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Prova FUNCAB - 2015 - CRC-RO - Contador


ID
1588006
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


O conto desenrola-se em torno de uma seqüência de fatos, enumerados a seguir:


1. Esqueceu a porta aberta e o passarinho fugiu e foi comido pelo gato do vizinho.

2. Um ano depois, os vizinhos ainda se lembravam do acontecido.



3. Um homem casado e com um filho recolheu da rua um passarinho que caiu do ninho.

4. O homem foi embora de casa sem dizer para onde ia.


A  sequência correta dos fatos é:


Alternativas

ID
1588009
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


Considere as seguintes afirmações.


I. O homem acreditava que, assim como o passarinho, não seria possível mudar de vida.

II. A morte do passarinho fez com que o homem percebesse a brevidade da vida, dando-lhe coragem para mudar e tomar uma atitude diferente.

III. Ao olhar para o pai momentos antes da sua partida, o menino teve certeza de que seu pai era um fracassado.


Em relação ao texto está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c

    Eu discordo totalmente, pois nenhuma das três opções está correta. O texto, em nenhum momento, faz tais afirmações, sendo as mesmas apenas hipóteses que poderíamos fazer em relação à narrativa.
  • questão ridicula... não tem justifativa para o gabarito C

  • Um absurdo essas questões de interpretação de texto da FUNCAB. Não há justificativa para essa resposta!

  • EXISTE A COMPREENÇÃO DE TEXTO, A INTERPRETAÇÃO DE TEXTO... E AQUI ESTÁ A ADVINHAÇÃO... TENTA ADIVINHAR O QUE O CAMARADA QUE ESCREVEU QUIS DIZER COM O QUE ELE DISSE. WTF.

  • EXTRAPOLAÇÃO AO CONTEÚDO DO TEXTO, UMA DAS REGRAS BÁSICAS QUE EXAUSTIVAMENTE VEMOS QUE NÃO DEVEMOS FAZER.....AI COMPLICA NÉ EXAMINADOR !!!!!????

  • Tem horas que as bancas viajam demais...

  • o que esses examinadores andam usando?

    a II seria a menos absurda e é justamente a errada! hahah

  • kkkkkkkkkkkkk q ridículo!! ridículo demais!! prova feita por um analfabeto só pode!!

  • Esta banca viaja muito,a única que é possível se entender como correta a partir do texto é a D

  • Não costumo ficar brigando com a banca porque a gente depende deles (infelizmente) mas hoje depois de fazer umas 40 questões de português dessa banca cheguei à conclusão que os elaboradores fumam maconha com craque. Nada justifica nada.

  • Aí complica né examinador, questão absolutamente anulável. Ou era pra ler o livro antes de fazer a prova?Poupem-nos.


ID
1588012
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


Sobre o pronome destacado em “ESSE mar que, se não fosse o pai” , observe as afirmações.

I. Retoma um referente já apontado anteriormente.

II. Indica que o pai não dera à mãe tudo que ela merecera.

III. Refere-se à viagem para Pocinhosdo Rio Verde.

Em relação ao texto está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A) correta.

    "Esse" está especificamente se referindo a "mar". Portanto, a II está eliminada porque fica subentendido no texto que o pai era um homem bom. No item III, a viagem é descrita, relembrando os bons momentos que o pai lhe proporcionou, nada tem a ver com "Esse".


ID
1588015
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


A partícula a ser acrescentada em “Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler.” , estabelecendo relação entre as orações e atribuindo á segunda ideia de explicação é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Conjunções com sentido explicativo : pois ( antes do verbo ) , porque , que


    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!

  • Eu acredito que trata-se de uma oração coordenada, pois ambas as orações são independentes.

    todavia, entretanto -  indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste (Adversativas);

    pois, portanto - exprimem a ideia de conclusão ou consequência (Conclusivas). Entretanto, se a conjunção "pois" aparecer antes do verbo ele equivale a "porque".

    Outra dica: Nunca confundir "portanto" (conjunção conclusiva) e porquanto (conjunção explicativa).

    conquanto - (Concessiva)

  • GABARITO: LETRA C

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1588018
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


“Não contou também que estranhou o andar do Pai"


Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • “Não contou também QUE ISSO (estranhou o andar do Pai)"

    o QUE e o SE são as únicas conjunções integrantes, e são encontradas principalmente em O.S.Substantivas, quando trocamos por ISSO e fizerem sentido.


    Letra B

  • a) od

    b) conjunção integrante introduzindo uma oração subordinada substantiva od

    c) artigo

    d) acredito que seja adjunto adnominal..? esse verbo está substantivado

    e) adição

  • d) é adjunto adnominal, pois "pai" faz a ação de "andar"..


ID
1588021
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


Considerando o contexto em que se produziu a colocação do pronome oblíquo, em “o homem ruivo não lhe dera”, pode-se afirmar, corretamente, que foi assim realizada porque:

Alternativas
Comentários
  • Palavra negativa atrai para si o pronome pessoal oblíquo (neste caso, não atrai o lhe).

  • Fatores de Próclise:

    Palavras de sentido negativo

    Ex:

    Nunca te vi

    Jamais se preocupe comigo

    Não LHE dera

    GABARITO - LETRA A

  • LETRA A'

    PRÓCLISE

    Usamos a próclise nos seguintes casos:

    (1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

    - Nada me perturba.
    - Ninguém se mexeu.
    - De modo algum me afastarei daqui.
    - Ela nem se importou com meus problemas.

    (2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

    - Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
    - É necessário que a deixe na escola.
    - Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

    (3) Advérbios

    - Aqui se tem paz.
    - Sempre me dediquei aos estudos.
    - Talvez o veja na escola.

    OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

    - Aqui, trabalha-se.

    (4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

    - Alguém me ligou? (indefinido)
    - A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
    - Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

    (5) Em frases interrogativas.

    - Quanto me cobrará pela tradução?

    (6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

    - Deus o abençoe!
    - Macacos me mordam!
    - Deus te abençoe, meu filho!

    (7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

    - Em se plantando tudo dá.
    - Em se tratando de beleza, ele é campeão.

    (8) Com formas verbais proparoxítonas

    - Nós o censurávamos.

  • GABARITO = A

    PM/SC


ID
1588024
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


“Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho"


A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. O verbo usado na primeira oração é significativo, transitivo, por isso fundamental à ideia do predicado.

II. FURIOSA e FÚRIA são palavras usadas com sentido denotativo.


III. AINDA atribui valor de causa aos elementos aos quais se refere.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • baixava 

    I. O verbo usado na primeira oração é significativo, transitivo, por isso fundamental à ideia do predicado.

    II. FURIOSA e FÚRIA são palavras usadas com sentido denotativo.

  • Verbos Significativos expressam por si só uma informação, subdividem-se em: Intransitivos e Transitivos. No texto "a mulher" (sujeito), "baixava" (VTD), "o tom de voz" (OD).

    "ainda" é um advérbio que expressa tempo.


ID
1588027
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


Em “ela jamais teria conhecido” a forma verbal está no:

Alternativas
Comentários
  • Futuro do pretérito, pois refere-se a uma hipótese.

  • Tempos VerbaisTomando-se como referência o momento em que se fala, a ação expressa pelo verbo pode ocorrer em diversos tempos. Veja:

    A) Tempos do Indicativo


    Presente - Expressa um fato atual.

    Por exemplo:Eu estudo neste colégio.

    B) Pretérito Imperfeito - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual, mas que não foi completamente terminado.

    Por exemplo:Ele estudava as lições quando foi interrompido.

    C) Pretérito Perfeito (simples) - Expressa um fato ocorrido num momento anterior ao atual e que foi totalmente terminado.

    Por exemplo:

    Ele estudou as lições ontem à noite.

    D) Pretérito Perfeito (composto) - Expressa um fato que teve início no passado e que pode se prolongar até o momento atual.

    Por exemplo:Tenho estudado muito para os exames.

    E) Pretérito-Mais-Que-Perfeito - Expressa um fato ocorrido antes de outro fato já terminado.

    Por exemplo:

    Ele já tinha estudado as lições quando os amigos chegaram. (forma composta)

    Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram. (forma simples)

    F) Futuro do Presente (simples)  - Enuncia um fato que deve ocorrer num tempo vindouro com relação ao momento atual.

    Por exemplo: Ele estudará as lições amanhã.

    G)Futuro do Presente (composto) - Enuncia um fato que deve ocorrer posteriormente a um momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro.

    Por exemplo:

    Antes de bater o sinal, os alunos já terão terminado o teste.

    Futuro do Pretérito (simples) - Enuncia um fato que pode ocorrer posteriormente a um determinado fato passado.

    Por exemplo:Se eu tivesse dinheiro, viajaria nas férias.

    H) Futuro do Pretérito (composto) - Enuncia um fato que poderia ter ocorrido posteriormente a um determinado fato passado.

    Por exemplo: Se eu tivesse ganhado esse dinheiro, teria viajado nas férias.

  • 06) Futuro do Pretérito Composto do Indicativo:

    É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Futuro do Pretérito simples do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Futuro do Pretérito simples do Indicativo.

    Por exemplo:

    Eu teria estudado no Maxi, se não me tivesse mudado de cidade.


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/


ID
1588030
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


Em qual alternativa produz-se correta leitura, quando se afirma que o fragmento transcrito do texto foi usado em sentido conotativo?

Alternativas
Comentários
  • "negra" foi usado em sentido conotativo, ou seja, em sentido figurado, pois no contexto significa hora.


ID
1588033
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


A transposição da frase “A mulher então interrompeu o filho num sussurro” para a voz passiva analítica implicará:

Alternativas
Comentários
  • A frase na voz passiva analítica será:

    O filho num sussurro foi interrompido pela mãe.

    ou

    O filho foi interrompido pela mãe num sussurro.

  • Pq não a letra C, alguém explica ? 

  • C) em que o sujeito passe a ser “o filho num sussurro” .

    Passando para a voz analítica ficaria -> O filho num sussurro foi interrompido pela mãe.

    Não tem como ser sujeito O FILHO NUM SUSSURRO pois é de praxe dessa banca podre deixar toda ordem trocada, ou seja passando para ordem direta ficaria...

    S + V + C (sujeito + verbo + complemento)

    O filho foi interrompido pela mãe em um sussurro.

    Deste modo o sujeito seria filho! pois você pede para o verbo quem foi interrompida pela mãe em um sussurro? O FILHO.

  • O direito de propriedade fora estabelecido como a base do sistema da livre iniciativa (art. 170), uma garantia individual (art. 5º, XXII), mas que deverá cumprir com sua função social (art. 5º, XXIII).

    O uso da forma verbal “fora”, nesse caso, está indevido (a forma adequada seria “foi”). Deve-se utilizar o pretérito mais que perfeito em relação a uma outra ação que já ocorreu:

    fonte: https://criteriorevisao.com.br/tag/foi-ou-fora/


ID
1588036
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


A função sintática do termo destacado em “Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, VELHO." é:

Alternativas
Comentários
  • Vocativo = pessoa com quem se fala ou a quem se refere. Neste caso, o "velho".

  • Quem ficou na dúvida foi porque o vocativo foi deslocado para o final.

    Velho, não sei mesmo onde estava...

  • a-

    vocativo é para discurso na 2° pessoa porque designa alguem a quem o interlocutor se dirige

  • GABARITO: LETRA A

    Vocativo é um termo que não possui relação sintática com outro termo da oração.

    Não pertence, portanto, nem ao sujeito nem ao predicado. É o termo que serve para chamar, invocar ou interpelar um ouvinte real ou hipotético.

    Por seu caráter, geralmente se relaciona à segunda pessoa do discurso. Veja os exemplos:

    Não fale tão alto, Rita!

                            Vocativo

    Senhor presidente, queremos nossos direitos!

     Vocativo

    A vida, minha amada, é feita de escolhas.

                  Vocativo

    Nessas orações, os termos destacados são vocativos: indicam e nomeiam o interlocutor a que se está dirigindo a palavra.

    Obs.: o vocativo pode vir antecedido por interjeições de apelo, tais como ó, olá, eh!, etc.

    Por Exemplo:

    Ó Cristo, iluminai-me em minhas decisões.

    Olá professora, a senhora está muito elegante hoje!

    Eh! Gente, temos que estudar mais.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1588039
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo destacado na oração “Quando a mulher BAIXAVA o tom de voz” está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • VTD- Fechar

  • GABARITO: E

    a) FALAR (verbo intransitivo). Ex.: "Ele falava muito (adjunto adverbial de intensidade)";

    b) SENTAR (verbo transitivo indireto). Ex.: "Ele sentou-se em (... algum lugar - objeto indireto)";

    c) LEVANTAR (verbo intransitivo). Ex.: "Ele levantou-se cansado (adjunto adverbial de modo)";

    d) DAR (verbo bitransitivo). Ex.: "Dei um perfume (objeto direto) a (preposição) ele (objeto indireto)";

    e) FECHAR (verbo transitivo direto, tal como BAIXAR). Ex.: "Fechei a porta (objeto direto)".

    Bons estudos!


ID
1588042
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


A inclusão das vírgulas manterá o sentido da frase e a adequação gramatical em:


I. Ele, continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler.

II. A mulher punha-se, então, a falar, e falava uns cinquenta minutos...

III. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar, e o indicador.


Está(ão) correta(s) apenas a(s) a(s) alteração(ões) feitas em:

Alternativas
Comentários
  • I. Ele, continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. (Não se separa sujeito do verbo)

    II. A mulher punha-se, então, a falar, e falava uns cinquenta minutos...( Isola -se por vírgula  conjunção coordenativa conclusiva "então";  separa-se com virgula quando se dá ênfase ao termo anterior "...a falar, e falava uns cinquenta minutos"

    III. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar, e o indicador. (não se coloca vírgula antes de conjunção coordenativa aditiva, quando essa introduz uma oração com o mesmo sujeito dá anterior )

  •  "A mulher punha-se, então, a falar, e (a mulher) falava uns cinquenta minutos..."

    eu achava que só se separavam as orações SE os sujeitos fossem diferentes..


ID
1588045
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


O verbo destacado em “Quando AMANHECEU, o gato da vizinha desceu o muro" é:

Alternativas
Comentários
  • FENÔMENOS DA NATUREZA = ORACÃO SEM SUJEITO ... NINGUÉM AMANHECE... NINGUÉM CHOVE... 
    ( NÃO NO SENTIDO DENOTATIVO )

  • GABARITO: A

    No Português contemporâneo verbos que denotam fenômenos da natureza não possuem sujeito.

    Outros exemplos de verbos impessoais: verbo haver (no sentido de existir ou ocorrer) e fazer (no sentido de tempo transcorrido).

