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Prova FEPESE - 2014 - MPE-SC - Analista - Economia


ID
1141060
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Óbito do autor

     Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou  sua morte, não  a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical  entre este livro e o Pentateuco.

      Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía  cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante  e tão triste, que levou um daqueles fiéis  da última  hora  a intercalar esta  engenhosa ideia  no discurso que  proferiu à  beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus  senhores, vós  podeis   dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado   a  humanidade. Este ar  sombrio, estas  gotas do céu, auqelas  nuvens  escuras que cobrem o azul como um  crepe funéreo, tudo isso é  dor  crua  e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um  sublime louvor ao nosso ilustre finado."

      Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered  country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço  príncipe, mas pausado e trôpego como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido.[...]

ASSIS, Machado de. [1881] Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 9-10

Ainda com base no texto 1, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Curiosidade: Pentateuco é o nome dado por teólogos para definir os 5 primeiros livros da bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Todos escritos por Moisés.

  • Não concordo com o gabarito, acho que cabe recurso, pois a A e B estão corretas;

    A- "Moisés, que também contou a sua morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical entre este livro e o Pentateuco."

    B-"Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: - “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre fnado.”

  • Gabarito: letra A (para aqueles que só podem acessar 10 por dia)

  • Também concordo que a letra B esta correta.

  • Essa questão contém duas respostas A e B, deveria ser anulada...

  • muita gente entrou com recurso, mas nunca iremos saber se seria anulada ou não, pois todas as provas desse certame foram anuladas por irregularidades, 13 provas no total.

  • sce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova: - “Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre fnado.” ...não da pra entender quem elaborou essa prova e botou essa alternativa como errada

  • Vi nas estatísticas que muitas pessoas marcaram a letra D, mas está incorreto. 

    O erro gritante é quando a questão afirma que a oração é subordinada restritiva, pois ela vem separada por vírgulas, que não é característica da restritiva, mas sim da explicativa. Ao reler podemos perceber o "tom" explicativo da oração, sendo intercalo por vírgulas.
    "Móises, que contou sua morte,.... " no texto há uma explicação que Móises contou sua morte.

    Att

    Altamir 
  • Não entendo como a letra "b" pode estar certa, como alguns amigos afirmam. Não vi, no discurso, o "amigo" agradecendo.

  • A alternativa B parece estar incorreta porque fala em "amigos", o texto fala em "um daqueles féis da última hora", isso quer dizer que não era um dos seus 11 amigos que proferiu o discurso.

  • De forma alguma poderia ser a letra D

    Ela é precedida pelo pronome relativo que, e separados por vígulas, que é uma característica da Oração Sub. Adj. Explicativa.

    Gab Letra A

  • Porque a letra B está errada:

    "Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e tão triste, que levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu à beira de minha cova:"


    Foi a chuva miúda, triste constante que o levou a fazer o discurso!
  • A alternativa (B) não poderia estar certa pois o discurso não foi 'conciliador' ou 'agradecido', foi um discurso em que até a natureza parecia lamentar a morte do finado, valor semântico meu povo!!


  • Pelo que percebi a questão é daquelas que deixam todos com os nervos à flor da pele!!!! eu hein... 

  • Hari Baldo e Vida Dornelles, acho que a letra B está incorreta por quê no texto fica claro (pelo menos pra mim), que já havia um discurso sendo proferido, e que a chuva, tão triste e tão constante, " ...levou um daqueles féis da última hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso que proferiu...". Ou seja, a chuva não foi motivo do discurso, e sim, motivo do excerto do discurso que o autor transcreveu no texto, dá a entender que o discurso foi maior do que a parte citada.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos e muito foco pessoal!

  • A letra B está errada simplesmente pelo uso da palavra sombrio

  • Eu também fiquei em dúvida na letra B, porém, li os comentários e percebi o erro. Quando o enunciado diz: "Segundo o narrador", seria o mesmo que 'infere-se no texto'. Ou seja, em nenhum momento o texto cita que a chuva era sombria e que o amigo estava agradecido. O discurso do amigo, diz respeito à natureza "que parece estar chorando a perda irreparável".

  • A letra "b" está errada porque o discurso do amigo não é "conciliador", ele não faz referência a apaziguar, a pacificar, uma relação, assim também como no discurso ele não faz nenhum agradecimento.

  • Não entendo porque a letra A está correta se como o amigo Orlins citou o Pentateuco é a copilação dos 5 primeiros livros da Bíblia. Pra mim   a letra B estaria correta porque ao final do texto é dito: "tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado", caracterizando sim um discurso conciliador e agradecido.   Espero ter ajudado ou atrapalhado mais um pouquinho...... rsrsrsrsrs.

  • A letra E também poderia esta correta pela forma de repetição onze amigos .

  • Não há como ser a assertiva B- pois o comentário enaltece a figura do defunto, quem ele foi durante a vida.

  • Questão truncada.

    INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!!!


ID
1141069
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Assinale a alternativa correta de acordo com o texto 2.

Alternativas
Comentários
  • Observa-se a presença de opiniões e argumentos, normalmente com os verbos no Presente do Indicativo.

  • Dissertativo argumentativo ( ou opinativo ). O autor traz uma informação e emite uma opinião a partir do período: "De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício".

  • a) CORRETA. Esse texto é considerado como uma dissertação argumentativa, onde o autor expõe seu ponto de vista em relação a situação brasileira (TESE). Além disso, observam-se outras características desta modalidade discursiva, como: tópicos frasais (ponto de vista do autor em cada parágrafo), estratégias argumentativas, progressão temática (introdução, argumentos e conclusão), impessoalidade, modalização (ponto de vista do autor), verbos predominantemente no presente, clareza de pensamento e linguagem culta.


    b) INCORRETA. Não pode ser considerado um texto informativo, uma vez que o autor declara sua opinião sobre o assunto, de forma argumentativa.


    c) INCORRETA. O texto trás uma série de exemplos de motivos que a população costuma inferir sobre a situação brasileira, mas que, segundo o autor, são inverídicos.


    d) INCORRETO. Não deve ser considerado extemporâneo, pois tenta explicar a situação atual do país voltando-se para o discurso difundido sobre as possíveis causas da problemática.


    e) INCORRETO. O autor cita o argumento de algumas pessoas, não sugerindo o que apresenta-se na assertiva.

  • LETRA A - CORRETA.

    CRITICAMENTE -  ''é tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname.'' 
                                 ''Esses idiotas''
                                 ''obviamente''.

     PONTO DE VISTA - "Não há como negar que BLA BLA BLA..."


ID
1141072
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base no texto 2.

( ) O autor contesta certas causas atribuídas à situação de atraso do Brasil, defendendo que esse atraso se deve, de forma evidente, ao caráter das elites no Brasil.
( ) O texto afirma que há discursos que tentam explicar de forma errônea e distorcida o atraso do Brasil, ocultando o motivo real desse atraso.
( ) Segundo o texto, o que há de melhor e de mais forte na formação política e econômica do Brasil é o povo mestiço, fato que justificaria poucas discrepâncias sociais.
( ) O texto aproxima a realidade econômica do Brasil à dos Estados Unidos e insinua que o avanço americano se deve a uma boa relação dos Estados Unidos com a Inglaterra.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Apesar da primeira afirmação não ser necessária para o acerto da questão. Eu discordo do gabarito, tendo em vista que o autor não diz que o caráter das elites brasileira é a causa que se dá "de forma evidente". Muito pelo contrário, ele argumenta que esta causa é acobertada por outros discursos.


ID
1141093
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar o software de edição de planilhas Calc, considere que existem valores nas células A1 e B1 e que na célula C1 é realizada uma operação de divisão entre A1 e B1 (=A1/B1).

Ao invés de um valor numérico observamos uma mensagem de erro do tipo #VALOR!.

Com relação a essa mensagem, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    A questão está perguntando de forma subjetiva o que é o erro #VALOR!

    Na simbologia básica do Excel/Calc, # é erro e ! é planilha. Então é um 'erro de valor na planilha'.

    Se esta mensagem aparece devido a uma divisão, quer dizer que um dos valores não é adequado para esta divisão, por ser um texto ou data, por exemplo.

    Para ocorrer a letra A, a mensagem seria #DIV/0!

    Para a letra B é #REF!

    Para a letra C é #NOME?

    Para a letra D é #########

  • Seus comentários são os melhores. Valeu, Fernando Nishimura de Aragao .

  • Mas a opção c) fala em Excel e o enunciado da questão fala em Calc !! Como??

  • Com relação à letra C, obviamente a banca deve ter copiado e colado de outra questão de Excel, e esqueceu de trocar o nome do programa na alternativa C. Independente deste problema, que poderia ser motivo de recurso, caso o Excel não faça parte do edital, os conceitos solicitados são válidos para Excel e igualmente para o Calc.

  • Gabarito ta 'C'. Quem errou? a banca ou o QC??

  • ALTERNATIVA: E


    #N/D – Indica que um valor não está disponível para uma função ou fórmula. Pode ocorrer quando, por exemplo, for fornecido um valor inadequado em argumentos das funções PROCV, PROCH ou CORRESP. Ou, quando uma fórmula matricial está usando um argumento que não tem o mesmo número de linhas ou colunas que o intervalo que a contém, dentre outros onde identifique-se algo relacionado a dados ausentes. Veja como solucionar problemas de #N/D


    #VALOR! – Será exibido se a fórmula incluir células que contêm tipos diferentes de dados. Se uma ou mais células incluídas em uma fórmula contêm texto e a fórmula executa o cálculo matemático, como por exemplo, SOMA. Geralmente você pode corrigir esse problema efetuando uma pequena alteração na fórmula. Veja como solucionar problemas de #VALOR!


    #REF!  – Sempre que uma referência a células ou intervalos não puder ser identificado pelo Excel será exibida esta mensagem de erro. Por exemplo, se eu utilizar a função DESLOC na fórmula DESLOC(A5;-5;0)ocorreria #REF! porque se eu deslocar 5 linhas para cima a partir de A5 resultará na célula A0 e não existe linha 0. Veja como solucionar problemas de #REF!


    #DIV/0! – Significa que um número está sendo dividido por 0 (zero) ou por uma célula que não contenha um valor válido. Veja como solucionar problemas de #DIV/0!


    #NÚM! – Este erro ocorre quando são encontrados valores numéricos inválidos numa fórmula ou quando o resultado retornado pela fórmula seja muito pequeno ou muito grande, extrapolando, assim, os limites do Excel. Veja como solucionar problemas de #NÚM!


    #NOME?  – Significa que o Excel não conseguiu identificar algum texto na composição de sua fórmula, como por exemplo, o nome de uma função que tenha sido digitado incorretamente. Se a função DATA.VALOR for digitada sem o ponto (.), ou seja, DATAVALOR, será gerado esta mensagem de erro. Veja como solucionar problemas de #NOME?


    #NULO! – Será exibido quando uma referência a dois intervalos de uma intercessão não são interceptados  de fato. É um erro menos comum de ocorrer. Veja como solucionar problemas de #NULO!


    http://www.exceldoseujeito.com.br/2012/06/04/o-que-fazer-quando-aparece-valor-nas-celulas-da-minha-planilha/


ID
1141105
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um país eleições serão realizadas em breve. Sabe-se que se a pessoa A somente será candidata se a pessoa B for candidata. Ainda, se a pessoa C não se candidatar então a pessoa A também não será candidata. Logo:

Alternativas
Comentários
  • Como não há uma proposição simples para servir de ponto de partida, escolhe-se aleatoriamente uma das sentenças como verdadeira. Eu escolhi a pessoa A como verdadeira, pois aparece na sentença o inverso dela, assim se uma é verdadeira a outra obrigatoriamente tem de ser falsa. Ficando assim:

    A -----> B

    ~C ------> ~A

    A sendo verdadeira, ~A tem de ser falsa, logo:

    A(v) ------> B (v) - (supondo que A é verdadeiro, B tem de ser também, pois não pode dar V F)

    ~C(f) -------> ~A(f) - (supondo-se que A é verdadeiro, obrigatoriamente ~A tem de ser falso. Não pode dar VF, então ~C tem de ser falso. 

    Por sorte deu certo logo na primeira tentativa, se não der na primeira, com o que se deduz do erro consegue-se a resposta certa na segunda tentativa. Sendo assim conclui-se que: A, B, C são verdadeiros.

    Então: Se a pessoa B for candidata, então a pessoa C também será candidata. Resposta questão b)


  • Se B for verdadeiro, não podemos afirmar nada sobre A... pois este pode ser verdadeiro, ou falso! Muito menos ainda podemos afirmar sobre C. Se alguém não concordar, por favor... nos explique.

    um contra exemplo seria considera A sendo falso e B verdadeiro:
    A(F) ------> B(V)
    ~C(V) -------> ~A(V).

    Pronto. Temos uma situação que: B é Candidata, e C não é!

  • No enunciado temos as premissas:

    P1:  A<–>B

    P2:  ~C –> ~A

    Se a pessoa B for candidata, a premissa P1 nos mostra que A também será candidata. Ou seja, a proposição simples A será Verdadeira, de modo que a sua negação ~A será Falsa.

    Portanto, para que seja respeitada P2, é preciso que ~C seja Falsa também, ou seja, C seja verdadeira. Isto é, a pessoa C também será candidata. Portanto, BàC. Temos isso na alternativa B, que é o gabarito divulgado.

    Repare que se B não for candidata, então a proposição simples B é falsa. P1 nos mostra que A também precisa ser falsa, de modo que ~A tem que ser verdadeira. Na condicional P2, se ~A for verdadeira, ~C pode ser V ou F e ainda assim essa premissa será respeitada. Portanto, se B não for candidata, C pode ser ou não ser candidata (não é possível afirmar o valor lógico de C).

    Resposta: B

    fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/mpsc-raciocinio-logico-analista/

  • Discordo um pouco dos comentários anteriores.
    A meu ver, o conectivo da primeira premissa é a bicondicional (se, somente se), e não a condicional (se, então).

    **Na bicondicional, a proposição composta só será V, quando ambas proposições simples tiverem valores lógicos iguais.

    Vejam: "A somente será candidata se a pessoa B for candidata". Ou seja, a premissa terá seu valor verdadeiro, quando os valores lógicos forem iguais.
    **Na condicional, é possível que a premissa seja verdadeira quando o antecedente for falso e o consequente verdadeiro. Valores lógicos diferentes.

    Resolução!
    A questão pede o argumento válido - premissas V e conclusão V -, mas não temos por onde começar. Então, vamos tentar invalidar o argumento para acharmos a resposta. Como fazemos isso? Conseguindo premissas V e conclusão F.
    Se não chegarmos a esse resultado - premissas V e conclusão F -, estaremos diante de um argumento válido.

    Premissas e conclusão (Obs: Vamos testar a letra B)!

    I - A ↔ B

    II - ~C → ~A

    III -  B → C

    Sabemos que o se, então é falso quando B for V e C for F.

    I - A ↔ B

    II - ~C → ~A

    III -  B → C  ( V → F): F

    Se B é V, então, consequentemente, A também será V, para que a premissa seja V.

    I - A ↔ B  (V ↔ V): V

    II - ~C → ~A

    III -  B → C  ( V → F): F

    Logo, se A é V, então ~A é F. Consequentemente, o meu ~C deve ser F, para que a minha premissa continue V.

    I - A ↔ B  (V ↔ V): V

    II - ~C → ~A  (F → F): V

    III -  B → C  ( V → F): F
    Agora, vejam a contradição em II e III. Se o meu C é F, então o ~C deveria ser V. Contudo, se o ~C for V, a premissa ficará falsa.
    Conclusão:
    Estamos diante de um argumento válido, pois não conseguimos deixar as premissas V e conclusão F.

    Gabarito B
    Ps: Desculpe se o comentário ficou grande. Espero ter ajudado!

    Bons estudos







  • Eu fui pela bicondicional.


