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Prova INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Novo Hamburgo - RS - Guarda Municipal


ID
3470422
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada. Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco (isto é, o baobá brota a partir de sulcos da própria árvore?). O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida [...].

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.

    O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 

    Sulco:

    substantivo masculino

    1 - depressão deixada na terra pelo arado.

    2 - marca mais estreita que comprida e mais ou menos profunda, num material; fissura, ranhura.

    Na minha opinião o gabarito está incorreto, o velho cava até encontrar a terra e do baobá brota água.

    Não se pode inferir desse modo que o baobá brota a partir de sulcos da própria árvore, nem pelo texto nem pelo conhecimento de mundo.

  • Acho horrível quando cobram objetividade em trechos em que a subjetividade sempre fala mais alto...

  • 0 sentido esse gabarito.

  • Banquinha covarde...

  • Meu Deus, será que só foi eu quem não entendeu

  • "girou a semente até encontrar um sulco" - Bom, eu acho que uma coisa é brotar do sulco da semente, outra coisa é brotar da própria árvore.

  • Poise,fiz essa prova e essa questão gerou ambiguidade e mesmo assim não foi anulada.

  • GABARITO: LETRA D

    → Segundo o texto: Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada. Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco (isto é, o baobá brota a partir de sulcos da própria árvore​). O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida [...].

  • A questão é sobre interpretação e compreensão textual. Queremos a alternativa que indica o que de certo acontece no texto.

    a) a narrativa aborda uma história sobre o fim do mundo

    Incorreta. É sobre o ultimo baobá o renascimento da esperança.

    b) o baobá representa o povo africano.

    Incorreta. A lenda é africana, mas o baobá representa a esperança.

    c) o velho se matinha firme e confiante, mesmo com a África se transformando em um deserto.

    Incorreta. O texto afirma que ele estava cansado e trêmulo.

    " O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.

        "A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança."

    d) o baobá brota a partir de sulcos da própria árvore.

    Correta. Conforme texto: "Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco. “O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. ” Entende-se com isso que o baobá brota a partir dos sulcos ( falhas, esteiras, fendas, gretas, rachas, rugas, frestas, abertura...) da própria árvore.

    e) o baobá só brota no deserto africano.

    Incorreta. Não há qualquer menção que o baobá brota na africa.

    GABARITO D

  • A alternativa B faz muito mais sentido

  • texto bom de se ler.

  • Não adiata esses tipo de QUESTÃO é pura sorte ou conveniência da banca !!! É com tipo de QUESTÃO assim que eles fazem a peneira !!!

  • Marquei a alternativa C. Ora, um velho, diante de um mundo acabado, guarda uma semente, que representa esperança, se esforça pra separar a areia até chegar à terra. Virar a mão e, pela linha da vida, girar a semente até encontrar um sulco, pra mim, se encaixa perfeitamente com a alternativa,

    "o velho se matinha firme e confiante, mesmo com a África se transformando em um deserto."

  • Nossa! Questão lixo

  • todos os vossos argumentos estao corretos,porem a banca pediu no comando da questao compreensao de texto,ou seja, elementos objetivoS explicitos no texto,nada de interpretações pessoais ou imparciais....DE ACORDO COM O TEXTO....

  • A questão não é um lixo , muito boa por sinal ela é apenas trabalhosa , ele o velho não estava confiante ele estava tremendo apreensivo.

  • gabarito D

    Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco. O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens.

  • Gabarito (D)

    Eu fiz da seguinte forma:

    Quando trata-se de questão que fala de acordo com o texto, eu procuro palavras explícitas que estão no texto. As demais alternativas ficaram mais interpretativas, ou seja, que vamos além do texto para entender.

    Para exemplificar, peguei essas informações na internet:

    Resumindo:

    Compreensão de textos: é a decodificação da mensagem, ou seja, análise do que está no explícito no texto.

    Interpretação de textos: é a interpretação que fazemos do conteúdo, ou seja, quais conclusões chegamos por meio da conexão de ideias e, por isso, vai além do texto.

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/compreensao-e-interpretacao-de-textos/

  • Quando você acerta, mas sequer entende... #próxima

  • parabéns, examinador. nota 0!

  • TEXTO É AMBÍGUO:

    "Separou a areia até chegar à terra". NESSA PARTE ELE TIRA A AREIA DE CIMA ATÉ CHEGAR NA PARTE DE TERRA NO CHÃO, CLARO E ALI ELE ENTERRARIA A SEMENTE. PORQUE SEMENTE SE ENTERRA NA TERRA E NÃO NO MIOLO DAS ÁRVORES, NO ENTANTO ERA A ÁRVORE DA VIDA, PORTANTO A TERRA EM SI, POIS É DELA QUE TUDO SAI. LOGICAMENTE FALANDO.

    "Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco." NESSA PARTE JÁ NOS LEVA A VER QUE ELE SULCOU A ÁRVORE E NÃO A TERRA.

    A BANCA APOSTOU ALTO NESSA COMPREENSÃO, POIS UMA LENDA, UM TEXTO POÉTICO TEM MUITO DE IRREALIDADE E NÃO DÁ PRA FAZER INTERPRETAÇÕES COERENTES DO QUE ESTÁ ESCRITO, SEM PUXAR A CORDA DEMAIS.

  • "girou a semente até encontrar um sulco"

    O sulco da semente e sulco da árvore são coisas distintas, alguém sabe dizer se essa questão foi anulada?

  • acertei a questão, porém rí muito, o texto é bastante subjetivo porém o gabarito é objetivo, vai entender !

  • gabarito da banca : letra D

    Gabarito correto : letra C

  • Respondi essa bendita prova toda, que parece que era só sobre esse baobá, e não acertei nenhuma!!!! kkkkk

  • Gostei da questão!! kkkkk Me deu trabalho, texto altamente subjetivo.

  • Estou começando agora nessa banca, e estou errando muito devido a não me atentar quando é compreensão e quando é interpretação! Se fosse interpretação, estaria correta a letra C, com toda certeza!

    Agora como o enunciado fala ''de acordo com o texto'' , já é compreensão, ou seja, ESTÁ NO TEXTO, nada além disso!

    Por isso, resposta correta, letra D!

  • Gostaria de saber onde diz, no texto, que o velho não se mostra confiante...

  • JESUS...QUE BANCA CRUEL!!!


ID
3470425
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Em relação à linguagem empregada no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? a linguagem é predominantemente formal, seguindo as normais gramaticais. Apresenta-se, também, um certo grau de lirismo, com a presença de figuras de linguagem; formal (segue a norma-padrão e não apresenta desvios gramaticais) e apresenta lirismo (características sentimentais e subjetivas, pessoais).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • As palavras estavam caladas. Personificação.

    Olhou em torno, procurando algum ouvido. Parte pelo um todo. Metonímia.

     O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão. Eufemismo.

    Gab. E figuras de linguagem.

  •  “O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.”

    Há erro de colocação pronominal nesse parágrafo. Por isso o texto não segue as normas gramaticais

  • GABARITO E

    As palavras estavam caladasPersonificação.

    Olhou em torno, procurando algum ouvido. Parte pelo um todo. Metonímia.

     O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão. Eufemismo.

  • A questão é sobre interpretação textual, tipologia textual, funções da linguagem e aspecto de função culta da língua. Precisamos encontrar a alternativa que nos dê informação correta do texto.

    a) Incorreta.

    O texto não tem qualquer marca de regionalismo da linguagem africana.

    b) Incorreta.

    Não há coloquialismo e nem muito menos desvio gramatical no texto.

    c) Incorreta.

    Função referencial transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere. O texto ao que lemos se preocupa em detalhar o fato ocorrido e não só em apresentar informações.

    d) Incorreta.

    O texto é em terceira pessoa e não em primeira, visto que alguém conta a história que se passa com o velho.

    e) Correta.

    A linguagem formal, também chamada de culta, está pautada no uso correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras. O texto é perfeitamente culto e não há erro gramatical.

    De fato há figuras de linguagem. Vejam alguns que aparecem no texto:

    "As palavras estavam caladas" ( personificação)

    "O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens." (comparação)

    "A árvore era a vida." (metáfora)

    GABARITO: E

  • Palavras caladas/Areia construído/Ceu cansado,refugiu,fugiu---> Personificação ou Prosopopeia

    Africa era (como) um enorme lençol---> Metáfora

    Letra E

  • SE ATENTEM PARA A ALTERNATIVA QUE É MAIOR,POIS NORMALMENTE É A CORRETA.

  • Acertei aqui e no dia da prova. Uhuuulll!!!

  • linguagem formal, oi ???? um texto cheio de figuras de linguagem! Entendi essa não!

  • Predominante quer dizer que o texto não é 100%. A maior parte do texto está em linguagem formal sim, além disso, há algumas figuras de linguagens bem nítidas como palavras caladas, entre outros.

    Dificilmente encontramos textos com uma única tipologia ou função textual, também é comum encontrar textos com uma mistura de linguagem formal e informal e nesses casos sempre há a especificação de predominância que nos impede de tentar um recurso.

  • QUE TEXTO MARAVILHOSO, MEIO POÉTICO E USANDO-SE AO MESMO TEMPO DE LINGUAGEM FORMAL E IMPESSOAL

  • "Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador."

    E essa parte não seria problema gramatical?

  • Formal ( NÃO 100%, OU SEJA, PREDOMINANTEMENTE) com figuras de linguagem! Correto!

  • Texto cheio de metáforas


ID
3470428
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Em relação à figura de linguagem, em “As palavras estavam caladas.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ?  ?As palavras estavam caladas.? ? temos a presença de prosopopeia ou personificação (Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser ?inanimado?, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser ?animado?).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Inspecionemos o excerto a fim de que conheçamos a figura de linguagem nele presente:

    “As palavras estavam caladas.”

    Em destaque, as duas palavras que apontam a figura de linguagem presente: a prosopopeia. A lógica nos permite concluir que palavras não se calam, mas sim pessoas. Essa característica humana conferida a algo imaterial, abstrato, a uma coisa ou a um animal caracteriza a figura de linguagem.

    a) Ocorre um eufemismo, já que há a tentativa de amenizar o fato de que todas as vidas foram perdidas, por isso, o silêncio.

    Incorreto. O eufemismo define o aplacamento de uma informação, não constante aqui. Ex.: finalmente fora tocar arpa com os anjos (morreu);

    b) Há uma metáfora, visto que se compara as palavras à vida humana.

    Incorreto. A metáfora nada mais é do que comparação implícita, destituída de elementos comparativos. Ex.: esse menino é um diabo (é como um diabo);

    c) Configura-se uma prosopopeia (personificação), pois atribui-se às palavras uma característica humana, ou seja, o fato de estarem caladas.

    Correto. O homem se cala, mas não as palavras;

    e) Há uma antítese, porque as palavras se calarem é algo controverso.

    Incorreto. A antítese estabelece o contraste entre ideias: claro x escuro; felicidade x infelicidade; paz x guerra, etc. Esse contraste não é registrado no fragmento;

    e) Ocorre uma elipse, pois há termos faltantes para que a frase tenha sentido completo.

    Incorreto. Não se consta elipse no fragmento, que, grosso modo, define a ocultação de termo não citado e de simplório reconhecimento. Ex: comprei um carro (pronome "eu" oculto). Todos os termos estão visíveis.

    Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    →  “As palavras estavam caladas.” → temos a presença de prosopopeia ou personificação (Atribuição de características humanas a seres não humanos).

  • pq não pode ser a D?

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Paranomásia ⇝ Palavras parecidas.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana". 

  • GABARITO: C

    Prosopopeia: Consiste em atribuir ações ou qualidades de seres animados a seres inanimados, ou características humanas a seres não humanos. Ex: As pedras andam vagarosamente.

  • a banca deu uma ajudinha colocando a definição da figura de linguagem  prosopopeia que atribui-se às palavras uma característica humana

  • NORMALMENTE A RESPOSTA CORRETA É AQUELA ALTERNATIVA QUE É MAIOR.

  • Prosopopeia (ou Personificação): consiste na atribuição de características humanas a seres inanimados ou irracionais. É também chamada de animização:

    "O mar jaz; gemem em segredo as ventos/ Em Eolo cativos." (F.P.)

    Fonte: Apostila Loja do Concurseiro 2020

  • A) principal característica "Suavização"

    B) Atribuição de qualidade

    → ex.; Você e como uma flor "atribuição de nome"

    C) Dar característica humanas aos seres animados ou não

    →ex.: O céu sorridente e alegra, esbanjando beleza.

    D) "Oposição"→ ex.: quente/frio

    E) Ocultação do sujeito

    → ex.: foi ao mercado compra pão.

  • GABARITO: C

    As palavras não se calam, quem faz isso são os humanos.

    Prosopopeia é a atribuição de características humanas a seres inanimados.

    !O Sol sorria à Terra num dia quente de verão"

  • essa é pa não zerar

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Paranomásia ⇝ Palavras parecidas.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    ◀ Meus resumos + Resumo feito do livro "Gramática - Ernani & Floriana". 

  • Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Paranomásia ⇝ Palavras parecidas.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

  • Antítese ⇝ Ideias contrárias. Paradoxo.

    Antítese, uma das figuras de linguagens, é a responsável por representar os opostos das coisas. Alguns exemplos básicos de antíteses são as palavras "amor" e "ódio", ou "bom e "ruim", ou ainda "céu" e "inferno". A palavra antítese vem da língua grega, e quer dizer "oposto à criação" ou "contra".

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo objeto, pela ausência de termo específico.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de enfatizar contrastes, diferenças.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres humanos a seres irracionais.

    Antonomásia ou perífrase ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é conhecido.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao sentido.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Paranomásia ⇝ Palavras parecidas.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

  • Em relação à figura de linguagem, em “As palavras estavam caladas.”, assinale a alternativa correta.

    C) Configura-se uma prosopopeia (personificação), pois atribui-se às palavras uma característica humana, ou seja, o fato de estarem caladas.

    comentário: Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

    Prosopopeia é uma figura de linguagem usada para tornar mais dramática a comunicação.


ID
3470431
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Os termos destacados, em “Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.”. poderiam ser substituídos, sem alteração significativa de sentido no contexto apresentado, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.?

    ? O substantivo "sulco" possui o seguinte significado: marca mais estreita que comprida e mais ou menos profunda, num material; fissura, ranhura, fenda, espaço entre algo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Sulcos - pequenos buracos ou fendas - do pneu do carro. Sulcos da árvore.

  • Olha a engenharia me salvando

  • GABARITO A

    O substantivo "sulco" possui o seguinte significado: Cortes pouco profundos: riscos, talhos, fissuras, incisões, ranhuras, rasgos.

  • Acrescentando...

    sumo = Líquido que se extrai de frutas / De extrema importância; O ponto mais alto

  • nunca mais esqueço o que é um sulco

  • Colocam "suco" só de molecagem ! kkkkkkkkk

  • Acertei só por conta da Legislação de Trânsito, na parte que fala da profundidade mínima dos sulcos dos pneus.

  • ai o preguiçoso n ler o texto e toma o suco kkk!

  • Quando a engenharia serve pra alguma coisa

  • A geografia me dando uma ajuda.


ID
3470434
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

A conjunção destacada em “Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador.”, tem o mesmo sentido e a mesma classificação que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador.?

    ? Temos, em destaque, uma conjunção coordenativa adversativa, outras com essa mesma classificação: não obstante, porém, só que, contudo, senão (=mas sim), todavia, entretanto, no entanto, ainda assim.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

     

  • Trata-se de equivalência conjuntiva, isto é, conjunções que encerram entre si o mesmo sentido.

    Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador.”

    O termo acima destacado determina o contrastes entre ela e a oração principal, logo é conjunção coordenada adversativa.

    a) Incorreto. "Embora" é conjunção subordinativa concessiva;

    b) Incorreto. "Por isso" é conector de valor conclusivo;

    c) Incorreto. "Então" conjunção coordenativa conclusiva;

    d) Correto. "Todavia" é mesmo conjunção coordenativa adversativa;

    e) Incorreto. "Assim" é conjunção coordenativa conclusiva.

    Letra D

  • Estamos em 2020 e em 2013 um professor dizia: "decorem as conjunções".

  • Dica!

    Compreenda o contexto da oração. Às vezes a conjunção pode nos enganar rs.

  • Gab D.

    Conjunção coordenada adversativa: MAS, PORÉM, ENTRETANTO, TODAVIA(...)

  • LEMBRE-SE: EMBORA é uma conjunção CONCESSIVA!!!

    Conjunções adversativas: mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto, não obstante.

  • A palavras MAS é conjunção coordenada sindética adversativa.

    Analisando as alternativas

    a - embora - Conjunção subordinada adverbial concessiva

    b - por isso - Conjunção coordenada sindética conclusiva

    c - então - Conjunção coordenada sindética conclusiva

    d- todavia - Conjunção coordenada sindética adversativa

    e - assim - Conjunção coordenada sindética conclusiva

    Alternativa Correta Letra D

  • Acrescentando aos comentários dos colegas:

    A conjunção coordenada adversativa 'mas' vem obrigatoriamente no início da oração subordinada (não tem mobilidade na oração) e não aceita vírgula posposta (... mas,).

    A conjunção pode ter valor aditivo (fenômeno de polissemia):

    Era bela, mas principalmente era delicada (aditivo) 

    Gabarito: D

    Extra: decore as conjunções, ajuda muito!

  • GABARITO: D

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

  • Gabarito Letra D

    a) embora. ERRADA.

    CONJUNÇÃO SUBORDINADA CONCESSIVA.

    .----------------------------

    b)por isso. ERRADA

    CONJUNÇÃO COORDENADA CONCLUSIVA.

    ----------------------------

    c)então. ERRADA

    CONJUNÇÃO COORDENADA CONCLUSIVA.

    .----------------------------

    d)todavia. GABARITO.

    CONJUNÇÃO ADVERSATIVA.

    ----------------------------

    e)assim. ERRADA

    CONJUNÇÃO COORDENADA CONCLUSIVA..

    ---------------------------------------------------------------

    Orações coordenadas adversativas: O sentido adversativo é aquele que indica uma oposição em relação ao que foi dito anteriormente, podendo caracterizar, portanto, uma ideia de contraste.

     ADVERSATIVA

    -- >Mas. /porém. / contudo. / todavia. /entretanto. /no entanto. /entanto. / não obstante. /apesar disso. / Ainda assim. / em todo caso. /mesmo assim. /de outra sorte. /ao passo que

  • Principais adversativas

    Mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, todavia, senão, não obstante, que, e.

  • ASSERTATIVA: D

    CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: E, MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, ENTRETANTO, SENÃO, AO PASSO QUE, ANTES (= PELO CONTRÁRIO), NO ENTANTO, NÃO OBSTANTE, APESAR DISSO, EM TODO CASO).

    CUIDADO O MAS PODE FUNCIONAR COMO ADITIVA TAMBÉM.

  • Já dizia um velho sábio

    : "decorem as conjunções".

  • Depois de dois anos com a cartolina colada na minha frente fica difícil errar.

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANTO...

  • Mas, porém, contudo, entretanto, todavia...

  • Aplicativo do prof Fernando Pestana para ajudar a decorar as conjunções.

    https://portuguescompestana.com.br/pagina/game-decore-as-conjuncoes/83


ID
3470437
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Analise o pronome destacado, em “O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.”, e assinale o que for correto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.? ? não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é a ênclise (=REFUGIOU-SE).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Não concordo com a resposta, em alguns casos, é possível termos o pronome logo após a vírgula, ex.:

    "Não tardou a se adequar às normas que, embora injustas, se aplicavam (ou aplicavam-se) a todos"

    Os dois casos estão corretos, uma vez que o pronome relativo "que", mesmo estando distante, atraí o pronome oblíquo.

    O pronome destacado, para adequar-se às regras de colocação pronominal, deveria ser utilizado após o verbo “refugiou”, formando “refugiou-se”, visto que não é correto utilizá-lo diretamente após vírgulas.

    O que está escrito é a regra geral, mas veja que se retirarmos a vírgula junto a seu conteúdo, ficaremos com:

    O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.

    O céu se refugiou em outro céu, mais distante.

    Não há erro de colocação pronominal.

    Peço que, por gentileza, me avisem se meu raciocínio estiver errado.

  • Gab B.

    Ênclise é a colocação do pronome depois do verbo.

    Existem mais dois tipos de posição: Próclise (pronome antes do verbo) e Mesóclise (pronome no meio do verbo).

    Como há uma virgula e não tem nada atraindo o pronome, o correto seria o uso da Ênclise.

  • Pessoas, Cuidado!!

    Para a banca CESPE/CEBRASPE, a colocação pronominal APÓS VÍRGULA (próclise) deve ser EVITADA, mas NÃO É PROIBIDA.

    Fonte: Flávia Rita

  • Essa banca n entendeu nem a própria frase...

    O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.

    cansado da torpeza da humanidade (entre vírgulas é aposto)

    logo.... O céu se refugiou em outro céu...

  • GABARITO: LETRA B

    → “O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.” → não se pode começar frase com pronome oblíquo átono, o correto é a ênclise (=REFUGIOU-SE).

  • Esse caso não seria de um sujeito explícito ,portanto, o correto seria correto a ênclise ou próclise?

  • ESSA BANCA ADORA PERGUNTAR SE o "SE" é pronome apassivador, ou índice de indeterminação do sujeito ou partícula de realce ou ainda SE como partícula integrante do verbo. Essa questão foi na verdade de colocação pronominal, mas a AOCP adora classificar a partícula SE nas questões, por isso vou deixar aqui um acréscimo nesta questão:

    NESTE CASO- é um verbo pronominal, pois o sentido do verbo é "Dirigir-se para um lugar protegido; mudar-se para local com proteção.

    LOGO: O "SE"está como partícula integrante do verbo.

  • A questão aborda o tema morfologia e colocação dos pronomes.

     “O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante.

     a) Incorreta.

    O pronome em destaque é oblíquo, pois vem conjugado junto ao verbo. Os pronomes possessivos são: meu, teu, seu, nosso, vosso, tua, sua...

     b) *Correta.

    O "se" está após a vírgula porque tem um termo isolado pela dupla vírgula, é como se fizesse uma ponte entre o sujeito expresso "céu" e o verbo junto ao seu pronome "se", senso assim, não é obrigatório o uso da ênclise.

    “O céu se refugiou em outro céu, mais distante..." essa é a escrita original sem o termo intercalado na sua ordem direta.

     "Excetuam-se as orações intercaladas —, nas quais os pronomes aparecem também antes do verbo (próclise): Tão altos exemplos de nobreza, disse-me o velho diplomata, eram comuns no meu tempo. Tão altos exemplos de nobreza, me disse o velho diplomata, eram comuns no meu tempo." (ROCHA LIMA, 2011). Pelo exemplo do gramático Rocha Lima, podemos perceber que se tiver intercalado entre a dupla vírgula, não há problemas em colocar o pronome antes do verbo.

    c) Incorreta.

    O pronome pessoal do caso reto aparece na oração para ser sujeito, e isso não ocorre.

    d) Incorreta.

    O pronome demonstrativo não é conjugado por necessidade do verbo como é o caso do "se" em destaque. Os pronomes demonstrativos são: Aquele(s), aquela(s) e aquilo, esse(s), essa(s) este(s), esta(s)...

    e) Incorreta.

    Os pronomes indefinidos não são conjugados junto ao verbo e são eles: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo...

    Referência bibliográfica:

    ROCHA LIMA, C. H. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2011.

    GABARITO DA BANCA: B

    GABARITO DO MONITOR: Nulo por não haver resposta correta.

  • “Se” é um pronome pessoal do caso reto, pois se refere ao sujeito da oração, “O céu”.

    Pronome Pessoal Oblíquo.

  • Eu acho que a alternativa dada como correta está, na verdade, equivocada. Realmente não se pode usar Pronome Oblíquo Átono após pontuação, exceto se for uma intercalação, como no caso da questão. Então pode sim utilizar o pronome após a vírgula. Na alternativa ele afirma que não pode.

  • Depois de fazer inúmeras questões da banca Instituto AOCP concluo que a mesma não aceita próclise após o uso da vírgula. Tanto os gramáticos quanto as bancas divergem quanto a isso, a dica é fazer muitas questões da sua banca e identificar qual a posição adotada por ela.

    Todo cuidado é pouco, ATENÇÃO!

  • Gabarito:B

    A menos errada. pois é possivel sim haver próclise quando houver um termo intercalado.

  • O se é parte integrante do verbo.

  • Não sabia que não podia usar após vírgula...

  • Parece que o Instituto AOCP não aceita próclise após o uso da vírgula, haja vista as diversas questões nesse sentido.

  • Bom, espero que a AOCP mantenha tal padrão e não venha se contradizer depois.

  • Gabarito: C.

    Existem outras questões de bancas como CEBRASPE, FCC, FGV que ratificam tal entendimento de que não é possível próclise após vírgula, via de regra. Além disso, com base nas regências do verbo "refugiar" e no contexto, estamos diante de sua forma pronominal (refugiar-se).

    Bons estudos!

  • GABARITO: B. O pronome destacado, para adequar-se às regras de colocação pronominal, deveria ser utilizado após o verbo “refugiou”, formando “refugiou-se”, visto que não é correto utilizá-lo diretamente após vírgulas.

    CORRETA. Nesse caso, o pronome "se" é um pronome oblíquo átono, logo, não pode iniciar frase.

    Os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) não podem ser empregados no início de frase.

    **Atenção: algumas bancas não considerariam essa alternativa correta, por causa de o "se" estar após um trecho deslocado, situação em que não estaria iniciando uma frase, pois retirando o trecho deslocado a frase ficaria: “O céu, se refugiou em outro céu, mais distante.” > “O céu se refugiou em outro céu, mais distante.”

    Porém, a AOCP tem considerado incorreto o emprego do pronome logo após a vírgula.

    As demais alternativas estão claramente erradas, então também seria possível chegar na resposta por eliminação. (Em concurso, às vezes precisamos encontrar a alternativa "menos errada").

    Confira o erro das demais:

    A. O termo destacado é um .

    O termo destacado (se) é parte integrante do verbo "refugiar".

    C. “Se” é um pronome , pois se refere ao sujeito da oração, “O céu”.

    “Se” é um pronome oblíquo átono.

    D. “Se”, no contexto apresentado, é um pronome

    “Se” é um pronome oblíquo átono, que funciona como parte integrante do verbo pronominbal“Se” é um pronome oblíquo átono, que funciona com parte integrante do verbo pronominal "refugiar-se".

    E. “Se” é um pronome .

    “Se” é um pronome oblíquo átono, que funciona com parte integrante do verbo pronominal "refugiar-se" e refere-se ao sujeito "céu".

    https://www.instagram.com/portuguescomdani/

  • Acertei ,as Aulas da Prof PAMBA são boas kskskksk
  • Galera aprenda a jogar o jogo de cada Banca. Esse lance de, pode ou não, ser aceito próclise logo depois de vírgula depende do entendimento de cada banca. Nesse caso, está claro que a AOCP adota o entendimento que não há próclise depois de vírgula, em hipótese alguma, mesmo que seja proveniente de termo intercalado. "Estude seu inimigo antes da batalha."

    vlw, flw e atéee maisss...

  •  O céu, cansado da torpeza da humanidade,  refugiou -SE em outro céu, mais distante.”,  

     

     

    VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM.

  • Quando o verbo iniciar a oração. (até porque não se inicia período com pronome oblíquo).

     Vou-me embora agora mesmo. 

     Levanto-me às 6h.

    Quando houver pausa antes do verbo: 

    Se eu passo no concurso, mudo-me hoje mesmo!

  • “O céu, cansado da torpeza da humanidade, refugiou-se em outro céu, mais distante.” (ênclise obrigatória)

    “O céu refugiou-se em outro céu, mais distante.” (ênclise facultativa)

  • "Se" é um pronome do caso reto" aí é apelar, né? kkkkkkk

  • Gab B

    Não começa frase com pronome oblíquo átono.

  • questão boa para recurso.

  • Estou vendo várias pessoas falarem que não se inicia uma oração com pronome oblíquo átonos, todavia nesta frase da questão o pronome não está iniciando uma oração, visto que há entre a oração há um termo adverbial deslocado. Dependendo do contexto, se tiver palavra atrativa, a próclise é aceita.

  • Sobre a letra C, que não foi bem explicada,

    o pronome "Se" é oblíquo átono!

    Pronome oblíquo, regra geral, são utilizados como complemento, diferentemente do pronome do caso reto, que desempenham a função de sujeito da oração.

  • Não adianta brigar com a banca... AOCP considera errado o uso de POA depois de vírgula.

  • questão gostosas da pohaaaaa

  • Olá.

    Reflito aqui a possibilidade de o assunto em questão tornar-se um pronome reflexivo.

    Explico:

    O céu refugiou-se.

    O céu refugiou-se em outro céu.

    Comentem, por favor.


ID
3470440
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Assinale a alternativa em que todas as palavras sejam acentuadas graficamente pelo mesmo motivo.

Alternativas
Comentários
  • Em se tratando de acentuação, leva-se em conta as bases do Novo Acordo Ortográfico. Analisemos:

    a) Ninguém, último, baobá.

    Incorreto. "Ninguém" e "baobá" se acentuam por serem, nesta ordem, oxítona terminada "-em" e "-a". Já "último", é proparoxítona;

    b) Histórias, céu, ninguém.

    Incorreto. Cada qual apresenta distinta regra de acentuação. Respectivamente: paroxítona terminada em ditongo, monossílabo tônico terminado em "-eu";

    c) Até, céu, já.

    Incorreto. "Até" é oxítona terminada em "-e", enquanto "céu" e "já" são monossílabos tônicos terminados, respectivamente, em "-eu" e "-a";

    d) Interminável, silêncio, trêmulo.

    Incorreto. "Interminável" e "silêncio" se acentuam por serem, nesta ordem, paroxítona terminada em "-L" e em ditongo. Já trêmulo, é proparoxítona.

    e) Ninguém, baobá, até.

    Correto. Todas são oxítonas e cada qual se arrola numa situação que justifica o acento gráfico.

    Letra E

  • Acentuam-se as oxítonas terminadas em A,E,O,EM,ENS seguidas ou não de S.

    Gabarito E

  • GABARITO: LETRA E

     a) Ninguém, último, baobá → duas oxítonas e a palavra em destaque é uma proparoxítona (antepenúltima sílaba tônica).

     b) Histórias, céu, ninguém → respectivamente: paroxítona terminada em ditongo crescente seguida de -s; monossílabo tônico terminado em ditongo aberto; oxítona terminada em -em.

     c) Até, céu, já → dois monossílabos tônicos e a palavra em destaque é uma oxítona terminada em -e (última sílaba tônica).

     d) Interminável, silêncio, trêmulo → duas paroxítonas e a palavra em destaque é uma proparoxítona (antepenúltima sílaba tônica).

     e) Ninguém, baobá, até : Acentuam-se as oxítonas terminadas em A,E,O,EM,ENS seguidas ou não de S.

  • Esse Baobá aí que pegou.

  • GABARITO: LETRA E

    Oxítonas: Última sílaba tônica.

    Paroxítonas: Penúltima sílaba tônica.

    Proparoxítonas: Antepenúltima sílaba tônica.

    Monossílabos ↳ Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em "A, E, O, seguidos ou não de S"

    Oxítonas ↳ Acentuam-se as oxítonas terminadas em "A, E, O, EM, ENS e DITONGO".

    Paroxítonas ↳ Acentuam-se as paroxítonas terminadas em " L, I(s), N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO e DITONGO".

    Proparoxítonas ↳ Todas as paroxítonas são acentuadas.

    Hiatos

    Acentuam-se o "I e o U", quando são a segunda vogal tônica de hiato, quando essas letras aparecem sozinhas (ou seguidas de s) numa sílaba.

    Obs:

    Se junto ao I e U vier qualquer outra letra (na mesma sílaba), não haverá acento.

    Se o I for seguido de nh, não haverá acento.

    Também não haverá acento se a vogal se repetir, como, por exemplo, em xiita.

  • Dois gabaritos: C e E. Deveria ser anulada!

    Cuidado para os comentários que trazem a questão de monossílabos tônico. No novo acordo em vigor isso não ocorre mais. A banca errou sim, os colegas comentaram errado, o comentário do monitor do Qc também errou!

    Direto do acordo ortográfico:

    1o) Acentuam-se com acento agudo:

    a) As palavras oxítonas terminadas nas vogais tónicas/tônicas abertas grafadas -a, -e ou -o, seguidas ou não de -s: está, estás, , olá; até, é, és, olé, pontapé(s); avó(s), dominó(s), paletó(s), só(s). 

    ...

    c) As palavras oxítonas com mais de uma sílaba terminadas no ditongo nasal grafado -em (exceto as formas da 3a pessoa do plural do presente do indicativo dos compostos de ter e vir: retêm, sustêm; advêm, provêm; etc) ou -ens: acém, detém, deténs, entretém, entreténs, harém, haréns, porém, provém, provéns, também; 

    d) As palavras oxítonas com os ditongos abertos grafados -éi, -éu ou -ói, podendo estes dois últimos ser seguidos ou não de -s: anéis, batéis, fiéis, papéis; céu(s), chapéu(s), ilhéu(s), véu(s); corrói (de corroer), herói(s), remói (de remoer), sóis. (grifos adicionados)

    Fonte:https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/508145/000997415.pdf?sequence=1

  • a-

  • cuidado com a letra c , já não é oxítona e sim um monossílabo tônico.

  • BA - O - : OXÍTONA

    NIN - GUÉM : OXÍTONA

    A - : OXÍTONA

  • A classificação de aguda (oxítona), grave (paroxítona) e esdrúxula (proparoxítana), quanto à acentuação, é possível apenas quando «as palavras têm mais de uma sílaba» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 2002, p. 36).

    Ora, a palavra céu tem uma única sílaba – é um monossílabo –, razão pela qual não se enquadra nesse tipo de classificação. Como o som dessa palavra é emitido fortemente, é um monossílabo tónico constituído por um ditongo – céu – acentuado, porque éu se destaca pela acentuação gráfica da palavra.

    Fonte:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/o-monossilabo-ceu-classificacao-da-acentuacao/30231

  • ATÉ = duas vogais A - TÉ = Oxítona terminada em E
  • Bom, pelo menos classificaçao entre oxitonas, paro e proparoxitonas eu ja aprendi.

