SóProvas



Prova CESPE - 2009 - SEFAZ-AC - Fiscal da Receita Estadual


ID
111949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Caso a quantia de R$ 10.000,00 seja investida em uma conta remunerada à taxa efetiva de 21% ao ano, com capitalização composta e mensal, o valor dos juros resultantes 18 meses após o depósito será

Alternativas
Comentários
  • Taxa efetiva -> ief=21% a.a Transformar em taxa nominal:(1,21)^1/12 = (1+i)^1i=1,6% a.m.J=C[(1+i)^n -1]J=10000[(1,016)^18-1]J=10000*0,33072J=3307,20Letra B
  • 100.000 x [(1,21)^1 x (1,21)^1/2]100.000 x [1,21 x 1,1 ]100.000 x 1,331 13.310,00
  • M= C (1+i) ^n

    C= 10.000; i = 0,21 ; n= 1,5 (= 18 meses)

    M= 10.000. (1+0,21) ^1  x (1+ 0,21) ^1/2 (desmembro o "n" pq a questão não nos dá valor nenhum e eu sei que a raiz quadrada de 1,21 é 1,1)

    M= 10.000 x(1,21) x (1,1); M= 13310. Como ele quer os juros, 13310 - 10000 = 3310.

    Letra B 

  • A solução viável para esta questão é a utilização do conceito da Convenção Linear. É um método alternativo para trabalharmos uma operação de juros compostos.

          M = C * ( 1 + i ) ^ INT * ( 1 + i * Q)           M é o montante;         C é o capital;         i é a taxa composta;         INT é a parte inteira do tempo;         Q é a parte quebrada do tempo.   As duas partes do tempo (inteira e quebrada) devem estar na mesma unidade.   Tempo = 18 meses = 1 ano e 0,5 ano   M = 10.000 * ( 1 + 0,21) ^1 * (1 + 0,21*0,5) M = 10.000 * (1,21) * (1,105) M = 10.000 * 1,33705 M = 13.370,50   J = M - C = 13.370,50 - 10.000 = 3.370,50 (Alternativa B)
  • M= C (1+i) ^n

    C= 10.000; i = 0,21 ; n= 18 meses

    M1 (Após 1 ano)= 10.000.x (1+0,21) ^1= 10.000 x 1,21 = 12.100,00

    M2 (1/2 ano após o primeiro ano)= 12.100,00 x (1 + 0,21)^1/2 = 12.100,00 x 1,21^1/2 (lembrar que elevar um numero a 1/2 é o mesmo que extrair a raiz quadrada. Logo, 1,21^1/2= Raiz de 1,21=1,1.)

    M2= 12.100,00 x (1,1); M2 = 13.310.

    Como ele quer os juros, 13310 - 10000 = 3310.

     

  • Não concordo com o resultado, há capitalização mensal, a taxa deve ser transformada em mensal..

  • Periodo = 18 meses= 3 semestres. A banca fornece o valor da taxa efetiva anual - calculamos a semestral.

    ( 1,21 ) = ( 1+ i ) ^ 2 , Raiz de 1,21= 1,1

    i = 1,1 -1 = 10% as ( Taxa efetiva que deve ser usada para o cálculo)

    M = 10000 ( 1+0,1) ^3 = 10000 X 1,331= 13310

    Juros= 3310

  • A questão aborda o conceito de convenção exponencial, esta convenção é usada para juros compostos em períodos não inteiros.

    M = ?

    C = 10.000

    t = tempo total = 18 meses

    n = parte inteira do período = 12 meses = 1 ano

    m/k = parte fracionária do tempo = 6 meses = 1/2 ano

    i  = 21% a.a

    M = C(1+i)^(n+m/k)

    M = 10.000(1+0,21)^(1+1/2)

    M = 10.000(1,21)^(1+1/2)

    M = 10.000*1,21^1* 1,21^1/2

    M = 10.000*1,21* 1,1

    M = 10.000*1,331

    M = 13.310

    J = M- C = 13.310-10.000 = R$3.310,00

    Gabarito: Letra “B”.

  • Está correto o raciocínio de trazer ao mês a taxa efetiva, ou seja, (1 + i ) elevado a 1 dividido por 12 = (1+0,21)^(1/12) = 1,331.


    Porém fazer essa conta na mão seria impossível. Logo, achar equivalente semestral por ser mais rápido, porém teria que lembrar que 1,1 ao quadrado resulta em 1,21. Lembrando disso, já poderíamos achar a taxa semestral e elevá-la a 3 para termos o resultado em três semestres (18 meses). Isto é, 1,1^3 = 1,331.


    retiramos o 1 e fica 0,331. Multiplicado por R$10.000 = 3310.



  • "Quando um problema fornece uma taxa de juros nominal, ela deve ser convertida em uma

    taxa efetiva para que as contas possam ser efetuadas.

    Essa conversao muito simples e muito cobrada em concursos. Lembre-se de que a taxa

    de juros nominal sempre proporcional taxa de juros efetiva, ainda que a opera o seja de

    juros compostos."

    Gran concursos

    O enunciado fala em taxa efetiva de 21% ao ano! NAO taxa nominal!! Dizer que a capitalização mensal é

    só para confundir.

    Estrategia concursos

    Nessa questão já foi dada a taxa efetiva, logo, não haverá necessidade de conversão para mensal.


ID
111952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se, para uma aplicação de um ano, um fundo de investimentos oferecer a taxa de remuneração de 12,35%, e a taxa de inflação nesse período for de 5%, então a taxa real de ganho desse fundo no período será igual a

Alternativas
Comentários
  • i=12,35%ij=5%ir=?(1,1235)=(1,05)*(1+ir)1+ir = 1,07ir=7%Letra B
  • tx rem=12,35% tx ifl=5%tx real=?fator ganho aparente=1,1235fator de inflação=1,05fator de ganho real=ff=1,1235/1,05f=1,07tx de ganho real=1,07-1tx de ganho real=0,07 ou 7%LETRA B
  • Alternativa B.

    Taxa real = ( 1+ taxa aparente) / (1+ inflação)

    Taxa real = (1+12,35%) / (1+5%)

    Taxa real= 1,1235 / 1,05

    Taxa real = 1,07... diminui o 1 da fórmula, restando 0,07, que é   igual a 7 % .

  • in=Taxa nominal=12,35/100=0,1235

    j=Taxa de juros da inflação=5/100=0,05

    r=Taxa real de juros (icógnita)

    [(1+0,1235)=(1+r)*(1+0,05)]-1

    [(1,1235)=(r*1,05)]-1

    r=[1,1235/1,05]-1

    r=1,07-1

    r=0,07

    r=7%


  • Inflação =ii= 5%

    Taxa real = ir= ?

    Taxa de juros aparente = ia = 12,35%

    (1+0,1235) = (1+0,05)*(1+ ir)

    1,1235 = 1,05*(1+ ir)

    1,07 = (1+ ir)

    ir = 0,07 = 7%

    Gabarito: Letra "B".

  • Sendo a inflação i = 5% neste período e o ganho aparente de j n = 12,35%, então a taxa de juros real é:

    Resposta: B


ID
111955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Em uma instituição financeira que usa o desconto comercial composto à taxa de 1% ao mês, um comerciante contraiu um empréstimo, no valor nominal de R$ 882.700,00, para ser liquidado em uma única parcela um ano após o empréstimo. Nessa situação, e considerando (0,99)6 = 0,94, se o comerciante desejar mudar a forma de pagamento do empréstimo para duas parcelas de valores iguais, a serem pagas, respectivamente, ao final do sexto e décimo segundo meses, então o valor de cada parcela será igual a

Alternativas
Comentários
  • X + X/(1-0,01)^6 = 882700X + X/0,94 = 8827001,94X = 829738X = 427700Letra C
  • Empréstimo: VF = 882.700,00; d = 1% a.m composto comercial; n = 1 ano; VP = ?

    1ª Parcela: VF1 = ?; d1= d = 1% a.m. composto comercial; n1 = 6 meses; VP 1  = ?

    2ª Parcela: VF 2  = ? d2=d=1% a.m. comp osto comercial; n2 = 12 meses (pagamento no vencimento, logo VP2 = VF2)

    VP1 = VP2

    VP = VF*[(1-d/100)^n] => VF = VP/[(1-d/100)^n] => VF1 = VP1/[(1-0,01)^6] => VF1 = VP1/[0,99^6] => VF1 = VP1/0,94

    VF1+VF2=VF => VP1/0,94 + VP2 = 882.700,00 => VP1/0,94 + VP1 = 882.700,00 => (VP1 + 0,94VP1)/0,94 = 882.700,00 => VP1 = 882.700,00*0,94/1,94

    VP1 = VP2 = R$427.700,00

  • Desconto Comercial Composto  Ac = N (1 - i)^n , logo de modo análogo temos que

    a capitalização comercial composta => N = AC / (1-i)^n

                                         

                                       882.700

    0---------------6---------------12

                         X                    X

    882.700 = X + X / (1-0,01)^6  => 882.700 = X + X / 0,99^6

    882.700 = X + X / 0,94  => X = 427.700


  •    x  +  x  =  882700  ==>   x  +  x  =  882700

    (1-i)^n                            0,94


    Fazemos o mmc 

       x  +  x  = 882700   ==>  x +0,94x = 829738

    0,94    1          1                          0,94

    Logo:


    1,94 x = 829738

    x  =  829738

            1,94

    x=427700 

  • 1-Calculamos o desconto pela antecipação do valor inteiro pela fórmula A=N*(1-i)^n;

    2-Como se trata de adiantamento de uma parcela referente ao pagamento pela antecipação de 6 meses, e, como já calculamos a antecipação deste período no passo anterior, presume-se que a outra parcela irá incidir juros durante o restante dos meses subsequentes, sendo assim faz-se necessário calcular a capitalização dos juros dos meses subsequentes que é o equivalente a divisão da antecipação pela incidência dos juros compostos de 1% ao mês durante os últimos 6 meses, logo divide-se a antecipação (A) pela capitalização dos juros compostos equivalentes a 1+(1-i)^n.

    3-Sendo assim, o VP (Valor da Parcela) será A/1+(1-i)^n.

    Solução:

    A=882700*(1-0,01)^6

    A=882700*0,94

    A=829738

    VP= A/1+(1-i)^n

    VP=829738 / 1+(1-0,01)^6

    VP=829738/1+0,94

    VP=829738/1,94

    VP=427700 - Resposta Certa-Letra C

  • Quanto ele pegou de grana na mão?
    882.700 * 0,94 = 829.738
    Então, sobre essa grana, vamos descontar um período inteiro, mais 0,94 período:
    829.738 / 1,94 = 427.700

    Resumindo: 
    R$ 882.700,00 * 0,94 / 1,94 = 427.700,00


ID
111958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Se uma dívida de R$ 8.000,00 for paga pelo sistema de amortização constante (SAC), em cinco prestações mensais, consecutivas, com a primeira prestação vencendo um mês após a dívida ter sido contraída, e a taxa mensal de juros for de 5%, então, o valor da quarta prestação, em reais, será

Alternativas
Comentários
  • SDo= 8000SAC -> amortização constanten=5mi=5% a.m.R4=?m=SDo/nm=8000/5m=1600SD3= (5-3).m = 2* 1600 = 3200J4= SD3*i = 3200*0,05 = 160R4=m+J4 R4=1600 + 160R4=1760Letra A
  • SACPn = a*(1+(n-T+1)*i)a=amortização=Capital/n°prestações=8000/5=1600n=total de prestações (5)T=prestação procurada (4)i=taxa de juros (0,05)P4=1600*(1+(5-4+1)*0,05)P4=1760Gabarito (A)
  • t juros prestações amortização saldo
    0   - - - 8000
    1 400 2000 1600 6400
    2 320 1920 1600 4800
    3 240 1840 1600 3200
    4 160 1760 1600 1600
    5 80 1680 1600 0

    ou

    A = C / n
    A = 8000 / 5

    A = 1600

    A * i = 1600 * 0.05 = 80

    4ª prestação = 1ª prestação – (80 * 3)
    4ª prestação =2000 – 240
    4ª prestação = 1760

     

  • Sd0= 8000,00                                      

    n=5 prestações mensais

    m=Sd0/n= 8000,00/5=1600,00

    R4= 1600x [1+(5-4+1)x 0,05]

    R4= 1600x (1,1)

    R4= 1760,00




ID
111964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos navegadores de Internet Firefox 3.5 e Internet Explorer 6.0 (IE6), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) É no menu FERRAMENTASc) Ctrl+D = Propriedades dos favoritosd) Botão "Histórico":)
  • Ctrl + J = janela Gerenciador de Downloads
  • Pessoal,
    CTRL+J é msm para JANELA GERENCIADOR DE DOWNLOADS? Não seria para abrir FAVORITOS no Internet Explorer? Alguém pode esclarecer ?
  • CTRL + J no Firefox 3,6 abre Gerenciador de Downloads.

    CTRL + J no IE 8 abre Adicionar a Favoritos - Feeds.

    CTRL + J no IE 6, alguém sabe?

     

  • Complementando...
    CTRL+J (IE9) = "Exibir Downloads"
    CTRL+D (IE9) = "Adicionar aos Favoritos"


  • O Firefox, por padrão, bloqueia janelas popup inconvenientes em sítios da Web. Caso se deseje que determinados sítios utilizem popups, é possível habilitar permissão específica por meio de funcionalidades disponibilizadas na aba Conteúdo, da janela Opções..., acessada no menu Ferramentas.


ID
111976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O início da exploração da borracha amazônica foi próspero, mas a bonança durou pouco. Em 1912, a produção atingia o pico de 42 mil toneladas - das quais 10 mil vinham do Acre. A borracha representava 40% de todas as exportações nacionais, incluindo o café.

Mauro William Barbosa de Almeida. Floresta que sangra. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 4, n.º 44, maio/2009, p. 19.

A decadência da produção do látex brasileiro resultou da

Alternativas
Comentários
  • Além disso a produção da borracha brasileira realizada de forma rudimentar e além disso exigia expedições dentro da mata, este acesso difícil aumentava o valor do transporte. O pior de tudo que ainda a produção não era suficiente para a demanda. Sem muitas surpresas os Europeus conseguiram cultivar os seringais no Ceilão, Malásia e Indonésia
  • Na segunda metade do século XIX, ingleses levaram sementes selecionadas de seringueiras (Hevea Brasiliensis) para suas colônias do sudeste asiático, onde se desenvolveram rapidamente. Já no início do século XX, começa a chegar no mercado internacional sua primeira produção, causando uma queda dos preços da borracha na Amazônia.
    A partir dai a produção asiática entrou em ascensão (aumentou) e a da Amazônia entrou em declínio (diminuiu).
    Na Ásia:
    - As seringueiras eram próximas uma das outras;
    - O terreno era limpo e plano, fácil ao cultivo;
    - A plantação era próxima aos postos de vendas;
    - Apesar da grande produção, continuou-se a plantação de seringueiras.
    Na Amazônia:
    - Grande distância de uma seringueira para outra;
    - Dificuldade para se locomover na mata;
    - Atraso na entrega da produção em virtude da distância do posto de venda;
    - Exploração sem replantio de outras mudas;
    Diante desta concorrência desigual a borracha do Amazonas não resistiu à competição do produto asiático que, em poucos anos, substituiu quase inteiramente os mercados produtores.
    A partir dai o governo brasileiro iniciou a implantação de planos de desenvolvimento da Amazônia com o objetivo de recuperar a decadente produção do látex.
  • Resposta: b
    O fim do monopólio amazônico da borracha

    A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, terminada em 1912, já chegava tarde. A Amazônia já estava perdendo a primazia do monopólio de produção da borracha porque os seringais plantados pelos ingleses na Malásia, no Ceilão e na África tropical, com sementes oriundas da própria Amazônia, passaram a produzir látex com maior eficiência e produtividade. Conseqüentemente, com custos menores e preço final menor, o que os fez assumir o controle do comércio mundial do produto.

