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Prova IBADE - 2018 - IPM - JP - Analista Previdenciário - Contador


ID
3357259
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão


                                                                              O gato preto


Não espero nem peço que acreditem na narrativa tão estranha e ainda assim tão doméstica que estou começando a escrever. Louco, de fato, eu seria se esperasse por isso, num caso em que até os meus sentidos rejeitam seu próprio testemunho. No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando. Mas se morro amanhã, hoje alivio minha alma. O meu objetivo imediato é apresentar ao mundo, sucintamente e sem comentários, uma série de eventos meramente domésticos. Em suas consequências, tais fatos aterrorizaram - torturaram – destruíram minha pessoa. No entanto, não vou tentar explicá-los. Para mim representam apenas horror – para muitos vão parecer menos terríveis do que barrocos. No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu, que vai perceber, nas circunstâncias que detalho com pasmo, nada mais que uma habitual de causas e efeitos muito naturais.

Desde criança que eu era conhecido pela docilidade e humanidade do meu caráter. O meu coração era tão terno que fez de mim um objeto de escárnio dos meus camaradas. Gostava particularmente de animais e os meus pais autorizavam-me a ter uma grande variedade de bichos de estimação. Com eles passava a maior parte do tempo e nunca me sentia tão feliz como quando os alimentava e acarinhava. Esta peculiaridade do meu caráter cresceu comigo e em adulto derivava daí uma das minhas principais fontes de prazer. Para quem já alguma vez amou um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada. Algo existe no amor desinteressado e generoso de uma besta que vai direito ao coração daquele que teve frequentemente a ocasião de avaliar a fraca amizade e a evanescente fidelidade do homem vulgar.

POE, Edgar Allan (1978) . In _____. Histórias extraordinárias. Trad. Breno da Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, p.39-51. 

Do ponto de vista da norma culta, o segmento destacado em “O meu coração era tão terno QUE FEZ DE MIM UM OBJETO DE ESCÁRNIO DOS MEUS CAMARADAS.” possui valor de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “O meu coração era tão terno QUE FEZ DE MIM UM OBJETO DE ESCÁRNIO DOS MEUS CAMARADAS.”

    → "tão... que" (=conjunção subordinativa consecutiva); temos a ideia de causa e consequência, depois do Tesão vem a consequência.

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GAB: C

    Consecutivas: TÃO, TAL, TANTO QUE, DE MODO QUE...

    Na verdade tem que se analisar o contexto, pois, o termo destacado não tem sentido com as alternativas expostas, fato que leva a deduzir a consequência com o enunciado da questão.

    Por outro lado, o destaque deveria ser na palavra: TÃO.

    “O meu coração era tão terno QUE FEZ DE MIM UM OBJETO DE ESCÁRNIO DOS MEUS CAMARADAS.”


ID
3357265
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder a questão


                                                                              O gato preto


Não espero nem peço que acreditem na narrativa tão estranha e ainda assim tão doméstica que estou começando a escrever. Louco, de fato, eu seria se esperasse por isso, num caso em que até os meus sentidos rejeitam seu próprio testemunho. No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando. Mas se morro amanhã, hoje alivio minha alma. O meu objetivo imediato é apresentar ao mundo, sucintamente e sem comentários, uma série de eventos meramente domésticos. Em suas consequências, tais fatos aterrorizaram - torturaram – destruíram minha pessoa. No entanto, não vou tentar explicá-los. Para mim representam apenas horror – para muitos vão parecer menos terríveis do que barrocos. No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu, que vai perceber, nas circunstâncias que detalho com pasmo, nada mais que uma habitual de causas e efeitos muito naturais.

Desde criança que eu era conhecido pela docilidade e humanidade do meu caráter. O meu coração era tão terno que fez de mim um objeto de escárnio dos meus camaradas. Gostava particularmente de animais e os meus pais autorizavam-me a ter uma grande variedade de bichos de estimação. Com eles passava a maior parte do tempo e nunca me sentia tão feliz como quando os alimentava e acarinhava. Esta peculiaridade do meu caráter cresceu comigo e em adulto derivava daí uma das minhas principais fontes de prazer. Para quem já alguma vez amou um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada. Algo existe no amor desinteressado e generoso de uma besta que vai direito ao coração daquele que teve frequentemente a ocasião de avaliar a fraca amizade e a evanescente fidelidade do homem vulgar.

POE, Edgar Allan (1978) . In _____. Histórias extraordinárias. Trad. Breno da Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, p.39-51. 

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Na frase “eu seria SE esperasse por isso.”, a palavra destacada tem valor condicional.

II. Em “No entanto, não vou tentar explicá-LOS.”, o termo destacado exerce a função de objeto indireto.

III. Na frase “não PRECISO dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada.”, o verbo destacado aponta para o sentido de exatidão.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. Na frase “eu seria SE esperasse por isso.”, a palavra destacada tem valor condicional → correto, temos uma conjunção subordinativa condicional.

    II. Em “No entanto, não vou tentar explicá-LOS.”, o termo destacado exerce a função de objeto indireto → correto, quem explica, explica alguma coisa, pronome oblíquo átono -los com função sintática de objeto direto.

    III. Na frase “não PRECISO dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada.”, o verbo destacado aponta para o sentido de exatidão → incorreto, o verbo expresso está sendo usado com sentido de "necessidade".

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • NÃO ENTENDI, POIS PRA MIM A ASSERTIVA I ESTÁ CORRETA TAMBÉM ASSIM COM A. ASSERTIVA II

  • Letra C está como apenas a opção I (texto) como correto. Porém o Arthur disse que o texto da opção II está correto também. Qual o gabarito correto, então ?
  • Em relação a assertiva II: percebi que alguns colegas não entenderam. O verbo Explicar, no caso, está sendo empregado na forma de verbo transitivo direto (quem explica, explica algo). No texto, está retomando "fatos" - não irá tentar explicar os fatos. Logo, é OD e não OI.


ID
3357274
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

O ato de provocar animosidade entre as classes armadas ou contra elas, ou delas contra as instituições civis, previsto na Lei nº 1.079/1950 (Lei dos Crimes de Responsabilidade), é classificado como crime de responsabilidade contra o(a):

Alternativas

ID
3357280
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Quanto à Lei Complementar nº 79, de 21 de janeiro de 2013, que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos servidores do Instituto de Previdência do Município de João Pessoa, assinale a assertiva correta.

Alternativas

ID
3357295
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

São benefícios expressamente previstos em lei para o Regime Próprio de Previdência Social do Município de João Pessoa os seguintes:

Alternativas

ID
3357304
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à organização administrativa e à administração indireta, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A - Art. 496, I, CPC/15

    Questão mistura conhecimentos de Direito Administrativo com de Processo Civil.

    Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

    Bons estudos!

  • Seria um sonho achar questões comentadas por professores no Qc?

  • Os comentários dos professores estão ficando escassos por aqui. Agraço aos colegas que se disponibilizam a ajudar os demais!

  • A fiscalização do MP em face às Fundações de Direito Público é aplicável com fundamento na CF, art. 129, III, que trata da função de defesa do patrimônio público. Alguém sabe dizer o porquê de ter sido considerada errada?

  • Resumindo:

    O regime jurídico aplicável às autarquias se assemelha ao aplicado à Fazenda Pública. Logo, a Fazenda Pública goza da garantia de "Duplo Grau de Jurisdição Obrigatório", ou seja, as decisões contrárias à Fazenda só produzirão efeitos depois de analisadas pelo Tribunal.

    Por força do artigo 496 do CPC, temos a confirmação de que esta regra se aplica também às Autarquias, vejamos:

    [...]

    Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

    II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.

    [...]

    Vale ressaltar que há, porém, a súmula 620 do STF que diz que às entidades autárquicas não se aplicaria o reexame necessário, mas o entendimento jurisprudencial moderno afasta a aplicação dessa súmula. Essa súmula foi superada, justamente, pelo CPC conforme alhures.

    #TeamKhabib

  • A- As autarquias estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeitos senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença.

    GABARITO

    Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença:

    I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias e fundações de direito público;

     

    B- A fiscalização do Ministério Público Estadual, em face às fundações de direito público é aplicável, uma vez que essas entidades se sujeitam à fiscalização decorrente da supervisão ministerial.

    ERRADO. Pode haver fiscalização do MP, mas a justificativa para isso não pela supervisão ministerial. Pq a supervisão ministerial é a tutela administrativa que é a “atividade exercida pelo Estado, por intermédio dos órgãos encartados em sua Administração Direta, incidente sobre entidade da Administração Indireta, disciplinada pela lei e sujeita a regime de direito público, com o objetivo de controlar e fiscalizar sua atuação no tocante à consecução das finalidades públicas que justificaram sua criação

     

    C- Impedimento de participar do capital de uma empresa pública os entes da administração indireta, ainda que possuam personalidade de direito privado.

    ERRADO. O capital da EP pode ser Adm. Direta ou Indireta

     

    D- Empresa pública admite qualquer forma societária prevista em direito, menos, na forma de sociedade unipessoal.

    ERRADO.As empresas públicas podem revestir qualquer das formas admitidas no nosso ordenamento jurídico. As empresas públicas federais podem, até mesmo, ser instituídas sob forrna jurídica sui generis, não prevista no direito privado; basta que a lei que autorize a sua criação assim disponha. (Marcelo Alexandrino, 2018)

    E- Acerca das normas aplicáveis à responsabilidade civil das entidades estatais, é irrelevante analisarem a atividade que executam.

    ERRADO, tem relevância sim. Se forem exploradoras de atividade econômica é responsabilidade civil subjetiva e forem prestadoras de serviço público é responsabilidade civil objetiva.

  • "Pelo fato de as autarquias desempenharem atividades típicas da administração pública e, sobretudo, como decorrência da sua personalidade jurídica de direito público, os poderes de que o Estado dispõe para o desempenho de sua função administrativa, bem como os privilégios e restrições, são também conferidos pelo ordenamento jurídico às autarquias."

    "Aponte-se, como exemplo,..., a regra geral de sujeição ao duplo grau de jurisdição obrigatório das sentenças a elas contrárias (a sentença não produz efeito senão depois de confirmada pelo tribunal - NCPC, art. 496)"

    Marcelo Alexandrino & Vicente Paulo, Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, 8° edição, pg.41.

  • Gab. A

    Estão sujeitas ao duplo grau de jurisdição obrigatório, contra elas somente produzindo efeito eventual sentença condenatória após a confirmação por tribunal.

  • A questão indicada está relacionada com a organização administrativa.

     

    A)     CORRETA. Com base no artigo 496, Inciso I, do Novo Código de Processo Civil, a sentença proferida contra as autarquias está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal.

     

    B)     INCORRETA. O Ministério Público Estadual pode realizar a fiscalização das fundações de direito público, contudo, a supervisão ministerial não é a justificativa para essa fiscalização.

     

    A supervisão ministerial ou controle finalístico ou tutela administrativa pode ser entendida como a atividade realizada pelo Estado, pela Administração Pública Direta em face da Administração Pública Indireta, disciplinada pela lei e sujeita ao regime de direito público, com o intuito de controlar e fiscalizar a sua atuação, no que se refere à consecução de finalidade pública.

     

    C) INCORRETA. Podem participar do capital de empresa pública os entes da administração pública indireta, mesmo que possuam personalidade jurídica de direito privado.

     

    D) INCORRETA. Empresa pública admite qualquer forma societária prevista em direito, sendo possível a criação de entidades na forma de sociedade unipessoal.

     

    E) INCORRETA. É relevante analisar a atividade que as estatais executam. A responsabilidade objetiva indicada no § 6º, do artigo 37, da Constituição Federal de 1988 alcança as pessoas jurídicas de direito público e as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos.  

    Pode-se dizer que as empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica não estão abrangidas pelo § 6º, do artigo 37, da Constituição Federal de 1988.


    Gabarito do Professor: A) 


ID
3357307
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o poder constituinte difuso, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na sociedade existem grupos, instituições e pessoas que têm poder de interpretar e aplicar a constituição e, como esse poder está espalhado em toda a sociedade, a doutrina o nomeia como ‘poder constituinte difuso’. Há uma alteração informal da constituição, pois o texto não é alterado, mas o significado da norma constitucional se modifica provocando-se

    o fenômeno da MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL. Há a mudança da interpretação da constituição, sem se alterar o texto da norma. É importante destacar que a mutação constitucional tem que estar presa às normas e ao sistema constitucional, sendo impossível a interpretação do texto constitucional de forma arbitrária. Assim, como se pode falar em mutação

    constitucional, pode-se falar também em mutação inconstitucional, que não é permitida, pois vai contra a própria constituição.

    Alternativa A

  • GAB=A

    PODER CONSTITUINTE

    ☆ ORIGINÁRIO - Aquele que cria a PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO de um Estado (País). Pode ser HISTÓRICO ou REVOLUCIONÁRIO.

    HISTÓRICO - Cria a primeira Constituição do País. Exemplo: a primeira Constituição brasileira, a de 1824 sob a forma de governo monárquico.

    REVOLUCIONÁRIO - É a criação de uma nova Constituição que promove uma ruptura com o estado anterior. Exemplo: a constituição de 1891, a primeira Constituição Republicana e as suas subsequentes.

    ☆ DERIVADO - É um poder DERIVADO do poder originário. Ele encontra limitações no texto constitucional que deriva. Exemplo: As cláusulas pétreas, que devem ser obedecidas nas demais constituições estaduais/leis orgânicas. Pode ser REFORMADOR , DECORRENTE ou REVISOR.

    REFORMADOR - É aquele poder de editar uma constituição através de emendas.

    DECORRENTE - Poder conferido aos Entes para elaborarem as suas respectivas CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS/LEIS ORGÂNICAS. Só peço que TOME CUIDADO!! Os Municípios NÃO POSSUEM PODER CONSTITUINTE DERIVADO DECORRENTE!!!

    REVISOR - Responsável por uma única revisão à constituição após 5 anos.

    ☆ DIFUSO - Poder de "Mutação Constitucional". É aquele poder dado aos agentes políticos ( em especial ministros do STF ) de DAR NOVOS SENTIDOS ao texto constitucional, como forma de adaptá-los às evoluções sociais. Exemplo: A ampliação do entendimento de União estável entre pessoas do mesmo sexo. O Texto Constitucional NÃO SOFRE ALTERAÇÕES!! Apenas é ampliado o entendimento acerca de determinado assunto.

    ☆ SUPRANACIONAL - Poder de criar instituições supranacionais, pautado pela vontade de integração. Exemplo: a UNIÃO EUROPEIA.

    Qualquer equívoco, peço que faça a devida correção :)

    “Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade.” - Albert Einstein

  • Vide questão Q1121349... É igualzinha...

  • PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO

    INAUGURA UMA NOVA ORDEM JURÍDICA ROMPENDO DEFINITIVAMENTE COM A ANTERIOR.

    HISTÓRICO-

    PODER DE CRIAR A PRIMEIRA CONSTITUIÇÃO

    REVOLUCIONÁRIO-

    PODER DE CRIAR UMA NOVA CONSTITUIÇÃO MAS NÃO A PRIMEIRA

    PODER CONSTITUINTE DERIVADO

    REFORMADOR- ALTERA A CF ATRAVÉS DE EMENDA CONSTITUCIONAL

    REVISOR- REVISÃO CONSTITUCIONAL APÓS 5 ANOS DE SUA ENTRADA EM VIGOR.

    DECORRENTE- CAPACIDADE DE AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS DE CRIAREM SUAS PRÓPRIAS CONSTITUIÇÕES ESTADUAIS,RESPEITADO A CF.

    PODER CONSTITUINTE DIFUSO- MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL

    O poder constituinte difuso relaciona-se à mutação constitucional, mecanismo informal através do qual são construídas novas interpretações aos dispositivos constitucionais, com transformação do sentido, sem que se opere qualquer modificação do seu texto.

    PROCESSO INFORMAL

    MODIFICAÇÃO ESTÁ NA INTERPRETAÇÃO FEITA SOBRE A NORMA E NÃO NO TEXTO CONSTITUCIONAL


ID
3364300
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O gato preto

          Não espero nem peço que acreditem na narrativa tão estranha e ainda assim tão doméstica que estou começando a escrever. Louco, de fato, eu seria se esperasse por isso, num caso em que até os meus sentidos rejeitam seu próprio testemunho. No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando. Mas se morro amanhã, hoje alivio minha alma. O meu objetivo imediato é apresentar ao mundo, sucintamente e sem comentários, uma série de eventos meramente domésticos. Em suas consequências, tais fatos aterrorizaram - torturaram – destruíram minha pessoa. No entanto, não vou tentar explicá-los. Para mim representam apenas horror – para muitos vão parecer menos terríveis do que barrocos. No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu, que vai perceber, nas circunstâncias que detalho com pasmo, nada mais que uma habitual de causas e efeitos muito naturais.

        Desde criança que eu era conhecido pela docilidade e humanidade do meu caráter. O meu coração era tão terno que fez de mim um objeto de escárnio dos meus camaradas. Gostava particularmente de animais e os meus pais autorizavam-me a ter uma grande variedade de bichos de estimação. Com eles passava a maior parte do tempo e nunca me sentia tão feliz como quando os alimentava e acarinhava. Esta peculiaridade do meu caráter cresceu comigo e em adulto derivava daí uma das minhas principais fontes de prazer. Para quem já alguma vez amou um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada. Algo existe no amor desinteressado e generoso de uma besta que vai direito ao coração daquele que teve frequentemente a ocasião de avaliar a fraca amizade e a evanescente fidelidade do homem vulgar.

POE, Edgar Allan (1978) . O gato preto " In _____. Histórias extraordinárias .Trad. Breno da Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, p.39-51.

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. O texto apresenta um personagem narrador que vive seu presente, mas conta algo que ocorreu no passado.

II. O personagem narrador conta algo que se passa em seu momento presente.

III. A estratégia utilizada na construção do tempo narrativo intenciona a percepção de que os fatos passados têm muita importância e afetam o presente.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. O texto apresenta um personagem narrador que vive seu presente, mas conta algo que ocorreu no passado ? correto, temos um narrador que se encontra no presente (=Não espero nem peço que acreditem na narrativa tão estranha e ainda assim tão doméstica que estou começando a escrever) e conta uma história do passado que mudou se ponto de vista no presente (=Desde criança que eu era conhecido pela docilidade e humanidade do meu caráter. O meu coração era tão terno que fez de mim um objeto de escárnio dos meus camaradas).

    II. O personagem narrador conta algo que se passa em seu momento presente ? incorreto, algo do passado.

    III. A estratégia utilizada na construção do tempo narrativo intenciona a percepção de que os fatos passados têm muita importância e afetam o presente ? correto, afetaram o modo como o narrador enxerga o ser humano (=Algo existe no amor desinteressado e generoso de uma bes/ta que vai direito ao coração daquele que teve frequentemente a ocasião de avaliar a fraca amizade e a evanescente fidelidade do homem vulgar).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3364303
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O gato preto

          Não espero nem peço que acreditem na narrativa tão estranha e ainda assim tão doméstica que estou começando a escrever. Louco, de fato, eu seria se esperasse por isso, num caso em que até os meus sentidos rejeitam seu próprio testemunho. No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando. Mas se morro amanhã, hoje alivio minha alma. O meu objetivo imediato é apresentar ao mundo, sucintamente e sem comentários, uma série de eventos meramente domésticos. Em suas consequências, tais fatos aterrorizaram - torturaram – destruíram minha pessoa. No entanto, não vou tentar explicá-los. Para mim representam apenas horror – para muitos vão parecer menos terríveis do que barrocos. No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu, que vai perceber, nas circunstâncias que detalho com pasmo, nada mais que uma habitual de causas e efeitos muito naturais.

        Desde criança que eu era conhecido pela docilidade e humanidade do meu caráter. O meu coração era tão terno que fez de mim um objeto de escárnio dos meus camaradas. Gostava particularmente de animais e os meus pais autorizavam-me a ter uma grande variedade de bichos de estimação. Com eles passava a maior parte do tempo e nunca me sentia tão feliz como quando os alimentava e acarinhava. Esta peculiaridade do meu caráter cresceu comigo e em adulto derivava daí uma das minhas principais fontes de prazer. Para quem já alguma vez amou um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada. Algo existe no amor desinteressado e generoso de uma besta que vai direito ao coração daquele que teve frequentemente a ocasião de avaliar a fraca amizade e a evanescente fidelidade do homem vulgar.

POE, Edgar Allan (1978) . O gato preto " In _____. Histórias extraordinárias .Trad. Breno da Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, p.39-51.

Sobre os elementos destacados do fragmento “No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando.”, leia as afirmativas e assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando.”

    → Temos uma conjunção coordenativa adversativa, ela pode ser substituída perfeitamente pela conjunção "todavia" (=ambas conjunções possuem a mesma classificação).

    ✓ FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • "sou" "Estou" são verbos de ligação, não são significativos. O que torna a assertiva B errada.

  • GAB. A.

    Conjunções Coordenativas Adversativas/Oposição: Mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante.

    Expressam idéias contrárias.

  • Gab: A

     “No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando."

    A) CORRETA > Trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa que tem o mesmo valor que "todavia";

    B) ERRADA > Verbos significativos indicam ação. Os verbos da sentença trazida pela questão são verbos de ligação, que apresentar estados (ser, estar)

    C) ERRADA > A troca alteraria o sentido da frase;

    D) ERRADA > Louco é predicado do sujeito;

    E) ERRADA > Sonhando é forma nominal no gerúndio.


ID
3364309
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O gato preto

          Não espero nem peço que acreditem na narrativa tão estranha e ainda assim tão doméstica que estou começando a escrever. Louco, de fato, eu seria se esperasse por isso, num caso em que até os meus sentidos rejeitam seu próprio testemunho. No entanto, louco eu não sou - e com toda certeza eu não estou sonhando. Mas se morro amanhã, hoje alivio minha alma. O meu objetivo imediato é apresentar ao mundo, sucintamente e sem comentários, uma série de eventos meramente domésticos. Em suas consequências, tais fatos aterrorizaram - torturaram – destruíram minha pessoa. No entanto, não vou tentar explicá-los. Para mim representam apenas horror – para muitos vão parecer menos terríveis do que barrocos. No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu, que vai perceber, nas circunstâncias que detalho com pasmo, nada mais que uma habitual de causas e efeitos muito naturais.

        Desde criança que eu era conhecido pela docilidade e humanidade do meu caráter. O meu coração era tão terno que fez de mim um objeto de escárnio dos meus camaradas. Gostava particularmente de animais e os meus pais autorizavam-me a ter uma grande variedade de bichos de estimação. Com eles passava a maior parte do tempo e nunca me sentia tão feliz como quando os alimentava e acarinhava. Esta peculiaridade do meu caráter cresceu comigo e em adulto derivava daí uma das minhas principais fontes de prazer. Para quem já alguma vez amou um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou intensidade da satisfação daí emanada. Algo existe no amor desinteressado e generoso de uma besta que vai direito ao coração daquele que teve frequentemente a ocasião de avaliar a fraca amizade e a evanescente fidelidade do homem vulgar.

POE, Edgar Allan (1978) . O gato preto " In _____. Histórias extraordinárias .Trad. Breno da Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, p.39-51.

Outra redação para a frase “No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu.” em que se preservam a clareza e a correção, é:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    “No futuro, talvez, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu.”

    >> Veja que a questão pediu a frase em que se preserve a clareza e a correção e não o sentido original.

    >> Entre virgulas temos um adjunto adverbial de dúvida, facultativamente isolado por pontuação pois é de pequena extensão;

    "No futuro, decerto, algum intelecto será capaz de reduzir meu fantasma ao lugar-comum – algum intelecto mais calmo, mais lógico, e muito menos excitável que o meu"

    >> Trata-se de um adjunto adverbial de certeza, facultativamente isolado entre vírgulas pois é de pequena extensão;

    >> Muda-se o sentido da frase, mas permanece a correção e a clareza.


ID
3364315
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da Jurisprudência dos Tribunais Superiores quanto à Responsabilidade Civil do Estado, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab A, preso morreu não importa se foi suicidio, rebelião a família é indenizada.

    B) incorreta, nunca 2 anos, há doutrina que diverge entre 3 anos no Código Civil e 5 anos no Decreto 20.910/32.   

    "Art. 206. Prescreve:

    § 3º Em três anos:

    V - a pretensão de reparação civil;" CC/02

    >>>> STJ entende 5 anos, o CC (vigorá em relação aos particulares principalmente) esta excluído neste caso.

    C)incorreta, Ex.: famoso caso culpa anônima, bueiro sem tampa e alguém se machuca.

     

     

  • CUIDADO!!!

     

    De acordo com Fernando Ferreira Baltar Neto e Ronny Charles Lopes de Torres"... o STF fixou a seguinte tese de repercussão geral: " Em caso de inobservância de seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento”.

     “A Corte Excelsa decidiu que a morte do detento em estabelecimento penitenciário gera a responsabilidade civil do Estado quando houver inobservância do seu dever específico de proteção. Portanto, temos a consagração da teoria da culpa administrativa (teoria da falta do serviço) que trata da responsabilidade do Estado por danos decorrentes da sua omissão, devendo ser demonstrado o nexo de causalidade entre o evento morte e a falha específica do Estado no seu dever legal de zelar pela integridade física dos presos”

     

    Coleção Sinopses para Concursos, 9ª Ed., 2019.

  • GABARITO: A

    A CF/88 determina que o Estado se responsabiliza pela integridade física do preso sob sua custódia: Art. 5º (...) XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;Logo, o Poder Público poderá ser condenado a indenizar pelos danos que o preso venha a sofrer. Esta responsabilidade é objetiva.

    Assim, a morte de detento gera responsabilidade civil objetiva para o Estado em decorrência da sua omissão específica em cumprir o dever especial de proteção que lhe é imposto pelo art. 5º, XLIX, da CF/88.

    Vale ressaltar, no entanto, que a responsabilidade civil neste caso, apesar de ser objetiva, é regrada pela teoria do risco administrativo. Desse modo, o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ficar demonstrado que ele não tinha a efetiva possibilidade de evitar a ocorrência do dano. Nas exatas palavras do Min. Luiz Fux: "(...) sendo inviável a atuação estatal para evitar a morte do preso, é imperioso reconhecer que se rompe o nexo de causalidade entre essa omissão e o dano. Entendimento em sentido contrário implicaria a adoção da teoria do risco integral, não acolhida pelo texto constitucional"

    Regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88.

    Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade entre o resultado morte e a omissão estatal.

  • A)Esta é a regra:

    a morte de detento gera responsabilidade civil objetiva para o Estado em decorrência da sua omissão específica em cumprir o dever especial de proteção que lhe é imposto pelo Art.5º

    Vale ressaltar, no entanto, que a responsabilidade civil neste caso, apesar de ser objetiva, é regrada pela teoria do risco administrativo. Desse modo, o Estado poderá ser dispensado de indenizar se ficar demonstrado que ele não tinha a efetiva possibilidade de evitar a ocorrência do dano.

    B) O STJ firmou o entendimento de que o prazo prescricional de cinco anos previsto no art. 1o. do Decreto 20.910/32 deve ser ser aplicado à ação indenizatória ajuizada contra a Fazenda Pública, em razão do princípio da especialidade

    C) Na responsabilidade civil objetiva , logo não precisamos comprovar a negligência na atuação estatal.

    são requisitos: Conduta------Nexo------Dano.

    Excludentes: Caso fortuito, Força maior, culpa exclusiva da vítima.

    D) O entendimento do STJ e dos tribunais superiores é de que há responsabilidade tanto por condutas lícitas como ilícitas.

    E) É objetiva a responsabilidade civil do Estado pelas lesões sofridas por vítima baleada em razão de tiroteio ocorrido entre policiais e assaltantes.

    Acórdãos

    REsp 1266517/PR, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, Julgado em 04/12/2012, DJE 10/12/2012 REsp 1236412/ES, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDA TURMA, Julgado em 02/02/2012, DJE 17/02/2012 REsp 1140025/MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, Julgado em 02/09/2010.

    Sucesso, Bons estudos Nãodesista!

  • Com relação à alternativa d):

    A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal. (Jurisprudência de Teses 61 do STJ)

  • O preso está sob custódia do estado, o estado se responsabiliza por coisas ou pessoas que ele custodia. Questão interessante. Resposta correta (A)

  • Complementando,

    Como o estado está na posição de "Garante"; guardião; ele tem o dever de manter a integridade física do preso, seja homicídio, suicídio ou ainda lesão. Portanto, não houvera omissão do estado, sendo assim, fica descartada a omissão subjetiva. Nesse caso, estaremos diante de uma omissão específica do estado, assim, sendo uma responsabilidade OBJETIVA do estado.

  • e a família da vitima morta pelo bandido ninguém indeniza

    STF sempre a favor do bandido.

  • (A)

    Com ressalvas.

    O STF decidiu que a responsabilização objetiva do Estado em caso de morte de detento somente ocorre quando houver inobservância do dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal (RE 841526/RS).

    Não haverá responsabilidade civil do Estado se o Tribunal de origem, com base nas provas apresentadas, decide que não se comprovou que a morte do detento foi decorrente da omissão do Poder Público e que o Estado não tinha como montar vigilância a fim de impedir que o preso ceifasse sua própria vida.

