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Prova IFPI - 2016 - IF-PI - Assistente em Administração


ID
2600623
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

De acordo com a estrutura e a organização linguística, o texto deve ser considerado predominantemente como:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: B

    Um texto narrativo é um texto no qual é contada uma história, através de um narrador, que pode ser personagem, observador ou onisciente.

    Estrutura

    Um texto narrativo geralmente é organizado da seguinte forma:

    Situação inicial: Os personagens e o espaço são apresentados.

    Estabelecimento de um conflito: Um acontecimento modifica a situação apresentada e desencadeia uma nova situação a ser resolvida, que quebra a estabilidade de personagens e acontecimentos.

    Clímax: Ponto de maior tensão na narrativa.

    Epílogo: Solução do conflito, o que nem sempre significa um final feliz.

    http://redacaodigital.forumeiros.com/t2-texto-narrativo-o-que-e

  • O texto tem traços expositivos e dissertativos, mas o que predomina é narração, com a presença do narrador personagem em 1ª pessoa.

    GAB B

    Devemos atentar para a redação da questão

  • Dica: um texto narrativo tem a predominância de verbos no PASSADO!!

  • GAB B com certeza rs - Narrativos: verbos no passado, narrador, personagem e enredo.

ID
2600626
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

O propósito do texto está coerentemente apresentado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra D

     

    (...) Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria. Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. (...) (4° parágrafo)

  • GAB- D

    Isso ocorre no contexto atual, falta de treinamento com os funcionários, se fosse um bom vendedor tenho certeza que o consumidor levaria todos que o mesmo indicasse.

    Criticar as livrarias que esqueceram a sua verdadeira missão, passaram a contratar vendedores que não têm conhecimento sobre livros e dão ênfase a várias outras atividades como a venda de produtos diversos, inclusive, vinhos e shows musicais.


ID
2600629
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

Sobre os recursos linguísticos que marcam os sentidos expressos e a seleção vocabular do texto, analise as proposições e marque aquela que apresenta expressões de sentido conotativo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra A

     

    “Mãos abanando” = mãos vazias, elas não estão literalmente “abanando”.

     

    Sentido denotativo: sentido literal, real, usual. Ex.: “O passarinho machucou as asas.” (Asas de verdade.)

    Sentido conotativo: sentido figurado, simbólico, alegórico. Ex.: “Esse livro deu asas à minha imaginação.” (A imaginação foi elevada.)

  • GAB A

     

    Mãos abanando é uma expressão CONOTATIVA [FIGURADA] popular que significa não conseguir o que se pretendia.

     

    sentido conotativo = figurado/imaginário

    sentido denotativo = sentido real

  • Denotativo = sentido real

    Conotativo = sentido figurado

    gab. A

  • GABARITO: LETRA A

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html

  • Denotação = sentido literal.

    Conotação = sentido figurado.

    FONTE: https://clubedoportugues.com.br/conotacao-x-denotacao/#:~:text=Denota%C3%A7%C3%A3o%20%3D%20sentido%20literal.,Conota%C3%A7%C3%A3o%20%3D%20sentido%20figurado.


ID
2600632
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

No tocante às relações de referência intratextual, à articulação oracional e ao estatuto morfossintático e semântico de itens lexicais, analise as proposições seguintes:


I - A expressão “No meio dos dicionários de línguas [...]” (3º parágrafo) funciona como uma expressão indicativa de lugar, exercendo, pois, a função de adjunto adverbial de lugar.

II - O conectivo se no período “E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.” (4º parágrafo) corresponde a uma conjunção que expressa a condição necessária para que o fato apresentado na oração principal aconteça.

III - Os pronomes essa e outras no período “Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado”(5º parágrafo) estabelecem relações referenciais anafóricas e retomam expressões apresentadas no texto, evitando repetição desnecessária e estabelecendo a coesão textual.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    I - CORRETO  - "No meio dos dicionários de línguas, estava(verbo) o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso." 

     

    R: Onde estava o dicionário de palavrões? No meio dos dicionários de línguas. Portato, Adjunto adverbial de LUGAR

     

    II - CORRETO -  “E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.”

     

    R: Valor semântico de CONDIÇÃO, portanto, Conjunção CONDICIONAL. Exemplo de outras: caso, contato que, salvo se, desde que...

     

    III - CORRETO -  "Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado."

     

    R: ''Outras'' e ''Essa'' está fazendo referência as livrarias, anteriormente citadas, evitando repetições desnecessárias. 

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Bah.

    - Na III a referência não é missão?

    - Na I não podemos escrever a frase assim:  O dicionário de palavrões do Glaubo Mattoso estava no meio dos dicionários de língua?  Esta não seria a forma correta da frase? Escrito desta forma, não consigo entender como pode ser adjunto adverbial.

    Por favor alguém pode me ajudar?

     

  • Leonardo Tagliapietra,

     

    com relação à primeira, quando o adjunto adverbial DESLOCADO for de pequena extensão ou de até 3 palavras, segundo alguns gramáticos, ele dispensa vírgula. No caso em questão, ele está deslocado de sua posição original (pois está no início da oração) e é de grande extensão, o que obriga o uso da vírgula.

    Saliento que a forma como você colocou é aceita, é correta e dispensa vírgula.

     

    Com relação à terceira, “Têm tantas outras (MISSÕES) que essa (MISSÃO) ..."

     

    Note que ambas expressões foram citadas no texto, no período anterior, o que faz com que a assertiva esteja correta.

     

    Espero tê-lo ajudado!

     

    Bons estudos! AVANTE

  • Dica:

    ANafórico = ANtes = ANteriormente

  • Questão boa. 

    #TRIBOCASCAA

  • GABARITO: E

    Se você errou essa questão não desanime, tudo é uma questão de tempo, esforço e dedicação.

  • Não seria a função de predicativo da oração principal.

  • Dica: Termos anafóricos: essa, isso, esse... Ter,os catafóricos: Esta, isto, este...

  • GAB E

     

    É sempre bom revisitar conceitos... como no caso do item III que por descuido nesse item pode fazer errar toda a questão.

     

    ANÁFORA = RETOMA POR MEIO DE REFERÊNCIA UM TERMO ANTERIOR.

     

    Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

    Vejamos alguns exemplos de ANÁFORA:

    João está doente. Vi-o na semana passada.

    (pronome “o” retoma o termo “João”.)

    Ana comprou um cãoO animal já conhece todos os cantos da casa.

    (o termo “o animal” faz referência ao termo antecedente “o cão”)

     

     

    CATÁFORA = TERMO USADO PARA FAZER REFERÊNCIA A UM OUTRO TERMO POSTERIOR.

     

    Os pronomes catafóricos são aqueles que fazem referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma relação não autônoma, portanto, dependente. Para compreender um termo catafórico é necessário interpretar o termo ao qual faz referência.

    Vejamos alguns exemplos de CATÁFORA:

    A irmã olhou-o e disse: - João, estás com um ar cansado.

    (O pronome “o” faz referência ao termo subsequente “João”, de modo que só se pode compreender a quem o pronome se refere quando se chega ao termo de referência.)

    Os nomes próprios mais utilizados na língua portuguesa são estes: João, Maria e José.

    (Neste caso o pronome “estes” faz referência aos termos imediatamente seguintes “João, Maria e José”.)

     

     

    https://www.infoescola.com/portugues/anafora-e-catafora/


ID
2600635
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

No excerto do texto “[...] não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico” (6º parágrafo), a conjunção subordinativa expressa:

Alternativas
Comentários
  • JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE, PORQUE, COMO, PORQUANTO = Conj. CAUSAL. 

    Também, lendo dessa forma: já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico ( causa )--- então: não queria ouvir música ao vivo ( consequência).

    Caso não lembre das conjunções causais/consecutivas, tente ver o que 'acontece primeiro', o resto é consequência. : não tenho dinheiro ( causa) 2º não quero ouvir música ao vivo. ( consequência).

     

  • Já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico, não queria ouvir música ao vivo.

    GAB. E

  • Invertendo...

     

    já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico não queria ouvir música ao vivo.

     

    CAUSAL X CONSECUTIVA

     

    Ex: Falou tanto / que ficou muito rouco.

     

    ---> A conjunção acompanha a consequência. Portanto, é consecutiva!

     

    Ex.: Já que falou tanto / ficou muito rouco.

     

    ---> A conjunção acompanha a consequência. Portanto, é causal.

     

    Erros me avisem!

  • O FATO DE nao ter dinheiro para pagar o couvert, FEZ COM QUE não queria ouvir música ao vivo.

  • GABARITO: E

  • Causais

    uma vez que, porque, como, porquanto, visto que, sendo que, na medida em que, pois, dado que, JÁ QUE.

    #PartiuPosse!

  • ja que = causa/ explicação
  • Já que é uma conjunção subordinativa causal.

    Decorem as conjunções ;)

  • GAB E

     

    Devido a constantes cobranças sobre conjunções é imperativo a revisão dessa temática..

     

    Dica: Além de ter em mente quais são as conjunções causais e os diversos sentidos diferentes que podem ter, é bom lembrar que geralmente pra saber se é causal, convenciona-se fazer uma pergunta que será a consequência e a resposta será a causa. Nem sempre dá, mas vale.

     

     “[...] não queria ouvir música ao vivo [por que?/pergunta = consequência], já que [porque/resposta = causa] nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico” 

     

    Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc. Por exemplo: Ele não fez a pesquisa porque não dispunha de meios.

     

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim. Por exemplo:

    Marta estava bem preparada para o teste, portanto não ficou nervosa.

     

     

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

    https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

     

  • não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert (Não querer ouvir música é ao vivo é o - efeito - e não ter dinheiro - a causa - )

    FORÇA GUERREIROS!!

    PCRJ 2020 !!!


ID
2600638
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

Sabendo que os elementos anafóricos são importantes para a coesão textual, pela retomada de termos já citados, analise os segmentos textuais presentes, no primeiro parágrafo do texto, e assinale a alternativa em que o vocábulo destacado possui valor anafórico.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    Acho que a primeira parte do texto foi cortada, além de alguns pedaços do parágrafo mencionado no enunciado. O texto completo está aqui: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=1649&titulo=Sobre_cafes_e_livros

     

    O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Certa obra técnica que infesta as referências bibliográficas dos textos que leio e então achei que eu também deveria lê-la. (...) (“... achei que eu também deveria ler certa obra técnica que infesta...”)

     

    Elemento anafórico: é o que retoma algo que já foi mencionado.

    Elemento catafórico: é o que referencia algo que está por vir.

  • C.

    O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Certa obra técnica que infesta as referências bibliográficas dos textos que leio e então achei que eu também deveria lê-la. (...) (“... achei que eu também deveria ler certa obra técnica que infesta...”)

     

    Elemento anafórico: é o que retoma algo que já foi mencionado.

    Elemento catafórico: é o que referencia algo que está por vir.

  • GAB C

    Sem recorrer ao texto da pra acertar a questão

  • A anáfora faz referência a um termo ou expressão citado anteriormente no texto. Ou seja, ela é utilizada para a retomada de algo.

  • Pra mim Anáfora é a ênfase que é dada em alguma palavra. Esse negócio de retomar na verdade pode ser um Zeugma ou uma Elipse


ID
2600641
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            SOBRE CAFÉS E LIVROS


O que é que eu fui fazer na livraria? Eu estava procurando um livro. Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar, anotar, comentar, marcar, resolvi ter o livro, bonito, impresso, original. Não encontrei em lugar nenhum, mas o que importa é o percurso desta minha busca.

Passei por duas livrarias dessas enormes, com escadarias, segundo andar, rede de lojas por toda a cidade. Também passei por duas livrarias médias, dessas que têm tradição e são cercadas de lendas urbanas. As outras quatro eram livrarias cult, dessas que servem café e bolos. Pedi um capuchino e até fiquei um tempo ouvindo a moça que cantava ao vivo num palco. Mas então me lembrei de que tinha uma meta: procurar um livro e fui em busca dele. Mexi e remexi em todas as prateleiras, mapeei a loja, fui nas estantes que ficavam sob a placa da categoria em que eu imaginava encontrar meu livrinho. Observei, me aproximei, espirrei a poeira dos livros guardados, chamei o vendedor, pedi informação à menina do caixa e saí de lá com as mãos abanando.

Em Belo Horizonte, e em vários outros lugares, você pode ir a uma livraria sem ter a menor vontade de comprar ou ver um livro. Impressionante a limpeza do balcão, a voz da cantora, a estante de periódicos, o uniforme dos garçons, a agilidade do caixa, o cheirinho do café. Mas na livraria, o vendedor não sabia me informar sobre livros, e as estantes estavam empoeiradas em completa desorganização. Era impossível inferir, sem ajuda urgentíssima, o critério de disposição daquelas obras todas. No meio dos dicionários de línguas, estava o dicionário de palavrões do Glauco Mattoso. No meio dos livros de botânica, estava o Raízes do Brasil, do Sérgio Buarque. O livro que eu procurava devia estar em algum lugar daquele universo indistinto. Talvez na prateleira da cozinha, junto com as colheres de pau.

O que eu procuro quando vou a uma livraria? Em geral, procuro por um livro. Também posso chegar à loja procurando por um tema, sem ter a ideia exata de que livro levar. Eu sinto a necessidade de encontrar ajuda numa espécie de consumidor, alguém que saiba sobre o objeto que vende. Não um vendedor treinado para me dizer “bom dia”. Daí que faço as perguntas e ele deve me responder com alguma dose de precisão, além da simpatia. Também pode ser que ele me dê uma sugestão, o que será delicioso. E se a sugestão for bem sucedida, serei fiel à livraria.Mas parece que, nesta cidade, as livrarias já não têm mais a missão de vender livros. Têm tantas outras que essa se confunde com o pó do capuchino industrializado. Estão lá garçons que vendem livros e cantoras que interpretam poetas que não se encontram mais nas prateleiras. A menina do caixa nunca lê as capas das obras que vende. Atrás dela está pendurado um painel com uma cena de Dom Quixote. Ela pensa que é o esboço de um desenho animado Disney. E então eu sei que não encontrarei o livro que eu quero porque ele deve estar perdido na desordem da loja. Não poderei contar com o vendedor porque ele também não sabe do que eu estou falando. E não poderei fazer outra coisa ali que não seja degustar um café e ler sobre vinhos chilenos com nomes interessantes.

Eu não fui com a intenção de conhecer vinhos andinos. Nem cheguei lá pensando em paquerar. Também não queria ouvir música ao vivo, já que nem tinha dinheiro para pagar o couvert artístico. Não imaginava que seria atendida por um garçom e não queria que o vendedor ficasse constrangido em me dizer que nunca ouvira falar daquele livro antes. Eu queria uma obra que infesta as referências dos meus pares. E onde será que eles a encontram?

Depois de percorrer a cidade em busca do meu livro e não encontrar, entrei na internet e achei. Pedi, paguei frete e o terei em casa sem pedir ao garçom e sem sentir cheiro de café. Não há nada de mal em tomar capuchino na livraria. O que deve estar fora do lugar é a ênfase. Se eu entrasse numa cafeteria e perguntasse por um livro, talvez o garçom se desse conta de que eu é que estava no lugar errado.

RIBEIRO, Ana Elisa. Meus Segredos com Capitu. 2 ed. Natal: Jovens Escribas, 2015. (adaptado) 

No segmento textual “Como era desses códices que a gente tem vontade de rabiscar [...] resolvi ter o livro, bonito, impresso, original”, a palavra como constitui uma conjunção causal, por indicar uma causa em relação ao enunciado expresso.


Analise os segmentos e marque a alternativa em que o conectivo “como” expressa o valor causal:

Alternativas
Comentários
  •  Como não encontrei o livro desejado nas livrarias, voltei para casa e comprei pela internet. 

    já que não encontrei o livro...

  • Como não encontrei o livro desejado nas livrarias, voltei para casa e comprei pela internet.

    POR QUE voltei para casa e comprei pela internet.?

    POIS NÃO ENCONTREI O LIVRO NA LIVRARIA


ID
2600644
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Leia o texto para responder à questão seguinte:


                        O exercício da crônica


Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, restar-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.

Alguns fazem-no de maneira simples e direta, sem caprichar demais no estilo, mas enfeitando-o aqui e ali desses pequenos achados que são a sua marca registrada e constituem um tópico infalível nas conversas do alheio naquela noite. Outros, de modo lento e elaborado, que o leitor deixa para mais tarde como um convite ao sono: a estes se lê como quem mastiga com prazer grandes bolas de chicletes. Outros, ainda, e constituem a maioria, “tacam peito” na máquina e cumprem o dever cotidiano da crônica com uma espécie de desespero, numa atitude ou-vai-ou-racha. Há os eufóricos, cuja prosa procura sempre infundir vida e alegria em seus leitores e há os tristes, que escrevem com o fito exclusivo de desanimar o gentio não só quanto à vida, como quanto à condição humana e às razões de viver. Há também os modestos, que ocultam cuidadosamente a própria personalidade atrás do que dizem e, em contrapartida, os vaidosos, que castigam no pronome na primeira pessoa e colocam-se geralmente como a personagem principal de todas as situações. Mas uma coisa é certa: o público não dispensa a crônica. [...]

MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Cia das Letras, 1991. (adaptado)


Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. Analise o texto “O exercício da crônica” e avalie as proposições para marcar corretamente.


I - A crônica, além de colocar em evidência os elementos que servem de inspiração ao cronista, destaca o referente,o assunto, a comparação objetiva entre o cronista e o ficcionista. Neste texto, predomina, portanto, a função referencial.

II - A atitude do enunciador em relação ao gênero crônica se sobrepõe àquilo que está sendo dito, refletindo, pois, o estado de ânimo, os sentimentos e as emoções, comprovadas pelo uso da primeira pessoa no primeiro parágrafo, que são marcados predominantemente pela função emotiva.

III - A função predominante é a metalinguística, cuja mensagem está centrada no próprio código. O cronista aborda, por meio do gênero textual crônica, as dificuldades de se escrever uma crônica.


É CORRETO o que se afirma apenas em: 

Alternativas
Comentários
  • Esse assunto é difícil tem horas.

     

  • I) A função referencial é centrada na mensagem, por isso é objetiva e imparcial. É comumente encontrada em textos científicos e livros didáticos. 

     

    II) A função emotiva é centrada no emissor, desta forma predomina-se o uso da primeira pessoa. É comumente encontrada em depoimentos e discursos.

     

    III) A função metalinguística é centrada no código, o emissor explica o próprio código.

    Nesse texto o cronista (emissor) explica como escrever uma crônica, por isso a função metalinguística é a predominante.


     

  • Complicado essas funções

  • Função referencial: lembra do jornal, tentando sempre ser imparcial...

    Função emotiva: lembra dos discursos, poemas e depoimentos em primeira pessoa...

    Função metalinguística: lembra do dicionário, quando o código fala do próprio código...

  • GAB C I A função predominante é a metalinguística, só de falar que é outra diferente já nega o item III. II Não é o que se observa. III EXATAMENTE ISSO
  • O que é a função referencial ou denotativa? A função referencial ou denotativa da linguagem é usada para transmitir uma informação clara, objetiva e direta sobre um determinado assunto. Apoia-se em fatos e dados concretos, excluindo elementos que confiram subjetividade e emotividade à mensagem. Privilegia o uso de uma linguagem denotativa estruturada em orações na ordem direta, de forma a evitar ambiguidades e diferentes interpretações. A impessoalidade da mensagem fica marcada pelo uso da 3.ª pessoa do discurso, sendo isenta de opiniões pessoais. Dando ênfase ao contexto comunicativo, a função referencial ou denotativa é a função da linguagem mais utilizada no dia a dia. Está presente em: notícias de jornal; correspondências comerciais; livros didáticos; documentos oficiais; textos técnicos; artigos científicos. Ex: A prefeitura informa que, na próxima semana, será iniciada uma campanha de vacinação contra o sarampo para todas as crianças com idades entre 1 e 5 anos. https://googleweblight.com/i?u=https://www.normaculta.com.br/funcao-referencial-ou-denotativa/&hl=pt-BR

ID
2600647
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia o fragmento textual a seguir:


[...] O projeto entrou já nesta quinta-feira em vigor através de uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Michel Temer. Para ter continuidade, porém, a reforma precisa ser aprovada em até 120 dias pelo Congresso, caso contrário, a MP deixará de ter valor. Alguns aspectos da mudança no ensino médio passam a ser aplicados a partir de 2017 e outros serão implementados gradualmente na rede de ensino.


Confira quais são os principais pontos da maior mudança feita na Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996: 


[...] A reforma do ensino médio retira a obrigatoriedade do diploma na área pedagógica lecionada, como atualmente é exigido por lei. De acordo com a medida provisória, “profissionais com notório saber” podem ser contratados para dar aulas em disciplinas que não façam parte da sua formação.


(REDAÇÃO DW BRASIL, Entenda a Reforma do Ensino Médio, 16/09/2016. Disponível em http://www.dw.com/pt-br/ entenda-a-reforma-do-ensino-m%C3%A9dio/a-19569424, acessado em 08/11/2016).


Assinale a alternativa em que a alteração realizada preserva não apenas a correção gramatical, mas também o caráter semântico do trecho original:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A: O projeto entrou já nesta quinta em vigor, através - a vírgula foi usada para separar a oração principal da oração subordinada adjetiva reduzida de particípio (assinada)


ID
2600653
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa onde TODOS os itens fazem parte do PowerPoint:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A :

     

    Slide Mestre: Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar — no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a todos os slides. 



    Régua: A régua fornece indicações visuais para ajudar você a posicionar texto e objetos do slide. Quando não precisar mais dela, você poderá ocultá-la. Existem duas réguas no PowerPoint: uma é exibida horizontalmente na parte superior do slide ativo e a outra é exibida verticalmente ao longo da borda esquerda do slide

     

    Transições: As transições de slides são os efeitos de animação que ocorrem quando um slide dá lugar ao próximo slide durante uma apresentação. Você pode controlar a velocidade, adicionar som e personalizar as propriedades dos efeitos de transição.

     

    Fonte https://support.office.com/

  • http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2016/03/como-criar-um-slide-mestre-em-uma-apresentacao-do-powerpoint.html

  • Exceto a alternativa do gabarito, todas as outras referem-se ao Excel.


ID
2600656
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dada a seguinte fórmula do Excel 2016:


=media(B2:B8)/2


Assinale a alternativa CORRETA sobre o que faz a fórmula:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A 

     

     

    Faz a média dos valores das células B2 até B8 e divide o resultado por dois.

     

     

    : (DOIS PONTOS) -> De um ponto ATÉ o outro, ou seja, de B2 até B8

    ; (PONTO E VÍRGULA) -> E, junta uma célula E outra.

  • A

     

  • Questão deveria ter sido anulada, não existe resposta correta.

    Toda função no Excel exije a grafia correta da palavra, portanto "média" (com acento).

    A função "media" (sem acento), simplesmente não existe no Excel.

  • Ao meu ver a questão deveria ter sido anulada, pois o Excel, ao digitar a fórmula =média(B2:B8)/2, somará os valores nas contidos nas células B2 até B8, e dividirá o resultado da soma por dois.

  • Teo Monteiro primeiro o Excel calcula a função e depois divide.

    =média (B2:B8)/2

    Média de B2 até B8, no caso somaria os números que estão nessas células e dividiria por 7 (número de células somadas), essa é a função da média. Só então com esse resultado que dividiria por 2.

    ok!

  • A fórmula calcula a média de todos os valores de B2 até B2, e dividirá o resultado p0r dois.

    A alternativa a) é a correta. A propósito, vamos escrever as fórmulas de b) e c)

    b) =média(B2;B8)/2

    c) =média(B2;B8/2)

    Resposta certa, alternativa a).


ID
2600659
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as alternativas a seguir sobre configurações disponíveis no Painel de Controle do Microsoft Windows 7, versão português:


I - É possível instalar qualquer programa através da opção Programas e Recursos.

II - Existe uma opção onde é possível criar e remover contas de usuários.

III - Na opção Windows Update é possível visualizar todas as atualizações instaladas até o momento.

IV - No painel de controle é possível configurar todos os softwares instalados.


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    I -  Programas: Nesta opção você pode gerenciar todos os programas em seu computador, podendo desinstalar e restaurar os programas instalados.

    IV - O Painel de controle fornece um conjunto de ferramentas administrativas com finalidades especiais que podem ser usadas para configurar o Windows, aplicativos e ambiente de serviços.(Não são todos os softwares) O Painel de controle inclui itens padrão que podem ser usados para tarefas comuns (por exemplo, Vídeo, Sistemas, Teclado, Mouse e Adicionar hardware). Os aplicativos e os serviços instalados pelo usuário também podem inserir ícones no Painel de controle.

     

    http://www.fernandoprogramacao.16mb.com/arquivos/guia_windows7.pdf

  • Confundi a questão pelo fato da configuração Painel de Controle > Programas e recursos, possuir a guia chamada: Como instalar um programa.


    Mas, de fato. O item I está incorreto, porque é apenas possível desinstalar um programa.

    Item IV também incorreto pela abrangência da palavra TODOS.

  • D. II e III, apenas.

  • Analisando os itens:

    I - A opção Programas e Recursos permite apenas DESINSTALAR programas instalados. Além disso, existe a opção para ativar e desativar alguns recursos do Windows, porém, não é possível instalar programas via Painel de Controle. Para instalar um programa novo, deve-se executar o arquivo de instalação do próprio programa e seguir as instruções do Assistente de Instalação. Item errado.

    II - A categoria Contas de Usuário e Segurança Familiar serve para isso. Item correto.

    III - Item correto.

    IV - A configuração dos softwares de terceiros instalador no computador deve ser feita no próprio software. Item errado.

    Resposta certa, alternativa d).

  • A opção Programas e Recursos apenas desinstala ou altera programas do computador.


ID
2600662
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a manipulação de arquivos e pastas no Windows versão 7, analise as seguintes afirmativas e assinale a INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C, na verdade essa função é da LIXEIRA

     

     c) O Desktop ou área de trabalho é uma pasta temporária do Windows onde são armazenados arquivos que foram eliminados do sistema, mas que ainda podem ser recuperados.

     

    Em computação, Lixeira ou Reciclagem (do inglês Trash) é um mecanismo usado para armazenar objetos excluídos pelo usuário ou pelo programa da maneira que podem ser restaurados mais tarde. Tais objetos podem ser arquivos (ficheiros), pastas, marcadores (por exemplo, URL ou caminho local) e outros.  

    Fonte : Wikipedia

  • C) LIXEIRA!

  • LIXEIRA é uma pasta temporária do Windows onde são armazenados arquivos que foram eliminados do sistema, mas que ainda podem ser recuperados.

  • C. O Desktop ou área de trabalho é uma pasta temporária do Windows onde são armazenados arquivos que foram eliminados do sistema, mas que ainda podem ser recuperados. ERRADO - é a lixeira

  • A única sentença incorreta é a alternativa c), pois o Desktop é uma pasta PERMANENTE do computador, e que também fica exibida em primeiro plano para o usuário trabalhar na máquina.


ID
2600665
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Computadores que possuem grande capacidade de processamento, alta qualidade de resolução de gráficos e que são indicados para atividades como edição de imagens ou vídeos, ou operações que demandam muita carga de processamento e uso de memórias, são conhecidos como:

Alternativas
Comentários
  • Workstation, ou estação de trabalho, é o computador com capacidade de processamento de cálculos e gráficos superior aos comuns. Eles são destinados principalmente a usos profissionais específicos, tais como arquitetura, desenho industrial, criação de filmes 3D ou em laboratórios de física.

     

    http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/01/o-que-sao-workstations-saiba-como-funcionam-esses-super-computadores.html


ID
2600668
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O hardware do computador responsável por armazenar os arquivos do sistema e demais arquivos é hard disk (HD). Novas tecnologias surgem para facilitar o armazenamento e o acesso aos dados armazenados. Uma tecnologia muito presente nos computadores atuais são os discos híbridos de estado sólido (SSHD). Quanto à tecnologia SSHD, marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  

    SSHD: rápido, espaçoso e não pesa no bolso

    O surgimento da tecnologia de disco híbrido de estado sólido (SSHD) oferece um caminho para os usuários obterem mais desempenho de suas máquinas, executarem aplicativos mais complexos e contribuírem mais dentro de suas organizações.

    https://www.seagate.com/br/pt/solutions/solid-state-hybrid/

  • B. Os discos híbridos de estado sólido permitem acesso mais rápido aos arquivos armazenados na sua parte SSD.

  • Analisando os itens:

    a) A capacidade de armazenamento dos SSHDs costuma ser um pouco menor do que os discos rígidos “puros”, pois eles são mais caros.

    b) Item correto.

    c) SSHDs são dispositivos não voláteis, não se relacionam com a memória principal (que é volátil).

    d) Não há recomendação específica para isso.

    e) Não há relacionamento da tecnologia com capacidade de compressão de dados.

    Resposta certa, alternativa b).

  • https://www.youtube.com/watch?v=ayxr0Gri5xI

    explicação e questão


ID
2600674
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Diariamente a maioria das pessoas utilizam sites de buscas para acessar páginas na internet. Existem vários sites de buscas como Google, Yahoo, Bing, entre outros. Com relação a buscas feitas no Google, marque a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E 

     

    Na verdade o termo usado é FILETYPE:pdf (por exemplo) 

  • E) FILETYPE

  • FILETYPE => ENCONTRA DETERMINADO ASSUNTO EM DETERMINADO FORMATO.

  • Letra E


    FILETYPE  ENCONTRA DETERMINADO ASSUNTO EM DETERMINADO FORMATO.

  • como Ele quer a errada, letra (E)

    não é file, mas sim Filetype!

  • Assertiva E INCORRETA.

    Para pesquisas por tipo de arquivo basta utilizar o termo ‘ file:extensão do arquivo ‘. Exemplo: Edital file:pdf .


ID
2600677
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Em uma rede de computadores, como a internet, algumas máquinas podem desempenhar funções específicas para o funcionamento adequado da rede. Deste modo, marque a alternativa que corresponda corretamente à função de um servidor DNS (Domain Name System) em uma rede de computadores.

Alternativas
Comentários
  • Servidores DNS (Domain Name Server) são responsáveis pela conversão do nome dos diversos servidores espalhados pela Internet para seu número IP e vice-versa. Servidores de DNS trabalham de forma colaborativa e hierárquica.

    Gabarito A


ID
2600680
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Descrevendo de forma bem simples, quando um usuário acessa um site na web utilizando o seu navegador, ele está realizando uma solicitação ao Servidor Web onde a página requerida se encontra armazenada. O servidor web, por sua vez, retorna para o navegador a página solicitada, e, assim, o usuário tem acesso ao site desejado. A arquitetura da web é composta basicamente por duas partes. Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Client-Side e Server-Side

     

    Client-Side

    No lado do cliente, ou seja, do usuário, a aplicação roda diretamente de seu computador. Como assim? O Lado do cliente dá a resposta na hora pra alguma interação que é feita no website. Ex: A maioria dos websites tem um formulário pra ser preenchido e dentro  desse formulário é preciso ter validações pra ver se o campo não ficou em branco, ou se foi digitado caracteres proibidos e etc…

    A maioria dessas validações é feita em Javascript(client-side), ou seja, assim que o usuário interage com o formulário ele já responde de imediato, seja por um botão, ou por um comportamento do usuário, como mudança de foco numa caixa de texto ou até mesmo enquanto o usuário está digitando algo. O navegador não precisa buscar o código no servidor, pois este já foi baixado pro computador do usuário.

     

    Linguagens Client-Side:

    HTML

    CSS

    Javascript

    e muitos outros.

     

     

     

    Server-Side

    No lado do servidor, rodam as aplicações necessárias para um website funcionar, como banco de dados e a linguagem que o programador está usando, como por exemplo o PHP. Toda vez que o usuário abrir uma página que tenha um código PHP, o navegador vai executar o comando direto do servidor. Ex: Para acessar o banco de dados, não é possível usar uma linguagem Client-Side como o Javascript e sim uma linguagem Server-Side como PHP.

     

    Linguagens Server-Side:

    Banco de dados como SQL, MySQL, Oracle…

    PHP

    ASP

    ASP.NET

     

     

     

     

     

    https://richardoliveira.wordpress.com/2010/03/22/client-side-e-server-side/


ID
2600683
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público que visa a obtenção de estabilidade deverá atentar para o cumprimento de alguns requisitos. Analise as assertivas e aponte a sequência CORRETA, de acordo com os pressupostos elencados na Lei nº 8.112/90 e na Constituição Federal de 1988.


( ) Aprovação em concurso público.

( ) Nomeação para cargo de provimento efetivo.

( ) Dois anos de efetivo exercício.

( ) Três anos de efetivo exercício.

( ) Aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão constituída para essa finalidade.

Alternativas
Comentários
  • Letra: C

    São quatro os requisitos para a aquisição da estabilidade, vejamos:

     aprovação em concurso público;

     o cargo deve ser de provimento efetivo;

     três anos de efetivo exercício;

     aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

    Lei nº 8.112/90.

    Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 3 anos de efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19).

