SóProvas



Prova FCC - 2015 - DPE-SP - Analista de Sistemas


ID
1754644
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

A valorização da dúvida se deve ao fato de que ela

Alternativas
Comentários
  • resposta letra --> c


    a resposta encontra-se no seguimento:


    A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. 

  • GAB. C

    Texto interessantíssimo. A dúvida gera uma busca constante por querer saber mais sem aceitar a verdade já imposta no dia a dia.

  •  

    GABARITO: C

     

    Interessante é que fiquei na dúvida lendo esse texto, mas cheguei na resposta através deste trecho: "Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções".

     

    BONS ESTUDOS!

  • Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções".

    Perguntas fragilizam as suas convicções

  • Texto legal


ID
1754647
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

Diferentemente da maneira pela qual Sócrates e Descartes qualificavam a dúvida, o texto nos lembra que há

Alternativas
Comentários
  • No primeiro parágrafo do texto, explica-se a maneira pela qual Sócrates e Descartes qualificavam a dúvida.


    Em contraponto à maneira utilizada por eles, o segundo parágrafo já inicia dizendo que hoje "o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes". 


    Gabarito, portanto, letra B.

  • Dá pra ir pela lógica. 

    todas as altenativas exceto a (B) qualificam a dúvida, justamente o que Sócrates e Descartes fizeram.

    a B é a única que fala sobre pessoas "que não duvidam de nada"

  • GABARITO: B

    SÃO OS CARAS DO CONTRA:

    "Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas". 

    BONS ESTUDOS!


ID
1754650
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

Considere as afirmações abaixo.

I. Da leitura do 1° parágrafo pode-se deduzir que o método de conhecimento no qual a dúvida exerce um papel importante passou a ser mais reconhecido e utilizado em nossos dias, em função da complexidade da época que estamos atravessando.

II. No 2° parágrafo, é patente o tom irônico com que o autor do texto faz referência aos especialistas infalíveis em todos os assuntos, ironia que se ratifica no segmento Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas.

III. No 3° parágrafo, todos estes três segmentos referem ações a se evitar: suspender a verdade ilusória das aparências, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos e Julgar um fato pelo que dele diz um jornal.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - Errado, é justamente o contrário, método de conhecimento no qual a dúvida exerce um papel importante passou a ser MENOS reconhecido e utilizado em nossos dias, já que a "A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo".

    II - CERTO: é isso mesmo, houve ironia

    III - Errado, "suspender a verdade ilusória das aparências" é na verdade um direito nosso, como diz a primeira linha do 3 parágrafo, já "avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos e Julgar um fato pelo que dele diz um jornal" são situações a se evitar, uma vez que a conclusão da dúvida sairia viciado.

    bons estudos

  • III. No 3° parágrafo, todos estes três segmentos referem ações a se evitar: suspender a verdade ilusória das aparências, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos e Julgar um fato pelo que dele diz um jornal. ERRAD.

    EVITAR --->>> ESQUIVAR, NAO QUERER ALGO,suspender, LOGO NAO HA OQUE SE FALAR  segmentos referem ações a se evitar EM " avaliar um problema" Julgar um fato pelo" SE EU QUERO EVITAR ALGO, PQ DIABOS EU AVALIARIA OU JUGARIA ALGO, MT SEM SENTIDO, GABARITO ERRADO


ID
1754653
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • resposta -->a


    pra responder essa questao, deve-se saber que PULVERIZER quer dizer ANIQUILAR,  TIRAR....

  • marquei errado a alternativa E , 


    1. Recôndita Significado de Recôndita Por Dicionário inFormal (SP) em 23-09-2013      

    S.F. ou ADJ. Característica do que é secreto, desconhecido.




  • Errei pq achei que pulverizar era espalhar... Essa é uma daquelas questoes que nao depende de estudo..... 

  • Pulverizar originalmente significa reduzir(-se) a pó.

     

    podendo ser utilizado em um contexto de discussão ou batalha:

    "verbo transitivo direto - p.metf. (da acp. 1) vencer de forma aniquiladora; destruir, arrasar, aniquilar."

     

    GABARITO: A

  • Ir ao encontro exprime concordância, seguir na mesma direção.

    Ex: Ia ao encontro da Mãe.

    Ir de encontro a quer expressar confronto e não concordância.

    ex: Mudou de igreja porque suas ideias iam de encontro ao que ela pensava.


ID
1754656
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) Uma vez distanciados no tempo, Sócrates e Descartes são parceiros quanto a compartilharem ao (do) mesmo prestígio que costumam atribuir ao valor da dúvida.

    b) Mesmo separados por séculos, os filósofos Sócrates e Descartes parecem acordes quanto ao valor que atribuem ao papel da dúvida na constituição do pensamento. CERTO, ACORDES PODE SER USADO NO MESMO SENTIDO AO FALAR QUE AS PESSOAS SÃO CONCORDES. 

     c) Muito embora fossem distintos filósofos, é de se constatar que tanto Descartes quanto Sócrates alimentavam sobre as dúvidas a mesma convicção que lhes (os) mantinha.

     d) Descartes e Sócrates, filósofos consagrados, em que pese o valor que se atribuíam às suas dúvidas, tinham estreita relação de pensamento quanto aquilo (àquilo) que lhes era comum.

     e) A par de serem distantes no tempo, ainda que compartilhando suas condições de filósofos, Descartes e Sócrates se identificavam por conta da dúvida (de) que se nutriam.

  • Letra B. O colega abaixo fez correções impecáveis.

    Apenas para clarificar um pouco mais, "acordes" = "concordantes", ou seja, é o mesmo que dizer que "os filósofos Sócrates e Descartes concordavam com as suas ideias ..."


ID
1754659
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, alguém me explica o erro na letra a

  • O CORRETO É: DIGAM-SE QUE (FARIAM) MELHOR

  • DISCORDO DO AMIGO ACIMA. AO MEU VER O ERRO ENCONTRA-SE :


    a)

    Aos que vivem de apregoar certezas, diga-se que faria melhor duvidarem um pouco, pois a dúvida nunca faz mal ao rigor com que se ordena as ideias. --> O CERTO É ORDENAM AS IDEIAS.

     b)

    Fazem-se notar nos jornais e revistas de hoje a convicção com que se manifestam as pessoas a propósito de tudo, como se jamais lhes faltassem competência para julgar o que quer que sejam. -> FAZ-SE ( TEM QUE CONCORDAR COM O SUJEITO GALERA)

     c)

    Tomam-se como presunção de incompetência as qualidades de quem hesita e reflete antes de agir, preferindo assim a dúvida à precipitação, a cautela ao açodamento. -> CORRETO

     d)

    Sempre haverá aqueles que prefiram relativizar suas análises, evitando assim, com a dúvida, que se emprestem aos preconceitos o peso que eles jamais poderiam ter. ->  O ERRO TÁ NO VERBO-> O CERTO EH EMPRESTE!!!!

     e)

    Não se confunda com a dúvida saudável e metódica as indecisões permanentes de quem jamais se habilitam a percorrer o caminho que leva às decisões finais -> CONFUNDAM


    NAO DESISTAMMMMMM


  • Olá pessoal! Penso que o erro da letra A ainda não esteja totalmente exposto pelos colegas. Uma boa correção também necessária (complementando o correto comentário do Bruno) se daria assim:

    "Aos que vivem de apregoar certezas, diga-se que FARIAM melhor EM DUVIDAR um pouco"

    * Não seria necessário colocar "digam-se" porque esse verbo dizer não concorda com "aos que vivem". Seria como por exemplo "Diga-se aos meninos que voltem logo" (diferente do errôneo "digam-se aos meninos que voltem logo". 
  • Entendi que a letra C estava errada porque (a cautela deveria também estar com a crase).

  • Apeguem-se ao pedido da questão. Ela pede somente concordância...

  • Colegas, indiquei para comentário do professor pois os erros que identifiquei estão totalmente diferente dos que foram identificados por vocês. Exceto, o que relatou Jeferson Silva, também concordo que na alternativa "a" seria FARIAM e não FARIA. Meus demais comentários:

    b) FALTASSE (concordando com competência. Faltasse o quê? a competência....)

    c) gabarito

    d) Quem prefere, prefere UMA coisa A outra. Na alternativa: 

    "Sempre haverá aqueles que prefiram (prefiram o quê?) relativizar suas análises, evitando assim, com a dúvida, que se emprestem aos preconceitos o peso que eles jamais poderiam ter (uma coisa). Não apresenta a "outra coisa" para complemento da concordância com o prefiram".

    e) Se HABILITA e não se HABILITAM. 

  • Colocando a letra A na ordem ficaria assim: Diga-se aos que vivem de apregoas certezas que FARIAM melhor duvidarem um pouco, pois a dúvida nunca faz mal ao rigor com que se ordena as idéias.
     

  • Mesmo com os erros eu amei as frases dessa questão :) FILISOFIA

    Ao invés de identificar os erros fiquei analisando o que cada uma queria dizer, eu viajo (só não pode acontecer na prova)

  • a) ERRADO. Aos que vivem de apregoar certezas, diga-se que faria melhor duvidar um pouco, pois a dúvida nunca faz mal ao rigor com que se ordenam as ideias.

     

    b) ERRADO. Faz-se notar nos jornais e revistas de hoje a convicção com que se manifestam as pessoas a propósito de tudo, como se jamais lhes faltassem competência para julgar o que quer que sejam.

     

    c) CERTO. Tomam-se como presunção de incompetência as qualidades de quem hesita e reflete antes de agir, preferindo assim a dúvida à precipitação, a cautela ao açodamento.

     

    d) ERRADO. Sempre haverá aqueles que prefiram relativizar suas análises, evitando assim, com a dúvida, a se emprestem aos preconceitos o peso que eles jamais poderiam ter.

     

    e) ERRADO. Não se confunda com a dúvida saudável e metódica as indecisões permanentes de quem jamais se habilita a percorrer o caminho que leva às decisões finais.

  • A - Aos que vivem de apregoar certezas, diga-se que faria (FARIAM) melhor duvidarem um pouco, pois a dúvida nunca faz mal ao rigor com que se ordena as ideias.

    b Fazem-se (FAZ-SE) notar nos jornais e revistas de hoje a convicção com que se manifestam as pessoas a propósito de tudo, como se jamais lhes faltassem competência para julgar o que quer que sejam. (SEJA)

    c Tomam-se como presunção de incompetência as qualidades de quem hesita e reflete antes de agir, preferindo assim a dúvida à precipitação, a cautela ao açodamento. CORRETA

    d Sempre haverá aqueles que prefiram relativizar suas análises, evitando assim, com a dúvida, A que se emprestem aos preconceitos o peso que eles jamais poderiam ter.

    e Não se confunda com a dúvida saudável e metódica as indecisões permanentes de quem jamais se habilitam (HABILITA) a percorrer o caminho que leva às decisões finais.

  • Essa letra D é muito difícil de enxergar o erro, sinceramente.

  • questtão dificl, ja indiquei varias questoes para esclarecimentos e fui atendida uma ou duas vezes, desistir pq não respondem aqui

  • a. 'diz-se', e não 'diga-se'

    b. 'faz-se', e não 'fazem-se'

    d. 'preferem' e não 'prefiram'

    e. 'habita' e não 'habitam'.

  • As pessoas estão dando justificativas erradas aqui nos comentário. A questão está pedindo erro de concordância, não de regência, nem de tempo e modos verbais. 

    O erro da D está em que se emprestem aos preconceitos o peso que eles jamais poderiam ter.

    Essa é uma frase na voz passiva sintética (marcado pelo "se"). Para tirar a prova devemos passar para a voz passiva analítica: ... que o peso que eles jamais poderiam ter fosse emprestado aos preconceitos. (o núcleo do sujeito é "o peso", por isso o verbo deve concordar no singular)

    "Emprestem" de ser substituído por "empreste"

    Não misturem concordância, com regência, com tempo e modos verbais. A questão está pedindo apenas erro de concordância, mirem esse alvo. 

  • GAB C - pra quem teve muita dificuldade, além de concordância, é bom estudar voz passiva e pronome de indeterminação do sujeito (PIS)

    Comentários do prof. Claiton Natal Gran cursos:

     

    a. Aos que vivem de apregoar certezas, diga-se que faria melhor duvidarem um pouco, pois a dúvida nunca faz mal ao rigor com que se ordenam as
    ideias
    .
    Ordena → VTD.
    Quem ordena, ordena algo.
    As ideias → sujeito paciente.

     

    Pensei que estivesse errado : faria melhor duvidarem; Comentários do prof. do QC: Duvidarem é sujeito oracional de faria, mas que a estrutura realmente está truncada; e duvidarem está concordando com o sujeito da primeira oração; Que uma melhor construção seria: fariam melhor se duvidassem um pouco - mas não há erro, só uma inversão que prejudica a leitura, na ordem direta ficaria: Diga-se que duvidarem um pouco faria melhor

     


    b. Faz-se notar nos jornais e revistas de hoje a convicção com que se manifestam as pessoas a propósito de tudo, como se jamais lhes faltasse competência para julgar o que quer que sejam.
    A convicção faz-se notar.
    Faltasse competência.

     

    **o prof. do QC corrigiu diferente: notar inicia sujeito oracional de faz-se, então o verbo tem q estar no singular / o que quer que seja

    +++Mas durante a resolução do exercício eu tive o mesmo raciocínio que o prof Claiton. :)


    c. Tomam-se como presunção de incompetência as qualidades de quem hesita e reflete antes de agir, preferindo assim a dúvida à precipitação, a
    cautela ao açodamento. 
    As qualidades são tomadas.

     


    d. Sempre haverá aqueles que prefiram relativizar suas análises, evitando assim, com a dúvida, que se empreste aos preconceitos o peso que eles
    jamais poderiam ter.
    O peso é emprestado.

     


    e. Não se confundam com a dúvida saudável e metódica as indecisões permanentes de quem jamais se habilita a percorrer o caminho que leva às
    decisões finais.
    As indecisões não sejam confundidas.

    ... de quem jamais se habilita

     

    +++ Eu pensei que confundir era VTI e que a partícula "se" era PIS, mas ambos os profs. mencionaram voz passiva e a concordância com indecisões, então pesquisei a transitividade do verbo "confundir": verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal, segue:
    Confundiu as decisões (direto) com a dúvida (bitransitivo)
    Expressar-se de maneira prolixa: confundia-se em justificativas. (pronominal)


ID
1754662
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

Os tempos e modos verbais estão adequadamente correlacionados na completude da frase: Se lêssemos os jornais e revistas de hoje com espírito crítico apurado pela dúvida,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA ''D''

    Se lêssemos os jornais e revistas de hoje com espírito crítico apurado pela dúvida ,mais complexos acabariam por se revelar aqueles fatos que julgávamos tão cristalinos. 

    O Verbo lêssemos chama o futuro do pretérito ''acabariam

    Bons estudos e perseverança 

  • A FCC adora o paralelismo sintático....

  • Questão batida da FCC..

    Correlação entre Pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do pretérito do indicativo.

  • Aqui não há somente uma corelação entre o pretérito imperfeito do subjuntivo com o futuro do pretérito do indicativo:

    Lêssemos - acabariam

    Mas também entre o pretérito imperfeito do subjuntivo com o pretérito imperfeito do indicativo:

    Lêssemos - julgávamos

  • Só manter o tempo da condicional imperfeito. 

  • sempre "ss"  =  "ia"

  • Os tempos e modos verbais estão adequadamente correlacionados na completude da frase: Se lêssemos os jornais e revistas de hoje com espírito crítico apurado pela dúvida,

     

     a) muitos (advérbio não varia) dos mais notórios preconceitos em que incorremos acabarão (verbo deveria está no futuro do pretérito - ACABARIAM) sendo evitados. 

     

     b) evita-se (verbo não está concordando com a oração anterior) a precipitação de julgamento com que estamos respondemos (respondendo) aos fatos.

     

     c) haveremos de compreender o quanto fôssemos (verbo está no subjuntivo, mas deveria está no pretérito perfeito do indicativo - FOMOS) injustos em nossas avaliações precipitadas.

     

     d) mais complexos acabariam por se revelar aqueles fatos que julgávamos tão cristalinos. (GABARITO)

     

     e) as interpretações que vimos dando aos fatos acabarão (ACABARIAM) sendo outras, mais justas.

     

    BONS ESTUDOS!

  • SSE >>>>> RIA

    CORRELACAO VERBAL - FUTURO DO PRETERITO (RIA) ANDA JUNTO COM IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO (SSE).

  • essa é a questão mais batida da fcc,. a correlação entre futuro de pretério do indicativo com pretérioto imperfeito do subjuntivo

  • errei só por causa do enunciado. Não sabia que era para completar a frase


    [...] na completude da frase: [...]


ID
1754665
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.

      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.

      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                                                      (Cássio da Silveira, inédito)

Admite transposição para a voz passiva a forma verbal da frase:

Alternativas
Comentários
  • Questao clássica fcc.


    NAO SE ADMITE PASSIVA

            verbo de ligacao; VT indireto; verbos intransitivos


    Eu sou bonito -> não admite passiva nao -> v.l.

    Eu gosto de vc -> VT indireto nao admite passiva

    Eu ressurgi -> verbos inst nao admitem passiva


    nao desistammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

  • Só verbos VTD ou VTDI admitem transposição para a voz passiva.

    a- VL

    b-VTD (certo)

    c-VL e VTI

    d-VTI

    e-VL

  • As certezas de seus interlocutores eram pulverizadas por Sócrates.

  • a) ESTAR  - VL

    b)   PULVERIZA, PULVERIZA, ALGO, O QUÊ?

    c)  SÃO - VL

    d)      CORRESPONDE A (PREPOSIÇÃO)

    e)    É = VL

     

    DICA:  Só podem ser transpostos para a voz passiva os VTD e os VTDI.

    Faz a pergunta ao verbo.  

    ( O QUÊ) -   VTD    QUEM GRAVA, GRAVA O QUÊ?  Quem subsidia, subsidia o quê?

    ( QUEM) -   VTDI

    - Quem compartilha, compartilha O QUÊ ?     VTD

    - Os arquitetos propuseram muitas alterações no projeto, propuseram O QUÊ ? 

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO. NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

    1°)      Contar os verbos. Ex: se na voz ativa tem 1 verbo, na voz passiva passará a ter 2 verbos;( verbo + particípio)

     

    2°)      Identificar o tempo e o modo ( são inalterados);

     

    3°)           Inverter os termos inicial e final

     

    Voz  ativa: discussões ecológicas privilegia o Estado e o mundo

    Voz passiva: PLURAL Estado e o mundo SÃO privilegiados.

     

     

     IDENTIFICAR OS VERBOS:

     

    -            VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                  QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU ALGUEM.    

                                     

                 Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

     

     

    -         VTDI         =                        QUEM

     

    -            VI  =        NÃO PEDEM COMPLEMENTOS

     

     

    -          VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

     

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

     

    DICA:     

    Passiva com 3 verbos terá 2 na ativa


    Passiva com 2 verbos terá 1 na ativa

     

    AO CONTRÁRIO, VOZ ATIVA PARA VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

    Teriam sido utilizados (3 verbos)

    Teriam utilizado (2 verbos)

    VERBOS QUE ADMITEM VOZ PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (V.G. PULVERIZAR, EXALTAR, CELEBRAR) OU VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

     

     

     

     

    **  NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA

     

     

    1)         Verbos Transitivos Indiretos (REGEM PREPOSIÇÃO) exceção:    OBEDECER E DESOBEDECER.  

     

                             Quem Protesta, Protesta Contra algo/alguém.

     

    2)          Verbos Intransitivos (não pedem complementos). Crescer, VIVER, FUNCIONA, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou, moro, resido, situar-se

     

    3)            Verbos de Ligação       ( ser , estar , ficar, continuar, voltar, andar, parecer , permanecer...)

     

         4) verbo IMPESSOAIS       (NÃO TEM SUJEITO):   HAVER (no sentido de existir) e verbos que expressem fenômenos da natureza.

  • a)Tantos parecem estar certos sobre tudo. = VL

    b)Sócrates pulverizava as certezas de seus interlocutores. = VTD

    c)As notícias em que costumamos acreditar são muitas vezes falsas. = VTI

    d)A dúvida corresponde a um legítimo direito nosso. = VTI

    e)A suspensão os preconceitos é um dos méritos da dúvida. = VL

  •  

    Sócrates pulverizava as certezas de seus interlocutores. - Voz Ativa

    As certezas de seus interlocutores eram pulverizadas por Socrates - Voz passiva

  • Procure o VTD ou VTDI, marque e corra pro abraço!

  • Algum ALFARTANO aqui? Alfartaaaanos!!!!! Forçaaaaaaa!!!! Paragominas-Pará aqui Rumo ao TRF1
  • Olha eu de novo aqui...
  • GABARITO ------B

  • Gabarito - B 

     

    Aqui basta você identificar os verbos.

     

    1. É VTD ou VTDI? Admite voz passiva

     

    2. É VI, VL ou VTI? Não admite voz passiva

     

     

    a) Tantos parecem estar (Verbo de ligação)  certos sobre tudo.

     

     b) Sócrates pulverizava (VTD) as certezas de seus interlocutores.

     

     c) As notícias em que costumamos acreditar (VTI) são muitas vezes falsas.

     

     d) A dúvida corresponde (VTI) a um legítimo direito nosso.

     

     e) A suspensão os preconceitos é (Verbo de ligação) um dos méritos da dúvida.


ID
1754668
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

A afirmação de que Em torno das comunidades existentes (...) cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas (2° parágrafo) comprova-se e exemplifica-se em: 

I. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples.

II. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso.

III. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação.

Atende ao enunciado o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    Mel na chupeta, todas as 3 estão de acordo com o texto "meu primo".



ID
1754671
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

Ao comparar a vida das comunidades humanas no campo e na cidade, o autor nos mostra que essas duas formas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    se avaliam de modo relativo: "A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal"

    uma vez que se pode associar a cada uma delas qualidades positivas e negativas: as qualidades que a resposta alude são aquelas relacionadas no segundo parágrafo do texto, como por exemplo: "campo: forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples, ao passo que cidades: centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso"

    bons estudos

  • a. não há oposição definitiva.

    b. não cumprem a mesma função

    c. item nada a ver.

    d. há características negativas em ambas.

    e. 'A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal' <-- taí a justificativa da 'e'.


ID
1754674
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

A citação dos versos do poeta Wordsworth e o comentário que a ela se segue reforçam o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E

     

     

    "Nada há na terra de maior beldade:
                                                      (...)
                             Torres e cúpulas se elevam no ar
                             Em luminosa e suave majestade. 
     

      É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos."


ID
1754677
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

Sem prejuízo para o sentido da frase, o elemento sublinhado pode ser substituído pelo que está entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Se = condicional / ainda que = concessivo

    B) "Se acobertou na cidade" já que não pode um pronome oblíquo iniciar uma frase, a regra é a enclise.

    C) conforme = conformativo / não obstante = concessivo

    D) CERTO: são advérbios conformativos, uma vez que expressam o sentido de ratificação.

    E) porém = adversativo / ainda que = concessivo

    bons estudos

  • Renato, perdão mas ainda não compreendi a explicação do erro da alternativa "b"....

  • Marli,

     

    Não podemos iniciar frases com Pronomes Oblíquos Átonos (me, te, se, nos, vos, o(s), a(s), lhe(s)).

    Desta maneira, devemos empregar o uso da Ênclise: o pronome vem depois do verbo (“Acobertou-se na cidade...).

     

    De qualquer maneira, a letra B estaria errada, pois a frase não teria o mesmo sentido se substituíssemos o item grifado  À cidade associou-se por "Acobertou-se na cidade...".

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint72.php

  • tipica questao que vc acerta sem entender o comando da banca

  • Eu só consegui acertar pela semantica. Não consigo decorar as conjunções.

  • Está patente -> Que não apresenta incertezas; evidente

  • Sempre erro essas questões da FCC. Não entendi bem essa semântica empregada na substituição de "tratar" por "falar", mas enfim... não discutir com a banca e tentar aprender a resolver esse tipo de questão.

  • Perfeito comentário, Renato!

    Só lembrando que o "não obstante" também pode ter valor adversativo.

     

    Bons estudos!

  • Sobre a (B):

     

    Não podemos iniciar frases com Pronomes Oblíquos Átonos (me, te, se, nos, vos, o(s), a(s), lhe(s)).

    Desta maneira, devemos empregar o uso da Ênclise: o pronome vem depois do verbo (“Acobertou-se na cidade...).

     

    De qualquer maneira, a letra B estaria errada, pois a frase não teria o mesmo sentido se substituíssemos o item grifado  À cidade associou-se por "Acobertou-se na cidade...".

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint72.php

     

    Fonte: Marcus .

  • Dica para essa questão: a mais nada ''ver'' é a correta kkkkkkkkkkkkkkk

  • A) Se = condicional - ainda que = concessivo

    B) "Se acobertou na cidade" - pronome oblíquo não pode iniciar uma frase.

    C) conforme = conformativo - não obstante = concessivo

    D) CERTO: são advérbios conformativos, uma vez que expressam o sentido de ratificação.

    E) porém = adversativo - ainda que = concessivo

  • questão complicada


ID
1754680
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

Ao flexionar-se, o verbo indicado entre parênteses deve concordar com o elemento sublinhado na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Que questão confusa, não entendi nada! =/

  • A dica é perguntar ao verbo, pois sempre nos responderá.

    (a) Não (ser) de estranhar que haja tantas opiniões contraditórias acerca da vida na cidade ou no campo. Errada

    Não é de estranhar que haja...

    Nesse caso o ''que'' exerce a função de conjunção integrante e a oração seguinte pode ser substituída por ''isso''. Sujeito oracional

    (b) É difícil evitar que se (constelar), em torno da cidade, muitas associações negativas. Correta

    O verbo constelar flexionará para concordar com o substantivo ''associações''. As muitas associações negativas que se constelam.

    (c) Em nossa época se (cristalizar) juízos mais favoráveis à vida no campo do que à da cidade. Errada

    Quem se cristalizaram foram os ''juízos mais favoráveis''.

    (d) Não (propiciar) uma visão harmônica da cidade os vários ritmos impostos pelo progresso. Errada

    Quem não propicia são ''os vários ritmos impostos pelo progresso'', que no caso é o sujeito da oração.

    (e) (Ressaltar) nos versos do poeta Wordsworth sua admiração pelos ícones arquitetônicos de Londres. Errada

    O que ressalta nos versos do poeta é a ''sua admiração''. Destarte, ela que flexiona o verbo.



  • Acertei esta questão na sorte. Não entendi o comando da questão. O que a banca está querendo... Assim como a Brunna Rutsatz, achei a questão confusa. Indiquei para comentários do professor.

  • Pessoal, vamos indicar para comentário.

  • Pessoal, a questão quer a flexão de número (singular/plural) do verbo em parênteses. Essa flexão deve concordar apenas com o termo sublinhado.

     

    Percebam que na maioria das assertivas mesmo com a flexão correta do verbo, ele não concorda com o termo sublinhado, como exemplifica o colega Vitor Maciel.

     

    Abraço a todos!

  • Assim como outros colegas, penso que não ficou clara a redação e o comando da questão.

    pra mim, deveria ter sido anulada...

  • a) Não (ser) de estranhar que haja tantas opiniões contraditórias acerca da vida na cidade ou no campo.ERRADO;

    O VERBO SER DEVE CONCORCAR COM O SUJEITO ORACIONAL --->>>> que haja tantas opiniões contraditórias acerca da vida na cidade ou no campo. LOGO O FICARA NO SINGULAR ---.>>> Não É de estranhar que haja tantas opiniões contraditórias acerca da vida na cidade ou no campo

    b) É difícil evitar que se (constelar), em torno da cidade, muitas associações negativas. CERTO, ORDEM DIRETA;

    É difícil evitar que muitas associações negativas se CONSTELEM em torno da cidade

    c) Em nossa época se (cristalizar) juízos mais favoráveis à vida no campo do que à da cidade.ERRADO;

    SUJEITO --- >>> juízos

    d) Não (propiciar) uma visão harmônica da cidade os vários ritmos impostos pelo progresso. ERRADO;

    SUJEITO --- >>> ritmos

    e) (Ressaltar) nos versos do poeta Wordsworth sua admiração pelos ícones arquitetônicos de Londres. ERRADO;

    SUJEITO --->>> admiração

     

  •  

    aNão (ser) de estranhar que haja tantas opiniões contraditórias acerca da vida na cidade ou no campo.

