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Prova IBADE - 2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Contador


ID
3486334
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo...”. O pronome indefinido destacado refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Como o pronome vai se referir a um trecho que nem está no texto?

     Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome.Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até(advérbio de inclusão) visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. 

  • Péssima essa questão. Além do trecho não estar no texto, algumas das tecnologias citadas na resposta certa nem haviam sido inventadas na época.

  • Discordo completamente do gabarito. Como o termo "informática" iria se referir a alguns recursos tercnológicos que nem existiam: palm, celulares, computadores de bolso, etc...?

    Para mim, o gabarito correto é a letra d) “uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.” Questão muito malfeita e tendenciosa.

    Corrijam-me, por favor, se estiver errado.

  • CUIDADO

    A questão comete extrapolação e possui subjetivismo exacerbado.

    O trecho completo - "Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo." - deixa claro que o autor refere-se ao inicio de sua caminhada no mundo da tecnologia, sobre o qual começou a escrever em 1987. Nesse período o termo informática englobava tudo referente a tecnologia, era um termo geral.

    A banca afirma que o pronome "tudo" refere-se a: computadores de bolso, palm, celulares, Kindle...

    Tal afirmação não possui qualquer nexo logico ou temporal visto que o autor deixa claro que o termo era utilizado de forma geral em 1987 - A PALM seria fundada apenas nos anos noventa e o primeiro Kindle chegaria apenas 20 anos depois, em 2007.

  • NÃO EXISTE RESPOSTA CORRETA PARA A QUESTÃO!

    VACILO DA BANCA SE NÃO ANULOU!

  • BANCA TOSCA !!! NÃO QUEIRA DIFICULTAR A PROVA FAZENDO LOUCURAS E QUESTÕES " QUASE IMPOSSIVEIS" DE SEREM RESPONDIDAS !

  • E naquela época já tinha kindle? Na época do gabarito dado pela banca?

    Esse gabarito é transcendental, quebra as barreiras do espaço-tempo, pois concorda com uma coisa da década de 90, mesmo q o kindle tenha vindo dps, como a própria autora diz no último parágrafo.

  • a letra D é para maconheiro kkkkkkk

  • Na minha opinião, de acordo com o texto, a resposta correta é a letra B de "bsurdo", é um absurdo a resposta ser a letra D.

  • Banca fundo de quintal. O gabarito não faz o menor sentido no contexto da pergunta, e essa não é a única questão suspeita dessa banca, pra falar o mínimo. Cheiro de cartas marcadas.
  • O tipo de questão que um tipo específico de pessoas acertam...

    Lamentável!

  • Meio estranho esse gabarito, pois:

    Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo

    Englobava tudo o quê?

    Tudo isto:

    "[...] era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.[...]"

  • Percebendo que a maioria das questões absurdas e que na verdade não possuem uma resposta correta são de prefeituras pequenas. Desconfiada!!!

  • VOCÊ FARIA PROVA COM UMA BANCA QUE FAZ USO RECORRENTE DE SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES?

    >SIM

    >NÃO

    responda à enquete

  • Oxi, cadê o Arthur? Nessas ele some né, interessante...

  • A questão é de interpretação textual, por isso demanda uma análise mais profunda do que fora escrito. Em sendo assim, meras reescritura do texto estão erradas, já que não é de compressão textual.

    O autor está usando um texto escrito no passado nos dias atuais. No entanto, faz menção a uma possibilidade de novas tecnologias futuras que poderiam estar presentes nos dias atuais, como estão.

    O trecho completo - "Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo.

    [...] para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. 

    Trata-de de uma possibilidade futura, ou seja, novas tecnologias relacionadas ao computador, por isso totalmente correto o gabarito da banca. O pronome indefinido isso é um presuposto textual que remonta a essa ideia.

    Conputador: gênero

    Espécies: computadores de bolso, palm, celulares, Kindle...

    Todos são espécies de computadores que apareceram futuramente como foi cogitado.

    Dessa vez a IBADE elaborou uma questão genial.

  • Se você acertou... sinto muito!!!

  • ✅ Gabarito E

    Concordo com o pessoal que acha que a questão deveria ser anulada.

    No entanto, vamos tentar chegar a alguma conclusão:

    A) absolutamente todas as coisas que existem no mundo. 》》 extrapola demais. Temos duas palavras que demonstram isso.

    B) “universo habitado por nerds e máquina.” 》》 tanto essa alternativa quanto a D, a meu ver são excludentes, pois no texto diz claramente que uma parte das pessoas (a maioria) achava que informática era isso (“universo habitado por nerds e máquina.”) e uma outra parte (a minoria) achava que era o que está alternativa na D (“uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.”). Logo, não podemos optar por uma das opções, pois é uma coisa ou outra. E "tudo" se refere ao todo e não uma parte.

    C) somente computadores. 》》a palavra somente restringe demais.

    D) “uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.”

    E) computadores de bolso, palm, celulares, Kindle... 》》 por eliminação, o gabarito. Apesar isso, à época não havia computadores de bolso, palm, etc.

    Se você gosta de esquemas, acesse este site: https://www.esquematizarconcursos.com.br/

  • IBADE e FGV brincam com a cara de quem estuda!

  • Alternativa correta segundo a banca: E

    mas na minha opinião seria a D.

    “uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.”

    Faz mais sentido. Mas de qualquer maneira que questão ruim!

  • Essa prova de contador foi bizarra no portugûes.

  • Realmente, não sei bem o que dizer (kk).

    Na minha lógica de resolução, eu acabei excluindo já de início a alternativa "D" pelo fato dela citar o Kindle. Ele não estava presente (não existia!) na época a que o autor se referiu.

    Simplesmente não faz sentido.


ID
3486337
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“(...) universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato...” Caso o adjetivo chato se referir a dois substantivos, a única opção INCORRETA seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) nerds e máquina chata ? temos um adjetivo que vem posposto aos substantivos. A concordância poderia ser realizada com o termo mais próximo ou com os dois (no caso, temos um substantivo masculino e um feminino, a concordância deve ficar no masculino se for concordar com os dois).
     b) nerds e máquina chatos ? concordância com os dois termos (no masculino, correto).
     c) nerds e máquina chatas ? incorreto, o correto seria com o mais próximo (chata) ou com os dois (chatos).
     d) nerds e máquinas chatas ? concordância com o mais próximo (no plural e feminino, correto).
     e) máquina e nerds chatos ? concordância com os dois termos (no masculino, correto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • obrigado

  • Que horror essa banca....é triste mesmo! Para começo de conversa " chato" se refere a universo e não a nerds e máquina.

  • Letra C

  • Substantivo de gêneros distintos ~> Ou concorda com o mais próximo ou usa o masculino para concordar com os dois.

    LETRA A - nerds e máquina chata.

    LETRA B - nerds e máquina chatos.

    LETRA C - nerds e máquina chatas.

    LETRA D - nerds e máquinas chatas.

    LETRA E - máquina e nerds chatos.

  • Maquina chatas não faz sentido. Enunciado mal elaborado.

  • Gabrito C

  • Gabarito letra C.

    Na hipótese de o adjetivo concordar com dois termos, a única opção incorreta é a letra C.

    As alternativas B e E também concordam com dois termos de forma correta.

    A e D concordam com apenas um dos termos.

    Bem elaborada a questão. Demorei pra compreender.

  • Achei bem complexa.

  • Que questão horrível, as letras C e D são as mesmas alternativas

  • dessa vez foi você, Ivan Lucas, que errou, nos exemplos que vc deu , sim, o adjetivo é atribuído a ambos os substantivos, vc não se aprofundou nessa teoria. A banca acertou , que dizer , cometeu erro apenas na formulação da pergunta "conjunção caso + verbo no infinitivo ", isso não existe, o correto é "caso + presente do subjuntivo ", mas no que diz respeito ao que a questão solicita, está tudo correto. Nerds e máquina chatas é impossível, pois o plural feminino só seria permitido de todos os elementos fossem femininos, havendo um único masculino no encadeamento, a concordância se dá com o plural masculino.
  • Meu deus o que eu fiz com minha vida? é só derrota dia a dia

  • Essa questão é machista kkkkk olha o cara geração nutella.

  • Boa para revisar!

  • Atenção! ele quer a INCORRETA.

  • Gab. C.

    pega o bizu:

    Substantivo + substantivo + Adjetivo: adjetivo concorda com substantivo anterior | ou vai p/ o plural concordando em gêneroFeminino + feminino = feminino / Masculino + masculino = masculino / feminino + masculino = masculino


ID
3486340
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso...” O pronome relativo concorda em número e gênero com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O Kindle e outros leitores ? cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso...?

    Qualquer forma do pronome "cujo" (cujocuja, cujos, cujas), conforme o antecedente for masculino ou feminino, do singular ou do plural. Concorda sempre com o substantivo que se lhe segue (no caso: primeiros antepassados).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur Carvalho, você falou que "cujo" e suas variantes sempre concorda com o substantivo que lhe segue. Em "primeiros antepassados" o substantivo é "antepassados" , "primeiros" é uma numeral que tem função adjetiva pois está acompanhando o substantivo. Na verdade, "cujos" concorda em gênero e número com "Primeiros antepassados do Kindle" .

    Gabarito: B

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • Todas as palavras que funcionam como pronome relativo remetem a outras. É de natureza dos relativos. O pronome em apreço na estrutura, o "cujo", possui sempre função adjetiva e reclama, em geral, antecedente e consequente e concorda com este último; entretanto, em escritores de gosto arcaizante, nem sempre aparece o consequente:

    "(...) obra cujo comentador eu sou."

    Na estrutura acima, há somente o antecedente (obra). Adequada seria esta redação: "(...) obra de que sou comentador."

    À questão propriamente dita:

    "O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados."

    O pronome "cujo", alojado dentre o antecedente (Kindle) e o consequente (primeiros antepassados) flexiona-se a fim de concordar com este último.

    a) Incorreto. O segmento é o sujeito e o pronome relativo não concorda com ele;

    b) Correto. É o consequente reclamado, em geral, pelo pronome;

    c) Incorreto. Esse termo é parte do consequente (primeiros antepassados);

    d) Incorreto. É um dos núcleos do sujeito, com o qual o pronome não concorda;

    e) Incorreto. É um dos núcleos do sujeito, com o qual o pronome não concorda.

    Letra B

    Referência bibliográfica: Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara.

  • CUIDADO

    Discordo do gabarito, e consequentemente dos colegas.

    "O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam."

    O trecho no qual se encontra inserido o pronome relativo "cujos" é intercalado a oração principal, elencando informação assessoria à construção. É equivocado afirmar que "cujos" abarca apenas os antepassados do kindle, uma vez que fica claro que o autor faz referência ao kindle apenas como forma de destacar o produto mais conhecido do segmento.

    Ao elencar informação acessória, o autor não se refere apenas aos antepassados do kindle, mas sim dos leitores eletrônicos de forma geral, ou, nos termos do texto, do kindle e outros leitores.

    Por restringir o alcance do pronome "cujos" apenas aos antepassados do kindle, e não aos dos demais leitores, a banca incorre em erro.

  • Letra B

  • Cuidado com seu "CUJO"

    ~> Retoma seu antecedente (Função anafórica)

    ~> Concordância estabelecida com seu sucessor

    “O Kindle e outros leitorescujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso...”

    A questão pede para indicar com quem o o "cujos" está concordando. Se a questão pedisse quem ele retoma, a resposta seria a letra A.

    GABARITO: LETRA B

  • O pronome relativo CUJO é um elemento variável e concorda

    com o termo que estiver em sua frente.

  • Letra B

    Pronome cujo:

    -Entre substantivos.

    -Transmite ideia de posse entre os termos.

    -Concorda com o TERMO POSTERIOR.

    -Não deve ser seguido de artigo.

    -Sem substituto.

    Fonte: Prof Elias Santana, Gran Cursos. RESISTA!

  • Cujo retoma o antecedente e concorda com o subsequente.
  • cujo cooncorda com o termo a posteriori!

  • Para fixar!

  • Ao contrário de outros pronomes relativos, o pronome CUJO estabelece a concordância com o TERMO SUBSEQUENTE.

    Ex: Trouxeram flores CUJA COR me surpreendeu.

  • 1 Sempre aparece entre substantivos

    2 Se relaciona com o termo que está antes e depois dele

    3 retoma o termo anterior e concorda com o posterior

    4 depois do pronome cujo nao possui artigo

    5 termo de natureza substantiva

    6 ideia de posse

    7 pode ser preposicionado


ID
3486343
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...” Está correta a justificativa da crase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...?

    ? Cabe a alguma coisa (verbo transitivo indireto regendo um complemento iniciado pela preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino pluralizado regido "telas" (=crase ? às telas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Em sua prova, se houver questões de fenômeno crásico, observe, prontamente, se o termo regente é verbo. Se o for, haverá um complemento verbal indireto (objeto indireto), ao qual se marca com o acento grave se a palavra núcleo for feminina e determinada. Posto isso, eliminam-se todas as alternativas incorretas; entretanto, importa-nos esmiuçar cada alternativa. Vejamos o fragmento:

    “Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...”

    Dissecando: acima, o verbo "caber", transitivo indireto, regido por preposição "a", demanda um complemento verbal indireto. O complemento, por estar determinado (as tela), propicia terreno para a marcação do fenômeno:

    Cabe a + as telas → às telas

    a) Ocorre crase porque é um complemento nominal exigido pelo substantivo mérito.

    Incorreto. É impossível ser complemento nominal, uma vez que o segmento "às telas" é complemento de verbo e não de nome;

    b) Ocorre crase porque é um objeto indireto exigido pelo verbo intransitivo.

    Incorreto. Os verbos intransitivos não requerem complemento verbal de nenhuma natureza, seja direta, seja indireta. Pode haver, entretanto, confusão e tomar adjunto adverbial por objeto indireto. Veja o exemplo: "Ele correu às pressas". Embora haja demarcação da crase, atente-se: não é complemento verbal do verbo "correr". Este é intransitivo e o segmento "às pressas" é uma mera locução adverbial com função sintática de adjunto adverbial de modo;

    c) Ocorre crase porque é um objeto indireto exigido pelo verbo transitivo indireto.

    Correto. Eis a razão que autentica a marcação do fenômeno;

    d) Ocorre crase porque é um objeto direto preposicionado.

    Incorreto. O verbo "caber" é transitivo indireto, demanda, obrigatoriamente, a preposição "a". Considerando o complemento feminino e determinado, requer, também com caráter obrigatório, a marcação do fenômeno; por seu turno, o objeto direto preposicionado dispensa a preposição. Esse tipo de objeto, a título de curiosidade, é recorrente na Bíblia Sagrada: "Se alguém comer deste pão, viverá para sempre." (João 6:51);

    e) Ocorre crase porque é um complemento nominal exigido pela expressão parte do mérito.

    Incorreto. Incorreto. É impossível ser complemento nominal, uma vez que o segmento "às telas" é complemento de verbo e não de nome.

    Letra C

  • “Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...”

    Cabe a .... as telas

    A + As = às


ID
3486346
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos...” Quem é o agente da passiva?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A questão coloca somente uma parte, mas é necessário voltar ao contexto: Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta.

    ? O custo inpraticável dos cartuchos de tinta nos salvou (o agente da passiva é o termo em destaque). Faço uma ressalva ao termo "por asfixia" (adjunto adverbial de causa).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • É impossível resolver essas questão sem retornar ao texto. A resposta não está no trecho do enunciado.

