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Prova FCC - 2010 - TRE-AM - Analista Judiciário - Área Administrativa


ID
80725
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Atente para as seguintes afirmações:

I. As frases de Stalin e de Elias Canetti, citadas no 1º parágrafo, revelam critérios e posições distintas na avaliação de uma mesma questão.

II. Na Concordata (referida no 3º parágrafo), a Igreja pretende valer-se de dispositivos constitucionais que lhe atribuem plena autonomia legislativa.

III. A educadora Roseli Fischman propõe (4ª parágrafo) que o ensino religioso privilegie, sob a gestão direta do MEC, minorias que professem outra fé que não a católica.

Em relação ao texto, está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I – CERTA."Quantas divisões tem o Papa?" e "perto da Igreja, todosos poderosos do mundo parecem diletantes", revelam posições antagônicas sobre o mesmo assunto. Para Stalin o poder estava relacionado ao tamanho das forças militares, enquanto que para Elias Canetti, esse suposto poder, não passa de amadorismo diante da soberania espiritual da Igreja.II – ERRADA. “Inclusive com repercussões no direito comum interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo, aborto, e outras questões árduas)". Essa referência no 3º parágrafo sobre direito, está bem distante da plena autonomia legislativa atribuída à Igreja na alternativa.III – ERRADA.A preocupação da professora Roseli Fischman, quando diz que “o súbito chamamentodo MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas e dos que têm praticado todas as formas de consciência ecrença neste país, desde a República", é justamente o contrário do que afirma a alternativa: propõe que o ensino religioso privilegie, sob a gestão direta do MEC, minorias que professem outra fé que não a católica.
  • Em relação ao item III, discordo do colega abaixo: III. A educadora Roseli Fischman PROPÕE (4ª parágrafo) que o ensino religioso privilegie, sob a gestão direta do MEC, minorias que professem outra fé que não a católica. ERRADA. A educadora, em sua fala, nada PROPÕE. Ela apenas ACREDITA que "O chamamento do MEC para tratar do ensino religioso violará direitos, em particular de minorias religiosas." Portanto, discordo da colocação do colega em relação a esse item(vício de extrapolação da interpretação do texto).

  • Quanto a observação da colega, parece que ela não leu meu comentário, pois não extrapolei nada. Eu não disse que a educadora Roseli Fischman propôs, mas sim a alternativa diz isso, tanto é que a considerei errada. Ademais, coloquei as palavras da referida educadora entre aspas.
  • A assertiva I está correta, pois a pergunta de Stalin denota que o Papa tem muitas divisões, ou seja, que seu poder é fragmentado, enquanto a observação de Canetti deixa claro que o poder da Igreja é maior que qualquer outro poder.

    Errada a assertiva II, porque, na Concordata, a Igreja Católica abrirá mão de determinados posicionamentos em favor de conseguir vantagens para o seu pastoreio. Observe-se o trecho do 3.º parágrafo: “O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país. Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder (religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo, aborto, e outras questões árduas)”.

    Errada a assertiva III, pois a implantação do ensino religioso nas escolas públicas violará direitos de minorias. Observe-se o trecho do 4.º parágrafo: “A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo “Ameaça ao Estado laico”, avisa que a Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso às escolas públicas. “O súbito chamamento do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas e dos que têm praticado todas as formas de consciência e crença neste país, desde a República”, acredita a pesquisadora”.

    Resposta: A.

ID
80728
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Considerado o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Para os brasileiros, a igreja católica possui créditos de muito maior confiabilidade aos dados à classe política.
  • Alternativa  A: literalmente, não ser palpável significa não ser evidente, claro; no contexto, a expressão exprime que o poder do Papa é espiritual. (incorreta)

    Alternativa B: parecer diletante é o mesmo que parecer imaturo, amador em questões de ordem  intelectual ou espiritual.(incorreta)
    Alternativa D: no texto, o segmento "inclusive com repercussões no direito comum interno ao Brasil" revela esse direito (o direito comum) difere do direito canônico (aquele que segue ou está de acordo com os princípios de fé e disciplina da Igreja), traduzido no contexto pela expressão "seu pastoreio". (incorreta)
    Alternativa E: por  "denúncia do  laicismo" podemos entender  o apontamento de doutrina  contrária à influência religiosa nas instituições sociais, o nada tem a ver com a condenação  dos ateus.(incorreta).

ID
80731
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Ao se referir ao poder da Igreja, Elias Canetti e Luis Felipe Pondé

Alternativas
Comentários
  • Quando Elias Canetti afirma que todos os poderosos perecem diletantes, quer-se afirmar que eles são queridos, afeiçoados, abençoados pelo divino e que, por isso, não dependem da força militar.A palavra "divisões", nesse contexto, tem a ver com patentes militares. E quando o teólogo Felipe Pondé afirma "quem precisa de divisões, tendo como exército a eternidade" quer afirmar não precisa da força do exército, pois a força da igreja é eterna, e, por consequência, muito maior.
  • Tanto o escritor quanto o professor advertem que o poder da Igreja Católica, que tem no Papa a sua maior representação, independe de força física ou de um exército militar, pois a força dela é de ordem espiritual. Esse entendimento pode ser confirmado nas seguintes palavras: "o poder papal não é palpável" (Elias Canetti) e "Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade? (Luiz Pondé).

    Prof. Albert Iglésia.

ID
80734
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Na frase Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?, o segmento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido e a correção, por

Alternativas
Comentários
  • Se você reordenar o trecho sublinhado, perceberá que a questão é fácil de ser resolvida: " tendo a eternidade como o exército" ?. Percebeu  que a "coisa" tida ou da qual se dispõe é a eternidade e não o exército?`É a eternidade caracterizada como exército; é ela o alvo do que se declara, e não o exército.

    Prof. Albert Iglésia
  • Mole, mole ...


ID
80737
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

As normas de concordância verbal estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Alguns acordos DEVEM-SE firmar;b)Os guardas nunca CHEGARAM a preocupar Stalin;c) O verbo "deter" é derivado do "ter", assim ficará mais claro se conjugarmos "ao terem na estátua....">>>> ao se deterem na estátua... CERTO.d) As concessões vantajosas que a igreja católica PRETENDE obter, nas discussões da Concordata, dizem respeito a questões polêmicas.Certo ficaria = As concessões vantajosas que pretende obter, nas discussões da Concordata, a igreja católica dizem respeito a questões polêmicas. Repare que "nas discussões da Concordata" está entre vírgulas, porque tem ideia adverbial e poderia ficar sem as duas vírgulas. Talvez esse o motivo de confundir tanto o candidato;Repare também que a vírgula depois de "Católica" deixa a questão errada, pois a oração subordinada adjetiva é restritiva e não pode ficar separada por vírgula. Também, nesse caso, está separando o sujeito (Muitas repercussões) do verbo (dizem), o que é proibido.Repare também que a oração subordinada adjetiva restritiva "que pretende obter a igreja católica" está com o sujeito posposto. Na ordem direta ficaria: a igreja católica pretende obter as concessões(que). O pronome relativo "que" está fazendo papel, na oração subordinada, de Objeto Direto.e) O verbo haver, por ser impessoal, quando empregado com um auxiliar, transmite essa impessoalidade ao auxiliar. Portando deveria ficar "Muitas repercussões passará a haver no direito interno...".
  • Para analisar a concordância VERBAL, basta encontrarmos o sujeito de todos os itens:a)Alguns acordos...DEVEM-SE...b)Os guardas suícos...nunca CHEGARAM....c)Os olhos de um turista...ao se DETEREM...não VERÃO... CORRETAOBS. DETEREM -> INFINITIVO PESSOALd)Muitas repercussões...PASSARÁ A HAVER...OBS. O VERBO HAVER(NO SENTIDO DE EXISTIR)É IMPESSOAL E TRANSMITE ESSA IMPESSOALIDADE;)
  • GABARITO: C

    Olá pessoal,

    a) quer com o verbo auxiliar “Deve” (locução verbal: “Devem-se firmar”; sujeito paciente: “alguns acordos...”);

    b) reordene os termos da frase e perceba a discordância entre sujeito e verbo: “Naturalmente, os guardas suíços que constituem a     segurança do Vaticano nunca chegou a preocupar Stalin”. O verbo deveria ser flexionado na terceira pessoa do plural: chegaram.

    d) o sujeito da forma verbal “pretendem” é o termo “a Igreja Católica”, o que obriga o verbo a se flexionar na terceira pessoa do singular: pretende.

    e) no sentido de existir, ocorrer, acontecer, o verbo haver é impessoal e se mantém na terceira pessoa do singular. Como verbo principal de uma locução, sua impessoalidade é transmitida ao seu verbo auxiliar, que se mantém na terceira pessoa do singular: “passará a haver”.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!!
  • Com relação à C:

    O verbo é da família do "ter". Ao se deterem indica que o verbo está no infinitivo pessoal (pessoal porque é conjugável). Não tem como ser "detiverem", afinal, infinitivo pessoal não é derivado do pretérito perfeito, e sim derivado do infinitivo impessoal, juntamente com o pretério imperfeito do indicativo, futuro do pretérito do indicativo e futuro do presente do indicativo. O verbo "ter" terá base "tive" apenas quando for derivado do pretérito perfeito do indicativo.


ID
80740
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Está correta a flexão de todas as formas verbais da frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Tudo o que advir como poder da Igreja tem correspondência com o plano simbólico e espiritual. (ADVIER)b) O poder civil e a esfera religiosa nem sempre conviram quanto à busca de um sereno estabelecimento de acordos. (CONVIERAM)c) Ao longo da História, nações e igrejas muitas vezes se absteram de buscar a convergência de seus interesses.(ABSTIVERAM)d) A pergunta de Stalin proveu de sua convicção quanto ao que torna de fato competitivo um país beligerante. (PROVEIO)e) Ciente da fragilidade militar da Igreja, o ditador não se conteve e interveio na História com a famosa frase. (ALTERNATIVA CORRETA)
  • Na alternativa (A), deve ser “advier”, pois o verbo é derivado de vier. Portanto tudo que VIER, tudo que ADVIER... Errada a alternativa.

    Na letra (B), deve ser “convieram”, pois é derivado de VIR. Errada.

    Na letra (C) deve ser “abstiveram”, porque é derivado de TER. Eles TIVERAM, eles ABSTIVERAM... Errada.

    Na letra (D), deve ser “proveio”, pois é derivada de “vir”. Ele VEIO, ELE PROVEIO. Errada.

  • GABARITO: E

    Olá pessoal,

    A): “Tudo o que advém...” (presente do indicativo do verbo advir, derivado do verbo vir).

    B): “...nem sempre convieram...” (pretérito perfeito do indicativo do verbo convir, derivado do verbo vir).

    C): “...muitas vezes se abstiveram...” (pretérito perfeito do indicativo do verbo abster, derivado do verbo ter).

    D): “...proveio de sua convicção...” (pretérito perfeito do indicativo do verbo provir, derivado do verbo vir).

    E): as formas “conteve” e “interveio”, ambas conjugadas no pretérito perfeito do indicativo, estão corretamente flexionadas, pois derivam, respectivamente, dos verbos ter e vir.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!!
  • A letra D está errada não é porque conjuga-se "proveio", visto que a forma verbal "proveu", que se encontra no pretérito perfeito do indicativo está completamente correta, basta consultar "www.conjuga-me.net", sendo que o erro da assertiva D não reside no fato de que a conjugação está errada, já que proveu é correto, mas sim, no fato de que o verbo aí utilizado não poderia ser "prover", que tem o significado de abastecer, e a oração em questão pede um outro verbo com outro significado, como por exemplo, "advir", que completando a oração seria "adveio", que significa sobrevir, suceder. O erro da questão, então, não está na conjugação de prover, que está correta, mas na errônea utilização desse verbo nessa oração.

    Bons estudos!!

    Deus nos abençõe!!
  • Cometi um equívoco na questão e vou corrigi-lo. A assertiva D pede o verbo "provir" e não o verbo "prover". Logo, estaria correto o verbo provir (sentido de advir) na 3.ª pessoa do singular que ficaria "proveio". Confundi os verbos prover e provir que são distintos.

    Bons estudos!!

    Que Deus nos instrua e nos ensine!!


ID
80743
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

A frase que admite transposição para a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Só podem ir para a voz passiva os VTD e VTDI, exceto verbos impessoais (sem sujeitos = HAVER, e verbos que expressão fenômenos da natureza).a) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo parecem diletantes.(PARECER = VL) b) A Concordata poderá incluir o retorno do ensino religioso. (O retorno do ensino religioso poderá ser incluído pela Concordata.) CERTO c) Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico. (HAVER = IMPESSOAL) d) Não são incomuns atos religiosos com finalidade política. (SER = VL) e) O Brasil é um país estratégico para a Igreja Católica. (SER = VL)
  • a) Perto da Igreja, todos os poderosos do mundo PARECEM diletantes. VERBO DE LIGAÇÃO - NÃO FAZ PASSIVA b) A Concordata PODERÁ INCLUIR o retorno do ensino religioso. VERBO TRANSITIVO DIRETO(LOCUÇÃO VERBAL) - FAZ PASSIVA c) HÁ estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico. VERBO IMPESSOAL(SEM SUJEITO) - NÃO FAZ PASSIVA d) Não SÃO incomuns atos religiosos com finalidade política. VERBO DE LIGAÇÃO - NÃO FAZ PASSIVA e) O Brasil É um país estratégico para a Igreja Católica. VERBO DE LIGAÇÃO - NÃO FAZ PASSIVA;)
  • LETRA B!

    É bom lembrar que os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação não podem ser apassivados. Só podem ser apassivados, portanto, os verbos transitivos diretos.

    Na alternativa (A), o verbo “parecer” e, nas alternativas (D) e (E), o verbo “ser” são de ligação, logo nenhuma das construções podem ser apassivadas.

    Na letra (C), o verbo “haver” está empregado como intransitivo, portanto não pode ser apassivada a construção.

    A construção da letra (B) apresenta a locução verbal “poderá incluir”, em que o verbo “incluir” é o principal. Como se trata de verbo transitivo direto, pois quem inclui inclui alguma coisa ou alguém, a construção pode ser passada para a passiva. O resultado será “o retorno do ensino religioso poderá ser incluído pela Concordata”.
     

  • GABARITO: B

    Olá pessoal,

       Como regra geral, a admissão de voz passiva é pertinente a verbos transitivos diretos. A dica, então, é procurar um entre as alternativas. Você deve ter encontrado dois: “poderá incluir” (na locução, analise o verbo principal, o último) e “Há” (no sentido de existir). Como o verbo haver no sentido de existir não admite sujeito e toda voz passiva possui sujeito, o verbo haver não nos serve. Resta a alternativa B: O retorno do ensino religioso poderá ser incluído pela Concordata.

    Espero ter Ajudado. Bons estudos!!!!
  • b) poderá(v. aux)  incluir(VTD)  ==> poderá(v.aux)+  (V.) ser + incluído(partic)

  • no caso do verbo haver: no sentido de existir, não pode ser utilizado na voz passiva, pois não possui sujeito. Tem objeto direto, mas não se aplica como caso de voz passiva.


ID
80746
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto.

Alternativas
Comentários
  • a) Deve de ser preocupante para os católicos(...)errada!'O verbo dever não é regido pela preposição de. Assim como são incorretas as frases *«Ele deve de vir mais tarde» e «Devem de ser duas horas» , também é errada a expressão *“deve de ser”.'b) Mau-grado seu desempenho nas estatísticas da FGV(...)errada!Malgrado(...)(Não obstante; apesar de; a despeito de):)
  • Na alternativa (A), a construção apresenta erro de pontuação e de significação pela inversão de termos. A vírgula depois de “católicos” está errada, pois separa o verbo do seu sujeito. Observe-se: “Deve de ser preocupante para os católicos que eles venham caindo de número nas estatísticas”. Que é que deve ser preocupante para os católicos? Que eles venham caindo de número. A parte final da construção apresenta ambiguidade, pois o segmento “em conformidade com a Fundação Getúlio Vargas” pode dizer respeito à queda do número de católicos nas estatísticas, ou ao fato de ser preocupante para os católicos. Errada.

    Na alternativa (B), o erro está em “Mau-grado”, que é adjetivo e deve ser escrito “malgrado”. Portanto deve ser “Malgrado seu desempenho nas estatísticas da FGV, esta mesma instituição considera que a Igreja tem mais prestígio que outras classes”. Errada.

    Na alternativa (C), a construção apresenta erro no emprego da preposição “em” nos dois casos e no emprego da vírgula, que separa o sujeito do verbo, devendo ser corrigida para “A mesma Fundação que abona o papel da Igreja como democrática é também a instituição que avalia seu decréscimo de fiéis”.

    A alternativa (E) apresenta erro de regência no emprego da preposição “de” contraída com o artigo “a”, em “da”, pois as pesquisas são “atinentes à Igreja Católica”. E, ainda, deve ser “... algo controverso...” e não “controversos”, pois tal adjetivo deve concordar com “algo”. Errada.

    http://professormenegotto.blogspot.com/2010/06/serie-questoes-comentadas-e-respondidas.html
  • GABARITO: D
    Olá pessoal,

     A) o verbo dever não rege a preposição de, portanto são incorretas frases como: “Ele deve de vir mais tarde e “Devem de ser duas horas. Também é errada a expressão” “deve de ser. Registre-se que, com o verbo ter, o uso da preposição de é legítimo: tem de fazer, tem de ser. A vírgula após “católicos” causou separação indevida entre o predicado e o sujeito (oracional) “que eles venham caindo de número nas estatísticas”. A forma verbal “venham” (presente do subjuntivo) deveria ser conjugada no presente do indicativo, pois o fato é real e não ipotético.

    B) a palavra “grado” significa “vontade”. “Malgrado”, numa só palavra e com “l”, tem valor semântico concessivo, significa “apesar de” e não varia: “Malgrado os meus esforços, não cheguei a tempo”. “Mau grado”, em duas palavras e com “u”, significa “contra a vontade”: “De mau grado respondeu às perguntas”.

    C) no segmento “é também a instituição em que avalia seu decréscimo de fiéis” faltou o pronome apassivador se, a exemplo do que segmento anterior. Note: “é também a instituição em que se avalia seu decréscimo de fiéis” = “é também a instituição em que seu decréscimo de fiéis é avaliado”.

    E) o adjetivo “atinente” rege preposição a e não de (“atinentes à Igreja Católica”). Ainda que pareça estranho para muitos, a expressão “resultados algo controversos” está correta. Nela, o vocábulo “algo” é advérbio (= um pouco, um tanto) e intensifica o significado do adjetivo “controversos”. Já na locução “do seus fiéis”, há um erro de concordância: o artigo “o” (do =de + o) não foi pluralizado para harmonizar-se com o substantivo “fiéis”.

    Espero ter ajudado. Bons estudos!!!!

ID
80749
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Se o Papa DISPUSESSE de inúmeras e bem armadas divisões, talvez Stalin RECONSIDERASSE sua decisão e buscasse angariar a simpatia de Pio XI. (CORRETA) – ambos os verbos estão no PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.b) Como alguém lhe PERGUNTOU se não é o caso de ganhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe RESPONDERA que ignorava com quantas divisões conta o Papa. (ERRADA) – PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO E PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO, respectivamente.c) Caso o Brasil não FOSSE um país estratégico para a Igreja, a Concordata não se REVESTIRÁ da importância que lhe atribuíram os eclesiásticos. (ERRADA) – PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO E FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO, respectivamente.d) São tão delicadas as questões a SEREM discutidas na Concordata que será bem possível que LEVASSEM muito tempo para desdobrar todos os aspectos. (ERRADA) – INFINITIVO PESSOAL E IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO, respectivamente.e) Roberto Romano LEMBRA-NOS de que já houve, na História, atos religiosos que ACABASSEM por ATENDER a uma finalidade política que é prevista. (ERRADA) – PRESENTE DO INDICATIVO, IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO E INFINITIVO, respectivamente.
  • a) Se o Papa dispusesse de inúmeras e bem armadas divisões, talvez Stalin reconsiderasse sua decisão e buscasse angariar a simpatia de Pio XI. (CORRETA) b) Como alguém lhe perguntou se não ERA o caso de ganhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe respondera que ignorava com quantas divisões conta o Papa. c) Caso o Brasil não fosse um país estratégico para a Igreja, a Concordata não se REVESTIRIA da importância que lhe atribuíram os eclesiásticos. d) São tão delicadas as questões a serem discutidas na Concordata que SERIA bem possível que levassem muito tempo para desdobrar todos os aspectos. e) Roberto Romano lembra-nos de que já houve, na História, atos religiosos que ACABARAM por atender a uma finalidade política que ERA prevista.
  • O Pretérito Imperfeito do Subjuntivo casa com o Futuro do Pretérito do Indicativo.  sse/ria.

     OBS.:  Se houver um tempo verbal no subjuntivo seguido da forma que gere dúvida: talvez, oxalá; o verbo  manterá o mesmo tempo verbal da oração anterior. Por isso a letra (a) está correta. Se o Papa dispusesse de inúmeras e bem armadas divisões, talvez Stalin reconsiderasse sua decisão e buscasse angariar a simpatia de Pio XI. 

  • a) Se o Papa DISPUSESSE de inúmeras e bem armadas divisões, talvez Stalin RECONSIDERASSE sua decisão e BUSCASSE angariar a simpatia de Pio XI. (CORRETA) – Os verbos estão no PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.


    b) Como alguém lhe PERGUNTOU se não é o caso de ganhar a simpatia de Pio XI, Stalin lhe RESPONDERA que IGNORAVA com quantas divisões conta o Papa. (ERRADA) – PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO, PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO E PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO.


    c) Caso o Brasil não FOSSE um país estratégico para a Igreja, a Concordata não se REVESTIRÁ da importância que lhe ATRIBUÍRAM os eclesiásticos. (ERRADA) – PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO, FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO E PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO.


    d) São tão delicadas as questões a SEREM discutidas na Concordata que SERÁ bem possível que LEVASSEM muito tempo para desdobrar todos os aspectos. (ERRADA) – INFINITIVO PESSOAL, FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO E IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.


    e) Roberto Romano LEMBRA-NOS de que já HOUVE , na História, atos religiosos que ACABASSEM por ATENDER a uma finalidade política que é prevista. (ERRADA) – PRESENTE DO INDICATIVO (2x), IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO E INFINITIVO.


ID
80752
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura dos clássicos

Os clássicos são livros que exercem uma influência
particular quando se impõem como inesquecíveis e também
quando se ocultam nas dobras da memória, preservando-se no
inconsciente.

Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado
a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os
livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à
luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza
mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita
importância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de um
clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira.

(Ítalo Calvino, "Por que ler os clássicos")

Da leitura do texto depreende-se que os clássicos

Alternativas
Comentários
  • O trecho a seguir explica o gabarito:

    "Se os livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à

    luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza

    mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo."

    Ou seja, quando se lê um livro pela primeira vez (na adolescência) tem-se uma determinada perspectiva. Mas, se na fase adulta, o livro for lido novamente, o autor argumenta que a experiência será outra, algo "totalmente novo", como ele diz.

    Sendo assim, ao ser relido, é possível vivenciar novamente aquela sensação de revelação da história. Portanto, a alternativa correta é a letra C.


ID
80755
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura dos clássicos

Os clássicos são livros que exercem uma influência
particular quando se impõem como inesquecíveis e também
quando se ocultam nas dobras da memória, preservando-se no
inconsciente.

Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado
a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os
livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à
luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza
mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita
importância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de um
clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira.

(Ítalo Calvino, "Por que ler os clássicos")

Atente para as seguintes afirmações:

I. A releitura de uma obra clássica é reconfortante pela recuperação exata do sentido que já lhe atribuímos no passado.

II. Uma nova perspectiva histórica pode ser determinante para uma nova compreensão de uma mesma obra clássica.

III. Assim como nós podemos permanecer os mesmos ao longo do tempo, o sentido de uma obra clássica pereniza-se na história.

Em relação ao texto, APENAS está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito !!!De modo algum o item 1 está correto !!!!!!"Se os livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, àluz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certezamudamos, e o encontro é um acontecimento TOTALMENTE NOVO.Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muitaimportância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de umclássico é uma leitura de descoberta, como a primeira."
  • Não existe a menor possibilidade da I estar correta, com certeza o gabarito esta errado, pois o proprio texto diz que a compreênção sera diferenciada em um nova leitura ou releitura.
  • Realmente, o gabarito esta incorreto. O texto afirma claramente que a releitura de uma obra clássica no tempo de adulto pode trazer um NOVO sentido para a obra e NAO o MESMO sentido do passado.
  • Vamos esperar o resultado dos recursos. Errei essa questão também, mas acredito que a intenção deles foi usar a palavra "sentido" com essa denotação:Novo Dicionário Eletrônico AurélioSubstantivo masculino. 8.Intento, propósito; objetivo: Daí poderíamos entender que o examinador queria dizer que,com a releitura, voltamos ao exato MOTIVO (fazermos novas descobertas, pois sendo leitura ou REleitura, sempre fazemos descobertas, e esse é o objetivo do livro) que nos levou a ler o livro na primeira vez.Acho que a intenção deles foi essa, mas eu acho que ficou pouco objetivo e de entendimento ambíguo.
  • Esse gabarito foi alterado. Agora a resposta correta é a legra B!Abaixo as Alterações de Gabarito e Atribuições de Questões conforme item I no Edital deDivulgação dos Resultados publicado no Diário Oficial da União - Seção 3, de 11/03/2010.ALTERAÇÃO DE GABARITOCARGO / CÓDIGO DE OPÇÃO:ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA / A01ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA / B02ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – ESPECIALIDADE CONTABILIDADE / C03Questão 12 tipo 1 BQuestão 12 tipo 2 DQuestão 13 tipo 3 DQuestão 13 tipo 4 BQuestão 14 tipo 5 B
  • Tinha que ser mudado mesmo pois, a I contradiz o que esta escrito na II. Portanto a letra B é a correta, pois define exatamente o que está no texto

  • Macetes:

    Em relação ao texto: significa que devemos nos ater somente o que está no texto, não podemos expandir e levantar "juízos de valor", isto é, não podemos julgar, tirar conclusões a respeito, deduzir, induzir, discutir... Isso é o que chamamos de compreensão de texto.

    Em relação à opção I: ERRADA, a assertiva faz juízo de valor, uma forma de interpretação, não de compreensão.

    Em relação à opção II: CORRETA, exatamente o que o texto quer dizer!

    Em relação à opção III: ERRADA, mesma coisa em relação à I, faz também juízo de valor.

    Ficará muito mais prático se adotarmos esses macetes, o aproveitamente sobe consideravelmente!

    Isso eu aprendi há muito tempo atrás com a professora Rafaela Motta, mais precisamente em 2011 :)


ID
80758
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura dos clássicos

Os clássicos são livros que exercem uma influência
particular quando se impõem como inesquecíveis e também
quando se ocultam nas dobras da memória, preservando-se no
inconsciente.

Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado
a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os
livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à
luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza
mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita
importância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de um
clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira.