    Art 41: § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Correta, C

    Requisitos para a aquisição da estabilidade:


    - Aprovação prévia em concurso público;


    - O cargo deve ser de provimento efetivo (ou seja, não pode ser cargo em comissão)


    - Três anos de efetivo exercício (o prazo de 2 anos da 8.112/90 é inconstitucional)

    - Aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.

    Complementando:

    Não confundir Estabilidade com Efetividade:

    Estabailidade > é direito do servidor EFETIVO, após cumprido o período de estágio probatório de 3 anos e que sua avaliação de desempenho seja aprovada por comissão instituida para essa finalidade.

    Efetividade > é o servidor que é aprovado em concurso público de provas ou de provas e titulos para cargo de provimento efetivo.

  • Art 41: § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Mas se ele já é servidor público, como pode precisar ser aprovado em concurso público?

    Minha resposta letra D

  • Li até 8.112/90 .. Já viram né ..

  • só precisava saber da aprovação e três anos de exercício

  • Alternativa C

    O estágio probatório coincide com a aquisição de estabilidade.

     

  • A questão inicia dizendo o seguinte "O servidor público...". Sendo assim, estaríamos falando de alguém já aprovado em concurso público!

    Minha resposta: D

  • Tem como um servidor público conseguir a estabilidade sem ser aprovado em concurso público?! Absolutamente, Não! Portanto, não interessa se a questão afirma que "O servidor público que visa a obtenção de estabilidade". O concurso público é uma condição obrigatória para a estabilidade. Logo, podemos afirma que é a leta "C".

  • Caso a questão não falasse em constituição a alternativa certa seria a letra A, pois falou a luz da lei 8112, como falou da constituição e da lei a constituição prevalece, está aí o motivo da letra C ser a correta.

  • GABARITO: C

    Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício. (prazo 3 anos - vide EMC nº 19)

    Art 41. § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade

  • Analisemos as assertivas propostas:

    ( V ) Aprovação em concurso público.

    De fato, somente servidores que tenham sido aprovados em concurso público podem vir a adquirir estabilidade no serviço público, o mesmo não se podendo dizer daqueles nomeados para cargos em comissão ou contratados temporariamente.

    Neste sentido, o teor do art. 41, caput, da CRFB:

    "Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público."

    Na mesma linha, o art. 21 da Lei 8.112/90:

    "Art. 21.  O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício."

    ( V ) Nomeação para cargo de provimento efetivo.

    Os mesmos dispositivos normativos acima colacionados demonstram o acerto em se sustentar ser necessário que o servidor ocupe cargo de provimento efetivo para que possa adquirir estabilidade, não bastando que o cargo seja de provimento em comissão ou que o servidor esteja no exercício de função temporária.

    ( F ) Dois anos de efetivo exercício.

    Embora o texto da Lei 8.112/90 ainda disponha no sentido de que a estabilidade é adquirida após 2 anos de efetivo exercício, fato é que esta regra não mais se mostra compatível, do ponto de vista material, com o teor do art. 41 da CRFB, que estabelece o prazo de 3 anos para a aquisição da estabilidade. Logo, incorreto este item.

    ( V ) Três anos de efetivo exercício.

    Os mesmos fundamentos acima esposados são bastantes para se concluir pelo acerto desta proposição, eis que ajustada ao teor do art. 41, caput, da CRFB.

    ( V ) Aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão constituída para essa finalidade.

    Por fim, esta afirmativa está em pleno acordo com a regra do art. 41, §4º, da CRFB, litteris:

    "Art. 41 (...)
    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade."

    Com isso, a sequência correta fica sendo: V, V, F, V, V.


    Gabarito do professor: C

  • Se ele for servidor público temporário ele não pode obter a estabilidade, ou seja, tem que ter sido aprovado em concurso público. Todo cargo público estável tem servidor público, mas nem todo servidor público está no cargo público estável. por isso o item I - Aprovação em concurso público é verdadeiro.


ID
2600686
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado no ano de 1995, destaca a existência de três fases da Administração Pública. Sobre essa classificação, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • nada a ver essa questão com o estatuto da cidade, mas vamos fazer a analise de alguns itens:

    a) A administração burocrática evidencia a separação do patrimônio público e privado, através de um controle rígido dos processos, sendo o modelo mais moderno e recomendado para se buscar a eficiência na gestão pública.  ( Esse modelo seria a administração Gerencial).

    b) eliminamos automaticamente, pois os modelos não são nada similares.

    c) quem busca a separaçao entre os bens publicos e os do soberano é a adm burocrática.

    d) gabarito

    e) infelizmente o modelopatrimonialista continua enraizado na nossa cultura.

  • A d) tmb ta errada pra mim. Pois o modelo gerencial prima pela redução do estado (através do controle e fiscalização de agencias reguladoras por exemplo). Dizer que há uma expansão das funções economicas é incorreto pois há uma redução...menos Empresas Públicas e Sociedades de economia mista e mais parcerias.

  • Excelente questão. Gab: D

  • Questão péssima. Não há expansão nas funções sociais do Estado sob a égide da globalização e do neoliberalismo, há redução!

  • É tão bom saber justificar o porquê de cada item está errado,significa que estamos aprendendo a matéria :)

  • ALTERNATIVA D)

     

    Segundo Bresser Pererira, a reforma do aparelho do Estado não pode ser concebida fora da perspectiva de redefinição do papel do Estado e, portanto, pressupõe o reconhecimento prévio das modificações observadas em suas atribuições ao longo do tempo. Desta forma, partindo-se de uma perspectiva histórica, verificamos que a administração pública - cujos princípios e características não devem ser confundidos com os da administração das empresas privadas - evoluiu através de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial. Estas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.

     

    > Administração Pública Patrimonialista - No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em conseqüência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável.

     

    > Administração Pública Burocrática - Surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista.Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a idéia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como, por exemplo, na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas.

     

    > Administração Pública Gerencial - Emerge na segunda metade do século XX, como resposta, de um lado, à expansão das funções econômicas e sociais do Estado, e, de outro, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial, uma vez que ambos deixaram à mostra os problemas associados à adoção do modelo anterior. A eficiência da administração pública - a necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário - torna-se então essencial. A reforma do aparelho do Estado passa a ser orientada predominantemente pelos valores da eficiência e qualidade na prestação de serviços públicos e pelo desenvolvimento de uma cultura gerencial nas organizações.

     

    Fonte: Prof. Adriel Sá

  • LETRA "A" ----> NÃO É O MODELO MAIS MODERNO , SE NÃO ME ENGANO É UM FRACASSO DE VARGAS .

    LETRA "B"----> NÃO SÃO SIMILARES .

    LETRA "C" ----- >NÃO SE DESTACA , NÃO TEM NEXO , PELO CONTRÁRIO ISSO É UMA MAMATA QUE VIVEMOS ATUALMENTE .

    LETRAD "D" -->CORRETA , ANOS 90. OU 88 SE NÃO ME ENGANO , REFORMA GERENCIAL ETC...

    LETRA "E" ----> NÃO FOI TOTALMENTE ELIMINADO PELO CONTRÁRIO PIOROO.... ESSAS PRAGAS DE COMISSIONADOS AI DE POLITICO E A GENTE SE MANTANDO PRA ESTUDAR E TER UMA VIDA MENOS SOFRIDA :( !

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre modelos de administração pública.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A administração pública evoluiu por meio dos modelos: patrimonialista, burocrático, gerencial. Diante disso, vamos a uma breve contextualização do modelo de administração pública.

    O Estado patrimonial (patrimonialismo) foi o primeiro modelo de administração pública e sua principal característica é a confusão entre bem público e bem pessoal, pois neste modelo tudo que pertencia ao Estado, pertencia ao príncipe também. Lado outro, na burocracia há clara distinção entre bem público e privado.

    Deste modo, segundo o PDRAE (1995), “a Administração Pública burocrática surge na segunda metade do século XIX, na época do Estado liberal, como forma de combater a corrupção e o nepotismo patrimonialista. Constituem princípios orientadores do seu desenvolvimento a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese: o poder racional-legal". (apud PALUDO, 2013, pág. 63.) (Grifo nosso.)

    Por conseguinte, a Nova Administração Pública (Gerencialismo) foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, Segundo Paludo, “o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial.". (PALUDO, 2013, pág. 94).

    Posto isso, vamos à análise da alternativa.

    A) ERRADA. O modelo Gerencial é mais moderno que o modelo burocrático.

    B) ERRADA. Os modelos de administração, principalmente o patrimonialista e o burocrático, não são similares.

    C) ERRADA. O modelo patrimonial caracteriza-se, justamente, pela não separação entre os bens públicos e os do soberano.

    D) CERTA. O modelo gerencial, teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), foi baseado nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    E) ERRADA. Os modelos, em seu desenvolvimento, culminam no gerencial, sem que suas formas antecessoras deixem de existir inteiramente.


    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2600689
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No trecho abaixo, o autor faz alusão aos objetivos de uma forma de governo considerada boa.


[...] É um governo não a favor dos poucos mas dos muitos; a lei é igual para todos, tanto para os ricos quanto para os pobres e portanto é um governo de leis, escritas ou não escritas, e não de homens; a liberdade é respeitada seja na vida privada seja na vida pública, onde vale não o fato de se pertencer a este ou àquele partido mas o mérito.

(BOBBIO, Norberto. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. Trad. de Marco Aurélio Nogueira. 4. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 141).


A partir da leitura do trecho acima e dos conhecimentos sobre Administração Pública e governo, analise as afirmativas a seguir:


I - O Estado Federal enquanto forma de governo representa a organização dada ao Estado no desenvolvimento de suas atividades governamentais e se caracteriza pela eletividade dos mandatos dos governantes.

II - No Brasil, a forma de governo adotada é a presidencialista. Nela, o presidente, na condição de chefe do poder executivo federal, exerce a direção da administração pública federal.

III - O conceito de forma de governo está relacionado com a maneira como se dá a relação entre governantes e governados e como ocorre a instituição e a transmissão do poder na sociedade.

IV - A República é conhecida como o sistema de governo norteado pela vontade popular, condutora da gestão da coisa pública. Nela, os governantes têm o dever de prestação de contas.


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Forma de governo- República ou Monarquia

     

    Forma de Estado- Federação ou Estado Unitário

     

    Sistema de governo - Presidencialismo ou Parlamentarismo

  • Macete para ajudar a diferenciar:

    SIGO o Presidente = SIstema de GOverno Presidencialismo

    O que você quer por FOGO? República. kkk FOrma de GOverno= República

    Você precisa ter = Forma de Estado = FEderalismo.

    Espero ter ajudado.

  • I- o erro dessa alternativa é porq federação não tem como principal característica a eletividade dos mandatos... e sim autonomia dos seus entes federados.

    II - forma de governo é república

    III - correta

    IV - Sistema de governo é o presidencialismo.

  • MACETE

    FORMA DE GOVERNO: FOGO ONDE ?REPUBLICA .

    SISTEMA DE GOVERNO: SIGO QUEM ?PRESIDENTE

    FORMA DE ESTADO: FEDERATIVO

    REGIME DE GOVERNO: QUEM TOMA DO REGO? SEMPRE O POVO (DEMOCRÁTICO)

  • LETRA B CORRETA

     

    I - O Estado Federal enquanto forma de governo representa a organização dada ao Estado no desenvolvimento de suas atividades governamentais e se caracteriza pela eletividade dos mandatos dos governantes. Errado, pois o enunciado se refere mais ao princípio republicano e democrático. Estado Federal se pauta na autonomia de seus membros federados.

    II - No Brasil, a forma de governo adotada é a presidencialista. Nela, o presidente, na condição de chefe do poder executivo federal, exerce a direção da administração pública federal. Forma de governo: República; SISTEMA DE GOVERNO: Presidencialismo;

    III - O conceito de forma de governo está relacionado com a maneira como se dá a relação entre governantes e governados e como ocorre a instituição e a transmissão do poder na sociedade. Correto.

    IV - A República é conhecida como o sistema de governo norteado pela vontade popular, condutora da gestão da coisa pública. Nela, os governantes têm o dever de prestação de contas. Forma de governo: República; Sistema de Governo: Presidencialismo.

     

    Macete da Profa. Adriane Fauth: "A República é FOGO (Forma de Governo). O presidente é sistemático (Sistema de Governo)"

  • Muito boa a questão!

  • Segue o Poema da Adriana FAuth:

    O ESTADO FEDE(federativo)

    A REPUBLICA É FOGO (FOrma de GOverno)

    O sistema é presidencialista.

  • O Estado Fede

    A República é FoGo

    O presidente é sistemático

    O Regime é Democrático

  • "A República é conhecida como o sistema de governo norteado pela vontade popular, condutora da gestão da coisa pública. Nela, os governantes têm o dever de prestação de contas" Dois erros: República é forma, e não sistema de governo; a vontade popular referre-se ao regime de governo (democrático), e pode não ocorrer numa república ditatorial.

  • República Federativa do Brasil

    I I

    Governo do Estado do Ceará

    Logo,

    Forma de Governo - Republicano

    Forma de Estado - Federativo

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre nacionalidade.

    A- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/1988, em seu art. 12, §3º, IV: “Art. 12. São brasileiros: (...) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (...)”.

    C- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    D- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    E- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2600692
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia o trecho a seguir.


[...] A Administração Pública goza de prerrogativas decorrentes do princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado. Neste sentido, Marcos Bittencourt afirma que “o princípio da supremacia de interesse público atribui um status especial ao Estado frente ao particular”.¹

¹ BITTENCOURT, M. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Forum Editora, 4. ed., 2011.


São prerrogativas da Administração Pública decorrentes do princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, E

    -  O Princípio da Supremacia do Interesse Público existe com base no pressuposto de que “toda atuação do Estado seja pautada pelo interesse público, cuja determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações da vontade geral". Dessa maneira, os interesses privados encontram-se subordinados à atuação estatal.

    - Decorre do Princípio da Supremacia do Interesse Público que havendo conflito entre o interesse público e o privado, prevalecerá o primeiro, tutelado pelo Estado, respeitando-se, contudo, os direitos e garantias individuais expressos na Constituição, ou dela decorrentes.

    -  O Princípio da Supremacia do Interesse Público não está diretamente presente em toda e qualquer atuação da Administração Pública, limitando-se, sobretudo, aos atos em que ela manifesta poder de império (poder extroverso), denominados atos de império. Estes são “todos os atos que a Administração impõe coercitivamente ao administrado, criando unilateralmente para ele obrigações, ou restringindo ou condicionando o exercício de direitos ou de atividades privadas". 
     

    -  De outro lado, há os chamados atos de gestão e atos de mero expediente, praticados pela Administração quando ela atua internamente, principalmente em suas atividades-meio, e sobre os quais não há incidência direta do Princípio da Supremacia do Interesse Público, isto porque não há obrigações ou restrições que precisem ser impostas aos administrados. Também não há incidência direta deste princípio nos casos em que a Administração atua regida pelo direito privado, como quando ela intervém no domínio econômico na qualidade de Estado-empresário, isto é, atua como agente econômico, conforme disposto pela Constituição em seu art. 173, § 1º, II.


    Dentre as prerrogativas de direito público da Administração Pública, derivadas diretamente do Princípio da Supremacia do Interesse Público, pode-se citar:


    a) As diversas formas de intervenção na propriedade privada;


    b) A existência, nos contratos administrativos, de cláusulas exorbitantes, as quais permitem à Administração modificar ou rescindir unilateralmente o contrato;


    c) As diversas formas de exercício do poder de polícia administrativa, traduzidas na limitação ou condicionamento ao exercício de atividades privadas, tendo em conta o interesse público;


    d) A presunção de legitimidade dos atos administrativos, que deixa para os particulares o ônus de provar eventuais vícios no ato, a fim de obter decisão administrativa ou provimento judicial que afaste a sua aplicação.

    IMPORTANTE > > > a forma e os limites da atuação administrativa são determinados pelos princípios constitucionais; dessa maneira, assim como ocorre com todos os princípios jurídicos, o supraprincípio em questão não tem caráter absoluto.

  • Na letra A, não seria princípio da autotutela?
  • Comecei a estudar ha pouco tempo dir administrativo e pra mim seria A errada pelo prinicipio da autotutela.. Alguem poderia explicar melhor?

  • autotutela foi jogada no lixo

  • Marquei A

    Contudo, pensando bem, a adminstração poderá valer-se do principio da supremacia do interesse publico para revogar um ato adminitrativo - tal como uma autorização - que beneficia terceiros, o qual não satisfaz mais o interesse publico.

  • LETRA A

    Principio da Auto Tutela.

     

    Alem do mais a Letra E deveria estar correta ja que existem sim beneficios tributarios que o estado concede ao privado para estimular crescimento de regioes subdesenvolvidas.

     

    Algum iluminado poderia explicar o que a banca considerou?