  • Mas uma questão superdosa que se um aluno ler só o trecho apresentado no enunciado, vai errar na prova. Retornando ao texto, a oração completa é: "Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta." O termo destacado é o agente da passiva.

    Gabarito: A

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • Para quem não entendeu.

    1º Como os colegas falaram ..é essencial voltar ao texto.

    2º O agente da passiva é que executa a ação na voz passiva (É o sujeito da voz ativa)..

    Veja só:

    Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta (Voz passiva)

    O custo impraticável dos cartuchos salvou da lenta morte por asfixia em montanhas (..)

    Um outro exemplo:

    Jajá chutou a bola

    a bola foi chutada por jajá.

    Bons estudos!

  • LETRA A -  [NÓS] Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. [Agente da Passiva]

    Sujeito paciente oculto ~> Nós

  • ´Com certeza é uma desonestidade da banca agir desta maneira. Seria mais honesto ela indicar no enunciado a linha no texto, que ocorre a passagem. Simples

  • Bem desonesto da banca. Contudo dei umas três lidas na frase e não achei agente da passiva em lugar nenhum, dai tive que localizar no texto... é recomendável sempre ler o texto antes da (s) questão (ôes), é uma prova né.

  • Transposição dos termos da voz ativa para voz passiva

    Sujeito agente >> VIRA >> Agente da passiva

    Verbo na voz ativa >> VIRA >> Verbo na voz passiva

    Objeto direto >> VIRA >> Sujeito paciente

  • É preciso retornar ao texto para responder a pergunta.

    "Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta."

    Gabarito: A

  • Sacanagem da banca ein !

    Deve-se retornar ao texto para poder identificar o agente da passiva.

  • ✔Gabarito: A.

    ⁂ Complementando:

    O agente da passiva é o sujeito da ativa.

    O sujeito da Passiva é o Objeto Direto da Ativa.

    (sujeito desinencial/oculto) Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta.

    ⇒ O custo impraticável dos cartuchos de tinta nos salvou da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos.

  • Complicado. E, nem no comando da questão enunciam que se deveria retornar na frase no texto.

  • O examinador não tem que pedir pra voltar ao texto

  • porque não pode pelo menos marcar o paragrafo, para podermos voltar e ler o texto afffff

  • deveria ser anulada essa questão

  • Essa questão tem que ser excluída da página do Q...

  • nunca entenderei essa questão

  • Kkkkkkk errei


ID
3486349
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?” Pode-se dizer que, nesse trecho, levando em conta o local da publicação, a autora faz um comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O Kindle e outros leitores ? cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 ? prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

    A autora, através da pergunta, passa a ideia de ironia (mostrando que o KIndle, na verdade, não é tão versátil assim).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • OFF:

    (Ressaltando que a nova versão do Kindle é à prova d´água.)

  • Acho importante observar que poderíamos chegar ao gabarito tendo o conhecimento sobre o uso das aspas.. um de seus usos é justamente para expressar ironia..

    "Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?”

    Bons estudos!

  • Ao meu ver, o trecho destacado pode ser -como de fato é - argumentativo e irônico.

  • ✔GABARITO = D.

    ⁂ Só faltou ao fim da frase ser adicionado "rsrs".

  • pra que um desse, se você tem um celular e pode baixar um app de leitura e ler da mesma forma...

ID
3486352
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão.”. A respeito das orações que compõem o período destacado, está INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • À primeira vista, parece-nos obscura a questão por trazer definições as quais não estamos aclimatados (p.ex. predicativo, objeto e adjunto oracionais); entretanto, veja esmiuçamento da estrutura em apreço e se aclararão as ideias:

    “O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão.”

    a) Há duas orações concessivas que atenuam as ideias e as opiniões negativas sobre a tecnologia.

    Correto. Há mesmo duas orações de valor concessivo (veja as conjunções em destaque) que aplacam as ideias e opiniões negativas;

    b) Há uma oração concessiva que enfatiza as ideias e as opiniões negativas sobre a tecnologia.

    Incorreto. Há duas orações de valor concessivo (veja as conjunções em destaque), conforme expresso acima;

    c) “que estávamos certos” é um objeto direto oracional.

    Correto. É objeto direto, em forma de oração, do verbo "mostrar". Sempre que se falar que determinado termo é oracional significa que há um verbo presente;

    d) “que (...)hoje (quem) tem uma vida mais divertida graças ao...” é um predicativo oracional.

    Correto. Mesmo raciocínio acima;

    e) “que se cozinhava naquele caldeirão.” é um adjunto adnominal oracional.

    Correto. O fragmento maior é este: "(...) graças ao que se cozinhava naquele caldeirão." Analise, agora, este período: "Eu passei no concurso graças a Deus". Percebe que o nome "Deus" é o adjunto adnominal? Ora, tenha o mesmo raciocínio para "(...) graças ao que se cozinhava naquele caldeirão". Todo o segmento é também adjunto adnominal — oracional, pois há verbo.

    Letra B

  • Sr Shelking, a questão pede a alternativa incorreta. Portanto, o gabarito é a alternativa A que está incorreta conforme vc mesmo colocou em teu comentário. "Embora" é conjunção subordinativa concessiva e o "mesmo" e classificado como palavra denotativa de inclusão. Palavras denotativas são aquelas que não possuem nenhuma classificação morfológica específica em língua portuguesa.

    Gabarito correto: A

  • Discordo dos comentários dos colegas Sr. Shelking e Jefferson Lima, não vejo problema de gabarito na questão.

    “O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão.”

    Vejo as duas conjunções concessivas destacadas como atenuantes de ideias e opiniões negativas sobre tecnologia, tal qual afirmado na assertiva A. Devido a tanto, não vejo qualquer tentativa de enfatizar tais pontos, devendo aqui concordar com a banca, que aponta como incorreta a assertiva B.

  • GENTE!! "Graças ao que se cozinhava naquele caldeirão" não é um complemento nominal oracional???

    não pode que isso tá certo!

  • Thiago, observe a oração: "Graças ao que se cozinhava naquele caldeirão." A oração destacada não está complementando o substantivo abstrato "graças" e, sim, restringindo alguma coisa que se cozinhava naquele cadeirão, indicada na contração da preposição "a" + artigo "o" (ao). Portanto, a oração em destaque se trata de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva que exerce a função sintática de adjunto adnominal (oracional) em relação à oração principal.

  • por isso q é f#d@ não colocar comentários de professores da área. Se até eles erram...

    qc tá sendo mão de v#c@ pra caramb@

  • ✔ Gabarito: B.

    ⁂ Complementando a discussão com minha humilde opinião, afinal estou aqui para aprender:

    ⫸ considerei a alternativa E correta, pois

    ⇒"hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão."

    " graças a" é uma coisa separada de "o que"

    "o que" ⇒ é pronome demonstrativo + pronome relativo (restringindo) ⇒ aquilo que...

  • Pra mim esse mesmo quem tem valor de inclusão e não de concessão

  • A banca quer a alternativa errada. Eu chapado, marquei a "E" que é correta.

  • A letra E está muito confusa, ta mais pra complemento mas o gabarito diz que é adjunto...

  • A questão é difícil!!!

    Interessante anotar:

    Qual a função sintática das orações?

    Orações subordinadas adjetivas: exercem a função de adjunto adnominal.

    Orações subordinadas substantivas: podem exercer, ao todo, 6 funções (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativa, aposto).

    Orações adverbiais: exercem a função de adjunto adverbial.

    ★ https://www.esquematizarconcursos.com.br/

  • Gab. B.

    a Letra E não pode ser complemento Nominal, pois não há um "paciênte" na oração.

    "que se cozinhava naquele caldeirão"

    QUE = Conjunção integrante (...Uma vida mais divertida graças a ISTO: que se cozinhava...)

    SE = Indice de determinação do sujeito. Nesse caso, o termo não é apassivador.

    Para ser um C.N. tem que ter um termo PACIÊNTE na oração. Que não é o caso da questão.


ID
3486355
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, ‘conteúdo’ – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito.”. O termo destacado sugere:

Alternativas
Comentários
  • Em minha concepção, é aceitável encarar "conteúdo" como ironia, desqualificação e, até desprezo.

    Não?

  • Questão que depende do humor do examinador na hora de corrigir ...

  • Em anos de estudo, é uma das primeiras vezes que me deparo com uma questão com quatro gabaritos possíveis.

    Uma pena, perde o estudante!

  • aiaiaiaiaiai

  • Marquei a letra C. Porém, é possível a palavra "conteúdo" exprimir uma ideia de desqualificação, ironia, desprezo e crítica. Exaltação, jamais. Questão muito polêmica.

  • Ufa! pensei que fosse só eu a errar.

    Bons estudos!

  • GAB C

    Errei também

  • ✔✔✔ Certamente a letra B contém a C e a D.

  • Poxa, muito subjetivo isso.

  • eu errei...mas depois de mto pensar acho que até faz algum sentido...

    desqualificar é dizer que algo não é exatamente aquilo que parece ser, o que é o caso do termo "conteúdo" do texto, pq a autora quer dizer que "conteúdo" não era de fato conteúdo...

    para se constituir como "ironia" deveria haver tom de humor... o que não parece ser o caso...

    mas ainda assim, é bem subjetivo...


ID
3486358
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte...” A conjunção tem um papel argumentativo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos.

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa (ela apresenta uma ideia de contraposição em relação ao fato de substituição de diversos livros pelo aparelho eletrônico, Kindle. Possui o papel de enfatizar a ideia de ser impossível substituir certos livros).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quando usamos o mas a ênfase é no segundo termo.

    Ele é gente boa, mas não é bonito.

    Quando usamos o embora a ênfase é no primeiro termo

    Ele é gente boa, embora não seja bonito.

  • "impossível" é meio exagerado, mas td bem.

  • edições caprichadas = certos livros

  • Pensei ser a C por causa dessa parte: "Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?". Levando o Kindle para a praia, poderia ser uma forma de substituir tais livros.

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • Gab : A

    OBS: Se fosse outra banca ( Cespe), pensaria em extrapolação.


ID
3486364
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ausência do servidor público ao trabalho, o Código de Ética Profissional (Decreto nº 1.171/1994) dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Das Regras Deontológicas

    (...)

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    FONTE: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

  • A) em nenhuma hipótese é permitido ao servidor público faltar ao trabalho. ERRADO

    B) problemas de saúde do servidor não são justificativa para faltar ao trabalho. ERRADO

    C) não há qualquer menção às ausências do servidor ao local de trabalho no referido Código de Ética. ERRADO

    D) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. CORRETA

    E) o servidor que não for trabalhar será preso administrativamente assim que for encontrado, devendo cumprir a punição por pelo menos três dias em cela separada dos demais presos. ERRADO

  • A letra "e" é uma das melhores alternativas que já li até hoje! huahuahua

    :^]

  • gab- D

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • A alternativa E é muito absurda......hahahaha

  • Sobre a alternativa E:

    CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    A única prevista no decreto é a CENSURA

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

  • Alternativa E só faltou acrescentar as 40 chibatadas

  • Correta: D

    Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público;

  • Adorei a E kkkkkkkkkkk

  • Essa letra E se fosse verdade ninguém faltava ao trabalho kkkkkkkkkk

  • Se essa E fosse aplicada na prática, talvez o serviço público não estivesse tão desmoralizado no imaginário popular. Deveria ser aplicada principalmente pra titular de mandato eletivo
  • Imagine cadeia para tanto funcionário faltoso kkkk


ID
3486367
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Lei nº 1.079/50, é permitido a todo Y denunciar o Governador do Estado perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade. Nesse contexto, Y refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    [L1.079/50]

    DA DENÚNCIA, ACUSAÇÃO E JULGAMENTO

    Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade.

    Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    Art. 41. É permitido a todo cidadão denunciar perante o Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador Geral da República, pêlos crimes de responsabilidade que cometerem (artigos 39 e 40).

  • Quando a banca quer a nota de corte lá em cima...

  • que vergonha esse tipo de questão pra um cargo desse nível.

  • Gabarito A

    [L1.079/50]

    DA DENÚNCIA, ACUSAÇÃO E JULGAMENTO

    Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade.

    Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    Art. 41. É permitido a todo cidadão denunciar perante o Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador Geral da República, pêlos crimes de responsabilidade que cometerem (artigos 39 e 40).

    COMENTÁRIO DE Victor Matheus⚡

  • Algumas bancas duvidam da nossa capacidade, né? Só pode!

  • Sério isso?

  • o pior de tudo que teve alguns que errou

  • Olá, pessoal! A resposta da questão em tela se encontra na letra seca da lei citada no enunciado. Vejamos seu art. 75:

    "Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade.".

    GABARITO LETRA A.

  • Misericórdia, teve gente que marcou B

  • ²Governador + crime de responsabilidade = NÃO É O STJ. Lembre-se de que nos crimes de responsabilidade, quem julga o governador é um Tribunal Especial, composto pelo presidente do tribunal de justiça, por 5 desembargadores do TJ e 5 deputados estaduais, segundo a lei 1.079/50

  • olhem o cargo nao reclamem do nivel da questão. o.0

  • Que questao horrivel kkkkkk

  • senhor...

  • Acertar essa, cara pelo amor de Deus!

  • Pior é ver 18 pessoas marcarem a letra B ... Chega a ser engraçado

  • é de se lascar...

  • Essas questões são as piores, só prejudicam quem realmente estudou...

  • NOSSA O.o

  • Até olhei no filtro se não era psicotécnico.

  • Meu senhor... kkkkkk

  • Kkkkk vida de concurso eh sóda

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questões assim não caem na nossa prova, galera....kkkkk na nossa seria o artigo mais improvável de se perguntar.

  • Vejamos o que nos diz o art. 75 da Lei nº 1.079/50: “É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade”. Assim, podemos assinalar, com segurança, o disposto na letra ‘a’. 

  • lider religioso apatrida kkkk essa foi boa o miseria


ID
3486370
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Suponha que Xeresto, servidor público municipal, tenha solicitado a um cidadão de bem determinada quantia em dinheiro para que “agilizasse” seu processo de concessão de alvará para funcionamento de estabelecimento comercial junto à Prefeitura. Assim, em razão de sua função, Xeresto prometeu ao cidadão que seu processo seria organizado e juntado antes de todos os demais, desde que recebesse a quantia em dinheiro solicitada (na verdade, uma vantagem indevida). Diante dessa hipótese, é possível dizer que Xeresto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    [Código Penal]

    Xeresto cometeu o crime de Corrupção Passiva,e o crime se consumou no momento em que Xeresto "solicitou" a vantagem indevida para "agilizar" o processo para o cidadão.[Formal - Não exige o efetivo recebimento do pagamento]

     Corrupção passiva

        Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

     § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Já o cidadão não cometeu crime algum,porém,se a iniciativa tivesse partido do cidadão,nós teríamos cada um respondendo por um crime diferente (exceção à teoria monista) :

    Cidadão responderia pelo crime de Corrupção Ativa(Art.333)

    Xeresto responderia pelo crime de Corrupção Passiva (Art.317)

    Olhem como isso já foi explorado:

    Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: MPE-SP Prova: IBFC - 2013 - MPE-SP - Analista de Promotoria I

    Em relação aos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, analise as assertivas abaixo:

    IV. A corrupção passiva, na hipótese em que o funcionário público solicita a vantagem indevida, não enseja a responsabilização do particular pela prática do crime de corrupção ativa, pois não se pune a conduta de entregar a vantagem, ainda que indevida, ao funcionário público. CORRETO

  • Muito bom comentário, uma verdadeira aula!

