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Prova FCC - 2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Redator


ID
3119272
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

A ilusão do aluno, referida no primeiro parágrafo, deriva do fato de que o rapaz, a princípio, acredita que

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

    O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. [1ª LINHA]

    O rapaz acredita na facilidade ou ausência de obstáculos na passagem de suas ideias ao papel, portanto, de que "não há qualquer problema na mediação entre a natureza da ideia e sua redação". (Letra A correta).

    Para quem, como eu, ficou em dúvida sobre a letra B, acredito que o erro esteja no fato de que o texto não diz que as ideias são automáticas, por isso estaria errado dizer que haveria automatismo de ideias. O texto fala em ilusão na passagem automática para o texto, sem avaliar a origem das ideias que o antecede.

    Bons estudos.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) não há qualquer problema na mediação entre a natureza da ideia e sua redação.

    Correta. É exatamente isso, conforme enxerto a seguir: "[...]rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará."

    B) o automatismo das ideias adapta-se razoavelmente aos automatismos da linguagem.

    Incorreta. Quando olhamos com rapidez, achamos que a assertiva está correta, no entanto, as ideias nem sempre são automáticas. O erro aqui dizer que tanto as ideias de um indivíduo como a linguagem são automáticas.

    C) não há redação suficientemente falha para contradizer a força final de uma ideia.

    Incorreta. Relação incorreta, uma vez que pode acontecer de uma redação contradizer a força final de uma ideia, dependendo das palavras que são utilizadas, visto que a linguagem é um tanto determinista, conforme análise do texto.

    D) a potência de uma boa redação supre as possíveis lacunas de um pensamento.

    Incorreta. Nem sempre, uma vez que nem as melhores redações conseguem suprir as milhões de possibilidades que estão no nosso pensamento. Dessa forma, o papel de uma redação é reduzir/controlar o escopo de um pensamento, de maneira que demonstre o encadeamento lógico de ideias num papel como algo compreensível pelos leitores.

    E) toda palavra comprometida com a verdade dos fatos torna-os mais transparentes.

    Incorreta. Infelizmente o conceito de verdade é algo extremamente relativo, uma vez que as palavras, principalmente da língua portuguesa, podem ter diversos sentidos, dependendo das experiências prévias do elaborador do texto.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • A questão requer compreensão e interpretação textual. Para responder a esta questão, não é preciso ler o texto todo, basta apenas ler o primeiro parágrafo, conforme mencionado no enunciado, porque toda a informação necessária está neste parágrafo.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – O segundo e o terceiro período do primeiro parágrafo comprovam que a ilusão do aluno deriva do fato de ele achar que basta ter uma boa ideia para a redação ser desenvolvida automaticamente.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Na verdade, é ao contrário, a ilusão do aluno é achar que a linguagem surgirá automaticamente por conta das “ótimas ideias" que ele tem para escrever a redação.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A princípio, o aluno não acredita que não haja redação suficientemente falha para contradizer a força final de uma ideia. 

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O aluno, a princípio, acredita que a potência de um bom pensamento que supre as possíveis lacunas de uma boa redação.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O aluno chega a essa conclusão depois, não inicialmente.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3119275
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

No segundo parágrafo, o autor manifesta sua crença de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

    ? O limite é algo inerente ao ser humano, deve ser reconhecido e aprendido que a capacidade de expressão está relacionada a esse limite; reconhecendo esse limite, poderemos nos expressar melhor.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) o caminho que vai da ideia à expressão é tão mais acidentado quanto mais criativas são as pessoas no uso de uma linguagem.

    Incorreta. De acordo com o texto, o autor ressalta a longa trajetória que é passar nossas ideias para o determinismo das palavras (do papel) e é nesse processo que ampliamos nossa capacidade de expressão. A alternativa cria uma relação errônea, como se o caminho fosse cada vez mais difícil à medida que nos tornamos mais criativos e não é isso que o texto aborda. De acordo com o enxerto a seguir: "[...]Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.", é esse processo de reduzir pensamentos para o papel que acaba nos trazendo coisas positivas, sendo uma delas: a vontade de ampliar a nossa capacidade de expressão.

    B) o aprendizado de uma língua passa, necessariamente, pela plena superação dos limites de nossa capacidade expressiva.

    Incorreta. Extrapolação da banca, uma vez que é a capacidade, ou o processo, de passar pensamentos (subjetividades) para o determinismo das palavras que nos traz coisas positivas, sendo uma delas: a ampliação da nossa capacidade expressiva e não o aprendizado de uma língua, que representa a primeira etapa do aprendizado.

    C) as nossas dificuldades com a linguagem são limites a serem reconhecidos, quando queremos alcançar uma maior capacidade expressiva.

    Correta. É exatamente isso, uma vez que, a partir do momento que queremos alcançar uma maior capacidade expressiva, nos deparamos com as dificuldades da linguagem. Dessa forma, o determinismo das palavras pode controlar os sentidos e os direcionamentos que queremos ressaltar num texto. O enxerto a seguir resume o exposto na alternativa: "[...]Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão."

    D) o sofrimento com as palavras é um estágio necessário para quem acredita que as grandes ideias são o suporte de uma competente redação.

    Incorreta. Extrapolação da banca, visto que o autor não discorre acerca de requisitos para uma competente redação.

    E) o desânimo que advém de um pensamento determinista pode ser superado pela eficiência de uma adequada justificativa de seus limites.

    Incorreta. A alternativa mistura os conceitos do texto, visto que o pensamento é algo mais ampliador e o determinismo advém das palavras (da linguagem). Além do mais, o autor não destaca aspectos relacionados à eficiência, invalidando completamente a assertiva.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "C"

  • A questão requer compreensão e interpretação textual. Para responder a esta questão, é preciso ler apenas os dois primeiros parágrafos porque, conforme o enunciado, as informações estão todas contidas no segundo parágrafo.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O narrador não acredita nisso, ele manifesta sua crença de que: “aprender é um longo caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras”.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O narrador acredita que o aprendizado de uma língua passa, mas não necessariamente, pela plena superação dos limites de nossa capacidade expressiva. 


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – O narrador acredita que precisamos passar por essas dificuldades com a linguagem para alcançar-nos uma maior capacidade expressiva.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O narrador não acredita que o sofrimento com as palavras deva ser um estágio necessário, mas acredita que pode ser um ganho a fim de ampliar a capacidade expressiva.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA Não há um desânimo, mas um reconhecimento dos limites de cada um.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3119278
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

Considerando-se o contexto, está adequada a tradução de sentido de um segmento do terceiro parágrafo do texto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Questão típica da FCC, usa palavras diferentes e pede sinônimos, significados semelhantes:

    A) compulsória particularização = obrigatória parcialidade. ? particularização (refere-se a uma especificidade, a algo particular, específico); parcialidade (refere-se a uma partição, a uma fração, não tem o sentido de "particularidade").

    B) alguma forma conquistada = força de expressão vencida. ? [...] toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada (alguma forma que teve sucesso; não necessariamente foi vencida, pois não há um embate para que algo possa ser vencido).

    C) ainda que modesta no alcance = porquanto humilde na antevisão. ? conjunções diferentes, respectivamente: concessiva e logo após explicativa.

    D) o silêncio que a precedia = o laconismo que a habilitava. ? laconismo é aquilo que é breve em sua expressão; já silêncio marca algo que não chega a ser expresso; precedia (anteceder, vir antes), habitava (estar inerente, estando presente desde o início).

    E) página em que se projeta = face da folha em que se revela. ? correto, temos sentidos semelhantes.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Lembrando, que no caso fosse "lauda", seria errado afirmar a alternativa E, pois lauda significa folha frente e verso, página é somente uma face.

    TMJ

  • A questão requer interpretação textual e conhecimento dos aspectos semânticos: significação das palavras dentro do contexto.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - Compulsória particularização, de acordo com o contexto, significa uma obrigação pessoal, única.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Alguma forma conquistada, de acordo com o contexto, significa conseguir expressar-se através da linguagem.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - Ainda que modesta no alcance, de acordo com o contexto, significa conquistar a escrita despretensiosamente.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - O silêncio que a precedia, de acordo com o contexto, significa preferir escrever algo simples, sem nenhuma pretensão, a não escrever nada.


     ALTERNATIVA (E) CORRETA - Página em que se projeta, de acordo com o contexto, significa face da folha em que se revela. É como se a folha de papel fosse a prova viva da realização da escrita.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA Compulsória particularização, de acordo com o contexto, significa uma obrigação pessoal, única.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA Alguma forma conquistada, de acordo com o contexto, significa conseguir expressar-se através da linguagem.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA Ainda que modesta no alcance, de acordo com o contexto, significa conquistar a escrita despretensiosamente.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA O silêncio que a precedia, de acordo com o contexto, significa preferir escrever algo simples, sem nenhuma pretensão, a não escrever nada.

     ALTERNATIVA (E) CORRETA Página em que se projeta, de acordo com o contexto, significa face da folha em que se revela. É como se a folha de papel fosse a prova viva da realização da escrita.

    GABARITO DA PROFESSORA QC: ALTERNATIVA (E)

  • Já tentei responder essa questão sem voltar ao texto, mas é impossível!!! Sempre voltar ao texto é o jeito!

ID
3119281
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) As ideias que um aluno julga em princípio que são ótimas revelam-se insuficientes para que se propaguem delas alguma expressão de fato digna de seu alcance. ? voz passiva sintética, o correto é: se propague alguma expressão (sujeito paciente no singular, na voz passiva analítica: Alguma expressão seja propagada).

    B) Os limites verbais da expressão de um pensamento podem também ser vistos como úteis demarcadores do alcance de uma linguagem que se deseja expandir. ? correto.

    C) Não há linguagem em cuja representação também não seja vitoriosa, diante do silêncio que soube vencer tão logo esta alcançou um mínimo de manifestação. ? nenhum termo rege a preposição "em", logo ela está incorreta.

    D) As ilusões de um jovem aluno costumam decorrer de que, para ele, tão logo as ideias se assentem, assim também deverão ocorrer às palavras que lhes correspondem. ? sujeito posposto ao verbo, crase incorreta (não temos sujeito preposicionado), na ordem direta: As palavras deverão ocorrer...

    E) Caso fosse automática a passagem dos pensamentos para a representação que lhe correspondem, seria fácil traduzir da melhor forma as ideias que houvesse de ocorrer. ? pronome relativo "que" retomando o substantivo "passagem", está no singular, logo verbo deve ficar no singular: que lhe corresponde.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige conhecimentos gramaticais, tais como: pontuação, concordância e regência.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - A expressão “em princípio" (= em tese) deveria estar entre vírgulas por estar deslocada na frase, ou seja, no meio da frase.

    A oração “que são ótimas" está mal elaborada; não há necessidade desse pronome relativo, além de tornado o texto repetitivo, comprometeu a estrutura frasal. O ideal seria: “As ideias que um aluno julga, em princípio, são ótimas e revelam-se insuficientes para que se propague delas alguma expressão de fato digna de seu alcance." Perceba que que as orações estão ligadas pela conjunção aditiva “e", tornando o período mais bem estruturado.


    Também há erro de concordância verbal em “para que se propaguem delas alguma expressão de fato digna de seu alcance", o sujeito é “alguma expressão de fato digna de seu alcance", cujo núcleo (expressão) está no singular, portanto o verbo “propagar" deveria estar no singular concordando com o núcleo do sujeito.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA - A frase está coesa, coerente e bem estruturada gramaticalmente. A oração subordinada adjetiva “que se deseja expandir" deve realmente vir sem vírgula por ser restritiva, por estar especificando que não se trata de qualquer linguagem, mas de uma linguagem a qual se deseja expandir.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Há problema de regência, visto que não há nenhum termo que exija a preposição antes do pronome relativo “cuja". O período está mal estruturado, prejudicando o entendimento. Não está claro. Uma melhor redação seria mudar a posição das orações, como, por exemplo: “Diante do silêncio que soube vencer, não há linguagem cuja representação também não seja vitoriosa, tão logo tenha alcançado um mínimo de manifestação."


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Apresenta problemas estruturais, não garantindo a coesão e coerência à frase. Da forma que está elaborado não dá para apreender de imediato de que costumam decorrer as ilusões de um jovem aluno. Para tornar o período mais claro, coeso e coerente, o ideal da reescritura seria: “As ilusões de um jovem aluno costumam decorrer das ideias que lhe são assentadas, assim também deverão ocorrer com as ideias que correspondem às palavras."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome oblíquo átono “lhe" está empregado indevidamente porque tal pronome só deve ser usado para se referir a pessoas ou a seres personificados. Como o “lhe" está se referindo a “pensamentos", o correto seria usar o pronome pessoal oblíquo tônico “a eles", concordando em gênero e número com o substantivo.

    Há também erro de concordância com o verbo “haver", ele está funcionando como um verbo auxiliar e, portanto, ele deve concordar com o seu sujeito que, no caso, é “as ideias".

    A redação correta seria: “Caso fosse automática a passagem dos pensamentos para a representação que correspondem a eles, seria fácil traduzir da melhor forma as ideias que houvessem de ocorrer." 


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA - A expressão “em princípio" (= em tese) deveria estar entre vírgulas por estar deslocada na frase, ou seja, no meio da frase.

    A oração “que são ótimas" está mal elaborada; não há necessidade desse pronome relativo, além de tornado o texto repetitivo, comprometeu a estrutura frasal. O ideal seria: “As ideias que um aluno julga, em princípio, são ótimas e revelam-se insuficientes para que se propague delas alguma expressão de fato digna de seu alcance." Perceba que que as orações estão ligadas pela conjunção aditiva “e", tornando o período mais bem estruturado.

    Também há erro de concordância verbal em “para que se propaguem delas alguma expressão de fato digna de seu alcance", o sujeito é “alguma expressão de fato digna de seu alcance", cujo núcleo (expressão) está no singular, portanto o verbo “propagar" deveria estar no singular concordando com o núcleo do sujeito.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA - A frase está coesa, coerente e bem estruturada gramaticalmente. A oração subordinada adjetiva “que se deseja expandir" deve realmente vir sem vírgula por ser restritiva, por estar especificando que não se trata de qualquer linguagem, mas de uma linguagem a qual se deseja expandir.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Há problema de regência, visto que não há nenhum termo que exija a preposição antes do pronome relativo “cuja". O período está mal estruturado, prejudicando o entendimento. Não está claro. Uma melhor redação seria mudar a posição das orações, como, por exemplo: “Diante do silêncio que soube vencer, não há linguagem cuja representação também não seja vitoriosa, tão logo tenha alcançado um mínimo de manifestação."

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Apresenta problemas estruturais, não garantindo a coesão e coerência à frase. Da forma que está elaborado não dá para apreender de imediato de que costumam decorrer as ilusões de um jovem aluno. Para tornar o período mais claro, coeso e coerente, o ideal da reescritura seria: “As ilusões de um jovem aluno costumam decorrer das ideias que lhe são assentadas, assim também deverão ocorrer com as ideias que correspondem às palavras."

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome oblíquo átono “lhe" está empregado indevidamente porque tal pronome só deve ser usado para se referir a pessoas ou a seres personificados. Como o “lhe" está se referindo a “pensamentos", o correto seria usar o pronome pessoal oblíquo tônico “a eles", concordando em gênero e número com o substantivo.

    Há também erro de concordância com o verbo “haver", ele está funcionando como um verbo auxiliar e, portanto, ele deve concordar com o seu sujeito que, no caso, é “as ideias".

    A redação correta seria: “Caso fosse automática a passagem dos pensamentos para a representação que correspondem a eles, seria fácil traduzir da melhor forma as ideias que houvessem de ocorrer." 

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

    QC

  • Depois de demarcando-te , pra mim , irá vírgula . ( sobre o gabarito B)

ID
3119284
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar adequadamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? A questão pede para que achemos o sujeito e que ele esteja no plural e assim faça com que o verbo seja flexionado ao plural:

    ? Os limites verbais que se (reconhecer) na prática da linguagem abrem espaço para algum aprimoramento na expressão das ideias.

    ? O pronome relativo "que" retoma o termo "limites verbais", logo o correto é "reconhecem"; voz passiva sintética (se, na analítica: que são reconhecidos).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito com 2 respostas, B e D!
  • Se a todas as boas ideias (vir) sempre a corresponder a melhor expressão delas, não ficaríamos decepcionados com nossa redação. Errado.

     

    O que gera dúvida na frase acima é a inversão da ordem da frase, dando a impressão de que a preposição a ( que faz parte do verbo corresponder a ) é um artigo a ( a melhor expressão delas, sujeito da oração) . Quando a frase é posta na forma direta, nota-se a cilada da banca:

     

    Se a melhor expressão delas ( das boas ideias) viesse a corresponder a todas as boas ideias, não ficaríamos decepcionados com nossa redação. 

     

    Simon diz, D.

  • Alguém saberia explicar a B...

  • Celi Jacob,

    A letra B está errada pois o verbo vir refere-se a "melhor expressão delas" e não de "todas as boas idéias".

    Se a todas as boas ideias viesse sempre a corresponder a melhor expressão delas ( de todas as boas ideias)......

  • Qual erro da "C"???

  • Inverteram num tanto que achei extremamente difícil!

  • O verbo indicado entre parênteses flexiona-se no singular - e não plural, como pede o comando da questão - para concordar com o sujeito da oração ( ocorrer).

    Aos jovens alunos não costuma ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias ( Ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias não costuma ocorrer aos jovens alunos).

    Este é ao meu ver o erro da letra C.

  • Corrigindo a letra B:

    Aos jovens alunos não (costumar) ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias.

    ISSO não costuma ocorrer aos jovens alunos. SUJEITO ORACIONAL ->  o sujeito oracional equivale ao masculino singular, de forma que, independentemente de quantas orações componham o sujeito oracional, o verbo desse sujeito fica no singular.

  • Questão extremamente passível de anulação. Me ajuda aí aplicador.

  • Aos que perguntam o erro da Letra C, direi o meu entendimento:

    Aos jovens alunos não (costumar) ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias.

    A frase está invertida:

    "Aos jovens alunos" não pode ser sujeito porque não existe sujeito preposicionado, pessoal.

    O sujeito será ORACIONAL (terá verbo no meio) que será "que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias".

    Considerando o sujeito oracional, o verbo ficará no SINGULAR.

  • A questão exige conhecimento das regras de concordância verbal e funções sintáticas.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular por concordar com o sujeito oracional “quem das palavras espera a fiel expressão de uma ideia". Quando o sujeito é oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. Temos aí um caso de Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Justaposta introduzida pelo pronome indefinido quem.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta alternativa induz marcá-la como sendo correta, porém é de suma importância perceber que as frases estão em ordem indireta. Passando para a ordem direta, teremos: “Não ficaríamos decepcionados com nossa redação se a melhor expressão das boas ideias viesse a corresponder a todas elas. " Pode-se perceber que o verbo vir concorda com o núcleo do sujeito da segunda oração que, no caso, é “expressão" – substantivo singular. Logo, o verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular por concordar com o sujeito oracional “que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias". Temos aí um caso de Oração Subordinada Substantiva Subjetiva introduzida pela conjunção integrante que. A expressão “aos jovens alunos" exerce a função sintática de Objeto Indireto o qual está antecipado.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no plural por concordar com o núcleo do sujeito “limites". Esse verbo faz parte da Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, e o sujeito “os limites verbais" foi substituído pelo pronome relativo “que" introduzindo a Oração Adjetiva.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular por concordar com o núcleo “poder" pertencente a expressão “Do poder das palavras".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • LETRA (A): Com os limites da linguagem não (dever) surpreender-se quem das palavras espera a fiel expressão de uma ideia.

    Ordem direta da frase: QUEM espera das palavras a fiel expressão de uma ideia não se DEVE surpreender com os limites da linguagem. O verbo (dever) retoma o "quem", o qual está no singular.

    LETRA (B): Se a todas as boas ideias (vir) sempre a corresponder a melhor expressão delas, não ficaríamos decepcionados com nossa redação.

    O verbo (vir) concorda com "corresponder" - formando um verbo de ligação- e com "a melhor expressão".

    Ordem direta: Não ficaríamos decepcionados com nossa redação se a todas as boas ideias VIER sempre a corresponder a melhor expressão delas.

    LETRA (C): Aos jovens alunos não (costumar) ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias.

    Ordem direta: Não costuma ocorrer, aos jovens alunos, que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias. "Aos jovens alunos" funcionaria como um aposto.

    LETRA (D): Os limites verbais que se (reconhecer) na prática da linguagem abrem espaço para algum aprimoramento na expressão das ideias.

    Quem são reconhecidos? R: os limites verbais.

    LETRA (E): Do poder das palavras (resultar), para os usuários de uma língua, a impressão de que elas sempre traduzem fielmente nossas ideias.

    Ordem direta: Do poder das palavras resulta a impressão de que elas sempre traduzem fielmente nossas ideias. Faça a pergunta ao verbo: o que resulta? Resposta: a impressão.

    "Resulta" concorda com "a impressão".


