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Prova IBADE - 2020 - Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO - Controlador Interno


ID
3486334
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo...”. O pronome indefinido destacado refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Como o pronome vai se referir a um trecho que nem está no texto?

     Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome.Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até(advérbio de inclusão) visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. 

  • Péssima essa questão. Além do trecho não estar no texto, algumas das tecnologias citadas na resposta certa nem haviam sido inventadas na época.

  • Discordo completamente do gabarito. Como o termo "informática" iria se referir a alguns recursos tercnológicos que nem existiam: palm, celulares, computadores de bolso, etc...?

    Para mim, o gabarito correto é a letra d) “uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.” Questão muito malfeita e tendenciosa.

    Corrijam-me, por favor, se estiver errado.

  • CUIDADO

    A questão comete extrapolação e possui subjetivismo exacerbado.

    O trecho completo - "Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo." - deixa claro que o autor refere-se ao inicio de sua caminhada no mundo da tecnologia, sobre o qual começou a escrever em 1987. Nesse período o termo informática englobava tudo referente a tecnologia, era um termo geral.

    A banca afirma que o pronome "tudo" refere-se a: computadores de bolso, palm, celulares, Kindle...

    Tal afirmação não possui qualquer nexo logico ou temporal visto que o autor deixa claro que o termo era utilizado de forma geral em 1987 - A PALM seria fundada apenas nos anos noventa e o primeiro Kindle chegaria apenas 20 anos depois, em 2007.

  • NÃO EXISTE RESPOSTA CORRETA PARA A QUESTÃO!

    VACILO DA BANCA SE NÃO ANULOU!

  • BANCA TOSCA !!! NÃO QUEIRA DIFICULTAR A PROVA FAZENDO LOUCURAS E QUESTÕES " QUASE IMPOSSIVEIS" DE SEREM RESPONDIDAS !

  • E naquela época já tinha kindle? Na época do gabarito dado pela banca?

    Esse gabarito é transcendental, quebra as barreiras do espaço-tempo, pois concorda com uma coisa da década de 90, mesmo q o kindle tenha vindo dps, como a própria autora diz no último parágrafo.

  • a letra D é para maconheiro kkkkkkk

  • Na minha opinião, de acordo com o texto, a resposta correta é a letra B de "bsurdo", é um absurdo a resposta ser a letra D.

  • Banca fundo de quintal. O gabarito não faz o menor sentido no contexto da pergunta, e essa não é a única questão suspeita dessa banca, pra falar o mínimo. Cheiro de cartas marcadas.
  • O tipo de questão que um tipo específico de pessoas acertam...

    Lamentável!

  • Meio estranho esse gabarito, pois:

    Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo

    Englobava tudo o quê?

    Tudo isto:

    "[...] era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.[...]"

  • Percebendo que a maioria das questões absurdas e que na verdade não possuem uma resposta correta são de prefeituras pequenas. Desconfiada!!!

  • VOCÊ FARIA PROVA COM UMA BANCA QUE FAZ USO RECORRENTE DE SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES?

    >SIM

    >NÃO

    responda à enquete

  • Oxi, cadê o Arthur? Nessas ele some né, interessante...

  • A questão é de interpretação textual, por isso demanda uma análise mais profunda do que fora escrito. Em sendo assim, meras reescritura do texto estão erradas, já que não é de compressão textual.

    O autor está usando um texto escrito no passado nos dias atuais. No entanto, faz menção a uma possibilidade de novas tecnologias futuras que poderiam estar presentes nos dias atuais, como estão.

    O trecho completo - "Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo.

    [...] para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. 

    Trata-de de uma possibilidade futura, ou seja, novas tecnologias relacionadas ao computador, por isso totalmente correto o gabarito da banca. O pronome indefinido isso é um presuposto textual que remonta a essa ideia.

    Conputador: gênero

    Espécies: computadores de bolso, palm, celulares, Kindle...

    Todos são espécies de computadores que apareceram futuramente como foi cogitado.

    Dessa vez a IBADE elaborou uma questão genial.

  • Se você acertou... sinto muito!!!

  • ✅ Gabarito E

    Concordo com o pessoal que acha que a questão deveria ser anulada.

    No entanto, vamos tentar chegar a alguma conclusão:

    A) absolutamente todas as coisas que existem no mundo. 》》 extrapola demais. Temos duas palavras que demonstram isso.

    B) “universo habitado por nerds e máquina.” 》》 tanto essa alternativa quanto a D, a meu ver são excludentes, pois no texto diz claramente que uma parte das pessoas (a maioria) achava que informática era isso (“universo habitado por nerds e máquina.”) e uma outra parte (a minoria) achava que era o que está alternativa na D (“uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.”). Logo, não podemos optar por uma das opções, pois é uma coisa ou outra. E "tudo" se refere ao todo e não uma parte.

    C) somente computadores. 》》a palavra somente restringe demais.

    D) “uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.”

    E) computadores de bolso, palm, celulares, Kindle... 》》 por eliminação, o gabarito. Apesar isso, à época não havia computadores de bolso, palm, etc.

    Se você gosta de esquemas, acesse este site: https://www.esquematizarconcursos.com.br/

  • IBADE e FGV brincam com a cara de quem estuda!

  • Alternativa correta segundo a banca: E

    mas na minha opinião seria a D.

    “uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo.”

    Faz mais sentido. Mas de qualquer maneira que questão ruim!

  • Essa prova de contador foi bizarra no portugûes.

  • Realmente, não sei bem o que dizer (kk).

    Na minha lógica de resolução, eu acabei excluindo já de início a alternativa "D" pelo fato dela citar o Kindle. Ele não estava presente (não existia!) na época a que o autor se referiu.

    Simplesmente não faz sentido.


ID
3486337
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“(...) universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato...” Caso o adjetivo chato se referir a dois substantivos, a única opção INCORRETA seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) nerds e máquina chata ? temos um adjetivo que vem posposto aos substantivos. A concordância poderia ser realizada com o termo mais próximo ou com os dois (no caso, temos um substantivo masculino e um feminino, a concordância deve ficar no masculino se for concordar com os dois).
     b) nerds e máquina chatos ? concordância com os dois termos (no masculino, correto).
     c) nerds e máquina chatas ? incorreto, o correto seria com o mais próximo (chata) ou com os dois (chatos).
     d) nerds e máquinas chatas ? concordância com o mais próximo (no plural e feminino, correto).
     e) máquina e nerds chatos ? concordância com os dois termos (no masculino, correto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • obrigado

  • Que horror essa banca....é triste mesmo! Para começo de conversa " chato" se refere a universo e não a nerds e máquina.

  • Letra C

  • Substantivo de gêneros distintos ~> Ou concorda com o mais próximo ou usa o masculino para concordar com os dois.

    LETRA A - nerds e máquina chata.

    LETRA B - nerds e máquina chatos.

    LETRA C - nerds e máquina chatas.

    LETRA D - nerds e máquinas chatas.

    LETRA E - máquina e nerds chatos.

  • Maquina chatas não faz sentido. Enunciado mal elaborado.

  • Gabrito C

  • Gabarito letra C.

    Na hipótese de o adjetivo concordar com dois termos, a única opção incorreta é a letra C.

    As alternativas B e E também concordam com dois termos de forma correta.

    A e D concordam com apenas um dos termos.

    Bem elaborada a questão. Demorei pra compreender.

  • Achei bem complexa.

  • Que questão horrível, as letras C e D são as mesmas alternativas

  • dessa vez foi você, Ivan Lucas, que errou, nos exemplos que vc deu , sim, o adjetivo é atribuído a ambos os substantivos, vc não se aprofundou nessa teoria. A banca acertou , que dizer , cometeu erro apenas na formulação da pergunta "conjunção caso + verbo no infinitivo ", isso não existe, o correto é "caso + presente do subjuntivo ", mas no que diz respeito ao que a questão solicita, está tudo correto. Nerds e máquina chatas é impossível, pois o plural feminino só seria permitido de todos os elementos fossem femininos, havendo um único masculino no encadeamento, a concordância se dá com o plural masculino.
  • Meu deus o que eu fiz com minha vida? é só derrota dia a dia

  • Essa questão é machista kkkkk olha o cara geração nutella.

  • Boa para revisar!

  • Atenção! ele quer a INCORRETA.

  • Gab. C.

    pega o bizu:

    Substantivo + substantivo + Adjetivo: adjetivo concorda com substantivo anterior | ou vai p/ o plural concordando em gêneroFeminino + feminino = feminino / Masculino + masculino = masculino / feminino + masculino = masculino


ID
3486340
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso...” O pronome relativo concorda em número e gênero com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O Kindle e outros leitores ? cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso...?

    Qualquer forma do pronome "cujo" (cujocuja, cujos, cujas), conforme o antecedente for masculino ou feminino, do singular ou do plural. Concorda sempre com o substantivo que se lhe segue (no caso: primeiros antepassados).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur Carvalho, você falou que "cujo" e suas variantes sempre concorda com o substantivo que lhe segue. Em "primeiros antepassados" o substantivo é "antepassados" , "primeiros" é uma numeral que tem função adjetiva pois está acompanhando o substantivo. Na verdade, "cujos" concorda em gênero e número com "Primeiros antepassados do Kindle" .

    Gabarito: B

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • Todas as palavras que funcionam como pronome relativo remetem a outras. É de natureza dos relativos. O pronome em apreço na estrutura, o "cujo", possui sempre função adjetiva e reclama, em geral, antecedente e consequente e concorda com este último; entretanto, em escritores de gosto arcaizante, nem sempre aparece o consequente:

    "(...) obra cujo comentador eu sou."

    Na estrutura acima, há somente o antecedente (obra). Adequada seria esta redação: "(...) obra de que sou comentador."

    À questão propriamente dita:

    "O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados."

    O pronome "cujo", alojado dentre o antecedente (Kindle) e o consequente (primeiros antepassados) flexiona-se a fim de concordar com este último.

    a) Incorreto. O segmento é o sujeito e o pronome relativo não concorda com ele;

    b) Correto. É o consequente reclamado, em geral, pelo pronome;

    c) Incorreto. Esse termo é parte do consequente (primeiros antepassados);

    d) Incorreto. É um dos núcleos do sujeito, com o qual o pronome não concorda;

    e) Incorreto. É um dos núcleos do sujeito, com o qual o pronome não concorda.

    Letra B

    Referência bibliográfica: Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara.

  • CUIDADO

    Discordo do gabarito, e consequentemente dos colegas.

    "O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam."

    O trecho no qual se encontra inserido o pronome relativo "cujos" é intercalado a oração principal, elencando informação assessoria à construção. É equivocado afirmar que "cujos" abarca apenas os antepassados do kindle, uma vez que fica claro que o autor faz referência ao kindle apenas como forma de destacar o produto mais conhecido do segmento.

    Ao elencar informação acessória, o autor não se refere apenas aos antepassados do kindle, mas sim dos leitores eletrônicos de forma geral, ou, nos termos do texto, do kindle e outros leitores.

    Por restringir o alcance do pronome "cujos" apenas aos antepassados do kindle, e não aos dos demais leitores, a banca incorre em erro.

  • Letra B

  • Cuidado com seu "CUJO"

    ~> Retoma seu antecedente (Função anafórica)

    ~> Concordância estabelecida com seu sucessor

    “O Kindle e outros leitorescujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso...”

    A questão pede para indicar com quem o o "cujos" está concordando. Se a questão pedisse quem ele retoma, a resposta seria a letra A.

    GABARITO: LETRA B

  • O pronome relativo CUJO é um elemento variável e concorda

    com o termo que estiver em sua frente.

  • Letra B

    Pronome cujo:

    -Entre substantivos.

    -Transmite ideia de posse entre os termos.

    -Concorda com o TERMO POSTERIOR.

    -Não deve ser seguido de artigo.

    -Sem substituto.

    Fonte: Prof Elias Santana, Gran Cursos. RESISTA!

  • Cujo retoma o antecedente e concorda com o subsequente.
  • cujo cooncorda com o termo a posteriori!

  • Para fixar!

  • Ao contrário de outros pronomes relativos, o pronome CUJO estabelece a concordância com o TERMO SUBSEQUENTE.

    Ex: Trouxeram flores CUJA COR me surpreendeu.

  • 1 Sempre aparece entre substantivos

    2 Se relaciona com o termo que está antes e depois dele

    3 retoma o termo anterior e concorda com o posterior

    4 depois do pronome cujo nao possui artigo

    5 termo de natureza substantiva

    6 ideia de posse

    7 pode ser preposicionado


ID
3486343
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...” Está correta a justificativa da crase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...?

    ? Cabe a alguma coisa (verbo transitivo indireto regendo um complemento iniciado pela preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino pluralizado regido "telas" (=crase ? às telas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Em sua prova, se houver questões de fenômeno crásico, observe, prontamente, se o termo regente é verbo. Se o for, haverá um complemento verbal indireto (objeto indireto), ao qual se marca com o acento grave se a palavra núcleo for feminina e determinada. Posto isso, eliminam-se todas as alternativas incorretas; entretanto, importa-nos esmiuçar cada alternativa. Vejamos o fragmento:

    “Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...”

    Dissecando: acima, o verbo "caber", transitivo indireto, regido por preposição "a", demanda um complemento verbal indireto. O complemento, por estar determinado (as tela), propicia terreno para a marcação do fenômeno:

    Cabe a + as telas → às telas

    a) Ocorre crase porque é um complemento nominal exigido pelo substantivo mérito.

    Incorreto. É impossível ser complemento nominal, uma vez que o segmento "às telas" é complemento de verbo e não de nome;

    b) Ocorre crase porque é um objeto indireto exigido pelo verbo intransitivo.

    Incorreto. Os verbos intransitivos não requerem complemento verbal de nenhuma natureza, seja direta, seja indireta. Pode haver, entretanto, confusão e tomar adjunto adverbial por objeto indireto. Veja o exemplo: "Ele correu às pressas". Embora haja demarcação da crase, atente-se: não é complemento verbal do verbo "correr". Este é intransitivo e o segmento "às pressas" é uma mera locução adverbial com função sintática de adjunto adverbial de modo;

    c) Ocorre crase porque é um objeto indireto exigido pelo verbo transitivo indireto.

    Correto. Eis a razão que autentica a marcação do fenômeno;

    d) Ocorre crase porque é um objeto direto preposicionado.

    Incorreto. O verbo "caber" é transitivo indireto, demanda, obrigatoriamente, a preposição "a". Considerando o complemento feminino e determinado, requer, também com caráter obrigatório, a marcação do fenômeno; por seu turno, o objeto direto preposicionado dispensa a preposição. Esse tipo de objeto, a título de curiosidade, é recorrente na Bíblia Sagrada: "Se alguém comer deste pão, viverá para sempre." (João 6:51);

    e) Ocorre crase porque é um complemento nominal exigido pela expressão parte do mérito.

    Incorreto. Incorreto. É impossível ser complemento nominal, uma vez que o segmento "às telas" é complemento de verbo e não de nome.

    Letra C

  • “Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução...”

    Cabe a .... as telas

    A + As = às


ID
3486346
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos...” Quem é o agente da passiva?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? A questão coloca somente uma parte, mas é necessário voltar ao contexto: Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta.

    ? O custo inpraticável dos cartuchos de tinta nos salvou (o agente da passiva é o termo em destaque). Faço uma ressalva ao termo "por asfixia" (adjunto adverbial de causa).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • É impossível resolver essas questão sem retornar ao texto. A resposta não está no trecho do enunciado.

  • Mas uma questão superdosa que se um aluno ler só o trecho apresentado no enunciado, vai errar na prova. Retornando ao texto, a oração completa é: "Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta." O termo destacado é o agente da passiva.

    Gabarito: A

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • Para quem não entendeu.

    1º Como os colegas falaram ..é essencial voltar ao texto.

    2º O agente da passiva é que executa a ação na voz passiva (É o sujeito da voz ativa)..

    Veja só:

    Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta (Voz passiva)

    O custo impraticável dos cartuchos salvou da lenta morte por asfixia em montanhas (..)

    Um outro exemplo:

    Jajá chutou a bola

    a bola foi chutada por jajá.

    Bons estudos!

  • LETRA A -  [NÓS] Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. [Agente da Passiva]

    Sujeito paciente oculto ~> Nós

  • ´Com certeza é uma desonestidade da banca agir desta maneira. Seria mais honesto ela indicar no enunciado a linha no texto, que ocorre a passagem. Simples

  • Bem desonesto da banca. Contudo dei umas três lidas na frase e não achei agente da passiva em lugar nenhum, dai tive que localizar no texto... é recomendável sempre ler o texto antes da (s) questão (ôes), é uma prova né.

  • Transposição dos termos da voz ativa para voz passiva

    Sujeito agente >> VIRA >> Agente da passiva

    Verbo na voz ativa >> VIRA >> Verbo na voz passiva

    Objeto direto >> VIRA >> Sujeito paciente

  • É preciso retornar ao texto para responder a pergunta.

    "Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta."

    Gabarito: A

  • Sacanagem da banca ein !

    Deve-se retornar ao texto para poder identificar o agente da passiva.

  • ✔Gabarito: A.

    ⁂ Complementando:

    O agente da passiva é o sujeito da ativa.

    O sujeito da Passiva é o Objeto Direto da Ativa.

    (sujeito desinencial/oculto) Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta.

    ⇒ O custo impraticável dos cartuchos de tinta nos salvou da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos.

  • Complicado. E, nem no comando da questão enunciam que se deveria retornar na frase no texto.

  • O examinador não tem que pedir pra voltar ao texto

  • porque não pode pelo menos marcar o paragrafo, para podermos voltar e ler o texto afffff

  • deveria ser anulada essa questão

  • Essa questão tem que ser excluída da página do Q...

  • nunca entenderei essa questão

  • Kkkkkkk errei


ID
3486349
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?” Pode-se dizer que, nesse trecho, levando em conta o local da publicação, a autora faz um comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O Kindle e outros leitores ? cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 ? prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

    A autora, através da pergunta, passa a ideia de ironia (mostrando que o KIndle, na verdade, não é tão versátil assim).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • OFF:

    (Ressaltando que a nova versão do Kindle é à prova d´água.)

  • Acho importante observar que poderíamos chegar ao gabarito tendo o conhecimento sobre o uso das aspas.. um de seus usos é justamente para expressar ironia..

    "Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?”

    Bons estudos!

  • Ao meu ver, o trecho destacado pode ser -como de fato é - argumentativo e irônico.

  • ✔GABARITO = D.

    ⁂ Só faltou ao fim da frase ser adicionado "rsrs".

  • pra que um desse, se você tem um celular e pode baixar um app de leitura e ler da mesma forma...

ID
3486352
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão.”. A respeito das orações que compõem o período destacado, está INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • À primeira vista, parece-nos obscura a questão por trazer definições as quais não estamos aclimatados (p.ex. predicativo, objeto e adjunto oracionais); entretanto, veja esmiuçamento da estrutura em apreço e se aclararão as ideias:

    “O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão.”

    a) Há duas orações concessivas que atenuam as ideias e as opiniões negativas sobre a tecnologia.

    Correto. Há mesmo duas orações de valor concessivo (veja as conjunções em destaque) que aplacam as ideias e opiniões negativas;

    b) Há uma oração concessiva que enfatiza as ideias e as opiniões negativas sobre a tecnologia.

    Incorreto. Há duas orações de valor concessivo (veja as conjunções em destaque), conforme expresso acima;

    c) “que estávamos certos” é um objeto direto oracional.

    Correto. É objeto direto, em forma de oração, do verbo "mostrar". Sempre que se falar que determinado termo é oracional significa que há um verbo presente;

    d) “que (...)hoje (quem) tem uma vida mais divertida graças ao...” é um predicativo oracional.

    Correto. Mesmo raciocínio acima;

    e) “que se cozinhava naquele caldeirão.” é um adjunto adnominal oracional.

    Correto. O fragmento maior é este: "(...) graças ao que se cozinhava naquele caldeirão." Analise, agora, este período: "Eu passei no concurso graças a Deus". Percebe que o nome "Deus" é o adjunto adnominal? Ora, tenha o mesmo raciocínio para "(...) graças ao que se cozinhava naquele caldeirão". Todo o segmento é também adjunto adnominal — oracional, pois há verbo.

    Letra B

  • Sr Shelking, a questão pede a alternativa incorreta. Portanto, o gabarito é a alternativa A que está incorreta conforme vc mesmo colocou em teu comentário. "Embora" é conjunção subordinativa concessiva e o "mesmo" e classificado como palavra denotativa de inclusão. Palavras denotativas são aquelas que não possuem nenhuma classificação morfológica específica em língua portuguesa.

    Gabarito correto: A

  • Discordo dos comentários dos colegas Sr. Shelking e Jefferson Lima, não vejo problema de gabarito na questão.

    “O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão.”

    Vejo as duas conjunções concessivas destacadas como atenuantes de ideias e opiniões negativas sobre tecnologia, tal qual afirmado na assertiva A. Devido a tanto, não vejo qualquer tentativa de enfatizar tais pontos, devendo aqui concordar com a banca, que aponta como incorreta a assertiva B.

  • GENTE!! "Graças ao que se cozinhava naquele caldeirão" não é um complemento nominal oracional???

    não pode que isso tá certo!

  • Thiago, observe a oração: "Graças ao que se cozinhava naquele caldeirão." A oração destacada não está complementando o substantivo abstrato "graças" e, sim, restringindo alguma coisa que se cozinhava naquele cadeirão, indicada na contração da preposição "a" + artigo "o" (ao). Portanto, a oração em destaque se trata de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva que exerce a função sintática de adjunto adnominal (oracional) em relação à oração principal.

  • por isso q é f#d@ não colocar comentários de professores da área. Se até eles erram...

    qc tá sendo mão de v#c@ pra caramb@

  • ✔ Gabarito: B.

    ⁂ Complementando a discussão com minha humilde opinião, afinal estou aqui para aprender:

    ⫸ considerei a alternativa E correta, pois

    ⇒"hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão."

    " graças a" é uma coisa separada de "o que"

    "o que" ⇒ é pronome demonstrativo + pronome relativo (restringindo) ⇒ aquilo que...

  • Pra mim esse mesmo quem tem valor de inclusão e não de concessão

  • A banca quer a alternativa errada. Eu chapado, marquei a "E" que é correta.

  • A letra E está muito confusa, ta mais pra complemento mas o gabarito diz que é adjunto...

  • A questão é difícil!!!

    Interessante anotar:

    Qual a função sintática das orações?

    Orações subordinadas adjetivas: exercem a função de adjunto adnominal.

    Orações subordinadas substantivas: podem exercer, ao todo, 6 funções (sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativa, aposto).

    Orações adverbiais: exercem a função de adjunto adverbial.

    ★ https://www.esquematizarconcursos.com.br/

  • Gab. B.

    a Letra E não pode ser complemento Nominal, pois não há um "paciênte" na oração.

    "que se cozinhava naquele caldeirão"

    QUE = Conjunção integrante (...Uma vida mais divertida graças a ISTO: que se cozinhava...)

    SE = Indice de determinação do sujeito. Nesse caso, o termo não é apassivador.

    Para ser um C.N. tem que ter um termo PACIÊNTE na oração. Que não é o caso da questão.


ID
3486355
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, ‘conteúdo’ – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito.”. O termo destacado sugere:

Alternativas
Comentários
  • Em minha concepção, é aceitável encarar "conteúdo" como ironia, desqualificação e, até desprezo.

    Não?

  • Questão que depende do humor do examinador na hora de corrigir ...

  • Em anos de estudo, é uma das primeiras vezes que me deparo com uma questão com quatro gabaritos possíveis.

    Uma pena, perde o estudante!

  • aiaiaiaiaiai

  • Marquei a letra C. Porém, é possível a palavra "conteúdo" exprimir uma ideia de desqualificação, ironia, desprezo e crítica. Exaltação, jamais. Questão muito polêmica.

  • Ufa! pensei que fosse só eu a errar.

    Bons estudos!

  • GAB C

    Errei também

  • ✔✔✔ Certamente a letra B contém a C e a D.

  • Poxa, muito subjetivo isso.

  • eu errei...mas depois de mto pensar acho que até faz algum sentido...

    desqualificar é dizer que algo não é exatamente aquilo que parece ser, o que é o caso do termo "conteúdo" do texto, pq a autora quer dizer que "conteúdo" não era de fato conteúdo...

    para se constituir como "ironia" deveria haver tom de humor... o que não parece ser o caso...

    mas ainda assim, é bem subjetivo...


ID
3486358
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O PAPEL DO PAPEL


      Comecei a escrever sobre o mundo da tecnologia da informação em 1987, quando ele ainda nem atendia por esse nome. Dizíamos apenas “informática”, e o termo englobava tudo, até visões opostas do que estava em jogo. Para a maioria, informática era a definição de um universo habitado por nerds e máquina, inenarravelmente chato; para a minoria que habitava o tal universo, era uma coleção de maravilhas e de possibilidades que mudariam o mundo. O tempo se encarregou de mostrar que estávamos certos. E embora a ideia do que é ou não chato seja altamente subjetiva, o fato é que mesmo quem não suportava (e ainda não suporta) computadores, hoje tem uma vida mais divertida graças ao que se cozinhava naquele caldeirão. O que ninguém poderia imaginar, porém, era quanto e como o mundo mudaria.