     

     

  • AMIGOS! DOS PRINCÍPIOS DA  SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO E DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO PROVEM OUTROS PRINCÍPIOS. SÃO OS PRINCIPIOS PAI E MÃE E DELES DECORREM OUTROS.

    É VERDADE QUE A REVOGAÇÃO PROVEM DO PRINCÍPIO DA  AUTOTUELA. PENSE BEM! QUANDO SE REVOGA UM ATO ALGUÉM ACABA SENDO PREJUDICADO, NÃO É VERDADE? NÃO PRESTAMOS MUITA ATENÇÃO A ISSO PORQUE A PARCELA DE DA POPULAÇÃO PREJUDICADA É IRRELEVANTE! PREJUDICA SIM, MAS OS PREJUDICADOS SÃO A MINORIA.. PORTANTO QUANDO A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA  REVOGA UM ATO, ELA ESTÁ PENSANDO NO INTERESSE PÚBLICO, QUE É A MAIORIA. SENDO ASSIM A REVOGAÇÃO DE UM ATO ADMINSTRATIVO BUSCA A SUPREMACIA DO INTERERSSE PÚBLICO. REFORÇANDO: O PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA ESTÁ CONTIDO NO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO.

    BONS ESTUDOS!

  • Gabarito E

    É só lembrar da ADM dando uma 'força' pra JBS, Odebrecht ... Que acerta. rsrs

  • Acredito que como citado pelos colegas

    a supremacia do interesse público e a indisponibilidade do interesse público dê origem aos demais princípios,

    assim sendo, a base do regime jurídico Administrativo... e além do mais...A Supremacia do Interesse Público sobre o Particular, estabelece que o interesse do Estado deve prevalecer em relação ao interesse do particular. Deve-se existir uma relação de verticalidade, esta que de modo sucinto, é o que o Estado busca para a garantia do interesse coletivo, ou seja, sempre que houver necessidade o Estado pode limitar e restringir direitos individuais para a garantia do interesse coletivo.


    Maria Sylvia Zanella di Pietro (2014, p.61) ensina que “a expressão regime jurídico administrativo é reservada tão somente para abranger o conjunto de traços, de conotações, que tipificam o Direito Administrativo, colocando a Administração Pública numa posição privilegiada, vertical, na relação jurídico-administrativa. 

    https://viniciuscleto.jusbrasil.com.br/artigos/357853581/o-regime-juridico-administrativo-e-os-principios-da-administracao-publica


    Logo..assertiva -E

  • Sobre a alternativa a)


    O princípio da autotutela se analisarmos bem está associado ao princípio da supremacia do interesse público, pois a prerrogativa que a Administração Pública tem de revogar ou anular seus atos decorre também do interesse público, o fim ultimo da Administração é o interesse público.

    Portanto, não seria um equívoco afirmar que quando se revoga ou anula um ato se está também objetivando o interesse público.

  • Então, segundo a banca, a autotutela é uma faceta da supremacia do interesse público?

    De fato pode até ser, parando para pensar, visto que a administração, sem a necessidade de provocar o judiciário, pode, por intermédio desse princípio, atuar conforme o interesse público mais rapidamente, porém, nesse pensamento, estaríamos "forçando" um pouco da barra mais para o lado da Indisponibilidade do Interesse Público.

    Acho que existem 2 gabaritos nessa questão: A e E.

  • Gente, a supremacia do interesse público é um dos pilares mas não há hierarquia entre os princípios, mas o principio da autotutela não está em uma bolha sozinha, dessa forma um principio completa o outro. Portanto, a letra A está corretíssima.

  • Analisemos as opções, à procura da incorreta:

    a) Certo:

    O princípio da supremacia do interesse público sobre o privado confere legitimidade aos diversos poderes administrativos, como o poder de polícia, o poder disciplinar, o poder hierárquico etc. Neste sentido, a autotutela é tratada por parcela da doutrina como um verdadeiro poder atribuído à Administração, em ordem a que possa rever seus próprios atos, seja para revogar os inoportunos ou inconvenientes, seja para anular os que apresentem vícios de legalidade. Firmadas estas premissas teóricas, está correta a presente afirmativa.

    b) Certo:

    A alteração unilateral dos contratos administrativos corresponde, realmente, a uma das denominadas cláusulas exorbitantes, com esteio nos arts. 58, I, e 65, I, da Lei 8.666/93, que ora transcrevo:

    "Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    (...)

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    c) Certo:

    Todas as espécies de intervenção do Estado na propriedade privada têm fundamento direto no princípio da supremacia do interesse público e, portanto, aí se inserem as modalidades de desapropriação, por necessidade ou utilidade públicas, bem como por interesse social.

    d) Certo:

    Aqui, novamente, a Banca apresentou espécie de intervenção estatal na propriedade, qual seja, a requisição administrativa, cujo pressuposto consiste em situação de iminente perigo público e que, como aduzido no item anterior, tem fundamento teórico no princípio da supremacia do interesse público.

    e) Errado:

    A premissa primeira para que se possa cogitar da incidência do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado consiste na colidência de interesses. De um lado, o interesse coletivo primário, de outro, interesses particulares. Quando isso ocorre, em regra, os interesses públicos devem preponderar, respeitados os limites extraídos do ordenamento, em especial os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Ora, assim sendo, a concessão de privilégios tributários a pessoas de direito privado não satisfaz à premissa acima estabelecida. Com efeito, a Constituição prevê, sim, a existência de certos "privilégios" de ordem tributária às pessoas de direito público, entes federativos, autarquias e fundações públicas (CRFB, art. 150, VI, "a" e §2º), o mesmo não se podendo dizer no tocante a pessoas de direito privado. E, mesmo no caso de possíveis isenções ou incentivos tributários concedidos de forma pontual e transitória a pessoas privadas, não se trata de medida baseada no princípio da supremacia do interesse público, porquanto tais opções políticas não se opõem aos interesses privados, mas sim os atendem.

    Desta forma, convenho que a opção incorreta repousa, de fato, nesta alternativa E.


    Gabarito do professor: E


ID
2600695
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Leia o dispositivo abaixo.


O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no Art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal.

(Decreto 1.171, de 22/06/1994, que aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, Capítulo I, Seção I, Inciso, II).


Conforme disposto no inciso II do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, para atuar observando a moral administrativa:


I - Basta ao servidor cumprir formalmente a lei na frieza de sua letra, obedecendo, por conseguinte, ao princípio constitucional da legalidade.

II - É necessário que o servidor atenda à letra e ao espírito da lei, que ao legal junte-se o ético.

III - Os critérios de atuação segundo padrões éticos de improbidade, decoro e boa-fé devem ser respeitados pelo servidor.

IV - O servidor não estará sujeito a uma análise de legitimidade de seus atos, mas de oportunidade e conveniência.


A partir da análise dos itens acima, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Acho que essa questão foi muito mal elaborada e ainda deveria ser anulada.

    Alguém pode explicá-la?!

  • Eu também não entendi o motivo da opção III ser marcada como errada pela banca.

  • Aos colegas que não entenderam o motivo da III estar errada é:

    III - Os critérios de atuação segundo padrões éticos de improbidade, decoro e boa-fé devem ser respeitados pelo servidor.


ID
2600698
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tomando como base os conhecimentos sobre os princípios que regem a Administração Pública, relacione a 2ª coluna (atos ou fatos administrativos) de acordo com 1ª coluna (princípios).


1ª COLUNA

(I) Autotutela

(II) Impessoalidade

(III) Eficiência

(IV) Moralidade

(V) Legalidade


2ª COLUNA

( ) O gerenciamento de recursos públicos deve ser realizado com a preocupação de obter deles o melhor resultado possível no atendimento do interesse público.

( ) A Administração Pública deve tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou prejudiciais.

( ) A Administração Pública deve aplicar sanções aos agentes públicos por atos de improbidade administrativa no exercício de seus cargos ou funções públicas.

( ) O agente público em sua atuação administrativa deve se pautar no que for determinado pelo ordenamento jurídico.

( ) A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais.


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • ( ) O gerenciamento de recursos públicos deve ser realizado com a preocupação de obter deles o melhor resultado possível no atendimento do interesse público. ( EFICIÊNCIA )

    ( ) A Administração Pública deve tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou prejudiciais.

    ( IMPESSOALIDADE )

    ( ) A Administração Pública deve aplicar sanções aos agentes públicos por atos de improbidade administrativa no exercício de seus cargos ou funções públicas. ( MORALIDADE )

    ( ) O agente público em sua atuação administrativa deve se pautar no que for determinado pelo ordenamento jurídico.

    (LEGALIDADE)

    ( ) A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais.

    (AUTOTUTELA)

  • Correta, D
     

    ( III - EFICIÊNCIA ) O gerenciamento de recursos públicos deve ser realizado com a preocupação de obter deles o melhor resultado possível no atendimento do interesse público.


    ( II - IMPESSOALIDADE ) A Administração Pública deve tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou prejudiciais.

     

    ( IV - MORALIDADE) A Administração Pública deve aplicar sanções aos agentes públicos por atos de improbidade administrativa no exercício de seus cargos ou funções públicas.


    ( V - LEGALIDADE) O agente público em sua atuação administrativa deve se pautar no que for determinado pelo ordenamento jurídico.


    Ou seja, o agente público só pode fazer aquilo que está expressamente permitido em LEI. 
    Já o particular pode fazer tudo o que não está proibido por LEI, cuidado para não confundir !!!


    ( I - AUTOTUTELA) A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais.

    Também pode revogar por motivos de conveniência e oportunidade.
     

    STF - Súmula 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

     

  • EFICIÊNCIA: O gerenciamento de recursos públicos deve ser realizado com a preocupação de obter deles o melhor resultado possível no atendimento do interesse público.

     

     IMPESSOALIDADE: A Administração Pública deve tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou prejudiciais.

     

     

    MORALIDADE: A Administração Pública deve aplicar sanções aos agentes públicos por atos de improbidade administrativa no exercício de seus cargos ou funções públicas. 

     

     

    LEGALIDADE: O agente público em sua atuação administrativa deve se pautar no que for determinado pelo ordenamento jurídico.

     

     

    AUTOTUTELA: A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais.

     

  • A questão versou sobre os Princípios da Administração Pública.

    Associaremos as colunas e acrescentarem informação que estão relacionadas com os respectivos princípios:

    (III- Eficiência) O gerenciamento de recursos públicos deve ser realizado com a preocupação de obter deles o melhor resultado possível no atendimento do interesse público. A Administração deve reduzir os desperdícios, buscar a economicidade, a qualidade na prestação de seus serviços. A eficiência foi expressa na CF/88 via emenda constitucional e teve relação com o modelo preconizado pela reforma administrativa ocorrida no Brasil na década de 90 (Administração Pública Gerencial)

    (II- Impessoalidade) A impessoalidade veda o tratamento dos administrados com privilégios ou com discriminações;

    (IV-Moralidade) A boa-fé, o decoro, a probidade devem nortear as atuação dos agentes públicos.

    (V-Legalidade) A Administração Pública só pode fazer aquilo que a lei determinar. Ao contrário do particular, que pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

    (I- Autotutela) A Administração Pública pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais. Além disso, a Administração pode revogar os atos por questão de conveniência e oportunidade.

    A sequência correta é: III, II, IV, V, I.

    GABARITO: LETRA D

  • Gab. D

    Ótima para aprender os conceitos.


ID
2600701
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando os conhecimentos sobre ética e comportamento profissional no serviço público, podemos afirmar que são atitudes vedadas ao servidor público, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • "O exercício de suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias." Trata-se de regra deontológica e não vedação.

  • O que não é vedado = permitido

  • Essa é extremamente fácil, mas o enunciado é que pode pegar muitos desligados...

  • GABARITO: LETRA E

    Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário;

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  


ID
2600704
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Levando em conta os conhecimentos sobre ética e atitudes no serviço público, analise a situação abaixo e assinale V para VERDADEIRO ou F para FALSO.

“Deixar o servidor público qualquer pessoa ou usuários dos serviços públicos à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço”, caracteriza:


( ) Atitude contra a ética no serviço público.

( ) Ato de desumanidade contra usuários do serviço público.

( ) Imperícia no desempenho da função pública.

( ) Grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

( ) Crime contra a ordem tributária no exercício da função pública.

( ) Esforço pela disciplina na atividade administrativa.


Assinale a alternativa com a sequência CORRETA: 

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Regras Deontológicas

    (...)

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

  • GABARITO: LETRA C

    Seção I

    Das Regras Deontológicas

    X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

    FONTE:  DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.  


ID
2600707
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os doutrinadores do direito administrativo, de um modo geral, costumam enumerar três principais deveres impostos aos agentes administrativos pelo ordenamento jurídico brasileiro: dever de eficiência; dever de probidade; dever de prestar contas. Sobre o dever de prestar contas, assinale V para VERDADEIRO ou F para FALSO.


( ) Decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, sendo inerente à função do administrador público, gestor de bens e interesses alheios.

( ) É um dever indissociável do exercício de função pública, imposto a qualquer agente que, de algum modo, seja responsável pela gestão ou conservação de bens públicos.

( ) O dever de prestar contas é relativo e não abrange os particulares, aos quais, de algum modo, sejam entregues recursos públicos de qualquer espécie, para gestão ou aplicação.

( ) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.


Assinale a alternativa com a sequência CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Parágrafo único do art. 70 da Constituição: Prestará contas QUALQUER PESSOA FÍSICA ou JURÍDICA, PÚBLICA ou PRIVADA, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    A lição do Prof. Hely Lopes Meirelles: " A regra é UNIVERSAL: quem gere dinheiro público ou administra bens ou interesses da comunidade DEVE CONTAS ao orgão competente para fiscalização" DEVER DE PRESTAR CONTAS.

  • Correta, D

    Complementando:

    Princípio da Indisponibilidade  do  Interesse  Público > tem-se  aqui interesse público em seu sentido amplo,  abrangendo todo o patrimônio público e todos os direitos e interesses do povo em geral:

    - Este princípico existe pelo fato de a Administração Pública não ser “dona” da coisa pública, e sim mera gestora de bens e interesses públicos. Isto significa dizer que esses bens e interesses públicos são indisponíveis à Administração Pública, bem como a seus agentes públicos, pertencendo, em verdade, à coletividade, ao povo.

    - Em razão do Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público “são vedados ao administrador quaisquer atos que impliquem renúncia a direitos do Poder Público ou que injustificadamente onerem a sociedade”. Neste sentido, é interessante dispor que deste princípio decorrem diversos princípios expressos que norteiam a atividade da Administração, como os da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência.

    -  O Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público está diretamente presente em toda e qualquer atuação da Administração Pública. Neste sentido, é possível dizer que este princípio manifesta-se tanto no desempenho das atividades-fim, quanto no das atividades-meio da Administração, tanto quando ela atua visando ao interesse público primário, como quando visa ao interesse público secundário, tanto quando atua sob regime de direito público, como quando atua sob regime predominantemente de direito privado (a exemplo da atuação do Estado como agente econômico).

  • Gab. D

     

    Tem dinheiro público? Deve PRESTAR CONTAS

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • GABARITO: D.

    Tem dinheiro público? Deve PRESTAR CONTAS

  • Analisemos cada assertiva, individualmente, considerando o dever de prestação de contas:

    ( V ) Decorre diretamente do princípio da indisponibilidade do interesse público, sendo inerente à função do administrador público, gestor de bens e interesses alheios.

    Todos os deveres administrativos têm fundamento direto no princípio da indisponibilidade do interesse público. Realmente, uma vez que os administradores não são os "donos" da coisa pública, e sim apenas gestores transitórios de bens e interesses alheios, pertencentes a toda a coletividade, é verdadeiro aduzir que o dever de prestar contas é inerente ao exercício de função pública, enquanto gestor de tais bens e interesses de terceiros.

    ( V ) É um dever indissociável do exercício de função pública, imposto a qualquer agente que, de algum modo, seja responsável pela gestão ou conservação de bens públicos.

    Assertiva bastante semelhante à anterior, cuja correção já foi apontada. Sobre a abrangência deste dever administrativo, cite-se a norma do art. 70, parágrafo único, da CRFB:

    "Art. 70 (...)
    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária." 

    Logo, correto também este item.

    ( F ) O dever de prestar contas é relativo e não abrange os particulares, aos quais, de algum modo, sejam entregues recursos públicos de qualquer espécie, para gestão ou aplicação.

    Da leitura do mesmo preceito constitucional acima colacionado, percebe-se que o dever de prestar contas abraça, sim, os particulares, contanto que utilizem, arrecadem, guardem, gerenciem ou administrem dinheiros, bens e valores públicos.

    ( V ) Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo.