ID
3119287
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Questão complicada, vou marcar as correções possíveis:

    A) Não houvesse a ilusão de que a boa redação acompanha as boas ideias, pode-se evitar que muitas frustrações ocorram. ? o correto seria usar o futuro do pretérito do indicativo (poder-se-ia).

    B) Muitas frustrações deixarão de ocorrer caso viéssemos a ter a certeza de que boas ideias não implicavam em boas palavras. ? o correto seria: deixariam (futuro do pretérito do indicativo).

    C) Tão logo desconfiemos dos fatais limites que toda expressão impõe, já não seremos presas fáceis de uma grande frustração. ? correto, correlação verbal formada pelo presente do subjuntivo e futuro do presente do indicativo.

    D) Uma vez que estivéssemos convencidos dos limites da linguagem, passaremos a usá-la com moderada expectativa. ? o correto seria: passaríamos (futuro do pretérito do indicativo).

    E) Assim que ele percebesse a redução de suas ideias aos limites de sua linguagem, por que não reviu suas pretensões? ? o correto seria: reveria (futuro do pretérito do indicativo do verbo "rever").

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Consegui achar a questão correta eliminando os objetos e analisando os verbos. Assim, consegui verificar as construções em que os verbos estavam com o tempo "truncado":

    A. Não houvesse a ilusão dISSO, pode-se evitar ISSO.

    B. Muitas frustrações deixarão de ocorrer caso viéssemos a ter a certeza dISSO.

    C. Tão logo desconfiemos dISSO, já não seremos presas fáceis dISSO.

    D. Uma vez que estivéssemos convencidos dISO, passaremos a usá-la com moderada expectativa.

    E. Assim que ele percebesse a redução dISSO, por que não reviu suas pretensões?

  • Nunca achei uma receita de bolo pra esse tipo de questão, sempre vou no feeling. Se alguém souber, conta pá nóis!

  • estuda horas e horas, mas chega no momento de resolver a questão, vai no feeling (vulgo “achismo”). Dureza...

  • só procurar a combinação q a FCC ama de paixão a terminação SSE + RIA. nesse caso mesmo não sabendo só sobra a letra C, TODAS AS OUTRAS SÓ TEM SSE ou RIA.

    Só olhar o comentário do Arthur Carvalho.

  • O esquema é o ''SSE+RIA''...99% das questões que envolvem a FCC, sobre esse assunto, será sobre isso! Por isso sempre digo: estude a banca, assim você poupa tempo e aprende o que realmente precisa se aprofundar e o que não precisa!

  • A questão requer conhecimentos sobre paralelismo sintático, correlação entre os tempos e modos verbais, coesão e coerência.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – – Houve ruptura do paralelismo sintático porque a correlação entre os tempos e modos verbais não está adequada. A frase exprime uma condição ou hipótese, tanto que há um verbo (haver) conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo. Já o verbo auxiliar “poder" está conjugado no presente do indicativo, modo este que indica uma certeza. Do ponto de vista semântico, certeza e incerteza não podem estar no mesmo período; então, para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, o verbo “poder" deve ser flexionado no futuro do pretérito do indicativo, e o verbo “ocorrer", no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    A redação correta seria: “Não houvesse a ilusão de que a boa redação acompanha as boas ideias, poder-se-ia evitar que muitas frustrações ocorressem."


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Houve ruptura do paralelismo sintático porque a correlação entre os tempos e modos verbais não está adequada. A frase exprime uma condição ou hipótese, tanto que há um verbo (vir) conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo e há a presença da conjunção condicional “caso" introduzindo a segunda oração. Já o verbo auxiliar “deixar" está conjugado no futuro do presente do indicativo, modo este que indica uma certeza. Do ponto de vista semântico, certeza e incerteza não podem estar no mesmo período; então, para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, o verbo “deixar" deve ser flexionado no futuro do pretérito do indicativo, e o verbo “implicar", no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Ademais, há erro de regência com o verbo “implicar". Tal verbo no sentido de resultar algo é transitivo direto, dispensando qualquer preposição. Assim, a preposição “em" depois do verbo “implicavam" não deveria estar presente.

    A redação correta seria: “Muitas frustrações deixariam de ocorrer caso viéssemos a ter a certeza de que boas ideias não implicassem boas palavras."


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – O período manteve o paralelismo porque houve harmonia entre os tempos e modos verbais. O verbo da primeira oração “desconfiar" está conjugado no presente do subjuntivo, exprimindo um fato incerto, duvidoso; por isso, o verbo “ser", na terceira oração" veio flexionado no futuro do presente do indicativo por ser um tempo verbal o qual exprime um fato incerto, provável. Duas orações que transmitem a mesma ideia.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A primeira oração deste período vem introduzida pela locução conjuntiva “uma vez que", locução esta que exprime o valor de causa. Diante disso, está inadequada a flexão do verbo “estar" no pretérito imperfeito do subjuntivo porque a oração não passa ideia de condição, possibilidade, mas de causa; então, para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, tal verbo deve ser flexionado no presente do indicativo o qual se correlaciona com o futuro do presente do indicativo.

    A redação correta seria: “Uma vez que estamos convencidos dos limites da linguagem, passaremos a usá-la com moderada expectativa."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Houve ruptura do paralelismo sintático porque a correlação entre os tempos e modos verbais não está adequada. O verbo da primeira oração (Oração Subordinada Adverbial Temporal) “perceber" está indevidamente flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo, devendo ser flexionado no pretérito perfeito do indicativo, já que as duas orações exprimem fatos concluídos ao momento em que se fala.

    Para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, o pretérito imperfeito do subjuntivo deve correlacionar-se com o futuro do pretérito do indicativo.

    A redação correta seria: “Assim que ele percebeu a redução de suas ideias aos limites de sua linguagem, por que não reviu suas pretensões?

     

     GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3119290
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

Ao refletirem sobre a natureza da felicidade, filósofos, padres e poetas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Resposta está no texto: Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais.

    ? Ou seja, concluíram que condições espirituais e sociais devem ocorrer concomitantemente para uma plena concretização da felicidade.

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  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) passaram a disseminar a hipótese de que, em grande medida, a saúde é uma condição necessária para ser feliz.

    Incorreta. O texto ressalta que a felicidade é um misto de fatores materiais, não havendo sobreposição ou predominância de um fator frente aos demais. A saúde, assim como os demais fatores, ajudam em conjunto na promoção da felicidade individual.

    B) perceberam que nas sociedades mais próximas de nós a prosperidade material vai de encontro às grandes satisfações humanas.

    Incorreta. A expressão "vai de encontro" dá uma ideia de colisão, desacordo, divergência e não é isso que o autor do texto trata, uma vez que é a correlação (união) entre fatores materiais e subjetivos que promove a verdadeira felicidade.

    C) concluíram, ao longo da história, que também as condições espirituais e sociais, como as materiais, concorrem para que sejamos felizes.

    Correta. É exatamente isso, ou seja, no decorrer da história da humanidade, os aspectos espirituais, sociais, culturais e materiais se equilibram para nos tornar indivíduos mais felizes. Não há um aspecto que seja mais responsável que o outro, mas o conjunto deles na vida de cada indivíduo.

    D) deduziram que ela, como já nos provaram os primitivos, depende sobretudo da relação harmoniosa com a natureza em que vivemos.

    Incorreta. Há dois erros nessa alternativa. O primeiro é que o autor do texto não fornece informações de que os seres primitivos nos provaram alguma coisa, pelo contrário, ele ressalta uma série de alternativas que não são pontuais, conforme enxerto a seguir: "[...]E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?" O segundo erro é que, em nenhum momento, o autor ressalta a predominância da nossa relação com a natureza e a capacidade de ser feliz. Não há o predomínio de nada, nem material ou subjetivo, que promova a verdadeira felicidade, mas um equilíbrio entre vários fatores.

    E) induziram os contemporâneos a buscar essa sensação nas pequenas alegrias, como a formação de comunidades populares.

    Incorreta. Clara extrapolação da banca, uma vez que não há resquícios no texto acerca da formação de comunidades populares.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "C"

  • Cuidado na letra b.

    De encontro = é contrário,ir contra

    Ao encontro = ir junto, a favor

  • Assertiva C

    concluíram, ao longo da história, que também as condições espirituais e sociais, como as materiais, concorrem para que sejamos felizes.


ID
3119293
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

A conclusão a que chegaram psicólogos e biólogos, no tocante às razões da existência da felicidade, é a de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

    ? Ou seja, o estado de felicidade está condicionado ao tipo de correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais ? algo empírico é aquilo que decorre da vivência, são fatores objetivos; enquanto as expectativas pessoas relacionam-se à subjetividade (aquilo que é pessoal, intrínseco àquele indivíduo).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No texto:

    correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

    Resposta correta pela banca: correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais

    Condição empírica = Que se pauta ou resulta da experiência

    Desenvolvida a partir da prática, da observação, por oposição à teoria.

    Condição objetiva = Que se expressa com clareza; sem rodeios; direto.

    Que age com rapidez; que não perde tempo com distrações.

    Não quero ser da turma do mimimi, mas alguém consegue me explicar como que algo empírico pode ser considerado objetivo ? FCC tá de brincadeira.

  • Gabarito: Letra B

    Já dizia a Professora Flávia Rita: a FCC adora trabalhar com seleção lexical. Ela vai substituir os termos por outros equivalentes, mas não necessariamente sinônimos, (resposta correta) e outros que parecem ser iguais.

    a) há uma nítida primazia das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas alimentadas esporadicamente pelo sujeito.

    >> Não há primazia e sim correlação; Condições objetivas não são necessariamente econômicas.

    b) esse estado está condicionado ao tipo de correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais.

    >> Condições empíricas refere-se às condições atingidas pelo indivíduo em sua vida. Expectativas pessoais = subjetivas. Gabarito

    c) tudo depende da forma como se ajustam as expectativas psicológicas às condições econômicas objetivamente determinadas.

    >> Condições objetivas não são necessariamente econômicas.

    d) o indivíduo feliz resulta do justo equilíbrio que alcança entre aquilo que lhe é interditado socialmente e aquilo que ele sonha experimentar.

    >> Condições objetivas não são necessariamente sociais.

    e) o fator determinante, na articulação entre o real e o imaginário, é que este tenha força para inspirar e determinar aquele.

    >> Um fator está determinando o outro. No texto diz que há correlação. A condição objetiva não necessariamente precisa advir da inspiração da expectativa subjetiva. Ela pode simplesmente acontecer.

    Obs.: não adianta ficar brigando com a Banca... o negócio é estudar. Em raros casos vão haver sim vacilos que levaram a anulação da questão, mas não foi o caso desta questão.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) há uma nítida primazia das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas alimentadas esporadicamente pelo sujeito.

    Incorreta. O autor ressalta a questão da correlação entre circunstâncias objetivas e expectativas subjetivas e não a primazia (prioridade) de alguma delas, isto é, a banca alterou a relação exposta no texto. Além do mais, não há vestígios no texto de que as expectativa íntimas são esporádicas, ou seja, de acordo com o texto são apenas expectativas, de maneira que não conseguimos inferir se são habituais ou sazonais.

    B) esse estado está condicionado ao tipo de correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais.

    Correta. É exatamente isso, isto é, a banca reescreveu o trecho do texto, utilizando-se de sinônimos, a fim de ressaltar o quanto a felicidade é um misto equilibrado de condições objetivas de vida e de expectativas humanas. Não há sobreposição de nenhum lado, visto que a real felicidade é aquela que consiga resgatar aspectos extrínsecos e intrínsecos de cada indivíduo de maneira parcimoniosa.

    C) tudo depende da forma como se ajustam as expectativas psicológicas às condições econômicas objetivamente determinadas.

    Incorreta. O autor não valorou se essas condições objetivas estão apenas relacionadas às condições econômicas, ou seja, o texto ampliou essas condições (pode ser econômica, social, cultural, etc) e a assertiva da banca limitou o escopo desse termo, invalidando a assertiva.

    D) o indivíduo feliz resulta do justo equilíbrio que alcança entre aquilo que lhe é interditado socialmente e aquilo que ele sonha experimentar.

    Incorreta. Não é isso que o texto expõe. O autor expõe a correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas. Já a banca, nessa assertiva, faz um divisão predominantemente subjetiva entre os sonhos individuais e as possibilidades de acesso conforme questões sociais.

    E) o fator determinante, na articulação entre o real e o imaginário, é que este tenha força para inspirar e determinar aquele.

    Incorreta. O texto trata da correlação entre perspectivas objetivas e subjetivas. Não há um lado que tenha mais força sobre o outro, conforme expõe essa alternativa. Pelo contrário, há uma espécie de equilíbrio entre os fatores.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "B"

  • Não consigo vislumbrar que algo "empírico" seria algo objetivo.

    Vida que segue.

  • Questão de Interpretação Textual.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A afirmativa de que há uma nítida primazia, ou seja, prioridade das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas vai de encontro à conclusão a que chegaram psicólogos e biólogos em relação à existência da felicidade. A descoberta deles é de que, para uma pessoa ser feliz, não precisa de riqueza.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Condições empíricas da vida significa uma atitude de quem se apoia em conhecimentos práticos, objetivos da vida e expectativas pessoais é o mesmo que dizer expectativas subjetivas. Isso corrobora a descoberta de psicólogos e biólogos sobre a existência da felicidade, que, para ser feliz, é preciso haver uma correlação entre as questões práticas e as questões pessoais.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não depende de condições econômicas, as questões práticas e pessoais se sobrepõem às questões materiais.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Expectativas subjetivas não significam a pessoa viver sonhando em experimentar as coisas, mas de uma forma prática e objetiva, sem interesse econômico, viver suas questões pessoais.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não existe, como afirma esta assertiva, um inspirar o outro para concretizar a felicidade, mas apenas uma correlação entre objetividade e subjetividade, isto é, os dois indo ao encontro, sem haver primazia de um sobre outro.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A afirmativa de que há uma nítida primazia, ou seja, prioridade das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas vai de encontro à conclusão a que chegaram psicólogos e biólogos em relação à existência da felicidade. A descoberta deles é de que, para uma pessoa ser feliz, não precisa de riqueza.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Condições empíricas da vida significa uma atitude de quem se apoia em conhecimentos práticos, objetivos da vida e expectativas pessoais é o mesmo que dizer expectativas subjetivas. Isso corrobora a descoberta de psicólogos e biólogos sobre a existência da felicidade, que, para ser feliz, é preciso haver uma correlação entre as questões práticas e as questões pessoais.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não depende de condições econômicas, as questões práticas e pessoais se sobrepõem às questões materiais.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Expectativas subjetivas não significam a pessoa viver sonhando em experimentar as coisas, mas de uma forma prática e objetiva, sem interesse econômico, viver suas questões pessoais.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não existe, como afirma esta assertiva, um inspirar o outro para concretizar a felicidade, mas apenas uma correlação entre objetividade e subjetividade, isto é, os dois indo ao encontro, sem haver primazia de um sobre outro.

    GABARITO DA PROFESSORA QC: ALTERNATIVA (B)


ID
3119296
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

Considere as seguintes frases:


I. Há tempos busca-se definir a felicidade.

II. Alguns associaram a felicidade a fatores materiais.

III. Outros associaram a felicidade a elementos espirituais.


Essas três afirmações compõem-se com clareza e correção no seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Mais uma vez FCC mudando o português para tentar "inovar" nas questões.

    Fazer depender é # de associar

  • Explicando o item a):

    Não está correto porque no item fala que a felicidade é associada a fatores materiais e espirituais, ou seja, no item foi além, pois nas proposições não se diz que a felicidade é associada a tais fatores, apenas diz que algumas pessoas fazem tal associação.

    Ou seja, o item foi além de forma indevida.

  • GAB.: D

    Quanto à letra B:

    Regência do verbo associar: O verbo associar tem como regência a preposição a.

    Exemplo: «Associo sempre o João ao Ricardo, por serem tão amigos.»

    «Estes problemas estão associados ao projeto.»

    Se o verbo for reflexivo (associar-se), então a regência pode ser feita com as preposições aem ou com.

    Agora vamos analisar a assertiva:

    Se alguns há muito associam a felicidade a fatores materiais, nem por isso outros deixam de lhe associar aos espirituais.

    O pronome oblíquo lhe está equivocado, pois a regência do verbo associar traz a preposição em "aos". "Associá-la aos espirituais [a felicidade é associada] representaria a regência adequada.

    Bons estudos.

  • A) Mormente seja associada a fatores materiais e espirituais, a felicidade vem sendo objeto de pesquisa já há muito tempo.

    Houve generalização

    Os itens II e III falam de pessoas que só associam a uma coisa ou a outra.

    B) Se alguns há muito associam a felicidade a fatores materiais, nem por isso outros deixam de lhe associar aos espirituais.

    Associa (VTDI) algo A alguem

    C) Fatores materiais e espirituais desde há muito tempo vem se associando à felicidade, sejam por alguns, sejam por outros.

    Fatores vêm...

    D) Na busca já antiga de uma definição de felicidade, há quem a associe a elementos materiais e quem a faça depender de qualidades do espírito.

    Gabarito

    Também achei o sentido diferente, mas foi a menos ruim. Fui por eliminação mesmo...

    E) Muito embora seja definida há tempos, sempre há uns que subordinam a felicidade a itens materiais, ao passo que com outros ocorre o oposto.

    Contrária ao I

    I. Há tempos busca-se definir a felicidade

  • Assertiva D

    Na busca já antiga de uma definição de felicidade, há quem a associe a elementos materiais e quem a faça depender de qualidades do espírito.

  • Assertiva D

    Na busca já antiga de uma definição de felicidade, há quem a associe a elementos materiais e quem a faça depender de qualidades do espírito.

  • Mormente é sinônimo de: ESPECIALMENTE, PRINCIPALMENTE, SOBRETUDO

  • Esse tipo de questão é normal que, por lógica, procuremos olhar só o sentido. Mas tem que ficar esperto, pois,às vezes,deixamos passar outros erros que eles adoram colocar, seja acentuação, regência...

    Aquele tipo de enunciado fdp que faz você focar em uma coisa só pra se dar mal kkkk

    Letra D correta!

    Abraços!

  • A questão requer, além de interpretação e compreensão textual, conhecimentos acerca de coesão e coerência textual.

    Para responder a esta questão, é preciso, primeiramente, analisar as proposições dos três itens para depois ver qual alternativa que corresponde às ideias dos três itens - em conjunto.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A felicidade vem sendo objeto de estudo há algum tempo, no entanto não está, sobretudo, associada aos dois fatores juntos, pois alguns a associam a fatores materiais; outros, a elementos espirituais.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta alternativa está com informações incompletas, pois não aborda a questão da busca pela definição da felicidade.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A alternativa fala da questão do tempo em que fatores materiais e espirituais estão agregados à felicidade, porém não fala da busca pelo seu conceito.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A assertiva é composta pelas três proposições expressas nos três itens.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A redação não está clara quanto à definição dita logo no início do período, pois não se pode afirmar de que definição está se falando. A redação ficaria mais clara se dissesse a definição pela existência da felicidade.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A felicidade vem sendo objeto de estudo há algum tempo, no entanto não está, sobretudo, associada aos dois fatores juntos, pois alguns a associam a fatores materiais; outros, a elementos espirituais.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta alternativa está com informações incompletas, pois não aborda a questão da busca pela definição da felicidade.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A alternativa fala da questão do tempo em que fatores materiais e espirituais estão agregados à felicidade, porém não fala da busca pelo seu conceito.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A assertiva é composta pelas três proposições expressas nos três itens.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A redação não está clara quanto à definição dita logo no início do período, pois não se pode afirmar de que definição está se falando. A redação ficaria mais clara se dissesse a definição pela existência da felicidade.

    GABARITO DA PROFESSORA QC ALTERNATIVA (D)

  • Usei correção e coerência e aabandonei totalmente o sentido , a fim de chegar na alternativa.

    GAB : D

  • Não me atentei ao "vem" na C, mas achei a D forçada também.


ID
3119299
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e é adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Devem conjugar-se condições objetivas e expectativas subjetivas para que se acesse a felicidade a que se aspira. ? Aspira-se a alguma coisa (preposição "a" colocada corretamente antes do pronome relativo "que"); voz passiva sintética (se): se acesse a felicidade (a felicidade seja acessada).

    B) Não deixam de ser alienadas as pessoas a cujas ocorre que a felicidade depende de bens materiais. ? incorreto, nenhum termo rege a preposição "a" que está antes do pronome relativo.

    C) O estado de felicidade, ao qual ninguém admite se excluir, depende de uma adequada articulação de fatores. ? ninguém admite se excluir de alguma coisa (do qual seria o correto).

    D) Na conclusão do texto, em que não podemos deixar de dar atenção, é evidente uma fórmula de madura sabedoria. ? dar atenção a alguma coisa (preposição "a" antes do pronome relativo e não preposição "em": a que).