  • GABARITO C.

    Corrupção Passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Sem comentário!

  • vai ter gente que vai errar ainda..

  • Amigos, não façam esse tipo de comentário: "vai ter gente que vai errar ainda..., muito fácil, para não zerar.." Cada pessoa que passa por aqui está em um momento de seus estudos, o QC não é um ambiente somente para pessoas que estão em fases avançadas dos estudos, todo mundo aqui tá no mesmo barco, ninguém sabe tudo, vamos ser mais humildes e respeitar o processo de cada um.

    Todos aqui estão no caminho certo, não desanime se errou essa questão hoje, leve de aprendizado e bola pra frente.

    Um dia de cada vez!

  • Me explica como que 21 pessoas erraram essa questão???

  • O verbo do crime sempre responde... na hora da prova não vai parecer fácil... humildade!

    SOLICITA vantagem indevida - Corrupção Passiva

    EXIGE vantagem indevida - Concussão

  • corrupção ativa pois o funcionário solicitou ao cidadao

  • Servidor cometeu o crime de corrupção passiva, prevista no Art 317 do CP.

  • Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER,

    - para si ou para outrem,

    - direta ou indiretamente,

    - ainda que fora da função ou antes de assumi-la,

    - mas em razão dela,

    - vantagem indevida,

    - ou ACEITAR promessa de tal vantagem.

    Outros pontos:

    1- Crime Formal, em regra. (independe de receber ou não)

    2- É exceção à teoria monista.

    3- Se o agente solicita e a vítima dar ela não responde por nada.

    GAB: B

  • Ah esse cidadão de bem...

  • Gab: C

    Corrupção passiva

      

    CP

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de

    assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

  • Cumpre a mim aprofundar o tema:

    TOME NOTA: A CORRUPÇÃO PASSIVA NÃO É BILATERAL . O sujeito passivo que entrega a vantagem não comete corrupção ativo. assim já se pronunciou o STJ:

    STJ afirma que não há bilateralidade das condutas de corrupção passiva e ativa, e afasta absolvição por atipicidade da conduta.

    Bons estudos!

  • GABARITO: C

    Corrupção passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem (art. 317 do CP)

  • Tudo bem que é concurso de prefeitura e que o cargo é de contador (ou seja, não é cargo de bacharel em Direito), mas chega a ser ridícula a questão. Penso em quem estudou pra ter que responder isso. Indignação define.

  • Pô, Xeresto...aí não

  • Sério que caiu essa questão?! Socorro kkkkkkk

  • Lembra-se,que não há corrupção ativa se o agente paga a vantagem indevida após uma solicitação ou exigência do funcionário público, porque o art. 333 do Código Penal não prevê os verbos “dar” ou “pagar”.

  • A questão narra uma conduta e suas particularidades, determinando que seja feita a devida adequação típica em uma das alternativas apresentadas. A conduta narrada se amolda perfeitamente ao crime de corrupção passiva, descrito no artigo 317 do Código Penal. O crime é formal, de maneira que sua consumação ocorre independente do recebimento da vantagem indevida que fora solicitada. A resposta correta é a letra C, sendo que as demais alternativas são absurdas, dispensado comentários.


    GABARITO: Letra C.

  • Corrupção passiva, art. 317, CP.

    Lembremos da clássica e básica distinção entre CORRUPÇÃO PASSIVA e CONCUSSÃO, onde na primeira temos o verbo "solicitar" (um de seus verbos) e na segunda "exigir".

  • Para levantar a moral.

  • GABARITO : LETRA C

    O Código Penal em seu artigo 317, define o crime de corrupção passiva como o de "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, , ou aceitar promessa de tal vantagem."

    Não menospreze nenhum tipo de questão.

    #paz

  • Infração de trânsito kakakakaka

  • GAB: C

    cometeu crime de corrupção.

  • Cidadão de bem e cidadão de mal kkkkkk

  • Assertiva c

    Xeresto cometeu crime de corrupção. Rrsrsrs " Cada Nome "

  • Realmente uma questão muito fácil, mas vamos respeitar os demais colegas.

  • FREDERICH MARINHO, da mesma maneira que você ainda não foi aprovado!!!

  • corrupção passiva imprópria mais especificadamente
  •  "cidadão de bem"

    O que é um "cidadão de bem"?

    https://www.youtube.com/watch?v=IVCUYB_k3W4&ab_channel=ProfessorGuilhermeHowes

  • Essa foi pra ver se o candidato está respirando

  • GABARITO LETRA "C"

    Corrupção passiva

    CP: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição".

  • CORRUPÇÃO PASSIVA

    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

    PENA – RECLUSÃO, DE 2 A 12 ANOS, E MULTA

    GABARITO -> [C]

  • Essa questão e um desaforo com o candidato e com o orgão publico que contratou a banca

  • Infração de trânsito kkkkkkkkkkkkk

  • Manda umas 03 dessas no meu concuso Senhor. kkkkkk

  • " (na verdade, uma vantagem indevida)", só faltou dá a resposta na própria pergunta.


ID
3486373
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) elenca condutas proibidas e as respectivas sanções para os atos de improbidade:


I-que importam enriquecimento ilícito;

II-que causam prejuízo ao erário;

III-decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

IV-que atentam contra os princípios da administração pública.


Dentre as assertivas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO E

    BIZU:

    ENRIQUECIMENTO ILICITO - BENEFICIO PARA MIM

    LESÃO AO ERÁRIO - BENEFICIO PARA TERCEIRO

    ATENTA CONTRA OS PRINCIPIOS DA ADM - AÇÃO / OMISSÃO QUE ATENTE CONTRA LEGALIDADE/ IMPARCIALIDADE / HONESTIDADE / LEALDADE

  • GABARITO: E

    Todas alternativas estão corretas, pois constam no Capítulo II da Lei 8.429/92.

    I-que importam enriquecimento ilícito; (Art. 9)

    II-que causam prejuízo ao erário; (Art. 10)

    III-decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário; (Art. 10-A)

    IV-que atentam contra os princípios da administração pública. (Art. 11)

    Para mais dicas de como estudar Direito Administrativo:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-direito-administrativo

    FONTE: Lei 8.429/92. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm

  • A Lei da improbidade Administrativa apresenta quatro classificações de atos de improbidade

    I-que importam enriquecimento ilícito;

    Correto! São atos que em última análise em sua essência vantagem patrimonial ou econômica indevida em razão do cargo; Esses atos estão detalhados no Art. 9º da referida lei.

    Resumidamente, em relação as penalidades:

    Acarreta a perda do valor: sim

    Ressarcimento ao erário: sim.

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 8 a 10 anos;

    Multa: até 3x o valor acrescentado;

    Proibição de contratação com a Adm.: por 10 anos

    Conduta: dolosa.

    II-que causam prejuízo ao erário;

    Correto! São atos que ensejam a perda patrimonial, desvio, apropriação e a dilapidação dos bens das entidades referidas na lei. Esses atos estão detalhados no Art. 10 dessa lei. Erário quer dizer: "conjunto dos recursos financeiros públicos"

    Em relação as penalidades:

    Acarreta a perda do valor: sim

    Ressarcimento ao erário: sim.

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos

    Multa: até 2x o dano;

    Proibição de contratação com a Adm.: por 5 anos;

    Conduta: dolo ou culpa;

    III-decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

    Correto! Foi incluido como ato de improbidade em 2016 no artigo 10-A. "aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto "

    Em relação as penalidades:

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos

    Multa: até 3x o benefício ;

    IV-que atentam contra os princípios da administração pública.

    Correto! Dispoe atenta contra os princípios ato que "que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, entre os demais citados no art. 11.

    Em relação as penalidades:

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 3 a 5 anos.

    Multa: até 100x a remuneração.

    Proibição de contratação com a Adm.: 3 anos

    Conduta: dolo

    Gabarito: Letra "E"

  • A banca pede que o candidato assinale a alternativa que demonstra qual(is) a(s) conduta(s) que a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) denomina como de improbidade administrativa. E trouxe as seguintes assertivas:

    I - que importam enriquecimento ilícito;

    II - que causam prejuízo ao erário;

    III - decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

    IV - que atentam contra os princípios da administração pública.

    Com relação ao tema de improbidade administrativa insta expor que a Lei nº 8.429/92 contém rol EXEMPLIFICATIVO, de modo que, embora outras ações que não estejam expressamente escritas na referida lei podem ser caracterizadas como improbidade.

    Dito isto, os incisos I, II, III e IV são, sim, improbidade, já que o cometimento destes atos ferem o princípio da moralidade administrativa.

    Neste sentido, aplicação dos arts. 9º, 10, 10-A e 11:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o §1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    Gabarito: "E"

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa

    Seção I

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Seção II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Seção II-A

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Seção III

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • QUATRO MODALIDADES DE ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:

    1.     Atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito (art. 9.º);

    2.     Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário (art. 10);

    3.     Atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (art. 10-A); e

    4.     Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11).

    #ATENÇÃO: o rol de condutas é EXEMPLIFICATIVO!

  • Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9° [Atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito], perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10 [Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário], ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11 [ Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública], ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A [Atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário], perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

    Logo, todas assertivas estão corretas.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".


ID
3486376
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme dispõe a Constituição Federal, no serviço público os cargos em comissão não dependem da realização de concurso público para o seu preenchimento, sendo eles declarados em lei de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Disposições Gerais 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (C/D)

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; (B)

    CF/88.

  • em pensar que ainda cai em pleno ano 2020 uma questão assim... essa é pra não errar nenhuma
  • o   Gabarito: A.

    .

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

  • GABARITO: A

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Outro ponto interessante que frequentemente é cobrado em prova é:

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Ou seja, FC e CC são somente para Direção, chefia e assessoramento.

    Importante lembrar também que ao CC é aplicado o RGPS, ou seja, a previdência geral (Art. 40, § 13)

    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    FONTE:

    CF/88

    https://masterjuris.com.br/entenda-o-que-sao-os-cargos-comissionados/

    Para mais dicas de como estudar Direito Administrativo:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-direito-administrativo

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 37, caput e incisos II e III da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

    "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

    Informação complementar:

    O cargo público efetivo não se confunde com o cargo em comissão. Para que alguém seja investido em cargo público, deve ser aprovado em concurso público e preencher os requisitos legais (para o servidor público federal, por exemplo, os requisitos estão na Lei 8.112/90). Por outro lado, o acesso ao cargo em comissão por qualquer pessoa não depende de aprovação em concurso, sendo de livre nomeação e exoneração (também chamado de cargo ad nutum).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - CORRETA! A alternativa é cópia do artigo 37, II, da CRFB/88..

    Alternativa B - Incorreta. O prazo estabelecido no artigo 37, III, da CRFB/88 não se relaciona ao cargo em comissão, mas sim à validade do concurso público, que é de dois anos.

    Alternativa C - Incorreta. A nomeação para cargo em comissão não depende de aprovação em concurso público. O concurso público é exigido para acesso ao cargo público efetivo.

    Alternativa D - Incorreta. Vide justificativa da alternativa C.

    Alternativa E - Incorreta. Não há tal previsão em relação aos cargos em comissão na CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 37.  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    FONTE: CF 1988

  • Art. 37.  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;    

    cargo em comissão-não precisa de aprovação em concurso publico.   

  • Assertiva A

    livre nomeação e exoneração.

  • GABARITO: A

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Art. 37, V, da Constituição Federal : “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.  

    Lembremo-nos da função de confiança também.

  • PM/PA

    Gabarito A

    Art. 37, II da CF/88

    Engraçado como a própria questão diz que não é realizada por concurso público mas coloca duas alternativas pra já eliminar de cara.

    #FÉ NO PAI

  • Olá, pessoal! Temos aqui uma questão que pode ser respondida diretamente com a letra seca da Constituição. Vejamos o que nos diz o art. 37, inciso II:

    "II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    Pois bem, podemos concluir então como gabarito a LETRA A.
  • AD NUTUM


ID
3486379
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O componente de um computador em que são inseridos os pentes de memória denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Placa mãe pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de conectores.

  • GABARITO C) Placa-máe ou Motherboard

    A) CPU* = Central de processamento Unica / Processador (mas também pode ser gabinete de micro)

    B) Interface SATA. = parte lógica do Hd

    C) Placa Mãe. = Hardware controlador de componentes (Processador, Memórias, HDs, USBs e Placas diversas)

    D) Placa de vídeo. = Hardware de saída de imagem

    E) Placa de Rede. = Hardware de entrada e saída de dados

    .

    CPU = Central de processamento Unica / Processador

    ou

    CPU também pode ser interpretado como gabinete, isso se deve a interpretação comercial antiga (que foi atualizada para gabinete/desktop) basta fazer uma procura na internet (Google,mercadolivre, sites de vendas) ou para ou outras questões do QC ( Q263768 ou Q938345 ou Q613677) Exemplos: PC-CPU, Mac CPU, suporte de CPU

    Com base nas questões o mais utilizado é processador

  • Sobre o comentário do colega Маркус Силва.

    Gabinete é apenas a caixa/carcaça que abriga os hardwares que compõem o PC. Já o CPU é um hardware que processa os dados do PC - é o famoso "processador". São coisas completamente distintas.

    "CPU é a sigla para Central Process Unit, ou Unidade Central de Processamento. Ele é o principal item de hardware do computador, que também é conhecido como processador. A CPU é responsável por calcular e realizar tarefas determinadas pelo usuário e é considerado o cérebro do PC."

    FONTE: https://canaltech.com.br/hardware/o-que-e-cpu/

  • Na placa-mãe ou motherboard ficam, de modo geral, inseridos os componentes abaixo:

    Os conectores para o mouse, para o teclado, para o áudio, etc.

    O slot onde o processador deve ser encaixado.

    Os slots onde os pentes de memória são inseridos.

    Um conector IDE.

    Os conectores .

    Os slots de expansão (onde pode-se adicionar placas de som, placas de rede, entre outros).

    Quem deseja ter uma visão mais apurada, veja o seguinte link: https://www.infowester.com/guiahdinic.php

  • Correta, C

    A placa-mãe pode variar conforme o modelo e fabricante, mas há componentes que se mantêm. Os mais importantes componentes de uma placa mãe são:

    Processador (conectado ao soquete);

    Memória RAM;

    BIOS (memória ROM);

    Bateria;

    Chipset (norte e sul).

  • GABARITO C

    Se tivesse a opção "slot" eu marcaria sem medo rsrs

    Bons estudos.

  • O termo mais correto seria soquete de memória, onde o módulo de memória RAM deve ser instalado.

  • acertei porq só sobrou a alternativa 'c' q fez sentido

  • É NO SOQUETE, NÃO DIRETAMENTE NA PLACA, OS CIRCUITOS DOS SOQUETES SÃO QUE INTERLIGAM COM A PLACA.

    VAMOS NA MENOS ERRADA NÉ...


ID
3486382
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma planilha do Libre Office Calc temos células com os seguintes valores: B1=4; C1= 12 e D1=22.

Se ali fosse inserida a fórmula =(C1+B1*2)+D1/11, qual seria o valor da célula A1?