  • poderia jurar que ATÉ era monossílabo tônico kkkkk
  • Letra E

    Todas são oxítonas

  • TODOS SÃO OXÍTONAS


ID
3470443
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Assinale a alternativa em que a palavra contenha um prefixo e um sufixo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Interminável (=temos o radical -termin e o acréscimo do prefixo -in e do sufixo -vel; trata-se de uma derivação prefixal e sufixal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Prefixo: radical que antecede

    Sulfixo: é um afixo que se adiciona ao final de um radical 

    Interminável

  • GABARITO: LETRA C

    → Interminável (=temos o radical -termin e o acréscimo do prefixo -in e do sufixo -vel; trata-se de uma derivação prefixal e sufixal).

  • A questão és sobre formação de palavras e queremos a única opção que é a palavra é formada por um prefixo e sufixo junto ao radical.

    a) Lembrança.

    Incorreta. Formada somente por radical e sufixo/ lembr + ança.

    b) Lentamente.

    Incorreta. Formada por radical e sufixo/ lenta + mente.

    c) Interminável.

    Correta. A derivação prefixal e sufixal existe quando um prefixo e um sufixo são acrescentados à palavra primitiva de forma independente, ou seja, mesmo sem a presença de um dos afixos a palavra continua tendo significado.

    Interminável.

    d) Nostalgia.

    Incorreta.Formada por radical e sufixo/ nostalg + ia.

    e) Trepadeiras.

    Incorreta. Formada por radical e sufixo/ trepad + eira.

    GABARITO C

  • A unica opção que preenche o requisito de prefixo e sufixo obs: temos aqui uma paroxítona terminada em L.

    interminável

    "termina"

  • INTERMINÁVEL - Possui o acréscimo de um prefixo e sufixo à palavra já existente, portanto trata-se de uma derivação prefixal e sufixal.

    IN - Negação / Falta

    VEL - Passível de / Que se pode

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA!!!

  • IN - TERMINA - VÉL

  • E no caso de lentamente?

  • Para mim é parassíntese, pois não existe a palavra "intermin". Acertei por exclusão.

  • Com nostalgia não daria também?

    nostalgia


ID
3470446
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Considerando as vírgulas utilizadas em “O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.”, assinale o que for correto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.?

    ? Temos, em destaque e entre vírgulas, um adjunto adverbial de lugar (responde à pergunda acerca de onde estava o velho narrador); adjunto adverbial de longa extensão intercalado entre a oração (=uso de vírgula obrigatório).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Embaixo do último baobá, o velho narrador contou uma lenda antiga. (Adjunto adverbial de lugar)

  • CORRETA, D

    “O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga".

    Na ordem direta:

    Embaixo do último baobá, o velho narrador contou uma lenda antiga.

  • Perfeito! Gramaticalmente falando usamos vírgulas quando temos adjunto adverbiais deslocado..

    Não esquecer que na ordem direta não começamos por adjunto , mas pelo sujeito-Verbos -Complementos

    O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.”

    O velho narrador contou uma lenda antiga embaixo do último baobá

    Outro detalhe que já vi em prova de concurso: Quando está na ordem natural, é possível a utilização de vírgulas de modo facultativo.

    o motivo seria enfatizar a circunstância por ele expressa.

    (Spadoto, 390)

    http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica108.html

  • GABARITO: LETRA D

    → “O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.”

    → Temos, em destaque e entre vírgulas, um adjunto adverbial de lugar (responde à pergunta acerca de onde estava o velho narrador); adjunto adverbial de longa extensão intercalado entre a oração (=uso de vírgula obrigatório).

  • A questão é sobre vírgula e exige conhecimento sobre sintaxe. Precisamos indicar o motivo da dupla vírgula está sendo usada na oração abaixo.

    “O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.”,

    a) Foram usadas para isolar um vocativo, isto é, um chamamento.

    Incorreta. O velho narrador não está sendo chamado, está sendo pronunciado.

    b) Isolam uma frase que caracteriza “o velho narrador”.

    Incorreta. Essa é a função do aposto e o que está entre a vírgula está dando circunstância de tempo ao verbo e não caracterizando o nome.

    c) Separam uma oração independente, que possui sentido completo.

    Incorreta. Não há verbos dentro da vírgula.

    d) Demarcam um adjunto adverbial de lugar que não está na ordem direta da oração.

    Correta. O termo dentro da vírgula está indicando o lugar que foi contada a história ( em baixo do ultimo baobá). A dupla vírgula foi posta para isolar um termo de longa extensão ( + de 3 palavras) que está em sua ordem indireta. Vejam a sua ordem natural: O velho narrador contou uma lenda antiga embaixo do último baobá.

    e) Isolam uma circunstância que indica o tempo em que o velho narrador contou a lenda.

    Incorreta. Indica lugar e não tempo.

    GABARITO D

  • GABARITO: D

    Adjunto adverbial de lugar: É aquele que expressa uma circunstância de lugar ligada ao verbo. Sendo um adjunto adverbial, essa circunstância locativa pode vir expressa por um advérbio, uma locução adverbial ou uma oração adverbial. Em qualquer uma das três possibilidades de construção da circunstância locativa, é obrigatória a presença de preposição antecedendo o adjunto adverbial de lugar.

    Exemplo: Os convidados foram à festa vestidos a caráter.

  • A Letra C. Interpretei que a frase que foi separada pela vírgula foi "o velho narrador, (), contou uma lenda antiga". E essa estava completinha.

  • Baobá é uma árvore muita bonita e exótica.

ID
3470449
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“O último baobá”, conheça a lenda africana
sobre o renascimento da esperança



          Ninguém acreditava mais nas antigas lendas. Os narradores que se sentavam embaixo do baobá a desemaranhar longas histórias, protegidos pelas estrelas, já tinham partido quando a areia chegou.
             As palavras estavam caladas.
           Ninguém mais acreditava em um céu protetor. África era um enorme lençol amarelo. A areia, grão a grão, tinha construído um grande deserto. Interminável. Ninguém percebeu, ou ninguém quis se dar conta.
        A desolação chegou em silêncio. Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável, quando os ursos e as baleias se converteram em recordação, quando as águias perderam o rumo.
        O céu, cansado da torpeza da humanidade, se refugiou em outro céu, mais distante. Fugiu. Não podia mais proteger a terra.
         O velho tinha visto as pessoas partirem, os mais jovens em direção ao norte, os mais fracos em direção à escuridão.
        Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente. O velho narrador, embaixo do último baobá, contou uma lenda antiga.
       Nela, falava do nascimento das estrelas, da luz, do mundo… Mas não havia ninguém mais disposto a escutar um velho prosador. Olhou em torno, procurando algum ouvido. África, rio amarelo, estava rodeada de silêncio. Buscou uma estrela perdida, no céu só havia escuridão.
       O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá. Casca com casca. Pele rachada, alma dolorida.
        A árvore da vida estremeceu. O vento dava rajadas contra a areia carbonizada. Tinha que partir. Sabia que tudo se acabava. O último baobá e a última voz da África iriam embora juntos. Abriu o punho. Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança.
         Olhou a árvore. Era o momento. Não se pode atrasar a retirada.
      Separou a areia até chegar à terra. Virou a mão e, pela linha da vida, girou a semente até encontrar um sulco.
       O baobá havia aberto a casca e do oculto coração brotou a água milagrosa. A árvore era a vida. 
      O velho voltou a fazer crescer baobás grandiosos como gigantes que beijavam as nuvens. Agora, sobre os escritórios, nos telhados, sobre as avenidas e os trens; nos beirais, sobre comércios, bancos e ministérios crescem trepadeiras coloridas. Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.


Adaptado de https://www.revistapazes.com/o-ultimo-baobaconheca-a-lenda-africana-sobre-o-renascimento-da-esperanca/

Assinale a alternativa em que a palavra destacada seja um advérbio que indique uma circunstância de modo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente.?

    ? O termo em destaque é um advérbio de modo (=terminação -mente); ele equivale ao modo como foi invadido (modo lento).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alguém sabe por que a alternativa E está incorreta?

  • Igor, advérbio não pode flexionar. Eu fui por esse raciocínio e acertei a questão.

  • Ah, sim!! Verdade, tinha esquecido!! Obrigado Zoboomafoo!

  • O modo como a nostalgia o invadiu: Lentamente

  • Uma das maneiras de identidicar os advérbios de modo são que os mesmo terminam em "mente"...
  • ''o invadir'' é precedido de uma preposição não seria um substantivo? e advérbio não caracteriza substantivos alguém poderia esclarecer essa dúvida da questão?

  • Resolvi só buscando a palavra invariável.

    Advérbio: invariável

    Adjetivo: variável

  • 99% dos advérbios terminam em ''-mente''...isso já resolveria a questão.

  • LETRA A - “Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.”

    ERRADO - "dolorosa" não é advérbio, mas um adjetivo. Por quê? Por que o "dolorosa" está se referindo ao termo "lembrança", que é um substantivo. Advérbios não modificam substantivos. Os advérbios só modificam adjetivos, verbos e outro advérbio.

    LETRA B - “Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente.” [Geralmente advérbios terminados em "-mente" são circunstâncias de modo, mas isso não é uma regra absoluta.]

    LETRA C - “As palavras estavam caladas.”

    ERRADO - "caladas" não é advérbio, mas um adjetivo. Por quê? Por que o "caladas" está se referindo ao termo "palavras", que é um substantivo. Advérbios não modificam substantivos. Os advérbios só modificam adjetivos, verbos e outro advérbio.

    LETRA D - “Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável...”

    ERRADO - Na minha opinião, acredito que interminável também um adjetivo, pois está se referindo a um substantivo queixa.

  • GABARITO B

    LETRA A - “Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.”

    ERRADO - "dolorosa" não é advérbio, mas um adjetivo. Por quê? Por que o "dolorosa" está se referindo ao termo "lembrança", que é um substantivo. Advérbios não modificam substantivos. Os advérbios só modificam adjetivos, verbos e outro advérbio.

    LETRA B - “Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente.” [Geralmente advérbios terminados em "-mente" são circunstâncias de modo, mas isso não é uma regra absoluta.]

    LETRA C - “As palavras estavam caladas.”

    ERRADO - "caladas" não é advérbio, mas um adjetivo. Por quê? Por que o "caladas" está se referindo ao termo "palavras", que é um substantivo. Advérbios não modificam substantivos. Os advérbios só modificam adjetivos, verbos e outro advérbio.

    LETRA D - “Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável...”

    ERRADO - Na minha opinião, acredito que interminável também um adjetivo, pois está se referindo a um substantivo queixa.

  • Resposta: alternativa b

     

    Advérbios não variam masculino/feminino; singular/plural. Os adjetivos variam

     

    Alternativa a. Dolorosa - adjunto adnominal (adjetivo), se refere à lembrança (substantivo)

    Alternativa b. Resposta, lentamente é o modo como invandiu. Não pode ir para o plural: "...o invadiram lentamente"

    Alternativa c. Caladas é um predicativo do sujeito (adjetivo), é só perceber o Verbo de ligação "estavam" e que a palavra está no plural.

    Alternativa d. Interminável é adjetivo, se refere à queima. Pode ir para o plural: queixas intermináveis

    Alternativa e. Trêmulo é um adjetivo, pode ir para o plural: Trêmulos, comtemplaram...

  • GAB B

    ADVÉRBIOS DE MODO GERALMENTE TERMINAM EM ---MENTE

  • A questão exige conhecimento em morfologia e queremos encontrar um adverbio de modo na alternativa correta.

    a) “Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança dolorosa.”

    Incorreta. A palavra em destaque está diretamente caracterizando um substantivo, tanto que se passar "lembrança" para o plural, ela também terá que ir para o plural e advérbios além de não variar, não estão ligados ao substantivo.

    b) “Sentiu uma nostalgia distante o invadir lentamente.

    Correta. A palavra está diretamente ligada ao verbo, dando circunstância de modo como irá invadir. Portanto é um advérbio de modo.

    c) “As palavras estavam caladas.”

    Incorreta. A palavra em destaque está diretamente caracterizando "palavras", assim exercendo papel de adjetivo, pois é dele o papel de atribuir uma característica ao substantivo.

    d) “Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa interminável...”

    Incorreta. A palavra em destaque está diretamente caracterizando o substantivo"queixa" assim não podendo ser advérbio e sim adjetivo.

    e) “Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo.

    Incorreta. Está atribuindo uma característica ao "velho" que é um "substantivo".

    "O velho apoiou as costas cansadas no tronco dolorido do baobá... Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo. A semente da esperança."

    GABARITO B

  • GABARITO: B

    Os advérbios de modo, em sua maioria, são terminados pelo sufixo -mente. Este sufixo se junta à forma feminina dos adjetivos. Exemplos:

    Provavelmente, a carga tributária continuará se elevando.

    É certamente difícil a disputa em concursos públicos.

    Mais investimento em educação é uma iniciativa extremamente importante.

  • Para resolver a questão faça os seguintes passos:

    1) adjetivo é ligado a um substantivo, e advérbio é ligado a ADJETIVO, ADVÉRBIO OU VERBO, veja qual é ligado com qual e elimine os que forem ligados a substantivos.

    2) advérbio não varia em plural/singular ou gênero masculino e feminino, elimine os que variam.

  • B

    A questão pede duas coisas: circunstância de modo + advérbio. Lembre-se de que o adjetivo é variável, o advérbio não. Na dúvida, basta passar para o plural a expressão e você notará que, se fizer plural, a palavra analisada será um adjetivo.

    - Em (a), “Embaixo delas, está escondida a destruição como uma lembrança DOLOROSA.” Temos uma circunstância de modo, mas expressa por um adjetivo, não por um advérbio;

    - Em (b) “Sentiu uma nostalgia distante o invadir LENTAMENTE.” Gabarito, temos um advérbio expressando o modo como se invadiu;

    - Em (c) “As palavras estavam CALADAS.” Temos uma circunstância de modo, mas expressa por um adjetivo, não por um advérbio;

    - Em (d) “Aconteceu quando os glaciais se esvaneceram em uma queixa INTERMINÁVEL...” Temos uma circunstância de modo, mas expressa por um adjetivo, não por um advérbio;

    - Em (e) “TRÊMULO, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo.” Temos uma circunstância de modo, mas expressa por um adjetivo, não por um advérbio;

    Apenas em (b) temos essa soma de circunstância de modo + advérbio. Em todas as outras temos adjetivo.

  • Alguém pode me dizer qual o sujeito dessa frase?

    "Trêmulo, contemplou a semente diminuta que havia guardado tanto tempo"

  • por ter errado essa questão tão fácil, perdi varias posições neste concurso. pura desatenção

  • ASSERTATATIVA: B

    MODO DE INVADIR= LENTAMENTE

  • A única palavra que não pode ser flexionada - LENTAMENTE

    Além de terminar em MENTE

  • jogar no plural ajuda, se nao conseguir é ele.

  • Pessoal, geralmente advérbios de modo terminam com "mente"

  • se não for demente ou doente, quase toda palavra terminada em ente é adverbio

  • “As palavras estavam caladas.” Aqui temos o verbo estar de ligação e um adjetivo (flexionando, coisa que o advérbio não pode fazer) funcionando como predicativo do sujeito palavras. Portanto, letra C está errada. Gabarito: B.

  • "Sentiu uma nostalgia distante o invadir de modo lento". Joguei o termo "de modo" antes da palavra destacada, e essa foi a única que fez sentido.

  • Terminou em ''ENTE'', vá pro advérbio...quase sempre estará correto!

  • COMO IDENTIFICAR OS ADVÉRBIOS:

    1) Tempos= " quando "

    2) Meio = " A forma "

    3) instrumento = "de que? "

    4)negação = "nunca, nem, não"

    5) modo " como "

    6)lugar " onde "

  • GABARITO B

    Dica: advérbio NÃO VARIA!

    As demais alternativas eram palavras variáveis (dolorosa(o,s); trêmulo(a,s); caladas(os,a,o); interminável/intermináveis).

    A questão pode ser resolvida por eliminação: LENTAMENTE (não varia) advérbio de modo!

  • O segrdo para nao errar: --------------------- ADVÉRBIO É INVARIÁVELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLL

  • UMA VEZ QUE ADVÉRBIO É INVARIAVEL, A UNICA PALAVRA QUE NÃO VARIA É LENTAMENTE, LOGO GAB B


ID
3470452
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O ministério da saúde recomenda que o peso de uma mochila, junto com o material dentro dela, não ultrapasse 10% do peso da criança, a fim de se evitar dor, desvio de postura e até mesmo lesões mais sérias na coluna. Com essas informações, qual deverá ser o peso máximo de uma mochila junto com o material carregada por uma criança que pesa 46,5 kg?

Alternativas
Comentários
  • 10% de qualquer valor é só pular uma casa da direita para esquerda com a vírgula.

    46,5kg = 4,65kg

  • Difícil essa hein!

  • Como dito: Para tirar 10% pule uma casa para esquerda.

     dividir um número por 100, é só pular duas casas para a esquerda 

    e por aí vai..

  • Como o amigo disse é só movimentar a virgula .... 10/100

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ADNZtu_gP8k

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • #CanetaAzulAzulCaneta

  • Essa é a de Matemática para não zerar. rsrs

  • Essa é para não passar vergonha e contar vantagem na porta que acertou .

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Pm ce pertenceremos !

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ADNZtu_gP8k

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Minha contribuição.

    O ministério da saúde recomenda que o peso de uma mochila, junto com o material dentro dela, não ultrapasse 10% do peso da criança, a fim de se evitar dor, desvio de postura e até mesmo lesões mais sérias na coluna. Com essas informações, qual deverá ser o peso máximo de uma mochila junto com o material carregada por uma criança que pesa 46,5 kg?

    46,5______100%

    x________10%

    100x = 465

    x = 465/100

    x = 4,65

    Abraço!!!


ID
3470455
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A fração 477/19 está compreendida em qual intervalo numérico?

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra C

    para achar a resposta basta dividir o numero 477/19

    e o resultado fica entre 25 com resto 2 e 25,5 que dá uma dizima.

  • 477/19 = 25,1...


ID
3470458
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um produto da marca A custa 5% a mais que o mesmo produto da marca B. Se o preço do produto da marca A sofrer um acréscimo de 9%, então qual é a porcentagem que o produto da marca A custará a mais que o produto da marca B?

Alternativas
Comentários
  • 100,00 ----- 100%

    X ----- 105%

    100X= 10500

    X= 10500/100

    X= 105

    105 ------ 100%

    X ----- 109%

    100X = 11445

    X= 11445/ 100

    X= 114,45

    Logo, 14,45%

  • 5% de 100 = 100.5= 5,00 = 105

    9% de 105 = 105.9= 9,45 = 105 +9,45 = 114,45

    Portanto, a marca A custará R$14,45 a mais que o produto da marca B.

  • B = 100

    A = 105 + 9%

    9% * 105 / 100 = 9,45

    105,00 + 9,45 = 114,45

    A (114,45) - B (100) =

    GABARITO "D" 14,45%.

    Pronto, acabou!

    " POLÍCIA E NADA MAIS! "

  • Simples

    1,05 x 1,09 = 1,1445 = (14,45%)

    Gabarito: Letra D

  • Juros composto. Dado à distância das alternativas, dá para resolver de olho. Se fosse juros simples seria 14%, mas como é composto: precisa ser 14% e obrigatoriamente mais um trocado. Acertei.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''AQUELES QUE , PODENDO FAZER SE OMITEM , SERÃO CÚMPLICES DA BARBÁRIE.''

  • -> grandezas diretamentes proporcionais somam (acréscimo do acréscimo)

    î 5 + î 9 = 14%

    -> depois multiplicam essas grandezas e dividem por 100

    5 * 9 = 45/100 = 0,45%

    -> Por fim, a soma fica o acréscimo do acréscimo.

    14 + 0,45 = 14,45% => Valor final acrescido!

  • Acréscimos sucessivos.

    ( soma os acréscimos->> multiplica os acréscimos e divide por 100 (%) ->> soma os resultados )

    (aumento)5% + (aumento)9%= 14%

    5%×9%= 45%= 45/100= 0,45

    14 + 0,45 = 14,45 %

    ( Prof. MÁRCIO FLÁVIO - Gran cursos)

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/XtqxMfhhqgA

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Em 23/01/21 às 00:11, você respondeu a opção D. (acertei)

    Em 26/09/20 às 20:58, você respondeu a opção C. (errei)

    " o melhor está por vir, não deixe que os problemas tampem sua visão "

  • Acréscimos sucessivos:

    Somar e multiplicar

    Aumento de 5% + Aument.9% = 14 + 0,45= 14,45%

    5% x 9% = 45 (anda com a vírgula duas casas) = 0,45

    (Prof. Marcio Flavio - Gran Curso)

  • Dica pra quem vai chutar, eu sempre ia no que parece mais óbvio (somar 4 + 9). Porém, notei que estatisticamente a maioria dos gabaritos nunca era esse resultado óbvio, mas era sempre um pouquinho acima. Nesse caso deu certo:

    9 + 4 = 14%

    Um pouco acima disso = 14,45%

  • Existe um macete que o professor do QC ensinou pra esse tipo de questão (de soma de porcentagens)

    Vamos separar os dados primeiro:

    A = B + 5% (A custava o equivalente ao B mais 5%)

    A = + 9% (Em seguida A aumentou 9%)

    O que o examinador quer? O valor que A ficou maior em relação ao B.

    O que você deve fazer? Primeiro você soma esses valores e com o resultado dessa soma você vai somar novamente com o resultado da multiplicação desse valor que estará dividido por 10. Entendeu? Vou explicar passo a passo.

    Primeiro você faz a soma:

    9 + 5 = 14

    Agora, na segunda parte do que eu disse, ao invés de multiplicar 9 * 5 (repetindo esses números) você multiplica 0,9 * 0,5. Nesse caso a vírgula, que estava invisível e após o 9 e o 5 volta uma casa.

    0,9 * 0,5 = 0,45

    Por último você soma o resultado da primeira, que foi uma soma, com o resultado da segunda, que foi uma multiplicação:

    14 + 0,45 = 14,45

    Gabarito: D

    A explicação é a seguinte: o produto da marca A custará 14,45% a mais do que o produto da marca B

    Errei alguma coisa? Me mande uma mensagem e eu retifico. Bons estudos!

  • Breno, eu também fui por essa lógica kkkkkk

  • Aprendi com o Prof. Jhoni Zini de uma maneira diferente.

    Primeiro, somar as porcentagens.

    9%+5%=14÷

    Segundo, multiplicar as porcentagens.

    9%x5%=45. Como é porcentagem, bastante adicionar 0, ficando = 0,45.

    Terceiro, somar os resultados.

    14+0,45=14,45%.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca INSTITUTO AOCP.

    https://studio.youtube.com/video/OnEWdDOt5ps/edit


ID
3470461
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João comprou uma casa dando de entrada 1/3 do valor total pedido. O restante parcelou em 48 vezes sem juros. Sabendo que o valor de cada parcela é R$ 6.250,00, então qual é o valor que João deu de entrada nessa casa?

Alternativas
Comentários
  • 6.258 x 48 = 300.000,00 = 2 partes de 3

    1/3= 150.000,00

    Gabarito: B

  • Para ficar mais fácil, imaginando valores maiores e estando "na prova". Já que o valor é 1 de 3.

    SIMPLIFICAR É A MELHOR COISA.

    Peguei o valor de 6250 e dividi por 2.

    o resultado 3125 multipliquei por 48.

    O resultado 150.000,00.

    "Ex nihilo nihil fit".

  • Guerreiro não desistam, Procurem o Telles.

  • SE 1/3 EQUIVALE A ENTRADA DADA POR JOÃO, O RESTANTE QUE SERÁ PARCELADO VALERÁ 2/3.

    SENDO ASSIM, 48*6250=300.000. ISSO EQUIVALE A 2/3, ENTÃO QUANTO IRÁ VALER 1/3?

    BASTA APLICAR UMA REGRA DE TRÊS:

    300.000-----------------------------2/3

    X---------------------------------1/3

    AGORA, BASTA QUE SE ELIMINE OS DENOMINADORES IGUAIS QUE SÃO OS "3" FICANDO.....

    300.000-----------------------------2

          X---------------------------------1

    APLICANDO A REGRA DE TRÊS FICA:

    2X=300.000*1

    2X=300.000

    X=300.000/2

    X=150.000

  • Você pode calcular da seguinte forma: Considerando x o valor da casa e que ele deu 1/3 do valor de entrada, então ele deu 1/3x de entrada.

    O valor da casa será então:

    x = 1/3x + 48*(6.250)

    Resolvendo essa equação, temos que:

    3x = x + 3*48*6.250

    2x = 3*48*6.250 (dividindo o 48 por 2)

    x = 3*24*6.250

    x = 450.000

    Acabamos de encontrar o valor da casa, que é de R$ 450.000,00. Cuidado para não marcar essa alternativa. A questão quer saber o valor que foi dado de entrada na casa, e sabemos que foi de 1/3 do valor da casa.

    Logo, 1/3 * 450.000 = R$ 150.000,00

    Gabarito: Letra B

  • 6250 x 24

    (6250 por ser o valor da parcela e 24 [parcelas] por ser equivalente a um terço do total).

    = 150k

  • 1/3x + 48.6.250 = x

    1/3x - x = 300.000

    - 2x = - 900.000

    x = 450.000

    1/3 de 450. 000 = 150.000

  • Alguém mais errou porque não observou o comando da questão? Marquei a E. RAIVA! Ainda bem que foi aqui.

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES .

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''AQUELES QUE , PODENDO FAZER SE OMITEM , SERÃO CÚMPLICES DA BARBÁRIE.''

  • PARA SIMPLIFICAR

    COMO 48 X 6250 SÃO 2/3, ENTÃO MULTIPLICA 6250X24 PARA ENCONTRAR O 1/3 rs

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • Valor da entrada = R$ 150.000,00

    Explicação passo-a-passo:

    Cálculo do valor financiado:

    48 x 6.250,00 = 300.000,00

    Se o valor da entrada foi 1/3 do valor total, então o valor financiado corresponde a 2/3 do valor da casa.

    Cálculo do valor da entrada.

    Se 2/3 = 300.000,00 então 1/3 = 300.000,00 : 2 = 150.000,00

    Resposta: O valor da entrada foi de 150.000,00

    Obs.: O valor total da casa foi 300.000,00 + 150.000,00 = 450.000,00

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ymaBHH7rof0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • [GABARITO: LETRA B]

    48 * 6250 = 300.000

    2/3 = 300.000

    300.000/2 = 150.000

  • Entrada 1/3

    Restante 2/3

    48 * 6250 = 300.000

    2/3 = 300.000

    300.000/2 = 150.000 * 3 = 450.000

    Entrada: 150.000

    Restante: 300.000

    Total: 450.000

    "B"

  • Quem mais não prestou atenção e marcou foi o total curte aqui!

  • Minha gente, fui ceguinha em 450.000 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • X - X/3 = 300 000

    3X - X = 900 000

    2X = 900 000

    X = 450 000 VALOR TOTAL DA CASA

    450 000 - 300 000 = 150 000 VALOR DA ENTRADA


ID
3470464
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte proposição: “Se Luiza passar no concurso, então ela não irá morar em outra cidade”. Assinale a alternativa que apresenta a proposição composta equivalente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    A equivalência da condicional(->) pode ser dada por duas regras:

    1) Contrapositiva = você vai inverter as duas partes e negar as duas partes. (exatamente o que temos na alternativa E)

    Se Luiza passar no concurso, então ela não irá morar em outra cidade.

    Se Luiza for morar em outra cidade, então ela não passou no concurso.

    2) NEMA = você NEga a primeira parte, MAntém a segunda e troca o ''se..então'' pelo ''ou''.

  • Assertiva E

    Se Luiza for morar em outra cidade, então ela não passou no concurso”.

    Se A -> b

    Eq temos 2 casos ;

    1 é com "Se" Volta neg tudo

    2 caso é com "Ou" neg a 1 e mantem a 2

    Se A -> b

    Eq SE ~B -> ~A

    OU

    SE ~A OU B

  • Duas formas, como já dito:

    1º Inverte a ordem e nega as 2

    Se Luiza passar no concurso, então ela não irá morar em outra cidade

    2º Nega a 1ª e insere o conectivo "ou".

    “Luiza (Não ) passou no concurso ou não foi morar em outra cidade”.

    Equívocos? Mande msg.

    Não desista!

  • Nega tudo e inverte.

  • Boa tarde!

    Equivalência da condicional...

    "titular" é volta negando

    "reserva" Ne y ma

  • Regra do Neymar.

    R: E

  • Para você que está se preparando para concurso da Banca AOCP, confira essa e muitas outras questões corrigidas no canal Prof Albert Lucas. É o canal mais completo que prepara vc para provas desta banca. Esta resolução está no vídeo

    https://www.youtube.com/watch?v=97T5Ksey8Ho&feature=youtu.be

  • Se Luiza for morar em outra cidade, então ela não passou no concurso”.

    Se A -> b

    Eq temos 2 casos ;

    1 é com "Se" Volta neg tudo

    2 caso é com "Ou" neg a 1 e mantem a 2

    Se A -> b

    Eq SE ~B -> ~A

    OU

    SE ~A OU B A equivalência da condicional(->) pode ser dada por duas regras:

    1) Contrapositiva = você vai inverter as duas partes e negar as duas partes. (exatamente o que temos na alternativa E)

    Se Luiza passar no concurso, então ela não irá morar em outra cidade.

    Se Luiza for morar em outra cidade, então ela não passou no concurso.

    2) NEMA = você NEga a primeira parte, MAntém a segunda e troca o ''se..então'' pelo ''ou''.

  • EQUIVALÊNCIA DO CONDICIONAL - VOCÊ TROCA E NEGA TUDO.

  • GABARITO: LETRA E

    As equivalências da condicional são as seguintes: 

    1) Se P então Q = Se não Q então não P.

    Ex: Se chove então me molho = Se não me molho então não chove 

    2) Se P então Q = Não P ou Q.

    Ex: Se estudo então passo no concurso = Não estudo ou passo no concurso 

    FONTE: QC

  • Cruza E Nega.

  • Português me salvou!.

  • equivalência do se...Então : opção: volta negando (inverte as sentenças)

    2 opção : chama o NeMa ( conectivo ou)

  • 1) Mantém o SE...ENTÃO

    2) Inverte

    3) Nega as duas

    Logo: P->Q ~Q->~P

  • VOLTA NEGANDO ..

  • inverte e nega as duas.

  • Troca e nega.

  • o "SE ENTÃO tem duas equivalências:

    1 - o inverte e nega: ¬q->¬p

    2 - o "neina" (nega a primeira, troca o conectivo por ^(e), mantem a segunda: ¬pvq

  • Principais Equivalências

    1ª) “Se... , então”

    MACETE

    Nega, inverte.

    Exemplo

    Se chove, então bebo

    1ª} Se não bebo, então não chove

    2ª) “Se...,então” com “ou”

    MACETE

    Coloca o “ou”, NEGA, REPETE

    Exemplo

    Se faz calor, então viajo.

    2ª} Não faz calor ou viajo

    Fonte: Questão de Concursos

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/EU1THllghp0

     

    Professor Ivan Chagas

    www.youtube.com/professorivanchagas

  • Gab E

    Contrapositiva.

  • PEGADINHA DO MALANDRO NA LETRA (A), QUANDO NÃO TROCOU O SE ENTÃO PELO OU....

    CORRETA LETRA (E)

  • Cada maluco diz uma coisa kkkk...

  • Ninguém soube explicar nada ....

  • Não confundir as equivalências com a Negação. Partindo de A->B

    Negação --> Regra do MaNe

    Mantém a primeira E nega a segunda.

    A ^ ~B

    A primeira equivalência é "quase que o oposto" da regra da negação Negar o MaNe

    Nego a primeira OU mantenho a segunda.

    ~A V B

    A segunda equivalência é a NEGA NEGA TROCA TROCA

    Nega as duas e inverte.

    ~B->~A

  • O MAy É UMA NEGAÇÃO E O NEouMAR É O QUE VALE

    Negação: MAntida E NEgada

    Equivalência: NEgada OU MAntida

  • “Se Luiza for morar em outra cidade, então ela não passou no concurso”.

    GAB: E

  • equivalencia de se entao :

    primeira : inverte e nega tudo

    segunda:NEMO OU ,nega a primeira mantem a segunda coloca OU

  • um dos casos de equivalência lógica com SE ENTÃO, inverte as proposições e nega tudo

  • Voltar Negando


ID
3470467
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre a Lei Orgânica do Município de Novo Hamburgo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: A


ID
3470470
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentre as competências do Município de Novo Hamburgo, assinale a alternativa que NÃO trata das competências municipais.

Alternativas
Comentários
  • "Organizar a hierarquia da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul."

    Trata-se de competência ESTADUAL

  • LETRA C

    É só saber de competência que mata a questão. No caso em específico:

    LEI Nº 10.991, DE 18 DE AGOSTO DE 1997.

    Dispõe sobre a Organização Básica da Brigada Militar do Estado e dá outras providências.

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

    Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

    Art. 1º - A Brigada Militar, Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Sul, é uma Instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada à preservação da ordem pública e à incolumidade das pessoas e do patrimônio (...)


ID
3470473
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dentre as espécies de pena previstas no Código de Posturas de Novo Hamburgo, assinale a alternativa que apresenta a definição correta.

Alternativas

ID
3470476
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre o Código de Posturas de Novo Hamburgo, assinale a alternativa que reproduz corretamente as regras sobre elevadores.

Alternativas
Comentários
  • Não acredito que errei ela na prova hahaha


ID
3470479
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

São formas de provimento de cargo público:


I. Nomeação.

II.Ascensão.

III.Intervenção.

IV.Indicação.

Alternativas
Comentários
  • São formas de provimento de cargo público:

    nomeação;

    promoção; (ascenção)

    readaptação;

    reversão;

    aproveitamento;

    reintegração;

    recondução.

    Letra A

  • Ascensão não deixou de ser forma de provimento?