      Era impossível, na época, prever o impacto planetário da internet. Por outro lado, muitos estavam convencidos de que caminhávamos, a passos largos, para uma sociedade sem papel. Teríamos pequenos computadores de bolso, extensão dos desktops de casa, que usaríamos para carregar nossos dados, fazer anotações e mesmo pagar as contas via IFRD (infravermelho) com aparelhos universalmente espalhados pelo comércio. Adeus dinheiro de papel, recebidos, papelada! O palm foi, até certo ponto, a materialização dessa ideia, mas nunca tomou o lugar dos cartões de credito. Os celulares, que vieram correndo por fora, começam agora a apontar nessa direção.

      Todas as necessidades de comunicação, leitura e arquivamento se resolveriam eletronicamente. Na sociedade sem papel, as escrivaninhas seriam tão limpas que dariam aflição: nada de livros, bloquinhos, revistas, calhamaços diversos. Pessoalmente, eu não levava a menor Fé nessa visão. Comungava do credo oposto – até porque nunca antes, na história desse planeta, se vira tanto papel. Bastava ver o tamanho dos manuais publicados a cada nova versão de software. Além disso, como os manuais eram invariavelmente ruins, os updates davam filhotes nas livrarias, onde sólidos tomos de centenas de páginas tentavam explicar o que os engenheiros de software não conseguiam.

      Ao mesmo tempo, a popularização dos computadores trouxe, na sua esteira, a disseminação das impressoras. Criava-se, aí, um cenário de calamidade, que unia a facilidade de produzir toda a espécie de, vá lá, “conteúdo” – de trabalhos escolares a planilhas e memorandos – à inédita possibilidade de reproduzi-lo ao infinito. Cansei de ver executivos que começavam o dia de trabalho lendo os e-mails... caprichosamente impressos pelas secretárias. E cansei, eu mesma, de guardar longos estudos e processos, que imprimia para ler na condução entre a minha casa e o jornal. 

      Fomos salvos da lenta morte por asfixia em montanhas de impressos pelo custo impraticável dos cartuchos de tinta. Estou certa de que, um dia, a humanidade saberá reconhecer este inestimável serviço prestado pelos fabricantes de impressoras. 

      Parte do mérito cabe também às telas, que aumentaram de resolução, tamanho, visibilidade. Um LCD com 20 polegadas, como que eu uso e que já não é nada demais, oferece indiscutivelmente uma leitura mais confortável do que os velhos monitores de fósforo verde de 10 polegadas (alguém se lembra?). As próprias telinhas dos Blackberries e dos celulares já dão para o gasto. Taí uma tecnologia que evolui com velocidade muito superior à dos e-papers, diversos tipos de papel eletrônico que há tempos vêm sendo pesquisados. Neles, em tese, poderiam circular jornais e revistas, mas estou entre os que acham seu futuro mais certo na área dos cartazes e displays.  

      O Kindle e outros leitores – cujos primeiros antepassados vieram ao mundo, sem sucesso, no início dos anos 1990 – prometem remover parte das montanhas de papel que ainda nos circundam. São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos. Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?

Cora Rónai – Jornal O Globo, 26/09/2009

“mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte...” A conjunção tem um papel argumentativo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? São o suporte perfeito para livros de referência e manuais que precisam de atualização, e para livros de leitura rápida, como a maioria dos best-sellers; mas não conseguirão substituir edições caprichadas das obras que amamos, livros de arte ou, no outro extremo, livros de bolso baratinhos.

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa (ela apresenta uma ideia de contraposição em relação ao fato de substituição de diversos livros pelo aparelho eletrônico, Kindle. Possui o papel de enfatizar a ideia de ser impossível substituir certos livros).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Quando usamos o mas a ênfase é no segundo termo.

    Ele é gente boa, mas não é bonito.

    Quando usamos o embora a ênfase é no primeiro termo

    Ele é gente boa, embora não seja bonito.

  • "impossível" é meio exagerado, mas td bem.

  • edições caprichadas = certos livros

  • Pensei ser a C por causa dessa parte: "Ou alguém se arrisca a levar um Kindle para a praia?". Levando o Kindle para a praia, poderia ser uma forma de substituir tais livros.

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • Gab : A

    OBS: Se fosse outra banca ( Cespe), pensaria em extrapolação.


ID
3486364
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Com relação à ausência do servidor público ao trabalho, o Código de Ética Profissional (Decreto nº 1.171/1994) dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Das Regras Deontológicas

    (...)

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO I

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

    FONTE: DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.

  • A) em nenhuma hipótese é permitido ao servidor público faltar ao trabalho. ERRADO

    B) problemas de saúde do servidor não são justificativa para faltar ao trabalho. ERRADO

    C) não há qualquer menção às ausências do servidor ao local de trabalho no referido Código de Ética. ERRADO

    D) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. CORRETA

    E) o servidor que não for trabalhar será preso administrativamente assim que for encontrado, devendo cumprir a punição por pelo menos três dias em cela separada dos demais presos. ERRADO

  • A letra "e" é uma das melhores alternativas que já li até hoje! huahuahua

    :^]

  • gab- D

    XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas.

  • A alternativa E é muito absurda......hahahaha

  • Sobre a alternativa E:

    CAPÍTULO II

    DAS COMISSÕES DE ÉTICA

    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    A única prevista no decreto é a CENSURA

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

  • Alternativa E só faltou acrescentar as 40 chibatadas

  • Correta: D

    Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público;

  • Adorei a E kkkkkkkkkkk

  • Essa letra E se fosse verdade ninguém faltava ao trabalho kkkkkkkkkk

  • Se essa E fosse aplicada na prática, talvez o serviço público não estivesse tão desmoralizado no imaginário popular. Deveria ser aplicada principalmente pra titular de mandato eletivo
  • Imagine cadeia para tanto funcionário faltoso kkkk


ID
3486367
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Lei nº 1.079/50, é permitido a todo Y denunciar o Governador do Estado perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade. Nesse contexto, Y refere-se a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    [L1.079/50]

    DA DENÚNCIA, ACUSAÇÃO E JULGAMENTO

    Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade.

    Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    Art. 41. É permitido a todo cidadão denunciar perante o Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador Geral da República, pêlos crimes de responsabilidade que cometerem (artigos 39 e 40).

  • Quando a banca quer a nota de corte lá em cima...

  • que vergonha esse tipo de questão pra um cargo desse nível.

  • Gabarito A

    [L1.079/50]

    DA DENÚNCIA, ACUSAÇÃO E JULGAMENTO

    Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade.

    Art. 14. É permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.

    Art. 41. É permitido a todo cidadão denunciar perante o Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Procurador Geral da República, pêlos crimes de responsabilidade que cometerem (artigos 39 e 40).

    COMENTÁRIO DE Victor Matheus⚡

  • Algumas bancas duvidam da nossa capacidade, né? Só pode!

  • Sério isso?

  • o pior de tudo que teve alguns que errou

  • Olá, pessoal! A resposta da questão em tela se encontra na letra seca da lei citada no enunciado. Vejamos seu art. 75:

    "Art. 75. É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade.".

    GABARITO LETRA A.

  • Misericórdia, teve gente que marcou B

  • ²Governador + crime de responsabilidade = NÃO É O STJ. Lembre-se de que nos crimes de responsabilidade, quem julga o governador é um Tribunal Especial, composto pelo presidente do tribunal de justiça, por 5 desembargadores do TJ e 5 deputados estaduais, segundo a lei 1.079/50

  • olhem o cargo nao reclamem do nivel da questão. o.0

  • Que questao horrivel kkkkkk

  • senhor...

  • Acertar essa, cara pelo amor de Deus!

  • Pior é ver 18 pessoas marcarem a letra B ... Chega a ser engraçado

  • é de se lascar...

  • Essas questões são as piores, só prejudicam quem realmente estudou...

  • NOSSA O.o

  • Até olhei no filtro se não era psicotécnico.

  • Meu senhor... kkkkkk

  • Kkkkk vida de concurso eh sóda

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Questões assim não caem na nossa prova, galera....kkkkk na nossa seria o artigo mais improvável de se perguntar.

  • Vejamos o que nos diz o art. 75 da Lei nº 1.079/50: “É permitido a todo cidadão denunciar o Governador perante a Assembleia Legislativa, por crime de responsabilidade”. Assim, podemos assinalar, com segurança, o disposto na letra ‘a’. 

  • lider religioso apatrida kkkk essa foi boa o miseria


ID
3486370
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Suponha que Xeresto, servidor público municipal, tenha solicitado a um cidadão de bem determinada quantia em dinheiro para que “agilizasse” seu processo de concessão de alvará para funcionamento de estabelecimento comercial junto à Prefeitura. Assim, em razão de sua função, Xeresto prometeu ao cidadão que seu processo seria organizado e juntado antes de todos os demais, desde que recebesse a quantia em dinheiro solicitada (na verdade, uma vantagem indevida). Diante dessa hipótese, é possível dizer que Xeresto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    [Código Penal]

    Xeresto cometeu o crime de Corrupção Passiva,e o crime se consumou no momento em que Xeresto "solicitou" a vantagem indevida para "agilizar" o processo para o cidadão.[Formal - Não exige o efetivo recebimento do pagamento]

     Corrupção passiva

        Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

     § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    Já o cidadão não cometeu crime algum,porém,se a iniciativa tivesse partido do cidadão,nós teríamos cada um respondendo por um crime diferente (exceção à teoria monista) :

    Cidadão responderia pelo crime de Corrupção Ativa(Art.333)

    Xeresto responderia pelo crime de Corrupção Passiva (Art.317)

    Olhem como isso já foi explorado:

    Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: MPE-SP Prova: IBFC - 2013 - MPE-SP - Analista de Promotoria I

    Em relação aos crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, analise as assertivas abaixo:

    IV. A corrupção passiva, na hipótese em que o funcionário público solicita a vantagem indevida, não enseja a responsabilização do particular pela prática do crime de corrupção ativa, pois não se pune a conduta de entregar a vantagem, ainda que indevida, ao funcionário público. CORRETO

  • Muito bom comentário, uma verdadeira aula!

  • GABARITO C.

    Corrupção Passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Sem comentário!

  • vai ter gente que vai errar ainda..

  • Amigos, não façam esse tipo de comentário: "vai ter gente que vai errar ainda..., muito fácil, para não zerar.." Cada pessoa que passa por aqui está em um momento de seus estudos, o QC não é um ambiente somente para pessoas que estão em fases avançadas dos estudos, todo mundo aqui tá no mesmo barco, ninguém sabe tudo, vamos ser mais humildes e respeitar o processo de cada um.

    Todos aqui estão no caminho certo, não desanime se errou essa questão hoje, leve de aprendizado e bola pra frente.

    Um dia de cada vez!

  • Me explica como que 21 pessoas erraram essa questão???

  • O verbo do crime sempre responde... na hora da prova não vai parecer fácil... humildade!

    SOLICITA vantagem indevida - Corrupção Passiva

    EXIGE vantagem indevida - Concussão

  • corrupção ativa pois o funcionário solicitou ao cidadao

  • Servidor cometeu o crime de corrupção passiva, prevista no Art 317 do CP.

  • Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER,

    - para si ou para outrem,

    - direta ou indiretamente,

    - ainda que fora da função ou antes de assumi-la,

    - mas em razão dela,

    - vantagem indevida,

    - ou ACEITAR promessa de tal vantagem.

    Outros pontos:

    1- Crime Formal, em regra. (independe de receber ou não)

    2- É exceção à teoria monista.

    3- Se o agente solicita e a vítima dar ela não responde por nada.

    GAB: B

  • Ah esse cidadão de bem...

  • Gab: C

    Corrupção passiva

      

    CP

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de

    assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

  • Cumpre a mim aprofundar o tema:

    TOME NOTA: A CORRUPÇÃO PASSIVA NÃO É BILATERAL . O sujeito passivo que entrega a vantagem não comete corrupção ativo. assim já se pronunciou o STJ:

    STJ afirma que não há bilateralidade das condutas de corrupção passiva e ativa, e afasta absolvição por atipicidade da conduta.

    Bons estudos!

  • GABARITO: C

    Corrupção passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem (art. 317 do CP)

  • Tudo bem que é concurso de prefeitura e que o cargo é de contador (ou seja, não é cargo de bacharel em Direito), mas chega a ser ridícula a questão. Penso em quem estudou pra ter que responder isso. Indignação define.

  • Pô, Xeresto...aí não

  • Sério que caiu essa questão?! Socorro kkkkkkk

  • Lembra-se,que não há corrupção ativa se o agente paga a vantagem indevida após uma solicitação ou exigência do funcionário público, porque o art. 333 do Código Penal não prevê os verbos “dar” ou “pagar”.

  • A questão narra uma conduta e suas particularidades, determinando que seja feita a devida adequação típica em uma das alternativas apresentadas. A conduta narrada se amolda perfeitamente ao crime de corrupção passiva, descrito no artigo 317 do Código Penal. O crime é formal, de maneira que sua consumação ocorre independente do recebimento da vantagem indevida que fora solicitada. A resposta correta é a letra C, sendo que as demais alternativas são absurdas, dispensado comentários.


    GABARITO: Letra C.

  • Corrupção passiva, art. 317, CP.

    Lembremos da clássica e básica distinção entre CORRUPÇÃO PASSIVA e CONCUSSÃO, onde na primeira temos o verbo "solicitar" (um de seus verbos) e na segunda "exigir".

  • Para levantar a moral.

  • GABARITO : LETRA C

    O Código Penal em seu artigo 317, define o crime de corrupção passiva como o de "solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, , ou aceitar promessa de tal vantagem."

    Não menospreze nenhum tipo de questão.

    #paz

  • Infração de trânsito kakakakaka

  • GAB: C

    cometeu crime de corrupção.

  • Cidadão de bem e cidadão de mal kkkkkk

  • Assertiva c

    Xeresto cometeu crime de corrupção. Rrsrsrs " Cada Nome "

  • Realmente uma questão muito fácil, mas vamos respeitar os demais colegas.

  • FREDERICH MARINHO, da mesma maneira que você ainda não foi aprovado!!!

  • corrupção passiva imprópria mais especificadamente
  •  "cidadão de bem"

    O que é um "cidadão de bem"?

    https://www.youtube.com/watch?v=IVCUYB_k3W4&ab_channel=ProfessorGuilhermeHowes

  • Essa foi pra ver se o candidato está respirando

  • GABARITO LETRA "C"

    Corrupção passiva

    CP: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    "A repetição com correção até a exaustão leva a perfeição".

  • CORRUPÇÃO PASSIVA

    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

    PENA – RECLUSÃO, DE 2 A 12 ANOS, E MULTA

    GABARITO -> [C]

  • Essa questão e um desaforo com o candidato e com o orgão publico que contratou a banca

  • Infração de trânsito kkkkkkkkkkkkk

  • Manda umas 03 dessas no meu concuso Senhor. kkkkkk

  • " (na verdade, uma vantagem indevida)", só faltou dá a resposta na própria pergunta.


ID
3486373
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) elenca condutas proibidas e as respectivas sanções para os atos de improbidade:


I-que importam enriquecimento ilícito;

II-que causam prejuízo ao erário;

III-decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

IV-que atentam contra os princípios da administração pública.


Dentre as assertivas acima, estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO E

    BIZU:

    ENRIQUECIMENTO ILICITO - BENEFICIO PARA MIM

    LESÃO AO ERÁRIO - BENEFICIO PARA TERCEIRO

    ATENTA CONTRA OS PRINCIPIOS DA ADM - AÇÃO / OMISSÃO QUE ATENTE CONTRA LEGALIDADE/ IMPARCIALIDADE / HONESTIDADE / LEALDADE

  • GABARITO: E

    Todas alternativas estão corretas, pois constam no Capítulo II da Lei 8.429/92.

    I-que importam enriquecimento ilícito; (Art. 9)

    II-que causam prejuízo ao erário; (Art. 10)

    III-decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário; (Art. 10-A)

    IV-que atentam contra os princípios da administração pública. (Art. 11)

    Para mais dicas de como estudar Direito Administrativo:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-direito-administrativo

    FONTE: Lei 8.429/92. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm

  • A Lei da improbidade Administrativa apresenta quatro classificações de atos de improbidade

    I-que importam enriquecimento ilícito;

    Correto! São atos que em última análise em sua essência vantagem patrimonial ou econômica indevida em razão do cargo; Esses atos estão detalhados no Art. 9º da referida lei.

    Resumidamente, em relação as penalidades:

    Acarreta a perda do valor: sim

    Ressarcimento ao erário: sim.

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 8 a 10 anos;

    Multa: até 3x o valor acrescentado;

    Proibição de contratação com a Adm.: por 10 anos

    Conduta: dolosa.

    II-que causam prejuízo ao erário;

    Correto! São atos que ensejam a perda patrimonial, desvio, apropriação e a dilapidação dos bens das entidades referidas na lei. Esses atos estão detalhados no Art. 10 dessa lei. Erário quer dizer: "conjunto dos recursos financeiros públicos"

    Em relação as penalidades:

    Acarreta a perda do valor: sim

    Ressarcimento ao erário: sim.

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos

    Multa: até 2x o dano;

    Proibição de contratação com a Adm.: por 5 anos;

    Conduta: dolo ou culpa;

    III-decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

    Correto! Foi incluido como ato de improbidade em 2016 no artigo 10-A. "aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao disposto "

    Em relação as penalidades:

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 5 a 8 anos

    Multa: até 3x o benefício ;

    IV-que atentam contra os princípios da administração pública.

    Correto! Dispoe atenta contra os princípios ato que "que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, entre os demais citados no art. 11.

    Em relação as penalidades:

    Perda da função pública: sim;

    Suspensão dos direitos políticos: 3 a 5 anos.

    Multa: até 100x a remuneração.

    Proibição de contratação com a Adm.: 3 anos

    Conduta: dolo

    Gabarito: Letra "E"

  • A banca pede que o candidato assinale a alternativa que demonstra qual(is) a(s) conduta(s) que a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92) denomina como de improbidade administrativa. E trouxe as seguintes assertivas:

    I - que importam enriquecimento ilícito;

    II - que causam prejuízo ao erário;

    III - decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário;

    IV - que atentam contra os princípios da administração pública.

    Com relação ao tema de improbidade administrativa insta expor que a Lei nº 8.429/92 contém rol EXEMPLIFICATIVO, de modo que, embora outras ações que não estejam expressamente escritas na referida lei podem ser caracterizadas como improbidade.

    Dito isto, os incisos I, II, III e IV são, sim, improbidade, já que o cometimento destes atos ferem o princípio da moralidade administrativa.

    Neste sentido, aplicação dos arts. 9º, 10, 10-A e 11:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    Art. 10-A. Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o §1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    Gabarito: "E"

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa

    Seção I

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Seção II

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Seção II-A

    Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Seção III

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • QUATRO MODALIDADES DE ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA:

    1.     Atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito (art. 9.º);

    2.     Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário (art. 10);

    3.     Atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário (art. 10-A); e

    4.     Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública (art. 11).

    #ATENÇÃO: o rol de condutas é EXEMPLIFICATIVO!

  • Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    I - na hipótese do art. 9° [Atos de improbidade administrativa que importam em enriquecimento ilícito], perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10 [Atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário], ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11 [ Atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública], ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A [Atos de improbidade administrativa decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário], perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

    Logo, todas assertivas estão corretas.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".


ID
3486376
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme dispõe a Constituição Federal, no serviço público os cargos em comissão não dependem da realização de concurso público para o seu preenchimento, sendo eles declarados em lei de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Disposições Gerais 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (C/D)

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período; (B)

    CF/88.

  • em pensar que ainda cai em pleno ano 2020 uma questão assim... essa é pra não errar nenhuma
  • o   Gabarito: A.

    .

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 

  • GABARITO: A

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Outro ponto interessante que frequentemente é cobrado em prova é:

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;     (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Ou seja, FC e CC são somente para Direção, chefia e assessoramento.

    Importante lembrar também que ao CC é aplicado o RGPS, ou seja, a previdência geral (Art. 40, § 13)

    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

    FONTE:

    CF/88

    https://masterjuris.com.br/entenda-o-que-sao-os-cargos-comissionados/

    Para mais dicas de como estudar Direito Administrativo:

    https://oconcurseiro.com/como-estudar-direito-administrativo

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 37, caput e incisos II e III da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988:

    "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

    Informação complementar:

    O cargo público efetivo não se confunde com o cargo em comissão. Para que alguém seja investido em cargo público, deve ser aprovado em concurso público e preencher os requisitos legais (para o servidor público federal, por exemplo, os requisitos estão na Lei 8.112/90). Por outro lado, o acesso ao cargo em comissão por qualquer pessoa não depende de aprovação em concurso, sendo de livre nomeação e exoneração (também chamado de cargo ad nutum).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - CORRETA! A alternativa é cópia do artigo 37, II, da CRFB/88..

    Alternativa B - Incorreta. O prazo estabelecido no artigo 37, III, da CRFB/88 não se relaciona ao cargo em comissão, mas sim à validade do concurso público, que é de dois anos.

    Alternativa C - Incorreta. A nomeação para cargo em comissão não depende de aprovação em concurso público. O concurso público é exigido para acesso ao cargo público efetivo.

    Alternativa D - Incorreta. Vide justificativa da alternativa C.

    Alternativa E - Incorreta. Não há tal previsão em relação aos cargos em comissão na CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 37.  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    FONTE: CF 1988

  • Art. 37.  II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;    

    cargo em comissão-não precisa de aprovação em concurso publico.   

  • Assertiva A

    livre nomeação e exoneração.

  • GABARITO: A

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Art. 37, V, da Constituição Federal : “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.  

    Lembremo-nos da função de confiança também.

  • PM/PA

    Gabarito A

    Art. 37, II da CF/88

    Engraçado como a própria questão diz que não é realizada por concurso público mas coloca duas alternativas pra já eliminar de cara.

    #FÉ NO PAI

  • Olá, pessoal! Temos aqui uma questão que pode ser respondida diretamente com a letra seca da Constituição. Vejamos o que nos diz o art. 37, inciso II:

    "II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração".

    Pois bem, podemos concluir então como gabarito a LETRA A.
  • AD NUTUM


ID
3486379
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O componente de um computador em que são inseridos os pentes de memória denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Placa mãe pode ser interpretado como a "espinha dorsal" do computador, afinal, é ele que interliga todos os dispositivos do equipamento. Para isso, a placa-mãe (ou, em inglês, motherboard) possui vários tipos de conectores.

  • GABARITO C) Placa-máe ou Motherboard

    A) CPU* = Central de processamento Unica / Processador (mas também pode ser gabinete de micro)

    B) Interface SATA. = parte lógica do Hd

    C) Placa Mãe. = Hardware controlador de componentes (Processador, Memórias, HDs, USBs e Placas diversas)

    D) Placa de vídeo. = Hardware de saída de imagem

    E) Placa de Rede. = Hardware de entrada e saída de dados

    .

    CPU = Central de processamento Unica / Processador

    ou

    CPU também pode ser interpretado como gabinete, isso se deve a interpretação comercial antiga (que foi atualizada para gabinete/desktop) basta fazer uma procura na internet (Google,mercadolivre, sites de vendas) ou para ou outras questões do QC ( Q263768 ou Q938345 ou Q613677) Exemplos: PC-CPU, Mac CPU, suporte de CPU

    Com base nas questões o mais utilizado é processador

  • Sobre o comentário do colega Маркус Силва.

    Gabinete é apenas a caixa/carcaça que abriga os hardwares que compõem o PC. Já o CPU é um hardware que processa os dados do PC - é o famoso "processador". São coisas completamente distintas.

    "CPU é a sigla para Central Process Unit, ou Unidade Central de Processamento. Ele é o principal item de hardware do computador, que também é conhecido como processador. A CPU é responsável por calcular e realizar tarefas determinadas pelo usuário e é considerado o cérebro do PC."

    FONTE: https://canaltech.com.br/hardware/o-que-e-cpu/

  • Na placa-mãe ou motherboard ficam, de modo geral, inseridos os componentes abaixo:

    Os conectores para o mouse, para o teclado, para o áudio, etc.

    O slot onde o processador deve ser encaixado.

    Os slots onde os pentes de memória são inseridos.

    Um conector IDE.

    Os conectores .

    Os slots de expansão (onde pode-se adicionar placas de som, placas de rede, entre outros).

