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Prova FGV - 2015 - FGV - Vestibular - Inglês, Física, Química e Língua Portuguesa


ID
1764820
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

De acordo com matéria da revista The Economist divulgada em 2014, o Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo, ao preço de US$ 5,86. A mesma matéria aponta o preço do Big Mac nos EUA (US$ 4,80) como o décimo quarto mais caro do mundo. Se usássemos o preço do Big Mac nos EUA (em US$) como referência de preço, então o preço do Big Mac no Brasil (em US$) supera o dos EUA em, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 simples

    4,80 _______100

    5,86________  x

    x=122,08


ID
1764826
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor de matemática aplica três provas em seu curso (P1 , P2 , P3 ), cada uma valendo de 0 a 10 pontos. A nota final do aluno é a média aritmética ponderada das três provas, sendo que o peso da prova Pn é igual a n2 . Para ser aprovado na matéria, o aluno tem que ter nota final maior ou igual a 5,4. De acordo com esse critério, um aluno será aprovado nessa disciplina, independentemente das notas tiradas nas duas primeiras provas, se tirar na P3 , no mínimo, nota

Alternativas
Comentários
  • ((P1*1+P2*4+P3*9)/14) = 5,4

    P3= (5,4*14)/9

    P3=8,4


ID
1764832
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três números formam uma progressão geométrica. A média aritmética dos dois primeiros é 6, e a do segundo com o terceiro é 18. Sendo assim, a soma dos termos dessa progressão é igual a

Alternativas
Comentários
  • A média do primeiro e segundo termos é 6, então 1) x + x.q=12

    A média do segundo e terceiro termos é 18, então 2) x.q + x.q² = 36

    Em 1) temos : q= 12 -x/x

    Substituindo em 2) x. (12-x)/x + x (12 - x)²/x² = 36

    Desenvolvendo, chegamos em x= 3

    q= 12 - 3/3 = 3

    Portanto, x + x.q + x.q² = 3 + 9 +27 = 39


ID
1764835
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O resto da divisão do número 62015 por 10 é igual a

Alternativas
Comentários
  • 6^1 = 6

    6^2 = 26

    6^3 = 216

    6^4 = 1296

    Observa-se que as potências de 6 sempre terminam em 6. Desse modo, dividindo por 10 o resto sempre será 6


ID
1764838
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

André e Bianca estão juntos no centro de um campo plano de futebol quando iniciam uma caminhada em linha reta de 10 metros (cada um) na mesma direção, mas em sentidos contrários. Depois dessa caminhada, André lança uma moeda honesta e, se der cara, gira 90° para a direita e caminha mais 10 metros em linha reta, na direção e no sentido para os quais está voltado; se der coroa, gira 90° para a esquerda e caminha mais 10 metros em linha reta, na direção e no sentido para os quais está voltado. Bianca faz o mesmo que André. Depois dessa segunda caminhada de ambos, André e Bianca repetem o mesmo procedimento em uma terceira caminhada de 10 metros. Ao final dessa terceira caminhada de ambos, a probabilidade de que André e Bianca se encontrem é igual a

Alternativas
Comentários
  • 2.(1/2)(1/2)(1/2)(1/2)


ID
1764844
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No plano cartesiano, a equação da reta tangente ao gráfico de x2 + y2 = 25 pelo ponto (3,4) é

Alternativas

ID
1764853
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo-se que o resto da divisão do polinômio P(x) = x3 – x2 + 2k + 2 por x – 3 é igual a 4k – 220, o valor de k é

Alternativas
Comentários
  • Se P(x) = x3 – x2 + 2k + 2, então:

    I) ⇒ P(3) = 4k – 220 ⇒ ⇒ 27 – 9 + 2k + 2 = 4k – 220 ⇔ 4k – 2k – 240 = 0

     

    II) Sustituindo 2k por y temos y2 – y – 240 = 0 ⇔ ⇔ y = 16 ou y = – 15 ⇒ y = 16, pois y > 0

     

    III) y = 2k = 16 ⇔ 2k = 24 ⇔ k = 4


ID
1764862
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa empresa teve seu faturamento anual aumentado de R$ 80.000,00 para R$ 400.000,00 em três anos. Se o faturamento cresceu a uma mesma taxa anual nesse período, essa taxa foi igual a

Alternativas

ID
1764868
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sendo p e q números reais, com p>q e p+q>0, definiremos a operação # entre p e q da seguinte forma: p#q=p2 –q2 +log(p+q), com log(p+q) sendo o logaritmo na base 10 de (p+q). Utilizando-se essa definição, o valor de 10#(–5) é igual a

Alternativas
Comentários
  • p#q = p^2 - q^2 = log(p+q)

    Fazendo p = 10 e q = -5 tem-se:

    10#(-5) = 10^2 - (-5)^2 + log[10 + (-5)]

    10#(-5) = 100 - 25 + log 5

    10#(-5) = 75 + log 5

    10#(-5) = 75 + log(10/2)

    10#(-5) =  75 + (log 10 - log 2)

    10#(-5) = 75 + 1 - log 2

    10#(-5) = 76 - log 2  ===> GABARITO: C


ID
1764874
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Maria repartiu, entre seus cinco sobrinhos, o seguinte valor monetário: uma moeda de 25 centavos, uma moeda de 50 centavos, uma moeda de 1 real, uma nota de 2 reais e uma nota de 5 reais. Depois de feita a repartição, todos receberam algum valor monetário. A respeito da repartição, Maria e seus sobrinhos fizeram os seguintes comentários:

         Aldo: “Recebi a moeda de 1 real".

         Bruno: “Não recebi a nota de 2 reais".

         Cláudio: “Bruno recebeu mais dinheiro do que eu".

         Daniel: “Aldo recebeu a moeda de 50 centavos".

         Eric: “Cláudio não recebeu a nota de 2 reais".

         Maria: “Daniel recebeu menos dinheiro do que Aldo".

Se apenas uma das seis pessoas disse a verdade em seu comentário, é correto concluir que Aldo recebeu

Alternativas

ID
1764877
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para 1 < x < y < x+y, seja S = {1, x, y, x + y}. A diferença entre a média e a mediana dos elementos de S, nessa ordem, é igual a

Alternativas
Comentários
  • A média, no caso, é dada pela soma dos termos dividida pela quantidade de termos, então: 1+x+y+(x+y)/4 . A mediana é dada pelo termo Central da distribuição, então, como sao dois termos centrais(número par de elementos) pega se os dois termos centrais e divide se por 2. x+y/2. Resolvendo:1+x+y+x+y/4 - (x+y)/2=1+2X+2y-2x-2y/4=1/4.

    A

     


ID
1764886
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma rifa, são vendidos 100 bilhetes com números diferentes, sendo que 5 deles estão premiados. Se uma pessoa adquire 2 bilhetes, a probabilidade de que ganhe ao menos um dos prêmios é de

Alternativas
Comentários
  • P(ganhar) + P(perder)=1 .

    Para não ganhar nenhum prêmio, a pessoa não dever ter sorteados o primeiro e o segundo bilhete,

    Para não ter o primeiro bilhete premiado: 95/100.

    Para não ter o segundo bilhete premiado: 94/99.

    P(ganhar)= 1- (95/100) * (94/99)

    P(ganhar)=97/990

     

  • Mas isso vai de acordo com cada doutrinador. Por exemplo, doutrinador Carvalho Filho diz que o Poder Regulamentar pode ser atribuído tanto a Administração Pública, quanto os chefes do Poder Executivo.


ID
1764901
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de pares ordenados (x,y), com x e y inteiros, que satisfazem a desigualdade x2 + y2 – 8x + 11 ≤ 0 é igual a

Alternativas

ID
1764913
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A partenogênese ocorre em óvulos de abelhas rainhas da espécie Apis mellifera e consiste em óvulos não fecundados que originam novos indivíduos, sempre machos, denominados zangões.

    As fêmeas são sempre operárias ou rainhas, formadas a partir da fecundação entre o espermatozoide do zangão e o óvulo da rainha, sendo esta a única fêmea da colmeia cujo sistema reprodutor é desenvolvido.

O ciclo reprodutivo das abelhas se caracteriza

Alternativas
Comentários
  • A geração de gametas sempre será associada por meiose. A resolução da questão poderia ser feita apenas com os conhecimentos de meiose e mitose.

    Pelo enunciado conseguimos identificar:

    1- Abelhas rainhas (diplóide) geram ovócitos não fecundados.

    2- Ovócito fecundado gera fêmea rainha ou operária diplóide.

    3- Ovócito que não for fecundado gera zangão haplóide.

    O raciocínio é que se ocorre fecundação o óvulo se torna diplóide, e se não ocorre permanece haplóide.

    A- Incorreta: Fêmeas são diplópides.

    B- Incorreta: Haplóide apenas nos machos.

    C- Incorreta: Já que os machos são haplóides, não existe meiose e sim mitose.

    D- Correta: Só as rainhas produzem gametas para reprodução.

    E- Incorreta: Nos zangões só ocorre mitose

    .


ID
1764922
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A ureia produzida em indústrias petroquímicas é o fertilizante mais utilizado no mundo pela agricultura convencional como fonte extra de nitrogênio. Já na agricultura orgânica, a qual dispensa o consumo de fertilizantes e defensivos químicos industriais, utiliza-se o esterco animal curtido como fonte suplementar de nitrogênio.

Independentemente do tipo de técnica agrícola empregada, tanto o fertilizante petroquímico como o esterco animal, quando aplicados no solo, serão

Alternativas

ID
1764925
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Uma característica genética de uma espécie animal, cuja determinação sexual obedece ao sistema XY, é condicionada por um par de alelos autossômicos recessivos. Foram cruzados dois indivíduos heterozigotos para essa característica. Sabendo que um dos indivíduos gerados apresenta o mesmo fenótipo dos pais, com relação à característica analisada, a probabilidade de este indivíduo ser homozigoto e do sexo feminino é

Alternativas

ID
1764931
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A inversão térmica é um fenômeno percebido principalmente nos grandes centros urbanos durante o período do inverno, resultando em alterações no fluxo vertical das massas de ar quente e fria da atmosfera.

Tal fenômeno é considerado

Alternativas
Comentários
  • Acho que o gabarito está errado!

    Acredito que seja a letra A.

     

    Alguém poderia me ajudar??

  • Gabarito não está batendo.

  • Inversão térmica é um fenômeno atmosférico de milhares de metros de espessura que ocorre no topo da camada limite planetária, a uma altitude da ordem de 1 km sobre áreas continentais, e onde o gradiente térmico decresce com a altura, numa razão inferior a 10 graus por km. 

  • Inversão térmica é um fenômeno meteorológico típico dos centros urbanos industriais, que ocorre quando uma camada de ar frio, posicionada sobre uma cidade industrial, é repentinamente encoberta por uma camada de ar quente, que a aprisiona.17 de nov. de 2014

  • O homem não pode evitar a inversão térmica porque é um fenômeno natural, mas possui a capacidade de tomar medidas para a redução dos níveis de poluição do ar nos grandes centros urbanos (transportes coletivos menos poluentes), gasolina e óleo diesel com menor teor de enxofre, ciclovias, filtros eficientes para ...

  • Questão com tendencia ao erro ,...

