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Prova IBADE - 2016 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Administrador


ID
2176936
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Sobre as ideias contidas no texto, leia as afirmativas a seguir.

I. Toda sociedade brasileira ainda acredita que o diploma é garantia de emprego, felicidade e satisfação pessoal.
II. É imprescindível, para os jovens, participar das celebrações que possuem sentido iniciáticos, aos moldes dos que ocorriam em sociedades primitivas.
III. O narrador assume postura realista, quanto à oferta limitada de emprego para os que têm diploma
.
Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    I. ERRADA - Toda sociedade brasileira ainda acredita que o diploma é garantia de emprego, felicidade e satisfação pessoal. (não se pode afirmar isso já que o autor do texto não acredita, como provavelmente muitos outros)

    II. ERRADA - É imprescindível, para os jovens, participar das celebrações que possuem sentido iniciáticos, aos moldes dos que ocorriam em sociedades primitivas. (OBVIAMENTE que NÃO)

    III. O narrador assume postura realista, quanto à oferta limitada de emprego para os que têm diploma

  • I e II extrapolou.

     

    GAB:E

  • O autor mostra que o mito do diploma é uma ilusão de pais e filhos, em nenhum momento ele encerra toda a sociedade brasileira nisso. Faltei com atenção.

  • A oposição lógica de todo é “Algum”. Algum brasileiro se opor a ideia de que diploma é garantia de emprego já faz com que a assertiva se torne errada. Portanto, é impossível afirmar que todos pensem da mesma forma.


ID
2176939
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Considerando-se a ideia produzida pelo autor, pode-se afirmar corretamente que:

Alternativas
Comentários
  • (B)


    "Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou com a família para o seu país, os Estados Unidos."

  • Gabarito letra B.

     

    Completando a resposta do Ferraz F :

     

    Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?” (Fulano é o amigo diplomado e designado para trabalhar como reitor). Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!” (Esse trecho comprova que a escolha por uma profissão que necessita de diploma não é sinônimo de felicidade ou realização profissional).

  • a) todos profissionais diplomados estão sem emprego. 

     b) há diplomados insatisfeitos com a profissão que escolheram.

     c) as universidades traçam o melhor caminho profissional para as pessoas.

     d) os diplomados colocavam no dedo um anel com pedra colorida para satisfazer o desejo dos pais.

     e) a ilusão de que profissão honrosa é a que exige diploma universitário é obsoleta.

    GABARITO: b

  • Qual o erro da E?

  • GABARITO: B

    O erro da letra E consiste na afirmação de que a ilusão do diploma é obsoleta, e isto vai contra o argumento do texto, pois essa falsa ilusão ainda persiste no imaginário social.


ID
2176942
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Em “às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal.” e “Alegria na entrada. Tristeza ao sair.” tem-se, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Paradoxo: pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria.

    Antitese: figura de linguagem que consiste na exposição de ideias opostas. Ocorre quando há uma aproximação de palavras ou expressões de sentidos opostos.

  • Gabarito letra C.

     

    Antítese: é a figura de linguagem que consiste em construir um sentido através do confronto de idéias opostas.

     

    Metáfora: é a figura de linguagem que consiste em empregar uma palavra num sentido que não lhe é comum ou próprio, numa relação de semelhança entre dois termos.

     

    Anacoluto: figura de linguagem que consiste na quebra da estrutura sintática da oração. Segundo Douglas Tufano, o tipo de anacoluto mais comum é aquele em que um determinado vocábulo parece que vai ser o sujeito da oração, mas de repente a construção frasal se modifica e ele acaba sem função sintática.

     

    Paradoxo: é a figura de linguagem que consiste em empregar palavras que, mesmo opostas quanto ao sentido se fundem num mesmo enunciado. Consiste numa proposição aparentemente absurda, resultante da união de ideias contraditórias

     

    Metonímia: figura de linguagem que consiste em usar uma palavra no lugar de outra, mantendo uma relação de implicação mútua, nesse caso, a substituição do produto pela marca.

     

    Gradação:  figura de linguagem que consiste em organizar uma seqüência de palavras ou frases no sentido de intensificar progressivamente uma determinada idéia. Consiste em dispor as ideias por meio de palavras, sinônimas ou não, em ordem crescente ou decrescente. Quando a progressão é ascendente, temos o clímax; quando é descendente, o anticlímax.

     

    Hipérbole:  é a figura de linguagem que consiste em expressar uma idéia com exagero.

     

    Sinestesia: figura de palavra que consiste em agrupar e reunir sensações originárias de diferentes órgãos do sentido: visão, tato, olfato, paladar e audição.

     

    http://www.infoescola.com

    http://www.soportugues.com.br

  • "às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal"

    Paradoxo: conceito oposto em um mesmo enunciado.

    Alegria na entrada. Tristeza ao sair.”

    Antítese: palavras opostas na mesma frase.

     

    GABARITO: C

  • Letra C

  • GABARITO C

    PARADOXO - CONTRADIÇÃO ---“às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal.”

    ANTÍTESE - OPOSIÇÃO -- “Alegria na entrada. Tristeza ao sair.”

  • GABARITO: LETRA C

    Paradoxo:
    Duas ideias contrárias que coexistem, que ocorrem ao mesmo tempo, implicando falta de lógica.
    Amor é fogo que arde sem se ver, / É ferida que dói e não se sente, / É um contentamento descontente, / É dor que desatina sem doer. (Camões)
    Que música silenciosa ele toca!
    “Foi sem querer querendo.” (Chaves)

    Antítese:
    É o contraste entre duas palavras (antônimas), expressões ou pensamentos, provocando uma relação de oposição.
    - Metade de mim te adora, a outra metade te odeia.
    - Não há vida sem alegrias e sobressaltos.
    - Transformou sua vida de água a vinho.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.


ID
2176945
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

“Cria-se, ENTÃO, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas oferecidas pelas universidades.”

A palavra em destaque nesse segmento poderia ser substituída, mantendo se o seu sentido original, por:

Alternativas
Comentários
  • A conjunção então está entre vírgulas e nos dá ideia de conclusão. Das alternativa a conjunção portanto é a ideia de conclusão.

  • ENTÃO - conjunção conclusiva

    a) portanto - conclusiva

    b) entretanto -adversativa

    c) contudo - adversativa

    d) consoante - conformativa

    e) porquanto - explicativa

  • GABARITO A

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 


ID
2176948
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

O segmento “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles estão enganados.” poderia ser reescrito, mantendo-se a correta colocação pronominal, uso adequado de pronomes, pontuação e mesmo sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • Não há vírgula entre sujeito e verbo. Numa expressão catafórica, que anuncia posteriormente uma determinada ideia, deve-se utilizar o termo "isto" e não "isso".

  • A letra "A" está errada pois não se separa sujeito do seu predicado.

  • gabarito: D


ID
2176951
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Em “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”, a oração destacada exerce a função de:

Alternativas
Comentários
  • Eles sabiam  o quê?    OBJETO DIRETO

  • Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.

    Quem sabe, sabe algo, logo será VTD

     

    Eles sabiam ISSO (QUE SÓ SE APRENDE O NOVO)    OBS. Será Oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

     

     

     

  • Gabarito: B

    “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”

    “Eles sabiam=Oração principal

    QUE SÓ SE APRENDE O NOVO-Oração subordinada substantiva objetiva direta,completa  o sentido do verbo saber.O verbo em questão é VTD e EXIGE objeto direto.Perguntamos ao verbo:Quem sabia?R:Eles.Sabiam o que? Sabiam isso-QUE SÓ SE APRENDE O NOVO.Exerce a função de objeto direto da oração principal.

     quando as certezas velhas caem.=Oração subordinada adverbial temporal.Exerce a função de adjunto adverbial da oração principal.

  • Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”

     

    Eles: Sujeito

     

    Sabiam: VTD

     

    "QUE SÓ SE APRENDE O NOVO": OD

     

    "quando as certezas velhas caem": Oração subordinada adverbial temporal.

     

  • eles S.A.B.I.A.M isso

    como esta ligado a um VERBO é objeto direto

    OR.SUB.SUBSTANT.OBJET.DIRETA 

    SEMPREEEEEE esta ligada a um verbo

  • Saber é transtitivo direto; logo o objeto é direto sem preposição. O que eles sabem? QUE SÓ SE APRENDE O NOVO

  • Quem sabe, sabe algo! Objeto Direto!

  • GABARITO B

     

    “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”

               Quem sabe, SABE ALGUMA COISA.

     

    Logo, exerce função de OBJETO DIRETO.

  • sabiam  algo

  • SUJEITO 1º ORAÇÃO, TROCO POR ISTO

  • “Eles sabiam QUE SÓ SE APRENDE O NOVO quando as certezas velhas caem.”,

    “Eles sabiam  ISSO

    Perceba abaixo que, na oração principal,  o  verbo  possui  sujeito,  é  transitivo  direto  e  necessita  de  um complemento, o qual será toda a oração posterior.  
     Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.) 
          sujeito      +    VTD  +                  objeto direto 

  • OBD , chupa marcabra, te acertei , fui por eliminação , se não fosse a B eu desligava o not.

  • Sabiam OQUE? VTD

  • Pode ser útil noutras:

    Quando se troca o " que" por isso = Conjunção integrante. Introduz orações substantivas.

    Quando se troca o " que" por qual (ais) = Pronome relativo. Introduz orações adjetivas.

    Bons estudos!


ID
2176954
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

“O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”. Aí o sinal fica verde e eu continuo.”

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. O pronome ESTE tem valor catafórico.
II. A partícula SE, na construção realizada, exerce a função de índice de indeterminação do sujeito.
III. ENQUANTO atribui valor concessivo à oração a que pertence.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Este - Valor Catafórico

     

    Salvo - Verbo VT , LOGO, o SE não é IIS

    Maiores informações: https://www.dicio.com.br/salvar/

     

    Enquanto - No contexto da frase está dando ideia de TEMPO e não de Concessão

     

    Letra A

  • Gabrito letra A

    Não sou muito boa no português, mas vou tentar ajudar, se errar corrijam me. 

    I. O pronome ESTE tem valor catafórico. certo, aponta para o que vai ser dito (salvem-se enquanto é tempo), Se pedisse anafórico seria o que já foi dito e exofórico o que pode ser deduzido ou buscado fora do texto.

     

    II. A partícula SE, na construção realizada, exerce a função de índice de indeterminação do sujeito.Errado, pois o verbo salvem é VTD e por este motivo o se é particula apassivadora.

     

    III. ENQUANTO atribui valor concessivo à oração a que pertence. Errado, pois na frase dá ideia de tempo, salvem-se quando? Resposta enquanto é tempo.  

     

     

     

  • Um acrésicmo aos comentários dos colegas:

     

    Se  como índice de indeterminação do sujeito: A partícula "se" precisa estar ligada, necessariamente, a um verbo na 3º pessoa do singular. Portanto, item II errado.

  • Só para acréscimo de informação para estudo:

    Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

    Conjuções Temporaisintroduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. São elas:quando, enquanto, antes que, depois que, logo que, todas as vezes que, desde que, sempre que, assim que, agora que, mal (= assim que), etc.

  • ♥ ♥ ,

     

    Nesse caso, o "se" é pronome reflexivo, não?

  • Na alternativa II o SE tem valor reflexivo, para constatar é só trocar o se por "a si mesmos".

  • “O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”. Aí o sinal fica verde e eu continuo.”

     

    I. O pronome ESTE tem valor catafórico.

    Pronome anafórico: retoma um termo já citado.

    Pronome catafórico: se refere a um termo que irá ser citado.

    Ou seja, "este" se refere ao termo: "salvem-se enquanto é tempo!"

    II. A partícula SE, na construção realizada, exerce a função de índice de indeterminação do sujeito.

    "Salvem-se" está na voz reflexiva, logo, "se" é um pronome reflexivo.

    III. ENQUANTO atribui valor concessivo à oração a que pertence.

    "Enquanto" é uma conjunção subordinativa adverbial temporal.

    GAB A

  • se tem valor reflexivo


ID
2176957
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Sobre as formas destacadas e numeradas nos segmentos “eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos (1)DISCÍPULOS”/ “(2)AÍ o sinal fica verde e eu (3)CONTINUO.”/ “As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos (4)INICIÁTICOS” é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GabaritoE

     

     

     

     

    Comentários:

     

     

             (1) DISCÍPULOS

     

    A regra é de que toda palavra proparoxítona é acentuada. Por isso o acento.

     

     

     

             (2) AÍ 

     

    É acentuado por tal regra abaixo:

     

     

    Regra para acentuação de Hiatos

     

    I e U, sozinhas ou seguidas de S, ocupando a posição de um hiato.

     

     

    Ex.: Atraí, aí, saúva, baú, balaústre, país.

     

     

     


    EXCEÇÕES:

     


    Seguidas de NH

     

    Ex.: Rainha, Bainha, Tainha.

     

     


    Antecedidas de Ditongo

     

    Ex.: Feiura, baiuco;

     

     


    Com o “i” duplicado

     

    Ex.: Xiita, adiice, sucuuba.

     

     

     

             (3) CONTINUO 

     

    Toda paroxítona terminada em ditongo crescente, seguido, ou não, de s recebe acento. Essa regra já existia e foi mantida pelo Novo Acordo Ortográfico.

     

     

    Ditongo crescente é: Semivogal + Vogal​

     

    Ex.: Sábio, róseo, Gávea, régua, contínuo.

     

     

             (4) INICIÁTICOS 

     

    A regra é de que toda palavra proparoxítona é acentuada. Por isso o acento.

     

     

     

     

  • Juan Aguiar, comentário  otimo .Ajudou-me bastante!!

  • Gab (E) ,Certinha

    Quem ja ta aqui nas questoes da IBADE  por causa da PM-RN da um salve!

  • paroxítona terminada em ditongo ORAL crescente, seguido, ou não de s, SEMPRE  recebe acento!!!