    Curiosidade:

    Em português arcaico utilizava-se o pronome ELLE para a figura do sujeito, cumprindo papel similar ao IT em inglês.

    Eram perfeitamente normais construções como: "Elle chove!" (em inglês: It's rain!). Elle denotava a impossibilidade de expressar concretamente o sujeito.


ID
1588048
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

      A mulher punha-se então a falar, e falava uns cinqüenta minutos sobre as coisas todas que quisera ter e que o homem ruivo não lhe dera, não esquecer aquela viagem para Pocinhos do Rio Verde e o trem prateado descendo pela noite até o mar. Esse mar que, se não fosse o pai (que Deus o tenha!), ela jamais teria conhecido, porque em negra hora se casara com um homem que não prestava para nada, Não sei mesmo onde estava com a cabeça quando me casei com você, Velho.

      Ele continuava com o livro aberto no peito, gostava muito de ler. Quando a mulher baixava o tom de voz, ainda furiosa (mas sem saber mais a razão de tanta fúria), o homem ruivo fechava o livro e ia conversar com o passarinho que se punha tão manso que se abrisse a portinhola poderia colhê-lo na palma da mão. Decorridos os cinqüenta minutos das queixas, e como ele não respondia mesmo, ela se calava, exausta. Puxava-o pela manga, afetuosa, Vai, Velho, o café está esfriando, nunca pensei que nesta idade avançada eu fosse trabalhar tanto assim. O homem ia tomar o café. Numa dessas vezes, esqueceu de fechar a portinhola e quando voltou com o pano preto para cobrir a gaiola (era noite) a gaiola estava vazia. Ele então sentou-se no degrau de pedra da escada e ali ficou pela madrugada, fixo na escuridão. Quando amanheceu, o gato da vizinha desceu o muro, aproximou-se da escada onde estava o homem ruivo e ficou ali estirado, a se espreguiçar sonolento de tão feliz. Por entre o pelo negro do gato desprendeu-se uma pequenina pena amarelo-acinzentada que o vento delicadamente fez voar. O homem inclinou-se para colher a pena entre o polegar e o indicador. Mas não disse nada, nem mesmo quando o menino, que presenciara a cena, desatou a rir, Passarinho burro! Fugiu e acabou aí, na boca do gato!

    Calmamente, sem a menor pressa, o homem ruivo guardou a pena no bolso do casaco e levantou-se com uma expressão tão estranha que o menino parou de rir para ficar olhando. Repetiria depois à Mãe, Mas ele até que parecia contente, Mãe, juro que o Pai parecia contente, juro! A mulher então interrompeu o filho num sussurro, Ele ficou louco.

    Quando formou-se a roda de vizinhos, o menino voltou a contar isso tudo, mas não achou importante contar aquela coisa que descobriu de repente: o Pai era um homem alto, nunca tinha reparado antes como ele era alto. Não contou também que estranhou o andar do Pai, firme e reto, mas por que ele andava agora desse jeito? E repetiu o que todos já sabiam, que quando o Pai saiu, deixou o portão aberto e não olhou para trás.

TELLES, Lygia Fagundes. Invenção e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 95-97. (Fragmento)


O vocábulo QUE é uma partícula expletiva em:

Alternativas
Comentários
  • GAbarito letra C;

    Partícula expletiva é aquela que você pode retirar e não prejudica nem a gramática e nem a semântica do texto; como se percebe na alternativa C :“(que Deus o tenha!)”  ou Deus o tenha!   , tanto faz as duas formas.
    Bons estudos!!

ID
1588051
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 134, de 20 de outubro de 1986, transformou o DETRAN-RO em autarquia, tendo em seu art. 1o o seguinte texto:


“Art. 1 - Fica o Departamento de Trânsito transformado em Autarquia e passa a denominar-se Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN, com personalidade jurídica de direito público, autonomia administrativa e financeira, sede e foro em Porto Velho e jurisdição em todo Estado e gozará de todas as prerrogativas legais asseguradas aos Órgãos Públicos".


A partir da transformação efetivada pela lei é possível afirmar que o DETRAN passou a integrar a Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • Correta a alternativa B

    O estado criou uma Pessoa Jurídica, no caso uma autarquia, para a execução de determinado servido, então, estamos diante de um caso de descentralização para a administração indireta.

  • ... gozará de todas as prerrogativas legais asseguradas aos Órgãos Públicos...>>>>> Autarquias 

    ( Adm. indireta e descentralizada)



  • desCEntralização = criar entidades           

    Adm indireta= autarquias, fundações publicas , sociedade de economia mista e empresas publicas

  • desCEntralização (CE = criar entidades)

    *Autarquias (DETRAN)


     *Fundações Públicas

     *Empresas Públicas 

    *Sociedade de Economia Mista 

    desCOncentração (CE = criar órgãos)

    *Ministérios 

    *Polícia Federal/Civil 
  • Como pode ser desconcentrada se ele aplica multa em qualquer estado e a multa chega no outro estado?

  • Xibuia desconcentrada não, descentralizada.

  • ALT B


    DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

     Art. 4° A Administração Federal compreende:

     I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas

     Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.  

    DescEntralização = Entidades   DescOncentração = Órgãos
  • A Lei n° 134, de 20 de outubro de 1986, transformou o DETRAN-RO em autarquia, ...

    autarquia= adm indireta = descentralizada


ID
1588054
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia o texto a seguir.


“O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 14ª Região, que atende aos Estados de Rondônia e Acre, garantiu que os auditores do trabalho podem interromper o andamento de obras da construção civil quando considerarem, em fiscalização, que sua continuidade representa risco aos funcionários do empreendimento. A decisão abrange todo o país."


(Disponível em http://reporterbrasil. org.br/2014/02/justica- garante -a -auditores-do-trabalhoempoder-de-interdicao-e-embargo-em-obras/, acesso em 17.05.2015).


A decisão confere aos auditores a possibilidade de exercício de um dos poderes da Administração Pública. A hipótese trata do exercício do poder:


Alternativas
Comentários
  • Resposta D: poder de polícia.

    O poder de polícia está ligado a fiscalização e aplicação de sanção por parte do poder público. 

  • Letra D esta correta. Breve característica do PODER DE POLICIA

    Poder de Polícia:

    O Poder de Polícia possui, dentre os seus atributos, a AUTOEXECUTORIEDADE. Segundo Di Pietro, esse atributo desdobra-se em EXIGIBILIDADE (meios indiretos de coerção- a exemplo da multa), e EXECUTORIEDADE ( meios diretos de coerção- a exemplo de uma demolição).

      Formas de Atuação do Poder de Polícia:

    1. PREVENTIVA: Atos Normativos (Ex.: Regulamentos, Alvarás (Licença e Autorização). Ex: regras para cadeirinhas de bebê no banco de carros). Licença é Vinculado, a Autorização é Discricionária e Precária.

    2. REPRESSIVA: Multas e Interdições. Apreensão de mercadorias infectadas em supermercados, fechamento de estabelecimentos comerciais, por ex.

    3. FISCALIZADORA: Blitz, fiscalização de pesos e medidas, condições de higiene de comércios, vistorias em veículos para renovação de documentação.

  • Poder regulamentar - do TRT, ao conferir atribuições aos fiscais do trabalho

    Poder disciplinar - se houvesse vínculo específico com a empresa fiscalizada (caso de concessionárias, por exemplo)

    Poder de polícia - capacidade de a Adm. Pública aplicar sanções a pessoas com as quais não possua vínculo específico.

  • Absurdo o gabarito, auditor não é Polícia, só existe a polícia civil e a polícia militar.

  • xibuia só pode estar de brincadeira. kkkkkkkkk

  • O poder de polícia visa a supremacia do interesse público sobre o particular.


    é o poder que a administração possui de restringir o exercício de liberdades individuais e o uso e gozo da propriedade para garantia do interesse público.
  • Poder de Polícia (auditores do trabalho podem interromper o andamento de obras da construção civil )

  • PODER DE POLÍCIA.

  • GABARITO: LETRA D

    Poder de polícia é a atividade da Administração Pública, baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática de ato ou a abstenção de fato, manifestando​-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • PODER DE POLÍCIA.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Poderes da Administração. Vejamos:

    A. ERRADO. Regulamentar.

    Poder regulamentar é aquele detido pelos chefes do Poder Executivo para regulamentar a lei por decreto (decreto regulamentar). Este decreto tem como objetivo detalhar a lei, não podendo, porém, ir contra ou mesmo além dela. Além disso, o regulamento igualmente não pode invadir competência e dispor sobre matéria exclusiva de lei, fato geralmente apontado na Constituição Federal (matéria de reserva legal). No Ordenamento Jurídico brasileiro não é possível a figura do regulamento autônomo, sobre assunto ainda não previsto em lei. Uma vez que ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei (art. 5º, II, da CF).

    B. ERRADO. Revocatório.

    Não se trata de um dos poderes da Administração Pública.

    C. ERRADO. Disciplinar.

    Poder disciplinar é aquele que confere à Administração a possibilidade de punição do servidor infrator e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. Apesar de existir certa discricionariedade na aplicação das sanções, o poder disciplinar mostra-se obrigatório, sendo que se uma autoridade administrativa superior mostrar-se inerte pode vir a estar atuando de forma criminosa (condescendência criminosa, art. 320 do CP). As penas disciplinares devem estar previstas em lei (art. 127, lei 8112/90).

    D. CERTO. De Polícia.

    Poder de polícia é aquele que tem como escopo regular a vida social, limitando liberdades do indivíduo em prol do coletivo, ou seja, pode-se conceituar o poder de polícia como o responsável por limitar a liberdade e a propriedade particular em prol da coletividade. Há, inclusive, um conceito legal:

    Art. 78, CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    E. ERRADO. Hierárquico.

    Poder hierárquico é aquele que se compõe de graus ou escalões na esfera interna da administração, em uma relação de ascendência e subordinação entre órgãos ou agentes, com o fim de distribuir funções, fiscalizar, rever e corrigir atos, além de avocá-los e delegá-los.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
1588057
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ocorrendo sustação da execução, por determinação do Congresso Nacional, de um contrato administrativo impugnado perante o Tribunal de Contas da União, é possível afirmar que tal sustação ilustra, em relação à Administração Pública, ato de controle:

Alternativas
Comentários
  • b) legislativo.

  • Letra (b)


    CF.88 Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:


    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • Lembrar-se: Controle Administrativo é diferente de Controle Político.

  • Quanto à natureza do órgão controlador, o controle da administração classifica-se em:  

    - legislativo: executado pelo Poder Legislativo diretamente ou mediante auxílio do Tribunal de Contas;

    - administrativo: decorre do poder de autotutela conferido à Administração Pública;

    - judicial: realizado pelo Poder Judiciário mediante provocação de qualquer interessado que esteja sofrendo lesão ou ameaça de lesão em virtude de conduta ou omissão administrativa que o atinja direta ou indiretamente. 

  • Se fosse o Juiz que sustasse seria Judiciário, se fosse o Presidente ou o Governador que sustasse seria controle Executivo, pois nós temos três poderes, Legislativo, Judiciário e Executivo, muito fácil essa questão.

  • Só para lembrar:

    TCU: susta a execução do ato impugnado (art. 71, X, da CF)

    CN: susta contrato (art. 71, § 1º, da CF)

  • Só para complementar: Xibuia

    Só o Legislativo SUSTA. O Executivo ANULA ou REVOGA e o Judiciário, ANULA.


ID
1588060
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um acidente ocorreu quando um agente público dirigia um caminhão. O veículo, cuja propriedade é titularizada por um ente da administração direta, chocou-se com outro automóvel. A causa do desastre foi a falta de manutenção dos freios do veículo público, que deveria ter sido feita por uma empresa contratada. Condenada a indenizar os prejuízos, a Administração Pública:

Alternativas
Comentários
  • Em relação à administração pública trata-se de responsabilidade objetiva, ou seja, independentemente de dolo ou culpa deverá indenizar o particular, bastando ficar configurado o nexo de causalidade entre a atuação estatal e o dano. Já em face do agente a responsabilidade é subjetiva, ou seja, em caso de uma eventual ação de regressão contra o agente é necessário comprovar o dolo e a culpa. Como no caso em questão a culpa foi da empresa contratada, não resta caracterizado responsabilização em relação ao agente público.

  • Muito confusa a questão

  • Denunciação a lide é matéria controvertida, além de se tratar de questão mal elaborada.

  • Denunciação da lide, prevista no art. 70 CPC, é quando alguém que está respondendo uma ação, chama para o polo passivo outra pessoa, para no caso de derrota nessa ação, ressarcir o dano em seu lugar. Os casos estão previstos nos incisos do art. 70 CPC, porém o que nos interessa é o inciso III:

    Art 70, III CPC: A denunciação da Lide é obrigatória àquele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação regressiva, o prejuízo do que perder a demanda.

    Antigamente, aceitava-se, em uma demanda contra o Ente Público, que o agente público causador do dano, fosse chamado em ação regressiva nos mesmos autos, através da denunciação da lide. E que no caso de derrota do Ente Público, o agente já ressarciria o dano nos mesmos autos.

    Porém, jurisprudencialmente, esse pensamento não é mais aceito. Agora o Ente Público deve responder objetivamente pelo dano. Depois disso move uma ação autônoma contra o causador do dano que responderá subjetivamente.

    Agora devo admitir que só lendo os comentários que consegui entender o que o examinador queria. Questão confusa até demais.

  • A questão confunde o direito de regresso com o instituto processual da denunciação à lide.

    A ação de regresso é sempre permitida ao Estado. Se ele sairá vitorioso ou não é questão de mérito e ao juiz caberá decidir. Mas o regresso é sempre permitido.Mas, o que é o regresso? A vítima vindo a processar o Estado e saindo vitoriosa, o Estado poderá propor uma ação autônoma em face do agente público causador do dano, para pedir o ressarcimento do prejuízo que teve ao indenizar a vítima.Já a denunciação à lide é um instituto de natureza processual. Ela é cabível toda vez em que houver a possibilidade de direito ao regresso. Se a vítima resolve processar somente o Estado, este decide já incluir o agente público nesse processo. Então a vítima processa o Estado e o próprio Estado chama o agente público para compor junto com ele o polo passivo da ação.Com relação a possibilidade de denunciação à lide nos casos de responsabilidade civil do Estado a doutrina e os Tribunais se dividem.O STJ entende possível. Contudo, o STF e a doutrina majoritária entendem que não é possível, pois a responsabilidade civil do Estado é objetiva e a responsabilidade do agente público é subjetiva. O Estado trazendo o agente público ao processo haverá inevitavelmente discussão acerca de dolo e culpa. Sendo a responsabilidade civil objetiva do Estado um direito da vítima, não cabe a ele ampliar subjetivamente a lide a seu bel prazer.  
  • A culpa é da empresa que não fez a manutenção dos freios.

