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Prova CS-UFG - 2018 - Câmara de Goiânia - GO - Assessor Técnico Legislativo - Assessor Geral


ID
2795248
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

A origem da proibição para que as mulheres sauditas dirigissem é de natureza

Alternativas
Comentários
  • "Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido."

    Isso não seria uma fundamentação religiosa para a proibição?

  • eu tb errei, mas acho que a resposta se encontra aqui, neste trecho: 

    "Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas."

    gab letra B 

     

  • A origem dessa proibição veio, ou respeita a prática cultural do país, a qual se a mulher dirigisse quebraria várias regras dessa prática (segregação cultural)  ex: mostrar o corpo mais do que o permitido, entrar em contato com homens desconhecidos em acidentes de trânsito, etc..

     

    GABARITO B

  • Prefiro o português da banca Cespe/Cesbraspe!

  • Impressionante como nunca acerto a resposta, fiz a prova e errei esta questão, todas as vezes que respondo aqui no QConcursos eu erro também. Seria cômico se não fosse trágico!

  • Parabéns! Estamos há 0 dias sem errar questões de interpretação da UEG. Nosso recorde é 0 dias!

  • Quando fala de normas sociais já remete a cultura.

  • Embora não haja no Alcorão.Linha 7

    Embora o veto que existia não estivesse escrito em qualquer lei do reino.

    As normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas.Linha 14,15.

  • Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas.

    A origem dessa proibição veio, ou respeita a prática cultural do país, a qual se a mulher dirigisse quebraria várias regras dessa prática.

  • Gabarito B

    Cultural

    Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. 

  • "Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos."

    Posso estar errado, mas nada tira da minha cabeça que o gabarito dessa questão deveria ser letra "d) familiar". Pra mim, a banca foi extremamente subjetiva no critério! Quem discordar da minha visão, me explique aonde está o erro do meu raciocínio!


ID
2795251
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

Um fator linguístico auxiliou na implementação da proibição para as mulheres dirigirem. Esse fator diz respeito a uma

Alternativas
Comentários
  • Desculpem o termo, mas que provinha escrota é essa? Cada questão eu vejo pelo menos duas alternativas corretas.

  • Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido.

    Nesse caso, quem cala não consente.

  • "leitura pressuposta inversa ao ditado brasileiro de que 'quem cala consente'. "

    Inverso:que, com relação a uma ordem considerada natural, está colocado de forma invertida; voltado para o lado oposto, em sentido contrário ao de determinada direção ou ordem; invertido.

    antônimo: diz-se de ou unidade significativa da língua (morfema, palavra, locução, frase) cujo sentido é contrário ou incompatível com o de outra (p.ex.: in-/ex- ; grande / pequeno ; ir a pé/ir num transportevou sair/não vou sair ).

    Frase: "Quem cala consente"

    Leitura pressuposta inversa :"Quem expimi desconsenti"

    Estranho... Muito estranho... rsrsrsrsrs

  • Gabarito: C

    Existe uma possível/remota possibilidade de estar correto este gabarito, trata-se do trecho em questão:

    "Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido." A ausência de citação ao tema é um pressuposto que gera o entendimento de que "mulheres não podem dirigir".

    OBS. Essa questão cabe recurso e é passível de anulação.

  • "Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido."


    Olhando para essa parte do texto, vejo que foi feito o que consta na letra B. Interpretação ampliada da lei que determina os direitos das mulheres sauditas. 


    Veja bem, não está no Alcorão. Os caras estão INDO ALÉM do que está escrito lá, estão interpretando de forma ampliada.


    Caberia recurso com certeza.

  • No Brasil, quem cala consente.

    Na Arábia, não está no Alcorão uma citação sobre mulheres dirigirem e interpretam que se não está escrito é proibido (ao contrário do Brasil).

  • cabe recurso

  • Cara a questão cabe recurso visto que os caras fazem um interpretação além da própria Sharia.

  • Meu amigo, não entendi foi nada!

  • C).

    Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, (omissão)a ausência de citação ao tema é (consentimento) interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido,

    É uma questão porca, como as demais dessa banca, sem dúvida, mas a única que da pra marcar é essa.

  • Gabarito C

    " Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido."

    Texto : Ausência = não deve ser permitido.

    Leitura pressuposta inversa ao ditado brasileiro de que “quem cala consente”.

  • "Quem cala proíbe!"


ID
2795254
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

O trecho “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, para agregar mais precisão, informatividade e formalidade ao texto, deve ter a seguinte reescrita:

Alternativas
Comentários
  • d) as quais

    c) atribui a que?

    b) a qual.

    a) Gabarito!

    Acho que é isso! Errei. Não errarei mais!

  • Não entendi o erro da b. Se alguma boa alma pude explicar.

  • A questão pede uma reescritura, ou seja reescrever a frase utilizando sinônimos mantendo a precisão (urgência),informalidade ( sem traços pessoais) e formalidade( língua padrão, concordância por exemplo), portanto não seria a letra B, pois não há há reescritura apenas uma transcrição da frase original. O verbo detém 3° pessoa do singular concordando com nação e sinônimo de possui, o pronome relativo "que" reescrito: a qual retomando capacidade por anáfora.

  • Gab. A

    A) Nossa nação detém forte capacidade de investimento, a qual aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”.

    "A qual" exerce a função morfológica de pronome relativo e a função sintática de objeto direto, que está no singular, não sendo correto utilizar "as quais".

    Por que o pronome relativo exerce a função sintática de objeto direto?

    1. O verbo aproveitar, com sentido de tirar proveito, benefício ou vantagem, é verbo transitivo direto.
    2. No caso da alternativa A, o pronome relativo ocupa a posição do trecho FORTE CAPACIDADE DE INVESTIMENTO. Este, por sua vez, é OBJETO DIRETO do verbo APROVEITAR, pois QUEM APROVEITA, APROVEITA ALGO (a forte capacidade de investimento). Logo, ele assume a função de OBJETO DIRETO.

    Questão 03: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_prova/58915/cs-ufg-2018-camara-de-goiania-go-procurador-juri-dico-legislativo-prova.pdf?_ga=2.211747037.994856930.1629118930-27753926.1624117373

    Gabarito: https://arquivos.qconcursos.com/prova/arquivo_gabarito/58915/cs-ufg-2018-camara-de-goiania-go-procurador-juri-dico-legislativo-gabarito.pdf?_ga=2.211747037.994856930.1629118930-27753926.1624117373

  • Gabarito: A

    Possuir significa ter posse de algo. Acredito que não podemos ter a posse de algo abstrato (capacidade).

    Possuir é aparentado com posse. É incorreto escrever: "Possui muitas tarefas", "Possui 50% de chance", "Possui um irmão", "Possui uma vaga ideia". Nesses casos se usa ter (deter). Na dúvida, use sempre ter.

    (http://pseudolinguista.blogspot.com/2014/09/qual-diferenca-entre-ter-e-possuir.html)

  • Que banquinha viu?


ID
2795257
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

Infere-se do texto que a permissão para a mulher saudita dirigir decorreu

Alternativas
Comentários
  • “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

  • No texto " Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. "

  • Gabarito C??? Tá mais pra D

  • Ao papel da mulher na cadeia produtiva, pois corrobora o fato de ela ser importante para economia por poder trabalhar. Em relação ao fato de ter pressões internacionais de fato há, conquanto não por meio de direitos humanos, mas sim por questões econômicas.

  • C)

    ".." segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico(do papel da mulher na cadeia produtiva da sociedade contemporânea)

  • Também errei a questão, mas entendi o motivo do gabarito (letra c) estar correto.

    Pela leitura do texto fica bem claro que o príncipe saudita adotou a mudança para melhorar a imagem de seu governo frente a instituições internacionais (especialmente as ocidentais, que prezam pelos direitos humanos), visando atrair seus investimentos para o país.

    O texto também fala em dinamização da economia via turismo, o que nos faz inferir que a redução das políticas de segregação de gênero visa também atrair turistas dos mesmos países ocidentais.

    E aqui, a chave da resposta: porque essas políticas de diminuem/eliminam a segregação de gênero atraem tanto turistas quanto empresas estrangeiras? Em função do papel da mulher na cadeia produtiva da sociedade contemporânea, com condições muito mais iguais às dos homens do que nos períodos imediatamente pré-capitalistas.

    Ou seja, a sociedade contemporânea (especialmente a ocidental) vê a mulher com direitos iguais aos homens. Para a reprodução do sistema capitalista atual, a mulher também precisa consumir e, pra isso, também precisa trabalhar e ter acesso aos mesmos direitos que homens possuem.

    Perceba que o comando da questão pede expressamente o que "Infere-se do texto". Inferir significa deduzir, isto é, a informação não está explícita e uma extrapolação realmente é necessária.

    A assertiva d poderia gerar alguma dúvida, mas o texto deixa claro que a pressão que mobilizou o príncipe foi de natureza econômica. Instituições internacionais de direitos humanos gerariam uma pressão mais moral, jurídica e principalmente política.

  • Gabarito C

    Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

  • Gab: C

    Parte do texto que ajuda responder:

    “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”. (Esse finalzinho faz entender que a pressão internacional foi em segundo plano o ''além de'' mostra essa ideia).


ID
2795260
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

Para convencer o leitor a respeito do rigor envolvido na proibição de dirigir, a autora usa o argumento

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Notoriamente,lendo o texto da para chegar à conclusão:
     

    do extremo, representado pelo relato de punições físicas e sociais.

  • questão bizonha...

    alternativas escrotas...

  • [...] uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

    gab.:D

  • UFG - Interpretação de texto só no Unidunete....

  • Stela, concordo com você que a UFG tem essa característica, mas essa questão e resposta estão claras.

  • que banca é essa?aff

  • Deixa claro no texto que não há impedimentos "legais" no alcorão ou escrito em algum lugar a proibição de dirigir, porém ela traz o exemplo da forma que é tratada a mulher por dirigir, como punição física e sociais.

    Gab D

  • Que viajem

  • Questão subjetiva, poderia ser B,C e D!

  • D).

    Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

    Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres"...." terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados. (Punição Social)

    Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição"...." sem sucesso ( Outro tipo de punição social)

    Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.(Punição física)

    Percebe-se que a autora usa esses argumentos - punições físicas e sociais - como meio de argumentar a respeito do rigor envolvido na proibição de dirigir.


ID
2795263
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

A palavra que foge a qualquer regra de formação do plural de “guardião” é:

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas terminadas em "ões", exceto cidadão = cidadães.

     

    "Olhe para as estrelas e não nos seus pés"Professor Stephen Hawking 

  • cidadões kkk 

  • O plural da palavra guardião pode ser guardiões ou guardiães. Estas duas formas estão corretas, mas a palavra guardiões é a mais usada pelos falantes. 

  • concessão -> concessões = ões

    cidadão -> cidadãos = ãos

    restrição -> restrições = ões

    vulcão -> vulcões = ões

    guardião -> guardiães ou guardiões

    Creio que a resposta seja a C porque é a única com terminação diferente do plural de guardião.

  • Relativamente aos substantivos terminados em -ão, existem três formas possíveis de formação do plural: -ões, -ãos, -ães.

    A maioria dos substantivos terminados em -ão forma o plural com -ões.

    concessão; restrição e vulcão.

    Todos os substantivos paroxítonos terminados em -ão formam o plural com -ãos, havendo apenas o acréscimo do -s.

    cidadão.

    Ou seja, Cidadão, dentre as palavra apresentadas é a unica palavra que foge a regra de formação do plural das demais palavras.

  • Substantivos terminados em -ão

    A formação do plural dos substantivos terminados -ão pode ser feita de três formas distintas: -ões, -ãos, -ães.

    -ão no singular para -ões no plural:
    A maioria dos substantivos terminados em -ão forma o plural com -ões:

    opinião - opiniões; 

    coração - corações;

    eleição - eleições.

    -ão no singular para -ãos no plural:
    Todos os substantivos paroxítonos terminados em -ão formam o plural com -ãos. Alguns substantivos oxítonos também têm o seu plural formado segundo essa regra:

    órfão - órfãos;

    sótão - sótãos;

    órgão - órgãos;

    cidadão - cidadãos;

    irmão - irmãos;

    cristão - cristãos.

    -ão no singular para -ães no plural:
    Alguns substantivos terminados em -ão formam o plural com -ães.

    pão - pães;

    capitão - capitães;

    alemão - alemães;

    charlatão - charlatães.

    -ão no singular para duas formas no plural:
    Alguns substantivos terminados em -ão admitem duas (ou até três) formas no plural:

    refrão - refrãos ou refrães;

    corrimão - corrimões ou corrimãos;

    guardião - guardiões ou guardiães;

    vilão - vilões, vilãos ou vilães.

     

    https://www.normaculta.com.br/singular-e-plural/

  • O plural da palavra cidadão é cidadãos.

    cidadão exerceu seu direito de voto.
    Os cidadãos exerceram seus direitos de voto.

    Exemplos com cidadãos:

    Os cidadãos daquela cidade têm deveres a cumprir.

    Com a globalização devemos ser cidadãos do mundo!

    O governador falou aos cidadãos sobre a crise econômica.

    https://duvidas.dicio.com.br/plural-de-cidadao/

  • cidadões : errado e cidadãos : certo, fui resolvendo essa questão pela pronuncia errada.

  • a) concessão - concessões

    b) cidadão - cidadãos

    c) restrição - restrições

    d) vulcão - vulcões

  • nobres amigos QC, olhe que interessante o mesmo tipo de questão (para não dizer a mesma ctrl c/ctrl v)


    Q940243 ...


    Assinale a opção em que o nome apresenta formação do plural igual a de “cidadão” (linha 09).

    A licitação B transação C chão D corrupção



    GABARITO: LETRA C - Cidadão - Cidadãos



    A - Licitação - Licitações

    B - Transação - Transações

    C - Chão - Chãos

    D - Corrupção - Corrupções

  • Aquele tipo de questão que não adianta decorar regra, e sim saber as palavras

  • Questão bastante inteligente, exigindo sabedoria do candidato.

    Regra dos ãos e ães.

  • O enunciado com a palavra guardião me enganou.

  • Só eu que fui besta de ler o texto todo?
  • Pelo menos uma lógica...

  • As bancas adoram essa palavra CIDADÃO rsrsrs

  • GAB BBB

    Ao meu ver, esse é um tipo de questão desnecessária, vários temas bons para explorar, mas a banca não quer nem saber

  • português é cheio de frescura né? kkk

  • Letra B

    Guardião tem dois plurais = guardiões e guardiães

    Única palavra que não se enquadra em nenhuma regra desses plurais é: concessão - concessões


ID
2795266
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

A partir de hoje, mulheres terão o direito de dirigir na Arábia Saudita, o único país no mundo que ainda possuía esta restrição. Com uma proposta de modernização do país, o rei Salman bin Abdulaziz Al Saud anunciou mudanças significativas no conservador e islâmico reino saudita, entre elas, a instalação do primeiro cinema do país, a permissão para mulheres frequentarem estádios de futebol e, a principal delas, a concessão de licença de direção às sauditas. Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?

 A Arábia Saudita é um dos países que mais restringem a liberdade feminina – mesmo quando comparado a seus vizinhos do Oriente Médio. Embora não haja no Alcorão um texto que proíba as mulheres de dirigirem, a ausência de citação ao tema é interpretada como um sinal de que aquilo não deve ser permitido. Segundo as leis do país, os direitos das mulheres sauditas são largamente dependentes do consentimento de parentes próximos masculinos. A “segregação de gênero” é aplicada no país segundo a interpretação saudita da Sharia e, como consequência, as mulheres só podem frequentar certos espaços públicos mistos quando acompanhadas por um homem da família – normalmente pai, irmão, marido ou filho. Vestimentas que cubram a maior parte do corpo também são obrigatórias tanto para homens quanto mulheres. Para elas, a vestimenta mais comum em público é a abaya, que deixa à mostra apenas os olhos e as mãos.

Embora o veto que existia até hoje para que mulheres pudessem dirigir não estivesse escrito em qualquer lei do reino, as normas sociais envolvendo as limitações públicas impostas a elas serviam de empecilho para a concessão de carteiras de motoristas a elas. Entre as justificativas mais comuns para a denegação do direito estavam o fato de que dirigir exige que o rosto esteja descoberto, que a mulher acabaria podendo sair mais vezes de casa, que elas poderiam entrar em contato com homens desconhecidos em caso de acidentes de trânsito, além da própria erosão da lógica da segregação de gênero. Mulheres pegas dirigindo geralmente eram levadas para interrogatório e assinavam um documento se comprometendo a nunca mais dirigir. Porém, em 2011, uma mulher de Jeddah que foi flagrada dirigindo foi condenada a receber dez chibatadas.

Desde os anos 1990, movimentos sociais buscavam o direito de mulheres dirigirem no país. Naquela década, um protesto com mais de 40 mulheres que dirigiram pelas vias públicas de Riad (a capital da Arábia Saudita) terminou com essas mulheres presas e com seus passaportes confiscados, muitas delas também perderam o emprego em decorrência do ato. Já em 2008, as mulheres realizaram uma petição e entregaram ao rei Abdullah pedindo o direito de conduzirem veículos, sem sucesso. No mesmo ano, no Dia Internacional da Mulher, a ativista pelo direito das mulheres sauditas, Wajeha al-Huwaider, gravou um vídeo dirigindo por uma estrada rural – onde mulheres podem dirigir exclusivamente para fins de subsistência, assim como no deserto – no qual clamava pelo direito universal feminino de condução de veículos em todo o reino. Wajeha juntamente com Manal al-Sharif se tornaram símbolo da causa. Por diversas vezes esses movimentos ativistas foram suprimidos pelo governo, que ameaçava não só as mulheres que participavam dos protestos, mas todos aqueles que as apoiavam. A mudança era, portanto, inesperada e causou surpresa ao ser anunciada.