    (TAMBÉM CHAMADA DE PROPAROXÍTONA APARENTE)

    Ex.: Sábio, róseo, Gávea, régua, contínuo, ÁGUA

     

    HIATO NÃO LEVA ECNTO SE FOR ANTECEDIDO DE DITONGO

    A BAIUCA DO BOCAIUVA ERA UMA FEIURA!!!

     

    OBS.: NÃO LEVAM ACENTO:

    SAIINHA, XIITA  -    "I"  - REPETIDO!

    Rainha, Bainha, Tainha. - APÓS NH

     

    PERDERAM ACENTO OS DITONGOS ABERTOS (EI, OI) NAS PAROXÍTONAS:

    IDEIA, COLMEIA, COREIA, BOIA, PROSOPOPEIA, ONOMATOPEIA, EUROPEIA, PARANOIA, ASTERIODE, PLATEIA, ASSEMBLEIA, HEROICO, ESTREIA

  • Só um adendo ao comentário do colega Juan Aguiar, em relação ao item 3 CONTINUO no sentido da frase é um verbo (primeira pessoa do indicativo) é uma paroxítona terminado em O por isso não acentuada. Diferentemente da palavra CONTÍNUO (adjetivo no sentido de não interrompido) que é acentuada por ser uma paroxítona terminado em ditongo ( e ainda para algumas baNcas, seguindo o novo dicionário, uma proparoxítona aparente)
  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs
    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: so(s), axé(s), bon(s), vintém(éns)...

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: hisria, ries, quei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; cil, glúten, rum, cater, prótons, rax, ri, pis, rus, fórceps.

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas. Ex.: álcool, quiem, máscara, nite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...

    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...
    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.

  • AVANTE !

  • Dúvida se é Hiato ou Ditongo Crescente no final?

    Dica:

    • Na sílaba anterior tem acento?

    - Sim: Não separa = Ditongo Crescente (Ex: Média - Mé / dia)

    - Não tem: Separa = Hiato (Ex: Media - Me / dia / a)


ID
2176960
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Na estruturação do texto, a função dos dois-pontos no primeiro parágrafo é:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Dois-pontos: é um sinal de pontuação que anuncia ou uma citação ou uma enumeração, ou um esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer. Corresponde a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta).

    Exemplos de uso de dois pontos são: 

    Citação (Após parar de correr, ele concordou: ‘Tudo bem, desta vez você venceu.’”),

    Uma enumeração (
    Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas segundo a seguinte ordem: crianças, idosos, adultos e, por último, o capitão.)

    Esclarecimento (
    Conclusão: após corrermos tanto, eles venceram.).

    os dois-pontos nunca encerram nenhuma frase e, sendo assim, depois deles o correto é usar sempre letra minúscula (a não ser, claro, quando se tratar de nomes próprios – pessoas, lugares, empresas etc.

  • Banca tão ruim que da raiva. 

  • Na estruturação do texto, a função dos dois-pontos no primeiro parágrafo é comunicar que se aproxima um enunciado.

    Podemos ficar entre a B e a C. Mas como que os dois pontos terão a função de "representar a fala de uma pessoa ou personagem." se antes dos dois pontos já se entende que uma pessoa está falando?


ID
2176963
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

De acordo com os estudos de formação de palavras, o vocábulo destacado em “Isso garantiria o seu SUSTENTO caso não casasse” foi formado pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • letra B

    Derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partir de verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note que na linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivação regressiva. Ex.:

    o portuga (de português)  
    o boteco (de botequim)
    o comuna (de comunista)

     

    Ou ainda:

    agito (de agitar)
    amasso (de amassar)
    chego (de chegar)

     

    Obs.: o processo normal é criar um verbo a partir de um substantivo. Na derivação regressiva, a língua procede em sentido inverso: forma o substantivo a partir do verbo.

     

    Bons estudos

  • regressiva consiste na substantizaçao do verbo

    sustentar    sustento 

    cantar     canto

  • Gabarito: B

     

     

     

     

     

    ComentáriosOcorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não por acréscimo, mas por redução. Assim, acontece a transformação do verbo para um substantivo.

     

     

     

    Exemplos: 

     

     

          ►  Sustentar (verbo) = Sustento (substantivo)

     

          ►  Comprar (verbo) = Compra (substantivo)

     

          ►  Beijar (verbo) = Beijo (substantivo)

     

     

  • GABARITO: B

    Cuidado!

    As bancas costumam utilizar também o termo deverbal para denominar a derviação regressiva, uma vez que a palavra resultante advém de um verbo.

    Bons estudos, guerreiro(a)!


ID
2176966
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

A passagem do texto em que o termo ou expressão destacado(a) tem uma forma equivalente corretamente indicada é:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as alternativas, é possível acertar sem ir ao texto , contudo é recomendado!

    Letra A -Errado -   Porque o pronome relativo QUE não está retormando lugar! assim, não tem como ser substituído por ONDE. E ainda o pronome que deveria está precedido da preposição EM.

     

    Letra B - Errado - POIS é uma conjunção que pode ter valores de explicação ou conclusão e não valor ADVERSATIVO como NO ENTANTO.

     

    Letra C - Errado - A conjunção MAS tem valor ADVERSATIVO e EMBORA - CONCESSIVO. Apesar de possuírem valores CONTRADITÓRIOS,  Não tem como substituí-las por uma simples razão: Uma é COORDENADA e a outra SUBORDINADA.

     

    Letra E - Errado - MAIS - De acordo com o contexto da frase está com ideia de INTENSIDADE. Não tem como o advérbio SOMENTE substituí-lo, levando em consideração o excerto.

     

    Letra D - Correta - Porque está dando uma ideia de CONCLUSÃO e pode ser substituída por ENTÃO de acordo com o excerto.

     

    * AÍ pode também ser IDEIA de lugar! em outros contextos frasais.

     


ID
2176969
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Observe as seguintes ocorrências do pronome demonstrativo no texto.

I. “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a ISTO”
II. “Ele odiava ESSA posição porque era obrigado a fazer discursos”
III. “ESSA ilusão continua a morar na cabeça dos pais”

Os pronomes destacados exercem, respectivamente, função:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A. 

    * Função ANafórica = retoma o que foi dito ANtes.

    * Função catáfórica = aponta para algo que vai ser dito.

    * Função exofórica = aponta para algo que não está claro no texto, é uma informação que está FORA do texto.

     

    I. “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a ISTO” 

    = aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles estão enganados.(aponta para o que vai ser dito);

     

    II. “Ele odiava ESSA posição porque era obrigado a fazer discursos”

    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. (essa posição, se refere à posição de reitor mencionada anteriormente); 

     

    III. “ESSA ilusão continua a morar na cabeça dos pais”

    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. (essa se refere à ideia que o diploma garante emprego, citada nos parágrafos anteriores);

  • Excelente o  comentário da Danielle, direto, claro e bem explicado...

  • Temos que ir criando nossos macetes para facilitar a memorização, por mais absurdos que sejam. Mesmo não tendo algum nexo, ficilita a memorização.  

    I. “Porque aquela alegria toda se deve precisamente a ISTO”    IsTo=Catafórico  (CaTavai)

    II. “Ele odiava ESSA posição porque era obrigado a fazer discursos”  Essa= Anafórico ( Anafoi )

    III. “ESSA ilusão continua a morar na cabeça dos pais”  Essa= Anafórico ( Anafoi )

  • GABARITO: A

    Anafórico (o a é a primeira letra do alfabeto, logo vem antes de qualquer outra). Em termos sintáticos retorma alguma ideia anterior;

    Catafórico (c vem depois do a). Referencia uma informação que será trazida ao texto;

    Exofórico (exterior ao texto). Faz referência a algo que não está informado no texto.

    Bons estudos, guerreiro(a)!

     

  •  Função ANafórica = retoma o que foi dito ANtes.

    * Função catáfórica = aponta para algo que vai ser dito.

    * Função exofórica = aponta para algo que não está claro no texto, é uma informação que está FORA do texto.

    * Função eNDofórica = aponta para algo que DENTRO está claro no texto, é uma informação que está DENTRO do texto.

    MIM NÃO CONJUGA VERBO!!!!!! ,<<<<<<<-------Cuidadooooo

    Antes da PREPOSIÇÃO não se usam os Pronome Pessoais do caso Reto EU e TU (são usados como sujeito) e sim o Pronome Pessoais Oblico MIM e TI (são usados como complemento).

    forma correta é entre mim e ti. Entre tu e eu está errado. Sempre que se utiliza a preposição entre, devem ser usados pronomes pessoais do caso oblíquo. Assim, mim e ti estão corretos porque são pronomes pessoais oblíquos tônicos e eu e tu estão errados porque são pronomes pessoais retos.

    Formas corretas:

    entre mim e ti;

    entre mim e você;

    entre mim e ele;

    entre mim e eles;

    entre mim e ela;

    entre mim e elas;

    entre ti e ele;

    entre ti e ela;

    entre você e ele;

    entre você e ela;

    Forma Errada:

    entre eu e tu;

    entre eu e você;

    entre eu e ele 

    após a preposição ENTRE não podemos usar o pronome pessoal do caso reto, devemos usar os pronomes do caso obliquo, o correto seria: entre você e MIM.

    Os pronomes conosco e convosco devem ser substituídos por com nós e com vós, respectivamente, quando aparecem seguidos de palavras enfáticas como mesmos, próprios, todos, outros, ambos, ou de numeral:

    O diretor implicou com nós dois.

    Senhores deputados, quero falar com vós mesmos.

    Fonte: Texeira, Nílson. Gramática para Concursos.

    A) Esta sua blusa lhe caiu bem ? o correto é "essa" pois está perto do ouvinte e não do falante.

    B) Todo o aluno merece atenção ? o correto é todo "aluno" (=sentido genérico); ao falar "todo o aluno" (=refere-se a um aluno somente, a ele por completo).

    C) Quero falar consigo agora, João! ? o correto é "contigo".

    D) Entre eu e você, não haverá discórdias ? após a preposição "entre" usa-se "mim" e não "eu" (=entre mim e você).

    E) Gosto de chocolate quente e sorveteeste no verão, aquele no inverno pois aquece até a alma ? correto, pronome demonstrativo "este" referindo-se ao último termo mencionado e pronome demonstrativo "aquele" referindo-se ao primeiro termo mencionado.

    ão pronomes pessoais:

     

    Retos         Oblíquos        

     

                   Átonos        Tônicos

    Eu             me           mim,contigo

    Tu             te            ti,contigo

    Ele            se,o,a,lhe      se,ele,ela

    Nós            nos           nós, conosco

    Vós            vos           vós, convosco

    Eles           se,os,as,lhes   si, eles, elas


ID
2176972
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

“As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se submeter os jovens que passaram pela puberdade.”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. Na primeira oração do primeiro período, o verbo é impessoal.
II. O QUE, nas duas últimas ocorrências, inicia orações adjetivas.
III. MESMO é um pronome substantivo possessivo.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • mesmo nao e pronome possessivo e sim demonstrativo

  • Gabarito letra b

    “As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos. (As celebrações = sujeito do verbo ter), só conseguindo achar esse erro já eliminava as letras a, c, d.

    Restaria a letra b, e (como o amigo Leonardo falou mesmo não é possessivo, sobra letra e)  

  • “As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se submeter os jovens que passaram pela puberdade.”

     

    II. Consigo substituir o que por "qual" nas duas orações, confirmando que trata-se de orações subordinadas adjetivas:

    as provas às quais têm de se subemter os jovens os quais passaram pela puberdade.

     

    III. Para confirmar se mesmo é pronome demonstrativo, substitua por outros pronomes demonstrativos e veja se mantém o sentido: têm aquele sentido, têm este sentido...

     

  • Para reforçar:

     

    Impessoais: são os verbos que não têm sujeito. Normalmente, são usados na terceira pessoa do singular. Os principais verbos impessoais são:

    a) haver, quando sinônimo de existir, acontecer, realizar-se ou fazer (em orações temporais).

    Por exemplo:

    Havia poucos ingressos à venda. (Havia = Existiam)
    Houve duas guerras mundiais. (Houve = Aconteceram)
    Haverá reuniões aqui. (Haverá = Realizar-se-ão)
    Deixei de fumar  muitos anos. ( = faz)

     

    b) fazerser e estar (quando indicam tempo)

    Por exemplo:

    Faz invernos rigorosos no Sul do Brasil.
    Era primavera quando a conheci.
    Estava frio naquele dia.

     

    c) Todos os verbos que indicam fenômenos da natureza são impessoais: chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer, etc. Quando, porém, se constrói, "Amanheci mal-humorado", usa-se o verbo "amanhecerem sentido figurado. Qualquer verbo impessoal, empregado em sentido figurado, deixa de ser impessoal para ser pessoal.

    Por exemplo:

    Amanheci mal-humorado. (Sujeito desinencial: eu)
    Choveram candidatos ao cargo. (Sujeito: candidatos)
    Fiz quinze anos ontem. (Sujeito desinencial: eu)

  • sobre o pronome "mesmo"...na verdade, ele é pronome adjetivo, e não substantivo. Se fosse substantivo, estaria substituindo um substantivo, o que não ocorreu.


ID
2176975
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Na frase “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.”, a oração em destaque apresenta relação:

Alternativas
Comentários
  • Basta substituir a oração destacada por ISSO. Veja:

    Para provar para todo mundo ISSO.

     

    Logo, é uma oração SUBSTANTIVA

  • (No mesmo sentido do comentário do Rodrigo Marcelo) Basta substituir a oração por "isso" e, para uma fácil compreensão, reescrever a frase na ordem direta:

    Para provar isso para todo mundo. 

  • Oração substantiva objetiva direta.

  •  “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.”

