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Prova COMPERVE - 2017 - IF-RN - Administrador


ID
2794348
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

O propósito comunicativo dominante do texto está relacionado à

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a chave para a resposta está neste parágrafo:

    A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governosmaus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

  • Última linha do texto: " Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes."

  • B: Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

  • O pessoal que conclui a resposta com apenas uma tirinha do texto... ¬¬ sei não em...

     

    O texto deve ser visto como um todo, não ficar procurando uma frase que encaixe na resposta. 

     

    Todo texto tem que convergir para uma alternativa, e pasmem... o nome disso é interpretação, não brincadeira de detetive procurando a pista escondida.

     

    Só um dica. Bons estudos.

  • B.

  • Essa banca coloca os textos auxiliares gigantes. Desnecessário demais.

  • Bruno Lima, concordo plenamente com sua observação.

    Eu marquei A mesmo já tendo percebido que a última linha do texto encaminhava a B.

    Isso porque o texto passa umas 40 linhas falando sobre a trajetória de vários cientistas.

    Por que isso não é dominante?

    Eu sei que o propósito central/ objetivo do texto geralmente se encontra no título, primeiro e último parágrafo.

    Só que geralmente o desenvolvimento do texto só aprofunda o que é dito no título/ 1º parágrafo...


ID
2794351
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

Considerando-se o padrão frasal do português escrito, uma vírgula poderá ser substituída por ponto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D".

     

  • Como ficaria então?

  • Iure Bezerra, eu respondi assim: "Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras. E ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial."

  • Meu entendimento:

     

    Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substâncias químicas, como a nitroglicerina.

    Vírgula um termo conclusivo (obrigatória), Oração adjetiva explicativa.

     

    O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares.

    Par de vírgulas isolando adjunto adverbial de tempo “recentemente” – como este é de pequena extensão, vírgula facultativa.

     

    Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

    Vírgula demarcando o deslocamento de adjunto adverbial de tempo (facultativa) – Adjunto adverbial com até 3 palavras.

    Vírgula 2 e 3 demarcando expressão conclusiva “com isso” (obrigatório).

    Vírgula 4 iniciar oração explicativa.

     

    Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

    Vírgula para separar elemento explicativo “Além disso”.

    A partir de “Auxiliando” até “Carreiras” trata-se de um termo intercalado que deve vir isolado, no caso, por duas vírgulas. Se substituíssemos a vírgula após carreiras por ponto final, o trecho continuaria isolado.

     

    Gab: D

  • A única resposta cabível é a alternativa D, pq é a única que apresenta orações coordenadas. Sendo, assim, posso separa-las pq isoladas continuarão a ter sentido completo.


ID
2794354
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

A ideia central do décimo parágrafo está explícita

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • Logo no segundo período, o parágrafo começa a desenvolver  partindo da ideia do 1º§.( ...problema é antigo - Há 20 séculos) Em seguida ele narra a trajetória de Arquimedes.

  • O texto narrativo é uma modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Toda narração tem um enredo ou intriga – o encadeamento, a sucessão dos fatos, o conflito que se desenvolve, podendo ser linear ou não.

    Características principais:

    • O tempo verbal predominante é o passado.

    • Alguns gêneros textuais narrativos: piada, fábula, parábola, epístola (carta com

    relatos), conto, novela, epopeia, crônica (mix de literatura com jornalismo),

    romance.

    • Quem conta (narrador), o que ocorreu (o enredo), com quem ocorreu (personagem),

    como ocorreu (conflito/clímax), quando/onde ocorreu (tempo/espaço) são elementos

    presentes neste tipo de texto.

    • Foco narrativo com narrador de 1a pessoa (participa da história – onipresente) ou de 3a

    pessoa (não participa da história – onisciente).

    Normalmente, nos concursos públicos, o texto aparece em prosa, não em verso.

    Exemplo:

    Numa noite brilhante do mês de fevereiro (tempo), Fernando e Juliana (personagens) caminhavam pela rua (espaço) que conduzia à praça, ao sabor das estrelas (foco narrativo de 3a pessoa). Como em um conto de fadas, ela estava totalmente apaixonada por mim, o Fernando da história (foco narrativo de 1a pessoa). Era o momento ideal para ser atrevido, surpreendendo-a. Foi nesse momento que o rapaz (infelizmente este sou eu de novo) tomou um tapa daqueles na cara! (clímax) (o todo é o enredo) Eita! Bendita autoestima.

    Observe que o texto está escrito em prosa e não em verso, afinal, não há rima, nem métrica, nem musicalidade.

    Observe também que os verbos estão no passado, quando o objetivo é simplesmente relatar: caminhavam, conduzia, estava, era, foi, tomou. Digo isso, pois, no trecho “infelizmente este sou eu de novo”, o verbo está no presente. “Por que isso ocorre, Pestana?” Simples: o presente do indicativo é o tempo do comentário e não do relato.

    Resumindo: quando se deseja contar, relatar algo, verbo no passado; quando se deseja comentar, opinar, verbo no presente.

    “Mas, Pestana, não é possível relatar algo com o verbo no presente?” Até é, mas não é comum. Quando se usa o presente no lugar do pretérito perfeito, por exemplo, a ideia é relatar a história imprimindo atualidade a ela, como ocorre nas narrações de futebol.

    Fonte: A gramática para Concursos Públicos

  • Gabarito: A.


ID
2794357
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

Considere o período:


Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.


Nesse período,

Alternativas
Comentários
  • GAB : Letra B

  • B

     

    CONCESSIVA

    Por mais que

    Embora

    Mesmo que

    Ainda que

    Se bem que

  • GABARITO: B

    Conjunção adversativa

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

     

    Conjunção concessiva

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que.

    Fonte: https://clubedoportugues.com.br/conjuncoes-adversativas-e-concessivas-como-identificar/

     

  • Gente, é só observar que a presença de um verbo no subjuntivo (sejam) indica a presença de oração subordinada.


ID
2794360
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

Considere o período:


Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras[1], o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães [2].


Nesse trecho, o entrecruzamento de vozes ocorre da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

  • Trata-se da citação indireta livre.

  • há citação indireta e observa-se a presença de duas vozes: em [1], a voz de Haber e, em [2], a voz do autor do texto.

  • Comentários mais completos seriam bem vindos.

  • DISCURSO INDIRETO

    É o modo de citação do discurso alheio em que o enunciador se utiliza de suas próprias palavras para reproduzir a fala do outro.

    Marcas do discurso indireto

    -vem introduzido por um verbo de dizer- aquele usado para introduzir um diálogo;

    -a fala citada é introduzida por meio de uma partícula introdutória: que ou se

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Haber defendeu-se argumentando (verbo de dizer) que (partícula introdutória) os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras- [ citação indireta- marca a voz de Haber]

    o que se mostrou uma tolice [opinião do autor do texto- marca a voz do autor], porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães .

  • Gabarito: Letra C

    Há citação indireta livre.


ID
2794363
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

Considere o período


A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá-los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.


Em relação aos elementos linguísticos em destaque,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

  • Você mata a questão sabendo do segundo elemento, e é o único que está presente em uma das alternativas. " podem desorientá-los = podem desorientar os governos. GOVERNOS = OBJ. DIRETO = LOS

  • GABARITO: LETRA B

    Portanto e por isso são conjunções conclusivas.

    Los - equivale a GOVERNOS

    Conjunção "e" tem valor aditivo.

     

     

  • Gabarito: Letra B

    Portanto e por isso são conjunções conclusivas.

  • Dois pontos decisivos para marcar a assertiva correta.

    1° Todos funcionam como mecanismos de coesão.

    "portanto" e "e" estabelecem coesão sequencial

    "-los" estabelece coesão referencial

    2° direcionar é verbo transitivo direto, dessa forma, pede complemento formado por objeto direto.

    O pronome oblíquo átono "los" representa objeto direto. ==> Direcionar quem? ===> Eles

    Complementando...

    Portanto, por isso, então são conjunções conclusivas.

  • Alguém pode me explicar a relação entre parágrafos afimado na alternativa B, por favor?

  • O 1º elemento apresenta noção de conclusão com relação ao parágrafo anterior.


ID
2794366
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

O texto reproduzido nesta prova

Alternativas
Comentários
  • A. é uma crônica e faz uso da variante padrão do português escrito, mas com muitas marcas de oralidade e dominância da linguagem denotativa. ERRADO. O gênero não é crônica. B. é um artigo e faz uso da variante padrão do português escrito, com dominância da linguagem conotativa. ERRADO. A conotação não é predominante. C. é um artigo e faz uso da variante padrão do português escrito, com dominância da linguagem denotativa. CERTO. Não há coloquialidade e trata-se de texto em linguagem denotativa = igual ao dicionário. D. é uma crônica e faz uso da variante padrão do português escrito, com poucas marcas de oralidade e dominância da linguagem conotativa. ERRADO.


  • Denotativo = Dicionarizado Conotativo = figurativo

  • C

    é um artigo e faz uso da variante padrão do português escrito, com dominância da linguagem denotativa.

  • Denotativo = Dicionarizado 

    Conotativo = figurativo

    é um artigo e faz uso da variante padrão do português escrito, com dominância da linguagem denotativa.






  • Tem características de um artigo!!! Linguagem denotativa.

  • Sentido denotativo: é o uso de um termo em seu sentido primeiro, real, do dicionário. 

    Sentido conotativo: é o uso de um termo em seu sentido figurado. 

    Letra C

  • Na literatura e no jornalismo, uma crônica é uma narração curta, produzida essencialmente para ser veiculada na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas páginas de um jornal ou mesmo na rádio.

    Em jornalismo, artigo é um texto que expressa uma opinião, pode até informar, mas argumentar sobre algum posicionamento é o cerne do que deve ser apresentado neste tipo de texto. No artigo podemos encontrar críticas, confronto de ideias, análises e comentários sobre um determinado assunto, e até mesmo, humor e ironia.


ID
2794369
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

Considere os trechos:


I – [...] mas deu início à corrida nuclear [...]

II – [...] enfrentou corajosamente a caça às bruxas [...]


Nesses trechos, a ocorrência do acento grave justifica-se, também,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.


    I) [...] mas deu início à corrida nuclear [...]. Quem DÁ INÍCIO, dá início a alguma coisa. O verbo DAR rege a preposição "a". Como o substantivo "corrida" pede o artigo definido "a", tem-se a crase.


    II) [...] enfrentou corajosamente a caça às bruxas [...]. Quem CAÇA, caça A alguém. Como CAÇA, nessa frase, é um substantivo (observe o artigo "a" antes), a regência se dá pelo nome. Além disso, como o substantivo "bruxas" pede o artigo definido "as", tem-se a crase.

  • Triste ver como o comentário mais curtido está com um conceito equivocado.

  • Quanto a primeira alternativa,... Quem dá início, dá início a alguma coisa. Exige-se a preposição "a" pelo verbo DAR, seguindo com o artigo definido do substantivo feminino "corrida".

    Agora, corrigindo o equívoco do colega quanto a segunda alternativa, .... Quem caça, caça alguma coisa.

    Exemplo: "ele caçou o lobo"(CERTO)

    ; não se põe.. "ele caçou ao lobo"(INCORRETO)

    O único motivo da segunda alternativa ser regência nominal é porque "a caçada" ,como substantivo, exige preposição "a", então NUNCA que haveria a pergunta ao verbo como o amiguinho Jardel fez no comentário.

  • Triste ver como o comentário mais curtido está com um conceito equivocado ²

  • Onde DAR INÍCIO é um verbo?? CUIDADO GALERA!!!

    INÍCIO é um NOME e OBJETO DIRETO.

    Alternativa I

    No contexto, o verbo DAR é VTDI -> quem DÁ, DÁ ALGO [início] A ALGUÉM [à corrida nuclear], portanto a regência do verbo exigiu a preposição.

  • I – [...] mas deu início à corrida nuclear [...]

    II – [...] enfrentou corajosamente a caça às bruxas [...]

    Deu início = locução verbal

    Caça = nome (no sentido de tudo o que não é verbo)

  • Para tirar a dúvida com relação a "I":

    Deu à corrida nuclear, início.


ID
2794372
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

A opção em que a palavra em destaque possibilita a depreensão de uma informação implícita é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "D".

     

  • Gabarito: D

    [...] foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear [...]. 

  • Alguém poderia explicar o motivo da alternativa D estar correta?

  • foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear.

    Está implícito que apesar de Einstein ser um "cara da PAZ", foi ele quem deu o pontapé inicial para a GUERRA, escrevendo para o Presidente sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares.

  • Não tem nada implícito. É explícito.
  • A informação implícita é a carta ao presidente?

  • Confesso que fui por eliminação! Mas dps de ler o cometário de Micarla Soares entendi melhor

    !


ID
2794375
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                         Einstein e o papel dos cientistas na sociedade


                                                                                          José Goldemberg

                                     Professor Emérito da USP, é presidente da Fapesp


Albert Einstein foi, sem dúvida alguma, o cientista mais importante do século 20. No início do século passado, ele formulou a teoria da relatividade, que mudou a concepção do mundo em que vivemos, a qual havia sido estabelecida por Newton, no século 18, co nforme descrita com clareza por Kant: um espaço e tempo absolutos que não dependem da posição do observador, quer esteja em repouso ou em movimento.

O que Einstein mostrou é que isso só é verdade quando o observador se movimenta lentamente, como é o nosso caso. Se sua velocidade for muito grande, as dimensões mudam e o tempo passa mais devagar ou mais depressa, dependendo do local onde o observador se encontra.

Uma das consequências da teoria da relatividade é a constatação de que matéria pode transformar-se em energia. Essa é a base da construção das bombas atômicas, em que os átomos de urânio se desintegram em fragmentos velozes. Com base nessas ideias, foi possível construir armas com poder explosivo milhões de vezes maior que o das explosões de substân cias químicas, como a nitroglicerina.

Einstein formulou suas ideias quando trabalhava no Departamento de Patentes em Zurique, na Suíça, e seu propósito foi sempre satisfazer sua própria curiosidade e tentar entender o universo em que vivemos. Além disso, era um pacifista convicto que se recusou a participar do trabalho dos seus colegas em Berlim, na produção de armas durante a 1ª Guerra Mundial (1914 -18), chegando a renunciar à nacionalidade alemã por isso.

Cerca de 30 anos mais tarde, como judeu refugiado nos EUA, após a ascensão do nazismo e do antissemitismo na Alemanha, escreveu uma carta dirigida ao presidente americano Franklin Roosevelt sugerindo a criação de um programa para produzir armas nucleares, a primeira das quais arrasou Hiroshima em 1945.

Einstein tentou impedir que essas armas fossem usadas contra o Japão, escrevendo novamente ao presidente. Com o falecimento de Roosevelt, o vice-presidente Harry Truman recusou os apelos de Einstein e de muitos outros dos cientistas que construíram as arm as, desqualificando-os como “tolos” e “ingênuos” que não entendiam a importância das explosões atômicas para vencer o Japão e evitar a perda de muitos milhares de soldados americanos.