Alternativas
Comentários
  • (12+4.2)+22/11

    20+22/11=20+2=22

  • gabarito letra D

    ORDEM DE PRIORIDADE

    1º () ou []

    2º potência

    3º multiplicação e divisão

    4º soma e subtração

    (12+4.2)+22/11

    20+22/11=20+2=22

    bons estudos

  • Assertiva D

    =(C1+B1*2)+D1/11

    Resultado

    22

    Na hora de resolver uma expressão, a ordem é a seguinte:

    1 ∘:(  ) Parênteses

    2 ∘:[  ] Colchetes

    3∘:{  } Chaves

    Dentro de cada parênteses, colchete ou chave, a ordem das operações é a seguinte

    1∘: Potenciação e Radiciação

    2∘: Multiplicação e Divisão

    3∘: Adição e Subtração

  • =(C1+B1*2)+D1/11

    (12 + 4 * 2) + 22/11 ................... resolver parentenses e pontencias

    20 + 22/11...........................resolver divisão e por ultimo soma

    20 + 2

    22

    Gabarito D)

  • Aqui vc tem que saber mais matemática do que informática.

  • uma dessa não cai na minha prova. :-(

  • GAB D 22

    =(C1+B1*2)+D1/11

    (12 + 4 x 2) + 22 : 11

    (12 + 8) + 2

    20 + 2 = 22

  • Galera de maneira simples e prática, vamos lá!

    Passo a passo que vi de um colega!

    1º ( ) - Resolver o que está entre parênteses;

    2º % e ^ - Porcentagem e Exponenciação;

    3º * e / - Multiplicação e Divisão;

    4º + e - - Soma e Subtração;

    5º & - Concatenar.

    Boa sorte e vamos com tudo na força do Senhor Deus!!!

  • Teria caso tivesse o artigo, mas como só possui a preposição não concorda, pois é uma palavra invariada.

  • Altera apenas o sentido, mas mantém a coerência e a correção.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da ordem de execução dos operadores matemáticos.

    A ordem de execução dos operadores matemáticos é a seguinte:

    1º - Calculam-se os termos em parênteses.

    2º - Calculam-se os expoentes. 

    3º - Calculam-se as multiplicações e divisões. 

    4º - Calculam-se as somas e subtrações.

    Agora basta aplicar os valores às células e seguir a ordem de execução dos operadores matemáticos, começando pelos termos em parênteses:

    (12+4*2) +22/11 = (12+8) +22/11 = 20+22/11.

    Como não há expoentes e multiplicações, calcule as divisões:

    20+22/11 = 20+2.

    Agora, para finalizar, basta realizar a soma:

    20+2 = 22

    Gabarito – Alternativa D.

  • ERREI PELO MESMO MOTIVO


ID
3486385
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A rede global Internet é uma rede do tipo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Uma rede de longa distância ou rede de área alargada (em inglês: wide area network, sigla WAN) é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente.

    WIKIPÉDIA.

  • WAN: WORLD AREA NETWORK (Conecta continentes)

    MAN: METROPOLITAN AREA NETWORK (Conecta grandes area metropolitanas)

    LAN: LOCAL AREA NETWORK (Conecta pequena área. Ex: a internet de sua casa)

    PAN: PERSONAL AREA NETWORK (Conecta curto espaço. Ex: conexão bluethooth)

  • GABARITO: B

     

    a) ERRADALA= rede interna = rede privada = dentro da empresa = dentro do seu LAR.

    b) CERTAWAN WORLD= redes pelo MUNDO !!!

    c) ERRADAMAN = rede na cidade = rede METROPOLITANA

    d) ERRADAWLAN = Se eu colocar um W em cada conceito, exemplo: WLAN...significa Wireleess que é comunicação SEM FIO.

    e) ERRADA. SAN (Storage Area Networks) = seu objetivo é a interligação entre VÁRIOS COMPUTADORES e dispositivos de storage (armazenamento) numa área limitada.

     

    Não podemos esquecer da PAN =  rede PESSOAL= dispositivos próximos como dois smartphones.

  • Classificação de Redes

    PAN – PERSONAL AREA NETWORK

    Rede pessoal (Celular, Tablet, Notebook, etc).

    LAN – LOCAL AREA NETWORK

    Rede de lares e escritórios empresariais.

    MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK

    Rede entre uma matriz e filiais em uma cidade.

    WAN – WIDE AREA NETWORK

    Rede de extensão entre cidades ou até países.

    FONTE: Diego Carvalho, Renato da Costa

    GAB - B

  • Classificação de Redes

    PAN – PERSONAL AREA NETWORK

    Rede pessoal (Celular, Tablet, Notebook, etc).

    LAN – LOCAL AREA NETWORK

    Rede de lares e escritórios empresariais.

    MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK

    Rede entre uma matriz e filiais em uma cidade.

    WAN – WIDE AREA NETWORK

    Rede de extensão entre cidades ou até países.

    FONTE: Diego Carvalho, Renato da Costa

    GAB - B

  • PAN – PERSONAL AREA NETWORK

    Rede pessoal (Celular, Tablet, Notebook, etc).

    LAN – LOCAL AREA NETWORK

    Rede de lares e escritórios empresariais.

    MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK

    Rede entre uma matriz e filiais em uma cidade.

    WAN – WIDE AREA NETWORK

    Rede de extensão entre cidades ou até países.

  • A rede global que conhecemos como internet é uma rede do tipo WAN

  • A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, vai um pouco além da MAN e consegue abranger uma área maior, como um país ou até mesmo um continente.

  • SAN Rede de área de armazenamento (em inglês Storage Area Network) é uma rede destinada exclusivamente a armazenar dados.

  • Valeu Rocha

  • WAN: WORLD AREA NETWORK (Conecta continentes)

    MAN: METROPOLITAN AREA NETWORK (Conecta grandes area metropolitanas)

    LAN: LOCAL AREA NETWORK (Conecta pequena área. Ex: a internet de sua casa)

    PAN: PERSONAL AREA NETWORK (Conecta curto espaço. Ex: conexão bluethooth)

  • LETRA B

  • Local Area Netorwork

    Wide Area Netorwork

    Metropolitan Area Netorwork

    Wirelles Local Area Netorwork

    Storage Local Area Netorwork


ID
3486388
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Windows oferece o serviço de armazenamento OneDrive. Os dados gravados no OneDrive ficam armazenados em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O OneDrive é um serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft que oferece a opção de guardar até 7 GB de arquivos grátis na rede. Ou seja, o usuário pode salvar e acessar seus documentos, fotos, músicas e vídeos a qualquer hora e em qualquer lugar com conexão à Internet, dispensando o uso de pendrives e HD externos.

    TECH TUDO.

  • obrigado

  • Agregando conhecimento:

    Computação em nuvem, é a disponibilidade sob demanda de recursos do sistema de computador, especialmente armazenamento de dados e capacidade de computação, sem o gerenciamento ativo direto do usuário.

    Sucesso bons estudos não desista!

  • A Computação em Nuvem pode ser definida como um conjunto de recursos virtuais facilmente utilizáveis e acessíveis, tais como hardware, plataforma de desenvolvimento, serviços, data centers e servidores distribuídos em diferentes posições geográficas pelo mundo. A computação em nuvem oferece acesso a aplicações online através de um navegador web.

  • QUEM ERRAR ESSA NÃO VAI PRA *NUVEM*.

  • pqp seria um sonho uma questão dessa no meu concurso.

  • OneDrive, é um serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma Conta da Microsoft. Também é possível definir arquivos públicos, somente amigos, usuários definidos ou privados. 

    fonte:  Wikipédia

    GAB == D

  • Cloud storage ou Cloud computing?

  • A banca poderia explorar de maneira diferente, pois todo arquivo no onedrive esta em algum hard disk, pois não existe NUVEM, os arquivos sempre ficam em unidades física, mas são disponibilzados pela nuvem.


ID
3486391
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dos sites abaixo, aquele que funciona como espaço público, onde colaboradores adicionam e modificam conteúdo, criando uma enciclopédia, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Wiki significa extremamente rápido, veloz, no idioma havaiano, e é utilizado como diminutivo de wikipedia, uma enciclopédia online.

    Wiki é utilizado para identificar qualquer coleção de documentos, e é esse o objetivo da wikipedia, ser uma enciclopédia online, com muitos conteúdos, mas que o leitor consiga achar o assunto do seu interesse o mais rápido possível.

    A wikipedia é uma enciclopédia internacional, ou seja, existe em mais de 272 idiomas e versões específicas para diversas regiões do mundo. As edições da wiki são colaborativas, cada pessoa tem a liberdade de publicar qualquer assunto do seu interesse, alterar os que já foram feitos e etc., por isso muitas vezes, a wikipedia não é considerada uma boa fonte de pesquisa, uma vez que cada indivíduo escreve o que quiser.

    Diversos rankings já colocaram a wikipedia como o sétimo website mais visitado do mundo.

    https://www.significados.com.br/wiki/

  • obrigado

  • A) Youtube. = site com biblioteca de vídeos

    B) Amazon. = site de vendas e serviços

    C) Google. = site Indexador de sites (deposito de links)

    D) Yahoo. = site Indexador de sites (deposito de links)

    E) Wikipédia. = enciclopédia digital aberta (pessoas podem modificar e colocar artigos e links de referencia)

    .

    tecnicamente não existe deposito de links mas fica de fácil compreensão para todos.

    Gabarito E)

  • A maior e mais falada Wiki é a Wikipedia. Em sua maior parte, ela é editável por qualquer pessoa no mundo com um computador e um ligação à Internet e possui mais de 1.500.000 páginas, sendo meio milhão de páginas em inglês! Tem também mais de 250.000 artigos em alemão, Francês, polonês e japonês; e mais que 100.000 artigos em espanhol, italiano, holandês, Português, russo, sueco e chinês. Isso é aproximadamente dois milhões de artigos ou páginas!

    Enquanto a Missão da Wikipedia é criar uma enciclopédia de recursos de conhecimento, as wikis podem ser usadas para uma variedade de propósitos. Elas podem ser ótimos ferramentas sociais para salas de aula, equipes, grupos comunitários ou podem ser configurados para fornecer sites facilmente atualizáveis para organizações. Ela também é considerada uma mídia social colaborativa, em que usuários colaboram diretamente uns com os outros.

  • (E)

    Outra questão de 2020 da mesma banca cobrando algo parecido:

    Ano: 2020 Banca: IBADE Prova: Prefeitura de Linhares-ES

    Um website no qual utilizadores modificam colaborativamente o conteúdo e a estrutura diretamente através da web browser é um:

    (A)Dicionário de dados.

    (B)Banco de Dados Relacional.

    (C)Podcast.

    (D)Wiki.

    (E) Web Browser.

  • GAB E

    A maior e mais falada Wiki é a Wikipedia. Em sua maior parte, ela é editável por qualquer pessoa no mundo com um computador e um ligação à Internet e possui mais de 1.500.000 páginas, sendo meio milhão de páginas em inglês! Tem também mais de 250.000 artigos em alemão, Francês, polonês e japonês; e mais que 100.000 artigos em espanhol, italiano, holandês, Português, russo, sueco e chinês.Ela também é considerada uma mídia social colaborativa, em que usuários colaboram diretamente uns com os outros.

    Estratégia.

  • E) Wikipedia

  • Um website no qual utilizadores modificam colaborativamente o conteúdo e a estrutura diretamente através da web browser

  • Wiki. Um wiki (/ˈwiki/) é um website no qual utilizadores modificam colaborativamente conteúdo e estrutura diretamente do web browser.

  • Wiki = Todo mundo mete a mão

  • Wikipédia. O site favorito dos estudantes do ensino médio.


ID
3486394
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O art. 165, caput da CRFB/88, determina que leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    CF/88.

  • Letra A.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    DOS ORÇAMENTOS

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    FONTE: CF 1988

  • Segundo o art. 165 da CF/1988: Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: I – o plano plurianual; (PPA) II – as diretrizes orçamentárias; (LDO) III – os orçamentos anuais. (LOA) GABARITO: LETRA A
  • GABARITO: LETRA A

    Vale lembrar:

    No Brasil, o orçamento é do tipo MISTO, de forma que em matéria orçamentária compete:

    -ao Poder Executivo elaborar e executar e

    -ao Poder Legislativo aprovar e fiscalizar.

    Previsão do orçamento tipo MISTO nas Constituições brasileiras: 1824,1934,1946 e 1988

    FONTE:LEIS ESPECIAIS PARA CONCURSOS, editora Juspodivm - V.13 - DIREITO FINANCEIRO (2020), pág 52 e 53

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata dos INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO, de acordo com o art. 165, Constituição Federal/88 (CF/88).


    Segue o art. 165, CF/88:


    “Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais".


    Portanto, a alternativa correta é a letra A. As demais alternativas NÃO estão de acordo com a CF/88.



    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3486397
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O princípio da anualidade ou periodicidade, nos indica que o orçamento:

Alternativas
Comentários
  • O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1° de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano, conforme dispõe o art. 34 da lei 4.320/64.

  • PRINCÍPIO DA ANUALIDADE/PERIODICIDADE

    -Diz que o Orçamento DEVE ser elaborado e autorizado para o exercício de UM período financeiro.

    GAB. B

  • Letra B.

    Esse princípio tem como fundamento o artigo 34 da Lei 4.320/64 que assim define:

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Conforme definido, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, terá início no dia 1° de janeiro e se encerrará no dia 31 de dezembro de cada ano.

    Importante destacarmos que os créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos quatro meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente e são, portanto, exceções ao princípio.

  • GABARITO: LETRA B

    Princípio da anualidade ou periodicidade:

    O princípio da anualidade apregoa que as estimativas de receitas e as autorizações de despesas devem referir-se a um período limitado de tempo, em geral, um ano ou o chamado “exercício financeiro”, que corresponde ao período de vigência do orçamento. De acordo com o art. 2° da Lei n o 4.320/1964: “... a Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade”.

    Este princípio impõe que o orçamento deve ter vigência limitada no tempo, sendo que, no caso brasileiro, corresponde ao período de um ano. De acordo com o art. 4° da Lei n°4.320/1964: “... o exercício financeiro coincidirá com o ano civil – 1 o de janeiro a 31 de dezembro”.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Letra B

    Princípio da Anualidade/Periodicidade = LOA terá vigência de um exercício financeiro, que DEVE ser igual ao ano civil.

    -Em outros países, o ano de exercício da LOA PODE não coincidir com o ano civil.

    Exceção: Reabertura de créditos especiais ou extraordinários do último exercício.

    Fonte: Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos.

  • A questão trata de PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS, especificamente sobre Princípio da Anualidade ou Periodicidade.


    Observe o item 2.3, pág. 29 do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP):


    2.3. ANUALIDADE OU PERIODICIDADE

    Estipulado, de forma literal, pelo caput do art. 2º da Lei no 4.320/1964, delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se referir.

    Segundo o art. 34 da Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil, ou seja, de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano".


    Portanto, a Lei Orçamentária Anual (LOA) é elaborada para o período de 1 ano, que coincide com o ano civil, obrigatoriamente. As demais alternativas NÃO estão de acordo com a norma.



    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3486400
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Pode-se afirmar, baseado na BNC TG 26, que o objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações :

Alternativas
Comentários
  • CPC 26

    "9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

    (a) ativos;

    (b) passivos;

    (c) patrimônio líquido;

    (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;

    (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e

    (f) fluxos de caixa.

    Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração".

    Gabarito A

  • Essa questão exige do candidato o conhecimento dos Pronunciamentos Contábeis, pois outras alternativas não estão erradas, baseado nos princípios contábeis a letra E também estaria correta, pois a informação evidentemente deve ser fidedigna.

  • Baseado no CPC 26:

    O objetivo das demonstrações contábeis é fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as mutações na posição financeira da entidade, que sejam úteis a um grande número de usuários em suas avaliações de decisões econômicas.