  • Os óxidos de nitrogênio são os principais poluentes da atmosfera, sendo um precursor da chuva ácida, poluição fotoquímica e acúmulo de ozônio. Os óxidos são principalmente óxido nítrico (NOx) e dióxido de nitrogênio (NO), ambos corrosivos e perigosos para a saúde.24 de jan. de 2020

    O NOx, um contaminante atmosférico, e o CO2, um gás de efeito estufa. No centro do escândalo da Volkswagen, os óxidos de nitrogênio (NOx) são gases nocivos à saúde, enquanto o dióxido de carbono (CO2), principal gás de efeito estufa, é um dos vilões do aquecimento global.4 de nov. de 2015

  • Realmente o gabarito ta estranho, uso o módulo do Bernoulli, e o mesmo deixa claro que a inversão térmica que agrava a poluição, e não o inverso, mas essa questão também ta com gabarito C... Ao meu ver, por eliminação, é a letra A, pois frentes frias podem sim alterar o equilíbrio normal do local e resfriar o solo, deixando a parte superior um pouco mais quente, deveria ser anulada, já respondi umas 4 ou 5 questões em que o gabarito era que a inversão aumentava os efeitos da poluição, portanto, não tem como ser C,


ID
1764937
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A decodificação realizada pelos ribossomos durante a síntese de proteínas, tendo por base as informações genéticas contidas na molécula de RNAm, consiste no encadeamento de

Alternativas
Comentários
  • Em tese, temos 64 códons (4*4*4), porém existem 3 códons de parada (que não possuem aminoácidos correspondentes), ou seja, utlizamos apenas 61 códons para codificar o total de 20 aminoácidos.


ID
1764943
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

A tabela a seguir apresenta, na primeira coluna, quatro substâncias do sistema digestório humano e, na segunda coluna, as funções dessas substâncias.

I – Renina.            a – Emulsifica gorduras.

II – Lipase.            b – Hidrolisa moléculas no intestino.

III – Bile.                c – Eleva o pH do bolo alimentar.

IV – Bicarbonato.  d – Hidrolisa moléculas no estômago.

Assinale a alternativa que associa corretamente as substâncias às suas respectivas funções.

Alternativas
Comentários
  • Lípase pancreática hidrolisa as moléculas de um tipo de gordura – os triacilgliceróis, originando glicerol e álcool

    Fonte: 

    Bile ou suco biliar, é um fluido alcalino, produzido no  e armazenado na vesícula biliar. Tem a função de digerir gorduras e captar nutrientes ao passarem pelo .

     bicarbonato irá neutralizar a acidez do bolo alimentar, garantindo o funcionamento da ação das  pancreáticas em pH neutro e pouco alcalino.


ID
1764946
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Em uma população caracterizada pelo equilíbrio gênico de Hardy-Weinberg, com todos os pressupostos que o tornam válido, a frequência de homozigotos recessivos para um par de alelos autossômicos é 0,49. Com base nessa informação, estima-se que, nessa mesma população, a frequência de heterozigotos seja

Alternativas
Comentários
  • Para saber mais sobre o assunto, procure por Teorema de Hardy-Weinberg

    Informações importantes.

    q= homozigoto recessivo

    p= homozigoto dominante

    qxq= q² ( frequência recessiva homozigótica )

    √0,49= 0,7 ( frequência q )

    p+q= 100% ou 1

    p+0,7= 1

    p= 0,3 ( frequência p )

    Frequência Heterozigota

    2p.q

    2.0,7.0,3 = 0,42

    LETRA D

    APMBB

  • ta vuando em ytalo, tbm quero APMBB


ID
1764949
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O fluxo de água do meio hipotônico para o meio hipertônico através da membrana lipoproteica semipermeável é denominado osmose, essencial para a manutenção das condições fisiológicas citoplasmáticas em todos os organismos celulares.

Com relação a esse processo, é correto afirmar que os vírus

Alternativas
Comentários
  • A - Correta: Como o virús não possúi célula, não há a existência de membrana para realizar a Osmose.

    B - Incorreta: Quando metabolicamente ativo, o vírus irá se acoplar na membrana plásmatica da célula hospedeira atráves de uma proteína, inserindo seu matérial genético. Ele somente irá usufruir da membrama.

    C - Incorreta: O capsídeo tem apenas função protetora com constituição proteica.

    D - Incorreta: Todos os tipos de vírus são acelulares.

    E - Incorreta: Vírus é acelular.


ID
1764955
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Não descreverei catástrofes pessoais de alguns dias infelizes, mas a destruição de toda a humanidade, pois é com horror que meu espírito segue o quadro das ruínas da nossa época. Há vinte e poucos anos que, entre Constantinopla e os Alpes Julianos, o sangue romano vem sendo diariamente vertido. A Cítia, Trácia, Macedônia, Tessália, Dardânia, Dácia, Épiro, Dalmácia, Panônia são devastadas pelos godos, sármatas, quedos, alanos (...); deportam e pilham tudo.

      Quantas senhoras, quantas virgens consagradas a Deus, quantos homens livres e nobres ficaram na mão dessas bestas! Os bispos são capturados, os padres assassinados, todo tipo de religioso perseguido; as igrejas são demolidas, os cavalos pastam junto aos antigos altares de Cristo (…)."

(São Jerônimo, Cartas apud Pedro Paulo Abreu Funari, Roma: vida pública e vida privada. 2000)

O excerto, de 396, remete a um contexto da história romana marcado pela

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    No contexto acima o Império Romano já era cristão e já estava sofrendo invasões bárbaras.

  • Nesse contexto, somente a proposição A está correta. No geral, a questão remete à crise econômica, social e política no Baixo Império Romano século III, IV e V. O texto aponta para as invasões bárbaras no século IV, ano de 396. As invasões bárbaras tornaram-se violentas devido à pressão dos hunos, conforme as Cartas de São Jeronimo. Além disso, resumidamente, 

    • em 395 Teodósio dividiu o império em duas partes: Império Romano do Ocidente capital Roma e o Império Romano do Oriente, Constantinopla era a capital. 

    • O cristianismo estava se propagando tornando uma religião “universal”. Sobre isso, lembre-se de que, em 313 através do Edito de Milão Constantino deu liberdade de cultos aos cristãos e, em 391, pelo Edito de Tessalônica Teodósio oficializou o cristianismo. 

    B) falso, pois não houve essa reorientação da economia. Na verdade, a crise econômica se desenvolveu a partir da escassez de mão de obra, da falta de terras agricultáveis e da estagnação geral do Império Romano. 

    C) falso, pois, conforme afirmei acima, estamos falando do declínio do Império Romano, de modo que as organizações da República não foram reestabelecidas. 

    D) Falso, tendo em vista que no final do século IV o cristianismo já era a religião hegemônica em Roma e se expandia. V

    E) falso, pois os cristãos não foram responsabilizados pela crise política do Império Romano. 

    LETRA A


ID
1764958
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis e as elites, o islamismo foi bem recebido e conseguiu vários adeptos, tendo chegado à região da savana africana, provavelmente, antes do século XI, trazido pela família árabe-berbere dos Kunta.

      (...) O islamismo possuía alguns preceitos atraentes e aceitáveis pelas concepções religiosas africanas, (...) associava as histórias sagradas às genealogias, acreditava na revelação divina, na existência de um criador e no destino. (...) O escritor árabe Ibn Batuta relatou, no século XIV, que o rei do Mali, numa manhã, comemorou a data islâmica do fim do Ramadã e, à tarde, presenciou um ritual da religião tradicional realizado por trovadores com máscaras de aves."

                   (Regiane Augusto de Mattos, História e cultura afro-brasileira. 2011)

Considerando o trecho e os conhecimentos sobre a história da África, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Quando Maomé morreu em 632 a sua família assumiu o poder através do "Califado legítimo ou perfeito". Em 660 começou a dinastia Omíada, com uma forte expansão para o ocidente apoiado no “djihad”, ou a guerra santa. Em 750 a família Abássida assumiu o poder destronando os Omíadas. O Islamismo respeitava as culturas e religiões locais (conforme o texto). Havia acordos econômicos entre líderes islâmicos com as lideranças locais, atrativos econômicos favoreciam o processo de conversão ao islamismo.

    FERRETO.

    LETRA D


ID
1764964
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Leia o documento a seguir.

“Não estabeleceremos no nosso reino nenhum subsídio ou escudagem (imposto) sem o consentimento comum do nosso reino (...).

Nenhum homem livre será detido, preso ou privado de seus bens (...) ou levado de qualquer maneira (...) salvo em virtude de um julgamento legal por seus pares (...). A ninguém venderemos, recusaremos (...) o direito ou a justiça. Todos os mercadores poderão livre e seguramente sair da Inglaterra, aí vir e morar e aí passar, por terra ou por mar, para comprar e vender (...)

Instituímos e concedemos aos nossos barões a garantia seguinte: eles elegerão 25 barões de reino, que lhes aprouverem, os quais deverão com todo o seu poder, observar, manter e fazer observar a paz e as liberdades que nós concedemos e confirmamos pela presente carta. (...)"

                             (apud Gustavo de Freitas, 900 textos e documentos de História, volume II. 1976)

O trecho refere-se

Alternativas
Comentários
  • Esta é a diferença crucial da monarquia inglesa: a Carta magna, Tal documento foi fundado para limitar o poder do monarca João sem Terra, pois anteriormente, Ricardo coração de leão, rei antecessor, estava preocupado por demasia lutando nas Cruzadas, com isso a falta de um rei gerou altos custos para a Inglaterra, então os barões nobiliárquicos criaram um documento que limitasse as funções régias do próximo governante o qual teve que assinar, tudo agora passava pelo Grande Conselho .

    LETRA B

    APMBB


ID
1764967
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      “Só para mim nasceu Dom Quixote, e eu para ele: ele para praticar as ações e eu para as escrever (...) a contar com pena de avestruz, grosseira e mal aparada, as façanhas do meu valoroso cavaleiro, porque não é carga para os seus ombros, nem assunto para o seu frio engenho; e a esse advertirás, se acaso chegares a conhecê-lo, que deixe descansar na sepultura os cansados e já apodrecidos ossos de Dom Quixote (...), pois não foi outro o meu intento, senão o de tornar aborrecidas dos homens as fingidas e disparatadas histórias dos livros de cavalarias, que vão já tropeçando com as do meu verdadeiro Dom Quixote, e ainda hão de cair de todo, sem dúvida."

                                                 (Miguel de Cervantes Saavedra, Dom Quixote de la Mancha, 1991)

Sobre a obra em questão, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1764970
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O poeta canta:

A espada, a cruz e a fome iam dizimando a família selvagem." (Pablo Neruda).

Talvez não seja inútil partir desses versos para tentar perceber por que elementos – que encarados em seu conjunto, constituem um mecanismo – foi possível a conquista da América.

(Ruggiero Romano, Mecanismos da Conquista Colonial. 1973. Adaptado)

Sobre o trecho citado, é correto afirmar que a conquista espanhola da América

Alternativas
Comentários
  • O cidadão que elaborou esta questão deveria receber um prêmio, ou melhor, dois.

    Um prêmio por saber mentir muito bem. Outro prêmio por saber enrolar em um nível muito elevado.

    Tá loco.

  • A espada, a cruz e a fome [...]

    Os colonizadores espanhóis além de ter superioridade bélica e ter se aproveitado de algumas formas de organização hierárquica nessas sociedades, também contou com o fator religioso. Alguns povos, como os Astecas, acreditavam na chegada de um Deus pelo mar que iria puni-los por todos os seus pecados.