Três anos depois, a União Soviética realizou explosões e, com isso, se iniciou a corrida nuclear, que marcou o resto do século 20 e até hoje nos assombra.

O canal de televisão National Geographic exibiu, recentemente, uma série de episódios sobre a vida de Einstein que ilustra bem os dilemas enfrentados por cientistas quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares. O que a série captou foi sua complexa vida sentimental e as sérias dificuldades com esposas, amantes e filhos. Captou também que, para Einstein, decifrar o comportamento do universo foi mais fácil do que compreender os sentimentos humanos.

Mais do que isso, a vida de Einstein demonstra que o avanço da ciência, que pode ocorrer nos lugares mais inesperados, como o Departamento de Patentes da Suíça, acaba sendo usado pelos governos segundo interesses muito diferentes daqueles que eram antecipados pelos cientistas.

Esse problema é antigo. Há 20 séculos, Arquimedes, que foi um grande cientista, ajudou o rei de Siracusa a defender a cidade de um ataque naval romano. Arquimedes constru iu espelhos que concentravam luz solar nos navios romanos para incendiá-los, o que não impediu a vitória dos atacantes. Arquimedes foi morto como um combatente. O comandante romano lamentou sua morte, provavelmente interessado em usar seus serviços. 

Outro exemplo é o de Fritz Haber, o grande químico, colega de Einstein na Academia Prussiana de Ciência, que descobriu como fazer amônia com o nitrogênio do ar, que é a base dos fertilizantes. Durante a 1ª Guerra Mundial, ele desenvolveu os gases venenosos que provocaram enorme morticínio e sofrimento nos exércitos francês e inglês, em guerra com a Alemanha. Haber defendeu-se argumentando que os gases eram uma arma tão terrível que eliminaria definitivamente as guerras, o que se mostrou uma tolice, porque os franceses logo desenvolveram gases que foram usados contra os soldados alemães.

Outros exemplos ainda são os de Trofim Lysenko, na União Soviética, e Werner Heisenberg, na Alemanha nazista. Lysenko convenceu Stalin a adotar suas ideias incorretas e arruinou a ciência da genética e a agricultura soviética. Heisenberg foi encarregado pelo governo nazista de produzir armas atômicas, à semelhança de Robert Oppenheimer, que dirigiu o programa americano proposto por Einstein, mas Hitler concentrou todo o esforço técnico-científico da Alemanha nos foguetes que atingiram Londres e não deu atenção suficiente ao projeto nuclear. Há também indícios de que Heisenberg e alguns de seus colegas não se esforçaram suficientemente na sua missão.

A interação de cientistas e governos é, portanto, complexa: bons cientistas, como Heisenberg, podem desapontar governos; maus cientistas, como Lysenko, podem desorientá -los; e excelentes cientistas, como Haber, Prêmio Nobel de Química, podem fazer coisas perversas.

Einstein tem um papel especial nesse espectro: foi pacifista toda a sua vida, mas deu início à corrida nuclear com a justificativa de que isso foi necessário para destruir um mal maior, que era o nazismo. Passou o resto de sua vida, após 1945, juntamente com Bertrand Russel e outros, promovendo movimentos antinucleares. Além disso, algo que fez a vida toda foi ajudar as vítimas do antissemitismo, auxiliando cientistas nas suas carreiras, e ainda enfrentou corajosamente a caça às bruxas promovida pela histeria anticomunista nos EUA após o fim da 2ª Guerra Mundial.

Por mais talentosos e criativos que sejam os cientistas, eles não podem ter a ilusão de poder definir as políticas adotadas pelos governantes.

Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/> . Acesso em: 18 jul. 2017. [Adaptado]

Considere o trecho:


[...] os dilemas que cientistas enfrentam quando seu trabalho – muitas vezes contemplativo – é utilizado para fins militares.


A palavra em destaque qualifica o trabalho do cientista como sendo, muitas vezes,

Alternativas
Comentários
  •  contemplativo: Movimento de meditação e máxima atenção.

  • Medidativo: reflexivo, pensativo.

  • Contemplação: Meditação profunda.


ID
2794378
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional Linux oferece suporte a diversos sistemas de arquivos, o que garante flexibilidade na hora da instalação de alguma distribuição em um computador. Dentre as características presentes nos diversos sistemas de arquivos, talvez a principal seja a que permite recuperar um sistema afetado por após algum problema no disco, em velocidade muito maior do que aquela verificada em sistemas que carecem dessa propriedade. Essa característica é denominada

Alternativas
Comentários
  • O sistema de journaling grava qualquer operação que será feita no disco em uma área especial chamada "journal", assim se acontecer algum problema durante a operação de disco, ele pode voltar ao estado anterior do arquivo, ou finalizar a operação.

    Desta forma, o journal acrescenta ao sistema de arquivos o suporte a alta disponibilidade e maior tolerância a falhas. Após uma falha de energia, por exemplo, o journal é analisado durante a montagem do sistema de arquivos e todas as operações que estavam sendo feitas no disco são verificadas. Dependendo do estado da operação, elas podem ser desfeitas ou finalizadas. O retorno do servidor é praticamente imediato (sem precisar a enorme espera da execução do fsck em partições maiores que 10Gb), garantindo o rápido retorno dos serviços da máquina.

    Outra situação que pode ser evitada é com inconsistências no sistema de arquivos do servidor após a situação acima, fazendo o servidor ficar em estado 'single user' e esperando pela intervenção do administrador. Este capí­tulo do guia explica a utilização de journaling usando o sistema de arquivos ext3 (veja [#s-disc-ext3 Partição EXT3 (Linux Native), Seção 5.5] para detalhes).

     

    https://pt.wikibooks.org/wiki/Guia_do_Linux/Iniciante%2BIntermedi%C3%A1rio/Discos_e_Parti%C3%A7%C3%B5es/Journaling

  • Journaling


    É um recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco


    GAB. C

  • Resposta -> Letra C


    DEFRAG -> Desfregmentador de disco;


    EXT3 - > Sistema de arquivo;

    JOURNALING -> Mantém um log (jornal) de todas as mudanças no sistema de arquivo antes de escrever os dados no disco -> possibilita a recuperação de informações;


    RECOVER (NÃO ENCONTREI A EXPLICAÇÃO)... Encontrei RECOVERY -> Uma espécie de "modo de segurança" onde você pode executar tarefas que podem corrigir um sistema que esteja quebrado.



    Bons estudos!

  • Journaling é um recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco (ex.: quando um disco está sujo) em uma velocidade muito maior que nos sistemas de arquivos sem journaling. Tanto o Windows quanto o Linux podem desfrutar deste recurso.

    GAB: C

  • O journaling é é um recurso que permite recuperar um sistema após um desastre no disco (ex.: quando um disco está sujo) em uma velocidade muito maior que nos sistemas de arquivos sem journaling. 

    EXT3 é um sistema que arquivos que possui journaling.

    Resposta certa, alternativa c).

  • GABARITO C.

    Ext2: Sem journaling.

    Ext3: Com journaling.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Resumindo e complementando os comentários dos colegas:

    Journaling: tolerância a falhas, recuperação e reparação de erros. A questão sempre virá nesse contexto.

    Bons estudos a todos!


ID
2794381
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A criação de tabelas no Microsoft Excel 2016, para Windows 10 em PT-BR, amplia a capacidade de gerenciamento e análise de dados, ao permitir referência às células e colunas de modo mais eficiente. Esse modo de referência é denominado Referência Estruturada, uma vez que usa o nome das colunas de uma tabela com cabeçalho para acessar os valores das células, além do uso de Especificadores que permitem aplicar filtro ou acessar partes específicas de uma tabela. Dentre os especificadores, o

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

  • díficil :/

  • Indiquem para comentário!

  • < > diferente de       [  ]  intervalo 

  • Essa banca é o DEMÔNIO. Deus me livre um dia ter que fazer uma prova deles.

  • D- não sei porque! kkkk

  • d)

    [ []:[] ] monta uma referência à tabela denominada nome1 com o intervalo entre as colunas nome2 e nome3.

  • Nunca vi isso


ID
2794393
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José foi servidor efetivo do Instituto Federal do Rio Grande do Norte e, no ano de 2016, após responder a processo administrativo disciplinar, foi demitido. Em março de 2017, uma decisão judicial invalidou o processo administrativo e determinou o retorno de José ao serviço público. Nessa situação hipotética, de acordo com a Lei nº 8.112/90, o instituto aplicado ao caso de José foi a

Alternativas
Comentários
  • L8.112/90

     

     Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     

    [Gab. B]

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112compilado.htm

     

    bons estudos

  •  a) readaptação: LIMITAÇÃO

     b) reintegração: DEMISSÃO INVALIDADA

     c) reversão: APOSENTADO

     d) recondução: CARGO ANTERIOR

     

    As demais derivadas:

    Nomeação: ORIGINÁRIA: ÚNICA - POSSE

    Promoção: CARREIRA

    Aproveitamento: EM DISPONIBILIDADE

  • GABARITO: LETRA B

    Seção IX

    Da Reintegração

    Art. 28.  A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

     § 1  Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

     § 2  Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • GABARITO: LETRA B

    É o retorno do servidor estável ao seu cargo de origem quando INVALIDADA a sua DEMISSÃO por decisão ADMINISTRATIVA ou JUDICIAL.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Readaptação.

    Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    B. CERTO. Reintegração.

    Art. 28, Lei 8.112/90. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    C. ERRADO. Reversão.

    Art. 25, Lei 8.112/90. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

    II - no interesse da administração, desde que: 

    a) tenha solicitado a reversão; 

    b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 

    c) estável quando na atividade; 

    d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;     

    e) haja cargo vago.  

    D. ERRADO. Recondução.

    Art. 29, Lei 8.112/90. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

    I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

    II - reintegração do anterior ocupante.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
2794396
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos afastamentos previstos na Lei nº. 8.112/1990, analise as seguintes afirmativas:


I Pode ser concedido afastamento para o servidor exercer cargo em comissão ou função de confiança em outro órgão da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios.

II Quando investido em mandato de prefeito, o servidor pode optar pela remuneração do cargo eletivo, desde que exerça as atribuições do cargo efetivo.

III O afastamento de servidor para estudo ou missão no exterior não poderá exceder a quatro anos, e, finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período será permitida nova ausência.

IV O servidor em estágio probatório tem direito à concessão de afastamento para cursar mestrado em instituição de ensino superior no país.


Dentre as afirmativas, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • I-   Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios. correta

    II- Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

            II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração Questão afirma erroneamente.

    III-  Art. 95.  O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.                        (Vide Decreto nº 1.387, de 1995)

            § 1o  A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência. correta

    IV- Art. 96-A. 

    § 2o  Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. 

    Gab.C

  • Servidor em estágio probatório não tem direito a quase nada...

    Eu sei porque estou no estágio probatório... Faça seu trabalho bem feito e obedeça sua Chefia.

  • Letra C

  • Eu aqui doidinha pra afastar pra mestrado também.... kkkkk

  • Vereador -> opta por remuneração ou do mandato eletivo ou do serviço público Se compatível horário recebe os dois (!) Prefeito -> afastado do serviço público
  • Afastamentos permitidos ao servidor em EP:

    - Mandato eletivo;

    - Estudo/missão no exterior (nesse há suspensão do estágio probatório).

  • Urra, 4 anos é tempo demais

  • O servidor em estágio probatório tem direito à concessão de afastamento para cursar mestrado em instituição de ensino superior no país.

    O servidor para afastamento de:

    MESTRADO tem que estar na instituição a pelos menos 3 anos (já ser estável)

    DOUTORADO tem que estar na instituição a pelos menos 4 anos

  • GABARITO: C

    I - CERTO: Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios.

    II - ERRADO: Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições: II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

    III - CERTO:  Art. 95. § 1o  A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência. 

    IV - ERRADA: Art. 96-A. § 2o Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois dispõe o artigo 93, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 93. O servidor poderá ser cedido para ter exercício em outro órgão ou entidade dos Poderes da União, dos Estados, ou do Distrito Federal e dos Municípios, nas seguintes hipóteses:

    I - para exercício de cargo em comissão ou função de confiança;

    II - em casos previstos em leis específicas."

    Item II) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 94, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração."

    Portanto, no caso de mandato eletivo de Prefeito, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    Item III) Este item está correto, pois dispõe o artigo 95, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    1º A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência."

    Item IV) Este item está incorreto, pois, conforme o § 2º, do artigo 96-A, da citada lei, "os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento." Logo, o servidor em estágio probatório não tem direito à concessão de afastamento para cursar mestrado em instituição de ensino superior no país.

    Gabarito: letra "c".

  • GABARITO: LETRA C

    I Pode ser concedido afastamento para o servidor exercer cargo em comissão ou função de confiança em outro órgão da União, Estados, Distrito Federal ou Municípios. CORRETO

    II Quando investido em mandato de prefeito, o servidor pode optar pela remuneração do cargo eletivo, desde que exerça as atribuições do cargo efetivo. ERRADO, ele será afastado do cargo.

    III O afastamento de servidor para estudo ou missão no exterior não poderá exceder a quatro anos, e, finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período será permitida nova ausência. CORRETO.

    IV O servidor em estágio probatório tem direito à concessão de afastamento para cursar mestrado em instituição de ensino superior no país. ERRADO, probatório não admite Afastamento pra Estudo.


ID
2794399
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, servidora pública efetiva do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, foi eleita deputada estadual em seu estado de origem. De acordo com as disposições previstas no regime jurídico dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90), Maria

Alternativas
Comentários
  • Gab A.

    Art. 94.  Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

            I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

  • Letra A

  • Vereador pode acumular o cargo de servidor público e de vereador, além de receber os dois salários (remuneração serviço público + subsídio do vereador), se houver compatibilidade de horários.

    Prefeito pode optar pela remuneração, mas não pode cumular os dois cargos.

    Deputados, governadores, senadores e toda a prole, não tem opção de acumular cargos, muito menos optar por um valor ou outro, independente se tiver compatibilidade de horários.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 94, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de vereador:

    a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo;

    b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração."

    - No caso do inciso I elencado acima, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e receberá o subsídio do mandato eletivo (não há a opção de optar pela remuneração). Alguns exemplos de mandato eletivo referentes ao item "1" são o de Senador, Deputado Federal e Estadual.

    - No caso do inciso II elencado acima, o servidor público deverá se afastar do seu cargo e poderá optar pela remuneração.

    - No caso do inciso III elencado acima, se houver compatibilidade de horários com o cargo de Vereador, o servidor perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo. Todavia, caso não haja compatibilidade de horários, aplica-se o mesmo caso do Prefeito (afasta-se do seu cargo e poderá optar pela remuneração).