    Letra A

  • Gab A

    CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis dispõe que:

    "As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados."

    Nesse sentido, a alternativa B erra ao citar "um número específico de usuários", a alternativa C está errada pois não menciona a posição patrimonial e cita "usuários internos", as alternativas D e E não fazem sentido ao questionamento do enunciado.


ID
3486403
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a lei número 11.638/2007, em seu art. 3º, Parágrafo Único, considera-se empresa de grande porte aquela que possuía no exercício social anterior:

Alternativas
Comentários
  • Lei 11.638

    art. 3º, Parágrafo único. Considera-se de grande porte [...] a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240.000.000 ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000.

    Gab. C


ID
3486406
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante define o(as):

Alternativas
Comentários
  • CCL=AC - PC

    Gabarito C

  • O capital circulante líquido é um indicador de liquidez.

  • O Capital Circulante Líquido (ou capital de giro líquido) representa a diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante de uma entidade.

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
3486409
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contribuições de sócios ou acionistas para aumento de capital social representam:

Alternativas
Comentários
  • Passivo e o Patrimônio Líquido representam origem de recursos.

    Ativo representa a aplicação de recursos.

    Gabarito letra C.

  • Passivo e PL = origem de recursos

    Ativo = aplicação de recursos.

  • Contribuições dos sócios ou acionistas = patrimônio líquido (PL)

    Passivo = Passivo exigível (PE) + PL - O passivo representa "de onde veio" (Origem dos recursos).

    Ativo = Bens e Direitos (Aplicação dos recursos).

  • Contas credoras: ORIGEM

    Contas devedoras: APLICAÇÃO

  • Dica:

    ➥ Quanto à origem e à aplicação de recursos, temos:

    → Ativo→Aplicação de recursos→Representa os bens e direitos da entidade.

    → Passivo→Origem de recursos→Representa as obrigações da entidade.

    → Patrimônio Líquido→Origem de recursos→Representa o capital próprio da entidade.

    ➤ RESOLUÇÃO:

    O capital aplicado em bens e direitos pode vir de duas fontes básicas: capital próprio (quando vem dos sócios, registrado no PL) e capital de terceiros (quando vem do passivo, das obrigações).

    ➥ As contribuições de sócios ou acionistas para aumento de capital social representam:

    → A. redução do passivo circulante.

    Errado: as contas do passivo representam obrigações com terceiros.

    → B. aplicação de recursos.

    Errado: a aplicação representa os recursos (bens e direitos) investidos na entidade. Pode ser com origem em recurso próprio ou de terceiro.

    → C. origem de recursos.

    Certo: conforme descrito acima.

    → D. redução do capital circulante líquido (CCL).

    Errado: a CCL representa a diferença entre ativo circulante e passivo circulante. A fórmula não se refere ao PL.

    → E. redução do ativo circulante.

    Errado: o aumento de capital social dos sócios tem como consequência aumento no ativo.

    Gabarito: Letra C.


ID
3486412
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Podemos definir Contabilidade como:

Alternativas
Comentários
  • http://www.portaldeauditoria.com.br/tematica/contabilidade_comentada.htm - Gabarito letra B

    É a ciência que estuda e pratica, controla e interpreta os fatos ocorridos no patrimônio das entidades, mediante o registro, a demonstração expositiva e a revelação desses fatos, com o fim de oferecer informações sobre a composição do patrimônio, suas variações e o resultado econômico decorrente da gestão da riqueza econômica. (Prof. Hilário Franco)

  • Elimine todas as alternativas que definem a contabilidade como técnica (A, D, E), poia ela é uma ciência, ciência social. Elimine a C por falta de lógica, como a Contabilidade é um segmento da própria contabilidade?! Sobra apenas a letra B, o gabarito.

  • Contabilidade trata-se de uma ciência social, haja vista que tem como foco o patrimônio que envolve um conjunto de pessoas dentro da sociedade, com implicações internas e externas, pois variações nesse patrimônio afetam de alguma forma o meio ao qual está inserido.

    Correta: B

  • Ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio das entidades.

    Letra B

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

    Conceito de contabilidade: ciência SOCIAL que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registros dos atos e fatos de uma administração econômica.

  • Contabilidade é uma ciência social e não exata.

  • A contabilidade NÃO é uma técnica, mas sim uma CIÊNCIA SOCIAL.

    Feliz Ano Novo!!!

  • Contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo das variações quantitativas e qualitativas ocorridas no patrimônio (conjunto de bens, direitos e obrigações) das entidades (qualquer pessoa física ou jurídica que possui um patrimônio).

    Assim, correta a alternativa B.

  • Contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL que ESTUDA, REGISTRA e CONTROLA o patrimônio das entidades, com fim de FORNECER INFORMAÇÕES para usuários INTERNOS (possui poder decisório) e EXTERNOS (não possui poder decisório)

  • Contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL Contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL Contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL Contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL


ID
3486415
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um dos princípios da contabilidade é o da entidade, ele considera que:

Alternativas
Comentários
  • Resolução 750/93 - Gabarito letra B

    O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

    Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. 

    A) Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    C)Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    D)Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 

    E)Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 

  • a entidade continuará em suas atividades ilimitadamente. CONTINUIDADE

    o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituições. ENTIDADE

    pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. COMPETÊNCIA

    refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. OPORTUNIDADE

    determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo. PRUDÊNCIA

    LETRA B

  • GABARITO B

    ___________________________________________________________________________________________

    a)a entidade continuará em suas atividades ilimitadamente. Principio da continuidade

    b)o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituições. Principio da entidade

    C)pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. Principio da competência

    d)refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. Principio da oportunidade

    e)determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo. Principio da prudência

    _____________________________________________________________________________________________


ID
3486418
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC T G 27, trata do imobilizado, temos nele, a depreciação. Sob a ótica contábil, depreciação é:

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 - Gabarito letra C

    Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

    Outras definições importantes:

    Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso.

    Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

    Vida útil é: (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.


ID
3486421
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O método das partidas dobradas, utilizado universalmente, tem suas características na escrituração contábil da administração pública. Sobre ele é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64 -

    Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.

  • O método das partidas dobradas preceitua que: A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito.

  • Letra D.

    Conforme a Lei 4320/64:

    Art. 86. A escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.

    Esse método determina que cada débito corresponderá a um ou mais créditos de igual valor e vice-versa.

    Dessa forma, não há devedor sem credor correspondente.


ID
3486424
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“A contabilidade privada avança no processo de convergência com os padrões internacionais de contabilidade”. Deste fragmento, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • [...]

    Com o atual cenário da globalização e do mercado de capitais surge o International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Entretanto, há a necessidade de os países adotarem essas normas contábeis, a fim de minimizar os diferentes critérios e práticas adotados por cada país para reconhecer e mensurar cada transação. Portanto, esse processo de Harmonização busca proporcionar uma melhor compreensão e facilitar a comparação dessas transações, o que trará diversos benefícios, como políticas contábeis mais flexíveis, pois essas normas são baseadas muito mais em princípios do que em regras. 

    [...]

    fonte:congressousp.fipecafi.org/anais/artigos132013/412.pdf

    Letra A

  • A)CORRETA

    B)ERRADA, A lei 11.638 tornou obrigatória a adoção das normas internacionais para empresas que publicam na bolsa.

    c)ERRADA, O processo de harmonização busca diminuir as possibilidades de escrituração de um mesmo fato contábil, o que converge para comparabilidade

    d)ERRADA, Com a adoção das IFRS, pelo IASB, aumentou o número de normas usadas como referência para as práticas contábeis mundiais e, consequentemente, a necessidade de atualização recorrente por parte dos contabilistas.

    e)ERRADA, O CPC é o principal órgão brasileiro responsável pela harmonização das normas internacionais no âmbito nacional, e não teve como principal finalidade reduzir riscos das operações. Tal responsabilidade fica a cargo da CVM e Bacen, por exemplo, que também participam do CPC.


ID
3486427
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas retificadoras servem para ajustar o saldo de uma:

Alternativas
Comentários
  • As contas retificadoras são as exceções. Elas diminuem o valor da conta principal, com sinal e natureza de conta inversa.

    Exemplo:

    Balanço Patrimonial

    ATIVO = saldo devedor

    (-) RETIFICADOR DO ATIVO = saldo credor

    PASSIVO = saldo credor

    (-) RETIFICADOR DO PASSIVO = salvo devedor

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO = saldo credor

    (-) = RETIFICADOR DO PL = saldo devedor

  •  As contas retificadoras são um tipo especial de conta que possui natureza contrária ao grupo no qual está inserida e servem para ajustar o saldo de uma conta “principal”.

    Gab: B


ID
3486430
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo o Código Civil, dentre os livros comerciais, aquele considerado obrigatório para a sociedade empresária, é o livro:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

  • Indispensável

  • O Livro diário é obrigatório, principal e cronológico.

    O livro Razão é facultativo/obrigatório, principal e sistemático. Facultativo/obrigatório  facultativo pela legislação societária e obrigatório pelo Regulamento do Imposto de Renda (RIR/99) somente para as entidades obrigadas a declarar o IR com base no Lucro Real.

    A escrituração do livro diário NÃO PODE ser substituída pela escrituração obrigatória do livro razão.

    Fonte: Prof. Gilmar Possati

  • Letra e. O Código Civil determina a escrituração no livro diário da seguinte forma:

    Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.

  • ✅Letra E

    Livro Diário = OBRIGATÓRIO para todas as sociedades, segundo o código civil.

    Livro Razão = FACULTATIVO segundo a legislação comercial, mas é obrigatório para os contribuintes do imposto de renda com base no lucro real.

    Fonte: Prof: Buarque Egbert, Gran Cursos. Erros? Só avisar!! Bons estudos!!

  • Nos termos do código civil o livro Diário é o único obrigatório; já nos termos da NBC TG 2000, tanto o livro diário quanto o livro razão são obrigatórios.


ID
3486433
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Pode-se definir Contabilidade Pública como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    "A Lei nº 4.320/64 está para Contabilidade aplicada à Administração Pública assim como a Lei das Sociedades por Ações, a Lei nº 6.404/76, está para a Contabilidade aplicada à atividade empresarial. 

    A Contabilidade aplicada à Administração Pública registra a previsão da receita e a fixação da despesa, estabelecidas no Orçamento Público aprovado para o exercício; escritura a execução orçamentária da receita e da despesa; faz a comparação entre a previsão e a realização das receitas e despesas; controla as operações de crédito, a dívida ativa, os valores, os créditos e as obrigações; revela as variações patrimoniais; e mostra o valor do patrimônio. 

    Seguindo os dispositivos da Lei nº 4.320/64 e as afirmações anteriores, a Contabilidade Pública pode ser definida como sendo o ramo da Contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e dos fatos da Fazenda Pública e o patrimônio público e suas variações."

    Contabilidade nos Órgãos Públicos: Um Dispositivo Constitucional. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/contabilidadepublica2.htm>

  • Alguém poderia me explicar o porquê das alternativas "a" e "b" não serem reputadas também como corretas? Além disso, gostaria de saber em que parte da lei 4320/64 está localizado o conteúdo da alternativa "e". Obrigado!

  • Olá, Dudu Ferreira.

    Começando pelo alternativa "b)", entendo que quando se falar em "técnica" nunca podemos associar com conceito de Contabilidade Pública propriamente dito. Pois o termo "técnica" refere-se, quando se falando de Ciência Contábil, à escrituração contábil, à elaboração das demonstrações financeiras, à análise das demonstrações financeiras e à auditoria contábil.

    Já a alternativa "a)", creio que a incorreção está no fato de dizer que o objetivo é o estudo das variações (...). Pois objetivo é definido, de forma geral, como fornecer informações aos usuários interessados, para tomada de decisões e outros fins correlatos; e não o estudo das variações quantitativas e qualitativas. Além do mais, se ainda assim, se considerar o texto da opção "a)" como definição de Contabilidade Pública, estaríamos sendo muito restritos na definição.

    Espero ter ajudado.

    Abraço.

  • A Contabilidade Pública pode ser definida como sendo o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e dos fatos da Fazenda Pública e o patrimônio público e suas variações.

  • GABARITO - E

    O que a Lei 4.320/64 traz sobre contabilidade se encontra a partir do Art.83.


ID
3486436
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O regime de contabilidade adotado pela contabilidade pública é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Para as receitas adota-se o regime de caixa -> quando são arrecadadas.

    Para as despesas adota-se o regime de competência -> quando são empenhadas.

  • Questão passível de anulação. Pelo fato de não especificar qual regime contábil no seu enunciado, pois a Contabilidade Pública (CASP) apresenta dois regimes contábeis possíveis dependendo do enfoque, que pode ser: orçamentário (misto) ou patrimonial (competência).

    Nos termos do MCASP, no setor público pelo regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação. Adotando assim o regime misto.

    Assim: Enfoque Orçamentário -> Regime Misto

    Receita Orçamentária -> ARRECADAÇÃO

    Despesa Orçamentária -> EMPENHO

    Mas também a CASP, assim como qualquer outro ramo da ciência contábil, obedece aos princípios de contabilidade. Dessa forma, aplica-se o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem, e não quando os recursos financeiros são recebidos ou pagos.

    Assim: Enfoque Patrimonial:

    VPA -> Competência

    VPD -> Competência

    Portanto, o MCASP destaca que o art. 35 da Lei nº 4.320/1964 refere-se ao regime orçamentário e não ao regime patrimonial aplicável ao setor público para reconhecimento de ativos e passivos. Com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial diminutiva ou aumentativa em razão do fato gerador, observando os princípios contábeis da competência e da oportunidade.

  • Temos dois regimes contábeis:

    Orçamentário (regime mistocaixa para receitas e competência para despesas)

    Patrimonial (regime de competência integral).

    regime orçamentário está previsto no art. 35 da Lei n. 4.320/64. Já o regime patrimonial está previsto na Estrutura Conceitual aplicável ao Setor Público, o qual segue o regime de competência.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Fonte: Estratégia

  • não disse se era 4320 ou Casp
  • O regime da contabilidade é de competência, o orçamentário misto, gabarito errado.

  • a questão pede o conceito para contabilidade ou orçamento? O regime contábil é competência, já o orçamento é misto.


ID
3486439
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

São receitas públicas as entradas definidas de todo e qualquer dinheiro nos cofres públicos. Em relação à origem, podem ser classificadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    São receitas públicas as entradas definitivas de todo e qualquer dinheiro nos cofres públicos. Em relação à origem, podem ser classificadas em:

    a) Receitas públicas originárias: também chamadas de receitas não tributárias, são as que decorrem da exploração do bem público. Podemos citar como exemplos as atividades do Estado submetidas ao direito privado (contratos, herança vacante, doações etc.), a exploração do patrimônio do Estado (vias públicas, mercados, espaços em aeroportos etc.) ou em decorrência de serviços públicos prestados por concessionário (preço público).

    b) Receitas derivadas: são as que provêm do constrangimento sobre o patrimônio particular. São os tributos (com exceção dos empréstimos compulsórios, pois estes constituem entradas provisórias) e as penalidades (pecuniárias - multa - ou não - perdimento e apreensão de bens etc.).

    c) Receitas transferidas . São aquelas decorrentes da transferência entre os entes da Federação. A hipótese mais comum é a repartição da arrecadação tributária, realizada nos termos dos artigos 157 a 162 da CF/88. A despeito de ser uma receita cuja origem é o pagamento de tributos, trata-se de receita transferida, pois não decorre da competência tributária da entidade política que a recebe.