A Arábia Saudita possui forte dependência econômica do petróleo. A baixa nos preços do commodity tem obrigado o país a buscar outras formas de sustento. Por conta disso, o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, apresentou o Saudi Vision 2030, um projeto de modernização do reino que visa obter renda através do entretenimento, do turismo e da inserção internacional – nos moldes da modernização realizada pelos Emirados Árabes Unidos e pelo Qatar nas últimas décadas. “Nossa nação possui fortes capacidades de investimento, que aproveitaremos para estimular nossa economia e diversificar nossas receitas”, diz o texto do projeto. “Nosso país é rico em seus recursos naturais. Não dependemos apenas do petróleo para nossas necessidades energéticas”. Essa proposta de modernização com objetivo de inserção internacional foi a força motriz que levou à permissão de conduzir para as mulheres do reino árabe, segundo explica a mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Claudia Santos. “O príncipe respalda sua decisão em um aspecto econômico. Ao deixar as mulheres dirigirem ele não menciona os esforços das mulheres que lutaram tantos anos por isso, apesar do movimento na Arábia Saudita ser relativamente antigo. Ele pensa nos ganhos econômicos que isso trará, principalmente com mulheres trabalhando com isso. Além de também ser uma pressão internacional”.

A pressão internacional pela melhora na questão de igualdade de gênero no país teve início nos movimentos de ativistas. O envio de petições ao rei e os protestos com mulheres dirigindo chamou a atenção da comunidade internacional para diversas práticas sauditas que violam as convenções de direitos humanos. De acordo com a ativista de direitos das mulheres na Arábia Saudita, Hala Al Dosari, tanto a atenção atraída por esses movimentos quanto o projeto de modernização e busca por investimento externo do príncipe contribuíram para a mudança mais emblemática na Arábia Saudita até o momento. A flexibilização dos direitos femininos é uma necessidade se o país realmente quiser se lançar na esfera internacional, segundo Hala.

“O reino quer mostrar que ele é o agente e líder da mudança. Ele não quer que ninguém critique ou desafie seu dever, então ele controla essa mudança”, explica. Hala conta que existe um esforço para tentar silenciar todos aqueles que exigem mudanças na sociedade, incluindo as ativistas, enquanto o governo conduz a modernização. “Há uma mensagem à comunidade saudita de que o ativismo não funciona. Então, a lógica é de que se a mudança tem que acontecer, ela virá apenas do [Governo do] reino”. Hala enfatiza que apesar do fim da proibição estar ocorrendo, há poucos dias 17 mulheres sauditas foram presas sob a acusação de traição e tentativa de desestabilização do reino. O motivo real: protestos pela igualdade de direitos. Entre as detidas estão manifestantes conhecidas e que participaram dos movimentos de rebeldia ao dirigirem nas ruas da Arábia Saudita.

Ainda que a permissão de condução seja uma grande conquista, a quantidade de proibições sobre as mulheres continua enorme. Outra grande luta local é pelo fim da obrigação do chamado “guardião”. Segundo a lei, toda mulher necessita de um guardião do sexo masculino que seja um parente próximo e que lhe conceda autorização expressa para praticamente todo ato.

MARINS, Carolina. Disponível em: . 2018. Acesso em: 23 jul. 2018. (Adaptado)

A frase interrogativa no título e no primeiro parágrafo tem função

Alternativas
Comentários
  • Por que mulheres só hoje conquistam o direito de dirigir na Arábia Saudita?

    Apesar da ampla aprovação à medida, o principal questionamento em relação a ela é: afinal, por que a mudança agora?


    *Depois do questionamento vem a explicação que; contribui para o desenvolvimento do tema, organizado de modo a explicar os motivos da permissão para dirigir. 


    Resposta (D)

  • Texto enooooooooooooooooooorme
  • Alguém saberia explicar o erro da "C" ???

  • Eu achei a "C" mais correta...

  • Acrescentando:

    Pergunta retórica é uma interrogação que não tem como objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do individuo sobre determinado assunto.

    A pessoa que faz uma pergunta retórica já sabe a resposta do questionamento feito, visando ajudar o destinatário da interrogação a refletir ou a entender determinado tema, assunto ou situação.

    A pergunta retórica pode possuir um caráter de ironia ou sarcasmo.

    Em uma pergunta "normal", o indivíduo busca obter uma informação ou resposta sobre algo que desconhece, por exemplo: "Onde fica a Avenida da Liberdade?"; "Quantos anos você tem?" ou "Quem ganhou a corrida de ontem?"

    Já no caso da pergunta retórica, o interlocutor não deseja obter uma resposta, mas sim reforçar uma ideia ou crítica sobre algo ou alguém. Muitas vezes, o próprio interlocutor acaba por responder a pergunta retórica. Exemplo: "Onde vamos parar com tanta violência?""Acha que eu sou bobo?" ou "Você acha que eu nasci ontem?".


ID
2795281
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três amigos, João, César e Antônio, criaram uma empresa de prestação de serviços logo após se formarem na faculdade. Para fundar a empresa, João entrou com um capital de R$ 15.000,00, César com R$ 21.000,00 e Antônio com R$ 24.00,00. Alguns anos depois, a empresa fundada por eles tinha um valor de mercado de R$ 500.000,00, e Antônio decidiu vender a sua parte para os outros dois amigos, por um valor proporcional ao valor que foi investido na época da fundação da empresa. João e César decidiram que dividiriam entre si o valor a ser pago a Antônio, de modo que ambos passassem a ter 50% do capital da empresa.

Desta forma, o valor que João pagaria para Antônio seria de:

Alternativas
Comentários
  • O investimento inicial total foi de 21 + 15 + 24 = 60 mil reais. Assim, a parte de cada amigo era, respectivamente:

    João = (15/60) x 500.000 = 125.000 reais

    César = (21/60) x 500.000 = 175.000 reais

    Antônio = (24/60) x 500.000 = 200.000 reais

     

    Para que João tenha metade da empresa (valor de 250.000 reais), ele deve pagar a Antônio 250.000 – 125.000 = 125.000 reais.

    Repare que César deve pagar os 75.000 reais restantes para completar os seus 250.000 reais. Desta forma, Antônio terá recebido exatamente 200.000 reais, que é o valor da parte dele.

     

    Resposta: A (125.000 – OBS: há um erro de grafia no enunciado, na representação do número R$24.000,00, o que pode levar à anulação da questão)


    FONTE: Prof. Arthur Lima. Estratégia Concursos.

  • Eita, respondi sem ver esse erro.. ao menos acertei!


ID
2795284
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um comerciante possui uma pequena empresa que trabalha com a fabricação e venda de tortas, salgados e doces. O preço de um salgado e um doce corresponde ao preço de uma torta mais R$ 20,00. Em determinado mês, ele produziu 50 tortas, 90 salgados e 40 doces, obtendo um faturamento de R$ 7.950,00. Devido à crise financeira, o comerciante passou a vender a torta e o doce com 20% de desconto e o salgado com 30% de desconto, tendo vendido em um mês 60 tortas, 100 salgados e 150 doces, com um faturamento de R$ 10.730,00.


Nessas condições, o preço da torta, sem o desconto de 20%, era:

Alternativas
Comentários
  • Corrija-me caso eu esteja errado por favor. 

    60Tortas+100Salgados+150Doces = R$ 10.730,00
    310 = R$ 10.730,00

    60 tortas = 19% de 310; 60/310 =19%

    19% de R$ 10.730,00 é R$ 2.038,7

    R$ 2.038,7 é o preço de todas as quantidades de tortas, 60 tortas, com o desconto de 20%. Isto é equivalente 80% do valor real. Logo:

    2.038,7 -- 80%
          X    --  100%         X = 2.548,37 (Valor total da venda de tortas sem os 20% de desconto)

    R$ 2.548,37 / 60 = R$ 42,47 (Preço de cada torta)

    como já dito no enunciado que o preço da torta é R$ 20 a mais em relação à soma dos dois outros produtos. Logo:

    42,47+20 = R$ 62 aproximadamente. como não há assertiva exata. Então, Gab.: Letra C

     

  • AFFF Essa prova tinha quantas horas pra cada questão?

    Uma folha inteira de caderno pra fazer as contas, prova oq isso?

    Se alguém souber uma forma de resolver em 3 minutos por favor comente!

     

    Resposta C, e o resultado é exato, R$60,00.

  • Qual foi o raciocíno usado para responder? Não consegui chegar a resposta alguma. 

  • Bom dia Laís,

     

    No meu caso:

    35/120*100 = 29,17 - descartei

    40/120*100 = 37,50 - descartei

    60/120*100 = 50,00 - opção válida

    80/120*100 = 66,67 - descartei

    Pode-se fazer em menos de 3 minutos. Opção C R$  60,00

     

     

     

     

  • Sistema de equações.

     

    I. S+D=T+20

    II. 50T+90S+40D=7.950

    III. 60T*0,8 + 100S*0,7 + 150D*0,8 =10.730 (aplicando os descontos)

    Isola uma das incógnitas da 1a. equação e substitui nas outras duas e desenvolve o sistema. Mas é mto demorado.

     

     

     

  • Achei a questão complicada pelas 3 incógnitas e por não ter nenhum valor para atribuir. A não ser pelas respostas que são possíveis valores das tortas entao usando a matemática básica cheguei à resposta
  • Achei a questão complicada pelas 3 incógnitas e por não ter nenhum valor para atribuir. A não ser pelas respostas que são possíveis valores das tortas entao usando a matemática básica cheguei à resposta
  • Vou tentar contribuir. 

    O enunciado pede o valor da torta sem os 20 % de desconto. Pela lógica vamos considerar o primeiro enunciado da produção, o enunciado dos descontos e somente para complicar.

    Foram produzidas: 50 T + 90 S + 40 D = 7950,00               se  1 S + 1 D = 1 T + 20,00

                                            50 T X 20,00 = 1000,00 

    Valor liquido do faturamento                     6950,00, concluindo que 50 T e equivalente a 50 S + 50 D, o que equivale a aproximadamente quase 50 % do faturamento liquido, ou seja 3475,00, dessa forma e so multiplicar as respostas dadas por 50, para ver qual das alternativas equivale ao valor aproximado de 3475,00

    a) 35x50 = 1750

    b) 40 x 50 = 2000

    c) 60 x 50 = 3000 

    d) 80 x 50 = 4000

  • Um dia pra responder a esta questão

  • Trata-se de um sistema com 3 variáveis.

    1º PASSO - MONTAR O SISTEMA

    S+D-T=20 (preço de um salgado e um doce corresponde ao preço de uma torta mais R$ 20,00)

    90S+40D+50T = 7950 (50 tortas, 90 salgados e 40 doces, obtendo um faturamento de R$ 7.950,00)

    70S+120D+48T = 10730 ( 100S*0,7 + 150D*0,8+60T*0,8) - PREÇO COM O DESCONTO

    2º PASSO - ISOLAR UMA VARIÁVEL NA PRIMEIRA EQUAÇÃO

    (COMO QUER ACHAR O VALOR DA TORTA, EU SUGIRO QUE ISOLEM S OU D, NO MEU CASO ISOLEI O S);   

    S = T - D + 20

    3º PASSO

    SUBSTITUIR A EQUAÇÃO DO 2º PASSO (S = T - D + 20) NO SEU SISTEMA DO 1º PASSO

    90 (T - D + 20) + 40D + 50T + 7950

    70 (T - D + 20) + 120D + 48T = 10730; ARRUMANDO...

    140 T - 50D = 6150

    118T + 50D = 9330; CORTANDO O D POIS SE EQUIVALEM...

    140T + 118T = 6150 + 9330
    258T = 15480

    T=15480 / 258

    T = 60 (GABARITO DA QUESTÃO - LETRA C)

  • Sendo T, S e D os preços unitários da torta, salgado e doce, podemos dizer que:

     

    O preço de um salgado e um doce corresponde ao preço de uma torta mais 20 reais, isto é:

    S + D = T + 20

      

    50 tortas, 90 salgados e 40 doces geraram faturamento de 7950 reais

    50.T + 90.S + 40.D = 7950

      

    Vendendo a torta e o doce com 20% de desconto, eles sairão por 0,80.T e 0,80.D respectivamente. Vendendo o salgado com 30% de desconto, ele sairá por 0,70.S. vendendo, com desconto, 60 tortas, 100 salgados e 150 doces, o faturamento foi de 10730 reais:

     

    60×0,80T + 100×0,70S + 150×0,80D = 10730

    48T + 70S + 120D = 10730

     

    Organizando as três equações:

    -T + S + D = 20

    50.T + 90.S + 40.D = 7950

    48T + 70S + 120D = 10730

     

    O determinante do sistema é:

    D = -1.90.120 +1.40.48 +1.50.70 – 1.90.48 – 1.50.120 – (-1).40.70

    D = -12900

     

    O determinante para T é:

    20          1           1

    7950         90        49

    10730       70         120

     

     

    DT = -774.000

     

    T = DT/D = -774.000/(-12.900) = 60 reais

     

    Resposta: C (60 reais)

     

    FONTE: Prof. Arthur Lima. Estratégia Concursos.

  • Cruzeirense PRF, até aqui: 118T + 50D = 9330 BLZ

    não entendi "CORTANDO O D POIS SE EQUIVALEM..." em diante.

    Uma questão dessa na prova é melhor deixar para o final.

  • 1ª EQUAÇÃO: S + D = T + 20 -> S = T + 20 - D

    2ª EQUAÇÃO: 50T + 90S + 40D = 7950

    3ª EQUAÇÃO: 60(0,8T) + 100(0,7S) + 150(0,8D) = 10730 -> 48T + 70S + 120D = 10730

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    50T + 90 (T + 20 - D) + 40D = 7950

    50T + 90T + 1800 - 90D + 40D = 7950

    140T - 50D = 7950 - 1800

    140T - 50D = 6150

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    48T + 70 (T + 20 - D) + 120D = 10730

    48T + 70T + 1400 - 70D + 120D = 10730

    118T + 50D = 10730 - 1400

    118T + 50D = 9330

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    140T - 50D = 6150

    +

    118T + 50D = 9330

    ____________________________________________________________________________________________________________________

    140T + 118T = 6150 + 9330

    258T = 15480

    T = 15480 / 258

    T = 60

    GABARITO: C

  • Fui pelo método das partes.

    50 Tortas

    90 salgados

    40 doces

    ________

    180 total = 7950

    7950/180 = 44 cada parte aprox. Só que a torta é 20 reais mais cara, então somei 20 e encontrei 64... como o mais próximo era a letra C fui nela e acertei....

    Ignorei o desconto pq pedia o preço anterior ao desconto...

  • s+d=t+20 --> s=t+20-d

    50t+90s+40d=7950

    60*0,8t+100*0,7s+150*0,8d=10730

    48t+70s+120d=10730 (/2) --> 24t+35s+60d=5365

    50t+90s+40d=7950 

    50t+90(t+20-d)+40d=7950 -->140t-50d=6150

    24t+35s+60d=5365

    24t+35(t+20-d)+60d=5365 --> 59t+25d=4665 (*2)

    140t-50d=6150

    118t+50d=9330

    -----------------------------------------------------------------------------

    258t=15480 (/2) --> 129t=7740 (/3)

    43t=2580 --> t=60


ID
2795287
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Seja o aplicativo para planilha eletrônica Microsoft Excel, que foi instalado em Português, em que a vírgula é o caractere decimal. Considere que a célula B1 possui a expressão


=SE(A1<1000;A1*1,1;A1*1,2)


Se a célula A1 possuir o valor 1100, então a célula B1 terá o valor

Alternativas
Comentários
  • =SE(A1<1000;A1*1,1;A1*1,2)

     

    Traduzindo: 


    Se o valor contido na célula A1 for MENOR que 1000, então no caso de VERDADEIRO multiplicar A1 por 1,1, no caso de ser FALSO multiplica A1 por 1,2. 

     

    Se a célula A1 possuir o valor 1100, basta substituir 

     

    =SE(1100<1000;A1*1,1;A1*1,2)    = FALSO, 1100 não é menor que 1000, logo 

    A1 * 1,2 
    1100 * 1,2 
    1320 


    GABARITO D 

     

  • Gabarito: D

     

     

    =SE ( A1<1000; A1*1,1; A1*1,2 )

    Condição - se verdadeiro - se falso (Sempŕe nessa ordem)

     

    Como o valor de A1 é 1100, que é maior que 1000, então a condição se torna falsa. Então é feito o cálculo no caso de condição falsa. Neste caso A1*1,2, ou seja, 1100 * 1,2 = 1320

  • Trata-se de questão sobre a função SE.

    O enunciado traz que A1 possui o valor 1100 e pergunta qual o valor de B1.

    A célula B1 possui a expressão: =SE(A1<1000;A1*1,1;A1*1,2)

     

    No caso, devemos inicialmente avaliar o critério, que é o primeiro parâmetro:

    A1<1000

    Logo:  1100<1000 -> FALSO!

     

    Como o parâmetro é falso, a resposta se encontra no terceiro parâmetro.

    1100* 1,2 -> 1320.

     

    Resposta certa, alternativa d).