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, por se tratar de um mandato eletivo estadual (deputada estadual), Maria deverá se afastar de seu cargo efetivo, mesmo se houver compatibilidade de horários, recebendo o subsídio referente ao mandato eletivo.

    Gabarito: letra "a". 


ID
2794402
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do vencimento e da remuneração dos servidores, o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/90) dispõe que

Alternativas
Comentários
  • L8.112/90

     

    Art. 44.  O servidor perderá:

     

            I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; 

     

            II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata

     

    [Gab.D]

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112compilado.htm

     

    bons estudos

  • Titulo III

        Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

  • a) art 44

    Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.


    b) Art. 41.  Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.


    c) Art. 40.  Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.


    d) GABARITO

  • Pode compensar a falta justificada, a critério da chefia imediata.

    As faltas injustificadas = perde a remuneração do dia.

     

    Remuneração = vencimento + vantagens (gratificações e adicionais)

    *as indenizações também são vantagens, mas não se incorporam ao vencimento

     

    Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.

  • Uma dica para levar para vida:

    Servidor ativo recebe vencimentos + vantagens = REMUNERAÇÃO

    Servidor Aposentado não recebe remuneração, mas sim PROVENTOS

    Servidor ocupante de cargo efetivo investido em função de direção, chefia ou assessoramento, cargo de provimento em comissão ou de Natureza Especial recebe : RETRIBUIÇÃO

    Dependente de servidor falecido recebe: PENSÃO

    O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais recebem: SUBSÍDIO, em parcela única.

    Garanto a você, que se você gravar isso, a leitura da lei a partir de então ficará mais leve e clara.

    Fonte: Lei 8.112 e CF.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 44.  O servidor perderá:

    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;   

    FONTE: LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990. 

  • o servidor perderá a remuneração do dia em caso de falta injustificada.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o Parágrafo único, do artigo 44, da citada lei, "as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 41, da citada lei, "remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o caput, do artigo 40, da citada lei, "vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei."

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Dispõe o artigo 44, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 44. O servidor perderá:

    I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

    II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

    Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício."

    Gabarito: letra "d".


ID
2794405
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

À luz das normas previstas no regime jurídico dos servidores civis da União (Lei nº 8.112/90), a ação disciplinar prescreve em

Alternativas
Comentários
  • L8.112/90

     

    Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

     

            I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

     

            II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

     

            III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112compilado.htm

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • DISK PRESCRIÇÃO( ação) = 18025 -  adv/sus/dem

  • Letra C

  • NÃO CONFUNDIR COM O PRAZO DE PRESCRIÇÃO DO DIREITO DE PETIÇÃO


    Art. 110.  O direito de requerer prescreve:

            I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial e créditos resultantes das relações de trabalho;

            II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.

            Parágrafo único.  O prazo de prescrição será contado da data da publicação do ato impugnado ou da data da ciência pelo interessado, quando o ato não for publicado.

  • Lembrem-se do teclado do computador.


    O tempo de prescrição será de :


    180 Dias 2 Anos 5 Anos

    A S D

  • Resuminho



    --> Cancelamento dos registros:

    *Advertência - 3 anos (se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar)

    *Suspensão - 5 anos


    --> Prescrição da ação disciplinar: (a contar da data em que a adm. tomar ciência do ato)

    *Advertência - 180 dias

    *Suspensão - 2 anos

    *Demissão - 5 anos

  • Prescrição:

    180 dias / 2 anos / 5 anos (A/S/D)

     

    Cancelamento:

    3 anos / 5 anos / --- (A/S/D)

  • CINCO anos, quando for infração punida com demissão, CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE E DESTITUIÇÃO DE CARGO EM COMISSÃO.

    cento e OITENTA dias, quando for infração punida com advertência.

    dois anos, quando for infração punida com suspensão.

    CINCO ANOS, quando for infração punida com demissão.

  • Art. 142.  A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Dispõe o artigo 142, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

    I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em comissão;

    II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

    III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência."

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que apenas o contido na alternativa "c" corresponde a um prazo correto relativo à prescrição da ação disciplinar, qual seja: dois anos, quando for infração punida com suspensão.

    Gabarito: letra "c".


ID
2794408
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme dispõe o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei nº 8.112/1990), durante a fase de instrução do inquérito administrativo, ocorre

Alternativas
Comentários
  • L8.112/90

     

     Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos

     

    [Gab. B]

     

    FONTE: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8112compilado.htm

  • PAD (60 dias+60 dias)

    03 Fases:

    I) INSTAURAÇÃO: fase em que é formada comissão composta por 03 servidores estáveis designados por autoridade competente;

    II) INQUÉRITO ADMINISTRATIVO:

         A- INSTRUÇÃO: depoimento, acareação e perícia;

         B- DEFESA DO ACUSADO INDICIADO: escrita no prazo de 10 dias (1 acusado) ou 20 dias (+ de 1 acusado);

         C- RELATÓRIO: resumo das provas, indicando a culpa ou inocência do servidor indiciado;

    III) JULGAMENTO: a autoridade competente terá 20 dias, contados a partir do recebimento do processo, para tomar decisão. 

     

  • Questão ótima para revisão!

  • Letra B

  • Instauração

    Inquérito (instrução, defesa, relatório)

    Julgamento

     

    a) a apresentação de defesa escrita pelo servidor no prazo de dez dias. Ocorre na fase de defesa e não de instrução.

    b) a coleta de provas, a inquirição de testemunhas e o interrogatório do servidor. Gabarito

    c) a elaboração de parecer conclusivo, opinando pela inocência ou responsabili dade do servidor. Relatório

    d) a decisão pela autoridade competente, no prazo de vinte dias a partir do recebimento do processo. Julgamento 

  • perícia é interrogatório?

  • GABARITO: B

     Art. 155.  Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

  • Algumas pessoas estao confundindo. A 8.112 dá diferentes nomenclaturas para a segunda fase do PAD Sumário (art. 133) e PAD Ordinário (art. 151).

    sumário - segunda fase eh INSTRUÇÃO formada pelo indiciamento, defesa e relatorio

    A defesa aqui é de 5 dias

    ordinário - segunda fase eh INQUÉRITO formada pela instrução, defesa e relatorio

    A defesa aqui é de 10 dias ( 2 ou mais indiciados sera 20 dias e se citado por edital o prazo eh de 15 dias)

    A questao fala na fase de INSTRUÇÃO , logo se refere ao pad sumário, o qual o prazo de defesa sao de 5 dias e nao de 10, como se refere a letra A.

  • Ótima questão. Parece fácil, mas não é. A letra A) está dentro do inquérito. Mas como a questão pediu Instrução do Inquérito, a resposta passa a ser a letra B. Quem não estiver atento erra bem bonito.

  • A presente questão trata de tema afeto aos servidores públicos, nos termos da Lei n. 8.112/1990.

     

    Passemos a analisar cada uma das assertivas.

     

    A – ERRADA – a apresentação de defesa escrita pelo servidor no prazo de dez dias.

     

    O erro da assertiva é referente ao prazo mencionado, sendo que, durante a fase de instrução do inquérito administrativo, a apresentação de defesa escrita pelo servidor é no prazo de cinco dias.

     

    B – CORRETA – a coleta de provas, a inquirição de testemunhas e o interrogatório do servidor.

     

    Conforme reza o art. 155 da referida lei, vejamos:  “Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos.”


    C – ERRADA – a elaboração de parecer conclusivo, opinando pela inocência ou responsabilidade do servidor.

     

    O erro consta na palavra “parecer”, sendo que o correto seria “relatório”, vejamos:

     

    “Art. 133:  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:  (...)


    § 3o  Apresentada a defesa, a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, opinará sobre a licitude da acumulação em exame, indicará o respectivo dispositivo legal e remeterá o processo à autoridade instauradora, para julgamento.”

     

    D – ERRADA – a decisão pela autoridade competente, no prazo de vinte dias a partir do recebimento do processo. 

     

    O erro consta na palavra “decisão”, eis que o prazo para julgamento será de 20 (vinte) dias, contados do recebimento do processo.

     




    Gabarito da banca e do professor: letra B. 

ID
2794411
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Nos termos do que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996), o dever do Estado com a educação pública será efetivado mediante a garantia de

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:


    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:            (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    a) pré-escola;             (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    b) ensino fundamental;           (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    c) ensino médio;           (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade;           (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;            (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IV - acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria;             (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

    VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;             (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    IX - padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

    X – vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade.             (Incluído pela Lei nº 11.700, de 2008).

  • GABARITO LETRA "C"

  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    VIII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;             

  • Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

    ----------

    B) atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas complementares (suplementares) de material didático, transporte e segurança. [errada]

    ----------

    c) oferta de educação escolar para jovens e adultos, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola. [CORRETA]

    VII - oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;

  • muito bom

  • muito bom


ID
2794414
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A educação profissional e tecnológica integra-se aos diferentes níveis, às diferentes modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. Nessa perspectiva e considerando o que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996),

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a letra "A".

  • ai ai viuu

  • CAPÍTULO III - DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL - Da Educação Profissional e Tecnológica


    A) CORRETA

    Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.


    B) INCORRETA


    Art. 42. As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade.


    C) INCORRETA


    Art. 39

    § 3o Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.


    D) INCORRETA


    Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.


ID
2794417
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme dispõe a lei que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Lei nº 11.892/2008), os Institutos Federais se definem, por sua natureza jurídica, como

Alternativas
Comentários
  • Letra - B


    Parágrafo único. As instituições mencionadas nos incisos I, II, III e V do caput possuem natureza jurídica de autarquia, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. (Redação dada pela Lei nº 12.677, de 2012)

  • Gab.: B

    autarquias, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático - pedagógica e disciplinar.

  • As instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, possuem natureza jurídica de AUTARQUIA, detentoras de AUTONOMIA administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar, EXCETO as Escolas Técnicas VINCULADAS às Universidades Federais.


ID
2794420
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o disposto na lei que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Lei nº 11.892/2008), é objetivo dos Institutos Federais

Alternativas
Comentários
  • (correta) estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão, na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional.


    (errada) desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão de acordo com os princípios e as finalidades da educação profissional e técnica, em articulação com o mundo do traba lho e a iniciativa privada, e com ênfase na produção, no desenvolvimento e na difusão de conhecimentos científicos e culturais.(e tecnológicos)


    (errada) estimular e apoiar processos econômicos e produtivos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão, na perspectiva do desenvolvimento sociocultural nacional.


    (errada) desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão de acordo com os princípios e as finalidades da educação básica e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos econômicos e culturais.


  • correta: A


    b) Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão de acordo com os princípios e as finalidades da educação profissional e técnica, em articulação com o mundo do trabalho e a iniciativa privada (e os segmentos sociais), e com ênfase na produção, no desenvolvimento e na difusão de conhecimentos científicos e culturais (tecnológicos).


    c) Estimular e apoiar processos econômicos e produtivos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão, na perspectiva do desenvolvimento sociocultural nacional.( socioeconômico local e regional)

    D) Desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão de acordo com os princípios e as finalidades da educação básica e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos econômicos e culturais científicos e tecnológicos)

  • Seção III

    Dos Objetivos dos Institutos Federais

    Art. 7o Observadas as finalidades e características definidas no art. 6o desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais:

    V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; 

    Gab. A

  • Dos Objetivos dos Institutos Federais

    Art. 7 Observadas as finalidades e características definidas no art. 6 desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais:

    I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos;

    II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica;

    III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;

    IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos;

    V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e (Gabarito)

    VI - ministrar em nível de educação superior:

    a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia;

    b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional;

    c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento;

    d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e

    e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.


ID
2794426
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um administrador do setor de material e patrimônio está realizando um estudo para levantar as principais demandas do setor, utilizando ferramentas de controle e melhoria da qualidade. Nesse contexto, o administrador utilizou

Alternativas
Comentários
  • gab d) o diagrama de árvore para elaborar e implementar soluções 

    Ferramenta de análise de causas que desdobra um problema, uma ideia, tarefa ou processo em seus componentes mais básicos, com o objetivo de entender a sua causa raiz; Tem esse nome pois sua forma é de uma estrutura com ramificações, lembrando uma “árvore”.

  • Quais são os tipos de diagrama de árvore que existem? Existem três tipos diferentes de diagrama de árvore, dependendo do uso que se pretende dele. A árvore de solução de problemas é usada para reagir a problemas. Os diagramas de árvore para análise e de planejamento são usadas de um modo preventivo: O diagrama de árvore para solução de problemas (usado de modo reativo na resolução de problemas perguntando-se várias vezes “porque”; também chamado de árvore de falha ou causa raiz). O diagrama de árvore de planejamento (chamado de diagrama “Como-Como” e usado preventivamente em eventos de planejamento e organização). O diagrama de árvore para análise (usado em análise de problemas ou em tomadas de decisão; algumas vezes chamado de árvores de risco ou probabilidade. Um exemplo desse tipo de diagrama de árvore é um método chamado “análise para modo e efeitos de falha” ou FMEA). Um diagrama de árvore pode ser usado em todas as fases de um esforço de melhoria ou de resolução de um problema. https://googleweblight.com/i?u=https://www.fm2s.com.br/diagrama-de-arvore/&hl=pt-BR
  • GABARITO D


    PERMITE IDENTIFICAR TODOS OS PASSOS PARA A OBTENÇÃO DE UM OBJETIVO.

  • GABARITO D

    PERMITE IDENTIFICAR TODOS OS PASSOS PARA A OBTENÇÃO DE UM OBJETIVO.

    Utilizou o diagrama de árvore para implementar soluções.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre algumas ferramentas usadas na gestão das organizações.

    A - incorreta. O Ciclo PDCA é usado para verificar resultados, bem como para atuar na correção dos desvios ou reforço dos aspectos encontrados em determinado resultado.

    B - incorreta. a ferramenta GUT para identificar e priorizar problemas.

    C - incorreta. O gráfico 5W2H para elaborar e implementar soluções .

    D - correta. O diagrama da Árvore é uma ferramenta que possibilita a identificação dos passos necessário para o alcance de determinado objetivo. Através de um mapa, esse diagrama mostra as etapas, causas, alternativa ou ações a serem adotada , hierarquicamente, como ramos de uma árvore, para implementar as soluções almejadas ou necessárias à obtenção de um objetivo.

    Após verificar as alternativas apresentadas, concluímos que a letra "D" é a correta.

    GABARITO: D


ID
2794429
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O planejamento estratégico de Gestão de Pessoas (GP) deve estar alinhado ao planejamento estratégico da organização, de forma a integrar a função de Gestão de Pessoas aos objetivos organizacionais. Considerando o contexto de gestão de pessoas, no planejamento

Alternativas
Comentários
  • Gab. C - adaptativo, as discussões cabem aos gerentes de linha, com envolvimento tangencial de profissionais de GP. 
     