    A <-----> B

    ~C -----> ~A


    Bem, ele não deu um ponto de partida, teremos que admitir, certo? Admiti o A sendo  verdadeiro. A negação de A será falsa,  mas para que toda premissa dê verdade, o C terá de ser falso, visto que V então F = falso. 


    ~ C ---- > ~ A    (V)


    Conclusão. 


    É falso que C não será candidato, logo, C será candidato. 


    Pessoal, eu tinha errado, mas aí eu percebi isso. Se eu estiver errada, me corrijam, por favor. 

  • Realmente! Desculpe meu erro, li com desatenção a afirmação. A primeira preposição é: "Se e somente se".

    " Sabe-se que se a pessoa A somente será candidata se a pessoa B for candidata."

  • A <->B 

    V    V :  V. Se considerar A verdadeiro então como é bicondicional precisa que B seja V.

    ~c->~A

    F    F = F. No se então, como A é verdade a negativa é Falsa, então ~c precisa ser F, pois senão seria inválido. 

    Dessa forma

    A : V - se candidata

    B: V - se candidata

    C: V - se candidata

    Logo, alternativa B.

  • NÃO ENTENDI A QUESTÃO.


    Resolvi da seguinte forma:

    Não tendo um ponto de partida por meio de uma proposição simples, escolhe-se uma, aleatoriamente, atribuindo um valor para essa.

    Atribuo o valor verdadeiro para a proposição simples "A candidato", logo "A não candidato" é falso.

    A  1º proposição composta do enunciado diz: "'A' somente será candidata se a pessoa B for candidata". Vemos que o conectivo é o da bi-implicação ou bicondicional ("se, e somente se"). Dessa forma, sendo "A candidato" considerado verdadeiro para que o valor final da primeira proposição seja, também, verdadeiro, deve a segunda proposição simples ser verdadeira também, já que estamos falando do conectivo "se, e somente se". Temos então:

    Enunciado: 1º proposição composta: A somente será candidata (verdadeiro) se a pessoa B for candidata (verdadeiro).

    Logo, V <--> V = V.

    A segunda proposição composta tem como conectivo da implicação ou condicional ("Se, então"): "se a pessoa C não se candidatar então a pessoa A também não será candidata". Conforme já aqui falado "'A' candidata" tem valor verdadeiro, logo "'A' não candidata" tem valor falso. Dessa forma, a proposição simples é falsa. Tendo em vista que o conectivo é o da implicação, e sendo "'A' não candidata" falsa, para que o valor final da proposição seja verdadeiro, necessário que o "'C' não candidato" seja falso, tendo em vista a tabela verdade.

    De todo o exposto, temos o seguinte das proposições mostradas no enunciado: 

    Se a pessoa A somente será candidata (verdadeiro) se a pessoa B for candidata (verdadeiro). 

    se a pessoa C não se candidatar (falso) então a pessoa A também não será candidata (falso).

    Vamos às alternativas:

    a) Se a pessoa B for candidata (verdadeiro), então a pessoa A não será candidata (falso)

    Logo, V --> F = F ("Se, então")

    b) Se a pessoa B for candidata (verdadeiro), então a pessoa C também será candidata (verdadeiro).

    Logo, V --> V = V ("Se, então")

    c) Se a pessoa B for candidata (verdadeiro), então a pessoa C não será candidata (falso).

    Logo, V --> F = F ("Se, então")

    d) Se a pessoa B não for candidata (falso), então a pessoa C também será candidata (verdadeiro).

    Logo, F --> V = V ("Se, então")

    e) Se a pessoa B não for candidata (falso), então a pessoa C não será candidata (falso)

    Logo, F --> F = V ("Se, então")


    Nota-se que, nos termos da tabela verdade, as duas últimas alternativas resultam em valor lógico verdadeiro. Aí que está a minha dúvida. Não consigo chegar no valor correto, como os demais.

    Se alguém puder me ajudar, agradeço imensamente desde já.


    Atenciosamente.

  • Esta questão possui mais de uma alternativa correta, se testarem a letra E, verão que também resulta em um argumento válido:


    PROPOSIÇÃO1

    v       v       =  V    (CONDIÇÃO 1)

    A <-> B

    F       F     =   V    (CONDIÇÃO 2)


    PROPOSIÇÃO 2

     F        F   =    V     (CONDIÇÃO 1)

    ~C -> ~A

     V       V  =    V       (CONDIÇÃO 2)

    CONCLUSÃO

     F         F   =   V     (CONDIÇÃO 1)

    ~B -> ~C

     V         V   =  V      (CONDIÇÃO 2)


    Não é a toa que foi anulada essa prova!

  • Olá pessoal bom dia, CUIDADO! Bruno Longoni A SUA ULTIMA CONDIÇÃO (~B -> ~C) NÃO É VÁLIDA, O CERTO SERIA (~C->~B) ASSIM:a alternativa teria que dizer " se C não se candidata então B não se candidata" e não 

    Se a pessoa B não for candidata, então a pessoa C não será candidata. como afirma a alternativa E

    Resumindo:

    (A<>B)

    ~C->~A

    A->C

    B->C

    ~C->~B

  • A melhor explicação é da Marcelle C.

     

    Perfeita a explicação!!! Parabéns!!!

  • Se tivesse a seguinte alternativa: nehuma esta correto, estaria ok!
    A Marcelle diz que viu um bicondicional na alternativa A, pois bem, deveria ver em todas as alternativas, uma vez que, estruturalmente todas são muito parecidas.
    Vale lembrar que se não têm os conectivos (e), (ou) ou uma proposição simples, você não consegue aplicar a técnica das premissas verdadeira ou falsa. No meu entendimento nehuma das alternativas possui o condão de garantir seus argumentos, logo, nenhuma das alternativas.

  • A <-> B

    ~C -> ~A

    Se B = V

    A (V) B (V) 

    ~ C -> ~A (F) ... Como A em cima é verdadeiro, aqui será falso (negativa)

    Para essa condicional ser verdadeira: ~C = F

    Logo, C= V

    Resposta: C = B = V. Gabarito B

    Se pensarmos B = F

    A (F) <-> B (F) 

    ~ C -> ~A (V)... para ser verdadeira essa condicional, ~C pode tomar valores tanto de V como de F.

    Concluindo: se B é Falso, C pode ser V ou F, o que exclui as respostas D,E. Pois a questão afima que SERÁ, o que é errado

     

  • AS ALTERNATIVAS B E E ESTÃO CORRETAS.

  • banca de M por isso q tem um monte anulada.. quer complicar ..e acaba anulando.  ou esse tipo de questão ridicula, obscura !! 

  •    B -> A              repetindo:   B -> A
    ~C -> ~A       contra positiva: A -> C
    pela regra do corte:              B -> C   ou   ~C -> ~B
     

    Logo, a letra B e E estão corretas kkkkkkkkkk

     


  • 1ª Premissa - A somente será candidata se a pessoa B for candidata (B é uma Condição para que A seja candidata)

    2ª Premissa - Se C não se candidatar então A não será candidata (C é uma condição para que A não seja candidata)

    Logo:
    b) Se a pessoa B for candidata, então C será candidata

    e)Se a pessoa B não for candidata,então a pessoa C não será candidata.

    Alternativas: B e E estão corretas

  • Sinceramente, a primeira premissa dessa questão está escrita de forma incorreta, não há resposta para a questão, observe:

    "Sabe-se que se a pessoa A somente será candidata se a pessoa B for candidata."
     

    Faz sentido o português ? Quando li não entendi e considerei que tinham escrito o primeiro "se" sem querer.

    Se a intenção da banca era usar o conectivo bicondicional, a forma correta de escrever a premissa seria:

    Sabe-se que a pessoa A será candidata se e somente se a pessoa B for candidata.
     

    Formas de resolução:

    1 - A questão só tem resposta definitiva e única caso considerarmos que essa premissa com o português todo errado é uma bicondicional.

    2 (não tem resposta) - Considerando que o primeiro "se" não deveria estar no enunciado, entendemos que a premissa não tem exatamente um conectivo, mas sim uma afirmação, que A só seria candidata se B fosse, mas não quer dizer que se B for candidata, A também será.

    Considerando a forma de resolução n° 1, temos os seguintes passos:

    1ª premissa: A <=> B   (Essa premissa nos diz que A e B dependem um do outro, ou seja, para A candidatar B tem que candidatar e para B candidatar A tem que candidatar)

    2ª premissa: ~C -> ~A   (Essa premissa nos diz que se C não candidatar obrigatoriamente A não se candidata, mas não necessariamente o contrário !!!)

    Sendo assim, ao analisar a alternativa b), vemos que realmente está correta, pois se B for candidata, de acordo com a 1ª premissa, A também será candidata, e como A foi candidata, C também foi, caso C não tivesse sido candidata A também não teria sido (2ª premissa).

    E ainda, nesse caso, a alternativa e) estaria errada, pois caso a pessoa B não seja candidata sabemos que a pessoa A também não será candidata (1ª premissa), mas nada podemos afirmar sobre C, pois a 2ª premissa é uma condicional ~C -> ~A e sendo uma premissa, sabemos que deve ser considerada com verdadeira, como ~A é verdadeiro (A não será candidata), temos a 2ª premissa com o seguinte valor ~C -> V, no caso da condicional, sabemos que os valores F -> V e V -> V satisfazem a veracidade da proposição, sendo assim, independente de ~C ser V ou F, a 2ª premissa não entrará em contradição e, portanto, ~C não precisa ser necessariamente verdade como a letra e) diz

    Considerando agora a outra forma de resolução (n° 2):

    1ª premissa: A só poderá se candidatar se B candidatar

    2ª premissa: ~C -> ~A   (Essa premissa nos diz que se C não candidatar obrigatoriamente A não se candidata, mas não necessariamente o contrário !!!)

    Agora, ao analisar a alternativa b), vemos que está errada, pois caso a pessoa B seja candidata, nada podemos afirmar sobre A, ou seja, A pode ou não candidatar, sem saber nada sobre A não podemos falar nada de C, ou seja, C pode ou não candidatar também, sendo assim não podemos afirmar que C será candidata com a letra b) diz

    Já a alternativa e) estaria errada também, pois caso B não se candidate, obrigatoriamente, A não se candidatará, a partir daí volta pra mesma explicação da letra e) na resolução n° 1

  • Resposta B:

        Usando o método da conclusão falsa para cada alternativa:

    ·       A V ↔ B V        = V

    ·       ¬C F → ¬A F   = V

       _____________

    ·       B V → ¬A F      = F (Inválido)

    .

    .

    .

    ·       A V ↔ B V     = V

    ·       ¬C V → ¬A F = F

       _____________

    ·       B V → C F     = F (Válido)

    .

    .

    .

    ·       A V ↔ B V        = V

    ·       ¬C F → ¬A F   = V

       _____________

    ·       B V → ¬C F     = F (Inválido)

    .

    .

    .

    ·       A F ↔ B F        = V

    ·       ¬C V → ¬A V  = V

       _____________

    ·       ¬B V → C F     = F (Inválido)

    .

    .

    .

    ·       A F ↔ B F         = V

    ·       ¬C F → ¬A V   = V

       _____________

    ·       ¬B V → ¬C F   = F (Inválido)

  • A primeira afirmação é uma bicondicional: A será candidato se (e somente se) B for candidato. A notação fica assim:

    Se (e somente se) B, então A

    B <--> A

    A segunda afirmação é um se-então simples, uma condicional. Se C não se candidatar, então A não se candidata. A notação fica

    Se ~C, então ~A

    ~C --> ~A

    O segredo para resolver a questão é saber que a contrapositiva de um se-então é sempre verdadeira. Ou seja, se A se candidatar, então é porque C também se candidatou.

    A --> C é verdadeiro

    Logo, temos as duas premissas verdadeiras:

    I. B <--> A

    II. A --> C

    Portanto, se B se candidatar, A também se candidatará. E, se A se candidatar, é porque C também se candidatou. Alternativa B é o gabarito.

    A alternativa E não pode estar correta, pois a segunda premissa ( ~C --> ~A ) NÃO é bicondicional. Ou seja, o fato de A não ser candidato não implica que obrigatoriamente C não foi candidato. Em um condicional simples, o fato da conclusão ser Verdadeira não obriga que a condição seja também Verdadeira!! Essa é pegadinha clássica de Raciocínio Lógico!!!


ID
1141108
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma cidade com 200.000 habitantes a razão entre o número de advogados e o número de habitan- tes é 5:17500.

Se após 1 ano o número de habitantes na cidade cresce 5,25% e a razão entre o número de advogados e habitantes se mantém constante, então o número de NOVOS advogados na cidade é:

Alternativas
Comentários
  • 200.000x 5.25%= 10.500

    entao

    5/17500=x/10.500= 3 numero de advogados acrescentados

  • SUYA MOREIRA

    Estou aqui agora "me batendo" para resolver esta questão. hehe Eu estava fazendo a resolução calculando o acréscimo de 200.00 por 5,25% (200.000 + 5,25%). Voce poderia me explicar melhor a resolução desta questão???? Obrigada. 

  • Seja A o número de Advogados inicialmente presentes na cidade. Foi dito que:

    Advogados / Habitantes = 5 / 17500

    A / 200.000 = 5 / 17500

    A = 57,14 advogados

    Se a razão entre o número de habitantes e o número de advogados se manteve constante, então o número de advogados também cresceu 5,25%. Ou seja, houve um acréscimo de:

    5,25% x 57,14 = 3 novos advogados

    Resposta: A

     Obs.: embora a razão fornecida no enunciado leve a um número não-inteiro de advogados (57,14), é possível ainda assim resolver a questão e chegar no gabarito fornecido.

    fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/mpsc-raciocinio-logico-analista/

  • Só consegui fazer com uso de calculadora, mas fiz assim:
    A cidade tem 200 mil
    Advogados são 5
    Habitantes são 17500


    Peguei o número da população e divide por número de habitantes e cheguei em um valor aproximado, então ficou assim: 200000/17500 ≈ 11,4
    Esse valor eu multipliquei pelo número de Advogados: 11,4 x 5 = 57
    Essa foi a primeira parte.
    _____________________________________________________________________________________________________
    A segunda eu fiz uma regra de três:
    200000 ------- 100%
         x      ------- 105,25 (no enunciado fala que a cidade cresceu 5,25)
    x = 210500
    Como na questão ele fala que o número de advogadas e habitantes se mantém constante, fiz a mesma operação com o novo valor.


    210500/17500 ≈ 12
    12x5 = 60


    Peguei o novo valor e subtrai pelo anterior -> 60 - 57 = 3.

    Resposta: A)

  • Pessoal, não precisa complicar...

    precisamos apenas aplicar cálculos de porcentagem e regra de três simples... primeiro passo: calcular a razão unitária de advogados por habitantes, com base na informação existente no enunciado, aplicando regra de três simples: 5-----17.500 1-----x x=3.500 pessoas para cada advogado segundo passo:  calcular 5,25% de 200.000,00 = 10.500 terceiro passo: para chegar ao resultado de quantos advogados aumentaria, simplesmente aplicar novamente regra de três simples... se para cada 3.500 pessoas existe 1 advogado  para cada 10500 existirão x advogados resultado 3
  • Passou de 200.000 para 210.500.

    Logo, a população aumentou em 10.500.

    Utilizando regra de três simples.

    17500 ---- 5

    10500 ---- x

    17500x = 5 * 10.500

    x = 52500 / 17500

    x = 3

    A alternativa correta é a "a".


  • Adv --- Pop

    5    ---  17.500

    X   --- 200.000

    x = 400 / 7 multiplicando 5,25%

    400 / 7 * 5,25 / 100 = 4* 5,25 / 7 = 21 / 3 = 3 Gabarito A


ID
1141111
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A afirmação logicamente equivalente à sentença: “Se José e Maria trabalham, então João ou Lúcia descansam” é:

Alternativas
Comentários
  • São proposições equivalentes:

    p --> q

    ~q --> ~p

    ~p ou q

    Para negar "e" usamos "ou" e vice-versa.

