SóProvas



Prova FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Contabilidade


ID
721051
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

No que diz respeito ao ensino religioso na escola pública, o autor mantém-se

Alternativas
Comentários
  • "Pragmático, já que na base de sua argumentação contra o ensino religioso na escola pública estão razões de ordem jurídica e econômica."

    Você pode observar que o autor prega contra ensino religioso.
  • Alternativa correta letra C.

    Pragmático: pessoa objetiva; prática.

    Razão de ordem econômica:  "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina."

    Razão de ordem jurídica: " Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio."

    Bons estudos!
  • GABARITO: C

    No tocante ao ensino de religião pelas escolas públicas, o autor se mantém pragmático (como é dito na letra C), visto que valoriza os aspectos práticos e objetivos ao empregar argumentos de ordem jurídica e econômica, e não de ordem pessoal, subjetiva.

  • Outra razão de ordem econômica: "Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta."


ID
721054
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Atente para estas afirmações:

I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB.

II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim.

III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB. 

    II. A falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas poderia ser suprida, segundo o autor, pela criação de redes de comunicação voltadas para esse fim. 

    III. Nos dois últimos parágrafos, o autor mostra não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública. 

    APenas III correta
  • Olá
    Não entendo o porquê de a primeira afirmação estar errada, pois, vejamos:

    "I. Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, o autor enaltece essa sua dupla condição pessoal valendo-se do exemplo da própria CNBB."

    Argumentos:
    I - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu - Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar (...) Aqui vemos a situação equiparada ao ateu - a de não ser obrigada a rezar.

    II - Ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo (...) liberal - "Não pretendo que todos pensem do mesmo modo (de qual modo? De não abraçar nenhuma religião. Vejam que essa idéia se relaciona com as palavras de Scaramussa - "Nem proibi-la de fazê-lo - de rezar")

    III - Siginificado do verbo "enaltecer": Engrandecer, exaltar, louvar.
    No sentido da assertiva, ele exalta ser ateu e liberal com as duas afirmações do Scaramussa: Não obrigar, nem proibir de rezar.
  • Concordo com a explicação do Franco, quem interpretou de outra forma favor compartilhar.
  • Sobre o item I: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo, não a CNBB. Portanto, o trecho "valendo-se do exemplo da própria CNBB." não é me parece correto.

  • Acho que o Marcus está correto tendo em vista que o exemplo nao foi da CNBB e sim do Dom Tarcísio Scarmussa. A CNBB nao é a favor do liberalismo, um exemplo disso encontra-se no ultimo paragrafo, onde a bancada religiosa (CNBB) é a favor do ensino religioso nas escolas publicas, obrigando o aluno a se "filiar" a uma religião.
  • Galera... cuidado com os comentários... em nenhum momento o texto disse que a bancada religiosa equivale à CNBB.
  • I ERRADA pois o autor não analtece sua dupla condição pessoal (Ateu e liberal), vejam o trecho do texto abaixo:
    "Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo." Que analtação há aqui!? Nenhuma...
    II ERRADA pois o auto não defende a criação de redes de comunicação voltadas para acesso a mensagens religiosas, haja vista se declarar expressamente ser ateu
    III CERTA.
     
    GABARITO: Letra E
  • Entendo que a primeira afirmativa está incorreta porque o autor não defende o ensino religioso - qualquer que seja - nas escolas públicas como a CNBB o faz.
     

  • I -  ERRADA - O objetivo do autor não é enaltecer sua dupla condição pessoal; em nenhum momento podemos visualizar isso no texto. O objetivo dele é mostrar, através de seu exemplo pessoal e da declaração dada pela CNBB, que as pessoas devem ter a liberdade para seguir suas próprias convicções.

    II - ERRADA - Em nenhum momento "detectamos" alguma informação sobre a falta de oportunidade para acesso as mensagens religiosas. Pelo contrário, o autor dá sua impressão no 3º parágrafo do texto, ao defender que não faltam meios para que a mensagem religosa seja difundida. O mesmo cita alguns exemplos como: o rádio, a tv; e ainda reforça seu pensamento ao mensionar que em São Paulo existem mais templos religiosos do que  escolas públicas.

    III - CORRETO 
          OBS: O autor constroi todo o texto, usando vários argumentos, citações de orgãos e dados estatísticos exatamente para defender sua tese de não reconhecer nem legitimidade nem prioridade para a implementação do ensino religioso na escola pública.
  • GABARITO: E

    Vamos começar entendendo por que estão erradas as afirmações I e II.

    Na I, diz-se que o autor, ao se declarar um cidadão ao mesmo tempo ateu e liberal, enaltece-se. Isso não corresponde à verdade, essas considerações são um posicionamento do autor perante o assunto em debate e não uma promoção de suas qualidades pessoais. A questão ainda afirma que o autor se vale, para isso, de exemplo da própria CNBB. Esta é citada por ser entusiasta do ensino religioso na rede pública, diferente do que pensa o autor.

    Na II, fala-se de falta de oportunidade para se acessarem mensagens religiosas. No entanto, desde o terceiro parágrafo, o autor externa que, para ele, há muita oportunidade para esse acesso: “A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas.”.

    A única afirmação correta é a III (letra E), uma vez que expõe que o autor se mostra contrário ao ensino de religião nas escolas públicas. Nos últimos parágrafos, ele argumenta essa visão com algumas causas para isso, tais como: Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta”, “Outro ponto importante é o dos custos.”.

  • A alternativa I me deixou confusa. Complementando os comentários:

    No início do primeiro parágrafo o autor concorda com o posicionamento de Dom Tarcísio Scaramussa "da CNBB". Na condição de Ateu ele concorda com o bispo que pertence à CNBB, entidade católica. O fato enaltece a sua dupla condição pessoal, pois apesar de ateu concorda com um cristão. Todavia, ele vale-se do exemplo do bispo e não da entidade. Não quer dizer todos os membros daquela entidade pensam da mesma forma que Dom T.S. Acredito que o erro esteja aí, conforme o comentário do colega Marcus: Dom T. Scaramussa foi quem fez a afirmação citada no primeiro parágrafo e não a CNBB.

  • Também acho que o erro tá aí, Luana.

  • Questão traiçoeira!


ID
721057
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Pode-se inferir, com base numa afirmação do texto, que

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

    A afirmação a que o enunciado da questão se refere é esta: 

    "Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"  (Último período do 4° Parágrafo)
  •  "o aprendizado de uma religião não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas."

    O autor menospreza a disciplina de religião, quando compara com as  disciplinas de 
    ciências exatas
  • ..."Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina"...
  • O trecho " Ao contrário do que se dá com a Religião, é difícil aprender física na esquina" aponta para a alternativa "D".
  • GABARITO: D

    A questão fala de INFERIR. Você se lembra desse termo? O que querem de você? Desejam que você deduza por meio de raciocínio, chegue a uma conclusão depois de ter lido algo no texto. Bom, veja o que o autor diz em: “Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina.”.


    Com essa afirmação, deduzimos que as matérias tradicionais, ensinadas na escola, assumem, para o escritor, maior importância que a religião, pois esta “não requer instrução tão especializada como a que exigem as ciências exatas”, conforme dito na letra D.


ID
721060
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • A palavra "crítica" comporta "censura"?

    Talvez tenha sido considerado certo pelo fato da questão ter pedido dentro do "contexto"... o prelado criticou uma professora que hostilizou um garoto por não rezar. Essa "crítica", nesse contexto, talvez pode ser traduzido como censura.


    Alguém tem alguma explicação?
  • Como a letra a "traduz" os termos censura e prelado verbatim como no website abaixo, é possível que ele tenha sido referência da FCC para a prova:

    http://www.dicionarioweb.com.br/censura.html

    De fato, censura pode ser definido como crítica.

    prelado: s.m. Título honorífico de dignitário eclesiástico.

    censurar:Criticar, condenar, reprovar, repreender

    O vocabulário das demais opções:


    b)Consignemos- consignar significa confiar a outrem, relegar,deixar em custódia. Não tem a ver com admitir.

    c)ensino religioso e ensino clerical não são equivalentes: um prevê ensino orientado ao entendimento de crenças diversas; o outro é aquisição de conhecimento para a prática de cultos monoteístas, principalmente catolicismo. Prematuramente e desde cedo tb não implicam um o outro.

    d) onipresentes em rádios (3º parágrafo) = discriminadas por emissoras de rádio. onipresente= sempre presente, universal.

    e)não poderia representar ônus- sem responsibilidade, sem encargo. Nada a ver com acarretar prejuízo
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o pará- grafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura.
  •  a) A declaração do prelado vem como crítica (1o parágrafo) = o pronunciamento do dignitário eclesiástico surge como censura  
  • Bom...vou tentar ajudar o colega, embora não tenho muita certeza.
    na alternativa "C", eu acho que o erro é que ensino religioso abrange todo e qualquer tipo de religião, já o ensino clerical é apenas uma (Não tenho certeza).
    Na alternativa "D" "Onipresentes" significa Estar Presente, o que diferencia da ideia de "Discriminar" que é atribuir distinções.



  • A palavra crítica comporta o significado de censura:

    7.Ato de criticar, de censurar; censura, condenação.

    Fonte: Aurélio
  • Prematuro quer dizer "antes da hora ideal".
    Isso não tem o mesmo sgnificado de "desde cedo".
  • Tb não entendi o erro da letra C, se alguem souber, me avisa por mensagem, por favor... :) 
  • Sobre a alternativa C: Me corrijam se eu estiver errada!

    O que torna, acredito eu, a altenativa C errada é a ação do verbo.
    sejam desde cedo expostos ao ensino religioso: os jovens (sujeito)  sofrem a ação. (Voz passiva) venham prematuramente a expor-se no ensino clerical: os jovens (sujeito) praticam a ação ( Voz ativa)


  • Sobre a letra C também não enxergo o erro.

    Segundo HOUAISS

     

    Prematuro

     adjetivo
       que amadurece antes do tempo próprio; temporão
       que chega antes do tempo normal
       que se realiza antes da ocasião própria; antecipado, extemporâneo, precoce
     

    Clerical

    adjetivo de dois gêneros
    1    relativo ao clero
    2    favorável ao clero ou à Igreja

     

    Cedo

    advérbio
    1    antes do tempo ou da ocasião própria, combinada
    Ex.: desculpe, mas você chegou muito c. 
    2    ao alvorecer; de madrugada
    Ex.: acostumaram-se a acordar bem c. 
    3    dentro em pouco; em breve tempo; depressa, rapidamente
    Ex.: c. virão os remorsos 

     

    Observando as partes que negritei não consigo encontrar também o erro da alternativa C.

  • Sobre a letra C: Religioso e clerical não são sinônimos. Nem toda religião é "clerical".


ID
721063
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto: O articulista da Folha de S. Paulo

Alternativas
Comentários
  • "defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas."

    Pois o texto menospreza a disciplina de religião em escolas públicas, quando tiver disciplinas mais importantes sem ter professor. E pode-se encontrar professor de religião ou algum religioso em qualquer lugar que você ande que lhe forneça este ensino, sem que haja necessidade de aprender na escola.
  • A tese do texto está bem clara na alternativa B, para descobri-la basta ir ao primeiro parágrafo e depois ao último.
    Bons estudos!

  • ..."Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc"
  • Pessoal,
    Enviei à Equipe QC a sugestão para que estudassem a possibilidade de criarem algum mecanismo que nos fornecesse aviso no nosso perfil toda vez que alguém mencionasse nosso nome nos comentários. Isso porque as vezes postamos algumas dúvidas nas questões e não temos logo um retorno, de modo que quando esse retorno vemnós já nem olhamos mais. Com esse aviso, sempre que alguém respondesse às nossas dúvidas ficaríamos sabendo. 
    O site já é muito bom, mas se pudermos melhorá-lo ainda mais só teremos a ganhar.
    Se concordarem mandem e-mail também pro QC com tal sugestão.
    Grato!  

    Que Deus nos abençoe!
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
    b)
    correta.
    c) ?????
    d) está sem clareza.
    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que (porque) as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala.
    Agora, não sei qual é o erro da alternativa C. Alguém tem uma luz aí ??

  • Para mim é a alternativa C. Não vejo erro algum nela.
  • Erro da Letra C:

    c) O articulista da Folha de S. Paulo propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo SEUS interesses...

    INTERESSES DE QUEM ? Do articulista ou da bancada religiosa???
    Cuidado com os pronomes possessivos.

    Não está clara a frase.
    Para anular os entido ambíguo, deveria colocar algo do tipo:
    - Segundo os interesses dela (da bancada)
    - Segundo os interesses dele (do articulista)

    Bons estudos a todos!
  • gabarito B. ESTÁ PRESENTE NO TRECHO: "Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina".
  • Quanto à letra c) "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião." , acredito que o erro está em ser justamente objeto de crítica do autor, quando ele diz que "A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio".
  • Gente, na letra B quand diz defende a tese DE que...
    este "de" está certo????
  • Excelente a sua proposta colega. Espero que acatem.
  • Resposta da dúvida da colega acima

    B) defende a tese de que não cabe ao Estado, inclusive por razões econômicas, promover o ensino religioso nas escolas públicas.

    Quem defende, defende ALGO, DE ALGUÉM.

    Assim, está corretíssimo o uso do DE, pois o estado é o ALGUÉM e PROMOVER O ENSINO... é o ALGO.

    ***

    Para complementar... Na alternativa A a palavra propugna significa defender.
    Então a transitividade é a mesma do verbo DEFENDER.

    Por isso que a A é incorreta, pois não há a preposição DE
    Estaria correto se estivesse:

    a) propugna que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião.
  • Ao meu ver, o erro da "C" consiste nas palavras "segundo seus interesses".
    Mesmo sendo um enunciado ambiguo, ou concordaria com "O Articulista" ou "à bancada".

    Não sei se está correto, mas foi o pensamento que tive.

    OBS: FCC está fazendo questões à ESAF, não? Essas não tem nem como saber o que pede..

    Abraços e bons estudos!
  • Comentário da letra c

    "propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião".
     
    propõe que se estenda -----> a decisão de aceitar ou rejeitar. Portanto, à bancada religiosa está separando o verbo do seu complemento, dessa forma deveria vir entre vírgulas.

    propõe que se estenda, à bancada religiosa, a decisão de ..

    Eu acho que é esse o erro da questão, o que acham???.
  • a) propugna de que tanto o liberalismo quanto o ateísmo podem convergir, para propiciar a questão do ensino público da religião. (ERRADA)

     

    O certo seria propugna que.

     

     

    b) GABARITO

     

     

    c) propõe que se estenda à bancada religiosa a decisão de aceitar ou rejeitar, segundo seus interesses, o ensino privado da religião. (ERRADA)

     

    Como comentou o colega Vitor Campos, não fica claro se o pronome possessivo seus está se relacionando à bancada ou ao articulista.

     

     

    d) argumenta que no caso do ensino religioso, acatado pelos liberais, não se trata de ser a favor ou contra, mas (de) arguir a real competência. (ERRADA)

     

    Acredito que o erro esteja na falta de paralelismo. "Não se trata de ser a favor ou contra, mas (se trata) de arguir...".

    OBS.: acho que no caso do ensino religioso é uma expressão explicativa (não tenho certeza). Se for, acredito que deve ser isolada por vírgulas.

     

    e) insinua que o ensino público da religião já se faz a contento, por que as emissoras de comunicação intentam-no em grande escala. (ERRADA)

     

    O correto seria porque.

     

    Se estiver errado, corrija-me

    Bons estudos!!!


ID
721066
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A concordância verbal está plenamente observada na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.errado-Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.errado-Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

        c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.errado-Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

        d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.errado-O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorre com o número de escolas públicas.

        e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.correto
  •  a) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.
    ERRADO.Provoca o posicionamento.
    b) Sempre deverão haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
    ERRADO.com haver sendo impessoal no sentido de existir, seu auxiliar tambem fica no singular. Deverá haver.
    c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
    SEI LA.  nesse ponto "um dos que.." existem autores q dizem ser regra o verbo ir p plural e outros q aceitam singular. nessa fui por eliminação. 
    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
    ERRADO. O numero VEM.
    e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
    CERTO.
  • Para os colegas com dúvida quanto à concordância da letra "C"

    Conforme o gramático NIlson Teixeira de Almeida(Versão:Vestibulares e Concursos públicos,2010, Pg 354), a expressão "um dos que" pode ser tanto no singular quanto no plural, no entanto ela só o será no plural quando houver sentido de enfatizar o indíviduo ou a coisa de um grupo.

    "Quando se deseja enfatizar apenas um dos elemento do grupo, o verbo fica no singular:

    "Foi um dos seus filhos que jantou comigo ontem"

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

    Destarte, o  verbo "consistir" deve ficar no singular, uma vez que o almejo é de isolar, dentr outros argumentos, um, ou seja, enfatizar.
    • Resolvendo...

    • a) Provoca muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. 
      Escrevendo de outra forma ficaria assim: O posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas provoca muitas polêmicas entre crentes e materialistas.
      Que provoca? (pergunta para achar o sujeito). O posicionamento ... (sujeito). O verbo tem que concordar com o sujeito.

      b) Sempre deverá haver bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.
      Explicação: Não se flexiona o verbo auxiliar quando o principal é impessoal, pois este transfere a impessoalidade para aquele. E o verbo haver com sentido de existir, ocorrer, é impessoal, não varia. 
      c) Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.
      Explicação: eu entendi que o núcleo do sujeito é "um" e portanto o verbo deve ficar no singular. Mas, vale ler os comentários dos outros colegas.
      d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vem gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
      Explicação: o foco do sujeito é o substantivo singular  "número", portanto o verbo deve vir no singular também.
      e) Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas. (Correta)

    Espero ter ajudado!
    Paz e bem!

  • Resolvendo a dúvida na C pois nenhum comentário chegou no ponto certo. É o seguinte:

    A construção "UM DOS QUE" realmente admite singular e plural visto que o QUE pode remeter tanto ao UM qto ao DOS. Mas o mais importante aqui é o significado, pois esta expressão indica o plural... pois é UM DOS QUE "passaram no teste"... ou seja, várias pessoas passaram no teste. PLURAL!!!

    AGORA VEJA A DIFERENÇA

    A construção "UM DOS" somente admite o singular pois o sentido remete ao SINGULAR!!! 
    UM DOS meninos passou no teste. Logo é singular pois somente um passou no teste, resto não passou.

     
  • Gente, tbm na LETRA C:

    "consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida. " >> Tal medida acarretará altos custos econômicos.

    =D
  • A expressão TANTO... COMO... pede verbo no plural.
    Gabarito: "E"
  • Bem observado pelo Thiago Araújo, na assertiva E os núcleos do sujeito apresentam-se interligados pela conjunçao correlata "tanto ... como" e por isso seu verbo deverá ficar no plural.

    Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado sinalizam para as inconveniências que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.
  • Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como. 
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural

    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural

    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
     Att.
  • Peço licença à colega Elke Fernanda pra compartilhar aqui um quadro que ela postou em questão idêntica e que eu reputo interessante, especialmente a esse tipo de questão.
    Conjunções correlativas
     O verbo poderá concordar no plural ou no singular, dependendo do contexto oracional.
    1º elemento: não só ... / não somente ... / não apenas ... ; tanto...
    2º elemento: ...mas também / ... mas ainda / como também; ... quanto / como.
    Os dois no singular Pode ficar tanto no singular como no plural
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupam com a educação dos filhos.
    Tanto o pai quanto a mãe se preocupa com a educação dos filhos.
    Os dois no plural Só no plural
    Não só os professores, mas também os alunos apoiaram a direção.
  • GABARITO: E

    Corrigindo as demais alternativas:
    (A) Provoca (verbo) muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento (núcleo do sujeito) de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas.

    (B) Sempre deverá haver (quando o verbo haver tem sentido de existir, o verbo auxiliar da locução verbal fica na 3ª pessoa do singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    (C) Um (núcleo do sujeito) dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consiste (verbo) nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida.

    (D) O número (núcleo do sujeito) de templos em atividade na cidade de São Paulo vem (verbo) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas.
  • Com a expressåo UM DOS, o verbo fica no singular, diferente da expressåo UM DOS QUE, em que o verbo pode ficar no singular ou plural. N

  • Li rápido a letra E e achei que o verbo estava com a conjugação errada. Mas não está:

    Futuro do pretérito
    eles/elas adviriam.

    Se fosse Pretérito imperfeito: Eles advieram.

    .

  • b) Sempre deverão haver (verbo "haver"  é impessoal, portanto  se o verbo principal for impessoal o verbo auxiliar fica no singular) bons motivos, junto àqueles que são contra a obrigatoriedade do ensino religioso, para se reservar essa prática a setores da iniciativa privada.

    d) O número de templos em atividade na cidade de São Paulo vêm (sujeito "O número de templos... Núcleo é "O número", verbo no singular) gradativamente aumentando, em proporção maior do que ocorrem com o número de escolas públicas

  •  

    A) Provocam muitas polêmicas, entre crentes e materialistas, o posicionamento de alguns religiosos e parlamentares acerca da educação religiosa nas escolas públicas. ERRADO

    "entre crentes e materialistas" NAO É O SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, É APENAS ---->>> ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

    o posicionamento ---- >>>> SUJEITO DO VERBO PROVOCAR, LOGO FICANDO NO SINGULAR 

  • Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação como a regulação natural do mercado SINALIZAM para AS INCONVENIÊNCIAS que adviriam da adoção do ensino religioso nas escolas públicas.

    Questão típica FCC.

    Ordem verbo - sujeito

  • Incrível como em 6 anos ninguém viu o erro da alternativa C:

     

    Perguntinha básica: A medida acarretará os custos, ou os custos acarretarão a medida? 

     

    Reescrevendo:

     

    "Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto, contra os que votam a favor do ensino religioso na escola pública, consistem nos altos custos econômicos que acarretarão tal medida."

     

    Um dos argumentos trazidos pelo autor do texto (...) consistem (nisso) EM QUE TAL MEDIDA ACARRETARÁ ALTOS CUSTOS ECONÔMICOS.

     

     


ID
721069
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta.

A nova redação da frase acima estará correta caso se substitua o elemento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Alguém pode me explicar por quê não poderia ser a letra D?
    Marquei a C, mas fiquei na dúvida entre elas...

  • Uma das justificativas básicas do Item D está errado é que não se pode usar artigo depois de CUJO. Ele deverá contrair-se com o pronome. Ex: Cujo+o = Cujo ; Cujo+a = Cuja ; Cujo+os = Cujos ; Cujo+as = Cujas e assim vai...
    Sendo assim, "cujas o setor" está totalmente sem nexo. o Certo seria "cujo setor" ou "cujas repartições", por exemplo.

     
  • c) nas quais o setor privado já vem interferindo. Quem interfere, interfere EM ALGUMA COISA. Interfere em quê? Nas atividades das quais o Estado deve ficar fora.

    @ Andressa

    "Cujo" é pronome adjetivo relativo. Faz relação a algo que pertence a alguém (e.g. o menino CUJO boné foi roubado; o homem CUJOS braços foram feridos etc). Por ter propriedade adjetiva, cujo sempre vem antes de substantivo.
  • O Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta
    Pegando a frase grifada:
    - Quem dá? O setor privado (sujeito). 
    - Quem dá conta, dá conta de alguma coisa, certo? Então... dá conta de que? Resposta: de que o setor...
    Vejamos as opções:
    a) a que o setor privado já vem colaborando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem colabora colabora com algo, certo?
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando. (não tenho certeza dessa construção)
    b) com as quais o setor privado já vem cuidando.
    - Quem vem ? O setor privado (sujeito)
    - Quem cuida, cuida de algo ou de alguém, certo? De + as = das
    Então o correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.
    c) nas quais o setor privado já vem interferindo.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem interfere, interferem em algo, certo? Em + as = nas
    Opção correta : O Estado deve ficar fora das atividades nas quais o setor privado já vem interferindo.
    d)  em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Quem demonstra, demonstra algo, certo? Aqui no caso, demonstra o que? Interesse. Interesse em, por, pelo que?
    O pronomes relativos são usados para substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas orações.
    - Cujo, cuja, cujos, cujas são pronomes relativos possessivos. Devem concordar com a coisa possuída. 
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades em cujo setor privado já vem demonstrando interesse.
    e) pelas quais o setor privado já vem administrando.
    - Quem vem? O setor privado (sujeito)
    - Vir é um verbo intransitivo. 
    - Quais: pronome relativo que, no caso, vai concordar com atividades.
    O correto seria: O Estado deve ficar fora das atividades as quais o setor privado já vem administrando.

    Não tenho certeza se estou certa, mas foi como resolvi. ok?

    Paz e bem.

  • Apenas fazendo uma pequena retificação ao que a colega Fabiola postou acima:
    Na letra "D", que é a que pode gerar mais dúvidas, o erro é não usar o cujo adequadamente como pronome possessivo. Assim está:
    d) O Estado deve ficar fora das atividades em cujas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Além de por um artigo definido após o cujo, que não pode ser feito, ainda se refere ao setor privado como se fosse de posse de "atividades", o que não faz sentido algum. O correto seria:
    O Estado deve ficar fora das atividades em cujas áreas o setor privado já vem demonstrando interesse.
    Agora sim, porque "atividades" pode estabelecer relação de posse com "áreas".
    Gabarito: C 

  • O Estado deve ficar fora das atividades com que o setor privado já vem colaborando

    [quem colabora, colabora COM algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades das quais o setor privado já vem cuidando.

    [quem cuida, cuida DE algo]

    O Estado deve ficar fora das atividades nas quais (ou EM QUE) o setor privado já vem interferindo.

    [quem interfere, interfere EM algo]


ID
721072
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

(...) ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo.

Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:

Alternativas
Comentários
  • d) coagir alguém a que reze, ou impedi-lo de o fazer. correto- regência de coagir exige preposição a. coagir alguém A fazer algo.  impedi-lo de o fazer tem 2 pronomes oblíquos e os 2 são obj. dir. -lo refere-se a "alguém", enquanto o em o fazer refere-se ao rezar.
  • Creio que na letra "A" esteja errada , devido ao final redundante, uma vez que houve repetição de ideia, pois batava que assim ficasse para ser correta:

    nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de o fazer.(Zeugma)

    o mesmo repete a ideia do "o" consignadado, portanto incorreta a alternativa por pleonasmo de construção.
  • Correções das letras "B","C" e "E"


    "B-deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer."
    Correção:deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou proibi-la de fazer"(o "Ou" não é fator de próclise).

    "C)-seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar."

    Correção: uma pessoa ser obrigada a rezar, ou mesmo que a deixe de praticar.(Conjução relativa=próclise).

    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum.

    Correção:forçar uma pessoa a rezar, ou não o fazer de modo algum.