    A borracha natural da Amazônia passou a ter um preço proibitivo no mercado mundial, tendo como reflexo imediato a estagnação da economia regional. A crise da borracha tornou-se ainda maior porque a falta de visão empresarial e governamental resultou na ausência de alternativas que possibilitassem o desenvolvimento regional, tendo como conseqüência imediata a estagnação também das cidades.

    A Malasia que investiu no plantio de seringueiras e em técnicas de extracao do látex, foi a principal responsavel pela queda do monopólio brasileiro.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclo_da_borracha#O_fim_do_monop.C3.B3lio_amaz.C3.B4nico_da_borracha



     


ID
111979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O Acre, incorporado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis (1913), tornou-se

Alternativas
Comentários
  • Até o início do século XX o Acre pertencia à Bolívia. Porém, desde o princípio do século XIX, grande parte de sua população era de brasileiros que exploravam seringais e que, na prática, acabaram criando um território independente.Em 1899, os bolivianos tentaram assegurar o controle da área, mas os brasileiros se revoltaram e houve confrontos fronteiriços, gerando o episódio que ficou conhecido como a Questão do Acre.Em 17 de novembro de 1903, com a assinatura e a venda Tratado de Petrópolis, o Brasil recebeu a posse definitiva da região. O Acre foi então integrado ao Brasil como território, dividido em três departamentos. O território passou para o domínio brasileiro em troca do pagamento de dois milhões de libras esterlinas, de terras de Mato Grosso e do acordo de construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.Palácio Rio Branco, sede do governo, e obelisco em homenagem aos heróis da Revolução Acreana.Tendo sido unificado em 1920, em 15 de junho de 1962 foi elevado à categoria de estado, sendo o primeiro a ser governado por uma brasileira, a professora Iolanda Fleming.
  • Questão passiva de anulação, o tratado de petrópolis foi assinado em 17 de novembro de 1903 e não de 1913...
  • estado em 1962.

     


ID
111982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A república do Acre, proclamada em 14 de julho de 1899, resultou

Alternativas
Comentários
  • A opção correta, ou seja, "C", parece retirada da orelha do livro "Galvez, imperador do Acre". Quase dá para responder só pensando no título do livro de Márcio Souza. Saber do interesse brasileiro na região também ajuda.
  • Apenas uma breve retificação no comentário de Miramontes:
    A Proclamação da Independência do Acre, por Gálvez, foi a primeira de três tentativas de independência do Estado acreano que se iniciou em 1899, como especificado na assertiva - e não em 1889, conforme citado pelo colega.
    Acredito que deva ter sido um mero erro de digitação, mas é apenas para ficarmos atentos à data.
  • República do Acre (nome oficial: Estado Independente do Acre) foi um Estado nacional de breve duração, situado no território ocupado pelo atual estado brasileiro do Acre. Foi proclamado por três vezes diferentes; a primeira deu-se em 14 de julho de 1899, pelo espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias, e contou com o apoio vizinho do governo estadual do Amazonas; este tinha como sua capital Puerto Alonso, rebatizada de Cidade do Acre (atual Rio Branco ).

    A segunda República do Acre foi proclamada em novembro de 1900, por brasileiros, tendo Rodrigo de Carvalho assumido o cargo de presidente. Um mês depois, em 24 de dezembro de 1900, os brasileiros foram derrotados pelos militares bolivianos, que dissolveram a República. A terceira República, foi proclamada durante a Revolução Acriana, por José Plácido de Castro, em 24 de janeiro de 1903.

    O fim permanente do Estado deu-se com o Tratado de Petrópolis, em 17 de novembro de 1903, que legitimou a posse brasileira sobre o Acre.

    GABARITO: LETRA C

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_do_Acre


ID
111985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao assumir o governo do Acre, Wanderley Dantas,
afinado com as diretrizes de modernização do governo federal, e
adepto da política do Brasil grande potência, trazia para o estado
um projeto de transformação da economia que não passava pelo
extrativismo. Por iniciativa do governador Dantas, desfechou-se
ampla campanha de divulgação do estado no sul do país, junto a
empresários.
Pedro Vicente Costa Sobrinho. Capital e trabalho na Amazônia Ocidental:
contribuição à história social e das lutas sindicais no Acre. São Paulo:
Cortez;
Rio Branco: Universidade Federal do Acre, 1992, p. 144 (com adaptações).

O projeto de transformação econômica a que se refere o texto caracterizou-se por

Alternativas
Comentários
  • Na região dos vales dos rios Acre e Purus, quase sempre seguindo o traçado estratégico das Brs-364 e 317, e também Ac-40, as terras alienadas foram ocupadas pelos novos proprietários, que deram início a uma operação sem controle de destruição indiscriminada da floresta, com o objetivo de instalar fazendas para a prática da pecuária extensiva de corte. Para isso, não faltaram os incentivos fiscais, juros subsidiados, terra barata e órgãos públicos, estaduais e federais, solidários com os desígnios dos novos colonizadores.http://www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=174:chico-mendes-a-trajet-de-uma-lideran&catid=79:pedro-vicente-costa-sobrinho&Itemid=256

ID
111988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao assumir o governo do Acre, Wanderley Dantas,
afinado com as diretrizes de modernização do governo federal, e
adepto da política do Brasil grande potência, trazia para o estado
um projeto de transformação da economia que não passava pelo
extrativismo. Por iniciativa do governador Dantas, desfechou-se
ampla campanha de divulgação do estado no sul do país, junto a
empresários.
Pedro Vicente Costa Sobrinho. Capital e trabalho na Amazônia Ocidental:
contribuição à história social e das lutas sindicais no Acre. São Paulo:
Cortez;
Rio Branco: Universidade Federal do Acre, 1992, p. 144 (com adaptações).

As consequências do projeto de transformação econômica referido no texto incluem

Alternativas
Comentários
  • F.W.Dantas --> Ascenção da Pecuária --> Redução dos seringais --> êxodo

    “ [... ] Com o declínio da borracha a maioria dos seringais encontrava-se em processo de falência e as terras foram desvalorizando, com isso, os seringais se tornaram a melhor opção para os que atenderam ao chamado do governador. Grandes fazendas começaram a ser implantadas. Com isso, imensas áreas de florestas nativas foram sacrificadas e milhares de seringueiros desalojados das suas atividades extrativistas. Isso gerou conflitos, muitas vezes com vítimas fatais e aumentou o êxodo do campo para as cidades. O êxodo a muito se fazia sentir devido a falta de condições mínimas de vida no meio rural. Os seringueiros aos poucos trocaram os campos pelas e cidades, no entanto, o esvaziando dos seringais ocasionou queda na produção gumífera e transformou o êxodo em verdadeira debandada, provocando o inchaço das cidades, que por sua vez, encontravam-se totalmente despreparadas para receber o grande fluxo migratório [...]  A pecuária que durante anos foi de subsistência, fazendo com que a população se visse obrigada a dormir em filas nos mercados na tentativa de adquirir um quilo de carne que fosse e foi somente a partir da década de setenta, quando Francisco Wanderley Dantas   assumiu o governo que os pecuaristas começaram a se instalar no Estado, atraídos por sua propaganda  : “O Acre é um Nordeste sem seca e um Sul sem geada” e os acreanos passaram a comer carne sem precisar enfrentar longas e cansativas filas nas portas dos mercados [...]”

    Fonte: http://pagina20.uol.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=18481&Itemid=24

ID
111991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios

As unidades diversas geomorfológicas do estado do Acre incluem diversas depressões, fragmentos da planície amazônica e a superfície tabular de Cruzeiro do Sul. Do ponto de vista geomorfológico, esta última constitui um(a)

Alternativas
Comentários
  • "graben" é de origem alemã, que significa escavação ou vala. Resulta do afundamento relativo de um bloco, formando uma estrutura que se distingue dos vales de origem erosiva pela presença de escarpas de falha em ambos os lados da zona deprimida. Dada a sua origem tectónica, os graben estão frequentemente associados a estruturas complexas onde se alternam as zonas deprimidas (os graben) e as zonas levantadas (horst), em faixas com relativo paralelismo.Como cruzeiro do sul esta entre duas depressões, ele está em um "Horst"



  • Graben ou fossa tectónica é a designação dada em geologia estrutural a uma depressão de origem tectónica, geralmente com a forma de um vale alongado com fundo plano, formada quando um bloco de território fica afundado em relação ao território circundante em resultado dos movimentos combinados de falhas geológicas paralelas ou quase paralelas.

    A formação de um graben resulta do afundamento relativo de um bloco, formando uma estrutura que se distingue dos vales de origem erosiva pela presença de escarpas de falha em ambos os lados da zona deprimida. Dada a sua origem tectónica, os graben estão frequentemente associados a estruturas complexas onde se alternam as zonas deprimidas (os graben) e as zonas levantadas (os horst), em faixas com relativo paralelismo. Os grabens são estruturas que compõem grande parte das bacias sedimentares do mundo.

    A palavra "graben" é de origem alemã, língua em que significa escavação ou vala.

    Em contextos geotectónicos alargados (isto é em estruturas com centenas ou milhares de quilómetros de extensão) os graben são por vezes designados por vales de rift (ou, aportuguesado, de rifte).

  • Horst é a designação dada em geologia estrutural e em geografia física a um bloco de território elevado em relação ao território vizinho por ação de movimentos tectónicos


ID
111994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de formação econômica do Acre ocorreu no contexto da expansão da frente pioneira extrativista cuja base era

Alternativas
Comentários
  • Os seringalistas (proprietários dos seringais) estavam na época do auge da extração da borracha, que estava dando muito lucro, inclusive com a descoberta do processo de vulcanização que permitia à borracha resistir ao calor, à chuva, etc...Os pneus estavam sendo produzidos em larga escala, com a invenção das bicicletas. Com isso, os seringalistas foram avançando na Amazônia, em busca de mais borracha, até chegar ao Acre, território, na época, pertencente à Bolívia. A negociação bilateral pela posse do território foi conduzida, oportunamente, pelo Barão do Rio Branco, culminando no Tratado de Petrópolis de 1903.
  • O látex como forma economica de produção não só do Acre, mas também DA maioria dos estados do NORTE

ID
112000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O processo de anexação do Acre ao Brasil passou por um conflito de fronteira entre a Bolívia e o Brasil, interrompido por vários anos, atingindo o clímax, na região do Acre, onde Plácido de Castro, um gaúcho de 28 anos de idade, liderou outro levante armado, em meados de 1902, contra os representantes do governo de La Paz. Esse conflito configurou-se mais grave, não porque a Argentina parecesse respaldar a Bolívia a disputar com o Brasil a hegemonia da região, mas por envolver fortes interesses de outro país. País este que aportou uma canhoneira em Belém em missão aparente de amizade e partiu rumo a Tabatinga e Iquitos, furtivamente, com os faróis de navegação apagados durante a noite, sem esperar licença especial do governo brasileiro, levando a bordo o cônsul daquele outro país. Ato este considerado de desrespeito à soberania nacional.

L. A. M. Bandeira. O barão de Rothscild e a questão do Acre. In: Rev. Bras. Polít. Int., vol. 43, n.º 2, Brasília, 2000 (com adaptações).

No final do segundo período do texto acima, a expressão "outro país" refere-se

Alternativas

ID
112003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios

Atualmente, o estado do Acre possui 22 municípios devido à criação, em 1992, de

Alternativas
Comentários
  • Letra d), 11 municípios. 
    Em 1982 foi liberada eleição direta para governador e o deputado federal Nabor Teles da Rocha Júnior foi eleito pelo PMDB. Flaviano Melo, também do PMDB o sucedeu em 1986. Nas eleições de 1990, entretanto, o partido governista ganhou o governo com Edmundo Pinto, que em 1992 criou mais municípios: Acrelândia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Acre, Porto Walter, Rodrigues Alves e Santa Rosa do Purus.
  • Por volta do ano de 1958, a vila se desenvolveu para um pequeno vilarejo, com locais comerciais, igrejas e escolas. Posteriormente, se instalaram a Subdelegacia, a Subprefeitura, a 4a Companhia Especial de Fronteira, o Campo de Aviação e o Posto de Fiscalização de tributos na fronteira. A Vila Epitácio Pessoa adquiriu, então, condições para se transformar em município. Na gestão do governador Edmundo Pinto, amparado pela lei que criou 10 novos municípios no Estado do Acre. Atualmente são 22 municípios. No dia 13 de abril de 1992 realizou-se um Plebiscito sobre a criação do município, onde a população da vila foi convidada a votar, direta e secretamente. A população decidiu, com um percentual de 95% dos votos válidos, pelo “Sim” à sua emancipação política e administrativa. Epitaciolândia tornou-se município, respaldado pela lei no 1.026/92, de 28 de abril de 1992

    Gabarito: C


  • O Acre tem 22 municípios, que começaram a surgir a partir de 1877. Todos nasceram como seringais, às vezes nas sedes de seringais, que também funcionavam como centros comerciais. Depois viraram povoados, mais tarde vilas e núcleos urbanos oficialmente transformados em municípios em diferentes datas. Os mais antigos são Rio Branco, a capital, Xapuri, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira, Tarauacá, Brasiléia, Feijó. Em 1976, foram oficialmente instalados os municípios de Senador Guiomard, Assis Brasil, Mâncio Lima, Plácido de Castro e Manuel Urbano. Os mais recentes são de 1992, quando foram desmembrados de outros municípios, dos quais eram distritos ou vilas. São eles: Acrelândia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Porto Acre, Rodrigues Alves e Santa Rosa.

    Fonte: http://www.jorgeviana.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=88&Itemid=61


    Sendo assim, o Acre teve em 1992 a criação de 10 novos municípios.