    Tendo o acórdão do Tribunal de origem consignado expressamente que ficou comprovada causa impeditiva da atuação estatal protetiva do detento, rompeu-se o nexo de causalidade entre a suposta omissão do Poder Público e o resultado danoso.

    STJ. 2ª Turma. REsp 1305259/SC, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 08/02/2018.

  • Ratificando o q disse Ferraz F, não será em todo e qualquer caso de suicídio de presidiário q o Estado deverá indenizar, pois se assim fosse, o Esado teria q ter um guarda p cada preso, durante as 24 horas, o q é impossível; se comprovado q o Estado não tinha como prever/evitar/prevenir não irá responder pelo suicídio

  • Gabarito letra A.

    Acrescentando para MINHAS revisões:

    Responsabilidade Civil do Estado em caso de Omissão: 

    Regra: subjetiva, em caso de omissão genérica. Por exemplo: o Estado deixa de fazer a limpeza dos esgotos e em decorrência disso, depois de uma intensa chuva, os moradores de uma determinada rua sofrem prejuízos. Nesse caso, os particulares devem comprovar que a omissão do Estado resultou no dano;

    Exceção: objetiva, em caso de omissão específica. Por exemplo: nas relações de custódia: aluno em escola pública que sofre acidente; internado em hospital público que sofre algum dano; presos sob a custódia do Estado, etc.

  • Analisemos as opções, à procura da correta:

    a) Certo:

    A Banca deu como correta esta assertiva, mas é preciso fazer algumas ponderações importantes. O STF firmou sua compreensão no sentido de que, para que seja configurada a responsabilidade estatal, nos caso de morte de detento, é preciso que esteja configurada uma omissão do Estado e que haja nexo de causalidade entre tal omissão o resultado morte. Em não sendo possível ao ente público evitar o evento danoso, ou seja, o falecimento do preso, estará afastado o dever de indenizar. Na linha do exposto, confira-se:

    "RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO POR MORTE DE DETENTO. ARTIGOS 5º, XLIX, E 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. 1. A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral. 2. A omissão do Estado reclama nexo de causalidade em relação ao dano sofrido pela vítima nos casos em que o Poder Público ostenta o dever legal e a efetiva possibilidade de agir para impedir o resultado danoso. 3. É dever do Estado e direito subjetivo do preso que a execução da pena se dê de forma humanizada, garantindo-se os direitos fundamentais do detento, e o de ter preservada a sua incolumidade física e moral (artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal). 4. O dever constitucional de proteção ao detento somente se considera violado quando possível a atuação estatal no sentido de garantir os seus direitos fundamentais, pressuposto inafastável para a configuração da responsabilidade civil objetiva estatal, na forma do artigo 37, § 6º, da Constituição Federal. 5. Ad impossibilia nemo tenetur, por isso que nos casos em que não é possível ao Estado agir para evitar a morte do detento (que ocorreria mesmo que o preso estivesse em liberdade), rompe-se o nexo de causalidade, afastando-se a responsabilidade do Poder Público, sob pena de adotar-se contra legem e a opinio doctorum a teoria do risco integral, ao arrepio do texto constitucional. 6. A morte do detento pode ocorrer por várias causas, como, v. g., homicídio, suicídio, acidente ou morte natural, sendo que nem sempre será possível ao Estado evitá-la, por mais que adote as precauções exigíveis. 7. A responsabilidade civil estatal resta conjurada nas hipóteses em que o Poder Público comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento, rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado danoso. 8. Repercussão geral constitucional que assenta a tese de que: em caso de inobservância do seu dever específico de proteção previsto no artigo 5º, inciso XLIX, da Constituição Federal, o Estado é responsável pela morte do detento. 9. In casu, o tribunal a quo assentou que inocorreu a comprovação do suicídio do detento, nem outra causa capaz de romper o nexo de causalidade da sua omissão com o óbito ocorrido, restando escorreita a decisão impositiva de responsabilidade civil estatal. 10. Recurso extraordinário DESPROVIDO."
    (RE 841.526, rel. Ministro LUIZ FUX, Plenário, 30.03.2016)

    Firmadas estas premissas, no caso do suicídio, é necessário, portanto, que esteja demonstrada a omissão do Estado, bem como o nexo causal entre tal conduta omissiva e o ato do preso de tirar a própria vida. Por exemplo: se o detento já apresentava sinais de depressão, se vinha sofrendo ataques de outros custodiados e os agentes penitenciários nada fizeram para mudar o cenário de sofrimento pelo qual o indivíduo vinha passando etc.

    Colocada a questão nestes termos, pode-se aceitar como correta a presente opção.

    b) Errado:

    Na verdade, consoante jurisprudência do STJ, é de cinco anos o prazo prescricional das ações indenizatória a serem movidas contra o estado, com base no art. 1º do Decreto 20.910/32. Neste sentido, o teor do seguinte julgado:

    "EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA EM RECURSO ESPECIAL. DIREITO ADMINISTRATIVO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO. PRESCRIÇÃO. PRAZO QUINQUENAL. 1. É de cinco anos o prazo para a pretensão de reparação civil do Estado. 2. Precedente da Primeira Seção (AgRgREsp nº 1.149.621/PR, Relator Ministro Benedito Gonçalves, in DJe 18/5/2010). 3. Embargos de divergência rejeitados."
    (ERESP 1081885, rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, PRIMEIRA SEÇÃO, DJE DATA:01/02/2011)

    c) Errado:

    Considerando o mesmo precedente acima colacionado, da jurisprudência do STF, extrai-se que "A responsabilidade civil estatal, segundo a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 37, § 6º, subsume-se à teoria do risco administrativo, tanto para as condutas estatais comissivas quanto paras as omissivas, posto rejeitada a teoria do risco integral."

    Ora, tendo em conta que a teoria do risco administrativo é de índole objetiva, e considerando que o STF foi expresso ao abranger condutas comissivas e omissivas, é de se concluir que a primeira parte da assertiva está correta, uma vez que, mesmo nos caso de omissão estatal, aplica-se a responsabilidade objetiva.

    No entanto, na segunda parte, a Banca fala na necessidade da presença de comportamento negligente, o que sugere a presença de culpa, restando contraditório dizer que a responsabilidade é objetiva, mas exigiria conduta culposa.

    Logo, incorreta esta opção.

    d) Errado:

    Mesmo que presente alguma causa excludente de ilicitude penal, como a legítima defesa, a conduta do servidor, pessoa natural, não será ilícita, todavia, persistirá a responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados, uma vez que incidente, em relação ao ente público, a responsabilidade objetiva, na forma do art. 37, §6º, que não se restringe apenas a condutas ilícitas.

    e) Errado:

    Ainda que a conduta dos policiais se revele adequada diante da situação fática enfrentada, acaso um particular seja baleado por projétil disparado por um dos policiais envolvidos, haverá dever de indenizar atribuível ao Estado, à luz da responsabilidade objetiva, uma vez que presentes a conduta estatal, o dano e o nexo de causalidade.


    Gabarito do professor: A

  • Em regra: o Estado é objetivamente responsável pela morte de detento. Isso porque houve inobservância de seu dever específico de proteção previsto no art. 5º, inciso XLIX, da CF/88. Exceção: o Estado poderá ser dispensado de indenizar

    se ele conseguir provar que a morte do detento não podia ser evitada. Neste caso, rompe-se o nexo de causalidade

    entre o resultado morte e a omissão estatal.

    #BORA VENCER


ID
3364318
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, é privativo de brasileiro nato o cargo de:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.

    "Que a força esteja com você!" - Yoda

  • mnemônico clássico MP3.COM

    M inistro stf

    P residente senado

    P residente e vice

    P residente da câmara

    C arreira diplomática

    O ficial das forças armadas

    M inistro de estado da defesa

  • Assertiva E

    Ministro de Estado da Defesa.

  • GABARITO: E

    Macete para os Cargos Privativos de Brasileiros Natos: MP3.COM

    Ministro do STF

    Presidente e Vice Presidente da República

    Presidente do Senado Federal

    Presidente da Câmara dos Deputados

    .

    Carreira Diplomática

    Oficial das Forças Armadas

    Ministro do Estado de Defesa

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 12, § 3º, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: "São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados; III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas. VII - de Ministro de Estado da Defesa".

    Informação complementar:

    As principais diferenças entre brasileiros natos e naturalizados são as seguintes: a) há cargos que podem ser exercidos apenas por brasileiros natos (artigo 12, § 3º, da CRFB/88); b) apenas brasileiros natos podem integrar como cidadãos o Conselho da República (artigo 89, VII, da CRFB/88); c) somente brasileiros natos e brasileiros naturalizados há mais de dez anos podem ser proprietários de empresa jornalística e de radiodifusão sonora (artigo 222 da CRFB/88); d) brasileiro naturalizado pode perder sua nacionalidade por sentença judicial se comprovado que praticou atividade nociva ao interesse nacional (art. 12, § 4º, da CRFB/88); e) brasileiro nato não será extraditado, mas o naturalizado poderá ser extraditado por crime comum praticado antes da naturalização ou se comprovado, a qualquer tempo, o envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins (art. 5º, LI, da CRFB/88).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal é privativo de brasileiro nato.

    Alternativa B - Incorreta. Não há esta previsão no artigo 12, § 3º, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não há esta previsão no artigo 12, § 3º, da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. O cargo de Presidente do Senado Federal é privativo de brasileiro nato.

    Alternativa E - CORRETA! É o que dispõe o artigo 12, § 3º, VII, da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO III

    DA NACIONALIDADE

    Art. 12.  § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa   

    MP3.COM

     

    Ministro do Supremo Tribunal Federal

    Presidente e Vice-Presidente da República;

    Presidente da Câmara dos Deputados;

    Presidente do Senado Federal;

    Carreira diplomática;

    Oficial das Forças Armadas.

    Ministro de Estado da Defesa

    FONTE: CF 1988 e QC

  • Atualizando o MP3.COM (Bizu antigo referente aos cargos privativos de NATOS).

    Cargos privativos de brasileiro nato: MP5.COM

    M- Ministro do Supremo Tribunal Federal (Art. 12, §3º, IV, CF/88).

    P- Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 12, §3º, I, CF/88).

    P- Presidente e Vice do Conselho Nacional de Justiça (Art. 103-B, §1º, CF/88).

    P- Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (Art. 119, PU, CF/88).

    P- Presidente da Câmara dos Deputados (Art. 12, §3º, II, CF/88).

    P- Presidente do Senado Federal (Art. 12, §3º, III, CF/88).

    C- Carreira diplomática (Art. 12, §3º, V, CF/88).

    O- Oficial das Forças Armadas (Art. 12, §3º, VI, CF/88).

    M- Ministro de Estado da Defesa (Art. 12, §3º, VII, CF/88).


ID
3364324
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público que exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes, de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, comete o crime de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 a 12 anos, e multa

    Trata-se de CRIME FORMAL e, por isso, é suficiente, a exigência pelo funcionário público, para si ou para outrem, da vantagem indevida, dispensando-se do seu recebimento, ou seja, consuma-se com a mera exigência. Na concussão há uma exigência atemorizando a vítima pela pratica do ato que deveria realizar de oficio, ou seja, o funcionário deveria praticar um ato que prejudicaria o particular. Assim, o funcionário utiliza o seu dever de ofício como meio a “extorquir” implicitamente o administrado, que teme a prática do ato.

    ▪︎ Trata-se de uma espécie de extorsão praticada pelo funcionário público, porém não há no tipo penal a exigência de violência ou grave ameaça.Na realidade, existe uma coação implícita no atuar do funcionário público em virtude de seu poder funcional.

    OBS: Se o funcionário empregar violência ou grave ameaça para exigir a vantagem indevida, responde por EXTORSÃO (Não há crime funcional cometido com violência ou grave ameaça). Ex:Funcionários públicos agridem um comerciante e lhe aponta uma arma, ameaçando-o de morte, para exigir propina –Resulta: extorsão.

  • Gabarito letra C

     Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.           (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

     

    Concussão = Exigir

     

     

    Tudo no tempo de Deus não no nosso.

     

  • Assertiva C

    O funcionário público que exigir é "concussão."

  • GABARITO C

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.   (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • (REsp 1465966/PE, DJe 19/10/2017)

    O crime de concussão é crime de atividade, tbm chamado de crime formal. Consuma-se com a mera exigência por parte do agente e, caso ocorra o pagamento, haverá apenas o exaurimento do crime.

    Tratando-se de crime contra a Administração Pública, previsto no art. 316 do Código Penal: “Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa”.

    Não se trata de constrangimento ilegal ou extorsão, pois o crime foi praticado em razão da função. Não se trata de excesso de exação, pois não houve exigência do pagamento de tributo ou contribuição social.

    Síntese: falou em exigir, pode marcar sem medo concussão!

    CONCUSSÃOEXIGIR 

    EXCESSO DE EXAÇÃO: EXIGIR TRIBUTO 

    CORRUPÇÃO PASSIVASOLICITAR OU RECEBER 

    Súmula 599-STJ: O princípio da insignificância é inaplicávelaos crimes contra a Administração Pública. STJ. Corte Especial. Aprovada em 20/11/2017.

  • No concussão o verbo é exigir se cair na prova eu vou é rir.....cantando para não esquecer rsrs


ID
3364330
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O regime próprio de Previdência Social – RPPS instituído pelo artigo 40 da Constituição Federal prevê entre seus participantes os seguintes:

Alternativas
Comentários
  • Ocupante de mandato eletivo não seria regido pelo RGPS???

  • Se for servidor com mandato eletivo, mantém o regime próprio.

  • art 38 cf

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.            

  • Pegadinha das grandes essa aí.

  • Quem mais marcou direto a letra C e nem leu as demais alternativas ? kkk

  • ORA NA VERDADE O REGIME JURÍDICO QUE IRÁ DEFINIR O OCUPANTE DE CARGO ELETIVO VAI DEPENDER DE ONDE ELE VEIO. POIS, SE VEIO DO RGPS, SERÁ REGIDO POR ESSE REGIME. CASO CONTRÁRIO, SE VEIO DO RGPP, SERÁ ENTÃO REGIDO POR ESSE ÚLTIMO.

    POR ISSO A RESPOSTA CORRETA É A LETRA C.

    PORTANTO, NECESSÁRIO VERIFICAR ANTES A ORIGEM DESSE OCUPANTE DE CARGO ELETIVO, DE MODO QUE SOMENTE QUEM VEIO DO RGPP, MESMO SENDO OCUPANTE DE CARGO ELETIVO SERÁ REGIDO PELO RGPP.

  • Importante ressaltar que, com a alteração da EC 103/2019, o ocupante de mandato eletivo, EXCLUSIVAMENTE, contribui para o RGPS (Regime Geral), e não para o RPPS.