    Sujeito oracional: não é de se estranhar que haja isso: tantas opiniões ccontraditórias...

    bÉ difícil evitar que se (constelar), em torno da cidade, muitas associações negativas. Certo

    A frase está no voz passiva sintética (se pronome apassivador) É difícil evitar que muitas associações negativas  sejam consteladas em torno da cidade. (voz passiva analítica agora)

    cEm nossa época se (cristalizar) juízos mais favoráveis à vida no campo do que à da cidade.

    Voz passiva sintética também. Em nossa época, juízos mais favoráveis são cristalizados à vida no campo do que à da cidade.(voz passiva analítica agora)

    dNão (propiciar) uma visão harmônica da cidade os vários ritmos impostos pelo progresso.

    Os vários ritmos impostos pelo progresso não propiciam uma visão harmônica da cidade.

    e(Ressaltar) nos versos do poeta Wordsworth sua admiração pelos ícones arquitetônicos de Londres.

    Sua admiração pelos ícones arquitetônicos de Londres é ressaltada nos versos do poeta Wordsworth.

  • Gabarito letra b).

     

    DICA: PARA RESOLVER ESSE TIPO DE QUESTÃO, DEVE-SE COLOCAR A FRASE NA ORDEM DIRETA.

     

    a) Que haja tantas opiniões contraditórias acerca da vida na cidade ou no campo* não é de estranhar.

     

    Nesse caso, temos uma oração subordinada substantiva subjetiva e o pronome "que"  funciona como conjunção integrante. Basta trocar a oração por "isso" e, se mantiver sentido, então é caso desse tipo de oração.

     

    Lê-se, portanto, "Isso não é de estranhar"

     

    DICA: Algumas estruturas caracterizam uma oração subordinada substantiva subjetiva, sendo elas: É bom - É útil - É conveniente - É certo - Parece certo - É claro - Está evidente - Está comprovado.

    Ex: É fundamental (ORAÇÃO PRINCIPAL) que você compareça à reunião (ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA. HÁ A PRESENÇA DO "QUE").

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint31.php

     

     

    b) Evitar que se constelem, em torno da cidade, muitas associações negativas (SUJEITO) é dificil.

     

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA (SE)

     

    Nesse tipo de oração não há um objeto direto, pois este se tornou sujeito da voz passsiva.

     

    Exemplifico abaixo o que foi citado acima fazendo a conversão de uma oração entre as vozes passiva sintética, analítica e ativa.

     

    1) Voz passiva sintética (dica: há a presença da partícula "se"):  Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão.

     

    2) Voz passiva analítica: Para a maioria dos alunos os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda são conservados. Obs: A transformação de uma voz passiva para outra não acarreta mudança do sujeito e também não há mudança de semântica.

     

    3) Voz ativa: Conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão para a maioria dos alunos. Regra: Flexionar para o plural, para configurar sujeito indeterminado. Obs: Nota-se, nesse caso, a transformação do sujeito da voz passiva ("os momentos mágicos") em objeto direto da voz ativa. Acarretando, também, mudança na semântica.

     

    DICA: RESOLVER A Q617820 E A Q292902 (ABORDAM CONCEITOS DESSA QUESTÃO E MAIS SOBRE SUJEITO ORACIONAL).

     

    Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/concordancia-com-voz-passiva-sintetica.html

     

     

    c) Em nossa época se cristalizam juízos (SUJEITO) mais favoráveis à vida no campo do que à da cidade.

     

    Mesmas justificativas da letra "b". Nota-se, também, que "em nossa época" é adjunto adverbial de tempo. Logo, não poderia ser o sujeito de "cristalizar".

     

     

    d) Os vários ritmos impostos pelo progresso não propiciam uma visão harmônica.

     

    Percebe-se que, se tentar ler de outra forma (Uma visão harmônica não propicia os vários ritmos impostos pelo progresso), há uma certa incoerência lógica na estrutura da frase. E a alternativa "b" é a "mais correta". Logo, alternativa errada.

     

     

    e) Ressaltar nos versos do poeta Wordsworth sua admiração pelos ícones arquitetônicos de Londres.

     

    "Nos versos" é adjunto adverbial. Logo, não pode ser o sujeito de "ressaltar". 

     

    * DICA: NÃO HÁ SUJEITO PREPOSICIONADO (http://professora-denisejean.blogspot.com.br/2013/08/sujeito-nao-comeca-com-preposicao.html)

  • deus oq é pra fazer pelo amor de deus

  • Muito boa essa! Item (B) é o correto, uma vez que é voz passiva sintética e o seu verbo deve concordar com o sujeito, no caso, associações.

  • Alguém por gentileza explique o comando da questão ?

  • Ana Bastos , o examinador so quer q o verbo entre parenteses concorde com a palavra sublinhada porém o verbo sublinhado tem de ir para o plural.

  • que questão horrível, pqp

  • tendi foi nada ó bixin

  • o "X" DA QUESTÃO É VC CONSEGUIR COLOCAR AS FRASES NA ORDEM DIRETA, POIS FICA FACIL PERCEBER O CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O SUJEITO


ID
1754683
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

Considere as construções abaixo.

I. Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades, onde convivem meios obsoletos e avançados.

II. A preferência pela vida no campo tende a diminuir, em função das ofertas de trabalho que há na cidade.

III. Num passado recente, ninguém imaginaria que confortos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo.

A exclusão da vírgula altera o sentido do que se enuncia APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Item I
    I - Com a vírgula o complemento posterior tem conteúdo de explicação, retirando-se a vírgula passa a ter sentido de restrição.

  • a III altera o sentido ou torna-se gramaticalmente errado ?

  • dauber Bispo alguns autores acredita que essa virgula é facultativa, mas basta uma boa lida e ver que nao altera o sentido, sendo apenas;

    Num passado recente ---->>> adjunto adverbial de tempo anteposto.

     

  • na alternativa III é um adjunto adverbial de tempo de pequena extensão, pois tem 3 palavras, tornando a vírgula facultativa.

    Acima de 3 já é de grande extensão, o que torna a vírgula obrigatória.

    ex: Num passado bem distante, ninguem imaginaria...

     

    acho q é isso. se eu tiver errada pode corrigir

  • I. Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades, onde convivem meios obsoletos e avançados. (ele procura transporte nas grandes cidades, em que elas tem meios obsoletos)

    Ele pesquisa o transporte público nas grandes cidades onde convivem meios obsoletos e avançados. (ele SÓ procura nas cidades que obrigatoriamente tem meios obsoletos).


    o resto se tirar a vírgula, o sentido não muda nada.
    II. A preferência pela vida no campo tende a diminuir, em função das ofertas de trabalho que há na cidade. 

    III. Num passado recente, ninguém imaginaria que confortos da cidade viessem a se oferecer na vida do campo. 

     

    gabarito A
     


ID
1754686
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Campo e cidade

  “Campo" e “cidade" são palavras muito poderosas, e isso não é de estranhar, se aquilatarmos o quanto elas representam na vivência das comunidades humanas. O termo inglês country pode significar tanto “país" quanto “campo"; the country pode ser toda a sociedade ou só a parte rural. Na longa história das comunidades humanas, sempre esteve bem evidente essa ligação entre a terra da qual todos nós, direta ou indiretamente, extraímos nossa subsistência, e as realizações da sociedade humana. E uma dessas realizações é a cidade: a capital, a cidade grande, uma forma distinta de civilização.

    Em torno das comunidades existentes, historicamente bastante variadas, cristalizaram-se e generalizaram-se atitudes emocionais poderosas. O campo passou a ser associado a uma forma natural de vida – de paz, inocência e virtudes simples. À cidade associou-se a ideia de centro de realizações – de saber, de comunicações, de progresso. Também constelaram-se poderosas associações negativas: a cidade como lugar de barulho, mundanidade e ambição; o campo como lugar de atraso, ignorância e limitação. Além disso, em nosso próprio mundo, entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas: subúrbio, cidade dormitório, favela, complexo industrial, centro tecnológico etc.

     A visão que se pode ter do campo ou da cidade pode variar conforme a perspectiva pessoal. Vejam-se estes versos do poeta inglês Wordsworth, do século XIX, vindo do campo e chegando a Londres pela manhã, compostos a partir de sua primeira visão da cidade: 

                         Nada há na terra de maior beldade:
                                                  (...)
                         Torres e cúpulas se elevam no ar
                         Em luminosa e suave majestade. 

  É bem verdade que se trata de uma visão da cidade antes da azáfama e do barulho do dia de trabalho; porém não há como não reconhecer esse sentimento de entusiasmo diante de um grande aglomerado de metas e destinos humanos.

(Adaptado de: WILLIAMS, Raymond. O campo e a cidade. Trad. Paulo Henriques Britto. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p. 11) 

Ambos os termos sublinhados são exemplos de uma mesma função sintática na frase:

Alternativas
Comentários
  • Rafael, isso não seria a função morfológica? Qual seria a função sintática?

  • "Tradicionais" e "ampla" são ADJETIVOS, os quais exercem, na frase, FUNÇÃO SINTÁTICA DE ADJUNTO ADNOMINAL.

    Adjunto adnominal, como o próprio nome diz, é algo que "acompanha o nome", ou seja, acompanha o substantivo.

    No caso, os adjuntos adnominais "tradicionais" e "ampla" acompanham os substantivos extremos e gama.

  • Percebi que "tradicionais" e "ampla" possuem a mesma função sintática. Mas não entendi as funções sintáticas dos termos em destaque na alternativa "C". Alguém pode explicar? 

  • LETRA D

     

    Marli , na letra C temos

     

    uma dessas realizações é a cidade. ( NOTE QUE ESTÁ INVERTIDA)

     

    A cidade é uma dessas realizações

     

    Cidade = núcleo do sujeito

    Realizações =  Predicativo do sujeito

  • Gabarito letra E - são adjuntos adnominais

  • a) ERRADO. “Campo" e “cidade" são palavras¹ muito² poderosas.

    ¹Predicativo do sujeito

    ²Adjunto adverbial de intensidade

                                                                   

    b) ERRADO. O termo¹ inglês country pode significar tanto “país"² quanto “campo".

    ¹Núcleo do sujeito

    ²Predicativo do sujeito

     

    c) ERRADO. uma dessas realizações¹ é a cidade¹. = A cidade é uma dessas realizações.

    ¹Sujeito

    ²núcleo do objeto 

     

    d) ERRADO. O campo¹ passou a ser associado a uma forma natural de vida².  

    ¹Sujeito

    ²Adjunto adnominal

     

    e) CERTO. entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas.

    Ambos são adjuntos adnominais, que acompanham os substantivos negritados.

     

    OBS: Agradeço ao Cassiano Messias pela ajuda ao elaborar o comentário.

  • Pode parecer bobagem ...mas se substituir uma palavra pela outra, e ler a frase com as palavras invertidas, é possivel perceber a alternativa correta...

    Convenhamos que saber classificar exatamente essa parada, PQP...

  • Queria um macete pra resolver esse tipo de  questão!!!!!

  • " ... entre os tradicionais extremos de campo e cidade existe uma ampla gama de concentrações humanas."

     

    Podemos observar que ambos os termos são adjuntos adnominais que qualificam os substantivos aos quais modificam.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E


ID
1754689
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Barbárie e civilização

      Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:

     “O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege!

      O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"

                                                (O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)

Voltaire não hesita, ao considerar o grau de civilização em que encontra sua época, em

Alternativas
Comentários
  • Para resolver a questão, ajudaria saber o significado de "néscio":


    néscio
    nés.cio
    adj (lat nesciu) 1 Que não sabe; ignaro, ignorante. 2 Desassisado, inepto. 3 Estúpido, irresponsável. Antôn (acepções 1 e 2): inteligente. sm Indivíduo ignorante, inepto, irresponsável.


    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=n%E9scio

  • Olá Luísa! No meu caso, mesmo eu conhecendo o significado de néscio, tive difuculdade de entender o comando da questão. O que a banca está pedindo....A primeira vez que respondi, errei. Refiz e acertei mas sinceramente não respondi com segurança....Marquei o gabarito por achar a menos "estranha". Mas sinceramente, não entendi o comando da questão.  : (

  • Lá sei que caralho é "néscio"


ID
1754692
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Barbárie e civilização

      Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:

     “O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege!

      O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"

                                                (O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)

Voltaire associa a quem se manifesta pela acusação de herege e pela saudação dos vivas

Alternativas
Comentários
  • não entendi =(

  • Bascimante o texto faz uma crítica a sociedade que, apesar de evoluir quanto civilização, ainda adota um caráter punitivo, gosta da barbárie, de ver "sangue", ódio nas prisões.

     

    Voltaire associa a quem se manifesta pela acusação de herege e pela saudação dos vivas

    Nas duas passagens, refere-se àquele que se manifesta condenando os outros sem julgamento justo.

     

     a) o direito à manifestação pública, desde que interpretada como insensata ou injusta. (embora essa manifestação seja injusta)

     b) a motivação irrefletida dos grosseiros que acatam a acusação leviana e aplaudem a barbárie. (CORRETO)

     c) o entusiasmo das massas, quando inflamadas pela fé ou pela opinião de quem difunde a cultura erudita. (difundir o ódio)

     d) a facilidade com que mesmo as criaturas pensantes incorrem no vício de seguir a opinião alheia. (não qualquer opnião, mas opiniões de ódio, acusadores)

     e) a vantagem que leva sobre as demais criaturas, ao fazer valer a virtude de seu descortino crítico. (não tem muita relação com o que foi perguntado ou com o texto)

     

     

  • Essa é uma questão que além de linda, é muito séria.

    A pessoa que não gosta de ler nada, não lê nenhum livro no ano, não sabe respeitar pontuação e dar a devida entonação aos acentos...não vai entender nem o texto, nem o que se pede e nem as alternativas de resposta.

    Aprovação em concurso é processo e muita, muita disciplina.

  • Sociedade do espetáculo


ID
1754695
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Barbárie e civilização

      Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:

     “O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege!

      O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"

                                                (O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)

Considere as afirmações abaixo.

I. Nas expressões probos agricultores e lavradores inocentes, os qualificativos devem ser entendidos, em função do contexto, como manifestações da ironia de Voltaire.

II. Voltaire acusa o idealismo de poetas que louvam em suas éclogas ou elegias criaturas que de fato ele reconhece como bárbaros ou grosseiros.

III. Ao se valer da expressão suplício de um infeliz, Voltaire está se referindo às provações que sofre um homem culto diante das manifestações de barbárie.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não consigo achar fundamento para considerar a II correta. ALguém se habilita?

    1. Écloga

      Forma do verso poético

      Écloga' é um pequeno poema pastoral que apresenta, na maioria das vezes, a forma de um diálogo entre pastores ou de um solilóquio.

    Guilherme acredito que o fundamento da II seja isso .

  • Juliana Souza

    O problema que vi na assertiva II é que ela fala que "Voltaire acusa o idealismo de poetas que..."

  • Análise da assertiva I:


    Vamos pegar o trecho: "O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie  dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas..."


    O que Voltaire diz é que o mundo começa a civilizar-se, porém, alguns lugares ainda são caracterizados pelo "atraso", ainda continuam emergidos em culturas antiquadas, por exemplo, ainda apresentam com certo fanatismo religioso, o que já estaria "superado" nas civilizações mais desenvolvidas: "(...) e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege!". 


    Portanto, quando um poeta exalta esse povo em suas poesias (Elegia e Écloga), ele o faz de forma romantizada, o que não corresponde à realidade - aí se encontra a ironia: probos agricultores tão louvados - probos e louvados pela ideia romantizada mas na realidade são brutos, vivem em aldeias dominadas pela barbárie.


    Pode-se pensar, por exemplo, em José Alencar, que também tinha uma ideia romantizada dos povos indígenas, quando, para os Europeus, na realidade, eles eram vistos como "selvagens", não como príncipes da "sociedade civilizada",


    A assertiva II corrobora essa ideia, ao definir como idealismo a visão dos poetas.


    Portanto, assertivas I e II estão corretas.


    =)

  • Afirmativa I:

    "Nas expressões probos agricultores e lavradores inocentes, os qualificativos devem ser entendidos, em função do contexto, como manifestações da ironia de Voltaire." Com certeza! Se esses agricultores fossem, de fato, tão "probos" (corretos) e "inocentes", não seriam capazes de "arrastar os irmãos para a prisão" por um escudo ( leia-se "por dinheiro", "por uma ninharia"); muito menos de apedrejarem qualquer um pela simples acusação de ser herege.

    Ironia é, por definição, dizer justamente o contrário daquilo que se pensa.

     

    Afirmativa II:

    "Voltaire acusa o idealismo de poetas que louvam em suas éclogas ou elegias criaturas que de fato ele reconhece como bárbaros ou grosseiros." Correto, também. No segmento "probos agricultores tão louvados em éclogas e elegias", Voltaire estende sua ironia não só aos agricultores, mas também aos poetas que os idealizavam, romantizando a vida no campo. Existe uma acusação, nesse sentido, implícita no texto, em relação ao falseamento da realidade exercido pelos romântico, que enalteciam criaturas cujo comportamento era, na realidade, ainda medieval.

     

  • Saber o significado de "elegias e éclogas" ajudaria a respoder a segunda afirmativa, pois se refere a textos que supostamente os "probos agricultores" tem contato e conhecimento, provavelmente influenciando o comportamento bárbaro.

    É claro que eu não sabia do significado destas palavras e errei... rsrs 

  • não reconheci a 1 como ironia, me pareceu mais uma crítica, enfim, vamos ler mais textos de 17xx pra saber oque era considerado ironia naquela época. =P hehe

  • Em nenhum momento ele "Acusa o idealismo de poetas...". Ele, aliás, elogia o mundo pensante por sua evolução em: "O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais,". Não consigo encontrar fundamento para a II estar correta...Vou ler pela vigésima quinta vez e comento depois.

  • Não entendi :(

  • II. Voltaire acusa o idealismo de poetas que louvam em suas éclogas ou elegias criaturas que de fato ele reconhece como bárbaros ou grosseiros

    No texto:........probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas........

    No texo,o autor fala elegias E éclogas...Já na questão ele usa uma exclsão:éclogas OU elegias...

    Na minha opinião torna o item errado,pois no texto há a utilizção da conjunção aditiva e no item usa conjunção disjuntiva....

    Se não fosse essa pequena diferença,consideraria o item como certo.

     

     

     

  • Letra E: para cada cem pessoas grosseiras uma é mais pensante? Pressupõe-se que esta uma pessoa "mais pensante" é também grosseira, o que se torna uma contradição e atrapalha a clareza. E esse "mais" não está comparando nada. Ademais, não são existe lógica na conclusão da frase. Não se pode atestar que uns poucos "mais pensantes" atuam de forma hegemônica sobre os grosseiros. 

  • Questão linda!

    Não precisa saber o que é écloga, o que é elegias ou probo...basta saber ler um texto respeitando sinais de pontuação e entonação.

    A pessoa que não gosta de ler nada, não lê nenhum livro no ano, não sabe respeitar pontuação e dar a devida entonação aos acentos...não vai entender nada.

    Aprovação em concurso é processo e muita, muita disciplina.

  • Nossa, quanta arrogância hein Edlene... vamos respeitar os coleguinhas pois cada um tem sua dificuldade. Abs.


ID
1754698
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Barbárie e civilização

      Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:

     “O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege!

      O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"

                                                (O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)

Está plenamente clara e correta a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • B) Erro está em sobre os demais. Correto seria sobre as demais.

    C) Correto é imagina que.

    D) Frase sem sentido incluindo o que está entre vírgulas

    E) Vírgula colocada errada.

    Assertiva A é a correta.

  • A)  ao se valer da expressão a canalha será sempre de cem para um.

    O correto não seria "ao valer-se da expressão? "ao" é atrativo?

    Porque a vírgula da alternativa "E" esta errada? falta uma vírgula depois de "propõe Voltarie"? seria esse o erro?

  • Também estou com essa dúvida Adailton.

  • Adailton,

    A) "ao se valer da expressão" está correto. Não há fator de atração algum. Logo, próclise ou ênclise são possíveis.

    E) As vírgulas estão corretas, pq estão isolando uma oração deslocada. Veja a ordem direta da frase: "Voltaire propõe que, para cada cem pessoas grosseiras, apesas uma é pensante, atestando-se assim...".

     Entendo que erro dá questão está em "mais pensante". Uma pessoa não poderia ser mais ou menos pensante. Ou é pensante, ou não é.


ID
1754701
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Barbárie e civilização

      Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:

     “O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege!

      O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"

                                                (O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)

Estão adequadas ambas as construções pronominais indicadas entre parênteses, como alternativas válidas, no contexto, para as expressões sublinhadas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Correção dos demais itens

    a) Voltaire atribui aos grosseiros (atribui-lhes) a responsabilidade por aplaudirem a barbárie (aplaudirem-na).

    b) As velhas acusam a vítima (acusam-na) de herege e os bárbaros seguem as velhas (seguem-nas) em seu preconceito. 

    c)  Os poetas idealistas louvam os campesinos (louvam-nos), ignorando os defeitos deles (ignorando-os os defeitos).

    d) Muitos homens querem agradar as massas (agradá-las), não hesitando em cortejar as mesmas (cortejar-lás).


    bons estudos

  • complementando o Renato


    Lembrar tmb que o QUE puxa/atrai o pronome


    eu vejo-a

    eu que a vejo


    viu que puxa?


    nao desistam

  • Só complementando o que o Bruno e o Renato postaram (  valeu pessoal!  )...

     

    "O, os, a, as se transformam em lo, los, la e las quando o verbo termina em z, s ou r (e a terminação verbal é suprimida) ou em no, nos, na, nas quando o verbo termina em som nasal. Exemplos: fiz+o=fi-lo, fazeis+o=fazei-lo, dizer+a=dizê-la, viram+o=viram-no, repõe+os=repõe-nos, retém+a=retém-na, tem+as=tem-nas"

    Referência: http://www.todamateria.com.br/pronomes-obliquos/

     

    Bons estudos!

  • Pessoal, só uma dúvida:  na letra "c", a construção pronominal "...ignorando-lhes os defeitos" está correta, não está?

    Eu devo substituir "deles" (pronome possivo) por "lhes" (pronome oblíquo) e não por "os" (pronome reto), não é?

     

    Ó, dúvida cruel! rsrrs rs

     

    Abraços!

  • Letra E

     

    Osmar , O verbo ignorar é transitivo direto (ignorar alguma coisa ou alguém) , logo não cabe o "lhe" que só é utilizado como objeto indireto.

  • Na cara que é a letra E. A QUESTÃO TE DÁ UM GANCHO DA REGÊNCIA VERBAL.

    Um dia se Deus permitir uma dessa cai na minha prova amém!

  • Concordo com o Osmar.

    Acho que a forma certa na letra C é ignorando-lhes os defeitos.

  • NA ALTERNATIVA C

    O PRONOME OBLÍQUO LHE TEM TRÊS FUNÇÕES SINTÁTICAS: OBJETO INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL

    - QUANDO FOR OBJETO INDIRETO, PODE SER SUBSTITUÍDO POR "A ELE/ELA" E VAI SER UM COMPLEMENTO DE VTI.

    EX.: EU (SUJEITO) LHE (=A ELE - OI) QUERO (VTI).

    - QUANDO FOR COMPLEMENTO NOMINAL, PODE SER SUBSTITUÍDO POR "A ELE/ELA" E VAI SER UM COMPLEMENTO DE UM NOME (SUBSTANTIVO, ADJETIVO, ADVÉRBIO).

    EX.: EU (SUJEITO) SOU (VL) LHE (=A ELE - COMPL. NOM.) FIEL (ADJETIVO).

    - QUANDO FOR UM ADJUNTO ADNOMINAL, VAI INDICAR POSSE, E PODE SER SUBSTITUÍDO POR "DELE, SEU" (PRONOMES POSSESSIVOS) E SUAS FLEXÕES.

    EX.: ELE (SUJEITO) OUVIA (VTD) -LHES (=DELE- ADJUNTO ADNOMINAL) OS PASSOS(OD).

    NA ALTERNATIVA C, REESCRITA CORRETA: 

    IGNORANDO-LHES OS DEFEITOS - IGNORANDO (VTD) LHES (=DELES - ADJUNTO ADNOMINAL) OS DEFEITOS (OD).

  • QUEM IGNORA, IGNORA ALGO = VTD =      PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

    PRONOMES

     

    COMPLEMENTO NOMINAL:   LHE, LHES, NOS, VOS, ME, TE

     

    Verbos terminados em:      -R, -S, -Z      +    o, a, os, as  =          Lo, La, Los, Las


    Verbos terminados em:  - M, - ÃO, -ÕE    +     o, a, os, as     =      no, na, nos, nas

     

    VIDE     Q584898  Q720483       Q584065

     

    VERBO TERMINADO “M” ou “ÕE” os pronomes O, A, OS, AS   =   NO, NA, NOS , NAS

     

    TRAGA M  +     o       =  tragam -  NO

     

    P ÕE +  os    =        põe - NOS

     

     

    VERBO TERMINADO  MOS      seguido de NOS  ou VOS retira o “S”

     

    Encontramo - no

    Solicitamo - VOS

     

     

     

    VERBO TERMINADO R, S, Z   =      L     os pronomes  O, A, OS  recebem   “ L

     

    TRAZE   R     +  as       =      traz ê- las

     

    PERDE     S        +  as    =     PERDE-LAS

     

    SEDU   Z  + as   =    sedu-las

    REF I Z       +  o  =        refi-LO

    FIZ            + o      =   FI -LO

    ......................

     

    VERBO TERMINADO  EM “S” SEGUIDO DE LHE, LHES NÃO RETIRA A TERMINAÇÃO “S”

     

    OBEDECEMOS  - LHE cegamente.  OBJETO INDIRETO. MANTÉM O S

     

     

              Q701725

                                                 OBJETO DIRETO =       VTD

     

    -  PRONOMES OBLÍQUOS  =       O, A, Os, As, Lo, La, Los, Las, No, Na, Nos, Nas    funcionam somente como OBJETO DIRETO.

     

     

    -   PRONOMES ÁTONOS =   ME, TE, SE, O, A, NOS, VOS,  OS , AS    =    OBJETO DIRETO  (NÃO TEM  LHE- LHES)       

     

     

                                     OBJETO INDIRETO        =  VTI     

     

    LHE, LHES, SE, TE, ME, NOS, VOS

     

     

     

    Q87913

    EXCEÇÃO:  AO VTI – LHES     esta regra não vale para a FCC, ela é a única banca que admite o lhe substituindo coisa.   


    1 - Verbo ASSISTIR com ideia de VER e PRESENCIAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    2 - Verbo VISAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

    3 - Verbo ASPIRAR no sentido de DESEJAR é Verbo Transitivo Indireto, porém NÃO admite o pronome LHE (pron. obliquo).

     

     

  • Em uma questão como essa, regência faz muita diferença.

     

  • Gab. E

     

     

    vtd = o, a, os, as

    vti = lhe, lhes

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Estão adequadas ambas as construções pronominais indicadas entre parênteses, como alternativas válidas, no contexto, para as expressões sublinhadas em:

     

    a) Voltaire atribui aos grosseiros (atribui-lhes) a responsabilidade por aplaudirem a barbárie (lhe aplaudirem). 

     

    1 – Atribui (VTDI) (algo? OD - “a responsabilidade”, a alguém? OI “aos grosseiros” – a eles = Lhes) 

    (Voltaire  atribui-lhes a responsabilidade ...) CERTO

    2 – Aplaudirem (VTD) (... a responsabilidade por aplaudirem-na) ERRADO 

     

    b) As velhas acusam a vítima (acusam-lhe) de herege e os bárbaros seguem as velhas (seguem-nas) em seu preconceito. 