    A presente assertiva encontrava-se perfeitamente de acordo com o teor do art. 11, caput e inciso VI, da Lei 8.429/92. É bem verdade que tanto o caput quanto o referido inciso VI sofreram recentes alterações pela Lei 14.230/2021, passando a assim estabelecer:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:

    (...)

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo, desde que disponha das condições para isso, com vistas a ocultar irregularidades;"   

    Os trechos em negrito correspondem às modificações introduzidas. Também foi retirada a referência à deslealdade às instituições.

    Convenho que as mudanças acima não tornam a presente afirmativa incorreta. Afinal, a necessidade de dolo já era um entendimento consolidado tanto na doutrina quanto na jurisprudência, para fins de caracterização de atos ímprobos violadores de princípios da administração pública. Outrossim, mesmo tendo sido extraída a referência à necessidade de comportamento leal às instituições, penso que em sendo configurada tal conduta, será viável imputar a seu autor a prática deste ato de improbidade. Por fim, a parte final do inciso VI apenas tornou expresso algo que já se poderia extrair naturalmente da norma. Afinal, é evidente que se o agente público provasse ter deixado de prestar contas ante uma impossibilidade material devidamente comprovada, afastada estaria a ilegalidade de sua conduta.

    Neste cenário, como dito anteriormente, entendo que esta última proposição permanece correta, mesmo à luz da nova da redação dada pela Lei 14.230/2021.

    Desta forma, a sequência correta fica sendo V, V, F, V.


    Gabarito do professor: D


ID
2600710
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base nos conhecimentos sobre o dever de probidade do servidor público, conforme dispõe a Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa) e tendo como referência a situação hipotética apresentada a seguir, responda à questão.


Situação Hipotética: Um servidor público estadual utilizou uma máquina perfuratriz de propriedade da Secretaria Estadual de Infraestrutura na construção de um poço artesiano que fazia em seu sítio, uma propriedade particular, localizada na zona rural de um município do interior do Piauí.


Nos termos da Lei Federal nº 8.429/92, a conduta do servidor público estará sujeita, entre outras, às seguintes penalidades:


I - Suspensão do cargo por 60 dias e pagamento de multa civil de até 5.000 SMs (salários-mínimos).

II - Perda da função pública e proibição de contratar com o poder público pelo prazo de 15 anos.

III - Suspensão administrativa do cargo por 30 dias e reparação integral da lesão ao Erário.

IV - Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de doze anos.

V - Advertência administrativa e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do acréscimo patrimonial.


A partir da análise dos itens acima, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

     Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    -----------------------------------------------------

     

    Comentando as alternativas:

     

    I. ERRADA. Não há previsão de suspensão do cargo e a multa é de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial.

     

    II. ERRADA. Proibição de contratar com o poder público pelo prazo de 10 anos.

     

    III. ERRADA. Não há previsão de suspensão do cargo, e sim a perda função pública.

     

    IV. ERRADA. Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

     

    V. ERRADA. Não há previsão de advertência administrativa e a multa é de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial.

  • Gabarito, E

    Repassando o comentário do colaborador HeiDePassar:


    ✓ Enriquecimento ilícito (art. 9° e art. 12, I):

       ⮩ Conduta dolosa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

       ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário (art. 10 e art. 12, II):

       ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

       ⮩ Perda da função pública.

       Pode perder os bens ilícitos ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

       ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração (art. 11 e art. 12, III):

       ⮩ Conduta dolosa.    

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

       ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    ✓ Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário (art. 10-A e art. 12, IV): 

        ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

        ⮩ Perda da função pública.

        ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

        ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

  • Menemonico que me ajuda , gravei igual numero de telefone.

     

     

    Enriq.Ilicito/Prejuizo Erario/Administracao  :   E         P           A

    suspensao dir.politicos:                                   81    58          35 

    Contratar com poder publico:                         10       5            3

  • Só complementando:.

     

    ✓ Enriquecimento ilícito (art. 9° e art. 12, I):

       ⮩ Conduta dolosa.

       ⮩ Perda da função pública.

       - Ressarcimento integral do dano, SE HOUVER

       ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

       ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário (art. 10 e art. 12, II):

       ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Pode perder os bens ilícitos ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

        - Ressarcimento integral do dano

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

       ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração (art. 11 e art. 12, III):

       ⮩ Conduta dolosa.    

       ⮩ Perda da função pública.

       ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

       ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

       ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    ✓ Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário (art. 10-A e art. 12, IV): 

        ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

        ⮩ Perda da função pública.

        ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

        ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

  • Mal punem quem rouba milhões dos cofres públicos, vão se dar ao trabalho de criar leis rigorosas para punir um cara que só furou um poço artesiano no fundo do quintal... é errado usar bem público para serviço particular , sem dúvidas.

    Foi só um comentário peculiar para ajudar a resolver a questão que não exigiu tanto conhecimento técnico.

  • GABARITO: E.

  • tudo falso mermao.

  • Eis os comentários sobre cada alternativa, os quais serão feitos à luz da nova redação dada pela Lei 14.230/2021, que alterou substancialmente a Lei 8.429/92:

    De plano, é preciso identificar qual teria sido o ato de improbidade cometido pelo hipotético servidor público. Da leitura do enunciado, conclui-se que seria caso de ato gerador de enriquecimento ilícito, na forma do art. 9º,

    "Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:   

    (...)

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, qualquer bem móvel, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores, de empregados ou de terceiros contratados por essas entidades;" 

    Assim sendo, sua conduta revela-se sujeita às seguintes penalidades, todas elencadas no art. 12, I, do mesmo diploma legal:

    "Art. 12. Independentemente do ressarcimento integral do dano patrimonial, se efetivo, e das sanções penais comuns e de responsabilidade, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:   

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;"

    Firmadas estas premissas, vamos ao exame das proposições:

    I - Suspensão do cargo por 60 dias e pagamento de multa civil de até 5.000 SMs (salários-mínimos).

    FALSO

    Inexiste a pena de suspensão do cargo por 60 dias. A lei prevê, isto sim, o afastamento temporário como uma providência cautelar, que visa a assegurar a efetividade da instrução probatória. Ademais, o prazo de tal medida não é de 60 dias, mas sim de até 90 dias, na forma do art. 20, §§ 1º e 2º, da Lei 8.429/92:

    "Art. 20. (...)

    § 1º A autoridade judicial competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, do emprego ou da função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida for necessária à instrução processual ou para evitar a iminente prática de novos ilícitos. 

    § 2º O afastamento previsto no § 1º deste artigo será de até 90 (noventa) dias, prorrogáveis uma única vez por igual prazo, mediante decisão motivada."

    Outrossim, a multa civil cabível, nos casos de atos geradores de enriquecimento ilícito, não de é de 5.000 SMs (salários-mínimos), mas sim equivalente ao valor do acréscimo patrimonial experimentado pelo servidor.

    II - Perda da função pública e proibição de contratar com o poder público pelo prazo de 15 anos.

    FALSO

    A proibição de contratar com o poder público, nos casos de atos previstos no art. 9º, pode se dar por até 14 anos, e não por 15 anos, como aqui sustentado.

    III- Suspensão administrativa do cargo por 30 dias e reparação integral da lesão ao Erário.

    De novo, a suspensão administrativo do cargo por 30 dias não se insere dentre as possíveis reprimendas vazadas na Lei de Improbidade Administrativa, o que torna equivocada esta proposição.

    IV - Perda da função pública e suspensão dos direitos políticos pelo prazo de doze anos.

    FALSO

    A suspensão dos direitos políticos pode se dar por até 14 anos, e não necessariamente por 12 anos, como aduzido pela Banca.

    V - Advertência administrativa e pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do acréscimo patrimonial.

    FALSO

    Não há base legal para a aplicação de pena de advertência administrativa, nos moldes da Lei 8.429/92. Além disso, o valor da multa civil não pode atingir o dobro do acréscimo patrimonial, devendo se ater, na realidade, ao valor de tal acréscimo experimentado pelo agente.

    Do acima exposto, todas as afirmativas estão erradas.


    Gabarito do professor: E

ID
2600713
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Sobre o papel ou a função do Administrador, é INCORRETO afi rmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão Bosta!

  • Questão Bosta! (2)

  • Os líderes influenciam a cultura na medida em que favorecem a existência de um sentimento de sucesso da organização e se são capazes de reduzir a ansiedade inerente ao processo de mudança. 

     

     

     

    http://www.cult.ufba.br/enecult2008/14554.pdf

  •  O administrador não é um executor, mas um responsável pelo trabalho dos outros, e por ser o responsável pela direção de outras pessoas que seguem suas ordens e orientação deve estar ligado aos objetivos que a empresa pretende alcançar por meio da atividade conjunta de todos, ou seja, ele é um agente de mudanças e de transformação das empresas, levando a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas estratégias novas tecnologias; trabalhando como um agente educador ele deverá ser capaz de modificar comportamentos e atitudes das pessoas; e com seu estilo de administração ele modifica a cultura organizacional existente numa empresa, influindo no comportamento dos consumidores, fornecedores, concorrentes e demais organizações humanas.

     

    Quais são as características de um administrador na Sociedade Moderna?

    ●Tem que ser um profissional que conheça profundamente a sua especialidade.

    ● Administrador não é o executor, mas o responsável pelo trabalho dos outros.

    ● Um profissional cuja formação é extremamente ampla e variada, precisa conhecer disciplinas heterogêneas.

    ● Responsável pela direção de outras pessoas.

    ● Ligado aos objetivos que a empresa pretende alcançar por meio da atividade conjunta de todos.

    ● Agente de mudança e de transformação das empresas.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/administracao/13261/

  • GAB C

     

    kkkkk total Vanessa....

     

    Nem captei que o examinador estava se referindo a cultura organizacional hehehe e também pensei que como líder ele sim pode ser um agende executor mesmo que em alguns casos .. porém pesquisando um pouco mais e foi bom saber que pra doutrina realmente isso faz sentido:

     

    O que diferencia o Administrador de um Executor

     

    "O que diferencia o administrador de um simples executor é exatamente o fato de que, enquanto o segundo sabe fazer certas coisas que aprendeu mecanicamente (planos, organogramas, mapas, registros, lançamentos etc.), o primeiro sabe analisar e resolver situações problemáticas variadas e complexas, pois aprendeu a pensar, a avaliar e a ponderar em termos abstratos, estratégicos, conceituais e teóricos. O segundo é um mero agente de execução e operação. O primeiro é um agente de mudança e inovação, pois adquire habilidade de entender e diagnosticar situações."

     

    Pra entender um pouco sobre a d) vale reforçar o conceito de Administração pra fixar a questão de subordinação e consequentemente, a responsabilidade por aqueles que estão na parte de execução..

    Ad = [direção para, tendência, junto de]

    Minister = Comparativo de inferioridade, o sufixo ter [subordinação e obediência] aquele que realiza uma função abaixo do comando de outrem. Função que se desenvolve sob o comando de outro, um serviço que se presta a outro.

     

    http://jacsonadm.blogspot.com/2010/09/o-que-diferencia-o-administrador-de-um.html

    https://www.docsity.com/pt/teoria-geral-da-adm-6/4777018/

     

    Muito obrigada a Alexandrina Oliveira pelo excelente comentário!

  • Mais uma da série: Matérias subjetivas nas mãos de bancas merdas

  • 10 Papéis do Administrador, Henry Mintzberg.

    Identificou 10 papéis específicos do administrador ou papéis gerenciais, e os dividiu em 3 categorias: papéis interpessoais, papéis informacionais e papéis decisórios.

     

    Papéis Interpessoais: aqueles que se relacionam às relações pessoais do administrador com seus subordinados, chefes e clientes. Estes papéis demonstram como o administrador interage com as outras pessoas e como influencia seus subordinados.

    Símbolo ou Representação: O administrador representa a organização.

    Liderança: O administrador que tem o importante papel de orientar, influenciar e motivar as pessoas. É ele quem direciona os subordinados à correta realização das atividades para concretização dos objetivos organizacionais.

    Elemento de Ligação: O administrador desenvolve uma rede de contatos e de relações, tanto dentro da organização, com subordinados e chefes, como fora dela, com clientes e fornecedores. Isso permite que ele promova a “troca” de informações com o meio externo.

    Papéis informacionais: dizem respeito à coleta, ao processamento, à disseminação e à produção de informações.

    Monitor: O administrador coleta e analisa informações relacionadas à organização e ao ambiente que a organização está inserida. Ele faz isso através de sua rede de contatos (aquela mesma rede que ele construiu como “elemento de ligação”), ou através da leitura de jornais, notícias, entre outros.

    Disseminador: O administrador é o responsável pela disseminação da informação no âmbito interno da organização. O administrador compartilha as informações com seus subordinados, fazendo com que as decisões tomadas pela cúpula - no nível estratégico -, cheguem até o nível operacional e aos funcionários executores.

    Porta-voz: O administrador repassa informações relativas à organização.

     

    Papéis decisórios: forma como os administradores utilizam as informações que possuem em suas decisões para fazer uma escolha.

    Empreendedor: O administrador identifica NOVAS ideias e oportunidades para a melhoria da organização. Ele inicia e planeja a maior parte das mudanças controladas em sua organização. Muitas vezes, é nesse papel que o administrador “assume riscos”.

    Solucionador de conflitos: O administrador é o responsável por solucionar os conflitos internos e os conflitos externos. O administrador deve buscar a correção dos problemas e conflitos que ameacem o bom andamento da organização.

    Alocador de Recursos: responsável por administrar os recursos (equipamentos, pessoal, dinheiro) disponíveis. O administrador aloca os recursos nos setores da organização, de acordo com as prioridades e com os objetivos organizacionais.

    Negociador: O administrador que representa os interesses da organização durante as negociações com sindicatos, com clientes, com outras empresas.


ID
2600716
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A Ciência da Administração é recente, portanto ainda há muito que evoluir. No entanto, teve seus princípios fundamentados em instituições ou organizações “antigas”. Assinale a alternativa CORRETA sobre as influências no desenvolvimento da Administração.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

     

    De acordo com Fayol, existem 14 princípios gerais da administração:16
    1) Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência;
    2) Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas;
    3) Disciplina: depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos;
    4) Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior;
    5) Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo;
    6) Subordinação dos interesses individuais aos gerais;
    7) Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição;
    8) Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização;
    9) Cadeia escalar: linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo da hierarquia;
    10) Ordem: um lugar para cada coisa, e cada coisa em seu lugar;
    11) Equidade: amabilidade e justiça para alcançar a lealdade dos empregados;
    12) Estabilidade do pessoal: a rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência da organização;
    13) Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente seu sucesso;
    14) Espírito de equipe: a harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização.

     

  • Gab: D

  • Que o conceito do principio da unidade de comando ta correto, disso não tenho dúvida. Afirmar que ele é oriundo do militarismo onde existem vários subordinados para um chefe é complicado.Vida que segue

  • Bom do conceito da unidade de comando eu já sabia, mas a influência militar...

  • GAB D

     

    É bom diferenciar também unidade de comando de unidade de direção.

     

    Unidade de comando - Um funcionário deve receber ordens de apenas um chefe, evitando contra-ordens.

     

    Unidade de direção - O controle único é possibilitado com a aplicação de um plano para grupo de atividades com os mesmos objetivos.

     

    A grande INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO  MILITAR está na UNIDADE DE COMANDO e na RÍGIDA HIERARQUIA elementos que até hoje permanecem nas empresas modernas.Conclui-se que existem três grandes correntes que influenciaram a moderna administração, sendo uma delas a família, a outra a organização da Igreja Católica e por fim as Organizações Militares em geral.

     

    https://pt.wikiversity.org/wiki/História_da_Administração_I

     

    https://administradores.com.br/artigos/influencias-historicas-na-administracao-moderna

  • De acordo com Chiavenato: Influência militar=organização linear,princípio da unidade de comando e escala hierárquica Influência da Igreja Católica=hierarquia de autoridade,o estado-maior e a coordenação funcional Vale a pena pesquisar mais sobre esse assunto!

ID
2600719
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um dos conceitos essenciais e básicos desenvolvidos pelas Teorias da Administração foi o estudo sobre “tempos e movimentos”. Sobre isso é INCORRETO afirmar.

Alternativas
Comentários
  • O estudo dos tempos e movimentos é a análise das tarefas, de como elas são realizadas e de como elas podem ser melhor realizadas por
    meio do uso de técnicas e ferramentas mais apropriadas. Além disso, encontrada a melhor forma de fazer as coisas, seria
    criado um tempo-padrão de execução para controle do desempenho dos funcionários. O estudo dos tempos e movimentos não torna o trabalho mais complexo. Pelo contrário: simplifica-o. 

  • Gostaria de entender como ajuda no recrutamento de novos trabalhadores...é com menor fadiga? A repetição não leva à exaustão?

    Agradeço quem puder me explicar por inbox.