  • Vamos lá, minha contribuição:

    A)nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo:  o A após "impor" está sendo empregado em função da regência do verbo impor e não como artigo da palavra "alguém", logo, está errado o uso do "-la" em "impedi-la", quando o correto deveria ser "impedi-lo", já que, como dito, o A não se trata de um artigo feminino.
    B)deixar de obrigar uma pessoa a rezar, ou lhe proibir de o fazer: deixar de obrigar, significa PERMITIR, e frase original não diz respeito à permissão para rezar e sim a ideia de não obrigar e nem proibir.
    C)seja obrigar que uma pessoa reze, ou mesmo que o deixe de o praticar.: "uma pessoa", feminino. --> "o deixe", remete a masculino. O correto seria 'que A (a pessoa) deixe de o praticar.
    D) CORRETA, gramatical e semanticamente.
    E)forçar uma pessoa para que reze, ou não fazê-la de modo algum. : o correto deveria ser "fazê-lo", já que está se referindo ao verbo forçar e não se referindo a "uma pessoa".
    Eu sei que a questão fala de diferença de sentido e algumas alternativas apresentam erro gramatical, mas, nesse caso, acredito que devemos considerar que o erros gramaticais provocam mudanças de sentido.

    Espero ter ajudado!

  • erro do item A)
    a) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo.

    Primeiro: "la" retoma o termo "alguém". este é MASCULINO, impossibilitando sua retomada a partir de termos femininos.

    SEGUNDO: com a presença do "NEM" , ocorre a próclise, ATRAINDO o termo retomador para a frente do verbo.

    sendo assim, o correto é : nem o impedir de fazer o mesmo

    obs.: obviamente que sem a presença de um termo atrativo(no caso o "nem") o correto seria "impedi-lo".

    Havendo discordâncias me avise para uma reanalise.

    SUCESSO A TODOS
  • No meu entendimento, o erro da B é que a segunda parte da frase (ou proibir-lhe de o fazer) possui dois objetos indiretos, o que é errado.
  • Erros da Alternativa A.
    Pimeiro.  Pode ser o mais fácil, é a possível mudança de sentido.
    Se olhássemos a frase fora do contexto, dúvidas surgiriam acerca do "QUE". Não saberíamos se ali há um pronome ou conjunção.
    Todos, devido ao contexto, enxergaram imediatamente como conjunção.
    Mas tente observar que ele poderia ser um pronome, ou seja, impor a alguém que esteja rezando.
    O outro erro consiste numa diferença de contrução sintática.
    Em " nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo", temos 2 orações, aquilo que é objeto direto na 1ª oração o é na 2ª, o mesmo ocorre com os objetos indiretos.
    Objetos diretos - uma pessoa(1ª) e la(2ª) - o lá se refere à expressão "uma pessoa" da 1ªoração.
    Ojetos indiretos - a rezar(1ª) e de fazê-lo(2ª) - temos aqui novamente um pronome fazendo referência anafórica.
    Veja que na letra A não é mantida essa cração.
    Uma possível construção correta seria.
    "nem impor a alguém que reze, nem impedir a alguém de fazer o mesmo."
  • Lembrando que trata-se de uma análise semântica e não gramatical como estão sendo postados nos comentários acima.

    "Mantém-se, corretamente, o sentido da frase acima substituindo-se o segmento sublinhado por:"Sendo assim, o erro da alternativa A está no duplo sentido atribuído do termo "de fazer o mesmo", o qual pode estar relacionado a ação de IMPOR ou de REZAR.Não podemos fugir no cabeçalho da questão ....
    []'s
  • MEEEU DEUS KKK ISSO É UMA QUESTAO DE SEMANTICA E INTERPRETAÇÃO, NAO SENDO DE GRAMTICA.

    A) nem impor a alguém que reze, nem impedi-la de fazer o mesmo. ERRADO, OLHE BEM: 

    "nem impor a alguém que reze," OU SEJA VC NAO PODE OPOR ALGUEM A REZAR. 

    "nem impedi-la de fazer o mesmo." PERAI VC NAO PODE IMPEDIR UMA PESSOA DE SE IMPEDIR OU VOCE NAO PODE IMPEDIR QUE ELA FAÇA O MSM COM OUTRA PESSOA !? MUITA AMBIGUILDADE, LOGO ACARRETANTO O SENTIDO DA FRASE SUBSTITUIDA


ID
721075
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Economia religiosa 

    Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
    É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
    A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
    Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
    Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

(Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

A pontuação está plenamente adequada no período:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas; há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. correto-

    , nos dias de hoje, adjunto adverbial pode vir isolado entre vírgulas, assim como qualquer termo que não seja essencial para o entendimento da frase. Quando vier entre vírgulas, sua remoção geralmente não prejudica o período.

    ...ou fora das escolas públicas; há... o ponto -e-vírgula foi devidamente usado para separar orações coordenadas que mantêm entre si vínculo mais próximo do que o estabelecido por ponto final.

    ...questões de fé, como há... vírgula separa oração subord. adv. comparativa da oração principal.
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).
  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Gabarito: letra "a"

    Comentários:

    Vejam que é possível eliminar a maioria das alternativas apenas observando o emprego da vírgula antes e depois do adjunto adverbial de tempo "nos dias de hoje".


    Na letra "b" e na letra "e" os DOIS PONTOS no lugar do PONTO E VÍRGULA também são elementos que chamam a atenção do candidato, facilitando assim a eliminação dessas duas alternativas.

    Na letra "d" a "interferência do Estado " não pode "do Estado" estar separado do nome que acompanha ("interferência"), pois funciona como adjunto adnominal. Para aqueles que têm dúvida entre adjunto adnominal e complemento nominal, vejam que o sentido da frase é ativo, ou seja, o Estado interfere, logo, é um "macete" para saber que se trata de adjunto adnominal (sentido ativo) e não de complemento nominal (sentido passivo).

  • Concordo que a letra (A) é a alternativa correta, mas vejo que há ausência do ponto final na frase, será que isso não conta como erro de pontuação?
  • GABARITO A.
    a) Muito se debate, nos dias de hoje (ADJUNTO ADVERBIAL DE TEMPO - TEM QUE ESTÁ ENTRE VÍRGULAS), acerca do espaço que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas (UTILIZA-SE MELHOR O PONTO E VÍRGULAS DO QUE A VÍRGULA JÁ QUE O TEXTO É EXTENSO); há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar (ORAÇÃO COORDENADA ADITIVA).
  • FCC sempre cobrando questões de pontuação
    Gabarito " A "
    Nesse tipo de questão é sempre bor tem em mente a clássica estrutura S.V.C, ou seja, não se separam sujeito do verbo e verbo dos seus complementos. Os termos que vierem entre o sistema S.V.C geralmente são intercalados por vírgulas, parênteses ou travessões. É bom ressaltar as oração subordinadas que quando antecipadas usa-se vírgulas obrigatórias e quando pospostas vírgulas facultativas e por fim as coordenadas que quando forem adversativas, conclusivas e explicativas a vígula será obrigatória e quando forem aditivas conectadas pela conjunção " e " a vírgula será facultativa.
    Lembrando dessas dicas as chances de acertar a questão aumentam bastante.
    Item por item
    A) CORRETA
    B)  Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço, que o ensino religioso deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula depois de "lembre" é proibida pois está separando verbo do seu complemento.
    C) 
     Muito se debate nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso, deve ou não ocupar dentro ou fora das escolas públicas, há quem não admita interferência do Estado nas questões de fé, como há quem lembre a obrigação: que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. A vírgula após ensino religioso é proibida pois está separando sujeito ( ensino religioso) do verbo ( DEVER ).
    D) 
     Muito se debate, nos dias de hoje, acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro, ou fora, das escolas públicas; há quem não admita interferência, do Estado, nas questões de fé; como há quem lembre a obrigação, que ele tem de orientar as crianças em idade escolar. Vírgulas separando verbo dos complementos e no segundo caso separando a adjunto adnominal do substantivo a que ele se subordina.
    E) Muito se debate, nos dias de hoje acerca do espaço que o ensino religioso deve, ou não, ocupar dentro ou fora das escolas públicas: há quem não admita interferência do Estado, nas questões de fé, como há quem lembre, a obrigação, que ele tem de orien- tar as crianças, em idade escolar. O adjunto adverbial " nos dias de hoje " deveria intercalado por duas vírgulas.
    Abraço ...
    •  
    • O QC se superou dessa vez, 4 repetições da mesma questão!!!

    ID
    721078
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Português
    Assuntos

    Economia religiosa 

        Concordo plenamente com Dom Tarcísio Scaramussa, da CNBB, quando ele afirma que não faz sentido nem obrigar uma pessoa a rezar nem proibi-la de fazê-lo. A declaração do prelado vem como crítica à professora de uma escola pública de Minas Gerais que hostilizou um aluno ateu que se recusara a rezar o pai-nosso em sua aula. 
        É uma boa ocasião para discutir o ensino religioso na rede pública, do qual a CNBB é entusiasta. Como ateu, não abraço nenhuma religião, mas, como liberal, não pretendo que todos pensem do mesmo modo. Admitamos, para efeitos de argumentação, que seja do interesse do Estado que os jovens sejam desde cedo expostos ao ensino religioso. Deve-se então perguntar se essa é uma tarefa que cabe à escola pública ou se as próprias organizações são capazes de supri-la, com seus programas de catequese, escolas dominicais etc. 
        A minha impressão é a de que não faltam oportunidades para conhecer as mais diversas mensagens religiosas, onipresentes em rádios, TVs e também nas ruas. Na cidade de São Paulo, por exemplo, existem mais templos (algo em torno de 4.000) do que escolas públicas (cerca de 1.700). Creio que aqui vale a regra econômica, segundo a qual o Estado deve ficar fora das atividades de que o setor privado já dá conta. 
        Outro ponto importante é o dos custos. Não me parece que faça muito sentido gastar recursos com professores de religião, quando faltam os de matemática, português etc. Ao contrário do que se dá com a religião, é difícil aprender física na esquina. 
        Até 1997, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação acertadamente estabelecia que o ensino religioso nas escolas oficiais não poderia representar ônus para os cofres públicos. A bancada religiosa emendou a lei para empurrar essa conta para o Estado. Não deixa de ser um caso de esmola com o chapéu alheio. 

    (Hélio Schwartsman. Folha de S. Paulo, 06/04/2012)

    Transpondo-se para a voz passiva a frase Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas, mantendo-se a correta correlação entre tempos e modos verbais, ela ficará:

    Alternativas
    Comentários
    • Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas.
      Em vp devia ser:

      Sempre haverá alguém pelo qual a interferência do Estado nas questões religiosas é rejeitada.

      Comparando com as opções disponpiveis, a mais próxima dessa vp é b. Mas essa opção usou o verbo haver como auxiliar, similar ao ter no sentido de dever fazer alguma coisa. Não reproduz fielmente a frase original, a qual usa haver no sentido de existir.
    • Uma dica sencaional, que aprendi aqui no QC:

      Frase na voz ativa: 1 verbo.
      Na voz passiva: 2 verbos.

      Frase na voz ativas: 2 verbos.
      Na voz passiva: 3 verbos.

      "Sempre haverá(verbo) quem rejeite(verbo no particípio) a interferência do Estado nas questões religiosas"= 2 verbos na voz ativa.

      reposta:A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá(Verbo) de ser(verbo ser) rejeitada (verbo no particípio) por alguém.=3 verbos


      No entanto, não nos esqueçamos que o verbo na voz ativa deve ter um verbo, ao menos(passível de transformação para voz passiva) com objeto direito.

      Abraços,Colegas  =)
    • Da voz ATIVA para a PASSIVA:SUJEITO vira AGENTE DA PASSIVA e OBJETO DIRETO vira SUJEITO
      Exemplo: Gutenberg inventou a imprensa.
      (VOZ ATIVA)
      (Sujeito da Ativa) (Objeto Direto)
      A imprensa foi inventada por Gutenberg.(VOZ PASSIVA)
      (Sujeito da Passiva) (Agente da Passiva)

    • GABARITO: LETRA B

      Na voz ativa - "Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

       Primeiramente resolva as questões:

      1. Sempre haverá quem rejeite oque??? 

      2. A interferencia do Estado nas questões religiosas é rejeitada por quem???

      E aí já respondeu??? não conseguiu??? ok, calma, irei ajudar:

      1. R= A interferência do Estado nas questões religiosas

      2. R= Por alguém.  Opa, espera um pouco, quem é o "alguém" da frase??

      Simples, veja que quem rejeita a interferência está representado pelo pronome indefinido "quem", achou???? pois é, o "quem" equivale a alguém.

       Vamos substituir para ver melhor??

      "Sempre haverá ALGUÉM que rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas" 

      Bem melhor né??

      Passo 2 - Analise a frase sintaticamente, para identificar quem é o sujeito, quem é verbo transitivo direto ou indireto, e quem é objeto direto ou indireto: (observe as cores correspondentes)

      Sempre haverá quem rejeite a interferência do Estado nas questões religiosas. 

                   Sujeito/ Verbo transitivo Direto(quem rejeita, rejeita algo)/Objeto Direto ( pois complementa o Verbo T.D).

      Passo 3 - Agora vamos passar para a voz passiva, lembre-se de que enquanto a voz ativa possui apenas um verbo, a passiva possui dois, o verbo Ser ( auxiliar) + verbo no particípio ( terminação ado):  

      A interferência do Estado nas questões religiosas sempre haverá de ser rejeitada por alguém.

           sujeito paciente/ Verbo Ser + verbo no particípio/ Agente da passiva

      Observem o seguinte: 

      O que era Sujeito na voz ativa, transformou-se em agente da passiva na voz passiva!!

      O que era verbo transitivo Direto na voz ativa, transformou-se em uma locução verbal (Ser + particípio) na voz passiva!!

      O que era objeto direto na voz ativa, transformou-se em sujeito paciente na voz passiva!!

       

    • Na transposição de voz ativa <----> voz passiva, o tempo verbal nunca muda. 

      Outra dica: os únicos verbos que podem sofre mudança de vozes são o TD e TDI.

      Logo, VTI, VI e VL não podem sofrer alteração de vozes. (apesar de muitas vezes, na linguagem oral, não respeitarmos essa regra)

    • Gabarito: letra B
    • Pessoal:
      Essa questão é solucionada pelo entendimento, pela leitura da frase principal.
      Não se deve prender em regras para solucioná-la: basta ler a frase do enunciado e verificar em qual das alternativas está aquela que possui o mesmo sentido.
      A única que possui o sentido da frase do enunciado é o gabarito da questão.
      Boa sorte!
    • Rafael, essa dica que você nos trouxe é muito boa.

      01 verbo na voz ativa = 02 na passiva.
      02 verbos na voz ativa = 03 na passiva.

      Isto me ajudou em outras questões.

      Obrigado.
    • Letra B

      Ser + verbo no particípio = voz passiva analítica.


    ID
    721081
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Para fazer um trabalho, um professor vai dividir os seus 86 alunos em 15 grupos, alguns formados por cinco, outros formados por seis alunos. Dessa forma, sendo C o número de grupos formados por cinco e S o número de grupos formados por seis alunos, o produto C·S será igual a

    Alternativas
    Comentários
    • Resolve-se esta quesão por sistema de equações.
      Total de pessoas: 86
      Total de grupos formados: 15   onde existe x grupos de 5 e y grupos de 6 ; [[ obs: na questão ele chamou de C e S, mas são somente nomes de variáveis]]
      Se o total de grupos é 15 então se eu somar o x + y = 15 (primeira equação)
      O total de pessoas no grupo em que há 5 pessoas é: 5.x (por exemplo, caso haja 2 grupos então haverá 10 pessoas )
      O total de pessoas no grupo em que há 6 pessoas é: 6.y
      Se eu somar o total de pessoas que há no grupo de 5 com as pessoas que há no grupo de 6 então teremos o total de pessoas(86)
      5.x + 6.y = 86 (segunda equação)
      Sistema de equações
      | x + y = 15
      | 5.x + 6.y = 86
      pegando a primeira equação e isolando o x
      x = 15 - y
      substituindo o x da primeira equação no x da segunda equação
      5( 15 - y) + 6.y = 86
      75 - 5.y + 6.y = 86
      y = 11
      substituindo o valor de y na primeira equação
      x = 15 - 11 = 4
      A questão quer saber o produto entre x . y = 11.4 = 44 (resposta)
    • 5C+6S=86
      C+S=15
      C=15-S

      5(15-S)+6S=86
      75-5S+6Y=86
      S=11

      C=15-11
      C=4

      C*S->4*11=44
    • Letra D
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Se não soubesse fazer pelo sitema de equações poderia usar o seguinte raciocinio.....

      se são grupos formados por 5 e por 6 em 15 grupos e temos um numero total de 86, entao podemos deduzir:

      Se 86 termina em 6, podemos dizer que só tem 3 numeros, neste intervalo, que multiplicados por 6 terão resultado com o final 6, Vejamos:

      6x1= 6 ( só que temos que achar um numero multiplicado por 5 tenha final 0)   5x16=80

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 16+1=17

      6x6 = 36------------------------5x10=50

      temos 86 alunos, mas foi ultrapassado o numero de grupos que é 15 e deu 10+6=16

      6x
      11=66----------------------5x4=20

      Aqui temos 86 alunos formados em 15 grupos( 11grupos de 6 e 4 grupos de 5)
    • Possibilidades

      7+8    =15       7*5+8*6=83   ou  7*6+8*5= 82
      9+6    =15       9*5+6*6=81   ou  9*6+6*5=84   
      5+10  =15       6*5+10*6=90
      6+9    =15       6*5+9*6=84         6*6+9*5=81
      4+11  =15       4*5+11*6=86  logo 4*11= 44  letra d
    • Galera faço esse esquema: Só vale para grupo pequenos
      Se 15 grupos de 5 dá 75, vai se somando, dessa forma:
      5 5 5 5 5
      5 5 5 5 5 - Aqui temos 75
      5 5 5 5 5

      Agora acrescentando 1 em cada um dos cincos podemos contar até chegar a 86
      6 6 6 6 6
      6 6 6 6 6 - Chegou-se a 86 - logo 11 grupos de 6 e 4 de 5
      6 5 5 5 5

      Bem legal né
    • Fiz da seguinte forma 86/15 = 5 (15 grupos com 5 pessoas), da divisão sobraram 11 pessoas, elas serão adicionadas aos grupos de 5 pessoas, ou seja, teremos 11 grupos com 6 pessoas e 4 com 5, logo 4*11 = 44
    • C = 5 Alunos
      S = 6 Alunos
      Alunos = 86
      Grupos = 15

      Resolvendo o Sitema:

      5C + 6S = 86
      C + S = 15

      5C+6S = 86
      C + S = 15 . (-5) 

      5C+6S = 86
      -5C - 5S = -75

      (Cortando o C ficamos com): S = 11 grupos.

      Se são 15 grupos, logo C tem 4 grupos. A questão pede o produto entre C.S, logo 11x4 = 44 letra D)
      Abraços, fiquem com Deus e bons estudos!
    • Bem ... resolvi assim:
      86/15 = 5 e sobram 11.
      15 grupos - 11 pessoas restantes = 4 (ou seja, 11 grupos teriam 6 pessoas e 4 grupos teriam 5 pessoas completando os 15 grupos).
      Agora, S * C seria: 11 * 4 = 44, a resposta O.o
    • C + S = 15

      S = 15 - C 

      5C + 6S = 86 
       
      5C + 6(15 - C) = 86 
       
      C = 4 

      S = 15 - C = 15 - 4 = 11 

      C.S = 44
    • 86 pessoas divididas em 15 grupos

      grupos de 5 e 6 pessoas

      5 (grupos) x 4 (número de pessoas por grupo) = 20 (faltam 66 pessoas para completar 86)

      6 (grupos) x 11 (número de pessoas por grupo) = 66

      C x S = ...

      4 x 11 = 44

       

      Outra forma de resolver: 

      C ---5

      S ----6

      {C + S = 15      x(-5)

      {5C + 6S= 86 

       

      {-5C - 5S = -75

      {5C + 6S = 86  

            S = 11

      C + S = 15

      C + 11 = 15

      C = 4

      S x C =    

      11 x 4= 44

             

       


    ID
    721084
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Uma faculdade possui cinco salas equipadas para a projeção de filmes (I, II, III, IV e V). As salas I e II têm capacidade para 200 pessoas e as salas III, IV e V, para 100 pessoas. Durante um festival de cinema, as cinco salas serão usadas para a projeção do mesmo filme. Os alunos serão distribuídos entre elas conforme a ordem de chegada, seguindo o padrão descrito abaixo:

    1ª pessoa: sala I
    2ª pessoa: sala III
    3ª pessoa: sala II
    4ª pessoa: sala IV
    5ª pessoa: sala I
    6ª pessoa: sala V
    7ª pessoa: sala II

    A partir da 8ª pessoa, o padrão se repete (I, III, II, IV, I, V, II...). Nessas condições, a 496ª pessoa a chegar assistirá ao filme na sala

    Alternativas
    Comentários
    • Temos 496 : 7 = 70, com resto 6. a sala V ocupa a 6ª posição na ordem de distribuição.
      Resposta: A
    • Percebe-se que a cada ciclo de 7 pessoas a sala selecionada é a I, vejam:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II
      8ª pessoa: sala I
      9ª pessoa: sala III
      10ª pessoa: sala II
      11ª pessoa: sala IV
      12ª pessoa: sala I
      13ª pessoa: sala V
      14ª pessoa: sala II
      15ª pessoa: sala I
      (...)
      Dividindo a quantidade total de pessoas 496 por 7, encontramos 70 ciclos de 7 pessoas (=490) restando 6 pessoas para alcançarmos a 496ª. A partir da 490ª pessoa, contabilizamos as 6 posteriores e achamos a sala correspondente:
      491ª pessoa: sala I
      492ª pessoa: sala III
      493ª pessoa: sala II
      494ª pessoa: sala IV
      495ª pessoa: sala I
      496ª pessoa: sala V
    • Depois de 490 pessoas, 70 pessoas exatas terão ocupado cada compartimento descrito no padrão:
      1ª pessoa: sala I
      2ª pessoa: sala III
      3ª pessoa: sala II
      4ª pessoa: sala IV
      5ª pessoa: sala I
      6ª pessoa: sala V
      7ª pessoa: sala II

      Como salas I & II repetem mas são as que comportam 200 pessoas, nenhuma das salas lotou capacidade.
      A 496ª pessoa ocupará V, deixando-a com 71 pessoas.
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Letra A
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Salas I e II - capacidade de 200 pessoas
      Salas III, IV, V - capacidade de 100 pessoas

      1ª - I        8ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª.
      3ª - II
      4ª - IV
      5ª - I
      6ª - V
      7ª - II

      A cada 7 pessoas temos a mesma repetição até chegar a 496ª.

      Dividindo 496 por 7 = 7, restando 6. Com isso podemos concluir que teremos a última fileira terminando na direção da 6ª, conforme abaixo:

      1ª - I        8ª - I   ........................................................................ 491ª - I
      2ª - III      9ª - repete sucessivamente até 496ª. .........................492ª - III
      3ª - II   ........................................................................................493ª - II
      4ª - IV   .......................................................................................494ª - IV
      5ª - I     ........................................................................................495ª - I
      6ª - V     ......................................................................................496ª - V    
      7ª - II

      Logo a pessoa 496ª ficará na sala V.

      GABARITO LETRA A
    • questão tranquila é só pega o tatal ( 496 dividir por 7 que é a sequência que a questão da desta divição encontra o resultado 7 com resto 6 deste modo e só conta 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª aí ver que a sexta pessoa a chegar fica na sala V)
      deste modo o gabarito letra: A



    • Eu procurei um múltiplo de 7 antes de 496 ( já que eram sequencias de 7) e achei 490 daí fui localizando a posição de cada um após  o 490 até chegar ao 496.

    • Gente, eu fiquei procurando por alguns minutos alguma pegadinha, mas não tem. rs 

      Acho que já ta rolando uma paranóia rs.

    • Um jeito maroto e em segundos de resolvê-la:

      O padrão = 7 (LETRAS);
      Número em que se quer = 496ª

      496/7 -> não é uma divisão exata, tendo resto 6.


      Portanto, qual o 6º termo do padrão? A SALA LETRA V.

      GAB LETRA A


    ID
    721087
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um determinado ano, o mês de abril, que possui um total de 30 dias, teve mais domingos do que sábados. Nesse ano, o feriado de 1º de maio ocorreu numa

    Alternativas
    Comentários
    • Para ocorrer mais Domingos do que sábados o 1º de do mes de abril cairá obrigatoriamente em um domingo. Sendo assim: 1. 8, 18, 22 e 29 serão todos os domingos do mês de abril.
    • Vejamos;

      Para que um mês que possui 30 dias tenha mais domingos do que sábados, o mês anterior (ou seja, março) tem que terminar em um sábado, e o mês subsequente (ou seja, abril) terá que começar no domingo.....



      31 de março (sábado).....

      1 de abril (domingo); 2 abr (seg); 3 abr (ter); 4 abr (qua); 5 abr (qui); 6 abr (sex); 7 abr (sáb)........Note que os dias se repetirão de sete em sete, Logo;



      14 abr (sáb)...21 abr (sáb)...28 abr (sáb); 29 abr (dom); 30 abr (seg), e finalmente, 1 de MAIO SERÁ NA TERÇA.

      O mês terá 5 domingos e 4 sábados!



      Letra B a correta



      até mais!

      ;)
    • Domingo      Sábado
      1
      8                   7
      15                14
      22                21
      29               28
    • Sendo o primeiro dia do mês de abril um domingo

      domingo  1  (+7)   8  15   22  29 
      segunda  2                               30
      terça        3                                 1   de abril  logo  G =  b terça
      quarta      4 
      quinta      5 
      sexta        6 
      sábado    7 
    • Quando o enunciado de uma questão disser que o dia x teve mais dias do que outro, inicie a contagem do mês pelo dia que se diz ter mais. Normalmente esse dia sempre tem mais dias do que outros.
    • Eu distribui os dias do mês em semanas, dessa forma:

      01- 02- 03- 04- 05- 06- 07    (primeira semana)
      08- 09- 10- 11- 12- 13- 14    (segunda semana)
      15- 16- 17- 18- 19- 20-21     (terceira semana)
      22- 23- 24- 25- 26- 27- 28    (quarta semana)
      29- 30                                       (quinta semana)

      Se o domingo apareceu mais vezes, só pode ser a primeira ou a segunda coluna.  Porém, não poderá ser a segunda, posto que a primeira seria o sábado, logo, teríam o mesmo número de dias.
      Dessa forma, a primeira coluna corresponde aos domingos, e a segunda coluna às segundas-feiras.
      Assim, dia 01 de maio será na terça. 
    • Quando a questão fala que o mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês caiu em um domingo.

      Então 01/04 - domingo

      O mês de abril tem 30 dias, se efetuarmos a divisão de 30/7 o resultado será 4 e terá resto 02.

      Para achar qual dia da semana cairá o dia 01/05, basta pegar o resto da divisão do mês anterior (que deu 02) e somar ao dia da semana.

      Portanto :
      01/05 = terça feira (domingo + dois dias)
    • Bem ... coincidência? Talvez!
      30 dias / 7 dias (a semana) = 4 semanas restando 2 dias.
      Agora, 7 - 4 = 3, ou seja 3º dia da semana que é? 3ªfeira O.o

    • Quando a questão falar que um determinado mês teve mais domingos que sábados, conclui-se que o primeiro dia do mês é domingo.

       

      01/04 - Domingo

      08/04 - Domingo (1+7=8)

      15/04 - Domingo (8+7=15)

      22/04 - Domingo (15+7=22)

      29/04 - Domingo (22+7=29)

      ...