    I-)Para provar para todo mundo=Oração subordinada adverbial final.Bizú 1:Quando tiver preposição + verbo no infinitivo se atentar à possibilidade de a frase ser final.Bizú 2:Trocar o para por:Porque,que,para que,a fim de que e,se fizer sentido,temos uma oração subordinada adverbial final.

     QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.Oração subordinada substantiva subjetiva

  • Afinal a oração "QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS" é subjetiva(sujeito oracional) ou objetiva direta ( objeto direto oracional) ?

     

    Acredito que seja OD pois quem provaprova ALGO(QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS) para ALGUEM( TODO MUNDO) .

  • Se for assim José Neto, creio que seria objetiva direta e indireta, pois ao passo que prova ALGO (OD), prova-o a ALGUÉM (OI), mas posso estar errado.

    De qualquer maneira, não seria subjetiva, pois uma oração substantiva subjetiva é iniciada por um verbo.

  • a) Oração Adjetiva: Na relação que estabelecem com o termo que caracterizam, as orações subordinadas adjetivas podem atuar de duas maneiras diferentes. Há aquelas que restringem ou especificam o sentido do termo a que se referem, individualizando-o.

    b) Oração adverbiais: é aquela que exerce a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal. Dessa forma, pode exprimir circunstância de tempomodofimcausacondiçãohipótese, etc. Quando desenvolvida, vem introduzida por uma das conjunções subordinativas (com exclusão das integrantes). Classifica-se de acordo com a conjunção ou locução conjuntiva que a introduz.

    c) Oração substantiva: É quando  exerce a função sintática de sujeito do verbo da oração principal. (Exemplo: É fundamentalo / seu comparecimento à reunião (SUJEITO). ALTERNATIVA CORRETA.

  • Galera é so prestar atenção no ''Que'', a mesma está sendo equivalente a ''isso'' sendo portanto uma conjunção integrante.

    E o que deviramos de uma conjunção integrante? Elas introduzem orações subordinadas substantivas.

    SIMPLES E PRÁTICO SEM COMPLICAR.

     

    FÉ.

  • (Para) (provar) (isso) (para todo mundo.)

      Conj   VTD&I   OD         OI

     

    Acredito que seja isso!

     

    Forte abraço minha gente :)

  • “Para provar ISSO (QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS) para todo mundo!

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

  • “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.”

    “Para provar para todo mundo ISSO.”

    O "que", nesse contexto, é conjunção integrante, dessa forma inicia uma oração subrodinada substantiva objetiva direta. Pois quem prova, prova algo a/para alguém. (objeto direto) -> "..que não trabalham muito com as mãos." (resposta)

    -> "para todo mundo.."

  • Para os não assinantes: GAB C

    “Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.

    “Para provar para todo mundo ISSO. → Quando o ''QUE'' ou o ''SE'' puder ser trocado por ISSO/DISSO será O.Subordinada Substantiva.

    Para provar o quê? ISSO. A oração terá valor de Obj Direto, caracterizando-a como Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Na ordem direta: Para provar isso para todo mundo.

    VTDI OD OI

  • Substantiva , magote de sem sombras

  • Para prova para todo mundo isso.

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em "Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS.". Vejamos:

    A adjetiva.

    Orações Subordinadas Adjetivas: têm o valor e a função próprios do adjetivo. São iniciadas por pronomes relativos: que, o qual (e variações), onde, quem, cujo (e variações). Podem ser: explicativas e restritivas. 

    B adverbial.

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    C substantiva.

    Orações Subordinadas Substantivas: têm as funções sintáticas próprias do substantivo (complementos verbais, complemento nominal, sujeito...) e são introduzidas por conjunções subordinativas integrantes (geralmente "que" e "se"). Podem ser: objetiva direta, objetiva indireta, completiva nominal, predicativa, apositiva ou subjetiva. 

    D conjuntiva.

    Não existe.

    E causal.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    .

    Em relação à questão, em "Para provar para todo mundo QUE NÃO TRABALHAVAM COM AS MÃOS, temos em vermelho uma oração subordinada substantiva objetiva direta. (= para provar para todo mundo o quê? "ISSO" = que não trabalhavam com as mãos)

    Oração subordinada substantiva objetiva direta: funciona como objeto direto do verbo da oração principal.  

    Esqueminha: VTD + QUE ou SE 

    Ex.: Eu quero que você passe em um concurso público. (= Eu quero o quê? ISSO = que você passe...) 

    Gabarito: Letra C

  •  Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos

    O.S.S.S.


ID
2176978
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diploma não é solução
    Vou confessar um pecado: às vezes, faço maldades. Mas não faço por mal. Faço o que faziam os mestres zen com seus “koans”. “Koans” eram rasteiras que os mestres passavam no pensamento dos discípulos. Eles sabiam que só se aprende o novo quando as certezas velhas caem. E acontece que eu gosto de passar rasteiras em certezas de
jovens e de velhos...
    Pois o que eu faço é o seguinte. Lá estão os jovens nos semáforos, de cabeças raspadas e caras pintadas, na maior alegria, celebrando o fato de haverem passado no vestibular. Estão pedindo dinheiro para a festa! Eu paro o carro, abro a janela e na maior seriedade digo: “Não vou dar dinheiro. Mas
vou dar um conselho. Sou professor emérito da Unicamp. O conselho é este: salvem-se enquanto é tempo!”.Aí o sinal fica verde e eu continuo.
    “Mas que desmancha-prazeres você é!”,
vocês me dirão. É verdade. Desmancha-prazeres.
Prazeres inocentes baseados no engano. Porque
aquela alegria toda se deve precisamente a isto: eles
estão enganados.
    Estão alegres porque acreditam que a universidade é a chave do mundo. Acabaram de chegar ao último patamar. As celebrações têm o mesmo sentido que os eventos iniciáticos – nas culturas ditas primitivas, as provas a que têm de se
submeter os jovens que passaram pela puberdade. Passadas as provas e os seus sofrimentos, os jovens deixaram de ser crianças. Agora são adultos, com todos os seus direitos e deveres. Podem assentar-se na roda dos homens. Assim como os nossos jovens agora podem dizer: “Deixei o cursinho. Estou na universidade”.
    Houve um tempo em que as celebrações eram justas. Isso foi há muito tempo, quando eu era jovem. Naqueles tempos, um diploma universitário era garantia de trabalho. Os pais se davam como prontos para morrer quando uma destas coisas
acontecia: 1) a filha se casava. Isso garantia o seu sustento pelo resto da vida; 2) a filha tirava o diploma de normalista. Isso garantiria o seu sustento caso não casasse; 3) o filho entrava para o Banco do Brasil; 4) o filho tirava diploma.
    O diploma era mais que garantia de emprego. Era um atestado de nobreza. Quem tirava diploma não precisava trabalhar com as mãos, como os mecânicos, pedreiros e carpinteiros, que tinham mãos rudes e sujas.
    Para provar para todo mundo que não trabalhavam com as mãos, os diplomados tratavam de pôr no dedo um anel com pedra colorida. Havia pedras para todas as profissões: médicos, advogados, músicos, engenheiros. Até os bispos
tinham suas pedras.
    (Ah! Ia me esquecendo: os pais também se davam como prontos para morrer quando o filho entrava para o seminário para ser padre – aos 45 anos seria bispo – ou para o exército para ser oficial – aos 45 anos seria general.)
    Essa ilusão continua a morar na cabeça dos pais e é introduzida na cabeça dos filhos desde pequenos. Profissão honrosa é profissão que tem diploma universitário. Profissão rendosa é a que tem diploma universitário. Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas
oferecidas pelas universidades.
    [...]
    Alegria na entrada. Tristeza ao sair. Forma-se, então, a multidão de jovens com diploma na mão, mas que não conseguem arranjar emprego. Por uma razão aritmética: o número de diplomados é muitas vezes maior que o número de empregos.
    [...]
    Tive um amigo professor que foi guindado, contra a sua vontade, à posição de reitor de um grande colégio americano no interior de Minas. Ele odiava essa posição porque era obrigado a fazer discursos. E ele tremia de medo de fazer discursos. Um dia ele desapareceu sem explicações. Voltou
com a família para o seu país, os Estados Unidos.
Tempos depois, encontrei um amigo comum e perguntei: “Como vai o Fulano?”. Respondeu-me: “Felicíssimo. É motorista de um caminhão gigantesco que cruza o país!”. ALVES, Rubem. Diploma não é solução, Folha de S. Paulo, 25/05/2004. (Adaptado).

Em “Cria-se, então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas oferecidas pelas universidades.” o SE é:

Alternativas
Comentários
  • A fantasia é criada

     

    O SE é um PRONOME APASSIVADOR

  • NO CONTEXTO, O VERBO CRIAR É VERBO TRANSITIVO DIRETO, SENDO ASSIM A PARTÍCULA "SE" É  APASSIVADORA, CONCORDANDO COM O SUJEITO DA ORAÇÃO  "A FANTASIA".

  • Alternativa: D. Pronome apassivador.        

    Tática de resolução: https://www.youtube.com/watch?v=65_Qj9-cFOU&index=9&list=PL6tFLHDq1B8A_CU6TbWwAzXqccX2fEE9f - Professor Deivid Xavier.

    Bons estudos!

     

  • Fantansia é criada    VTD    =    PA

     

     

    PARTÍCULA APASSIVANTE            PRONOME APASSIVADOR  (PA)      NÃO TEM PREPOSIÇÃO   -      VOZ PASSIVA SINTÉTICA.  SOFRE, RECEBE A AÇÃO VERBAL

    Como pronome apassivador o “SE” serve para indicar que a frase está na voz passiva, ou seja, o sujeito sofre a ação praticada por outro agente. Chamamos de sujeito “paciente”. O pronome apassivador segue um VTD (verbo transitivo direto) que esteja na 3ª (terceira) pessoa.

     

                                   Ex.          A pergunta que se  (PA) acha  (VTD)

                                               A pergunta é achada

     

     

                            VIDE Q202979

            VTD      =                   QUEM COMPARTILHA, COMPARTILHA O QUÊ

                                                     QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

                                  ATENÇÃO PARA O SEGUNDO VERBO AUXILIAR :      PREVALECE O VTD

     

                                      não se (PA) pode descrever,   DESCREVER O QUÊ?

        

                                

    -         VTDI         =                        QUEM

                   Eles se apiedam dos mais humildes.  DE QUEM

           *****    SEMPRE É POSSÍVEL REESCREVER A FRASE PASSANDO PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA

     

     

     

    VIDE    Q696658

     

                                                                                  VTD   +   SE         +     SUJ PACIENTE

     

                                                                                  PROCURA   -  SE (PA)   CHUVA

     CHUVA É PROCURADA

                                                                                                 

                                                                                  QUEM PROCURA, PROCURA ALGO...

     

     

                    VOZ PASSIVA SINTÉTICA            CONSTATARAM-SE  (PA)   AS OCORRÊNCIAS.

     

                    VOZ PASSIVA ANALÍTICA            As ocorrências são contatadas...

     

                                                                                  QUEM CONSTATA, CONSTATA ALGO...

                                                                                  SABE-SE     (PA)    que tudo passa.  

                                                                                  QUEM SABE, SABE ALGO

     

    BEBEU-SE DO VINHO

    NÃO SE DÁ VALOR

    A vitória não se (PA) limita à conquista

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    VIDE  Q646900

    a)       SE PENSA EM... PREPOSIÇÃO    PIS

     

    b)        considera o quê?     VTD     PA     O fato é considerado

     

    c)      associar-se   A SI MESMO,

      PRONOME  REFLEXIVO:            “A SI MESMO”             viu-se no espelho, afastou-se do amigo

                           PRONOME REFLEXIVO      TROCA POR     A SI MESMO        A SI PRÓPRIO

     

    d)    um novo paradigma foi definido =   VTD  PA

     

    e)  o que deve ser destacado ?       VTD PA

     

  • A fantasia é criada

  • Alternativa mais correta é a letra D
  • GABARITO: D

    Fica mais evidente tratar-se de particula apassivadora ao transpor a oração para a voz passiva analítica (verbo ser + particípio do verbo).

    Ex.: "Então, a fantasia de que as únicas opções de profissão são aquelas oferecidas pelas universidades é criada".

    Bons estudos, guerreiro(a)!

  • errei de bobeira,

    VTD, VB= P.A

    VTI, VI , VL = I.I.S


ID
2176981
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca dos direitos e deveres individuais e coletivos, de acordo com a Constituição Federal de 1988, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "D".

     

    A)  (ART. 5ª, INCISO IV, CF/1988): é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

     

    B) (ART. 5ª, INCISO XVII, CF/1988): é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

     

    C) (ART. 5ª, INCISO XXV, CF/1988): no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior se houver dano.

     

    D) (ART. 5ª, INCISO XLV, CF/1988):   constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito.

     

    E) (ART. 5ª, INCISO LVIII, CF/1988): o civilmente identificado não será submetido à identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei.

     

  • INAFIANÇÁVEL:​ Racismo, 3 T's e ação de grupos armados 

    IMPRESCRITÍVEL: Racismo e ação de grupos armados 

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA OU ANISTIA: 3 T's

    Obs: 3 T's - Tortura, Tráfico e Terrorismo

     

    D!

  • Não esqueçam desse bizu:

     

    RAGA -> IMPINA = RAcismo e Grupos Armados = IMPrescritíveis e INAfiançáveis.

     

    3TH - INSINA = Terrorismo, Tráfico ilícilito de entorpecentes e Tortura, Hediondos = INSucetíveis de graça ou anistia e INAfiançáveis.

     

    Abraço e bons estudos.

  • Gabarito Letra D

     

     XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático

  • XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;  

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

     

    #REPETIÇÃO ATÉ A EXAUSTÃO!!!

  • GABARITO: LETRA D

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre nacionalidade.

    A- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    B- Correta. É o que dispõe a CRFB/1988, em seu art. 12, §3º, IV: “Art. 12. São brasileiros: (...) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: (...) IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; (...)”.