     FONTE: Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Correção feita pelo prof Bruno Guilhen no tempo 0.23:

    https://www.youtube.com/watch?v=0WaU-wU3sqU

  • GABARITO: D              

                             

                                                  Exatamente, pois é isso que nos traz a formula:

    Caso A1 seja menor < que 1000, estão, A1 será multiplicado por 1,1 = 1210. (ERRADO)

    Caso A1 seja maior > que 1000, estão, A1 será multiplicado por 1,2 = 1320. (CERTO)


ID
2795290
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A criptografia é um mecanismo que busca garantir a segurança da informação. A criptografia de chave pública utiliza criptografia

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Exatamente como mostra a questão, Criptografia de Chave Pública ou Criptografia de Chave assimétrica utiliza duas chaves

    Uma pública( de conhecimento geral) e uma privada ( de conhecimento do proprietário)

  • Gab. C para criptografar o REMETENTE usa a CHAVE PÚBLICA do DESTINATÁRIO e para DESCRIPTOGRAFAR o destinatário USA A CHAVE PRIVADA.

  • A criptografia de chave pública é a criptografia assimétrica, baseada em uma chave pública a qual todos podem ter acesso, e uma chave privada, a qual apenas o dono da chave possui acesso.

     Gabarito:

    Letra c) assimétrica de duas chaves, em que uma chave é pública e a outra chave é privada.

     FONTE:  Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Correção feita pelo prof Bruno Guilhen no tempo 2.03:

    https://www.youtube.com/watch?v=0WaU-wU3sqU

  • Gabarito C

    Criptografia de chave pública, também conhecida como criptografia assimétrica, é qualquer sistema criptográfico que usa pares de chaves: chaves públicas, que podem ser amplamente disseminadas, e chaves privadas que são conhecidas apenas pelo proprietário.


    Vamos na fé.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2795293
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os dispositivos de comunicação de dados referem-se a equipamentos para o uso e controle de uma rede de computadores, visando promover a comunicação entre os componentes participantes da rede. Dois dispositivos físicos de comunicação são:

Alternativas
Comentários
  • (A)


    Dispositivos Físicos:

    Roteador é um dispositivo que encaminha pacotes de dados entre redes de computadores, criando um conjunto de redes de sobreposição.

    Switch também pode ser usado para interligar vários hubs, ou mesmo para interligar diretamente as estações, substituindo o hub. Mas, o switch é mais esperto, pois ao invés de simplesmente encaminhar os pacotes para todas as estações, encaminha apenas para o destinatário correto.

  • A) Dois dispositivos de rede --> Switch e Roteador. 
    B) Protocolo é um conceito. Regras definidas para serem seguidas e então haver compatibilidade entre diversos tipos de várias COISAS (goiano!!!). Tipo, como que um PS4 consegue ver à página da playstore que possivelmente está está num servidor linux num local a kilometros de distância? Protocolos garantem que haja compatibilidade nessas comunicações entre dispositivos / programas / etc diferentes.
    C) TCP/IP --> Protocolo de Controle de Transmissão / Protocolo de Internet --> separadamente são protocolos, mas TCP/IP pode ser visto também como modelo de camadas (adotado na WEB) (Pega o modelo OSI, 7 camadas, e simplifica ele para 5 camadas. Ainda existe uma "versão conceitual" de 4 camadas.
    D) Erro da C é o mesmo aqui. Internet também não é dispositivo.

  • Router (Roteador)

    Equipamento responsável pelo encaminhamento e roteamento de pacotes de comunicação em uma rede ou entre redes. 
    O roteador é um equipamento mais "inteligente" do que o switch, pois além de poder desempenhar a mesma função deste, também tem a capacidade de escolher a melhor rota que um determinado pacote de dados deve seguir para chegar em seu destino.

    Switch:

    Consegue enviar um pacote (ou quadro se preferir) apenas ao destinatário correspondente. O switch faz uma comutação (ligação) entre as máquinas origem e destino, isolando as demais portas desse processo, podendo levar a informação da origem diretamente a um destino.

  • O roteador e o switch são equipamentos físicos pertencentes, respectivamente, às camadas 3 e 2 do modelo OSI. Possuem capacidade de redirecionar pacotes e quadros em uma rede.

     

    Gabarito: Letra a

     

    FONTE: Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

  • FÍSICOSSSS

  • Assertiva A

     Dois dispositivos físicos de comunicação são roteador e switch

  • Switch - camada 2, do modelo OSI;

    Roteador - camada 3.

  • Switch - camada 2 - ENLACE

    Roteador - camada 3 - REDE.


ID
2795296
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema Windows, a nomeação de arquivos e pastas obedece a algumas regras para tornar um nome válido. Nesse sentido, os nomes de

Alternativas
Comentários
  • GAB B 

    COMPLEMENTANDO

    Caracteres que não podem ser usados em nomes de arquivos formam o "BASIADO" : 

    • Barras: \ | /
    • Aspas: " "
    • Setas: < >
    • Interrogação: ?
    • Asterisco: *
    • Dois Pontos: :

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Só desenhar o ser humaninho dos caracteres proibidos, vamos lá: 

     

     

              ´´       cabelo/aspas.

              ..        olhos/é a tecla dois pontos.

              *        asterisco/boca

          <|>      flechas para os lados direito e esquerdo e barra para cima/braços e corpo.

          /?\       barras para a direita e esquerda e interrogação,não sei se é homem ou mulher/pernas e não sei o que tem no meio delas kk

     

     

     

    Pronto, nunca mais errei uma questão sobre isso !!! JESUS É CONOSCO.

  • Caracteres proibidos:

     : *  <>  / | \  "? 

  • No Windows, temos algumas restrições para arquivos e pastas. Vejamos as alternativas:

     

    F- a)  arquivos limitam extensões de até dois caracteres.

    Não há limite para o tamanho da extensão, embora os programas mais conhecidos atualmente utilizem até 4 caracteres. O limite está no total do caminho absoluto, que não pode exceder 260 caracteres, e no nome do arquivo inclusa a extensão, que não pode exceder 255 caracteres.

     

    V- b) pastas podem conter letras minúsculas e números. Podem!

     

    F- c) pastas podem ter extensões, mas seu tamanho é limitado em dois caracteres.

    Pastas não possuem extensões, embora possa ter PONTO no nome da pasta.

     

    F- d)  arquivos podem conter qualquer caractere especial disponível a partir do teclado.

    Existem caracteres proibidos, como o “TRIDENTE BEIJADO DOS DOIS LADOS?” – “\|/:*<>?”

     

    Resposta certa, alternativa b).

      

    FONTE: Prof. Victor Dalton. Estratégia Concursos.

  • RESPOSTA: B!

    Complementando:

    d) arquivos podem conter qualquer caractere especial disponível a partir do teclado.

    Mnemônica que aprendi com o professor Victor..

    "\ | / : * < > ?

    Significado: O " tridente " beija os dois lados?

    Tentei ajudar...rs


    PRF - Terei Orgulho de Pertencer!

    Insta: @_leomonte

  • Resposta: B.

    Podem conter letras minusculas e números.

  • *Renomear Arquivos:

     

    -Duplo clique pausado

    -Botão Direito

    -Botão Direito____> Propriedade

    -F2

    -Menu

     

    *Caracteres Não Permitidos

     

    Barras______________________ \ | /

    Aspas______________________ " "

    Setas_______________________ < >

    Interrogação__________________?

    Asterisco_____________________ *

    Dois Pontos___________________:

     

    Bons Estudos ;)

  • Caracteres Proibidos:

    BASIADO: Barras + Aspas + Setas + Interrogação + Asterisco + DOis pontos

  • Assertiva b

    pastas podem conter letras minúsculas e números.

  • (a) Errada. O limite máximo de caracteres é de 260 caracteres;

    (b) Correto. Não há nenhuma limitação nesse sentido;

    (c) Errado. As pastas não possuem extensões e o seu tamanho também não é limitado a dois caracteres;

    (d) Errado. Há uma limitação para alguns caracteres especiais, são eles: \/|<>*:“? 


ID
2795299
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na história brasileira, o período de 1964 a 1985 caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime imposto. Em Goiás, vários segmentos da sociedade, como sindicatos, universidades, movimentos estudantis, organizações sociais e outros, sofreram repressão e tiveram direitos suspensos. Este período da história ficou conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • DITADURA MILITAR - GABARITO D

  • Gabarito: D

    O período mencionado (1964 a 1985) corresponde à Ditadura Militar. A intervenção ocorreu contra o governo João Goulart visto como uma ameaça comunista. Após uma sucessão de Atos Institucionais e uma nova constituição o Estado organizou-se de forma autoritária e centralizada. Foi um período de grande planejamento estatal, políticas de povoamento e integração nacional e houve grande crescimento econômico no governo Médice, mais conhecido como Milagre Econômico. A partir de 1978, no governo Geisel, o regime enfraquece com o retorno do pluripartidarismo e a Lei da Anistia. Com a proposta da Emenda Dante de Oliveira ocorreu o Movimento pelas Diretas Já, mas Tancredo e Sarney foram indicados. Sarney governa entre 85 e 90.

     

    FONTE: Prof. Sergio Henrique. Estratégia Concursos.

  • Ditadura militar no Brasil ou Quinta República Brasileira foi o regime instaurado em 1 de abril de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos militares.

  • Reimer Rocha, se não são as universidades para contar as histórias desse período sem democracia, gerações como a sua nunca saberão o que é um "toque de recolher". Já imaginou ser obrigado a desligar seu computador às 22:00 ? Este seria o toque de recolher contemporâneo.

    Bons estudos

  • correção: regime militar

  • as populaçoes de localidades mais afastadas e sem envolvimente podem falar que não viram isso. Porem que le, estuda pesquisa sabe que foi uma epoca de verdadeiro sofrimento e tortura

  • Pessoal, não foi regime ou revolução não, o correto é DITADURA mesmo! :D

  • UFG UNIVERSIDADE FEDERAL DOS PETISTAS???

    PÉSSIMO EXAMINADOR !!!!

  • Em 1935, seguindo as normas da nova Constituição Federal, reuniu-se a Assembleia Constituinte do Estado de Goiás, que Pedro Ludovico governador. Sua eleição contou com os votos da chamada frente moderada do seu partido, derrotando Domingos Netto de Vellasco. Em novembro de 1937, com a decretação do Estado Novo, permaneceu à frente do Governo Estadual, mais uma vez como interventor. No início de 1945, com a crise do Estado Novo e o surgimento de novos partidos políticos, participou intensamente da criação do Partido Social Democrático (PSD), do qual foi presidente em Goiás.

    Mas o que foi o Estado Novo? Na história brasileira, o Estado Novo de Getúlio Vargas, período que vai de 1964 a 1985, caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime imposto. Em Goiás, vários segmentos da sociedade, como sindicatos, universidades, movimentos estudantis, organizações sociais e outros, sofreram repressão e tiveram direitos suspensos, seguindo o mesmo modelo autoritário que se via no resto do país.

    Resposta: D


ID
2795302
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Independente de onde está localizado, constitui-se patrimônio histórico e cultural um local considerado valioso para a humanidade. Entre os mais de seiscentos lugares eleitos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, atualmente, o Brasil possui quatorze espaços históricos creditados pela Unesco. No ano de 2001, que centro histórico de Goiás recebeu este título?

Alternativas
Comentários
  • Goiás ou Cidade de Goiás é um município brasileiro, antiga capital do estado homônimo. Sua população estimada em 2017 era de 24103 habitantes de acordo com o IBGE. O município foi reconhecido em 2001 pela UNESCO como sendo Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar, por suas tradições culturais seculares e pela natureza exuberante que o circunda.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Goi%C3%A1s_(munic%C3%ADpio)

     

    Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989, o município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída pela Irmandade do Santíssimo Sacramento entre 1728 á 1732, a Igreja de Nossa Senhora do Carmo (1750-1754) e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754), além de prédios de relevante beleza arquitetônica como o Teatro de Pirenópolis, de estilo híbrido entre o colonial e neoclássico, de 1899, e o Cine Teatro Pireneus, em estilo art-déco, de 1919 e a Casa de Câmara e Cadeia construído em 1919 como réplica idêntica do original de 1733.

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Piren%C3%B3polis

     

    O conjunto arquitetônico constituído pela Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França e dos bens edificados que a envolvem foi tombado pelo Iphan, em 2000. A formação do povoado de Corumbá de Goiás remonta à mineração do ouro no Estado de Goiás, durante o século XVIII, após a Guerra dos Emboabas na região das Minas Gerais e a expulsão dos paulistas da área. Por volta de 1725, iniciaram-se as expedições rumo ao interior em busca de novas áreas de mineração.

    http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/360/

     

    Todas são Patrimônios Históricos, mas apenas a Cidade de Goiás tem o título dado pela UNESCO, enquanto Pirenópolis e Corumbá de Goiás pelo IPHAN.

  • O enunciado questiona que local do estado de Goiás recebeu o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco.

     Gabarito: Letra b) Cidade de Goiás.

     A Cidade de Goiás foi construída no século 18, constitui-se em um emaranhado gostoso de casinhas e igrejinhas em meio a ruas sinuosas, e quase nenhuma delas é plana. Rodeada pela Serra Dourada e cortada ao meio pelo Rio Vermelho, essa antiga capital do estado tornou-se Patrimônio da Unesco em 2001. A capacidade dos fundadores em erguer uma cidade em meio a montanhas, inspirados na arquitetura europeia, mas usando recursos locais, foi um dos motivos para a cidade ser tombada. Com a estagnação econômica que chegou com o fim do ouro e da escravidão, além da transferência da capital para Goiânia, a cidade ficou um tanto esquecida. O “progresso” não chegou ali, e isso, no fim das contas, fez um bem danado para a antiga Vila Bôa de Goyaz.

      

    FONTE: Prof. Sergio Henrique. Estratégia Concursos.

  • Patrimônio mundial cultural:
    O plano piloto de Brasília (http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/31)
    O centro histórico da Cidade de Goiás (http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/36

  • Questão que me deixou fora desse concurso.

    Agora aprendi.


    Goiás tem dois patrimônios históricos culturais tombados pela Unesco, no Brasil são 21 hoje. Centro histórico da cidade de Goiás (Sítio do Patrimônio Cultural - 2001) e Parque Nacional das Emas junto à Chapada dos Veadeiros (Sítio do Patrimônio Natural - 2001).

  • Pirenópolis tem grande dificuldade de receber esse título da Unesco.

  • Tombada como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1989, o município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída pela Irmandade do Santíssimo Sacramento entre 1728 á 1732...

    GABARITO B

    PMGO

  • LETRA B.

    b) Certo. Cidade de Goiás: a primeira capital do estado foi inscrita na lista de patrimônio histórico e cultural da humanidade. Em 2001, a UNESCO tombou o Centro Histórico da Cidade de Goiás. Também em 2001, a UNESCO tombou, mas como Patrimônio Natural da Humanidade, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e o Parque Nacional das Emas. 

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  • GB = b

    pc-go

    pm-go

  • Cidade de Goiás.

  • A questão faz referência ao título concedido pela Unesco, em dezembro de 2001, à cidade de Goiás (conhecida como Goiás Velho) de Patrimônio Histórico da Humanidade.

    Na ocasião, houve o reconhecimento de que a memória, a cultura e a arquitetura da cidade constituem características únicas representativas do passado colonial, bem como são testemunha das experiências coletivas e individuais partilhadas por uma mesma cultura.

    Resposta: B

  • Gabarito B

    O Centro Histórico da Cidade de Goiás, Goiás Construída no século 18 de maneira a respeitar a geografia local, Goiás Velho (como é chamada pelos mais íntimos - mas quem é íntimo mesmo chama a cidade de Goiás Belo) é um emaranhado gostoso de casinhas e igrejinhas em meio a ruas sinuosas, e quase nenhuma delas é plana. Rodeada pela Serra Dourada e cortada ao meio pelo Rio Vermelho, essa antiga capital do estado tornou-se Patrimônio da Unesco em 2001.

    ____________________________________________________________

    Pirenópolis é PATRIMÔNIO HISTÓRICO NACIONAL, tombado pelo IPHAN (instituto do patrimônio histórico e artístico nacional), mas não é da humanidade.


ID
2795305
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No ano de 2017, o livro Tropas e Boiadas completou cem anos de sua primeira edição em 1917. Trata-se de um livro de contos regionalista que apresenta a linguagem dos tropeiros e vaqueiros dos sertões de Goiás e do Brasil. É também, de alguma forma, um pouco da vida intensa e melancólica de seu autor. Trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Edição Especial em homenagem aos 115 anos de nascimento do autor Hugo de Carvalho Ramos. Tropas e boiadas encaixa-se no restrito grupo das obras que moldam as feições daquilo que se denomina, por vezes até de modo abusivo, cultura brasileira. Editada pela primeira vez em 1917, a obra reúne, 14 contos e a novela "Gente da gleba".

     

    https://books.google.com.br/books/about/Tropas_e_Boiadas.html?id=ZNZqDwAAQBAJ&source=kp_book_description&redir_esc=y

  • Tropas e boiadas, de Hugo de Carvalho Ramos, foi publicado pela primeira vez em 1917. A obra apresenta o universo sertanejo a partir da narrativa regionalista descrevendo de maneira poética a realidade do homem goiano, suas tradições, seus costumes, seu imaginário popular, ao mesmo tempo questionando as condições de vida dos personagens. A obra é tida como a primeira formadora de uma tradição literária goiana, ainda no período do Pré-Modernismo

     

    Fonte: https://www.passeiweb.com/estudos/livros/tropas_e_boiadas

  • O livro Tropas e Boiadas traz contos regionalistas, utiliza a linguagem dos tropeiros e vaqueiros dos sertões de Goiás e do Brasil. Seu autor foi:

    Letra C) Hugo de Carvalho Ramos

    Hugo de Carvalho Ramos, natural da antiga capital Goiás Velho é considerado um dos grandes intelectuais goianos e seu livro de contos Tropas e Boiadas é aclamado pelo apelo antropológico ao falar do sertanejo. Foi intelectual atuante e conviveu com grandes nomes da literatura como Cora Coralina. Morreu de forma trágica, cometeu suicídio.

