SóProvas



Prova FCC - 2009 - TCE-GO - Analista de Controle Externo - Ciências Contábeis


ID
151750
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

A moderação não é fácil de alcançar; há quem veja a moderação como sinal de fraqueza; consideram outros a moderação um atributo dos tímidos - sem falar nos que atribuem à moderação a pecha da covardia.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo- se os segmentos sublinhados, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para a letra C:

    A moderação não é fácil de alcançar; há quem a (como sabemos, todos pronomes interrogativos serão fator atrativo de próclise, por isso a colocação do pronome antes do verbo) veja como sinal de fraqueza; consideram-na (Em verbos terminados em ditongos nasais  - am, em, ão, õe, õe - os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nasum atributo dos tímidos - sem falar nos que lhe atribuem (aqui temos um verbo bitransitivo, ou seja, transitivo direto e indireto, pois quem atribui, atribui Algo a alguém/ coisa - atribuiu o que: a pecha da covardia - objeto direto. A quem? A moderação - objeto indireto. Nesse caso devemos utilizar os pronomes LHE e LHES, pois são usados como complemento de verbos na sua forma indireta e como temos um QUE como conjunção integrante, essa conjunção irá atrair o pronome para antes do verbo) a pecha da covardia.

  • há quem veja a moderação - Verbo transitivo direto ('veja algo", se referindo a coisa moderação); ocorrência de próclise; "a veja"
    consideram outros a moderação um atributo dos tímidos -Verbo transitivo direto (se refere a coisa moderação," consideram algo"); verbo terminado em M, ão e õe, ficam na forma na(s), no(s); "consideram-na"
    que atribuem à moderação a pecha da covardia.  Verbo transitivo direto e indireto (atribui a alguém/algo); partícula atrativa "que"; que lhe atribuem

  • Quem é o autor desse fabuloso texto?

     

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
151912
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

A prioridade na tramitação dos processos e procedimentos administrativos e na execução dos atos e diligências administrativas é assegurada quando figure, em qualquer grau de instância, como requerente ou interveniente, pessoa com idade igual ou superior a

Alternativas
Comentários
  •  Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.

  • GAB: B

    Art. 71. É assegurada prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, em qualquer instância.


ID
370732
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

O autor do texto mostra-se, fundamentalmente, insatisfeito com

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    De acordo com o texto, há tantas notícias _uma verdadeira rede de informações infinitas _ que nos bombardeiam diariamente com informações que não sobra tempo para a pura percepção de si.
    Por isso o autor desconfia que estejamos perdendo a capacidade de nos distraírmos com nós mesmos, nossos desejos e expectativas. E para descobrirmos novidades dentro de nós (autoconhecimento) é necessário calma e silêncio.
  • muitas informacoes e pouco autoconhecimento

ID
370738
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Insulamento = Significado:  Impedido de comunicação com os outros Espíritos.  Ato ou efeito de insular.

    Exemplo: Um país insular é um Estado independente cujo território é composto de uma ilha ou grupo de ilhas, não tendo nenhuma fronteira terrestre.

  • Insulamento = Ato ou efeito de insular
    Insular = Ilhar; tornar semelhante a uma ilha. Isolar: Ex: quase não saía mais do quarto, insulado na sua solidão.

    Daí a equivalência de sentido com confinamento que é o mesmo que estar preso ou impedido de sair de uma área ou local delimitado.

    Nocivo = Prejudicial, danoso, pernicioso, ruinoso etc.
  • Para quem não sabe: amalgamar =  misturar, confundir.
  • Qual alternativa correta?

  •  a) infinitas e intransmissíveis nao sao a mesma coisa

     b) fruir e deslizar nao sao a mesma coisa

     c) espreitar (rondando) e dividir nao sao a mesma coisa

     d) correto. confinamento significa isolar, o que equivale a insular. doentio e nocivo tb mantêm a mesma relacao semantica.

     e) equilibrar e amalgamar (misturarnao sao a mesma coisa


ID
370741
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

O autor vale-se da referência do assalto no bar da esquina aos confrontos do Oriente Médio para

Alternativas
Comentários
  • Letra B,
    O noticiario relata todas as informações possiveis, dedes aquelas ocorridas ao redor, no caso assalto no bar da esquina e as mundias, confrontos no oriente medio.

ID
370744
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

Na penúltima linha do segundo parágrafo, a frase iríamos atrás de informação expressa uma justificativa para o fato que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C,
    O autor justifica a partir de ..."ate porque partiria de nos mesmos a violação desse estado: [...]" e logo apos, resumo o exposto anteriormente em:" Em suma: iriamos atras de informações".
  • Discordo do gabarito:

    O próprio comentário da colega aqui reforça o fato de que "iríamos atrás de informação" NÃO é Justificativa pra "(...) partiria de nós mesmos a violação desse estado (...)"

    É uma conclusão.. uma síntese... paráfrase... oq for.. mas nao justificativa! Prova disso eh q menciona: "Em suma"

    Ou seja, ele repete, com outras palavras...

    Contudo... esses dois trechos São sim justificativa pra o txt q os precede... podendo ser visto na alternativa A ou E (mais pra A mesmo).

    Minha opinião: deslize do examinador. Definitivamente "iríamos atrás de informação" NÃO é Justificativa pra "(...) partiria de nós mesmos a violação desse estado (...)".


ID
370747
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No último parágrafo, o autor admite que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Por causa da frase: "...poderíamos acreditar que há novidades a serem descobertas dentro de nós"
  • Como aparentemente não tem link do texto associado, aqui vai: 


    Notícias e mais notícias

          Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me 
    sobrasse tempo para não saber mais nada de nada... 
          Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo. 
          O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada 
    aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo? 
          Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer. 

    (Aristides Bianco, inédito) 



ID
370753
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
    • d) Só teria sido possível fruir esse estado de contempla ção/ caso ficássemos concentrados em nós mesmos.
    • -sse pede -ria (pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas.)
    •  e) Por mais que nos informemos, o real sentido das notícias só se revela quando somos inteiramente senhores da nossa consciência crítica.
    • presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
      (Eu exijo que você faça o dever.)
  • ae brother, faça-nos um favor, veja se o senhor explica então a questão, pois o senhor somente está fazendo uma crítica que não está nos colaborando em nada. A Cleo Malta possui muitos comentários relevantes, seus nunca vi nenhum. Não me leve a mal, mas acho injusto isto que o senhor disse.
  • Não é o nível do comentário que é baixo,
    o nível dele é que é!
    Vai estudar juvenil!

  • CORRETA: Letra E.

    a) Quem se obriga (presente) a se informar o tempo todo acabaria (futuro do pretério) por fartar-se de todas as notícias, sejam elas importantes ou não. ERRADA.
    Substitui por: "acaba por fartar-se..."
    b) Ele não acreditaria (futuro do pretérito) se lhe dissermos (futuro do subjuntivo) que estivesse (pretérito imperfeito do subjuntivo) perdendo a capacidade de distrair-se consigo mesmo. ERRADA.
    Substitui por "... estaria"
    c) Seria (futuro do pretérito) preciso que acreditemos (presente do subjuntivo) que há, dentro de nós, novidades que pedem calma e silêncio para se haverem dado a conhecer. ERRADA.
    Substitui por "é preciso..."
    d) Só terá sido (futuro do presente composto) possível fruir esse estado de contemplação caso ficássemos (pretérito imperfeito do subjuntivo) concentrados em nós mesmos. ERRADA.
    Substitui por: "Só teria sido.."
    e) Por mais que nos informemos, o real sentido das notícias só se revela quando somos inteiramente senhores da nossa consciência crítica.
    Informemos = presento do subjuntivo.
    Revela = presente do indicativo.
    Logo, a letra "e" é a correta.


    Se eu estiver errada, corrijam-me.
    Bons estudos! =)
  • A - Futuro do Preterito - Presente do Subjuntivo

    B - Futuro do Preterito - Preterito imperfeito do subjuntivo  // proclise obrigatoria !

    C - Futuro do Preterito

    D - Futuro do Presente - fluir! - Preterito Imperfeito do Subjuntivo

    E - Presente do Subjuntivo - Presente do Indicativo gab



  • resumindo e corrgindo os periodos:

     

    a) Quem obriga a informar o tempo acabará por 

    b) Ele não acreditaria se lhe dissermos que estiva perdendo a capacidade de distrair consigo mesmo.

    c) Seria preciso acreditar que há novidades que pedem calma para se haverem dado a conhecer.

    d) terá sido possível fruir caso ficármos concentrados 

    e) ok


ID
370756
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

Transpondo-se para a voz passiva a frase passaríamos a imaginar coisas, a forma verbal resultante será

Alternativas
Comentários
  • (s) passaríamos a imaginar coisas,(OD)

    Coisas(sujeito) passariam a ser imaginadas por nós.
  • Letra b:  passariam a ser imaginadas. 

                           Verbo ser + particípio =  voz passiva analítica

    Com isso matamos a questão rapidamente.

               d 

  • Futuro do pretérito
    passaria 
    passarias
    passaria
    passaríamos
    passaríeis
    passariam

  • Ativa para passiva aumenta-se um verbo

    Passiva para a ativa diminui-se um...
  • Interessante a dica do colega...
  • LETRA B

    Em Nós(oculto) passaríamos a imaginar coisas o sujeito nós está praticando a ação de imaginar... coisas.

    Tranpondo então para a voz passiva: quem antes praticou a ação agora terá de sofrer a ação, portanto Nós terá de sofrer a ação do verbo e Coisas tomarão o lugar do sujeito na frase.

    Assim a resposta correta será: 

    Coisas passariam a ser imaginadas por nós.

ID
370762
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

Atente para as seguintes afirmações:
I. É mais difícil quantificar os grupos étnicos existentes do que estabelecer diferenças criteriosas entre as etnias.

II. Até o final do século XIX, o fato de haver raças diferentes serviu para justificar uma escalada de violências históricas.

III. O fato de haver diferentes etnias num mesmo território nacional não implica, necessariamente, uma situação de conflito.
Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Item I: É mais difícil quantificar os grupos étnicos existentes do que estabelecer diferenças criteriosas entre as etnias. ERRADO
    O texto diz que é igualmente difícil fazer as duas coisas.

    Item II: Até o final do século XIX, o fato de haver raças diferentes serviu para justificar uma escalada de violências históricas. ERRADO
    O texto não fala isso.

    Item III: O fato de haver diferentes etnias num mesmo território nacional não implica, necessariamente, uma situação de conflito. CORRETO
    O texto fala que há quem utilize tal justificativa para gerar conflitos, mas não são todos.

ID
370765
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

Deve-se entender da leitura do segundo parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • Letra E,
    "Eventuais variações geneticas são minimas e insuficientes para para configurar diferenciações raciais."
  • Letra E,

    "Eventuais variações geneticas são minimas e insuficientes para para configurar diferenciações raciais."


ID
370768
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

No quarto parágrafo, afirma-se que conflitos de fundo político ou econômico

Alternativas
Comentários
  • Letra A,
    "O proprio conceito de raça humana, ha muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais crueis manifestações de preconceito, violencia e barbarie."

ID
370771
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

Está clara e correta a redação deste livre comentário que se faz sobre o texto:

Alternativas
Comentários
    •  a) Pode ser que ainda haja quem defende o conceito de raça enquanto razão de superioridade entre todos os seres humanos. (defenda) 
    •  
    •  b) A antropologia moderna tem um papel decisivo no conceito de raça, ao qual ela deixou de relevar em função dos conceitos étnicos. (o qual) ela deixou de revelar um papel...
    •  c) São diferenças históricas, ou mesmo culturais, pelas quais os homens deixam de agregar-se socialmente, estabelecendo-as entre si. (as quais) os homens deixam de se agregar-se as diferenças...
    •  d) Muitas das piores manifestações de barbárie humana deveram-se à manipulação do conceito de raça, hoje rechaçado pela antropologia.
    •  e) Ainda que houvessem variações genéticas, elas seriam mínimas para almejarem a configuração de efetivas diferenças raciais entre os homens. (houvesse)
    • haver = exiostir, sempre 3a. pessoa singular
  • a) Pode ser que ainda haja quem defende o conceito de raça enquanto razão de superioridade 
    esse enquanto me parece errado. pode ser substituído por "como". 
  • Muitas das piores manifestações de barbárie humana deveram-se à manipulação do conceito de raça, hoje rechaçado pela antropologia.

    nao seria rechaçadas pela antropologia???? 
  • Keller


    d) Muitas das piores manifestações de barbárie humana deveram-se à manipulação do conceito de raça, hoje rechaçado pela antropologia.


    O que é rechaçado é o conceito de raça, e não as piores manifestações de barbárie humana.


    =)
  • Ainda não descobri o erro da letra C... Alguém poderia me explicar?
  • c) São diferenças históricas, ou mesmo culturais, pelas quais os homens deixam de agregar-se socialmente, estabelecendo-as entre si. (as quais) os homens deixam de se agregar-se as diferenças...  O ERRO DA QUESTÃO É QUE O VERBO AGREGAR TEM REGÊNCIA DE A e não de por - por + las (pelas) como diz a afirmação.
  • Na letra "C", se a regência do verbo agregar exige "a", então para corrigir-se a frase o "as quais" deveria vir com crase ? Ficaria "..., às quais os homens deixam de agregar-se socialmente..." ?
  • Concordo com o Jonas de que deve existir crase em "às quais" = preposição A (agregar-se a) + artigo A (as quais).
  • 1) Porquê (junto, com acento): É um substantivo, portanto deverá ser usado, quando surgir, antes dele, uma palavra modificadora – artigo (o, os, um, uns), pronome adjetivo (meu, esse, quanto) ou numeral (um, dois, três, quatro). Como é um substantivo, admite plural: porquês. Exemplos:


    — Ninguém sabe o porquê de tanto desdém.
    — Quantos porquês! Pare de fazer-me perguntas.


    2) Por quê (separado, com acento): É a junção da preposição por com o substantivo quê, que só é usado em final de frase. Aliás, sempre que a palavra "que" for usada em final de frase, deverá ser acentuada, independentemente do elemento que surja antes. Exemplos:


    — Você não me telefonou ontem por quê?
    — Nem eu sei por quê.
    — Você está rindo de quê?
    — Você procurou-me para quê?

    Nota 1: A palavra "que" será acentuada, quando estiver antecedida por uma palavra modificadora, ou quando for uma interjeição que designa espanto. Exemplos:


    — Ela tem um quê de mistério.
    — Quê? Ela esteve aqui, e você não me avisou?
    Nota 2: Quando, anteriormente ao "que", surgir a palavra "o", "a", "os" ou "as", teremos pronome demonstrativo (o, a, os, as), com o mesmo valor de "aquele, aquela, aquilo", e pronome relativo (que). No caso de "a que", também pode ser a preposição "a". Exemplos:


    — Não entendi o que você falou = Não entendi aquilo que você falou.
    — Dos concorrentes, o vencedor será o que mais votos obtiver = Dos concorrentes, o vencedor será aquele que mais votos obtiver.
    — A peça a que assisti é maravilhosa. (Esse "a" é preposição)

    3) Por que (separado, sem acento):

    a) É a junção da preposição por com o pronome interrogativo que; significa por que motivo, por qual razão. Exemplos:


    — Por que o professor faltou hoje? = Por qual razão o professor faltou?
    — Não sei por que o professor faltou hoje = Não sei por qual motivo o professor faltou hoje.
    b) É a junção da preposição por com o pronome relativo que; pode ser substituído por pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais ou por qual. Exemplos:


    —O aperto por que passei foi terrível = O aperto pelo qual passei foi terrível.
    — A causa por que luto é nobilíssima = A causa pela qual luto é nobilíssima.

    4) Porque (junto, sem acento): É uma conjunção, portanto estará ligando duas orações, indicando causa (= já que), explicação (= pois) ou finalidade (= para que). Exemplos:


    — O espetáculo não ocorreu, porque o cantor estava gripado = O espetáculo não ocorreu já que o cantor estava gripado.
    — Estudem, porque consigam a aprovação = Estudem para que consigam a aprovação.
    — Pare de falar, porque está atrapalhando-me = Pare de falar, pois está atrapalhando-me.

    Fonte(s):


ID
370780
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

Representam uma causa e seu efeito, respectivamente, os seguintes segmentos do texto:

Alternativas
Comentários
  • Apreendi nessa questão que devemos analisa-la pelo texto, pois pela questão não é possivel perceber a relação de causa e concequencia ,então cuidado !

    ( marquei a questão C ) 
  • causa: as migracoes
    efeito: as populacoes nao serem homogêneas.

    Reescrevendo:
    por causa das migracoes, as populacoes deixaram de ser homogêneas. ou
    as populacoes deixaram de ser homogêneas já que houve as migracoes.
  • O fato de haver migrações faz com que as populações não sejam homogêneas.

ID
370789
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

Da compreensão geral do texto resulta adequada a seguinte conclusão: para Montaigne, 


Alternativas
Comentários
  • Letra D,
    "Aprecio os caracteres moderados e prudentes..."
  • A correta é a letra B - é desejável que o equilíbrio comande o exercício das demais virtudes.
  • LETRA B

    O texto cita a todo tem sobre o equilíbrio.

    Um dos trechos...

    "Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneiradaquele  que não o alcança."
  • O texto todo trata da cuidado para que o vício não domine a virtude, que pode torna-la ruim. O texto trata de equilíbrio.

    O autor expôs no texto que não era a favor dos extremismos, mas sim do equilíbrio.

    Letra B


ID
370795
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

Ao citar as frases Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado e Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento, Montaigne deseja mostrar que

Alternativas
Comentários
  • Ambas as frases tratam do tema do texto, que é a moderação, do agir sem exageros.
    Logo, a correta é a letra D.

ID
370801
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

Deve-se entender que a bárbara virtude a que alude Montaigne ao final do segundo parágrafo foi assim qualificada porque Postúmio

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    O filho desobedecera e saíra das fileiras para enfrentar o inimigo. Nem a mãe (que o denunciou) e nem o pai (que mandou-o matar) tiveram tolerância com a desobediência, demonstrando uma cruel obsessão pelo senso de disciplina.

    Ainda, por isso o autor diz ser uma bárbara virtude:
    bárbaro pois matar o filho foi crudelíssimo
    virtude por se importar tanto com a disciplina.
  • Alternativa C

    Questão não muito haver, no meu entender, com concordancia, esta mais ligada à interpretação de texto.

    Bons estudos
  • Esta questão é de interpretação de texto, não é de concordância!

    Bons estudos a todos!

ID
370807
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

É preciso corrigir, por falha estrutural, a redação da frase:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    b) Os excessos da prática de uma virtude podem constituir o mesmo defeito do O qual / QUE, por princípio, se desejaria combater. (DESEJA-SE COMBATER ALGO, E NÃO DE ALGO, PORTANTO, SEM PREPOSIÇÃO)


  • Alguém poderia explicar o que entendeu por " falha estrutural" ?

  • Falha estrutural é bem abrangente pode se referir a concordância,regência, crase, conjugação, pronomes, ortografia, pontuação e até erro no uso de conectivo. 


ID
370813
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte, do filósofo francês Montaigne, influente pensador do século XVI.

Da moderação

Como se tivéssemos infeccioso o tato, ocorre-nos corromper, se as manusearmos em excesso, as coisas que em si são belas e boas. A virtude pode tornar-se vício se ao seu exercício nos dedicarmos com demasiada avidez e violência. E jogam com as palavras os que dizem não haver excesso na virtude porque não há virtude onde há excesso: “Não é sábio o sábio, nem justo o justo, se seu amor à virtude é exagerado”.

Trata-se de uma sutileza filosófica. Pode-se dedicar imoderado amor à virtude e ser excessivo em uma causa justa. Preconiza o apóstolo São Paulo, a esse respeito, um equilíbrio razoável: “Não sejais mais comportados do que o necessário; ponde alguma sobriedade no bom comportamento”. Vi um dos grandes deste mundo prejudicar a religião por se entregar a práticas religiosas incompatíveis com a sua condição social. Aprecio os caracteres moderados e prudentes: ultrapassar a medida, ainda que no sentido do bem, é coisa que me espanta, se não me incomoda, e a que não sei como chamar. Mais estranha do que justa se me afigura a conduta da mãe de Pausânias, que foi a primeira a denunciá-lo e a contribuir com a primeira pedra para a morte do filho*; nem tampouco aprovo a atitude do ditador Postúmio, mandando matar o filho que, no en- tusiasmo da mocidade, saíra das fileiras para atacar o inimigo, com felicidade, aliás. Não me sinto propenso nem a aconselhar nem a imitar tão bárbara virtude.

Falha o arqueiro que ultrapassa o alvo, da mesma maneira que aquele que não o alcança. Minha vista se perturba se de repente enfrenta uma luz violenta, quando então vejo tão pouco como na mais profunda escuridão.

*Nota: A mãe de Pausânias depositara um tijolo diante do templo de Minerva, onde se refugiara o rei, seu filho. Os lacedemônios, aprovando-lhe o julgamento simbólico, ergueram muros em torno do refúgio e deixaram o prisioneiro morrer de fome.

Quanto à redação da Nota, ao pé do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Emprega-se o pretérito mais-que-perfeito para assinalar um fato passado em relação a outro também no passado (o passado do passado, algo que aconteceu antes de outro fato também passado).
  • b) o pronome lhe, na forma aprovando-lhe, está-se referindo a templo de Minerva.

    Aprovando-lhe se refere ao rei.

    Fundamento:

    Segundo o Dicionário Michaelis: "O pronome lhe é forma de objeto indireto equivalente a ele, a ela, a você, ao senhor, à senhora. Usa-se elegantemente em vez do possessivo e equivale a seu, dele:Toquei-lhe no ombro. Pl: lhes."

    Substituindo o "lhe": Os lacedemônios, aprovando o julgamento simbólico dele (do rei)...
     
     
    d) a frase ergueram muros em torno do refúgio pode ser substituída, adequadamente, por muraram aonde era o refúgio.

    "Aonde" só pode ser usado quando passar idéia de movimento. Ex: Aonde você vai? 
    E "onde" quando passar idéia de algo estático. Ex: Onde vocÊ mora?
  • Gabarito: Letra E
    b)  o pronome lhe, na forma aprovando-lhe, está-se referindotemplo de Minerva.  O pronome "lhe" se refere à "mãe de Pausânias, que fez o jugamento simbólico.

    e) Tal afirmativa é a correção para a letra A, melhor explicada pelo nosso colega, Raphael.

ID
370816
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República,

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que diz a Contituição Federal de 1988:

    Art. 48: Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. (Redação da EC 41/03)


    A alternativa "B", "C", "D", "E", fazem parte da Competência Exclusiva do Congresso Nacional. Vejamos:

    Art. 49: É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão (Alternativa "B");

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União (Alternativa "C");

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito (Alternativa "D");

    XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais (Alternativa "E");


    RESPOSTA CORRETA: LETRA "A"
  • As   matérias   dos   arts.   49,   51   e   52   da   Carta   são   reguladas   por   Resoluções   e   Decreto 
    Legislativo, por não exigirem sanção presidencial.

    CUIDADO! -  Contudo, a segunda metade do art. 51, IV da CRFB/88 dispõe sobre iniciativa de lei 
    a respeito da fixação da respectiva remuneração. Tratando-se iniciativa de lei, há 
    necessidade de sanção presidencial.  É exceção ao caput do art. 48 da CRFB/88.
     
    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
    (...)
    IV   –   dispor   sobre   sua   organização,   funcionamento,   polícia,   criação,   transformação   ou 
    extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços,  e a iniciativa de lei para 
    fixação da respectiva remuneração, observados os parâmetros estabelecidos na lei 
    de diretrizes orçamentárias; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     
  • A- Art. 48, inciso XV; - CORRETA
    B- Art. 49, inciso XII;
    C- Art.49, inciso XIII;
    D- Art.49, inciso XV;
    E- Art.49, inciso XVI.

  • Quanto à fixação de subsídios, todos eles são fixados pelo Congresso Nacional, mas alguns prescindem (dispensam) de sanção do Presidente da República.