    E) Nas afluentes sociedades modernas, de cuja prosperidade ninguém hesita em admitir, a felicidade continua sendo uma expectativa. ? hesita em admitir alguma coisa (verbo transitivo direto, preposição "de" não deveria ter sido usada).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Em relação ao gabarito A

    a) Devem conjugar-se condições objetivas e expectativas subjetivas para que se acesse a felicidade a que se aspira.

    É um caso de voz passiva sintética que sendo transformada para a voz passiva analítica ("ser" + particípio) ficaria:

    Condições objetivas e expectativas subjetivas devem ser conjugadas

    No meu entendimento essa seria a análise correta, no entanto, se verificarem qualquer erro é só comunicar no PV que corrijo ou até mesmo apago o comentário para não prejudicar os demais colegas.

  • A questão requer conhecimento das vozes verbais e regência verbal e nominal.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A primeira oração está construída na voz passiva sintética (locução verbal, verbo auxiliar flexionado na 3ª pessoa do plural + partícula apassivadora SE + sujeito composto passivo). A regência do verbo “aspirar" está correta, visto que tal verbo no sentido de desejar é transitivo indireto exigindo a preposição a.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Não há ocorrência de voz verbal. O pronome relativo cujas está mal empregado, a frase está mal construída, além de ter havido erro de regência, pois a preposição a antes do pronome relativo foi empregada indevidamente. O pronome relativo cujo só concorda em gênero e número com o termo após ele.

    A redação correta seria: “Não deixam de ser alienadas as pessoas cuja felicidade dependa de bens materiais."

    Felicidade é o termo possuído; pessoas, termo possuidor. Lembrando que não se usa artigo antes nem depois de cujo (e flexões).


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não há ocorrência de voz passiva em nenhuma oração. Há erro de regência verbal porque o verbo pronominal “excluir-se" é transitivo indireto exigindo a preposição de, quem se exclui, exclui-se de alguma coisa; então, a preposição correta a usar antes do pronome relativo o qual é de, e não a preposição a.

    A redação correta seria: “O estado de felicidade, do qual ninguém admite se excluir, depende de uma adequada articulação de fatores." 


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Não há ocorrência de voz passiva. Há erro de regência com o verbo “dar", ele é bitransitivo exigindo a preposição a, quem dá, dá alguma coisa a alguém. Logo, a preposição a usar antes do pronome relativo que é a, e não a preposição em.

    A redação correta seria: “Na conclusão do texto, à qual não podemos deixar de dar atenção, é evidente uma fórmula de madura sabedoria." Por questão de eufonia, foi trocado o pronome que pelo a qual.

    Foi usado o acento de crase porque o pronome relativo está se referindo à conclusão do texto, cujo núcleo é feminino. Houve a fusão de duas vogais idênticas (preposição a + artigo a).


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não há ocorrência de voz passiva. Há erro de regência verbal, pois o verbo “admitir" é transitivo direto, dispensando qualquer preposição. Assim, o emprego da preposição de antes do pronome relativo cuja está errado. Quem admite, admite alguma coisa ou alguém.

    A redação correta seria: “Nas afluentes sociedades modernas, cuja prosperidade ninguém hesita em admitir, a felicidade continua sendo uma expectativa." 

    Ninguém hesita em admitir a prosperidade, prosperidade esta que pertence às sociedades modernas.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • Felicidade a que se aspira . Felicidade aquela qual se aspira Faltou a crase na frente do q. Por favor , FCC, não considero certo frases erradas , já está ficando chato
  • Não faltou crase na letra A. Não se usa crase antes de pronome relativo QUE. Só haveria crase se o pronome relativo fosse A QUAL.

    A exceção do pronome relativo que: haverá crase quando houver a fusão da preposição A com o pronome demonstrativo A, da mesma forma que ocorreria se houvesse o pronome demonstrativo aquela: refiro-me àquela que é ruiva. Ou seja, refiro-me à que é ruiva.

    Queria essa confiança de alguns kkk

  • PC-PR 2021

  • OBSERVAÇÃO: Sempre que tiver questões como essa da FCC (Analisar a que está na voz passiva e depois analisar os elementos) aconselho a analisar primeiramente as assertivas quanto à devida construção da voz passiva, irá ganhar tempo.

    Gabarito: A

    b), c) d) e e): NÃO possuem voz passiva.

    => Quando a frase for Voz passiva, verbo será ou VTD ou VTDI, o que acontece somente na assertiva "A", sendo dessa forma o nosso gabarito.

    Obs: Tenho questões como essa em meu caderno de português da FCC, caso queiram, fiquem a vontade.(https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?notebook_ids%5B%5D=2530609)

    Tomara que tenha ajudado. Vamos pra cima !

  • Na FCC eu sempre termino com duas alternativas, a opção correta e outra errada. Sempre termino com a opção errada! kkkkk

    aff' Deus é MAIS!


ID
3119302
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

Com a afirmação As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, o autor do texto está-se referindo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Eliminei e fiquei em dúvida entre "b" e "e"; não é letra "e", pois o animal homem foi produzido pela evolução natural, isso não foi o motivo dos conflitos; os conflitos foram gerados pela disputa que permanece entre traços primitivos de sua evolução e seus passos no processo civilizatório (marcados pela instalação do dito "homem civilizado" com o animal homem "traços primitivos").

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  • Consegui encontrar a respostas com estes destaques do texto:

    [...] No âmago desse homem [animal homem], entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo [o homem civilizado], exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado.

    As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois [o animal e o civilizado] é forte o bastante para aniquilar o outro.

    E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

  • Alternativa B

    O texto fala basicamente sobre as necessidades do "animal homem" que entram em conflito com a conduta exigida do "homem civilizado". A única questão que retrata esse conflito é a B.

    B. à disputa que permanece entre traços primitivos de sua evolução e seus passos no processo civilizatório.

  • A questão requer interpretação textual.

    Para responder a esta questão, é preciso, primeiramente, analisar o significado do enunciado. O vocábulo“rusga" significa pequena briga ou desentendimento entre duas pessoas. Ademais, o título é “Nossa duplicidade", isso já dá indícios de que o texto vai abordar um conflito entre duas pessoas ou uma pessoa só travando uma guerra consigo mesma com o intuito de tentar solucionar questões mal resolvidas.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Esta assertiva não traz nenhuma palavra a qual remeta a conflito ou à disputa, não está conforme o trecho do enunciado.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – O texto fala sobre a evolução natural humana, infere-se, portanto, que o homem moderno trava consigo mesmo uma disputa interna a fim de tentar entender suas decisões tomadas ao longo do tempo. Tal alternativa corresponde ao trecho do enunciado.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O trecho do enunciado não remete aos frequentes desenganos que a humanidade sofre.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O texto não aborda desigualdades sociais.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O texto aborda, metaforicamente, a batalha do homem consigo mesmo desde a evolução natural, e não uma batalha nas cavernas primitivas.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)


ID
3119305
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

Subentende-se da leitura do texto que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? [...] uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

    ? Ou seja, o inquilino altivo e o animal homem podem perpetuar-se em sua condição de conflito (a condição de conflito será eterna, conforme explicitado no texto).

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  • Com relação a letra D

    D no interior da caverna ainda não havia os conflitos trazidos pela evolução natural.

     "assim brotou no interior da caverna uma guerra civil"

    Ou seja, os conflitos já existiam, e o que se iniciou no interior da caverna foi uma guerra civil.

  • A questão exige Interpretação de Texto.


    Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:


    Segundo o texto...

    O texto informa que...

    No texto...


    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:


    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...


    ALTERNATIVA (A) CORRETA – Dada a evolução natural, o homem civilizado se tornou altivo e exigente; de acordo com a leitura do texto, essa batalha interna nunca terá um fim.



    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O termo refutada dentre outros significados, quer dizer rejeitada. Não se pode afirmar que a história abreviada da nossa civilização já esteja refutada pela evolução natural da espécie porque esse conflito interno que o homem vive vai se perpetuar por toda a vida. É possível subentender isso a partir da frase metafórica do texto: “E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida."


     ALTERNATIVA (C) INCORRETA –  Se o homem civilizado se tornou um inquilino altivo, ou seja, um morador do planeta soberbo, presunçoso, então não se pode afirmar que a guerra civil (guerra pessoal) esteja aos poucos sendo superada, ao contrário, está igualitária.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA –  Interior da caverna é uma metáfora para comparar o interior do ser humano, mas não no sentido físico, e sim no sentido psicológico. O que se pode inferir do texto é que o homem sempre esteve em conflito interno.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA –  Aniquilar o outro é uma metáfora comparando os dois lados de um homem só e significa a disputa interna que o homem vive hoje.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3119308
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro.


Uma nova e correta redação da frase acima, iniciada por Nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro, deverá ter a seguinte complementação para que se mantenha seu sentido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ?  Nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro [...] ? o restante da ideia que queremos é de concessão em relação aos crescimento das rusgas e o escalamento dos conflitos:

    A) porquanto as rusgas foram crescendo e o conflito tenha escalado. ? conjunção coordenativa conclusiva, não é isso que queremos.

    B) conquanto fossem crescendo o conflito e assim as rusgas. ? conjunção subordinativa concessiva, mas dá ideia de que o conflito é que está crescendo, quando, na verdade, são as rusgas.

    C) ainda que as rusgas tenham crescido e o conflito escalado. ? correto, conjunção subordinativa concessiva e ideia original mantida.

    D) tendo em vista que as rusgas crescessem e o conflito escalasse. ? temos uma ideia de justificação, explicação, não é isso que queremos.

    E) à proporção que as rusgas crescessem enquanto o conflito escalava. ? conjunção subordinativa proporcional.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - C

    As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. (OC Adversativa)

    Nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro, ainda que as rusgas tenham crescido e o conflito escalado. (OS Concessiva)

  • FCC ama esse livro do Giannetti né, desde de 2016 que vejo texto dele nas provas

  • Ainda que e adversativa ? Falou que não podia mudar o sentido , mudar de adversativa para concessiva , muda o sentido

ID
3119311
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

Está plenamente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Uma história abreviada da humanidade, prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. ? sujeito separado do verbo, uso incorreto da vírgula.

    B) Na evolução natural nota-se que, há em seu processo, elementos contraditórios com a civilização. ? todas vírgulas incorretas, separando a conjunção integrante do restante da oração e logo após separando o objeto direto do verbo "haver".

    C) À medida que avança o homem, em sua caminhada civilizatória, conflitos ocorrem, entre a criatura moderna, e a primitiva. ? o homem avança em alguma coisa (vírgula separando o objeto indireto de seu verbo).

    D) Ao longo do tempo, instalou-se no animal homem um inquilino altivo, representado pela criatura em processo de civilização. ? correto, respectivamente: adjunto adverbial deslocado e oração subordinada adjetiva explicativa reduzida do particípio separada corretamente pela vírgula.

    E) A hipocrisia e o autoengano, são, ambas, qualidades que vieram se agregar ao homem, na trajetória da civilização. ? vírgula separando o sujeito composto de seu verbo, uso incorreto.

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  • Já percebi que a FCC não considera errado o emprego de um adjunto adverbial de extensão longa no meio da oração em que está inserido sem estar intercalado por vírgulas.

  • D)Ao longo do tempo, instalou-se no animal homem um inquilino altivo, representado pela criatura em processo de civilização.

    Adjunto adverbial longo DESLOCADO (vírgula obrigatória)

    Adjunto adverbial Curto - até 2 termos (facultativa)

    Adjunto adverbial Longo - 3 ou mais termos (obrigatória)

    Na ordem direta o adjunto adverbial é facultativo mesmo tendo 10 termos ...

    Deus é fiel

  • A) Uma história abreviada da humanidadeprometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. → sujeito separado do verbo, uso incorreto da vírgula.

    Está correto isso que o André comentou? Achei que o sujeito aqui fosse o autor...que o autor tivesse prometido aos seus leitores uma história abreviada da humanidade.

    Nesse caso, não seria incorreta a segunda vírgula ao invés da primeira?

  • Gesonel, ''Uma história abreviada da humanidadeprometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto.'' tem que perguntar para o bendito do verbo, prometeu o quê??? Uma história abreviada da humanidade, aqui está o sujeito, o sujeito nem sempre é a pessoa da oração, mas aquele em que completa o sentido do verbo.

  • Resposta: alternativa d

     

    Ao meu ver, a alternativa a também está correta

     

    "Uma história abreviada da humanidade, prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. "

                                    OD                                 VTDI                       OI                             Sujeito

    Quem é que promoteu? o autor do texto (sujeito)

    Promoteu o quê? uma história abreviada da humanidade

    Prometeu a quem? aos seu provocados leitores

    Ordem direta: O autor do texto promoteu uma história abreviada da humanidade aos seu provocados leitores.

  • GABARITO: LETRA D

    a) Uma história abreviada da humanidade, prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. (separa o sujeito do verbo)

    b) Na evolução natural nota-se que, há em seu processo, elementos contraditórios com a civilização. (separa o verbo do seu complemento)

    c) À medida que avança o homem, em sua caminhada civilizatória, conflitos ocorrem, entre a criatura moderna, e a primitiva. (separa o verbo do seu complemento)

    e) A hipocrisia e o autoengano, são, ambas, qualidades que vieram se agregar ao homem, na trajetória da civilização. (separa o sujeito do verbo)

  • Rhuan, 

    voce isolou sujeito do seu complemento. 

     

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego da vírgula.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Tanto a primeira vírgula quanto a segunda estão erradas. A primeira vírgula está separando o sujeito de predicado, e a segunda, separando o objeto direto do verbo bitransitivo.

    Não se separa sujeito de predicado por vírgula, salvo se houver uma frase ou palavra intercalada. Também não se separa verbo de seus complementos, a não ser que esteja separando itens enumerativos.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Faltou vírgula para separar o adjunto adverbial de tempo (Na evolução natural) iniciando a frase. Usa-se obrigatoriamente a vírgula para separar o adjunto adverbial com mais de duas palavras quando estiver deslocado em uma frase.

     O emprego das duas vírgulas está errado.

    A oração “Que há, em seu processo, elementos contraditórios com a civilização" é o sujeito da oração principal “nota-se". O erro foi separar a conjunção integrante “que" do restante da frase.

    A locução adverbial de lugar “em seu processo" deveria estar entre vírgulas por estar deslocada.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – As vírgulas separando a locução “em sua caminhada civilizatória" estão corretas por estarem separando uma locução adverbial de tempo de grande extensão deslocada da frase. A vírgula separando a locução adverbial de reciprocidade “entre a criatura moderna e a primitiva" é facultativa porque está na sua posição habitual; nesse caso, seu emprego é por questão de estilo. No entanto, a vírgula separando os termos moderna e primitiva está errada porque não se separa elementos ligados pela conjunção coordenativa aditiva “e", salvo se estivesse ligando orações com sujeitos diferentes, o que não é o caso desta alternativa.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O emprego das duas vírgulas está correto. A primeira vírgula foi usada para separar adjunto adverbial de grande extensão iniciando período. A segunda vírgula foi usada para separar orações.


    OBSERVAÇÃO!!! ADJUNTO ADVERBIAL = ADVÉRBIO / LOCUÇÃO ADVERBIAL.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – As três vírgulas iniciais estão erradas, pois estão separando sujeito de predicado. A última vírgula está correta, apesar de ser facultativa por uma questão de estilo, está separando uma locução adverbial de tempo no final da frase, isto é, na sua posição habitual.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • É muito chato quando tu acerta a questão e vai ver o comentário do professor e tu nota que acertou na sorte kkkkk


ID
3119314
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, compete ao Município

Alternativas
Comentários
  • Gabarito b

  • Art. 8º.  Compete ao Município:

    V –  organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluídos o de transporte coletivo, iluminação pública e o de fornecimento de água potável, que têm caráter essencial;

    VI –  manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    VII –  promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    XXVIII –  promover o ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, ficando dispensada a exigência de Alvará de Funcionamento para templo religioso.


ID
3119317
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às licenças, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Fortaleza que

Alternativas
Comentários
  • a) a licença para tratamento de saúde depende unicamente de laudo do médico particular do servidor, e terá a duração que for indicada no respectivo documento. - JUNTA MÉDICA MUNICIPAL

    b) terminada a licença para tratamento de saúde, o servidor reassumirá o exercício no prazo máximo de três dias úteis. - IMEDIATAMENTE.

    c) a licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida com a remuneração proporcional ao tempo de efetivo exercício. - INTEGRAL.

    d) a licença para acompanhar o cônjuge ou companheiro será concedida com a remuneração proporcional ao tempo de efetivo exercício.- INTEGRAL.

    e) o servidor investido em mandato de Prefeito será considerado em licença e afastado do cargo, emprego ou função, sendo- -lhe facultado optar pela sua remuneração.


ID
3119320
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Em relação às Comissões, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza dispõe que

Alternativas

ID
3119323
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à sanção e ao veto do Prefeito aos projetos de lei aprovados, a Lei Orgânica do Município de Fortaleza estatui que

Alternativas
Comentários
  • a) o veto do Prefeito só pode ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores da Casa, em votação secreta. - MAIORIA DOS PRESENTES. MAIORIA ABSOLUTA SÓ NO CASO DE LC.

    b) o Prefeito poderá vetar o projeto caso o considere contrário ao interesse público, mas se o considerar inconstitucional, ao invés de vetá-lo deverá ajuizar representação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça. - TAMBÉM PODE VETAR POR INCONSTITUCIONALIDADE, QUE É O JURÍDICO.

    c) o veto será apreciado em dois turnos de discussão e votação, com o parecer da comissão pertinente. - UM TURNO SÓ, EM COMISSÃO PERTINENTE.

    d) as Comissões Técnicas deverão se manifestar no prazo máximo de quarenta e oito horas antes da sessão de votação do veto e, não havendo manifestação, o veto será discutido e votado sem parecer.

    e) o veto será apreciado pela Câmara dentro do prazo de quinze dias, contado de sua leitura em Plenário. - 20 DIAS.

  • Simples e objetivo... mto obrigada Guilherme =)

  • COMENTA Y COMENTA

  • Além disso, usei para matar a questão o seguinte:

    Para proceder novas buscas de Inquérito Policial arquivado, basta a Notícia de novas provas.

    Para oferecer DENÚNCIA, por exemplo, de inquerito policial arquivado, necessariamente precisa de novas provas.

  • E em caso de atipicidade do fato investigado.

  • Mari pereira, se o motivo do arquivamento for a materialidade não cabe reabertura, pois não houve crime!

  • Essa é a resposta que o concurseiro precisa!

  • Muito bom! Só não entendi o final em que ele disse "(só na fase judicial)". Alguém explica, por gentileza.

  • Muito bom! Só não entendi o final em que ele disse "(só na fase judicial)". Alguém explica, por gentileza.


ID
3119326
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

No que se refere às sessões, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3119329
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

A nosso ver, a principal característica dessas doutrinas é serem extrovertidas: ou seja, não praticam a dedução a partir de princípios inatos, como tenta fazer o racionalismo, mas voltam-se para o exterior, tratam o homem como objeto de ciência. [...] observando o homem tal como ele é em vez de escrutinarem o dever-ser, acreditam que os atos dos homens estão instintivamente dirigidos pela vontade de bem-estar [...]. [...] o homem tende para a segurança. Essa necessidade será plenamente satisfeita pelo Estado [...]. Com efeito, é nesse momento que a política começa a se especializar; em vez de ser a ciência do justo, torna-se uma arte do útil, à qual o direito está subordinado.

(VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2009, passim)


As ideias expressas acima referem-se 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A chave para ''matar a questão'' está no trecho que diz sobre o homem tender para a segurança do Estado, o que se assemelha ao Leviatã de Thomas Hobbes. Dentro da teoria hobbesiana o homem que vivia em um constante estado de guerra de um contra o outro, assina o pacto social para sair do estado de natureza e garantir a sua paz e segurança que é garantida pela força do Estado.

  • A questão em comento requer análise criteriosa do texto que serviu como introito da questão.

    Em tal texto, ressaltamos o seguinte:

    I-                    O homem visto como objeto da ciência, ou seja, o cientificismo em sua máxima expressão;

    II-                  Observar o homem tal como ele é, e não um dever ser, ou seja, livrar a análise do homem de projeções metafísicas ou transcendentais, observando aspectos empíricos da vida humana;

    III-                 O homem busca o bem estar e a segurança. Diante de uma situação de conflito, o homem abdica de certas liberdades para ter paz e garantia do direito à vida.

    IV-                A segurança e o bem estar residem no Estado, ou seja, a passagem do Estado de Natureza para o Estado Civil via Contrato Social.

    V-                  A política como arte do útil, não necessariamente do “justo" platônico;

    VI-                O Direito subordinado ao útil,  ao Estado, ao Contrato Social, não ao “justo platônico".

    Estas são balizas presentes na obra de Thomas Hobbes, ou seja, uma leitura cientificista e mecanicista do homem (visto tal como máquina, isto é, a perfeição não está em divindades, mas no humano). O homem busca, com o Contrato Social, fugir da guerra de todos contra todos do Estado de Natureza. É uma saída utilitarista diante da crítica ao ideário platônico.