    O servidor poderá progredir na mesma carreira, nos diversos escalões de uma mesma carreira. Diante do entendimento do STF, entendeu-se que Ascensão Funcional e a Transferência SÃO INCONSTITUCIONAIS.

    Transferência: era a passagem de um Servidor de um quadro para outro dentro de um mesmo poder, também era uma forma de vacância e de provimento. Implicava em uma mudança de um quadro para outro, ferindo uma norma constitucional.

    Ascensão: significava a passagem de uma carreira para outra.

    Via qualconcurso

  • Só no mundo da AOCP mesmo, pra ASCENSÃO ainda ser forma de provimento...

    Sugiro ao "ilustríssimo examinador" fazer uma leitura atenta à lei 8.112/90, no site do Planalto, e conferir o TAXADO garrafal que existe na palavra ASCENÇÃO (revogação operada pela Lei 9.527/97).

  • tinha que vir de uma questão fulera essa questão

  • Uma vergonha uma banca dessa existir.

  • Realmente essa questão é uma aberração, a ascensão já foi declarada inconstitucional. Infelizmente existem Regimes jurídicos nos municípios que ainda prevêem essa forma.

    A questão deve ser respondida com base no Art. 18 da lei municipal 333/2000.

    Art. 18 São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - ascensão;

    III - transferência;

    IV - readaptação;

    V - reversão;

    VI - reaproveitamento;

    VII - reintegração, e

    VIII - recondução;

    IX - enquadramento.

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Acertou quem errou a questão. Kkk

  • O Instituto AOCP deve ter lançado uma questão realizada no passado antes da alteração na Lei.

  • Questão de 2020... PASMÉM!

  • QUE P#### É ESSA!!!?????????????

  • Ascensão é LÁ !

  • banca muito fraca, Deus ajude

  • Basta ter poder de clarividência e um pouco de QI negativo.

  • "São formas de provimento de cargo público"

    I. Nomeação

    II. Ascensão

    O examinador não perguntou se eram previstas na lei X ou se ainda eram vigentes.

    Ascensão é uma forma de provimento? Sim. Foi revogado (junto com transferência)? Foi, mas não deixa de ser uma forma de provimento.

    Sei que é chato, mas quando possível vá na "menos errada", ficar chorando não garante vaga não.

  • Se tiver espresso na lei munipal paciencia.

  • Estava passeando pelas prova e cai nessa do Instituto AOCP, mds, que questãozinha antiga pra ascensão ser forma de provimento.


ID
3774667
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A nossa Constituição (CFRB/88), em especial o seu art. 37, estabelece que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    LEGALIDADE - o cumprimento da lei;

    IMPESSOALIDADE - o tratamento igualitário;

    MORALIDADE - seguindo os princípios éticos estabelecidos por lei;

    PUBLICIDADE - a prestação de contas à população;

    EFICIÊNCIA - a boa gestão dos recursos e serviços públicos;

    Fonte: CF/88

  • GABARITO: A

    Mnemônico: LIMPE

    São os princípios administrativos expressos na CF, em seu art. 37, caput:

    = Princípio da Legalidade.

    = Princípio da Impessoalidade.

    = Princípio da Moralidade.

    = Princípio da Publicidade.

    = Princípio da Eficiência.

  • Deu vontade de marcar a letra C

  • All we need is just a little patience..yeahh!

  • A questão exige conhecimento sobre Administração Pública e pede que o candidato assinale o item correto, de acordo com o texto abaixo:

    "A nossa Constituição (CFRB/88), em especial o seu art. 37, estabelece que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos seguintes princípios::"

    Para responder a questão é necessário ter em mente o art. 37, caput, CF que assim dispõe:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    Vejamos as alternativas:

    a) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 37, caput, CF.

    b) Liberdade de Expressão, de Moradia, de Ir e Vir, ao Pagamento.

    Errado. Liberdade de Expressão é um direito previsto do art. 5º da CF, da mesma forma a liberdade de ir e vir. Direito à moradia é um direito social. Pagamento não é princípio.

    c) Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Paciência.

    Errado. Paciência não é um princípio.

    d) Legalidade, Pessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Errado. O correto seria impessoalidade, o qual preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.  

    e) Legalidade, Impessoalidade, Publicidade e Eficiência e Liberdade de Moradia.

    Errado. No direito administrativo não há o princípio da liberdade de moradia.

    Gabarito: A

  • Paciência, essa foi boa.

  • Pra ser servidor público em 2020 precisa de muita PACIÊNCIA... Kkkkkk

  • Incrível como isso ainda cai em 2020. :O

  • GABARITO A

    Art 37. CRFB

    LIMPE

    Algo que pode fazer você errar essa questão é o cansaço, falta de atenção, fome, sede, etc.

    Por isso é importante ter condicionamento físico para fazer prova.

  • ESSA É.. PRA NÃO ZERAR \0-0/

  • Art. 37. A administração pública DIRETA e INDIRETA de qualquer dos Poderes:

    1. da União,

    2. dos Estados,

    3. do Distrito Federal e

    4. dos Municípios

    Obedecerá aos princípios de:

    1. Legalidade;

    2. Impessoalidade;

    3. Moralidade;

    4. Publicidade; e

    5. Eficiência e, também, ao seguinte: (...)

    GABARITO -> [A]

  • Paciência é a gente que tem que ter com uma banca dessas. Aff

  • PACIÊNCIA KKKKKKK

  • Eu jurava que questão como essa não caia mais em concurso....

    Paciência foi demais....kkkk

  • Quem está estudando pra PCRJ

    Da uma curtida ai !!!!

  • Pela lógica, a certa mesmo é a "C" kkkkkk. Pq haja paciência!

  • tem que ter muita PACIÊNCIA

  • Só consegui lembrar do Evandro falando isso em todos as aulas

  • Pai abençoa a banca Insti. AOCP para cair uma questão dessas no meu concurso Além!!!!!

  • "LIMPE"

  • SÓ LEMBRAR DO QUE SERÁ DESTRUÍDO COM A REFORMA ADMINISTRATIVA:

    LIMPE

     

    Legalidade;

    Impessoalidade;

    Moralidade;

    Publicidade; e

    Eficiência e, também, ao seguinte: (...)

  • Cara sinceramente não acredito que em 2020 ainda cai uma questão dessa !!!

  • Tudo que querem acabar com a reforma Administrativa

    #borapraluta

  • Questão boa para manter a confiança nos estudos.

    VQV!

  • kkk Goood!

  • Paciência KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • diz que o último colocado dessa prova fez 99 pontos. hahahahah
  • Principio da paciência ..KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Princípio da Paciência: é o princípio que rege, sustenta e condiciona todas as estruturas tendentes a realizar a concreta, direta e tão sonhada APROVAÇÃO do concurseiro.

    Fonte: criei agora rsrs

  • Paciência kk

  • É impressão minha ou esses professores so respondem as questões mais simples?

  • Deveria ter p. da paciência mesmo kkkkk

  • Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Paciência. Sejamos mais pacientes...

  • L.I.M.P.E

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Gab: A

  • Essa questão foi só para saber se os candidatos estavam respirando kkkkkkk

  • essa é aquele bônus por ter ido fazer a prova

  • Uma questão dessa não cai numa prova para mim kkkkk

  • NAO CAI MAIS NEM PRA COVEIRO ESSE TIPO DE QUESTÃO

  • Ainda colocaram na ordem certinha...

  • Poderiam acrescentar mesmo esse outro princípio da alternativa C (paciência) kkk

  • Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Paciência.

    Paciência é novo pra mim kkkkkkkkkk

  • DEUS EM PRIMEIRO 1° LUGAR! --

    • FOCO EM SEGUNDO 2° LUGAR! --

    DEDICAÇÃO EM TERCEIRO 3°LUGAR! --

    • APROVAÇÃO/NOMEAÇÃO EM 4° LUGAR! --

    BASTA ACREDITAR !!!

  • Paciência é um princípio que rege o cidadão quando ele vai buscar informações em órgãos públicos e se depara com um indigno mal-educado e cheio de preguiça e má vontade.

  • Esse modelo de teste não é parâmetro para o Escrevente do TJ SP

  • LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência

    Si vis pacem, para bellum

  • MORTA

    SEREI GCM ITAPEMA


ID
3774670
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para o ato praticado pela administração pública estar revestido de legalidade, deverá atentar-se para o que preveem os princípios consagrados na Constituição Federal de 1988 – CFRB/88 –, sendo que a sua não-observância implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei. Diante dessa afirmação, assinale alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    CF/88

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

  • GABARITO: E

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:       

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

    cargo em comissão-não precisa de aprovação em concurso público.

  • Que questão chula. Parece ter sido elaborada por um adolescente.

  • Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.

  • GABARITO E - CF/88 - Art. 37 - II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    .

    Questões Comentadas de Dir. Constitucional https://detonandoquestoes.blogspot.com/2019/03/direito-constitucional-questoes.html

  • Gabarito Letra E

    Art. 37. II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração [não observa o ato ele Será nulo]

    § 2º A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

  • Art. 37. I - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em LEI, RESSALVADAS as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

    GABARITO -> [D]

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público.

    Alternativa B - Incorreta. A Constituição faz a ressalva a respeito dos cargos em comissão, que não dependem de aprovação em concurso.

    Alternativa C - Incorreta. As nomeações para cargo em comissão não dependem de aprovação em concurso.

    Alternativa D - Incorreta. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso.

    Alternativa E - Correta! Art. 37, II, CRFB/88: "a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

  • Leia todas!

  • A pressa é inimiga da perfeição !

  • Temos q ler todas as alternativas!

  • Questão fácil! Essa não mede conhecimento.

  • errei por não ler toda

  • DEUS EM PRIMEIRO 1° LUGAR! --

    • FOCO EM SEGUNDO 2° LUGAR! --

    DEDICAÇÃO EM TERCEIRO 3°LUGAR! --

    • APROVAÇÃO/NOMEAÇÃO EM 4° LUGAR! --

    BASTA ACREDITAR EM 5° LUGAR. --

  • GABARITO: E

    CRFB/1988 - Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;      

    ___________________________________________  

    Filipenses 4:13    "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • troquei a palavra qualquer por emprego e errei a questão.put'sssss.

  • Cargo efetivo: precisa de concurso público.

    Cargo comissionado: não precisa de concurso público, é de livre nomeação e exoneração.

    Si vis pacem, para bellum

  • MORTA

    SEREI GCM ITAPEMA

  • AOCP demanda calma... Lembrar de não fazer a prova com pressa!


ID
3774673
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qual é a lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    >> Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale qual alternativa compreende a lei que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Vejamos cada um dos itens:

    A. Lei n° 7.784/88. Errado. Não existe a presente lei.

    B. Lei n°8.974/89. Errado. Não existe a presente lei.

    C. Lei n°9.784/99. CORRETO. LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999. Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

    D. Lei n°9.503/97. Errado. Trata-se da Lei que institui o Código de Trânsito Brasileiro.

    E. Lei n°9.605/99. Errado. Igualmente não existe a presente lei.

    Este tipo de questão não costuma ser comum nos certames, normalmente, o conteúdo das leis é exigido, mas raramente exige-se a numeração da lei.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.

  • e pensar que a gente paga pra essas bancas fazerem essas questões.

  • O tipo de questão extremamente relevante e que realmente testa nossos conhecimentos! #sqn

  • Essa questão representa o avanço do "nível" das bancas de concursos no Brasil.

  • meu Deus que questão é essa. sério isso.
  • Instituto AOCP é a banca mais radioativa que existe. Nem Quadrix conseguiu superar.

  • Não vejo a hora de passar no concurso e ir abordar um meliante, perguntando a ele qual o número e ano da Lei dos Processos Administrativos.

  • GABARITO: LETRA C

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

  • essa pergunta conseguiu superar as que cobram pena de crime

    vem, AOCP, vem pegar teu prêmio de pior banca

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkk deixe aqui sua risada de nervoso nessa perda de tempo

  • Tá com preguiça o meu amigo da AOCP. Já esgotou seu arsenal de questões capciosas.

  • BANCA AOCP ANO 2035 CONCURSO DA PCRJ

    Qual é a cor do cavalo branco de napoleão?

    a) BRANCO

    B) PRETO

    C) AMARELO

    D) AZUL

    gabarito D azul!

    a gente paga em média 80$ pra chegar na prova e encontrar isso.....

    pra não perder a questão e o comentário, vale ressaltar que essa lei é aplicada aos órgãos dos Poderes legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho da função administrativa.

    PERTENCELEMOS!

  • brincou.....

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Devido a complexidade da pergunta e por envolver de forma sistemática os vários ramos do Direito, tive que me socorrer a algumas coletâneas dos saudosos: Pontes de Miranda e Ruy Barbosa. Superação essa AOCP KKKKK

  • resposta na descrição!!

  • Irmão, questõao foi dado !!! Todo estudando de concurso tem que saber qual é a lei do processo adm !!!

  • Parece piada.

  • RIDICULOOOOOOOO

  • kkkkkkk

    É importante ressaltar ainda que essa lei pode ser aplicada nos âmbitos Estadual e Municipal.

    Súmula 633: “A Lei 9.784/1999, especialmente no que diz respeito ao prazo decadencial para a revisão de atos administrativos no âmbito da Administração Pública federal, pode ser aplicada, de forma subsidiária, aos estados e municípios, se inexistente norma local e específica que regule a matéria.

    Ou seja, se o município ou estado não têm legislação que regula o processo administrativo, aplica-se subsidiariamente a Lei 9.784/99.

  • banca lazarenta

  • inacreditável kkkk

  • O concurseiro não tem um dia de paz.

  • Eu fiz essa prova no dia, e quando vi essa questão pensei no absurdo que era kkkk, chutei e acertei.

  • Gabarito letra C

    um absurdo, vc estuda a lei toda pra te perguntarem isso.

  • Como é que pode uma coisa dessa Homi ! Kkkk

  • não sei qual é o mais assustador, a questão preguiçosa ou alguém dizer que chutou

  • vc vai fazer uma prova para ser guarda municipal... ou seja, será func pub municipal e cai uma lei federal que só é usada subsidiaramente caso não exista lei municipal disciplinando o proc adm. ...mas a cidade em questão tem lei própria para o assunto ... que coloque então a lei municipal sobre o assunto.

    É p/ passar o CC do vereador influente da situação.

  • K ga DA

  • Vou enviar meu currículo pra AOCP e tentar ser examinador também. Elaborar esse tipo de questão é piada.

  • (A) Lei 7.784/89 - Altera a redação do artigo 11 da Lei Delegada nº 4, de 26 de setembro de 1962, e dá outras providências.

    (B) Lei 8.974/ 95 - Regulamenta os incisos II e V do § 1º do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas para o uso das técnicas de engenharia genética e liberação no meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no âmbito da Presidência da República, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, e dá outras providências. (Foi revogada pela Lei 11.105/05)

    (C) GABARITO.

    (D) Lei 9.503/97 - Institui o Código de Trânsito Brasileiro

    (E) Lei 9.605/98 - Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

  • eu sou uma piada pra vc, AOCP?

  • essa questão serve como alerta, temos que ficar bem atentos quanto a essa banca, ela gosta de cobrar essas perguntas ridículas, principalmente quanto ao preceito secundário do Direito penal
  • Pasmem! Questão recente (2020).

  • eu vivi pra ver isso....

    cara, eles estão apelando para o mais improvável possível, mano, na moral, o cara se liga no "nome" da lei, o cara saca que tem a lei do processo administrativo, a lei de improbidade administrativa, de crimes hediondos, da interceptação telefônica, ECA, RJU e milhares de outras, mas se ligar e gravar o número de cada lei que vai cair no edital de um concurso é de mais já, kkkkkkkkkk, o jogo mudou..... 2020, esse ano ficou pra história...

  • A questão ganhou a prêmio de mais ridícula que a AOCP já mandou, superou até aquelas de pena que as vezes ela cobra.

  • ESSA QUESTÃO AI EXIGIU UM GRANDE CONHECIMENTO. PARABÉNS,AOCP.

  • A pessoa estuda 70 artigos, porcentagens, prazos.... e o importante pra AOCP é o número da lei, PASMEM!!!

  • que palhaçada.

  • pra que isso??? pra que uma coisa dessas????

  • É sério isso ? p...p

  • COLEGAS QUE IRÃO FAZER CIVIL PARÁ SE LIGUEM EM NUMERO DE LEI.BLZ

  • Lei n°  9.784/99.

  • Rogério Veras, no edital da PCPA não fala que vão cobrar essa lei, pode cair algo dela indiretamente falando?

  • famosa LIA (Lei de Improbidade Administrativa.

  • Há de se considerar que em uma prova não teria a dica lá em cima, como tem aqui no site, então é uma boa questão.

  • A Lei 9.784/99 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. O art. 1o, caput, aponta que essa lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • não creio nessa pergunta.

  • é sério isso? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • Lei n°9.784/99 LEI DE PROCESSO ADMINISTRATIVO. LEI FEDERAL

  • essa questão parece dever de casa mal feito. "putz, tô sem prazo p entregar, vou enviar qualquer coisa"
  • É fácil ser avaliador assim.

  • Não é possível.
  • Quanta falta de criatividade para elaborar uma questão.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, ei, essa questão foi muito boa.

  • isso mesmo amiguinhos rsrsrs

  • a banca: " cada um com seus problemas, te vira "

  • pior que isso é cobrar quantidade de pena para os crimes kkkkkl

  • o importante é pensar que alguém errará por não lembrar os números

  • Vc estuda a lei... faz tabela, resumo, decora prazos, sanções.. Aí vem a banca e pergunta isso.. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • vão lá galera reclamar da cespe kkkkkkkkkkkkkkkkk. NUNCA CRITIQUEI !!!!!!!!

  • O pior é você olhar o assunto em cima da questão e ta bem la a lei rssssssss

  • Tô pra jogar essa milhar e ganhar uma bolada de tanto ver esses números.

  • Eu tenho a "mania" de decorar o número de quase todas as leis que estudo. nunca achei que fosse ser útil; e realmente não foi, eu errei a questão kkkkkkkkkkkk (só sabia a 9.605 e a 9.503)

  • a resposta está no assunto da questão kk

  • hahhahha

    essa é tão batida que é fácil de decorar.

    Segue o percurso 9784:

    1) começa pelo maior número (9)

    2) vai para o 7 e 8, em sequência.

    3) termina com a metade do último número: 4. assim, simplesmente

    "9784, improbidade pega os patos, seria fácil 9874, então, seja rápido, é 9784."


ID
3774676
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    ....

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    ...

    Lei LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • GABARITO: A

    Art. 2º, Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    a) CERTO: I - atuação conforme a lei e o Direito; VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    b) ERRADO: XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    c) ERRADO: V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    d) ERRADO: I - atuação conforme a lei e o Direito; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    e) ERRADO: XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • GABARITO:A

     

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999

     

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

     

    I - atuação conforme a lei e o Direito; [GABARITO]

     

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

     

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

     

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

     

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

     

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

     

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

     

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; [GABARITO]

     

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

     

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

  • Súmula Vinculante 21. É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    um dos pontos mais cobrados na 9784/99!!!!!!

    PERTENCELEMOS!

  • Gabarito Letra A

     

    a)atuação conforme a lei e o Direito; observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados. GABARITO.

    Art. 2 

    I - atuação conforme a lei e o Direito.

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados. [principio segurança jurídica / informalismo

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b)cobrança de despesas processuais; impulsão, somente quando provocado, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados. ERRADA.

    Art. 2 XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei. . [principio da gratuidade]

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c)divulgação oficial dos atos administrativos, sem ressalvas; impessoalidade administrativa quando constatada conveniência. ERRADA

    Art. 2 V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição.

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d)atuação quando e conforme conveniência administrativa; celeridade e objetividade. ERRADA

    Art. 2 III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada à promoção pessoal de agentes ou autoridades.

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro, e boa-fé

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e)interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, podendo aplicar de forma retroativa de nova interpretação. ERRADA

    Art. 2 XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. [principio da seguridade jurídica]

  • GABARITO

    A - atuação conforme a lei e o Direito; observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados.

    Art. 2º Parágrafo único. 

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    ...

    B - cobrança de despesas processuais; impulsão, somente quando provocado, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.

    Art. 2º Parágrafo único. 

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    ...

    C - divulgação oficial dos atos administrativos, sem ressalvas; impessoalidade administrativa quando constatada conveniência.

    Art. 2º Parágrafo único. 

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse público.

    ...

    D - atuação quando e conforme conveniência administrativa; celeridade e objetividade.

    Art. 2º Parágrafo único.

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    ...

    E - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, podendo aplicar de forma retroativa de nova interpretação.

    Art. 2º Parágrafo único. XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • ABARITO

    A - atuação conforme a lei e o Direito; observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados.

    Art. 2º Parágrafo único. 

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    ...

    B - cobrança de despesas processuais; impulsão, somente quando provocado, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.

    Art. 2º Parágrafo único. 

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    ...

    C - divulgação oficial dos atos administrativos, sem ressalvas; impessoalidade administrativa quando constatada conveniência.

    Art. 2º Parágrafo único. 

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    O princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse público.

    ...

    D - atuação quando e conforme conveniência administrativa; celeridade e objetividade.

    Art. 2º Parágrafo único.

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    ...

    E - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, podendo aplicar de forma retroativa de nova interpretação.

    Art. 2º Parágrafo único. XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • Nos processos administrativos, serão observados, entre outros, os critérios de:

    A) atuação conforme a lei e o Direito; observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados.

     I - atuação conforme a lei e o Direito;

     VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    B) cobrança de despesas processuais; impulsão, somente quando provocado, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    C) divulgação oficial dos atos administrativos, sem ressalvas; impessoalidade administrativa quando constatada conveniência.

     V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    D) atuação quando e conforme conveniência administrativa; celeridade e objetividade.

     I - atuação conforme a lei e o Direito;

    E) interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, podendo aplicar de forma retroativa de nova interpretação.

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • A Administração deverá obedecer aos seguintes princípios previstos na Lei nº 9.784/99:

    Art. 2 da Lei 9.784/99 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Além dos princípios previstos no caput do art. 2º, o parágrafo único do mesmo artigo apresenta os critérios a serem observados nos processos administrativos. Cada um desses critérios é fundamento ou se relaciona com algum dos princípios do processo administrativo.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito [legalidade];

    II - atendimento a fins de interesse geral [impessoalidade/finalidade], vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei [indisponibilidade do interesse público];

    III - objetividade no atendimento do interesse público [impessoalidade/finalidade], vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades [impessoalidade];

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé [moralidade];

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição [publicidade];

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público [razoabilidade e proporcionalidade];

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão [motivação];

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados [segurança jurídica/informalismo];

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados [segurança jurídica/informalismo];

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio [ampla defesa e contraditório];

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei [gratuidade dos processos administrativos];

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados [oficialidade];

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige [impessoalidade e finalidade], vedada aplicação retroativa de nova interpretação [segurança jurídica].

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 2o da Lei 9.784/99. Vejamos:

    Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa A está correta.

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3774679
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas. Quais são elas?

Alternativas
Comentários
  • Justificativa da banca: A atividade adm pode ser prestada de 2 formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela adm direta, e a outra é a descentralizada, em que a prestação é deslocada para outras pessoas jurídicas

  • Gab. LETRA C

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    Assim, descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado.

    Por outro lado, a desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1126602/qual-a-diferenca-entre-descentralizacao-e-desconcentracao

  • Em suma:

    I)DESCONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO

    a)Descoooncentração: trata-se de criação de ooorgãos; é o deslocamento interno destes orgãos, havendo, assim, poder hierarquico;

    b)Concentração:aqui nada mais é do que a extinção de orgãos

    II)CENTRALIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO

    a)Centralização: aqui o estado atua como titular e prestador do próprio serviço, de forma direta, ou seja, por orgãos da administração direta, não delegando e nem desvirtuando sua competência; aqui são as entidades políticas;

    b)Desceeentralização: ja aqui é a prestação do serviço de forma indireta pelo estado

    Ainda, a Descentralização pode ser: 1º)POR OUTORGA (ou por Serviço ou Funcional ou Técnica)- através de suas eeentidades (autarquia, fundação, soc. ec. mista e associação pública) mediante LEI, de modo que, transfere-se a execução do serviço + a titularidade; 2º)POR DELEGAÇÃO (ou Colaboração) - mediante CONTRATO/ATO ADMINISTRATIVO de Concessão/Permissão/Autorização, de maneira que, aqui, transfere-se apenas a execução do serviço; 3º) POR TERRITÓRIO (geográfico) que é a capacidade administrativa genérica de territórios federais;

    fonte: Resumo das aulas do prof. Matheus Carvalho

  • Apenas complementando. No que tange a DESCENTRALIZAÇÃO, não existe hierarquia e sim CONTROLE FINALÍSTICO, tbm denomidado de TUTELA ADMINISTRATIVA OU SUPERVISÃO MINISTERIAL.

  • Gabarito Letra C

     

     

    *Organização da administração pública.

     

    * Toda a atividade administrativa do Estado se desenvolve, direta ou indiretamente, por meio da atuação de órgãos, entidades públicas e seus respectivos agentes.

     

    -------------------------------------------------------------

     

    *CENTRALIZAÇÃO; ocorre quando o estado executa suas tarefas diretamente pela administração direta pelos seus próprios órgãos e agentes, ou seja, as pessoas políticas (U. E. DF e M

     

    *DESCENTRALIZAÇÃO; distribui funções para outras pessoas física ou jurídica e não há hierarquia.

  • A alternativa B também está correta

  • Pode ser :

    1. Centralizada ou descentralizada /

    2. Concentrada ou desconcentrada

    Apenas procurei uma alternativa que não misturasse as ideias.

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • GABARITO: LETRA C

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    A desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

    A descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado,

    JUS BRASIL.

  • Os fenômenos da centralização e descentralização dizem respeito à técnica administrativa que permite a criação de uma pessoa jurídica (com personalidades jurídicas distintas). Ou seja, a administração pública divide-se (descentralização: INDIRETA) ou não (centralização: DIRETA). A partir da não divisão em PJ, depara-se com a possibilidade de uma subdivisão interna da PJ em órgãos - ou nao. Aqui, chama-se centralização CONCENTRADA (unificação do centro de competência) e DESCONCENTRADA, situação na qual existe a divisão (interna da PJ) em órgãos, isto é, em feixes de competências internamente distribuídos, por exemplo, geograficamente ou por questões técnicas.
  • Adm. Direta. Cria Orgão dentro da própia adm direta = Desconcentração dentro da centralização (Desconcentração -Centralizada)

    Adm. Direta, Delega a atividade e ou a Titularidade para quem esta fora da Adm. Direta = Descentralização (Descentralização-descentralizada)

    Desconcentração dentro da Adm. Indireta (Desconcentração da Descentralização).

    Foi o que entendi da Aula do Prof Evandro Guedes.

  • UM POUCO MAIS DE INFORMAÇÃO SERIA MUITO BOM.

    SIMPLES, MAIS BEM COMPLEXA.

  • 1. Concentração e desconcentração administrativa

    São expressões que se referem à reunião de competências ou repartição de competências entre órgãos de uma mesma pessoa.

    2. Descentralização e Centralização administrativa

    Referem-se à forma como o Estado exerce a função administrativa.

    Ao exercer a função administrativa (uma das funções estatais), o Estado pode escolher se presta a atividade diretamente ou se a transfere para pessoa distinta.

  • Aos colegas que dizem que a questão está sem sentido, desculpem discordar, não adianta bater de frente com a banca, direito administrativo é isso mesmo, autor discordando de autor e sendo assim fica aqui a dica : percebi que a AOCP adota sempre os conceitos do Carvalho Filho! Não adianta citar Matheus Carvalho, Mazza- em que pese serem MUITO BONS- se a banca bate o martelo pra um doutrinador é isso e ponto.

    Pra ajudar quem não tem o livro, vou copiar na íntegra o conceito e já de antemão peço desculpas se o texto ficar muito extenso.

    José dos Santos Carvalho Filho- Manual de Direito Administrativo, 25 ed- páginas 447- 448:

    " A centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas suas tarefas diretamente, ou seja, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõe sua estrutura funcional. Pela descentralização, ele o faz indiretamente, isto é delega a atividade a outras entidades. (...) Exatamente nessa linha distintiva é que se situam a centralização e descentralização. Quando se fala em centralização, a ideia que o fato traz à tona é a do desempenho direto das atividades públicas pelo Estado- Administração. A descentralização de outro lado, importa sentido que tem correlação com exercício de atividades de modo indireto.

    Nessa linha de raciocínio, pode-se considerar a existência de uma administração centralizada e de uma administração descentralizada, ambas voltadas para o cumprimento das atividades administrativas."

    Grifei.

    Assim, quando falar em atividades/ serviços da administração, suas formas são:

    -Centralizada ----> executa diretamente as atividades

    -Descentralizada---> executa indiretamente suas atividades

    Bons estudos!!!!!

  • Alternativa Correta "B"

    O Estado exerce a função administrativa por meio de órgãos, pessoas jurídicas e seus respectivos agentes. Para o desempenho de suas atribuições, o Estado adota duas formas básicas de organização e atuação administrativas: centralização e descentralização.

    Na Centralização: Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

    Já a Desconcentração trata-se, de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica. Ocorre desconcentração administrativa quando uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui competências no âmbito de sua própria estrutura a fim de tomar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços.

    > Conclusão: Por isso, somente a Centralização e a Descentralização são reconhecidas como formas de atividades administrativas. Sendo a desconcentração, técnica administrativa derivada da centralização.

  • Letra C

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela administração direta, e a outra é a descentralizada, em que a prestação é deslocada para outras pessoas jurídicas

  • cara.... eu responderia DEPENDE...

  • Que a letra "C" está certa eu já sei, eu quero saber o pq a letra "B" está errada.

  • confusa, porque Centralizada, que representa a Adm Direta, tem como consequência a Desconcentração. A alternativa B poderia estar certa também

  • Confusa! Acredito que pode ter sido anulada...

  • A administração pública pode prestar serviços de forma centralizada e descentralizada. A desconcentração é uma forma de organização administrativa que pode ocorrer dentro das duas.

  • CONFUSA D+

  • já me acostumando com a banca e matando as questões. Focus!!!
  • GABARITO LETRA C

     Centralização: quando o Estado presta os serviços por meio de seus órgãos e agentes integrantes da Administração direta, ou seja, que compõem as pessoas políticas, diz-se que o serviço é prestado de forma centralizada.

    Descentralização administrativa: ocorre quando o Estado não executa o serviço por meio de sua Administração direta. Envolve, portanto, duas pessoas distintas: o Estado – União, estados, Distrito Federal e municípios – e a pessoa que executará o serviço, uma vez que recebeu essa atribuição do Estado.

     Desconcentração é uma técnica administrativa de simplificação e aceleração do serviço dentro da mesma entidade, diversamente da descentralização, que é uma técnica da especialização, consistente na retirada do serviço de dentro de uma entidade e transferência a outra para que o execute com mais perfeição e autonomia.

    Concentração: situação em que a pessoa jurídica integrante da Administração Pública extingue seus órgãos até então existentes, reunindo em um número menor de unidades as respectivas competências. Podemos mencionar, como exemplo, uma situação em que uma secretaria municipal de obras resolva diminuir o número de subsecretarias regionais com o objetivo de cortar gastos, distribuindo as subáreas das unidades extintas entre as estruturas remanescentes.

    A descentralização pressupõe a existência de, no mínimo, duas pessoas distintas: uma que transfere a competência e a outra que recebe. Não há relação hierárquica.

    A desconcentração ocorre dentro uma única pessoa jurídica, constituindo uma técnica administrativa de distribuição interna de competências. Existe relação hierárquica.

  • Ano: 2020 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Quando a administração pública realiza a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, é correto afirmar que estamos diante de uma prestação de serviço de qual tipo ou forma?

    Nessa questão, o gabarito foi "Centralizada - desconcentração" tratando ambos os termos como sinônimos.

    Sendo assim, as alternativas "B" e "C", da presente questão, deveriam ser tidas como corretas.

  • A questão indicada está relacionada com a Organização da Administração Pública.


    • Formas de prestação do serviço público:

    A prestação de serviço público é realizada pelo Estado que pode executá-la de maneira direta ou por descentralização - indireta.
    A prestação direta é feita pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios - de forma Centralizada. 
    Para que o Estado desempenhe os serviços de maneira mais eficiência e especializada, pode descentralizar alguns serviços públicos para os entes da Administração Indireta - autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas. 

    A) ERRADO. A prestação do serviço público pode ser de maneira centralizada ou descentralizada. 
    Na desconcentração as competências são atribuídas a órgãos públicos sem personalidade própria. O conjunto de órgãos compreende a Administração Direta ou Centralizada. 
    B) ERRADO. A prestação do serviço público pode ser de maneira centralizada ou descentralizada. 

    A desconcentração se refere a atribuição de competências a órgãos públicos sem personalidade própria. 
    C) CERTO. A prestação do serviço público pode ser de forma centralizada ou descentralizada. 

    D) ERRADO. O serviço público pode ser prestado de forma centralizada ou descentralizada.

    E) ERRADO. O serviço público pode ser prestado de maneira centralizada ou descentralizada. 


    Gabarito do Professor: C) 

  • A questão indicada está relacionada com a Organização da Administração Pública.


    • Formas de prestação do serviço público:

    A prestação de serviço público é realizada pelo Estado que pode executá-la de maneira direta ou por descentralização. A prestação direta é feita pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios - de forma Centralizada. 

    Para que o Estado desempenhe os serviços de maneira mais eficiência e especializada, pode descentralizar alguns serviços públicos para os entes da Administração Indireta - autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas. 

    A) ERRADO. A prestação do serviço público pode ser de maneira centralizada ou descentralizada. 
    Na desconcentração as competências são atribuídas a órgãos públicos sem personalidade própria. O conjunto de órgãos compreende a Administração Direta ou Centralizada. 
    B) ERRADO. A prestação do serviço público pode ser de maneira centralizada ou descentralizada. 

    A desconcentração se refere a atribuição de competências a órgãos públicos sem personalidade própria. 
    C) CERTO. A prestação do serviço público pode ser de forma centralizada ou descentralizada. 

    D) ERRADO.

    E) ERRADO. 