    Quem deseja ter uma visão mais apurada, veja o seguinte link: https://www.infowester.com/guiahdinic.php

  • Correta, C

    A placa-mãe pode variar conforme o modelo e fabricante, mas há componentes que se mantêm. Os mais importantes componentes de uma placa mãe são:

    Processador (conectado ao soquete);

    Memória RAM;

    BIOS (memória ROM);

    Bateria;

    Chipset (norte e sul).

  • GABARITO C

    Se tivesse a opção "slot" eu marcaria sem medo rsrs

    Bons estudos.

  • O termo mais correto seria soquete de memória, onde o módulo de memória RAM deve ser instalado.

  • acertei porq só sobrou a alternativa 'c' q fez sentido

  • É NO SOQUETE, NÃO DIRETAMENTE NA PLACA, OS CIRCUITOS DOS SOQUETES SÃO QUE INTERLIGAM COM A PLACA.

    VAMOS NA MENOS ERRADA NÉ...


ID
3486382
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma planilha do Libre Office Calc temos células com os seguintes valores: B1=4; C1= 12 e D1=22.

Se ali fosse inserida a fórmula =(C1+B1*2)+D1/11, qual seria o valor da célula A1?

Alternativas
Comentários
  • (12+4.2)+22/11

    20+22/11=20+2=22

  • gabarito letra D

    ORDEM DE PRIORIDADE

    1º () ou []

    2º potência

    3º multiplicação e divisão

    4º soma e subtração

    (12+4.2)+22/11

    20+22/11=20+2=22

    bons estudos

  • Assertiva D

    =(C1+B1*2)+D1/11

    Resultado

    22

    Na hora de resolver uma expressão, a ordem é a seguinte:

    1 ∘:(  ) Parênteses

    2 ∘:[  ] Colchetes

    3∘:{  } Chaves

    Dentro de cada parênteses, colchete ou chave, a ordem das operações é a seguinte

    1∘: Potenciação e Radiciação

    2∘: Multiplicação e Divisão

    3∘: Adição e Subtração

  • =(C1+B1*2)+D1/11

    (12 + 4 * 2) + 22/11 ................... resolver parentenses e pontencias

    20 + 22/11...........................resolver divisão e por ultimo soma

    20 + 2

    22

    Gabarito D)

  • Aqui vc tem que saber mais matemática do que informática.

  • uma dessa não cai na minha prova. :-(

  • GAB D 22

    =(C1+B1*2)+D1/11

    (12 + 4 x 2) + 22 : 11

    (12 + 8) + 2

    20 + 2 = 22

  • Galera de maneira simples e prática, vamos lá!

    Passo a passo que vi de um colega!

    1º ( ) - Resolver o que está entre parênteses;

    2º % e ^ - Porcentagem e Exponenciação;

    3º * e / - Multiplicação e Divisão;

    4º + e - - Soma e Subtração;

    5º & - Concatenar.

    Boa sorte e vamos com tudo na força do Senhor Deus!!!

  • Teria caso tivesse o artigo, mas como só possui a preposição não concorda, pois é uma palavra invariada.

  • Altera apenas o sentido, mas mantém a coerência e a correção.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da ordem de execução dos operadores matemáticos.

    A ordem de execução dos operadores matemáticos é a seguinte:

    1º - Calculam-se os termos em parênteses.

    2º - Calculam-se os expoentes. 

    3º - Calculam-se as multiplicações e divisões. 

    4º - Calculam-se as somas e subtrações.

    Agora basta aplicar os valores às células e seguir a ordem de execução dos operadores matemáticos, começando pelos termos em parênteses:

    (12+4*2) +22/11 = (12+8) +22/11 = 20+22/11.

    Como não há expoentes e multiplicações, calcule as divisões:

    20+22/11 = 20+2.

    Agora, para finalizar, basta realizar a soma:

    20+2 = 22

    Gabarito – Alternativa D.

  • ERREI PELO MESMO MOTIVO


ID
3486385
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A rede global Internet é uma rede do tipo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Uma rede de longa distância ou rede de área alargada (em inglês: wide area network, sigla WAN) é uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, com frequência um país ou continente.

    WIKIPÉDIA.

  • WAN: WORLD AREA NETWORK (Conecta continentes)

    MAN: METROPOLITAN AREA NETWORK (Conecta grandes area metropolitanas)

    LAN: LOCAL AREA NETWORK (Conecta pequena área. Ex: a internet de sua casa)

    PAN: PERSONAL AREA NETWORK (Conecta curto espaço. Ex: conexão bluethooth)

  • GABARITO: B

     

    a) ERRADALA= rede interna = rede privada = dentro da empresa = dentro do seu LAR.

    b) CERTAWAN WORLD= redes pelo MUNDO !!!

    c) ERRADAMAN = rede na cidade = rede METROPOLITANA

    d) ERRADAWLAN = Se eu colocar um W em cada conceito, exemplo: WLAN...significa Wireleess que é comunicação SEM FIO.

    e) ERRADA. SAN (Storage Area Networks) = seu objetivo é a interligação entre VÁRIOS COMPUTADORES e dispositivos de storage (armazenamento) numa área limitada.

     

    Não podemos esquecer da PAN =  rede PESSOAL= dispositivos próximos como dois smartphones.

  • Classificação de Redes

    PAN – PERSONAL AREA NETWORK

    Rede pessoal (Celular, Tablet, Notebook, etc).

    LAN – LOCAL AREA NETWORK

    Rede de lares e escritórios empresariais.

    MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK

    Rede entre uma matriz e filiais em uma cidade.

    WAN – WIDE AREA NETWORK

    Rede de extensão entre cidades ou até países.

    FONTE: Diego Carvalho, Renato da Costa

    GAB - B

  • Classificação de Redes

    PAN – PERSONAL AREA NETWORK

    Rede pessoal (Celular, Tablet, Notebook, etc).

    LAN – LOCAL AREA NETWORK

    Rede de lares e escritórios empresariais.

    MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK

    Rede entre uma matriz e filiais em uma cidade.

    WAN – WIDE AREA NETWORK

    Rede de extensão entre cidades ou até países.

    FONTE: Diego Carvalho, Renato da Costa

    GAB - B

  • PAN – PERSONAL AREA NETWORK

    Rede pessoal (Celular, Tablet, Notebook, etc).

    LAN – LOCAL AREA NETWORK

    Rede de lares e escritórios empresariais.

    MAN – METROPOLITAN AREA NETWORK

    Rede entre uma matriz e filiais em uma cidade.

    WAN – WIDE AREA NETWORK

    Rede de extensão entre cidades ou até países.

  • A rede global que conhecemos como internet é uma rede do tipo WAN

  • A Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, vai um pouco além da MAN e consegue abranger uma área maior, como um país ou até mesmo um continente.

  • SAN Rede de área de armazenamento (em inglês Storage Area Network) é uma rede destinada exclusivamente a armazenar dados.

  • Valeu Rocha

  • WAN: WORLD AREA NETWORK (Conecta continentes)

    MAN: METROPOLITAN AREA NETWORK (Conecta grandes area metropolitanas)

    LAN: LOCAL AREA NETWORK (Conecta pequena área. Ex: a internet de sua casa)

    PAN: PERSONAL AREA NETWORK (Conecta curto espaço. Ex: conexão bluethooth)

  • LETRA B

  • Local Area Netorwork

    Wide Area Netorwork

    Metropolitan Area Netorwork

    Wirelles Local Area Netorwork

    Storage Local Area Netorwork


ID
3486388
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Windows oferece o serviço de armazenamento OneDrive. Os dados gravados no OneDrive ficam armazenados em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O OneDrive é um serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft que oferece a opção de guardar até 7 GB de arquivos grátis na rede. Ou seja, o usuário pode salvar e acessar seus documentos, fotos, músicas e vídeos a qualquer hora e em qualquer lugar com conexão à Internet, dispensando o uso de pendrives e HD externos.

    TECH TUDO.

  • obrigado

  • Agregando conhecimento:

    Computação em nuvem, é a disponibilidade sob demanda de recursos do sistema de computador, especialmente armazenamento de dados e capacidade de computação, sem o gerenciamento ativo direto do usuário.

    Sucesso bons estudos não desista!

  • A Computação em Nuvem pode ser definida como um conjunto de recursos virtuais facilmente utilizáveis e acessíveis, tais como hardware, plataforma de desenvolvimento, serviços, data centers e servidores distribuídos em diferentes posições geográficas pelo mundo. A computação em nuvem oferece acesso a aplicações online através de um navegador web.

  • QUEM ERRAR ESSA NÃO VAI PRA *NUVEM*.

  • pqp seria um sonho uma questão dessa no meu concurso.

  • OneDrive, é um serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft. Com ele é possível armazenar e hospedar qualquer arquivo, usando uma Conta da Microsoft. Também é possível definir arquivos públicos, somente amigos, usuários definidos ou privados. 

    fonte:  Wikipédia

    GAB == D

  • Cloud storage ou Cloud computing?

  • A banca poderia explorar de maneira diferente, pois todo arquivo no onedrive esta em algum hard disk, pois não existe NUVEM, os arquivos sempre ficam em unidades física, mas são disponibilzados pela nuvem.


ID
3486391
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dos sites abaixo, aquele que funciona como espaço público, onde colaboradores adicionam e modificam conteúdo, criando uma enciclopédia, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Wiki significa extremamente rápido, veloz, no idioma havaiano, e é utilizado como diminutivo de wikipedia, uma enciclopédia online.

    Wiki é utilizado para identificar qualquer coleção de documentos, e é esse o objetivo da wikipedia, ser uma enciclopédia online, com muitos conteúdos, mas que o leitor consiga achar o assunto do seu interesse o mais rápido possível.

    A wikipedia é uma enciclopédia internacional, ou seja, existe em mais de 272 idiomas e versões específicas para diversas regiões do mundo. As edições da wiki são colaborativas, cada pessoa tem a liberdade de publicar qualquer assunto do seu interesse, alterar os que já foram feitos e etc., por isso muitas vezes, a wikipedia não é considerada uma boa fonte de pesquisa, uma vez que cada indivíduo escreve o que quiser.

    Diversos rankings já colocaram a wikipedia como o sétimo website mais visitado do mundo.

    https://www.significados.com.br/wiki/

  • obrigado

  • A) Youtube. = site com biblioteca de vídeos

    B) Amazon. = site de vendas e serviços

    C) Google. = site Indexador de sites (deposito de links)

    D) Yahoo. = site Indexador de sites (deposito de links)

    E) Wikipédia. = enciclopédia digital aberta (pessoas podem modificar e colocar artigos e links de referencia)

    .

    tecnicamente não existe deposito de links mas fica de fácil compreensão para todos.

    Gabarito E)

  • A maior e mais falada Wiki é a Wikipedia. Em sua maior parte, ela é editável por qualquer pessoa no mundo com um computador e um ligação à Internet e possui mais de 1.500.000 páginas, sendo meio milhão de páginas em inglês! Tem também mais de 250.000 artigos em alemão, Francês, polonês e japonês; e mais que 100.000 artigos em espanhol, italiano, holandês, Português, russo, sueco e chinês. Isso é aproximadamente dois milhões de artigos ou páginas!

    Enquanto a Missão da Wikipedia é criar uma enciclopédia de recursos de conhecimento, as wikis podem ser usadas para uma variedade de propósitos. Elas podem ser ótimos ferramentas sociais para salas de aula, equipes, grupos comunitários ou podem ser configurados para fornecer sites facilmente atualizáveis para organizações. Ela também é considerada uma mídia social colaborativa, em que usuários colaboram diretamente uns com os outros.

  • (E)

    Outra questão de 2020 da mesma banca cobrando algo parecido:

    Ano: 2020 Banca: IBADE Prova: Prefeitura de Linhares-ES

    Um website no qual utilizadores modificam colaborativamente o conteúdo e a estrutura diretamente através da web browser é um:

    (A)Dicionário de dados.

    (B)Banco de Dados Relacional.

    (C)Podcast.

    (D)Wiki.

    (E) Web Browser.

  • GAB E

    A maior e mais falada Wiki é a Wikipedia. Em sua maior parte, ela é editável por qualquer pessoa no mundo com um computador e um ligação à Internet e possui mais de 1.500.000 páginas, sendo meio milhão de páginas em inglês! Tem também mais de 250.000 artigos em alemão, Francês, polonês e japonês; e mais que 100.000 artigos em espanhol, italiano, holandês, Português, russo, sueco e chinês.Ela também é considerada uma mídia social colaborativa, em que usuários colaboram diretamente uns com os outros.

    Estratégia.

  • E) Wikipedia

  • Um website no qual utilizadores modificam colaborativamente o conteúdo e a estrutura diretamente através da web browser

  • Wiki. Um wiki (/ˈwiki/) é um website no qual utilizadores modificam colaborativamente conteúdo e estrutura diretamente do web browser.

  • Wiki = Todo mundo mete a mão

  • Wikipédia. O site favorito dos estudantes do ensino médio.


ID
3612280
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário auxiliam o Estado a aplicar suas atividades de forma justa e ordeira, portanto:

Alternativas
Comentários
  • CF - art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

  • Gabarito: A.

    Tripartição de Poderes:

    ❏ Art. 2.º assevera: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

    ✳ “Poder” Legislativo (função) é exercido pelo Congresso Nacional .

    ✳ “Poder” Executivo (função) é exercido pelo Presidente da República.

    ✳ “Poder” Judiciário (função):11 I — o Supremo Tribunal Federal; I-A — o Conselho Nacional de Justiça; II — o Superior Tribunal de Justiça; III — os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV — os Tribunais e Juízes do Trabalho; V — os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI — os Tribunais e Juízes Militares; VII — os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios (órgãos).

    Fonte: Direito constitucional esquematizado® / Pedro Lenza. – 23. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019. 

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 99 da CRFB/88: "Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira". 

    Em relação ao Poder Executivo e Poder Legislativo, não há artigo específico tratando da autonomia, mas, de acordo com o juiz federal Maurício Conti (em artigo escrito ao CONJUR), "a Constituição assegura, logo no artigo 2º, a independência dos três poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário. A independência pressupõe autonomia, e esta tem em seu aspecto financeiro o pilar mais importante. Não há independência sem autonomia financeira. Isto vale para os poderes da República, entes da Federação, países e até mesmo para cada um de nós".

    Informação complementar:

    Além de autônomos, os Poderes também são independentes e harmônicos entre si, conforme disposto no artigo 2º da CRFB/88: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - CORRETA! Os três Poderes possuem autonomia (que decorre da independência).

    Alternativa B - Incorreta. Todos possuem autonomia.

    Alternativa C - Incorreta. São independentes e harmônicos entre si.

    Alternativa D - Incorreta. São independentes e harmônicos entre si.

    Alternativa E - Incorreta. A alternativa tem redação confusa. Se pretende dizer que o Poder Executivo tem como função principal legislar, está incorreta, pois esta função é do Poder Legislativo.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Bom, a constitui estabele que os três possuem independência. No administrativo está questão tecnicamente estaria equivocada. Pois há diferença entre órgãos autônomos e independentes. Mas....
  • Pessoal, quanto à alternativa E, o poder de veto do Presidente da República não seria uma forma de fiscalização do Poder Executivo sobre a atividade de criar leis do Poder Legislativo?

  • ORGANIZAÇÃO DOS PODERES E DO ESTADO

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    CLÁUSULAS PÉTREAS OU LIMITES MATERIAIS

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

    TRIPARTIÇÃO DOS PODERES

    PODER EXECUTIVO

    PODER LEGISLATIVO

    PODER JUDICIÁRIO

    OBSERVAÇÃO

    INDEPENDENTES

    HARMÔNICOS ENTRE SI

    SÃO DOTADOS DE AUTONOMIA.

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE ELES

    SOBERANIA -SOMENTE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

    OBSERVAÇÃO

    A UNIÃO REPRESENTA A SOBERANIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    ENTES FEDERATIVOS- DOTADOS DE AUTONOMIA

    UNIÃO

    Poder executivo- Presidente da república

    Poder legislativo- Congresso nacional (câmara dos deputados e senado federal)

    Poder judiciário- Poder judiciário da união (composto por um conjunto de órgãos)

    ESTADOS

    Poder executivo-Governador

    Poder legislativo- Assembleia legislativa do estado

    Poder judiciário- Tribunais judiciários do estado

    DF

    Poder executivo- Governador

    Poder legislativo-Câmara legislativa do DF

    Poder judiciário- Tribunal de justiça do DF

    MUNICÍPIOS

    Poder executivo- Prefeito

    Poder legislativo- Câmara municipal de vereadores

    Poder judiciário- Não possui poder judiciário

    OBSERVAÇÃO

    NÃO EXISTE HIERARQUIA ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS

    OS TERRITÓRIOS TIDO COMO AUTARQUIAS INTEGRA A UNIÃO E NÃO SÃO ENTES-FEDERATIVOS.

    PODER EXECUTIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    ADMINISTRAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- MEDIDAS PROVISÓRIAS E DECRETO PRESIDENCIAL

    JULGAR- PROCESSO ADMINISTRATIVO (PAD)

    PODER LEGISLATIVO

    FUNÇÃO TÍPICA

    LEGISLAR E FISCALIZAR

    FUNÇÃO ATÍPICA

    ADMINISTRAR- CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL

    JULGAR- CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    OBSERVAÇÃO

    SOMENTE O PODER LEGISLATIVO POSSUI 2 FUNÇÕES TÍPICA

    PODER JUDICIÁRIO

    FUNÇÃO TÍPICA

    JURISDICIONAL

    FUNÇÃO ATÍPICA

    LEGISLAR- REGIME INTERNO DOS TRIBUNAIS

    ADMINISTRAR-TRIBUNAIS

  • Inicialmente, é oportuno que se entenda que já na abertura do texto constitucional de 1988, o constituinte se preocupou em destacar, no seu título I, o que chamou de princípios fundamentais – ou conforme a doutrina de Canotilho, os princípios estruturantes – da Constituição. Esses princípios são responsáveis pela organização da ordem política do Estado brasileiro, demarcando teórica e politicamente o pensamento e as convicções da Assembleia Constituinte.

                Encontram-se no artigo 1º a 4º, Constituição Federal, e estabelecem as decisões políticas essenciais quanto à forma e à estrutura do Estado e do governo.

                Segundo a doutrina, os princípios fundamentais podem ser divididos no seguinte esquema lógico: - Princípios que definem a forma, estrutura e fundamento do Estado brasileiro: art.1º; - Princípios da divisão de poderes: art.2º; - Princípio que fixam os objetivos primordiais a serem seguidos:art.3º; e – Princípios que traçam diretrizes a serem adotadas nas relações internacionais: art.4º.

                Nesse ínterim, a questão aborda especificamente o que é estabelecido no artigo 2º, CF/88, onde afirma que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Assim, o Estado brasileiro é organizado de forma tripartite. Tal forma foi baseada, especialmente, em Montesquieu, o qual idealizou a ideia de atribuir o exercício do Poder do Estado a órgãos distintos e independentes, cada qual com uma função específica, prevendo-se ainda um sistema de controle entre poderes, de modo que nenhum dos integrantes dos três Poderes pudesse agir em desacordo com as leis e a Constituição.

    Destaca-se que esse sistema de controles recíprocos é também conhecido como "sistema de freios e contrapesos", expressão tomada da doutrina norte-americana.

                Passemos à análise das assertivas.

    a) CORRETO – Conforme se extrai do artigo 2º, CF/88, o Legislativo, Executivo e o Judiciário são poderes independentes, dotados de autonomia, mas devem funcionar harmonicamente, em um verdadeiro sistema de freios e contrapesos.

    b) ERRADO – Todos os três poderes – Executivo, Judiciário, Legislativo – possuem autonomia, conforme artigo 2º, CF/88.

    c) ERRADO – Os três Poderes da União – Executivo, Legislativo, Judiciário – possuem funções e competências típicas e atípicas, sendo que elas são exercidas com independência e autonomia entre eles, não sendo permitido que exista uma invasão de competências. Não se pode deixar de comentar, ainda, que existem sistemas de Controle Interno e Externo no que tange à legalidade do exercício dessas funções, o que em nada desintegra à autonomia dos Poderes. Assim, não há dependência de um Poder em relação a outro para a tomada de decisões, já que possuem autonomia e independência.

    d) ERRADO – Vide assertiva c.

    e) ERRADO – Na verdade, cabe ao Poder Legislativo basicamente legislar e fiscalizar os atos do Executivo. Como exemplo desta função fiscalizatória, podemos citar o artigo 49, X, CF/88, onde se atribui ao Congresso Nacional a função de fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta.

                Assim, não há fiscalização do Poder Executivo no que tange à função de legislar do Poder Legislativo. A influência que eventualmente poderá existir no processo legislativo será aquela descrita, entre outros dispositivos, no artigo 84 IV e V, CF/88, onde o Presidente da República irá sancionar ou promulgar leis, bem como poderá vetar projetos de leis, mas tais atribuições não funcionam como mecanismos fiscalizatórios do Poder Legislativo, mas sim, de controle de constitucionalidade e prevalência do interesse público na criação de leis.

               

     

    GABARITO: LETRA A

ID
3612283
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Função administrativa é aquela que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    A função administrativa é a única passível de ser exercida também por particulares, como os que recebem uma delegação para a prestação de serviços públicos. Também é única presente em todos os poderes, a despeito de predominar de forma nítida no Poder Executivo.

    Fonte: LFG

  •  única passível de ser exercida por particulares ???? QUESTÃO TOSCA

  • Não constitui tarefa muito fácil delinear os contornos do que se considera função administrativa. 

    Os estudiosos têm divergido sobre o tema. Todos, no entanto, fazem referência ao pensamento de OTTO MAYER, que, ao final do século passado, defendia a autonomia do Direito Administrativo em face do Direito Constitucional, e afirmava: “A administrativa é a atividade do Estado para realizar seus fins, debaixo da ordem jurídica”. A visão do grande jurista alemão mostrava que a função administrativa haveria de ter duas faces: a primeira relativa ao sujeito da função (aspecto subjetivo); a segunda relativa aos efeitos da função no mundo jurídico (aspecto objetivo formal).

    Para a identificação da função administrativa, os autores se têm valido de critérios de três ordens:

    1º) subjetivo (ou orgânico), que dá realce ao sujeito ou agente da função;

    2º) objetivo material, pelo qual se examina o conteúdo da atividade; e

    3º) objetivo formal, que explica a função pelo regime jurídico em que se situa a sua disciplina.

    Nenhum critério é suficiente, se tomado isoladamente. Devem eles combinar-se para suscitar o preciso contorno da função administrativa.

    Jose dos Santos Carvalho Filho

  • Questãozinha mequetrefe!

  • Qual é o erro da opção E?

  • Ta de sacanagem né ibade. Só pode ser erro de gabarito.

  • A questão está fora de contexto.

    A afirmativa de que a "Função administrativa é a única passível de ser exercida por particulares" se dá porque o texto de origem dessa citação (referência abaixo) trata das FUNÇÕES DO ESTADO (Legislativa, Jurisdicional e Administrativa).

    Dentre as FUNÇÕES DO ESTADO, realmente a função administrativa é a unica que pode ser exercida por particulares.

    REFERÊNCIA: MOREIRA, Alexandre Magno Fernandes. Estado, Governo e Administração Pública. Disponível em http://www.lfg.com.br. 28 de novembro de 2008.

  • Alguém poderia explicar a letra E?

  • Para os colegas que perguntaram: acredito que o erro da alternativa E seja o de que a função que aplica o direito, a lei, ao caso concreto é a função JURISDICIONAL, que não pode ser atribuída em nenhum caso a particulares - seja considerando o Poder Judiciário, seja considerando a função atípica do Executivo quando decide processos administrativos disciplinares).

  • “Função administrativa consiste no dever de o Estado, ou quem aja em seu nome, dar cumprimento, no caso concreto, aos comandos normativos de maneira geral ou individual, para a realização dos fins públicos, sob regime jurídico prevalente de direito público e mediante atos ou comportamentos passíveis de controle.”

  • questão chacina !!!

  • Por um instante eu fiquei chateado com o examinador e entendi a questão como mal formulada.

    Depois, raciocinando melhor, a questão foi boa para se diferenciar os termos "função administrativa" de "funções da Administração Pública".

  • Sim, gente. É a única que pode ser exercida por particulares. Função Legislativa pode ser exercida por particulares? Lógico que não. É estatal, sempre. Ainda que seja possível a iniciativa popular, o processo legislativo é público. A regra é que o poder do povo é exercido por representantes eleitos. O Poder Judiciário pode ser exercido por particulares? Não. É isso que consta da letra E. É a descrição do Poder Judiciário, a Jurisdição do Estado - poder-dever de dirimir os conflitos aplicando a lei ao caso concreto. Já na função administrativa é possível delegar para um particular, como é o caso das empresas privadas que exercem função pública no regime de concessão de serviço público.

  • Nível HARD de apelação na questão.

    Deus que me perdoe!

  • O Direito Administrativo pode ser definido como o ramo do direito público que trata de princípios e regras que disciplinam a função administrativa e que abrange entes, órgãos, agentes e atividades desempenhadas pela Administração Pública na consecução do interesse público.