  • Temos a condicional (p e q) –> (r ou s), onde:

    p = José trabalha

    q = Maria trabalha

    r = João descansa

    s = Lúcia descansa

    A condicional A–>B é equivalente a ~B–>~A. Sendo:

    A = (p e q)

    B = (r ou s)

    Temos:

    ~A = (~p ou ~q) = José ou Maria não trabalham

    ~B = (~r e ~s) = João e Lúcia não descansam

    Portanto, a equivalência ~B–>~A pode ser escrita como:

    “Se João e Lúcia não descansam, então José ou Maria não trabalham”

    fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/mpsc-raciocinio-logico-analista/

  • INVERTE/ NEGA / SUBSTITUI

    Gabarito E

  • EQUIVALENCIAS

    se então (NEYMAR) NEGA OU MANTEM

    * se então (CRUZA) NEGA TUDO CRUZA

    ou SE NEGA ENTAO MANTEM

    Se José e Maria trabalham, então João ou Lúcia descansam”
    R: SE joão E lúcia NÃO descansam, ENTAO josé OU maria NAO trabalham.

  • SE JOSÉ E MARIA TRABALHAM, ENTÃO JOÃO OU LUCIA DESCANSAM

    JOSE ^ MARIA ---> JOÃO v LUCIA

    SE ...... ENTÃO = ----> , E = ^ ,  OU= v

    se então ELE NEGA TUDO E INVERTE

    JOÃO ^LUCIA -----> JOSÉ v MARIA

    SE JOÃO E LUCIA NÃO DESCANSAM, ENTÃO JOSÉ OU MARIA NÃO TRABALHAM

  • Acho que a pergunta certa deveria ser a negação da sentença e não qual sentença é equivalente.

    Senhor nos abençoe nessa prova da PC SC, que seja bem elaborada para quem realmente estudou. Amém.

  • Letícia a negação seria diferente, a equivalência é voltar a sentença negando, permanece o SE ENTÃO da equivalência.

  • E aí, galera... No vídeo abaixo tem um resumo do conteúdo e a resolução desta questão !!! Espero que gostem :)

    https://youtu.be/XNv77IRsG48


ID
1141114
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se em uma cidade 15 máquinas limpam 105 quilometros de ruas a cada 3 dias, então quantas máquinas são necessárias para limpar 182 quilometros de rua a cada 6 dias?

Alternativas
Comentários
  • Maq.     Km     Dias               15/x=  105/182  *  6/3   

    15         105      3                  15/x= 210/182

     x           182      6                 546/42

                                                 x=13  

  • Podemos considerar que se tratam de grandezas diretamente proporcionais???? por que foi multiplicado 6/3 ao invés de 3/6 ???

  • @Anna, quanto mais máquinas... menos tempo para construir. Grandezas invesamente proporcionais.

  • emos as grandezas “máquinas”, “quilômetros” e “dias”. Podemos esquematizar o enunciado assim:

    Máquinas    quilômetros  dias

    15  105  3

    M  182  6

    Veja que quanto MAIS máquinas tivermos, conseguiremos limpar MAIS quilômetros em MENOS dias. Portanto a grandeza “dias” é inversamente proporcional à “máquinas”, de modo que devemos inverter essa coluna:

    Máquinas    quilômetros  dias

    15  105  6

    M  182  3

    Montando a proporção:

    15/M = (105 / 182) x (6 / 3)

    15/M = (105 / 182) x 2

    M = 13 máquinas

    fonte:http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/mpsc-raciocinio-logico-analista/

  • Fiz por partes. Primeiro usei regra de três para descobrir quantas máquinas seriam necessárias para a quantidade extra de km

    15 máq.------105km

        "x"    ------182km

    x = 26 máquinas (para fazer 182km em 3 dias)

    Todavia, a questão pede o número de máquinas para 6 dias (o dobro do prazo). Logo, será necessário metade do número de máquinas: 

    26/2 = 13

    Pode não ser o melhor método, mas foi o que funcionou pra mim.

  • 105/15=7

    7X13=91

    91X2=182

    =13 MAQUINAS

  • Trata-se de uma regra de três composta

    O valor do produto é KM

    O processo é maquinas e dias trabalhando

    Então:

    15 maq em 03 dias fazem 105km

    x Maq  em 06 dias fazem 182km

    Com isso, fica a multiplicação

    15x3x182 = Xx6x105

    8190 = Xx630

    X = 8190/630

    X = 13 maquinas

     

     

  •  

    105 km para 3 dias => Logo em 6 dias 210 km ( =15 máquinas farão os 210 km em 6 dias)

    Depois vira uma regra de 3 simples 

    15 máqs ------210 km ( em 6 dias)

    x máqs --------182 km ( tb em 6 dias)

    x = 13 máqs

  • Vocês comentam muito mal, desistam.

  • Não sabia que regra de 3 é raciocínio lógico. QC, tem muitas questões, principalmente nessa matéria, classificadas de forma equivocada.

  • 15 máquinas - 105km em 3dias

    x máquinas - 182km em 6dias

    para facilitar o cálculo e cair numa regra de 3 simples vamos analisar a questão:

    podemos igualar o número de dias e saber quantos quilômetros 15 máquinas fazem em 6 dias, para isso é só multiplicar os quilômetros e os dias por 2 e aí teremos:

    15 máquinas - 210km - 6dias

    x máquinas - 182km - 6dias

    com esses dados já dá para presumir que a qtidade de máquinas será menor já que é feito menos quilometragem com o mesmo número de dias.

    aí é só fazer uma regra de 3 simples:

    15 máquinas - 210km

    x máquinas - 182km

    210x = 15* 182

    x = 2730/210

    x = 13 máquinas

  • 15 Máquinas limpam 105 Km em 3 dias

    ? Máquinas limpam 182 KM em 6 dias

    1° Passo: descobrir quantos KM é feito por dia, são feitos 35x35x35=105

    2° Passo: dividir 35 por 15, para saber quantos Km cada Máquina faz, que são 2,33

    3° Passo: Dividir 182 km por 6 dias= 30,33

    4° Passo: Multiplicar 2,33 pelo resultado até chegar em um valor aproximado de 30,33 que é quantos Km fazem por dia.

    Resultado: 2,33x13 = 30,29 x 6 dias = 181,74 KM.

    Letra: C - 13


ID
1141117
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo:

Alternativas
Comentários

  • ALTERNATIVA "E"

    Súmula 473 do STF. "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.".

  • Correção das alternativas incorretas:

    a) Os atos administrativos classificam-se em atos vinculados ( são os que a administraçao pratica sem margem alguma de liberdade de decisão, pois a lei previamente determindou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado sempre que se confugire a situação objetia descrita na lei. Não cabe, portanto, ao agente público apreciar oportunidade ou conveniência administrativas quanto à edição do ato; uma vez que atendidas as condições legais, o ato tem que ser praticado, invariavelmente) e atos discricionários (Estes, por sua vez, são aqueles que a administração pode praticar com certa liberdade de escolha, nos termos e limites da lei, quanto ao seu conteúdo, seu modo de realização, sua oportunidade e sua conveniência administrativas).

    b) Com efeito preceitua o art. 55 da Lei 9784/99: Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração.

    Há razoável consenso na doutrina quantos aos vícios de legalidade do ato administrativo que podem ser enquadrados como defeitos sanáveis. São eles:

    1 - Vício relativo à competência quanto à pessoa (não quanto à matéria), desde que não se trate de competência exclusiva;

    2 - Vício de forma, desde que a lei não considere a forma elemento essencial à validade daquele ato.

    c) Atos discricionários admitem controle externo quanto à legalidade, controle este executado pelo judiciário. Não cabe, porém, controle quando à oportunidade e conveniência do ato.

    d) Transcrevo a lição da profª Maria Sylvia Di Pietro a respeito:

    No ato administrativo, a autoexecutoriedade não existe, também, em todos os atos administrativos; ela só é possível:

    1 - Quando expressamente prevista em lei;

    2 - Quando se trata de medida urgente que, caso não adotada de imediato, possa ocasionar prejuízo maior ao interesse público.


  • Somente complementando, a autoexecutoriedade nao é elemento mas sim atributo ou caracteristica dos atos. Elementos sao Competencia, Finalidade, Forma, Motivo e Objeto. Alem disso, o unico atributo que esta presente em todos os atos é a Presuncao de Legitimidade. 

  • Descordo do gabarito. O enunciado cita tão somente "ato administrativo" o qual pode ser vinculado ou discricionário. Somente atos discricionários podem ser revogados. Portanto, não há como admitir que "o ato administrativo pode ser revogado por ter se tornado inoportuno ou inconveniente". Questão não respondida, conforme o meu humilde entendimento.

  • Gabriel Zanotta, se o ato discricionario for ilegal, cabe ao controle externo anulá-lo. ou seja ato discricionario legal nao admite controle externo

  • É..o ato inconveniente e inoportuno pode ou deve ser anulado?

  • Erik Satie: o ato inconveniente ou inoportuno será REVOGADO. A revogação é um ato discricionário da administração pública, ou seja, se um ato discricionário se tornar inconveniente ou inoportuno a administração tem a FACULDADE de revogá-lo. Somente será anulado o ato que contém vício quanto a legalidade.


  • Pessoal,

    Trago a seguinte ressalva para o último comentário: ato inoportuno ou inconveniente PODERÁ ser revogado (o colega deve ter se expressado mal e utilizou a palavra será).

    Bons estudos!

  • Rafael Couto é exatamente o que diz a alternativa é, fala de "poder" e não de dever.

  • A autoexecutoriedade nem sempre está presente. Questão péssima.

  • O ato administrativo vinculado não pode ser revogado por oportunidade e conveniência, logo a questão deveria ser anulado por não haver resposta totalmente correta.

  • Autoexecutoriedade não é um elemento e sim um atributo.


    Ótima questão!

  • O ato administrativo:

     a) Deve ser sempre vinculado - Errada - Quanto ao grau de liberdade do administrador,  os atos são classificados em vinculados ou discricionários.

    Os atos vinculados, são aqueles em que o administrador fica, inteiramente, preso ao enunciado da lei e a um único comportamente;

    Os atos discricionários, são aqueles que o administrador também fica preso ao enunciado da lei, porém, não existe apenas um comportamento, logo há um juízo de conveniência e oportunidade. 

     b) Inválido não comporta convalidação. Errada - A clássificação inválido é gênero, da qual são espécies o ato nulo e o ato anulável, o ato nulo, não comporta convalidação, porém o ato anulável comporta.

     c) Discricionário não admite controle externo - O judiciário pode declarar a nuliade de ao administrativo discricionário, que em seu objeto ofendeu a raoabilidade e a proporcionalidade.

     d) Tem a autoexecutoriedade como elemento essencial - autoexecutoriedade é um atributo que não é conferido em todos os atos administrativos, a exemplo das multas de trânsito

     e) Pode ser revogado por ter se tornado inconveniente ou inoportuno - Correto  

  • O ato ilegal também não é inválido? Isso é questão de semântica. Eu colocaria recurso na alternativa B.

  • GABARITO: E

    SÚMULA 473 DO STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


ID
1141120
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Responsabilidade Civil do Estado quanto aos atos comissivos:

Alternativas
Comentários
  • Olá!  Eu entendi o gabarito, mas, se possível, alguém pode comentar a letra "C" ?

  • Prezado Breno, acredito que o erro está na palavra "Faculta". Como a atuação do Estado, em regra, é um Poder-Dever, estaria ele vinculado à ação de regresso, de forma a não prejudicar a coletividade.

  • Correção das questões erradas

    c) Não é facultada à Administração o direito de regresso, uma vez que esta deve seguir o princípio da indisponibilidade do interesse público, pelo fato de ser uma representante direta do povo. Há, portanto, a obrigação da Administração promover a ação de regressão contra o agente causador.

    e) A teoria adotada não é a do risco integral, mas sim do risco administrativo. Este preceitua que existindo o fato do serviço e o nexo direto de causalidade entre o fato e o dano ocorrido, presume-se a culpa da Administração. Compete a esta, para eximir-se da obrigação de indenizar, comprovar, se for o caso, existência de culpa exclusiva do particular ou, se comprovar culpa concorrente, terá atenuada sua obrigação. O que importa, em qualquer caso, é que o ônus da prova de culpa do particular, se existente, cabe à administração.


  • c) Faculta o direito de regresso por parte do  Estado.

    É necessário que o funcionário tenha agido com DOLO.

     

  • Há entendimento pacífico de que o regresso é um direito-dever da Administração Pública.


    O princípio do regresso contra o autor do dano, quando este se origine de culpa ou dolo, atenta para o direito da sociedade ao Estado moral, à ética no exercício das funções públicas. Assim, se de um lado não se pode deixar ao desabrigo os direitos maculados dos particulares por um comportamento imputável ao Estado, também é exato que a sociedade não deve arcar com os ônus decorrentes de condutas equivocadas dos agentes públicos.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/12747/o-poder-dever-do-estado-no-exercicio-do-direito-de-regresso-por-forca-do-seu-fundamento-etico-e-juridico#ixzz33AG3BgvG

  • Não entendi o erro da letra A. De acordo com alexandre mazza também é chamada de teoria da responsabilidade sem culpa, pois afasta a necessidade de comprovação de culpa ou dolo do agente público. Quem presta um serviço público assume o risco dos prejuízos que eventualmente causar, independentemente da existência de culpa ou dolo.

    A única hipótese que pode ensejar o erro da alternativa é de que culpa presumida é diferente de obrigação de indenizar independente de culpa.

  • Resp civil atos Comissivos: OBJETIVA

    Resp. Civil atos omissivos: SUBJETIVA
  • a) Independe de dolo ou culpa;

    b) admite;

    c) Não faculta , é um direito.

    d) Certa;

    e) Imprescindível.

    Esmorecer Jamais!

  • Estava pesquisando e encontrei a Lei n° 67 de 2007. Não entendi a procedência dessa lei porque numa pesquisa no site do Planalto eu nao a escontrei na relação das leis publicadas em 2007. Todavia, o Sr. Google apresentou-me o conteúdo dessa lei, cujo teor dispõe que: "O exercício do direito de regresso, nos casos em que este se encontra previsto na presente lei, é obrigatório, sem prejuízo do procedimento disciplinar a que haja lugar".

    http://dre.pt/pdf1s/2007/12/25100/0911709120.pdf

    Alguém já viu esse dispositivo??? 

  • Olá Boa Tarde...

    Sanando a sua dúvida Breno, na alternativa "C" o que invalida a questão é a expressão "Faculta", pois não é opção do Estado e sim obrigação de entrar com a ação de regresso contra o agente que agiu com dolo ou culpa.

    Um Grande Abraço a Todos.

    #emainadahau

  • Responsabilidade Subjetiva x Objetiva



    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA: é aquela em que a obrigação de indenizar só ocorre com a comprovação de dolo ou culpa por parte do causador do dano, cabendo ao prejudicado o ônus de demonstrar a existência desses elementos subjetivos. Em geral o agente público responde de forma subjetiva.

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA: é aquela que independe de comprovação de dolo ou culpa, devendo está presente os seguintes elementos: ação - nexo de causalidade - dano. Nos termos da CF/88 respondem de forma objetiva as pessoas de direito público, bem como qualquer pessoa que prestar serviços públicos. Dessa forma, temos que qualquer empresa privada que seja prestadora de serviços públicos responderá da mesma forma que o próprio Estado, ou seja, objetivamente. 
    Obs.: nos termos da jurisprudência no caso de omissão do Estado a responsabilidade será subjetiva.



    Assim temos: quando o Estado age - responsabilidade objetiva (independe de dolo ou culpa); quando o Estado for omisso - responsabilidade subjetiva (deve ficar provado o dolo ou a culpa).

    FONTE: http://ivanlucas.grancursos.com.br/2011/01/responsabilidade-subjetiva-x-objetiva.html 

  •  

    Gab: D

    Independe de Dolo ou Culpa, o que é presumido é o Dano.