    A fome também ajudou nisso, uma vez que as novas condições de trabalho e novos ritmos de trabalho, tudo isso propiciou uma mudança significativa na conjuntura da época e acabou por matar milhares de indígenas também.

    A alternativa mais condizente é a Letra D

    APMBB


ID
1764973
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

     “Caso tomemos o exemplo do Rio de Janeiro (...), iremos perceber de imediato que se trata de uma região caracterizada por forte concentração de riqueza em poucas mãos. Os círculos dos mais ricos – 14% das pessoas – chegaram a ter três quartos da riqueza inventariada. (...) Entre fins do século XVIII e a primeira metade do século XIX, eles chegaram a dominar 95% dos valores transacionados nos empréstimos (...).

     Era dentro dessa elite que se situava o pequeno grupo formado pelos negociantes de grande envergadura, cujas fortunas foram constituídas por meio do comércio transoceânico e no comércio colonial de longa distância. (...)

     Uma vez acumuladas tais fortunas, verifica-se que parte desses homens de negócios (ou seus filhos) abandonava o comércio, convertendo-se em rentistas (pessoas que vivem de rendas, como, por exemplo, do aluguel de imóveis urbanos) ou em grandes senhores de terras e de escravos. Curiosamente, ao fazerem isso, estavam perdendo dinheiro, já que os ganhos do tráfico atlântico de escravos (19% por viagem) eram superiores aos lucros da plantation (de 5% a 10% ao ano).

     O que havia por trás de um movimento de reconversão em si mesmo inusitado?"

(João Fragoso et al., A economia colonial brasileira (séculos XVI-XIX). 1998) Esse “movimento de reconversão" pode ser explicado

Alternativas
Comentários
  • O texto cita aspectos da alternativa C.

    "Uma vez acumuladas tais fortunas, verifica-se que parte desses homens de negócios (ou seus filhos) abandonava o comércio, convertendo-se em rentistas (pessoas que vivem de rendas, como, por exemplo, do aluguel de imóveis urbanos) ou em grandes senhores de terras e de escravos''


ID
1764976
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      “O gênero humano é de tal ordem que não pode subsistir, a menos que haja uma grande infinidade de homens úteis que não possuam nada."

                                                                                             (Dicionário filosófico, verbete Igualdade)

      “O comércio, que enriqueceu os cidadãos na Inglaterra, contribuiu para os tornar livres, e essa liberdade deu por sua vez maior expansão ao comércio; daí se formou o poderio do Estado."

                                                                                                                                 (Cartas inglesas)

Sobre os trechos de Voltaire, é correto afirmar que o autor

Alternativas
Comentários
  • Os textos de Voltaire transcritos na questão representam alguns conceitos e interesses relacionados com a burguesia, classe social que, no século XVIII, passou a criticar a estrutura do Antigo Regime vigente na maioria das monarquias europeias. Tais conceitos e interesses, corporificados na ideologia iluminista, envolviam a valorização da acumulação capitalista realizada por meio da propriedade resultante da desigualdade e o direito à liberdade. 

    B) Incorreta. A filosofia burguesa não confunde a causa da burguesia com a de toda a humanidade.

    C) Incorreta. Quase tudo certo sobre o pensamento de Voltaire. No entanto, ele entende a propriedade como resultado da desigualdade. 

    D) Incorreta. Ele defende a burguesia como classe no século XVIII.

    E) Incorreta. O autor ilustrado que se opõe a ideia de propriedade privada é Rousseau. 

    LETRA A


ID
1764979
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      “(...) os homens que naquele momento estavam encarregados de pôr termo à Revolução de 1848 eram precisamente os mesmos que fizeram a de 30. (...)

      O que a distinguia ainda, entre todos os acontecimentos que se sucederam nos últimos sessenta anos na França, foi que ela não teve por objetivo mudar a forma, mas alterar a ordem da sociedade. Não foi, para dizer a verdade, uma luta política (...), mas um embate de classe (...).

      Havia se assegurado às pessoas pobres que o bem dos ricos era de alguma maneira o produto de um roubo cujas vítimas eram elas (...).

      É preciso assinalar ainda que essa insurreição terrível não foi fruto da ação de certo número de conspiradores, mas a sublevação de toda uma população contra outra (...)."

                                                                            (Alexis de Tocqueville, Lembranças de 1848. 1991)

A partir do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • c) a revolução de 1848, influenciada pelo socialismo utópico, significou a luta entre a classe burguesa, líder da revolução de 1830, e as classes populares que, cada vez mais organizadas na campanha dos banquetes e nas barricadas, forçaram a queda do rei Luís Felipe.

  • O socialismo utópico é uma corrente de pensamento que esteve baseada num modelo idealizador, utópico. Ele foi desenvolvido no século XIX por Robert Owen, Saint-Simon e Charles Fourier, sendo considerado a primeira fase do pensamento socialista. O maior objetivo do socialismo utópico era a criação de uma sociedade ideal, mais justa e igualitária. Essas ideias surgiram com o aumento dos problemas sociais desenvolvidos pela Revolução Industrial. Tudo isso, atrelado ao liberalismo e capitalismo, os quais visavam, acima de tudo, o lucro. Vale notar que esse modelo esteve fundamentado na mudança de consciência dos homens. fonte: https://www.todamateria.com.br/socialismo-utopico/

ID
1764982
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

    Chiquinha Gonzaga alinha-se a outras figuras femininas do Império (...) como a Imperatriz Leopoldina e Anita Garibaldi. Todas as três, embora de diferentes maneiras, de diferente proveniência social e, em diferentes épocas, desempenharam um papel político que, certamente, contribuiu para as mudanças por elas defendidas e as inscreveu na História do Brasil.

                                   (Suely Robles Reis de Queiroz, Política e cultura no império brasileiro. 2010)

Em termos políticos, a Imperatriz Leopoldina, Anita Garibaldi e Chiquinha Gonzaga, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A) atuou, ao lado de Dom Pedro e de José Bonifácio, no processo de emancipação política do Brasil; participou da mais longa rebelião regencial, a Farroupilha; militou pela abolição da escravatura e pela queda da Monarquia.

    GABARITO: LETRA A

    Dado interessante: Quem assinou a independência do Brasil foi a grandiosíssima Imperatriz Leopoldina.


ID
1764985
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      O excerto a seguir faz parte do parecer de uma comissão da Câmara dos Deputados sobre a lei de 1871, que discutia a escravidão no Brasil.

      “Sem educação nem instrução, embebe-se nos vícios mais próprios do homem não civilizado. Convivendo com gente de raça superior, inocula nela os seus maus hábitos. Sem jus ao produto do trabalho, busca no roubo os meios de satisfação dos apetites. Sem laços de família, procede como inimigo ou estranho à sociedade, que o repele. Vaga Vênus arroja aos maiores excessos aquele ardente sangue líbico; e o concubinato em larga escala é tolerado, quando não animado, facultando-se assim aos jovens de ambos os sexos, para espetáculo doméstico, o mais torpe dos exemplos. Finalmente, com as degradantes cenas da servidão, não pode a mais ilustrada das sociedades deixar de corromper-se."

                                                          (apud Sidney Chalhoub, Machado de Assis, historiador. 2003)

No trecho, há um argumento

Alternativas

ID
1764988
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

I.

      “Em Canudos representa de elemento passivo o jagunço que corrigindo a loucura mística de Antônio Conselheiro e dando-lhe umas tinturas das questões políticas e sociais do momento, criou, tornou plausível e deu objeto ao conteúdo do delírio, tornando-o capaz de fazer vibrar a nota étnica dos instintos guerreiros, atávicos, mal extintos ou apenas sofreados no meio social híbrido dos nossos sertões, de que o louco como os contagiados são fiéis e legítimas criações. Ali se achavam de fato, admiravelmente realizadas, todas as condições para uma constituição epidêmica de loucura."

                                                                      (Nina Rodrigues, As coletividades anormais. 2006)

                                                            II.

                                    Ergueu-se contra a República

                                    O bandido mais cruel

                                     Iludindo um grande povo

                                     Com a doutrina infiel

                                     Seu nome era Antônio

                                     Vicente Mendes Maciel

                                      [...]

                                     Os homens mais perversos

                                     De instinto desordeiro

                                     Desertor, ladrão de cavalo

                                     Criminoso e feiticeiro

                                     Vieram engrossar as tropas

                                     Do fanático Conselheiro

               (João Melchíades Ferreira da Silva apud Mark Curran, História do Brasil em cordel. 1998)

Acerca das leituras que os textos fazem de Canudos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    I analisa o evento ocorrido no sertão baiano a partir de referências médicas e antropológicas, tratando-o como o embate entre a barbárie, em função da condição primitiva e enlouquecida do sertanejo, e a civilização;

    “Em Canudos representa de elemento passivo o jagunço que corrigindo a loucura mística de Antônio Conselheiro e dando-lhe umas tinturas das questões políticas e sociais do momento, criou, tornou plausível e deu objeto ao conteúdo do delírio, tornando-o capaz de fazer vibrar a nota étnica dos instintos guerreiros, atávicos, mal extintos ou apenas sofreados no meio social híbrido dos nossos sertões, de que o louco como os contagiados são fiéis e legítimas criações. Ali se achavam de fato, admiravelmente realizadas, todas as condições para uma constituição epidêmica de loucura."

    (Nina Rodrigues, As coletividades anormais. 2006)

    II identifica a prática dos combatentes do Arraial de Canudos à dos cangaceiros.

    Ergueu-se contra a República

    O bandido mais cruel

    Iludindo um grande povo

    Com a doutrina infiel

    Seu nome era Antônio

    Vicente Mendes Maciel

    [...]

    Os homens mais perversos

    De instinto desordeiro

    Desertor, ladrão de cavalo

    Criminoso e feiticeiro

    Vieram engrossar as tropas


ID
1764991
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      “Ao analisar o mar de contradições em que a Espanha navegava nas primeiras décadas do século [XX], o filósofo e escritor espanhol Ortega y Gasset diagnosticava os problemas de seu país, usando uma metáfora: era a de uma Espanha invertebrada, sem esqueleto, que se fazia necessário tratar."

                                                               (Giselle Beiguelman-Messina, A guerra civil espanhola. 1994)

Sobre a metáfora de Ortega y Gasset, é correto afirmar que

Alternativas

ID
1764994
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“(...) eu comecei a defender a tese que me valeu o título de golpista e até de fascista. Comecei a defender a tese de que a eleição de outubro de 55 – a sucessão de Café Filho – não poderia ser realizada com a lei eleitoral em vigor, toda cheia de defeitos (...)"

(Carlos Lacerda, apud José Dantas Filho e Francisco F. M. Doratioto, A República bossa-nova – A democracia populista (1954-1964))

Entre os “defeitos" da lei eleitoral em vigor entre 1946 e 1964, é correto apontar

Alternativas

ID
1765006
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

      Paris será a sede, no final de novembro de 2015, da COP-21 (Conferência das Partes), em que se buscará a criação do novo acordo climático global para substituir o Protocolo de Kyoto e limitar o aumento na temperatura em 2 °C até 2100.

      Em novembro de 2014, Estados Unidos e China haviam fechado acordo para redução das emissões, com metas variáveis entre 2025 e 2050. Os países emergentes, no entanto, cobraram metas mais ambiciosas e claras.