    RESPOSTA CERTA: LETRA ''C''

ID
112009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando que o conhecimento das relações funcionais entre variáveis econômicas é relevante para que se possa atuar sobre elas, aplicando os instrumentos de política econômica, e tendo em vista a análise comparativa das funções consumo e poupança, em nível agregado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • (A) A PMgC é o "b" de C = a + bY. Se Y aumenta, o total consumido aumenta, mas a PMgC (a proporção "b" da fórmula) continua a mesma.(B)CORRETO >> O que não consumido, é poupado. Como proporção, sendo "1" a renda total, PMgC = 1 - PmgS. Da mesma forma, PmeC = C/Y = 1 - PmeS.(C) Nesse caso, não tem como generalizar. Os EUA é um país rico e a PMe a consumir é um absurdo (até antes da crise, o comum era consumir mais do que a renda, tomando empréstismos atrás de empréstimos para financiar esse consumo). O Japão também é um país rico, mas nele, a PmeS é absurda. Os japoneses têm medo do futuro, então, eles poupam muito.(D) O consumo autônomo (o "a" de Y = a + bY) é INDEPENDENTE da renda.
  • a)incorreta. a tendência é que as pessoas com maior renda possuem mais propensão a poupar do que aquelas pessoas que recebem pouco e consomem toda a renda para a subsistência.b)correta. p + c = 1 propensão média a consumir + propensão média a poupar é igual a 1c)incorreta mesmo raciocínio da a)d)o consumo autônomo é o consumo mínimo necessário de um agente, e logo não é influenciado pela renda.
  • Atenção: Consumo autônomo é a parcela do consumo que independe das variações na renda disponível.


ID
112012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os diversos tipos de inflação historicamente registrados estão associados a diferentes teorias e apresentam causas e características próprias. A inflação inercial, por exemplo, caracteriza-se por uma

Alternativas
Comentários
  • (A) o processo fica cada vez mais engessado. Ao tentar "adivinhar" a inflação futura, os agentes que remarcam seus preços começam a olhar para trás e procurar um índice que espelhe melhor. Cada vez mais agentes "migram" para esse índice e, no limite, a inflação do mês seguinte será a do mês anterior + um erro cometido por aqueles que não seguiram "a turma" e aumentaram seus preços para mais ou para menos.(B) a memória inflacionária fica cada vez mais forte. No limite, como disse acima, a inflação do mês seguinte é praticamente a do mês anterior.(C) CORRETO. Pois ninguém quer ficar "para trás" e procura aumentar seu preço de acordo com o seu vizinho.(D) A indexação se torna geral e irrestrita. De contrato de aluguel a fornecimento de energia elétrica, TUDO tem que ter um índice de correção.Da WIkipedia:Inflação Inercial refere-se à idéia de memória inflacionária, onde o índice atual é a inflação passada mais a expectativa futura. A inflação se mantém no mesmo patamar sem aceleração inflacionária e é decorrente de mecanismos de indexação. Estes mecanismos podem ser: formais e informais. Formais: regras específicas e legais de aumento. Ex.: aluguéis, mensalidades escolares, etc. Informais: quando os agentes aumentam o preço porque os outros também o fizeram. No Brasil, na época da inflação elevada(nos anos 70 e 80) os contratos de diversos tipos tinham cláusulas de correção que eram auto-aplicáveis. Isso gerou na população um comportamento inflacionário: transferia-se para o mês seguinte a taxa de inflação do mês passado mesmo que não houvesse pressões de demanda ou de custo.
  • A inflação inercial não provém das variações das demandas agregadas e das ofertas agregadas, mas das expectativas  dos agentes econômicos de que nada vai mudar em relação aos preços. Em suma: mesmo que todas as causas possíveis não estejam mais presentes, as empresas continuaram aumentando os preços e as famílias, por insegurança, continuaram fazendo estoque.
  • A inflação inercial deriva do processo de indexação. A indexação e, por conseguinte, a inflação inercial, ocorrem quando os agentes, no intuito de se proteger dos efeitos da inflação futura, remarcam preços e salários baseados na inflação passada, provovando assim um círculo vicioso de inflação. 

    Bons estudos!
  • A inflação inercial é aquela que tende a se transferir de um período para outro, como memória inflacionária de outrora. Assim são exemplos de inflação inercial, a correção de impostos, alugueis e salários, pela inflação passada, o que de fato ?contamina? os indicadores do ano corrente, mostrando a tentativa de manutenção dos preços relativos presentes no passado.

    Gabarito: C


    Fonte: Prof Alex Mendes, EVP


    http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=zNjOObd0Zw8EyEDoIr_ofZf_6Asahfse913g1Kry0og~

  • Resposta C

    -------------------------------

    >>A inflação relacionada à indexação, isto é, aquela que ocorre porque os preços se reajustam automaticamente à inflação passada, é denominada inflação c) inercial.

    >>Os mecanismos formais e informais de indexação de preços e salários verificados na economia brasileira na década de 1980 representam elementos da inflação: a) Inercial

     

    #sefazal


ID
112015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca do conceito de desenvolvimento sustentável, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O item I esta errado pelo fato do conceito "Desenvolvimento Sustentável" ter sido criado na Convenção de Estocolmo de 1972

  • a)  ERRADO --> além de a expressão "Desenvolvimento Sustentável" ter sido criada na convenção de Estocolmo, a ideia nao era integridade ambiental a todo custo. pelo contráriio: pregava o desenvolvimento econômico com a mínimo de recursos natuarais.
    b) ERRADO --> Os EUA não assinaram o protocolo de Kioto
    c) ERRADO --> não tenho certeza. Prefiro não arriscar
    d) CORRETO
     

  • Complementando a resposta do Gustavo quanto a alternativa C

     

    Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as necessidades atuais dos seres humanos, sem comprometer o futuro das próximas gerações.

     

    Uma ação clássica que diz respeito a esse tema é a exploração dos recursos minerais (petróleo, carvão, minérios) de forma controlada, racionalizada e com planejamento.

     

    Essa ação está diretamente relacionada com um dos objetivos do milênio que é qualidade de vida e respeito ao meio ambiente, logo a ONU não ignorou a questão da sustentabilidade ambiental.

     

    Alternatica C - errada

  • “Desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades das gerações presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras na satisfação de suas próprias necessidades.” Relatório Brundtland "Nosso Futuro Comum", de 1987, elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.


ID
112018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da perspectiva econômica da sustentabilidade, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Malefícios Sociais, Externalidades Negativas e Poluição

    Até aqui, nossa discussão foi realizada em termos de bens públicos e externalidades positivas. Isso, no entanto, é apenas uma face da moeda já que também temos malefícios sociais e externalidades negativas. Embora a política orçamentária não objetive provocar custos para a sociedade, a existência dos mesmos ocorre, quer na produção ou no consumo de determinados bens (públicos ou privados), e é um problema frequente e importante. Um concerto ao ar livre, realizado gratuitamente num parque público, é agradável para aqueles que o vão assistir, mas pode ser irritante para as casas vizinhas cujos moradores desejam dormir. Uma fábrica pode produzir odores ou fumaça que são desagradáveis para a vizinhança, da mesma forma que o ruído de aviões a jato pode prejudicar a qualidade de vida dos habitantes das regiões que ficam na rota das aeronaves. Esses custos são exemplos típicos de externalidades negativas, pois, embora, não sejam considerados como custos pelo produtor, são bastante reais do ponto de vista social. Uma companhia não precisa pagar por esses custos, como paga por trabalho e por matérias-primas, ou seja, eles não são internalizados e portanto a empresa os negligencia. Assim, os custos sociais – que incluem os custos internalizados (ou privados) e os custos externa lizados – excedem os custos privados. Uma vez que o sistema de mercado só leva em conta os custos privados, o preço é subestimado e portanto tende a ocorrer um excesso de oferta desses bens. Problemas similares aparecem quando externalidades são geradas pelo consumo de um bem (por exemplo, poluição provocada por automóveis), pois novamente os custos para a sociedade não são levados em conta.


ID
112021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos instrumentos econômicos utilizados para promover a sustentabilidade.

I Entre os instrumentos econômicos utilizados no combate à poluição se destacam os impostos pigouvianos - imposto que, quando acrescido ao preço de um produto, gera uma externalidade negativa tal que o valor cobrado iguala o custo marginal externo dos danos ambientais.

II O sistema de comércio de cotas de poluição é um mecanismo de promoção da eficiência alocativa, pois estabelece um mercado para os direitos de poluir, emitindo créditos ou permissões negociáveis para a poluição. No entanto, tal sistema existe apenas em teoria e muitos acreditam que jamais poderá ser implantado dadas as suas dificuldades operacionais.

III As políticas de promoção da sustentabilidade fazem uso de uma série de instrumentos de comando e controle, especialmente a fixação de padrões que determinam a qualidade do meio ambiente a ser atingida, padrões que especificam o tipo de equipamento e normas e recomendações acerca do método a ser utilizado na produção.

IV As soluções com base em mecanismos de mercado, como impostos e subsídios, são sempre mais eficientes e efetivas que os mecanismos fundamentados em estratégias de comando e controle.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Acho que a questão deveria ser anulada, por falta de alternativa correta. Na letra b), considerada certa pela banca, o problema está no item  I:

    I  "Entre os instrumentos econômicos utilizados no combate à poluição se destacam os impostos pigouvianos - imposto que, quando acrescido ao preço de um produto, gera uma externalidade negativa tal que o valor cobrado iguala o custo marginal externo dos danos ambientais."

    Ora, esse é um conceito errado de impostos de Pigou. O conceito certo é: imposto implementado para corrigir os efeitos de uma externalidade negativa.

    Para entender a questão, é preciso conhecer bem o conceito de externalidade. Segundo Mankiw, externalidade é o impacto das ações de uma pessoa sobre o bem-estar de outras que não tomam parte da ação. Se o impacto sobre terceiros é adverso, é chamado de externalidade negativa. Se benéfico, externalidade positiva. Um exemplo clássico é o uso de carros: eles causam prejuízos diversos sobre todos os habitantes da cidade (problemas de saúde, engarrafamentos, barulho), mas cada motorista individual não está nem aí para esse custo social total no momento de decidir usar o carro, ele só leva em conta sua própria necessidade de locomoção e o preço do combustível. Resultado: as cidades sofrem com um excesso de carros, ou seja, o uso dos carros pelo equilíbrio de mercado é muito maior do que a quantidade ideal do ponto de vista social. Uma possível solução, então, é "internalizar a externalidade", e é aí que entra o imposto pigouviano: ele serve para aumentar o preço do bem, diminuindo sua oferta e levando a quantidade demandada para mais perto do ótimo social. Não é que os motoristas passem a "levar em conta o custo social" a partir do imposto: eles continuam decidindo egoistamente, mas, como o combustível encareceu, a redução no consumo simula a que seria obtida na base da "consciência social". 

    Outro erro (menos importante) do item I é que o imposto de Pigou não precisa igualar o custo externo dos danos, até porque é muito difícil estimar esses custos.
    (Fonte: Introdução à Economia, de Gregory Mankiw)

    (Veja como divulgar a Campanha Nota Justa)

ID
112024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considerando que a tributação deve ser utilizada como uma ferramenta para diminuir os desequilíbrios conjunturais e melhorar as taxas de crescimento econômico, assinale a opção correta quanto ao princípio da capacidade contributiva, no âmbito da teoria da tributação.

Alternativas
Comentários
  • O princípio da equidade tributária tem ligação com o princípio da capacidade contributiva, a equidade horizontal determina que as pessoas que se encontrem em situação igual recebem tratamento tributário indêntico (isto não quer dizer que tem que ser totalmente igual) e a equidade vertical determina que as pessoas que possuem maior renda pagam mais imposto pois tem maior capacidade enquanto as pessoas menos abastadas pagam imposto de menor valor do que as mais abastadas.

    Letra B - se refere ao sistema de benefício, algo impossível na pratica, pois é mt dificil mensurar o valor dos beneficios via preço.

    Letra E - é vedada a diferenciação de tributos em razão de sua procedência ou destino.
  • O gabarito da questão foi alternativa: A

    Alguém poderia comentar a alternativa c? 

    Se possível deixar um recado em minha página.

    obg! Jesus abençoe!

  • A alternativa C diz respeito ao princípio da isonomia (CF, art 150, II). Está errada apenas porque o enunciado da questão pergunta sobre a "opção correta quanto ao princípio da capacidade contributiva".


ID
112027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da classificação quanto ao tipo do tributo, o ICMS é, essencialmente,

Alternativas
Comentários
  • Imposto Direto => você paga e recolhe o imposto. Ex: Imposto de RendaImposto Indireto => você paga, mas quem recolhe é outra pessoa. Ex: ICMS incidente sobre um carro. Você paga pois está imbutido no preço, mas quem recolhe é o fabricante do carro.Imposto Progressivo => Quanto maior a renda, maior (proporcionalmente) a quantia paga pelo imposto. Ex: tabelas progressivas de desconto do I.R.Imposto Regressivo => o contrário: quanto menor a renda, maior (proporcionalmente) a quantia paga pelo imposto. Ex: ICMS.Ex: ICMS de um celular.Independentemente da renda (se 1 ou 10 salários mínimos), todos pagarão o mesmo montante de imposto sobre o mesmo modelo de celular (vamos supor que seja R$ 45). É regressivo pois, proporcionalmente à renda, quem recebe menos (R$ 450) pagará mais do que quem recebe mais (R$ 4.500). Respectivamente, será 10% e 1%.Alternativa C
  • GAB:C

    Tributos regressivos --->são aqueles em que a alíquota diminui à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores, ou seja, têm relação inversa ao nível de renda do contribuinte. QUEM MAIS GANHA É QUEM MENOS SOFRE O IMPACTO DO IMPOSTO.


    Já os impostos progressivos-----> são aqueles em que a alíquota aumenta à proporção que os valores sobre os quais incide são maiores, mantendo uma relação positiva com o nível de renda. Na medida em que a renda aumenta, o contribuinte paga mais imposto.  EX:IR


  • De forma geral, o imposto regressivo incide sobre o consumo e sua principal característica é que toda a população é impactada pela carga tributária da mesma forma, independentemente da renda e do patrimônio.


ID
112030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A carga fiscal ou carga tributária bruta corresponde à relação entre a totalidade de tributos pagos pela sociedade e o PIB. Quanto ao seu resultado, a carga fiscal será

Alternativas
Comentários
  • Carga fiscal progressiva: quando promove uma melhor distribuição de renda. A relação entre fato gerador e a renda é crescente.

    Carga fiscal regressiva: quando promove uma piora na distribuição de renda.  A relação entre fato gerador e a renda é decrescente.

    Carga fiscal neutra: não promove nem uma melhora ou piora na distribuição da renda.  A relação entre fato gerador e a renda é uma constante.

    Carga fiscal ótima: consegue maximizar a arrecadação com o mínimo de perdas de eficiência alocativa e distributiva.

    Desta forma:

    A: PROGRESSIVA, quando houver melhor distribuição de renda.

    B: NEUTRA, quando não alterar a distribuição de renda.

    C: Alternativa correta.

    D: NEUTRA, quando obedecer os principios da neutralidade.