    “Função administrativa consiste no dever de o Estado, ou quem aja em seu nome, dar cumprimento, no caso concreto, aos comandos normativos de maneira geral ou individual, para a realização dos fins públicos, sob regime jurídico prevalente de direito público e mediante atos ou comportamentos passíveis de controle.”

  • Confesso por trabalhar em uma Empresa de Sociedade de Economia mista,terceirizado,não esqueço!

  • Para a identificação da função administrativa, os autores se têm valido de critérios de três ordens:

    1º) subjetivo (ou orgânico), que dá realce ao sujeito ou agente da função;

    2º) objetivo material, pelo qual se examina o conteúdo da atividade; e

    3º) objetivo formal, que explica a função pelo regime jurídico em que se situa a sua disciplina.

    Nenhum critério é suficiente, se tomado isoladamente. Devem eles combinar-se para suscitar o preciso contorno da função administrativa.

    Na prática, a função administrativa tem sido considerada de caráter residual, sendo, pois, aquela que não representa a formulação da regra legal nem a composição de lides in concreto.[10] Mais tecnicamente pode dizer-se que função administrativa é aquela exercida pelo Estado ou por seus delegados, subjacentemente à ordem constitucional e legal, sob regime de direito público, com vistas a alcançar os fins colimados pela ordem jurídica (...)

    FONTE:

  • E a arbitragem? Alguns doutrinadores conferem a ela natureza de jurisdição.

  • Questão com 80% de erros - errei também, 2x

  • Marquei a letra E várias vezes. Hahaha
  • Errei pela segunda vez. SOCORRO HAHAHA

  • Acho que o termo "Estado" foi usado de forma equivocada na assertiva E, substituindo-a por Poder Executivo a assertiva estaria correta.

    Obs: Eu também errei, obrigado banca pela questão!

  • A função administrativa é a única passível de ser exercida por particulares, como os que recebem uma delegação para a prestação de serviços públicos.

    A função administrativa também pode ser exercida fora do âmbito do Poder Executivo, como ocorre nas tarefas administrativas desempenhadas pelo legislativo e pelo judiciário (função atípica) e também cometidas a particulares por delegação estatal (exemplo: concessionárias e permissionárias de serviço público)

  • Eu sempre vou errar essa questão kkkkk

  • Um dos conceito de função administrativa é "consiste no dever de o Estado, ou quem aja em seu nome, dar cumprimento, no caso concreto, aos comandos normativos" porque então a (E) está errada? --.

  • Alguém pode me dizer porque a letra "d" está errada? "precisa de autorização legal, sob pena de anulabilidade". Seria porque a ausência de autorização legal implica nulidade e não anulabilidade ou porque existem exceções ao princípio da legalidade para o exercício da função administrativa?

  • Acredito que nas alternativas A, B, D e E estejamos diante das funções legislativas e jurisdicinais.

    Restando apenas a alternatica C como função administrativa.

  • A questão está fora de contexto.

    A afirmativa de que a "Função administrativa é a única passível de ser exercida por particulares" se dá porque o texto de origem dessa citação (referência abaixo) trata das FUNÇÕES DO ESTADO (Legislativa, Jurisdicional e Administrativa).

    Dentre as FUNÇÕES DO ESTADO, realmente a função administrativa é a unica que pode ser exercida por particulares.

    REFERÊNCIA: MOREIRA, Alexandre Magno Fernandes. Estado, Governo e Administração Pública. Disponível em http://www.lfg.com.br. 28 de novembro de 2008.

    Gabarito: C.

    função administrativa é a única passível de ser exercida também por particulares, como os que recebem uma delegação para a prestação de serviços públicos. Também é única presente em todos os poderes, a despeito de predominar de forma nítida no Poder Executivo.

  • E o Tribunal do Júri ? Que possui 7 particulares integrando o Conselho de Sentença e exercem a função jurisdicional, que sabemos ser função típica do Poder Judiciário ( de declarar o direito aplicável ao caso concreto.)

  • A única passível de ser exercida por particulares? Olha, não me levem a mal, eu não sou doutrinador, longe disso, mas vou explicar por que discordo fortemente dessa afirmação.

    Particulares EXERCEM SIM a função legislativa, mesmo que seja de forma indireta. Quando se está tramitando algum projeto de Lei no Congresso, na Assembleia Legislativa do seu Estado ou até mesmo na Câmara dos Vereadores do seu Município, aqueles parlamentares que estão ali e que irão aprovar ou rejeitar tal projeto estão representando milhares/milhões de pessoas que votaram neles, e de certa forma essas pessoas estão sim exercendo a função legislativa, mesmo que de forma indireta.

    Sobre a função judicante, nesse caso eu realmente acho que particulares não a exercem.

  • Função adm: Executa as políticas definidas pelo Governo.

    Ex: Vai precisar de servidores,empresas privadas que exercem função pública, etc

  • E a arbitragem? Questão ridícula!!!!
  • eita caramba deu ruim
  • Gente o que foi isso?

  • Isso devia ser anulado o.o

  • Questão que não observa NADA do conhecimento do candidato.

  • Sem pé, sem cabeça!

  • Marquei com medo, mas certei kk...

  • A presente questão versa acerca da função administrativa, devendo o candidato ter conhecimento conceitual do instituto.

    Segundo Cyonil Borges, função administrativa é a "função que o Estado, ou aquele que lhe faça as vezes, exerce na intimidade de uma estrutura e regimes hierárquicos e que, no sistema constitucional brasileiro, se caracteriza pelo fato de ser desempenhada mediante comportamentos infralegais."

    Segundo Celso Antônio Bandeira de Melo, a função administrativa é levada a feito pelo Estado ou por aquele que lhe faça as vezes. Nem todas as atividades da administração pública serão, necessariamente, realizadas pelo Estado.

    Portanto, tem que entender que as funções do Estado são Administrativa, Legislativa e Judiciária, sendo somente a administrativa passível de ser exercida por particulares! O que torna a alternativa C como correta.

    a)INCORRETA.

    b)INCORRETA.

    c)CORRETA. Fundamentação na doutrina acima.

    d)INCORRETA.

    e)INCORRETA. Função jurisdicional e não administrativa.


    Resposta: C
  • Poderá ser exercida por particulares no caso de concessão e permissão de serviços públicos.

  • A função administrativa é aquela exercida pelo Estado ou por seus delegados, de acordo com a ordem constitucional e legal, sob regime de direito público, com vistas a alcançar os fins determinados pela ordem jurídica.

    Nem todas as atividades da administração pública serão, necessariamente, realizadas pelo Estado, sendo passível de ser exercidas pelos particulares.

  • Os particulares podem exercer atividades administrativas, mas não podem de maneira alguma, exercer atividades judiciárias nem legislativas.

  • Penso que a questão é passível de controvérsia, pois existem os serviço notorias delegatários no âmbito do poder judicial ( cartórios extrajudiciais).

  • Entra em contradição com a Q1638882

  • Que pergunta! Que resposta! Deus nos ajude rs

  • Com certeza uma questão que quem não estuda e tem um conhecimento vago de direito administrativo tem muito mais chance de acertar do que quem está muito aprofundado no assunto!
  • Embora as funções do Estado sejam a Administrativa, Legislativa e Judiciária, sendo que outrora a administrativa era a única passível de ser exercida por particulares, o que tornaria a alternativa C como correta, hoje temos que a função jurisdicional pode ser exercida por particulares mediante autorização legal (art. 3º, I do CPC), vale dizer, a arbitragem. O arbitro é considerado juiz e suas decisões tem o condão de fazer coisa julgada material e, cujo, controle do judiciário não adentra ao mérito do decidido, mas apenas se atem a aspectos formais.

  • A função Administrativa pode ser exercida por particulares. Tal fato decorre, por exemplo, da concessão de serviço público. Nestes casos, os particulares exercerão atividades que, em tese, seriam exclusivas da Administração Pública.

  • Comentário do professor QC

    As funções do Estado são Administrativa, Legislativa e Judiciária, sendo somente a administrativa passível de ser exercida por particulares! O que torna a alternativa C como correta.

  • Essa questão me pegou de calça curta. kkkkk

  • E a arbitragem no judiciário??

  • Entendo o sentido da questão, mas discordo dela, uma vez que a função jurisdicional pode ser exercida por particulares na arbitragem, onde pessoa ou entidade privada irá solucionar o problema, sem a participação do judiciário.

  • questão cansada...

  • O bom é, depois de errar, entendê-la. kkkk

  • Não é verdade que a função administrativa é a única que pode ser exercida por particulares, pois se assim fosse não seria possível a iniciativa popular de leis prevista na 9.709/88:

    Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Assim a função legislativa também é possível.

    Além do mais temos na CF diz que TODO poder emana do povo:

    Art.1 - Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Os particulares são o povo, pois não?

    Devo lembrar tb do Tribunal Popular do Júri, no qual os particulares como jurados atuam na fase de julgamento.

    Mas já que temos que marcar o X na questão certa o gabarito é a letra C devido à doutrina de alguém que assim o disse.

  • Função administrativa - é a função que o Estado exerce no interior de uma estrutura e regime hierárquico, e que no sistema constitucional brasileiro se caracteriza pelo fato de serem desempenhados por comportamentos infralegais ou, excepcionalmente, submissos todos ao controle da legalidade pelo Poder Judiciário. A função administrativa é a única passível de ser exercida por particulares que recebem uma delegação para a prestação de serviços públicos. Ela está presente em todos os poderes, sendo mais utilizada no Poder Executivo.

  • Achei confusa.

  • Dentre as FUNÇÕES DO ESTADO, geralmente, a função administrativa é a única exercida livremente por particulares, via delegação por colaboração.

    x (poder legislativo) Posso eu fazer minhas próprias leis? Não, você só pode fazer o que a lei te permite ou o que não proíbe, aliás é crime o exercício arbitrário das próprias razões. * Mas posso em conjunto com outras pessoas, apresentar projetos de Lei de iniciativa popular;

    x( poder judíciario) Posso julgar alguém por um crime? Não, qualquer julgamento fora da Justiça posta é considerado Tribunal de exceção e é vedado. * Mas posso, ser convocado a ser jurado no tribunal do jurí;

    >>> ( poder executivo) Uma das funções precípuas do executivo é administrar, posso eu ter uma empresa que presta serviços públicos em nome da prefeitura da minha cidade, e ser considerado agente público (nesse caso agente particular em colaboração)?

    Posso sim, perfeitamente, por meio de delegação por colaboração. Portanto, em REGRA a função administrativa é a única passível de ser prestada por particulares.

    ***** Ela está presente em todos os poderes (Executivo,legislativo e judiciário), porém sendo mais utilizada no Poder Executivo (99% dos casos) Pois a função típica do Executivo é administrar, sendo para os outros dois poderes, uma função atípica, geralmente de cunho interno.

    Abraços e persistência.

  • funcao administrativa : unica exercida por particular

  • Questão mais aleatória possível!!!!

  • A função administrativa consiste na defesa concreta do interesse público, cabendo-lhe aplicar de ofício a lei, ao contrário do Poder Judiciário, que somente aplica a lei quando é provocado por terceiro. 

    A alternativa E está correta e a questão deveria ser anulada. Aliás, o enunciado da questão, por estar demasiadamente sucinto, não permite ao candidato entender aquilo que está sendo pedido pela banca.

  • Erro da letra "e": A função administrativa não aplica a lei ao caso concreto, mas dá fiel execução à lei. Quem aplica a lei ao caso concreto é, em regra, o Poder Judiciário.

    Mesmo tendo aqueles que entendam que a função administrativa aplica a lei ao caso concreto, ela não é exclusiva, pois o Legislativo e o Judiciário também aplicam a lei.

    A letra "c" é a que se encaixa melhor no gabarito, pois função legislativa e judicial não podem ser delegadas a particulares por serem atividades típicas de Estado.


ID
3612286
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Órgão Público, reconhecido pela CRFB/88:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

  • ✅ Gabarito D

    Hely Lopes Meirelles:" orgão são centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica. "

    Di Pietro:" uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado."

    Os órgãos são, portanto, centros de competências, sem personalidade jurídica própria, que atuam, por meio dos agentes nele lotados, em nome da entidade política ou administrativa que a integram. Nesse ponto, é importante destacar que os órgãos não possuem personalidade jurídica, pois fazem parte de uma pessoa política ou administrativa, essas sim possuidoras de personalidade jurídica própria. Dessa forma, o desempenho das atribuições dos órgãos é imputado à pessoa jurídica a que pertencem. 

  • Gabarito: D.

    Órgão público é um núcleo de competências estatais sem personalidade jurídica própria.

    ❑ Os órgãos públicos pertencem a pessoas jurídicas, mas não são pessoas jurídicas. 

    ❑ São divisões internas, partes de uma pessoa governamental, daí receberem também o nome de repartições públicas

  • Gabarito D

    Pela Teoria do Corpo,o órgão público, criado por lei, faz parte da pessoa jurídica do Estado, ajudando-o em funções técnico-específicas. Ex: Ministério da Saúde, em relação à Presidência da República

    Em frente!!!

  • Os órgãos públicos são desprovidos de personalidade jurídica.

  • Órgãos não possuem personalidade jurídica.

    gab. D

    Bons Estudos

  • LETRA - D

    Não há personalidade jurídica nos órgãos.

  • Órgão pùblico não possui personalidade júridica.

  • A questão em tela versa sobre o conceito de órgãos públicos.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois alguns órgãos públicos podem até, dependendo do caso, interferir em certas atividades privadas. No entanto, afirmar, como regra geral, conforme está nesta alternativa, não está correto.

    Letra b) Esta alternativa está errada, pois as empresas públicas possuem vontade própria, não dependendo de órgãos públicos para manifestação de vontade. Além disso, órgãos públicos e empresas públicas não se confundem. Uma diferença entre elas é a personalidade jurídica, sendo que os órgãos públicos não a possuem, e as empresas públicas a possuem.

    Letra c) Esta alternativa está errada, pois alguns órgãos públicos, como os independentes e os autônomos, podem interferir nas atividades estatais e na condução da máquina pública. Afirmar, como regra geral, o descrito nesta assertiva torna a alternativa "c" errada.

    Letra d) Conforme a nossa atual doutrina, pode-se conceituar órgão público como uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado. Os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior. Diante do que foi explanado, esta alternativa é o gabarito em tela.

    Letra e) Conforme explicado nas alternativas anteriores, os órgãos públicos não possuem personalidade jurídica própria. Logo, esta alternativa está errada.

    GABARITO: LETRA "D".

  • Não precisa de enrolação: órgão público >

    1) Não tem personalidade jurídica

    2) Compõe a estrutura da administração indireta ou direta.

    A melhor definição é a exposta na lei 9.784/99>

    Art.1º, §2º, I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;

    Bons estudos!

  • Amigos, uma dica

    para ajudar...

    O corpo humano é composto por vários órgãos! então, o corpo humano é um ENTE, logo tem personalidade.

    Os órgãos do corpo humano são simples e importantes, mas não é o ENTE, logo os órgãos (pâncreas, rim, fígado) não tem personalidade.

  • GABARITO: D

    Os órgãos públicos formam a estrutura do Estado, mas não têm personalidade jurídica, uma vez que são apenas parte de uma estrutura maior, essa sim detentora de personalidade. Como parte da estrutura maior, o órgão público não tem vontade própria, limitando-se a cumprir suas finalidades dentro da competência funcional que lhes foi determinada pela organização estatal.

  • Achei a questão um pouco ambígua na letra E, pois dá a entender que se afirma o "Estado" ter personalidade jurídica, e não o Órgão.

  • ÓRGÃO PÚBLICO É UM FECHO DESPERSONALIZADO DE COMPETÊNCIAS, QUE NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA.

  • ÓRGÃO NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA

  • errei a questão de vacilo, olhei a mais completa sendo que já havia marcado D, porém me esqueci que órgão não é pessoa, pessoas tem órgãos órgãos não tem personalidades. vacilāo
  • Não possui personalidade jurídica.

  • Matheus Oliveira Sempre na tentativa de diminuir os colegas.

    "não precisa de enrolação "

    "Não precisa complicar "

    "Direito e objetivo "

    Ou seja

    - "meus comentários são os melhores,sem enrolação,objetivo e direto".

    -"o dos colegas só perda de tempo ".

  • Só lembrando que, em regra, não possui personalidade jurídica, salvo em algumas situações excepcionais:

    STJ - Súmula 525. A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para defender os seus direitos institucionais.

  • órgão é unidade de atuação interna da Administração; não é entidade; não tem personalidade, não tem patrimônio; órgão não tem nada

  • Legal, Alice.

    é incrível como vc tem a capacidade de conhecer uma pessoa somente pelo que ela comenta. Ei, faça um favor, pode ser? Ensina-me a ter este talento.. Não sou superior a ninguém nesta plataforma (até porque sou estudante como todos os colegas) não tenho culpa se isso é o que vc pensa Agora, se quer contribuir com o ensino dos outros.. sugiro que coloque algo útil. Passar bem!

  • Órgão público é, nas palavras de Fernanda Marinela, um centro especializado de competência; uma unidade de atribuição específica dentro da organização do Estado, sem personalidade jurídica.

    Quanto à posição que ocupam na estrutura do Estado, classificam-se da seguinte forma:

    - órgãos independentes: são aqueles que não sofrem qualquer relação de subordinação; são independentes (a presidência da república, por exemplo);

    - órgãos autônomos: são órgãos que estão subordinados aos independentes, mas gozam de grande autonomia;

    - órgãos superiores: estão, hierarquicamente, abaixo dos autônomos e dos independentes, tem função de planejamento, tem poder de decisão, direção e controle, tem autonomia técnica quanto as suas atribuições especificas, mas não tem autonomia adm e financeira;

    - órgãos subalternos: são meros órgãos de execução, sem poder de decisão.

  • Os orgãos públicos não possuem personalidade jurídica.

  • é uma unidade com atribuição específica dentro da organização do Estado.

    ☛ Ou seja, uma desconcentração criada para tal finalidade.

  • LETRA D


ID
3612289
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Agente Público é aquele que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Agentes públicos como “todos aqueles que exercem função pública, ainda que em caráter temporário ou sem remuneração".

    ❏ O gênero agentes públicos comporta diversas espécies: 

    a) agentes políticos; 

    b) ocupantes de cargos em comissão; 

    c) contratados temporários; 

    d) agentes militares; 

    e) servidores públicos estatutários; 

    f) empregados públicos;

    g) particulares em colaboração com a Administração (agentes honoríficos).

    Mazza/2019

  • Gabarito B

    A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) conceitua, em seu artigo 2º, agente público como todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. Trata-se, pois, de um gênero.

    Entidades vistas no artigo 1º - Administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual

    Em frente!!!

  • A questão em tela versa sobre o conceito de agentes públicos.

    Conforme consta na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429 de 1992), agente público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Percebe-se que o conceito de agentes públicos se trata de um gênero do qual agentes políticos e servidores públicos, por exemplo, são espécies.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) O erro está na palavras "permanentemente, pois agente público também é aquele que é transitório.

    Letra b) Esta alternativa é o gabarito em tela.

    Letra c) Esta alternativa não traz o conceito adequado de agentes públicos.

    Letra d) Esta alternativa está errada pelos mesmos motivos da alternativa "c".

    Letra e) Esta alternativa está errada pelos mesmos motivos da alternativa "c".

    GABARITO: LETRA "B".

  • Alternativa meio louca para quem está acostumado com as loucuras da CESPE.

  • até o CP, ajudaria nessa : Funcionário público Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
  • CORRETA, B

    Bora de revisão:

    Segundo a classificação proposta por Hely Lopes Meirelles, os AGENTES PÚBLICOS se classificam em:

    AGENTES POLÍTICOS - São ocupantes dos primeiros e mais altos escalões do poder público, sendo investidos no cargo através de nomeação, eleição, designação ou delegação.

    AGENTES ADMINISTRATIVOS - São aqueles que estão sujeitos a uma hierarquia constitucional, independente de a administração pública ser direta ou indireta. Essa categoria subdivide-se em:

    A. Servidores Públicos - vinculo estatutário, e;

    B. Empregados Públicos - vínculo celetista.

    AGENTES DELEGADOS - Estes recebem um encargo estatal com a finalidade de prestação de prestação de determinado serviço.Podemos tomar como exemplo de agentes delegados os leiloeiros e os concessionários.

    AGENTES HONORÌFICOS - São aqueles requisitados para temporariamente para desempenharem uma função pública. Os mesários e os jurados são exemplos desse tipo de agente.

    AGENTES CREDENCIADOS - São os que recebem a incumbência da administração para representa-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder público credenciante. São exemplos de agentes credenciados os professores substitutos e os médicos credenciados.

  • GABARITO: LETRA B

    Considera-se AGENTE PÚBLICO toda pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Espécies:

    a) agentes políticos - São os integrantes dos mais altos escalões do poder público, aos quais incumbe a elaboração das diretrizes de atuação governamental, e as funções de direção, orientação e supervisão geral da administração pública. São agentes políticos os chefes do Poder Executivo (Presidente da República, governadores e prefeitos), seus auxiliares imediatos (ministros, secretários estaduais e municipais) e os membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores).

    b) agentes administrativos - São todos aqueles que exercem uma atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico estabelecido pelo ente federado ao qual pertencem. Podem ser assim classificados: servidores públicos, empregados públicos e temporários.

    c) agentes honoríficos - São cidadãos requisitados ou designados para, transitoriamente, colaborarem com o Estado mediante a prestação de serviços específicos, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. São os jurados do tribunal do júri, os mesários eleitorais, os membros dos Conselhos Tutelares criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e outros dessa natureza.

    d) agentes delegados - São particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante. São os concessionários e permissionários de serviços públicos, os leiloeiros, os tradutores públicos, entre outros.

    e) agentes credenciados - Segundo a definição do Prof. Hely Lopes Meirelles, "são os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante". Seria exemplo a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar o Brasil em determinado evento internacional (um artista consagrado que fosse incumbido de oficialmente representar o Brasil em um congresso internacional sobre proteção da propriedade intelectual). São considerados "funcionários públicos" para fins penais.

    FONTE: Direito Administrativo Descomplicado

  • GAB: B

    O agente público é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, que exerce funções públicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão, significando qualquer atividade pública.

    A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992) conceitua agente público como “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”.

  • A presente questão trata de tema afeto aos agentes públicos, que, para Carvalho Filho, tem sentido amplo. Ensina o autor que se trata do “conjunto de pessoas que, a qualquer título, exercem uma função pública como prepostos do Estado. Essa função, é mister que se diga, pode ser remunerada ou gratuita, definitiva ou transitória, política ou jurídica. O que é certo é que, quando atuam no mundo jurídico, tais agentes estão de alguma forma vinculados ao Poder Público".

     

     

    Importante mencionar ainda que a lei de improbidade administrativa – Lei n. 8.429/1992 - também conceitua agentes públicos. Vejamos:

     

    “Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior".

     

     

     

     

    Assim, correta a letra B, correspondendo a literalidade do art. 2º da Lei 8.429/1992.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra B

     

    (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30ª. Edição. São Paulo: Atlas. 2016)


ID
3612292
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre os princípios constitucionais listados no art. 37 da CRFB/88, temos:

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal - art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

  • GAB: D

    CF/88. Art. 37 A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência

    É O FAMOSO LIMPE

  • Gabarito: D.

    LEGALIDADE - o cumprimento da lei

    IMPESSOALIDADE - o tratamento igualitário

    MORALIDADE - seguindo os princípios éticos estabelecidos por lei

    PUBLICIDADE - a prestação de contas à população

    EFICIÊNCIA - a boa gestão dos recursos e serviços públicos

    L-I-M-P-E (Art. 37 da CF/88)

  • Imoralidade..kkkk

  • Imoralidade kkkkkkkkkkkkkk certamente nosso governo tem seguido essa máxima.

  • Aquela para não zerar né? Haha

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 37, da CRFB/88: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:(...)".

    Informação complementar:

    Há outros princípios referentes à Administração Pública listados no art. 2º da Lei 9784/99 (que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal). São eles: finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica e interesse público.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta.Exonerabilidade não é um princípio.

    Alternativa B - Incorreta. Inamovibilidade é garantia prevista, entre outros, aos juízes.

    Alternativa C - Incorreta. Irredutibilidade de subsídios é garantia prevista, entre outros, aos juízes.

    Alternativa D - CORRETA! É o que dispõe o art. 37 da CRFB/88.

    Alternativa E - Incorreta. O princípio a ser seguido é o da moralidade, não da imoralidade.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Errar uma questão dessa desiste velho kkkkkk

  • GABARITO: D

    Mnemônico: LIMPE

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput:

    L = Princípio da Legalidade.

    I = Princípio da Impessoalidade.

    M = Princípio da Moralidade.

    P = Princípio da Publicidade.

    E = Princípio da Eficiência.