      Todos os esforços feitos até agora para criar esboço do novo acordo climático têm esbarrado na divisão de dois blocos: países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ambos ainda estão preocupados com as responsabilidades que caberão a cada grupo nas ações para reduzir as emissões de gases do efeito estufa.

                                                                                                                   (www.socioambiental.org)

A COP-21 será realizada entre novembro e dezembro de 2015 e é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • A 21ª Conferência do Clima (COP 21) será realizada em dezembro de 2015, em Paris, e terá como principal objetivo costurar um novo acordo entre os países para diminuir a emissão de gases de efeito estufa, diminuindo o aquecimento global e em consequência limitar o aumento da temperatura global em 2ºC até 2100. 

    Veja mais em:

    http://www1.folha.uol.com.br/especial/2015/cop21/



ID
1765009
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

      É grande a preocupação com o bloco tanto pelo imobilismo de suas regras quanto pelo isolamento em relação aos acordos comerciais. A paralisia do grupo regional e as crescentes medidas protecionistas da Argentina preocupam o setor privado brasileiro, o maior prejudicado por essa situação.

      É previsível a continuada oposição da Argentina e da Venezuela à flexibilização das regras do bloco. É do interesse brasileiro ignorar essa oposição e assumir a liderança nas tratativas para retomar os entendimentos com a UE e aceitar a ampliação na negociação externa com países mais desenvolvidos, como o Canadá e a Coreia do Sul. A Espanha defendeu abertamente uma opção pragmática para que as conversações entre a União Europeia e o bloco possam avançar.

                                                                                  (O Estado de S.Paulo, 9 jun. 2015. Adaptado)

O texto refere-se ao bloco

Alternativas

ID
1765018
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

      O país exportou menos armas em 2014. Cortes nos orçamentos de defesa de vários países ocidentais fizeram sistemas bélicos do país cair para US$ 5,7 bilhões – US$ 1 bilhão a menos do que em 2013. Inesperadamente, outro segmento relacionado à segurança ocupou o espaço vazio. Pela primeira vez, vendeu mais softwares de cibersegurança do que armas. Segundo dados divulgados recentemente pela força-tarefa em cibernética, em 2014, suas empresas faturaram cerca de US$ 6 bilhões com softwares destinados a prover segurança na internet, valor que corresponde a aproximadamente 10% do faturamento mundial do segmento.

      Além disso, o país também está produzindo grande quantidade de startups de cibersegurança. Em 2014, oito delas foram vendidas para investidores estrangeiros por um total de US$ 700 milhões.

      Nele o número de companhias de cibersegurança dobrou ao longo dos últimos cinco anos. Hoje são 300. A demanda por seus produtos aumentou muito, agora que governos e empresas se deram conta de que precisam se proteger contra os hackers. Esse país dispõe de um contingente considerável de engenheiros de software experientes, oriundos, em sua maioria, de dois importantes mananciais: em primeiro lugar, os quadros de funcionários dos 280 centros de alta tecnologia mantidos no país por multinacionais estrangeiras, de onde saem indivíduos que começam a se lançar em empreendimentos próprios; e, em segundo lugar, as fileiras das forças armadas do país, das quais, todos os anos, são dispensadas centenas de pessoas tecnologicamente capacitadas. Há décadas, os militares vêm desenvolvendo seu arsenal – tanto defensivo quanto ofensivo – para o conflito cibernético, e essa política agora está pagando dividendos.

                                               (O Estado de São Paulo, 4 ago. 2015. The Economist. Adaptado)

O país que apresenta as características mencionadas no texto é

Alternativas
Comentários
  • "A exportação de armas de Israel teve uma queda no ano passado. Com os cortes nos orçamentos de defesa de muitos países ocidentais, o valor das vendas globais de armas israelenses caiu para US$5,7 bilhões, US$1 bilhão menos do que em 2013. Inesperadamente, outro setor relacionado à segurança contrabalançou a perda. Pela primeira vez, o país vendeu mais serviços e equipamentos de segurança de meios eletrônicos e informáticos do que armas. De acordo com os dados divulgados há pouco tempo pelos especialistas em segurança da rede de computadores do gabinete do primeiro-ministro, em 2014 as empresas israelenses venderam cerca de US$6 bilhões de softwares de segurança na internet, o equivalente a aproximadamente um décimo do faturamento mundial de dispositivos de cibersegurança."

    http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/israel-e-referencia-em-seguranca-na-internet/



ID
1765027
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

      As variações de temperatura ao longo dos dias e noites nas diferentes estações do ano causam expansão e contração térmica nos materiais rochosos, levando à fragmentação dos grãos minerais. Além disso, os minerais, com diferentes coeficientes de dilatação térmica, comportam-se de forma diferenciada às variações de temperatura, o que provoca deslocamento relativo entre os cristais, rompendo a coesão inicial entre os grãos.

      Todos os processos que causam desagregação das rochas, com separação dos grãos minerais antes coesos e com sua fragmentação, transformando a rocha inalterada em material descontínuo e friável, constituem o processo de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    O intemperismo físico é um processo resultante da fragmentação dos materiais rochosos que, expostos diariamente às variações térmicas, provocam a desagregação dos cristais e a separação entre os grãos. 

  • A crioclastia e a termoclastia são formas de intemperismo físico, esse promove a dilatação da rocha com o aumento da temperatura ; aquele ,através de pequenas fendas nas rochas , armazenam água que posteriormente são congeladas

    A alternância desses processos vão fragmentar a rocha , desagregando-a

  • Complementando... O intemperismo físico predomina nas regiões áridas (desertos como o Saara e da Namíbia) e semiáridas devido à maior amplitude térmica diária e pouca água no estado líquido. Também ocorre em regiões polares e subpolares devido ao congelamento e degelo.

    LETRA A


ID
1765039
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

      O país passa por uma grave crise econômica caracterizada por uma inflação galopante, câmbio descontrolado e sérios problemas de desabastecimento de bens e produtos básicos.

      As filas passaram a fazer parte do cotidiano do país. Falta de leite a farinha de milho – base da receita da arepa, um dos principais alimentos da dieta desse país –, de fralda descartável a pasta de dente, de material escolar a medicamentos.

      Há, certamente, mais de uma razão para explicar o índice de desabastecimento, que atinge 75% dos produtos monitorados pelo governo, e é quase certo também que ele exercerá uma influência decisiva nas próximas eleições parlamentares.

      Há controle oficial de preços, ameaça a setores produtivos, falta de incentivo à indústria, desconfiança do mercado, ausência de crédito e uma série de questões que afetam as produções de bens e produtos. Nenhum grande país produtor de petróleo sentiu o impacto da fortíssima queda das cotações tanto quanto esse país, onde o petróleo responde por 96% das exportações.

O texto retrata a situação crítica

Alternativas

ID
1772170
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          A Housing Meltdown Looms in Brazil as Builders Seek Debt Relief

by Julia Leite and Paula Sambo

      August 26, 2015

      Not long ago, Brazil's real-estate market was one of the biggest symbols of the country's burgeoning economic might. Now, it's fallen victim to an ever-deepening recession.
       PDG Realty SA, once the largest homebuilder by revenue, hired Rothschild last week to help restructure 5.8 billion reais ($1.6 billion) of debt after second-quarter net sales sank 88 percent. Earlier this month, Rossi Residencial SA, which has 2.5 billion reais in debt, also brought in advisers to “restructure operations and review strategies." Since 2010, the builder has lost 99 percent of its stock-market value.
      The real-estate industry, which is equal to about 10 percent of Brazil's economy, is emerging as one of the latest casualties of a recession that analysts forecast will be its longest since the 1930s. To make matters worse, interest rates are the highest in almost a decade while inflation is soaring. “There is no real estate company that survives without sales," Bruno Mendonça Lima de Carvalho, the head of fixed income at Guide Investimentos SA, said from Sao Paulo. “You can't import or export apartments. You're relying solely on domestic activity."
      PDG tried to boost revenue by lowering prices, financing up to 20 percent of some home purchases and even offering to buy back apartments if banks deny financing. Still, it sold just 217 units in the second quarter on a net basis, compared with 1,749 in 2014.

      Negative Outlook

      On Friday, Moody's Investors Service cut PDG's rating three levels to Caa3, citing the possibility of significant losses for bondholders and other lenders. Secured creditors may recover less than 80 percent in a default, according to Moody's, which kept a negative outlook on the rating. “The company is facing additional liquidity pressures from a prolonged deterioration in industry dynamics, including weak sales speed, tight financing availability and declining real estate prices," Moody's said.
      Sao Paulo-based Rossi said in an e-mailed response to questions that second quarter sales improved and that the company's main focus is to reduce debt. Gross debt fell about 30 percent in the 12 months ended in June, Rossi said.
      Home sales in Latin America's biggest economy tumbled 14 percent in the first half of 2015, according to data from the national real estate institute. Builders cut new projects by 20 percent during that span, while available financing shrank by about a quarter.

      Real's Collapse

      That's a reversal from just two years ago, when realestate prices in places like Rio de Janeiro and Sao Paulo had surged as much as 230 percent as rising incomes, a soaring real and record-low borrowing costs ignited a wave of home buying.  
      Brazilians find themselves in drastically different circumstances today. The currency fell 0.4 percent Wednesday as of 3:25 p.m. in New York, extending its loss this year to 26 percent. The jobless rate climbed to a five-year high of 7.5 percent last month.
      The central bank boosted its key rate to 14.25 percent in July, making it ever more expensive to finance the purchase of a home. “It's a matter of demand, and demand is really weak," Will Landers, who manages Latin American stocks at BlackRock, said from Princeton, New Jersey. “We may have reached a peak in interest rates, but they should continue to be at these levels for a while. Consumers will stay on the sidelines because debt levels are still high, and employment will get worse."

                              (Business Week at www.bloomberg.com/news. Adapted)

According to the block comprising the first four paragraphs,

Alternativas

ID
1772173
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          A Housing Meltdown Looms in Brazil as Builders Seek Debt Relief

by Julia Leite and Paula Sambo

      August 26, 2015

      Not long ago, Brazil's real-estate market was one of the biggest symbols of the country's burgeoning economic might. Now, it's fallen victim to an ever-deepening recession.
       PDG Realty SA, once the largest homebuilder by revenue, hired Rothschild last week to help restructure 5.8 billion reais ($1.6 billion) of debt after second-quarter net sales sank 88 percent. Earlier this month, Rossi Residencial SA, which has 2.5 billion reais in debt, also brought in advisers to “restructure operations and review strategies." Since 2010, the builder has lost 99 percent of its stock-market value.
      The real-estate industry, which is equal to about 10 percent of Brazil's economy, is emerging as one of the latest casualties of a recession that analysts forecast will be its longest since the 1930s. To make matters worse, interest rates are the highest in almost a decade while inflation is soaring. “There is no real estate company that survives without sales," Bruno Mendonça Lima de Carvalho, the head of fixed income at Guide Investimentos SA, said from Sao Paulo. “You can't import or export apartments. You're relying solely on domestic activity."
      PDG tried to boost revenue by lowering prices, financing up to 20 percent of some home purchases and even offering to buy back apartments if banks deny financing. Still, it sold just 217 units in the second quarter on a net basis, compared with 1,749 in 2014.