      30/04 - Segunda

      01/05 - Terça (feriado de 1º de maio)

    • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

      https://youtu.be/Z9bloVyyzCM

      Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


    ID
    721093
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Raciocínio Lógico
    Assuntos

    Em um edifício, 40% dos condôminos são homens e 60% são mulheres. Dentre os homens, 80% são favoráveis à construção de uma quadra de futebol. Para que a construção seja aprovada, pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor. Supondo que nenhum homem mude de opinião, para que a construção seja aprovada, o percentual de mulheres favoráveis deve ser, no mínimo,

    Alternativas
    Comentários
    • Vamos supor que o número total de habitantes do edifício seja 100. Neste caso, teriamos 60 mulheres (corresponde a 60%) e 40 homens (40%)
      - 80% dos homens, ou seja 32, são favoráveis a construção da quadra.
      - Para a metade necessária, precisamos que 18 mulheres concordem - ou seja, 30% das 60 mulheres.
      Resposta: C

    • Se fosse 100 pessoas:

      40 h ->  80% s; 20% ñ
      60 m

      40h____100%
      x______ 80%
      x=32 h

      32h s
      8 ñ

      Para chegar a 50%=  50-32=18m

      60____100%
      18____x%
      x=30%
    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • Nesses tipos de questões tente imaginar um número que dê para fazer os cálculos de forma fácil, vejamos:
      Imagine que tenha 100 pessoas, logo:

        100 (pessoas)  -  40 H - 80% de 40 H = 32 pessoas a favor  
                                       20% de 40 H =  8  pessoas contra      
                           -  60 M   ????
      Como a questão diz que pelo menos a metade dos condôminos deve ser a favor e, temos 32 homens a favor, então faltam 18 mulheres para fecharmos 50 pessoas, asssim usaremos uma regra de três:
      60M - 100%    =    X = 100 * 18   = X = 30%
      18M -   X                     60
      Ou seja, letra C.

    • Letra C.
      .
      .

      Fonte: Professor Thiago Pacífico (Eu Vou Passar)
    • homens 40% (80% sim, 20% não)
      mulheres 60%

      Para aprovaçao temos que ter 50%(somando homens e mulheres)

      Vamos colocar uma quantidade hipotética para resolvermos melhor a questão, supondo que o total de condôminos sejam 100.

      H(40%) = 40, sendo que 32 aprovam e 8 não aprovam a obra.
      M(60%)= 60 (mínimo ??)

      Já temos 32 homens aprovando a obra e precisamos de pelo menos 50 (considerando 100 condôminos), 50-32=18, ou seja precisamos de no mímimo 18 mulheres aprovando a obra para termos os 50%.

      60 mulheres = 100%
      18 mulheres = x%

      regra de 3: 18x100=1800/60=30%

      O precentual de mulheres favoráveis deve ser de no mínimo 30%.

      GABARITO LETRA C
    • Pessoal, a questão diz que 40% das pessoas moradoras de um condomínio são homens, e que 60% são mulheres.

      Bom, somando essa porcentagem temos 100%. Poderíamos imaginar um condomínio com 100 pessoas (voce não é obrigado a utilizar o número 100. A questão pede porcentagem, então fica a seu critério, mas lembre-se que o número 100 geralmente facilita o raciocínio de porcentagem. Portanto quando for uma questão envolvendo %, utilize o número 100 aleatoriamente).

      Ok...

      Se tenho 100 moradores, obviamente que 40 são homens e 60 mulheres, certo?

      Pois bem, a questão fala que 80% dos homens são a favor da construção da quadra. Assim, 80% de 40! (80% x 40)

      80     x  40 = 32 homens a favor da construção da quadra.
      100

      Ok... temos o número 32 homens favoráveis. Agora o enunciado pede que METADE dos moradores desse condominio sjam favoráveis a construção da quadra para que ela realmente seja feita. Se temos 100 moradores nesse condomínio, metade = 50, certo? Eu ja tenho 32 homens a favor, então precisarei de 18 mulheres também a favor para atingir a meta de 50% favoráveis!!!

      Se o número de mulheres é 60, então quantos % representa 18? Essa é a pergunta da questão.

      60 é 100% de mulheres, então 18 será quantos %?

      60 ----- 100%
      18------   x  %

      x = 30%!

      Resposta letra C
    • Equação direta

      40% x 80% + 60% x R = 50%   (onde R é a resposta)

      0,40 x 0,80 + 0,60R = 0,50

      R = (0,50-0,32)/0,6

      R=0,30 = 30%

    • imaginemos que são 100  o nº de condôminos:

      40% de homem (40 homens): 80% de 40 = 80/100 x 40= 32 (então, dos 40 condôminos homens 32 são a favor)60% de mulher (60 mulheres)Se é necessário a metade (50%) dos condôminos para que se construa a quadra: Se supomos que os condôminos são 100, precisamos de 50 deles para fazer 50%, se já temos 32 homens, faltarão  50 -32 = 18 mulheres. Agora é preciso saber quanto % são 18 mulheres.                                                                                                                                          60 mulheres ------------->100%                                                                                                                                                                    18 mulheres-------------> x                                                                                                                                                                          x= 30% (letra c)
    •   40% =  40 Homens                  80% de 40 Homens    =  32 Homens           

        60% =  60 Mulheres                 30% de 60 Mulheres  =  18 Mulheres

      100% = 100 Pessoas                                                 =  50 Pessoas (Metade, para ser aprovada a construção da quadra)


    ID
    721096
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Pública
    Assuntos

    O processo de monitoramento de programas de governo pressupõe

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA  E

      Monitoramento & Avaliação e Indicadores na Administração Pública” objetiva não só apenas apresentar conceitos e ferramentas de monitoramento e avaliação como parte de um modelo de gestão para resultados, como também resgatar os conceitos e valores dos participantes relacionados a esta prática. Pretende combinar dois conteúdos relevantes com muita afinidade: conceitos e práticas de Monitoramento & Avaliação e modelagem e o uso de Indicadores, com base na abordagem dos 6Es ( Eficiência, Efetividade, Eficácia, Economicidade, Excelência e Execução) do Desempenho para modelagem de indicadores.
    • De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:

      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e  políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o  programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores,  produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 

      Questão anulada. 

      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf
       
    • Com certeza a questão é passiva de anulação, sendo que, a letra C encontra-se em perfeita concordancia com o ensinamento do mestre Rodrigo Rennó, no seu curso do EC,L para a POLICIA FEDERAL, Administração Geral.


      O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas.

      Conquanto, observa-se que o Ítem E também está correto, pois 
      a construção de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas na sua gestão organizacional.


      Estudo, Estudo e Por fim, Estudo!!!


    • vide comentário da questão   Q240363. 

      É a mesma.
    • Comentado por Gustavo há aproximadamente 1 mês.

      De acordo com o O Sistema de Avaliação e Monitoramento das Políticas e Programas Sociais: a experiência do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome do Brasil a resposta C e E estão certas:
      Monitoramento consiste no acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas. É uma função inerente à gestão dos programas, devendo ser capaz de prover informações sobre o programa para seus gestores, permitindo a adoção de medidas corretivas para melhorar sua operacionalização. É realizado por meio de indicadores, produzidos regularmente com base em diferentes fontes de dados, que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas, permitindo medir se objetivos e metas estão sendo alcançados. 
      Questão anulada. 
      página 21
      http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf

    • Letra Ê
      Outra questão com duas respostas corretas, ao nosso ver, pois a alternativa C também responde o item.
      ~Volta Ceará pra Primeira Divisão!~
    • Belíssima pegadinha essa, gabarito, ao meu ver, está correto:

      A alternativa "C" DEFINE o processo de monitoramento.  Porém a questão pede o que PRESSUPÕE o processo de monitoramento!!!

      Bem, para monitorar algo é necessário que haja um parâmetro previamente estabelecido, então o processo de monitoramento pressupõe a construção de indicadores - a construção de indicadores vem antes do processo de monitoramento.

      Letra C  ERRADA.  Letra E CORRETA.
    • Colegas, creio que o que torna a alternativa E, digamos, "mais correta" que a alternativa C é que, em qualquer processo de monitoramento, é primordial que se estabeleçam indicadores, pois, estes são números que podem serem comparados com uma faixa de valores conhecidos para podermos determinar se algo está ocorrendo dentro do esperado ou não. Por exemplo, no monitoramento de um reator nuclear, os indicadores podem ser temperatura, pressão... Enfim, indicadores são a base de qualquer sistema de monitoramento, em qualquer área.
    • GABARITO: E

      Os programas e projetos governamentais precisam de acompanhamento e avaliação constante. E só conseguimos avaliar e monitorar os programas com a utilização de indicadores de gestão. Estes irão facilitar o processo de análise durante o passar do tempo e em comparação com outros programas. O gabarito é mesmo letra E.


    • Alguém sabe dizer se esta questão foi mesmo anulada? Um colega comentou aí abaixo que foi anulada, mas o site QC não fez esta observação... obrigada!
    • criar indicadores é uma função do controle e monitoramento.

    • quer dizer que o acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes, do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas NÃO FAZ PARTE DO PROCESSO DE MONITORAMENTO DE PROGRAMAS DO GOVERNO. Na boa a FCC é a banca com mais questões onde constam mais de 1 item correto. Indicadores de desempenho é parte do acompanhamento contínuo do desenvolvimento dos programas e políticas. PALHAÇADA!

    • PRESSUPOR É:  dar a entender; presumir.

       O acompanhamento contínuo, cotidiano, por parte de gestores e gerentes(DONO DO PROCESSO, LIDERANÇAS,ALTA DIREÇÃO), do desenvolvimento dos programas e políticas em relação a seus objetivos e metas(ESTRATEGICO).

      CERTA A LETRA  C

    • Questão mais louca.....a CONSTRUÇÃO dos indicadores também nao seria parte do processo de monitoramento, visto que deveria fazer parte do planejamento. A alimentação dos dados para gerar os indicadores e sua análises que são parte do monitoramento.

    • PRESSUPOR

      verbo

      1.

      transitivo direto

      supor antecipadamente; conjecturar, supor, imaginar.

      "p. que alguém vai criticar a sua peça"

      2.

      transitivo direto

      fazer supor a existência de; dar a entender; presumir.

      "esse preço alto pressupõe uma boa qualidade do produto"

       

      GABARITO: E

       

      A MEU VER: C

    • Ao meu ver o diferencial da alternativa correta foi mencionar "indicadores".

    • Interessante que a letra D também consta do texto citado pelo colega "Harmonia Sempre" (http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001485/148514por.pdf).

       

      "De um modo geral, as avaliações são executadas por instituições externas, com pesquisas que procuram responder a perguntas específi cas, propor medidas de correção e orientar os tomadores de decisão, gestores e demais atores envolvidos no processo de formulação e implementação. Pode ter como objetivo melhorar a qualidade dos processos de implementação ou auferir resultados."

       

      A única diferença é que a banca excluiu a expressão "de um modo geral".

    • TAMBÉM....COLOQUEI  LETRA C

       

    • Eu, hein?

    • Alguém capaz de explicar essa questão por dedução? porque por indução partindo do gabarito qualquer um responde...

    • Acho que o que invalida a C é a palavra "cotidianamente". A banca usou algo similar em outra alternativa ("checagem diária").

      cotidiano

      adjetivo

      que acontece diariamente; que é comum a todos os dias; diário.

      Sabemos que não é estritamente necessário o acompanhamento diário.

      Contudo, eu acabei errando, mesmo, na hora, tendo ficado meio alerta com essas expressões. É comum a banca fazer isso, por falta de criatividade do examinador. Errei pois achei que a E estava muito mal definida. Isoladamente ela estaria perfeita, mas não concordo que NECESSARIAMENTE o acompanhamento pressupõe o que é colocado. Vejamos: "produzidos regularmente" com base em "diferentes fontes de dados", que dão aos gestores informações sobre o desempenho de programas. Não necessariamente você precisa produzir indicadores regularmente e nem ter diferentes fontes de dados, apesar de ser recomendável.

       

    • Para quem ficou com dúvidas sobre a diferença entre "contruir indicadores" e "acompanhar indicadores", sugiro a leitura do Guia para Monitoramento e Avalição do PPA - http://www.planejamento.gov.br/noticias/guia-para-monitoramento-e-avaliacao-do-ppa-2016-2019-ja-esta-disponivel-para-orgaos-federais

       


    ID
    721099
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Direito Administrativo
    Assuntos

    Como uma das dimensões do Estado contemporâneo empreendedor, o princípio da desconcentração se efetiva por meio

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA B
       É importante prestarmos atenção ao fato de que tanto na Desconcentração quanto na Descentralização ocorre a distribuição de competências, porém no fenômeno da desconcentração a distribuição de competências ocorre de  forma interna, ou seja, não há a mudança da personalidade jurídica como há na descentralização. Ocorre apenas a redistribuição das funções, a exemplo do que muitos estados fazem, onde logo ao assumir desmembram secretarias ou mesmo criam.
    • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

      Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

      Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço (ou delegação de competências) dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

      Fonte: LFG.

      Bons estudos!


       

    • Só complementando vagamente os colegas, lembrar que a delegação de competências, assim como a avocação, é uma das manifestações do poder hierárquico da Administração Pública. E se estamos falando de hierarquia, estamos falando no âmbito de uma única pessoa jurídica, o que automaticamente no remete ao fenômeno da desconcentração.

      Se estivéssemos falando em mais de uma pessoa jurídica, como a transferência de se um serviço público da administração direta para um ente da administração indireta, estaríamos falando em descentralização, onde não há hierarquia nem subordinação, mas sim vinculação ou controle finalístico da Administração Direta sobre o ente da administração indireta com a finalidade de ver se esse mesmo ente está agindo conforme os fins previstos na lei que o criou (no caso das autarquias e fundações públicas de direito público) ou autorizou sua criação (empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas de direito privado).

    • A deconcentração administrativa costuma ser tratada, na doutrina, como uma técnica de organização da Administração Pública brasileira, e não propriamente como um genuíno "princípio".

      Trata-se de mecanismo por meio do qual opera-se a distribuição interna de competências, sempre no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Em regra, o produto, por assim dizer, da desconcentração consiste nos órgãos públicos, os quais devem ser tidos como meros centros de competências, desprovidos de personalidade jurídica própria.

      Neste sentido, respondendo mais diretamente à questão, melhor seria que houvesse, dentre as opções oferecidas pela Banca, a alternativa "criação de órgãos públicos". Como não há, todavia, o instituto que, de certa forma, também apresenta pontos de conexão relevantes com a noção de desconcentração administração, sem dúvida alguma, é a delegação de competências, elencada na letra "b".

      Afinal, por meio da delegação de competências, a exemplo do que ocorre na desconcentração administrativa, também se efetiva uma redistribuição interna de competências, só que de modo transitório, ao contrário da criação de órgãos públicos, em que pode-se identificar uma maior tendência à perpetuação da providência administrativa (ao menos até o que o órgão seja extinto).

      Não obstante esta diferença, não me parece incorreto associar, de fato, o instituto da delegação de competências com a ideia de desconcentração administrativa.

      Soma-se a isso o fato de que as demais alternativas propostas pela Banca se afiguram mais diretamente ligadas ao princípio da eficiência, e não à desconcentração administrativa, de modo que estão equivocadas.


      Gabarito do professor: B

    • Complementando:

       

       

      Delegação de competências..

       

       

      DescOncentração --> Orgãos

       

      DescEntralização --> Entidades

       

       

       

      GABARITO LETRA B

    • DESCONCENTRAÇÃO

      Distribuição interna de competências;

      Criação de órgãos dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica;

      Criação de uma estrutura hierárquica, com subordinação entre órgãos públicos;

      Ocorre tanto no âmbito da administração direta como nas entidades da administração indireta.

       

      DESCENTRALIZAÇÃO

      Pressupõe 2 pessoas, físicas ou jurídicas, com distribuição de competências de uma para outra pessoa.

      Criação de outra pessoa jurídica;

      EM NENHUMA FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO HÁ HIERARQUIA!

      Em relação a Adm. Direta e a Indireta, diz que há VINCULAÇÃO (e não subordinação).

      A Adm. Direta exerce sobre a Adm. Indireta o denominado CONTROLE FINALÍSTICO ou TUTELA ADMINISTRATIVA ou SUPERVISÃO;

       


    ID
    721102
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere:

    I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.

    II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.

    III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas.

    IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado.

    V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • O PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas. 
      Assim como a União, cada estado, cada município e o Distrito Federal também têm seus próprios PPAs, LDOs e LOAs.


      QUADRO DO PPA
      Estabelecerá , de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
      Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.
      Assim como a LDO, é inovação da CF/1998.
       

    • I. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte

      II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      III. Os programas  serão executados por uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. 

      IV. O PPA prevê que sempre se deva buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e também destas com o setor privado. 

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 
    • Alguém poderia me explicar por que o item III está errado?
    • Oi Mariana,

      III. Os programas
      não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      As Unidade irão sim executar os programas.

      Os programas se desdobram justamente na LOA => Que, por sua vez, possui Cota e Sub-Repasse para as Unidades Orçamentária e Administrativas, respectivamente => Mesmo havendo várias unidades envolvidas (repasse e sub-repasse), não quer dizer que as Unidades não irão executar os programas.

    • I. É aprovado por lei anual, sujeita a prazos e ritos ordinários de tramitação. Tem vigência do primeiro ano de um mandato presidencial até o último ano do respectivo mandato.
      É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.


      III. Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 
      Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação direta da Administração Pública Federal.

      Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_Plurianual





    • Alguém saberia me informar de qual doutrina a FCC tirou essas informações mais específicas acerca da divisão do PPA em planos de ações e do conteúdo desses planos? Agradeço desde já e bons estudos!
    • http://www.orcamentobrasil.com/site/17/pg4.asp

      Ciclo Orçamentário no Brasil

            O processo de elaboração do orçamento público no Brasil obedece a um “ciclo” integrado ao planejamento de ações, que, de acordo com a Constituição Federal de 1988, compreende o Plano Plurianual - PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO e a Lei Orçamentária Anual - LOA.


      Não vê essa imagem? Então clique aqui com botão direito do mouse e depois em Mostrar Imagem.
    • Lei de periodicidade quadrienal, de hierarquia especial e sujeita a prazos e ritos peculiares de tramitação, instituída pela Constituição Federal de 1988, como instrumento normatizador do planejamento de médio prazo e de definição das macro-orientações do Governo Federal para a ação nacional em cada período de quatro anos, sendo estas determinantes (mandatórias) para o setor público e indicativas para o setor privado (art. 174 da Constituição). Consoante estabelece o art. 165, § 1º da Constituição, `a lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada`.
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ÍTEM 5 ESTAR CORRETO?
    • O Plano Plurianual é o planejamento de médio prazo da Administração
      Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as
      diretrizes, objetivos e metas (DOM) da administração pública federal
      para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas
      relativas aos programas de duração continuada.

      FONTE ; http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/2571_D.pdf
    • Gente, deem uma olhadinha no 
      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998. 
      Essa questão foi toda retirada dele.

      BONS ESTUDOS!!!
    • ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR O PORQUÊ DO ITEM 5 ESTAR CORRETO? (2)

      V. Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo.

      Problema é que o perído mencionado na questão está no item "A" como anual erroneamente.

      FCC = COPIA E COLA não adaptada e não anula a questão!
    • Também estou sem compreender o item V.
      "período mencionado"??? A questão não trata de período no seu comando nem o período mencionado no item I está correto.
      Esse é o gabarito definitivo?
    • Errei porque considerei o item "5" como errado. Não consegui identificar que período mencionado é esse. Gente, isso é um absurdo! Quem elabora questões tendenciosas com informações incompletas, podendo vir a favorecer a algum candidato, deveria ser preso (crime)!
    • Gente bom dia!!

      De acordo com a questão:

      Com relação às características inovadoras do Plano Plurianual - PPA no ciclo orçamentário brasileiro, considere: 

      V - Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      Referente ao período mencionado na questão acima, entendi como o periodo citado no PPA vigente. EX. PPA Atual Dilma 
      2012-2015 (Esse seria o periodo).
    • II. O PPA é dividido em  planos  de ações, e cada plano deverá conter indicadores que  representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União e regionalização do plano.
      Ninguém comentou o porquê da "II" estar correta... Até onde eu sei, plano é uma coisa, PROGRAMA é outra.

      DECRETO Nº 2.829, DE 29 DE OUTUBRO DE 1998.
      Art. 1o Para elaboração e execução do Plano Plurianual 2000-2003 e dos Orçamentos da União, a partir do exercício financeiro do ano de 2000, toda ação finalística do Governo Federal deverá ser estruturada em Programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos definidos para o período do Plano.

      Pra mim, esse item está ERRADO!
      Porém, o gabarito definitivo não anulou a questão!
    • ÚNICO ERRO: ITEM I - O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 e estabele diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvos, produtos a serem entregues à sociedade, etc.
       
      GABARITOC.
    • gotaria de saber onde esta tipificado
    • Somente acrescentando ao primeiro comentário, observa-se que a partir de 2000 houve a estrutura de programas definida no Decreto 2.829 de outubro de 1998. A unidade responsável é um dos requisitos (item III errado, item V correto,  item II correto):

      Art. 2o Cada Programa deverá conter:
      I - objetivo;
      II - órgão responsável;
      III - valor global;
      IV - prazo de conclusão;
      V - fonte de financiamento;
      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;
      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;
      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;
      IX - regionalização das metas por Estado.

      Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.
    • Item III está ERRADO pois está em desconformidade com o art. 4º, I, Decreto 2.829/1998 abaixo transcrito:

      Art. 4o Será adotado, em cada Programa, modelo de gerenciamento que compreenda:

      I - definição da unidade responsável pelo gerenciamento, mesmo quando o Programa seja integrado por projetos ou atividades desenvolvidas por mais de um órgão ou unidade administrativa;

    • a V eu pensei q estava errada por causa do "médio prazo"

      Não seria certo se fosse " longo prazo" ?
    • Com base no Decreto 2.829/98:

      II. Certa. Art. 2o Cada Programa deverá conter:

      VI - indicador que quantifique a situação que o programa tenha por fim modificar;

      VII - metas correspondentes aos bens e serviços necessários para atingir o objetivo;

      VIII - ações não integrantes do Orçamento Geral da União necessárias à consecução do objetivo;

      IX - regionalização das metas por Estado.

      IV. Correta. Art. 8o Os Programas serão formulados de modo a promover, sempre que possível, a descentralização, a integração com Estados e Municípios e a formação de parcerias com o setor privado.

      V. Correta. Art. 2º, Parágrafo único. Os Programas constituídos predominantemente de Ações Continuadas deverão conter metas de qualidade e de produtividade, a serem atingidas em prazo definido.


    • Assertiva III. FALSA

       Os programas não serão executados por uma unidade responsável competente, pois durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública serão envolvidas. 

      Se fosse hoje aplicaria a Lei do PPA 2012-15

      LEI Nº 12.593, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.

      rt. 6o O Programa Temático é composto por Objetivos, Indicadores, Valor Global e Valor de Referência.

      § 1o O Objetivo expressa o que deve ser feito, reflete as situações a serem alteradas pela implementação de um conjunto de Iniciativas e tem como atributos:

      I - Órgão Responsável: órgão cujas atribuições mais contribuem para a implementação do Objetivo;


    • Item V CERTO, pois ao dizer: Prevê a atuação do governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 

      O "período mencionado" não se refere a algo que esteja na questão, mas sim, o período mencionado na Lei que diz que sua duração será de 4 anos, médio prazo. 

    • II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

      Não entendi esta parte: "ações NÃO prevista no orçamento da União". Alguém sabe explicar?

    • PPA - médio ou longo prazo.

      Nas questões é muito mais frequente encontrar MÉDIO prazo.


      Fonte: Wilson Araújo ( EVP ).

    • Definição do manual técnico do orçamento: PPA - planejamento de médio prazo que são estabelecidas as prioridades objetivos e metas da adm. pública para um período de 4 anos tendo uma pespectiva de longo prazo. 

    • Ações não previstas no orçamento da União. O PPA é um planejamento estratégico feito pelo governo, e como todo planejamento deve conter situações não previstas mais que invariavelmente podem ocorrer no andamento do processo. Trocando em miúdos, o governo não quer ser pego de surpresa e disponibiliza recursos para ações não previstas.

    • descobri de onde tiraram: II. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter indicadores que representem a situação que o plano visa a alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações NÃO previstas no orçamento da União e regionalização do plano. 

         https://pt.wikipedia.org/wiki/Plano_plurianual

      fala sério..

    • Ações não previstas.. colegas PPA não é um título de capitalização que você investe X e acha que vai retirar Y. É um PLANEJAMENTO e como o nome já diz, incide sobre planos de Governo. É a reunião dos orçamentos dos entes. Como poderia elaborar um planejamento sem que o ente federativo soubesse da sua necessidade?? Questão bizonha!

    • Sei que as vezes as bancas tiram questões de artigos soltos da internet, mas no caso desta questão não tem nada de errado.. e tem gente que ainda quer questionar.. :/ 

      "O PPA  é dividido em planos de ações e cada plano contém: objetivo, órgão ou setor responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc."

      FONTE : SITE oficial do Ministério da Educação

       http://www.ibc.gov.br/documentos-institucionais/326-planos-plurianuais


    ID
    721105
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Geral
    Assuntos

    O estilo tradicional de direção (Teoria X) está apoiado numa concepção da natureza humana que enfatiza

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA A

      Teoria X e Y de McGregor

      Teoria “X”

      O criador chamou esta teoria como “Hipótese da mediocridade das massas”

      Seus princípios básicos são:

      1. Uma pessoa comum tem aversão pelo trabalho e o evitará sempre que puder.

      2. Os seres humanos têm que ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições para que se esforcem em cumprir os objetivos da organização.

      3. Que o ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e acima de tudo deseja segurança.

      McGregor dizia que esta teoria não era imaginária e sim real e que ela influenciava a estratégia da direção. Pressupunha também que as necessidades de ordem inferior dominam as pessoas.

      Teoria “Y”

      Os princípios básicos são:

      4. Que o esforço físico e mental que se realiza no trabalho é tão natural como o gasto no jogo, no repouso.

      5. O esforço necessário para a consecução dos objetivos da organização depende das recompensas associadas e não necessariamente do controle externo e a ameaça de punições.

      6. O indivíduo comum, em condições desejadas, não só aceita responsabilidade, também as procura.

      7. As pessoas têm qualidades bem desenvolvidas de imaginação, invenção e criatividade para solucionar os problemas da organização.

      8. Os seres humanos exercerão auto-direção e autocontrole no cumprimento dos objetivos com os que estão comprometidos.

      A Teoria “Y” pressupõe que as necessidades de ordem superior dominam as pessoas. Pressupunha também que seus preceitos eram mais válidos que os da Teoria “X”.

    • Síntese da Teoria X e Teoria Y de Douglas McGregor

      Teoria X: Apresenta uma visão negativa do ser humano, pelo que os gerentes seriam "obrigados" a adotar posturas impositivas, coercitivas e autocráticas para com seus subordinados. A síntese da premissa seria: O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas, sendo impossível associá-lo ao prazer.

      Teoria Y: O ser humano é visto por uma perspectiva positiva, ou seja, enxergando-se características que possibilitariam a adoção de modelos abertos e participativos de gerenciamento, deixando espaço para que as próprias pessoas encontrem caminhos para a motivação e o prazer no trabalho. Sendo assim, o trabalho é tão natural quanto o lazer, se as condições forem favoráveis.
    • A teoria x pode ser vista como mneumônica assim: Trabalho vs prazer, e Trabalho Y prazer. Teoria Y. 

