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Prova FCC - 2020 - AL-AP - Analista Legislativo - Técnico Legislativo


ID
3424327
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Há 51 pessoas em uma fila. Algumas pessoas dessa fila serão sorteadas. O menor número de pessoas que devem ser sorteadas para garantir que dentre elas haja pelo menos duas que são vizinhas na fila é

Alternativas
Comentários
  • Teoria/Princípio da casa dos pombos

    Imagine 11 pesssoas:

    X X X X X X X X X X X

    Sorteando 6, teríamos:

    X X X X X X X X X X X

    Dessa forma, não nos garante que pelo menos uma seja vizinha da outra, então sorteamos 7:

    X X X X X X X X X X X

    Nos garante que pelo menos 2 serão vizinhas

    Voltando a questão, temos 51 pessoas, em analógia ao exemplo: Teremos que sorteando 26 não necessariamente seriam vizinhas, portanto somando-se + 1 sorteio (27), garantimos que pelo menos 2 sejam vizinhas!

  • GABA: D

    Vamos representar a fila da seguinte maneira:

    _x_x_x_ [...]

    Teremos 25 (x) e 26 (_) ou vice versa. Com isso, o menor número possível, com certeza, para que possa ser vizinhos é acabar com todos iguais (x ou _) de maior número (26) e pegar um do outro (o vizinho), logo, será o 26 + 1 = 27.

  • Ailton Arruda, você como "concurseiro" deveria saber que copias integrais de texto se classificam como PLÁGIO, e está amparado na lei como Crime!

    Fiz esse comentário na questão  Q1142281 dia 26 de Março de 2020 às 11:40!

  • Não consegui fazer!

    E nem entender o comentário dos amigos.

    Vamos pedir comentário.

  • Marks Moura, a finalidade do comentário dele foi para ajudar os demais concurseiros em dúvida e não ganhar vantagem sobre o plágio. Não há nenhum benefício e nem ganho da parte dele com esse comentário, portanto não caracteriza crime.

  • Não concordo. Nosso colega Ailton Arruda demonstrou que a resposta estaria correta, mas ele não analisou uma segunda possibilidade. Vou usar o mesmo exemplo que ele, mas em vez de sortear o primeiro da fila... vou começar pelo segundo. (vermelho são os sorteados)

    X X X X X X X X X X

    Assim, com mais um sorteado terei 2 sorteados lado a lado.

    X X X X X X X X X X X

    Voltando a questão, temos 51 pessoas, em analógia ao exemplo: Teremos que sorteando 26 garantimos que pelo menos 2 sejam vizinhas!

    (comprovando minha "teoria", X vermelho são os sorteados, total 26) (pode contar. kkkkk)

    X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

  • Princípio do azarado

  • GABARITO - D

    Alan Brandão,

    O fato de puxar 26 não garante que sejam vizinhos, pois caso puxem apenas numero ímpares a condição não ocorre, o que descarecteriza a "garantia de vizinhaça", pois com o numero mínimo não pode existir a possibilidade de não ocorrer a condição. Sendo assim, é necessário, de fato 27, pois sejam, pares ou ímpares os número sorteados a condição estabelecida no comando da questão seria atendido.

  • Minha resolução

    a) Imagine que cada pessoa corresponda a um número, de modo que tenhamos 51 números: 1 a 51.

    b) Imagine agora que de 1 a 50, temos 25 números pares e 25 ímpares.

    c) Para que possamos sortear um vizinho, é necessário ter 1 par e 1 ímpar, um ao lado do outro. Exemplos: (4 e 5) ou (7 e 8).

    d) Se fizermos 25 sorteios, é possível que nenhuma pessoa sorteada seja vizinha de ninguém, ou seja, podemos ter só pares ou mesmo só ímpares.

    e) Se fizermos 26 sorteios, é possível conseguirmos apenas 1 vizinho. Nesse caso sorteamos 25 números ímpares e mais 1 par. Ou 25 números pares e mais 1 ímpar.

    f) Se fizermos 27 sorteios, teremos com certeza pelo menos 2 vizinhos. Por exemplo: 25 números ímpares e mais 2 pares. Ou ainda 25 pares e mais 2 ímpares. Poderemos ter mais vizinhos, mas a questão trabalha o mínimo que teremos.

    Em resumo: precisamos tirar no mínimo 27 pessoas para termos 2 vizinhos.

  • Aí você vai assistir às aulas pra conseguir entender do assunto, e o professor só coloca exercício com V ou F, proposições lógicas, etc. Ta complicando mais que ajudando hein Qconcursos

  • Fiz pelo principio da pior hipotese!

    Isto é, o maior número de pessoas q eu consigo sortear, sem que elas sejam vizinhas é 26, porque o 1º já começa sendo escolhido, depois o 3º, assim por diante até o 51º. Ou seja, os das pontas são escolhidos, por isso é 26, e não 25(Tem q ser a pior hipótese ne, justamente para dar garantia). Logo, se voce tentar escolher mais alguém, será necessariamente as posições q restaram e fatalmente, será vizinho dos já escolhidos, porque os q restam são os 2º, 4º, 6º, assim por diante até o 50º.

  • Qualquer número sorteado menor ou igual a 26 poderá fazer com que as pessoas sejam alternadas e não sejam vizinhos (como o colega exemplificou XXXXXXXX...). Sendo assim, se for sorteado um número maior, no caso 27, garantimos que desse conjunto tenha ao menos dois vizinhos.

  • Qconcursos já deveria ter contratado o Professor Ivan Chagas. Obrigado pelo comentário, professor!

  • Eu fiz assim

    Como comeca do 1 , na pior das situacoes , foram sorteados todos os numeros impares de 1 a 51 , total de 26 pessoas,logo a proxima sera um numero par entre dois impares (2 vizinhos) , portanto 27 e o minimo.

    1 _3_ 5_ 7_ 9_ 11_ 13_ 15_ 17_ 19_ 21_ 23_ 25_ 27 _ 29_ 31_ 33_ 35_ 37_ 39_ 41_ 43_ 45_ 47_ 49_ 51

  • Deveria ter um comentário do professor, essa questão está osso em.

  • 1- Faça 51 risquinhos;

    2- Conte um e pule outro até chegar ao 51, que dará 26 pessoas; ( pense no mais azarado)

    3- Como chegou ao final, terá que retornar ao início e marcar o primeiro dos que não foram marcados ( já que pulou um e foi em outro...), esse será o ''vizinho'' do que já foi marcado!

    26+1= 27

    Letra D !

  • Bato muito ninha cabeca com isso

  • Pense na pior hipótese, qual seria, pegar todos da fila que não são vizinhos, logo eu pegaria:

    1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31, 33, 35, 37, 39, 41, 43, 45, 47, 49, 51

    Assim, eu sortearia 26 pessoas da fila, mas se eu sortear mais 1, sem dúvidas teremos, no minimo, 2 pessoas vizinhas de fila.

    Logo: 27 pessoas - letra D

    O segredo do sucesso é a disciplina

  • Gabarito D.

    Como fiz e espero que ajude.

    Pensei em um numero impar menor que 51. Então, aleatoriamente escolhi 7. Pensei: vou dividir 7 por 2. Dá 3 (com resto 1, mas esquece o resto).

    Desenhei

    X X X X X X X

    Hummm..ainda não tenho 2 vizinhos. E em 7 na fila....ainda me sobra aquele ultimo la. Entao, se pego mais 2, terei vizinho:

    X X X X X X X

    X X X X X X X

    Entao, voltando para 51. Dividi por dois , 25 e somei com 2...pronto 27! Assim como o numero 7, ele é impar e precisaria de mais dois individuos para termos vizinhos.

  • nossa.. a explicação do professor deixou mais confuso.....

  • Nesse tipo de questão é bom tentar encontrar um padrão:

    por exemplo: se fossem 7 pessoas na fila, veríamos que teríamos que realizar pelo menos sorteio de 5 pessoas.

    Se fossem 11, seriam pelo menos 7 sorteios.

    Se fossem 15, seriam pelo menos 9 sorteios.

    Ora, podemos chegar a uma lei:

    nº de sorteios necessários = ((an +1)/2) + 1

    Em que an é o número de pessoas na fila;

    Logo para 51 pessoas:

    an = 51

    an + 1 = 52

    (an + 1)/2 = 26

    ((an + 1)/2) + 1 = 27

    Gabarito letra D!

  • errei , mas eu irei aprender isso ....

    erre , mas NÃO DESISTA.

  • casa dos bombos.

  • GABARITO: ALTERNATIVA D

    Há 51 pessoas na fila, O menor número de pessoas que devem ser sorteadas para garantir que dentre elas haja pelo menos duas que são vizinhas na fila é:

    Como não há meia pessoa, então serão 27 pessoas para garantirmos!

    estratégiaq

  • aonde vejo comentário do professor???

  • Princípio da casa dos pombos:

    Sorteando até 26 pessoas, por óbvio, é possível que todas estejam pelo menos uma pessoa de distância uma da outra, de forma que a 27ª pessoa, estará obrigatoriamente ao lado de uma pessoa já sorteada.

    Força, foco e fé.

  • resolução da questão:

    https://www.youtube.com/watch?v=LQ-1YZ2vZYg

  • Como se estuda questões desse estilo? Alguém tem dicas? Obrigado.

  • GABA d)

    pelo menos duas, ou seja, 27 (O menor número)

  • Muitas vezes, no raciocínio lógico e matemático, é interessante utilizarmos o conceito da "extrapolação". Óbvio que é massivo fazer um teste manual para 51 pessoas. Então, faça para um menor número de pessoas, como 11, por exemplo.

    Para 11 pessoas, vemos que precisaremos pelo menos de 7 pessoas para atingirmos o requisitado pela questão.

    Faça para 15 pessoas, vemos que precisaremos de pelo menos 9 pessoas para atingirmos o objetivo da questão.

    Agora, tente formular uma equação (lei) que represente o fenômeno:

    ((N +1)/2) + 1 é a lei que responde o questionamento.

    N é o número de pessoas

    Para 11: ((11 + 1)/2) + 1 = 7

    Para 15: ((15+1)/2) + 1 = 9

    Para 51: ((51+1)/2) + 1 = 27

    Logo,

    Gabarito letra D!

  • Li, li mais uma vez, assisti a resolução no youtube e não entendi kkkkkk

  • Teoria do azarado...

    fiz 51 riscos e pensei no cara azarado, ou seja, todo sorteio nunca vinha vizinhos; Então sorteava o 1°, 3°, 5°, 7°... até chegar no 51. Nisso daí fizemos 26 sorteios. Obrigatoriamente agora terá que retornar, então a primeira vinda será dos vizinhos não sorteados, dando 27 vezes, o mínimo!

    Mas é complicado explicar isso, procurem aulas da ''casa dos pombos'' para compreender. Recomendo a do Grancursos!

  • Explicação nesse vídeo:

    https://youtu.be/LQ-1YZ2vZYg

  • Calcular os 2º número inteiro, após a metade do valor pretendido, pois garante que pelo menos 2 pessoas em sequência sejam as sorteadas.

    51/2 = 25,5

    O primeiro inteiro = 26

    o segundo inteiro = 27.

  • TENDI FOI ND ksk

  • Entendi p** nenhuma

  • marapaiz

  • ESSÁ QUESTÃO FOI PRA CARGO DE PSICOLOGO FOI

  • Resposta: alternativa D.

    Comentário do professor Ivan Chagas no YouTube:

    https://youtu.be/XxA97JptBfE

  • Vamos lá, tentar deixar claro. Tem que pensar na pior hipótese! Você está numa fila com 10 pessoas, está rolando um sorteio, e a sequência é: um sim (vamos chamar de “X”), outro não (vamos chamar de “Y”). X Y X Y X Y X Y X Y = 5 pessoas sorteadas Para que pelo menos uma delas sejam vizinhas, tem que haver mais um sorteio! Ou seja, 6 pessoas. Foi a analogia que entendi, qualquer feedback é válido Bons estudos
  • Não é 26 pq como é um sorteio, há a chance de apenas quem está na posição ímpar ser sorteado e assim não haver vizinhos. Sendo 27 mesmo que os ímpares sejam todos sorteados ainda terá obrigatoriamente 1 par. Rsrsrs

  • Fiz por P.A .

    Comecei escrevendo apenas os primeiros numeros da sequencia: 1, 2, 3, 4, 5, ..., 51

    Como a questao pede o mínimo para GARANTIR que dois sorteados sejam vizinhos, sabemos que a PIOR hipotese (que impede que dois sorteados quaisquer da fila sejam vizinhos) sera a sequencia de sorteios : 1, 3, 5, 7, ..., 51

    Ou seja, temos uma P.A de primeiro termo igual a 1, ultimo termo igual a 51 e razao igual a 2 , assim so precisamos saber quantos termos (n) tem essa PA " azarada", logo: da formula do termo geral de uma P.A an = a1 + (n-1). r, temos : 51 = 1 + (n-1).2 , fazendo a conta, encontramos n = 26.

    Isso significa que NECESSARIAMENTE o 27⁰ sorteado é vizinho de alguem na fila, portanto, o numero procurado é 27.

    Letra D.

  • Resolvi essa questão no vídeo:

    https://youtu.be/4LMVkyy_4ys

  • 51/2 = 25 e resta 1, ou seja 26, mais para garantir deve ser 27.


ID
3424336
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um determinado estado, 30% dos domicílios estão na zona rural e os demais, em zonas urbanas. Sabe-se que apenas 80% dos municípios nesse estado têm agências bancárias. Sabendo que exatamente metade dos municípios na zona rural têm agências bancárias, a porcentagem de municípios nas zonas urbanas sem agências bancárias em relação ao total de municípios nesse estado é

Alternativas
Comentários
  • Suponha que há 100 municípios logo:

    Zona Rural = 30

    Zona Urbana = 70

    Em 80 deles há agencias Bancarias.

    50% da Zona Rual têm agencias, então há 15 agencias na zona rural > 80-15 = 65

    As 65 agencias restantes estão na zona urbana 70-65 = 5 ou seja 5 municípios não têm agencias na zona urbana.

    Esses 5 municípios representam 5% do total. Alternativa B!

  • GAB B aos não assinantes.

     

    30% Rural                                  70% Urbana                      80% dos municípios têm agência bancária

    15% tem agência

     

    80 + 15 = 95% possuem agências bancárias, então ocorre que só nos resta 5% que não tem.

     

    Avante sempre!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/-_9laRd5kls

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • DADOS FALTANTES

    # COMO NÃO EXISTEM DADOS TOTAIS, DEVEMOS SUPOR A EXISTÊNCIA DE 100 MUNICÍPIOS

    _____________________________________________________________________________________

    ORGANIZAÇÃO DO ENUNCIADO

    ___________________TEM AGÊNCIA________NÃO TEM AGÊNCIA _______TOTAL

    ZONA RURAL___________15____________________15_____________________30

    ZONA URBANA_________65____________________05_____________________70

    TOTAL_________________80_____________________20____________________100

    _____________________________________________________________________________________

    PORCENTAGEM DE MUNICÍPIOS QUE NÃO TÊM AGÊNCIA BANCÁRIA

    5 MUNICÍPIOS / 100 % = 5 %

    GABARITO =B


ID
3426817
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Distribuição justa


      A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
        A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo ? verbo "haver" com sentido de "existir" é um verbo impessoal e não deve ser flexionado (=houvesse).

     b) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento ? o quê deve corresponder? Sua realização (=sujeito posposto ao verbo, ele está no singular, o correto é "deve").

     c) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam ? verbo "ter", conforme a norma-padrão, não pode ser usado com o sentido de "existir".

     d) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento ? frase está na ordem indireta, colocando na ordem direta, ordem canônica, observa-se que o núcleo do sujeito está no plural, logo, verbo deve ir ao plural (=que as condições de seu nascimento desempenham no futuro de cada indivíduo).

     e) Argumenta-se no texto que a equidade de oportunidades é um fator determinante para uma justa distribuição das riquezas

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • pqp. eu achei que era só interpretação e nao analisei a gramatica. isso que dá nao ler com atenção o enunciado. respondi a D. kk

  • a) Haver no sentido de existir = impessoal

    b) "Desenvolvimento" é o sujeito do verbo frustrar

    c) Verbos que concordam com "gente" deveriam estar no singular

    d) "Condições" é o sujeito do verbo desempenhar

  • Alternativa correta letra "e"

    a) A menos que houvessem mais oportunidades para que cada indivíduo desenvolva seu talento, não ocorrerá justiça no processo.

    Haver com sentido de existir não vai para o plural.

    b) Aos sonhos e aspirações das crianças e dos jovens devem corresponder sua realização, para que não se frustrem seu desenvolvimento.

    O núcleo do sujeito do verbo é "sonhos e aspirações", o núcleo do sujeito não pode vir preposicionado, o correto seria "Os sonhos e aspirações".

    c) Por mais que se esforcem, tem gente que não consegue obter sucesso em face dos vícios e da falta de oportunidade que o determinam.

    O verbo tem que concordar com o sujeito, "tem gente" está no singular, então "esforcem" também deveria ter vindo no singular.

    d) O autor do texto está convicto sobre o papel que desempenha no futuro de cada indivíduo as condições de seu nascimento.

    Tal como ocorreu na "letra c", o verbo não concordou com o sujeito, o sujeito "condições" está no plural, o verbo "desempenha" também deveria ter vindo no plural.

    e) Alternativa Correta

    Espero ter ajudado.

    Qualquer erro me avisem!

    Abrç!!!


ID
3426820
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Distribuição justa


      A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
        A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No emprego das formas verbais, são regulares a flexão e a concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vir pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir ? o correto é "vier".

     b) À medida que se recomporem as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais ? o correto é "recompuserem".

     c) Se não se contiverem os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças ? correto, correlação futuro do subjuntivo + futuro do presente do subjuntivo. 

     d) Caso não se retenhem seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer ? o correto é "retivessem".

     e) Como eles não requiseram maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo ? o correto é "requereram".

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  • Me embananei por confundir os verbos que eram derivados do que não é. Os derivados geralmente seguem a conjugação do verbo de origem:

    -> recomPOR: recompuserem

    -> conTER: contiverem

    -> reTER: retivessem

    O importante era lembrar também que o verbo REQUERER NÃO deriva do verbo QUERER, então conjugado vira "requereram", não "requiseram".

  • Correção do item D: "caso não se retenham,..."

  • Letra D é retenham e não retivessem como disse o colega Arthur, pois primeiro que se fosse retivessem a correlação verbal estaria errada (pois dai o alcançará deveria estar conjugado como alcançaria), segundo porque a conjunção "caso" leva o verbo para o subjuntivo

  • Questão muito boa ((:

  • mais alguém que leva 15 minutos pra responder a questão e acerta???

  • Seguem-se as correções:

    a) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou vier [querem que você confunda o futuro do subjuntivo do verbo vir pelo futuro do subjuntivo do verbo ver] [...];

    b) À medida que se recompuserem [querem que você confunda o modo subjuntivo com a forma infinitiva deste verbo] [...];

    d) Caso não se retenham [exigem que você conheça o presente do subjuntivo deste verbo] [...];

    e) Como eles não requereram/requisitaram [querem que você confunda estes verbos com o requiseram, que não existe] [...];

  • Verbo vir- subjuntivo - futuro - QUANDO EU VIER

  • A) Se ninguém se dispuser a mudar esse processo, ou VIER pelo menos a reavaliá-lo, não se fará justiça quanto às riquezas a se distribuir.

    B) À medida que se RECOMPUSEREM as condições iniciais do processo, será maior a possibilidade de se atenderem a cada um de seus ideais.

    C) Se não se CONTIVEREM os vícios do processo de distribuição das riquezas, ele seguirá sendo envenenado pelas mesmas injustiças. (GABARITO)

    D) Caso não se RETIVESSEM seus pecados de origem, a distribuição de riquezas não alcançará os objetivos da justiça que se desejam fazer.

    E) Como eles não REQUERERAM maior igualdade de oportunidades, viram-se prejudicados pelo processo a que se deram um referendo.


ID
3426823
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Distribuição justa


      A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
        A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

No contexto do primeiro parágrafo, as expressões dotações iniciais de participantes e lisura do processo constituem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo [...].

    ? Ou seja, há uma dependência, são fatores determinantes para algo (=possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • 1] Dotações iniciais dos participantes: do que este participante é dotado, o que possui, o que tem, de quais recursos dispõe, quais são os instrumentos disponíveis;

    2]Lisura do processo do qual ele decorrer: se o procedimento é justo, íntegro, honesto.

    Essas são as condições para que haja uma justa distribuição de riqueza.

    No texto: A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das >>> dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre.

    Se há uma dependência, então há uma condição.

    Não desistam.

    Gabarito: D) os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • Gab: D

    “ [...] a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um ¹jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda ¹falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?”

    Logo, ¹dotações iniciais de participantes + lisura do processo constituem = condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • eu coloquei a "b", achei bem difícil essa.

  • A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre.

    D. os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • GABARITO D

    A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre.

    D. os fatores diretamente condicionantes da possibilidade de haver justiça no processo distributivo das riquezas.

  • A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre.

    A justa distribuição da RIQUEZA= depende = da dotação inicial

    A justa distribuição da RIQUEZA = depende = da lisura do processo


ID
3426826
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Distribuição justa


      A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
        A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Em síntese, depreende-se da leitura do segundo parágrafo que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? De acordo com a leitura do 2º parágrafo: A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas.

    ? Ou seja, segundo o trecho em negrito, as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe (restringe) a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência.

  • A ideia principal do segundo parágrafo vem da explicação que se dá a respeito do argumento "papel decisivo na definição de seu futuro".

    Daí vem os três pontos principais que o candidato precisava entender:

    1] "condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer";

    2] "falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha..."

    3] "A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas".

    Não desistam!

    Gabarito B

  •   A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência

    B as escolhas nas quais se faz justiça aos talentos das crianças e dos jovens tornam-se possíveis com a equidade das condições iniciais.

  • Gabarito: B

    A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.


ID
3426829
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Distribuição justa


      A justiça de um resultado distributivo das riquezas depende das dotações iniciais dos participantes e da lisura do processo do qual ele decorre. Do ponto de vista coletivo, a questão crucial é: a desigualdade observada reflete essencialmente os talentos, esforços e valores diferenciados dos indivíduos, ou, ao contrário, ela resulta de um jogo viciado na origem e no processo, de uma profunda falta de equidade nas condições iniciais de vida, da privação de direitos elementares ou da discriminação racial, sexual, de gênero ou religiosa?
        A condição da família em que uma criança tiver a sorte ou o infortúnio de nascer, um risco comum, a todos, passa a exercer um papel mais decisivo na definição de seu futuro do que qualquer outra coisa ou escolha que possa fazer no ciclo da vida. A falta de um mínimo de equidade nas condições iniciais e na capacitação para a vida tolhe a margem de escolha, vicia o jogo distributivo e envenena os valores da convivência. A igualdade de oportunidades está na origem da emancipação das pessoas. Crianças e jovens precisam ter a oportunidade de desenvolver seus talentos de modo a ampliar seu leque de escolhas possíveis na vida prática e eleger seus projetos, apostas e sonhos de realização.


(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 106) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    envenena os valores da convivência (2º parágrafo) = corrompe a qualidade do convívio

    ? Observa-se que temos uma frase com o mesmo sentido, as cores iguais referem-se a esses termos com significados semelhantes.

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  • Fiquei entre a letra A e a E, fui na sorte e acertei, depois vi que há diferença entre equidade e equivalência, o erro está entre essas duas palavras.

    Gab. A

  • Uma dica para esse tipo de questão: comparem palavra por palavra

  • Equidade se refere à justiça, imparcialidade e respeito a igualdade, nessa altura da prova teu cérebro tende a querer unir radicais iguais. Mas repare que equivalente não é sinônimo de equidade. Equivalente é ter igual peso, força.

  • O colega aí em baixo falou tudo:

    "Uma dica para esse tipo de questão: comparem palavra por palavra."

  • Trocar as frases no texto original ajuda muito

  • A questão em que cada palavra tem seu fiel sinônimo e na alternativa a

    GABA a

  • única questão de português que achei tranquila de responder, o resto é árabe.


ID
3426832
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.



O século XX, Era dos Extremos


         O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

        Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.

       A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais.

       Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.


(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

A frase acima permanecerá coerente, coesa e correta caso se substitua o segmento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

    sistemas institucionais que previnem por instituições estruturadas que premunem ? correto, "premunem" (=previnem, advertem, avisam, acautelem, evitar algo antecipadamente).

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  • Substituir "os sistemas" por "os instituições"?Acho que não dá, né produção? O gabarito está incorreto.

  • Questão passivel de anulação, no comando da questão não pede para fazer as devidas adaptações o que leva ao erro da letra A da questão

    Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.

    Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os instituições estruturadas que premunem e limitam o barbarismo contemporâneo.

     

  • os instituições??

    é cilada bino

  • Tem que forçar MUITO a barra para entender essa questão e achar um gabarito convincente... quiseram fazer “difícil” mas saiu essa coisa esquisita aí.

  • Botaram o estagiário pra elaborar a questão?

  • Na minha humilde opinião, a letra B é a menos errada, não ?

    Esse tipo de questão, o negócio é vc ir comparando palavra por palavra, acredito que na B daria mais certo! Mas enfim, bora para a próxima questão!

  • Na moral, odeio equacionalizadores de gabarito. É tipo q babar o ovo da banca e do examinador

  • Mermão a metade da culpa aí é do QC que deixou em itálico toda a alternativa, quando o que deveria tá evidente seria o POR pra o entendimento do candidato. Desse jeito fica difícil.

  • GABARITO: A

    Premunem vem do verbo premunir. O mesmo que: previnem, advertem, avisam.

  • Deus me free

  • Ri do 'Marque a alternativa mais coerente' kakak

  • Questão ridícula!

  • alguém saberia justificar o erro da B?

  • Eu errei foi de novo, deus me livre!!

  • O erro da letra B está na semântica, norteia a coerência. Há alteração do significado vejam:

    limitam o barbarismo contemporâneo por fazem fronteira com a atual barbárie.

    "limitam o barbarismo" tem sentido de restrição.

    "fazer fronteira" tem sentido de estar próximo.

    O sentido é prejudicado.

  • Eu achei difícil enter as alternativas!

  • Os instituições? A questão não menciona que se deve fazer alguma alteração, então tem que manter o que tá escrito lá. Deveria ser anulada. Mas é FCC, né? Não sabem reconhecer os erros.


ID
3426835
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.



O século XX, Era dos Extremos


         O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

        Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.

       A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais.

       Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.


(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Há forma verbal na voz passiva e adequada articulação entre os tempos e os modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX

    ? Temos uma voz passiva analítica, formada pelo verbo "ser ? foi" + particípio "legado"; foi-nos legado ISSO (=ISSO foi legado a nós).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!

  • Legar: deixar como herança a.

    c) Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX. = Um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX foi nos legado do século XX.

    a) Fossem menos otimistas as expectativas criadas pelo século XIX, possivelmente hoje não estejamos (estaríamos) a lamentar todo o seu desmoronamento.

    b)Ainda que os homens do século XX viessem a cumprir algumas das metas projetadas no século XIX, não impedirão (impediriam) o advento da barbárie.

    d) Ficamos (Ficaríamos) desconcertados quando nos deparássemos com as promessas que o longo século XIX deixava abertas para o século seguinte.

    e) Era de se esperar que ao menos algumas das expectativas criadas pelo século XIX venham (viessem) a concretizar-se no século passado.

  • Gabarito: C

    Uma dica valiosa nesse tipo de questão

    Uma dica legal para fazer questões com alternativas de frases longas, assim como essa, é trocar o sujeito por ISSO.

    Facilita muito a visualização da frase.

    Exemplo:

    Foi-nos legado do século XX um conjunto de desmoronamentos sociais que não fizeram jus às expectativas que criara o século XIX.

    >>> Substituindo:

    Foi-nos legado do século XX ISSO.

    Passando para voz ativa: ISSO foi legado a nós.

  • Deu pra matar só pela regra do SSE - RIA

  • FCC. Não acerto 1. Afff.

  • Tmj Lígia , mas daqui uns meses , isso muda. Vem cmg
  • Complementando os comentários dos colegas com um breve resumo sobre voz passiva:

    Voz Passiva

    Sujeito paciente, recebe a ação verbal.

    Obs: Não existe objeto direto na voz passiva (será sujeito)

    Analítica = Ser, estar ou Ficar + Particípio

    Ex:

    A questão foi compreendida por todos

    O alerta foi dado (o agente da passiva pode ficar indeterminado)

    Sintética ou pronominal = Partícula SE (=apassivadora) + verbo transitivo direto ou direto e indireto

    Equivale a uma passiva analítica

    Ex:

    Vende-se casa

  • Alternativa C está correta.