    Feitas tais considerações, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. Kant é metafísico, e não está atrelado ao exposto na questão.

    LETRA B- CORRETO. O tom empírico e a análise não metafísica do homem representam, de fato, o pensar de Hobbes.

    LETRA C- INCORRETO. O texto diz que entre o justo e o útil, este é o critério mais preponderante.

    LETRA D- INCORRETO. O texto rechaça a concepção platônica do justo.

    LETRA E- INCORRETO. Nada no texto permite inferir que existe alusão ao normativismo de Kelsen.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • 03 expoentes da teria do JUSNATURALISMO CONTRATUAL (ao lado, suas palavras-chaves)

    HOBBES: garantir a SEGURANÇA

    LOCKE: garantir a PROPRIEDADE

    ROUSSEAU: garantir a LIBERDADE

    Todos eles entendem que o contrato é necessário e que o Estado é fruto de um pacto (contrato) que a sociedade faz. Mas eles justificam essa necessidade por motivos diferentes:

    1) HOBBES: na noção de igualdade material + perspectiva agressiva e egoísta do estado de natureza do homem = para conter essa agressividade = necessidade de um ESTADO ABSOLUTISTA.

    2) LOCKE: a noção de igualdade + estado natural do homem POLÍTICO + ESTADO LIBERAL.

    3) ROUSSEAU: noção de igualdade + perspectiva romântica do estado de natureza do homem + ESTADO SOCIAL (porque, ao contrário do LOCKE, Rousseau entende que o mal da sociedade veio com a ideia de propriedade - como uma fraude e que, não é o homem que precisa servir ao ESTADO LIBERAL, mas sim o ESTADO SOCIAL que deve servir ao homem) = BEM COMUM.

    fonte aulas prof Odair GRANCURSOS

  • força, guerreiro!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • GABARITO: B

    O materialismo é uma concepção filosófica que admite a origem e a existência humana a partir de uma condição concreta: a matéria. É uma corrente que acredita nas circunstâncias concretas e materiais como principal meio de explicação da realidade e seus fenômenos sociais, históricos e mentais.


ID
3119332
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O objeto próprio dessa virtude é atribuir a cada um o seu, conforme a fórmula tradicional já mencionada por Platão e que será retomada por toda a literatura clássica: que se efetue uma partilha adequada, em que cada um não recebe nem mais nem menos do que a boa medida exige. Aristóteles encontra, portanto, uma explicação de sua teoria geral da virtude como busca do meio-termo: mas, aqui, o meio-termo está nas próprias coisas, que são atribuídas a cada um em quantidades nem grandes nem pequenas demais, mas média entre esses dois excessos [...]. O objetivo é obter ou preservar uma certa harmonia social; procurar conseguir o que Aristóteles chama uma igualdade.

(Adaptado de: VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 41 e 42)


O texto acima caracteriza o que se entende corretamente por

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento demanda conhecimento das máximas de Aristóteles e da Justiça.

    O “dar a cada um o que é seu" é uma distribuição justa de virtudes.

    Aqui, sobretudo, prepondera a busca da mais difícil das virtudes: o meio termo.

    Reina o desejo da moderação, proibindo excessos, corrigindo deficiências, superando paixões, ou seja, a realização da Justiça no plano da moderação e da racionalidade.

    Feitas tais observações, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não é um texto que traz consigo máximas de Justiça corretiva, ou seja, não é um texto onde vemos a aplicação de sanções ou castigos, reprimendas, em função do não cumprimento de comandos normativos.

    LETRA B- INCORRETA. A justiça distributiva, encartada no presente texto, tem caráter publicista, ou seja, não é uma convenção privada.

    LETRA C- INCORRETA. Não é um caso de igualdade simples ou aritmética, mas sim uma equação de moderação, meio termo e justiça distributiva.

    LETRA D- CORRETA. Trata-se da justiça que busca o meio termo, a moderação, o dar a cada o que é seu, a distribuição equânime de virtudes.

    LETRA E- INCORRETA. Não é um caso de Justiça fomentada em relações de troca, ou seja, não é uma Justiça mercantil de troca de produtos, serviços e valores.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • resposta correta: letra D

  • NA ATUALIDADE: RONALD DWORKIN & JOHN RAWLS (que teorizou acerca da JUSTIÇA).

    Para Doworkin, para que haja uma liberdade fática/real entre os indivíduos, eles devem ser iguais. E a igualdade para ele tem a ver com o PONTO DE PARTIDA. Ou seja, dar condições de partida igual para todos a fim de que suas habilidades e competências possam se desenvolver. 

    No plano prático, seria dar uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE para todos, por exemplo.

    sobre John Rawls, o que ele defende?

    Fiel à tradição liberal, Rawls considera o princípio da liberdade anterior e superior ao princípio da igualdade. ... Tais princípios exercem o papel de critérios de julgamento sobre a justiça das instituições básicas da sociedade, que regulam a distribuição de direitos, deveres e demais bens sociais.

    Assim, na visão de Rawls, para que haja justiça, ela precisa ser considerada justa de acordo com alguns princípios de igualdade. Na sua teoria da justiça como equidade o filósofo apresenta dois princípios de justiça fundamentais: a liberdade e a igualdade.

    Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. ... O mais importante teórico contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.

    POR FIM, lembrar que, tanto Dworkin quanto Rawls, são críticos da MERITOCRACIA, vendo-a como uma falácia. Como falar de meritocracia quando os indivíduos partem de condições desiguais (um: sem escola, sem comida e sem saneamento básico e educação. E outro, munido de todas as condições que faltam ao primeiro)?

    Na verdade, as condições estruturais do primeiro indivíduo limitaram o desenvolvimento de suas habilidades. 

    E é aqui que entra o igualitarismo: no qual o papel do Estado é fundamental para corrigir essas distorções e colocar os indivíduos de forma igual no ambiente de competição do mercado.

    Nesse caso, fala-se em uma Justiça distributiva e uma Justiça comutativa

    JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: pressupõe o meio-termo entre duas pessoas e duas coisas, significando a distribuição de honrarias, bens e cargos de acordo com o mérito.

    A Justiça distributiva, tendo a característica de atender ao mérito, pode ser compreendida como uma Justiça voltada para a distribuição social de bens, a ser prestada pelo Estado.

    A Justiça distributiva pressupõe uma igualdade de tratamento, ou seja, quando da aferição do mérito na distribuição de bens, honrarias e cargos, devem-se considerar pessoas que se encontram no mesmo patamar de condições de vida (ESSA É A IDEIA DE ARISTOTELES e JOHN RAWLS).

    X

    JUSTIÇA COMUTATIVA: se traduz em uma justiça corretiva, que objetiva reparar um dano ao aplicar uma justa medida de correção, valendo-se de uma aritmética,

    A Justiça comutativa é habitualmente identificada na relação entre as pessoas na vida privada.

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES DA AULA DO PROF ODAIR GRANCURSOS + QC (QUESTOES DA FCC)

  • NA ATUALIDADE: RONALD DWORKIN & JOHN RAWLS (que teorizou acerca da JUSTIÇA).

    Para Doworkin, para que haja uma liberdade fática/real entre os indivíduos, eles devem ser iguais. E a igualdade para ele tem a ver com o PONTO DE PARTIDA. Ou seja, dar condições de partida igual para todos a fim de que suas habilidades e competências possam se desenvolver. 

    No plano prático, seria dar uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE para todos, por exemplo.

    sobre John Rawls, o que ele defende?

    Fiel à tradição liberal, Rawls considera o princípio da liberdade anterior e superior ao princípio da igualdade. ... Tais princípios exercem o papel de critérios de julgamento sobre a justiça das instituições básicas da sociedade, que regulam a distribuição de direitos, deveres e demais bens sociais.

    Assim, na visão de Rawls, para que haja justiça, ela precisa ser considerada justa de acordo com alguns princípios de igualdade. Na sua teoria da justiça como equidade o filósofo apresenta dois princípios de justiça fundamentais: a liberdade e a igualdade.

    Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. ... O mais importante teórico contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.

    POR FIM, lembrar que, tanto Dworkin quanto Rawls, são críticos da MERITOCRACIA, vendo-a como uma falácia. Como falar de meritocracia quando os indivíduos partem de condições desiguais (um: sem escola, sem comida e sem saneamento básico e educação. E outro, munido de todas as condições que faltam ao primeiro)?

    Na verdade, as condições estruturais do primeiro indivíduo limitaram o desenvolvimento de suas habilidades. 

    E é aqui que entra o igualitarismo: no qual o papel do Estado é fundamental para corrigir essas distorções e colocar os indivíduos de forma igual no ambiente de competição do mercado.

    Nesse caso, fala-se em uma Justiça distributiva e uma Justiça comutativa

    JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: pressupõe o meio-termo entre duas pessoas e duas coisas, significando a distribuição de honrarias, bens e cargos de acordo com o mérito.

    A Justiça distributiva, tendo a característica de atender ao mérito, pode ser compreendida como uma Justiça voltada para a distribuição social de bens, a ser prestada pelo Estado.

    A Justiça distributiva pressupõe uma igualdade de tratamento, ou seja, quando da aferição do mérito na distribuição de bens, honrarias e cargos, devem-se considerar pessoas que se encontram no mesmo patamar de condições de vida (ESSA É A IDEIA DE ARISTOTELES e JOHN RAWLS).

    X

    JUSTIÇA COMUTATIVA: se traduz em uma justiça corretiva, que objetiva reparar um dano ao aplicar uma justa medida de correção, valendo-se de uma aritmética,

    A Justiça comutativa é habitualmente identificada na relação entre as pessoas na vida privada.

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES DA AULA DO PROF ODAIR GRANCURSOS + QC (QUESTOES DA FCC)


ID
3119335
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Acerca dos métodos interpretativos, considere as seguintes assertivas:


I. Método preocupado com o sentido das palavras: [...] é, pois, apenas um ponto de partida, e nunca ou quase nunca um fim do processo.

       (FERRAZ JR., T. S. A ciência do direito. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 94)


II. Considera o ordenamento jurídico como um todo: A oposição entre dois textos incompatíveis não decorre apenas da sua oposição formal, mas exige uma referência a uma situação.

    (FERRAZ JR., T. S. A ciência do direito. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 95)


III. Baseia-se na investigação dos antecedentes da norma jurídica; guarda relação com o projeto de lei, sua justificativa e exposição de motivos, discussões e emendas.


O método interpretativo a que se refere cada uma das assertivas é: 

Alternativas
Comentários
  • Método Gramatical - Consiste em uma análise inicial do texto que se busca captar o conteúdo e observar a sua linguagem. Assim, percebe-se que é um método que toma por base o significado das palavras da Lei e sua função gramatical. “Apoiando-se na gramática contribui muitas vezes, para o aperfeiçoamento da redação das Leis.

    Método sistemático - como visto, consiste em analisar o Direito interpretando por um prisma holístico, isto é, obrigando o intérprete a verificar o Direito como um todo, averiguando todas as disposições pertinentes ao mesmo objeto, entendendo o sistema jurídico de forma harmoniosa e interdependente.

    Método histórico, por sua vez, baseia-se na investigação dos antecedentes da lei, seja referente ao histórico do processo legislativo, seja às conjunturas socioculturais, políticas e econômicas relacionadas à elaboração da lei.

  • A questão em comento requer conhecimento dos métodos tradicionais de Hermenêutica.

    A assertiva I se refere ao método gramatical, léxico, adstrito tão somente ao sentido das palavras.

    A assertiva II se refere ao método lógico sistemático, ou seja, análise do texto normativo e suas contradições e compatibilidades com o sistema normativo.

    A assertiva III se refere ao método histórico, ou seja, uma análise de elementos históricos da norma, seus antecedentes, levando em conta projeto de lei, discussões, justificativa, exposição de  motivos, etc..

    Diante do exposto, temos a seguinte ordem:


    I-                    Gramatical

    II-                  Lógico sistemático

    III-                 Histórico

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas.

    LETRA A- CORRETO. A ordem das assertivas, de fato, é I- gramatical; II- lógico sistemático; III- histórico.

    LETRA B- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    LETRA C- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    LETRA D- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    LETRA E- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • não desista!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3119338
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

A teoria de Kelsen é "pura" em dois sentidos: (i) afirma-se livre de quaisquer considerações ideológicas, não se emitem juízos de valor sobre qualquer sistema jurídico, e a análise da "norma jurídica" não é afetada por nenhuma concepção da natureza do direito justo; (ii) o estudo sociológico da prática do direito e o estudo das influências políticas, econômicas ou históricas sobre o desenvolvimento do direito ficam além da esfera de ação da teoria pura. [...] Para Kelsen, as regras eram as características observáveis (na escrita etc.) de um sistema normativo. As regras eram, portanto, as características de superfície do direito, e as normas sua essência interior; conquanto elas possam ter dado origem aos atos de "vontade" de um Parlamento, ou à adoção de um costume por um juiz, uma vez aceitas como direito adquirem existência independente; sua validade não depende da vontade de um mandatário.

(MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito: dos gregos ao pós-modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 381, 382 e 392)


Considere as proposições abaixo acerca do texto:

I. O direito natural continua a fundamentar uma teoria pura do direito, ou seja, é base do direito positivo (norma jurídica).

II. O direito é perspectivado internamente por Kelsen e a norma jurídica é compreendida como uma idealidade, ou seja, um dever-ser, e não como tudo que é da natureza, ou seja, um ser.

III. Comporta a teoria de Kelsen uma validação da norma jurídica inferior pela norma jurídica superior, não cabendo, portanto, uma validação externa, de cunho sociológico.


Está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento requer conhecimentos basilares de Kelsen e sua teoria normativista, bem como do pequeno texto de introito da questão.

    Para entender Kelsen, é preciso ter em mente o seguinte:


    I-                    Kelsen é um positivista;

    II-                  Kelsen acredita que o Direito é um conjunto de normas. Logo, é visto como um normativista;

    III-                 A Teoria Pura do Direito é a forma como Kelsen confere ao Direito cientificidade, retirando de suas entranhas tudo o que lhe for estranho;

    IV-                Enquanto ciência, o Direito é puro, mas na política do Direito, isto é, no momento da prática e aplicação do Direito, pode receber caracterizações morais, sociológicas, tudo dentro do contexto onde está inserido e do esquadro, da moldura permitida pela Constituição.



    Diante destas exposições, é possível analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I é FALSA. Kelsen é um positivista. Kelsen é refratário ao Direito Natural. A Teoria Pura do Direito, em momento algum, se confunde com o Direito.

    A assertiva II é VERDADEIRA. Kelsen fixa o Direito como ciência regida pela imputação, e não pela causalidade. As normas jurídicas são abstratas, não são empíricas. As normas jurídicas constituem dever ser.

    A assertiva III é VERDADEIRA. De fato, o sistema jurídico kelseniano faz com que as normas jurídicas busquem validade na pirâmide normativa, ou seja, o processo de criação, validade e aplicação de normas é pautado na lógica de que normas inferiores são compatíveis com normas superiores. Não há elementos externos, sociológicos, a firmar validade das normas no sistema kelseniano, de matiz lógico formal.


    Diante do exposto, as assertivas II e III são VERDADEIRAS.

    Nos cabe, pois, analisar as alternativas.

    LETRA A- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA B- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA C- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA D- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA E- CORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.




    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO POSITIVISMO

    Validade jurídica norma juridicamente válida

    Lógica jurídica a ordem jurídica é estruturada cientificamente como um sistema jurídico

    Previsibilidade a disposição das normas num todo ordenado define o modus operandi do órgão estatal responsável pela aplicação da norma

    Segurança jurídica observância dos elementos de validade da norma garantem a segurança jurídica

    HANS KELSEN 1881 1973

    Corrente de pensamento Normativismo jurídico

    Obra principal Teoria Pura do Direito 1934

    Objetivo: análise e fundamentação do Direito como ciência

    PARA KELSEN: Justiça é um valor inconstante, relativo, dissolúvel e mutável

    Validade jurídica prepondera sobre o que é justo

    Justiça e legalidade estão em planos distintos, a primeira no campo da ética, a segunda no campo do direito.

    SLIDES AULA PROF ODAIR GRANCURSOS

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • O pensamento de Hans Kelsen de baseia em NORMA PURA ele é positivista, logo toda vez que disser que a norma se baseia em outra coisa.. ignooooreeeeeeee! Lembre-se: norma é DEVER SER e não SER

    ("ser" é o mundo dos fatos, é a realidade,mas a norma nos traz uma perspectiva do mundo do "dever ser", isto é, como as coisas deveriam funcionar. Pronto, metade das questões desse jurista maravilhoso resolvidas :D


ID
3119341
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Tem o direito, como direito "subjetivo" (ou seja, o direito de um determinado sujeito), de ser distinguido da ordem jurídica, como Direito "objetivo". Na linguagem jurídica inglesa dispõe-se da palavra right quando se quer designar o direito (subjetivo), o direito de um determinado sujeito, para o distinguir da ordem jurídica, do Direito objetivo, da law.

(KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 8.ed., São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 140 e 141)


Tendo em vista o texto acima, é correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. De acordo com elas, devem agir os indivíduos.

    Já o direito subjetivo, designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito (FACULTAS AGENDI). É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.

  • Exatamente!!!!

    Questão simples.

    Tem cara que erra e não aceita kkkkkk

  • Exatamente!!!!

    Questão simples.

    Tem cara que erra e não aceita kkkkkk

  • A questão em comento demanda conhecimento da diferenciação básica entre Direito Objetivo e Direito subjetivo.

    O Direito Objetivo representa o conjunto de normas, o “Direito", o ordenamento jurídico.

    O direito subjetivo representa a pretensão jurídica, a faculdade do indivíduo usar, a seu favor, o ordenamento, o “direito".

    Feita esta singela digressão, cabe comentar as alternativas.

    LETRA A- CORRETA. Representa, de fato, a distinção entre Direito Objetivo e direito subjetivo. O Direito Objetivo representa o conjunto de normas, o “Direito", o ordenamento jurídico.

    O direito subjetivo representa a pretensão jurídica, a faculdade do indivíduo usar, a seu favor, o ordenamento, o “direito".

    LETRA B- INCORRETA. Bem interpretado, o texto da questão não diz isto. Não há como dizer que o dever jurídico representa a expressão máxima do Direito Objetivo.

    LETRA C- INCORRETA. O direito subjetivo, sim, pressupõe a existência de um Direito Objetivo, ou seja, de um conjunto de normas.

    LETRA D-INCORRETA. O Direito Objetivo não é formado por um conjunto de normas apenas emanadas pelo Poder Legislativo.

    LETRA E- INCORRETA. Direito Objetivo e direito subjetivo não se confundem.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • não desista!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Seria direito subjetivo o mesmo que ato de vontade???

  • um depende do outro para existir!


ID
3119344
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Algumas raposas estão comendo os ovos de um depósito. No primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos. No segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram e no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram. Nesses três dias nenhum ovo foi reposto ou retirado do depósito. A fração dos ovos que inicialmente estavam no depósito e que sobraram intactos é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Tinha 100%

    ? 1/8 comido ? 12,5% (resto= 87,5%);

    ? 1/5 de 87,5% ? 17,5% (resto= 70%)

    ? 1/3 de 70% ? 23,33% (resto= 46,66%)

    ? Letra "a"= 7/15 de 100%= 46,66% e nossa resposta.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Solução avulsa do Aprendologia:

    https://youtu.be/s_bIrQXw4Gc

  • suponha que tenha sido 120 ovos no começo

    120 . 1/8 = 15 comeu, sobra 105 . 1/5 = 21 comeu, sobrou 84 . 1/3 = 28 comeu, sobrou  56

    56 / 120 = 7/15 nosso gabarito

  • Sobrou: 7/8

    Multiplica o restante das restantes: 4/5 . 2/3 = 8/15 

    Multiplica pela fração restante do ínicio: 7/8 . 8/15 = 7/15

    Gabarito A

    De nada. Não desistam!

  • Resolução em vídeo no YouTube: https://youtu.be/uFjiyIexVS0

  • Gabarito: A

    1- Como no primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos, sobraram 7/8.

    2- Já no segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram, então sobrou 4/5 de 7/8, o que resolve-se multiplicando as frações. -> 4/5 x 7/8 = 28/40.

    3- Por fim, no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram, ou seja, sobrou 2/3 de 28/40, o que também resolve-se multiplicando as frações. -> 28/40 x 2/3 = 56/120.

    Simplificando a fração (dividindo-se por 8) temos o resultado de 7/15, ou seja, da quantidade inicial de ovos, sobraram apenas 7/15, que corresponde a alternativa A.

  • Não entendi nada.

  • Gabarito - A

    1° dia - 1/8; Sobrou 7/8

    2° dia - 1/5 de 7/8; Sobrou 4/5

    3° dia - 1/3 de 4/5; Sobrou 2/3

    Agora é só multiplicar as frações: 2/3 . 4/5 . 7/8 = 56/120

    Simplifique a fração procurando o MDC (Máximo Divisor Comum) de 56 e 120. O valor encontrado será 8, logo simplifique sua fração por 8.