      Negative Outlook

      On Friday, Moody's Investors Service cut PDG's rating three levels to Caa3, citing the possibility of significant losses for bondholders and other lenders. Secured creditors may recover less than 80 percent in a default, according to Moody's, which kept a negative outlook on the rating. “The company is facing additional liquidity pressures from a prolonged deterioration in industry dynamics, including weak sales speed, tight financing availability and declining real estate prices," Moody's said.
      Sao Paulo-based Rossi said in an e-mailed response to questions that second quarter sales improved and that the company's main focus is to reduce debt. Gross debt fell about 30 percent in the 12 months ended in June, Rossi said.
      Home sales in Latin America's biggest economy tumbled 14 percent in the first half of 2015, according to data from the national real estate institute. Builders cut new projects by 20 percent during that span, while available financing shrank by about a quarter.

      Real's Collapse

      That's a reversal from just two years ago, when realestate prices in places like Rio de Janeiro and Sao Paulo had surged as much as 230 percent as rising incomes, a soaring real and record-low borrowing costs ignited a wave of home buying.  
      Brazilians find themselves in drastically different circumstances today. The currency fell 0.4 percent Wednesday as of 3:25 p.m. in New York, extending its loss this year to 26 percent. The jobless rate climbed to a five-year high of 7.5 percent last month.
      The central bank boosted its key rate to 14.25 percent in July, making it ever more expensive to finance the purchase of a home. “It's a matter of demand, and demand is really weak," Will Landers, who manages Latin American stocks at BlackRock, said from Princeton, New Jersey. “We may have reached a peak in interest rates, but they should continue to be at these levels for a while. Consumers will stay on the sidelines because debt levels are still high, and employment will get worse."

                              (Business Week at www.bloomberg.com/news. Adapted)

The third paragraph implies that

Alternativas

ID
1772176
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          A Housing Meltdown Looms in Brazil as Builders Seek Debt Relief

by Julia Leite and Paula Sambo

      August 26, 2015

      Not long ago, Brazil's real-estate market was one of the biggest symbols of the country's burgeoning economic might. Now, it's fallen victim to an ever-deepening recession.
       PDG Realty SA, once the largest homebuilder by revenue, hired Rothschild last week to help restructure 5.8 billion reais ($1.6 billion) of debt after second-quarter net sales sank 88 percent. Earlier this month, Rossi Residencial SA, which has 2.5 billion reais in debt, also brought in advisers to “restructure operations and review strategies." Since 2010, the builder has lost 99 percent of its stock-market value.
      The real-estate industry, which is equal to about 10 percent of Brazil's economy, is emerging as one of the latest casualties of a recession that analysts forecast will be its longest since the 1930s. To make matters worse, interest rates are the highest in almost a decade while inflation is soaring. “There is no real estate company that survives without sales," Bruno Mendonça Lima de Carvalho, the head of fixed income at Guide Investimentos SA, said from Sao Paulo. “You can't import or export apartments. You're relying solely on domestic activity."
      PDG tried to boost revenue by lowering prices, financing up to 20 percent of some home purchases and even offering to buy back apartments if banks deny financing. Still, it sold just 217 units in the second quarter on a net basis, compared with 1,749 in 2014.

      Negative Outlook

      On Friday, Moody's Investors Service cut PDG's rating three levels to Caa3, citing the possibility of significant losses for bondholders and other lenders. Secured creditors may recover less than 80 percent in a default, according to Moody's, which kept a negative outlook on the rating. “The company is facing additional liquidity pressures from a prolonged deterioration in industry dynamics, including weak sales speed, tight financing availability and declining real estate prices," Moody's said.
      Sao Paulo-based Rossi said in an e-mailed response to questions that second quarter sales improved and that the company's main focus is to reduce debt. Gross debt fell about 30 percent in the 12 months ended in June, Rossi said.
      Home sales in Latin America's biggest economy tumbled 14 percent in the first half of 2015, according to data from the national real estate institute. Builders cut new projects by 20 percent during that span, while available financing shrank by about a quarter.

      Real's Collapse

      That's a reversal from just two years ago, when realestate prices in places like Rio de Janeiro and Sao Paulo had surged as much as 230 percent as rising incomes, a soaring real and record-low borrowing costs ignited a wave of home buying.  
      Brazilians find themselves in drastically different circumstances today. The currency fell 0.4 percent Wednesday as of 3:25 p.m. in New York, extending its loss this year to 26 percent. The jobless rate climbed to a five-year high of 7.5 percent last month.
      The central bank boosted its key rate to 14.25 percent in July, making it ever more expensive to finance the purchase of a home. “It's a matter of demand, and demand is really weak," Will Landers, who manages Latin American stocks at BlackRock, said from Princeton, New Jersey. “We may have reached a peak in interest rates, but they should continue to be at these levels for a while. Consumers will stay on the sidelines because debt levels are still high, and employment will get worse."

                              (Business Week at www.bloomberg.com/news. Adapted)

The evaluation of the real-estate company by Moody’s, as explained in the fifth paragraph,

Alternativas

ID
1772179
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          A Housing Meltdown Looms in Brazil as Builders Seek Debt Relief

by Julia Leite and Paula Sambo

      August 26, 2015

      Not long ago, Brazil's real-estate market was one of the biggest symbols of the country's burgeoning economic might. Now, it's fallen victim to an ever-deepening recession.
       PDG Realty SA, once the largest homebuilder by revenue, hired Rothschild last week to help restructure 5.8 billion reais ($1.6 billion) of debt after second-quarter net sales sank 88 percent. Earlier this month, Rossi Residencial SA, which has 2.5 billion reais in debt, also brought in advisers to “restructure operations and review strategies." Since 2010, the builder has lost 99 percent of its stock-market value.
      The real-estate industry, which is equal to about 10 percent of Brazil's economy, is emerging as one of the latest casualties of a recession that analysts forecast will be its longest since the 1930s. To make matters worse, interest rates are the highest in almost a decade while inflation is soaring. “There is no real estate company that survives without sales," Bruno Mendonça Lima de Carvalho, the head of fixed income at Guide Investimentos SA, said from Sao Paulo. “You can't import or export apartments. You're relying solely on domestic activity."
      PDG tried to boost revenue by lowering prices, financing up to 20 percent of some home purchases and even offering to buy back apartments if banks deny financing. Still, it sold just 217 units in the second quarter on a net basis, compared with 1,749 in 2014.

      Negative Outlook

      On Friday, Moody's Investors Service cut PDG's rating three levels to Caa3, citing the possibility of significant losses for bondholders and other lenders. Secured creditors may recover less than 80 percent in a default, according to Moody's, which kept a negative outlook on the rating. “The company is facing additional liquidity pressures from a prolonged deterioration in industry dynamics, including weak sales speed, tight financing availability and declining real estate prices," Moody's said.
      Sao Paulo-based Rossi said in an e-mailed response to questions that second quarter sales improved and that the company's main focus is to reduce debt. Gross debt fell about 30 percent in the 12 months ended in June, Rossi said.
      Home sales in Latin America's biggest economy tumbled 14 percent in the first half of 2015, according to data from the national real estate institute. Builders cut new projects by 20 percent during that span, while available financing shrank by about a quarter.

      Real's Collapse

      That's a reversal from just two years ago, when realestate prices in places like Rio de Janeiro and Sao Paulo had surged as much as 230 percent as rising incomes, a soaring real and record-low borrowing costs ignited a wave of home buying.  
      Brazilians find themselves in drastically different circumstances today. The currency fell 0.4 percent Wednesday as of 3:25 p.m. in New York, extending its loss this year to 26 percent. The jobless rate climbed to a five-year high of 7.5 percent last month.
      The central bank boosted its key rate to 14.25 percent in July, making it ever more expensive to finance the purchase of a home. “It's a matter of demand, and demand is really weak," Will Landers, who manages Latin American stocks at BlackRock, said from Princeton, New Jersey. “We may have reached a peak in interest rates, but they should continue to be at these levels for a while. Consumers will stay on the sidelines because debt levels are still high, and employment will get worse."

                              (Business Week at www.bloomberg.com/news. Adapted)

Rossi, one of the real-estate businesses mentioned in the article,

Alternativas

ID
1772182
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

          A Housing Meltdown Looms in Brazil as Builders Seek Debt Relief

by Julia Leite and Paula Sambo

      August 26, 2015

      Not long ago, Brazil's real-estate market was one of the biggest symbols of the country's burgeoning economic might. Now, it's fallen victim to an ever-deepening recession.
       PDG Realty SA, once the largest homebuilder by revenue, hired Rothschild last week to help restructure 5.8 billion reais ($1.6 billion) of debt after second-quarter net sales sank 88 percent. Earlier this month, Rossi Residencial SA, which has 2.5 billion reais in debt, also brought in advisers to “restructure operations and review strategies." Since 2010, the builder has lost 99 percent of its stock-market value.
      The real-estate industry, which is equal to about 10 percent of Brazil's economy, is emerging as one of the latest casualties of a recession that analysts forecast will be its longest since the 1930s. To make matters worse, interest rates are the highest in almost a decade while inflation is soaring. “There is no real estate company that survives without sales," Bruno Mendonça Lima de Carvalho, the head of fixed income at Guide Investimentos SA, said from Sao Paulo. “You can't import or export apartments. You're relying solely on domestic activity."
      PDG tried to boost revenue by lowering prices, financing up to 20 percent of some home purchases and even offering to buy back apartments if banks deny financing. Still, it sold just 217 units in the second quarter on a net basis, compared with 1,749 in 2014.

      Negative Outlook

      On Friday, Moody's Investors Service cut PDG's rating three levels to Caa3, citing the possibility of significant losses for bondholders and other lenders. Secured creditors may recover less than 80 percent in a default, according to Moody's, which kept a negative outlook on the rating. “The company is facing additional liquidity pressures from a prolonged deterioration in industry dynamics, including weak sales speed, tight financing availability and declining real estate prices," Moody's said.
      Sao Paulo-based Rossi said in an e-mailed response to questions that second quarter sales improved and that the company's main focus is to reduce debt. Gross debt fell about 30 percent in the 12 months ended in June, Rossi said.
      Home sales in Latin America's biggest economy tumbled 14 percent in the first half of 2015, according to data from the national real estate institute. Builders cut new projects by 20 percent during that span, while available financing shrank by about a quarter.

      Real's Collapse

      That's a reversal from just two years ago, when realestate prices in places like Rio de Janeiro and Sao Paulo had surged as much as 230 percent as rising incomes, a soaring real and record-low borrowing costs ignited a wave of home buying.  
      Brazilians find themselves in drastically different circumstances today. The currency fell 0.4 percent Wednesday as of 3:25 p.m. in New York, extending its loss this year to 26 percent. The jobless rate climbed to a five-year high of 7.5 percent last month.
      The central bank boosted its key rate to 14.25 percent in July, making it ever more expensive to finance the purchase of a home. “It's a matter of demand, and demand is really weak," Will Landers, who manages Latin American stocks at BlackRock, said from Princeton, New Jersey. “We may have reached a peak in interest rates, but they should continue to be at these levels for a while. Consumers will stay on the sidelines because debt levels are still high, and employment will get worse."

                              (Business Week at www.bloomberg.com/news. Adapted)

Two years before the article was written, sales in real estate were high due to a few different reasons, among which was/were

Alternativas

ID
1772185
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


The information contained in the first two paragraphs implies that

Alternativas

ID
1772188
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


The third paragraph points out to the fact that the Chinese government

Alternativas

ID
1772191
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


The fourth paragraph shows that the Chinese administration

Alternativas

ID
1772194
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


In the last sentence of the fourth paragraph, the excerpt – the authorities have instead turned to scapegoating. – is used to show that the Chinese government

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Comentários
  • Eu vou endoidar!