    C- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    D- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    E- Incorreta. É privativo de brasileiro nato. Vide alternativa B.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


ID
2176984
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania, condecer-se-á:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: "E".

     

    (ART. 5ª, INCISO LXXI, CF/1988): "Conceder-se-á mandado de injunção sempre a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania".

  • Gabartito "E"

     

     

    Algumas informações importantes sobre o mandado de Injunção:

     

    NÃO cabe Mandado de Injunção:

     

    * Se já houver norma regulamentadora;

    * Se faltar norma regulamentadora de direito infraconstitucional;

    * Se faltar norma regulamentadora de medida provisória ainda não convertida em lei pelo Congresso Nacional e 

    * Se não houver obrigatoriedade de regulamentação.

     

    Segundo o STF não cabe medida liminar nem Mandado de Injunção.

    *** Foi sancionada em 23/06/2016 a Lei 13.300/2016 responsável por regulamentar o Mandado de Injunção. A Lei adotou a teoria CONCRETISTA individual, ao dispor que em mandado de Injunção a 'decisão terá eficácia subjetiva limitada às partes e produzirá efeitos até o advento da norma regulamentadora" Art. 9º Caput

     

  • ridiculo essas questões...

  • a) HABEAS CORPUS = Um processo que garante seu direito de ir e vir

    b) MANDADO DE SEGURANÇA = Destinasse a proteger direito liquido e certo do individuo, deve ser impetrado contra autoridade pública.

    c) HABEAS DATA = É um remédio contitucional que visa garantir o direito do cidadão o livre acesso a informações sobre sua pessoa junto a entidades governamentais.

    d) AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE = Ação do STF que tem por objetivo declarar a inconstitucionalidade de uma lei

    e) MANDADO DE INJUÇÃO = É remédio que deve ser usado quando a falta de uma norma regulamentadora torne im­possível o exercício de direitos. Por meio desse mandado faz-se o orgão público se pronunciar sobre fato em que a omissão desse possa prejudicar um individuo. 

     

     

  • Faltou norma => MANDADO DE INJUNÇÃO

  •  LXXI, CF/1988  "Conceder-se-á mandado de injunção sempre a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania".

     

  •  MANDADO DE INJUNÇÃO

  • GABARITO: E

    Art. 5º.  LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    gb e

    PMGOO

  • GB E

    PMGOO

  • GABARITO: LETRA E

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    FONTE: CF 1988

  • a) Errado. O habeas corpus tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. (art. 5º, LXVIII, Constituição Federal).

    b) Errado. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. (art. 5º, LXIX, Constituição Federal)

    c) Errado. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. (art. 5º, LXXII, Constituição Federal).

    d) Errado. A ação direta de inconstitucionalidade tem como finalidade a declaração de incompatibilidade entre a Constituição Federal e uma lei (ou parte dela), isto é, a declaração de inconstitucionalidade desta lei (ou parte dela).

    e) Correto. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    GABARITO: LETRA “E”

  • GABARITO E

    Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

  • Uma dica que pode ajudar na resolução:

    NAS CI SÓ

    Nacionalidade

    Cidadania

    Soberania

    Art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • habeas corpus - direito de ir e vir.

    habeas data - informações pessoais, registros públicos.

    ação direta de inconstitucionalidade - lei x cf.

    mandado de segurança - direito líquido e certo violado por autoridade pública; quando não for caso de hc e hd.

    mandado de injunção - p/ defesa de direito constitucional inerente à nacionalidade, à soberania e à cidadania, quando não existir norma que torne viável o exercício deste direito.


ID
2176987
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Como regra geral, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, EXCETO, quando houver compatibilidade de horários, e nos seguintes casos:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: "B".

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

     

    (...)

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001).

     

    (...)

  • Vale observar que todas as opções, com exceção da B que é correta, possuem o total de três cargos acumulados.
  • LETRA B!!

     

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO DE PROFESSO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO TÉCNICO

    CARGO DE PROFESSOR + CARGO CIENTÍFICO

    DOIS CARGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDES

    DOIS EMPREGOS PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE

     

    SEMPRE É NECESSÁRIA A COMPATIBILIDADE DE HORÁRIO E, SEGUNDO ENTENDIMENTO DO STJ, A CARGA HORÁRIA MÁXIMA PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE DEVE SER DE 60H SEMANAIS!

  • UM DE PROFESSOR.

  • DOIS cargos de professor.


    dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


    um cargo de professor com OUTRO técnico ou científico.


    UM cargo de professor com um de técnico ou científico.


    dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.


  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 sobre acumulação de cargos.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Alternativa B - Correta! Art. 37 da CRFB/88: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Alternativa C - Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Alternativa D - Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Alternativa E- Incorreta. Não há tal previsão na CRFB/88.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horário e

    • 2 cargos de professor
    • 1 professor + 1 cargo técnico / 1 cargo científico
    • 2 cargos privativos de profissionais de saúde / 2 empregos privativos de profissionais da saúde

    2 cargos públicos que apenas profissionais da saúde podem exercer.

    STJ - carga máxima aos profissionais da saúde de 60h semanas.


ID
2176990
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 9.784/1999, que disciplina o Processo Administrativo Federal, pode-se afirmar:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

     

    A) LEI 9.784/1999, Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

     

    B) LEI 9.784/1999, Art. 6º, parágrafo único: vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas".

     

    C) LEI 9.784/1999, Art. 11. "A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos".

     

    D) LEI 9.784/1999, Art. 10. "São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio".

     

    E) LEI 9.784/1999, Art. 20. "Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau".

  • Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado

  • LEI 9.784/1999, Art. 5º: "O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado".

     

  • A questão versa sobre o Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99) e deseja obter a opção CORRETA:

    A) CORRETA. É A RESPOSTA. Trata-se da literalidade do art. 5º da lei 9.784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”

    B) INCORRETO. Não é facultada, e sim VEDADA à Administração essa recusa imotivada, de acordo com o art. 6º, Parágrafo único da lei 9.784/99: “É VEDADA à Administração a recusa Imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.” Logo, a Administração Pública tem o DEVER de receber os documentos entregues pelo interessado, porque não o fazer significaria VIOLAR O DIREITO DE PETIÇÃO estabelecido no art. 5º, XXXIV da Constituição Federal: “são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: [...] a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.”  Contudo, não se esqueça da exceção: havendo MOTIVO, o servidor pode deixar de receber o documento (exemplo: se o documento possuir indícios de falsificação, pode recusá-lo).

    C) INCORRETO. Por força do PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO E DA INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO, tanto a competência quanto os poderes da Administração são irrenunciáveis, pois renunciar a estes equivaleria a renunciar ao próprio interesse público. Nesse sentido o art. 11 da lei 9.784/99: “A competência é IRRENUNCIÁVEL e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.”

    D) INCORRETO. No presente caso, a capacidade é obtida (EM REGRA) aos 18 anos e não os 16 anos, conforme o art. 10 da lei 9.784/99: “São capazes, para fins de processo administrativo, os MAIORES DE DEZOITO ANOS, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.”

    E) INCORRETO. A suspeição é aplicável para parentesco até o terceiro (e não quarto) grau, de acordo com o art. 20 da lei 9.784/99: “Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins ATÉ O TERCEIRO GRAU.”

    GABARITO: “A”


ID
2176993
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "E".

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    A) hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica. 

     

    B) hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento;

     

    C)  hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas;

     

    D)  hipótese de licitação dispensável: 

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;

  • GABARITO: E

     

    São basicamente três casos:

    Fornecedor exclusivo;

    Artista consagrado; e

    Serviços técnicos especializados (de natureza singular, com profissionais de notória especialização).

     

    Obs.: É VEDADA a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

     

    Bons estudos.

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Exemplo.: Roberto Carlos


    Letra "E"

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto.

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Dito isso:

    A. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    XXXII - na contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o Sistema Único de Saúde - SUS, no âmbito da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por ocasião da aquisição destes produtos durante as etapas de absorção tecnológica.

    B. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou normalizar o abastecimento.

    C. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    V - quando não acudirem interessados à licitação anterior e esta, justificadamente, não puder ser repetida sem prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas.

    Aqui se trata do que a doutrina costuma chamar de licitação deserta. Apesar de o Poder Público ter lançado o instrumento convocatório, nenhum interessado aparece para se inscrever no certame. Diferindo-se da licitação fracassada, na qual existem pessoas participando do procedimento licitatório, no entanto, todos os licitantes acabam por ser inabilitados (problemas com os documentos – fase da habilitação) e/ou desclassificados (problemas com a proposta).

    D. ERRADO.

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem.

    E. CERTO.

    Conforme art. 25, III, Lei 8.666/93.

    ALTERNATIVA E.

  • Todas as demais alternativas tratam de casos DISPENSÁVEIS de licitação (art. 24, Lei 8666). Os casos INEXIGÍVEIS são os seguintes:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


ID
2176996
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação, é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Obrigado Fatima!!

     

    Gabarito - Letra C

     

    Lei 8666/93

     

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. (Letra C)

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4o  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5o  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    § 6o  Na hipótese do § 3o deste artigo, existindo na praça mais de 3 (três) possíveis interessados, a cada novo convite, realizado para objeto idêntico ou assemelhado, é obrigatório o convite a, no mínimo, mais um interessado, enquanto existirem cadastrados não convidados nas últimas licitações.  

    § 7o  Quando, por limitações do mercado ou manifesto desinteresse dos convidados, for impossível a obtenção do número mínimo de licitantes exigidos no § 3o deste artigo, essas circunstâncias deverão ser devidamente justificadas no processo, sob pena de repetição do convite.

    § 8o  É vedada a criação de outras modalidades de licitação ou a combinação das referidas neste artigo.

    § 9o  Na hipótese do parágrafo 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem  habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.

     

    bons estudos!

  • § 2o  Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. 

  • Gabarito letra c).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • TOMADA DE PREÇOS.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Além disso:

    “Art. 1º, Lei 10.520/2002. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.”

    Assim:

    C. CERTO. Tomada de preços.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
2176999
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público que frustrar a licitude de concurso público, incorrerá na prática de ato de improbidade administrativa, cuja sanção é, dentre outras:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "C".

     

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

     VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. 

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.       

     

     

     Art. 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos

  • Letra C ) São atos que atentam contra os princípios da administração pública.   multa até 100x/ Suspe 3 a 5/ proibição de 3 anos.

  •                                Suspensão dos direitos                    Multa                      Proibição de contratar

                                     Políticos

    enrriquecimento              8 a 10                                      até 3 x                             10 anos

    ilicito

    prej. erário                       5 a 8                                        até 2 x                              5 anos

    atentar contra os 

    princípios                        3 a 5                                        100% remuneração         3 anos

  • Bizu: atentam contra os princípios= Não há perda de bens

  • Frustrar licicitude de concurso público atenta contra o princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.

    Gabarito:C

  • GABARITO -> "C"

    MACETE:

    No art.9 Enriquecimento Ilícito --> o Agente consegue algum lucro com aquilo

    Verbos principais: Receber, perceber, utilizar, adquirir, ACEITAR, usar, incorporar

      

     

     

    No art. 10 Prejuízo ao Erário --> Aqui o Agente esta só sacaneando com a administração, vai beneficiar terceiro.

    Verbos principais: Permitir, facilitar, doar, realizar, frustar, liberar, agir, celebrar.

      

     

     

    No art. 11 Princípios da Administração Pública --> o restante é aqui (as frases são pequenas uma lida rápida e usando os outros macetes, mata todas as questões)

    Verbos principais: Negar, frustar, praticar, retardar, revelar, deixar, transferir

    FONTE: QC

    Xoxo,

    Concurseira de Aquário (:


ID
2177002
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito à Lei de acesso à informação (Lei Federal nº 12.527/2011), assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "A".

    A) Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.

    CORRETA, conforme art. 10, §1º, da Lei 12.527/2011 "para acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação".

     

    B) O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso em até 24 (vinte e quatro) horas à informação disponível.

    INCORRETA, pois conforme o art. 11 da Lei da Informação "o órgão ou entidade deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível". Não sendo possível, será concedido o prazo de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, mediante justificativa expressa, da qual o requerente será cientificado.

     

    C) São facultadas à Administração Pública exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público.

    INCORRETA, conforme o art. 10, em seu §3º, da Lei da Informação, que veda tal prática: "são vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicitação de informações de interesse público".

     

    D) A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, mesmo sem anuência do requerente.

    INCORRETA: "a informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuência do requerente" (art. 11, §5º. Lei 12.527/2011).

     

    E) O serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, inclusive nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada.

    INCORRETA: "o serviço de busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, situaão em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do custos dos serviços e dos materiais utilizados". (art. 12 da Lei 12.527/2011).

     

  • Do Pedido de Acesso 

     

    Art. 10.  Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida. 

     

    § 1o  Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.


ID
2177005
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O servidor público que solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem, incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • (E)


    Corrupção passiva


    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:


     Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)


     § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

     


    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:


    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Gabarito: E

     

    CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940

     

    Corrupção Passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Concussão- Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    Peculato-  Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    Prevaricação-     Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Corrupção ativa- Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    Corrupção passiva - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

     

     

     

  • "

    CORRUPÇÃO PASSIVA

    O Código Penal, em seu artigo 317, define o crime de corrupção passiva como o de “solicitar ou receber, para si ou para outros, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.”

    Se a corrupção ativa tem a ver com o ato de oferecer a compensação ilícita, então a modalidade passiva está relacionada com o ato de receber essa compensação. Esse tipo de corrupção é cometido pelo agente público corrompido. Um exemplo para deixar esse crime bem claro: um juiz que insinua que você “pague um cafezinho” para ele, a fim de que ele acelere a análise de seu processo na justiça.