    De acordo com o artigo 48, XV da CF/88, a fixação dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal deverá passar pela sanção do Presidente da República. E isso tem sua razão de ser, afinal de contas, o subsídio dos ministros do STF é o teto do funcionalismo público, e interferirá em toda a política remuneratória dos três poderes. É natural que a sua fixação passe pelos três poderes (o STF inicia, o Congresso delibera, vota e aprova e o Presidente sanciona).

    Já no que diz respeito aos subsídios do Presidente e Vice, Ministros de Estado e Parlamentares em geral, não há necessidade de sanção presidencial, uma vez que esses valores subordinam-se àquele previamente estabelecido como teto. Respeitado esse limite, é discricionariedade do CN a fixação desses valores.

    Bons estudos a todos! :-)

  • Excelentes os comentários anteriores! Para evitar tautolgias só um pequeno resumo:
    O art. 48 traz matérias que serão discutidas através de leis. Quem irá propor estas leis? Isso é indiferente, pode ser o Presidente, Parlamentar, STF... o que importa, e o que é exigido pela Constituição, é que estas matérias sejam levadas através de lei ao Congresso para deliberação. Após essa  deliberação o Presidente da República irá sancionar ou vetar a lei.
    • Compete ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República
    • ,a) dispor sobre fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. CERTO -  Art. 48, XV, CF88
    •  b) apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão. ERRADO - Competência exclusiva do CONGRESSO NACIONAL - Art. 49, XII;
    •  c) escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União. ERRADO - Competência exclusiva do Congresso Nacional - Art. 49,XIII;
    •  d) autorizar referendo e convocar plebiscito. ERRADO - Competência exclusiva do Congresso Nacional - Art. 49, XV.
    •  e) autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais. ERRADO -  Competência exclusiva do Congresso Nacional - Art. 49, XVI.
    • Portanto, opção certa: letra A

     

  • O comentário do Raphael foi bem esclarecedor!

  • Olá, pessoal, não posso deixar de compartilhar com vocês os links para duas mini aulas com macetes para diferenciar, sem ter de decorar, as competências do Congresso Nacional, da Câmara e do Senado.

    (Por gentileza: se não assistir, não pontue!)

    Ei-los:

    1ª parte: http://www.youtube.com/watch?v=ggUN1DQ9Ck8

    2ª Parte: http://www.youtube.com/watch?v=42eB-7Gl1Ow&feature=related


    Espero ter colaborado!

    Boa sorte a todos!

  • Fiz o seguinte para memorizar o art.49:

    Art. 49: É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    ao todo são 17 incisos, dos quais 9 possuem os verbos: FIXAR, APROVAR OU AUTORIZAR. Com os outros 8 verbos
    fiz o seguinte:

    JULGANDO-SE RESOLVIDO, O FISCAL ESCOLHEU MUDAR O ZELADOR APRECIADO E SUSTADO.

    Verbos: Julgar, resolver, fiscalizar, escolher, mudar, zelar, apreciar e sustar.

    Espero ajudar!
  • A banca quis induzir a erro tendo em vista que as competências exclusivas do CN (art. 49 - todos os incisos começam com verbos no infinitivo).

    a) fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. (TRANSCRIÇÃO LITERAL DA CF - art. 48, XV - nenhum está no infinitivo AR-ER)

    *Adicionou o verbo dispor propositalmente! 
    CUIDADO!
  • Art. 48 – Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    é só associar: Sinônimos de dispor: arranjar, arrumar, colocar, organizar e preparar -> então tudo que é disposto pelo CN é uma preparação na qual o presidente vai precisar sancionar ou não.

    os demais verbos indicam ações independentes: apreciar, escolher, autorizar...

    estas associações podem ajudar..
  • B,C,D e alternativa E são competências exclusivas do C.N. (art. 49, incisos XII, XIII, XV e XVI- CF/88).

    Casca de banana:

    Dispor sobre telecomunicações e radiodifusão (necessita sanção do P.R.) é diferente de apreciar os atos de CONCESSÃO e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão!

  • CN com sanção do Presidente da República==> Dispor sobre algo

    Competência exclusiva do CN ==>verbos no infinitivo (resolver, sustar, mudar, fixar, julgar, fiscalizar, zelar, apreciar e escolher)

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. 

    b) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

    c) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    d) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    e) ERRADO: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

     

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.    


ID
370825
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ato lesivo ao patrimônio público e ao meio ambiente, praticado por entidade integrante da Administração Pública, poderá ser anulado, judicialmente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • de acordo com a lei 4717 que regula a  ação popular:  Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista, de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.
  • GABARITO : LETRA "B"

    "Ato lesivo ao patrimônio público e ao meio ambiente, praticado por entidade integrante da Administração Pública, poderá ser anulado, judicialmente, por meio de b) ação popular proposta por qualquer cidadão."


    FUNDAMENTO:

    CF, art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
  • Conforme o art. 5º, LXXIII, CF, " qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência".

    Nesses termos, a ação popular constitui importante instrumento de democracia direta e participação política. Busca-se a proteção da res publica, ou, utilizando uma nomenclatura mais atualizada, tem por escopo a proteção dos interesses difusos.

    Para tanto, deve haver lesividade:
    - ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe (entenda-se entidades da administração direta, indireta, incluindo portanto as entidades paraestatais, como as empresas públicas, sociedades de economia mista, bem como toda pessoa jurídica subvencionada com dinheiro público);
    - à moralidade administrativa;
    - ao meio ambiente;
    - ao patrimônio histórico e cultural;
    (grifos para os itens que foram mencionados na questão)

    Legitimidade ativa: somente pode ser autor da ação popular o cidadão, assim comsiderado o brasileiro nato ou naturalizado, desde que esteja no pleno gozo de seus direitos políticos, provada tal situação (e como requisito essencial da inicial) através do título de eleitor, ou documento que a ele corresponda (art. 1º, parágrafo 3º, Lei n• 4.717/65).
    Assim, excluem-se do polo ativo os estrangeiros, os apátridas, as pessoas jurídicas (Súm. 365, STF) e mesmo os brasileiros que estiverem com os seus direitos políticos suspensos ou perdidos (art. 15, CF).

    Legitimidade passiva: figurarão no polo passivo o agente que praticou o ato, a entidade lesada e os beneficiários do ato ou contrato lesivo.


    Assim, verificamos que a alternativa B contém o remédio constitucional adequado em relação aos elementos mencionados na questão.


  • Ato lesivo ao patrimônio público e ao meio ambientepraticado por entidade integrante da Administração Pública, poderá ser anulado, judicialmente, por meio de 
    a) mandado de injunção impetrado por partido político.
    Remédio Constitucional à disposição de qualquer pessoa (física ou jurídica) que se sinta prejudicada pela falta de norma regulamentadora, sem a qual fique inviabilizado o exercício de seus direitos, liberdades e garantias constitucionais. Em outras palavras, serve para suprir a falta de uma leiArt. 5º, Inc. LXXI, CF – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
    b) ação popular proposta por qualquer cidadão. (Resposta CORRETA)
    Segundo a CF, ao inciso LXXIII do art.5º: qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • c) habeas data impetrado por organização sindical, na defesa dos interesses de seus membros.
    Remédio jurídico (facultativo) na formação de uma ação constitucional que pode, ou não, ser impetrada por pessoa física ou jurídica (sujeito ativo) para tomar conhecimento ou retificar as informações a seu respeito, constantes nos registros e bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público (Art. 5º, LXXII,"a", CF). Pode-se também entrar com ação de Habeas Data com o intuito de adicionar, retirar ou retificar informações em cadastro existente. É remédio personalíssimo, só podendo ser impetrado por aquele que é o titular dos dados questionados.
    d) mandado de segurança coletivo impetrado pelo Ministério Público.
    Remédio constitucional posto à disposição do sujeito para a tutela de direito líquido e certonão amparado por habeas corpus ou habeas datalesado ou ameaçado de lesão por ato de autoridade pública ou de agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Públicopraticado com ilegalidade ou abuso de poder (CF, art. 5.º, LXIX e LXX)                                                                                                                                                                                             
    e) habeas corpus impetrado por qualquer indivíduo.
    Previsto no artigo 5º, inciso LXVIII, é o recurso que visa garantir o efetivo exercício da liberdade de locomoção do cidadão brasileiro. Essa proteção à liberdade individual, através do habeas corpus, foi uma das maiores conquistas do Direito, resultando na restrição do poder do Estado frente ao indivíduo.
  • Letra B
    Qualquer cidadão (capcidade eleitoral plena) pode propor ação popular, que visa proteger o...
    MP4
    M
    eio ambiente;
    Moralidade;
    Patrimônio: 1- histórico, 2- cultural, 3- público e 4- de entidade de que o estado participe.




  • FUNDAMENTO:

    CF, art. 5º, LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
  • GABARITO: B

    O instrumento adequado para anulação, judicialmente, de ato lesivo ao patrimônio público e ao meio ambiente, praticado por entidade integrante da Administração Pública, é a ação popular.
  • A ação popular será proposta pelo CIDADÃO.

    Cidadão é aquele que está em pleno gozo dos direitos políticos, o qual pode ser obtido facultativamente aos 16 anos de idade.

  • Ação popular é o meio processual a que tem direito qualquer cidadão (portanto não pode ser coletiva).

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;


ID
370828
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao organizar o Poder Legislativo, na esfera federal, a Constituição da República prevê que

Alternativas
Comentários
  • ·         a) a Câmara dos Deputados será composta de representantes do povo, eleitos, pelo sistema majoritário, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. (proporcional)

    ·          b) o Senado Federal será composto de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional. (majoritário)

    ·         c) a representação de cada Estado e do Distrito Federal no Senado Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. Perfeito, pois, quem representa o estado são os senadores.

    ·          d) as deliberações de cada Casa legislativa serão tomadas pela maioria absoluta de seus membros, salvo disposição constitucional em contrário. Reza o art. 47 da CF “Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros”, ou seja, maioria simples.

    ·          e) o número total de Senadores será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta representantes. A regra de fine o número de deputados federais.
  • A questão versa sobre a Legislatura, que é período de renovação da Casa. 

    CUIDADO - A Legislatura permanece por quatro anos no Senado Federal, 
    apesar de o mandato ser de oito anos. Assim, a cada quatro anos renova-se
    parcialmente: ora um terço, ora dois terços.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------
  • Sistema eleitoral majoritário: Eleições de presidentes, governadores e prefeitos podendo ainda ser do tipo majoritário absoluto ou simples.
    No maj. abs. ou tbm chamado de segundo turno --> presidentes, governadores e prefeitos (mas no caso de prefeito só será absoluto quando o municipio tiver mais de 200 mil eleitores.)
    Maj. simples --> para prefeitos (municipios com - de 200 mil eleitores) e senadores.
    Sistema eleitoral proporcional --> dep. estaduais, dep. federais e vereadores.
  • O SENADO FEDERAL COMPÕE-SE DE REPRESENTANTES DOS ESTADOS E DO DF, ELEITOS SEGUNDO O PRINCÍPIO MAJORITÁRIO. CADA ESTADO E DF ELEGERÃO TRÊS SENADORES, COM MANDATO DE OITO ANOS.

    A RENOVAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO DE CADA ESTADO E DO DF, SE DARÁ DE QUATRO EM QUATRO ANOS, ALTERNADAMENTE, POR UM E DOIS TERÇOS.
  • Muito bom o comentário de Iris!

    Só para complementar...quanto a letra E, o dispositivo de que se trata corresponde ao art. 45, parágrafo primeiro da CF ( refere-se aos deputados).

    Bons estudos a todos.
  • O sistema proporcional só pode acontecer quando temos vários candidatos. Quando temos poucos candidatos ele fica sem sentido. Assim, no caso dos cargos eletivos para o Executivo (Presidente, Governador, Prefeito) que possuem apenas 1 eleito, e no caso dos Senadores, 1 eleito ou 2 eleitos, dependendo da eleição, somente o sistema majoritário - quem conseguir a maioria dos votos ganha - é que pode existir. 

    Os demais cargos eletivos (Deputados Federais, Deputados Estaduais, e Vereadores) são providos pelo sistema proporcional. 

    O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. Cada Estado e o Distrito Federal elegerão 3 Senadores, com mandato de 8 anos. A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de 4 em 4 anos, alternadamente, por um e dois terços. 
     
    Como temos na federação 26 Estados e 1 Distrito Federal, forma-se então 27 entes que elegem 3 senadores cada um, totalizando, assim, os 81 senadores.
     
    Gabarito: C
  • QUÓRUM PARA DELIBERAÇÃO
     

    MAIORIA SIMPLES  -  É a maioria de votos presentes.

     
    MAIORIA ABSOLUTA -  É primeiro número inteiro posterior à metade dos integrantes das Casa Congresso Nacional ou das Comissões.
     
    Câmara dos Deputados513 Deputados (Maioria Absoluta – 257 Deputados)
    Senado Federal81 Senadores (Maioria Absoluta – 41 Senadores)
    Congresso Nacional594membros (Maioria absoluta – 298 membros)


     
    Art 47, CF“Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros”.

    As deliberações legislativas no Brasil, em regra, são tomadas por maioria simples ou relativa de votos, isto é, pelo voto da maioria dos presentes, desde que presente na sessão a maioria absoluta dos membros da Casa Legislativa. Portanto, se a Constituição não exigir expressamente deliberação distinta (maioria absoluta, dois terços, três quintos), a maioria simples ou relativa será a aplicável.





     
  • Letra C

    Art. 46, CF. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

    § 1º - Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.

    § 2º - A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.

    § 3º - Cada Senador será eleito com dois suplentes.


  • Abaixo, seguem os erros (sublinhados) e cada dispositivo constitucional correspondente à assertiva (em negrito as palavras chaves p/ fixação):

     

     

    a. a Câmara dos Deputados será composta de representantes do povo, eleitos, pelo sistema majoritário, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    "Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal."

     

    b. o Senado Federal será composto de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio proporcional.

    "Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário."

     

    c. a representação de cada Estado e do Distrito Federal no Senado Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. (GABARITO)

    "Art. 46, § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços."

     

    d. as deliberações de cada Casa legislativa serão tomadas pela maioria absoluta de seus membros, salvo disposição constitucional em contrário.

    "Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."

     

    e. o número total de Senadores será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta representantes.

    "Art. 45, § 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados."

     

     

    Vejo vocês na Administração Pública afora. Vamo junto...

    Bons estudos!

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário.

     

    § 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços.


ID
370831
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República,

Alternativas
Comentários
  • Sucessão Presidencial:

    1 - Em falta do Presidente - Assume o Vice-Presidente;
    2 - Em falta do Vice-Presidente - Assume o Presidente da Câmara dos Deputados;
    3 - Na falta do Presidente da Câmara - Assume o Presidente do Senado;
    4 - Na falta do Presidente do Senado - Assume o Presidente do STF;

    A substituição entre Presidente e Vice-Presidente é definitiva, pode durar até o restante do mandato.

    No caso de substituição pelo Presidente da Câmara, ela é temporária.

    Se a Vacância ocorrer nos primeiros 2 anos, acontederá eleições diretas dentro de 90 dias;

    Ocorrendo Vacância nos últimos 2 anos, eleições diretas no prazo de 30 dias.


  • Ocorrendo a vacância nos últimos 2 anos, as eleições serão INDIRETAS, no prazo de 30 dias.
  • Só para complementar, pois é uma questão que sempre vem com pegadinha:

    A eleição indireta, caso as vagas de presidente e vice-presidente surjam nos dois últimos anos do mandato presidencial, a eleição será feita 30 dias após a abertura da vaga pelo próprio Congresso Nacional, e não no Senado Federal, como é de costume cair esta questão em algumas provas. (artigo 81, § 1.º, CF/88)
  • Art. 81, CF - Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.

     

    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    § 2º - Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

  • A) ERRADA: será feita eleição, direta (no caso de a vaga ter ocorrido nos 2 primeiros anos de mandato) ou indireta (no caso de ocorrer nos 2 últimos anos).

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga.
    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    B) CORRETA: trata-se da eleição indireta.

    Art. 81 [...]
    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

    C) ERRADA: será feita eleição, direta (no caso de a vaga ter ocorrido nos 2 primeiros anos de mandato) ou indireta (no caso de ocorrer nos 2 últimos anos). 

    D) ERRADA: será feita eleição, direta (no caso de a vaga ter ocorrido nos 2 primeiros anos de mandato) ou indireta (no caso de ocorrer nos 2 últimos anos).

    E) ERRADA: a CF disciplina sobre a matéria no art. 81, exposto acima.
  • Regra:

    Eleição Direta:
    - Ocorre nos 2 (dois) primeiros anos de mandato
    - 90 dias depois de aberta a última vaga

    Eleição Indireta
    - Ocorre nos 2 (dois) últimos anos de mandato
    - 30 dias depois de aberta a última vaga

    Sucessão:
    Presidente
    Vice-Presidente
    Presidente da Câmara dos Deputados
    Presidente do Senado Federal
    Presidente do STF

    E o mais importante:
    QUEM PROMOVE A ELEIÇÃO É O   C.O.N.G.R.E.S.S.O. N.A.C.I.O.N.A.L. e não o SENADO FEDERAL (pegadinha antiga da FCC, mas que ainda derruba muito candidato)
  • Alguém pode me ajudar com a letra "a"? Pq ela está errada?

  • A letra "A" está errada porque o Presidente da Câmara assume de forma temporária. Ele não completa o mandato dos antecessores.

  • A letra "a" está errada principalmente porque aquele rol de quem assume a presidência, la do Art. 80, CF, trata a respeito de substituição temporária IMPEDIMENTO E VACÂNCIA.

    Quero 3 estrelinhas ai do lado, heim.....   :-)
  • Apenas uma retificação no comentário acima.
    O colega não foi feliz em sua escrita. Do jeito que está, entende-se, ou pelo menos eu entendi, que tanto Vacância quanto Impedimento são causas de substituição temporária, o que não é totalmente correto.
    O Impedimento enseja uma substituição temporária sim, mas a vacância não. Esta possui caráter definitivo, ou seja, uma vez vago o cargo o Presidente não mais retorna.
    Ousaria sistematizar os conceitos com as seguintes palavras-chave:
    Impedimento ----> Substituição (aqui sim, temporária. Ex: viagem do Presidente, problema de saúde etc)
    Vacância -----> Sucessão (esta com cunho definitivo. Ex: impeachment, renúncia, morte etc.)
    E, ainda, de acordo com o bom e velho Wikipédia:
    "Note-se, porém, que o exercício da Presidência da República pelos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal é sempre provisório e até a eleição do novo presidente, no caso de vacância do cargo."
  • Se alguém puder esclarecer a alternativa "a", desde já agradeço.
    Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República,

     a) será chamado ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, que deverá completar o período de mandato de seus antecessores.

         
    Fundamento:CF 
    Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

    Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição

    noventa dias depois de aberta a última vaga.

    § 1.º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para

    ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da

    lei.

         § 2.º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores.

    OBS: O paragrafo segundo não está literalmente reafirmando a alternativa A. Até agora nenhuma explicação foi contudente.








    AttOoooooOOOOOOOOOOoooo     





          

     

  • Em relação a Letra A:


    Se houver vacância dos cargos de Presidente e de Vice-Presidente, o Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal somente assumirão a Presidência temporariamente, até que ocorra nova eleição:

    a) vagando os cargos nos dois primeiros anos -> eleição direta 90 dias depois de aberta a última vaga

    b) vagando os cargos nos dois últimos anos -> eleição indireta 30 dias depois de aberta a última vaga
  • Vacância: 

    10 dias sem assumir posse 

    Morte, renuncia, perda ou suspensão dos direitos políticos. 

    Condenação STF – crime de responsabilidade (Condenado = 8 anos inelegível) 

    Ausência do pais por + de 15 dias sem autorização do CN. 

     

    Impedimento do presidente e vice (ordem de sucessão):  

    Presidente da câmara dos deputados 

    Senado federal 

    STF 

     

    Vacância de PR e vice: 

    2 primeiros anos: eleição direta em 90 dias 

    2 últimos anos: eleição indireta pelo CN em 30 dias.  

  • GABARITO: B

    Art. 81. § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. (ELEIÇÕES DIRETAS)

     

    § 1º - Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei. (ELEIÇÕES INDIRETAS)


ID
370834
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Será considerado inelegível, nos termos da Constituição da República,

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que diz a CF/88:

    Art. 14, § 7º: São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.


    RESPOSTA CORRETA: LETRA "E"

  • a) o Governador de Estado no exercício de seu primeiro mandato que, pretendendo a reeleição, não renunciar até seis meses antes do pleito
    INCORRETA
    Art. 14 (...) § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

    b) o Deputado Federal no exercício de segundo mandato consecutivo que pretenda reeleger-se
    INCORRETA
    Art. 14 (...) § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.

    c) quem tenha sido condenado criminalmente por decisão judicial, mesmo que ainda não transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos. 
    INCORRETA
    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: (...) III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.

    d) brasileiro naturalizado que queira candidatar-se a uma vaga no Senado Federal
    INCORRETA
    Art. 12. (...) § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos (...) III - de Presidente do Senado Federal;

    e) o filho adotado de Governador do Estado que pretenda candidatar-se a Prefeito da Capital do Estado.
    CORRETA
    Art. 14 (...) § 7º - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
  • Por que as letras A e B estão erradas? Não são tb inelegíveis nesses casos?
  • Mariana, 

    Na letra "A" só será considerado inelegível se não renunciar pretendendo outro cargo.

    Na letra "B", a Constituição não considera inelegível o deputado que pretende reeleição por mais de 1 vez consecutiva.
    Repare que tem vários que são deputados "vitalícios"...rsrs

    Thiago Melo
    @EuThiagoMelo
  • Muito confusa essa questão, afinal, o que é inelegível? Na minha cabeça significa que não pode se eleger... Mas pelo jeito não na cabeça dessa banca!


    NÃO ENTENDI !! A alternativa A, eu fundamento como inelegível, vejam:

    Art. 1º São inelegíveis:

    III - para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    b) até 6 (seis) meses depois de afastados definitivamente de seus cargos ou funções:

    E agora = S ?!!!


  • O Governador do Estado, só deve renunciar os seus mandatos até 6 meses antes do pleito, caso ele concorra pra outro cargo(P.ex.-era prefeito, aí na próxima eleição ele se candidata a governador, aí ele deve renunciar 6 meses antes).No caso de reeleição, não precisa haver renúncia do cargo, portanto o Governador seria elegível.Portanto, a questão A está errada.Vide Art.14,§5°e6°.
  • É a chamada inelegibilidade refexa. Essa regra é válida somente para os cargos eletivos excutivo (Presidente, Governador e Prefeito).

    Lembrando que o erro da letra "D" está no fato de que um naturalizado pode ser candidato à Senador ou Deputado Federal, o que não pode é ser presidente de uma das casas.
  • Letra B = Errada!
    A CF só fala em "Presidente da República, Governadores de Estado e do Distrito Federal, e os Prefeitos"

    ATENÇÃÃÃO!
  • Está certíssimo, letra "e"!

    Quanto aos governadores na letra "a", a minha observação legal da Lei das Inelegibilidades estava equivocada, corrigindo:

    Art. 1
    § 1° Para concorrência a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 (seis) meses antes do pleito.


    Bom estudo!
  • Aos que não entenderam o erro da LETRA A é muito simples:

    A questão fala em excercício de primeiro mandato, e como todos sabem, é possível reeleger-se. Não há necessidade de renunciar ao cargo.
  • a) Errado! Os chefes do Poder Executivo podem ser reeleitos para um único período subsequente. No caso, como o cara ainda tá exercendo o primeiro mandato como governador, ele pode pleitear a reeleição. Por isso, não será considerado inelegível.

    b) Errado! A limitação de apenas uma reeleição só se estende, conforme o item anterior, aos chefes do Executivos. Cargos legislativos admitem sucessives reeleições, sem que o sujeito incorra em inelegibilidade. Portanto, não haverá inelegibilidade neste caso.

    c) Errado. A suspensão dos direitos políticos, neste caso, exige o trânsito em julgado da sentença penal condenatória, conforme o art. 15, III da CF/88. Portanto, se a sentença não transitou em julgado, não há inelegibilidade.

    d) Errado. Brasileiro naturalizado pode perfeitamente se candidatar a uma vaga no Senado. Não pode é ser presidente da casa, pois esse cargo é privativo de brasileiros natos.

    c) Correto. Se o cara é filho do governador (não importa o fato de ser adotivo), ele é inelegível na jurisdição de todo o estado governado por seu pai, salvo se já fosse titular de cargo eletivo e candidato à reeleição. Art. 14, §7º

    Bons estudos a todos! :-)
  • Para a reeleição, NÃO é necessário renunciar 6 meses antes do pleito! A renúncia deve ser feita pelo Presidente, Governadores e Prefeitos que desejam  concorrer a outros cargos. Atenção: não fala nada sobre o Verador, que não precisa renunciar 6 meses antes do pleito para concorrer a outros cargo. Lembrando também que os Veradores não são citaddos no §4º, sobre a reeleição, nem no §7º sobre a inelegibilidade.
  • O quesito A também está errado... pois para que ele não seja considerado inelegível ele deverá RENUNCIAR ATÉ SEIS MESES ANTES DO PLEITO.