    Fonte:

    Curso Intensivo Matérias Específicas da Rede de Ensino LFG Professora Tathiane Piscitelli.

  • Essa questão deveria ser anulada. A falta da vírgula em "originária derivadas" faz com que esteja tudo num bolo só, o que nem existe. Conforme o comentário do colega, as receitas públicas são originárias OU derivadas e não originárias derivadas

  • Gabarito LETRA A

    Classificação da receita quanto à procedência:

    Originárias são aquelas que o Estado "atua no mercado"(exploração de serviços, de patrimônio público).

    Derivadas são aquelas que o Estado "atua com imperatividade" (pagamento de tributos; penalidades)

    Transferidas são aquelas que ocorrem por transferência entre os entes da Federação.


ID
3486442
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As despesas públicas transcorrem em três estágios, conforme a Lei nº4.320/64, são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Estágios da Despesa:

    Mnemônico: Michael FELP (nadador):

    Fixação

    Empenho

    Liquidação

    Pagamento

  • GABARITO: E

    Estágios da Despesa Pública:

    • Lei 4.320: ELP (Empenho→Liquidação→Pagamento)
    • MCASP: FELP (Fixação→Empenho→ Liquidação→Pagamento)


ID
3486445
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Sabemos que a Legislação pública trata de diversos temas, dentre os quais temos os Restos a Pagar. Quanto ao conceito deste tema, pode-se afirmar que :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    "Segundo a Lei nº 4.320/64, a despesa pública na sua execução passa por três estágios: empenho, liquidação e pagamento. O empenho da despesa é ato da autoridade competente, no caso o ordenador de despesas, que precede a liquidação da despesa. A liquidação consistente na entrega efetiva do material ou do serviço prestado. O pagamento é última etapa da execução orçamentária e só pode ser realizado após a regular liquidação. Caso a despesa empenhada não seja paga até 31 de dezembro esta será inscrita em restos a pagar.

    Os restos a pagar são classificados como processados e não processados. Os processados decorrem das despesas empenhadas e liquidadas, mas que, até 31 de dezembro, não foram pagar. Os não processados referem-se a despesas empenhadas que não alcançaram o estágio da liquidação."

    Restos a Pagar: Classificação, Inscrição, Prescrição, Registro contábil e aspectos Fiscais. Disponível em: <https://contabilidadepublica.com/restos-a-paga/>

  • Lei 4320 - Gabarito letra A

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


ID
3486448
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Administração pública considera como exercício financeiro o período:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64:

    Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Gabarito: Letra B.

  • não entendi absolutamente nada da LETRA B, mas marquei ela pois as outras são mais absurdas ainda kkkk

  • Exercício Financeiro > receitas arrecadadas e despesas nele empenhadas.

  • Anna Katrina, vou tentar mostrar o que entendi. Vamos por partes:

    "Definidos para fins de segregação e organização"

    Aqui ele delimita um período para poder separar, por exemplo, o exercício de 2019 e de 2020.

    "Dos registros relativos à arrecadação de receitas, à execução de despesas"

    Como sabemos, o Estado arrecada tributos e os utiliza para financiar as despesas. Se, por exemplo, o IPTU de 2016 for arrecadado em 2016, será uma receita corrente de 2016. Porém, se arrecadado em 2017, por exemplo, apesar de se referir a uma receita de 2016, será considerada receita de 2017 (pelo aspecto orçamentário, claro)

    "e aos atos gerais da administração financeiro e patrimonial da ADM pública."

    Aqui ela abrange ainda mais o que é dito anteriormente. Não basta compreender só a arrecadação de receitas ou execução de despesas, mas, também, todos os outros atos gerais. Exemplificando: a inscrição de restos a pagar, a depreciação de máquinas, os atos de controle, etc.


ID
3486451
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As sociedades anônimas podem ser de capital aberto e de capital fechado. Podemos afirmar que quanto ao valor nominal das ações, não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela (o):

Alternativas
Comentários
  • LSA

    Art. 11. O estatuto fixará o número das ações em que se divide o capital social e estabelecerá se as ações terão, ou não, valor nominal.

    [...]

    § 3º O valor nominal das ações de companhia aberta não poderá ser inferior ao mínimo fixado pela Comissão de Valores Mobiliários.

    Gab. E

  • CVM as de companhia aberta somente. Se for Cia fechada é fixado pelos fundadores.


ID
3486454
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Contabilidade Pública tem um vasto campo de aplicação, ele abrange essencialmente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    "CAMPO DE APLICAÇÃO

    O campo de aplicação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público abrange todas as entidades governamentais, exceto as estatais independentes, cuja utilização é facultativa.

    O PCASP deve ser utilizado por todos os Poderes de cada ente da Federação, seus fundos, órgãos, autarquias, inclusive especiais, e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como pelas empresas estatais dependentes.

    As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

    Entende-se por empresa estatal dependente, conforme disposto no art. 2º, inciso III da LRF, a empresa controlada que recebe do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária."

    MANUAL DE CONTABILIDADE APLICADA AO SETOR PÚBLICO. PARTE IV–PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO. Disponível em: <http://www.tesouro.fazenda.gov.br/documents/10180/113505/Parte_IV_PCASP2012.pdf>

  • Campo de Aplicação

    limita-se aos órgãos e entidades integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social dos governos federal, estadual e municipal;

    Entidades do setor público na execução de suas atividades;

    Entidades que recebam, movimentem,guardem, gerenciem ou apliquem os recursos públicos;

    Entidades que no aspectos contábeis precisem da prestação de contas.

    Aplicação Obrigatória

    União,Estados, DF e municípios;

    Em todos os poderes (tribunais de contas,defensorias e o MP´s)

    Entidades pública da adm. direta e indireta(inclusive as estatais dependentes)

    Aplicação Facultativa ou por Determinação de Órgãos (reguladores,fiscalizadores e congêneres)

    Conselhos Profissionais

    Estatais Independentes(EP:Caixa,Correios / SEM: BB,Petrobras)

    Demais empresa não compreendidas no conceito de entidades públicas(sistema "S")

  • Com observância:

    - MCASP 8ª;

    - Acórdão TCU Plenário 991, de 06 de maio de 2019;

    - Acórdão TCU Plenário 1567, de 17 de junho de 2020;

    - LRF:

    → Empresa controlada (empresa pública ou sociedade de economia mista) é estatal dependente se ela recebe recursos financeiros do ente controlador para pagamento de despesas com pessoal ou despesas com custeio em geral ou despesas de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.

    → Estatais independentes são todas as entidades públicas controladas que não se enquadram na definição acima.

    Temos que:

    ✓ Se a empresa recebe recursos para pagamento de pessoal→é estatal dependente.

    ✓ Se a empresa recebe recursos para custeio em geral→é estatal dependente.

    ✓ Se a empresa recebe recursos para investimento→é estatal dependente.

    ✓ Se a empresa apenas recebe recursos para aumento de participação acionária do controlador→é estatal independente.

    Campo de Aplicação da Contabilidade Pública Aplicada ao Setor Público (CASP) 

    Entidade-------------------------→Estrutura Conceitual--------→MCASP ---→Consta na LOA?

    ✓ Administração direta---------------→Obrigatório---------------→Obrigatório-----→Sim. OFSS.

    ✓ Empresa Estatal Dependente---→Obrigatório---------------→Obrigatório-----→Sim. OFSS.

    ✓ Empresa Estatal Independente-→Facultativo---------------→Facultativo------→Sim. OI.

    ✓ Conselhos Profissionais-----------→Obrigatório---------------→Facultativo------→Não.

    ✓ Sistema S-----------------------------→Obrigatório--------------→Obrigatório------→Não.

    Obs.:OI: Orçamento de Investimento.

    Obs.: OFSS: Orçamento Fiscal e de Seguridade Social.

    Resolução: A Contabilidade Pública tem um vasto campo de aplicação, ele abrange essencialmente:

    A. as pessoas jurídicas de direito privado.

    ERRADO. A pessoas jurídicas de direito privado se vale da Contabilidade Societária.

    B. as autarquias.

    ERRADO.Em relação à letra C, a Letra B está mais restrita.

    C. a União, os Estados e Distrito Federal, assim como os Municípios.

    CERTO. A Contabilidade Pública abrange tais entes.

    D. apenas as fundações públicas.

    ERRADO. Houve restrição no campo de aplicação da Contabilidade Pública.

    E. as fundações públicas e as sociedades de economia mista.

    ERRADO. A sociedades de economia mista se vale da Contabilidade Societária.

    Por fim, a alternativa correta é:

    Gabarito: Letra C.


ID
3486457
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A liquidação de um empréstimo concedido pelo ente público é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra A

    Código 2.3.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Amortização de Empréstimos

    São ingressos financeiros provenientes da amortização de financiamentos ou empréstimos concedidos pelo ente público em títulos e contratos.

    Na classificação orçamentária da receita são receitas de capital, origem específica “amortização de empréstimos concedidos” e representam o retorno de recursos anteriormente emprestados pelo poder público.

  • Lei 4.320- Art 11 § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:    

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA: Impostos. Taxas.Contribuições de Melhoria.

    RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • Então....

    A liquidação de um empréstimo concedido pelo ente público é classificada como:

    1 Se foi empréstimo = de capital;

    2 Se concedido = receita

    GAB.A


ID
3486460
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Será feito empenho global quando:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "C"

    Os empenhos podem ser classificados em:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente

    determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode

    determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica,

    aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor

    determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de

    aluguéis.ART. 60 § 3º É permitido o empenho global de despesas contratuais e outras, sujeitas a parcelamento.

    Fonte: MCASP 8ª ed. e Lei 4.320/64.

  • Gabarito Letra C

    A doutrina especifica três tipos de empenho, a partir da leitura do art. 60 da Lei n. 4.320/64: o  ordinário, direcionado a despesas de valor determinado e pagamento único; o  global, próprio para despesas a serem parcelas ao longo do tempo; e o  estimativo, adequada para despesas cujo montante não se possa determinar antecipadamente.

  • 4.4.2.1. Empenho

    Empenho, segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    Classificação dos empenhos:

    a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    gabarito C

  • Segundo a FUNCAB os salários pagos mensalmente pela administração pública são executados mediante a relização do prévio empenho GLOBAL.


ID
3486463
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Haverá excesso de arrecadação quando:

Alternativas
Comentários
  • LEI 4320

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    As receitas geralmente são previstas(são reconhecidas no momento da efetiva arrecadação- regime de caixa )

    As despesas são fixadas(regime de competência).

    Logicamente se arrecadar mais que o previsto terá um excesso de arrecadação ;)

    PREVISTA - REALIZADA= + EXCESSO

    GAB A

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Uma dica: O SUPERAVIT DO ORÇAMENTO CORRENTE (SOC) É UMA RECEITA DE CAPITAL

    EXTRA ORÇAMENTARIA

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    REVISANDO

    RECEITA DE CAPITAL-Em regra não altera o Patrimônio líquido (NÃO EFETIVA)

    RECEITA CORRENTE- Em regra altera o Patrimônio líquido(EFETIVA)

    1 CORRENTES

    1. Receita Tributária

    2. Receita de Contribuições

    3. Receita Patrimonial

    4. Receita Agropecuária

    5. Receita Industrial

    6. Receita de Serviços

    7. Transferências Correntes

    9. Outras Receitas Correntes

    2 CAPITAL

    1. Operações de Crédito

    2. Alienação de Bens

    3. Amortização de Empréstimos

    4. Transferências de Capital

    5. Outras Receitas de Capital

    Bons estudos !

  • Segundo a Lei 4.320/1964, art. 43 § 3º:

    Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    Gab: A

  • O superavit financeiro apurado no balanço patrimonial do exercício anterior corresponde a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas. 

    O excesso de arrecadação - É o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    Destaca-se, ainda, que, para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício. 

    gabarito A

  • Letra A

    Excesso de Arrecadação = Saldo positivo.

    Receita prevista = Receita Arrecadada: Há equilíbrio de arrecadação.

    Receita Prevista > Receita Arrecadada: Há frustação de receitas.

    Receita Prevista < Receita Arrecadada: há excesso de arrecadação.

    Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Erros? Mandem msg.


ID
3486466
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Constitui mutação patrimonial da receita:

Alternativas
Comentários
  • Como o próprio nome indica, as mutações ativas e passivas são FATOS PERMUTATIVOS decorrentes da execução da despesa e receita. Segundo a doutrina, temos os seguintes conceitos:

    MUTAÇÃO ATIVA: representa a incorporação de itens do ativo em decorrência da aquisição de bens e direitos ou a desincorporação de itens do passivo em decorrência do resgate de dívidas, ambas vinculadas à execução do orçamento da DESPESA NÃO EFETIVA. As mutações ativas são também denominadas de Mutações Patrimoniais da despesa.

    MUTAÇÃO PASSIVA: representa a desincorporação de itens do ativo em decorrência da venda de bens e da conversão em espécie de direitos, bem como a incorporação de itens do passivo em decorrência da realização de operações de créditos, ambas vinculadas à execução do orçamento da RECEITA NÃO EFETIVA. As mutações passivas são também denominadas de Mutações Patrimoniais da receita.

    Fonte: Apostila Prof. Gilmar Possati - Estratégia Concursos

    Gab: D

  • Em regra, receitas por mutação patrimonial (NÃO EFETIVAS) são receitas de capital. Porém, há exceções: a cobrança de divida ativa (receita de corrente).

    Gab: D


ID
3486469
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A alternativa correspondente aos órgãos ou entidades que NÃO estão sujeitos ao controle interno e externo é:

Alternativas
Comentários
  • Questão estranha.

    Ora, Empresa privada nacional contratada pelo poder público é a mesma coisa que empresa provada contratada pelo poder legislativo, uma vez que o poder legislativa não deixa de ser poder público. ...

  • referente a Conselhos de fiscalização profissional, apesar de não integrarem o Orçamento Geral da União e serem regidos por suas leis de criação, os conselhos de fiscalização profissional arrecadam contribuições parafiscais e têm natureza autárquica, a qual foi pronunciada em definitivo pelo Supremo Tribunal Federa.

    Mas realmente concordo com Dimas... estranha a resposta pq sendo legislativo, é público tbm.

  • Por eliminaçao eu marquei a A, entendi que a D e E representam a mesma coisa.

  • Questão estranha.

  • Não marquei nenhuma kkk

    Por eliminação eu tbm iria na alternativa A, mas lembrei q só a OAB, por se achar melhor q os outros conselhos - sendo q são tudo a mesma m#rd@ -, não se sujeita ao controle externo

  • Esse gabarito tá errado, não é possível. Peçam comentário do professor.

  • Questão passível de anulação pois, não há alternativa alguma pelos moldes da Constituição:

    CF/88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária

    Ou seja, qualquer "coisa" que mexa com erário público está sujeito ao controle externo. O que dizer uma empresa contratada, como diz o gabarito.

  • Acho que a (e) foi considerada incorreta por ser muito limitada, ou "menos correta" que a (d). Afinal, não só as empresas privadas nacionais contratadas pelo Legislativo não estão sujeitas aos controles interno e externo, mas sim as empresas contratadas por qualquer dos Poderes.

  • Em bancas mais simples, infelizmente vamos nos deparar com aberrações dessas. Eu errei por desatenção: fui querer resolver rápido e marquei qual entidade não se submete necessariamente às regras de CASP.

  • A questão versa sobre a sujeição de órgãos e entidades ao controle interno e controle externo.