     

    1 – Acusam (VTD) (As velhas  acusam-na de ...) ERRADO

    2 – Seguem (VTD) (... os bárbaros seguem-nas) CERTO

     

    c) Os poetas idealistas louvam os campesinos (lhes louvam)ignorando os defeitos deles (ignorando-lhes os defeitos). 

     

    1 – Louvam (VTD) (Os poetas idealistas louvam-nos ...) ERRADO

    2 – Ignorando os defeitos (De quem?) – “deles” \ (... ignorando-lhes os defeitos) CERTO  

     

    d) Muitos homens querem agradar as massas (as agradar), não hesitando em cortejar as mesmas (cortejar-lhes). 

     

    1 – agradar (infinitivo admite ênclise e próclise) CERTO

    2 – cortejar (VTD) (não hesitando em cortejá-las) ERRADO

     

    e) Para que aprimoremos a civilização (a aprimoremos), é preciso prestigiar os pensantes (prestigiá-los). GABARITO

     

    1 – Conjunção “que” atrai a próclise CERTO

    2 – Prestigiar (VTD) – (... é preciso prestigiá-los) CERTO

     

  • A letra d trata-se de uma locução verbal com o verbo principal no infinitivo:  Muitos homens querem agradar as massas. Haveria 2 formas então de colocar o pronome: Depois do  verbo auxiliar querem ( querem-nas agradar) ou depois do verbo principal agradar(querem agradá-las). Já o que está escrito na opção "as agradar" não serve porque "querem tem fim aanasalado e precisa da forma pronominal "nas".

    Ademais com infinitivo pessoal precedido de preposição é obrigatório a próclise, então o correto seria não hesitando em as cortejar. Exemplo: Foram censuradas por se comportarem mal.

    Se  eu estiver errada, corrijam-me por favor. 

     

    Bons estudos

  • Letra E.

    Na letra a, o erro está na segunda substituição (“a barbárie” é OD); na letra b, o erro está na primeira substituição (“a vítima” é OD); na letra c, o erro está na primeira substituição (“os campesinos” é OD. Vale também notar que, na segunda substituição, o pronome “lhes” é um adjunto adnominal); na letra d, o erro está na segunda substituição (“as mesmas” é OD).
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 


ID
1754704
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O preço de venda de uma ação na bolsa de valores é x. Esse preço cai y% em uma semana. Na semana seguinte o preço dessa mesma ação sobe 20% e atinge um valor 2% a mais do que o preço x. Desse modo o valor de y é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Preço da ação = X
    Variações:
      1ª baixa = (1-Y)
      2ª alta = 1,2

    preço após variações = 1,02X

    [X x (1-Y)] x 1,2 = 1,02X
    [X - XY] x 1,2 = 1,02X
    1,2X - 1,2XY = 1,02X
    1,2XY = 0,18X    ---->   podemos cortar "X" pois aparece em ambos os lados.
    1,2y = 0,18
    y = 0,15 ou 15%


    bons estudos

  • Bom, eu fiz assim

    Considerei o valor de x = 100

    O exercicio fala que após o aumento de 20%  o valor fica 2% a mais que x ou seja 102.

    Então 120 % é igual a 102. Agora fazemos a regra de três para decobrir quanto era o valor após o desconto de y.

    120 --- 102

    100 --- x      x=85.   ou seja a após o desconto  de y o x  passou a ser 85. Portanto o valor de y% é 15

  • Como o Danilo eu supus um preço imaginário de 100 iniciais (x' = 100);

    O preço cai y% logo 100%X - y% =X"

    Na semana seguinte X" valoriza 20% e supera X' em 2%, logo X'' = R$102;

    Então:

    X''.1,2=102;

    X''=102 / 1,2 = 85;

    Concluindo y%=X' - X" e substituindo Y=100 - 85 = 15 que é 15%, letra C

     

  • ( x - y ) . 1,2 = ( x . 1,02)

    1,2x - 1,2y = 1,02x

    1,2x - 1,02x = 1,2y

    0,18x = 1,2y

    y = 0,18x / 1,2

    y = 0,15x


ID
1754707
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa distribuirá um bônus de R$ 165.000,00 entre seus quatro melhores funcionários do setor de vendas. Essa distribuição será feita de forma diretamente proporcional ao número de contratos de venda finalizados por esses funcionários. O funcionário A finalizou 3 contratos, o funcionário B finalizou 5 contratos, o funcionário C finalizou 8 contratos e o funcionário D finalizou x contratos. O menor valor de x, inteiro, para que o funcionário D receba pelo menos R$ 50.000,00 é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    fiz por regra de 3:

    se os funcionários que fizeram cada um 3,5,8,X contratos receberão 165.000 de bonus, é porque aquele recebeu 50.000 de bonus fez X contratos:
    165 ------ 16+X
    50   --------- X

    800 + 50X = 165X
    800 = 115X
    X = aproximadamente 7

    bons estudos

  • Forma rápida de resolver!

    A questão pede o menor numero de contrato para receber 50,000vamos chutar então, para não começar do menor e descobrir que é a opção certa e a maior entre elas.vamos pela opção do meio (5,6,"7",8,9);165/3+5+8+7=7,17*7=50,21 Assim ja sabemos que 8 e 9 estão fora de cogitação e que para tirar prova real basta fazer do 6165/3+5+8+6=7,5*6=45 Logo 6 também não é.

    Resposta certa 7

  • Regra de três

    X ============ 50

    3+5+8 ======== 115

    = 6,95

     

  • regra de tres simples ajuda mt nessas horas kkk

  • LETRA E

    A+ B + C +D/ 3 + 5 + 8 + X = 165/ 16+X

    165/ 16 +X = 50/X

    165X = 800 + 50X

    115X = 800

    X = 6,95 = 7


ID
1754710
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número racional F é menor que -1/2 e maior que −1. O número racional G é menor que -1/2 e maior que o número racional F. Um par que cumpre as condições estabelecidas é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Fiz através de um MMC dos divisores da questão


    8x5x3x7 = 840

    logo ele quer um valor que compreenda entre:
    -840      -420
     (F)        -420

    apenas observando as alternativas já pude eliminar a letra A por não obedecer a primeira premissa, há que o numerador é maior que o denominados (3/2)

    as demais, para efeito didático, fiz as conversões:

          F       G
    B) 735   504    ---> CERTO
    C) 210   560  ---> aqui o G é maior que o F, desrespeitando a segunda premissa
    D) 616   360  ---> aqui o G é menor que o limite de -420
    E) 504   670  ---> aqui o G é maior que o F, desrespeitando a segunda premissa

    bons estudos

  • Na verdade a intenção do examinador seria a cobrança de conhecimento sobre quem é maior ou menor na escala dos numeros negativos.

    Dessa forma a idéia principal da questão é saber que noss numeros negativos quanto mais perto do zero maior será o numero. 

     

    Exemplo da letra B : 

     

    b) F= -7/8 = -0,875 / G= -3/5= 0,6

     

    menor que -0,5 (-1/2) ----------------------------- maior que (-1,0) . (F)

     

    menor que -0,5 (-1/2) ----------------------------- maior que F. (G)

                                                                           F = -0,875 (-7/8) (Tentativa da letra B)

     

     

    Então nota-se que:

    . Os menores que  - 0,5 será qualquer número acima dele (- 0,55 ; - 0,6 ; - 0,7...) porque se for abaixo de 0,5 (- 0,4 ; - 0,3 ; - 0,2) será maior que ele por está mais proximo do Zero. 

    . E os números maiores que - 1,0 será qualquer número abaixo dele ( - 0,9 ; - 0,8 ; - 0,7....).

     

    Conclusão:

    Na Primeira etapa da Resposta: o número deve esta compreendido entre -0,51 até -0,99, dessa forma -7/8 = -0,875 atende essa premissa.

    Na Segunda Etapa da Resposta:o número deve esta compreendido entre -0,51 até -0,874 (F). dessa forma -3/5 = -0,6 atende essa premissa.


ID
1754713
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Hoje, a soma das idades de pai e filho é igual a 36. A razão entre as idades de ambos, daqui a 7 anos, será igual a 7/3 . Dessa maneira pode-se calcular que a razão entre a idade do filho há 3 anos e a idade do pai daqui a 7 anos é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    dados da questão:
    P+F = 36

    P+7 / F+7 = 7/3

    ele quer a seguinte razão:
    F-3 / P+7 = ?

    Resolvendo:
    P+7 / F+7 = 7/3       -----> F = 36-P
    P+7 / 36-P +7 = 7/3
    3P+21 = 252-7P+49
    10P = 280
    P = 28

    portanto, F = 8

    substituindo na razão pedida da questão
     8-3   =    =   1
    28+7      35       7

    bons estudos

  • Se hoje a soma é 36, daqui a 7 anos será 36 + 7 + 7 = 50.

    A relação 7/3 cuja soma dá 50 é 35/15 anos, pois dividindo ambos por 5, vc acha 7/3. 

    Então daqui a 7 anos, eles terão 35 e 15 anos.

    Hoje o filho tem 8. Há 3 anos ele tinha 5.

    A relação, portanto é 5/35. Simplificando dividindo por 5 fica:

    1/7

  • P+F= 36

    Daqui a 7 anos eles terão juntos 36(idade dos dois hoje) + 7(anos do filho) + 7 (anos do pai)= 50 = 7/3 (razão dado pelo problema)

    se 100 ------- 50 

             3 ------- x  (numero 3 de 7/3, mas se eu usasse o 7 chegaria no resultado da idade do Pai, e o resultado final do problema daria o mesmo)

           x= 15 (idade do filho daqui a 7 anos)

    Logo, 50 (idade dos dois juntos) - 15 (idade do filho)= 35 (idade do pai)

    Hoje o filho tem = 8 anos (15-7)

    Hoje o pai tem   = 28 anos (35-7)

    O Problema pede a idade do filho hoje, menos 3 anos= 8-3=5 e a idade do pai hoje, mais 7 anos= 28+7=35 anos, portanto 5/35, simplificando por 5 = 1/7               

         

  • Legenda: P = Pai

                    F= Filho

    Enunciado: Hoje, a soma das idades de pai e filho é igual a 36.

    [Então temos: P + F = 36]

    A razão entre as idades de ambos, daqui a 7 anos, será igual a 7/3.

    [Então temos: P+7 / F + 7 = 7/3]

    Dessa maneira pode-se calcular que a razão entre a idade do filho há 3 anos e a idade do pai daqui a 7 anos é [Então ele quer a razão F-3 / P + 7]

    Então, pegamos essa parte "P+7 / F + 7 = 7/3" e fazemos por "meio com extremos" ou "regra de três simples" P+7 x 3 = F+7 x 7 ->

    3P - 7F = 28.

    Então, pegamos o resultado:

    3P - 7F = 28

    e subtraímos pela soma P + F = 36 [Mas antes, multiplicamos por 3x para que fique mais fácil a conta. Não tem problema, esse é o bizu, veja]

       3P - 7F = 28

    - 3P + 3F = 108

                        80(resultado)

    Logo: F = 80 / 10 -> F = 8

    então: P + 8 = 36 -> P = 28

     

    F-3 / P + 7 = 1/7

     

     

     

  • Hoje = P+F = 36

    Futuro = +7 para os dois (14 anos + 36) então da 50 o total

    achando a constante K = 7k/3k soma = 10k

    10k= 50  = 50/10 = k=5 

    ai é so substituir o K pra achar a idade do pai no futuro 7x5 = 35 e o filho no futuro 3x5  = 15

    idade do filho no presente = (35-7)+(15-7) = 36 logo 28P e 8 Filho 

    se voltar três anos do filho ele fica com 5 anos, e subistituir na pergunta do probema fica assim, 5/35 = 1/7 :D

  • E a emoção de responder um trem desse e acertar?!

  • Achei difícil essa. O ruim é que nas aulas aqui do qconcurso o professor Renato explica de um jeito, porém quando aparece uma questão, os outros professores explicam totalmente diferente.

  • Questão difícil!

    RESOLUÇÃO:

    RAZÃO HOJE: ?/?

    T HOJE = P+F = 36

    RAZÃO FUTURO = P/F = 7K/3K =

    T FUTURO = 36 + 7 (P)+ 7 (F) = 50

    BASTA ACHARMOS O "K" PELO VALOR ENCONTRADO:

    10K=50

    K=5

    Agora vamos achar a idade deles daqui a 7 anos:

    P= 7.5 = 35

    -- ---------------> (FRAÇÃO)

    F= 3.5 = 15

    Agora nós podemos encontrar a idade do P e F hoje, diminuindo 7, que era o valor acrescido!

    P = 35 - 7 = 28

    -- -- -----------> (FRAÇÃO)

    F = 15 - 7 = 8

    PRONTO, AGORA É SÓ FAZER O QUE O ENUNCIADO PEDIU: ENCONTRAR A "[...] razão entre a idade do filho há 3 anos e a idade do pai daqui a 7 anos"

    O enunciado inverteu a razão, agora é F/P:

    F= 8 - 3 = 5

    -- -- -----> SIMPLIFICANDO POR 5 = 1/7 (LETRA D)

    P= 28 + 7 = 35


ID
1754716
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Advogados, professores e médicos formam um grupo de pessoas. Ao todo são 9 os médicos; ao todo são 6 os advogados e ao todo são 12 os professores. São 6 dessas pessoas que possuem duas e apenas duas dessas formações, exceto ser apenas advogado e professor, que nenhuma dessas pessoas é. São 6 dessas pessoas que possuem uma e apenas uma dessas formações, exceto ser apenas médico, que nenhuma dessas pessoas é. São 3 dessas pessoas que possuem as três formações simultaneamente. Será sorteada aleatoriamente uma dessas pessoas. A probabilidade dessa pessoa sorteada não ser daquelas pessoas que possuem simultaneamente as três formações é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Precisamos saber o total de pessoas desse conjunto, para isso deve-se fazer aqueles 3 círculos com interseções, o resultado seria esse: A = advogado, P  = professor, M = médico

    A + P + M = 3 pessoas
    P + A = 0 pessoas
    M + A = 2 pessoas
    P + M = 4 pessoas
    só A = 1 pessoa
    só P = 5 pessoas
    só M = 0 pessoas

    TOTAL = 1+2+3+4+5 = 15 pessoas

    ele quer saber a razão entre:
    Pessoas c/ até 2 formações
          total de pessoas

    15-3/15 = 12/15 = 4/5 gabarito

    bons estudos

  • Renato, como vc encontrou os valores de M+A e P+M?

  • A questão diz que são 6 Adv, 12 Prof e 9 Med. Só que uma mesma pessoa tem duas e até 3 profissões, então é necessário saber a quantidade de pessoas do grupo.

     

    # A questão diz que 3 pessoas são Adv+Med+Prof. (E que o Médico não é apenas médico, logo, os 06 médicos que faltam são Med+Prof e/ou Med+Adv)

     

    # 6 pessoas só tem uma profissão (so pode ser prof ou adv ja que médico nao é apenas médico) e 6 pessoas tem duas profissões ( so pode ser med+prof e med+ adv ja que o adv+prof não pode)

     

    Então a composição dos Advogados e Professores fica a seguinte:

    ADV:       MED + ADV    /   SO ADV

    PROF:    MED + PROF /    SO PROF

    Total:            06.            /           06

     

    Isso quer dizer que o grupo possui 6 + 6 + 3 = 15

     

    12 não possuem 3 profissões e 3 possuem 3 profissões:

    12/15 = 4/5

  • Utilizando conjuntos fica mais fácil.

     

    3 dessas pessoas que possuem as três formações simultaneamente;

    6 dessas pessoas que possuem duas e apenas duas dessas formações, exceto ser apenas advogado e professor, que nenhuma dessas pessoas é; (três são advogados e médicos e três são professores e médicos)

    6 dessas pessoas que possuem uma e apenas uma dessas formações, exceto ser apenas médico, que nenhuma dessas pessoas é. (seis são apenas professores). Logo,

     

    12/15=4/5

     

    Letra B.

     

     

  • Esther Ponteiro , é o seguinte  M-A  ,tem que ser no mínimo 2,concorda? pois no méd não tem nenhum que seja só medico pois dos 9 sabemos que 3 deles estão nos que tem três profissões os outros 6  estão distribuidos de forma indefinida  no M-A e M-P ,não tem como saber disso msm,SÓ QUE O DETALHE É QUE ISSO NÃO IMPORTA POIS ELE QUER SABER APENAS O TOTAL DE ELEMENTOS NO CONJUNTO E NÃO QUEM TEM 1 OU 2 OU 3 PROFISSOES, assim teremos o nosso Espaço amostral  e o nosso evento que é 3

     

    para o P+M é a msm coisa, vc vai ver que tem um min e máx a ser respeitado na distribuição desses 6 ai que o enunciado diz

  • Uma coisa que pode confundir é que se você somar advogados com professores e médicos o resultado será 27, só que isso é fora do conjunto, dentro do conjunto o total de pessoas será 15.
    Na intersecção do conjunto são 3 pessoas, é só subtrair 15 de 3, que o resultado será 12.

    12 pessoas de um total de 15 pessoas = 12/15 = 4/5.

    GABARITO -> [B]

  • Pessoal, sao 15 pessoas, 3 tem 3 formaçoes entao:

    15-12/15

  • Primeiro de tudo, 9+6+12=27 não é a quantidade total de pessoas.


    Considere "e" como sendo intersecção e "+" como sendo união.


    Médico e Professor e Advogado = 3 pessoas;

    (Médico e Professor) + (Médico e Advogado) = 6 pessoas;

    Advogado e Professor = 0 pessoas

    Advogado + Professor = 6 pessoas;

    Médico = 0 pessoas;


    Somando tudo temos 6+6+3 = 15 pessoas, portanto temos 15 pessoas no total.


    O problema pede sobre a probabilidade de sortear uma pessoa que não possui as três formações, portanto TODAS AS PESSOAS - AS QUE POSSUEM 3 FORMAÇÕES, logo 15-3 = 12.


    12/15 = 4/5


  • Primeiro de tudo, 9+6+12=27 não é a quantidade total de pessoas.


    Considere "e" como sendo intersecção e "+" como sendo união.


    Médico e Professor e Advogado = 3 pessoas;

    (Médico e Professor) + (Médico e Advogado) = 6 pessoas;

    Advogado e Professor = 0 pessoas

    Advogado + Professor = 6 pessoas;

    Médico = 0 pessoas;


    Somando tudo temos 6+6+3 = 15 pessoas, portanto temos 15 pessoas no total.


    O problema pede sobre a probabilidade de sortear uma pessoa que não possui as três formações, portanto TODAS AS PESSOAS - AS QUE POSSUEM 3 FORMAÇÕES, logo 15-3 = 12.


    12/15 = 4/5


  • Gab B

    6 apenas professor

    3 apenas prof e médico

    3 apenas advog e médico

    3 intersecção

    total 15

    quem não são os três simultaneamente ? 6+3+3 = 12

    12/15 = 4/5 resposta


ID
1754719
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para realizar a produção de 2000 unidades de um produto, inicialmente a fábrica trabalhou com 18 funcionários de mesma produtividade por 42 dias, o que foi suficiente para a produção de 600 unidades. Em seguida, a fábrica trabalhou com 12 funcionários, de mesma produtividade dos anteriores, por certo número de dias até produzir 400 unidades. Encerrada essa etapa, a fábrica passou a trabalhar com 21 funcionários, de mesma produtividade dos anteriores, até finalizar totalmente a tarefa. Conforme os dados, o número total de dias gastos para a produção das 2000 unidades do produto foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    regra de 3 composta:

    F = funcionários
    D = dias
    U unidades

    F      D       U
    18    42    600
    12     X     400
    21     Y     1000
                     2000

    42/X = (12/18) x (600/400)     ---> em negrito houve inversão proporcional
    42/X = 1
    X = 42 dias

    42/Y = (21/12) x (400/1000)  ---> em negrito houve inversão proporcional
    42/Y = 12/30
    21Y = 1260
    Y = 60 dias

    ele quer o total de dias:
    42+X+Y
    42+42+60
    144 gabarito

    bons estudos

  • F = funcionários    REGRA DE 3 COMPOSTA
    D = dias
    U unidades

     

    U              F        D                    

    600         18        42                 

    400          12       X

    X= 400 x18x 42/ 600x 12

    X= 42

    U              F        D                    

    400         12       42     

    1000        21       X

    X= 1000x 12 x 42 / 400x 21

    X= 60

    X= 144 (SOMATÓRIO DO NÚMERO TOTAL DE DIAS)

     

  • LETRA C

     

     

    FUNC.                               DIAS                                UNID.

    18                                         42                                    600

    12                                           X                                    400

    21                                            Y                                   1000

    inverte                                   direto                               direto

     

    Fazendo as simplificações...

    42/X = 2/3 * 2/3
    X= 42

     

     

    FUNC.                               DIAS                                UNID.

    18                                         42                                    600

    12                                         42                                    400

    21                                            Y                                   1000

    inverte                                   direto                               direto

     

    Simplificando...

    42/Y = 7/4 * 2/5
    Y= 60

     

    Somando os dias:  42 + 42 + 60 =144 dias

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     


ID
1754722
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A sequência (14; 19; 23; 26; 28; 29; 29; 30; 32; 35; 39; 44; 48; 51; 53; 54; 54; 55; 57; 60; 64; 69; 73; ...) foi criada com um padrão cíclico de adição de números naturais. O primeiro termo dessa sequência é o número 14. O número 189 também pertence a essa sequência, e a sua posição é a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Sabendo que se trata de voltas cíclicas ou permanentes, só analisarmos a sequencia. a volta é igual a 25 [5,4,3,2,1,0,1,2,3,4]

    Agora só achar quantas voltas há em 189

    189-14 = 175
    175/ = 25 = 7

    ou seja, no nº 189 ele faz 7 voltas e, observando a sequencia dada na questão, o 189 é o último da sequencia, que corresponde ao "39", se ele é o 11º, é porque o 189 será justamente o 71º da sequencia.

    bons estudos

  • Coloque um ciclo em baixo do outro para vc visualizar a lógica das COLUNAS.

    14 19 23 .. .. .. .. .. .. .. 35 (são 10 elementos em cada ciclo)

    39 44 48 .. .. .. .. .. .. .. 60

    64 69 73 .. .. .. .. .. .. .. 85

    .......................................

    .......................................

    .......................................

    ....................................185 (sétimo ciclo)

    189.................................... (oitavo ciclo)

     

    Quando a questão der um número "próximo", assim como deu o 189, fica tranquilo de vc fazer "no braço", escolhendo uma coluna dessa e somando 25 até chegar perto do 189.

    Abaixo explicarei a lógica para quando a questão der números maiores.

    ************************************************************************

    Divida o número que a questão pede por 25, que é o tamanho do salto de uma coluna pra outra.

    189 / 25 = 7 voltas. O resto da divisão é 14. 

    O QUE SIGNIFICA resto 14? Que o número 189 ocupa a MESMA posição que o número 14 ocupa no primeiro ciclo.

    Quantas vezes vc tem que somar 25 ao 14 para chegar em 189? 7 (175 + 14).

    São 7 ciclos ALÉM DO ciclo do 14, portanto o 189 está no OITAVO OITAVO OITAVO ciclo.

    Faça com 185, por exemplo. 185/25 = 7 restando 10.

    NÃO SE ASSUSTE... Vc verá que não tem 10 no primeiro ciclo, mas é o número 35 (25+10)

    Ou seja, O 185 está na mesma posição do 35 (25+10) no primeiro ciclo. 

    Quantas vezes vc tem que somar 25 ao 35 para chegar ao 185? 6 (150+35) . Portanto o 185 está no SÉTIMO SÉTIMO SÉTIMO ciclo, na mesma posição do 35, ou seja, na 70ª posição.

     

     

     

     

  • Ao ver a questão só percebi duas coisas: que era um ciclo de +25 e que a cada soma de 25, acabava numa posição 11ª, 21ª, 31ª etc. Não sabia qual a lógica para resolução, então fui pro braço dessa forma:

    14+25 = 39 = 11º termo

    39+25 = 64 = 21º termo

    64+25 = 89 = 31º termo (a partir daí que percebi a lógica do 11, 21, 31, sempre que o nº terminava em 4 ou 9, após somar 25, e arrisquei o restante)

    89+25 = 114 = 41º termo

    114+25 = 139 = 51º termo (aqui, confirmei a lógica: após somar +25, se terminar em 4 ou 9, a posição será 11, 21, 31, 41 etc, portanto a 189, só poderia ser o item A, 71ª, mas continuei, pra ter certeza)

    139+25 = 164 = 61º termo

    164+25 = 189 = 71º termo (confirmado)

     

    Se fosse no tempo de prova, teria arriscado após perceber a lógica. Mas, é suar no treino pra não sangrar na luta.

  • Eu resolvi assim:

    .

    189 é múltiplo de 3, portanto, se dividirmos 189 por 3 o resultado será 63, ou seja, o número 189 ocupa a 63ª posição em uma sequência múltipla de 3.

    .

    Já o primeiro número da sequência em questão que é múltiplo de 3, é o número 30, que é o 8º termo da sequência.

    .

    Somando-se então 63 com 8, teremos como resultado 71.

    .

    Portanto o número 189 na sequência do enunciado, ocupa 71ª posição.

    .

    Falei besteira? então me desculpem...rsrs

  • A volta é igual a 25 (5,4,3,2,1,0,1,2,3,4)

     

    Intervalo entre o a1=14 e o an=189:

     

    an - a1 =

     

    189-14 =175 (esse número representa várias voltas de 25)

     

    Quantidade de voltas até o an=189:

     

    175/25=7 voltas de 25

     

    Até chegarmos ao número 189, a partir do número 14, foram percorridas 7 voltas completas de 25.

     

    Assim, o número 189 ocupará a 1ª posição da 8ª volta.

     

    Dentre as alternativas, a única que apresenta uma primeira posição é a alternativa a) 7

     

     

  • Não entendi esse usando a volta.

    Fiz notando que os números 29,54,79 eram uma PA com razão 25

    54-29=25

    79-54=25

    e que o 29 é o 6 e 7 termos da sequência Inicial

    o 54 é o 16 e 17 termos da sequência Inicial

    o 79 é o 26 e 27 termos da sequência Inicial

    então a cada 25 somado vou andando para os termos seguintes 36 e 37, 46 e 47, 56 e 57, 66 e 67 , que são respectivamente: 104 , 129, 154, 179

    então a sequência que saiu lá da inicial ficou:

    29, 54,79, 104 , 129, 154, 179 ( de 25 em 25)

    agora eu vou somando na mão mesmo  até chegar no termo 181

    179+1=180+2=182+3=185+4=189

    se o 179 é o 67 termo, o 189 está 4 a frente dele então eo 71

     

    só fazendo mesmo para entender, ler não adianta.

     

    10.11

  • Tem colega que explica pouco justamente para os outros não compreenderem, e olhe que a questão nem é difícil.


  • A lógica da sequência está na diferença do termo posterior do antecessor.

    Pegamos então onde é possível visualizar o padrão completo.

    29, 30, 32, 35, 39, 44, 48, 51, 53, 54 - razão (1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2, 1) = 25 (somar a razão)

    29 -------------------------------------------- 54

    54 -------------------------------------------- 79

    79 -------------------------------------------- 104

    104 -------------------------------------------- 129

    129 -------------------------------------------- 154

    154 -------------------------------------------- 179

    179 -------------------------------------------- 204

    esses são os ciclos. Cada ciclo 10 elementos.

    Logo teremos,

    O valor 179 ocupando a posição 67. Após isso é só aplicar a razão novamente.

    179 + 1 = 180 --- posição 68

    180 + 2 = 182 --- posição 69

    182 + 3 = 185 --- posição 70

    185 + 4 = 189 --- posição 71

  • Vamos lá:

    Organizando de forma estratégica a sequência, tem-se: (14, 19, 23, 26, 28, 29) | (29, 30, 32, 35, 39, 44) ... . Percebam que A CADA 6 CICLOS DE NÚMEROS tem-se a soma do valor inicial de cada ciclo com o número 15. Por exemplo, no 1º ciclo (14, 19, 23, 26, 28, 29), que, assim como todos os ciclos, contém 6 números, tomando-se o 1º número do ciclo, no caso o 14, para se chegar no último número do ciclo, no caso o 29, deve-se somar 15 unidades (29 - 14 = 15). Isso se repete em todos os ciclos.