ID
3426838
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.



O século XX, Era dos Extremos


         O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

        Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.

       A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais.

       Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.


(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Ao constituir uma visão geral do século XX, que considera breve e extremado, o historiador Eric Hobsbawm

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o texto: Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o ?desmoronamento? final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.

    ? Observa-se, claramente, que o autor faz uma deconstrução, monstra que ocorreu um demoronamento dos pilares construídos ao longo do tempo.

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  • esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

    O autor reconhece a decomposição (apodrecimento, putrescência, putrefação) do que o século XX fez ao que o século XIX tinha construído.

    Gab. E

  • Misericórdia !

  • Amigos, ao se depararem com um texto cheio de detalhes como esse, sugiro que façam uma análise por bloco ou parágrafo e destaquem trechos, as principais palavras e/ou conceitos e anotem ao lado.

    Parágrafo 1

    decompondo o que fora construído no longo do século XIX;

    Parágrafo 2

    Catástrofe:

    Guerras; Revolução; URSS alternativa ao capitalismo; Descrédito da Democracia/fascismo

    Parágrafo 3

    Anos dourados/ 1950-60:

    paz congelada; viabilização e estabilização do capitalismo; extraordinária expansão econômica; profundas transformações sociais.

    Parágrafo 4

    1970 a 1991

    Desmoronamento; brutalização política; futuro incerto.

    Perceba que depois de fazer isso fica nítido que o parágrafo 1 nos dá a resposta:

    E) faz reconhecer uma desconstrução geral e radical das expectativas e dos ideais gerados no decorrer do longo século XIX.

    Dá trabalho fazer isso? Sim, mas você vai acertar a questão com certeza absoluta do que está respondendo e depois de fazer tantas questões em casa vai acabar pegando o jeito e será mais rápido na prova.

    Não desistam!

  • É impressão minha ou a FCC atualmente deixou de citar os parágrafos como de costume para interpretação do texto? Ficou um pouco mais demorada a resolução da questão, pois acabamos tendo que ler o texto todo para decifrar... :\

  • Essa prova deu trabalho. Senhooooooor!!!!!!!


ID
3426841
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.



O século XX, Era dos Extremos


         O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

        Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.

       A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais.

       Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.


(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    ? Relação de causa/consequência (=o fato de ? causa) cairem por terra os sistemas institucionais (=faz com que ? consequência) ocorra uma barbárie da política.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Barbárie e brutalidade são sinônimos.

  • Eu coloquei a opção B na ordem direta para facilitar:

    os sistemas institucionais caem por terra (causa) / barbárie da política (efeito ou consequência).

    Como o amigo falou, barbárie e brutalidade são sinônimos, quando voltamos ao texto vemos a substituição do termo, que nos ajuda a fechar o entendimento.

  • Sim, a B está correta. Mas por que a A não estaria também correta? "os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada". Ou seja: a prosperidade das décadas de 50 e 60 provocaram um "período de paz". Isso contrasta com o parágrafo anterior, marcado por crises e guerras.

  • @Julius Delazare

    Eu não tenho certeza, mas acredito que, o período de paz (causa) que provocou a prosperidade das décadas de 50/60 (efeito), e não o contrário.

  • por que nao pode ser a "C"?

  • Primeiro ponto é que a C também está correta. O século XX decompôs tudo o que fora feito no século XIX.

    O segundo ponto é que a questão foi muito maliciosa em modificar o termo brutalização. Beleza, ele é sinônimo de barbárie, mas em todas as alternativas houve a cópia fiel do texto e somente nessa alternativa colocou-se um termo diferente.

    Aí depois, quando você responde questões que possuem termos similares se confiando nesse mesmo pensamento, vem um professor refutando "ah, mas não foi isso que o texto falou literalmente".

    Complicado demais dessa forma...

  • Gab. B

    @Daniel, não pode ser a C porque não há uma relação de causa-efeito.

    A causa de um legado inegável é o "breve e extremado" século XIX. O termo decompondo o que fora construído no longo século XIX é apenas uma explicação do que foi esse legado. Que legado inegável é esse? Resp.: a decomposição do que fora construído no longo século XIX.

  • Por que diabos essa questão está em Análise sintática se eu preciso apenas verificar o sentido? Nem consegui responder porque estava procurando alguma conjunção que estabelecesse essa relação.

  • Fui ressolver pela ordem dos paragrafos e foi a ultima.. Ja estava ficando na neura =(

    Gabarito: Letra B

  • Acho a letra c correta , mas fico mais tranquilo pela polêmica, isso mostra que dá outras interpretações . Ruim é errar uma questão que todos acertam kkk
  • BIZÚ....

    É só colocar o "FATO DE" (CAUSA) , FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) se der certo, é a resposta!

    Obs: Só que podem aparecer de forma inversa, como na questão.

    FEZ COM QUE (CONSEQUÊNCIA) caem por terra os sistemas institucionais / FATO DE" (CAUSA)barbárie da política.

    GAB. B


ID
3426844
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.



O século XX, Era dos Extremos


         O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos − o breve século XX − 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

        Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.

       A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais.

       Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.


(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses.


Evitam-se as viciosas repetições da frase acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, a gravidade desses impasses se faz sentir até hoje, uma vez que não solucionamos esses impasses nem mesmo amenizamos as consequências desses impasses.

     a) cuja gravidade ? os solucionamos ? suas consequências ? correto, pronome relativo "cuja" e pronome possessivo "suas" trazendo o valor de posse que queremos e pronome oblíquo átono "os" usado corretamente e em colocação pronominal correta.

     b) da qual gravidade ? solucionamo-los ? as consequências dos mesmos ?temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome oblíquo átono, fator de próclise (=uma vez que não os solucionamos).

     c) onde a gravidade ? lhes solucionamos ? as próprias consequências ? solucionamos alguma coisa (=pronome oblíquo "lhes" usado incorretamente como um objeto direto).

     d) a gravidade de cujos ? os solucionamos ? as consequências em si mesmas ? preposição "de" usada incorretamente, visto que nenhum termo a rege; o termo "em si mesmas" não apresenta o valor de posse que queremos.

     e) em cuja gravidade ? lhes solucionamos ? suas consequências 

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Notem que na segunda substituição tem um PRONOME NEGATIVO ATRATIVO NÃO por esse fato já eliminamos as letras B,C e E e na primeira substituição o termo impasse tem sentido de posse no contexto sendo letra A nosso Gabarito.

  • GABARITO: A

    Os erros q encontrei nas demais alternativas (POR FAVOR, ME CORRIJAM SE ESTIVER ERRADA):

    b > o termo da qual não concorda em gênero nem em número com termo impasses; a colocação do pronome em ênclise está errada, pois há o termo atrativo não que demanda seu uso em próclise; e mesmos não é pronome, então NUNCA pode substituir o nome.

    c > onde deve ser usado para referência a lugar físico; o emprego do pronome oblíquo lhes só pode ser feito quando houver a preposição “a”, o que não ocorre no caso do verbo solucionar (a frase diz solucionamos esses impasses, e não a esses impasses).

    d > o pronome cujo concorda em gênero e número com o termo posterior, o que não acontece com “se faz sentir”; o termo em si mesma, além de redundante, altera o sentido do texto.

    e > em cuja dá sentido de inclusão ao termo “impasses”; e lhes (veja nota sobre item c).

  • Finalmente uma questão fácil nessa prova. Amém!

  • Só para acrescentar o cujo não deve ser usado solto , é preciso a posse de alguém, e os pronomes lhe, me são na maioria objeto indiretos.

  • Você anula duas alternativas só observando o advérbio de negação,pois puxa o pronome oblíco átono para perto de si.TRANQUILIDADE PARA RESOLVER!

  • Resposta: letra A

    É inegável que o século XX deixou-nos um legado de impasses, cuja gravidade se faz sentir até hoje, uma vez que não os solucionamos nem mesmo amenizamos suas consequências.

  • Peço licença a todos vocês, inclusive ao QC. Todos os dias eu publico dicas de português para concursos no Instagram: @saberoportugues (todo dia tem dica nova), "dá um pulo lá " que eu vou compartilhar minhas dicas com você. Obrigado pela oportunidade. " Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender." (Paulo Freire)

  • GAB A

    A FCC AMA O PRONOME CUJA KKKKKKKKK


ID
3426853
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um reservatório de água estava completamente cheio quando passou a perder água a um ritmo constante. Após 30 dias, o volume de água no reservatório correspondia a 2/3 da capacidade máxima. Contando a partir do momento em que o reservatório estava cheio, o tempo necessário para que o volume de água atinja a marca de 10% da capacidade máxima do reservatório é

Alternativas
Comentários
  • Bom se ele perdeu 1/3 em 30 dias, em volume constante perderá 2/3 em 60d e 3/3 em 90d.

    Nossa resposta está logo abaixo de 90d. Logo, a única alternativa viável é a letra C.

  • Eu supus que o reservatório tinha 100L

    Então, se ele tinha 2/3 em 30 dias, ele perdeu 33,34:

    2/3 * 100 = 66,66

    100L - 66,66 = 33,34L

    Dividindo 33,34 pelos 30 dias, teremos o montante perdido em 1 dia:

    33,34/30 = 1,11L/dia

    Para alcançar 90L (10% do total):

    90/1,111 = 81 dias

  • Eu supus que o reservatório tinha 100L

    Então, se ele tinha 2/3 em 30 dias, ele perdeu 33,34:

    2/3 * 100 = 66,66

    100L - 66,66 = 33,34L

    Dividindo 33,34 pelos 30 dias, teremos o montante perdido em 1 dia:

    33,34/30 = 1,11L/dia

    Para alcançar 90L (10% do total):

    90/1,111 = 81 dias

  • Resolvi com regra de três:

    Em 30 dias o reservatório perdeu 1/3 de sua capacidade.

    Para chegar a 10%, precisa perder 9/10 de sua capacidade.

    30 ---- 1/3 (em 30 dias perde 1/3);

    x ----- 9/10 (em x dias perde 9/10).

    30 sobre x é igual a 1/3 sobre 9/10

    Multiplicando as igualdade, fica x/3 = 270/10

    Simplifica o 270 por 10 e fica 27

    x/3 = 27

    x = 27*3

    x = 81.

  • Por uma questão de lógica: se o reservatório vaza 1/3 por mês, significa dizer que em 3 meses (90 dias) ele irá secar.

    Se a questão pede a quantidade de dias que vai atingir 10% da capacidade do reservatório, significa que é próximo pra menos de 90 dias.

    Seria 81 dias pq é o número que mais se aproxima dos 90 dias, dentre as outras alternativas.

    GAB C

  • Vou deixar aqui tbm minha resolução, caso alguém queira uma resolução utilizando outros valores:

    fiz a suposição que o reservatório tinha 30 L

    10% de 30 L é 3 L

    em 30 dias ele perdeu 1/3, logo, perdeu 10 L

    Se em 30 dias ele perdeu 10 L, em 1 dia ele perdeu aproximadamente 0,33 L

    Depois multipliquei 0,33 pelas respostas, e a resposta mais aproximada foi a de 81 dias, pois em 81 dias ele iria perder cerca de 26,73 litros que é aproximado de 27 L, e se perdeu 27L então sobrou só 3L, que corresponde aos 10%.

    veja que deu 26,73 pois em um dia ele tinha perdido APROXIMADAMENTE 0,33.... mas fiz o cálculo aproximado pois o resultado de um dia daria uma dizima periódica de 0,33333333333333.........

  • Fiz semelhante ao amigo.

    100/3 = 33,33

    30d = 33,33

    60d = 66,66

    90d = 99,99

    Se tirar 10% dos 90d, resta 9, resultando em 81.

  • resolução de forma simples e sem números quebrados:

    questão como esta atribua um valor, neste caso: 30 litros a capacidade do reservatório. (pois, é divisível por 1/3)

    a questão quer saber quanto tempo leva para o reservatório ficar com 10% de sua capacidade, ou seja, uma perda de 27 litros, pois, precisa ficar apenas 3 litros no reservatório que é 10% de 30 litros.

    Então,

    Em 30 dias ele perdeu 1/3 que dá uma perda de 10 Litros.

    a questão quer saber quanto tempo leva para o reservatório ficar com 10% de sua capacidade, ou seja, uma perda de 27 litros, pois, precisa ficar apenas 3 litros no reservatório que é 10% de 30 litros.

    Agora é só fazer uma regra de três simples e achar a quantidade de dias: Se em 30 dias o reservatório perde 10 litros em quantos dias ele perde 27 litros? Resposta.: 81 dias

    30 ---------- 10

    X ----------- 27

    GABARITO: "C"

  • se com 30d o reservatório ficou com 2/3 de sua capacidade, com 60d ficaria com 1/3 e com 90d estaria completamente esgotado.Portanto, a resposta é um número entre 60 e 90 dias, ficando mais próximo de 90.
  • existe uma forma fácil é rápida, basta igualar, 1/3 = 30 , sabemos 3 é o reservatório cheio, então 3=100% quanto vale 10% ? regra de 3, 3=100% x=10% = 0,3. pronto. se 1 parte das 3 possível do reservatório vale 30 dias, faz outra regra de 3, 1 = 30 0,3=x = 0,3*30/1 = 9 dias, ou seja, menos então dos 90 dias possível apenas 9 corresponde aos 10% logo 81 dias.

  • 10% da capacidade do reservatório significa que ele vai está MUITO VAZIO, pois 10% de um copo de água é muita pouca água naquele copo.

    Então...

    Depois de 30 dias ele perdeu 1/3

    Depois de 60 dias ele perderá 2/3

    Depois de 90 dias ele perderá 3/3

    90 dias corresponde a 100%

    Porém o reservatório já tem 10% de água, ENTÃO, faltam 90%

    90% de 90 dias = ??

    0,9 x 90 = 81 dias

  • Eu resolvi assim:

    Suponhamos que o reservatório completamente cheio tenha 90L (múltiplo de 3)

    Após 30 dias, o volume de água no reservatório correspondia a 2/3 da capacidade máxima.

    Ou seja, em 30 dias ele perdeu 1/3 = 30L

    10% da capacidade máxima do reservatório é 10% de 90 = 9

    Assim, o reservatório deverá perder 81 L (90 - 9) para chegar em 10% de sua capacidade máxima.

    Agora é só utilizar a regra de 3:

    30 dias ---- 30 L (em 30 dias perdeu 30 L)

    X ---- 81 L (em quantos dias perderá 81 L)?

    30x = 30.81

    x = 2.430/30

    x = 81 dias

    O tempo necessário para que o volume de água atinja a marca de 10% da capacidade máxima do reservatório são 81 dias.

    GABARITO = LETRA C

    Espero que tenha ajudado.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/9mDnP2b_P48

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Solução em vídeo (Fácil explicação): https://youtube.com/watch?v=txjfy8-Hpx4

    Bons estudos!

  • 2/3 = 0,666.. que corresponde a 66,66% da capacidade total, então o reservatório perdeu 33,33% de sua capacidade inicial de 100%, no decorrer de 30 dias, e em ritmo constante, significa uma perca de 33,33/30 = 1,11% ao dia, para chegar a 10% da capacidade, precisa perder 66,66% - 10% = 56,66%, dividimos pelo fator constante de perca no reservatório 56,66/1,11= 51 dias, aproximadamente, como passou 30 dias, o total será: 51+30 = 81 dias, LETRA C. Lembro que a fração que foi aproximada representa as horas e os minutos, mas não solicitado na questão.

    OUTRA MANEIRA: 1-2/3 = 1/3 (PERDEU 1/3 DA CAPACIDADE, RESTOU 2/3)

    10% = 1/10, DE 2/3 PARA 1/10, PRECISA PERDER 2/3-1/10 = 17/30, ORA, A CONSTANTE DE PERCA DE ÁGUA EM FRAÇÃO SERÁ: 1/3/30 = 1/90, LOGO O NÚMERO DE DIAS ATÉ 10% = 17/30/1/90= 51 DIAS + 30 DIAS INICIAIS.

  • RESPOSTA CORRETA: C

    Eu tentei evitar números fracionários, então supus que o reservatório possuía 90 litros quando estava cheio. Escolhi o número 90 porque seria mais fácil de trabalhar com 30, os terços e 10.

    Se em 30 dias ele perdeu 1/3 de 90 litros (alcançou 2/3 da capacidade), então ele perdeu 1 litro por dia.

    10% de 90 é 9.

    Assim, basta raciocinar que, já que ele perdeu 1 litro por dia, ao final de 81 dias (opção C) ele terá perdido 81 litros, restando apenas 9 litros, que equivalem a 10% da capacidade total.

  • 30=1/3=33,33

    (30*90) / 33,33 = 81,08

  • Considerando que ele ficou com 2/3 da capacidade em 30 dias, significa que ele perdeu 1/3. Assim, em 90 dias perderá 100%. Queremos saber em quantos dias ele ficará com apenas 10%, ou seja, uma perda de 90%.

    Dias ------- Perda %

    90 ----------100%

    x ----------- 90%

    100 x = 90 * 90

    100 x = 8100

    x = 81 dias

  • em 90 dias o reservatorio estara totalmente vazio

    10% de 90 = 9 90 -9=81

  • Supondo 300 litros

    Em que 3/3-2/3= 1/3 X 300= 100L

    a quantidade perdida

    100%-10%= 90%× 300 litros= 270litros

    Pega a quantidade litros e joga cruzado pelo dias que é o valor procurado

    Dias / volume

    30===100

    X====>270

    =81 dias

    Baseado no comentário o professor do QC. Nao sou muito boa em explicar. Mas ,enfim . Espero ter ajudado

  • PC-PR 2021

  • Fui pela lógica...

    Estava 100%, então..

    Após

    30 dias - 2/3 - havia 66,67%

    60 dias - 1/3 - havia 33,33%

    75 dias - - havia 16,68¨%

    Já tiramos a A e D. As alternativas B e E são muito altas, pois só tem 16,68% e a cada 15 dias, sabemos que ela perde 16,68% aproximadamente, então só nos resta a alternativa C.

    OBS: Essas porcentagens não são exatas, porém, com a disparidade entre as opções, é bem tranquilo levar essas percentagens em conta.


ID
3426856
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um circo, todo trapezista é também malabarista. Sabendo que, nesse circo, se um artista é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista, é correto concluir que se um artista é trapezista, então ele

Alternativas
Comentários
  • Tentarei explicar, não se trata de uma questão fácil...

    Primeiro: quando a questão diz que todo Trapezista (T) é também Malabarista (M) podemos entender que se é T então é M e se é M então é T... ex todos que tocam gaitam tocam violão e todos que tocam violão tocam gaita (tipo isso)

    Segundo: ela fala que Se é Contorcionista (C) e (^) não é Equibilibrista (E) então não é malabarista (M)

    Quando a questão fala isso, ela deixa claro que essas primeiras condições (contorcionista e não equilibristas) fazem com que não seja malabarista...

    Mas queremos descobrir quem pode ser o grupo dos malabaristas (que também sera dos trapezista)... e se ela fala C ^ ~E-----> ~M, isso é equivalente a = M----> ~C ou E

    Como já sabemos se é M então também é T, logo podemos concluir que

    Se é trapezista É EQUILIBRISTA OU NAO É CONTORCIONISTA

    GAB letra E

    Espero ter ajudado!

  • errei ao pensar que todo A é B, porém todo B não é A. foi o " e também" que me ferrou.

  • Cuidado com os comentários das questões!

    Segundo o professor Josimar Padilha do Gran Online, Todo A é B NÃO É EQUIVALENTE LÓGICO DE Todo B é A

    A resolução se dá da seguinte forma:

    Primeiro temos que

    SE TRAPEZISTA -> MALABARISTA

    SE É TRAPEZISTA ENTÃO SERÁ MALABARISTA (BELEZA).

    VAMOS PRA SEGUNDA PROPOSIÇÃO

    SE Cont e ~Equi ---> ~malaba (vamos fazer o equivalente lógico desse aqui):

    A-> B equivale a ~B -> ~ A

    ou seja:

    SE É MALABARISTA -> NÃO É CONTORCIONISTA OU É EQUILIBRISTA.

    A QUESTÃO TA PRONTA:

    SE É TRAPEZISTA, É MALABARISTA, ENTÃO NÃO É CONTORCIONISTA OU É EQUILIBRISTA letra E

  • Pra quem não consegue gravar o equivalente lógico das preposições, pense da seguinte forma:

    Se temos a seguinte preposição:

    C ^ ~E -> ~M

    e sabemos que T está dentro do conjunto M, podemos ler a mesma preposição da seguinte forma:

    C ^ ~E -> ~T

    Se sabemos que a preposição acima é verdadeira e temos a informação de que o artista é um trapezista, devemos considerar que (~T) seja falsa. No entanto, para que a preposição possua o valor lógico verdadeiro, não é admissível os valores lógicos de (V -> F).

    Assim sendo, (C ^ ~E) não pode ter o valor lógico verdadeiro, para tanto precisamos que alguma das preposições seja falsa.

    Desta forma, conforme o gabarito:

    ~C \/ E

    Complementando: Não é possível considerar a resposta (~C ^ E) como correta pois isto é uma conclusão que vai além do preposição lógica inicial. Se basta dizer que ~C \/ E torna nossa preposição verdadeira, o máximo que podemos concluir com base na problemática apresentada é isso, qualquer coisa que vai além deixa de ser uma conclusão e passa a ser achismo.

  • Só fiz a negação do '' se um artista é contorcionista e não é equilibrista'' e fui na E. Maneira certa, acho que não, mas deu um branco na hora de como fazia kkkkkkkkk

  • Galera, vejam a resolução dessa questão no Canal Matemática com Morgado:

    https://youtu.be/znzWtmxCNEM

  • 1a) Todo Trapezista é Malabarista.

    2a) Nega tudo e inverte(contrapositiva) a 2a proposição:

    Se é Malabarista, então não é Contorcionista ou é Equilibrista, ou pode trocar a ordem (é Equilibrista ou não é Contorcionista)

    Se é Trapezista(Malabarista), então é Contorcionista ou é Equilibrista.

    Gab.: E

  • O trapezista que é malabarista, não pode ser equilibrista e pode ser contoncionista. Assim sendo, é equilibrista ou não é contoncionista. SE NÃO ENTENDEU, LEIA DE NOVO.

  • Pessoal, tem informação incorreta aqui nos comentários "Todo A é B" NÃO é equivalente lógico de Todo B é A. Olhem o comentário da @Alline que tá certinho.

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/z-NqRKnKgDo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • O comentário mais curtido está equivocado. O se então ñ é intercambiável.

  • DADOS:

    a) Todo trapezista é também malabarista.

    b) Se é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é malabarista.

    c)  Artista é trapezista.

    Resolução:

    Já que todo trapezista é malabarista, podemos substituir o malabarista por trapezista na frase b.

    -> Se é contorcionista e não é equilibrista, então ele não é trapezista.

    Fazemos o Não Não na volta e ficamos com:

    -> Se ele é trapezista, então é equilibrista ou não é contorcionista.

    Logo a alternativa correta é:

    (E) é equilibrista ou não é contorcionista.

  • Fiz por equivalência de proposições:

    Se um artista é contorcionista (C) e não é equilibrista (E), então ele não é malabarista (M).

    C ^ ~E --> ~M equivale a M --> ~C v E , ou seja, se um artista é malabarista (que também é trapezista) ele não é contorcionista ou é equilibrista.

    ("Troca negando")

    Se encontrar erro, favor avisar!

  • alguém sabe resolver de outra forma? não consigo entender! :(

  • QC contrate o prof Ivan Chagas!!!!

  • A dica para resolver essa questão é substituir os nomes por letras.

  • muito simples:

    1ª Proposição: é trapezista --> é malabarista

    2ª Proposição: (é contorcionista ^ não é equilibrista) --> não é malabarista

    Equivalência da 2ª Proposição: é malabarista --> (não é contorcionista v é equilibrista)

    ____________

    Reorganizando para permitir a visuzualização:

    é trapezista --> é malabarista / é malabarista --> (não é contorcionista v é equilibrista)

    Logo,

    é trapezista --> (não é contorcionista v é equilibrista)

    _______________

    ou seja, p --> q e q --> z, logo p --> z

  • Lembrando que dá pra trocar "todo" por "se,então", a gente tem as seguintes informações:

    Se é trapezista,então é malabarista.

    Se é contorcionista e não é equilibrista, então não é malabarista

    O artista em questão é trapezista.

    O próximo passo é considerar tudo que disseram como se fosse verdade e começar pela proposição simples ( o artista é trapezista). a partir daí dá pra ir brincando com as hipóteses de modo que no final, a frase sempre seja verdadeira (no caso, que não tenha uma proposição verdadeira seguida de uma falsa, pois dai isso contamina a frase toda com a falsidade).

    O artista em questão é trapezista. (V)

    OK...o próprio enunciado deu essa informação pra gente.

    Se é trapezista(V),então é malabarista(V)

    Ele é trapezista, pois se não fosse, contrariaria a proposição de antes(todas elas são verdadeiras, lembra?).Como é uma proposição tipo "se,então..." a segunda proposição não pode ser falsa, pois isso daria V+F e deixaria a frase falsa.Como a gente ta considerando tudo como verdadeiro, a única hipótese é que a segunda proposição também é verdadeira.

    Se é contorcionista e não é equilibrista(F), então ele não é malabarista (F)

    Pela logica da frase anterior, ele é malabarista, então a segunda parte da proposição é falsa.Quanto a primeira parte, ela tem o conectivo "e".quando isso acontece, pra frase ser verdadeira, as duas informações tem que ser verdadeiras (se eu falo que você vai passar num concurso e ganhar 20 mil por mês, na lógica, se qualquer uma dessas coisas não acontecer,eu menti).Como a frase é "se,então" e a gente já sabe que a segunda parte dela é falsa, o que não pode acontecer é a primeira ser verdadeira, ou seja, o artista não é contorcionista Ou é equilibrista

    Gabarito E

    a explicação ficou meio zoada,mas espero que ajude...

  • TRAPEZISTA --> MALABARISTA

    (CONTORCIONISTA ^ ~EQUILIBRISTA) --> ~MALABARISTA

    FAZ A CONTRAPOSITIVA:

    MALABARISTA --> ~CONTORCIONISTA v EQUILIBRISTA

    CORTA MALABARISTA COM MALABARISTA CRUZADO

    TRAPEZISTA --> ~CONTORCIONISTA v EQUILIBRISTA

    "OU" É COMUTATIVA:

    TRAPEZISTA --> EQUILIBRISTA v ~CONTORCIONISTA

    Se um artista é trapezista, então ele é equilibrista ou não é contorcionista. (E)

  • Lembre-se, todo A é B, pode ser lido como condicional, então vejamos (utilizando as iniciais da profissão p indicar a proposição):

    T-->M

    C^~E-->~M

    faça a contrapositiva da 2ª condicional ficará assim

    M-->~CvE

    agora pode cortar a ponte

    T-->M

    M-->~CVE

    sobra T-->~CvE

    aí está a resposta (cuidado, ele fez comutatividade no consequente) se é trapezista, então é equilibrista ou não é contorcionista

  • GAB. E

    é equilibrista ou não é contorcionista.

  • T --> M

    C e ~E --> ~M (inverte e nega para conseguir o equivalente)

    T --> M

    M --> ~C v E

    logo, T --> ~C v E


ID
3426859
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá.


Município mais extenso do estado também se destaca como o terceiro mais populoso e o terceiro maior Produto Interno Bruto (PIB) do Amapá. Trata-se de

Alternativas

ID
3426862
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá.


O conjunto de características físicas da porção oeste do Amapá é:

Alternativas
Comentários
  • Lado oeste chove menos que o leste, relevo um pouco alto, faz fronteira com Suriname na floresta ( não dar para atravessar ), reserva biológica.

    Fonte: Vozes da minha cabeça.

    Gab: D


ID
3426868
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.



Conforme a Constituição Federal de 1967, durante o período do regime militar, o governo do território do Amapá deveria ser constituído por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

     Quando foi desmembrado do Pará e criado o Território Federal do Amapá em 1943, o objetivo era a defesa e a centralização da administração do território amazônico. Para gerir um território grande, pouco povoado e na foz o Amazonas, a escolha da administração pública era centralizada no presidente. Os territórios federais criados na época, até serem transformados em estados pela constituição de 1988 eram centralizados pelo governo federal, e o governador do território era indicado pelo presidente. Após a redemocratização do país pela constituição de 1946 a escolha continuava prerrogativa do presidente, e deveria ser aprovada pelo congresso – Senado Federal, dispositivo constitucional mantido na constituição de 1967.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
3426871
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.


Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de

Alternativas
Comentários
  • TENTATIVA DA PROVÍNCIA

    OIAPÓKYA

    CÂNDIDO MENDES


ID
3426874
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As relações entre Amapá e Guiana Francesa foram permeadas por tensões que, no século XX, ocorreram quando

Alternativas
Comentários
  • Não cai na pegadinhaa!!

  • Essa tava de boa. :)

ID
3426877
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


          Há de tomar o pregador uma só matéria; há de defini-la, para que se conheça; há de dividi-la, para que se distinga; há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências, que se hão de seguir; com os inconvenientes, que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força de eloquência os argumentos contrários, e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é o sermão, isto é pregar; e o que não é isto é falar demais alto. Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela. Quereis ver tudo isto com os olhos? Ora vede. Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos. Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela. Estes ramos não hão de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras.

(VIEIRA, António. Sermão da Sexagésima. In: Sermões I. São Paulo: Edições Loyola, 2009, p. 24) 

Segundo o trecho do sermão, a principal qualidade retórica de uma peça de eloquência é a

Alternativas
Comentários
  • - O autor vem sempre batendo na mesma tecla: o principal qualidade de um bom sermão é tratar da mesma matéria (ou assunto), tipo se eu for falar da vida eterna, que eu fale e argumente analiticamente só sobre a vida eterna e não misture com outras matérias discrepantes. GABARITO B.

  • GAB B

    ''Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria...''

  • Há muito tempo não via uma prova de português da FCC tão difícil

  • Acertei porque lembrei de AFO e o princípio da unidade do orçamento.

  • Errei jurava que era a Letra C !!!

  • Cara... Provinha danada essa.

  • a FGV tá diferente...

  • Gabarito: alternativa B

    Pesada, mas vamos ao raciocínio que me auxiliou a encontrar a resposta..

    ► Em nenhum momento o autor refere-se à retórica como uma "qualidade metafórica" (alternativa A), ou "capacidade de refutar argumentos" (alternativa C), sequer a usa para "comprovar argumentos", como pretende a letra D. Com isso, de cara excluímos as letras A, C e D.

    ► Apesar de restar apenas duas alternativas, fiquei seriamente refletindo sobre a possibilidade de o Gabarito ser a letra E, todavia, numa segunda leitura do texto, percebi que o escritor confere maior relevância à unidade de matéria do que à variedade de discursos (que de fato existe, porém não é a "principal qualidade retórica", como pede a questão). Isso está implicitamente no texto, já que, querendo ou não, a unidade de matéria é o primeiro referencial colocado pelo autor em sua obra para dar início ao texto: "Há de tomar o pregador uma só matéria" - linha 1. De igual modo, a metáfora da árvore só ganha relevância se considerarmos 1° a unidade da matéria em questão (o evangelho).

    ► Observe ainda que a variedade de discursos vem em segundo plano, tanto que que o próprio autor diz que os discursos nascem todos da mesma matéria, bem como acabarão nela. Em outras palavras, não há variedade de discursos sem unidade de matéria; é como a máxima do direito civil: o acessório (variedade de discursos) segue o principal (unidade de matéria), hehe. Nas palavras do autor: "Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela"

    Espero ter ajudado!

    Força galera!

  • Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela. Estes ramos não hão de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras.

    LETRA B

  • uma das provas mais difíceis que já vi

  • Eu fiz essa prova gente, e confesso que a fcc veio num nível muito elevado. Lembro que perdi boa parte do meu tempo resolvendo as questões relacionadas a este texto, inclusive não consegui trazer o rascunho do meu gabarito. Acredito que mesmo tendo estudado arduamente pra essa prova, dificilmente eu vá pra segunda fase,sim, essa é só a primeira fase.

    GABA b

  • Nem o Bob Marley entende um texto desses...

  • kkjkjk fcc fez a bagunça

  • Há de tomar o pregador uma só matéria; há de defini-la, para que se conheça; há de dividi-la, para que se distinga; há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências, que se hão de seguir; com os inconvenientes, que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força de eloquência os argumentos contrários, e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é o sermão, isto é pregar; e o que não é isto é falar demais alto. Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela. Quereis ver tudo isto com os olhos? Ora vede. Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos. Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela. Estes ramos não hão de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras.

    Ao realizar a leitura do texto, fica claro pelos pontos destacados que a resposta é a letra B.

  • Gabarito letra B!

    Questão em que é necessário muita atenção na leitura, no entanto, a banca nos diz "segundo o trecho...". Dessa forma, a nossa resposta deve estar nas linhas do texto.

    Percebam que o autor fala de outras qualidade do sermão (peça de eloquência), porém, ele repete que todas estão ligadas à unidade da matéria.

    "[...]Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela [...] Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela[...]"

  • quando leio questões assim, me sinto uma analfabeta nata, sabe quando não entende nada que está lendo? pois é kkk


ID
3426880
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


          Há de tomar o pregador uma só matéria; há de defini-la, para que se conheça; há de dividi-la, para que se distinga; há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências, que se hão de seguir; com os inconvenientes, que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força de eloquência os argumentos contrários, e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é o sermão, isto é pregar; e o que não é isto é falar demais alto. Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela. Quereis ver tudo isto com os olhos? Ora vede. Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos. Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela. Estes ramos não hão de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras.

(VIEIRA, António. Sermão da Sexagésima. In: Sermões I. São Paulo: Edições Loyola, 2009, p. 24) 

No trecho Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos, o verbo “ter” é escolhido porque o significado é o de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos [...].

    ? O verbo "ter" está empregado com sentido de posse (=a árvore possui algo); é a mesma coisa de dizer: O homem tem/possui raízes (=raízes dele, valor de posse).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!? 

  • Se eu tenho pernas, braços, cabeça etc, essas partes são minhas, eu sou possuidor desses membros. Assim também a árvore tem (ou seja, possui) essas partes descritas no texto.

  • Quem tem, tem algo ou alguma coisa e nos traz ideia de posse

    GABARITO E

  • Atenção!

    Apesar de poucas questões explorarem o tema, é importante relembrar que o verbo "TER", segundo a norma padrão da língua portuguesa, deve ser empregado com sentido de POSSE.

    Dessa forma, o uso do verbo "TER" com sentido de "EXISTIR" é inadequado (deve-se usar o verbo "HAVER" impessoal).

    Ex: na canção "mais uma vez" de Renato Russo, segundo a norma padrão, o adequado seria: "gente que está do mesmo lado que você, mas deveria estar do lado de lá. gente que machuca os outros, há gente que não sabe amar..."

  • Questão Tranquila bastava prestar atenção, para perceber que o Verbo Ter nesse contexto tem ideia de posse.

  • Sobre a alternativa A:

    METONÍMIA

    A metonímia consiste em empregar um termo no lugar de outro, havendo entre ambos estreita afinidade ou relação de sentido. Observe os exemplos abaixo:

    1 - Autor pela obra:

    Gosto de ler Machado de Assis(= Gosto de ler a obra literária de Machado de Assis.)

    2 - Inventor pelo invento:

    Édson ilumina o mundo. (= As lâmpadas iluminam o mundo.)

    3 - Símbolo pelo objeto simbolizado:

    Não te afastes da cruz. (= Não te afastes da religião.)

    4 - Lugar pelo produto do lugar:

    Fumei um saboroso havana. (= Fumei um saboroso charuto.)

    5 - Efeito pela causa:

    Sócrates bebeu a  morte. (= Sócrates tomou veneno.)

    6 - Causa pelo efeito:

    Moro no campo e como do meu trabalho. (= Moro no campo e como o alimento que produzo.)

    7 - Continente pelo conteúdo:

    Bebeu o cálice todo. (= Bebeu todo o líquido que estava no cálice.)

    Saiba que:

    Atualmente, não se faz mais a distinção entre metonímia e sinédoque (emprego de um termo em lugar de outro), havendo entre ambos relação de extensão. Por ser mais abrangente, o conceito de metonímia prevalece sobre o de sinédoque.

  • GABARITO E

    O trecho uma árvore tem ? tem o que ? tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos.

    Acredito que teve-se essa repetição do verbo ter para justamente enfatizar essa ideia de posse .

    Quem tem ?tem alguma coisa.

    EX:

    Um concurseiro tem disposição ,tem foco e tem perseverança.

  • Essa questão a cara da figura de gradação


ID
3426883
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


          Há de tomar o pregador uma só matéria; há de defini-la, para que se conheça; há de dividi-la, para que se distinga; há de prová-la com a Escritura, há de declará-la com a razão, há de confirmá-la com o exemplo, há de amplificá-la com as causas, com os efeitos, com as circunstâncias, com as conveniências, que se hão de seguir; com os inconvenientes, que se devem evitar; há de responder às dúvidas, há de satisfazer às dificuldades, há de impugnar e refutar com toda a força de eloquência os argumentos contrários, e depois disto há de colher, há de apertar, há de concluir, há de persuadir, há de acabar. Isto é o sermão, isto é pregar; e o que não é isto é falar demais alto. Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela. Quereis ver tudo isto com os olhos? Ora vede. Uma árvore tem raízes, tem troncos, tem ramos, tem folhas, tem varas, tem flores, tem frutos. Assim há de ser o sermão: há de ter raízes fortes e sólidas, porque há de ser fundado no Evangelho; há de ter um tronco, porque há de ter um só assunto e tratar uma só matéria. Deste tronco hão de nascer diversos ramos, que são diversos discursos, mas nascidos da mesma matéria e continuados nela. Estes ramos não hão de ser secos, senão cobertos de folhas, porque os discursos hão de ser vestidos e ornados de palavras.

(VIEIRA, António. Sermão da Sexagésima. In: Sermões I. São Paulo: Edições Loyola, 2009, p. 24) 

As prescrições presentes no trecho do sermão indicam a elaboração de um discurso

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Temos um texto dissertativo-argumentativo (=o autor apresenta diversos argumentos para defender a sua tese e convencer o leitor de que o sermão deve ser estruturado da mesma forma que uma árvore se forma, deve haver contextualização).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Texto show de bola, diz o essencial pra um pregação completa, fazendo uma analogia com os concursos: conteúdo muito útil como auxílio na construção de uma redação dissertativa-argumentativa.

  • Entendi como a FCC quer as suas redações: Nível Antonio Vieira!

  • Prova lazarenta kkk

  • Quando erro, prontamente procuro os comentários do Arthur Carvalho. Maravilhoso, tudo pra mim kkkk

  • Nooossa!!! Essa prova!!! Que prova senhor! Só quem viveu sabe!!!! :(

  • Gab. D

    O Antônio Vieira apresenta o sermão como uma peça argumentativa. Vejam; "há de concluir [conclusão], há de persuadir [convencer o leitor/fiel]; há de defini-la [introdução/apresentação], para que se conheça; há de dividi-la [desenvolvimento], para que se distinga.

    @qineditas_

    bons estudos!

  • Acertei a questão, mas o texto não entendi quase nada.

  • Acertei porque pensei que a metáfora utilizada foi para exemplificar a maneira de pregação que ele abordou anteriormente. Ao utilizar a metáfora, quis esclarecer o modo de pregação, a fim de persuadir o leitor para que também pregasse desse modo. Padre Antonio Vieira é uma leitura muito difícil, li no meu terceiro ano. De maneira geral, ele acreditava que as palavras de Deus estavam pouco eficazes, e queria difundir melhores métodos de pregação a outros padres. E ele faz isso através de muitas metaforas. Para ele, pregar é como semear, e a palavra de Deus é a semente.

  • Lindo texto, apesar de eventuais dificuldades nas questões, sempre me delicio com os textos e com a capacidade do ser humano em estruturar conceitos de forma lógica através da escrita.

  • Galera, veja que o texto inúmeras vezes fala "há de isso, há de aquilo".....

    Ou seja, o autor estar argumentando, quase dando uma ordem.

    E NÃO SÓ ISSO O NOME DO TEXTO É SERMÃO E NA LINHA 4 O AUTOR FALA "Isto é o sermão, isto é pregar". Não resta dúvidas que o texto é argumentativo.

    GABARITO: LETRA D

  • Não nego, nem quero dizer que o sermão não haja de ter variedade de discursos, mas esses hão de nascer todos da mesma matéria, e continuar, e acabar nela. 

    Por aqui marquei logo, argumentativo.


ID
3426886
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


     O texto não deve ser entendido como um objeto computável. Seria vão tentar separar materialmente as obras dos textos. Em particular, não se deve ser levado a dizer: a obra é clássica, o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica: pode haver “Texto” numa obra muito antiga, e muitos produtos da literatura contemporânea não são em nada textos. A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

(BARTHES, Roland. Da obra ao texto. In: O rumor da língua. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012, p. 67) 

A distinção entre realidade e real pode remeter àquela que se estabelece, respectivamente, entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    ...a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (...) o texto se demonstra...

    A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico.

  • GABARITO: LETRA E

    ? A questão pede dois termos opositivos que aparecem respectivamente:

    ? A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3 

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • que prova heim

  • Substância = obra (livro)
    metodológico = texto 

    Sinto-me inteligente acertando questões dessa prova kkkkk

  • Pessoal, não sabendo explicar, não opne copiando pergunta e colando resposta. Não faz vergonha não, silenciar quando não se sabe. Até agora ninguém aqui conseguiu explicar a questão, motivo: não faz sentido, exatamente como a maioria dos textos de Lacan... puro paradoxo.

    Tudo que parte do geral para o particular, mantendo algum tipo de vínculo se enquadraria como resposta.

    Se fosse de Substância para Substrato, faria mais sentido. Ou mesmo método para metodológico. Mas forçaram a barra. O tipo de questão que eu não passaria nem 3 seg pra resolver porque é uma daquelas que depende do humor do dia X do examinador.

    Adiante...

  • Na linha 10 a 13 o Autor cita :

    A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico.

    Gabarito Letra E

  • a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico.

  • O enunciado pediu para relacionar a distinção entre realidade e real com outra distinção no texto. Só isso.

    Vejamos as palavras que se relacionam com elas, em sequência:

    >>> Fragmento de uma substância - Obra - realidade - mostra, vê, segura, cauda

    >>> Campo metodológico - texto - real, demonstra, fala, mantém linguagem, discurso, trabalho, produção, não para, movimento, travessia

  • Confesso que vibrei aqui ao acertar essa questão. E assim como a colega abaixo Bia Reis disse abaixo, eu também me sinto inteligente ao acertar este tipo de questão. Kkkkkk :D

    GABA e

  • Que bosta

  • Pessoal, observe que durante o texto todo, há uma distinção entre OBRAS E TEXTOS.

     

    Pois bem, o fragamento da questão fala:

     

    A distinção entre realidade real pode remeter àquela que se estabelece, respectivamente, entre:

     

    Veja que que ele quer algo que distinção. Logo, vamos ver o trecho do texto que fala da distinção entre “realidade e real”

     

    Na quarta linha do texto temos: A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras;

    RESPOSTA: LETRA E


ID
3426889
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


     O texto não deve ser entendido como um objeto computável. Seria vão tentar separar materialmente as obras dos textos. Em particular, não se deve ser levado a dizer: a obra é clássica, o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica: pode haver “Texto” numa obra muito antiga, e muitos produtos da literatura contemporânea não são em nada textos. A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

(BARTHES, Roland. Da obra ao texto. In: O rumor da língua. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012, p. 67) 

Ao conceituar Texto e obra, Roland Barthes efetiva

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto: A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico (=análise que apresenta contraposição de conceitos).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3 

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • sofisma

    substantivo masculino

    argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.

    2.argumentação que aparenta verossimilhança ou veridicidade, mas que comete involuntariamente incorreções lógicas; paralogismo.

    apologia

    substantivo feminino

    discurso ou texto em que se defende, justifica ou elogia (esp. alguma doutrina, ação, obra etc.).

    "fez a a. do catolicismo"

    defesa apaixonada de (alguém ou algo) [ger. pessoa singular, incomum]; elogio, enaltecimento.

    "religiosa, fez a a. do santo do qual era devota"

  • análise

    substantivo feminino

    B) uma análise, apresentando argumentos que contrapõem os dois conceitos.

  • Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto.

    B uma análise, apresentando argumentos que contrapõem os dois conceitos.

  • Responder a questão com o google ao lado pra saber o significado de sofisma é fácil, quero ver na hora da prova.. rsrs.

  • Sofisma: Argumento ou raciocínio deliberadamente enganoso, com aparência de verdadeiro, com o objetivo de enganar alguém; evasiva, falácia, torcedura.


ID
3426892
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


     O texto não deve ser entendido como um objeto computável. Seria vão tentar separar materialmente as obras dos textos. Em particular, não se deve ser levado a dizer: a obra é clássica, o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica: pode haver “Texto” numa obra muito antiga, e muitos produtos da literatura contemporânea não são em nada textos. A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

(BARTHES, Roland. Da obra ao texto. In: O rumor da língua. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012, p. 67) 

A concepção de texto apresentada no trecho é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O texto não deve ser entendido como um objeto computável. Seria vão tentar separar materialmente as obras dos textos. Em particular, não se deve ser levado a dizer: a obra é clássica, o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica: pode haver “Texto” numa obra muito antiga, e muitos produtos da literatura contemporânea não são em nada textos. A diferença é a seguinte: a obra é um fragmento de uma substância, ocupa alguma porção do espaço dos livros (por exemplo, numa biblioteca). Já o Texto é um campo metodológico. A oposição poderia lembrar (mas de modo algum reproduzir termo a termo) a distinção proposta por Lacan: a “realidade” se mostra, o “real” se demonstra; da mesma forma, a obra se vê (nas livrarias, nos fichários, nos programas de exame), o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com a parte final do texto:Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Texto difícil da pega... tive que copiar para o word e ir destacando os períodos pra entender melhor.

  • E na prova que não dá pra fazer isso, Rodrigo Souza?? Texto complexo.

  • Textos bem típicos do Cespe pra pegar quem já esta bem cansado.

  • Beu teus...

  • Dica para quem for fazer interpretação de texto da FCC:

    Pegue as palavras chaves, não se ligue muito ao contexto. Os textos da FCC usam sempre uma linguagem bastante rebuscada, e as alternativas usam palavras similares.

    Se você ficar buscando entender o texto, numa prova, cansado... Vixe, já era. Não entra nessa.

    Busque as palavras similares das alternativas.

    A forma mais viável de fazer é ir marcando as palavras chaves, e depois eliminando as alternativas, sem buscar entender muito o contexto, assim:

    A (errada). A decomposição imaginária de uma obra, oposta à realidade definida por Lacan, quando conceituou o real.

     o Texto não é a decomposição da obra, 

    B (errada). O estudo metodológico das obras, organizadas cronologicamente das mais antigas às mais modernas.

     não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica

    C (CORRETA). O espaço discursivo em que metodologicamente algo pode ser demonstrado, cuja linguagem é constituída de travessias.

    . Já o Texto é um campo metodológico

    o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

    D (errada). A vanguarda de tudo o que pode constar em uma biblioteca, podendo ser classificável e computável.

    O texto não deve ser entendido como um objeto computável. 

    E (errada). O fragmento presente na literatura moderna, por isso tudo aquilo que em determinado tempo é in.

    o texto é de vanguarda; não se trata de estabelecer, em nome da modernidade, um quadro de honra grosseiro e declarar certas produções literárias in e outras out em razão de sua situação cronológica

  • Dale Barthes e Lacan para o desespero do concurseiro ahuah

  • quanta cannabis...

  • pelo roda pé dava para matar a questão. O rumor da Língua

  • Acho mais fácil achar os erros das outras afirmativas em questões como essa.

  • Texto complexo, conforme padrão da banca..

  • Gente eu fiz essa prova e confesso tive que ler e reler esse texto várias vezes. A FCC pegou muito pesado nesse concurso da Alap. Saí no fim do dia com esgotamento mental pq fiz essa prova e a de assistente. Esse dia foi louco para nós concurseiros do Amapá.

    Apesar de tudo acertei a questão aqui.

    GABA c

  • Correta, C

    Corroboro com os colegas: texto bem complexo e de difícil interpretação. Demorei 10 minutos para resolver essa questão aqui em casa. Tive que jogar no Word e ir grifando. Nas provas de concurso geralmente eu vou grifando a caneta.

    Força !!!

  • ESSA PROVA FOI DE LASCAR O CAMARADA CONCURSEIRO!

    13/16!

  • Marcelo Barbosa,

    Da para acertar pelo Rodapé sim. Como voce é um JJJenio não é? Acredito que seu lugar seja na Nasa ensinando os engenheiros. 

    Nao perca seu tempo, busque a Nasa!!! Seu lugar é la

     

  • A concepção de texto apresentada no trecho é: Gabarito: C 

    o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras).

  • Depois de ter lido umas 5x o texto, indo e voltando nas alternativas, ACERTEI!!! Horrenda essa questão!

  • Satanás, é você?!

  • quem escreveu devia estar muito chapado

  • Depois de reler o texto, fazendo diversas anotações e passados uns 15 minutos,ainda assim consegui errar esta questão.

  • "o texto se demonstra, se fala segundo certas regras; a obra segura-se na mão, o texto mantémse na linguagem: ele só existe tomado num discurso (ou melhor, é o Texto pelo fato mesmo de o saber); o Texto não é a decomposição da obra, é a obra que é a cauda imaginária do Texto. Ou ainda: só se prova o Texto num trabalho, numa produção. A consequência é que o Texto não pode parar (por exemplo, numa prateleira de biblioteca); o seu movimento constitutivo é a travessia (ele pode especialmente atravessar a obra, várias obras)."

    Letra C: O espaço discursivo em que metodologicamente algo pode ser demonstrado, cuja linguagem é constituída de travessias.


ID
3426895
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As Comissões Parlamentares de Inquérito criadas no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

    COMENTÁRIOS:

    A) CERTO - Art. 38. As Comissões Parlamentares de Inquérito, com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, terão competência para especialmente:

    II - convocar:

    c) o Procurador-Geral de Justiça, o Procurador-Geral do Estado e o Defensor Público-Geral, para prestar informações a respeito de assuntos previamente fixados, relacionados com a respectiva área.

    B) ERRADO - Impossibilidade jurídica de CPI praticar atos sobre os quais incida a cláusula constitucional da reserva de jurisdição, como a busca e apreensão domiciliar (...). Possibilidade, contudo, de a CPI ordenar busca e apreensão de bens, objetos e computadores, desde que essa diligência não se efetive em local inviolável, como os espaços domiciliares, sob pena, em tal hipótese, de invalidade da diligência e de ineficácia probatória dos elementos informativos dela resultantes. Deliberação da CPI/Petrobras que, embora não abrangente do domicílio dos impetrantes, ressentir-se-ia da falta da necessária fundamentação substancial. Ausência de indicação, na espécie, de causa provável e de fatos concretos que, se presentes, autorizariam a medida excepcional da busca e apreensão, mesmo a de caráter não domiciliar.

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 19-6-2015, dec. monocrática, DJE de 18-8-2015.]

    C) ERRADO - Não poderão funcionar, concomitantemente, mais de 3 (três) Comissões Parlamentares de Inquérito, salvo deliberação favorável da maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa.

    D) ERRADO - Art. 37. A Assembleia Legislativa, a requerimento de um terço de seus membros, instituirá:

    II - Comissões Parlamentares de Inquérito: de caráter Investigatório, criadas para apuração de fato determinado;

    E) ERRADO - § 3º Recebido o requerimento, e satisfeitos os requisitos legais, o Presidente promoverá a composição da Comissão, de acordo com as regras definidas neste Regimento; caso contrário devolvê-lo-á ao Autor, cabendo desta decisão recurso para o Plenário, no prazo de três sessões, ouvida a Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania. O REGIMENTO NÃO EXIGE APROVAÇÃO PARA A INSTITUIÇÃO DE CPI.


ID
3426898
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

NÃO comporta a sanção do Governador do Estado do Amapá

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:A

    O que me ajudou a responder essa questão foi fazer um paralelo com Constituição Federal:

    DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL

     Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;(item D)

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;(item B)

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público...(item E)

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas...(item C)

    Da Emenda à Constituição(item A)

     Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.(ñ precisa sanção Presidente República)


ID
3426901
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Terão início na Câmara dos Deputados o projeto de

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Art. 61

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 5 Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles.

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • Leis complementares e ordinárias:

    Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Veto Presidencial

    Art. 66

    § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores

    Iniciativa popular:

    Art. 61

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Iniciativa do Presidente, do STF e Trib. Superiores:

    Art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • Os projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do STF e dos Tribunais Superiores, de iniciativa concorrente de Deputados ou Comissões da Câmara, de iniciativa do PGR e os de iniciativa popular terão a Câmara dos Deputados como casa iniciadora.

    Por sua vez, o Senado Federal atuará como casa iniciadora nos projetos de lei de iniciativa dos Senadores da República ou de Comissões do Senado.

    Para leitura, indico:

    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)

  • Por que a alternativa a) tá errada?

  • A) lei complementar e o projeto de iniciativa do presidente do STF.

    Segundo o art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    Não esqueça que a lei complementar depende , no caso, de quem parte a iniciativa..sendo se um senador deverá iniciar no senado..

    Inclusive isto é uma das regras para maioria das espécies legislativas..

    B) iniciativa de deputado federal e o projeto de iniciativa privativa do presidente da República, mas não o de iniciativa concorrente ou comum deste.

    C) iniciativa do presidente do STF e a análise do veto presidencial.

    a análise do veto presidencial nos ditames da CRFB/88, ART.66, §4º É APRECIADO EM SESSÃO CONJUNTA: § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.  

    E) lei de iniciativa privativa do presidente da República e a análise do veto presidencial.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A iniciativa parlamentar: é exercida perante a sua casa legislativa.

    Ex: se o projeto de lei for realizada no senado, começará no senado.

    A iniciativa extraparlamentar (presidente, cidadãos, tribunais, PGR): será na câmara dos deputados.

  • A: errada devido à lei complementar, pois esta pode iniciar tanto na CD quanto no SF, a depender de quem iniciou o processo legislativo;

    B: erra também devido à competência comum ou concorrente, que depende de quem iniciou;

    C: erra porque a análise do veto do presidente da república é feito em sessão conjunta;

    D: correta

    E: idem resposta C.

  • a) falso. Projetos de Lei Complementar podem ter início no Senado.

    b) falso. Projeto de iniciativa concorrente pode ter inicío tanto na Câmara quanto no Senado.

    c) falso. Análise do veto presidencial é caso de Sessão Conjunta do Congresso.

    d) Correto.

    e) Falso. Análise do veto presidencial é caso de Sessão Conjunta do Congresso.

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

     

    ARTIGO 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • Artigo 61, parágrafo segundo da CF==="a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação a Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no minimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos em cinco Estados, com não menos de 0,3% dos eleitores de cada um deles"

  • @Dahyun concurseira, a alternativa A está errada porque a lei complementar pode ser de iniciativa de Senador ou de Comissão do Senado. Nessa hipótese, a casa iniciadora será o Senado.

  • A questão exige conhecimento acerca do processo legislativo constitucional. Em especial no que respeito à questão da iniciativa dos projetos. Assim, vejamos quais deles terão início na Câmara dos Deputados, com base na CF/88:

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Alternativa “b": está incorreta. A iniciativa parlamentar será exercida perante a sua casa legislativa. Assim, se o projeto de lei for realizado no senado, por exemplo, começará no próprio Senado. A competência comum ou concorrente, portanto, pode ter início tanto na Câmara quanto no Senado.

    Alternativa “c": está incorreta. O veto é apreciado em sessão conjunta, conforme art. 57, §3º, IV da CF/88. Nesse sentido: art. 57, § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: [...] IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Ademais, conforme art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    Alternativa “e": está incorreta. Apesar de a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República ter início na Câmara dos Deputados (art. 64, CF/88), o veto é apreciado em sessão conjunta, conforme art. 57, §3º, IV da CF/88. Nesse sentido: art. 57, § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: [...] IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. Ademais,


    Gabarito do professor: letra d.
  • Se o projeto é de iniciativa do Presidente da República, tem inicio no Executivo!.

    A deliberação tem inicio na Câmara.

    às vezes a gente tem que escolher a menos errada.

  • Alguns legitimados, OBRIGATORIAMENTE, terão que apresentar o projeto de lei na Câmara dos deputados, sao eles: Presidente, STF, outros Tribunais Superiores e o Povo.

  • Complementando com assunto análogo:

    art. 62, §8º: As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.