  • Não adianta saber resolver questões de alto nível e erras as básicas.

  • Vida que segue....

  • Essa banca tem cada questão esquisita...

  • AOCP é meio estranha...

  • Galera. Parem de criticar a banca. Entendo que a banca é muito exigente. Mas vamo que vamo.

    A administração pública pode prestar serviços de forma centralizada e descentralizada. A desconcentração é uma forma de organização administrativa que pode ocorrer dentro das duas.

  • Nossa , que enunciado PÉSSIMO!! Por isso as questões de administrativo dessa banca possuem índices de erros tão altos....

  • Centralizada (Adm direta)

    Descentralizada (Adm Indireta)

    Gab: C.

    Ela usou os sinônimos dos mesmos.

  • A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

  • Realmente a banca é bem estranha

    Mas pela quantidade de gente que marcou a alternativa B, dá para ver que muita gente só decora macetinho de DescOncentração (Órgão/direta) e DescEntralização (Entidade/indireta)

    Essa é aquela questão que faz a diferença de alguns décimos e separa aqueles realmente aprenderam o assunto daqueles que acham que concurso é só decoreba ^^

  • Pelo amor do senhor Jesus Instituto AOCP!!!!

  • caraca, fui de B

  • Mano do Céu, o que essa Banca faz ninguém consegue entender.

    Fui de B, e depois de muita análise, caracas, errei a questão.

    Não entendi o que realmente ela quer.

    Banca Fiaduma....

  • Que enunciado horrível.

  • ahh super fácil. só estudar, ai vem essa banca horrível e..

    Laranja é uma.......?

    a)Cor

    b)Fruta

  • Fui na B

  • LETRA "C":

    Centralizada e descentralizada.

  • Centralizada (Direta) Descentralizada (Indireta).

  • Oq falta prestar é essa banca... SANGUE DE JESUS TEM PODER !!!!!!!!!!!!!!!

  • GABARITO: LETRA C

    CENTRALIZADA (DIRETA) DESCENTRALIZADA (INDIRETA)

    DIRETA: MUNICIPIOS, ESTADOS E UNIÃO.

    INDIRETA: FUNDAÇÕES PÚBLICAS, AUTARQUIAS, SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS.

  • Justificativa da banca: A atividade adm pode ser prestada de 2 formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela adm direta, e a outra é a descentralizada, em que a prestação é deslocada para outras pessoas jurídicas

  • Em 16/01/22 às 21:55, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 03/05/21 às 15:50, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • O difícil é descobrir o que o enunciado quer

  • kkkkkkkk rindo de nervoso


ID
3774682
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando a administração pública realiza a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, é correto afirmar que estamos diante de uma prestação de serviço de qual tipo ou forma?

Alternativas
Comentários
  • Desconcentração hipótese de mera redistribuição interna de competências no âmbito da mesma pessoa jurídica. Opera-se, tão somente, a criação de órgãos públicos, os quais são entes jurídicos despersonalizados, isto é, desprovidos de personalidade jurídica própria. São considerados meros centros de competências.

    Fonte: comentários QC

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e os conceito de centralização, descentralização, concentração e desconcentração.

    A centralização ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoas política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

    A descentralização ocorre quando há a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado. Um exemplo disso é quando a União transfere a execução de determinado serviço para uma Empresa Pública.

    A concentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão público, sem qualquer divisão.

    A desconcentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "b", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas. Se um serviço é distribuído, conclui-se que se trata de uma desconcentração. Além disso, se o mesmo serviço é distribuído internamente, ou seja, dentro da mesma Pessoa Jurídica, conclui-se que se trata de uma centralização.

    GABARITO: LETRA "B".

  • Fixa isso na sua mente:

    Distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica e com relação de hierarquia : Desconcentração - criação de órgãos

    Distribuição de competências externamente p/ outras pessoas jurídicas e sem relação de hierarquia : descentralização.

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

  • Aprofundando o tema.

    A desconcentração pode ocorrer também na estrutura de um ente da Administração Indireta.

    Ex: A reitoria é um órgão de uma Universidade Pública Federal (quando esta é autarquia).

  • Gabarito Letra B

     

     

    *CENTRALIZAÇÃO; ocorre quando o estado executa suas tarefas diretamente pela administração direta pelos seus próprios órgãos e agentes, ou seja, as pessoas políticas (U. E. DF e M

     

    *DESCONCENTRAÇÃO; a entidade se desmembra em órgãos, organizando em hierarquia. É técnica administrativa para melhorar o desempenho”.

     > é em uma pessoa jurídica.

    > Ocorre na administração direta e indireta.

     

    DICA!

    > Hierárquica: Subordinação

    > DESCONCENTRAÇÃO Temática ou Material: Especialização de cada Órgão e Determinado Assunto

    > DESCONCENTRAÇÃO Territorial ou Geográfica: Competência Dividida Delimitando Regiões ( cada órgão onde pode atuar)

  • Gabarito letra B.

    "Quando a administração pública realiza a distribuição do serviço (desconcentração) dentro da mesma Pessoa Jurídica (centralização), no mesmo núcleo..."

  • Gab: B

    DESCENTRALIZAÇÃO X DESCONCENTRAÇÃO

    a)     desconcentração é a distribuição de competências dentro de uma mesma pessoa jurídica, isto é, a partição de competências internas entre os seus órgãos.

    - decorre a estrutura piramidal e hierárquica de atribuições de competências inicialmente concentradas no centro do poder (Governo) da entidade pública e que vai sendo desconcentrada para os vários órgãos públicos que integram a estrutura interna de uma única pessoa jurídica.

    b)    descentralização a distribuição de competências ocorre de uma pessoa para outra. Isto é, há mais de uma pessoa envolvida, ratando-se de partição de atribuições ou competências para entes externos.

    >> Desconcentração > Órgão

    >> Descentralização > Entidade

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • A centralização ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoas política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

    A descentralização ocorre quando há a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado. Um exemplo disso é quando a União transfere a execução de determinado serviço para uma Empresa Pública.

    A concentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão público, sem qualquer divisão.

    A desconcentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

  • GABARITO: LETRA B

    A atividade administrativa pode ser prestada de duas formas, uma é a centralizada, pela qual o serviço é prestado pela Administração Direta, e a outra é a descentralizada, em que o a prestação é deslocada para outras Pessoas Jurídicas.

    A desconcentração é a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo, razão pela qual será uma transferência com hierarquia.

     descentralização consiste na Administração Direta deslocar, distribuir ou transferir a prestação do serviço para a Administração a Indireta ou para o particular. Note-se que, a nova Pessoa Jurídica não ficará subordinada à Administração Direta, pois não há relação de hierarquia, mas esta manterá o controle e fiscalização sobre o serviço descentralizado,

    JUS BRASIL.

  • Gabarito letra B

    Centralizada pois não descentralizou para outra Pessoa jurídica.

    Desconcentrada porque desconcentrou para órgãos!

  • Depois de acertar uma questão dessa os guardas podem fazer concurso para juiz kkkk

  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA-Entes federados e entes políticos(centralização administrativa)

    UNIÃO

    ESTADOS

    DF

    MUNICÍPIOS

    DESCONCENTRAÇÃO ADMINISTRATIVA

    *ATRIBUIÇÕES DE COMPETÊNCIAS

    *ÓRGÃO PÚBLICOS-secretarias e ministérios(não possui personalidade jurídica própria)

    *EXISTE HIERARQUIA E SUBORDINAÇÃO

    CONTROLE FINALÍSTICO /SUPERVISÃO MINISTERIAL/ TUTELA ADMINISTRATIVA

    A administração pública direta vai acompanhar e fiscalizar se a execução das funções para qual foi criada a administração publica indireta esta sendo exercida.

    OBSERVAÇÃO

    Não existe hierarquia e subordinação entre a administração pública direta e indireta,tendo apenas vinculação.

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA-Entidades administrativas (descentralização administrativa)

    AUTARQUIAS-comum,conselho profissional e regime especial

    *exercer as atividades típicas do estado

    *personalidade jurídica própria

    *direito público

    *criadas somente por meio de lei específica

    *autonomia administrativa

    *autonomia financeira

    *regime trabalhista é estatutário

    FUNDAÇÕES PÚBLICAS

    *personalidade jurídica própria

    *direito privado em regra,podendo ser de direito público.

    *autorizadas por lei específica

    *lei complementar que vai definir as suas áreas de atuação

    *regime trabalhista estatutário

    SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

    *personalidade jurídica própria

    *direito privado

    *capital misto sendo 50% público e 50% privado

    *somente sociedade anônima

    *regime trabalhista CLT

    EMPRESAS PÚBLICAS

    *personalidade jurídica própria

    *direito privado

    *capitam 100% público

    *qualquer modalidade empresarial

    *regime trabalhista CLT

    CF

    XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;  

    AGÊNCIAS REGULADORAS

    Trata-se de uma autarquia de regime especial que integra a administração pública indireta por meio da descentralização administrativa que possui regime trabalhista estatutário.

  • A questão, ao meu ver, peca ao tratar como prestação de serviço CENTRALIZADA. É certo que na hora da prova não devemos discutir com a questão, mas acho pertinente neste contexto, debatê-la. Vejamos:

    "Quando a administração pública realiza" // O examinador não especificou se seria a Administração Pública Direta ou Indireta, o que dá margem para uma interpretação extensiva, e não restritiva como a questão desejou fazer.

    É certo que as entidades de direito público que integram a Administração Indireta possuem órgãos. Neste sentido leciona o professor Matheus Carvalho ser: "admitida a divisão em órgãos dos entes da Administração Direta e também dos entes da Administração Indireta, desde que sejam entidades de direito público, como é o caso das autarquias e fundações públicas de direito público". (CARVALHO, Matheus, Manual de Direito Administrativo - 7ª ed, Salvador: JusPodivim, 2020, p. 170). Destaco, ainda, que o Art. 1º, § 2º, Inciso I, da Lei 9.784/99, prevê expressamente que o órgão é uma unidade de atuação integrante da Administração direta e da estrutura da Administração Indireta.

    Logo, não sou extremista ao ponto de afirma que a questão é passível de anulação, mas presta, sem dúvida, um desserviço àqueles que usam as questões como fonte primária de conhecimento, ou até mesmo como meio de revisão, vez que induz ao raciocínio simplista de que só há órgãos no âmbito da administração centralizada.

    Bons estudos, galera!

  • CE NTRALIZADA: ENTIDADE

    DESCO NCENTRADA : O RGÃO

    POLÍCIA PENAL - RR

  • centralização ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoas política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

    descentralização ocorre quando há a transferência de execução do serviço ou da titularidade do serviço para outra pessoa, quer seja de direito público ou de direito privado. Um exemplo disso é quando a União transfere a execução de determinado serviço para uma Empresa Pública.

    concentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão público, sem qualquer divisão.

    A desconcentração ocorre quando a função administrativa é exercida no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), porém por mais de um órgão público, que divide competências.

    Gab B

  • Vale destacar que a desconcentração ocorre não somente na administração direta. Ela também pode ocorrer na administração indireta.

  • GABARITO: B

    Na centralização administrativa ou atuação centralizada não há delegação de funções: é o próprio Poder Público que executa suas atividades de forma direta, por seus órgãos pelos integrantes da administração pública direta. Por exemplo, quando a própria Administração Pública constrói uma escola, realiza concursos públicos, ou organiza seus órgãos. Veja, ainda, o art. 37 XXII CRFB, que dispõe sobre a administração tributária como exemplo de atuação centralizada.

    Na desconcentração a atividade desenvolvida pelo Ente federativo é distribuída internamente. Para isso são criados órgãos, centros de competência, para o exercício de cada função. Nessa situação há uma só pessoa jurídica de direito público (o ente federativo), que distribui suas competências entre os órgãos que ela mesma criou. Não há, assim, a criação de uma entidade com personalidade jurídica própria. Na desconcentração há hierarquia administrativa: os órgãos ficam subordinados ao Ente que os criou. Por exemplo, a secretaria de educação em um município.

    FONTE: CP IURIS.

  • centralização ocorre quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoas política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

  • Alternativa correta "B".

    Centralização: Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, Distrito Federal, estados ou municípios).

    Desconcentração:

    Trata-se, a desconcentração, de mera técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica. Ocorre desconcentração administrativa quando uma pessoa política ou uma entidade da administração indireta distribui competências no âmbito de sua própria estrutura a fim de tomar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. 

    1-Ocorre dentro da mesma pessoa jurídica, é uma distribuição interna de funções e competências.

    2-Cria órgãos sem personalidade jurídica.

    3-Surge uma relação de hierarquia, além da subordinação, entre os órgãos desconcentrados.

    4-Há vários tipos de órgãos, quase sejam, independentes, autônomos, superiores e subalternos.

    5-Exemplo de desconcentração: A União distribui competências entre diversos órgãos de sua própria estrutura, tais como os ministérios (Ministério da Educação, Ministério dos Transportes, Ministério da Saúde, Ministério da Cultura etc.

  • eu sabia a resposta mas nao entendi o que a questao queria

  • CENTRALIZAÇÃO

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências

    administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que

    ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela

    União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    DESCENTRALIZAÇÃO

    Na Descentralização, as competências administrativas são distribuídas

    a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal ɹnalidade.

    Exemp los: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e

    sociedades de economia mista.

    (Mazza 2018)

  • Questão difícil rsrs

  • O difícil foi interpretar.

  • Interpretei a questão da seguinte maneira: a competência antes era centralizada e passou a ser desconcentrada haja vista a distribuição de competência dentro da mesma pessoa jurídica, o que explica o gabarito correto. AVANTE PCPA DELTA!!!

  • O que matou foi colocar na questão "dentro da mesma pessoa jurídica".

  • A questão indicada está relacionada com a prestação do serviço público.


    • Formas de prestar o serviço público:

    - Direta (Centralizada): realizada pelo próprio Estado - Administração Pública direta. Caso exista cobrança em troca da prestação direta, a remuneração possuirá natureza tributária de taxa. A respectiva prestação pode ser efetuada pelo Estado ou com auxílio de particulares. 
    - Indireta (Descentralizada): pode ser por outorga ou por delegação. 

    Na situação indicada no enunciado, a Administração Pública realiza a distribuição do serviço dentro da mesma Pessoa Jurídica, no mesmo núcleo. 

    • Formas de organização da estrutura administrativa:

    - Centralização concentrada: a competência é exercida por uma única pessoa jurídica e não há divisões internas. 
    - Centralização desconcentrada: a atribuição é distribuída a uma única pessoa jurídica dividida internamente em órgãos públicos. Exemplo: competências da União exercida pelos Municípios. 
    - Descentralização concentrada: a competência é atribuída a pessoa jurídica autônoma e não há divisão interna. 
    - Descentralização desconcentrada: as competências são atribuídas a pessoa jurídica autônoma dividida em órgãos internos. 


    A) ERRADO. Se é dentro da mesma pessoa jurídica não pode ser descentralizada. Na descentralização é atribuída a competência a outra entidade, com personalidade jurídica autônoma. 

    B) CERTO. Na centralização desconcentrada a atribuição é distribuída a uma única pessoa jurídica dividida internamente em órgãos públicos. 

    C) ERRADO. Na descentralização a competência é atribuída a outra entidade, com personalidade jurídica autônoma. Se é dentro da mesma pessoa jurídica não pode ser descentralizada. 

    D) ERRADO. Se é descentralizada não pode ser centralizada. Os conceitos são diferentes. 


    E) ERRADO. Se é Indireta é Descentralizada. 


    Gabarito do Professor: B) 
  • A gente até sabe a resposta, o difícil é entender a pergunta. PQP

  • DesCOncentração -> Cria órgãos

    • Processo interno que ocorre dentro da mesma pessoa jurídica.

    Lembrem-se os órgãos estão dentro da pessoa

    :)

  • GAB B.

    Centralizada porque essa distribuição de serviços aconteceu na mesma pessoa jurídica. Se fosse em outra pessoa jurídica, seria a descentralização. Desconcentração porque houve a criação de órgãos. Exemplo: A União criar Ministérios (órgãos - desconcentração), mas em sua própria esfera (centralização).

    Espero ter ajudado!

    RUMO A PC PA.

  • A questão é muito confusa pois falta informações para a escolha da alternativa correta.

    De forma bem simples, as formas de prestação de serviço pelo Estado pode se dar de forma direta ou indireta.

    Quando ele presta diretamente, dizemos que ele está atuando de forma CENTRALIZADA.

    Quando não, dentro dos limites da lei, o Estado atua de forma indireta - DESCENTRALIZADA - outorgando a titularidade e execução do serviço (Administração Indireta - criando ou autorizando a criação de entes administrativos) ou Delegando a execução do serviço a particulares.

    Entendida essa distinção, vamos para a CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO:

    Ambas são TÉCNICA ADMINISTRATIVA:

    Em poucas palavras. Na Concentração - há extinção de órgãos, diminuindo unidades e agrupando competências.

    Na Desconcentração, por outro lado, há criação de órgãos dentro da mesma pessoa jurídica.

    Tais técnicas podem ser aplicada pela administração direta (centralizada) ou indireta (descentralizada).

  • centralizada pq está dentro da mesma pessoa jurídica

  • achei que era descentralização - desconcentração pq órgão da administração direta não tem personalidade jurídica

  • A concentração é possível apenas na parte teórica,desempenho de uma atividade administrativa sem criação de órgãos públicos.Tanto a Administração Direta quanto a Indireta teriam que desempenhar suas atividades sem a possibilidade de reparti-las internamente.

    A desconcentração, são criados os órgãos públicos. atividades desempenhadas de forma especializada, através de órgãos integrantes de uma mesma entidade, mesma pessoa jurídica, pressupõe hierarquia e subordinação.

    A centralização: atividade administrativa é totalmente desempenhada por órgãos e agentes de um único ente federativo. Estado executa as tarefas de forma direta.

    A descentralização, criação de outras pessoas jurídicas.não há hierarquia ou subordinação, mas sim mera vinculação. controle finalistico.

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Centralizar é o Estado exercer suas funções por meio de órgãos; ''mesma pessoa jurídica'' ( desconcentrar= órgãos)!

    Não tem nada de estranho na questão!

    Letra B correta!

  • Que questão terrivelmente mal elaborada, credo!

  • Mesma PJ é Centralizada. Já que só distribuiu as tarefas internamente é Desconcentração.

    Pessoal erra, fica deixando o pavão misterioso, ai fica colocando culpa na banca.

    https://www.instagram.com/trajetopolicial/

  • GABARITO: LETRA B

    Centralizada: As atividades são desempenhadas por órgãos de um único ente federativo.

    Desconcentração: Distribuição do serviço dentro da mesma instituição.

  • DESCONCENTRAÇÃO - CRIA ORGÃOS - INTERNO - DENTRO DA MESMA PESSOA JURÍDICA ( ADM DIRETA)

    DESCENTRALIZAÇÃO - CRIA ENTIDADES - EXTERNO - OUTRA PESSOA JURÍDICA ( ADM INDIRETA)

  • Minha contribuição.

    DesCEntralização - Criação de Entidades: as competências administrativas são transferidas para outra pessoa autônoma.

    DesCOncentração - Criação de Órgãos: mera técnica administrativa de distribuir internamente as competências.

    Fonte: Resumos

    Abraço!!!


ID
3774685
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, criou as normas gerais de contratação de consórcios públicos. Quais são as formas de constituição do consórcio?

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado

  • Gabarito E

    Se a constituição de Consórcio Público for:

    a)Associação Pública (tb chamada de "Autarquia Interfederativa")- será mediante a vigência das leis de ratificação do "protocolo de intenções", que poderá, ainda, promover desapropriações e instituir servidões

    b)Pessoa Jurídica de Direito Privado - será mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. Já neste caso, nãooooo poderá promover desapropriações e nem instituir servidões

  • Associações Públicas -  Quando a União, Estados, DF e Municípios (entre si ou não) fazem um Consórcio Público, esse Consórcio pode ser PJDireito Público ou PJDireito Privado

    Caso ela opte por ser uma PJD. Público ela será uma Associação Pública (Uma Autarquia)

    Fonte: Prof. Vandré (Gran Cursos)

  • Acrescentando....

    Quanto os consórcios públicos podem ser pessoas jurídicas de DIREITO PÚBLICO ou de DIREITO PRIVADO.

    Quando são de direito público, constituem associações públicas, e deve ser ratificado um protocolo de intenções para que o Consórcio adquira personalidade jurídica. Vale lembrar que o consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Formado o consorcio público com a fisionomia jurídica de associação pública, terá ela natureza jurídica de AUTARQUIA. Consequentemente, a tais associações serão atribuídas todas as prerrogativas que a ordem jurídica dispensa às autarquias em geral.

    Já os consórcios públicos de direito privado são regidos predominantemente pelo direito privado, mas devem observar as normas de direito público quanto à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela CLT.

    Bons estudos.

  • prova para guarda municipal? caraca!

  • Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005

    art. 1º, § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.

    Gabarito E

  • Gabarito E

    Os consórcios públicos podem ser de direito público ou privado.

    Se for de direito público são autarquias (associações)

  • Prova: Dédalus Concursos - 2020 - COREN-SC - Advogado

    Nos termos legais, os consórcios públicos podem adotar a forma de pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado. Quando adotar a forma de pessoa jurídica de direito público, o consórcio público é classificado como:

    B) Autarquia, que integra a administração indireta de todos os entes consorciados.

  • ALTERNATIVA : E

    Consórcio público é pessoa jurídica formada por entes da federação, podendo ser constituída por associação pública, com personalidade jurídica de direito público e com natureza de autarquia, mas também pode ser constituída como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. O consórcio público integra a administração pública indireta dos entes consorciados.

    FONTE: CP IURIS.

  • § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado

  • Consórcio - Direito público e Direito privado

    O consórcio público integra a administração pública indireta dos entes consorciados..

    GABARITO: E

  • Consórcio público

    é o negócio jurídico plurilateral de direito público que

    tem por objeto medidas de mútua cooperação entre

    entidades federativas, resultando na criação de uma pessoa

    jurídica autônoma com natureza de direito privado ou de

    direito público.

    (Mazza 2018)

  • Os consórcios podem assumir a PERSONALIDADE de direito PRIVADO ou PÚBLICO. Se Público, assume forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA/AUTARQUIA ASSOCIATIVA, ostentando natureza autárquica e integrando a Adm. Indireta. Se de direito público, terá adquirido personalidade jurídica a partir da vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções. Se de direito privado, somente adquirirá personalidade jurídica após inscrição do ato constitutivo no respectivo registro

  •  consórcios podem assumir a PERSONALIDADE de direito PRIVADO ou PÚBLICO. Se Público, assume forma de ASSOCIAÇÃO PÚBLICA/AUTARQUIA ASSOCIATIVA, ostentando natureza autárquica e integrando a Adm. Indireta. Se de direito público, terá adquirido personalidade jurídica a partir da vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções. Se de direito privado, somente adquirirá personalidade jurídica após inscrição do ato constitutivo no respectivo registro

  • CONSÓRCIO PÚBLICO

    Personalidade Jurídica:

    Poderá ser criada com personalidade jurídica de direito privado ou com personalidade jurídica de direito público.

    Se criada com personalidade jurídica de D. Público é denominada de associação pública e integra a Administração indireta de cada um dos entes consorciados.

  • Ato complexo => sexo, 2 órgãos, 2 vontades!
  • Trata-se de uma questão sobre consórcios públicos.

    Primeiramente, o que são consórcios públicos? Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus,  “os consórcios públicos se referem às entidades interfederativas, integrantes da administração indireta dos entes consorciados, DOTADAS DE PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU DE DIREITO PRIVADO, criadas com o objetivo de realizar a gestão consorciada de serviços públicos".

    Resumindo, podem ser pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado dependendo do tipo de constituição que tiverem. Por esse pensamento doutrinário, não há resposta para a questão.

    Vamos ver o que diz a Lei 11.107/2005 (Lei do Consórcio Público):
    Art. 1 (...)
    § 1º O consórcio público constituirá associação pública [autarquia] ou pessoa jurídica de direito privado. (...)
    Art. 6 (...)
    § 2º O consórcio público, COM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO, observará as normas de direito público no que concerne à realização de licitação, à celebração de contratos, à prestação de contas e à admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) (...).

    Atentem que autarquia é uma pessoa jurídica de direito público. Logo, avalio que a Lei 11.107 também afirma que os consórcios públicos podem ser pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado dependendo do tipo de constituição que tiverem.



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA "E".
  • Associações Públicas: Consórcios Públicos.

    Gran Cursos.

  • * Associações públicas => Lei 11.107 criou os consórcios públicos – União, Estados, DF e os Municípios podem contratar consórcios públicos para a realização de interesses comuns e sem fins econômicos – modalidade de delegação de serviços públicos por contrato.

    A nova entidade criada (o consórcio público) será uma associação pública ou uma pessoa jurídica de direito privado.

    - Consórcio formalizado com personalidade jurídica de direito público: natureza jurídica de entidade autárquica – sujeita-se às prerrogativas e restrições da atuação administrativa.

    - Consórcio público formalizado com personalidade jurídica de direito privado: regime semelhante ao da administração indireta de direito privado – não gozam das prerrogativas, mas se sujeitam às restrições.

    ** Consórcios públicos Consórcio administrativos (acordos firmados entre entidades estatais, autárquicas, fundacionais ou paraestatais – sempre da mesma espécie – para a realização de objetivos de interesse comum dos partícipes). 

  • LETRA - E

    “O consórcio público não é um contrato administrativo, já que neste há vontades divergentes das partes contratantes. Em verdade, no consórcio estabelecido pela Lei nº 11.107 as vontades dos entes são convergentes”.

    →Consócios públicos não tem natureza jurídica de contrato e sim de consócio/convênio.

    →Nos consórcios públicos as vontades são convergentes, ou seja, é uma gestão associada de pessoas de direito

    público que executam um serviço similar que se consorciam para execução associada das atividades.

    →As pessoas de direito público formadoras dos consócios públicos são entes federativos. (ex.: o Estado da Bahia,

    Pernambuco e Ceará possuem cada um uma Entidade de Apoio as Vítimas do Semiárido. Os Estados se juntam e

    formam a ADEVISA).

    Poderá ser criada com personalidade jurídica de direito privado ou com personalidade jurídica de direito público.

    Se criada com personalidade jurídica de D. Público é denominada de associação pública e integra a Administração Indireta de cada um dos entes consorciados.

    FONTE: MANUAL CASEIRO

  • CONSÓRCIO PÚBLICO- é determinado como pessoa jurídica constituído exclusivamente por entes da Federação para instituir relações de cooperação federativa, até mesmo a realização de objetivos de interesse comum, estabelecido como associação pública, com personalidade jurídica de direito público e natureza autárquica, ou como pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.

  • GABARITO E

    Formas de constituição de Consórcios:

    DIREITO PÚBLICO (ASSOCIAÇÃO PÚBLICA): Quando são de direito público, constituem associações públicas, e deve ser ratificado um protocolo de intenções para que o Consórcio adquira personalidade jurídica. Vale lembrar que o consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.

    Formado o consorcio público com a fisionomia jurídica de associação pública, terá ela natureza jurídica de AUTARQUIA. Consequentemente, a tais associações serão atribuídas todas as prerrogativas que a ordem jurídica dispensa às autarquias em geral.

    PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO: os consórcios públicos de direito privado são regidos predominantemente pelo direito privado, mas devem observar as normas de direito público quanto à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido pela CLT.

  • É um exemplo de 5 cidades se unem para fazer algo em benefício de ambas.

    Exemplo criarem um hospital em conjunto.

    Corrija-me caso esteja equivocado...

    § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado

  • Art. 1º Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    § 1º O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de direito privado

  • Logo,

    a alternativa b tbm está correta kkkkkkk

    Pessoa jurídica de direito privado.

    MAS Quais são? MARQUEI "E"


ID
3774688
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considera-se crime na forma tentada, quando

Alternativas
Comentários
  • CP

     Art. 14 - Diz-se o crime:

     II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

  • GABARITO: B

     Art. 14 - Diz-se o crime:

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

  • Assertiva b

    iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • GABARITO: B

    Lembrando que a tentativa pode ser:

    > Tentativa branca ou incruenta: esta ocorre quando o agente não chega a atingir o objeto que pretendia lesar (erra o alvo).

    > Tentativa vermelha ou cruenta: essa tentativa ocorre quando o agente acerta o seu alvo, porém não obtém o resultado que queria, por circunstâncias alheias à sua vontade (ex.: A queria matar B. Para tanto, atirou em B 3x, mas acertou B apenas no braço, não vindo a falecer).

    > Tentativa perfeita: é quando o agente esgota todos os seus meios para lesar o objeto.

    > Tentativa imperfeita: é quando agente é forçado a interromper a execução, por circunstâncias alheias, antes de esgotar toda sua potencialidade lesiva.

    Ademais, não admitem tentativa:

    > Crimes culposos

    > Crimes preterdolosos

    > Crimes unissubsistentes

    > Crimes omissivos próprios

    > Crimes de perigo abstrato

    > Contravenções penais

    > Crimes de atentado

    > Crimes habituais

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • O crime tentado ocorre quando o agente inicia a execução do delito mas este não se consuma por circunstâncias alheias à sua vontade. De acordo com o parágrafo único do art. 14, do Código Penal

  • No Código Penal Brasileiro adotou-se a Teoria Objetiva para a aplicação da tentativa. Nesse sentido, quanto mais próximo estiver da consumação, menor será a diminuição prevista para a tentativa (de 1/3 a 2/3). Por outro lado, o Código Penal Militar adotou tanto a Teoria Objetiva, quanto a Teoria Subjetiva, podendo em alguns casos aplicar a pena do crime consumado em crimes que ocorreram na forma tentada.

  • para complementar e jamais esquecer:

    INADMISSIBILIDADE DA TENTATIVA

    PUCCACHO

    Preterdoloso

    Unisubsistentes

    Contravenção penal

    Culposos

    Atentados

    Condicionados

    Habituais

    Omissivos próprios

    PERTENCELEMOS!

  • Lembrando que a tentativa pode ser:

    > Tentativa branca ou incruenta: esta ocorre quando o agente não chega a atingir o objeto que pretendia lesar (erra o alvo).

    > Tentativa vermelha ou cruenta: essa tentativa ocorre quando o agente acerta o seu alvo, porém não obtém o resultado que queria, por circunstâncias alheias à sua vontade (ex.: A queria matar B. Para tanto, atirou em B 3x, mas acertou B apenas no braço, não vindo a falecer).

    > Tentativa perfeita: é quando o agente esgota todos os seus meios para lesar o objeto.

    > Tentativa imperfeita: é quando agente é forçado a interromper a execução, por circunstâncias alheias, antes de esgotar toda sua potencialidade lesiva.

    Ademais, não admitem tentativa:

    > Crimes culposos

    Crimes preterdolosos

    Crimes unissubsistentes

    Crimes omissivos próprios

    > Crimes de perigo abstrato

    > Contravenções penais

    > Crimes de atentado

    > Crimes habituais

  • Aquela que se você ler rápido....

  • Li rápido e...:(

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do crime e de sua tentativa de acordo com o Código Penal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. A tentativa é causa de diminuição da pena aplicável quando o agente, por circunstâncias alheias a sua vontade, iniciou a execução, mas não conseguiu consumar o crime. Assim, são elementos da tentativa: o início da execução; a não consumação do crime por circunstâncias alheias à vontade do agente; o dolo consumativo do agente (ele queria a consumação, mas não conseguiu); e o resultado possível. Dessa forma, a vontade da vítima não tem relação alguma com a tentativa.

    Alternativa B - Correta! Art. 14/CP: "Diz-se o crime: (...)  II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente".

    Alternativa C - Incorreta. O caminho para a prática de um crime, chamado "iter criminis", possui, quatro fases: cogitação, preparação, execução e consumação. Em regra, o agente só é punido com o início da execução. Dessa forma, para que se considere tentado o crime, é necessário que o agente tenha iniciado a execução, mas não tenha alcançado a consumação por circunstâncias alheias a sua vontade.

    Alternativa D - Incorreta. Se o crime foi consumado, isso significa que está completo, perfeito. A tentativa ocorre quando não foi possível, por circunstâncias alheias à vontade do agente, a consumação. Tentou, mas não conseguiu.

    Alternativa E - Incorreta. Se, iniciada a execução, o crime se consuma por vontade do agente, trata-se de crime consumado, não de crime tentado.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Sobre o crime tentado, Nucci em seu curso de direito explana que não há, na Parte Especial do código penal, como regra, a descrição de crime tentado. Para a construção da tipicidade da tentativa é imprescindível a união entre o tipo incriminador e a norma prevista no art. 14, II, do Código Penal. Assim, a tentativa de roubo tem a seguinte tipicidade: art. 157, caput, c.c. o art. 14, II, do Código Penal. Outro exemplo é a utilização do art. 13, § 2.º, do Código Penal, demonstrativo das obrigações do garante (pessoa que tem o dever legal de agir para impedir o resultado), na configuração dos crimes omissivos impróprios. Tendo em vista que o referido art. 13, § 2.º, estabelece deveres, é também chamado de tipo devido. Formase a tipicidade de um crime cometido pelo garante, provocador da morte de alguém, também por extensão: art. 121, caput, c.c. o art. 13, § 2.º, a, do Código Penal. 

     

    Ademais, é sempre bom lembrar que quando a conduta praticada por um agente se amolda perfeitamente ao tipo penal descrito na lei estaremos diante da Adequação Típica Imediata, como por exemplo: se ''A'' mata ''B'' é possível adequar a conduta de ''A'' perfeitamente no tipo penal do art. 121 do código penal. Porém se fosse o caso de ''A'' tentar matar ''B'' não daria para fazer a adequação tipica diretamente pelo art. 121 do CP, nesse caso seria necessário utlizar a regra de extensão mencionada anteriomente onde se usa o art. 121 cc art 14 do CP, e assim fazendo estariamos utilizando a técnica da Adequação Típica Mediata.