  • esse assunto é konplikadin mesmo!!!!!


ID
1772197
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


The fifth and sixth paragraphs together show that

Alternativas

ID
1772200
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


In the excerpt from the sixth paragraph – European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China – the use of the word “longingly” expresses and idea of

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ID
1772203
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


The seventh paragraph begins with the statement – As recent events have demonstrated, we should not. – which points out to the opinion of the author, meaning that he

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ID
1772206
Banca
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Órgão
FGV
Ano
2015
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Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


In relation to the job market, the eight and ninth paragraphs point to

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ID
1772209
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


According to the tenth paragraph,

Alternativas

ID
1772212
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
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Disciplina
Inglês
Assuntos

         

                China has created a monster it can't control

By Jeremy Warner

      3 Sep 2015 

      When in trouble, shoot the messenger. This timehonoured approach to dealing with unwelcome news was much in evidence in China this week when nearly 200 people were rounded up and criminally charged with spreading “false" rumours about the stock market and the economy, or otherwise profiting from their travails.
      One luckless financial journalist was ritually paraded on state TV, tearfully confessing his “crimes". Meanwhile, the head of the Chinese desk of one London-based hedge fund group was summoned to a “meeting" with regulators, and hasn't been heard of since. Her Chinese husband says “she's gone on holiday". We can only hope it is not to the re-indoctrination of the asbestos mines. Despite the massive progress of recent decades, old habits die hard.
      China was meant to have embraced free market reform, yet these latest actions suggest an altogether different approach. Roughly summarised, it amounts to: “Reform good, but woe betide the free market if it doesn't do what the high command wants it to." When the stock market was going up, the Chinese authorities were perfectly happy to tolerate what, to virtually all Western observers, looked like a dangerously speculative bubble, vaingloriously believing it to be a fair reflection of the wondrous successes of the Chinese economy.
      The first rule of stock market investment – that share prices can go down as well as up – seems to have been almost wholly forgotten in the scramble for instant riches. When, inevitably, the stock market crashed, the authorities threw the kitchen sink at the problem, but they failed to halt the carnage. This was an even ruder awakening – for it demonstrated to an already disillusioned public that policy-makers were no longer in control of events. Perhaps they hadn't noticed, but there are today more Chinese with stock trading accounts – some 90 million – than there are members of the Communist Party – “just" 80 million. In any case, powerless before the storm, the authorities have instead turned to scapegoating.
      Apparently more liberal, advanced economies, it ought to be said, are by no means averse to this kind of behaviour either. A few years back, Italian prosecutors charged nine employees of Standard & Poor's and Fitch Rating with market abuse for daring to downgrade Italy's credit rating, while it is still commonplace in France to blame Anglo-Saxon speculators and their cronies in the London press for any financial or economic setback.
      Nor are Western governments and central bankers averse to a little market manipulation when it suits them. What is “quantitative easing" other than money printing to prop up asset prices, including stocks and shares? Chinese refusal to accept the judgments of “Mr Market", it might be argued, is just a more extreme version of the same thing. Small wonder that European officials sometimes look longingly across at the state-directed capitalism practised in China, and pronounce it a model we might perhaps aspire to ourselves.
      As recent events have demonstrated, we should not. China's stock market crash is not the work of malicious financial journalists and short-selling hedge funds, but a signal of difficult time ahead and perhaps even of an economic roadcrash to come. After nearly 35 years of spectacular progress, the Chinese economy faces multiple challenges on many fronts which are not going to be solved by denying harsh realities and imprisoning journalists.
      The progress of recent decades belies an industrial sector which in truth has become quite seriously uncompetitive by international standards. Many of China's factories need completely retooling to keep up with developments in robotics and other forms of mechanisation. Yet if industry is to get less labour intensive, this only further steepens the challenge of employment creation.
      It is reckoned that China needs to create some 20 million jobs a year just to keep pace with employment demand as the population shifts from land to town, eight million of them in high-end professions to cater for the country's burgeoning output of graduates. China's modernisation has created a monster which it is struggling to feed.
      As the export-growth story waned, China compensated by unleashing a massive investment boom, which internal demand is now struggling to keep up with, rendering many of the country's shiny new constructs uneconomic and overburdened with bad debts.
      The Chinese leadership looks to growth in consumption and service industries to plug the gap, but these new sources of demand can't do so without further free-market reform, which in turn requires further loosening of the shackles of political control. Without growth, the Communist Party loses its political legitimacy, yet the old growth model is broken, and to achieve a new one, the authorities must cede the very power and influence that sustains them. Rumour-mongering journalists and short-selling speculators can only be blamed for so long.

                                                             (http://www.telegraph.co.uk. Adapted)


The last paragraph leads the reader to conclude that

Alternativas

ID
1772221
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Não está longe a época em que aviões poderão voar a velocidades da ordem de grandeza da velocidade da luz (c) no vácuo. Se um desses aviões, voando a uma velocidade de 0,6.c, passar rente à pista de um aeroporto de 2,5 km, percorrendo-a em sua extensão, para o piloto desse avião a pista terá uma extensão, em km, de

Alternativas
Comentários
  • Aplicando a equação de distorção do espaço de Einstein

    L = L' * raíz quadrada (1- v^2/c^2)

    L = espaço referente ao observador em movimento

    L' = espaço de um observador parado

    V = velocidade do observador em movimento

    c = velocidade da luz

    L = 2,5 * raíz (1 - 0,6c^2/c^2)

    L = 2,5 * raíz (1 - 0,36c^2/c^2)

    L = 2,5 * raíz (1 - 0,36)

    L = 2,5 * raíz (0,64)

    L = 2,5 * 0,8

    L = 2,0 km

    Alternativa B


ID
1772227
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Criança feliz é aquela que brinca, fato mais do que comprovado na realidade do dia a dia. A brincadeira ativa, a que faz gastar energia, que traz emoção, traz também felicidade. Mariana é uma criança que foi levada por seus pais para se divertir em um parquinho infantil.

Em uma das oscilações, Mariana partiu do extremo, de uma altura de 80 cm acima do solo e, ao atingir a posição inferior da trajetória, chutou uma bola, de 0,5 kg de massa, que estava parada no solo. A bola adquiriu a velocidade de 24 m/s imediatamente após o chute, na direção horizontal do solo e do movimento da menina. O deslocamento de Mariana, do ponto extremo até o ponto inferior da trajetória, foi realizado sem dissipação de energia mecânica. Considere a massa de Mariana igual a 12 kg, e a aceleração da gravidade com o valor 10 m/s2 . A velocidade de Mariana, imediatamente após o chute na bola, passou a ser, em m/s, de

Alternativas
Comentários
  • Sobretudo, é incrível o fato da questão não ter mencionado o fato de Mariana ter desnutrição, abafando as mazelas sociais

    Agora, vamos a questão:

    Primeiro, é preciso identificar que se trata de quantidade de movimento e conservação da energia mecânica; montando um esquema:

    Mm×Vm + Mb×Vb= Mm×Vm' + MbxVb'

    A bola no começo está em repouso(Vb=0), Mariana e a bola após o chute permanecem no mesmo sentido(cuidado com o referencial), então, nesse caso, é tudo positivo

    O detalhe desta questão é que você precisa da Vm', mas você não tem a Vm, portanto, pela conservação da energia mecânica, teremos:

    Epg=Ec---> MmGH=(MmVm²)/2-----> 10×1,8=Vm²/2--------Vm= 4m/s

    Voltando ao esquema

    Mm×Vm + Mb×Vb= Mm×Vm' + MbxVb'

    12x4 + 0 = 12xVm' + 0,5x24---------->Vm'=3m/s

  • Como não há atrito, Quantidade de movimento inicial = Quantidade de movimento final

    Primeiro, vamos encontrar a velocidade de Mariana antes do chute.

    v² = 2.g.h

    v² = 2.10.0,8

    v² = 16

    v = 4 m/s

    Continuando:

    Qa = Qf

    12.4 + 0,5. 0 = 12.v + 0,5.24

    48 = 12v + 12

    12v = 36

    v = 3 m/s

    GABARITO: LETRA C


ID
1772233
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

A nave americana New Horizons passou, recentemente, bem perto da superfície de Plutão, revelando importantes informações a respeito desse planeta anão. Ela orbitou a uma distância d do centro de Plutão, cuja massa é 500 vezes menor que a da Terra, com uma velocidade orbital VP. Se orbitasse ao redor da Terra, a uma distância 2d de seu centro, sua velocidade orbital seria VT. A relação VT/VP entre essas velocidades valeria √10 multiplicada pelo fator

Alternativas
Comentários
  • Velocidade orbital: v = √GM/r

    Vt = √GMt/2d

    Lembrando que: Mp = Mt/500

    Vp = √GMt/500d

    Elevamos os dois lados da igualdade ao quadrado para remover a raíz.

    Vt² = GMt/2d

    Vp² = GMt/500d

    Fazendo a razão Vt/Vp

    (Vt/Vp)² = GMt/2d . 500d/Gmt

    (Vt/Vp)² = 500/2

    Vt/Vp = √250 --> Vt/Vp = √25.10

    Vt/Vp = 5.√10

    GABARITO: LETRA D


ID
1772239
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma pedra de gelo, de 1,0 kg de massa, é retirada de um ambiente em que se encontrava em equilíbrio térmico a –100 °C e recebe 150 kcal de uma fonte de calor. Considerando o calor específico do gelo 0,5 cal/(g.°C), o da água 1,0 cal/(g.°C), e o calor latente de fusão do gelo 80 cal/g, o gráfico que representa corretamente a curva de aquecimento dessa amostra é:

Alternativas
Comentários
  • Vamos dividir a questão em etapas.

    Etapa 1 --> Aquecer o gelo até a temperatura de fusão (0°C)

    Q = 1000.0,5.100

    Q = 50 kcal

    Etapa 2 --> Derreter o gelo

    Q = 1000.80

    Q = 80 kcal

    Etapa 3 --> Descobrir até que temperatura a água aqueceu com as calorias que restaram.

    Lembrando que tínhamos 150 kcal e foram gastos 130 kcal nas etapas anteriores. Nos resta 20 kcal.

    20000 = 1000.1.ΔT

    ΔT = 20°C

    O gráfico que nos fornece essas informações é o da letra D

    GABARITO: LETRA D

  • o Gelo me dava medo, mas esta questão me mudou.

    Sou um homem.


ID
1772245
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Próximo do final do século XVIII, alguns cientistas (Hertz, Maxwell, Thomson, Lenard) se envolveram na pesquisa de um certo fenômeno que ficou conhecido como efeito fotoelétrico. O efeito fotoelétrico consiste na emissão de

Alternativas

ID
1772254
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Uma loja tem instaladas, em paralelo, várias lâmpadas idênticas, cada uma com a especificação: 25 W; 220 V. Logo após a caixa de entrada, há um disjuntor de 10 A protegendo a instalação da loja, especificamente as lâmpadas. O gerente da loja, desconfiado da capacidade do disjuntor, faz algumas operações e chega corretamente ao número máximo de lâmpadas que podem ser acesas simultaneamente, sem desligar o disjuntor. Tal número é

Alternativas
Comentários
  • Vamos encontrar a corrente em cada lâmpada. Como estão em paralelo, somamos as correntes de cada uma para encontrar a corrente total do circuito.

    w = u.i

    25 = 220.i

    i = 5/44

    Agora vamos encontrar quantas lâmpadas ligadas simultaneamente desligam o disjuntor.