  • c) Faculta o direito de regresso por parte do Estado.

    Não é uma faculdade, mas sim, uma obrigação/dever!


ID
1141123
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto às limitações ao direito de propriedade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Plínio, que tal da próxima vez embasar a resposta, além de, apenas, repetir a letra certa?

    Servidão administrativa consiste em direito real sobre coisa alheia. Tendo em vista que este direito é exercido pelo poder público, pode ser mais especificamente definido como o direito real de gozo do Poder Público (União, Estados, Municípios, Distrito Ferderal, Territórios, Pessoas Jurídicas Públicas ou Privadas autorizadas por lei ou contrato) sobre propriedade alheia de acordo com o interesse da coletividade.

    Maria Sylvia Zanella di Pietro[1] conceitua servidão administrativa como sendo "o direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública".

    Considerando que o direito de propriedade consiste no direito absoluto, exclusivo e perpétuo de usar, gozar, dispor e reivindicar o bem com quem quer que ele esteja, a servidão administrativa atinge o caráter exclusivo da propriedade, pois o Poder Público passa a usá-la juntamente com o particular com a finalidade de atender a um interesse público certo e determinado, ou seja, o de usufruir a vantagem prestada pela propriedade serviente.

    Ressalte-se que a servidão, por se tratar de direito real, deve constar na escritura do imóvel para dar publicidade.

    Por fim, vale esclarecer que servidão não se confunde com a passagem forçada prevista no art. 1.285 do Código Civil, pois esta decorre da lei e é um direito que assiste ao dono de imóvel encravado de reclamar do vizinho que lhe deixe passagem mediante indenização.

    Notas de Rodapé

    1. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. "Direito Administrativo". São Paulo: Atlas. 18. ed., 2008.

     

  • Falsas -♡ correção

    B. limitação administrativa tem caráter individual e oneroso por comportar indenização.

    - Tem carater geral e gratuita

    C.  tombamento não recai sobre bens móveis

    - recai sobre bens móveis e imóveis; públicos ou privados

    D. A desapropriação é forma derivada da aquisição da propriedade

    -forma Originária 

    E.A requisição administrativa é direito pessoal que incide somente sobre bens imóveis em caso de iminente perigo ou calamidade pública.

    - incide sobre bens móveis tb em casos de iminente perigo público.


  • Só defendendo quem põe a alternativa certa, tem muitos que não conseguem ter mais de 10 respostas por dia :), e ir em estatísticas e verificar a quantidade de erros e acertos é mais demorado, então eles só abrem os comentários pra ver a resposta, não precisam de justificativas gigantescas ;). 

    A) CORRETA


    B) A limitação administrativa não comporta indenização. 


    C) tombamento recai sim sobre bens móveis

    D) desapropriação é uma forma originária de aquisição da propriedade


    E) requisição administrativa se dá em bens móveis também :) . 

  • ué, no meu está marcando que o gabarito é a letra C.

  • É. Ta dando alternativa "C" o gabarito...

    Mas de fato a assertiva coreta é a "A"

  • O Objeto do tombamento é o mais amplo possível, incluindo os bens imóveis (igreja secular) e móveis (quadros históricos).

  • Olá, pessoal!


    O gabarito foi atualizado para "A", conforme edital publicado pela banca e postado no site.


    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Requisição administrativa, pela CF, teria como fundamento apenas o iminente perigo, há alguma construção doutrinária ou algum disposto legal que fale sobre "calamidade pública"?

  • GABARITO - LETRA A

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Gabarito letra A


    Vejamos,

    Servidão administrativa é o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo.



ID
1141126
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As cominações da lei de improbidade administrativa:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A- Incorreta. Artigo 8°, Lei 8429/92: "O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança". Alternativa B- Incorreta. Artigo 10, Lei 8429/92: "Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:". Alternativa C- Incorreta. Artigo 23, Lei 8429/92: "As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego". Alternativa D- Correta! Artigo 3°, Lei 8429/92: "As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.". Alternativa E- Incorreta. Artigo 2°, Lei 8429/92: "Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior".
  • Quanto à alternativa C cabe um adendo. Segue:

    O dever de reparação  ao dano causado ao erário nunca prescreve.

  • A. ERRADO

    Lei 8.429

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    B. ERRADO

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei.

    C. ERRADO

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    D. CERTO

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta,

    indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da  União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicá veis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou

    concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    E. ERRADO

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os e feitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem

    remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou  vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

  • Alternativa D

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "D"

     

     

    Vide art. 3º da Lei 8.429/92 - "Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta". (grifo nosso)

     

     

  • Art. 3° (PARTICULARES - que induza ou concorra) As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. (Ato de Improbidade Impróprio)

     

    Atenção: O terceiro, quando beneficiário direto ou indireto do ato de improbidade, só pode ser responsabilizado por ação dolosa.

     

    Ato de Improbidade Impróprio: A doutrina salienta que o terceiro (não enquadrado como agente público) não tem como praticar, isoladamente, ato de improbidade. Pode, no máximo, ser coautor, induzir o agente público à prática ou ainda se beneficiar do ato ímprobo. Jamais, porém, ser o único responsável.

     

    STJ, 2ª Turma, REsp 1155992: Não figurando no polo passivo qualquer agente público, não há como o particular figurar sozinho como réu em Ação de Improbidade Administrativa.

     

    STJ, 2ª Turma, Resp 1127143: As Pessoas Jurídicas também poderão figurar como sujeito ativo dos atos de improbidade na condição de terceira beneficiária.

     

    Segundo o princípio da adequação punitiva, as sanções da lei de improbidade administrativa só comportam aplicabilidade se houver adequação com a natureza do autor do fato de improbidade.

     

    Para que exista ato de improbidade administrativa é dispensável que tenha havido enriquecimento ilícito e dano ao erário, bastando para tanto a vulneração de um dos princípios administrativos.

  •  d) Se aplicam àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade.

  • GABARITO: LETRA D

    Das Disposições Gerais

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    FONTE: LEI N° 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • Letra A - Não se aplicam ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público.

    Incorreta. Se aplicam ao sucessor na medida da transferência da herança.

    Letra B - Dependem da comprovação de ilícito necessariamente doloso.

    Incorreta. Há ilícito doloso e culposo. É o ex. do art. 10.

    Letra C - Não podem ser aplicadas depois de transcorrido o prazo prescricional que é de 10 anos.

    Incorreta. A ação de reparação civil é imprescritível.

    Letra D - Se aplicam àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade.

    Correto. Art. 3º

    Letra E - Em caso de agente público temporário, para serem aplicadas, exigem que o exercício da atividade seja remunerado.

    Incorreta. Não depende de remuneração, é o que diz o art. 2º.

     

  • GABARITO LETRA D 

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa - LIA) e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Não se aplicam ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público.

    Errado. Exatamente o oposto: o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público se sujeita, sim, às cominações da LIA. Inteligência do art. 8º, LIA: Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    b) Dependem da comprovação de ilícito necessariamente doloso.

    Errado. O art. 10, LIA, que dispõe de atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário admite na modalidade culposa: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    c) Não podem ser aplicadas depois de transcorrido o prazo prescricional que é de 10 anos.

    Errado. É imprescritível as ações de ressarcimento ao erário, fundadas na prática de ato doloso. Neste sentido: "São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa." - STF - RE 852475 - Rel.: Min. Edson Fachin - D.J.: 08/08/2018

    d) Se aplicam àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 3º, LIA: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    e) Em caso de agente público temporário, para serem aplicadas, exigem que o exercício da atividade seja remunerado.

    Errado. Ainda que não remunerado há incidência da LIA, conforme se verifica no art. 2º, LIA: Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Gabarito: D


ID
1141129
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • L8625/93

    Art. 3o. Omissis

    Parágrafo único As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, têm eficácia plena e executoriedade imediata, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas.

  • Resposta: E. Conforme a LC 197/00 - Lei Orgânica do MP/SC:

    a) O Colégio de Procuradores é órgão de Administração do Ministério Público. ERRADA
    O Colégio de Procuradores é órgão da Administração Superior e de Execução do Ministério Público, conforme artigos 5º e 7º.

    b) O Procurador Geral de Justiça será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os Procuradores de Justiça integrantes de lista tríplice, para mandato de dois anos, sendo admitida a reconduçãoERRADA
    Não é necessário que os membros sejam procuradores de justiça. 
    “Art. 9º O Procurador-Geral de Justiça será nomeado pelo Chefe do Poder Executivo, dentre os membros do Ministério Público com mais de dez anos de carreira integrantes de lista tríplice elaborada na forma desta Lei Complementar, para mandato de dois anos, permitida uma recondução, observado o mesmo procedimento".

    c) A Chefia do Ministério Público cabe ao Procurador-Geral de Justiça, o qual conta com prerrogativas de Chefe de Estado, posicionando-se após o Presidente da Assembleia Legislativa. ERRADA
    “Art. 5º 
    Parágrafo único. A chefia do Ministério Público cabe ao Procurador-Geral de Justiça, o qual conta com prerrogativas e representação protocolar de Chefe de Poder, posicionando-se logo após o Presidente do Tribunal de Justiça.”

    d) A fiscalização operacional do Ministério Público, quanto à legitimidade, tendo por fundamento sua autonomia administrativa, será exercida exclusivamente mediante controle interno, a ser realizado por auditores ocupantes de cargo efetivo e integrantes do quadro de carreiras dos servidores do Ministério Público. ERRADA
    "Art. 3º
    § 3º A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Ministério Público, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação de dotações e recursos próprios e renúncia de receitas, será exercida, mediante controle externo, pelo Poder Legislativo, e ainda pelo sistema próprio de controle interno.
    § 4º O controle interno a que se refere o parágrafo anterior será realizado por auditores, ocupantes de cargos de provimento efetivo e integrantes do quadro de servidores do Ministério Público."

    e) O Ministério Público é instituição permanente, sendo-lhe assegurado autonomia funcional, administrativa e fnanceira, tendo suas decisões autoexecutoriedade e efcácia plena, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas. CORRETA
    "Art. 2º
    § 2º As decisões do Ministério Público fundadas em sua autonomia funcional, administrativa e financeira, obedecidas as formalidades legais, têm auto-executoriedade e eficácia plena, ressalvada a competência constitucional do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas."



ID
1141132
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta de acordo com a Lei nº 8.666, de 1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública.

Alternativas
Comentários
  • a) Nas licitações de valores mais elevados é obrigatória a realização de audiência pública.
    CORRETO b) A contratação do licitante vencedor é o ato que finaliza o procedimento licitatório.
    INCORRETO: Procedimento licitatório encerra com a adjudicação e contratação da empresa vencedora. c) O procedimento licitatório caracteriza ato administrativo discricionário pois seu objeto é a contratação da melhor proposta para a Administração.
    INCORRETO: É vinculado pelo instrumento convocatório
    d) A contratação de serviços de supervisão de obras, desde que comprovado o interesse público, é caso de licitação dispensável.
    INCORRETO: 

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea “a”, do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;

    e) Em decorrência da expressa previsão legal, não é obrigatória a motivação do ato no caso de licitação inexigível.
    INCORRETA: A inexigibilidade de licitação deve ser expressamente motivada, com apontamento das causas que levaram a Administração a concluir pela impossibilidade jurídica de competição.

  • O início de procedimento licitatório cujo valor estimativo seja superior a 150 milhões de reais deve ser antecedido da audiência pública, ante o que estabelece o art. 39 da Lei 8.666/1993.

  • Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados. 

  • Só pode ser brincadeira! O que é valores mais elevados? R$ 100.000.000,00 é mais elevado? A legislação é objetiva quanto ao valor, mas a questão trata "mais elevado" como se fosse R$ 150.000.000,00. Como vou saber de que valor a questão está falando?

  • Sim.. mas "mais elevados, quanto ?! Pelo que sei a audiência pública é obrigatória em licitações de valor superior a cento e cinquenta milhões !

    Questãozinha safada essa..

  • Alguém tem alguma referência bibliográfica ou jurisprudencial para explicar a alternativa B??? 

  • Podemos concluir que a HOMOLOGAÇÃO é o ato que encerra o procedimento licitatório????

    http://jus.com.br/artigos/8893/adjudicacao-e-homologacao-no-processo-de-licitacao

  • Questão vaga....



    Anna, acredito que seja a Abjudicação.

  • Nos meus padrões atuais, passou de R$100,00 já é "mais elevado"

  • A  alternativa 'A" é a resposta. Fiquei na dúvida ao marcá-la. A lei fala em 100x o valor da modalidade concorrência, o que daria R$150.000.000 .ok um valor elevado. Mas a banca poderia ter "discricionado" (rs) menos.

  • Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados

    1.500.000,00 x 100=150.000,000

  • Ana, a adjudicação é o ato que finaliza o procedimento licitatório. Fonte: Mazza.

    Essa questão é MUITO vaga, minha nossa.

  • Questão BIZARRA.

    A alternativa correta é muito imprecisa e vaga. Qual o parâmetro a banca está utilizando para considerar o valor elevado? R$149.999.999,00 é elevado na minha opinião, no entanto, a legislação expressamente aduz nos termos do artigo 39 da Lei de Licitações que, antes do edital, deve ser realizada, obrigatoriamente, audiência pública quando se tratar de licitação com valor maior do que R$150.000.000,00.

  • Apenas adicionando aos comentários a justificativa para o erro da D: a supervisão de obras (assim como a fiscalização e o gerenciamento) é considerado serviço técnico profissional, elencado no art. 13, podendo configurar hipótese de inexigibilidade, e não de dispensa de licitação. Mas a questão não mencionava, também, se os serviços eram de natureza singular ou fornecido por empresas de notória especialização, apenas mencionando a existência de interesse público, o que também torna errada a alternativa.

  • Não encontrei na Lei o artigo que fundamenta a alternativa D. Alguém ?

  • É D ou A? Ai ai que banquinha desgraçada...

  • Wagner Santos, leia Inexigibilidade de Licitação que sua dúvida será sanada.


    abs

  • A Audiência Pública é utilizada pela Administração Pública para possibilitar a participação da sociedade com o oferecimento de sugestões e críticas. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no artigo 23, inciso I, alínea "c", da Lei 8666 de 1993 - R$ 150.000.000,00 (cento e cinquenta milhões de reais), o procedimento de licitação será precedido, obrigatoriamente, de audiência pública. 

  • a- valores mais elevados...ficou meio subjetivo e abstrato isso ai...

  • Não é só acima de R$150.000.000,00? Depende do que é valor alto para a banca, né? :(

  • Fepese sendo Fepese!

  • a) Nas licitações de valores mais elevados é obrigatória a realização de audiência pública.

    Certo. Art. 39 da Lei 8666/93.

    b) A contratação do licitante vencedor é o ato que finaliza o procedimento licitatório

    Errado. É a Adjudicação.

    c) O procedimento licitatório caracteriza ato administrativo discricionário pois seu objeto é a contratação da melhor proposta para a Administração.

    Errado. Não se trata de ato administrativo DISCRICIONÁRIO, mas obrigatório.

    d) A contratação de serviços de supervisão de obras, desde que comprovado o interesse público, é caso de licitação dispensável

    Errado. Não há tal exemplo no rol taxativo do artigo 24.

    e) Em decorrência da expressa previsão legal, não é obrigatória a motivação do ato no caso de licitação inexigível

    Errado. A não necessidade de fundamentação dá-se apenas nos casos de licitação DISPENSADA.

  • questão porca!

    "valores mais elevados?" 

  • a) CORRETA: art. 39. "Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100  vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública".

     b) o ato que finaliza o procedimento licitatório é a deliberação da autoridade competente quanto à homologação e adjudicação do objeto da licitação (controle de legalidade)

     c)  O procedimento licitatório caracteriza ato administrativo VINCULADO pois seu objeto é a contratação da melhor proposta para a Administração: "A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada".

     d) A contratação de serviços de supervisão de obras, desde que comprovado o interesse público, é caso de licitação inexigível: "É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial, para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei (fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços).

     e) Em decorrência da expressa previsão legal, É OBRIGATÓRIA a motivação do ato no caso de licitação inexigível (art. 26): "As (...)  situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, deverão ser comunicadas, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos".