(Ítalo Calvino, "Por que ler os clássicos")

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • Para fazer a concordância em casos que há "verbo+se", sem sujeito, temos que localizar o objeto direto da oração e fazer a concordância com este. Nesses casos o "se" se chama partícula apassivadora do sujeito.
  • DICA: Quando o "quem" figurar como núcleo do sujeito, a forma verbal deverá está flexionado a 3ª P.S.
  • Percebam as preposições implícitas (VTI):

    a) ......-se (atribuir) aos clássicos a propriedade de nos encantar em qualquer tempo ou idade que os busquemos.

    b) ......-se (distinguir) os clássicos pelo fato de conservarem o mesmo poder de revelação ao longo do tempo.

    c) ......-nos (impressionar) nos clássicos o sentido de uma perenidade que não implica cristalização.

    d) ......-se (queixar) dos clássicos apenas quem os lê com a desatenção ou o desamor das tarefas obri- gatórias.

    e) ......-nos (confortar) nos clássicos a companhia dos mais altos valores humanos que põem à nossa disposição.
  • a) atribui-se ( verbo) aos clássicos a propriedade  (sujeito) de nos encantar em qualquer tempo ou idade que os busquemos. (A propriedade é atribuída aos clássicos).
    b) distinguem-se (verbo) os clássicos (sujeito) pelo fato de conservarem o mesmo poder de revelação ao longo do tempo. (Os clássicos são distinguidos). 
    c) impressiona-nos (verbo) nos clássicos o sentido (sujeito) de uma perenidade que não implica cristalização. (O sentido nos impressiona).
    d) queixa-se (verbo) dos clássicos apenas quem (sujeito) os lê com a desatenção ou o desamor das tarefas obri- gatórias. (Quem os lê queixa deles).
    e) conforta-nos (verbo) nos clássicos a companhia (sujeito) dos mais altos valores humanos que põem à nossa disposição. (A companhia nos conforta).

ID
80761
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura dos clássicos

Os clássicos são livros que exercem uma influência
particular quando se impõem como inesquecíveis e também
quando se ocultam nas dobras da memória, preservando-se no
inconsciente.

Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado
a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os
livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à
luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza
mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita
importância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de um
clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira.

(Ítalo Calvino, "Por que ler os clássicos")

...toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira. Uma nova, clara e correta redação da frase acima apresenta-se em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta:a) Tal como a primeira, as outras leituras de um clássico sempre constituem uma revelação.
  • LETRA A

    A construção do texto “...toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira” encontra equivalência de sentido e correção gramatical na frase da alternativa (A).

    A construção da letra (B) apresenta erro na especificação de “claássico”, que foge à ideia original.

    Na letra (C), há erro de concordância, pois deveria ser “todas as descobertas são como...”.

    Na letra (D), o erro está em “outras leituras”, que, de forma generalizada, não estabelece relação com a leitura de clássicos.

    Na letra (E), há erro de referência em relação ao demonstrativo “aquela” e a “mesma”.

ID
80764
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura dos clássicos

Os clássicos são livros que exercem uma influência
particular quando se impõem como inesquecíveis e também
quando se ocultam nas dobras da memória, preservando-se no
inconsciente.

Por isso, deveria existir um tempo na vida adulta dedicado
a revisitar as leituras mais importantes da juventude. Se os
livros permaneceram os mesmos (mas também eles mudam, à
luz de uma perspectiva histórica diferente), nós com certeza
mudamos, e o encontro é um acontecimento totalmente novo.
Portanto, usar o verbo ler ou o verbo reler não tem muita
importância. De fato, poderíamos dizer: toda releitura de um
clássico é uma leitura de descoberta, como a primeira.

(Ítalo Calvino, "Por que ler os clássicos")

Está correto o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) cuja particular influencia...b) onde se ocultam...c) um tempo do qual poderiamos utilizar... (utilizar do tempo)d) cujos classicos ganham...e) correta ! (se imbuem de que? de revelação)
  • Não entendi esta questão; Até onde eu sabia o uso do se neste caso deveria colocar o verbo no singular, pois o verbo imbuir e VTI ...
  • Lucas, eles não querem saber se a flexão verbal está correta, só querem saber a respeito do que está SUBLINHADO. E mesmo assim, o verbo está certo em estar no plural... Para tu veres se o verbo deve ficar impessoal (no singular), tu acha o sujeito perguntando: "que(m) é que se + verbo?"... no caso, "quem é que se imbui?". Se NA RESPOSTA houver preposição, o verbo fica impessoal. Aqui, a resposta é "os clássicos"... não tem preposição, então o verbo concorda e fica no plural.
  • Apenas para retificar a justificativa de erro na questão 'd', já que cujo não se refere aos clássicos, não estando pertinente, portanto, o 'd) cujos classicos ganham...'O erro está na preposição utilizada.
  • Gente, só para contribuir com os comentários abaixo. A letra d está incorreta não só pela utilização da preposição, mas também porque não existe "cuja" ou "cujo" seguido de artigo, pois podemos alterar o próprio elemento e fazer a concordância, por exemplo: cujas obras ou cujos clássicos. E o cujo sempre liga dois substantivos, então nunca poderia existir cuja (no feminino, singular) ligada a um substantivo masculino e no pluaral (no caso, clássicos).
  • e) O poder de revelação [de que se imbuem os clássicos] acaba por nos revelar para nós mesmos. [de que se imbuem os clássicos] = Oração Sub. Adjetiva Restritiva (que = qual).Os clássicos se imbuem de algo. >>> Os clássicos se embuem de revelaçãoIMBUIR É VERBO TRANSITIVO INDIRETO e o pronome relativo "que" está fazendo papel de Objeto Indireto e NÃO poderia estar sem a preposição "DE", por isso, CORRETA LETRA "e".
  • a) Os clássicos são livros cuja particular influência torna-os inesquecíveis.
    b) As dobras da memória, nas quais / em que se ocultam imagens dos clássicos, são o refúgio do inconsciente. ("as dobras da memória" não são lugares físicos)
    c) Há um tempo na vida adulta que poderíamos utilizar para uma redescoberta dos clássicos.
    d) A perspectiva histórica é determinante, na qual / em que os clássicos ganham um novo significado. (não há relação de posse)
    e) O poder de revelação de que se imbuem os clássicos acaba por nos revelar para nós mesmos. (se imbui de) 
  • Resposta certa: item E.

    O item C está certo se fosse "o qual".

  • A letra "b" não poderia ser. É só lembrar que as palavras onde, aonde e donde indicam lugar físico.
  • Sobre a letra A , consideração do REVISACO 2015, PORTUGUÊS,  2 EDICAO :

    "Particular influência possui função de sujeito e não se usa preposição ao lado do termo que exerce função do sujeito do verbo posposto."

     

     

     Portanto, deve-se tirar o "em "》 ficando apenas "cuja  particular influência "


ID
80767
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os notebooks PC quando se apresentam sob a marca Intel Centrino significa que estes computadores são caracterizados por

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.Conforme explicação do fabricante o Intel Centrino:"Tecnologia de processador Intel® Centrino® é a marca da tecnologia de computação portátil sem fio da Intel. A marca representa a tecnologia Intel para computadores notebook. A tecnologia é baseada na microarquitetura de PROCESSADOR para portáteis, mainboard, CHIPSET e CAPACIDADE PARA REDE SEM FIO. Tecnologia de processador Intel Centrino contém recursos destinados a habilitar autonomia prolongada da bateria, proporcionar um fator de forma mais delgado e leve e revolucionar o desempenho de portáteis. Os logotipos significam diferentes conjuntos de componentes de hardware. Com o correr do tempo, os logotipos têm significado diferentes conjuntos de componentes de hardware".Disponível em: http://www.intel.com/support/pt/chipsets/sb/cs-022099.htm
  • Características da tecnologia Centrino: - Suporte a comunicação sem-fio (principal característica)- Baixo consumo de energiaA Tecnologia Centrino da Intel é voltada para notebooks e outros dispositivos móveis. Seus principais processadores são o Celeron M e Pentium M.
  • Centrino(ou Tecnologia Móvel Intel Centrino), é o nome dado a um selo de qualidade que a Intel atribui aos notebooks fabricados por diversas empresas. Ou seja, Centrino é apenas um certificado, uma 'garantia' de qualidade. O selo garante excelente relação de consumo da bateria e predisposição para comunicação sem fio. Para ser considerado Centrino, o laptop tem de possuir:
    -processador Intel Pentium M ou Core Solo;
    -chipset Intel compatível com o processador;
    -placa de rede wi-fi da Intel.
  • QUE COISA RIDÍCULA ESTA QUESTÃO!!!!!!!!
    AGORA A FCC ESTÁ FAZENDO PROPAGANDA DA INTEL....DEVMOS SABER AS FUNCIONALIDADES DE UM PRODUTO DESSA EMPRESA PRA PASSAR NO CONCURSO??
  • É verdade. Devemos todos impetrar um habeas data coletivo contra essa farra.

    Foram feridos os seguintes princípios:
    • Dignidade da pessoa humana
    • Isonomia
    • Impessoalidade
    Propaganda descarada dos produtos Intel.
  • Isso mesmo,
    continuem brigando com as bancas que eu estudo a forma como elas pedem e passo logo num concurso...

    Bobagem isso, pessoal...simplesmente estudem como a banca pede, pronto, facil!

  • kkkkkk Acho que alguém aqui está precisando estudar um pouco mais de Constitucional. rsrsrsrsrs
  • O Klaus está correto em sua análise. Só faltou elencar o princípio da Publicidade que também foi muito ferido em virtude da propaganda deslavada conforme informou, há mais de um ano atrás, o amigo Klaus. Diante do Marketing impróprio da questão, não só cabe um Habeas Data Coletivo como também um Mandado de Injunção que deverá ser impetrado na ONU, uma vez que a empresa em questão tem sua sede em outro país.
  • ..........Tem hora que ficar calado é melhor do que fazer um poema. 
  • HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
    Ler esses comentários tá ferindo o principio da eficiencia dos meus estudos. Vou na ONU entrar com um PAD contra a FCC, ou contra o Klaus, não sei.

  • Gente, em uma questão complicada assim... É  melhor vc ir pela "lógica" (lógica da FCC). A resposta é a única que não apresenta a palavra "apenas" ao final. A FCC costuma fazer muito isso. Claro que não se aplica sempre, mas, em questões como essa, quem foi por aí acertou a questão sem nem precisar quebrar a cabeça!
  • Princípio da Publicidade violado Ô CACETE!!!...ele foi mais que cumprido, não violado...
  • Centrino é uma plataforma para computadores portáteis da Intel que cobre uma combinação particular de CPUchipset e uma interface de rede sem fio (wireless) na concepção de computadores pessoais. A Intel declara que os sistemas equipados com estastecnologias apresentam um melhor desempenho, economia de energia e a interoperabilidade global em redes sem fio.

    A Intel tem realizado uma forte campanha de publicidade para promover a marca Centrino. Devido à presença desta campanha, muitos consumidores se referem erroneamente ao processador Pentium M como o processador Centrino, quando Centrino é uma tecnologia que engloba tanto o processador, como o chipset e a placa de rede sem fio integrado.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Centrino

  • Quer me fudê me beija FCC .  :( :(  sua louca

  • e)uma plataforma particular que combina um processador, um chipset e uma interface de rede sem fio.

    O centrino é um processador tipico para notebooks. è geralemnete composto de Pentium M, Chipset intel & intel wireless network. Outros processadores Intel p/ notebook sao: Pentium M, Pentium D (1° dual core), Core DUO (Pentium D melhorado) & Core 2 Duo (pentium com 2 cores). É importante notar que esses processadores são da familia Pentium IV porque todos sao baseados na arquitetura pentium 3 com ALU 2x mais clock interno. Pentium IV tambem tem SSE-2, incluindo 144 instruções novas & 128 bits de registradore e frequencia externa de 200Mhz, com Quadpump, o qual pode ir ate 800

    O processador AMD tipico p/ notebooks é o Turion.

  • quem marcou a ultima e acertou porque nao tinha a palavra apenas ? kkkkkkkk aff

  • Centrino é uma plataforma para computadores portáteis da Intel que cobre uma combinação particular de CPU, chipset e uma interface de rede sem fio na concepção de computadores pessoais.


ID
80770
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A seleção do esquema de energia com as configurações mais adequadas ao computador poderá ser executada no Windows XP por meio da janela Propriedades de Vídeo, na guia

Alternativas
Comentários
  • O problema dessa questão é que muitas pessoas não utilizam mais o Windows XP, o que dificulta a resolução da mesma...
  • Podemos visualizar a resposta desta questão em qualquer versão do windows !! A seleção do esquema de energia não mudou de local (que é Propriedades de Vídeo, na guia Proteção de tela).Devemos lembrar também que muitos concursos ainda cobram conhecimentos de versões obsoletas do windows !!
  • Podemos visualizar a resposta desta questão em qualquer versão do windows !!Exceto no windows 7
  • gabarito C



  • "Esquema de energia"?!

    Alguém explica ai?

    Não apareceu aqui no PC.
  • .

  • Meu Deus. Fiz uma questão a menos de 5 minutos em que a FCC deu gabarito a Letra "d".


ID
80773
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para inserir um cabeçalho em um documento inteiro do Word a partir da segunda página, pode-se

I. definir a página 1 como Seção 1, sem cabeçalho, e as demais páginas como Seção 2, com cabeçalho.

II. selecionar "Diferente na primeira página" em "Cabeçalhos e rodapés" na guia Layout de Configurar Página e deixar a página 1 sem cabeçalho e as demais páginas com cabeçalho.

III. posicionar o cursor na página 2 e inserir o cabeçalho na página 2, que o Word expandirá automaticamente somente para as demais páginas seguintes da seção.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. definir a página 1 como Seção 1, sem cabeçalho, e as demais páginas como Seção 2, com cabeçalho. (CORRETO)II. selecionar "Diferente na primeira página" em "Cabeçalhos e rodapés" na guia Layout de Configurar Página e deixar a página 1 sem cabeçalho e as demais páginas com cabeçalho. (CORRETO)III. posicionar o cursor na página 2 e inserir o cabeçalho na página 2, que o Word expandirá automaticamente somente para as demais páginas seguintes da seção. (ERRADO)Resposta letra "D".
  • Complementando a questão do colega: III- INCORRETA. Posicionar o cursor na página e inserir o cabeçalho na página 2, que o Word expandirá automaticamente para as demais páginas, INCLUSIVE a primeira página.
  • Gente, selecionar "Diferente na primeira página" em "Cabeçalhos e rodapés" não seria na guia inserir ao invés da guia layout????

  • II - Inserir > Cabeçalho e Rodapé > Cabeçalho > Em branco

    abre automaticamente a guia "Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé"

    não deixa de ser um Layout de Configurar Página


ID
80776
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao digitar a letra de uma unidade e o nome de uma pasta (por exemplo, C:\Arquivos de programas) na barra de Endereços do Internet Explorer e pressionar ENTER,

Alternativas
Comentários
  • o Internet explore tem essa multitarefa, que pode fazer o papel do explora os documentos e pasta da unidade logica.
  • Cuidado que a barra é ao contrário das usadas nos navegadores. Por exemplo: http:// beleza?
  • Nem sempre aparece em outra janela.No meu XP aparece na mesma janela!As provas de informática da FCC são cômicas mesmo!
  • No IE abriu uma pasta em nova janelaNo Mozila mostrou os arquivos da pasta
  • Questão muito mal elaborada... Não necessariamente acontece o que está descrito na resposta...
  • NERD EMC2

     

    O internet explorer abrirá o conteúdo da pasta em uma nova janela!!!

    Letra A

  • Questão mal formulada mesmo! Testei no meu IE e abriu na mesma janela!

  • No meu deu certinho, abriu uma janela restaurada, sobreposta ao IE.
  • Já consegui encontrar alguma lógica.
    Se você digitar da mesma forma que está na questão realmente abrirá uma nova janela.

    Porém, caso você digite um texto deste tipo: C:\Documents and Settings\Guarabira\Desktop\teste.doc, dizendo o nome e a extensão do arquivo este se abrirá na mesma janela do IE, inclusive irá lhe perguntar se deseja fazer o download.
  • Alternativa A.

    Fiz o teste no internet explorer e abril uma janela com o conteúdo da pasta especificado. Qualquer outro endereço/caminho de pastas válidos que for digitado implicará na abertura da pasta especificada.

    Bons estudos!
  • Fiz o teste no Internet Explorer 8 e ocorreu o seguinte:

    1) Digitando o endereço conforme consta na questão: o conteúdo é exibido em uma nova janela;
    2) Digitando o endereço de forma mais completa, informando o nome e a extensão do documento: abre uma janela perguntando se o usuário quer abrir, salvar ou cancelar. Na opção abrir, ele abre o documento numa nova janela (de acordo com a extensão. Ex: para o arquivo nome.docx será aberto o word).

    Resposta da questão: A
  • Ai Galera, o contrário também funciona! Se vc estiver no Windows Explorer e digitar www.... a página da web vai abrir na mesma janela! O interessante é que os programas se alternam: Internet Explores e Windows Explorer!

    Bons Estudos!
  • Galera, fiz o teste no IE11 e deu um Erro, alguém pode comentar mais sobre este erro? Fiz de acordo com a questão e inseri o C:\Arquivos de programas.



  •  o conteúdo da pasta será exibido em uma nova janela do Explorador de Arquivos (Letra A). 


ID
80779
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para copiar um arquivo de uma pasta para outra, dentro da mesma unidade (drive), pode-se arrastar o arquivo com o mouse da pasta de origem para a pasta de destino, mantendo pressionada a tecla

Alternativas
Comentários
  • Ao arrastar arquivos entre pastas (no Windows Explorer) com o botão esquerdo (normal), eles serão copiados se a pasta de destino estiver numa unidade (drive) diferente da unidade de origem. Se for para pastas na mesma unidade, então os arquivos serão movidos, e não copiados. No Windows XP, ao arrastar itens para o menu Iniciar, normalmente são criados atalhos, sem que os arquivos sejam movidos ou copiados. Em diversas versões do Windows, você pode refinar seu arraste, nestes casos:- Arrastar com o botão esquerdo e com SHIFT pressionado, faz com que os arquivos sejam movidos.- Arrastar com o botão esquerdo e com CTRL pressionado, faz com que os arquivos sejam copiados.- Arrastar com o botão esquerdo e com ALT pressionada, faz com que sejam criados meros atalhos para os arquivos.- Arrastar arquivos com o botão direito é a melhor maneira para mover ou copiar, pois ao soltar, aparece um menu pop-up perguntando o que você quer fazer: copiar, mover, criar atalhos (ou cancelar).
  • CTRL e arrastar = cria uma cópia;

    SHIFT e arrastar = move o documento ( recorta);

    CTRL+SHIFT e arrastar = cria um atalho (fica uma setinha na parte de baixo);

    ALT e arrastar = cria um atalho também.
  • Quando arrastamos uma pasta ou arquivo na mesma unidade, ela sempre será movida da localização atual para o local onde soltarmos. Se usarmos a tecla CTRL enquanto arrastamos, uma cópia será criada. Se usarmos o SHIFT o item será movido. Se usarmos CTRL+SHIFT ou ALT um atalho será criado. Se operarmos com uma unidade diferente no destino, ao arrastarmos o item será copiado. As demais ações serão idênticas ao efeito quando estamos na mesma unidade.
  • gabarito: letra B
  • Eu gravo assim:
    - arrastar um arquivo pressionando Ctrl - cria Cópia (c de cópia/ctrl)
    - arrastar um arquivo pressionando Shift - move o arquivo (oh, shit, a pasta perdeu o arquivo)
    - arrastar pressionando Alt - cria um "ALTalho" (atalho)
  • CTRL  + arrastar = (copiar+colar)

    SHIFT + arrastar = (recortar+colar)

    CTRL+SHIFT ou  Alt + arrastar = atalho.


ID
80782
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Constitui meio de exercício da soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Constituição FederalArt. 14. A SOBERANIA POPULAR será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:I - PLEBISCITO;II - referendo;III - iniciativa popular.
  • Modo de exercício direto da soberania popular, são consultas populares que cabem privativamente ao Congresso Nacional autorizar (CF, art. 49, XV).
  • Essa questão é extremamente fácil, é necessário ter em mente as seguintes colocações:- Plebiscito é realizado antes da promulgação da lei, exemplo clássico foi quando a população brasileira foi perguntada se queria o parlamentarismo ou presidencialismo. Quero dizer que a lei será adequada a opinião popular através do seu voto.- Referendo é realizado depois da lei já está criada, exemplo recente foi o referendo com relação à lei de armas no Brasil (conhecido como ESTATUTO DO DESARMAMENTO), em um de seus artigos a lei dizia "A venda de armas é proibida no Brasil", após o referendo foi decidido que no Brasil é permitida a venda de armas no Brasil!
  • resposta 'bSOBERANIA POPULAR:- PLEBISCITO;- referendo;- iniciativa popular.
  • Comentário do Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos:

    A democracia brasileira é mista ou semi-direta. Ele tem traços de democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso dos instrumentos "Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular". Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito.
    Gabarito: Letra B

  • Gabarito: B.
    A questão diz respeito ao art. 14/CF.
    Bons estudos!
  • ALTERNATIVA B


    A democracia brasileira é mista ou semi-direta. 


    Isto significa dizer que ela tem alguns traços da democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes eleitos para agir em nome do povo. 


    Mas, temos também traços de democracia direta, que é o uso dos instrumentos:


    - Plebiscito


    - Referendo


    - Iniciativa Popular.


    FONTE: 1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - Banca FCC


    Caso alguém queira fazer o download da obra, abaixo segue o link:


    http://www.fabioeidson.com.br/1001-questoes-de-direito-constitucional-fcc/ 

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.


ID
80785
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme previsão expressa contida na Constituição Federal, é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana, sendo correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a)Errado. Não é lícita a existência de nenhuma organização paramilitar, logo, o artigo 17 da CF não admite exceção:
    § 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.


    b) Errado. Registrarão no TSE!
    CF, art 17
    § 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.


    c) Errado. Além de ser assegurada a autonomia para definição de coligações, a Emenda Constitucional nº 52 acabou com a vinculação entre candidatos no âmbito nacional, também conhecida na ciência política como vinculação vertical. A emenda entrou em vigor em 2006, assim, já nessas eleições de 2010 não há vinculação vertical.
    CF, art. 17
    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária.


    d) Correto.


    e) Como dito acima, não existe mais a obrigatoriedade de vinculação.
  • Embora a regra da verticalização tenha sido abolida pela EC 52/2006, a Lei nº 12.034, de 2009, que alterou a Lei 9504/97 (Lei das Eleições), inseriu no art. 7º, § 2º a seguinte regra:"Art. 7º...(...)§ 2º Se a convenção partidária de nível inferior se opuser, na deliberação sobre coligações, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção nacional (antes era a “convenção nacional”), nos termos do respectivo estatuto, poderá esse órgão anular a deliberação e os atos dela decorrentes."Vamos aguardar o que dirá Judiciário.
  • Comentários do Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos:


    Para esta questão, o candidato deveria estar ciente das seguintes disposições sobre os partidos políticos:
    Direitos dos partidos políticos:
    - livre criação, fusão, incorporação e extinção;
    - autonomia para definir sua estrutura interna, organização e para adotar critérios de escolha e o regime de suas coligações
    eleitorais, não precisando vincular as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal;
    - receber recursos do fundo partidário;
    - acesso gratuito ao rádio e televisão, na forma da lei.
    Obrigações
    - resguardar a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana;
    - possuir caráter nacional;
    - prestar contas à Justiça Eleitoral;
    - funcionamento parlamentar de acordo com a lei;
    - estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária em seus estatutos;
    - registrar seus estatutos no TSE após adquirirem personalidade jurídica conforme a lei civil;
    Vedações
    - Não podem receber recursos financeiros de entidades ou governos estrangeiros ou subordinarem-se a estes;
    - Não podem utilizar organização paramilitar.
    Gabarito: Letra D

  • Muito Bom! Eliana esse comentário.
  • Que Português horrível dessa questão, uma vergonha, até dói ler isso...

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:              

     

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • Conforme previsão expressa contida na Constituição Federal, é livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo e os direitos fundamentais da pessoa humana, sendo correto afirmar que após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.

  • a) lhes é vedada a utilização de organização paramilitar, salvo no interesse pontual da comunidade ou da região que representa. = NÃO HÁ EXCEÇÃO.

    b) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos na Junta Eleitoral mais próxima de sua sede. = TSE

    c) lhes é vedada autonomia para definir o regime de suas coligações eleitorais, com obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. = PARTIDOS POLÍTICOS POSSUEM AUTONOMIA INTERNA.

    d) após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. = GABARITO

    e) lhes é assegurada autonomia para definir sua organização, com obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. = NÃO HÁ TAL OBRIGATORIEDADE, HÁ, POIS, AUTONOMIA INTERNA.

  • Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:

    I - caráter nacional;

    II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;

    III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;

    IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.

    § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017)

    § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.


ID
80788
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, devendo ser observado que

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 37, XIX, CF. SOMENTE POR LEI ESPECÍFICA poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;b) Art. 37, IX, CF. A LEI estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;c) CORRETA. Art. 37, VII, CF. O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;d) Art. 37, XIV, CF. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público NÃO serão computados NEM acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;e) Art. 37, XX, CF. Depende de AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;Entidades subsidiárias = autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista e fundação pública.
  • Vale comentar que apesar de correto o item "c", citarmos que a referida Lei ainda não existe. Mesmo assim os servidores possuem direito a greve de acordo com o STF.
  • a) somente por medida provisória poderá ser criada autarquia, cabendo à lei complementar definir as áreas de sua atuação. (ERRADA)
     Art 37, XIX- somente por  lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo á lei complementar, neste último caso, definir as àreas de sua atuação.
    • b) a resolução estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.ERRADA
    • IX-  a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
    • c) o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica. CORRETA, ART 37,VII DA CF
    • d) os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público serão computados e acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores.ERRADA
    • XIV- os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para  fim de concessão de créscimos ulteriores.
    • e) depende de autorização do judiciário, em cada caso, a criação de subsidiárias de fundação.ERRADA
    • XX- depende  de autorização legislativa, em cada caso, a criação de  subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anteriror, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.
  • a) Somente por "Lei Específica" poderá ser "CRIADA AUTARQUIA" e "AUTORIZADA A INSTITUIÇÃO de Empresa Pública, de Sociedade de Economia Mista e de FUNDAÇÃO" - Obs: Fundação - "Lei Complementar" definirá as áreas de sua atuação.
     
    b) Contratação POR TEMPO DETERMINADO - (atender a necessidade TEMPORÁRIA de EXCEPCIONAL interesse público) (desempenham função) (contratação estabelecida por LEI - Obs: Processo Seletivo Simplificado) 
     
    c) Direitos - ("Associação Sindical" = Livre) ("Greve" = LEI ESPECÍFICA)
     
    d)"ACRÉSCIMOS PECUNIÁRIOS" percebidos por SERVIDOR PÚBLICO - ("NÃO" serão computados "NEM" acumulados para fim de concessão de acréscimos ulteriores)
     
    e) "Criação" de Subsidiárias das Entidades e "Participação" delas em Empresa Privada - (DEPENDE de autorização LEGISLATIVA, em cada caso)
  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

     

    VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;      


ID
80791
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os servidores públicos, considere as assertivas abaixo.

I. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira, os requisitos para a investidura, e as peculiaridades dos cargos.

II. O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única.

III. Medida Provisória, regulamentada por Lei Complementar, disciplinará a aplicação de recursos orçamentários da União provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade do serviço público.