    Hipótese em que a casa iniciadora também será a CD.

  • Casa iniciadora e casa revisora (Pode começar na CD ou SF e a revisora será sempre a outra).

    Exceção: Será sempre iniciada na CD quando a iniciativa for:

    PR;

    STF;

    Tribunais Superiroes

    povo

  • GABARITO LETRA D 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 2º iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

     

    ARTIGO 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

  • LETRA D

    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

    Alternativa “b": está incorreta. A iniciativa parlamentar será exercida perante a sua casa legislativa. Assim, se o projeto de lei for realizado no senado, por exemplo, começará no próprio Senado. A competência comum ou concorrente, portanto, pode ter início tanto na Câmara quanto no Senado.

    Alternativa “c": está incorreta. O veto é apreciado em sessão conjunta, conforme art. 57, §3º, IV da CF/88. Nesse sentido: art. 57, § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: [...] IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar.

    Alternativa “d": está correta. Conforme art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.

    Ademais, conforme art. 64. A discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados.

    Alternativa “e": está incorreta. Apesar de a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República ter início na Câmara dos Deputados (art. 64, CF/88), o veto é apreciado em sessão conjunta, conforme art. 57, §3º, IV da CF/88. Nesse sentido: art. 57, § 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para: [...] IV - conhecer do veto e sobre ele deliberar. Ademais,

  • Macete!!!

    Toda lei é iniciado na Câmara dos Deputados.

    Exceção: Quando for o projeto de lei pelo Senador ou conjunto de Senadores.

  • REGRA = CASA INICIADORA (CD) + CASA REVISORA (SF)

    # INICIATIVA POPULAR (CF, art. 61, § 2º)

    # PR, STF, TRIBUNAIS SUPERIORES (CF, art. 64)

    EXCEÇÕES

    # LC e LO = CD, SF ou CN (CF, art. 61, caput)

    # VETO = SÓ CN (CF, art. 57, § 3º, IV)

    # ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO, POLÍCIA, CARGO e REMUNERAÇÃO = SÓ CD (CF, art. 51, IV) 

    # ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO, POLÍCIA, CARGO e REMUNERAÇÃO = SÓ SF (CF, art. 52, XIII)

    INICIATIVA CONCORRENTE

    # EMENDA CONSTITUCIONAL (CF, art. 60, I, II e III)

    # LEI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA (CF, art. 61, caput)

    INICIATIVA PRIVATIVA / EXCLUSIVA

    # PR (CF, art. 61, § 1º; art. 165, I, II e III)

    # STF, TRIBUNAIS SUPERIORES e TRIBUNAIS DE JUSTIÇA (CF, art. 96, II)

    # TCU (CF, art. 73 c/c art. 96)

    # CD (CF, art. 51, IV)

    # SF (CF, art. 52, XIII)

    __________________

    O projeto começa na Câmara ou no Senado?

    Para solucionar essa questão, o art. 64, caput, é expresso ao delimitar que a discussão e votação dos projetos de lei de iniciativa do Presidente da República, do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores terão início na Câmara dos Deputados. A esse rol acrescentaríamos os projetos de iniciativa concorrente dos Deputados ou de Comissões da Câmara, os de iniciativa do Procurador-Geral da República e, naturalmente, os de iniciativa popular (art. 61, § 2.º), que, como já visto, também terão início na Câmara dos Deputados, sendo esta, portanto, a casa iniciadora e o Senado Federal, em todas essas hipóteses lembradas, a casa revisora.

    Perante o Senado Federal são propostos somente os projetos de lei de iniciativa dos Senadores ou de Comissões do Senado, funcionando, nesses casos, a Câmara dos Deputados como Casa revisora.

    Lenza, Pedro Direito constitucional / Pedro Lenza. – 25. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2021. (Coleção Esquematizado® - p. 939

  • Pessoal, para nunca mais errarem questao desse tipo: Só terá início no Senado, se a iniciativa for do próprio Senado.
  • Terão início na Câmara dos Deputados

    - o Projeto de lei de iniciativa:

    I) do Presidente da República;

    II) do STF;

    III) dos Tribunais Superiores;

    IV) Popular; 

    - a Medida provisória;


ID
3426904
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere o texto legal transcrito:


Lei no 9.296, de 24 de Julho de 1996. (I)



Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da Consti

tuição Federal. (II)



O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: (III)

Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática. (IV)


Nos termos da Lei complementar nº 95/98, I, II, III e IV são:


Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    epígrafe ementa preâmbulo objeto e âmbito de aplicação da lei.

  • EPÍGRAFE: título ou frase que, colocada no início de um livro, um capítulo, um poema etc., serve de tema ao assunto ou para resumir o sentido ou situar a motivação da obra; mote.

    EMENTA: texto reduzido aos pontos essenciais; resumo, síntese, sinopse.

    PREÂMBULO: parte preliminar em que se anuncia a promulgação de uma lei ou decreto.

    OBJETO: coisa mental ou física para a qual converge o pensamento, um sentimento ou uma ação.

    ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEI: espaço físico compreendido dentro de determinados limites.

  • Essa questão está classificada como de dto processual penal, está errado. Ela trata sobre a LC 95/1998 que regula o art. 59, p. único da CRFB/88.

    => Vamos a resposta (todos artigos da LC 95/98): LETRA C) I II III IV epígrafe ementa preâmbulo objeto e âmbito de aplicação da lei.

    Art. 4º A epígrafe, grafada em caracteres maiúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.

    Lei no 9.296, de 24 de Julho de 1996. (I)

    Art. 5º A ementa será grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei.

    Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5º da Constituição Federal. (II)

    Art. 6º O preâmbulo indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato e sua base legal.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: (III)

    Art. 7 O primeiro artigo do texto indicará o objeto da lei e o respectivo âmbito de aplicação, observados os seguintes princípios:

    I - excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto;

    II - a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão;

    III - o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva;

    IV - o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a subseqüente se destine a complementar lei considerada básica, vinculando-se a esta por remissão expressa.

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça. Parágrafo único. O disposto nesta Lei aplica-se à interceptação do fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemática. (IV)

  • a diagramação da questão ficou horrível aqui no site, demorei mais para decifrar do que para responder

  • e voce fugindo de portugues! kkk

  • Que prova foi essa ?! Senhor!!!! Lembro até hoje da sensação ao sair dessa prova! : -0

  • A questão não é de Direito Constitucional, e sim de "Redação Legislativa" e/ou "Técnica Legislativa e Processo Legislativo", ambas presentes no cargo do edital. Veja o cargo, essa matéria é a atividade-fim dele, analista legislativo técnico legislativo de uma Assembleia Legislativa.

    Marque como "classificada errada" essa questão, se você estiver estudando Direito Constitucional apenas.

  • A questão não é de Direito Constitucional, e sim de "Redação Legislativa" e/ou "Técnica Legislativa e Processo Legislativo", ambas presentes no cargo do edital. Veja o cargo, essa matéria é a atividade-fim dele, analista legislativo técnico legislativo de uma Assembleia Legislativa.

    Marque como "classificada errada" essa questão, se você estiver estudando Direito Constitucional apenas.

  • certeza que quem elaborou isso havia brigado com parceiro ou nem tem um ... questão mal amada , ops mal elaborada do capiroto ...aff

ID
3426907
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Considerando o que estabelece o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, o Decreto Legislativo destina-se a

Alternativas
Comentários
  • a) conceito dado foi o de resolução;

    b) não tem sentido;

    O decreto legislativo é sobre matéria exclusiva e sem sanção do governador, então se exclui a D.

    gabarito E

  • Dispositivos do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Amapá (Resolução nº 91, 26 de abril de 2006):

    Letra A) errada.

    "Art. 131, § 3º Os projetos de resolução destinam-se a regular matérias de caráter político, processual ou administrativo sobre que deva a Assembleia Legislativa pronunciar-se em casos concretos, tais como:"

    Letra B) errada.

    Não existe tal dispositivo no regimento.

    Letra C) errada.

    "Art. 131, § 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular matéria de competência exclusiva do Poder Legislativo, em especial:

    (...)

    III - sustação de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar;"

    Letra D) errada.

    "Art. 131, § 1º Os projetos de lei são destinados a regular as matérias de competência do Poder Legislativo com a sanção do Governador do Estado."

    Letra E) certa.

    "Art. 131, § 2º Os projetos de decreto legislativo são destinados a regular matéria de competência exclusiva do Poder Legislativo, em especial:

    (...)

    IV - suspensão da execução de lei ou ato normativo declarado inconstitucionalmente em decisão do Tribunal de Justiça do Estado;"

  • Para quem vai fazer ALRN, *Novo Regimento Interno ALRN.

    Seção II - Dos Projetos. Art. 196. Além da proposta de emenda à Constituição, os projetos

    são:

    A)errado, regular matérias de caráter político, processual ou administrativo sobre o que deva a Assembleia Legislativa pronunciar-se em casos concretos.

    r: não consta no regimento interno o instrumento específico para regular matérias de caráter político.

    b)errado, ab-rogar ou derrogar o Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

    III - de resolução, destinados a regular, com eficácia de lei ordinária, matérias da competência privativa da Assembleia, que interessem apenas à sua economia interna, tais como: c) Regimento Interno;

    c)errado, regular matéria de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, exceto a sustação dos atos normativos do poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar.

    r: O decreto é o instrumento utilizado para sustar os atos do poder executivo que exorbitem do poder regulamentar.

    d)errado, egular matéria de competência da Assembleia Legislativa com a sanção do Governador do Estado.

    r: I - de lei, destinados a regular as matérias de competência do Poder Legislativo, com sanção do Governador do Estado;

    e) correto, regular matéria de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, entre as quais a suspensão de ato normativo declarado inconstitucional em decisão do Tribunal de Justiça do Estado.

    r: II - de decreto legislativo, destinados a regular as matérias da exclusiva competência do Poder Legislativo, sem sanção do Governador do Estado;

    A CF88 e por simetria a CE do RN, dispõe que, dentre as matérias de competência exclusiva do Poder Legislativo, está a sustação dos atos do poder executivo que exorbitem o poder regulamentar.


ID
3426910
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Segundo estabelece o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá,

Alternativas
Comentários
  • Art. 230. Não se admitirá emenda:

    I - sem relação com a matéria da disposição que se pretenda emendar;

    II - em sentido contrário à proposição quando se trate de proposta de emenda à Constituição, projeto de lei ou de resolução;

    III - que diga respeito a mais de um dispositivo, a não ser que se trate de modificações correlatas, de sorte que a aprovação, relativamente a um dispositivo, envolva a necessidade de se alterarem outros;

    IV - que importe aumento da despesa prevista (Const., art. 63):

  • a) emenda é sim tecnicamente uma proposição.

    b) respondida;

    c) gabarito;

    d) a substitutiva é aquela que altera substancialmente o projeto de Lei. (não confunda com a modificativa, que são alterações mais sutis);

    e) não sei na AL-AP, mas no RI da AL-CE existem as supressivas, modificativas, aditivas, substitutivas e as de redação.

  • A- emenda não é considerada tecnicamente uma proposição.

    Art. 149. Emenda é a proposição apresentada como acessório de

    outra.

    B- serão aceitas emendas que não tenham relação direta e imediata com a matéria da proposição principal, desde que não acarretem aumento de despesa.

    Art. 152. Não serão aceitas emendas, subemendas ou substitutivos

    que não tenham relação direta ou imediata com a matéria da proposição principal.

    D- emenda substitutiva é a que resulta da fusão de outras emendas com o texto, por transição tendente à aproximação dos respectivos objetos. ( esta seria a emenda aglutinativa)

    E - estão previstas no Regimento Interno apenas emendas aditivas, supressivas, substitutivas ou aglutinativas.

    Art. 150. As emendas são aditivas, supressivas, modificativas,

    substitutivas ou aglutinativas.

    § 1º Emenda aditiva é a que faz acréscimo à proposição principal.

    § 2º Emenda supressiva é a que erradica parte da proposição principal.

    § 3º Emenda modificativa é a que altera em parte a proposta principal

    sem a modificar substancialmente.

    § 4º Emenda substitutiva ou substitutivo, é a apresentada como

    sucedânea da proposição principal no seu todo.

    § 5º Emenda aglutinativa é a que resulta da fusão de outras emendas

    ou subemenda e destas com o texto, por transição tendente à aproximação dos

    respectivos objetos.

  • Para quem vai fazer ALRN. *Novo Regimento Interno ALRN.

    A)errada, emenda não é considerada tecnicamente uma proposição.

    r: Art. 213. As emendas são proposições acessórias de outras, e se classificam em supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou aditivas

    b)errada serão aceitas emendas que não tenham relação direta e imediata com a matéria da proposição principal, desde que não acarretem aumento de despesa.

    r: Art. 221. O Presidente da Assembleia ou de Comissão pode recusar emenda que: I - não tenha relação com a matéria do dispositivo que se pretende emendar, ou verse assunto estranho à proposição principal;

    c)errada, não se admite subemenda à emenda, exceto se apresentada por Comissão em seu parecer.

    r: § 7º Subemenda é a emenda apresentada a outra emenda, que pode ser, por sua vez, substitutiva ou aditiva.

    d)errada, emenda substitutiva é a que resulta da fusão de outras emendas com o texto, por transição tendente à aproximação dos respectivos objetos.

    r: § 2º Aglutinativa é a emenda que resulta da fusão de outras(...); § 2º Aglutinativa é a emenda que resulta da fusão de outras

    e)errada, estão previstas no Regimento Interno apenas emendas aditivas, supressivas, substitutivas ou aglutinativas.

    r: (...)supressivas, aglutinativas, substitutivas, modificativas ou aditivas(...)

    São 05 espécies de emenda.


ID
3426913
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As deliberações das comissões parlamentares da Assembleia Legislativa do Amapá, salvo disposição

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Art. 92. § 1º Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações da Assembleia Legislativa e de suas Comissões serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros


ID
3426916
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os Deputados Estaduais à Assembleia Legislativa do Estado do Amapá, conforme estabelece a Constituição do Estado do Amapá,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 96. § 1º Os Deputados, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá.


ID
3426919
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal de 1988, constitui uma inovação primária na ordem jurídica promovida pelo chefe do Executivo ad referendum do Parlamento:

Alternativas
Comentários
  • Art. 62 Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

  • Resposta: Letra B

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

  • Complementando:

    "A medida provisória é adotada pelo Presidente da República, por ato monocrático, unipessoal, sem a participação do Legislativo, chamado a discuti-la somente em momento posterior, quando já adotada pelo Executivo, com força de lei e produzindo os seus efeitos jurídicos" - Direito Constitucional Esquematizado - Pedro Lenza - 16. ed. pg 589.

    Bons estudos :)

  • Para quem teve dúvidas..

    atos normativos primários são aquelas normas que retiram o seu fundamento de validade do próprio texto constitucional, obedecendo tanto ao processo legislativo inserido na Constituição, quanto aos princípios constitucionais que orientam a sua elaboração.

    Por sua vez . atos normativos secundários são espécies normativas que possuem generalidade e abstração, os quais competem ao poder executivo a sua expedição.

    No caso exemplos de atos normativos:Decretos, Resoluções, Instruções Normativas.

    A questão assim disse: constitui uma inovação primária na ordem jurídica

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • MEDIDA PROVISORIA É TIPO ART 84 : O EXECUTIVO FEDERAL LEGISLANDO EM SUA FUNÇÃO ATÍPICA

  • "O ato normativo primário é norma que retira o seu fundamento de validade do próprio texto constitucional, obedecendo tanto ao processo legislativo inserido na Constituição Federal, quanto aos princípios constitucionais que orientam a sua elaboração. Esses atos inovam no ordenamento jurídico, podendo criar, modificar e extinguir direitos e obrigações. Para tanto, são revestidos dos atributos da generalidade, impessoalidade e abstratividade. São eles: Decreto legislativo, lei, lei complementar, lei delegada, lei ordinária, medida provisória, tratado internacional etc.

    ** "[...] inovação primária na ordem jurídica promovida pelo chefe do Executivo ad referendum do Parlamento, ou seja, o ato normativo primário que depende da aprovação do Parlamento.

    a) Decreto do presidente da república : Para a maior parte da doutrina o decreto representa ato normativo secundário, isto é, dependente da lei, não podendo, inclusive, ampliá-la (ultra legem) ou restringi-la (citra legem) no seu múnus regulamentar;

    b) Medida Provisória: Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 

    d) Decreto-lei: embora seja espécie normativa primária era realizado obrigatoriamente por meio de atuação das duas casas do Congresso Nacional e NÃO havia participação do Chefe do Executivo no procedimento p/ fim de sanção, veto ou promulgação. Não está mais previsto na CF.

    e) Lei delegada: embora seja ato normativo primário, em se tratando de delegação típica, o Presidente da República elabora, promulga e publica a lei delegada, sem participação ulterior do Poder Legislativo.

  • Acrescentando:

    Decreto Lei não está mais previsto na nossa constituição, hoje, pode-se dizer que ele "equivale" à Medida Provisória.

    Decreto Legislativo = Consiste em ato normativo que tem por finalidade veicular as matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional.

  • Segundo a CF/88, são normas primárias:

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

     

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

  • promovida pelo chefe do Executivo ad referendum do Parlamento

    Esse trecho significa que o chefe do executivo promove o ato sozinho, de maneira monocrática, porém necessitará de uma aprovação posterior do Parlamento.

    Por isso o gabarito é a letra B, Medida Provisória.

  • Por que não estaria correta a alternativa “e”?

    Apenas por não constituir uma inovação primária na ordem jurídica pela Constituição Federal de 1988, haja vista que seu surgimento, consoante a doutrina, deu-se com a Emenda Constitucional n. 4/61, que previu, expressamente, a lei delegada no art. 22, parágrafo único (havia também a menção no art. 55 da Carta Política de 1967).

    Referida inovação deu-se com o surgimento da medida provisória, e não com a lei delegada.

    Mas a alternativa correta não seria a letra “b” (medida provisória) pelo fundamento de que não há controle posterior quando se trata de lei delegada?

    NÃO.

    Isso porque é possível um controle posterior pelo Parlamento no tocante às leis delegadas, a depender se se trata de uma delegação típica ou atípica:

    “■ delegação típica: não haverá apreciação pelo Congresso Nacional. Este autoriza a delegação ao Presidente da República, que irá elaborar, promulgar e fazer publicar a lei delegada;

    delegação atípica: nessa hipótese, haverá apreciação pelo Congresso Nacional, em votação única e vedada qualquer emenda. Segundo Manoel Gonçalves Ferreira Filho, nesse caso, temos uma “inversão do processo de elaboração de leis ordinárias”, chegando a afirmar que o Congresso

    Nacional “sancionará” o projeto elaborado pelo Chefe do Executivo. [...] na delegação atípica, o Presidente é quem elaborará o ato normativo, cabendo ao Congresso Nacional, em análise posterior, aceitá-lo (e, nesse caso, seria a aquiescência política, aproximando-se da ideia de “sanção”) ou rejeitá-lo (o que corresponderia ao “veto”), mas, claro, com todas as particularidades da tramitação do projeto de lei delegada” (Direito constitucional esquematizado / Pedro Lenza. – 23. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019).

    Logo, a resposta é medida provisória pelo fato de o enunciado mencionar a inovação de um ato primário na Constituição Federal de 88, e não por existir o controle posterior (o referendo) pelo Parlamento, visto que esse controle seria possível, outrossim, nas leis delegadas.

  • Gabarito letra B.

    Acrescentando em relação à letra E:

    A Lei Delegada não está necessariamente sujeita à aceitação posterior do Parlamento (ad referendum). Veja o §3º, art. 68, CF:

    "§ 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

  • Não entendi por que não pode ser a letra C. Alguém poderia explicar?

  • As espécies normativas acima são denominadas "normas primárias", porque são derivadas diretamente da Constituição Federal. Essas espécies normativas têm processos legislativos e finalidades diferentes, mas não há entre elas, ressalvadas as emendas, que produzem normas constitucionais, hierarquia e nem relação de vinculação ou de subordinação

  • A espécie normativa medida provisória (MP) foi introduzida na Constituição de 1988 em substituição ao antigo decreto-lei. Sua fonte inspiradora foi o sistema italiano parlamentarista, que prevê a edição de "provvedimenti provisori" pelo governo, o que deixa aflorar o impasse havido na Assembléia Constituinte acerca do sistema de Governo que seria adotado no nosso país.

    As medidas provisórias serão editadas pelo Presidente da República e o manejo adequado da MP depende da obediência simultânea a dois pressupostos legitimados para a sua edição: a relevância e a urgência.

    Tão logo é editada, a medida provisória já começa, imediatamente, a produzir efeitos, pois é um ato normativo pronto e acabado, elaborado pelo Presidente da República e que possui força de lei. Como sua produção de efeitos é imediata, a medida provisória deve, ato contínuo à edição, ser encaminhada para apreciação e posterior manifestação do Congresso Nacional, que pode aprová-la (e convertê-la em lei ordinária) ou rejeita-la (quando então seu texto será encaminhado para arquivo e não poderá constituir objeto de nova medida provisória na mesma sessão legislativa, nos termos do art. 62, §10, CF/88).

  • Gabarito: letra B, medida provisória.

    Sobre este ponto, é interesse verificar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal - STF, que no julgamento conjunto das ADI's 5717, 5709, 5716 e 5727, divulgado no informativo nº 935, dispôs que medida provisória é lei sob condição resolutiva, justamente por ser ato normativo editado pelo Chefe do Poder Executivo "ad referendum do Parlamento". Vejamos.

    EMENTA CONSTITUCIONAL. PROCESSO LEGISLATIVO. MEDIDA PROVISÓRIA. ESTABELECIMENTO DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DOS ÓRGÃOS DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E DOS MINISTÉRIOS. ALEGAÇÃO DE OFENSA AO ART. 62, CAPUT e §§ 3º e 10, CRFB. REQUISITOS PROCEDIMENTAIS. REJEIÇÃO E REVOGAÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA COMO CATEGORIAS DE FATO JURÍDICO EQUIVALENTES E ABRANGIDAS NA VEDAÇÃO DE REEDIÇÃO NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA. INTERPRETAÇÃO DO §10 DO ART. 62 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. CONVERSÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA EM LEI. AUSÊNCIA DE PREJUDICIALIDADE SUPERVENIENTE. ADITAMENTO DA PETIÇÃO INICIAL. PRECEDENTES JUDICIAIS DO STF. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE. 1. O Supremo Tribunal Federal definiu interpretação jurídica no sentido de que apenas a modificação substancial, promovida durante o procedimento de deliberação e decisão legislativa de conversão de espécies normativas, configura situação de prejudicialidade superveniente da ação a acarretar, por conseguinte, a extinção do processo sem resolução do mérito. Ademais, faz-se imprescindível o aditamento da petição inicial para a convalidação da irregularidade processual. Desse modo, a hipótese de mera conversão legislativa da medida provisória não é argumento suficiente para justificar prejudicialidade processual superveniente. 2. Medida provisória não revoga lei anterior, mas apenas suspende seus efeitos no ordenamento jurídico, em face do seu caráter transitório e precário. Assim, aprovada a medida provisória pela Câmara e pelo Senado, surge nova lei, a qual terá o efeito de revogar lei antecedente. Todavia, caso a medida provisória seja rejeitada (expressa ou tacitamente), a lei primeira vigente no ordenamento, e que estava suspensa, volta a ter eficácia. 3. (...). ADI 5709 / DF - DISTRITO FEDERAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. Relator(a): Min. ROSA WEBER. Julgamento: 27/03/2019. Órgão Julgador: Tribunal Pleno

  • Letra B

    O Poder Executivo e a Medida Provisória - MP

    O artigo 62 da CFRF atribui ao Poder Executivo a função atípica de adotar medidas provisórias, com força de lei, observados os requisitos da relevância e da urgência, submetendo-as de imediato ao Congresso Nacional.

    A MP tem força de lei, mas lei não é, pois "lei é ato nascido no Poder Legislativo que se submete a um regime jurídico predeterminado na Constituição, capaz de inovar originariamente a ordem jurídica, ou seja, criar direitos e deveres" , enquanto que a medida provisória, apesar de criar direitos e obrigações, não nasceu no Poder Legislativo, ou seja, não é fruto de representação popular.

    A MP em muito se assemelha ao antigo decreto-lei, na medida em que só pode ser editada pelo Presidente da República, sendo vedada tal conduta aos Estados e aos Municípios.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/4251/o-novo-regime-constitucional-das-medidas-provisorias-instituido-pela-emenda-constitucional-n-32-2001

  • Gabarito: B

    Segundo Luís Roberto Barroso, (item 67 da notas bibliográficas) as sete espécies elencadas no art. 59 da Constituição (CF) são ATOS NORMATIVOS PRIMÁRIOS, que como a lei, têm aptidão para inovar na ordem jurídica, criando direitos e obrigações.

    Portanto a Lei Delegada também é inovação primária, ao contrário do afirmado no comentário do estudante Forrest Gump.

     

    Das cinco alternativas da questão, a única que necessariamente tem de ser referendada pelo Parlamento é a Medida Provisária, sob pena de perder a sua eficácia. (Art. 62, § 11, CF) Por isto as outras quatro opções estão erradas.

     

    CF, Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: (todas são passíveis de ADIN)

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

     

    Fonte: BARROSO, Luís Roberto. O Controle de Constitucionalidade no Direito Brasileiro. 7ª ed - São Paulo: Saraiva, 2016.

    https://brunoflorentinosilva.jusbrasil.com.br/artigos/188264150/processo-legislativo-e-especies-normativas

  • Em que pese a letra C ser um ato normativo primário, a LC mesmo que seja de iniciativa do PR, não necessita de "ad referendum do Parlamento", por isso a alternativa esta errada. Vejamos:

    CF.Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

  • Medida Provisória exercício da função atípica legislativa do Poder Executivo
  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. 

  • Ad referendum = depende de aprovação

  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. 

  • O ato normativo primário editado pelo chefe do Executivo a ser referendado pelo Parlamento é a medida provisória (artigos 59 e 62, ambos da CF/88). Nesse sentido, a letra ‘b’ é a nossa resposta.  

    Gabarito: B

  • ad referendum = depende de aprovação

    O decreto é inovação primária que NÃO depende de aprovação do Parlamento.

    A MP é inovação primária que DEPENDE de aprovação do Parlamento.

  • Na minha opinião essa questão não faz sentido, pelos seguintes motivos:

    1.Sabe-se que norma primária é aquela que inova no ordenamento e simultaneamente se baseia na constituição.

    2.O art. 59 lista as normas infraconstitucionais primárias:

    Art. 59, CF - O processo legislativo compreende a elaboração de:

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções.

    3.Portanto, na teoria, as alternativas A, C e D estariam eliminadas prima facie.

    4.Ocorre que tanto a lei delegada quanto a MP provisória dependem de aprovação do legislativo:

    -No caso de leis delegadas

    Art. 68, CF - As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional.

    (...)

    § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.

    § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda.

    -No caso de MP

    Art. 62., CF - Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.  

  • ATO NORMATIVO PRIMÁRIO = CABE ADI / ADC (CF, art. 102, I)

    # RETIRA FUNDAMENTO DE VALIDADE DIRETO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    # INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    # CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE OU CONVENCIONALIDADE

    # ESPÉCIES

    ==> EC, LC, LO, LD, MP, DL e RES (CF, art. 59)

    ==> TIDH CONSTITUCIONALIZADOS = EC (CF, art. 5, § 3º)

    ==> TIDH NÃO CONSTITUCIONALIZADOS = SUPRALEGAL

    ==> TI = LO

    ==> DECRETO AUTÔNOMO DO PR (CF, art. 84, VI; Info 944 STF)

    ==> REGIMENTO INTERNO (CF, art. 26, § 3º; art. 51, III; art. 52, XII; art. 57, § 3º, II; art. 96, I, a)

    ==> RESOLUÇÃO do CNJ e CNMP (Info 899 STF)

    ==> RESOLUÇÃO do STJ, TST, TSE e STM (Info 900 STF)

    ATO NORMATIVO SECUNDÁRIO = NÃO CABE ADI / ADC (CF, art. 102, I)

    # RETIRA FUNDAMENTO DE VALIDADE DIRETO DO ATO NORMATIVO PRIMÁRIO

    # NÃO INOVA NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    # CONTROLE DE LEGALIDADE

    # ESPÉCIES

    ==> DECRETO REGULAMENTAR DO PR (CF, art. 84, IV, in fine, 1ª parte; Info 905 STF)

    ==> ATOS REGULAMENTARES = PORTARIA, INSTRUÇÃO NORMATIVA ETC (CF, art. 84, IV, in fine, 2ª parte)

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

    MEDIDA PROVISÓRIA X LEI DELEGADA

    # LD típica = AUTORIZA (CN) + ELABORA (PR)

    # MP sem alteração = EDITA (PR) + APROVA (CD + SF) 

    (FCC - 2020 - AL-AP) Segundo a Constituição Federal de 1988, constitui uma inovação primária na ordem jurídica promovida pelo chefe do Executivo ad referendum do Parlamento: Medida Provisória.