    No exercício de planejamento estratégico, as organizações se deparam com a dialética. Realizar um planejamento estático e previsível ou um planejamento dinâmico, flexível e incremental. Essa controvérsia anima debates teóricos acalorados e polariza posições. Aparte dos dois extremos, o Planejamento Adaptativo tenta mediar essa discussão, buscando o equilíbrio entre as abordagens opostas. Incorpora o aprendizado dinâmico, decorrente da própria execução do plano, na retroalimentação e adaptação contínuas do próprio plano.

    Sem perder, contudo, o foco no objetivo final que se pretende alcançar. O plano torna-se uma peça flexível e menos importante do que o planejamento adaptativo em si e a produção dos resultados desejados.

  • PLANEJAMENTO ADAPTATIVO DE RH >>> Quando o planejamento estratégico de RH é feito após a elaboração do planejamento estratégico da empresa e procura adaptar-se a ele no sentido de contribuir para sua implementação.


    PLANEJAMENTO AUTÔNOMO E ISOLADO DE RH >>> Quando o planejamento estratégico de RH é feito isoladamente pelos especialistas da área, sem nenhuma preocupação ou articulação com o planejamento introvertido e auto-orientado para a função de RH.


    Vale ressaltar que:  Ambos – planejamento adaptativo e planejamento autônomo – não funcionam bem pelo fato de não estarem perfeitamente integrados no plano maior. O ideal é o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE RH INTEGRADO ao planejamento estratégico da organização.



    Qualquer equívoco, mande por mensagem carinhosamente. Bons estudos.

  • O planejamento estratégico de RH pode ser formulado e desenhado após, isolado ou integralmente, o planejamento estratégico organizacional, ou seja, ele pode ser adaptativo, autônomo ou integrado.

    Planejamento de RH adaptativo: é feito após a elaboração do planejamento estratégico organizacional.

    Planejamento de RH autônomo ou isolado: é feito isoladamente pelos especialistas da área, sem nenhuma articulação com o planejamento estratégico organizacional.

    Planejamento de RH integrado: é feito de forma integrada ao planejamento estratégico organizacional.

  • planejamento adaptativo: 

    I- O foco se concentra no planejamento empresarial, sendo as práticas de GP consideradas como reflexão posterior

    II- As discussões cabem aos gerentes de linha, com envolvimento tangencial de profissionais de GP

    III- O resultado é uma síntese das práticas de GP necessárias à realização dos planos empresariais

  • a) autônomo (adaptativo), o foco se concentra no planejamento empresarial, sendo as práticas de Ge stão Organizacional (GO) consideradas como reflexão posterior.

    b) autônomo (adaptativo), o resultado é uma síntese das práticas de GP necessárias à realização dos planos empresariais.

    c) adaptativo, as discussões cabem aos gerentes de linha, com envolvimento tangencial de profissionais de GP.

    d) adaptativo (autônomo), os profissionais de GP trabalham no plano e o apresentam aos gerentes de linha.

    .

    .

    COMPLEMENTANDO

    .

    AUTÔNOMO/ ISOLADO

    .

    1 - O foco se concentra nas práticas de RH e na forma como a função de RH pode adicionar valor à empresa;

    2 - Os profissionais de RH trabalham no plano e o apresentam aos gerentes de linha;

    3 - O resultado é um plano para a função de RH, incluindo práticas prioritárias

    .

    ADAPTATIVO

    .

    1 - O foco se concentra no planejamento empresarial, sendo as práticas de RH consideradas como uma reflexão posterior;

    2 - As discussões cabem aos gerentes de linha, com envolvimento tangencial de profissionais de RH;

    3 - O resultado é uma síntese das práticas de RH necessárias para a realização dos planos empresariais;

    .

    INTEGRADO

    .

    1 - O foco se concentra em uma síntese entre o planejamento empresarial e o planejamento de RH;

    2 - Os gerentes de linha e os profissionais de RH trabalham como parceiros para garantir a ocorrência de um processo integrado de planejamento de RH;

    3 - O resultado é um plano que destaca as práticas de RH prioritárias para a obtenção de resultados empresariais;

  • Planejamento autônomo - Tenho 2 planejamentos isolados: Um estratégico e o outro da GP. Os dois não se comunicam.

    Planejamento adaptativo - Tenho 2 planejamentos: O estratégico serve de base para a formulação do da GP.

    Planejamento integrado - Tenho 1 planejamento, que agrega os 2 planejamentos: o estratégico + o da GP.


ID
2794432
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

As pessoas, em uma instituição de ensino superior, trabalham desempenhando determinado cargo ou função desenhado de acordo com as suas especificidades. No modelo de desenho de cargos

Alternativas
Comentários
  • Gab. b) clássico, a ênfase recai sobre a tarefa e na tecnologia, fundamentando-se na estrutura organizacional.

  •  Modelos de desenho de cargos, segundo Chiavenato (1999):


    Modelo clássico: as pessoas eram vistas como apêndices da máquina; demonstrava a fragmentação do trabalho, dividido na linha de produção. Enfase na eficiência e no conservadorismo dos cargos, sendo projetado para alcançar a redução de custos, a padronização das atividades e o apoio à tecnologia. Como desvantagem o fato de descrever cargos simples e repetitivos e de propiciar a desmotivação por causa do trabalho individualizado, monótono e monopolizado pela chefia.


    Modelo humanístico: é também denominado modelo de relações humanas, pelo fato de ter surgido com a experiência de Hawthorne. Foi a partir dela que surgiu a Escola de Relações Humanas, na década de 1930. O movimento humanista foi uma reação pendular ao mecanicismo da administração tradicional da época e tentou substituir a engenharia industrial pelas ciências sociais, a organização formal pela organização informal, a chefia pela liderança, o incentivo salarial pelas recompensas sociais e simbólicas, o comportamento individual pelo comportamento em grupo e o organograma pelo sociograma.



    Modelo contingencial: representa a abordagem mais ampla e complexa, pelo fato de considerar três variáveis simultaneamente: as pessoas, a tarefa e a estrutura da organização. No modelo contingencial, o desenho do cargo não se baseia na presunção de estabilidade e permanência dos objetivos e dos processos organizacionais, mas, ao contrário, é dinâmico e baseia-se na contínua mudança e revisão do cargo, como uma responsabilidade básica colocada nas mãos do gerente ou de sua equipe de trabalho.



    Fonte: Ribas








  • O desenho clássico funciona sob a abordagem de sistema fechado: excluem-se outras variáveis no sistema, para que as restantes funcionem em uma relação determinística de causa e efeito. É a teoria da máquina: a organização e as pessoas são coisas que funcionam em uma lógica simples e mecânica. O trabalhador e o cargo recebem o mesmo tratamento das máquinas. 

  • Modelo clássico: Foco nas tarefas.

    Modelo humanístico: Foco nas pessoas.

    Modelo contingencial: Foco nas tarefas + pessoas + estrutura organizacional.

  • Gab B

    a)humanístico, a ênfase está na busca da eficiência por meio do método e racionalização do trabalho baseando-se em ordens e imposições. Clássico.

    b)clássico, a ênfase recai sobre a tarefa e na tecnologia, fundamentando-se na estrutura organizacional. Clássico

    c)contigencial, a ênfase está na pessoa e no grupo social, buscando-se a eficiência pela satisfação e interação das pessoas. Humanístico.

    d)pós-contigencial, a ênfase recai sobre o número e a variedade de habilidades exigidas no cargo e o impacto que a tarefa provoca em outras pessoas. Contingencial. Observação: Não há o que se falar em pós-contingencial.


ID
2794435
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Um administrador propôs a aplicação de um método de avaliação e classificação de cargos com o objetivo de assegurar o equilíbrio interno dos salários da organização. O método consiste em atribui valores numéricos a cada aspecto do cargo sendo que o valor total para cada cargo corresponde à soma dos valores de cada aspecto. O administrador utilizou o método de avaliação por

Alternativas
Comentários
  • Pesquisando na internet encontrei o seguinte artigo que explica sobre esse metodo de pontos.

    Este é o método mais usado para a avaliação de cargos, pois fornece bons resultados sem despesas ou esforços excessivos.
    Avalia-os por meio de padrões, ou seja, fatores comuns a todos os cargos, como no processo de 
    comparação de fatores. No método de pontos, porém, os cargos recebem pontos na proporção em que neles existam os fatores
    escolhidos pela comissão. Somam-se os resultados de várias medidas, em pontos, chegando-se a um valor quantitativo para cada cargo,
    que será convertido em cruzeiros. (pois é cruzeiro, a coisa é antiga pra caramba)

    Gab: A

    Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75901970000300001

  • Gabarito A.

    Métodos de avaliação de cargos (alguns):

    Método do escalonamento (job ranking): Método que dispõe os cargos em uma relação (crescente ou decrescente), de acordo com determinado critério de comparação. É um método simples e rudimentar, não exigindo muitos detalhes na análise.

    Método das categorias predeterminadas (job classification): Variação do método de escalonamento. Realiza a divisão em conjuntos de cargos com características comuns, para posterior aplicação do escalonamento simples.

    Método da comparação de fatores (fator comparison): Compara os cargos por meio de fatores de avaliação, tais como requisitos mentais, habilidades requeridas, requisitos físicos, responsabilidades e condições de trabalho.

    Método de avaliação por pontos (point rating): Método mais completo e mais utilizado nas empresas. Compara os cargos quantitativamente, por meio de fatores de avaliação. Para tanto, pontos são atribuídos para cada elemento do cargo e depois são contados. A classificação ocorre de forma decrescente, após a soma das pontuações.

    Gestão de pessoas para concursos - Andreia Ribas e Cassiano Salim

  • O método de avaliação por pontos ou método de avaliação por fatores e pontos (point rating) foi criado por Merrill Lott 22  e tornou-se o método de avaliação de cargos mais utilizado no mundo. Sua técnica é analítica,  pois  os  cargos  são  comparados  por  fatores  de avaliação com valores em pontos. Também é uma técnica  quantitativa,  pois  são  atribuídos  valores  numéricos (pontos) para cada aspecto do cargo e um valor total é obtido para cada cargo pela soma dos valores numéricos obtidos.


ID
2794438
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Administração consiste na coordenação das atividades e das pessoas em prol da realização de objetivos estabelecidos de forma eficiente e eficaz. Para isso, a administração pressupõe quatro funções: Planejamento, Organização, Direção e Controle. Nesse contexto, a função de

Alternativas
Comentários
  • c) Planejamento consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, como o nível em que a organização deseja estar no futuro e o que fazer para atingi-lo.

  • A - Controle B - Direção C - Planejamento (alternativa correta) D - Organização
  • Planejamento estratégico: objetivo genérico

    Planejamento tático: objetivo detalhado

    Planejamento operacional: objetivo detalhado e específico

     

    GAB C

  • A) ERRADA! Organização consiste no processo de monitoramento das atividades realizadas pelos colaboradores, visando atingir os objetivos que a organização deseja no futuro. (A definição, na verdade, diz respeita à função CONTROLE)

    B) ERRADA! Controle consiste no processo de influenciar e motivar os colaboradores a atingirem os objetivos organizacionais. (A definição, na verdade, diz respeita à função DIREÇÃO)

    C) CORRETA! Planejamento consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, como o nível em que a organização deseja estar no futuro e o que fazer para atingi-lo.

    D) ERRADA! Direção consiste no processo de distribuição das tarefas a serem realizadas pelos colaboradores, de forma a acompanhar as atividades e verificar se elas estão alinhadas aos objetivos organizacionais. (A definição, na verdade, diz respeita à função ORGANIZAÇÃO)

  • GABARITO: LETRA C

    Planejamento é a função administrativa que define objetivos e decide sobre os recursos e as tarefas necessários para alcançá-los adequadamente. Como principal decorrência do planejamento estão os planos, que facilitam a organização no alcance de suas metas e objetivos. Planejar significa olhar para a frente, visualizar o futuro e o que deverá ser feito, elaborar bons planos e ajudar as pessoas a fazerem hoje as ações necessárias para melhor enfrentar os desafios do amanhã. Em outros termos, o planejamento constitui, atualmente, uma responsabilidade essencial em qualquer tipo de organização ou de atividade. O planejamento constitui a função inicial da administração. Antes que qualquer função administrativa seja executada, a administração precisa planejar, ou seja, determinar os objetivos e os meios necessários para alcançá-los adequadamente.

    FONTE: Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - para provas e concursos - 3º Ed. - 2012.

  • Gab : C

    A ) Organização consiste no processo de monitoramento das atividades realizadas pelos colaboradores, visando atingir os objetivos que a organização deseja no futuro. Controle

    B) Controle consiste no processo de influenciar e motivar os colaboradores a atingirem os objetivos organizacionais. Liderança

    C) Planejamento consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, como o nível em que a organização deseja estar no futuro e o que fazer para atingi-lo.

    D) Direção consiste no processo de distribuição das tarefas a serem realizadas pelos colaboradores, de forma a acompanhar as atividades e verificar se elas estão alinhadas aos objetivos organizacionais. Organização

  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos sobre as funções da administração para que seja respondida corretamente. Aqui, vejamos qual das alternativas faz uma afirmativa correta sobre uma das funções.

    A - incorreta. Controle consiste no processo de monitoramento das atividades realizadas pelos colaboradores, visando atingir os objetivos que a organização deseja no futuro.

    • A função de Controle tem a responsabilidade de estabelecer padrões de desempenho, fazer a medição e comparação do desempenho obtido por um processo com o que se esperava. E em caso de desvios consideráveis, ações corretivas devem ser tomadas imediatamente. De acordo com Chiavenato (2004. p. 16) o controle é o “processo de assegurar que as atividades atuais das organizações estejam em conformidade com as atividades planejadas.

    B - incorreta. Direção consiste no processo de influenciar e motivar os colaboradores a atingirem os objetivos organizacionais.

    • A direção volta sua atenção para o elemento humano que integra as organizações. Chiavenato (2000, p. 279) leciona que para o Planejamento e a Organização funcionem de modo eficaz, é preciso que sejam complementados pela orientação a ser dada às pessoas por meio da comunicação e habilidade de liderar e motivar.

    C - correta. Planejamento consiste na especificação dos objetivos a serem atingidos, como o nível em que a organização deseja estar no futuro e o que fazer para atingi-lo.

    • A função de Planejamento é responsável pela definição dos objetivos e metas organizacionais e seus desdobramentos, assim como a definição das estratégias que serão usadas pela organização no decorrer das suas atividades.

    D - incorreta. Organização consiste no processo de distribuição das tarefas a serem realizadas pelos colaboradores, de forma a acompanhar as atividades e verificar se elas estão alinhadas aos objetivos organizacionais.

    • A função Organização se refere, basicamente, à divisão dos recursos (humanos, materiais, financeiros, tecnológicos etc.) na organização. É a função que vai esclarecer quais atividades serão desenvolvidas, como ocorrerá a relação de hierarquia, autoridade e competência; assim como a disposição da estrutura adotada

    Após verificar as opções, podemos concluir que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. n 2° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

    CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 8° ed. São Paulo: Makron Books, 2000.