    Mas note que, apesar de chamado de “passivo”, isso não significa que o corrompido não tenha algum papel ativo, por assim dizer, na prática da corrupção. Afinal, muitas vezes ele solicita a compensação para que ele deixe de fazer seu trabalho, ou faça algo que não é condizente com as suas funções.

    Da mesma forma como acontece com a corrupção ativa, o crime de corrupção passiva já é configurado pelo simples ato de solicitar ou receber vantagem indevida, sem que seja necessário que a pessoa solicitada atenda ao pedido.

    A pena para o crime de corrupção passiva varia de dois a 12 anos de prisão (reclusão), mais multa."

    Fonte: Politize

  • GABARITO: E - CORRUPÇÃO PASSIVA

     

    A) CONCUSSÃO - ERRADA - Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

    B) PECULATO - ERRADA - Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

    C) PREVARICAÇÃO - ERRADA - Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. 

    D) CORRUPÇÃO ATIVA  - ERRADA - Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. / A oferta deve ser feita espontaneamente pelo agente. Se houver exigência por parte do funcionário, será caracterizada concussão (316 CP)

    E) CORRUPÇÃO PASSIVA - CORRETA - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. / É uma espécie de acordo entre o funcionário público e um terceiro.

  • <<<<<<<<<<<<<< RESUMEXXX >>>>>>>>>>>>>

     

    ooooooooo Corrupção PASSIVA = SOLICITAR ou RECEBER  oooooooooooooooo

    ggggggggg  Corrupção ATIVA = OFERECER  gggggggggggggg

    Lembra do português VOZ Passiva = recebe a ação do verbo, VOZ Ativa = pratica a ação do verbo

     

    çççççççççç  PrevaRicação = Pessoal, Retardar   ççççççççççççç

    xxxxxxxxxx   Peculato = aPropriar-se  xxxxxxxxxxxxx

    wwwwwww    Concussão = EXIGIR   wwwwwwwwwwwwww

    vvvvvvvvv   ConDEscenDEncia criminosa = DEixar   vvvvvvvvvvvv

     

    PREVARICAÇÃO vs CONDESCENDENCIA CRIMINOSA

    PREVARICAÇÃO = Retardar ou deixar de praticar por interesse ou sentimento pessoal

    CONDESCENDENCIA CRIMONOSA = deixar de responsabilizar por indulgência

  • CORRUPÇÃO PASSIVA

    Art. 317 - SOLICITAR ou RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou ACEITAR promessa de tal vantagem:

    § 1º - A pena é aumentada de 1/3, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário RETARDA ou DEIXA DE PRATICAR qualquer ATO DE OFÍCIO ou o PRATICA infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário PRATICA, DEIXA DE PRATICAR ou RETARDA ato de ofício, com infração de dever funcional, CEDENDO A PEDIDO OU INFLUÊNCIA DE OUTREM:

    GABARITO -> [E]

  • Pra nunca mais errarem o conceito de CORRUPÇÃO PASSIVA, basta lembrar do LULA.

     

    CORRUPÇÃO PASSIVA = > LULA ( Lula, em razão da função,  ACEITOU PROMESSA de recebimento de um apartamento tríplex, em Guarujá, em troca de contratos superfaturados com a Petrobras.
     

     

    O Código Penal define CORRUPÇÃO PASSIVA quando um funcionário público solicita ou recebe vantagem indevida ou aceita promessa de vantagem, em razão da função que ocupa, ocupou ou ocupará. Este crime é próprio, pois exige que o sujeito ativo do crime somente pode ser o funcionário público.

    -----------------------------------------------//--------------------------------------------------------------------//------------------------------------

    Já no caso de CORRUPÇÃO ATIVA lembrem do Léo Pinheiro

     

    CORRUPÇÃO ATIVA =>Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS. (Leo Pinheiro ofereceu a reforma do triplex ao Lula (Funcionário público) em troca de contratos com a Petrobras.

     

    CORRUPÇÃO ATIVA é o ato de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Neste crime, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, portanto NÃO É PRÓPRIO. O sujeito passivo é a Administração Pública (União, Estado, Distrito Federal e Município).

  • Gabarito E 

     CoRRupção PaSSiva = ReceberSolicitar

     

  • GABARITO E

     Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Não esquecer que na modalidade receber a doutrina classifica como material.

  • Para encontrar o gabarito, é necessário o conhecimento dos delitos previstos no Código Penal (CP), em especial dos crimes praticados contra a administração pública (Título XI).

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O delito de concussão está previsto no art. 316, do CP: “Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”. DICA: Por força do Pacote Anticrime – Lei 13964/19, a pena prevista para o referido delito passou a ser de “reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa”.

    Letra B: incorreta. O delito de peculato está previsto no art. 312, do CP: “Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”.

    Letra C: correta. O delito de prevaricação está previsto no art. 319, do CP: “Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal”.

    Letra D: incorreta. O delito de corrupção ativa está previsto no art. 333, do CP: “Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício”.

    Letra E: correta. O delito de corrupção passiva está previsto no art. 317, do CP, exatamente como consta no comando: “Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”.

    Gabarito: Letra E.


ID
2177008
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é autorizado ao servidor público:

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Das Regras Deontológicas

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

  • LETRA E.

     

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

  • LETRA E.

     

    h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;


ID
2177011
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para selecionar “Opções de idioma” ao editar um texto no MS Word 2007 deve-se acessar o ícone:

Alternativas
Comentários
  • Letra A: Guia revisão, grupo: revisão de textos-  Ortografia e gramática 

    Letra B: Guia revisão, grupo: revisão de textos- Contar palavras

    Letra C:Guia revisão, grupo: revisão de textos- Dicionário de sinônimos

    Letra D: Guia revisão, grupo:Idioma- Traduzir

    Letra E:  Guia revisão, grupo:Idioma- Idioma ( RESPOSTA CORRETA)!!!

  • to com duvida tb 

  • Sinceramente não achei OPÇÕES DE IDIOMA NO WORD 2007

     

    ACHEI DEFINIR IDIOMA QUE ESTÁ ACIMA DO CONTAR PALAVRAS DENTRO DO GRUPO REVISÃO DE TEXTO NA GUIA REVISÃO

     

    GABA  E

     

  • Esse é o Word 2013.

  • COPIANDO E COLANDO DA LETÍCIA. PRA REFORÇAR

    Letra A: Guia revisão, grupo: revisão de textos-  Ortografia e gramática 

    Letra B: Guia revisão, grupo: revisão de textos- Contar palavras

    Letra C:Guia revisão, grupo: revisão de textos- Dicionário de sinônimos

    Letra D: Guia revisão, grupo:Idioma- Traduzir

    Letra E:  Guia revisão, grupo:Idioma- Idioma ( RESPOSTA CORRETA)!!!

  • Não encontrei o botão no Word 2007,essa questão não deveria ser anulada?

  • nelson, vc n é o centro do mundo e das respostas, algo está de errado com seu word, talvez esteja utilizando outra versao...

  • Eu não sabia dessa questão e interpretei o signo.

    Na letra D tem o desenho da letra A com uma setinha para outro signo = tradução.

    Na letra E (gabarito) tem o desenho da letra A com um globo e mais uma letra = imaginei que fosse a consulta aos vários idiomas do mundo e pimmmmmba, acertei. hahaha


ID
2177014
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na versão atual do Google Chrome, digitar o conjunto de teclas CTRL+N permite o acesso à função de:

Alternativas
Comentários
  • CTRL+N - Abre uma nova janela

  • gabarito letra A

     

    CTRL+N - Abre uma nova janela

    CTRL +  T - Abre uma nova guia

    CTRL + F - Pesquisar

    CTRL + H - Verificar históricos

     

  • CUIDADO Debora Ribeiro, O GABARITO CORRETO É LETRA B DE BRASIL.

  •  GABARITO LETRA B

     

     a) abrir nova guia. CTRL + T 

     b) abrir nova janela. CTRL + N

     c) buscar uma palavra. CTRL + F

     d) modificar favoritos. / GERENCIAR FAVORITOS  CTRL + SHIFT + O

     e) verificar históricos. CTRL + H 

     

     

  • NOVA GUIA - CTRL + T

     

    NOVA JANELA - CTRL + N

     

    NOVA JANELA ANÔNIMA -  CTRL + SHIFT + N

  • CTRL+T = NOVA GUIA

    CTRL +N = NOVA JANELA

  • Gabarito: B

     

    a) abrir nova guia. CTRL + T  => T de Tab = Guia (Obs: Para recuperar a última guia fechada: CTRL + SHIFT + T);

     

    b) abrir nova janela. CTRL + N => N de New = Novo(a);

     

    c) buscar uma palavra. CTRL + F  => F de Find = Encontrar;

     

    d) modificar favoritos. CTRL + D;

     

    e) verificar históricos. CTRL + H => H de Historic = Histórico.

  • GABARITO B

    Há também o atalho CTRL+ 1 , 2 , ...( número da aba) para alternar entra abas.


ID
2177017
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Windows XP qual o conjunto de teclas de atalho que permite acesso à função para ver e gerenciar arquivos via Windows Explorer?

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Em todas as versões do Windows, aciona o Windows Explorer, o gerenciador de arquivos e pastas do Windows.

    Win+D é para exibir a área de trabalho.

    No Windows 7 o Win+P é para exibir em vários monitores. No Windows 8 e 10, Win+X é para abrir o Painel de Tarefas.

  • O gabarito é a letra C.

    Comentários do professor do Q.Concursos:

    "Em todas as versões do Windows, aciona o Windows Explorer, o gerenciador de arquivos e pastas do Windows.

    Win+D é para exibir a área de trabalho.

    No Windows 7 o Win+P é para exibir em vários monitores. No Windows 8 e 10, Win+X é para abrir o Painel de Tarefas."

  • GABARITO C

     

    O já conhecido Windows Explorer agora no Windows 10 passou a se chamar "explorador de arquivos".

  • win+E abre o windows explorer e permite gerenciar os arquivos 

  • Letra: C. No Win 7 o mesmo comando abre a janela :Computador.

  • GABARITO C


    Cuidado para não confundirem:

    WIN + E --> Windows Explorer

    WIN + R --> ExecutaR


    bons estudos

  • Windows + Explorer

  • GABARITO C

    Cuidado para não confundirem:

    WIN + E --> Windows Explorer

    WIN + R --> ExecutaR


ID
2177020
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O principal conjunto de protocolos, utilizado para ambientes internet/intranet faz parte da família de protocolos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E: 8.9.2. Modelo de camadas TCP/IP
    TCP/IP é o nome dado a um conjunto de protocolos (ou “pilha” de protocolos). Sua importância é incontestável. A Internet baseia sua comunicação nessa pilha de protocolos. Ou seja, todos os computadores da Internet (hoje, cerca de 1 bilhão) “falam” os protocolos contidos na pilha TCP/IP.
    É fácil entender também que, para se tornar padrão, o funcionamento da Internet (incluindo seu conjunto de protocolos) precisou ser padronizado, esquematizado, normatizado.
    “Ou seja, João, foi necessário escrever um modelo de camadas para ele, não é?”
    Sim! Exatamente! O modelo de camadas TCP/IP. Que, inclusive, foi proposto e aprovado antes do OSI. (O OSI foi uma tentativa de “unificar” todos os modelos de camadas até então existentes.)
    O nome TCP/IP é formado pelo nome dos dois mais importantes protocolos deste conjunto: o TCP (Transmission Control Protocol – Protocolo de Controle da Transmissão – pertencente à camada de transporte) e o IP (Internet Protocol – Protocolo de Inter-redes – localizado na camada de rede).
    O modelo de camadas TCP/IP é formado por quatro ou cinco camadas.
    “Quatro ou cinco? Como assim, João?”
    É o seguinte, caro leitor. Como não há um padrão documental sobre isso (assim como no OSI), visto que o modelo TCP/IP é, meramente, um “acordo”, uma “política de boa vizinhança”, alguns autores (conceituados, inclusive, como Douglas E. Comer) o desenham com cinco camadas, e outros autores (como Andrew Tanenbaum, o “papa” em redes) preferem desenhá-lo com apenas quatro camadas.
    “E nas provas, João?”
    Não sei! Sinceramente, pode aparecer qualquer um deles! O que posso afirmar, com certeza, é que será exigido o conhecimento nos protocolos que o compõem e não exatamente na quantidade de camadas que o formam.
    Uma coisa é certa: apesar de ser semelhante ao ISO/OSI, o modelo TCP/IP não é derivado deste e, portanto, camadas homônimas nos dois modelos podem, sim, apresentar objetivos e características diferentes entre si, o que torna o estudo do modelo TCP/IP relativamente desligado do estudo do OSI

    Fonte: João Antonio, 5ª edição.

  • De uma forma simples, o TCP/IP é o principal protocolo de envio e recebimento de dados MS internet. Letra E.

  • INTERNET, INTRANET e EXTRANET UTILIZAM OS MESMOS PROTOCOLOS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Gabarito''E''.

     TCP/IP=> é o principal protocolo de envio e recebimento de dados MS internet. TCP significa Transmission Control Protocol (Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP, Internet Protocol (Protocolo de Internet).

    Estudar é o caminho para o sucesso.


ID
2177023
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um protocolo associado à segurança de informação, que permite comunicações individuais seguras e identificadas é o:

Alternativas
Comentários
  • Kerberos.

    É uma protocolo de autenticação que permite o usuário se logar no sistema de forma segura.

  • Kerberos.?????

     

     Vivendo e aprendendo com essas bancas.