    Teremos o valor 7/15

    Ai está o passo a passo para quem tem dificuldade em resolver essa questão.

  • 1 Dia - Comeram 1/8 > sobrou 7/8

    2 Dia - Comeram 1/5 > sobrou 4/5

    3 Dia - Comeram 1/3 > sobrou 2/3

    Multiplica as sobras

    7/8.4/5.2/3 = 56/120

    Simplificando = 7/15

  • no inicio o total de ovos era 120, já que ,basta multiplicar os denominadores 8*5*3=120 ovos

    agora como a questão pede a fração do total de ovos que restaram basta pegar as frações dadas de 120

    1*120= 15entao esse quinze vai ser retirado do 120 -15=105

    8

    1 *105= 21 esse vinte e um é retirado do 105-21=84

    5

    1 *84=28 é o restante ,mais como a questão pede em forma de fração basta colocar 28 =simplificando fica 7

    3 120 15

    item A

  • 1) inicialmente temos x,

    x -x/8 = 7x/8.

    2) 7x/8 -1/5(7x/8) = 7x/8 -7x/40 = 28x/40 =7x/10

    3) 7x/10 - 1/3(7x/10) = 7x/10 - 7x/30 = 14x/30 = 7x/15

    No último dia tinha 7x/15, ou seja 7/15 de x.


ID
3119347
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma de 6 números inteiros consecutivos é igual à soma dos 3 inteiros consecutivos que sucedem imediatamente o último termo da primeira soma. Essa soma vale

Alternativas
Comentários
  • facil é só interpretar a questão

    soma de 6 numeros inteiros consecutivos:

    1+2+3+4+5+6 = 21

    soma dos 3 numeros inteiros consecutivos

    1+2+3= 6

    que sucedem o ultimo termo da primeira soma 21 que foi o resultado da primeira soma

    essa soma vale 21+6 = 27

  • Fiz por tentativa e erro:

    Comecei pelas divisíveis por 3

    A) 31/3 não dá, então pulei essa

    B) 28/3 também não dá, pulei

    C) 27/3 = 9 Então pra dar 27 tem que considerar 8+9+10. Se o primeiro dessa sequência é 8, então a outra sequência termina com 7, ou seja, 7+6+5+4+3+2=27 - GABARITO

    D) 30/3 = 10 -> 9+10+11=30 e 8+7+6+5+4+3=33

    E) 24/3 = 8 -> 7+8+9= 24 e 6+5+4+3+2+1=21

  • Seis número consecutivos:

    x + (x+1) + (x+2) + (x+3) + (x+4) + (x+5)

    essa soma é igual aos próximos números inteiros que vêm depois

    (x+ 6) + (x+7) + (x+8)

    logo, temos:

    x + (x+1) + (x+2) + (x+3) + (x+4) + (x+5) = (x+ 6) + (x+7) + (x+8)

    6x + 15 = 3x + 21

    6x - 3x = 21 - 15

    3x = 6

    x = 2

    substituindo o x na soma ficará

    2+6+2+7+2+8 = 27

    Gabarito letra C

  • fiz aleatoriamente kkk

    2+3+4+5+6+7=27

    8+9+10=27

  • - 1 0 1 2 3 4 = 9 OBS: A questão afirmou números inteiros.

    5 6 7 = 18

    9 + 18 = 27

  • Cuidado com o raciocínio exposto no comentário mais curtido: diverge da explicação do professor e do enunciado da questão.

    Observem que a questão fala de duas somas que chegam ao mesmo resultado (27) e NÃO OS RESULTADOS DE CADA UMA SOMADOS CHEGAM A 27. Além disso, os 3 elementos da segunda soma são diferentes (e consecutivos) ao da primeira.

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Fiz assim:

    soma de 6 números consecutivos = soma dos 3 próximos números

    a + b + c + d + e + f = g + h + i

    Vou considerar o primeiro número da sequência. No caso, 'a'.

    'b' é 'a+1'. 'c' é 'a+2'. 'd' é 'a+3' e assim sucessivamente, até a letra i, pois são todos números consecutivos.

    Então fiz a troca.

    Ficou assim:

    a + a+1 + a+2 + a+3 + a+4 + a+5 = a+6 + a+7 + a+8

    Somei tudo de cada lado:

    15 + 6a = 21 + 3a

    Letras de um lado, números de outro:

    6a - 3a = 21 - 15

    Resolvendo:

    3a = 6

    a = 2

    Sabendo disso, então já sabemos qual a nossa sequência:

    2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 8 + 9 + 10

    Resolvendo a sequência de qualquer dos lados, temos 27.

    Gabarito C.


ID
3119350
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um cubo de arestas medindo 3 cm foi formado por 27 cubinhos brancos de arestas medindo 1 cm. Após montado, esse cubo teve todas suas faces pintadas de azul. Em seguida, o cubo foi desmontado, e restaram cubinhos com faces pintadas de branco ou azul. O total de cubinhos com exatamente duas faces pintadas de azul é

Alternativas
Comentários
  • São 9 cubinhos por cada face do cubo grande sendo que são 6 faces, em cada face quatro cubinhos são pintados duas vezes, logo, 6*4=24 dividido por 2 já que cada cubinho deste estará presente em duas faces.

    6*4/2=12

    Para achar os que serão pintados duas vezes só imaginar o cubo.

    123 123 123

    456 456 456

    789 789 789

  • 8 cubinhos terão 3 lados pintados. ( são os das pontas.)

    12 cubinhos terão 2 lados pintados.

    6 cubinhos apenas um lado.

    1 cubinho sem pitura fica dentro.

    Gabarito letra D

  • kkk Não sabia nem oque era as arestas

     

  • Comentário do professor Thiago Nunes é horrível, errou totalmente a resolução da questão.

    Muito ruim as explicações dele, infelizmente.

  • Fiz assim:

    o cubo maior tem 27 cubinho

    nas 6 faces temos os cubos das 4 pontas são pintados 3x de azul, pois é da parte da frente, a da esquerda ou direta e parte de cima ou debaixo. Logo percebemos que os ficam no meio dos da ponta são pintados 2x de azul, assim sendo 4 dados, mais 4 dados da parte de trás, e 2 de cada lado, totalizando 12.

    exemplo da face da frente do dado:

    _ _ _

    l 3 2 3 l

    l 2 1 2 l

    l 3 2 3 l

    Achei a questão boa.

  • são 3 fileiras de 9 cubos, cada fileira terá 4 cubos com 2 faces pintadas

  • Esse professor parece eu tentanto resolver as questoes sem saber a formula e criando uma formula propria

    uahuahsuhsaeuhasue

    Esses cursos so estão preocupados com descontos e pacotes, enquanto a qualidade fica em 2 ou 3 opção..

     

  • 9 cubos em cada face (6 faces)

    o do meio de cada face é pintado de um lado só = 6

    o centrão de todos não é pintado = 1

    as pontas são pintadas de 3 lados = 8

    Somando 6 + 1 + 8 = 15

    27 - 15 = 12

  • Ótima questão, um passo em falso e vc erra.

    a questão exige raciocínio apurado e IMAGINAÇÃO na parte final, para vc contar corretamente, perceberá que os cubinhos dos vértices não podem ser contados , pois ficam 3 faces pintadas de azul, a face dos cubinhos que ficam no centro da face do cubo maior também não , pois ficam com apenas 1 face pintada de azul, cada CAMADA de 9 cubinhos dará 4 cubinhos que atendem às condições, são os cubinhos que são, ao mesmo tempo, laterais e centrais, como são 3 camadas de 9 cubinhos, 3 x 4 = 12.

  • QConcursos, retire os vídeos desse professor Thiago Nunes urgentemente. Raciocínio COMPLETAMENTE equivocado.

  • Esse professor do vídeo estudou com a Nice Yamagushi !?!?!?!

  • não desista!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3119353
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 72 alunos de uma escola devem, nas aulas de educação física, participar de treinos em uma, duas ou três modalidades esportivas, entre futebol, atletismo e natação. Sabendo que 33 alunos treinam futebol, 34 treinam atletismo e 26 treinam natação, e que 4 alunos treinam as três modalidades, o número de alunos que treinam exatamente duas modalidades é

Alternativas
Comentários
  • o total são 72 alunos, sendo que destes:

    33 - 4 treinam futebol = 29

    34 - 4 treinam atletismo =30

    26 - 4 treinam natação = 22

    o número 4 foi subtraído pois corresponde àqueles alunos que treinam as três modalidades, de modo que, para não haver dupla contagem, os mesmos foram subtraídos das três modalidades as quais fazem parte

    como a soma é maior do que o número total (72), há alunos que treinam 2 esportes, que podem ser:

    a) natação + atletismo = x

    b) natação + futebol = y

    c) futebol + atletismo = z

    sendo assim, temos que:

    29 (futebol) + 30 (atletismo) + 22 (natação) + 4 (as três modalidades) - x - y - z (deve ser subtraído aqueles que treinam as duas modalidades) = 72

    assim temos:

    85 - x - y - z = 72

    -x - y - z = - 13 (multiplica tudo por -1)

    x + y + z = 13 (a quantidade somada dos alunos que praticam pelo menos 2 esportes)

    Gabarito letra E

  • Uma outra forma de pensar é tentando fazer o somatório:

    y = quem faz atletismo e futebol

    z = quem faz atletismo e natação

    x = quem faz futebol e natação

    Para completar os 72 alunos, temos

    Atletismo: 34 = quem só faz atletismo + y +z + 4

    Fut: 33 = quem só faz futebol +x + y + 4

    Natação: 26 = quem só faz natação + x + z + 4

    Somamos todos eles, mas temos que retirar as partes para não somarmos mais de uma vez a mesma coisa (contar duas vezes quem tá em y, por exemplo):

    34 + 33 + 26 - y -4 - z - 4 -x = 72

    -( x + y + z) = - 13

    x + y + z = 13

  • de modo mais simplificado:

    interseção: 4

    futebol: 29

    atletismo: 30

    natação: 22

    29+30+22+4= 85

    85-72= 13 devem fazer duas modalidades, pois passa o total de alunos.

  • O enunciado não fala de treinar pelo menos duas, mas sim de treinar exatamente duas modalidades. Por isso acho que a resposta deveria ser 9.

  • A U B U C = A+B+C -I2 + I3

    72= (29+30+32) - I2 + 4

    72 = 81 - I2 + 4

    I2= 13

  • http://sketchtoy.com/69324905

    Meu diagrama

  • A U B U C = n (A)+ n(B)+n(C) - n(A B C)

    72= 33 + 34 + 26 - 4

    72 = 93 - 4

    72= 89

    89 - 72 = 17

    17 - 4 = 13

  • sketchtoy.com/69324905
  • força, guerreiro!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • formula do principio da inclusao e exclusao

    A logica é , independentemente de qual seja o numero de conjuntos, pra se chegar ao numero de elementos da uniao dos conjuntos, soma -se todos os totais, se forem 2 cojuntos soma-se os 2 totais, se forem 3 conjuntos, soma-se 3 totais, se forem 4 conjuntos, soma-se os 4 totais e asim por diante. Esse é o primeiro passo. O segundo passo é subtrair desse valor as interseccoes 2 a 2. Quando se tem apenas 2 conjuntos , só terá 1 interseccao 2 a 2.. quando se tem 3 conuntos, se terá 3 interseccoes 2 a 2 (pena nao dar pra desenhar aqui, mas é bom visualizar isso de alguma forma, procura desenhar pra visualizar ou pesquisar na internet esse desenho pra ficar facil de entender). Se se tem 4 conjuntos se teria 6 interseccoes 2 a 2, etc, Entao o segundo passo é subtrair todas as interseccoes 2 a 2 nao importa o numero delas. Terceiro passo: soma-se as interseccoes 3 a 3. No caso desse exercicio que sao 3 conjuntos, só se tem 1 interseccao 3 a 3. Não ha interseccoes 4 a 4, entao paramos por aqui nesse caso. Porem caso tivesse mais conjuntos , o proximo passo seria subtrair as interseccoes 4 a 4. Depois o quinto passo seria somar as interseccoes 5 a 5 e assim por diante, é um passo que soma e um que subtrai, um soma e um subtrai, sempre assim, por isso se chama principio da inclusao e exclusao.

    72 = 33+34+ 26 (soma dos totais) - (a+4) - (b+4) - (c+4) ( que é a subtracao das interccoes 2 a 2, esse 4 é o valor da interseccao 3 a 3 que compoe a interseccao 2 a 2 e sabemos o valor, o restante do valor das intersecoes de 2 a 2 nao sabemos e podemos chamar de a , b e c cada uma das partes que nao sabemos o valor) + 4 ( que é a intersecao dos 3.]

    72 = 93 -a -4 -b -4 -c - 4 +4

    a+b+c= 93-8-72

    a+b+c =13

    Esse valor é exatamente o que a questao está pedindo: 13 que é o numero de pessoas que treinam exatamente 2 modalidades.


ID
3119359
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 16 máquinas produzem 7.056 metros de tecido em 18 dias, então, supondo que cada uma das máquinas produz a mesma quantidade de tecido por dia, o número de máquinas necessário para produzir 10.829 metros de tecido em 17 dias é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Regra de três composta, lembrando que os dias não são diretamente proporcionais, logo invertemos:

    máquinas ----------------------------- metros ----------------- dias

    16 ----------------------------------------- 7056 -------------------- 18

    x ------------------------------------------- 10829 ------------------ 17 ?

    16/x= 7056/10829*17/18

    16/x= 7056*17/10829*18

    16/x= 119952/194922

    16*194922= 119952x

    3118752= 119952x

    x= 3118752:119952

    x= 26 máquinas

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • EU RESOLVO AS REGRAS DE TRÊS DE FORMA DIFERENTE.

    ESQUEÇA ESSE NEGÓCIO DE DIRETA E INVERSA, PROCURE O OBJETIO? TÉCIDOS. COLOQUE-O NA FRENTE E INVERTA, ASSIM:

    TECIDOS----MÁQUINAS----DIAS

    10829-----------16---------------18

    7056-------------X---------------17

    AGORA MULTIPLIQUE TUDO:

    10829.16.18 = 7056 . X . 17

    3118752 = 119952.X

    X = 26 NOSSO GABARITO

     

  • Aprendi com o professor Douglas Léo, sempre que produzir inverte independe de qualquer coisa.

    16............7056 ............18 ................

    X ..........10829 ............17 ...............

    16.7056.18=X.10829.17

    X= 26

  • Lembrando que a regra de 3 composta não caí na prova de escrivão/pcdf kk

  • questão boa pra perder tempo

  • SÓ PRA CONSTAR!!!

    Regra de Três Simples

    - Diretamente proporcional - Cruzado

    - Inversamente proporcional - Lado a lado

    Regra de Três Composta

    - Diretamente proporcional - MANTEM A ORDEM

    - Inversamente proporcional - INVERTE A ORDEM

  • Muita conta apenas !!!! Usem a seta para cima ou para baixo e não erre praticamente nenhuma questão

  • Dividir 3 milhões e uns quebrados por 119mil e uns quebrados na mão foi triste.

  • Gabarito (D)

    Regra de três composta

    Máquinas ----------------------------- Metros ----------------- Dias

    16 ----------------------------------------- 7056 -------------------- 18

    x ------------------------------------------- 10829 ------------------ 17

    Agora respira e vamos a luta hihi

    Sinais diferentes = inverte a fração

    Sinais iguais = mantém a fração

    1º) Se eu aumentei meu número de metros (de 7.056 para 10.829 = sinal de +) é porque aumentei meu número de máquinas (de 16 para x = sinal de +). Portanto a primeira fração ficara assim:

    16/x = 7.056/10.829

    2º) Se eu diminui meu número de dia (de 18 para 17 = sinal de -) é porque, consequentemente, aumentei meu número de máquinas (de 16 para x = sinal de +) Portanto:

    16/x = 7.056/10.829 . 17/18

    SIMPLIFIQUE (divida) 7.056 com 18 e simplifique 10.829 com 17.

    16/x = 392/637 . 1/1

    16/x = 392/637

    Agora é só multiplica cruzado e correr para o abraço!!

    392x = 10.192

    x = 10.192/392

    x = 26

    Dica: simplifique a conta SEMPRE que der, pois facilita na hora do cálculo.

    Bons estudos!

  • Eu converti metro para quilometro e ficou mais fácil:

    x . 17dias .7km=16 maquinas. 18 dias.10,8 km

    x=16. 18.10,8/17.7

    x=3110,4/119

    x= 26,1 maquinas

    Não sei se esta totalmente certo mas cheguei no resultado.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Método do PROCESSO x PRODUTO :

    • Qual é o processo feito para produzir os metros de tecido (produto)?

    PROCESSO: PRODUTO

    16 MÁQ. --- 18 DIAS-- 7056 METROS DE TECIDO

    X MÁQ ----- 17 DIAS-- 10.829 METROS DE TECIDO

    • Multiplcando:

    X . 17. 7056 = 16. 18. 10829

    119.952 X = 3.118.752

    X= 26 LETRA D

    Outra questão para exemplificar:

    Três caminhões de lixo que trabalham durante doze horas com a mesma produtividade recolhem o lixo de determinada cidade. Nesse caso, cinco desses caminhões, todos com a mesma produtividade, recolherão o lixo dessa cidade trabalhando durante :

    A) 6 horas. B) 7 horas e 12 minutos. C) 7 horas e 20 minutos. D) 8 horas. E) 4 horas e 48 minutos

    • Resolução:

    PROCESSO: PRODUTO

    3 CAMINHÕES-- 12H---LIXO

    5 CAMINHÕES--- X ----LIXO

    5. X . LIXO = 3. 12. LIXO

    5X = 36

    X= 36 / 5 ---> DICA1: PARA DIVIDIR POR 5, BASTA "DOBRAR" OS NÚMEROS!

    X= 72/10

    X= 7,2 (PERCEBA QUE SE VC DIVIDIR 36 POR 5, DARÁ 7,2 :) )

    ----> DICA 2: TRANSFORMANDO O RESULTADO EM HORAS, ESSA DICA SÓ VALE QUANDO HOUVER UMA CASA DEPOIS DA VÚRGULA!!!

    X= 7,2

    • MANTÉM O PRIMEIRO NÚMERO E MULTIPLICA O SEGUNDO POR 6:

    X= 7 HORAS 2 X 6: 12 MINUTOS

    X= 7HORAS E 12 MINUTOS

    FONTE: PROFESSOR MÁRCIO FLÁVIO- GRANCURSOS, CURSO PCDF.

  • só numero chato, pqp FCC!!! nem animei fazer regra de 3 composta, calculei quantidade diária por maquina, calculei quantidade diária dos 17 dias, depois dividi esse ultimo resultado pela quantidade diaria por maquina.... deu trabalho, mas as contas eram suavimente melhores que a de regra de 3 composta, PQP!!

  • MÁQUINAS = DIAS = TECIDO (m)

    16 = 18 = 7056

    X = 17 = 10829

    Máquinas e dias são inversamente proporcionais, então multiplicaremos em linha reta: 16*18 e X*17

    Dias e tecido são diretamente proporcionais, então multiplicaremos em x: 18*10829 e 17*7056

    Montando a equação, fica:

    X*17*7056 = 16*18*10829

    X = 16*18*10829 / 17*7056

    X = 26

  • 10MIN

  • Quero ver alguém ensinar a fazer essa divisão na mão.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3119362
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a presença daquele que é possivelmente seu mais famoso e lido livro, Pedagogia do oprimido, Paulo Freire critica aquilo que chama de uma visão “bancária” da educação, em que os educadores mantêm com os alunos uma relação que detém informações que são “depositadas” numa sala de aula, que está ali para memorizar, e não aprender. “Em lugar de comunicar-se, o educador faz ‘comunicados’ e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”

(ALMEIDA, Carol. Disponível em: Suplemento Pernambuco, p. 12, janeiro de 201

Sobre o uso de aspas no texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Tenciona, em ?bancária?, realçar um termo deslocado de seu sentido denotativo.

    ?  de uma visão ?bancária? da educação [...]; É apresentado um sentido divergente do literal, faz alusão ao depósito de dinheiro, comparando com o depósito de informações; uma visão superficial, rasa.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • As aspas são geralmente utilizadas em:

    Citações e transcrições:

    Como dizia Machado de Assis: ".....

    Representações em nomes de livros e legendas:

    lemos "Os Lusíadas"...

    palavras que representam estrangeirismos, vulgarismos, ironias:

    mas que "beleza" de atendimento.

    No caso de palavras que são alteradas de seu sentido denotativo:

    Caso da assertiva.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Eu entendi o pq da E estar correta, mas a A também nao esta?

  • Camila Sampaio, eu caí na mesma, mas acredito que a justificativa de intertextualidade é o discurso indireto livre, e não direto como está na alternativa 'A'.

  • a)  Deriva do discurso direto, com o intuito de criar intertextualidade. - ERRADO

     

    As ocorrências das aspas, no texto, não têm todas a mesma função. Assim, esta alternativa que todas as aspas são empregadas para marcar o discurso direto, o que está errado. Vejam, por exemplo, a primeira ocorrência das aspas:

     

    (...) Paulo Freire critica aquilo que chama de uma visão “bancária” da educação, em que os educadores mantêm com os alunos uma relação (...)