    Força, foco e fé em Deus que dá certo!

  • LETRA A

    Torna os processos de trabalhos mais complexos aprimorando suas rotinas ou maneira de fazer uma tarefa.

  • Chutaaaaassoooo

  •  

    GAB A

     

    Pessoal, na "c" talvez ajude aqui a entender porque essa parte de tempos e movimentos do Taylor está ligada a recrutamento

    pelo comentário do colega Fabricio Maia na questão seguinte Q866905 ele cita um princípio importante que remete a recrutamento...

     

    Princípios da Administração Científica

    Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:

    Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.

    Princípio de preparo dos trabalhadores selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

    Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.

    Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

     

    Fonte: http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/

  • Pessoal, o estudos dos tempos e movimentos tem como uma de suas premissas diminuir o tempo de produção para aumentar a eficiência. A especialização do trabalhador, mesmo nas tarefas mais simples, tem como intuito tornar-las mais rápidas. Logo a alternativa "A" peca ao dizer que é dotada de complexidade, quando o termo remete justamente a mais tempo na produção.

  • A questão cobrou conhecimento sobre um dos pilares da Organização Racional do Trabalho da Escola da Administração Científica: o estudo nos tempos e movimentos. A questão pede o item INCORRETO.

    De acordo com Chiavenato, esse estudo se caracterizava pelo seguinte: .

    "O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e da subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa. Observando metodicamente a execução de cada operação a cargo dos operários, Taylor viu a possibilidade de decompor cada tarefa e cada operação da tarefa em uma série ordenada de movimentos simples. Os movimentos inúteis eram eliminados enquanto os movimentos úteis eram simplificados, racionalizados ou fundidos com outros movimentos para proporcionar economia de tempo e de esforço ao operário.

    O método traz muitas vantagens:

    1. Elimina o desperdício de esforço humano e de movimentos inúteis.
    2. Racionaliza a seleção dos operários e sua adaptação ao trabalho.
    3. Facilita o treinamento dos operários e melhora a eficiência e o rendimento da produção pela especialização
    4. Distribui uniformemente o trabalho e evita períodos de falta ou excesso de trabalho.
    5. Define métodos e estabelece normas para a execução do trabalho.
    6. Estabelece uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção.

    Analisando os itens:

    A) Torna os processos de trabalhos mais complexos aprimorando suas rotinas ou maneira de fazer uma tarefa.

    INCORRETO. Na verdade, facilita e uniformiza e retira os movimentos inúteis.

    B) Visa o desenvolvimento de padrões mais eficientes de movimento.

    CORRETO. Visa eliminar o desperdício de tempo e também de esforço.

    C) Descreve por completo as tarefas a serem executadas, com o objetivo de ajudar no processo de recrutamento de novos trabalhadores.

    CORRETO. As normas de execução eram detalhadas com as normas de execução.

    D) Auxilia na determinação de escalas de pagamento e como critérios de avaliação.

    CORRETO. Eles preconizavam além do pagamento normal um pagamento de prêmios de produção

    E) Desenvolve movimentos com o objetivo de tornar o trabalho mais rápido e com menor fadiga.

    CORRETO. A eliminação de movimentos inúteis proporcionava a economia de tempo e de esforço, reduzindo assim a fadiga dos operários.

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9ª ed. Manole. 2014.

    GABARITO: LETRA A


ID
2600722
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O princípio básico da Administração que visa substituir a improvisação e o empirismo pela ciência, pelo método e por procedimentos racionais, PODE ser denominado de princípio:

Alternativas
Comentários
  • Princípios da Administração Científica

    Em seu segundo livro “Principles of Scientific Management” (Princípios de Administração Científica), publicado em 1911, Taylor apresenta seus estudos, porém com maior ênfase em sua filosofia, e introduz os quatro princípios fundamentais da administração científica:

    Princípio de planejamento substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução.

    Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida.

    Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta.

    Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível.

    GABARITO: E

    Fonte: http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/

  • Gab: A

  • LETRA E CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões. 

  • Para os não assinantes, resposta letra: E


ID
2600725
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os Órgãos Públicos são considerados centros de competências instituídos por lei, portanto, possuem delegação para a execução de determinadas tarefas. Assim, assinale (1) para órgãos da Administração Direta e (2) para órgãos da Administração Indireta, nos exemplos abaixo:


( ) Ministério da Justiça e Cidadania

( ) Secretária Municipal de Transporte

( ) Fundação Municipal de Saúde

( ) Banco do Brasil

( ) Agência Nacional de Aviação Civil

( ) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional


Assinale a sequência CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A)

    A Administração direta é o conjunto de órgãos que integram a pessoa federativa com competência para determinado exercício, sendo constituída dos serviços que integram a estrutura da Presidência da República e seus ministérios e, pelo Princípio da Simetria, as esferas estaduais, municipais e distritais seguem a mesma estrutura. Por isso, a prestação direta é feita pelos próprios entes políticos da administração, sendo uma prestaçáo designada centralizada do serviço. Surge, desta forma, a denominação administração direta ou administração centralizada. Essas entidades possuem capacidade administrativa, política e legislativa e se configuram elementos formais necessários à constituição da federação. Sâo, portanto, entidades da Administração Direta a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal, cada uma delas com sua estrutura administrativa e orgânica.

    Conforme já explicitado, a descentralização trata da repartição de competência entre pessoas físicas e jurídicas. Ocorre porque, tendo em vista a necessidade de especialização dos serviços, o Estado pode transferir a responsabilidade dos exercícios que lhes são pertinentes, criando pessoas jurídicas especializadas, autorizando que elas executem a prestação dos serviços. Isso é feito porque a transferência a pessoa especializada na prestação de determinado serviço garante uma maior eficiência no desempenho da atividade administrativa, sempre na busca do melhor ao interesse da coletividade. Ainda podem ser divídidas as espécies de descentralização da atividade estatal em:

    Fonte: Matheus Carvalho (2017)

  • Sou fã  da Vanessa_IPD acompanho todos os comentários.  Obrigada ;)

  • Pessoal não tô associando porque foi anulada, se alguém tiver por dentro, por gentileza, acrescentar as ideias que levaram a tal.. Gab "A".

     

    1. (Adm. Direta) Ministério da Justiça e Cidadania

    1. (Adm. Direta) Secretária Municipal de Transporte

    2. (Adm. Indireta) Fundação Municipal de Saúde

    2. (Adm. Indireta) Banco do Brasil

    2. (Adm. Indireta) Agência Nacional de Aviação Civil

    2. (Adm. Indireta) Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

     

    Avante! A experiência, a atitude de recomeçar, a habilidade de domar seu ego, a paciência e a calma é onde verdadeiramente está tua força!

  • As quatro últimas não são órgãos, são entidades.


ID
2600728
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990 dispõe sobre regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais. Analise as sentenças abaixo:


I - A nacionalidade brasileira e idade mínima de dezoito anos é considerada como requisito básico para investidura em cargo público.

II - O segundo grau (nível médio) é exigido como nível de escolaridade mínima para investidura em cargo público.

III - A quitação com as obrigações militares e eleitorais é exigida apenas para o gênero masculino para investidura em cargo público.


Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

            I - a nacionalidade brasileira;

            II - o gozo dos direitos políticos;

            III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

            IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

            V - a idade mínima de dezoito anos;

            VI - aptidão física e mental.

  • Acertei na lógica , mas esta questão é confusa! Apenas omitem III esta errado
  • Oi?! Se só a III está errada, então estão certas as alternativas B e C, não?

  • É cada banca...

  • pessoal, o item II está certo? na lei diz que deve ser observado o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo.

    no meu ver, apenas o ítem I está certo então marquei a alternativa B pq não fala "apenas o ítem III está incorreto"

     

  • entendi que a alternativa não diz que o item II está correto, só diz que o III está errado. Como não há a palavra "apenas" ou "somente" na alternativa B, entendo que o examinador ignorou o item II e disse que o III está errado, o que é verdade.

  • Gabarito letra B 

    A alternativa II está incorreta também, pois menciona que o nível mínimo de escolaridade seria ensino médio, esquecendo da existência do ensino fundamental. 

  • QUESTÃO QUE TE INDUZ AO ERRO.

    Existindo erro também no ítem ll.

  • É OBVIO QUE O ITEM II ESTÁ ERRADO !!! RESTRINGIU GERAL. E OS CONCURSOS DE NIVEL FUNDAMENTAL ? TÁ EXIGINDO NIVEL MÉDIO POR ACASO ?  

     

    LEI DOS CONCURSOS JÁ !!!

    BANCA FUNDO DE QUINTAL DAR NISSO !

  • Os itens II e III estão incorretos, porém a assertiva B (o item III está incorreto) não exlui o item II. Ele o faria se dissesse: Apenas o item III está incorreto.

    É uma pegadinha que requer muita atenção, por isso errei!! =(

  • A alternativa B não exclui o ítem II, ela só afirma que o ítem III está errado!!!!

  • Mano...Deus me defenda de uma banca dessa!

  • Questão que abarca também interpretação.

     

  • Malandrinha..

  • Pai, livrai-nos das Bancas do mal ! Amém!!!

  • Rá! Pegadinha do malandro kkkkkk

  • I - A nacionalidade brasileira e idade mínima de dezoito anos é considerada como requisito básico para investidura em cargo público. (CORRETA, em regra é isso mesmo)


    II - O segundo grau (nível médio) é exigido como nível de escolaridade mínima para investidura em cargo público. (ERRADA, existem cargos efetivos que é necessário nível fundamental)


    III - A quitação com as obrigações militares e eleitorais é exigida apenas para o gênero masculino para investidura em cargo público. (ERRADA, apenas a quitação com as obrigações militares é exigida para o gênero masculino)


    a) Apenas o item II está correto. (ERRADO, apenas o item I)

    b) O item III está incorreto. (CERTA, observem que a questão não disse apenas o item III)

    c) Os itens I e III estão corretos. (ERRADO, o item III está incorreto)

    d) Os itens II e III estão corretos. (ERRADO, apenas os itens II e III estão incorretos)

    e) Apenas o item II está incorreto. (ERRADO, o item III está errado também)


    Alternativa B. Questão com um toque de raciocínio lógico.

  • só precisava saber que quitaçã eleitoral não é só homem

  • Aquela pegadinha marota
  • Letra B

     

  • Nossa.... essa aí foi mais no português e no raciocínio lógico...

  • apesar de difícil a questão foi muito bem bolada......

  • kakakakakakak buguei, mas acertei

  • Questão muito mal formulada!

  • Caramba, que examinador inspirado. Não basta julgar as sentenças, agora temos que julgar as alternativas. kkkkkkkk

  • Questão massa kkkkkk para aqueles que estão atentos.

    Tem uma galera Nutella que não pode ver uma dessa que já quer mandar anular. Nem se dão o trabalho de analisar.

  • GABARITO: B

    Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o gozo dos direitos políticos;

    III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

    V - a idade mínima de dezoito anos;

    VI - aptidão física e mental.

  • LETRA B

  • Essa questão claramente foi elaborada pelo mesmo examinador da banca COPESE-UFPI. A mesma pegadinha da alternativa.

  • Não basta decorar a 8.112, tem que desenrolar o básico de raciocínio lógico tbm. Questão muito bem elaborada!

  • Questão boa demais

  • Eis os comentários acerca de cada afirmativa lançada pela Banca:

    I - A nacionalidade brasileira e idade mínima de dezoito anos é considerada como requisito básico para investidura em cargo público.

    CERTO

    Cuida-se de afirmativa em perfeita harmonia com o teor do art. 5º, I e V, da Lei 8.112/90, que abaixo reproduzo:

    "Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    I - a nacionalidade brasileira;

    (...)

    V - a idade mínima de dezoito anos;"

    Logo, sem erros neste item.

    II - O segundo grau (nível médio) é exigido como nível de escolaridade mínima para investidura em cargo público.

    ERRADO

    O nível de escolaridade pode variar em razão do cargo de que se estiver a tratar, de maneira que não é verdadeiro aduzir, genericamente, que o segundo grau (nível médio) é a regra absoluta de exigência nesta matéria.

    No ponto, confira-se a norma do inciso

    "Art. 5o  São requisitos básicos para investidura em cargo público:

    (...)

    IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;"

    Incorreta, pois, esta proposição.

    III - A quitação com as obrigações militares e eleitorais é exigida apenas para o gênero masculino para investidura em cargo público.

    ERRADO

    No tocante às obrigações eleitorais, trata-se de exigência direcionada indistintamente, a homens e mulheres, o que revela o desacerto deste item.

    Firmadas as premissas acima, e considerando as opções fornecidas pela Banca, é de se notar que a única que satisfaz as conclusões anteriores é aquela indicada na letra B. Note-se que a Banca não afirmou que apenas o item III está incorreto, e sim que o item III está incorreto. E isto é verdade. Então, realmente, a opção B é a resposta da questão.


    Gabarito do professor: B


ID
2600731
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.112/90, em seu Art. 20, “Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo”, observados os seguintes fatores, EXCETO.

Alternativas
Comentários
  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:                 (Vide EMC nº 19)

            I - assiduidade;

            II - disciplina;

            III - capacidade de iniciativa;

            IV - produtividade;

            V- responsabilidade.

  • Não seriam 36 meses para estabilidade? 24 meses?!

  • André Nunes, a questão fala "Segundo a Lei nº 8.112/90"se a questão mencionar a lei, de fato, será 24 mese.

    Se a questão não mencionar ou cobrar "Segundo a Constituição Federal" o prazo do estagio probatório será de  3anos.

    Esse é o raciocínio utilizado nas ultimas questões, mas não se aplica nas questões atuais, pois já houve retificação (Em.Const)  na lei 8112/90...No artigo 20ª

    Segue vídeo explicativo.

    ttps://www.youtube.com/watch?v=7AgYuAXoVew

     

     

  • Gab. E

     

    Análises do EP

     

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Iniciativa

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • COMPÊTENCIA ele já tem!

    FAMOSO PADRI

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Iniciativa

  • Responsabilidade
    Assiduidade
    Produtividade
    Iniciativa
    Disciplina

  • Letra E

    Produtividade 

    Assiduidade 

    Disciplina 

    Responsabilidade 

    Capacidade de iniciativa 

  • LETRA E CORRETA

    LEI 8.112

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 

           I - assiduidade;

           II - disciplina;

           III - capacidade de iniciativa;

           IV - produtividade;

           V- responsabilidade.

  • Gabarito: E

    → Assiduidade

    → Disciplina

    → Produtividade

    → Capacidade de iniciativa

    → Responsabilidade

  • DiCA do PR.

    Disciplina

    Capacidade de Iniciativa

    Assiduidade

    do

    Produtividade

    Responsabilidade

  • rapid

  • Trata-se de questão a ser solucionada com apoio no que preceitua o art. 20 da Lei 8.112/90, in verbis:

    "Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade."

    Desta forma, o cotejo deste rol de fatores de avaliação com as alternativas lançadas pela Banca revela que apenas a letra E - competência - não figura em tal elenco legal, de modo que aí se encontra a resposta da questão.


    Gabarito do professor: E


ID
2600734
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O processo de licitação destina-se a garantir a observância dos princípios constitucionais. Portanto, pode-se afirmar de acordo com Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que NÃO é considerado princípio intrínseco ao processo licitatório:

Alternativas
Comentários
  • O processo de licitação destina-se a garantir a observância dos princípios constitucionais. Portanto, pode-se afirmar de acordo com Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, que NÃO é considerado princípio intrínseco ao processo licitatório:

     

    a) Adoção de procedimentos e rotinas formais.

    Art. 4o  Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.

     

    b) Dar publicidade e transparência a todos os atos envolvidos do processo. PRINCÍPIO DA PÚBLICIDADE.

     

    c) Avaliar as propostas tanto sob o ponto de vista do menor preço, quanto sob o aspecto da qualidade promovendo uma crítica subjetiva. Gabarito

     

    d) Promover a igualdade entre os participantes (licitantes). PRINCÍPIO DA ISONOMIA

     

    e) Prezar sempre pelo sigilo durante a apresentação das propostas. 

    Art. 3° § 3o  A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura

     

    Sobre os princípios estão quase todos aqui.

    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos

  •  julgamento objetivo NÃO SUBJETIVO.

    Paz de Cristo.

  • São 2 alternativas incorretas C e E ?? Alguem tira minha duvida.

  • @line L@nne


    e) Prezar sempre pelo sigilo durante a apresentação das propostas. errado


    § 3 o   A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.


    a assertiva afirma que até mesmo durante a apresentação das propostas a licitação será sigilosa, o que não ocorre, pois é nesse momento que o conteúdo das propostas se tornará público para os outros participantes.


    o conteúdo da proposta será sigiloso até chegada a hora da respectiva abertura.


    espero ter ajudado!


    abraço

  • LETRA C CORRETA

    LEI 8.666

    Art. 3  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.    