    • ( a) o caráter egocêntrico dos homens e a oposição entre os objetivos pessoais e os objetivos da organização. CORRETA


      ------

      McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanícista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

      Teoria X

      É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano, a saber:

      * As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

      * Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

      * A sua própria natureza leva-as a resistir às mudanças, pois procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

      * A sua dependência toma-as incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

      Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato

    • Vi esse mneumônico no comentário de alguém e nunca amis errei questões sobre essa teoria.

      X > :(

      Y > :)

    • Comentário:

      A Teoria de Douglas McGregor divide os seres humanos em dois tipos contrastantes:

       

      ·     HOMEM X: apático, egocêntrico, trabalha forçado somente pela retribuição financeira, entende que o homem médio vê o trabalho como um grande esforço, necessitando de uma supervisão constante e autoritária para que possa realizar as suas atividades de forma satisfatória.

      ·     HOMEM Y: para ele o trabalho é tão natural e prazeroso quanto o descanso, é autodirigido, autorresponsável, automotivado e criativo, necessitando de um líder participativo.

      Portanto, como o enunciado pede o ser humano retratado pela Teoria X, temos que a alternativa correta é a letra a), pois o homem X trabalha pelo dinheiro e deseja trabalhar o menos possível, já a organização quer pagar menos e que seus trabalhadores produzam o máximo alcançável (objetivos diametralmente opostos).

      b) Errado, pois o caráter naturalmente empreendedor está presente no homem Y.

      c) Errado, pois a natureza independente, automotivada, disciplina e autocontrole são encontrados no homem Y.

      d) Errado, pois imaginação e criatividade estão presentes no homem Y. Como eu falei na teoria, a dica é que tudo de bom está presente no homem Y e tudo de ruim no homem X.

      e) Errado, pois responsabilidade e desenvolvimento de potencialidades são atributos do homem Y.

      Gabarito: A

    • Xiiiiiii, ta na hora de trabalhar.....

      YES! YES! YEEEEEES ! Ta na hora de trabalhar!!!!!!!!! \o/


    ID
    721108
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Ética na Administração Pública
    Assuntos

    O comportamento ético na gestão pública exige que se valorize

    Alternativas
    Comentários
    • GABARITO : LETRA D

      A Administração Pública é a gestão de interesses públicos, concretizada através dos serviços públicos prestados por servidores públicos e órgãos públicos, destaca-se a moral administrativa, princípio basilar imposto ao agente público para sua conduta interna, no qual o mesmo deve ter como fim de sua ação o bem comum, isto é, o interesse público.
      É válido também lembrar que a  " A supremacia do interesse público sobre o particular" e a " Indisponibilidade do interesse público" são pedras de toque do Direito Administrativo, segundo o Prof. Celso Antonio Bandeira de Melo.


    • GABARITO D. SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO -Trata-se de um dos mais importantes princípios da Administração Pública, onde se sobrepõe o interesse da coletividade sobre o interesse do particular, o que não significa que os direitos deste não serão respeitados.Sempre que houver confronto entre os interesses, há de prevalecer o coletivo.
    • Questão fácil. Talvez uma pequena dificuldade com a palavra "afabilidade". Porém, na adm. pública impera-se o princípio da impessoalidade juntamente com a afabilidade, descrita na 1.171/94,. O servidor deverá ser cortês e educado. Esse é o significado da palavra em questão. 
    • Para complementar os estudos:

      Trata-se de PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO que norteia toda a atividade administrativa, tratando-se portanto de uma PRERROGATIVA ADMINISTRATIVA.  É um princípio basilar da Administração Pública. Outro importante princípio é a INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO ( ou seja, o Administrador não pode dispor do interesse público por vontade própria, como por exemplo, não apurar um ato de improbidade administrativa ou negociá-lo).


      Bons estudos e saibam que a dificuldade é para todos...
        

    • Tentando responder à indagação feita pelo colega Felipe Venancio, acredito que o raciocínio que está por trás da alternativa "c" (alternativa errada) é o seguinte: já que o interesse público sempre prevalecerá sobre o interesse particular, então quando o interesse público se mostrar conflitante com o interesse particular, no sentido de que o consenso significar a não prevalência do interesse público, então será valorizada a opção pelo conflito, e não pelo consenso.
      Espero ter ajudado.
      Bons estudos e sucesso!

    • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

      ANEXO

      Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal

      Seção II

      Dos Principais Deveres do Servidor Público

      XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

      c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;


    • o consenso é  um tipo de  poder discricionario que a a dministração lhe  confere  e  que em  um dado  momento  podera  agir   com consenso  ou não,  ja  o poder  vinculado  esta  este  vinculado  a uma  lei   e  nao podera  agir  com  consenso

    • Letra (d)


      O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, nas palavras de Alexandre Mazza, estaria implícito na atual ordem jurídica, e seria a demonstração de que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, fazendo com que a Administração, defensora dos interesses públicos, receba da lei poderes especiais, situando-a em uma posição de superioridade diante do particular. Assim, uma desigualdade jurídica entre a Administração e administrado.(MAZZA, 2012)

    • LETRA E

       

      1. Qualidade do que é afável.

      2. Cortesia benévola aliada a franqueza; trato lhano. = DELICADEZA ≠ RUDEZA


      Antónimo Geral: DESAFABILIDADE, INAFABILIDADE

       

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Ao se falar em comportamento ético, é claro que a primeira noção que vem à mente é a de conduta proba, honesta, com retidão de caráter. O princípio que mais sobressai aqui é o da moralidade administrativa. Todavia, parece intuitivo também que os agentes públicos devem ter em mira o atendimento do interesse público, e não de interesses meramente privados. Afinal, seria mesmo inconciliável supor a adoção de condutas honestas voltadas, no entanto, para a satisfação de interesses particulares, e não do interesse público.

      Dito de outro modo, o atendimento da finalidade pública anda lado a lado com a ideia de honestidade, de ética, de probidade. Não por acaso os princípios da moralidade e da impessoalidade também têm íntima ligação um com o outro, sendo mesmo difícil imaginar que um seja violado sem que o outro também o seja.

      O Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, aprovado pelo Decreto 1.171/94, possui, em suas regras deontológicas, dois comandos que bem refletem as ideias acima transmitidas. Confiram-se:

      "II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.
      "

      Com base nas noções acima expendidas, fica claro que a única opção correta é aquela descrita na letra "d".


      Gabarito do professor: D

    • Que questão complicada!! Tive que ler 3 vezes para entender

    • In casu, acabei marcando a C. No entanto, tem-se a supremacia do interesse público em face do interesse privado, sendo certA, assim, a letra D.

       

    • Das Regras Deontológicas

      III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo.

      Dúvida: Pessoal, uma professora me disse que no direito administrativo, o que vai prevalecer é o interesse público, o que o Estado precisa, visando às leis. E na ética, o que vai prevalecer é o interesse do bem comum, baseado na moral e na ética.

      Depois que ela me disse isso, apesar de saber da supremacia do interesse público sobre o particular fico muito na dúvida do que responder, se existe de fato esta diferenciação que ela me explicou, ou se o bem comum seria o interesse público.

      Alguém consegue me ajudar?

      Obrigada!

    • Primeiramente pensei na D, por ser uma afirmação correta. Mas, relacionando à pergunta, entendi que isso não tinha a ver com ética, já que trata-se de uma obrigação legal e basilar, independente de valores e preceitos. Acabei marcando E. 

      Pelo comentário da colega Arethusa Soares, entendi porque a E está errada. Então, por eliminação, seria a D mesmo, mas não achei uma resposta adequada à pergunta. Foi pra confundir. 

      Ou seja, temos sempre que saber o máximo de conteúdo possível, pra quando vier uma questão mal elaborada, saber eliminar todas as incorretas pra achar a correta.

      Força!

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      Gabarito: D

    • O comportamento ético na gestão pública pressupõe a observância da legalidade e de vários preceitos como probidade, lealdade, eficiência, etc. Em geral, não existe um valoração entre esses princípios, ou seja, a probidade não está acima da eficácia, tampouco a eficiência está acima da impessoalidade. Na verdade, o agente público deve considerar todos esses valores na hora de tomar suas decisões.

      A hierarquia que existe é de quem o bem comum (interesse público) deve prevalecer sobre os interesses privados e é exatamente o que consta na alternativa D.

      RESPOSTA CORRETA: LETRA D

      Fonte: Professor Marcelo Soares| Direção Concursos

    • Essa questão, respondi com base em direto administrativo.


    ID
    722698
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    De acordo com a regulamentação vigente, Valor Recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é

    Alternativas
    Comentários
    • De acordo com a Resolução CFC nº 1.110/ 07:
      5 Os seguintes termos são usados nesta Norma com os significados específicos que se seguem:
      Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.
      Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
      Valor líquido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.
    • Está disposto no Pronunciamento Técnico CPC-01.
    • Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.

    • GABARITO: LETRA B

      Valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líquido de venda de um ativo e seu valor em uso.

       

      Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável.


    ID
    722701
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Na elaboração e divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), de acordo com a regulamentação vigente, o aumento de capital em dinheiro, a amortização de um empréstimo e a aquisição de ações de emissão da própria empresa devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das atividades

    Alternativas
    Comentários
    • Os fluxos dos financiamentos são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa, incluindo o recebimento dos empréstimos e o desembolso feito nas amortizações de tais dívidas. Neste grupo, incluem-se, também, os recursos recebidos dos sócios (integralizações de capital em dinheiro) e os dividendos pagos aos acionistas.
      De acordo com o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:
      17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:
      (a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
      (b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
      (c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
      (d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
      (e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro.
    • Vejam este Macete:

      "Uma forma prática de se identificar o tipo de atividade é verificar para qual grupo do Balanço Patrimonial (BP) ela pertence:

      Exemplos:
      Atividades Operacionais - Ativo Circulante (AC) e Passivo Circulante (PC)
      Atividades de Financiamentos - Passivo Não Circulante (PÑC), Patrimônio Líquido (PL) e Empréstimos Obtidos (sejam de Curto ou Longo Prazo)
      Atividades de Investimentos - Ativo Não Circulante (AÑC) e Empréstimos Concedidos (sejam de Curto ou Longo prazo)."

      Confesso que não sei quem foi o autor do comentário postado aqui no site, mas foi a única maneira que consegui decorar!!!

      Bons Estudos

    • MACETE
      Partindo da Equação fundamental:
      A = P + PL
      DISP + AC + ANC = PC + PNC + PL
      VARIAÇÃO DISP = PC -AC          +         PNC+PL      -     ANC
                                   AO                                AF                      AI



      Atividades Operacionais(AO)
      Juros pagos
      Juros recebidos
      Dividendos recebidos

      Atividades de Financiamento(AF)
      Emprestimos Obtidos
      Notas promissórias a pagar
      Venda de partes beneficiárias(Res.Capital)
      Pagto.do principal do emprestimo
      Dividendo pago
      Integralização do capital em dinheiro

      Atividades de Investimentos(AI)
      Empréstimos concedidos
      Emprestimos a sócios
      Recebto.do principal do empréstimo


                                


      Fonte: Profa.Germana do euvoupassar.com.br
    • Alguém sabe informar como se chegou à conclusão acerca da amortização dos emprestimos, já que não foi dito se o empréstimo era obtido ou concedido?
    • se for amortizacao de um emprestimo a coligada, seria investimento, portanto pode ser b ou c, tem razao
    • Atividades Operacionais= principais atividades geradoras de receita da entidade.

      Atividades de Investimento = aquisição e venda de ativos de Longo Prazo e outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa, são operações que irão gerar fluxo de caixa no futuro.

      Atividades de Financiamento= resultam em mudança no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da sociedade, são operações que prevêem exigências sobre futuros fluxos de caixa.

      De acordo com o Pronunciamento técnico CPC 03.
    • Minha gente, amortizacao de emprestimo é pagamento de emprestimo. Se fosse de emprestimento concedido, falaria recebimento ok?

      Favor repararem que acoes em tesouraria é financiamento, achei que fosse investimento assim como aquelas acoes que compramos de outras empresas


    ID
    722704
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    A Cia. Investidora adquiriu 90% das ações da Cia. Gama por R$ 5.000.000,00. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Gama era de R$ 3.500.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. era de R$ 4.500.000,00. Com base nessas informações e sabendo que a Participação dos Não Controladores é avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da adquirida, o valor do ágio pago pela Cia. Investidora em função de rentabilidade futura foi, em reais,

    Alternativas
    Comentários
    • gostaria de uma explicação quanto ao resultado apontado.
    • Ágio = valor justo - valor pago
       

    • valor justo= R$4500, que representa 100%.
      90% de R$4500 = R$4050    
      Como a Cia. Investidora pagou R$5000 por 90% das ações, quando o valor justo deste percentual correspondia a R$4050. Logo, houve um ágio de R$950 (valor pago – valor justo)  
    • Ágio total = 5000 - 3150 (90%x[PL=3500]) = 1850.

      Ágio expectativa de rentabilidade futura = 5000 - 4050 (90%x [valor justo=4500]) = 950.

      Ágio mais-valia= 1850-950=900. 

    • Só complementando o que os colegas já fizeram muito bem, vejam o porquê do calculo ser sobre o Valor Justo, e não sobre o PL:

      CPC 15

      "O ágio (pago por expectativa de rentabilidade futura (ou goodwill)  reconhecido 
      em uma combinação de negócios é a diferença entre o valor pago ou compromissos 
      por pagar (ou valores a pagar, podendo ser também a aquisição por meio de 
      emissão de ações da adquirente) e o montante líquido do valor justo dos ativos e 
      passivos da entidade e/ou negócios adquiridos."
    • Eu entendo da seguinte maneira: Em uma negociação de aquisição de participação em empresas, apesar do PL constar como $3.500, as partes interessadas sabem que o valor justo dos ativos menos os passivos é de $4.500. Isso acontece porque há diferença de valores,  por exemplo, apesar de haver depreciação, um ativo possui um valor negociável maior, ou uma dívida, é possível um abatimento dos juros em uma quitação antecipada. Essas pequenas diferenças fazem com que os valores contabilizados sejam discrepantes da realidade.
      Assim, a cia Investidora está comprando 90% de $4.500 ($4.050), e não de 3.500 como está escriturado, pois sabe que no caso de uma liquidação, o valor da empresa é $4.500. Então os $950 pagos a mais ($5.000 - $4.050) é um ágio na expectativa de rentabilidade futura (goodwill), ou uma ágio real. Já a diferença total ($4.050 - 90%x$3.500 = $1.850) representa o ágio total, aí incluso o goodwill e o que a norma denomina "mais valia", ou um ágio das pequenas diferenças explicadas acima.
      Se estiver enganado, por favor me corrijam.
      Boa sorte.
    • Existem dois tipos de ágio na questão: O mais valia e o goodwil (Expectativa de rentabilidade futura)


      O mais valia é: Valor justo - valor contabil (Ocasionado por algum ativo nao registrado ou um ativo

      registrado num valor a menor do que realmente vale,etc.)


      O goodwil: Valor pago- valor justo

      Assim, na aquisição, ficaria:


      D- INVESTIMENTO - 3.150.000 (Registrado pelo valor contábil)

      D-INVESTIMENTO- AGIO MAIS VALIA - 900.000

      D- INVESTIMENTO AGIO GOODWIL - 950.000

      C- CAIXA                                          -5.000.000


      Bons estudos!!


    • Goodwil (ágio): Valor Pago - Valor Justo

       

      Valor Justo:  4.500.000 x 90% = 4.050.000

       

      Goodwil = 5.000.000 - 4.050.000 = 950.000

       

       

       

      “Quem quiser ser o primeiro  aprenda,  primeiro, a servir o seu irmão” Mateus 20:26


    ID
    722707
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Considere as seguintes operações realizadas pela Cia. Compra Tudo:

    I. Aquisição de 20% de ações preferenciais da Cia. A, com o objetivo de diversificar suas operações, mas não possuindo influência na administração da mesma.

    II. Aquisição de 15% do total das ações da Cia. B, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 51% do capital votante).

    III. Aquisição de 40% do total das ações da Cia. C, adquirindo apenas ações ordinárias, com o objetivo de aumentar sua participação de mercado (o acionista controlador possui 51% ou mais do capital votante).

    Sabendo que as Cias. A, B e C possuem o Capital Social formado por 50% de ações preferenciais e 50% de ações ordinárias, é correto afirmar que a Cia.

    Alternativas
    Comentários
    • b) Coligada - uma delas tem uma influência significativa sobre a outra empresa/
      presume que toda participação acima de 20% é coligada / mesmo percentuais menores de participação podem levar uma empresa a ser considerada coligada a outra: basta que uma empresa detenha ou exerça o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la.

      c) 
      controlada - tem os direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Em outras palavras, a lei não diz que a empresa precisa ser dona de mais de 50% das ações com direito a voto para ser controladora da outra empresa: basta que ela seja a empresa que detenha o poder de eleger a maioria dos diretores da empresa e tomar as principais decisões na vida da empresa.
    • Creio que a questão não tenha sido muito feliz na tentativa de confundir o candidato misturando os conceitos de coligada por influência significativa e coligada por % presumido. Para se chegar a resposta é necessária a seguinte linha de raciocinio:

      I - Aquisição de 20% de ações preferenciais da Cia. A, com o objetivo de diversificar suas operações, mas não possuindo influência na administração da mesma. (apesar de possuir o percentual presumido para ser considerada uma coligada, está EXPRESSO que não existe influência do investidor na administração da investida, logo não há que se falar em coligada, sendo um investimento ao custo!)

      II - 
      Aquisição de 15% do total das ações da Cia. B, adquirindo somente ações ordinárias, com o objetivo de assegurar fornecimento de matéria-prima (o acionista controlador possui 51% do capital votante). (aqui forçou a barra, é necessário que o candidato SUBENTENDA que "assegurar fornecimento" seria uma forma de influencia econômica sobre a investida, levando a classificação do investimento em coligada. Não concordo com essa classificação, pois da forma como foi exposta não há como garantir que existe ou não tal influência, a intensão do adquirente não interessa aqui...)

      III- 
      Aquisição de 40% do total das ações da Cia. C, adquirindo apenas ações ordinárias, com o objetivo de aumentar sua participação de mercado (o acionista controlador possui 51% ou mais do capital votante).  (aqui novamente forçou a barra, o raciocínio é o mesmo do item anterior, porém, agora deveríamos pensar que é apenas um mero investimento, sendo contabilizado ao custo).

      Enfim, caso este gabarito se confirme, creio que este tenha sido o raciocínio do examinador...
    • Cia Compra Tudo:
       
      1-Aquisição de 20% das ações preferenciais da Cia A
      Cia A (Capital formado por 50% preferencial e 50% ordinário)
       
      *Preferencial  50% (aquisição de 20% equivale a 40% das ações preferenciais)
      *Ordinária 50%
       
      2-Aquisição de 15%  das ações ordinárias da Cia B
      Cia B (Capital formado por 50% preferencial e 50% ordinário)
       
      *Preferencial  50%
      *Ordinária 50% (aquisição de 15%  equivale a 30% das ações ordinárias)
       
      3-Aquisição de 40%  das ações ordinárias da Cia C
      Cia C (Capital formado por 50% preferencial e 50% ordinário)
       
      *Preferencial  50%
      *Ordinária 50% (aquisição de 40% equivale a 80% das ações ordinárias)
       
      Método do custo: São avaliados pelo custo os investimentos na forma de ações ou cotas que não sejam  coligadas nem controladas.
      Método da EP: A lei das S/A, art. 248 estabelece este método para investimentos  em coligada, controlada.

      Coligadas e controladas segue a explicação de nosso amigo Arturo no inicio do tópico.
       
      Cia A é avaliada pelo MC por não ser coligada nem controlada
      Cia B é avaliada pelo MEP por ser coligada ( influencia significativa 30% de ações ordinárias)
      Cia C é avaliada pelo MEP por ser Controlada (preponderância nas deliberações 80% de ações ordinárias)
    • Caro Fábio,

      Apenas complementando o seu comentário e o retificando quanto a um ponto: a classificação de influência significativa para ser considerada como coligada não é o fato CIA Compra Tudo ser detentora da CIA B em 15% e conforme o seu comentário ser equivalente a 30% da representatividade dos 50% das ações ordinárias. O "pulo do gato" é bastante discreto e é nisso que a banca se vale como segue a definição do que é influência significativa conforme item 6 da NBC TG 18- Investimento em Coligada, Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto:

      6.  A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:

      (a)  representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;

      (b)  participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;

      (c)  operações materiais entre o investidor e a investida;

      (d)  intercâmbio de diretores ou gerentes;

      (e)  fornecimento de informação técnica essencial.

       Grande abraço e bons estudos!!!

    • Por mim esta questão tem que ser anulada, pois o fato da ação ser preferencial não implica em que ela não tenha direito a voto,as ações preferenciais, a princípio, têm direito a voto, salvo se o estatuto da companhia o proíbe ou o limita.
      Desta maneira, a C poderia ser coligada, visto que só foi adquirida 40% de suas ações ordinárias.

    • Guilherme, ao meu ver , o examinador não forçou a barra no item II,pois, segundo o cpc 18:

      A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas:
      (a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida;
      (b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
      (c) operações materiais entre o investidor e a investida;
      (d) intercâmbio de diretores ou gerentes;
      (e) fornecimento de informação técnica essencial.


      Portanto. se há uma dependencia quanto ao fornecimento de MP, presume-se influência significativa.





    ID
    722710
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Análise de Balanços
    Assuntos

    A partir da análise das demonstrações financeiras da empresa AGA, obteve-se os seguintes indicadores: Grau de Endividamento (participação de capitais de terceiros em relação ao capital próprio) 200%; Composição do Endividamento 40%, Liquidez Corrente 1,6 e Liquidez Geral 1,0. Sabendo que o Ativo Total era R$ 375.000,00, o seu Ativo Circulante era, em reais,

    Alternativas
    Comentários
    • PESSOAL ==> DESCONSIDERAR ESSA RESOLUÇÃO!!! CONSIDERAR A RESOLUÇÃO DO COLEGA ABAIXO!!!
      ESTOU MANTENDO ESSE COMENTÁRIO PARA TODOS FICAREM ATENTOS E NÃO ERRAREM COMO EU!!!
      BONS ESTUDOS A TODOS!

      Se levarmos em consideração que a fórmula para o grau de endividamento é:
      Grau de Endividamento (GE) = Passivo Exigível/ Ativo Total (AT) = (PC + PNC) /AC + ARLP + AP = 200% ---> FÓRMULA ERRADA!!!
      Sendo que, o Passivo Exigível = PC + PNC e o Ativo Total (AT) = AC + ARLP + AP = 375.000
      Temos então: PC + PNC/ 375.000 = 2
      Assim encontramos PC + PNC = 750.000
       
      A Composição do Endividamento (CE) nos indica quanto do capital de terceiros está alocado em compromissos de curto prazo.
      CE = [(PC) / (PC + PNC)] * 100 = 40%
       Então PC/ 750.000 = 0,4  ==>  PC = 300.000
       
      Se Liquidez Corrente (LC) = Ativo Circulante (AC) / Passivo Circulante (PC) = 1,6
      Então AC = 1,6 * PC
      Logo AC = 1,6 * 300.000 = 480.000
    • Sendo Ativo Total = Passivo + Patr. Liq. sendo que AT=375.000 e Passivo/PL=200% assim sendo o Passivo=2xPL colocando na formula temos,
      375.000=2PL+PL sendo 3PL=375.000 assim PL=125.000 e portanto o Passivo= 250.000
      Portanto o Passivo=Passivo Circulante + Exig. LP ficaria PC+ELP=250.000
      Para se encontrar o Passivo circulante temos que utilizar a composição de endividamento=passivo circulante/Passivo assim PC/250.000=0,40 encontramos o PC=100.000
      Liquidez Corrente = Ativo Circ/Passivo Circ sendo 1,6=AC/100.000 encontramos que AC=160.000
       

    • Sr. Leo,

      Grau de Endividamento (GE) está com a definição equivocada em sua explicação. Pois ele retrata o capital de terceiros sobre o próprio, e não sobre o ativo total. O Ativo Total contempla tudo, terceiros e próprios.
    • Obrigado pela explicação Liliane! Havia pego um resumo de Contabilidade que continha esse erro.
      Valeu mesmo!
      Bons estudos
    • 1º analisar qual desses indicadores possui na fórmula o AC (é o que queremos saber...)


      > Grau de Endividamento: PC + PELP/ PL

      > Composição do Endividamento: PC / PC+ PELP

      > Liquidez Corrente: AC/ PC

      >  Liquidez Geral: AC+ AELP / PC+PELP


      LOGO, liquidez corrente é que possui o AC (identificável de forma mais simplificada que a liquidez geral).

      Para tanto, devemos achar o PC (outra parte da fórmula)


      Ai partimos para o comentário do colega Roberto:

       Partimos da equação fundamental da contabilidade (Ativo Total = Passivo + PL) para identificarmos o PC e então aplicar na fórmula da Liquidez Corrente, para no fim acharmos o AC.

    • Questão confusa. 

      Liquidez geral = AC + ANC / PC + PNC = 1,0. Se o ativo total é 375.000, então PC + PNC também terá que ser 375.000 ou foi erro de digitação no enunciado da questão.
    • Grau de Endividamento

       

      PT/PL = 2

      PT = 2*PL = 2(AT - PT) = 2AT - 2PT

      2AT = 3PT

      DADO QUE AT = 375, SUBSTITUINDO:

       

      375*2 = 3PT

      PT = 250

       

      Composição do Endividamento 40%

       

      PC/PT = 0,4

      PC = 250*0,4 = 100

       

      Liquidez Corrente 1,6

       

      AC/PC = 1,6

      AC = 100*1,6 = 160

       

      ALTERNATIVA B"

       

       


    ID
    722713
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Uma empresa adquiriu um caminhão por meio de arrendamento mercantil financeiro que será pago em 60 prestações mensais de R$ 2.000,00 cada. O valor presente das prestações era de R$ 78.760,54 e a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil era de 1,5% ao mês. O valor justo da máquina arrendada era de R$ 78.000,00. A empresa reconheceu no momento da aquisição, em reais, um

    Alternativas
    Comentários
    • No ativo, deve-se reconhecer o MENOR valor entre o valor justo e o valor presente dos pagamentos. Na questão, portanto, reconhece-se a máquina pelo valor justo de R$ 78.000,00.

      Contabilização:

      D - Máquina .....................................................78.000 (ativo)
      D - Juros a transcorrer .................................... 42.000 (retificadora do passivo)
      C - Arrendamento a pagar ............................... 120.000 (passivo)

      Obs: a despesa financeira será reconhecida de acordo com o regime de competência. 
              

      Resposta: letra b.
    • Olá caro thyago,

      De acordo com sua explicação passa a  existir duas alternativas corretas:

      D - Máquina .....................................................78.000 (ativo)      alternativa B

      D - Juros a transcorrer .................................... 42.000 (retificadora do passivo)

      C - Arrendamento a pagar ............................... 120.000 (passivo)   alternativa C


    • Olá Michele!