     FONTE: Prof. Sergio Henrique. Estratégia Concursos.

  • A- Bernardo Élis.

    Errada.

    Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (Corumbá de Goiás, 15 de novembro de1915 — Corumbá de Goiás, 30 de novembro de 1997) foi um advogado, professor, poeta,contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.Como contista, foi escolhido para integrar importantes antologias nacionais, como a clássica Antologia do Conto Brasileiro Contemporâneo, do crítico literário Alfredo Bosi. Principais obras:

    1944: Ermos e Gerais: Contos Goianos, contos

    1956: O Tronco, romance

    1966: Veranico de janeiro, contos (obra considerada canônica, jornal O Popular, Goiânia, Caderno 2, a 31 de Janeiro de 1999)

    1975: Caminhos dos gerais, contos

    1984: Apenas um violão


    B - José J. Veiga

    Errada.

    José Veiga, conhecido como José J. Veiga, (Corumbá de Goiás, 1915 – Rio de Janeiro, 1999) foi um escritor brasileiro, considerado um dos maiores autores em língua portuguesa do realismo fantástico. Principais obras:

    ·        Os Cavalinhos de Platiplanto (1959);

    ·        A Hora dos Ruminantes (1966);


    C - Hugo de Carvalho Ramos.

    Certa.

    Hugo de Carvalho Ramos (Vila Boa de Goiás atual Cidade de Goiás, 21 de maio de 1895 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 1921) foi um contista e poeta brasileiro. Principal obra: Tropas e Boiadas (contos). Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1917


    D - Carmo Bernardes.

    Errada.

    Carmo Bernardes da Costa (Patos de Minas, 2 de dezembro de 1915 — Goiânia, 25 de abril de 1996) foi um escritor brasileiro. Radicou-se em Goiás e era considerado um mestre da literatura regionalista. Era um defensor ardoroso da fauna e da flora brasileira, principalmente do cerrado. Principal obra: Jurubatuba - romance, 1972 Dep. Estadual de Cultura - GO


  • Foi um contista e poeta brasileiro. Principal obra: Tropas e Boiadas (contos). Rio de Janeiro: Revista dos Tribunais, 1917.

    gb c

    #pmgo

  • GB C

    pc-go

    PRF

  • GB C

    pc-go

    PRF

  • O livro Tropas e Boiadas foi escrito por Hugo de Carvalho Ramos (Vila Boa de Goiás atual Cidade de Goiás, 21 de maio de 1895 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 1921).

    Este contista e poeta teve como sua obra mais importante o livro Tropas e Boiadas, que foi lançado em 1917.

    Resposta: C

  • Aquele chute certeiro.

  • CHUTE CERTEIRO VIOLENTO. KKKK

  • Bernardo Élis - autor do livro " O Tronco"

  • Acertei a questão por saber que Hugo de Carvalho Ramos morreu aos 25 anos, o que caracteriza muitas vezes uma vida intensa.

  • COMPLEMENTANDO...

    Bernardo Élis Fleury de Campos Curado foi um advogado, professor, poeta, contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras

    José Jacinto Veiga, conhecido como José J. Veiga, foi um escritor brasileiro, considerado um dos maiores autores em língua portuguesa do realismo fantástico. A crítica política e social em seus livros é eivada de lirismo, mas não por isso menos incisiva.

    Carmo Bernardes da Costa foi um escritor brasileiro. Radicou-se em Goiás e era considerado um mestre da literatura regionalista. Nasceu em Patos de Minas, a família se transferiu para a cidade de Formoso, GO em 1921 e, em 1927 para o município de Anápolis, GO. Estudo primário entre as duas cidades.

  • Hugo de Carvalho Ramos escreveu Tropas e Boiadas, enquanto Bernardo Élis escreveu O Tronco. Élis também foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.


ID
2795308
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Câmara Municipal exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do município de Goiânia e das entidades da administração direta, indireta e fundacional, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação dos recursos e das subvenções e à renúncia de receitas. Sobre esta competência, a Lei Orgânica do Município de Goiânia dispõe que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito b)

    Lei Orgânica do Município de Goiânia:

    Art. 103 - Observados os princípios e as normas da Constituição da República e da Constituição do Estado, a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das entidades da administração direta, indireta e fundacional, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação dos recursos e das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno de cada Poder.

    § 3º - As contas anuais do Prefeito ficarão no recinto da Câmara Municipal durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhe a legitimidade, na forma da lei.

  • c) a comunicação ao Tribunal de Contas dos Municípios de qualquer irregularidade será feita após a sua imediata constatação.

    • ERRADO. A comunicação será ao Ministério Público!
    • "Art. 103-C – Nos casos de constatação de qualquer irregularidade, será feita imediata comunicação ao Ministério Público, sem prejuízo das demais providências a cargo das respectivas autoridades competentes."

ID
2795311
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com as proposições do Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia,

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra d.

    Fundamentação: Art. 87 da LEI Orgânica Do Município de Goiânia-Go.

    Art. 87 - A Lei Orgânica Municipal poderá ser emendada mediante proposta:

    I - do Prefeito Municipal;

    II - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

    III - da população subscrita por cinco por cento do eleitorado do Município.

    Bons estudos. Confie mais em Deus, só ELE sabe de verdade o que sentimos nessa jornada de concursos públicos.

    Abraços.


ID
2795314
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Goiânia,

Alternativas

ID
2795317
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Orgânica do Município de Goiânia, é de competência do Município:

Alternativas
Comentários
  • LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA

     

    Art. 11 Compete ao Município de Goiânia, dentre outras, as seguintes atribuições:

     

    XIV - estabelecer normas de edificação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano, bem como as limitações urbanísticas e de uso convenientes à ordenação territorial do Município;

     

     

     

    CORRETA: LETRA B

  • LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA:

    Art.11 - Compete ao Município de Goiânia, dentre outras, as seguintes atribuições:

    XV - prover e disciplinar o transporte coletivo urbano, ainda que operado através de

    concessão ou permissão, fixando-lhe o itinerário, os pontos de parada e as respectivas tarifas;

    Significado de gerenciar: fazer a gestão e administração de algo, gerir, administrar, dirigir, coordenar, comandar, controlar, chefiar, superintender, orientar, conduzir, governar, regular, reger.

    Acho que essa questão tem duas alternativas possíveis

  • Alguém saberia explicar o porquê das alternativas "c" e "d" estarem erradas?


ID
2795320
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Goiânia,

Alternativas
Comentários
  • Câmara de Ponte Nova ( titulo de curiosidade) § 1° È permitida a reeleição do vereador como membro da Mesa, na eleição imediatamente subseqüente da mesma legislatura, apenas para cargo diferente daquele que estiver exercendo.(Redação dada pela Resolução nº 13/2008, de 15 de dezembro de 2008).

     

    § 2º Não se considera recondução a eleição para cargo da Mesa em legislaturas diferentes, ainda que sucessivas.

     

     


  • Ainda sobre Ponte Nova... Art. 13. Compete ao Vereador:

    VIII - convocar reunião extraordinária da Câmara, na forma deste Regimento;


    Art. 67. Ao Presidente da Comissão Permanente compete:

    V - convocar reuniões extraordinárias, de oficio ou a requerimento da maioria dos membros da Comissão;




ID
2795323
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Do ponto de vista das Comissões que compõem a Câmara Municipal de Goiânia,

Alternativas

ID
5089897
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Segundo dados do IBGE, apresentados em uma reportagem [Disponível em: Correio Brasiliense, 15. Jul. 2018, p. 18], a estimativa para a produção da safra nacional de 2018 é de um volume de 227,9 milhões de toneladas, com estimativa de utilização de 61,2 milhões de hectares. Entre as leguminosas e oleaginosas, o arroz e o milho, juntos, somam 92,8% da produção e ocupam 87% da área a ser colhida.

De acordo com essas informações, a produtividade média, em toneladas por hectare, que o arroz e o milho terão, juntos, na safra de 2018, será de:

Alternativas

ID
5089948
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quais são os elementos constitutivos de um Estado?

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimentos relacionados à Teoria Geral do Estado, em especial no que tange aos elementos constitutivos de um Estado. Os elementos formadores de um Estado podem variar de doutrinador para doutrinador. Tradicionalmente, os autores defendem uma teoria três elementos: (1) população (para alguns, povo); (2) território; (3) governo (soberano). Conforme Sahid Maluf (1998), “No tocante à sua estrutura, o Estado se compõe de três elementos: a) população; b) território; c) governo (...) A condição de Estado perfeito pressupõe a presença concomitante e conjugada desses três elementos, revestidos de características essenciais: população homogênea, território certo e inalienável e governo independente".


    Portanto, dentre as alternativas, a que mais se aproxima da doutrina clássica é a de letra “b". As demais alternativas estão incorretas pois embora apresentem elementos importantes para um Estado, não são indispensáveis para a sua existência/formação.

    Por exemplo, o termo nação designa um agrupamento humano homogêneo cujos membros, localizados em território específico, são possuidores das mesmas tradições, costumes e ideais coletivos. Vinculados (objetivamente) no aspecto histórico, cultural, econômico e linguístico (idioma), estes indivíduos partilham, também, laços invisíveis, tais como a consciência coletiva e o sentimento de comunidade.






    Gabarito do professor: letra b.



    Referências:
    MALUF, Sahid. Teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 1998.

  • Os elementos

    formadores de um Estado podem variar de doutrinador para doutrinador.

    Tradicionalmente, os autores defendem uma teoria três elementos: (1)

    população (para alguns, povo); (2) território; (3) governo (soberano).

    Conforme Sahid Maluf (1998), “No tocante à sua estrutura, o Estado se compõe de

    três elementos: a) população; b) território; c) governo (...) A condição de

    Estado perfeito pressupõe a presença concomitante e conjugada desses três

    elementos, revestidos de características essenciais: população homogênea,

    território certo e inalienável e governo independente".

    Portanto, dentre as alternativas, a que mais se aproxima da doutrina

    clássica é a de letra “b". As demais alternativas estão incorretas pois embora

    apresentem elementos importantes para um Estado, não são indispensáveis para a

    sua existência/formação.

    Por exemplo, o termo nação designa um agrupamento humano

    homogêneo cujos membros, localizados em território específico, são possuidores

    das mesmas tradições, costumes e ideais coletivos. Vinculados (objetivamente)

    no aspecto histórico, cultural, econômico e linguístico (idioma),

    estes indivíduos partilham, também, laços invisíveis, tais como a consciência

    coletiva e o sentimento de comunidade.

    Gabarito do

    professor: letra b.

    Referências:

    MALUF, Sahid.

    Teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 1998.

  • Gabarito B

    Elementos constitutivos do Estado:

    ·        Território;

    ·        Povo;e

    ·        Governo soberano.

  • Gabarito B

    POVO, TERRITÓRIO E GOVERNO SOBERANO.


ID
5089951
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O que é um Estado Federativo?

Alternativas
Comentários
  • O que é um Estado Federativo? É um Estado com unidades subnacionais autônomas política e administrativamente naquilo que lhe compete.

  • GABARITO - B

    A) É um Estado governado politicamente e administrativamente por um governo central exclusivo.

    Somos uma Federação Centrífuga em que o poder emana de Dentro para Fora Instituindo à União, aos estados, ao DF e aos municípios a tríplice autonomia: financeira, administrativa e política (autonomia FAP).

    _____________________________________________________

    B) É um Estado com unidades subnacionais autônomas política e administrativamente naquilo que lhe compete.

    Como dito, o poder é descentralizado distribuindo autonomia administrativa e política ao entes federativos

    Federação centrífuga

    Estado, antes unitário, se reparte entre unidades federadas autônomas

    Movimento de dentro para fora (desagregação). 

    Federação centrípeta

    Quando estados independentes e soberanos se juntam para a formação de um único Estado federal. 

    Movimento de fora para dentro (agregação)

  • UNIDADES SUBNACIONAIS= ENTES FEDERATIVOS

  • Gabarito B

    Forma de estado: FEDERAÇÃO.

    Federação é a maneira pela qual o poder está territorialmente repartido.

    Todos os entes da federação são autônomos e mantêm, entre si, um vínculo indissolúvel. (Entes: União, Estados, DF e Municípios).

    Características:

    -Descentralização do poder político.

    -Entes federativos dotados de autonomia política: auto-organização, autolegislação, autoadministração e autogoverno.

    ...

  • Lembrando que a Federação nunca poderá ser dissolvida enquanto viger nossa atual constituição, por ser cláusula pétrea.

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

  • ESTADO FEDERATIVO - é um Estado com unidades subnacionais autônomas política e administrativamente naquilo que lhe compete.


ID
5089954
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No plano diretor da reforma do aparelho do Estado de 1995, a expressão “aparelho do Estado” pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE) foi elaborado pelo Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado - MARE em 1995. 

    O PDRAE é, sem dúvida, a principal referência teórica dentro do estudo de administração pública. Nesse plano percebemos forte influência do paradigma gerencial. Existe uma clara referência a experiência americana e britânica quanto a implantação de um modelo gerencial de administração pública. Dessa forma, o PDRAE preocupa-se com valores como eficiência, eficácia, qualidade dos serviços públicos e cidadania. 

    De acordo com o PDRAE, na página 41, o aparelho do Estado ou Administração Pública lato senso, compreende

    a) um núcleo estratégico ou governo, constituído pela cúpula dos três poderes,

    b) um corpo de funcionários,

    c) uma força militar e policial. 

    Conforme exposto, alternativa correta é a letra A.

    Gabarito: A

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (SENTIDO AMPLO / LATO SENSU) 

    1. ASPECTO SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO [QUEM EXERCE]: os órgãos governamentais + órgãos administrativos.
    2. ASPECTO OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL [ATIVIDADES EXERCIDAS]: função política + função administrativa.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (SENTIDO ESTRITO / STRICTO SENSU) 

    1. ASPECTO SUBJETIVO/FORMAL/ORGÂNICO [QUEM EXERCE]: apenas os órgãos administrativos, excluídos os órgãos governamentais.
    2. ASPECTO OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL [ATIVIDADES EXERCIDAS]: apenas a função administrativa, excluída a função política.

    GABARITO: A)

  • GABARITO A

    O chamado "Aparelho do Estado" é a própria Administração Pública, que faz o sistema girar, rodar, funcionar.

    A administração pública é o aparelho estatal, é a "máquina pública".

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do aparelho do Estado.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) ou "New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94.)

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Segundo Bresser-Pereira (1995), entende-se por aparelho do Estado a administração pública em sentido amplo, ou seja, a estrutura organizacional do Estado, em seus três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e três níveis (União, Estados membros e Municípios). (Grifo nosso). (Bresser-Pereira, 1995, pág. 12.)

    Ademais, é possível distinguir o aparelho do Estado (Administração Pública lato sensu) em quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos e produção para o mercado, conforme imagem abaixo:


    Fonte: Tabela retirada de Paludo, 2013, pág. 104.

    Deste modo, o Núcleo estratégico corresponde ao legislativo, judiciário, presidência, cúpula dos ministérios, ministério público, ou seja, é o governo em sentido lato.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra A, uma vez que, segundo o PDRAE, a expressão “aparelho do Estado" pode ser substituída por administração pública em sentido amplo, ou seja, administração pública lato sensu.


    Fontes:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 1995.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5089957
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Estado possui basicamente três funções econômicas que são: a alocativa, a distributiva e a

Alternativas
Comentários
  • São três as funções econômicas clássicas do Estado, denominadas funções fiscais, as quais possuem reflexos sobre o Orçamento Público: função alocativa, função distributiva e função estabilizadora. Na função alocativa, o Estado atua diretamente na produção de bens.
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre as funções clássicas do orçamento. Neste caso marquemos a alternativa que contempla uma das funções do orçamento.

    Segundo Sérgio Mendes (2016), a classificação das funções mais cobradas em concursos é a de Richard Musgrave (1974), a qual se tornou clássica, sendo elas:

    • Alocativa: é a função em que o Estado oferece determinados bens e serviços desejados, e até mesmo necessários, pela sociedade. O Estado atua diretamente na produção de bens e serviços necessários, mas que não são ofertados pela iniciativa privada.

    • Distributiva: visa ajustar a renda, surge em razão da necessidade de corrigir de falhas de mercado. Isso leva a que o governo se utilize do Orçamento para promover políticas de distribuição de recursos públicos como forma de tentar resolver tais tipos de problemas.

    • Estabilizadora: visa manter a estabilidade econômica, diferencia-se das demais funções por não ter como foco a destinação de recursos. Seu campo de atuação é na manutenção do elevado nível de emprego e estabilidade de preços Age na demanda, de forma a aumentá-la ou diminuí-la.

    Atenção: das funções clássicas do orçamento, a estabilizadora é a única que não tem como foco o gasto.

    Concluímos, portanto, que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fontes:

    BRASIL. Escola Nacional de Administração Pública (ENAP). Orçamento Público Conceitos Básicos, módulo 1. dezembro de 2013. Disponível em: <https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2170/1/Or%C3%A7amento%20P%C3%BAblico%20Conceitos%20B%C3%A1sicos%20-%20M%C3%B3dulo%20%20%281%29.pdf>. Acesso em: 24.08.2021

    MENDES, Sérgio. Administração Financeira e Orçamentária. 6. ed. São Paulo: Método, 2016.