     

    Eu já sei o que você está pensando. Você está pensando que a palavra bancária foi utilizada por Paulo Freire e a autora do texto está usando exatamente a mesma palavra, não é? Isso está certo. Mas provavelmente Paulo Freire não usou só a palavra bancária. Ele deve ter usado toda a expressão visão "bancária" da educação. Vejam de novo: Paulo Freire critica aquilo que chama de uma visão “bancária” da educação (...) Paulo Freire chama de visão "bancária" da educação. Então por que somente a palavra bancária está entre aspas? Porque ela está com o sentido diferente do usual. Conseguiram perceber que não se trata de discurso direto? A mesma coisa acontece com as aspas simples dentro da citação. Confiram:

    “Em lugar de comunicar-se, o educador faz ‘comunicados’ e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”

    No caso acima, as aspas duplas [" "] foram utilizadas para fazer uma citação. Já as aspas simples (em 'comunicados') foram utilizadas para indicar que a palavra comunicados não está em seu sentido habitual. 

     

    Portanto, a letra A está errada, já que as aspas, no texto, não foram usadas para marcar o discurso direto. 

    b)  Decorre de situações diferentes, entre elas a referência de título e a citação. - ERRADO

     

    O único erro desta alternativa é dizer que há aspas fazendo referências a títulos. Não há. No texto, há uma referência a um título de uma obra, mas ele não está entre aspas. Se a expressão Pedagogia do oprimido estivesse estre aspas, esta alternativa estaria correta. 

     

    O resto da alternativa está certa. De fato, o uso das aspas decorre de 4 situações diferentes, entre elas a referência a uma citação. 

  • c)  Fere, em ‘comunicados’, o uso normativo desse sinal gráfico. - ERRADO

     

    Regra geral, nós usamos as aspas duplas. Contudo, quando nós precisamos utilizar as aspas dentre de outra expressão que já está entre aspas, usamos as aspas simples. Foi exatamente isso que aconteceu. Portanto, não há violação à regra do uso das aspas. Confiram:

    “Em lugar de comunicar-se, o educador faz ‘comunicados’ e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”

    d)  É reservado à citação de outro autor, como argumento de autoridade. - ERRADO

     

    Há citação de outro autor, mas esse não é o único uso das aspas no texto. Conforme vimos na letra A, as aspas isolando bancária comunicados, por exemplo, foram usadas para mostrar que essas palavras estão com um sentido diferente do comum. 

     e)  Tenciona, em “bancária”, realçar um termo deslocado de seu sentido denotativo. - CERTO

     Nosso gabarito. Realmente as aspas em uma visão "bancária" da educação foram usadas para mostrar que o termo bancárias não está em seu sentido denotativo, mais comum, relacionado aos bancos (instituições financeiras) propriamente ditos. Há uma analogia com os bancos. Dessa forma, a letra E é a nossa resposta correta. 

  • Li rápido e quase errei. Letra E diz que o autor usou o termo “ bancária “ fora do seu sentido denotativo , ou seja , conotativo. Certo
  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3119365
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a presença daquele que é possivelmente seu mais famoso e lido livro, Pedagogia do oprimido, Paulo Freire critica aquilo que chama de uma visão “bancária” da educação, em que os educadores mantêm com os alunos uma relação que detém informações que são “depositadas” numa sala de aula, que está ali para memorizar, e não aprender. “Em lugar de comunicar-se, o educador faz ‘comunicados’ e depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”

(ALMEIDA, Carol. Disponível em: Suplemento Pernambuco, p. 12, janeiro de 201

Quanto ao gênero a que pertence, é correto afirmar que o texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Temos um texto argumentativo; temos o desenvolvimento acerca da ideia apresentada pela concepção de Paulo Freire; que mostra que os alunos devem aprender e não "memorizar" dados; logo, observamos que o autor defende essa concepção, apresenta, inclusive, argumentos que procuram convencer o leitor sobre esse pensamento.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não discordo do gabarito, entretanto é perguntado quanto ao GÊNERO, quando deveria ser quanto a TIPOLOGIA.

  • "Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação, em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”

    Trecho com a opinião da autora argumentando e criticando a Educação bancaria.

    Logo a resposta correta é a letra A

  • Um texto argumentativo traz o ponto de vista do autor, isso pode ser visto com palavras modalizadoras como "possivelmente". Além disso, pode-se ver uuma citação que é uma forma de argumentação para os textos dissertativos. 

  • Concordo com França, pois o enunciado diz: Quanto ao gênero a que pertence, é correto afirmar que o texto...

    Argumentativo é uma tipologia textual e não um gênero.

    Juro que não entendi a banca. Pede uma coisa e responde outra. afffff

  • Gaba letra A

     

    Tipos de Gêneros Textuais: NARRATIVO, DESCRITIVO, DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO,  EXPOSITIVO, INJUNTIVO.

     

    Texto Dissertativo-Argumentativo

    Os textos dissertativos são aqueles encarregados de expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é dividida em três partes: tese (apresentação), antítese (desenvolvimento), nova tese (conclusão).

     

    Exemplos de gêneros textuais dissertativos:

    Editorial Jornalístico

    Carta de opinião

    Resenha

    Artigo

    Ensaio

    Monografia, dissertação de mestrado e tese de doutorado.

     

    FONTE:https://www.todamateria.com.br/generos-textuais/

  • errei a questão pelo fato de que a banca pede o GÊNERO sendo que as alternativas são de TIPOLOGIA.

    ferrou comigo!

  • O gênero aponta mais para a resenha. E nesta resenha predomina o tipo argumentativo. Sintetizando, é uma resenha crítica.
  • Comando mal formulado, Argumentativo é Tipo Textual, NÃO GÊNERO!

  • força, guerreiro!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3119368
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assim, tanto o indianismo quanto o regionalismo de Alencar se construíram em um esquema sobredeterminado pela exaltação da nobreza do colonizador que só a devoção do colonizado pode igualar. A ambivalência dessa posição ideológica é resolvida poeticamente em Iracema, lenda que conta a fundação do Ceará consumada graças à “doce escravidão” (expressão de Machado de Assis) à qual se submeteu a “virgem dos lábios de mel”. Iracema fugirá de sua tribo e se entregará ao conquistador europeu, Martim Soares Moreno. Dessa união fatal para a mulher, que morrerá ao dar à luz, nasceria Moacir, “filho do sofrimento”, o primeiro cearense. A coragem de Peri e a beleza de Iracema são a fonte de poesia desses romances ao mesmo tempo históricos e lendários. Mas o poder que imanta os enredos vem do colonizador: homem, branco, português.

(BOSI, Alfredo. “A cultura no Brasil Império – literatura ideias”. In: História do Brasil nação − A construção nacional 1830-1889 − v. 2, Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, p. 245) 

A expressão “filho do sofrimento” constitui

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D"

    epíteto

    1.palavra ou expressão que se associa a um nome ou pronome para qualificá-lo.

    "qual o melhor  para tão notável beleza?"

    2.qualificação elogiosa ou injuriosa dada a alguém; alcunha, qualificativo.

    "imbecil é o que melhor lhe cabe"

    Fonte Internet

     

    www.somostodosconcurseiros.com

  • Figura de linguagem que enfatiza o significado de um substantivo, acrescentando uma característica que lhe é particular: neves frias.

  • Tá aí um tema que você pode estudar, revisar e nunca acerta todas as questões :(

  • Gab: D

    Epíteto é um substantivo, adjetivo ou expressão que se associa a um nome para qualificá-lo. Pode ser aplicado a pessoas, divindades, objetos ou, na taxonomia dos seres vivos, para designar a espécie ou gênero de um vegetal ou animal, respectivamente, epíteto específico e epíteto genérico.

    Fonte: wikipédia

  • Error 404 not found

  • Português, quanto mais estudo, mais faço exercícios, mais vejo que não sei nada.

  • GAB D

    A expressão “filho do sofrimento” constitui 

     

     a) metáfora, uma vez que atenua a dor sentida por Iracema. [metonímia]

     

     b) anáfora, pois retoma qualidades e atributos já expressos pelo autor. [anáfora repetição de palavra no início]

     

     c) metonímia, já que funciona como substituição ao elemento europeu. [não é o caso de substituição]

     

     d) epíteto, já que alude ao personagem Moacir. 

    O que é Epíteto

    Epíteto quer dizer posto ao lado, acrescentado. É um termo para designar “apelido” ou “alcunha”, ou seja, são expressões ou palavras que são acrescentados a um nome. Essa palavra vem do Grego EPÍTHETON, "algo adicionado, apelido", de EPI-, "sobre", e TITHENAI, "colocar". 

    Ele aparece imediatamente depois do nome da pessoa, de personagens literários, da história de militares, de reis e de muitos outros.

    Ex: Nelson Rodrigues: o "Anjo Pornográfico", pois sua obra era de cunho bastante sexual.
    Augusto Dos Anjos: o "Poeta da Morte",pois seu principal assunto era a morte.
    Álvares de Azevedo: "Maneco", apelido de família.                            
    Carlos Drummond de Andrade – Gauche, Urso Polar.
    Raul Seixas – conhecido como “Maluco beleza” pela sua canção de mesmo nome e pelo seu jeito maluco de ser. 
    Rui Barbosa: o "Águia de Haia”.                                                 
    Castro Alves – o "Poeta dos Escravos".
    Cruz e Sousa – o "Cisne Negro", "Poeta Negro".
    Dalton Trevisan – o "Escritor Maldito", "Escritor Misterioso".   
    Pelé – O Rei do Futebol.                                                      
    Chacrinha – O velho guerreiro.

     e) hipérbole, pois exagera a coragem de Martim e de Iracema. [ A coragem de Peri e a beleza de Iracema..]

  • por que não metáfora? figuras de linguagem não são excludentes

  • Cara V. V. ♪☠️⏰⚖, o QCONCURSO podia contratar você para comentar as resposta de português, pois você o faz muito bem.

  • FIGURAS DE LINGUAGEM

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

  • Não vale vim nos comentários e depois responder a pergunta, tem que ser o contrário.

    Crescendo aos poucos.

  • Nunca nem vi

  • Para quem já assistiu Game of Thrones, ouviu essa figura de linguagem recorrentemente (epíteto).

    "Eu sou Daenerys Targaryen , Filha da Tormenta, a Não Queimada, Mãe de Dragões, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos e dos Primeiros Homens, Quebradora de Correntes, Senhora dos Sete Reinos..."

    Rsrsrs

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    “Fogem as neves frias
    Dos altos montes; quando reverdecem
    As árvores sombrias”.

    No primeiro verso, o poeta descreve “as neves” como sendo “frias”, característica esta que já é própria da neve, enfatizando assim essa qualificação. Essa figura que consiste em qualificar um nome através de uma característica que já lhe é inerente chamamos de epíteto.

    FONTE: https://www.infoescola.com/portugues/epiteto/

  • GABARITO: D

    Epíteto é uma característica própria do ser, que é adicionada ao lado das palavras. Veja um exemplo:

    "Ele só tomou um café preto" → Sabemos que todo café é preto, mas o autor quis reafirmar o sentido da palavra.

    "Pisou na neve branca enquanto caminhava" → Sabemos que a neve é branca; o autor quis, porém, reafirmar o sentido da palavra.

  • QCONCURSOS ! não adianta ter mais de 1.000.000 de questoes e menos de 10% ter gabarito comentado

  • de 10 questões da FCC, eu erro 11.

  • de 10 questões da FCC, eu erro 11.

  • Acorda QCONCURSOS, Coloca um gabarito comentado pelo amor dos meus filhinhos !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Oi!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.

  • o Qconcursos ainda tem coragem de me oferecer upgrade o tempo todo. Mesmo sendo incapaz de comentar as questões do seu acervo.

  • Fui quente e anafórico kkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
3119371
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assim, tanto o indianismo quanto o regionalismo de Alencar se construíram em um esquema sobredeterminado pela exaltação da nobreza do colonizador que só a devoção do colonizado pode igualar. A ambivalência dessa posição ideológica é resolvida poeticamente em Iracema, lenda que conta a fundação do Ceará consumada graças à “doce escravidão” (expressão de Machado de Assis) à qual se submeteu a “virgem dos lábios de mel”. Iracema fugirá de sua tribo e se entregará ao conquistador europeu, Martim Soares Moreno. Dessa união fatal para a mulher, que morrerá ao dar à luz, nasceria Moacir, “filho do sofrimento”, o primeiro cearense. A coragem de Peri e a beleza de Iracema são a fonte de poesia desses romances ao mesmo tempo históricos e lendários. Mas o poder que imanta os enredos vem do colonizador: homem, branco, português.

(BOSI, Alfredo. “A cultura no Brasil Império – literatura ideias”. In: História do Brasil nação − A construção nacional 1830-1889 − v. 2, Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, p. 245) 

O trecho Mas o poder que imanta os enredos vem do colonizador: homem, branco, português

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? A coragem de Peri e a beleza de Iracema são a fonte de poesia desses romances ao mesmo tempo históricos e lendários. Mas o poder que imanta os enredos vem do colonizador: homem, branco, português.

    ? A conjunção coordenativa adversativa "mas" faz uma refutação à ideia apresentada anteriormente (nascimento do primeiro cearense) e traz a ideia de que, na verdade, o poder está nas mãos do colonizador (do homem branco).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Oi!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.


ID
3119374
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Quando no decênio final do século XVI, os Países Baixos consolidaram militarmente na Europa sua independência da Espanha, a ofensiva batava desdobrou-se em ofensiva ultramarina visando à destruição das bases coloniais da riqueza e do poderio ibéricos. Nos primeiros anos do século XVII, a Companhia das Índias Orientais (VOC), sociedade de ações operando mediante monopólio outorgado pelo governo neerlandês, promoveu o comércio e a colonização na Ásia em detrimento da presença espanhola e portuguesa naquela parte das Índias Ocidentais (doravante referida também pelas suas iniciais holandesas WIC, ou “West Indische Compagnie”), idêntico modelo institucional foi adotado para as Américas e para a costa ocidental da África.

(MELLO, Evandro Cabral de. “Introdução”. In: O Brasil Holandês, São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2010, p. 12) 

As palavras sublinhadas no texto podem ser substituídas, sem prejuízo de seu sentido, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Uma palavra deixou de ser sublinhada: Nos primeiros anos do século XVII, a Companhia das Índias Orientais (VOC), sociedade de ações operando mediante monopólio outorgado pelo governo neerlandês, promoveu o comércio e a colonização na Ásia em detrimento da presença espanhola e portuguesa naquela parte das Índias Ocidentais (doravante referida também pelas suas iniciais holandesas WIC, ou ?West Indische Compagnie?), idêntico modelo institucional foi adotado para as Américas e para a costa ocidental da África.

    ? "Outorgado" equivale àquilo que é concedido, permitido, atribuído;

    ? "Detrimento" equivale a prejudicar algo em benefício de outro algo; causa de prejuízo, desfavorecimento.

    ? "Doravante" equivale a: de agora em diante.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Alternativas cheias de "pegadinhas", caso não se saiba o sinônimo de todas as palavras.

  • detrimento

    substantivo masculino

    1. dano moral ou material; prejuízo, perda.

  • não desista!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
3119377
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Quando no decênio final do século XVI, os Países Baixos consolidaram militarmente na Europa sua independência da Espanha, a ofensiva batava desdobrou-se em ofensiva ultramarina visando à destruição das bases coloniais da riqueza e do poderio ibéricos. Nos primeiros anos do século XVII, a Companhia das Índias Orientais (VOC), sociedade de ações operando mediante monopólio outorgado pelo governo neerlandês, promoveu o comércio e a colonização na Ásia em detrimento da presença espanhola e portuguesa naquela parte das Índias Ocidentais (doravante referida também pelas suas iniciais holandesas WIC, ou “West Indische Compagnie”), idêntico modelo institucional foi adotado para as Américas e para a costa ocidental da África.

(MELLO, Evandro Cabral de. “Introdução”. In: O Brasil Holandês, São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2010, p. 12) 

Predomina no texto a seguinte função da linguagem:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos diversas alusões históricas, marcando datas, acontecimentos; predominância do sentido real (denotativo); fazendo referência a acontecimentos com o intuito de informar o leitor.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O texto é informativo e, portanto, é impessoal, objetivo, claro e com linguagem denotativa. Essas são as características da FUNÇÃO REFERENCIAL da linguagem.

    Portanto, a alternativa C é a correta.

    Função fática > Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Ex: Alô? Está me ouvindo?

    Função metalinguística > Ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto... Ex: Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.

    Função conativa ou apelativa > Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Ex: Siga-me no instagram e confira várias dicas para sua aprovação. (Exemplo meu, rs)

    Função poética ou expressiva > É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico.

    Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade. Ex:

    a) “... a lua era um desparrame de prata”.

    (Jorge Amado)

     b) Em tempos de turbulência, voe com fundos de renda fixa.

    (Texto publicitário)

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil14.php

  • A função referencial é extremamente objetiva e direta, típica de textos científicos/jornalísticos e enfatiza o sentido denotativo.

  • FUNÇÕES LINGUAGEM

    TIPOS I- METALINGUAGEM: Refere diretamente a própria linguagem usana na comunicação Dicionário Centra-se no CÓDIGO

    II- EMOTIVA/EXPRESSIVA: Está na 1ª pessoa Ressaltando assim a SUBJETIVIDADE da linguagem Centra-se no REMETENTE

    III- POÉTICA: Centra-se na MENSAGEM

    IV- FÁTICA: Centra-se no CONTATO ou CANAL

    V- APELATIVA/CONOTATIVA: Destaque no RECEPTOR Marcada pela presença de Verbos no IMPERATIVO 2ª PESSOA + PROVOCAÇÃO

    VI- REFERENCIAL: Transmite uma informação objetiva a realidade, Dá prioridade aos dados Concretos Fatos Circunstâncias, É a linguagem características  Notícias jornal Discurso cientítico Centra-se no CONTEXTO 3ª PESSOA + OBJETIVIDADE

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    Dou consultoria de estuda focada no concurso que estão estudando.

  • REFERENCIAL/DENOTATIVA: centrada no referente (o assunto da mensagem)

    EMOTIVA/EXPRESSIVA: centrada no emissor (o jornal)

    APELATIVA/CONATIVA: centrada no receptor (o leitor);

    FÁTICA: centrada no canal (o jornal escrito);

    POÉTICA: centrada na mensagem (notícia);

    METALINGUÍSTICA: centrada no código (sistema de língua)

    Fonte: português para concursos, Rômulo Passos

  • Informação com fatos reais.

    Rumo à Gloriosa PMCE!

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3119380
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria: − “E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei se talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos − o copy desk.

Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam. Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma doença grave: − a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de Lord Byron, disse para mim, risonhamente: − “Eu sou um idiota da objetividade”.

      Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: − “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: − o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro.

(RODRIGUES, Nelson. “Os idiotas da subjetividade”. A cabra vadia, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50-51) 

A expressão “idiota da objetividade” alude ironicamente a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Daí para o ?i-diota da objetividade? seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de Lord Byron, disse para mim, risonhamente: ? ?Eu sou um i-diota da objetividade?.

    ? Temos a alusão a uma escrita que é objetiva (sem traços subjetivos), uma linguagem direta, que vai de uma vez no assunto; algo meramente técnico, sem quaisquer traços de diferenciação entre seus autores.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Não entendi.

  • amada??

  • chutei e foi gol

  • GAB E

     

    A questão realmente exige um pouco mais de atenção e raciocínio, mas observando bem dá certo...

     

    Atenção a esse trecho: Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria:“E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei se talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos − o copy desk. (...)

    (...) 

     

    (...) Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: − “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: − o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro.

     

    O autor informa que antes a imprensa não tinha as formas tão determinadas antes de um modelo trazido dos EUA que remete a uma padronização para escrever no jornal de uma forma objetiva e anteriormente, às vezes, era escrito algo ou , por exemplo, no fechamento das matérias que não se sabia se era algo folclórico de alguma região ou de onde vinha a procedência de tais expressões, não ficava claro.

     

    Em decorrência disso, o autor fala que a ideia de escrever mais objetivamente veio de um modelo adotado nos Estados Unidos chamado "copy desk" que trouxe uma padronização e consequentemente trouxe o que está na letra "e": uma escrita impessoal, técnica e informativa. 

     

    Espero ter contribuído. Desejo que quando estiver bem cansado, exista perseverança pra recomeçar.

  • ALTERNATIVA E : função referencial.

  • Não entendi essa questão. Para mim, as aspas passam subjetividade. Mas, enfim, o que vale é a banca.

  • Só se eu tivesse 5 chances, acertaria essa questão.. pqp

     

  • Acertei a questão depois de suar muito. O autor do texto precisa aprender um pouco com os "idiotas da objetividade"!