      Ao contabilizar o "arrendamento a pagar" o PASSIVO AUMENTA em 120.000. No entanto a conta "juros a transcorrer" é retificadora do passivo, ou seja, ela DIMINUI O PASSIVO, fazendo com que este diminua 42.000, resultando num aumento final do passivo de 78.000 (120.000-42.000). Portanto a alternativa "C" está incorreta.
    • Os 760,54 eu esqueço pois os ativos são avaliados pelo teste de recuperabilidade e não pelo valor justo, correto?
    • Igor,

      eu acho que esse valor tem que ir para Ajuste de Avaliacao Patrimonial, nao?

      Pessoal,

      o lancamento correto nao seria:

      D - ativo: (maquinas) 78.000,00
      C - passivo (arrendamento): 120.000,00
      D - passivo-retificadora (juros a apropriar) - 41.239.46
      D -PL (ajuste de avaliacao patrimonial) - 760.54

      o que vcs acham? 
    • Concordo plenamente com este lançamento:



      D - ativo: (maquinas) 78.000,00



      D - passivo-retificadora (juros a apropriar) - 41.239.46 



      D -PL (ajuste de avaliacao patrimonial) - 760.54



      C - passivo (arrendamento): 120.000,00



      De acordo com o artigo 182 
      § 3o da Lei 6.404/76:

      Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida pelo § 3o do art. 177 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009).
    • A questão deixa claro que deseja os lançamentos contábeis no momento da Aquisição. Na contratação do Arrendamento Mercantil, por parte do Arrendador, temos os seguintes lançamentos:

         i) Aquisição do bem: (É esse lançamento que a pergunta se refere)
        D - 2.3.2.10 - Bens Arrendados - na conta do Ativo Permanente ..................78.000
        C - 1.1.1     - Caixa ...................................................................................78.000

        ii) Registro da Operação de Arrendamento:
         D - 1.7.1 - Arrendamentos a Receber ...........................................................120.000 (6x 2.000)
         C - 1.7.1.95 - Rendas a Apropriar de Arrendamento ....................................120.000

       iii) Contabilização do VGR - Valor Residual Garantido:
         D - 1.7.5.10 - Valor Residual a Realizar
         C - 1.7.5.95 - Valor Residual a Balancear
    • De acordo com enunciado, o valor presente das prestações é de R$ 78.760,54, a taxa de juros não tem relevância para esta questão, uma vez que já foi informado o valor presente das parcelas assumidas pelo arrendatário.

      O valor justo da máquina 78.000,00, ou seja, temos as duas informações necessárias a contabilização do arrendamento mercantil financeiro no arrendatário.

      O valor a ser reconhecido no imobilizado será o menor entre o valor entre o valor presente dos pagamentos assumidos pelo arrendatário e o valor justo do bem arrendado. Ele fará o seguinte lançamento:

      D: máquinas e equipamentos (ativo - imobilizado)

      C: arrendamento à pagar (passivo)    78.000,00.

      Gabarito B


    • Pessoal, muita atenção nessa questão!

      A pergunta é: "A empresa reconheceu no momento da aquisição, em reais, um" 

      A Resposta: "ativo de 78.000,00"

      Na realidade, a empresa não reconheceu tão somente este valor no ativo de 78.000,00, além deste foi reconhecido também

       no ativo o valor de 41.239,46, refente os Juros a Transcorrer, e redução ativo no valor de 760,54, na conta provisão para perda do valor recuperável.



    • OS JUROS A PAGAR SERÃO – Encargos Financeiros a Apropriar (Conta Redutora-Passivo Circulante) -.

    • Segundo o CPC 06:

      "No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento mercantil."

    • Alguém pode explicar como chegar ao valor de  R$41.239 e não R$42.000? Obrigado!

    •  

      CPC 06 - OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL

      Arrendamento mercantil financeiro

      Reconhecimento inicial

      20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no  início do arrendamento mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como ativo.


      Logo,:


                                 BALANÇO PATRIMONIAL

                    ATIVO                                            PASSIVO

      Máquinas  78.000                                       Arrendamento M.Fin. a pagar  120.000

                                                                          Encargos Financeiros a Transcorrer   (42.000)



      O ativo e o passivo relativos ao arrendamento estão reconhecidos por valor igual ao valor justo de 78.000

    • Questão manjada.... FCC já deve ter feito umas 20 iguais a essa, só mudando os valores.

       

      Não se reconhece de uma vez as despesas financeiras, porque elas serão apropriadas mês a mês. No caso a despesa financeira é: 120.000 - VJusto. 

       

      Se pedisse o quantum de despesa no primeiro mes seria: R$120.000,00 * Juros = x

       

      É outro tópico manjado da FCC: não se calcula a despesa financeira apenas dividindo o montante pelo número de prestações. Também deve ter umas 80 ou 90 questões iguais a essa pela FCC.

       

    • QUESTÃO DESATUALIZADA. A PARTIR DE 2019 SERÁ SEMPRE UTILIZADA O VALOR PRESENTE PARA O RECONHECIMENTO INICIAL DO ATIVO

    • Valor presente: R$ 78.760,54 ( ANC - Imobilizado) - D Conforme CPC - 06 - Arrendamento mercantil - R2 (Valor presente)

      Valor do arrendamento: 60 x 2.000 = 120.000 ( PNC - Arrendamento a pagar) - C

      Juros a transcorrer: 120.000 - 78.760,54 = 41.239,46 - Passivos Retificadora - D

      Passivo:

      120.000

      (41.239,46) Retificadora 

      = 78.760,54

      A questão está desatualizada

      RESPOSTA LETRA "A" de amor a contabilidade


    ID
    722716
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Considere:

    I. O ágio na emissão de ações é reconhecido no Patrimônio Líquido, aumentando o saldo da conta Capital Social.

    II. A conta do Capital Social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

    III. A destinação do lucro para constituição da Reserva Estatutária não poderá ser aprovada, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório.

    Está correto o que se afirma em

    Alternativas
    Comentários
    • A alternativa correta transcreve literalmente o artigo 182 da Lei 6404/76. Consultem para verificar.
    • Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 (Reserva Estatutária) e a retenção nos termos do artigo 196 (Reserva de Retenção de lucros) não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202). (lei 6404)
    • Resposta correta: letra d.

      Fundamentação:

      I. O ágio na emissão de ações é reconhecido no Patrimônio Líquido, aumentando o saldo da conta Capital Social.  ERRADO

      Justificativa: De acordo com o parágrafo 1º do artigo 182 da Lei nº 6.404/76, serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
       
      b) Reserva de Ágio na Emissão de Ações;

           Ou seja, o ágio na emissão de ações é reconhecido no Patrimônio Líquido, mas NÃO aumenta o saldo da conta Capital Social. O aumento ocorrerá no saldo da conta Reservas de Capital.


      II. A conta do Capital Social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. CERTO

      Justificativa: Art. 182 da Lei nº 6.404/76:
      Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.


      III. A destinação do lucro para constituição da Reserva Estatutária não poderá ser aprovada, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório.  CERTO

      Justificativa: Lei nº 6.404/76, Art. 198 combinado com Art. 194:

      Reservas Estatutárias

              Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

              I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

              II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

              III - estabeleça o limite máximo da reserva.


      Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).


    • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

      I. Incorreta. O ágio na emissão de ações é reconhecido no Patrimônio Líquido, aumentando o saldo da conta Reserva de Capital.

      II. Correta. Segundo o art. 182 da Lei n° 6.404/76 a conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada.

      III. Correta. Segundo o art. 198 da Lei n° 6.404/76 a destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 (Reserva Estatutária) e a retenção nos termos do artigo 196 (Reserva de Retenção de Lucros) não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo obrigatório (artigo 202).


    ID
    722719
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    Uma empresa comercial adquiriu, em 02/01/2012, mercadorias no valor de R$ 7.000,00, pagando 30% à vista e o restante em fevereiro de 2012. No dia 10 de janeiro de 2012 a empresa vendeu todas estas mercadorias por R$ 15.000,00, recebendo 50% à vista e o restante em fevereiro de 2012. Sabendo que a empresa utiliza o regime de competência, o resultado apurado pela empresa comercial com a venda destas mercadorias foi

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B

      Venda : 15.000,00
      Aquis :   (7.00000)
      Total :      8.000,00
    • Se a venda foi realizada em Janeiro é da competência desse mesmo mês independente do recebimento ou não da receita. Assim, pelo regime de competência as vendas de janeiro fora 15000 - 7000 (custo), resultando em 8000 de lucro.
    • Sob o regime de competência, os efeitos das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos (receita) ou pagos (despesa). Os fatos narrados ocorreram no mês de janeiro de 2012 (mês da competência). Houve uma receita de R$ 15.000 e uma despesa de R$ 7.000. Logo, apurou-se um resultado positivo de R$ 8.000,00 em janeiro de 2012 (mês da competência).

      GABARITO, Letra B.

    • Gabarito: B

       

      LANÇAMENTOS:

      02/01/2012

      D - Mercadorias 7.000 (Ativo)

      C - Caixa 2.100 (Ativo)

      C - Fornecedores 4.900 (Passivo)

       

      10/01/2012

      D - Caixa 7.500 (Ativo)

      D - Duplicatas a Receber 7.500 (Ativo)

      C - Mercadorias 7.000 (Ativo)

      C - Receita com mercadorias 8.000 (Resultado)

       

    • FUMAGALI, ESSE TEU LANÇAMENTO TÁ HORRÍVEL , EU NÃO IA NEM COMENTAR , MAS ESSE TEU COMENTÁRIO FULERO ME OBRIGAR A COMENTAR.

      PRIMEIRO, o regime de competência determina que as receitas e despesas devem ser reconhecidas no exercício , independente de pagamento ou recebimento , desde que haja o fato gerador da despesa ou da receita. sendo assim , o fato gerador da receita ocorre no momento da venda (janeiro) . ficando o lançamento assim:

      COMPRA: 02/01/12

      D - COMPRA DE MERCADORIA .................. 7.000,00

      C - CAIXA                                  ....................2.100,00

      C - FORNECEDOR                     ....................4.900,00

       

      VENDA : 10/02/2012

      D - CAIXA           ......................   7.500,00

      D - DUPLICATAS A RECEBER ...  7.500,00

      C - VENDAS DE MERCADORIA    15.000,00

      ........................................................................................................

      D - CMV  ............................................................................................ 7.000,00

      C - EST. DE MERCADORIA OU COMPRA DE MERCADORIA  ............ 7.000,00

      GABARITO B

    • Resolução simples e objetiva do Estratégia Concursos:

      receita de vendas= 15000

      (-) deduções= 0

      (=) receita líquida= 15000

      (-) CMV= 7000

      (=) Lucro bruto= 8000

      Gabarito: B


    ID
    722722
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    A dívida flutuante compreende os restos a pagar, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. Restos a Pagar são despesas

    Alternativas
    Comentários
    • Para que a despesa possa ser inscrita em restos a pagar ela precisa, necessariamente, ter sido empenhada, pois não há como inscrever em restos a pagar uma despesa que não existe orçamentariamente. Caso a despesa a ser inscrita em restos a pagar já tenha sido liquidada, será em restos a pagar processado. Caso não tenha sido liquidada, ou seja, apenas empenhada, será um restos a pagar não processado.
      O art. 36 da Lei nº 4.320/64 estabelece que são Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro.
      E ainda, independente se o resto a pagar é processado ou não, ele comporá a dívida flutuante. Dívida Pública Flutuante são os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária e de exigibilidade, que serão cumpridos dentro do exercício financeiro em curso.
    • Lei 4320, artigo 92: A Dívida Flutuante compreende:
      - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida.
      - os serviços da dívida a pagar.
      - os depósitos.
      - os débitos de tesouraria.


      § único: O registro dos RP far-se-á por EXERCÍCIO e por CREDOR, distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.


      ___________________________________________________________________________________________

      DÍVIDA PÚBLICA: ou é flutuante ou fundada. Ou é mobiliária ou contratual.


      FLUTUANTE - São os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária (passivo financeiro), de exigibilidade normalmente inferior a 12 meses (passivo circulante).


      FUNDADA (CONSOLIDADA) - Montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da federação, assumida em virtude de (*) leis, contratos, convênios ou tratados e (*) da realização de operações de crédito para amortização superior a 12 meses, bem como (*) as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do orçamento.


      ___________________________________________________________________________________________

      MOBILIÁRIA - É a dívida oriunda da emissão de títulos públicos.


      CONTRATUAL - É a dívida oriunda de contratos, convênios ou tratados, ou seja, através de um instrumento jurídico que estabeleça direitos e obrigações para as partes.


    ID
    722725
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública
    Assuntos

    Em relação às Variações Patrimoniais, de acordo com a Lei no 4.320/64, considere:

    I. As Variações Patrimoniais podem ser Ativas e Passivas.

    II. O Resultado Patrimonial é a diferença entre as Variações Ativas e Variações Passivas.

    III. Toda Entidade Pública apresenta Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária, quando adquirir um imóvel.

    IV. A Aquisição de Bens Móveis é uma Variação Passiva por Mutação Patrimonial.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • Letra E



      Para apuração do resultado patrimonial do exercício, a ser evidenciado na demonstração das variações patrimoniais, devem ser confrontadas todas as variações patrimoniais ativas (aumentos na situação patrimonial líquida) e todas as variações patrimoniais passivas (reduções na situação patrimonial líquida).

      Estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais
      A Lei n. 4.320/1964 em seu anexo 15 estabeleceu a estrutura a ser seguida na apresentação da demonstração das variações patrimoniais.
      A demonstração das variações patrimoniais é um quadro com duas seções: “Variações Ativas” e “Variações Passivas”, distribuídas em dois grandes grupos: resultantes da execução orçamentária e independentes da execução orçamentária, conforme o anexo 15 da Lei n. 4320/1964.

    • III. Toda Entidade Pública apresenta Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária, quando adquirir um imóvel. 


      IV. A Aquisição de Bens Móveis é uma Variação Passiva por Mutação Patrimonial. 

      Mutação Ativa - Variação ativa dependente da execução orçamentária.

    • III.Toda Entidade Pública apresenta Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária, quando adquirir um imóvel. Errado. A aquisição de um imóvel é sempre uma variação ativa DEPENDENTE da execução Orçamentária.



      IV. A Aquisição de Bens Móveis é uma Variação Passiva por Mutação Patrimonial.  Errado.  A aquisição de bens móveis é uma VARIAÇÃO ATIVA (pois está aumentando o ativo permanente), por mutação patrimonial.
    • Letra E.

      Ao, meu ver, o erro da afirmação III: "Toda Entidade Pública apresenta Variação Ativa Independente da Execução Orçamentária, quando adquirir um imóvel.", está na forma como foi redigida, uma vez que apesar de poder acontecer essa aquisição de forma não prevista inicialmente no orçamento, ela vai integrar sim a execução do mesmo.

      A afirmação IV erra ao dizer que é variação passiva, quanto na verdade, é ativa.

    • Variação Ativa = Despesa de Capital (Compra de imobilizada; pagamento do principal de um empréstimo)

      Variação Passiva = Receita de Capital (Venda de imobilizado; contratação de operação de crédito, exceto ARO)


    ID
    722734
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública

    De acordo com a Lei Federal no 4.320/64, são operações que geram mutações patrimoniais:

    Alternativas
    Comentários
    • recebimento/cobrança de divida ativa: receita orç (por mutação pois o direito já está reconhecido no ativo)
      receita de empréstimo: por mutação pq gera uma contrapartida no passivo exigível

      recebimento de receita orç: rec efetiva
      receita de transf: rec efetiva
    • Analisando uma a uma:
      a) cancelamento de dívida ativa e recebimento de empréstimos. Insubsistência ativa/ Mutação da receita
      b) inscrição de dívida ativa e recebimento de empréstimos. Subsistência ativa/mutação da receita
      c) cobrança de dívida ativa e recebimento de empréstimos.
      Mutação da receita/Mutação da receita
      d) cobrança de dívida ativa e recebimento de receita orçamentária. Mutação da receita/variação ativa aumentativa. Mutação da receita/Variação ativa aumentativa
      e) cobrança de dívida ativa e recebimento de transferências financeiras. Mutação da despesa/ Variação ativa aumentativa

      Mutações Patrimoniais

      - São decorrentes de uma troca de Bens permutados entre elementos do ativo.
      - A incorporação de Bens ou desincorporação de obrigações por mutação ocorre no momento da liquidação.

    • Excelente explicação Karla Cunha, obrigada! =D

      Apenas uma correção na letra "e". Cobrança de Dívida Ativa é Mutação da Despesa ou Mutação Passiva. ;)
    • Aos não assinantes do QC

      GABARITO: C

    • Não sei se essa interpretação continua válida. O MCASP 7ed. diz o seguinte: 

       

      "A inscrição do crédito em dívida ativa configura fato contábil permutativo, pois não altera o valor do patrimônio líquido do ente público. No órgão ou entidade de origem é baixado o crédito a receber contra uma variação patrimonial diminutiva (VPD) e no órgão ou entidade competente para inscrição é reconhecido um crédito de dívida ativa contra uma variação patrimonial aumentativa (VPA). Dessa forma, considerando-se o ente como um todo, há apenas a troca do crédito a receber não inscrito pelo crédito inscrito em dívida ativa, sem alteração do valor do patrimônio líquido."

       

      Ou seja, inscrição em dívida ativa pode ser permutativo ou quantitativo, depende se o ponto de vista é a entidade como um todo ou órgão específicos da entidade.


    ID
    722737
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Pública

    De acordo com a Lei Federal no 4.320/64, assinale as operações relativas a receitas e despesas efetivas, respectivamente:

    Alternativas
    Comentários
    • Questão acima:
      Receita EFETIVA >
      Provoca alteração no PL no momento de seu reconhecimento
      *. [Constitui fato contábil modificativo aumentativo]
      Despesa EFETIVA > Provoca Efetiva alteração no PL. [Constitui fato contábil modificativo diminutivo (MCASP, 4ª ed., Parte I, pg.530)]

      *Observação: Manuais da Secretaria do Tesouro Nacional e Manual de Contabilidade Aplicada no Setor Público, utilizam a palavra "reconhecimento" e não "arrecadação" para definir receitas efetivas e não efetivas.

    • Considera-se

      despesas EMPENHADAS

      Receitas ARRECADADAS

      Letra C

    • Gab C Charlie

      Marquei da seguinte forma:

      - Receitas efetivas sabemos que alteram a situação líquida patrimonial sendo fato modificativo aumentativo. Ex: Receitas Correntes.

      - Despesas Efetivas também sabemos que alteram a situação líquida patrimonial  sendo  fatos  modificativos diminitivos. EX: Despesas Correntes.

      Obs: existem exceções.

    • A) R.capital (Amortização de Empréstimo / Despesa de capita ( investimentos )
      B) R.capital ( operação de Credito ) / Despesa de Capital ( investimentos)
      C) R.Corrente ( Tributos ) / Despesa Correte ( Pessoal e encargos )                                                                                                              D) R.capital ( Alienação) / D.Corrente ( material )                                                                                                                                              E) VPD / D.capital ( moveis )
      As receitas e despesas correntes serão as Efetivas,pois vão modificar o PL.                                                                                                     As receitas e despesas de capital são mutações logo não afeta o PL.
      ps: Compra de material de consumo é uma despesa corrente, porem é considerado um fato permutivo não modificando o PL
    • Toda despesa corrente é efetiva, EXCETO adiantamento de numerário e aquisição de material de consumo para estoque.
      Toda receita corrente é efetiva, EXCETO o recebimento da dívida ativa.
      Toda despesa de capital é não efetiva, EXCETO transferências de capital.
      Toda receita de capital é não efetiva, EXCETO transferências de capital.
    • A resposta (Letra C) é de fato a mais coerente, tendo em vista que as outras nem por presunções ou situações absurdas podem ser consideradas como receitas ou despesas efetivas. No entanto, a arrecadação de IPTU é considerada receita NÃO EFETIVA por uma linha de doutrinadores da matéria. Entre eles, Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato em seu trabalho "Manual Completo de Contabildade Pública", conforme abaixo:


      "Exemplo 2 de Receita Não Efetiva: arrecadação de IPTU:

      Por ser um imposto direto e pela certeza da ocorrência do fato gerador, o ingresso do recurso é precedido de registro do reconhecimento do direito. O município reconhece e registra antecipadamente no ativo o direito de receber este imposto, pois o fato gerador é a pessoa, física ou jurídica, ser proprietária de imóvel urbano. No início do ano, de posse de seu cadastro, o município sabe exatamente o nome de todos os proprietários de imóveis urbanos e lança o direito de receber o IPTU no ativo, enviando-lhes o carnê para pagamento do imposto.

      Dessa forma, no exato momento em que o imposto é pago pelo contribuinte NÃO há aumento do saldo patrimonial, pois há registro concomitante da receita orçamentária e da variação passiva (baixa do direito a receber o imposto constante no ativo).

      Observa-se que as características complementares não são determinantes, pois conforme esse exemplo, o IPTU recolhido é uma receita corrente (e não de capital), arrecadada de forma contínua e não foi registrada nenhuma obrigação correspondente no passivo, sendo assim, classificada como Receita Não Efetiva."


      Ou seja, Receita Efetiva é o fato de LANÇAMENTO do IPTU e não a sua arrecadação.


    ID
    722746
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    A Assembleia Legislativa do Estado Aldeia de Ouro aprovou o aumento de salário dos seus funcionários na Lei Orçamentária Anual de 2012. Foi desrespeitado o princípio orçamentário

    Alternativas
    Comentários
    • Este  princípio,  cuja  origem  é  encontrada  na  primeira  Constituição Republicana,alterada pela EC de 1926, é estabelecido de forma expressa no art. 165, § 8º daConstituição Federal de 1988, nos seguintes termos:
      Art.  165,  §8º ­  A  lei orçamentária  anual  não conterá dispositivo estranho à  previsão da receita  e  à  fixação dadespesa,  não se  incluindo na  proibição a autorização para abertura  de  créditos  suplementares  e  contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita,nos termos da lei.
      Conforme  nos  relata  José  Afonso da Silva,  este  princípio decorreu do abusocometido na  Republica  Velha, onde  os parlamentares  apresentavam  emendas  à proposta  de  lei orçamentária  encaminhada  pelo executivo,  cujas  matérias  eram alheias  ao direito financeiro,  assim,  surge  o principio da exclusividade  com  oobjetivo de  impedir  que  normas  concernentes a  outros  ramos do direito sejam introduzidas nas leis orçamentárias. 
    • PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

      O princípio da exlcusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude do seu processo.

      Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).

      Possui previsão na nossa Constituição, no § 8º do art. 165:

      § 8º - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

      E também no art. 7º, incisos I e II, da Lei 4.320/64:


      Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:
      I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;
      II - Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.


      Fonte: AFO - Sérgio Mendes

    • Sim... e daí? Modificações salariais não estariam dentro dos programas? Isso fere a exclusividade?
    • Base:
      Princípio da Exclusividade:
      § 8o do art. 165 da CF/88 “A lei orc?amenta?ria anual na?o contera? dispositivo estranho a? previsa?o da receita e a? fixac?a?o da despesa, na?o se incluindo na proibic?a?o a autorizac?a?o para abertura de cre?ditos suplementares e contratac?a?o de operac?o?es de cre?dito, ainda que por antecipac?a?o de receita, nos termos da lei. “.

      O aumento de salários depende de lei de iniativa do PL e que não tem nada a ver com matéria orçamentária, é uma questão administrativa desse Poder.

      Logo, não poderiam eles incluirem na LOA esse aumento justamente por ferir o princípio da exclusividade. Afinal, se assim fosse estaria ocorrendo uma descaracterização da lei orçamentária aprovando matéria que não tem relação alguma com orçamento, as chamadas caudas orçamentárias. Foi justamente para evitar esse tipo de desvio que surge o princípio da exclusividade em 1926. Principalmente para evitar aumentos de salários como podemos observar no trecho abaixo:

      "(...) pra?tica essa denominada por Epita?cio Pessoa em 1922 de "verdadeira calamidade nacional". No dizer de Ruy Barbosa, eram os "orc?amentos rabilongos", que introduziram o registro de hipotecas no Brasil ou alteraram os procedimentos para a ac?a?o de desquite. Mas a imensa maioria das caudas diziam respeito a autorizac?o?es para o aumento do gasto na a?rea de pessoal e custeio da administrac?a?o, sem que contivessem cre?ditos pro?prios, a? e?poca denominadas “verbas”.

      Ainda assim, de acordo com a LC 95 que dispõe sobre a elaboração das leis ela afirma que exceto os códigos, as leis devem possuir um único objeto.

      Lembrando ainda que a LOA é de iniciativa do PE não podendo ela sofrer emendas, de acordo com a CF/88, que não sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com os dispositivos do texto do projeto de lei. O PL fica muito limitado e essa limitação tem criado discussões com relação ao papel do Legislativo na questão orçamentária.

      Por último cito uma passagem do JAS no seu livro de Direito Constitucional:
      “O princi?pio deve ser entendido hoje como meio de evitar que se incluam na lei orc?amenta?ria normas relativas a outros campos juri?dicos, tais como as que modificam ou ampliam, por exemplo, o Co?digo Civil, o Co?digo Comercial e a legislac?a?o de pessoal. Esse e? o objetivo do princi?pio da exclusividade, que na?o pode significar impedimento de inclusa?o de conteu?do programa?tico.”








    • A questão não foi mal formulada, pelo contrário. O item diz que a assembléia APROVOU o aumento de seus funcionários na LOA. Uma coisa é algo ser aprovado na LOA, outra coisa é ser previsto. Dotação de aumento salárial pode ser PREVISTA na LOA, mas esse "Aprovou" dá a entender que eles colocaram matéria atinente a aprovação do salário na mesma. Consequentemente, foi ferido o princípio da exclusividade, como os colegas bem preceituaram acima. Concluindo, o que pode ser previsto na LOA é a dotação referente ao aumento salarial desses funcionários após esse aumento SER APROVADO pelo processo legislativo pertinente a ele.


      Bons estudos e vamos que vamos.
    • esta questão foi mal  formulada, pois não deixa claro o desreipeito ao principio, visto que, não cita o acordo ou desacordo com a LDO.
    • O raciocinio da questão é o seguinte: para ser materia orçamentária, deve haver consonância com o prinípio da reserva legal,que afirma que materia orçamentária deverá ser aprovada exclusivamente pelo poder executivo. Como o reajuste salarial é feito pelo Poder Legislativo, logo não é matéria orçamentária, justificativa esta para a acertiva a) , que fala sobre o princípio da exclusividade, ser o item correto, pois materia estranha são aquelas que mesmo tratando de correlato orçamentário, não é de competencia do PE.
    • MUITO BEM PIATÃ!! VC RESUMIU TUDO...
    •  

      Princípio da Exclusividade  “O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira”.
      Segundo a doutrina, a lei orçamentária deve conter apenas matéria financeira, não trazendo conteúdos alheios à previsão da receita e à fixação da despesa.
      O princípio da exclusividade pode ser traduzido pela afirmação inicial do art. 165, § 8º, da CF/88:
      “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...)”.
      exceções:
      “(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.

      Sucesso a todos!!!

    • Desculpe-me, mas discordo das opiniões acima.

      No meu ver, aumento salarial não é RECEITA, por isso não é para ser PREVISTA, ESTIMADA. É sim uma DESPESA, que deverá ser FIXADA.