    Art. 40, CF:

    § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.

  • Matheus Pereira de Oliveira a letra D é uma pegadinha:

    Aos servidores públicos incluindo... (mesmo aqueles que também sejam)...os ocupantes de mandato eletivo.

  • Regime Próprio de Previdência Social: Art. 40. é assegurado aos servidores titulares de cargos efetivos.

    Regime Geral de Previdência Social.CF Art. 40. § 13. Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo, ou de emprego público.

    OBS: Redação dada pela EC nº 103/2019.


ID
3364333
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Uma entre as opções a seguir é um critério legal para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal.Aponte a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Lei 9.717/98

    Obs: Em negrito o que foi alterado da lei pela questão.

    A) Art. 1º, I - realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios;

    B) Art. 1º, V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios;

    C) Art. 1º, VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação

    D) Art. 1º, IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;

    E) Art. 1º, VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais;

    "Que a força esteja com você!" - Yoda

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 1 º  Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;

    FONTE: LEI Nº 9.717, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998.

  • A questão encontra amparo na Lei Lei 9.717/98 que dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal.

    Art. 1º Os regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal deverão ser organizados, baseados em normas gerais de contabilidade e atuária, de modo a garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial, observados os seguintes critérios:

    A) ERRADO. Art. 1º, I - realização de avaliação atuarial inicial e em cada balanço utilizando-se parâmetros gerais, para a organização e revisão do plano de custeio e benefícios;

    B) ERRADO. Art. 1º, V - cobertura exclusiva a servidores públicos titulares de cargos efetivos e a militares, e a seus respectivos dependentes, de cada ente estatal, vedado o pagamento de benefícios, mediante convênios ou consórcios entre Estados, entre Estados e Municípios e entre Municípios;

    C) ERRADO. Art. 1º, VI - pleno acesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e participação de representantes dos servidores públicos e dos militares, ativos e inativos, nos colegiados e instâncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação.

    D) CERTO. Art. 1º, IV - cobertura de um número mínimo de segurados, de modo que os regimes possam garantir diretamente a totalidade dos riscos cobertos no plano de benefícios, preservando o equilíbrio atuarial sem necessidade de resseguro, conforme parâmetros gerais;

    E) ERRADO. Art. 1º, VII - registro contábil individualizado das contribuições de cada servidor e dos entes estatais, conforme diretrizes gerais;

    GABARITO: D


ID
3364336
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O Instituto de Previdência do Município de João Pessoa tem, entre seus princípios, o seguinte item:

Alternativas

ID
3364339
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Mantém a qualidade de dependente com o Instituto de Previdência do Município de João Pessoa em apenas um dos casos a seguir. Aponte a alternativa correta.

Alternativas

ID
3364345
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a disciplina dos atos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • PODER JUDICIÁRIO NUNCA REVOGA ATO DE OUTRO PODER.

  • D) CORRETA.

    Segundo o STF, a licença para construir é uma exceção da irrevogabilidade dos atos vinculados, pois é possível a revogação no caso de interesse público superveniente, desde de que justificado e mediante indenização do particular.

    LICENÇA PARA CONSTRUIR. REVOGAÇÃO. OBRA NÃO INICIADA. (...). INOCORRÊNCIA DE OFENSA AO ART. 15 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL; II. ANTES DE INICIADA A OBRA, A LICENÇA PARA CONSTRUIR PODE SER REVOGADA POR CONVENIÊNCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM QUE VALHA O ARGUMENTO DO DIREITO ADQUIRIDO. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO. (RE 105634, Relator(a): Min. FRANCISCO REZEK, Segunda Turma, julgado em 20/09/1985, DJ 08-11-1985 PP-20107 EMENT VOL-01399-02 PP-00399)

    A) Apenas a própria Administração Pública pode revogar seus atos, por questões de conveniência e oportunidade, não cabendo ao Judiciário fazê-lo.

    B) Os atos vinculados irrevogáveis, podendo ser apenas anulados em caso de ilegalidade.

    C) A anulação possui efeitos ex tunc, pois desconstitui os efeitos desde a data da prática do ato.

    E) A exigibilidade permite a utilização de meios indiretos de coerção, como a aplicação de multa e outras penalidades administrativas. A possibilidade de utilização da força física (meios diretos de coerção), decorre da executoriedade.

    Segundo Alexandre Mazza, a denominação "executoriedade" seria utilizada equivocadamente, sendo sinônimo da autoexecutoriedade. MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 7 ed. São paulo: Saraiva, 2017.

    Já Maria Sylvia Di Pietro ensina que a exigibilidade e a executoriedade são desdobramentos do atributo da autoexecutoriedade. Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28™ ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.

  • Obs. A regra é que em caso de licença para construir, que é um ato vinculado, não se admite a revogação, daí como feita a questão induz ao erro. A hipótese de revogar licença para construir é excepcional e feita apenas se a obra não foi iniciada.

  • PODER JUDICIÁRIO NUNCA REVOGA ATO DE OUTRO PODER.

    JÁ PARA CONSTRUIR ADMITE ANALISE DE OPORTUNIDADE E CONVENIÊNCIA.

  • Não podem ser revogados:

    1 - Atos vinculados;

    2 - Atos que geram direito adquirido;

    3 - Atos consumados;

    4 - Atos integrantes de procedimento administrativo;

    5 - Atos Complexos

  • Fiquei na dúvida pq o colega acima disse que é possível revogar também se a obra não for iniciada. Já a outra colega colocou que segundo o STF somente no caso de interesse público superveniente com indenização ao particular. Li vários livros e apostilas PDF e não tinham essa exceção. Onde vcs conseguiram? chateada.com
  • Sei que vc aprendeu que Não podemos falar em revogação de Licença, mas fique atento , porque como tudo no direito

    aqui está uma exceção (Isso já foi cobrado pelo cespe):

    Excepcionalmente uma licença poderá ser revogada em nome do interesse público superveniente e mediante idenização prévia.

    O Poder Público emite uma licença para um particular iniciar uma obra, um edifício. Com esta em andamento, a Administração Pública percebe a referida edificação restringirá o arejamento de uma praça ao lado. Pode revogar o ato? PODE, em caráter excepcional, dado que a licença para construir é ato vinculado. Mas certamente a Administração terá o dever de indenizar o particular pelos prejuízos que lhe foram causados. Ressaltamos que, na visão do STF, é salutar que a revogação, nesse caso concreto, concretize-se antes do início de qualquer edificação pelo particular. 

    Guarde isso!

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Sobre o Erro da Letra E:

    O Prof. Antônio Bandeira fala de exigibilidade e executoriedade:

    Exigibilidade: meios indiretos de coação. Ex.: Multa

    Executoriedade: meios diretos de coação. Ex.: apreensão de medicamentos vendidos.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    " Nunca deixe alguém te fazer sentir como se não merecesse o que deseja "

    Namastê

  • NÃO SE REVOGA===atos vinculados

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre atos administrativos, pedindo ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Errado. Em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Deste modo, o Poder Judiciário NÃO revoga atos administrativos da Administração Pública.

    b) Errado. Os atos vinculados são aqueles que a lei define os aspectos de sua conduta, isto é, são aqueles praticados sem margem alguma pela Administração Pública, e, no caso de alguma ilegalidade, os atos devem ser anulados e não revogados.

    c) Errado. A anulação do ato tem eficácia ex tunc (retroage a época da realização do ato administrativo).

    d) Os atos vinculados admitem análise de oportunidade e conveniência, no caso de licença para construir.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. De fato, na lição de Mazza, a licença "constitui um ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em princípio vedadas pela lei." Entretanto, a jurisprudência do STF é no sentido de ser possível a revogação, por conveniência da Administração Pública, de licença para construir quando a obra ainda não foi iniciada. Neste sentido: "LICENCA PARA CONSTRUIR. REVOGAÇÃO. OBRA NÃO INICIADA. LEGISLAÇÃO ESTADUAL POSTERIOR. I. COMPETÊNCIA DO ESTADO FEDERADO PARA LEGISLAR SOBRE AREAS E LOCAIS DE INTERESSE TURISTICO, VISANDO A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PAISAGISTICA (C.F., ART. 180). INOCORRENCIA DE OFENSA AO ART. 15 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL; II. ANTES DE INICIADA A OBRA, A LICENCA PARA CONSTRUIR PODE SER REVOGADA POR CONVENIENCIA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SEM QUE VALHA O ARGUMENTO DO DIREITO ADQUIRIDO. PRECEDENTES DO SUPREMO TRIBUNAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO NÃO CONHECIDO." [STF - 2ª Turma - RE 105634 - Rel.: Min. Francisco Rezek - D.J.: 20/09/1985]

    e) Errado. Exigibilidade, na verdade, é a possibilidade de aplicar punições, em virtude de violação da lei. A autoexecutoridade é a possibilidade de executar materialmente o ato administrativo, independentemente de ordem judicial. E a imperatividade ou coercibilidade é a possibilidade de se criar unilateralmente obrigações aos particulares, mesmo sem sua anuência. Todos são atributos os atos administrativos.

    Gabarito: D

    Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 5ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. 

  • TRATA-SE DE UMA EXCEÇÃO

  • está possibilidade está inserida na obra da professora DI Pietro.
  • Pule esta questão se você quiser aprender mais

  • Tomanofiofó...

    Ato vinculado: Sujeito às determinações legais, adstrito à previsão legal. Imposição do princípio da legalidade.

    O administrador público não tem liberdade, não faz juízo de valor nem de conveniência e oportunidade. Preenchido os requisitos legais, a autoridade é obrigada a praticar o ato.

    Todos os requisitos (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são vinculados. Ex: Licença para dirigir.

    "Celso Antonio Bandeira de Mello levanta três situações referentes extinção da licença: a primeira refere-se a licença regularmente concedida, mas que posteriormente a Administração a considere inoportuna ou inconveniente; a segunda em que a licença também foi regularmente deferida, porém surge lei nova incompatível com a construção em curso e a terceira é a da licença deferida sem atendimento da legislação vigente. (MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Ato Administrativo e direito dos administrados. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1981).

    Nas duas primeiras situações, o autor sustenta a existência de direito adquirido do administrado RE 85002SP e como a licença é ato vinculado não há margem para a revogação.

    Dessa forma, o autor sustenta que quando inexiste o poder de revogar, mas a Administração necessita, para atender a um interesse público, rever certa situação e afetar relação jurídica atingindo direito de alguém, a solução é a desapropriação, não do bem, e sim do direito de construir, pagando a indenização prévia e justa.

    Já no caso de licença sem atendimento a legislação, o caso é de anulação e por isso o Poder Público responde pelos danos patrimoniais por ela causados, sendo possível indenização e o lesado não concorreu para a produção do vício.

    Portanto, juridicamente não há margem para revogação de licença. Nas situações de contrariedade a legislação o caso é de anulação e nos casos de inoportunidade/inconveniência da licença regularmente concedida ou superveniência de legislação em dissonância com a construção em curso, a solução é a desapropriação do direito de construir adquirido pelo particular."


ID
3364348
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de licitações e contratos administrativos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA D

    a) A Lei prevê a caução que poderá ser prestada em dinheiro, título da dívida pública, a fiança bancária ou seguro garantia, a critério do contratante público. ERRADO. A garantia é escolhida pelo contratado.

    b) A garantia contratual gira em torno de até 10% do valor do contrato e tem, como exceções, obras de grande vulto que poderá alcançar 15% do valor do contrato. ERRADO.

    Art. 56 § 2  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3 deste artigo. § 3  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato.              

    c) Em caso de cumprimento e adimplemento de todos os seus termos pelo contratado, a garantia do contrato deverá ser devolvida com correção do valor, independentemente do tipo da caução. ERRADO

    Art. 56 § 4  A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente.

    d) Em caso de descumprimento contratual, a garantia contratual não isenta o Estado de cobrar indenização excedente em caso de o prejuízo ultrapassar o valor da caução. CERTO

  • item "E"

    Lei 8.666

    Art. 80.  A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarreta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei:

    III - execução da garantia contratual, para ressarcimento da Administração, e dos valores das multas e indenizações a ela devidos;

  • Resposta: Alternativa D.

    A rescisão contratual por culpa da contratada poderá gerar indenização à administração superior à garantia contratual.

    Art. 86. § 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

  • Seguem os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    Na realidade, a lei estabelece que a Administração pode, discricionariamente, exigir garantia do particular contratado. Entretanto, uma vez feita esta exigência, no edital e no contrato, a escolha da modalidade de garantia constitui prerrogativa do particular, e não do ente público, consoante se extrai do art. 56, §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 56 (...)
    § 1o  Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:"   

    b) Errado:

    Em rigor, as garantias, como regra, devem equivaler a 5% do valor do contrato, podendo ser de até 10% nos casos de contratos de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, tudo nos termos do art. 56, §§ 2º e 3º, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 56 (...)
    § 2o  A garantia a que se refere o caput deste artigo não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvado o previsto no parágrafo 3o deste artigo.    

    § 3o  Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato."    

    c) Errado:

    Na verdade, a correção do valor é devida apenas no caso de garantia oferecida em dinheiro, como se vê do teor do art. 56, §4º, da Lei 8.666/93, que assim estabelece:

    "Art. 56 (...)
    § 4o  A garantia prestada pelo contratado será liberada ou restituída após a execução do contrato e, quando em dinheiro, atualizada monetariamente."

    d) Certo:

    Cuida-se de proposição afinada com a regra do art. 87, §1º, da Lei 8.666/93:

    "Art. 87 (...)
    § 1o  Se a multa aplicada for superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, que será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou cobrada judicialmente."

    No mesmo sentido, ainda, fica a indicação do art. 86, §3º, atinente à multa por atraso contratual.

    e) Errado:

    Novamente, o dispositivo legal acima transcrito demonstra ser admissível, sim, que a Administração desconte do valor da garantia a multa que houver sido aplicada, podendo ainda ser cobrada a diferença, caso a multa seja superior à garantia.


    Gabarito do professor: D


ID
3364357
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando que Prefeito e Vice-Prefeito do Município X vieram a óbito em um acidente de carro, como são estabelecidas suas sucessões, de acordo com o entendimento do STF?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põe-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira. [ADI 3.549, rel. min. Cármen Lúcia, j. 17-9-2007, P, DJ de 31-10-2007.]

  • Art. 29 CF: O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:....

  • Complemento..

    I) A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põe-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância.

    II) A a autonomia municipal está assentada na capacidade de auto-organização e normatização própria (elaboração da Lei Orgânica e das leis municipais)

    autogovemo (eleição do Prefeito, Vice-Prefeito e vereadores sem ingerência da União e do estado)

    autoadministração (exercício de suas competências administrativas, tributárias e legislativas). 