  • Desse jeito vou ter que ir fazer as provas dessa banca! AHAHAHAHAHA quem sabe consigo minha aprovação!

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos

    Princípio da legalidade

    Todos os atos administrativos praticado pelo gestor público deve está pautado na lei,ou seja só pode fazer aquilo em que a lei autoriza.

    Principio da impessoalidade

    Na atuação do gestor publico perante a administração deve se afastar o interesse e o sentimento pessoal de modo que possa agir sem discriminações arbitrárias concedendo tratamento igualitário.

    Principio da moralidade

    A atuação do gestor publico perante os atos administrativos deve observado a lealdade,honestidade e probidade.

    Principio da publicidade

    Os atos administrativos deve ser publicamente publicado de forma que todos tenha acesso de forma transparente.

    Principio da eficiência  

    A realização das atividades administrativas deve ter máxima efetividade para que possa obter rendimento profissional ou seja fazer mais com menos recurso.

  • Ainda cai isso?

  • Essa é aquela questão que se você acertar não faz tanta diferença, mas se errar ta morto kkkkkkkkkkkkkkkk

  • A Constituição Federal de 1988, diferentemente das anteriores, regulamenta, no Título III, um capítulo específico para a organização da administração pública, detalhando-a enquanto estrutura governamental e enquanto função, incluindo a descrição de princípios e regras aplicáveis, presentes no artigo 37 e 38, CF/88, além de outros dispersos na Constituição.

    É importante mencionar que tais dispositivos são de alta incidência em concursos públicos, sendo o artigo 37, CF/88 o objeto específico da questão em tela, onde se explicita os princípios que regerão a Administração Pública, o qual estabelece que “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...”.

    Logo, a alternativa correta é a letra D, a qual elenca os mesmos princípios estabelecidos pelo artigo 37, CF/88.

     

     

    GABARITO: LETRA D


ID
3612295
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, tem por objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 130-A, CF/88:

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;           

    IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

    V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

  • Gabarito: B.

    Atribuições do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

    É da competência do Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe (art. 130-A, § 2.º, I a V, da CF/88):

    ◩ zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    ◩ zelar pela observância do art. 37 da Constituição Federal e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

    (...)

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 130-A, § 2º, da CRFB/88: "Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas; III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano; V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI".

    Informação complementar:

    O Conselho Nacional do Ministério Público é composto, de acordo com o artigo 130-A, caput, da CRFB/88, por 14 membros, entre eles dois juízes, dois advogados e dois cidadãos com notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta.Não é o que dispõe o art. 130-A,§ 2º, da CRFB.

    Alternativa B - CORRETA! É o que dispõe o art. 130-A, § 2º, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-A, § 2º, da CRFB.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-A, § 2º,da CRFB.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-A, § 2º,da CRFB.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Apenas complementando algo que pode ser importante para diferenciar os diversos conselhos, sendo eles o CNJ, Conselho da Justiça Federal, Conselho Superior da Justiça do Trabalho e Conselho Nacional do Ministério Público.

    CNJ: Administrativa e financeira.

    CJF: Administrativa e orçamentária

    CSJT: Administrativa, financeira, orçamentária e patrimonial.

    CNMP: Administrativa e financeira.

  • Gabarito: B

    b) atuar em prol do cidadão executando a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público no Brasil e de seus membros, respeitando a autonomia da instituição.

    Fundamento: Art. 130-A

    § 2º - Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

  • Art. 130-A, § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    CRFB/88

  • Art. 130-A.

    § 2º Compete ao CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo-lhe:

    I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;

    GABARITO -> [B]

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA



    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
     

    § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

     

    I zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; [GABARITO]

     

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

     

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;             (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

     

    IV rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;

     

    V elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

  • A questão versa sobre o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) com previsão constitucional no art.130-A, da CRFB/88.

                Com escopo de fiscalizar a legitimidade dos atos administrativos praticados por membros do Ministério Público é que EC nº45/04 estabeleceu, no art.130-A, o Conselho Nacional do MP, cujo funcionamento deverá observar todas as garantias e funções institucionais e dos membros do MP, composto por 14 membros, tendo a atribuição geral de controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

                Nessa esteira de entendimento, importante gizar que as atribuições dos CNMP referem-se a atividade-meio do Ministério Público.

                Para a resolução da questão, é necessário que o candidato faça uma leitura do artigo 130-A, §2º, CF/88, e deve ser assinalada a alternativa que tenha correspondência com algum dos incisos, a qual é a letra B, que está em consonância com o artigo 130-A, §2º, I, CF/88, o qual afirma que “compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências."


    GABARITO: LETRA B
  • Nossa resposta está na alternativa ‘b’, em razão do disposto no art. 130-A, §2º, I, CF/88, que dispõe: “Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe: I – zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências”.


ID
3612298
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho Nacional de Justiça foi criado em 2004; segundo prevê a CRFB/88, a principal função do CNJ é controlar a atuação administrativa e financeira :

Alternativas
Comentários
  • Constituição

    Art. 103-B, § 4º: Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes (...)

  • Segundo prevê a Constituição Federal, a principal função do CNJ é controlar a atuação administrativa e financeira do Judiciário, assegurando que os magistrados cumpram com seus deveres (julguem com imparcialidade, não 'esqueçam' de julgar os processos etc)

  • CNJ = Judiciário / Juiz

  • Gabarito: E.

    Conselho Nacional de Justiça = CNJ.

    ❏ Composto de 15 membros

    ◩ Nos termos do art. 103-B, § 4.º, compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    ◩ zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; (...)

  • Galera, vamos há alguns bizus sobre o CNJ:

    O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, admitida 1 (uma) recondução

    O Conselho será presidido pelo Presidente do STF e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do STF

    Compete ao Conselho o controle da atuação ADMINISTRATIVA e FINANCEIRA do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

    O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

    IMPORTANTE: O CNJ não exerce jurisdição.|\\\\O CNJ, embora seja órgão integrante do Poder Judiciário possui atribuições meramente administrativas. O que o CNJ possui é atuação em todo território nacional, mas não jurisdição em todo território nacional;

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 130-B, § 4º, da CRFB/88: "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:(...)".

    Informação complementar:

    O Conselho Nacional de Justiça, composto por 15 membros, é presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.  

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-B,§ 4º, da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-B,§ 4º, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-B,§ 4º, da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 130-B,§ 4º, da CRFB/88.

    Alternativa E - Correta! É o que dispõe o art. 130-B, § 4º,da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • GABARITO: E

    Art. 103-B. § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 

  • GABARITO: E)

    Art. 103-B § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura

    OBS.: é órgão de controle interno do judiciário, com atribuições de caráter exclusivamente administrativo. ATENÇÃO: NÃO EXERCE FUNÇÃO JURISDICIONAL!

  • Gabarito E

    As competências do CNJ estão previstas diretamente no texto constitucional (art. 103-B, § 4º) e estão relacionadas ao exercício do controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.

    **As atribuições constitucionais do CNJ não são exaustivas.

  • Inicialmente, é importante mencionar que o Conselho Nacional de Justiça, apesar de estar incluído no texto constitucional como órgão do Poder Judiciário, não é dotado de função jurisdicional. Trata-se de um órgão que exerce função de natureza primordialmente administrativa. Foi criado através da Emenda nº45 de 2004 e está relacionado no artigo 103-b da Constituição, onde contém um rol exemplificativo de suas atribuições, que pode eventualmente ser acrescido por outras definidas no estatuto da magistratura.

    Assim, partindo da compreensão geral do Conselho Nacional de Justiça, passa-se a análise da questão, onde traz uma situação hipotética onde estudantes concluíram que o CNJ é órgão de controle externo do Poder Judiciário; somente é integrado por membros do Poder Judiciário; e tem competência para rever os atos jurisdicionais praticados pelos órgãos controlados.

    Todavia, conforme é sabido o CNJ é órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura.

    A sua composição se verifica através do artigo 103-B, CF/88.

                No que tange às competências, é interessante reiterar que a redação do artigo 103-B, § 4º, da CF/88, incluído pela Emenda Constitucional n. 45, atribuiu ao CNJ competência para o controle da atuação administrativa e financeira do Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos seus juízes, cabendo-lhe, além de outras que venham a ser conferidas em lei, as atribuições previstas nos incisos I a VII desse dispositivo.

                Logo, a assertiva correta é a letra E, onde se afirma que a principal função do CNJ é controlar a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário assegurando que os magistrados cumpram com seus deveres.

     

    GABARITO: LETRA E
  • Eu não entendi bem o que o GABARITO COMENTADO quis dizer sobre os concurseiros:

    "...Assim, partindo da compreensão geral do Conselho Nacional de Justiça, passa-se a análise da questão, onde traz uma situação hipotética onde estudantes concluíram que o CNJ é órgão de controle externo do Poder Judiciário; somente é integrado por membros do Poder Judiciário; e tem competência para rever os atos jurisdicionais praticados pelos órgãos controlados...".

    Eu, hem???????

  • Órgãos do poder judiciário

    Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    Conselho nacional de justiça - CNJ

    Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 membros com mandato de 2 anos, admitida 1 recondução, sendo:

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:  

  • Comparativo:

    CNJ - 15 Membros

    Mandato de 2 anos permitida 1 recondução

    Corregedor - Ministro do Superior Tribunal de Justiça

    CNMP - 14 membros

    Mandato de 2 anos permitida 1 recondução

    Corregedor - Conselho escolherá, em votação secreta - Vedada a recondução.

  • Nossa resposta está na alternativa ‘e’, em harmonia com o que dispõe o §4º do art. 103-B da Constituição Federal de 1988: “Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura (...)”. 


ID
3612301
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No regular exercício da fiscalização do solo urbano, o poder público municipal , valendo-se da prerrogativa dos poderes do administrador público, estará exercendo o poder da(de):

Alternativas
Comentários
  • GAB. D POLÍCIA.

  • ✅ Gabarito D

    Fiscalização é uma das fases do ciclo do Poder de Polícia,a saber:

    a) legislação ou ordem de polícia; 

    b) consentimento de polícia;

    c) fiscalização de polícia;

    d) sanção de polícia.

    A legislação ou ordem de polícia representa a edição de normas que condicionam ou restringem direitos. É nessa fase que as restrições ou limitações são criadas e disciplinadas. Com efeito, qualquer restrição ou condicionamento depende de previsão legal, em respeito ao princípio da legalidade, contudo posteriormente poderão ser regulamentadas por atos normativos infralegais.

    O consentimento de polícia, por outro lado, corresponde à anuência prévia da Administração, que possibilita ao particular exercer a atividade privada, aplicando-se aos casos em que a ordem de polícia exige prévio controle do poder público para o uso do bem ou exercício de determinada atividade. Ademais, a anuência ocorre por meio das licenças e autorizações. Ressalta-se, porém, que nem sempre o ato de consentimento estará presente no ciclo de polícia, mas apenas quando há necessidade de prévio controle do Estado. É o caso, por exemplo, do uso da propriedade, que deverá cumprir a sua função social. O proprietário não depende de um prévio consentimento de que a sua propriedade cumpre a função social, mas poderá sofrer a fiscalização do Estado, posteriormente.

    ☆ A fiscalização de polícia, por sua vez, ocorre quando se fiscaliza o cumprimento das normas constantes na ordem de polícia ou dos requisitos previstos no consentimento. Por exemplo: a fiscalização do cumprimento das regras de trânsito como requisito para a permanência do direito de dirigir.

    Por fim, a sanção de polícia ocorre quando são impostas coerções ao infrator das ordens de polícia ou dos requisitos previstos no consentimento.

    ● Exemplificação do STJ da ocorrência dessas fases do ciclo de polícia, utilizando um caso do Código de Trânsito Brasileiro(CTB): " O CTB estabelece normas genéricas e abstratas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (legislação); a emissão da carteira corporifica a vontade o Poder Público (consentimento); a Administração instala equipamentos eletrônicos para verificar se há respeito à velocidade estabelecida em lei (fiscalização); e também a Administração sanciona aquele que não guarda observância ao CTB (sanção).

  • GABARITO LETRA=D

    COMPLEMENTANDO...

    Poder de polícia-->>

    A Administração Pública, na busca pelo bem-estar coletivo, atua, por diversas vezes, em posição de superioridade em relação ao particular. Daí surge o princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado. Entretanto, temos que diferenciar os atos de supremacia geral praticados pelo Poder Público dos de supremacia especial. Naqueles, a relação administrativa é com toda a coletividade, já neste o Estado se vincula a pessoas específicas.

    Vamos exemplificar para tudo ficar mais fácil:

    a) Exemplo 1: Maria estacionou seu carro em local proibindo e, ao voltar para o local, teve uma surpresa, seu carro havia sido rebocado. Revoltada, ela foi tentar argumentar com o agente de trânsito sobre o motivo de ele ter feito isso. A resposta dele foi bem clara, dizendo: senhora, eu pratiquei o ato de remoção do veículo, pois, você infringiu o Código de Trânsito Brasileiro:

    Daí perguntamos: o Código de Trânsito Brasileiro instituiu essa norma apenas para Maria ou para toda a sociedade?

    Logicamente, para toda a sociedade! Veja, o art. 181 do CTB

    Sendo assim, as punições recebidas por Maria decorrem do poder de polícia, já que esse poder é fruto dos atos de supremacia geral do Poder Público em relação aos particulares. 

  • Simplificando a coisa:

    Poder de polícia é uma manifestação da administração pública limitando a liberdade e a propriedade individual em favor do interesse público. 

    A definição é exposta no CTN , Art.78:

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Exemplo: Retenção de veículo estacionado de maneira irregular.

    Não esquecer quais os atributos > D.A.C

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    Bons estudos!

  • A questão em tela verso sobre o poder de polícia. Podemos conceituá-lo, resumidamente, da seguinte forma:

    Poder de Polícia significa restringir, frenar, limitar a atuação do Particular em nome do Interesse Público. O Poder de Polícia é, pois a busca de um Bem-Estar Social. É a prerrogativa de direito público que, calcada na lei, autoriza a Administração Pública a restringir o uso e o gozo da liberdade e da propriedade em favor do interesse da coletividade.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração o que foi explanado, a única alternativa que condiz com a explicação acima é a letra "d".

    GABARITO: LETRA "D".

  • GABARITO: D

    Poder de Policia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em beneficio da coletividade ou do próprio Estado.

  • Poder de Polícia Administrativa se destina a assegurar o bem estar geral, impedindo, através de ordens, proibições e apreensões, o exercício antissocial dos direitos individuais, o uso abusivo da propriedade, ou a prática de atividades prejudiciais à coletividade.

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  • Pensei na certa. Reli e marquei a errada.

  • A presente questão trata do tema Poderes Administrativos , abordando, em especial, o poder de polícia.

    Numa conceituação breve, podemos dizer que os poderes administrativos representam instrumentos aptos a permitir à Administração o cumprimento de suas finalidades públicas . Tratam-se, portanto, de verdadeiros poderes instrumentais, diferentemente dos poderes políticos – Legislativo, Executivo e Judiciário, essencialmente poderes estruturais do Estado.
     

    A doutrina administrativista majoritária divide os poderes da Administração Pública em:

    I) Poder Normativo/Regulamentar – consiste na prerrogativa reconhecida à Administração Pública de expedir atos normativos gerais e abstratos que valem para uma série de pessoas indeterminadas, para fiel execução das leis. Atualmente, a doutrina considera o poder regulamentar espécie do poder normativo, referindo-se este a edição de diversos atos (decreto, portaria, resolução), e aquele, o poder de editar regulamento, cuja forma é o decreto, ato privativo do chefe do executivo.

    II) Poder Hierárquico – é o poder interno, ligado à estruturação e organização da Administração Pública.

    III) Poder Disciplinar – trata-se do poder de aplicar sanções a todos aqueles que possuem vínculo de natureza especial com o Estado, como servidores públicos e os particulares que celebram contratos com o Poder Público.

    IV) Poder de Polícia – tem por objetivo restringir o exercício de liberdades individuais, o uso, gozo e a disposição da propriedade privada, sempre na busca do interesse público.
     
    Tratando um pouco mais a fundo sobre o poder de polícia, cabe conceitua-lo no âmbito legal, conforme previsão do art. 78 do CTN. Vejamos:

    “Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 

    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável , com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder ".

    Importante mencionar também que o poder de polícia decorre da aplicação do princípio da supremacia do interesse público . Logo, poderá o administrador limitar liberdades individuais em busca do melhor para a coletividade .

       
     

    A – ERRADA – não há nenhum poder denominado “hierarquia". O que há, é o poder hierárquico, que é o poder interno, ligado à estruturação e organização da Administração Pública.

    B – ERRADA – não há nenhum poder denominado “disciplina corrigida".

    C – ERRADA – autoexecutoriedade é um dos atributos do poder de polícia.
     
    D – CERTA – o exercício fiscalizatório da Administração Pública decorre do poder de polícia a ela inerente, como bem demonstrado na explanação acima. Portanto, correta a letra D.

    E – ERRADA - coercibilidade é um dos atributos do poder de polícia.

     
       

    Gabarito da banca e do professor : letra D

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)


ID
3612304
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São deveres do administrador público, de acordo com a doutrina:

Alternativas
Comentários
  • Deveres do administrador público:

    São deveres do administrador público de acordo com a doutrina:

    A) Poder-dever de agir: o poder administrativo conferido a administração para atingir o fim público representa um dever de agir e uma obrigação do administrador público de atuar em benefício da coletividade e seus indivíduos. E tal poder é irrenunciável (e devem ser executados pelo titular) e obrigatório.

    B) Dever de eficiência: é a necessidade de tornar a atuação do administrador público mais célere, coordenado e eficiente, ou seja, é o dever de boa administração.

    C) Dever de probidade: exige que a atuação do administrador público seja em consonância com os princípios da moralidade e honestidade administrativa sob pena de serem aplicadas sanções administrativas, penais e política (art. 37, §4º da CF).

    D) Dever de prestar contas: Constitui um dever inerente do administrador público a prestação de contas referente à gestão dos bens e interesses da coletividade.

    Gabarito: Letra A

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/34829/poderes-e-deveres-do-administrador-publico

  • GAB.: A

    Princípio (explicito) da Eficiência: impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, rimando pela adoção dos critérios legais e morais necessários para melhor utilização possível dos recursos públicos, de maneira a evitarem-se desperdícios e garantir-se maior rentabilidade social.

    FONTE: JUSBRASIL.COM

  • A questão exige conhecimento acerca dos deveres do administrador público. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Correta. Uma atuação eficiente é aquela realizada com presteza e, acima de tudo, um bom desempenho funcional. Buscam-se sempre os melhores resultados práticos e menos desperdício. O princípio da eficiência se tornou expresso com a Emenda Constitucional 19/98.

    Alternativa B: Errada. O administrador público deve pautar-se pela busca dos interesses da coletividade, não visando a beneficiar ou prejudicar ninguém em especial. Trata-se de aplicação do princípio da impessoalidade.

    Alternativa C: Errada. O administrador possui dever de probidade, devendo observar padrões éticos de conduta, para que se assegure o exercício da função pública de forma a atender às necessidades coletivas (princípio da moralidade).

    Alternativa D: Errada. Constitui dever do administrador público a prestação de contas referente à gestão dos bens e interesses da coletividade, em todas as esferas, não estando limitado aos bens e interesses da União. Além da publicidade, esse dever  decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, sendo inerente à função do administrador público, mero gestor de bens e interesses alheios, vale dizer, do povo.

    Alternativa E: Errada. O dever de eficiência diz respeito a necessidade de tornar a atuação do administrador público mais célere, coordenada e eficiente, ou seja, é o dever da boa administração.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 66-79.

  • O STJ (3ª e 4ª Turmas) entende que é lícita sim:

    O denominado "desconto de pontualidade", concedido pela instituição de ensino aos alunos que efetuarem o pagamento das mensalidades até a data do vencimento ajustada, não configura prática comercial abusiva.

    STJ. 3ª Turma. REsp 1424814-SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 4/10/2016 (Info 591).


ID
3612307
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Temos como ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito B

    A banca trouxe a definição de ato administrativo proposta por Hely Lopes Meirelles:

    ☆ Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria."

    ☆ José dos Santos Carvalho Filho: "[...] a exteriorização da vontade de agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público."

    ☆ Maria Sylvia Zanella Di Pietro:"... pode-se definir ato administrativo como a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário."

    ☆ Celso Antônio Bandeira de Mello: " Declaração do Estado (ou de quem lhe faça as vezes  como, por exemplo, um concessionário de serviço público), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento, e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicional."

  • Celso Antonio Bandeira de Mello conceitua ato administrativo como sendo toda declaração unilateral do Estado ou de quem lhe faça as vezes, no exercício de prerrogativas publicas, destinada a cumprir concretamente a lei, e sujeita a controle de legitimidade pelo Judiciário.

    Como não existe um conceito legal de ato administrativo, os doutrinadores divergem quanto a esta conceituação.

    fonte: livro direito administrativo volume 8 flavia cristina moura de andrade

  • Gabarito: B.

    ❏ Hely Lopes Meirelles: “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    ❏ Podemos definir ato administrativo como toda manifestação expedida no exercício da função administrativa, com caráter infralegal, consistente na emissão de comandos complementares à lei, com a finalidade de produzir efeitos jurídicos.

    Mazza 2019

  • A questão em tela versa sobre o conceito de atos administrativos.

    Segundo Hely Lopes Meirelles, tem-se a seguinte definição: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria".

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) Esta alternativa está errada, pois ato administrativo é manifestação unilateral, e não bilateral. Logo, esta alternativa está errada.

    Letra b) Esta alternativa é o gabarito em tela, pois trouxe a definição destacada acima.

    Letra c) Esta alternativa está errada, pois a imposição de obrigações aos administrados e aos administradores é mais a definição do atributo imperatividade do ato administrativo, do que o conceito deste em si.

    Letra d) Esta alternativa está errada, pelos mesmos motivos explicados na alternativa "c".

    Letra e) Esta alternativa está errada, pelos mesmos motivos explicados na alternativa "a".

    GABARITO: LETRA "B".

  • Não precisa decorar ..

    Entenda: Ato é uma manifestação de vontade.

    Fato> Um acontecimento.

    Todo ato administrativo é um ato jurídico , pois visa extinguir , modificar ..., mas nem todo ato jurídico é um ato administrativo.

    Quando falamos de ato administrativo não estamos falando de bilateralidade, pois não é um acordo, contrato, MAS MANIFESTAÇÃO DE VONTADE UNILATERAL.

    Perceba que com esse entendimento já dá para assinalar , mas vamos aos itens:

    A) NECA! Não é manifestação unilateral!

    C) a imposição de obrigações aos administrados pode ser interpretada como um atributo dos atos (IMPERATIVIDADE) OU sendo por meios indiretos exigibilidade (para algumas doutrinas)

    D) Não se reduz a mera imposição de obrigações..

    E) O ato administrativo é uma manifestação UNILATERAL.

    Bons estudos!

  • ATOS

    Manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, tendo por finalidade imediata resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos administrados ou a si. Os órgãos administrativos de todos os poderes exercem atividade administrativa e editam atos administrativos. Difere dos atos bilaterais, estes são contratos administrativos. Os contratos são atos da administração, mas não atos administrativos. 

  • LETRA B - a manifestação unilateral da administração pública que agindo nessa qualidade, tenha por finalidade imediata adquirir , resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    Embora o ato administrativo em regra seja unilateral, existe como exceção ato administrativo bilateral (Ex: Atos negociais)

    GABARITO: LETRA B

  • Letra B, definição de ato administrativo por Hely Lopes Meireles.

  • A presente questão trata do tema atos administrativos.

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    Importante mencionar ainda que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público é um Ato Administrativo, sendo este, em verdade, espécie do gênero Atos da Administração, que se referem a todos os atos editados pela Administração Pública, como por exemplo atos políticos, atos administrativos, atos regidos pelo direito privado, etc.


    Passemos a analisar cada uma das alternativas:

    A – ERRADA – ato administrativo é manifestação unilateral de vontade, e não bilateral. A manifestação bilateral de vontade denomina-se contrato administrativo.

    B – CERTA – a banca trouxe o conceito de ato administrativo do autor Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria".

    Assim, correta a letra B.

    C – ERRADA – a imposição de obrigações representa um dos atributos dos atos administrativos, denominado imperatividade.

    D – ERRADA – a imposição de obrigações representa um dos atributos dos atos administrativos, denominado imperatividade.

    E – ERRADA - ato administrativo é manifestação unilateral de vontade, e não bilateral. A manifestação bilateral de vontade denomina-se contrato administrativo.