      A Assembleia Legislativa do Estado Aldeia de Ouro não pode APROVAR essa despesa e sim propor e enviar ao Poder Legislativo para APROVAÇÃO, anteriormente à elaboração da Lei Orçamentária.

      Explicação do Prof. Graciano Rocha, do Ponto dos Concursos, sobre essa questão:
      "O aumento da remuneração de servidores diretamente pela lei orçamentária desrespeita o princípio da exclusividade. Para tanto deve ser editada uma lei especial anteriormente, que conceda o aumento; e a lei orçamentária em sequência, trará a previsão da receita a ser aplicada e a autorização da despesa relativa ao aumento".


      Fonte (pesquisada no Google): http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=8&ved=0CFoQFjAH&url=http%3A%2F%2Fwww.pontodosconcursos.com.br%2Fcursosaulademo.asp%3Ftr%3D5124%26in%3D44025%26seg%3D0&ei=jVinUZ71FIXn0wGMiIG4Dg&usg=AFQjCNGXxy7ApxJ5mDZZere0H2QVV_12ng&sig2=XohX3K5zv7jUNtBuFD3mqA&bvm=bv.47244034,d.dmQ&cad=rja
    • GABARITO: LETRA A, de Aprovaçãoi! :)

      O princípio da exclusividade determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO). Por exemplo, a LOA não poderá conter a aprovação de aumento de remunerações de servidores. A LOA vai refletir o aumento da despesa (pois toda despesa deve estar na LOA), mas esse aumento tem que ser criado por um instrumento legal prévio. No caso, seria uma lei anterior autorizando o aumento.
    • Muito boa a questão, principalmente pro pessoal que reclama que a FCC só copia a lei e cola nas alternativas.

      Essa exigiu boa dose de raciocínio e conhecimento geral e amplo dos princípios e suas aplicações práticas.

      Bons estudos


    •  CF.: Art. 165, § 8º: a lei orçamentária anual não conterá dispositivo  estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo  na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e  contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação da  receita, nos termos da lei.

      Finalidade do princípio : Evitar as chamadas "caudas orçamentárias", comuns na época da 1a. República.



    • Lane, direto ao ponto. Obrigada pela ajuda!

    • ICA, obrigada pela contribuição. gostei.

    • Questões semelhantes: Q358247 e Q412443.

    • PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE

       

      O princípio da exclusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário.

       

      Ou seja, a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

       

      Todavia, admitem-se autorizações para créditos suplementares e operações de créditos, mesmo que por antecipação de receita.

       

      PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO)

       

      Nenhuma receita de imposto poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

       

      Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essa despesas obrigatórias.

       

      Exceções ao princípio da não afetação

       

      >>> FPE e FPM (fundo de participação dos estados e dos municípios);

      >>> recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde;

      >>> recursos destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino;

      >>> recursos destinados às atividades da adm tributária.


    ID
    722749
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Um contribuinte pagou no banco o IPTU devido. Esta situação corresponde ao estágio da receita denominado

    Alternativas
    Comentários
    • Letra B- A ARRECADAÇÃO da receita está ligada aos pagamentos, realizados diretamente pelos contribuintes às repartições fiscais e à rede bancária autorizada, dos valores que lhe são devidos, quer sejam tributos, multas ou qualquer outro crédito ou valor.
    • Consiste no recebimento da receita pelo agente devidamente autorizado. Momento do pagamento efetuado pelo contribuinte ao agente arrecadador.
    • GABARITO: ARRECADAÇÃO

      Estágios da Receita Pública

      De acordo com a Lei 4.320/64:
      Lançamento;
      Arrecadação;
      Recolhimento.

      De acordo com o Professor Lino Martins da Silva, entre outros:
      Previsão;
      Lançamento;
      Arrecadação;
      Recolhimento.


      SENDO:
      Arrecadação: Recebimentos de tributos, multas e demais créditos promovidos pelos agentes de arrecadação para posterior recolhimento aos cofres do Estado.
    • Letra A: Recolhimento compreende a entraga , diariamente,  do produto da arrecadação por parte do agentes arrecadadores ao Tesouro Público, representado pelo agente finaceiiro, que no caso da esfera federal é o Banco do Brasil, ou seja, no caso são os agentes do Banco do Brasil que realizam o reconhimento. ERRADA 
      Letra b: Arrecadação da receita é o ato pelo qual os contribuintes comparecem perante os agentes arrecadadores ( repartições fiscais e rede bancárias autorizadas ) e realizam o pagamento dos seus tributos ou débitos para como o Estado. CORRETA.
      Letra c: Lançamento consiste na identificação do devedor ou pessoa do contribuinte discriminado a espécie, valor e o vencimento do tributo que cada um deve pagar. Pode ser representado pela emissão dos carnes do IPTU entre outros tributos. ERRADA.
      Letra d: Previsão Lei n 4.320/64 artigo 51 " Nenhum tributo será exigido ou aumentado sem que a lei o estabeleça; nenhum será combrado em cada exercício sem prévia autorização, ressalvados a tarifa aduaneiras e os impostos lançados por motivo de guerra." Entende-se que a previsão consiste, basicamente, em identificar as fontes de recursos a serem arrecadas e a mensuração de cada uma. ERRADA.
      Letra e: Empenho consiste em um estágio de Despesa  e não em estágio de receita conforme pede no enuciado da questão.ERRADA.

      Fonte ; livro de Contabilidade Aplicada ao Setor Públido.

    • Arrecadação: é o ato pelo qual o Estado recebe seus tributos através de seus credenciados.
      Recolhimento: é o efetivo recebimento pelo Estado.
    • Se não for lida com cuidado muita gente marcará a letra C

    • Letra B

      Em suma, o Estado faz uma previsão do montante de tributos que irá receber. Em seguida ele faz os devidos lançamentos, ou seja, as cobranças para pessoas físicas e jurídicas honrarem seus compromissos tributários; quando o contribuinte faz o pagamento ao Banco, tesourarias ou caixas de pensão, há o que chamamos de arrecadação, ou seja, o dinheiro está alocado nessas instituições financeiras, como o dinheiro retido num cofre. Finalmente ocorre o recolhimento, que é quando o Estado se apossa daqueles recursos para efetuar suas mais diversas atividades.

    • É arrecadação! Diferença básica entre arrecadação e recolhimento:

      Arrecadação -> entrega de recurso ao agente ou banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor.
      Recolhimento -> depósito em conta do Tesouro aberta especificamente para esse fim, pelos caixas ou bancos arrecadadores. 
    • Os comentários dos amigos já esclarecem a questão. Só a título de complemento, colaciono a abordagem por mais um autor:


      ARRECADAÇÃO

      A Arrecadação ocorre no momento em que o contribuinte ou devedor efetua o pagamento. Assim, a arrecadação consiste na entrega realizada pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores autorizados pelo ente dos recursos devidos ao Tesouro Nacional.

      Lei. 4.320/64: "Art. 55. Os agentes da arrecadação devem fornecer recibos das importâncias que arrecadarem".

      Os agentes arrecadadores, normalmente instituições financeiras, precisam estar previamente cadastrados e ligados à rede de arrecadação do ente.


      Importante: É nessa fase que a receita orçamentária (sob o enfoque orçamentário) é reconhecida.
      Observe, por exemplo, o carnê para pagamento do IPTU encaminhado pela prefeitura de sua cidade. Nele consta o nome de todos os bancos que estão autorizados a arrecadar o imposto.


      Fonte: Manual Completo de Contabilidade Pública. Prof. Deusvaldo Carvalho e Marcio Ceccato, p. 116.
    • arrecadação

    • A Arrecadação ocorre no momento em que o contribuinte ou devedor efetua o pagamento


    ID
    722752
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Um dos recursos para a abertura de créditos suplementares e especiais é o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior. O superávit financeiro, de acordo com a Lei Federal no 4.320/64, é

    Alternativas
    Comentários
    • Letra C -  Descreve perfeitamente o previsto no art 43 § 2º da Lei 4320/64. 
    • lei nº 4320/64, no art. 43, prevê que: "§ 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas"
    • Algumas observações são importantes no que se refere às fontes para abertura de créditos adicionais:

      a) as operações de crédito por ARO são receitas extraorçamentárias destinadas a atender insuficiência de caixa e NÃO podem ser utilizadas para fins de abertura de créditos adicionais.
      b) apenas o cancelamento de restos a pagar não é fonte de recursos.
      c) as despesas contingenciadas não são fontes de recursos.
      d) a economia de despesa, a qual ocorre quando a despesa executada durante o exercício é menor que a despesa fixada na LOA, NÃO é fonte de recursos.
      e) o superávit financeiro do balanço patrimonial do exercício anterior é fonte de recurso, porém, o valor do déficit financeiro não deve ser abatido das outras fontes.
    • Lei Federal no 4.320/64

      Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.

              § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

              I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

              II - os provenientes de excesso de arrecadação;

              III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

              IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

              § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

              § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

              § 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

    • Essas fontes encontram-se disciplinadas no art. 43 da Lei 4320 e no DL 200, ( reserva de contingência), também citada no art. 5 da LRF.

      Um mnemônico bem legal para lembrar das fontes é o seguinte: EXCESSO DE SARRO.

      EXCESSO DE ARRECADAÇÃO; (devem-se deduzir os créditos extraordinários utilizados. Art. 43, § 4°, da Lei 4320).

      SUPERÁVIT FINANCEIRO;

      ANULAÇÃO DE DESPESA;

      RECURSOS VETADOS;

      RESERVA DE CONTIGÊNCIA; (a LDO pode autorizar - LRF)

      OPERAÇÕES DE CRÉDITO
    • FICAR DE OLHO PQ ESSE CONJUGANDO EH DESCONTANDO


      TIPO, 


      VC TEM 100 CONTOS DE SUPERAVIT FINANCEIRO


      SO QUE VC PEGOU UM CREDITO EXTRAORDINARIO DE 50 CONTOS


      AI, VC PEGAO 100 MENOS 50


      QUE NO FINAL DA 


      50


      JA VI A FCC TENTANDO PEGAR CANDIDATO APRESSADO


      FICA DE OLHO NISSO AI


      NAO DESISTAM NUNCA PORRARARARARARARA

    • AFO -  Créditos adicionais:
      SuplementAR → reforçAR

      ESPECIais → não haja dotação ESPECIfica

      extraordinário → urgente e imprevisível


      Superávit : Diferença Positiva entre ativo e passivo 
      Excesso : Saldo positivo/mês a mês.

      GAB LETRA  C

    • Para quem ficou em dúvida, como eu, na letra D. 

      Na verdade trata-se do Excesso de Arrecadação: 

      "§ 4° Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecadação, deduzir-se-a a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

       

      Bons Estudos a todos !

       

       

    • Complementando:

       

       

      Palavrinha para memorizar as fontes de recursos pra créditos adicionais: ROSERA
       

      Reserva de contingência 
      Operações de crédito
      Superávit financeiro
      Excesso de arrecadação 
      Recursos sem despesas correspondentes (em decorrência de veto, emenda ou rejeição)
      Anulação total/parcial de créditos/dotações

       

       

      GABARITO LETRA C


    ID
    722755
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    A lei orçamentária anual compreenderá três tipos de orçamentos: fiscal, de investimento e o da seguridade social. Está em conformidade com o disposto no artigo 165 da Constituição Federal:

    Alternativas
    Comentários
    • CORRIGINDO: 

      LETRA A - O orçamento de investimento das  empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a MAIORIA do capital social com direito a voto.

      LETRA B- O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e orgãos a ela vinculados, da administração direta OU INDIRETA, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.

      LETRA C- O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, orgãos e entidades da administração direta E INDIRETA, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público.

      LETRA D- Perfeito, conforme já descrito acima. (Gabarito da questão)

      LETRA E - O orçamento da seguridade social, abrangendo  todas as entidades e órgãos a ela vinculados, DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA OU INDIRETA, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo poder público.
    • OBSERVAÇÕES SOBRE A LOA:

      Pela CF/1988, a LOA compreende o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. NÃO existe mais o orçamento monetário, tampouco orçamentos paralelos.

      Segundo o § 7º do art. 165 da CF/88, os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

      Note que o Orçamento da Seguridade Social NÃO tem função de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.
    • GABARITO: D

      Segundo o § 5º, I, II e III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou investimentos das estatais):
      “§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
      I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
      II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
      III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”.
    • Para complementar: 

           A elaboração e aexecução dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social deverão obedecer à diretriz de reduçãodas desigualdades regionais, de gênero, raça e etnia. 

         Os orçamentos previstos no § 5º, I ( FISCAL) e II (INVESTIMENTOS), deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais,segundo critério populacional.


    • Rogéria, como diz a Lei 9811/99:

      Art.6o -  Os OF e OSS, compreenderão a programação dos Poderes da União, seus fundos, órgãos, autarquias, e fundações instituídas e mantidas pelo PP, bem como das empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional, devendo a correspondente execução orçamentária e financeira ser totalmente registrada no SIAFI.

      Parag. único. Excluem-se do disposto neste artigo as empresas que recebam recursos da União apenas sob a forma de:

      I Participação acionária;

      II Pagamento pelo fornecimento de bens e pela prestação de serviços;

      III Pagamento de empréstimos e financiamentos concedidos;

      IV Transferências para aplicação em programas de financiamento das reriões norte, nordeste e centro-oeste ( que é diretamente para empresas);

      Ou seja, não, quando é minoria (participação acionária), não integra O O.I.E.E..

    • Gabarito: Letra D

       

      (CF) Art. 165: § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

       

      I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

       

      II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

       

      III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    • LETRA D

      ----------------

       

      LOA > CONTERÁ OS ORÇAMENTOS 
      .---------------------------------------------- 
      > FISCAL >
      DE REDUZIR AS DESIGUALDADES ENTER REGIONAIS 
      >DE REDUZIR AS DESIGUALDADES INTER REGIONAIS 

      >
      FISCAL DE INVESTIMENTO E SEGURIDADE SOCIAL 

      >> SEGURIDADE SOCIAL 
      -
      APOIAR SAÚDE,PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL 

      LOA TEM AS FUNÇÕES 
      -
      ESTABILIZADORA ) GARANTIR EMPREGO 
      -
      DISTRIBUTIVA ( DISTRIBUIR RENDA ) 
      -
      ALOCATIVA ( O ESTADO AJUDA EM ÍDEIA DE ALOCAR RECURSOS ) 

      ___________________________________________________________________________________

       

      REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

      ..............................................................................................

      Art. 165 § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

      .

      I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

      .

      II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

      .

      III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

      .

      § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

      .

      ______________________________________________________________________________________________________________________

      § 7º Os orçamentos previstos no § 5º, I e II, deste artigo, compatibilizados com o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo critério populacional.

      ..

      § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

      ______________________________________________________________________________________________________________________

       

      § 9º Cabe à lei complementar:

      ............................................................

      I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;

      .

      II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

      III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto no § 11 do art. 166.

      -------------------------------------


    ID
    722758
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Em relação à Repartição das Receitas Tributárias, de acordo com a Constituição Federal, considere:

    I. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos.

    II. Pertencem aos Municípios vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I da Constituição Federal.

    III. Pertencem aos Municípios cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural.

    IV. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal cinquenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.

    Está correto o que se afirma APENAS em

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA B
      Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:
      I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
      II - vinte por cento do produto da arrecadação do imposto que a União instituir no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I.
              · Ver art. 72, § 3º do ADCT.
      Art. 158. Pertencem aos Municípios:
      I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;
      II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados;
    • I- CORRETA -  (art.157,I CF);
      II- ERRADA - pertencem aos Estados e ao DF (art.157, II CF);
      III- CORRETA - (art.158, II);
      IV- ERRADA - pertencem aos Municípios (art.158, III)
    • No item  IV , se 50% é do município onde os veículos são licenciados ( conforme a CF ),  os outros 50% pertencem a quem?? Ao estado né.

      Questão copia e cola é lasca.
    • Acredito que o erro esteja no fato de o Distrtito Federal ser um caso atípico e não possuir municípios. Por tanto, a arrecadação do IPVA fica 100% com o DF.

      Art. 158. Pertencem aos Municípios:

      III cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

      Bons estudos
    • Bela observação sandro, vc está certo.
    • Exato!! No caso do IPVA 100% da arrecadacao pertence ao DF!

    ID
    722761
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios é denominada despesa

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA D -  conforme o art. 17 da LRF -> Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.
    • Despesa Obrigatória de Caráter Continuado - DOCC 

      É uma despesa corrente que gera obrigação legal de execução por mais de 2 anos. Há, portanto, expectativa de direitos para terceiros, oponíveis contra o Estado, gerando obrigatoriedade de alocação de recursos no orçamento para execução por, pelo menos, três exercícios, segundo os critérios previamente estabelecidos em lei, medida provisória ou ato normativo. 


    ID
    722764
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    Sobre a Despesa com Pessoal prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar:

    Alternativas
    Comentários
    • CORRIGINDO: 

      LETRA A  - A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com AS DOS ONZE IMEDIATAMENTE ANTERIORES, adotando-se o regime de competência. 

      LETRA B - A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita CORRENTE LÍQUIDA

      LETRA CÉ nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com PESSOAL INATIVO.

      LETRA D - Perfeito, conforme mostra o art 18 § 1º da LRF.

      LETRA EA verificação do cumprimento dos limites com a despesa de pessoal será realizada ao final de cada QUADRIMESTRE.
    • Completando o comentário com as disposições legais da LRF (LCP 101/00)

      Letra A -  art. 18 § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência. 
      Letra B -  Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:
      I - União: 50% (cinqüenta por cento);
      II - Estados: 60% (sessenta por cento);
      III - Municípios: 60% (sessenta por cento). 
      Letra C Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda:
      I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto no inciso XIII do art. 37 e no § 1o do art. 169 da Constituição;
      II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal inativo.
      Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20. 

      Letra D - CORRETA - Art 18 § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal". 
      Letra E - Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre 
    • O grupo de despesa “Pessoal e Encargos Sociais” não abrange mais as despesas com terceirização de mão-de-obra que se referem à SUBSTITUIÇÃO de servidores e empregados públicos  e será classificada como  outras despesa corrente. Logo, as despesas com terceirização de mão-de-obra continua sendo considerado despesa com pessoal para fins de cálculo dos limites de “despesa total com pessoal” da LRF

    • letra a) ERRADA, pois a despesa total com pessoal é obtida somando o mês de referência com os 11 anteriores e não o bimestre anterior como sugere a assertiva

      letra b) ERRADA, pois não indica os percentuais da Receita Corrente Líquida, estando portanto, incorreta
      letra c)ERRADA, pois é nulo de pleno direito ato que implique aumento de despesa com pessoal nos últimos 180 dias de mandato eletivo
      letra d) CERTA
      letra e) ERRADA, pois essa verificação é realizada ao final de cada quadrimestre e não bimestralmente como sugere a assertiva. 
      Bons estudos e FOCO! 
    • Uma observação que pode ser útil em outras questões:

      Percebam que tanto a despesa total com pessoal quanto a apuração da receita corrente líquida considerará o mês em referência com as dos onze meses anteriores. Naquela, adota-se o regime de competência, enquanto que na última exclui-se as duplicidades. 

    •  a)A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com a do bimestre anterior(com as dos onze imediatamente anteriores), adotando-se o regime de competência.

       b)A despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita de capital líquida.(da Receita Corrente Líquida)

       c)É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa com pessoal e não atenda o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com a mão de obra terceirizada.(com pessoal)

       d)Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal”. (GABARITO)

       e)A verificação do cumprimento dos limites com a despesa de pessoal será realizada ao final de cada bimestre(cada quadrimestre)


    ID
    722767
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Administração Financeira e Orçamentária
    Assuntos

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias dispõe, dentre outras, sobre

    Alternativas
    Comentários
    • A LRF estabeleceu que a LDO deverá dispor sobre:
       Equilíbrio entre receitas e despesas;
       Critérios e forma de limitação de empenho, a ser verificado no final de cada bimestre quando se verificar que a realização da receita poderá comprometer os resultados nominal e primário estabelecidos no anexo de metas fiscais e para reduzir a dívida ao limite estabelecido pelo Senado Federal;
       Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
       Demais condições e exigências para a transferências de recursos a entidade públicas e privadas ;
    • LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS - LDO
      SEGUNDO A LRF, A LDO DISPORÁ SOBRE:
      Equilíbrio entre receitas e despesas.
      Critérios e forma de limitação de empenho, caso a realização da receita possa não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal previstas.
      Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.
      Demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.
    • Fundamentação para a resposta está contida na Lei complementar 101, em seu art. 4º, I, alinea "e".

      In verbis:

      Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no
      § 2o do art. 165 da Constituição e:

      I - disporá também sobre:

      e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

      As alternativas B, C, D e E são assuntos que dizem respeito a Lei Orçamentária Anual - LOA - conforme art. 5º da LC 101.

      In verbis:

      Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

       I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o; (Alternativa E)

      OBS.:


       A alternativa "E" afirma que os objetivos e metas serão compatibilizados com a LOA e o inciso I do art. 5º, diz que essa compatibilização deve ser com o Anexo de Metas Fiscais - que integra a LDO.

       II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado; (Alternativa B)

      III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

      b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. (Alternativa D).

      OBS.:


      A alternativa "D" diz que 'os passivos contigentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos, devem ser detalhados bimestralmente', não conseguir encontrar na lei a obrigatoriedade desse detalhamento bimestral.



      § 1o Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual (Alternativa C)

      OBS.:


      A alternativa "C", afirma em sua parte final que as 'receitas que as atenderão para finalidade especifica', também não conseguir encontrar a fundamentação legal para justificar a parte final da alternativa.



    • CORRETO item A
      O restante se refere à LOA

      Seção III

      Da Lei Orçamentária Anual

              Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

      I - conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do documento de que trata o § 1o do art. 4o;

              II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

              III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

              a)  (VETADO)

              b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

    • A LRF estabeleceu que a LDO deverá dispor sobre:

      ► Equilíbrio entre receitas e despesas;

      ► Critérios e forma de limitação de empenho, a ser verificado no final de cada bimestre quando se verificar que a realização da receita poderá comprometer os resultados nominal e primário estabelecidos no anexo de metas fiscais e para reduzir a dívida ao limite estabelecido pelo Senado Federal;

      ► Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

      ► Demais condições e exigências para a transferências de recursos a entidade públicas e privadas 

    • A)CORRETA.

      B)  LOA medidas de compensação a renúncias de receita e aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.

      C) LOA Todas as despesas relativas à dívida pública, mobiliária ou contratual, e as receitas que as atenderão, constarão da lei orçamentária anual.

      D) LOA atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.

      E) LOA compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes da Lei Orçamentária Anual.


    • A LRF estabeleceu que a LDO deverá dispor sobre:



      a) Equilíbrio entre receitas e despesas;
      b) critério e forma de limitação de empenho (esse muito cobrado*);
      c) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
      d) Anexo de metas fiscais; e
      e) Anexo de riscos fiscais



      Correta a letra "a"


    ID
    722770
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Um eletrodoméstico está sendo vendido nas seguintes condições:

    - Preço à vista = R$ 2.580,00;

    - Condições a prazo = entrada de R$ 680,00 e R$ 1.995,00 em 60 dias.

    A taxa de juros simples mensal cobrada na venda a prazo é

    Alternativas
    Comentários
    • à vista 2,580,00 - 680,00 (entrada) = 1.900,00 (restante)
      i=j/c/n
      i=95,00/1.900/2
      i=2,5%
      ou
       1.995,00 (a ser pago em 60 dias) / 1.900,00 = 1,05 - 1 = 0,05 x 100 = 5,00% (a.b) / 2 (dois meses) = 2,5% a.m

    • Letra C
      .
      .

    • (1) Façamos primeiro o valor presente como PV1 = 2580. 
      (2) Em seguida considere que o valor de entrada mais o valor em 60 dias deve ter o mesmo valor presente em (1).
      (3) Trazendo o valor em 60 dias para hoje: PV2 = 1995/(1+i)

      Assim:

      680 + 1995/(1+i) = 2580

      1995/(1+i) = 2580 - 680

      1995/(1+i) = 1900

      1995/1900 = (1+i)

      1,050 = 1 + i

      i = 0,050 = 5% a.b.

      Com os juros são simples, 5% ao bimestre é igual à 2,5% a.m., ou seja, resposta correta letra (c).
    • Valor 2580
      Paga 680

      Financia 1900, mas vai pagar 1995

      Logo, juros 95
      Aplicando a fórmula j=c.i.n, onde n = 60 dias = 2 meses
      95=1900.i.2
      95=3800.i
      i=95/3800
      i=0,025 ou i =2,5 % ao mês.

      Letra c

    • Pessoal me ajudem meu professor falou que a resposta seria 1.84% como ele chegou a este resultado?

    • angelica ferreira, ele chegou a esse resultado errando o calculo feito.


    ID
    722773
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Não tendo recursos para saldar um empréstimo de R$ 110.000,00 (na data do vencimento), determinada empresa fez um acordo com a instituição financeira para pagá-lo 90 dias após o vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pelo banco foi de 5% ao mês, o valor pago pela empresa foi, em reais,

    Alternativas
    Comentários
    • juros compostos:

      M = C. (1+i)n
      M=110.000.(1+0,05)3
      M=110.000.(1,05)3
      M=110.000.1,16
      M= 127.338,75
    • Uma dica:

      Não foi fornecido o valor de (1+0,05)³, seria uma questão muita trabalhosa.
      Resolva através de juros simples, ache o valor de R$ 126.500,00, a alternativa que for maior que este valor vc marca.


      O perigo é esquecer e marcar a letra D. No juros compostos se o tempo for inteiro, o montante sempre será maior. 
    • Pessoal, este tipo de questão é muito trabalhosa de se fazer quando não nos é fornecida a tabela e certamente nos tomará um tempo precioso (do qual não dispomos) durante a prova para a resolução. Desta forma aprendi com um professor de raciocínio lógico uma dica e vou dividi-la com vocês: 
      ATENÇÃO: estas dicas só devem ser usadas quando a banca não fornecer a tabela, ok?
      1. No regime composto, se for pedido o montante mas não for fornecida a tabela, o montante deverá ser calculado no regime simples e você irá marcar a opção imediamente maior.
      2. Se for pedido o capital, sem a tabela, você deverá calcular o capital no regime simples e marcar a opção imediatamente menor.
      Resolvo todas as questões levando em consideração estas dicas e nunca mais errei uma questão quando a tabela não é fornecida!! :)
    • Grande Djanilson Lopes !

    • M=C ( 1 + i)^

      M= 110.000 (1 + 0,05)^3

      M=110.000 X 1,157625 = 127.338.75

      Bons estudos

    • como faz na hp 12 c?


    ID
    722776
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Para comprar um carro, Maria realiza uma pesquisa em 3 Instituições Financeiras e obtém as seguintes propostas de financiamento:

    Instituição A: Entrada de R$ 7.900,00 + 1 prestação de R$ 8.240,00 para 30 dias após a entrada.

    Instituição B: Entrada de R$ 7.800,00 + 1 prestação de R$ 8.487,20 para 60 dias após a entrada.

    Instituição C: Entrada de R$ 7.652,80 + 2 prestações de R$ 4.243,60 para 30 e 60 dias após a entrada.