    Com isso, podemos equacionar o problema da seguinte forma:

    14 + (15 / 6)*x = 189 (usei o 14, mas poderia ser qualquer número inicial de cada ciclo, como o 29, o 48 etc - o 15/6 usei pq "SOMA-SE 15 A CADA 6 NÚMEROS DE CADA CICLO" - "x" é o número de ciclos necessários para a resolução da questão, que, no nosso caso, pede a posição do termo igual a 189).

    Resolvendo a equação, tem-se que (x = 70), isto é, são necessários 70 ciclos de 6 números completos (cada ciclo sendo somado 15 ao número inicial de cada ciclo) para que se chegue ao número 189, pedido na questão. Ou seja, o número 189 ocupa a posição seguinte ao 70º ciclo completo, ou seja, ocupa a posição de número 71.

    Letra A.


ID
1754725
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Tarzan, o cachorro de Matilde nasceu no dia 12 de setembro de 2009 e morreu no dia 07 de janeiro de 2015, uma quarta-feira. Nesse período, o único ano bissexto foi 2012 (ano com 366 dias). Tarzan, o cachorro de Matilde, nasceu em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    devemos primeiro saber o total de dias vivido por este animal, sabendo que dezembro possui 31 dias:
    anos completos vividos: 2010,2011,2012,2013,2014

    365x4 = 1825+ 1(do ano bissexto) = 1826 dias

    dias de dezembro e janeiro

    Dezembro = 19 dias
    Janeito - 7 dias

    1826+19+7 = 1852 dias completos vividos pelo cachorro.

    sabendo que uma semana possui 7 dias

    1852/7 = 265 semanas completas vividas + 4 dias restantes

    A partir dos dias restantes saberemos o dia da semana que ele nasceu:

    Morreu = quarta-feira
    1º = Terça
    2º = Segunda
    3º = Domingo

    4º = Sábado            --->   gabarito.

    bons estudos

  • Como chegou-se aos 19 dias do mês de dezembro se o animal nasceu em 12 de setembro de 2009?

  • Renato, obrigadão pelo seu comentário! Finalmente consegui achar um jeito fácil de resolver esse tipo de questão.

    Ricardo, bem observado. Não são 19 dias mas sim 110 (31 dias de dez. + 30 dias de nov. + 31 dias de out. + 19 dias de set.). Então, ao todo, são 1944 dias que resultam em 277 semanas completas + 5 dias. Mas a ideia e todo o resto do cálculo estão corretos.

     

    Então, resumindo:

      jan/2015 ->     7 dias
            2014 -> 365 dias
            2013 -> 365 dias
            2012 -> 366 dias (ano bissexto)
            2011 -> 365 dias
            2010 -> 365 dias
     dez/2009 ->   31 dias
    nov/2009 ->    30 dias
     out/2009 ->    31 dias
     set/2009 ->    19 dias
                            1944 dias

    1944 / 7 = 277 semanas + 5 dias
    07/01/2015, quarta-feira -> fim das 277 semanas
    ??/09/2009, QUINTA-FEIRA -> início das 277 semanas
    quinta -1 dia = quarta
    quinta -2 dias = terça
    quinta -3 dias = segunda
    quinta -4 dias = domingo
    quinta -5 dias = sábado --> o Tarzan nasceu!

  • Renato 365 x 4 = 1460, mas o raciocínio está correto!! 

  • Renato, vc se enganou na data.

  • Primeiro soma a quantidade de dias até chegar 07/01/2010, portanto:

    18 dias (setembro)

    31 dias (outubro)

    30 dias (novembro)

    31 dias (dezembro)

    07 dias (janeiro)

    Total: 117 dias

    De 07/01/2010 a 07/01/2015 - teremos (365 x 5) + 1, soma-se com mais um, pois 2012 foi ano bissexto, obteremos o valor igual a 1826

    Somando  1826+117 = 1943

    1943/7 = 277, resto (4)

    Como o enunciado pede a data em que Tarzan nasceu vamos dimuindo 4 dias, portanto:

    1 - terça

    2 - segunda

    3 - domingo

    4 - sábado

    Logo, gabarito letra d.

     

     

     

     

     

     

  • eu fiquei com dúvida na letra (A) mas depois eu percebi que não conta o dia que o cachorro faleceu, é so vc fazer o ao contrário, se ele nasceu num sábado e viveu 1943 dias, então que dia ele faleceu??? quarta feira!!! pq ele viveu até terça, quando foi quarta ja estava morto!!! e ninguém vive morto ao msm tempo, parece bobo, mas eu errei feio, se vc tem dúvida todos tem!

  • essa questões que fazem vc lembrar dos dias do mês são uma piada, típica de banca que não tem assunto para combrar.

  • Quando o ano é comum pula-se 1 dia na semana. Quando o ano é bissexto, pula-se 2. Sendo assim:

    07/01/15 - quarta

    07/01/14 - terça

    07/01/13 - segunda ( aqui era pra ser um domingo, mas como o ano anterior foi bissexto ele deslocou mais um dia pra frente)

    07/01/12 - sábado

    07/01/11 - sexta

    07/01/10 - quinta

    07/01/09 - quarta

     

    Então sabemos que 07/01/09 caiu em uma quarta-feira. Agora vamos somar os dias de janeiro até setembro.

    jan - 24 (31-7 = 24)

    fev - 28

    mar - 31

    abr - 30 

    mai - 31 

    jun - 30 

    jul - 31

    ago - 31

    set - 12

     

    Total 248 que dividindo por 7 (número de dias de 1 semana) dá 35 semanas completas  + 3 dias (resto). Então:

    quarta -

    quinta - sexta - sábado


ID
1754728
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor avalia seus alunos por meio de 5 provas. A nota final é obtida por meio de média aritmética ponderada. A prova I tem peso 1, a prova II tem peso 2, a prova III tem peso 3, a prova IV tem peso 4 e a prova V tem peso 5. As notas de Carlos nas provas são, respectivamente, 7, 8, 7, 5 e 4. As notas de Bruno são, respectivamente, 2, 1, 2, 7 e 8. A diferença, em décimos, entre a média de Carlos e Bruno é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Fazendo a média ponderada das notas dos referidos alunos:

                      Carlos                                                               Bruno
    (7x1)+(8x2)+(7x3)+(5x4)+(4x5)                       (2x1)+(1x2)+(2x3)+(7x4)+(8x5)
                 1+2+3+4+5                                                      1+2+3+4+5
                                                               =
               84/15 = 5,6                                                            78/15 = 5,2

    portanto a diferença foi de 4 décimos.

    bons estudos

  • Esse Renato manja muito

    Parabéns !!!!!!!


ID
1754731
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para formar uma senha de quatro letras é permitido o uso de uma letra A, uma letra B, duas letras C e três letras D. Dentre todas as senhas possíveis nesse sistema, o número daquelas que tem exatamente três letras diferentes supera o número das demais em

Alternativas
Comentários
  • As senhas podem ser compostas da seguinte forma:

    a) Três letras D + uma letra de quaisquer das outras (A, B ou C)     -->   (C4,3)x3 = 12                                                                                                   

    b) Duas letras D + duas letras C    -->     C4,2 = 6                                                                                                                                        

    c) Duas letras D + duas que sejam A, B ou C    -->    (C4,2)x(A3,2) = 36

    d) Duas letras C + duas que sejam A, B ou D    -->       (C4,2)x(A3,2) = 36

    e) Uma letra de cada (formada por 1A, 1B, 1C e 1D)    -->    4! = 24

    Logo, a questão quer saber:

    A DIFERENÇA ENTRE O

    nº de senhas com exatamente três letras diferentes, ou seja, o nº de senhas nas quais apenas uma letra se repete duas vezes = item c) + item d) = 36 + 36 = 72

    E O 

    nº das senhas possíveis restantes = soma dos itens a) b) e e) = 12 + 6 + 24 = 42

    Resposta: 72 - 42 = 30

    Me corrijam se eu errei em algum ponto.

    Bons estudos

  • Podemos também resolver esta questão usando apenas permutação e permutação com repetição:

     

    Número de senhas que tem exatamente 3 letras diferentes:

    podem ser formadas da seguinte forma:

    ABCC

    ABDD

    ACDD

    ADCC

    BCDD

    BDCC

    Em todos esses 6 casos tem-se permutação P de 4 letras com 1 letra repetindo 2 vezes. Assim:

    P = 6.(4!/2!) = 6.4.3 = 72     (I)

     

    número de senhas que NÃO tem exatamente 3 letras:

    podem ser formadas da seguinte forma:

    ABCD:        permutação de 4 letras: 4! = 4.3.2 = 24

    CCDD:        permutação de 4 letras com 2 delas repetindo 2 vezes: 4!/(2!2!) = 3.2 = 6

    ADDD

    BDDD

    CDDD        

    essas três últimas permutações são permutação de 4 letras com 1 letra repetindo 3 vezes: 3.(4!/3!) = 3.4 = 12

    somando as parciais dos números de senhas que NÃO tem exatamente 3 letras: 24 + 6 + 12 = 42   (II)

     

    Tirando a diferença (I) - (II) = 72 - 42 = 30    -->     resposta letra e)

     

  • Questão não é difícil, mas é trabalhosa.

  • É difícil sim! Nunca conseguiria resolver.

  • Não vejo sentido algum na explicação desse Ronieri BG. Tem uma galera que inventa forma de chegar ao gabarito depois que se conhece ele.

    Senhas com 3 letras diferentes:

    Com duas letras C: _ _ CC -->  P4(2) x C3,2 ----> 12x3 = 36

    Com duas letras D: _ _DD ---> P4(2) x C3,2 ----> 12x3 = 36

    Total: 72

    Demais senhas:

    DDCC --> P4(2x2) = 6

    _ DDD --> C3,1 x P4(3) ---> 3x4 = 12

    ABCD ----> P4 = 24

    Total: 42

    Portanto, 72 - 42 = 30

  • Vendo a explicação da professora continueei sem entender

  • pesada essa

  • Alguém tem algum link de vídeo de professor comentando a questão?

  • É 30% DE 25%........ATTE: DILMA ROUSSEFF

  • essa me deu trabalho, mas consegui, tem que pôr no papel e calcular cada caso:

    ABCC = 12 senhas

    ABDD = 12 senhas

    ABCD = 24

    ACCD = 12

    ACDD = 12

    ADDD = 4

    BCCD = 12

    BCDD = 12

    BDDD = 12

    CCDD = 6

    CDDD = 4

    __________

    Total de senhas: 114, dessas,

    ABCC = 12

    ABDD = 12

    ACCD = 12

    ACDD = 12

    BCCD = 12

    BCDD = 12

    Ou seja, 6 * 12 = 72 são formadas com exatamente 3 letras distintas, assim, 114 - 72 = 42 NÃO são, ele quer saber em quantas unidades 72 é maior que 42, subtraindo 72 - 42 = 30

    ____________

    agora um desabafo: vcs tão procurando GÊNIOS, seus hijos de la pu-ta?? pelo amor de Deus, vão pra se fer-rar. Como di-a-bos eu vou fazer isso de cabeça em 3 min???? kkkk


ID
1754764
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

O processador é um circuito integrado encarregado do processamento de dados do computador. Os computadores da linha PC podem usar processadores da linha IA32 (Intel Architecture, 32 bits) também chamada popularmente de

Alternativas
Comentários
  • Para que seja possível a instalação de Windows em um computador, ele precisa ser compatível com a arquitetura x86 (versão 32-bits) ou
    x64 (versão 64 bits).  GABARITO: E


ID
1754767
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere o arquivo XML a seguir:

 <?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?>

<!DOCTYPE empresa[


<!ELEMENT empresa (entrega+,produto+)>

 <!ELEMENT entrega (tempo?)>

 <!ATTLIST entrega meioEntrega ID #REQUIRED>

 <!ELEMENT produto (#PCDATA)>

 <!ATTLIST produto formaEntrega IDREF #IMPLIED>

 <!ELEMENT tempo (#PCDATA)>

]>

<empresa>

       <entrega meioEntrega = "Motoboy>

              <tempo> 3 dias </tempo>

       </entrega>

       <entrega meioEntrega="Correios">              

               <tempo> 1 dia – São Paulo < /tempo>

              <tempo> 5 dias - outros estados  < /tempo>

       < /entrega>

       < produto formaEntrega = "Correios" >Playstation< /produto>
       < produto>Geladeira</produto>
       < produto formaEntrega="Correios">Tablet </ produto>

< /empresa>

O arquivo não é válido, de acordo com a Document Type Definition − DTD, porque 

Alternativas
Comentários
  • Na linha

    O sinal de "?" declara que o elemento tempo pode ocorrer 0 ou uma vez dentro do elemento entrega.

    Como no trecho abaixo tem 2x, gabarito "c".

                  <tempo> 1 dia – São Paulo < /tempo>
                  <tempo> 5 dias - outros estados  < /tempo>

    Outros exemplos de sinais na fonte: http://www.w3schools.com/xml/xml_dtd_elements.asp


  • a) ERRADO. O atributo formaEntrega é opcional --> #IMPLIED
    b) ERRADO. Para isso o atributo formaEntrega deveria ser declarado como #FIXED
    c) CERTO.
    d) ERRADO. O tipo PCDATA representa string, podendo conter números.
    e) ERRADO. O elemento empresa pode conter um ou mais elementos entrega --> entrega+


ID
1754770
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em um formulário de uma página HTML5 há o seguinte campo:

                        CPF: < input type="text" name="cpf" required>

No Google Chrome, para que o formulário seja submetido somente se o CPF for digitado no formato XXXXXXXXX-XX, onde X representa qualquer número decimal de 0 a 9, é necessário colocar nesse campo o atributo 

Alternativas
Comentários
  • Basta se atentar para a máscara:
    XXXXXXXXX-XX, pois condiz exatamente com a regex da letra B: "^\d{9}\-\d{2}$" -> Ex.: 656555676-89. Se por acaso a máscara solicitada fosse no formato padrão de CPF: XXX.XXX.XXX-XX, a regex ficaria assim:
    "\d{3}\.\d{3}\.\d{3}-\d{2}" -> Ex.: 656.555.676-89

    Onde em regex d – representa dígito numérico e o que está entre as chaves '{}', representa a quantidade de dígitos.

     

    Abs!!!

  • ^ asserts position at start of a line

    \d{9} matches a digit

    {9} Quantifier — Matches exactly 9 times

    \- matches the character - literally

    \d{2} matches a digit

    {2} Quantifier — Matches exactly 2 times

    $ asserts position at the end of a line

    https://regex101.com/


ID
1754773
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em uma aplicação Java EE, um Analista se deparou com as seguintes anotações @Entity, @ManagedBean, @GeneratedValue, @SessionScoped, @Stateful e @Stateless. Concluiu corretamente que

Alternativas
Comentários
  • a) @Entity e @GeneratedValue fazem parte de EJB. Ambos (JPA/Hbernate)

    b) @Entity  e @Stateful fazem parte do Hibernate. (JPA/Hbernate) e Jboss

    c) @ManagedBean e @SessionScoped fazem parte de JSF. Correta

    d) @SessionScoped e @GeneratedValue fazem parte da JSTL.  Jboss e (JPA/Hbernate)

    e) @Stateless e @Stateful fazem parte de JSP. Ambas Jboss

  •  

    Stateless e Stateful são além tipos de SessionBeans da especificação EJB. Para definí-los usa-se as anotações: @Stateless e @Stateful.

    http://docs.oracle.com/javaee/6/tutorial/doc/gipjg.html

     

  • c-

    No escopo da anotação @SessionScoped o tempo de vida do MB é pela sessão do usuário. com nenhuma configuração adicional, o MB se mantém até  fecharmos o navegador. O escopo de Sessão guarda sessão de login do usuário, garantindo passage por uma página e se identificado antes de acessar a parte protegida


ID
1754776
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Na plataforma .Net, como a máquina virtual deve trabalhar com diversas linguagens de programação diferentes, a Common Language Runtime − CLR não pode executar diretamente o código do C#, sendo assim, ela precisa executar uma linguagem comum a todas as linguagens de programação da plataforma, chamada Common

Alternativas
Comentários
  • A Common Intermediate Language (ou CIL) é uma linguagem de programação de baixo nível do ambiente de programação da Microsoft. O código de mais alto nível do ambiente .NET Framework é compilado em código CIL, que é assemblado em código chamado bytecode. CIL é um código orientado a objeto e executado por uma máquina virtual.

    A CIL tinha inicialmente o nome de Microsoft Intermediate Language (ou MSIL), na época das versões beta da linguagem .NET. Depois da standarização do C Sharp e da CLI, o bytecode foi oficialmente referenciado sob a designação de CIL. Os utilizadores mais antigos da tecnologia continuam no entanto a utilizar o termo MSIL.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Common_Intermediate_Language


ID
1754779
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Analista deseja utilizar um sistema de controle de versão centralizado (Centralized Version Control System − CVCS) que possui um único servidor central contendo todos os arquivos versionados e vários clientes que podem resgatar os arquivos desse servidor. Ele deve utilizar, nesse caso, o

Alternativas
Comentários
  •  Há dois tipos de controle de versão que podem ser utilizadosdos: centralizado (Subversion, por exemplo) e distribuído(Exemplos: Mercurial e o Git).

  • Apenas complementando o que a Clarissa já comentou:

    a) Subversion. Centralizado
    b) Darcs. (Distribuído)
    c) Bazaar. (Distribuído)
    d) Mercurial. (Distribuído)
    e) Git (Distribuído)

  • a-

    O Subversion é um sistema de controle de versão centralizado, sendo que os comandos estão atrelados ao seu ciclo de trabalho


ID
1754782
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Uma das recomendações do e-MAG diz que devem ser fornecidas âncoras, disponíveis na barra de acessibilidade, que apontem para links relevantes presentes na mesma página. Nesse contexto, considere o fragmento de código a seguir: 

<div>

<a href="#" id="irconteudo" class="oculto">Início do conteúdo</a> 

<!-- Conteúdo -->

</div>


Para que um link do menu da barra de acessibilidade da página possa definir uma âncora para o link do fragmento de código acima, é necessário que este link tenha o atributo 

Alternativas
Comentários
  • About hyperlinks:

    The main use of anchor tags < a  > < /a > is as hyperlinks. That basically means that they take you somewhere. Hyperlinks require the href property, because it specifies a location.

    Hashtag:

    A hashtag - # within a hyperlink specifies an html element id to which the window should be scrolled.

    href="#some-id" would scroll to an element on the current page such as < div id="some-id" >.

    href="//site.com/#some-id" would go to site.com and scroll to the id on that page.

    Scroll to Top:

    href="#" doesn't specify an id name, but does have a corresponding location - the top of the page. Clicking an anchor with href="#" will move the scroll position to the top


    http://stackoverflow.com/questions/4855168/what-is-href-and-why-is-it-used


ID
1754785
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

As aplicações para web que utilizam Java EE normalmente utilizam o padrão de arquitetura MVC. Neste padrão

Alternativas
Comentários
  • Por que a letra B estaria errada?

  • Anne, na definição do que é MVC encontrei o seguinte:

    MVC é um padrão de arquitetura de software que separa a informação (e as suas regras de negócio) da interface com a qual o usuário interage. É uma forma de estruturar seu projeto/aplicação de forma que a interface de interação (view) esteja separada do controle da informação em si (models), separação essa que é intermediada por uma outra camada controladora (controllers).

    O que diz na "b" é justo o contrario, que a regra de negócio estaria no view que é só interface, e na verdade seria direcionada por controllers para models.

    "http://blog.thiagobelem.net/o-que-e-o-mvc"

  • Anne, em relação a letra b, entendo que regra de negócio não está associada a validação de formulários.

  • No item B o exemplo utilizado e a redação foram infelizes. O ideal é que também se valide "regras de negócio como validação de entrada em formulários" por javascript para evitar postback desnecessário, mas a responsabilidade é da camada de negócios/model. Isso é verdade tanto por questões de arquitetura, como por segurança, pois afinal uma validação feita por javascript na view pode ser facilmente burlada.

  • Num projeto JEE um exemplo de implementação da arquitetura MVC é:
    1 - Páginas JSP ou JSTL como View. 
    2 - Classes servlets como Controller.
    3 - Classes que representa o modelo de dados e a interação com o banco de dados como Modelo.

    Logo:
    a) E. São representadas no grupo Visão.
    b) E. São implementados no componente Modelo.
    c) C
    d) E. São representados no grupo Modelo.
    e) E. São representadas no componente Modelo.

  • Amigos, nós temos que aprender o que é regra e o que é exceção! Olha como é facil:

    1 - Isso está certo ? Sim

    2 - Isso sempre está certo ? Não, pq tem exceções.

    São duas perguntas sobre a mesma coisa, porém com respostas diferentes. A questão 1 cobrou a regra. Já a 2, cobrou a exceção.

    As bancas ficam brincando com isso toda hora. E tem neguinho que não aprende. Vai passar a vida toda brigando com a banca.

     

    George,

    b) Regras de negócio, assim como a parte de dados são tarefas típicas da camada de Modelo (regra).

    c) Servlets são responsáveis pelo tratamento das requisições. Tarefa típica da camada de Controle (regra).

     

  • Questão devia ser anulada pq a B também está certa. Javascript serve pra que ????


ID
1754788
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Para suportar a especificação Java EE, incluindo as tecnologias servlet, JSP e EJB, a Apache Software Foundation, criou um servidor de aplicação chamado

Alternativas
Comentários
  • Apache TomEE, pronounced "Tommy", is an all-Apache Java EE 6 Web Profile certified stack where Apache Tomcat is top dog. Apache TomEE is assembled from a vanilla Apache Tomcat zip file. We start with Apache Tomcat, add our jars and zip up the rest. The result is Tomcat with added EE features - TomEE.

    The Web Profile version of TomEE contains: 

    - CDI - Apache OpenWebBeans

    - EJB - Apache OpenEJB

    - JPA - Apache OpenJPA

    - JSF - Apache MyFaces

    - JSP - Apache Tomcat

    - JSTL - Apache Tomcat

    - JTA - Apache Geronimo Transaction

    - Servlet - Apache Tomcat

    - Javamail - Apache Geronimo JavaMail

    - Bean Validation - Apache BVal

  • http://tomee.apache.org/comparison.html

  •  a) TomEE (CORRETA)
     b) Jetty  (ERRADO) - Criado pela Eclipse Foundation.
     c) Tomcat.  (ERRADO) - Apesar de criado pela Apache, ela não suporta EJB.
     d) JBoss AS.  (ERRADO) - Criado pela Red Hat.
     e) Websphere (ERRADO) - Criado pela IBM.


ID
1754791
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

A empresa em que um Analista trabalha se comprometeu com um cliente em satisfazer todos os requisitos para uma determinada aplicação de software no prazo previsto, porém, de fato, não vai conseguir cumprir o prometido, mesmo assim, vem apresentando funções não implementadas como se já tivessem sido construídas. Percebe-se, nesse caso, o antipattern de gerenciamento de projetos conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Smoke and mirrors is a metaphor for a deceptive, fraudulent or insubstantial explanation or description. The source of the name is based on magicians' illusions, where magicians make objects appear or disappear by extending or retracting mirrors amid a distracting burst of smoke. The expression may have a connotation of virtuosity or cleverness in carrying out such a deception.


    Fonte:https://en.wikipedia.org/wiki/Smoke_and_mirrors


    []'s

  • a) É um padrão de projeto GOF, não um antipattern.
    b) Fire drill é um antipattern de gerenciamento de projetos, em que o gerenciamento aguarda até o último momento possível para permitir que os desenvolvedores procedam com o projeto e com a implementação, mas como o tempo fica curto, requerem resultados quase imediatos.
    c) É um padrão de projeto GOF, não um antipattern.
    d) Smoke and mirros é quando o cliente é levado a ter altas expectativas enquanto a equipe sabe que não será possível entregar todas as funcionalidades, pelo menos não da forma acordada.
    e) Analysis Paralysis é a luta pela perfeição e completude na fase de análise que leva ao bloqueio do projeto.


ID
1754794
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em uma aplicação Java orientada a objetos um Analista precisa criar um tipo de classe que não pode ser instanciada diretamente e que deve possuir um conjunto de atributos privados, um construtor, métodos getter e setter, métodos implementados que deseja que várias subclasses compartilhem, e assinatura de métodos que deseja obrigar as subclasses a implementar de maneiras diferentes. O tipo de classe que o Analista deverá criar é

Alternativas
Comentários
  • Classes Abstratas:

    ·As classes abstratas devem conter pelo menos um método abstrato, que não tem corpo.

    ·É um tipo especial de classe que não há como criar instâncias dela.

    ·É usada apenas para ser herdada, funciona como uma super classe.

    ·Uma grande vantagem é que força a hierarquia para todas as sub-classes.

    ·É um tipo de contrato que faz com que as sub-classes contemplem as mesmas hierarquias e/ou padrões.



    Leia mais em: Interfaces X Classes Abstratas http://www.devmedia.com.br/interfaces-x-classes-abstratas/13337#ixzz3uhBgw7NG
  • Interface não tem construtor e quando o enunciado fala que terá subclasses, logo elimina-se a interface também pois ela não é usada como superclasse, neste caso, a superclasse deverá ser a classe abstrata que servirá como um molde comum a ser herdada para que as devidas modificações sejam feitas pelas subclasses.


ID
1754797
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Analista está desenhando o diagrama de Casos de Uso de um processo de login no sistema, descrito da seguinte forma:

Em um formulário de login, o cliente deverá informar seu nome de usuário e senha para poder se autenticar no sistema. No fluxo ideal desse processo, o cliente informará o nome do usuário e senha válidos e isso lhe permitirá o acesso aos recursos do software. Contudo, pode acontecer do cliente estar acessando o formulário pela primeira vez e não possuir cadastro no sistema. Prevendo essa possibilidade, o formulário permite que o cliente se registre, apresentando-lhe a opção de pressionar o botão “Registrar-se" para se cadastrar no sistema.

No Diagrama de Casos de Uso da situação descrita, entre os casos de uso “Realizar Login" e “Registrar-se" percebe-se uma associação de 

Alternativas
Comentários
  • A resposta é extensão (extend), conforme trecho "o formulário permite que o cliente se registre, apresentando-lhe a opção de pressionar o botão “Registrar-se" para se cadastrar no sistema", em que não é obrigatório o cliente se registrar, sendo uma opção. Se fosse uma obrigatoriedade, a resposta seria inclusão (include).


    Bons estudos!
  • O relacionamento extendido, < < extend > >, que é um relacionamento de dependência esteriotipada, "é utilizado para a modelagem da parte de um caso de uso que o usuário poderá considerar como um comportamente opcional do sistema. Desse modo, separa-se o comportamento opcional do comportamento obrigatório."
    UML - Guia do Usuário, (Booch, Rumbaugh, Jacobson);

  • A questão requer atenção para não confundir com "agregação" ... trata-se de caso de uso, portanto <>


  • <<Extend>> → caso de uso opcional;
    <<include>> → caso de uso obrigatótio.

     

    Abs!!!

  • Palavras que dá para mata a questão "formulário PERMITE que o cliente se registre ".

    EXTENDS -> não é uma obrigatóriedade, é opcional.Usuário poderá considerar um comportamento FACUTATIVO do sistema.

    INCLUDE -> Caso é obrigatório . Usuário poderá considerar um comportamento OBRIGATÓRIO do sistema.

  • e-

    - login, senha e acesso

    - login, registrar. Extends é opcional porque indica situações especificas. O é para ações que devem acontecer em um flxuo de processo

  • 2018

    ( F ) Se um caso de uso A estende um caso de uso B, então a especificação do caso de uso B deve fazer referência a um ponto de extensão definido no caso de uso A.


ID
1754800
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Analista deseja utilizar o Diagrama de Objetos da UML para mostrar exemplos de objetos interligados em um determinado ponto do tempo. Nesse tipo de diagrama:

Alternativas
Comentários
  • Dentro do UML, podemos mapear os diversos objetos criados para um sistema a partir de um diagrama de objetos, que é um diagrama que representa a visão completa ou parcial de um sistema com seus objetos em um momento específico. Em termos simples, é como tirarmos a foto de um programa em execução em um dado momento para verificar o comportamento dos objetos naquele momento. O diagrama é semelhante ao modelo de classes, porém permite uma visão mais controlada da situação do sistema em um determinado tempo, já que não trabalha com as definições da classe mas com exemplos em si.