ID
112033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos efeitos da inflação e do crescimento econômico sobre a distribuição da carga fiscal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Não é efeito Patinkin e sim efeito Tanzi.
    b) Logo, estender o prazo de pagamento numa economia com inflação positva só piora o efeito Tanzi.
    c) O imposto inflacionário não é progressivo, pelo contrário tem tendência de incidir mais fortemente sobre as camadas mais pobres da população.

  • O chamado “efeito Tanzi” é a diferença do tempo decorrido entre o fato gerador e o recolhimento, em ambiente inflacionário, esse lapso corrói as receitas do governo em termos reais. A inflação contribui para a redução real da receita do governo aumentando, em consequência, o déficit público, pois há um intervalo de tempo entre a ocorrência do fato gerador do tributo e o recolhimento dele ao tesouro.

    O “efeito Patinkin” é a diferença de tempo entre a geração do gasto (empenho da despesa pública) e o pagamento. A inflação propicia uma redução do déficit público, por meio da queda real nos gastos públicos. O “efeito Patinkin” torna-se mais forte à medida que a inflação vai aumentando, reduzindo o déficit público e superando o “efeito Tanzi”.

    Fonte: https://www20.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2013/08/13/noticiasjornalopiniao,3109919/otimizacao-do-gasto-publico-em-ambiente-inflacionario.shtml


ID
112036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com referência a conceitos, fontes e princípios do direito administrativo, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Acerca dos elementos que dão efetividade ao princípio, temos que a segurança jurídica é assegurada pelos princípios seguintes: irretroatividade da lei, coisa julgada, respeito aos direitos adquiridos, respeito ao ato jurídico perfeito, outorga de ampla defesa e contraditório aos acusados em geral, ficção do conhecimento obrigatório da lei, prévia lei para a configuração de crimes e transgressões e cominação de penas, declarações de direitos e garantias individuais, justiça social, devido processo legal, independência do Poder Judiciário, vedação de tribunais de exceção, vedação de julgamentos parciais, etc ..
  • Segundo Almiro do Couto e Silva [3] um “dos temas mais fascinantes do Direito Público neste século é o crescimento da importância da segurança jurídica”, que se liga visceralmente à moderna exigência de maior estabilidade das situações jurídicas, aí incluídas aquelas, ainda que na origem, apresentem vícios de ILEGALIDADE. Para o jurista [4], “a segurança jurídica é geralmente caracterizada como uma das vigas mestras do Estado de Direito. É ela, ao lado da legalidade, um dos subprincípios integradores do próprio conceito de Estado de Direito”.
  • Porquea C está errada?

    A democracia não é mesmo a vontade das maiorias, traduzida no poder de voto?
  • O principio da supremacia do interesse público não corresponde ao interesse da MAIORIA da população e sim ao interesse da COLETIVIDADE sobre o interesse particular.supremacia do interesse público = interesse da coletividade (público) > interesse particularex: Determinado imóvel deve ser disponibilizado para a construção de uma creche. O interesse do proprietário se conflita com o da coletividade que necessita dessa creche. Seguindo esse princípio e a lei, haverá sim a desapropriação, com a conseqüente indenização do particular.http://www.algosobre.com.br/direito-administrativo/principio-da-supremacia-do-interesse-publico.html
  • Letra B- errada Não podemos afirmar que a expressão serviço público descentralizado é sinônimo de Administração Indireta.Porque, a sociedade de economia mista e a empresa pública, apesar de  fazarem parte da Administração Indireta, podem ter como objetivo a exploração da atividade econômica, não a prestação de serviço público. Além disso, a concessão e permissão de serviço público, apesar de não fazerem parte da Administração Indireta, são fomas de descentralização administrativa, haja vista que o Estado delega ao particular e a exploração do serviço público. Portanto, o termo Administração Indireta  não coincide com o termo descentralização administrativa, pois fica de fora da categoriazação de Administração Indireta os casos que o serviço público é prestado por particulares, como os concessionários e permissionários de serviço público.
     
  • O item C é errado, mas não sei porque, veja-se (aula da Marinella do LFG):

    Conceito de interesse público: é o somatório dos interesses individuais dos seres em sociedade, desde que esta represente a vontade da maioria.

    - Primário: aquilo que quer o povo efetivamente.
    - Secundário: aquilo que quer o Estado como pessoa jurídica.
     

    Em regra, o ideal é que o interesse público primário coincida com o interesse público secundário (a vontade do povo é a vontade do Estado e vice-versa). Havendo choque entre os interesses deve prevalecer o interesse público primário.

  • Sobre a alternativa B, segundo HLM:

    A descentralização por colaboração é a que se verifica quando por meio de contrato(concessão de serviço público) ou de ato administrativo unilateral(permissão de serviço público), se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o poder público, in totum, a titularidade do serviço, o que permite ao ente público dispor do serviço de acordo com o interesse público.

    Essa Pessoa Jurídica de Direito Privado não faz parte de Administração Indireta.

  •  

     
    C) Errado. É um princípio fundamental. A supremacia do interesse público é o princípio que determina privilégios jurídicos e um patamar de superioridade do interesse público sobre o particular. Interesse Público, de acordo com a doutrina, divide-se em: 
    (1) Interesse Público Primário – é o interesse da coletividade, que de acordo com Celso Antônio, encontra-se este conceito através da soma dos interesses individuais, é a vontade da maioria.
    OBS: Contudo, o interesse da maioria não é absoluto. É o caso por exemplo das clausulas pétreas que não são subjugáveis. Afinal, deve-se ter em mente que a maioria não pode suprimir direito fundamentais afligindo a dignidade humana de indivíduo ou minoria.
    (2) Interesse Público Secundário – é o interesse do Estado, é aquilo que o Estado almeja enquanto pessoa jurídica. 
    * Normalmente esses dois interesses são coincidentes, mas, havendo confronto entre o Interesse Primário e o Interesse Secundário, o primário deve prevalecer.
     
    D) Correta. Observemos a redação: “A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade.”. Sim, pode. Lembremos que não há prevalência entre princípios como ocorre entre leis. O conflito entre eles é aparente, e solucionado pelo critério da proporcionalidade e razoabilidade. O Jurista na analise do caso concreto mitiga um frente ao outro na busca da solução mais justa. Ex: http://www.conjur.com.br/2008-set-24/seguranca_juridica_prevalece_legalidade 
  •  

    Gabarito: D
     
    A)Errada. São fontes do direito administrativo: a lei, a jurisprudência, a doutrina e os costumes. Os costumes, em razão do princípio da legalidade administrativa, são subsidiários, ou seja, só serão fonte no caso da deficiência legislativa sobre o tema. Portanto, o costume secundum legem  (de acordo com a lei), não é fonte, pois é fruto dela. O costume contra legem (contra a lei) não é fonte do direito administrativo, pois está em desacordo com a norma que sobre ele prepondera. Já o Costume praeter legem (art. 4º da LICC) é o que pode vir a ser fonte:
    1.Se houver deficiência na legislação.
    2.Se o costume for continuo e reiterado pela população, gerando convicção de obrigatoriedade.  
     
    B) Errada. Não podemos afirmar que a expressão serviço público descentralizado é sinônimo de Administração Indireta. Porque, a sociedade de economia mista e a empresa pública, apesar de fazerem parte da Administração Indireta, podem ter como objetivo a exploração da atividade econômica, não a prestação de serviço público. Além disso, a concessão e permissão de serviço público, apesar de não fazerem parte da Administração Indireta, são fomas de descentralização administrativa, haja vista que o Estado delega ao particular e a exploração do serviço público. Portanto, o termo Administração Indireta  não coincide com o termo descentralização administrativa, pois fica de fora da categorização de Administração Indireta os casos que o serviço público é prestado por particulares, como os concessionários e permissionários de serviço público.  ( Explicação da colega GABI).
  • http://www.conjur.com.br/2008-set-24/seguranca_juridica_prevalece_legalidade
    Segurança jurídica prevalece sobre princípio da legalidade

    (...)
    O Napoleão Maia Filho considerou que os argumentos tinham plausibilidade jurídica. Ele afirmou ser certo que a administração atua sob a direção do princípio da legalidade, que impõe a anulação do ato que contenha vício insuperável para o fim de restaurar a ilegalidade malferida. Porém, não é menos certo que o poder-dever da administração de invalidar seus próprios atos encontra limite temporal no princípio da segurança jurídica, porque os administrados não podem ficar indefinidamente sujeitos à instabilidade originada do poder de autotutela do Estado.

    O ministro disse ainda que a singularidade do caso impõe a prevalência do princípio da segurança jurídica na ponderação dos valores em questão (legalidade e segurança). Para ele, os olhos não poderiam ficar fechados à realidade e aplicar a norma jurídica como se incidisse em ambiente de absoluta abstração.

    RMS 25.652

  • Colega, sobre a alternativa C, pense no seguinte: a vontade da maioria nem sempre é o interesse público legítimo do povo. Por exemplo, a população pode querer matar um preso que cometeu um crime horrível, só que em proteção ao interesse público, do povo, legitimado pela lei, isto não poderá acontecer. Nem sempre o interesse da maioria reflete a necessidade da maioria. Outro exemplo são os assentos pra idosos. A maioria da população gostaria de ter mais lugares para sentar no ônibus, só que é de interesse público que as pessoas com dificuldade tenham lugar reservado. Não sei se foi isso que pensou o examinador, mas pra mim é um bom argumento

    Sobre a B, não podemos confundir delegação de serviço público com outorga. Numa concessão, o serviço é descentralizado mas a titularidade nunca deixa de ser da Administração (delegação). Vê-se, de pronto, que não é o caso porque concessionárias não integram a Administração.
  • A alternativa “a”está errada. De fato, os costumes são fontes do direito administrativo. Porém, seu uso deve ser sempre secundum legem, ou seja, de acordo com a lei. O costume não pode ser contrário a lei (contra legem) e nem serve para preencher lacunas legais, ou seja, ir além da lei (praeter legem).
     
    A alternativa “b”está errada, pois um serviço público poderá ser prestado, de forma descentralizada, por uma pessoa não integrante do Estado (concessionária), e daí não integrante da Administração Pública indireta, por exemplo.
    Não se deve confundir a Administração indireta que, de fato, surge por descentralização administrativa, com a descentralização de serviços públicos, pois esta é gênero e, portanto, mais abrangente, podendo ocorrer inclusive para permitir que a iniciativa privada preste o serviço público (delegação, por exemplo).
     
    A alternativa “c”está errada, porque nem sempre a correta aplicação do princípio da supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria da população, na medida em que em certas ocasiões há que se defender ou garantir o interesse da minoria, como prevê a Constituição nos direitos e garantias fundamentais.
    Afora isso, é necessário separar o interesse público primário (da coletividade) e o interesse público secundário (do Estado enquanto pessoa jurídica). Em regra, o que deve prevalecer é o interesse público primário, mas sempre respeitando os direitos e garantias individuais.
     
    Assim, a alternativa “d” está correta.De fato, a aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade. É que poderá, mesmo diante de ato ilegal, a situação ser resguardada por força da segurança jurídica, tal como nos casos em que a situação já está consolidada por um longo prazo e indivíduo está de boa-fé.
     
    Fonte:PontodosConcursos
  • Gente, é a teoria do fato consumado que permite a anulação de atos jurídicos, produzindo efeitos ex nunc.
  • Isso mesmo... descentralização dos serviços publico nao se confunde com descentralização adm. (nem com descentral. politica ein gente, que é a divisão em entes federados)  


    A execução descentralizada pode ser feita por terceiros que se encontrem dentro ou fora da Administração:

     

    • Terceiros que estão dentro da Administração: Administração Indireta: Autarquias, Fundações, Empresas Públicas, Sociedades de Economia Mista e ainda as Agências reguladoras e Executivas. 

     

    • Terceiros que estão fora da Administração: Particulares. A descentralização do serviço público para particulares só pode ser feito através de Concessão, Permissão e Autorização (formas de se promover uma descentralização de serviço público a particulares).



    E se classifica em Descentralização por outorga e por delegação:

     

    • Descentralização por outorga: Transfere-se a titularidade e a execução do serviço público para terceiros. 

      Há dois requisitos para que a descentralização seja por outorga: Que a pessoa esteja dentro da Administração indireta e que esta pessoa tenha personalidade jurídica de direito público. Assim, só há descentralização por outorga para as Autarquias e para as Fundações Públicas que tenham personalidade jurídica de direito público.

     

    • Descentralização por delegação: Transfere-se a execução do serviço público para terceiros. 

      A descentralização para particulares é sempre por delegação, pois a titularidade jamais sai das mãos da Administração.

      A descentralização para Empresa Pública e para a Sociedade de Economia Mista também se faz por delegação, pois, embora esteja dentro da Administração Indireta, não tem personalidade jurídica de direito público.


  • Ar 5° XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

  • O princípio da legalidade administrativa é considerado um produto do Liberalismo, que pregava a superioridade do Poder Legislativo. Atualmente, o referido princípio deve ser reinterpretado a partir do fenômeno da constitucionalização do Direito Administrativo, com a relativização da concepção da vinculação positiva do administrador à lei de modo que a atuação deste se paute não apenas pelo cumprimento da lei , mas também pelo respeito aos princípios constitucionais. Desse modo, tendo em vista a necessidade de se respeitarem o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, XXXVI, CRFB/88), o princípio da segurança jurídica ao ser ponderado com o também constitucional princípio da legalidade, teria o condão de afastar a aplicação deste último como indica a assertiva considerada como gabarito certo da questão.

  • Vamos às alternativas oferecidas:

    a) Errada: apesar de os costumes realmente serem considerados fonte do Direito Administrativo, jamais poderão dispor em sentido contrário, derrogando as leis (contra legem). Admite-se os costumes como fonte tão somente quando se revelam em sintonia com as leis (secundum legem), ou, excepcionalmente, para fins de suprir lacunas da lei, em se tratando da denominada praxe administrativa, que equivale a comportamentos reiterados dos agentes administrativos, diante de determinadas situações, chegando, segundo sustentam alguns, a gerar direitos para os administrados, à luz de princípios como o da confiança legítima.

    b) Errado: não há absoluta equivalência entre a expressão serviço público descentralizado e Administração Indireta, porquanto também pode haver descentralização de serviços (por colaboração) a pessoas não integrantes da Administração Pública, como para os concessionários, permissionários e autorizatários de serviços, mediante delegação, os quais, regra geral, são pessoas da iniciativa privada, alheias à Administração Indireta.

    c) Errado: nem sempre o interesse da maioria corresponderá ao princípio da supremacia do interesse público. Não raras vezes será impositivo defender interesses das minorias, em nome daquele mesmo princípio, como no que se refere à prevalência dos direitos e garantias fundamentais, previstos no art. 5º da CF/88.

    d) Certo: de fato, há casos em que, havendo tensão entre os princípios da legalidade e da segurança jurídica, este último deverá prevalecer em detrimento daquele primeiro. A simples existência de prazo decadencial quinquenal para que a Administração possa anular os atos dos quais decorram efeitos favoráveis aos administrados, contado da prática do ato (art. 54, Lei 9.784/99), é, por si só, regra que homenageia a segurança jurídica, no lugar da estrita legalidade. Afinal, o ordenamento jurídico está priorizando, neste caso, resguardar situações jurídicas já consolidadas no tempo, a despeito das ilegalidades nelas porventura existentes.