    Então, se ele NÃO renunciar até seis meses, isto é, ele está renunciando após os seis meses... (contagem regressiva) 

    Os seis meses são o limite para renunciar....

    Por isso considero ERRADA O quesito A...

  • Questãozinha maligna .

    Esse "adotado" na última proposição foi demais.  A FCC tá muito longe de ser boba...

    Força galera !!!
  • Questão perigosa!!! Tem que ter muuuita atenção!!!
  • a) o Governador de Estado no exercício de seu primeiro mandato que, pretendendo a reeleiçãonão renunciar até seis meses antes do pleito. 

    INCORRETA

    Essa exigência é apenas para os casos em que os candidatos pretendem concorrer a outros cargos.

    Art. 14 (...) § 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.



    b) O Deputado Federal no exercício de segundo mandato consegutivo que pretenda reeleger-se. 

    INCORRETA

    Apenas o Presidente, Governadores e Prefeitos tem limite de 2 mandatos subsequentes.
    Art. 14 (...) § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente.



    c) quem tenha sido condenado criminalmente por decisão judicial, mesmo que ainda não transitada em julgadoenquanto durarem seus efeitos. 

    INCORRETA
    Apenas após o transito em julgado.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: (...) III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.


    d) Brasileiro naturalizado que queira candidatar-se a uma vaga no Senado Federal. 

    INCORRETA

    Apenas o cargo de Presidente do Senado é privativo de brasileiro nato.
    Art. 12. (...) § 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos (...) III - de Presidentedo Senado Federal;



    e) o filho adotado de Governador do Estado que pretenda candidatar-se a Prefeito da Capital do Estado.

    CORRETA

    Parentes até segundo grau, inclusive adotados.
  • Desde a promulgação da CF 88, não é nenhuma novidade mais que o filho adotivo tem os mesmos direitos que os filhos naturais. Portanto, não é nenhuma pegadinha o que a FCC pos na letra E. Se eles têm direitos, tb têm deveres.
    Atenção, pessoal!

    "art. 227 § 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação."
  • Art. 14, § 7º: São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

     

    Gabarito: E

     

    Avante, Rumo à Posse...

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.


ID
370837
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao dispor sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, a Constituição da República admite, expressamente, que seja objeto de acordo ou convenção coletiva de trabalho

Alternativas
Comentários
  • É o que ensina a carta magna:

    Art. 7º: São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.


    RESPOSTA CORRETA: LETRA "B"
  • DICA: Os únicos direitos em que o art. 7º da CRFB/88 autoriza a edição de Acordo ou Convenção Coletiva são IRREDUTIBILIDADE SALARIAL, COMPENSAÇÃO DE HORÁRIO/REDUÇÃO DA JORNADA E TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO, senão vejamos:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • Para fins de fixar o conteúdo pelo aprendizado:

    Essa flexibilidade em poder reduzir o salário por acordo ou convenção coletiva de trabalho, deve-se ao fato de que muitas vezes é mais benéfico para uma categoria aceitar uma redução salarial (numa crise econômica, por exemplo), que arcar com um grande aumento do desemprego.
  • CF - DIREITOS SOCIAIS:

    Art 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo...

    Questão muito tranquila.
  • Achei muito mal formulada a questão. O art. 7o., VI, da CF não autoriza que a irredutibilidade do salário seja objeto de acordo ou convenção coletiva, mas sim que essas normas coletivas possam excepcionar a regra constitucional da irredutibilidade vindo a operar uma redução nos salários. Assim, o que pode ser objeto do instrumento coletivo não é a irredutibilidade do salário e sim a possibilidade de sua redução (a redutibilidade).

    Eu conhecia a regra constitucional e acabei errando a questão pela sua redação imprecisa.
  • Brilhante o comentário do colega acima. Foi exatamente no que eu pensei quando da resolução da questão. Reiterando:  QUESTÃO PESSIMAMENTE FORMULADA E, A MEU VER, PASSÍVEL DE ANULAÇÃO.
  • O art.7 da CF elenca algumas hipóteses em que pode haver a flexibilização ou relativização dos direitos dos trabalhadores urbanos ou rurais por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, são elas:  

    I. salário;

    II. redução da jornada de trabalho;

    III. compensação de horários;

    IV. Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento.

    BONS ESTUDOS A TODOS.

  • Irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo.

  • GABARITO: B

    Art. 7º. VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social


ID
370840
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Incluem-se entre os bens dos Estados

Alternativas
Comentários
  • Vejamos o que diz a CF/88:

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União.


    RESPOSTA CORRETA: LETRA "D"




  • Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

  • Gabarito: d)
     
    a) as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares.
     
    Incorreto: são bens da União (art. 20, II)
     
     b) o mar territorial, os terrenos de marinha e seus acrescidos.
     
    Incorreto: são bens da União (art. 20, VI e VII).
     
     c) as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
     
    Incorreto: são bens da União (art. 20, XI).
     
     d) as ilhas fluviais e lacustres não-pertencentes à União.
     
    Correto: art. 26, III.
     
     e) os potenciais de energia hidráulica.
     
    Incorreto: são bens da União (art. 20, VIII).
     
    Obs.: repare que em todos os bens pertencentes aos Estados, há alguma espécie de ressalva (ex.: não pertencentes à União).
  • Macete:

     

    Ilhas fluviais e lacustres:

    -- Nas zonas limítrofes ----> União

    -- Outras ---------------------> Estados

     

    Terras devolutas:

    -- Indispensáveis ----------> União

    -- outras ---------------------> Estados

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

     

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

     

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

     

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

     

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.


ID
370846
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

NÃO contempla prerrogativa inerente ao regime jurídico administrativo:

Alternativas
Comentários
  • letra d)  O princípio da legalidade apresenta perfis diferentes no campo do Direito Público e no campo do Direito Privado. No Direito Privado, tendo em vista seus interesses, as partes poderão fazer tudo o que a lei não proíbe; no Direito Público, diferentemente, existe uma relação de subordinação perante a lei, ou seja, só se pode fazer o que a lei expressamente autorizar ou determinar
  • Gabarito - D

    Que especifica a legalidade destinada à pessoa privada. Os princípios da administração pública, incluíndo a legalidade podem ser vistos no mapa abaixo (clique para ampliar).


     
    • comentando as demais opções:
    • c) revogação unilateral, pela Administração, de contratos por motivo de interesse público.
    • Os contratos administrativos são celebrados por prazo determinado, mas a Administração goza de prerrogativas (privilégios) de rescindir unilateralmente os contratos administrativos por ato próprio, antes do prazo ajustado, sem manifestação do judiciário, desde que justifique adequadamente e seja permitida ampla defesa e contraditório.
    • o art. 78 da Lei 8666 enumera motivos de rescisão

    as demais alternativas são bem triviais:
    - impenhorabilidade: bens públicos não podem servir de garantia
    - imprescritibilidade: bens públicos não serão objeto de Usucapião
    - controle interno: poder de fiscalizar e corrigir atos dentro da própria administração de um poder, mesmo que envolva órgãos ou entidades distintas
    - autotutela: a Administração Pública pode anular os próprios atos quando eivados de vícios
  • Na Administração Pública, não há espaço para liberdades e vontades particulares, deve, o agente público, sempre agir com a finalidade de atingir o bem comum, os interesses públicos, e sempre segundo àquilo que a lei lhe impõe, só podendo agir secundum legem. Enquanto no campo das relações entre particulares é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe (princípio da autonomia da vontade), na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei, define até onde o administrador público poderá atuar de forma lícita, sem cometer ilegalidades, define como ele deve agir.

  • Apenas uma pequena observação (que não invalida a questão): as opções da presente questão  não trazem prerrogativas da Administração Pública, mas limitações, decorrentes da indisponibilidade do interesse público, uma das facetas do regime jurídico-administrativo.
  • As letras A, B e C eu compreendi que são prerrogativas, mas a letra E não me pareceu uma prerrogativa e sim uma restrição da Administração Pública. No mais, independente disso a alternativa certa é a letra D, a dúvida que eu levantei não invalida a questão.
  • Gabarito Letra D

    A) Código Civil Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar

    B) Código Civil Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião

    C) Cláusulas Exorbitantes:

    Lei 8666 Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    D) ERRADO: Princípio da legalidade estrita: a administração só pode fazer o que a lei permitir

    E) Princípio da autotutela: Súmula STF 473

    Bons Estudos

  • Para a Legalidade Pública, os agentes públicos são regidos pela ideia de subordinação, ou seja, podem fazer somente o que a lei determina e o silêncio da mesma equivale a uma proibição.

  • Acredito que a letra E seja mais uma RESTRIÇÃO do que uma PRERROGATIVA.

    Enfim, a letra D é a mais errada.

    Gab. letra D

  • Princípio da Legalidade, segundo Hely Lopes Meirelles:

    "a legalidade, como princípio de administração, significa que o administrador público está, em toda sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei, e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se à responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso”.

     

    Bons Estudos!

  • A legalidade para a administração pública é diferente da legalidade para particulares na medida em que, para particulares, significa poder fazer tudo que a lei não proíbe, enquanto que para a administração pública significa fazer o que está na lei e somente o que está na lei. Mesmo que a lei não proíba a administração pública de praticar determinado ato ela não poderá praticá-lo se a lei não permitir expressamente sua prática.

  • Gabarito D

  • A adm só pode fazer o que está em lei.

  • Adm só pode fazer o que a lei autoriza.

    O particular o que a lei não proibe.

  • A adm. só pode fazer o que está previsto em lei, enquanto que ao particular é permitido fazer tudo o que não estiver proibido em lei.

  • REVOGAÇÃO de contrato ?

    que droga esse examinador usou ?

    O contrato uma vez firmado nao admite revogação e sim, ANULAÇÃO ou RECISÃO.

  • Sujeição a atos de controle NÃO é prerrogativa, é limitação. A doutrina é clara sobre isso. Mas de qualquer forma daria para chegar na resposta.

  • A AP sujeita-se ao Princípio da Legalidade Estrita > só pode fazer o que está previsto em lei.


ID
370849
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere as afirmações abaixo, relativas ao conceito de serviço público:
I. O conceito de serviço público varia no tempo e no espaço, cabendo a cada ordenamento jurídico definir quais são tais serviços.

II. No Brasil, os serviços públicos são relacionados pela Constituição, embora haja espaço para a criação de novos serviços públicos por lei formal.

III. O conceito estrito de serviço público inclui toda prestação de serviços pelos órgãos do Estado e entidades da Administração Indireta que possa gerar comodidade fruível pelos cidadãos, tais como justiça e segurança pública.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •   TODAS AS ASSERTIVAS FORAM COMENTADAS COM BASE NOS ENSINAMENTOS DO PROFESSOR FELIPE VIEIRA:

    ASSERTIVA I: O conceito de serviço público varia no tempo e no espaço, cabendo a cada ordenamento jurídico definir quais são tais serviços.

       
        O conceito de serviços públicos não é uniforme na doutrina, tendo em vista o fato de que o seu conteúdo varia de acordo com o tempo e o espaço no qual ele seja aplicado. Para ilustrarmos essa dificuldade, basta verificarmos que sua concepção é significativamente distinta acaso empregada no contexto de estados de base ideológica liberal contraposto a outro de fundamento socialista/comunista. No primeiro, a visão clássica de “Estado mínimo”confere um timbre singularmente distinto ao do outro onde a presença do Estado é de ordem totalitária.


     ASSERTIVA II: No Brasil, os serviços públicos são relacionados pela Constituição, embora haja espaço para a criação de novos serviços públicos por lei formal.

    Tendo em vista as dificuldades de uma formação conceitual uniforme, sustenta-se que, fundamentalmente, serviço público é tudo aquilo que o Estado, soberanamente, considera como tal por meio de seu ordenamento constitucional e legal. Nessa linha lastreou-se a nossa Constituição de 1988 no seu artigo 175, caput, ao registrar que “incumbe ao poder público, na forma da lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.”
    AAAS 


      ERRO DA ASSERTIVA III:  O conceito estrito de serviço público inclui toda prestação de serviços pelos órgãos do Estado e entidades da Administração Indireta que possa gerar comodidade fruível pelos cidadãos, tais como justiça e segurança pública.

    Em sentido estrito, entende-se por serviço público toda atividade exercida pela Administração Pública, com exclusão das atividades legislativa e jurisdicional.         

      
  • A questão só pode estar com o gabarito errado... o conceito de serviço público, em sentido estrito, não abrange a atividade jurisdicional (justiça), e nem o poder de polícia (segurança pública).
  • É porisso Alexandre que somente as letras a) e c) estão corretas. 
  • Concordo c/o Alexandre.. Acho q seria sentido amplo, não?

    Bons estudos! Não desanimem!
  • GABARITO: LETRA "C"

    FUNDAMENTO:


    I. O conceito de serviço público varia no tempo e no espaço, cabendo a cada ordenamento jurídico definir quais são tais serviços. CORRETO

    II. No Brasil, os serviços públicos são relacionados pela Constituição, embora haja espaço para a criação de novos serviços públicos por lei formal. CORRETO

    III. O conceito estrito de serviço público inclui toda prestação de serviços pelos órgãos do Estado e entidades da Administração Indireta que possa gerar comodidade fruível pelos cidadãos, tais como justiça e segurança pública. INCORRETO.

    Este é o conceito amplo de serviço público (uti universi)
    .
  • Temos as seguintes classificações de serviços:

    Serviços prriamente estatais (justiça, segurança)
    Serviços Públicos Essenciais
    Serviços Públicos Não Essenciais

    O erro do item C não se encontra na diferenciação entre serviços gerais (uit universi) ou serviços individuais (uti singuli), que se presta à identificação dos destinatários dos serviços.

    Também não se pode dizer que justiça e segurança pública não são serviços públicos. Quanto à primeira, embora seja um Poder, vejam que é exercitado por meio de serviços judiciários (uti singuli), que inclusive são remunerados por meio de taxas.

    O cerne da questão é que no Brasil se adota a acepção Formalista de Serviços Público, que afirma que é serviço público o que ordenamento jurídico assim definir, independentemente da natureza do serviço ou de quem o preste.

    Assim, o erro do item C está na afirmação de que seria apenas o prestado pela Administração Direta ou Indireta, segundo a acepção Subjetiva. Isso está errado, pois temos serviços executados por particulares, mediante concessão ou permissão, por exemplo.




  • [respondendo a Tess]

    a alternativa II enuncia que a Constituição arrola alguns dos serviços públicos...
    ex> fala em serviço público de radio e TV... em exploração de serviço de gás canalizado... art . 25, §1º/CF se me recordo bem... etc.

    alternativa III >> serviço público stricto sensu é o que proporciona aqueles serviços indispensáveis à sobrevivência da comunidade, e não 'comodidades'.

    Comodidades é "serviço de utilidade pública" ou serviço público lato sensu.
  • Essa alternativa II ainda não me convenceu. O item não fala que "alguns" serviços públicos são relacionados pela Constituição. Ele fala que "os" serviços públicos são relacionados pela CF, o que não é verdade. Qual é a parte da Constituição que fala dos serviço público de telefonia? E de água e esgoto? E de energia elétrica? Se o gabarito foi esse mesmo, a banca foi extremamente infeliz. A segunda parte do item pode até estar certa, mas a primeira, sei não, hein...   
  • Pedro, todos esses serviços estao sim elencados na constituiçao Federal,

    No preambulo que refere-se a competencia privativa da Uniao no artigo 22 da CF( vide inciso IV); nos serviços prestados de forma comum entre Uniao, Estados do Distrito Federal e municípios artigo 23 da CF(vide incisos II,V,IX, XII).. fala sobre legislar sobre determinados assuntos que ao Ler voce perceberá diversos serviços prestados em que estes mesmos deverao assistir aos administrados, ou seja, a coletividade.
  • ....

    I. O conceito de serviço público varia no tempo e no espaço, cabendo a cada ordenamento jurídico definir quais são tais serviços. 

     

    ITEM I – CORRETA- Nesse sentido, Di Pietro (in Maria Sylvia Zanella Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. São Paulo: Atlas, 2014. P. 106):

     

    a noção de serviço público não permaneceu estática no tempo; houve uma ampliação na sua abrangência, para incluir atividades de natureza comercial, industrial e social; 2. é o Estado, por meio da lei, que escolhe quais as atividades que, em determinado momento, são consideradas serviços públicos; no direito brasileiro, a própria Constituição faz essa indicação nos artigos 21, incisos X, XI, XII, XV e XXIII, e 25, § 2º, alterados, respectivamente, pelas Emendas Constitucionais 8 e 5, de 1995; isto exclui a possibilidade de distinguir, mediante critérios objetivos, o serviço público da atividade privada; esta permanecerá como tal enquanto o Estado não a assumir como própria;” (Grifamos)

  • .....

    III. O conceito estrito de serviço público inclui toda prestação de serviços pelos órgãos do Estado e entidades da Administração Indireta que possa gerar comodidade fruível pelos cidadãos, tais como justiça e segurança pública.

     

     

    ITEM III – ERRADO – O item encontra-se errado, porque colocou a atividade justiça, que está abarcada no conceito amplo de serviço público, que significa que qualquer atividade desempenhada pelo Estado (jurisdicional, legislativa, executiva) será considerada serviço público.  Nesse sentido, Diogo Nogueira Neto (in Curso de direito administrativo: parte introdutória, parte geral e parte especial / Diogo de Figueiredo Moreira Neto. – 16. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro : Forense, 2014. P.595):

     

    Em sentido amplo, todas as atividades estatais poderiam ser consideradas como serviços públicos, o que se sustentou na escola francesa clássica, por considerar-se que prestá-los se constituiria na única (Gaston Jèze) ou na primordial (Léon Duguit) missão do Estado. Adotado, porém, esse sentido amplíssimo, não haveria como distinguir os serviços públicos de outras atividades como as legislativas e as judiciárias, nem, com mais razão, das outras atividades administrativas, de polícia, de ordenamento econômico, de ordenamento social e de fomento público, que são estudadas neste Curso.” (Grifamos)


ID
370852
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

“A pessoa legalmente investida em cargo, de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e vencimento próprios, número certo e remunerado pelos cofres públicos."
Esta é a definição de

Alternativas
Comentários
  • Esta questão se refere ao Art 3º do Estatuto dos Servidores Civis do Estado de Goiás que é de 1988.

    Creio que após a Lei 8112 que é de 1990, a expressão correta seria Servidor Público (Art. 2º), sendo o termo Funcionário Público seria somente utilizado na esfera penal.

    Abraços!

  • c) Servidor público em sentido amplo é a pessoa física que tem vínculo de trabalho com a administração pública, seja ela direta ou indireta. (Nesse ponto já entra o emprego público)

    e) Art. 3º - Funcionário Público, para os fins deste Estatuto, é a pessoa legalmente investida em cargo, de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e vencimento próprios, número certo e remunerado pelos cofres públicos. (LEI Nº 10.460, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1988.)
  • Questão complicada... o fato de leis diferentes utilizarem nomes diferentes para a mesma coisa ACABA conosco, pobres concurseiros. Lembrei da Lei de Improbidade (8.429), e respondi "A":

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Não há dúvida que a referida definição engloba tanto servidores efetivos quanto pessoas no exercício de cargo em comissão, mas tal como o colega acima disse, a questão está baseada em outra lei. Por sinal, a lei dos servidores estaduais de Santa Catarina (6.745) define Funcionário Públicos da mesma forma.

    Abraço!
  • Pessoal,
    devemos não somente nos conter a palavra, e sim no CONTEXTO na qual está inserido.

    Abraços 
  • Olá pessoal,

    A Constituição Federal de 1988 substituiu a expresssão "funcionário público" pela expressao "servidor público". Portanto, é inadeaquado o emprego do termo funcionário público na assetiva "E".
    Di Pietro (2010, p. 513) define os servidores públicos, em sentido amplo, da seguinte forma: "[...] as pessoas físicas que prestão serviços ao Estado e às entidades da Administração Indireta, com vínculo empregatício e mediante remuneração paga pelos cofres públicos."
    Assim a renomada autora assevera que neles estão compreendidos os servidores estatutários, os empregados públicos e os servidores temporários.
    Do exposto, considera-se como correta a assertiva "C". Isso é o que defendo.


    Um abraço!
  • Acredito que a alternativa E esteja correta levando em consideração que a prova era para Analista de Controle Externo do TCE de GOIÁS, cujas leis estaduais foram cobradas. Dentre elas, a Lei 10.460 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias), onde encontra-se inserida a definição de FUNCIONÁRIO PÚBLICO:

    "Art. 3º - Funcionário Público, para os fins deste Estatuto, é a pessoa legalmente investida em cargo, de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e vencimento próprios, número certo e remunerado pelos cofres públicos."
  • Resposta Correta: e)

    O que a Thaís falou faz sentido, só acho errado esta questão estar dentro de Direito Administrativo ao invés de Estatuto, tendo em vista que os Estatutos Estaduais são bem desatualizados. Conferi na prova TCE-GO e realmente a classificação da questão no site está correta.



  • Que sustoo !

    não tinha visto que a prova requer conhecimentos acerca das legislação estadual
  • Conceituando...

    Agentes públicos ou servidores públicos em sentido amplo: são todas as pessoas que, de forma permanente ou não, exercem algum tipo de função estatal. Com efeito, o Estado age por meio de pessoas: são os agentes públicos.

    Nessa categoria estão abrangidos os servidores públicos (ocupantes de cargos públicos, que podem ser efetivos ou em comissão), os delegatários do Poder Público (ex. notários e registradores), os concessionários do serviço público, os agentes políticos (Presidente da República, vereadores etc), enfim, todo aquele que está investido de alguma função estatal.

    Todo servidor público é agente público, mas nem todo agente público é servidor público. O servidor público exerce uma função pública e ocupa um cargo público; já o agente público nem sempre ocupa um cargo público.

    Servidores públicos em sentido estrito: são pessoas que ocupam cargos públicos. Os cargos públicos podem ser de provimento efetivo, para os quais se exige prévia aprovação em concurso público, ou de provimento em comissão, que são os cargos declarados em lei como de livre nomeação e exoneração.

    A expressão funcionário público não é empregada na Constituição Federal de 1988, que preferiu empregar a designação "servidor público" e "agente público" para referir os trabalhadores do Estado.

    Como foi cobrada a legislação do Estado de Goiás e nela previa a expressão funcionário público, a alternativa correta é a "E" mesmo.
    Além do mais, não poderia ser  a alternativa "C", pois esta se refere a servidor público em sentido AMPLO e o texto da questão traz o conceito de servidor público em sentido ESTRITO.

    Espero ter ajudado! Bons estudos! :)
  • A QUESTÃO DEVE SER RECLASSIFICADA NO ASSUNTO CORRETO, OU SEJA, LEGISLAÇÃO ESTADUAL OU ESTATUTOS ESTADUAIS, POIS ESTÁ EM DIREITO ADMINITRATIVO DE FORMA ERRADA NOS FAZENDO PERDER TEMPO COM QUESTÃO SÓ SERVIRÁ PARA TOMAR TEMPO E DIFICULTAR UMA MEMORIZAÇÃO CORRETA EM RELAÇÃO AS DEFINIÇÕES CORRETAS, VISTO A PECULIARIDADE DO ASSUNTO TRATADO
  • Que susto também! Então estudei corretamente. Agora é só esquecer essa questão.