IV. Aos servidores titulares de cargos efetivos do Distrito Federal não é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I) conforme art 39, parág. 1°II) conforme art 39, parág. 4°III) errado, conforme art 39, parág. 7°IV) errado, conforme art 40, caput
  • FUNDAMENTAÇÃO: CF ART.39 E 40I. CORRETA - Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;II - os requisitos para a investidura;III - as peculiaridades dos cargos.II.CORRETA - § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.III.ERRADA - § 7º LEI DA UNIÃO,DOS ESTADOS,DO DF DOS MUNICIPIOS disciplinará a aplicação de recursos orçamentários PROVENIENTES DA ECONOMIA com despesas correntes em cada órgão,AUTARQUIA E FUNDAÇÃO, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade E PRODUTIVIDADE, TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO,MODERNIZAÇÃO,REAPARELHAMENTO E RACIONALIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO,INCLUSIVE SOB A FORMA DE ADICIONAL OU PRÊMIO DE PRODUTIVIDADE .IV.ERRADA - ART.40 Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos DA UNIÃO ,DOS ESTADOS,DO DF E DOS MUNICIPIOS,INCLUIDAS SUAS AURTARQUIAS E FUNDAÇÕES,É ASSEGURADO regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, OBSERVANDOS CRITÉRIOS QUE PRESERVEM O EQUILIBRIO FINANCEIRO E ATUARIAL E O DISPOSTO NESTE ARTIGO.
  • CF, art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I - relativa a:

    (...)
    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º;

  • I. CERTA CF / Art. 39. § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:  I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;   II. CERTA
    CF / Art. 39. § 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.   III. ERRADA CF / Art. 39. § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.   IV. ERRADA CF / Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

ID
80794
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É INCORRETO afirmar que compete ao Conselho de Defesa Nacional

Alternativas
Comentários
  • Constituição FederalArt. 91, § 1°. Compete ao Conselho de Defesa Nacional:I - OPINAR NAS HIPÓTESES DE DECLARAÇÃO DE GUERRA E DE CELEBRAÇÃO DA PAZ, NOS TERMOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL;II - OPINAR SOBRE A DECRETAÇÃO DO ESTADO DE DEFESA, DO ESTADO DE SÍTIO E DA INTERVENÇÃO FEDERAL;III - PROPOR OS CRITÉRIOS E CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO DE ÁREAS INDISPENSÁVEIS À SEGURANÇA DO TERRITÓRIO NACIONAL E OPINAR SOBRE SEU EFETIVO USO, ESPECIALMENTE NA FAIXA DE FRONTEIRA E NAS RELACIONADAS COM A PRESERVAÇÃO E A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS DE QUALQUER TIPO;IV - ESTUDAR, PROPOR E ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVA NECESSÁRIAS A GARANTIR A INDEPENDÊNCIA NACIONAL E A DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO.§ 2°. A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.
  • Conselho de Defesa Nacional e Conselho da República são órgãos consultivos do Presidente da República, portanto, não possuem entre suas competências, ações administrativas ou legislativas, apenas, opinam e propõem; nada de exercem, referendam, julgam, determinam, etc.. Ex vi dos seguintes artigos da CF:Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:(...)eArt. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:(...)
  • Complementando...A opção INCORRETA trata de competência do MINISTRO DE ESTADO,in verbis:Art. 87. Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:I - exercer a orientação, COORDENAÇÃO e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e REFERENDAR os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;
  • Comentário do Prof. Vítor Cruz - pontodosconcursos:

    Conselho de Defesa Nacional - Conceito: órgão de consulta;
    Competência - Opinar na decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; Opinar na declaração de
    guerra e de celebração da paz; Propor os critérios de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional; Estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
    Componentes Singulares - Ministro da Defesa; Ministro das Relações Exteriores; Ministro do Planejamento; Comandantes das Forças Armandas;
    Componentes comuns ao dois conselhos (Da Repúlica e Defesa Nacional): Vice-Presidente; Presidentes de ambas as Casas;
    Ministro da Justiça.
    Quando a letra B diz "exercer a coordenação dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República" - trata-se de uma competência dos Ministros de Estado, sendo assim a resposta a ser marcada.
    Gabarito: Letra B

  • A alternativa INCORRETA é a letra " B".

        Visto que é a única assertiva que não está compreendidas no § 1º do artigo 91 da Constituição Federal.Tal artigo preceitua as diretrizes do CONSELHO DE DEFESA NACIONAL.

        BONS ESTUDOS!

     

        Deus seja louvado! 

  • Comentário objetivo:

    b) exercer a coordenação dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República.

    Trata-se de atribuição dos Ministros de Estado, nos termos do inciso I, § único do artigo 87 da Carta Magna:

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:
    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

  • Uma diferença entre as competências que pode vir a ser objeto de prova da FCC:

    OPINAR sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal. = CONSELHO DA DEFESA NACIONAL

    PRONUNCIAR sobre estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal. = CONSELHO DA REPÚBLICA

    E viva a Decoreba!
  • Pessoal,
    prestem atenção aos VERBOS:
    CONSELHO DA REPÚBLICA               ---- > Pronunciar-se
    CONSELHO DE DEFESA NACIONAL ---- > Opinar, estudar, propor e acompanhar
    Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
    II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
    § 1º - Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
    I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;
    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
    III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
    IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.
  • Mesmo para quem não conhece a lei fica fácil. A letra A fala em guerra, as letra C e E falam em defesa e a letra D fala em segurança do território nacional. A única letra que não fala em qualquer assunto referente à defesa nacional é a letra B.

    Gabarito LETRA B.

  • B (compete ao Ministro de Estado)
  • Gabarito: B

    Compete a Ministro de Estado.

    Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

     

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

     

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

     

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;

     

    III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

     

    IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.


ID
80797
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Compete aos Tribunais Regionais Eleitorais processar e julgar originariamente

Alternativas
Comentários
  • a)os crimes eleitorais cometidos pelos seus próprios juízes.ERRADA.
    Art. 29. Compete aos TRE's processar e julgar originariamente: d) os crimes eleitorais cometidos pelos juizes eleitorais;
    Art. 22. Compete ao TSE processar e julgar originariamente: d) os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus próprios juizes e pelos juizes dos TRIBUNAIS REGIONAIS;


    b) o registro e a cassação de registro de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República. ERRADA.
    Art. 22. Compete ao TSE processar e julgar originariamente: a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e vice-presidência da República;

    c) a suspeição ou impedimento ao Procurador-Geral Eleitoral.ERRADA.
    Art. 29. Compete aos TRE's processar e julgar originariamente: c) a suspeição ou impedimentos aos seus membros ao Procurador REGIONAL e aos funcionários da sua Secretaria assim como aos juizes e escrivães eleitorais;

    d) o registro e o cancelamento de registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos. CORRETA.
    Art. 29. Compete aos TRE's processar e julgar originariamente: a) o registro e o cancelamento do registro dos DIRETÓRIOS estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;

    e) os habeas corpus, em matéria eleitoral, relativos a atos de Ministros de Estado. ERRADA
    Art. 22. Compete ao TSE processar e julgar originariamente: e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais;(Execução suspensa pela RSF nº 132, de 1984)
  • Só pra complementar o comentário abaixo:

    Na redação da alínea "e" I, art. 22 do Código Eleitoral, a expressão "mandado de segurança" foi suspensa por inconstitucionalidade (Resolução n°132 do Senado Federal). Assim:


    Compete ao TSE processar e julgar originariamente:

    HC em matéria eleitoral relativos a atos do Presdente da república, dos Ministros de estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o HC, quando houver perigo de se consumar a violênicia antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração.

    Seria lógica a retirada da expressão "mandado de segurança, uma vez que compete ao próprio tribunal julgar mandado de segurança de seus membros ou de agentes de sua jurisdição.

    Sempre que estiver na dúvida, utiliza-se do macete:

    "MEU MEU, SEU SEU; MANDADO DE SEGURANÇA, CADA UM QUE JULGUE O SEU"

    Esse macete também serve para "writ" de Habeas Data.

     

  • É importante lembrar que o artigo 22 do Código Eleitoral está desatualizado. 
    Quem julga os crimes eleitorais praticados pelos juízes do TRE é o STJ.
  • COMENTÁRIOS (Prof. Ricardo Gomes - pontodosconcursos):
    Item A errado. Os crimes eleitorais cometidos “pelos seus próprios juízes” (Desembargadores dos TREs), são julgados pelo STJ e não mais pelo TSE, na esteira do art. 105, I, a, da CF-88. Os TREs nunca tiveram esta competência.
    Apenas os crimes eleitorais cometidos pelos Juízes Eleitorais de 1ª instância serão julgados pelos TREs do Estado respectivo.
    CF-88
    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
    I - processar e julgar, originariamente:
    a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
    Item B errado. O registro e a cassação de registro de candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República são feitos pelo TSE, conforme 22, I, a, do Código Eleitoral:
    Código Eleitoral
    Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:
    I - Processar e julgar originariamente:
    a) o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à Presidência e vicepresidência da República;
  • Item C errado. Suspeição ou impedimento do Procurador-Geral, logicamente, são julgados pela Corte Superior (TSE), e não pelos TREs.
    Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:
    (...)
    c) a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral e aos funcionários da sua Secretaria;
    Item D correto. Como vimos, o registro e o cancelamento de registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos deve ser feito nos TREs. Friso que, na esteira do art. 10, parágrafo único, da Lei nº 9.096/95, os partidos devem também comunicar à Justiça Eleitoral a constituição dos seus
    órgãos de direção e os nomes dos integrantes. Nesse caso, sobre os diretórios estaduais e municipais, serão comunicados ao TRE respectivo.
    Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:
    I - processar e julgar originariamente:
    a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice- Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;
    Item E errado. A competência para julgar habeas corpus, em matéria eleitoral, relativos a atos de Ministros de Estado é do TSE:
    Art. 22. Compete ao Tribunal Superior:
    (...)
    e) o habeas corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, relativos a atos do Presidente da República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz competente possa prover sobre a
    impetração;
    RESPOSTA CERTA: LETRA D
  • O registro e o cancelamento de registro dos diretórios

    ESTADUAIS e MUNICIPAIS de partidos políticos não é mais realizado pelos

    TREs, pois hoje os partidos apenas devem comunicar à Justiça Eleitoral a

    constituição dos seus órgãos diretivos e nomes de seus integrantes apenas

    para fim conferir publicidade e anotação nos Tribunais Eleitorais. Com isso, não

    é mais requisito para constituição dos diretórios estaduais e municipais o

    prévio registro no TRE (Acórdão TSE nº 13.060/96).

  • Macetinn:

    TRE- "cancelamento" do registro
    TSE- "cassação"
  • a) compete ao STJ ou TSE "Depende da questão perguntando se está de acordo com o C.E ou não."

    b) compete ao TSE

    c) compete ao TSE

    d) compete ao TRE

    e) compete ao TSE

  • de novo a mesma questão

    Q27108

  • Art. 29. Compete aos Tribunais Regionais:

    I – processar e julgar originariamente:

    a) o registro e o cancelamento do registro dos Diretórios Estaduais e Municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;

     

    Fonte: Código Eleitroral

  • a) compete ao TSE

     

    b) compete ao TSE

     

    c) compete ao TSE

     

    d) compete ao TRE

     

    e) compete ao TSE

  •  

    PROVA:  os crimes eleitorais praticados pelos membros do TSE serão julgados perante o STF.

     

     

     

    STJ:

     

    O crime comum ou de responsabilidade cometido por membro do TRE será julgado pelo STJ.

     

  • GABARITO LETRA D 

     

    CÓDIGO ELEITORAL Nº 4737/1965

     

    ARTIGO 29. Compete aos Tribunais Regionais:

     

    I - processar e julgar originariamente:

     

    a) o registro e o cancelamento do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos a Governador, Vice-Governadores, e membro do Congresso Nacional e das Assembléias Legislativas;


ID
80800
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

João completou 18 anos de idade; Juan é brasileiro naturalizado; Pedro tem 15 anos de idade e completará 16 anos na data do pleito; Paulo era analfabeto, mas deixou de sê-lo; e Manuel é português e está trabalhando numa empresa no Brasil. É facultativo o alistamento eleitoral de

Alternativas
Comentários
  • CONFORME DISPOSIÇÕES DA RESOLUÇÃO TSE 21.538SOBRE JUAN:Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.SOBRE PEDRO:Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive.SOBRE PAULO:Art. 16. O alistamento eleitoral do analfabeto é facultativo (CF/88, art. 14, § 1º,II, a).Parágrafo único. Se o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando sujeito à multa prevista no art. 15 (CE, art. 8º).CONFORME DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃOSOBRE MANUEL: 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.SOBRE JOÃO:§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;:)
  • Vê se vcs concordam comigo?João - obrigatórioJuan - obrigatórioPedro - facultadoManuel - proibido (a questão não explicou sua situação)
  • Danielle, concordo plenamente contigo, já li vários comentários sobre essa questão falando que Manuel, por morar no Brasil, seria tratado como Português Equiparado, tendo obrigatoriedade de alistamento.

    Bom, em primeiro lugar, o Português equiparado é considerado estrangeiro, lhe será atribuído os direitos inerentes ao brasileiro, inclusive o de votar e ser votado, caso ele renuncie seus direitos em Portugal. Isso não está expresso na Constituição, mas sim no tratado.

    Voltando a questão, Manuel está proibido de se alistar, pois na questão não menciona nada sobre ele estar como Português equiparado, nem se ele está morando no Brasil há mais de um ano, conforme dispositivos abaixo:

    Art. 12. São brasileiros:
    (...)

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira,exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um anoininterrupto e idoneidade moral;
    (...)

    § 1º   Aos portugueses comresidência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serãoatribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nestaConstituição.

  • A questão ficou confusa pq nela não é deixado claro HÁ QUANTO TEMPO Manuel mora no Brasil, diz apenas que ele TRABALHA no Brasil. Sabe-se que a exigência feita para a naturalização do PORTUGUÊS é de UM ANO de residência ininterrupta no Brasil.

  • Apenas o alistamento de Pedro, menor de 18 anos mas com 16 anos completados até a data do pleito, é facultativo.

    Quanto a João, brasileiro maior de 18 anos, alistamento obrigatório;

    Juan, brasileiro naturalizando, pressupondo-se maior de 18 anos, alistamento obrigatório;

    Paulo, atualmente alfabetizado e, também pressupondo-se maior de 18 anos, alistamento obrigatório;

    Manuel, estrangeiro, alistamento proibido.

  • Meu questionamento era igual ao da Monique. Questão dúbia, para não dizer muito mal elaborada.

    Comentário da Eliana explica bem.
  • Ninguém comentou o fato do que diz a Resolução 21.538/03, Art. 16. no seu parágrafo único: Se o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando sujeito à multa previstano art. 15. Se ele não é multado ele não é obrigado, não é? Então para Paulo também não seria facultativo? Alguém pode explicar melhor?
  • Não Paula, discordo. Se ele era analfabeto e deixou de ser passa a ser obirigatório.
  • LETRA E

    O analfabeto que deixa de sê-lo é obrigado a se alistar, mas não estará sujeito à multa. Uma coisa é diferente da outra.
    Brasileiro é assim mesmo, acha que só tem obrigação de fazer algo se houver alguma penalidade.
  • Cuidado:

    CF-88, no seu art. 12, §1º, assegura aos portugueses com residência no país os direitos inerentes ao brasileiro se houver reciprocidade em favor dos
    brasileiros em Portugal. Isso assegura, de fato, aos portugueses, uma espécie de quase naturalização. Desse modo, poderão alistar-se da mesma maneira que um brasileiro naturalizado o poderá.  Os Portugueses sofrem limitações apenas quanto à elegibilidade.
  • Apenas retificando o bom comentário sobre o português equiparado, ele não precisa de residência por um ano. Isso é para os lusófonos (inclusive portugueses), mas na condição de português equiparado ele NÃO será brasileiro e sim um quase nacional. Ou seja, ele pode residir, desde que com ânimo de permanência, com todos os direitos do brasileiro (desde que garantidos em reciprocidade) sem perder a condição de português.

    Se, no tratado, for garantida a capacidade eleitoral passiva ao brasileiro, o português também teria direitos políticos por aqui.

    Apenas a título de curiosidade, nesse caso de português equiparado, não vejo como o voto seria obrigatório. O português equiparado ganha os direitos do brasileiro, só que seria absurdo que ele adquirisse com isso a obrigação de ser eleitor no Brasil. Creio que isso devesse ser explicado no tratado, porque ao meu ver ele teria direito de votar para as eleições de portugal e facultativamente para cá (ou em um, ou em outro). É meu modo de enxergar a questão... isso causa muita controvérsia, seria uma ótima questão subjetiva...
  • JOÃO = obrigatório
    JUAN = obrigatório
    PEDRO= facultativo
    PAULO= obrigatório, pois não deixou de ser analfabeto
    MANUEL= terá direito a votar, caso haja reciprocidade

    Por tanto, correta letra E
  • Não consigo entender como o portugues não tem o alistamento como facultativo.

    Ele não seria nunca obrigatório, com certeza. Mas também não é proibido pois, independente de tempo no Brasil, se ele renunciar aos direitos políticos em Portugal poderá inscrever-se (a questão de haver reciprocidade já está superada pois há um tratado com essa previsão.

    Dessa forma entendo que o Português em questão, desde que tenha domicilio no Brasil, terá a OPÇÂO de alistar-se, tratando-se então de uma faculdade.
  • Acho que a do Manuel foi pegadinha, pois a questão em momento algum fala que ele foi equiparado a brasileiro nos direitos, apenas disse que reside e mora no Brasil.

  • O português dessa questão é pra ser visto como um mero estrangeiro! Não devemos aprofundar no caso do português equiparado à brasileiro. Devemos prestar atenção no que a questão está falando e não ir além do texto para não errar!

  • Para fcc o português é obrigado a votar, a a banca entende assim, pois diz que é brasileiro equiparado.

  • Eu também não tinha entendido porque o Manuel não se torna um alistamento facultativo. Porém, agora entendi que a questão não expõe a situação do Manuel aqui no Brasil, fala somente que está a trabalho. Sendo assim, este trabalho pode ser temporário ou não, ou seja, ele pode residir no Brasil permanentemente ou não. Pois, para os portugueses só serão concedidos os direitos políticos se tiverem residência habitual de 3 anos e ainda sim depende de requerimento à autoridade competente. 

  • Para resolver esta questão basta um exercício de raciocínio:

    Pedro é o único Facultativo, pois é menor de 18. As demais alternativas podem suscitar dúvidas no caso a letra B, mas analise com calma...

    Se Juan é Naturalizado é obrigado a se alistar, já Manuel não! Entretanto, a banca entende que ele é português equiparado, devendo ser obrigatório o seu alistamento.

    Concluindo, a alternativa B se exclui somente pelo fato de haver o Juan...

    Abraço e Bons Resultados a todos.



  • João, alistamento obrigatório, em regra;

     

    Juan, alistamento obrigatório, em regra;

     

     Pedro, FACULTATIVO;

     

    Paulo, alistamento obrigatório, visto que não é mas analfabeto;

     

    Manuel, alistamento vedado, pois é estrangeiro.

     

     

  • Manuel só poderá votar caso resida ininterruptamente por 1 ano no Brasil e se houver reciprocidade para os brasileiros em Portugal.

  • Acredito eu que pelo fato de a questão não detalhar a situação de Manuel, ele deverá, a princípio, ser visto como um mero estrangeiro.

    Observações: O Artigo 14, § 2º da Constituição Federal veda o alistamento eleitoral de estrangeiros e, durante o período de serviço militar obrigatório, dos conscritos.

    Desde que requeira, o estrangeiro residente na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal pode naturalizar-se brasileiro. Caso o estrangeiro seja originário de país de língua portuguesa, para sua naturalização, será exigida apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. ( Aqui menciona o originário de país de língua PORTUGUESA e não somente o português) 

     

    O Artigo 12, § 1º da Carta da Republica, estabelece que aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na própria Constituição.

    Desta forma o cidadão Português, com residência habitual no Brasil, que deseja adquirir igualdade de direitos e deveres como o brasileiro, pode requerer ao Ministério da Justiça, o qual a reconhecerá por decisão do Ministro da Justiça, mediante Portaria.

     

    Art. 15 Resolução 21538 TSE:  O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.

     


ID
80803
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Identificada situação em que um mesmo eleitor possua duas ou mais inscrições liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento, o cancelamento de uma ou mais delas deverá, preferencialmente, recair

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 21.538Art. 40. Identificada situação em que um mesmo eleitor possua duas ou mais inscrições liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento, o cancelamento de uma ou mais delas deverá, preferencialmente, recair:I - na inscrição mais recente, efetuada contrariamente às instruções em vigor;II - na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral do eleitor;III - naquela cujo título não haja sido entregue ao eleitor;IV - naquela cujo título não haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição;V - na mais antiga.A ORDEM DEVE SER SEGUIDA!!;)
  • A ordem de preferência/prioridade do cancelamento é extamente, por concincidência, a ordem de diposição das alternativas da questão; Logo, a assertiva correta é a letra "A".

    Eu utilizo o seguinte Macete:  "REFONNA"

    1º) Mais REcente;

    2º) FOra do domicílio;

    3º) Não entregue ao eleitor;

    4º) Não utilizada última eleição (p/ ñ confundir os "N", lembrar que esse é por último pq é na "última" eleição);

    5º) Mais Antiga.

     Eu pelo menos ñ esqueço.

  • Colega Jeferson: VALEU A DICA!!! Excelente. Bons Estudos.

  • Art. 40. Identificada situação em que um mesmo eleitor possua duas ou mais inscrições liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento, o cancelamento de uma ou mais delas deverá, preferencialmente, recair:

    I – na inscrição mais recente, efetuada contrariamente às instruções em vigor;

    II – na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral do eleitor;

    III – naquela cujo título não haja sido entregue ao eleitor;

    IV – naquela cujo título não haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição;

    V – na mais antiga.

  • COMENTÁRIOS - Prof. Ricardo Gomes/pontodosconcursos:

    Segundo o art. 75 do Código, o cancelamento da inscrição irregular deverá preferencialmente se dar na seguinte ordem:
    1. na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral;
    2. naquela cujo título não haja sido entregue ao eleitor;
    3. naquela cujo título não haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição;
    4. na mais antiga.
    No entanto, o art. 40 da Resolução nº 21.538 prevê apenas uma única alteração na ordem: colocou como a 1ª a ser cancelada a inscrição mais recente, efetuada contrariamente às instruções em vigor.
    Art. 40. Identificada situação em que um mesmo eleitor possua duas ou mais inscrições liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento, o cancelamento de uma ou mais delas deverá, preferencialmente, recair:
    I - na inscrição mais recente, efetuada contrariamente às instruções em vigor;
    Assim, o item correto é o A.
  • A FCC COPIOU A MESMA QUESTÃO DE 2007, ATÉ O ERRO, SÓ QUE EM 2010. ESSA É A QUESTÃO Q4236 Prova: FCC - 2007 - TRE-PB - Analista Judiciário - Área Judiciária

    É IMPRESSIONANTE A FALTA DE IMAGINAÇÃO DA BANCA, COPIOU ATÉ O ERRO DA QUESTÃO...KKKKKK ...  

    A QUESTÃO FOI ANULADA NOVAMENTE EM 2010 SÓ QUE AGORA TODOS OS ITENS ESTÃO CORRETOS. FIZ ESSE MESMO COMENTÁRIO NA QUESTÃO Q4236, SÓ QUE LÁ ERAM OS ITENS "A" E "B" QUE ESTAVAM CORRETOS. 

    PELA RESOLUÇÃO 21.538/2003, TANTO A INSCRIÇÃO MAIS RECENTE QUANTO A MAIS ANTIGA SERÃO CANCELADAS POR ORDEM DE PREFERÊNCIA, CONFORME O ARTIGO 40, INCISOS I a V DA REFERIDA RESOLUÇÃO. ENTÃO NESTE CASO, TODAS AS OPÇÕES ESTARIAM CORRETAS.

    Art. 40.
     Identificada situação em que um mesmo eleitor possua duas ou mais inscrições liberadas ou regulares, agrupadas ou não pelo batimento, o cancelamento de uma ou mais delas deverá, preferencialmente, recair:

    I – na inscrição mais recente, efetuada contrariamente às instruções em vigor;

    II – na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral do eleitor;

    III – naquela cujo título não haja sido entregue ao eleitor;

    IV – naquela cujo título não haja sido utilizado para o exercício do voto na última eleição;

    V – na mais antiga.

  • Não entendi por que a questão foi anulada, não importa se todas estão certas, eles perguntaram qual a ordem de preferência, não? Dessa forma, o gabarito seria letra A.

  • Penny Lane, eu entendi que a questão foi anulada pelo seguinte.Temos dois diplomas que tratam o assunto o Código Eleitoral artigo 75 que pela ordem de preferência seria letra B (na inscrição que não corresponda ao domicílio eleitoral do eleitor) e a Resolução do TSE artigo 40 que cita como preferencial a letra A (na inscrição mais recente, efetuada contrariamente às instruções em vigor). Ocorre que aplicamos atualmente a Resolução por ser mais recente e ter força de lei, mas a Resolução não tem o poder de revogar o Código Eleitoral, que apesar de sem eficácia a norma continua vigente. Acredito que o erro da questão está justamente em não citar qual diploma levar como base pra resposta.   ;)

  • Na  minha Humilde opnião a questão não foi clara em relação ao que pede se faz menção ao código ou a resolução... então você parte para as opcões e... não ajudam em nada só piora a situação. Aí você olha para o lado respira fundo e... não acredita na questão bizarra que está a sua frente. F**A


ID
80806
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

No sistema da representação proporcional, considera-se quociente partidário para cada partido ou coligação

Alternativas
Comentários
  • Quociente Eleitoral: é o resultado da divisão dos votos válidos pelo número de vagas disponíveis para aquele cargo;
    Quociente Partidário: é o resultado da divisão da soma dos votos válidos de cada partido político (ou coligação) pelo Quociente Eleitoral.

    __________________________________
    Conforme o CE
    Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.
    Lei nº 9.504/97, art. 5º: nas eleições proporcionais, contam-se como votos válidos apenas os votos dados aos candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias.

    Art. 107 - Determina-se para cada Partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)
  • C) certaCÓDIGO ELEITORALCAPÍTULO IVDA REPRESENTAÇÃO PROPORCIONALArt. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior....Art. 107 - Determina-se para cada Partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)Art. 108 - Estarão eleitos tantos candidatos registrados por um Partido ou coligação quantos o respectivo quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)...
  • Dica:

    Quociente Eleitoral: é a quantidade de votos necessários para conquistar uma vaga;

    Quociente Partidário: é a quantidade de vagas que o partido garantiu com a votação obtida. (por isso que se divide o nº de votos válidos pelo Quociente Eleitoral. Despreza-se a fração, pois o partido não terá direito a "1 vaga e meia", por exemplo)

    : )

  • Exemplo didático:

    Lugares a preencher na circunscrição: 400

    Partido A (obteve) - 1.000 votos
    Partido B (obteve) - 2.000 votos
    Partido C (obteve) - 3.000 votos
    Total Votos             - 6.000 votos

    Quociente Eleitoral =  nº total de votos válidos / numero de lugares a preencher    =  6.000 / 400  = 15
                                                   


    A questão pergunta acerca do Quociente Partidário, que é a divisão do número de votos obtidos por cada partido pelo quociente eleitoral:

                                                          Quoeficiente Partidário =    nº de votos do partido / Q.E..

    Partido A = 1.000 / 15 = 66,66... = 67 (Art. 106 / C.E.: ..., desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior)
    Partido B = 2.000 / 15 = 133,33.. = 133
    Partido C = 3.000 / 15 = 200
                                                                   

    Ou seja, no exemplo, das 400 vagas, ficam 67 para o Partido A; 133 para o Partido B e 200 para o Partido C.
                                                      

  • CARO VÍTOR, PARA O QUOCIENTE PARTIDÁRIO, A FRAÇÃO SERÁ DESPREZADA, EM QUALQUER CASO.AO CONTRÁRIO DO QUOCIENTE ELEITORAL, O QUAL TEM SUAS RESSALVAS EM RELAÇÃO À FRAÇÃO.

  • Conforme artigo 107 do Código Eleitoral:

    Art. 107 - Determina-se para cada Partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)

    RESPOSTA: ALTERNATIVA C
  • como assim ,desprezada a fração????????????

    pelo q sei despreza se a a fração c =/- q 0,5

    q coisa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

  • Alternativa C

    Art. 107 do Código Eleitoral 

    Determina-se para cada Partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, DESPREZADA a fração

    CUIDADO para não confundir com o conceito de QUOCIENTE ELEITORAL, previsto no art. 106 do Código Eleitoral:

    Art. 106. Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

  • Atentar que quociente eleitoral é diferente de quociente partidário.