    III) Julgamento do prefeito:

    Crime comum: TJ

    Crime de responsabilidade: Câm. municipal.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O artigo 81 da CRFB/88 não é de observância obrigatória, tendo os Estados e Municípios autonomia para defini-los.

  • A definição incumbe à Lei Orgânica do Município X, em cumprimento ao princípio da separação de Poderes e autonomia federativa.

    Cada município decide qual das peças raras irá ser o novo prefeito.

  • Art.29, X - julgamento do Prefeito

    a) se for da competencia da justiça comum estadual - TJ

    b) se for da competencia da justiça federal - TRF ou TRE

    a) improprios - TJ (infrações penais apenadas com penas privativas de liberdade, tipo peculato e concussão)

    b) proprios - Camara Municipal

  • Só para avisar que depois da suspensão da PCRN, estou com ódio, porém, só de raiva vou estudar mais uma hora por dia e responder 50 questões a mais.

    Deus está vendo, nossa luta, nós trancado a turma bebendo cachaça e as provas sendo adiadas, ou seja, menos pessoas contratadas para o serviço publico.

    Quem perde é a sociedade, e eu, claro que estou liso.

  • A presente questão versa acerca da sucessão de cargos do poder executivo no âmbito municipal, devendo o candidato ter conhecimento do entendimento jurisprudencial do STF sobre o tema.


    Teremos duas regras para caso de sucessão em cargo do poder executivo estadual e municipal! 

    1) se a dupla vacância decorrer de causas eleitorais, aplica-se a lei federal, com eleições indiretas apenas se faltarem menos de seis meses para o fim do mandato;


    2) para dupla vacância fundada em causas não eleitorais, vale a regra editada pelo próprio ente – estado ou município.


    EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ART. 75, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO DE GOIÁS - DUPLA VACÂNCIA DOS CARGOS DE PREFEITO E VICE-PREFEITO - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA MUNICIPAL - DOMÍNIO NORMATIVO DA LEI ORGÂNICA - AFRONTA AOS ARTS. 1º E 29 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. 1. O poder constituinte dos Estados-membros está limitado pelos princípios da Constituição da República, que lhes assegura autonomia com condicionantes, entre as quais se tem o respeito à organização autônoma dos Municípios, também assegurada constitucionalmente. 2. O art. 30, inc. I, da Constituição da República outorga aos Municípios a atribuição de legislar sobre assuntos de interesse local. A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. 3. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira. 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente. ADI 3.549, rel. min. Cármen Lúcia, j. 17-9-2007, P, DJ de 31-10-2007.


    Ação Direta de Inconstitucionalidade parcialmente conhecida. Lei 2.154/2009, do Estado do Tocantins. Eleição de Governador e Vice-Governador. Hipótese de cargos vagos nos dois últimos anos de mandato. Eleição indireta pela Assembleia Legislativa. Reprodução do disposto no art. 81, § 1º, da CF. Não obrigatoriedade. Exercício da autonomia do Estado-membro. Ação improcedente. ADI 4.298 MC, voto do rel. min. Cezar Peluso, j. 7-10-2009, P, DJE de 27-11-2009.



    Vamos aos itens:


    a)Incorreta. Somente prevalecem as orientações constitucionais se a sucessão ocorrer por motivos eleitorais, tendo em vista que compete à União privativamente sobre matéria eleitoral. 

    CF, art. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;


    b)Incorreta. A Constituição Estadual não poderá disciplinar a ordem de sucessão municipal, com base nos princípios da separação de Poderes e autonomia federativa. 


    c)Incorreta. A Lei Orgânica Municipal irá estabelecer a ordem de sucessão, não sendo necessariamente conforme a Constituição Estadual.


    d)Correta. O Município tem legitimidade para legislar sobre organização político administrativa, podendo, por meio de Lei Orgânica Municipal, estabelecer a ordem de sucessão do poder executivo em caso de morte.


    e)Incorreta.  A Constituição Estadual não poderá disciplinar a ordem de sucessão municipal, com base nos princípios da separação de Poderes e autonomia federativa.  


    Gabarito da professora: D


  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Supremo Tribunal Federal dispõe sobre sucessão municipal em caso de vacância.

    A- Incorreta - Como a vacância não decorre de razões eleitorais, cabe ao Município estabelecer sua organização a respeito da sucessão, não à União, que tem competência legislativa relativa à matéria eleitoral (vide alternativa D).

    B- Incorreta - Cabe ao Município estabelecer sua organização a respeito da sucessão, não ao Estado, sob pena de violação à autonomia do Município (vide alternativa D).

    C- Incorreta - Como o Município possui autonomia para tratar sobre o tema, não precisa seguir a Constituição estadual (vide alternativa D).

    D– Correta - É como entende o STF: "1. O poder constituinte dos Estados-membros está limitado pelos princípios da Constituição da República, que lhes assegura autonomia com condicionantes, entre as quais se tem o respeito à organização autônoma dos Municípios, também assegurada constitucionalmente. 2. O art. 30, inc. I, da Constituição da República outorga aos Municípios a atribuição de legislar sobre assuntos de interesse local. A vocação sucessória dos cargos de prefeito e vice-prefeito põem-se no âmbito da autonomia política local, em caso de dupla vacância. 3. Ao disciplinar matéria, cuja competência é exclusiva dos Municípios, o art. 75, § 2º, da Constituição de Goiás fere a autonomia desses entes, mitigando-lhes a capacidade de auto-organização e de autogoverno e limitando a sua autonomia política assegurada pela Constituição brasileira. 4. Ação Direta de Inconstitucionalidade julgada procedente. (ADI 3.549, rel. min. Cármen Lúcia, j. 17-9-2007, P, DJ de 31-10-2007)".

    E- Incorreta - A decisão do STF resguarda a autonomia dos Municípios, de modo que não cabe ao Estado definir as normas relativas à vacância, vide alternativa S.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
3390976
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O sistema contábil público é organizado em subsistemas, que disponibilizam informações para orientar o gestor público em seu processo de decisão, prestação de contas e instrumentalização do controle social. Identifique nas alternativas a seguir, qual apresenta uma informação gerada pelo subsistema patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta -----C.

  • Patrimoniais seriam, Alterações nos ELEMENTOS patrimoniais, Resultado Econômico e Resultado Nominal.

  • Conforme o MCASP 8ª

    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

    b. Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Natureza da informação e suas classes:

    Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    5.1 - Planejamento Aprovado

    5.2 - Orçamento Aprovado

    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.1 - Execução do Planejamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    6.3 - Execução de Restos a Pagar

    Controle

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

    A questão oferece como gabarito a letra C. Mas o MCASP aponta algumas diferenças entre o resultado econômico (DRE) e o resultado patrimonial (DVP). As demais letras não se referem à natureza patrimonial.

    Gabarito C


ID
3390979
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com o CPC – Estrutura Conceitual, uma informação se justifica como relevante, pelos dois seguintes aspectos:

Alternativas
Comentários
  • natural e material

  • NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE NBC T 1 - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    29. A relevância das informações é afetada pela sua natureza e materialidade.

    Em alguns casos, a natureza das informações, por si só, é suficiente para determinar a sua relevância.

    Por exemplo, reportar um novo segmento em que a entidade tenha passado a operar pode afetar a avaliação dos riscos e oportunidades com que a entidade se depara, independentemente da materialidade dos resultados atingidos pelo novo segmento no período abrangido pelas demonstrações contábeis.

    Em outros casos, tanto a natureza quanto a materialidade são importantes; por exemplo: os valores dos estoques existentes em cada uma das suas principais classes, conforme a classificação apropriada ao negócio. 

    30. Uma informação é material se a sua omissão ou distorção puder influenciar as decisões econômicas dos usuários, tomadas com base nas demonstrações contábeis. A materialidade depende do tamanho do item ou do erro, julgado nas circunstâncias específicas de sua omissão ou distorção. Assim, materialidade proporciona um patamar ou ponto de corte ao invés de ser uma característica qualitativa primária que a informação necessita ter para ser útil. 

    portal de contabilidade

  • Conforme o CPC 00, o item 2.5, "as características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna".

    Peculiaridades da relevância

    "2.6 Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários". 

    "2.11 [...] materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade com base na natureza ou magnitude, ou ambas, dos itens aos quais as informações se referem no contexto do relatório financeiro da entidade individual. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que pode ser material em uma situação específica".

    Análise dos itens: Os aspectos da relevância são:

    a. natureza e comparabilidade.

    Errado: Comparabilidade é uma característica de melhoria.

    b. natureza e materialidade.

    Certo. Conforme o exposto acima.

    c. materialidade e tempestividade.

    Errado: tempestividade é uma característica de melhoria.

    d. compreensibilidade e materialidade.

    Errado: compreensibilidade é uma característica de melhoria.

    e. compreensibilidade e natureza.

    Errado: compreensibilidade é uma característica de melhoria.

    Gabarito: B.


ID
3390982
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinado tipo orçamentário caracteriza-se por apresentar duas dimensões do orçamento, uma delas é o objeto do gasto e a outra um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Esse tipo de orçamento, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Orçamento de Desempenho/Funcional

    O Orçamento de Desempenho representa uma evolução do Orçamento Tradicional; buscava saber o que o Governo fazia (ações orçamentárias) e não apenas o que comprava (elemento de despesa). Havia também forte preocupação com os custos dos programas.

    A ênfase é no desempenho organizacional, e avaliam-se os resultados (em termos de eficácia – não de efetividade). Procura-se medir o desempenho através do resultado obtido, tornando o orçamento um instrumento de gerenciamento para a Administração Pública.

    É um processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto do gasto e um programa de trabalho, contendo as ações a ser desenvolvidas.

    No entanto, ainda não havia a vinculação com o planejamento, e o critério de classificação foi alterado para incorporar o programa de trabalho e a classificação por funções.

    Segundo James Giacomoni, 2008, o “Orçamento de Desempenho é aquele que apresenta os propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários, os custos dos programas propostos para atingir aqueles objetivos e dados quantitativos que meçam as realizações e o trabalho levado a efeito em cada programa”.

    Paludo.

  • 1.4.2. Orçamento de Desempenho/Funcional
    O Orçamento de Desempenho representa uma evolução do Orçamento Tradicional; buscava saber o que o Governo fazia (ações orçamentárias) e não apenas o que comprava (elemento de despesa). Havia também forte preocupação com os custos dos programas.
    A ênfase é no desempenho organizacional, e avaliam-se os resultados (em termos de eficácia – não de efetividade). Procura-se medir o desempenho através do resultado obtido, tornando o orçamento um instrumento de gerenciamento para a Administração Pública.
    É um processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento: o objeto do gasto e um programa de trabalho, contendo as ações desenvolvidas.
    No entanto, ainda não havia a vinculação com o planejamento, e o critério de classificação foi alterado para incorporar o programa de trabalho e a classificação por funções.
    Segundo James Giacomoni, 2008, o “Orçamento de Desempenho é aquele que apresenta os propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários, os custos dos programas propostos para atingir aqueles objetivos e dados quantitativos que meçam as realizações e o trabalho levado a efeito em cada programa”.7Q 

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    TIPOS DE ORÇAMENTO

    Orçamento Clássico/Tradicional: Apenas se preocupa com aspecto jurídico para controle político, prevendo receitas e fixando despesas. Sua principal preocupação era mostrar como e com o que está sendo gasto os recursos públicos.

    Orçamento de Desempenho (Realização): Enfatiza o resultado dos gastos e não apenas o gasto em si.

    Orçamento Base Zero (Estratégia): Ênfase na eficiência, considerando que as despesas são novas a cada ano, tendo todas elas que ser justificadas e exigindo, assim, maior comprometimento e chances em atingir objetivos e metas. Parte-se do zero a cada ano.

    Orçamento-Programa (Moderno): Instrumento de planejamento do governo. Ênfase nas realizações, portanto na efetividade. Elo entre planejamento, orçamento e gestão. Objetiva o planejamento e por mais que sirva para prestar contas, este não é o seu objetivo.

    Orçamento Participativo: Participação real da população nos processos, democratizando a relação Estado e Sociedade. Ocorre perda de flexibilidade. Maior rigidez na programação de investimentos. A legalidade e o Legislativo não deixam de ter sua participação.

    FONTE: QC

  •  

    Não se deve confundir modelos/tipos orçamentários com técnicas orçamentárias.

    Há uma generalização das nomenclaturas. 

    Técnicas = como fazer. Modelo = manual de como aplicar as técnicas.

    Modelos / Tipos Orçamentários

    Tradicional

    Ênfase naquilo que se compra (Foco: objeto / meio / coisa)

    Elementos: Controle Político (quantitativo numérico)

    De Desempenho

    Foco no resultado, objetivo, fim, realização “programas” (características comuns do orçamento programa).

    Programas nem sempre são respeitados.

    Programa

    1964 – Introdução | 1998 – Efetividade 

    Foco no resultado, objetivo, fim, realização “programas

    Vinculação ao planejamento.

     

    TÉCNICAS ORCAMENTÁRIAS

    a)    Clássico, Tradicional ou Inglês

    a)    OBZ = orçamentária base zero

    b)    Incremental

    b)    De desempenho

    c)    Participativo

    c)     Programa

    d)    Por resultado

  • Diferença entre Orçamento PROGRAMA e ORÇAMENTO DESEMPENHO-FUNCIONAL

    ORÇAM. PROGRAMA - Tem PLANEJAMENTO

    ORÇAM. DESEMPENHO - Não há Planejamento

  • Questão sobre tipos/técnicas orçamentárias.

    Os métodos de elaboração orçamentária compreendem um conjunto de teorias, características e classificações próprias, que classificam o orçamento público de determinado período.

    O orçamento público passa ao decorrer dos anos por um contínuo processo de reforma, com efeitos importantes nas práticas e processos, começando pelo antigo orçamento tradicional, um mero instrumento de controle político, até o moderno orçamento programa, instrumento de administração e planejamento.  

    Dica! Esses são os dois tipos de orçamento mais cobrados em prova, mas existem diversos outros métodos. A ENAP fez um ótimo resumo dos métodos mais conhecidos. Vale a pena conferir o quadro resumo abaixo:





    Feita a revisão, já podemos analisar cada uma das alternativas, procurando pelo orçamento que se caracteriza por apresentar duas dimensões do orçamento, objeto de gasto e programa de trabalho:

    A) Certo, também chamado orçamento por desempenho, o orçamento funcional apresenta apenas duas dimensões: objeto do gasto (ex.: elemento da despesa) e o programa de trabalho (ações a serem desenvolvidas). Esse tipo de orçamento é uma evolução do orçamento tradicional e enfatiza o desempenho organizacional.