    Cada objeto e suas ligações em um diagrama de objetos é representado por uma InstanceSpecification. Neste instanciamento, no cabeçalho será escrito o nome do objeto: nome da classe do qual deriva sublinhado, enquanto na seção de atributos, os atributos serão associados com os valores que possuem para o objeto em um dado momento, no formato nome do atributo= valor. No diagrama de objetos não são mostradas características como visibilidade, tipo de atributo e etc, nem mostramos os métodos.


    Fonte: http://www.revistabw.com.br/revistabw/diagrama-de-objetos/

  • LETRA D

    Basta pensar que o diagrama de Objetos é um retrato de uma classe instanciada.

  • d-

    O diagrama de objetos deriva do diagrama de classes, com quase a mesma notação. Mostra os objetos que foram instanciados das classes. É o sistema em um certo momento de sua execução. A notação do diagrama de classes é utilizada com nomes sublinhados e relacionamentos mostrados.

  • Diagrama de objeto só atributos.


ID
1754803
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Na área de conhecimento em gerenciamento do escopo do projeto do PMBOK 4ª edição, no grupo de processos de planejamento, além de definir o escopo do projeto existem ainda os processos de

Alternativas
Comentários
  • Nenhum processo do grupo de planejamento possui o verbo "controlar" no nome, então pode se eliminar a alternativa B, C e E.  O grupo de iniciação de projetos só possui 2 processos: realizar o termo de abertura e identificar as partes interessadas, portanto eliminamos a letra D. 
    Lembrando que os 5 grupos de processos são - e suas respectivas quantidades de processos:  (IPEME: INICIAÇÃO - 2, PLANEJAMENTO - 24, EXECUÇÃO - 8, MONITORAMENTO E CONTROLE - 11, ENCERRAMENTO - 2). 

  • a) coletar requisitos e criar a EAP.: ESCOPO X PLANEJAMENTO = CERTA

    b) verificar o escopo e controlar o escopo do projeto: ESCOPO X MONITORAMENTO/CONTROLE

    c) orientar e gerenciar a execução do projeto (INTEGRAÇÃO X EXECUÇÃO) e controlar os custos (CUSTOS X MONITORAMENTO/CONTROLE)

    d) identificar as partes interessadas (PARTES IINTERESSADAS X INICIAÇÃO) e sequenciar as atividades (TEMPO X PLANEJAMENTO)

    e) desenvolver o termo de abertura do projeto (INTEGRAÇÃO X INICIAÇÃO) e controlar o cronograma (TEMPO X MONITORAMENTO/CONTROLE)

  • No PMBOK 5 (que deve ser o mesmo que do 4, nesse quesito), é o seguinte:

     

                    Grupo de processos de planejamento X Gerenciamento do escopo do projeto

     

    5.1 Planejar o gereciamento do escopo
    5.2 Coletar os requisitos
    5.3 Definir o escopo
    5.4 Cria a estrutura analítica do projeto (EAP)

     

    CUIDADO: não confundir grupo de processos com áreas do conhecimento, como pode induzir a questão Q778890

     

    Bons estudos!!!


ID
1754806
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No ultimo mês a intranet de um Tribunal vem apresentando lentidão frequente e quedas esporádicas não planejadas, sem causa conhecida. O processo da ITIL v3 responsável por eliminar estes incidentes recorrentes, encontrando a causa raiz e aplicando uma solução definitiva é o processo de Gerenciamento de

Alternativas
Comentários
  • Não seria o gerenciamento de incidentes?

  • Gerenciamento de Problema: Este processo tem o objetivo de analisar a causa dos incidentes ocorridos na infraestrutura de TI, fornecendo soluções paliativas e definitivas, evitando a recorrência destes, minimizando impacto (ou evitando) dos incidentes. Na prática, a gestão de problemas não dá resultados tão rápidos e não é tão visível quanto a gestão de incidentes, mas a médio prazo você vai verificar que vai te ajudar e muito a reduzir chamadas no service-desk e melhorar a credibilidade da área de TI. O foco do gerenciamento de problemas é resolver a causa dos incidentes, enquanto o gerenciamento de incidentes é restabelecer o serviço. São processos complementares, mas diferentes.


    Fonte: http://www.profissionaisti.com.br/2013/09/itil-e-o-gerenciamento-de-problemas/

  • Incidente é a consequência de um problema.Problema é a causa de um ou mais incidentes.

  • Falou em causa raiz = problema

  • É importante saber que o gerenciamento de incidentes ocorre antes do gerenciamento de problemas, não o contrário. Primeiro o gerenciamento de incidentes restaura a operação do serviço normal o mais rápido possível, depois o gerenciamento de problemas faz a análise da causa raiz para determinar e resolver a causa do incidente. 

  • Operação de Serviço

     

    Descreve a fase do ciclo de vida do gerenciamento de serviço responsavel pelas atividades do dia a dia, orientando sobre como garantir a entrega e o suporte a serviços de forma eficiente e eficaz, detalhando os processos de gerenciamento de eventos, incidentes e problemas.


     

    Processos:

    Gerenciamento de eventos;

    Gerenciamento de incidentes;

    Gerenciamento de problemas;

    Gerenciamento dos pedidos;

    Gerenciamento de acesso.

  • Gerenciamento de Incidentes: utiliza uma solução de contorno para resolver uma "pane" o mais rápido possível. É qualquer evento que não faz parte da operação padrão de um serviço e que causa, ou pode causar, uma interrupção do serviço ou uma redução da sua qualidade.

    Gerenciamento de Problemas: tem por objetivo identificar e remover erros do ambiente de TI, através da busca da causa raiz dos incidentes (foca na causa raiz). É a causa desconhecida de um ou mais incidentes, ou seja, um incidente que não tem sua causa raiz identificada acaba se tornando um problema.

    Alternativa: D


ID
1754809
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Em uma semana, um backup completo é executado na noite de segunda‐feira e um backup incremental é executado todas as noites seguintes, até quinta-feira. Na terça‐feira, um novo arquivo é acrescentado, e não há alterações nos arquivos anteriores. Na quarta‐feira, nenhum arquivo é acrescentado, mas um arquivo acrescentado na segunda-feira é modificado. Na quinta‐feira, um novo arquivo é acrescentado, e não há alterações nos arquivos anteriores. Na manhã de sexta‐feira, há corrupção de dados, o que exige a restauração de todos os dados a partir dos backups realizados na semana. A solução correta, neste caso, é restaurar o backup

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Cada backup incremental armazena apenas os novos itens, que não existem no backup completo. Portanto, no momento da recuperação, será necessário ter em mãos o backup completo e todos os incrementais realizados, para que se possa localizar a informação procurada.

  • becape incremental é realizado com o último becape completo ou incremental.

    No caso de restauração precisará restaurar primeiro o completo e depois todos os incrementais em ordem de data.

    Resposta lerta B


ID
1754812
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Cada Sistema Operacional suporta um conjunto de sistemas de arquivos para controlar como os dados são armazenados e recuperados. A sigla que NÃO representa um sistema de arquivo é

Alternativas
Comentários
  • ReFS é a evolução do NTFS

  • a) Network File System
    b) sistema de arquivos resiliente (ReFS), um novo sistema de arquivos em Windows Server 2012
    c) ReiserFS é um sistema de arquivos usado geralmente em sistemas Linux
    d) HFS é um software criado para compartilhar arquivos. Você pode enviar e receber arquivos. Você pode limitar esse compartilhamento com um amigo ou dois ou mesmo compartilhar com o mundo. HFS é um tanto quanto diferente do sistema clássico de compartilhamento de arquivos
    e) CORRETA. Master boot record: O registro mestre de inicialização é contido no primeiro setor da unidade de disco rígido. Identifica onde a partição ativa está e inicia em seguida o programa de reinicialização para o setor de inicialização dessa partição

  • Opa, só uma pequena correção no comentário da Rosana:

     

    NTFS = New Technology File System, que é o sistema de arqs padrão p/ o Windows NT e seus derivados.

     

    NFS = Network File System, que é um sistema de arqs distribuídos p/ compartilhamento de arqs e diretórios entre pcs em uma rede.

     

    Fonte: Wikipedia


ID
1754815
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Nos Sistemas Operacionais, considere:

I. Utilização de CPU − mantém a CPU ocupada pelo máximo de tempo possível.

II. Vazão − número de processos que são completados por unidade de tempo.

III. Threadout − o tempo necessário para executar um determinado processo.

IV. Througthput − tempo que um processo gasta esperando na fila de prontos.

Fazem parte dos critérios de escalonamento de processos descritos corretamente, APENAS os itens

Alternativas
Comentários
  • III - Turnaround que é o tempo transcorrido desde o momento em que o software entra e o instante em que termina sua execução
    IV. Througthput − taxa de produção de algo que pode ser processado. É a saída de determinado sistema. 

  • Critérios de escalonamento de sistemas em lote:

     

    Vazão (throughput): maximizar o número de tarefas por hora;

    Tempo de retorno: minimizar o tempo entre a submissão e o término;

    Utilização de CPU: manter a CPU ocupada o tempo todo.

     

    At.te,

    Foco na missão ❢


ID
1754818
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Quando dois ou mais processos têm condições de “rodar", é o escalonador que decide, baseado em um algoritmo de escalonamento, qual será o próximo a receber tempo de CPU. Nesse contexto, quando há uma interrupção e suspensão temporária da execução de processos não bloqueados após um tempo máximo fixado tem-se o que categorizamos de escalonamento

Alternativas
Comentários
  • Pelo menos o examinador teve senso de humor ao trocar Round-Robin ou Hood-Robin.

  • Kkk essa C foi criativa. Nesse escalonamento o  Robin hood deve atirar uma flecha pra cima e o processo que for acertado ganha o uso do CPU, sendo que se o processo for RICO ele passa o direito aos Pobres kkkkk

  • Um algoritmo de escalonamento é dito não-preemptivo quando o processador designado para um certo processo não pode ser retirado deste até que o mesmo seja finalizado ou bloqueado por operação de I/O.

    Analogamente, um algoritmo de escalonamento é considerado preemptivo quando o processador designado para um processo pode ser retirado deste em favor de um outro.

  • Preemptivo - Quando há suspensão ou interrupção temporária da execução de processos.. Ocorre quando um processado designado para um processo pode ser retirado desde em favor de outro

    NÃO PREEMPTIVO – Permite que os processos sejam executados até o seu termino, sem que sejam interrompidos por eventos externos. I/O

  • o examinador que elaborou essa questão não tem deus no coração


ID
1754821
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Política de Segurança da Informação − PSI é um mecanismo de segurança que busca reduzir as chances de fraudes ou perda de informações. A PSI

Alternativas
Comentários
  • gabarito C)

     A PSI só tem sucesso quando a alta direção apóia.


ID
1754824
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A elicitação de requisitos deve ser realizada em etapas. Dentre as diversas formas de estabelecimento dessas etapas, há uma que considera 4 etapas, cuja ordem sequencial correta de realização é

Alternativas
Comentários
  • Para Sommerville (Software Engineering, 9th Edition), após um Estudo de Viabilidade inicial, a próxima etapa do processo de engenhria de requisitos é a Análise e Elicitação de Requisitos. Nesta etapa, são realizadas, nessa ordem, as atividades de:
    1) Descoberta; 
    2) Classificação e Organização;
    3) Priorização e Negociação dos Requisitos
    4) Especificação dos Requisitos;


  • Caríssimos,

     

    A descoberta não dá para não ser a primeira. Partindo dessa premissa, só nos resta uma alternativa.

     

    Bons treinos.

  • Sommerville:

    1) Obtenção dos requisitos
    2) Classificação e Organização de Requisitos
    3) Priorização e Negociação de Requisitos
    4) Documentação de Requisito

     

  • Elicitação e análise de requisitos é dividida em quatro ETAPAS: (Sommerville, 2011)

         1. Descoberta dos requisitos: É a interação com o stakeholder para descobrir seus requisitos.
         2. Classificação e organização dos requistos. Essa atividade toma a coleção de requisitos não
             estruturados, agrupa requisitos relacionados e os organiza em grupos coerentes.
         3. Priorização e negociação de requisitos.I nevitavelmente, quando os vários stakeholders estão
            envolvidos, os requisitos entram em conflito. Essa atividade foca em encontrar e resolver
            conflitos por meio de negociação de requisistos
         4. Especificação de requisitos. Os requisitos são documentados e inseridos no próximo ciclo da
             espiral. Documentos formais ou informais de requisitos podem ser produzidos
     

    Existem 4 DIMENSÕES na elicitação de requisitos (Sommerville, 1998):

         1. Entendimento do dominio da aplicação. Entender o domínio da aplicação é ter o conhecimento
             geral da área aonde o sistema é aplica.
         2. Entendimento do problema. É necessário entender os detalhes do problema específico do cliente
             onde o sistema será aplicado.
         3. Entendimento do negócio. Geralmente sistemas pretendem contribuir de alguma forma para o
             desenvolvimento de alguma organização ou negócio. É importante saber como o sistema afeta e
             interage com as diferentes partes do negócio e como ele pode contribuir para melhorar as
             expectativas do negócio.
         4. Entendimento das necessiadades e restrições dos interessados no sistema. Os interessados são
             pessoas que de alguma forma são afetadas pelo sistema. Elas podem ser usuários finais,
             gerentes entre outros. O engenheiro de requisitos deve entender, em detalhes, as necessidades
             específicas deste grupo, principalmente os processos de trabalho que o sistema pretende
             suportar.

  • Essa questão eu 'matei', pela última fase da Elicitação de Requisitos que é a Especificação, a única alternativa portanto é a letra C

  • Alô você!

  • Mais uma questão sobre o Processo de Engenharia de Requisitos. A chave para resolver esse tipo de questão é memorizar nosso esquema do processo.

     

    Resposta: C


ID
1754827
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Um Analista está considerando os ciclos de vida de desenvolvimento de software para desenvolvimento de seu sistema. Dentre tais ciclos há os modelos de desenvolvimento incrementais, nos quais

Alternativas
Comentários
  • Desenvolvimento incremental: Essa abordagem intercala as atividades de especificação, desenvolvimento e validação.  O sistema é desenvolvido como uma série de versões (incrementos), de maneira que cada versão adiciona funcionalidades à anterior.


    Fonte: Sommerville, 9 Edição, Capítulo 2, Página 20.
  • Questão devia ser anulada. Nada ver esse gabarito B pois o incremento adiciona funcionalidades. Nada impede a primeira versão já entrar em produção e ir "incrementando"

  • Versão adequada? Pra mim cada versão criada já é adequada


ID
1754830
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Analista deseja efetuar medidas no software que ele produziu. Uma das métricas utilizadas para se obter valores sobre características de um software é a medida do fan-in e fan-out. Considerando uma função X presente no software, é correto afirmar que o número de

Alternativas
Comentários
  • Fan-In:
    * O fan-in de um módulo indica o número de módulos que o utilizam, ou seja, que tem relações de uso com o modulo.
    * Um fan-in alto indica que o módulo representa uma abstração bem definida, muito utilizada por outros módulos.

    Fan-Out:
    * O fan-out de um módulo indica o número de módulos que são utilizados por ele, ou seja, o número de módulos com quem ele tem relações de uso.

    http://www.adonai.eti.br/wordpress/2014/07/paradigmas-de-desenvolvimento-de-software/


ID
1754833
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considerando o CMMI DEV v. 1.3, em sua representação por estágios, a combinação correta de Área de Processo, Categoria e Nível de Maturidade é

Alternativas
Comentários
  • Maturidade 2:


    - Monitoramento e controle de projeto, planejamento de projeto e gestão de contratos com fornecedores (gestão de projetos).

    - Gestão de requisitos (engenharia)

    - Gestão de configuração, medição e análise, garantia de qualidade de processo e produto (suporte).


    Maturidade 3:


    - Definição dos processos da organização, foco no processo da organização, treinamento na organização (gestão de processos)

    - Gestão integrada de projeto e gestão de riscos (gestão de projetos)

    - Integração de produto, desenvolvimento de requisitos, solução técnica, verificação e validação (engenharia)

    - Análise e tomada de decisões (suporte).


    Maturidade 4:


    - Gestão quantitativa de projeto (gestão de projeto)


    Maturidade 5:


    - Gestão de desempenho organizacional (gestão de processos)

    - Análise e resolução de causas (suporte).

  • a) Área Treinamento Organizacional (Organizational Training − OT) − Categoria Suporte − Nível 5. Gestão de Processos – Nível 3
    b) Área Medição e Análise (Measurement and Analysis − MA) − Categoria Suporte − Nível 2. Correta
    c) Área Planejamento de Projeto (Project Planning − PP) − Categoria Engenharia − Nível 2. Gerência de Projetos – Nível 2
    d) Área Desenvolvimento de Requisitos (Requirements Development − RD) − Categoria Gerência de Projetos − Nível 4. Engenharia – Nível 3
    e) Área Validação (Validation − VAL) − Categoria Suporte − Nível 4. Engenharia – Nível 3

     

    Basta 'decorar' essa tabela para essas questões, na boa:

    http://4.bp.blogspot.com/-FOOqhfrPyD0/UbHW99kffWI/AAAAAAAAAec/2otp3mlzKfM/s1600/CMMI+Quadro+Categoria+X+N%C3%ADveis+X+%C3%81reas+de+processos.png

     

    Abs!!!

  • Analise das opções:

    a) Área Treinamento Organizacional (Organizational Training − OT) − Categoria Suporte − Nível 5 Nivel 3.

    b) Área Medição e Análise (Measurement and Analysis − MA) − Categoria Suporte − Nível 2. (Correto)

    c) Área Planejamento de Projeto (Project Planning − PP) − Categoria Engenharia Categoria Gestão Projeto − Nível 2.

    d) Área Desenvolvimento de Requisitos (Requirements Development − RD) − Categoria Gerência de Projetos Categoria EngenhariaNível 4 - Nivel 3.

    e) Área Validação (Validation − VAL) − Categoria Suporte − Nível 4 Nivel 2. 

  • @W3_C4n W1n sua tabela está desatualizada, não se trata da versão do CMMI(1.3) cobrado na questão.


ID
1754836
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Um Analista fez um diagrama usando a notação BPMN. Nesse diagrama ele utilizou, dentre outros, os elementos gráficos círculo, retângulo de cantos arredondados e losango, que representam, repectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Na modelagem BPMN existem quatro grupos de elementos:


    Objetos de Fluxo (Flow Objects) ---> Eventos,Atividades,Decisões (Gateways)

    Objetos de Conexão (Connecting Objects) ---> Fluxo de sequência:Fluxo de mensagem:Associação:

    Raia de piscina (Swimlanes) ---> Piscina (Pool), Raias (swinlanes)

    Artefatos (Artifacts) --->Objetos de dados; Grupo; Anotações.



    Link Útil e Completo: http://www.devmedia.com.br/introducao-ao-business-process-modeling-notation-bpmn/29892#ixzz40Hgbusit

  • Vejam a tabela com as notações BPMN:

    http://f.hatena.ne.jp/january/20090909211038

     

    Abs!!!

  • A modelagem em BPMN (Business Process Model and Notation) é feita com a utilização de diagramas simples, com um pequeno conjunto de elementos gráficos. As quatro categorias básicas desses elementos são:

    a) eventos, tarefas, subprocessos e gateways.

    b) objetos de fluxo, eventos, atividades e gateways.

    c) objetos de fluxo, objetos de conexão, swimlanes e artefatos.

    d) objetos, eventos, processos e atividades.

    e) poll, swimlanes, artefatos e gateways.


     

    2012

    Assinale a alternativa em que os elementos não pertencem à mesma categoria:

    a) Eventos (events) e gateways.

    b) Fluxos de seqüência (sequence flows) e associações (associations).

    c) Fluxos de seqüência (sequence flows) e fluxo de mensagens (message flows).

    d) Piscinas (pools) e raias (lanes).

    e) Eventos (events) e grupos (groups).

     


ID
1754839
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre o RUP − Rational Unified Process, é correto afirmar que a disciplina de

Alternativas
Comentários
  • A: Correto

    B: Errado. Testes é executada em todas as fases, mas principalmente em Elaboração e Construção

    C: Errado. Requisitos é executado principalmente em Inicição e Elaboração

    D: Errado. Implantação é executada principalmente em Construção e Transição

    E: Errado. Modelagem de Negócios é executada principalmente em Inicição e Elaboração.

  • a)Implementação é executada principalmente nas fases de Elaboração e Construção.

    Teste & Deployment sao executados principalmente no final.

    Requisitos e Modelagem de Negócios sao executados principalmente no inicio

    http://www.agilemodeling.com/essays/agileModelingRUP.htm


ID
1754842
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Sobre a auditoria de sistemas, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1754845
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A ordem correta para a execução das atividades de um Programa de Auditoria é respectivamente

Alternativas
Comentários
  • Resolvi a questão fazendo analogia ao PDCA, que corresponde às siglas: Plan, Do, Check e Act. Consiste em um fluxo de melhoria contínua. O Plan pode ter as atividades Definir seus objetivos e Detalhar o Programa, o Do tem a implementação do programa, Check o monitoramento do programa e Act (corrigir falhas) a atividade Analisar e Melhorar o Programa.


    Por esta sequência, a letra B é a correta.


    Espero ter ajudado. Nem sempre é necessário conhecer um assunto para acertar uma questão. Utilizar analogias e lógicas ajudam muito.


    Bons estudos!

  • Auditoria de sistema para FCC é um tema que não há fonte fixa! Dessa forma, nem vale apena estudar,  temos que matar a questão pela lógica mesmo!


ID
1754848
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere as duas tabelas de um banco de dados relacional:

Cliente (CPF, Nome, Endereço, Fone) e Compras (ID, Produto, Tipo, CPF)

Sendo CPF chave estrangeira em Compras, com origem em Cliente.

A consulta, em SQL padrão, para obter o nome dos clientes e o tipo de produtos adquiridos é: 

Alternativas
Comentários
  • A instrução SQL

    SELECT Nome,Tipo = Os nomes das colunas que sairão no resultado da consulta.


    FROM Cliente,Compras = As tabelas que têm as colunas necessárias para a consulta.


    WHERE Cliente.CPF = Compras.CPF = aqui lê-se: pegue o CPF do cliente na tabela Cliente e procure o CPF dele que exista na tabela Compras, caso um Cliente tenha efetuado uma Compras, o CPF dele estará associado a uma Compras.


ID
1754851
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um Analista de Sistemas, ao fazer a modelagem de um banco de dados, constatou a necessidade de representar um relacionamento com origem e destino em um mesmo conjunto de entidades. Esse tipo de relacionamento denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Quando falamos de relacionamento, entende-se que sejam duas ou mais tabelas fazendo suas relações, mas no caso de um auto-relacionamento (também chamado de relacionamento recursivo) utilizamos apenas uma tabela, onde ela irá se relacionar com ela mesma.


    Suponha que temos uma tabela com os seguinte dados:


    - id_empresa; (PK)

    - empresa_nome;

    - empresa_id_pai; (FK)


    Neste caso, sempre que inserir um registro numa tabela que tem uma FK, a FK só é validada caso todos os elementos que compõem a FK (no caso dela ser composta) tenham valores diferentes de nulo. No exemplo acima, se inserir um registro nessa tabela sem “empresa_id_pai”, a FK não vai ser validada.


    Caso exista valor, o auto-relacionamento indica que o ID informado em EmpresaPaiID deve existir na tabela Empresa, campo EmpresaID (conforme definido na FK). Na prática, implementa a regra “só podem ser cadastradas empresas filhas caso a pai esteja cadastrada).


    Fonte: http://www.diegomacedo.com.br/relacionamentos-em-um-banco-de-dados/

  • Interessante que lembrei de um exemplo pratico. Onde eu trabalho existem clientes que fazem parte de grades redes. O sistema valida o financeiro da rede como um todo, se um cliente da rede ficar devendo, ninguém compra. Para isso existe um campo no cadastros de clientes para colocarmos o código da loja principal, geralmente a maior ou mais antiga dessa rede. Assim o sistema compreende quem forma aquela rede, realizando um relacionamento recursivo porque  tem uma tabela nessa relação.

  • Os relacionamentos recursivos (também chamados de auto-relacionamentos) são casos especiais onde uma entidade se relaciona com si própria. Apesar de serem relacionamentos muito raros, a sua utilização é muito importante em alguns casos.

     

    Os auto-relacionamentos podem ser do tipo 1:1 (um-para-um), 1:N (um-para-muitos) ou N:M (muitosparamuitos).

     

    Exemplos : exemplo de auto-relacionamento é o gerenciamento de funcionários, onde o gerente é um funcionário que possui um relacionamento com outros funcionários que lhe são subordinados, sendo que o papel do FUNCIONÁRIO é ora de gerente e ora de subordinado

     

    https://sites.google.com/site/uniplibancodedados1/aulas/aula-7---tipos-de-relacionamento


ID
2579635
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Verônica, funcionária da Defensoria Pública do Estado que tem a posse de um telefone celular de propriedade da Defensoria Pública, pelo qual é responsável, em determinado dia de trabalho ao sair para almoçar esqueceu este telefone em cima de sua mesa de trabalho. Vagner, seu colega de trabalho na mesma função, nota o descuido e subtrai o aparelho celular. Nesta situação hipotética, diante do Código Penal brasileiro é correto afirmar que Verônica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

      Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

      § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Classificação errada, essa é de Direito Penal

  • Verônica (peculato culposo): CP, Art. 312, §2º: Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Vagner (peculato furto): CP, Art. 312, §1º: Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.
  • LETRA E CORRETA 

      Peculato

      Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

      § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

      Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:


  • GABARITO E.

    Conduta de Verônica se amolda ao art. 312, §2° (peculato culposo)

    Conduta de Vagner se amolda ao art. 312, §1° (Subtração)

    OBS: Vale acrescentar que esta situação não tem que se falar em concurso de agentes, tendo em vista que não havia liame subjetivo entre Verônica e Vagner. Com isso, não tem que se falar na exceção à teoria monista.

  • Gabarito E

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular,

    de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o

    subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe

    proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a

    punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Gab: E


    Requisitos cumulativos e indispensáveis para a ocorrência do peculato culposo:

    -> conduta culposa do funcionário público; e

    -> prática de crime doloso por terceira pessoa, aproveitando-se da facilidade culposamente proporcionada pelo funcionário público.


    Dessa forma, podemos observar que Verônica concorreu culposamente para a pratica do crime dolosos praticado por Vagner. Em vista de tal situação, Verônica praticou o crime de  peculato culposo e Vagner  praticou o crime de peculato doloso.
  • Pessoalmente, achei um absurdo ter de considerar a conduta da Veronica negligente, pois deixou o aparelho no seu local de trabalho... Se for assim, vamos ter de responsabilizar cada um que deixa os pertences nas suas salas... SEM COMENTÁRIOS

  • Questão repetida: Q584909

  • Gabarito Letra E

    Valéria - Peculato Culposo

    Art. 312 § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano


    Vagner - Peculato doloso na modalidade apropriação
    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

    bons estudos

  • Gabarito E

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular,

    de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o

    subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe

    proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a

    punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Ouso discordar do mito do QC Renato. Vagner não cometeu o tipo do art. 312, pois ele não tinha a posse do bem, conforme dito no enunciado. Desse modo, Vagner cometeu peculato furto, previsto no §1º do art. 312 do CP.

  • É sério, isso?!