  • A questão trata das FUNÇÕES CLÁSSICAS OU ECONÔMICAS DO ORÇAMENTO.

    Ocorreu uma crise capitalista na década de 30. Com isso, surgiu a necessidade da intervenção do Estado na economia. O Estado controla o Orçamento Público e a Lei Orçamentária Anual (LOA) é o instrumento de planejamento que tem as Receitas Previstas e Despesas Fixadas para um determinado exercício financeiro, aprovado pelo Legislativo. Então, o Estado interfere na economia através do Orçamento.

    Características:

    - Crise depressiva dos anos 30.
    - Necessidade do Estado Realizar Intervenção na Economia.
    - Funções Econômicas do Estado.
    - Funções Fiscais.
    - Funções do Orçamento – Principal Instrumento de Ação Estatal na Economia.

    As funções clássicas do orçamento, segundo a doutrina, dividem-se da seguinte forma:

    1) Função Alocativa (promover o ajustamento na alocação de recursos).
    2) Função Distributiva (promover o ajustamento na distribuição de renda).
    3) Função Estabilizadora (manter a estabilidade econômica).

    Portanto, a função estabilizadora torna a questão correta.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5089960
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com os artigos 2o e 4o , inciso III da Lei municipal nº 9.861/2016, formular alegações e apresentar documentos que serão objetos de consideração pelo órgão competente antes da decisão, salvo disposição específica, referem-se diretamente ao princípio

Alternativas

ID
5089963
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Qual é o principal aparato normativo da auto-organização administrativa do município?

Alternativas
Comentários
  • oxe kkkkkkk

  • adverbial adjetiva explicativa? kkkk que isso


ID
5089966
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Poder Legislativo elabora as leis da União, dos estados e dos municípios. Em qual dessas instâncias o Poder Legislativo é bicameral?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • GABARITO - B

    Âmbito da União → Bicameral ( CN )

    Âmbito dos Estados → Unicameral ( Ass. Leg )

    Âmbito dos Municípios → Unicameral ( câm Mun )

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Legislativo e pede ao candidato que assinale o item correto, assinalando em qual instância o Poder Legislativo é bicameral.

    a) No Distrito Federal.

    Errado. No Distrito Federal, o Poder Legislativo é unicameral, que é composto pela Câmara Legislativa, nos termos do art. 54 da Lei Orgânica do DF: Art. 54. O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Legislativa, composta de Deputados Distritais, representantes do povo, eleitos e investidos na forma da legislação federal.

    b) Na União.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Na União, o Poder Legislativo é bicameral, que é composto pela Câmara de Deputado e Senado Federal. Inteligência do art. 44, CF: Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    c) Nos Estados.

    Errado. Nos Estados, o Poder Legislativo é unicameral, que é composto pela Assembleia Legislativa.

    d) Nos Municípios.

    Errado. Nos Municípios, o Poder Legislativo é unicameral, que é composto pela Câmara de Municipal.

    Gabarito: B

  • GABARITO B

    Esfera da União → Bicameral ( Congresso Nacional )

    Esfera dos Estados → Unicameral ( Assembleia Legislativa )

    Esfera dos Municípios → Unicameral ( Câmara Municipal )

  • Considera-se que vigora no Brasil, em âmbito federal, o bicameralismo federativo. Por bicameralismo, entende-se o fato de o Legislativo ser composto de duas Casas: a Câmara dos Deputados e o Senado Federal

    Esfera da União → Bicameral ( Congresso Nacional )

    Esfera dos Estados → Unicameral ( Assembleia Legislativa )

    Esfera dos Municípios → Unicameral ( Câmara Municipal )

  • Não no DF também estaria certo.


ID
5089969
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo a teoria de administração pública, há no Brasil três formas de administrar o Estado. Quais são elas?

Alternativas
Comentários
  • Patrimonialismo: este modelo de administração, típico dos estados absolutistas europeus, tinha como principal característica a não distinção entre o que era bem público e o que era bem privado.

    Burocrática: foi adotada para substituir a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram confundidos. Nesse tipo de administração, o Estado era entendido como propriedade do rei.

    Gerencial: é muito focada em descentralizações políticas e administrativas, possuindo poucos níveis hierárquicos, boa flexibilidade organizacional, controle dos resultados, confiança limitada e uma administração voltada ao atendimento do cidadão (excelência no atendimento).

  • A administração pública evoluiu por meio de três modelos básicos: a administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial


    Segundo Chiavenato (2018), essas três formas se sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente abandonada.


    Em linhas gerais o modelo patrimonialista tem como objetivo tornar a Administração pública pessoal, por isso o foco não é o controle de resultados. O modelo burocrático enfatiza aspectos formais e estabelece hierarquias rígidas. o modelo gerencial leva em conta aspectos de eficiência, eficácia e aumento da qualidade dos serviços públicos.



    Gabarito do Professor: Letra C.

  •  ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA:

    •Baseada nos Estados absolutistas firmados nos séculos XVII e XVIII, quando o patrimônio do monarca se confundia com o patrimônio público.

    Principais características:

    − O soberano era tratado como um deus.

    − O Estado funcionava como uma propriedade do soberano e a administração era uma extensão de seu poder.

    Ausência de distinção entre o patrimônio público e o privado, com a corrupção, o nepotismo, o clientelismo e a troca de favores se constituindo em traços marcantes desse tipo de adm.

    − Prevalecimento de interesses privados em detrimento do interesse público.

    Inexistência de carreiras organizadas e ausência de divisão de trabalho.

    Não havia ações sociais de atendimento ao interesse da sociedade.

    − A pessoa do soberano possuía uma adm restrita à arrecadação de impostos e uma força militar para defender o território.

    ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA:

    •Aparato técnico-adm, composto por profissionais especializados, selecionados segundo critérios racionais e que se encarregavam de diversas tarefas importantes dentro de um sistema social;

    Principais características:

    − Racionalidade absoluta;

    − Controle rígido e antecipado dos processos e procedimentos (controle a priori);

    − Baseia-se em regras, normas e regulamentos (legalidade);

    − Enfatiza a impessoalidade nas relações;

    − Promove a hierarquia;

    − Utiliza a separação entre planejamento e execução;

    − Meritocracia e competência técnica;

    Estabilidade do servidor público;

    Busca a profissionalização;

    ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL:

    •Tem sua origem relacionada com as mudanças ocorridas nas adm públicas de alguns países a partir da década de 1970 (Estados Unidos, Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália).

    Principais características:

    − Emerge em resposta à expansão das funções econômicas/sociais do Estado, ao desenvolvimento tecnológico e à globalização da economia mundial;

    − Necessidade de reduzir custos e aumentar a qualidade dos serviços, tendo o cidadão como beneficiário;

    − Orientada, predominantemente, pelos valores da eficiência, qualidade e produtividade;

    − Não rompe definitivamente com a gestão burocrática, inclusive mantendo e flexibilizando alguns dos seus princípios fundamentais;

    − Contrapõe-se à ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional;

    Forma de controle baseada nos resultados (controle a posteriori);

    − Pratica a competição administrada no interior do próprio Estado;

    Privilegia a descentralização de funções e a redução dos níveis hierárquicos;

    − Exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas e o incentivo à criatividade e inovação;

    − Enfatiza a terceirização de atividades de apoio;

    − Concede liberdade gerencial aos gestores públicos;

  • Dentro de uma perspectiva histórico-evolutiva é possível identificar três modelos teóricos de Administração Pública: patrimonialismo, burocracia e gerencialismo. A alternativa C está correta!

    Gabarito: C

  • GABARITO C

    A administração pública evoluiu por meio de 3 modelos: patrimonialista,burocrático e gerencial.

    -Principais reformas da administração pública no Brasil:Burocrática e Gerencial.

  • GABARITO C

    Embora nosso ordenamento jurídico tenha adotado o modelo burocrático de administração pública, atualmente o modelo predominante é (ou deveria ser) o gerencial.

    Contudo, ainda sofremos as fortes consequências de um modelo passado chamado patrimonialista, no qual o gestor/administrador público acreditava que os bens públicos eram deles. É, de fato, o que acontece até hoje na prática, além da forte burocracia empreguinada no serviço público onde ninguém muda nada, não pensa e alguns nem falam, pois viraram "robôs humanos" cheios de atividades engessadas.


ID
5089972
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo a teoria de administração pública, existem diferentes formas de administrar o Estado, dentre elas, a Nova Gestão Pública, que tem como princípio:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B, para os não assinantes

  • Alternativa A. Errado. A busca pelo estabelecimento do comportamento esperado para o servidor ou administrador público na forma de regulamentos é uma das características da burocracia.

    Alternativa B. Certo. A alternativa descreve características importantes da NGP: a) Uma busca por maior capacidade de idealizar e monitorar políticas públicas, b) Desenvolvimento de várias técnicas para aprimorar a responsabilização por resultados. Vale relembrar que uma das razões para o surgimento da NGP foi o grande endividamento estatal ocorrido em virtude de um Estado mais intervencionista. Assim, especialmente, durante o gerencialismo puro existe uma grande preocupação com o gasto público.

    Alternativa C. Errado. Essa alternativa descreve uma das características do Patrimonialismo (“desejo de beneficiar pessoas próximas dos governantes). Além disso, a utilização de licitação e contratos é própria de um modelo burocrático.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve características do modelo burocrático.

    Gabarito: B

  •    Nova gestão pública.

    • Um busca de maior produtividade;
    • Uma maior dependência do mercado por parte dos governos;
    • Uma forte orientação ao serviço;
    • Uma preferência pela descentralização de governos nacionais para subnacionais e outras organizações privadas e não governamentais, e corporações;
    • Desenvolvimento de várias técnicas para aprimorar a responsabilização por resultados;

    Fonte: Material Direção Concurso

  • Gabarito B

    NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (NAP)

    Consiste em reproduzir as práticas das organizações do setor privado no setor público.

    Objetiva:

    ·        Superar a crise fiscal;

    ·        Superar a ideologia do formalismo e do rigor técnico da burocracia tradicional.

    . Ênfase (gestão) em resultados;

    -Desloca a ênfase dos meios para os fins.

    A nova gestão pública é orientada para os resultados, priorizando um controle a posteriori, e para a promoção da eficiência, eficácia e efetividade.

  • B).

    Nova Gestão Pública - controle finalístico ou "a posteriori" ( Resultados)

  • LETRA B

    NOVA GESTÃO PÚBLICA = Foco na eficiência e redução de custos com foco nos resultados, contribuintes como financiadores do sistema, foco na cidadania e qualidade.

    Medidas: Racionalização do controle orçamentário, privatização em massa, redução de servidores públicos, apoio à descentralização, delegação de atividades.

  • Na nova Gestão Pública o controle ou cobrança é a posteriori dos resultados !!

    Chivenato !

  • A questão em análise nos questiona basicamente sobre a evolução dos modelos de Administração Pública. Assim, precisamos distinguir entre os modelos patrimonialista, burocrático e gerencial:

    MODELO PATRIMONIALISTA - “No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração" (Pereira, 1995).

    MODELO BUROCRÁTICO – Esse modelo foi adotado para substituir a administração patrimonialista, que definiu as monarquias absolutas, na qual o patrimônio público e o privado eram confundidos. Na Administração Pública Burocrática existia “a profissionalização, a ideia de carreira, a hierarquia funcional, a impessoalidade, o formalismo, em síntese, o poder racional-legal. Os controles administrativos visando evitar a corrupção e o nepotismo são sempre a priori. Parte-se de uma desconfiança prévia nos administradores públicos e nos cidadãos que a eles dirigem demandas. Por isso são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas" (Pereira, 1995).

    MODELO GERENCIAL - A implantação da Administração Pública Gerencial destacou-se a partir da redefinição do papel do Estado com Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995), no chamado de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE, o “Estado deixa de ser o responsável direto pelo desenvolvimento econômico e social pela via da produção de bens e serviços para se adequar a uma nova função de Estado Gerencial" (MATIAS-PEREIRA, 2018). Esse modelo veio exigir uma atuação descentralizada e baseada em resultados. Assim, a Administração Gerencial parte do princípio de que é necessário o controle dos resultados por meio de indicadores de desempenho e do acompanhamento do alcance das metas, o que possibilita a descentralização de funções e o incentivo à criatividade e à inovação.

    Em face do exposto, podemos afirmar que as alternativas “A" e “D" se referem ao modelo burocrático; a alternativa “C" ao modelo patrimonialista e a alternativa “B" ao modelo gerencial ou à Nova Gestão Pública. Sendo assim, essa alternativa é o gabarito da questão em análise.


    Fontes:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília - DF, 1995.

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • NOVA GESTÃO PÚBLICA = Foco na eficiência e redução de custos com foco nos resultados, contribuintes como financiadores do sistema, foco na cidadania e qualidade.

    Medidas: Racionalização do controle orçamentário, privatização em massa, redução de servidores públicos, apoio à descentralização, delegação de atividades.


ID
5089975
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Qual seria o papel do núcleo estratégico do aparelho do Estado previsto na reforma administrativa de 1995?

Alternativas
Comentários
    • NÚCLEO ESTRATÉGICO. É governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. Compreende o Legislativo e Judiciário, o Ministério Público e, no Poder Executivo, o Presidente da República, os ministros, bem como seus auxiliares e assessores diretos. Possui forma de propriedade estatal e gestão que mescla a burocrática e a gerencial, com foco em efetividade.
    • ATIVIDADES EXCLUSIVAS. É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. Aqui se exerce o poder extroverso do Estado – o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar. Possui forma de propriedade estatal, gestão gerencial e prima pela eficiência.
    • SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS. Trata-se do setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado. Aqui, o Estado está presente porque os serviços envolvem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde, ou porque possuem “economias externas” relevantes, na medida que produzem ganhos que não podem ser apropriados por esses serviços através do mercado. São exemplos deste setor: as universidades, os hospitais, os centros de pesquisa e os museus. Possui forma de propriedade pública não-estatal, gestão gerencial e foco na eficiência.
    • PRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PARA O MERCADO. Setor onde atuam as empresas. São as atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado, tais como as do setor de infraestrutura. São atividades às quais falte capital privado para investimento, e/ou monopolistas. Tem por regra a propriedade privada, gestão gerencial e foco na eficiência.

    fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/resumo-pdrae-1/

  • O Núcleo Estratégico corresponde ao governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É, portanto, o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. Corresponde aos Poderes Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público e, no poder executivo, ao Presidente da República, aos ministros e aos seus auxiliares e assessores diretos, responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

    Vamos analisar as alternativas:

    Alternativa A. Certo. O núcleo estratégico é responsável por definir as leis e as políticas públicas.

    Alternativa B. Errado. “Atividades exclusivas” É o setor em que são prestados serviços que só o Estado pode realizar. São serviços em que se exerce o poder extroverso do Estado - o poder de regulamentar, fiscalizar, fomentar.

    Alternativa C. Errado. Essa é uma característica do setor de Serviços não exclusivos. Esse setor corresponde ao setor onde o Estado atua simultaneamente com outras organizações públicas não-estatais e privadas. As instituições desse setor não possuem o poder de Estado.

    Alternativa D. Errado. A área de atuação das empresas corresponde ao setor de Produção de bens e serviços para o mercado. É caracterizado pelas atividades econômicas voltadas para o lucro que ainda permanecem no aparelho do Estado como, por exemplo, as do setor de infraestrutura.

    Gabarito: A

  • A) NÚCLEO ESTRATÉGICO

    B) ATIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO

    C) ATIVADES NÃO EXCLUSIVAS DO ESTADO

    D) PRODUÇÃO PARA O MERCADO.

    NÚCLEO ESTRATÉGICO (ESTATAL - BUROCRÁTICA/GERENCIAL) - DEFINE LEIS/ REGRAS!

    Executivo, Legislativo, Judiciário, MP.

    ATV EXCLUSIVA (ESTATAL - GERENCIAL) - SÓ O ESTADO PRESTA ESSE SERVIÇO!

    regulamentação, fiscalização, fomento, segurança púb.

    SERVIÇOS NÃO EXCLUSIVOS (PÚBLICA NÃO ESTATAL - GERENCIAL) - ESTADO+PRIVADO!

    universidade, centro de pesquisa, hospitais.

    PRODUÇÃO PARA O MERCADO (PRIVADA - GERENCIAL) - VOLTADO AO LUCRO!

    ep/sem.

  • Gabarito A

    Núcleo estratégico

    -É o governo em sentido lato. É onde as decisões estratégicas são tomadas.

    -É o setor que define as leis e as políticas públicas e cobra o seu cumprimento.

    -O regime de propriedade típico deste setor é a propriedade pública estatal.

    -Corresponde aos poderes Legislativo e Judiciário, aos ministros e ao Presidente da República,responsáveis pelo planejamento e formulação das políticas públicas.

    -Ao contrário dos demais, neste setor a administração burocrática deveria continuar coexistindo com a administração gerencial.

    Objetivos: aumentar a efetividade do núcleo estratégico, modernizar a administração burocrática e dotar o núcleo estratégico de capacidade gerencial.

    Fonte:Stefan Fantini/Noções de Adm Pública

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do aparelho do Estado.

    A Nova Administração Pública (Gerencialismo) ou “New Public Management" foi um conjunto de teorias surgidas nos anos 70, que orientavam reformas na administração pública baseadas nos princípios gerenciais das empresas privadas, ou seja, buscava-se trazer a mesma eficiência e eficácia do ambiente privado para o público.

    No Brasil, segundo Paludo, o novo modelo de administração gerencial teve início na era Fernando Henrique Cardoso (1995), e tinha o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. (PALUDO, 2013, pág. 94.)