  • alguém me explica como eu mantenho sigilo durante a apresentação das propostas, por favor.

  • Realmente essa assertiva E é duvidosa, durante as apresentações das propostas? na lei fala apenas até a respectiva abertura. Eai meus consagrados


ID
2600737
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Orçamento Público tem a função básica de organizar a programação dos gastos públicos. Sobre isso é INCORRETO afirmar.

Alternativas
Comentários
  • A incorreta é a letra E. 

     

     e) O Plano Plurianual (PPA) é de única e exclusiva responsabilidade do Poder Executivo, no que se refere a sua elaboração e aprovação.

    Dentro do ciclo e processo orçamentário, o Poder Legislativo está abarcado na elaboração, estudo, aprovação e controle. Outra coisa: Há a LDO e LOA. 

  • E) O Plano Plurianual (PPA) é de única e exclusiva responsabilidade do Poder Executivo, no que se refere a sua elaboração e aprovação. ERRADO: a elaboração é do EXECUTIVO, porém a aprovação é do CONGRESSO NACIONAL, apreciados pelas duas casas.

    Art. 165 da CF. . Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    ·         I - o plano plurianual;

    ·         II - as diretrizes orçamentárias;

    ·         III - os orçamentos anuais.

    Art. 166 DA CF. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

  • Sobre a letra "A", não sabia que podia trocar objetivos por estratégias. Banca inovando!

  • GAB E

    E) O Plano Plurianual (PPA) é de única e exclusiva responsabilidade do Poder Executivo, no que se refere a sua elaboração e aprovação

    Erro maroto no final. A aprovação é de responsabilidade do Poder Legislativo

  • GABARITO: LETRA E

    • E) O Plano Plurianual (PPA) é de única e exclusiva responsabilidade do Poder Executivo, no que se refere a sua elaboração e aprovação.
    • poder legislativo

ID
2600740
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei n° 12.527/2011, os prazos máximos de restrição de acesso aos tipos de informação, a partir da data de produção, são:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    § 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

     

    I - ULTRASSECRETA: 25 (VINTE E CINCO) ANOS;

     

    II - SECRETA: 15 (QUINZE) ANOS; E

     

    III - RESERVADA: 5 (CINCO) ANOS.

  • Letra (b)

     

    Ultra((ss)2s)cret5

    Secre15

    Reservad5

  • Por hierarquia:

    Toda Poderosa I - ULTRASSECRETA: 25 (VINTE E CINCO) ANOS;

    Menos poderosa II - SECRETA: 15 (QUINZE) ANOS;

    Menos ainda III RESERVADA: 5 (CINCO) ANOS.

  • GABARITO: LETRA B

    • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.

    • § 1Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:

    • I - ULTRASSECRETA: 25 (VINTE E CINCO) ANOS; (-10)

    • II - SECRETA: 15 (QUINZE) ANOS; (-10)

    • III - RESERVADA: 5 (CINCO) ANOS.

ID
2600743
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em qual das situações abaixo o servidor ou autoridade estará impedido de atuar em processo administrativo, conforme a Lei n° 9.784/1999? Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • GAB B

    L9784

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

     

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

  • Gab. B

     

    Impedimentos

     

    - Tenha interesse direto ou indireto na matéria;

     

    - Tenha participado ou venha a participar como: REPETE

     

    REpresentante

    PErito

    TEstemunha 

     

    OU se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parenTE e afins até o TErceiro grau;

     

    - Litígio judicial ou administrativo com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

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  • O gabarito é "C" galera!!!

  • O gabarito é letra C!

    Atenção para o "Não" na letra B, que descarta ela.

  • ALTERNATIVA C)

     

    Art. 18 da lei 9.784/99. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: 

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    A) O servidor só estará impedido se tiver interesse.

    B) O servidor so estará impedido se estiver litigando.

    D) O fato de conhecer alguem não carcteriza, por si só, impedimento no processo.

    E) O servidor tem total liberdade para abster-se de atuar no processo caso haja algum impedimento.

  • LETRA C CORRETA

    LEI 9.784

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • LETRA C CORRETA.

    É impedido de atuar em processo administrativo:

    Quem esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • A lei 9.784/99 apresenta algumas hipóteses em que uma autoridade ou servidor pode ser considerado IMPEDIDO ou SUSPEITO de participar de um processo administrativo:

    Art. 18 da lei 9.784/99. É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 20 da lei 9.784/99. Pode ser argüida a SUSPEIÇÃO de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    DICA: Não confunda impedimento com suspeição

    IMPEDIMENTO – natureza objetiva – presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade

    SUSPEIÇÃO – natureza subjetiva – presunção relativa (juris tantum) de parcialidade

    Os casos de impedimento possuem natureza OBJETIVA porque são verificados pelas circunstâncias (exemplo: grau de parentesco com alguém). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO ABSOLUTA (juris et de jure) de parcialidade da autoridade ou servidor impedido.

    Já os casos de suspeição possuem natureza SUBJETIVA porque é necessário um juízo de valor (exemplo: constatar que duas pessoas possuem amizade íntima). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO RELATIVA (juris tantum) de parcialidade da autoridade ou servidor suspeito.

    LETRA “A”: ERRADA. Conforme o art. 18, I da lei 9.784/99 ora transcrito, se o indivíduo não possui interesse direto nem indireto na matéria, não está impedido de atuar.

    LETRA “B”: ERRADA. O “NÃO” da assertiva a torna incorreta, conforme o art. 18, III da lei 9.784/99 ora transcrito.

    LETRA “C”: CERTA. Literalidade do art. 18, II da lei 9.784/99 ora transcrito.

    LETRA “D”: ERRADA. Não existe essa hipótese na lei. Ademais, se esse conhecimento pessoal redundasse em uma amizade íntima ou inimizade notória, a hipótese seria de suspeição e não de impedimento.

    LETRA “E”: ERRADA. Não existe essa hipótese na lei.

    GABARITO: LETRA “C”

  • Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.


ID
2600746
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

A ética no setor público se fundamenta no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. A respeito desta matéria, assinale a questão CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • (A)

    (A)I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    (B)Errada,O servidor público NÃO pode adotar postura antiética.

    (C)Errada,a verdade NÃO pode ser omitida ou falseada. 

    (D)Errada,DEVERES DO SERVIDOR:
    b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário

    (E)Errada,VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar.

  • O servidor público deve sempre primar pela ética no serviço público.


    Realizar as tarefas com rapidez, celeridade, evitando situações procrastinatórias e a formação de longas filas, o que acaba por causar a desmoralização do serviço público.
  • Alternativa A

    Das regras deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

  • GABARITO LETRA A

    e) Os atos administrativos do setor público devem ter ampla publicidade, independentemente da matéria de que tratem.

    Há algumas matérias que são protegidas por sigilo:

    Segurança nacional,

    Investigações policiais; ou

    Interesse superior do Estado e da Administração Pública.

  • GABARITO: LETRA A

    Das Regras Deontológicas

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos.

    DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994.


ID
2600749
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme o Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, os princípios norteadores do IFPI são, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • ESTATUTO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

    Art. 3º O Instituto Federal do Piauí, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores:

    I - compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrática; 

    II - verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão; 

    III - eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico, tecnológico, artístico-cultural e desportivo e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais;

    IV - inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais e deficiências específicas; 

    V - natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.

    Gabarito: letra B

  • Art. 3º O Instituto Federal do Piauí, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores:

    I - compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do meio ambiente, transparência e gestão democrática;

    II - verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão;

    III - eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento científico, tecnológico, artístico-cultural e desportivo e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais e culturais;

    IV - inclusão de pessoas com necessidades educacionais especiais e deficiências específicas;

    V - natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União.

    Gabarito: B

    Verticalização do ensino, prioritariamente, em relação à pesquisa e à extensão. (ERRADA)

  • kkkk fui pelo "prioritariamente"


ID
2600752
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Estatuto do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí trata sobre a formação do Colégio de Dirigentes do IFPI. Sobre isso, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • ESTATUTO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ

    Art. 10 O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, é o órgão de apoio ao processo decisório da Reitoria, possuindo a seguinte composição:

    I - o Reitor, como presidente;

    II - os Pró-Reitores;

    III -os Diretores-Gerais dos Campi, e

    IV - os Diretores Sistêmicos.

    Parágrafo único. O Colégio de Dirigentes reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente ou por 2/3 (dois terços) de seus membros

  • kkkkkk acertaria só pelo "apenas"


ID
2600755
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Abraham Maslow, a partir de sua Teoria das Necessidades, foi um dos principais estudiosos da motivação humana. Conforme sua teoria, as necessidades humanas são organizadas hierarquicamente e a busca pela sua satisfação motiva o ser humano em sua tomada de decisões. Acerca desse tema, faça a associação entre a necessidade humana e seu respectivo conceito, e indique a sequência CORRETA:


(1) Segurança

(2) Fisiológicas

(3) Sociais

(4) Estima

(5) Autorrealização


( ) Nível mais baixo de necessidade.

( ) Busca de proteção contra ameaças.

( ) Sentimento de valor, força e poder.

( ) É o nível mais alto da pirâmide de Maslow.

( ) Aceitação e convívio em relação a outras pessoas.

Alternativas
Comentários
  • Conforme Abraham Maslow, o homem é motivado segundo suas necessidades que se manifestam em graus de importância onde as fisiológicas são as necessidades iniciais e as de realização pessoal são as necessidades finais. Cada necessidade humana influencia na motivação e na realização do indivíduo que o faz prosseguir para outras necessidades que marcam uma pirâmide hierárquica:

     Necessidades fisiológicas que se encontram como base para a pirâmide, segundo Maslow, representam as necessidades relacionadas ao organismo, como alimentação, sono, abrigo, água, excreção e outros.

    Necessidades de segurança aparecem após o suprimento das necessidades fisiológicas. São representadas por necessidades de segurança e estabilidade, como proteção contra a violência, proteção para saúde, recursos financeiros e outros.

     Necessidades sociais somente aparecerão após as necessidades de segurança serem supridas. São necessidades sociais: amizades, socialização, aceitação em novos grupos, intimidade sexual e outros.

    Necessidades de status e estima ocorrem depois que as necessidades sociais são supridas. São necessidades de status e estima: autoconfiança, reconhecimento, conquista, respeito dos outros, confiança.

    Necessidades de autorrealização que se encontram no topo da pirâmide hierárquica são: moralidade, criatividade, espontaneidade, autodesenvolvimento, prestígio.

    Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/psicologia/maslow-as-necessidades-humanas.htm

    Gabarito ( A )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

     

  • Segurança: Busca de proteção contra ameaças.

    Fisiológicas: Nível mais baixo de necessidade.

    Sociais: Aceitação e convívio em relação a outras pessoas.

    Estima: Sentimento de valor, força e poder.

    Autorrealização: É o nível mais alto da pirâmide de Maslow.


  • GABARITO: LETRA A

    (2) Nível mais baixo de necessidade. (FISIOLÓGICAS)

    (1) Busca de proteção contra ameaças. (SEGURANÇA)

    (4) Sentimento de valor, força e poder. (ESTIMA)

    (5) É o nível mais alto da pirâmide de Maslow. (AUTORREALIZAÇÃO)

    (3) Aceitação e convívio em relação a outras pessoas. (SOCIAL)

  • Letra A

  • Questão trata da Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow e requer que o candidato faça a associação correta entre a necessidade humana e seu respectivo conceito, indicando posteriormente a sequência correta.

    (1) Segurança

    Segurança deve ser associado com a busca de proteção contra ameaças. As necessidades de segurança (2º Necessidade) constituem a busca de proteção contra a ameaça ou privação, preservação do emprego, moradia.

    (2) Fisiológicas

    O nível mais baixo de necessidade consubstancia as necessidades fisiológicas (1º Necessidade), que constituem a sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie: alimentação, sono, repouso, abrigo etc.

    (3) Sociais

    Aceitação e convívio em relação a outras pessoas são típicas das necessidades sociais (3º Necessidade), que incluem a de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade.

    (4) Estima

    Sentimento de valor, força e poder são associadas as necessidades de estima (4º Necessidade), que envolve a autoapreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, de responsabilidade, de prestígio e de consideração, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo.

    (5) Autorrealização

    As necessidades de autorrealização são as mais elevadas. Cada pessoa quer realizar o próprio potencial e autodesenvolver-se continuamente, buscando autonomia, liberdade, crescimento pessoal e profissional.

    Logo, temos que:

    (2) Nível mais baixo de necessidade.

    (1) Busca de proteção contra ameaças.

    (4) Sentimento de valor, força e poder.

    (5) É o nível mais alto da pirâmide de Maslow.

    (3) Aceitação e convívio em relação a outras pessoas.

    GABARITO: A

  • GAB [A].

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #FORATRAINEE !!!


ID
2600758
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Baylão e Rocha (2014), em seu estudo sobre recrutamento e seleção, elencaram uma série de características dos processos em questão. Acerca dessas técnicas, assinale a alternativa INCORRETA:


BAYLÃO, André Luís da Silva; ROCHA, Ana Paula de Sousa. A importância do processo de recrutamento e seleção de pessoal na organização empresarial. 2014. 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

     

    Pois tanto o recrutamento quanto a seleção pode acontecer fora da área de gestão de pessoas.  alguns exemplos são: o recrutamento externos que pode usar vários meios de atrair os candidatos como:

    1. Anúncios em jornais e revistas

    2. Agências de recrutamento ou Headhunter "caçadores de cabeças”:

    3. Contatos com escolas, universidades, agremiações, etc

  • Cabeça, traduçao ao per da letra... aprendi na epoca... como Talentos...

  • tarefas de RH (tais como recrutamento e seleção): função de staff e responsabilidade de linha, ou seja, os processos não são restritos à área de gestão de pessoas da empresa

     

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Gabarito: B

    Recrutamento: visa ATRAIR candidatos; função de STAFF (o setor de RH é quem planeja o recrutamento).

    Seleção: visa CONTRATAR candidato(s); responsabilidade de linha (o gestor é quem contrata) e função de staff (o setor de RH é quem seleciona os melhores candidatos).

    Logo, a questão está incorreta pois afirma que ambos os processos devem ficar restritos à área de gestão de pessoas da empresa.

    Bons estudos!  

  • B) É uma responsabilidade de linha e função de staff.

    Cuidado: A questão pede a incorreta.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ALTERNATIVA B)

     

    O recrutamento e a seleção de pessoas não é uma atividade que deve ficar restrita à área de Gestão de Pessoas. Quanto maior for a participação do órgão requisitante do novo funcionário nos procedimentos, maiores serão as chances de sucesso e de integração deste com sua nova função. As características requeridas para o cargo e, portanto, as que se buscam e analisam-se, no candidato, devem ser objetivas, claras e bem definidas (CHIAVENATO; 1999).

    --------------------------------------------------------------------------

    A) CORRETA - Segundo Chiavenato (2004) recrutamento é um conjunto de técnicas e procedimentos que visa atrair candidatos potencialmente qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização.

     

    C) CORRETA - O recrutamento é realizado conforme as necessidades contemporâneas e vindouras de recursos humanos que se fazem presente na organização, evidenciando assim três etapas de seu processo (CHIAVENATO; 2002): 

        > Pesquisa Interna: equivale a uma constatação das necessidades da organização de acordo com suas características de RH, a curto, médio e longo prazo, desvendando assim o que a organização carece de imediato e quais são seus objetivos de crescimento e desenvolvimento futuros, o que com certeza importará em novos aportes de RH.

        > Pesquisa Externa: esta é uma pesquisa de mercado de RH na intenção de orientá-lo e diferenciá-lo para promover sua análise e, por consequência, abordagem.

        > Técnica de Recrutamento: realizada a pesquisa interna e externa, o próximo passo é selecionar as técnicas de recrutamento que são mais recomendadas para cada caso e estudar os meios, ou seja, fontes de recrutamento que mais atendam a necessidade da organização.

     

    D) CORRETA - A entrevista é a técnica mais utilizada na seleção, fato justificável por esta ser aplicável a qualquer função, e mais conhecida universalmente.

     

    E) CORRETA - Na escolha do processo de seleção, pode-se aplicar mais de uma técnica em um processo sequencial, que definirá se o candidato passará à técnica seguinte.

        > Seleção de estágio único: a abordagem faz com que as decisões sejam baseadas nos resultados de um único teste.

        > Seleção sequencial de dois estágios: ocorre quando uma decisão de investigação mais demorada pode ser tomada, quando as informações colhidas no primeiro estágio forem julgadas insuficientes para uma decisão definitiva.

        > Seleção sequencial de três estágios: envolve uma sequência de três decisões, com base em três técnicas de seleção.