  • Valores mais altos? pra mim como concurseira 10 reais já é um valor "mais alto"... é brincadeira essa fepese

  • + 330 milhões

  • Mais genérico impossível..

  • GABARITO CORRETO: A

    A Nas licitações de valores mais elevados é obrigatória a realização de audiência pública.

    Art. 39.  Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.

    B A contratação do licitante vencedor é o ato que finaliza o procedimento licitatório.

    Art. 43. VI - deliberação da autoridade competente quanto à homologação e adjudicação do objeto da licitação.

    C O procedimento licitatório caracteriza ato administrativo discricionário pois seu objeto é a contratação da melhor proposta para a Administração.

    Art. 4 Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.

    D A contratação de serviços de supervisão de obras, desde que comprovado o interesse público, é caso de licitação dispensável.

    Art. 25.  É inexigível [...]

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    Art. 13. IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    E Em decorrência da expressa previsão legal, não é obrigatória a motivação do ato no caso de licitação inexigível.

    Art. 26. As dispensas previstas nos §§ 2  e 4  do art. 17 e no inciso III e seguintes do art. 24, as situações de inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento previsto no final do parágrafo único do art. 8  desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3 (três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.   


ID
1141138
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Controle finalístico : Administração direta --> indireta

    Desconcentração administrativa cabe o controle hierarquico.

  • a) Controle finalístico é o que incide sobre a Administração Indireta, também chamado de tutela. Esse controle não é hierárquico já que não age sobre os órgãos da própria administração, a chamada desconcentração.

    c)A invalidação do controle de legalidade pelo Poder Judiciário não é de mérito(Só cabe à própria Administração revogar seus atos) e só age se provocada.

    d) Na desconcentração, ocorre sim o controle hierárquico, chamado de autotutela.

    e) Tribunal de Contas da União é instituição brasileira prevista na Constituição Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira,orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e administração indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas


  • letra c) O Poder Judiciário não pode agir de ofício. ERRADA

  • GAB. "B".

    . Ação civil pública

    a) conceito e fundamento legal

    A ação civil pública é o meio de controle administrativo que visa à proteção dos interesses difusos e coletivos e, em alguns casos, de interesses individuais homogêneos, como, por exemplo, o direito do consumidor. E uma ação de rito especial.

    A ação civil pública é prevista no art. 129, III, da CF e disciplinada basicamente pela Lei na 7.347/85. Entretanto, com o passar do tempo, foram incluídas várias referências em outras leis, tais como o Código de Defesa do Consumidor - Lei nº 8.078/90; Lei n2 8.437/92; Lei n2 7.853; e o Estatuto da Cidade - Lei n2 10.257/01.

    b) legitimidade ativa e passiva 

    Possuem legitimidade ativa para o ajuizamento tanto da ação civil pública como das ações cautelares à ela conexas: o Ministério Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; a autarquia, a empresa pública, a fundação ou a sociedade cie economia mista e a associação que, concomitantemente:  a) esteja constituída há pelo menos 1 ano nos termos da lei civil e b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico. 

    A legitimidade passiva se estende a todos os responsáveis pelos atos que originaram a ação, podendo ser pessoas físicas, jurídicas, de direito público ou privado. Enfim, todos aqueles que de algum modo concorreram para o ato que gerou a ação.

    c) responsabilidade do réu e sentença 

    A sentença pode ter natureza pecuniária, mandamental, constitutiva ou desconstitutiva. Assim, o art. 32 da Lei nª 7.347/85 estabelece que a ação civil pública poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o que demonstra uma responsabilização pecuniária e, para as obrigações, uma sentença mandamental. No que tange à constituição ou desconstituição de direito, o fundamento está em leis específicas, como o Código do Consumidor (art. 51, § 4º) e a Lei Orgânica do Ministério Público (art. 25), que permitem, por-meio de ação civil pública, a anulação de ato, o que, consequentemente, pode criar ou extinguir direitos.

    No tocante à sentença, essa é, em regra, erga omnes, salvo quando o conjunto probatório for insuficiente para tanto.

    FONTE: Fernanda Marinela.

  • Controle finalístico OU tutela administrativa OU supervisão ministerial OU vinculação = exercido pela Administração Direta sobre a Administração Indireta. Não há hierarquia, eis que se tratam de PJs autônomas, mas apenas controle acerca do cumprimento da finalidade para a qual a entidade foi criada. Aplicável, portanto, no caso de descentralização.

     

    Controle hierárquico = exercido pelo ente federativo da Administração Direta sobre seus órgãos, dentro de uma mesma PJ, portanto. Há hierarquia interna e pode ou não haver subordinação. Cabível, portanto, no caso de desconcentração.


ID
1141141
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Classificam-se como créditos adicionais especiais aqueles destinados:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa D é a correta. 

    Artigo 41, Lei 4320/64: "Os créditos adicionais classificam-se em:I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".
  • a- créditos extraordinários

    b- créditos extraordinários

    c- créditos extraordinários

    d- créditos especiais

    e- créditos suplementares

  • Gabarito: Letra D


    Lei 4320/64: Artigo 41. Os créditos adicionais classificam-se em:


    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;


    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;


    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".

  • Lei 4320/64: Artigo 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

     

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

     

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


ID
1141144
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É vedada a aplicação da receita do capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público:

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Responsabilidade Fiscal, em seu artigo 44, veda a aplicação da receita de 

    capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento 

    de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos 

    servidores públicos.

    Fonte: http://www.orcamentofederal.gov.br/orcamentos-anuais/orcamento-2015/arquivos-pldo/anexo_iv-4_receita_alienacao_ativos_aplicacao_recursos.pdf

  • E da alternativa A até a D não seriam também todas despesas correntes?

    Acho que todas alternativas estão corretas.

  • RFB Art. 167. São vedados:I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;VIII - a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa.X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art. 195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.§ 4.º
  • Opção (E) engloba as demais opções. 

  • REGRA DE OURO


ID
1150276
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Óbito do autor

     Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou  sua morte, não  a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical  entre este livro e o Pentateuco.

      Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía  cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante  e tão triste, que levou um daqueles fiéis  da última  hora  a intercalar esta  engenhosa ideia  no discurso que  proferiu à  beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus  senhores, vós  podeis   dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado   a  humanidade. Este ar  sombrio, estas  gotas do céu, auqelas  nuvens  escuras que cobrem o azul como um  crepe funéreo, tudo isso é  dor  crua  e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um  sublime louvor ao nosso ilustre finado."

      Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered  country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço  príncipe, mas pausado e trôpego como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido.[...]

ASSIS, Machado de. [1881] Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 9-10

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) de acordo com o texto 1.

( ) O texto apresenta como ideia principal uma crítica às atitudes mesquinhas dos amigos, comportamento que se revela no leito de morte do narrador.
( ) Trata-se de um texto que narra ficcionalmente as memórias de vida de um sujeito morto, iniciando o relato pelo momento de seu enterro.
( ) A narrativa se assemelha ao relato da morte de Moisés, dando um mesmo prosseguimento cronológico e espacial aos eventos.
( ) Trata-se de um relato autobiográfico em que o autor narra detalhadamente as peripécias de sua vida, desde os primeiros anos.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Assinalei os trechos que acredito que tenham prejudicado a veracidade das afirmativas abaixo.


    (F) O texto apresenta como ideia principal uma crítica às atitudes mesquinhas dos amigos, comportamento que se revela no leito de morte do narrador. 

    (V) Trata-se de um texto que narra fccionalmente as memórias de vida de um sujeito morto, iniciando o relato pelo momento de seu enterro. 

    (F) A narrativa se assemelha ao relato da morte de Moisés, dando um mesmo prosseguimento cronológico e espacial aos eventos. 

    (F) Trata-se de um relato autobiográfco em que o autor narra detalhadamente as peripécias de sua vida, desde os primeiros anos.


    Bons estudos!
  • Resposta correta: Letra d.


    Assertiva 1) FALSA. Ao contrário do que afirma a primeira assertiva, o texto trás a atitude generosa e afável dos amigos durante o seu enterro. Apesar do mau tempo, onze deles carregaram o seu caixão e proferiram discurso terno a seu respeito.


    Assertiva 2) VERDADEIRA


    Assertiva 3) FALSA. Ao contrário. O texto fala que, apesar de Moisés também ter relatado a própria morte, o fez no final do relato. Já o narrador deste, começa pelo seu enterro.


    Assertiva 4) FALSA. Apesar de ser um relato autobiográfico, o autor começa a narrar sua história pela morte e não pelos primeiros anos de vida.

  • Considerou-se momento da morte = momento do enterro?


ID
1150288
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A quebra de seção é uma funcionalidade importante em um editor de texto.

Analise as afirmativas abaixo com relação a essa funcionalidade no software de edição de texto Writer em português:

1. Um documento pode apresentar várias seções e cada seção pode ser formatada de forma diferente.
2. Para inserir uma nova seção o usuário deve clicar na opção Inserir da Barra de Menu, clicar na opção Seção e depois clicar no botão Inserir.
3. Para inserir uma nova seção o usuário deve clicar na opção Inserir da Barra de Menu, clicar na opção Quebra e depois clicar na opção Seção.
4. No Writer o número de quebras de seção é limitado a 15.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • MENU INSERIR – Seção – insere uma seção de texto no mesmo local em que o cursor está posicionado no documento. Pode-se selecionar um bloco de texto e, em seguida, escolher esse comando para criar uma seção. Usado para inserir blocos de texto de outros documentos, para aplicar layout de colunas personalizado ou para proteger ou ocultar os blocos de texto. (apostila do prof. Rafael Araújo). Não sei se existe limite para o número de quebras de seção.

  • Letra B.

    Para inserir uma quebra de seção no Writer é - Inserir, Seção, Inserir

    E não há limite para a quantidade de seções.


    Seção é uma divisão de formatação do documento.

  • questão ------ B

  • GABARITO B

     

    Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Para inserir uma quebra de seção no Writer é - Inserir, Seção, Inserir

    E não há limite para a quantidade de seções.

     

    Seção é uma divisão de formatação do documento.


ID
1300975
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei nº 6.745, de 1985, Estatuto dos Servidores Civis do Estado de Santa Catarina, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto Letra C

    Art. 15 – O Servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo para o qual prestou concurso público, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado
  • A - ERRADA – Art. 169 – Dar-se-á a exoneração a pedido do funcionário ou por iniciativa da autoridade, neste caso, quando: III - o funcionário não tomar posse dentro do prazo legal;

    B – ERRADA – esse era o teor do art. 22, §6º, III, que foi revogado pela Lei Complementar n° 36, de 18.04.91

    C – CORRETA – art. 15 da Lei 6.745

    D – ERRADA – esse era o teor do art. 28 da Lei 6.745, que, no entanto, foi revogado pela Lei Complementar nº 447, de 2009.

    E – ERRADA - Art. 24 – A jornada normal de trabalho poderá ser reduzida até a metade, com a proporcional redução da remuneração, sempre que essa medida se mostrar necessária no caso de funcionário estudante e de outras situações especiais.

  • Sei que a c) está inequivocadamente correta, mas estou com dificuldades em achar onde está o erro da a).
     

    Art. 169. Dar-se-á a exoneração a pedido do funcionário ou por iniciativa da autoridade, neste caso, quando:
    III - o funcionário não tomar posse dentro do prazo legal;

    Onde está o erro? Não é exatamente isso que a letra A diz?

     

  • Andrey, no caso ele não chega a ser exonerado. Simplesmente a nomeação deixar de ter efeito.

  • A resposta da A está no art. 14, § 2º.

     

    Art. 14 A posse terá lugar no prazo de 30 (trinta) dias da data da publicação do ato de nomeação no Diário Oficial.

    § 2º Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão de que for responsável o nomeado, a posse não se verificar no prazo estabelecido.

     

    O art. 169 trata do cargo em COMISSÃO, e não do efetivo.

  • LEI N 6.745/85 : Art. 15. O funcionário nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado.

    LEI COMPLEMENTAR Nº 605, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013 : Art. 2º O art. 15 da Lei nº 6.745, de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação:

     “Art. 15. O servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo para o qual prestou concurso público, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado.

    NÃO SOU FORMADO EM DIREITO, MAS PELO QUE ENTENDI É ISSO! POR ISSO QUE É A LETRA C.

  • CAPÍTULO IV DO ESTÁGIO PROBATÓRIO Art. 15. O funcionário nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado. (Vide art. 41, da Constituição Federal- redação dada pela EC 19/98, e art. 29 da Constituição Estadual – redação dada pela EC 038/04) § 1º São requisitos básicos do estágio probatório: I - idoneidade moral; II - assiduidade e pontualidade; III - disciplina; IV - eficiência. § 2º A verificação dos requisitos mencionados neste artigo será efetuada por uma comissão de três (3) membros designada pela autoridade competente

  • Gabarito C. Mas não entendi porque a A está errada (se puderem ajudar a sugerir comentários do prof, ia ser bom...)


    Comentando a questão, assertiva por assertiva:

    A. Deverá ser exonerado o servidor que, sem justificativa legal, não tomar posse no prazo estabelecido pelo Estatuto.

    Art. 14. § 2º Será tornada sem efeito a nomeação quando, por ato ou omissão de que for responsável o nomeado, a posse não se verificar no prazo estabelecido.

    Partilho do mesmo entendimento de que não está incorreta. Pois conclui-se que é hipótese de exoneração se ler o Art. 169. Dar-se-á a exoneração a pedido do funcionário ou por iniciativa da autoridade, neste caso, quando: (...) III - o funcionário não tomar posse dentro do prazo legal;

    B. A remoção que implicar mudança de sede, de servidor que esteja nos 2 últimos níveis da carreira, dependerá de sua expressa concordância.

    Da leitura do CAPÍTULO I DO EXERCÍCIO, DA LOTAÇÃO E DA REMOÇÃO – arts. 17 a 22, não consta essa hipótese.

    C. O servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 3 anos de efetivo exercício para o qual prestou concurso público, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confrmação no cargo para o qual foi nomeado.

    Art. 15. O servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 3 anos de efetivo exercício no cargo para o qual prestou concurso público, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado

    D. À servidora lactante é assegurado, sem qualquer prejuízo, o direito de ausentar-se do serviço pelo espaço de até 2 horas por dia, dependendo da carga horária a que estiver sujeita, até que o filho complete 6 meses de idade.

    Não consta essa hipótese no estatuto. Se encontra na LEI Nº 1.860. Art. 1º A funcionária lactante do Quadro dos Funcionários Civis e do Quadro do Magistério Público, é assegurado, sem qualquer prejuízo, o direito de ausentar-se do serviço pelo espaço de uma (1) hora por dia, até que o filho complete seis (6) meses de idade.

    E. A jornada normal de trabalho deverá ser reduzida até a metade, sempre que essa medida se mostrar necessária no caso de servidor estudante.

    Art. 24. A jornada normal de trabalho poderá ser reduzida até a metade, com a proporcional redução da remuneração, sempre que essa medida se mostrar necessária no caso de funcionário estudante e de outras situações especiais.

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 605, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2013 : Art. 2º O art. 15 da Lei nº 6.745, de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 15. O servidor nomeado para cargo efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 3 (três) anos de efetivo exercício no cargo para o qual prestou concurso público, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à confirmação no cargo para o qual foi nomeado.

  • A D também está certa, 2 horas!
  • A) Deverá ser exonerado o servidor que, sem justificativa legal, não tomar posse no prazo estabelecido pelo Estatuto.

    No caso o "sujeito" não será exonerado, pois ele não é servidor para que isso ocorra. No caso, a nomeação se tornará sem efeito.