    Por conseguinte, ocorreu a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE) e nomeado como ministro Bresser-Pereira, que é o criador do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRAE). Sendo este, o marco do gerencialismo no Brasil.

    Com efeito, um dos objetivos do gerencialismo é mudar uma estrutura centralizada e auto referida da burocracia para uma estrutura descentralizada. Esta reforma presume manter um núcleo central e transferir para o setor privado as atividades que podem ser controladas pelo mercado.

    Neste sentido, segundo o PDRAE, é possível distinguir o aparelho do Estado (Administração Pública) em quatro setores: núcleo estratégico, atividades exclusivas, serviços não exclusivos e produção para o mercado, conforme imagem abaixo:


    Fonte: Tabela retirada de Paludo, 2013, pág. 104.

    Deste modo, o Núcleo estratégico corresponde ao legislativo, judiciário, presidência, cúpula dos ministérios, ministério público, ou seja, é o governo em sentido lato.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra A, uma vez que, segundo Paludo (2017), Núcleo Estratégico corresponde ao Governo, em sentido lato. É o setor que define as leis e as políticas públicas, e cobra o seu cumprimento. É o setor onde as decisões estratégicas são tomadas. (Paludo, 2017, pág. 132).


    Fontes:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública. 6ª ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
5089978
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Qual é o papel do Poder Legislativo no orçamento público?

Alternativas
Comentários
  • O Congresso Nacional tem como responsabilidades, entre outras, deliberar sobre as leis orçamentárias e proceder à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta.

    A atuação do Poder Legislativo no ciclo orçamentário não se encerra na apreciação e aprovação das leis orçamentárias. A fase de avaliação da execução orçamentária é atribuição do Congresso dentro de sua competência constitucional (art. 70) de fiscalizar os órgãos e entidades da União, bem como da administração direta e indireta, ocorrendo principalmente com relação à aplicação de recursos, recebimento de valores e uso do patrimônio público.

    A fiscalização parlamentar do Congresso é exercida com auxílio do Tribunal de Contas da União (TCU), e pela atuação das comissões parlamentares, com destaque para a Comissão Mista de Planos Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

    https://www.congressonacional.leg.br/materias/materias-orcamentarias/entenda-o-orcamento

  • Pode ajudar;

    PODER LEGISLATIVO:

    FUNÇÕES TÍPICAS: LEGISLAR E FISCALIZAR.

    FUNÇÕES ATÍPICAS: ADMINISTRAR E JULGAR.

    PODER JUDICIÁRIO:

    FUNÇÕES TÍPICAS: JULGAR

    FUNÇÕES ATÍPICAS: LEGISLAR E ADMINISTRAR

    PODER EXECUTIVO:

    FUNÇÕES TÍPICAS: ADMINISTRAR

    FUNÇÕES ATÍPICAS: LEGISLAR E JULGAR

    Fonte: Colega do Qc;

  • A questão exige conhecimento acerca da separação dos Poderes e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando as competências do Poder Legislativo no orçamento público.

    Sobre o tema, Lenza explica que:

    "A teoria da 'tripartição de Poderes', exposta por Monstequieu, foi adotada por grande parte dos Estados modernos, só que de maneira abrandada. Isso porque diante das realidades sociais e históricas, passou-se a permitir uma maior interpretação entre os Poderes, atenuando a teoria que pregava a separação absoluta pura e absoluta deles. Dessa forma, além do exercício de funções típicas (predominantes), inerentes e ínsitas à sua natureza, cada órgão exerce, também, duas funções atípicas (de natureza típica dos outros dois órgãos).

    As funções típicas do Poder Legislativo são: legislar e realizar a fiscalização contábil, financeira , orçamentária e patrimonial do Executivo.

    As funções atípicas são: a) de natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores etc. b) natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I)" (adaptado)

    Portanto, as competências do Poder Legislativo no orçamento público são a de legislar (aprovar) e realizar a fiscalização, de modo que somente o item "D" encontra-se correto.

    Gabarito: D

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

  • Qual é o papel do Poder Legislativo no orçamento público?

    RESPOSTA: Fiscalizar e aprovar.


ID
5089981
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Quais são os instrumentos do planejamento orçamentário público brasileiro?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C)

    CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I- o plano plurianual;

    II- as diretrizes orçamentárias;

    III- os orçamentos anuais.


ID
5089984
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O que é o ciclo do Plano Plurianual?

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADO. É um ciclo de quatro anos!

    b) CERTO

    c) ERRADO. É um ciclo plurianual!

    d) ERRADO. É um ciclo que se inicia no segundo ano do mandato!


ID
5089987
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A lei de responsabilidade fiscal determina que o resultado fiscal das contas públicas seja apurado segundo dois padrões. Quais são eles?

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a resposta se encontra no art. 30, §1º, inciso IV, da LRF.

  • Gabarito A

    LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL, LRF.

    Seção II

    Dos Limites da Dívida Pública e das Operações de Crédito

    Art. 30. No prazo de noventa dias após a publicação desta Lei Complementar, o Presidente da República submeterá ao:

    I - Senado Federal: proposta de limites globais para o montante da dívida consolidada da União, Estados e Municípios, cumprindo o que estabelece o , bem como de limites e condições relativos aos incisos VII, VIII e IX do mesmo artigo;

    II - Congresso Nacional: projeto de lei que estabeleça limites para o montante da dívida mobiliária federal a que se refere o , acompanhado da demonstração de sua adequação aos limites fixados para a dívida consolidada da União, atendido o disposto no inciso I do § 1 deste artigo.

    § 1 As propostas referidas nos incisos I e II do caput e suas alterações conterão:

    I - demonstração de que os limites e condições guardam coerência com as normas estabelecidas nesta Lei Complementar e com os objetivos da política fiscal;

    II - estimativas do impacto da aplicação dos limites a cada uma das três esferas de governo;

    III - razões de eventual proposição de limites diferenciados por esfera de governo;

    IV - metodologia de apuração dos resultados primário e nominal.

    fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm


ID
5089990
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A obrigatoriedade de realização de concurso público para ocupar cargos efetivos na administração pública é diretamente derivada de qual princípio fundamental?

Alternativas
Comentários
  • Princípio da Impessoalidade é um dos princípios que, conforme a Constituição Federal, deve ser observado em qualquer ato que envolva a Administração Pública direta e indireta. Esse princípio visa o não favorecimento de pessoas.

  • O princípio da IMPESSOALIDADE apresenta 4 sentidos. São eles:

     

    -Finalidade;

    -Igualdade ou Isonomia;

    -Impedimento ou Suspeição e

    -Vedação à promoção pessoal

  • A questão indicada está relacionada com os princípios.

    - Constituição Federal de 1988 (princípios): legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

     

    - Legalidade: a atuação administrativa deve ser pautada na lei.

    - Impessoalidade: a Administração Pública não pode atuar com o objetivo de prejudicar ou beneficiar determinadas pessoas. Além disso, cabe informar que é vedada a promoção pessoal do agente público, nos termos do artigo 2º, parágrafo único, Inciso III, da Lei nº 9.784 de 1999.

    - Moralidade: a atuação administrativa deve respeitar a boa-fé, a honestidade;

    - Publicidade: divulgação dos atos administrativos, cabendo o sigilo somente nas hipóteses dispostas na Constituição – artigo 5º, Inciso X, XI, XII, XIV, XXXIII, XXXIV, LX e LXXII.

    - Eficiência: redução de desperdício, economicidade, rapidez, entre outros.


     

    - Dados da questão: obrigatoriedade de realização de concurso público para ocupar cargo efetivo na Administração Pública.

     

    A)     CORRETA. O concurso público objetiva efetivar o princípio da impessoalidade e o da isonomia no acesso dos cargos públicos.

     

    B)     INCORRETA. O princípio da eficiência está relacionado com a economicidade, a presteza, a redução de desperdício, entre outros.

     

    C)     INCORRETA. A publicidade se refere à divulgação dos atos administrativos.

     

    D)    INCORRETA. A moralidade está relacionada com o respeito aos padrões de honestidade, de probidade e de boa-fé.

     

     

    Gabarito do Professor: A)

     

  • Diretamente - Impessoalidade

    Indiretamente - Eficiência, Legalidade, Etc

  • Gabarito A

    A Constituição Federal apresenta diversas referências a aplicação do princípio da impessoalidade como o art. 37, II, que exige a aprovação prévia em concurso público para a investidura em cargo ou emprego público, permitindo que todos possam disputar-lhes com igualdade.

    Princípio da Impessoalidade

    Ø Finalidade: Fim público> todo ato da administração pública deverá atender ao interesse público.

    Ø Isonomia: agir de forma objetiva sem favorecimentos indevidos.

    Ø Vedação a promoção pessoal.

  • GABARITO A

    PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE: Art.37, 1° A publicidade dos atos programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoções pessoais de autoridades ou servidores públicos.

  • GABARITO A

    Está diretamente ligado ao princípio da impessoalidade, embora, também, ao princípio da eficiência (meritocracia).


ID
5089993
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As atividades do Estado brasileiro podem ser divididas em dois tipos: as exclusivas e as não exclusivas, sendo as últimas aquelas nas quais, tanto o Estado quanto outras entidades, podem atuar. Quais são as atividades exclusivas do Estado?

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra C. Mas não entendi

  • A questão exige conhecimento acerca de temática relativa à teoria da administração Pública, em especial no que tange à delimitação das atividades exclusivas e não-exclusivas do Estado.

     

    Conforme lição de JUNQUILHO (2010), as atividades exclusivas do governo são aquelas compostas pelas forças armadas, polícias, setores vinculados à arrecadação, agências reguladoras e de financiamento, controle de serviços de cunho social e previdenciário. Por outro lado, caracterizam serviços não exclusivos aqueles que envolvem todos aqueles que são públicos, mas não necessariamente estatais, como os das áreas de educação e saúde, que podem ser realizados pelos setores privado e não governamental.

     

    Dessa forma, é correto afirmar que são atividades exclusivas do Estado: as atividades de fiscalização, as atividades de regulação e o policiamento.

     

    Gabarito do professor: letra c.

     

    Referência:

    JUNQUILHO, Gelson Silva. Teorias da administração pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010. 182p.

  • as atividades exclusivas do governo são aquelas compostas

    pelas forças armadas, polícias, setores vinculados à arrecadação, agências

    reguladoras e de financiamento, controle de serviços de cunho social e

    previdenciário. Por outro lado, caracterizam serviços não exclusivos aqueles

    que envolvem todos aqueles que são públicos, mas não necessariamente estatais,

    como os das áreas de educação e saúde, que podem ser realizados pelos

    setores privado e não governamental.

     

    Dessa

    forma, é correto afirmar que são atividades exclusivas do Estado: as atividades

    de fiscalização, as atividades de regulação e o policiamento.

     

    Gabarito do

    professor: letra c.

     

    Referência:

    JUNQUILHO, Gelson Silva. Teorias da administração

    pública. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração / UFSC;

    [Brasília]: CAPES: UAB, 2010. 182p.

  • As atividades de fiscalização, as atividades de regulação e o policiamento são funções típicas do Estado e não podem ser delegadas a entidades que não componham a Administração Pública direta, autárquica e fundacional, pois a prestação dos serviços, nesses casos, não pode de forma alguma submeter-se a regramentos e diretrizes outras que não a garantia e primazia absoluta do interesse público.

    O fornecimento de energia elétrica, o fornecimento de água e a instalação de bens - ITEM A , os serviços de saúde, os serviços de educação e a assistência social - ITEM B e a manutenção de rodovias, a criação de universidades e o fornecimento de transporte público - ITEM D, embora sejam considerados pela CF serviços públicos de responsabilidade do Estado, podem ser, todos eles, oferecidos diretamente pelo Estado ou por empresas, públicas ou privadas, mediante permissão, concessão ou autorização .

    GAB C

  • GABARITO C

    Dentre as alternativas apresentadas na questão, por eliminação seria possível chegar à resposta correta. Contudo, as atividades de fiscalização, embora sejam consideradas típicas de Estado, podem ser delegadas, pois a fiscalização e o consentimento, apesar de estarem inseridos no chamado Poder de Polícia, são passíveis de delegação. Exemplo: CRM, CREF, etc.

    Na prática também é possível observar que temos "terceiros" realizando policiamento, como já aconteceu na Polícia Militar do Estado de Goiás e acontece em quase todos os Estados da Federação no âmbito do sistema penitenciário (polícia penal).

    É assunto que envolve mais o direito administrativo do que o constitucional e àquele é uma ZONA.


ID
5089996
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na administração pública há vários tipos de concessões que podem ser realizadas pelos governos. Qual delas é a concessão do tipo patrocinada?

Alternativas
Comentários
  • Concessão de serviço público

    1 - Concessão comum

    É a modalidade de parceria público-privada em que os investimentos realizados pelo parceiro privado para viabilizar o fornecimento de um serviço de interesse público tem como contrapartida as tarifas pagas pelos usuários dos serviços.

    2 - Concessão precedida de obra pública

    Concessão de serviço público precedida de obra pública, também denominada concessão de obra pública consiste na construção, conservação, reforma, melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder público, mediante concorrência, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas, para realiza-la por sua conta e risco, remunerando-se o investimento pela exploração do serviço ou da obra por prazo determinado, por exemplo: construção de estrada com remuneração propiciada pelo pedágio

    3 - Concessão patrocinada

    É a modalidade de parceria público-privada em que as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado.

    4 - Concessão administrativa

    É a modalidade de parceria público-privada que, em função do contexto do serviço de interesse público a ser prestado pelo parceiro privado, não é possível ou conveniente a cobrança de tarifas dos usuários de tais serviços.

  • Gabarito: Letra D.

    A concessão patrocinada é uma das modalidades de concessão especial e difere da concessão administrativa, pois envolve, além da contraprestação dos usuários, a contraprestação do parceiro público.

  • GABARITO: D

    Concessão patrocinada é a modalidade de parceria público-privada em que as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado. Sendo assim, na concessão patrocinada, o poder público, em adição às tarifas cobradas dos usuários, complementa a remuneração do parceiro privado por meio de aportes regulares de recursos orçamentários (contraprestações do poder público).

    Fonte: http://www.pppbrasil.com.br/portal/content/concess%C3%A3o-patrocinada

  • Segundo a Lei 11.079/2004, "Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado."

    Em termos mais simples, a diferença básica entre parceria público-privada e Concessão Comum é a remuneração do parceiro privado. Nas concessões comuns a remuneração do concessionário advém exclusivamente das tarifas cobradas aos usuários, nas parcerias público-privadas há pagamento de contraprestação pela Administração Pública, com ou sem cobrança de tarifa dos usuários. São elencadas em dois tipos: 

    Patrocinada

    Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas no moldes da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 que, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, envolve o pagamento de uma contraprestação pecuniária por parte do governo ao agente privado (§ 1º do art. 2º da Lei n.º 11.079, de 2004). No âmbito federal, as concessões patrocinadas regem-se pela Lei n.º 11.079, de 2004, aplicando-se-lhes subsidiariamente o disposto na Lei nº 8.987, de 1995, e nas leis que lhe são correlatas. (§ 1º do art. 3º da Lei n.º 11.079, de 2004).

    Administrativa

    Concessão administrativa é contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. (§ 2º do art. 2º da Lei n.º 11.079, de 2004). No âmbito federal, as concessões administrativas regem-se pela Lei n.º 11.079, de 2004, aplicando-se-lhes adicionalmente o disposto nos arts. 21, 23, 25 e 27 a 39 da Lei nº 8.987, de 1995, e no art. 31 da Lei nº 9.074, de 1995. (art. 3º da Lei n.º 11.079, de 2004).

  • Gravei assim:

    Concessão (PAi)trocinada -> contraprestação dos usuários + contraprestação do parceiro público.

  • A questão indicada está relacionada com as concessões.

    - Concessão patrocinada: artigo 2º, § 1º, da Lei nº 11.079 de 2004.

    - Concessão administrativa: artigo 2º, § 2º, da Lei nº 11.079 de 2004.

    A) INCORRETA. O artigo 2º, § 1º, da Lei nº 11.079 de 2004 traz o conceito de concessão patrocinada. O imposto pode ser entendido como um tributo obrigatório cobrado pelo governo.

    B) INCORRETA. A alternativa traz o conceito de concessão administrativa, que pode ser entendido como o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja usuária direta ou indireta, contanto que envolva a execução de obra ou o fornecimento e a instalação de bens.

    C) INCORRETA. De acordo com o artigo 4º, Inciso III, da Lei nº 11.079 de 2004, na contratação de parceria público-privada serão observadas algumas diretrizes como “a indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado".

    D) CORRETA. Com base no artigo 2º, § 1º, da Lei nº 11.079 de 2004, a concessão patrocinada se refere à concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987 de 1995, nos casos em que envolver, adicionalmente à tarifa cobrado dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

     


    Gabarito do Professor: D) 

  • Concessão Patrocinada - Contraprestação do Estado + Tarifa do Usuário

    Concessão Administrativa - PPP tem a Administração como usuário direta e indireta, SEM pagamento de tarifa pelo usuário.

    Gab: D

  • Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • Na administração pública há vários tipos de concessões que podem ser realizadas pelos governos. Qual delas é a concessão do tipo patrocinada?

    RESPOSTA: A concessão de serviços públicos ou de obras públicas que envolvem pagamento em dinheiro do poder público, além das tarifas já pagas pelos usuários.