     

     

    Curso de Direito Penal Nucci 2019 - Parte Geral - Vol.1, 3ª edição pag. 521 e 807

  • Essa parte de direito penal da prova de guarda estava muito boa

  • A questão tem como tema a tentativa, cuja definição encontra-se no artigo 14, inciso II, do Código Penal. Iter criminis é a expressão latina que traduz doutrinariamente as etapas do crime, que transcorrem nesta sequência: cogitação, realização de atos preparatórios, realização de atos executórios e consumação. Entendimento minoritário visualiza uma quinta etapa do crime, que seria o exaurimento do crime. A partir da definição contida no dispositivo antes mencionado, tem-se que a tentativa exige que o agente dê início à realização de atos executórios, não conseguindo levar o crime à consumação, por circunstâncias alheias à sua vontade.


    Considerando estas noções iniciais sobre o tema, vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) ERRADA. Na tentativa, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente e não da vítima.


    B) CERTA. É exatamente o que estabelece o artigo 14, inciso II, do Código Penal. Importante salientar que, caso seja dado início à execução, mas a consumação não aconteça pela vontade do agente, não haveria que se falar em tentativa, mas sim nos institutos da desistência voluntária ou do arrependimento eficaz, previstos no artigo 15 do Código Penal.


    C) ERRADA. Se alguém cogitar a prática de um crime e realizar atos preparatórios, sem adentrar na fase de execução, não há possibilidade de responsabilização penal, uma vez que o Código Penal, no seu artigo 14, aponta a existência de crimes consumados e tentados, tendo, na definição da tentativa, exigido o início dos atos executórios, pelo que as fases da cogitação e da realização de atos preparatórios de um crime são impuníveis, salvo se os atos preparatórios, isoladamente, se amoldarem a algum outro tipo penal, hipótese em que o agente responderá por este mas não pela tentativa do crime que ele inicialmente pretendia praticar.


    D) ERRADA. Se o crime se consumar, não há mais que se falar em tentativa, tampouco em desistência voluntária ou em arrependimento eficaz.


    E) ERRADA. Se a execução tiver início e a consumação for alcançada, em conformidade com o dolo do agente, não há que se falar em tentativa, devendo o agente responder pelo crime na modalidade consumada.


    GABARITO: Letra B

  • Art. 14, II, do CP

  • essa questão é um desaforo pra quem está estudando! pq até quem nunca estudou nada acerta.

  • Essas questões letra da Lei é de boa! só não acho de boa ter que saber a quantidade das penas.

  • Olha a pressa abestado!

  • Gab B

    Art 14 - CP

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

  • Gabarito (B)

    Tentativa --> não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Arrependimento eficaz --> não se consuma porque o agente desiste de seguir com o feito ou impede a sua consumação

  • OBS: As circunstâncias alheias podem ser quaisquer fatos que impeçam a consumação do crime.

  • Art. 14. Diz-se o crime:

    II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Art. 14. Diz-se o crime:

    II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Gabarito: B 

    Art. 14 - Diz-se o crime:

     II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

    Bons estudos!

    ==============

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  • Gabarito (B)

    Adendo:

    Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

    Mesma redução do arrependimento posterior!

  • Li rápido e tomei na jabiraca.

  • Considera-se o crime TENTADO quando, uma vez iniciada a EXECUÇÃO, o crime não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. (art. 14, II do CPC). Quando ocorre um crime tentado, como regra, a pena do agente deve ser a mesma do crime consumado, diminuída de um a dois terços (Art. 14, § único do CP).

  •  Art. 14 - Diz-se o crime: 

           Crime consumado 

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

            Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

           Pena de tentativa 

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

  • Art. 14 - Diz-se o crime: 

           Crime consumado 

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

            Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

           Pena de tentativa 

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

    Ademais, não admitem tentativa:

    > Crimes culposos

    Crimes preterdolosos

    Crimes unissubsistentes

    Crimes omissivos próprios

    > Crimes de perigo abstrato

    > Contravenções penais

    > Crimes de atentado

    > Crimes habituais

  • ART 14, II- tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    OBS: NÃO SE ADMITE NO : CHOUPPACU

    Crimes culposos: ( Não há aplicação, por que não há vontade do agente para um fim ilícito, no caso ocorre por imprudência, negligência ou imperícia)

     Crimes preterdolosos: ( Não há aplicação pois há dolo no precedente, mas culpa no consequente)

     Crimes unissubsistentes: ( Não admite tentativa, pois não é possível fracionamento da execução. Trata-se de crime que se produz mediante um único ato)

     Crimes omissivos próprios ( Não há tentativa, pelos mesmo motivo do Unissubsistente)

     Crimes de perigo abstrato: ( Não há tentativa, pelos mesmo motivo do Unissubsistente

    Contravenções penais: ( De acordo com o Decreto 3688/41, parágrafo 4, não se admite tentativa em contravenção penal.)

     Crimes de atentado: ( a própria tentativa, consuma o crime. ex:{ crime de evasão; evadir-se ou tentar evadir-se })

     Crimes habituais: ( é necessário a prática de diversos atos para configurar o tipo penal)

  • na ânsia de responder rápido eu quase errei kkkkkkk

    Atenção!

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  • Art.14. Diz-se o Crime

    Tentativa ou "Conatus"

    II- Tentado, quando INICIADA A EXECUÇÃO, não se consuma por circunstâncias alheias á VONTADE DO AGENTE.

  • Gab b.

    Iniciou a execução, Não esgotou os potenciais lesivos e desistiu: desistência voluntária.

    Iniciou execução, Esgotados os potenciais lesivos e impediu consumação: arrependimento eficaz

    Iniciou execução, não se consumou por circunstâncias alheias a suas vontades: Tentativa

  • Art. 14 - Diz-se o crime:

    II - TENTADO,

    • quando, iniciada a execução,
    • não se consuma
    • por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Segue o Caveira!!

  • Me falta café...

  • trocaram uma palavrinha vei kk maldoso

  • Lembrando que a tentativa pode ser:

    > Tentativa branca ou incruenta: esta ocorre quando o agente não chega a atingir o objeto que pretendia lesar (erra o alvo).

    > Tentativa vermelha ou cruenta: essa tentativa ocorre quando o agente acerta o seu alvo, porém não obtém o resultado que queria, por circunstâncias alheias à sua vontade (ex.: A queria matar B. Para tanto, atirou em B 3x, mas acertou B apenas no braço, não vindo a falecer).

    > Tentativa perfeita: é quando o agente esgota todos os seus meios para lesar o objeto.

    > Tentativa imperfeita: é quando agente é forçado a interromper a execução, por circunstâncias alheias, antes de esgotar toda sua potencialidade lesiva.

    Ademais, não admitem tentativa:

    > Crimes culposos

    Crimes preterdolosos

    Crimes unissubsistentes

    Crimes omissivos próprios

    > Crimes de perigo abstrato

    > Contravenções penais

    > Crimes de atentado

    > Crimes habituais

  • Questão boa para pegar os apressados.

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    Crime consumado:

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Tentativa:

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Pena de tentativa → Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

  • Imagina a quantidade de emocionados que se ferraram nessa.. maldade kkkk


ID
3774691
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em relação ao Crime Consumado, de acordo com o art. 14 do Código Penal Brasileiro – CPB –, é correto afirmar que ele ocorre

Alternativas
Comentários
  • kkkkkkkkkkkkk

  • CP

      Art. 14 - Diz-se o crime:

     I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal

  • GABARITO: D

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • questão dúbia. ele não perguntou qual o inciso. no art. 14 fala do consumado e do tentado

  • GAB D

    Nagila a questão não é dúbia, expressamente se referindo ao crime consumado no anunciado da questão,ai já é interpretação do candidato.

    Ressaltando que: "quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal"

    A expressão"Todos os elementos" se referem ao iter criminis Cogitação,preparação,Execução,Consumaçao = logo Ato consumado.

  • Cogitação--------preparação--------Execução--------------Consumação

    Podemos ter entre a Execução e consumação:

    Desistência voluntária / posso continuar , mas não quero.

    Arrependimento eficaz : Esgoto os atos executórios , mas percorro o caminho inverso para evitar a consumação.

    Crime impossível: Iniciei a execução, mas o meio é absolutamente eficaz ou O Objeto absolutamente ineficaz.

    Tentativa: Quero continuar, mas não posso. / iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Após a consumação e atendendo aos requisitos = Posso ter arrependimento posterior

    Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços

  • Assertiva D

    quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

  • Iter Criminis!

  • Diferenças entre arrependimento eficaz e arrependimento posterior:

    O arrependimento eficaz aplica-se também aos crimes cometidos com violência ou grave ameaça, o que não ocorre com o arrependimento posterior.

    O arrependimento eficaz faz com que o agente não responda pelo resultado visado, mas somente pelos até então praticados; o posterior é uma simples causa de diminuição de pena de 1/3 a 2/3 prevista na parte geral do CP.

    O arrependimento eficaz é anterior à consumação, enquanto o posterior pressupõe produção do resultado.

    Diferenças entre arrependimento eficaz e desistência voluntária:

    Na desistência voluntária o agente interrompe a execução, por sua própria vontade, fazendo com que o resultado não aconteça da forma prevista inicialmente; no arrependimento eficaz a execução é realizada completamente, mas após, o resultado é impedido pelo próprio agente.

    Código Penal

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

           Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    Arrependimento posterior 

           Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do crime e sua consumação de acordo com o Código Penal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Para que se considere consumado o crime, é necessário que estejam reunidos todos os elementos, tanto os objetivos (relacionados com o fato praticado) quanto os subjetivos (relacionados à vontade do agente).

    Alternativa B - Incorreta. Para que se considere consumado o crime, é necessário que estejam reunidos todos os elementos, tanto os objetivos quanto os subjetivos. Além disso, a expressão "após o crime" está incorreta, pois os elementos devem estar reunidos justamente para que se considere o crime consumado, sendo, portanto, anteriores a ele.

    Alternativa C - Incorreta. De acordo com o art. 14 do Código Penal, a fim de se considerar o crime consumado é necessário que estejam reunidos os elementos de sua definição legal.

    Alternativa D - Correta! Art. 14/CP: "Diz-se o crime: I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; (...)"

    Alternativa E - Incorreta. O Código Penal não faz essa exigência para que se considere o crime consumado.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • FONTE: Cleber Masson - Direito Penal/Parte Geral

    Dá-se a consumação, também chamada de crime consumado, crime pleno ou summatum opus, quando NELE SE REÚNEM TODOS OS ELEMENTOS DE SUA DEFINIÇÃO LEGAL (CP, ART. 14, I). É, por isso, um crime completo ou perfeito, pois a conduta criminosa se realiza integralmente. O crime se consuma quando o agente realiza todos os elementos do tipo penal. Verifica-se quando o autor concretiza todas as elementares descritas pelo preceito primário de uma lei penal incriminadora. No homicídio, em que a conduta é “matar alguém”, a consumação ocorre com a morte de um ser humano, provocada por outra pessoa.

    -- Crimes materiais, ou causais (aí se inserindo os culposos e omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por omissão): aperfeiçoa-se a consumação com a superveniência do resultado naturalístico.

    -- Crimes formais, de resultado cortado ou de consumação antecipada, e nos crimes de mera conduta ou de simples atividade: a consumação ocorre com a mera prática da conduta.

    -- Crimes qualificados pelo resultado, incluindo os preterdolosos: a consumação se verifica com a produção do resultado agravador, doloso ou culposo. Ex.: o crime tipificado pelo art. 129, § 3.º, do Código Penal se consuma com a morte do ofendido. Os crimes qualificados pelo resultado se consumam pela produção do resultado agravador, ainda que o crime inicial (básico) não alcance a consumação.

    -- Crimes de perigo concreto: se consumam com a efetiva exposição do bem jurídico a uma probabilidade de dano. Ex.: o crime de direção de veículo automotor sem habilitação (Lei 9.503/1997, art. 309) se aperfeiçoa com a exposição a dano potencial da incolumidade de outrem.

    -- Crimes de perigo abstrato ou presumido: se consumam com a mera prática da conduta definida pela lei como perigosa. Exemplo: o porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (Lei 10.826/2003, art. 14) se consuma com o simples ato de portar arma de fogo de uso permitido sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, independentemente da efetiva comprovação da situação de perigo.

    -- Crimes permanentes: a consumação se arrasta no tempo, com a manutenção da situação contrária ao direito, autorizando a prisão em flagrante a qualquer momento, enquanto não encerrada a permanência.

    -- Crimes habituais: a consumação se dá com a reiteração de atos que revelam o estilo de vida do agente, pois cada um deles, isoladamente considerado, representa um indiferente penal.

  • Um outro conceito para crime consumado nas pálavras de Nucci em seu curso de direito penal: é o tipo penal integralmente realizado, ou seja, quando o tipo concreto se enquadra no tipo abstrato. Exemplo: quando A subtrai um veículo pertencente a B, com o ânimo de assenhoreamento, produz um crime consumado, pois sua conduta e o resultado materializado encaixam-se, com perfeição, no modelo legal de conduta proibida descrito no art. 155 do Código Penal.

     

     

    Curso de Direito Penal Nucci 2019 - Parte Geral - Vol.1, 3ª edição pag. 826

     

  • Art. 1Art. 14 - Diz-se o crime: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Crime consumado (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Os elementos são os que correspondem ao Iter Criminis: COGITAÇÃO - PREPARAÇÃO - EXECUÇÃO - CONSUMAÇÃO. Aí se dá o ato consumado.

  • De acordo com o artigo 14, I, do Código Penal, diz-se consumado o crime quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. No homicídio, por exemplo, o tipo penal consiste em "matar alguém" (artigo 121 do CP), assim o crime restará consumado com a morte da vítima.

  • A questão tem como tema o crime consumado, cuja definição encontra-se no artigo 14, inciso I, do Código Penal. Iter criminis é a expressão latina que traduz doutrinariamente as etapas do crime, que transcorrem nesta sequência: cogitação, realização de atos preparatórios, realização de atos executórios e consumação. Entendimento minoritário visualiza uma quinta etapa do crime, que seria o exaurimento do crime. A partir da definição contida no dispositivo antes mencionado, tem-se que o crime consumado é aquele que reúne todos os elementos de sua definição legal.

     

    Considerando estas noções iniciais sobre o tema, vamos ao exame de cada uma das proposições.

     

    A) ERRADA. O elemento subjetivo do crime é o dolo. Alguns tipos penais ainda apresentam um segundo elemento subjetivo que seria a especial finalidade de agir. O crime está consumado quando reunir todos os seus elementos, objetivos, normativos (se houver) e subjetivos, e não apenas elementos subjetivos.


    B) ERRADA. Elementos objetivos também integram o conceito dos crimes, mas eles fazem parte do contexto criminoso, não advindo, pois, após o crime.


    C) ERRADA. A assertiva nega o texto do artigo 14, inciso I, do Código Penal.


    D) CERTA. É exatamente o que expressa o artigo 14, inciso I, do Código Penal.


    E) ERRADA. Todo crime tem um autor e uma vítima, podendo esta ser o Estado ou a sociedade como um todo. O conceito de crime consumado não passa por estas informações, tampouco pela presença de testemunhas no local do fato.


    GABARITO: Letra D

  • CÓDIGO PENAL

    GABARITO: D

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    Crime consumado

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • Gab. "D"

    Quando reúne todos os elementos:

    1)Cogitação-----------2)Preparação------------3)Execução--------4)Consumação

    obs: Lembrando que o agente responde a partir da Execução

  • GAB: D

    A) ERRADA. O elemento subjetivo do crime é o dolo. Alguns tipos penais ainda apresentam um segundo elemento subjetivo que seria a especial finalidade de agir. O crime está consumado quando reunir todos os seus elementos, objetivos, normativos (se houver) e subjetivos, e não apenas elementos subjetivos.

    B) ERRADA. Elementos objetivos também integram o conceito dos crimes, mas eles fazem parte do contexto criminoso, não advindo, pois, após o crime.

    C) ERRADA. A assertiva nega o texto do artigo 14, inciso I, do Código Penal.

    D) CERTA. É o que expressa o artigo 14, inciso I, do Código Penal.

    E) ERRADA. Todo crime tem um autor e uma vítima, podendo esta ser o Estado ou a sociedade como um todo. O conceito de crime consumado não passa por estas informações, tampouco pela presença de testemunhas no local do fato.

  • Gabarito: D

    → Crime consumado

    I- Consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

    Cogitação - Atos preparativos - Execução - Consumação

  • Inter criminis

    (caminho do crime)

    Cogitação

    Fase interna

    •Nunca é punível

    Preparação

    Fase externa

    •Em regra não é punível, salvo as hipóteses legais

    Execução

    Fase externa

    •Punível

    Consumação

    Fase externa

    •Sempre punível

    Observação

    O exaurimento não faz parte do inter criminis.

  • Código Penal:

    Art. 14. Diz-se o crime:

    I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • Elemento subjetivo: dolo/culpa.

  • Gabarito: D 

    Art. 14 - Diz-se o crime:

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Iter Criminis é composto por: COGITAÇÃO // PREPARAÇÃO // EXECUÇÃO // CONSUMAÇÃO

    Bons estudos!

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  • GABARITO D

     Art. 14 - Diz-se o crime:

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  •  Art. 14 - Diz-se o crime: 

           Crime consumado 

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

            Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

           Pena de tentativa 

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

  • Bem, eu não acho que a C está errada, mas qm manda é banca.

  • faltou definição pois temos crimes que não precisam de todos os elementos e tambem são tipificados pelo art 14 ... essa banca e muito fraquinha...

  • Para ser ter o "crime"= conduta + tipicidade+ culpabilidade

  • Art. 14

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • Art. 14 - Diz-se o crime:

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • Art. 14 - Diz-se o crime:

    I - consumadoquando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • CRIME = QUANDO NELES SE REUNEM TODOS OS ELEMENTOS DE SUA DEFINIÇÃO LEGAL

    ( CONDUTA+ ILICITUDE + CULPABILIDADE)

  • Art. 14. Diz-se o crime:

    I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • Art. 14

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Inter crimines

    Crime material; Possui o resultado naturalístico

    Gab; D

  •  Consumado É quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

    ASSUNTO TIPICIDADE DO CRIME

  • LETRA DE LEI.

    ART. 14, INCISO I.

  • GAB: D

    Art. 14 - Diz-se o crime: 

           Crime consumado 

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

  • Art. 14 - Diz-se o crime:

    I - CONSUMADO,

    • quando nele se reúnem
    • todos os elementos de sua definição legal;
  • CP

      Art. 14 - Diz-se o crime:

     I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal

    Iter Criminis: Cogitação - Preparação - Execução - Consumação.

  • Gab d

    Quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

    iter crimine:

    Cogitação, atos preparatórios, execução, consumação, exaurimento.

  • Art. 14. Diz-se o crime:

    I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    Para que o crime seja consumado, é necessário que ele percorra todas as fases do iter criminis, quais sejam: cogitação, preparação, execução e consumação. O agente com sua conduta, caminha por todas as fases até atingir o resultado.


ID
3774694
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Ainda, o art. 16 do Estatuto da Criança e Adolescente – ECA – afirma que o direito à liberdade compreende, dentre outros, os seguintes:

Alternativas
Comentários
  •  Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão; Gabarito

    III - crença e culto religioso; (Não existe especificação)

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

  • Para complementar os estudos acerca do direito de liberdade, seguem alguns apontamentos:

    1) Segundo o Prof. Ricardo Torques, do Estratégia, tem-se que: "O direito de liberdade abrange o aspecto de ir e vir, mas não o de permanecer. 

    2) REFÚGIO, AUXÍLIO E ORIENTAÇÃO (art. 16, VII, ECA): Seria uma previsão de legítima defesa ou estado de necessidade aplicável no campo menorista. De todo modo, se alguma vantagem há nesse dispositivo, significa deixar claro a terceiros a viabilidade de uma criança ou adolescente fugir de casa (ou do abrigo), quando sofrer maus-tratos, podendo encontrar proteção noutro lugar (vizinho, parente, amigo), sem que essa pessoa possa ser processada pelos pais do refugiado (ou pelo responsável pelo abrigo).

    3) São constitucionais os dispositivos do ECA que proíbem o recolhimento compulsório de crianças e adolescentes, mesmo que estejam perambulando nas ruas. São constitucionais o art. 16, I, o art. 105, o art. 122, II e III, o art. 136, I, o art. 138 e o art. 230 do ECA. Tais dispositivos estão de acordo com o art. 5º, caput e incisos XXXV, LIV, LXI e com o art. 227 da CF/88. Além disso, são compatíveis com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), a Convenção sobre os Direitos da Criança, as Regras de Pequim para a Administração da Justiça de Menores e a Convenção Americana de Direitos Humanos. STF. Plenário. ADI 3446/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 7 e 8/8/2019 (Info 946)

    @FazDireitoQuePassa

  • Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis.

     Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    IV - brincar, praticar esportes e divertir-se;

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    VII - buscar refúgio, auxílio e orientação.

  • A questão exige conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao direito à liberdade das crianças e adolescentes. Vejamos:

    a) ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições.

    Errado. Devem ser observadas as restrições legais, nos termos do art. 16, I, ECA: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    b) participar da vida familiar e comunitária, com restrições.

    Errado. A participação da vida familiar e comunitária deve ocorrer sem discriminação, nos termos do art. 16, V, ECA: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    c) participar da vida política sem restrições.

    Errado. A lei deve ser observada, nos termos do art. 16, VI, ECA: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: VI - participar da vida política, na forma da lei;

    d) opinião e expressão.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art. 16, II, ECA: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: II - opinião e expressão;

    e) crença e culto religioso dentro da escola.

    Errado. A crença e o culto religioso não é somente na Escola. Aplicação do art. 16, III, ECA: Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: III - crença e culto religioso;

    Gabarito: D

  • A - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições.

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    .

    B - participar da vida familiar e comunitária, com restrições.

    V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    .

    C - participar da vida política sem restrições.

    VI - participar da vida política, na forma da lei;

    .

    D - opinião e expressão. - GABARITO

    II - opinião e expressão;

    .

    E - crença e culto religioso dentro da escola.

    III - crença e culto religioso;

  • Olá, colegas!

    A questão pediu o entendimento do artigo 15 do ECA. Vamos lá...

    A- ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, sem restrições.

    Errado, segundo o inciso "I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais"

    B- participar da vida familiar e comunitária, com restrições.

    Errado, o correto é "V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;"

    C- participar da vida política sem restrições.

    Errado, o Eca diz "VI - participar da vida política, na forma da lei;"

    D opinião e expressão.

    Correto, literalidade do inciso II.

    E - crença e culto religioso dentro da escola.

    Errado, o Eca não restringe o local como podemos conferir: "III - crença e culto religioso".

  • A – Errada. O direito de ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários deve observar as restrições legais.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    B – Errada. O ECA não apresenta expressamente restrições relativas ao direito de participar da vida familiar e comunitária.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: (...) V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;

    C – Errada. O direito participar da vida política deve observar as restrições legais, pois deve ser exercido na forma da lei.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: (...) VI - participar da vida política, na forma da lei;

    D – Correta. O direito à liberdade compreende, dentre outros, opinião e expressão.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: (...) II - opinião e expressão;

    E – Errada. O direito à crença e ao culto religioso não se restringe à escola.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    II - opinião e expressão;

    III - crença e culto religioso;

    Gabarito: D

  • se responder rápido perde a questão.

    PM-PR / PC-PR


ID
3774697
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa assertiva é relacionada a qual lei/estatuto em vigor em nosso ordenamento jurídico?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    As informações do enunciado constam do art. 4º da lei nº 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA):

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

  • no estatuto do idoso tbm! ah.. o certo é ECA.

  • EAC? Desconheço!

  •  

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

  • na minha prova não cai uma coisa linda dessas kkkkkkkkkk

  • Mostrando como é no ESTATUTO DO IDOSO (lei nº 10.741):

    Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

    Em vermelho estão as diferenças para o texto do do enunciado (ECA).

  • ERREI PELA PEGADINHA EAC ... mais alguém ??

  • EAC??? ou ECA ????

    Pode isso Arnaldo???

  • ESTATUTO DO IDOSO:

     Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária

    ECA:

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    #PERTENCEREMOS

  • Dessa vez o instituto AOCP foi maldosa

  • ECA

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    ESTATUTO DO IDOSO

    Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

  • EAC, então tá né?!

  • O que djabo é EAC?

  • A questão exige conhecimento sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto a seguir: "É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. Essa assertiva é relacionada a qual lei/estatuto em vigor em nosso ordenamento jurídico?"

    Vejamos:

    a) Código de Trânsito Brasileiro – CTB.

    Errado. A Lei n. 9.503/97 instituiu o Código de Trânsito Brasileiro, ao qual regulamenta o trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional.

    b) Código Penal Brasileiro – CPB.

    Errado. O Decreto-Lei n. 2.848/40 instituiu o Código Penal Brasileiro, a fim de tutelar os bens jurídicos, criminalizando condutas.

    c) Estatuto do Idoso.

    Errado. A Lei n. 10.741/2003 instituiu o Estatuto do Idoso com a finalidade de regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    d) Lei de Introdução das Normas do Direito Brasileiro – LINDB.

    Errado. O Decreto-Lei n. 4.657/42 instituiu a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro.

    e) Estatuto da Criança e do Adolescente – EAC.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Em que pese a sigla "EAC" esteja errada - o correto é "ECA", o Estatuto da Criança e do Adolescente visa assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos às crianças e adolescentes, nos termos do art. 4º do ECA: Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Gabarito: E

  • estatuto do adolescente e da criança kkkkkkk

  • ERRO BIZARRO DESSA BANCA

  • ESSA QUESTÃO DERRUBOU MUITOS AQUI PELO ERO DE DIGITAÇÃO, A BANCA NÃO ANULOU APÓS RECURSO

  • Garantia AOCP de "qualidade"...

  • eu fiz esse concurso, e a questão não foi anulada pelo erro de digitação
  • EAC KKKKKKKK

    #NAOBRIGUEMCOMABANCA#

  • Os deveres mencionados no enunciado estão previstos no artigo 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Embora a sigla apresentada na alternativa E esteja digitada de maneira incorreta, esta é a alternativa mais adequada e, portanto, correta.

    Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Gabarito: E

  • Estatuto do Idoso:

    Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.

  • Não existe EAC no ordenamento jurídico KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • O cara que não marcou pelo simples erro de digitação pagou pra ver, era só ter marcado corretamente e deixado a água percorrer seu sentido natural no rio.

  • Poderia ser anulada, EAC?

  • EAC kkkkk! Foi tão fácil que erraram a sigla! Que elaborador mais bisonho kkk. Garanto que ninguém entrou com recurso nessa.

  • EAC, blz kkkk

  • Não existe EAC, pode entrar com recurso!!!


ID
3774700
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qual é o significado da expressão “Uso do Poder” na administração pública?

Alternativas
Comentários
  • O uso de poder é uma prerrogativa do agente público. Concomitantemente à obtenção da prerrogativa de "fazer" o agente atrai o "dever" de atuar (o denominado poder-dever).

    Importante salientar que o agente público só pode fazer aquilo que a lei determina e o que a lei não veda, ou seja, não pode atuar contra legem (de forma contrária à Lei), ultra legem (além da Lei), mas exclusivamente secundum legem (de acordo com a Lei).

  • Gabarito: A

    Conforme ensina Carvalho Filho, pode-se conceituar os poderes administrativos como o “conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”.

    De regra, os poderes administrativos são concedidos por lei e destinam-se a instrumentalizar o administrador público para o atingimento do objetivo finalístico a que se presta o Estado: a satisfação dos interesses públicos. Por isso, os poderes administrativos são considerados poderes instrumentais, ou seja, são os “instrumentos” que permitem à Administração cumprir suas finalidades. Diferem, assim, dos poderes políticos (Legislativo, Judiciário e Executivo), que são considerados poderes estruturais, pois formam a estrutura do Estado estabelecida na Constituição. 

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Salvo engano, errei essa na prova

  • Gabarito letra A

    É o poder administrativo representando uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos agentes do Estado.

    Comentário: E só lembrar dos agentes de fiscalização,quando eles te aplicam uma multa,rsrsrs

  • O Direito Público coloca a Administração em posição de supremacia em relação aos administrados (verticalidade das relações). Alicerçadas pelo Direito Público, temos as prerrogativas da Administração a serem exercidas pelos Agentes Públicos competentes, ou seja, aqueles que receberam da Lei o poder-dever de agir e concretizar a função administrativa. Temos aí, portanto, o USO DO PODER.

    Gab. Letra A

    Para mais dicas me sigam no Insta: @oruansantosap

  • Em relação ao questionamento do colega. O professor Justem Marçal F nos diz que Há abuso de poder quando o sujeito infringe a proporcionalidade na versão da adequação, adotando providência inapta a satisfazer o interesse a ser protegido. E há abuso de poder também quando se produz ato excessivamente oneroso, desnecessário para satisfazer o interesse de que se cuida. (478) Traduzindo..modalidades excesso e.desvio

    b) É quando o Estado está realizando seus atos.

    Não é um mero realizar de atos, mas atos com desvio (finalidade diversa ) ou excesso ( além das competências)

    C) Em nada tem haver com o que está sendo abordado.

    D) igualmente ..

    E) Cuidado! O uso indevido do poder pode ser considerado um abuso de poder (excesso ou desvio)

    mas a assertiva limitou-se a descrever os casos de silêncio da administração.

    E o silêncio da administração pode ser considera um abuso?

    SIM!

    Veja como já foi cobrado:

    Ano: 2012 Banca: MS CONCURSOS Órgão: PC-PA Prova: MS CONCURSOS - 2012 - PC-PA - Investigador de Polícia

    Em relação aos poderes administrativos, julgue as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta.

    I – O silêncio administrativo pode ser considerado espécie do gênero abuso de poder que consiste numa omissão indevida da Administração.

    Bons estudos!

  • ABUSO DE PODER: forma omissiva/comissiva:

    a)      Excesso de Poder: extrapola sua competência legal OU atua de modo desproporcional (vício de competência);

    b)     Desvio de Poder: dentro da competência legal, porém com finalidade diversa da implícita/explícita em lei (vício de finalidade).

  • Especial.......???

  • Vamos ser mais direto na resolução da questão.

    O uso do poder é:

    a) "É o poder administrativo representando uma prerrogativa especial de direito público outorgada aos agentes do Estado".

    Sim, veja que a alternativa é clara em citar poder administrativo, ou seja, o enunciado foi específico, restringiu à função administrativa do Estado.

    Já na alternativa "b", ele generalizou ao dizer que é quando o Estado está realizando seus atos. Logo, aqui pode se estender até às funções jurisdicionais e legislativas.

    As demais alternativas... Nada a ver!

  • Resposta: A

    Prerrogativa especial é como por exemplo a polícia militar que tem a prerrogativa de poder tirar a liberdade de ir e vir de uma pessoa, tendo em vista uma ação desta pessoa.

  • "O uso do poder nada mais é do que uma prerrogativa de quem ocupa cargo, emprego ou função pública de acordo com a lei, a moral administrativa, a finalidade e o interesse público. O agente que age em desacordo com a lei, de forma ilegal pratica o abuso de poder, sendo o abuso dividido em excesso de poder e desvio de finalidade ou do poder."

    Fonte:https://jus.com.br/artigos/53124/poder-de-policia-da-administracao-publica-uso-abuso-e-suas-limitacoes#

  • Que seja leve sua caminha ...

  • A questão indicada está relacionada com os Poderes da Administração Pública. 


    • Poderes da Administração Pública:
    - Poder vinculado;
    - Poder discricionário;
    - Poder disciplinar;
    - Poder hierárquico;

    - Poder regulamentar;

    - Poder de Polícia. 


    A) CERTO. O "Uso do Poder" pode ser entendido como a utilização, pelos agentes públicos, de prerrogativas conferidas por lei. 


    B) ERRADO. Quando o Estado está realizando seus atos pode estar exercendo a função jurisdicional e legislativa. 


    C) ERRADO. Uso do poder se refere a utilização, pelos agentes públicos, de prerrogativas estabelecidas por lei. Além disso, o Estado não deve interferir nos outros poderes. Lembrar da teoria da separação dos três poderes. 
    Salienta-se que o Poder Judiciário pode intervir na administração pública, quando essa, for omissa em atender direitos fundamentais da população, com base no entendimento da 5ª Turma do TRF da 1ª Região. 

    D) ERRADO. Não é o significado de uso do poder. A situação indicada na alternativa d) pode estar relacionada com poder-dever agir, que são prerrogativas públicas, que constituem poderes para o administrador público, sendo imposto o exercício e vedada a inércia. 

    E) ERRADO. O uso do poder é a utilização de prerrogativas conferidas por lei. Dessa forma, não pode ser utilizado nos casos em que a lei silencia. 


    Gabarito do Professor: A)
  • E a "B" tá errada em quê?

  • Outorgada aos agentes??? Fiquei em dúvida nessa palavra...

  • Primeira vez que vejo essa expressão é nessa Banca

  • Outorgada, pelo que sei é algo imposto a alguém... no caso em apreço, atribuição imposta aos agentes estatais.

  • LETRA A

  • O uso do poder nada mais é do que uma prerrogativa de quem ocupa cargo, emprego ou função pública de acordo com a lei, a moral administrativa, a finalidade e o interesse público. O agente que age em desacordo com a lei, de forma ilegal pratica o abuso de poder, sendo o abuso dividido em excesso de poder e desvio de finalidade ou do poder.

  • Só uma dica: Para qualquer matéria ,vc deve fazer para a banca que irá prestar o concurso; se ainda não tem um concurso próximo, pegue provas de bancas parecidas.

    No caso de Direito Adm., jamais faça de mais de uma banca ao mesmo tempo, porque cada um usa uma doutrina! Acho que essa deve usar a mesma da FCC, pois estou até me saindo bem!


ID
3774703
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Na administração pública, a utilização do poder deve guardar conformidade com o que a lei dispuser. Diante dessa afirmação, é correto afirmar que se o agente público não agir de acordo com a lei poderá incorrer em qual situação?

Alternativas
Comentários
  • Abuso do poder > Conduta ilegítima do administrador, quando atua fora dos objetivos expressa ou implicitamente traçados na lei.

  • Abuso de Poder é gênero. São espécies o desvio de poder e o desvio de finalidade.

     

    Desvio de Poder: o agente pratica um ato em que a finalidade não é o interesse público.