    B) Errado, orçamento impositivo não é um tipo de orçamento propriamente dito. É apenas uma classificação do orçamento de acordo com a obrigatoriedade ou não da execução do orçamento aprovado. Por exemplo, o orçamento programa utilizado atualmente no Brasil ainda tem um caráter autorizativo e não impositivo, embora parcelas impositivas do orçamento estejam ganhando cada vez mais espaço pelas Emendas Constitucionais recentes.

    C) Errado, também chamado de orçamento tradicional, o orçamento clássico é caracterizado por apresentar apenas uma dimensão: objeto de gasto.

    D) Errado, a característica determinante do orçamento programa é o vínculo (integração) do planejamento com o orçamento. É uma versão mais moderna do orçamento de desempenho. Por isso, esse tipo de orçamento não se caracteriza por apresentar apenas duas dimensões (característica do orçamento funcional).

    E) Errado, o orçamento participativo se caracteriza pela participação popular no processo decisório.


    Fonte:
    Artigo na Internet: NOBLAT et al. ENAP Orçamento Público: Visão Geral. Net, Módulo I: Introdução. Disponível no site Repositório ENAP. Acesso em: 13 mar. 2021.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • orcamento e desempenho (funcional) - duas dimensoes


ID
3390985
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No universo dos Princípios orçamentários, um deles se destaca pelo fato de ter como objetivo levar ao conhecimento de todos os atos praticados pela Administração Pública. Marque a alternativa que faz referência ao Princípio citado.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Princípio da publicidade

    É um dos princípios fundamentais que regem a Administração Pública (art. 37 da CF/1988) tem o objetivo de levar ao conhecimento de todos os atos praticados pela Administração. A publicidade legal faz-se através do Diário Oficial, podendo também abranger jornais, internet etc.

    Foi reforçado como princípio orçamentário pela CF/1988, amparado pelo art. 165, § 3o: “O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, o relatório resumido da execução orçamentária”; e do art. 165, § 6o, que exige que o projeto da lei orçamentária venha acompanhado de “demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia”.

    A partir do ano 2000 foi fortalecido por vários dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    A publicação torna mais transparente o montante, a destinação e a utilização dos créditos orçamentários, e demonstra: onde, como, em que e para que foram utilizados os recursos públicos, e quais os resultados obtidos e facilita a fiscalização pelos órgãos de controle e pela sociedade.

    Paludo.

  • Passível de anulação, uma vez que há autores que trabalham com o conceito de transparência, sobretudo após a LRF.

  • Cuidado, não se deve confundir os conceitos de Publicidade e Transparência

    O princípio da transparência é extraído do que dispõe o artigo 165, § 6º, da Constituição da República. Determina que o projeto de lei orçamentária deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, de molde a possibilitar, no futuro, a fiscalização e o controle interno e externo da execução orçamentária.

    O princípio da publicidade é extraído do que dispõem os artigos 37, 165, § 3º e 166, § 7º, da Constituição da República. Assinala que o conteúdo orçamentário deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação, para conhecimento público e para a eficácia de sua validade (CESPE – INMETRO – 2007). Assim, para ser válido, o orçamento, deve ser levado ao conhecimento do público (CESPE – TRT-BA – 2009).

    Retirado de: https://www.conjur.com.br/2013-dez-05/toda-prova-principios-orcamentarios-otica-concursos-publicos

    A publicidade, indicada no artigo , caput, da , como um dos princípios basilares da Administração Pública, deve abranger toda a atuação estatal e impõe a ampla divulgação dos atos administrativos praticados, exceto nas hipóteses legais de sigilo. Esta diretriz de publicidade do Poder Público é ainda reforçada por outros preceitos constitucionais, além de ser reafirmada ao longo da legislação infraconstitucional, como demonstra o artigo , , inciso , da Lei nº /99.

    A transparência, por sua vez, embora não esteja expressa na nossa , dela pode ser extraída a partir da interpretação sistemática de diversos dispositivos, sem prejuízo do que se encontra disciplinado no plano infraconstitucional, mesmo porque, a transparência é imperativo do Estado que se intitula como Democrático de Direito.

    Dessa forma, a transparência complementa a ideia de publicidade, como um subprincípio desta, qualificando-a, no sentido de tornar o poder visível, cristalino. Trata-se de diretriz expressa da Lei Federal nº /2011, como dispõe o inciso IV do artigo 3º, e, mais que isso, a transparência é verdadeiro paradigma que permeia toda a .

    Assim, não basta divulgar os atos administrativos praticados, é preciso que o Poder Público seja visto com clareza pelos cidadãos, por meio de informações precisas, compreensíveis, atualizadas, íntegras, verossímeis, facilmente acessíveis e capazes de conduzir à participação e ao controle social da gestão pública.

    Retirado de: https://rebecaslima.jusbrasil.com.br/artigos/186614482/qual-e-a-diferenca-entre-o-principio-da-publicidade-publicacao-e-transparencia

    .

  • GABARITO: LETRA C

    Publicidade:

    O conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) nos veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade. Este princípio é consagrado no art. 37 da CF de 88: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: ..."

    FONTE: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/cidadao/entenda/cursopo/principios.html


ID
3390988
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os gastos relacionados com pessoal do poder executivo da União, de acordo com a LRF, deverão representar o seguinte percentual, do seu limite constitucional de despesas com pessoal.

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Conforme a LRF, temos:

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    [...]

     Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    I - na esfera federal:

    [...]

    c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;  

  • GABA a)

       I - na esfera federal:

            a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

            b) 6% para o Judiciário;

            c) 40,9% para o Executivo

  • Os gastos relacionados com pessoal .

    EXECULTIVO;

    -UNIÃO-40,9%

    -ESTADOS-49%

    -ESTADOS ''COM TC DE MUNICÍPIOS''- 48,6%

    -MUNICÍPIOS- 54%

    GAB.A

  • Letra A

    Dos limites calculados sobre a RCL:

    União = 50%

    P.J = até 6%

    P.L = até 2,5 %

    P.E = até 40,9 %

    MPU = até 0,6 %

    Estados = 60%

    P.J = 6%

    P.L = 3%

    P.J = 49%

    MPE = 2%

    Municípios = 60%

    P.E = 54 %

    P.L = 6%

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran cursos.

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.° 101/2000 – LRF).


    De acordo com art. 19, LRF: “Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:


    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento)".


    De acordo com art. 20, I, c, LRF: “Art. 20. A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:


    I - na esfera federal:


    c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional n.º 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;".


    Portanto, a despesa com pessoal do Poder Executivo Federal NÃO poderá exceder o percentual de 40,9%. Como pode se observar, a banca cobrou a literalidade da norma. Muito importante a leitura da LRF.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3390991
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os gastos com pessoal, na atualidade, representam o principal fator comprometedor do Orçamento da União, tendo a inda que lidar com a Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, que estabelece um limite da receita corrente líquida, para esse tipo de gasto. Identifique esse limite nas alternativas a seguir.

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

  • Resposta A

  • GABA a)

    A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    Das Despesas com Pessoal

    Subseção I

    Definições e Limites

    Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:    

    I - União: 50% (cinquenta por cento);    

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);    

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.


ID
3390994
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das funções orçamentárias refere-se à destinação de recursos pelo Governo, no sentido de garantir o oferecimento de bens e serviços públicos puros, tais como: rodovias, segurança, justiça, etc. Identifique a alternativa que denomina como é conhecida essa função orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Função alocativa – relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades. (Paludo)

    Portanto, o gabarito, de fato, é a alternativa B.

  • GABARITO: LETRA B

    Existem três funções do orçamento público (funções fiscais) principais: alocativa, distributiva e estabilizadora. De forma objetiva, é o seguinte:

    função alocativa diz respeito a promover ajustamentos na alocação de recursos, justifica-se quando o funcionamento do mecanismo de mercado (sistema de ação privada) não garante a necessária eficiência na utilização desses recursos. Portanto, a utilização desse instrumento de atuação se efetiva em situações de “falha de mercado”, como, por exemplo, na presença de externalidades ou de bens públicos.

    função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos na distribuição de renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de ação privada não for considerado socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a justificativa está ligada à correção das falhas de mercado.

    função estabilizadora, por fim, está associada à manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. Portanto, seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).

    FONTE: Professor Gilmar Possati

  • Vamos analisar a questão.

    De acordo com James Giacomoni, em sua obra “Orçamento público", 15ª edição, página 22:

    “Richard Musgrave propôs uma classificação das funções econômicas do Estado, que se tomaram clássicas no gênero. Denominadas as “funções fiscais", o autor as considera também como as próprias “funções do orçamento", principal instrumento de ação estatal na economia. São três as funções:

    a) promover ajustamentos na alocação de recursos (função alocativa);
    b) promover ajustamentos na distribuição de renda (função distributiva); e
    c) manter a estabilidade econômica (função estabilizadora)."

    Repare que não existe “função prioritária" (alternativa C) e nem “função essencial" (alternativa D). Portanto, já excluímos essas duas alternativas.

    Então é o seguinte:

    função distributiva tem tudo a ver com a distribuição de renda. Ela busca fazer correções na distribuição de renda, tornando a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, isto é, seu objetivo é diminuir as desigualdades sociais e inter-regionais. 

    função estabilizadora envolve a aplicação das diversas políticas econômico-financeiras a fim de, principalmente, manter a estabilidade nos níveis de preços e manter elevado o nível de emprego.

    Até agora não vimos nada sobre oferecimento de bens e serviços públicos puros, não é?

    É porque isso é papel da função alocativa!

    De acordo com Augustinho Paludo, em sua obra “Orçamento Público, AFO e LRF", 5ª edição, a função alocativa “relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades.".


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3390997
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma das funções orçamentárias objetiva tornar a sociedade menos desigual, em termos de renda e riqueza, através da tributação e de transferência financeiras, subsídios, incentivos fiscais, etc. O trecho faz referência à função:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Trata-se da função DISTRIBUTIVA.

    Segundo Paludo, a Função distributiva visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através da tributação e de transferências financeiras, subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população etc. (ex.: “Fome Zero”, “Bolsa Família”, destinação de recursos para o SUS, que são utilizados por indivíduos de menor renda.).

  • GABARITO: LETRA C

    Existem três funções do orçamento público (funções fiscais) principais: alocativa, distributiva e estabilizadora. De forma objetiva, é o seguinte:

    função alocativa diz respeito a promover ajustamentos na alocação de recursos, justifica-se quando o funcionamento do mecanismo de mercado (sistema de ação privada) não garante a necessária eficiência na utilização desses recursos. Portanto, a utilização desse instrumento de atuação se efetiva em situações de “falha de mercado”, como, por exemplo, na presença de externalidades ou de bens públicos.

    função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos na distribuição de renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de ação privada não for considerado socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a justificativa está ligada à correção das falhas de mercado.

    função estabilizadora, por fim, está associada à manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. Portanto, seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).

    FONTE: Professor Gilmar Possati


ID
3391000
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta o órgão responsável pela fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • Na CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.         

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (CONTINUA O ARTIGO ...)

  • mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder....

    Controladoria Geral da União ou Tribunal de Contas também não estaria certo?

  • CONGRESSO NACIONAL.

  • De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da responsabilidade dos órgãos de controle externo e interno na esfera federal.

    Vejamos as alternativas:

    A) Senado Federal.

    Errado. De acordo com o caput do artigo 70 da Constituição Federal de 1988, a atividade citada no enunciado será exercida pelo Congresso Nacional e pelo sistema de controle interno de cada Poder, e não somente pelo Senado Federal.

    B) Câmara dos Deputados.

    Errado. De acordo com o caput do artigo 70 da Constituição Federal de 1988, a atividade citada no enunciado será exercida pelo Congresso Nacional e pelo sistema de controle interno de cada Poder, e não somente pela Câmara dos Deputados.

    C) Tribunal de Contas da União.

    Errado. De acordo com o caput do artigo 71 da Constituição Federal de 1988, o TCU auxiliará o Congresso Nacional na execução do controle externo.

    D) Controladoria Geral da União.

    Errado. A CGU é órgão de controle interno do Governo Federal responsável por realizar atividades relacionadas à defesa do patrimônio público e ao incremento da transparência da gestão, por meio de ações de auditoria pública, correição, prevenção e combate à corrupção e ouvidoria. As atividades citadas no enunciado, no que se refere a controle interno, serão realizadas pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    E) Congresso Nacional. 

    Certo. De acordo com o previsto no caput do artigo 70 da Constituição Federal de 1988 (sobre controle externo).


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3391003
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com artigo 72 da Constituição Federal – CF, a comissão mista permanente, diante de indícios de despesas não autorizadas, poderá solicitar esclarecimentos à autoridade governamental, dentro de um prazo de:

Alternativas
Comentários
  • CRFB/88

    Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1o, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

    § 1o Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

    § 2o Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.

  • só pra complementar a excelente resposta do antônio

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58.

  • GABARITO C .

    NO PRAZO DE 5 DIAS.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre o art. 72 da CF.

    Segundo o dispositivo:

    "Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.

    § 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.

    § 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação."

    Portanto, o prazo para a comissão mista é de 5 dias. 


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3391006
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere a seguinte situação: “Em uma conceituada revista de abrangência nacional foram apresentadas as três versões da embalagem de um creme hidratante, utilizadas durante seus 100 anos de existência. Tal qual seu fundador que acredita que sua empresa terá longa vida útil, o contador tem por premissa que a empresa (entidade objeto de contabilização) terá vida útil indeterminada”. Nesse trecho, extraído da obra do Prof. Natan Szuster, faz-se referência ao(à):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. A premissa subjacente da continuidade (semelhante ao Princípio da Continuidade) estabelece que a entidade não tem a intenção e nem a necessidade de entrar em processo de liquidação ou de reduzir materialmente a escala de suas operações.

  • Conforme o CPC 00, item 3.9, 'as demonstrações contábeis são normalmente elaboradas com base na suposição de que a entidade que reporta está em continuidade operacional e continuará em operação no futuro previsível. Assim, presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação ou deixar de negociar. Se existe essa intenção ou necessidade, as demonstrações contábeis podem ter que ser elaboradas em base diferente. Em caso afirmativo, as demonstrações contábeis descrevem a base utilizada". 

    Resolução:

    [...] "o contador tem por premissa que a empresa terá vida útil indeterminada".

    O exposto coadona-se com a premissa de continuidade operacional. Além do mais, a Norma determina que é uma premissa e não um pressuposto.

    Análise dos itens:

    a. pressuposto básico da continuidade.

    Errado: é uma premissa.

    b. característica qualitativa da tempestividade.

    Errado: tempestividade é uma característica qualitativa de melhoria da informação contábil.

    c. pressuposto básico da prudência.