    FENILI, R. Administração Geral e Pública para Concursos Públicos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017.


ID
2794441
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Michael Porter propôs um modelo para apoiar a formulação das estratégias de negócio, segundo o qual a atratividade de uma indústria depende de cinco forças competitivas. Sobre os fatores que influenciam as cinco forças competitivas, considere as seguintes afirmativas.


I Ameaça de produtos substitutos: grau de diferenciação dos produtos e existência de custos de mudança de produto ou de fornecedor.

II Rivalidade entre concorrentes: custos fixos reduzidos e relação de preço e desempenho de produtos.

III Ameaça de novos entrantes: existência de barreiras a entrada com diferenciação do produto e acesso a canais de distribuição.

IV Poder de barganha dos clientes: taxa de crescimento da indústria elevada e grau de diferenciação dos produtos.


Em relação ao exposto, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B:

    I Ameaça de produtos substitutos: grau de diferenciação dos produtos e existência de custos de mudança de produto ou de fornecedor.

    III Ameaça de novos entrantes: existência de barreiras a entrada com diferenciação do produto e acesso a canais de distribuição.

  • Gabarito: B

    Ameaça de novos entrantes:

    ✔️ Existência de barreiras à entrada:

    1. economias de escala;

    2. diferenciação do produto;

    3. exigências de capital;

    4. acesso a canais de distribuição;

    5. política governamental.

    ✔️ Retaliação dos concorrentes instalados:

    1. posse de recursos para retaliar;

    2. comprometimento com a indústria;

    3. baixa taxa de crescimento da indústria

    Ameaça de produtos substitutos:

    ✔️ Capacidade dos produtos substitutos de satisfazerem as necessidades dos clientes.

    ✔️ Existência de custos de mudança de produto ou de fornecedor.

    ✔️ Qualidade dos produtos substitutos.

    ✔️ Grau de diferenciação dos produtos.

    ✔️ Relação entre preço e desempenho dos produtos substitutos em comparação com os produtos da indústria.

    Poder de barganha de fornecedores e clientes:

    ✔️ Quantidade e grau de concentração de fornecedores ou clientes.

    ✔️ Produtos são diferenciáveis ou únicos.

    ✔️ Existência de custos de mudança de fornecedor ou comprador.

    ✔️ Possibilidade de integração vertical das atividades realizadas pela indústria.

    ✔️ Importância dos produtos para a estrutura de custos de produção do comprador.

    ✔️ Volume de transações com a indústria.

    ✔️ Existência de produtos substitutos.

    ✔️ Posse de informação completa sobre preços, custos, procura etc.

    Rivalidade entre concorrentes estabelecidos:

    ✔️ Quantidade de concorrentes.

    ✔️ Taxa elevada de crescimento da indústria.

    ✔️ Custos fixos elevados.

    ✔️ Diversidade de estratégias e objetivos.

    ✔️ Equilíbrio de forças entre os concorrentes.

    ✔️ Diferenciação entre os produtos ofertados.

    ✔️ Existência de barreiras à saída:

    1. custos fixos de saída;

    2. posse de ativos especializados;

    3. relações estratégicas com outros negócios;

    4. restrições legais e sociais à saída;

    5. barreiras emocionais etc.

    Administração: teoria e prática no contexto brasileiro - Filipe Sobral, Alketa Peci. – 2. ed - p.228

  • Ameaça de novos entrantes. Para entrar em uma indústria as empresas precisam superar as barreiras à entrada, tais como economias de escala, requisitos básicos de capital, de lealdade dos clientes às marcas estabelecidas etc. Barreiras elevadas desencorajam a entrada de novos concorrentes. Barreiras baixas conduzem a uma elevada competição.

     Poder de barganha dos fornecedores da organização. Como os fornecedores querem cobrar os preços mais altos possíveis pelos seus produtos, surge a luta de poder entre as empresas e seus fornecedores. A vantagem pende para o lado que tem mais opções ou com menos a perder com o término da relação.

    Poder de barganha dos clientes da organização. Os clientes querem que os preços baixem ou que a qualidade suba. Sua capacidade de consegui-lo depende do quanto compram, de até que ponto estão bem informados, da sua disposição para experimentar outras alternativas etc.

    Ameaça de produtos substitutos. Como ninguém é insubstituível, a concorrência depende da extensão em que os produtos em uma indústria são substituíveis por produtos de outra. Os serviços postais concorrem com os serviços de mensageiros, os quais concorrem com máquinas de fax, as quais concorrem com o correio eletrônico e assim por diante. Quando uma indústria inova, as outras podem sofrer.

     Intensidade da rivalidade entre organizações concorrentes. Todos os fatores anteriores convergem para a rivalidade, que constitui um cruzamento entre a guerra aberta e a diplomacia pacífica. As empresas manobram para conquistar posições. Elas podem atacar-se umas às outras ou concordar tacitamente em coexistir, talvez até formando alianças.

  • Na rivalidade entre concorrentes, um dos fatores que influenciam é os custos fixos elevados.

    Para compreender essa influência imaginei a seguinte situação. Temos duas pequenas empresas, A e B.

    A empresa A não possui loja física, fazendo suas vendas somente pelo instagram, enquanto que a empresa B possui uma loja física e paga R$ 600,00 de aluguel mensalmente.

    Considerando, nesse caso, apenas os custos fixos com o aluguel, a empresa B tende a atuar com maior rivalidade, visto que o risco em obter resultados negativos se torna maior, em razão do seu custo fixo elevado.

  • A questão versou sobre o modelo das cinco forças competitivas de Porter.

    Para Porter (apud Chiavenato e Sapiro, 2020), cada uma dessas forças contribuem que haja um nível de competividade setorial.

    ________________________..._____(1) Novos Entrantes 

    (2) Fornecedores __.........__ (5) Concorrentes No Mercado_...____((3) Compradores

    ________________________.._.___(4) Produtos Substitutos 

    Analisando os itens, temos que:

    I - CERTO. Ameaça de produtos substitutos: Relacionados aos produtos diferentes que vem fora do setor e podem prejudicar a organização. Exemplo: café x chá.

    II - ERRADO. Rivalidade entre concorrentes: relaciona-se à quantidade de concorrentes, à taxa de crescimento daquele mercado, entre outras.

    III - CERTO. Ameaça de novos entrantes: Quando novas organizações entram no negócio, isso força as demais a serem mais eficazes e a concorrerem em um nível mais elevado

    IV - ERRADO. Poder de barganha dos clientes: refere-se ao poder que os clientes ganham quando não há diferenciação de produtos; quando o cliente adquire uma grande parcela da produção da organização e etc.

    Estão corretos apenas o item I e III.

    Fonte: CHIAVENATO, I; SAPIRO, A. Planejamento Estratégico: da intenção aos resultados. 4ª ed. São Paulo, Atlas. 2020.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B


ID
2794444
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações públicas e privadas têm incorporado sistemas de inteligência de negócio (Business Inteligence – BI) como forma de aprimorar seu controle e melhorar seus resultados operacionais. Nesse contexto, o BI

Alternativas
Comentários
  • gab. c)estratégico ajuda o planejamento e auxilia no alcance das metas organizacionais de longo prazo.

  • alguém sabe pq as outras estão erradas?

  • O termo Business Intelligence (BI), inteligência de negócios, refere-se ao processo de coleta, organização, análise, compartilhamento e monitoramento de informações que oferecem suporte a gestão de negócios. É o conjunto de teorias, metodologias, processos, estruturas e tecnologias que transformam uma grande quantidade de dados brutos em informação útil para tomadas de decisões estratégicas.


    Fonte:https://www.oficinadanet.com.br/post/13153-o-que-e-business-intelligence


  • Ana Carolina:
    a) Metas estratégias (que são metas de longo prazo) não têm como serem de curto prazo.

    b)Tático e operacional não combinam, são níveis diferentes, onde o primeiro é de médio prazo e o segundo de curto prazo, metas diárias, etc

    c)gabarito

     

  • a letra D, alguém pode comentar sobre o BI transacional, se é que ele existe...

  • NÃO ENTENDI ESSA QUESTÃO ALGUEM PODE ME EXPLICAR???

  • Eu fui pelo raciocínio dos tipos de planejamento, dá pra resolver sem conhecer o BI.

  • GAB C

    Dá pra responder a questão pelo níveis de planejamento, vejamos abaixo:

    • NÍVEIS ----- HABILIDADES ----- HIERARQUIA ------- FOCOS DE ATUAÇÃO -----------PRAZOS
    1. Estratégico ---conceituais---------Direção --------------em toda a empresa ----------------longo
    2. Tático -----------humanas-----------Gerência ------------em departamentos/áreas --------médio
    3. Operacional --Técnicas ------------Supervisão ------------em tarefas --------------------------curto

    Planejamento estratégico: é elaborado pelo nível institucional da organização (presidência/diretores), englobando a organização como um todo e sua interação com o ambiente. Aqui há uma preocupação com os objetivos de longo prazo e com as estratégias e ações que serão necessárias para alcançá-los. É realizado de cima para baixo na estrutura organizacional. Em resumo, ele é projetado para o longo prazo; envolve a organização como um todo; é definido pela cúpula organizacional; é voltado para a eficácia e efetividade; é voltado para as relações com os clientes E deve ser monitorado com frequência.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
2794447
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard (BSC) é hoje uma das principais metodologias de planejamento estratégico. Essa metodologia

Alternativas
Comentários
  •   O BSC (Balanced Scorecard) implanta a visão do longo prazo nas rotinas do curto prazo esse é um método voltado ao gerenciamento da estratégia das empresas. Seu principal objetivo é possibilitar que gestores e equipes trabalhem pensando no futuro (longo prazo), atuando para concretizar ações ou projetos que garantam um crescimento sólido às empresas com 4 perspectivas: Financeira, de Clientes, de Processos Internos e de Aprendizado e Crescimento.

    http://www.blogdaqualidade.com.br/o-que-e-bsc-balanced-scorecard/

  • pra quem não é assinante o gabarito é a letra A

  • O BSC apenas decodifica a estratégia em objetivos, ou seja, retira o abstratismo estratégico e transforma em metas, algo mais palpável. Além disso não se limita a metas simplesmente financeiras, mas também engloba aquelas ligadas aos clientes, estrutura interna da empresa e aprendizado/ crescimento organizacional.

  • O BSC traduz os objetivos estratégicos da organização para Todos os envolvidos, a fim de alcançarem sua Visão de Futuro e cumprirem sua Missão perante a sociedade. Utiliza Indicadores Mensuráveis, que auxiliam na Medição de suas Perspectivas e, assim Retroalimentar a organização. Apesar de ser uma ferramenta reconhecida, vejo falhas na economicidade da máquina pública, uma vez que permitem a abertura de créditos suplementares, adicionais e o déficit da Dívida brasileira continua a crescer. Vamos trabalhar para ajudar a extinguir os cargos cabide, exonerar os cargos em comissão, reduzir a corrupção/criminalidade e enfim ajudar na transformação social para o bem de nossos filhos e netos. É para isso que estudamos.
  • Balanced Scorecard (BSC)

    Conforme Kaplan e Norton (2004) o BSC auxilia as organizações a planejar e entender sua estratégia de forma “balanceada”, não se limitando somente à definição de objetivos e metas estratégicas únicas e exclusivamente financeiras. É mais do que um novo sistema de indicadores. Empresas inovadoras o utilizam como a estrutura organizacional básica de seus processos gerenciais (KAPLAN e NORTON, 2004, p.20). Desta forma, o Balanced Scorecard tornou-se um instrumento importante para esclarecer e traduzir a visão e a estratégia, comunicar e unir objetivos estratégicos e, para mensurar, planejar, estabelecer metas e promover sintonia das iniciativas, definir prioridades, fomentar o feedback estratégico por meio da monitoração contínua e reavaliação da estratégia com base em resultados e custos da capacidade produtiva (LIMA, 1997).

    Para Michael Hammer (apud LIMA, 1997, p. 59) "a principal virtude do Balanced Scorecard é desmistificar a mensuração do desempenho, integrando-a ao gerenciamento estratégico."

    O Balanced Scorecard é um Painel Balanceado de Indicadores, conceito desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton que detectaram que o controle dos resultados baseados em indicadores financeiros não mais atendia. A geração de valor dependia do acompanhamento do desempenho estratégico organizacional através da medição de indicadores de desempenho. Serve como instrumento de alinhamento entre o planejamento estratégico e o operacional. Compreende a tradução da visão e da estratégia de uma organização em um conjunto integrado de objetivos e indicadores de desempenho que formam a base para um sistema de gerenciamento estratégico e de comunicação.

    Perspectivas do BSC - Kaplan e Norton (2004) apresentam quatro perspectivas de mensuração do desempenho: financeira, do cliente, dos processos internos da empresa e de aprendizagem e crescimento.

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Tiradentes online - Apostila de Administração 

  • O BSC cria um contexto para que as decisões relacionadas com as operações cotidianas possam ser alinhadas com a estratégia e a visão organizacional, permitindo divulgar a estratégia, promover o consenso e o espírito de equipe, integrando as partes da organização e criando meios para envolver todos os programas do negócio, catalisar esforços e motivar as pessoas.

  • A questão cobrou conhecimento sobre o Balanced ScoreCard.

    O Balanced scorecard (BSC) “é um sistema de gestão estratégica que foca na implementação e acompanhamento estratégico, permitindo alinhar o planejamento estratégico ao operacional, integrando as unidades de negócios, de apoio, equipes e indivíduos em torno das metas organizacionais gerais, a partir da utilização de um conjunto equilibrado de indicadores financeiros e não financeiros”. (MOREIRA, 2019, PÁG. 473)

    Esse sistema possui quatro perspectivas: a financeira, a de processos internos, a de crescimento e aprendizagem e a de clientes.

    Analisando cada perspectiva separadamente podemos resumi-las da seguinte forma:

    • Financeira: trata da visão dos investidores, como por exemplo, a lucratividade do negócio.
    • Processos internos: tem relação com os processos já existentes na organização. São exemplos: a qualidade e a produtividade.
    • Crescimento e Aprendizagem: Relaciona-se com a gestão de pessoas, liderança, motivação, clima e cultura.
    • Clientes: Relaciona-se com o consumidor. Exemplos: prospecção de clientes, retenção e satisfação.

    Fonte: MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para Concursos. 4ed. Jusposdium (pág. 474 a 476)

    A- CORRETA. Traduz (alinha) o planejamento estratégico ao planejamento operacional.

    B- INCORRETA. Não é um dos objetivos do BSC.

    C- INCORRETA. Não é um dos objetivos do BSC.

    D- INCORRETA. Não é um dos objetivos do BSC. Os indicadores devem ser mensuráveis.