  • A banca exumou a teoria imanentista do direito de ação.

  • Que questão horrível! Houve muita confusão na sua elaboração... Assim fica difícil...

  • Uma pequena explanação sobre a denunciação da lide.

    A denunciação da lide é uma intervenção de garantia, permite que a parte traga terceiros ao processo para responder regressivamente a segundo um evento. A denunciação da lide se aplica em três hipóteses específicas: Evicção,  Posse indireta, lei ou contrato. É obrigatória de acordo com a lei, de acordo com a jurisprudência e a doutrina somente em casos de evicção. Pela doutrina minoritária a denunciação da lide é facultativa. O terceiro pode ampliar o objeto litigiosos. Uma corrente diz que pode, outra diz que não. A jurisprudência não tem um caminho estabelecida.


    A denunciação da lide é trazer alguém ao processo que é garantidor do seu direito, para que essa pessoa possa responder regressivamente.

    Exemplo. Eu tenho um seguro de carro, pago esse seguro, um dia eu bati no carro de alguém, esse alguém ingressa uma ação contra mim. Eu tenho duas opções: Me defender e cobrar futuramente da asseguradora uma futura demanda; Ou eu posso por economia processual denunciar a lide à asseguradora e deixar a asseguradora em alerta, e tentar quebrar o nexo causal. Nesse caso eu  quero provar que o autor não é detentor do direito que ele postula. Porém se eu for condenado a asseguradora regressivamente me paga no mesmo processo . O juiz vai proferir uma sentença com dois dispositivos, vai condenar o réu pagar o autor, e a asseguradora a pagar o réu (a mim).


    Espero que tenha ajudado elucidar um pedacinho do que e a denunciação da lide.





  • Que questão pavorosa. A letra E na minha opinião está errada.

  • Denunciação da lide é matéria de Direito Administrativo?

  • Essa Banca é complicada demais...

  • Na minha interpretação, esta questão seria passível de anulação pois o item correto (letra E) traz uma justificativa equivocada, distinta da real justificativa, ou seja, do motivo pelo qual não seria possível promover a ação regressiva. 

    Portanto, o certo seria afirmar que não poderá promover a ação regressiva em face do agente condutor, tendo em vista que a responsabilização recairá para a empresa, em virtude de sua conduta negligente.

    Ou mesmo afirmar que poderia promover a ação regressiva em face do agente condutor, mas que esta provavelmente não lograria êxito. 


  • A letra E deveria ser assim:
    Não poderá promover ação regressiva, pois a causa do desastre foi a falta de manutenção dos freios do veículo público, que deveria ter sido feita por uma empresa contratada.

    OBS:
    Não é porque a responsabilização do agente submete-se ao modelo de responsabilidade subjetiva que ele não será acionado. 

    Letra E confusa.

  • Muita confusa a questão. A resposta mais ainda!

  • A questão está mal elaborada, mas a alternativa E é a correta. É como se estivesse incompleta e faltasse um complemento depois do ponto final, tipo: "Como o agente não agiu com culpa, não há responsabilidade."

    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Péssima questão, o Estado pode tentar a responsabilização subjetiva do funcionário sim, em ação regressa, se vai obter êxito é outra historia, pois a manutenção caberia a uma terceirizada.

  • Difícil eu errar questão desse assunto, porém não entendi nenhuma alternativa.

  • Perfeito o comentário do colega Ricardo Barbosa.


ID
1588063
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sujeito passivo do ato de improbidade é aquele que suporta as conseqüências de tal ato. Já o sujeito ativo é aquele que pratica o ato de improbidade. Com base nessa informação é possível que figure como sujeito passivo do ato de improbidade qualquer:

Alternativas
Comentários
  • Gab. 'A'.

    A legislação impõe, atualmente, a personalização do consórcio público (arts. 1.º, § 1.º, e 6.º da Lei 11.107/2005).9

    Os entes consorciados devem instituir pessoa jurídica de direito público (associação pública ou consórcio público de direito público) ou pessoa jurídica de direito privado (consórcio público de direito privado), que serão responsáveis pela gestação e pela execução do objeto do consórcio.

    A associação pública é instituída mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções (art. 6.º, I, da Lei 11.107/2005). Por outro lado, a pessoa de direito privado é instituída pelo registro do ato constitutivo, após aprovação do protocolo de intenções (art. 6.º, II, da Lei 11.107/2005 c/c o art. 45 do CC).

    No primeiro caso, a associação pública integra a Administração Indireta de todos os entes consorciados, na forma do art. 6.º, § 1.º, da Lei 11.107/2005, constituindo-se verdadeira autarquia interfederativa (multi ou plurifederativa).10

    Por se tratar de entidade integrante da Administração Pública Indireta, a associação pública deve ser considerada potencial vítima da improbidade administrativa, na forma do art. 1.º da Lei 8.429/1992.

    No segundo caso, a Lei 11.107/2005 não afirma expressamente que os consórcios públicos de direito privado integram a Administração Indireta. Não obstante a omissão legislativa, tais entidades devem ser consideradas como integrantes da Administração Indireta, uma vez que são instituídas pelo Estado.

    Os consórcios públicos de direito privado, que são verdadeiras associações estatais privadas interfederativas, podem ser caracterizados como espécies de empresas públicas, prestadoras de serviços públicos, ou de fundações estatais de direito privado.

    Em consequência, os consórcios públicos de direito privado são sujeitos passivos da improbidade administrativa.

    Aliás, ainda que não integrassem a Administração Pública, a conclusão seria a mesma, pois os consórcios públicos, de direito público ou de direito privado, são instituídos pelo Estado e se inserem, de qualquer forma, no conceito de “entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual” (art. 1.º da Lei 8.429/1992).

    FONTE: DANIEL AMORIM ASSUMPÇÃO NEVES.

  • Bem, pelo que entendi seria pessoa juridica. Como Phablo escreveu, associação publica integra a Adm Indireta. Não entendi o erro.

    O sujeito passivo, portanto, abrange todas as pessoas jurídicas públicas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios); os órgãos dos três Poderes do Estado; a administração direta e a indireta; as empresas que, mesmo não integrando a administração indireta e não tendo a qualidade de sociedade de economia mista ou empresa pública, pertencem ao Poder Público e as empresas para cuja criação tenha o Estado concorrido com mais de cinquenta por cento. (DI PIETRO, 2007, p. 754

  • Ellen, pessoa jurídica  é uma generalização. Você concorda que além das pessoas jurídicas públicas políticas existem as pessoas jurídicas de caráter privado? 

  • Ygor Gardel, fundação, empresa pública e S.A. são PJ de direito privado e também contam nessa questão da improbidade, não contam? De qualquer forma seu raciocínio foi o raciocínio da banca, pois ainda que haja estas opções, existem PJ que não estão incluídas na lei.

  • Associacoes publicas sao consorcios publicos d , que sao especies de autarquias e que por isso sao sujeitos passivos no processo de improbidade

  • Eu hein!!!  Pra mim, todas as alternativas se enquadram no sujeito passivo....


  • O problema da questão está no próprio enunciado: "Com base nessa informação é possível que figure como sujeito passivo do ato de improbidade qualquer":

  • Questão esquisita. Dependendo da situação, todos podem ser sujeito passivo...

  • Pessoas não podem ser sujeitas de improbidade, só coisas maiores que pessoas.

  •      O sujeito passivo do ato de improbidade administrativa é a pessoa jurídica vítima desse ato. Nos termos art. 1.º, caput e parágrafo único, da Lei 8.429/1992, podem se enquadrar nessa definição:

       a) as pessoas da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios);

       b) pessoas da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista);

       c) empresa incorporada ao patrimônio público;

       d) entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual;

       e) entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos; e

        f) entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se nesse caso a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.


         O sujeito ativo é aquele que pratica o ato de improbidade administrativa, concorre para sua prática ou aufere alguma vantagem indevida em razão desse ato. A Lei 8.429/1992 identifica duas espécies de sujeito ativo: 1.ª) agentes públicos; e 2.ª) terceiros.



    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Se as gdes bancas do País já fazem questões duvidosas, imagina as de FUNdo de quintal!!

  • Até terceiros que seja concomitante,com ação ilegal ligado a um agente publico é acionado como improbidade administrativa. Exemplo se um policial federal cobra pedagio e repassa a verba ilegal para um morador, com função de guardar o dinheiro e após dividi-los, é um ativo e um passivo ambos são acionados pela administração publica. 

  • O item "C" apenas descreve Pessoa Jurídica , oras , todas as pessoas da adm. indireta são P.Js., ora de Dir, Publ. , ora de Dir, Privado. E aí, como fica? ?

  • Fatima, uma empresa privada - P.J de direito privado - sem relação com o poder publico, nao pode ser alvo diretamente de improbidade adm. a letra C disse no geral "PJ", logo incluiu empresas privadas de direito privado, e esta nao podem ser alvo diretamente de improbidade adm

  • Matta, obrigada por responder. Sucesso.

  • Estou com medo desta banca que pelo que vejo não sabe elaborar questões pelo que tenho visto só questões dúbia e mal elaborada o aluno estuda, dedica seu tempo e dinheiro vem uma banca dessa pe de chinelo com uma questão assim, desanimador !

  • A Di Pietro diz que "sujeito passivo" são as entidades mencionadas na lei 8.429 por isso, ao meu ver, é letra A


  • Tem coisa que você nem entende da FUNCAB!

  • Mas justamente por isso rapheael poderia ser a C. PQ se A PJ particular receber incentivos ou subsídios públicos submeter-se-ão a 8429

  • Questão mal redigida...levando o candidato ao erro...a banca quer eliminar o candidato, mas não sabe como. ¬¬

  • Mil vezes que eu responda essa questão, mil vezes errarei. Sempre respondo pessoa jurídica!

  • Não é qualquer pessoa jurídica e sim as pessoas jurídicas de direito público. Em relação às pessoas juridicas de direito privado, somente aquelas que recebem as subvenções etc. Realmente só restam as associações públicas.

  • Letra A

    Sujeitos ativos: cometem atos de improbidade administrativa e figuram no polo passivo da respectiva ação processual.

    Sujeitos Passivos: são vítimas dos atos de improbidade e figuram no polo ativo da ação processual. 


ID
1588066
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo constitutivo exigido para que alguém ocupe um cargo público denomina-se provimento. É possível apontar como forma de provimento originário:

Alternativas
Comentários
  • O art. 8º da Lei nº 8.112/90 enumera as formas de provimento de cargo público:

    - nomeação (art. 9º e 10 da Lei);

    - promoção;

    - readaptação (art. 24 da Lei);

    - reversão (art. 25 da Lei);

    - aproveitamento (art. 30 da Lei);

    - reintegração (art. 28 da Lei);

    - recondução (art. 29 da Lei).


    Dentre elas, a única forma de provimento originário, inclusive alinhada constitucionalmente (art. 37, II, da CF), é a nomeação, cuja hipótese compreende o servidor que ingressa pela primeira vez na carreira mediante aprovação em concurso público. 


    As hipóteses de provimento derivado, por seu turno, compreendem o deslocamento do servidor dentro da mesma carreira, podendo ser: (a) promoção; (b) readaptação (investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica); (c) reversão (retorno à atividade de servidor aposentado); (d) aproveitamento (compreende o retorno à atividade de servidor em disponibilidade); (e) reintegração (reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial) e (f) recondução (retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado quando houver sua inabilitação em estágio probatório em outro cargo ou quando ocorrer a reintegração do anterior ocupante). 
  • A única forma de provimento originário é a nomeação. As demais são provimento derivado

  • originário:  NOMEAÇAO

    Derivada: As formas derivadas de provimento dos cargos públicos, decorrem de um vínculo anterior entre Servidor e Administração.
    • Promoção
    • Readaptação
    • Reversão
    • Aproveitamento
    • Reintegração
    • Recondução

  • Provimento Originário:
    - Nomeação

    Provimento Derivado Vertical:
    - Promoção (vacância)

    Provimento Derivado Horizontal:
    - Readaptação (vacância)
    - Reversão
    - Aproveitamento
    - Reintegração
    - Recondução

  • não sabia que caía questão tão fácil assim.

  • Só ajustando o ótimo comentário da Luana RJ.

     

    Provimento Originário:
    - Nomeação

    Provimento Derivado Vertical:
    - Promoção (vacância)

    Provimento Derivado Horizontal:
    - Readaptação (vacância)

     

    Provimento Derivado por Reingresso:
    - Reversão
    - Aproveitamento
    - Reintegração
    - Recondução

  • Toda nomeação é uma forma de provimento originário.


ID
1588069
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Serviços públicos classificados como “uti universí' ou gerais:

Alternativas
Comentários
  • Sobre o assunto:

    Segundo ensinamento do ilustre doutrinador Hely Lopes Meirelles[1] serviço específico e divisível ou “Serviços ‘uti singli’ ou individuais: são os que têm usuários determinados e utilização particular e mensurável para cada destinatário, como ocorre com o telefone, a água e a energia elétrica domiciliares. Esses serviços desde que implantados, geram direito subjetivo à sua obtenção para todos os administrados que se encontrem na área de sua prestação ou fornecimento e satisfaçam as exigências regulamentares. São sempre serviços de utilização individual, facultativa e mensurável, pelo que devem ser remunerados por taxa (tributo) ou tarifa (preço público), e não por imposto”. (grifos nossos)

    Por outro lado, os serviços gerais ou uti universi, são também segundo Hely Lopes Meirelles[2] “aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia, iluminação pública, calçamento e outros dessa espécie. Esses serviços satisfazem indiscriminadamente a população, sem que se erijam em direito subjetivo de qualquer administrado à sua obtenção para seu domicílio, para sua rua ou para seu bairro. Estes serviços são indivisíveis, isto é, não mensuráveis na sua utilização. Daí por que, normalmente, os serviços uti universi devem ser mantidos por impostos (tributo geral), e não por taxa ou tarifa, que é remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço”.

    Diante do exposto, afirmar que a coleta, remoção e destinação do lixo é um serviço específico e divisível, assevera também que sua prestação é mensurável. Contudo, fica a dúvida de como será feita a medição do lixo produzido por cada imóvel?

    A solução dada pelo legislador foi a de utilizar a base de cálculo do IPTU, isto é, a metragem de área construída do imóvel, para determinar a alíquota da taxa da coleta de lixo.