    Gabarito: D





  • Ao colega que perguntou sobre a alternativa C, sob o meu entendimento:

    c) Em uma sociedade democrática, a correta aplicação do princípio da supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria da população.

         

    Errada pois, ao se assumir o posicionamento de que o interesse da maioria deve prevalecer, criamos então uma espécie de "Ditadura da Maioria", onde seriam desprezados os interesses de grupos minoritários.
    Tal posicionamento pode dar possibilidade a situações que desrespeitem até mesmo direitos fundamentais de minorias, por exemplo.
    E basta olhar para o nosso país, que vemos que não é o que acontece. NORMALMENTE o direito das MINORIAS é mais respeitados até do que os direitos do resto da população.


    Quanto à alternativa correta, temos pelo menos 2 situações em que é possível, pelo princípio da segurança jurídica, a afastabilidade do princípio da legalidade, sendo:

    - Fato consumado (Ou que já se exauriram seus efeitos);

    - Decadência.

  • GABARITO: LETRA E

    Existem inúmeras situações em que os três princípios (segurança jurídica, boa-fé e proteção à confiança) podem ser invocados:
    na manutenção de atos administrativos inválidos; na manutenção de atos praticados por funcionário de fato; na fixação de prazo para anulação; na regulação dos efeitos já produzidos pelo ato ilegal; na regulação dos efeitos da súmula vinculante.

     

    FONTE: DIREITO ADMINISTRATIVO - MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO - 2013 - pág. 89 e 90

  • Sobre a letra C:

    Em um Estado Democrático de Direito, não subsiste a dualidade cunhada pelo liberalismo, contrapondo Estado e sociedade. O Estado é formado pela sociedade e deve perseguir os valores que ela aponta. Nos demais comentários já restou patente a distinção entre interesse público primário e interesse público secundário; cabe salientar que, em nenhuma hipótese, será lícito sacrificar o interesse público primário com o objetivo de satisfazer o secundário. No Estado Brasileiro, assinalado pela centralidade e supremacia da Constituição, a realização do interesses público primário muitas vezes se consuma apenas pela satisfação de determinados interesses privados. Assegurar a integridade física de um detento, preservar a liberdade de expressão de um jornalista ou prover a educação básica de uma criança constituem formas de realizar o interesse público, mesmo quando o beneficiário for uma única pessoa. Não é por outra razão que os direitos fundamentais, pelo menos em sua extensão essencial, são indisponíveis, cabendo ao Estado a sua defesa, ainda que contra a vontade expressa de seus titulares imediatos ou da desaprovação de parcela sgnificativa da população.

  • Acertei... dei até uma segurada para não deixar uma lágrima escorrer... 

    Ver Q417866

  • Com referência a conceitos, fontes e princípios do direito administrativo, assinale a opção correta.

     a) Os costumes são fontes do direito administrativo, não importando se são contra legem, praeter legem ou secundum legem.

    Os costumes só podem ser aplicados segundo a lei (secundum legem) ou para o preenchimento do vazio deixado por assuntos não regulados pela lei (praeter legem). O constume contrário à norma legal (contra legem), além de não poder ser aplicado, também não pode ser considerado como fonte do direito.

     b) As expressões serviço público centralizado e serviço público descentralizado equivalem a administração pública direta e administração pública indireta, respectivamente.

    ERRADO

    Delegação

     c) Em uma sociedade democrática, a correta aplicação do princípio da supremacia do interesse público pressupõe a prevalência do interesse da maioria da população.

     

    A supremacia do interesse púbico sobre o privado, por sua vez, está apoiada na dignidade humana. Se a todos deve ser possível e acessível o gozo de uma vida digna, esse gozo deve ser proporcionado através de meios que possam efetivá-lo. O interesse da maioria em detrimento do interesse pessoal de certas pessoas, ou de uma minoria, deve prevalecer, tendo em vista o desenvolvimento de uma sociedade.

    Referido princípio possui a peculiaridade de proteger os interesses da coletividade, de forma efetiva, em detrimento de interesses de uma minoria.

     d) A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade.

    A segurança jurídica é um dos princípios fundamentas o direito e por funções garantir a estabilidade das relações jurídicas consolidadas e a certeza das consequências jurídicas dos atos praticados pelos indivíduos nas suas relações sociais. O ordenamento jurídico exige respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada. 

     

    Fonte: Direito Administrativo. Ricardo Alexandre e João de Deus.

  •  

    A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade:

    A administração pode deixar que um ato ilegal continue a existir se o dano gerado com a sua anulação causar imenso prejuízo a seguraça jurídica. 

  • Gravei um vídeo com um exemplo de costume contra legem: https://youtu.be/987TEbYwhW4

  • De acordo com o Professor Francisco Saint Clair Neto ....

    No tocante à aplicação, como os princípios jurídicos são comandos normativos abstratos e genéricos e, por isso mesmo, aplicáveis a inúmeras situações, pode acontecer a um evento concreto ser possível a aplicação de mais de um princípio. Como não existe hierarquia entre princípios, é inviável afirmar, a priori, sem adentrar no exame do caso concreto, qual deles é o mais indicado para solucionar a situação controversa supostamente submetida a princípios em aparente rota de colisão.

    Dessa forma, a solução de tais situações passa necessariamente pela técnica da ponderação de interesses, que irá determinar, em cada situação do mundo dos fatos, qual dos princípios em jogo deverá prevalecer em cada caso concreto posto.

    Não há antinomias (contradições) entre Princípios. Eles devem conviver harmoniosamente, sem prevalência, em abstrato, de um sobre o outro; não existem princípios absolutos, todos devem coexistir de maneira não hierarquizada, sem se invalidarem. Os Princípios têm caráter prescritivo, ou seja, determinam condutas a serem seguidas.

    Diferentemente, nos conflitos aos quais sejam aparentemente aplicáveis regras jurídicas colidentes, a solução é encontrada mediante o uso dos seguintes critérios, sucessivamente: a) o hierárquico, segundo o qual a regra jurídica hierarquicamente superior prevalece sobre a inferior (lex superior derogat legi inferiori); b) o cronológico, pelo qual a regra posterior prevalece sobre a anterior (lex posterior derogat legi priori); e c) o da especificidade, segundo o qual a regra especial prevalece sobre a geral (lex specialis derogat legi generali). O resultado da aplicação desses critérios é um juízo absolutamente excludente, uma vez que, ao contrário dos princípios, que podem ter seu cumprimento graduado, as regras são excludentes. Assim, o resultado da aplicação dos critérios para solução de conflitos entre regras jurídicas considerará a norma inaplicável: a) inválida (caso o critério prevalente tenha sido o hierárquico); b) revogada (no caso de prevalência do critério cronológico); ou c) excetuada (no caso de adoção do critério da especialidade, em que se entende que a regra especial é uma exceção à regra geral).

    Gabarito: D

  • Gabarito: D. A aplicação do princípio da segurança jurídica pode afastar o da mera legalidade.

  • Creio que há erro no comentário da colega Lula ao dizer que não se admite costume praeter legem. Admite-se sim, desde que não cabível a analogia (que precede o costume),nesse sentido art. 4, LINDB

  • Creio que há erro no comentário da colega Lula ao dizer que não se admite costume praeter legem. Admite-se sim, desde que não cabível a analogia (que precede o costume),nesse sentido art. 4, LINDB

  • Fiz essa questão três vezes e três vezes errei. Todavia, a letra d é muito simples. O princípio de segurança jurídica pode afastar-se da legalidade é que mesmo diante de um ato ilegal algumas situação são aceitas como as que já estão consolidadas por um longo prazo e indivíduo está de boa-fé.

  • ALTERNATIVA A - ERRADA

    O que é Praeter Legem? Conceito

    O conceito de Praeter Legem é a espécie de costume que é utilizada quando não há lei vigente para atender a situação, ou quando a legislação é omissa quanto ao caso que o requeira. Nessa situação, o art. 4º da LINDB brasileiro destaca:

    Art. 4 – Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Vale destacar que os costumes praeter legem só podem ser usados quando não for possível ao juiz utilizar a analogia.

    O que é Secundum Legem? Conceito

    O conceito de Secundum Legem é o tipo de costume que está em conformidade com a legislação vigente, fundamentado pela lei. Em um processo judicial, por exemplo, o juiz pode fundamentar sua sentença com base espécie de costume.

    Ocorre quando a lei determina o uso de costumes locais, normativos jurídicos, segundo fatos ocorridos anteriormente, os quais deverão guiar o julgamento ou comportamento.

    Há ainda autores que defendem a ideia de que os costumes secundum legem se referem unicamente à lei, sendo estes determinações legais ou confirmativas do que voga o direito.

    O que é Contra Legem? Conceito

    O conceito de Contra Legem se refere aos costumes que se opõem à lei vigente. Este instrumento também é utilizado com a finalidade de, implicitamente, revogar disposições legais, geralmente quando há norma em desuso.

    Os doutrinadores costumam não aceitar os costumes contra legem, já que estes fazem parte de fontes secundárias do direito, e também por irem de encontro com a lei.

    Costumes praeter legem são aqueles utilizados pelo juiz na ausência de norma incidente ao caso. Só podem ser utilizados quando não for o caso de aplicação da analogiaDiferencia-se dos costumes secundum legem , pois estes decorrem de imposição legal, como ocorre, por exemplo, na hipótese prevista no 2º do art. 445, do Código Civil, que ao tratar dos vícios redibitórios prevê que: 

    2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos locais , aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. 

    Vale dizer que, por exigência legal, sempre que a parte fizer menção a costumes deverá prová-los. É a regra imposta pelo artigo 337, do CPC, in  verbis : 

    Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.

  • Mera legalidade????????? Bastante forçoso esse termo. Pelo termo empregado, parece que o Princípio da legalidade é um princípio apto a ser defenestrado do mundo jurídico, por não valer nada.

  • Cuidado para não confundir:

    "Administração direta remete à ideia de administração centralizada, ao passo que administração indireta se relaciona à noção de administração descentralizada." CERTA | Cespe | 2017

  • GABARITO D. O princípio da proteção à confiança legitima a possibilidade de manutenção de atos inválidos. Com isso, pode afastar o da mera legalidade.


ID
112039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta com relação aos poderes administrativos.

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA CESPE

    não há resposta correta, tendo em vista que a assertiva tratou do poder regulamentar, ou normativo, processado por meio de regulamentos, este sim, segundo a doutrina majoritária, poder-dever de regulamentar privativo do chefe do Poder Executivo, decorrente de determinação expressa no inc. IV do art. 84 da CF/88. Não haveria dúvida se fosse dito que, além dos decretos e regulamentos, o poder regulamentar da Administração se expressa por meio de atos administrativos editados por autoridades que não o chefe do Poder Executivo, tais como resoluções, portarias, deliberações, instruções, a exemplo do previsto no art. 87, parágrafo único, inc. II, da CF/88.


ID
112042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos agentes públicos na forma da CF, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Comentando as erradas:b) Art. 40, § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de quetrata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos apartir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:I - Art. 40, § 1º "por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei"c) Art. 40, § 1º, III "voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:"d) Art. 40,§ 2º "Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião desua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.";)
  • LETRA A.

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

    § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Redação Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • CF/88 - Art. 39, §7º (Abono e Prêmio por Produtividade) - Editora Atualizar (Professor Emerson Bruno)


    https://www.youtube.com/watch?v=KAzlPAXx0VI&list=PLhTKk53U8pNnMV9eb2NcDF9mmOF1syrRk&index=44

     

    § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Link sobre Despesas Públicas: Conceitos e Classificações

    http://www.adminconcursos.com.br/2014/09/despesas-publicas-conceito-e.html

  • Acerca dos agentes públicos na forma da CF, é correto afirmar que: Os estados, o DF e os municípios têm competência para disciplinar a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.

  • Certa A.

    Art. 39, CF/1988.  A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

    § 7º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade

    Correção das erradas

    :b) Art. 40, § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:I - Art. 40, § 1º "por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei"

    c) Art. 40, § 1º, III "voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:"

    d) Art. 40,§ 2º "Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão.";)


ID
112045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do processo administrativo geral, assinale a opção correta

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Art. 64 da Lei 9784/99. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.
  • Diferente do processo judicial que não admite a chamada "reformatio in pejus", o administrativo pode sim agravar a situação do administrado.No entanto em se tratando de revisão do processo não há que se falar em agravamento.Assim é o que afirma o parágrafo único do art 65 da lei 9.784/99: Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
  • Recurso - pode agravar a situação do recorrenteRevisão - não pode agravar a situação.Art. 64. O órgão competente para decidir o RECURSO poderá confirmar, MODIFICAR(aqui entra o agravamento de sanção), anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência. Art.65º Parágrafo único. Da REVISÂO do processo não poderá resultar agravamento da sanção.
  • c) Art. 63 da lei 9784. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

    d) Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • Letra B - GABARITO - trata do Refomartio In Pejus admitido pela Jurisprudência na seara administrativa.

  • Letra B - GABARITO - trata do Refomartio In Pejus admitido pela Jurisprudência na seara administrativa.

    Letra C - Art. 63 da lei 9784. O recurso não será conhecido quando interposto:

    I - fora do prazo;

    II - perante órgão incompetente;

    III - por quem não seja legitimado;

    IV - após exaurida a esfera administrativa.

    § 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.

    § 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.

    Letra D - Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.

  • Acerca do processo administrativo geral, é correto afirmar que: A decisão proferida em recurso administrativo interposto contra uma decisão administrativa poderá resultar em uma situação menos favorável à pessoa do recorrente.

  • Gabarito: letra B.

    Recurso pode resultar em situação menos favorável ao recorrente.

    Revisão não pode resultar em situação menos favorável.

    Com base no Art. 64 e parágrafo único da Lei 9784:

    Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

    Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.


ID
112048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Paulo, servidor público estadual, conduzia viatura oficial em uma rodovia quando houve um acidente. Apurado o valor do dano causado, por meio de um processo administrativo, Paulo foi considerado culpado e se negou a pagar.

Nessa situação hipotética, de acordo com o atributo da autoexecutoriedade dos atos administrativos,

Alternativas
Comentários
  • Paulo foi considerado culpado, logo, a vítima será ressarcida pelo Estado e este deverá ajuizar uma ação de indenização contra Paulo. è o que dispõe a CF/88:Art. 37, § 6º. “As pessoas jurídicas de direito público (Administração Direta, autarquia, fundação de direito público) e as de direito privado prestadoras de serviços públicos (empresas públicas, sociedades de economia mista, concessionárias e permissionárias) responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, ASSEGURADO O DIREITO DE REGRESSO CONTRA O RESPONSÁVEL NOS CASOS DE DOLO OU CULPA".
  • E LEMBRANDO QUE SE ELE SE DESLIGAR DO SERVIÇO PÚBLICO POR QUALQUER MOTIVO, ELE TERÁ ATÉ 60 DIAS PARA QUITAR O QUE DEVE COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, SENÃO AÍ SIM, SERÁ INSCRITO EM DÍVIDA ATIVA.