     

    Excesso de Poder: o agente pratica um ato em que pese o interesse ser público ele ultrapassa a sua competência agindo com excesso ou com mais poder do que a lei o autoriza. 

     

    Aparentemente a questão se associa com a espécie Desvio de Poder. 

     

  • Gabarito Letra B

     

    * Uso e abuso de poder

    a) excesso de poder: agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência;

    b) desvio de poder (desvio de finalidade): o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato.

    > O desvio de poder será tanto conduta contrária à finalidade geral (interesse público, finalidade mediata) quanto à finalidade específica (imediata).

  • GABARITO: B

    O abuso de poder pode se manifestar como o excesso de poder, caso em que o agente público atua além de sua competência legal, como pode se manifestar pelo desvio de poder, em que o agente público atua contrariamente ao interesse público, desviando-se da finalidade pública.

  • Contribuindo

    abuso de poder ocorre na forma omissiva e comissiva.

    > Omissiva: o agente público deixa de praticar algum ato.

    > Comissiva o servidor pratica ato com excesso ou desvio de poder.

    Fonte: Comentários do QC

  • GABARITO: LETRA B

    Abuso de Poder: Gênero

    Espécies:

    Excesso de poder: vício de competência ou de proporcionalidade. Ex: interdição de mercado por ter dois pacotes de biscoito vencidos ( desproporcional: poderia impor a penalidade de destruição dos produtos impróprios).

    Desvio de poder: vício de finalidade (desvio de finalidade). Ex: desapropriação para beneficiar ou prejudicar alguém; remoção de servidor para puni-lo.

     

    FONTE: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino – Direito administrativo Descomplicado, Método, 24ª Ed. 2016.

  • Tipo de questão que exige muita atenção.

  • ABUSO DE PODER: forma omissiva/comissiva:

    a)      Excesso de Poder: extrapola sua competência legal ou atua de modo desproporcional (vício de competência);

    b)     Desvio de Poder: dentro da competência legal, porém com finalidade diversa da implícita ou explícita em lei (vício de finalidade).

  • Questãozinha questionável. A banca utilizou o entendimento do José dos Santos Carvalho Filho que caracteriza a omissão específica como uma espécie do gênero abuso de poder. Na teoria mais aceita, ou a que mais cai em prova, a de Hely Lopes Meirelles, comporta dois gêneros: excesso de poder (violação da competência) e desvio de poder (violação da finalidade). O José dos Santos Carvalho Filho acrescenta a esses dois o "abuso de poder por omissão". Só que como a banca é um de uma falta de profissionalismo ímpar, ela coloca entre as alternativas a "omissão de poder". Enfim, guardar o "entendimento" dessa banquinha mequetrefe, e seguir em frente.

  • CEP: Competência > excesso de poder;

    FDP: Finalidade > desvio de poder.

  • Relembra do FDP e CEP

  • gabarito B

    abuso de poder:

    Ele tem duas modalidades:

    1- vício de finalidade (desvio de poder)

    2 -vício de competência (excesso de poder)

  • ABUSO DE PODER (GÊNERO)

    FORMAS:

    OMISSIVA-

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR DEIXA DE PRATICAR ALGUM ATO.

    COMISSIVA- AÇÃO

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR PRATICA O ATO COM EXCESSO OU COM DESVIO DE PODER.

    ESPÉCIES:

    EXCESSO-

    VÍCIO SE ENCONTRA NA COMPETÊNCIA

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR REALIZA ATOS ADMINISTRATIVOS QUE FOGE DE SUA COMPETÊNCIA.

    DESVIO-

    VÍCIO SE ENCONTRA NA FINALIDADE

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR REALIZA ATOS ADMINISTRATIVOS QUE SÃO CONTRÁRIOS A FINALIDADE PREVISTA.

    OMISSÃO-

    VÍCIO SE ENCONTRA QUANDO O AGENTE NÃO REALIZA O ATO NO QUAL FOI ENCARREGADO A ELE.

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR NÃO REALIZA OS ATOS ADMINISTRATIVOS QUE É ENCARREGADO.

  • Gabarito B

    O abuso de poder é gênero que comporta duas categorias:

    Excesso de poder: Vício de competência

    Desvio de poder ou desvio de finalidade:Vício de finalidade

    *Atua dentro de sua esfera de competência,mas de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato.

    O abuso de poder pode se manifestar por meio de condutas:

    -comissivas >>fazer

    -omissivas >>não fazer

  • Conteúdo tão legal mas eu tô com vontade de morrer a cada nova questão. Kakakaakakakakakakaakakak

  • Todas as vezes que a administração pública extrapola o caráter do poder, há o chamado abuso de poder:

    Excesso de poder: ocorre quando o agente extrapola a competência conferida por lei. É um vício de competência. Esse vício, a princípio, é sanável. O agente exerce o poder respeitando o interesse público, mas extrapola os limites.

    Desvio de poder: ocorre quando o agente atua em violação ao interesse público, ou seja, com finalidade diversa da conferida pela lei. Trata-se de um vício de finalidade. Atente-se há desvio de poder quando o agente atua visando finalidade diversa daquela trazida pela regra de competência.

  • A gente morre tentando Yan kkkkkkkkkkk
  • Abuso de poder (nas duas formas: excesso de poder e desvio de poder) pode ocorrer de forma:

     

    → Dolosa;

    → Culposa;

    → Comissiva (ação):

    → Omissiva (omissão específica)

  • Que seja leve sua caminhada .....

  • ABUSO DE PODER:

    EXCESSO DE PODER: AGENTE PENITENCIÁRIO SEPARA BRIGA MAS AMARRA OS DETENTOS E OS MACHUCA, EMBORA COMPETENTE, EXTRAPOLOU.

    DESVIO DE PODER OU DESVIO DE FINALIDADE: AGENTE DE TRÂNSITO DECIDE APLICAR MULTA POIS NÃO GOSTOU DA PESSOA OU PREFEITO ASLFALTA O CAMINHO PRA SUA CASA EM VEZ DE ASFALTAR RUA MOVIMENTADA. DESVIARAM A FINALIDADE, OBJETO DIVERSO DO PREVISTO EM LEI.

  • abuso de poder na modaliade DESVIO DE PODER

  • GABARITO B

    Uso do poder - atuação lícita.

    Abuso de poder - atuação ilícita.

    Comissiva - ação

    Omissiva - omissão

    @MapeeiMapasMentais

  • eu errei, pq confundi

    abuso de poder com uso do poder

    agente que age em desacordo com a lei, de forma ilegal pratica o abuso de poder, sendo o abuso dividido em excesso de poder e desvio de finalidade ou do poder. ... “O uso do poder é lícito e o abuso, sempre ilícito. Daí por que todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder” (MEIRELLES,2012)

  • dentro do abuso de poder; temos

    exceso de poder, que é quando o agente extrapola os limites de sua competência

    desvio de poder: quando o agente age dentro dos limites de sua competência, mas com finalidade diversa

  • A presente questão trata do tema Poderes Administrativos, abordando, em especial, o abuso do Poder.

     

    Numa conceituação breve, podemos dizer que os poderes administrativos representam instrumentos aptos a permitir à Administração o cumprimento de suas finalidades públicas. Tratam-se, portanto, de verdadeiros poderes instrumentais, diferentemente dos poderes políticos – Legislativo, Executivo e Judiciário, essencialmente poderes estruturais do Estado.

     

     

    Especificamente sobre a temática do abuso do Poder, conforme ensinamento de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, trata-se do “exercício ilegítimo das prerrogativas conferidas pelo ordenamento jurídico à administração pública". É, em verdade, espécie do gênero ilegalidade.

     

    O abuso de poder subdivide-se em: excesso de poder (o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência – vício no elemento competência) e desvio de poder (o agente tem competência para atuar, contudo, contraria a finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou a sua atuação – vício no elemento finalidade).

     

     

     

    Sendo assim, o agente público que age em desconformidade com a lei incorre em nítido abuso do Poder, estando correta, portanto, a letra B.

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra B

     

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • Essa questão, quando fala a parte de "não agir", me trouxe a ideia de não cumprir seu dever, ser omisso. Errei pois achei que se tratasse de um "pega".

  • LETRA B

  • Os poderes administrativos devem ser utilizados de modo correto, para que o agente não cometa abuso de poder. O agente que age em desacordo com a lei, de forma ilegal pratica o abuso de poder, sendo o abuso dividido em excesso de poder e desvio de finalidade ou do poder.

    “O uso do poder é lícito e o abuso, sempre ilícito. Daí por que todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder” (MEIRELLES,2012)

    Excesso de Poder: Ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar ato, exorbita no uso das faculdades administrativas. O abuso de poder pelo excesso viola a competência do ato administrativo

    Desvio de Finalidade/ Desvio de poder: A autoridade pratica ato por motivo pessoal com o fim diverso dos objetivos dados pela lei ou exigidos pelo interesse público. O abuso de poder pelo desvio viola o requisito finalidade

    Em qualquer ação dentro do abuso de poder o ato nasce viciado (ilegal)

  • Abuso de poder também pode ocorrer na modalidade omissiva

  • LETRA B

  • cara, fui na omissiva... caradealho kk,

  • Gabarito: Letra B.

    C.E.P = Competência. Excesso de Poder

    F.D.P = Finalidade. Desvio de Poder.

    • Ou seja,

    EXCESSO COMPETÊNCIA FORA

    DESVIO FINALIDADE → DENTRO

    --

    ➥ Portanto, podemos dizer que tanto o Excesso quando o Desvio de poder são originários de atos ilegais, e que o que diferenciam são as condutas dentro ou fora do ramo de atuação.

    • E que,

    ➥ O abuso de poder decorre tanto da conduta comissiva, quanto da conduta omissiva do agente público.

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE.

  • ABUSO DE PODER = GÊNERO. MEDIANTE UMA CONDUTA COMISSIVA (AÇÃO) OU OMISSIVA.

  • Abuso de Poder é gênero.

    Pode ser praticado na forma comissiva ou omissiva.

  • GABARITO: LETRA B

    ABUSO DE PODER

    MODALIDADES

    1. EXCESSO DE PODER - VÍCIO NA COMPETÊNCIA
    2. DESVIO DE PODER - VÍCIO NA FINALIDADE
    3. OMISSÃO - AGENTE DEVERIA AGIR E NÃO FEZ NADA
  • uso do poder é lícito e o abuso, sempre ilícito. Daí por que todo ato abusivo é nulo, por excesso ou desvio de poder” (MEIRELLES,2012).

  • O abuso de poder é o exercício ilegal de prerrogativas públicas. A doutrina

    divide o abuso de poder em duas vertentes:

    • Excesso de poder;

    • Desvio de poder.

    A. Excesso de Poder

    O excesso de poder ocorre sempre que a autoridade exorbita as suas

    atribuições legais. O agente público, nesse caso, age além de suas

    atribuições.

    ✓ Trata-se de vício na competência do ato. Exemplo: aplicação de

    penalidades disciplinares (art. 141, I, Lei 8112/90). Imagine que, no caso

    concreto, após regular processo administrativo, o ato de demissão seja

    de competência do Presidente da República. Se outra autoridade pratica

    3

    o ato de demissão, a autoridade agirá com excesso de poder e o ato será

    ilegal.

    Lei 4717/1965, art. 2º, § único, “a”: “(...) a)

    a incompetência fica caracterizada quando

    o ato não se incluir nas atribuições legais do

    agente que o praticou.”

    O abuso de poder se divide em:

    • Excesso de poder – vício de competência.

    • Desvio de poder (ou desvio de finalidade).

    B. Desvio de Poder

    O desvio de poder ocorre quando o agente público pratica o ato visando

    a outro fim, que não o descrito em lei. Lei 4717/1965, art. 2º, § único,

    “e”: “(...) (...) e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica

    o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente,

    na regra de competência.”

    Importante: O desvio de finalidade comporta duas hipóteses.3

    O ato administrativo é a declaração de vontade do Estado. Este ato tem

    5 elementos: sujeito, forma, objeto, motivo e finalidade.

    ✓ Sujeito é o agente competente para declarar a vontade.

    ✓ Forma é o meio pelo qual o ato se exterioriza.

    ✓ Objeto é o resultado jurídico produzido pelo ato.

    ✓ Motivo é o fato/direito que enseja a prática do ato.

    ✓ Finalidade é o objetivo do ato, descrito pela lei. Perceba que a finalidade

    é um dos elementos do ato administrativo e possui um sentido amplo e

    um sentido estrito.

    ✓ Em sentido amplo, a finalidade é o interesse público.

    4

    ✓ Em sentido estrito, a finalidade é o efeito jurídico mediato que a lei

    descreve para o ato.

    Exemplo 1: em sentido estrito, a finalidade da demissão é punir o servidor

    público que cometeu falta grave.

    Exemplo 2: em sentido estrito, a finalidade do tombamento é conservar o

    bem vinculado ao patrimônio cultural brasileiro.

    Exemplo 3: em sentido estrito, a finalidade de uma remoção ex officio é

    atender a necessidade do serviço público.

    Atenção: é possível haver desvio de finalidade em ambos os casos

    (finalidade em sentido amplo e em sentido estrito).

  • Caveiras, sigam forte na missão!

    Abuso de Poder : Ocorre quando a autoridade, embora competente, ultrapassa o limite de suas atribuições ou desvia das finalidades administrativas. Portanto, é gênero da qual temos espécies:

    • Excesso de Poder
    • Desvio de finalidade
  • Abuso de poder comporta duas modalidades:

    excesso de poder: vício na competência;

    desvio de poder: vício na finalidade.

  • ABUSO DE PODER = Desvio de Poder + / ou Excesso de Poder + / ou Omissão


ID
3774706
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Estes devem ser expressados pelos agentes investidos dos correspondentes poderes funcionais, a fim de exprimir, na qualidade de titulares deles, a vontade estatal”. Esse conceito refere-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    O conceito apresentado no enunciado faz referência a Órgão Público. A ideia é defendida por Celso Antônio Bandeira de Mello em "Apontamentos sobre os agentes e órgãos públicos".

  • Se a interpretação estiver um pouco fraca, ta ai uma casca de banana.

  • Vale lembrar....

    TEORIA DO ÓRGÃO = As pessoas jurídicas expressam a sua vontade através de seus próprios órgãos, titularizados por seus agentes (pessoas humanas), na forma de sua organização interna. O órgão é parte do corpo da entidade e, assim, todas as suas manifestações de vontade são consideradas como da própria entidade.

    Bons estudos.

  • Veja comigo..

    “Unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Estes devem ser expressados pelos agentes investidos dos correspondentes poderes funcionais, a fim de exprimir, na qualidade de titulares deles, a vontade estatal”. Esse conceito refere-se

    Ora, ao dizer que é expresso pelos agentes ..estamos falando de órgãos públicos. / Administração pública em sentido subjetivo formal ou orgânico. ( Art. 1º, § 2º, I [ 9.784] órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;)

    Lembre-se da teoria do órgão!

    Um exemplo: Quando o policial civil realiza o mandado de busca e apreensão , ele faz as vezes de órgão e está expressando a vontade dele.

    Sempre cobrado:

    Administração pública em sentido subjetivo / formal/ Orgânico: órgãos e agentes.

    Material / Funcional / Objetivo: A própria atividade

  • Vide Teoria do Órgão. Os agentes exprimem a vontade estatal, que responde por seus órgãos.

  • A classificação da questão traz a resposta kkk

  • Princípio da imputação volitiva. O princípio da imputação volitiva, base da teoria do órgão, é um princípio do direito administrativo que estabelece que as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado.

  • GABARITO: LETRA E

    Celso Antônio Bandeira de Mello (Apontamentos sobre os agentes e órgãos públicos, segunda tiragem, pág. 69), examinando o conceito de órgão, conceituou este como:

    “Unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Estes devem ser expressados pelos agentes investidos dos correspondentes poderes funcionais, a fim de exprimir na qualidade de titulares deles, a vontade estatal”.

    Marcello Caetano(Manual de direito administrativo, 1965, pág. 154) definiu os órgãos públicos nos seguintes termos:

    “Órgão é o elemento da pessoa coletiva que consiste num centro institucionalizado de poderes funcionais a ser exercido pelo indivíduo ou pelo colégio dos indivíduos que nele estiverem providos, com o objetivo de exprimir a vontade juridicamente imputável a essa pessoa coletiva”.

    JUS.COM.BR

  • Gabarito letra E

    órgãos não são pessoas jurídicas, são como ''departamentos''.

    São órgãos: Todos os tribunais, inclusive de contas (TCU).

    São órgãos também: Presidência da república, mistérios, secretarias, delegacias....

    Eles tem como representantes as pessoas jurídicas pelas quais são criados, e tem como vós os agentes que neles trabalham.

  • com um pouco de interpretação já acerta a questão.

  • Gabarito: E

    Fundamento: Conceito dado por Celso Antônio Bandeira de Mello: " Os órgãos são unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuição do Estado(...) os órgãos não passam de simples partição da pessoa cuja intimidade estrutural integram, isto é, não têm personalidade jurídica."

    Como a prova cobrou um conceito doutrinário, é válido memorizar estes:

    Maria Sylvia Zanella di Pietro: " o órgão não se confunde com a pessoa jurídica, embora seja uma de suas partes integrantes;a pessoa jurídica é o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes do todo".

    Hely Lopes Meirelles: órgão públicos são " centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem".

  • Errei por causa da interpretação ... pqp

  • errei por falta de atençao

  • Redação um lixo, qual a necessidade de por um enunciado horrível desse? Quem não lê com muita calma vai cair nessa casca de banana.

  • “Unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Estes devem ser expressados pelos agentes investidos(POSSE) dos correspondentes poderes funcionais, a fim de exprimir, na qualidade de titulares deles, a vontade estatal

    Um manda, outro obedece!

  • Só bastava saber oque significa as duas palavras iniciais "Unidades abstratas "

    porque o resto das opçoes é tudo fisico

  • Os entes federativos (União, Estados-membros, DF e Municípios) que integram o Estado brasileiro, constituem pessoas jurídicas, vale dizer, entes personalizados. No entanto, é evidente que tais entes são seres abstratos, de modo que não possuem vontade própria. Suas manifestações de vontade se dão através de seus respectivos agentes públicos, pessoas físicas, estas sim capazes de expressar as decisões administrativas, de praticar atos administrativos, de celebrar contratos administrativos, etc.

  • Celso Antônio Bandeira de Mello (Apontamentos sobre os agentes e órgãos públicos, segunda tiragem, pág. 69), examinando o conceito de órgão, conceituou este como:

    “Unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Estes devem ser expressados pelos agentes investidos dos correspondentes poderes funcionais, a fim de exprimir na qualidade de titulares deles, a vontade estatal”.

  • Órgão:

    É o elemento da pessoa coletiva que consiste num centro institucionalizado de poderes funcionais a ser exercido pelo indivíduo ou pelo colégio dos indivíduos que nele estiverem providos, com o objetivo de exprimir a vontade juridicamente imputável a essa pessoa coletiva”.

    Disse bem Celso Antônio Bandeira de Mello que há dois problemas, no exame da matéria, que não se fundem e não têm porque serem fundidos. Um deles é o do querer e do agir do Estado; outro é o da repartição de atribuições em diferentes unidades.

    Como diz Hely Lopes Meirelles (Direito administrativo brasileiro, 23ª edição, 2010, pág. 505), “cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica. Isto explica por que a alteração de funções, ou a vacância dos cargos, ou a mudança de seus titulares não acarreta a extinção do órgão”.

  • Que coisa linda.

  • Abstrato: Algo sem existência própria = Órgão publico

  •  o elemento da pessoa coletiva que consiste num centro institucionalizado de poderes funcionais a ser exercido pelo indivíduo ou pelo colégio dos indivíduos que nele estiverem providos, com o objetivo de exprimir a vontade juridicamente imputável a essa pessoa coletiva”.

    Disse bem Celso Antônio Bandeira de Mello que há dois problemas, no exame da matéria, que não se fundem e não têm porque serem fundidos. Um deles é o do querer e do agir do Estado; outro é o da repartição de atribuições em diferentes unidades.

    Como diz Hely Lopes Meirelles (Direito administrativo brasileiro, 23ª edição, 2010, pág. 505), “cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem supressão da unidade orgânica. Isto explica por que a alteração de funções, ou a vacância dos cargos, ou a mudança de seus titulares não acarreta a extinção do órgão”.

    Gostei

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  • sei que reclamar da banca não resolve, mas essa aí é bem ruinzinha viu

  • Esrtá falando grego?

    redação ruim

  • lembrei de um professor que fazia referencia ao Orgão publico idem aos orgãos do corpo humano. são unidades que procuram exprimir a vontade do nosso corpo, ou seja do estado.

  • Eu entendi abstrato, no sentido de não ter personalidade jurídica.
  • A presente questão trata do tema Órgãos Públicos.

     

    Conforme ensinamento de Rafael Oliveira, “Os órgãos públicos são as repartições internas do Estado, criadas a partir da desconcentração administrativa e necessárias à sua organização. A criação dos órgãos públicos é justificada pela necessidade de especialização de funções administrativas, com o intuito de tornar a atuação estatal mais eficiente”.

     

    A principal característica do órgão público é a ausência de personalidade jurídica própria. Em verdade, o órgão público é apenas um compartimento ou centro de atribuições que se encontra inserido em determinada pessoa. Os agentes públicos, que compõem os órgãos públicos, manifestam a vontade do próprio Estado.

     

     

    Em complemento, José dos Santos Carvalho Filho doutrina que “O pensamento moderno reside em caracterizar-se o órgão público como um círculo efetivo de poder que, para tornar efetiva a vontade do Estado, precisa estar integrado pelos agentes”. Ou seja, trata-se do compartimento na estrutura estatal a que são cometidas funções determinadas, sendo integrado por agentes que, quando as executam, manifestam a própria vontade do Estado.

     

     



     

    Sendo assim, diante dos conceitos acima trazidos, indubitável o acerto da letra E.

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: E

     

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

     

    (Carvalho Filho, José dos Santos. Manual de direito administrativo / José dos Santos Carvalho Filho. – 34. ed. – São Paulo: Atlas, 2020)

  • LETRA: E

    Os órgãos são centros de competência que se encontram inseridos dentro de uma mesma pessoa jurídica.

    • Os órgãos públicos são criados e extintos por lei.

    • Os órgãos não possuem personalidade jurídica própria. Nessa esteira, em decorrência da ausência de personalidade jurídica própria é que conforme ensina a teoria do órgão, quando o ente ou entidade manifestam as suas vontades, por meio de seus órgãos, sua atuação é imputada à pessoa jurídica que integram.

    • Não possuem, via de regra, capacidade processual. Ressalta-se, a jurisprudência, excepcionalmente, reconhecem a capacidade processual ou “personalidade judiciária” de órgãos públicos de natureza constitucional quando se tratar da defesa de suas competências ou prerrogativas funcionais, violadas por ato de outro órgão.

    Fonte: Manual Caseiro

  • LETRA E

  • TEORIA DO ÓRGÃO DE OTTO GUERKE - OS ÓRGÃOS SÃO UNIDADES ABSTRATAS, DESPROVIDOS DE PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA. ASSIM:

    1. NÃO POSSUEM PATRIMÔNIO PRÓPRIO;
    2. NÃO ASSUMEM, EM NOME PRÓPRIO, DIREITOS E OBRIGAÇÕES;
    3. NÃO POSSUEM CAPACIDADE POSTULATÓRIA NEM PROCESSUAL - OU SEJA, EM REGRA, NÃO PODEM SER AUTORES OU RÉUS. EXCEÇÃO: STF - ÓRGÃO COM COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL PODERÁ IMPETRAR SOZINHO MS CONTRA OUTRO ÓRGÃO, A FIM DE DEFENDER SUAS PRERROGATIVAS.
  • Segundo o doutrinador José dos Santos Carvalho Filho, afirma que “O pensamento moderno reside em caracterizar-se o órgão público como um círculo efetivo de poder que, para tornar efetiva a vontade do Estado, precisa estar integrado pelos agentes”. Ou seja, trata-se do compartimento na estrutura estatal a que são cometidas funções determinadas, sendo integrado por agentes que, quando as executam, manifestam a própria vontade do Estado.

    Gabarito: Letra E

  • Eliminando vai macio,

  • GABARITO E

    Órgão Público: “Unidades abstratas que sintetizam os vários círculos de atribuições do Estado. Estes devem ser expressados pelos agentes investidos dos correspondentes poderes funcionais, a fim de exprimir, na qualidade de titulares deles, a vontade estatal”.

  • Para complementar:

    (CESPE/DPU/2016) A administração pública em sentido formalorgânico ou subjetivo, compreende o conjunto de entidadesórgãos e agentes públicos no exercício da função administrativa. Em sentido objetivomaterial ou funcional, abrange um conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o interesse público.(CERTO)

  • enunciado complexo mas as alternativas ajudam

  • Falou em Unidades abstratas falou em Órgão Público.

  • O conceito apresentado no enunciado faz referência a Órgão Público. A ideia é defendida por Celso Antônio Bandeira de Mello em "Apontamentos sobre os agentes e órgãos públicos".


ID
3774709
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Está prevista como crime a conduta de “Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.”. Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta o crime a que o funcionário público estará sujeito ao cometer tal conduta.

Alternativas
Comentários
  • Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • GABARITO: B

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

  • Condescendência criminosa

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

     Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    Violência arbitrária

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

  • Assertiva b

     cometer tal conduta.= Advocacia administrativa.

    Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário

  • VERBOS NUCLEARES DO TIPO PENAL:

    *CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER"

    *CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    *CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    *EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO.

    *PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    *PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    *FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    *PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    *PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    *CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    *ADVOCACIA ADM – PATROCINAR [GAB. B]

    *TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    *EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO...)

    *CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.

  • GAB: B

    Advocacia administrativa.

  • Advocacia administrativa

            Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     

            Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

            Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Condescendência criminosa

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

     Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    Violência arbitrária

    Art. 322 - Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:

    Pena - detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.

    Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:

    Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.

    Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    § 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.

    GAB: B

  • Só para acrescentar aos comentários, lembrar que o crime de advocacia administrativa não exige que o sujeito ativo seja advogado. Inclusive isso já foi cobrado pela Vunesp atualmente em uma ou duas questões, então vale a pena tomar nota.

  • Tome nota sobre este tipo penal:

    I) Patrocinar significa defender, pleitear, advogar junto a companheiros ou superiores hierárquicos o interesse particular.

    II) CUIDADO! PARA PRATICAR ESSE CRIME É PRECISO ESTAR NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES

    III)  consuma-se com a prática de aro revelador do patrocínio. que ofenda a moralidade administrativa. Independe da obtenção de qualquer vantagem. A doutrina admite a tentativa.

    R.Sanches C.

  • Copiei do colega acima: Adaptei.

    VERBOS NUCLEARES DO TIPO PENAL:

    *CORRUPÇÃO PASSIVA – “SSOLICITAR OU RESSEBER"

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    *CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    § 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

    *CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM.

    Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    *EXCESSO DE EXAÇÃO – GERALMENTE ENVOLVE TRIBUTO.

    Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

    *PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    *PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo: 

    *FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    *PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    *PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    *CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    *ADVOCACIA ADM – PATROCINAR [GAB. B]

    *TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    *EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA (JUIZ/JURADO/PERITO...)

    *CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca dos nomes dos crimes praticados por funcionário público contra a Administração em geral e suas definições, constantes no Título XI, Capítulo I, do Código Penal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. O crime de condescendência criminosa, previsto no artigo 320 do Código Penal, consiste no seguinte: "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente".

    Alternativa B - Correta! É justamente a definição que consta no art. 321 do Código Penal: "Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

    Alternativa C - Incorreta. O crime de violência arbitrária, previsto no artigo 322 do Código Penal, consiste no seguinte: "Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:".

    Alternativa D - Incorreta. O crime de prevaricação, previsto no artigo 319 do Código Penal, consiste no seguinte: "Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal".

    Alternativa E - Incorreta. O crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, consiste no seguinte: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • GAB: B

    Falou em '' INTERESSE PESSOAL OU PRIVADO'' já sabe que é Advocacia administrativa

     Advocacia administrativa

       

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da

    qualidade de funcionário:

     

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

  • Correta, B

    Para fixar:

    Código Penal - Advocacia administrativa - Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Demais observações sobre esse tipo penal:

    Como expressamente previsto, o interesse pode ser tanto LEGITIMO quanto ILEGITIMO; nesse caso, o crime sera qualificado;

    A ação penal é pública incondicionada, de competência do Juizado Especial Criminal, tanto na forma simples como na qualificada, visto que a pena máxima do crime é de um ano;

    Consiste a advocacia administrativa, basicamente, em defender, pleitear, advogar junto a companheiros ou superiores hierárquicos o interesse particular;

    Para que se configure o crime, não basta que o agente ostente a condição de funcionário público, mas é necessário e indispensável que pratique a ação aproveitando-se das facilidades que sua qualidade de funcionário lhe proporciona. Exige-se, além disso, mais do que um mero ato de encaminhamento ou protocolado de papéis. É curial que se verifique o efetivo patrocínio de uma causa, complexa ou não, perante a administração.

  • GABARITO: B

    Lembrando que caso a conduta for a de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público, o crime é específico previsto no art. 3°, III, da Lei 8.137/90 (crimes contra a ordem tributária).

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • ☠️ GABARITO B ☠️

    Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • O enunciado da questão narra uma conduta típica, determinando seja indicado o tipo penal respectivo, dentre aqueles que podem ser praticados por funcionários públicos, no exercício de suas funções, previstos no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    Vamos ao exame de cada uma das alternativas.


    A) ERRADA. O crime de condescendência criminosa encontra-se previsto no artigo 320 do Código Penal, da seguinte forma: Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.


    B) CERTA. A descrição apresentada no enunciado corresponde ao que está previsto no artigo 321 do Código Penal, tratando-se do crime de advocacia administrativa.


    C) ERRADA. O crime de violência arbitrária encontra-se previsto no artigo 322 do Código Penal, da seguinte forma: Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la.


    D) ERRADA. O crime de prevaricação encontra-se previsto no artigo 319 do Código Penal, da seguinte forma: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.


    E) ERRADA. O crime de corrupção passiva encontra-se previsto no artigo 317 do Código Penal, da seguinte forma: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

     

    GABARITO: Letra B

  • ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

    Art. 321 - PATROCINAR, direta ou indiretamente, INTERESSE PRIVADO perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    PENA - DETENÇÃO, DE 1 A 3 MESES, OU MULTA.

    Parágrafo único - se o interesse é ilegítimo:

    PENA - DETENÇÃO, DE 3 MESES A 1 ANO, ALÉM DA MULTA.

    GABARITO -> [B]

  • Para não errar mais

    Advocacia Patrocinativa

    Condescendência indulgência

  • Para fixar:

    Código Penal - Advocacia administrativa - Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    GAB: B

  •  Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa

       Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Gabarito: B

  • Palavras chaves que ajudam a saber de qual crime se trata:

    Peculato -> Apropriar-se;

    Concussão -> Exigir;

    Corrupção Passiva -> Solicitar, aceitar, receber;

    Prevaricação -> Retardar;

    Condescendência Criminosa -> Indulgência;

    Advocacia Administrativa -> Patrocinar;

  • Gabarito (B)

    Advocacia Administrativa:

        Art. 321 - Patrocinar

    Condescendência criminosa:

     Art. 320 - por indulgência

    Violência Arbitrária:

      Art. 322 - Praticar violência

    Prevaricação:

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente.

    Corrupção passiva:

    Art. 317 - Solicitar ou receber

  • Gab : B

    Advocacia Administrativa

     

     

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

     

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

     

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

     

    Princípio da Especialidade

     

  • 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário: Pena - detenção, de um a três meses, ou multa. Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo: Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • Fica a dica pra quem fará AOCP:

    Quando não cobra a pena literal, cobra o tipo dando o conceito do código.

    #PcPará

  • olha para os VERBOS

  • Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • Copiei o comentário do colega Samurai Concurseiro a titulo de conhecimento.

    Principais crimes contra a Administração Pública e suas palavras chave.

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de 3o

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de 3o

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função 

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória 

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de 3o

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal 

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente não impede o acesso a celulares e rádios CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público 

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz a erro

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato. FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência

  • Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

     Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

  • ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    [...]

    Conduta:

    É PATROCINAR interesse privado perante a administração pública. O agente deve se valer das facilidades que a sua condição de funcionário público lhe proporciona. ENTENDE-SE, AINDA, QUE O AGENTE DEVE PRATICAR A CONDUTA EM PROL DE UM TERCEIRO.

    [...]

    Sujeito ativo:

    CRIME PRÓPRIO, só podendo ser praticado pelo funcionário público.

    -

    É plenamente possível o concurso de pessoas, respondendo também o particular pelo crime, desde que este particular tenha conhecimento da condição de funcionário público do agente.

    [...]

    Sujeito passivo:

    A Administração Púbica.

    Tipo subjetivo:

    DOLO. NÃO SE EXIGE ESPECIAL FIM DE AGIR. NÃO SE ADMITE O CRIME NA FORMA CULPOSA.

    [...]

    Consumação:

    Com a efetiva realização da conduta. ADMITE-SE A TENTATIVA QUANDO A CONDUTA DO AGENTE PUDER SER FRACIONADA, como na hipótese prática da conduta mediante correspondência ou outro ato escrito que não tenha chegado ao conhecimento do destinatário. No entanto, alguns entendem que nesse caso o crime foi consumado.

    [...]

    ATENÇÃO! A lei prevê, ainda, uma espécie de qualificadora:

    Interesse LEGÍTIMOCrime de advocacia administrativa na forma simples.

    Interesse ILEGÍTIMOCrime de advocacia administrativa na forma qualificada.

    Art. 321 do CP (...)

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    [...]

    Questão:

    Funcionário público que utilizar o cargo para exercer defesa de interesse privado lícito e alheio perante a administração pública, ainda que se valendo de pessoa interposta, cometerá o crime de advocacia administrativa. (CERTO)

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • Condescendência criminosa.- deixar de aplicar a sanção

    Advocacia administrativa. patrocinar direita ou indiretamente

    C

    Violência arbitrária.

    D

    Prevaricação. retardar ou deixar de praticar

    E

    Corrupção passiva. solicitar ou receber

  • Advocacia administrativa

        Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

        Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

        Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

        Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

     

    ==> Conduta de patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário. 