    Sobre isso o Ministro Carlos Brito apresentou a seguinte tese em voto proferido no Recurso Extraordinário 576.321-8/SP: “confesso aos Senhores que todas as vezes que paro para refletir sobre a cobrança da taxa de lixo experimento um desconforto cognitivo. Ou seja, sem querer fazer trocadilho, hermeneuticamente, essa taxa não me cheira bem. Todas as vezes fico em dificuldade para compreender como se pode, sem artificializar a mensuração, dividir e quantificar o consumo. E, às vezes, chego a conclusão de que, não raras as vezes, a cobrança se torna uma ofensa ao princípio da razoabilidade porque, com freqüência, há casas e apartamentos menores habitados por muita gente. Então a produção de lixo não guarda conformidade com o tamanho do imóvel.

    No mesmo sentido o Ministro Marco Aurélio manifestou que há “um neologismo ao se referir à volumetria, não do lixo, e sim do imóvel: metragem quadrada. E não há relação automática, de início, entre a metragem quadrada e o lixo a ser recolhido”.

    Em contraposição o Ministro Relator Ricardo Lewandowski no mesmo Recurso Extraordinário 576.321-8/SP expôs que não há outra forma de se fazer esse cálculo, “calcula-se o custo do serviço - municipalidade tem o custo desse serviço - e a melhor forma, como disse o Ministro Carlos Velloso, para que haja o mínimo de isonomia, é tomar como base um dos elementos para cálculo do IPTU, que é a grandeza do imóvel, porque, realmente sugere que o imóvel maior produza mais lixo do que o menor”.

    Com efeito, a Corte entende como específicos e divisíveis os serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de forma indivisível, tais como os de conservação varrição, lavagem e capinação de vias e logradouros públicos, limpeza de praias, túneis, córregos, valas, galerias pluviais, bueiros e caixas de ralo e assistência sanitária.

    Não obstante a divergência de opiniões predominou o entendimento, que inclusive prevalece na jurisprudência da Suprema Corte, de que a coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis é serviço uti singuli e por isso a taxa pode ser calculada individualizadamente.


  • Letra (b)


    A classificação mais aceita é a que adota por critério os destinatários do serviço público, classificando-o em: serviços gerais ou uti universi e serviços individuais ou uti singuli. Essa distinção possui relevância principalmente no âmbito tributário, uma vez que somente os serviços prestados uti singuli podem ser fato gerador de taxas, enquanto que os serviços uti universi devem ser custeados por impostos e não por taxas nem tarifas.


    Um exemplo:


    SÚMULA VINCULANTE 41 - O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.


  •  a) são prestados a usuários determinados. Errado. Porque este serviço (uti universi) não é particularizada.

     b) são custeados pela receita de impostos. Correta

     c) podem ser dados em concessão. Errado. Não podem ser dados em concessão.

     d) são prestados por entes privados. Errado. São serviços prestados diretamente pelo Estado.

     e) podem ser remunerados por taxas. Errado. Não podem ser remunerados por taxa, e sim, são custeados por impostos.


  • UTI UNIVERSI e a turma do (IN)

    (IN)divisíveis 

    (IN)mensurável

    (IN)indreto sua prestação

    (IN)determináveis

    (IN)delegáveis a particulares

    * remunerado através de impostos. 

    Ex. Luz pública, defesa pública, limpeza urbana

  • há um pequeno erro nesta questão, por não ter considerado que o serviço de iluminação pública pode ser financiado mediante contribuição especial: a famosa COSIP que não é imposto - pois a destinação dos seus recursos está previamente determinada em norma dos municípios...Portanto, na minha humilde opinião questão deveria ser anulada.

  • B

    Os serviços públicos gerais (uti universi) são custeados por impostos e são para a coletividade, não podendo ser mensurados e não podem ter concessão ou permissão, sendo prestados diretamente pelo Estado, mesmo que mediante contrato.

  • porque não podem ser delegados???


ID
1588072
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em situação hipotética na qual seja possível para o ente público licitar, mas a licitação - respeitado o interesse público - não seja conveniente nem oportuna, estará configurada a:

Alternativas
Comentários
  • Há possibilidade de licitar, mas não é conveniente nem oportuno: hipóteses de dispensa de licitação.

    letra D.
  • Gab. "D".

    DISPENSA E INEXIGIBILIDADE.

    A diferença básica entre as duas hipóteses está no fato de que, na DISPENSA, há possibilidade de competição que justifique a licitação; de modo que a lei FACULTA a dispensa, que fica inserida na competência DISCRICIONÁRIA da Administração .

    Nos casos de inexigibilidade, não há possibilidade de competição, porque só existe um objeto ou uma pessoa que atenda às necessidades da Administração; a licitação é, portanto, inviável.

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.
  • Quanto à dispensa de licitação, ela se verifica em situações em que, não obstante seja viável a competição entre particulares, ela torna-se inconveniente ao interesse público, já que toda licitação envolve custos para a Administração e nas hipóteses de dispensa, o legislador o faz como uma ponderação de interesses. 

    Deve haver um processo de justificação embasando fundamentalmente a dispensa e a inexigibilidade e depois disso é enviado para ratificação pela autoridade do órgão. Ressalvado o fato de serem hipóteses de contratação direta, dispensa e inexigibilidade não são expressões sinônimas e ocorrem em situações diversas.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Matheus Carvalho - 2015


  • Podemos falar genericamente em DISPENSA DE LICITAÇÃO para abranger todas as hipótese em que, apesar de existir viabilidade jurídica de competição, a lei autoriza a celebração direta do contrato ou mesmo determina a não realização do procedimento licitatório.


    Nos casos em que a lei autoriza a não realização da licitação dizemos que ela é DISPENSÁVEL. Nessas situações, a competição é possível, mas a lei autoriza a administração, segundo critérios próprios de oportunidade e conveniência - ou seja, mediante ato administrativo discricionário -, a dispensar a realização da licitação.


    Outras hipóteses há em que a própria lei, diretamente, dispensa a realização da licitação, caracterizando a denominada LICITAÇÃO DISPENSADA. Nesses casos, não cabe à administração, discricionariamente, decidir sobre a realização ou não da licitação. Não haverá procedimento licitatório porque a própria lei impõe a sua dispensa, embora fosse juridicamente possível a competição.


    ---> A QUESTÃO FAZ REFERÊNCIA À LICITAÇÃO DISPENSÁVEL, OU SEJA, SE A LICITAÇÃO NÃO FOR CONVENIENTE NEM OPORTUNA, A ADMINISTRAÇÃO ESTÁ AUTORIZADA A NÃO REALIZÁ-LA.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Achei que era pegadinha porque a questão geralizou demais. :(

  • Falou em discricionariedade ou em conveniência e oportunidade, certamente, estará se tratando de dispensa de licitação.

  • onde voces viram isso na 8666? qual dispositivo? entendi o conceito mas nao encontrei nada na lei em específico... obg =]

  • Apesar de ter acertado a questão, achei-a muito estranha, pois se assim fosse, tudo seria enquadrado nessa categoria a fim de se burlar os tramites legais e possibilitar as falcatruas. Os casos de dispensa de licitação são TAXATIVOS, ou seja, devem estar dentro do art. 24, em que são dispensáveis, ou no art. 17, em que são dispensadas. No caso das inexigíveis (art. 25), o rol é exemplificativo, pois é impossível prever todos os casos de impossibilidade. 

  • Dispensada - Lei dEtermina que não haverá licitação, todos para aliEnação de bens da própria Administração. (art. 17)

    Dispensável - Lei permite, fAculta à Administração a Aquisição direta de bens ou serviços sem realização de licitação, cabendo à própria Administração Pública decidir se deve ou não licitar. (art. 24)

    Inexigível - Lei inviabiliza (art. 25)



    Dispensa - Rol taxativo / Numerus Clausus - se a situação de fato não se enquadrar em uma das hipóteses expressamente previstas na lei, não poderá haver dispensa.


    Inexigível - Rol Exemplificativo / Numerus Apertus - sempre que a Administração não puder realizar uma licitação por não haver viabilidade de competição, haverá a hipótese de inexigibilidade, ainda que não se enquadre a situação de fato em um dos três incisos, motivando-se a inexigibilidade de licitação diretamente no caput do art. 25.


    Direito Administrativo - Gustavo Knoplock

  • Nesse caso o caminho mais simples é dizer que na dispensa PODE ser realizada a licitação, e já na inexigibilidade NÃO PODE ser realizada a licitação.

  • Dispensa de licitação/ licitação dispensável pelo art 24 da lei 8666/93. A licitação até seria possível, mas dado a fatores discricionários( conveniência e oportunidade), tais como pequeno valor do objeto, opta-se por dispensar tal procedimento licitatório é contrata-se diretamente.

  • Falta de examinador para fazer questão?

  • Licitação inexigível

    Impossibilidade de disputa. Portanto, não precisa fazer licitação. “Qualidade” do objeto do contrato. Art. 25.

    Licitação dispensada

    O administrador está impedido de licitar. Incide somente nas hipóteses das alíneas do inciso I do art. 17.

    Licitação dispensável

    A licitação fica a critério do administrador, isto é, segundo sua discricionariedade. Isto porque o art. 24 autoriza não licitar se o valor obedecer aos limites previstos no mesmo dispositivo.

  •                                                                       RESUMINHO BÁSICO

     

    Art 24. DISPENSÁVEL                                                                   ART. 25. INEXIGÍVEL

     

    ↳ Licitação disponível                                                                  ↳ Licitação inexigível

     

    ↳ Competição viável, mas inoportuna e inconveniente                      ↳ Competição impossível, inviável

     

    ↳ Ato administrativo discricionário                                                 ↳ Ato administrativo vinculado

     

    ↳ Hipóteses taxativas, exaustivas (númerus clausus)                        ↳ Hipóteses exemplificativas (numerus apertus)

     

    ↳ 34 casos:                                                                                 ↳ 3 casos:

     

    ➥Calamidade                                                                              ➥ Fornecedor exclusivo

     

    ➥ Guerra                                                                                    ➥ Artista renomado

     

    ➥ Baixo valor                                                                              ➥ Serviço tec. singular, profissional de notória especialização

     

    ➥ Alimentos perecíveis, etc ...  

     

    Ps.: Mnemônico editado no Google Chrome; em outros navegadores poderá sair distorcido. Talvez ctrl+ ou ctrl- resolvam.

     

    Fulcro do mnemônico: profa. Elisa Faria (https://youtu.be/AaZJgg2Nmgo?t=2m32s)

     

     

    ----

    "Fé é o que me faz chegar em lugares onde muitos desistem."     

  • Letra D

     

  • GABARITO: D

    Muito embora, nesta situação, a feitura da licitação seja, em tese, entendida como possível, o legislador dispensa a administração pública de promovê-la (dispensa vinculada) ou dá a ela a margem de escolher para segundo sua oportunidade e conveniência promover a licitação ou não (dispensa discricionária).


ID
1588075
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para fins de processo administrativo, segundo a Lei n° 9.784/1999, são capazes os maiores de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10 da Lei nº 9.784/99: São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

    GABARITO: Letra C. 

  • MAS CLARO, VC SABE QUE TUDO NO DIREITO TEM EXCEÇÃO...ENTÃO VIA DE REGRA --> 18 ANOS É CAPAZ, MAS VAI SABER SE NÃO HÁ UM CASO QUE A IDADE SEJA MENOR..rsrs


    GABARITO "C"
  • LETRA C CORRETA    Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • c)

    18 anos, salvo exceção legal.

  • Dúvida: os emancipados são considerados capazes, para fins de PAD?


    Se alguém souber, ficarei muito agradecido!
  • Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de 18 (dezoito) anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

     

    O ato normativo originário: é uma lei que cria direito novo originário de órgão estatal dotado de competência própria derivada da Constituição.

     

    O decreto regulamentar é ato normativo derivado: porque não cria direito novo, mas apenas estabelece normas que permitam explicitar a forma de execução da lei.

     

    Lei nº 13.146 de 2015. Art. 114.  A Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

  • Art. 10 da Lei nº 9.784/99: São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.

  • A questão versa sobre um dispositivo específico da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal), a saber:

    Art. 10. “São capazes, para fins de processo administrativo, os MAIORES DE DEZOITO ANOS, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.”

    A) ERRADA, pois a idade em questão é de 18 anos (não 21 anos) e não há exclusividade, já que a parte final do art. 10 da lei 9.784/99 ora transcrito menciona a possibilidade de previsão especial de idade em ato normativo próprio.

    B) ERRADA, pois a regra geral é a idade de 18 anos (e não de 16 anos).

    C) CERTA, conforme o art. 10 da lei 9.784/99 ora transcrito.

    D) ERRADA, pois a regra geral é a idade de 18 anos (e não de 14 anos).

    E) ERRADA. Inexiste exclusividade, já que a parte final do art. 10 da lei 9.784/99 ora transcrito menciona a possibilidade de previsão especial de idade em ato normativo próprio.

    GABARITO: LETRA “C”


ID
1588078
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a classificação dos atos administrativos quanto ao seu conteúdo a certidão de regularidade profissional emitida pelo CRC-RO é exemplo de ato:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Atos declaratórios : São aqueles que apenas declaram a existência ou não de uma relação jurídica , não sendo capazes de criar , modificar ou extingui-la.

  • Mas é quanto ao conteúdo ou quanto ao efeito?

  • Ezequiel, é quanto ao conteúdo.
    Quanto ao efeito (ou resultado) são atos ampliativos ou restritivos.

    Há que se ter um olhar bem clínico nessas questões de atos constitutivos e declaratórios.
    Os atos constitutivos criam situação jurídica nova PREVIAMENTE INEXISTENTES, seja por criação de novos direitos ou extinção de prerrogativas.


    Os atos declaratórios, ao contrário, afirmam uma relação preexistente.

    O bizu é esse: atos previamente inexistentes = constitutivos;                          

    atos previamente existentes = declaratórios (afinal, você declara algo que existe, a rigor)


    Uma certidão, enquanto ato enunciativo que é, tem o condão de dar fé de algo preexistente, como por exemplo, que um advogado está regularmente inscrito nos quadros da OAB e que não têm débitos com o Conselho. É um ato declaratório, portanto.
  • Gabarito: Letra "C". Atos declaratórios: é aquele que apenas afirma a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a ele. O ato declaratório atesta um fato, ou reconhece um direito ou uma obrigação preexistente. Essa espécie de ato, frise-se, não cria situação jurídica nova, tampouco modifica ou extingue uma situação existente. Exemplos: expedição de uma certidão de regularidade fiscal, emissão de uma declaração de tempo de serviço ou de contribuição previdenciária.
  • Resp.: C)DECLARATÓRIO - atesta fato, direito ou obrigação preexistente, ele confere a certeza jurídica de que o fato nele declarado realmente existe. Ex.: Expedição de certidão de regularização fiscal; emissão de declaração por tempo de serviço ou contribuição previdenciária,  atestado.