  • Discordo pois a letra B está correta.
  • A questão apresenta um nível que traz margem para discussão. (Entendimento Não é unânime )

    A partir do momento em que alguém causa dano ao patrimônio do Estado, surge para o Poder Público o interesse em apurar administrativamente se há um agente responsável pelo dano e se esse agente atuou com dolo ou culpa. Cabe, pois, à Administração Pública investigar a existência dos pressupostos ressarcitórios e buscar a atuação de seu direito de ser indenizada. Dessa competência específica (de coletar os dados fáticos pertinentes ao contexto em tese) não pode o Estado abrir mão, por se tratar de dever irrenunciável e competência indisponível.

    Uma vez instruídos e findos os procedimentos administrativos, tendo o Estado concluído pela responsabilidade do agente público em razão da sua atuação dolosa ou culposa, é possível que o servidor concorde com a pretensão regressiva e indenize o Estado pela via administrativa, o que consubstanciará o acordo entre as partes, com adesão do agente ao juízo público definitivo. Se assim não acontecer, entra em questão a viabilidade de o Poder Público adotar medidas autoexecutórias, o que requer amparo em preceitos legais e regulamentares, para quem admite a autoexecutoriedade neste caso. Não é uniforme o entendimento quanto à legitimidade de medidas previstas no ordenamento permitindo que sejam tomadas na esfera administrativa (como, p. ex., descontos em contra-cheque), de modo que se obtenha direta e materialmente o ressarcimento necessário. Independente das divergências sobre esse aspecto, é certo que a própria indisponibilidade do interesse público, aliada à existência de mecanismos efetivos que possam ensejar a indenização do erário na esfera administrativa, excluem a possibilidade de flexibilização, pelo administrador, quanto ao acionamento eficaz do terceiro responsável pelo dano ao Estado. Isso pode se dar na via administrativa, se admitida a autoexecutoriedade, ou na via judicial, quando inadmissível a cobrança forçada administrativa.

    Fonte: http://raquelcarvalho.com.br/2018/03/30/servidor-causou-prejuizo-ao-estado-tem-que-indenizar/

    Bons estudos!

  • não entendi, para mim a resposta seria a alternativa B, pois no enunciado informa que já houve um processo administrativo onde paulo foi considerado culpado. então neste momento seria determinado o desconto


ID
112051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do controle judicial dos atos administrativos por meio do mandado de segurança e da ação popular, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A jurisprudência do STF firmou-se pela ilegalidade dos partidos políticos para impetração de mandado de segurança coletivo que vise a impugnar exigência tributária. Para o tribunal, por se tratar de hipótese concernente a direito individualizável ou divisível, o partido político não pode substituir todos os cidadãos para impugnar exigência tributária, o que deve ser promovido pelos próprios contribuintes por meio das ações adequadas. RE 196.184/AM, rel. Min. Ellen Gracie, 27.10.04.Fonte: Direito administrativo descomplicado. 17ª edição.
  • Comentado a letra D.

     

    Assim afirma a súmula 213 so STJ:

    O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.
  • a) Art. 1o da lei 12016. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça.

    b) Art. 1º da lei 4717. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

  • Letra A -  Súmula 266 do STF: NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM TESE.

  • Complementando: é vedada a concessão de medida liminar  em mandado de segurança quee tenha por objeto: a) a compensação de créditos tributários (lei 12.016 art.7º, $1º).
  • Gab. C

     

    a)  Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.  Súmula 266 STJ;

     

    b)  A ação popular deve ser proposta pelo cidadão;

     

    d) O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.  Súmula 213 STJ.

  • Segue trecho do julgado:

     

    - A jurisprudência do STF firmou-se pela ilegalidade dos partidos políticos para impetração de mandado de segurança coletivo que vise a impugnar exigência tributária. Para o tribunal, por se tratar de hipótese concernente a direito individualizável ou divisível, o partido político não pode substituir todos os cidadãos para impugnar exigência tributária, o que deve ser promovido pelos próprios contribuintes por meio das ações adequadas. RE 196.184/AM, rel. Min. Ellen Gracie.

     

    Gabarito C

  • A) O mandado de segurança se presta a impugnar lei em tese.

    ERRADO

    Súmula 266 do STF: Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.

    B) A ação popular deve ser proposta pelo órgão do MP.

    ERRADO

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Só pode impetrar a ação o cidadão, pessoa física no gozo de seus direitos civis e políticos. E a ação pode ser usada de maneira preventiva (quando impetrada antes da prática do ato lesivo ao patrimônio público) ou repressiva (quando o dano já foi causado).

    C) Conforme entendimento do STF, o mandado de segurança coletivo não pode ser utilizado por partido político para impugnar a constituição de crédito tributário fundado em lei inconstitucional.

    CERTO

    A jurisprudência do STF firmou-se pela ilegalidade dos partidos políticos para impetração de mandado de segurança coletivo que vise a impugnar exigência tributária. Para o tribunal, por se tratar de hipótese concernente a direito individualizável ou divisível, o partido político não pode substituir todos os cidadãos para impugnar exigência tributária, o que deve ser promovido pelos próprios contribuintes por meio das ações adequadas. RE 196.184/AM, rel. Min. Ellen Gracie, 27.10.04.Fonte: Direito administrativo descomplicado. 17ª edição.

    D) O mandado de segurança não constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.

    ERRADO

    Súmula 213 STJ: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária.

    Força e Perseverança!

  • Acerca do controle judicial dos atos administrativos por meio do mandado de segurança e da ação popular, é correto afirmar que: Conforme entendimento do STF, o mandado de segurança coletivo não pode ser utilizado por partido político para impugnar a constituição de crédito tributário fundado em lei inconstitucional.


ID
112054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Comentado as erradas:b) É hipótese de desconcentração;c) Quando uma SEM explora atividade econômica não é alcançada pela imunidade recíproca;d) Justiça Federal, exceto: falência, acidentes de trabalho, matérias de competência da Justiça Eleitoral e da Justiça do Trabalho.:)
  • a) CORRETO b) ERRADO - delegação de competência no ambito da mesma pessoa júridica a outros órgãos recebe a denominação de DESCONCENTRAÇÃO.c) ERRADO - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.§ 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO PODERÃO GOZAR DE PRIVILÉGIOS FISCAIS NÃO EXTENSIVOS ÀS DO SETOR PRIVADO.d) ERRADO - Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
  • SEM - justiça estadual ( ex. banco do brasil)EP - Justiça federal ( ex. caixa economica)
  • Correto letra A
    Referente a letra "d" - As causas em que as empresas públicas federais forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou opoentes, exceto as de falência, as de acidente de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho, serão processadas e julgadas pela Justiça Federal (art.109, I, CF)
    As sociedades de economia mista federais não foram contempladas com o foro processual da Justiça Federal, sendo suas causas processadas e julgadas na Justiça Estadual (Súmula 556 do STF)
    As empresas pública e sociedades de economia mista estaduais e municipais terão suas causas processadas e julgadas, sem distinção, na Justiça Estadual.
    pág. 101 Dir. Adm. Descomplicado 18ª ed.
  • Letra A trata da capacidade postulatória que é a capacidade de fazer valer e defender as próprias pretensões ou as de outrem em juízo ou, em outra palavras, a qualidade ou atributo necessário para poder pleitear ao juiz é, portanto, o gabarito.

  • Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.§ 2º - As empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO PODERÃO GOZAR DE PRIVILÉGIOS FISCAIS NÃO EXTENSIVOS ÀS DO SETOR PRIVADO

  • A respeito da administração pública, é correto afirmar que: A representação judicial dos órgãos públicos, já que não possuem personalidade jurídica, deverá ser feita pelos respectivos procuradores do ente a que pertençam, salvo na hipótese de defesa de suas competências e prerrogativas, em que esses órgãos poderão ter órgão jurídico específico para atuar em seu favor.


ID
112057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta com relação aos atos administrativos.

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Sabemos que o Estado goza da titularidade do serviço público. Contudo, ele pode realizar a delegação da execução, via concessão ou permissão, desse serviço.Essas concessionárias e permissionárias estão executando uma tarefa em nome do Estado, portanto, também estão praticando atos administrativos. Ora, temos, dessa forma, atos administrativos que não são praticados pela administração pública, eis que as concessionárias e permissionárias não integram qualquer esfera da administração pública direta ou indireta.
  • Comentando as erradas:O erro da letra "a" é que o ato será considerado como praticado pelo delegado.O erro da letra "c" reside no fato de que o exemplo refere-se a um ato complexo. É um único ato, porém fruto da manifestação de mais de uma vontade , emanada de dois órgãos/autoridades diferentes.E a alternativa "d" está errada, porque o judiciário poderá sim anular uma demissão imposta sob o fundamento de não haver a necessária proporcionalidade, pois nesse caso não estará adentrando no mérito, mas sim na legalidade do ato.:)
  •  Letra A) a delegação implica que o até é de responsabilidade a quem foi delegado.

    Letra B) correta há possibilidade de entidades privadas praticarem atos administrativos, CONCESSÃO ...

    Letra C) é considerado ato complexo entendimento pacifico do STF

    Letra D) o poder Judiciario pode anular.
  • A)     ERRADO:  A delegação entre no âmbito da EXECUÇÃO da atividade, sem transferir a titularidade. Por isso, a autoridade delegante é responsável pelos atos do delegado, porém é este que executa.

    B)      CORRETO:  Não apenas a Administração Pública, mas todos aqueles que exercem a função pública praticam atos administrativos. Portanto, entidades privadas podem(permissionárias ou concessionárias) praticar tais atos.

    C)      ERRADO:  Aposentadoria é um ato complexo, no qual dois órgãos ( o órgão do servidor e o Tribunal de Contas) juntam DUAS vontades para a manifestação de um ato.

    Atos compostos são aqueles que há a manifestação de uma vontade um órgão, mas os seus efeitos depende de aprovação de outro órgão. Existe um instrumento principal (manifesta vontade) e outro acessório(não manifesta vontade)  .

    D)     ERRADO: A proporcionalidade e razoabilidade são limitadores dos atos administrativos. Caso esses limites forem ultrapassados, pode o Poder Judiciário analisar desde que a pedido.

  •  mas todos aqueles que exercem a função pública praticam atos administrativos. 

  • Gabarito: Letra B

    Os atos administrativos podem ser realizados por particulares que executam serviços públicos delegados pela Administração Pública, mediante concessão, permissão ou autorização. Nesses casos, os atos administrativos não são considerados espécies de atos da Administração.


ID
112060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei n.º 8.429/1992, que trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra 'a'.Art. 3° da Lei 8429/92 As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
  • Vejamos as erradas:b) "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;c) Tal sanção seria abusiva, pois restaria totalmente desprovida de proporcionalidade d) Já está sedimentado no STF que os agentes que respondem por crime de responsabilidade (Lei 1.079) não são alcançados pela Lei 8.429.:)
  •  É de bom alvitre lembrar que os Prefeitos não estão submetidos ao regime da Lei nº. 1.079/1950, e sim ao Decreto-Lei nº. 201/1967...isso não desqualifica o comentário da colega abaixo, mas não se pode esquecer disso! Prefeitos e Vereadores submetem-se à Lei nº. 8.429/1992 e ao mencionado decreto-lei. Veja-se julgado do STJ:



    "Sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei 201/1967, prefeitos e vereadores também se submetem aos ditames da Lei 8.429/1992, que censura a prática de improbidade administrativa e comina sanções civis, sobretudo pela diferença entre a natureza das sanções e a competência para julgamento" (STJ. Segunda Turma AgRg no Ag nº. 1.276.150/RJ. Rel. Min. Herman Benjamin. Julgado em 06.05.2010. Publicado no DJe de 23.06.2010).

  • Nos termos do art. 3º: as disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.
  • A - CORRETO - CONSIDERA-SE COMO TERCEIRO AQUELE QUE INDUZA OU CONCORRA PARA A PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. LEMBRANDO QUE ELE SEMPRE ESTARÁ PRATICANDO O ATO JUNTAMENTE COM UM AGENTE PÚBLICO, OU SEJA: O TERCEIRO NUNCA PRATICARÁ O ATO DE IMPROBIDADE SOZINHO. 


    B - ERRADO - RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR, INDEVIDAMENTE, ATO DE OFÍCIO CONFIGURA ATO DE IMPROBIDADE QUE ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICO. O AGENTE PÚBLICO SERÁ PENALIZADO - DENTRE OUTRAS COMINAÇÕES - COM A PERDA DA FUNÇÃO (DEMISSÃO).

    C - ERRADO - O ATO REALMENTE SERÁ CONSIDERADO COMO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E O AGENTE ESTARÁ SUJEITO ÀS COMINAÇÕES DA LEI DE IMPROBIDADE, DENTRE UMA DELAS: A PERDA DA FUNÇÃO (DEMISSÃO) E NÃO DA CASA.

    D - ERRADO - PREFEITO RESPONDE POR ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA E NÃO POR CRIME DE RESPONSABILIDADE. 




    GABARITO ''A''
  • e) O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que a Constituição Federal não admite a concorrência entre dois regimes de responsabilidade político-administrativa para os agentes políticos; 2. Os agentes políticos que respondem pelos crimes de responsabilidade tipificados no Decreto-Lei201/1967 não se submetem à Lei de Improbidade Administrativa (Lei8.429/11992), sob pena de ocorrência de proscrito bis in idem (STF, Rcl 2138/DF, Relator Min NELSON JOBIM; Relator p/ Acórdão Min. GILMAR MENDES; Julgamento: 13/06/2007; órgão Julgador: Tribunal Pleno).Processo:AREsp 673894 SE 2015/0052693-2Relator(a):Ministra MARGA TESSLER (JUÍZA FEDERAL CONVOCADA DO TRF 4ª REGIÃO)Publicação:DJ 15/05/2015

  • sequestro de bens é igual a indisponibilidade de bens?

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

     

    letra E está correta 

     O STJ entende que os prefeitos podem responder por improbidade administrativa e também pelos crimes de responsabilidade do Decreto-Lei 201/67 (ex: REsp 1066772/MS).

    http://www.dizerodireito.com.br/2013/11/existe-foro-por-prerrogativa-de-funcao.html?m=1

  • Pessoal, sobre a questão, o Professor Herbert Almeida do Estratégia Concursos publicou um texto explicando sobre uma decisão do STF, de maio de 2018.


    Pela tal, podemos afirmar que:


    'Agentes políticos respondem por improbidade administrativa, ainda que sujeitos ao cometimento de crime de responsabilidade, com exceção do Presidente da República."