  • força, guerreiro!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3119383
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Havia na imprensa uma massa de analfabetos. Saíam as coisas mais incríveis. Lembro-me de que alguém, num crime passional, terminou assim a matéria: − “E nem um goivinho ornava a cova dela”. Dirão vocês que esse fecho de ouro é puramente folclórico. Não sei se talvez. Mas saía coisa parecida. E o Pompeu trouxe para cá o que se fazia nos Estados Unidos − o copy desk.

Começava a nova imprensa. Primeiro, foi só o Diário Carioca; pouco depois, os outros, por imitação, o acompanharam. Rapidamente, os nossos jornais foram atacados de uma doença grave: − a objetividade. Daí para o “idiota da objetividade” seria um passo. Certa vez, encontrei-me com o Moacir Werneck de Castro. Gosto muito dele e o saudei com a mais larga e cálida efusão. E o Moacir, com seu perfil de Lord Byron, disse para mim, risonhamente: − “Eu sou um idiota da objetividade”.

      Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: − “Eu sou um idiota da objetividade”. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: − o idiota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa. Aliás, devo dizer que o copy desk e o idiota da objetividade são gêmeos e um explica o outro.

(RODRIGUES, Nelson. “Os idiotas da subjetividade”. A cabra vadia, São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 50-51) 

Em Eis o que eu queria dizer (2° parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido do texto, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Também Roberto Campos, mais tarde, em discurso, diria: ? ?Eu sou um i-diota da objetividade?. Na verdade, tanto Roberto como Moacir são dois líricos. Eis o que eu queria dizer: ? o i-diota da objetividade inunda as mesas de redação e seu autor foi, mais uma vez, Pompeu de Sousa.

    ? O termo em destaque pode ser substituído por "aqui está"; ele marca algo que será explicitado, designado, explicado, aludido; logo, o caráter de designação.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • 3° parágrafo, não 2°. Gabarito: D

ID
3119386
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras; a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates.

      A partir de fins do século V a. C., a retórica entra num período que ficou melhor documentado, podendo-se dizer, contudo, que a controvérsia já referida, entre a arte da palavra como embalagem do raciocínio ou como encantamento e ilusionismo, se transforma em verdadeiro mote do debate filosófico que atravessaria os séculos. Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes.

(Adaptado de ACÍZELO, Roberto. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ: EdUFF, 1999, p. 7) 

Segundo a exposição presente no texto, a retórica teria historicamente duas linhagens: uma demonstrativa, na elaboração do sentido verossímil, e outra psicagógica, no sentido de indução. Respectivamente, estas duas linhagens se associam

Alternativas
Comentários
  • Essas técnicas argumentativas foram desenvolvidas na Grécia Antiga, numa época em que a oratória (=FALAR e não escrever) era a ferramenta precípua do indivíduo que pretendia transmitir uma ideia para seus ouvintes (=auditório).

    Nesse contexto, duas escolas argumentativas se desenvolveram:

    a) a primeira voltada para a construção de um raciocínio lógico, isto é, voltada "ao encadeamento lógico do discurso".;

    b) a segunda voltada para a construção de argumentos que apelam para o emocional, ao encantamento/deslumbramento do ouvinte, isto é, voltada "à condução do auditório".

  • Preciso estudar mais...não entendi nada dessa questão! :(

  • força, guerreiro!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3119389
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras; a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates.

      A partir de fins do século V a. C., a retórica entra num período que ficou melhor documentado, podendo-se dizer, contudo, que a controvérsia já referida, entre a arte da palavra como embalagem do raciocínio ou como encantamento e ilusionismo, se transforma em verdadeiro mote do debate filosófico que atravessaria os séculos. Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes.

(Adaptado de ACÍZELO, Roberto. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ: EdUFF, 1999, p. 7) 

O texto atribui a Platão e a Aristóteles concepções distintas sobre a retórica. Para Platão, a retórica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    De acordo com o texto: "[...] Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes."

  • Assertiva C

    identifica-se com a dialética, quando se difere da palavra enganosa; já para Aristóteles, é a técnica da argumentação, do estilo, bem como um tratado sobre o ethos do orador e sobre os modos de conduzir o pathos do auditório.


ID
3119392
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras; a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates.

      A partir de fins do século V a. C., a retórica entra num período que ficou melhor documentado, podendo-se dizer, contudo, que a controvérsia já referida, entre a arte da palavra como embalagem do raciocínio ou como encantamento e ilusionismo, se transforma em verdadeiro mote do debate filosófico que atravessaria os séculos. Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes.

(Adaptado de ACÍZELO, Roberto. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ: EdUFF, 1999, p. 7) 

O sentido da palavra verossímil, desdobrado em outras expressões presentes no texto, como “discurso válido” e “embalagem do raciocínio”, retoricamente refere-se

Alternativas
Comentários
  • VEROSSÍMIL

    Que aparenta ser verdadeiro: uma descrição verossímil.

    Que é admissível ou realizável por não se opor à verdade; que não repugna à verdade; plausível: história verossímil.

    Alternativa B) ao ordenamento das partes do discurso, de modo a resultar em um todo provável organizado.

    A verossimilhança é algo admissível, provável, que não se opõe à verdade. Diferentemente do sofisma, que é algo enganador, vai de encontro à verdade, como, por exemplo, o descrito na alternativa C: à invenção de argumentos ilusórios que distanciam o discurso da argumentação comum.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/verossimil/

  • Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras;

    A argumentação desenvolvida pela primeira escola argumentativa buscava “ao ordenamento das partes do discurso, de modo a resultar em um todo provável organizado”, isto é, um “discurso válido de uma perspectiva lógica”.

  • Boiei...nao entendi nem a pergunta kkk


ID
3119395
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras; a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates.

      A partir de fins do século V a. C., a retórica entra num período que ficou melhor documentado, podendo-se dizer, contudo, que a controvérsia já referida, entre a arte da palavra como embalagem do raciocínio ou como encantamento e ilusionismo, se transforma em verdadeiro mote do debate filosófico que atravessaria os séculos. Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes.

(Adaptado de ACÍZELO, Roberto. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ: EdUFF, 1999, p. 7) 

Considere as afirmações abaixo.


I. Psicagogia é a condução inteligente das palavras.

II. Ethos significa caráter e se formula no discurso do escritor/orador.

III. Pathos significa paixão e se destina a mover os ânimos do leitor/ouvinte.

IV. Verdade é a mesma coisa que opinião.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • I. Psicagogia é a condução inteligente das palavras.

    Segundo o texto: " [...] psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade."

    Dessa forma o item I está incorreto, pois como visto o significado literal de psicagogia é condução da alma.

    II. Ethos significa caráter e se formula no discurso do escritor/orador.

    III. Pathos significa paixão e se destina a mover os ânimos do leitor/ouvinte.

    Segundo o texto: "[...] Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes."

    Os itens II e III estão corretos de acordo com o que é falado no texto.

    IV. Verdade é a mesma coisa que opinião.

    Segundo o texto:"[...] e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates."

    Como o próprio trecho afirma essas duas palavras: Verdade e Opinião, são distintas, diferentes. Dessa forma o item IV está incorreto.

    Gabarito C

  • um dos textos mais complexos que ja li

  • Questão se torna fácil pois a IV é obviamente errada, já eliminamos B D e E. Assim, II e III estão corretas sem dúvidas, e a I pede o significado de uma palavra que foi descrita no texto.

  • Kkkkkkkkkkk


ID
3119398
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras; a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates.

      A partir de fins do século V a. C., a retórica entra num período que ficou melhor documentado, podendo-se dizer, contudo, que a controvérsia já referida, entre a arte da palavra como embalagem do raciocínio ou como encantamento e ilusionismo, se transforma em verdadeiro mote do debate filosófico que atravessaria os séculos. Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes.

(Adaptado de ACÍZELO, Roberto. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ: EdUFF, 1999, p. 7) 

Em linhas gerais, os sofistas foram mestres da retórica e da oratória, que ensinavam na pólis aos cidadãos interessados em dominar as técnicas do discurso. No entanto, eram constantemente acusados por Platão e por Aristóteles, por exemplo, de empregar sofismas, silogismos falsos, para impressionar os seus ouvintes. Referência semelhante sobre a sofística e sobre os sofistas está presente em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei essa questão porque associei o seu enunciado com o disposto na alternativa "A":

    Se os sofistas utilizavam-se de silogismos falsos, basta correlacionar com o enunciado da letra "A", que já começa com o seguinte trecho: "pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra". Basta lembrar que Górgias foi um dos maiores sofistas da antiguidade e muito citado em Humanística.

    Resumidamente, a teoria proposta por Górgias era a de que: "Nada existe que não possa ser conhecido; se pudesse ser conhecido não poderia ser comunicado, se pudesse ser comunicado não poderia ser compreendido". Para Gorgias, a verdade não podia ser conhecida.

    Sócrates o contrapunha alegando que a pessoa tem que se despir de todas as suas pré-concepções para se chegar à verdade. É como se fôssemos um terreno baldio: primeiro temos que nos limpar de toda a sujeira, para depois construirmos o edifício. Por um processo maiêutico, a verdade seria construída a partir uma nova concepção de ideias despidas de conceitos levianos e pré-definidos.

    A crítica de Sócrates aos sofistas era tão intensa que custou-lhe a própria vida, pois os sofistas lecionavam oratória para os poderosos da época, que acabaram por encampar as acusações dos sofistas contra Sócrates e culminando na execução deste.

  • SOFISMA: raciocínio mal formado intencionalmente\ falácia.

  • Aquela questão para não deixar em branco hehe

  • Pq nao caiu uma dessas na minha prova? hehe

     

  • tão óbvia q deu medo kk

ID
3119401
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Estabelecida na Sicília no século V a.C., a retórica terá como primeiros cultores a Empédocles, Córax e Tísias. Segundo Armando Plebe (1968, p. 3-6, passim), já nesse momento nebuloso de suas origens, a disciplina conheceria duas linhagens: primeira, uma demonstração técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade. A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras; a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra, originando-se no pensamento de Empédocles, para daí passar a Górgias e depois a Isócrates.

      A partir de fins do século V a. C., a retórica entra num período que ficou melhor documentado, podendo-se dizer, contudo, que a controvérsia já referida, entre a arte da palavra como embalagem do raciocínio ou como encantamento e ilusionismo, se transforma em verdadeiro mote do debate filosófico que atravessaria os séculos. Desse período, são de destacar as obras de Platão − que em geral reagiu contra a retórica enquanto hipertrofia da linguagem como forma sedutora, ou então a avaliou positivamente, desde que identificada com a dialética − e de Aristóteles − que lhe dedicou um tratado específico destinado a ampla influência, concebendo-a como técnica rigorosa de argumentação e como arte do estilo, além de estudá-la sob os pontos de vista do ethos do orador e do pathos dos ouvintes.

(Adaptado de ACÍZELO, Roberto. O império da eloquência: retórica e poética no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: EdUERJ: EdUFF, 1999, p. 7) 

As duas linhagens descritas na origem da retórica, segundo o texto, sintetizam-se em dois vocábulos presentes no primeiro parágrafo. Respectivamente, estes vocábulos são:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    técnica e racional do verossímil; segunda, uma psicagogia (literalmente, “condução da alma”), isto é, exploração do potencial de sedução da palavra, aquém ou além de sua inteligibilidade.

  • Viagem louca dessa questão

    alguns trechos que corroboram para alternativa D:

    "A primeira linhagem aspira a tornar mais potente o discurso válido de uma perspectiva lógica, tendo como fonte Córax, Tísias e Protágoras"= Verossímil

    "a segunda, mergulhada em princípios pitagóricos − magia, medicina e música como terapias − e parmenídicos − distinção entre a via da verdade e a da opinião − pretende trabalhar o fascínio enganador a que se presta a palavra" = sedução

  • Parabéns para os filósofos que acertaram essa questão!

  • Quanto mais estudo, nada sei.

  • Viajei total nesta..

  • So de ler um texto que tem o Aristoteles, me recordo da prova que fiz pro trf4 que caiu textos filosoficos pesadissimos. E os comandos das questoes mais ainda.. Foi mt tenso =(


ID
3119404
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada.

(PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA. Tratado da argumentação. A nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 16) 

Depreende-se do trecho acima que, para que haja a seleção de uma questão a ser debatida e o seu efeito argumentativo, o discurso necessita estar de acordo com o seu interlocutor quanto

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkkkkkkk

  • alguém poderia explicar?

  • santa mãe de Deus

  • como assim, "aos lugares-comuns"?

  • Nunca no mundo..

  • Se vc veio esta a procura de respostas e encontrou uma galera tao confusa quanto vc, tamo junto :'v

    Vc não está sozinho kkkk

  • Bom dia, realmente, parei. Marquei letra E errei vou aprender com os comentaristas.....kkkk..

  • A banca considera o sentido de comunidade, no texto, como lugar, mesmo grupo de pessoas; e não obrigatoriamente os objetivos comuns destas.
  • O texto afirma que, "É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada."

    Depreende-se do texto que a argumentação exige duas coisas: 1) pelo menos uma outra figura, um interlocutor (uma comunicade intelectual). 2) escolher uma questão determinada a ser discutida, um assunto..

    Lugar-comum é um jargão da retórica que se refere a uma "base comum em que os oradores retiravam seus argumentos ou comprovações para discutir qualquer assunto."

    Nao há nenhuma referência a uma elite intelectual, nem a objetivos comuns, senso de fraternidade ou canais de comunicação.

    Questão altamente subjetiva, muito bem feita. Pra deixar nós candidatos chorando.

  • Misericórdia! Texto pequeno e mega difícil de interpretar.

  • um lugar comum, uma sala, um auditório kkkk

  • Filhote de FGV.

  • pelo amor... Tenha dó FCC

  • Pessoal fui pela lógica...

    Quanto mais inclusivo o discurso mais efetivo ele será.

    Então a alternativa correta é a letra B.


ID
3119407
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada.

(PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA. Tratado da argumentação. A nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 16) 

A repetição da expressão É mister tem a intenção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada.

    ? A vírgula marca zeugma do termo "é mister", ou seja, está subentendido; logo temos o primeiro item que marca uma caracterização e os outros dois trazem especificações.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab.: E

    .

    Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos [necessidade geral]. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual [1ª necessidade específica - acordo/ratificação sobre a formação da comunidade intelectual] e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada [2ª necessidade específica - debate sobre uma questão determinada].

    .

  • Assertiva E

    "Assertiva Mixuruca "


ID
3119410
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada.

(PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA. Tratado da argumentação. A nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 16) 

A síntese do parágrafo na forma de uma frase, preservando a sua intenção de sentido, está corretamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • Questão meio estranha, pois, nenhuma das alternativas sintetiza toda a ideia do parágrafo, mas se olhar bem, a D é a que mais trás o que esta no parágrafo.

  • São só duas linhas, mas perde mais tempo do que se fosse um texto maior kkkkkk

  • Não tem nem como explicar porque é a D...

  • Questão trata de síntese ou indiretamente do vício de prolixidade, verbosidade. Exige-se no enunciado a reescritura do texto preservando a sua intenção de sentido.

    "Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada.

    Elementos essenciais que devem estar presentes na síntese: Argumentação = comunidade efetiva de espírito = comunidade intelectual + debater uma questão determinada.

    Todo o resto é verbosidade.

    Analisando as alternativas

    a) Num dado momento, para que haja argumentação, antes de mais nada, e em princípio, é mister que se esteja de acordo sobre a formação dessa comunidade intelectual. (ERRADO. Isso não é síntese. É o oposto. É verbosidade / Prolixidade. Além disso onde a "síntese" tratou de "debater uma questão determinada"?)

    b) É mister, para que haja argumentação, que se realize uma comunidade; e num dado momento, para debater uma questão. (ERRADO. Altera completamente o sentido do texto.)

    c) Para que haja argumentação, é mister que se esteja de acordo sobre a formação de uma comunidade intelectual no debate de uma questão. (ERRADO. Além de alterar o sentido do texto, retira partes essenciais dele, desrespeitando a ideia de síntese: "comunidade efetiva de espírito". O texto diz que PARA QUE HAJA ARGUMENTAÇÃO é mister que se realize uma COMUNIDADE EFETIVA DE ESPÍRITO. E, explicando, especifica que é mister que se esteja de acordo ANTES de mais nada sobre a formação dessa comunidade intelectual E DEPOIS sobre o fato de se debater uma questão... )

    d) Para que haja argumentação e debate de uma questão determinada, é mister que se realize uma comunidade intelectual e efetiva de espíritos. (CERTO. Essa é a única síntese que não alterou o sentido nem deixou de fora nenhum elemento essencial do texto. Pelo contrário, essa síntese até evitou a repetição dos termos "comunidade" e "é mister".).

    e) Num dado momento, é mister que se esteja de acordo com a formação de uma comunidade de espíritos e intelectual. (ERRADO. Misturou o que se disse genericamente no tópico frasal com o que foi especificado na frase seguinte, alterando o sentido e excluindo o elemento "debater uma questão determinada")

  • Eu fui na D devido ser a mais completa rsrsrsrs

  • A questão requer compreensão textual, coesão e coerência textual.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Há um problema de coesão textual, o pronome demonstrativo “essa" em “dessa comunidade intelectual" foi usado como um termo anafórico. Tal pronome é usado para se referir a algo que já fora mencionado; no entanto, não há na frase nenhum termo funcionando como referente. Não ficou claro de que comunidade intelectual está se referindo.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A frase apresenta problemas de clareza, pois não especifica qual tipo de comunidade que precisa ser realizada nem sobre que questão precisa ser debatida.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A frase apresenta um pequeno problema o qual não sintetiza as ideias originais do parágrafo. É necessário estar de acordo sobre a formação de uma comunidade intelectual e, depois, estar de acordo sobre o fato de se debater uma questão determinada.

     O problema está na expressão “no debate de uma questão" porque o debate também é um fator do qual precisa estar de acordo e, na reescrita, dá a impressão de que o assunto do debate foi apenas sobre a formação de uma comunidade.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA –  A frase reescrita sintetizou as ideias mantendo o sentido original e estabelecendo os critérios de coesão. Especificou que a formação de uma comunidade efetiva de espíritos e intelectual é necessária para haver argumentação e debate sobre essa questão intelectual.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A frase não está preservando seu sentido original, pois faltou o termo “efetiva" referindo-se à comunidade de espíritos e não foi explicado sobre qual objetivo dessa formação, ou seja, não especificou que é para haver argumentação.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • O texto fala na criação de uma comunidade efetiva e intelectual, para depois debater sobre.

    A letra D traz essa ideia, embora pareça que esteja faltando alguma informação.

     

  • A questão requer compreensão textual, coesão e coerência textual.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Há um problema de coesão textual, o pronome demonstrativo “essa" em “dessa comunidade intelectual" foi usado como um termo anafórico. Tal pronome é usado para se referir a algo que já fora mencionado; no entanto, não há na frase nenhum termo funcionando como referente. Não ficou claro de que comunidade intelectual está se referindo.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A frase apresenta problemas de clareza, pois não especifica qual tipo de comunidade que precisa ser realizada nem sobre que questão precisa ser debatida.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A frase apresenta um pequeno problema o qual não sintetiza as ideias originais do parágrafo. É necessário estar de acordo sobre a formação de uma comunidade intelectual e, depois, estar de acordo sobre o fato de se debater uma questão determinada.

     O problema está na expressão “no debate de uma questão" porque o debate também é um fator do qual precisa estar de acordo e, na reescrita, dá a impressão de que o assunto do debate foi apenas sobre a formação de uma comunidade.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A frase reescrita sintetizou as ideias mantendo o sentido original e estabelecendo os critérios de coesão. Especificou que a formação de uma comunidade efetiva de espíritos e intelectual é necessária para haver argumentação e debate sobre essa questão intelectual.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A frase não está preservando seu sentido original, pois faltou o termo “efetiva" referindo-se à comunidade de espíritos e não foi explicado sobre qual objetivo dessa formação, ou seja, não especificou que é para haver argumentação.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

    Qc

  • Questão loteria , se fosse certo ou errado, ERA EM BRANCO KKK


ID
3119413
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que haja argumentação, é mister que, num dado momento, realize-se uma comunidade efetiva de espíritos. É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio, sobre a formação dessa comunidade intelectual e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada.

(PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA. Tratado da argumentação. A nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 16) 

Um silogismo é um raciocínio dedutivo elaborado por meio de duas premissas e de uma conclusão. Segundo a ordem das premissas apresentadas no trecho, está correto o silogismo que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Só retificando, "PASSIVO" = Capital de terceiros
  • GABARITO: LETRA D

    ? Observa-se que o que a questão pede não está na ordem textual;

    ? Primeiro temos que ter uma comunidade intelectual e efetiva de espíritos, logo teremos uma questão para se debater; só assim, nasce a argumentação (cada um defenderá a sua ideia).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Galera eu fui pela lógica, para se ter argumentação tem que haver uma questão antes. logo a única que tinha argumentação, no final, era a letra D!

  • Gabarito D

    O Silogismo é formado por 2 proposições que levam a uma conclusão.