    Constitutivo: cria uma NOVA situação jurídica INDIVIDUAL para seus destinatários, em relação à administração. Ex.: Concessão de licença, nomeação de servidores, sanções administrativas.

    Extintivo: Coloca fim a situações jurídicas INDIVIDUAIS EXISTENTES. Ex.: Cassação de autorização de uso de um bem público, demissão de um servidor, decretação de caducidade de uma concessão do serviço público.

    Modificativo: Sua finalidade é alterar situações preexistentes, não provocando a sua extinção. Ex.: alteração de horário de uma rapartição, mudança de local de uma reunião.

    DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO - 2015 p.497

  • Certidão é o espelho ou cópia de uma informação registrada em algum livro em poder da administração. É um direito individual Constitucional, assegurado no Art. 5 da CF.

  • Os atos declaratórios apenas afirmam a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a eles, com o fim de reconhecer ou mesmo de possibilitar o exercício de direitos. São exemplos a expedição de certidões, a emissão de atestados por junta médica oficial etc.

     

    Erick Alves

  • GABARITO: LETRA C

    Atos declaratórios ou enunciativos: visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes. Exemplos: certidão e atestado;

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1588081
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma planilha do MS Excel 2010, em português, foi inserida a fórmula =SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5) na célula E12, sendo que nas células G1, G2, G3, G4, G5, H1, H2, H3, H4 e H5 foram incluídos, respectivamente, os valores: 12 ,20 ,89 ,16 ,23 ,1 ,2 ,5 , 6 e 2. A execução da fórmula em E 12 resulta no valor:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    SOMASE é uma soma condicional.

    Somará os valores de H1 até H5 que correspondam às células G1 até G5 que são maiores que 17.

    =SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5) o que somar...

    =SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5) se atender ao teste...

    =SOMASE(células para testar ; teste ; células para somar) 

    E existe o SOMASES, que testará duas ou mais condições antes de efetuar a SOMA. A VUNESP sempre pergunta SOMASES... fica a dica

  • Nao entendi.....

  • Utilizando o comentário do fernando.

    =SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5)


    Só vão ser somados os valores do grupo do H1 até H5 dentre os números que forem maiores que 17 no G1 até G5 (2 ,20 ,89 ,16 ,23)

    H1 (2) H2 (20) H3 (89), H4 (16) H5 (23)

    H2=2 + H3=5 + H5=2  === 9

  • Emerson também fiquei confusa, mas entendi assim: os valores de G1 a G5 > 17 são: G2 (20), G3 (89), G5 (23) agora se ultiliza dos valores de H2 (2)+H3 (5)+H5 (2) para a soma que é igual a 9. Ou seja, uma substituição no final.

  • Sem se preocupar com a sintaxe ,entenda o seguinte:

    A fórmula diz basicamente isso: 
    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Excel, procure no intervalo de G1 até G5 valores que sejam maiores que 17, se encontrar, some os valores que estão no intervalo de H1 até H5 e que correspondam a esses valores(maiores que 17).
  • =SOMASE(Local;"critério";valor)

    A questão pede para somar os valores (H1:H5) das células (G1:G5), os números maiores que 17 (Critério - ">17).

  • Tentando simplificar...


    =SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5)  ---- Traduzindo: procura entre G1 até G5 os valores maiores que 17 E soma entre os valores  H1 até H5


    G1 ATÉ G5 =12 ,20 ,89 ,16 ,23  ---- valores > 17


     H1 até H5 =  1 ,2 ,5 , 6 e 2 ----- valores somados = 9

  • Fixando...No intervalo G1 a G5 verifico quais são os números maiores que 17 ( em negrito), achando-se esses números basta eu somar os números correspondentes às  mesmas linhas da coluna H( sublinhado), ou seja H2, H3 e H5 que são respectivamente 2, 5 e 2. A soma desses números dá 9 ( resposta da questão). Espero ter ajudado!!

    G1= 12       G2= 20      G3= 89      G4= 16   G5=23                      H1=1    H2= 2       H3=5      H4=6      H5=2
  • que eu saiba somariam os valores de g1 a g5 desde que fossem maiores que 17, de fato o somatorio é 160, nao entendi essa questão seria bom se o professor do qc desse sua explicação, pois aqui nos comentarios não esta sendo suficiente para chegar ao entendimento 

  • Mauricio f, boa tarde!

    A função "somase" é diferente da função "soma". Se a questão tivesse falado em soma você poderia até pensar em somar os intervalos, mas na somase , o SE te dá uma condição para o primeiro intervalo para analisar um  critério( no caso > 17 seria o teu critério) e no segundo intervalo teríamos o intervalo que deveria ser somado, entendes?  Sugiro-te que faça no excel a situação apresentada que você irá compreender melhor.
    Abraços e bons estudos!
  • Ainda não cheguei a ver uma questão desse tipo, mas fica aqui o alerta: 

    Vamos imaginar que nas células A1, A2, A3 e A4 tenham respectivamente os valores 2, 3, 4 e 7. Na célula B5 esteja inserida a fórmula: = MÉDIA (A1 + A2 + A3 + A4), nesse caso o valor obtido nessa operação ao se teclar ENTER será 16 E NÃO 4. Fique ligado nisso pois sabemos que a CESPE adora esse tipo de questão. Bons estudos! 
    Obs: Faça o teste aí no seu computador e verá que o resultado é esse afirmado acima. 
  • Mateus Taliuli, bom dia!

    o caso que citastes deve-se ao fato que na própria função a forma de se inserir MÉDIA é através de "ponto e virgula" ou "dois pontos". Se for feita outro tipo de inserção, o excel vai entender o que está pedido dentro dos parenteses, de acordo com o exemplo vai dar 16 mesmo e não 4. Pegadinhas da CESPE.
    Espero ter ajudado! Abraços!
  • Em outras palavras:

    SOMASE(intervalo;critérios;intervalo_soma)

    As células em intervalo_soma são somadas somente se suas células

    correspondentes em intervalo coincidirem com os critérios estipulados.


  • O ideal é acrescentar (ou sempre imaginar) algum nome para as células, por exemplo, G (Propriedade) e H (Comissões). Acredito que maior dificuldade no raciocínio foi esta. Ficando conforme 

    .

    abaixo:=SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5) SIGNIFICA: Soma das comissões para valores de propriedade acima de 17 reais.

    .

    Propriedades:

    .

    12 (G1)  < que 17 = 0 

    .

    20 (G2) > que 17 = 2 (H2) 

    .

    89 (G3) > que 17 = 5 (H3)

    .

    16 (G4) < 17 = 0 

    .

    23 (G5) > que 17 = 2 (H5)

    .

    Comissões: 1 (H1) ,2 (H2) ,5 (H3) , 6 (H4) e 2 (H5)

    .

    Ou seja, 

    2 reais de comissão (20 reais de propriedade > que 17 reais de propriedade) +

    5 reais de comissão (89 reais de propriedade > que 17 reais de propriedade) +

    2 reais de comissão (23 reais de propriedade  > que 17 reais de propriedade) 

    .

    = 9

    .

    Fonte: "Ajuda do Excel" SOMASE"

  • =SOMASE( 1º intervalo de busca; 2º critério; 3º intervalo de soma)

  • SOMASE no Microsoft Excel

    SOMASE(intervalo, critérios, [intervalo_soma])

    Intervalo - Obrigatório - 

    O intervalo de células que se deseja calcular por critérios.
    As células em cada intervalo devem ser números e nomes, matrizes ou referências que contêm números. (Espaços em branco e valores de texto são ignorados). 


    critérios - Obrigatório -
    Os critérios na forma de um número, expressão, referência de célula, texto ou função que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos como 32, ">32", B5, 32, "32", "maçãs" ou HOJE().

    Importante 

    Qualquer critério de
    texto ou qualquer critério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos deve estar entre aspas duplas (").
    Se os critérios forem numéricos, as aspas duplas não serão necessárias.

    intervalo_soma - OPCIONAL - 

    As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células diferentes das especificadas no argumento de intervalo.
    Se o argumento intervalo_soma for omitido, o Excel adicionará as células especificadas no argumento intervalo (as mesmas células às quais os critérios são aplicados).

    Fonte:   ? Ajuda do Excel

  • função: SOMASE

    coluna 1  coluna 2
    G1- 12  H1- 1
    G2- 20  H2- 2
    G3- 89  H3- 5
    G4- 16  H4- 6
    G5- 23  H5- 2

    Logo: SOMASE (G1:G5;">17";H1:H5)

    Quais os valores da coluna 1 que são maiores que ">17"
    r: 20, 89, 23
    Quais os valores que estão na mesma linha da coluna "1" na coluna 2
    r: 2, 5, 2

    Logo: SOMASE ( 2 + 5 + 2 = 9)
    R:9

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

     

    Letra D.

     

    SOMASE é uma soma condicional.

    Somará os valores de H1 até H5 que correspondam às células G1 até G5 que são maiores que 17.

    =SOMASE (G1:G5;">17";H1:H5) o que somar...

    =SOMASE (G1:G5;">17";H1:H5) se atender ao teste...

    =SOMASE (células para testar ; teste ; células para somar) 

    E existe o SOMASES, que testará duas ou mais condições antes de efetuar a SOMA. A VUNESP sempre pergunta SOMASES... fica a dica.

  • Muita gente diz... Não entendi ! Cara abre o Excel e faz.

    Esse tipo de questão você so aprende vendo  funcionando testando os valores.

  • Leiam isso! SOBRE CONT.SE E SOMASE, espero poder ajudar vocês, FUI BEM SIMPLISTA para entendimento da galera.

    Primeiro de tudo desenhe a tabela!

    No somase e no cont.se vou contar ou somar SEMPRE OS ÚLTIMOS VALORES lembre disso....

    O >17 é um critério, ou seja vou analisar os dados de G1 até G5 e aqueles que forem maior de 17 eu sinalizo e analiso quais os correspondentes na coluna H, então eu somo eles. NO CASO DO SOMASE, se for CONT.SE eu nao somo eu conto os valores...

    =SOMASE(G1:G5;">17";H1:H5

    G1:G5: O QUE ANALISO;

    >17: CRITÉRIO;

    H1:H5: VALORES A SEREM SOMADOS

    G H

    1 12 1 (12 NÃO É MAIOR QUE 17 ENTÃO NÃO COLOCO NA SOMA);

    2 20 2 (20 É MAIOR QUE 17 ENTÃO COLOCO NA SOMA);

    3 89 5 (89 É MAIOR QUE 17 ENTÃO COLOCO NA SOMA);

    4 16 6 (16 NÃO É MAIOR QUE 17 ENTÃO NÃO COLOCO NA SOMA);

    5 23 2 (23 É MAIOR QUE 17 ENTÃO COLOCO NA SOMA).

    OS VALORES DE H CUJO OS VALORES DE G SEJAM MAIORES QUE 17 EU SOMO!

    2+5+2 = 9

    >>>>> CASO FOSSE CONT.SE.

    =CONT.SE(G1:G5;">17";H1:H5

    G1:G5: O QUE ANALISO;

    >17: CRITÉRIO;

    H1:H5: VALORES A SEREM CONTADOS

    G H

    1 12 1 (12 NÃO É MAIOR QUE 17 ENTÃO NÃO CONTO);

    2 20 2 (20 É MAIOR QUE 17 ENTÃO CONTO);

    3 89 5 (89 É MAIOR QUE 17 ENTÃO CONTO);

    4 16 6 (16 NÃO É MAIOR QUE 17 ENTÃO NÃO CONTO);

    5 23 2 (23 É MAIOR QUE 17 ENTÃO CONTO).

    OU SEJA 2,5,2 = 3 VALORES!

    RUMOPMSC!


ID
1588084
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Word 2010, em português, precisa comparar ou combinar várias versões de um mesmo documento. Para ter acesso a essa função, ele deve teclar no ícone:


Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    b) Controle de Alterações, c) Novo (documento), d) parece o ícone Sumário (guia Referências, índice principal do documento), e) Restringir edição.

  • ATENÇÃO: A guia REVISÃO do word serve para que você realize uma revisão geral em trabalhos escolares, acadêmicos, monografias com a finalidade de realizar buscas de erros no texto para que possam estar prontos para impressão.

    A) Guia REVISÃO >>> grupo comparar >>> Comparar (comparar ou combinar várias versões de um documento).

    B) Guia REVISÃO >>> grupo Controle >>> Controlar Alterações (controla todas as alterações feitas no documento, incluindo inserções, exclusões e alterações de formatação).

    C) INSERIR >>> grupo páginas >>> Página em branco ou NOVO >>> documento em branco

    D) Não encontrei e não é sumário. Provavelmente não existe, se alguém souber comenta ai.

    E) Gruia REVISÃO >>> grupo Proteger >>> Restringir Edição (restringir como as pessoas editam ou formatam partes específicas do documento, impedindo a alterações de formatação, impondo que todas as alterações sejam controladas ou habilitar apenas os comentários).

  • A imagem da letra D é folha de rosto.

    Ver questão Q526117

  • A folha de rosto está na Guia Inserir >>> Grupo página >>> Folha de rosto. Ela tem a função de inserir uma folha de rosto completamente formatada no documento.

  • No Word 2016 esse icone não tem a aba dobrada, apenas as duas paginas sobrepostas. Os demais itens permaneceram iguais.

  • A) GUIA REVISÃO -> GRUPO COMPRAR -> COMPARAR. [GABARITO]

    B) GUIA REVISÃO -> GRUPO CONTROLE -> CONTROLAR ALTERAÇÃO (CTRL + SHIFT + E)

    C) NOVO DOCUMENTO -> (CTRL + O)

    D) A IMAGEM TÁ UMA PORCARIA E NÃO DÁ PRA ENTENDER DO QUE SE TRATA.

    E) GUIA REVISÃO -> GRUPO PROTEGER -> RESTRINGIR EDIÇÃO.

  • Gab. A

    Letra D acredito ser : Mostrar Marcaçoes do Guia Revisão


ID
1588087
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Se um usuário do Mozilla Firefox V 37.0, em português, quiser limpar todos os dados de navegação, usando o teclado, deve acessar essa função através das teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Assim como nos demais navegadores, para Limpar Dados de Navegação.

  • Ctrl+Shift+Delete: Abre a caixa de diálogo "Limpar dados de navegação".

    Lembrando que você também pode apagar indo pela opção: Ctrl+H (abre a página "Histórico").