    De início, já adianto que a questão deveria ser anulada, dado que, no meu entendimento, não há alternativa correta.

    Destarte, antes de adentrar no exame da questão, para fins de estudo, vamos relembrar os conceitos de Controle Interno e Controle Externo no âmbito da administração pública.

    De acordo com DI PIETRO (2017) [1], o Controle Interno é o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes.

    Aqui, cabe um adendo em relação ao Controle Interno. Quando analisamos a nível de entidade, de acordo com COSO I, "controle interno é um processo conduzido pela estrutura de governança, administração e outros profissionais da entidade, e desenvolvido para proporcionar segurança razoável com respeito à realização dos objetivos relacionados a operações, divulgação e conformidade" [2].

    Já o Controle Externo, para DI PIETRO (2017) [1], é o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (a professora ainda considera o controle da Administração direta sobre a Indireta como espécie de Controle Externo).

    Já em relação ao controle externo, o art. 71 da CF/1988 estabeleceu que, no âmbito da União, o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União.

    Consoante LIMA (2019) [3], podemos dizer que o controle externo tem como objeto “os atos administrativos em todos os poderes constituídos nas três esferas de governo e atos de gestão de bens e valores públicos" (grifou-se).

    Vejamos então o que traz nossa Carga Magna:

    "Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    (...)

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    (...)

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    (...)

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios."

    Dada essa contextualização, vamos então à análise das alternativas:

    A) INCORRETA. Os conselhos de fiscalização profissional, além de estarem submetidos aos seus respectivos Controles Internos, sujeitam-se ao Controle Externo do Tribunal de Contas da União, conforme entendimento abaixo transcrito da Corte de Contas:

    Enunciado do Acórdão 3528/2016-TCU-1º Câmara, Ministro Relator Weder de Oliveira:

    "Os conselhos de fiscalização profissionalm natureza autárquica, integram a Administração Pública e se sujeitam à atividade fiscalizatória do TCU, de modo que devem fornecer as informações necessárias ao pleno exercício da competência do Tribunal."

    Logo, alternativa incorreta.

    Adicionalmente, em relação à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), cabe fazer a seguinte ressalva.

    Em 2018, por meio do 2573/2018-TCU-Plenário, cujo enunciado está transcrito abaixo, o TCU entendeu que a OAB submeter-se-ia à jurisdição daquela Corte de Contas:

    Enunciado do Acórdão 2573/2018-TCU-Plenário, Relator Ministro Bruno Dantas:

    "A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por força do art. 71, inciso II, da Constituição Federal, submete-se à jurisdição do TCU, uma vez que a sua natureza de autarquia e o regime público e compulsório dos tributos que arrecada impõem que, como qualquer outro conselho profissional, a OAB deva estar sujeita aos controles públicos."

    Contudo, no âmbito de liminar proferida no esteio Mandado de Segurança 36376 impetrado no Supremo Tribunal Federal (STF), o STF suspendeu a eficácia do supramencionado Acórdão n.º 2573/2018, de modo a  desobrigar a OAB  a prestar contas e a se submeter à fiscalização do TCU.

    O referido MS, até o dia 6/7/2021, ainda não possuía julgamento de mérito e a liminar continuava vigente.

    B) INCORRETA. Em consonância com o art. 1º c/c art. 87, da Lei n.º 13.303/2016 (Lei das Estatais) e inciso II, do art. 71, da CF/88, empresas subsidiárias, além de estarem submetidos aos seus respectivos Controles Internos, submetem-se ao controle externo pelo Tribunal de Contas Competente.

    Transcrevem-se abaixo os artigos 1º e 87 da Lei das Estatais:

    "Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, abrangendo toda e qualquer empresa pública e sociedade de economia mista da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, ainda que a atividade econômica esteja sujeita ao regime de monopólio da União ou seja de prestação de serviços públicos.

    Art. 87. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelos órgãos do sistema de controle interno e pelo tribunal de contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando as empresas públicas e as sociedades de economia mista responsáveis pela demonstração da legalidade e da regularidade da despesa e da execução, nos termos da Constituição."

    Logo, alternativa incorreta.

    C) INCORRETA. Conforme inciso V, do art. 71 da CF/88, compete ao Tribunal de Contas da União fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo.

    Nesse contexto, o TCU, no âmbito do Acórdão 1014/2015 - TCU-Plenário, cuja relatoria foi do Ministro Raimundo Carreiro, assim entendeu em relação à ITAIPU (empresa binacional, Brasil e Paraguai):

    A competência constitucional (art. 71, inciso V) atribuída ao TCU para fiscalização das contas nacionais de empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, tem eficácia imediata e independe de eventual omissão do tratado constitutivo das empresas quanto à respectiva forma de controle externo.

    Por outro lado, o Supremo Tribunal Federal, no âmbito da Ação Cível Ordinária 1905, de relatoria do Ministro Marco Aurélio, entendeu que eventual fiscalização pelo TCU só poderá ocorrer nos termos acordados com a República do Paraguai e materializados em instrumento diplomaticamente firmado entre os dois Estados soberanos.

    Logo, em relação às empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, além de estarem submetidos aos seus respectivos Controles Internos, submetem-se ao Controle Externo do Tribunal de Contas da União nos termos do tratado constitutivo.

    Portanto, alternativa incorreta.

    D) (DISCORDO DO GABARITO). GABARITO DA BANCA: CORRETA. GABARITO DO PROFESSOR: INCORRETA.

    Pessoal, conforme abordado anteriormente, o parágrafo único, do art. 70, da CF/88, estabeleceu que prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou PRIVADA, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Nesse mesmo sentido, os incisos I e II, do art. 5º, da Lei Orgânica do TCU assim dispuseram:

    "Art. 5° A jurisdição do Tribunal abrange:

    I - qualquer pessoa física, órgão ou entidade a que se refere o inciso I do art. 1° desta Lei, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária;

    II - aqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao Erário;

    (...)

    Além disso, em consonância com o inciso II, do art. 74, da CF/88, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, SISTEMA DE CONTROLE INTERNO com a finalidade de:

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por ENTIDADES de DIREITO PRIVADO.

    Destarte, entende-se que as empresas privadas nacionais CONTRATADAS pelo Poder Público, por força do parágrafo único, do art. 70, da CF/88 c/c inciso II, do art. 74, da CF/88, no âmbito dessa relação contratual, submeter-se-ão ao Controle Interno do órgão público contratanteassim como ao Controle Externo exercido pelo Tribunal de Contas competente."

    REPISA-SE que O ESCOPO DESSE CONTROLE SERÁ O CONTRATO FIRMADO.

    Logo, ao contrário do gabarito oficial divulgado pela banca, cujo raciocínio, cumpre frisar, não consegui compreender, considera-se esta alternativa incorreta.

    E) INCORRETA. Essa alternativa é equivalente à anterior. Logo, o mesmo raciocínio aplica-se aqui.

    Independentemente do Poder ao qual se encontra vinculado o órgão responsável pela contratação da empresa privada, essa empresa, no âmbito dessa relação contratual,  submeter-se-á ao Controle Interno do órgão público contratante, assim como ao Controle Externo exercido pelo Tribunal de Contas competente.

    Novamente, cumpre destacar que o ESCOPO DESSE CONTROLE SERÁ O CONTRATO FIRMADO.

    Logo, alternativa incorreta.


    Fontes:

    [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30ª ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.

    [2] Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO). Controle Interno - Estrutura Integrada - Sumário Executivo. 2013. Tradução de 2018 feita pela PwC Brasil.

    [3] LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo – Teoria e jurisprudência para os Tribunais de Contas. 8ª ed. São Paulo: Editora Método, 2019.


    Gabarito da Banca: Letra D.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

ID
3486472
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Contabilidade Pública se aplica:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A contabilidade pública é regulamentada especialmente pela Lei 4.320-64. Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para a elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Dessa forma, o campo de aplicação da contabilidade pública é essencialmente o das pessoas jurídicas de direito público – União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Portanto, todos os entes federados devem seguir as normas gerais de direito financeiro estabelecidas na Lei 4.320-64.

    Pessoas jurídicas de direito público

    Administração direta

    Poder Executivo:

    Presidência da República e suas secretarias;

    Ministérios Civis e Militares;

    Fundos Especiais.

    Poder Judiciário:

    Todos os seus tribunais;

    Fundos Especiais.

    Poder Legislativos:

    Câmara dos Deputados;

    Senado Federal;

    Fundos Especiais.

    Administração indireta

    Autarquia

    Corresponde a serviço autônomo, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, criado por lei para executar atividades típicas da administração pública, que requeriam, para melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (DECRETO-LEI 200, 1967).

    Fundação pública

    É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito público, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, com autonomia administrativa, patrimônio próprio e funcionamento custeado por recursos públicos.

    Fundação Habitacional do Exército, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) são alguns exemplos.

    Empresa estatal dependente

    Empresa controlada pela União, pelo Estado, pelo Distrito Federal ou pelo Município, que tenha, no exercício anterior, recebido recursos financeiros pelo seu controlador, destinados ao pagamento de despesas com pessoal, de custeio em geral ou de capital, excluídos, neste último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária, e tenha, no exercício corrente, autorização orçamentária para recebimento de recursos financeiros com idêntica finalidade (LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL).

    Empresa pública

    É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com o patrimônio próprio e capital públicos, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa, podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito (DECRETO-LEI 900, 1969).

    Sociedades de economia mista

    É a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, direta ou indiretamente, ao poder público ou a entidade da administração indireta (Decreto-Lei 900/69).

    https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/campo-de-aplicacao-da-contabilidade-publica/44825

  • Pq não a D... alguem pode explicar?

  • Acredito que a letra D está errada por generalizar órgãos e entidades públicas, sendo que o campo de aplicação da Contabilidade Pública limita-se aos órgãos e entidades integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social dos governos federal, estadual e municipal. O que nos permite concluir que todas as empresas e entidades públicas que não estão contempladas no orçamento de investimentos (incluindo seus órgãos), estão no campo de aplicação da Contabilidade Pública.

    Os órgãos e entidades de direito público que fazem parte do orçamento de investimento não poderiam ser considerados. (Entre na parte facultativa)

    Acho que seja isso, mas se alguém puder comentar...

  • Creio que o erro da alternativa D tenha relação com empresa estatal dependente e independente nos termos da LRF

  • A alternativa D está errada porque a Contabilidade Pública também se aplica a entidades de direito privado que recebem recursos do Governo.

    Ex.: Fundações de direito privado, sociedades de economia mista.

    Corrijam-me se estiver errado. :)

  • D e C estão incorretas. Se a D retira as entidades de direito privado que estão no escopo de aplicação, a C retira as sociedades de economia mista que estão.

    IBADE é uma das piores bancas que já vi.

  • Gab C.

    MCASP 8a ed pág 21 e 22

    5. ALCANCE E AUTORIDADE

    As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público.

    Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público:

    →os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público);

    →órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes3).

    Os Conselhos Profissionais e as demais entidades não compreendidas no conceito de entidades do setor público, incluídas as empresas estatais independentes, poderão aplicar as normas estabelecidas no MCASP de maneira facultativa ou por determinação dos respectivos órgãos reguladores, fiscalizadores e congêneres.

    ______________________________________________________________________________________________

    Cuidado, pois há divergências entre o MCASP e a NBCT SP Estrutura Conceitual quanto aos Conselhos Profissionais e o Serviços Sociais Autônomos.

    Para o MCASP → Facultativo para ambos

    Para Estrutura Conceitual → Obrigátorio para ambos*

    *Quanto ao Serviços Sociais Autônomos a obrigatoriedade é dede de 6 de maio de 2019 (Acórdão do Plenário do TCU 991/2019)


ID
3486475
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Entre as peculiaridades da Contabilidade Pública no Brasil, destaca-se a :

Alternativas
Comentários
  • gab B Alguém poderia comentar essa questao?

  • Só a Dilma explica a estatística de acerto dessa questão.

    "Quem acertou, errou. Quem errou pode ser que acertou, então, quem errou e quem acertou, nem errou, nem acertou."

    O que pode justificar algo, forçando muito a barra, é a Lei 4.320. Lá o termo depreciação é usado apenas quando se menciona entidades autárquicas e paraestatais (e outras). Não sendo mais mencionado em "canto" nenhum.

    Ou seja, não relevando a dep, amort e exaustão.

    O único bom dessa banca é que ela me faz ir buscar as coisas na letra da lei e dos Manuais. Sou obrigado a sair dos meus resumos, anotações e da confiança na minha memória.

  • Também não entendi a questão. No MCASP 2019, página 19 referente ao PCASP temos o seguinte:

    "Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros".

  • Paulo Oliveira, tens toda razão... há algo de bom, ir além pra conseguir não enlouquecer achando que não entendemos nada até aqui.

  • Na segunda vez que encontrei essa questão tive um outro entendimento da opção B:

    "não relevação das despesas imputadas, tais como as relacionadas a depreciação e provisões"

    Não relevar = não perdoar

    Dessa forma, me parece razoável que esteja certa, já que de fato estas despesas não são perdoadas.

    E aí? Faz sentido?

  • Fernanda de Brito, após ler o seu comentário faz todo sentido. Obrigada!

    Paulo eu ri muito do seu comentário kkkkkkkkkkkkkk

  • Segundo o Dicionário: Relevante é = Que tem valor, relevância ou pertinência; importante: argumento relevante.

    Não entendi até agora de onde saiu essa questão...kkkkkk

  • Vivendo e desaprendendo...

  • Pelo que eu entendi da letra B na contabilidade se considera a depreciação e provisões

  • TÔ PERDIDA AQUI


ID
3486478
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os sistemas de contas da Contabilidade Pública são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C"

    Art. 87. Haverá contrôle contábil dos direitos e obrigações oriundos de ajustes ou contratos em que a administração pública fôr parte.

    Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial.(Lei 4.320)

    SISTEMA:

    Orçamentário:contas contábeis que registram os ATOS de PREVISÃO da receita e FIXAÇÃO DA DESPESA, bem como suas execuções.

    Financeiro: contas contábeis que registram INGRESSOS E DISPÊNDIOS de recursos FINANCEIROS que impactam mediata e imediatamente o CAIXA da entidade.

    Patrimonial: contas contábeis que registram ATIVOS e PASSIVOS de caráter não financeiro, bem como as variações ativas e passivas a eles relacionados.

    Compensação: contas contábeis que registram atos administrativos não relacionados à aprovação do orçamento.

    Se a questão mencionar subsistemas a classificação fica conforme a NB C T 16.2 e conforme o MCASP:

    -Orçamentário;

    -Patrimonial;

    -Custos;;

    -Compensação.

    Fonte: aulas do professor Marcel Guimarães.

  • O sistema financeiro não foi absorvido pelo sistema patrimonial?


ID
3486481
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Constituem classes do Plano de Contas da União:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

    a. Natureza Orçamentária; b. Natureza Patrimonial; c. Natureza Controle.

    O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação.

    Patrimonial (Classe)

    1. Ativo 2. Passivo 3. Variações Patrimoniais Diminutivas 4. Variações Patrimoniais Aumentativas

    ---

    Gab. A

    ---

    Porém, não há conta de resultado, mas patrimonial. A meu ver, não tem gabarito.

    Orçamentária (Classe)

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Controle (Classe)

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

  • Examinador cita Plano de Contas da União e me vem com receita, despesa e resultado.

    Tá de brincation!

  • Questão ridícula!