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

    LEI COMPLEMENTAR x LEI ORDINÁRIA

    # LEI COMPLEMENTAR 

    ==> MATÉRIA = TAXATIVA

    ==> FORMA = DELIBERAÇÃO DA VOTAÇÃO = MAIORIA ABSOLUTA (art. 69)

    ==> INICIATIVA = CD, SF, CN, PR, STF, TS, PGR e CIDADÃOS (CF, art. 61)

    # LEI ORDINÁRIA

    ==> MATÉRIA = RESTANTE

    ==> FORMA = DELIBERAÇÃO DE VOTAÇÃO = MAIORIA RELATIVA (art. 47)

    ==> INICIATIVA = CD, SF, CN, PR, STF, TS, PGR e CIDADÃOS (CF, art. 61)

    @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

    DECRETO-LEI

    Historicamente, não há dúvidas de que o antecedente imediato das atuais medidas provisórias é o antigo decreto-lei, previsto na constituição anterior, e instrumento legislativo larga e abusivamente utilizado pelo Presidente da República, que detinha a competência para sua edição. Moraes, Alexandre de. Direito constitucional. 36. ed. – São Paulo: Atlas, 2020 – p. 1284.

  • "Ad referendum" = Para ser referendado


ID
3426922
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Amapá, as sessões da Assembleia são:

Alternativas

ID
3426925
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Entidades da sociedade civil atuantes em um grupo de Municípios limítrofes, integrantes do mesmo Estado da federação, defendem que seja instituída região metropolitana para integrar organização, planejamento e execução de funções públicas de interesse comum aos Municípios em questão. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal, a instituição de região metropolitana

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Art. 25 § 3º da CF - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Letra A

    Art. 25, § 3º, CF Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    "Treine a si mesmo a deixar partir tudo que teme perder." - Yoda

  • Gabarito: Letra A - Art. 25, §3º, CF.

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Cuidado!

    Não confundir com criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, que, conforme o art. 18, §4º, da CF, "far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei." 

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO III

    DOS ESTADOS FEDERADOS

    Art. 25.  § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    FONTE: CF 1988

  • Acredito que muita gente errou, assim como eu, devido ao artigo 18, parágrafo 3° da CF:

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • a) dependerá apenas de lei complementar estadual. - correta. Conforme artigo 25 da CF/88 trata-se de uma das competências residuais que o Estado possui e na forma do §3° tal ato se dará mediante LC.

    b) deverá ser precedida de consulta, mediante plebiscito, à população diretamente interessada, assim entendida a do Estado a que pertencem os Municípios -incorreta - a consulta à população se dá nos casos de criação, incorporação, fusão e desmembramento de Estados e Municípios, o que não se dará no caso, pois trata-se da criação de região metropolitana.

    C) dependerá de lei estadual e de consulta, mediante plebiscito, à população dos Municípios envolvidos, após a divulgação de estudos de viabilidade, apresentados e publicados na forma da lei. -incorreta - a necessidade do estudo de viabilidade de dá somente nos casos de criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios.

    d) dependerá de lei estadual e, se assim previsto na respectiva Constituição estadual, de aprovação prévia pelas Câmaras de Vereadores dos Municípios envolvidos -incorreta - não há tal previsão na CF/88.

    e) é descabida, uma vez que a execução das funções, ainda que de interesse comum, não está compreendida no escopo de uma região metropolitana. - incorreta, pois a criação de tal área é para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, conforme o §3° do art. 25 da CF/88.

  • Ainda bem que as outras estão bem erradas. A questão trazer lei Complementar estadual me deixou na dúvida.

  • Art. 25 § 3º da CF - Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Nao se confundem o art 18 e o art 25 da CF. Eis a diferenca que pegoj alguns, assim como eu.

  • INSTITUIÇÃO DE REGIÕES METROPOLITANAS, AGLOMERAÇÕES URBANAS E MICRORREGIÕES - COMP. EXPRESSA DOS ESTADOS.

  • Estado - Cria região Metropolitana

    União - Cria Ride (Região Integrada de Desenvolvimento)

  • ATENÇÃO AQUI É TUDOOOOOOOOO

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

     

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • complemento..

    criação de estados: Lei complementar do CN.

    Criação de municípios: Lei estadual dentro do período de lei complementar federal

    Criação de regiões metropolitanas: Lei estadual

    Criação de distritos: competência do município observada a legislação estadual.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A consulta à população se dá nos casos de criação, incorporação, fusão e desmembramento de Estados e Municípios, a necessidade do estudo de viabilidade só no segundo.

  • O examinador foi hiper mega power maldoso nessa questão, inclusive resolvendo ela agora acabo de me dar conta que errei na prova, justamente por ele ter pregado a tal pegadinha dos artigos parecidos. Realmente a primeira vista o que vem logo a cabeça é a alternativa "c" que alude ao §4° do artigo 18 muito bem colocado pelos colegas,só que ele fala de criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios o que não é o que a questão pede e sim o que consta no §3° do artigo 25 que fala justamente da instituição , aglomeração e microrregiões dos Estados que consta na alternativa "a". Errei na prova e erraria aqui porque é uma baita e certeira casca de banana essa jogada do examinador nessa questão.

    O Gaba é mesmo alternativa "a"

  • NÃO precisam de plebiscito:

    > Criação de Territórios

    Art. 14 § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    > Regiões Metropolitanas

    Art. 25. § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    PRECISAM de plebiscito:

    > Criação de Estados

    Art. 18 § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    > Criação de Municípios

    Art 18. § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

  • Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.              

    § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • desisto desse tema

  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    É necessária a edição de lei complementar. Trata-se do único requisito previsto no texto constitucional. Vejamos:

    Art. 25. § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Resumindo: A integração metropolitana é criada para a execução de serviço de interesse comum, a exemplo do saneamento básico. Pode ocorrer de forma voluntária, por meio de convênios ou consórcios públicos, ou de forma compulsória por meio, apenas, de LC Estadual. Apesar disso, não há um esvaziamento da autonomia municipal, pois não ocorre a simples transferência de competências para o Estado. É necessário evitar que o poder decisório e o poder concedente se concentrem nas mãos de um único ente, devendo haver uma divisão de responsabilidades entre Estado e Municípios, por meio de um colegiado, que não precisa ser paritário, de acordo com a particularidade de cada integração.

  • Art. 18. .

        § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

        § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    §3. Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    §4. A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Art. 25. §3. Os Estados poderão, mediante Lei Complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Conforme dispõe, Marcelo Novellino, a constituição estabelece, como único requisito para instituição de região metropolitana, a elaboração de lei complementar estadual, não sendo admitidas quaisquer outras exigências, tais como aprovação prévia da Câmara Municipal.

  • Art. 25 da CF/88, § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar , instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • A

    ACERTEI NA SEGUNDA VEZ. ALELUIA.

  • Letra A

    Da Organização do Estado - Capítulo III  - Dos Estados Federados

     

    Art. 25,CF/88 - Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

      § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Impressionante que a ADI 1841 foi julgado em 2002 e ainda despenca em prova.

    "inconstitucional o parágrafo único do artigo 357 da Constituição Estadual do Rio de Janeiro. O dispositivo determinava que 'a participação de qualquer Município em uma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião dependerá de prévia aprovação pela respectiva Câmara Municipal'.

     

    De acordo com o relator do processo, ministro Carlos Velloso, o aval da Câmara Municipal não é um requisito previsto na Constituição Federal (artigo 25, parágrafo 3º) para a instituição desses conglomerados urbanos."

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=59034

  • PARA REFORÇAR:

    Prova: FCM - 2020 - Prefeitura de Contagem - MG - Auditor Fiscal - Fiscalização

    Determinado Estado Federado instituiu Região Metropolitana, mediante lei complementar, conforme os ditames do Art. 25, § 3° da Constituição Federal. Para esta Região Metropolitana, é correto afirmar que                    

    E) apesar de não possuir personalidade política, a Região Metropolitana pode implementar a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum por meio de pessoas jurídicas de direito público. GABARITO

    Prova: CESPE - 2020 - TJ-PA - Oficial de Justiça - Avaliador

    Determinado estado da Federação pretende instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Nessa situação, o ente federativo poderá efetivar tal medida mediante          

     E) lei complementar estadual de iniciativa parlamentar. GABARITO

    Ano: 2018Banca: FCC Órgão: DETRAN-MAProva: Assistente de Trânsito

    Lei estadual que institua região metropolitana constituída por agrupamento de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, será           

    b) compatível com a Constituição Federal, desde que se trate de lei complementar. GABARITO

    Ano: 2017Banca: FCC Órgão: DPE-RSProva: Analista – Administração ADAPTADA

    Será compatível com a Constituição Federal a lei                                                                   

     a) complementar estadual que institua região metropolitana, consistente no agrupamento de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. GABARITO

    OBS.: FCC cobra bastante esse artigo.

  • Rose Matos.

  • Da Organização do Estado - Capítulo III - Dos Estados Federados

     

    Art. 25,CF/88 - Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

      § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Regiões metropolitanas: compulsória a participação dos Municípios, sem condicionamento à prévia manifestação popular

  • Esse artigo 25 parágrafo 3° não cai em prova, despenca!

  • Título III  

    Da Organização do Estado

    Capítulo III  

    Dos Estados Federados

     

    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

        § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.

        § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão a empresa estatal, com exclusividade de distribuição, os serviços locais de gás canalizado.

        § 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

  • Art. 3° § 2º do Estatuto da metrópole: A criação de uma região metropolitana, de aglomeração urbana ou de microrregião deve ser precedida de estudos técnicos e audiências públicas que envolvam todos os Municípios pertencentes à unidade territorial. 

  • NÃO TEM PLEBICITO

    # CRIAÇÃO DE TERRITÓRIO (CF, art. 14, § 2º)

    # CRIAÇÃO DE REGIÃO METROPOLITANA (CF, art. 25, § 3º)

    # CRIAÇÃO DE DISTRITO (CF, art. 30, IV)

    TEM PLEBICITO

    # CRIAÇÃO DE ESTADO (CF, art. 18, § 3º)

    # CRIAÇÃO DE MUNICÍPIO (CF, art. 18, § 3º)


ID
3426928
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição do Estado do Amapá, no exercício da função de controle externo em auxílio à Assembleia Legislativa, compete ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) julgar as contas

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Art. 112. O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    II - apreciar as contas dos Prefeitos e julgar as contas da Mesa Diretora das Câmaras Municipais, dentro do exercício em que forem prestadas;


ID
3426931
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que em determinado Estado da federação sejam promulgadas duas leis, uma para fixação dos subsídios de Governador, Vice-Governador e Secretários de Estado, e outra para fixação dos subsídios dos Deputados Estaduais. Nessa hipótese, considerados apenas os elementos fornecidos,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C

    ART. 27 § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    ART. 28 § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

  • Decore:

    Fixação de subsídios

    União:

    CN: Presidente, vice, Ministros de estado, Deputados Federais, Senadores.

    Estados:

    Assembleia Legislativa : Governador, Vice , Secretários estaduais, deputados estaduais.

    Municípios:

    Câmara municipal: Prefeito, vice Secretários, Vereadores..

    Cuidado pq esta matéria só pode ser tratada por lei.

    Além disso:

    São de iniciativa do presidente (leis):

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;        

    d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;

    e) criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e órgãos da administração pública;

    e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;       

    f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.        

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Cuidado para não confundir:

    Subsídio de deputados federais, senadores, Presidente, Vice e Ministros são fixados por meio de DECRETO LEGISLATIVO a cargo do CONGRESSO NACIONAL (logo, não depende de sanção do presidente).

    Diferentemente, o subsídio de deputados estaduais, Governadores, Vice e Secretários estaduais são fixados por meio de LEI, a cargo das respectivas ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS.

  • Art. 49 da CRFB. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;           

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;         

  • O subsídio dos deputados estaduais é fixado por lei de iniciativa da assembleia legislativa, na razão de, no máximo, 75% (setenta e cinco por cento) daquele estabelecido, em espécie, para os deputados federais.

    Note-se que o subsídio não é fixado por resolução da assembleia legislativa, mas sim por lei, a partir de projeto apresentado pela assembleia legislativa, que, portanto, se sujeita ao poder de veto do Governador (CF, art. 27, § 2.°).

    O subsídio do Governador, do Vice-Governador e dos secretários de estado é fixado por lei de iniciativa da assembleia legislativa (CF, art. 28, § 2.°).

    RESUMO DE DIREITO CONSTITUCIONAL DESCOMPLICADO· Vicente Pauto & Marcelo Alexandrino

    CF/88:

    Art. 27, § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 

    Art. 28, § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.  

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, Xl, 39, § 4.", 150, lI, 153, m, e 153, § 2.°, I;

    VIll - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispôem os arts. 37, XI, 39, § 4. 0 , 150, lI, 153, m, e 153, § 2.°, I;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

     

    § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.             

    ================================================================

     

    ARTIGO 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77.          

     

    § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.               
     

  • 1) DEPUTADOS ESTADUAIS, GOVERNADOR, VICE-GOVERNADOR E SECRETÁRIOS DE ESTADO - LEI DE INICIATIVA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA. 

    CF, ART. 27 § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    ART. 28 § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    2) SUBSÍDIO PRESIDENTE, VICE-PRESIDENTE, MINISTROS DE ESTADOS E PARLAMENTARES - DECRETO LEGISLATIVO 

    Art. 49 da CRFB. É da competência exclusiva (DECRETO LEGISLATIVO) do Congresso Nacional:

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;     

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    3) SUBSÍDIO MINISTROS DO STF - LEI DE INICIATIVA DO STF

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.

    4) SUBSÍDIO PREFEITO, VICE-PREFEITO E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS - LEI DE INICIATIVA DA CÂMARA MUNICIPAL

     Art. 29. V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    5) SUBSÍDIO VEREADORES - FIXADO PELAS CÂMARAS MUNICIPAIS

    Art. 29. VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:

  • Excelente questão.

  • art. 27, § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa,(...)

  • A CF diz que "os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa" e " o subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais ", logo ambas estarão em concordância com a cf/88 caso as respectivas iniciativas sejam do p legislativo.

  • RESPOSTA: C

    ART. 27 § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    ART. 28 § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    COMENTÁRIO DE Laís Santos

  • Uma síntese bem básica sobre Estados e Municípios, mas que ajuda muito nas provas objetivas:

    ART. 25- ESTADOS

    - mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    - O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais;

    -A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    -Eleição do governador:1º domingo de outubro; ou último domingo de outubro (2º turno);

    - lei de iniciativa da assembleia : subsídio do governador, vice e secretários;

    ART. 29 - MUNICÍPIOS

    - Eleição prefeito e vice: primeiro domingo de outubro

    - nos municípios em que há mais de 200 mil eleitores haverá segundo turno (último domingo);

    - limite máximo de composição da câmara:

    a) 9 vereadores -> até 15 mil hab;

    b) 55 vereadores -> acima de 8 milhões hab

    - subsídios dos prefeitos, vice e secretários são fixados por lei de iniciativa da câmara;

    - os subsídios dos vereadores são vinculados a percentuais dos subsídios dos deputados estaduais;

    - o total da despesa com a remuneração dos vereadores não pode ultrapassar 5% da receita municipal;

    - cooperação da associações representativas no planejamento municipal;

    - iniciativa popular nos casos de interesse do município, cidade ou bairros: 5% do eleitorado.

    - a câmara não gastará mais de 70% de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio dos vereadores.

    - O descumprimento de gasto com folha de pagamento configura crime de responsabilidade do presidente da câmara;

    Espero ajudar alguém!!

  • Micael Luiz

  • ART. 27 § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    ART. 28 § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

  • FIXAÇÃO DE SUBSÍDIOS:

    1. PRESIDENTE E VICE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADOS, SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS - CONGRESSO NACIONAL (COMP. EXCLUSIVA - DECRETO LEGISLATIVO);
    2. GOVERNADOR E VICE E DEPUTADOS ESTADUAIS - DA RESPECTIVA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA;
    3. PREFEITO E VICE E VEREADORES - DA RESPECTIVA CÂMARA MUNICIPAL.
    4. OBS: MINISTROS DO STF - COMP. PRIVATIVA DO CN (DEPENDE DE LEI E SANÇÃO PRESIDENCIAL).
  • INICIATIVA PRIVATIVA DE LEI ESPECÍFICA PARA SUBSÍDIOS

    UNIÃO

    # PODER EXECUTIVO = DECRETO LEGISLATIVO DE INICIATIVA DO CONGRESSO NACIONAL (CF, art. 49, VIII)

    # PODER LEGISLATIVO = DECRETO LEGISLATIVO DE INICIATIVA DO CONGRESSO NACIONAL( CF, art. 49, VII)

    # PODER JUDICIÁRIO = LEI DE INICIATIVA DO CONGRESSO NACIONAL + SANÇÃO DO PODER EXECUTIVO (CF, art. 48, XV)

    ESTADOS E DF

    # PODER EXECUTIVO = LEI DE INICIATIVA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA (CF, art. 28, § 2º) OU DA CÂMARA LEGISLATIVA (não encontrei fundamento)

    # PODER LEGISLATIVO = LEI DE INICIATIVA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA OU CÂMARA LEGISLATIVA (CF, art. 27, § 2º c/c art. 33, § 3°)

    # PODER JUDICIÁRIO = LEI DE INICIATIVA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA OU CÂMARA LEGISLATIVA (MC na ADI 3854)

    MUNICÍPIOS

    # PODER EXECUTIVO = LEI DE INICIATIVA DA CÂMARA DE VEREADORES (CF, art. 29, V)

    # PODER LEGISLATIVO = RESOLUÇÃO DE INICIATIVA DA CÂMARA DE VEREADORES (CF, art. 29, VI)

  • C


ID
3426934
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em meio a reformas visando ampliar suas receitas, determinado Estado da federação cogita promover mudanças na legislação que disciplina a incidência e cobrança do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação sobre bens e direitos (ITCMD), para o fim de estabelecer em lei que:


I. sua alíquota deverá ser sempre equivalente à alíquota máxima fixada pelo Senado Federal, variando em conformidade com esta; e


II. competirá ao Estado, relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, nele situados, ou se nele ocorrer o processamento do inventário ou arrolamento, independentemente da situação dos bens.



Considerada a disciplina constitucional em matéria tributária,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    III - propriedade de veículos automotores.

    § 1º O imposto previsto no inciso I:        

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

    III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

    a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

    b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

    IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

  • Erro do item I - Quem fixa as alíquotas máximas do ITCMD é o Senado Federal (art. 155, IV da CF), através de resolução, no entanto cabe ao estado fixar a respectiva alíquota estadual do ITCMD mediante lei, podendo ser inferior à fixada pelo SF. Por isso que não se pode vincular o aumento automático da alíquota estadual a cada alteração da alíquota máxima fixada pelo Senado.

  • I – A possibilidade revela-se inconstitucional. Ora, no tocante ao ITCMD, tributo estadual, é o próprio Estado quem deve editar a norma definidora de sua alíquota, obedecendo-se, é claro, o limite máximo que deverá ser fixado pelo Senado Federal por meio de resolução, nos termos do art. 155, IV da CF. Haveria, sem sobra de dúvidas, uma uma variação sem suporte concreto em lei específica, como quis a CF. Afinal, a resolução do Senado Federal é o veículo apropriado à fixação de alíquotas máximas de ITCMD justamente para evitar assimetrias benévolas ou malévolas entre os Estados.

    II – O trecho “independentemente as situação do bem” revela-se equivocado. Ora, a própria CF deixa assente que, relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal. Literalidade do art. 155, § 1º, I da CF.  

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • I. sua alíquota deverá ser sempre equivalente à alíquota máxima fixada pelo Senado Federal, variando em conformidade com esta. ERRADO, porque apesar do senado fixar a alíquota máxima, os estados devem editar lei dispondo qual será a alíquota, que não poderá ultrapassar o limite da alíquota do senado. Se utilizasse simplesmente a alíquota do senado seria permitir o aumento do tributo sem lei específica.

    II. competirá ao Estado, relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, nele situados, ou se nele ocorrer o processamento do inventário ou arrolamento, independentemente da situação dos bens.ERRADO, trocou com a regra do caso de bens móveis, no caso de bens imóveis a competência é absoluta do local em que situado o imóvel.

  • Resolução do Senado Federal fixará a alíquota:

    ITCMD - (1 "m", fixa a máxima)

    ICMS - ("m´s", fixa mínima e máxima)

    IPVA - ("p" de pequeno, fixa a mínima)

     

    Logo,

    IPVA ->   Alíquotas Mínimas

    ITCMD -> Alíquotas Máximas

    ICMS ->  Alíquotas interestadual e de exportação ( OBIGATÓRIO )

                                Iniciativa do presidente ou 1/3 dos senadores

                                Aprovação maioria absoluta

             Alíquotas Mínimas para as operações internas ( FACULTATIVO )

                               Iniciativa 1/3

                                Aprovação maioria absoluta

              Alíquotas Máximas para as operações internas ( FACULTATIVO )       

                               Iniciativa maioria absoluta    

                                Aprovação 2/3

  • Resolução do Senado Federal fixará a alíquota:

    ITCMD - (1 "m", fixa a máxima)

    ICMS - ("m´s", fixa mínima e máxima)

    IPVA - ("p" de pequeno, fixa a mínima)

     

    Logo,

    IPVA ->   Alíquotas Mínimas

    ITCMD -> Alíquotas Máximas

    ICMS ->  Alíquotas interestadual e de exportação ( OBIGATÓRIO )

                                Iniciativa do presidente ou 1/3 dos senadores

                                Aprovação maioria absoluta

             Alíquotas Mínimas para as operações internas ( FACULTATIVO )

                               Iniciativa 1/3

                                Aprovação maioria absoluta

              Alíquotas Máximas para as operações internas ( FACULTATIVO )       

                               Iniciativa maioria absoluta    

                                Aprovação 2/3

  • Questão confusa. Deveria ser anulada.

    O gabarito B diz que não há legislação específica, sendo que o enunciado informa que haverá mudanças na legislação estadual.

  • Tá parecendo CESPE

  • Senado fixa:

     

    . alíquota máxima do ITCMD (quer vedar cobrança abusiva).

     

    .alíquota mínima do IPVA (quer evitar concorrência tributária enter os Estados e que um cidadão vá emplacar em outro estado).

     

    . alíquota mínima e máxima do ICMS (quer evitar guerra fiscal e abuso na cobrança).

     

  • Não podem os Estados-membros, na elaboração da lei local a respeito de ITCD, estabelecer que a alíquota do imposto “será a máxima que vier a ser fixada pelo Senado Federal”, para, com isso, pretender que sempre que o Senado aumentar o limite máximo para a alíquota desse imposto estadual, o aumento ocorra “automaticamente”. Como tem decidido, reiteradamente, o STF, “não se coaduna com o sistema constitucional norma reveladora de automaticidade quanto à alíquota do imposto de transmissão causa mortis, a evidenciar a correspondência com o limite máximo fixado em resolução do Senado Federal

    ” [Tribunal Pleno, RE 213.266, Rel. Min. Marco Aurélio, j. em 20/10/1999].

    FONTE CURSO THEMAS.

  • Vamos analisar as duas alterações legislativas que foram cogitadas.

    I. sua alíquota deverá ser sempre equivalente à alíquota máxima fixada pelo Senado Federal, variando em conformidade com esta  o Supremo já se manifestou que Estados e DF não podem editar leis que vinculem automaticamente a alíquota máxima do ITCMD à alíquota máxima fixada pelo Senado Federal

    II. competirá ao Estado, relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, nele situados, ou se nele ocorrer o processamento do inventário ou arrolamento, independentemente da situação dos bens  quanto a bens imóveis, o ITCMD sempre compete ao Estado/DF onde está o imóvel (CF, art. 155, §1º, I).

    Portanto, nenhuma das duas alterações será possível. Sobre o item “B”, o Senado tem competência para fixar a alíquota máxima do ITCMD (CF, art. 155, §1º, IV).

  • A alíquota máxima possível é de 8%, limite este estabelecido pela Resolução n. 9/92 do Senado Federal, forte no que prevê o art. 155, § 1 o, V, da CF. Não podem os Estados estabelecer que a alíquota do seu imposto seja equivalente à alíquota máxima, porque a instituição do tributo exige a definição da alíquota pelo ente competente. (Paulsen, Leandro Curso de direito tributário completo / Leandro Paulsen. – 11. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2020)

    (...) Não se coaduna com o sistema constitucional norma reveladora de automaticidade quanto à alíquota do imposto de transmissão causa mortis, a evidenciar a correspondência com o limite máximo fixado em resolução do Senado Federal. (RE 213266, Relator(a): MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno, julgado em 20/10/1999, DJ 17-12-1999 PP-00030 EMENT VOL-01976-04 PP-00732)

    Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; § 1º O imposto previsto no inciso I:

    I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

    II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

    (...) IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal;

    LETRA B


ID
3426937
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da disciplina das finanças públicas na Constituição Federal, independe de prévia autorização legislativa a

Alternativas
Comentários
  •  CF/88 - Art. 167. São vedados:

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo. 

    O §5º foi incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015 e já foi cobrado da seguinte forma:

    (MPRS-2016): Tendo em vista o tratamento constitucional dos orçamentos, admite-se, sem a necessidade de prévia autorização legislativa, a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo. 

  • resposta: C

    Art. 167. São vedados:

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as subvenções pela União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento de regime próprio de previdência social.          

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.        

  • De acordo com o art. 167, § 5º da CF, "a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo".     

    Resposta: letra "C".

    Bons estudos! :)

  • Gabarito - C.

    O inciso VI do artigo 167 da CRFB/88 traz o princípio orçamentário da vedação; da proibição ou do não estorno, enquanto que o § 5º do mesmo artigo traz a respectiva exceção. Conforme Augustinho Paludo:

    1 . 5. 12. Princípio do não estorno

    Esse princípio encontra-se expressamente previsto no art. 167, VI, da CF: "é vedado: a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa".

    O administrador público não pode, portanto, remanejar ou transferir verbas de um órgão para outro nem alterar a categoria de programação sem prévia autorização legislativa. Se houver insuficiência orçamentária ou carência de novas dotações, deve-se recorrer à abertura de crédito suplementar ou especial, mediante autorização do Poder Legislativo, contida na própria LOA ou em lei específica de crédito adicional.

    Exceção: 1. O § 5" do art. 167 permite a transposição, remanejamento ou transferência de recursos de uma categoria para outra para atividades de ciência, tecnologia e inovação, mediante ato direto do Poder Executivo. 2. O Poder Executivo pode transpor, remanejar, transferir- se decorrente de extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos/ entidades (ou alterações de suas competências/atribuições), mantida a categoria de programação.

    ATENÇÃO: A exceção é apenas de uma categoria de programação para outra, não sendo válida de um órgão para outro. (PALUDO. A. Orçamento Público, AFO e LRF. Teoria e Questões. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017, p. 28).

  • Letra C

    Podemos resolver a questão tendo em mente o PRINCÍPIO DA PROIBIÇÃO DO ESTORNO.

    Veda a transposição, remanejamento ou a transferência de uma categoria para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

    Exceções: Transferência de recursos para a CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO, que basta apenas Ato do Poder Executivo.

    Fonte: Prof Anderson ferreira, Gran Cursos.

  • Gabarito letra "C".

     

    Complementando...

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que dêles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.

     

    Ou seja, apenas os crédito extraordinários independem de prévia autorização legislativa.

  • GABARITO: LETRA C!

    Complementando:

    (A) CF, art. 167. São vedados: [...] X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do DF e dos Municípios.

    (B) CF, art. 167. São vedados: [...] IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    (C) CF, art. 167. São vedados: [...] VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; [...] § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do PE, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

    (D) CF, art. 167. São vedados: [...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    (E) CF, art. 167. São vedados: [...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 167. São vedados:

     

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

     

    § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.   

  • A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional ligada às finanças públicas. Analisemos as assertivas para saber qual das medidas independe de prévia autorização legislativa, com base na CF/88:


    Alternativa “a": está incorreta. Conforme art. 167. São vedados: [...] X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 167. São vedados: [...] IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.