    5/44 . x = 10

    5x = 440

    x = 88 lâmpadas

    Portanto, para não desarmar o disjuntor, é permitido ligar até 87 lâmpadas ao mesmo tempo.

    GABARITO: LETRA C


ID
1772263
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um novo tipo de material especial, seleneto de bismuto, capaz de conduzir eletricidade em sua superfície, não em seu interior, quando em contato com um semicondutor, arseneto de gálio, resulta em um material que conduz eletricidade em várias direções e com níveis de energia diferentes. Esses compostos seguem a fórmula XyYx e suas ligações podem ser consideradas iônicas. Os íons negativos seguem a regra do octeto, enquanto que os íons positivos apresentam a mesma carga que o íon alumínio.

(Revista Pesquisa Fapesp, 234, agosto de 2015. Adaptado)

Os índices y e x nas fórmulas do material especial e do semicondutor são, respectivamente:

Alternativas

ID
1772278
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

      O ácido nítrico é um importante insumo para produção de fertilizantes, explosivos e tintas. Sua produção industrial é feita pelo processo Ostwald, em três etapas que podem ser representadas pelas reações:

I. 6 NH3 (g) + 15/2 O(g) → 6 NO (g) + 9 H2O (g)     ∆H = – 1378 kJ

II. 6 NO (g) + 3 O2 (g) → 6 NO2 (g)                             ∆H = –   339 kJ

III. 6 NO2 (g) + 2 H2O (g) → 4 HNO3 (aq) + 2 NO (g) ∆H = –   270 kJ

Os valores dos números de oxidação do átomo de nitrogênio nas espécies nitrogenadas na equação da etapa III do processo Ostwald, na ordem apresentada, são, respectivamente:

Alternativas

ID
1772281
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

      O ácido nítrico é um importante insumo para produção de fertilizantes, explosivos e tintas. Sua produção industrial é feita pelo processo Ostwald, em três etapas que podem ser representadas pelas reações:

I. 6 NH3 (g) + 15/2 O(g) → 6 NO (g) + 9 H2O (g)     ∆H = – 1378 kJ

II. 6 NO (g) + 3 O2 (g) → 6 NO2 (g)                             ∆H = –   339 kJ

III. 6 NO2 (g) + 2 H2O (g) → 4 HNO3 (aq) + 2 NO (g) ∆H = –   270 kJ

No processo Ostwald, a produção de 2,00 x 106 mol de HNO3 a partir de NH3 libera energia, em kJ, igual a

Alternativas
Comentários
    • Repare que 4 mol de HNO3 foi formado ao fim de todo processo.
    • Durante o processo foi gasto -1378 + -339 + -270 + -1987Kj

    Por regra de 3 ;

    4mol -------------- -1987Kj

    2.10^6 -------------- X

    X= 993,5 . 10^6 ---> X= Aproximadamente 9,94.10^8 LETRA C


ID
1772293
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O hidrogênio para células a combustível de uso automotivo poderá ser obtido futuramente a partir da reação de reforma do etanol. Atualmente, nessa reação, são gerados subprodutos indesejados: etanal (I) e etanoato de etila (II). Porém, pesquisadores da UNESP de Araraquara verificaram que, com o uso de um catalisador adequado, a produção de hidrogênio do etanol poderá ser viabilizada sem subprodutos.

(Revista Pesquisa Fapesp, 234, agosto de 2015. Adaptado)

A reação da transformação de etanol no subproduto I e a substância que reage com o etanol para formação do subproduto II são, correta e respectivamente,

Alternativas

ID
1772296
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um certo polímero é produzido a partir de um monômero, que é um hidrocarboneto que contém somente uma instauração. A análise elementar por combustão completa de 0,5 mol de moléculas desse hidrocarboneto resultou em 1,5 mol de moléculas de CO2 .

A massa molar, em g.mol–1 , desse monômero é

Alternativas
Comentários
  • X (monômero) + O2 -> CO2 + H2O

    o monômero que contem os "C", então a quantidade de mols gerados na combustao depende somente dele.

    Já que 0,5m de X produz 1,5M de CO2, 1mol de X produzirá 3mol de CO2 (pulo do gato da questao)

    Monomeros de adição precisam de, no minimo. 1 insaturação. (enunciado da questao foi bondoso) e disse que havia somente uma insaturação

    Então a formula será

    C=C-C -> C3H6 = 42g/mol


ID
1772299
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Os polímeros biodegradáveis podem ser empregados na confecção de sacolas plásticas utilizadas nos supermercados. Esses polímeros apresentam estruturas de cadeias alifáticas com grupos funcionais hidrolisáveis.

A fórmula estrutural que representa o monômero de um polímero biodegradável é

Alternativas
Comentários
  • Sendo alifática, a cadeia não possui anéis benzênicos. E a única que possui grupos funcionais hidrolisáveis é a alternativa E, que contém hidroxilas.


ID
1772302
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia Química e Química Industrial
Assuntos

O coque é um dos produtos da transformação do carvão mineral e é empregado para obtenção de metais em indústrias siderúrgicas. A coqueria é a unidade de processo onde o carvão mineral é aquecido na ausência de oxigênio. Esse processo se denomina _________ . Nele, são separados componentes mais voláteis, e o resíduo sólido final tem ________ teor percentual de carbono do que o carvão mineral. O coque é adicionado ao alto forno no processo de redução do minério para produção de __________ .

As lacunas do texto são preenchidas, correta e respectivamente, por:

Alternativas

ID
1772311
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Peça-chave em qualquer economia desenvolvida, a moeda americana ___________ pode significar um perigo. A excessiva valorização do dólar já provoca mudanças de hábitos de consumo da classe média. Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos para – além de aproveitar as férias – pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens. Mas, pela primeira vez em muito tempo, está deixando de ser vantajoso _________ das férias e fechar negócios em solo americano. Em economias abertas como a brasileira, que dependem do fluxo de comércio internacional, a alta do dólar _________uma série de prejuízos.

                                                                       (IstoÉ, 19.08.2015. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, completam-se as lacunas do texto, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • Quanto ao emprego do hífen: na união de prefixos "os diferentes se atraem"

    EX: supervalorizada: ou seja, consoantes diferentes, elas unem natutalmente, não havendo a necessidade de unir com hífen.


ID
1772314
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Peça-chave em qualquer economia desenvolvida, a moeda americana ___________ pode significar um perigo. A excessiva valorização do dólar já provoca mudanças de hábitos de consumo da classe média. Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos para – além de aproveitar as férias – pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens. Mas, pela primeira vez em muito tempo, está deixando de ser vantajoso _________ das férias e fechar negócios em solo americano. Em economias abertas como a brasileira, que dependem do fluxo de comércio internacional, a alta do dólar _________uma série de prejuízos.

                                                                       (IstoÉ, 19.08.2015. Adaptado)

Considere o trecho:

“Nos últimos anos, muitos brasileiros viajaram para os Estados Unidos para – além de aproveitar as férias – pagar mais barato por artigos eletrônicos, utilidades domésticas, roupas e acessórios para bebês, entre outros itens.”

Assinale a alternativa em que esse trecho está reescrito adequadamente, considerando-se os aspectos de coesão e coerência textual.

Alternativas

ID
1772317
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a manchete.

Bolsa tem maior alta em

9 meses com a disparada

de Vale e Petrobras

Ibovespa subiu 3,65% com China e PIB

dos EUA; dólar recuou para R$ 3,552

(Folha de S.Paulo, 28.08.2015. Adaptado)

No contexto em que está empregada, a expressão “com a disparada de Vale e Petrobras” traduz sentido de

Alternativas

ID
1772320
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 

    Na virada do século, chegou o euro. Na prática, era como se o marco alemão mudasse de nome para “euro" e passasse a suprir o resto do continente (a maior parte dele, pelo menos). Parecia bom para todas as partes. Os governos dos países menos pibados passariam a receber os impostos dos seus cidadãos em euros, uma moeda garantida pelo PIB alemão. Impostos servem para pagar as dívidas dos governos – além da lagosta dos governantes. E agora os contribuintes pagavam em euros. Resultado: o mercado passou a emprestar para os países bagunçados da Europa a juros baixíssimos.

      Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.

      Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.

(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)


Ao discutir a adoção do euro como moeda entre os países europeus, o autor mostra que

Alternativas

ID
1772323
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 

    Na virada do século, chegou o euro. Na prática, era como se o marco alemão mudasse de nome para “euro" e passasse a suprir o resto do continente (a maior parte dele, pelo menos). Parecia bom para todas as partes. Os governos dos países menos pibados passariam a receber os impostos dos seus cidadãos em euros, uma moeda garantida pelo PIB alemão. Impostos servem para pagar as dívidas dos governos – além da lagosta dos governantes. E agora os contribuintes pagavam em euros. Resultado: o mercado passou a emprestar para os países bagunçados da Europa a juros baixíssimos.

      Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.

      Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.

(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)


Assinale a alternativa em que a referência ao PIB confere um sentido pejorativo ao enunciado, elaborado de acordo com a norma-padrão.

Alternativas

ID
1772326
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 

    Na virada do século, chegou o euro. Na prática, era como se o marco alemão mudasse de nome para “euro" e passasse a suprir o resto do continente (a maior parte dele, pelo menos). Parecia bom para todas as partes. Os governos dos países menos pibados passariam a receber os impostos dos seus cidadãos em euros, uma moeda garantida pelo PIB alemão. Impostos servem para pagar as dívidas dos governos – além da lagosta dos governantes. E agora os contribuintes pagavam em euros. Resultado: o mercado passou a emprestar para os países bagunçados da Europa a juros baixíssimos.

      Aí choveu euro na periferia da Europa. A economia ali cresceu como nunca, mas os governantes gastaram como sempre. Além disso, não perceberam que seus países eram pequenos demais para suportar o peso de uma moeda forte.

      Com os PIBs dos europobres caindo, a arrecadação deles diminuiu. Menos arrecadação, mais problemas para pagar dívidas. Aí tome mais dinheiro emprestado para ir rolando a pendura, só que agora a juros menos fofos.

(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)


De acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa correta quanto à regência e ao uso ou não do acento indicativo da crase.

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes,

    GABARITO: C

  • C) Coube à moeda alemã a garantia de que o euro chegasse com segurança aos países europeus.

    1) Quem tem garantia, tem garantia DE...  Já elimina a A, D e E. 
    2) Observe a regência do verbo CHEGAR A. Eliminando assim, a letra B.

     

    BASTA ACREDITAR QUE UM NOVO DIA VAI RAIAR. SUA HORA VAI CHEGAR! 
    BONS ESTUDOS.

  • No caso de: a garantia, esse "a" não tem acento indicador de crase, pois não haverá crase antes de verbos.

    Não poderá ser á países pois a palavra países é uma palavra masculina.

  • Saudades, Arthur.