ID
5089999
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos últimos anos, principalmente após a reforma administrativa de 1995, as parcerias público-privadas vêm sendo uma prática constante dos governos no Brasil. Qual é a principal finalidade da parceria público-privada?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS (LEI 11.079/2004)

    Trata-se de modalidade específica de concessão que objetiva atrair o setor privado para investimentos em projetos de infraestrutura de grande vulto, para os quais o Poder Público não possua os recursos financeiros necessários.

    PDF Rodolfo Penna

  • A questão exigiu conhecimento acerca das parcerias público-privadas.

    De acordo com Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, “As parcerias público-privadas têm como objetivo atrair o setor privado, nacional e estrangeiro, basicamente para investimentos em projetos de infraestrutura de grande vulto, necessários ao desenvolvimento do País, cujos recursos envolvidos excedem a capacidade financeira do setor público.” (ALEXANDRINO, M.; PAULO, V. Direito Constitucional Descomplicado. 4 ed. São Paulo: Editora Método, 2009, p. 728, grifei).

    Tendo em vista a referida definição, a única alternativa que se amolda ao comando legal é a letra “B” e, consequentemente, todas as demais opções estão incorretas.

    GABARITO DA MONITORA: “B”

  • As parcerias público-privadas (PPP) foram instituídas pela Lei 11.079/2004, sendo consideradas modalidades específicas de contratos de concessão. Duas são as espécies de PPP, de acordo com a Lei 11.079/2004, sendo elas a concessão patrocinada e a concessão administrativa.

    Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a administração pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

  • Diferença entre parceria público-privada e Concessão Comum:

    Nas concessões comuns a remuneração do concessionário advém exclusivamente das tarifas cobradas aos usuários, nas parcerias público-privadas há pagamento de contraprestação pela Administração Pública, com ou sem cobrança de tarifa dos usuários. 

    Parceria público-privada

    Concessão patrocinada:

    É a modalidade de parceria público-privada em que as tarifas cobradas dos usuários não são satisfatórias para compensar os investimentos realizados pelo parceiro privado.

    Concessão administrativa:

    É a modalidade de parceria público-privada que, em função do contexto do serviço de interesse público a ser prestado pelo parceiro privado, não é possível ou conveniente a cobrança de tarifas dos usuários de tais serviços.

    ____________________________________________________________________________________________________

    Concessão comum / Concessão precedida de obra pública:

    Parceria "público-privada" em que os investimentos realizados pelo parceiro privado para viabilizar o fornecimento de um serviço de interesse público tem como contrapartida as tarifas pagas pelos usuários dos serviços.

    Concessão de serviço público precedida de obra pública, também denominada concessão de obra pública consiste na construção, conservação, reforma, melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder público, mediante concorrência, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas, para realiza-la por sua conta e risco, remunerando-se o investimento pela exploração do serviço ou da obra por prazo determinado, por exemplo: construção de estrada com remuneração propiciada pelo pedágio.

    Compilado de bons comentários. Autores: Floro Souza; matheus martins.

  • Gab. Letra B

    As PPPs são um instrumento contratual concebido para incentivar o investimento privado no setor publico, por meio da repartição objetiva dos riscos entre estado e o investidor particular.

    As PPPs nasceram no contexto de falta de recursos públicos, ineficiência na gestão governamental e necessidade de distribuição de riscos para atrair parceiros privados.


ID
5090002
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A administração burocrática é inspirada no modelo weberiano de burocracia. Quais são as principais características desse modelo de administração pública?

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Alternativa A

    A organização na burocracia segue o modelo racional-legal, ou seja, deve funcionar com base em NORMAS, LEIS e REGULAMENTOS, independentemente das vontades pessoais dos agentes. Entre as principais características do modelo burocrático estão o PROFISSIONALISMO, a IMPESSOALIDADE e o FORMALISMO.

  • →CARACTERÍSTICAS DO MODELO BUROCRÁTICO

    Uniformidade de rotinas e procedimentos

    Caráter legal das normas;

    Caráter formal das comunicações.

    Divisão do trabalho.

    Impessoalidade do relacionamento.

    Hierarquização da autoridade;

    Rotinas e procedimentos.

    Competência técnica e mérito. (meritocracia )

    Especialização da administração.

    Profissionalização. / Previsibilidade no funcionamento.

  • Modelo burocrárico: foco no processo

    Modelo gerencial: foco no resultado

  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre os modelos teóricos de administração pública. Em relação ao modelo burocrático, vejamos qual das alternativas é a correta.

    Max Weber, a principal voz da administração burocrática, via a burocracia como um passo necessário para superar as muitas disfunções patrimonialista, assim como para atender as demandas econômicas e sociais. Dentre os problemas que o modelo burocrático busca combater, podemos encontrar a corrupção e o nepotismo que eram típicos no modelo patrimonial, além disso, buscava profissionalizar o serviço público, o que não ocorria no modelo anterior. Weber tinha a burocracia como um sistema administrativo formal e racional.

    O conceito de burocracia esta relacionado à regra exercida por meio da palavra escrita que oferece as bases para a autoridade racional legal.

    Princípios fundamentais da Burocracia:

    • Formalização: existem regras definidas, e formalizadas por escrito, de como as atividades devem funcionar.
    • Divisão do trabalho: cada indivíduo do grupo tem uma função específica para desempenhar.
    • Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários é baseada no seu mérito e nas capacidades técnicas.
    • Impessoalidade: as pessoas estão limitadas a cumprir suas tarefas, qualquer autoridade vem do cargo, não da pessoa.
    • Hierarquia: todos os cargos existentes estão debaixo de controle e supervisão.

    A burocracia apresenta as seguintes vantagens:

    • rapidez nas decisões, pois cada um sabe o que sabe o que deve ser feito e por quem, e as ordens e papéis tramitam pelos canais preestabelecidos (Chiavenato, 2014);
    • precisão na definição do cargo;
    • racionalidade em relação aos;
    • estabilidade;
    • previsibilidade.

    Suas disfunções incluem: a

    • superconformidade às rotinas e aos procedimentos;
    • excesso de formalismo e papelório,
    • é insulada, guia-se por si mesma, é autorreferida e considera seus interesses mais importantes do que os dos cidadãos.

    Após verificarmos o assunto, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    PALUDO, A. Administração Pública. 9. ed. Salvador: Juspodivm, 2020.

  • A questão em análise exige o entendimento de Administração Pública Burocrática.

    Esse modelo de administração surge com a Teoria Burocrática da Administração, através das ideias de Max Weber de se buscar a máxima eficiência e previsibilidade das organizações. Para Weber, a burocracia é a forma mais racional de exercício de dominação, porque nela se alcança tecnicamente o máximo de rendimento em virtude de precisão, continuidade, disciplina, rigor, confiabilidade, intensidade, extensibilidade dos serviços prestados à sociedade. Com isso, ela trouxe a ideia de profissionalização, carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, controle rígido de processos e formalismo.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra A. As alternativas B e C não dizem respeito a nenhum Modelo de Administração. A alternativa D se refere ao Modelo de Administração Gerencial.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Vamos analisar as alternativas com relação a burocracia:

    Alternativa A. Certo. a Burocracia segue alguns princípios básicos: profissionalismo (muito relacionado a ideia de carreira pública), meritocracia, impessoalidade, o formalismo e a hierarquia. A alternativa descreve corretamente essas características, por isso é o nosso gabarito.

    Alternativa B. Errado. No modelo burocrático, existe uma ampla utilização de controle dos meios, por isso a alternativa está errada.

    Alternativa C. Errado. No modelo burocrático, a ênfase do controle são os meios. A preocupação com os resultados é típica do modelo gerencial.

    Alternativa D. Errado. Uma das disfunções da burocracia é a falta de controle dos resultados. dentro da perspectiva burocrática, um bom processo é aquele que obedecer às normas e procedimentos (processo). A alternativa, na verdade, apresenta características do modelo gerencial.

    Gabarito: A

  • Gabarito A

    MODELO BUROCRÁTICO

    Características do modelo burocrático:

    -Idealizado por Max Weber 

    -Centralização: Controle realizado a priori (controle rígido dos processos e procedimentos>> meios).

    - Estrutura hierarquizada;

    -Hierarquia de autoridade;

    -Divisão de trabalho (especialização funcional);

    -Competência técnica e mérito (meritocracia);

    -Normas de procedimento para atuação no cargo;

    -Autoridade limitada ao cargo;

    -Gratificação diferenciada por cargo;

    -Impessoalidade na atuação administrativa;

    -Separação entre propriedade e administração;

    -Ênfase nas comunicações escritas (caráter formal);

    -Disciplina racional.

    -Separação entre o público e o privado 

    -Combate à corrupção

    -Meritocracia

    -Combate ao nepotismo

    Modelo racional-legal;

    Padronização >>formalismo


ID
5090005
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as possibilidades de licitação na administração pública brasileira, uma delas é o pregão, muito utilizado em virtude de sua rapidez na condução do processo. Tal rapidez se dá por qual motivo?

Alternativas
Comentários
  • →Pregão: Abertura antes da habilitação é permitido .( Classificação, Habilitação, Adjudicação, Homologação)

  • Gabarito: A

  • GAB. A

    Regra da ordem de Licitação

    H-CHA (leia-se AGACHA)

    Habilitação

    Classificação

    Homologação

    Adjudicação

    No Pregão → até o CHAho (leia-se CHÃO)

    Há a inversão.

    Classificação

    Habilitação

    Adjudicação

    Homologação

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e assunto inerente à lei 10.520 de 2002.

    Tal lei institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências.

    Conforme o inciso XII, do artigo 4º, da lei 10.520 de 2002, "encerrada a etapa competitiva e ordenadas as ofertas, o pregoeiro procederá à abertura do invólucro contendo os documentos de habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta, para verificação do atendimento das condições fixadas no edital." Salienta-se que tal inciso introduz uma novidade na modalidade licitatória pregão, qual seja: a inversão das fases de apresentação das propostas e análise da documentação, ou seja, no pregão, primeiro se analisam as propostas ofertadas pelos licitantes para depois se analisar a documentação relativa à habilitação do licitante que apresentou a melhor proposta.

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista o que foi explanado, é possível concluir que a rapidez no processo de licitação, na modalidade pregão, deve-se ao fato de a fase de julgamento da habilitação ser posterior à apresentação da proposta. Assim, somente a alternativa "a" se encontra correta.

    Frisa-se que as alternativas "c" e "d" estão incorretas, por ausência de previsão legal, na respectiva lei, e por não guardarem relação com a modalidade de licitação pregão.

    Gabarito: letra "a".

  • Dentre as possibilidades de licitação na administração pública brasileira, uma delas é o pregão, muito utilizado em virtude de sua rapidez na condução do processo. Tal rapidez se dá por qual motivo?

    RESPOSTA: Porque a fase de julgamento da habilitação é posterior a apresentação da proposta.


ID
5090008
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre todas as modalidades de licitação previstas na Lei 8.666/1993, a considerada mais simples é

Alternativas
Comentários
  • Em razão da sua simplicidade, a carta convite licitação ocorre de modo desburocratizado, firmando contratos públicos de valores menores, diretamente entre a Administração e os particulares. 

    Caso o valor esteja dentro do limite estabelecido como máximo para a carta convite licitação, utilizar esta modalidade seria a melhor opção, tendo em vista o seu procedimento ágil e simples.

    https://www.rcc.com.br/blog/carta-convite-licitacao-como-funciona/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.). Convite é a modalidade de licitação mais simples, mais desburocratizada, com procedimento ágil e pouco complexo.

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Desta forma:

    C. CERTO. O convite.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • Vale frisar que é a única modalidade que dispensa Edital.
  • LEI 14.133 - NOVA LEI DE LICITAÇÕES

    MODALIDADES DE LICITAÇÃO (Prega CCo na Lei Di)

    - PREGÃO

    CONCORRÊNCIA

    CONCURSO

    LEILÃO

    - DIÁLOGO COMPETITIVO

    Convite e tomada de preços foram extintas.


ID
5090011
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o artigo 45 da Lei 8.666/1993, quais são os critérios para o julgamento de propostas no processo licitatório?

Alternativas
Comentários
  • [GABARITO: LETRA A]

    Do Procedimento e Julgamento

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:         

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.        

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • A meu ver estão todas erradas, a menos errada é a 'A', porém não deixa de está.

    A

    Melhor preço → o certo seria 'MENOR preço'.

    melhor técnica → ok

    melhor técnica e preço → o certo seria SOMENTE 'técnica e preço'

    e maior lance ou oferta → ok

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • Só pra ampliar o conhecimento, na Lei nº 14.133 (Nova Lei de Licitações) há as seguintes mudanças nos "tipos de licitação", que agora passam a se chamar "critérios de julgamento", em relação à Lei nº 8.666:

    1. Menor preço
    2. Melhor técnica ou conteúdo artístico
    3. Técnica e preço
    4. Maior lance ou oferta
    5. Maior desconto
    6. Maior retorno econômico

    GABARITO: A)

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta inerentes aos tipos de licitação.

    Dispõem o caput, do artigo 22, e o § 1º, do artigo 45, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    (...)

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço;

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso."

    Analisando as alternativas

    Considerando as explanações acima, conclui-se que os critérios para o julgamento de propostas no processo licitatório são melhor preço, melhor técnica, melhor técnica e preço, e maior lance ou oferta.

    Gabarito: letra "a".


ID
5090014
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Qual é o ente responsável pela iniciativa do planejamento orçamentário no Brasil?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D)

    CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I- o plano plurianual;

    II- as diretrizes orçamentárias;

    III- os orçamentos anuais.


ID
5090017
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Qual é a função das diretrizes orçamentárias?

Alternativas
Comentários
  • Qual é a função das diretrizes orçamentárias?

    Gabarito B

    Estabelecer ligação entre o plano plurianual e a lei orçamentária anual, cumprindo o papel de balanceamento entre a estratégia traçada pelo governo e as reais possibilidades que se apresentam ao longo de sua gestão.

  • Gabarito B

    A LDO surgiu por meio da Constituição Federal de 1988, almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (Plano Plurianual) e o planejamento operacional (Lei Orçamentária Anual).


ID
5090020
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A capacidade política de governar, que é resultante da relação da legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade, é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra A.

    Governabilidade = Exercício do poder e de legitimidade do Estado.

    Governança = Mais amplo que o conceito de governabilidade. Capacidade administrativa de executar as políticas públicas.

    Accountability = Os dirigentes têm o dever de prestar contas dos resultados de suas ações à sociedade.

    Fonte: Aulas do Prof: Rafael Barbosa.

    Espero ter ajudado. BONS ESTUDOS!!✍❤️

  • GABARITO - A

    GOVERNANÇA -  CAPACIDADE DE ADMINISTRAR / IMPLEMENTAR AS POLÍTICAS

    PÚBLICAS DE FORMA EFICIENTE.

    GOVERNABILIDADE - CAPACIDADE DE TOMAR DECISÕES REPRESENTANDO OS INTERESSES DA

    SOCIEDADE.

  • Gabarito A

    Governabilidade

    A governabilidade refere-se ao poder político em si, que deve ser legítimo e contar com o apoio da população e de seus representantes

    ***Legitimidade/ poder para governar/capacidade de tomar decisões /representar os interesses da sociedade.

  • GABARITO: LETRA A

  • →A governabilidade (Poder) é a capacidade política de o Estado governar, decorrente da sua legitimidade e do seu governo com a sociedade. →Haver harmonia entre os poderes políticos e a sociedade LEGITIMIDADE, PODER PARA GOVERNAR E CAPACIDADE POLÍTICA.→ está ligada à capacidade política e às condições efetivas para governar derivadas da relação de legitimidade do governo junto à sociedade , ou seja , relação de harmonia entre os poderes políticos e a sociedade.

    →A governança (Gerir) é a capacidade do governo em formular e implementar suas políticas, diante da sua capacidade financeira e administrativa. Governança pública é compreendida como a capacidade de governar, capacidade de decidir e implementar políticas públicas que atendam às necessidades da população. Segundo Bresser-Pereira (1998), “a governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.→ CAPACIDADE TÉCNICA, FINANCEIRA E GERENCIAL, GERIR RECURSOS.→ ou seja , a governança envolve o modo como o governo se organiza para atuar.A capacidade de um governo gerir recursos e implementar, de forma estruturada, políticas públicas.


ID
5090023
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Segundo José Matias-Pereira (2007), o conceito de governança mais utilizado na atualidade é o do Banco Mundial. De acordo com esse conceito, o que é governança?

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Alternativa B

    Segundo Bresser-Pereira (1998), “governança é a capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas”.

    GOVERNANÇA

    - Capacidade de implantar políticas públicas;

    - Serviços públicos;

    - Financeiro/ Administrativo;

  • O conceito de GOVERNANÇA envolve, entre outros aspectos da gestão, transparência, prestação de contas (accountability), ética, integridadeLEGALIDADE e participação social nas decisões.

    Governança = gerir

    Governabilidade = poder

    >Accountability:É a forma usada pelo governo para prestar contas de seus atos à sociedade, a fim de apresentar seus investimentos e suas realizações para controle externo.

  • Atenção! A questão pede a definição de governança segundo o BANCO MUNDIAL.

    Segundo o Banco Mundial, governança deve ser entendida como “a maneira pela qual o poder é exercido na gerência de recursos econômicos e sociais de um país para o desenvolvimento”.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.


    No final dos anos 1980, destacou-se a percepção, pelo Banco Mundial, da má governança nos países ditos em vias de desenvolvimento, o que justificou,  em  suas  administrações,  reformas  que  compatibilizassem  as  exigências  de  eficácia  e  rentabilidade  econômica  aos  programas do Banco.