    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 167. São vedados: [...] VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; § 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.


    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 167. São vedados: [...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.


    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 167. São vedados: [...] V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.


    Gabarito do professor: letra c.

  • A questão trata do princípio da proibição do extorno a qual predica que:

    Art. 167 §5° A transposição , o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra poderão ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia e inovação, com o objetivo dr viabilizar os resultados dr projetos restritos a essa funções, mediante ato do poder executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa prevista no inciso VI deste artigo.

    GABA c

  • Que horror. algo tão específico.

  • Constituição Federal:

     Art. 167. São vedados:

    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;

    II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

    III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;   (Vide Emenda constitucional nº 106, de 2020)

    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; 

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

    VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;

    IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.

    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.  

    XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.


ID
3426940
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em conformidade com a disciplina da organização do Poder Judiciário no âmbito regional pela Constituição Federal, os Estados

Alternativas
Comentários
  •  Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo , permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; (C)

    II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação. (D)

     Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. (B) (E)

    § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais. (B)

     Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos Conselhos de Justiça e, em segundo, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo da polícia militar seja superior a vinte mil integrantes.(A)

  • a) Lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Art. 125, § 2º, CF).

    b) Os Tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias (Art. 99, § 1º). O encaminhamento da proposta compete no âmbito dos Estados e no DF e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais ( Art 99, § 2º, II, CF).

    c) Os Estados criarão juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau. (Art. 98, I, CF).

    d) Os Estados criarão a justiça de paz com competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação (Art. 98, II, CF)

    e) A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça (art 125, § 1º, CF).

  • a) Falso. Os Conselhos de Justiça integram o primeiro grau de jurisdição. A teor do art. 125, § 3º da CF, a lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. 

    b) Verdadeiro. Art. 99, § 1º e 2º da CF.

    c) Falso. Muito pelo contrário, a transação é admissível no procedimento dos juizados especiais criminais. Tanto que se encontra prevista no art. 76 da Lei 9.099/96. 

    d) Falso. A justiça de paz não possui caráter jurisdicional. Vejamos: CF, art. 98: “A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: [...] II) justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação”.

    e) Falso. Trata-se de reserva de iniciativa constitucional do Poder Judiciário. Eis a literalidade do art. 125, § 1º da CF: “a competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça”.

    Resposta: letra "B".

    Bons estudos! :)

  • Observações importantes...

    A)

    1º Perceba que é facultativa...

    constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    b)

    Cuidado aqui!

     encaminhamento da proposta

    Âmbito da União: Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais

    Âmbito dos Estados: aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

    c)  juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e  sumaríssimo  , permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

    d)

    Cuidado!

    1º É de criação facultativa...

    O juiz de paz (Não exerce jurisdição)

    Exerce atribuições conciliatórias

    Conforme a legislação> justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.

    e) é de iniciativa do TJ.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. [E]

    § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça [A] ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão:

    I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo , permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação [C] e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau;

    II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional [D], além de outras previstas na legislação.

    GABARITO B. Fonte:

    Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

    II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

     

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

     

    § 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:

     

    I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a aprovação dos respectivos tribunais;

     

    II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.

  • ARTIGO 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.

     

    § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

  • Conforme CF

    Alternativa A - errada

    Poderão criar Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e, em segundo grau, pelos Conselhos de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    CF.Art125, P/3° A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar Estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar no Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    Alternartiva B - correta

    Observarão a regra pela qual os Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais, encaminharão suas propostas orçamentárias, elaboradas dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.

    CF. Art. 99. P/1°

    Alternativa C - errada

    Criarão juizados especiais, com competência para o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, vedada, em relação a estas últimas, a possibilidade de transação.

    CF. Art. 98, I - ... permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.

    Alternativa D - errada

    Criarão justiça de paz, com competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, com caráter jurisdicional.

    CF. Art. 98, II - ...atribuições de caráter conciliatório, sem caráter jurisdicional, além de outras prevista em legislação.

    Alternativa E - errada

    Definirão a competência dos tribunais estaduais em suas constituições respectivas, sendo a organização judiciária estadual matéria reservada à lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo.

    CF. Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observador os princípios estabelecidos nesta Constituição:

    P/1 - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

  • gab. B

    Fonte: CF

    A poderão criar Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e, em segundo grau, pelos Conselhos de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. INCORRETA

    Art.125. §. 3°

    1º grau → juízes de direito e Conselhos de Justiça

    2º grau → próprio Tribunal de Justiça ou por Tribunal de Justiça Militar no Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes.

    B observarão a regra pela qual os Presidentes dos Tribunais de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais, encaminharão suas propostas orçamentárias, elaboradas dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. CORRETA

    Art. 99. §§. 1° e 2º

    C criarão juizados especiais, com competência para o julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, vedada, em relação a estas últimas, a possibilidade de transação. INCORRETA

    Art. 98, I - ... permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau.

    D criarão justiça de paz, com competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, com caráter jurisdicional. INCORRETA

    Art. 98, II. ...SEM caráter jurisdicional.

    E definirão a competência dos tribunais estaduais em suas constituições respectivas, sendo a organização judiciária estadual matéria reservada à lei complementar, de iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. INCORRETA

    Art. 125.

    §.1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    CONSTÂNCIA

  • Após amplos debates entre as lideranças parlamentares de certo Estado da Federação, um grupo de deputados estaduais apresentou projeto de lei ampliando as competências do Tribunal de Justiça. Do processo legislativo resultou a promulgação da Lei nº XX/2018.

    A forma utilizada para dispor sobre as competências do Tribunal é:

    INCORRETA, pois a ampliação de suas competências deve ser disciplinada na Constituição Estadual;

     

    § 1º A competência dos tribunais será definida na CONSTITUIÇÃO DO ESTADO, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    A iniciativa da LEI DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA é do Tribunal de Justiça. A COMPETÊNCIA é tratada pela Constituição Estadual

  • a)e - art 125,&3° - PJ estadual, conselho de justiça no 1° grau b) gabarito - art 99 c) e - art 98,I - permite a possibilidade de transação d) e - art 98, II - não tem caráter jurisdicional e sim natureza administrativa e) e - não é iniciativa do PE e sim do próprio tribunal, e também não se trata de LC e sim da constituição está
  • Justiça Militar estadual:

    1. Primeiro grau=> juízes de direito e Conselhos de Justiça.
    2. Segundo grau=> próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. 

ID
3426943
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que, como resultado dos trabalhos de uma Assembleia Nacional Constituinte convocada ao fim de um período e processo revolucionários, entre em vigor em determinado país uma nova Constituição, que estabeleça que a alteração do texto constitucional se dê por deliberação do mesmo órgão responsável pela elaboração da legislação ordinária, embora mediante procedimento mais complexo e quórum mais elevado do que o previsto para essa. Nessa hipótese, tem-se, respectivamente quanto à origem e alterabilidade, uma Constituição

Alternativas
Comentários
  • Acredito que neste caso a Constituição não pode ser considerada flexível apenas porque o mesmo órgão responsável pela elaboração da legislação ordinária será o responsável pela alteração da Constituição. Ora, o Congresso Nacional é responsável pela elaboração de Emendas à Constituição e pela elaboração das leis ordinárias também!!! E isso não torna nossa atual Constituição flexível, a qual é rígida.

    A classificação como Constituição rígida está ligada a um processo legislativo mais árduo, mais solene, dificultoso do que o processo de alteração das normas não constitucionais.

    De acordo com Pedro Lenza, esse processo legislativo mais dificultoso é demonstrado em nossa Constituição pelo exigência de quórum de 3/5 dos membros de Cada Casa, em dois turnos de votação enquanto que para a votação das leis ordinárias exiges-e um único turno de votação com quórum de maioria simples.

    Outra característica apontada pelo autor como definidora da rigidez está prevista nos incisos I, II e III do artigo 60, que estabelecem a iniciativa restrita.: a) 1/3 no mínimo dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, b) do Presidente da República e c) mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    CUIDADO!! O estabelecimento de iniciativa restrita não tem nada a ver com o órgão responsável pela deliberação acerca das emendas constitucionais. Os legitimados acima irão propor a PEC (a qual será votada/ deliberada pelos membros do Congresso Nacional, órgão este também responsável pela votação/deliberação das leis ordinárias, complementares, etc.

    Qualquer erro favor me informar.

  • Para o não assinantes: GABARITO - letra D

    ▪ Promulgada

    E

    ▪ Rígida

    Quanto ao assunto CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES, segue abaixo os critérios de classificação mais comuns em provas:

    OBS: as classificações sublinhadas são as que caracterizam a atual Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 segundo a doutrina majoritária).

    1. QUANTO À ORIGEM as Constituições podem ser:

    ▪ OUTORGADAS (impostas, ditatoriais ou autocráticas)

    DEMOCRÁTICAS (popular, promulgadas ou votadas)

    ▪ CESARISTAS ou BONAPARTISTAS).

    ▪ DUALISTAS ou PACTUADAS.

    2. QUANTO À FORMA as Constituições podem ser:

    ESCRITAS ou INSTRUMENTAIS, que subdividem-se, ainda, em: 

    a) CODIFICADAS ou UNITÁRIAS e

    b) LEGAIS (variadas ou pluritextuais).

    ▪ NÃO ESCRITAS (costumeiras ou consuetudinárias).

    3. QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO as Constituições podem ser:

    DOGMÁTICAS ou SISTEMÁTICAS, que subdividem-se, ainda, em: 

    a) ortodoxas e 

    b) heterodoxas.

    ▪ HISTÓRICAS.

    4. QUANTO À ESTABILIDADE as Constituições podem ser:

    ▪ IMUTÁVEIS (graníticas, intocáveis ou permanentes)

    ▪ SUPER-RÍGIDA

    RÍGIDA

    ▪ SEMIRRÍGIDA ou SEMIFLEXÍVEL

    ▪ FLEXÍVEL

    5. QUANTO AO CONTEÚDO as Constituições podem ser:

    ▪ MATERIAL

    FORMAL ou PROCEDIMENTAL

    6. QUANTO À EXTENSÃO as Constituições podem ser:

    ANALÍTICAS (prolixas, extensas ou longas)

    ▪ SINTÉTICAS (concisas, sumárias ou curtas)

    Há outras classificações que raramente são cobradas em provas, a saber:

    7. QUANTO À CORRESPONDÊNCIA COM A REALIDADE (ou classificação ontológica): as Constituições podem ser:

    NORMATIVAS

    ▪ NOMINATIVAS

    ▪ SEMÂNTICAS

    8. QUANTO À FUNÇÃO DESEMPENHADA as Constituições podem ser:

    ▪ CONSTITUIÇÃO-LEI

    ▪ CONSTITUIÇÃO-FUNDAMENTO

    ▪ CONSTITUIÇÃO-QUADRO ou CONSTITUIÇÃO-MOLDURA

    9. QUANTO À FINALIDADE as Constituições podem ser:

    ▪ CONSTITUIÇÃO-GARANTIA

    CONSTITUIÇÃO-DIRIGENTE

    ▪ CONSTITUIÇÃO BALANÇO

    10. QUANTO AO CONTEÚDO IDEOLÓGICO as Constituições podem ser:

    ▪ LIBERAIS

    SOCIAIS

    11. QUANTO AO LOCAL DE DECRETAÇÃO as Constituições podem ser:

    ▪ HETEROCONSTITUIÇÕES

    AUTOCONSTITUIÇÕES

    12. QUANTO AO SISTEMA as Constituições podem ser:

    PRINCIPIOLÓGICA ou ABERTA

    ▪ PRECEITUAL

    13. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES

    ▪ Constituições plástica.

    Constituição expansiva.

    ▪ Constituição dúctil, suave ou maleável.

  • Assim como aconteceu com a nossa história do Brasil, aconteceu com o nosso texto acima e tem as mesmas características,

    Nossa Constituição é Feita de PEDRA.

    Formal

    Promulgada

    Dogmática

    Rígida

    Analítica.

  • No caso, a Constituição é promulgada e rígida - ITEM D.

    Promulgada porque resultou dos trabalhos de uma Assembleia Nacional Constituinte convocada para esse fim, e não de forma imposta.

    Rígida porque possui um procedimento específico e mais complexo de modificação que o adotado em relação à lei ordinária.

    O fato de a Constituição ser alterável somente pelo mesmo poder que a criou enseja sua qualidade de Constituição fixa ou silenciosa. Q260635.

  • QUANTO À ESTABILIDADE:

    IMUTÁVEL: (permanente, granítica, intocável) é aquela que não admite modificação do seu texto. Essa espécie de constituição está em pleno desuso, em razão da impossibilidade de sua atualização diante da evolução política e social do Estado.

    RÍGIDA: quando exige um processo legislativo especial para modificação do seu texto, mais difícil do que o processo legislativo de elaboração das demais leis do ordenamento.

    FLEXÍVEL: é aquela que permite sua modificação pelo mesmo processo legislativo de elaboração e alteração das demais leis do ordenamento.

    SEMIRRÍGIDA: (ou semiflexível) é a que exige um processo legislativo mais difícil para alteração de parte de seus dispositivos e permite a mudança de outros dispositivos por um procedimento simples, semelhante àquele de elaboração das demais leis do ordenamento.

    OBS - Na história do Constitucionalismo Brasileiro, unicamente a Constituição do Império (1824) foi semirrígida.

    M. ALEXANDRINO E VICENTE PAULO.2016. Pg. 17.

  • BIZZU A CONSTITUIÇÃO É P.E.D.R.A

  • Constituições Promulgadas

    São aprovadas por uma Assembleia Constituinte formada por representantes do povo legítima e democraticamente eleitos.

    Constituições Outorgadas

    Aquela imposta de maneira unilateral, por um governante que não age legitimado pela vontade popular

    Constituições Rígida

    Somente pode ser modificada por meio de um procedimento mais solene (árduo, dificultoso, especial).

    Constituições Semirrígidas

    Aquela que possui algumas normas que somente podem ser alteradas por um processo mais dificultoso do que o exigido para as normas infraconstitucionais.

    A CF/88 é Promulgada e Rígida.

  • Constituições Promulgadas

    São aprovadas por uma Assembleia Constituinte formada por representantes do povo legítima e democraticamente eleitos.

    Constituições Outorgadas

    Aquela imposta de maneira unilateral, por um governante que não age legitimado pela vontade popular

    Constituições Rígida

    Somente pode ser modificada por meio de um procedimento mais solene (árduo, dificultoso, especial).

    Constituições Semirrígidas

    Aquela que possui algumas normas que somente podem ser alteradas por um processo mais dificultoso do que o exigido para as normas infraconstitucionais.

    A CF/88 é Promulgada e Rígida.

  • GABARITO: LETRA D

    PEDRA FORMAL

    P romulgada

    E scrita

    D ogmatica

    R igida 

    A nalitica 

    Formal

    FONTE: QC

  • A constituição é considerada promulgada quando possui a participação do povo, podendo ser promovida através de uma Assembleia Constituinte. E considerada rígida quando possui processo mais dificultoso que o ordinário para a instituição e alteração de suas normas.

  • Quanto à origem - promulgada, outorgadas e cesarista:

    Constituição Promulgada: é aquela dotada de legitimidade popular, na medida em que o povo participa do seu processo de elaboração, ainda que por meio de seus representantes. Para alguns autores, ela se apresenta como sinônimo de democrática. Como exemplos, pode-se citar a Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1988.

    Constituição Outorgada: é aquela não dotada de legitimidade popular, na medida em que o povo não participa do seu processo de feitura, nem mesmo de forma indireta. Exemplos: Constituições brasileiras de 1824, 1937 e 1967.

    Constituição Cesarista: é aquela produzida sem a participação popular (de forma direta ou mediante representantes), mas que, posteriormente, a sua elaboração, é submetida a referendum (uma verdadeira consulta plebiscitária) popular para que o povo diga sim ou não sobre o documento.

    Quanto à estabilidade - Rígida, Flexível, Semirrígida, Fixa, Imutável:

    Constituição Rígida: é aquela que necessita (requer) de procedimentos especiais, mais difíceis (específicos) para sua modificação. Esses procedimentos são definidos da própria Constituição.

    Constituição Flexível: é aquela que não requer procedimentos especiais para sua modificação. Ou seja, ela pode ser modificada por procedimentos comuns, os memos que produzem e modificam as normas ordinárias, na lógica, por exemplo, tradicional de que lei posterior revoga lei anterior do mesmo nível hierárquico.

    Constituição Semirrígida: é aquela que contém, no seu corpo, uma parte rígida e outra flexível. Um exemplo desta constituição é a nossa Constituição de 1824.

    Fixa ou silenciosa: é a Constituição que só pode ser modificada pelo poder que a criou (poder constituinte originário). São as chamadas Constituições silenciosas, por não preverem procedimentos especiais para sua modificação. Exemplo: Constituição espanhola de 1876.

    Imutável ou granítica: é a chamada Constituição granítica, pois não prevê nenhum tipo de processo de modificação em seu texto. São, nos dias atuais, relíquias históricas.

    Fonte: Curso de Direito Constitucional do Bernardo Gonçalves Fernandes.

  • Quanto à origem:

    -Outorgada - imposta

    -Promulgada - Poder Constituinte originário, com participação popular direta ou indiretamente

    -Cesarista - se assemelha à outorgada, mas está sujeita à plebiscito

  • A constituição pode ser promulgada quando a participação do povo é representada por aqueles originalmente eleitos, e é aprovada por uma Assembleia Constituinte. No que tange à classificação rígida é quando só pode ser modificada através de todo um processo legislativo e exigente. A CF/88 é um exemplo!

  • Constituição Promulgada X Outorgada

    a) promulgada = Democrática. Fruto do trabalho de uma Assembléia Nacional Constituinte; nasce da deliberação da representação legítima popular.

    b) outorgada = Impostas. Ex.: CF do Império, Era Vargas e Ditadura.

    Constituição Rígida X Flexível

    a) Rígida - Exige para a sua alteração um processo legislativo mais árduo.

    b) Flexível = mesmo nível de dificuldade no processo legislativo de alteração das normas constitucionais e infraconstitucionais.

    Logo:

    A) ERRADO.

    B) ERRADO.

    C) ERRADO.

    D) CERTO.

    E) ERRADO.

  • Constituição Promulgada: é aquela dotada de legitimidade popular, na medida em que o povo participa do seu processo de elaboração, ainda que por meio de seus representantes. Para alguns autores, ela se apresenta como sinônimo de democrática. Como exemplos, pode-se citar a Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1988.

    Constituição Outorgada: é aquela não dotada de legitimidade popular, na medida em que o povo não participa do seu processo de feitura, nem mesmo de forma indireta. Exemplos: Constituições brasileiras de 1824, 1937 e 1967.

    Constituição Cesarista: é aquela produzida sem a participação popular (de forma direta ou mediante representantes), mas que, posteriormente, a sua elaboração, é submetida a referendum (uma verdadeira consulta plebiscitária) popular para que o povo diga sim ou não sobre o documento.

    Quanto à estabilidade - Rígida, Flexível, Semirrígida, Fixa, Imutável:

    Constituição Rígida: é aquela que necessita (requer) de procedimentos especiais, mais difíceis (específicos) para sua modificação. Esses procedimentos são definidos da própria Constituição.

    Constituição Flexível: é aquela que não requer procedimentos especiais para sua modificação. Ou seja, ela pode ser modificada por procedimentos comuns, os mesmos que produzem e modificam as normas ordinárias, na lógica, por exemplo, tradicional de que lei posterior revoga lei anterior do mesmo nível hierárquico.

    Constituição Semirrígida: é aquela que contém, no seu corpo, uma parte rígida e outra flexível. Um exemplo desta constituição é a nossa Constituição de 1824.

    Fixa ou silenciosa: é a Constituição que só pode ser modificada pelo poder que a criou (poder constituinte originário). São as chamadas Constituições silenciosas, por não preverem procedimentos especiais para sua modificação. Exemplo: Constituição espanhola de 1876.

    Imutável ou granítica: é a chamada Constituição granítica, pois não prevê nenhum tipo de processo de modificação em seu texto. São, nos dias atuais, relíquias históricas.

    Fonte: Curso de Direito Constitucional do Bernardo Gonçalves Fernandes.

  • RÍGIDA --> PROCESSO DE ALTERAÇÃO MAIS RIGOROSO DO QUE AS OUTRAS LEIS.

    FLEXÍVEL --> MESMO PROCESSO DE ALTERAÇÃO DAS OUTRAS LEIS.

    SEMIRRÍGIDA --> PARTE RÍGIDA E OUTA FLEXÍVEL

  • Poder Constituinte Revolucionário - Diferencia-se do Histórico. É aquele em que “refunda” um Estado com a substituição de uma Constituição por outra. Pode ser em caso de golpe, revolução, desagregação social ou mesmo em períodos de normalidade.

    Poder Constituinte Histórico - Cria um novo Estado.

    No caso da questão houve P C Revolucionário, e por Assembleia Nacional Constituinte. O exercício democrático do P Constituinte se dá por Assembleia Nacional Constituinte OU CONVENÇÃO. (Fonte: Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo).

  • Amigos, simplesmente é a história da Constituição Brasileira de 88 . Vejam , àquele tempo os cidadãos eleitos para os cargos eletivos foram os mesmos que compuseram a Assembleia Constituinte: promulgada e com um quorum rigido para a sua modificação.

  • Caramba!!! Eu lembro perfeitamente desta questão na prova e lembro que já estava com cansaço mental da leitura das questões anteriores, eu não me perdoo de ter errado essa questão pqp meu. Eu lembro que fui na alternativa "a" e agora lendo com tranquilidade percebo que ela não era difícil como deduzi na hora da prova. Droga!!!

    O GABA é mesmo a alternativa "d" essa constituição nasceu de uma revolução ou seja, participação popular que no caso se deu através de uma assembleia constituinte, logo ela foi promulgada.

    É isso, errei onde não devia: no vera!!!!

  • Muito bom o comentário da Emanuela Catunda - um resuminho acerca das constituições

  • A Banca malandramente fala de período Revolucionário para trazer a ideia de Outorga. FCC evoluindo nas questões.

  • Conquanto haja acertado, não há referência sobre a participação popular e/ou democrática no processo revolucionário. Assim, dizer que é promulgado por ser fruto de uma "revolução" é, particularmente, errôneo.

  • Gabarito D

    Promulgada porque resultou dos trabalhos de uma Assembleia Nacional Constituinte convocada para esse fim, e não de forma imposta.

    Rígida porque possui um procedimento específico e mais complexo de modificação que o adotado em relação à lei ordinária.

  • O enunciado se parece muito com uma tal de CF/88.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!
  • Pessoal, apenas para fins de adicionar conteúdo, extraio esta passagem do livro Curso de Direito Constitucional do prof. Marcelo Novelino (ano 2018, p. 111):

    6.14. Classificações da Constituição de 1988

    A partir de algumas das classificações supramencionadas, a atual Constituição brasileira se caracteriza por ser:

    I) escrita;

    II) codificada;

    III) democrática;

    IV) dogmática;

    V) rígida (ou super-rígida);

    VI) formal;

    VII) prolixa;

    VIII) dirigente;

    IX) eclética;

    X) autoconstituição;

    XI) definitiva;

    XII) nominal.

  •  Nossa  é Formal, Escrita, Dogmática, Promulgada, Analítica, Dirigente e Rígida. Aliás, é possível afirmar que a  Brasileira é extremamente rígida, pois além de possuir um processo rigoroso de alteração, possui um conjunto de matérias que não podem ser suprimidas, as denominadas cláusulas pétreas, previstas no art. , da .

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1970797/o-que-se-entende-por-classificacao-das-constituicoes-marcel-gonzalez

  • A QUESTÃO FALA EM  Assembleia Nacional Constituinte convocada, LOGO SÓ PODE SER PROMULGADA POR TER PARTICIPAÇÃO POPULAR!

    DIZ AINDA QUE PARA MODIFICAR É NECESSÁRIO procedimento mais complexo, LOGO SÓ PODE SER RÍGIDA!

    QUANTO À ORIGEM:

    A) PROMULGADA, POPULAR, DEMOCRÁTICA OU VOTADA

    B) OUTORGADA (SEM PARTICIPAÇÃO POPULAR)

    QUANTO À ALTERABILIDADE/MUTABILIDADE/CONSISTÊNCIA:

    A) RÍGIDA

    B)FLEXÍVEL

    C)SEMIRRÍGIDA OU SEMIFLEXÍVEL

    D)IMUTÁVÉIS OU UTÓPICA


ID
3426946
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes funções de instituições essenciais à justiça, previstas na Constituição Federal:


I. defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

II. representação judicial e consultoria jurídica das unidades federadas;

III. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção dos Estados.


Trata-se de funções atribuídas, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

  • I. Cabe ao Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas. Aplicação do art. 129, V da CF.

    II. Cabe às Procuradorias dos Estados e do DF a representação judicial e consultoria jurídica das unidades federadas. Aplicação do Art. 132 da CF.

    III. Cabe ao Ministério Público promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção dos Estados. Aplicação do art. 129, IV da CF.

    Resposta: letra "E".

    Bons estudos! :)

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

  • Porcentagem de erro muito grande para uma questão bem simples.

  • GABARITO C

    Órgão: Ministério Público do Estado

    O que faz: Trabalha em favor do povo. Ele atua em causas criminais, como desvio de di­nheiro por parte de políticos e outras que atingem a sociedade como um todo: direitos do consumidor, meio ambiente, patrimônio cultural e público etc. Já quem defende os interesses do governo é o procurador do Estado.

    Órgão: Procuradoria-Geral do Estado

    O que faz: Defende os interesses do governo. O procurador do Estado

    pode, por exemplo, ser autor de uma ação de despejo de ocupantes de um prédio público ou contra uma empresa que não paga impostos.

  • Esquematizando:

    representa a União, judicial e extrajudicialmente: AGU

    consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo: AGU

    representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas: PGE

    Representação da União na execução da dívida ativa de natureza tributária: PGF.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A questão está com erros de configuração ou eu não entendi a distribuição das alternativas?
  • Ao tratar das denominadas funções essenciais à justiça, a Constituição Federal de 1988 (CF) exige que a representação judicial dos entes da federação deva ser feita por órgão ou instituição composta por advogados públicos

    da União, dos estados e do Distrito Federal apenas.

    Assim, não há previsão expressa dos PROCURADORES MUNICIPAIS.

  • Gabarito Letra E

     

    I. defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; [MINISTÉRIO PÚBLICO]

     

    Art. 129.  V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    II. representação judicial e consultoria jurídica das unidades federadas;[ PROCURADORIA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS ]

     

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. 

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    III. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção dos Estados.[MINISTÉRIO PÚBLICO]

     

    Art. 129.IV -promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • Fazendo uma rápida comparação:

    ---> O MPU tem por Chefe o PGR, nomeado pelo Presidente da República entre integrantes da carreira, maiores de 35 anos, após aprovação do seu nome pela maioria absoluta do Senado Federal.

    ---> A AGU é chefiada pelo Advogado Geral da União, cargo de livre nomeação e exoneração do Presidente da República, entre cidadãos, maiores de 35 anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    Artigo 131/CF:

    "A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.”

    RESUMINDO AGU

    Representar judicial e extrajudicialmente a União (ou seja, Poder Executivo, Legislativo e Judiciário)

    Prestar consultoria e assessoramento jurídico apenas ao Poder Executivo

  • Letra E

    Art. 129, CF/88. São funções institucionais do Ministério Público:

      (...)

          IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

          V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

  • Art. 129 V da CF.I. Cabe ao Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas.

    Art. 132 da CF. II. Cabe às Procuradorias dos Estados e do DF a representação judicial e consultoria jurídica das unidades federadas.

    .

    Art. 129, IV da CF.III. Cabe ao Ministério Público promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção dos Estados.

  • ATENÇÃO

    1) AGU: consultoria e assessoramento PGE: só consultoria

    2) AGU: representação judicial e extrajudicial PGE: só judicial

  • Gabarito: E

    Acrescendo:

    Representação judicial e a consultoria jurídica das unidades federadas: Procuradorias dos Estados e do DF.

    Representação judicial e a consultoria jurídica da União: Advocacia-Geral da União.

    Bons estudos.


ID
3426949
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar a liberdade religiosa como direito fundamental e aspectos correlatos, a Constituição Federal

Alternativas
Comentários
  • Resposta: A

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • A) autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas

    R: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    B) proíbe a instituição de impostos sobre patrimônio, renda e serviços de templos de qualquer culto, ainda que não relacionados com suas finalidades essenciais.