    Gabarito da banca e do professor: B

    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

  • Manifestação unilateral da adm. pública OU particular no exercício de suas prerrogativas  

    MARTE

    M odificar

    A dqurir 

    R esguardar

    T ransferir

    E xtinguir


ID
3612310
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos atos administrativos se tem o elemento Competência, que é o(a):

Alternativas
Comentários
  • ✅ Gabarito C

    a) competência: poder legal conferido ao agente para o desempenho de suas atribuições;

    b) finalidade: o ato administrativo deve se destinar ao interesse público (finalidade geral) e ao objetivo diretamente previsto na lei (finalidade específica);

    c) forma: é o modo de exteriorização do ato; 

    d) motivo: situação de fato e de direito que gera a vontade do agente que pratica o ato;

    e) objeto: também chamado de conteúdo, é aquilo que o ato determina, é a alteração no mundo jurídico que o ato se propõe a processar, ou seja, o efeito jurídico do ato

    ☆ Elementos do ato administrativo :

    É o famoso COMO FIOFO

    COmpetência

    MOtivo

    FInalidade

    Objeto

    FOrma

    A prof. Di Pietro ainda considera os elementos acidentais/acessórios(em relação ao objeto):

    • Termo

    • Condição

    • Modo ou Encargo.

    ● L4.717, Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

            a) incompetência;

            b) vício de forma;

            c) ilegalidade do objeto;

            d) inexistência dos motivos;

            e) desvio de finalidade.

            Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

            a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

            b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

            c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

            d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

            e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

    Lembrando que,para se convalidar um ato,deve haver FOCO (vícios sanáveis):

    FOrma

    COmpetência

  • Gabarito: C.

    Seguintes características:

    a) a competência decorre da lei;

    b) é intrasferível, não sendo possível o agente transferi-la para outrem (exceto se a lei assim determinar);

    c) a competência é improrrogável, ou seja, se um órgão não tem competência para certa função, não pode vir a tê-la supervenientemente;

    d) a competência é inderrogável, isto é, um órgão não transfere certa competência para outro por acordo entre as partes ou por assentimento do agente da Administração. Uma vez fixada a competência, esta tem que ser rigidamente observada por todos;

    e) excepcionalmente, serão permitidas a DELEGAÇÃO (conferir a outrem atribuições que competem ao superior) e a AVOCAÇÃO (chamar a si funções originariamente atribuídas a um subordinado) de competências – nos casos previstos em lei

  • GABARITO LETRA=C

    ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO.

    Competência: quem pode praticar o ato Finalidade: o que se busca

    Forma: meio de exteriorização

    Motivo: causa

    Objeto: é o resultado do ato – consequência

    exemplo: O dono do restaurante “Comida Boa”, no dia 21 de março de 2018, foi surpreendido com a visita de um fiscal da vigilância sanitária, João. O agente público, após constatar inúmeras irregularidades, entre elas a venda de alimentos estragados e fora do prazo de validade, decidiu interditar o estabelecimento em virtude do risco iminente que este causava à saúde dos frequentadores do local. Após o ocorrido, foi aberto um processo administrativo que explicou todo o ocorrido e abriu-se prazo para que o proprietário do restaurante apresentasse a sua defesa. Após essa história, devemos encaixar os requisitos!

    A primeira coisa que se deve fazer é procurar o ato administrativo que foi praticado. A dica é: é sempre a ação administrativa, basta procurar pelo verbo do caso enunciado. Assim, o ato foi: interditar

    A-->>João, fiscal da vigilância sanitária, poderia ter interditado o estabelecimento? Sim, pois ele possui competência

    B-->>O que se buscou com a interdição do restaurante? Garantir a satisfação do interesse público e, especificamente, preservar a saúde dos frequentadores do local. Essas são as finalidades

    C-->>O ato de interdição foi exteriorizado, formalizado? Sim, o ato de interdição foi feito por escrito e seguido de um processo administrativo. Logo, houve uma forma

    D-->>Qual foi a causa que gerou a interdição do restaurante? A venda de alimentos estragados e impróprios ao consumo. Esse foi o motivo que gerou a interdição.

    E-->>Qual foi a consequência da interdição do restaurante? A restrição no funcionamento do local. Logo, a suspensão das atividades foi o efeito da interdição, ou seja, o seu objeto

    FONTE;Livro Ana Cláudia campos

  • Fique de olho:

    Objeto > Fim imediato do ato.

    Finalidade > Fim mediato do ato.

    DIFERENÇA ENTRE MOTIVO X OBJETO>

    Motivo : Razões de fato e de direito que dão ensejo a prática do ato.

    Motivação: Fundamentação das razões de fato e de direito.

    Um exemplo: Servidor público é demitido por faltas ao serviço.

    Fato é um dia, modo, tempo ...razões de direito seriam as implicações jurídicas que isso pode causar.

    A motivação > Ato escrito.

    Já cobrado em prova>

    Se o ato deveria ser motivado e não foi = Vício de forma

    Se o ato apresenta motivo falso ou inexistente = Vício de Motivo.

    Bons estudos!

  • Como fiofo? kkk

  • Competência: Alguns autores chamam de sujeito. Chamemos de sujeito competente. O sujeito do ato administrativo nada mais é que o agente público. Agente público é todo aquele que exerce função pública, de forma temporária ou permanente, remunerada ou não. Os critérios definidores da competência: matéria; território; grau hierárquico; tempo (até criar um órgão competente).

  • Competência – quem é competente para a prática daquele ato. Admite delegação e avocação exceto em casos de competência exclusiva , proferir decisão de recursos administrativos e edição de atos normativos. SEMPRE SERÁ VINCULADO. Características:

                           - Irrenunciável – poder/dever de agir.

                           - Intransferível

                           - Imodificável – prevista em lei. Não é presumida.

                           - Imprescritível – pode ser executada a qualquer tempo.

    GAB D

     

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e seus elementos/requisitos (competência, objeto, motivo, forma e finalidade).

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Letra a) O elemento finalidade do ato administrativo é o objetivo de interesse público a atingir. A finalidade do ato é aquela que a lei indica explícita ou implicitamente.

    Letra b) O elemento forma do ato administrativo é o revestimento exteriorizador do ato. Enquanto a vontade dos particulares pode manifestar-se livremente, a da Administração exige forma legal.

    Letra c) O elemento competência do ato administrativo é o poder atribuído ao agente (agente é aquele que pratica o ato) para o desempenho específico de suas funções. Percebe-se que esta alternativa é o gabarito em tela.

    Letra d) O elemento motivo do ato administrativo é a situação de fato ou de direito que determina ou autoriza a realização do ato administrativo.

    Letra e) O descrito na alternativa "e" não se enquadra em nenhuma definição dos elementos do ato administrativo. Por isso, esta alternativa se encontra errada. Complementando, cabe destacar que o objeto do ato administrativo é conteúdo do ato, sendo que todo ato administrativo produz um efeito jurídico, ou seja, tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações concernentes a pessoas, coisas ou atividades sujeitas à ação do Poder Público.

    GABARITO: LETRA "C".

  • GABARITO: C

    Competência é o conjunto das atribuições conferidas aos ocupantes de um cargo, emprego ou função pública. A competência é sempre um elemento vinculado do ato administrativo, mesmo que esse ato seja discricionário.

  • COPETENCIA: atribuído por lei, conferido ao agente

    sempre vinculado

    competência pode ser delegada

  • A presente questão trata do tema ato administrativo, abordando em especial os seus elementos/requisitos.

    Inicialmente, cabe destacar o conceito de ato administrativo, que segundo Celso Antônio Bandeira de Mello é toda declaração do Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgãos jurisdicionais.

    A doutrina administrativista, baseada na lei da ação popular – Lei n. 4.717/1965, elenca cinco elementos/requisitos essenciais dos atos administrativos, conforme tabela abaixo elaborada por Ana Cláudia Campos: 

     


    Conforme a citada autora, a ideia chave refletida por cada um dos referidos elementos é:




    Pois bem. A partir da explanação supra, passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas:

    A – ERRADA – trata do elemento finalidade.

    B – ERRADA – trata do elemento forma.

    C – CERTA – trata do elemento competência.

    Especificamente sobre o citado elemento, importante trazer o ensinamento de Rafael Oliveira, para quem “O ato administrativo deve ser editado por agente público competente. O sujeito é elemento de todo e qualquer ato jurídico. No caso dos atos administrativos, o sujeito é o agente público que a legislação define como competente para o exercício de determinada função administrativa. Enquanto no Direito Privado a validade do ato jurídico pressupõe a capacidade do sujeito, no Direito Administrativo exige-se ainda a competência. Vale dizer: além de capaz, o agente público deve ser competente".

    Ademais, cabe mencionar que a competência além de improrrogável, já que o agente incompetente não se transforma em competente, também é irrenunciável, pois o agente tem o dever de exercer a função pública.

    Portanto, correta a letra C.

    D – ERRADA – trata do elemento motivo.

    E – ERRADA – não se refere ao elemento competência, nem a qualquer outro requisito dos atos administrativos.





    Gabarito da banca e do professor: C

    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)

    (Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilitado / Ana Cláudia Campos. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)
  • Poder atribuído ao agente para o desempenho específico de suas funções.


ID
3612313
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tem-se como objeto do ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito A

    Mazza: "Objeto: é o conteúdo do ato, a ordem por ele determinada, ou o resultado prático pretendido ao se expedi-lo. Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisasou atividades sujeitas à ação da Administração Pública.O objeto é requisito discricionário."

    Carvalho Filho: "Objeto, também denominado por alguns autores de conteúdo, é a alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar.Significa, como informa o próprio termo, o objetivo imediato da vontade exteriorizada pelo ato, a proposta, enfim, do agente que manifestou a vontade com vistas a determinado alvo.

    Pode o objeto do ato administrativo consistir na aquisição, no resguardo,na transferência, na modificação, na extinção ou na declaração de direitos, conforme o fim a que a vontade se preordenar.

    Por exemplo: uma licença para construção tem por objeto permitir que o interessado possa edificar de forma legítima; o objeto de uma multa é punir o transgressor de norma administrativa; na nomeação, o objeto é admitir o indivíduo no serviço público etc.

    ☆ Para que um objeto seja válido, ele deve ser lícito (conforme a lei); possível (realizável no mundo dos fatos e do direito) à por exemplo, não se pode conceder licença a um servidor falecido, uma vez que este objeto não é possível; certo (definido quanto ao destinatário, aos efeitos, ao tempo e ao lugar); e moral (em consonância com os padrões comuns de comportamento, aceitos como corretos, justos e éticos).

    ☆ Elementos do ato administrativo :

    É o famoso COMO FIOFO

    COmpetência

    MOtivo

    FInalidade

    Objeto

    FOrma

  • **Objeto/Conteúdo: [discricionário ou Vinculado] chamado de Conteúdo, é a alteração no mundo jurídico que o ato administrativo se propõe a processar. É o mérito do ato administrativo. Objeto deverá ser Possível, Determinado e Legal. O ato irá produzir efeitos após ser publicado (meio imediato do ato). Objetivo imediato alcançado pelo ato administrativo.

    **Objeto natural: é o efeito jurídico que o ato produz, sem necessidade de expressa menção, pois ele decorre da própria natureza do ato, tal como definido em lei.

    **Objeto acidental: é o efeito jurídico que o ato produz em decorrência de cláusulas acessórias apostas ao ato pelo sujeito que o praticou, abrangendo o termo, a condição e o modo ou encargo. Somente poderá ocorrer em atos Discricionários.

  • Gabarito Letra A

    * Fato jurídico em sentido amplo.

    I)Fato jurídico em sentido estrito.

    II)Ato Jurídico.

    > Ato administrativo

     --- > Ato jurídico

    ato jurídico é o evento, dependente da vontade humana, que possua a finalidade de realizar modificações no mundo jurídico.

    ato administrativo é espécie de ato jurídico, porém praticado com fim público.

     --------------------------------------------------------------------------

    --- >Ato Administrativo QUESTÃO.

    ▪ declaração unilateral de vontade

    ▪ Administração (todos os Poderes – função administrativa) ou delegatários

    ▪ Regime jurídico de direito público

    ▪ Produção de efeitos jurídicos imediatos GABARITO.

    ▪ Controle do Poder Judiciário

  • Vejamos todos os itens...

    1º A questão solicita " OBJETO" do ato administrativo o que também pode ser chamado de conteúdo.(Elemento discricionário)

    A) o conteúdo do ato. Todo ato administrativo produz um efeito jurídico.

    O conteúdo de modo simples é o objeto " o resultado prático pretendido ao se expedi-lo. Todo ato administrativo tem por objeto a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas"

    Portanto , pode-se dizer que todo ato administrativo é um ato jurídico, mas nem todo ato jurídico é administrativo.

    Veja como já foi cobrado:

    Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRA-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRA-PR - Administrador I

    Texto associado

    Todo ato administrativo é também um ato jurídico, mas nem todo ato jurídico é um ato administrativo. 

    (x) certo ()errado

    _____________________________________________________________________

    B)❌  o conteúdo do ato. O ato administrativo não produz efeito jurídico.

    O objeto do ato produz algum efeito jurídico como a criação, modificação ou comprovação de situação jurídica.

    _____________________________________________________

    C)❌  todo ato administrativo está de acordo com a lei.

    O conceito apresentado não se relaciona com o REQUISITO OU ELEMENTO "OBJETO" do ato,

    Mas se assemelha ao atributo presunção de legitimidade.

    ____________________________________________________________________

    D) ❌ todo ato administrativo está de acordo com o interesse público.

    Tem-se aqui a finalidade do ato administrativo.a finalidade é o objetivo de interesse público pretendido com a prática do ato.

    ________________________________________________________________________

    E) ❌ o ato administrativo está embasado na verdade.

    Embora seja uma verdade que o ato deva ser verdadeiro, não se encaixa no conceito de Objeto ou conteúdo do ato administrativo. Muito se assemelha a presunção de veracidade ( atributo do ato)

  • MUITO CUIDADO!!! NEM TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS PRODUZEM UM EFEITO JURÍDICO !!! Nos atos constitutivos, administração pública cria, modifica ou extingue uma situação jurídica. Já nos atos declaratórios a administração pública apenas reconhece um direito do administrado, ou seja, nem todo ato irá produzir um efeito jurídico como afirma a alternativa "a" !!! me corrijam, por favor, se estiver equivocado.

  • Competência: sujeito do ato

    Finalidade: bem jurídico objetivado; interesse público (mediato)

    Forma: exteriorização dos motivos; motivação

    Motivo: situação fática ou jurídica (imediato)

    Objeto: conteúdo do ato

  • Acertei a questão, mas que redação viu..

  • Ato Administrativo é o ato jurídico praticado pela Administração Pública.

  • Analisemos as opções, uma a uma:

    a) Certo:

    De fato, o objeto é definido pela doutrina como o conteúdo material do ato, bem assim como o efeito jurídico imediato que o ato causa no mundo jurídico. O objeto pode ser facilmente identificado pela própria denominação do ato. Por exemplo: no ato de autorização de uso de bem público o objeto é a própria autorização, em si.

    b) Errado:

    O ato deve, sim, produzir efeitos jurídicos, conforme ensina, por exemplo, Maria Sylvia Di Pietro:

    "Sendo o ato administrativo espécie do gênero ato jurídico, ele só existe quando produz efeito jurídico, ou seja, quando, em decorrência dele, nasce, extingue-se, transforma-se um determinado direito. Esse efeito jurídico é o objeto ou conteúdo do ato."

    c) Errado:

    A conformidade dos atos administrativos com a lei constitui, na verdade, um atributo, qual seja, a presunção de legitimidade, não correspondendo, portanto, ao seu objeto. Trata-se, ademais, de uma presunção relativa.

    d) Errado:

    A necessidade de os atos administrativos atenderem ao interesse público vem a ser o elemento finalidade, e não o objeto.

    e) Errado:

    Aqui, a ideia transmitida é a da presunção de veracidade dos atos administrativos, que também é de índole relativa.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 214.


ID
3612316
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos contratos administrativos temos:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa d

     

    Para uma definição mais completa, retirado de Paulo e Alexandrino:
    "Os contratos administrativos são um ajuste entre a administração pública, atuando na qualidade de poder público, e particulares, firmado nos termos estipulados pela própria administração contratante, em conformidade com o interesse público, e sob regência predominante do direito público (p. 281). Há a existência das denominadas cláusulas exorbitantes (p.283), diferenciando-os dos ajustes de direito privado."

  • Gabarito Letra D

    JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO, de maneira ainda mais direta, oferece o seguinte conceito: “ajuste firmado entre a Administração Pública e um particular, regulado basicamente pelo direito público, e tendo por objeto uma atividade que, de alguma forma, traduza interesse público.”

  • CONCEITO NA LEI 8666/1993

    Art. 2   (...)

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • A Constituição Federal não pode ser parte em contratos.

    Abraços

  • kkkkkkkkkkkkkk CONSTITUIÇÃO FEDERAL ???

  • Contratos administrativos

    •Ajuste entre órgãos ou entidades da administração pública direta e indireta com terceiros (particulares)

    •Acordo de vontades

    •Formando vínculos

    •Obrigações recíprocas

  • GABARITO D

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.(Lei 8.666/93,Art. 2º)

    Contrato em sentido amplo>> é uma manifestação bilateral de vontade, uma vez que disciplina a vontade tanto da administração como do terceiro que com ela contrata.

  • A presente questão trata do tema Contratos Administrativos .
     
    Inicialmente, cabe conceituar Contratos Administrativos como os ajustes celebrados entre a Administração Pública e o particular, regidos predominantemente pelo direito público, para execução de atividades de interesse público . É natural, aqui, a presença das cláusulas exorbitantes (art. 58 da Lei 8.666/1993) que conferem superioridade à Administração em detrimento do particular , independentemente de previsão contratual.
     

    Dentre as mencionadas cláusulas, a lei 8.666/1993 elenca as seguintes:
     
    ·         Alterar, unilateralmente, os contratos.

    ·         Rescindir, unilateralmente, os contratos.

    ·         Fiscalizar a execução dos contratos.

    ·         Aplicar punições aos contratados.

    ·         Ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato.

       

     

    Assim, a única alternativa correta é a letra D, sendo esta o gabarito da questão.

     
     

    Gabarito da banca e do professor : letra D

  • Contratos da Administração x Contratos administrativos

    A presença da Administração em pelo menos um dos polos da relação jurídica é indispensável para caracterizar determinada avença como contrato administrativo (espécie). Contudo, em alguns casos, o contrato é firmado pelo ente público destituído de sua supremacia. Nessa hipótese, o ajuste não terá natureza de contrato administrativo, razão pela qual é chamado de contrato da Administração (gênero). Exemplo: contrato de locação.


ID
3612319
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.666/93, trata das Licitações. A alternativa que apresenta um conceito correto da referida lei é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Licitação é um procedimento administrativo onde a Administração Pública Direta e Indireta obtêm a proposta mais vantajosa, assegurando igualdade de condições aos que participem do certame, visando à celebração do Contrato Administrativo para promover os interesses da coletividade.

    Direito Net

  • ART. 3º, Lei 8.666. A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

  • Essa banca não sabe nem ESCREVER!!!! Entendi por inferência o que eles queriam, mas pooo, o que está escrito pede o conceito da lei 8.666... ou eu que tô errado.?

  • Qual erro da C?

  • O qconcurso poderia dar a opção de marcar mais de um item em questao como essa kkkkk\ questão com 3 itens certos

  • o erro da letra "C" que o examinador fala não necessariamente o de MAIOR OU MELHOR PREÇO.

    o certo é não necessariamente a de menor ou melhor preço!

    tipo de licitação maior lançe ou oferta serve na modalidade leilão ou concorrência. Qual administração pública que vai olhar para quem tá oferecendo o maior lance ou oferta e dizer, "pô", se você baixar o valor eu vendo para você, porque tô olhando a vantajosidade. Não existe isso.

    leilão: venda de bens inservíveis- MAIOR LANCE OU OFERTA.

    concorrência: também pode utilizar este tipo para alienação e venda de bens móveis acima de 1,430,000,00$

    quem oferecer o MAIOR VALOR compra, independemente, da vantajosidade.

    AGORA, para menor preço, às vezes, não compensa.

    por exemplo, a empresa "A" ofereceu cadeiras para administração no valor de 1000 reais.

    a empresa "B" ofereceu cadeiras para administração no valor de 1100 reais.

    mas a empresa "A" é lá no Chile.

    e empresa "B" é no Brasil.

    mesmo a empresa "A" tendo o menor ou melhor preço é inviável para Administração contratá-la, porque a empresa "B" contribui para economia com empregos, tributos e outras coisas, é mais vantajoso contratar a empresa "B", apesar do valor ser o MAIOR.

  • O erro da C: "procedimento administrativo utilizado para selecionar a proposta mais vantajosa que não necessariamente é a de maior ou melhor preço".

    Melhor proposta pra quem?

    Para a administração pública? para a empresa?

    Já a alternativa A: "procedimento administrativo utilizado pelo Poder Público com o objetivo de selecionar a melhor proposta para a celebração de contrato com a Administração pública.

    Nem sempre as bancas irão ao pé da letra, às vezes teremos analisar o item e procurar a "mais"errada.

  • O erro é que só a A tem a definição pra que serve a licitação --> contrato


ID
3612322
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para o princípio do Julgamento Objetivo, temos que:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito A

    [L8.666/93]

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.    

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:              

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.    

  • Justificativa do item B - O princípio da adjudicação compulsória ocorre nos momentos finais do processo de licitação. O vencedor da licitação (adjudicado) tem mera expectativa de direito de contratação, ou seja, a licitação pode optar por contratá-lo ou simplesmente desistir de contratar um particular. Entretanto, caso opte pela contratação, obrigatoriamente o contratado tem que ser aquele vencedor da licitação, e não outro particular.


ID
3612325
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.429/92, elenca alguns atos que penalizam os agentes públicos. Além do dano ao erário, temos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Art. 9 - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    Art. 10 - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    Art. 10-A - Dos Atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário

    Art; 11 - Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

  • Complementado a Rita Silva, que bem lembrou são 04 atos na LIA desde 2018:

    A mais recente novidade é a inclusão de novo ato de improbidade na Lei 8.429/1992 os “atos de improbidade decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário” soma-se aos demais atos tipificados nos arts. 9.º (enriquecimento ilícito), 10 (dano ao erário) e 11 (violação aos princípios da Administração), todos da LIA, e art. 52 da Lei 10.257/2001 (Estatuto da Cidade).

    Não obstante o novo ato de improbidade somente ter vigência e aplicação a partir de 30 de dezembro de 2017, na forma dos arts. 6º e 7º, § 1º da LC 157/2016, revela-se oportuno o seu estudo nesse momento, especialmente pela relevância do tema e dos impactos para gestão financeira e tributária dos municípios.

    Registre-se, desde logo, que a improbidade administrativa é matéria disciplinada por lei ordinária, uma vez que o art.37, §4º da CRFB não exige lei complementar sobre o tema. No caso em tela, contudo, a lei complementar foi utilizada para tratar do ISS, na forma do art. 156, III e §3º da CRFB, aproveitando-se o legislador do mesmo diploma para abordar a improbidade.

  • A questão exige conhecimento sobre Improbidade Administrativa e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto abaixo.

    "A Lei nº 8.429/92, elenca alguns atos que penalizam os agentes públicos. Além do dano ao erário, temos:"

    Antes de adentrar ao tema propriamente dito, vale dizer que a Lei de Improbidade Administrativa se deu em virtude do princípio da moralidade, ao qual exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.

    E, com o escopo de garantir o uma Administração Pública justa, o legislador penalizou três espécies de atos que causam improbidade administrativa. São eles:

    1. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito;

    2. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário; e,

    3. Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Vejamos, então, os itens:

    a) o enriquecimento ilícito e a violação aos princípios administrativos.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação dos arts. 9º, 10 e 11 da Lei de Improbidade Administrativa:

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:. Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    b) a violação aos princípios constitucionais.

    Errado, nos termos da argumentação acima.

    c) a violação ao princípio da publicidade.

    Errado, nos termos da argumentação acima.

    d) a violação ao princípio da isonomia.

    Errado, nos termos da argumentação acima.

    e) a violação ao princípio da legalidade.

    Errado, nos termos da argumentação acima.

    Gabarito: A

  • Gabarito Letra A

    DICA!

    --- > Modalidades: Enriquecimento ilícito[Art. 9°]

    --- > Conduta: Dolosa

    DICA!

    --- > Modalidades: Prejuízo ao erário[Art. 10°]

    --- > Conduta: Dolosa ou culpa.

    DICA!

    --- > Modalidades: Atos contra os princípios da administração [Art. 11°]

    --- > Conduta: Dolosa.

    ----------------------------------------

    DICA

    * Natureza das sanções na LIA:

    --- >  Natureza administrativa, civil e política.

    > Penalidade Administrativa: perda da função pública, proibição de contratar com o Poder Público;

    > Penalidade Civil: indisponibilidade de bens, ressarcimento ao erário, multa civil;

    >  Penalidade Política: suspensão dos direitos políticos.

    OBS: NÃO PREVÊ SANÇÕES PENAIS [exceto àquele que apresenta denúncia sabidamente infundada].