  • Vamos lá QC...reclassificar esta questão!!!!  UU

  • Essa questão não era para esta aqui, pois muitos devem ter ido na C como eu mesma fui!. Depois vim observar que isso era de prova Estadual, e ja sabemos que esses tipos de concurso gosta de cobrar Leis e Estatutos Estaduais.


    Maaaaais... Fico feliz, estudei certo o conceito!

  • Art. 3° da lei 10.460/88

    "Funcionário Público, para os fins deste Estatuto, e a pessoa legalmente investida em cargo, de provimento efetivo ou em comissão, com denominação, função e vencimento próprios, número certo e remunerado pelos cofres públicos." 


ID
370855
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No Estado de Goiás, o provimento de cargos em comissão

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa questão está classificada erroneamente como Lei 8.112. Alguém sabe dizer?
  • Pessoal, também não sei o motivo dessa classificação, tendo em vista que o enunciado refere-se ao Estado de Goiás e não a União.

    Mas, para não perdermos a viagem, vamos lá, fazendo de conta que é sobre a 8.112:


    "o provimento de cargos em comissão
    • a) depende de concurso público, salvo se já houver prévia investidura em cargo de provimento efetivo. (FALSA, pois o a nomeação para os cargos em comissão é livre)
    • b) é feito por decreto do Governador do Estado. (se fosse de acordo com a 8.112, seria VERDADEIRA - art. 15, §3º: "à autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomedado ou designado o servidor comprete dar-lhe EXERÍCIO" )
    • c) está condicionado à prévia apresentação de declaração de bens e valores do nomeado. (VERDADEIRA, art. 13, §5º: no ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem sue patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função")
    • d) é restrito aos funcionários que já sejam titulares de cargo de provimento efetivo. (FALSA, pois não se pode acumular cargo em comissão com cargo efetivo)
    • e) implica a automática posse do cargo, sem necessidade de outro ato formal do funcionário. (FALSA, segundo o mesmo art. 15, §3º já mencionado)
    Espero ter ajudado.
    Bom estudo a todos!
  • Fiquei entre a B e a C, eliminando a B porque não seria apenas o Governador do Estado já que há outros poderes, bem como órgãos autónomos. Do jeito que está a alternativa, leva ao entendimento que o provimento de todos os cargos em comissão no estado são por meio de decreto do governador.
  • Concordo com o comentário acima. A questão foi mal formulada.
  • gente, cuidado, dar exercício é diferente de provimento. Provimento é NOMEAÇÃO.
  • CORRETA  A BANCA - VEJAM COMIGO

    PROVIMENTO É A NOMEAÇÃO. O GOVERNADOR DÁ PROVIMENTO AOS CARGOS.
    A DECLARAÇÃO D EBENS É APRESENTADO NO ATO DA POSSE COM A ASSINATURA DO RESPECTIVO TERMO E NÃO NO ATO DE PROVIMENTO.
    A BANCA FOI MALDOSA E O ESTADO DE GOIÁS RECEPCIONA A 8112.
  • Lei 8.112
    Art. 6º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.

     
  • Lei 10.460/88 Art.14 - Compete ao chefe do Poder Executivo prover, mediante decreto, os cargos públicos.


ID
370858
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito das sanções por improbidade administrativa, tal como previstas pela Lei n° 8.429/92, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429/1992:


    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

          

  • LETRA A

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
  • Quanto a questão, não se pode fugir da letra da lei, mas, a título de dúvida, a indisponibilidade de bens seria uma espécie de sanção?!
  • Pablo,

    A indisponibilidade de bens é uma medida acauteladora com o objetivo de garandir e proteger os bens havidos ilicitamente.  Note que na lei a um prazo de 30 dias para essa medida cautelar. Após essa prazo a comissão ou órgão instaurador decidirá se os bens serão alienados, vendidos entre outros... 
  •  a) é possível a decretação de indisponibilidade dos bens do acusado, nos casos de atos de improbidade que importem enriquecimento ilícito ou que lesem o patrimônio público. CORRETA

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    b) os herdeiros do infrator respondem ilimitadamente pelos prejuízos causados por este, caso venha a falecer no curso do feito.
     
    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

     

  •  
  • Comentando cada alternativa:

    • a) é possível a decretação de indisponibilidade dos bens do acusado, nos casos de atos de improbidade que importem enriquecimento ilícito ou que lesem o patrimônio público.  (CORRETA)
    • "Lei 8.429, Art. 7° -  Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado."
    • b) os herdeiros do infrator respondem ilimitadamente pelos prejuízos causados por este, caso venha a falecer no curso do feito. (ERRADA)
    • "Lei 8.429, Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança."
    • c) a propositura da ação gera automaticamente a indisponibilidade dos bens do acusado, cabendo posteriormente sua ratificação por decisão judicial. (ERRADA)
    • "Lei 8.429, Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
    • Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público."
    • d) a condenação ao ressarcimento do dano deverá ser efetuada em ação autônomaainda que a condenação por improbidade administrativa tenha eficácia de coisa julgada na esfera cível. (ERRADA)
    • "Lei 8.429, Art. 18. A sentença que julgar procedente ação civil de reparação de dano ou decretar a perda dos bens havidos ilicitamente determinará o pagamento ou a reversão dos bens, conforme o caso, em favor da pessoa jurídica prejudicada pelo ilícito."
    • e) são imputáveis apenas os agentes administrativos que tenham direta participação no evento, sem prejuízo da responsabilização disciplinar daqueles que tenham com ele concorrido. (ERRADA)
    • "Lei 8.429, Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."

    Bons estudos, pessoal!
  • [incansvel]

    Incansvel, creio que você cometeu um engano...
    O MP terá 30 dias para ajuizar a ação principal após o deferimento da cautelar:
    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    Até aí tudo bem! Porém, em não observando o prazo, não tem essa da 'comissão' verificar se vai vender ou não não....
    sequer tem comissão! Comissão é no PAD... aqui é improbidade administrativa (medida judicial).

    Passando os 30 dias, vc tem q aplicar a teoria geral das cautelares, q tá no CPC:

    Art. 806.  Cabe à parte propor a ação, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da efetivação da medida cautelar, quando esta for concedida em procedimento preparatório.

    Art. 808.  Cessa a eficácia da medida cautelar:

            I - se a parte não intentar a ação no prazo estabelecido no art. 806;

    Em outras palavras, excedendo os 30 dias... os bens restam disponíveis novamente.

    Grande abraço

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS) 
     
    ARTIGO 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.
     


ID
370861
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No exercício de seu poder regulamentar, o Chefe do Poder Executivo pode expedir, relativamente a todas as matérias de sua competência, regulamentos

Alternativas
Comentários
  • O campo de atuação mediante Decreto Autônomo está delimitado pelo art. 84 da CF, não podendo assim criar normas jurídicas gerais e abstratas.

    Sendo cabível somente nestas 2(duas) situações:

    "Art 84 CF :

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. "


    Sendo que a edição de tais decretos não estará sujeita a apreciação legislativa.

    Por decreto de execução, entenda-se o mesmo que decreto regulamentar, ou seja, destinados a dar fiel cumprimento às leis. A lei no geral é abstrata, e por meio do decreto regulamentar ela é pormenorizada, detalhada.

    Parte da doutrina entende que o poder regulamentar é privativo do chefe do executivo, sendo que os demais atos regulamentadores (das agências executivas por exemplo) seriam decorrentes do poder normativo.

    Abraços!
  • ok, LETRA C CORRETA, mas qual o erro da letra B?
  • Michel,
    o que invalida a opção B é o comando da questão:
    No exercício de seu poder regulamentar, o Chefe do Poder Executivo pode expedir, relativamente a todas as matérias de sua competência, regulamentos.
    Não são todas as matérias, e sim as elencadas no inciso VI do art. 84.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
    VI - dispor, mediante decreto, sobre:
    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
     
  • O poder regulamentar é a faculdade de que dispoem os chefes do Executivo de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autonomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada por lei.
  • Gente, marquei letra A, e errei! Então achei uma explicação no MA e VP:

    Consoante o magistério de Carlos Mário da Silva Velloso, alguns sistemas
    constitucionais conferem ao Poder Executivo a prerrogativa de editar regulamentos
    como atos primários, diretamente derivados da Constituição. Esses
    atos seriam classificados como regulamentos independentes ou autônomos e
    se dividiriam em (a) externos, que contêm normas dirigidas aos cidadãos de
    modo geral; e (b) internos, que dizem respeito à organização, competência
    e funcionamento da Administração Pública.
     
    Primeiro, não foi instaurada em nosso ordenamento uma autorização ampla
    e genérica para a edição de decretos autônomos. A situação é exatamente
    oposta: criaram-se duas restritas hipóteses de edição de decretos autônomos
    pelo Presidente da República (delegáveis aos Ministros de Estado).
     
    Segundo, essas matérias passam a estar submetidas à competência normativa
    privativa do Poder Executivo, ou seja, encontram-se sob a denominada
    "reserva de Administração".
  • Os decretos de execução costumam ser definidos como regras jurídicas
    gerais, abstratas e impessoais, editadas em função de uma lei, concernentes
    à atuação da Administração, possibilitando a fiel execução da lei a que se
    referem. Constituição de 1988, art. 84, inciso IV.

    A edição de decretos de execução, tem como pressuposto a existência de uma lei, que é o
    ato primário a ser regulamentado.

    São, dessarte, um meio de disciplinar a discrição administrativa: é a Administração
    vinculando a si própria. Exercem, ainda, função de uniformização
    de critérios de aplicação da lei e de procedimentos, assegurando a observância do princípio da igualdade.

    Os decretos de execução, uma vez que necessitam sempre de uma lei
    prévia a ser regulamentada, são atos normativos ditos secundários; situam-se hierarquicamente
    abaixo da lei, a qual não podem contrariar, sob pena de serem
    declarados ilegais.

    MA e VP.

    Creio que dá pra esclarecer legal essa questão!!
  • Na verdade, não há nada de errado com o comando da questão ao meu ver. O comando diz "No exercício de seu poder regulamentar, o Chefe do Poder Executivo pode expedir, relativamente a todas as matérias de sua competência, regulamentos". Por regulamentos podemos entender, portarias, decretoes, etc. O que invalida a alternativa é dizer que tais regulamentos são autônomos, isto é, independentes da lei, inovadores do sistema jurídico, o que é, sabemos, incorreto.
  • Simplificando tudo o que aqui foi falado:

    O poder regulamentar é de competência do Poder Executivo, o qual recebe a prerrogativa de editar atos normativos de caráter geral e abstrato.
    O poder regulamentar strictu sensu é a autorização conferida ao Poder Executivo para a edição de Decretos, os quais são destinados a dar fiel cumprimento à lei, explicitar os termos de uma lei ou edificar os meios para a realização concreta de uma norma legal.
  • As alternativas "a" e "b" só estão incorretas por conta do enunciado da questão: "No exercício de seu poder regulamentar, o Chefe do Poder Executivo pode expedir, relativamente a todas as matérias de sua competência, regulamentos"
    Regulamento autônomo só pode ser editado com relação às matérias expressamente previstas na CF. 
  • Conforme já se falou, o decreto regulamentar ou de execução é aquele expedido pelo chefe do executivo para dar fiel cumprimento à lei.

    No entanto, DECRETO AUTÔNOMO consiste, de acordo com a sua denominação, que é autônomo em relação à lei, podendo completá-la, inovando no mundo jurídico.

    O decreto autônomo, no Brasil, é bastante restrito só sendo possível em duas hipóteses, a saber: 

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...) 
    VI – dispor, mediante decreto, sobre: 

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    Bons estudos!!! :*
  • Com relação ao item B:
    "autônomos, cuja eficácia e aplicabilidade independe de posterior manifestação do Poder Legislativo"
    Parece que a FCC adota a posição doutrinária (não pacífica) de que o Legilslativo pode sustar os decreto autonômo, pelo fato do mesmo fazer parte do Poder Regulamentar. 

    Abs.
  • Art. 84, IV, CF/88:  Não há duvidas quanto ao exercício do Poder Regulamentar do Chefe do Executivo, que o exece por decretos regulamentares (ou decretos de execução ou regulamentos de execução ou decreto regulamentador).

    Art. 84, VI, "a" e "b", CF/88:  aqui trata-se, segundo a doutrina, dos decretos autônomos ou independentes. Aqui há divergências doutrinárias:
    a) alguns doutrinadores dizem que os decretos autonomos não fazem parte do poder regulamentar;
    b) alguns doutrinadores dizem que faz parte do poder regulamentar e
    c) alguns doutrinadores questionam a legalidade dos decretos autonomos.

    E a FCC? o que acha? Observando a questao abaixo, a FCC considera o decreto autonomo como exercicio de poder regulamentar. vejamos:

    "Sobre os poderes administrativos, considere as seguintes afirmações:
    I ...
    II...
    III...
    IV. Poder Regulamentar é a faculdade de que dispõem os Chefes de Poder Executivo de explicar a lei para a sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei"  GABARITO CONSIDEROU CERTA A AFIRMATIVA.

    Assim, entendemos que, pela FCC, decreto regulamentar do art. 84, IV e decreto autonomo do art. 84, VI, "a" e "b" fazem parte do Poder Regulamentar. Mas, decreto autônomo NÂO pode tratar de qualquer materia de competencia do Chefe do Executivo. Decreto autonomo só pode tratar exclusivamente do que está disposto nas alineas "a" e "b". Portanto, as alternativas "a ", "b", "e" não poderiam estar corretas pois não podem versar sobre toda e qualquer materia de competencia do Chefe do Executivo. Por fim, a letra "d" está falsa, pois decreto visa a fiel execução das leis e não dos decretos.
    A T + V concursandos !!!!



  • O que não pode fazer o Poder Regulamentar?

    Não pode criar direito novo, não pode ir além dos limites da lei.
    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;
    1° - não é admissível no direito pátrio o decreto autônomo. Isso usurpa a competência do legislativo. Ato este que foi faculdade ao poder legislativo.
    2° - Di Pietro - Há exceções. Por mais que em regra não seja admitido.
    2.1 - art.84,VI, "a" e "b". Para Carvalhinho isso não está regulamentando a Constituição, não é decreto autônomo. Para ele é um ato administrativo ordinatório.

  • Enfim:


    A prerrogativa confiada ao chefe do Executivo de editar NORMAS GERAIS e ABSTRATAS ( que permitam o cumprimento das leis) traduz-se em seu poder regulamentar (ou normativo) de EXECUÇÃO, tal como editar, nos limites de sua competência, decretos ou regulamentos para dar fiel cumprimento à lei.


  • GABARITO LETRA C

     

    CF/1988 

     

    ARTIGO 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;


ID
370864
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os elementos dos atos administrativos, citam-se

Alternativas
Comentários
  • São Requisitos de Validade (Elementos do Ato Administrativo):

    1 - Competência - Atribuições conferidas pela Lei ao Agente ou Órgãos Públicos para o desempenho da Atividade Administrativa.
    2 - Finalidade - Satisfação e Proteção do Interesse Público.
    3 - Forma - Exteriorização da vontade administrativa (Princípio da Solenidade das Formas).
    4 - Motivo - Situação de Fato (Acontecimento no Mundo Real) e de Direito (Situação Prevista em Lei) que legitimam e autorizam a prática do Ato Administrativo. 
    5 - Objeto - É o conteúdo do Ato Administrativo, Efeito jurídico do Ato Administrativo. Resultado Prático do Ato Administrativo.

    São Atributos dos Atos Administrativos:

    1 - Presunção de Legitimidade e Veracidade - Presume-se que o ato administrativo foi praticado de acordo com a lei, de acordo com a veracidade e de acordo com as regras morais.
    2 - Imperatividade - A administração poderá impor os seus Atos aos particulares independentemente da concordância da Pessoa Afetada.
    3 - AutoExecutoriedade - A Administração em Regra pode praticar seus atos independente de Autorização do Poder Judiciário.

  • ASSERTIVA D
      a) a autoexecutoriedade, a imperatividade e a presunção de legalidade. (São alguns dos atributos dos atos administrativos) b) a discricionariedade e a vinculação. (Trata-se do grau de liberdade conferido ao administrador). c) a anulação e a revogação. (São formas de extinção dos atos administrativos). d) o objeto, a finalidade e o motivo. (São elementos, requisitos dos atos administrativos). e) os atos de império, os atos negociais e os atos de gestão.                 * Atos de Império e Gestão: Diz respeito quanto às prerrogativas da Administração para                praticar os atos administrativos.                * Atos negociais: É uma espécie de ato administrativo.
  • Alternativa D.

    Questões que tratam DOS ATRIBUTOS OU REQUISITOS (OU ELEMENTOS) dos atos administrativos são RECORRENTES; o examinador busca confundir o candidato. Há uma forma mnemônica que ajuda na distinção:

    ATOS ADMINISTRATIVOS

    ATRIBUTOS - PATI:

    Presunção de Legalidade
    Autoexecutoriedade
    Tipicidade
    Imperatividade

    REQUISITOS OU ELEMENTOS - COFIFOMOB:

    COMPETÊNCIA
    FINALIDADE
    FORMA
    MOTIVO
    OBJETO


    Bons Estudos!
  • CORRETO O GABARITO...

    Para ajudar na memorização:

    COMPETÊNCIA - vinculado
    FINALIDADE - vinculado
    FORMA - vinculado
    MOTIVO - discricionário
    OBJETO - discricionário
  • Olá pessoal!
    Resposta correta:
    Letra D-

    Elementos do ato administrativo:

    1 - Competência - Atribuições conferidas pela Lei ao Agente ou Órgãos Públicos para o desempenho da Atividade Administrativa.
    2 - Finalidade - Satisfação e Proteção do Interesse Público.
    3 - Forma - Exteriorização da vontade administrativa (Princípio da Solenidade das Formas).
    4 - Motivo - Situação de Fato (Acontecimento no Mundo Real) e de Direito (Situação Prevista em Lei) que legitimam e autorizam a prática do Ato Administrativo. 
    5 - Objeto - É o conteúdo do Ato Administrativo, Efeito jurídico do Ato Administrativo. Resultado Prático do Ato Administrativo.

    Continuem estudando!
  • Pra complementar: os atributos dos atos administrativos também podem ser chamados de "características".
  • Em resposta ao comentário do Osmar, deve-se lembrar de pequenos detalhes, como por exemplo:
    * No ato vinculado os elementos COMPETÊNCIA, FINALIDADE, FORMA, MOTIVO E OBJETO são todos VINCULADOS
    * No ato discricionário os elementos CFF são vinculados e os elementos MO são DISCRICIONÁRIOS.
    Bons estudos!



  • Para ajudar a pensar na hora da prova e não confundir Atributos com Requisitos ou Elementos:

    ATRIBUTOS ou CARACTERÍSTICAS = O que o ato já têm. São inerentes ao ato: (obs.: nem todos os atributos atingem qq ato)
     
    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE
    IMPERATIVIDADE
    EXIGIBILIDADE OU COERCIBILIDADE
    AUTO-EXECUTORIEDADE OU EXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

     


    REQUISITOS ou ELEMENTOS = O que os atos precisam ter.

    COMPETÊNCIA
    FINALIDADE
    FORMA
    MOTIVO
    OBJETO

  • GABARITO: D

    Mnemônico: COMO FIOFO

    São os requisitos ou elementos dos Atos Administrativos:

    CO = Competência.

    MO = Motivo.

    FI = Finalidade.

    O = Objeto.

    FO = Forma


ID
370867
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação à invalidação dos atos administrativos é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA A

    Revogação é a retirada do ato administrativo em decorrência da sua inconveniência ou inoportunidade em face dos interesses públicos. Os efeitos da revogação são “ex nunc” (não retroagem), pois até o momento da revogação os atos eram válidos (legais).

    A revogação só pode ser realizada pela Administração Pública, pois envolve juízo de valores (princípio da autotutela). É uma forma discricionária de retirada do ato administrativo.
  • Alternativa A

    Revogação
    – Retirado em decorrência de sua inconveniência ou inoportunidade em face dos interesses públicos, somenteé feita por via administrativa (Efeito ex Nunc Nunca Retroage)
    Revogação:
    - discricionário
    - mérito administrativo
    - não oportuno ou inconveniente
    - não se cogita ilegalidade do ato
    - não se aplica aos atos vinculados
    - não pode ser feito pelo judiciário
    - efeitos ex-nunc - não retroage - são proativos
     
    Não são passiveis de revogação
     
    - Atos vinculados Ex: (Aprovação, Licença e Admissão)
    -Atos que exauriram seus efeitos, consumados (ex. Ferias)
    -Que geram direitos adquiridos (sumula 473 STF)

    Bons estudos

  • a) Correta. A própria revogação, em si mesma, é um ato discricionário, uma vez que será revogado aquele ato que seja inoportuno ou inconveniente para a administração pública. Os atos vinculados, por terem sua prática prescrita em lei, não podem simplesmente ser revogados ao mero alvedrio do administrador, sob pena de se estar cometendo uma ilegalidade, ferindo a lei que determinou a prática (e, se for o caso, a manutenção) daquele ato.

    b) Errada. Se um ato nasceu discricionário mas com vício em algum de seus requisitos que lhe eivou com ilegalidade, deverá ser anulado. A anulação nada tem a ver com vinculação ou discricionariedade, mas sim com ilegalidade. Se o ato é ilegal, deve ser anulado.

    c) Errado. Se é conveniente e oportuno que a Administração retire do mundo jurídico um determinado ato, e isso pode vir a diminuir a esfera de direitos de um ou alguns administrados, por óbvio que, em respeito ao princípio da boa-fé (um princípio geral de direito), o particular deverá ser indenizado por aquilo que perderá.

    d) Errado. A anulação, via de regra, tem efeitos ex tunc, ou seja, retroativos. Por quê? Simples: o ato já nasce eivado de ilegalidade e, portanto, seria um contrassenso admitir que um ato ilegal gerasse efeitos. Claro que há exceções, mas isso não é objeto da questão.

    e) Errado. A revogação, por ser medida discricionária e que só avalia a oportunidade ou conveniência de um ato, tem caráter nitidamente ex nunc, ou seja, não-retroativo (de agora para frente). O ato nasce válido, apenas se torna inconveniente ou inoportuno para a administração. Assim, em respeito ao princípio da segurança jurídica, sua revogação apenas poderá se dar de forma não-retroativa.

  • A revogação de atos administrativos configura o denominado 'CONTROLE DE MÉRITO", que incide sobre atos válidos , se aplicando somente sobre atos discricionários.
  • GABARITO: A

    Gente, sobre a questão da anulação (ex-tunc) e revogação (ex-nunc) tem esse mnemônico aqui que é muito engraçado:

    extunceexnunc.jpg

    Só pra descontrair! rsrs
    Abraços e bons estudos!
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: A revogação é a retirada do ato do mundo jurídico por razões de conveniência ou oportunidade, já que o ato discricionário também se fundamenta nesses dois aspectos, a retirada de atos por revogação, só se dará se o ato for discricionário, sobre o tema o STF editou a Súmula 473:
    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL

    B) Anulação pressupõe que o ato foi anulado por razões legais, ou seja, que não observou a lei. Nessa visão, tanto o ato vinculado quanto o ato discricionário que não obedecer os comandos que a lei estabelecer, estarão sujeitos a anulação.

    C) pelo contrário, revogação de atos administrativos, geram por parte da administração o dever de indenizar caso haja algum dano ao particular, por causa dos direitos adquiridos.

    D) Anulação tem caráter Ex-Tunc (Retroage)

    E) Revogação tem caráter Ex-Nunc (Não retroage).

    Bons Estudos


ID
370870
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da presunção de legalidade dos atos administrativos

Alternativas
Comentários
  • Presunção de Legalidade (Legitimidade e Veracidade):

    Regra -
    Presume-se que todo ato administrativo tenha sido praticado de acordo com a Lei, de acordo com a Veracidade e de Acordo com as Regras Morais.

    É uma Presunção Relativa - Admite Prova em Contrário.