ID
1302508
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Óbito do autor

     Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou  sua morte, não  a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical  entre este livro e o Pentateuco.

      Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía  cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante  e tão triste, que levou um daqueles fiéis  da última  hora  a intercalar esta  engenhosa ideia  no discurso que  proferiu à  beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus  senhores, vós  podeis   dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado   a  humanidade. Este ar  sombrio, estas  gotas do céu, auqelas  nuvens  escuras que cobrem o azul como um  crepe funéreo, tudo isso é  dor  crua  e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um  sublime louvor ao nosso ilustre finado."

      Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered  country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço  príncipe, mas pausado e trôpego como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido.[...]

ASSIS, Machado de. [1881] Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 9-10

Considere o trecho extraído do texto 1 e analise as afirmativas a seguir, tendo em vista a norma padrão da língua portuguesa.

“Vós, que o conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o  azul como um crepe funéreo, tudo isso é a dor crua e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao nosso ilustre finado."

1. Trata-se de um discurso direto, que tem como interlocutores as pessoas presentes no velório e como finalidade homenagear o morto.

2. A expressão “meus senhores” é um vocativo e pode ser deslocada para o início do enunciado, ou para imediatamente após o pronome inicial, mantendo-se isolada por vírgulas.

3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito.

4. As palavras “sombrio”, “escuras” e “azul” estão empregadas como adjetivos.

5. As duas ocorrências de “tudo isso” fazem remissão anafórica a “Este ar sombrio, estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo”, e funcionam como aposto resumitivo.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Comentários
  • Sacanagem !Apesar de ser discurso direto,  No item 1 a banca fala em Interlocutores as pessoas presentes???? ou seria uma das pessoas presentes??Ta evidente que foi, somente, uma pessoa que falou. Para estar correta deveria estar no singular a afirmação. Tanto que no último parágrafo ele agradece. 

    - Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei.

     

  • O item " 5 " estaria errado porque aposto vem sempre entre virgulas.

  • Interlocutores sao os presentes a pessoa que diz o discurso é o orador

  • Alguém poderia me explicar:

    3. A forma verbal “têm” não poderia estar no singular “tem”, pois estaria ferindo a regra de concordância segundo a qual o verbo deve concordar com seu sujeito.

    "a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que tem honrado a humanidade"

    quando uso o tem (sem acento) estaria me referindo a "um"? e não a "dos mais belos"?

  • Oi Valteisa! A expressão um dos mais.., pede verbo no plural., assim como a expressão um dos que. Concordância verbal é cruel, a expressão mais de um pede verbo no singular, eu fico revoltada.


ID
1302511
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Óbito do autor

     Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo nascimento, duas considerações me levaram a adotar diferente método: a primeira é que eu não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a segunda é que o escrito ficaria assim mais galante e mais novo. Moisés, que também contou  sua morte, não  a pôs no introito, mas no cabo: diferença radical  entre este livro e o Pentateuco.

      Dito isto, expirei às duas horas da tarde de uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía  cerca de trezentos contos e fui acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze amigos! Verdade é que não houve cartas nem anúncios.Acresce que chovia - peneirava uma chuvinha miúda, triste e constante, tão constante  e tão triste, que levou um daqueles fiéis  da última  hora  a intercalar esta  engenhosa ideia  no discurso que  proferiu à  beira de minha cova: - "Vós, que o conhecestes, meus  senhores, vós  podeis   dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda irreparável de um dos mais belos caracteres que têm honrado   a  humanidade. Este ar  sombrio, estas  gotas do céu, auqelas  nuvens  escuras que cobrem o azul como um  crepe funéreo, tudo isso é  dor  crua  e má que lhe rói à Natureza as mais íntimas entranhas; tudo isso é um  sublime louvor ao nosso ilustre finado."

      Bom e fiel amigo! Não, não me arrependo das vinte apólices  que lhe deixei. E foi assim que cheguei à cláusula dos meus dias; foi assim que me encaminhei para o undiscovered  country de Hamlet, sem as ânsias nem as dúvidas do moço  príncipe, mas pausado e trôpego como quem se retira tarde do espetáculo. Tarde e aborrecido.[...]

ASSIS, Machado de. [1881] Memórias Póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 9-10

Analise os enunciados abaixo, considerando aspectos linguísticos do texto 1.

1. O segmento “Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim” pode ser reescrito, sem prejuízo de sentido e gramatical, como “Há algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim.”.

2. Não há alteração de sentido com a mudança na ordem dos elementos de “autor defunto” para “defunto autor”, diferentemente do que é sugerido no texto.

3. No primeiro parágrafo, em “Suposto o uso vulgar […]”, a palavra “vulgar” significa “ordinário, trivial, prosaico”.

4. No segundo parágrafo, a expressão “Dito isto” estabelece uma relação coesiva com o parágrafo anterior, podendo ser substituída, sem prejuízo de sentido e gramatical, por “Posto isso”.

5. Em “Tinha uns sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era solteiro, possuía cerca de trezentos contos […]”, as formas verbais “tinha” e “possuía” estão usadas com o significado de “ter a posse de”.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
1302514
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Analise as afirmativas abaixo, considerando o texto 2

1. No primeiro parágrafo, em “[…] vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas”, a forma verbal “vimos” corresponde ao pretérito perfeito do verbo “ver”, e os vocábulos “o”, “a” e “a” estão empregados como artigo definido.

2. No segundo parágrafo, em “Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname”, os segmentos sublinhados especificam a atitude do autor com respeito ao conteúdo expresso nos enunciados.

3. No segundo parágrafo, em “Dizem, também, que nosso território é pobre[…]. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada[…], os dois termos sublinhados funcionam como predicativo do sujeito.

4. No terceiro parágrafo, em “Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete” há uma elipse do objeto direto de “repete”, e os vocábulos sublinhados são pronomes que se referem, respectivamente, a “muita gente boa” e “discurso ideológico”.

5. No segundo parágrafo, em “Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade  do povo brasileiro”, as palavras sublinhadas são adjetivos que atribuem características ao povo brasileiro.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Alguma mente brilhante aí para nos ajudar?

  • gabarito B

  • Gabarito Alternativa (B)

    1. ALTERNATIVA ERRADA

    VERBO VER -> Pretérito Perfeito: correto.

    O pretérito perfeito é utilizado para expressar um fato acabado, que já ocorreu.

    Eu vi / tu viste / ele viu / NÓS VIMOS.

    Quantos aos vocábulos “o”, “a” e “a” para saber se é artigo ou preposição analise o verbo ATRIBUINDO.

    Esse verbo é BITRANSITIVO, ou seja, QUEM atribui, atribui ALGO A ALGUÉM.

    O que está sendo atribuído? O atraso e a penúria. Logo os vocábulos "o" e "a" são artigo.

    A quem está sendo atribuído? a falsas causas, esse "a" é preposição.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2.ALTERNATIVA ERRADA

    "com nostalgia" não é a atitude do autor, mas sim um ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO das pessoas que "se refira à colonização lusitana.."

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3.CORRETA

    Pedicado do Sujeito é tudo aquilo que está fora do sujeito dando uma qualidade ou mudança de estado.

    -“(...) que nosso território é pobre[…] = nessa oração Pobre está qualificando o território.

    -" (...) que nossa sociedade tradicional era muito atrasada[…]" = nessa oração atrasada está qualificando a sociedade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    4,CORRETA

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    5.ALTERNATIVA ERRADA

    A palavra atraso se refere ao BRASIL e não ao povo.

    No mais o adjetivo: normalmente varia em gênero, número e grau.

  •  "Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil..."

    Vimos do verbo VIR e não do verbo VER (enxergar).

    Presente - VERBO VIR.

    eu venho

    tu vens

    ele vem

    nós vimos

    vós vindes

    eles vêm

    Alguém discorda? Me soa muito estranho interpretar o "vimos" como do verbo "ver".... "olhamos atribuindo.."? Esquisito...


ID
1302517
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                              O Brasil como problema

     Ao longo dos séculos, vimos atribuindo o atraso do Brasil e a penúria dos brasileiros a falsas causas naturais e históricas, umas e outras imutáveis. Entre elas, fala-se dos inconvenientes do clima tropical, ignorando-se suas evidentes vantagens. Acusa-se, também, a mestiçagem, desconhecendo que somos um povo feito do caldeamento de índios com negros e brancos, e que nos mestiços constituíamos e cerne melhor de nosso povo.

     Há quem se refira à colonização lusitana, com nostalgia por uma mirífica colonização holandesa. É tolice de gente que, visivelmente, nunca foi ao Suriname. Existe até quem queira atribuir o nosso atraso a uma suposta juvenilidade do povo brasileiro, que ainda estaria na minoridade. Esses idiotas ignoram que somos cento e tantos anos mais velhos que os Estados Unidos. Dizem, também, que nosso território é pobre - uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada - outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.

     Trata-se, obviamente, do discurso ideológico de nossas elites. Muita gente boa, porém, em sua inocência, o interioriza e repete. De fato, o único fator causal inegável de nosso atraso é o caráter das classes dominantes brasileiras, que se escondem atrás desse discurso. Não há como negar que a culpa do atraso nos cabe é a nós, os ricos, os brancos, os educados, que impusemos, desde sempre, ao Brasil, a hegemonia de uma elite retrógrada, que só atua em seu próprio benefício.


RIBEIRO, Darci. O Brasil como problema. Brasília: Editora da UnB, 2010. p. 23-24. [Adaptado]


Considere o trecho abaixo, extraído do texto 2. 


Dizem, também, que nosso território é pobre – uma balela. Repetem, incansáveis, que nossa sociedade tradicional era muito atrasada – outra balela. Produzimos, no período colonial, muito mais riqueza de exportação que a América do Norte e edificamos cidades majestosas como o Rio, a Bahia, Recife, Olinda, Ouro Preto, que eles jamais conheceram.”

Assinale a alternativa correta

Alternativas

ID
1302520
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Fritz Müller – a prova do evolucionismo no Brasil


Imigrante alemão testou pela primeira vez, em Santa Catarina, a teoria de Darwin. Para o naturalista inglês, seu colega era o “príncipe dos observadores da natureza”.


Charles Darwin sabia que não seria fácil a comunidade científica aceitar sua tese de que uma espécie daria origem a outra distinta. Logo na primeira edição de A Origem das Espécies, publicada em 1858, ele solicitou o envolvimento de naturalistas para que estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão. Estudos começaram a ser feitos no mundo todo, em uma verdadeira “corrida do ouro”. Mas o resultado que Darwin esperava só foi surgir em 1864, com o trabalho batizado de FürDarwin (Para Darwin, em alemão), do naturalista alemão, radicado no Brasil, Fritz Müller.

Johann Friedrich Theodor Müller (1822-1897) era um jovem médico e naturalista alemão que, em 1852, chegava ao Brasil com a esposa e uma filha. Eles tinham sido atraídos ao país pela propaganda feita por Hermann Blumenau, que desejava povoar uma colônia ao lado do rio Itajaí (hoje conhecida pelo sobrenome de seu fundador) e atrair o maior número possível de cientistas – que trabalhariam como professores.

Em Blumenau, Müller ganhou um grande terreno e passou a cuidar das terras como colono, aguardando convite para lecionar – o que viria a acontecer em 1856, quando assumiu a vaga de professor de matemática no Liceu Provincial de Desterro, atual Florianópolis. Para os habitantes da ilha, seu nome era quase impronunciável e ele ganhou um carinhoso apelido: Fritz Müller.

Pouco tempo depois, em 1861, o Liceu seria fechado e daria lugar ao Colégio da Santíssima Trindade, instituição religiosa que nada tinha a ver com o que Müller acreditava. O naturalista agora teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que colecionava, em um ofício que lhe foi caro desde a juventude. Mas os planos do alemão iam além. Nesse mesmo ano, ele recebeu a tradução alemã de A Origem – sendo considerado o primeiro habitante do Brasil a ter contato com a obra – e percebeu que o convite de Darwin para novas pesquisas era uma oportunidade de colocar seu intelecto em prática.

Por meses, Müller realizou pesquisas de campo e experiências com espécies típicas do litoral catarinense. Em um desses trabalhos, encontrou a prova de que parte de uma espécie poderia se diferenciar do restante e ganhar características próprias, transformando-se em uma nova espécie que poderia competir com a outra e se destacar, tornando-se mais apta a sobreviver. Fritz Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para explicar a seleção natural e fornecer provas contundentes da veracidade da teoria.


MOÇO, Anderson. http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/fritz-muller-prova-evolucionismobrasil-432259.shtml) [Adaptado]. Acesso em 10/03/2014.

Considere os trechos extraídos do texto 3.

1. “Logo na primeira edição de A Origem das Espécies, publicada em 1858, ele  solicitou o envolvimento de naturalistas para que estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão.” (primeiro parágrafo)

2. “O naturalista agora  teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que colecionava, em um ofício que lhe foi caro desde a juventude. Mas os planos do alemão iam além.” (quarto parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base nos trechos em seu contexto.

( ) Em 1, o vocábulo “logo” tem o mesmo valor sintático-semântico que em “estudou, logo passou.”

( ) Em 1, o uso do modo subjuntivo no verbo da oração subordinada é motivado pela locução conjuntiva “para que”, estabelecendo-se a correlação modo-temporal entre pretérito perfeito do indicativo (“solicitou”) e pretérito imperfeito do subjuntivo (“estudassem”).

( ) Em 2, o uso do advérbio “agora” faz referência a um tempo que se segue imediatamente ao período de trabalho de Fritz no Liceu, época em que ele não podia realizar as pesquisas de campo.

( ) Os pronomes “ele” e “lhe”, respectivamente em 1 e 2, fazem referência anafórica a Fritz Müller.

( ) Em 2, o enunciado “Mas os planos do alemão iam além” cria no leitor uma expectativa de que algo importante estaria por ocorrer na vida de Fritz.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Questao repetida e com diferentes gabaritos
  • Na prova original da FEPESE o gabarito é letra C

  • Questão repetida e com diferentes gabaritos!


ID
1302523
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Fritz Müller – a prova do evolucionismo no Brasil


Imigrante alemão testou pela primeira vez, em Santa Catarina, a teoria de Darwin. Para o naturalista inglês, seu colega era o “príncipe dos observadores da natureza”.


Charles Darwin sabia que não seria fácil a comunidade científica aceitar sua tese de que uma espécie daria origem a outra distinta. Logo na primeira edição de A Origem das Espécies, publicada em 1858, ele solicitou o envolvimento de naturalistas para que estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão. Estudos começaram a ser feitos no mundo todo, em uma verdadeira “corrida do ouro”. Mas o resultado que Darwin esperava só foi surgir em 1864, com o trabalho batizado de FürDarwin (Para Darwin, em alemão), do naturalista alemão, radicado no Brasil, Fritz Müller.

Johann Friedrich Theodor Müller (1822-1897) era um jovem médico e naturalista alemão que, em 1852, chegava ao Brasil com a esposa e uma filha. Eles tinham sido atraídos ao país pela propaganda feita por Hermann Blumenau, que desejava povoar uma colônia ao lado do rio Itajaí (hoje conhecida pelo sobrenome de seu fundador) e atrair o maior número possível de cientistas – que trabalhariam como professores.

Em Blumenau, Müller ganhou um grande terreno e passou a cuidar das terras como colono, aguardando convite para lecionar – o que viria a acontecer em 1856, quando assumiu a vaga de professor de matemática no Liceu Provincial de Desterro, atual Florianópolis. Para os habitantes da ilha, seu nome era quase impronunciável e ele ganhou um carinhoso apelido: Fritz Müller.

Pouco tempo depois, em 1861, o Liceu seria fechado e daria lugar ao Colégio da Santíssima Trindade, instituição religiosa que nada tinha a ver com o que Müller acreditava. O naturalista agora teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que colecionava, em um ofício que lhe foi caro desde a juventude. Mas os planos do alemão iam além. Nesse mesmo ano, ele recebeu a tradução alemã de A Origem – sendo considerado o primeiro habitante do Brasil a ter contato com a obra – e percebeu que o convite de Darwin para novas pesquisas era uma oportunidade de colocar seu intelecto em prática.