  • XIV

    j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;


ID
2600761
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Rebouças (2014) apresenta o conceito de estruturas organizacionais. A respeito disso, a rede de relações sociais e pessoais, que surge da interação das pessoas, caracteriza:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B)

    4.1. Estruturas Formais e Informais
    A estrutura formal é a estrutura oficial de uma instituição. Assim sendo, é a estrutura representada no organograma, em que existe a identificação dos diversos cargos e das linhas de autoridade e comunicação entre eles. De acordo com Schermerhorn,1 lendo um organograma, você pode entender vários aspectos de uma organização, como:
    Ø Divisão de trabalho – cargos e títulos mostram quem faz o que dentro da empresa.
    Ø Relação de supervisão – linhas mostram quem se reporta a quem.
    Ø Canais de comunicação – linhas mostram os canais de comunicação.
    Ø Subdivisões principais – divisões que se reportam a um mesmo gerente são mostradas.
    Ø Níveis hierárquicos – os diversos níveis hierárquicos são evidenciados.
    A estrutura informal está presente em todas as organizações. É uma rede de relacionamentos não oficiais, mas muito importantes, que moldam os relacionamentos entre os ocupantes da organização.
    Portanto, se a estrutura informal fosse desenhada, mostraria quem fala com quem, quem tem amizade ou inimizade com quem etc. Assim sendo, indicaria então todos os relacionamentos espontâneos dentro da organização, não dependentes do cargo oficial.
    Atenção: não podemos eliminar a estrutura informal, nem isso seria desejável.
    É impossível compreender totalmente uma organização sem conhecer sua estrutura informal. Ela pode ser muito benéfica para que uma organização possa atingir seus objetivos, principalmente em épocas de mudanças rápidas.
    Como é demorado e complicado o processo de mudança da estrutura formal, a estrutura informal possibilita à empresa se adaptar mais facilmente aos novos desafios. Outra vantagem é possibilitar aos funcionários conseguir alguma informação que seria difícil pelos canais formais, além de possibilitar o aprendizado de modo informal, que ocorre quando aprendemos alguma tarefa com um colega de trabalho, por exempl
    o.
    Entretanto, a estrutura informal também traz desvantagens, como boatos infundados, fofocas, desentendimentos pessoais que atrapalham o andamento do trabalho, a perda de energia em conflitos etc.

  • Estrururas informal está presente em todas as organizações. É uma rede de relacionamento não oficiais,mas muito importantes,que moldam os relacionamentos entre os ocupantes da organização.

    Gab:'"B"

  • GABARITO: LETRA B

     

    Estrutura Informal: rede de relações sociais e pessoais que não é formalmente estabelecida pela empresa, a qual surge e se desenvolve espontaneamente e, portanto, apresenta situações que não aparecem no organograma da empresa.

  • GABARITO: LETRA B.

    Estrutura que surge das relações entre as pessoas - Estrutura informal.

    Estrururas informal está presente em todas as organizações. É uma rede de relacionamento não oficiais,mas muito importantes,que moldam os relacionamentos entre os ocupantes da organização.


ID
2600764
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São três os componentes da estrutura organizacional, conforme Rebouças (2014). Acerca dos mesmos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    ______________________________________________________________________________

    Componentes da estrutura organizacional:

    Sistema de Responsabilidades: Resultado da alocação das atividades constituído pela departamentalização, linha e assessoria e especialização do trabalho.

    Sistema de Autoridades: Nada mais é do que o resultado da distribuição do poder, constituído por amplitude administrativa ou de controle, níveis hierárquicos, delegação e centralização ou descentralização.

    Sistema de Comunicações: É a interação entre todas as unidades da empresa, constituído por: o que, por que, como, quando, quanto, de quem e para quem comunicar. 

    E ainda se considera mais um sistema componente da estrutura organizacional:

    Sistema de Decisão: O ato de poder entender, e poder definir e decidir uma ação solicitada. Considera três análises para determinar a estrutura necessária: atividades, decisões e relações entre as unidades.

  • "Comunicar" no fim do enunciado entregou a resposta, mostrando que pertenceria às comunicações e não às autoridades.

  • LETRA D

  • De acordo com Oliveira (2011, p. 71-72),

    Componentes da estrutura organizacional

    Sistema de responsabilidades: resultado da alocação das atividades, constituído por: departamentalização; linha e assessoria e especialização do trabalho.

    Sistema de autoridades: resultado da distribuição do poder, constituído por: amplitude administrativa ou de controle; níveis hierárquicos; delegação e centralização ou descentralização.

    Sistema de comunicações: resultado da interação entre as unidades organizacionais, constituído por: - o que, por que, como, quando, quanto, de quem e para quem comunicar. 

    Sistema de decisão: resultado da ação sobre as informações, constituído por: análise das atividades; análise das decisões e análise das relações entre as unidades organizacionais.

    OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas, organizações e métodos: uma abordagem gerencial. São Paulo: Atlas, 2011.

  • A questão exige conhecimentos acerca do tema Estrutura Organizacional. A questão quer a alternativa incorreta em relação ao sistemas que compõem essa estrutura.

    De acordo com a obra de Oliveira: "Sistemas, Organizações e Métodos" (2019), há três os sistemas componentes da estrutura organizacional, conforme descrito abaixo

    • Sistema de Responsabilidades (1) - resultado da alocação das atividades. Constitui-se por: ▪departamentalização; ▪ linha e assessoria; e ▪ especialização do trabalho;
    • Sistema de Autoridades (2) - resultado da distribuição do poder. Constitui-se por: ▪ amplitude administrativa ou de controle; ▪ níveis hierárquicos; ▪ delegação; e ▪ centralização ou descentralização.
    • Sistema de Comunicações (3) - resultado da interação entre as unidades organizacionais. Constitui-se por: : o que, por que, como, quando, quanto, de quem e para quem comunicar.

    O autor também considera um outro sistema, o de decisão, conforme veremos a seguir:

    • Sistema de Decisão (4) e afirma que esse pode ser considerado mais um sistema que compõe a estrutura organizacional, devido ao seu resultado da ação sobre as informações. ▪ análise das atividades; ▪ análise das decisões; e ▪ análise das relações entre as unidades organizacionais.

    (Fonte: Adaptado de Oliveira, 2019, pág. 71 e 72).

    Mnemônico: Sistema CARD (Comunicação, Autoridade, Responsabilidade e Decisão)

    Analisando as alternativas:

    A- CORRETO. A assertiva versou corretamente sobre o sistema de responsabilidades

    B- CORRETO. A assertiva versou corretamente sobre a constituição do sistema de responsabilidades

    C- CORRETO. A assertiva versou corretamente sobre o sistema de autoridades.

    D- INCORRETO. O sistema ao qual a assertiva se refere é o de comunicações e não o de autoridades. Logo, essa é a alternativa incorreta.

    E- CORRETO. A assertiva versou corretamente sobre o sistema de comunicações, vide explicação acima.

    Fonte:

    Oliveira, Djalma de Pinho Rebouças. "Sistemas, Organização e Métodos: uma abordagem gerencial". 21 edição. Atlas. 2019 (Págs. 71 e 72)

    GABARITO DA MONITORA: LETRA D


ID
2600767
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marinela (2014) trabalha a perspectiva dos bens públicos. A respeito do assunto, indique (V) para VERDADEIRO e (F) para FALSO. Em seguida, assinale a sequência CORRETA.


( ) Bens públicos são todos aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público.

( ) Os bens utilizados pelas pessoas jurídicas de direito público, os quais não lhes pertencerem, não serão considerados públicos.

( ) Os bens públicos podem ser federais, estaduais, distritais e municipais.

( ) Os bens públicos são relativamente alienáveis e penhoráveis.

Alternativas
Comentários
  • (V) Bens públicos são todos aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público. [Em exata harmonia com o art. 98 do CC/02.]

    (F) Os bens utilizados pelas pessoas jurídicas de direito público, os quais não lhes pertencerem, não serão considerados públicos. [Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que são públicos os que pertecem às pessoas jurídicas de direito público e aqueles que, mesmo não pertencendo a essas pessoas, estejam afetados à PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS]

    (V) Os bens públicos podem ser federais, estaduais, distritais e municipais. [Exato, conforme pertençam, respectivamente U; E; DF e M]

    (F) Os bens públicos são relativamente alienáveis e penhoráveis. [São relativamente INALIENÁVEIS, pois a regra é não podem ser alienados, salvo o dominiais quando desafetados. A impenhorabilidade é uma caracteristica absoluta] 

     

    Ai você pensa que matou a questão?! 

    Em relação a última assertiva e ao direito, há coisas que nem a doutrina explica (haehuauhehau) , mas exite 

    Exceções a impenhorabilidade de bens públicos:

    1-Art. 52, CF - Compete privativamente ao Senado Federal: (...)VIII - dispor sobre limites e condições para a concessão de garantia da União em operações de crédito externo e interno;

    2-Art. 100, CF - (...) §6º - As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda, determinar o pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o SEQUESTRO da quantia respectiva.

    3-Em ação para fornecimento de medicamentos, o juiz pode determinar o bloqueio e sequestro de verbas públicas em caso de descumprimento da decisão.Tratando-se de fornecimento de medicamentos, cabe ao Juiz adotar medidas eficazes à efetivação de suas decisões, podendo, se necessário, determinar, até mesmo, o sequestro de valores do devedor (bloqueio), segundo o seu prudente arbítrio, e sempre com adequada fundamentação.STJ. 1ª Seção. REsp 1.069.810-RS, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 23/10/2013 (recurso repetitivo). Vale ressaltar que o Poder Judiciário não deve compactuar com a desídia do Estado, que condenado pela urgência da situação a entregar medicamentos imprescindíveis à proteção da saúde e da vida de cidadão necessitado, revela-se indiferente à tutela judicial deferida e aos valores fundamentais da vida e da saúde. Nesse sentido: AgRg no REsp 1002335/RS, Rel. Min. Luiz Fux, DJe 22.09.2008.

    Gab. "A"

  • "Os bens utilizados pelas pessoas jurídicas de direito público, os quais não lhes pertencerem, não serão considerados públicos." 

     

    Esse enunciado aqui está em choque com o código civil, art 98:

     

    Art. 98 - Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

     

     

    Tudo bem que existe entendimento doutrinário, como o colega citou, mas o texto da lei é taxativo! A questão seria mais justa se mencionasse que estavam sendo cobradas posições doutrinárias.

  • Este vídeo do professor Marcus Bittencourt explica exatamente a essa questão sobre bens particulares sob o domínio da Administração pública.

     https://www.youtube.com/watch?v=PkilBzTjvSA

  • INALIENABILIDADE

    IMPRESCRITIBILIDADE

    IMPENHORABILIDADE

    INALIENABILIDADE

  • Letra A

  • Emerson R, o enunciado da questão cita MARINELA (2014), logo, está se referindo a entendimento doutrinário.

     

    Errei, pq entendi o item I incorreto:

    ( ) Bens públicos são todos aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público.

    Art. 98, CC. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    Mas quem sou eu pra questionar a MARINELA (2014)???  :(

     

  • Bens públicos (gênero)

    Classificação 

    •Titularidade

    •Destinação

    •Disponibilidade

    Características

    Inalienabilidade

    •Impenhorabilidade

    •Imprescritibilidade (usucapião)

    •Não onerabilidade

    Espécies:

    Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso ilimitado 

    •Acesso irrestrito 

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído 

    •Destinação pública (afetação)

    •Inalienáveis

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis

    •Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas , rios e etc

    Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito (regras)

    •Destinação pública específica 

    (afetação)

    •Inalienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •Destinado ao uso pelo próprio poder público para a prestação de seus serviços

    •Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    Bens públicos de uso dominicais ou de domínio nacional 

    •Constituem patrimônio das pessoas jurídicas de direito público interno , como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    •Não possui destinação (desafetação)

    Alienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Apenas os bens públicos de uso dominicais podem ser alienados.

    •Os bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    Afetação e Desafetação 

    Afetação

    •Ocorre quando os bens públicos possui uma destinação determinada

    Desafetação

    •Ocorre quando os bens públicos não possui uma destinação

  • Vejamos cada opção, individualmente:

    ( V ) Bens públicos são todos aqueles que pertencem às pessoas jurídicas de direito público.

    Trata-se de definição devidamente amparada na legislação de regência da matéria, mais precisamente no art. 98 do Código Civil:

    "Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem."

    No mesmo sentido, a doutrina referida pela Banca no enunciado da questão, da lavra de Fernanda Marinela:

    "É assente na doutrina que são bens públicos os pertencentes às pessoas jurídicas de direito público, podendo ser corpóreos, incorpóreos, móveis e imóveis, semoventes, créditos, direitos e ações. Assim, os bens da União, dos Estados, Municípios e Distrito Federal, além de suas autarquias e fundações públicas de direito público são todos dessa categoria, independentemente de sua natureza ou de estarem ou não sendo utilizados para a prestação de serviços públicos, sendo a vinculação indiferente nesse caso."

    Do exposto, correta esta primeira assertiva.

    ( F ) Os bens utilizados pelas pessoas jurídicas de direito público, os quais não lhes pertencerem, não serão considerados públicos.

    Não obstante a clareza do acima citado art. 98 do Código Civil, a doutrina, inclusive de Fernanda Marinela, propõe a incidência de alguns temperamentos à taxatividade da norma acima indicada. Argumentam que, mesmo não se tratando de bens pertencentes a pessoas de direito público, acaso estejam afetados à prestação de serviços públicos, deve-se aplicar o mesmo regime jurídico atinente aos bens públicos. O critério aí defendido, portanto, é o da afetação a uma finalidade pública.

    Firmada esta premissa, se o bem está sendo utilizado por pessoa de direito público, é correto aduzir que encontra-se afetado a uma destinação pública. Logo, a ele deve ser atribuído o mesmo regime jurídico dos bens públicos. Desta maneira, são considerados, por equiparação, bens públicos, ao menos para efeito de incidência do regime jurídico pertinente, em especial relativamente à impenhorabilidade, à luz do princípio da continuidade dos serviços públicos.

    Na linha do exposto, confira-se o seguinte trecho de tal obra doutrinária, ao comentar a questão dos bens pertencentes às pessoas de direito privado integrantes da administração indireta:

    "Inicialmente, fixa-se a premissa de que são bens privados, em razão da previsão do atual Código Civil, que é bastante claro. Contudo essa regra não é absoluta; é possível identificar outras disposições no ordenamento pátrio que dão tratamento diferenciado para os bens dessas empresas quando prestadoras de serviços públicos, ou ainda, para os bens que estiverem diretamente ligados à prestação de serviços públicos."

    Desta forma, considerando que a Banca demandou conhecimentos específicos baseados na doutrina da aludido autora, tenho por incorreta esta segunda proposição.

    ( V ) Os bens públicos podem ser federais, estaduais, distritais e municipais.

    Cuida-se aqui de afirmativa que corresponde à tradicional classificação dos bens públicos sob o critério da titularidade, à luz do qual, de fato, podem ser federais, estaduais, distritais e municipais, a depender do ente federativo a que pertencerem.

    ( F ) Os bens públicos são relativamente alienáveis e penhoráveis.

    É correto dizer que os bens públicos possuem a característica da alienabilidade relativa, porquanto condicionada ao atendimento dos requisitos legais, a começar pela desafetação do bem. No entanto, não é verdade que tais bens também sejam relativamente penhoráveis. No ponto, a impenhorabilidade é atributo que recai sobre todos os bens públicos, mesmo aqueles não afetados à prestação de serviços públicos. Isto porque as dívidas judiciais de pessoas de direito público devem ser pagas por meio da técnica dos precatórios (CRFB, art. 100), o que afasta a possibilidade de serem objeto de medidas de constrição judicial.

    Do acima exposto, a sequência correta fica sendo: V, F, V, F.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 6ª ed. Niterói: Impetus, 2012, p. 818.


ID
2600770
Banca
IFPI
Órgão
IF-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São características da gestão por processos os seguintes elementos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • A Gestão baseada em processos exige comprometimento dos empregados e empregadores, pois as decisões passam a ser tomadas no âmbito dos processos e a estrutura organizacional assume a forma mais matricial, mais horizontalizada, sem a extinção de departamentos, porém os processos ganham maior importância, com organizações mais flexíveis em que o trabalho é organizado em torno dos processos e das pessoas que o realizam (Carla Marques, 2015)

  • Na gestão por processos, as estruturas são horizontalizadas ( transversais). 
    Na funcional, as estrururas são verticalizadas.

  • Gab. E

     

    Na Gestão por Processos quebra-se a verticalização para o processo fluir horizontalmente.

  • Divisão do Trabalho?

  • GAB. E

    Correto seria Estrutura Horizontalizadas