     

    Peculato culposo? Por ter deixado o celular na sua MESA DE TRABALHO? kkkkk

  • § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

     

  • Gabarito E. O que faz Verônica cometer o peculato culposo foi a situação de descuido com o celular. Descuido é sinônimo de negligência, assim, a conduta de Verônica encontra-se regulada no fato típico do art. 312, §2º, CP.

    negligência: sf 1 Falta de vigilância; descuido, desídia, desleixo: “[…] não havia […] evidências de uma negligência proposital ou casual que precipitasse a deterioração de seu quadro clínico” (CA). Fonte: http://michaelis.uol.com.br/busca?id=nezdo

  • Péssimo gabarito, péssima questão. A banca ampliou de forma absolutamente excessiva o conceito de "concorrer" para o peculato de outrém. É ridículo considerar que alguém concorre com o crime de outrém por esquecer algo em cima da mesa. Se for assim, a Defensora também seria acusada de peculato culposo por ter esquecido um lápis da defensoria em cima da mesa e alguém, dolosamente, ter subtraído tal lápis para si. Quando eu passar em concurso vou fazer questão de trancar tudo da minha mesa em um gaveta com chave na hora de almoçar - vai que alguém entende que eu agi com imprudência, imperícia ou negligência em relação ao grampeador que era de minha responsabilidade e concorri para o peculato de outrém. Se ela tivesse deixado o celular no balcão de atendimento para o público externo, eu até entenderia a imputação, mas o sujeito que subtraiu era colega de trabalho, o celular ficou na mesa dela, não dá pra imputar "negligência" para fins penais e considerá-la concorrente. Lamentável, ainda mais para uma prova de Defensoria Pública. A questão só dá pra matar pela eliminação das demais, que conseguem ser piores que a letra E - se tentar resolver por pensamento jurídico e reflexão, vai ficar sem resposta.

  • No PECULATO CULPOSO se a reparação do dano for antes de SENTENÇA IRRECORRÍVEL extingue a punibilidade se após REDUZ DE METADE A PENA imposta.

  • Tá difícil essa vida de servidor público hein? imagina ser condenado por peculato pq esqueceu o celular na mesa de trabalho!

  • É importante deixar claro que na questão especifíca que o celular era de RESPONSABILIDADE da funcionária, logo, PECULATO CULPOSO.

  • a pessoa deixou o celular na mesa e responde por peculato culposo? aí é palhaçada...

  • Questão bastante foda. Está correto o comentário de Juliana F. Realmente, embora não tendo a posse do bem, Vagner praticou o crime de peculato-apropriação (artigo 312, parágrafo 1). Veronica, por sua vez, concorreu para a prática do crime cometido por Vagner (artigo 312, parágrafo 2).

  • Só uma dica para quem errou por ter considerado não ter havido peculato culposo:

    Quando se trata de prova de concurso não adianta ficar questionando se isso é certo ou errado. Temos que entender o ponto de vista do examinador.

    Nessa questão o enunciado deixa bem claro que a banca entedia que houve um "descuido" da funcionária. As informações do enunciado raramente são inúteis. Precisamos avaliar bem o que o examinador diz e pra onde ele quer nos levar. Às vezes uma questão é a diferença entre ser chamado ou não. 

    Questões como essas são comuns em concursos, além do conteúdo do edital temos que nos preparar para esse tipo de situação.

    Bons estudos!

  • O esquecimento de Verônica configura uma conduta de negligência, pois o funcionário deve ser atento para com aquilo que é responsável. Negligência é uma das modalidades da culpa, esta que desencadeou uma conduta típica de peculato praticado por seu colega de trabalho. Responde Verônica por peculato culposo (art. 312, § 1º) e Vagner por peculato (na modalidade furto. Art. 312, § 2º). 

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • peculato culposo, contudo se ela reparar o dano antes da sentença irrecorrível, sera extinguida a punibilidade. 

     

  • Questão ridícula!

  • boa questão

  • Ela deve sim responder por peculato culposo!! Um celular que foi dado a ela em razão da função, no momento que ela o deixa jogado, agiu com inobservância do dever de cuidado, devendo responder por peculato culposo. E, Vargner responde por peculato furto, pois apesar dele ter a mesma função de Verônica, o celular estava na posse dela, e não dele. Sendo assim, ele valeu de uma facilidade que tinha em razão do seu cargo e subtraiu o celular. Ótima questão!

  • Dever de cuidado=culpa.

  •    Peculato culposo

            § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano.

            § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  •  Peculato culposo

      § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

     

    NEGLIGÊNCIA - IMPRUDÊNCIA - IMPERÍCIA.

  • Queridos, trata-se de uma violação de dever inerente ao cargo. Quando a Administração Pública confia ao funcionário público um telefone funcional, este tem o DEVER de custódia e cuidado sobre o aparelho.

     

    No caso em tela, houve sim peculato culposo por parte de Verônica, uma vez que ela, negligente, deixou o celular abandonado na repartição, permitindo para que outrem praticasse um crime.

     

    Quanto a Vagner, ele responderá por peculato-furto, uma vez que, valendo-se da facilidade que lhe proporcionava a qualidade de funcionário (acesso livre à repartição) subtraiu o aparelho celular.

     

    GABARITO: D.

  • Realmente quando examinador diz: "esqueceu o celular em cima da mesa", esta querendo passar a ideia de negligência, por isso o gabarito apontou para peculato culposo em relação a Verônica.

  • Não concordo que ela cometeu peculato culposo, uma vez que deixou o celular em cima da própria mesa de trabalho. Porém, não marquei a assertiva C porque ela atribui à conduta de Vagner o Peculato Apropriação, sendo que foi caso de Peculato Furto.

  • GABARITO E


    1.      Formas de Peculato:

    a.      PECULATO PRÓPRIO – apropriar-se ou desviar –:

                                                                  i.     Apropriação;

                                                                ii.     Desvio ou Malversação – o proveito a que se refere o tipo penal pode ser tanto material quanto moral, consumando-se o delito mesmo que a vantagem auferida pelo agente não seja de natureza econômica.

    b.      Peculato Furto – Impróprio

    OBS – o valor ou bem deve ser do ente público ou particular que esteja sob custodia da administração;

    c.      Peculato Culposo;

    d.      Peculato Mediante Erro de Outrem ou Peculato Estelionato;

    e.      Peculato Eletrônico:

                                                                  i.     313-A;

                                                                ii.     313-B.



    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • Gabarito E.

    Verônica cometeu o crime de peculato culposo.

  • No caso, Verônica, minha xará, cometeu peculato culposo em razão da aplicação do parágrafo 1º do artigo 312:

     Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

     Peculato culposo

     § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

     Pena - detenção, de três meses a um ano.

     § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • importante lembrar que no Peculado Culposo há necessidade do nexo causal das ações.

  • Vamos la, se ela por determinação legal ou por determinação superior tem que carregar consigo o celular no horário de expediente vejo que caberia peculato culposo, agora se não tiver disposição legal ou ordem no caso em tela não responde por nada, pois ela deixou na mesa dela e o outro funcionário adentrou la para furtar. Entendimento meu

  • Temos que responder de acordo com entendimento da Banca....

  • O segredo da questão é observar que ela "esqueceu o telefone, PELO QUAL É RESPONSÁVEL".
  • questão mais unitul do universo

    de maneira alguma deixar o celular na propria mesa de trabalho configura peculato culposo ... ELA NÃO CONCORREU CULPOSAMENTE PARA O CRIME DE OUTREM , simplesmente deixou um bem SEU , em SUA mesa , em SEU local de trabalho.

    questão 100% L I X O

  • se ela esqueceu em cima = fica subentendido que não era para ser deixado ali. Deveria ser guardado em outro lugar e ao sair para o almoço ela "ESQUECEU". Digo mais, a questão ainda trás reforça quando diz "...O DESCUIDO..."

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • QUESTÃO CERTÍSSIMA...

  • Letra e.

    e) Certo. Vamos analisar a conduta de cada um. Verônica é funcionária pública e tem a posse do telefone em razão do cargo. Ao esquecer o telefone em cima da mesa, resultando em sua subtração, foi descuidada (negligente), o que permite sua responsabilização na forma culposa do delito de peculato. Já Vagner, também funcionário público, só teve acesso ao telefone por força da função que ocupa. No entanto, sua conduta foi dolosa (Vagner subtraiu o telefone intencionalmente), praticando claramente o delito de peculato-furto.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Gabarito Letra E

    Código Penal

    Peculato-furto - Vagner

     Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo - Verônica

     § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

     Pena - detenção, de três meses a um ano.

    OBS: em que pese a alternativa correta não mencionar a figura do peculato-furto (apenas peculato), fica claro que se trata dessa modalidade, vez que consta expressamente do enunciado que quem detinha a posse do bem era Verônica e não Vagner, de modo que ele apenas se aproveitou do descuido da servidora para, valendo-se de facilidade, subtrair o bem para si.

    OBS2: aqui não se deve fazer um juízo de valor sobre se a conduta de Verônica de "simplesmente" deixar o celular em cima da mesa seria passível ou não de enquadramento na figura do peculato culposo. Isso porque o examinador menciona expressamente que tal conduta de Verônica se deu por conta de descuido seu, sendo, portanto, uma "pista" para que ela se enquadre na figura típica do peculato culposo.

  • Foi-se o tempo que a questão trazia o exemplo do segurança que deixou a porta aberta por descuido rs.

    O gabarito ficou bem claro e deu pra perceber o que a questão queria, mas cabe muita ponderação nesse caso.

    Muito tenebroso tipificar essa modalidade culposa, ela estava em horário de almoço, não sei se é extensível a responsabilidade apenas por deixar na própria mesa do trabalho pra ir almoçar. Não existe em nenhuma repartição administrativa impondo o dever de ficar portando celular em horários de descanso legal intra-jornada.

    Funcionário tem fé publica, a moça esquecida deveria desconfiar que outros servidores ali dentro fariam isso?

    Se a questão dissesse que ela deixou dentro da gaveta porque quis em vez de esquecer na mesa dela faria alguma diferença?

    olha , entre esquecer no banheiro e esquecer " ou deixar " na sua mesa do trabalho dentro da hora de trabalho sob vigia de outros servidores em que se deva presumir a lealdade etc, tem muito pano pra manga.

    Você tem o verbo esquecer nos dois casos. mas a situação é diferente.

  • Gabarito: Letra e.

    Verônica é funcionária pública, e tem a posse do telefone em razão do cargo. Ao esquecer o telefone em cima da mesa, resultando em sua subtração, foi descuidada (negligente), o que permite sua responsabilização na forma culposa do delito de peculato.

    Já Vagner, também funcionário público, só teve acesso ao telefone por força da função que ocupa. No entanto, sua conduta foi dolosa (Vagner subtraiu o telefone intencionalmente), praticando claramente o delito de peculato-furto

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Na minha opinião Verônica não cometeu crime, pois se o celular é da Defensoria Pública e o colega dela exerce a mesma função no mesmo órgão, não há o que se falar em negligência. Se houvesse a opção Verônica não cometeu crime e Vagner cometeu crime de peculato-furto eu marcaria seco.

  • A questão cobrou o conhecimento sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral (art. 312 a 326 do Código Penal). Especificamente sobre o crime de peculato previsto nos art. 312 e 313 do Código Penal.

    Os crimes praticados por funcionário público contra a Administração tem uma característica importante, conforme ensina Cleber Masson, “são cometidos pelo funcionário público no exercício da função pública ou em razão dela" (grifei e negritei).

    O crime de peculato divide-se em:

    - Peculato apropriação (art. 312, caput, 1ª parte);

    - Peculato desvio (art. 312, caput, in fine);

    - Peculato furto (art. 312 §1°);

    - Peculato culposo (art. 312 § 2°);

    Essas são as modalidades de peculato que o candidato precisava saber para responder a questão, mas temos ainda os peculatos mediante erro de outrem / peculato-estelionato (art. 313) e peculato eletrônico (art. 313-A e 313-B).

    Vamos analisar as condutas de Verônica e Vagner;

    A conduta de Verônica se amolda ao tipo penal do peculato culposo. Segundo Rogério Sanches, este crime “ocorre quando o funcionário, através de manifesta negligência, imprudência ou imperícia, infringe o dever de cuidado objetivo, criando condições favoráveis à prática do peculato doloso em qualquer de suas modalidades (apropriação, desvio, subtração ou concurso para esta)".

    Foi exatamente a conduta praticada por Verônica que foi negligente ao deixar o celular em cima de sua mesa de trabalho. Portanto, cometeu o crime de peculato culposo.

    Vagner, que subtraiu o aparelho celular valendo-se da facilidade que seu cargo público lhe proporciona, cometeu o crime de peculato furto. Pois, de acordo com o art. 312, § 1° - Aplica-se a mesma pena (pena do art. 312, caput), se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.



    Portanto, gabarito letra E

    Referência bibliográfica:

    MASSON, cleber. Direito Penal: parte especial: arts. 213º a 359-h. 8. Ed.  São Paulo: Forense: Método, 2018

    Manual de direito penal: parte geral (arts. 1º ao 120) / Rogério Sanches Cunha. -- Imprenta: Salvador, JusPODIVM, 2018

  • Essa banca ganhou respeito, mas não gosto das suas questões. Vejo diversas delas extremamente mal elaboradas; às vezes contendo várias respostas corretas em uma mesma questão e, às vezes com todas as respostas incorretas.

    Acho isso um absurdo. Sem contar nos textos e enunciados mal formulados, mal redigidos e confusos.

    Demonstra correria na formulação das provas, falta de entendimento de diversos assuntos e até mesmo falta de conhecimento de concordância e pontuação.

    São questões tão absurdamente erradas, que gera até revolta. Deveriam ter mais cuidado!

  • Acrescentando aos seus estudos:

    I) Peculato próprio:

    Apropriação

    Peculato desvio ou Malversação.

    II) Peculato impróprio:

    Furto ( Crime do rapaz)

    Mediante erro de outrem

  • Acho interessante o pessoal se desdobrando pra justificar o gabarito, mas então descuido virou crime?

  • Não se pode esquecer um telefone na DP, pois vc pode se tornar um criminoso por culpa.

    No mínimo a questão tinha que mostrar negligência.

    Esquecer é natural.

    Questão mal-elaborada.

    Gabarito questionável: E

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Peculato

    ARTIGO 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    § 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • Vagner não incorre em peculato por erro de outro? Alguem sabe explicar?

  • Fiquei na duvida acreditava ser letra C , entendo que Veronica não fez propositalmente de deixar o celular , como diz  § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem: neste caso não entendi que ela concorreu culposamente que não tenha culpa em deixar celular se ela esqueceu .

  • Peço licença aos senhores que por ventura tenham posição divergente, mas acredito que, a partir do momento em que alguém esquece um aparelho telefônico que lhe é confiado ("pelo qual é responsável", assim diz a questão), houve quebra do dever de cuidado inerente aos deveres funcionais. Mas é a minha interpretação a partir dos elementos trazidos pelo próprio enunciado da questão.

  • Sei lá, pra mim o Vagner cometeu apenas furto, sem ser peculato, pois não fica claro no enunciado que o cometimento do crime se deu em face do seu cargo/emprego/função, uma mesa da Def. Pub. é acessível ao público em geral, logo não vi nenhuma condição especial do agente que tornasse o crime próprio... Mas só um desabafo, vamos pra cima galera!!

  • wagner cometeu furto, pois ele nao usou da qualidade de funcionario publico para se apropriar do bem, apenas viu e pegou, furto.

  •   § 2º – Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

           Pena – detenção, de três meses a um ano.

           § 3º – No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • ELA: PECULATO CULPOSO

    ELE: PECULATO FURTO

    AMBOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.

    • ELA PELA NEGLIGÊNCIA E
    • ELE PELA APROPRIAÇÃO DE ALGO QUE, EMBORA NÃO TENHA A POSSE, USA A FACILIDADE DO CARGO PARA LOGRAR PROVEITO.

    .

    .

    .

    GABARITO ''E''


ID
2579638
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Marcelo, funcionário público da Defensoria Pública, é responsável por organizar a fila de atendimento ao público. Ao encontrar seu amigo Pedro, que pretende ser atendido na Defensoria, diz que pode fazer com que ele seja o primeiro a ser atendido, embora Pedro não tenha chegado primeiro e sequer tenha algum motivo justo para isso. Pedro se interessa, mas Marcelo solicita cem reais em dinheiro para fazer isso e afirma que, se Pedro não quiser pagar, não tem problema, apenas terá que aguardar seu lugar correto na fila. Nesta situação, Marcelo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

      § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • CP

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    A letra "d" está errada, pois o crime é formal. No núcleo “solicitar”, não se exige a real entrega da vantagem indevida pelo particular, e, na modalidade “aceitar a promessa”, é dispensável o seu posterior recebimento.
  • Gabarito: letra A


    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

  • LETRA  A CORRETA 

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


  • Gabarito A


    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Gabarito A - Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Solicitar = Corrupção Passiva

    Exigir = Concussão

  •  A) cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função. (CORRETA)

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    B) cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função. (ERRADA)

    Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    C) cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. (ERRADO)

     Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    D) não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor para ajuda de custo. (ERRADO)

    A consumação do delito de corrupção passiva ocorre no momento em que solicitação da vantagem indevidaou de seu recebimento.

    E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário. (ERRADA)

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A) cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função. (CORRETA)

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    B) cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função. (ERRADA)

    Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    C) cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. (ERRADO)

     Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    D) não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor para ajuda de custo. (ERRADO)

    A consumação do delito de corrupção passiva ocorre no momento em que foi realizada a solicitação da vantagem indevida ou de seu recebimento.

    E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário. (ERRADA)

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A) cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função. (CORRETA)

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    B) cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função. (ERRADA)

    Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    C) cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. (ERRADO)

     Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    D) não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor para ajuda de custo. (ERRADO)

    A consumação do delito de corrupção passiva ocorre no momento em que foi realizada a solicitação da vantagem indevida ou de seu recebimento.

    E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário. (ERRADA)

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • A) cometeu o crime de corrupção passiva por ter solicitado para si vantagem indevida em razão de sua função. (CORRETA)

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    B) cometeu o crime de concussão por ter exigido para si vantagem indevida em razão de sua função. (ERRADA)

    Concussão

            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    C) cometeu o crime prevaricação, pois beneficiou terceiro por ser seu amigo. (ERRADO)

     Prevaricação

            Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    D) não cometeu nenhum crime, pois seu amigo não se manifestou quanto a aceitação no ato de pagar o valor para ajuda de custo. (ERRADO)

    A consumação do delito de corrupção passiva ocorre no momento em que solicitação da vantagem indevidaou de seu recebimento.

    E) cometeu o crime de advocacia administrativa pois patrocinou diretamente interesse privado perante a Administração pública valendo-se da qualidade de funcionário. (ERRADA)

    Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Corrupção Passiva: atentar para as seguintes palavras, que são os núcleos do tipo:

     

    Solicitar, receber ou aceitar

    Solicitar, receber ou aceitar

    Solicitar, receber ou aceitar

    Solicitar, receber ou aceitar

    Solicitar, receber ou aceitar

    Solicitar, receber ou aceitar

  • Gabarito Letra A

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
     

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    bons estudos

  • Letra A . SEgundo o artigo 317 do Código Penal

    Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumí-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    O enunciado da questão aponta para a alternativa "A" descartando a "B" ao utilizar o verbo solicitar. Confira: "(...) Marcelo solicita cem reais em dinheiro para fazer isso e afirma que, se Pedro não quiser pagar, não tem problema, apenas terá que aguardar seu lugar correto na fila."

    Assim, afasta-se o crime de concussão, sendo o caso de corrupção passiva.

     


  • Tenho uma dúvida: se Marcelo tivesse colocado Pedro em primeiro na fila, sem solicitar ou exigir nada, apenas por ser seu amigo...

    Seria advocacia administrativa ou prevaricação?

  • marcelo solicitou ! solicitar e diferente de exigir :)

  • VIDE      Q629851


  • Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    obs.o mero solicitar ja concretizou o crime

  • GABARITO A 

     

    Art. 317 - Corrupção Passiva (SAR): solicitar, aceitar promessa ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. 

     

    Pena: Reclusão de 2 a 12 anos + multa 

     

    Crime Formal: consuma-se com a solicitação, o recebimento ou aceitação da vantagem, independe da ação ou omissão do FP.

     

    Pena aumentada de 1/3 se em razão da vantagem ou promessa o FP: (I) pratica (II) deicar de praticar (III) retarda ato de ofício

  • A) CORRUPÇÃO PASSIVA: Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem: (...)

  • Se liga no verbo galera: Solicitar - "Corruptar" ( Corrupção Passiva)

  •  Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

            § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

            § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • verbos > abismo > resto da senteça incriminatória

  • Doce de vovó...

  • Gab. A Dica: Solicitou ou recebeu alguma vantagem, a exemplo da questão, é corrupção passiva
  • A primeira vista eu realmente acreditei ser concussão, uma vez que a condição dada pelo agente só poderia ser realizada mediante o pagamento da quantia, o que pareceu uma exigência. Mas aí é só se atentar aos verbos. Não foi exigência, mas sim uma SOLICITAÇÃO: corrupção passiva.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA
    -É consumado no momento em que se solicita ou recebe a vantagem;


    GABARITO -> [A]

  • Gabarito A.

    Corrupção passiva - Aceitar.

    Concussão - Exigir.

  • não foi exigido de "Pedim", foi solicitado.

    Solicitar, receber ou aceitar ---> Corrupção passiva

    Exigir ----> Concussão

    Fé em Deus !

  • Se ele exigisse seria concussão com pena menor

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • PQP, TÁ COMPLICADO HEIN.... TODO MUNDO COPIANDO A RESPOSTA DO OUTRO... QUEREM LIKES? VÃO PRO INSTAGRAM!

  • GABARITO: A (Corrupção Passiva)

    Bem Jurídico Protegido: Moral da Administração Pública.

    - Crime próprio;

    - É possível o concurso de pessoas com um particular, desde que este saiba da condição de funcionário público do agente.

    - Sujeito Passivo: Administração Pública.

    - Tipo Subjetivo: Dolo, sem fim específico. 

    CP/40. Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Artigo 317 "solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem." CRIME FORMAL, POUCO IMPORTA SE ACEITOU O DINHEIRO. BASTA QUE TENHA PRATICADO O VERBO DESCRITO NA NORMA PENAL.
  • A questão cobrou o conhecimento sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral (art. 312 a 326 do Código Penal). Especificamente sobre o crime de corrupção passiva (art. 317 do CP).

    Os crimes praticados por funcionário público contra a Administração, também chamados de crimes funcionais tem uma característica importante, conforme ensina Cleber Masson, “são cometidos pelo funcionário público no exercício da função pública ou em razão dela” (grifei e negritei).

    Desta forma, temos que a conduta de Marcelo aos solicitar vantagem indevida para si no exercício de sua função configura o crime de corrupção passiva previsto no art. 317 do Código penal.

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    O crime de corrupção passiva é um crime formal e se consuma com a mera solicitação da vantagem indevida, sendo dispensável seu resultado.

    Portanto, o crime praticado por Marcelo é o crime de corrupção passiva consumado.

    A – Correta. Configura o crime corrupção passiva: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem (art. 317 do CP).

    B – Errada. O crime de concussão consiste em exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: (art. 316 do CP).

    C – Errada. O crime de prevaricação consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal

    D – Errada. O crime de corrupção passiva é um crime formal e se consuma com a mera solicitação da vantagem indevida, sendo dispensável seu resultado

    E – Errada. O crime de advocacia administrativa consiste em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário (art. 319 do CP).

    Gabarito, Letra A

    Referência bibliográfica:

    MASSON, cleber. Direito Penal: parte especial: arts. 213º a 359-h. 8. Ed.  São Paulo: Forense: Método, 2018

  • Dica: é a SRa (senhora)

    S olicitar

    R eceber

    A ceitar

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Corrupção passiva

    ARTIGO 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • SRA = PASSIVA

    SOLICITAR, RECEBER OU ACEITAR.

  • solicitou vantagem indevida-----> consumou o crime.

    • independente de receber ou não.

ID
2579641
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considere as seguintes condutas:


I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados.

III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo.

IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública.


Um funcionário público cometerá o crime de violação de sigilo funcional, nas condutas indicadas APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    É crime contra a Administração Pública que ocorre quando um funcionário revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilita a sua revelação. A conduta caracteriza-se quando o funcionário público revela o sigilo funcional de forma intencional, dando ciência de seu teor a terceiro, por escrito, verbalmente, mostrando documentos etc. A conduta de facilitar a divulgação do segredo, também denominada divulgação indireta, dá-se quando o funcionário, querendo que o fato chegue a conhecimento de terceiro, adota determinado procedimento que torna a descoberta acessível a outras pessoas. O delito não admite a forma culposa.


    A Lei nº 9.983/2000 criou no § 1º do artigo 325 algumas infrações penais equiparadas, punindo com as mesmas penas do “caput” quem:


    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

    O § 2º estabelece uma qualificadora, prevendo pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa, se da ação ou omissão resultar dano à Administração ou a terceiro. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal.


    Fonte: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1238/Violacao-de-sigilo-funcional

  • Correta letra C.

     Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

      § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.


    As condutas solicitar e exigir vantagem não estão previstas no tipo penal.

  • as alternativas "II" e "III" relatam condutas relacionadas à corrupção (sentido amplo).

  • "É crime contra a Administração Pública que ocorre quando um funcionário revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilita a sua revelação. A conduta caracteriza-se quando o funcionário público revela o sigilo funcional de forma intencional, dando ciência de seu teor a terceiro, por escrito, verbalmente, mostrando documentos etc. A conduta de facilitar a divulgação do segredo, também denominada divulgação indireta, dá-se quando o funcionário, querendo que o fato chegue a conhecimento de terceiro, adota determinado procedimento que torna a descoberta acessível a outras pessoas. O delito não admite a forma culposa. A Lei nº 9.983/2000 criou no § 1º do artigo 325 algumas infrações penais equiparadas, punindo com as mesmas penas do “caput” quem: I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. O § 2º estabelece uma qualificadora, prevendo pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa, se da ação ou omissão resultar dano à Administração ou a terceiro. A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal.


    Fundamentação:

    • Artigo 325 do Código Penal"
    Gabarito: letra C (Fonte: DireitoNet)

  • Gabarito letra C


    As condutas II e III diz respeito a enriquecimento ilicito 

  • LETRA C

    ESPONJÃO:
    É crime contra a Administração Pública que ocorre quando um funcionário revela fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilita a sua revelação.
     A conduta caracteriza-se quando o funcionário público revela o sigilo funcional de forma intencional, dando ciência de seu teor a terceiro, por escrito, verbalmente, mostrando documentos etc.
    A conduta de facilitar a divulgação do segredo, também denominada divulgação indireta, dá-se quando o funcionário, querendo que o fato chegue a conhecimento de terceiro, adota determinado procedimento que torna a descoberta acessível a outras pessoas.
    O delito não admite a forma culposa. 

    A Lei nº 9.983/2000 criou no § 1º do artigo 325 algumas infrações penais equiparadas, punindo com as mesmas penas do “caput” quem:
     I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;
     II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.


    O § 2º estabelece uma qualificadora, prevendo pena de reclusão, de dois a seis anos, e multa, se da ação ou omissão resultar dano à Administração ou a terceiro.
    A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal.

  • Gabarito c

    VIOLAÇÃO DE SIGILO PROFISSIONAL  (art. 325, CP) - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação.

    b) Corrupção passiva (art. 317, CP)

    c) Concussão (art. 316, CP)

  • Gabarito C


    Código Penal 


    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

  • Resposta: alternativa C [I e IV corretas]:

     Violação de sigilo funcional

      [Código Penal] Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

      § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)


    As condutas elencadas nas alternativas II e III são, respectivamente, corrupção passiva [CP 317] e concussão [CP 316]

    Concussão

      Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

      Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

      Excesso de exação

      § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

      Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

      § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

      Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)

      § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

      § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.


  • É DELITO SUBSIDIÁRIO, OU SEJA, O FUNCIONÁRIO SÓ SERÁ ENQUADRADO NELE SE NAO HOUVER TIPIFICAÇAO ESPECÍFICA NA CONDUTA DESCRITA. NA QUESTAO TEMOS CORRUPÇAO PASSIVA....CONCURSSAO.....ETC.

  • Gabarito Letra C

    I - CERTO: Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação

    II - Embora tenhamos uma revelação de informações sigilosas, o crime de "violação de sigilo funcional" tem uma característica muito importante, que é a subsidiariedade, ou seja, somente será "violação de sigilo funcional" se o fato não constitui crime mais grave, é o que diz o Art. 325 do CP. Dessa forma, o crime em tela será Corrupção passiva, por ter pena mais severa que aquele.