    GABARITO: LETRA A


ID
2794450
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

É essencial para o bom desenvolvimento da gestão da qualidade a aplicação de ferramentas específicas. Com relação às ferramentas da qualidade, considere as seguintes afirmativas:


I As ferramentas de FMEA e FTA são utilizadas para encontrar falhas no processo ou no produto.

II O desdobramento da função qualidade (QFD) tem como objetivo controlar o processo em execução.

III O diagrama de espinha de peixe tem como função buscar todos os efeitos de um determinado evento sem explorar as causas.

IV O fluxograma é uma das sete ferramentas básicas da qualidade que tem como objetivo identificar problemas e gargalos do processo.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I As ferramentas de FMEA e FTA são utilizadas para encontrar falhas no processo ou no produto. Correto.

    FMEA: Análise de Modos de Falhas e Efeitos: previne falhas e analisa riscos de um processo por meio da identificação de causas e efeitos das ações que serão utilizadas para inibir as falhas. O FMEA objetiva identificar, delimitar e descrever as não conformidades (modo da falha) geradas pelo processo e seus efeitos e causas, para através de ações de prevenção poder diminuí-los ou eliminá-los.

    FTA: Análise de Árvores de Falhas (Fault Tree Effect Analysis): método padronizado de análise de falhas ou problemas, verificando como os mesmos ocorrem em um equipamento ou processo.

     

    II O desdobramento da função qualidade (QFD) tem como objetivo controlar o processo em execução. Errado.

    O QFD (Desdobramento da Função Qualidade) tem como objetivo garantir a qualidade dos produtos e serviços de acordo com os desejos dos consumidores.

     

    III O diagrama de espinha de peixe tem como função buscar todos os efeitos de um determinado evento sem explorar as causas. Errado.

     

    IV O fluxograma é uma das sete ferramentas básicas da qualidade que tem como objetivo identificar problemas e gargalos do processo. Correto.

  • GABARITO: A

    Senhor, tende piedade de nós concurseiros.

  • Senhor tende piedade de nós, concurseiros, e do mundo inteiro.

  • Senhor tende piedade de nós, concurseiros, e do mundo inteiro. ²

  • Pode parecer muito louco mas decorei esse método FMEA assim: as FêMEAs procuram falhas.


ID
2794453
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O lote econômico de compra é um modelo de gestão dos estoques amplamente utilizado no contexto do gerenciamento de materiais. No modelo de lote econômico de compra ,

Alternativas
Comentários
  • GAB B Se alguém puder fundamentar please e obg!
  • O estoque assume comportamento linear, isto é, as pessoas consomem do estoque sempre a mesma quantidade no tempo. Além disso, essa análise leva em conta que a demanda anual do item de estoque é conhecida e que o estoque se esgota a uma taxa de consumo constante. Essa hipótese também considera que a reposição do estoque ocorre de forma instantânea e só se realiza quando o estoque atinge o seu nível mínimo que é, no caso em análise, igual a zero. Também leva em conta que a recomposição do estoque ocorre segundo uma mesma quantidade fixa, que vamos denominar Q.

    Em resumo, são considerados que:

    O consumo do estoque é sempre o mesmo: d; O estoque é sempre reposto pela mesma quantidade: Q; A reposição ocorre quando o estoque é consumido todo e como o consumo é sempre o mesmo, ele será reposto sempre no tempo: t; Não existe perdas ou ganhos no tempo em relação ao valor dos pedidos ou do estoque;


    (Professor: Rafael Lima)


  • Levar em consideração que a demanda seja fixa e previsível e os produtos sejam: bens de consumo.
  • DIABO É ISSO?!

  • "o estoque se esgota a uma taxa de consumo fixa igual a “d”."

    No Lote Econômico de Compra (LEC), entende-se que há um consumo constante do estoque durante um determinado período de tempo, quando o ponto crítico de estoque é atingido é feito um pedido padronizado e automático de materiais, que nesse caso é o LEC.

    Exemplificando: Uma empresa possui uma linha de produção que produz 150 panelas de alumínio por dia. Para garantir a produção dessas panelas são necessários 50 discos de alumínio por dia. Sendo assim, durante 10 dias serão necessários 500 discos.

    Considerando que o prazo para cada novo pedido de compra (LEC) é de 10 dias, ficam inicialmente no estoque 500 unidades de discos. O LEC considera que há uma taxa fixa de consumo durante esses 10 dias. Após esse período, o estoque será esgotado, porque os 500 discos serão consumidos. Com isso, o novo pedido será realizado.

    Estoque inicial = 500 discos após 10 dias Estoque esgotado ===> Nova compra de lote com 500 discos.

  • Em hipótese nenhuma a banca pode obrigar que a notação para a taxa seja a letra "d".

  • A fórmula para o LEC é a raiz de duas vezes a demanda (D), vezes o custo do pedido, sobre o custo de armazenagem.

    V(2xDxP)/A)

  • Gabarito: B


ID
2794456
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8666/93, a inexegibilidade e a dispensa são hipóteses previstas de modalidades de contratação. Pode ocorrer

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO ANULADA

    A alternativa “D” possui um erro de grafia na palavra inexigibilidade, o que pode implicar na confusão do candidato na escolha da opção de resposta correta

  • Art. 48, §3 - Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas (licitação fracassada), a Administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis

  • A questão foi anulada pelo fato da letra A e letra D estarem corretas.

    E uma observação em relação a letra C, com a atualização que teve na lei 8666/93 a dispensa de licitação na modalidade convite acontece para valores até 10% da própria modalidade, isto é, até 17.600 reais.


ID
2794459
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração pública passou por transformações durante o século XX. Uma dessas transformações veio com o ideário da Nova Gestão Pública. Nesse contexto da Nova Gestão Pública, existe a

Alternativas
Comentários
  • GAB : Letra B

  • Achei que seria a "C", alguem pode por favor, me explicar.

  • Aadota um enfoque empresarial para a gestão, dando ênfase à redução de custos, à eficácia e à eficiência dos aparelhos de Estado e propondo a clientelização dos cidadãos. 

  • Na gestão pública empreendedora, a iniciativa privada é quem executa a maior parte da produção de bens e serviços à sociedade.

  • Pensei que fosse a assertiva "c"!

    Indiquem para comentário.

  • Na verdade o texto todo foi mal escrito, principalmente a alternativa dada como certa, a B.

    O trecho foi tirado de um artigo de 2002 de Gelson Silva Junquilho (http://www.anpad.org.br/admin/pdf/eneo2002-26.pdf):

    "As características básicas da 'Nova Gestão Pública' adotadas, mesmo nos países em que essa proposição não se contrapôs ao Estado de Bem-Estar Social, podem ser assim sumariadas (Ferlie et al, 1996; DuGay,1996a; Clarke e Newman, 1997):

    (...)

    •A crítica à interferência negativa do Estado nos mercados e a eleição da supremacia destes últimos como mecanismos mais apropriados de distribuição de bens e serviços à sociedade"

    1) Ou seja, de acordo com as fontes citadas pelo autor do artigo, seria característica da NGP a crítica à interferência negativa do Estado. Ok, poderia se dizer que "existe nesse contexto" (conforme o enunciado) a interferência. Mas a NGP a critica.

    2) A NGP elege que seria apropriado usar os mercados para distribuir bens/serviços ao povo e não "o Estado". O enunciado fala "a utilização deste". Singular: Estado. Se fosse plural, poderia-se inferir que eram os mercados. Aliás, até o pronome tá errado. O certo seria ou "desses" (mercados) ou "daquele" (Estado), os substantivos já foram falados.

    3) O enunciado está uma m****. Sendo a certa a alternativa B (plural, dois tópicos) e havendo outras alternativas (singular, com um tópico), o certo seria "existe(m) a..." no final do enunciado.

    Enfim, foi a COMPERVE a banca, uma cria da UFRN, não é parâmetro. Recomendo que estude pela CESPE e/ou FCC, são as bancas que têm mais itens relacionados ao Empreendedorismo governamental e dá pra sacar o que se pede.

    Espero ter ajudado.

  • Gabarito B tem a redação satisfatória.

  • Vdd, Anderson. De acordo com o artigo que você citou, o que existe é a "CRÍTICA à interferência negativa do Estado". Não somente a "interferência negativa do Estado", como diz a questão. Passível de recurso...
  • intervenção negativa -> liberdade

  • intervenção negativa -> liberdade

  • O enunciado da questão : @¨&*()$%¨#$%¨&* existe a

    querendo dizer : uma concepção ou ideia negativa que transformou a administração antiga(burocrática) na nova gestão pública


ID
2794462
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um administrador do IFRN necessita ajudar uma empresa incubada com uma estratégia de alavancagem financeira. Essa alavancagem deve ser pautada na relação entre

Alternativas
Comentários
  • Forças + oportunidades = alavancagem

    Forças + ameaças = vulnerabilidade

    Fraqueza + oportunidades = limitações 

    Fraqueza + ameaças = problemas

     

    o patrimônio líquido (força) e o retorno sobre o ativo (oportunidade).

  • A empresa faz alavancagem para aumentar lucro, então o retorno sobre o ativo é fundamental. O patrimônio liquido serve para verificar o nível de alavancagem.

  • Gab B.


ID
2794465
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A noção da estrutura organizacional é essencial para se pensar em mudanças de gestão no contexto dos Institutos Federais de Educação. Nesse contexto, a estrutura

Alternativas
Comentários
  • A responsabilidade pelo desempenho total está somente na cúpula, já que cada executivo fiscaliza apenas uma função específica.

    Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira - Sistemas, organização e métodos: Uma abordagem gerencial 15ª ed.; p.123

    Gabarito: C

  • A noção da estrutura organizacional é essencial para se pensar em mudanças de gestão no contexto dos Institutos Federais de Educação. Nesse contexto, a estrutura


    A matricial não oferece flexibilidade para que a organização mude rapidamente .

    B funcional cria eficiência a partir da descentralização do conhecimento.

    C funcional traz a responsabilidade pelo desempenho para a alta administração .

    D matricial fortalece a cadeia de comandos e a coordenação vertical e lateral .

  • Cadeia de comando, também conhecida como cadeia escalar, é a linha de autoridade formal em uma organização. Em geral, ela pode ser observada no organograma da organização, o qual identifica os papéis de cada indivíduo e quem deve responder a quem dentro da estrutura organizacional.

    No caso das organizações matriciais, os subordinados se reportam a dois superiores ou supervisores, o que viola os princípios de unidade de comando, como colocado por Fayol e Weber.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_comando

    D) Matricial fortalece a cadeia de comandos e a coordenação vertical e lateral >> errado, ela enfraquece a cadeia de comandos.

  • Cadeia de comando, também conhecida como cadeia escalar, é a linha de autoridade formal em uma organização. Em geral, ela pode ser observada no organograma da organização, o qual identifica os papéis de cada indivíduo e quem deve responder a quem dentro da estrutura organizacional.

    No caso das organizações matriciais, os subordinados se reportam a dois superiores ou supervisores, o que viola os princípios de unidade de comando, como colocado por Fayol e Weber.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_comando

    D) Matricial fortalece a cadeia de comandos e a coordenação vertical e lateral >> errado, ela enfraquece a cadeia de comandos.

  • Cadeia de comando, também conhecida como cadeia escalar, é a linha de autoridade formal em uma organização. Em geral, ela pode ser observada no organograma da organização, o qual identifica os papéis de cada indivíduo e quem deve responder a quem dentro da estrutura organizacional.

    No caso das organizações matriciais, os subordinados se reportam a dois superiores ou supervisores, o que viola os princípios de unidade de comando, como colocado por Fayol e Weber.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Cadeia_de_comando

    D) Matricial fortalece a cadeia de comandos e a coordenação vertical e lateral >> errado, ela enfraquece a cadeia de comandos.

  • Alguém pode explicar o erro da letra B, por favor?

  • Cibelly Araújo, o erro da alternativa B está na palavra "descentralização".

    O correto seria: funcional cria eficiência a partir da centralização do conhecimento.


ID
2794468
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A gestão de projetos tornou-se um fator de diferencial competitivo em ambientes privados. No setor público, vem crescendo a importância da gestão de projetos como forma de maximizar o bem-estar dos usuários de serviços públicos. Nesse contexto, considere as seguintes afirmativas:


I A matriz RACI permite a análise dos requisitos do cliente e dos stakeholders do projeto.

II A matriz de priorização GUT é uma ferramenta da iniciação e do planejamento do projeto.

III A melhoria dos processos organizacionais deve ser estruturada a partir de um projeto.

IV O gestor deve ser formalizado pelo patrocinador na fase de iniciação do ciclo de vida do projeto.


Em relação à gestão de projetos, estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Matriz RACI: Ferramenta de apoio no gerenciamento dos recursos humanos e das comunicação. Define e distribui as responsabilidades e papéis envolvidos em um processo.


    Matriz de priorização GUT: é uma ferramenta de auxílio na priorização de resolução de problemas. A matriz serve para classificar cada problema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de resolução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta).


  • A Matriz RACI indica quem:

    1) É o Responsável pela Execução.

    2) É o Responsável pela Aprovação.

    3) Deve ser Consultado.

    4) Deve ser Informado.


ID
2794471
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A gestão dos processos é uma questão essencial no contexto da gestão universitária e de institutos federais. Na gestão de processos,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    A ideia do PBM é a mesma do PDCA, só que com outra nomenclatura.

    No PDCA:

    P- PLAN

    D- DO

    C- CHECK

    A- ACT

     

    NO BPM:

    O "PLAN" equivale a : PLANEJAMENTO + ANÁLISE + DESENHO

    O "DO" equivale a: IMPLEMENTAÇÃO

    O "CHECK" equivale a: MONITORAMENTO + CONTROLE

    O "ACT" equivale a: REFINAMENTO

    Fonte: Apostila da Casa do Concurseiro.

    BONS ESTUDOS!

     

     

  • Porque a A está errada?

  • Alguém sabe justificar o erro na alternativa A?

    Ciclo de vida dos processos (CBOK V3.0):

    PLANEJAMENTO

    ANÁLISE

    DESENHO E MODELAGEM

    IMPLEMENTAÇÃO

    MONITORAMENTO

    REFINAMENTO

    Eu entendo que para pular para outra etapa, a anterior deve estar bem definida e concluída. Dessa forma, elas estariam entrelaçadas.

  • Na letra A ele diz que há uma fase do ciclo denominada "Entrelaçamento" e não que há entrelaçamento entre as fases.

  • Gabarito: item D

    A-)Errado! Não existe a fase “entrelaçamento”. As etapas do ciclo de vida dos processos segundo o Guia BPM são:

    Planejamento

    Análise

    Desenho e modelagem

    Implementação

    Monitoramento e controle

    Refinamento

    B-) Errado! A fase de planejamento trata-se da elaboração do plano e da estratégia do gerenciamento de processos.

    C-) Errado! A fase de desenho está voltada para o desenho dos processos de negócios para entrega de valor ao cliente.

    D-) Correto!