    A questão em análise é basicamente uma justificativa ou uma motivação para o conceito de governança entendido pelo Banco Mundial. Segundo ele, governança é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento. Portanto, podemos afirmar que essa governança é a capacidade de se implementar de forma eficiente, eficaz e rentável políticas que contribuam para o desenvolvimento sustentável de uma instituição. Sendo assim, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra B.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • "Na formulação proposta pelo Banco Mundial, governança é definida originalmente como a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais tendo em vista o desenvolvimento. "

    Matias Pereira, Curso de Administração Pública - Pág. 88 - 4. ed. 2014.

  • resposta errada do Mateus Oliveira...

    O termo accountability, de acordo com Matias-Pereira (2007), pode ser aceito como conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestar contas dos resultados de suas ações, garantindo maior transparência e exposição pública das políticas públicas.

    e não Governança como ele diz....

  • Gabarito B

    De acordo com o Banco Mundial (1992), governança é “a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais do país, com vistas ao desenvolvimento”.

    Governança

    A governança trata-se da forma pela qual o Governo exerce o seu poder; ou ainda, a forma com que os recursos do Estado são gerenciados pelo Governo. Trata-se da capacidade do Governo de formular e implantar políticas públicas.

  • GOVERNANÇA é a maneira pela qual o poder é exercido na administração dos recursos econômicos e sociais, tendo em vista o desenvolvimento.

  • CONCEITO DE GOVERNANÇA: É a capacidade financeira e administrativa do governo de executar as políticas públicas (ação)!

    OBS: SEGUNDO O BANCO MUNDIAL = É a administração de recursos econômicos e sociais, tendo em vista o desenvolvimento


ID
5090026
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O que é accountability?

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Alternativa A

    ACCOUNTABILITY: É a obrigação que um órgão/entidade possui de prestar contas dos resultados obtidos, em função das responsabilidades que decorrem de uma delegação de poder.

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimento do conceito de accountability. Tendo dito isso, vejamos qual das alternativas pode ser marcada como correta. Vamos lá.

    Accountability é o termo usado para se referir ao dever que o agente público tem de prestar contas aos cidadãos. É um instrumento que busca limitar o poder, por assim dizer, dos agentes do estado. Para controlar o pode concedido, ao corpo funcional e político, o processo de responsabilização depende da informação/transparência, explicação sobre determinadas atitudes e de sanção aos que usarem de modo impróprio o poder que lhe foi concedido, assim como os recursos colocados à sua disposição.

    É ensinado por alguns autores que há três tipos de accountability, são elas:

    • Horizontal: é aquela prestação de contas que acontece unicamente em nível de governo. Podendo ser entre os poderes, mediante o sistema de freios e contrapesos (check and balances), ou entre órgãos, por meio dos Tribunais de Contas, Ministério Público, Agências Reguladores e outros órgãos de controle. Ex: controle exercido por um poder ou órgão sobre outro.

    • Vertical: Refere-se ao processo de prestação de contas entre o Governo e os cidadãos. Neste caso, os meios que podem ser usados são: o voto eleitoral e a ação popular. É o controle exercido pela população sobre os políticos e os governos.

    • Societal: Trata-se do processo de controle e fiscalização por meio de grupos pertencentes à sociedade civil. Os mecanismos de controle são os movimentos sociais, associações, sindicatos, a imprensa etc. Apesar de poder exercer o controle e exigir a prestação de contas, não podem aplicar sanções aos agentes transgressores. É exercido pela sociedade civil por meio de ONGs, sindicatos, associações, mídia. etc.

    Após analisar as alternativas apresentadas, concluímos que a letra "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte: Fenili, R. Administração Geral e Pública para concursos. 3.ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Accountability é a capacidade do sistema político de prestar contas de suas promessas aos cidadãos. Esse processo refere-se ao conjunto de mecanismos e procedimentos que levam os decisores governamentais a prestarem contas dos seus resultados, garantindo-se maior transparência e exposição das políticas públicas.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra A.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • LETRA A).

    Ao mencionar a "prestação de contas", está se referindo ao ACCOUNTABILITY.

    Pode-se mencionar que, nas alternativas b) e d), há conceitos de governança.

  • Gabarito A

    Accountability é a responsabilização dos governantes.

    Accountability -> prestação de contas / transparência/responsabilização

  • GABARITO A

    Accountability refere-se ao dever do Estado (poder público) em prestar contas das verbas e ações públicas. É um termo ou expressão ligado ao princípio da publicidade e visa conferir transparência às ações praticadas em nome do Estado.


ID
5090029
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A política fiscal do Estado se orienta tanto para a política tributária quanto para a política orçamentária. O que é a política tributária do Estado?

Alternativas
Comentários
  • Tributária = se ocupa da principal fonte de arrecadação do Governo.

    Orçamentária = é uma das principais fontes de planejamento das ações governamentais, por meio do direcionamento de recursos (orçamento-programa).

    GAB C

  • Política tributária = arrecadação, o Estado arrecada dos setores da economia. A Política Orçamentária = dispêndio, o Estado aloca esses recursos, para atender o máximo das necessidades da sociedade.
  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre política tributária do Estado.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Sistema tributário é o grupo de tributos e regras os quais determinam como estes devem ser estabelecidos, apurados e recolhidos. No sistema tributário brasileiro existem cinco tipos: os impostos, as contribuições sociais, as contribuições de melhoria, as taxas e os empréstimos compulsórios.

    Esse sistema é formado por todos os tributos de todos os entes federativos: União, estados, DF e municípios. A política tributária direciona a captação dos recursos de origem tributária, o governo define onde irá buscar os recursos necessários para o custeio das despesas públicas e a política fiscal define as aplicações desses recursos.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra C, uma vez que o Estado precisa de recursos matérias para manutenção de sua estrutura, desenvolver suas atividades, ofertando ao cidadão (contribuinte) os serviços públicos necessários. Portanto, o Estado vale-se da cobrança de tributos, principal fonte de receitas públicas para a manutenção e gestão da máquina pública.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
5090032
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O governo empreendedor foi muito difundido na década de 1990, principalmente pelas ideias de Osborne e Gaebler no livro Reinventando o Governo, de 1995. Quais são as características de um governo empreendedor?

Alternativas
Comentários
  • gab: D

    alguns pontos sobre o Governo empreendedor:

    • competitividade na prestação de serviços
    • orientação para resultados
    • prevenção de problemas, e não tratamento
    • descentralização de decisões
    • prioridade por geração de receitas
    • transferência de responsabilidades para sociedade civil
    • cidadão visto como cliente dos serviços públicos

    fonte: colegas QC

  • Vamos analisar as alternativas sobre o governo empreendedor:

    Alternativa A. Errado. O governo empreendedor busca dar poder aos cidadãos, transferindo o controle das atividades à comunidade;

    Alternativa B. Errado. O governo empreendedor busca parceria com a sociedade civil.

    Alternativa C. Errado. A alternativa descreve os modelos de Administração Pública.

    Alternativa D. Certo. A alternativa descreve corretamente os objetivos do governo empreendedor (reinventando o governo).

    Gabarito: D

  • Gab D: Ideia de que para tornar um serviço público melhor, a comunidade deve participar da sua gestão. Compromisso com a cidadania e accountability (TRANSPARÊNCIA E PRESTAÇÃO DE CONTAS POR PARTE DO ESTADO)

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do Empreendedorismo.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    Segundo Dornelas (2003), o empreendedorismo significa fazer algo novo, diferente, mudar a situação atual e buscar novas oportunidades de negócio, tendo como foco a inovação e a criação de valor.

    O autor versa que, apesar da multiplicidade de conceitos para o empreendedorismo, é possível sintetizar os conceitos nas características descritas abaixo.

    - Fazer diferente;
    - Empregar recursos disponíveis de forma criativa;
    - Aceitar assumir riscos calculados e a possibilidade de fracassar;
    - Buscar oportunidade e inovar, sendo sempre um processo de criação de valor.

    Já na administração pública, a obra de David Osborne e Ted Gaebler, Reinventando o Governo (1994), é o marco na nova discussão da administração pública baseada na ideia do Empreendedorismo Governamental, ou seja, para os autores é necessário redefinir a atividade do governo, dando mais flexibilidade para atuar contra as situações complexas do ambiente que muda cada vez mais rápido.

    Segundo a citada teoria, o governo interveria na ordem econômica do Estado, mas migrando de uma ideia burocrática focada nos meios para uma organização mais eficaz, focada no resultado e inclusão dos cidadãos.

    Osborne e Gaebler (1992) organizaram uma lista com 10 conceitos para a mudança do governo, citados abaixo:

    1. Governo catalisador - os governos não devem assumir o papel de implementador de políticas públicas sozinhos, mas sim harmonizar a ação de diferentes agentes sociais na solução de problemas coletivos;

    2. Governo que pertence à comunidade - os governos devem abrir-se à participação dos cidadãos no momento de tomada de decisão;

    3. Governo competitivo - os governos devem criar mecanismos de competição dentro das organizações públicas e entre organizações públicas e privadas, buscando fomentar a melhora da qualidade dos serviços prestados. Essa prescrição vai contra os monopólios governamentais na prestação de certos serviços públicos;

    4. Governo orientado por missões - os governos devem deixar de lado a obsessão pelo seguimento de normativas formais e migrar a atenção na direção da sua verdadeira missão;

    5. Governo de resultados - os governos devem substituir o foco no controle de inputs para o controle de  outputs e impactos de suas ações, e para isso adotar a administração por objetivos;

    6. Governo orientado ao cliente - os governos devem substituir a autorreferencialidade pela lógica de atenção às necessidades dos clientes/cidadãos;

    7. Governo empreendedor - os governos devem esforçar-se a aumentar seus ganhos por meio de aplicações financeiras e ampliação da prestação de serviços;

    8. Governo preventivo - os governos devem abandonar comportamentos reativos na solução de problemas pela ação proativa, elaborando planejamento estratégico de modo a antever problemas potenciais;

    9. Governo descentralizado - os governos devem envolver os funcionários nos processos deliberativos, aproveitando o seu conhecimento e capacidade inovadora. Além de melhorar a capacidade de inovação e resolução de problemas, a descentralização também é apresentada como forma de aumentar a motivação e autoestima dos funcionários públicos;

    10. Governo orientado para o mercado - os governos devem promover e adentrar na lógica competitiva de mercado, investindo dinheiro em aplicações de risco, agindo como intermediário na prestação de certos serviços, criando agências regulatórias e institutos para prestação de informação relevante e, assim, abatendo custos transacionais.

    Ante ao exposto, a única alternativa que estabelece corretamente uma característica de um governo empreendedor é a letra D, pois retrata a transferência do controle de atividade da burocracia para a comunidade, dando responsabilidade ao cidadão ao invés de servi-lo.

    Ademais, a letra D retrata a característica do Governo orientado ao cliente. Deste modo, os governos devem substituir a autorreferencialidade pela lógica de atenção às necessidades dos clientes/cidadãos.


    Fontes:

    DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo Corporativo: como ser empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

    Reinventando o Governo - Devid Osborne e Ted Gaebler - 5ª Edição - Editora Comunicação.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Uma das características do Governo Empreendedor : o Governo pertence a comunidade:

    Os cidadãos são chamados a participarem das decisões que afetam sua

    comunidade,

    bem como a colaborarem com a fiscalização/controle dos

    serviços públicos. Ou seja, ao invés de apenas “servir” ao cidadão, deve-se

    dar responsabilidade a ele.

    Osborne e Gaebler

  • Em 1994, tivemos a publicação do livro “Reinventando o Governo” de Osborne e Gaebler, principal referência do empreendedorismo governamental. O livro traz diversos exemplos práticos de como organizações públicas nos Estados Unidos adotaram medidas empreendedoras para gerar maior valor público.

    Dentre os princípios do empreendedorismo governamental, temos o de um governo empreendedor, que significa gerar receitas ao invés de despesas. Nas palavras de Osborne e Gaebler, governos empreendedores criam novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores etc.) e economizam recursos orçamentários para utilizá-los de maneira mais eficiente no ano seguinte.

    Note que a preocupação é criar receitas para aumentar a capacidade de entregar serviços para sociedade. Não é objetivo de um governo empreendedor aumentar o patrimônio do Tesouro Nacional, tampouco se almeja dentro de um modelo empreendedor um Estado intervencionista e que atue de forma empresarial.

    FONTE: https://www.direcaoconcursos.com.br


ID
5090035
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qual é o princípio fundamental da administração pública que torna obrigatória a divulgação de atos, contratos e outros instrumentos celebrados por ela, direta, indireta ou fundacional, para conhecimento, controle e início de seus feitos?

Alternativas
Comentários
  • Questão conceitual ;

    Principio da Publicidade = É ínsito ao Estado Democrático de Direito e está intimamente ligado a perspectiva de transparência, dever da Administração Pública, direito da sociedade. Pedro Lenza

    GAB : D

  • A questão indicada está relacionada com os princípios.

     

    - Constituição Federal de 1988 (princípios): legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

     


    - Legalidade: a atuação administrativa deve ser pautada na lei.

    - Impessoalidade: a Administração Pública não pode atuar com o objetivo de prejudicar ou beneficiar determinadas pessoas. Além disso, cabe informar que é vedada a promoção pessoal do agente público, nos termos do artigo 2º, parágrafo único, Inciso III, da Lei nº 9.784 de 1999.

    - Moralidade: a atuação administrativa deve respeitar a boa-fé, a honestidade;

    - Publicidade: divulgação dos atos administrativos, cabendo o sigilo somente nas hipóteses dispostas na Constituição – artigo 5º, Inciso X, XI, XII, XIV, XXXIII, XXXIV, LX e LXXII.

    - Eficiência: redução de desperdício, economicidade, rapidez, entre outros.

     

    Dados da questão: Princípio que torna obrigatória a divulgação dos atos.

     

    A)     INCORRETA. O princípio da eficiência está relacionado com a economicidade, com a redução de desperdício, rapidez, entre outros.

     

    B)     INCORRETA. A lisura está relacionada com a honestidade e com a moralidade.

     

    C)     INCORRETA. A Administração Pública não pode atuar com o intuito de beneficiar ou de prejudicar determinadas pessoas. Outrossim, é vedada a promoção pessoal do agente público.

     

    D)    CORRETA. A publicidade está relacionada com divulgação oficial dos atos administrativos.

     

     

     Gabarito do Professor: D) 

  • Tornar públicos os atos da administração, garantindo a eficácia e a moralidade dos atos públicos ≠ publicação. Condição de eficácia do ato (quando a lei exigir ou quando for ato de efeitos externos).

  • Princípio da Publicidade

    Princípio da Publicidade:

    1.     exigência de publicação em órgãos oficiais como requisito de eficácia.

    2.     exigência de transparência da atuação administrativa:

     Mas vale ressaltar: a publicidade é a regra, mas não é um dever absoluto. Nessa linha, com exceção dos dados pessoais (dizem respeito à intimidade, honra e imagem das pessoas) e das informações classificadas por autoridades como sigilosas (informações imprescindíveis para a segurança da sociedade e do Estado).

    *********************************************************************

    Ø Não é absoluto!

    Ø Exceção: sigilo imprescindível para a segurança do Estado e da sociedade.

    Ø Atuação da administração pública: transparente.

    -Transparência ativa: é divulgada independente de qualquer tipo de solicitação, por exemplo, portal da transparência.

    -Transparência passiva: depende de algum tipo de requerimento (solicitação).

  • GABARITO LETRA: D

    PRINCIPIO DA PUBLICIDADE: Transparência na administração pública.


ID
5090038
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sem receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o que o Poder Legislativo deve considerar como proposta orçamentária?

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Lei de orçamento vigente

  • Gabarito C

    Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento vigente.

    Lei 4.320/1964


ID
5090041
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O controle da execução orçamentária pelo Poder Legislativo tem como objetivo:

Alternativas
Comentários
  • O controle da execução orçamentária pelo Poder Legislativo tem como objetivo:

    A) verificar a probidade da Administração Pública.

  • O controle da execução orçamentária pelo Poder Legislativo tem como objetivo verificar a probidade da Administração pública.


ID
5090044
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em que periodicidade o Poder Executivo prestará contas ao Poder Legislativo?

Alternativas
Comentários
  • Das Atribuições do Presidente da República

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional dos poderes, em especial no que tange à prestação de contas do Poder Executivo ao Poder Legislativo. De acordo com a CF/88, considerando o que ela dispõe acerca das atribuições do Presidente da República, é correto afirmar que o Poder Executivo prestará contas ao Poder Legislativo anualmente, respeitando o prazo estabelecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios. Nesse sentido:

     

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: [...] XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior.

     

    O gabarito, portanto, é a letra “a”, sendo as demais alternativas variações equivocadas do texto constitucional apresentado.

     

    Gabarito do professor: letra a.

  • GABARITO - A

    PR - Presta contas Anualmente dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa]

    T.C.U - Aprecia as contas do PR ( Art. 71, I )

    CN - Julga as contas do PR de forma exclusiva ( Art. 49, IX )


ID
5090047
Banca
CS-UFG
Órgão
Câmara de Goiânia - GO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o artigo 2o da Lei nº 4.320/1964, a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de anualidade, de unidade e

Alternativas
Comentários
  • Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • A questão queria saber se você conhece o famoso artigo 2º da Lei n.º 4.320/64:

    “Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade."

    Repare nos três princípios orçamentários que estão expressos nesse dispositivo legal. A questão somente alterou a ordem deles: anualidade, unidade e universalidade.

    Lembrando que, de acordo com o Manual Técnico de Orçamento (MTO), o princípio da universalidade orçamentária prescreve que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público.


    Gabarito do Professor: Letra B.