     

    Para o quociente eleitoral, é feita a divisão do total de votos válidos (todos os votos menos os brancos e nulos) pelo número de lugares. No cálculo do quociente ELEITORAL é que se despreza a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a um, se superior.

     

    Já o quociente partidário é o número de cadeiras que o partido/coligação vai obter. Divide-se o número de votos do partido/coligação pelo quociente eleitoral. Para o quociente PARTIDÁRIO, despreza-se a fração!

     

    * Se alguma informação estiver, equivocada, sinta-se à vontade para corrgir :)

  • GABARITO LETRA C 

     

    CÓDIGO ELEITORAL Nº 4737/1965

     

    ARTIGO 107 - Determina-se para cada Partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração. (Redação dada pela Lei nº 7.454, de 30.12.1985)

  • QUOCIENTE PARTIDÁRIO - SEMPRE SE DESPREZA A CASA DECIMAL.


ID
80809
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Uma eleição para Prefeito Municipal, em município de mais de duzentos mil habitantes, foi disputada por João, José, Pedro e Paulo. João foi o mais votado, mas não obteve a maioria absoluta dos votos; José faleceu no dia seguinte ao pleito. Pedro e Paulo empataram com o mesmo número de votos. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Art. 29, II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil ELEITORES(E NAO HABITANTES!!);__________________________________________Art. 77. § 2º - Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a MAIORIA ABSOLUTA de votos, não computados os em branco e os nulos.§ 3º - Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos.§ 4º - Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação.§ 5º - Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso.Pela análise dos artigos supracitados não haverá segundo turno e João será considerado eleito.(Alguém comenta?) :(
  • Perfeito o raciocinio da colega....O gabarito deve ser revisado ou anulado.....Pois, ou houve erro material com relação ao termo "duzentos mil habitantes" ao invés de "duzentos mil eleitores"; ou houve erro com relação ao gabarito oficial e então deve ser alterado para a alternativa "D"...Bons estudos a todos...
  • A única opção foi anular a questão. Não poderia alterar para a alternativa D, pois quando o enunciado diz "mais de duzentos mil habitantes", não podemos afirmar que tinham menos de duzentos mil eleitores, assim, não fornecendo subsidios para afirmarmos que a alternativa D esteja correta.
  • Embora anulada pelas justificativas já expostas pelos colegas, a questão é excelente para treinar as pegadinhas: é comum as bancas trocarem o vocábulo eleitores por habitantes, com o fim de levar o candidato ao erro. Só que, dessa vez, o feitiço virou contra o feiticeiro, e quem errou fou a própria banca! kkkkk


ID
80812
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

NÃO é causa de cancelamento de inscrição

Alternativas
Comentários
  • A mudança de residência do eleitor para o exterior (alternativa e) é a única hipótese que não consta do rol do art. 71 do Código Eleitoral, que estabelece as causas de cancelamento da inscrição eleitoral:"Art. 71. São causas de cancelamento: I - a infração dos arts. 5º e 42; II - a suspensão ou perda dos direitos políticos (alternativas b e c); III - a pluralidade de inscrição; IV - o falecimento do eleitor (alternativa d); V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas (alternativa a)."
  • letra e)C Ó D I G OE L E I T O R A LLEI Nº 4.737, DE 15 DE JULHO DE 1965.TÍTULO IIDO CANCELAMENTO E DA EXCLUSÃO Art. 71. São causas de cancelamento: I - a infração dos artigos. 5º e 42; II - a suspensão ou perda dos direitos políticos; III - a pluralidade de inscrição; IV - o falecimento do eleitor; V - deixar de votar durante o período de 6 (seis) anos ou em 3 (três) eleições seguidas. V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas. (Redação dada pela Lei nº 7.663, de 27.5.1988) § 1º A ocorrência de qualquer das causas enumeradas neste artigo acarretará a exclusão do eleitor, que poderá ser promovida ex officio , a requerimento de delegado de partido ou de qualquer eleitor. § 2º No caso de ser algum cidadão maior de 18 (dezoito) anos privado temporária ou definitivamente dos direitos políticos, a autoridade que impuser essa pena providenciará para que o fato seja comunicado ao juiz eleitoral ou ao Tribunal Regional da circunscrição em que residir o réu. § 3º Os oficiais de Registro Civil, sob as penas do Art. 293, enviarão, até o dia 15 (quinze) de cada mês, ao juiz eleitoral da zona em que oficiarem, comunicação dos óbitos de cidadãos alistáveis, ocorridos no mês anterior, para cancelamento das inscrições. § 4º Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o Tribunal Regional poderá determinar a realização de correição e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará a revisão do eleitorado obedecidas as Instruções do Tribunal Superior e as recomendações que, subsidiariamente, baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos que não forem apresentados à revisão. (Incluído pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966)
  • COMENTÁRIOS - Prof. Ricardo Gomes/pontodosconcursos:

    Trazendo o resumo das Hipóteses de Cancelamento das Inscrições:
    h) a infração dos artigos. 5º (INALISTÁVEIS) e 42 (Alistamento de eleitor feito em zona eleitoral diferente de seu domicílio);
    i) a suspensão ou perda dos direitos políticos;
    j) a pluralidade de inscrição;
    k) o falecimento do eleitor;
    l) deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas.
    m)cancelamento de ofício dos títulos eleitorais não apresentados em procedimento de revisão de eleitorado.
    n) por perda da nacionalidade (art. 12, §4º, da CF-88).
    Apenas a mudança de residência do eleitor para o exterior não é causa de cancelamento de sua inscrição.
    RESPOSTA CERTA: LETRA E
  • Questão passível de recurso...Tendo em vista que hoje com a resolução 21.538/04 TSE (Art. 80) SOMENTE É CANCELADA A INSCRIÇÃO DE ELEITOR QUE NÃO VOTAR E NÃO JUSTIFICAR OU PAGAR A MULTA NO PRAZO DE 60 DIAS!!!

    § 6º Será cancelada a inscrição do eleitor que
    se abstiver de votar em três eleições consecutivas,
    salvo se houver apresentado justificativa
    para a falta ou efetuado o pagamento de multa,
    ficando excluídos do cancelamento os eleitores
    que, por prerrogativa constitucional, não estejam
    obrigados ao exercício do voto e cuja idade não
    ultrapasse 80 anos.
  • As causas de cancelamento de inscrição estão previstas no artigo 71 do Código Eleitoral:

    Art. 71. São causas de cancelamento:

    I - a infração dos artigos. 5º e 42 [abaixo transcritos];

    II - a suspensão ou perda dos direitos políticos [ALTERNATIVAS B e C];

    III - a pluralidade de inscrição;

    IV - o falecimento do eleitor [ALTERNATIVA D];

    V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas [ALTERNATIVA A].     (Redação dada pela Lei nº 7.663, de 27.5.1988)

    § 1º A ocorrência de qualquer das causas enumeradas neste artigo acarretará a exclusão do eleitor, que poderá ser promovida ex officio, a requerimento de delegado de partido ou de qualquer eleitor.

    § 2º No caso de ser algum cidadão maior de 18 (dezoito) anos privado temporária ou definitivamente dos direitos políticos, a autoridade que impuser essa pena providenciará para que o fato seja comunicado ao juiz eleitoral ou ao Tribunal Regional da circunscrição em que residir o réu.

    § 3º Os oficiais de Registro Civil, sob as penas do Art. 293, enviarão, até o dia 15 (quinze) de cada mês, ao juiz eleitoral da zona em que oficiarem, comunicação dos óbitos de cidadãos alistáveis, ocorridos no mês anterior, para cancelamento das inscrições.

    § 4º Quando houver denúncia fundamentada de fraude no alistamento de uma zona ou município, o Tribunal Regional poderá determinar a realização de correição e, provada a fraude em proporção comprometedora, ordenará a revisão do eleitorado obedecidas as Instruções do Tribunal Superior e as recomendações que, subsidiariamente, baixar, com o cancelamento de ofício das inscrições correspondentes aos títulos que não forem apresentados à revisão.     (Incluído pela Lei nº 4.961, de 4.5.1966)


    Art. 5º Não podem alistar-se eleitores:

    I - os analfabetos; (Vide art. 14, § 1º, II, "a", da Constituição/88)

    II - os que não saibam exprimir-se na língua nacional;

    III - os que estejam privados, temporária ou definitivamente dos direitos políticos.

    Parágrafo único - Os militares são alistáveis, desde que oficiais, aspirantes a oficiais, guardas-marinha, subtenentes ou suboficiais, sargentos ou alunos das escolas militares de ensino superior para formação de oficiais.

    Art. 42. O alistamento se faz mediante a qualificação e inscrição do eleitor.

    Parágrafo único. Para o efeito da inscrição, é domicílio eleitoral o lugar de residência ou moradia do requerente, e, verificado ter o alistando mais de uma, considerar-se-á domicílio qualquer delas.


    Como podemos verificar do teor dos dispositivos legais acima transcritos, a mudança de residência do eleitor para o exterior não é causa de cancelamento de sua inscrição, de modo que deve ser assinalada a alternativa E.

    RESPOSTA: ALTERNATIVA E
  • A FCC considera cancelamento e exclusao a msm coisa...

    Francisco Dirceu barros diferencia cancelamento de exclusao, cuidado com isso! (o proprio codigo eleitoral nao faz uma distincao muito clara entre cancelamento e exclusao...)

  • A mudança de residência do eleitor para o exterior (alternativa e) é a única hipótese que não consta do rol do art. 71 do Código Eleitoral, que estabelece as causas de cancelamento da inscrição eleitoral:

     

    "Art. 71. São causas de cancelamento:

     

    I -  a infração dos artigos. 5º (Inalistáveis) e 42 (Alistamento de eleitor feito em zona eleitoral diferente de seu domicílio);

    II - a suspensão ou perda dos direitos políticos (alternativas b e c);

    III - a pluralidade de inscrição;

    IV - o falecimento do eleitor (alternativa d);

    V - deixar de votar em 3 (três) eleições consecutivas (alternativa a)."

     

    GABARITO: E

     


ID
80815
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito do sistema eletrônico de votação e totalização dos votos, considere:

I. A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, sem seguida, os referentes às eleições majoritárias.

II. A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto, a identificação da urna em que foi registrado e o nome do eleitor.

III. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este será computado.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, sem seguida, os referentes às eleições majoritárias.CORRETOArt. 59,§ 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias. II. A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto, a identificação da urna em que foi registrado e o nome do eleitor.ERRADOArt. 59,§ 4º A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor. III. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este será computado. CORRETOArt. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este será computado. :)
  • Para memorizar o que se trata no inciso I, vale o comentário que vi em outra questão e repasso aqui:

    A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, sem seguida, os referentes às eleições majoritárias.
     

    Ou seja: "Primeiro vem as ovelhas, depois o pastor!"

  • Prof. Ricardo Gomes - pontodosconcursos:

    COMENTÁRIOS:
    Item I – correto. Quando as eleições proporcionais e majoritárias realizarem-se simultaneamente, a votação em urna eletrônica será feita em 1º lugar para as eleições proporcionais e em 2º lugar para as eleições majoritárias.
    Art. 59 - § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias.
    Item II – errado. A Urna permite o registro digital de cada voto (contabilizar e não perder os votos nela inseridos) e o registro identificador da urna. Mas o anonimato do eleitor é plenamente resguardado.
    Art. 59 - § 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.
    Item III – correto. Art. 60 da Lei Eleitoral. Conceito de voto de legenda:
    Art. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este será computado.
  • I - A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, sem seguida, os referentes às eleições majoritárias.

    Entendi a questão mas marquei o item III como o correto por causa do erro de português!

    Conforme Art 59 § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias 

     

  • Olá, muito bom zia!

    Para complementar o que já foi comentado e mostrado pelo colegas, aí o artigo com os  parágrafos za questão em pauta  e alguns outros parágrafos que fazem parte do mesmo artigo.

     

     Código Eleitoral

    Art. 59. A votação e a totalização dos votos serão feitas por sistema eletrônico, podendo o Tribunal Superior Eleitoral autorizar, em caráter excepcional, a aplicação das regras fixadas nos arts. 83 .

    § 1º A votação eletrônica será feita no número do candidato ou da legenda partidária, devendo o nome e fotografia do candidato e o nome do partido ou a legenda partidária aparecer no painel da urna eletrônica, com a expressão designadora do cargo disputado no masculino ou feminino, conforme o caso.

    § 2º Na votação para as eleições proporcionais, serão computados para a legenda partidária os votos em que não seja possível a identificação do candidato, desde que o número identificador do partido seja digitado de forma correta.

    § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias.

    § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor os painéis na seguinte ordem: (Redação dada pela Lei nº 12.976, de 2014)

    I - para as eleições de que trata o inciso I do parágrafo único do art. 1º, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Senador, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 12.976, de 2014)

    II - para as eleições de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito. (Incluído pela Lei nº 12.976, de 2014)

    § 4o A urna eletrônica disporá de mecanismo que permita a impressão do voto, sua conferência visual e depósito automático, sem contato manual, em local previamente lacrado, após conferência pelo eleitor. (Incluído pela Lei nº 10.408, de 2002)

    § 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor. (Redação dada pela Lei nº 10.740, de 2003)

    § 5o Se, ao conferir o voto impresso, o eleitor não concordar com os dados nele registrados, poderá cancelá-lo e repetir a votação pelo sistema eletrônico. Caso reitere a discordância entre os dados da tela da urna eletrônica e o voto impresso, seu voto será colhido em separado e apurado na forma que for regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral, observado, no que couber, o disposto no art. 82 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 10.408, de 2002)

    Bons estudos.

     

  • A palavra sem, na afirmativa I, muda totalmente  o sentido da alternativa. Da ideia que depois nao havera mais voto. Passivel de anulacao.

  • A lei mudou mas a lógica é a mesma:

     (Redação dada pela Lei nº 12.976, de 2014)

       § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor, primeiramente, os painéis referentes às eleições proporcionais e, em seguida, os referentes às eleições majoritárias.

     § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor os painéis na seguinte ordem: 

    I - para as eleições de que trata o inciso I do parágrafo único do art. 1º, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Senador, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 12.976, de 2014)

    II - para as eleições de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito. 


  • Art. 59.  DA LEI DAS ELEIÇÕES

    I) CORRETA APESAR DA ALTERAÇÃO PELA LEI 12.976 DE 2014.

    § 3º A urna eletrônica exibirá para o eleitor os painéis na seguinte ordem:        (Redação dada pela Lei nº 12.976, de 2014)

    I - para as eleições de que trata o inciso I do parágrafo único do art. 1º, Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Senador, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República;  (Incluído pela Lei nº 12.976, de 2014)

    II - para as eleições de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 1º, Vereador, Prefeito e Vice-Prefeito. (Incluído pela Lei nº 12.976, de 2014)

    II) ERRADO

    § 4o A urna eletrônica disporá de recursos que, mediante assinatura digital, permitam o registro digital de cada voto e a identificação da urna em que foi registrado, resguardado o anonimato do eleitor.       (Redação dada pela Lei nº 10.740, de 2003)

    III) CORRETA

    Art. 60. No sistema eletrônico de votação considerar-se-á voto de legenda quando o eleitor assinalar o número do partido no momento de votar para determinado cargo e somente para este será computado.

  • É engraçado a lei prever que o primeiro candidato que a gente vai votar é o Deputado Federal, conformo o  § 3º, I da LE. No entanto quando chega na hora de votar o primeiro candidato é Deputado Estadual. Alguém sabe o porquê disso?

  • Esta questão não está desatualizada, a mudança ocorrida com a redação dada pela Lei nº 12.976, de 2014 apenas detalhou mais artigo 59, §3º:

     

    Antes:

     ̶§̶3̶º̶ ̶A̶ ̶u̶r̶n̶a̶ ̶e̶l̶e̶t̶r̶ô̶n̶i̶c̶a̶ ̶e̶x̶i̶b̶i̶r̶á̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶o̶ ̶e̶l̶e̶i̶t̶o̶r̶,̶ ̶p̶r̶i̶m̶e̶i̶r̶a̶m̶e̶n̶t̶e̶,̶ ̶o̶s̶ ̶p̶a̶i̶n̶é̶i̶s̶ ̶r̶e̶f̶e̶r̶e̶n̶t̶e̶s̶ ̶à̶s̶ ̶e̶l̶e̶i̶ç̶õ̶e̶s̶ ̶p̶r̶o̶p̶o̶r̶c̶i̶o̶n̶a̶i̶s̶ ̶e̶,̶ ̶e̶m̶ ̶s̶e̶g̶u̶i̶d̶a̶,̶ ̶o̶s̶ ̶r̶e̶f̶e̶r̶e̶n̶t̶e̶s̶ ̶à̶s̶ ̶e̶l̶e̶i̶ç̶õ̶e̶s̶ ̶m̶a̶j̶o̶r̶i̶t̶á̶r̶i̶a̶s̶.̶

     

    Depois:

    ✓ Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital (proporcionais),

    ✓ Senador, Governador e Vice-Governador de Estado ou do Distrito Federal, Presidente e Vice-Presidente da República (majoritários). 

     

    ✓ Vereador (proporcional), Prefeito e Vice-Prefeito (majoritário). 

     

     

    ----

    "Durma com um sonho e acorde com o objetivo em busca deste sonho." Patrick Nogueira.

  • na verdade , o item 3 está com a redação um pouco  equivocado  ,  que pode comprometer a  veracidade da questao 

    o termo ESTE  nao se refere ao PARTIDO  mas sim ao candidato.

     porem deve-se usar o bom senso pra essa linda questao 


ID
80818
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

A respeito das coligações, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Na propaganda para eleição majoritária a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram.Na propaganda para eleição proporcionalNa propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação
  • As repostas dessa questão encontram-se na Lei nº 9.504:a) Art. 6º, § 1º. A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários. CORRETOb) Art. 6º, § 3º, IV, "c". A coligação será representada perante a Justiça Eleitoral pela pessoa designada na forma do inciso III ou por delegados indicados pelos partidos que a compõem, podendo nomear até cinco delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral. CORRETOc) Art. 6º, § 3º, I. Na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante. CORRETOd) Art. 6º, § 2º. Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação. INCORRETOe) Art. 6º, § 1º. A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários. CORRETO
  • § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.

    * CE/65, art. 242, caput: a propaganda mencionará sempre a legenda partidária. Ac.-TSE nºs 439/2002, 446/2002 e Ac.-TSE, de 13.9.2006, na Rp nº 1.069: na propaganda eleitoral gratuita, na hipótese de inobservância do que prescreve este dispositivo e o correspondente do Código Eleitoral, deve o julgador advertir – à falta de norma sancionadora – o autor da conduta ilícita, sob pena de crime de desobediência.

  • Prof. Ricardo Gomes - pontodosconcursos:

    Item A – correto – é o que preleciona o art. 6º, §1º, da Lei Eleitoral:
    Art. 6
    § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários .
    Item B – correto. Perante o TSE são 5 o nº de delegados a serem nomeados pelas coligações. São os seguintes os nºs de delegados dos partidos a serem nomeados:
    a. 3 Delegados perante o Juiz Eleitoral;
    b. 4 Delegados perante o TRE;
    c. 5 Delegados perante o TSE.
    Item C – correto.
    Art. 6
    § 3º Na formação de coligações, devem ser observadas, ainda, as seguintes normas:
    I - na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante;

  • Item D – incorreto – Acima, destacamos o seguinte: Na propaganda eleitoral deverá ser identificada a coligação, pois as Coligações são equiparadas aos Partidos Políticos, seguindo as seguintes regras:
    1. na propaganda para ELEIÇÃO MAJORITÁRIA, a coligação usará, obrigatoriamente, além de eventual nome próprio, as legendas de todos os partidos que a integram (deverá indicar todos os partidos políticos que a formam);
    2. na propaganda para ELEIÇÃO PROPORCIONAL, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação (cada partido usará apenas sua sigla juntamente com o nome da coligação).
    Art. 6
    § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.
    Item E – correto. Art. 6, §1º:
    Art. 6
    § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.
  • LEI 9.504/97:
    art. 6º
    § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.

    Fica assim: eleição MAJORITÁRIA vem o NOME DA COLIGAÇÃO e logo abaixo (sob) as legendas dos partidos que a compõe, o plural. eleição PROPORCIONAL, acontece o singular, ou seja, NOME DA COLIGAÇÃO e logo abaixo (sob) o sigla do partido.
  • Análise das CASCAS DE BANANA:
    O segredo aqui é olhar o termo INCORRETO e PROCURAR OS CORRETOS!

    a) A coligação funciona como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.

    Capitão Coligação! Pela União dos Partidos eu sou o Capitão Coligação. Juntos funcionaremos como um só partido! CORRETO!
    b) A coligação poderá nomear até cinco delegados perante do Tribunal Superior Eleitoral. CORRETO
    Oração da Nomeação de Delegados da Coligação
    Dai-nos poder ó lei para nomear:
    03 Delegados perante a Justiça Eleitoral
    04 Delegados perante o TRE
    05 Delegados perante o TSE
    E não deixei que os Maias estejam certos e nenhum de nós sejamos nomeados no dia 24 de agosto de 2012. Conforme profecia do Fim do mundo! KKKK

    c) Na chapa da coligação podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante.
    Óbvio! Ululantes! Tem lógica eu coligar um partido e os meus filiados não poderem se candidatar nessa coligação? CORRETO
    d) Na propaganda para eleição proporcional, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram.
    É nas eleições MAJORITÁRIAS
    e) A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a compõem.
    Aqui temos a letra da LE! (CORRETO)

    Gostou do comentário. TACA O DEDO NA ESTRELA ANTES DO DIA 24 de AGOSTO DE 2012!
  • MajoriTário = Todos os partidos

  • ELEIÇÕES MAJORITÁRIAS ======> usará obrigatoriamente a legenda de todos os partidos, sob sua denominação


    ELEIÇÕES PROPORCIONAIS ====> usará apenas a legenda do partido sob o nome da coligação

     

    Gabarito D

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Fundamentos das alternativas Lei nº 9504/1997:

    A) Correta. Art. 6º, § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.

    B) Correta. Art. 6º, §3º, IV - a coligação será representada perante a Justiça Eleitoral pela pessoa designada na forma do inciso III ou por delegados indicados pelos partidos que a compõem, podendo nomear até: (...) c) cinco delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral.

    C) Correta. Art.6º, § 3º Na formação de coligações, devem ser observadas, ainda, as seguintes normas:  I - na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos filiados a qualquer partido político dela integrante;

    D) Incorreta. Art. 6º, § 2º Na propaganda para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.

    E) Art. 6º § 1º A coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários.

     


ID
80821
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dever que tem a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite de realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle, traduz o princípio

Alternativas
Comentários
  • O princípio do julgamento objetivo está consignado nos seguintes artigos da LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993:Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei. Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle."o julgamento, na licitação, é a indicação, pela Comissão de Licitação, da proposta vencedora. Julgamento objetivo significa que deve nortear-se pelo critério previamente fixado no instrumento convocatório, observadas todas as normas a respeito."
  • Segundo Helly Lopes Meirelles, julgamento objetivo é o que se baseia no critério indicado no edital e nos termos específicos das propostas. Objetiva-se, aqui, afastar o discriscionarismo na escolha da proposta vencedora.O item correto é "B" e os Professores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo em sua obra DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO, no capítulo 10 - Licitação Pública, item 3.6, p.456 da 15ª edição, Ed Impetus, 2008, comentam esse princípio.
  • Vejamos dois conceitos doutrinários sobre tal princípio:Zanella di Pietro explicando este princípio, afirma que:"Quanto ao julgamento objetivo, que é decorrência também do princípio da legalidade, está assente seu significado: o julgamento das propostas há de ser feito de acordo com os critérios fixados no edital."Nesse exato pensar, confirma Odete Medauar que:"o julgamento, na licitação, é a indicação, pela Comissão de Licitação, da proposta vencedora. Julgamento objetivo significa que deve nortear-se pelo critério previamente fixado no instrumento convocatório, observadas todas as normas a respeito."
  • Por que a alternativa A está errada?O dever que tem a Administração de realizar o convite "em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle", decorre de imposição legal prevista na Lei 8666, daí porque para mim o enunciado traduz o Princípio da Legalidade.
  • Nessa a banca complicou...rsrsAbordou temas que nos levam a pensar em vários princípios. Ex.: "conformidade com os tipos de licitação", que reflete o princípio da legalidade; "os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório", ou seja, princípio da vinculação ao instrumento convocatório. Porém, todos, conjuntamente, consolidam-se no princípio do julgamento objetivo.
  • Questão muito mal elaborada, dá margem para mais de uma resposta, deveria ser anulada...
  • Concordo com o Fabrício.Mais:se esse "julgamento objetivo" não estiver em acordo com "os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório", implicará também em ilegalidade.(A), (B) e (C) são opções possíveis. A não ser que o "X" da questão seja a sutileza da palavra "princípio" que encerra o enunciado.
  • A Administração Pública, a priori, está vinculada ao princípio da legalidade, e o processo licitatório deve, incondicionalmente, obedecer aos critérios do edital, o que, igualmente, traduz o referido princípio da legalidade, não se podendo, assim, considerar-se, como sendo correta, apenas a alternativa b.
  • Mais uma, entre inumeras questoes mal elaboradas pela Fundaçao...
  • A questão está mal elaborada, pois a FCC copiou mal o artigo, possibilitando diferentes interpretações a quem não decorou precisamente o texto da lei.

    O art. fala:
    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão delicitação ou o responsável pelo convite realizá-lo  (o julamento) em conformidade com os tipos delicitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo comos fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição peloslicitantes e pelos órgãos de controle.

    A questão simpesmente suprimiu a palavra julgamento (para não dar a dica), e isso fez com que o verbo realizar se dirigisse a convite, e não ao julgamento.

    Se o julgmento deve ser de acordo com o edital, é obvio que o principio é o do julgamento objetivo, mas da forma como o texto foi colocado, da a entender que o convite é que deve ser realizado de acordo com o edital, e isso seria o principio da vinculação do instrumento convocatório... errou feio a FCC
  • O princípio do julgamento objetivo a que se refere o art. 44 da Lei 8.666 diz que "no julgamento das propostas, a COMISSÃO levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou no convite" e a questão pede justamente "o dever que tem a COMISSÃO ..." o "pega" da questão está aí. Outro ponto a ser observado "a noção de critério de julgamento vincula-se ao conceito de TIPO DE LICITAÇÃO" segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • Gabarito letra B. Questão difícil que mostra a incapacidade da FCCM (Fundação Copia e Cola MAL) em realizar questão elaboradas.

    JULGAMENTO OBJETIVO = todo o julgamento deve apoiar-se em fatos concretos exigidos pela Administração; em documentos expressos, como o edital ou a carta-convite; no projeto básico; no projeto executivo; na minuta do contrato etc. Não se pode deixar margem para que nasça discricionariedade para o executante.

    O que o examinador "tentou" fazer foi deixar claro a questão da NÃO DISCRICIONARIEDADE e da possibilidade de AFERIÇÃO pelos licitantes e órgãos de controle.

  • Onde encontramos os princípios da vinculação ao instrumento convocatório e o princípio do julgamento objetivo???

    princípios da vinculação ao instrumento convocatório = Art. 41 da L8666

    A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    princípio do julgamento objetivo = Art. 45 da L8666

    O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

  • A definição do enunciado está idêntica ao conceito de Julgamento Objetivo dado por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo no livro RESUMO DE DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO, página 169.