  • a)Ctrl + Shift + B => abre caixa de diálogo biblioteca;

    b)Ctrl + Shift + S => abre depurador do codigo fonte;

    c)Ctrl+ Shift +Del => abre caixa de diálogo para excluir histórico ou  dados de navegação; CORRETA

    d)Ctrl + Shift + End => faz porra nenhuma;

    e)Ctrl + Shift + Esc => abre gerenciador de tarefas.
  • Não só no Mozilla Firefox, como, também, no Google Chrome e no Microsoft Edge.


    Ctrl + Shift + Del = Limpar histórico de navegação.


ID
1588093
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para realizar uma pesquisa, utilizando-se do buscador Google, em que se deseje encontrar páginas com a palavra Contabilidade, mas que elimine páginas que contenham a palavra Patrimônio, deve-se utilizar qual sintaxe?

Alternativas
Comentários
  • A barra é para calcular uma divisão de números, o sinal de menos para excluir um item da pesquisa, o asterisco a multiplicação, o mais (+) para incluir um item na pesquisa e til (~) para buscar sinônimos. Mas em todos, deveriam ser precedidos por um espaço em branco.

  • A) Barra serve apenas para dividir números e então o google abrirá uma calculadora e te dará um resultado.

    B) Quando você usa um traço antes de uma palavra ou site, ele exclui os resultados que incluem essa palavra ou site. Isso é útil para palavras com vários significados, como Jaguar, a marca do carro, e jaguar, o animal.

    C) Adicione um asterisco como um marcador para termos desconhecidos ou caracteres curinga.
    Exemplo: melhor um * na mão do que dois *

    D) O menos traz os resultados desejados que não possuam em seu texto a palavra excluída e o mais obriga que o resultado apresente em seu conteúdo a mesma.

    E) O til procura por palavras parecidas com a sua solicitação.

    Pessoal, sugiro que vocês olhem esse site aqui:


    http://www.google.com/intl/pt-BR/insidesearch/tipstricks/all.html


    Nele existe várias funcionalidades interessantes do google.

    O google melhorou a vida no mundo!

  • Uma outra forma seria colocar a forma contabilidade entre (" ") Aspas da seguinte forma "Contabilidade" .

    Acharia-se a frase exata.

    Alfacom

  • Testei no google. E mesmo a opção B, deu resultados com apalavra em questão. 

  • Na verdade, deveria haver um espaço, para inserir a palavra a ser excluída. Deveria ficar assim: Contabilidade -Patrimônio

    Na alternativa B, percebe-se claramente que não há espaço entre uma palavra e outra, portanto a busca apresentaria ambas as palavras. 

    Pois se fosse assim, ao buscar: Cavalo-Marinho, não encontraríamos o marinho, apareceria apenas o cavalo.

    Portanto, questão deveria ser anulada.

  • Galera, segue link para mais comandos do google:

    http://querodica.comunidades.net/quais-os-comandos-secretos-do-google

  • vc está correto!

  • Segundo  o disposto no link http://querodica.comunidades.net/quais-os-comandos-secretos-do-google a resposta correta é é a letra B (Contabilidade - patrimônio.


ID
1588096
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Tendo em vista que uma estrutura de contas padronizada é essencial para garantir a qualidade da consolidação das contas públicas, inclusive a elaboração dos demonstrativos contábeis e fiscais, a Secretaria do Tesouro Nacional iniciou a elaboração do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP. O PCASP permite que os entes possam adotar de forma sistematizada as normas contábeis, incluindo alguns aspectos relativos à classificação e registros. O aspecto que determina o procedimento de que no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam, é materializado pela seguinte regra:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 2015.

    2. PLANO DE CONTAS APLICADO AO SETOR PÚBLICO (PCASP) O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo: a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa


    PG 23


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1588099
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Plano de Contas Aplicado ao Setor Público as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam. O registro contábil deve ser feito pelo método das partidas dobradas e os lançamentos devem debitar e creditar contas que apresentem a mesma natureza de informação, seja patrimonial, orçamentária ou de controle. As entidades do setor público devem manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações. A característica do registro e da informação contábil que determina que os mesmos devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    O que pode confundir são as alternativas D (Confiabilidade) e E (Fidedignidade). A questão é tradução literal da NBC T16.


    NBCT16

    Confiabilidade – o registro e a informação contábil devem reunir requisitos de verdade e de validade que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão.


    Fidedignidade – os registros contábeis realizados e as informações apresentadas devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem.


  • Esta na NBCT 16.5 , atualmente revogada.


ID
1588102
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Sistema Orçamentário da Contabilidade Pública, com o intuito de minimizar possíveis erros de escrituração e, consequentemente, a geração de informações inconsistentes, são usados alguns mecanismos de verificação para conferência dos saldos das contas listadas . Nas contas orçamentárias usadas para essa finalidade, empregam-se contas de natureza devedora e suas respectivas contas de natureza credora, as quais devem sempre apresentar os mesmos saldos contábeis. Observe as contas orçamentárias a seguir.


I. 51000.00.00 PLANEJAMENTO APROVADO

II. 61000.00.00 EXECUÇÃO DO PLANEJAMENTO

III. 61200.00.00 EXECUÇÃO DO PLOA

IV. 51200.00.00 PLOA

V. 52000.00.00 ORÇAMENTO APROVADO



Pode-se afirmar, portanto, que:

Alternativas
Comentários
  • MCASP 2015.

    As contas 1,3, 5 e 7 são devedoras. As contas 2,4,6 e 8 são credoras.

    pg 286.
    1 – Ativo 1.1 - Ativo Circulante 1.2 - Ativo Não Circulante 2 – Passivo e Patrimônio Líquido 2.1 - Passivo Circulante 2.2 - Passivo Não Circulante 2.3 - Patrimônio Líquido 3 – Variação Patrimonial Diminutiva 3.1 - Pessoal e Encargos 3.2 - Benefícios Previdenciários e Assistenciais 3.3 - Uso De Bens, Serviços e Consumo de Capital Fixo 3.4 - Variações Patrimoniais Diminutivas Financeiras 3.5 - Transferências Concedidas 3.6 - Desvalorização e Perda De Ativos 3.7 - Tributárias 3.9 - Outras Variações Patrimoniais Diminutivas 4 – Variação Patrimonial Aumentativa 4.1 - Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria 4.2 - Contribuições 4.3 - Exploração e venda de bens, serviços e direitos 4.4 - Variações Patrimoniais Aumentativas Financeiras 4.5 - Transferências Recebidas 4.6 - Valorização e Ganhos Com Ativos 4.9 - Outras Variações Patrimoniais Aumentativas 5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 5.1 - Planejamento Aprovado 5.2 - Orçamento Aprovado 5.3 - Inscrição de Restos a Pagar 6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 6.1 - Execução do Planejamento 6.2 - Execução do Orçamento 6.3 - Execução de Restos a Pagar 7 – Controles Devedores 7.1 - Atos Potenciais 7.2 - Administração Financeira 7.3 - Dívida Ativa 7.4 - Riscos Fiscais 7.8 - Custos 7.9 - Outros Controles 8 – Controles Credores 8.1 - Execução dos Atos Potenciais 8.2 - Execução da Administração Financeira 8.3 - Execução da Dívida Ativa 8.4 - Execução dos Riscos Fiscais 8.8 - Apuração de Custos 8.9 - Outros Controles
  • Gabarito E


    As contas iniciadas com os dígitos 5 e 6 são de natureza orçamentária e correspondem às classes Controle de aprovação do planejamento e orçamento e Controle de execução do planejamento e orçamento, respectivamente.

    As contas de dígitos 5 têm natureza DEVEDORA e as de dígito 6 têm natureza CREDORA. (Sabendo essa informação, você já consegue eliminar as alternativas a, c e d). Depois só verificar o segundo dígito, que devem ser iguais em ambas contas de natureza credora e devedora.


ID
1588105
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma transação ou evento qualquer da Administração Pública pode guardar relação com mais de uma natureza de informação ou mesmo com mais de um registro dentro de uma mesma natureza de informação. Com relação ao identificador da natureza de informação, ela será uma das seguintes tipologias: orçamentária; patrimonial; e de controle). Observe os lançamentos a seguir e diga qual é a natureza da informação.

I. Código da Conta D1.1.2.2.1.xx.xx C4.1.1.2.1.xx.xx

II. Código da Conta D6.2.1.1 .x.xx.xx C6.2.1.2.x.xx.xx

III. Código da Conta D1.1.1.1.1.xx.xx C2.1.2.2.1.xx.xx

Título da Conta Crédito Tributário a Receber Imposto sobre patrimônio e renda - IPVA

Título da Conta Receita a realizar Receita realizada

Título da Conta Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional Empréstimos a curto prazo

Pode-se afirmar, portanto, que:

Alternativas
Comentários
  • I. Código da Conta D1.1.2.2.1.xx.xx C4.1.1.2.1.xx.xx -> SUBSISTEMA  PATRIMONIAL

    II. Código da Conta D6.2.1.1 .x.xx.xx C6.2.1.2.x.xx.xx  -> SUBSISTEMA ORÇAMENTÁRIO

    III. Código da Conta D1.1.1.1.1.xx.xx C2.1.2.2.1.xx.xx -> SUBSISTEMA  PATRIMONIAL

  • Gabarito E


    Dígitos 1, 2, 3 e 4  --------------- NATUREZA PATRIMONIAL

    Dígitos 5 e 6 ----------------------- NATUREZA ORÇAMENTÁRIA

    Dígitos 7 e 8 ----------------------- NATUREZA DE CONTROLE

ID
1588108
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Analise as seguintes conceituações contidas na NBC TG 27: (1) trata-se de item tangível que é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos e se espera utilizar por mais de um período; (2) é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil. A afirmação refere-se, respectivamente, aos conceitos de:

Alternativas
Comentários
  • Valor Residual: valor provável da realização de um bem, mesmo após totalmente depreciado. Não incide depreciação sobre este valor.

  • Gabarito Letra A

    De acordo com o CPC 27 (R1) - Ativo Imobilizado

    6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:
    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.
    [...]
    Ativo imobilizado é o item tangível que:
       (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
       (b) se espera utilizar por mais de um período.
    Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.

    bons estudos

  • CFC: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.


    CPC: Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.  


ID
1588111
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O objetivo da Norma NBC TG 16 é estabelecer o tratamento contábil para os estoques. A questão fundamental na contabilização dos estoques é quanto ao valor do custo a ser reconhecido como ativo e mantido nos registros até que as respectivas receitas sejam reconhecidas. Observe as seguintes afirmações acerca da NBCTG 16.


I. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de venda, os impostos de exportação e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser incluídos na determinação do custo de aquisição.


II. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.

III. Estoques são ativos: mantidos para venda no curso normal dos negócios; em processo de produção para venda; ou na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de COMPRA, os impostos de IMPORTAÇÃO e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser incluídos na determinação do custo de aquisição.

  • Gabarito letra E

    De acordo com o CPC 16 (R1) - Estoques

    I - Custos de aquisição
    item 11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser DEDUZIDOS na determinação do custo de aquisição.

    II - CERTO: item 8. Os estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por um varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda.[...]

    III - CERTO: item 8.Os estoques também
    compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo. No caso de prestador de serviços, os estoques devem incluir os custos do serviço, tal como descrito no item 19, para o qual a entidade ainda não tenha reconhecido a respectiva receita

    bons estudos

  • Caso queira receber uma apostila gratuita com os principais pontos da Contabilidade de Custos, é só me encaminhar o pedido através do e-mail abaixo e no assunto escrever APOSTILA GRATUITA CONTABILIDADE DE CUSTOS

    susana.oliveira060768@gmail.com

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati - Estratégia

    BREVE RESUMO DO CPC 16 

    Estoques são ativos:  

    • a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;  
    • b) em processo de produção para venda; ou  
    • c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços. 

    ======================

    Valor realizável líquido: valor que a entidade espera receber pela venda do estoque; 

    Valor Justo: preço pelo qual ocorreria a venda do estoque no mercado

    ======================

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor

    Custo do Estoque: O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.  

    ======================

    Custos de Aquisição 

    Preço de Compra 

    (+) impostos não recuperáveis 

    (+) custos de transporte (frete), seguro, manuseio 

    (+) outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços  

    (-) Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 

    (-) Impostos recuperáveis 

    ======================

    Custos de Transformação 

    Custos diretamente relacionados com as unidades produzidas 

    (+) alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos para transformar os materiais em produtos acabados 

    ======================

    Itens não incluídos no custo dos estoques (reconhecidos como despesa

    • Valor anormal de desperdício  
    • Gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo  
    • Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição atuais 
    • Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.  

    Perdas Normais: apropriadas aos estoques (custo de produção) 

    Perdas Anormais: apropriadas ao resultado (despesa do exercício) 


ID
1588114
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado. Se um arrendamento mercantil transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade, o mesmo deve ser classificado como:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    CPC 06


    Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo acordado.


    Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido.


    Arrendamento mercantil operacional é um arrendamento mercantil diferente de um arrendamento mercantil financeiro. 


  • Gabarito Letra E

    As três modalidades mais usuais de arrendamento mercantil são as seguintes:
    1 - leasing financeiro;
    2 - leasing operacional;
    3 - lease-back,

    Leasing Financeiro → o arrendador adquire bens para alugá-los, a fim de que o arrendatário os utilize, por prazo determinado, mediante o pagamento de prestações periódicas, e tenha a opção de comprá-los, ao fim do período de locação, por meio do pagamento de um valor residual. O valor estabelecido para o exercício da opção de compra é bem inferior ao valor de mercado do bem. Em geral, corresponde a um valor simbólico, uma vez que no valor pago durante o arrendamento está embutida uma parte do preço do bem, pois ele, provavelmente, será adquirido pelo arrendatário.

    Leasing Operacional ou Renting → é um contrato de locação conjugada com assistência técnica quanto aos bens locados, como computadores, copiadoras, aviões. Não é essencial que haja a opção de compra. Normalmente, o leasing operacional envoive bens que o arrendatário não tem interesse de adquirir, em função, por exemplo, da rápida obsolescência ou da sua necessidade apenas pelo período de locação. Rege-se pelas regras da locação.

    Lease-back → é quando a instituição financeira compra bens de uso permanente de determinada empresa, mas os deixa na posse da vendedora, a título de leasing, mediante cobrança de aluguel. Reserva-se ao arrendatário o direito de recompra dos bens.


    Critérios de classificação de um arrendamento...
    Financeiro → Item 10 do CPC 06
    Operacional → Item 11 do CPC 06

    FONTE: Ricardo Ferreira

    bons estudos

  • Gabarito: Letra E

     

    O Arrendamento mercantil (leasing), basicamente, pode ser de dois tipos: operacional e financeiro. A diferença entre um e outro reside principalmente no seguinte critério: o leasing transfere ou não os riscos e benefícios inerentes à propriedade.