    Corrupção passiva  Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem


    III - No mesmo molde do item acima, já que esse fato se constituiu crime mais grave, ou seja, de Concussão, aplica-se este em detrimento da " violação de sigilo funcional".

    Concussão  Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida


    IV - CERTO: Art. 325 § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem
    I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública

    bons estudos

  • Gabarito: C

     

     Violação de sigilo funcional

      [Código Penal] Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

      § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

      II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • Direto ao ponto: 

    I - Assertiva correta ( Art. 325 "in fine") - Facilitar a revelação de fato sigiloso funcional;

    II - Assertiva errada - Pelo Princípio da Consunção, o crime de violação de sigilo funcional (mais brando) é absorvido pelo crime mais gravoso. No caso, corrupção passiva ( verbo "solicitar");

    III - Assertiva errada - Observe-se aqui o mesmo Princípio da Consunção, no qual o crime de concussão (verbo "exigir") é mais grave que a violação do sigilo funcional;

    IV - Assertiva correta - É a cópia do inciso I do art. 325, CP.

    Avante!

  •  Violação de sigilo funcional

            Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

            § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem

            I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública

            II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito

            § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa

  • 1 e 4 - VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL
    Art. 325 -
    REVELAR fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou FACILITAR-LHE a revelação: (...)
    § 1º NAS MESMAS PENAS DESTE ARTIGO INCORRE QUEM:
    I –
    PERMITE ou FACILITA, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;
    II – se
    UTILIZA, indevidamente, do acesso restrito.

    2 -> CORRUPÇÃO PASSIVA: Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem: (...)

    3 -> 
    CONCUSSÃO: Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA: (...)

    GABARITO -> [C]

  • I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. V

    II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados. X
    Corrupção passiva = SOLICITAR/RECEBER

    III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo. X
    Concussão = EXIGIR 

    IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública. V

  • Violação de sigilo funcional

            Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

            Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

            § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: 

            I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

            II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

            § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: 

            Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

  • GABARITO C 

     

    Art. 325 - Violação de sigilo funcional: (2 hipóteses): (I) revelar fato de que tem ciencia em razão do cargo e que deva permanecer em segredo (II) facilitar-lhe a revelação - Pena: detenção de 6 meses a 2 anos ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

     

    Elemento subjetivo: É o dolo. Não há modalidade culposa

    Consumação: com a conduta, independentemente de prejuizo material efetivo para a Adm. 

    Forma qualificada: se da ação ou omissão resulta dano ao Estado ou a outrem. Pena: reclusão de 2 a 6 anos + multa 

     

     

     

    ERRADA - Corrupção passiva- Verbos: (SAR) Solicitar, aceitar promessa, receber  - II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados.



    ERRADA - Concussão - III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo.

  • LETRA C!

     

    SOLICITAR -----> CORRUPÇÃO PASSIVA, o que veio depois foi para tentar confundir os desatentos

    EXIGIR --- VANTAGEM INDEVIDA ---> CONCUSSÃO, "      "                 "        "             "                "     "

  • VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL

    Art. 325 - REVELAR fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou FACILITAR-LHE a revelação:

    § 1O NAS MESMAS PENAS DESTE ARTIGO INCORRE QUEM:

    I – PERMITE ou FACILITA, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

    II – se UTILIZA, indevidamente, do acesso restrito.
     

    GABARITO -> [C]

  • I. Violação de Sigilo Funcional -  Só existe o crime se o funcionário teve ciência do segredo em razão do cargo.

    II. Corrupção Passiva - Para identificarmos o crime de corrupção passiva devemos sempre nos atentar se o verbo empregado na sua descrição é o Solicitar/Pedir. O funcionário público irá SOLICITAR uma vantagem indevida, nunca EXIGIR. Se ele exigir, o crime deixa de ser corrupção passiva e passa a ser de Concussão.

    III. Concussão - Devemos ficar atentos ao verbo. Se o funcionário público EXIGIR uma vantagem indevida ele estará praticando o crime de concussão.

    IV. Violação de Sigilo Funcional - Se o funcionário fornecer a senha ou qualquer outra forma  para que uma terceira pessoa não autorizada tenha acesso ao sistema de informações ou banco de dados da Administração Publica o crime está configurado. Mas devemos ficar atentos para não confundirmos com o crime de Inserção de dados falsos em sistema de informações, nesse crime quem vai inserir, facilitar a inserção de dados falsos ou excluir dados corretos com o fim de obter vantagem indevida para si ou terceiro ou para causar dano é o próprio funcionário público autorizado. Ou seja:

    Forneceu senha para terceiro ter acesso aos dados do sistema, Violação de sigilo funcional.

    Funcionário AUTORIZADO alterou os dados do sistema da administracão+ finalidade de obter vantagem indevida ou causar dano, Inserção de dados falsos em sistema de informações.

     

                                                       

     

     

     

  • GABARITO C

     

    O delito de violação de sigilo funcional é, também, um ato de improbidade administrativa. A pena é de DEMISSÃO. 

  • GABARITO C.

    I e IV.

  • "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • A questão cobrou o conhecimento sobre os crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral (art. 312 a 326 do Código Penal). Especificamente sobre o crime de violação de sigilo funcional previsto no art. 325 do Código Penal, vejamos:

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

     § 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:

     I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;

     II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.

     § 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:

     Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

    Assim, consiste no crime de violação de sigilo funcional as condutas descritas nos itens I (conduta do art. 325, caput)  e IV (conduta do art. 325, § 1° do CP).

    Os demais itens descrevem os crimes corrupção passiva (item II) e concussão (item III).

    Gabarito, letra C

  • Apenas para fixar o conteúdo:

    O tipo do 325 é subsidiário e deixa de prevalecer diante de condutas mais gravosas.

  • Continuem colando o Vade Mecum aqui...

  • GAB C

    I. Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo. VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL

    II. Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados. SOLICITAR = CORRUPÇÃO PASSIVA

    III. Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo. EXIGIR = CONCUSSÃO

    IV. Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública. VIOLAÇÃO DE SIGILO FUNCIONAL

      Violação de sigilo funcional

           Art. 325 - Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:

           Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.

           § 1 Nas mesmas penas deste artigo incorre quem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

           I – permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública; (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

           II – se utiliza, indevidamente, do acesso restrito. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

           § 2 Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)

  • A conduta citada em B é corrupção passiva;

    A conduta citada em C é concussão.

  • O crime de violação de sigilo funcional está previsto no Art. 325 do CP.

    I – Literalidade do caput do Art. 325;

    II – Nesse caso é preciso atentar que ainda que haja a violação de sigilo funcional, esta restará absorvida pelo crime mais grave que é a corrupção passiva;

    III – Nesse caso é preciso atentar que ainda que haja a violação de sigilo funcional, esta restará absorvida pelo crime mais grave que é a concussão;

    IV – Previsão do Art. 325, § 1º que trata da modalidade equiparada de violação de sigilo funcional.

  • I. CORRETO - Facilitar a revelação de fato que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo.

    II. ERRADO - Solicitar vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo a terceiros interessados. PELA SUBSIDIARIEDADE A VIOLAÇÃO DO SIGILO FUNCIONAL É AFASTADA PARA A APLICAÇÃO DO CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA.

    III. ERADO - Exigir vantagem indevida para revelar informações sigilosas que só tenha acesso por conta de seu cargo. PELA SUBSIDIARIEDADE A VIOLAÇÃO DO SIGILO FUNCIONAL É AFASTADA PARA A APLICAÇÃO DO CRIME DE CONCUSSÃO.

    IV. CORRETO - Permitir ou facilitar, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração pública.

    .

    .

    .

    GABARITO ''C''


ID
2579644
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Prefeito de uma cidade que tem a posse de veículo público oficial para se locomover por ocasião de sua função, passou a utilizar o veículo para fins particulares. Diante disso, com base na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992), o referido Prefeito

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    L8429


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;


    Art. 12, I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • GABARITO E


    O caso em questão corresponde a ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito.


    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO
    - Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos; 
    - Ressarcimento integral do dano ao erário; 
    - Multa civil de até 3x o valor acrescido ilicitamente;
    - Perda da função pública;
    - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos ou benefícios pelo prazo de 10 anos.

    PREJUÍZO AO ERÁRIO

    - Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos; 

    - Ressarcimento integral do dano ao erário; 

    - Multa civil de até 2x o valor acrescido ilicitamente;

    - Perda da função pública;

    - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos ou benefícios pelo prazo de 5 anos.


    ATENTA AOS PRINCÍPIOS

    - Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos; 

    - Ressarcimento integral do dano ao erário; 

    - Multa civil de até 100x o valor da remuneração percebido pelo funcionário;

    - Perda da função pública;

    - Proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos ou benefícios pelo prazo de 3 anos.

  • Gab. E
    Cometeu ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito (art. 9º/Lei 8.429/92).

  • Letra (e)


    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    Art. 12, I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;


    Tem uma tabelinha legal na Q575731 sugiro anotar

  • gabarito -> E


    Pra respondermos essa questao devemos saber:
         
      USAR O CARRO DA AP PRA FINS PARTICULARES -->  ENriquecimento ilicito

    Alem disso, a questao mescla o conhecimento acima com a tabela dos crimes da 8429 (se vc nao sabe, tem outro jeito nao, tem que decorar). Vou ver se eu consigo colocar ela aqui....
                         
                                    SUSPENSAO DOS DIREITO -------- MULTA --------- PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O ERARIO

    ENR ILICITO -->                       8-10                                          3                                       10

    PREJU ERARIO -->                  5-8                                           2                                          5

    CONTRA PRINCIPIOS ->        3-5                                          100                                       3

    Deus é pai. BONS ESTUDOS
  • Gab. E

     

    Segundo o texto de Lei, Art. 9º - constitui ato de improbidade que importa Enriquecimento Ilícito

     

     

    IV - utilizarem obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    ______________________________________________________________________________________________________

     

    Art. 10 - constitui ato de improbidade que importa Prejuízo ao Erário
     

     

     

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

     

     

     

    São casos "parecidos", né?! rsrsrs - mas lembre-se do "P E" de PErmitir = Prejuízo ao Erário

     

    Como já abrilhantou o colega Bruno TRT, essa tabela é essencial para a resolução da questão, no entanto, depois que vc montá-la, simplifique-a colocando apenas as iniciais e os valores:

     

     

    __  S                  M               P

     

    E    8 a 10            3x             10


    P    5 a 8               2x              5


    A   3 a 5                100x           3 

     

     

                                                                             "Um ao outro ajudou, e ao seu irmão disse: Esforça-te" 

     

                            

  • GABARITO E 


    O fato narrado importa enriquecimento ilícito 

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades. 



    quanto às punições:



                                        Enrique. Ilícito          Prej. Erário        Lesão aos Princípios



    Suspensão dos 
    direitos Políticos
               8  - 10 anos             5  -  8 anos            3  -  5 anos  


    Perda dos Bens               DEVE                      PODE                     PODE



    Multa civil                        3 vezes                   2 vezes                 100 vezes 


    Proibição de                    10 anos                    5 anos                     3 anos
    contratar

    Tabela: Créditos do nosso amigo e colaborador Renato.
  • IMPORTANTE: 

    SUSPENSÃO MULTA PROIBIÇÃO “ENRIQUECIMENTO” 8 a 10 anos até 3 x “ganho” 10 anos 

    “LESÃO” 5 a 8 anos até 2 x “dano” 5 anos

     “PRINCÍPIOS” 3 a 5 anos até 100 x R$ 3 anos 

  • gab -> E


    Eai pessoal. BLZ?


    Pra responder essa questao, vc tem que saber que:


    USAR O CARRO DA A.P. PRA FINS PESSOAIS -> LIA ENRIQUECIMENTO ILICITO


    Alem disso, há de saber aquela tabelinha da LIA.


    enr ilicito -> 8-10 --------------- 3 ----------------10 anos



    nao desistam

  • Gostei da tabelinha

  • Fiquei numa dúvida se seria Enriquecimento ou Prejuízo, daí tive o seguinte raciocínio: as letras A e D são relativas ao Prejuízo, logo, se anulam, então só pode ser Enriquecimento! :)

  • O artigo 9 da L. 8429/92 traz as infrações que importam em enriquecimento ilícito. Imagine que, ao invés de, alugar um carro, o prefeito utiliza o oficial, Economizando dinheiro dele para investimentos; enriquecendo... ou seja, independente do que fará, ele não gastou para usufruir do bem. Sanções máximas pra ele também. Artigo 9, IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades; Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: (Redação dada pela Lei nº 12.120, de 2009). I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;
  • Se ele utilizou é ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

  • Letra E.

     

    Ficou mais rico porque deixou de gastar.

  • Enriquecimento ilícito: O beneficiário é o autor do ato. ( Somente DOLO)

     

    Suspensão dos Direitos Políticos: 8 a 10 anos

    Multa Civil: 3 x o valor acrescido ilicitamente.

    Proibição de contratar/Receber incentivos: 10 anos.

     

    GAB LETRA E

  •   RESPOSTA: LETRA E

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

            I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • (D)
     
    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Complementando.

     

    Art. 9°. Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    [...]   XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

     

    Art. 1°. Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

  • Na teoria é assim. Na prática não conheço um prefeito que não utilize o veículo para fins particulares... Kk

  • 1) Não existe foro por prerrogativa de função em ações de improbidade administrativa (posição do STF e do STJ).

     

    2) O STJ entende que os prefeitos podem responder por improbidade administrativa e também pelos crimes de responsabilidade do Decreto-Lei 201/67 (ex: REsp 1066772/MS).

    A ação de improbidade administrativa contra os prefeitos será julgada em 1ª instância.

     

    3) Para o STJ, os agentes políticos se submetem à Lei de Improbidade Administrativa, com exceção do Presidente da República.

    Logo, é possível que os agentes políticos respondam pelos crimes de responsabilidade da Lei n.° 1.079/50 e também por improbidade administrativa.

     

    4) Para o STJ, a ação de improbidade administrativa deve ser processada e julgada em 1ª instância, ainda que tenha sido proposta contra agente político que tenha foro privilegiado no âmbito penal e nos crimes de responsabilidade.

    Logo, para o STJ, as ações de improbidade administrativa propostas contra:

    • Governadores de Estado/DF;

    • Desembargadores (TJ, TRF ou TRT);

    • Conselheiros dos Tribunais de Contas (dos Estados, do DF ou dos Municípios);

    • Membros do MPU que oficiem perante tribunais.

     

    Devem ser julgadas pelo juiz de 1ª instância (e não pelo STJ).

     

    5) O STF já decidiu, em 2007, que os agentes políticos sujeitos aos crimes de responsabilidade da Lei n.° 1.079/50 não respondem por improbidade administrativa  (Rcl 2138/DF). Existe uma grande probabilidade de que a atual composição da Corte modifique esse entendimento.

     

    9.6) O STF já decidiu, em 2008, que a competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra Ministro do STF é do próprio STF (Pet 3211/DF QO).

    Fonte: http://www.dizerodireito.com.br/2013/11/existe-foro-por-prerrogativa-de-funcao.html

  • Utilisou =Enriquecimento ilícito

    resumo 

                                              Suspenção de direitos políticos                        Multa cívil                       proibição de contratar e receber                                                                                                                                                                        incentivos do  poder público

     

    Enriquecimento ilícito             8 a 10anos                                                  3x o valor acrecido                                        10 anos

                                                                                                                     ilicitamente

    Lesão ao erário                      5 a 8 anos                                                   2 x o valor                                                    5 anos

                                                                                                                   do dano

    Atenta contra principios           3 a 5 anos                                                100x o valor                                                   3 anos

                                                                                                                  da remuneração

  • Sim, pessoal, o pensamento é mais ou menos assim: Se o cara gasta em média 300 reais por mês com combustível e deixa de gastá-lo (já que está usando o automóvel da repartição), logo, estará enriquecendo às custas da Administração. Em um ano, esse cara enriqueceria em média 3.600 reais.

  • SÓ TEM UM PROBLEMA: ISSO TAMBÉM SE ENQUADRA EM PREJUÍZO AO ERÁRIO:

    XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

  • Art. 9° Lei 8429/92: Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    XII - usar, em proveito próprio, bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1° desta lei.

     

                                   Enriquecimento                 Prejuízo ao                Lesão a
                                      Ilícito                                  erário                         princípios

    Suspensão dos
    direitos Políticos       8 a 10 anos                        5 a 8 anos                    3 a 5 anos


    Multa civil                       3X                                       2X                               100X valor de sua remuneração


    Proibição de                 10 anos                              5 anos                           3 anos

    contratar

     

    GABARITO: e) cometeu ato de improbidade administrativa estando sujeito a proibição de contratar com o Poder Público, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

  • VANESSA LOBACK, há uma diferença em Utilizar e Permitir, no enriquecimento ilicito a pessoa Utiliza para si, já no prejuizo ao erário a pessoa Permite que outrem utilize:

    Art. 9 - IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    Art. 10 - XIII - permitir que se utilize, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidor público, empregados ou terceiros contratados por essas entidades.

  • Se trata de enriquecimento ilícito, pena máxima

  • CUIDADO:   Prezados, a banca FCC adora confundir as modalidades dos incisos do ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (Art. 9º e seus incisos), com os atos de PREJUÍZO AO ERÁRIO (Art. 10, incisos). 

     

    - Enriquecimento lícito:     SOMENTE DOLO ,  independente de dano. SALVO nos casos de ressarcimento.


    -     Prejuízo ao Erário :          Dolo ou Culpa =      LOGO, DOLO é DISPENSÁVEL         

    EXIGE O DANO.     *** Não confundir dolo com DANO


    -      Lesão a princípio:              SOMENTE DOLO , independente de dano ou lesão

     

    OBS.: Enriquecimento                                 Prejuízo ao                                    Lesão a
                                      Ilícito                                  erário                                         princípios

    Suspensão dos  
    direitos Políticos       8 a 10 anos                        5 a 8 anos                                  3 a 5 anos


    Multa civil                       3X                                       2X                               100X


    Proibição de                 10 anos                              5 anos                           3 anos

    contratar

     

     

  •  DICA PARA ACERTAR TODAS DA FCC !!!

     

     PREFEITO -      (Art. 9º)    TRATA-SE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

     

    1-      ENRIQUECIMENTO ILÍCITO:     ♪ ♫ ♩ ♫  CANTE: SÓ DOLO, SÓ DOLO ♪ ♫ ♩ ♫ ,  INDEPENDENTE DE DANO. SALVO nos casos de ressarcimento.

     

     Tudo que é para mim, EU UTILIZO  = ENRIQUECIMENTO

    ***** adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato,

     

                                   ATENÇÃO:     NO  ENRIQUECIMENTO  ILÍCITO NÃO HÁ DANO. NÃO PRECISA HAVER DANO,   ART 12  c/c Art 9º   SALVO nos casos de ressarcimento integral do ano, quando houver. 

    .

     

            2-    PREJUÍZO AO ERÁRIO     (EXIGE O DANO)   LESÃO =   DANO AO ERÁRIO

    IMPRESCÍNDIVEL a ocorrência do DANO.

     

    Tudo que eu FACILITO para alguém, FACILITAR, PERMITE, EMPRESTOU  =  Prejuízo ao Erário

    **** Ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     

     

                             DOLO ou CULPA =      LOGO, DOLO é DISPENSÁVEL /   PRESCINDE DE DOLO

                         EXIGE O DANO.     *** Não confundir dolo com DANO

    *** FRUSTAR OU DISPENSAR LICITAÇÃO

     

     

    3-      LESÃO A PRINCÍPIO:          ♪ ♫ ♩ ♫      SÓ DOLO  ♪ ♫ ♩ ♫ , INDEPENDENTE DE DANO ou lesão

    *** DEIXAR DE CUMPRIR A EXIGÊNCIA DE REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE PREVISTOS NA LEGISLAÇÃO.  

     

     

                                                               PREJUÍZO =   LESÃO (DANO AO ERÁRIO)

     

    VIDE         Q584147

    FCC -   Os atos que causam prejuízo ao erário exigem prova (DANO) dessa condição, embora prescindam de dolo por parte do sujeito ativo, bastando comprovação de CULPA e não necessariamente precisam ter sido praticados por agente público estrito senso. 

              Os atos que atentam contra os princípios da Administração pública exigem comprovação de dolo por parte do sujeito ativo, mas dispensam prova do prejuízo ao erário, tendo em vista que a norma visa à proteção dos princípios, cuja violação constitui, por si só, fator suficiente para configurar potencial de dano. 

     

       Enriquecimento                                            Prejuízo ao                      Lesão a
         Ilícito                                                              erário                              princípios

     

     

    Suspensão dos
    direitos Políticos           8 a 10 anos                        5 a 8 anos                    3 a 5 anos

     


    Multa civil                       3x                                     2x                              100x

     


    Proibição de                 10 anos                              5 anos                           3 anos

    contratar

     

    Guerra fiscal ISS  5 a 8 anos                              Até 3 x o benefício ilegal

     

    ATUALIZAÇÃO:     Criada uma quarta espécie de atos de improbidade, decorrente do desrespeito à alíquota mínima de ISS de 2%: a efetiva aplicação da lei de improbidade aos administradores que descumpram esse novo dispositivo só ocorrerá a partir de 2018

  • Gab. E

     

    Típico caso no qual um Ato apenas, fere mais de uma Espécie de Improbidade, sendo que esse deverá ser julgado com referência ao mais grave.

    # "Prefeito de uma cidade que tem a posse de veículo público oficial para se locomover por ocasião de sua função, passou a utilizar o veículo para fins particulares."

    Enrriquecimento ilício = deixou de gastar dinheiro próprio = enrriqueceu indiretamente.

    Lesão ao erário = depreciação do bem público.

     

    Será julgado por ENRRIQUECIMENTO ILÍCITO.

     

     

  • O prefeito deixou de pagar pelo serviço, logo, ao utilizar o equipamento da AP, enriqueceu justamente por deixar de gastar do seu bolso.

  • ANTES DE REALIZAR A PROVA O CANDIDATO DEVE DAR UMA BOA OLHADA NA TABELA DE PENALIDADES DO ARTIGO 12. POIS EU MESMO ESTUDO ISSO A VIDA TODA E ESQUEÇO DESSES PRAZOS.

  •  

    ARTIGO 9, INCISO XII, DA LEI 8.429 - CONSTITUI ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPORTANDO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: USAR EM PROVEITO PRÓPRIO, BENS, RENDAS, VERBAS OU VALORES INTEGRANTES DO ACERVO PATRIMONIAL DAS ENTIDADES MENCIONADAS NO ART. 1°

     

     

    CONSEQUÊNCIA DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

    - PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE AO PATRIMÔNIO

     

    - RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO

     

    - PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA

     

    - SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 8 A 10 ANOS

     

    - MULTA CIVIL DE ATÉ 3X O ACRÉSCIMO PATRIMONIAL

     

    - PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO PELO PRAZO DE 10 ANOS

     

  • LETRA E!

     

     

    ARTIGO 9, INCISO XII, DA LEI 8.429 - CONSTITUI ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA IMPORTANDO ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: USAR EM PROVEITO PRÓPRIO, BENS, RENDAS, VERBAS OU VALORES INTEGRANTES DO ACERVO PATRIMONIAL DAS ENTIDADES MENCIONADAS NO ART. 1°

     

     

    CONSEQUÊNCIA DOS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA QUE IMPORTAM ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

    - PERDA DOS BENS OU VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE AO PATRIMÔNIO

     

    - RESSARCIMENTO INTEGRAL DO DANO

     

    - PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA

     

    - SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS DE 8 A 10 ANOS

     

    - MULTA CIVIL DE ATÉ 3X O ACRÉSCIMO PATRIMONIAL

     

    - PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O PODER PÚBLICO PELO PRAZO DE 10 ANOS

     

     

  •            E                         L                         A

     

    8 a 10 anos          5 a 8 anos            3 a 5 anos                        -> suspensão dos direitos políticos

     

    3x o valor do         2x o valor           100x o valor da                  -> multa

    acréscimo              do dano               remuneração

     

    10 anos                  5 anos                   3 anos                        -> proibição de contratar

     

    E = enriquecimento ilícito

    L = lesão ao erário

    A = atentam contra os princípios da Adm. P.

  • GABARITO E de ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     

    Art. 9, IV da LIA 

     

    Sobre o enriquecimento ilícito:

     

    Modalidade: dolosa

    suspensão dos dts políticos: de 8 a 10 anos

    perda da função pública: sim

    ressarcimento do dano: sim

    multa: 3x o valore acrescido ao patrimonio 

    proibição de contratar com a adm., receber benefícios ou vantagens: 10 anos 

    exige preju ao erário: não, conforme a LEI e sim, conforme o STJ

  • GABARITO E de Enriquecimento Ilícito

     

    Art. 9º, IV da LIA 

     

    Sobre o enriquecimento ilícito:

     

    modalidade: dolosa

    suspensão dos direitos políticos: 8 a 10 anos

    ressarcimento do dano: sim

    perda da função pública: sim

    multa: 3x ao valor acrescido ao patrimônio 

    proibição de contratar com a Ad., receber beneficio ou incentivo: 10 anos 

    exige preju ao erário: Conforme a LIA, NÃO - Conforme juris STJ, SIM 

     

  • Enriquecimento ilícito IV - UTILIZAR, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

    Proibição de contratar com a adm. pública: 10 anos.

    GABARITO -> [E]

  • Ótimo resumo de G. Tribunais! 

  • Especificamente quanto aos agentes políticos, é importante destacar a existência de debates doutrinários e jurisprudenciais quanto ao real alcance e à aplicação das regras da LIA a eles.

    De toda forma, considerando os posicionamentos mais recentes do STF e do STJ, podemos concluir que os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sim sujeitos à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa. Eles, portanto, estão sujeitos a duplo regime sancionatório, aplicando-se a LIA em relação aos atos de improbidade e leis específicas relativamente aos crimes de responsabilidade, a exemplo daqueles previstos na Lei 1.079/1950 e no Decreto-Lei 201/1967.

    Fonte: Lei de Improbidade esquematizada do Estratégia Concursos

  • Gabarito: E

    Art. 9°, LIA. (enriquecimento ilícito)

    --> IV. Utilizar, em obra particular ou serviço particular, veículos [...]

    Questão similar (Q951405)

    (Informativo 901 STF)

    Registre-se que em relação à aplicabilidade da LIA aos agentes políticos, o STF sedimentou o seguinte entendimento:

    (1). Regra: Os agentes políticos encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à:

    Responsabilização civil: Atos de improbidade administrativa;

    Responsabilização político-administrativa: Crimes de responsabilidade.

    (2). Exceção: Presidente da República, tendo em vista responder em regime especial perante o Senado Federal (art. 86, CF/88) pelos atos de improbidade praticados (art. 85, V).

    (3). Foro Por Prerrogativa de função.

    Não existe foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa proposta contra agente político. 

  • Enriquecimento ilícito

    proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios por 10 anos 

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    ==========================================================

     
    ARTIGO 12.
    Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

  • Atualização:

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;        


ID
2579647
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à definição de agente público, com base de na Lei de Improbidade Administrativa (Lei n° 8.429/1992), considere os itens abaixo:


I. Agente público pode ser pessoa que esteja transitoriamente trabalhando em repartição pública.

II. São agentes públicos as pessoas que embora não recebam remuneração exercem sua função em qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba dinheiro público.

III. São agentes públicos as pessoas que recebem remuneração e exerçam sua função em qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba dinheiro público.

IV. São agentes públicos os chefes do Poder Executivo em todos os níveis da federação.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • A questão menciona duas vezes os funcionários de organizações da sociedade civil. Estes, porém, somente são considerados agentes públicos para fins da Lei de Improbidade Administrativa quando a entidade tiver recebido subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício de órgão público. Por essa razão, em nenhum dos casos descritos as pessoas serão consideradas agentes públicos.


    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-da-dpe-sp-conhecimentos-juridicos-e-institucionais/

  • Bom, fiquei na dúvida quanto à assertiva IV. Ela afirma que os chefes do Executivo, nos três níveis da federação (União, Estados, Municípios) seriam agentes públicos para os fins da LIA - portanto, Presidente da República, Governador de Estado e Prefeito Municipal seriam agentes públicos conforme a definição da LIA.