  • Cada  uma que me aparece viu. Nunca ouvi faalr

  • Isso tbm é novo p mim :/

     

  • Kerberos é o nome de um Protocolo de rede, que permite comunicações individuais seguras e identificadas, em uma rede insegura. Para isso o Massachusetts Institute of Technology (MIT) disponibiliza um pacote de aplicativos que implementam esse protocolo. O protocolo Kerberos previne Eavesdropping e Replay attack, e ainda garante a integridade dos dados. Seus projetistas inicialmente o modelaram na arquitetura cliente-servidor, e é possível a autenticação mutua entre o cliente e o servidor, permitindo assim que ambos se autentiquem.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kerberos

  • Protocolo ARP
    É usado para permitir a associação de endereços IP (endereços lógicos) com endereços da camada de enlace. (Endereços MAC, também conhecidos como endereços de hardware, que são os endereços das placas de rede, como vimos anteriormente.) O ARP (Address Resolution Protocol – Protocolo de Resolução de Endereços) é usado para associar um endereço IP a um endereço de hardware. Isso quer dizer: quando um endereço IP é fornecido para a entrega de um determinado datagrama, o computador que detém aquele endereço é localizado por meio do ARP, que lê o endereço IP e aponta qual o endereço MAC do computador que o possui.

     

    Informática para Concursos, João Antônio

  • Sou formado na área e nunca nem tinha ouvido fala nesse protocolo ! kkkkkk

  • Kerberos é um protocolo desenvolvido para fornecer poderosa autenticação em aplicações usuário/servidor, onde ele funciona como a terceira parte neste processo, oferendo autenticação ao usuário.

     

    O Kerberos foi desenvolvido como parte do Project Athena, do Massachussets Institute of Technology (MIT). Seu nome vem da mitologia, onde Cerberus (Kerberus para os gregos) é um cão com três cabeças que tem por missão proteger a entrada do inferno de Hades.

     

     Ele é tipicamente usado quando um usuário em uma rede tenta fazer uso de um determinado serviço da rede e o serviço quer se assegurar de que o usuário é realmente quem ele diz que é. Para isto, o usuário apresenta um ticket, fornecido pelo Kerberos authenticator server (AS), assim como a carteira de motorista é fornecida pelo DETRAN. O serviço então examina o ticket para verificar a identidade do usuário. Se tudo estiver ok o usuário é aceito. O ticket deve conter informações que garantam a identidade do usuário. Como usuário e serviço não ficam face a face uma foto não se aplica. O ticket deve demonstrar que o portador sabe alguma coisa que somente o verdadeiro usuário saberia, como uma senha. Além disto, devem existir mecanismo de segurança contra um atacante que "pegue" um ticket e use mais tarde.

     

    https://www.gta.ufrj.br/grad/99_2/marcos/kerberos.htm

  • Chutou e é gol! Goooolll...

    :)

  • vivendo e apredendo kkkkk

  • Questão nivel analista de informática

  • Essa foi para atropelar !!!

  • Kerberos é um protocolo desenvolvido para fornecer poderosa autenticação em aplicações usuário/servidor, onde ele funciona como a terceira parte neste processo, oferendo autenticação ao usuário

  • O IPsec utiliza ele como forma de segurança! Avante!

  • Kerberos é o nome de um Protocolo de rede, que permite comunicações individuais seguras e identificadas, em uma rede insegura. Para isso o Massachusetts Institute of Technology (MIT) disponibiliza um pacote de aplicativos que implementam esse protocolo.

  • Mais um protocolo? meu Deus

  • Kerberos.?????É serio isso

  • Eu que sou da área posso até afirmar: #nuncanemvi

  • É de comer?

  • GABARITO A

    A - ARP. - permite que um PC obtenha o endereço físico de uma máquina (MAC), usando o endereço IP (da máquina de destino).

    B - FTP. - Protocolo de transferência de arquivos

    C - HTTP. - Protocolo de transferência de hipertexto.

    D - Kerberos. - Kerberos é um protocolo desenvolvido para fornecer poderosa autenticação em aplicações usuário/servidor, onde ele funciona como a terceira parte neste processo, oferendo autenticação ao usuário. Para garantir a segurança, ele usa criptografia de (e agora fique atento!) chave simétrica, com o DES.

    E - PPP. - O Point-to-Point Protocol, ( Protocolo ponto a ponto) é um protocolo de enlace de dados usado para estabelecer uma conexão direta entre dois nós. Ele pode fornecer autenticação de conexão, criptografia de transmissão e compressão.

  • kkkkk sério?

    vivendo e aprendendo sempre!

    Modo de funcionamento desse protocolo : https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/kerberos/EntendendoKerberos.html

  • O que me preocupa é a banca ter cobrado isso para administrador e contador!


ID
2177026
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Caso um usuário de uma planilha do MS Excel 2003, em português, queira acessar uma função que retorne informações sobre o formato, o local ou o conteúdo da célula superior esquerda em uma referência, ele deve escolher a função:

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica, por favor!

  • A função CÉL retorna informações sobre a formatação, o local ou o conteúdo de uma célula.

    Sintaxe: CÉL(tipo_info, [referência])

    Tipo_info    Obrigatório. Um valor de texto que especifica que tipo de informações de célula você deseja retornar. Ex: "endereço", "col", "cor", "conteúdo", "arquivo", "formato", etc.

    Referência    Opcional. A célula sobre a qual você deseja informações. Se esse argumento for omitido, as informações especificadas no argumento tipo_info serão retornadas para a última célula que foi alterada. Se o argumento referência for um intervalo de células, a função CÉL retornará as informações apenas para a célula no canto superior esquerdo do intervalo.

    https://support.office.com/pt-br/article/C%C3%89L-Fun%C3%A7%C3%A3o-C%C3%89L-51bd39a5-f338-4dbe-a33f-955d67c2b2cf

  • a) ARRUMAR - Remove todos os espaços do texto exceto os espaços únicos entre palavras. Use ARRUMAR no texto que recebeu de outro aplicativo que pode ter espaçamento irregular.


    b) Retorna um código numérico para o primeiro caractere de uma cadeia de texto. O código retornado corresponde ao conjunto de caracteres usado pelo seu computador.


    c) A função CÉL retorna informações sobre a formatação, o local ou o conteúdo de uma célula. Por exemplo, se você deseja verificar se uma célula contém um valor numérico em vez de texto antes de realizar um cálculo nela.


    d) Retorna o inverso da distribuição de probabilidades F (de cauda direita). Se p = DISTF(x;...), então INVF(p;...) = x.

    A distribuição F pode ser usada em um teste F que compara o grau de variabilidade em dois conjuntos de dados. Por exemplo, você pode analisar as distribuições de renda nos Estados Unidos e Canadá para determinar se os dois países têm um grau de diversidade de renda semelhante.


    e) Retorna o número da linha de uma referência.

  • Chutei na certa ! Ufa


ID
2177029
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Excel 2003 digitou a fórmula =SOMA(A1:$F2) na célula C4. Ele copiou e colou essa fórmula na célula I8. Nesse caso, qual é o formato final dessa fórmula na célula I8?

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Quando temos uma referência que ultrapassa a área inicial, a fórmula é ajustada.

    Em C4 temos =SOMA(A1:$F2)

    Em D4 temos =SOMA(B1:$F2)

    Em E4 temos =SOMA(C1:$F2)

    Em F4 temos =SOMA(D1:$F2)

    Em G4 temos =SOMA(E1:$F2)

    Em H4 temos =SOMA(F1:$F2)

    Percebem que aqui, no H4 'acabaram' as células para onde a fórmula poderia 'atualizar' ?

    Em I4 temos =SOMA($F1:G2)

    Em I5 temos =SOMA($F2:G3)

    Em I6 temos =SOMA($F3:G4)

    Em I7 temos =SOMA($F4:G5)

    Em I8 temos =SOMA($F5:G6)

    .

    Na fórmula inicial, o que deveria ser bloqueado seria o que estivesse com o símbolo de cifrão, e no caso $F

    A fórmula inicial =SOMA(A1:$F2) diz que a coluna $F é fixa, mas as demais posições são atualizáveis.

    Quando estava em C4 a fórmula era =SOMA(A1:$F2)

    Quando vai para I8 a fórmula se torna =SOMA($F5:G6)

    .

    Porque?

    Vejamos apenas a primeira posição A1. Quando estamos em C4 é A1 (duas colunas a menos, 3 linhas a menos)

    Se vamos para I8, a posição que é 'duas colunas a menos e 3 linhas a menos' é G5.

    Vejamos agora o $F2. Quando estamos em C4 é $F2 (3 colunas a mais, 2 linhas a menos).

    Se vamos para I8, a posição que é 'três colunas a menos e 2 linhas a menos' é G6... Só que o F não pode mudar por causa do cifrão, então é F6.

    A referência é =SOMA(G5:$F6)

    A ordem dos fatores não altera o produto, então...

    A referência pode ser =SOMA($F5:G6)

  • Não precisa nem esquentar muito a cabeça galera! 

    O $ congela a linha/coluna referente, certo? temos na formula que em um elemento a coluna F está congelada ($F); nosso resultado, portanto, tem que ter essa coluna congelada. Única opção tem $F é a B. 

  • a questão esta com a resposta errada, a alternativa correta deveria ser =soma(f5:$f6)

  • comentarios do professor muito bom.

     

    Letra B.

    Quando temos uma referência que ultrapassa a área inicial, a fórmula é ajustada.

    Em C4 temos =SOMA(A1:$F2)

    Em D4 temos =SOMA(B1:$F2)

    Em E4 temos =SOMA(C1:$F2)

    Em F4 temos =SOMA(D1:$F2)

    Em G4 temos =SOMA(E1:$F2)

    Em H4 temos =SOMA(F1:$F2)

    Percebem que aqui, no H4 'acabaram' as células para onde a fórmula poderia 'atualizar' ?

    Em I4 temos =SOMA($F1:G2)

    Em I5 temos =SOMA($F2:G3)

    Em I6 temos =SOMA($F3:G4)

    Em I7 temos =SOMA($F4:G5)

    Em I8 temos =SOMA($F5:G6)

    .

    Na fórmula inicial, o que deveria ser bloqueado seria o que estivesse com o símbolo de cifrão, e no caso $F

    A fórmula inicial =SOMA(A1:$F2) diz que a coluna $F é fixa, mas as demais posições são atualizáveis.

    Quando estava em C4 a fórmula era =SOMA(A1:$F2)

    Quando vai para I8 a fórmula se torna =SOMA($F5:G6)

    .

    Porque?

    Vejamos apenas a primeira posição A1. Quando estamos em C4 é A1 (duas colunas a menos, 3 linhas a menos)

    Se vamos para I8, a posição que é 'duas colunas a menos e 3 linhas a menos' é G5.

    Vejamos agora o $F2. Quando estamos em C4 é $F2 (3 colunas a mais, 2 linhas a menos).

    Se vamos para I8, a posição que é 'três colunas a menos e 2 linhas a menos' é G6... Só que o F não pode mudar por causa do cifrão, então é F6.

    A referência é =SOMA(G5:$F6)

    A ordem dos fatores não altera o produto, então...

    A referência pode ser =SOMA($F5:G6)

  • Gabriel Cristofoletti o seu raciocício foi excêlente. Em segundos vc responde a questão.

    Eu resolvi em 1 minuto para acertar a questão. Depois que eu li o seu comentário percebi que é mais simples pra resolver. Vlw

  • Primeira vez que vejo o cifrão mudar a posição, me confundi bonito, pq aprendi a fazer essa questão contando a diferença entre colunas e linhas, e pra essa questão, isso não funciona

  • Só de saber que o $ vai trancar o F, já dá para matar a questão com a alternativa B. Mas se quiser saber como faz:

     

    A1:$F2 = C4

    ? = I8

     

    Do C para o I eu ando quantas vezes? D, E, F, G, H, I; portanto, eu ando 6 vezes.

    Do 4 para o 8 eu ando quantas vezes? 5, 6, 7, 8; portanto, eu ando 4 vezes.

    Agora é só andar 6 vezes nas letras e 4 vezes nos números. Lembrando que no F eu não ando, porque o F está trancado com o $.

     

    Resultado:

    G5:$F6 = I8.

    Inicialmente o primeiro termo (A1) era menor que o segundo ($F2), mas no nosso resultado isso inverteu, agora o primeiro (G5) é maior que o segundo ($F6), quando isso acontecer, invertemos as letras apenas.

     

    Resultado final:

    I8 = $F5:G6

    I8 = "=SOMA($F5:G6)"

    GAB B


ID
2177032
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário precisa abrir uma nova janela na mais recente versão do navegador de internet Firefox. Nesse caso, ele deve digitar as teclas de atalho:

Alternativas
Comentários
  • CTRL+N. 

    Abre uma nova janela

  • CTRL + F = Localizar

    CTRL + H = Exibir histórico

    CTRL + N = Abre nova janela

    CTRL + P = Imprimir 

  • CTRL + A = Seleciona tudo

     

    Gabarito: Alternativa "Delta"

  • CTRL + N ----> Nova JaNela

    (Serve em diversos navegadores como Chrome, Firefox e Internet Explorer)

  • NOVA GUIA - CTRL + T

     

    NOVA JANELA - CTRL + N

     

    NOVA JANELA ANÔNIMA -  CTRL + SHIFT + N

  • JANELA --- CTRL + N 

    Guia---- CTRL+ T 

  • Ainda bem que é igual ao Chrome, imagina se é diferente ? kkkk

  • CTRL + N de New window

  • examinador parceiro... podia meter um CTRL + T ai.