Por meses, Müller realizou pesquisas de campo e experiências com espécies típicas do litoral catarinense. Em um desses trabalhos, encontrou a prova de que parte de uma espécie poderia se diferenciar do restante e ganhar características próprias, transformando-se em uma nova espécie que poderia competir com a outra e se destacar, tornando-se mais apta a sobreviver. Fritz Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para explicar a seleção natural e fornecer provas contundentes da veracidade da teoria.


MOÇO, Anderson. http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/fritz-muller-prova-evolucionismobrasil-432259.shtml) [Adaptado]. Acesso em 10/03/2014.

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base no texto 3.

( ) O título confirma a tese defendida no texto de que o evolucionismo é um fenômeno brasileiro, comprovado por Fritz Müller.

( ) No primeiro parágrafo, em “estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão”, o advérbio sublinhado poderia ser substituído, sem prejuízo de sentido, por “desinteressadamente”.

( ) No segundo parágrafo, em “Eles tinham sido atraídos ao país […]” a forma verbal sublinhada poderia ser substituída por “foram”, sem alteração do significado temporal expresso pelo enunciado.

( ) No terceiro parágrafo, em “Em Blumenau, Müller ganhou um grande terreno e passou a cuidar das terras como colono, aguardando convite para lecionar”, a forma verbal no gerúndio poderia ser substituída, sem prejuízo gramatical e de sentido, por “enquanto aguardava”.

( ) No quarto parágrafo, em “em 1861, o Liceu seria fechado e daria lugar ao Colégio da Santíssima Trindade”, a substituição das formas verbais sublinhas por “foi fechado” e “deu”, respectivamente, alteraria o significado temporal expresso pelo enunciado

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas

ID
1302526
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Fritz Müller – a prova do evolucionismo no Brasil


Imigrante alemão testou pela primeira vez, em Santa Catarina, a teoria de Darwin. Para o naturalista inglês, seu colega era o “príncipe dos observadores da natureza”.


Charles Darwin sabia que não seria fácil a comunidade científica aceitar sua tese de que uma espécie daria origem a outra distinta. Logo na primeira edição de A Origem das Espécies, publicada em 1858, ele solicitou o envolvimento de naturalistas para que estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão. Estudos começaram a ser feitos no mundo todo, em uma verdadeira “corrida do ouro”. Mas o resultado que Darwin esperava só foi surgir em 1864, com o trabalho batizado de FürDarwin (Para Darwin, em alemão), do naturalista alemão, radicado no Brasil, Fritz Müller.

Johann Friedrich Theodor Müller (1822-1897) era um jovem médico e naturalista alemão que, em 1852, chegava ao Brasil com a esposa e uma filha. Eles tinham sido atraídos ao país pela propaganda feita por Hermann Blumenau, que desejava povoar uma colônia ao lado do rio Itajaí (hoje conhecida pelo sobrenome de seu fundador) e atrair o maior número possível de cientistas – que trabalhariam como professores.

Em Blumenau, Müller ganhou um grande terreno e passou a cuidar das terras como colono, aguardando convite para lecionar – o que viria a acontecer em 1856, quando assumiu a vaga de professor de matemática no Liceu Provincial de Desterro, atual Florianópolis. Para os habitantes da ilha, seu nome era quase impronunciável e ele ganhou um carinhoso apelido: Fritz Müller.

Pouco tempo depois, em 1861, o Liceu seria fechado e daria lugar ao Colégio da Santíssima Trindade, instituição religiosa que nada tinha a ver com o que Müller acreditava. O naturalista agora teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que colecionava, em um ofício que lhe foi caro desde a juventude. Mas os planos do alemão iam além. Nesse mesmo ano, ele recebeu a tradução alemã de A Origem – sendo considerado o primeiro habitante do Brasil a ter contato com a obra – e percebeu que o convite de Darwin para novas pesquisas era uma oportunidade de colocar seu intelecto em prática.

Por meses, Müller realizou pesquisas de campo e experiências com espécies típicas do litoral catarinense. Em um desses trabalhos, encontrou a prova de que parte de uma espécie poderia se diferenciar do restante e ganhar características próprias, transformando-se em uma nova espécie que poderia competir com a outra e se destacar, tornando-se mais apta a sobreviver. Fritz Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para explicar a seleção natural e fornecer provas contundentes da veracidade da teoria.


MOÇO, Anderson. http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/fritz-muller-prova-evolucionismobrasil-432259.shtml) [Adaptado]. Acesso em 10/03/2014.

Considere a relação semântica estabelecida entre as orações articuladas pelos vocábulos sublinhados em cada segmento abaixo, do texto 3.

1. “[…] Mas o resultado que Darwin esperava só foi surgir em 1864.” (primeiro parágrafo)

2. “[…] que desejava povoar uma colônia ao lado do rio Itajaí (hoje conhecida pelo sobrenome de seu fundador) e   atrair o maior número possível de cientistas.” (segundo parágrafo)

3. “[..] o que viria a acontecer em 1856, quando assumiu a vaga de professor de matemática

4. “O naturalista agora teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que  colecionava […]” (quarto parágrafo)

5. “Fritz Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para  explicar a seleção natural […]” (último parágrafo)

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta das relações semânticas, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar a questão?

  • O QC colocou o texto errado, seria o texto 3.


    Texto 3


    Charles Darwin sabia que não seria fácil a comunidade científica aceitar sua tese de que uma espécie daria origem a outra distinta. Logo na primeira edição de A Origem das Espécies, publicada em 1858, ele solicitou o envolvimento de naturalistas para que estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão. Estudos começaram a ser feitos no mundo todo, em uma verdadeira “corrida do ouro”. Mas o resultado que Darwin esperava só foi surgir em 1864, com o trabalho batizado de FürDarwin (Para Darwin, em alemão), do naturalista alemão, radicado no Brasil, Fritz Müller.


    Johann Friedrich Theodor Müller (1822-1897) era um jovem médico e naturalista alemão que, em 1852, chegava ao Brasil com a esposa e uma filha. Eles tinham sido atraídos ao país pela propaganda feita por Hermann Blumenau, que desejava povoar uma colônia ao lado do rio Itajaí (hoje conhecida pelo sobrenome de seu fundador) e atrair o maior número possível de cientistas – que trabalhariam como professores.


    Em Blumenau, Müller ganhou um grande terreno e passou a cuidar das terras como colono, aguardando convite para lecionar – o que viria a acontecer em 1856, quando assumiu a vaga de professor de matemática no Liceu Provincial de Desterro, atual Florianópolis. Para os habitantes da ilha, seu nome era quase impronunciável e ele ganhou um carinhoso apelido: Fritz Müller.


    Pouco tempo depois, em 1861, o Liceu seria fechado e daria lugar ao Colégio da Santíssima Trindade, instituição religiosa que nada tinha a ver com o que Müller acreditava. O naturalista agora teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que colecionava, em um ofício que lhe foi caro desde a juventude. Mas os planos do alemão iam além. Nesse mesmo ano, ele recebeu a tradução alemã de A Origem – sendo considerado o primeiro habitante do Brasil a ter contato com a obra – e percebeu que o convite de Darwin para novas pesquisas era uma oportunidade de colocar seu intelecto em prática.


    Por meses, Müller realizou pesquisas de campo e experiências com espécies típicas do litoral catarinense. Em um desses trabalhos, encontrou a prova de que parte de uma espécie poderia se diferenciar do restante e ganhar características próprias, transformando-se em uma nova espécie que poderia competir com a outra e se destacar, tornando-se mais apta a sobreviver. Fritz Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para explicar a seleção natural e fornecer provas contundentes da veracidade da teoria.

  • Mas (OPOSIÇÃO)

    e (ADIÇÃO/SOMA)

    quando (TEMPO)

    que (O QUE é um pronome relativo e quando não é separado por vírgula é RESTRITIVO, lembrando que o QUE é uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA)

    para (FINALIDADE)


    Gabarito: D


ID
1302529
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

Fritz Müller – a prova do evolucionismo no Brasil


Imigrante alemão testou pela primeira vez, em Santa Catarina, a teoria de Darwin. Para o naturalista inglês, seu colega era o “príncipe dos observadores da natureza”.


Charles Darwin sabia que não seria fácil a comunidade científica aceitar sua tese de que uma espécie daria origem a outra distinta. Logo na primeira edição de A Origem das Espécies, publicada em 1858, ele solicitou o envolvimento de naturalistas para que estudassem, imparcialmente, os dois lados da questão. Estudos começaram a ser feitos no mundo todo, em uma verdadeira “corrida do ouro”. Mas o resultado que Darwin esperava só foi surgir em 1864, com o trabalho batizado de FürDarwin (Para Darwin, em alemão), do naturalista alemão, radicado no Brasil, Fritz Müller.

Johann Friedrich Theodor Müller (1822-1897) era um jovem médico e naturalista alemão que, em 1852, chegava ao Brasil com a esposa e uma filha. Eles tinham sido atraídos ao país pela propaganda feita por Hermann Blumenau, que desejava povoar uma colônia ao lado do rio Itajaí (hoje conhecida pelo sobrenome de seu fundador) e atrair o maior número possível de cientistas – que trabalhariam como professores.

Em Blumenau, Müller ganhou um grande terreno e passou a cuidar das terras como colono, aguardando convite para lecionar – o que viria a acontecer em 1856, quando assumiu a vaga de professor de matemática no Liceu Provincial de Desterro, atual Florianópolis. Para os habitantes da ilha, seu nome era quase impronunciável e ele ganhou um carinhoso apelido: Fritz Müller.

Pouco tempo depois, em 1861, o Liceu seria fechado e daria lugar ao Colégio da Santíssima Trindade, instituição religiosa que nada tinha a ver com o que Müller acreditava. O naturalista agora teria tempo de percorrer as matas atrás dos espécimes que colecionava, em um ofício que lhe foi caro desde a juventude. Mas os planos do alemão iam além. Nesse mesmo ano, ele recebeu a tradução alemã de A Origem – sendo considerado o primeiro habitante do Brasil a ter contato com a obra – e percebeu que o convite de Darwin para novas pesquisas era uma oportunidade de colocar seu intelecto em prática.

Por meses, Müller realizou pesquisas de campo e experiências com espécies típicas do litoral catarinense. Em um desses trabalhos, encontrou a prova de que parte de uma espécie poderia se diferenciar do restante e ganhar características próprias, transformando-se em uma nova espécie que poderia competir com a outra e se destacar, tornando-se mais apta a sobreviver. Fritz Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para explicar a seleção natural e fornecer provas contundentes da veracidade da teoria.


MOÇO, Anderson. http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/fritz-muller-prova-evolucionismobrasil-432259.shtml) [Adaptado]. Acesso em 10/03/2014.

Assinale a alternativa correta de acordo com o texto 3.

Alternativas
Comentários
  • Se formos levar ao pé da letra o "de acordo com o texto", a alternativa não poderia ser a C.

    Não tem em nenhuma parte que "reconhece a habilidade do naturalista alemão para a empiria, prática fundamental para a pesquisa científica".

    Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. Empírico é aquele conhecimento adquirido durante toda a vida, no dia-a-dia, que não tem comprovação científica nenhuma.

    "Müller foi o primeiro cientista a apresentar modelos matemáticos para explicar a seleção natural e fornecer provas contundentes da veracidade da teoria."

    Para mim as coisas não batem....


ID
1302532
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Algumas vezes, ao acessarmos um site na Internet, nos deparamos com uma mensagem informando que o Certificado de Segurança do site apresenta problemas. 

Analise as afirmativas abaixo com relação a esse problema:

1. Esse problema pode ocorrer se o relógio do computador do cliente está definido de forma que a data/hora esteja mais adiantada do que a data de vencimento do certificado SSL do servidor.

2. O navegador não reconhece a organização que emitiu o certificado de destino do site. Desta forma ele considera o certificado do servidor como não sendo confiável.

3. Mesmo com a mensagem de erro o usuário pode acessar o site, caso ele julgue o site confiável.

4. Se o servidor estiver utilizando um certificado digital autoassinado não é possível corrigir esse problema e a mensagem será apresentada ao usuário.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar a I?

  • Letra C.

    O item 4 está errado, porque o certificado (válido ou autoassinado) está no servidor, e nós somos clientes.

    Uma forma mais 'visual' de conferir isto é abrir o site Google, e clicar no cadeado na frente do seu endereço. Será apresentado o relatório de segurança do certificado, e podemos conferir duas informações: servidor e cliente. Como cliente, podemos autorizar o uso de um certificado digital autoassinado, 'confiando' no site acessado.

    A ideia aqui é semelhante ao endereço de e-mail que adicionamos na lista segura, garantindo que não serão colocadas em Lixo Eletrônico.

  • "Resolva o erro corrigindo a data e a hora do sistema Windows"

    fonte: http://www.ehow.com.br/corrigir-erro-certificado-seguranca-computadores-windows-como_15385/



ID
1302535
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo com relação aos protocolos e serviços de Internet:

1. O protocolo FTP (File Transfer Protocol) é utilizado pelos servidores de correio eletrônico para transferência das mensagens de correio eletrônico.

2. IMAP e POP3 são protocolos utilizados para que os clientes de correio eletrônico enviem e recebam mensagens de servidores de correio eletrônico.

3. SMTP é um protocolo desenvolvido para garantir a transferência de mensagens de correio eletrônico de forma eficiente e confiável.

4. Quando digitamos um endereço (URL de um site) em um Navegador, ele irá fazer uso do protocolo DNS para traduzir o nome do host para um endereço IP.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Comentários
  • FTP ( File Transfer Protocol) – usado na transferência de arquivos.

    IMAP (Internet Message Acess Protocol ) – é um protocolo de acesso a mensagens eletrônicas. Pode ser considerado como um servidor de arquivos remoto. Permite a manipulação de caixas postais remotas, como se fossem locais, e o armazenamento das mensagens no servidor, não na máquina do usuário.

    POP3 – usado para acessar o servidor POP para transferir e-mail armazenado no servidor para o computador local do usuário.

    SMTP – permite o envio de e-mails.

  • O item 1 está errado. FTP é para upload e download de arquivos, sendo os protocolos SMTP, POP3 e IMAP4 para transferência de correio eletrônico.

    O item 2 também está errado, pois IMAP é para webmail, podendo ser utilizado em clientes de e-mail... E o POP3 é apenas para receber mensagens, não é para enviar, tarefa do protocolo SMTP.

    O item 3 está correto... O item 4 está correto... Resposta é letra C.

  • FTP: Download e Upload.

    SMTP: Envio de E-mail's.

    IMAP - POP3 : Recebimento de E-mail ( IMAP Mantem os E-mail's no Servidor Podendo fazer a leitura tanto no WebMail como no Cliente de Email.

    Já o POP3 Faz o download dos E-mail's do Servidor, podendo ser lidos somente no Cliente de Email )

    DNS: Funciona como um ''Tradutor'' de URL's para Números de IP.

  • LETRA C


ID
1302538
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo referentes à ordem econômica e financeira:

1. O princípio a ser observado pela atividade econômica é o pleno emprego, sendo este baseado na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.

2. Todos os cidadãos têm direito à manutenção de um meio ambiente sadio, cabendo ao Estado preservá-lo, a fim de garantir seu usufruto não apenas para a geração presente, mas também para as gerações vindouras.

3. Visando priorizar o interesse social, as empresas públicas, assim como as sociedades de economia mista, podem gozar de benefícios fiscais que não se aplicam às empresas do setor privado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
1302541
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que diz respeito ao comportamento das curvas de custos, é correto afirmar que, quando o custo médio está declinando, então o custo marginal está:

Alternativas

ID
1302544
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que se refere aos princípios constitucionais da ordem econômica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:

    A - Errada,  Art. 172 - A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. 