    R: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    VI - instituir impostos sobre:      

    b) templos de qualquer culto; (...)

    § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    C) assegura a prestação de assistência religiosa nas entidades de internação coletiva, sujeita aos termos da lei, que poderá, no entanto, vedá-la nas entidades militares, quando necessário aos imperativos da segurança nacional.

    R: Art. 5º (...)

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

    D) veda que se estabeleçam formas de proteção aos locais de culto e suas liturgias, sob pena de ofensa à laicidade do Estado brasileiro.

    R: Art. 5º (...)

    VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    E) impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos suspensos.

    R: Art. 5º (...)

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • GABARITO: A

    Sobre a letra E - para a maioria da doutrina é caso de suspensão, mas parece que, nesta questão, a FCC adotou a corrente que entende se tratar de PERDA de direitos políticos.

    CF, Art. 15, IV

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA A

    CAPÍTULO I

    DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    FONTE: CF 1988

  • Vale salientar que, em relação à alternativa "E", a banca CESPE considera PERDA e não SUSPENSÃO.

  • Essa fcc é louca mesmo. Fiz alguns exercícios que ela considerava perda, depois, suspensão, agora perda de novo. Quando fiz essa questão a primeira coisa que olhei era quem era a banca. se fosse cespe seria fácil era só considerar perda. Mas quando vi que era a fcc considerei suspensão como certa, pois fiz exercícios que ela considerava suspensão. Agora a louca considera perda de novo, vai saber.

  • A Lei n. 8.239/91 (que trata do serviço militar obrigatório) e o Código de Processo Penal (que trata do serviço de jurado), ao tratarem do descumprimento da prestação alternativa, referem-se à suspensão dos direitos políticos.

    Não obstante, parte da doutrina (com a qual concordamos) entende se tratar de uma hipótese de perda dos direitos políticos (e não suspensão), já que não há prazo determinado (enquanto não cumprida a prestação social alternativa, a pessoa não poderá exercer seus direitos políticos).

    Recomendamos que o leitor, em concursos públicos, utilize a expressão “suspensão”, já que se trata de disposição legal.

    (MARTINS, Flávio. Curso de Direito Constitucional. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2019. p. 1015.)

    Abraços =]

  • Nos comentários muitos colegas afirmando que o erro da alternativa "E" seria no que diz respeito "perda" ou "suspensão" dos direitos políticos, porém ao meu ver o erro encontra-se na ausência de previsão na alternativa quanto à possibilidade de "cumprir prestação alternativa" na hipótese da escusa de consciência.

  • Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    b) ERRADO: Art. 150. § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    c) ERRADO: Art. 5º. VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

    d) ERRADO: Art. 5º. VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    e) ERRADO: Art. 5º. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • gab A

    Erro da letra E) VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    Casos de perda ou suspensão de direitos políticos:

     Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  •  Ao disciplinar a liberdade religiosa como direito fundamental e aspectos correlatos, a Constituição Federal

    A) autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • o   Gabarito: A.

    .

    A. Autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas. - Correta.

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    B. Proíbe a instituição de impostos sobre patrimônio, renda e serviços de templos de qualquer culto, ainda que não relacionados com suas finalidades essenciais.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    b) templos de qualquer culto;

    §4º. As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    .

    C. Assegura a prestação de assistência religiosa nas entidades de internação coletiva, sujeita aos termos da lei, que poderá, no entanto, vedá-la nas entidades militares, quando necessário aos imperativos da segurança nacional.

    Art. 5º. VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

    .

    D. Veda que se estabeleçam formas de proteção aos locais de culto e suas liturgias, sob pena de ofensa à laicidade do Estado brasileiro.

    Art. 5º. VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    .

    E. Impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos suspensos.

    Art. 5º. VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • A) autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas

    B)proíbe a instituição de impostos sobre patrimônio, renda e serviços de templos de qualquer culto, ainda que não relacionados com suas finalidades essenciais.

    C) assegura a prestação de assistência religiosa nas entidades de internação coletiva, sujeita aos termos da lei, que poderá, no entanto, vedá-la nas entidades militares, quando necessário aos imperativos da segurança nacional.

    D) veda que se estabeleçam formas de proteção aos locais de culto e suas liturgias, sob pena de ofensa à laicidade do Estado brasileiro.

    E) impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta [e se recusem a prestar obrigações alternativas], caso em que terá direitos políticos suspensos.

  • Cuidado!

    1º A regra é:

    O estado não pode estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter relações de dependência ou aliança

    A exceção:

    colaboração de interesse público.

    2º Aqui não se trata de posição doutrinária de A ou B , todavia de interpretação veja:

    impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos suspensos.

    (Descumprir a obrigação legal a todos imposta + Prestação alternativa.

    Imagine que um indivíduo seja chamado para ser mesário no dia das eleições. se ele invoca a convicção filosófica que possui, não será privado de direitos , todavia surge para tal pessoa uma prestação alternativa.

    Ao descumprir a prestação alternativa e a obrigação legal a todos imposta ( convocação para ser mesário) ele poderá ser restrito de direitos..

    Desta forma é o entendimento da doutrina:

    O individuo que alegar imperativo de consciência para eximir-se de obrigação legal geral e também se recusar a cumprir a prestação alternativa estabelecida em lei es;ará sujeito à suspensão de seus direitos políticos, nos termos do art. 15, inciso IV, da Constituição.

    A escusa de consciência não permite, entretanto, que a pessoa simplesmente deixe de cumprir a obrigação legal a todos imposta e nada mais faça. Nesses casos - de haver uma obrigação legal geral cujo cumprimento afronte convicção religiosa, filosófica ou política -, o Estado poderá impor a quem alegue imperativo de consciência uma prestação alternativa, compatível com suas crenças ou convicções, fixada em lei. Se o Estado estabelece a prestação alternativa e o indivíduo recusa o seu cumprimento, aí sim poderá ser privado de direitos. 

    (169)

    PAULO, Vicente; Alexandrino, Marcelo. Direito Constitucional descomplicado. 8.ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012.  

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Sobre a letra E ...

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    Acredito que o erro da letra E esteja justamente na omissão da possibilidade de prestação alternativa. Ademais, há uma divisão doutrinária, mas a maior parte da doutrina entende que seria caso de suspensão.

  • GABARITO LETRA A 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

     

    II - recusar fé aos documentos públicos;

     

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Quéisso???

  • letra E - caso em que terá direitos políticos suspenso? acho que é esse o erro ( não se encontra neste artigo)

  • ARTIGO 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     REGRA: estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança.

     EXCEÇÃO: ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    - a letra A está certa pois foi na exceção da lei.

    Ao disciplinar a liberdade religiosa como direito fundamental e aspectos correlatos, a Constituição Federal

    a) autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas

  • Letra E está incorreta porque seria perda não suspensão (doutrina majoritária)

  • SOBRE A ALTERNATIVA A:

    a) autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    SOBRE A ALTERNATIVA E:

    Creio que o erro resida no fato de a alternativa estar incompleta, pois para que haja suspensão dos direitos políticos é necessário que não sejam cumpridos dois requisitos: eximir-se de obrigação legal E recusar-se a cumprir a prestação alternativa. Repare que a alternativa não traz a segunda condição.

    e) impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos suspensos.

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta E RECUSAR-SE A CUMPRIR PRESTAÇÃO ALTERNATIVA, FIXADA EM LEI;

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    IV - Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    Bons estudos!

  • A liberdade religiosa remete ao art 19 da CF, que dispõe ainda sobre o dever de neutralidade do Estado.

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    A liberdade de consciência, de crença e culto é mais ampla.

    Fonte: Marcelo Novelino (2020)

  • É importante nunca nos esquecermos de que, no Brasil, não há CASSAÇÃO de Direitos Políticos.

  •  

     

    ATENÇÃO =  CESPE : CRENÇA RELIGIOSA PODE SOFRER RESTRIÇÃO - LIMITAÇÃO

     

    Q584094      Q710745

    Normas de Eficácia Contida RESTRITA.  HAVERÁ privação de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, QUANDO as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

     Q647106

    O Estado pode impor PRESTAÇÃO ALTERNATIVA fixada em lei ao indivíduo que, alegando conflito com suas convicções políticas, se recusar a cumprir obrigação legal a todos imposta, desde que a prestação seja compatível com suas crenças. Em caso de recusa em cumpri-la, O INDIVÍDUO PODERÁ SER PRIVADO DE SEUS DIREITOS.

     

     

    Se, com o intuito de eximir-se de obrigação legal a todos imposta, uma pessoa se recusar a cumprir prestação alternativa, invocando convicção filosófica e política ou crença religiosa, os direitos associados a tais convicções PODERÃO SER RESTRINGIDOS.

    Ou seja, não perderá o direito por se eximir-se de uma obrigação, mas caso não queira cumprir a alternativa a esta, poderá sim ter os direitos relativos restringidos.

     

  • Questão linda... da um ódio por errar, mas dado o atual histórico de algumas bancas...

    Gabarito, A.

  • Sobre a letra E

    Impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos suspensos.

    O erro: ausência da previsão "e se recusem a prestar obrigações alternativas"

    Sobre a perda ou suspensão dos direitos políticos:

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    (...)

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    Para a doutrina majoritária, a recusa de cumprir obrigação a todos imposta e a prestação alternativa implica na perda dos direitos políticos.

    Não obstante, há quem defenda, como é o caso do insigne Adriano Soares da Costa, que a escusa de consciência configura hipótese de suspensão dos direitos políticos. Para nós, inteira razão assiste ao ilustre doutrinador.

  • No caso da letra "E". A maioria da doutrina e das bancas considera que seja perda de direitos políticos. Cuidado!!!
  • A LETRA E possui dois erros

    impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta (e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei), caso em que terá direitos políticos suspensos.(caso de perda)

    *I - O primeiro erro é a omissão da possibilidade de prestação alternativa prevista em lei, requisito cumulativo segundo o art. 5°, VIII, CF/88

    *II - O segundo erro é a suspensão dos direitos, segundo a doutrina constitucionalista é um caso de perda de direitos e não de suspensão (art. 15, IV, CF/88)

    Embora a doutrina do direito eleitoral considere esta uma hipótese de suspensão de direitos políticos, a doutrina constitucional a considera caso de perda, já que nela os direitos políticos não são readquiridos por decurso de prazo, mas somente quando a obrigação for devidamente cumprida.

  • Há PERDA e não suspensão dos direitos políticos

  • Obrigada pelos comentários!!!

    Equipe qc deveria proibir propagandas nos comentários!!

  • Gab Letra A

    Sobre a letra E, a FCC, ora adota a posição de ser caso de perda de direitos politicos vide Q536383, ora adota a posição de ser suspensão vide Q430872.

    Mas o erro da letra E, na minha opinião, é a retirada do termo "e se recusar a cumprir prestação alternativa". Vejam a suspensão (ou perda, como queiram) só ocorre diante das duas situações: se eximir de cumprir algo de que todos são obrigados + recusa a cumprir prestação alternativa. Só a primeira ocorrência não induz, por si só, a perda ou suspensão de direitos políticos.

  • SOBRE O TEMA

    Provas: Quadrix - 2020 - Prefeitura de Canaã dos Carajás - PA - Analista Administrativo - Administração

    Os entes federativos, ainda que não possam estabelecer cultos ou religiões oficiais, podem com eles estabelecer cooperações para a consecução de fins de interesse público. CERTO

    Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Auxiliar Institucional - Área 1

    É inconstitucional a parceria entre Estado e entidade religiosa que promova educação de jovens e adultos em periferias de uma grande cidade, em razão de dispositivo constitucional que veda essa aliança. ERRADO

    Ano: 2017Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Em regra, é vedado aos entes federados estabelecer aliança com representantes de cultos religiosos ou igrejas. CERTO

  • GABA a)

    Quanto a alternativa e)

    impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos PERDIDOS.

    CF88

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

  • No meu entendimento, em relação ao erro da letra E, deve se fazer uma análise sistemática do ART. 5, inciso VIII com o ART.15, inciso IV, de forma que a leitura de forma isolada daquele dispositivo induzira o candidato a erro. A Banca foi capiciosa!

  • a E tá incompleta também, porque tem a questão de cumprir prestação alternativa ainda. Ai caso negado, Perde

  • GABA a)

    Quanto a alternativa e)

    Ano: 2015 | Banca: FCC |Órgão: MPE-PB 

    De acordo com o inciso VIII do artigo 5o da Constituição Federal, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. A recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa nos termos do referido artigo

    b) acarreta a perda dos direitos políticos.

  • Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • A questão exigiu do candidato conhecimentos a respeito da disciplina da liberdade religiosa como direito fundamental prevista na Constituição Federal. Vamos analisar cada item.

    Letra A. Correta. De acordo com o art.19, I da CF/88: “Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    Letra B. Incorreta. De acordo com o art. 150, VI, “b”, da CF/88: “ Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre:  b) templos de qualquer culto; § 4º - As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

    Letra C. Incorreta. De acordo com o art. 5°, VII, CF/88: “é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva”.

    Letra D. Incorreta. De acordo com o art. 5°, VI, CF/88: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

    Letra E. Incorreta. De acordo com o art. 5°, VIII, CF/88: “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    Portanto, a alternativa gabarito é a letra A.

    José Gutemberg Moreira Sousa

  • Questão mal elaborada...

  • Sobre a letra E:

    > Não basta invocar convicção religiosa para se eximir da obrigação imposta a todos, deve tbm se recusar a cumprir a prestação alternativa.

    > Essa recusa resulta na perda dos direitos políticos, não em suspensão, como a alternativa E diz.

    Gabarito: letra A

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • GABARITO LETRA A - CORRETA

    Fonte: CF

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

  • Sobre a letra e) é PERDA!

  • Gabarito: A.

    A. CERTA - autoriza União, Estados, Distrito Federal e Municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de interesse público com cultos religiosos ou igrejas.

    B. proíbe a instituição de impostos sobre patrimônio, renda e serviços de templos de qualquer culto, ainda que não relacionados com suas finalidades essenciais (ERRADO).

    C. assegura a prestação de assistência religiosa nas entidades de internação coletiva, sujeita aos termos da lei, que poderá, no entanto, vedá-la nas entidades militares (ERRADO), quando necessário aos imperativos da segurança nacional.

    D. veda (ERRADO) que se estabeleçam formas de proteção aos locais de culto e suas liturgias, sob pena de ofensa à laicidade do Estado brasileiro.

    E. impede que alguém seja privado de direitos por motivo de crença religiosa, exceto se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta, caso em que terá direitos políticos suspensos. (ERRADO - PARA CONSTITUCIONALISTAS HÁ PERDA DE DIREITO POLÍTICOS, mas para a doutrina eleitoral há suspensão)

  • o erro está em não mencionar a "prestação alternativa"

  • PRIVAÇÃO DE DIREITOS POR ESCUSA DE CONSCIÊNCIA

    # REGRA = PROIBIDA

    # EXCEÇÃO = PERMITIDA SE RECUSA OBRIGAÇÃO LEGAL + RECUSA PRESTAÇÃO ALTERNATIVA (2 recusas)

  • Só será suspenso se não cumprir a outra alternativa fornecida pelo poder público.
  • Quanto a letra "E", em caso de dupla recusa ocorre privação dos direitos. Ex.: perda dos direitos politicos.


ID
3426952
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8.429, de 02/06/1992, estabelece um regime de responsabilidade aplicável aos agentes públicos que cometerem atos considerados ímprobos, ali qualificados em várias espécies. Torquato Mendes é Secretário Municipal de Educação e ordenador de despesa, tendo determinado a contratação de obra pública para a construção de creche, sem que houvesse previsão na respectiva legislação orçamentária. Nessa hipótese, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • GAB B

     

    O gestor público que deixa de adotar tempestivamente as providências necessárias à realização de procedimento licitatório previsível e contrata de forma direta, poderá ser responsabilizado pela Lei de Improbidade Administrativa. Assim, sempre que essa conduta vier a causar prejuízo ao erário, ele poderá sofrer as sanções dispostas no inciso II, do art. 12, da “LIA”.

    De todo modo, mesmo que a conduta desidiosa praticada pelo agente público e a consequente contratação direta não venham a causar prejuízos ao erário, ainda assim este poderá vir a ser responsabilizado por improbidade administrativa, porém, agora, por atentar contra os princípios da Administração Pública. Neste caso, entretanto, o administrador público ficará sujeito às penalidades do inciso III, do art. 12, da Lei de Improbidade Administrativa.

     

    https://studioestrategia.com.br/2018/08/02/a-improbidade-administrativa-e-a-dispensa-de-licitacao-por-emergencia/

  • Lei 8.429/92, in verbis:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;   

    +

    Lei n.º 8.666/1993, in verbis:

    Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    (...)

    § 2o  As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    (...)

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;

    § 3o  É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação específica.

    Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    Art. 38.  O procedimento da licitação será iniciado com a abertura de processo administrativo, devidamente autuado, protocolado e numerado, contendo a autorização respectiva, a indicação sucinta de seu objeto e do recurso próprio para a despesa, e ao qual serão juntados oportunamente:

  • No meu entendimento o inciso que justifica o gabarito é o IX e não o VIII do art. 10º da Lei 8.666:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração da Administração Pública:

      ⮩ Conduta dolosa.   

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

      ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):  

      ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

       ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    FONTE: Esquema elaborado pelo usuário HeiDePassar

  • Lei nº 8.429 :

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    [...]

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    [...]

  • BIZU:

    > Eu ganhei dinheiro com o ato: enriquecimento ilícito;

    > Eu não ganhei, mas permiti que alguém ganhe: dano ao erário;

    > Ninguém ganhou dinheiro: atentado aos princípios.

    Fonte: Comentários do QC

  • Peguei essa dica aqui no QC, me ajudou e espero que ajude outros também.

    ► O proveito é para mim? (vai me favorecer de alguma forma) = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

    ► O proveito é para terceiros? = PREJUÍZO AO ERÁRIO

    ► Não é nem pra mim nem para terceiros: ATENTA CONTRA PRINCÍPIOS.

  • Gab: B

    O BIZU mais simples é pensar:

    Enriquecimento ilícito: O agente ganha dinheiro;

    Prejuízo ao erário: O agente não ganha dinheiro, mas ajuda alguém a ganhar;

    Atentado aos princípios: Ninguém ganha dinheiro, mas ainda há um ato ilícito.

    Ademais:

    Art. 10, lei 8.429/92, IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento

  • Prejuízo ao erário--> integral ressarcimento;

    Prejuízo ao erário

    STJ--> ato que atentar contra os princípios

    --> periculum in mora;

    --> herdeiro do sucessor--> responsabilidade até o limite da herança

    Prejuízo ao erário--> dolo ou culpa

    GABA "b"

  • A questão exige que o candidato tenha conhecimentos sobre os diferentes tipos de atos de improbidade administrativa.

    A lei definiu os atos de improbidade administrativa como aqueles que, possuindo natureza civil e  devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os princípios constitucionais e legais da Administração Pública, independentemente de importarem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário. Mas ainda assim a lei nº. 8.429/92 trouxe determinados tipos de atos de improbidade, desta forma temos as seções I, II, II-A e III do capítulo II da Lei de Improbidade Administrativa que traem respectivamente, os atos que: importam em enriquecimento ilícito (art. 9º), causam prejuízo ao erário (art. 10), decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário (art. 10-A) e atentam Contra os Princípios da Administração Pública (art. 11).

    Quando se vai classificar alguma conduta em algum dos tipos de atos de improbidade, certamente que poderemos encaixar a conduta em mais de um tipo, e, neste momento, tem que haver o cuidado de buscar aquele mais específico. Para isso, algumas dicas.

    1 – Quando for analisar um caso, a última hipótese a ser verificada é se é um ato atentatório contra os princípios da Administração Pública, e, somente chegar a este ponto se não se enquadrar em nenhum dos artigos anteriores. Isso ocorre porque quase sempre que uma conduta se enquadrar nas hipóteses dos arts. 9º, 10 e 10-A ela também vai atentar contra um princípio da Administração. Neste caso, deve marcar aquele mais específico, por isso, avalie primeiro os outros artigos.

    2 – Os atos que importam em enriquecimento ilícito, pela própria redação do art. 9º, estão relacionados à percepção de vantagem. Ou seja, o agente quem vai ganha, receber, auferir, usar ou qualquer outra ação prevista naquele artigo. O ganho é pessoal.

    3 – Os atos de causam prejuízo ao erário se caracterizam pela perda patrimonial do ente público de alguma forma, mas não necessariamente ela decorre do ganho pessoal do agente. Neste caso, o ganho é de terceiro.

    4 – Quando se atenta contra os princípios da Administração, em geral não estão envolvidas questões financeiras, mas atenção ao inciso X do art. 11, que pode causar dúvidas e levar o candidato a pensa que se trata de hipótese de prejuízo ao erário. (Atenção)

    Feita esta breve explicação, vamos a análise das alternativas.

    A) ERRADA - Os arts. 1º e 2º da Lei nº. 8.429/1992 explicam que a lei se aplica a todos os agente públicos, e neste sentido, entende-se como agente público "todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior". Deste modo, estão incluídos os agentes políticos.
    B) CORRETA -  No caso em tela, a conduta do agente se enquadra na hipótese descrita no inciso IX do art. 10 da Lei de Improbidade Administrativa: 
    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
    (...)
    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;
    Nota-se que, no caso descrito, há envolvimento de recursos financeiros mas quem se beneficiou foi um terceiro e não o próprio agente.

    C) ERRADA - mesmo se tratando de interesse público relevante o agente público não pode descumprir os preceitos e, neste caso, a ação do agente estava prevista pelo legislador como ato de improbidade, razão pela qual o mesmo responde pela conduta adotada.

    D) ERRADA - como falado inicialmente, se for analisar a conduta do agente é possível falar que faltou com honestidade e que violou o princípio da legalidade ao descumprir a lei, no entanto, deve-se buscar aquele tipo mais específico, no caso em tela, é o descrito no art. 10, inciso IX da Lei nº. 8.429/1992.

    E) ERRADA - como vimos, os atos que importam em enriquecimento ilícito estão associados ao ganho pessoal do agente, no caso em tela se tem um ganho de terceiro decorrente da ação do agente público. Logo, não se trata de enriquecimento ilícito, mas sim de prejuízo ao erário descrita no art. 10 inciso IX. 

    GABARITO: LETRA B

  • LEMBRANDO Q/, DE ACORDO COM O STJ, NESSA HIPÓTESE O PREJUÍZO É PRESUMIDO

  • DICA QUE ESTÁ ME AJUDANDO MUITO NA LEI 8.429/1992: (VI EM OUTRO COMENTÁRIO)

    Quando o ato ME beneficia: Enriquecimento ilícito;

    Quando o ato beneficia TERCEIRO: Prejuízo ao erário;

    Quando o ato não beneficia ninguém especificamente: Atentam contra os princípios da AP.

  • Sobre a possibilidade de responsabilização de Agente Político por Improbidade Administrativa:

    Regra Geral: Todos respondem.

    Exceção: Presidente da República.

    (...) O Superior Tribunal de Justiça firmou o entendimento de que os agentes políticos se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal. (...) STJ. 2ª Turma. AgInt no REsp 1607976/RJ, Rel. Min. Francisco Falcão, julgado em 17/10/2017.

    1. A jurisprudência assentada no STJ, inclusive por sua Corte Especial, é no sentido de que, "excetuada a hipótese de atos de improbidade praticados pelo Presidente da República (art. 85, V), cujo julgamento se dá em regime especial pelo Senado Federal (art. 86), não há norma constitucional alguma que imunize os agentes políticos, sujeitos a crime de responsabilidade, de qualquer das sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º. Seria incompatível com a Constituição eventual preceito normativo infraconstitucional que impusesse imunidade dessa natureza" (Rcl 2.790/SC, DJe de 04/03/2010). (...) STJ. 1ª Turma. AgRg no REsp 1099900/MG, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, julgado em 16/11/2010.

  • Sanções para atos de improbidade:

    1)Enriquecimento ilícito

    I-perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;

    II-perceber vantagem econômica para intermediar a liberação ou aplicação de verba pública de qualquer natureza;

    ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública;

    III-suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos,

    IV-pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e (as questões gostam de falar em 100 vezes mais)

    V-proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    VI- Palavras chaves de ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: RECEBER, PERCEBER e UTILIZAR 

    2)Lesão ao erário:

    I-ressarcimento integral do dano,

    II-perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância,

    III-perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos,

    IV-pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    V- Comprovar DOLO ou CULPA

    VI- palavras chaves para PREJUÍZO AO ERÁRIO: PERMITIR, DEIXAR 

    a)Exemplos de prejuízo ao erário :conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie. 

    b) Como exemplo, secretário de determinado Estado que permite a construção de uma creche sem esse orçamento está previsto na respectiva legislação orçamentária.

    3)Lesão Contra os princípios da adm. pública:

    I-ressarcimento integral do dano, se houver,

    II-perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos,

    III-pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e (Governo quer receber em maior proporção ao dano que lhe foi causado)

    IV-proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Observações relevantes 

    I- Ação de improbidade administrativa  é uma ação de natureza civil ou civil política.Logo,Não existe crime de improbidade administrativa, mas, sim, ação civil de improbidade administrativa.O crime de responsabilidade só pode ser cometido por algumas autoridades.

    II- O problema principal das questões é você saber que em todas as formas de improbidade administrativa deve haver o elemento DOLO, porém é necessário que haja uma ênfase que para haver o ato de improbidade de Prejuízo ao Erário é necessário o dolo ou a culpa.

    itos políticos de cinco a oito anos e pagamento de multa penal de até quatro vezes o valor do dano.

  • Art. 9          Enriquecimento ilícito

     

    Receber

    Perceber    TOLERAR JOGOS ILÍCITOS

    Adquirir

    Incorporar

    Aceitar

     

    Art 10        Prejuízo ao erário = DANO

     

    Facilitar

    Permitir 

    Doar

    Sem observar normas

    Frustrar Licitude de processo seletivo

    Frustrar licitude de licitação

     ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

     

    Art. 11. Atentam contra PRINCÍPIOS

     

    Fuga de competência

    Revelar

    Retardar/ deixar de (ato de ofício)

    Quebra de sigilo

    NEGAR PUBLICIDADE

    Frustrar licitude de concurso público

    Prestação / aprovação de contas

    Legislação de acessibilidade

    -  DEIXAR DE PRESTAR CONTAS; 

    -  deixar de cumprir a exigência de requisitos

     -  RETARDAR ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício.

    DICA DE OURO: LER AS TESES STJ EDIÇÃO N. 38 / 40: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA – I E II

     

    Art. 9-         ENRIQUECIMENTO ILÍCITO ->     SOMENTE DOLO e ESPECÍFICO   

    -    INDEPENDENTE de DANO  Art.  12 c/c Art. 9º  SALVO nos casos de ressarcimento integral do dano, quando houver. 

     

    Art. 10-         LESÃO =   DANO = PREJUÍZO ao erário ->     Dolo ou CULPA / Ação ou Omissão

                   - EXIGE DANO e  Prescinde DISPENSA de DOLO       

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou CULPOSA, do agente ou de terceiro, dar-se-á o INTEGRAL RESSARCIMENTO DO DANO.

     

     

    Art. 11-         Atos que atentam contra os princípios =   SOMENTE DOLO / Ação ou Omissão

                          SÓ DOLO, SÓ DOLO GENÉRICO

                   -            INDEPENDENTE DE DANO ou LESÃO = DANO

                   -            NÃO HÁ PERDA DOS BENS ou VALORES ACRESCIDOS ILICITAMENTE

     

    OBS.:  O ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei n. 8.429/92 (PRINCÍPIO) não requer a demonstração de dano ao erário ou de enriquecimento ilícito, mas exige a demonstração de dolo, o qual, contudo, não necessita ser específico, sendo suficiente o dolo genérico.

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: é inadmissível a responsabilidade objetiva na aplicação da Lei n. 8.429/1992, EXIGINDO- SE A PRESENÇA DE DOLO nos casos dos arts. 9º e 11 (que coíbem o enriquecimento ilícito e o atentado aos princípios administrativos, respectivamente) e ao menos de culpa nos termos do art. 10, que censura os atos de improbidade por dano ao Erário.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO quanto à pena de ressarcimento

     

  • "Torquato Mendes" kkkk.

  • O simples fato de frustar um procedimento liciatório já resulta em Improbidade Administrativa na modalidade "Prejuízo ao erário", independentemente da efetiva ocorrência de dano. O dano em si, decorre do próprio fato, na medida em que o Poder Público deixa de, por conduta de administradores, contratar a melhor proposta.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

  • LETRA B

    A) ERRADA - "todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior". Deste modo, estão incluídos os agentes políticos.