    Errado: o exercício de prudência significa que ativos e receitas não estão superavaliados e passivos e despesas não estão subavaliados.

    d. premissa subjacente da continuidade.

    Certo: conforme exposto.

    e. aspecto da materialidade.

    Errado: é um aspecto qualitativo da informação contábil relevante.

    Gabarito: D.


ID
3391009
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No processo de convergência, a representação pela forma legal que difira da substância econômica não pode resultar em representação fidedigna. Marque a alternativa que apresenta a característica apresentada.

Alternativas
Comentários
  • CPC 00 (R1) - gabarito letra B

    A característica essência sobre a forma foi formalmente retirada da condição de componente separado da representação fidedigna, por ser considerado isso uma redundância. A representação pela forma legal que difira da substância econômica não pode resultar em representação fidedigna, conforme citam as Bases para Conclusões. Assim, essência sobre a forma continua, na realidade, bandeira insubstituível nas normas do IASB. 


ID
3391012
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A consolidação das demonstrações contábeis é o processo de agregação dos saldos das contas de mais de uma entidade, excluindo-se as transações recíprocas, de modo a evidenciar os macros agregados, proporcionando uma visão global do resultado. Assinale a alternativa que apresenta modalidades de consolidação no setor público.

Alternativas
Comentários
  • B

    Consolidação das demonstrações contábeis é o processo de agregação dos saldos das contas de mais de uma entidade, excluindo-se as transações recíprocas, de modo a disponibilizar os macro agregados do setor público, proporcionando uma visão global do resultado.

    No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional). 

    https://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/495099/CPU_MCASP8_DCASP-Consolida%C3%A7%C3%A3o/0a7b1681-c033-4b70-b80e-3dfbf4987d40

  • Conforme o MCASP 8ª:

    "Consolidação das demonstrações contábeis é o processo de agregação dos saldos das contas de mais de uma entidade, excluindo-se as transações recíprocas, de modo a disponibilizar os macro agregados do setor público, proporcionando uma visão global do resultado".

    "No setor público brasileiro, a consolidação pode ser feita no âmbito intragovernamental (em cada ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental (consolidação nacional)".

    A consolidação nacional é de competência da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e abrange todas as entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social (OFSS), a saber:

    a. as esferas de governo (União, estados, Distrito Federal e municípios);

    b. os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); e

    c. a administração pública, direta e indireta, incluindo fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes".

    Resolução:

    Portanto, letra B. Os demais itens não existem.

    Gabarito B


ID
3391015
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das alternativas a seguir apresenta um Demonstrativo Contábil, cuja aplicabilidade ao setor público encontra-se consignada no MCASP – Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • Balanço Orçamentário

    Balanço Financeiro

    Balanço Patrimonial

    Demonstração das Variações Patrimoniais

    Demonstração dos Fluxos de Caixa

    Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido

    Notas Explicativas

  • "Conforme os MCASP 8ª e Lei 4.320/64 e ainda conjugando a NBC TSP 11, compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

    a. Balanço Patrimonial;

    b. Demonstração das Variações Patrimoniais;

    c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    d. Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    e. Balanço Orçamentário;

    f. Balanço Financeiro;

    g. Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e

    h. Informação comparativa com o período anterior".

    Análise:

    Obs.: Valor Adicionado é demonstração da contabilidade societária.

    Obs. Anexo de Riscos Fiscais é item da LRF.

    Obs.: Origens e Aplicações de Recursos é uma demonstração extinta.

    Obs.: Demonstração do Resultado é demonstração do setor privado.

    Gabarito A


ID
3391018
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Empresa toma um empréstimo, em uma determinada instituição financeira, a qual credita o valor desse empréstimo, diminuído dos juros para o período do contrato de 6 (seis) meses. Identifique, nas alternativas disponibilizadas, como esse juro será tratado, por ocasião do registro inicial desse empréstimo.

Alternativas
Comentários
  • Vamos supor que a empresa tenha feito um empréstimo com principal de 10 mil e juros de 2 mil:

    D - caixa ------------------------------------------ 10.000

    D - encargos financeiros a transcorrer ---- 2.000 (redutora do passivo)

    C - empréstimos -------------------------------- 12.000

    Essa conta de encargos vai ser baixada no resultado a medida que forem sendo pagos os juros.

    Agora como a questão diz que a despesa foi paga ANTECIPADAMENTE, CREIO, EU, que ficaria assim:

    D - caixa ------------------------------------------ 10.000

    D - despesa financeira paga antecipadamente ---- 2.000 (conta do ativo)

    C - empréstimos -------------------------------- 12.000

    Quando li a questão nem pensei duas vezes e fui de cara na A. Me lasquei :(

    Qualquer erro me avisem!

  • Sem contexto é complicado resolver questões assim.

  • Tem um certo detalhe nessa questão que faz dela uma excelente interpretação de texto. Vejamos:

    a.Empresa toma um empréstimo, em uma determinada instituição financeira, b.a qual credita o valor desse empréstimo, diminuído dos juros para o período do contrato de 6 (seis) meses. Identifique, nas alternativas disponibilizadas, como esse juro será tratado, por ocasião do registro inicial desse empréstimo.

    Veja, o empréstimo foi creditado já com a diminuição dos juros para o período de 06 meses. Desse modo, os juros foram expurgados do passivo e considerados como despesa paga antecipadamente classificada como "Juros passivos a vencer" no ativo.

    Resolvendo a questão conseguimos detalhar melhor.

    a)ERRADA, Não pode ser conta redutora uma vez que o crédito no passivo desconsiderou o juros.

    b)CORRETA, não podemos classificar nem no passivo nem no resultado, resta, por dedução, a despesa antecipada.

    c)ERRADA, fere o princípio da competência.

    d)ERRADA, a própria questão diz o contrário.

    e)ERRADA, fere a competência e a essência sobre a forma.


ID
3391021
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Determinada demonstração contábil, aplicada ao setor público, tem por premissa evidenciar as alterações que se verificam no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. Identifique-a nas alternativas a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D.

    Lei 4320, Art. 104 - A demostração das variações patrimoniais evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Bons Estudos a todos.

  • Conforme os MCASP 8ª e Lei 4.320/64 e ainda conjugando a NBC TSP 11, compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

    a. Balanço Patrimonial;

    b. Demonstração das Variações Patrimoniais;

    c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    d. Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    e. Balanço Orçamentário;

    f. Balanço Financeiro;

    g. Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e

    h. Informação comparativa com o período anterior.

    Resolução:

    a. Balanço Financeiro

    Errado: demonstra o resultado financeiro.

    b. Balanço Patrimonial

    Errado: demonstra a variação qualitativa e quantitativa no patrimônio.

    c. De Resultado

    Errado: não consta

    d. Variações Patrimoniais

    Correto: Confronta: VPA x VPD=Resultado patrimonial

    e.Mutações do Patrimônio Líquido

    Errado: demonstra a variação no PL durante um período.

    Gabarito D


ID
3391024
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao final de determinado exercício, os assessores jurídicos de uma empresa identificam algumas ações judiciais, que classificam como de perda provável. Marque a alternativa que demonstra como a empresa, em relação as suas demonstrações contábeis, deverá se comportar em relação a essas ações.

Alternativas
Comentários
  • CPC 25 - Gabarito letra E

    Provisão 14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

    (a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

    (b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação; e

    (c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. 

  • Conforme o CPC 25 - Provisão -, Provisão é um passivo de prazo ou de valor incertos. 

    1) Há obrigação presente que provavelmente requer uma saída de recursos.

    - A provisão é reconhecida na totalidade (100%).

    - Divulgação é exigida para a provisão.

    2) Há obrigação possível ou obrigação presente que pode requerer, mas provavelmente não irá requerer, uma saída de recursos.

    - Nenhuma provisão é reconhecida.

    - Divulgação é exigida para o passivo contingente.

    3) Há obrigação possível ou obrigação presente cuja probabilidade de uma saída de recursos é remota.

    - Nenhuma provisão é reconhecida.

    - Nenhuma divulgação é exigida.

    -

    Análise das alternativas:

    "os assessores jurídicos de uma empresa identificam algumas ações judiciais, que classificam como de perda provável". Então, deve ser reconhecida no Balanço e divulgada em nota explicativa.

    a. Não haverá necessidade de contabilização.

    Errado: deve ser reconhecida.

    b. Somente abordagem em notas explicativas.

    Errado: deve ser reconhecida no Balanço e divulgada em nota explicativa.

    c. Apenas 50% do valor identificado deverá ser contabilizado.

    Errado: é a totalidade.

    d. Apenas 25% do valor identificado deverá ser contabilizado.

    Errado: é a totalidade.

    e. 100% do valor identificado deverá ser contabilizado.

    Certo

    Gabarito E

  • Bizu:

    Reconhecer no Balanço

    Provável SIM

    Possível NÃO

    Remota Não

    Divulgar em Notas Explicativas

    Provável SIM

    Possível SIM

    Remota NÃO

  • Concordo plenamente.


ID
3391027
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação às contas contábeis, analise as afirmativas a seguir.

I. As contas de passivo significam despesas.
II. As contas de patrimônio líquido representam capital próprio.
III. As contas de ativo representam os bens e direitos.
IV. As contas de ativo representam receitas.
V. As contas de patrimônio líquido representam exigíveis.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I. As contas de passivo significam OBRIGAÇÕES.

    II. CORRETA.

    III. CORRETA.

    IV. As contas de ativo representam BENS E DIREITOS.

    V. As contas de patrimônio líquido representam CAPITAL PRÓPRIO.

    ALTERNATIVA C

  • Para o Patrimônio Líquido temos alguns sinônimos, como Capital Próprio, Capital de terceiros, recursos próprios, situação líquida, passivo não exigível, riqueza própria, etc.

    Já o ativo, é exatamente o que a questão afirma: Bens e direitos; podendo também ser chamado de Capital disponível, Patrimônio Bruto, Capital investido, Aplicação de recursos, etc.

    GABARITO - C

  • Resolução:

    Temos:

    I. As contas de passivo significam despesas. 

    ERRADO: são obrigações da entidade.

    II. As contas de patrimônio líquido representam capital próprio.

    CORRETO: representam o capital aportado pelos sócios para operar as atividades.

    III. As contas de ativo representam os bens e direitos. 

    CORRETO: conforme a conceituação clássica, representam os recursos ( bens e direitos) à disposição da entidade.

    IV. As contas de ativo representam receitas. 

    ERRADO: as contas do ativo são bens e direitos. As receitas são contas de resultado.

    V. As contas de PL representam exigíveis.

    ERRADO: as contas do passivo (recursos de terceiros) são exigíveis. Mas, paras as contas do PL, exigibilidade não é um termo usual, pois os sócios têm pretensão de continuar as atividades da entidade.

    Assim, os itens II e III estão corretas.

    Gabarito: C.


ID
3391030
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas têm por função possibilitar que a contabilidade registre e controle as operações que modifiquem ou que possam vir a modificar a situação patrimonial da empresa. Portanto, quando é efetuado um lançamento a credito na conta de mercadorias para revenda, podemos afirmar que NÃO se está evidenciando?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Na compra eu Debito o estoque.

    Quando eu vendo eu crédito o estoque e débito o CMV, independente se a vista ou a prazo.

    Quando há um perda, eu também crédito o estoque e débito perda no resultado.

  • GAB: B (Vamos analisar as alternativas)

    A) D - Banco C- Receita de Vendas ; D- CMV C-Estoques (Venda à vista)

    B) Se estou comprando estoques, debitarei a sua conta(aumentando o saldo) e não creditarei (diminuindo o saldo)

    C) D- Clientes C-Receitas de Vendas ; D- CMV C-Estoques (Venda a prazo)

    D) D-CMV C-Estoques (Reconhecimento do custo das mercadorias vendidas)

    E) D- Despesa com perdas C-Estoques (Perda de estoque)

  • Questão exige raciocínio. Acabei errando de primeira pois não tinha entendido o enunciado.


ID
3391033
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos últimos meses, a sociedade brasileira testemunhou uma tentativa do executivo, no sentido de flexibilizar a chamada “regra de ouro”. Em sua essência, essa regra determina que:

Alternativas
Comentários
  • B) o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá exceder as despesas de capital.

  • Gabarito letra B

    “Art. 167. São vedados: ... III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;"

    A Regra de Ouro busca evitar o uso de recursos provenientes de dívida para o pagamento de despesas correntes

  • RESPOSTA: B

    O objetivo é evitar o financiamento de despesas correntes via endividamento público. Se descumprida, o Presidente da República e demais gestores públicos podem ser enquadrados em crime de responsabilidade.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    O “espírito” da regra de ouro consiste no seguinte: não se deve recorrer ao endividamento público para custear despesas correntes, que são despesas de custeio/manutenção, cujos gastos não contribuem diretamente para a aquisição ou formação de um bem de capital (material de consumo, diárias, passagens, serviços em geral etc.).

    Assim, se o ente público recorrer ao endividamento, que seja para adquirir ou construir algo que possa ser utilizado durante anos por ele mesmo ou pela população local – que é o caso das despesas de capital, que contribuem diretamente para a aquisição ou construção de um bem de capital (escolas, postos de saúde, rodovias etc.; ou aquisição de equipamentos e materiais permanentes em geral).

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo

  • GABARITO: B

    A regra de ouro na verdade é aquela que diz, no art. 12, § 2º da LRF, que o montante das operações de crédito não pode ser superior ao valor das despesas de capital. Ou seja, tal regra visa a evitar que as operações de crédito sejam contratadas para financiar despesas correntes. Seria o equivalente a você usar o cheque especial para pagar as contas do mês! É um absurdo. Mas acontecia muito na administração pública brasileira. Hoje, você só pode realizar operações de crédito para fazer despesas de capital, ou seja, investimentos, inversões financeiras ou amortização da dívida. Você só pode entrar no cheque especial para adquirir bens, realizar obras ou para pagar outras dívidas, não para financiar contas do dia-a-dia. Estas devem ser financiadas por receitas correntes, tais como tributos, aluguéis, lucros, etc

    Uma coisa interessante a se ressaltar neste ponto é que a redação da Regra de Ouro da LRF (art. XX) é praticamente idêntica à do art. XX da Constituição Federal. Vejam só:

    Constituição Federal: Art. 167. São vedados:

    • (…) III – a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

    Lei de Responsabilidade Fiscal: Art. 12.

    • (…) § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

ID
3391036
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Grupo de contas de Ajuste de Avaliação Patrimonial “registra os aumentos e diminuições de valor atribuído, em decorrência de sua avaliação a valor justo”. Identifique, nas alternativas disponibilizadas, a posição no balanço desse grupo de contas, bem como, a natureza do seu saldo, respectivamente.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404

    Patrimônio Líquido

    Art. 182.