    Sabendo que a taxa de juros compostos é de 3% ao mês, a proposta de financiamento

    Alternativas
    Comentários
    • Bons estudos a todos nós!
      .
      .
    • Levando todas as propostas para a data zero:
       
      Instituição A:
      7.900,00 + 8.240,00/1,03
      = 7.900 + 8.000 = 15.900
       
      Instituição B:
      7.800,00 + 8.487,20/1,03^2
      7.800,00 + 8.000 = 15.800
       
      Instituição C:
      7.652,80 + 4.243,60/1,03^1 + 4.243,60/1,03^2
      7.652,80 + 4.120 + 4.000 = 15.772,80
       
      Gabarito C
    • Olá, Por que divide pela taxa ao invés de multiplicar pela taxa?
    • Também me fiz essa pergunta quando ressolvi uma questão similar (Q263496). Ao dividir trazemos os valores futuros para o presente, assim , ao somar com o valor da entrada, vemos qual o financiamento mais vantajoso.

      Entendi dessa forma. Caso eu esteja equivocado é só dá um grito.
    • Exatamente George!!!

    • E aí? como foram na Caixa?

    • Esqueci de somar o capital + entradas de cada instituição. 

    • Alguém, por favor, poderia explicar de outra forma? Ainda não entendi porque dividir e não multiplicar.

    • Eu entendi assim: Tem que dividir porque 8.240,00 já é o montante da parcela (valor "original" + juros). Dividimos para saber o valor da parcela sem o juros. Somando esse valor com a entrada, temos o custo real do financiamento.

      Tipo: 8240,00 = CA x 1,03

                CA = 8240/1,03

                CA + 7900 = custo real do financiamento A


      8487,20 = CB × (1,3)^2

      CB = 8487,20/(1,3)^2

      CB + 7800 = custo real do financiamento B 


      ...







    • i =3% am ou 0,03

      FLUXO DE CAIXA

      ______________________________________________

      Instituição A:

      PV = PMT (0)/ (1+i)^0 + PMT(1)/(1+i)^1

      PV = 7.900,00 /(1+0,03)^0 +8.240,00 /(1+0,03)^1

      PV = 7.900,00 /1 +8.240,00 /(1,03)^1

      PV = 7.900,00 +8000,00

      PV = 15.900,00

      FLUXO DE CAIXA

      ______________________________________________

      Instituição B:

      PV = PMT (0)/ (1+i)^0 + PMT(1)/(1+i)^1 + PMT(1)/(1+i)^2

      PV = 7.800,00 /(1+0,03)^0 + 0/(1+0,03)^1 + 8.487,20 /(1+0,03)^2

      PV = 7.800,00 /1 + 0 + 8000,00

      PV = 15.800,00

      FLUXO DE CAIXA

      _______________________________________________

      Instituição C:

      PV = PMT (0)/ (1+i)^0 + PMT(1)/(1+i)^1 + PMT(1)/(1+i)^2

      PV = 7.652,80 /(1+0,03)^0 + 4.243,60/(1+0,03)^1 + 4.243,60 /(1+0,03)^2

      PV = 7.652,80 + 4.243,60/1,03 + 4.243,60 /1,0609

      PV = 7.652,80 + 4.119,41 + 4.000,00

      PV = 15.782,51 da instituição C é a melhor.


    ID
    722779
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Uma empresa comercial descontou uma duplicata no valor de R$ 20.000,00, que vencia em 45 dias. A taxa de desconto simples cobrada pela instituição financeira foi de 24% a.a., "por fora". A instituição cobrou adicionalmente tarifa bancária, na data de liberação dos recursos, de 1,5% do valor nominal. Com base nessas informações, o valor descontado, segundo a convenção do ano comercial, foi, em reais,

    Alternativas
    Comentários
    • Com os dados da questão --- N = 20.000, i = 2% a.m. (24% a.a. = 2% a.m.) e t = 45 dias --- encontramos o valor do desconto utilizando a fórmula do desconto comercial simples (por fora) ===> D = N * i * t
      Observa-se que a taxa está em mês e o tempo está em dias, logo teremos que equalizá-los. t = 45 dias/ 30 dias = 1,5 mês
      Assim temos D = 20.000 * 0,02 * 45/30
      D = 20.000 * 0,02 * 1,5 = 600
      A questão ainda diz que há cobrança de tarifa bancária sobre o valor nominal (N) de 1,5%, logo a tarifa (Ta) = 20.000 * 0,015 = 300
      O desconto total ficaria Dc = D + Ta = 600 + 300 = 900, mas AGORA QUE TEMOS QUE TER ATENÇÃO!
      O que foi pedido na questão não foi o desconto total, mas sim o VALOR DESCONTADO (V) que é encontrado pela expressão V = N - Dc.
      Desse modo, encontraremos o Valor Descontado fazendo V = 20.000 - 900 = 19.100
    • Taxa de desconto = 24%a.a = 2%am = 3% 45dias

      PV=FV.(1-d.n)
      PV= 20.000.(1-0,03)
      PV= 19.400,00

      Tarifa bancária = 20.000,00 . 1,5%= 300,00

      Valor descontado= 19.400,00 - 300,00 = 19.100,00
    • Errei pq esqueci de descontar a tal tarifa:

      D = ?
      N = 20 000
      i = 0,24 ao ano  => 0,066 ao dia (pois, 24/ 360 = 0,066)
      t = 45 dias


      D = N x i x t
      D = 20 000 x 0,066 x 45
      D = 594

      DESCONTO TARIFA: 20 000 X 1,5 / 100 = 300 (ou 300,00)
                                              
      VALOR DESCONTADO = 19.406,00 - 300,00 = 19.106

      Espero poder ter ajudado.
    • Peraê galera, deixa eu ver se eu entendi...

      então eu devo encontrar o desconto e somar com o novo valor nominal obtido pela multiplicação dos 20.000 pelos 1,5%.

      Esse, no caso, é meu novo desconto.

      Então pela fórmula D = N - A eu encontro o valor descontado, ou seja, o valor atual...

      espero ter entendido e espero ter ajudado rs...
    • É uma questão de Desconto comercial bancário

      Temos

      N = 20000
      i = 24% aa = 2%am
      n = 45 dias = 1,5 m
      h = 1,5% (h = taxa extra ou administrativa)
      A = ?

      Usando a fórmula

      A = N . [ 1 - (i . n + h)]
      A = 20000 . [ 1 - (0,02 . 1,5 + 0,015)]
      A = 20000 . [ 1 - 0,045]
      A = 20000 . 0,955
      A = 19100
    • Simplificando parte final:

      V= N -DF - DB

      N= valor nominal por fora (dado pela questão)

      DF = desconto por fora (deve ser calculado conforme colegas fizeram)

      DB = desconto bancário (calculado conforme a questão)

      VF = 2000 - 600 - 300

      VF 19100

    • Cuidado: a FCC chama de "valor descontado" o valor atual. Nem todas as bancas usam essa convenção.

    • Vamos pensar na seguinte fórmula : Vc = Vn(1 - i.t), onde

      Vc = Valor Comercial (o primeiro "x" da questão)

      Vn = Valor nominal (valor de face) (fornecido: R$ 20.000, 00 - vinte mil "pila")

      t = 45 dias (não esquecendo que é o mesmo que 1,5 mês = 1 mês + 15 dias)

      i = 24 % a.a. (taxa nominal, mas queremos a TAXA EFETIVA ou EQUIVALENTE)

      Logo, achamos o valor de R$ 19.400,00 , ok!!!

      Feito isso,aí vem o segundo "X" da questão. DESCONTAMOS desse valor aquele 1,5 % do Vn (20.000) que é 300 conto, mô irmão!!!

      Daí ficou mais folgado do que calça de palhaço, pois é só fazer Vc - 300 =>

      19.400 - 300 = 19.100


    • VALOR NOMINAL = 20.000

      TEMPO = 45 DIAS OU 1 MÊS + 15 DIAS OU 1,5 MÊS

      TAXA DE DESCONTO SIMPLES = 24%aa = 2%am = 3% em 45 DIAS

      TARIFA BANCÁRIA = 1,5% DE 20.000 = 300


      Como no desconto comercial ou bancário a taxa incide sobre o valor nominal temos:

      20.000 x 0,97(valor atual tirando os 3% de VN) = 19.400 - 300(tarifa bancária) = 19.100 LETRA E


    • N=20.000,00

      n=45 dias = 1,5 mês

      i=24% a.a. ou 2% a.m.

      tarifa bancária= 1,5% sobre o valor nominal

      Dc=20.000x0,02x1,5

      DC=600+ tarifa

      Dc= 600+300=900,00

      Valor descontado= 20.000-900,00=19.100

    • Desconto Bancário Simples

      O Desconto Bancário Simples leva em conta também as despesas administrativas cobradas pelos bancos para a efetivação do desconto. Ou seja, o desconto bancário é uma modalidade de desconto comercial, acrescida de taxas e despesas administrativas.

      Podemos afirmar que o Valor Líquido Recebido (V) é igual ao Valor Nominal menos as despesas administrativas e menos o desconto "por fora". As despesas administrativas são calculadas como se não houvesse desconto por fora, ou seja, o percentual incidirá sobre o valor nominal. Da mesma forma, o desconto por fora será efetuado como se não houvesse despesas administrativas.

      Portanto,

      V =  N - Df - Db, onde o Df é o desconto por fora (comercial) e Db são as taxas e as despesas administrativas cobradas pelo banco. Lembrando que o Desconto por fora(Df) é dado por N . i . n.

      Obs: 

      >mês comercial: 30dias; 

      >ano comercial: 360dias


      Lembrando que:

      >"Valor Descontado" = Valor Atual Valor PresenteValor Líquido

      > "Valor Nominal" = Valor de Face / Valor Futuro 

    • fiz o calculo certo, mas errei achando q a banca queria o desconto....

      ouuu banquinha marota...

      otima p preparar o concurseiro.

    • Essa nomenclatura está errada mesmo.  Formulou assim pra derrubar candidato sem a mínima  inteligencia para tal. Esse "VALOR DESCONTADO" é mesmo o desconto. Não há escapar dessa interpretação. O valor atual é descontado de onde? ? Ele é descontado do VN para se achar o desconto apenas.

    • ME DESCULPA , MAS O " o valor descontado" É O MESMO QUE O DESCONTO!

      SE CAIR OUTRA ASSIM, VOU ERRAR DE NOVO E ENTRAR COM RECURSO, POIS ISTO É UM ABSURDO.

      NÃO É NEM QUESTÃO DE PEGADINHA, É QUERER DAR OUTRO CONCEITO E ISSO É INADMISSÍVEL.

      UMA COISA É PEGADINHA PARA PEGAR QUEM ESTA SEM ATENÇÃO, OUTRA COISA É QUERER QUE ESTUDEMOS DE FORMA ERRADA.

      ENFIM... SEGUE O CÁLCULO 

      => UTILIZAMOS O DESCONTO COMERCIAL, PORQUE FALA A EXPRESSÃO"POR FORA" E SE NÃO FALASSE NADA, TAMBÉM UTILIZARIAMOS O DESCONTO COMERCIAL

      => VN = 20.000

      => n = 45 DIAS ( TRANSFORMEI PARA ANO, UTILIZANDO 360, POIS FALA DO ANO COMERCIAL) => N= 0,125

      => i = 24% A.A. => i= 0,24 (MANTIVE 24%, POIS JÁ TINHA TRANSFORMADO O "n" EM ANO)

      => D = N x i x n => 20.000 x 0,24, 0,125 => D= 600

      => DESCONTO DA TARIFA => 1,5% SOBRE 20.000 = 300

      => TOTAL DE DESCONTOS = 300+600 = 900

      VALOR DESCONTADO (CONFORME A BANCA) = 20000-900= 19.100

      GABARITO E

      "DESCULPEM O DESABAFO KKKK"

       


    ID
    722782
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Uma empresa está avaliando a compra de uma nova máquina por R$ 320.000,00 à vista. Estima-se que a vida útil da máquina seja de 3 anos, que o valor residual de revenda no final do terceiro ano seja de R$ 50.578,00 e que os fluxos líquidos de caixa gerados por esta máquina ao final de cada ano sejam de R$ 99.000,00, R$ 150.040,00 e R$ 99.825,00, respectivamente. Sabendo que a taxa mínima de atratividade é de 10% a.a., a compra da nova máquina

    Alternativas
    Comentários
    • A TIR é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) com os seus respectivos retornos futuros ou saldos de caixa. Sendo usada em análise de investimentos, significa a taxa de retorno de um projeto. Para encontrar o valor da Taxa Interna de Retorno, calcular a taxa que satisfaz a seguinte equação:
      VPL = 0 = \mbox{Investimento Inicial} + \sum_{t=1}^N \frac{F_t}{(1+TIR)^t}

      Ft – valor presente das entradas de caixa;
      I0 – investimento inicial;
      TIR – taxa de desconto (igual ao custo de capital de empresa);
      t – tempo de desconto de cada entrada de caixa;
      n - tempo de desconto do último fluxo de caixa.
      Considerando na equação a TIR = TMA = 10% e ainda, os dados da questão, temos:
      (1 + i)² = (1 + 0,1) ² = 1,21 e (1 + 0,1) ³ = 1,331
      VPL = - 320.000 + 99.000/ 1,1 + 150.040/ 1,21 + 99.825/ 1,331 + 50.578/ 1,331
      VPL = - 320.000 + 90.000 + 124.000 + 75.000 + 38.000
      VPL = -320.000 + 327.000
      VPL = 7.000
      De cara descartamos as letras (B) e (C), pois o VPL é positivo.
      Na alternativa (D), caso a Taxa Interna de Retorno (TIR) fosse igual à taxa mínima de atratividade, o VPL seria = 0 e o investimento estaria economicamente numa situação de indiferença, o que não acontece.
      Já a alternativa (E), sendo a Taxa Interna de Retorno (TIR) de um investimento maior do que a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) significa que o investimento é economicamente atrativo.
      Resposta correta letra (A).
    • Não sei se voces perceberam, mas a única resposta que é única é a letra A. Explico-me:


      A apresenta valor presente líquido positivo.


      B apresenta valor presente líquido negativo. VPL<0 significa que o investimento é economicamente inviável.

      E é economicamente inviável à taxa mínima de atratividade de 10% a.a.. Para ser economicamente inviável à TMA de 10%, o VPL deveria ser negativo.


      C apresenta valor presente líquido igual a zero. A taxa que "zera" o VPL é a TIR. Caso o VPL fosse zero, a TIR = TMA.


      D apresenta taxa interna de retorno igual à taxa mínima de atratividade. Caso TIR = TMA, o VPL = 0.


      Vejamos que as alternativas B e E são equivalentes, assim como a C e D.


      (Fui só reparar isso após fazer todos os cálculos e perder um tempão!!)



    • Neste fluxo de caixa temos um pagamento inicial de 320000 reais, para aquisição da máquina, e 3 fluxos positivos (R$ 99.000,00, R$ 150.040,00 e R$ 99.825,00). Além disso, no 3º período temos outro fluxo positivo, de R$50.578,00, correspondentes à venda da máquina por seu valor residual.

      Assim, no terceiro período devemos considerar um fluxo positivo de:

      99825 + 50578 = 150403 reais

      Calculando o VPL, para a taxa j = 10% ao ano, temos:

      Portanto, mesmo considerando a taxa mínima de atratividade j = 10% ao ano, a compra da máquina apresenta VPL positivo.

      Resposta: A


    ID
    722785
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Um empréstimo foi obtido com taxas de juros simples de 18% a.a., para pagamento em 12 prestações mensais, consecutivas, vencendo a primeira 30 dias após a obtenção do empréstimo. Sabendo-se que foi adotado, neste caso, o sistema de amortização constante (SAC) e que o valor principal do empréstimo era R$ 120.000,00, o valor da 8a parcela foi

    Alternativas
    Comentários
    • Questão um pouco trabalhosa, mas a banca facilitou em colocar valores redondos!
      a taxa de juro de 18% a a equivale a 1,5% a.m.

      O valor amortizado mensalmente será R$ 120.000/12 meses, e a prestação é a soma desta parcela com o juro, que é calculado sobre o principal/saldo devedor, de acordo com a tabela abaixo.
      Sendo assim, a 8ª parcela corresponde a 10.750,00

      principal amortizacao juros parcela
      1 120000 10000 1800 11800
      2 110000 10000 1650 11650
      3 100000 10000 1500 11500
      4 90000 10000 1350 11350
      5 80000 10000 1200 11200
      6 70000 10000 1050 11050
      7 60000 10000 900 10900
      8 50000 10000 750 10750
      9 40000 10000 600 10600
      10 30000 10000 450 10450
      11 20000 10000 300 10300
      12 10000 10000 150 10150
    • Achar o valor da 8º parcela..
      1º calcular a cota de amortização
      CA=TOTAL / N PERÍODOS----CA=120000/12..........CA=10000

      2º achar juros da 1º parcela
      J=TOTAL *i....................J=120000*0.015.................J=1800

      3º valor da 1º parcela
      P=CA+J1..............P1=11800

      4ºachar a constante
      K=CA*i..................K=10000*0.015......................K=150

      K=razão negativa entre as parcelas

      5º valor da 8º parcela
      11800- (7*150)= 10750
    • Só complementando o ótimo comentário da Graziella

      No 5º passo ela utilizou a fórmula para encontrar o valor de qualquer parcela

      Pk = P1 + (k - 1) * (-r)

      P8 = 11800 + (8 - 1) * (-150)

      P8 = 11800 - 1050 = 10750

      "r" na fórmula é o que ela chamou de k (constante) na explicação
      ***
      5º valor da 8º parcela

      11800- (7*150)= 10750
      ***
    • Valor de cada parcela sem o juros = 120.000 / 12 = 10.000


      O saldo devedor antes do pagamento da parcela 8 é: 10000 * 5 (5 parcelas que ainda não foram pagas) = 50.000
      Agora calculamos os juros sobre o saldo: 50.000 * 0,015 = 750

      Agora só é somar: 10.000 + 750 = 10.750
    • Forma rápida de resolver: prestação = (S - A) x i + A
      S = emprestimo
      A = amortização
      Como a questão pede a 8 prestação, multiplica-se o A de dentro do parenteses por 7. Se pedir a 3 prestação, mutiplica-se por 2. Somente o A de dentro do parenteses, o de fora não multiplica.
      Considerando que A = S/n => A = 120.000/12 => A = 10.000
      18%aa/12m = 1,5%am
      Então fica:
      8p = (120000 - 7 x 10.000) x 1,5% +10.000
      8p = 50.000 x 1,5%+10.000
      8p = 750+10.000
      8p = 10.750      => Gab. C

    • 120.000

      10.000 10.000 ....... 10.000

      1.800          450  300  150

      a1 a2 a3 a4 a5 a6 a7 a8 a9 a10 a11 a12

      a8 = a12 + 150x4

      a8 = 150 + 600 = 750 ---> juros

      p8=10.000+750 = 10.750


    • que diabos de explicação e essa Walter rsrs... meu deus....sac e tão simples

    • Amortização = 120.000 / 12 = 10.000

      i = 0,015

      Saldo Devedor após o pagamento da 7º prestação = 50.000

      Prestação 8 = ?


      Prestação 8 = A + i * Saldo Devedor após o pgto da prestação 7

      P8 = 10.000 + 0,015* 50.000

      P8 =  10.000 + 750

      P8 = 10.750

    • P8 = 120000 / 12 ( 1+0,015 ( 12- 8+1 ))

      P8= 10000 ( 1,075 ) = 10750

       

    • t = 8 (oitava parcela)

      n =12 prestações mensais

      i = 18% a.a. -> 18%/12 = 1,5% am = 0,015

      PV = 120 000,00

      Amort = PV /n => Amort = 120 000 /12

      _________________________________

      P (t) = Amort. [1+ (n-t+1). i]

      __________________________________

      P(8) = ( 10 000 ). { 1 +[(12) -(8) + 1) . (0,015)]

      P(8) = ( 10 000 ). { 1+ (5) . (0,015)]

      P(8) = ( 10 000 ). (1+ 0,075)

      P(8) = ( 10 000 ). (1,075)

      P(8) = 10 750 - letra "C"

      -----------------------------------------------------


    ID
    722791
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Matemática Financeira
    Assuntos

    Um empréstimo de R$ 100,00 é feito para ser pago em duas parcelas mensais e consecutivas de R$ 133,00 cada uma. Supondo taxa de juros compostos e sendo i a taxa de juros mensal acordada, a expressão que representa a maneira correta para se obter i é dada por:

    Alternativas
    Comentários
    • Fórmula pura:

      M = C (1+i)n

      1º parcela:
      133 = C (1+i)1

      C = 133/(1+i)1

      2º parcela:

      133 = C (1+i)2

      C = 133(1+i)2

      logo, :


      C = 100

      100 = 133/(1+i)+ 133/(1+i)2

    ID
    722794
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria

    Antonius, auditor externo da empresa Albatroz S.A. conseguiu um novo contrato para a sua firma, por meio do diretor financeiro da Albatroz, seu primo de segundo grau, que será o sócio responsável pela auditoria. Em relação ao código de ética dos auditores e as normas de independência, é correto afirmar que este trabalho

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA A

      NBC P 1 – NORMAS PROFISSIONAIS DE AUDITOR INDEPENDENTE

      1.2 – INDEPENDÊNCIA

      1.2.1 – O auditor deve ser independente, não podendo deixar-se influenciar por fatores estranhos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais ou afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente, de sua independência.

      1.2.2 – Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que tenha tido, no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos serviços, em relação à entidade auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:

      a) vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 3º grau e por afinidade até o 2º grau, com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade;

      FONTE: Portal de Auditoria

    • Eu achei essa questão muito confusa... Primo não é colateral de 4º grau?
    • A resposta da questão se encontra, como bem colocou o colega, na NBC P 1.
      Interessante analisar a norma inteira.  Qualquer um pode ver o conteúdo da mesma no http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/p1.htm

      Segue o Texto do item 1.2 da norma.

      NBC P 1

      1.2 – INDEPENDÊNCIA
      1.2.1 – O auditor deve ser independente, não podendo deixar-se influenciar por fatores estranhos, por preconceitos ou quaisquer outros elementos materiais ou afetivos que resultem perda, efetiva ou aparente, de sua independência.
      1.2.2 – Está impedido de executar trabalho de auditoria independente, o auditor que tenha tido, no período a que se refere a auditoria ou durante a execução dos serviços, em relação à entidade auditada, suas coligadas, controladas, controladoras ou integrantes do mesmo grupo econômico:

      a) vínculo conjugal ou de parentesco consangüíneo em linha reta, sem limites de grau, em linha colateral até o 3º graue por afinidade até o 2º grau, com administradores, acionistas, sócios ou com empregados que tenham ingerência na sua administração ou nos negócios ou sejam responsáveis por sua contabilidade;
      b) relação de trabalho como empregado, administrador ou colaborador assalariado, ainda que esta relação seja indireta, nos dois últimos anos;
      c) participação direta ou indireta como acionista ou sócio;
      d) interesse financeiro direto, imediato ou mediato, ou substancialinteresse financeiro indireto, compreendida a intermediação de negócios de qualquer tipo e a realização de empreendimentos conjuntos;
      e) função ou cargo incompatível com a atividade de auditoria independente;
      f) fixado honorários condicionais ou incompatíveis com a natureza do trabalho contratado; e
      g) qualquer outra situação de conflito de interesses no exercício da auditoria independente, na forma que vier a ser definida pelos órgãos reguladores e fiscalizadores.
      1.2.3 – O auditor deve recusar o trabalho ou renunciar à função na ocorrência de qualquer das hipóteses de conflitos de interesses previstos no item 1.2.2.
    • O problema não é o parentesco, pois é de 4º grau. O impedimento é que o diretor financeiro da empresa auditada participaria da auditoria.

    • Não existe primo de segundo grau. Primo é sempre de quarto grau

    • Desculpem-me, eu procurei por um embasamento legal sobre o impedimento do sócio responsável participar da auditoria, infelizmente não encontrei nada exato.

      Ao meu ver os comentários acima se referem aos impedimentos do auditor independente e não do sócio responsável que seria aquele realmente impedido na questão. Se alguém tiver um normativo sobre isto, agradeceria muito.

      Obrigada

    • A confiança que se deposita no auditor é tal como um cristal. Se arranhado, perde-se o valor. Por esta razão o auditor não deve apenas ser independente, mas também parecer independente. A independência se mede de fato e em aparência.

      Os interesses e circunstâncias descritas na questão trazem uma série de ameaças à independência em razão de interesses contratuais e relações de parentescos.

       

      Relembremos as categorias de ameaças à independência:

       

      Ameaça de interesse próprio

      é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor;

       

      Ameaça de autorrevisão

      é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual;

      Ameaça de defesa de interesse do cliente

      é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida;

       

      Ameaça de familiaridade

      é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento;

       

      Ameaça de intimidação

      é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor.

       

      Vejamos caso a caso agora

      Letra A- Verdadeiro

      Letra B- Não importa o grau do parentesco. Qualquer grau pode comprometer a independência conforme sejam as circunstâncias. Um primo distante que é diretor pode ser mais comprometedor do que um cônjuge que trabalha, digamos, no almoxarifado.

      Letra C- Declarar e divulgar não elimina a ameaça. Logo, não é uma salvaguarda válida.

      Letra D- Nulidade é um conceito jurídico. Tornar um ato nulo depende de previsão legal ou intervenção do poder judiciário. As normas contábeis não são leis capazes de interferir no direito privado.

      Letra E- Independe de manifestação dos órgãos para que uma circunstância seja identificada como ameaça à independência. São os auditores que precisam determinar. Os CRCs, contudo, poderiam aplicar penalidades se for o caso.


    ID
    722797
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Contabilidade Geral
    Assuntos

    No processo de auditoria do ativo imobilizado da empresa Cracatua S.A. o auditor evidenciou que havia uma perda de valor recuperável de R$ 100.000,00, na principal unidade de negócios da empresa. Considerando que a empresa, no ano anterior, já havia contabilizado R$ 150.000,00 como perda de valor recuperável na mesma unidade de negócios e que referido ativo possui reavaliação de R$ 300.000,00, o lançamento para escrituração a ser recomendado pela auditoria é:

    Alternativas
    Comentários

    • Não entendi o gabarito da questão sendo LETRA D

      Entendi que seria a Letra B

      Nos termos do CPC 01:

      Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre:

      • o seu valor justo líquido de despesa de venda
      • o seu valor em uso.

      Valor justo líquido de despesa de venda é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda.

      Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa. Significa dizer: se o equipamento continuasse funcionando, quanto geraria de lucro? Esse valor é calculado por estimativa.

      Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.

      O Teste de Recuperabilidade visa reduzir o valor do ativo, quando for maior, ao seu valor justo (valor de venda) ou valor em uso.

      A Lei 6404/76 obriga o teste de recuperabilidade para itens do ativo imobilizado e no intangível, entretanto, a CPC 01 faz referência a todos os ativos.

      A redução de valores do ativo ao valor recuperável é um nome mais elegante para o velho jargão contábil: custo ou mercado, dos dois o menor. Quando o valor de mercado (valor justo) for superior ao valor contábil reduzimos o valor do ativo por meio de constituição de provisão.