  • GABARITO D

    A- CTRL+A. - Seleciona "tudo" na página

    B- CTRL+F - Buscar texto na página

    C- CTRL+H. - Abre guia com o histórico

    D- CTRL+N. - Abre nova janela

    E- CTRL+P. - Imprimir


ID
2177035
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do MS Outlook 2003, utilizando sua conta de correio eletrônico, deseja que seus e-mails não sejam retirados do servidor de correio cada vez que acesse as suas mensagens, pois ele quer ver suas mensagens em várias máquinas diferentes. Nesse caso, sua conta de correio eletrônico deve estar configurada de acordo com o protocolo:

Alternativas
Comentários
  • A) 8.13.3. IMAP =  IMAP (Internet Message Access Protocol – Protocolo de Acesso a Mensagens na Internet) é usado em opção ao POP porque facilita o acesso aos dados nas caixas postais sem a necessidade de “baixá-los” para o computador cliente. Através do IMAP, é possível realizar um acesso on-line aos dados na caixa postal localizada no servidor sem que isso signifique trazer as mensagens ao micro do usuário.
    É uma opção interessante para aqueles que pegam suas mensagens de e-mail de vários computadores diferentes. Todo acesso é feito através de aplicações que acessam a caixa postal, leem seu conteúdo e o mostram ao usuário. As caixas postais dos “webmails” (Gmail, Yahoo, Hotmail entre outros) usam o IMAP, pois os usuários têm acesso através de uma página Web, que mostra as mensagens e dá direitos de lê-las, apagá-las, respondê-las e tudo mais. O protocolo IMAP usa a porta 143.

  • Decorei assim: POP - protocolo que permite o acesso aos emails de modo offline, faz o download dos emails para o computador cliente...

    E o protocolo IMAP foi explicado pela colega Vanessa.

  • protocolos de recebimento e de envio : pop, imap e smtp. 

    esse protocolos caem de mais mesmo , credo!  mas isso é bom , dificilmente errerei.

     

  • POP - PUXA DO SERVIDOR

     

    IMAP - MANTÉM NO SERVIDOR

  • IMAP - MAntém no servidor . Simples!

    POP  - Leitura Offline dos emails. sem conexão.

    Força patrulheiros!

  • IMAP - IMternet

    POP 3 - Para O Pc

    SMTP - Sua Mensagem Tá Partindo

  • ter em mente que: iMAP e POP são protocolos de recebimento e SMTP de envio

     

    SMTP - Sua Mensagem Ta Partindo - envio de email

     

    IMAP - MAntem no servidor, ou seja, precisa da internet para acessar a caixa postal sem precisar baixa-los.

     

    POP -  Puxa do servidor, ou seja, Leitura OFFline dos emails, não necessita da internet.

  • PROTOCOLO IMAP
    -> Protocolo responsável pelo RECEBIMENTO DE MENSAGENS de correio eletrônico na máquina do destinatário;
    -> Este protocolo permite que um ou mais usuários seja cadastrado para acesso à conta. O sistema permite que as ações sejam vinculadas especificamente ao usuário que as executou.
    -> Por padrão as mensagens SERÃO MANTIDAS no servidor quando recebidas pelo destinatário;
    -> Permite a inscrição de múltiplos usuários em uma caixa postal, sendo possível realizar o compartilhamento desta caixa postal.

    GABARITO -> [A]


ID
2177038
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quais as teclas de atalho um usuário do MS Word 2007, em português, que precisa inserir uma nota de roda pé em um texto, deve utilizar?

Alternativas
Comentários
  • GUIA REFERÊNCIAS -->>GRUPO NOTAS DE RODAPÉ-->INSERIR NOTAS DE RODAPÉ(ALT+CTRL+F)

     

    GABA  A

  • O Cara que fez essa questão tem a mãe na zona

  • Pensei a mesma coisa, Camila.

  • complicado esse tipo de questão pq vc beneficia aquele que chuta certo... 

  • APRENDENDO GUIA REFERÊNCIAS >> GRUPO NOTAS DE RODAPÉ

    INSERIR NOTAS DE RODAPÉ ....ALT + CTRL + F 

  • EM INGLÊS -> FOOT

    Inserir nota de rodapé -> ALT + CTRL + F

  • GABARITO A

    Nota de rodapé (Alt + Ctrl +F)         

    - Adiciona uma anotação no pé da página fornecendo mais informação sobre algo no documento.

    - Inseridas : normalmente, na parte inferior da página;

    Nota de fim (Alt + Ctrl +D)   

    - Adiciona uma nota, como um comentário ou citação;

    - Inseridas : no final do documento ou seção.


    bons estudos

  • Baita bizu Jéssica... huehuehuehuhueuhe


ID
2177041
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando a influência da Filosofia na Administração e que a Administração Científica, as Teorias Clássica e Neoclássica possuem muitos de seus princípios alicerçados na metodologia cartesiana, é correto afirmar que o princípio que “consiste em conduzir ordenadamente pensamentos e raciocínio, começando pelos objetivos e assuntos mais fáceis e simples de se conhecer, para se passar gradualmente aos mais difíceis”, é referente ao da:

Alternativas
Comentários
  • René Descarte (1596-1650) filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da Filosofia Moderna, celebrizado por sua obra "o Discurso do Método", em que descreve os principais preceitos do seu método filosófico, hoje denominado "método cartesiano" e um dos princípios é o da Síntese ou Composição - processo racional que consiste no ordenamento dos pensamentos, dos mais fáceis e simples para os mais difíceis e complexos. 

  • GAB: A

     

    René Descartes (1596-1650), filósofo, matemático e físico francês, considerado o fundador da filosofia moderna, criou as coordenadas cartesianas e deu impulso à matemática e à geometria da época. Na filosofia, celebrizou-se pelo livro O Discurso do Método, no qual descreve seu método filosófico, denominado cartesiano, cujos princípios são:

     

    Princípio da dúvida sistemática ou da evidência: não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com evidência – clara e distintamente – aquilo que é realmente verdadeiro. Com a dúvida sistemática, evita-se a prevenção e a precipitação, aceitando-se apenas como certo o que seja evidentemente certo.

     

    Princípio da análise ou de decomposição: dividir e decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua compreensão e solução e resolvê-las separadamente.

     


    Princípio da síntese ou da composição: conduzir ordenadamente os pensamentos e o raciocínio, começando pelos aspectos mais fáceis e simples de conhecer para passar gradualmente aos mais difíceis.

     


    Princípio da enumeração ou da verificação: fazer verificações, recontagens e revisões para assegurar que nada foi omitido ou deixado de lado.

     

    Chiavenato, 2014

  • Princípio da dúvida sistemática ou da evidência: não aceitar como verdadeira coisa alguma enquanto não se souber com evidência – clara e distintamente – aquilo que é realmente verdadeiro. Com a dúvida sistemática, evita-se a prevenção e a precipitação, aceitando-se apenas como certo o que seja evidentemente certo.

     

    Princípio da análise ou de decomposição: dividir e decompor cada dificuldade ou problema em tantas partes quantas sejam possíveis e necessárias à sua compreensão e solução e resolvê-las separadamente.

     

    Princípio da síntese ou da composição: conduzir ordenadamente os pensamentos e o raciocínio, começando pelos aspectos mais fáceis e simples de conhecer para passar gradualmente aos mais difíceis.

     

    Princípio da enumeração ou da verificação: fazer verificações, recontagens e revisões para assegurar que nada foi omitido ou deixado de lado.


ID
2177044
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considerando os princípios da administração científica, na visão de Taylor, “distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada” define o princípio:

Alternativas
Comentários
  • Princípios da administração científica de Taylor

    Para Taylor, a gerência deve seguir quatro princípios a saber:

    1. Princípio de planejamento. Substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por mé- todos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência através do planejamento do método de trabalho.

    2. Princípio de preparo. Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional.

    3. Princípio do controle. Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível.

    4. Princípio da execução. Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.

    @adm.mapeada

    Mapeando os principais temas de Administração abordados em Concursos Públicos.

    Sigam e aproveitem!

     

  • Resumindo...

    Princípios fundamentais da administração científica

    1- Planejamento: criar métodos científicos/ acabar com empirismo/ racionalizar.

    2- Preparação dos trabalhadores: alocar por aptidão/ treinar.

    3- Controle: certificar a execução.

    4- Execução: distribuição de atribuições e responsabilidades.

  • Gabarito:::: C ☘️

    4. Princípio da execução. Distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.


ID
2177047
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A camada de ligação entre o hardware e os demais programas utilizados pelos usuários é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    SO (Sistema Operacional) - conjunto de SWs cujo objetivo é propiciar aos usuários um computador mais simples e mais intuitivo, facilitando o uso de todos os seus recursos. Permite a interação com o HW ou com algum periférico. É o intermediário e atua controlando e facilitando o uso dos recursos. Faz parte dos chamados SWs básicos, incorporando diversas funções.

  • a- Software livre é um a expressão utilizada para designar qualquer programa de computador que pode ser executado, copiado, modificado e redistribuído pelos usuários gratuitamente

    b- O que é Operacional: GABARITO

    Operacional é um adjetivo relativo à operação e serve para qualificar alguma coisa que está pronta para funcionar, que está em condições para realizar operações. Também significa operativo e operatório.

    C- Periféricos: É a parte externa do PC. Teclado, Mouse, Monitor, Caixa de som etc. ENTENDO COMO O PROGRAMAS QUE FAZEM OS PERIFÉRICOS FUNCIONAR.

     

    D- Softwares Proprietários. SÃO PROGRAMA PAGO PARA O SEU USO.

    E- Uma linguagem de programação é um método padronizado para comunicar instruções para um computador. É um conjunto de regras sintáticas e semânticas usadas para definir um programa de computador

     

     


ID
2177050
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Em relação ao Diagrama de Fluxo de Dados – DFD é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Um DFD mostra que tipo de informação entrará e sairá do sistema, para onde os dados virão e irão e onde os dados serão armazenados. Ele não mostra informação sobre a temporização dos processos ou informações se os processos irão operar em sequência ou em paralelo (o que é mostrado em um fluxograma).

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Diagrama_de_fluxo_de_dados

  • LETRA B

    a) Diagrama de Contexto é o Nível mais abstrato, ou seja, que tem menos detalhes.

  • ✅Gabarito(B)

    Podem ser usadas para mostrar como diferentes sistemas e subsistemas trocam informações, sendo reconhecida a nível lógico, uma ferramenta importante para o entendimento e manipulação de variáveis de um sistema.

    Fonte:https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/esporte/diagrama-de-fluxo-de-dados-dfd/46070


ID
2177053
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação ao empowerment, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E.

    2.5 Empowerment: autonomia para as pessoas
    O processo de tomada de decisão está sendo levado para o nível operacional, em que os empregados estão tendo a liberdade de fazer escolhas sobre cronogramas e procedimentos e de resolver sozinhos problemas relacionados ao seu trabalho. Um crescente número de empresas vem adotando as equipes autogerenciadas, em que os trabalhadores operam praticamente sem qualquer chefia externa. O empowerment (delegar o controle para que os colaboradores tenham responsabilidade sobre o seu trabalho e sobre as decisões que tomam) está modificando os estilos de liderança, relações de poder, planejamento do trabalho e a forma como as organizações são estruturadas.

    2.7 Estímulo à inovação e à mudança
    Antigamente, os administradores só tinham de introduzir programas importantes de mudança uma ou duas vezes a cada década. Hoje, a mudança é uma atividade contínua para a maioria deles. Administrar, atualmente, poderia ser definido como longos períodos de mudanças constantes, interrompidos ocasionalmente por curtos períodos de estabilidade.
    O mundo enfrentado pelos administradores e trabalhadores é de permanente temporariedade. Todas as atividades realizadas pelos trabalhadores estão em permanente mudança e eles precisam continuamente atualizar seus conhecimentos e habilidades para atender às novas exigências do trabalho.
    As próprias organizações estão constantemente reorganizando suas divisões, desfazendo-se de negócios que não têm bom desempenho, fazendo operações de downsizing, subcontratando serviços e substituindo os funcionários permanentes por temporários.
    O estudo do comportamento organizacional pode ajudar a entender de um mundo profissional em contínua mudança, a aprender a superar as resistências à mudança e a criar uma cultura organizacional que seja voltada para ela.

     

    FONTE: RIBAS (2014)

  • "Empoderamento" => Delegação de autoridade => Dar aos grupos de trabalhos poder a autonomia na forma de realizar suas tarefas => Aumenta a satisfação dos funcionários.

    Bases principais: Poder; Motivação; Desenvolvimento; Liderança.

  • Erro da B?


ID
2177056
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à importância da Comunicação para se Administrar, é correto afirmar que a Comunicação requer:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA; C

  • a) uma boa capacidade de saber ouvir, dando nova interpretação à mensagem recebida do emissor.

     b) somente uma boa capacidade para traduzir o pensamento nas palavras corretas, não sendo primordial a capacidade de saber ouvir.

     c) não somente uma boa capacidade para traduzir o pensamento nas palavras corretas, mas também a capacidade de saber ouvir.

     d) a capacidade de saber ouvir e de se colocar no lugar do outro, codificando novamente as mensagens recebidas para uma melhor interpretação.

     e) uma boa capacidade de escrever e de entender as mensagens recebidas, sem se colocar no lugar do outro, buscando a imparcialidade na interpretação.


ID
2177059
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A comunicação é uma atividade administrativa com dois propósitos principais, que promovem um ambiente que conduz a um espírito de equipe e a um melhor desempenho das tarefas. Assinale a alternativa que apresenta corretamente esses dois propósitos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E. QUESTÃO DOUTRINÁRIA.

    Segundo Robbins (2005), a comunicação tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma organização: controle, motivação, expressão emocional e informação.
    2.1 Controle
    A comunicação tem a capacidade de controlar as pessoas de diversas maneiras. Por meio dela é possível informar aos funcionários as regras de hierarquia, o funcionamento e as regras da empresa e as instruções de trabalho. Segundo o autor, a comunicação informal também controla o comportamento, por exemplo: quando um grupo de trabalho hostiliza ou reclama com um membro que está produzindo demais (e, assim, fazendo com que o resto do grupo pareça preguiçoso), esses indivíduos estão se comunicando informalmente e controlando o comportamento do colega.
    2.2 Motivação
    Ao esclarecer aos funcionários o que deve ser feito, qual a qualidade do desempenho e o que fazer para melhorá-lo, a comunicação facilita a motivação. O estabelecimento de metas específicas, o feedback do progresso em relação a elas e o reforço do comportamento desejável estimulam a motivação e requerem comunicação.
    2.3 Expressão emocional
    Por meio da comunicação, que ocorre dentro do grupo, é possível que certo membro expresse as próprias frustrações ou os sentimentos de satisfação. A comunicação, portanto, fornece o meio para a expressão emocional de sentimentos e para a satisfação de necessidades sociais.
    2.4 Informações
    A comunicação proporciona as informações de que as pessoas e os grupos precisam para tomar decisões, pois transmite dados para que se identifiquem e avaliem alternativas, revelando papel importante como facilitadora de tomada de decisões.