    Fonte: Estratégia

    Qualquer erro podem avisar!

    Namastê


ID
2794474
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação é um mecanismo para garantir a isonomia entre prováveis fornecedores para o setor público. A modalidade de licitação denominada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

  • Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.


    O leilão tem o objetivo de alienar (vender) bens.

  • Está desatualizada pois os valores foram modificados em 2018:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) na modalidade convite - até R$ 330.000,00 (trezentos e trinta mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 3.300.000,00 (três milhões e trezentos mil reais); e

    II - para compras e serviços não incluídos no inciso I:

    a) na modalidade convite - até R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais);

    b) na modalidade tomada de preços - até R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais); e

    c) na modalidade concorrência - acima de R$ 1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais).

    Art. 2º Este Decreto entra em vigor trinta dias após a data de sua publicação.

    Brasília, 18 de junho de 2018; 197º da Independência e 130º da República.


ID
2794477
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A gestão orçamentária é uma peça vital para a efetiva execução de um orçamento no contexto de um instituto federal. Na gestão orçamentária,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar esta questão?

    Agradeço.

  • Também gostaria de saber...

  • RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS

    1-RECEITAS CORRENTES

    17-Transferências Correntes: são recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, independentemente de contraprestação direta de

    bens e serviços, desde que o objeto seja a aplicação em despesas correntes.

  • As receitas se dividem em: Receitas Correntes e Receitas de Capital

     

    As receitas correntes apresentam: TRI CO P.A.I.S TRANS OU ( mnemônico)

    - TRIbutárias, COntribuição, Patrimoniais, Agropecuária, Industriais, Serviços, TRANSferências corretes e OUtras receitas correntes.

     

    As receitas de capital apresentam: OPERA ALI AMOR TRANS OU ( mnemônico)

    - OPERAção de crédito, ALIenação de bens, AMORtização de empréstimos, TRANSferencias de capital e OUtras despesas de capital.

     

    Quando a questão fala TRANSFERENCIAS CONSTITUCIONAIS, refere-se as TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL.

  • Ao meu ver a questão possui um erro, pois as transferências constitucionais consistem na distribuição de recursos provenientes da arrecadação de tributos federais ou estaduais, aos estados, Distrito Federal e municípios, com base em dispositivos constitucionais. Não tenho conhecimento de transferências constitucionais a IF. Apesar da assertiva D está correta, não faz parte da gestão orçamentaria do instituto.

  • a) Errado. As receitas de Transferência Voluntária são classificadas quanto a Origem como Transferências Correntes, se destinadas a pagar Despesas Correntes, ou Transferências de Capital, se destinadas a pagar Despesas de Capital. O FPM e o FPE, apesar de não ser transferências voluntárias, mas por serem transferências constitucionais, são classificadas como Receitas de Transferências Correntes. Receitas de Operação de Créditos, classificadas como Receitas de Capital quanto ao grupo econômico, são por exemplo Empréstimos que o Governo Federal toma junto a credor no mercado interno em troca da emissão de títulos da dívida pública.


    b) Errado. As receitas de arrecadação própria são as oriundas de Tributos, Contribuições, Serviços, Indústria, Agropecuária. As receitas de Transferência, seja corrente ou de capital, advém de outras pessoas, como estados, instituições privadas, pessoas físicas etc.


    c) Errado. Explicação análoga a Letra A. A receita de Operação de Crédito é uma forma de financiamento público, aquilo vai ter que ser pago, como um Estado que pega dinheiro emprestado da União. Na Transferência Corrente ou de Capital, a depender da destinação, pode ocorrer ou não contraprestação, caso ocorra, essa não será pecuniária, mas em serviços por exemplo, como é o caso do FUNDEF, uma Transferência da União para os municípios com o objetivo de ser investimento na educação fundamental.


    d) Correto.

  • A) As transferências voluntárias podem ser transferências correntes e transferências de capital.

    B) As transferências são recursos advindos de outro ente ou instituição.

    C) As receitas de operações de crédito são receitas de capital.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Por onde estudar Afo para ifpb?

  • A questão trata de um assunto que se encontra no contexto da RECEITA PÚBLICA, conforme a Lei n.º 4.320/64 e de acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público (MCASP).

    Segue o art. 11 da Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.

    § 3º - O superávit do Orçamento Corrente resultante do balanceamento dos totais das receitas e despesas correntes, apurado na demonstração a que se refere o Anexo n.º 1, não constituirá item de receita orçamentária.

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    Receitas Correntes: Receita Tributária (Impostos. Taxas. Contribuições de Melhoria), Receita de Contribuições, Receita Patrimonial, Receita Agropecuária, Receita Industrial, Receita de Serviços, Transferências Correntes e Outras Receitas Correntes.

    Receitas de Capital: Operação de Crédito, Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e Outras Receitas de Capital".

    De acordo com o art. 11, §1º, Lei n.º 4.320/64, quando o recurso recebido é destinado a despesas correntes, será classificado na categoria econômica Receitas Correntes, origem Transferências Correntes.

    Conforme o art. 11, §2º, Lei n.º 4.320/64, quando o recurso recebido é destinado a despesas de capital, será classificado na categoria econômica Receitas de Capital, origem Transferências de Capital.

    Conforme o item 3.2.2.1. Origens e Espécies de Receita Orçamentária Corrente, Código 1.7.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Transferências Correntes, da pág. 43 do MCASP: “Na ótica orçamentária, são recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento relacionadas a uma finalidade pública específica, mas que não correspondam a uma contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou a transferência. Dentre as oito espécies de transferências correntes, podemos citar, como exemplos, as seguintes:

    a. Transferências da União e de suas Entidades

    Recursos oriundos das transferências voluntárias, constitucionais ou legais, efetuadas pela União em benefício dos estados, Distrito Federal ou municípios, como as transferências constitucionais destinadas aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM).

    b. Transferências de Pessoas Físicas

    Compreendem as contribuições e doações que pessoas físicas realizem para a Administração Pública".

    De acordo com o item 3.2.2.2. Origens e Espécies de Receita Orçamentária de CapitalCódigo 2.4.0.0.00.0.0 – Receita de Capital – Transferências de Capital, da pág. 44 do MCASP: “Na ótica orçamentária, são recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados para atender despesas em investimentos ou inversões financeiras, a fim de satisfazer finalidade pública específica; sem corresponder, entretanto, a contraprestação direta ao ente transferidor".

    Os recursos da transferência ficam vinculados à finalidade pública e não a pessoa. Podem ocorrer a nível intragovernamental (dentro do âmbito de um mesmo governo) ou intergovernamental (governos diferentes, da União para estados, do estado para os municípios, por exemplo), assim como recebidos de instituições privadas (do exterior e de pessoas).

    Então, as Transferências Voluntárias são recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado relacionadas a uma finalidade pública específica, podendo ser classificadas como Transferências Correntes (Receitas Correntes) ou Transferências de Capital (Receitas de Capital), dependendo do destino da receita,

    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) As receitas oriundas de transferências voluntárias são categorizadas como receitas oriundas de operações de crédito.

    IncorretaOperações de Crédito são classificadas como origem das Receitas de Capital, e NÃO são oriundas de transferências voluntárias.

    B) As receitas de arrecadação própria são categorizadas como receitas de transferências correntes ou de capital.

    IncorretaTransferências Correntes ou de Capital NÃO são de arrecadação própria, e sim oriundas de recursos de terceiros.

    C) As receitas oriundas de operações de crédito são categorizadas como receitas de transferências correntes ou de capital.

    Incorreta. Conforme já mencionado na alternativa A, Operações de Crédito são classificadas como origem das Receitas de Capital, e NÃO são oriundas de transferências voluntárias.

    D) As receitas de transferências constitucionais são categorizadas como receitas de transferências correntes ou de capital.

    Incorreta. De acordo com o site do Tesouro Nacional, no âmbito da União, as Transferências Constitucionais são parcelas das receitas federais arrecadadas pela União e repassadas aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios. O rateio da receita proveniente da arrecadação de impostos entre os entes federados representa um mecanismo fundamental para amenizar as desigualdades regionais, na busca incessante de promover o equilíbrio sócio-econômico entre Estados e Municípios. Cabe ao Tesouro Nacional, em cumprimento aos dispositivos constitucionais, efetuar as transferências desses recursos aos entes federados, nos prazos legalmente estabelecidos.

    Dentre as principais transferências da União para os Estados, o DF e os Municípios, previstas na Constituição, destacam-se: o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE); o Fundo de Participação dos Municípios (FPM); o Fundo de Compensação pela Exportação de Produtos Industrializados - FPEX; o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Fundeb; e o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR.

    Há também transferência constitucional dos Estados para os Municípios como, por exemplo, a repartição do IPVA.

    Os recursos das transferências constitucionais pertencem ao ente que recebe os recursos, por força constitucional. São recursos próprios e administrados de acordo com cada ente federado, que poderá aplicar esses recursos e custeio ou investimentos. Portanto, em regra, as receitas desses recursos entram nos cofres do ente como Transferências Correntes. O ente é que irá direcionar para despesas correntes ou de capital.

    No meu entendimento, a questão deveria ter sido anulada, pois todas as alternativas estão incorretas. Porém, a banca deu como gabarito definitivo a alternativa D, pois considerou que as receitas de transferências constitucionais podem ser classificadas como correntes ou capital, dependendo da aplicação. Não entendo que seja dessa forma e sim que essas receitas entram como Transferências Correntes, inclusive fazendo parte da Receita Corrente Líquida, conforme art. 2, IV, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).


    Gabarito da Banca: Letra D.

    Gabarito do Professor: ANULADA.

ID
2794480
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um administrador do IFRN necessita auxiliar o gestor financeiro na gestão de um projeto de natureza licitatória. Com relação à construção desse projeto, considere as seguintes afirmativas:


I O projeto deve ser construído levando em consideração as etapas de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento.

II A etapa de planejamento apresenta uma quantidade menor de processos a serem gerenciados que as outras etapas do projeto.

III O gerenciamento de partes interessadas tem como função gerir os clientes interessados no projeto, utilizando-se da matriz de resposta aos riscos.

IV Os métodos de gestão ágeis de projeto, tais como o SCRUM, podem ser utilizados para auxiliar o processo de execução do projeto em questão.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    I e IV

  • Principais técnicas de Gestão de Projetos Ágeis

    1-  SCRUM

    2- Kanban

    3- Extreme Programming Management

    4- Feature-Driven Development

    5- Adaptive Software Development

    6- Crystal Clear

  • II - É o contrário, o planejamento é a etapa (dentre as 5) que contém o maior número de processos;

    III - inclui os processos exigidos para identificar todas as pessoas, grupos ou organizações que podem impactar ou serem impactados pelo projeto.

    Fonte: pdf do Estratégia - Prof. Fábio Alves.

  • II - O planejamento concentra grande parte dos processos de gerenciamento do projeto.

    III - A matriz de resposta aos riscos compõe o gerenciamento de riscos.


ID
2794483
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A percepção do gestor quanto ao modelo de negócios é uma questão essencial no contexto organizacional atual, seja no setor público ou no privado. Com relação a modelos de negócios, considere as seguintes afirmativas:


I A plataforma multilateral, no contexto do segmento de clientes, permite que a organização sirva a dois ou mais segmentos de clientes interdependentes.

II As atividades-chave são iguais em todos os perfis de empresas. Desse modo, setores como os de logística e os de marketing não podem ser considerados como chave.

III A proposta de valor é o motivo pelo qual os clientes escolhem uma empresa ou outra. Ela resolve um problema ou satisfaz uma necessidade do consumidor.

IV Os canais descrevem e definem os segmentos dos clientes e a forma como será realizado o transporte das mercadorias.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETO. O Modelo Plataforma MultiLateral, também conhecido como Modelo Multi-Faces (ou em inglês ), é um modelo que funciona ao atender dois grupos distintos de clientes que geram valor quando interagem entre si.

    Em outras palavras, o modelo atende dois segmentos diferentes de clientes coexistentes e interdependentes, pois a presença de um gera valor para o outro.

    II - ERRADO. Neste passo se descrevem as atividades e processos chaves mais importantes necessários que deve ter para atingir seu objetivo. Cada modelo de negócio exige uma série de atividades-chave. Estas são as ações mais importantes que uma empresa deve tomar para operar com sucesso. 

    Citamos alguns exemplos:

    O Fabricante de software Microsoft, suas principais Atividades incluem desenvolvimento de software. Para o fabricante Dell, as principais atividades incluem gestão da cadeia de suprimentos. A Empresa de Consultoria McKinsey, suas principais atividades incluem a resolução de problemas.

    III - CORRETO. De forma geral, a proposta de valor é um conceito de marketing que determina se o que o seu negócio oferece realmente tem valor para os seus clientes. Também é uma etapa fundamental do Business Model Canvas, mais conhecido como Canvas, uma ferramenta de planejamento estratégico que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes.

    A proposta de valor é construída com base na identificação dos pilares da marca, apontando como ela deve ser percebida pelo mercado. É uma promessa do valor a ser entregue, por isso, é a principal razão que indica porque um cliente deveria comprar o seu produto e não o dos seus concorrentes

    IV - ERRADO. Os canais descrevem como uma empresa se comunica e alcança seus segmentos de clientes para entregar uma Proposta de Valor. 

    São eles, os canais de comunicação, distribuição e venda que compõem o que se pode chamar de interação, onde de um lado está o cliente querendo adquirir o produto/serviço e do outro a empresa pronta para atender as expectativas do consumidor.

  • GABARITO B.


ID
2794486
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O orçamento público organiza a programação de gastos por área de atuação governamental. No orçamento público,

Alternativas
Comentários
  • letra a


    CF Art. 165

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------



    É no Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) que o governo define as prioridades contidas no PPA e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. A LOA disciplina todas as ações do Governo Federal. Nenhuma despesa pública pode ser executada fora do Orçamento, mas nem tudo é feito pelo Governo Federal. As ações dos governos estaduais e municipais devem estar registradas nas leis orçamentárias dos Estados e Municípios. No Congresso, deputados e senadores discutem, na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), a proposta enviada pelo Executivo, fazem as modificações que julgam necessárias por meio das emendas e votam o projeto. Depois de aprovado, o projeto é sancionado pelo Presidente da República e se transforma em Lei.


    fonte : http://www.planejamento.gov.br/servicos/faq/orcamento-da-uniao/leis-e-principios-orcamentarios/o-que-e-lei-orcamentaria-anual-loa

  • Elo de ligação???

    Concurseiro sofre mesmo, viu?? Não está fácil.

  • PPA: DOM 4

  • a lei de diretrizes orçamentárias define objetivos e metas do governo sem manter um elo de ligação com o plano plurianual. (BANCAAAA NÃO MATA O PORTUGUÊSSSSSSSSS)

  • As empresas estatais independentes não fazem parte do orçamento de investimentos? Não entendi

  • Pelo que sei, as Estatais independentes integram o orçamento de investimento, o qual faz parte do orçamento público. Então por que a "D" estaria errada?