    Para não errar mais, quando falar em TIPO DE LICITAÇÃO  lembrar que é Julgamento Objetivo
  • Mais engraçado é o enunciado que diz: "O dever que tem a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite de realizá-lo [realizar o julgamento, de acordo com a Lei, mas omitido porcamente pela FCC] em conformidade com os tipos de licitação (...)". Isso foi tão mal feito que da forma que está escrito a gente pensa que ele está falando em realizar A licitação, ou pior ainda, de acordo com regras de concordância seria, conforme está escrito, realizar O dever ou O convite!!!

    FCC devia ter vergonha de si mesma, assim como todo aluno que comemora quando ela é escolhida para elaborar um concurso.
  • Segundo Eli Lopes Meireles o Princípio do Julgamento Objetivo, não só está abordado pelo artigo 44 "caput", como também em seu §1ª

    Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei.

    § 1o É vedada a utilização de qualquer elemento, critério ou fator sigiloso, secreto, subjetivo ou reservado que possa ainda que indiretamente elidir o princípio da igualdade entre os licitantes.

    Também cita o autor o caput do artigo 45

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
    O QUE ESTÁ ELENCADO NO CAPUT DO ARTIGO 45 É EXATAMENTE A CÓPIA FIEL DO ENUNCIADO DA QUESTÃO, DEIXARAM APENAS DE MENCIONAR O QUE FALTA PARA COMPLETAR O REFERIDO ARTIGO, QUAL SEJA, JULGAMENTO OBJETIVO

    OO 





    Ta 




  • Vinculação ao instrumento convocatórioNem se compreenderia que a Administração fixasse no edital a forma e o modo de participação dos licitantes e no decorrer do procedimento ou na realização do julgamento se afastasse do estabelecido, ou admitisse documentação e propostas em desacordo com o solicitado”.(Hely Lopes, 1997, p. 249)


    O princípio do julgamento objetivo é decorrência lógica do anterior. Impõe-se que a análise das propostas se faça com base no critério indicado no ato convocatório e nos termos específicos das mesmas. Por esse princípio, obriga-se a Administração a se ater ao critério fixado no ato de convocação, evitando o subjetivismo no julgamento. Está substancialmente reafirmado nos arts. 44 e 45 do Estatuto Federal Licitatório, que assim determinam: (In verbis)

    Art. 44. No julgamento das propostas, a Comissão levará em consideração os critérios objetivos definidos no edital ou no convite, os quais não devem contrariar as normas e princípios estabelecidos por esta Lei.

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelo órgão de controle”.

    O que se almeja é, nos dizeres do eminente Celso Antônio, “impedir que a licitação seja decidida sob o influxo do subjetivismo, de sentimentos, impressões ou propósitos pessoais dos membros da comissão julgadora” (Celso Antônio, 1998, p. 338).


  • Depois desse aprofundamento, conclui-se que:

    • Vinculação ao instrumento convocatório: é a lei da licitação, não podendo a administração exigir mais ou menos do que o previsto no edital. 

    • Julgamento objetivo: o edital deve prever de forma clara e precisa qual será o critério de julgamento. Deles dependerá o tipo de licitação.
  • LETRA B

     

    Decorei assim :  Princípio do Julgamento ObjeTIvo → TIpos de licitação

  • Julgamento objetivo: deve ser verificado em função de julgamento objetivo, de acordo com os critérios estabelecidos no instrumento convocatório, evitando-se subjetivismos e conotações individuais na aferição de melhor proposta a ser contratada.

    Segundo: COLEÇÃO SINOPSES PARA CONCURSOS. DIREITO ADMINISTRATIVO. Ed. JusPODIVIM

     

  • Aferição - essa é a palavra que pode trazer a resposta da questão,pois só se pode aferir, mensurar algo a partir de referenciais, e esses deverão ser objetivos para que as propostas possam ser analisadas sem subjetividade.

  • JULGAMENTO OBJETIVO: O julgamento das propostas apresentadas em regular procedimento de licitação deve ser feito objetivamente, observando-se os critérios fixados no edital, que não poderá ser alterado para adequação das propostas, devendo a COMISSÃO DE LICITAÇÃO ou o RESPONSÁVEL pelo convite, realiza-lo em CONFORMIDADE COM:

     

    --- > Os tipos de licitação;

    --- > Os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório;

    --- > De acordo com os fatores EXCLUSIVAMENTE nele referidos;

     

    De maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

     

    Princípio da Probidade: consiste em estrita obediência às pautas de moralidade, incluindo não só a correção defensiva dos interesses de quem a promove, bem como as exigências de lealdade e boa-fé no trato com os licitantes.

  • Letra B

    Apesar de parecer óbvio, o princípio do julgamento objetivo para a lisura do processo licitatório.

    Segundo esse princípio o processo licitatório deve observar critérios objetivos definidos no ato convocatório, para o julgamento das propostas apresentadas.

    Esse princípio impede que haja qualquer interpretação subjetiva do edital e que possa vir a favorecer um concorrente, prejudicando outros.

    Um dos princípios basilares da licitação pública compreende o julgamento objetivo. Como julgamento objetivo entende-se aquele baseado em critérios e parâmetros concretos, precisos, previamente estipulados no instrumento convocatório, que afastem quaisquer subjetivismos quando da análise da documentação

  • Esta questão é idêntica à questão Q80491.

  • GABARITO: B

    Julgamento objetivo: é um princípio complementar ao da vinculação ao instrumento convocatório, pois estabelece que os critérios de seleção fixados no edital devem ser rigidamente observados, sendo vedada qualquer surpresa advinda da opinião pessoal do julgador. o julgamento deve ser feito através de critérios objetivos. Os critérios objetivos são os tipos de licitação: menor preço, melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta. Tais critérios são fixados no edital.

    Art. 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

  • Pode ser vinculação ao instrumento convocatório ou julgamento objetivo.


ID
80824
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os motivos que justificam a rescisão do contrato como consequência da sua inexecução total ou parcial, previstas na Lei nº 8.666/93, NÃO se inclui:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as consequências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:=> alternativa a) Art. 78, IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento.=> alternativa b) Art. 78, IX - a decretação de falência ou a instauração da insolvência civil. => alternativa d) Art. 78, VI - a subcontratação total ou parcial do seu objeto, a associação do contratado com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial, bem como a fusão, cisão ou incorporação, não admitidas no edital e no contrato.=> alternativa e) Art. 78, II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.
  • RESPOSTA C LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993Art. 77. A inexecução total ou parcial do contrato enseja a sua rescisão, com as conseqüências contratuais e as previstas em lei ou regulamento.Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração;
  • O art. 78 da Lei 8.666/93 elenca as hipóteses em que caiba a rescisão do contrato pela inexecução total ou parcial do contrato. A alternativa "C" NÃO SE INCLUI entre um motivo para rescisão tendo em vista a palavra COM justa causa presente nela, tendo em vista que o inc. V do mencionado artigo afirma ser causa para rescisão a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, SEM JUSTA CAUSA.As demais hipóteses estão todas previstas no art. 78.
  • Letra C.É fundamental que tenhamos a lei na cabeça, mas essa dá pra matar apenas pelo "razoável".
  • LETRA C !

    O correto seria: "a paralização da obra, do serviço ou do fornecimento, SEM justa causa."

     

    Deus nos Abençoe !

  • Francamente, eu nem sabia a resposta, porque a lei 8666/93 não é o meu forte, mas quando li o "com justa causa", daí ficou fácil.


ID
80827
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo em vista a natureza e as implicações legais do ato de improbidade administrativa, o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicita- mente

Alternativas
Comentários
  • Letra da Lei 8429:Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
  • O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio públicoou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações da LIAaté o limite do valor da herança (art. 8º da Lei de Improbidade Administrativa).Em relação ao sucessor do ímprobo, notem que as sanções de naturezapecuniária cominadas na LIA limitam-se ao VALOR DA HERANÇA. Tal fatodecorre do regramento contido no art. 5º, XLV da Constituição Federa:“nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação dereparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei,estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor dopatrimônio transferido”.OBS: os sucessores daquele que causou lesão ao patrimônio público ou se enriqueceu ilicitamente responderão NÃO PESSOALMENTE, mas sim nas FORÇAS DA HERANÇA, para fins de reparação do dano ou devolução do acrescido ilicitamente.
  • Convém asseverar, em complemento aos comentários dos nobres colegas, que o direito ao ressarcimento ao erário é imprescritível, ou seja, a legislação não atribuiu prazo fatal para a interposição de ação pelo MP ou pessoa jurídica lesada, estabelecendo, com isso, garantia de proteção ao patrimonio público
  • Seja excelente.

    Pratique incansavelmente.

    Para quem acredita em DEUS: Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, porém do SENHOR vem a vitória. (Provérbios 21)

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.
     


ID
80830
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios básicos da Administração, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ERRADOa)no caso seria o pricípio da eficiência e não da moralidadeCORRETOb)Os princípios explicitos que estão na CF/88 são a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Os outros podem está de maneira implícita ou identificados na legislação infraconstitucional.ERRADOc) convalidação é, justamente, o ato administrativo pelo qual é suprido o vício sanável de um ato ilegal com efeitos retroativos. E no caso ele não é devido quando o objeto for ilegal, devendo se usar da anulação.ERRADOd) de menos aqueles protegidos por sigilo.ERRADOe)Esse princípio relaciona-se com algumas figuras previstas expressamente na CF/88, como o "direito adquirido", o "ato jurídico perfeito" e a "coisa julgada". Relaciona-se, também, com a norma segundo a qual é vedada a aplicação retroativa de nova interpretação de lei.
  • Se o princípio da segurança jurídica não está previsto expressamente na CR como está a dizer o gabarito, letra B, à que "segurança" quer se referir o art. 5º, caput, da CR: Art. 5.º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à SEGURANÇA e à propriedade, nos seguintes termos...agradeço se alguém puder me esclarecer.
  • Dr. Colorado,Quanto a segurança do Art. 5º, isso é direito e não princípio como dita a afirmativa C.Princípio este implícito, não expresso na Constituição.
  • Complementando a explicação da colega abaixo, o principio da segurança jurídica e da supremacia do interesse público, não se encontram explicitos, se levarmos em conta que explicitos são, por exemplo, os do art. 37: LIMPE.Agora, tais principios encontram-se, por exemplo, na coisa julgada, no direito adquirido (no caso da segurança jurídica), na existência de cláusulas exorbitantes dos contratos, os prazos maiores nos processos judiciais, a presunção de validade dos atos administrativos (quando da supremacia do interesse público), entre outros.Assim, espero ter contribuido.
  • A resposta do primeiro colega foi bem explorada. Só não esquecer, com relação ao item E, "que o princípio da segurança jurídica NÃO permite a aplicação retroativa de nova interpretação de norma administrativa, SALVO PARA BENEFICIAR O ADMINISTRADO".
  • Concordo com o Dr. Colorado, vez que a "segurança jurídica" está prevista no art. 5º, caput, CF, atuando também como princípio informador. Não confundir com a "segurança" prevista no art. 6º, que se refere à segurança pública.
  • A CF consagrou uma série de princípios administrativos expressos no art. 37, caput e incisos, além de outros implicitos, todos extraídos da CF, tal como o os princípios da segurança jurídica, da supremacia do interesse público.

  • a) Errado. Trata-se do P. Eficiência.
     
    b) Correta.
    O P. da Segurança Jurídica não está na CRFB, mas na Lei 9.784/99 (Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência).
     
    O P. Supremacia do Interesse Público, por sua vez, está implícito no ordenamento jurídico, não tem previsão expressa.
     
    c) Errado. A publicidade é elemento formativo do ato e serve para convalidar ato praticado com irregularidade quanto à origem.
    A publicidade do ato administrativo é requisito de sua eficácia / moralidade e não elemento formativo do ato (COMFOFI: Competência; Objeto; Motivo; Forma; Finalidade).
     
    d) Errado. Não precisa ser publicado em jornal oficial; a publicidade pode se dar de diversas maneiras. Ex.: a carta convite que é fixada no átrio da repartição dá publicidade ao ato (conhecimento ao público).
     
    Exceções ao P. Publicidade: (Existem situações em que a Administração é dispensada de dar publicidade)
    Art. 5º, XXXIII, CRFB, parte final - Quando colocar em risco a segurança da sociedade e do Estado.
    Art. 5º, X, CRFB - Quando violar a honra, a intimidade, a vida privada da pessoa.
    Art. 5º, LX, CRFB - Quando o ato estiver sob “segredo de justiça”.
     
    e) Errado.
    Lei 9.784, Art. 2º XIII – interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.
  • DICA DE CURSINHO:
    Os princípios expressos na constituição são o LIMPE
    Legalidade
    Impessoalidade
    Moralidade
    Publicidade
    Eficiência

    ,  

  • http://www.adinoel.com/resumos/administrativo/arnaldo-principios-gerais.jpg

  • Colega, tenha calma!
    A questão não está errada.
    Acontece que, embora esteja implicitamente, o princípio está incluso na Constituição Federal.
    Portanto, o princípio da supremacia do interesse público está incluso na Constituição Federal, mas de forma implícita. Ok?
    Abraço e bons estudos...
  • GABARITO: B

    O item “a” está errado, pois traz a definição do princípio da eficiência.

    O item “b” está correto, o princípio da segurança jurídica não está no LIMPE (veja que o enunciado da questão informa “princípios básicos da Administração”), está apenas no art. 2º da Lei 9.784/99 e, de forma reflexa, no art. 5º, XXXVI, da Constituição. Do mesmo modo, o princípio da supremacia do interesse público não está expresso na Constituição como princípio básico da Administração, ele está implícito no ordenamento jurídico.

    O item “c” está errado, pois a publicidade não é elemento formativo do ato, mas sim elemento que dá eficácia ao ato. Os elementos formativos do ato são: sujeito, motivo, objeto, forma e finalidade.

    O item “d” também está errado, o ato não precisa ser publicado em jornal oficial para atender ao princípio da publicidade, o atendimento a este princípio pode se dar de diversas maneiras (p. ex: se a lei não exige a publicação em diário oficial, atenderá ao princípio da publicidade a fixação do ato em local público na repartição ou no site do órgão ou do ente público).

    Por fim, o item “e” é errado, pois o princípio da segurança jurídica proíbe a aplicação retroativa de nova interpretação de norma.
  • Letra b: correta

    Eles são considerados supraprincípios e realmente não constam expressamente no art. 37 da CF/88:

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:"

    "Supraprincípios ou superprincípios são os prin­cípios centrais dos quais derivam todos os de­mais princípios e normas do Direito Administrativo. Conforme ensina Celso Antônio Ban­deira de Mello,são dois os supraprincípios:­ a) supremacia do interesse público sobre o pri­vado; e b) indisponibilidade do interesse pú­blico." (Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014)

  • Hely Lopes Meirelles:

    "A publicidade não é elemento formativo do ato; é requisito de eficácia e moralidade."

    Bons estudos!

    Instagram: @el_arabe_trt

  • GABARITO: LETRA  B

    EM RELAÇÃO A LETRA  "A"

    Princípio da eficiência:

    Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.

    Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
80833
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prática, pelo agente público, de ato que excede os limites de sua competência ou atribuição e de ato com finalidade diversa da que decorre implícita ou explicita- mente da lei configuram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • O abuso de poder é gênero do qual surgem o excesso de poder ou o desvio de poder ou de finalidade. Assim, o abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.Tratam-se, pois, de formas arbitrárias de agir do agente público no âmbito administrativo, em que está adstrito ao que determina a lei (princípio da estrita legalidade).No caso do abuso de autoridade, temos a tipificação daquelas condutas abusivas de poder como crimes (lei 4898/65) podendo-se dizer que o abuso de autoridade é o abuso de poder analisado sob as normas penais.Mais ainda, o abuso de autoridade abrange o abuso de poder, conforme se pode vislumbrar pelo disposto no art. 4°, "a", lei 4898/65, utilizando os conceitos administrativos para tipificar condutas contrárias à lei no âmbito penal e disciplinar.Portanto, podemos dizer que, além do abuso de poder ser infração administrativa, também é utilizado no âmbito penal para caracterizar algumas condutas de abuso de autoridade, sendo que, essas são muito mais amplas do que o simples abuso de poder (excesso ou desvio de poder), eis que abarcam outras condutas ilegais do agente público, o que nos leva a concluir que o abuso de autoridade abrange o abuso de poder que, por sua vez, se desdobra em excesso e desvio de poder ou de finalidade.
  • *CONSIDERAR-SE-Á DESVIO DE FINALIDADE A ADMINISTRAÇÃO UTILIZAR DE SUA COMPETÊNCIA PARA ATINGIR FIM DIFERENTE DO INTERESSE PÚBLICO.*DECORRE DO PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE QUE O FIM VISADO HÁ DE SER SEMPRE O INTERESSE PÚBLICO.
  • De acordo com a Lei nº 4.717/65, que regula a ação popular, consagra na ordem jurídica o seguinte comando:Art. 2º - São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mensionadas no artigo anterior, nos casos de:a) incompetência;b) vício de forma;c) ilegalidade do objeto;d) inexistência dos motivos;e) desvio de finalidade.Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular das formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;c) a ilegalidade do oobjeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de diireito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
  • COMPETÊNCIA PARA EMITIR O ATOQuando há um vício de competência, ou seja, o ato foi declarado por órgão ou entidade incompetente há um EXCESSO DE PODER.FINALIDADE DO ATOQuando há um vício em relação à finalidade do ato, ou seja, quando a finalidade atingida é diversa daquela a qual a lei prevê ocorre um DESVIO DE PODER ou DESVIO DE FINALIDADE.
  • PROFESSOR: ANDERSON LUIZ - pontodosconcursos.

    Comentários:
    De acordo com Hely Lopes Meirelles, “o abuso de poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas”.
    Portanto, o abuso de poder pode ocorrer em duas hipóteses:
    • Vício no elemento competência: o agente público atua fora dos limites de sua competência. Nesse caso, diz-se que ocorreu abuso de poder na modali- dade excesso de poder.
    • Vício no elemento finalidade: o agente público, embora competente, atua de forma contrária à satisfação do interesse público. Nesse caso, dizse que ocorreu abuso de poder na modalidade desvio de poder (ou desvio de finalidade).
    Portanto, a resposta desta questão é a letra d.
  • Gabarito Letra D.Para os que tem acesso limitado.

  • O poder Administrativo, quando usado de forma indevida, caracteriza ABUSO DE PODER. O ABUSO DE PODER é gênero e se divide em duas espécies:


    1)EXCESSO DE PODER :


    --- > quando a Administração Pública possui a legitimidade do poder, mas ela o usa ALÉM dos limites para os quais foi atribuída.


    --- > O excesso de poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, vai além do permitido e exorbita no uso das suas faculdades administrativas.


    --- > Vício no elemento competência


    2)DESVIO DE PODER:


    --- > ou desvio de finalidade, que gera a NULIDADE de todos os atos praticados sob sua égide, pois se desviou da finalidade do interesse público.


    --- > O desvio de poder, em razão de se constituir um abuso do poder, também sujeita o ato ou atividade administrativa à invalidação administrativa ou judicial.


    --- > Vício no elemento finalidade.


  •  

                                                            USO DO PODER

     

    É  prerrogativa da  autoridade ligado ao PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE e LEGALIDADE.

    NÃO É INCONDICIONADO ou ILIMITADO: as prerrogativas conferidas à Administração Pública não são absolutas. Elas se sujeitam a limites e devem ser usadas na exata medida em que sejam necessárias para atingir os fins públicos que as justificam.

     

    O abuso de poder é gênero que se desdobra em duas categorias, a saber:

     

     

    Desvio de poder: vício de finalidade

     

    Excesso de poder: vício de competência ou atuação desproporcional

     

     

                                                                   ABUSO DE PODER

     

    Ocorre quando a autoridade embora competente para a prática do ato ULTRAPASSA OS LIMITES (FORA DOS LIMITES – EXCESSO DE PODER); OU se DESVIA DAS FINALIDADES administrativas ( FOGE O INTERESSE)

    Abuso de poder pode se expressar tanto na conduta comissiva (no fazer) quanto na conduta omissiva (deixar de fazer)

     

    I-                         TOTAL:  DESVIO DE FINALIDADE ou PODER:        FOGE O INTERESSE PÚBLICO.  

     

    Ex.     REMOÇÃO POR DESAVENÇA, VINGANÇA, ofende o princípio da IMPESSOALIDADE.

    O ato administrativo é ILEGAL, portanto nulo.     Pratica o ato por MOTIVOS ou com fins diversos dos objetivados pela lei ou INTERESSE PÚBLICO, EMBORA atuando nos LIMITES de sua competência (DESVIO DE FINALIDADE)  NÃO HÁ COMO APROVEITÁ-LO.

    Quando o agente, embora competente e atuando dentro dos limites da lei, busca FIM diverso daquele que não seja interesse público, ele estará atuando com desvio de finalidade.

    O desvio de poder se refere ao elemento da FINALIDADE.

    (Cespe MDIC 2014 - Adaptada) Suponha que, após uma breve discussão por questões partidárias, determinado servidor, que sofria constantes perseguições de sua chefia por motivos ideológicos, tenha sido removido, por seu superior hierárquico, que desejava puni-lo, para uma localidade inóspita. Nessa situação, houve abuso de poder, na modalidade desvio de poder.

     

     

     

    II-                   PARCIALMENTE -   EXCESSO DE PODER:  VISA O INTERESSE PÚBLICO.  O ato praticado NÃO é NULO por inteiro; prevalece naquilo que NÃO EXCEDER.

     

    Ex.           IMPÕE PENA MAIS GRAVE DO QUE PERMITIDO

     

    A autoridade  VAI além do permitido e EXORBITA no uso de suas faculdades administrativas. Embora COMPETENTE para praticar o ato, atua fora dos limites de sua competência, MAS VISA O INTERESSE PÚBLICO.         Quando o agente, embora competente, exorbita na sua competência, isto é, agindo fora dos limites traçados por lei, ele esta agindo com excesso de poder.

     

    (Cespe – PC/BA 2013) Incorre em abuso de poder a autoridade que nega, sem amparo legal ou de edital, a nomeação de candidato aprovado em concurso público para o exercício de cargo no serviço público estadual, em virtude de anterior demissão no âmbito do poder público federal

  • A prática, pelo agente público, de ato que excede os limites de sua competência ou atribuição (EXCESSO DE PODER)

     e de ato com finalidade diversa (DESVIO DE PODER) da que decorre implícita ou explicitamente da lei

  • Gab: d

    Abuso de poder é gênero do qual o excesso de poder e o desvio de finalidade (ou desvio de poder) são espécies.

    O excesso de poder viola o requisito da competência, enquanto o desvio de finalidade viola o requisito da finalidade.


ID
80836
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao Poder de Polícia, considere as afirmações abaixo.

I. Tem como meios de atuação os atos normativos e os atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto.

II. Na área de atuação administrativa, tem por escopo punir os infratores da lei penal.

III. Possui como atributos a legalidade, a necessidade e a proporcionalidade.

IV. A licença constitui modalidade de ato de polícia vinculado.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Poder de Polícia é a faculdade (discricionariedade) de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso, o gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado.É como um mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter os abusos do direito individual. Sua finalidade, então, é a proteção ao interesse público.
  • Para o grande mestre Hely Lopes Meirelles, "Licença é o ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.Já Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que "Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos".
  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLICIA• Discricionariedade: Consiste na livre escolha, pela Administração Pública, dos meios adequados para exercer o poder de policia, bem como, na opção quanto ao conteúdo, das normas que cuidam de tal poder.• Auto-Executoriedade: Possibilidade efetiva que a Administração tem de proceder ao exercício imediato de seus atos, sem necessidade de recorrer, previamente, ao Poder Judiciário.• Coercibilidade: É a imposição imperativa do ato de policia a seu destinatário, admitindo-se até o emprego da força pública para seu normal cumprimento, quando houver resistência por parte do administrado.• Atividade Negativa: Tendo em vista o fato de não pretender uma atuação dos particulares e sim sua abstenção, são lhes impostas obrigações de não fazer.
  • I - CORRETA.Maria Silva Zanella Di Pietro, em seu livro "Direito Administrativo", 19ª edição, p. 130, assim elenca os meios de atuação do poder de polícia:- atos normativos em geral, a saber: pela LEI, criam-se LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS ao exercício dos direitos e das atividades individuais.- atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, compreendendo medidas preventivas (ex. ficalização, vistoria, autorização etc) e medidas repressivas (ex. apreensão de mercadoria deteriorada, dissolução de reunião etc).II - ERRADA. Na área de atuação administrativa a finalidade é COAGIR O INFRATOR A CUMPRIR A LEI.III - ERRADAOs atributos do poder de polícia são:- discricionariedade;- auto-executoriedade; e- coercibilidade.IV - CORRETA.Marcelo Alexandrino e Vincente Paulo, na obra "Direito Administrativo Descomplicado, 17ª edição, p. 244, assim conceituam licença:"É um ato administrativo VINCULADO e definitivo pelo qual a Administração reconhce que o particular detentor de um direito subjetivo preenche as condições para o seu gozo".
  • Eu errei essa questão por falta de atenção.Legalidade, Necessidade e Proporcionalidade: são limites ao Poder de Polícia.
  • Uirinton, acho que vc está equivocado. Legalidade e Proporcionalidade são principios do poder de policia (vez que é um ato da administração), o erro está na 'necessidade' que não existe entre os principios.
  • IV - Licença é um ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração reconhece que o particular que é detentor de um direito subjetivo preenche as condições necessárias para seu gozo. Cabe salientar já que não foi cobrado nesse concurso; a autorização é ato administrativo discricionário em que predomina o interesse do particular, sendo por isso um ato precário, não existindo direito subjetivo para o administrado relativamente à obtenção ou manuntenção da autorização que poder ser negada ou revogada, mesmo que o administrado preencha as condições necessárias exigidas pela administração.bons estudos *licença --> vinculado*autorização --> discricionário
  • A necessidade é um subprincípio da proporcionalidade, sendo totalmente possível de ser entendido como adequado ao poder de polícia.

    Contudo, como a FCC não permite tal (na verdade, nenhum) raciocínio, poder de polícia, pra eles, tem como atributos apenas a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade.
  • Concordo com o colega João, desde quando a legalidade, a necessidade e a proporcionalidade não são atributos (qualidades) do Poder de Polícia?
  • Também concordo com o colega João. A necessidade é  um subprincípio/elemento da proporcionalidade, não havendo equívoco, em minha opinião, no fato de considerá-la como atributo do poder de polícia.

    Me parece que a FCC quis que o candidato considerasse apenas os atributos globais, isto é, os ordinariamente trazidos pela doutrina, sem qualquer aprofundamento. Ou seja, as vezes a gente acaba "sendo mais inteligente que a prova" e errando de bobeira a questão. Foi o que aconteceu comigo =(

    Fé sempre!
    Bons estudos!
  • O poder de polícia possui como atributos a discricionariedade, a coercibilidade e a autoexecutoriedade. Destarte, o poder de polícia pode atuar de forma preventiva (licença, fiscalização) ou de forma repressiva (imposição de multas, interdição de estabelecimentos comerciais).

  • I. Tem como meios de atuação os atos normativos e os atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto. Correta: trata-se do conceito de poder de polícia amplo, que não é muito adotado pela doutrina. Fundamento: "a) poder de polícia em sentido amplo: inclui qualquer limitação estatal à liberdade e propriedade privadas, englobando restrições legislativas e limitações administrativas."  (Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014)

    II. Na área de atuação administrativa, tem por escopo punir os infratores da lei penal. Errada, pois o poder de policia engloba qualquer atividade de fiscalização, não se limitando ao combate da criminalidade. (Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2014)

    III. Possui como atributos a legalidade, a necessidade e a proporcionalidade. Errada. Fundamento: "Costuma-se apontar como atributos do poder de polícia a discricionariedade, a autoexecutoriedade e a coercibilidade, além do fato de corresponder a uma atividade negativa. Pode-se atualmente acrescentar outra característica, que é a indelegabilidade do poder polícia a pessoas jurídicas de direito privado." (Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. - São Paulo: Atlas, 2014.)