    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/improbidade-administrativa-agentes-politicos-e-foro/


ID
112063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta no que se refere a bens públicos.

Alternativas
Comentários
  • Letra 'd'.Art. 20, CF - São Bens da União:II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;Art. 26, CF - Incluem-se entre os bens dos Estados:IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União. Terras devolutas são as áreas que, integrando o patrimônio das pessoas federativas, não são utilizadas para quaisquer finalidades públicas específicas. Enquanto devolutas, não têm uso para serviços administrativos. Por serem bens patrimoniais com essas características, tais áreas enquadram-se na categoria de BENS DOMINICAIS.
  • Vamos às erradas:a) O erro dessa alternativa encontra-se no trecho "mesmo que não navegáveis", pois, segundo o art. 4º da Instrução que regulamenta tais terrenos, os mesmos são definidos assim: "hão de considerar-se terrenos de marinha todos os que, banhados pela águas do mar, ou rios navegáveis, vão até a distância de 15 braças craveiras (33m) da parte da terra, contadas estas desde os pontos a que chega o preamar médio" b) A CF é específica, e fala apenas nas "terras tradicionalmente ocupadas pelos índios" (Art20, XI)d) "Art. 20. São bens da União:IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outrospaíses; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas,destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelasáreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal,e as referidas no art. 26, II;":)
  • IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outrospaíses; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, SAO BENS DA UNIAO, DESDE QUE NAO contenham a sede de Municípios, exceto aquelasáreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal,e as referidas no art. 26, II;"A afirmativa da letra "d" é correta porque nao fala que todas as espécies sao da União..
  • Outro erro na alternativa "b" está em afirmar que:"As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios...são de propriedade dos próprios índios..."Pois, conforme o art 20, XI da CF, as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são bens da UNIÂO .
  • Na época do Brasil colônia todas as terras eram públicas pertencendo a Portugal.
    Foi qnd por meio das Sesmarias os portugueses trespassaram algumas terras aos colonizadores sob a condição de que deveraim remarcá-las e cultivá-las sob pena de as terras retornarem à Coroa.
    Com a independência, as terras devolutas passaram a integrar o patrimônio do Império.
    Com a CF1891 (República) foram transferidas para os Estados-Membros, ficando com a União somente a porção do território indispensável para a defesa das fronteiras, fortificações, construções militares e estradas de ferro federais.
    Assim, desde a CF de 1891 as terras devolutas pertencem aos Estados-Membros, exetuando-se as indispensáveis para a defesa das fronteiras, fortificações, construções militares e estradas de ferro federais.
    Fonte: Pedro Lenza
  • Gabarito: C

    Jesus Abençoe!

    Bons estudos!

  • No que se refere a bens públicos, é correto afirmar que: As terras devolutas são bens dominicais pertencentes aos estados-membros, salvo quando indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei, quando então serão de domínio da União.


ID
112066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação a registro de empresas, empresário e sociedades empresárias, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa c está correta, conforme o artigo 971 do Código Civil:Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro.
  • Apenas para enriquecer o comentário segue enunciado da III Jornada de Direito Civil do STJ:"202 – Arts. 971 e 984: O registro do empresário ou sociedade rural na JuntaComercial é facultativo e de natureza constitutiva, sujeitando-o ao regime jurídico empresarial. É inaplicável esse regime ao empresário ou sociedade rural que não exercer tal opção."
  • As sociedades simples são registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e não no Registro de Empresas (Juntas Comerciais), segundo o preceituado no art. 1.150 do Código Civil:
    Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária.
     

    Esta disposição aplica-se a qualquer um dos tipos da sociedade simples, em especial ao tipo que é necessariamente simples, a cooperativa.
    Assim, não sobram dúvidas de que as sociedades simples, qualquer que seja o tipo adotado (limitada, cooperativa, simples, etc.), são sempre registradas no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e não na Junta Comercial.
     

    Fonte: RCPJ-RJ - Parecer: Prof. Fabio Ulhoa.

  •  A letra b está errada com base no art 969 do CC que diz o seguinte:

     O empresário que instituir sucursal, filial ou agência, em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, neste deverá também inscrevê-la, com a prova da inscrição originária.

    Paragráfo único: Em qualquer caso, a constituição do estabelecimento secundário deverá ser averbada no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede.

  • Averiguando a assertiva A constatamos que:
    Apesar de ser considerada sociedade simples, por determinação do Código Civil/02, consoante preconiza o art. 982, parágrafo único, a cooperativa tem seu registro efetuado junto à Junta Comercial local, segundo determina o art. 18, L 5.764/72 (Lei do Cooperativismo) e o art. 32, L 8.934/94 (Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins). Sendo as duas últimas normatizações específicas, entendo que devem prevalecer sobre a disposição inserida no Código Civil, vez que este tem carater de norma geral, vejamos:

    Código Civil
    art. 982 (...)

    Parágrafo único.  Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.

    L 5.764/72 (Lei do Cooperativismo)
    Art. 18.  Verificada, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de entrada em seu protocolo, pelo respectivo órgão executivo federal de controle ou órgão local para isso credenciado, a existência de condições de funcionamento da cooperativa em constituição, bem como a regularidade da documentação apresentada, o órgão controlador devolverá, devidamente autenticadas, duas vias à cooperativa, acompanhadas de documentos dirigidos à Junta Comercial do Estado, onde a entidade estiver sediada, comunicando a aprovação do ato constitutivo da requerente.

    L 8.934/94 (Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins)
    Art. 32.  O Registro compreende:
    II - o Arquivamento:
    a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas;

    Percebe-se, ainda, que o Regramento Civil tratou apenas de classificar a cooperativa como uma soc. simples, quedando silente quanto ao registro. Desse modo, embasado no princípio da especialidade, podemos concluir que o registro das cooperativas se dará nas Juntas Comerciais.

    Ante explanação supra, denotamos que a assertiva A pode ser considerada correta.
     
    Bons estudos!

  • Sobre a alternativa A, existe mais um fundamento que cofirma o comentário de ¬.Mury.¬
    O prof. Alexandre Gialluca entende que "Em relação à cooperativa, a previsão no art. 32. II, a da Lei 8.934/94 não restou derrogada pela atribuição da natureza de sociedade simples por força de disposição legal prevista no CC/02, art. 982, PU: Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. Corrobora esse entendimento o Enunciado 69 do CJF – Art. 1.093: as sociedades cooperativas são sociedades simples sujeitas à inscrição nas juntas comerciais".
    Dessa forma, a letra A estaria correta também.
  • Para quem quiser saber o entendimento atual da Banca:

     Auditor-Fiscal da Receita Estadual (SEFAZ RS)/2019

    As cooperativas são:

    a) sociedades simples, com natureza jurídica própria, sujeitas à inscrição nas juntas comerciais.

  • Em regra, as sociedades cooperativas devem ser registradas no registro público de empresas mercantis, a cargo das juntas comerciais.

    NÃO EXISTE ISSO , ELAS SERÃO , TODAS , INSCRITAS NA JUNTA COMERCIAL.


ID
112069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca das obrigações dos empresários, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A letra "A" é reprodução do art. 1.179 do Código Civil:"Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico."
  • transcrevo a seguir, enunciado da III Jornada de Direito Civil:"235 – Art. 1.179: O pequeno empresário, dispensado da escrituração, é aqueleprevisto na Lei n. 9.841/99. Fica cancelado o Enunciado n. 56."
  • Temos os livros facultativos, e os livros obrigatórios, que se subdividem em comuns e especiais. Para os livros facultativos a lei não exige sua existência embora venha a corroborar na organização dos dados da empresa e na melhor organização dos negócios. Podemos citar o livro-caixa, contas-correntes, obrigações a pagar, livro caixa, etc. Estes livros são também chamados de auxiliares, e sua ausência não derroga implicações legais, salvo se tornar-se complemento de um livro obrigatório. Os livros obrigatórios, como o próprio nome infere, são exigidos por lei e sua ausência trará sanções civis e criminais. O livro obrigatório comum, conforme o art. 1.180 Código Civil é somente o Livro Diário. Neste livro são lançados as operações relativas ao exercício da empresa, e sua escrituração é obrigatória para todos os empresários, por isso comum, independente do tipo de sociedade. O livro obrigatório especial, depende da atividade exercida pelo empresário, e não são exigidos para todos os empresários, por isso especial. Citamos como ex. o Livro de Registro de Duplicatas, cuja escrituração é obrigatória para todos os empresários que emitem duplicatas. Dessa forma, são obrigatórios apenas para aqueles empresários que adotam determinado procedimento, e que deva proceder a escrituração.
  • A título de complementação:

    Alternativa C: São dispensados do dever de escrituração os pequenos e médios empresários e as empresas de pequeno porte, na forma definida em lei
     ERRADA - de acordo com o art. 1179, §2º, CC: somente são dispensados da escrituração os PEQUENOS EMPRESÁRIOS, ou seja, aqueles a que se referem o art. 970, CC.

     Alternativa D: As restrições estabelecidas ao exame da escrituração aplicam-se também às autoridades fazendárias, no regular exercício da fiscalização do pagamento de impostos
     ERRADA - de acordo com o art. 1.193, CC, as restrições estabelecidas em relação ao exame da escrituração NÃO se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício  da fiscalização do pagamento de impostos. 
  • Alguém consegue me dizer quais os livros obrigatórios, fora o Livro Diário?


ID
112072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Quanto a contratos mercantis, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa e. As operações com leasing ocorrem em tais momentos que tenha por objeto o arrendamento de bens adquiridos pela arrendadora, segundo especificações da arrendatária e para uso próprio desta. Isso porque as empresa com mais esta alternativa, eleva suas capacidades de giro, tendo mais opção de ganhos, vindo a cumprir seus compromissos com maior elasticidade permitindo uma alteração no seu faturamento. As financeiras têm varias formas de financiamento que oferecem a seus clientes, e uma delas é o Contrato de Leasing que também é conhecida como arrendamento mercantil. Essa operação trata-se de uma transação, como se fosse um determinado tipo de aluguel, onde o empresário passa a uma outra pessoa o direito de usufruir deste bem por tempo já pré-estabelecido, denominado-se contrato de leasing. Esta transação é uma operação financeira, onde se utiliza o produto financiado como garantia, podendo amortizá-lo mensalmente acrescido do valor resídua garantido – VRG – e do valor principal pela opção de compra, que ao término do contrato o contratante tem a garantia de adquirir o bem ao valor estabelecido no contrato; ou fazer um aditivo ao contrato por um outro prazo no mínimo de dois anos; ou mesmo devolver o bem; ou ainda, não pode quitar antecipadamente as parcelas, antes do prazo pré-estabelecido no contrato, e sim, transferir os direitos e obrigações a outra pessoa, desde que estejam todos acordados.
  • A) ERRADO – “A compra e venda é considerada mercantil a depender, tão somente, da qualidade de empresário das partes contratantes. Assim, é mercantil o contrato de compra e venda celebrado entre empresário, ou seja, em que o comprador e vendedor são empresários.” (André Luiz Santa Cruz Ramos)
     
    B) ERRADO – Código Civil  - Art. 606. Se o serviço for prestado por quem não possua título de habilitação, ou não satisfaça requisitos outros estabelecidos em lei, não poderá quem os prestou cobrar a retribuição normalmente correspondente ao trabalho executado. Mas se deste resultar benefício para a outra parte, o juiz atribuirá a quem o prestou uma compensação razoável, desde que tenha agido com boa-fé.
     
    C) ERRADO – Código Civil - Art. 487. É lícito às partes fixar o preço em função de índices ou parâmetros, desde que suscetíveis de objetiva determinação.
     
  • LETRA A : ERRADA
    Complementando a resposta:
    Conceito de contrato mercantil:
    São aqueles celebrados entre empresários, ou ainda, ambos os contratantes que exercem as mesmas atividades empresariais.
     Os contratos mercantis podem classificar-se entre os  cíveis ou   os sujeitos ao CDC (Código de Defesa do Consumidor), dependendo das condições dos contratantes.    No caso de os empresários serem iguais, sob o ponto de vista de sua condição econômica, o contrato é cível, ou seja, ambos podem contratar advogados e outros profissionais antes de assinarem o instrumento contratual, de forma que, ao fazê-lo, estão plenamente informados sobre a extensão dos direitos e obrigações contratados.  Se forem empresários desiguais, um deles estará em situação de vulnerabilidade econômica frente ao outro, logo o contrato será regido pelo CDC(Código de Defesa do Consumidor), conforme cita Fábio Ulhoa Coelho

ID
112075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A empresa Ômega teve sua falência decretada pelo juízo competente.
Entre as dívidas acumuladas pela sociedade, encontravam-se dívidas de natureza tributária, relativas a tributos federais, estaduais e municipais, multas aplicadas pela Receita Federal do Brasil, pelo IBAMA e pela fiscalização trabalhista, créditos bancários com garantia hipotecária, dívidas de natureza trabalhista, em relação a todos os empregados, e créditos quirografários.

Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho; II - CRÉDITOS COM GARANTIA REAL ATÉ O LIMITE DO VALOR DO BEM GRAVADO; III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias; IV – créditos com privilégio especial, a saber: a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia; V – créditos com privilégio geral, a saber: a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei; c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; VI – créditos quirografários, a saber: a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo; b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento; c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo; VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias; VIII – créditos subordinados, a saber: a) os assim previstos em lei ou em contrato; b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.
  • Gabarito: B

    JESUS abençoe! Bons estudos!!

  • Súmula 563 do STF: "O concurso de preferência, a que se refere o parágrafo único do artigo 187 do Código Tributário Nacional, é compatível com o disposto no artigo 9º, inciso I, da Constituição Federal"

  • Apenas para facilitar a leitura, vou repetir o post da klivia Rocha:

    _________________________________________

    Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem:

    I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho;

    II - CRÉDITOS COM GARANTIA REAL ATÉ O LIMITE DO VALOR DO BEM GRAVADO;

    III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, excetuadas as multas tributárias;

    IV – créditos com privilégio especial, a saber:

    a) os previstos no art. 964 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

    b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;

    c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa dada em garantia;

    V – créditos com privilégio geral, a saber:

    a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002;

    b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei;

    c) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei;

    VI – créditos quirografários, a saber: a) aqueles não previstos nos demais incisos deste artigo;

    b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da alienação dos bens vinculados ao seu pagamento;

    c) os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo;

    VII – as multas contratuais e as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias;

    VIII – créditos subordinados, a saber:

    a) os assim previstos em lei ou em contrato;

    b) os créditos dos sócios e dos administradores sem vínculo empregatício.

     
  • Letra A. Os créditos tributários estão classificados em terceiro lugar na ordem de preferência dos créditos, conforme artigo 83, III, da LF. Assertiva errada.

    Letra B. Os créditos com garantia real são os segundos na ordem de classificação, enquanto os tributários estão em terceiro, conforme o artigo 83, II, da LF. Assertiva certa.