    O Ato Permanece Válido - Até que se prove que o mesmo possui algum defeito, etc.
  • ASSERTIVA B

    Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos administrativos são válidos, isto é, de acordo com a lei até que se prove o contrário. Trata-se de uma presunção relativa.
  •    Transcrevo trechos da obra "Direito Administrativo Descomplicado" dos insignes professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo que, por clareza inigualável, extingue qualquer dúvida que por ventura alguém possa ter acerca do tema.

        "(...)
        A presunção de legitimidade é qualidade inerente a toda ato da Administração Públicam qualquer que seja sua natureza. Este atributo deflui da própria natureza do ato administrativo, está desde o nascimento do ato e independe de normal legal que o preveja.
        O fundamento da presunção de legitimidade dos atos administrativos é a necessidade que possui o Poder Público de exercer com agilidade suas atribuições, especialmente na defesa do interesse público. Esta agilidade inexistiria caso a Administração dependesse de manifestação précia do Poder Judiciário quanto à validade de seus atos toda a vez que os editasse.
        (...)
        Cabe lembrar, entretanto, que a presunção de legitimidde não impede que, desde que utilizados os meios corretos, possa o particular sustar os efeitos de um ato administrativo defeituoso. Existem remédios aptos a sustar a produção de efeitos dos atos administrativos reputados defeituoso, como recursos administrativos (quando possuem efeito suspensivo), liminares em mandados de segurança etc.
        (...)
        Não é obrigação da Administração que editou o ato provar sua valudade, pois já existe presunção nesse sentido. Aquele que afirma existir defeito no ato é quem possui o encargo de prová-lo.
        Essa presunção, porém, não é absoluta, mas sim relativa (iuris tantum), pois admite prova em contrário. Assim, por se tratar de presunção relativa (que admite prova em contrário, ou seja, prova de que o ato é ilegítimo), tem como real consequência a transferência do ônus da prova para quem invoca a ilegalidade do ato.
         (...)
    "
  •     Comentando as alternativas:

        a) impede sua apreciação pelo Poder Judiciário. (Errada)

        
         Impossível termos como correta essa questão. A princípio da inafastabilidade da jurisdição propugnado pela CF/88 em seu art. 5º, XXXV, por si só, já afasta claramente esta possibilidade. 

        b) permite que a sua legalidade seja questionada, embora o ato seja considerado válido até decisão em contrário. (Correta)

        c) torna verdadeiros, em caráter absoluto, os fatos alegados pela Administração como motivos para edição do ato. (Errada)


        Da lição acima expendida, vimos que a presunção de legalidade possui caráter relativo, jamais absoluto, admitindo-se prova em contrário.

        d) permite ao Poder Judiciário analisar apenas seus aspectos de constitucionalidade, não de legalidade. (Errada)

        Esta alternativa dispensa comentários.

        e) é incompatível com os demais princípios administrativos e constitui exceção ao regime jurídico de direito público. (Errada)

        Para fundamentar o erro da questão, mais uma vez cito um trecho que foi exposto acima: "A presunção de legitimidade é qualidade inerente a toda ato da Administração Públicam qualquer que seja sua natureza. (...)"

    Bons estudos, pessoal!
  • Só a fim de complementar.

    A presunção de Legalidade pode ser cobrada na prova com as seguintes denominações: Juris Tantum (Presunção Relativa, que admite prova em contrário) e Juri et de Jure (Presunção Absoluta, que não admite prova em contrário), ou seja, é bom ficar ligado nesses termos também. Concluindo, como já foi dito anteriormente, a Presunçao de Legalidade é Juris Tantum (Relativa), ou seja, admite prova em contrário.
  • Presunção de Legitimidade ou de Veracidade

    Esse princípio, que alguns chamam de princípio da presunção de legalidade, abrange dois aspectos: de um lado, a presunção de verdade, que diz respeito à certeza dos fatos; de outro lado, a presunção da legalidade, pois, se a Administração Pública se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes.
    Trata-se de presunção relativa (juris tantum) que, como tal, admite prova em contrário. 0 efeito de tal presunção é o de inverter o ônus da prova.
    Como conseqüência dessa presunção, as decisões administrativas são de execução imediata e têm a possibilidade de criar obrigações para o particular, independentemente de sua concordância e, em determinadas hipóteses, podem ser executadas pela própria Administração, mediante meios diretos ou indiretos de coação. É o que os franceses chamam de decisões executórias da Administração Pública.

  • FCC não sabe o que quer: Resolvi uma questão há alguns instantes que pedia a incoreta em relação aos atributos do ato administrativo. A resposta era preseunção de legalidade, pois tal atributo não existe e sim presunção de legitimidade.

    Essa questão agora admite a presunção de legalidade...
  • Letra A - Errado. O princípio da presunção de legalidade dos atos administrativos não impede sua apreciação pelo Poder Judiciário. Portanto, a referida presunção não impede que o particular questione o ato administrativo perante o Poder Judiciário ou perante a própria Administração Pública, até mesmo preventivamente em alguns casos.


    Letra B - Correto. A presunção de legitimidade é um atributo presente em todos os atos administrativos, ele deflui da própria natureza do ato administrativo, está presente desde o nascimento do ato e independe de norma legal que o preveja. Em regra, o ato administrativo obriga os administrados por ele atingidos, ou produz os efeitos que lhe são próprios, desde o momento de sua edição, ainda que possam acarretar a futura invalidação do ato. Esse requisito autoriza, assim, a imediata execução e cumprimento de um ato administrativo, mesmo se ele estiver eivado de vícios ou defeitos aparentes, enquanto não anulado ou sustado temporariamente os seus efeitos, pela Administração ou pelo Poder Judiciário, o ato inválido será plenamente eficaz e válido, devendo ser cumprido.


    Letra C - Errado. O princípio da presunção de legalidade dos atos administrativos torna verdadeiros, em caráter relativo (iuris tantum), os fatos alegados pela Administração como motivos para edição do ato.

  • Letra C: o caráter não é absoluto, por isso só sobrou a letra B como certa. 


ID
370873
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as situações abaixo descritas, relativamente a atividades desempenhadas por servidores públicos do Estado de Goiás, no exercício de suas funções:


I. deixar, injustificadamente, de arrecadar tributos a seu cargo.
II. empregar meio vexatório na cobrança de tributo ou receita pública.
III. deixar de recolher ou repassar tributos aos cofres públicos. 
 
É infração disciplinar também punível com multa o que está descrito em

Alternativas
Comentários
  • Há menos que eu esteja muito enganado, na letra da lei , 8.112 de 1990, eu não vi nenhuma punição com pena de multa.

  • I, II e III corretos, item E.

  • Não se trata da Lei 8112!

    É só observar o enunciado:

    Considere as situações abaixo descritas, relativamente a atividades desempenhadas por servidores públicos do Estado de Goiás, no exercício de suas funções

    : |
  • Nossa não sei por que colocar questões de outros estados aqui,

    Deveriam ser somente questões da 8112/90

    fazer o que, 

    MELHOR SITE DE CONCURSOS
  • Tem porque esta lei também está nos editais para concurso no Estado de Goiás, exemplo TJGO

    Lei 10.460 http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/pagina_leis.php?id=4221
  • Lei 10.460/88:

    Art. 311 - São penas disciplinares:

    I - repreensão;

    II - suspensão;

    III - multa;

    IV - destituição de mandato;
    Redação dada pela Lei nº 14.678, de 12-01-2004.

    IV - destituição de função por encargo de chefia;

    V - demissão;

    VI - cassação de aposentadoria ou disponibilidade.

    § 1o Ao servidor será aplicada pena de multa, cumulativa ou isoladamente com as demais sanções previstas nesta Lei, nas seguintes hipóteses:
    Acrescido pela Lei nº 14.678, de 12-01-2004.

    I - sobre o valor de renda, tributo, numerário, receita, haver, remuneração, subsídio, recurso ou verba pública:

    a) de 0,2% (dois décimos por cento), por dia de atraso, pela ausência de recolhimento, entrega, repasse, devolução, prestação de contas ao Erário ou outra forma equivalente de regularização tempestiva, mesmo que o tenha feito posteriormente, limitada a multa a 20% (vinte por cento) desse valor;
    Acrescido pela Lei nº 14.678, de 12-01-2004.

    b) de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento), pelo que deixar injustificadamente de arrecadar, cobrar, lançar, exigir ou de adotar outras providências no resguardo do Erário;
    Acrescido pela Lei nº 14.678, de 12-01-2004.

    II - de 1% (um por cento) a 10% (dez por cento) do valor do tributo ou de qualquer outra receita pública, pela sua exigência, quando a sabia, ou deveria saber, indevida ou, mesmo que devida, tenha empregado, na cobrança, meio vexatório ou gravoso não autorizado pela legislação;
    Acrescido pela Lei nº 14.678, de 12-01-2004.

    III - no valor de R$ 10,00 (dez reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais), por documento, livro, sistema, programa, arquivo ou quaisquer outros meios, instrumentos, coisas, bens ou objetos que estejam sob sua guarda ou responsabilidade, pelo desaparecimento, extravio ou perda, ou, ainda, pela inutilização, destruição ou danificação desses, a que tiver dado causa;
    Acrescido pela Lei nº 14.678, de 12-01-2004.


  • Perfeito!!

  • Perfeito!!

  • Perfeito!!

  • Perfeito!!

  • Maravilhoso!

  • Show! Obrigada!


ID
370876
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Goiás

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa, é exercido

    com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, a este competindo:

    I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Governador do

    Estado, nas quais serão incluídas as dos Presidentes dos órgãos dos Poderes

    Legislativo e Judiciário e as do Chefe do Ministério Público, na forma prevista

    nos artigos 56 e 57 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 –

    LRF, mediante parecer prévio, a ser elaborado em 60 (sessenta dias) a contar

    de seu recebimento, nos termos dos artigos 56 a 58 da Lei Orgânica, e na

    forma dos artigos 176 a 180 deste Regimento;

    II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por

    dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas

    as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público estadual,

    e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra

    irregularidade de que resulte dano ao erário;

    III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de

    pessoal, a qualquer título, nas administrações direta e indireta, incluídas as

    fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público estadual,

    excetuadas as nomeações para cargos de provimento em comissão;

    IV – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de concessão

    de aposentadorias, reformas, transferências para a reserva, pensões,

    exonerações e demissões, ressalvadas as melhorias posteriores que não

    alterem o fundamento legal do ato concessório;

  • letra A correta, cabe ao Tribunal de Contas JULGAR as contas dos administradores, note que não é APRECIAR as contas, e sim JULGAR


  • Constituição Estadual de Goiás

     

    Art. 26 - Ao Tribunal de Contas do Estado compete:

     

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Estado e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outras irregularidades de que resulte prejuízo ao erário;


ID
370879
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O poder que o Tribunal de Contas do Estado de Goiás possui para, no âmbito de sua competência e jurisdição, expedir atos normativos sobre matéria de sua atribuição e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando os jurisdicionados ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Art. 3º Ao Tribunal de Contas do Estado, no âmbito de sua competência

    e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em conseqüência, expedir

    atos e instruções normativas sobre matérias de sua competência e sobre a

    organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu

    cumprimento aqueles que lhe estão jurisdicionados, sob pena de

    responsabilidade.

  • Alternativa correta letra E

    Art. 3º Ao Tribunal de Contas do Estado, no âmbito de sua competência

    e jurisdição, assiste o poder regulamentar, podendo, em conseqüência, expedir

    atos e instruções normativas sobre matérias de sua competência e sobre a

    organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu

    cumprimento aqueles que lhe estão jurisdicionados, sob pena de

    responsabilidade.


ID
370882
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Segundo o Regimento Interno, é vedado ao Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Goiás

Alternativas
Comentários

  • Olá, pessoal!

    Essa questão foi anulada pela organizadora.


    Bons estudos!

ID
370885
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Aceitação formal das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • A decadência CONVENCIONAL é que não pode ser reconhecida de ofício.


ID
370888
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere:


I. O processo administrativo somente poderá ter início mediante pedido do interessado.

II. Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos.

III. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo poderá ser iniciado perante a autoridade de qualquer grau hierárquico para decidir: 

Considerando a regulamentação do processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Questão batida, mas tem sempre alguém começando os estudos não é?

    Lei 9784/1999:

    I)  Art. 5 - O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    II)  Art. 13 - Não podem ser objeto de delegação:

               II - a decisão de recursos administrativos.  

    III) Art. 17 - Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.


    Abraços!  
  • Se a questão fosse fundamentada na Lei do Processo Administrativo Federal, todos os itens estariam errados, com base na legislação colacionada pelo colega acima.
    No entato, a questão se baseia no Processo Administrativo do Estado de Goiás, que certamente possui legislação própria, que pode tranquilamente divergir da legislação federal face a inexistência de hierarquia.

    Bons estudos!
  • Leonardo, a questão foi fundamentada de acordo com a  Lei 9784 de 29 de janeiro de 1999, a qual regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública  Federal.

    O gabarito é a letra "C" e está correto mesmo.


    Conforme fundamentação já exposta pelo colega acima:

    Lei 9784/1999:

    I)  Art. 5 - O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    II)  Art. 13 - Não podem ser objeto de delegação:

               II - a decisão de recursos administrativos.  

    III) Art. 17 - Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.


    Abraços!  
  • Concordo com o colega acima, não vejo motivo para a assertiva II estar errada.
     

  • A questão é plenamente compatível com a lei federal 9784/99, mas é importante considerar o enunciado, pois poderia ser diferente:

    a regulamentação do processo administrativo no âmbito da Administração Pública do Estado de Goiás
  • Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau para decidir.
  • É POSSÍVEL RESPONDER COM BASE NA LEI 9.784.


    I. ERRADO - O processo administrativo somente poderá ter início mediante pedido do interessado. DE OFÍCIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO DO INTERESSADO.

    II. CORRETO - Não pode ser objeto de delegação a decisão de recursos administrativos. 

    III. ERRADO - Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo poderá ser iniciado perante a autoridade de qualquer grau hierárquico para decidir. DEVE SER INICIADO PERANTE A AUTORIDADE DE MENOR GRAU HIERÁRQUICO. 



    GABARITO ''C''
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    FONTE:  LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.  


ID
370891
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação em que a disputa pelo fornecimento de bens ou serviços comuns é feita em sessão pública, por meio de propostas de preços escritas e lances verbais, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    O pregão - com propostas inicialmente secretas seguidas de lances - é um leilão reverso. O mecanismo de leilão desenvolveu-se em alguns mercados específicos, como no de certas commodities agrícolas e, notadamente, no de arte. Há vasta literatura econômica sobre o tema. 

    Como modalidade de licitação pública, o pregão foi instituído pela Lei federal n. 10.520, de 17 de julho de 2002 (havia sido criado por medida provisória em 2000). 
  • O que é o Pregão
    O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

    Bens e serviços comuns são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado. Trata-se, portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por diversos fornecedores e facilmente comparáveis entre si, de modo a permitir a decisão de compra com base no menor preço.

    A definição da proposta mais vantajosa para a Administração é feita através de proposta de preço escrita e, após, disputa através de lances verbais.

    O que é o Leilão
    O leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou ainda para a alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimento judicial ou de dação em pagamento.

     

  • Essa questão só daria para confundir entre duas alternativas leilão ou pregão.

    O conceito de leilão:
    O leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou ainda para a alienação de bens imóveis cuja aquisição haja derivado de procedimento judicial ou de dação em pagamento.
     
    Logo só pode ser pregão.

    Letra E!!!
  • A modalidade Pregão é particularmente importante para a aquisição de bens de tecnologia da informação.
    O Decreto 7174/2010 assim diz:

    Art. 9o  Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o  A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 

    § 2o  Será considerado comum o bem ou serviço cuja especificação estabelecer padrão objetivo de desempenho e qualidade e for capaz de ser atendida por vários fornecedores, ainda que existam outras soluções disponíveis no mercado. 

    § 3o  Nas aquisições de bens e serviços que não sejam comuns em que o valor global estimado for igual ou inferior ao da modalidade convite, não será obrigatória a utilização da licitação do tipo “técnica e preço”. 

    § 4o  A licitação do tipo técnica e preço será utilizada exclusivamente para bens e serviços de informática e automação de natureza
    predominantemente intelectual, justificadamente, assim considerados quando a especificação do objeto evidenciar que os bens ou serviços demandados requerem individualização ou inovação tecnológica, e possam apresentar diferentes metodologias, tecnologias e níveis de qualidade e desempenho, sendo necessário avaliar as vantagens e desvantagens de cada solução. 

    § 5o  Quando da adoção do critério de julgamento técnica e preço, será vedada a utilização da modalidade convite , independentemente do valor.

    Íntegra: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Decreto/D7174.htm 

  • DICA DO PREGÃO --> é para BENS e SERVIÇOS COMUNS
  • PREGÃO – São serviços e bens COMUNS.
    - a disputa pelo fornecimento de bens e serviços é feita em sessão pública.
    - as propostas de preço são escritas e os lances verbais.
    -Para aquisição de bens e serviços comuns (de qualquer valor), pode ser adotada a licitação na modalidade pregão.
    - no Pregão, a habilitação dos licitantes ocorre após as fases de julgamento e classificação.
    - depois de abertos os envelopes contendo as propostas comerciais, poderão fazer lances sucessivos os licitantes que oferecerem preço não superior a 10% da melhor oferta.
  • LEI No 10.520

    Art. 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Art. 4º , VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;


ID
370894
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de

Alternativas
Comentários
  • D errada! O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a
    disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para
    classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

    Bens e serviços comuns são aqueles cujos padrões de
    desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos
    pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
    Trata-se, portanto, de bens e serviços geralmente oferecidos por
    diversos fornecedores e facilmente comparáveis entre si, de modo
    a permitir a decisão de compra com base no menor preço.

  • DECRETO Nº 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000.

    Aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns.

     Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.
  • A resposta é letra D - locações imobiliárias

    O pregão somente é aplicado para aquisição de bens e de serviços comuns, INDEPENDENTEMENTE dos valores envolvidos

    No que tange a legislação que regula esta questão:
    1 - Primeiro, veio o DECRETO Nº 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000:

    Art. 5º A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.

    2 - A lei 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002, regulou o pregão para todas as esferas e não dispôs nada sobre obras e serviços de engenharia.

    3 - O DECRETO Nº 5.450, DE 31 DE MAIO DE 2005 regulamentou o pregão, na forma eletrônica:

    Art. 6o A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

    Por esta razão a resposta correta é a letra D


    Outro ponto apenas por curiosidade: apesar de, PARA FINS DE PROVA DE CONCURSO, o pregão não ser aplicável às obras e serviços de engenharia, na prática, muitas vezes a modalidade é utilizada mesmo para tais contratações.Em alguns casos, a obra/serviço de engenharia é simples (comum), permitindo o uso do pregão. Nesse sentido,  em prova recente do CESPE, houve menção ao fato de se utilizar o pregão eletrônico para serviços de engenharia, de acordo com jurisprudência do TCU 
  • Copeiragem = Obrigação ou mister de copeiro. 2 Conjunto dos copeiros de uma casa.
  • Resposta: letra 'D"
     Fundamento legal:
    TÁ FÁCIL DECORAR PESSOAL. SÃO APENAS 03 CASOS EM QUE NÃO SE APLICA A LEI DO PREGÃO:
    Art. 5º A licitação na modalidade de pregão NÃO SE APLICA às:
    - contratações de obras e serviços de engenharia
    - às locações imobiliárias e
    - alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração.
    LEMBRANDO QUE O PREGÃO ELETRÔNICO FOI CRIADO COM BASE NO PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA NA TENTATIVA DE DAR MAIOR AGILIDADE NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMUNS E COMPRAS DE PRODUTOS PADRONIZADOS COMO MATERIAL DE ESCRITORIO, INSUMOS MÉDICOS, ETC

    ABRAÇO E BONS ESTUDOS
     

  • Cabe acrescentar o que vem a ser bens e serviços comuns. São aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.
    Exemplos de bens comuns: combustível, gênero alimentício, material hospitalar, veículos etc.
    Exemplos de serviços comuns: assinatura de jornal, telefonia, transporte, jardinagem etc.
  • DECRETO Nº 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000.

    Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração
  • Pessoal..dica de chute da FCC... Sei que o ideal e ter o conhecimento! mas, normalmente, a FCC coloca como verdadeira a questao diferente! Coloca as cascas de bananas pra gente cair, ou seja, as questoes comecando todas iguais...analisem as questoes..Todas comecaram com:Servicos! a unica que era diferente era a correta! acertei essa e outras dessa forma.

    Nao e sempre que funciona..mas, na hora que nao sabemos em qual chutar...vai a dica!

    Espero ter contribuido de alguma forma!

    Abraco!

  • O pregão não se aplica ao COLOCA-ALI

    COntrações de obras e serviços de engenharia
    LOCAções imobiliárias
    ALIenações de bens

  • Dec. nº 3.555/200. Art. 5º  A licitação na modalidade de pregão não se aplica às contratações de obras e serviços de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral, que serão regidas pela legislação geral da Administração (Lei nº 8.666/93, Art. 1º).

     

    Dec. nº 5.450/ 2005.  Art. 6. A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônicanão se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às locações imobiliárias e alienações em geral.

     

    Súmula 257 – TCU: O uso do pregão nas contratações de serviços comuns de ENGENHARIA encontra amparo na Lei nº 10.520/2002. A Lei 10.520/2002 e o Decreto 5.450/2005 amparam a realização de pregão eletrônico para a contratação de serviços comuns de engenharia. (TCU, Acórdão n. 286/2007. Plenário. Relator Min. Agusto Sherman  Cavalcanti. DOU 16.02.2007.).


ID
379876
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Notícias e mais notícias

      Confesso que já estou cheio de me informar sobre o mundo. Pela TV, pelo rádio, pelos incontáveis canais da Internet, pelos celulares, pelos velhos jornais e revistas não param de chegar notícias, comentários, opiniões formadas. Essas manifestações me cercam, obrigam-me a tomar conhecimento de tudo, enlaçam-me numa rede de informações infinitas, não me deixam ignorar nenhum acontecimento, do assalto no bar da esquina aos confrontos no Oriente Médio. Gostaria de descansar os olhos e os ouvidos, daria tudo para que se calassem por algum tempo essas notícias invasoras, e me
sobrasse tempo para não saber mais nada de nada...
      Minha utopia é acordar num dia sem notícias, quando os únicos acontecimentos sensíveis fossem os da natureza e os do corpo: amanhecer, clarear, ventar, escurecer – e andar, olhar, ouvir, sentar, deitar, dormir. Parece pouco, mas é mais que muito: é impossível. É impossível fruir esse estado de contemplação – melhor dizendo: de pura e permanente percepção de si e do mundo. Até porque partiria de nós mesmos a violação desse estado: em algum momento nos cansaríamos e passaríamos a cogitar coisas, a avaliar, a imaginar, e estenderíamos nossa curiosidade para tudo o que estivesse próximo ou distante. Em suma: iríamos atrás de informações. Ficaríamos ávidos por notícias do mundo.
      O ideal talvez fosse um meio termo: nem nos escravizar-mos à necessidade de notícias, nem nos abandonarmos a um confinamento doentio. Mas o homem moderno sabe cada vez menos equilibrar-se entre os extremos. Nossa época, plena de novidades, não nos deixa descansar. Cada tela apagada, cada
aparelho desligado parece espreitar-nos, provocando-nos: – Você sabe o que está perdendo?
      Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de nos distrairmos um pouco com nós mesmos, com nossa memória, com nossos desejos, com nossas expectativas. Bem que poderíamos acreditar que há, dentro de nós, novidades a serem descobertas, notícias profundas de nós, que pedem calma e silêncio para se darem a conhecer.


(Aristides Bianco, inédito) 

No último parágrafo, o autor manifesta sua dúvida quanto à

Alternativas
Comentários
  • No último parágrafo, o autor manifesta sua dúvida quanto à

    •  a) possibilidade de interiorização e autoconhecimento do homem moderno.
    • "Desconfio que estejamos perdendo a capacidade de distrairmos um pouco com nós mesmos" (interiorização)
    • "novidades a serem descobertas" (autoconhecimento)
    •  b) existência de algo que valha a pena perscrutar dentro de nós.
    •  c) capacidade de retenção de nossa memória pouco exercitada.
    •  d) importância do silêncio, de que brotam profundas revelações.
    •  e) expectativa de que venhamos a saber filtrar as notícias do mundo.
  • Além do comentário da colega, entendo que a expressão da alternativa "a" que é "chave" para uma boa linha de pensamento é o termo " AUTOCONHECIMENTO", pois, conhecendo-nos melhor, conseguimos vislumbrar nossos desejos e traçar metas que vão gerar expectativas.