     

    • É imprescindível o gozo das facilidades que a qualidade de funcionário lhe proporciona.

    • Interesse ilegítimo ⇒ forma qualificada

     

    -STJ Info 639 - 2019: Orientação ao particular não caracteriza advocacia administrativa. (crucial que se verifique o efetivo patrocínio de uma causa, complexa ou não, perante a administração)

  • Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamenteinteresse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

  • Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, velando-se da qualidade de funcionário:

       

     Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

     Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    Gab; B

  • ADVOCACIA ADMINISTRATIVA ARTIGO 321 DO CÓDIGO PENAL

  • Quando a pergunta referir a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, e nas alternativas estiver ADVOCACIA ADMINISTRATIVA, a chance de ser ela é mais de 95%.

  • gab b! patrocinar = advocacia administrativa. Não confundir com patrocínio infiel.(que é um crime contra a administração da justiça)

     Advocacia administrativa

           Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

           Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

           QUALIFICADA:

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa

    Patrocínio infiel

           Art. 355 - Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado:

           Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa.

  • PATROCINAR - ADVOCACIA ADMINISTRATIVA

  • São em 03 MESES de DETENÇÃO – Todos caem no Escrevente do TJ SP

    Art. 315, CP – Emprego irregular de verbas ou rendas públicas – Pena de detenção de 01 mês a 03 meses OU multa.

    Art. 321, CP – Advocacia Administrativa – Pena de detenção de 01 mês a 03 meses OU multa. 

    x

    Art. 321, CP – Advocacia Administrativa em caso de interesse ilegítimo – Pena de detenção de 03 meses a 01 ano E multa.  

  • eu fui aprovado nesse concurso, salve engano a prova foi no final do mês de feverreiro de 2020. hoje 28/01/22 quase dois anos depois o concurso ainda nem passou das provas físicas. Não parem de estudar até estarem trabalhando. Fica a dica.
  • Palavras chaves que ajudam a saber de qual crime se trata:

    Peculato -> Apropriar-se;

    Concussão -> Exigir;

    Corrupção Passiva -> Solicitar, aceitar, receber;

    Prevaricação -> Retardar;

    Condescendência Criminosa -> Indulgência;

    Advocacia Administrativa -> Patrocinar;

  • Minha contribuição.

    CP

    Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

    Parágrafo único - Se o interesse é ilegítimo:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, além da multa.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    A advocacia administrativa, crime praticado por funcionário público contra a administração pública, abrange interesses privados legítimos ou ilegítimos.

    Abraço!!!

  • ART 321- ADVOCACIA ADMINISTRATIVA -- Patrocinar/ interesse privado perante adm. pública

    --- PENA: DETENÇÃO 1 - 3 MESES OU MULTA.

    INTERESSE ILEGÍTIMO: 3 MESES - 1 ANO, ALÉM DA MULTA.


ID
3774712
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?

Alternativas
Comentários
  • Fui pela alternativa mais completa que é a Letra A, mas as alternativas D e E tb poderia ser. A banca foi na literalidade da lei da CF:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;  Gabarito   

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • GABARITO: A

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:     

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;     

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • As afirmativas D e E estão erradas apenas porque não estão completas. Apesar de ser uma questão curta, as alternativas podem confundir o candidato.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à Administração Pública.

    Conforme o artigo 41, da Constituição Federal, são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.. Nesse sentido, dispõe o § 1º, do mesmo artigo, que o servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa e mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "a", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "A".

  • Alternativa incompleta não é errada

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a CRFB/88 dispõe sobre perda de cargo do servidor estável.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe o art. 41,§ 1º, da CRFB/88: "São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. §1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa". 

    Alternativa B - Incorreta. O art. 41 da CRFB/88 nada dispõe sobre o assunto.

    Alternativa C - Incorreta. O art. 41 da CRFB/88 nada dispõe sobre o assunto.

    Alternativa D - Incorreta. De acordo com o art. 41, § 1º, II, da CRFB/88, para que o servidor público perca o cargo, não basta que seja instaurado processo administrativo, mas também que lhe seja assegurada nesse processo a ampla defesa. Assim, a alternativa incompleta está incorreta porque um processo administrativo eventualmente instaurado que não proporcionasse a ampla defesa ao servidor não estaria apto a gerar a sua perda do cargo.

    Alternativa E - Incorreta. De acordo com o art. 41, § 1º, III, da CRFB/88, para que o servidor público perca o cargo, não basta que seja realizado procedimento de avaliação periódica de desempenho, mas também que lhe seja assegurada nessa avaliação a ampla defesa. Assim, a alternativa incompleta está incorreta porque uma avaliação periódica eventualmente realizada que não proporcionasse a ampla defesa ao servidor não estaria apta a gerar a sua perda do cargo.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Achei o enunciado bem ruim. A banca poderia ter dito ''De acordo com a CF, assinale uma das hipóteses em que o servidor público pode perder o cargo''. Enfim, tudo é aprendizado.

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.              

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:            

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;             

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;             

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.    

    FONTE: CF 1988

  • Segunda questão que faço dessa banca que a resposta não está certa porque está incompleta.

  • Olha que ironia, QUESTÕES INCOMPLETAS SÃO CORRETAS, PORÉM TEMOS QUE ENCONTRAR A MAIS COMPLETA.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.              

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:            

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;             

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;             

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.   

  • Para CESPE incompleta não é errada, para AOCP podemos ver que sim rs A importância de conhecer a banca...

  • GABARITO: LETRA A

    Dos Servidores Púbicos

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados

    para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    CF/88.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.       

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:       

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III -mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.         

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.       

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.        

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.       

  • Quando houver mais de uma questão certa. optem pela mais completa:

    Letra D:

    O servidor pode perder o cargo mediante processo administrativo?

    Sim, em um processo administrativo disciplinar (PAD), com direito a contraditório e ampla defesa.

    Letra E:

    Pode perder o cargo em virtude da avaliação periódica de desempenho?

    Sim, mas faltaram duas informações:

    1- Depende de regulamentação em lei complementar - (a emenda é de 1998, mas lei complementar não foi aprovada)

    2- Neste caso também é assegurada a ampla defesa.

    Só um recado: cobrem dos parlamentares a aprovação da lei complementar da avaliação de desempenho. Quem leva o trabalho a sério não precisa ter medo de ser avaliado. A avaliação de desempenho é fundamental para melhorar a qualidade da prestação dos serviços públicos, para concretizar o princípio da eficiência. Pensem como cidadãos. Pensem também como concurseiros: o dia que isso for regulamentado vai chover pedidos de aposentadorias, ou seja, mais vagas para nós.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:     

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;     

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • . 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.       

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:       

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III -mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.         

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.       

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.        

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.    

  • . 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.       

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:       

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;        

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;        

    III -mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.         

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.       

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.        

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.    

  • Gabarito Letra A

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável perderá o cargo.

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado. GABARITO.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. ,

    DICA!

    --- > Avaliação periódica: para a perda do cargo.

    --- > Avaliação especial: para admissão de estabilidade.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Art. 41. § 1º O SERVIDOR PÚBLICO ESTÁVEL SÓ PERDERÁ O CARGO:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    GABARITO -> [A]

  • Art. 41São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável  perderá o cargo.

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgadoGABARITO.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. ,

    DICA!

    --- > Avaliação periódica: para a perda do cargo.

    --- > Avaliação especial: para admissão de estabilidade.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenhona forma de lei complementarassegurada ampla defesa.

    GAB: A

  • O servidor público nunca quer perder seu cargo. Então, ele está SEMPRE NA AÇÃO!

    SENTENÇA

    PROCESSO ADMINISTRATIVO

    AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO

  • marquei errado porque pensei q estava faltando o "EXCETO".

  • Justamente, Iasmin Goulart! A banca é a nossa principal concorrente. Em muitos os casos, não podemos brigar com o inimigo que sempre será mais forte. Temos que ir para o combate com estratégias, a fim de vencer essa batalha.

  • rapadura é mole, mas né doce não. cuida!

  • Dispõe o art. 41, §1º: 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • A letra C se não tivesse a letra A que é a mais correta, seria a correta.

  • GAB A

    LETRA DA LEI:

    ART 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • então o incompleto p banca é errado já para o cespe o incompleto é certo ...vai entender essas bancas

  • Está sendo péssimo para a qualidade do serviço público a não regulamentação do "procedimento de avaliação periódica de desempenho".

  • Questão mal feita!!!

  • se você errou, você está no caminho certo. segue pra próxima.
  • Banca rídicula! Uma questão simples dificultada apenas pela má redação do enunciado. Quase não acerto.

  •  Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • VEJO MAIS DE UMA ALTERNATIVA CORRETA

  • Nem sempre é o certo ou errado, mas o completo e o incompleto.

  • se você errou, está no caminho certo. continue
  • tem que procurar o "mais certo". kk

  • Para essa banca, o incompleto está errado. Diferente da Cespe.

  • Resposta: A...D...E

    Segue o jogo kkkkkkk

  • Essa questão possui uma alternativa correta e completa, e 4 alternativas que apesar de corretas, estão incompletas:

    O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?

    A

    Em virtude de sentença judicial transitada em julgado. (CERTO)

    B

    Pelo cometimento de crimes no exercício da função. (mediante sentença judicial transitada em julgado)

    C

    Por omissão ou excesso no exercício da função. (mediante PAD garantido contraditório e ampla defesa)

    D

    Mediante processo administrativo. (garantido contraditório e ampla defesa)

    E

    Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho. (garantido contraditório e ampla defesa)

  • O servidor público estável só perderá o cargo em quais situações?

    PERDA PESA (PAD, EXCESSO DE DESPESA, SENTENÇA, AVALIAÇÃO PERIÓDICA)

    A

    Em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    B

    Pelo cometimento de crimes no exercício da função.

    C

    Por omissão ou excesso no exercício da função.

    D

    Mediante processo administrativo.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    E

    Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • ao meu ver, questão passível de anulação, pois o enunciado coloca o "só", mas a resposta que a banca entende como correta não é a única possibilidade.

    AOCP, onde a questão certa é a menos errada, banca horrível.

  • DEUS EM PRIMEIRO 1° LUGAR! --

    • FOCO EM SEGUNDO 2° LUGAR! --

    DEDICAÇÃO EM TERCEIRO 3°LUGAR! --

    • APROVAÇÃO/NOMEAÇÃO EM 4° LUGAR! --

    BASTA ACREDITAR EM 5° LUGAR. --

  • As alternativas D e E não estão incorretas, mas sim incompletas.
  • Alternativas D e E estão incompletas, logo A é o gabarito.

    O servidor público estável só perderá o cargo:

    1. em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    2. mediante processo administrativo (PAD) em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    3. mediante procedimento de avaliação periódica ( NÃO CONFUNDIR COM ESPECIAL ) de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Si vis pacem, para bellum

  •  Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    ·        § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:     

                I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado (GABARITO)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;             

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.   

    GABARITO: A


ID
3774715
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob o regime jurídico de direito público e sujeita ao controle pelo Poder Público. Todavia, para o ato administrativo estar revestido de validade, é necessário qual dos seguintes atributos?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Presunção de legitimidade ou de veracidade

    ❏ Esse princípio, que alguns chamam de princípio da presunção de legalidade, abrange dois aspectos: de um lado, a presunção de verdade, que diz respeito à certeza dos fatos; de outro lado, a presunção da legalidade, pois, se a Administração Pública se submete à lei, presume-se, até prova em contrário, que todos os seus atos sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes.

  • GABARITO: C

    Mnemônico: PATI

    Atributos ou características dos Atos Administrativos:

    P = Presunção de legitimidade.

    A = Auto-executoriedade

    T = Tipicidade

    I = Imperatividade.

  • ✅ C - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos.

    Presunção de legitimidade: presume-se que o fato em que se baseou a administração pública para a prática do ato é verdadeiro (veracidade), e que foi editado conforme o ordenamento jurídico (legitimidade).

    Presunção é relativa (ou juris tantum): valida até que se prove o contrário.

    Eventual apreciação pelo judiciário depende de provocação da parte interessada.

  • ATRIBUTOS DO ATO

    1)     Presunção de legitimidade/veracidade: presente em todos os atos. Presume-se que o ato está de acordo com a lei, admite-se prova em contrário, mas o administrado é quem deve provar o vício (inversão do ônus da prova), ex: multa de trânsito, posso recorrer. O Judiciário pode solicitar à Adm. provas também. Essa presunção faz com que os atos operem efeitos imediatos, ainda que eivados de vícios/defeitos aparentes. Há uma exceção: trata-se do não cumprimento de ordem manifestamente ilegal ao servidor público por superior hierárquico.

    2)     Autoexecutoriedade: decorre da presunção de legitimidade e é prerrogativa apenas de certos atos. Impõem a execução imediata e direta pela própria Adm, independente de ordem judicial e inclusive por meio da força. É frequente no poder hierárquico, disciplinar e de polícia.

    3)     Tipicidade: presente em todos os atos. Segurança jurídica. ­­

    4)     Imperatividade/poder extroverso/força cogente: o ato administrativo é imposto a terceiro independente de sua concordância. Decorre do princípio da supremacia do interesse público. Só existe nos atos que impõem obrigações/restrições. Não está presente nos atos enunciativos ou que apenas conferem direitos. Decorre do poder normativo e poder de polícia.

  • Lembrando que essa Presunção de Veracidade é Relativa (juris tantum)

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa certa.

    Para resolvê-la, exigia-se do aluno conhecimento acerca dos atributos do ato administrativo. Vejamos cada uma das alternativas:

    A. Atipicidade. ERRADO. Na verdade, um dos atributos dos atos administrativos é a tipicidade, e não a atipicidade. A tipicidade (presente em todos os atos) é uma criação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro que afirma: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2008).

    B. Poder de Polícia. ERRADO. Refere-se ao controle estatal das atividades e dos interesses individuais, para mantê-los nos seus justos limites, sem prejudicar outrem, ou para restringi-los por motivos de interesse público relativos à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público etc. Havendo a possibilidade de restrição do exercício do direito individual, mas nunca de sua supressão. Não podendo, claro, ser arbitrário. Limitando-se ele pela Lei e pela obediência aos requisitos do ato administrativo (competência, objeto, forma, finalidade, motivo), além de também ser limitado pelos princípios da administração (legalidade, moralidade, proporcionalidade, impessoalidade etc.).

    C. Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos. CERTO. (presente em todos os atos) com exceção de prova em contrário, presumem-se legítimos e válidos os atos da administração e verdadeiros os fatos por ela alegados (presunção relativa ou juris tantum).

    D. Intempestividade. ERRADO. Não se trata de um atributo do ato administrativo. É, na verdade, um termo jurídico utilizado para identificar peças processuais que são apresentadas, protocoladas ou arroladas fora do prazo estabelecido pelas normas.

    E. Poder discricionário. ERRADO. O poder discricionário oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna.

    Dica final, para lembrar dos atributos do ato administrativo:

    Mnemônico: PATI

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Gabarito: ALTERNATIVA C.

    Fonte: Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilidade. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019.

  • GABARITO C

    ATRIBUTOS DOS ATOS ADM VEM COM A P.A.T.I

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE [ LEI ] E VERACIDADE [ FATOS] todos os atos possuem

    AUTOEXECUTORIEDADE [ não precisa de autorização do judiciário para a adm pública agir ] não está presente em todos os atos

    TIPICIDADE [ previsto em lei ] todos os atos possuem

    IMPERATIVIDADE [ IMPOSIÇÃO ] não está presentes em todos os atos

  • Isso não é requisito para o ato ser válido, mas sim um atributo genérico de eficácia do ato. De qualquer forma, dava pra resolver por eliminação.

  • Presumem-se que os atos adm. são legais e verdadeiros até que se prove o contrário (presunção relativa ou iuris/juris tantum - admite-se prova em contrário).

    Exceção - Ordem manifestamente ilegal. Afasta-se o efeito da presunção de legitimidade de dar imediato cumprimento à norma, e não a presunção em si.

  • DOS PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER VINCULADO OU PODER REGRADO- Não atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    *VINCULADO A LEI

    *A LEI DETERMINA COMO E QUANDO DEVE SER FEITO E PRONTO ACABO,NÃO DA MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR.

    PODER DISCRICIONÁRIO- Atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    *CERTA LIBERDADE DE ATUAÇÃO

    *O SERVIDOR VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM POSSUI UMA MARGEM DE LIBERDADE PARA A ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES PREVISTAS.

    PODER DISCIPLINAR

    *VINCULADO QUANTO AO DEVER DE PUNIR E DISCRICIONÁRIO QUANTO A PENA A SER APLICADA.

    *APURAR INFRAÇÕES FUNCIONAIS E APLICAR SANÇÕES AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO.

    PODER HIERÁRQUICO

    *INTERNO

    *DISTRIBUIR E ESCALONAR AS FUNÇÕES DE SEUS ÓRGÃOS,ORDENAR E REVER A ATUAÇÃO DE SEUS AGENTES.

    *DEFINIR QUEM MANDA E QUEM OBEDECE

    *ORDENAR E FISCALIZAR SEUS SUBORDINADOS

    PODER REGULAMENTAR

    *EDITAR ATOS NORMATIVOS PARA COMPLEMENTAR A LEI NA SUA FIEL EXECUÇÃO

    *NÃO VAI CRIAR LEI / NÃO VAI ALTERAR LEI / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA

    *CRIAR CONDIÇÕES,RESTRIÇÕES E LIMITAÇÕES AO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM PROL DA PROTEÇÃO DO INTERESSE PUBLICO.

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS ESPECIALIZADOS COMO EXEMPLO A PF NO ÂMBITO FEDERAL E PELA PC NO ÂMBITO ESTADUAL OU PELA PM NOS CASOS DE CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR QUE COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE.

    *EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PRÓPRIA PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS / CARACTERÍSTICAS

    DISCRICIONARIEDADE

    Consiste na margem de liberdade que possui o servidor para a escolha da melhor forma de agir

    AUTOEXECUTORIEDADE

    Capacidade que possui administração de executar imediatamente os seus atos independente da Anuência do poder Judiciário.

    COERCIBILIDADE

    Consiste no uso da força para o cumprimento dos atos

    EXIGIBILIDADE

    Legitimidade que possui de exigir de terceiros o cumprimento de certa obrigações

    DELEGABILIDADE

    Capacidade de delegar para outros órgãos.

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e seus atributos e elementos (requisitos).

    Os atributos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são presunção de legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade e imperatividade.

    1) A presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: os atos administrativos são presumidos verdadeiros e legais até que se prove o contrário. Logo, para o ato administrativo estar revestido de validade, a presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos deve se fazer presente.

    2) A autoexecutoriedade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: os atos administrativos podem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes;

    3) A tipicidade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidas pela lei como aptas a produzir determinados efeitos;

    4) A imperatividade dos atos administrativos pode ser definida da seguinte forma: os atos administrativos são impostos a todos independentemente da vontade do destinatário. A imperatividade traduz a possibilidade de a administração pública, unilateralmente, criar obrigações para os administrados, ou impor-lhes restrições.

    Os elementos ou requisitos do ato administrativo, conforme a nossa atual jurisprudência, são competência, objeto, motivo, forma e finalidade.

    Segue um mnemônico sobre o assunto:

    Atributos dos atos administrativos: "PATI"

    P - Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos;

    A - Autoexecutoriedade;

    T - Tipicidade;

    I - Imperatividade.

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

    CON = Competência;

    FI = Finalidade;

    FOR = Forma;

    M = Motivo;

    OB = Objeto.

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração a explicação acima, percebe-se que a única alternativa que está em consonância com o que foi explanado é a letra "c".

    GABARITO: LETRA "C".

  • Presunção: Legitimidade a Lei, - Veracidade a Verdade.

  • GABARITO C

  • Os unicos atributos que tem na questão estão na letra C

  • GABARITO: LETRA C

    Presunção de Legitimidade e veracidade

    Apesar de se falar que presunção de legitividade da presunção ou de veracidade sejam sinônimos, Di Pietro faz uma distinção entre as duas expressões. Presunção de legitimidade é a presunção de que os atos praticados pela Administração Pública, até prova em contrário, são emitidos em conformidade com a lei. Já presunção de veracidade se diz a respeito dos fatos, em que se presume que os fatos alegados pela Administração são verdadeiros.

    Autoexecutoriedade

    É a capacidade da Administração Pública em executar seus atos sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário, com meios executivos próprios.

    Imperatividade

    É a imposição do ato administrativo ao particular, independentemente deste concordar.

  • Fonte: Monitoria do QC

    Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa certa.

    Para resolvê-la, exigia-se do aluno conhecimento acerca dos atributos do ato administrativo. Vejamos cada uma das alternativas:

    A. Atipicidade. ERRADO. Na verdade, um dos atributos dos atos administrativos é a tipicidade, e não a atipicidade. A tipicidade (presente em todos os atos) é uma criação da doutrinadora Maria Sylvia Zanella di Pietro que afirma: “o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei”. (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 21. Ed. São Paulo: Atlas, 2008).

    B. Poder de Polícia. ERRADO. Refere-se ao controle estatal das atividades e dos interesses individuais, para mantê-los nos seus justos limites, sem prejudicar outrem, ou para restringi-los por motivos de interesse público relativos à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público etc. Havendo a possibilidade de restrição do exercício do direito individual, mas nunca de sua supressão. Não podendo, claro, ser arbitrário. Limitando-se ele pela Lei e pela obediência aos requisitos do ato administrativo (competência, objeto, forma, finalidade, motivo), além de também ser limitado pelos princípios da administração (legalidade, moralidade, proporcionalidade, impessoalidade etc.).

    C. Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos. CERTO. (presente em todos os atos) com exceção de prova em contrário, presumem-se legítimos e válidos os atos da administração e verdadeiros os fatos por ela alegados (presunção relativa ou juris tantum).

    D. Intempestividade. ERRADO. Não se trata de um atributo do ato administrativo. É, na verdade, um termo jurídico utilizado para identificar peças processuais que são apresentadas, protocoladas ou arroladas fora do prazo estabelecido pelas normas.

    E. Poder discricionário. ERRADO. O poder discricionário oferece determinada margem de liberdade ao administrador permitindo que este analise, no caso concreto, dentre duas ou mais alternativas, a que se apresenta mais conveniente e oportuna.

    Dica final, para lembrar dos atributos do ato administrativo:

    Mnemônico: PATI

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Gabarito: ALTERNATIVA C.

    Fonte: Campos, Ana Cláudia. Direito Administrativo Facilidade. São Paulo: Método; Rio de Janeiro: Forense, 2019

  • Para o ato administrativo estar revestido de validade, é necessário os seguintes atributos:

    MNEMÔNICO

    PAI THIAGO @mapeeimapasmentais

    Presunção de Legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Imperatividade

    Tipicidade

  • Não confunda ELEMENTOS do ato administrativo com ATRIBUTOS.

    ELEMENTOS: COM FI FOR M OB (competência, finalidade, forma, motivo e objeto)

    ATRIBUTOS: PATI (presunção relativa de legalidade e legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade e imperatividade)

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo. 


    • Atributos do ato administrativo

    Os atributos do ato administrativo são: a presunção de legitimidade, a imperatividade, a exigibilidade, a autoexecutoriedade e a tipicidade. 

    - Legitimidade ou veracidade: o ato, até prova em contrário, é válido para o Direito. 

    - Imperatividade ou coercibilidade: o ato pode criar de forma unilateral obrigações aos particulares, independente de anuência de tais particulares. 

    - Exigibilidade: o atributo que possibilita à Administração Pública aplicar punições aos particulares. 

    - Autoexecutoriedade: permite que a Administração Pública efetue a execução material do ato, podendo, inclusive, utilizar força física. 

    - Tipicidade: necessidade de respeitar a finalidade indicada na lei. 


    A) ERRADO. A tipicidade que é atributo do ato administrativo. 


    B) ERRADO. O Poder de Polícia não é atributo do ato administrativo. O Poder de Polícia pode ser entendido como um dos Poderes da Administração. O Poder de Polícia encontra-se previsto no artigo 78 do Código Tributário Nacional. 

    C) CERTO. A presunção de legitimidade ou de veracidade indica que o ato, até prova em contrário, é válido para o Direito. 

    D) ERRADO. A intempestividade não é atributo do ato administrativo. A intempestividade pode estar relacionada com a apresentação de peças fora do prazo processual. 

    E) ERRADO. O Poder discricionário é um dos Poderes da Administração. O Poder discricionário - a lei atribui competências ao administrador público, com margem de escolha entre a opção mais conveniente e apropriada para atender ao interesse público. 


    Gabarito do Professor: C) 
  • Imaginem que a PATI seja uma Moça, e que essa Moça possui vários Atributos sendo eles:

    Presunção de legitimidade/veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • BASTAVA SABER OS ATRIBUTOS

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS (PATI)

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

    A PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE DIZ RESPEITO QUE OS ATOS PRATICADOS PELA ADMINISTRAÇÃO PRESUMEM-SE LEGAIS, ATÉ QUE SE PROVEM O CONTRÁRIO.

  • PODERES ADMINISTRATIVOS 

    COMPETÊNCIA 

    FINALIDADE

    FORMA

    MOTIVO

    OBJETO

    ATRIBUTOS PATI 

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE 

    AUTOEXECUTORIEDADE 

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

    GABARITO LETRA C

  • Ok, só uma alternativa correspondia a um atributo. Mas o atributo é característica do ato e não elemento/requisito de validade.

  • LETRA C

  • PIAT

    ATRIBUTOS

    Presunção de legitimidade e veracidade

    Imperatividade

    Autoexecutoriedade (executoriedade e exigibilidade)

    Tipicidade

    Não confundir Atributos com os elementos (requisitos) de validade do ato(competência, finalidade, forma, motivo e objeto)

  • A) ERRADO. A tipicidade que é atributo do ato administrativo. 

    B) ERRADO. O Poder de Polícia não é atributo do ato administrativo. O Poder de Polícia pode ser entendido como um dos Poderes da Administração. O Poder de Polícia encontra-se previsto no artigo 78 do Código Tributário Nacional. 

    C) CERTO. A presunção de legitimidade ou de veracidade indica que o ato, até prova em contrário, é válido para o Direito. 

    D) ERRADO. A intempestividade não é atributo do ato administrativo. A intempestividade pode estar relacionada com a apresentação de peças fora do prazo processual. 

    E) ERRADO. O Poder discricionário é um dos Poderes da Administração. O Poder discricionário - a lei atribui competências ao administrador público, com margem de escolha entre a opção mais conveniente e apropriada para atender ao interesse público. 

  • Dica de quais são os atributos? Sua amiga PATI!

    P- Presunção de legitimidade e veracidade dos atos administrativos;

    A- Autoexecutoriedade;

    T- Tipicidade;

    I- Imperatividade. 

  • ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

    1} TIPICIDADE

    O atributo da tipicidade do ato administrativo impede que a administração pratique atos sem previsão legal.

    [...]

    2} PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    ➥ É a qualidade, que reveste tais atos, de se presumirem verdadeiros e conformes ao Direito, até prova em contrário.

    • Ex: As certidões emitidas pela administração pública possuem fé pública, pois possuem presunção de veracidade.

    Pra Fixar:

    LEGITIMIDADE ATOS

    VERACIDADE FATOS

    • Ou seja, apenas a legitimidade qualifica os atos, e não a veracidade, a qual presumem os fatos originários dos atos da administração.

    [...]

    3} IMPERATIVIDADE

    É a qualidade pela qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância - decorre do "poder extroverso" que permite ao Poder Público editar provimentos que vão além da esfera jurídica do sujeito emitente, ou seja, que interferem na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as unilateralmente em obrigações.

    QUESTÃO:

    Ao fazer uso de sua supremacia na relação com os administrados, para impor-lhes determinada forma de agir, o poder público atua com base na imperatividade dos atos administrativos. CERTO ☑

    [...]

    4} EXIGIBILIDADE

    É a qualidade em virtude da qual o Estado, no exercício da função administrativa, pode exigir de terceiros o cumprimento, a observância, das obrigações que impôs.

    ↳ Importante ☛ Não se confunde com a simples imperatividade, pois, através dela, apenas se constitui uma dada situação, se impõe uma obrigação.

    [...]

    5} EXECUTORIEDADE

    É a qualidade pela qual o Poder Público pode compelir materialmente o administrado, sem precisar buscar previamente as vias judiciais, ao cumprimento da obrigação que impôs e exigiu.

    • Ex: No caso das multas de trânsito, a administração poder exigir que se cumpra sua decisão mediante o emprego indireto de coação previstos em lei.

    [...]

    6} AUTOEXECUTORIEDADE

    É a junção da Exigibilidade + Executoriedade. Dispensa controle prévio do Poder Judiciário.

    Mas ATENÇÃO! ☛ Se um ato administrativo for praticado e for ilegal, o particular pode provocar o Judiciário para anular o ato.

    QUESTÕES:

    As multas de trânsito, mesmo com a expressão do exercício do poder de polícia, não são dotadas de autoexecutoriedade, uma vez que devem passar pelo contraditório e pela ampla defesa. CERTO ☑

    ↳ A autoexecutoriedade não existe em todos os atos administrativos, mas somente nos atos que impõem obrigações. CERTO ☑

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • ATRIBUTO É PATIE

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE E VERACIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPITICIDADE

    IMPERATIVIDADE

    EXIGIBILIDADE

    GABARITO LETRA C

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADM

    SOMENTE EM ALGUNS : IMPERATIVIDADE e AUTOEXECUTORIEDADE

    PRESENTES EM TODOS OS ATOS : PRESUNÇÃO DA LEGITIMIDADE e TIPICIDADE

    PROSPERA!

    PCPA, AVANTE

  • PT tá em todos

    AI de alguns que perdem essa

    Só pra lembrar mesmo :)

  • a Famosa PATI

    P= Presunção de legitimidade

    A= Auto executoriedade

    T= Tipicida

    I= Imperatividade

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADM VEM COM A P.A.T.I

    PT ESTÁ EM TODOS

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE [ LEI ] E VERACIDADE [ FATOS] todos os atos possuem

    AUTOEXECUTORIEDADE [ não precisa de autorização do judiciário para a adm pública agir ] não está presente em todos os atos

    TIPICIDADE [ previsto em lei ] todos os atos possuem

    IMPERATIVIDADE [ IMPOSIÇÃO ] não está presentes em todos os atos

  • GABARITO: C

    A presunção de legitimidade: diz respeito à conformidade do ato com a lei; em decorrência desse atributo, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei.

    A presunção de veracidade: diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração.

    Fonte: Sylvia Zanella Di Pietro.

    ________________________________

    Filipenses 4:13 "Tudo posso naquele que me fortalece!"

  • QUEM FEZ ESSE CONCURSO ESTA FELIZ

    QUE MAMATA

  • QUEM FEZ ESSE CONCURSO ESTA FELIZ

    QUE MAMATA

  • Minha contribuição.

    Atributos dos Atos Administrativos:

    Presunção de legitimidade

    Auto-executoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Abraço!!!


ID
3774718
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para que o Ato administrativo produza efeitos jurídicos, é necessário conter seus requisitos de validade. Assinale a alternativa que apresenta os requisitos de validade do ato Administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Gab. LETRA A

    São os requisitos ou elementos dos Atos Administrativos:

    "COFIFOMOB"

    CO. = Competência ou sujeito competente

    FI. = Finalidade.

    FO. = Forma

    MO. = Motivo.

    OB. = Objeto ou conteúdo.

    Lembrar que Motivo e Objeto, em regra, sujeitam-se à discricionariedade do administrador, ao contrário dos demais que são elementos sempre vinculados.

  • Gabarito: A.

    Elementos do Ato Administrativo

    ❏ Agente/Sujeito (quem faz?):

    Aquele que realiza o ato, que faz o ato. É preciso ter cuidado com alguns livros, que pulam a definição de agente e já discorrem sobre sua competência, contudo essa já está no campo da validade e não do sujeito.

    ❏ Forma (como fazer?):

    É como o sujeito manifesta a vontade unilateral da Administração. É preciso averiguar se haverá ou não solenidade, se o ato será escrito, verbal ou por sinais.

    ❏ Finalidade (pra que se faz?):

    Como se extrai dos princípios da Administração Pública, a finalidade de toda conduta é servir o bem comum, o interesse público, logo, a finalidade do ato administrativo é satisfazer o interesse comum, o bem da coletividade.

    ❏ Motivo (por que se faz?):

    A justificativa, o fato e o direito que dão base à realização desse ato.

    ❏ Objeto (o que contém?):

    É o conteúdo do ato administrativo, o que ele traz.

    Fonte: QC

  • GABARITO: A

    Mnemônico: COMO FIOFO

    São os requisitos ou elementos dos Atos Administrativos: 

    CO = Competência.

    MO = Motivo.

    FI = Finalidade.

    O = Objeto.

    FO = Forma

  • A questão em tela versa sobre os atos administrativos e seus elementos/requisitos.

    Os elementos do ato administrativo são competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    DICA:

    Elementos/Requisitos do Ato administrativo: "CONFIFORMOB"

    CON = COMPETÊNCIA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    FI = FINALIDADE (VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    FOR = FORMA (VINCULADO + COMPORTA CONVALIDAÇÃO EM ALGUNS CASOS).

    M = MOTIVO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO).

    OB = OBJETO (DISCRICIONÁRIO OU VINCULADO + NÃO COMPORTA CONVALIDAÇÃO, SALVO OBJETO PLÚRIMO).

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "a", sendo que as demais alternativas se encontram incorretas.

    GABARITO: LETRA "A".

  • É o velho "como fiofó"
  • Vou reescrever apontando os erros em vermelho e os certos em Verde:

    Para que o Ato administrativo produza efeitos jurídicos, é necessário conter seus requisitos de validade. Assinale a alternativa que apresenta os requisitos de validade do ato Administrativo.

    A-Sujeito competente ou Competência; Forma; Finalidade; Motivo; Objeto ou conteúdo.

    B- Sujeito competente; Formalidade; Tempestividade.

    C-Legitimidade; Forma; Tempestividade; Singularidade.

    D-Tempestividade; Singularidade; Informalidade; Necessidade.