    IV. A licença constitui modalidade de ato de polícia vinculado. Correta. Fundamento: "O exemplo mais comum do ato de polícia vinculado é o da licença. Para o exercício de atividades ou para a prática de atos sujeitos ao poder de polícia do Estado, a lei exige alvará de licença ou de autorização . No primeiro caso, o ato é vinculado, porque a lei prevê os requisitos diante dos quais a Administração é obrigada a conceder o alvará." (Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed. - São Paulo: Atlas, 2014.)

    Gabarito: letra c


ID
80839
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Em um aeroporto estão aguardando para embarcar cinco pessoas: Maria, que possui quinze anos de idade. Joana, que em razão de enfermidade não possui o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil; João que é excepcional, sem desenvolvimento mental completo e Davi possui dezessete anos de idade. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil a

Alternativas
Comentários
  • CONFORME O CÓDIGO CIVIL...Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:I - os menores de dezesseis anos; (MARIA)II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;(JOANA)III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;(DAVI)II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;(JOÃO)IV - os pródigos.P.S. MARIA, JOANA, JOÃO, DAVI... cadê a 5ª pessoa?? eitcha FCC...rs...
  • A 5ª pessoa só pode ser o responsável por eles, senão não embarcariam, rsrsrs.
  • E eu aqui a me perguntar por que a FCC usou um aeroporto para juntar as CINCO (?!) pessoas. 
  • Tenho certeza de que a FCC quis passar uma mensagem subliminar na questão. Esse papo de capacidade relativa, ébrios habituais, viciados em tóxicos. Não é a toa que o resultado da questão deu Maria Joana...
  • Muito boa a sacada do colega Leonardo. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Lá vai uma dica pra diferenciar os absoluta dos relativamente incapazes: sempre que o código se refere a um absolutamente incapaz, salvo no caso dos menores de 16 anos, ele utiliza a palavra "não", o que não ocorre em relação aos relativamente incapazes. Repare:

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos;

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;

    IV - os pródigos.

    Assim, se para caracterizar a incapacidade for utilizada a palavra "não", tratar-se-á de absolutamente incapaz; do contrário, de relativamente incapaz, salvo em relação ao menor de 16 anos.

  • MARIJUANA!!!

  • Li a questão umas 3 vezes procurando a quinta pessoa...rs! FCC não sabe contar!
  • É muita Maria Joana na cabeça do elaborador da prova....
  • Elaborador da questão puxou um fuminho... Além de não saber contar!


  • Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  (Vigência)

    Resposta: MARIA ( e só!)

  • CUIDADO!!!! Questão desatualizada!!!!

    A partir de janeiro de 2016, segue a nova redação dos arts. 3 e 4 do CC:

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

  • Questão desatualizada segundo alteração ocorrida no código civil 2015.
  • De acordo com o novo código, apenas Maria seria absolutamente incapazpor sermenor de 16 anos. 


ID
80842
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere as assertivas abaixo a respeito das classificações dos bens.

I. Consideram-se móveis para os efeitos legais os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

II. Constitui universalidade de fato a pluralidade o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.

III. Consideram-se imóveis para os efeitos legais o direito à sucessão aberta.

IV. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Consideram-se móveis para os efeitos legais os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.CORRETAArt. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.II. Constitui universalidade de fato a pluralidade o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.ERRADAArt. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias.III. Consideram-se imóveis para os efeitos legais o direito à sucessão aberta. CORRETAArt. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:II - o direito à sucessão aberta.IV. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.CORRETAArt. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.:)
  • Complementanto o comentário da colega abaixo. No caso, na II, a questão estaria correta se mencionasse "universalidade de direito", e não universalidade de fato.

    CC/2002

    Art . 91 : Universalidade de direito: "complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico".

  • UNIVERSALIDADE DE FATO X UNIVERSALIDADE DE DIREITO

    Universalidade de fato: “conjunto de bens de uma pessoa que tenham destinação unitária” (SEM VALOR ECONÔMICO)

    Universalidade de direito: complexo de relações jurídicas de uma pessoa dotadas de valor econômico. A norma jurídica é que confere unidade a esses bens. (COM VALOR ECONÔMICO)
  • ao resolver as questoes... perceber-se  que as Bancas trocam figurinhas
  • Universalidade de fato X Universalidade de direito   Universalidade de fato Universalidade de direito É o conjunto de bens singulares que são reunidos pela vontade de seu dono para determinada destinação unitária. É o conjunto de relações jurídicas titularizados pela mesma pessoapossuindo valor econômico.   Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Ex: biblioteca, rebanho de gado, qualquer coleção.   Ex.: herança, massa falida.
  • Direito à sucessão aberta - Nos casos de alienação e pleitos judiciais, esse direito é considerado bem imóvel, mesmo que a herança seja formada só por bens móveis ou abranja apenas direitos pessoais. Tem-se a abertura da sucessão no instante da morte do de cujus. O processo de inventário começa quando se comunica a morte. Os herdeiros poderão ceder seus direitos hereditários, que são tidos como imóveis. Para aquela cessão, será imprescindível, então, a escritura pública.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;

    II - ERRADO: Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.

    III - CERTO: Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: II - o direito à sucessão aberta.

    IV - CERTO: Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.

  • I. Consideram-se móveis para os efeitos legais os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. VERDADEIRO

    II. Constitui universalidade de fato a pluralidade o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. FALSO "É o conjunto de bens singulares que são reunidos pela vontade de seu dono para determinada destinação unitária. É o conjunto de relações jurídicas titularizados pela mesma pessoa possuindo valor econômico."

    III. Consideram-se imóveis para os efeitos legais o direito à sucessão aberta. VERDADEIRO

    IV. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. VERDADEIRO

  • FATO- UNITÁRIA


ID
80845
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o valor. O adquirente, em regra, decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva. Se já estava na posse, o prazo conta-se da

Alternativas
Comentários
  • A questão deu uma colher de chá ainda, dando os prazos normais...Mas para quem já está na posse, reduz-se o prazo à metade e começa a conta da alienação:"Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade."
  • O adquirente, em regra, decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva. Se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.Resposta correta letra "E".
  • A respeito de vícios redibitórios, lembra-se que:
    § 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias, em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.
  • GABARITO: E

    Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.


ID
80848
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário quando

Alternativas
Comentários
  • Nos termos dos arts. 134 e 135 do CPC, a alternativa B é a única hipótese de impedimento, sendo todas as demais hipóteses de suspeição.
  • Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário (impedimento):I - de que for parte;II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;V - QUANDO CÔNJUGE, PARENTE, CONSANGÜÍNEO OU AFIM, DE ALGUMA DAS PARTES, EM LINHA RETA OU, NA COLATERAL, ATÉ O TERCEIRO GRAU;VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
  • É importante perceber que a questão procura a hipótese de impedimento do juiz. As demais alternativas constituem o rol das suspeições. Partindo-se dessa premissa é só aplicar a literalidade do CPC Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário (impedimento):I - de que for parte;II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;V - QUANDO CÔNJUGE, PARENTE, CONSANGÜÍNEO OU AFIM, DE ALGUMA DAS PARTES, EM LINHA RETA OU, NA COLATERAL, ATÉ O TERCEIRO GRAU;VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
  • A opção dada como correta aduz que o impedimento se daria quando o juiz fosse parente afim de alguma das partes, inclusive na linha colateral, ate o terceiro grau. Não se pode olvidar, contudo, que o parentesco por afinidade se limita ao 2º grau, conforme exegese do art. 1595, §1º do CC: "Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro."Para item ser considerado correto, ele deveria fazer menção ao parentesco consaguíneo, tão somente. A questão está em descompasso com a legislação material, demonstrando que a banca não se preocupa em priorizar uma visão sistêmica do Direito, de modo que, na minha opinião, é nula.
  • Data vênia, discordo da opinião do ilustre colega Henrique Macêdo. O fato de o legislador optar no CPC por parentes colaterais de até o 3º grau (art. 134, V), a meu ver, foi para conferir maior imparcialidade ao processo, garantindo o devido processo legal. Desse modo a norma processual não se opõe a norma material no que tange à escolha de grau de parentesco, uma vez que os objetivos desta são distintos das finalidades processuais. E por imparcialidade entende-se que é a ausência de interesse na causa e está relacionada com o tratamento isonômico das partes (tratamento eqüidistante), sendo uma das característica da Jurisdição. Prova que o legislador ponderou a escolha de parentesco pensando na imparcialidade, foi fixar o grau de parentesco de parente do juiz que atua no processo como advogado somente até o 2º grau (art. 134, IV, CPC), provavelmente por não verificar que isso poderia prejudicar a decisão do magistrado. Ademais, não vejo porque a questão estaria em descompasso com a legislação, visto tratar-se de questão de Processo Civil e não de Direito Civil. Essa discussão toda serviu para eu não esquecer mais essa matéria.Seguem os artigos para conferir:"Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: [IMPEDIMENTO]IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o 2º (segundo) grau;V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o 3º (terceiro) grau;":)
  • A única alternativa que apresenta caso de impedimento é a letra "B", as demais são casos de suspeição.
  • Todas as alternativas estão erradas. A que contém MENOS erros é a B, só que a parte final deveria trazer "até o segundo grau", pois é essa a redação da lei (art. 134, IV).A questão deveria ser anulada. Só que todos os candidatos devem ter entendido o erro da banca e assinalaram a alternativa que a banca queria.
  • Feberlim, a alternativa "B" está integralmente correta, conforme transcrição literal do artigo 134 do CPC mencionada pelos colegas abaixo. O caso em que a proibição do parentesco será até o 2º grau é quando o parente consanguineo ou afim em linha reta ou colateral do juiz estiver postulando como ADVOGADO. É o que se depreende do inciso IV do artigo 134 do CPC.
  • Pessoal, Essa questão é muito corriqueiro na FCC. Diante disso, procurei decorar os impedimentos do juiz da seguinte forma :

    PARENTE          ADVOGADO >>>>> 2º GRAU

    PARENTE NÃO ADVOGADO >>>> 3º GRAU


    Veja os artigos para diferenciar melhor:
     
    "Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário: [IMPEDIMENTO]

    IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o 2º (segundo) grau;

    V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o 3º (terceiro) grau;"
  • As demais alternativas são casos de suspeição.Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
  • Bizu: Falou de " juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário"  é IMPEDIMNENTO e nao SUSPENSÃO!!!
  • Letra C

    Pelo macete da "CIDA" da para matar por exclusão:

    suspeito que CIDA HERDOU DÁDIVAS INTERESSANTES do EMPREGADOR

    Credor;
    Inimigo;
    Devedor;
    Amigo;

    HERDOU: Herdeiro presuntivo, donatário
    DÁDIVAS: receber dádivas antes ou depois do processo;
    INTERESSANTES: interessado no julgamento;
    EMPREGADOR: empregador de alguma das partes.

    OBS: Falou em suspeição e parentesco = 3º grau.
  • Impedimento → Pode ser arguido a qualquer tempo ou grau de jurisdição. Pode ser reconhecido de ofício pelo tribunal.

     

    Hipóteses que o Juiz:

     

    1- É parte do processo.

    2- Interveio como mandatário da parte.

    3- Oficiou como perito.

    4- Funcionou como órgão do MP.

    5- Prestou depoimento como testemunha.

    6- Conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão.

    7- No processo estiver postulando como advogado da parte, cônjuge ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou em linha colateral até segundo grau.

    8- For cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau.

    9- Quando for Diretor ou Administrador de pessoa jurídica, parte na causa.

    O que não encontrar-se aqui elencado, trata-se de caso de suspeição.

  • Basta guardar as hipóteses de impedimento. As de suspeição podem ser quaisquer outras, inclusive motivos íntimos não declarados pelo juiz. Parentesco com parte ou com advogado, se o juiz for parte ou "representante" de parte (no caso das PJ), se já houver proferido decisão no processo em primeiro grau ou atuou em funções "importantes" no processo = advogado, perito, MP ou testemunha.
    Como já disse, o resto é suspeição. 
  • Gabarito: letra B
  • Ainda bem que tem a Aline Fernandes pra comentar as questões aqui... Só o comentário dela me foi útil!!! Parabéns aline!
  • Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:

    IV - Quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consaguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;

    V - Quando o cônjuge, parente, consaguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;

    Assim, se quem estiver exercendo a capacidade postulatória for de encontro com o inciso IV, será segundo grau, contudo, se se tratar de parte do processo até o terceiro grau.

    Bons estudos! Fé, animo e perseverança!!!

  • Bem, no caso a questão queria que o candidato tivesse em mente a literalidade do artigo 134 do CPC, que trata do impedimento.

    Esqueçam os macetes e decorem!

    Quando se falar em é defeso, lembrem-se logo de imediato que estão a falar do impedimento. Defeso = Impedimento!!! que é mais grave do que a suspeição e tem caráter objetivo, ou seja, relacionado `a um fato. 

    Impedimento = é de ordem Objetiva (relacionado a um fato) 

    Suspeição = é de ordem Subjetiva ( relacionada à pessoa do Juiz)

    Com isso só nos resta decorar os casos de impedimento, que, diga-se de passagem, não são tantos assim, e NUNCA MAIS  errar nada relacionado ao tema.

     Casos de impedimento: ARTIGO 134 CPC

    Quando o Juiz for parte

    Interveio como mandatário (advogado), oficiou como perito, funcionou como orgão do MP (promotor) ou foi testemunha. TEVE ALGUMA DESSAS FUNÇÕES E DEPOIS FOI APROVADO NO CONCURSO DE JUIZ E VEIO A PEGAR NOVAMENTE O PROCESSO.

    Que conheceu em primeiro grau de jurisdição tendo-lhe proferido sentença ou decisão. Será um Desembargador (OU SUBSTITUTO DE DESEMBARGADOR IMPEDIDO)

    Agora vem as hipóteses do IV e V do 134, quais sejam.

    IV - Quando nele estiver postulando como ADVOGADO DA PARTE, o seu conjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta (qualquer grau), ou na colateral até o 2 grau.

    V - Quando ele mesmo (o juiz) for conjuge, parente,consanguineo ou afim, de alguma das partes, em linha reta (qualquer grau), ou na colateral até o 3 grau.

    ÚLTIMA HIPÓTESE DE IMPEDIMENTO É QUANDO O JUIZ FOR ORGÃO DE DIREÇÃO OU DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA, PARTE NA CAUSA.


  • Bem, no caso a questão queria que o candidato tivesse em mente a literalidade do artigo 134 do CPC, que trata do impedimento.

    Esqueçam os macetes e decorem!

    Quando se falar em é defeso, lembrem-se logo de imediato que estão a falar do impedimento. Defeso = Impedimento!!! que é mais grave do que a suspeição e tem caráter objetivo, ou seja, relacionado `a um fato. 

    Impedimento = é de ordem Objetiva (relacionado a um fato) 

    Suspeição = é de ordem Subjetiva ( relacionada à pessoa do Juiz)

    Com isso só nos resta decorar os casos de impedimento, que, diga-se de passagem, não são tantos assim, e NUNCA MAIS  errar nada relacionado ao tema.

     Casos de impedimento: ARTIGO 134 CPC

    Quando o Juiz for parte

    Interveio como mandatário (advogado), oficiou como perito, funcionou como orgão do MP (promotor) ou foi testemunha. TEVE ALGUMA DESSAS FUNÇÕES E DEPOIS FOI APROVADO NO CONCURSO DE JUIZ E VEIO A PEGAR NOVAMENTE O PROCESSO.

    Que conheceu em primeiro grau de jurisdição tendo-lhe proferido sentença ou decisão. Será um Desembargador (OU SUBSTITUTO DE DESEMBARGADOR IMPEDIDO)

    Agora vem as hipóteses do IV e V do 134, quais sejam.

    IV - Quando nele estiver postulando como ADVOGADO DA PARTE, o seu conjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta (qualquer grau), ou na colateral até o 2 grau.

    V - Quando ele mesmo (o juiz) for conjuge, parente,consanguineo ou afim, de alguma das partes, em linha reta (qualquer grau), ou na colateral até o 3 grau.

    ÚLTIMA HIPÓTESE DE IMPEDIMENTO É QUANDO O JUIZ FOR ORGÃO DE DIREÇÃO OU DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA, PARTE NA CAUSA.

    viu alguma dessas hipóteses, lembre-se automaticamente do impedimento.


  • Questão desatualizada. O novo CPC trouxe algumas modificações em relação às regras de impedimento e suspeição.

    Art. 144.  Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo:

    I - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como membro do Ministério Público ou prestou depoimento como testemunha;

    II - de que conheceu em outro grau de jurisdição, tendo proferido decisão;

    III - quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    IV - quando for parte no processo ele próprio, seu cônjuge ou companheiro, ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive;

    V - quando for sócio ou membro de direção ou de administração de pessoa jurídica parte no processo;

    VI - quando for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes;

    VII - em que figure como parte instituição de ensino com a qual tenha relação de emprego ou decorrente de contrato de prestação de serviços;

    VIII - em que figure como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro escritório;

    IX - quando promover ação contra a parte ou seu advogado.

     

    Herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de qualquer das partes - tal dispositivo deixou de ser causa de suspeição e passou a ser causa de impedimento!!


ID
80851
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as assertivas abaixo a respeito das cartas.

I. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no prazo de 30 dias, mediante traslado e pagamento das custas pela parte.

II. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

III. Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em cópia fotográfica de alta resolução, ficando nos autos o documento original.

IV. A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.

De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no prazo de 30 dias, mediante traslado e pagamento das custas pela parte. ERRADO. O prazo é de 10 dias, conforme art. 212 CC.II. CORRETA. Transcrição do art. 204 do CC.III. Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em cópia fotográfica de alta resolução, ficando nos autos o documento original. ERRADO. Justamente o contrário. Art. 202, §2º CC Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.IV. CORRETA. Transcrição do art. 202, §3º do CC
  • item I - (errado) o prazo é de 10 dias c.f art. 212 cpcItem III - (errado) Art. 202, §2º CpC Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica.
  • CPC

    I. ERRADA"Art. 212. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no prazo de 10 (dez) dias, independentemente de traslado, pagas as custas pela parte."

    II. CORRETA"Art. 204. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato."

    III. ERRADO"Art. 202, § 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica."

    IV. CORRETA"Art. 202, § 3º A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei."

    :)
  • II. "Art. 204. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato."IV. "Art. 202, § 3º A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei."
  • II. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato. (correto)Em decorrencia desta norma do art. 204 cpc falamos que não há problema nenhum se a carta não for diretamente ao destino. O ato poderá ser praticado ainda assim.O que não se pode esquecer é que o juiz de outra comarca, que recebe a carta, não tem poder de decisão.Em sua defesa processual, o advogado, conforme o art. 301, discute a existência ou nulidade da citação nas considerações preliminares, antes da defesa do mérito.
  • O item I também está errado na parte que diz que é mediante traslado. O art. 212 do CPC diz que é independente de traslado.

    Att, Rodolfo Vieira
  • I. Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem, no prazo de 30 dias 10 dias, mediante independentemente  de traslado e pagamento das custas pela parte. ERRADA (ART. 222)

    II. A carta tem caráter itinerante; antes ou depois de Ihe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato. CERTA (ART. 204)

    III. Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em cópia fotográfica de alta resolução  em original, ficando nos autos o documento original reprodução fotográfica.  ERRADA (ART. 202 §2º)

    IV. A carta de ordem, carta precatória ou carta rogatória pode ser expedida por meio eletrônico, situação em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na forma da lei.  CERTA (ART. 202 §3º)

    GABARITO: Letra C, pois somente os itens II e IV estão corretos
  • GALERA
    A QUESTÃO FALA SOBRE "JUIZO DE ORIGEM" OU SEJA, FOI CONCLUÍDA E ESTÁ VOLTANDO (60 DIAS)
    O PRAZO DE 10 DIAS É QDO O CARA ESTÁ PRESO.


    § 2º - Os prazos para cumprimento e devolução das Cartas Precatórias e de Ordem serão os
    seguintes:

    a) 30 dias para as distribuídas às Varas das Comarcas de Entrância Inicial;
    b) 60 dias para as distribuídas às Varas das Comarcas de Entrância Final;
    c) em se tratando de réu preso, o prazo para cumprimento e devolução será de 10 (dez) dias,
    qualquer que seja a Entrância.

    ALGUÉM DISCORDA?
    Bons estudos.






  • Olá Mônica,
    Essa questão é de processo civil e não de processo penal, então, o prazo é o que consta do art. 212 do CPC - 10 dias, após o cumprimento da carta, será devolvida ao juízo de origem, independentemente de traslado, pagamento de custas pela parte.
    Cuidado para não misturar a matéria !
    Boa sorte !!!
  • NCPC - Artigos: 

    I- Art. 268: Cumprida a carta, será devolvida ao juízo de origem no prazo de 10 dias, independentemente de traslado, pagas as custas pela parte.

    II- Art. 262: A carta tem caráter intinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

    III- Art. 260: Quando o objeto da carta for exam pericial sobre documento, este SERÁ REMETIDO EM ORIGINAL, ficando nos autos reprodução fotográfica.

    IV-  Art. 263: As cartas DEVERÃO, PREFERENCIALMENTE, ser expedidas por meio eletrônico, caso em que a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, ma forma da lei. 

     

    "Só você sabe das suas necessidades! Foco," 


ID
80854
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Com relação ao recurso de apelação é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ESTÁ TUDO NO CPC:A) Art. 516. Ficam também submetidas ao tribunal as questões anteriores à sentença, ainda não decididas.B) Art. 515, § 1o Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no processo, ainda que a sentença não as tenha julgado por inteiro.C) Art. 515, § 2o Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao tribunal o conhecimento dos demais.D) Art. 521. Recebida a apelação em ambos os efeitos, o juiz NÃO poderá inovar no processo; recebida só no efeito devolutivo, o apelado poderá promover, desde logo, a execução provisória da sentença, extraindo a respectiva carta.E) Art. 518, § 2o Apresentada a resposta, é facultado ao juiz, EM 5 DIAS, o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso.
  • Está errada apenas a letra "E", pois o prazo é de 05 dias e não de 10... Decoreba!:)
  • CPCArt. 518. Interposta a apelação, o juiz, declarando os efeitos em que a recebe, mandará dar vista ao apelado para responder. (Redação dada pela Lei nº 8.950, de 1994)§ 1o O juiz não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. (Renumerado pela Lei nº 11.276, de 2006)§ 2o Apresentada a resposta, é facultado ao juiz, em cinco dias, o reexame dos pressupostos de admissibilidade do recurso. (Incluído pela Lei nº 11.276, de 2006)

ID
80857
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito das modificações da competência:

I. A competência em razão da matéria poderá modificar-se pela conexão.

II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto as partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.

III. A competência em razão da hierarquia é inderrogável por convenção das partes.

De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA.Veja-se o art. 102 do CPC: "A competência, em razão do VALOR e do TERRITÓRIO, poderá MODIFICAR-SE pela CONEXÃO ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes".Assim, a competência em razão da matéria NÃO PODERÁ MODIFICAR-SE PELA CONEXÃO.II - CERTA.É o que dispõe o art. 104 do CPC:"Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras".III - CERTA.A justificativa está no art 111 do CPC:"A competência em razão da MATÉRIA e da HIERARQUIA é INDERROGÁVEL POR CONVENÇÃO DAS PARTES; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações".Espero ajudar! Deus nos abençoe.
  • I. A competência em razão da matéria poderá modificar-se pela conexão. (ERRADO) Em razão da matéria, não poderá modificar-se pela conexão.II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto as partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. (CERTO)III. A competência em razão da hierarquia é inderrogável por convenção das partes. (CERTO)Resposta letra "D".
  • CPCArt. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.§ 1o O acordo, porém, só produz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
  • I. Art. 102. A competência, em razão do valor e do território, poderá modificar-se pela conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes.

    A competência em razão da matéria é absoluta e, por isso, não pode ser modificada pela conexão.

    II. Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.

    III. Art. 111. A competência em razão da matéria e da hierarquia é inderrogável por convenção das partes; mas estas podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde serão propostas as ações oriundas de direitos e obrigações.

  • O item I está incorreto porque a competência em razão da matéria, assim como da hierarquia, são absolutas, ou seja, iderrogaveis por convenção entre as partes e nao sujeitas a modificação por motivos de continencia ou conexão.

  • Conforme o NCPC:

    I. A competência em razão da matéria poderá modificar-se pela conexão. ERRADO. Art. 54.  A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.

    II. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto as partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. CORRETA. Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.

    III. A competência em razão da hierarquia é inderrogável por convenção das partes.CERTA. Art. 62.  A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes. 

    Bons estudos.


ID
80860
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está equivocado, conforme o artigo 147 do cpc:"Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer."
  • De acordo com o artigo 147 do CPC, O perito que por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas , responderá pelos prejuízos que causar a parte, ficará inabilitado, por 2(dois) anos, a funcionar em outras perícias (...)Tal resposta deve ser retificada, pois a resposta correta é a letra A. Obrigado!
  • Questão nula - gabrito correto letra A.o artigo 147 do cpc:cpc"Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer."
  • GABARITO ERRADO conforme CPC ART.147:"Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (DOIS ) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer."
  • Faço minhas as palavras dos colegas: GABARITO ERRADO, conforme art. 147 do CPC!!!
  • Gabarito alterado dia 11/03/10 para a Letra A - site FCC
  • Gabarito errado, conforme o art. 147 do CPC, ficará inabilitado por 2 anos. Inclusive tal dispositivo se aplica ao intérprete, oficial ou não, conforme o art. 153.
  • De acordo com o art.147 CPC o prazo de inabilitação é de 2 anos. Portanto a questão estava errada, sendo que a própria FCC alterou o gabarito no dia 11/03/2010 no site da mesma
  • A resposta da questão acima está como letra "B", porém a correta é a letra "A", segundo o gabarito da prova alterado pela FCC.
  • Alterem a resposta no sistema. Quem pode fazer isso?
  • calma, você não errou, o gabarito final é letra A.
  • GABARITO CORRETO...JÁ ALTERADO...LETRA "A"..conforme CPC:Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
  • Salve Salve Galera... Acabo de responder essa questao e o gabarito apresentado foi a letra "A". Acho que já devem ter corrigido. Grande abraço e ótimos estudos a todos e todas...
  •                                            Perito
                           prestar informações inverídicas
                                       por dolo ou culpa
    responderá pelos prejuízos que causar à parte  ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias  incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer 
  • Questão está como muito dificil. kkk Questão muito difícil estranhei e fui ver os comentários. Mas agora o gabarito já está corrigido. 
    Carlos leandro, onde vc pega esses resumos? já vi outros comentarios com esses quadrinhos, achei muito util.
  • Cara colega Roberta

    Onde o Carlos Leandro arruma os resumos dele, eu não sei, mas tenho um livro que ganhei de presente de um amigo advogado, este de processo civil, que mudou minha visão sobre a matéria que é muito complexa, o livro é grosso mas o que importa segundo o seu comentário é que ele tem o que te interessa, além do livro ser excelente com uma linguagem única e que está salvando minha vida, ele tem no final de cada assunto um resumo que é algo de tamanha excelência.
    O livro: Curso Didático de DIREITO PROCESSUAL CIVIL
    ED. LUMEN JURIS
    AUTOR: ELPÍDIO DONIZETTI
    Espero que possa ajudá-la
  • GABARITO- A

    Art. 147. O perito que, pordolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte,ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.