  • A resposta da questão está na Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). Os artigos 9, 10, 10-A e 11 desta lei afirmam que os atos de improbidade administrativa podem ser de quatro tipos: (i) atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito; (ii) atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário; (iii) atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública; e (iv) atos de Improbidade Administrativa Decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário.

    Logo, percebam que a alternativa “A" é a resposta por apresentar tipos de atos de improbidade administrativa. As demais apresentam princípios que devem ser observados pelo agente público, mas não são tipos de atos de improbidade segundo a Lei 8.429/92.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A".

ID
3612328
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre os princípios fundamentais relacionados pela CRFB/88, temos:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito B

    [CF/88]

    No meu entendimento,a assertiva A também está correta...

    Dos Princípios Fundamentais

    TÍTULO I

    Art.1° - Fundamentos

    Art.2° - independência dos poderes

    Art.3° - Objetivos da RFB

    Art.4° - Princípios na relações internacionais.

    Se uma questão disser que um determinado fundamento da RFB (por exemplo, a soberania) é um princípio fundamental, ela estará correta. Da mesma forma, se uma questão disser que um objetivo fundamental da RFB (por exemplo, "construir uma sociedade livre, justa e solidária"),é um princípio fundamental, ela também estará correta. Ou, ainda, se a questão afirmar que um princípio das relações internacionais(por exemplo,"igualdade entre os Estados"),esta, mais uma vez, estará correta. 

    A explicação para isso é o fato de que os art. 1º - art. 4º evidenciam, todos eles, espécies de princípios fundamentais. 

    Fonte:Aulas de direito constitucional,Estratégia Concursos.

  • Gabarito letra B.

    DICA!

    --- >Gênero: princípios fundamentais.

    --- >Espécies:

    > Art. 1º Fundamentos da república federativa.

    > Art.3º objetivos fundamentais.

    > Art. 4º princípios internacionais.

    --------------------------------

    a)a soberania, a cidadania e a independência dos poderesERRADA

    O CERTO É INDEPENDÊNCIA NACIONAL.

    Art. 4º I - independência nacional

    -----------------------------------------

    b)a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana. GABARITO.

    QUESTÃO USOU OS FUNDAMENTOS O QUAL ESTÁ CONTIGO NOD PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS.

    -----------------------------------------

    c)a igualdade de todos perante a lei. ERRADA

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    -----------------------------------------

    d)Art. 5º IV - a liberdade de manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato. ERRADA

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    -----------------------------------------

    e) Art. 5 XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo. ERRADA.

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

  • Se uma questão disser que um determinado fundamento da RFB (por exemplo, a soberania) é um

    princípio fundamental, ela estará correta. Da mesma forma, se uma questão disser que um objetivo

    fundamental da RFB (por exemplo, “construir uma sociedade livre, justa e solidária”), é um princípio

    fundamental, ela também estará correta. Ou, ainda, se a questão afirmar que um princípio das

    relações internacionais (por exemplo, “igualdade entre os Estados”), é um princípio fundamental,

    esta, mais uma vez, estará correta.

    Fonte: Estratégia

  • Assertiva B

    a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana.

  • Os Fundamentos estão elencados no art. 1º da CF:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;       

    V - o pluralismo político.

    Os Objetivos estão elencados no art. 3º:

    Dica: Con Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    Os Princípios estão no art. 4º:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    As bancas normalmente trocam os elementos dos fundamentos, objetivos e princípios, então é importante memorizar.

  • FUNDAMENTOS

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

      

    SEPARAÇÃO DOS PODERES

    Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

     

    OBJETIVOS- NORMA DE PRINCÍPIO PROGRAMÁTICO

     Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

      

    PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Gabarito: B

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;         

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

     

    A banca não restringiu, então esta certo!

  • Lamentável o nível da questão .

     princípios fundamentais - é gênero e possui sub espécies das quais se subdividem em : art 1 fundamentos , art 2 poderes da união , art 3 objetivos , art4. princípios internacionais ...

    Ou seja todos os artigos acima citado são princípios fundamentais .

  • sacanagem essa em hjahaha

  • Teria que ter mencionado que se tratava dos fundamentos. Princípios fundamentais vão do artigo 1 ao artigo 4.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    Além disso, a fim de complementação:

    Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co

    Assim, após entendermos que a questão usou como sinônimo princípios fundamentais e fundamentos, observamos que a resposta correta é:

    A. ERRADO. A soberania, a cidadania e a independência dos poderes.

    B. CERTO. A soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana.

    C. ERRADO. A igualdade de todos perante a lei.

    D. ERRADO. A liberdade de manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

    E. ERRADO. A casa é asilo inviolável do indivíduo.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Questão deveria ser anulada; o Item "a" tbm está correta .

  • Fundamentos da RFB:

    SO CI DI VA PLU

    Soberania

    Cidadania

    Dignidade da pessoa humana

    Valores Sociais do trabalho e da livre iniciativa

    Pluralismo Político

    Gabarito: letra B

  • B- a soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana

  • É interessante observar que a questão pede que se apontem quais são os "Princípios Fundamentais" relacionados pela CF/88. Estes princípios estão indicados no Título I e incluem os fundamentos da República (art. 1º), a separação dos poderes (art. 2º), os objetivos fundamentais da República (art. 3º) e os princípios que regem as relações internacionais da República Federativa do Brasil (art. 4º). 

    Assim, considerando as alternativas, podem ser excluídas as opções C, D e E, visto que são direitos fundamentais e estão previstas no art. 5º (Título II).

    Porém, em relação às duas outras opções, a análise se complica, visto que, além da soberania e da cidadania, a dignidade da pessoa humana e a independência dos poderes também estão contidas no Título I, que trata dos Princípios Fundamentais. Assim, é razoável a interpretação que considera que a letra A também está correta e que a questão deveria ter sido anulada, ainda que a banca tenha considerado como correta apenas a alternativa B e que, em termos estritos, contém três dos fundamentos da República Federativa do Brasil.

    Gabarito: a resposta é a LETRA B. 
  • Vejamos quais são os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil, nos termos do art. 1º da Constituição Federal de 1988: “República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo político”. Com base neste dispositivo, podemos assinalar, com segurança, a alternativa ‘b’ como nossa resposta. Vejamos o erro das demais alternativas:

    - letra ‘a’: “São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário” – art. 2º, CF/88;

    - letra ‘c’: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: (...)” – art. 5º, CF/88;

    - letra ‘d’: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato” – art. 5º, IV, CF/88;

    - letra ‘e’: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial” – art. 5º, XI, CF/88.


ID
3612331
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A CRFB/88, em seu art. 20, trata dos bens da União; dentre eles temos:

Alternativas

ID
3612334
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

A CRFB/88, em seu art. 37, estabelece o seguinte:

Alternativas

ID
3612337
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A CRFB/88, afirma que o controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Assim, pode-se afirmar que o Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito E

    [CF/88]

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

    ☆ aprecia as contas

    ■ Presidente da República

    ☆ julga(administrativamente) as contas:

    ■ dos administradores e demais responsáveis por recursos públicos

    ■ daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público

  • GABARITO: E

    Art. 71, § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

  • O Tribunal de Contas encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

  • Art. 71, § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre o Tribunal de Contas da União.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o período disposto na CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o período disposto na CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o período disposto na CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o período disposto na CRFB/88.

    Alternativa E - Correta! Art. 71, CRFB/88: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • GABARITO: E

    Macete que vi no QC e nunca mais esqueci:

    Tribunal de contas - relatório Trimestral e Anual

    Bons estudos :)

  • Letra E: O Tribunal de Contas encaminhará ao Congresso relatório de suas atividades trimestral e anualmente.

    A título de complementação:

    Semestralmente é o relatório estatístico elaborado pelo CNJ sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário.

    Qualquer erro ou equívoco, avisem-me!

  • Essa questão deveria ser ANULADA:

    Para a alternativa A) ser considerada errada, o enunciado deveria dizer que o relatório deverá ser encaminhado APENAS ANUALMENTE.

    Da mesma forma, a alternativa C), para ser errada, deveria constar que o relatório deverá ser encaminhado APENAS TRIMESTRALMENTE.

    Afirmar que o envio do relatório deverá ser enviado anualmente ou trimestralmente não deixa o enunciado errado. O que deixa o enunciado errado, é restringir o obrigação de enviar o relatório: ou seja, é afirmar que o relatório deverá ser enviado APENAS trimestralmente ou anualmente.

    Essa questão me lembrou mto da última prova para Promotor de Justiça da Bahia (acho q foi em 2018) que foi anulada pq o examinador colocou as opções assim.

    A) a alternativa X está certa

    B) a alternativa Y está certa.

    C) as alternativas X e Y estão certas.

    Na real, todas estão certas: tanto a X, como a Y, quando X + Y estão certas.

  • Vamos analisar os dispositivos constitucionais que tratam da fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e entidades da administração direta e indireta. De acordo com os arts. 70 e 71, além do controle interno de cada Poder, o controle externo será feito pelo Congresso Nacional, com o auxílio do Tribunal de Contas da União, cujas competências estão previstas no art. 71 da CF/88. Especificamente em relação aos relatórios de atividades, o §4º do art. 71 determina que o TCU deve enviá-los ao Congresso Nacional em periodicidade trimestral e anual. 

    Assim, a alternativa E está correta. 


    Gabarito: a resposta é a LETRA E. 
  • GABARITO - A

    Esquematiza:

    CNJ - Semestral e Anual (Art. 103, b), VII )

    T.C.U - Trimestral e Anual

    Bons estudos!

  • Ø IMPORTANTE: O TRIBUNAL DE CONTAS AUXILIA O LEGISLATIVO, MAS NÃO ESTÁ A ELE VINCULADO.

    Ø MNEMÔNICO:  T.C.U. >> Três + Cinco + Um = 9 MEMBROS.

    Ø ESQUEMINHA

    Ø O presidente da república só é então indica 1/3.

    Ø O CN são duas casas, logo indicam 2/3.

    §4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades”.

    >USE O SEGUINTE ESQUEMA PARA RECORDAR: 

    TRIbunAL de Contas = deve encaminhar TRImestral e anuALmente ao Congresso Nacional relatório.

    Fonte: colega Daniel do QC

  • Tribunal de contas - relatório Trimestral e Anual

    Fonte: Colega qc

    cadernos

  • Nossa resposta está na alternativa ‘e’, em razão do disposto no §4º do art. 71 da Constituição Federal de 1988: “O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades”.


ID
3612340
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Tribunal de Contas da União, é formado por:

Alternativas
Comentários
  • ☆ Gabarito C

    [CF/88]

    • No TCU,São 9 Ministros,3 escolhidos pelo Presidente da República e 6 escolhidos pelo Congresso Nacional.

    Terão as mesmas garantias,prerrogativas e impedimentos dos ministros do STJ.

    • Nos Estados,os TCs respectivos serão compostos por 7 conselheiros.

    Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    (1/3)*9 = 3 escolhidos pelo PR.

    1 será de sua livre escolha, 1 dentre auditores (indicados em lista tríplice pelo TCU) e 1 dentre membros do MP junto ao TCU (também a ser escolhido pelo Presidente dentre aqueles da lista tríplice a ser enviada pelo TCU),

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

    (2/3)*9= 6 escolhidos pelo CN.

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.  

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    Art.75, Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

    Súmula 653-STF: "No Tribunal de Contas estadual, composto por 7 conselheiros, 4 devem ser escolhidos pela Assembleia Legislativa e 3 pelo Chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro à sua livre escolha.:

  • aquela colher de chá pra não zerar rs

ID
3612343
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado. São princípios institucionais do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • § 1º do art.127. da constituição diz o seguinte:

    São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Alternativa D

    Os princípios institucionais do Ministério Público e Defensoria Pública são : (U i i )

    U- UNIDADE

     IINDIVISIBILIDADE

     I- INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL 

  • Gabarito: D.

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    (...)

    ❐ a) unidade;

    ❐ b) indivisibilidade;

    ❐ c) independência funcional;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e sobre o assunto de Funções Essenciais à Justiça.

    Conforme o § 1º, do artigo 127, da Constituição Federal, são princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Diante da explicação acima, percebe-se que a única alternativa completa e que está em consonância com o que foi destacado acima é a letra "d", sendo que as demais alternativas estão incompletas e erradas.

    GABARITO: LETRA "D".

  • Unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 127, § 1º, da CRFB/88: "São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional".

    Informação complementar:

    A unidade significa que as divisões do Ministério Público são apenas para fins funcionais, pois ele é um só. A independência funcional garante a atuação dos promotores e procuradores sem temor de represálias. E a indivisibilidade significa que os membros agem em nome da instituição e não em nome próprio, de forma que um membro pode ser substituído por outro (desde que de forma não arbitrária).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 127,§ 1º, da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 127,§ 1º, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 127,§ 1º, da CRFB/88.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 127, § 1º, da CRFB/88.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 127,§ 1º, da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • Macete bobo:

    "Ele trabalha no Ministério Público"

    "Uii"

    UNIDADE

    INDIVISIBILIDADE

    INDEPENDENCIA FUNCIONAL

  • GABARITO: D

    Art. 127. § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • Art. 127.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público:

    1 - A unidade,

    2 - A indivisibilidade e

    3 - A independência funcional.

    GABARITO -> [D]

  • GABARITO D

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

  • GABARITO:D

     

    Prova LEGALLE Concursos - 2020 - Prefeitura de Mostardas - RS - Advogado

     

    São princípios institucionais do Ministério Público: 

     

     a) A independência financeira e administrativa. 

     

     b) A vitaliciedade e a independência financeira. 

     

     c) A unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.  [GABARITO]

     

     d) A vitaliciedade, a independência funcional e a inamovibilidade absoluta. 
     

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA


    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

     

    SEÇÃO I

     

    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

     

     Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    § 1º São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional. [GABARITO]

     

    § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

  • ART.127, § 1º - São PRINCÍPIOS institucionais do Ministério Público  (p i-u-i)

    ❏  a indivisibilidade

    ❏  a unidade, e

    ❏  a independência funcional.

    **mesma coisa da DP**

  • A CF/88 contém uma série de dispositivos que tratam das funções essenciais à justiça (Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia Pública e Privada). Em relação ao tema da questão, o art. 127, §1º estabelece que são princípios institucionais do Ministério Público "a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional". Assim, a resposta é a letra D.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    Princípios institucionais do Ministério Público

    § 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    DEFENSORIA PÚBLICA

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados

    Princípios institucionais da Defensoria Pública

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal. 

  • Uiiiiiiiiiiiiiii !!!!

  • Princípios institucionais: PIUII

    Unidade

    Indivisibilidade

    Independência funcional

  • Vejamos o que diz o texto constitucional acerca dos princípios institucionais do MP: “São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional” – art. 127, §1º, CF/88. Com base neste dispositivo, vamos assinalar a alternativa ‘d’ como nossa resposta. 


ID
3612346
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Ministério Público da União compreende:

Alternativas
Comentários
  • O Ministério Público da União é composto pelo Ministério Público Federal,

    o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito

    Federal e Territórios. Cada ramo do MPU, na respectiva área de atuação, defende os interesses da

    sociedade e zela pelo respeito à lei.

  • Gabarito: D.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    ❏ a) o Ministério Público Federal;

    ❏ b) o Ministério Público do Trabalho;

    ❏ c) o Ministério Público Militar;

    ❏ d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    Fonte: CF/88

  • Galera, cuidado! O Ministério publico se divide em MPU e MPE, porém dentro do MPU temos o que está no inciso I do Artigo 128

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o MPU, que compreende:

    a) o MPF;

    b) o MPT;

    c) o MPM;

    d) o MPDFT;

    II - os MPE’s.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e sobre o assunto de Funções Essenciais à Justiça.

    Conforme o inciso I, do artigo 128, da Constituição Federal,o Ministério Público da União compreende o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Diante da explicação acima, percebe-se que a única alternativa completa e que está em consonância com o que foi destacado acima é a letra "d", sendo que as demais alternativas estão incompletas.

    GABARITO: LETRA "D".

  • COMPLEMENTANDO OS EXCELENTES COMENTÁRIOS DOS NOBRES COLEGAS.......

    (TJCE-2012-CESPE): Acerca das funções essenciais à justiça, assinale a opção correta: O MP do Trabalho não dispõe de legitimidade para atuar perante o STF, atribuição privativa do procurador-geral da República. BL: art. 128, §1º, CF e Entendimento do STF.

    ##Atenção: ##STF: O MPT não dispõe de legitimidade para atuar perante o STF, porque a representação institucional do MPU, nas causas instauradas nesta Corte, inclusive em tema de reclamação, está inserida na esfera de atribuições do Procurador-Geral da República, chefe do MPU (CF, art. 128, § 1º) e em cujo âmbito está estruturado o MPT. Com base nesse entendimento, o Tribunal, por maioria, não conheceu de agravo regimental interposto pelo MPT contra decisão que deferira pedido de medida liminar em reclamação proposta pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Iema do Espírito Santo. A reclamante sustenta que o Juízo da 10ª Vara do Trabalho de Vitória/ES — ao reconhecer, em sede de ação civil pública ajuizada pelo MPT, a competência da Justiça do Trabalho para apreciar e julgar referida ação, que veio a ser declarada procedente, em tema de contratações, sem concurso público, de pessoal temporário e de investidura, alegadamente inconstitucional, de servidores públicos em cargos comissionados — teria desrespeitado a eficácia vinculante que é inerente aos pronunciamentos do Supremo em sede de fiscalização normativa abstrata (ADI 3395/DF). (...) (STF, Rcl 5873 AgR/ES, rel. Min. Celso de Mello, 9.12.2009. (Rcl-5873).

    ##Atenção: ##STF: ##DOD: O MPT tem legitimidade para atuar diretamente no STF e STJ? NÃO. A jurisprudência continua entendendo que o MPT não pode atuar diretamente no STF e STJ. Nesse sentido: STF. Plenário. RE 789874/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, j. 17/9/14 (repercussão geral) (Info 759).

    ##Comentários sobre o julgado acima: ##DOD: Se for necessário, por exemplo, propor uma reclamação no STF e que seja do interesse do MPT, quem deve manejar essa reclamação é o Procurador-Geral da República. O Procurador do Trabalho não pode atuar diretamente no STF (nem mesmo o Procurador-Geral do Trabalho). O exercício das funções do MPU junto ao STF cabe privativamente ao Procurador-Geral da República (ou aos Subprocuradores por ele designados), nos termos do art. 46 da LC 75/93.

    FONTE/STF/COLABORADOR EDUARDO/EU/CF

  • Letra D

    O Ministério Público abrange o Ministério Público Estadual e o Ministério Público da União.

    O Ministério Público da União = Ministério Público Federal, Ministério Público Militar, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

    Erros? Mandem msg.

    MPU <3

  • Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o MPU, que compreende:

    a) o MPF;

    b) o MPT;

    c) o MPM;

    d) o MPDFT;

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 128 da CRFB/88: "O Ministério Público abrange: I - o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados".

    Informação complementar:

    Art. 127, § 1º, da CRFB/88: "São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional".

    A unidade significa que as divisões do Ministério Público são apenas para fins funcionais, pois ele é um só. A independência funcional garante a atuação dos promotores e procuradores sem temor de represálias. E a indivisibilidade significa que os membros agem em nome da instituição e não em nome próprio, de forma que um membro pode ser substituído por outro (desde que de forma não arbitrária).

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 128 da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 128 da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 128 da CRFB/88.

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 128 da CRFB/88.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 128 da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • GABARITO: D

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

  • CONFESSO QUE ESTUDEI A MATÉRIA, MAS A ALTERNATIVA ME CONFUNDIU.

    Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho (((e))) o Ministério Público Militar, do Distrito Federal e territórios.

    PARECE QUE DESSA FORMA O MPDFT INTEGRA O MPM.

  • Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

    GABARITO -> [D]

  • GABARITO D

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

  • GABARITO:D
     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988


    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA


    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

     

    SEÇÃO I

     

    Art. 128. O Ministério Público abrange:

     

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

     

    a) o Ministério Público Federal; [GABARITO]

     

    b) o Ministério Público do Trabalho; [GABARITO]

     

    c) o Ministério Público Militar; [GABARITO]

     

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; [GABARITO]

     

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

  • Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do DF e Territórios;

    c) o Ministério Público do Trabalho;

    d) o Ministério Público Militar;         

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

  • O Ministério Público abrange o Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados. Especificamente em relação ao tema da questão, temos que o art. 128, I da CF/88 subdivide o Ministério Público da União em Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público do Distrito Federal e Territórios e Ministério Público Militar. Assim, a resposta correta é a letra D.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • Art. 128. O Ministério Público abrange:

    I - o Ministério Público da União, que compreende:

    a) o Ministério Público Federal;

    b) o Ministério Público do Trabalho;

    c) o Ministério Público Militar;

    d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.

  • A forma que a alternativa D está escrita dá a entender que o nome do órgão é Ministério Público Militar, do Distrito Federal e Territórios, o que está errado. Existe o Ministério Público Militar e existe o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Questão mal redigida.

  • mal formulada

  • MPU:

    FE (FEderal)

    TRA (TRAbalho)

    MIL (MILitar)

    DFT (DF e Territórios)

  • Vamos marcar a alternativa ‘d’ como nosso gabarito, pois está em plena consonância com o art. 128, I, alíneas ‘a’ a ‘d’, CF/88: “O Ministério Público abrange: I – o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Ministério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios”. 

  • Vou nem falar nada. Depois vão me taxar como o hater da IBADE/FUNCAB.

    Que ódio.


ID
3612349
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre os Entes Federados quem têm competência para instituir através de Lei Complementar imposto residual, está (estão):

Alternativas
Comentários
  • A União poderá instituir por meio de lei complementar impostos residuais, isto é, outros que não sejam de sua competência, desde que não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição - art 154 - CF

  • Gabarito: B.

    Conforme dispõe o art. 154, I, da Constituição Federal:

    A União poderá instituir:

    I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

    Regras:

    ❐ 1) instituição pela União;

    ❐ 2) por meio de lei complementar (sendo vedada edição de medida provisória com esse fim);

    ❐ 3) devem ser não cumulativos;

    ❐ 4) não podem bitributar (é vedado que tenham base de cálculo ou fato gerador de impostos já existentes).

  • Eita, teve gente que marcou o STF como ente federado.

  • Essa dava para responder por exclusão:

    o STF não é ente federativo

    os Estados e municípios não eram, pois o DF estava separado (lembrando que o Distrito Federal possui competência tributária de ambos)

    sobrou a União.

    Em frente!!!

  • GABRITO B

    Competência residual é aquela que pertence apenas a União. A União poderá instituir por meio de lei complementar impostos residuais, isto é, outros que não sejam de sua competência, desde que não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição, conforme dispõe o art. 154, I, da Constituição Federal, senao vejamos:

    A União poderá instituir:

    I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 154 da CRFB/88: "A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação".

    Informação complementar:

    Os impostos constituem espécie do gênero tributo. De acordo com a teoria quinquipartite ou pentapartida (adotada pelo STF), o gênero tributo possui as seguintes espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais.

    De acordo com o art. 153 da CRFB/88, compete à União instituir impostos sobre "I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Além de não possuir competência para instituição de tributo, o STF não é ente federado.

    Alternativa B - CORRETA! A alternativa é cópia do artigo 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • GABARITO: B

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

  • Fiz esta prova! o IBADE colocou esta questão na prova:

    A União só poderá instituir impostos residuais através da/de:

    A) Lei federal.

    B) Lei extraordinária.

    C) Lei estadual.

    D)Lei complementar.

    E) Lei ordinária ou Medida provisória.

    e depois, em a mesma prova, teve esta questão:

    Dentre os Entes Federados quem têm competência para instituir através de Lei Complementar imposto residual, está (estão):

    A) STF.

    B) UNIÃO

    C) Todos os estados

    D) municípios.

    E) distrito federal.

    Conforme dispõe o art. 154, I, da Constituição Federal.

    ou seja, se o candidato não soubesse a resposta, e tivesse visto que uma questao respoderia a outra acertaria a questão.

    Fiz 80 pontos ficando em 7° lugar. o primeiro lugar fez 90 pontos.

    Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte nem um mal temeria a mim.

  • União.


ID
3612352
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A União só poderá instituir impostos residuais através da/de:

Alternativas
Comentários
  • A União poderá instituir por meio de lei complementar impostos residuais, isto é, outros que não sejam de sua competência, desde que não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição

  • Gabarito: D.

    Conforme dispõe o art. 154, I, da Constituição Federal:

    A União poderá instituir:

    I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

    Regras:

    1) instituição pela União;

    2) por meio de lei complementar (sendo vedada edição de medida provisória com esse fim);

    3) devem ser não cumulativos;

    4) não podem bitributar (é vedado que tenham base de cálculo ou fato gerador de impostos já existentes).