    B - Correta,  Art. 180. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

    C - Errada,  Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    D - Errada, Art. 177. Constituem monopólio da União:

    II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; 

    IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

    E - Errada, Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 

    Nao podemos esquecer que a micro empresa também tem tratamento diferenciado!


    Bons estudos!!!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre princípios constitucionais da ordem econômica.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta. A Constituição dispõe que a lei disciplinará tais investimentos e incentivará os reinvestimentos. Art. 172, CRFB/88: "A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros". 

    Alternativa B – Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 180: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico".

    Alternativa C - Incorreta. Não basta o interesse coletivo, sendo necessário ainda que seja relevante. Art. 173, CRFB/88: "Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei".

    Alternativa D - Incorreta. O monopólio recai sobre petróleo bruto, não refinado. Art. 177, CRFB/88: "Constituem monopólio da União: (...) II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; (...) IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; (...)".

    Alternativa E - Incorreta. O estímulo deve ser dado às empresas de pequeno porte. Art. 170, CRFB/88: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: (...) IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
1302547
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os custos da firma que opera no curto prazo, assinale a alternativa correta no que concerne à lei dos rendimentos decrescentes.

Alternativas

ID
1302550
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo referentes às Finanças Públicas disciplinadas na Constituição de 1988:

1. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo Banco Central.

2. É permitido ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro Nacional.

3. O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, a fim de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
1302553
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o papel do Estado na Economia, segundo a Constituição Federal:

1. Incumbe ao poder público, na forma de lei, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, a prestação de serviços públicos, desde que através de licitação.

2. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo, planejamento e coerção.

3. O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando--se sempre em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    A numero 1 esta correta, de acordo com o Art.175 que diz - "Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos."

    A numero 2 esta errada, de acordo com o Art.174 que diz - "Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado"

    A numero 3 esta correta, de acordo com o Art. 174  § 3º  que diz - " O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros."


    Bons estudos!!!
  • Alternativa 1 passa a ideia de que a prestação de serviço publico feita de forma direta pela administração, tem que ser precedida de licitação, em fim não esta igual ao art. 175.


ID
1302556
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo:

1. As Receitas de Capital, por fonte, classificam--se em: operações de crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.

2. Como regra, o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

3. A classificação da Receita, por fontes de recursos, subdivide-a em cinco grupos, a saber: Recursos do Tesouro (exercício corrente), Recursos de outras fontes (exercício corrente), Recursos do Tesouro (exercícios anteriores), Recursos de outras fontes (exercícios anteriores) e Recursos provenientes de terceiros (exercício corrente apenas).

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas

Alternativas
Comentários
  • A classificação orçamentária da receita por fonte de recursos é dividida em cinco grupos, vejamos:


    Recursos do Tesouro – Exercício Corrente

    Recursos de Outras Fontes – Exercício Corrente

    Recursos do Tesouro – Exercícios Anteriores

    Recursos de Outras Fontes – Exercícios Anteriores

    Recursos Condicionados.


  • Na afirmativa I a classificação não seria por origem? Ou são sinônimos?

  • I - Correta. lei 4320/64 Art. 11, § 2º

    II - Correta. LRF art 12, § 2º

    III - Errada. Recursos do Tesouro - Exercício Corrente; Recursos do Tesouro - Exercício Corrente; Recursos do Tesouro - Exercícios Anteriores; Recursos de Outras Fontes - Exercícios Anteriores; Recursos Condicionados


ID
1302559
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca da classificação das Despesas Públicas, assinale a alternativa correta

Alternativas

ID
1302562
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo acerca da Dívida Ativa da União de natureza tributária e não-tributária:

1. A Dívida Ativa da União constitui-se em um conjunto de direitos ou créditos de várias naturezas, em favor da Fazenda Pública, com prazos estabelecidos na legislação pertinente, vencidos e não pagos pelos devedores, por meio de órgão ou unidade específica instituída para fins de cobrança na forma da lei.

2. A Dívida Ativa, compreendendo a tributária e a não tributária, abrange atualização monetária, juros, multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato.

3. A Dívida Ativa regularmente inscrita goza de relativa presunção de liquidez, admitindo por isso prova em contrário.

4. São exemplos de Dívida Ativa não Tributária: foros, laudêmios, aluguéis ou taxas de ocupação, custas processuais, preços de serviços prestados por estabelecimentos públicos, indenizações, bem como créditos decorrentes de obrigações em moeda estrangeira.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • O item 5 que está faltando na questão:

    5. A inscrição em Dívida Ativa e seu acompanhamento possuem custos operacionais relativamente baixos. Por este otivo, não foi estabelecido valor mínimo para que uma dívida seja inscrita como Dívida Ativa da União.


ID
1302565
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia

Sobre o Princípio da Legalidade e sua importância como diretriz da atividade econômica do Estado, é correto afirmar:

1. A Legalidade como princípio de administração significa que o administrador público está sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do interesse comum, deles não devendo desviar-se, sob pena de praticar ato sujeito à responsabilização disciplinar, civil ou criminal, conforme o caso.

2. Em matéria de Despesa Pública, o Princípio da Legalidade é fulcral, tendo em vista que, enquanto na administração particular é lícito fazer tudo aquilo que a lei não proíbe, na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.

3. A ênfase excessiva no aspecto da legalidade, por parte de alguns órgãos de controle, tem sido responsável por um atraso na evolução dos sistemas de informações contábeis como instrumento de evidenciação do patrimônio público.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
1302568
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia

Quando em uma economia há crescimento na renda, espera-se que haja aumento na demanda de certos bens, chamados de “bens normais”.

Assinale a alternativa correta com relação ao Preço de Equilíbrio desses bens segundo a teoria microeconômica padrão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    Para os bens normais, aumentos na renda provocam aumento da demanda, o que gera um aumento do preço (lei da oferta e da procura).


ID
1302571
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando-se o fluxo de caixa da Empresa Alfa, abaixo apresentado em reais, e uma taxa de juros de 10% ao ano, calcule o Valor Presente Líquido (VPL).


                             ANO                 FLUXO DE CAIXA

                                0                                –1.000.000

                                1                                     150.000

                                2                                     150.000

                                3                                     300.000

                                4                                     400.000

                                5                                     500.000



Assinale a alternativa que indica a resposta correta.

Alternativas

ID
1302574
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia

A Taxa Interna de Retorno (TIR), ou simplesmente Taxa de Retorno, é um indicador de larga aceitação e um dos mais utilizados como parâmetro de decisão. No entanto, a TIR não é critério para comparação entre alternativas, devendo ser utilizada em casos que congregam um conjunto de fatores. 

A TIR deverá ser utilizada:

1. quando os projetos possuírem dois ou mais períodos e tiverem seus investimentos antecedendo os benefícios;

2. quando a comparação ocorrer entre projetos mutuamente exclusivos e com a mesma escala de tempo;

3. como critério básico para ordenação de projetos com restrições orçamentárias;

4. como recurso para se conhecer a taxa de juros envolvida num financiamento. 

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
1302577
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre os princípios que regem o orçamento público, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Creio que esta questão deve ser anulada, pois a alternativa D se mostra incorreta. O princípio aludido é o da Anualidade e não da Especificação. 

  • Além de que a resposta correta deveria ser a letra "C", pois é o princípio do Equilíbrio que estabelece que o valor total das despesas fixadas não pode ser superior ao valor estimado para as receitas.


ID
1302580
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo referentes aos conceitos de Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Presente Líquido (VPL) e Taxa Mínima de Atratividade (TMA):

1. Tanto no caso de fluxos de caixa convencionais, ou seja, quando existe apenas uma inversão de sinal, como no caso de fluxos de caixa não convencionais, com mais de uma inversão de sinal, poderá existir mais de uma TIR, ou seja, TIR múltiplas.

2. No caso de fluxos de caixa que apresentarem mais de uma TIR, não é correto utilizá-las como critério, uma vez que pode haver divergência na indicação da viabilidade do projeto quando da comparação das várias TIR com a TMA. Neste caso, se recomenda a utilização do método do VPL.

3. A decisão de aceitar ou rejeitar um projeto, com base na TIR, tem como critério a sua comparação com uma mínima taxa de retorno aceitável. Esta taxa mínima, na realidade, é a taxa de desconto para o método do VPL.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A QUESTÃO-1 está errada porque TIRs múltiplas só são possíveis em projetos com padrão não-convencional de fluxo de caixa.

    A QUESTÃO-3 está errada porque o critério aqui é o custo de capital: TIR > custo de capital (aceita o projeto); TIR < custo de capital (rejeita o projeto).

  • D. São corretas as afirmativas 2 e 3, VPL quando tem mais de uma TIR. A TIR tem que ser maior ou igual a TMA 


ID
1302583
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Análise de Balanços

Analise as afirmativas abaixo:

1. O método de avaliação de investimentos denominado “Payback Descontado” mensura em quanto tempo o investimento será recuperado, avaliando-se o fluxo de caixa descontado.

2. O Valor Presente Líquido (VPL) é a quantia máxima que se poderia elevar o custo do investimento hoje, para que esse ainda continue viável.

3. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é a taxa de desconto para o qual o Valor Presente Líquido (VPL) de um projeto é igual a zero.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • A TIR é a taxa que anula o VPL. 

  • O que tem de errado com o item 3?


ID
1302589
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre a Receita Orçamentária.

( ) Quanto à natureza, a Receita Pública divide--se em Receita Orçamentária e Receita Extraorçamentária.

( ) A Receita Extraorçamentária é representada no balanço patrimonial como passivo financeiro, ou seja, recursos de terceiros que transitam pelos cofres públicos.

( ) Já a Receita Orçamentária é aquela que de fato pertence à entidade e economicamente classifica-se em Receitas Correntes e Receitas de Capital.

( ) São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras, incluindo o superávit do orçamento corrente.

( ) São Receitas de Capital todas as formas de recursos financeiros recebidos de pessoas de direito público ou privado.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • FALSO - São Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras, incluindo o superávit do orçamento corrente.
    Superávit do orçamento corrente é Receita de Capital, cfe art.11, parag.2, da Lei 4320.


  • A questão esta  incorreta, pois  segundo Art. 11 da lei 4320 no seu   § 2º  Diz  que: São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. 

    Mediante  este  contexto  a resposta  considerada  como correta   possui divergência, uma  vez  que  o superávit do Orçamento Corrente é considerado  como receita de  capital. Sendo assim  a  resposta  correta  seria FFFVF e  não possui tal  opção.

  • classificacao quanto a forma de ingresso: orcamentaria / extraorcamentaria...

    Mais uma da fepese


ID
1302592
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à natureza jurídica do orçamento público, é correto afirmar:

1. É uma lei temporária – a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano).

2. É uma lei ordinária – todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprovados como leis ordinárias.

3. É uma lei especial – possui processo legislativo diferenciado e trata de matéria específica.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas

ID
1302595
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A política de compra e queima de estoques de café, realizada no primeiro governo Provisório de Getúlio Vargas (1930-1934), pode ter apoiado a demanda agregada interna e com ela o desenvolvimento industrial do período. Sobre a forma de financiamento dessa política, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • As letras (b) e (e) estão erradas, pois, nesse período, a entrada de capitais externos no Brasil praticamente cessou. Não tinha capital externo para financiar nenhuma política do governo.

    A letra (d) está errada, pois o Bacen somente foi criado em 1964, logo não poderia ter financiado essa política.

    A letra (c) está errada, pois o controle em cima das importações era via quantidades e não via taxação.


ID
1302598
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre os eventos econômicos do período da Segunda Guerra Mundial que apoiaram as tentativas de acelerar o processo de industrialização brasileiro está:

Alternativas

ID
1302601
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a política econômica do Governo Eurico Gaspar Dutra, 1945 a 1951, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Foi instituído o controle cambial, suspendendo os controles de importações.


ID
1302604
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

São eventos associados à política econômica no segundo governo Getúlio Vargas:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão está com o gabarito errado (acredito que todas as questões relacionadas a esta prova estejam assim).

    O gabarito correto é a letra B, conforme pode ser visto no link abaixo:

    http://site.pciconcursos.com.br/provas/20612962/5571f41392e1/analista_em_economia.pdf

    A equipe do Qconcursos já foi avisada.


ID
1302607
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre o governo Juscelino Kubitschek, de 1956 e 1961, e o Plano de Metas, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1302610
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às previsões e aos resultados do Plano de Metas (1957-1961), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • aaaahhhhh cara....fala sério. 


ID
1302613
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Reforma Institucional do Sistema Financeiro, realizada entre 1964 e 1967, não incluiu:

Alternativas
Comentários
  • A criação da SUMOC - Superintendência de Moeda de Crédito

    Gabarito (D)

  • A SUMOC já existia , não foi criada nesses anos.
  • Vale salientar que a SUMOC Foi criada em 1945 no final do primeiro governo Vargas


ID
1302616
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as ações de políticas econômicas levadas a cabo de 1964 ao início de 1967, durante a implementação do Plano de Ação do Governo (PAEG), assim como suas consequências, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1302619
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Contribuiu para as altas taxas de crescimento do PIB, entre 1968-1973, o seguinte fator:

Alternativas

ID
1302622
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A elevação dos preços internacionais do barril de petróleo no ano de 1973 teve grande impacto na economia brasileira. Sobre as medidas econômicas tomadas pelo governo, já no ano de 1974, frente a nova conjuntura, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1302625
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às fontes de financiamento dos investimentos do II PND, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B. Os recursos do BNDE foram direcionados as empresas PRIVADAS.


ID
1302628
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O triênio 1981-1983 marca um período de profunda recessão na economia brasileira.

Sobre as políticas econômicas e seus resultados obtidos no período, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1302631
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De 1986 a 1994 diversos Planos Econômicos foram lançados no Brasil, tendo a inflação como foco.

Considerando as concepções, conjunturas de execução e consequências destes Planos, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • URP - criada bresser extinta verão

  • A - CRUZADO HOUVE VALORIZÇÃO

  • collor 1 extinto tn e btn fiscal


ID
1302634
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os mecanismos formais e informais de indexação de preços e salários verificados na economia brasileira na década de 1980 representam elementos da inflação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Tipos de inflação

    Os principais tipos de inflação são:

    ·  Inflação de demanda (incide na DA): gerada pelo consumo exagerado (excesso de DA sobre OA).

          inflação monetária (incide na DA): é um tipo de inflação de demanda à é causada pela aumento na oferta de moeda (trata-se da “senhoriagem”). Os efeitos da política monetária para controlá-la se disseminam mais rapidamente sobre a economia.

    ·  Inflação de custos/ Inflação da Oferta (incide na OA): inflação associada ao aumento do preço ou do custos dos insumos/ custos de produção.

    Brasil: Estagflação: aumento do desemprego + recessão + altas taxas de inflação.

    ·  Inflação inercial: é um problema de indexação da economia, decorre da expectativa ou do comportamento dos agentes econômicos.

    · Inflação estrutural: são causadas por problemas de caráter estrutural da economia. Ex: Oligopólios, subdesenvolvimento = aumenta os custos e desloca para a esquerda a OA.

     

    Hiato inflacionário: ocorre quando a demanda por bens > oferta. Resultados: aumento do hiato ou da inflação.

    Senhoriagem Monetária: é o aumento da inflação por meio da emissão de papel moeda no exato volume de emissão, que é usado para o pagamento da dívida pública.

    Imposto inflacionário: é a transferência de riqueza do setor privado para o setor público por meio da inflação que reduz a renda real da população e o endividamento real do governo. É uma consequência da inflação e decorre da emissão de moeda.

    bons estudos


ID
1302637
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à formulação, às fases de implementação e às consequências do Plano Real, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1302640
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A política macroeconômica de 1994 a 1999 gerou importantes impactos à estrutura produtiva e ao balanço de pagamentos. Sobre o tema, é incorreto afirmar:

Alternativas