    Pergunta: o fato de se enquadrarem no conceito de agentes públicos os submete ao regime de improbidade administrativa? Porque, se não me engano, o Presidente se submete ao regime da lei dos crimes de responsabilidade e não está sujeito ao regime de improbidade...


    Enfim, se alguém puder explicar ;)

  • Letra (b)


    A questão menciona duas vezes os funcionários de organizações da sociedade civil. Estes, porém, somente são considerados agentes públicos para fins da Lei de Improbidade Administrativa quando a entidade tiver recebido subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício de órgão público. Por essa razão, em nenhum dos casos descritos as pessoas serão consideradas agentes públicos.


    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-da-dpe-sp-conhecimentos-juridicos-e-institucionais/

  • Luísa, a questão é bem literal. O conceito de agente público do art. 2º, da LIA, permite o enquadramento desses cargos. Isso não significa que todos estejam submetidos à lei. Os agentes públicos que tiverem crimes de responsabilidade previstos em lei (Lei 1.079/50) não se submetem à LIA, dada a previsão especial separada. 

  • Luísa Garcia



    "É possível o ajuizamento de ação de improbidade administrativa em face de Governador de Estado". EDcl no AgRg no REsp 1216168. 2013. (Info 527) STJ

  • LIA não se aplica ao Presidente da República. 

    "(...) O que se conclui, em suma, é que, excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados pelo Presidente da República (sujeitos, por força da própria Constituição, a regime especial), não há norma constitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos a crime de responsabilidade, de qualquer das sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4.º. (...)" 

  • Art. 1° 

           Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

     Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • b)


    manjando bem a II já se chega à resposta

  • Letra (b)


    L8429


    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.


    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • Complementando para os iniciantes:

    Chefes do Poder Executivo em qualquer ente da federação:
    União - Presidente
    Estado/DF - Governador
    Municipio - Prefeito.

    Ou seja, esses, obviamente, são agentes públicos, da administração direta, por mandato eletivo.
  • § único Artigo 1 Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como
    daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    A organização pode não receber dinheiro e o agente será alcançado quando a entidade receber benefício ou incentivo.

    O artigo 2 indica: " o artigo anterior" e eu acredito que o parágrafo está incluso, pois é parágrafo do artigo.

    A palavra QUALQUER nas afirmações nega a lei.

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Lei 8.429 - artigo 02º" e "Lei 8.429 - Cap.I".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • GABARITO B 



    Agente público é toda pessoa que presta um serviço público, sendo funcionário público ou não, sendo remunerado ou não, sendo o serviço temporário ou não. É todo aquele que exerce ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vinculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.


    Como exemplo podemos citar os agentes de saúde que trabalham nos bairros da periferia ou em locais de difícil acesso, podemos também incluir os membros de diretoria das associações de bairros, pois através do serviço voluntário prestam ajuda as pessoas e moradores de seus bairros.


    Não confundir com o conceito de funcionário público, servidor público ou empregado público.


  • GAB - B


    I. Agente público pode ser pessoa que esteja transitoriamente trabalhando em repartição pública.  -> CORRETO


    O conceito de agente publico está no sentido amplo, ou seja, se eu for mesario em uma eleicao, e se eu quebrar a maquina do voto, eu poderei sofrer as penalidades da LIA SIM.



    II. São agentes públicos as pessoas que embora não recebam remuneração exercem sua função em qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba dinheiro público.  -> TEM QUE RECEBER O MONEY DA AP SIM PESSOAL!!!


    III. São agentes públicos as pessoas que recebem remuneração e exerçam sua função em qualquer organização civil, ainda que essa organização não receba dinheiro público.  -> VIDE II


    IV. São agentes públicos os chefes do Poder Executivo em todos os níveis da federação.  -> CORRETO... LEMBRANDO QUE A QUESTAO TA TRAZENDO UM CONCEITO AMPLO. Ou seja, vc tem que ver que a unica que encaixa nas letrar é a B


    NAO DESISTAM PORRAAAAA

  • Em se tratando da FCC, fui pela literalidade, pois a IV pode ter 2 entendimentos,  agentes políticos  (espécie ), agentes públicos  (gênero ) e também o entendimento de que alguns agentes políticos, como o presidente da República,  não respondem pela LIA. No cespe uma dessa seria veemente errada, mas aqui impactou a lei. Agente público em seu sentido amplo.


    GAB LETRA B, II E III elimina-se facilmente, logo, tendo dúvidas,  vá por eliminação. 

  • Lei 8.429/92


    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

     Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.


     Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • "qualquer organização civil"

    Art. 2º "Nas entidades mencionadas no artigo anterior"

  • Essa lei é "fera", se tem dinheiro público na "parada" a LIA pega. Pequena ressalva as estatais cujo capital de participação da administração pública seja inferior a 50%, pois nesse caso as sanções se restringem às penas pecuniárias. Contudo, a LIA pega do mesmo jeito.

  • (B)
    Agentes Políticos: exercem atribuições constitucionais. Ocupam os cargos dos órgãos independentes (que representam os poderes do Estado) e dos órgãos autônomos (que são os auxiliares imediatos dos órgãos independentes). Exs.: Presidente da República, Senadores, Governadores, Deputados, Prefeitos, Juízes, Ministros, etc. Exercem funções e mandatos temporários; Não são funcionários nem servidores públicos, exceto para fins penais, caso cometam crimes contra a Administração Pública; 


    Agentes Administrativos: são os agentes públicos que se vinculam à Administração Pública Direta ou às Autarquias por relações profissionais. Sujeitam-se à hierarquia funcional;  São funcionários públicos com regime jurídico único (estatutários); Respondem por simples culpa ou dolo pelos atos ilícitos civis, penais ou administrativos que praticarem; Funcionários de para-estatais: não são agentes administrativos, todavia seus dirigentes são considerados funcionários públicos; Funcionários das Fundações Públicas: são agentes administrativos; 


    Agentes Honoríficos: são os agentes convocados ou nomeados para prestarem serviços de natureza transitória, sem vínculo empregatício, e em geral, sem remuneração. Constituem os munus publicos (serviços relevantes). Exs.: jurados, comissários de menores, mesários eleitorais; Enquanto exercerem a função; Submetem-se à hierarquia e são considerados funcionários públicos para fins penais. 


    Agentes Delegados:
     são os particulares que exercem funções delegadas da Administração Pública, e que são os serviços concedidos, permitidos e autorizados. Exs.: os serventuários de Cartório, os leiloeiros oficiais, os tradutores,, etc. Respondem criminalmente como funcionários públicos pelos crimes que cometerem no exercício de sua função; A Administração Pública responde pelos danos causados a 3ºs. por este agente, voltando-se, depois, contra o agente público delegado;

  • Putz. confundi a questão pois pensei os Chefes do Executivo são Agentes Políticos. mas olhando a lei diz claramente :

    Agente Público:

    Todo aquele que  exerce, ainda que TRANSTORIAMNETE ou sem Remunerção, por eleição, Nomeação, designação, Contratação, ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, MANDATO, cargo ...etc

  • Até porque no direito Administrativo

    Agentes Públicos seria o GÊNERO e os demais ESPÉCIE

    como: AGENTES POLÍTICOS , HONORÍFICOS... etc

  • (B)
     

       Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

           
     Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

            
    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

            
    ​Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Não entendi  pq o item IV está correto.

     

    Ora, se for com base na lei 8429/99, o chefe do Poder Executivo Federal, ou seja, Presidente da República, não seria considerado agente público (para os fins da referida lei, como mencionou o enunciado), uma vez que a LIA não se aplica a ele.

     

    Alguém poderia me explicar???

    Obrigada!

  • Muito estranha a questão.
    O Presidente da República e os Governadores não se sujeitam à lei de Improbidade Administrativa, pois respondem por crime de responsabilidade.
    Acertei porque marquei a menos errada...

  • Para acertar a questão eu teria de saber a II e/ou a III , que por eliminação, chegaria na letra "B" ? caso contrário , não saberíamos se a IV estaria no sentido amplo ou não? PUTZ....

  • ***EXISTE discussão sobre a aplicação da LIA ao Pres.Rep, enquanto no cargo, em face da Lei 1079 do Crime de Responsabilidade, CONTUDO a questão fala em FEDERAÇÃO, logo estaria se referindo a Gov e Pref. - foi como interpretei!

  • Sobre o intem IV:

    Não obstante o STF entenda ser inaplicável a LIA ao Pres da Rep., pois submetido aos ditames da lei 1.079/50, a LIA não faz qualquer restrição a esse agente político. Assim, considerando que a questão foi indagada à luz da  lei 8.429/92, o intem IV foi dado como correto. Isso que extrai da assertiva!

  • RESPOSTA: B

     

    A respeito do item IV:

     

    Sujeito ativo:

     

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    Agentes Políticos? Em regra, SIM!

     

    - Prefeito? SIM!

     

    - Parlamentar Federal? SIM, limitado!

     

    Não comete ato de improbidade administrativa ao emitir opiniões, palavras ou votos no exercício de seu mandato, em virtude de sua imunidade material.

     

    É possível decretar a perda do mandato numa ação de improbidade administrativa? NÃO. Tendo em vista que se trata de competência própria da mesa da casa respectiva. Art. 55, §3º, CF/88.

     

    Exite foro por prerrogativa de função em ação de improbidade administrativa? NÃO!

     

    - Presidente da República? SIM, limitado!

     

    É possível a decretação da perda do mandato numa ação de Improbidade Administrativa? NÃO! Tal medida só pode ocorrer pelo STF num crime comum e pelo Senado Federal num crime de responsabilidade.

     

    Fonte: GE TRT Brasil (Marcelo Sobral) 2016

  • Gab. B

     

    Complementando... Presidente da República e Ministro de Estado, não respodem a Lei 8.429 nos casos de Crime de Responsabilidade.

     

     

  • VIDE       Q584105

     

    -          ONGS     pode configurar ato de improbidade pois a entidade cujos bens foram desviados, embora não possua natureza jurídica de direito público, recebe incentivo fiscal de órgãos da esfera federal e municipal,

    Os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

  • lV. São agentes públicos os chefes do Poder Executivo em todos os níveis da federação. 

    O Presidente da República pode???

  • lV. São agentes públicos os chefes do Poder Executivo em todos os níveis da federação. CORRETO.

     

    SE FOSSE PARA EFEITO DE SANÇÃO, ESTARIA ERRADO, POIS ESTES RESPONDEM POR CRIME DE RESPONSABILIDADE.

     

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  •  

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Apesar de STF entender incabível a aplicação da LIA ao Presidente da República, tendo em vista a aplicação dos crimes de responsabilidade, 

    o conceito de agente público da LIA é AMPLO, permitindo o seu enquadramento como tal.

  • Os assinantes que estão sempre comentando cada alternativa, grifando artigos, interpretando, ajudando merecem um bom desconto no QConcursos até porque estão trabalhando como professores pra vocês...


    obrigada pessoal!

  • GABARITO: B

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

            Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

            Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

      

  • I. Agente público pode ser pessoa que esteja transitoriamente trabalhando em repartição pública?????

    E as pessoas que prestam assessoria dentro das repartições? O advogado, contador

    E o pessoal terceirizado? Faxineiras, zeladores

    Item totalmente errado


ID
2579650
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Mauro praticou ato de improbidade administrativa por ter negado publicidade de atos oficiais (art. 11, IV da Lei de Improbidade Administrativa, Lei n° 8.429/1992), e por esta mesma Lei está sujeito às seguintes sanções:


I. Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.

II. Suspensão do recebimento de benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de oito anos.

III. Ressarcimento integral do dano, se houver.

IV. Perda da função pública.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8429, Art. 12, III - na hipótese do art. 11(Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública), ressarcimento integral do dano (III), se houver, perda da função pública (IV), suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos(I), pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos(II).

  • Letra (c)



    L8429, Art. 12, III - na hipótese do art. 11(Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública), ressarcimento integral do dano (III), se houver, perda da função pública (IV), suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos(I), pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos(II).

  • GABARITO -> LETRA C


    Fala galeraaaa, pra respondermos essa questao devemos saber que>


    NEGAR PUBLICIDADE DOS ATOS -> LIA CONTRA OS PRINCIPIOS DA AP


    Alem disso, devemos saber da tabelinha>


    Alem disso, a questao mescla o conhecimento acima com a tabela dos crimes da 8429 (se vc nao sabe, tem outro jeito nao, tem que decorar). Vou ver se eu consigo colocar ela aqui....
                                                      

                                    SUSPENSAO DOS DIREITO -------- MULTA --------- PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM O ERARIO

    ENR ILICITO -->                      8-10                                          3                                       10

    PREJU ERARIO -->                 5-8                                           2                                          5


    CONTRA PRINCIPIOS ->        3-5                                          100                                       3


    Deus é pai. BONS ESTUDOS

  • Letra (c)


    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:


    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência; 

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício; 

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; 

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.


    Tabela para memorização:


    Ato Improbo      Suspensão dos direitos políticos          Multa civil             Proibição de contratar direta e diretamente com a adm


    Enriq. Ilícito                           8 a 10 anos               até 3x o valor acrescido ao patrimônio                                  10 anos  

    _______________________________________________________________________________________________________________

    Prej. ao Erário                       5 a 8 anos                       até 2x o valor do dano                                 5 anos  (caso da questão)

    _______________________________________________________________________________________________________________

    Atos q.at.princ.da Adm         3 a 5 anos                  até 100x o valor da remuneração                                         3 anos
  • Atentar contra os princípios da Administração: (Art. 12)

    ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.



  • Retificando o amigo Thiago


    Mauro praticou ato de improbidade administrativa por ter negado publicidade de atos oficiais (art. 11, IV versa sobre princípios da Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8.429/1992)

    proibição de contratar : 3 anos
  • Nos casos de atentado aos princípios haverá ressarcimento do dano se houver. Se houvesse uma alternativa supondo apenas a IV afirmação, alguns de nós erraríamos, eu, por exemplo.

  • GABARITO C 


    O caso narrado importa lesão contra os princípios da administração pública. 


    Lei 8.429 Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:


    IV - negar publicidade aos atos oficiais;





    quanto às punições:  
        
       Enrique. Ilícito          Prej. Erário        Lesão aos Princípios


    Suspensão dos 
    direitos Políticos
                   8  - 10 anos             5  -  8 anos            3  -  5 anos  


    Perda dos Bens                  DEVE                      PODE                     PODE


    Multa civil                            3 vezes                   2 vezes                 100 vezes 


    Proibição de                        10 anos                    5 anos                     3 anos
    contratar


    Tabela: Créditos do nosso amigo e colaborador Renato.

  • GAB -> C


    I. Suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.  -> enr ilicito


    II. Suspensão do recebimento de benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de oito anos. -> enr ilicito



    III. Ressarcimento integral do dano, se houver. -> correto. vide macete em baixao!

     

    IV. Perda da função pública. -> vide macete abaixo


    MACETAO:


    O cara que comete improbidade, ele é SUPER IRRESPONSAVEL, certo?


             SU.PER. I.RRESPONSAVEL


    SU->spensao dos direito politicos


    PER->da da funcao publica


    I->ndisponibilidade dos bens


    RES->sarcimento ao erário


          NAO DESISTAM NUNCA, JAMAIS!!!!!!

  • Gabrito C

    Lei de Improbidade Administrativa - Lei 8.429/92

    Atos que atentam contra os princípios da AP:

    art. 11, IV - "Negar publicidade aos atos oficiais"

  • GABARITO (C)

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

    Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 


    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Na questão, o servidor violou um princípio da Administração pública. A não publicação dos atos está prevista como Improbidade administrativa por violação dos princípios da Administração pública, conforme Lei 8429/92, artigo 11. As penalidades estão previstas no art. 12, III. Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.
  • Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    I - na hipótese do art. 9° (Enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

            II - na hipótese do art. 10 (Prejuízo ao erário), ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

            III - na hipótese do art. 11 (Atos que atentem contra os princípios da administração pública), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Só para complementar a resposta do colega.

    O ato praticado por mauro se amolda no tipo do inciso IV do art. 11 da Lei de Improbidade Administrativa, por isso se aplica o inciso III do art. 12.

    __________________________________________________________________________

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

            IV - negar publicidade aos atos oficiais;

  • O enunciado já deu até uma dica: citou o artigo aí ja sabemos que é violação aos princípios.

     

  • Estaria na mesma, Usiel!

    Entendo que havendo DANO, descaracteriza o Art 11, caindo no 10 - Prejuízo ao Erário, que por ser mais grave, o englobaria.

    Mas nada de pensar na FCC! Vamos pela literalidade!

  • Art. 11 Lei 8429/92: Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

     

                                   Enriquecimento                 Prejuízo ao                Lesão a
                                      Ilícito                                  erário                         princípios

    Suspensão dos
    direitos Políticos       8 a 10 anos                        5 a 8 anos                    3 a 5 anos


    Multa civil                       3X                                       2X                               100X valor de sua remuneração


    Proibição de                 10 anos                              5 anos                           3 anos

    contratar

     

    GABARITO: c) III e IV.

  • Todos os atos de Improbidade administrativa importam em: 

    III. Ressarcimento integral do dano, se houver.  --> só que no ato de  IA de prejuízo ao erário, sempre vai ter o ressarcimento.
    IV. Perda da função pública. 

    Então com base nesta informação só ficam 2 alternativas.

     

     

     

  • Gab. C

     

    Ressarcimento ao erário é indisponível, se tratando de dano ao erário. O juiz nçao tem margem de escolha.

     

    Nessa questão, vai que o servidor deixou de dar publicidade a ato oficial de âmbito econômico/financeiro, e com isso a ADM absorveu prejuízos, pelo fato da não publicidade...

  • ESQUEMINHA P DECORAR : ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS : 

    - PERDA DA FUNÇÃO 

     

    -RESSARCIMENTO AO ERÁRIO 

     

    -SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS = 3 A 5 ANOS

     

    -MULTA : ATÉ 100X A REMUNERAÇÃO DO AGENTE. 

     

     

    - PROIBIÇÃO DE CONTRATAR OU RECEBER BENEFÍCIOS : 3 ANOS . 

     

     

    Te vejo no topo. 

  • GABARITO C 

     

    Trata-se de ato contra os p. da adm., conforme art. 11, IV da LIA 

     

    Sobre os atos que atentam contra os p. da adm:

     

    Modalidade: dolosa

    suspensão dos dts políticos: de 3 a 5 anos

    perda da função pública: sim

    ressarcimento do dano: sim, se houver 

    multa: até 100x o valor da sua remuneração

    proibição de contratar com a adm., receber incentivos e benefícios: 3 anos

    exigem preju ao erário: não, conforme a lei e sim conforme juris do STJ 

  • ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • Só para enriquecer:

     

    Os verbos do ENRIQUECIMENTO ILÍCITO sempre sugerem um benefício próprio (vantagem econômica), vejam só:

    Receber, perceber, utilizar, adquirir, aceitar, incorporar, usar.

     

    Já os de PREJU AO ERÁRIO, sugerem que o agente beneficiou um terceiro:

    Facilitar, concorrer, permitir, doar, realizar, conceder, frustrar (processo licitatório), ordenar, agir, liberar, celebrar.

     

    Os verbos relacionados aos PRINCÍPIOS:

    Praticar, retardar, deixar de praticar, deixar de prestar, deixar de cumprir, frustrar (concurso), descumprir, revelar e negar.

     

  • Gabarito: C

    Atos que atentem contra os princípios (LIA) penalidades.

    --> Negar publicidade aos atos oficiais.

    (1). Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos;

    (2). Proibição de contratar com o poder público 3 anos;

    (3). Perda da função pública;

    (4). Ressarcimento integral do dano (se houver).

  • Atualização:

       :

    Art. 12 III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos; 


ID
2579653
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

O Ato Normativo DPG n° 55 de 2011 dispõe sobre diversas competências e direitos aos usuários dos recursos da Tecnologia da Informação e Comunicação disponibilizados pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Ato Normativo nº 55, de 20 de outubro de 2011

    I.2. DOS USUÁRIOS

          

    Art. 3º. Compete aos Defensores Públicos, Servidores, Estagiários, prestadores de serviços, fornecedores ou qualquer pessoa, física ou jurídica, com vínculo oficial com a Defensoria Pública do Estado:

    I – Garantir o uso adequado de recursos de TIC sob sua guarda, observando as regras e procedimentos previamente definidos;

    II – Zelar pela integridade dos recursos de TIC sob sua responsabilidade, resguardado o auxílio e acesso a orientações pela Coordenadoria de Tecnologia de Informação - CTI;

    III – Informar à Coordenadoria de Tecnologia de Informação sobre eventuais necessidades de intervenções técnicas, para reparos ou configurações, visando à boa gestão dos recursos.

    V - DO CORREIO ELETRÔNICO

          

    Art. 9º. Todo Defensor Público e Servidor têm direito a acessar os serviços de e-mail, podendo solicitá-los à CTI através do suporte ao usuário.


ID
2579656
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Funcionário da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, preocupado com a sua avaliação de desempenho, analisa o Ato Normativo DPG n° 23/2009 e descobre que

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    L8112


    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (Vide EMC nº 19)

     

      I - assiduidade;

      II - disciplina;

      III - capacidade de iniciativa;

      IV - produtividade;

      V- responsabilidade.


  • A-assiduidade e disciplina são critérios da avaliação de desempenho que deverá ser realizada até o dia 31 de dezembro de cada ano.

    INCORRETA: Artigo 7º - É obrigatória a apresentação à Coordenadoria Regional de relatório semestral de avaliação pelos servidores em estágio probatório até o décimo dia útil do mês posterior ao semestre avaliado, durante os cinco primeiros semestres de estágio probatório, consoante modelo do anexo.

    B-capacidade de iniciativa e produtividade são critérios da avaliação de desempenho, desta avaliação não caberá recurso administrativo.

    INCORRETA: Art. 26 - O Departamento de Recursos Humanos publicará as médias globais obtidas por cada classe no Diário Oficial do Estado no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do término do período de avaliação de que trata o artigo 21.

    Parágrafo único – O servidor avaliado poderá apresentar perante a Comissão Técnica de Avaliação, no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da publicação, recurso impugnando sua média final, com a finalidade exclusiva de reparar erro material no cômputo ou na publicação da média final da avaliação de desempenho.

    C-produtividade e responsabilidade são critérios da avaliação de desempenho, desta avaliação caberá recurso administrativo.

    CORRETA.

    D-responsabilidade e organização são critérios da avaliação de desempenho, desta avaliação não caberá recurso administrativo.

    INCORRETA: São critérios de avaliação de desempenho: capacidade de iniciativa, produtividade, assiduidade, responsabilidade, disciplina.

    IV - Produtividade: realizar suas atividades com organização, qualidade e eficiência, considerados os recursos disponíveis, a natureza da demanda e a complexidade da tarefa; garantir a continuidade das atividades cotidianas e evitar retrabalho, compartilhando orientações e informações necessárias ao bom funcionamento da Unidade/Setor; executar seu trabalho sem necessidade de ordens e orientação constantes.

    E-responsabilidade e organização são critérios de avaliação que deverá ser realizada até o dia 31 de dezembro de cada ano.

    INCORRETA: São critérios de avaliação de desempenho: capacidade de iniciativa, produtividade, assiduidade, responsabilidade, disciplina.

    IV - Produtividade: realizar suas atividades com organização, qualidade e eficiência, considerados os recursos disponíveis, a natureza da demanda e a complexidade da tarefa; garantir a continuidade das atividades cotidianas e evitar retrabalho, compartilhando orientações e informações necessárias ao bom funcionamento da Unidade/Setor; executar seu trabalho sem necessidade de ordens e orientação constantes.


ID
2579659
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Hoje faz dois meses que Fernanda, servidora efetiva de Defensoria Pública do Estado de São Paulo, foi punida pela primeira vez em sua carreira. A pena aplicada foi advertência por escrito por ter descumprido determinado dever funcional. Caso descumpra novamente esse mesmo dever funcional Fernanda estará sujeita, conforme a Deliberação da CSDP n° 111 de 2009, à pena de

Alternativas
Comentários
  • Quem mais foi se enfiar a responder com base na 8112 e escorregou no quiabo? rsrs

  • Lei complementar 988/2006

    Artigo 177 - Os membros da Defensoria Pública do Estado são passíveis das seguintes sanções disciplinares:

    I - advertência;

    II - censura;

    III - remoção compulsória, quando a falta praticada, pela sua gravidade e repercussão, tornar incompatível a permanência do faltoso no órgão de atuação de sua lotação;

    IV - suspensão por até 90 (noventa) dias;

    V - cassação de disponibilidade e de aposentadoria;

    VI - demissão.

    Artigo 178 - Na aplicação das penas disciplinares, deverão ser consideradas a natureza e a gravidade da infração, os danos que dela provenham para o serviço e os antecedentes do infrator.

    Artigo 179 - A pena de advertência será aplicada, por escrito, no caso de descumprimento de dever funcional de pequena gravidade.

    Artigo 180 - A pena de censura será aplicada, por escrito, ao infrator que, já punido com advertência, vier a praticar outra infração disciplinar que o torne passível da mesma pena ou se a gravidade da infração justificar, desde logo, a aplicação da pena de censura.

  • Complementando o comentário do colega:

    Deliberação da CSDP n° 111 de 2009

    Art. 47.           As decisões referentes à imposição de sanção disciplinar, com menção dos fatos que lhe deram causa, constarão do prontuário do servidor.

    § 1o. As decisões definitivas referente à imposição da sanção disciplinar serão publicadas no Diário Oficial(Redação dada pela Deliberação CSDP no 260, de 20 de dezembro de 2012)


ID
2579662
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública

Sobre sindicância e processo administrativo, que dispõe a Deliberação CSDP n° 111, de 09 de janeiro de 2009, considere as afirmativas abaixo.


I. Durante a sindicância ou processo administrativo o Defensor Público-Geral do Estado, por representação do Corregedor-Geral, poderá afastar o sindicado ou indiciado do exercício do cargo, sem prejuízo de seus vencimentos e vantagens, desde que demonstrada a necessidade da medida para a garantia de regular apuração dos fatos.

II. Durante a sindicância ou processo administrativo o Defensor Público-Geral do Estado, por representação do Corregedor-Geral, poderá afastar o sindicado ou indiciado do exercício do cargo, com prejuízo de seus vencimentos e vantagens, desde que demonstrada a necessidade da medida para a garantia de regular apuração dos fatos.

III. O afastamento do sindicado ou indiciado não excederá 30 dias, podendo, excepcionalmente, ser prorrogado por até 90 dias mediante decisão do Defensor Público-Geral do Estado.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    O afastamento cautelar previsto no art. 55 ocorre sem prejuízo da remuneração do sindicado ou indiciado, e por isso a assertiva II está incorreta. O prazo desse afastamento será de no máximo 60 dias, podendo, excepcionalmente, ser prorrogado por igual período, e por isso a assertiva III também está incorreta.

  • A suspensão cautelar será: com remuneração, o tempo de suspensão será contado pra fins de benefícios, promoção entre outros, e o tempo da suspensão será de 60 dias prorrogáveis por mais 60.
  • Deliberação CSDP nº 111, de 09 de janeiro de 2009

     

    Art. 55. Durante a sindicância ou processo administrativo, o Defensor Público-Geral do Estado, por representação do Corregedor-Geral, poderá afastar o sindicado ou o indiciado do exercício do cargo, sem prejuízo de seus vencimentos e vantagens, desde que demonstrada a necessidade da medida para a garantia de regular apuração dos fatos. (Redação dada pela Deliberação CSDP nº 260, de 20 de dezembro de 2012)

    Parágrafo único. O afastamento não excederá 60 (sessenta) dias, podendo, excepcionalmente, ser prorrogado por até igual período mediante decisão do Defensor Público-Geral do Estado, provocada por representação do Corregedor-Geral, se mantidas as circunstâncias originais. (Redação dada pela Deliberação CSDP nº 260, de 20 de dezembro de 2012)

    http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/Conteudos/Materia/MateriaMostra.aspx?idItem=52781&idModulo=5010