ID
1772329
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   

          O velho Lima

      O velho Lima, que era empregado – empregado antigo – numa das nossas repartições públicas, e morava no Engenho de Dentro, caiu de cama, seriamente enfermo, no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil.
      O doente não considerou a moléstia coisa de cuidado, e tanto assim foi que não quis médico. Entretanto, o velho Lima esteve de molho oito dias.
      O nosso homem tinha o hábito de não ler jornais e, como em casa nada lhe dissessem (porque nada sabiam), ele ignorava completamente que o Império se transformara em República.
      No dia 23, restabelecido e pronto para outra, comprou um bilhete, segundo o seu costume, e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que o recebeu com estas palavras:
      – Bom dia, cidadão.
      O velho Lima estranhou o cidadão, mas de si para si pensou que o comendador dissera aquilo como poderia ter dito ilustre, e não deu maior importância ao cumprimento, limitando-se a responder:
      – Bom dia, comendador.
      – Qual comendador! Chama-me Vidal! Já não há mais comendadores!
      – Ora essa! Então por quê?
      – A República deu cabo de todas as comendas! Acabaram-se!
      O velho Lima encarou o comendador e calou-se, receoso de não ter compreendido a pilhéria.
      Ao entrar na sua seção, o velho Lima sentou-se e viu que tinham tirado da parede uma velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
      – Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?
      O contínuo respondeu num tom lentamente desdenhoso:
      – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
      – Pedro Banana! – repetiu raivoso o velho Lima.
      – Não dou três anos para que isso seja República!

                                                  (Arthur Azevedo. Seleção de contos, 2014)

O lado humorístico do conto decorre do fato de o velho Lima

Alternativas

ID
1772332
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   

          O velho Lima

      O velho Lima, que era empregado – empregado antigo – numa das nossas repartições públicas, e morava no Engenho de Dentro, caiu de cama, seriamente enfermo, no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil.
      O doente não considerou a moléstia coisa de cuidado, e tanto assim foi que não quis médico. Entretanto, o velho Lima esteve de molho oito dias.
      O nosso homem tinha o hábito de não ler jornais e, como em casa nada lhe dissessem (porque nada sabiam), ele ignorava completamente que o Império se transformara em República.
      No dia 23, restabelecido e pronto para outra, comprou um bilhete, segundo o seu costume, e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que o recebeu com estas palavras:
      – Bom dia, cidadão.
      O velho Lima estranhou o cidadão, mas de si para si pensou que o comendador dissera aquilo como poderia ter dito ilustre, e não deu maior importância ao cumprimento, limitando-se a responder:
      – Bom dia, comendador.
      – Qual comendador! Chama-me Vidal! Já não há mais comendadores!
      – Ora essa! Então por quê?
      – A República deu cabo de todas as comendas! Acabaram-se!
      O velho Lima encarou o comendador e calou-se, receoso de não ter compreendido a pilhéria.
      Ao entrar na sua seção, o velho Lima sentou-se e viu que tinham tirado da parede uma velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
      – Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?
      O contínuo respondeu num tom lentamente desdenhoso:
      – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
      – Pedro Banana! – repetiu raivoso o velho Lima.
      – Não dou três anos para que isso seja República!

                                                  (Arthur Azevedo. Seleção de contos, 2014)

Nas passagens “– A República deu cabo de todas as comendas!” (10°parágrafo), “O velho Lima encarou o comendador...” (11° parágrafo) e “O contínuo respondeu num tom lentamente desdenhoso...” (14° parágrafo), as expressões em destaque significam, respectivamente,

Alternativas

ID
1772335
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   

          O velho Lima

      O velho Lima, que era empregado – empregado antigo – numa das nossas repartições públicas, e morava no Engenho de Dentro, caiu de cama, seriamente enfermo, no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil.
      O doente não considerou a moléstia coisa de cuidado, e tanto assim foi que não quis médico. Entretanto, o velho Lima esteve de molho oito dias.
      O nosso homem tinha o hábito de não ler jornais e, como em casa nada lhe dissessem (porque nada sabiam), ele ignorava completamente que o Império se transformara em República.
      No dia 23, restabelecido e pronto para outra, comprou um bilhete, segundo o seu costume, e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que o recebeu com estas palavras:
      – Bom dia, cidadão.
      O velho Lima estranhou o cidadão, mas de si para si pensou que o comendador dissera aquilo como poderia ter dito ilustre, e não deu maior importância ao cumprimento, limitando-se a responder:
      – Bom dia, comendador.
      – Qual comendador! Chama-me Vidal! Já não há mais comendadores!
      – Ora essa! Então por quê?
      – A República deu cabo de todas as comendas! Acabaram-se!
      O velho Lima encarou o comendador e calou-se, receoso de não ter compreendido a pilhéria.
      Ao entrar na sua seção, o velho Lima sentou-se e viu que tinham tirado da parede uma velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
      – Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?
      O contínuo respondeu num tom lentamente desdenhoso:
      – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
      – Pedro Banana! – repetiu raivoso o velho Lima.
      – Não dou três anos para que isso seja República!

                                                  (Arthur Azevedo. Seleção de contos, 2014)

Observe os trechos do texto:

•  ... no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil. (1° parágrafo);

•  – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana? (15° parágrafo)

Usam-se as vírgulas nos dois trechos para separar, respectivamente:

Alternativas

ID
1772338
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                   

          O velho Lima

      O velho Lima, que era empregado – empregado antigo – numa das nossas repartições públicas, e morava no Engenho de Dentro, caiu de cama, seriamente enfermo, no dia 14 de novembro de 1889, isto é, na véspera da Proclamação da República dos Estados Unidos do Brasil.
      O doente não considerou a moléstia coisa de cuidado, e tanto assim foi que não quis médico. Entretanto, o velho Lima esteve de molho oito dias.
      O nosso homem tinha o hábito de não ler jornais e, como em casa nada lhe dissessem (porque nada sabiam), ele ignorava completamente que o Império se transformara em República.
      No dia 23, restabelecido e pronto para outra, comprou um bilhete, segundo o seu costume, e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que o recebeu com estas palavras:
      – Bom dia, cidadão.
      O velho Lima estranhou o cidadão, mas de si para si pensou que o comendador dissera aquilo como poderia ter dito ilustre, e não deu maior importância ao cumprimento, limitando-se a responder:
      – Bom dia, comendador.
      – Qual comendador! Chama-me Vidal! Já não há mais comendadores!
      – Ora essa! Então por quê?
      – A República deu cabo de todas as comendas! Acabaram-se!
      O velho Lima encarou o comendador e calou-se, receoso de não ter compreendido a pilhéria.
      Ao entrar na sua seção, o velho Lima sentou-se e viu que tinham tirado da parede uma velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
      – Por que tiraram da parede o retrato de Sua Majestade?
      O contínuo respondeu num tom lentamente desdenhoso:
      – Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
      – Pedro Banana! – repetiu raivoso o velho Lima.
      – Não dou três anos para que isso seja República!

                                                  (Arthur Azevedo. Seleção de contos, 2014)

Assinale a alternativa em que a passagem está reescrita, de acordo os sentidos do original e com a norma-padrão de emprego e colocação de pronomes.

Alternativas
Comentários
  • a) O nosso homem desconhecia o hábito de não ler jornais e, como em casa nada se falou... (Proclise)

     b) ele ignorava completamente que o Império tinha se transformado em República. (Proclise)

     c) e tomou lugar no trem, ao lado do comendador Vidal, que lhe acolheu com estas palavras... (Proclise)

     d) Espantou-se o velho Lima com o cidadão, mas pensou com seus botões que lhe dissera aquilo o comendador como poderia ter dito ilustre... (Enclise)

     e)  – Qual comendador! Me chama de Vidal! Agora não se tem mais comendadores! (Proclise)


ID
1772341
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Verão carioca 73

O carro do sol passeia rodas de incêndio
sobre os corpos e as mentes, fulminando-os.
Restam, sob o massacre, esquírolas1 de consciência,
a implorar, sem esperança, um caneco de sombra.

As árvores decotadas, alamedas sem árvores.
O ar é neutro, fixo, e recusa passagem
às viaturas da brisa. O zinir de besouros buzinas
ressoa no interior da célula ferida.

Sobe do negro chão meloso espedaçado
o súlfur2 dos avernos3 em pescoções de fogo.
A vida, esse lagarto invisível na loca4 ,
ou essa rocha ardendo onde a verdura ria?

O mar abre-se em leque à visita de uns milhares,
mas, curvados ao peso dessa carga de chamas,
em mil formas de esforço e pobreza e rotina,
milhões curtem a maldição do esplêndido verão.

(Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco, 2012)

1esquírolas: lascas, pedacinhos
2súlfur: enxofre
3avernos: infernos
4loca: gruta pequena, local sob algo

A leitura do poema permite concluir que o verão carioca

Alternativas

ID
1772344
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Verão carioca 73

O carro do sol passeia rodas de incêndio
sobre os corpos e as mentes, fulminando-os.
Restam, sob o massacre, esquírolas1 de consciência,
a implorar, sem esperança, um caneco de sombra.

As árvores decotadas, alamedas sem árvores.
O ar é neutro, fixo, e recusa passagem
às viaturas da brisa. O zinir de besouros buzinas
ressoa no interior da célula ferida.

Sobe do negro chão meloso espedaçado
o súlfur2 dos avernos3 em pescoções de fogo.
A vida, esse lagarto invisível na loca4 ,
ou essa rocha ardendo onde a verdura ria?

O mar abre-se em leque à visita de uns milhares,
mas, curvados ao peso dessa carga de chamas,
em mil formas de esforço e pobreza e rotina,
milhões curtem a maldição do esplêndido verão.

(Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco, 2012)

1esquírolas: lascas, pedacinhos
2súlfur: enxofre
3avernos: infernos
4loca: gruta pequena, local sob algo

Considere as definições:

Metáfora é a figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra com sentido que não lhe é comum ou próprio, sendo esse novo sentido resultante de uma relação de semelhança, de intersecção entre dois termos.

Personificação ou prosopopeia é a figura de linguagem que consiste em atribuir linguagem, sentimentos e ações próprios dos seres humanos a seres inanimados ou irracionais.

Aliteração é a repetição constante de um mesmo fonema consonantal.

(William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Gramática reflexiva, 2005)

As definições são exemplificadas, respectivamente, com os seguintes versos do poema:

Alternativas

ID
1772347
Banca
FGV
Órgão
FGV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Verão carioca 73

O carro do sol passeia rodas de incêndio
sobre os corpos e as mentes, fulminando-os.
Restam, sob o massacre, esquírolas1 de consciência,
a implorar, sem esperança, um caneco de sombra.

As árvores decotadas, alamedas sem árvores.
O ar é neutro, fixo, e recusa passagem
às viaturas da brisa. O zinir de besouros buzinas
ressoa no interior da célula ferida.

Sobe do negro chão meloso espedaçado
o súlfur2 dos avernos3 em pescoções de fogo.
A vida, esse lagarto invisível na loca4 ,
ou essa rocha ardendo onde a verdura ria?

O mar abre-se em leque à visita de uns milhares,
mas, curvados ao peso dessa carga de chamas,
em mil formas de esforço e pobreza e rotina,
milhões curtem a maldição do esplêndido verão.

(Carlos Drummond de Andrade. As impurezas do branco, 2012)

1esquírolas: lascas, pedacinhos
2súlfur: enxofre
3avernos: infernos
4loca: gruta pequena, local sob algo

Assinale a alternativa em que os versos da primeira estrofe estão reescritos de acordo com a norma-padrão de concordância nominal e verbal.

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