     

    Se transferir, será classificado como leasing financeiro. Se não, como leasing operacional. O tema está prescrito no CPC 06, que dispõe sobre o arrendamento mercantil.

     

    BIZÚ:

     

    trasFere --> Financeiro

  • Resposta: alternativa E.

    Resumão do professor Mário Jorge no YouTube:

    Arrendamento Mercantil (Leasing):

    https://youtu.be/-IUIMuaJHQE


ID
1588117
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O objetivo da Norma NBC TG 26 é definir a base para a apresentação das demonstrações contábeis, para assegurar a comparabilidade tanto com as demonstrações contábeis de períodos anteriores da mesma entidade quanto com as demonstrações contábeis de outras entidades. Observe as seguintes afirmações acerca da NBCTG 26.


I. As notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.

II. Os outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelas normas, interpretações e comunicados técnicos emitidos pelo CFC.

III. O ajuste de reclassificação é o valor reclassificado para o resultado no período corrente que foi inicialmente reconhecido como outros resultados abrangentes no período corrente ou em período anterior.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B
    CPC 26
    I)  Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. 


    II)  Outros resultados abrangentes compreendem itens de receita e despesa (incluindo ajustes de reclassificação) que não são reconhecidos na demonstração do resultado como requerido ou permitido pelos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações emitidos pelo CPC. 


    III)  Ajuste de reclassificação é o valor reclassificado para o resultado no período corrente que foi inicialmente reconhecido como outros resultados abrangentes no período corrente ou em período anterior. 


  • A NBC TG 26 (Norma Brasileira de Contabilidade - Técnica Geral) é a aprovação, pelo CFC, do Pronunciamento Técnico CPC 26. Assim, conforme item 7 deste pronunciamento,temos:

    Item I - Verdadeiro

    Item II - Falso: NÃO são reconhecidos na DRE

    Item III - Verdadeiro

     

    Gabarito: B


ID
1588120
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As Normas de Auditoria Independente definem que o auditor deve obter evidências ou provas suficientes e adequadas para fundamentar sua opinião sobre as demonstrações contábeis auditadas. Observe as seguintes afirmações acerca das Normas de Auditoria Independente.


I. O conjunto das informações apresentadas pelas demonstrações contábeis é condizente com o conhecimento do auditor sobre os negócios e as práticas operacionais da entidade, bem como, há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes para uma adequada apresentação das demostrações contábeis. 

II. As demonstrações contábeis atendem aos principais requisitos legais, regulamentares e societários.

III. As demonstrações contábeis devem ser preparadas de acordo com o USGAAP e condizentes com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. 


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)


Alternativas
Comentários
  • Alternativa III - Incorreta: USGAAP –- trata-se dos Princípios Contábeis padrão norte-americano.

  • Gente alguém pode me explica isso   I - "  há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes para uma adequada apresentação das demostrações contábeis. "  . Para mim as  a auditoria é sigilosa, e os assuntos e exames pertinentes auditados devem ser guardados com o auditor e ao final repassado  para a empresa auditada,  só podendo ser divulgada por ordem judicial, ou autorização da empresa  . Não entendi pq foi considerada certa  . :( .


  • Prezada Jaciara, 

    Quando ele diz " há apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes para uma adequada apresentação das demostrações contábeis. " ,ele quer dizer precisamos fornecer todas as informações para que o auditor possa executar o seu trabalho , ou seja , evitar guardar informações dos nossos colegas auditores.

  • Quanto ao item 1 = O auditor precisa ter acesso às informações para obter evidencias apropriadas e suficientes sobre os assuntos expressados (ou não) nas DC. Caso não tenha acesso, poderá desde não realizar a auditoria à abster-se de emitir uma opinião no seu relatório.


ID
1588123
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Há um tipo de auditoria que visa emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos recursos públicos e na guarda ou na administração de valores e outros bens ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de trabalho quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos. Trata-se da auditoria:

Alternativas
Comentários
  • A auditoria de avaliação da gestão realizada no Brasil tem como propósito emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.


    Com o intuito de manter um acompanhamento contínuo e sistemático dos atos de gestão, a CGU realiza durante todo o exercício 

    Auditorias de Acompanhamento, que são um importante instrumento de interação com os gestores públicos para agregar valor à gestão, prevenir desvios ou evitar a má aplicação de recursos públicos.

    As Auditorias de Acompanhamento da Gestão, executadas em 2012, dizem respeito aos atos dos gestores efetuados durante o próprio exercício acompanhado e são regulamentados pela IN SFC nº 01, de 06/04/2001, e por normativos internos da Controladoria-Geral da União.

    Bons estudos!!

  • I. Auditoria de Avaliação da Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 7, Pág 16 - Professor Rodrigo Fontenelle


    Gabarito: (E)


ID
1588126
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos da auditoria, conforme as Normas, constituem exames e investigações, que permitem ao auditor obter subsídios suficiente s para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade. Os testes que visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade, são denominados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Os testes de auditoria podem ser classificados em testes de observância e testes substantivos.
    Enquanto os testes de observância visam à obtenção razoável de segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento, os testes substantivos visam à obtenção de evidências quanto à suficiência, exatidão e validação dos dados produzidos pelos sistemas contábil e administrativo da entidade, dividindo-se em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.

    Fonte: Auditoria Privada e Governamental - Claudenir Britto e Rodrigo Fontenelle
  • a) Teste de observânCia, Controle ou aderênCia: Controle interno

    b) Testes subsTAntivos: sistema conTÁbil

  • Testes de observânCIa - Controles Internos - Razoável Segurança
    Testes subsTantivos - Produzidos pelos sistemas conTábeis


ID
1588129
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As informações que fundamentam os resultados da auditoria são designadas por “evidências” , que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e as recomendações à administração da entidade. As evidências, baseadas em comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência anterior , orçamentos, dados e conhecimento do auditado, são denominadas:

Alternativas
Comentários
  • Analíticasfaz analise de evidências, baseadas em comparações com expectativas desenvolvidas com base em experiência anterior , orçamentos, dados e conhecimento do auditado,

  • EVIDÊNCIA FÍSICA:  é obtida a partir de inspeção física ou observação, geralmente é uma das mais confiáveis e persuasivas, decorre da existência física de elemento  patrimonial


    EVIDÊNCIA DOCUMENTAL: é obtida a partir da análise de documentos, contratos, notas fiscais, recibos, extratos bancários e outros.


    EVIDÊNCIA TESTEMUNHAL: obtida por meio de entrevistas a funcionários e à administração, ou terceiros.


    EVIDÊNCIA ANALÍTICA: colhida a partir de recálculo e reprocessamento de transações pelo auditor, comparações.


  • LETRA E - PRA QM NAO ENTENDE PQ AS PESSOAS COMENTAM TEXTAO E NAO COLOCAM O BENDITO GABARITO!!! GRRR


ID
1588132
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de informações em papel, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se destinam. Observe as seguintes afirmações acerca dos papéis de trabalho.


I. A forma e o conteúdo dos papéis de trabalho podem ser afetados por questões como: a) natureza do trabalho; b) natureza e complexidade da atividade da entidade; c) natureza e condição dos sistemas contábeis e de controle interno da entidade; d) direção, supervisão e revisão do trabalho executado pela equipe técnica; e e) metodologia e tecnologia utilizadas no curso dos trabalhos.

II. Os papéis de trabalho são elaborados, estruturados e organizados para atender às circunstâncias do trabalho e satisfazer às necessidades do auditor para cada auditoria.

III. Os papéis de trabalho padronizados podem melhorar a eficácia dos trabalhos e sua utilização facilita a delegação de tarefas, proporcionando meio adicional de controle de qualidade. Entre os papéis de trabalho padronizados, encontram-se, além de outros: listas de verificação de procedimentos, cartas de confirmação de saldos, termos de inspeções físicas de caixa, de estoques e de outros ativos.


Está(ão)correta(s)a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Todos corretos!


    I. A forma e o conteúdo dos papéis de trabalho podem ser afetados por questões como: a) natureza do trabalho; b) natureza e complexidade da atividade da entidade; c) natureza e condição dos sistemas contábeis e de controle interno da entidade; d) direção, supervisão e revisão do trabalho executado pela equipe técnica; e e) metodologia e tecnologia utilizadas no curso dos trabalhos.

    II. Os papéis de trabalho são elaborados, estruturados e organizados para atender às circunstâncias do trabalho e satisfazer às necessidades do auditor para cada auditoria.

    III. Os papéis de trabalho padronizados podem melhorar a eficácia dos trabalhos e sua utilização facilita a delegação de tarefas, proporcionando meio adicional de controle de qualidade. Entre os papéis de trabalho padronizados, encontram-se, além de outros: listas de verificação de procedimentos, cartas de confirmação de saldos, termos de inspeções físicas de caixa, de estoques e de outros ativos.

  • Prezados, a banca fundamentou a resposta na NBC T 11.3 (Papéis de trabalho e documentação de auditoria), aprovada pela resolução CFC 1.024/05.

    Acontece, porém, que com a convergência às normas internacionais de contabilidade, esta resolução foi revogada, em seu artigo 4º, pela resolução CFC 1.203/09.

    A partir de 2010, passa a valer para este assunto a NBC TA 230 (Documentação de Auditoria), aprovada pela resolução 1.206/09.

    Nessa nova norma, em seu tópico"A2", algumas afirmações citadas no item II" desta questão não estão mais presentes, e o item "III" foi completamente modificado.

    Essa questão poderia ter sido anulada.

  • II. "satisfazer às necessidades do auditor para cada auditoria"

    Esse trecho fez entender a ser algo subjetivo do Auditor por isso considerei como incorreta. 


ID
1588135
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Uma informação é relevante se sua omissão ou distorção puder influenciar a decisão dos usuários dessa informação no contexto das Demonstrações Contábeis. Existe uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância. O auditor toma essa relação inversa em conta ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria. Assinale a assertiva correta sobre os aspectos que envolvem a relevância das informações e os riscos de auditoria.

Alternativas
Comentários
  • 11.6.2.2. Existe uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto menor for o risco de auditoria, maior será o valor estabelecido como nível de relevância e vice-versa.

    O auditor independente toma essa relação inversa em conta ao determinar a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria.

    Por exemplo, se na execução de procedimentos específicos de auditoria, o auditor independente determinar que o nível de risco é maior que o previsto na fase de planejamento, o nível de relevância, preliminarmente estabelecido, deve ser reduzido.

    O auditor independente deve atenuar tal ocorrência por:
    a) reduzir o nível de risco de controle, onde praticável, e suportar tal redução por meio de ampliação dos testes de controles;
    ou b) reduzir o risco de detecção via modificação da natureza, época e extensão dos testes substantivos planejados.

  • Quanto MENOR  for o RISCO de AUDITORIA, MAIOR será o nível de RELEVÂNCIA e vice-versa. 

  • A resposta foi dada no corpo da questão.

     

    "Existe uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível estabelecido de relevância."

     

    Bons estudos.

  • a) Quando um auditor reduz o nível de risco de controle, onde praticável, deve suportar tal redução por meio da diminuição dos testes de controles. (ERRADO, quando um auditor reduz o nível de risco de controle deve-se aumentar os testes de controles)

     

    b) Indícios de erros repetitivos, desde que não relevantes, individualmente, não indicam deficiência nos controles internos. (ERRADO: Indícios de erros repetitivos, mesmo não-relevantes, individualmente, podem indicar deficiência nos controles internos, requerendo do auditor independente o aprofundamento dos exames.)

     

    c) Se na execução de procedimentos específicos de auditoria o auditor determinar que o nível de risco é maior que o previsto na fase de planejamento, o nível de relevância , preliminarmente estabelecido,deve ser reduzido. (CORRETO: é uma relação inversamente proporcional)

     

    d) Um erro na aplicação de um procedimento de encerramento mensal não é um indicativo de uma distorção relevante durante o exercício social, mesmo que tal erro se repita em cada um dos meses. (ERRADO: Indícios de erros repetitivos, mesmo não-relevantes, individualmente, podem indicar deficiência nos controles internos, requerendo do auditor independente o aprofundamento dos exames.)

     

    e) A determinação quantitativa do nível de relevância não pode ser uma questão de julgamento profissional, pois existem parâmetros de avaliação que são objeto de normas e certificações. (ERRADO:A determinação quantitativa do nível de relevância é uma questão de julgamento profissional, geralmente computada com base em percentual de um item específico das demonstrações contábeis que, de acordo com o julgamento do auditor independente, pode afetar a opinião de um usuário que depositará confiança nas demonstrações contábeis, levando em consideração a natureza da entidade que está apresentando as informações contábeis. É reconhecido, por exemplo, que o lucro após a dedução dos impostos, originado das operações normais da entidade em uma base recorrente, é, na maioria dos casos, a melhor forma de avaliação por parte dos usuários das demonstrações contábeis. Dependendo das circunstâncias específicas da entidade, outros itens das demonstrações contábeis podem ser úteis na determinação quantitativa da relevância. Entre esses outros itens, podem ser destacados: o patrimônio líquido, o total de receitas operacionais, a margem bruta ou até mesmo o total de ativos ou o fluxo de caixa das operações.)

  • Acertei porque a informação foi dada no enunciado.

     

    Mas não consigo entender essa relação inversa...

     

    Pensando logicamente, imaginei que fosse o contrário: se eu tenho um risco de auditoria alto, ele tem muita relevância.

     

    Alguém pode me explicar?

  • Pelo que eu entendi, o risco de auditoria é a possibilidade de o auditor emitir uma opinião inadequada a respeito das demonstrações contábeis. Ora, se o nível de risco (possibilidade de emitir opinião inadequada) aumenta, é porque a informação não é tão relevante para determinar (assegurar) uma opinião sobre as demonstrações contábeis (então o nível de relevância dessa informação é pequeno).

    Pra que esse auditor consiga reduzir o nível de risco de auditoria (reduzir a chance de emitir opinião inadequada) ele precisa de informação mais relevante para poder fundamentar sua opinião com mais segurança (então é preciso aumentar o nível de relevância da informação).

  • Este era um tema tratado na NBC T 11, que foi revogada pela NBC TA 200. Essas bancas pequenas demoram atualiza-se.

     

    A nova recente [NBC TA 200 (R1)] diz que

    Risco de detecção

    A44.  Para um dado nível de risco de auditoria, o nível aceitável de risco de detecção tem uma relação inversa com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Por exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir, menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências de auditoria exigidas.  

  • Boa Fernando!