    § 3  Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3  do art. 177 desta Lei.           

  • Trata-se da Lei 6.404/76:

    Conforme o art. 178, § 2º, "no passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados".

    "Art. 182. § 3 Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários".  

    Resolução:

    [...] posição no balanço desse grupo de contas, bem como, a natureza do seu saldo, respectivamente [...], é:

    É uma conta do PL que pode ter saldo devedor ou credor.

    Os demais itens não são convenientes, pois são ativos ou passivos. Assim, eliminamos A, B, C e E.. Além do mais, a conta ajuste de avaliação patrimonial não pode ser unicamente credora ou devedora, uma vez que é uma conta instável, podendo ter saldo devedor ou credor conforme a situação do momento.

    Gabarito: D.

  • A titulo de curiosidade : Ajuste de avaliação patrimonial é um conta hibrida sabendo disso ; a mesma pode ser uma conta devedora ou credora dependendo de como será realizado os ajustes de avaliação.


ID
3391039
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere o seguinte fato contábil, no âmbito de uma entidade pública: “Fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação”. Identifique, no quadro a seguir, as contas que serão debitadas e creditadas, respectivamente, no subsistema de controle ou compensação.

I- Execução da disponibilidade de recursos
II- Crédito Empenhado Liquidado
III- Variação patrimonial diminutiva.
IV- Fornecedores e Contas a Pagar
V- Disponibilidade por destinação de recursos Comprometida por Empenho
VI- Credito empenhado a liquidar

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra B

    Lançamentos:

    a. No momento do empenho da despesa orçamentária (ocorrência do fato gerador depois do empenho):

    Natureza da informação: orçamentária

    D 6.2.2.1.1.xx.xx Crédito Disponível

    C 6.2.2.1.3.01.xx Crédito Empenhado a Liquidar

    Natureza da informação: controle

    D 8.2.1.1.x.xx.xx Execução da Disponibilidade de Recursos

    C 8.2.1.1.2.xx.xx DDR Comprometida por Empenho

  • Conforme o MCASP 8ª

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

     Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

     Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

     Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Natureza da informação e suas classes:

    Patrimonial:

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas 

    Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    5.1 - Planejamento Aprovado

    5.2 - Orçamento Aprovado

    5.3 - Inscrição de Restos a Pagar

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    6.1 - Execução do Planejamento

    6.2 - Execução do Orçamento

    6.3 - Execução de Restos a Pagar

    Controle:

    7 – Controles Devedores

    7.1 - Atos Potenciais

    7.2 - Administração Financeira

    7.3 - Dívida Ativa

    7.4 - Riscos Fiscais

    7.5 - Consórcios Públicos

    7.8 - Custos

    7.9 - Outros Controles

    8 – Controles Credores

    8.1 - Execução dos Atos Potenciais

    8.2 - Execução da Administração Financeira

    8.3 - Execução da Dívida Ativa

    8.4 - Execução dos Riscos Fiscais

    8.5 - Execução dos Consórcios Públicos

    8.8 - Apuração de Custos

    8.9 - Outros Controles

    As contas contábeis do PCASP são identificadas por códigos com 7 níveis de desdobramento, compostos por 9 dígitos, de acordo com a seguinte estrutura: 

    X . X . X . X . X . XX . XX

    1º Nível – Classe (1 dígito)

    2º Nível – Grupo (1 dígito)

    3º Nível – Subgrupo (1 dígito)

    4º Nível – Título (1 dígito)

    5º Nível – Subtítulo (1 dígito)

    6º Nível – Item (2 dígitos)

    7º Nível – Subitem (2 dígitos)

    DADOS:

    “Fornecimento de prestação de serviço de limpeza e conservação”.

    I- Execução da disponibilidade de recursos; 

    II- Crédito Empenhado Liquidado; 

    III- Variação patrimonial diminutiva; 

    IV- Fornecedores e Contas a Pagar; 

    V- Disponibilidade por destinação de recursos Comprometida por Empenho; 

    VI- Credito empenhado a liquidar.

    RESOLUÇÃO: As contas que serão debitadas e creditadas, respectivamente, no subsistema de controle ou compensação são os itens I e V.

    Gabarito: Letra B.


ID
3391042
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação à receita pública, a fase do lançamento da receita, constitui-se no ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora. Identifique, nas alternativas a seguir, a que etapa da receita pública a fase do lançamento pertence.

Alternativas
Comentários
  •  A fase do lançamento da receita ocorre na EXECUÇÃO!

  • nem vou discutir mas no enunciado fala em fase da receita e nos remete a confundi fase com estagio da receita... sei lá.

    Se ainda pedisse a fase do cliclo orçamentário concordo que é na execução.

  • As ETAPAS (PLAR) das Receitas Orçamentárias possuem duas fases:

    (a) PLANEJAMENTO:

    Previsão

    (b) EXECUÇÃO:

    Lançamento

    Arrecadação

    Recolhimento

    Logo, o estágio de lançamento ocorre na fase de execução!

  • 1 PLANEJAMENTO: PREVISÃO

    2 EXECUÇÃO: LANÇAMENTO

    ARRECADAÇÃO

    RECOLHIMENTO

  • Conforme o MCASP 8ª e Lei 4.320/64:

    As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    Etapas da execução da receita: Lançamento, arrecadação e recolhimento.

    I. Previsão: Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da LOA, resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na LRF.

    II. Lançamento: é ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 

    III. Arrecadação: Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente. segundo o art. 35 da Lei nº 4.320/64, pertencem ao exercício financeiro as receitas nele arrecadadas, o que representa a adoção do regime de caixa para o ingresso das receitas públicas. 

    IV. Recolhimento: É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, observando-se o princípio da unidade de tesouraria ou de caixa.

    Resolução:

    Pelo resumo, verifica-se que a questão versa sobre Etapas da execução da receita. Portanto, letra D. Os demais itens apresentam suas definições acima.

    Gabarito D


ID
3391045
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Identifique e marque a alternativa, que apresenta um conjunto correto e completo de espécies de lançamento da receita pública.

I. Oficio.
II. Fiscalização.
III. Dívida ativa.
IV. Declaração.
V. Homologação.

Alternativas
Comentários
  • RECEITA PÚBLICA: OFÍCIO / DECLARAÇÃO/HOMOLOGAÇÃO!!!

  • GABA c)

    Exemplo municípios:

    Ofício: IPTU

    Declaração: ITBI

    Homologação: ISSQN


ID
3391048
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que consigna a denominação dos créditos adicionais destinados à cobertura de despesas, para as quais o orçamento aprovado, não fixou dotação especifica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    ...não fixou dotação especifica.

    Lei 4320/64

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Bons Estudos a todos.

  • Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/64 e CF/88, os créditos adicionais são classificados em:

    1) Suplementares: são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária.

    Características importantes:

    [...] é vedada a abertura de crédito suplementar sem prévia autorização legislativa.

    [...] o crédito incorpora-se ao orçamento, reforçando a dotação inicial.

    [...] terão vigência limitada ao exercício de autorização.

    [...] a LOA poderá conter autorização ao Poder Executivo para abertura de créditos suplementares, sem a necessidade de submissão do crédito ao Poder Legislativo.

    [...] são autorizados por lei (na própria LOA ou lei especial), porém são abertos por decreto do Poder Executivo.

    Obs.: Na União, para os casos em que haja necessidade de outra lei específica, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    [...] é a única espécie de crédito adicional que é exceção ao princípio da exclusividade.

    [...] sua abertura depende da existência de recursos disponíveis e de exposição que a justifique.

    2) Especiais: são os créditos destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Características importantes:

    [...] são autorizados por lei especial (não pode ser na LOA), porém, são abertos por decreto do Poder Executivo.

    Obs.: Na União, são considerados autorizados e abertos com a sanção e publicação da respectiva lei.

    [...] não poderão ter vigência além do exercício da autorização, salvo se promulgado nos últimos 4 meses do exercício, casos em que, reabertos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

    [...] sua abertura depende da existência de recursos e de exposição que a justifique.

    3) Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

    Obs.: a Lei 4.320/64 utiliza: “imprevistas” e “comoção intestina”.

    Características importantes:

    [...] serão abertos por medida provisória, no caso da União e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo nos demais entes.

    [...] não poderão ter vigência além do exercício da autorização, salvo se promulgado nos últimos 4 meses no exercício, casos em que, reabertos, poderão viger até o término do exercício financeiro subsequente.

     [...] a indicação da fonte de recursos é facultativa.

    Resolução:

    Pela tabela, verifica-se que a questão se refere a crédito especial.

    Gabarito A


ID
3391051
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Identifique, nas alternativas, como se denomina a dívida pública contraída sob uma perspectiva de longo prazo, de valor previamente determinado e garantido por títulos do governo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    ....como se denomina a dívida pública contraída sob uma perspectiva de longo prazo, ....

    LRF

     Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

            I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    Bons estudos a todos.

  • A questão versa sobre endividamento público.

    Conforme o art. 92 da Lei 4.320/64, "a dívida flutuante compreende:

    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    II - os serviços da dívida a pagar;

    III - os depósitos;

    IV - os débitos de tesouraria".

    Em razão da LRF, art. 29, dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses;

    Resolução:

    A questão anuncia as características da dívida: "[...] dívida pública contraída sob uma perspectiva de longo prazo, de valor previamente determinado e garantido por títulos do governo".

    Então, como é dívida de longo prazo, deve ser classificada como dívida pública consolidada ou fundada conforme a LRF.

    Análise das alternativas:

    a. Administrativa ou Flutuante.

    Errado: pois não há a nomenclatura dívida administrativa no setor público. Além do mais, a dívida flutuante é de curto prazo, podendo representar despesas extraorçamentárias.

    b. Flutuante ou Consolidada.

    Errado: a dívida flutuante é de curto prazo. Portanto, fere a nomenclatura apropriada (consolidada ou fundada).

    c. Fundada ou Consolidada.

    Certo: conforme exposto acima.

    d. Consolidada ou Administrativa.

    Errado: pois não há a nomenclatura dívida administrativa no setor público conforme o item "a".

    e. Flutuante ou Fundada.

    Errado: em razão de ser uma dívida de longo prazo (fundada ou consolidada), não se deve utilizar a classificação dívida flutuante (curto prazo).

    Gabarito: C.


ID
3391054
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Além da depreciação, os itens dos imobilizados geradores de receita são submetidos pelo menos ao final do exercício, a uma determinada avaliação, identifique-a nas alternativas a seguir.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O teste de recuperabilidade pretende evitar que um ativo seja registrado com um valor maior que o valor recuperável. Assim, esse teste buscará uma forma de verificar se o ativo não está sendo desvalorizado em relação ao seu valor real.

  • Eu não entendi essa questão, pois o CPC 01 diz que:

    Eu não achei em nenhum CPC (nem no CPC 27 - imobilizado) a obrigação de fazer o Teste de recuperabilidade no mínimo ao final de cada período em ativos imobilizados.

    Alguém sabe onde posso achar essa norma?

  • Valor recuperável = o maior entre valor líquido de venda e valor em uso.

    Quando efetuar o teste de recuperabilidade?

    A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver, o teste deve ser feito. CPC 01.

    Teste anual obrigatório, independente de indicação:

    Intangível com vida útil indefinida

    Intangível ainda não disponível para uso

    Ágio por rentabilidade futura (goodwill).

    Fonte Professor Marcelo Seco.


ID
3391057
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta a denominação atribuída ao valor de um item do imobilizado no final de sua vida útil econômica.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 - Gabarito letra B

    Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

  • Conforme as definições do CPC 27:

    a. Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    b. Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

    c. Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção [...]

    d. Depreciação acumulada é a totalidade de depreciação ao longo o tempo de utilização do ativo.

    e. Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Portanto, o comando da questão aponta para a letra "b".

    Gabarito B


ID
3391060
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua vida útil econômica, deles o que tiver o:

Alternativas
Comentários
  • Os direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua vida útil econômica, deles o que for menor.

     

    Gabarito: D

  • A questão versa sobre a vida útil do intangível.

    Conforme o item 94 do CPC 04, "a vida útil de ativo intangível resultante de direitos contratuais ou outros direitos legais não deve exceder a vigência desses direitos, podendo ser menor dependendo do período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo. Caso os direitos contratuais ou outros direitos legais sejam outorgados por um prazo limitado renovável, a vida útil do ativo intangível só deve incluir o prazo de renovação, se existirem evidências que suportem a renovação pela entidade sem custo significativo. A vida útil de um direito readquirido reconhecido como ativo intangível em uma combinação de negócios é o período contratual remanescente do contrato em que o direito foi concedido e não incluirá períodos de renovação". 

    ⟹ Resolução:

    Em síntese, os direitos contratuais ou outros direitos legais não devem exceder a vigência desses direitos. Mas [...] pode ser MENOR se a entidade espera utilizar por prazo inferior à vigência dos direitos.

    ⟹ Análise das alternativas: Os direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua vida útil econômica, deles o que tiver o menor prazo.

    Por fim, podemos eliminar as letras A, B, C e E.

    Gabarito: Letra D.


ID
3391063
Banca
IBADE
Órgão
IPM - JP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta um conjunto de possibilidades, que permitam, de acordo com as normas contábeis, o reconhecimento de um ativo intangível.

I. For provável que serão gerados benefícios econômicos futuros, atribuíveis ao ativo.
II. O custo do ativo possa ser estimado.
III. Se forem provenientes de pesquisas.
IV. Se forem provenientes de despesas pré-operacionais.
V. O custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

Alternativas
Comentários
  • CPC 04 - Gabarito letra E

    Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

  • Conforme o CPC 04:

    Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.  

    Ativo Intangível tem em que ser:

    a. Identificável

    b. Controlável

    c. Gerador de benefício econômico futuro.

    I. For provável que serão gerados benefícios econômicos futuros, atribuíveis ao ativo.

    CERTO

    II. O custo do ativo possa ser estimado.

    ERRADO: Para que um intangível seja reconhecido é necessário que seja provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da entidade E o seu custo deve ser estimado com segurança. 

    III. Se forem provenientes de pesquisas.

    ERRADO: é despesa. Se for na fase de desenvolvimento (se atendidos às condições), é intangível.

    IV. Se forem provenientes de despesas pré-operacionais.

    ERRADO: é despesa.

    V. O custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

    CERTO: Para que um intangível seja reconhecido é necessário que seja provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da entidade E o seu custo deve ser estimado com segurança. 

    Gabarito E

  • Gabarito E

    Para ser reconhecido como ativo intangível, devem ser atendidos a definição ativo intangível + critérios de reconhecimento, ou seja:

    Não monetário;

    Identificável;

    Incorpóreo;

    +

    Provável benefício econômico futuro;

    Pode ser mensurado confiavelmente.