  • Preguiça de questões assim...

  • A comunicação-como atividade gerencial, isto é, como processo pelo qual o gerente garante a ação das pessoas para promover a ação empresarial- tem dois propósitos principais, a saber :

    a) Proporcionar informação e compreensão necessárias para que as pessoas possam conduzir-se nas suas tarefas;

    b)Proporcionar as atitudes necessárias que promovam a motivação, cooperação e satisfação nos cargos;

    Estes dois propósitos, em conjunto, promovem um ambiente que conduz a um espírito de equipe e a um melhor desempenho nas tarefas.

    Administração, teoria, processo e prática- CHIAVENATO (Pags,328 e 329)


ID
2177062
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O grau de rendimento proporcionado por um determinado investimento, alcançado na medida em que o negócio da empresa proporciona a maximização dos retornos dos investimentos feitos pelos proprietários ou acionistas é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Rentabilidade = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido


ID
2177065
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Antônio, morador de Rio Branco - AC, desejando assistir a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro - 2016, estimou que R$ 5.000,00 seria o valor necessário para realizar o seu sonho. Para tanto, pediu esse valor emprestado a um amigo, combinando de pagar em 12 parcelas iguais e mensais, com juros simples de 1,2% ao mês. Com base nessas informações, o valor, em reais, das mensalidades que Antônio deverá pagar é de:

Alternativas
Comentários
  • Demorei a chegar a conclusão da questão, já que não existe, ainda, uma fórmula que mostre qual o valor ideal de prestação para atender a esta situação, no caso PMT com juros simples. Descobri que o autor da questão simplesmente jogou o valor de 5.000 como PV e fez o calculo de juros simples. Com o valor de FV ele dividiu o montante por 12 e chegou ao valor das parcelas. Não é muito usual, mas é isso ai...

    PV = 5.000 ; i = 1,2% a.m.; t = 12 meses

    Formua Juros Simples FV = PV.(1+i.t) ou

    FV = 5.000. (1+0,012.12);

    FV = 5.720

    Parcela = 5720/12 :. a parcela = 476,66

     

     

  • A amortização será C/n = 5000/12 = 416,66.

    Como temos a utilização da capitalização simples, os juros pagos em todas as prestações serão iguais. Afinal, na capitalização simples, os juros são calculados sempre sobre o capital inicial. Sendo assim, J = 5000 * i = 5000 * 0,012 = 60.

    Somando a amortização com os juros, temos que as parcelas serão iguais a 416,66 + 60 = 476,66.

  • Apliquei a fórmula que se usa PARA Achar uma série de pagamentos com de juros compostos, só que com juros simples e deu certo; ou seja

    P = VP .J. (1+Jx12)  / (1+ 12j) -1

    P = 5000 . 0,012 . (1,012x12) / (1,012 x12) -1

    P = 60 X 1,144 / 0,144

    P = 476, 666

  • Isso mesmo Felipe.

  • Faltou a crase no verbo Assistir, diga-se de passagem

  • Eu descobri quanto que dá 1,2% de 5 mil = 60

    dividi 5000/12=416,66

    somei =416,66+60=476,66

  • j= (cit)/100

    j = (5000x 1,2 x 12) /100 = 720

    m = c + j

    m = 5000 + 720 =5720/12 = 476,66.


ID
2177068
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Gabriel para pagar as multas do seu carro precisou pegar R$ 2.000,00 emprestados, para pagamento em 3 meses, com juros compostos de 4% ao mês. Nesse caso, o valor a pagar, em reais, pertence ao intervalo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    FV = PV (1+i)ˆn

    FV = 2000(1,04)ˆ3

    FV = 2249,73

  • C = 2000,00

    N= 3

    I = 4%

     

    M = C  ( 1 + I ) ^N

    M = 2000 ( 1 + 0,04 ) ^3

    M = 2000 ( 1,04 )^3

    M= 2000 * 1,124864

    M = 2.249,73

     

  • RESOLUÇÃO NA CALCULADORA HP

    2000 CHS PV

    4 i

    3 n

    FV

    R= 2249,73

  • C= 2000

    t= 3 meses

    i= 4% ao mês

     

    M = C. (1+i)^n

    M = 2.000 . (1 + 0,04)³

    M = 2.000 . 1,124864

    M = 2.249,728

     

    Logo, o valor está entre 2.201,00 a 2.300,00

    LETRA C


ID
2177071
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O método que avalia os estoques pela ordem cronológica das entradas dos materiais é denominado:

Alternativas
Comentários
  • A) 

    20.6. Avaliação de Estoques
    Muitas vezes, necessitamos avaliar quantos recursos temos investidos em estoques na organização, seja porque precisamos cumprir uma política determinada de estoque ou para algum processo de tomada de decisão.5
    A avaliação é feita, naturalmente, pelo valor dos itens presentes no estoque. Esta pode ser feita de três maneiras diferentes: pelo custo médio, pelo método PEPS(ou FIFO – first in, first out)(primeiro a entrar, primeiro a sair) e pelo método UEPS(ou LIFO – last in, first out) (último a entrar, primeiro a sair). A seguir, podemos ver cada um em mais detalhes:

    Figura 20.6 – Métodos de avaliação de estoques
    Vamos ver como esse tema pode ser cobrado?
    2. (FCC/MPE-SE/Analista/2009) no processo de avaliação de estoque, quando a saída do estoque é feita pelo preço do último lote a entrar no almoxarifado o método de avaliação utilizado denomina-se:
    a) custo ajustado;
    b) UEPS ou LIFO;
    c) PEPS ou FIFO;
    d) custo médio;
    e) custo de reposição.
    Quando estamos avaliando estoques e utilizamos como base o preço dos últimos itens a serem comprados, estamos utilizando o método UEPS (último a entrar primeiro a sair).
    Portanto, o gabarito é mesmo a letra B.

  • PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) O critério PEPS, também conhecido em sua nomenclatura em inglês FIFO (first-in, first-out), dá destaque à ordem cronológica das entradas dos produtos no estoque. Dessa forma, à medida que as vendas ocorrem, as baixas que vão sendo minutadas na gestão de estoque são feitas de modo a dar vazão às primeiras unidades adquiridas, ou seja, os produtos que chegaram primeiro são igualmente os primeiros a serem despachados para alguma eventual produção de uma mercadoria beneficiada ou para a efetivação das vendas. Assim, a circulação dos itens acontece de maneira contínua e ordenada, os artigos utilizados são sistemática e logicamente retirados do estoque e o resultado alcançado, com isso, reflete com precisão o custo real dos produtos que vão saindo do estoque. http://universidadeestoque.com.br/blog/index.php/peps-ueps-entenda-a-importancia-dos-metodos-para-a-gestao-de-estoque/
  • Para que a questão em exame seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os métodos de avaliação de estoques. Neste caso, devemos assinalar a alternativa que apresenta o método que avalia os estoques pela ordem cronológica das entradas dos materiais.

    Os métodos de avaliação de estoques são utilizados para saber quanto de capital se encontra mobilizado em estoques. Os principais métodos são:

    • Custo médio: o método do custo médio adora como valor de saída de um item a média do valor dos itens existentes em estoque.

    • PEPS: O método Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) dá prioridade à cronologia dos itens em estoque. Para quem trabalha com produtos que tenham data de validade, é o método mais recomendado, pois a prioridade para saída é o item há mais tempo em estoque. Ao fazer isso, a organização estará evitando incorrer em prejuízos. Quanto ao valor a ser adotado, será o dos itens mais antigos.

    • UEPS: na saída do estoque, consideram-se os itens mais recentes (os últimos a entrar no estoque). Restam no estoque os itens com preços mais antigos.

    Com base nas definições acima, podemos concluir que a alternativa "A" é a correta.

    GABARITO: A

    Fonte:

    FENILI, Renato. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.

  • fantástico


ID
2177074
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

No contexto da administração de materiais, o elemento de interface entre o sistema empresarial e o ambiente externo, que lhe fornece as entradas e os insumos, é órgão de:

Alternativas
Comentários
  • D)

    Os principais objetivos da função compras são:7
    Ø Garantir um fluxo contínuo de materiais, serviços e informações que atenda às necessidades gerais da empresa de modo a reduzir custos na cadeia de suprimentos e no sistema logístico.
    Ø Adquirir materiais de forma econômica, compatíveis com a qualidade requerida e de acordo com a sua finalidade ou aplicação.
    Ø Incentivar e colaborar na padronização e simplificação de materiais e equipamentos.
    Ø Considerar as limitações da empresa e a capacidade de armazenamento.
    Ø Minimizar o custo do processo aquisitivo.
    Ø Pesquisar o mercado fornecedor em busca de fontes de fornecimento novas e alternativas.
    Ø Manter as relações com os fornecedores e nível de cooperação, lealdade e respeito.
    Ø Obter a máxima integração e cooperação das outras áreas da empresa (técnica, financeira, jurídica, produção, operação, manutenção, logística) e, particularmente, da área de gestão de estoques.
    Além disso, a função de compras deve manter uma postura ética em seus processos de trabalho. Essa é uma área muito visada na empresa, pois lida com um montante de recursos imenso. O gestor da área deve, portanto, focar seus esforços em ter transparência e uma prática ética em suas negociações.
    As principais atividades de um setor de compras são as seguintes:8

    7 Monte Alto, Pinheiro e Alves, 2009.
    8 Fenili, 2011.

  • QC - O que é um ponto vermelho no meio do mato?

     

    Vanessa - Roubaram minha bicicleta!

     

    Você - Socorro, cadê o Renato, cadê o Cassiano, cadê o Thiago Silva?

     

  • GABARITO: LETRA D

    A expressão “função compras” transcende (e engloba) aquilo a que nos referimos usualmente como “compra” em uma organização. Ao passo que esta define o ato operacional de procura de bens e serviços e posterior suprimento à empresa.

    FONTE:Gestão de Materiais Renato Ribeiro Fenili.  

  • Em 14/06/21 às 21:23, você respondeu a opção D. Você acertou !

    Em 22/03/21 às 23:36, você respondeu a opção B.

    Obrigado meu Deus eu venci esta questão.

    na segunda vez eu tive que ler e reler várias vezes para obter a interpretação.

    minha mente queria responder Logística, mas a interpretação dizia que algo estava errado.


ID
2177077
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 12.527/2011 (de acesso à informação), o órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível e, não sendo possível conceder o acesso imediato, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. Esse prazo, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente, poderá ser prorrogado por um número de dias igual a:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA: "B".

     

    Conforme art. 11, §2º, da Lei 12.527 "o prazo referido no §1º poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente".

     

    O artigo 11 da Lei 12. 527:

     

    Art. 11.  O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível. 

    § 1o  Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias: 

    I - comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 

    II - indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; ou 

    III - comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação. 

    § 2o  O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente

    § 3o  Sem prejuízo da segurança e da proteção das informações e do cumprimento da legislação aplicável, o órgão ou entidade poderá oferecer meios para que o próprio requerente possa pesquisar a informação de que necessitar. 

    § 4o  Quando não for autorizado o acesso por se tratar de informação total ou parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua apreciação. 

    § 5o  A informação armazenada em formato digital será fornecida nesse formato, caso haja anuência do requerente. 

    § 6o  Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos. 

  • se não for poss´vel conceder no mesmo dia, a AP terá 20 dias para informar, prorrogáveis por + 10 dias, justificadamente

  • Todo enunciado para uma pergunta básica dessas. Imagine o tempo perdido durante a prova.


ID
2177080
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A despesa total com pessoal, em cada período de apuração, nos Municípios, nos Estados e na União, não poderá exceder os percentuais de 60%, 60% e 50%, respectivamente, da(s):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A = 

      Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

            § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

            § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

            Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

       

  • ALVO > A

    COMPLEMENTANDO


    #UNIÃO > 50%

    a) 2,5% para o LEGISLATIVO, incluído o TCU

    b) 6% para o JUDICIÁRIO

    c) 40,9% para o EXECUTIVO

    d) 0,6% para o MPU


    #ESTADOS > 60%

    a) 3% para o LEGISLATIVO, incluído o TCE

    b) 6% para o JUDICIÁRIO

    c) 49% para o EXECUTIVO

    d) 2% para o MP dos estados


    #MUNICÍPIOS > 60%

    a) 6% para o LEGISLATIVO, incluído o TCM, quando existir.

    b) 54% para o EXECUTIVO


ID
2177083
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão
Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos, são instrumentos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    LRF Art. 48. São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido de Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplicadas desses documentos.

  • Artigo 48 da LRF - São instumentos de TRANSFERÊCIA da gestão fiscal:

     

    - planos, orçamentos e lei de diretrizes orçamentárias

    - prestações de contas com o respectivo parecer prévio

    - relatório resumido da execução orçamentária

    - relatório da gestão fiscal

    - versões simplificadas desses documentos

  • São instrumentos de transparência na gestão fiscal:

    PPA,LDO, LOA Prestação de contas e Pareceres Prévios; RREO; RGF

    A LRF exige ampla divulgação desses documentos, inclusive em meios eletrônicos de acesso ao público.

    Além disso, o Art. 48-A tornou obrigatório aos entes da Federação a ampla disponibilização de informações referentes a receitas e despesas, em tempo real.

    Gabarito: Letra E