  • Questão bem passível de anulação!

  • Creio que questão nula.

  • No PCASP não existe a classe "resultado do exercício". Logo, não tem alternativa correta.

  • As Classes segundo o MCASP 8ª Edição:

    3 .VPD 4. VPA

    5.Controles da Aprovação do Planej. e Orçamento 6. Controles da Execução do Planej. e Orçamento

    7.Controles Devedores 8. Controles Credores.

    Considerando VPA como receitas diria que a resposta seria a letra E.

    Gabarito no mínimo duvidoso.

  • Questão sem gabarito.

  • Questão sem gabarito.

  • Ai ai ibade


ID
3486484
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

As Autarquias têm um papel importante para nosso país, assim pode-se dizer que são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias;

    b) Empresas Públicas;

    c) Sociedades de Economia Mista.

    d) fundações públicas.  

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

  • A - empresas públicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado. ERRADA -- Isso são Empresas Públicas (EP), como o próprio nome já diz.

    B - criadas por lei para a exploração de atividade econômica. ERRADA -- seria as Sociedade de Economia Mista (SEM) ou as EP, mas ainda assim estaria errada, já que essas são autorizadas por lei e não criadas.

    C - dotadas de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. ERRADA -- Isso são alguns casos especiais de Fundação Pública (FP)

    D - de capital social pertencente à União e aos demais sócios. ERRADA -- Isso refere-se à SEM federais.

    E - criadas por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas da administração pública. CERTO -- GABARITO

  • GABARITO: LETRA E

    COMPLEMENTANDO:

    CARACTERÍSTICAS DA AUTARQUIA:

     1) São pessoas jurídicas de direito público ;

    2) Compõe a administração pública indireta, logo, descentralizada;

    3) São criadas e extintas por lei específica;

    4) nunca exercem atividade econômica;

    5) São imunes a impostos;

    6) seus bens são públicos;

    7) praticam atos administrativos;

    8) celebram contratos administrativos;

    9) o regime de contratação é estatutário;

    10) possuem as prerrogativas especiais da fazenda pública;

    11) responsabilidade objetiva e direta

    12) Devem realizar licitação;

    13) Possuem patrimônio e receita própria;

    14) Possuem autonomia.

    15) Não existe hierarquia com a pessoa jurídica que a instituiu.

    16) agência reguladora é uma autarquia.

    FONTE: QC

  • Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas de Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Fonte: https://www.politize.com.br/autarquias-o-que-sao/

    gab. E

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    As Autarquias são entidades criadas por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública. Além disso, elas possuem autonomia quanto ao seu funcionamento, gestão administrativa e financeira. Assim, vamos à análise das alternativas:

    A) ERRADA. Empresas públicas dotadas de personalidade jurídica de direito privado – conceito de empresas públicas, e não de autarquias;

    B) ERRADA. Criadas por lei para a exploração de atividade econômica – segundo o Decreto-lei nº 200 de 1967, esse conceito pode estar relacionado tanto às empresas públicas quanto às sociedades de economia mista;

    C) ERRADA. Dotadas de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos – segundo o Decreto-lei nº 200 de 1967, esse conceito está relacionado às fundações públicas;

    D) ERRADA. De capital social pertencente à União e aos demais sócios - as autarquias não possuem capital social. Esse conceito pode estar relacionado tanto às empresas públicas quanto às sociedades de economia mista;

    E) CERTA. Criadas por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios para executar atividades típicas da administração pública – esse conceito foi exatamente o apresentado na introdução e reflete o que está descrito no Decreto-lei nº 200 de 1967.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E.
  • apoiooooooo

  • apoio 2


ID
3486487
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A dívida fundada compreende os:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64

    Art. 98. A divida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

    Gab. D

  • LRF

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:    

     

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

    § 2 Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.     

      § 3 Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


ID
3486490
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os regimes contábeis da receita e despesa, segundo a Lei nº 4.320/64, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Temos dois regimes contábeis:

    Orçamentário (regime misto: caixa para receitas e competência para despesas)

    Patrimonial (regime de competência integral).

    O regime orçamentário está previsto no art. 35 da Lei n. 4.320/64. Já o regime patrimonial está previsto na Estrutura Conceitual aplicável ao Setor Público, o qual segue o regime de competência.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

    Fonte: Estratégia

  • "utiliza-se o regime misto: de competência para as despesas orçamentárias (reconhecimento no empenho) e de caixa para as receitas orçamentárias (reconhecimento da arrecadação), conforme dispõe o art. 35 da Lei nº 4.320/1964"

    letra d

    Fonte: Direção Concursos

  • Trata-se dos Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

     Regime Orçamentário:

    → Receita Orçamentária: Regime de Caixa. No momento da arrecadação.

    → Despesa Orçamentária: Regime de Competência. No momento de empenho.

    Obs.: o regime orçamentário é considerado como regime misto.

     Regime Contábil (Patrimonial):

    → Receita/Despesa Patrimonial: Regime de Competência. No momento do fato gerador, impactam o PL.

    A NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL estabelece que os conceitos que fundamentam a elaboração e a divulgação dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs) devem ser elaborados com base no regime de competência

    Resolução: Pelo regime orçamentário, a receita e despesa, segundo a Lei nº 4.320/64, são reconhecidas, respectivamente pelo: Regime de Caixa e Regime de Competência.

    Por fim, a única alternativa que representa o exposto é:

    Gabarito: Letra D.

  • Respectivamente é uma sacanagem rs


ID
3486493
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um dos principais objetivos do auditor interno é:

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Almeida, 2012.

    Auditor Interno 

    - É empregado da empresa auditada;

    - Menor grau de independência; 

    - Executa auditoria contábil e operacional; 

    - Os principais objetivos são:

     Verificar se as normas internas estão sendo seguidas;

    Verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes;

     Verificar a necessidade de novas normas internas;

     Efetuar auditoria das diversas áreas das demonstrações contábeis e em áreas operacional;

    - Maior volume de testes (tem maior tempo na empresa para executar os serviços de auditoria).

    ---

    Gab. B

  • A - organizar os papéis de trabalho.

    (Não é objetivo principal)

    B - verificar a necessidade de aprimorar as normas internas vigentes.

    (CORRETA. Ver comentário do Alan Brito)

    C - examinar as demonstrações contábeis e emitir sua opinião.

    (Auditor Independente, não Auditor Interno)

    D - examinar a demonstração do resultado do exercício e emitir sua opinião.

    (Auditor Independente, não Auditor Interno)

    E - descobrir todas as fraudes realizadas.

    (Impossível garantir que todas as fraudes serão descobertas)

  • A auditoria interna tem por objetivo agregar valor à Administração. Dentro deste contexto, está avaliar e propor alterações para incrementar a eficiência nas operações, nos relatórios financeiros, nos controles internos etc. Isso nos remete à letra B.

    Destaque-se que emitir opinião sobre demonstrações contábeis é objetivo da auditoria externa ( letras C e D). Quanto às fraudes, a sua descoberta não é objetivo primário da auditoria externa ou interna ( letra E). Organizar papeis de trabalho é tarefa comum e menor afeta a qualquer auditor. É meio, não fim (letra A).

  • Da NBC TI 01 - DA AUDITORIA INTERNA

    12.1 - CONCEITUAÇÃO E DISPOSIÇÕES GERAIS

    12.1.1 - Conceituação e Objetivos da Auditoria Interna

    (...)

    12.1.1.4 – A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.

    Gabarito: B


ID
3486496
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Para fins de registro do Auditor, a CVM faz a exigência em termos de número de anos de experiência na execução de serviços de auditoria de:

Alternativas
Comentários
  • Instrução CVM 308

    Art. 3º Para fins de registro na categoria de Auditor Independente - Pessoa Física, deverá o interessado atender às seguintes condições: 

    II - haver exercido atividade de auditoria de demonstrações contábeis, dentro do território nacional, por período não inferior a cinco anos, consecutivos ou não, contados a partir da data do registro em Conselho Regional de Contabilidade, na categoria de contador, nos termos do art. 7º; 


ID
3486499
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O responsável pela implantação do sistema de controle interno na empresa é o(a)

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida (2003) a administração da empresa é responsável pelo estabelecimento do sistema de controle interno, pela verificação de sua correta execução pelos funcionários e pelas modificações no sentido de adaptá-lo às novas circunstâncias.

  • GABRITO D

    COMPLEMENTANDO

    Premissa, relativa às responsabilidades da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança, com base na qual a auditoria é conduzida – Que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento e entendido que eles têm as seguintes responsabilidades, fundamentais para a condução da auditoria em conformidade com as normas de auditoria. Isto é, a responsabilidade:

    (i) pela elaboração das demonstrações contábeis em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável, incluindo quando relevante sua apresentação adequada;

    (ii) pelo controle interno que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, determinam ser necessário para permitir a elaboração de demonstrações contábeis que estejam livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro;

    (iii) por fornecer ao auditor:

    a. acesso às informações que os administradores e, quando apropriado, os responsáveis pela governança, tenham conhecimento que sejam relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações contábeis como registros, documentação e outros assuntos;

    b. quaisquer informações adicionais que o auditor possa solicitar da administração e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança para o propósito da auditoria; e

    c. acesso irrestrito àqueles dentro da entidade que o auditor determina ser necessário obter evidências de auditoria.

    Caros colegas, caso precisem de alguém para ajudá-los na preparação para concursos, faço Planejamento completo de estudos, com metas detalhadas, simulados, revisões e acompanhamento individualizado. Atualmente sou Auditor Fiscal de Tributos do Município de Sobral-Ce (aprovado em 1º lugar na prova objetiva) e fui Auditor de Controle Externo do TCE-PA (aprovado em 1º lugar nas provas objetivas e discursivas). Para mais informações, chama no g-mail (franciscojoseaud@gmail...) ou manda mensagem aqui pelo QC. Forte abraço e fiquem com Deus.

    OBS: Sem técnicas mirabolantes, comigo é DIRETO AO PONTO! =)

    Instagram: @mentoria.concursos

  • Resolução:

    Quem faz a gestão ou implementação do controle interno é a própria entidade, de modo que não faz sentido mencionar CVM, ibracon  ou outras entidades externas. Sendo um processo interno, caberá a administração da entidade e demais funcionários a sua implementação .

    Resposta: D


ID
3486502
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria é uma das técnicas da contabilidade bastante utilizada pelas companhias. O conceito de papéis de trabalho é:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 230 (R1) – DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA 

    Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

    Gab. D


ID
3486505
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o art. 51 da Lei Complementar nº 101/2000, pode-se afirmar que o:

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia 30 de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

     § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

     I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até 30 de abril;

     II - Estados, até 31 de maio.

    ----

    Gab. A

    ----

    Resumo do envio:

    >MUNICÍPIO-----------ATÉ 30/ABRIL-------------->UNIÃO

    >ESTADO --------------ATÉ 31/MAIO-------------->UNIÃO

    >UNIÃO -----------------ATÉ 30/JUNHO----------->CONSOLIDAÇÃO

  • Letra A.

    A Lei Complementar 101/2000 - LRF tem como alicerce  quatro princípios que, juntos, são responsáveis pelo alcance dos objetivos nela definidos : o Planejamento, o Controle, a Transparência e a Responsabilidade.

    O artigo 51 dessa lei define os prazos que os entes políticos têm para cumprir com o dever relacionado a consolidação e publicação das contas públicas.

    MUNICÍPIO -------------ATÉ 30 DE ABRIL------------------> UNIÃO

    ESTADO -----------------ATÉ 31 DE MAIO -------------------> UNIÃO

    UNIÃO --------------------ATÉ 30 DE JUNHO ----------------> PUBLICAÇÃO.

    Observando que:

    1 - Os municípios devem enviar uma cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado;

    2 - O Poder Executivo da União é o responsável pela consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da federação relativas ao exercício anterior.

    3 - A responsabilização será ao ente que deixar de cumprir com os prazos e não aos seus administradores.

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1 Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

     I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

     II - Estados, até trinta e um de maio.

    § 2 O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

  • GABARITO: LETRA A

    Seção II

    Da Escrituração e Consolidação das Contas

    Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

            § 1 Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos:

            I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril;

            II - Estados, até trinta e um de maio.

            § 2 O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.


ID
3486508
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O novo Código de Ética do Contador atualizado para 2019 nos confirma que:

Alternativas
Comentários
  • NBC PG 01 – Código de Ética Profissional do Contador

    4. São deveres do contador: 

    [...]

    (e) aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, por regulamento ou por organização empregadora toda vez que identificar ou for alertado da existência de ameaças mencionadas nas normas de exercício da profissão contábil, observando o seguinte:

    (i) tomar medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de interesses; e

    (ii) quando não puder eliminar ou minimizar a nível aceitável o conflito de interesses, adotar medidas de modo a não perder a independência profissional;

    Gab. A

  • 21. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como atenuantes: (a) ação desenvolvida em defesa de prerrogativa profissional; (b) ausência de punição ética anterior; (c) prestação de serviços relevantes à Contabilidade; e (d) aplicação de salvaguardas. 

     

    22. Na aplicação das sanções éticas, podem ser consideradas como agravantes: (a) ação ou omissão que macule publicamente a imagem do contador; (b) punição ética anterior transitada em julgado; e (c) gravidade da infração. 

    Fonte: Código de ética do contador

  • NBC PG 01 – CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO CONTADOR

    (e) aplicar as salvaguardas previstas pela profissão, pela legislação, por regulamento ou por organização empregadora toda vez que identificar ou for alertado da existência de ameaças mencionadas nas normas de exercício da profissão contábil, observando o seguinte:

    (i) tomar medidas razoáveis para evitar ou minimizar conflito de interesses; e

    (ii) quando não puder eliminar ou minimizar a nível aceitável o conflito de interesses, adotar medidas de modo a não perder a independência profissional


ID
3486511
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sobre o Tribunal de Ética, pode-se afirmar que as infrações ao Código de Ética são julgadas em :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    TRIBUNAL DE ÉTICA

    As infrações ao Código de Ética são julgadas, em última instância, pelo Tribunal Superior de Ética e Disciplina (TSED) do Conselho Federal de Contabilidade.

    As atribuições e o funcionamento do Tribunal são estabelecidos na Resolução CFC n.º 1.458/2013. O Tribunal de Ética é composto pelo Plenário do CFC. Porém, antes de chegar ao TSED para homologação, os processos passam por exame e julgamento da Câmara de Fiscalização, Ética e Disciplina do Conselho.

    Código de Ética Profissional do Contador é atualizado: saiba o que mudou. Disponível em: <https://cfc.org.br/noticias/codigo-de-etica-profissional-do-contador-e-atualizado-saiba-o-que-mudou/>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • DL 9295/46

    Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade:

    d) decidir, em última instância, recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

  • Art. 6º São atribuições do Conselho Federal de Contabilidade:

            a) organizar o seu Regimento Interno;

            b) aprovar os Regimentos Interno organizados pelos Conselhos Regionais modificando o que se tornar necessário, a fim de manter a respectiva unidade de ação;

            c) tomar conhecimento de quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais e dirimi-las;

            d) decidir, em última instância, recursos de penalidade imposta pelos Conselhos Regionais;

            e) publicar o relatório anual de seus trabalhos, em que deverá figurar a relação de todos os profissionais registrados.

            f) regular acerca dos princípios contábeis, do Exame de Suficiência, do cadastro de qualificação técnica e dos programas de educação continuada; e editar Normas Brasileiras de Contabilidade de natureza técnica e profissional.