  • GABARITO D

    Competência residual é aquela que pertence apenas a União. A União poderá instituir por meio de lei complementar impostos residuais, isto é, outros que não sejam de sua competência, desde que não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição, conforme dispõe o art. 154, I, da Constituição Federal, senao vejamos:

    A União poderá instituir:

    I – mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição.

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 154 da CRFB/88: "A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação".

    Informação complementar:

    Os impostos constituem espécie do gênero tributo. De acordo com a teoria quinquipartite ou pentapartida (adotada pelo STF), o gênero tributo possui as seguintes espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais.

    De acordo com o art. 153 da CRFB/88, compete à União instituir impostos sobre "I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar".

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa D - CORRETA! A alternativa é cópia do artigo 154, I, da CRFB/88.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe o art. 154, I, da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • GABARITO: D

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

  • Tributos criados por meio de lei complementar (CEGI): Contribuições Sociais Residuais (art. 195, § 4º da CF), Empréstimos Compulsórios (art. 148 da CF), IGF (art. 153, VII da CF) e Imposto Residual (art. 154, I da CF).

  • Fiz esta prova! o IBADE colocou esta questão na prova

    A União só poderá instituir impostos residuais através da/de:

    A) Lei federal.

    B) Lei extraordinária.

    C) Lei estadual.

    D)Lei complementar.

    E) Lei ordinária ou Medida provisória.

    e depois, em a mesma prova, teve esta questão:

    Dentre os Entes Federados quem têm competência para instituir através de Lei Complementar imposto residual, está (estão):

    A) STF.

    B) UNIÃO

    C) Todos os estados

    D) municípios.

    E) distrito federal.

    Conforme dispõe o art. 154, I, da Constituição Federal.

    ou seja, se o candidato não soubesse a resposta, e tivesse visto que uma questao respoderia a outra acertaria a questão.

    Fiz 80 pontos ficando em 7° lugar. o primeiro lugar fez 90 pontos.

    Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temerei mal algum

  • A União poderá criar imposto, de sua competência residual, através de lei complementar

  • LETRA D CORRETA

    CF/88

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.


ID
3612355
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A alternativa que apresenta Imposto de competência dos Municípios é:

Alternativas
Comentários
  • ITR, IPI e IOF - União.

    IPTU - Município.

    ICMS - Estados.

  • Gabarito: C.

    A) ITR – Imposto territorial rural. (União)

    B) IPI – Imposto sobre produtos industrializados. (União)

    C) IPTU – Imposto predial e territorial urbano.

    D) ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços. (Estados)

    E) IOF – Imposto sobre operações financeiras. (União)

  • Conhecimento exigido do candidato:

    Art. 153 da CRFB/88: "Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros; II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III - renda e proventos de qualquer natureza; IV - produtos industrializados; V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI - propriedade territorial rural; VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

    Art. 155 da CRFB/88: "Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; III - propriedade de veículos automotores".

    Art. 156 da CRFB/88: "Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana; II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição; III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar". 

    Informação complementar:

    Os impostos constituem espécie do gênero tributo. De acordo com a teoria quinquipartite ou pentapartida (adotada pelo STF), o gênero tributo possui as seguintes espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimo compulsório e contribuições especiais.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A instituição do ITR é competência da União (art. 153, VI). CUIDADO: apesar disso, o Município pode arrecadar (recolher o valor do) ITR.

    Alternativa B - Incorreta. A instituição do IPI é competência da União (art. 153, IV)

    Alternativa C - CORRETA! A alternativa é cópia do artigo 155, I, da CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. A instituição do ICMS é competência dos Estados (art. 155, II)

    Alternativa E - Incorreta. A instituição do IOF é competência da União (art. 153, V)

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: ITR > União

    b) ERRADO: IPI > União

    c) CERTO: IPTU > Município

    d) ERRADO: ICMS > Estado

    e) ERRADO: IOF > União

  • Impostos dos Estados: IPVA, ITCMD, ICMS

    Impostos dos Municípios: IPTU,ITBI, ISS

  •  Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

    I - propriedade predial e territorial urbana;

    II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.  

  • Impostos dos Estados: IPVA, ITCMD, ICMS

    Impostos dos Municípios: IPTU,ITBI, ISS

    Resto dos impostos: União.

    GABARITO C


ID
3612358
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Lei Complementar disporá sobre:

Alternativas
Comentários
  • LEI SECA:

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

          I - finanças públicas;

          II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder público;

          III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

          IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

          V - fiscalização das instituições financeiras;

          VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

          VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

  • Gabarito: E.

    DAS FINANÇAS PÚBLICAS

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    Cf /88

  • GABARITO E

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:  

    I - finanças públicas;

    II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder público;

    III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

    V - fiscalização das instituições financeiras;

    VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

    VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.

    ***BIZU PRA DECORAR O ART. 163: FIDI COCÔ E FIO

    • FInanças públicas;
    • vida pública externa e interna (Adm. D e I);
    • COncessão de garantias;
    • COmpatibilização das funções das instituições oficiais de crédito;
    • Emissão e resgate de títulos da dívida pública;
    • FIscalização financeira da AD e I;
    • Operação de câmbio de órgãos e entidades dos 4 cavaleiros do apocalipse: U, E, DF, M.
  • Conhecimento exigido do candidato:

    Artigo 163 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988: "Lei complementar disporá sobre: I - finanças públicas; II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo Poder Público; III - concessão de garantias pelas entidades públicas; IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública; V - fiscalização financeira da administração pública direta e indireta; VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional".

    Informação complementar:

    As leis complementares, de acordo com o artigo 69 da CRFB/88, serão aprovadas por maioria absoluta.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta.O artigo não menciona o Tesouro Nacional.

    Alternativa B - Incorreta.O artigo trata da dívida pública, não privada.

    Alternativa C - Incorreta. O artigo trata da dívida pública, não nacional.

    Alternativa D - Incorreta. O artigo trata da finanças públicas e não menciona Mercosul.

    Alternativa E - CORRETA! A alternativa é cópia do artigo 163, I e IV, da CRFB/88.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • GABARITO: E

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

    I - finanças públicas;

    IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

  • LEI MOLHADA: CF/88

    Art. 163. Lei complementar disporá sobre:

          I - finanças públicas;

          II - dívida pública externa e interna, incluída a das autarquias, fundações e demais entidades controladas pelo poder público;

          III - concessão de garantias pelas entidades públicas;

          IV - emissão e resgate de títulos da dívida pública;

          V - fiscalização das instituições financeiras;

          VI - operações de câmbio realizadas por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

          VII - compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União, resguardadas as características e condições operacionais plenas das voltadas ao desenvolvimento regional.


ID
3612361
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal, é obrigatório para cidades com mais de :

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de vinte mil habitantes;

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

    III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no inciso 4º do art .182 CF;

    IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

    VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. 

  • Complementando a resposta do colega acima....

    Os casos previstos no inciso 4º do art .182 CF são:

    Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; (IPTU progressivo)

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.


ID
3612364
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O conceito da Contabilidade Pública é:

Alternativas
Comentários
  • Para Leonardo José Carneiro da Cunha "a expressão Fazenda Pública identifica-se tradicionalmente como a área da Administração Pública que trata da gestão das finanças, bem como da fixação e implementação de políticas econômicas. 

  • Gabarito LETRA D

    Lembrando que a contabilidade é um ciência social

  • ✅Letra D

    Contabilidade Aplicada ao Setor Público = é o ramo da ciência contábil que destina, no processo gerador de informações, ao controle patrimonial de entidades do setor público.

    Complementando...

    O objeto da contabilidade é o PATRIMÔNIO.

    Áreas da contabilidade = Custos, financeira, gerencial e pública.

    Obs: A contabilidade NÃO é uma ciência, é um ramo da ciência.

    Fonte: Prof: Claúdio Zorzo, Gran Cursos. Erros? Só avisar!!!


ID
3612367
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O objetivo da Contabilidade Pública é :

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social.

  • Gabarito LETRA D

    A questão cobrou o conceito de objetivo segundo a NBC TSP.

    Já o objetivo da contabilidade pública conforme a Lei nº 4320 é este:

    Art. 83. A contabilidade evidenciará perante a Fazenda Pública a situação de todos quantos, de

    qualquer modo, arrecadem receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela

    pertencentes ou confiados.

  • O Objetivo principal da contabilidade é prestar informações aos usuários para tomada de decisões, além disso, conforme a Lei 4320/64 declara: Art. 89. A contabilidade evidenciará os fatos ligados à administração orçamentária, financeira patrimonial e industrial.


ID
3612370
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

O princípio contábil do Custo Histórico nos afirma que:

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    B) Custo Corrente

    C) Valor Realizável

    D) Valor Presente

    E) Valor Justo

  • resolução 750/93 que trata dos princípios contábeis.

    OBS: apesar desta resolução estar revogada, ela foi cobrada no edital deste concurso.

    Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 

    I Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na DATA DA AQUISIÇÃO (GABARITO)

    a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS


ID
3612373
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um ativo intangível deve ser reconhecido se:

Alternativas
Comentários
  • CPC 04

    21 Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

    (a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serãogerados em favor da entidade; e

    (b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade

    Gabarito: C

  • Conforme o CPC 04:

    “Ativo intangível é um ativo não monetário identificável sem substância física.  É intangível quando atender ao 3 requisitos cumulativamente: seja identificável; seja controlável; seja gerador de benefícios futuros”.

    Um intangível será reconhecido se, cumulativamente, atender aos seguintes critérios:

    → Atender ao conceito de intangível, ou seja, ser não monetário identificável sem substância física;

    → Ser identificável, controlável e gerar benefícios futuros. 

    “O reconhecimento de um item como ativo intangível exige que a entidade demonstre que ele atende:

    (a) a definição de ativo intangível; e

    (b) os critérios de reconhecimento”.

    “[...] deve ser reconhecido apenas se:

    a) for provável que benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade; e

    b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade”.

    RESOLUÇÃO: [...] ativo intangível deve ser reconhecido se [...]

    A. for improvável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em favor da entidade.

    Errado: o intangível deve ser reconhecido se o benefício econômico futuro for provável.

    B. o custo do ativo for mensurado com a tempestividade.

    Errado: é necessário que o custo seja mensurado com confiabilidade.

    C. o custo do ativo for mensurado com confiabilidade.

    Certo: conforme exposto acima.

    D. se os direitos classificados no intangível forem avaliados monetariamente.

    Errado: o intangível se refere a um item não monetário. Então, o critério não monetário é condição indispensável para ser reconhecido um intangível.

    Obs.: Ativo não monetário é aquele que não é representado por dinheiro ou direito a ser recebido em dinheiro.

    → E. não houver outro ativo para substituí-lo.

    Errado: não há tal regra.

    Gabarito: Letra C.


ID
3612376
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Temos como finalidade das contas contábeis:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    As contas contábeis constituem-se representações escrituradas de bens, direitos, obrigações, capital, reservas, etc. de uma entidade. A finalidade de tais contas é registrar as movimentações transcritas do livro diário, expressando-se monetariamente. Cada fato contábil é transportado para as respectivas contas, com sua data, histórico e valor. As contas poderão ser ativas, passivas, de resultado, ou de compensação.

    Contas Contábeis. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/contascontabeis.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • CONTAS CONTÁBEIS

    As contas contábeis constituem-se representações escrituradas de bens, direitos, obrigações, capital, reservas, etc. de uma entidade.

    A finalidade de tais contas é registrar as movimentações transcritas do livro diário, expressando-se monetariamente. 

    Cada fato contábil é transportado para as respectivas contas, com sua data, histórico e valor.

    As contas poderão ser ativas, passivas, de resultado, ou de compensação.

    As contas ativas registram bens e direitos, como numerário (caixa), valores bancários (contas de movimento), clientes (duplicatas a receber), imóveis (terrenos e edificações), etc.

    As contas passivas registram as obrigações e os recursos de capital, como contas a pagar (fornecedores), empréstimos tomados (instituições financeiras), capital social, reservas de lucros, etc.

    As contas de resultado registram as contrapartidas das mutações patrimoniais, e podem ser subdivididas em contas de receita (como venda de mercadorias) e custos e despesas (como despesas de vendas).

    As contas de compensação servem exclusivamente para controle, sem fazer parte do patrimônio. Como exemplos: Títulos Endossados/Endossos Para Desconto, Títulos Caucionados/Endossos para Caução, etc. São de utilização facultativa.

    Portanto, gabarito: B

    fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/contascontabeis.htm


ID
3612379
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Temos como conceito de plano de contas para a contabilidade pública:

Alternativas
Comentários
  • O conjunto de contas do PCASP são: POC - patrimonial, orçamentária e controle.

  • MCASP - Gabarito letra B

    2.1. CONCEITO DE PLANO DE CONTAS

    Plano de contas é a estrutura básica da escrituração contábil, formada por uma relação padronizada de contas contábeis, que permite o registro contábil dos atos e fatos praticados pela entidade de maneira padronizada e sistematizada, bem como a elaboração de relatórios gerenciais e demonstrações contábeis de acordo com as necessidades de informações dos usuários.


ID
3612382
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Contabilidade Pública temos as Receitas Correntes Líquidas, cujo conceito é:

Alternativas
Comentários
  • Receita corrente líquida é o somatório das receitas tributárias de um Governo, referentes a contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias e de serviços, deduzidos os valores das transferências constitucionais.

    Gabarito; A

  • Gabarito: A

    Segundo a LC 101/2000:

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    § 1 Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar n 87, de 13 de setembro de 1996, e do fundo previsto pelo art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias.

    § 2 Não serão considerados na receita corrente líquida do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e de Roraima os recursos recebidos da União para atendimento das despesas de que trata o inciso V do § 1 do art. 19.

    § 3 A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Trata-se da apuração da RCL conforme a LRF.

    A RCL corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    → Na União: os valores transferidos aos estados e municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea “a” do inciso I e no inciso II do art. 195 (relacionadas à seguridade social) e no art. 239 da CF/1988 (PIS, PASEP).

    → Nos estados: as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional.

    → Na União, nos estados e nos municípios: a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da CF/1988 (compensação entre os diversos sistemas previdenciários).

    → No DF, no Amapá e em Roraima: recursos transferidos pela União decorrentes da competência da própria União para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do DF, bem como prestar assistência financeira ao DF para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; e, ainda, despesas da União com servidores dos ex-territórios do Amapá e de Roraima.

    Serão computados no cálculo da receita corrente líquida os valores pagos e recebidos em decorrência da Lei Complementar nº 87/1996 (Lei Kandir), e do fundo previsto pelo art. 60 do ADCT (Fundeb). 

    "A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades".

    Resolução: a RCL é:

    ⇢ A letra A está CERTA. Pois, as transferências constitucionais devem ser deduzidas da Receita Corrente Bruta para se chegar à RCL.

    ⇢ A letra B está ERRADA. Pois,ao contrário da afirmação, as transferências constitucionais devem ser deduzidas da Receita Corrente Bruta para se chegar à RCL.

    ⇢ A letra C está ERRADA. Pois,ao contrário da afirmação, as transferências constitucionais devem ser deduzidas da Receita Corrente Bruta para se chegar à RCL.

    ⇢ A letra D está ERRADA. Pois,ao contrário da afirmação, as transferências constitucionais devem ser deduzidas da Receita Corrente Bruta para se chegar à RCL.

    ⇢ A letra E está ERRADA. Pois,ao contrário da afirmação, não consta despesa tributária.

    Gabarito: Letra A.


ID
3612385
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas correntes brutas da União são apuradas levando-se em consideração o mês de referência e os:

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Art. 2 Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    § 3  A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 101 DE 04 DE MAIO DE 2000

  • Trata-se do período de apuração da RCL conforme a LRF.

    Conforme a LRF, a receita corrente líquida (RCL) é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, com algumas deduções.

    "A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades".

    Obs.: sem as deduções, a RCL é evidenciada como Receita Corrente Bruta.

    Por fim, são consideradas as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores.

    Gabarito: Letra E.

  • Nunca ouvi falar em Receita Corrente Bruta


ID
3612388
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os regimes de contabilidade praticados no Brasil são Caixa, Misto e Competência. A Administração Pública tem como conceito do regime de competência o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Res 750/90 - Gabarito letra D

    Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

  • Continuo sem entender. Ao meu ver, as alternativas foram imprecisas, não deixaram claro o que queriam.

  • Gabarito: item D

    Regime de Competência–Registra as receitas e as despesas em função da ocorrência de seus fatos geradores, independentemente de recebimentos e pagamentos.

    Fonte: Material QC

    Qualquer erro podem avisar!

    Namastê

  • Trata-se dos Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

     Regime Orçamentário:

    → Receita Orçamentária: Regime de Caixa. No momento da arrecadação.

    → Despesa Orçamentária: Regime de Competência. No momento de empenho.

    Obs.: o regime orçamentário é considerado como regime misto.

     Regime Contábil (Patrimonial):

    → Receita/Despesa Patrimonial: Regime de Competência. No momento do fato gerador, impactam o PL.

    A NBC TSP ESTRUTURA CONCEITUAL estabelece que os conceitos que fundamentam a elaboração e a divulgação dos Relatórios Contábeis de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPGs) devem ser elaborados com base no regime de competência

    Resolução: a Administração Pública tem como conceito do regime de competência o seguinte:

    A. só se reconhece um fato contábil quando se liquida um empenho.

    ERRADO. Não há a figura liquidação de empenho. Pois, liquidação e empenho são fases separadas.

    B. o fato contábil se caracteriza pelo pagamento da obrigação.

    ERRADO. Do ponto de vista orçamentário, o regime de competência ocorre no momento do empenho.

    C. o fato contábil se caracteriza pelo recebimento de uma receita corrente.

    ERRADO. Neste caso, trata-se do regime de caixa conforme o aspecto orçamentário.

    D. as transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente quando ocorrem.

    CERTO. No momento da ocorrência do fato gerador, deve ser reconhecer o fato contábil conforme o regime de competência no âmbito patrimonial.

    E. as transações no setor público devem ser reconhecidas e registradas integralmente quando forem empenhadas.

    ERRADO. Somente no aspecto orçamentário é que deve ser reconhecido conforme o regime de competência no momento do empenho. No entanto, o regime patrimonial é conforme o fato gerador.

    Por fim, a alternativa correta é:

    Gabarito: Letra D.

  • De acordo com o MCASP:

    b. Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    A mesma informação com uma linguagem diferente.


ID
3612391
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As Demonstrações Contábeis definidas no campo de aplicação das entidades do setor público são as seguintes:

Alternativas
Comentários
  • As demonstrações contábeis definidas no campo de aplicação das entidades do setor público são:

    1 Balanço Orçamentário,

    2 Balanço Financeiro,

    3 Demonstrações das Variações Patrimoniais,

    4 Balanço Patrimonial,

    5 Demonstração do Fluxo de Caixa e

    6 Demonstrações do Resultado Econômico.

    As Demonstrações Contábeis de cada exercício financeiro devem ser acompanhadas por anexos, outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas. Ao término de cada exercício financeiro, devem ser publicadas as Demonstrações Contábeis com identificação da entidade pública, com a assinatura da autoridade responsável e do contabilista da entidade devidamente registrado no Conselho Regional de Contabilidade,sendo colocada a disposição da sociedade.

  • Se você simplesmente lembrar que o Balancete de Verificação Não é uma DC já elimina as alternativas a/c/e restando lembrar que a DVA não se aplica nesse caso.

    Abraços e bons estudos,

    Qq erro, me avisem.

  • Conforme o MCASP 8ª, compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):

    → Balanço Patrimonial;

    → Demonstração das Variações Patrimoniais;

    → Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;

    → Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    → Balanço Orçamentário;

    → Balanço Financeiro;

    → Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e

    → Informação comparativa com o período anterior.

    Resolução:

    A. Balancete de Verificação, Balanço Orçamentário e Balanço Financeiro.

    ERRADO. O Balancete de Verificação não consta como DCASP.

    B. Balanço Patrimonial, Demonstração do Fluxo de Caixa e Demonstração do Valor Adicionado.

    ERRADO. A Demonstração do Valor Adicionado não consta como DCASP.

    C. Balanço Orçamentário, Balanço Patrimonial e Balancete de Verificação.

    ERRADO. O Balancete de Verificação não consta como DCASP.

    D. Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração do Fluxo de Caixa.

    CERTO. Conforme exposto acima.

    E. Balancete de Verificação, Balanço Patrimonial, Balanço Orçamentário e Demonstração do Fluxo de Caixa.

    ERRADO. O Balancete de Verificação não consta como DCASP.

    Por fim, a alternativa correta é;

    Gabarito: Letra D.


ID
3612394
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal criou o RGF – Relatório de Gestão Fiscal. Sobre este Relatório, pode-se afirmar que ele é um (uma):

Alternativas
Comentários
  • RGF é um relatório fiscal não uma Demonstração Contábil.

    3.3. ASPECTO FISCAL 

     

    Compreende a apuração e evidenciação, por meio da contabilidade, dos indicadores estabelecidos pela LRF, dentre os quais se destacam os da despesa com pessoal, das operações de crédito e da dívida consolidada, além da apuração da disponibilidade de caixa, do resultado primário e do resultado nominal, a fim de verificar-se o equilíbrio das contas públicas. O Relatório de Gestão Fiscal (RGF) e o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) representam os principais instrumentos para evidenciar esse aspecto. As demonstrações contábeis e os relatórios fiscais têm muito em comum. Ambas as estruturas de relatórios estão voltadas para ativos, passivos, receitas e despesas governamentais e informações abrangentes sobre os fluxos de caixa. Há uma considerável sobreposição entre as duas estruturas que sustentam essas informações. No entanto, as demonstrações contábeis e as diretrizes para relatórios fiscais têm objetivos diferentes. O objetivo das demonstrações contábeis das entidades do setor público é o fornecimento de informações úteis sobre a entidade que reporta a informação, voltadas para fins de prestação de contas e responsabilização (accountability) e para a tomada de decisão. Os relatórios fiscais são utilizados, principalmente, para: (a) analisar opções de política fiscal, definir essas políticas e avaliar os seus impactos; (b) determinar o impacto sobre a economia; e (c) comparar os resultados fiscais nacional e internacionalmente. Dessa maneira, cabe aos responsáveis pelos serviços de contabilidade em cada ente da Federação compreender os eventos e seus efeitos na evidenciação contábil e buscar, sempre que possível, o alinhamento entre essas informações, a partir do entendimento das normas e conceitos inerentes a cada aspecto, apresentados neste Manual. 

    MCASP 8º Edição

  • O RGF é um dos instrumentos de Transparência da Gestão Fiscal criados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Especificamente, o RGF objetiva o controle, o monitoramento e a publicidade do cumprimento, por parte dos entes federativos, dos limites estabelecidos pela LRF: Despesas com Pessoal, Dívida Consolidada Líquida, Concessão de Garantias e Contratação de Operações de Crédito. Todos esses limites são definidos em percentuais da Receita Corrente Líquida (RCL), que é apurada em demonstrativo próprio elaborado e publicado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Ao final do exercício, a LRF exige ainda a publicação de demonstrativos que evidenciem as Disponibilidades de Caixa e a Inscrição de Restos a Pagar.

    Gab: A

  • ATENÇÃO: O RGF é facultativo para municípios que possuem população inferior a 50 mil habitantes

  • Atenção Rafael Vicari Tomasi: não sei se interpretei errado o que vc quis dizer mas no art. 63 da LRF prevê que municípios com população inferior a 50 mil habitantes podem optar por encaminhar o Relatório de Gestão Fiscal – RGF semestralmente (para os demais municípios a periodicidade é quadrimestral)

    Art. 63. É facultado aos Municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes optar por:

    I - aplicar o disposto no art. 22 e no § 4 do art. 30 ao final do semestre;

    II - divulgar semestralmente:

    a)  (VETADO)

    b) o Relatório de Gestão Fiscal;

    c) os demonstrativos de que trata o art. 53


ID
3612397
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de São Felipe D`Oeste - RO
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao final do exercício social, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige, ainda, a publicação de alguns demonstrativos contábeis que evidenciem o(as):

Alternativas
Comentários
  • De acordo com LRF art. 54, item III:

    O RGF conterá demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 1) liquidadas; 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 3) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento de que a ARO deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano e de que está proibida no último ano do mandato do Executivo.

    Gab: D

  • LC 101/2000:

    Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

    Art. 55. O relatório conterá:

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    b) da inscrição em Restos a Pagar

  • Ao final do exercício social, a Lei de Responsabilidade Fiscal exige, ainda, a publicação de alguns demonstrativos contábeis que evidenciem o(as):

    disponibilidades de caixa e a inscrição de Restos a Pagar.

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL, conforme Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000 – LRF).


    De acordo com o art. 48, caput, LRF: “São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos".


    Conforme o art. 54, caput, LRF: “Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo: (...)".


    Observe o art. 55, LRF: “O relatório conterá:


    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

    b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

    1) liquidadas;

    2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

    3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

    4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

    c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.


    Portanto, a alternativa D é o gabarito. As demais alternativas NÃO guardam relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra D.