    Letra C. O legislador não atribuiu essa preferência à multa tributária em detrimento das multas administrativas, conforme artigo 83, VII, da LF. Intuitivamente, você pode até achar que deveria e a banca tenta te confundir, inclusive com o enunciado da letra A que fala do princípio da supremacia do interesse público sobre o particular. Intuição não acerta o gabarito da prova. A lei é clara e não há preferência da multa tributária sobre as demais. Assertiva errada.

    Letra D. A assertiva cobra o conhecimento do artigo 187 do CTN!! Pois é, pessoal. Que pegadinha!!! Vou até reproduzir o artigo para vocês verem:

    Art. 187. A cobrança judicial do crédito tributário não é sujeita a concurso de credores ou habilitação em falência, recuperação judicial, concordata, inventário ou arrolamento.

    Parágrafo único. O concurso de preferência somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público, na seguinte ordem:

    I - União;

    II - Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró rata;

    III - Municípios, conjuntamente e pró rata.

    Portanto, há preferência entre os entes federativos, conforme incisos acima. Assertiva errada. Será que a CESPE repete essa questão... É de 2009, vamos ver!!!

    Resposta: B


ID
112078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca das sociedades empresárias, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Correta.Art. 987 do CC - Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo.b) Errada. Só pessoas físicas podem fazer parte da sociedade em nome coletivo.Art. 1.039 do CC- Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.c) Errada. Estando integralizado o capital, o limite da responsabilidade do sócio é o valor de sua quota,e não o valor do capital social.Art. 1.052 do CC - Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.d) Errada. A diretoria é composta por, no mínimo, 2 membros, pessoas naturais, acionistas ou não,residentes no país. É para o Conselho de Administração que se exige a qualidade de acionista.Art. 146 da LSA - Poderão ser eleitos para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os membros do conselho de administração ser acionistas e os diretores residentes no País, acionistas ou não.
  • Atenção que com a recente modificação do caput  do artigo 146 da lei das Sociedades Anônimas (S.A) pela lei 12.431/2011, não se exige mais que o membro do Conselho de Administração seja acionista:

    Art. 146.  Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os diretores ser residentes no País. (Redação dada pela Lei nº 12.431, de 2011).


    Lembrando que os órgãos de Administração das S.A., citados acima, são, de acordo com o caput do artigo 138, compostos pelo Conselho de Administração e Diretoria, ou só pela Diretoria.

    Art. 138. A administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao conselho de administração e à diretoria, ou somente à diretoria
  • Atualização da alternativa "E" e do comentário de Rafael Lana (feito em 2010):

    Lei 6.404, art. 146. Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os diretores ser residentes no País. (redação dada pela Lei 12.431/2011)

    Ou seja, os membros do Conselho de Administração não precisam ser acionistas.


ID
112081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Acerca das regras que regulamentam as sociedades limitadas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA. Só os sócios que a aprovaram responderão solidária e ilimitadamente.Art. 1.080 do CC - As deliberações infringentes do contrato ou da lei tornam ilimitada a responsabilidade dos que expressamente as aprovaram.b) ERRADA. Há tal previsão para a limitada.Art. 1.072 do CC - As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em lei ou no contrato.§1º A deliberação em assembléia será obrigatória se o número dos sócios for superior a dez.c) CORRETA.Art. 1.061 do CC - Se o contrato permitir administradores não sócios, a designação deles dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de dois terços, no mínimo, após a integralização.d) ERRADA. A sociedade limitada, ao contrário da sociedade simples, não admite a contribuição dos sócios em prestação de serviços, pois extinta a sociedade de capital e indústria com o advento do CC/2002.Art. 1.055, §2º do CC - É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.
  • A redação atual do art. 1.061 é a seguinte:

    "Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital

    não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. (Redação dada pela Lei nº 12.375, de 2010)"

    Justamente por ter havido a supressão daquela primeira parte, eu acretio que essa questão esteja, atualmente desatualizada. Logo não haveria necessidade de previsão expressa em contrato social.

  • a) Errado. As deliberações sociais, desde que tomadas em conformidade com a lei e o contrato social, "VINCULAM TODOS OS SÓCIOS, AINDA QUE AUSENTES OU DISSIDENTES" (art. 1.072, §5º). Por outro lado, estabelece o art. 1.080 do Código que "as deliberações infrigentes do contrato ou da lei tornam ILIMITADA a responsabilidade dos que EXPRESSAMENTE AS APROVARAM". Assim, para evitar ser responsabilizado futuramente, o sócio dissidente DEVE SEMPRE requerer a consignação em ata do seu voto contrário à deliberação tomada.

    b) Errado. Art. 1.072. As deliberações dos sócios, obedecido o disposto no art. 1.010, serão tomadas em reunião ou em assembléia, conforme previsto no contrato social, devendo ser convocadas pelos administradores nos casos previstos em LEI ou no contrato.

    c) Errado. A possibilidade de pessoas estranhas ao quadro social administrarem a sociedade. Isso só era possível, na redação original do aert. 1.061 do CC, se o contrato social permitisse, mas AGORA É POSSÍVEL INDEPENDENTEMENTE DE EXPRESSA PERMISSÃO CONTRATUAL.

    d) Errado. § 2o É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. (Art.1.055 do CC)


ID
112084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Carlos e José montaram um armazém, o BSB Comércio de Bebidas Ltda., que se dedicava à venda de alimentos e bebidas no atacado. Levaram o contrato social a registro na junta comercial local, ficando estabelecido que o capital social estaria dividido em 100 quotas, no valor de R$ 1.000,00 cada quota.


Com base nessa situação hipotética e nas regras quanto ao nome empresarial, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O nome empresarial deveria ter trazido também a atividade comercial de alimentos...Quando o nome for muito comum, é conveniente adicionar o ramo de atividade do empresário individual ou qualquer designação mais precisa de sua pessoa. Por exemplo: João da Silva-tecidos, João da Silva-automóveis.Importa ressaltar que o empresário mercantil individual só poderá adotar como firma o seu próprio nome, aditado, se quiser, ou quando já existir o nome empresarial idêntico, de designação mais precisa de sua pessoa ou de sua atividade, distinguindo-o dos demais. É a manifestação do princípio da veracidade.
  • Atenção à expressão ATACADO. Verificada efetivamente violação ao princípio da veracidade no nome adotado.

     

  • Com toda vênia, Bruno, mas princípio da veracidade informa que o nome empresarial deve corresponder aos nomes dos sócios que integram o quadro societário.

  • Na sociedade limitada que usa a denominação, esta deve obrigatoriamente empregar o objeto da sociedade, acontece que no caso ARMAZEM significa um "depósito" de todo tipo de mercadoria, enquanto o nome utilizado faz referencia somente à comércio de bebidas, o que pode gerar confusão. 8)

  • Nome Empresarial:

    Princípio da veracidade ou autenticidade
    - impõe que a firma individual ou firma social seja composta a partir do NOME DO EMPRESÁRIO INDIVIDUAL ou DOS REAIS SÓCIOS DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA.

    Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura.

    § 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social.

    § 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.

    § 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. 


      o nome correto deveria constar
  • Eu acredito que a justificativa para a letra D seja a impossibilidade da denominação ser BSB. Sobre o princípio da veracidade, achei essa ótima explicação:

    Além disso, o nome empresarial “não poderá conter palavras ou expressões que indiquem atividade não prevista no objeto social da empresa”10[10], ou da inclusão de siglas ou denominações de órgãos públicos da administração direta ou indireta e de organismos internacionais. Mais ainda, o princípio da veracidade adotado no Brasil obsta à adoção, pelo comerciante individual, de pseudônimo ou de denominação, porque a utilização de um destes artifícios ocultam o nome, prejudicando o interesse de terceiros, fornecedores ou financiadores". (fonte: http://www.franca.unesp.br/O%20NOME%20EMPRESARIAL.pdf)

    Logo, BSB é a sigla de Brasília, capital do País.

    O que acham?
  • Penso que o examinador, no enunciado, ao se referir "BSB Comércio de Bebidas Ltda" e, posteriormente, "que se dedicava à venda de alimentos e bebidas no atacado", pretendeu destacar que houve violação ao princípio da veracidade, vez que o nome empresarial não englobou o comércio de "alimentos", mas somente "bebidas". Assim, a mencionada sociedade empresária viola o princípio da veracidade em razão de seu nome empresarial omitir o "comércio de alimentos". 
  • Houve a utilização da denominação no ramo empresarial para uma LTDA, logo haveria necessidade designar o objeto da sociedade, portanto houve violação ao princípio da veracidade.

  • Gabarito: D

    Jesus Abençoe!!

  • A - Não sei dizer se são absolutos, mas com certeza há um erro em território nacional, visto que a regra é território estadual;

    B- Sociedades limitadas podem ser tanto firma quanto denominações;

    C- Se não constar no nome empresarial o nome LTDA, a responsabilidade será solidária e ilimitada;

    D - alternativa correta.


ID
112087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Um empresário adquiriu o imóvel onde funcionou um posto de combustíveis cujas atividades foram encerradas há mais de um ano; o imóvel estava sendo explorado por um locatário que foi retirado por meio de ação de despejo. Como o local já havia funcionado como posto de combustíveis, o empresário montou no local um novo posto, ainda maior, com outra bandeira, adquiriu novos equipamentos, tanques, bombas de combustível, contratou empregados e, com isso, efetivamente, criou uma nova infraestrutura no local. O antigo posto, pertencente ao inquilino, que funcionava no mesmo local, deixou um passivo trabalhista e os credores exigem a responsabilidade da nova empresa.

Tendo como referência a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • O item "b" é o correto, pois o art. 1146 do Código Civil estabelece de forma clara que:

    "O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento."

    Assim, como há mais de um ano o estabelecimento empresarial não mais operava como posto de gasolina, é óbvio que os créditos trabalhistas ultrapassam o período de um ano previsto no referido art. do Código Civil, o que impede a responsabilidade da nova empresa pelo seu adimplemento.

    Outrossim, ainda que se trate de verbas trabalhistas, cujo regramento é diferenciado no que tange à sucessão empresarial, deve ser destacado que não se aplica ao caso o contido no art. 448 da CLT, que dispõe no sentido de que " a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados", sem fazer menção a qualquer lapso temporal. Não se aplica essa norma, pois não houve verdadeiro trespasse de estabelecimento empresarial, na medida em que a empresa estava parada há mais de um ano, bem como não houve a transferência dos bens que efetivamente eram utilizados na atividade desempenhada anteriormente. Como bem disposto na questão, o novo proprietário do imóvel comprou equipamentos novos e iniciou, em verdade, nova empresa (atividade).  Por ser esclarecedor  sobre o tema é válido de citação trecho do enunciado nº 233 do Conselho da Justiça Federal, no sentido de que a sucessão empresarial (art. 1146) só se aplica "quando o conjunto de bens transferido importar a transmissão da funcionalidade do estabelecimento empresarial".

     

  • Não entendi o pq da alternativa "a" está errada, alguém poderia esclarecer por favor?
  • a letra "a" está errada porque se vc reparar, ela diz que "... a sucessão empresarial estaria configurada caso se tratasse da mesma pessoa jurídica" . Então, a sucessão empresarial pode se suceder entre pessoas jurídicas diversas! 
  • O art.1146 cc não se aplica para dívidas trabalhista(at,10 e 448 CLT), nem para as dívidas tributárias(art.133 CTN).Penso que está correto porque, quem era o devedor era o locatário e o contrato foi feito entre locador e terceiro.

  • deveria ter um botão p denunciar, comentários errados.....por mais bem intencionado q sejam...

  • "A caracterização da sucessão empresarial não decorre necessariamente de sua formalização, admitindo-se sua presunção quando os elementos indiquem a aquisição do fundo de comércio e o prosseguimento na exploração da mesma atividade econômica, no mesmo endereço, com o mesmo objeto social, atingindo, inclusive, a mesma clientela já consolidada pela empresa sucedida."

    Entendimento exarado pelo Egrégio Tribunal de Justiça do DF.

    Portanto, há de se inferir que para que haja presunção é necessário haver, cumulativamente: Aquisição do fundo de comércio e continuação da exploração da atividade anteriormente explorada. Aquela não está evidente no caso supracitado.


ID
112090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Pedro vendeu a Bruno uma fábrica de sorvetes que era líder de mercado na cidade. A empresa alienada ainda possuía um ponto de venda, uma sorveteria muito frequentada pelos moradores da cidade. Meses depois, Pedro resolveu montar uma nova fábrica, exatamente igual, na mesma cidade, próxima ao local da fábrica alienada e da sorveteria. Bruno ficou indignado, alegando que o estabelecimento de Pedro, no mesmo ramo de atividade e nas proximidades, prejudicaria os seus investimentos. Pedro alegou que as reclamações de Bruno não procediam, pois o contrato entre as partes não vedava tal possibilidade.

Com base nessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra dArt. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.
  • a regra gera, na omissão do contrato, é proibição por 5 anos....salvo se o instrumento da alienação dispuser de modo diverso.
  • GABARITO: D

    Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.


ID
112093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-AC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Determinada empresa encontra-se em processo de recuperação judicial; o plano de recuperação foi aprovado e homologado no Juízo da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São José, onde ficou determinada a suspensão das execuções pelo prazo de 180 dias. No decorrer do referido prazo, o juízo da vara do trabalho determinou a manutenção de execução trabalhista individual.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Todas as execuções, exceto as execuções fiscais (art. 6º, § 7º, da Lei 11.101/05) serão suspensas no curso da decretação da falência ou da recuperação judicial, limitada tal suspensão ao prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias, no caso da recuperação judicial.O juiz da Vara do Trabalho, portanto, não poderia ter ignorado a determinação do juiz da Vara Cível. Somente as ações não executivas ou que demandem quantia ilíquida poderiam ter continuidade.
  •  Complementando o raciocínio do colega, o § 5 do art. 6, ao dispor que: "após o fim da suspensão, as execuções trabalhistas poderão ser normalmente concluídas", deixa claro o entendimento do legislador que as execuções trabalhistas estão sim sujeitas à suspensão a partir do deferimento da recuperação judicial.

    Art. 6, § 5, 11.101: "Aplica-se o disposto no § 2o deste artigo à recuperação judicial durante o período de suspensão de que trata o § 4o deste artigo, mas, após o fim da suspensão, as execuções trabalhistas poderão ser normalmente concluídas, ainda que o crédito já esteja inscrito no quadro-geral de credores.


    Por fim, gostaria somente de comentar que, ao meu ver, a Banca Examinadora pecou nessa questão ao afirmar que "deve haver a suspensão de todas as ações e execuções em face do devedor" - Ora, como bem apontou o colega, não há a suspensão quando se tratar de execução de natureza fiscal: 
    Art. 6, § 7, 11.101 "As execuções de natureza fiscal não são suspensas pelo deferimento da recuperação judicial, ressalvada a concessão de parcelamento nos termos do Código Tributário Nacional e da legislação ordinária específica." 

  • Gabarito: C

    JESUS abençoe! Bons estudos!