    Exemplo dado pelo Prof. Pestana:

    Premissa maior: Todos os homens são mortais.

    Premissa menor: Os gregos são homens.

    Conclusão: Logo, os gregos são mortais.

    Gabarito da questão:

    Premissa maior: Há uma comunidade intelectual e efetiva de espíritos.

    Premissa menor: Há uma questão para se debater.

    Conclusão: Logo, há argumentação.

    O silogismo se divide em:

    Método de Raciocínio Dedutivo: geral particular

    Método de Raciocínio Indutivo: particular geral

    Método de Raciocínio Dialético: tese, antítese e síntese

    Acessem aqui materiais esquematizados》》》 https://www.esquematizarconcursos.com.br/

    Bons estudos! =)

  • A letra E faz sentido, pois:

    É mister que se esteja de acordo, antes de mais nada e em princípio (1 - estar de acordo), sobre a formação dessa comunidade intelectual (2 - formação da comunidade) e, depois, sobre o fato de se debater uma questão determinada (3 - debate).

  • Assertiva D

    Há uma comunidade intelectual e efetiva de espíritos. Há uma questão para se debater. Logo, há argumentação.

  • Excelente questão

  • Silogismo é uma argumentação na qual infere-se um consequente. Parte da Generalização para a especificação. Do maior para o menor. Da premissa para a conclusão. Da causa para o efeito.

  • SILOGISMO: Parti de uma premissa maior + uma menor para a conclusão.

  • Fiquei na dúvida se era português ou raciocínio lógico.

  • A questão requer compreensão e interpretação textual.

    Para se chegar à conclusão do silogismo, é preciso analisar as duas premissas, ou seja, as duas proposições dadas. Deve haver entre elas uma ideia comum; além disso, a conclusão só será verdadeira se as duas premissas também o forem.

    Seguindo a ordem das premissas, temos:

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A conclusão não é válida porque a ordem das premissas não está coerente. Só há argumentação porque há um acordo sobre a formação de uma comunidade efetiva de espíritos e um acordo sobre o fato de se debater uma questão determinada.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – A conclusão não é válida porque a ordem das premissas não está coerente. Uma comunidade intelectual e efetiva de espíritos não pode ser a conclusão, mas a ideia para se chegar ao resultado.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A primeira premissa está incompleta, faltou o termo “intelectual", as duas premissas não chegam a esta conclusão.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A conclusão a que se chegou é que há argumentação, mas para haver isso, é mister ter uma comunidade intelectual e efetiva de espíritos e, assim, uma questão para debater.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – As ideias contidas nas duas premissas, na verdade, é uma ideia que deveria estar contida numa premissa só (na primeira). Portanto, a conclusão não é válida.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)


ID
3119416
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Considere o texto a seguir.


Há a autoridade do “ontem eterno”, isto é, dos mores [costumes] santificados pelo reconhecimento inimaginavelmente antigo e da orientação habitual para o conformismo. [...] Há a autoridade do “dom da graça” [...] extraordinária e pessoal, a dedicação absolutamente pessoal e a confiança pessoal na revolução, heroísmo e outras qualidades da liderança individual [...] Finalmente, há o domínio da “legalidade”, em virtude da fé na validade do estatuto legal e da “competência” funcional baseada em regras racionalmente criadas.

(WEBER, Max. IN: QUINTERO, Tania et alli (orgs). Um toque de clássicos. Durkheim, Marx e Weber. Editora da UFMG: 1995, p. 121 e 122)


O trecho acima indica três tipos de autoridade política, que podem ser identificados, conforme a ordem em que aparecem no texto, com as seguintes formas de legitimação do poder:

Alternativas
Comentários
  • A

    não pare


ID
3119419
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Considerado um dos principais filósofos da humanidade, Platão teorizou, em suas obras, acerca da política, desenvolvendo reflexões sobre temas como

Alternativas
Comentários
  • a ética necessária na conduta dos governantes, de forma a atender aos interesses coletivos e não individuais.

  • Só é possível encontrar um bom governo onde a condição dos homens destinados ao poder é preferível ao próprio poder. Porque só aí haverão de ter o poder os verdadeiros ricos, não em ouro, mas daquilo que devem ser ricos os homens felizes, isto é, de um modo de vida honesto e sábio. Mas se dominarem a política os esfarrapados com fome de propriedade privada, na esperança de conseguir lucros fabulosos, um bom governo não será possível. De fato, o poder será ambiciosamente disputado e uma guerra desse tipo, doméstica e civil, acabará por levar eles próprios e aos demais a ruína.

    Trecho de A República.

  • Platão tem tudo a ver com ética, tant0o que após a morte de sócrates(assassinato né), ele se afasta da política.


ID
3119422
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

As políticas desenvolvimentistas dos anos 1950, levadas a cabo sobretudo nos governos de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek, acabaram por gerar dois efeitos colaterais em termos socioeconômicos, perceptíveis entre o fim dos anos 1950 e a década de 1960, tais como:

Alternativas
Comentários
  • O processo de ocupação e de desenvolvimento econômico do Brasil produziu espaços com grande desigualdade socioeconômica e na tentativa de diminuir o distanciamento entre as regiões, surgiram as superintendências de desenvolvimento. Como a SUDENE. Na tentativa de atrair empresas e investimento ao nordeste brasileiro, por exemplo.

    Desse modo, é evidente que regiões como CENTRO-SUL tiveram maior importância nesse contexto. No entanto, reflexos vivenciados somente a partir de 1970, com a melhora da economia local. Assim, ocorrendo uma migração de retorno, por exemplo, na Região Metropolitana de São Paulo, 60% dos que deixaram a região entre 2000 e 2010, eram migrantes de retorno, principalmente do lindo nordeste brasileiro.

    Abraço e até logo.

    GAB C.

  • Não foi o próprio Juscelino que construiu Brasília justamente para diminuir a desigualdade regional? Eu sei que ela não acabou (existe até hoje), mas a questão não deixou claro...

  • Olha o êxodo rural ai ó kkkk

  • Com o surto da industrialização no Brasil impulsionado por Vargas, houve um enorme contingente de pessoas migrando, principalmente, das regiões norte e nordeste em direção à região Sudeste, que era a principal localidade das indústrias aqui no país.


ID
3119425
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A libertação dos escravos na Província do Ceará, quatro anos antes da Lei Áurea, está inserida em contexto específico, marcado pela

Alternativas
Comentários
  • ação da Campanha Abolicionista, que contava com amplo apoio popular na Província, e pela ineficácia econômica do sistema escravista devido às características da economia regional.

  • GABARITO: D

    A libertação dos escravos na Província do Ceará, quatro anos antes da Lei Áurea foi possível graças a Francisco José do Nascimento, também conhecido como Dragão do Mar ou Chico da Matilde. Homem de origem humilde, jangadeiro e abolicionista, teve participação ativa no Movimento Abolicionista no Ceará. Francisco José era chefe dos jangadeiros e, em 1881, convenceu os colegas jangadeiros a se recusarem a transportar para os navios negreiros os escravos vendidos para o sul do Brasil. A ação repercutiu no país e somada às ações dos outros abolicionistas do Ceará, que pertenciam à elite econômica e intelectual do estado, levou ao fim da escravidão no Ceará.


ID
3119428
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Entre as principais causas da chamada “Sedição de Juazeiro”, em 1914, estava a

Alternativas
Comentários
  • Sedição de Juazeiro, foi uma revolta de caráter popular, embora liderada pelos coronéis da região, que ocorreu no sertão do Nordeste em 1914. A revolta foi liderada pelo padre Cícero Romão Batista e pelo médico e político Floro Bartolomeu da Costa. Teve como epicentro a cidade de Juazeiro do Norte, localizada no sertão do Cariri (interior do estado do Ceará). 

     

    Causas principais

     

    Os coronéis do sertão do Ceará estavam descontentes com a interferência do governo federal na política do estado. Através da política salvacionista, o presidente Hermes da Fonseca interveio no governo cearense para diminuir o poder das oligarquias locais (coronéis). A intervenção tirou do poder a família Acyoli (tradicional e poderosa família da época). 

  • GAB. E

  • GABARITO: E

    Também conhecida como Sedição de Juazeiro, foi uma revolta de caráter popular, embora liderada pelos coronéis da região, que ocorreu no sertão do Nordeste em 1914. A revolta foi liderada pelo padre Cícero Romão Batista e pelo médico e político Floro Bartolomeu da Costa. Teve como epicentro a cidade de Juazeiro do Norte, localizada no sertão do Cariri (interior do estado do Ceará).

    Causas principais da Revolta de Juazeiro:

    Os coronéis do sertão do Ceará estavam descontentes com a interferência do governo federal na política do estado. Através da política salvacionista, o presidente Hermes da Fonseca interveio no governo cearense para diminuir o poder das oligarquias locais (coronéis). A intervenção tirou do poder a família Acyoli (tradicional e poderosa família da época). O fanatismo religioso, o descontentamento e a situação de miséria da população pobre favoreceram a participação dos sertanejos no conflito. Sob a orientação e liderança do padre Cícero, acreditavam estar participando de uma espécie de "guerra santa" contra as forças do mal, representadas pelo governo federal.


ID
3119431
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

São exemplos da emergência do liberalismo como força política, nos séculos XVIII e XIX, respectivamente, os seguintes eventos históricos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Para acertar essa questão preste atenção aos séculos. Século XVIII (1701-1800) e XIX (1801-1900). Apenas com essas informações já dá pra eliminar as opções A, B, D e E, mesmo não sabendo o que foi a Revolução de Cádiz.

    Revolução de Cádis (grafia em português)

    Foi uma Revolução (Revolta, pois não obteve sucesso) de 1823 na Espanha que seguiu os moldes da Revolução Francesa. Após a queda de Napoleão na França e a restauração da monarquia na Espanha a burguesia do mesmo país ensejou colocar um Estado liberal. Apesar da interferência inglesa em favor dos revoltosos a Santa Aliança se mostrou irredutível em restaurar a monarquia na Península Ibérica aos moldes anteriores.


ID
3119434
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere o texto a seguir.


Se queremos analisar o regime autoritário em suas diversas formas devemos examinar os estilos de liderança e os diferentes modos de conceber a relação entre o poder do Estado e a sociedade. As “ideologias” contêm um forte elemento utópico; as “mentalidades” estão mais próximas do presente ou do passado. Os sistemas totalitários têm ideologias, enquanto os regimes autoritários se baseiam em mentalidades peculiares, difíceis, portanto, de definir.

(LINZ, Juan apud: AVELAR, Lúcia. “Juan Linz. Um sociólogo de nosso tempo.” Tempo Social. Rev. de Sociologia da USP, São Paulo, 13(1): 203-227, maio de 2001, p. 211. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ts/v13n1/v13n1a13.pdf)


A comparação proposta no texto acima, segundo o autor,

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá, seguinte,

    Gabarito letra B;

    Veja bem, o regime autoritário no Brasil, houve o que não ocorreu nos demais.

    Como assim ?

    Por que havia eleições, mesmo que diretas, sem participação popular, mas isso, por exemplo, não ocorreu nos demais regimes, como o do Chile, Alemanha, Espanha e URSS entre outros tantos... então cada caso é um caso.

    Apesar de muitos falarem que Alemanha e Itália eram regimes TOTALITÁRIO, o que eu concordo.

    Enfim, qualquer equivoco chama aí.

    Grande abraço.

  • Só pensar que o facismo e o nazismo eram uma "deformação" ideológica, enquanto que ditaduras e mais atualmente governos como de Trump e Bolsonaro são uma infecção múltipla da sociedade.


ID
3119437
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Considere o trecho a seguir.


Neste regime, […] a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A política dos Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional.

(SALES, Campos. Mensagem de 3 de maio de 1902. In: ____. Manifestos e mensagens. São Paulo: Fundap/Imprensa Oficial, 2007, p. 202)


O trecho acima revela uma estratégia política do Presidente Campos Sales, no começo da república brasileira, para pacificar as facções regionais e organizar sua relação com o poder central. Essa estratégia ficou conhecida na historiografia como Política

Alternativas
Comentários
  • Sobre sua Política dos Estados, Campos Sales explicou:

    "Outros deram à minha política a denominação de "Política dos Governadores". Teriam acertado se dissessem "Política dos Estados". Esta denominação exprimiria melhor o meu pensamento!

    E comparou o Império brasileiro com a república:

    "Neste regime, ...disse eu na minha última mensagem..., a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A Política dos Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma destas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da opinião. O que pensam os Estados pensa a União!

    Empossado na presidência a 15 de novembro de 1898, Campos Sales deparou-se com a tarefa de dar uma forma política de maior refino a essa estrutura fragmentada. Denominada "política dos governadores", significou, na prática, que o governo central deveria respeitar as decisões dos partidos que mantinham o poder em cada estado, desde que estes elegessem bancadas no Congresso absolutamente fiéis ao presidente da República.

    Fonte:

  • Você mata a questão sem conhecer muito do assunto. Só na base da interpretação

  • GAB-C

  • ...... a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os Estados e a União .......

  • Política dos Governadores ou Política dos Estados foi um acordo durante os primeiros anos da República Velha (1889-1930), em que o Governo Federal apoiava os governos estaduais sem restrições e, em troca, eles faziam uso de seus coroneis ("[coronelismo]") e elegiam bancadas pró-Governo Federal para a quinta Assembleia Legislativa, de forma que nem o governo federal, nem os governos estaduais, enfrentassem qualquer tipo de oposição. Campos Sales propôs o nome "Política dos Estados", dizendo que "o que pensam os Estados, pensa a União".

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_dos_Governadores


ID
3119440
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considere o texto a seguir.


A globalização existe, é um fato, ou melhor, um processo histórico. Ao longo dos anos 1990, quando o debate era mais acirrado, os que acreditavam na existência da globalização podiam ser divididos em dois grupos. Embora não houvesse homogeneidade dentro deles, uns viam o fenômeno como algo positivo, tendendo à sua celebração, outros o viam como algo negativo.

(SENE, Eustáquio de. Globalização e espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2003, p. 32-33)


Dentre os aspectos positivos e negativos da globalização que pontuaram o debate acima, mencionam-se, respectivamente, argumentos como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Queremos, respectivamente, um aspecto positivo e um negativo acerca da globalização;

    ? Positivo: o aumento da facilidade de comunicação e deslocamento entre as diversas regiões do globo; a informação se torna global, acessível a toda população;

    ? Negativo: Intensificação das desigualdades econômicas e assimetrias entre os países; isso ocorre devido a uma má distribuição de renda, que faz que nem toda a população tenha acesso à mais nova tecnologia, acentuado, dessa forma, a desigualdade.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Não há dificuldade de acesso à tecnologia, pelo contrário, a cada dia esta fica mais acessível

    B) Gabarito

    C) Não existe essa coisa de acolhimento incondicional. Mas, há um marco regulador mundial favorecido pela tecnologia, a exemplo: As ações da ONU.

    D) A globalização favoreceu o trânsito de mercadorias e pessoas pelo mundo. Sendo um ponto positivo para o turismo.

    E) A globalização favorece epidemias, surtos e doenças mundiais, como há intenso tráfego de pessoa no mundo, doenças podem se expandir com enorme velocidade, a exemplo: Coronavírus.

  • POR ELIMINAÇÃO DAMOS CONTA DE QUE O RESTANTE DAS OPÇOES A NÃO SER A LETRA B, NÃO CONDIZEM COM A GLOBALIZAÇÃO ATUAL.

  • Gabarito B.

    Rumo à PMPI! :)


ID
3119443
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O absolutismo, como o próprio termo sugere, tem como base o poder absoluto do governante, que dessa forma

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    L'état, c'est moi.

    O Estado sou Eu - Luis XIV. Referindo-se ao Parlamento de Paris em 1655. O Rei Absolutista é a encarnação do Estado em um regente. Os teóricos do absolutismo atribuíam ao direito divino tamanha concentração de poderes. O Absolutismo não pressupõe a inexistência de mecanismos de divisão de poder, mas a palavra final será sempre do monarca.


ID
3119446
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Durante a II Guerra Mundial, o governo brasileiro implantou, no Ceará, o Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA). Esse organismo foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A triste história dos "soldados da borracha" esquecida pelos brasileiros...

    Borracha assim como aço e alumínio constituem matéria fundamental para a indústria de base e bélica.

    (EDIT)

    O QConcursos não permite links do YouTube, então veja o excelente curta do Iphan "Soldados da Borracha".

  • Muito bacana a FCC trazer à tona esse assunto, realmente, foram esquecidos, infelizmente.

    Estima-se que mais de 28mil soldados morreram extraindo a borracha. Quase a metade deles para ter uma noção da proporção.

    Grande abraço.

  • Na minissérie da Globo, Amazônia - de Galvez a Chico Mendes - esses soldados da borracha são citados como presa fácil das onças, malária e cobras. Praticamente, o governo os jogou no meio da selva e os mandou se virarem como pudessem.

    GAB: A

  • GABARITO: A

    O Serviço Especial de Mobilização dos Trabalhadores para a Amazônia foi responsável pelo recrutamento dos chamados "soldados da borracha”, para assegurar a extração de látex nos seringais da Amazônia e a exportação dessa matéria-prima para os Aliados, por meio de acordos político-econômicos firmados entre Brasil e EUA. Durante o período da Segunda Guerra Mundial, o Brasil necessitava urgentemente de parceiros tanto econômicos como militares, para que isso fosse estabelecido, o SEMTA foi organizado, utilizando soldados recrutados para assegurarem a extração de látex na Amazônia. Através disso, o Brasil firmou um acordo político-econômico que o favorecia diretamente, pois esses produtos eram fornecidos para os países pertencentes aos Aliados, são eles: Inglaterra, Estados Unidos, França e União das Republicas Socialistas Soviéticas.

  • Gabarito C

    O ponto máximo do ciclo da borracha foi depois do fim do império. Sobre o ciclo da borracha, Boris Fausto, no livro HISTÓRIA CONCISA DO BRASIL, afirma que “O avanço da produção, que vinha ocorrendo em décadas anteriores, tomou grande impulso a partir de 1880” ... “alcançando o ponto máximo entre 1898 e 1910.”

    Outra época em que a borracha foi importante no Brasil foi durante a segunda guerra mundial. Nesse período, os seringueiros ficaram conhecidos como soldados da borracha.

    Grancursos


ID
3119449
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Estado brasileiro, no período após a independência e antes da proclamação da República, tinha como características políticas

Alternativas
Comentários
  • O Estado brasileiro, no período após a independência e antes da proclamação da República, tinha como características políticas. >>>> A questão se refere ao Período Imperial — 1822 - 1889

    A) a ausência de separação entre Igreja e Estado, e a vigência do Código Manuelino como lei geral do Brasil.

    A Constituição Imperial de 1824 estabelecia o catolicismo como religião oficial.

    B) a sucessão de governos parlamentares, sob tutela monárquica, que buscaram assegurar a manutenção do trabalho escravo, e a ocupação de cargos políticos por representantes da maçonaria.

    A questão de nomeação de representantes da maçonaria para ocupação de cargos políticos foi uma das principais causas da igreja apoiar a derrubada do Império em 1889, dando início à República.

    C) o vínculo formal com Portugal, uma vez que não se tratava de um estado soberano e sim de “Reino Unido”, e a tradição do voto censitário nas eleições municipais.

    Em 1822, Dom Pedro I rompeu relações políticas com Portugal. Porém, Brasil só conseguiria esta independência após várias guerras em várias províncias. Dentre elas, a Bahia. Por isso, é correto afirmar que a Independência do Brasil ocorreu, efetivamente, no dia da Independência da Bahia (02 de Julho de 1823), e após o pagamento da indenização à Portugal.

    D) a disputa constante de poder entre um partido conservador, monarquista, e outro liberal, republicano, e problemas legais de indefinição das fronteiras no sul do território brasileiro.

    Tanto os Liberais quanto os Conservadores eram convergentes em suas posições políticas; só discordavam se o Poder deveria ser descentralizado (Liberal) ou centralizado na mão do Imperador (Conservador).

    E) a existência de um exército nacional forte, responsável por anexações de territórios originais da América Hispânica, e oferta de ensino público e universal.

    A dimensão que o território brasileiro possui atualmente, deve-se ao Bandeirantismo e à Tratados: Petrópolis Madri, etc.

    GAB: B

    Se houve algum erro, por favor, notifiquem-me.

    Espero ter ajudado. PMBA2020

  • Gabarito: B

    Para quem ficou na dúvida da Letra A, lembre-se de que as Ordenações Manuelinas ficaram em vigor na colônia até 1603. Depois disso com a União Ibérica o Brasil passa a adotar as Ordenações Filipinas que permaneceram no Brasil até a promulgação do Código Civil de 1916. As Ordenações Filipinas não permaneceram inalteradas durante o período de D. João VI, D. Pedro I e D. Pedro II.

  • Sobre a alternativa D, os liberais moderados ainda eram monarquistas mas, contrário dos liberais exaltados - republicanos-, queriam o poder do imperador controlado por um parlamento. Por isso, alternativa está errada.