      Essa regra serve bem aos ativos destinados a venda, entretanto, para itens não destinados à venda a regra custo ou mercado, dos dois o menor pode não fazer muito sentido (o bem não está destinado à venda, por exemplo, um bem do imobilizado). Assim, a necessidade de levarmos em conta o valor de mercado, e também consideramos seu valor econômico decorrente de seu uso.

      A conta para reduzir o valor do ativo ao seu valor recuperável é “perdas estimadas por redução ao valor recuperável”, semelhante a depreciação acumulada ou provisão. Se o valor contábil for inferior ao valor em uso ou justo, não há necessidade de constituir a provisão para perdas (perdas estimadas por redução ao valor recuperável).

    • Letra D.

      Segundo o CPC 01:

      60.  A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de ativo reavaliado deve ser tratada como diminuição do saldo da reavaliação.

      Ou seja:

      Lançamento para perda por desvalorização:

      D - Perda de Valor Recuperável (Despesa)             
      C - Perda de Valor Recuperável (Ativo Imobilizado)

      Lançamento para perda por desvalorização de ativo reavaliado:

      D - Reserva de Reavaliação (Patrimônio Líquido)             
      C - Perda de Valor Recuperável (Ativo Imobilizado)

      Espero ter ajudado.













    • alguém sabe como ficariam os valores na contabilização? pergunto isso pq existem 2 perdas na questão.
    • Ficaria assim:

      fim do exercício anterior:

      D: Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável Ativo Imobilizado             
      C: Ativo Imobilizado − Reavaliação − Perda de Valor Recuperável                                                                                150.000,00

      fim do exercício atual:

      D: Patrimônio Líquido − Reserva de Reavaliação − Perda de Valor Recuperável Ativo Imobilizado             
      C: Ativo Imobilizado − Reavaliação − Perda de Valor Recuperável                                                                                100.000,00    

      Perceba que o enunciado diz que o ativo possui  (presente) uma reavaliação de R$ 300.000,00, valor que corresponde à reserva de reavaliação. Assim, ao final do exercício anterior, a referida reserva possuía um saldo de R$ 450.000,00, que, após deduzidos da perda do valor recuperável (R$ 150.000,00), passou um saldo para o exercício subsequente de R$ 300.000,00. Então, a reserva de reavaliação, após deduzida por nova perda (R$ 100.000,00), apresentará um saldo credor de R$ 200.000.
    • Pessoal...
      Esse é um tipo de questão que a FCC tem gostado de cobrar... por isso meu comentário!  Acho que os colegas colocaram bem o assunto acima mas a Fundação Copiou Colou está gostando desse tema.  Vou tentar dar uma resumida

      EXEMPLO:

      Ativo com Valor Justo = 100.000
      No teste de Recuperabilidade encontro:

      Valor Justo liquido de venda de 50.000
      Valor Presente dos fluxos de caixa = 90.000

      Nesse caso o valor recuperável é de 90.000

      Tenho um valor contábil de 100.000 contra um valor recuperável de 90.000   

      Caso 01 - Se não houver reserva de reavaliação
      D -  Despesa - Ajuste a valor Recuperável...............10.000
      C -  Ativo.............................................................10.000

      Caso 02 - possuo uma reserva de reavaliação de 20.000
      D -  PL - Reserva de Reavaliação...........................10.000
      C -  Ativo.............................................................10.000

      Caso 03 - possuo uma reserva de reavaliação de 5.000 - ou seja a reserva de reavaliação não é suficiente
      D -  PL - Reserva de Reavaliação..............................5.000
      D -  Despesa - Ajuste a valor Recuperável.................5.000
      C -  Ativo...............................................................10.000


      Espero que possa ter ajudado

      FORTE ABRAÇO
    • Olá Neid! em regra a contabilizacao é mesmo da letra B. Só que tem um detalhe, se houver saldo de Reserva de Reavaliação do item que sofreu o imperment, ao invés de contabilizar a despesa, ira contabilizar baixando o saldo da reserva mencionada.


    ID
    722800
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria

    Quando um objetivo em uma norma NBC TA relevante não puder ser cumprido e referido fato impedir que o auditor cumpra com os objetivos gerais de auditoria e faça com que o auditor modifique sua opinião ou renuncie ao trabalho, tal fato ensejará a emissão de relatório

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA A

      Não cumprimento de um objetivo

      24. Se um objetivo em uma NBC TA relevante não pode ser cumprido, o auditor deve avaliar se isso o impede de cumprir os objetivos gerais de auditoria e se isso exige que ele, em conformidade com as NBC TAs, modifique sua opinião ou renuncie ao trabalho (quando a renúncia é possível de acordo com lei ou regulamento aplicável). A falha no cumprimento de um objetivo representa um assunto significativo, que exige documentação em conformidade com a NBC TA 230 – Documentação de Auditoria (ver itens A75 a A76). Para melhor entendimento das expressões “que o auditor modifique sua opinião” ou “emitir uma opinião modificada” ver NBC TA 705 que trata da emissão de relatórios com modificações, que significa emitir um relatório adverso ou com ressalva.
    • Existem basicamente 4 tipos de pareceres:

      Em resumo:

      Parecer sem ressalvas ou limpo - É emitido quando o auditor aplicou todos os procedimentos de auditoria na extensão que julgou necessário e não encontrou qualquer fato que pudesse influenciar na opinião a ser emitida.

      Parecer com ressalvas - É apresentado quando o auditor conclui qua as discordâncias ou restrições no escopo de um trabalho não são relevantes a ponto de ddeterminar a emissão de um parecer adverso ou com negativa de parecer.

      Parecer adverso : É emitido quando o auditor realiza seus exames, mas discorda de forma significativa das demonstrações contábeis apresentadas. Ele deve emitir esse tipo de parecer quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. Neste caso, emite opinião de que as demonstrações não representam, adequadamente, as posições patrimonial e financeira nas datas e períodos indicados. Ao emitir um parecer adverso, ele deve explicar todas as razões e justificativas necessárias nos parágrafos intermediários, entre o escopo e a opinião. Esse fato ocorre quando o auditor constata que a transação é tão importante que não justifica a simples emissão de um parecer com ressalva.; e

      Parecer com negativa de opinião ou negativa de parecer: É aquele que o auditor deixa de emitir sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido evidencia adequada para fundamentá-la ou em face de uma restrição significativa.
       

    • Só uma observação em relação ao comentário anterior: NÃO existe mais o termo "parecer"; agora este é chamado de RELATÓRIO!
    • Olá

      1 - "(...) e faça com que o auditor modifique sua opinião" - no próprio enunciado, quando se refere à modificação da opinião, é eliminada a possibilidade de ser um RELATÓRIO SEM RESSALVA, anulando as alternativas B, Ce D.

      2 - Limitação de escopo não é um tipo de relatório, mais sim, um fato que enseja a modificação da opinião.

      3 - Tem-se:
      a) OPINIÃO SEM MODIFICAÇÃO: sem ressalva (limpo)
      b) OPINIÃO MODIFICADA: Com ressalva, Adverso e Com negativa de opinião.

    • OK, pode não ser mais USADO o termo parecer;

      mas, nada impede o seu uso. portanto, de acordo com as novas 

      normas de auditoria, utiliza-se o termo OPINIÃO, entretanto, o termo PARECER não está errado.

    • Se o auditor vai modificar a opinião como afirma a questão, a opinião será com ressalva ou adversa (tipos de relatório modificado).

      Entretanto há algumas impropriedades na questão. Se o auditor vai renunciar o trabalho como afirma a questão, não teríamos um relatório.

       

      Gabarito A


    ID
    722803
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria

    De acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliação crítica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condições que possam indicar possível distorção, devido a erro ou fraude nas demonstrações financeiras, o auditor está aplicando

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA B

      Ceticismo profissional
      é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.
      RESOLUÇAO CFC NR 1203
    • Apenas agregando ao comentário  do colega:

      JULGAMENTO PROFISSIONAL
       
      é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria. 


      Fonte: Resolução CFC 1203 
    • A resposta desta questão encontra-se na NBC TA 200
       
      7.  ... As NBC TAs exigem que o auditor exerça o julgamento profissional e mantenha o ceticismo profissional ao longo de todo o planejamento e execução da auditoria e, entre outras coisas:

      (...)

      PARA DIFERENCIAR A DÚVIDA ENTRE JULGAMENTO PROFISSIONAL E CETICISMO:

      13.  Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir: 

      (...)
      (k)  Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.
      (l)  Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora, estando alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude, e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 
      (...)
      Ceticismo profissional

      15.  O auditor deve planejar e executar uma auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. (Ver itens A18 a A22)
      (...)
      A18.  O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:
      •  Evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas.
      •  Informações que coloquem em questão a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria.
      •  Condições que possam indicarpossível fraude.
      •  Circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs
      (...)
      A20.  O ceticismo profissional é necessário para a avaliação crítica das evidências de auditoria. Isso inclui questionar evidências de auditoria contraditórias e a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações e outras informações obtidas junto à administração e aos responsáveis pela governança. Também inclui a consideração da suficiência e adequação das evidências de auditoria obtidas considerando as circunstâncias, por exemplo, no caso de existência de fatores de risco de fraude e um documento individual, de natureza 

       

       

    • Segundo NBC TA 200


      Definições 

      13. Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir: 

      [...]

      Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria. 


      Gabarito: B


      "It's under high pressure that diamonds are made."

    • O examinador está se referindo ao ceticismo profissional. O ceticismo é por vezes confundido com o julgamento profissional. Conceituemos os dois institutos:

       

      NBC TA 200, 13

      Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

      Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

       

    • CETICISMO PROFISSIONAL. Postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

      Gabarito B


    ID
    722806
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria

    A empresa Condor S.A. atua no segmento de crédito pessoal, com financiamentos de até R$ 30.000,00. Como sua política de análise de crédito é bastante flexível, possui um volume de operações grande, fazendo com que as perdas por inadimplência sejam absorvidas pelas operações. Como a política comercial é atuar junto a grandes lojas de varejo, a empresa concede aos inadimplentes, 80% de perdão nas multas e juros, concedido pelo próprio colaborador no caixa, desde que o cliente venha até as lojas parceiras para quitar os débitos. O auditor constatou que devido à facilidade da concessão dos descontos, os funcionários passaram a se apropriar das quitações em dinheiro feita pelos inadimplentes, dando o desconto e ficando com o dinheiro. Segundo os conceitos de auditoria externa, referida fraude evidencia um risco de

    Alternativas
    Comentários
    • Risco de detecção:é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções (risco de o auditor não encontrar um erro).
       
      Risco inerente: é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados (é a possibilidade de ter erros caso não exista controle).
       
      Risco de controle: é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade (não existe controle ou existe controle em funcionamento inadequado).
    • Risco de Auditoria – Risco de o auditor emitir uma opinião inadequada. Risco de auditoria é uma função do Risco de Distorção relevante (antes da auditoria) e Risco de Detecção (pela ação da auditoria)Risco de Distorção Relevante – Risco de que as demonstrações contenham distorção antes de qualquer procedimento de auditoriaRisco Inerente – É um risco inerente à uma atividade. Exemplificando. Um empregado que trabalhe com um caderno de anotações para registrar transações complexas possui um risco inerente a cometer erros de contas.Risco de Controle – Risco de que uma distorção não seja detectada pelo controle interno da entidade. As empresas podem ter um supervisor. Acontece que podem ocorrer situações em que o controle não detecte falhas.Risco de Detecção – Risco de que o Auditor não detecte uma distorção.No caso da questão há um risco inerente dado que a pessoa estaria lidando com dinheiro. Mas a banca preferiu trabalhar com a visão de que como não havia segregação de funções, o controle interno era falho, logo haveria uma predominância do Risco de Controle.
    • não entendi o motivo do gabarito ser risco de controle e não risco inerente.
      pelo que a questão afirma, a fraude estava acontecendo devido a atividade, que era facil de manipular, de encobrir e não pelo fato de ter um sistema de controle falho.
      acho que qualquer uma dessas duas opções poderia ser a resposta.
      alguem tem alguma justificativa que possa me covencer do contrário?
    • Olá a todos,

      Quando falamos em risco INERENTE subentende-se a inerencia de ocorrencia de um fato na execução de outro, ou seja, como nosso colega exemplificou, quanto o responsavel por um ato que tem por caracteristica uma grande chance de distorção por ser proprio daquele serviço. 

      Porém quando falamos de distorção quanto ao controle é pela sua falta ou inadequação sobre as ações dos outros, como nesse caso, se houvesse um controle eficiente não ocorreria a FRAUDE, que podemos subentender nessa passagem "O auditor constatou que devido à facilidade da concessão dos descontos", pois bem, se havia tanta facilidade a incidência de controle era minima ou até mesmo nula, evidenciando a distorção quanto ao controle.
       

      Se caso a questão falasse sobre o erro no fechamento pontual a algum caixa, poderiamos sim falar de distorção inerente, visto a característica PROPRIA de distorção relevante da função caixa.

      Espero que tenha ajudado com o pouco que aprendi estudando e com vocês do QdC.

      Mário

      Qualquer objeção é so comentar

      Fiquem com Deus
    • Mário, eu concordo com o que tu disse, mas na hora de responder eu fiquei muito em dúvida porque querendo ou não é também um risco inerente.
      o risco inerente é influenciado pela natureza da conta, do tipo de transação e isso não deixa de ser também um risco inerente.
      mas você está certo.. se houvesse um controle, com certeza iria reduzir a existência de fraude, mas ainda assim iria estar caracterizado o risco inerente da transação.
    • Raíssa Neves, vou tentar simplificar um pouco pra ver se consigo ajudar:


      Risco de Detecção : risco do auditor nao encontrar o erro

      Risco Inerente: risco inerente a atividade, e nao há fraude e sim erro ( Exemplo do livro de registro de contas)

      Risco De Controle: diferencia do inerente o fato de haver acao desvirtuosa ou fraudulenta, entende? Como mó caso da questao: as acoes incorridas pelos usuários foi de aproveitamento da falha para realizar uma fraude.



      Se alguém discordar com o meu entendimento, podem falar.

    • BISU

      Risco de Detecção: auditor falhou

      Risco Inerente: não tem controle

      Risco de Controle: controle falhou

    • Segundo a NBC TA 200:


      A38. O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Circunstâncias externas que dão origem a riscos de negócios também podem influenciar o risco inerente. Por exemplo, desenvolvimentos tecnológicos podem tornar obsoleto um produto específico, tornando assim o estoque mais suscetível de distorção em relação à superavaliação. Fatores na entidade e no seu ambiente, relacionados às várias ou todas as classes de transações, saldos contábeis ou divulgações também podem influenciar o risco inerente relacionado a uma afirmação específica. Tais fatores podem incluir, por exemplo, falta de capital de giro suficiente para a continuidade das operações ou um setor em declínio caracterizado por um grande número de falências. 

      A39. O risco de controle é uma função da eficácia do desenho (controles estabelecidos), da implementação e da manutenção do controle interno pela administração no tratamento dos riscos identificados que ameaçam o cumprimento dos objetivos da entidade, que são relevantes para a elaboração das demonstrações contábeis da entidade. Contudo, o controle interno, independentemente da qualidade da sua estrutura e operação, pode reduzir, mas não eliminar, os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, por causa das limitações inerentes ao controle interno. Essas limitações incluem, por exemplo, a possibilidade de erros ou equívocos humanos, ou de controles contornados por conluio ou burla inapropriada da administração. Portanto, algum risco de controle sempre existe. [...] 


      Gabarito: B


      "It's under high pressure that diamonds are made."

    • Em um primeiro momento pensei que fosse monitoramento, mas raciocinando logicamente cheguei a conclusão que monitoramento está dentro dos controles internos, ou seja se monitora os controles internos para ver se estão funcionando adequadamente, eficientemente e eficazmente, na questão sob análise o que se depreende do enunciado é que não há controle interno que possa obstacularizar a apropriação intencional indevida dos descontos, somente se pode confirmar através de circularização, logo o risco a referida fraude evidencia um risco de controle!

      Um comentário de melhoria seria dar a sugestão de criar uma segunda via do recibo de quitação assinado pelo cliente descrevendo os valores pagos e descontos concedidos!

    • Há controle? SIm.

      • (há um procedimento interno para o pagamento, e haver procedimento faz parte do controle em seu sentido amplo de mecanismo de governança)

      Houve fraude APESAR DO CONTROLE? Ou por conta da sua deficiência? sim.

      • (controle/procedimento é falho)

      CONCLUSÃO:

      --> Risco de controle.

      (Risco Inerente seria independentemente da existência de qualquer controle, não se pode dizer nesse caso que faltou controle ou que não há controle, mas sim que o controle era falho - ou seja poderia haver controle melhor... em outra palavras: Risco de Controle.)


    ID
    722809
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria
    Assuntos

    A Empresa Hiena S.A. que atua no segmento de educação realizou treinamento em diversas áreas do conhecimento, para vários departamentos de determinado órgão público. A auditoria, ao analisar os contratos e cursos comparativamente aos realizados para outros órgãos e por entidades concorrentes de mesmo nível, percebeu que o custo benefício estava acima do praticado pela concorrência. Referido exame na auditoria pública tem como objetivo avaliar de forma primária a

    Alternativas
    Comentários
    • Fonte: http://www.portaldeauditoria.com.br/sobreauditoria/objetivos-e-finalidades-da-auditoria-interna-operacional.asp

      OBJETIVOS, FINALIDADES DA AUDITORIA OPERACIONAL
      O objetivo geral da auditoria operacional com o staff da administração é assessorar no desempenho de suas funções e responsabilidades, de acordo com o planejamento e com o programa de trabalho, avaliando se a organização, o departamento, as atividades, os sistemas, os controles, as funções ou as operações estão atingindo os objetivos da empresa ou da organização.Também é preciso considerar como premissa a busca dos três “Es”, sendo eles:.
       
      1 Eficiência: é a relação entre a obtenção de níveis máximos de produção com o mínimo de recursos possíveis, tendo em conta a quantidade e qualidade apropriada e os recursos utilizados para produzi-los ou atingi-los; menor custo, maior velocidade, melhor qualidade.
      2 Economicidade: é a utilização ótima dos recursos humanos, materiais e financeiros, considerando a relação custo/benefício. É a parte da gerência das virtudes de poupança e da boa economia doméstica.
      3 Eficácia: são os resultados obtidos que estão de acordo com os objetivos propostos pela empresa ou organização, conforme as políticas estabelecidas, as metas operativas e outros resultados e efeitos previstos.
      JungJung (2006, p. 114) escreve que esse objetivo geral pode ser desdobrado em diversos outros objetivos específicos, dentro do mesmo escopo, como, por exemplo:.
      ·         Avaliação dos controles gerenciais internos quanto à sua adequação e eficácia;
      ·         Identificação de falhas e irregularidades no ciclo operacional;
      ·         Validação do desempenho do setor auditado e do seu ciclo operacional;
      ·         Aderência das ações operacionais administrativas às políticas, aos planos e às diretrizes;
      ·         Verificação das causas de ineficiência ou desperdícios.

      Isto posto, o enunciado da questão faz referência à economicidade. Respesta d).

      Desculpem, mas acho o comentário anterior sem nexo, sem conteúdo, sem nada. Perder tempo escrevendo o que escreveu, melhor ficar calado.
      Comentário é para ajudar. Não para se enaltecer ou marcar pontos.
    • Alguém poderia dar um exemplo da diferença de eficiência e economicidade? parece ser bem sutil, me confundo várias vezes...


    • Economicidade: é a minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de
      qualidade. Refere-se à capacidade de uma instituição gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição.

       

      Exemplo: Você planejou passar em um concurso e optou estudar pela internet e economizou: passagens de ônibus, despesas com lanche, apostilas e mensalidades, não comprometeu o aprendizado e conseguiu ser aprovado em primeiro lugar. Nesse caso houve economicidade. Está diretamente relacionada a economizar "money", sem, todavia, perder o padrão de qualidade.

       

      Eficiência: é definida como a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para
      produzi-los, em um determinado período de tempo, mantidos os padrões de qualidade.

       

      Exemplo: Você planejou passar em um concurso e utilizou bem todos os recursos disponíveis: aprendeu a ter disciplina nos horários, adquiriu um excelente curso e fez muitas questões, nesse caso você foi eficiente.

       

      Economicidade: tem relação com aquisição. Se detém nos insumos.

      Eficiência: utiliza melhor os recursos.

    • Pra facilitar, falou em custo, falou em economicidade. Ou seja, em algo relacionado à área econômica (pensa que custo é algo vinculado à finança).

    • Diferença entre Eficiência e Economicidade:

      Eficiência: obter o mesmo resultado com o mínimo uso de recursos. Por exemplo, se todos os cursos fossem exatamente iguais entre os concorrentes, mas o curso da Hiena, por algum motivo, precisou de mais recursos do órgão, haveria um problema de ineficiência. Por exemplo, supondo que o curso da Hiena precisou usar equipamentos que consumissem mais energia elétrica do órgão, comparando com os cursos dos concorrentes, haveria ineficiência.

      A eficiência é um conceito monodimensional e normalmente se aplica a processos facilmente modeláveis, como um processo industrial.

      Economicidade: é um conceito mais amplo, que trabalha com a relação custo benefício. Por exemplo, suponha que o curso da Hiena seja 5% mais barato que o curso dos concorrentes, mas os concorrentes oferecem treinamento presencial, visitas externas, benchmarking e provas de qualificação teóricas e práticas. Por outro lado, o curso da Hiena são apenas aulas de vídeo pré-gravadas e transmitidas por internet. Então, fica fácil perceber que a relação custo benefício da Hiena é pior, com problemas de economicidade.

      CUIDADO! Muitas vezes as próprias bancas confundem os conceitos, então é preciso ter um jogo de cintura com elas.


    ID
    722812
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria

    A empresa Jaú S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, não efetuou a auditoria externa de suas demonstrações financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinação da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o período, senão teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de capitação de recursos, contratou auditoria para emitir

    Alternativas
    Comentários
    • LETRA C

      AS ALTERAÇÕES NAS NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE VIGENTES NO BRASIL (2)
      O RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE
      Um dos pontos mais polêmicos e de maior impacto nestas alterações das normas de auditoria independente na busca da harmonização das normas de auditoria independente das demonstrações contábeis vigentes no Brasil às normas internacionais de auditoria é a mudança não apenas do nome – de Parecer do(s) Auditor(es) Independente(s) para Relatório do(s) Auditor(es) Independente(s) – mas no seu conteúdo e nos seus conceitos.
      A NBC TA 700, emitida pelo IBRACON e aprovada pelo CFC através da Resolução nº 1231/09, de 27 de novembro de 2009, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2010, trata da FORMAÇÃO DA OPINIÃO E EMISSÃO DO RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.
    • Gente, não entendi  esta questão?

      Pq diferenciou parecer de auditoria para o ano de 2009 (normas de auditoria vigentes para o período até 2009) e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011.

      ????

      Muito obrigada!
    • A questão cobrou apenas, entre as mudanças introduzidas, a mudança do nome de "paracer", utlilizada até 2009, para relatório, a partir de 2010
    • Questão capciosa que cobrou apenas a atenção do candidato a respeito da alteração do nome "Parecer" para "Relatório". Vejam que as alternativas C e E, são praticamente idênticas, com exceção dos nomes:
      c) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009, e relatório de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.
      e) relatório de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o período até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicação das normas de auditoria vigentes a partir de 2010.
      "Ou seja, se você sabe ou não os procedimentos para uma auditoria adequada, isto não importa. O que importa e se você decorou os nomes..."
    • Uma dica para esta questão seria o conhecimento de que o documento a ser utilizado pelo Auditor a partir de 2010 se chama "Relatório" e o anterior, "Parecer".

    • Até 2009 a legislação vigente dizia que o auditor devia emitir um Parecer de Auditoria.

      A partir de 2010, as novas normas de auditoria diz que o auditor deve emitir um Relatório de Auditoria.

      Sendo assim, ao auditar o período de 2009 ele deve emitir um Parecer de Auditoria e ao auditar os períodos de 2010 e 2011 ele deve emitir um Relatório de Auditoria. 



    • Resposta: C

      Comentário Prof. Rodrigo Fontenelle

      Questão que cobrou o entendimento de dois aspectos da aplicação das novas normas de auditoria: A partir de quando elas entraram em vigor e qual a nova denominação do produto entregue pelo auditor independente. Dessa forma, o candidato deveria saber que as normas atualmente vigentes devem ser aplicadas para exercícios iniciados em 01/01/2010, e que, por essas normas, o produto final do auditor independente chama-se Relatório.

      Dessa forma, o auditor contratado deveria aplicar a legislação vigente em 2009 ao auditar aquele período, e emitir um Parecer de Auditoria. A partir de 2010, deveria utilizar as novas normas e emitir um Relatório de Auditoria. Mas atenção! Mesmo em 2012 há questões utilizando a nomenclatura Parecer para se referir ao Relatório de Auditor Independente. 

    • Essa questão exigiu que o candidato diferenciasse a nomenclatura utilizada nas antigas normas e nas atuais.

      As novas normas não utilizam o termo “parecer” (até 2009). Agora é “relatório” (a partir de 2010).

      Gabarito C


    ID
    722815
    Banca
    FCC
    Órgão
    TRT - 6ª Região (PE)
    Ano
    2012
    Provas
    Disciplina
    Auditoria Governamental
    Assuntos

    NÃO representa uma das modalidades de auditoria governamental, a auditoria

    Alternativas
    Comentários
    • Resposta Correta: Letra E

      Não existe o tipo de auditoria governamental denominado auditoria de qualidade...

      TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL

      1. Auditoria de Gestão - objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos:
        1. Exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas;
        2. Exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos;
        3. Verificação da existência física de bens e outros valores;
        4. Verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; e
        5. Verificação do cumprimento da legislação pertinente.
      2. Auditoria de Programas - objetiva acompanhar, examinar e avaliar a execução de programas e projetos governamentais específicos, bem como a aplicação de recursos descentralizados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos:
        1. Análise da realização físico-financeira em face dos objetivos e metas estabelecidos;
        2. Análise dos demonstrativos e dos relatórios de acompanhamento produzidos com vistas à avaliação dos resultados alcançados e a eficiência gerencial;
        3. Verificação da documentação instrutiva e comprobatória, quanto à propriedade dos gastos realizados; e
        4. Análise da adequação dos instrumentos de gestão -contratos, convênios, acordos, ajustes e outros congêneres -para consecução dos planos, programas, projetos e atividades desenvolvidas pelo gestor, inclusive quanto à legalidade e diretrizes estabelecidas.
      3. Auditoria Operacional - atua nas áreas inter-relacionadas do órgão/entidade, avaliando a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Sua filosofia de abordagem dos fatos é de apoio, pela avaliação do atendimento às diretrizes e normas, bem como pela apresentação de sugestões para seu aprimoramento.
      4. Auditoria Contábil - é a técnica que, utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de um órgão ou entidade, objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.
      5. Auditoria de Sistema - objetiva assegurar a adequação, privacidade dos dados e informações oriundas dos sistemas eletrônicos de processamento de dados, observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica.
      6. Auditoria Especial - objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação do Presidente da República, Ministros de Estado ou por solicitação de outras autoridades.
      Fonte: http://www.senado.gov.br/sf/senado/scint/insti/conceitos_auditoria_gov_5_tipos.asp
    • GABARITO E

      De qualidade.