ID
379882
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com o texto, o conceito de etnia diz respeito, fundamentalmente,

Alternativas
Comentários
  • resposta correta é a letra B, vejamos:

    Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças
    e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos
    históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmen-
    te, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita
    nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que
    compõem o mesmo grupo.

  • O que mehor define a palavra etnia é "COMPARTILHAMENTO" incomum de um povo.
    LETRA B
  • Eu acho que no começo do texto, voçê mataria a questão, como segue:

    Por etnia entende-se um grupo de pessoas que parti-
    lham vários atributos
    como espaço geográfico, língua, costu-
    mes e valores
    , e que reivindicam para si o mesmo nome étnico 
    e a mesma ascendência.

ID
379891
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) São vários os atributos a que se pode recorrer para caracterizar um grupo étnico.

    pode recorrer a...

    Dicas: O pronome "cujo": só poderá ser usado quando houver indicação de posse:algo de alguém = alguém cujo algo, ou seja, se houver indicação de posse, coloca-se o pronome cujo entre o elemento possuído e o elemento possuidor. 
  • a) São vários os atributos a que se pode recorrer para caracterizar um grupo étnico.
    Questão CORRETA. Faço meus os fundamentos expostos acima.

    b) Não são claras as fronteiras em cujas se deseja estabelecer uma objetiva distinção entre etnias.
    Elemento correto a ser usado: nas quais.

    c) São mínimas as variações genéticas de que se poderia levar em conta para configurar alguma diferenciação racial.
    Elemento correto a ser usado: que (sem a preposição de).

    d) O fenômeno das migrações é um fator concorrente de que as populações não sejam homogêneas.
    Elemento correto a ser usado: para que.

    e) O próprio conceito de raça humana, de cujo ninguém duvidava, é hoje dado como ultrapassado.
    Elemento correto a ser usado: do qual ou de que.

  • Pela regência podemos elucidar a parte principal da questão:
    a) São vários os atributos a que se pode recorrer para caracterizar um grupo étnico. (QUEM recorre RECORRE A algo) LOGO LETRA A) é a alternativa correta, mas analisemos as demais.

    b) Não são claras as fronteiras em cujas se deseja estabelecer uma objetiva distinção entre etnias.
    (QUEM deseja algo, isto é, verbo transitivo direto, SABIDAMENTE sem preposição. Pode-se usar AS QUAIS em vez de EM CUJAS.)

    c) São mínimas as variações genéticas de que se poderia levar em conta para configurar alguma diferenciação racial. (QUEM leva LEVA algo em conta, então apenas QUE)


    d) O fenômeno das migrações é um fator concorrente de que as populações não sejam homogêneas.
    (AQUI  temos uma relação de causalidade, assim tem-se um conjunção integrante de uma oração subordinada adverbial que caberia perfeitamente em para que.)

    e) O próprio conceito de raça humana, de cujo ninguém duvidava, é hoje dado como ultrapassado.
    (QUEM duvida DUVIDA DE algo, porém duvide sempre do uso “DE CUJO” que não é aceitável, logo o ideal seria do qual ou de que, EVITE de cujo(a)(s) quando indicarem posse, mas fiquem sempre de olho na regência.
  • Na letra A não poderia ser AOS QUAIS SE PODE RECORRER ? Pois achei que deveria concordar com os atributos .
  • Sobre o uso do cujo:
    • Não use artigo após o pronome relativo “cujo”.
    • O pronome relativo “cujo” concorda nominalmente com o substantivo que o segue.
    • Caso a oração que apresente o pronome “cujo” peça preposição, use-a antes do
    • pronome relativo.
  • Concordo com o rafael no que diz respeito ao erro da A.  Eu não achei nenhuma correta...  e acabei errando na tentativa de achá-la...  mas a concordância da A está errada!  Ou será que estamos nós errados?  Alguém sabe justificar  a letra A?
  • Rafael e Andrea,

    A alternativa A também fica correta do jeito que vocês colocaram a frase. Isso porque a palavra "que", nesse caso, é um pronome relativo e pode ser substituída por o qual, a qual, os quais e as quais, concordando com o substantivo que vem antes. Portanto, também estaria correto:

    a) São vários os atributos AOS QUAIS se pode recorrer para caracterizar um grupo étnico.
  • Correta A:
    como indagaram...
    mas por quê?


    Na regência verbal, se consultarmos um dicionário o verbo recorrer é Transitivo Indireto, ou seja, exige uma preposição a, quem recorre, recorre a (algo), então pede um complemento (verbal), no caso um Objeto indireto (por ser regido por preposição).

    São vários os atributos a que se pode recorrer para caracterizar um grupo étnico.

    Dividindo a frase temos:
    São vários os atributos / se pode recorrer a  (vários atributos...)......
    A reposição só se escondeu na primeira oração.

    então pronome relativo que vem acompanhado de "a" por causa da regência do verbo recorrer... (recorrer à polícia, p.ex.)


  • GABARITO: A

    A: São vários os atributos a que se pode recorrer para caracterizar um grupo étnico. – quem recorre, recorre A.

    B: Não são claras as fronteiras em cujas se deseja estabelecer uma objetiva distinção entre etnias. – o cujo vem entre dois nomes; erro de construção sintática. Deveria ser: Não são claras as fronteiras nas quais se deseja estabelecer uma objetiva distinção entre etnias.

    C: São mínimas as variações genéticas que se poderia levar em conta para configurar alguma diferenciação racial. – quem leva em conta, leva em conta alguma coisa (sem preposição).

    D: O fenômeno das migrações é um fator concorrente com que as populações não sejam homogêneas. – o substantivo concorrente exige a preposição com.

    E: O próprio conceito de raça humana, de que ninguém duvidava, é hoje dado como ultrapassado. – mesma razão da B.

ID
379894
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A respeito do termo etnia

Por etnia entende-se um grupo de pessoas que partilham vários atributos, como espaço geográfico, língua, costumes e valores, e que reivindicam para si o mesmo nome étnico e a mesma ascendência. Mas sempre há nisso grande dose de subjetividade. Daí ser difícil estabelecer fronteiras claras entre as etnias e quantificar os grupos étnicos existentes no planeta. A língua, por exemplo, que parece um critério objetivo, não é suficiente para determinar diversas etnias, se tomada isoladamente, pois muitos grupos étnicos usam o mesmo idioma.

O moderno conceito de etnia desenvolveu-se no século XX, em oposição às teorias racistas que evocavam argumentos de ordem biológica para justificar a dominação de um grupo humano sobre outros. A ciência considera incorreto falar em diferentes raças quando se trata de seres humanos. Todos os homens pertencem ao gênero Homo e à espécie Homo sapiens. Eventuais variações genéticas são mínimas e insuficientes para configurar diferenciações raciais.

Os homens agrupam-se socialmente, e as semelhanças e diferenças que estabelecem entre si decorrem de processos históricos, sempre culturais, jamais naturais. Fundamentalmente, um indivíduo pertence a determinada etnia porque acredita nisso, e tal crença é compartilhada pelos demais indivíduos que compõem o mesmo grupo.

A existência de vários grupos étnicos no interior das mesmas fronteiras nacionais é uma situação comum, pois as populações humanas não são homogêneas, em razão das migrações no decorrer da história. Mas as diferenças étnicas, em diversos casos, são manipuladas para acirrar conflitos de fundo político ou econômico. O próprio conceito de raça humana, há muito não admitido pela antropologia moderna, serviu (e por vezes ainda serve) de pretexto para justificar as mais cruéis manifestações de preconceito,violência e barbárie.

As normas de concordância verbal encontram-se plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
    • A) Desenvolveu-se ( DESENVOLVERAM-SE) ao longo do século XX vários conceitos científicos, inclusive o de etnia.
    • B) Deve-se ( DEVEM-SE) à antropologia moderna alguns avanços históricos, sobretudo no que diz respeito ao conceito de raça.
    • C) Constam ( CONSTA) entre as mais cruéis manifestações de barbárie a promoção dos terrores raciais, levada a cabo pelos nazistas.
    • D) Correta
    • E) Não deixarão de haver ( DEIXARÁ DE HAVER), infelizmente, novas atrocidades coletivas, em nome de novos pretextos.
  • E) O verbo "deixar" fica no singular devido a impessoalização do verbo "haver"  passar para ele, o verbo auxiliar(deixar).
  • Na Frase "d" o verbo "pode" é intransitivo, assim a palavra "se" funciona como índice de indeterminação do sujeito e a oração tem sujeito indeterminado.

    A intenção da banca foi de tentar confundir, colocou a palavra "se" como sendo um pronome apassivador e tendo como sujetito, supostamento, o núcleo "razões racistas" para  que o condidato erroneamente concordasse com este o verbo pode.
    •  a) Desenvolveu-se ao longo do século XX vários conceitos científicos, inclusive o de etnia. ERRADO. É desenvolveram-se pois concorda com vários conceitos científico. Desenvolveram-se vários conceitos científicos ao longo do sé. XX
    •  b) Deve-se à antropologia moderna alguns avanços históricos, sobretudo no que diz respeito ao conceito de raça. ERRADO. Devem-se alguns avanços históricos à antropologia moderna.
    •  c) Constam entre as mais cruéis manifestações de barbárie a promoção dos terrores raciais, levada a cabo pelos nazistas. ERRADO. Consta o que? A promoção.
    •  d) Já não se pode lançar mão de razões racistas para se camuflar um interesse econômico ou político. CORRETO.
    •  e) Não deixarão de haver, infelizmente, novas atrocidades coletivas, em nome de novos pretextos. ERRADO. Não deixará de haver/ de existir.

     

  • Pessoal, estou com duvida na B!!!

    Qual o motivo de o "Deve-se" nao ir para o plural, ate onde eu sei quando o e VTI ele vai para o plural, nao e? E porque ele e VTDI, e isso?

    Segue o comentario de um colega de algum exercicios anterior!

    Quando o verbo for VTI  a partícula se será índice de indeterminação do sujeito e o verbo não varia. 

    Em verbos VTD ou VTDI a partícula se será partícula apassivadora AIIIIIIIIIIIIIII sim o verbo varia.

    Valeu!!

  • Tens razão, Paulo!!!

    O verbo só pode ficar no plural se for VTD, com a partícula apassivadora, e neste caso é um VTDI, com o indice de indeterminação do sujeito.

     "Deve-se alguns avanços históricos à antropologia", portanto esta alternativa estava correta tbm.
                                            OD                        OI
    Abraços,


  • b) errada.

    A particula apassivadora também ocorre com VTDI. Nesse caso "alguns avanços históricos" não é OD e sim Sujeito. Alguns avanços históricos são devidos à antropologia moderna.
  • Pessoal, na Letra B por que o sujeito não é antropologia moderna? 

    Alguns avanços históricos não funcionaria como ibjeto direto?
     
    Obrigado e bons estudos!
  • COMENTÁRIO DA LETRA (D)

    É importante lembrar que qualquer verbo auxiliar antes do HAVER (principal) também não deve ser flexionado em número, ou seja, FICA NO SINGULAR. Confira os exemplos: 

    • No próximo mês, vai haver dois feriados. 

    Veja que o verbo haver (principal) significa existir e está acompanhado de ir (auxiliar), na terceira pessoa do presente do indicativo (vai). Nesse caso, mesmo o sujeito da frase sendo “dois feriados”, ambos os verbos permanecem no singular (vai haver). Portanto, nunca escreva ou fale “vão haver”. 
  • Olá, JLD (:
    Na letra B o sujeito não pode ser "à antropologia moderna" porque não pode haver sujeito preposicionado. Alguns gramáticos consideram a forma preposicionada válida, mas para concursos públicos, em geral se exige a forma tradicional.

    Sucesso!
  • Nas locuções verbais, a impessoalidade é transferida ao verbo auxiliar. Deve fazer, Deve haver.... Na letra C o sujeito é "a promoção".


ID
384250
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar, originariamente,

Alternativas
Comentários
  • Na hora de estudar, CUIDADO COM A LETRA C, ela está errada, mas o que a questão tráz é competência dos Juízes Federais, e não do STJ, já que não fala de recurso.

    Seguem os artigos da CF/88


    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    II -  julgar, em recurso ordinário:
     

              a)  os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

              b)  os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;

              c)  as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

     

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
     

          I -  as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

          II -  as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    Bons Estudos!!!

  • Dica: é só lembrar que o STF é responsável, nos crimes comuns, pelas cúpulas: Executivo (Presidente e Vice), Judiciário (seus próprios Ministros), Legislativo (membros do Congresso Nacional), e MP (Procurador Geral da República).
  • Estado Estrangeiro/Organismo Internacional x União, Estado, DF ou Território: STF - art 102, I, e
    Estado Estrangeiro/Organismo Internacional x Município ou Pessoa domiciliada no país: Juiz Federal (RO para o STJ) - art 109, II e 105, II, c
  • Galera, eu sabia que a letra D estava correta e por isso marquei, mas qual o erro da letra B?
  • Erik, quando você ler:
    "Conflito de atribuições" a competência é sempre do STJ Art 105 I a
    Porém quando for
    "Conflito de Competência" preste atenção:
    1º Se envolver qualquer Tribunal Superior, inclusive o STJ
    a competência será do STF Art 102 I f e o
    Se não envolver Tribunal Superior
    a competência será do STJ Art 105 I d
     
  • Correção das assertivas:

    a) art. 105, I: Compete ao STJ processar e julgar, originariamente: i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004);

    b) art. 105, I: Compete ao STJ processar e julgar, originariamente: g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

    c) art. 102, I: Compete ao STF processar e julgar, originariamente: e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território (ATENÇÃO!!! Se forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País, a competência para julgar cabe à Justiça Federal de primeira instância, conforme art. 109: Aos juízes federais compete processar e julgar: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País)
     , a

    d) CORRETA. art. 102, I: Compete ao STF processar e julgar, originariamente : b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

    e) art. 102, I: Compete ao STF processar e julgar, originariamente: m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais.
  • Nas Infrações Penais Comuns o STF é competente para processar e julgar =  PreVi Conan Sen PGR

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;


ID
384253
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre a proposta orçamentária do Ministério Público:
I. O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e, caso encaminhada em desacordo com esses limites, caberá ao Poder Executivo proceder aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.

II. Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias.

III. Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a as- sunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Vejamos, a questão deu uma boa abordada no Art. 127 da Constituição Federal.
    I. O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (certo, art. 127 § 3º) e, caso encaminhada em desacordo com esses limites, caberá ao Poder Executivo proceder aos ajustes necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual. (certo, art. 127 § 5º). 
    II. Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na lei de diretrizes orçamentárias. (certo, art. 127 § 4º) 
    III. Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a as- sunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. (certo, art. 127 § 6º)

    Letra E.


ID
384256
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre a disciplina constitucional do direito de propriedade:
I. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos na Constituição.

II. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

III. No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, desde que mediante indenização prévia em dinheiro.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • A resposta encontra respaldo no art. 5° da CF, incisos seguintes:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
  • Alternativa correta D
    Xófen
    já deu copia e cola da Lei, não há nada para acrescentar
    Bons estudos
  • Direito de Propriedade
     
      XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    Desapropriação-sanção (art. 182, §4º e art. 184, CF): indenização feita através de títulos da dívida pública ou agrária, e não mais em dinheiro

    Desapropriação-confiscatória (art. 243, CF): "As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei."

      XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
     
      XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
      
     

      
  • GABARITO: LETRA D
    ANALISANDO:

    I. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos na Constituição. VERDADEIRO art 5º, XXIV CF/88
     
    II. A pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento. VERDADEIRO art 5º, XXVI CF/88
     
    III. No caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, desde que mediante indenização prévia em dinheiro. FALSO art 5º, XXV CF/88
    A INDENIZAÇÃO AO PROPRIETÁRIO DEVE SER:
    1º)ULTERIOR E SE 
    2º) SE HOUVER DANO
  • XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
     

    Desapropriação é uma forma de aquisição de bens pelo Poder Público. Em outras palavras, é um instrumento de que se vale o Estado para retirar a propriedade de um particular e incorporar ao patrimônio público, indenizando o ex-proprietário. A Constituição estabelece três tipos de desapropriação:- por necessidade pública, quando é indispensável que determinado bem particular seja usado para uma finalidade pública;- por utilidade pública, quando não é indispensável, mas é conveniente que determinado bem seja usado no desempenho de atividade pública;- por interesse social, que é um argumento vasto, mas dentro do qual cabem argumentos que sustentem que a propriedade, por qualquer motivo, será mais bem aproveitada se transferida ao patrimônio público do que se mantida sob o poder do particular. A indenização há de ser justa, o que implica dizer que o preço a ser recebido pelo particular desapropriado deverá corresponder o mais possível ao que ele receberia se vendesse a propriedade pela sua vontade. Além de justa, há que ser prévia, ou seja, antes de o Estado passar para o seu patrimônio a propriedade do particular, este já deve ter sido indenizado.
    As indenizações devem ser pagas em dinheiro. Há duas exceções a essa regra geral. A primeira é que algumas desapropriações são feitas mediante indenização justa e prévia, mas em títulos, não em dinheiro. Esses títulos são devidos pela desapropriação de imóvel urbano (títulos da dívida pública), nos termos do art. 182, § 4°, III, geralmente, quando não cumpre a sua função social, ou, sob o mesmo argumento, pela desapropriação de imóveis rurais (títulos da dívida agrária),conforme previsto no art. 184, caput. A segunda exceção é uma desapropriação com efeito de confisco, feita, portanto, sem indenização do proprietário particular, na forma do art. 243, sobre terras onde exista cultivo de plantas psicotrópicas (cannabis sativa, eritroxilon coca, epadu, papoula).
  • XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;
     
    Este inciso abre uma exceção à regra da penhorabilidade dos bens dados em garantia de financiamentos. Como o pequeno proprietário subsiste do que colhe e produz em sua terra, tolerar apenhora desta para o pagamento de dívidas seria o mesmo que condenar o pequeno colono à fome ou à marginalização das favelas nas cidades. Para isso, o constituinte fixou que a pequena propriedade rural não é penhorável, pedindo, para isso, quatro requisitos:
    a) a propriedade deve ser classificada como pequena nos termos da lei;
    b) deve ser produtiva;
    c) deve produzir a partir do trabalho familiar, exclusivamente;
    d) finalmente, a origem da dívida deve ter sido financiamento da atividade produtiva da propriedade.
    Como, nessas condições, dificilmente um pequeno colono obteria crédito agrícola em bancos, manda o inciso que a lei disponha sobre a forma como será viabilizado o financiamento da produção nessas propriedades.
     
    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
     
    O inciso fala do instituto da requisição administrativa, pelo qual o proprietário particular do bem não perde a propriedade, mas terá que tolerar a ocupação ou o uso dela durante um certo período de tempo, para que o Poder Público enfrente uma situação de iminente perigo público, como uma enchente, ou de guerra. Finda a ocupação, o Estado desocupará ou devolverá o bem do particular e ficará obrigado a indenizar este, se da ocupação ou uso resultou algum dano material ao bem.


    http://pt.scribd.com/doc/28465211/Constituicao-Federal-brasileira-Comentada
  • Não foi o cobrado na questão, mas fiquem ligados:
     
    DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE PÚBLICA, UTILIDADE PÚBLICA E INTERESSE SOCIAL - LEI ORDINÁRIA
    DESAPROPRIAÇÃO POR INTERESSE SOCIAL PRA FINS DE REFORMA AGRÁRIA - LEI COMPLEMENTAR



    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    § 3º - Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.



     
  • Queria que alguém fizesse uma tabela com o esquema que vou colocar abaixo, para melhor memorização, alguém se habilita???


    Esquematização sobre as desapropriações na CF/88: (Prof Vitor Cruz do Ponto)

    1– CF, art. 5º, XXIV

    Se houver:

    necessidade ou utilidade pública; ou interesse social.

    Necessita ainda de uma lei para estabelecer o procedimento de desapropriação.

    Indenização:

    justa;

    prévia; e

    em dinheiro.

    ????Essa é a desapropriação ordinária.

    ????O Poder competente será o Executivo de qualquer esfera depoder.

    ???? É bom prestar atenção na literalidade: por "interesse social"e lembrar-se que a indenização precisa conter esses três requisitos: ser justa, prévia e em dinheiro, senão padecerá de vício de inconstitucionalidade.

    ???? Desapropriação por interesse social: ocorre para trazer melhorias às classes mais pobres, como dar assentamento a pessoas.

    ???? Necessidade pública: A desapropriação é imprescindível para alcançar o interesse público.

    ???? Utilidade pública: Não é imprescindível, mas, será vantajosapara se alcançar o interesse público

    2– CF, art. 182, § 4

    No caso de solo urbano não edificado ou subutilizado.

    Competente: poder municipal.

    Precisa de lei específica municipal nos termos de lei federal.

    A área deve estar incluída no Plano Diretor.

    A desapropriação é o último remédio após o Município promover:

    parcelamento ou edificação compulsórios do terreno;

    IPTU progressivo no tempo até alcançar certo limite estabelecido na lei.

    Indenização:

    mediante títulos da divida pública com prazo de resgate de até 10 anos.

    a emissão dos títulos deve ser previamente aprovada pelo Senado Federal;

    as parcelas devem ser anuais, iguais e sucessivas.

  • ???? Essa é a desapropriação extraordinária de imóvel urbano.

    ???? A regra acima é apenas para o imóvel não edificado ou subutilizado, regra geral: As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    3– CF, art. 184

    Para fins de reforma agrária:

    competente: União;também é por interesse social;

    somente se aplica ao imóvel que não estiver cumprindo sua função social.

    Indenização:

    justa;

    prévia;

    em títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos;

    se houver benfeitorias úteis ou necessárias, estas devem ser indenizadas em dinheiro;

    o resgate dos títulos é a partir do segundo ano de sua emissão.

    ???? Essa é a desapropriação extraordinária de imóvel rural.

    ???? As operações de transferência de imóveis que são desapropriados para fins de reforma agrária são imunes a quaisquer impostos (não abrange todos os tributos, apenas os impostos, que são uma das espécies do gênero tributo), sejam eles federais, estaduais ou municipais

    trata-se de uma imunidade constitucional

    CF, art. 184, § 5º.

    4– CF, art. 243

    Se houver cultivo ilegal de plantas psicotrópicas, haverá expropriação imediata sem direito a qualquer indenização;

    Finalidade:

    As “glebas” serão especificadamente destinadas ao assentamento de colonos para que cultivem produtos alimentícios ou medicamentosos.

    Essa desapropriação é chamada por alguns de confisco e é regulada pela Lei nº 8.257/91.

    Para que ocorra a expropriação, o cultivo deve ser ilegal, ou seja, não estar autorizado pelo órgão competente do Ministério da Saúde, e não atendendo exclusivamente a finalidades terapêuticas e científicas.

    Art. 243, parágrafo único Qualquer bem de valor econômico que seja apreendido em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins será revertido para tratamento e recuperação de viciados e para custeio das atividades de fiscalização, controle, prevenção e repressão ao tráfico.

    Segundo o STF, toda a gleba deverá ser expropriada e não apenas a parte que era usada para o plantio

     

  • 13. Observações Gerais:

    Vimos que tanto na desapropriação ordinária quanto na extraordinária precisamos de lei que regulamente a execução. A competência para legislar sobre desapropriação é privativa da União.

    Somente uma lei federal poderá regulamentar o procedimento de desapropriação ordinária ou servir de base para a lei específica municipal na desapropriação extraordinária de imóvel urbano.

    Dica:

    Não confunda essa competência privativa para legislar sobre desapropriação com a competência para promover a desapropriação. Para promovê-la, como visto acima poderá caber:

    à União, Estado/DF ou Mun. na desapropriação ordinária;

    ao Município na desapropriação extraordinária de imóvel urbano;

    à União na desapropriação extraordinária de imóvel rural.