  • Tendo em vista que em 2016 entrará em vigor o Novo CPC, é importante fazer a comparação:

    CPC 1973: Art. 147. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.

    CPC 2015: Art. 158. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras perícias no prazo de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, independentemente das demais sanções previstas em lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das medidas que entender cabíveis.

    Foco, Força e Fé!

    Bons estudos!

  • NOVO CPC - PRAZO DE 2 A 5 ANOS!!!!


ID
80863
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não constitui causa de aumento da pena do roubo, prevista no Código Penal

Alternativas
Comentários
  • causas de aumento de pena do roubo § 2º do Artigo 157 do CP se da violencia ou ameaça é exercida com emprego de arma;II- se há concurso de duas ou mais pessoas;III- se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstancia;IV se a subtração for de veiculo autormor que venha a ser trasnportado para outro Estado ou para o exterior;V se o agente mantém a vítima em seu poder restringindo sua liberdade.
  • CP, Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.§ 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
  • A participação de organização criminosa não está elencada nos casos de aumentativo de pena do roubo.Resposta correta letra "A".
  • Comentário objetivo:

    Os crime de roubo tem suas hipóteses de qualificação TAXATIVAMENTE enumeradas no paragrafo 2º do artigo 157 do CP, nos seguintes termos:

    § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:
    I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
    (alternativa C)
    II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
    (alternativa E)
    III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.
    IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;
    (alternativa D)
    V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.
    (alternativa B)

  • Apesar das outras alternativas serem cópia da lei, não considero errada a que menciona "participação de organização criminosa", pois acho que esse caso se enquadraria também no inciso II do parágrafo segundo do artigo 157 do CP.

    Se organização criminosa é partícipe, é pressuposto que ao menos uma pessoa (dessa organização) concorrerá para a ocorrência do crime. Logo, é a hipótese do inciso II, mas com outras palavras.

  •  

     

    Gab.: A

     

    "Não constitui causa de aumento da pena do roubo, prevista no Código Penal"

     

    § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:


    I - se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma; 

    II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; 

    III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância; 

    IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior; 

    V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. 

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm

     

  • questão desatualizada...

    atualização 2018--       Roubo

           Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:

    ##Atenção: ##Súmula do STJ: Súmula 582-STJ: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.

    ##Atenção: ##STJ: ##DOD: Furto de uso: NÃO é crime (fato atípico). Roubo de uso: É crime (configura o art. 157 do CP). STJ. 5ª Turma. REsp 1.323.275-GO, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 24/4/2014 (Info 539).

    (TJES-2012-CESPE): Adota-se, em relação à consumação do crime de roubo, a teoria da apprehensio, também denominada amotio, segundo a qual é considerado consumado o delito no momento em que o agente obtém a posse da res furtiva, ainda que não seja de forma mansa e pacífica. BL: S. 582, STJ.

           Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.

           § 1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.

          (novo) § 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade:

           I – ;               

           II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

           III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

           IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;

           V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.

      VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.   

    § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):  

          I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo; 

          II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.                

           § 3º Se da violência resulta:  

           I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;   

           II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.    

  • ATENÇÃO PESSOAL - HOUVE MUDANÇA NO §2º e 3º do 157, CP, pela Lei 13.654/18.

     § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:                 

            I – ;                

           II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;

           III - se a vítima está em serviço de transporte de valores e o agente conhece tal circunstância.

            IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o exterior;                   

           V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade.                   

            VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem sua fabricação, montagem ou emprego.                 

    § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):                 

           I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma de fogo;                 

           II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause perigo comum.                 

           

    § 3º Se da violência resulta:                 

            I – lesão corporal grave, a pena é de reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e multa;                  

            II – morte, a pena é de reclusão de 20 (vinte) a 30 (trinta) anos, e multa.                 

  • Letra a.

    Das hipóteses arroladas acima, apenas a participação de organização criminosa  não integra o rol de causas de aumento de pena do art. 157.

     Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Questão desatualizada, Letra C é correta, pois atualmente no artigo 157 é majorante apenas se for arma de fogo, como no enunciado não está descrita arma de fogo, ela está correta!


ID
80866
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com o Código Penal, são inimputáveis

Alternativas
Comentários
  • artigo 28 do Código penal nao excluem a imputabilidade , a emoção ou paixão;b) norma permissiva, justicante. exclui a ilicutide quando o agente pratica o gato em estado de necessidade, legitima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou exercicio regular de direito;c) nao são apenas os menores de dezoito anos.d) correta artigo 28 § 1ª CP
  • É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.Ademais, é isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
  • A) ERRADA"Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão;" B) ERRADALegítima defesa, esgado de necessidade e estrito cumprimento do dever legal EXCLUEM A ANTIJURIDICIDADE conforme art. 23: "Exclusão de ilicitude Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II - em legítima defesa; III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito." C) ERRADANão são apenas os menores de 18 (dezoito) anos.D) CORRETA"Art. 28, § 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."E) ERRADAERRO: aqueles que, em virtude de perturbação de saúde mental, não eram inteiramente capazes de entender o caráter ilícito do fato."Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."
  • a) os que cometem o crime sob emoção ou paixão. (ERRADO)São punidos sim, é apenas situação atenuante.b) aqueles que cometem o crime em legítima defesa, estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal. (ERRADO)São casos de excludentes de ilicitude.c) apenas os menores de 18 (dezoito) anos. Não são APENAS estes.d) aqueles que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, eram inteiramente incapazes de determinarem-se de acordo com o entendimento da ilicitude do fato. (CORRETO)e) aqueles que, em virtude de perturbação de saúde mental, não eram inteiramente capazes de entender o caráter ilícito do fato. (ERRADO)Pegadinha com escrita similar ao trecho do CP "por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado".
  • ALTERNATIVA CORRETA - D

    O crime é fato típico antijurídico e culpável. A culpabilidade é objeto da questão ora em análise e, para a maioria dos doutrinadores, se trata de elemento do crime e tem como elementos:

    • a) imputabilidade - tem como exludentes a doença mental, o desenvolvimento mental incompleto, o desenvolvimento mental retardado e a embriaguez acidental completa.
    • b) potencial consciência da ilicitude - tem como excludentes o erro de proibição escusável.
    • c) exigibilidade de conduta diversa - tem como ecludentes a coação moral irresistível e a obediência hierárquica de norma não manifestamente ilegal.

    BONS ESTUDOS!

  • errei pq nao atentei para o apenas na letra c).
    ok.
  • b) aqueles que cometem o crime em legítima defesa, estado de necessidade ou estrito cumprimento do dever legal.

    Causas excludentes de Ilicitude - Antijuridico

    Exclusão de ilicitude

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
     


    Causa  

     
  • E)  Semi-imputáveis 

    Eventualmente, pode ocorrer que o agente tenha consciência da ilicitude do fato e possibilidade de determinar-se de acordo com esse entendimento. Porém, a presença de uma variada gama de perturbações da saúde mental ou de desenvolvimento mental incompleto ou retardado torna mais difícil para ele dominar seus impulsos, sucumbindo com mais facilidade ao estímulo criminal. Essas perturbações incluem a doença mental e os distúrbios de personalidade, presentes em psicopatas[3], sádicos, narcisistas, histéricos, impulsivos, anoréxicos, etc.

     

    Tais pessoas, chamadas de semi-imputáveis, têm sua consciência e vontade diminuídas, mas não suprimidas. Por isso, podem ser condenados e receber a pena, mas, em consideração a seu especial estado, o CP (art. 26, parágrafo único) prevê que “a pena pode ser reduzida de um a dois terços”. A redução da pena é obrigatória[4], podendo o juiz determinar sua quantidade dentro do intervalo legal em vista da “maior, ou menor, incapacidade do réu de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento” [5]. Se o juiz considerar que o semi-imputável requer tratamento psiquiátrico, poderá converter a pena em medida de segurança (CP, art. 98).

  • analisando cada alternativa
    A- ERRADA -  a emoção e a paixão não excluem a imputabulidade penal, conforme art. 28 do CP
    B - ERRADA - os que cometem o crime em estado de necessidade, legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal estão amparados por excludentes de ilicitude, conforme art. 23 do CP, não é caso de inimputabilidade penal como requer o enunciado
    C - ERRADA - não são apenas os menores de dezoito anos inimputáveis. Esses o são pelo critério biológico, há ainda também os que o são pelo critério biopsicológico, art. 26 do  CP, e o psicológico, art. 28, II, §1º.
    D - CORRETA - nos termos do art.28, II, §1º. Embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior, deixando o agente inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com o entendiento da ilicitude do fato. É o caso clássico de quem toma remédio controlado e ingere bebida alcólica,potencializando o efeito da bebida, deixando o agente inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com o entendimento da ilicitude do fato.
    E - ERRADA - os que não eram interiamente capazes de entender o caráter ilícito do fato são semi-imputáveis, nos termos do art. 26, parágrafo único do CP, terão a pena reduzida de 1 a dois terços.
    Espero ter ajudado. Bons estudos!
  • A letra D é a menos errada, mas, mesmo assim está errada para a Doutrina. A embriaguez não faz com que o indivíduo seja inimputável, mas, sim, que haja a isenção de pena. Cuidado, pois a CESPE adora derrubar candidatos colocando Embriaguez completa, em virtude de caso fortuito ou força maior, como sendo exclusão de imputabilidade ; mas o gabarito vem errado, pois a banca segue o entendimento doutrinário sobre o assunto.

  • LETRA D CORRETA 

    MACETE COMPLETO DE IMPUTABILIDADE:

     M E D E C O

    RESUMO DE IMPUTABILIDADE:



    Menoridade (art. 27 cp).
    Embriaguez Involuntária e Completa (art. 28, parag. 1).
    Doença Mental ou Desenvolvimento Mental incompleto ou retardado (art. 26 cp).
    Erro de Proibição Inevitável (art. 21, 2. parte, cp).
    Coação Moral Irresistivel (art. 22 cp).
    Obediencia Hierárquica  (art. 22 cp).


  • CAUSAS DE EXCLUSÃO DE IMPUTABILIDADE:

    DOENÇA MENTAL INCAPACITANTE

    MENORIDADE PENAL

    EMBRIAGUÊS INVOLUNTÁRIA FRUTO DE CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR(DROGAS LÍCITAS)

    DROGADO INVOLUNTÁRIO COMPLETO (DROGAS ILÍCITAS)

    DEPENDENTES DE DROGAS OU ALCOOL

    OBS: A ALTERNATIVA E ESTÁ ERRADA POIS NÃO SE CONFIGURA CASO DE DOENÇA MENTAL INCAPACITANTE.

  • INFORMAÇÕES RÁPIDAS E OBJETIVAS:

     

    a) ERRADA - emoção e paixão não excluem a imputabilidade penal. Vale lembrar que a atuação do agente sob domínio de VIOLENTA emoção pode configurar circunstância atenuante, que incide na segunda fase da dosimetria penal.

     

     b) ERRADA - as causas descritas são excludentes de antijuridicidade, e não de imputabilidade penal.

     

    c) ERRADA - Não apenas os menores de 18 anos são inimputáveis. Existem outras causas excludentes da imputabilidade.

     

    d)  CORRETA - diferentemente do que o nobre colega disse, a embriaguez, desde que completa e proveniente de CF/FM exclui sim a imputabilidade penal. 

     

     e) ERRADA - perturbação da saúde mental pode configurar hipótese de semi-imputabilidade, nos termos do art. 26, §único do CP.

     

    Tentei ser o mais objetivo possível.

  •  

    Art. 28  *§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    Gabarito da Questão. d) aqueles que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, eram inteiramente incapazes de determinarem-se de acordo com o entendimento da ilicitude do fato

    Para mim existe um descompasso entre o gabarito da questão e o Art. 28  *§ 1º. Este diz: O agente era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato razão pela qual comete a conduta que lhe parecia lícita.

    O Gabarito: Que o agente era inteiramente incapaz de determinar-se de acordo com o entendimento da ilicitude do fato, ou seja, o agente tinha entendimento da ilicitude do fato, porém mesmo assim determina-se de forma a cometer o ilícito.

    CONFUSO!!!

  • aquele NÃO ali na alternativa E muitas vezes derruba o candidato cançado na hora da prova.

  • CAUSAS LEGAIS DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE


    >>> inimputabilidade (menor de 18 anos, doente mental, desenvolvimento mental incompleto/retardado, embriaguez completa involuntária)


    >>> erro de proibição


    >>> coação MORAL irresistível


    >>> obediência hierárquica à ordem não manifestamente ilegal

  • INIMPUTÁVEL = ISENTO DE PENA = EXCLUDENTE DA CULPABILIDADE

    M – ENORIDADE (27)

    E – MBRIAGUEZ INVOLUNTÁRIA E COMPLETA (28, §1º)

    D – OENÇA MENTAL OU DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMP. OU RETAT. (26, caput)

    E – ERRO DE PROIBIÇÃO INEVITÁVEL (21, caput)

    C – OAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL (22)

    O – BEDIÊNCIA HIERÁRQUICA (22)

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Emoção e paixão

    ARTIGO 28 - Não excluem a imputabilidade penal:      

    I - a emoção ou a paixão;      

    Embriaguez

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.       

    § 1 º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.   


ID
80869
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.137/90, são circunstâncias que podem agravar as penas previstas para os crimes contra a Ordem Tributária, a Economia e as Relações de Consu- mo, praticados por particulares, dentre outras,

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:I - ocasionar grave dano à coletividade;II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.
  • a) valer-se de posição dominante no mercado para elevar, sem justa causa, o preço de bem ou serviço. -> Representa crime, e não é "causa de aumento de pena" (Lei 8137/90, art. 4º, VII)b) estabelecer monopólio com a finalidade de eliminar a concorrência. -> Representa crime, e não é "causa de aumento de pena" (Lei 8137/90, art. 4º, III e IV)c) praticar o crime em relação à prestação de serviços essenciais à vida ou à saúde. -> CORRETOd) cometer o crime em detrimento de pessoa maior de 70 (setenta) anos. -> É causa de aumento de pena previsto no CDC (Lei 8078, art. 76, IV, "b")e) ocasionar prejuízo à sociedade controlada pelo Poder Público. -> Desconheço alguma previsão nesse sentido
  • De acordo com a Lei nº 8.137/90, são circunstâncias que podem agravar as penas previstas para os crimes contra a Ordem Tributária, a Economia e as Relações de Consumo, praticados por particulares, dentre outras, praticar o crime em relação à prestação de serviços essenciais à vida ou à saúde.
  • Comentário objetivo:

    Para responder essa questão basta ter em mente o teor do artigo 12 da Lei 8.137/90, que apresenta um rol TAXATIVO com as possibilidade de aumento de pena para os crimes contra a Ordem Tributária, a Economia e as Relações de Consumo:

    Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde. (ALTERNATIVA C)

  • Sei que é letra da lei e o item C está correto, mas não possível entender o item E como uma interpretação do inciso I do art. 12 da referida lei?
    (ocasionar grave dano à coletividade)
  • Trata-se na verdade de CAUSA DE AUMENTO DE PENA, embora o leigo legislador, como sempre, tenha se utilizado do termo AGRAVAR.
    Deverá incidir na terceira fase da aplicação da pena.


    Gabriel Habib - pag. 183 - 3ª ed.
  • O artigo 12 inciso III da Lei 8.137 embasa a resposta correta (letra C):

    São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.
  • Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

  • O artigo 12 inciso III da Lei 8.137 embasa a resposta correta (letra C):

    São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 8137/1990 (DEFINE CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, ECONÔMICA E CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1°, 2° e 4° a 7°:

    I - ocasionar grave dano à coletividade;

    II - ser o crime cometido por servidor público no exercício de suas funções;

    III - ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

  • Quando o produto vendido for medicamento vencido, será possível aplicar a causa de aumento prevista no art. 12, III, da Lei nº 8.137/90 na dosimetria da pena do crime previsto no art. 7º, IX, da mesma Lei.

    Art. 7º Constitui crime contra as relações de consumo: IX — vender, ter em depósito para vender ou expor à venda ou, de qualquer forma, entregar matéria-prima ou mercadoria, em condições impróprias ao consumo;

    Art. 12. São circunstâncias que podem agravar de 1/3 (um terço) até a metade as penas previstas nos arts. 1º, 2º e 4º a 7º: III — ser o crime praticado em relação à prestação de serviços ou ao comércio de bens essenciais à vida ou à saúde.

    STJ. 6ª Turma. REsp 1207442-SC, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 1º/12/2015 (Info 574).

  • #INFORMATIVO - Venda de medicamentos vencidos e causa de aumento prevista no art. 12, III, da Lei 8.137/90. Quando o produto vendido for medicamento vencido, será possível aplicar a causa de aumento prevista no art. 12, III, da Lei nº 8.137/90 na dosimetria da pena do crime previsto no art. 7º, IX, da mesma Lei. STJ. 6ª Turma. REsp 1.207.442-SC, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em 1º/12/2015 (Info 574).


ID
80872
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Na hipótese de crime cometido por duas ou mais pessoas, em concurso, a competência será determinada pela

Alternativas
Comentários
  • ARTIGO 77 A COMPETENCIA SERA DETERMINADA PELA CONTINENCIA QUANDO: DUAS OU MAIS PESSOAS FOREM ACUSADAS PELA MESMA INFRANÇÃO
  • CONFORME O CPP... a) natureza da infração.ERRADA.Art.74. A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri. b) conexão. ERRADA.Art. 76. A competência será determinada pela conexão:I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração. c) distribuição. ERRADA.Art. 75. A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.Parágrafo único. A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal. d) continência. CORRETAArt. 77. A competência será determinada pela continência quando:I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração; e) prevenção.ERRADA.Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa .:)
  • A continência pode ser de dois tipos:1-subjetiva: ocorre quando se dá a co-autoria;2-objetiva:ocorre quando se dá:a)concurso formal;b)aberratio ictus;c)aberratio delictus.
  • Complementando: conexão vs continência:CONEXÃO (art. 76 do CPP):1 - Interssubjetiva:a. por Simultaneidade: duas ou mais infrações praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas;b. Concursal: duas ou mais infrações praticadas por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar;c. por Reciprocidade: duas ou mais infrações praticadas por várias pessoas, umas contra as outras.2 - Objetiva ou material:a. Teleológica: duas ou mais infrações praticadas para facilitar ou ocultar as outras;b. Consequencial: duas ou mais infrações praticadas para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas.3 - Instrumental, probatória ou processual: quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.CONTINÊNCIA (art. 77 do CPP): uma causa está contida na outra, não sendo possível a cisão.1 - Subjetiva: concurso de pessoas (duas ou mais pessoas acusadas pela MESMA infração - aqui não temos pluralidade de infrações, como na conexão concursal; motivo pelo qual a resposta da questão é continência.)2 - Objetiva: concurso formal perfeito, erro na execução ('aberratio ictus') e resultado diverso do pretendido ('aberratio criminis').
  • Na hipótese de crime cometido por duas ou mais pessoas, em concurso, a competência será determinada pela CONTINÊNCIA.
  •   Conforme CPP:

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

  • pessoal, eu criei um macete meio idiota aqui pra diferenciar conexão e continência em relação ao nº de crimes ou de pessoais envolvidas. funciona, nessas questões básicas como essa:

    decorei:

    CONEXÃO = 2X2
    CONTINÊNCIA = 2X1

    os números se referem ao n. de pessoas e infrações. varias pessoas, varios crimes --> conexão // várias pessoas, um crime --> continência

    não é perfeita, mas tem me feito acertar já há algum tempo


    veleu
  • Letra D

    CUIDADO!!!

    Duas ou mais infrações praticadas várias pessoas = conexão

    Duas ou mais pessoas e uma infração = continência
  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Conforme o artigo 77°, I, do CPP: A competência será determinada pela continência quando: duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração.


ID
80875
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o inquérito policial, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A unica assertiva incorreta é a "b" pois conforme transcrição direta do Art. 11. do CPP, "Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito(durante a ação penal)".
  • A) CERTA. É o que dispõe o art. 5º, § 3º do CPP: "Qualquer PESSOA do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba AÇÃO PÚBLICA poderá, VERBALMENTE OU POR ESCRITO, comunicá-la à AUTORIDADE POLICIAL, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito".B) ERRADA. De acordo com o art. 11 do CPP as provas do crime acompanharão os AUTOS DO INQUÉRITO:"Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito".C) CORRETA. Tal assertiva é o que dispõe o art. 5º, § 5º do CPP:"Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la".D) CORRETA. Qualquer diligência pode ser requerida pelos interessados mas serão realizadas a juízo da autoridade policial, conforme o art. 14 do CPP:"O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".E) CORRETA. É o que expressamente dispoe o art. 16 do CPP:"O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia".
  • Até concordo que a alternativa "b" está incorreta, mas a alternativa "E" também está.A questão afirma que o MP que devolve o inquérito para a autoridade policial, quando na verdade ele pode requerer ao juiz para que o inquérito seja devolvido para a autoridade policial.Podendo o juiz inclusive negar está devolução.Achei mal formulada a alternativa.
  • Henrique, entendo sua dúvida. Entretanto, a redação do art. 16, CPP, abre a possibilidade de o Ministério Público devolver diretamente o inquérito para a autoridade policial - e a alternativa "E" expôs isso corretamente. Não se deve esquecer que a banca é a FCC - portanto, o que vale é a lei "pura e seca" (felizmente ou não).Para exemplificar, observe-se que na Justiça Federal na 1ª Região existe o Provimento COGER nº. 37/2009, que assim dispõe no art. 3º:Art. 3º. A tramitação do inquérito policial entre o Ministério Público Federal e a autoridade policial, em face da necessidade de continuação das investigações, independerá da participação e acompanhamento do juízo, salvo nas hipóteses de indiciado preso e de procedimento investigatório sujeito a distribuição.Abraço e bons estudos.
  • A alternativa E vai bem e correta... mas, dps da letra da lei (art. 16 do CPP), vem o comentário que a coloca como errada: "Normas Aplicáveis aos Sercidores Públicos Federais."Não são aplicáveis somente aos servidores federais.B e E estã incorretas, portanto.
  • PESSOAL, É SIMPLES - LEIAM O ART. 19 DO CPP ONDE DIZ QUE OS AUTOS SERÃO REMETIDOS AO JUÍZO COMPETENTE...
  • Pessoal, eu já marquei a questão como "enunciado equivocado". A alternativa (E) não tem essa parte de "norma aplicada aos servidores federais". Confiram com a prova. Houve um equivoco de digitação  por parte da pessoa que colocou a questão na rede. Abraços
    L.F
  • resposta 'b'As provas do crime acompanharão os AUTOS DO INQUÉRITO(ambos são encaminhados ao Juiz)Houve erro de digitação. Assim, na alternativa 'e' devemos desconsiderar "Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais"Bons estudos.
  • O art. 19 do CPP, citado pela usuária DANIELA ROCHA DE OIIVEIRA TOREZANI TOREZANI, não é aplicável à alternativa "b".

    Repare que o enunciado sequer se refere a ação penal privada.

     Art. 19.  Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

  • Resposta: letra b) Art.11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
  • De acordo com o art. 11 do CPP, os instrumentos do crime acompanharão os autos do IP.
    Isso permitirá, no curso da ação penal, a produção de contra-prova, homenageando o contrditório e a ampla defesa, de modo a auxiliar o convencimento do magistrado.
  • Apos a conclusao do inquerito po,licial devera ser encaminhado ao ministerio publico e no permanecer sob custodia da policia civil.
  • Letra: B
    Fonte: Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito. CPP

  • Gente......vamos aprender a fazer prova.....Qual item é o mais errado, escancaradamente errado, estupidamente errado, item contra o texto da lei? é CLARO QUE É O DA LETRA b.
  • Observação ao comentario do VICTOR:

    Comentário do Victor:
    "Henrique, entendo sua dúvida. Entretanto, a redação do art. 16, CPP, abre a possibilidade de o Ministério Público devolver diretamente o inquérito para a autoridade policial - e a alternativa "E" expôs isso corretamente. Não se deve esquecer que a banca é a FCC - portanto, o que vale é a lei "pura e seca""

    Ao fazer a leitura ao art. 16, CPP não se encontra a possibilidade do MP devolver diretamente o inquerito policial à autoridade policial como o Victor afirma

     Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

    E sim que ele PODERÁ REQUERER, isso não trás ideia de possibilidade direta, e sim indiretamente usando como meio a autoridade judiciária..

    Porém essa possibilidade de devolução direta do MP à Autoridade Policial já é discutida e em alguns casos até aceita, mas não com base no Art. 16 do CPP; isso já ocorre com a Justiça Federal e o MPF

    Resolução CJF nº 63/2009:


    “Art. 1º Os autos de inquérito policial somente serão admitidos para registro, inserção no sistema processual informatizado e distribuição às Varas Federais com competência criminal quando houver:
    a) comunicação de prisão em flagrante efetuada ou qualquer outra forma de constrangimento aos direitos fundamentais previstos na Constituição da República;
    b) representação ou requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público Federal para a decretação de prisões de natureza cautelar;
    c) requerimento da autoridade policial ou do Ministério Público Federal de medidas constritivas ou de natureza acautelatória;
    d) oferta de denúncia pelo Ministério Público Federal ou apresentação de queixa crime pelo ofendido ou seu representante legal;
    e) pedido de arquivamento deduzido pelo Ministério Público Federal;
    f) requerimento de extinção da punibilidade com fulcro em qualquer das hipóteses previstas no art. 107 do Código Penal ou na legislação penal extravagante.”

    ou seja somente serão aceitos pela Autoridade Judiciária nesses casos, com base nisso o MPF, para novas diligências, remete diretamente à Autoridade Plocial


      Percebe-se, desta maneira, que os atos que impliquem um gravame de maior monta ao investigado, exigindo, assim, um controle jurisdicional, devem invariavelmente passar pelo crivo dos magistrados federais, a fim de que não haja ofensa a garantias constitucionais, o que seria típico de um Estado totalitário e ditatorial.
                Destarte, meras situações de pedido de dilação de prazo, informações sobre o cumprimento de diligências, requisições de novas medidas – que não as de caráter constritivo e acautelatório -, não mais precisam ser direcionadas primeiro ao juiz, o que só demandava tempo e por vezes imbróglios de competência, ocorrendo a veiculação direta entre o responsável pela investigação (Polícia) e o destinatário daquela (Ministério Público).
  • A única possibilidade da LETRA E está correta é se o MP ainda não tiver feito a denúncia e, o inquérito estiver em sua posse. Caso contrário,só poderá ser devolvido pelo juiz à pedido do MP.
  • Gente! A alternativa "E" está SIM correta!

    Vejamos:

    Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

    Em outras palavras: O MP poderá requerer À AUTORIDADE POLICIAL para que esta PRODUZA NOVAS DILIGÊNCIAS imprescindíveis ao oferecimento da denúncia. Como que é feita essa requisição? O promotor manda um ofício à autoridade policial dizendo: "Autoridade, requisito a produção de novas diligências X, Y e Z, pois são fundamentais para que se possa oferecer a denúncia".
    Pronto! É só isso?
    Claro que não! O promotor terá que DEVOLVER o Inquérito à Autoridade Policial, para que esta possa complementá-lo com as novas diligências.

    Portanto, O MP irá DEVOLVER o IP à Autoridade Policial, REQUISITANDO a produção de novas diligências essenciais para que ele, o MP, possa oferecer a denúncia de forma adequada!

    São os passos dessa história (a grosso modo, desculpem, mas irá esclarecer):
    Inquérito Policial concluído --> Autos remetidos ao MP para denunciar --> promotor entende que faltou a produção de alguns elementos essenciais para o oferecimento da denúnica --> promotor devolve o IP à Autoridade, requisitando a produção dessas novas diligências --> Autoridade cumpre a requisição e remete novamente ao MP --> promotor oferece a denúncia!