    B) CORRETA -  Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    IX - ordenar ou permitir a realização de despesas não autorizadas em lei ou regulamento;

    C) ERRADA - mesmo se tratando de interesse público relevante o agente público não pode descumprir os preceitos e, neste caso, a ação do agente estava prevista pelo legislador como ato de improbidade, razão pela qual o mesmo responde pela conduta adotada.

    D) ERRADA - se for analisar a conduta do agente é possível falar que faltou com honestidade e que violou o princípio da legalidade ao descumprir a lei, no entanto, deve-se buscar aquele tipo mais específico.

    E) ERRADA - como vimos, os atos que importam em enriquecimento ilícito estão associados ao ganho pessoal do agente, no caso em tela se tem um ganho de terceiro decorrente da ação do agente público. Logo, não se trata de enriquecimento ilícito, mas sim de prejuízo ao erário.

  • Q1317136 = Q1316586 = Q1316151 = Q1142315


ID
3426955
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do Tribunal de Contas do Estado, a Constituição do Estado do Amapá estatui que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    as decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • Art. 112, XIX, § 3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • Gente, isso é juridicamente válido?

  • CF art. 71, §3º.

  • CF art. 71, §3º.

  • Letra E

    Art. 71, § 3º CF - As decisões do Tribunal de Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    É preciso perceber que o TCU pode impor multa e imputar débito, e essas decisões poderão ser executadas sem necessidade porcesso de conhecimento, pois " As decisões do TCU de que resulte imputação de débtio ou multa terão eficácia de título executivo" (art. 71, §3º). Trata- se, obviamente, de título executivo extrajudicial, pois o TCU não exerce juridisção propriamente dita. Em palvaras simples: a decição do TCU pode ser executada sem concordância do imputado.

    Sobre o tema, o STF já decidiu o seguinte:

    "não é possível, efetivamente, entender que as decisões da s Cortes de Contas, no exercício de sua competência constitucional, não possuam teor de coercibilidade. Possibilidade de impor sanções, assim como a lei disciplinar. Certo está que, na hipótese de abuso no exercício dessas atribuições por agentes da fiscalização dos Tribunais de Contas, ou de desvio de poder, os sujeitos passivos das sanções impostas possuem os meios que a oirdem jurídica contém para o controle de legalidade dos atos de quem quer que exerça parcela de autoridade ou poder, garantidos, a tanto, ampla defesa e o devido processo legal." 9STF, RE 190.985, REL. Min. Néri da Silveira, jugalmento em 14-02-96, DJ 24.08.01).

    Fonte: https://www.tecnolegis.com/provas/comentarios/124948


ID
3426958
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, a Constituição Federal de 1988 dispõe:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    ALTERNATIVA A:

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.

    ALTERNATIVA B:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    ALTERNATIVA C:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    ALTERNATIVA D:

    ART. 37, XIX, CF: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    ALTERNATIVA E:

    ART. 37, XVII, CF - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • a) Falso. Conforme dispõe o art. 38 da CF, o âmbito de incidência é em qualquer caso que exija o afastamento servidor público da administração direta, autárquica ou fundacional.

    b) Falso. As fundações se submetem à fiscalização do Tribunal de Contas, a teor do art. 71, II da CF, que traça uma das hipóteses de competência do órgão: “julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público”.

    c) Verdadeiro. A imunidade prevista no art. 150, VI, c, da CF (sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei), não é ampla e irrestrita, compreendendo somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as FINALIDADES ESSENCIAIS das entidades nelas mencionadas (redação do §4º do mesmo artigo).

    d) Falso.  A bem da verdade, a CF estabelece que somente por lei específica poderá ser criada autarquia e AUTORIZADA a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. Inteligência do art. 37, XIX.

    e) Falso.  A proibição de acumular cargo público estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder. Inexiste discrímen no tocante às fundações.

    Resposta: letra "C".

    Bons estudos! :)

  • Com relação a letra D:

    Art. 37, XIX - Somente por lei específica poderá ser criada a AUTARQUIA!

    O restante (Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e Fundações Públicas), será autorizada a instituição.

    Bons estudos!

  • A PALAVRA FUNDAÇÃO ACHO QUE PIROU A MAIORIA DO POVO , ISTO QUE TORNOU ERRADO A QUESTÃO... FUNDAÇÃO PUBLICA E AUTARQUIA TEM A COMPOSIÇÃO PARECIDA MAS NÃO É...

  • C) Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Erro da Letra "D":

    Creio que o erro é que sempre que vier o termo genérico "Fundação" a questão estará referindo-se à fundação de direito privado, e, nesse caso, sendo fundação de direito privado será autorizada a instituição da fundação.

  • Erro da letra D: definir as áreas de sua atuação da Fundação, e não da Sociedade de economia mista.

  • o   Gabarito: C.

    .

    A: ERRADA.

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    .

    B: ERRADA.

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    .

    C: CORRETA.

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

    §2º. A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

    .

    D: ERRADA.

    Art. 37. XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    .

    E: ERRADA.

    Art. 37. XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;

  • REGRA: FUNDAÇÃO PRIVADA!

    SE NA D FALASSE FUNDAÇÃO PÚBLICA, AÍ SIM SERIA ESPÉCIE DE AUTARQUIA, SENDO CRIADA POR LEI!

    MAS REPITO: CASO NÃO FALE NADA, APLICA-SE A REGRA QUE É FUNDAÇÃO PRIVADA, OU SEJA, AUTORIZADA A SUA CRIAÇÃO!

    ABRAÇOS!

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    VI - instituir impostos sobre:

     

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;

     

    § 2º A vedação do inciso VI, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.

  • Fiquei confuso entre a alternativa C e E.

    A pegadinha da alternativa E está justamente em informar que a acumulada de cargos remunerada não se aplica às fundações de direito privado. Aqui, há casos em que, embora sejam de direito privado, podem ter recebido dinheiro público para sua manutenção e, neste caso, como os funcionários podem ter seus salários oriundos desses recursos, aplica-se também tal restrição.

  • Então quer dizer que o afastamento por motivos de candidatura não se aplica, em regra, aos ocupantes de empregos públicos nas Empresas Públicas e Sociedade de Economia Mista !?

  • O erro da "d" alternativa que eu fui e errei foi incluir as fundações, na letra da lei não se fala em fundações ainda sim teria que mencionar fundação pública que essa sim é autorizada por lei. Serviu para lembrar e não errar mais.

    GABA "c"

  • A única hipótese na qual E.P e S.E.M se sujeitam ao teto constitucional é caso elas recebam recursos públicos para custeios em geral e para folha de pagamento.

  • Quanto a alternativa C:

    Súmula 76

    As sociedades de economia mista não estão protegidas pela imunidade fiscal do art. 31, V, a, Constituição Federal.

    A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese é constitucional a cobrança do IPTU pelo Município.

    [Tese definida no , rel. min. Marco Aurélio, P, j. 6-4-2017, DJE 188 de 25-8-2017 - .]

    ou seja, somente se admite a imunidade tributária em relação as empresas públicas e sociedade de econômia mista, quando DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, no entanto quando do exercicio de atividade econômica não gozarão de imunidade.

    Logo a questão não possui alternativa correta.

  • Q1041590 Prova: CESPE - 2019 - TCE-RO - Procurador do Ministério Público de Contas

    A imunidade tributária recíproca dos entes políticos não alcança as entidades da administração indireta. ERRADO

  • Letra A

    ERRADO - aplica-se a todos servidores públicos. Lembrando que EPs e SEM não têm servidores e sim empregados e a estes não se aplicam as regras de afastamento.

    Letra B

    ERRADO - TCs fiscalizam todo e qualquer dinheiro, bem ou valor público incluindo fundações públicas.

    Letra C

    CERTO - Fundações públicas sejam estas regídas pelo direito público (espécie de autarquias) ou pelo direito privado estão sujeitas às regras de imunidade recíproca. Sendo que no caso das regidas por direito privado apenas naquilo que diz respeito diretamente à sua finalidade precípua.

    Letra D

    ERRADO - só autarquia é criada por lei. Fundações públicas sejam de direito público ou de direito privado são autorizadas por lei, bem como EPs e SEM.

    Letra E

    ERRADO - aplica-se a toda Administração Pública direta e indireta de todos os Poderes, incluindo as funções essenciais à Justiça

  • Sobre ALTERNATIVA D:

    ART. 37, XIX, CF: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

  • SOBRE A ASSERTIVA "E"

    FUNDAÇÃO PÚBLICA

    # DE DIREITO PÚBLICO = SEM PREVISÃO LEGAL (=AUTARQUIA)

    # DE DIREITO PRIVADO = DECRETO-LEI 200/67, CRFB/88

    FUNDAÇÃO PRIVADA = CÓDIGO CIVIL

    OBS.: A BANCA FCC USOU FUNDAÇÃO DE DIREITO PRIVADO E FUNDAÇÃO DE DIREITO PÚBLICO, SUPRIMINDO A PALAVRA PÚBLICA DA ENTIDADE

  • LEI CRIA AUTARQUIA

  • AutarCria.

  • 01

    FCC. 2020.

    Gabarito B

     

    Juntei os comentários até agora publicados junto com as minhas anotações:

     

    _____________________

    ERRADO. A) O afastamento eleitoral previsto no art. 38 da Constituição Federal de 1988 ̶n̶ã̶o̶ ̶s̶e̶ ̶a̶p̶l̶i̶c̶a̶ ̶a̶o̶s̶ ̶s̶e̶r̶v̶i̶d̶o̶r̶e̶s̶ ̶p̶ú̶b̶l̶i̶c̶o̶s̶ ̶d̶a̶ ̶a̶d̶m̶i̶n̶i̶s̶t̶r̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶f̶u̶n̶d̶a̶c̶i̶o̶n̶a̶l̶, apenas aos que atuam na administração direta e autárquica. ERRADO. Se aplica aos servidores da administração direta, autárquica ou fundacional. Art. 38, IV, CF.

     

    O disposto no art. 38 da CF tem o mesmo conteúdo o art. 94 da Lei 8.112/90.

     

    Algumas dicas sobre a matéria:

     

    DICA 01

    MANDATOS  

            MANDATO ELETIVO, FEDERAL ESTADUAL, MUNICIPAL afastado – art. 38, I, CF.

            PREFEITO → afastado → facultado querer remuneração; Art. 38, II, CF.

            VEREADOR  compatibilidade de horários→ não havendo compatibilidade, afasta-se – Art. 38, III, CF

     

    DICA 02

    SERVIDOR DA ADM. DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL, NO EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO

    → federal, estadual ou distrital = afastado do cargo, emprego ou função 

    → prefeito afastado do cargo, emprego ou função / opta por uma das remunerações

    → vereador = havendo compatibilidade de horário: acumula cargos e remunerações / não havendo compatibilidade de horários: afastado do cargo, emprego ou função e opta por uma das remunerações

     

    DICA 03

    MANDATO ELETIVO FEDERAL, ESTADUAL OU DISTRITAL

    → obrigatoriamente afastado do cargo

    → perceberá remuneração do cargo eletivo

    PREFEITO

    → obrigatoriamente afastado do cargo

    → facultado optar pela sua remuneração

    VEREADOR

    (a) Se houver compatibilidade de horários

    → perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função juntamente com a remuneração de vereador

    (b) Se não houver compatibilidade de horários

    → obrigatoriamente afastado do cargo

    → facultado optar pela sua remuneração

    Art. 38, CF/88

     

    _____________________________

    ERRADO. B) Compete ao Tribunal de Contas julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, ̶ ̶e̶̶̶x̶̶̶c̶̶̶l̶̶̶u̶̶̶í̶̶̶d̶̶̶a̶̶̶s̶̶̶ ̶̶̶a̶̶̶s̶̶̶ ̶̶̶f̶̶̶u̶̶̶n̶̶̶d̶̶̶a̶̶̶ç̶̶̶õ̶̶̶e̶̶̶s̶̶̶,̶̶̶ ̶̶̶q̶̶̶u̶̶̶e̶̶̶ ̶̶̶p̶̶̶o̶̶̶s̶̶̶s̶̶̶u̶̶̶e̶̶̶m̶̶̶ ̶̶̶c̶̶̶o̶̶̶n̶̶̶s̶̶̶e̶̶̶l̶̶̶h̶̶̶o̶̶̶ ̶̶̶f̶̶̶i̶̶̶s̶̶̶c̶̶̶a̶̶̶l̶̶̶ ̶̶̶p̶̶̶a̶̶̶r̶̶̶a̶̶̶ ̶̶̶e̶̶̶s̶̶̶s̶̶̶e̶̶̶ ̶̶̶f̶̶̶i̶̶̶m̶̶̶. ERRADO. Incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal. Art. 71, II, CF.

     

    Não cai no TJ SP ESCREVENTE.

     

    _________________________________

    Continua...

  • 02

    FCC. 2020.

    Gabarito B

     

    Juntei os comentários até agora publicados junto com as minhas anotações:

     

    _____________________

    CORRETO. C) Aplica-se a imunidade tributária, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. CORRETO. Art. 150, §2º, CF. A imunidade prevista no art. 150, VI, c, da CF (sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei), não é ampla e irrestrita, compreendendo somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as FINALIDADES ESSENCIAIS das entidades nelas mencionadas (redação do §4º do mesmo artigo).

     

    Súmula 76 - As sociedades de economia mista não estão protegidas pela imunidade fiscal do art. 31, V, a, Constituição Federal.

    ou seja, somente se admite a imunidade tributária em relação as empresas públicas e sociedade de economia mista, quando DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, no entanto quando do exercício de atividade econômica não gozarão de imunidade.

    CESPE. 2019. A imunidade tributária recíproca dos entes políticos não alcança as entidades da administração indireta. ERRADO.

     

    Não cai no TJ SP ESCREVENTE  

    _______________________

    Continua...

  • FCC. 2020.

    Gabarito B

     

    Juntei os comentários até agora publicados junto com as minhas anotações:

    03

    ERRADO. D) Somente por lei específica poderá ser criada autarquia ̶e̶ ̶f̶u̶n̶d̶a̶ç̶ã̶o̶, e autorizada a instituição de empresa pública e de sociedade de economia mista, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. ERRADO. Somente a autarquia é criada por lei específica. O resto somente a lei vai autorizar a sua instituição. Art. 37, XIX, CF.

     

    - Somente por lei específica poderá ser criada a AUTARQUIA!

    - O restante (Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e Fundações Públicas), será autorizada a instituição.

     

    Assim, sobraram as autarquias e as fundações públicas de direito público. Nos dois casos, o regime jurídico é o mesmo, tanto que as fundações de direito público chegam a ser chamadas de fundações autárquicas ou autarquias fundacionais. Com efeito, as autarquias e as fundações autárquicas são criadas mediante lei e desempenham atividade típica de Estado.

    Dica 01:

     

    LEI CRIA AUTARQUIA

     

    Dica 02:

     

    AutarCria.

     

    Dica 03:

     

    Esse inciso XIX do art. 37 é bem recorrente em provas.

     

    Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação. A criação de suas subsidiárias depende de autorização legislativa, assim como a sua participação em empresa privada. Fundamento: art. 37, XIX e XX, CF. Questão errada.

    Não há necessidade de lei complementar. Uma lei ordinária pode criar autarquia e autorizar a instituição de empresa pública, sociedade de economia mista e fundação.

    (A) somente por lei específica poderá ser autorizada a instituição de EP (art. 37, XIX, CF).

    Veja como já caiu em provas:

     

  • FCC. 2020.

    Gabarito B

     

    Juntei os comentários até agora publicados junto com as minhas anotações:

    04

    Exército. 2010. ERRADO. D)Somente por ̶l̶e̶i̶ ̶ poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação. ERRADO. É lei específica. O erro da letra D é mínimo, visto que a afirmação se refere "somente por lei"mas não é qualquer lei, mas uma lei específica, conforme ponderou o caro Bruno Cardoso.

    FAZER A LEITURA CONJUNTA DESSE INCISO XIX COM XX – ELES SE COMPLEMENTAM.

    Empresa Pública e subsidiária deve ser por autorização por lei. Art. 37 CF. 

    Complementando: a Autorização legislativa pode ser feita na própria lei que autoriza a criação de empresa matriz, não sendo necessária nova lei específica (autorização genérica).

    VUNESP. 2020. A) errado. Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, que poderão criar subsidiárias, ̶i̶n̶d̶e̶p̶e̶n̶d̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶ ̶d̶e̶ ̶a̶u̶t̶o̶r̶i̶z̶a̶ç̶ã̶o̶ ̶l̶e̶g̶i̶s̶l̶a̶t̶i̶v̶a̶. ERRADO. Junção do art. 37, inciso XIX e XX, CF. O final está errado. Precisa de autorização legislativa.

    VUNESP. 2014. Se o Governo do Estado de São Paulo decidisse ser necessária a criação de subsidiárias da Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano SA – Emplasa, nos termos da Constituição Federal, seria necessário(a). D) autorização legislativa pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. CORRETO. Artigo 37/CF: "XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;".

    ___________

  • FCC. 2020.

    Gabarito B

     

    Juntei os comentários até agora publicados junto com as minhas anotações:

    05

    FCC. 2020. ERRADO. E) A proibição de acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas aplica-se apenas às fundações de direito público ̶e̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶à̶s̶ ̶d̶e̶ ̶d̶i̶r̶e̶i̶t̶o̶ ̶p̶r̶i̶v̶a̶d̶o̶ ERRADO. Art. 37, XVII, CF. A proibição de acumular cargo público estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas direta ou indiretamente pelo poder. Inexiste discrímen no tocante às fundações.

     

    Já caiu assim em provas:

    Impõe à administração pública indireta as mesmas regras proibitivas sobre a acumulação remunerada de cargos públicos voltadas à administração pública direta. CORRETO.

    2021. A proibição de acumular cargos públicos estende-se a empregos e funções, ̶m̶a̶s̶ ̶n̶ã̶o̶ ̶a̶b̶r̶a̶n̶g̶e̶ ̶ autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. ERRADO. Abrange SIM.

    VUNESP. 2020. ERRADO. A proibição de acumular entende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas diretamente pelo poder público, ̶e̶x̶c̶e̶t̶u̶a̶d̶a̶s̶ ̶a̶s̶ ̶d̶e̶ ̶c̶o̶n̶t̶r̶o̶l̶e̶ ̶i̶n̶d̶i̶r̶e̶t̶o̶ ERRADO.

    __________

    Referência: Qconcursos e Estratégia Concurso.


ID
3426961
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico dos contratos administrativos, disciplinado na Lei nº 8.666/1993, prevê uma série de prerrogativas que favorecem a consecução do interesse público. Porém, a disciplina legal em tela NÃO confere à Administração a prerrogativa de

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.666

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    V - ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. LETRA a)

    III - fiscalizar-lhes a execução. LETRA b)

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; LETRA c)

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; LETRA e)

    GABARITO D - Art. 78. Parágrafo único.  Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

  • GABARITO: D

    Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    ...

    Parágrafo único. Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    A Lei n.º 9784/99, prevê de maneira expressa em seu art. 2º a observância por parte da Administração Pública dos princípios da ampla defesa e do contraditório, regulando-se no âmbito infraconstitucional o cumprimento do art. 5º, inciso LV da Constituição Federal vigente de modo direto, e indiretamente o art. 5º, inciso LIV, já que se violados o contraditório e a ampla defesa, restará liquidado o princípio do devido processo legal.

    Portanto, a Administração Pública deve nortear seus atos em princípios consagradores da aplicabilidade do devido processo legal, para o resguardo da ordem jurídica vigente, da segurança jurídica dos interessados integrantes de determinada relação processual e da coletividade em face do interesse público.

    Celso Antônio Bandeira de Mello afirma estarem consagrados nos incisos LIV e LV da Carta Magna a exigência de um processo formal regular a fim de que sejam acobertadas a liberdade e a propriedade da Administração Pública e do cidadão. Há necessidade do Poder Público, antes de tomar decisões gravosas a um dado sujeito, fazer vigorar os princípios do contraditório e da ampla defesa, no que se inclui o direito a recorrer das decisões tomadas.

  • GABARITO/D

    aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste, independentemente de prévia defesa.

    DEVE SER ASSEGURADO O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.

  • GABARITO: LETRA D

    Seção V

    Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos

    Art. 78.  Parágrafo único.  Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • Gabarito Letra "D".

     

    Fundamento artigo 87 da lei 8666/93:

     

    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

     

    I - advertência;

    II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;

    III - suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a Administração, por prazo não superior a 2 (dois) anos;

    IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção aplicada com base no inciso anterior.

  • QUASE escorreguei no independentemente

  • GABARITO D

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2º Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

  • GABARITO: D

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    A) V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    B) III - fiscalizar-lhes a execução;

    C) II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    D) IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    Art. 77 - Parágrafo único.  Os casos de rescisão contratual serão formalmente motivados nos autos do processo, assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    E) I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre a Lei de Licitações e Contratos Administrativos, mais especificamente sobre as cláusulas exorbitantes.

    Os contratos em geral traduzem um conjunto de direitos e obrigações recíprocas de partes que se encontram no mesmo plano jurídico. no entanto, nos contratos administrativos essa lógica das relações privadas ganha novos contornos, em especial, por incidência da ideia de supremacia do interesse público sobre o privado. Essa posição de superioridade está atrelada ao fato de que nas relações públicas em geral se defende o interesse da coletividade,  e por isso são colocados em posição privilegiada. ( CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 186-187)
    No aspecto formal do contrato, tal supremacia fica bastante evidente através das chamadas cláusulas exorbitantes, que também podem ser chamadas de cláusulas de privilégio. Elas são prerrogativas especiais conferidas à Administração Pública na relação com o particular, em virtude da posição privilegiada que decorre do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.
    Essas prerrogativas especiais são evidenciadas pelo art. 58 da Lei Federal nº. 8.666/93:

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:
    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;
    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;
    III - fiscalizar-lhes a execução;
    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;
    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.
    § 1o  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.
    § 2o  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.
    Feita esta introdução vamos a análise das alternativas, lembrando que o enunciado pede para marcar a que não está correta:

    A) ERRADA - a alternativa está correta, e traz o que está disposto no inciso V do art. 58 da Lei nº. 8.666/93.

    B) ERRADA - está correta, conforme disposto no art. 58, inciso III, da Lei supracitada. Quanto à fiscalização tem-se que se trata de elemento indispensável para a execução do contrato, por isso, inclusive, muitos autores sustentam que não se trata de um poder da Administração Pública, mas sim de um Poder-dever, pois o Poder Público estaria obrigado a fiscalizar para garantir a execução do interesse público.

    C) ERRADA - a alternativa esta em conformidade com o inciso II do art. 58 da lei de licitações e contratos.

    D) CORRETA - esta alternativa está incorreta, e por isso responde à questão. Em que pese o art. 58, inciso IV, da lei acima trazer a possibilidade de aplicação de sanção pela inexecução total ou parcial sem tratar nada sobre a garantia de ampla defesa é preciso ter cuidado e fazer uma leitura conjunta da lei. Neste sentido, o art. 87 traz essa necessidade de observâcnia da ampla defesa.
    Art. 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

    Muita atenção, pois a ampla defesa juntamente com o contraditório são princípios constitucionais e indispensáveis para a observância do devido processo legal, por isso, quase sempre vai existir a necessidade de observância deles, em especial para aplicação de sanções.

    E) ERRADA - a alternativa está em conformidade com o inciso I do art. 58 da Lei nº. 8.666/1993.

    GABARITO: LETRA D
  • Sempre terá ampla defesa e contraditório .

    O finalzinho da questão que se tornou a questão como errada .

  • Sempre acho mais fácil achar a errada do que a certa... kkkkkkk! Pena que a maioria das questões quer a certa

  • Gabarito D

    Resolução resumida

    Todos os itens são previstos na Lei de Licitações, exceto o previsto em D, que é errado, pois há necessidade de contraditório e ampla defesa para aplicação de sanções.

    Resolução como se fosse na prova

    A ideias das cláusulas exorbitantes é proteger o interesse público nos contratos administrativos, mas com proporcionalidade, sem violar indevidamente o direito dos particulares que contrataram. Pensando nisso, podemos analisar cada item.

    Item A - A finalidade da ocupação temporária prevista na lei de licitações é manter os serviços públicos essenciais. Imagine, por exemplo, que o contrato de concessão de energia elétrica chegasse ao fim. Se a Administração não pudesse dar continuidade, as pessoas ficariam sem energia até a situação ser resolvida? Ou caso fossem descobertas irregularidades, se a Administração não ocupasse logo o serviço essencial, poderia haver dificuldade para apuração ou mesmo a realização de "qualquer jeito" pelo particular, como represália.

    Item B - Obviamente que a Administração pode fiscalizar a execução do contrato - mais do que isso, deve fazer a fiscalização.

    Item C - Se até o particular pode rescindir unilateralmente o contrato com outro particular nos casos previstos em lei (por exemplo, a revogação de mandato), obviamente que a Administração também pode. A diferença é que a Administração pode em mais hipóteses do que o particular.

    Item D - A Administração pode aplicar sanções pela inexecução total ou parcial do contrato, que vão de advertência até multas ou mesmo proibição de contratar com o Poder Público. O problema é que não pode fazê-lo sem que haja contraditório e ampla defesa. Não poderia ser diferente, já que a Constituição prevê o contraditório e a ampla defesa como direitos fundamentais. Se assim não fosse, além disso, facilmente haveria arbitrariedades e desvios de finalidade na aplicação das sanções. Imagine, por exemplo, aplicar a sanção de proibição de contratar apenas para favorecer uma outra empresa que está competindo no processo licitatório.

    Item E - A modificação unilateral do contrato é uma forma de manter o interesse público. Ela pode ocorrer, desde que não prejudique os direitos do contratado. Assim, a lei proíbe que se altere as cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos, sem prévia concordância do contratado. Além disso, não é possível modificar a natureza do objeto de contrato, pois isso acabaria permitindo burlar as licitações.

  • GABARITO: LETRA D

    Disposições Preliminares

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    (O ERRO É AFIRMAR QUE INDEPENDE DE PRÉVIA DEFESA).

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • LETRA D - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste, independentemente de prévia defesa.

  • Lei de Licitações:

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei;

    III - fiscalizar-lhes a execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo.

    § 1  As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2  Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Todos tem direito ao Contraditório e Ampla Defesa

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado; (LETRA E)

    II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; (LETRA C)

    III - fiscalizar-lhes a execução; (LETRA B)

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste; (GABARITO)

    V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão do contrato administrativo. (LETRA A)

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 87.  Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

  • GABARITO: LETRA D

    Assegurada a prévia defesa.

  • Eu li todas, todas estavam corretas pq, por algum motivo, eu não li a palavra "independentemente" na alternativa D, meu cérebro bugou total. SOCORRO!

    Isso já aconteceu algumas vezes, não duvido que seja sequela do CODIV-19.

  • Nova Lei de Licitações

    Art. 104. O regime jurídico dos contratos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, as prerrogativas de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    II - extingui-los, unilateralmente, nos casos especificados nesta Lei;

    III - fiscalizar sua execução;

    IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste;

    V - ocupar provisoriamente bens móveis e imóveis e utilizar pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato nas hipóteses de:

    a) risco à prestação de serviços essenciais;

    b) necessidade de acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, inclusive após extinção do contrato.

    § 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos contratos não poderão ser alteradas sem prévia concordância do contratado.

    § 2º Na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo, as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.


ID
3426964
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

João Craveiro era servidor público do Estado do Amapá e, por força de doença incapacitante, foi aposentado por invalidez. Porém, um novo tratamento, baseado em células-tronco, possibilitou que ele recuperasse plenamente sua aptidão laboral. Assim, o referido servidor inativo pleiteou seu retorno ao cargo público de origem. À vista do relato e do que dispõe a Lei nº 66, de 03/05/1993, Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Estado do Amapá,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Lei n.º 66/93

    Art. 20 - Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez quando, por Junta Médica Oficial forem declarados insubsistente aos motivos da aposentadoria.

    § 1º - A reversão dar-se-á a requerimento do interessado ou "ex-offício".

    § 2º - Em nenhum caso poderá reverter à atividade o aposentado que, em inspeção médica, não comprovar capacidade para o exercício do cargo.

    -----

    Aproveito o Disponível;

    Reintegro o Demitido;

    Reverto o Aposentado;

    Reconduzo o Inabilitado;

    Readapto o Incapacitado.