  • Por favor, façam um quadro resumido destes 4 tipos de desapropriação!!!!
  • Gabarito Letra "D"

    Art. 5º incisos:

    XXIV – a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
    XXVI – a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento.

ID
384373
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Sobre as disposições constitucionais referentes ao controle externo das entidade governamentais, considere: 

 
I. A abrangência dos controles se restringe à legalidade e à legitimidade dos atos praticados pelos gestores.

II. Qualquer cidadão é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

III. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento.

IV. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. 
 
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A abrangência dos controles se restringe à legalidade e à legitimidade dos atos praticados pelos gestores.  ERRADA!!! art 70 da CF Parágrafo único - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.   

    II. Qualquer cidadão é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União. CORRETA!!! art. 74 da CF §2

    III. Compete ao Tribunal de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em noventa dias a contar de seu recebimento.
    ERRADA!!! ART 71 DA CF,
    ‘I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento. 

    IV. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária. Correta!!! art 74 da CF §1
  • I - errada:
    CF 88
    Art. 70 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

ID
384376
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com o art. 71 da Constituição Federal de 1988, compete ao Tribunal de Contas da União, no exercício do controle externo, realizar inspeções e auditorias de diversas naturezas. Supondo que o Tribunal de Contas realize auditoria em uma entidade pública com a finalidade de confirmar os valores apresentados nas demonstrações financeiras, ele está realizando uma auditoria


Alternativas
Comentários
  • Eis os tipos de fiscalização em mnemônico:
    "LEVANTe AUDITOR! ACOMPANHe a INSPEÇÃO do MONITOR.

    Levantamento, auditoria, acompanhamento, inspeção e monitoramento.

    Com relação à questão temos que:

    a) Correta - Se o TC está de posse das demonstrações financeiras e irá compará-las com o programado, logo, temos que há uma AUDITORIA contábil;
    b) Errada - O acompanhamento de gestão faz parte do tipo de fiscalização denominado ACOMPANHAMENTO;
    c) Errada - Pois, pressupõe-se que uma fiscalização de gestão ocorre concomitante a mesma;
    d) Errada - Isso faz parte da natureza dos TC's, pois é um método de análise que visa ou procura a melhor maneira de tomar decisões a fim de conseguir os melhores resultados; e
    e) Errada - Não encontrei nada que falasse sobre auditoria especial. Conheço a tomada de contas especial.
    Para reforçar, cito trecho do RITCU, qual seja:
    "Art. 239. Auditoria é o instrumento de fiscalização utilizado pelo Tribunal para:
    I - examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sugeitos a sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial;"
  • A questão trata dos tipos (natureza) das fiscalizações, quais sejam, contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.

    A resposta certa é a letra A, contábil.

    A fiscalização contábil se dá quando há a análise de lançamentos e escrituração contábil.

    Financeira é quando fiscaliza a arrecadação de receitas e a execução de despesas.

    Orçamentária é quando se fiscaliza a elaboração e execução dos orçamentos.

    Operacional visa avaliar o grau de cumprimento dos objetivos e metas previstos na Lei Orçamentária. Tem a ver com a eficiência, eficácia e economicidade.É basicamente ver o desempenho do administrador com o dinheiro público.

    Patrimonial é a fiscalização da guarda e da administração de bens móveis e imóveis.

  • Gabarito: a

    Uma auditoria realizada para verificar lançamentos e escrituração das demonstrações financeiras possui natureza contábil (alternativa a). 

    As auditorias "acompanhamento de gestão" (alternativa b) são fiscalizações de caráter concomitante, realizadas em tempo real, com o objetivo de coibir tempestivamente a ocorrência de irregularidades.

    Já as auditorias de gestão (alternativa c) referem-se às fiscalizações realizadas pelos órgãos de controle interno para subsidiar o julgamento das contas dos administradores públicos pelo Tribunal de Contas.

    Quanto às auditorias de natureza operacional (alternativa d), servem para avaliar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de processos administrativos e programas de governo.

    Por fim, a finalidade das auditorias especiais (alternativa e) é definida nas normas próprias de cada órgão de controle. Por exemplo, na CGU, a auditoria especial objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária. Já no TCU, não há previsão de auditorias especiais.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Comentário do Professor Erick Alves - Estratégia Concursos

     

    Auditoria Contábil: auditoria realizada para verificar lançamentos e escrituração das demonstrações financeiras  possui natureza contábil


    Auditorias de acompanhamento de gestão são fiscalizações de caráter concomitante, realizadas em tempo real, com o objetivo de coibir tempestivamente a ocorrência de irregularidades.

     

    Auditorias de gestão referem-se às fiscalizações realizadas pelos órgãos de controle interno para subsidiar o julgamento das contas dos 
    administradores públicos pelo Tribunal de Contas. 
     

    Auditorias de natureza operacional, servem para avaliar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de processos administrativos e programas de governo. 
     

    Auditorias especiais é definida nas normas próprias de cada órgão de controle. 
    Por exemplo, na CGU, a auditoria especial objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária. Já no TCU, não há previsão de auditorias especiais.

  • Comentário:

    Uma auditoria realizada para verificar lançamentos e escrituração das demonstrações financeiras possui natureza contábil (alternativa “a”). As auditorias de acompanhamento de gestão (alternativa “b”) são fiscalizações de caráter concomitante, realizadas em tempo real, com o objetivo de coibir tempestivamente a ocorrência de irregularidades. Já as auditorias de gestão (alternativa “c”) referem-se às fiscalizações realizadas pelos órgãos de controle interno para subsidiar o julgamento das contas dos administradores públicos pelo Tribunal de Contas. Quanto às auditorias de natureza operacional (alternativa “d”), servem para avaliar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de processos administrativos e programas de governo. Por fim, a finalidade das auditorias especiais (alternativa “e”) é definida nas normas próprias de cada órgão de controle. Por exemplo, na CGU, a auditoria especial objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária. Já no TCU, não há previsão de auditorias especiais.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
384379
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo

De acordo com os dispositivos constitucionais, os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno, o qual NÃO possui como finalidade

Alternativas
Comentários
  • Art.74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional. 
    Veja que a única que não se inclui é a letra E.


ID
384382
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo

A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante ou subsequente. Uma das formas de se exercer o controle prévio é por meio

Alternativas
Comentários
  • Resposta Letra D

    O enunciado da questão refere-se ao Art. 77 da Lei 4320/64 e o Art. 60 diz: "É vedada a realização de despesa sem prévio empenho."

    "O empenho é de suma importância na despesa pública. É uma garantia ao fornecedor e ao mesmo tempo um controle dos gastos. O empenho é o registro da despesa, o qual resulta na nota de empenho, sendo que a primeira via deve ser entregue ao fornecedor."
  • Gabarito letra "d"
    A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante ou subsequente. Uma das formas de se exercer o controle prévio é por meio DO EMPENHO DA DESPESA.

    O Empenho corresponde ao primeiro estágio da despesa e consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico. O empenho é o principal instrumento da Administração para o acompanhamento e controle da execução do orçamento. Ele é assinado pelo ordenador da despesa e pelo gestor financeiro.
    Não existe possibilidade de realização de despesa sem prévio EMPENHO. O empenho PRECEDE a realização da despesa e não poderá ultrapassar o limite de crédito disponível.





  • O empenho não é o primeiro estágio da despesa, não, mas sim o segundo.
    ESTÁGIOS DA DESPESA:
    Fixação
    Empenho
    Liquidação
    Pagamento

    No mais, as outras explicações estãoexcelentes.
  • Resposta Letra D

    Os relatórios e os balanços são elaborados depois que são gerados os empenhos e arrecadadas as receitas. Então antes desse processo tem que acontecer o empenho da despesa.
     
    "a verificação dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente. 
     
    - A verificação prévia pode ser exercida através das leis específicas, dos contratos, convênios, acordos ou ajustes e ainda do empenho da despesa
        d) do Empenho da Despesa.
     
    - Quanto à verificação concomitante, pode ser realizada através do conjunto de demonstrações e de relatórios periódicos previstos na Lei nº 4.320/64 e LRF.
        a) do Balanço Patrimonial.
        b) do Relatório Resumido da Execução Orçamentária.
        c) do Relatório de Gestão Fiscal.
     
     
    - Em relação à verificação subseqüente, os procedimentos serão realizados após conclusão do projeto ou encerramento do exercício financeiro, através da prestação de contas. O artigo 78 da Lei nº 4.320/64, trata do levantamento, tomada ou prestação de contas anual, quando instituído em lei, ou por fim de gestão, e que poderá ocorrer, a qualquer tempo."I
        e) da Tomada de contas.
  • Letra D.

    As letras B (RREO) e C (RGF) são exemplos de Controles Concomitantes e não prévio.


ID
384385
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Lei n° 101/2000 prevê que, quando o Poder Executivo ultrapassar 90% (noventa por cento) do limite definido para a despesa total com pessoal, ele será alertado pelo

Alternativas
Comentários
  • LRF

     § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

            I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

            II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

            III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

            IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

            V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

            § 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.

  • Gabarito letra "b"

    Art. 59 da LRF. O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas desta Lei Complementar, com ênfase no que se refere a:

    I - atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

    II - limites e condições para realização de operações de crédito e inscrição em Restos a Pagar;

    III - medidas adotadas para o retorno da despesa total com pessoal ao respectivo limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

    IV - providências tomadas, conforme o disposto no art. 31, para recondução dos montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos respectivos limites;

    V - destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as desta Lei Complementar;

    VI - cumprimento do limite de gastos totais dos legislativos municipais, quando houver.

    § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

    II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    III - que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

    IV - que os gastos com inativos e pensionistas se encontram acima do limite definido em lei;

    V - fatos que comprometam os custos ou os resultados dos programas ou indícios de irregularidades na gestão orçamentária.

    § 2o Compete ainda aos Tribunais de Contas verificar os cálculos dos limites da despesa total com pessoal de cada Poder e órgão referido no art. 20.

    § 3o O Tribunal de Contas da União acompanhará o cumprimento do disposto nos §§ 2o, 3o e 4o do art. 39.


ID
1194865
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo

De acordo com a Resolução Normativa nº 11, de 10/10/2001, o processo devidamente formalizado, dotado de rito próprio, que objetiva apurar a responsabilidade daqueles que deram causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Do ponto de vista prático, a Tomada de Contas Especial é um instrumento de responsabilização e de cobrança de um débito por dano ao Erário federal, seguindo rito próprio normatizado pelo Tribunal de Contas da União – TCU

    TCE somente deve ser instaurada quando frustradas as prévias medidas administrativas adotadas para obter o ressarcimento ao Erário.

    Objetivo 1 - Obter o ressarcimento ao Erário

    Objetivo 2 – Apurar responsabilidade pela ocorrência de dano

    Essa situação "especial" é a ocorrência de um dano ao Erário federal, efetivo ou presumido, não ressarcido, provocada pela conduta direta ou indireta de um agente público.

  • INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

    Auditoria de Tomada de Contas Especial
    7. A Tomada de Contas Especial/TCE é um processo administrativo, instaurado pela autoridade administrativa competente, quando se configurar omissão no dever de prestar contas, a não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, ben e valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário.

     

    GLOSSÁRIO DE TERMOS DO CONTROLE EXTERNO

    Tomada de contas especial - processo devidamente formalizado, com rito próprio, para apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública federal e obtenção do respectivo ressarcimento.

     

    Lei Nº 8.443, DE 16 DE JULHO DE 1992.

    Art. 8° Diante da omissão no dever de prestar contas, da não comprovação da aplicação dos recursos repassados pela União, na forma prevista no inciso VII do art. 5° desta Lei, da ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano ao Erário, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá imediatamente adotar providências com vistas à instauração da tomada de contas especial para apuração dos fatos, identificação dos responsáveis e quantificação do dano.

    § 1° Não atendido o disposto no caput deste artigo, o Tribunal determinará a instauração da tomada de contas especial, fixando prazo para cumprimento dessa decisão.


ID
1267156
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Controle Externo

De acordo com a Resolução Normativa nº 11, de 10/10/2001, diante da prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano aos cofres públicos, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade solidária, deverá adotar providências com vistas a apuração dos fatos, identificação dos responsáveis, quantificação do dano e imediato ressarcimento ao erário, no prazo máximo de

Alternativas

ID
1267159
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“Os conceitos utilizados em avaliação foram desenvolvidos pela economia e estão associados à função de produção que vincula recursos, insumos, processos e produtos.” (Cohen; Franco, 2004). Em relação à avaliação de projetos, considere:

I. A cobertura de um projeto é o grau em que se alcançam os objetivos e metas de tal projeto em um determinado período de tempo.

II. A eficiência, nos casos em que a quantidade de produto estiver predeterminada, refere-se à minimização do custo total do projeto.

III. A eficácia e eficiência das metas e objetivos intermediários é uma condição necessária, mas não suficiente para a consecução dos objetivos finais de um projeto.

IV. A efetividade é expressa pela relação entre o custo real e o custo programado em um determinado período de tempo. 



Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não tem mais como esquecer:

    Como exemplo, vamos supor a vacinação em um posto de saúde. Se o
    Governo preparou toda a logística (compra de vacinas, transporte, pessoal
    etc.) com melhor custo-benefício, foi eficiente. Se o percentual de crianças
    vacinadas foi atingido, a campanha foi eficaz, cumpriu a meta física. Se
    conseguiu erradicar a paralisia infantil, foi efetivo, pois teve o impacto
    esperado na sociedade, mudando uma realidade existente.

  • Desculpa, mas não entendo o item.

  • GAB: C


ID
1267162
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento-programa se diferencia do orçamento tradicional

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    O conceito tradicional/clássico de orçamento destaca a lei orçamentária como a lei que abrange a previsão da receita e a fixação de despesa para um determinado período de tempo. Nesse conceito, não há preocupação com o planejamento, com a intervenção na economia ou com as necessidades da população – o orçamento é apenas um ato que aprova previamente as receitas e despesas públicas.

      Numa visão moderna, o orçamento é um programa de Governo proposto pelo Executivo à aprovação do Legislativo. É um plano político de ação governamental para o exercício seguinte. É um espaço de debate e decisão em que os atores envolvidos revelam seu poder, suas preferências, definem as realizações pretendidas, e reservam os recursos para a execução.

      Para o professor Aliomar Baleeiro, o Orçamento Público “é o ato pelo qual o Poder Legislativo autoriza o Poder Executivo por um certo período e, em pormenor, às despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica do País, assim como a arrecadação das receitas criadas em lei


    FONTE: PALUDO, BALEEIRO
  • LETRA A

     

     

    Orçamento-programa

    1. O orçamento é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização.

    2. A alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas.


    3. As decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas das alternativas possíveis.


    4. Na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício.


    5. A estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento.(não tem aspectos financeiros)


    6. Principal critério de classificação: functonal-programático.


    7. Utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados.


    8. O controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.

     

    Fonte: (Orçamento Público, Giacomoni) 

     

  • pela alocação de recursos visar à consecução de objetivos e metas  

    OR. PROG.


ID
1267165
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No ciclo orçamentário, uma das atividades realizadas durante o processo de elaboração do orçamento é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. Segundo Paludo (2013): O ciclo orçamentário compreende o período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público; ou seja, a elaboração orçamentária, a aprovação, a execução orçamentária e financeira, e o controle e avaliação. O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. Inicia-se com a elaboração (no ano anterior), a execução e o controle (no exercício) e o controle e a avaliação (no ano seguinte)

    LRF

    § 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

    § 4o A comprovação referida no § 2o, apresentada pelo proponente, conterá as premissas e metodologia de cálculo utilizadas, sem prejuízo do exame de compatibilidade da despesa com as demais normas do plano plurianual e da lei de diretrizes orçamentárias.

  • estuda que a vida muda!

  • No ciclo orçamentário, uma das atividades realizadas durante o processo de elaboração do orçamento é:

     

    a) Errada. As emendas são realizadas durante o processo de discussão/aprovação.

     

    b) Errada. Esse quadro é aprovado depois da promulgação da LOA (fase de execução).

     

    Lei 4.320/64 - Art. 47. Imediatamente após a promulgação da Lei de Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar.

     

     

    c) GABARITO. Estão na previsão de receitas, ou seja, fase de elaboração das propostas.

     

    LRF - Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    [...]

    § 3o O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subseqüente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

     

     

    d) Errada. Estabelecerá após a publicação dos orçamentos (fase de execução).

     

    LRF - Art. 8o Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea c do inciso I do art. 4o, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

     

     

    e) Errada. Está na fase de execução.

     

    LRF - Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de: [...]

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
1267168
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O art. 5º da Lei nº 4.320/64 ao determinar que a Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único, incorpora às suas disposições o princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • 7. PRINCÍPIO DA DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIFICAÇÃO: discriminação ou detalhamento das receitas e despesas no orçamento.

    Art. 5°, Lei n° 4.320/64: Vedação às dotações globais destinadas a atender indiferentemente as despesas de pessoal, materiais e serviços de terceiros, etc.

    As entidades públicas podem realizar detalhamentos ainda maiores que os da Lei.

  • ✿ PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO OU ESPECIALIZAÇÃO

    O princípio da especificação ou discriminação (ou ainda, especialização) determina que, na Lei Orçamentária Anual, as receitas e despesas devam ser discriminadas, demonstrando a origem e a aplicação dos recursos. Tem o objetivo de facilitar a função de acompanhamento e controle do gasto público por toda a sociedade, evitando a chamada “ação guarda-chuva”, que é aquela ação genérica, mal especificada, com demasiada flexibilidade.

    Para o PPA e a LDO, não há necessidade de um detalhamento tão grande de receitas e despesas. Isso vai ocorrer posteriormente, pois a LOA é obrigada a seguir o princípio da especificação. O princípio veda as autorizações de despesas globais. Atualmente, o princípio da especificação não tem status constitucional (não tem previsão constitucional), porém está em pleno vigor por estar amparado pela legislação infraconstitucional, como na Lei 4.320/1964, que em seu art. 5º dispõe:

    Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único.

    As exceções do art. 20 se referem aos programas especiais de trabalho que, por sua natureza, não possam cumprir-se subordinadamente às normas gerais de execução da despesa, como os programas de proteção à testemunha que, se tivessem especificação detalhada, perderiam sua finalidade. Tais despesas são classificadas como despesas de capital e também chamadas de investimentos em regime de execução especial. O referido art. 20 ainda determina que os investimentos sejam discriminados na Lei de Orçamento segundo os projetos de obras e de outras aplicações.

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes – Estratégia Concursos


ID
1267171
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Sobre as disposições constitucionais e legais referentes à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considere:

I. A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

II. A LDO disporá sobre as orientações para elaboração da Lei do Plano Plurianual, assim como sobre as alterações na legislação tributária.

III. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

IV. As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: alternativa D.


    I. A LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos dos programas financiados com recursos dos orçamentos. (correta)


    (LC 101/2000 - LRF) Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:


        I - disporá também sobre:


    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;


    II. A LDO disporá sobre as orientações para elaboração da Lei do Plano Plurianual, assim como sobre as alterações na legislação tributária. (errada)

    (CF/88) Art. 165. § 2º - Alei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente,orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.


    III. A LDO compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente. (correta)

    (CF/88) Art. 165. § 2º - Alei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    IV. As emendas ao projeto de Lei do Orçamento Anual somente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias. (correta)

    (CF/88) Art. 166. § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:


        I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;



ID
1267174
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O prefeito do município de Queluz pretende realizar a construção de um hospital nos dois próximos exercícios financeiros, mas verificou que o investimento não está incluído no Plano Plurianual (PPA). Neste caso, o prefeito poderá iniciar a obra

Alternativas
Comentários
  • Art. 167, § 1º, da CF/1988

    Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize inclusão, sob pena de crime de responsabilidade

    A alternativa (A) é a resposta.



  • Letra A


ID
1267177
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei nº 101/2000, a Lei Orçamentária Anual deverá conter reserva de contingência, cujo montante será definido com base na Receita Corrente Líquida. Uma receita que NÃO se inclui no cálculo da Receita Corrente Líquida de um município é aquela oriunda de

Alternativas
Comentários
    •  arrecadação de impostos. (Tributária)
    • b) operações de crédito. (Receita de Capital - Opera Ali Amor)
    • c) transferências correntes. (Receita Corrente)
    • d) dívida ativa. (Receita Corrente - isso aí) 
    • e) taxas pela prestação de serviços. (?)

  • Com exceção das operações de crédito (receita de capital), todas são receitas correntes.

    Letra B 

  • Todas as receitas correntes incluem-se no cálculo da RCL. As receitas de capital, por sua vez, estão excluídas, aí incluídas as operações de crédito, ainda que por antecipação da receita.

     

  • OPERAÇÃO DE CRÉDITO É UMA RECEITA DE CAPITAL.


ID
1267180
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os itens extraídos dos relatórios de execução orçamentária relativos às despesas de uma Prefeitura no exercício de X1:

                    Despesas                                                                            R$ (mil)
Construção de posto de saúde................................................................ 150.000
Consultas Médicas ................................................................................. 600.000
Função Educação ................................................................................. . 980.000
Limpeza de ruas e praças ....................................................................... 145.000
Material de Consumo ............................................................................. 135.000
Pessoal e Encargos Sociais ...................................................................   1.200.000
Poder Legislativo..................................................................................... 127.000
Reorganização do Setor de Suprimentos ................................................. 50.000
Secretaria da Saúde................................................................................ 800.000
Secretaria de Planejamento e Orçamento ............................................... 150.000
Serviços de Consultoria Jurídica ............................................................. 25.000
Atenção Básica à Saúde ........................................................................ 700.000
Serviços de Terceiros............................................................................. 85.000
Ensino Fundamental ......................................................................... ..... 842.000

A soma dos itens que se referem à classificação da despesa por atividades é, em milhares de reais,

Alternativas
Comentários
  • PORTARIA Nº 42, DE 14 DE ABRIL DE 1999

    Art. 2º Para os efeitos da presente Portaria, entendem-se por:

    a) Programa, o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual;

    b) Projeto, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;

    c) Atividade, um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;

    d) Operações Especiais, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços

    Com isso:

    Consultas Médicas ................................................................................. 600.000

    Limpeza de ruas e praças ....................................................................... 145.000

     

    Gabarito: D (745.000)


ID
1267183
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No orçamento público, vários critérios são considerados na classificação das despesas. As categorias “Projeto” e “Operações Especiais” fazem parte da classificação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. 

    Portaria 42/99 MPOG

    Atualiza a discriminação da despesa por funções de que tratam o inciso I, do § 1º, do art. 2º, e § 2º, do art. 8º, ambos da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964; estabelece conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais e dá outras providências. 


  • Programa
    Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto
    de ações que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, visando à solução
    de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.
    O orçamento Federal está organizado em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações
    sob a forma de atividades, projetos ou operações especiais, especificando os respectivos valores e metas
    e as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação. A cada projeto ou atividade só
    poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta.
    As informações mais detalhadas sobre os programas da União constam no Plano Plurianual e
    podem ser visualizados no sítio www.planejamento.gov.br.


ID
1267186
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É exemplo de despesa orçamentária

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Questão maldosa.  O pagamento de juros de empréstimos referentes à antecipação da receita orçamentária é uma despesa Orçamentária, mas o pagamento de empréstimos  (e não do juros) referentes à antecipação da receita orçamentária é despesa Extraorçamentária.

  • Essa questão é boa.


ID
1267189
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os fatos a seguir:

• Lançamento da previsão da receita e da fixação da despesa referente à aprovação do orçamento de um entidade pública com base na Lei Orçamentária Anual, no valor de R$ 2.000.000,00.

• Empenho de despesas com: pessoal R$ 800.000,00; serviços de terceiros R$ 122.000,00; material de consumo R$ 184.000,00; aquisição de imóveis R$ 242.000,00; juros e encargos da dívida fundada R$ 80.000,00.

• Liquidação de despesas com: pessoal R$ 800.000,00; serviços de terceiros R$ 100.000,00; material de consumo R$ 170.000,00; aquisição de imóveis R$ 112.000,00; juros e encargos da dívida fundada R$ 80.000,00.