ID
1588138
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Tributário

Instrução Normativa RFB n° 1.234, de 11 de janeiro de 2012, dispõe sobre a retenção de tributos nos pagamentos efetuados pelos órgão s da Administração Pública Federal direta, autarquias e fundações federais , empresas públicas , e sociedades de economia mista a outras pessoas jurídicas pelo fornecimento de bens e serviços. Assinale a assertiva correta acerca das disposições contidas na referida Instrução Normativa.

Alternativas
Comentários
  • Classificação errada. Assunto não trata de auditoria.

  • D

    d)

    A retenção efetuada na forma desta Instrução Normativa dispensa , em relação aos pagamentos efetuados, as demais retenções previstas na legislação do IR.


  • GABARITO D

     

    a) ERRADO - Art. 2o Parágrafo 2o. As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de pagamento, inclusive os pagamentos antecipados por conta de fornecimento de bens ou de prestação de serviços, para entrega futura.

     

    b) ERRADO - A alternativa foi baseada no art. 4o da IN em questão. De acordo com o inciso XIII, somente a Itaipu Binacional está isenta da retenção. As demais empresas do setor elétrico são tratadas normalmente.

     

    c) ERRADO - Não é somente IR, mas deverá haver a retenção também de CSLL, Cofins, Pis/Pasep (vide art. 2o)

     

    d) CORRETO - Art. 2o Parágrafo 1o. A retenção efetuada na forma deste artigo dispensa, em relação aos pagamentos efetuados, as demais retenções previstas na legislação do IR.

     

    e) ERRADO - A isenção é somente para PJs EXCLUSIVAMENTE distribuidoras de jornais e revistas (Art. 4o Inciso XII).


ID
1588141
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei n° 8 666/1993 estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios . De a cordo com o art. 24 da Lei n° 8.666/1993, é dispensável a licitação no caso a seguir elencado:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A: errada, conforme inciso V do art. 24 da Lei de Licitações ("quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas");

    Assertiva B: errada, a teor do que dispõe o inciso IX, art. 24, da Lei ("quando houver possibilidade de comprometimento da segurança nacional, nos casos estabelecidos em decreto do Presidente da República, ouvido o Conselho de Defesa Nacional").

    Assertiva C: errada, conforme inciso VI do art. 24 da Lei 8.666  ("quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento"); 

    Assertiva D: errada, porque em desconformidade com o inciso VII do art. 24 da Lei ("quando as propostas apresentadas consignarem preços manifestamente superiores aos praticados no mercado nacional, ou forem incompatíveis com os fixados pelos órgãos oficiais competentes, casos em que, observado o parágrafo único do art. 48 desta Lei e, persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços");

    Assertiva E: correta, consoante a literalidade do inciso XIX, art. 24, daquela Lei: ("para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto"). 

  • Nos casos em que a lei autoriza a não realização da licitação dizemos que ela é dispensável. Nessas situações, a competição é possível, mas a lei autoriza a administração, segundo critérios próprios de oportunidade e conveniência - ou seja, mediante ato administrativo discricionário -, a dispensar a realização da licitação.


    As hipóteses de licitação dispensável encontram-se, todas elas, no art. 24 da Lei 8.666/1993:
    XIX- Para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de MANTER A PADRONIZAÇÃO requerida pela estrutura de apoio logístico do meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado
  • art.24 da lei 8666/93

    XIX - para as compras de materiais de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto;

    GABARITO: LETRA E

  • Xibuia, aqui é um espaço para fazer comentários sobre a resposta da questão, fundamentando-a, sendo proveitoso o tempo que gastamos lendo estes comentários; suas insatisfação, nós não precisamos saber, pode guardar para você.

  • Pegadinha do MALANDRO!!!


  • A leitura tem que ser sempre atenciosa, pois a palavra"inferior" da letra D me cegou obrigado amigos!


ID
1588144
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A obrigatoriedade de realização de licitação para a contratação por parte da Administração Pública é exigência constitucional. Contudo, a própria lei prevê situações nas quais não ocorre o procedimento licitatório. A Lei n° 8.666/1993 prevê os casos em que não se verifica a regra geral, ou seja, a licitação. Um desses casos é apresentado de forma exemplificativa, em três hipóteses, não importando que outras análogas surjam na prática. Há o caso também em que aparecem interessados em um procedimento licitatório, mas nenhum deles é selecionado, em decorrência de inabilitação. Estes dois casos correspondem aos seguintes conceitos previstos na lei das licitações:

Alternativas
Comentários
  • Os casos de inexigibilidade da licitação constam no art. 25 da Lei nº 8.666/93 e são três: 

    - aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    -  contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    - contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    O conceito trazido pela questão, qual seja, o da inabilitação dos licitantes em função do não preenchimento dos requisitos necessários, é próprio da licitação fracassada, cujo art. 48, § 3º da Lei nº 8.666/93 determina: "quando todos os licitantes foram inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis". 


    GABARITO: Letra E. 

  • LICITAÇÃO DESERTA : 

    ART. 24. É DISPENSÁVEL

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

    LICITAÇÃO FRACASSADA:

    ART 48, § 3º:

     Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis.


  • - LETRA E - 


    Licitação dispensável - Rol taxativo, Art. 24


    Inexigibilidade de licitação - Rol exemplificativo, Art. 25
     


    Avante!
  • Gente quem sabe o que é licitação deserta?Eu esqueci e não tem na Lei.


  • "Licitação deserta - quando a licitação é convocada e não aparece nenhum interessado. Nesse caso, torna-se dispensável a licitação, e a administração pode contratar diretamente, contanto que motivadamente demonstre existir prejuízo na realização de uma nova licitação, e desde que sejam mantidas as condições constantes do instrumento convocatório."


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • A Licitação será considerada Deserta, quando não houver nenhum interessado. Torna-se uma Licitação Dispensável.

    A Licitação será considerada Fracassada, quando nenhum dos licitantes é selecionado, em decorrência de INABILITAÇÃO ou de DESCLASSIFICAÇÃO DE PROPOSTAS. Em regra, não torna uma Licitação Dispensável. A Administração poderá fixar um prazo de 8 dias úteis para a apresentação de novas propostas escoimadas das causas referidas no art. 48, § 3º, 8666.

    http://alexandreadministrativo.blogspot.com.br/2012/03/diferenca-entre-licitacao-deserta-e.html

  • Esta questão não tem um erro, a primeira seria inexigibilidade e na inexibilidade, a segunda fracassada?

  • Júlio César, parece mais um erro de digitação.

  • Licitação deserta quando não aparecem interessados no processo licitatório e Licitação fracassada aparecem interessados todavia nem destes são selecionados por inabilitação ao processo.


  • Letra B

    "Há o caso também em que aparecem interessados..." - se aparecem interessados, não há como ser deserta a licitação ;)

  • Olá, boa noite Keila. Onde está essa fundamentação teórica sobre Licitação deserta e fracassada? Grato.

  • INEXIGIBILIDADE=AS HIPÓTESES SÃO EXEMPLIFICATIVAS

    QUANDO HÁ INTERESSADOS, MAS NENHUM DELES É SELECIONADO, EM DECORRÊNCIA DA INABILITAÇÃO=LICITAÇÃO FRACASSADA.

  • Para André Lima:

    Dispensada: "Não se pode confundir licitação dispensada com dispensa de licitação. No caso de licitação dispensada, não há possibilidade de licitar, sendo obrigatória a dispensa. Os casos estão de forma taxativa no artigo 17 da Lei 8666/93 e se referem em geral à alienação de bens pela Administração Pública" Deborah Rico. SuCessiva: Art 39, parágrafo único: "(...)licitações sucessivas aquelas em que, também com objetos similares, o edital subseqüente tenha uma data anterior a cento e vinte dias após o término do contrato resultante da licitação antecedente. Deserta: Quando não acudirem interessados na licitação anterior. Fracassada: "É aquela em que há interessados no processo licitatório, mas que não preenchem os requisitos necessários, sendo portanto inabilitados ou desclassificados, não sendo possível a dispensa de nova licitação, devendo assim ser realizado novo processo licitatório pela Administração." SimulTânea: Art 39, parágrafo único: "Para os fins deste artigo, consideram-se licitações simultâneas aquelas com objetos similares e com realização prevista para intervalos não superiores a trinta dias (...)"

  • Lei 8.666/93

    Art. 24- § V

    Essa é a licitação deserta

    Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; 

    Art. 48 [...] § 3º

    Licitação fracassada

    Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem 

    desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. 

  • Lei 8.666/93

    Art. 24- § V

    Essa é a licitação deserta

    Quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas; 

    Art. 48 [...] § 3º

    Licitação fracassada

    Quando todos os licitantes forem inabilitados ou todas as propostas forem desclassificadas, a administração poderá fixar aos licitantes o prazo de oito dias úteis para a apresentação de nova documentação ou de outras propostas escoimadas das causas referidas neste artigo, facultada, no caso de convite, a redução deste prazo para três dias úteis. 

  • GABARITO: E

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Segundo a Lei de Licitações de nº 8666/93, a licitação fracassada é aquela em que há interessados no processo licitatório, mas que não preenchem os requisitos necessários, sendo portanto inabilitados ou desclassificados, não sendo possível a dispensa de nova licitação, devendo assim ser realizado novo processo licitatório pela Administração.

  • Importante: Dispensa de licitação se resulta em: dispensada e dispensável.

    1) Licitação dispensada (Art. 17) = Elenco /Rol taxativo (EXAUSTIVA) alienação de bens + não pode haver a licitação (ato vinculado). →( o administrador não tem liberdade de escolhas ,ou seja , não poderá ter licitação )

    2) Licitação dispensável (Art. 24) =Elenco/ Rol taxativo (EXAUSTIVA)/ aquisição de bens e contratação de serviços + pode haver ou não a licitação →ainda que  exista viabilidade jurídica de competição (ato discricionário).→ o administrador tem a liberdade de escolha ( pode ter ou não a licitação ) portanto ,a lei autoriza a contratação direta. 

    3) Licitação ineXigivel (Art. 25) = Elenco /Rol eXemplificativo / inviabilidade de competição + não há como realizar a licitação.


ID
1588147
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos contratos administrativos, a Administração Pública possui uma série de prerrogativas que garantem a sua supremacia sobre o particular. Estas peculiaridades constituem as chamadas cláusulas exorbitantes. Os casos de falência, dissolução da sociedade ou falecimento do contratado, permitem que a Administração possa se valer da seguinte cláusula exorbitante:

Alternativas
Comentários
  • A resposta para a questão encontra-se na norma do art. 78 da Lei nº 8.666/96:

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:

    (...) 

    IX - a decretação de falência ou a instauração de insolvência civil;

    X - a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado


    GABARITO: Letra A. 

  • Letra (a)


    Acrescentando:


    A rescisão unilateral vai ocorrer quando a administração pública por motivo de ilegalidade, inadimplemento contratual por parte do contratado ou, em razão de interesse público, decidir por fim ao contrato entabulado, antes que seu prazo de vigência tenha extrapolado; sendo que, em qualquer dos três casos, necessária se faz a devida justificação da conveniência e oportunidade, para que se atenda ao princípio da transparência dos atos administrativos e se possa aferir da legalidade do ato.

  • Interessante que o art. 58, inciso IV da lei 8.666/93 prevê como "cláusula exorbitante" a aplicaçao de sanções pela inexecuçao total ou parcial do contrato. Num primeiro momento, parece que a FUNCAB errou (mais uma vez). Contudo, essa é uma conclusao errada, apesar do histórico da banca. Penalidade contratual é aquela prevista no bojo do contrato, independentemente de outras penalidades legais. Essas sanções podem estar previstas em qualquer contrato, público ou privado, de modo que uma das partes pode aplicar essa pena contratual (normalmente chamada de "cláusula penal") ainda elas estejam em condições de igualdade. Ou seja, quando o Estado aplica essas penas contratuais, ele o faz amparado no contrato, não se utilizando da "supremacia do interesse público" ou de sua posição contratual superior - que são características das cláusulas exorbitantes. E mais, para que a aplicaçao da sançao seja uma clausula exorbitante ela deve decorrer especificamente da inexecuçao total ou parcial do contrato, que ensejará execuçao da garantia, retençao creditícia e etc (arts. 77 a 80 da lei).


ID
1588150
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Há um Princípio de Contabilidade que reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. Existe também outro princípio que se refere ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. As afirmações caracterizam, respectivamente, os seguintes Princípios de Contabilidade:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Resolução 750 CFC

    SEÇÃO I
    O PRINCÍPIO DA ENTIDADE


    Art. 4º. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil

    SEÇÃO III
    O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE


    Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação

    bons estudos

  • Importante gravar o mnemônico (PRÉCOCA)........

    P-prudência

    R-registro pelo valor original

    E-entidade

    C-continuidade

    O-oportunidade

    C-competência

    A-atualização montária

  • Fábio Castro a Resolução CFC nº 750/93 (com alterações dadas pela Resolução CFC nº 1.282/10) dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC): São seis os Princípios de Contabilidade:

    Princípio da Entidade;
    Princípio da Continuidade;
    Princípio da Oportunidade;
    Princípio do Registro pelo Valor Original;
    Princípio da Competência;
    Princípio da Prudência.

    Obs. O artigo 8º, seu parágrafo único, e os incisos I, II e III, que tratavam do Princípio da Atualização Monetária foram revogados pela Resolução CFC nº 1282/10.


ID
1588153
Banca
FUNCAB
Órgão
CRC-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal. A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange à renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício, é considerada:

Alternativas
Comentários
  • O que a questão disse: blah blah blah blah...


    O que a questão quis dizer: despesa tem que respeitar os limites estabelecidos na LOA (dotações).

  • Gabarito: D

    De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício, é considerada: adequada com a lei orçamentária anual.
    Art. 16, § 1º, I, da LRF.

  • OK, por que a C não foi considerada?

  • A alternativa C não foi considerada porque ele quer saber a definição do conceito apresentado no enunciado. Ou seja, quando uma despesa será adequada com a LOA?



    "Quando a despesa for objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício."



     A alternativa C corresponde a outro requisito para geração da despesa:

    Compatível com o PPA e com a LDO é a despesa que está em conformidade com suas diretrizes, objetivos, prioridades e metas, e que não ofendem nenhuma de suas disposições.



    Resumindo:

    As alternativas C e D são requisitos para a ação pública que acarrete aumento da despesa. Contudo, o examinador pediu a definição apenas de um requisito.



  • As ações que são traduzidas em programas de trabalho (atividades, projetos e operações especiais)

  • não sei por que não seria adequado à LRF ou qualquer outro instrumento de planejamento orçamentário...questão mal elaborada.

  • Que questão mal elaborada. Cara, a Funcab é lamentável.

  • § 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

            I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho, não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

            II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes, objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não infrinja qualquer de suas disposições.