    Portanto, a afirmação da alternativa "E" está correta!
    E, como vários outros colegas já afirmaram, a alternativa "B" não tem amparo legal sem nenhuma dúvida. NENHUMA!

    A FCC, pessoal, é complicada! Eu mesmo não concordo com diversos gabaritos (manifestamente errados ou nulos), contudo, não é o caso da questão em comento!
    Por fim, vejam a lógica: o que é que o Juiz tem a ver com o OFERECIMENTO de uma denúncia? Não tem nada a ver! O trabalho do Juiz é RECEBER ou NÃO essa peça acusatória. Pela lógica é possível interpretar o artigo 16 de forma correta.

    É isso aí, pessoal!
    Bons Estudos!
    Essa discussão que faz com que assimilemos melhor o conteúdo! É ótimo isso!

  • Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

    OU SEJA,NÃO FICARÃO SOBRE CUSTÓDIA DA POLÍCIA CIVIL!
  • Alguém pode esclarecer minha dúvida?

    porque a letra d esta certa? e a questão do corpo de delito que a autoridade policial é obrigada a realizar?


  • a ) CORRETA. Art. 5º § 3o do CPP - Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.

     

    b) INCORRETA.  Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

     

    c) CORRETA - Art. 5º, § 5º, CPP  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

     

    d) CORRETA. A autoridade policial não estará obrigada. Vejamos o que diz o CPP: Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

     

    e) CORRETA.   Nos termos do CPP  Art. 16.  O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

  • Em relação a letra D, tanto o indiciado quanto a vítima podem requerer qualquer diligência, no entando a autoridade pode ou não raliza-la.

    Resp: B

  • Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.

  • Gabarito: B

    CPP

    Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.


ID
80878
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos do Estatuto do Servidor Público é INCORRETO que a responsabilidade

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade civil se estende aos sucessores até as forças da herança...
  • Art.122:§ 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.
  • De acordo com a Lei 8112/90 e Paulo de Matos Ferreira diniz A responsalidade Em ação regressiva , o servidor fica obrigado a reparar os danos causados à Fazenda Pública ou a terceiros. essa obrigação de reparar estende-se aos sucessores até o limite da Herança recebida.
  • A) Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade. B) Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. C) Art. 122, § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida. D) Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função. E) Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.
  • Completando os colegas...Resultando prejuizo ao erário ou a terceiros :1) Liquidando em seus bens;2) parcelas;pequena informação...
  • Responsabilidade Civil-Administrativa
    Nome grande, porém menos adjetivos Responsabilidade Civil
    Mais abrangente que a Civil-Administrativa.
      Apenas ato omissivo ou comissivo
      Depende também de dolo ou culpa. Não precisa resultar em prejuízo a terceiro ou erário Deve resultar prejuízos a terceiro ou ao erário.  
  • É importante frisar que apesar das esferas de responsabilização serem independentes, há casos em que o trânsito em julgado interfere nas outras esferas. Por exemplo, a absolvição por negativa de autoria ou por inexistência do fato, acaba absolvendo-o nas outras esferas, em função da maior amplitude da investigação penal. Também a condenação penal, por atos do exercício da função, acarreta em condenação nas outras esferas. Já a absolvição penal por insuficiência de provas ou por ausência de culpabilidade, não interfere nas demais esferas, conforme pronunciamento do STF, na súmula 18.
    Ponto dos Concursos
  • so sei,que nada sei

     

  • GABARITO: LETRA C

    Das Responsabilidades

    Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    § 3   A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990


ID
80881
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às penalidades disciplinares previstas na Lei nº 8.112/90, considere:

I. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

II. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente,
se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

III. A destituição de cargo em comissão exercido por ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de advertência e suspensão.

IV. O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que o autor se tornou conhecido, não se interrompendo pela abertura de sindicância, mas apenas pela instauração de processo disciplinar.

V. O cancelamento das penalidades de advertência, suspensão e demissão, surtirá efeitos retroativos à data da sua aplicação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinaII - Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.III - Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão.IV - Art. 142. (...) § 1o O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. § 2o Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime. § 3o A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competenteV - Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.
  • Lei 8.112/90I- CORRETA"Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplina"II - CORRETA"Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos."III - ERRADA"Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão."IV - ERRADA"Art. 142. (...) § 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido."§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente."V - ERRADA "Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos."
  • I. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. - CORRETOII. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente,se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.- CORRETOIII. A destituição de cargo em comissão exercido por ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de advertência e suspensão. - ERRADO - O servidor de cargo em comissão será destituído se praticar infrações sujeitas à suspensão ou demissão. Na advertência, a destituição não é aplicável. IV. O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que o autor se tornou conhecido, não se interrompendo pela abertura de sindicância, mas apenas pela instauração de processo disciplinar. - ERRADO - A abertura de sindicância interrompe a prescrição.V. O cancelamento das penalidades de advertência, suspensão e demissão, surtirá efeitos retroativos à data da sua aplicação. - ERRADO - O cancelamento não surte efeitos retroativos. Está correto o que se afirma APENAS em
  • Além do item IV estar errado por dizer que o prazo prescricional não se interrompe, também está errado por dizer que começa a correr "da data em que o autor se tornou conhecido" e, na verdade, ser "da data em que o fato se tornou conhecido".
  • Se for o caso de INVALIDAÇÃO da demissão (causando assim a reintegração do servidor), vocês não acham que o cancelamento SURTE SIM efeitos retroativos?
  • Quanto ao item III:
    III. A destituição de cargo em comissão exercido por ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de advertência e suspensão. ERRADO

    A lei 8.112/90 nada dispõe a respeito da destituição do cargo em comissão do servidor ocupante de cargo efetivo, nem sobre a penalidade de destituição de função comissionada. A lei apenas se refere à destituição de cargo em comissão exercida por NÃO ocupante de cargo efetivo. (Fonte: Vicente Paulo &  Marcelo Alexandrino)
    Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por NÃO ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de SUSPENSÃO E DE DEMISSÃO.
     
  • GABARITO: Letra A

    I. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar. 

    CORRETA - Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais.Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplina.

    II. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

    CORRETA - Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.

    III. A destituição de cargo em comissão exercido por ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de advertência e suspensão.

    ERRADA - Art. 135. A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão

    IV. O prazo de prescrição da ação disciplinar começa a correr da data em que o autor se tornou conhecido, não se interrompendo pela abertura de sindicância, mas apenas pela instauração de processo disciplinar.

    ERRADA - Art. 142. (...) § 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido."§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime.§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente.

    V. O cancelamento das penalidades de advertência, suspensão e demissão, surtirá efeitos retroativos à data da sua aplicação. 

    ERRADA - Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar. Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos."

  • GABARITO A

    Cuidado para não confundir os prazos de prescrição da ação disciplinar com aqueles de cancelamento do registro!

    Prescrição da ação

    Advertência 180 dias

    Suspensão 2 anos

    Demissão 5 anos

    Cancelamento do registro

    Advertência 3 anos

    Suspensão 5 anos

    Demissão X

  • Art. 131.  As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

    Parágrafo único.  O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos.


ID
80884
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

É certo que o Diretor Geral, por delegação, tem a prerrogativa de

Alternativas
Comentários
  • Depende dos poderes a ele conferidos pelo regimento interno de cada órgão...
  • É certo que o Diretor Geral, por delegação, tem a prerrogativa de proceder, em relação a determinados certames licitatórios, a assinatura dos respectivos contratos administrativos.
  •       A possibilidade de o Diretor Geral proceder, por delegação do Presidente do Tribunal, à assinatura de contratos administrativos advindos de certames licitatórios encontra previsão expressa no art. 18, inciso XXXVIII, do Regimento Interno do TRE-AM.

    Art. 18 Compete ao Presidente do Tribunal:

    XXXVIII – autorizar a realização, homologar e adjudicar os resultados de certames licitatórios pertinentes à aquisição de bens e prestação de serviços, assim como de execução de obras e serviços de engenharia, ou justificar sua dispensa ou inexigibilidade, procedendo à assinatura dos respectivos contratos nos moldes da legislação vigente, podendo delegar esta atribuição ao Diretor-Geral, salvo quando se tratar de licitação na modalidade Concorrência e Tomada de Preços


  • XXXVIII – autorizar a realização, homologar e adjudicar os resultados de
    certames licitatórios pertinentes à aquisição de bens e prestação de serviços
    , assim como de
    execução de obras e serviços de engenharia, ou justificar sua dispensa ou inexigibilidade,
    procedendo à assinatura dos respectivos contratos nos moldes da legislação vigente,
    podendo delegar esta atribuição ao Diretor-Geral, salvo quando se tratar de licitação na
    modalidade Concorrência e Tomada de Preços;

     

  • Não achei uma boa resposta Dayane. Tem que ser mais específica.rsrsrsrs brincadeira. 


ID
80887
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

NÃO é atribuição do Corregedor Regional Eleitoral, dentre outras,

Alternativas
Comentários
  • A atribuição de impor penalidades tanto poderá ser do diretor geral como do próprio presidente do órgão...
  • NÃO é atribuição do Corregedor Regional Eleitoral, dentre outras, impor penas disciplinares aos servidores da Secretaria, na forma da lei e decidir sobre pedido de entrega ou substituição de documentos do Tribunal.
  • Capítulo VII

    DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE

    Art. 18. Compete ao Presidente do Tribunal:

    XXII – impor pena disciplinar aos servidores da Secretaria, inclusive a de demissão, na forma da lei;


  • ÚNICA PENA DISCIPLINAR QUE O CORREGEDOR APLICA É:

    X – aplicar ao Chefe de Cartório ou servidores do cartório a pena disciplinar de advertência, censura ou suspensão, até trinta (30) dias, conforme a gravidade da falta, com recurso para o Tribunal, determinando, nesta última hipótese, a abertura de inquérito;

    #BORATRE


ID
80890
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O art. 165 da Constituição Federal de 1988 estabelece os três instrumentos de planejamento e orçamento das ações governamentais: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA). Sobre as disposições constitucionais e aquelas contidas na Lei Complementar nº 101/2000 relativas a tais instrumentos, considere:

I. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para a totalidade das despesas correntes e de capital.

II. A LDO conterá Anexo de Metas Fiscais, cuja finalidade é avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.

III. A LOA da União apresentará as receitas tributárias líquidas dos valores transferidos para municípios e estados por determinação constitucional.

IV. A LDO e a LOA poderão conter autorização para que os municípios contribuam para o custeio de despesas de competência de outros entes da federação.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para a totalidade das despesas correntes e de capital.Errada. O PPA só estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e outras que dela decorram, mas não versa sobre as despesas correntes.art. 165 cf/88§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.II. A LDO conterá Anexo de Metas Fiscais, cuja finalidade é avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.Errado. A finalidade do Anexo de Metas Fiscais é estabelecer metas anuais de receitas, despesas, superávit, etc..LRF art. 4 § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.§ 2o O Anexo conterá, ainda:I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;IV - avaliação da situação financeira e atuarial:a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;
  • III. A LOA da União apresentará as receitas tributárias líquidas dos valores transferidos para municípios e estados por determinação constitucional.Errado. Pela princípio do valor bruto, que é um dos princípios que regem o orçamento, todas as receitas/despesas deverão constar no orçamento pelo valor bruto, sendo proibido descontar as transferências efetuadas para os município e estados.
  • SOBRE OS ITENS I e II...I. O PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para a totalidade das despesas correntes e de capital.ERRADA!ART.165,§ 1º(CF/88)A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.OBS.: GENTE,AS DESPESAS DECORRENTES DA DESPESA DE CAPITAL, SÃO DESPESAS CORRENTES! O ERRO DA QUESTÃO ENTÃO, FOI CITAR 'A TOTALIDADE', POIS NA VERDADE, SÃO APENAS AS DECORRENTES DA DESPESA DE CAPITAL.II. A LDO conterá Anexo de Metas Fiscais, cuja finalidade é avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas.ERRADA!CUIDADO COM O CONTÉUDO DOS ANEXOS DA LDO!!Anexo de Metas Fiscais: onde serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.Anexo de Riscos Fiscais: onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.:)
  • ITEM I: ERRADO ART.165,§ 1º(CF/88)A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.ITEM II: ERRADO ART. 4,§ 1o(LC 101/2000 Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.ITEM III : ERRADO A Lei Orçamentária Anual - LOA discriminará os recursos orçamentários e financeiros para o atingimento das metas e prioridades estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e compreenderá: a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público (art. 165, § 5º, inciso I, da CF/88); b) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto (art. 165, § 5º, inciso II, da CF/88); e c) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público (art. 165, § 5º, inciso III, da CF/88).ITEM IV: CORRETO (LC 101/2000) Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de competência de outros entes da Federação se houver: I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual;
  • ASSIM DIZ A LRF: LC 101/2000) Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de competência de outros entes da Federação se houver: I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual;
  • I - ERRADO, pois o PPA não abrange despesas correntes.

    II - ERRADO, pois é o anexo de risco fiscais que é capaz de avaliar os passivos contingente e outros capazes de afetar as contas públicas;

    III - ERRADO, pois a LOA enumera as receitas pelos seus totais (princípio do orçamento bruto) e não líquidas;

    IV - certo

     

  • Iran,

    é errado falar que o PPA não abrange receitas correntes. Veja o texto: 

     

      " Despesas de Capital (Ex. Construção de um hospital) e outras delas decorrentes (manutenção do hospital que se trata de uma despesa corrente)".

     

  • Prof. Rodrigo Rennó - www.estrategiaconcursos.com.br:

    A primeira frase está incorreta, pois o PPA não abrange todas as despesas correntes. Estão incluídas apenas as despesas de capital (exemplo: construção de uma escola) e as despesas correntes que são decorrentes destas despesas de capital (exemplo: pagamento de salários para os professores que traba-lham nesta escola). A segunda afirmativa tem uma “pegadinha”, pois não é o Anexo de Metas Fiscais que tem a finalidade de avaliar os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas. Este é o objetivo do Anexo de Riscos Fiscais! Portanto, esta assertiva está errada. Já a terceira alternativa é um pouco mais fácil, mas necessita que vocês conheçam os princípios orçamentários. Pelo princípio do orçamento bruto, as receitas devem ser dispostas na LOA pelo seu valor bruto, e não líquido. Portanto, esta alternativa também está errada. Finalmente, a última frase está correta. Ela se baseia no artigo 62 da LRF: “Art. 62. Os Municípios só contribuirão para o custeio de despesas de competência de outros entes da Federação se houver: I - autorização na lei de diretrizes orçamentárias e na lei orçamentária anual; II - convênio, acordo, ajuste ou congênere, conforme sua legislação.” Desta maneira, nosso gabarito é a letra E. 

ID
80893
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Uma despesa classificada no grupo Inversões Financeiras é aquela oriunda

Alternativas
Comentários
  • No orçamento as despesas são divididas entre Despesas Correntes e Despesas de Capital. Essa última subdivide-se em Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital.Nas Inversões Financeiras estão compreendidas, conforme o art. 12 da lei 4.320:§ 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.É portanto a alternativa C a única que contempla despesa classificada como Inversão Financeira.
  • Uma despesa classificada no grupo Inversões Financeiras é aquela oriunda da constituição de capital de empresas comerciais.
  • Resposta:

    Juros sobre a dívida por contrato - Transferência Concorrente

    Aquisição de material de consumo -  Despesa de Custeio

    Constutição de capital de empresas comerciais  - Inversão Financeira

    Construção de bem imóvel - Investimento

    Resgate do princípal da dívida contratual - Transferência de Capital

  • Lei 4.320/64:

    Art. 12
     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:
    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.
  • Classificação por categoria econômica:

    a) de juros sobre a dívida por contrato: Despesas Correntes / Juros da dívida

    b) da aquisição de material de consumo: Despesas Correntes / Outras despesas correntes

    c) da constituição de capital de empresas comerciais: Despesas de Capital / Inversões financeiras

    d) da construção de bem imóvel: Despesas de capital / Investimentos

    e) do resgate do principal da dívida contratual: Dspesas de capital / Amortizações da Dívida

ID
80896
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em 01/12/X8, a Secretaria de Educação empenhou des- pesa em dotação orçamentária própria para a aquisição de microcomputadores. No dia 31/12/X8, os equipamentos ainda não haviam sido entregues e a administração pública municipal resolveu cancelar o empenho e não inscrevê-lo em Restos a Pagar. Todavia, no início do exercício seguinte, o fornecedor entregou a mercadoria conforme havia contratado com a prefeitura. Neste caso, o ordenador de despesa deveria

Alternativas
Comentários
  • DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORESUma das 3 hipóteses que o administrador público poderá recorrer ao empenho à conta de DEA's:a) despesas com saldo suficiente para atendê-las e não processadas no mesmo exercício financeiro: ao longo de todo o ano, o PoderPúblico procede ao empenho de suas despesas, comprometendo-o com umdeterminado fornecedor. Ao final do exercício, entretanto, é possível que estefornecedor, por motivos diversos, não realize a prestação que se obrigou: nãoentregue o bem, não preste o serviço ou não realize a obra ou sua etapa. Emoutras palavras, tais despesas não se processaram. Nessas situações, asalternativas à disposição do administrador público são apenas duas: ou elemantém o valor empenhado inscrevendo seu beneficiário em restos a pagar; ouprocede à anulação do empenho correspondente. Na hipótese de ele optar poresta última alternativa, o pagamento que vier a ser reclamado em exercíciosfuturos (pelo fornecedor) poderá ser empenhada novamente(respeitada a categoria econômica própria, que na questão trata de despesa de capital), só que à conta de Despesas de Exercícios Anteriores.
  • No caso da questão acima, o ordenador de despesa deveria empenhar despesa de exercícios anteriores no orçamento de capital e, posteriormente, solicitar o pagamento ao credor.
  • DECRETO 93.872/1986

     Art . 67. Considerem-se Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31 de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas (Lei nº 4.320/64, art. 36).
     
            § 1º Entendem-se por processadas e não processadas, respectivamente, as despesas liquidadas e as não liquidadas, na forma prevista neste decreto.
            § 2º O registro dos Restos a Pagar far-se-á por exercício e por credor.
     
            Art . 68. A inscrição de despesas como Restos a Pagar será automática, no encerramento do exercício financeiro de emissão da Nota de Empenho, desde que satisfaça às condições estabelecidas neste Decreto, e terá validade até 31 de dezembro do ano subseqüente.
     
    Parágrafo único.  Os restos a pagar inscritos na condição de não processados e não liquidados posteriormente terão validade até 31 de dezembro do ano subsequente de sua inscrição. Incluído pelo Decreto nº 7.468, de 28 de abril de 2011 - DOU DE 29/4/2011 
     
            Art . 69. Após o cancelamento da inscrição da despesa como Restos a Pagar, o pagamento que vier a ser reclamado poderá ser atendido à conta de dotação destinada a despesas de exercícios anteriores (DEA).
     
            Art . 70. Prescreve em cinco anos a dívida passiva relativa aos Restos a Pagar (CCB art. 178, § 10, VI).
  • A questão deixa claro que o ordenador de despesas resolveu cancelar o empenho e NÃO inscrevê-lo em Restos a Pagar.

    Então, a resposta fundamenta-se no art. 22 do Decreto 93.872/86:

    Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).

    Como o dispositivo estabelece que respeito à categoria econômica e tratar-se, a aquisição de microcomputadores, de despesa de capital, deve-se empenhar, no orçamento de capital, como despesas de exercícios anteriores.
  • Neste caso, o ordenador de despesa deveria empenhar despesa de exercícios anteriores no orçamento de capital e, posteriormente, solicitar o pagamento ao credor.

    Gabarito letra D.
  • Lembrando que Restos a Pagar são despesas já empenhadas no ano anterior, enquanto as Despesas de exercicios anteriores (DEA) são despesas referentes a compromissos assumidos no ano anterior  e q ainda não foram empenhadas (serão empenhadas no atual ano). Como o empenho na questão foi cancelado a despesa deve ser empenhada novamente como DEA.

    Já que a despesa é para material permanente (microcomputador), agregará  patrimônio à empresa  e, portanto, deverá ser classificada como despesa de capital. Gasta-se o dinheiro mas, em contrapartida, ganha-se um patrimônio (um bem permanente). Por isso despesas de capital não alteram o P.L.

    Supondo que a compra fosse de copos descartáveis ou qualquer outro material de consumo. Trata-se de uma material consumível, que deixará de existir em pouco tempo; portanto, aqui gastou-se o dinheiro mas não houve um ganho patrimonial. Neste caso, estamos falando de despesas correntes, que alteram o P.L. já que há um gasto sem que se tenha ganho patrimonial correspondente.

    Abaixo segue a norma em que a questão se baseia.

    DECRETO 93.872/1986   Art . 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria (Lei nº 4.320/64, art. 37).           § 1º O reconhecimento da obrigação de pagamento, de que trata este artigo, cabe à autoridade competente para empenhar a despesa.         § 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se:           a) despesas que não se tenham processado na época própria, aquelas cujo empenho tenha sido considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação;         b) restos a pagar com prescrição interrompida, a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor;         c) compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício, a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente.
  • Aquisição de microcomputadores = Despesa de Capital
    Empenho cancelado e não inscrito em restos a pagar que, posteriormente, dentro do prazo estabelecido, teve a obrigação cumprida pelo credor = Despesa de exercícios anteriores.


    Era só saber essas duas informações para acertar a questão.


    Bons estudos!
  • Despesas correntes: Despesas de custeio: destinadas à manutenção dos serviços criados anteriormente à Lei Orçamentária Anual, e correspondem entre outros gastos, os com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e gastos com obras de conservação e adaptação de bens imóveis; Transferências correntes: são despesas que não correspondem a contraprestação direta de bens ou serviços por parte do Estado e que são realizadas à conta de receitascuja fonte seja transferências correntes. Dividem-se em: Subvenções sociais: destinadas a cobrir despesas de custeio de instituições públicas ou privadas de caráter assistencial ou cultural, desde que sem fins lucrativos; Subvenções econômicas: destinadas a cobrir despesas de custeio de empresas públicas de caráter industrial, comercial, agrícola ou pastoril. Despesas de capital: Despesas de investimentos: despesas necessárias ao planejamento e execução de obras, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente, constituição ou aumento do capital do Estado que não sejam de caráter comercial ou financeiro, incluindo-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de tais obras; Inversões financeiras: são despesas com aquisição de imóveis, bens de capital já em utilização, títulos representativos de capital de entidades já constituídas (desde que a operação não importe em aumento de capital), constituição ou aumento de capital de entidades comerciais ou financeiras (inclusive operações bancárias e de seguros). Ou seja, operações que importem a troca de dinheiro por bens. Transferências de capital: transferência de numerário a entidades para que estas realizem investimentos ou inversões financeiras. Nessas despesas, inclui-se as destinadas à amortização da dívida pública. 
  • As despesas de exercícios anteriores não se confundem com restos a pagarjá que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.
  •             d) empenhar despesa de exercícios anteriores no orçamento de capital e, posteriormente, solicitar o pagamento ao credor.
  • São despesas DE CAPITAL:

    * As despesas com INVESTIMENTO:

    -> Obras públicas

    -> Equipamentos e instalações

    -> Serviçosem regime de programação especial

    -> Participação em constituição ou aumento de capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícola

    -> MATERIAL PERMANENTE

     

    Para as despesas de capital com INVERSÕES FINANCEIRAS e TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL, consulte o Art.13 da lei 4.320/64


ID
81382
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre a cruz e a caldeirinha

"Quantas divisões tem o Papa?", teria dito Stalin quando
alguém lhe sugeriu que talvez valesse a pena ser mais tolerante
com os católicos soviéticos, a fim de ganhar a simpatia de Pio
XI. Efetivamente, além de um punhado de multicoloridos
guardas suíços, o poder papal não é palpável. Ainda assim, como
bem observa o escritor Elias Canetti, "perto da Igreja, todos
os poderosos do mundo parecem diletantes".

Há estatísticas controvertidas sobre esse poder eclesiástico.
Ao mesmo tempo que uma pesquisa da Fundação Getúlio
Vargas indica que, a cada geração, cai o número de católicos
no Brasil, outra, da mesma instituição, revela que, para os
brasileiros, a única instituição democrática que funciona é a
Igreja Católica, com créditos muito superiores aos dados à
classe política. Daí os sentimentos mistos que acompanharam a
visita do papa Bento XVI ao Brasil.

"O Brasil é estratégico para a Igreja Católica. Está sendo
preparada uma Concordata entre o Vaticano e o nosso país.
Nela, todo o relacionamento entre as duas formas de poder
(religioso e civil) será revisado. Tudo o que depender da Igreja
será feito no sentido de conseguir concessões vantajosas para
o seu pastoreio, inclusive com repercussões no direito comum
interno ao Brasil (pesquisas com células-tronco, por exemplo,
aborto, e outras questões árduas)", avalia o filósofo Roberto
Romano. E prossegue: "Não são incomuns atos religiosos que
são usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quem
olha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que a
estátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritual
da Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica de
denúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.

A educadora da USP Roseli Fischman, no artigo "Ameaça
ao Estado laico", avisa que a Concordata poderá incluir o retorno
do ensino religioso às escolas públicas. "O súbito chamamento
do MEC para tratar do ensino religioso tem repercussão
quanto à violação de direitos, em particular de minorias religiosas
e dos que têm praticado todas as formas de consciência e
crença neste país, desde a República", acredita a pesquisadora.
Por sua vez, o professor de Teologia da PUC-SP Luiz Felipe
Pondé responde assim àquela famosa pergunta de Stalin:
"Quem precisa de divisões tendo como exército a eternidade?"
(Adaptado de Carlos Haag, Pesquisa FAPESP n. 134, 2007)

A expressão "entre a cruz e a caldeirinha" indica uma opção muito difícil de se fazer. Justifica-se, assim, sua utilização como título de um texto que, tratando da atuação da Igreja, enfatiza a dificuldade de se considerar em separado

Alternativas
Comentários
  • Letra B."Não são incomuns atos religiosos quesão usados para fins políticos ou diplomáticos da Igreja. Quemolha o Cristo Redentor, no Rio, dificilmente saberá que aestátua significa a consagração do Brasil à soberania espiritualda Igreja, algo que corresponde à política eclesiástica dedenúncia do laicismo, do modernismo e da democracia liberal.
  • A utilização do título “Entre a cruz e a caldeirinha” enfatiza, sem dúvida, a contradição que há em se considerar em separado a instância do poder espiritual e o campo das posições políticas.

    Observe-se que o ensino laico e o religioso, assim como atividades comerciais e diplomáticas são apenas alguns aspectos da aproximação da Igreja Católica com o Brasil.

    Resposta: B.
  • A utilização do título “Entre a cruz e a caldeirinha” enfatiza, sem dúvida, a contradição que há em se considerar em separado a instância do poder espiritual e o campo das posições políticas.Observe-se que o ensino laico e o religioso, assim como atividades comerciais e diplomáticas são apenas alguns aspectos da aproximação da Igreja Católica com o Brasil.Resposta: B.
  • GABARITO: B

    Olá pessoal,

    – O texto ressalta a influência da Igreja nas áreas espiritual e religiosa, o que pode ser depreendido, sobretudo, da leitura do terceiro parágrafo. A preparação de uma “Concordata” – tratado diplomático público e solene que o Vaticano celebra com outro(s) Estado(s) para regular relações mútuas e matérias de interesse comum – pressupõe o interesse da Igreja na manutenção de sua influência. A avaliação do filósofo Roberto Romano corrobora a ideia de que é mesmo difícil separar o poder espiritual da Igreja das posições políticas. Segundo Romano, um ícone da influência eclesiástica na área política é o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Conforme avisa a educadora Roseli Fischman, a instituição do ensino religioso nas escolas públicas tem reflexos no direito alheio e pode ameaçar o “Estado laico”, uma característica política do país.

    Espero ter ajudado. Bons Estudos!!!