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkk... Adorei Dayane! Ramon, também marquei a letra d)

  • letra A = correta


    -> não integram o orçamento público as empresas públicas e sociedades de economia mista que não dependem de recursos do Tesouro para sua operação.

  • A "D" está confusa, acredito que o elaborador abriu um livro em uma página qualquer e estava escrito:

    " o Orçamento Operacional das Empresas Estatais independentes faz parte do Programa de Dispêndios Globais, cuja aprovação ocorre diretamente por decreto do Poder Executivo" (PALUDO, 2017)

    Aí não leu o resto, pois as estatais independentes fazem parte, exclusivamente, do Orçamento de Investimento, ou seja, também integram o Orçamento Público, o que faz a alternativa também ser VERDADEIRA

  • Resposta: Letra A.

    Corrigindo as erradas:

    b) A LDO é elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano. Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual. Ou seja, é um elo entre esses dois documentos.

    c) A lei orçamentária anual tem como finalidade estimar as receitas e fixar as despesas para um exercício financeiro. E a LDO estabelece parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos contemplados no PPA.

    d) Não integram o Orçamento Público as empresas públicas e sociedades de economia mista que não dependem de recursos do Tesouro para a sua operação.

    Beijoo, Bárbara.

  • Lei 4320: TÍTULO X Das Autarquias e Outras Entidades Art. 107. As entidades autárquicas ou paraestatais, inclusive de previdência social ou investidas de delegação para arrecadação de contribuições parafiscais da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal terão seus orçamentos aprovados por decreto do Poder Executivo, salvo se disposição legal expressa determinar que o sejam pelo Poder Legislativo.                (Vide Decreto nº 60.745, de 1967) Parágrafo único. Compreendem-se nesta disposição as emprêsas com autonomia financeira e administrativa cujo capital pertencer, integralmente, ao Poder Público.
  • Questão sobre o orçamento público brasileiro.

    De acordo com o Manual Técnico do Orçamento (MTO), o orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada. No setor público, de acordo com a CF88, art. 165, temos basicamente 3 instrumentos legais de planejamento, também chamados de leis orçamentárias, estabelecidas por iniciativa do Poder Executivo.

    Sinteticamente, do mais estratégico para o mais operacional, são eles:

    (1) Plano Plurianual (PPA), estabelece Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM), de forma regionalizada, para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, para 4 anos.

    (2) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), compreende o detalhamento das metas e prioridades para cada ano, incluindo as diretrizes da política fiscal.

    (3) Lei Orçamentária Anual (LOA), compreende a fixação das despesas e previsão das receitas, são os recursos necessários para a realização dos objetivos em cada ano, compreendendo o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.

    Nesse sentido, é importante conhecer a disposição literal do art. 165 § 1º, que trata da finalidade do PPA:

    “Art. 165 § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada."

    Feita a revisão geral, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certa. O PPA é a lei orçamentária que define as ações de um governo para um período de 4 anos, evidenciando os programas de trabalho a serem implementados.

    B) Errada. A LDO define objetivos e metas do governo mantendo o elo de ligação com o plano plurianual.

    C) Errada. A lei orçamentária anual tem como finalidade estimar receitas e fixar despesas.

    D) Errada. As estatais independentes não devem, necessariamente, integrar o orçamento público. Elas podem integrar o orçamento público no que tange as despesas com investimentos, dentro do orçamento de investimentos das estatais, conforme art. 154:

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público."

    Atenção! Perceba que enquanto estatais dependentes figuram integralmente nos orçamentos da fiscal e da seguridade social, as estatais não dependentes figuram no orçamento de investimento apenas em relação a seus investimentos. As demais despesas de capital e despesas correntes não figuram no orçamento público, nesse sentido.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2794489
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Um administrador do IFRN foi designado para realizar uma melhoria organizacional na instituição, utilizando-se da gestão de processos. Em relação a essa temática, considere as seguintes afirmativas:


I O handoff organizacional traz uma melhoria no desempenho do processo.

II O desenho do “TO-BE” é o último passo do mapeamento dos processos.

III As regras de negócio definem como tudo será gerenciado e governado.

IV As bases para a medição em processos são tempo, custo, qualidade e capacidade.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I O handoff organizacional traz uma melhoria no desempenho do processo.

    ERRADO. Handoff = transição de uma área para a outra/de uma pessoa para outra/de uma função para outra.

    A organização por processos é:

    • Transfuncional/interfuncional;

    • Horizontal/transversal;

    • Descentralizada;

    • Sistêmica;

    • Integrada;

    Diminui número de handoffs;

    • Visão de fora para dentro (visa atender as necessidades do cliente).


    II O desenho do “TO-BE” é o último passo do mapeamento dos processos.

    ERRADO. A modelagem é composta pelo mapeamento (AS IS), análise (AS IS) e desenho (TO BE).


    III As regras de negócio definem como tudo será gerenciado e governado.

    CERTO.


    IV As bases para a medição em processos são tempo, custo, qualidade e capacidade.

    CERTO.

  • O mapeamento de processos AS IS/TO BE é uma ferramenta de gestão que auxilia na descrição e na melhoria dos processos internos da organização. Ele é dedicado à exploração do negócio da empresa através de metodologias e práticas utilizadas nas atividades do dia a dia.


    mapeamento de processos AS IS é a definição da situação atual do processo. Os participantes desse mapeamento são os usuários que estão envolvidos no dia a dia do processo (key users). Neste contexto, uma boa prática é solicitar ao executor do processo que relate como executá-lo, ou então é feito um questionário para levantar as informações.


    Já o mapeamento de processos TO BE é a definição da situação futura do processo, ou seja, onde se quer chegar. É também onde documentamos o que ficou definido do mapeamento com o auxílio de ferramentas que agregam valor ao processo, como tecnologias BPM (Business Process Management). Os participantes dessa definição geralmente são pessoas que possuem experiências com o mesmo tipo de processo. Além disso, são pessoas que estão aptas a contribuírem na otimização dos processos para melhor aderência às práticas, aos objetivos da organização e aos sistemas de apoio.

  • Gabarito Letra C


    Complementando... 


    ✔️Definição contida no BPM CBOK, “ Handoff é qualquer ponto em um processo onde o trabalho ou informação passa de uma função para a outra.”  

    ✔️Um Handoff mau feito pode resultar em ineficiência e até mesmo uma ruptura no processo, por isso, é fundamental gerenciar os Handoffs entre as Funções do Negócio a fim de não comprometer a entrega final.

  • diferença entre mapeamento (antes da mudança- AS IS) e modelagem (implementação da mudança a partir do redesenho dos processos). Essa pegadinha é muito frequente. Mais sobre tema:

    Após o mapeamento de um processo, devemos buscar melhorá-lo sempre que possível. Isto é feito através do redesenho do processo ou da modelagem de processos. O padrão atualmente utilizado para a modelagem (ou redesenho) de processos é o BPMN (Business Process Modeling Notation),é também conhecido como fluxograma.

    Quando estamos procurando melhorar algum processo, normalmente fazemos primeiro um mapeamento do processo da forma atual (que chamamos de AS-IS, ou seja, “como está”, em inglês). Após isso, montamos outro fluxograma com as alterações propostas. Esse outro fluxograma é um redesenho ou modelagem do processo original. Assim, é chamado de TO-BE. Isso ocorre porque esse novo fluxograma incorpora as melhorias e mudanças necessárias para que o processo funcione melhor.


ID
2794492
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A administração burocrática emergiu no contexto absolutista e teve seu auge com a publicação da teoria de Max Weber. Com relação a esta teoria é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • C)

    o entanto, não se pode falar em avanços administrativos através da CF 88. Ao contrário,
    os legisladores de 1988 promoveram um grande retrocesso burocrático na máquina
    pública, com uma grande centralização administrativa. O modelo gerencial de administração
    pública, erigido pelo Decreto-lei 200/67, foi identificado como "entulho autoritário" e,
    em vez de se tentar corrigir as distorções apresentadas pela reforma gerencial de 1967,
    [. .. ] os constituintes e, mais amplamente, a sociedade brasileira revelaram nesse
    momento urna incrível lalta de capacidade de ver o novo. Perceberam apenas que
    a Administração burocrática clássica, que começara a ser implantada no País nos
    anos 30, não havia sido plenamente instaurada. Viram que o Estado havia adotado
    estratégias descentralizadora; as autarquias e as fundações públicas - que não
    se enquad1·avarn 110 modelo burocrático-profissional clássico. Notaram que essa
    descentralização havia aberto um certo espaço para o clientelismo, principalmente
    no nível dos estados e municípios - clientelismo esse que se acentuara após a
    redemocratização. Não perceberam que as formas mais descentralizadas e flexíveis
    de administração, que o Dcc. lei 200 havia consagrado, eram uma resposta à necessidade
    de o Estado administrar com eficiência as empresas e os serviços sociais.
    E decidiram, primeiro, completar a revolução burocrática, para depois pensar

  • Essa Teoria era baseada no racionalismo, na qual os meios eram analisados, e estabelecidos formalmente e de maneira impessoal, objetivando alcançar os objetivos propostos. A Teoria de Max Weber enfatizava a eficiência.

    (C)

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Burocracia. Neste caso, marquemos a alternativa que remete corretamente ao que ensina a Burocracia.

    A - incorreta. Os sistemas de promoção nas carreiras profissionais são definidos por critérios subjetivos e normalmente levando em consideração a antiguidade.

    • Os critérios são objetivos e levam em conta o mérito.

    B - incorreta. O padrão de remuneração é criado a partir de uma base única e indissolúvel sem levar em consideração o perfil do cargo e a carreira.

    • É oposto.do que é afirmado nas partes destacadas em vermelho.

    C - correta. a definição de regras e estatutos formais são detalhados por funções, competências e divisão de tarefas para o alcance dos objetivos predefinidos.

    D - incorreta. a configuração de uma estrutura matricial é baseada em uma visão projetizada e sem limites da autoridade de cada cargo.

    • Na verdade, um dos grandes traços das estruturas projetitizadas são os limites da autoridade, já que há uma quebra da unidade de comando.

    Concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Burocracia. Neste caso, marquemos a alternativa que remete corretamente ao que ensina a Burocracia.

    A - incorreta. Os sistemas de promoção nas carreiras profissionais são definidos por critérios subjetivos e normalmente levando em consideração a antiguidade.

    • Os critérios são objetivos e levam em conta o mérito.

    B - incorreta. O padrão de remuneração é criado a partir de uma base única e indissolúvel sem levar em consideração o perfil do cargo e a carreira.

    • É oposto.do que é afirmado nas partes destacadas em vermelho.

    C - correta. a definição de regras e estatutos formais são detalhados por funções, competências e divisão de tarefas para o alcance dos objetivos predefinidos.

    D - incorreta. a configuração de uma estrutura matricial é baseada em uma visão projetizada e sem limites da autoridade de cada cargo.

    • Na verdade, um dos grandes traços das estruturas projetitizadas são os limites da autoridade, já que há uma quebra da unidade de comando.

    Concluímos que a alternativa "C" é a correta.

    GABARITO: C


ID
2794495
Banca
COMPERVE
Órgão
IF-RN
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O design thinking vem sendo usado frequentemente em situações que exigem a construção de contextos de inovação organizacional. No design thinking, a análise e síntese do problema pode utilizar a técnica

Alternativas
Comentários
  • Design Thinking é o conjunto de métodos e processos para abordar problemas, relacionados a futuras aquisições de informações, análise de conhecimento e propostas de soluções. Como uma abordagem, é considerada a capacidade para combinar empatia em um contexto de um problema, de forma a colocar as pessoas no centro do desenvolvimento de um projeto; criatividade para geração de soluções e razão para analisar e adaptar as soluções para o contexto. Fonte: https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Design_thinking
  • O design thinking tem 4 etapas, a questão apresentou uma ferramenta de cada etapa

    a) do mapa de empatia                  --> análise e síntese (fase 2)
    b) do cardápio de ideias                --> ideação (fase 3) 
    c) do storyboard                             --> prototipação (fase 4)
    d) de cadernos de sensibilização --> imersão (fase 1)

     

    Fonte: https://www.provalore.com.br/as-25-tecnicas-e-ferramentas-utilizadas-pelo-design-thinking/

  • a-

    Na análise e síntese, insights são organizados em padrões, criando desafios que auxiliem na compreensão do problema. Para isso podem ser criados cartões de insights, gerados a partir da fase de imersão com as informações organizadas, identificando padrões e interrelações dos dados.

    o processo de análise e síntese usa diferentes modelos que caracterizam um processo metacognitivo: mapas conceituais, mentais e visuais, personas, mapa de empatia, jornada do usuário, entre outros.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o que está envolvido em design thinking. Neste caso, marquemos a alternativa que contém a técnica que pode ser utilizada para realizar a análise e síntese de um problema.

    O design thinking é um modelo mental utilizado para gerar soluções que podem trazer melhorias para as pessoas, tendo como base o modelo de aprendizagem prática e contínua. Transforma uma situação desejada em uma situação existente. Conforme Tim Brown apresenta: sua missão é traduzir observações em insights.

    Conforme nos apresenta Paludo (2020), para diversos autores, os pilares do design thinking são:

    • Empatia
    • Colaboração
    • Experimentação

    Pode ser dividido em algumas etapas, sendo elas:

    Imersão: aproxima a equipe do problema. Pode ser dividida em preliminar (contato inicial e identificação do problema, identificação dos atores e usuários, pesquisa de insumos); e profundidade (exploração do contexto do problema, identificação prévia de oportunidades e criação de insumos para análise/síntese).

    Análise e síntese: os dados e informações coletados na imersão são agrupados, organizados em "cartões de insights", e visualizados por toda a equipe, de forma a permitir a melhor compreensão do problema e a identificação das perspectivas de soluções.

    As técnicas mais comuns usadas nesta etapa são:

    • Cartões de insight
    • Diagrama de Afinidade
    • Mapa Conceitual
    • Critérios Norteadores
    • Personas
    • Mapa de Empatia
    • Jornada do Usuário
    • Blueprint

    Ideação: a partir dos insights, utiliza-se diversas ferramentas ou técnicas para estimular ideias criativas e gerar soluções inovadoras. Tendo o foco nos usuários, a equipe heterogênea e outras pessoas com experiências, visões e conhecimentos diferentes criam ideias novas e diversificadas, sendo o brainstorming como uma das técnicas.

    Prototipação: tem a finalidade de validar as melhores ideias encontradas. As ideias ganharão vida a partir da criação de protótipos para representar o que se pretende, testar e validar a ideia.

    Tendo visto o assunto acima, concluímos que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    PALUDO, Augustinho. Administração Geral e Pública para AFRF e AFT. 4. ed. Salvador: Juspodivm, 2020