• Pagamento de despesas com: pessoal R$ 743.000,00; serviços de terceiros R$ 96.000,00; material de consumo R$ 170.000,00; aquisição de imóveis R$ 36.000,00; juros e encargos da dívida fundada R$ 80.000,00.

• Pagamento de Restos a Pagar no valor de R$ 90.000,00.

• Inscrição de Tributos em Dívida Ativa no valor de R$ 36.000,00.


O valor da inscrição de restos a pagar processados no período foi

Alternativas
Comentários
  • Restos a pagar processados = despesas liquidadas - despesas pagas = 1.262.000 - 1.125.000 = R$ 137.000,00

    Letra B

  • Empenho Liquidação Pagamento --> RP total (E - P)

    RPNP (E - L) RP Não processados

    RPP (L - P) RP Processados.


ID
1267192
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação aos Restos a Pagar e de acordo com a Lei nº 101/2000, é vedado ao titular do Poder Executivo, contrair obrigação de despesas que não possa ser cumprida integralmente ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito

Alternativas
Comentários
  • d) nos últimos dois quadrimestres do seu mandato (ou oito meses como uma banca do Rio colocou).

  • Lei nº 101/2000:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

  • Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.


    Art. 359-C do CP.: Descumprimento da LRF. O tipo penal transformou em crime o descumprimento do art. 42 da LRF.


    Consuma-se o crime quando a ordem ou a autorização é efetivamente executada, ou seja, quando a obrigação é realmente assumida dentro do período proibido. Enquanto não é cumprida a ordem ou autorização, não se produz qualquer efeito, isto é, não é qualquer lesividade ao patrimônio público, e sem lesividade não se pode falar em crime; a ausência de lesividade impede a caracterização da tipicidade material ou tipicidade estrita.


    Trata-se das denominadas heranças fiscais, que alguns governantes deixam para os seus sucessores pagarem. O legislador quis evitar que o administrador transmita despesa ao futuro ocupante do cargo.


    O tipo é misto alternativo. Caso o agente pratique mais de uma conduta descrita no tipo, responderá por um delito apenas, não havendo concurso de crimes.


    O objetivo da norma é prevenir e evitar que o Administrador atual não prejudique, intencional e deliberadamente a Administração futura, legando dívidas não planejadas ou não autorizadas pelo órgão competente, dentro do período dos últimos 8 meses do seu mandato, entretanto, o mesmo preceito normativo faz uma ressalva, ou seja, se a despesa puder ser paga no mesmo exercício financeiro.


    E convenhamos que nesse caso nem precisaria de regulação normativa, porque a despesa se encontra dentro do orçamento do atual Administrador.


    Ademais, deve-se ter presente que a lei está criminalizando um comportamento complexo, isto é uma ação que encerra em seu bojo uma prognose: a previsão de que haverá suficiente disponibilidade financeira para honrar a obrigação autorizada.


    Enfim, são múltiplos aspectos que demandarão muita reflexão e, certamente criarão insegurança jurídica e poderão dar causas a muitas injustiças: esse condicionamento futuro pode tipificar criminalmente um comportamento afronta as garantias dogmáticas penais que não podem ser ignoradas.


     Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.


ID
1267195
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A dívida fundada compreende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. 

    Conceito dada pela Lei 4.320/64 (+) Decreto no 93.872/1986 

    Dívida fundada

      A dívida fundada corresponde aos passivos financeiros com exigibilidade superior a 12 meses, que necessitam de autorização legislativa para o seu pagamento, cuja despesa deve passar pelos estágios de empenho, liquidação e pagamento. Abrangem tanto a dívida interna quanto a externa.

      De acordo com o art. 98 da Lei no 4.320/1964, a dívida fundada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos.

      O § 2o do Decreto no 93.872/1986 é mais claro e diz que “a dívida fundada ou consolidada compreende os compromissos de exigibilidade superior a 12 meses contraídos mediante emissão de títulos ou celebração de contratos para atender a desequilíbrio orçamentário, ou a financiamento de obras e serviços públicos, e que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate”.


    PALUDO sintetizou:

    Portanto, a dívida fundada ou consolidada compreende:

      • as operações de crédito, para amortização em prazo superior a 12 meses;

      • os compromissos diversos com exigibilidade superior a 12 meses;

      • a emissão de títulos públicos;

      • as obrigações assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados;

      • a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas por ente da Federação;

      • as operações de créditos com prazo inferior a 12 meses que constaram no orçamento


  • LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – LC 101-00

    DA DÍVIDA E DO ENDIVIDAMENTO

    Seção I

    Definições Básicas


      Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

       I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;

      II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

      III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

      IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;

      V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.


      § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16.

      § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.

      § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

      § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.


ID
1267198
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere os dados extraídos dos relatórios de execução orçamentária de uma prefeitura:

Arrecadação do 1º Período de X1 (janeiro/julho).................................R$ 300.000,00
Arrecadação do 2º Período de X1 (agosto/dezembro)..........................R$ 400.000,00
Arrecadação do 1º Período de X2 (janeiro/julho)..................................R$ 330.000,00
Receita prevista para X2...................................................................... R$ 755.000,00
Abertura de créditos extraordinários em maio/X2................................. R$   10.000,00

O valor de excesso de arrecadação que poderia ser usado para dar cobertura à abertura de créditos especiais era, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64, Art. 13, 3º Entende-se por Excesso de Arrecadação, para fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas Mês a Mês entre a Arrecadação Prevista e a Realizada, considerando-se, ainda, a Tendência do Exercício.

    4º Para fins de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos Créditos Extraorçamentários abertos no exercício.

    Receita Prevista: R$ 755.000,00

    Arrecadada 1º Período X2 - R$ 330.000,00 (10% maior quando comparado 1º período X1)

    Tendência 2º Período de X2 - R$ 440.000,00 (10% maior do mesmo período de X1)

    Observando a Tendência Arrecadação chegaria a R$ 770.000,00

    Receita Arrecada (-) Receita Prevista = R$ 15.000,00

    (-) Créditos Extraordinários Abertos em X2 (R$ 10.000,00).

    Saldo de Excesso a Utilizar = R$ 5.000,00


ID
1267201
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os créditos suplementares abertos no mês de julho de determinado exercício poderão vigorar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

     

    MCASP (2017) - Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:
    I – suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;
    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção
    intestina ou calamidade pública.
    O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que
    deva reforçar, enquanto que os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade,
    demonstrando-se as despesas realizadas à conta dos mesmos, separadamente. Nesse sentido, entendese
    que o reforço de um crédito especial ou de um crédito extraordinário deve dar-se, respectivamente,
    pela regra prevista nos respectivos créditos ou, no caso de omissão, pela abertura de novos créditos
    especiais e extraordinários.
    A Lei nº 4.320/1964 determina, nos arts. 42 e 43, que os créditos suplementares e especiais serão
    abertos por decreto do poder executivo, dependendo de prévia autorização legislativa, necessitando da
    existência de recursos disponíveis e precedida de exposição justificada. Na União, para os casos em que
    haja necessidade de autorização legislativa para os créditos adicionais, estes são considerados
    autorizados e abertos com a sanção e a publicação da respectiva lei.
    Consideram-se recursos disponíveis para fins de abertura de créditos suplementares e especiais,
    conforme disposto no §1º do art. 43 da Lei nº 4.320/1964:
    I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;
    II – os provenientes de excesso de arrecadação;
    III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais,
    autorizados em Lei;
    IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder
    executivo realizá-las.

  • Art. 167 CF

    2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

  • Créditos suplementares apenas podem vigorar até o final do exercício financeiro em que foram abertos. Sem exceções.


ID
1267204
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Decreto-lei nº 200/1967, as atividades da administração pública federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • Decreto Lei nº 200 de 25 de Fevereiro de 1967

    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Contrôle.

  • GABARITO: LETRA A

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 6º As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

    I - Planejamento.

    II - Coordenação.

    III - Descentralização.

    IV - Delegação de Competência.

    V - Controle.

    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.


ID
1267213
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Pela análise do Balanço Patrimonial, observou-se que uma entidade pública apresentava, em milhões de reais, Ativo Real Líquido de 100,00 e Passivo Permanente de 375,00 (o que representava 75% da soma do Passivo Real). Sabendo-se que o quociente de situação financeira era de 1,6, é correto afirmar que o Ativo Permanente da entidade era, em milhões de reais,

Alternativas
Comentários
  • Ativo Real Líquido = 100.  (Ativo Real - Passivo Real = 100)

    Passivo Permanente = 375 (0,75xPassivo Real) 

    Quociente de Situação Financeira(QSF) = Ativo Financeiro/Passivo Financeiro = 1,6

    Ativo Real = Ativo Financeiro(AF) + Ativo Permanente (AP)

    Ativo Permanente (AP) = ?


    Vamos à resolução:

    Passivo Real = Passivo Financeiro + Passivo Permanente

    Passivo Permanente = 375 


    Regra de 3:

    Passivo Financeiro     ----    0,25 Passivo Real   --- X (PF)

    Passivo Permanente  ---- 0,75 Passivo Real ---- 375

    0,75X = 0,25 x 375

    X = 125 = Passivo Financeiro(PF).


    QSF = 1,6

    Ativo Financeiro = 1,6 x Passivo Financeiro

    Ativo Financeiro = 1,6 x 125

    Ativo Financeiro = 200.


    Ativo Real - Passivo Real = 100

    AF + AP - PF - PP = 100

    200 + AP - 125 - 375 = 100

    AP = 400




ID
1267216
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Considere a análise vertical (AV) e a análise horizontal (AH) das receitas orçamentárias, referentes a X1 e X2, extraídas do Balanço Financeiro de uma determinada prefeitura:

                                                            AV (%)              AV (%)              AH (%)
            Descrição                                   X1                     X2                       X2
      Receita Orçamentária                       100,0                 100,0                  130,00
Receita Tributária                                   26,0                   30,8                    153,85
Receita de Contribuições                        5,0                     5,4                      140,00
Receita Patrimonial                                 7,5                     3,8                      66,67
Receita de Serviços                               10,0                    10,8                   140,00
Transferências Correntes                       30,0                    25,0                   108,33
Outras Receitas Correntes                     1,5                      2,7                     233,33
Receitas de Capital                               20,0                     21,5                  140,00

Com base nessas informações, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1267219
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa possui em seu imobilizado uma máquina adquirida por R$ 100.000,00 à vista. A empresa decide vender esta máquina por R$ 80.000,00, sendo 30% a prazo. No momento da venda, esta máquina possui uma depreciação acumulada de R$ 45.000,00. Com base nessas informações, o resultado obtido com a venda da máquina será evidenciado na Demonstração de Resultados, de acordo com a Lei nº 11.638/07, como

Alternativas
Comentários
  • Ganho de Capital = Outras Receitas - Outras Despesas

     

    Nesse caso:

    Ganho de Capital (Lucro não-operacional) = Valor de Venda - Valor Contábil

     

    Valor Contábil = Custo de aquisição - Depreciação Acumulada

    VC = R$ 100.000,00 - R$ 55.000,00

    VC = R$ 45.000,00

     

    Ganho de Capital = R$ 80.000,00 - R$ 45.000,00

    Ganho de Capital = R$ 25.000,00

     

    Lucro não-operacional = Receita não-operacional - Despesa não-operacional

     

  • Thiago Ribeiro, veja erros em seu comentário!

    80 - 45 = 35, Certo?

  • Em 2009 já não deveria ser lançado como "Outras Receitas"?

     


ID
1267222
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), o valor da venda de um imobilizado e a amortização de um empréstimo (principal) devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades

Alternativas
Comentários
  • Por isso gosto da FCC. São questões que não deixam margem para dúvidas. Sabendo o assunto é certo acertar.

  • Gabarito. D


    Atividades de Investimento:

    (-) empréstimos concedidos

    (+) Recebimento do principal do empréstimo

    (-) aquisição de participação em outras Cia's

    (+) venda de participação em outras Cia's

    (-) aquisição de imobilizado

    (+) venda de Imobilizado.


    Atividades de Financiameno:

    (+) empréstimos obtidos

    (-) Pagamento do principal do empréstimo

    (-) aquisição de ações próprias

    (+) venda de de ações próprias

    (-) pagamento de dividendos

    (+) recebimento de contribuição de caráter permanente.


  • de investimento e de financiamento.

    Amortização de um empréstimo (principal) - Financiamento.

    C.


ID
1267225
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Suponha a aquisição, em 30/11/X8, de um ativo financeiro no valor de R$ 1.000,00, classificado na data de aquisição em 'disponível para venda'. Este título remunera à taxa de 2% ao mês e o valor de mercado desse título 30 dias após a sua aquisição é de R$ 1.015,00. De acordo com estas informações, em 30/12/X8, a empresa registrará,

Alternativas
Comentários
  • Registro pelo reconhecimento da remuneração:

    D - Ativo Financeiro Disp. Venda

    C - Receita Financeira 20,00

    Se este fosse um Ativo Financeiro que seria mantido até o vencimento, o registro contábil acabaria aqui, porém como este ativo está destinado para venda, pouco importa se ele vale 1.020 até o vencimento, mas sim o valor de mercado dele. Logo, há de se registrar o ajuste a valor justo, ou seja, o valor de mercado dele.

    D - Ajuste de Avaliação Patrimonial (PL)

    C - Ativo Financeiro Disp. Venda  5,00


    Fundamentação:

    Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios

    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda;

     b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito;

    (...)

    § 1o  Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo:

    b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

    (...)

     d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro:


ID
1267228
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa KKK adquiriu um veículo financiado que será pago em 30 prestações mensais de R$ 2.000,00 cada. O valor do veículo à vista (valor presente) é de R$ 45.000,00. De acordo com a Lei nº 11.638/07, a empresa deve reconhecer no momento da aquisição, em reais, um

Alternativas
Comentários
  • D- Veículo______________________________45.000

    D- Encargos Financeiros a transcorrer________15.000

    C-Duplicatas a pagar _____________________60.000

     

    ATIVO                                                       PASSIVO

    45.000                                                        60.000

                                                                      (15.000)

    GABARITO: A

    Fonte: SS

  • No momento da aquisição, não haverá despesa.

    A despesa será apropriada segundo o regime de competência.


ID
1267231
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.638/07, são exemplos de reservas de capital:

Alternativas
Comentários
  • Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

      § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

      a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

       b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

      c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)  (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) – Era o Prêmio na Emissão de Debêntures.

      d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)  (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007) – Eram as doações e as subvenções para investimentos.


    PRÊMIO NA EMISSÃO DE DEBÊNTURES

    Com a edição da Lei nº 11.638-07, o prêmio recebido na emissão de debêntures deixou de ser reserva de capital. Agora, o tratamento contábil adequado é classifica-lo como um resultado não realizado (receitas diferidas), no grupo passivo não circulante, para ser apropriado como receita, segundo o regime de competência, na mesma base em que são apropriados os juros (despesas) das debêntures. Todavia, os saldos existentes em reserva de capital a título de prêmio na emissão de debêntures deverão ser mantidos até sua total utilização.

    Se uma série de debêntures foi emitida com o valor nominal de 10.000, com os títulos negociados no mercado por 11.000 (prêmio de 1.000):

    D – Bancos conta Movimento (AC)  11.000

    C – Debêntures a resgatar (PC;PNC)  10.000

    C – Receitas Diferidas – Prêmio a apropriar  (PNC)  1.000



    DOAÇÕES E SUBVENÇÕES PARA INVESTIMENTOS

    A Lei 11.648-07 veda o registro de doações e subvenções como reserva de capital. No entanto, os saldos existentes deverão ser mantidos até sua total utilização.

    - Se não houver condição a ser atendida pela empresa donatária, as doações e subvenções para investimentos vão direto para o resultado, como receitas.

    - Se houver condição a ser atendida, irão de início para o passivo não circulante, para posterior reconhecimento no resultado, à medida que nele sejam apropriadas as despesas correspondentes.



    gab: c
  • São reservas de capital:

    • Ágio na emissão de ações

    • Alienação de partes beneficiárias

    • Alienação de bônus de subscrição

    Não são mais reservas de capital (devem ser registrados como receitas do exercício):

    • Doações e subvenções para investimentos

    • Prêmio na emissão de debêntures


ID
1267234
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei nº 6.404/76, considera-se valor de mercado dos bens ou direitos destinados à venda o valor

Alternativas
Comentários
  • Questão meio antiga. Talvez alguns conceitos mereçam ser revistos.

    O que encontrei na lei para justificar a letra E está no Art. 183 (Critérios de Avaliação do Ativo). 

    § 1o  Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

      a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;

      b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;


  • Mensuração de Ativos (Vide - Fonte: MCASP 8a. Edição)

    VRL (Vr. Realizável Líquido OU Preço Líq. Venda) ==> Vr. de SAÍDA (Venda). + CPC.16 - Estoques

    Bons estudos.


ID
1267237
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa KW recebeu de clientes R$ 10.000,00 em janeiro, R$ 15.000,00 em fevereiro e R$ 20.000,00 em março, referentes a mercadorias a serem entregues em meses subsequentes. Sabendo que a KW entregou em março as mercadorias referentes ao recebimento de janeiro e em abril as mercadorias referentes ao recebimento de fevereiro e que ainda não entregou as mercadorias referentes ao recebimento de março, o valor da receita reconhecida, nos meses de março e abril, no resultado da empresa foi, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • 1 hora procurando a pegadinha


ID
1267240
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei nº 11.638/07, um ativo intangível com vida útil econômica indefinida, após o reconhecimento inicial,

Alternativas
Comentários
  • CPC 04 - ATIVO INTANGÍVEL


    107. Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado


    108. De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a entidade deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor recuperável com o seu valor contábil:


    (a) anualmente; e


    (b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor.


    109. A vida útil de ativo intangível que não é amortizado deve ser revisada periodicamente para determinar se eventos e circunstâncias continuam a consubstanciar a avaliação de vida útil indefinida. Caso contrário, a mudança na avaliação de vida útil de indefinida para definida deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, conforme Pronunciamento Técnico CPC 23. 



    Resumindo:

    -Ativo Intangível com vida útil indefinida: Não Amortiza mas faz teste de recuperabilidade.

    -Ativo Intangível com vida útil definida: Amortiza e faz teste de recuperabilidade.


ID
1267243
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Sabendo-se que o ativo circulante da empresa MPM é igual a R$ 240,00, a liquidez corrente é igual a 1, a participação de capitais de terceiros (grau de endividamento) é igual a 300% e a composição do endividamento é igual a 80%, o patrimônio líquido é igual a, em reais.

Alternativas
Comentários
  • Deve-se tomar cuidado com este tipo de questão. Dependendo da banca, a fórmula do grau de endividamento é:

                         GE = (PC + PNC)/ativo

    A FCC parece adotar a fórmula:

                          GE = ( PC + PNC) / PL

    Voltando aos cálculos:

    ILC = AC/PC

    240/PC = 1

    PC = 240

    CE = PC/(PC + PNC)

    0,8 = 240/(240 + PNC)

    PNC = 60

     GE = ( PC + PNC) / PL

    (240 + 60)/PL = 3

    PL = 100

    Gabarito: Letra B


ID
1267246
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Suponha que a Cia. ABC tenha recebido em 31.12.08 uma subvenção, na forma de um terreno, para expandir as suas operações. No entanto, esta subvenção está atrelada à obrigação da Cia. de permanecer no município por mais três anos. No final do terceiro ano, a Cia. reconhece a receita referente a esta subvenção e caso não distribua a parcela do lucro líquido decorrente dessa subvenção, na forma de dividendos, constituirá Reserva

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    CPC 07 15B. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído ou de qualquer forma repassado aos sócios ou acionistas, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pela demonstração do resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido, para comprovação do atendimento dessa condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido na demonstração do resultado, pode ser creditado à reserva própria (reserva de incentivos fiscais), a partir da conta de lucros ou prejuízos acumulados.



ID
1267249
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa produz um único produto que é vendido por R$ 200,00 cada unidade, com 10% de impostos inclusos nesse valor. O valor dos custos variáveis é de R$ 30,00 por unidade. Os custos fixos são: R$ 45.000,00/mês referentes à mão de obra e R$ 7.500,00/mês referentes à depreciação. As despesas fixas são: R$ 7.500,00/mês referentes a seguros e R$ 9.000,00/mês referentes ao salário dos administradores. O ponto de equilíbrio contábil, em quantidade, é

Alternativas
Comentários
  • Preço de Venda Unitário (PVu) = 200,00

    Impostos Sobre Vendas (ISV) = 10% = 20,00 por unidade  ---> é despesa variável !

    Custos Variáveis por unid. (CVu) = 30,00

    Custos Fixos (CF) = 45.000 + 7.500 = 52.500

    Despesas Fixas (DF) = 7.500 + 9.000 = 16.500


    1º) Cálculo da Margem de Contribuição Unitária (MCu):

    MCu = PVu – (CVu + DVu)

    MCu = 200 – (30 + 20)

    MCu = 150,00.


    2º) Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC):

    PEC (em qtd.) = (CF+DF) : MCu

    PEC (em qtd.) = (52.500 + 16.500) : 150,00

    PEC (em qtd.) = 69.000 : 150,00

    PEC (em qtd.) = 460 unidades


    gab: E


ID
1267252
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa produz um único produto. Os gastos para produzir e vender 200 unidades desse produto são: R$ 5,00/unidade de custos variáveis, R$ 10,00/unidade de custos fixos, R$ 3,00/unidade de despesas variáveis e R$ 7,00/unidade de despesas fixas. Se a empresa utilizar o Custeio por Absorção, o custo unitário do produto será

Alternativas
Comentários
  • CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONTÁBIL

    Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.

    Quais são os custos?

    c.variavel=5
    c.fixo=10
    custo unitário=15


ID
1267258
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A empresa MJC produz quatro produtos, A, B, C e D. As informações referentes a cada produto são apresentadas a seguir, em reais:

            Produtos                         A             B             C          D
Preço de venda (unitário)            100          120         130       150
Custos variáveis (unitário)            30           40           60         70
Custos fixos (unitário)                  12           16           24         28
Despesas variáveis (unitário)         3            10           12         12

Os custos fixos são comuns aos quatro tipos de produtos e alocados com base nos custos variáveis. A empresa tem recursos para investir em propaganda de dois produtos. Supondo que o objetivo seja a maximização do lucro da empresa, deverão ter a venda incentivada os produtos

Alternativas
Comentários
  • É o valor, ou percentual, que sobra das vendas, menos o custo direto variável e as despesas variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido.

    Como calcular a margem de contribuição?
    margem de contribuição é calculada da seguinte forma:
    Preço de Venda – Custo da Mercadoria Vendida – Despesas Variáveis.


    A

    MC=100-(CV+DV)

    MC=100-33=67

    B


    MC=120-50=70**************

    C


    MC=130-72=58


    D


    MC=150-82=68************

  • No caso, em tela, basta calcular a Margem de Contribuição (MC). Os que a tiverem maior serão incentivados. Em contrapartida, os que a tiverem menor serão desincentivados.

     

    Logo, B & D = incentivados / A & C desincentivados


ID
1267261
Banca
FCC
Órgão
TCE-GO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Durante o mês de agosto, a empresa J&J produziu 2.000 unidades de seu único produto para revenda. Nesse período, a empresa incorreu nos seguintes gastos: matéria-prima: R$ 30.000,00; mão de obra direta: R$ 6.000,00; energia elétrica (fábrica): R$ 15.000,00; mão de obra (administração): R$ 10.000,00; seguros (50% setor industrial): R$ 20.000,00; depreciação (40% setor industrial): R$ 10.000,00; salários dos vendedores: R$ 8.000,00; encargos financeiros referentes a empréstimos: R$ 5.000,00. Sabendo que não havia estoques iniciais de produtos acabados, toda produção foi iniciada e acabada durante o mês de agosto, e que a empresa nada vendeu nesse período, o valor do estoque final de produtos acabados, pelo custeio por absorção, é

Alternativas
Comentários
  • 30.000
      6.000
    15.000

    10.000 (50% x 20.000)
      4.000 (40% x 10.000)
    65.000
  • Olá, Carolina, pode melhor detalhar como chegou acima no valor de R$ 15mil ??? Abs.