    E- Sujeito competente ou Competência; Informalidade; Necessidade; Motivo; Objeto ou conteúdo.

    Gabarito letra A

    Comentário: Maria Sylvia Zanella Di PIETRO completa tal idéia, afirmando que "informalismo não significa, nesse caso, ausência de forma; o processo administrativo é formal [grifo do autor] no sentido de que deve ser reduzido a escrito e conter documentado tudo o que ocorre no seu desenvolvimento; é informal [grifo do autor] no sentido de que não está sujeito a formas rígidas."

  • Eu aprendi decorando o Mmenemonico COMFIFORMOB

    CO = COMPETENCIA

    M = MOTIVO

    FI = FINALIDADE

    FORM= FORMA

    OB = OBJETO

  • GABARITO: LETRA A

    • Elementos ou requisitos do ato administrativo:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015), a lei de ação popular - Lei nº 4.717 de 1965 -, "são 5 (cinco) os elementos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo, e objeto". 

    - Competência: "é definido em lei ou atos administrativo gerais, bem como, em algumas situações decorrem de previsão na Constituição Federal e não pode ser alterado por vontade das partes ou do administrador público" (CARVALHO, 2015).

    - Finalidade: "é o escopo do ato. É tudo aquilo que se busca proteger com a prática do ato administrativo" (CARVALHO, 2015). 

    - Forma: "é a exteriorização do ato, determinada por lei. Sem forma não pode haver ato. Logo, a ausência de forma importa a inexistência do ato administrativo" (CARVALHO, 2015).

    - Motivo: "os motivos são as razões de fato e de direito que dão ensejo à prática do ato, ou seja, a situação fática que precipita a edição do ato administrativo" (CARVALHO, 2015). 

    - Objeto: "é aquilo que o ato dispõe, é o efeito causado pelo administrativo no mundo jurídico" (CARVALHO, 2015).

    FONTE: QC

  • COMPETÊNCIA (QUEM FAZ?)

    É o poder atribuído ao agente da administração delimitando suas atribuições para praticar o ato administrativo. Por exemplo, o Código de Processo Penal em seu artigo 17 afirma que o titular do inquérito policial é o delegado de polícia, então se um oficial de cartório tentar baixar uma portaria para iniciar o inquérito policial, teremos um ato viciado na competência, justamente pela falta de atribuição legal. Lembrando que é um elemento vinculado.

    OBS.! A professora Maria Silvia Zanella Di Pietro chama de SUJEITO COMPETENTE.

  • GABARITO LETRA: A

    REQUISITOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    MNEMÔNICO:

    Como Ficar Fortão? Óbvio: Musculação!

    Competência,

    Finalidade

    Forma,

    Objeto

    Motivo .

  • Mnemônico: COMO FIOFÓ.

    COmpetência

    MOtivo

    FInalidade

    Objeto

    FOrma

  • COMFIFORMOB

  • Não confundir os requisitos de validade dos atos adm com os seus atributos

  • ELEMENTOS (REQUISITOS DE VALIDADE DOS ATOS ADMINISTRATIVO)

    COMPETÊNCIA (SUJEITO)- Atribuição legal - Autoridade- ato vinculado

    FINALIDADE- Interesse público- Prevista em lei - Ato vinculado

    FORMA- Motivação- Exteriorização dos motivos- Ato vinculado

    MOTIVO- Situação fática (fatos) e situação jurídica (lei)- Justificar a prática do ato- ato discricionário

    OBJETO(CONTEÚDO)- Efeitos produzidos - Próprio ato- Ato discricionário

    ATRIBUTOS (CARACTERÍSTICAS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS)

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE (LEI) E VERACIDADE (VERDADE)

    UNIVERSAL- Presente em todos os atos administrativos

    RELATIVA- Admite prova em contrário (inversão do ônus da prova- cabe ao destinatário provar)

    AUTOEXECUTORIEDADE

    A administração vai executar diretamente suas decisões sem intervenção judicial.

    (Exemplos:Interdição e etc)

    Observação:

    Nem todo ato administrativo possui o atributo da autoexecutoriedade.

    (Exemplo: multa)

    TIPICIDADE -

    Previsão legal / princípio da legalidade

    IMPERATIVIDADE-

    Poder de império / extroverso

    Administração vai impor suas obrigações independentemente de concordância ou anuência de terceiros.

  • São os requisitos ou elementos dos Atos Administrativos:

    "COFIFOMOB"

    COMPETENCIA - VINCULADO

    FINALIDADE - VINCULADO

    FORMA - VINCULADO

    MOTIVO - DISCRICIONÁRIO

    OBJETO - DISCRICIONÁRIO

    Motivo e Objeto, EM REGRA, sujeitam-se à discricionariedade do administrador.

  • Requisitos de validade dos atos administrativos/ elementos dos atos administrativos

    o   Sujeito competente ou Competência: é de quem pratica o ato, é o cargo que a pessoa exerce.

    o   Objeto ou conteúdo: efeito jurídico imediato que o ato produz. Ex.: exoneração ou nomeação de um cargo.

    o   Motivo: fato e direito que fundamentam o ato, a prática do ato.

    o   Forma: exteriorização do fato, como visualizamos o ato (resolução, decreto, portaria)

    o   Finalidade: é o resultado, aquilo que o ato visa alcançar. Tem uma finalidade pública. Ex.: preencher o cargo público com a nomeação. Provimento de cargo

  • COMOFIOFO

  • GAB: A

    Elementos / requisitos:

    Sujeito competente ou Competência - É o poder decorrente da lei conferido ao agente administrativo para o desempenho regular de suas atribuições. Somente a lei pode determinar a competência dos agentes na exata medida necessária para alcançar os fins desejados. É um elemento sempre vinculado. O exercício da competência pode ser delegado, o que é irrenunciável de forma absoluta é a titularidade. (Q899949)

    Finalidade - Segundo os ensinamentos de Di Pietro, é o resultado que a Administração deve alcançar com a prática do ato. É aquilo que se pretende com o ato administrativo. 

    Forma - O ato deve respeitar a forma exigida para a sua prática. É a materialização, ou seja, como o ato se apresenta no mundo real. 

    Causa ou Motivo - Consiste na situação de fato e de direito que gera a necessidade da Administração em praticar o ato administrativo. Pode ser previsto em lei ou não.

    Objeto ou conteúdo - É a modificação fática realizada pelo ato no mundo jurídico. São as inovações trazidas pelo ato na vida de seu destinatário. Na nomeação, o objeto é a própria nomeação.

  • GABARITO: A

    COFIFOMOOB

    CO - Competência

    FI - Finalidade

    FO - Forma

    MO - Motivo

    OB - Objeto

  • Não confunda ELEMENTOS do ato administrativo com ATRIBUTOS.

    ELEMENTOS: COM FI FOR M OB (competência, finalidade, forma, motivo e objeto)

    ATRIBUTOS: PATI (presunção relativa de legalidade e legitimidade, autoexecutoriedade, tipicidade e imperatividade)

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo.

    • Ato administrativo: 

    • Requisitos do ato administrativo:

    - Competência ou sujeito (vinculado);
    - Objeto (discricionário);
    - Forma (vinculado);
    - Motivo (discricionário);
    - Finalidade (vinculado). 

    A) CERTO. A corrente majoritária para concursos públicos baseia-se no artigo 2º, da Lei nº 4.717 de 1965 - Lei de Ação Popular - que divide o ato administrativo em cinco requisitos: competência, objeto, forma, motivo e finalidade. 
    Embora na questão tenha sido cobrada a visão tradicional, é importante que o candidato tenha conhecimento da visão moderna. A visão moderna considera seis pressupostos de validade do ato administrativo: sujeito, motivo, requisitos procedimentais, finalidade, causa e formalização. 

    B) ERRADO. A tempestividade não é requisito do ato administrativo nem na visão tradicional nem na visão moderna. A forma é requisito do ato administrativo - visão tradicional - e a formalização - visão moderna.

    C) ERRADO. A legitimidade, tempestividade e singularidade não são requisitos de validade do ato administrativo. 

    D) ERRADO. Nenhum dos itens indicados são requisitos de validade do ato administrativo seja na visão moderna seja na visão tradicional.

    E) ERRADO. A informalidade e a necessidade não são requisitos de validade do ato administrativo. 

    Gabarito do Professor: A) 
  • LETRA - A

    Todo ato administrativo possui cinco elementos, conforme preconiza o art. 2º da Lei 4.717/65.

    Segundo o art. 2º, da Lei supracitada, “são nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade”.

    Desse modo, contemplamos que são elementos/requisitos do ato administrativo:

    1. a competência,
    2. objeto,
    3. forma,
    4. finalidade e
    5. o motivo.

    Fonte: MANUAL CASEIRO

  • Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a) incompetência;

    b) vício de forma;

    c) ilegalidade do objeto;

    d) inexistência dos motivos;

    e) desvio de finalidade.

    Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

    a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;

    b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato;

    c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo;

    d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido;

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.

  • CO

    FI

    FO

    MO

    OB

  • A) CERTO. A corrente majoritária para concursos públicos baseia-se no artigo 2º, da Lei nº 4.717 de 1965 - Lei de Ação Popular - que divide o ato administrativo em cinco requisitos: competência, objeto, forma, motivo e finalidade. 

    Embora na questão tenha sido cobrada a visão tradicional, é importante que o candidato tenha conhecimento da visão moderna. A visão moderna considera seis pressupostos de validade do ato administrativo: sujeito, motivo, requisitos procedimentais, finalidade, causa e formalização. 

    B) ERRADO. A tempestividade não é requisito do ato administrativo nem na visão tradicional nem na visão moderna. A forma é requisito do ato administrativo - visão tradicional - e a formalização - visão moderna.

    C) ERRADO. A legitimidade, tempestividade e singularidade não são requisitos de validade do ato administrativo. 

    D) ERRADO. Nenhum dos itens indicados são requisitos de validade do ato administrativo seja na visão moderna seja na visão tradicional.

    E) ERRADO. A informalidade e a necessidade não são requisitos de validade do ato administrativo. 

  • Correta, A

    P/ fixar:

    Requisitos/Elementos dos atos administrativos - CO.FO.FI.M.O:

    • Competência (irrenunciável, intransferível, vinculada, vício pode ser convalidado)
    • Forma (vinculada, vicio pode ser convalidado);
    • Finalidade (vinculada, vicio insanável, passível de anulação);
    • Motivo (discricionário/vinculado = teoria dos motivos determinantes);
    • Objeto (discricionária/vinculada).

    Atributos dos atos administrativos - PATI:

    • Presunção de Legitimidade/Veracidade -> presunção relativa e o ônus da prova é do particular/lesado;
    • Autoexecutoriedade -> execução direta pela adm.pública, vide Poder de Policia, por exemplo;
    • Tipicidade -> o ato deve ser previamente previsto e autorizado pela lei;
    • Imperatividade -> decorrente da verticalidade da adm.pública em relação aos particulares e administrados.

    Dias de Luta. Dias de Glória !

  • GABARITO LETRA A

    COFIFOMOOB

  • Complementando: COMOFIOFO DA PATI

    COmpetência

    MOtivo

    FInalidade

    Objeto

    FOrma

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

  • PRA LEMBRAR RÁPIDO:

    REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO:

    COMPETENCIA

    FINALIDADE

    FORMA

    MOTIVO

    OBJETO

    ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO:

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

  • Não deveria ser requisitos de existência em vez de validade?

  • O filtro tá passando cola kkkkkkk

  • Ficar em Forma? Óbvio, Malhando

  • Co mpetência ou sujeito competente.

    Fi nalidade do ato administrativo

    For ma

    Mo tivo

    Ob jeto

    Fonte: Tais Flores - CPC concursos

  • GABARITO LETRA: A

    COMFIFOmob: COMPETÊNCIA, FINALIDADE, FORMA, MOTIVO E OBJETO.

  • GABARITO LETRA: A

    COMFIFOmob: COMPETÊNCIA, FINALIDADE, FORMA, MOTIVO E OBJETO.

  • GABARITO LETRA: A

    COMFIFOmob: COMPETÊNCIA, FINALIDADE, FORMA, MOTIVO E OBJETO.

  • CO

    FI

    FO

    MO

    OB

  • ELEMENTOS DE VALIDADE = ELEMENTOS DE FORMAÇAO = ELEMENTOS ESSENCIAIS = ELEMENTO FUNDAMENTAIS = REQUISITOS DO ATO ADMINISTRATIVO.


ID
3774721
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A convalidação é uma forma de corrigir vícios existentes em um ato ilegal praticado pela administração Publica através de seus agentes. Em relação aos seus efeitos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Convalidação é um ato produzido pela administração pública com vistas a suprir vícios sanáveis em ato ilegal, com efeitos retroativos ao momento de sua expedição, em decisão em que se evidencie não serem acarretados prejuízos a terceiros ou ao interesse público.

    A convalidação opera efeitos ex tunc, justamente para atingir o ato jurídico convalidado desde sua origem – sanando, assim, a nulidade que acoimava o ato.

  • Gab D.

    Se eu vou consertar, retroajo e conserto desde o momento que o ato passou a produzir efeitos.

    Os efeitos são os mesmos da Anulação: EX (T)UNC: RE(T)ROAGE.

  • GABARITO: D

    Os efeitos da convalidação são retroativos (ex tunc) ao tempo de sua execução.

  • Gabarito letra D

     

    *convalidação

     

    --- >Vícios sanáveis”Convalidação”:

     > Competência: exceto competência exclusiva e competência à matéria.

     > Forma: exceto forma essencial à validade do ato.

    --- >Vícios insanáveis”anulação”:

    >motivo, objeto e finalidade.

    DICA!
    --- > Regra: convalidação é feita pela administração.

    --- > Exceção: feita pelo administrado.

    > depende de sua manifestação e não foi observada.

     

    * requisitos da convalidação.

    > Não pode prejudicar terceiros.

    >Deve visar à realização do interesse público.

    > Deve recair sobre vícios sanáveis.

    Dica!

    Os Termos que são sinônimos ou assemelhados a convalidação.

    >Ratificação.

    >Confirmação.

    >Reforma.

    >Conversão.

  • AUTOTUTELA

    SÚMULA 473 do STF: “A Administração pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou REVOGÁ-LOS, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    OBS: NÃO PODEM ser revogados: Atos Vinculados; Consumados; Complexos; Procedimento administrativo; Atos Declaratório/Enunciativos e Direitos Adquiridos. Anulação = EX TUNC; Revogação = EX NUNC.

    OBS: diferente da revogação, que não pode atingir atos de efeitos já exauridos, a convalidação pode.

    OBS: anulação: decorridos 05 anos (antes de 5 pode, tanto faz de boa fé ou má fé) de um ato ilegal que gerou benefícios para o destinatário, a Administração não pode mais anular (o destinatário deve estar de boa fé). A revogação não tem prazo.

    OBS: a CONVALIDAÇÃO é o ato administrativo que suprime um defeito de ato anteriormente editado, retroagindo seus efeitos a partir da data da edição do ato convalidado. A RATIFICAÇÃO é o ato por meio do qual é expurgado ou corrigido um defeito relativo à competência, declarando-se sua validade desde o momento em que foi editado. CONVERSÃO é o ato editado com aproveitamento de elementos válidos de outro ato dotado de ilegalidade, para a mesma finalidade deste, com retroação dos seus efeitos ao momento da edição do ato original. A banca CESPE destaca que enquanto na Convalidação apenas se suprime o defeito, na Ratificação o defeito pode ser expurgado ou corrigido, caso relativo à competência, desde que não se trate de competência exclusiva atribuída pela CR88. 

    @iminentedelta

  • Vejamos os itens..

    Anulação: Efeitos: Ex-tunc- retroativos

    Pode ser feita pela administração ou pelo judiciário se provocado.

    recai sobre atos ilegais de defeitos insanáveis.

    Revogação: Efeitos : Ex- Nunc - prospectivos.

    Só pode ser feito pela adm. já que envolve análise de mérito ( oportunidade /conveniência )

    Convalidação: Efeitos : Ex-tunc

    Recai sobre atos ilegais , mas de defeitos sanáveis ( competência / Forma)

    A) São veja o esquema à cima.

    B) Eles não são prospectivos, mas retroagem.

    C) Os efeitos são ex-tunc

    E) A convalidação tem efeitos ex tunc

  • A Convalidação, assim como a Anulação, tem EFEITO EX TUNC. "RETROATIVOS"

    GABARITO ( D )

  • Gabarito D

    A convalidação irá ocorrer sempre sob atos Ilegais, portanto os efeitos retroagem ao passado assim como ocorre na anulação. - Efeito ex tunk.

  • Convalidação tem efeito EX TUNC.

  • Convalidação: efeito ex tunc - T de trás, ou seja, retroage no tempo.

    Anulação: também possui efeito ex tunc.

    Revogação: essa produz efeito ex nunc - NUNCA Retroage

  • Fui pela lógica. As letras "a" e "d" estão se contradizendo, uma afirma e a outra nega a mesma informação. Pela eliminatória, acertei...

  • Ex tunc

  • Ex tunc - tapa na testa,vai para trás.RETROAGE

    Ex nunc - tapa na nuca,vai para frente.NÃO RETROAGE

  • A e E são praticamente a mesma coisa. Não tem como uma questão ter duas respostas corretas, entao deu pra responder mesmo sem saber hahaha

  •  

    Os efeitos da convalidação são retroativos.PROF. SUZELE VELOZO.

     

    Aula de Direito Administrativo - Prof. Suzele Veloso

  • QUESTÃO PASSÍVEL DE RECURSO - opções A , B e E procedem

  • EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

    ANULAÇÃO (INVALIDAÇÃO)

    Ato administrativo ilegal /inválido sob o critério da legalidade.

    Decretada pela própria administração (autotutela) ou pelo poder judiciário (por provocação) que incide em relação ao atos vinculados e atos discricionários com efeitos retroativos (ex tunc) com prazo(decadencial) de 5 anos para o destinatário de boa-fé e para o destinatário de ma-fé a qualquer momento.

    REVOGAÇÃO

    Ato administrativo válido / juízo de conveniência e oportunidade - interesse público - critério de mérito

    Decretada apenas pela própria administração (autotutela) que incide sob os atos discricionários com efeitos não retroativos (ex nunc) na qual não possui um prazo para revogação podendo ocorrer a qualquer momento)

    NÃO PODE REVOGAR:

    1-Ato vinculado

    2-Ato com direito adquirido

    3- Atos consumados/ exauridos

    4-Ato que integre procedimento

    5-Mero ato administrativo

    OBSERVAÇÕES

    O poder judiciário não revoga atos dos outros- pode anular e revogar seus próprios atos quando estiver exercendo a função atípica administrativa.

    CASSAÇÃO-

    Consiste em uma penalidade por descumprimento de alguma condição

    CADUCIDADE-

    Consiste em um ato incompatível com a nova legislação

    CONTRAPOSIÇÃO-

    Consiste em ato novo com efeitos contrapostos.

    CONVALIDAÇÃO

    Consiste na correção de um ato ilegal,incidindo apenas naquele ato com vício sanável na qual possui efeitos retroativos (ex tunc) aplicado aos atos que ainda não foi impugnado pois depois de impugnado já era.

    Não pode gerar prejuízos para o interesse público e nem de terceiros.

    VÍCIO SANÁVEL E INSANÁVEL

    COMPETÊNCIA- VÍCIO SANÁVEL - ATO ANULÁVEL- CONVALIDA

    FINALIDADE- VÍCIO INSANÁVEL- ATO NULO- NÃO CONVALIDA

    FORMA- VÍCIO SANÁVEL- ATO ANULÁVEL- CONVALIDA

    MOTIVO- VÍCIO INSANÁVEL- ATO NULO- NÃO CONVALIDA

    OBJETO- VÍCIO INSANÁVEL- ATO NULO- NÃO CONVALIDA

    VÍCIOS SANÁVEIS

    COMPETÊNCIA- SALVO COMPETÊNCIA EXCLUSIVA E NA MATÉRIA

    FORMA- SALVO AQUELA FORMA ESSENCIAL A VALIDADE DO ATO

  • CONVALIDAÇÃO

    Noção conceitual e aspectos gerais:

    É a retificação de ato administrativo eivado de vício sanável.

  • CONVALIDAÇÃO É EX-TUNC = RETROAGE.

  • Gab D, efeito ex tunc , retroage

  • Daria para acertar na lógica. A B E falam a mesma coisa, C não faz muito sentido, pois a convalidação é para corrigir um vicio do ato e torná-lo valido e a D contraria A B E. Logo como só podemos ter uma resposta correta, dá para chegar a conclusão da letra D.

  • Olhando as alternativas você consegue perceber que a letra A e D são opostas, se uma estiver certa, a outra está errada, então o gabarito deve estar entre elas. Ao analisar algumas outras alternativas é possível notar que a B e E estão falando a mesma coisa que a letra A, portanto não podem as três estarem corretas. As justificativas das definições já estão bem explicadas pelos colegas.

    Valeu!

  • GAB: D

    ANULAÇÃO -> EX TUNC (retroage)

    CONVALIDAÇÃO -> EX TUNC (retroage)

    REVOGAÇÃO -> EX NUNC (nunca retroage)

  • Os efeitos da CONVALIDAÇÃO é o mesmo que os efeitos da ANULAÇÃO - EX TUNC - (tapa na Testa), retroagem a data de sua criação.

  • CONVALIDAÇÃO OU SANATÓRIA - EFEITO "EX TUNC".

  • Convalidar é o ato de tornar válido aquilo que não é; desta forma, deverá retroagir (ex tunc).

  • Como a letra "A" e "E" dizem respeito a retroatividade e só tem uma certa, sabendo que pode ser retroativo ou não retroativo, tiramos a conclusão que o efeito da convalidação é retroativo.

  • A questão indicada está relacionada com a convalidação.

    • Convalidação:

    A convalidação ou sanatória pode ser entendida como a forma de suprir defeitos leves do ato para preservar a sua eficácia. O ato convalidatório possui natureza vinculada, constitutiva, secundária e ex tunc - retroage. 
    Os atos inexistentes, irregulares ou nulos não podem ser convalidados. Além disso, são passíveis de convalidação os atos com vícios na forma e na competência. 

    Com base no artigo 55, da Lei nº 9.784 de 1999, na decisão em que se evidencie não causarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis podem ser convalidados pela própria Administração Pública. 

    A) ERRADO. Os efeitos da convalidação retroagem - ex tunc.

    B) ERRADO. Os efeitos da convalidação não têm validade a partir do reconhecimento, já que  a DESCONFORMIDADE com a lei acontece na origem do ato, dessa forma, a convalidação tem eficácia ex tunc, ou seja, retroage. 
    C) ERRADO. Geram efeitos ex tunc. 

    D) CERTO. Os efeitos da convalidação retroagem, pois possuem eficácia ex tunc. 

    E) ERRADO. A convalidação tem efeitos ex tunc. 

     
    Gabarito do Professor: D) 
  • Agora sim não esqueço mais!! Valew

  • Esse enunciado tá estranho. se o ato é ilegal ele não é passível de convalidação, mas de anulação. Ao contrário do ato viciado, o qual, em algumas hipóteses, poderá ter seu vício sanado, convalidado. será que é impressão minha? se for me avisem, pfv.
  • Letras A e D eram opostas. Só podia ser uma das duas e como a convalidação é a certificação de um ato que outrora foi praticado de forma irregular, mas cabendo a regularização a posteriori (nas exceções muito bem explicadas pelos demais colegas), logo ele tem sim a possibilidade de retroagir em seus efeitos. Gabarito: D

  • ANULAÇÃO -> EX TUNC (retroage)

    CONVALIDAÇÃO -> EX TUNC (retroage)

    REVOGAÇÃO -> EX NUNC (nunca retroage)

  • CONVALIDAÇÃO= EX TUNC (RETROAGE)

    ANULAÇÃO= EX TUNC (RETROAGE)

    REVOGAÇÃO= EX NUNC (NÃO RETROAGE)

  • A convalidação pode abranger atos discricionários e vinculados, pois

    não se trata de controle de mérito, mas tão somente de legalidade.

  • Letra: D

    A convalidação produz efeitos retroativos. Por meio da convalidação se garante a permanência dos efeitos pretéritos e os futuros.

    Por fim, destaca-se que a convalidação pode ser feita tanto pela mesma autoridade que praticou o ato, quanto por autoridade diversa. Assim, quando o ato é convalido pela mesma autoridade que praticou o ato, denominados de confirmação, por seu turno, quando por autoridade diversa, classificamos como ratificação.

    Convalidação – Confirmação e Ratificação.

    Logo:

    Mesma autoridade → confirmação.

    Autoridade diversa → ratificação.

    OBS: São sanáveis os vícios de competência e forma.

    Fonte: Manual Caseiro

  • Gabarito: '' D''

    TERÁ EFEITO RETROATIVO ( EX-TUNC)

    (1) que isso não acarrete lesão ao interesse público;

    (2) que não cause prejuízo a terceiros;

    (3) que os defeitos dos atos sejam sanáveis; autor

    (4) decisão discricionária (“poderão”) acerca da conveniência e oportunidade de convalidar o ato (no lugar de anulá-lo).

    Quando o vício de competência não pode ser convalidado, caracteriza-se hipótese de nulidade absoluta.

  • EX Nunc Não retroage

    NUNC NÃO

    Nunca mais esqueci

  • A) ERRADO. Os efeitos da convalidação retroagem - ex tunc.

    B) ERRADO. Os efeitos da convalidação não têm validade a partir do reconhecimento, já que a DESCONFORMIDADE com a lei acontece na origem do ato, dessa forma, a convalidação tem eficácia ex tunc, ou seja, retroage. 

    C) ERRADO. Geram efeitos ex tunc. 

    D) CERTO. Os efeitos da convalidação retroagem, pois possuem eficácia ex tunc. 

    E) ERRADO. A convalidação tem efeitos ex tunc. 

  • Correta, D

    Anulação + Convalidação = Ex.Tunc = retroativos.

    Revogação = Ex.Nunc = NÃO retroativos.

    Dias de Luta. Dias de Glória !

  • Os efeitos da convalidação são retroativos para corrigir.

  • Convalidação.

    Retroage

    Ex tunc

    GABARITO LETRA D

  • Quando uma assertiva contradiz a outra fique esperto

  • A) ERRADO. Os efeitos da convalidação retroagem - ex tunc.

    B) ERRADO. Os efeitos da convalidação não têm validade a partir do reconhecimento, já que a DESCONFORMIDADE com a lei acontece na origem do ato, dessa forma, a convalidação tem eficácia ex tunc, ou seja, retroage. 

    C) ERRADO. Geram efeitos ex tunc. 

    D) CERTO. Os efeitos da convalidação retroagem, pois possuem eficácia ex tunc. 

    E) ERRADO. A convalidação tem efeitos ex tunc. 

  • Convalidação

    - Nulidade relativa vício sanável

    - Exigência de interesse público; - Juízo de oportunidade e conveniência;

    - Não pode causar prejuízo a terceiros;

    - Convalidação pela autoridade competente de nomeação realizada por autoridade incompetente

    - Art. 55 da Lei Federal n° 9.784/99

    - Vícios de forma ou de competência

    - Efeitos ex tunc

    A convalidação é uma faculdade ou um dever ?

    Lei 9.784/99

     Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Convalidação e Anulação - EX TUNC

    Revogação - EX NUNC

  • Das alternativas, 3 assertivas dizem a mesma coisa. Efeitos ex nunc não retroagem, tendo assim, validade a partir do seu conhecimento pra frente. Logo, as alternativas "A", "B" e "E" tratam do efeito diverso do cobrado na questão, ex tunc. Que retroage até atingir seu ato, desde o surgimento. Quanto a assertiva C, segue um bizu: FOCO --> Forma e Competência podem ser convalidados.

  • as duas questoes diziam a mesma coisa, entao ou as duas estão erradas ou a questão será anulada por 2 gabaritos correto, sem saber fui na única diferente

  • A convalidação dos atos administrativos tem efeito ex tunc, retroagindo

    seus efeitos até a criação do ato.

  •  CONVALIDAÇÃO;

    • É UMA ESPÉCIE DE “CONSERTO DO ATO”, QUANDO SE TRATAR DE VÍCIO SANÁVEL, PARA QUE POSSA CONTINUAR PRODUZINDO SEUS EFEITOS;

    • NA CONVALIDAÇÃO, ASSIM COMO NA ANULAÇÃO, O ATO E ILEGAL;

    • PRODUZ EFEITOS RETROATIVOS ( EFITOS EX TUNC);

    • PODERÁ SER REALIZADA TANTO EM ATOS DISCRICIONÁRIO QUANTO EM ATOS VINCULADOS;

    • POR SE TRATAR DE UM ATO QUE PODE SER OU NÃO “CONSERTADO” ENTENDE UMA PARTE DA DOUTRINA QUE SE TRATA DE UM ATO DISCRICIONÁRIO.

     PARA A REALIZAÇÃO DO ATO, DEVEM SER OBSERVADOS ALGUNS REQUISITOS CUMULATIVOS

    • TRATAR-SE DE UM VÍCIO SANÁVEL;

    • NÃO HOUVER LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO;

    • NÃO GERAR PREJUÍZO PARA 3° DE BOA-FÉ.

     SOMENTE VÍCIO EXISTENTES NA COMPETÊNCIA OU NA FORMA PODEM SER CONVALIDADOS;

     UM VÍCIO NO ELEMENTO FINALIDADE, MOTIVO OU OBJETIVO NÃO PODEM SER CONVALIDADOS;

     TENHA ATENÇÃO: QUANDO UM ATO ADMITIR CONVALIDAÇÃO, TERMOS UM ATO ANULÁVEL. POR OUTRO LADO, QUANDO SE TRATAR DE UM VÍCIO QUE NÃO ADMITE CONVALIDAÇÃO, TEREMOS UM ATO NULO.

     ENTRETANTO, NEM TODO VÍCIO NOS ELEMENTOS FORMA E COMPETÊNCIA SERÃO PASSÍVEIS DE ANULAÇÃO:

    • UM VÍCIO NO ELEMENTO COMPETÊNCIA SOMENTE PODERÁ SER SANADO CASO SE TRATE DE UMA REGRA DE COMPETÊNCIA PRIVATIVA ( AQUELA QUE PODERÁ SER DELEGADA) E EM RAZÃO DE PESSOA. CASO SE TRATE DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA ( AQUELA QUE NÃO PODERÁ SER DELEGADA) OU EM RAZÃO DA MATÉRIA, TAL VÍCIO NÃO PODERÁ SER CONVALIDADO.

    • OS VÍCIOS NO ELEMENTO FORMA, COMO REGRA GERAL ADMITEM CONVALIDAÇÃO, ENTRETANTO, QUANDO SE TRATAR DE UMA FORMA ESSENCIAL À VALIDADE DO ATO, NÃO SE ADMITIRAR A CONVALIDAÇÃO.

  • Os itens "a" e "d" são diametralmente opostos.

  • Bizu : Para convalidar é preciso. FO-CO Forma e Competência
  • Pra decorar esse Ex Tunc e Ex Nunc eu sempre associei a palavra "Nunca".

    Ex Nunc (Nunca Retroage), sabendo disso o outro só pode ser o que retroage (Ex Tunc).

  • Estratégia pra resolver questões iguais a essa:

    A letra A é o oposto da letra D, ou seja, a resposta é uma das duas. Assim, vc já elimina a B, C e E. A letra B afirma que "Os efeitos da convalidação terão validade a partir do seu reconhecimento", ou seja, afirma que os efeitos da convalidação não retroagem. Ocorre que ela está errada. Logo, eles retroagem. Resposta letra D

  • Minha contribuição.

    ANULAÇÃO -> EX TUNC (retroage)

    CONVALIDAÇÃO -> EX TUNC (retroage)

    REVOGAÇÃO -> EX NUNC (não retroage)

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • ANULAÇÃO

    • Causas: Ilegal/Viciado
    • Competência: Administrativa (autotutela)/ Judiciária (provocado)
    • EFEITOS: Retroativos - EX TUNC
    • Regra: Vinculado ou Discricionários (sanáveis)

    REVOGAÇÃO

    • Causas: Mérito (conveniência e oportunidade), Válido/ Eficaz
    • Competência: Administrativa
    • EFEITOS: EX NUNC (não retroage)
    • Discricionários, não pode revogar ato vinculado.

    CONVALIDAÇÃO

    • Causas: Correção de ato com vício sanável (FOCO - FOrma e COmpetência)
    • Competência: Regra - Administrativa, Exceção - Particulares
    • Efeitos: EX TUNC (retroage)
    • Vinculado ou discricionário sanáveis.

ID
3774724
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
Prefeitura de Novo Hamburgo - RS
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A omissão, prevista no Código Penal Brasileiro, é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe àquele que

Alternativas
Comentários
  • Codigo Penal, Art 13

     Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Gabarito

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • GABARITO: B

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

    Relevância da omissão

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Questão anulável. A falta da palavra 'anterior' não torna a assertiva 'A' incorreta.

  • Correta, B

    A questão aborda sobre a Omissão Imprópria (crimes comissivos por omissão, também conhecidos como crimes omissivos impróprios, o qual trás a figura do garantidor).

    Complementando:

    Nesses crimes, o agente é punido pelo resultado que devia E podia evitar (não basta que o autor esteja na posição de garantia, é preciso que tenha a capacidade de ação para evitar o resultado.)

    Pressupostos: a) a posição de garante e, pois, o dever de agir e de evitar o resultado; b) a possibilidade concreta de agir e evitar o resultado; c) a causação de um resultado imputável ao omitente, e; d) dolo ou culpa.

    Previsão: Código Penal, Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

    Relevância da omissão: Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    Essa é apenas uma breve síntese. Grande abraço, Att, Patrulheiro!!!

  • Estamos diante da figura do garantidor. (Art. 13, § 2º)

    Não esquecer que eu posso ser garante de algumas formas segundo o del 2.848/40:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    É o caso do pai, mãe, o bombeiro militar, entre outros.

     b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    (diretora da escola que assume a responsabilidade de impedir qualquer resultado lesivo aos alunos; os professores, ou, ainda, os médicos e enfermeiros, em relação aos pacientes entregue a seus cuidados.)

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    ( vizinho que acende uma fogueira para queimar seu lixo e, entretanto, esquece de apaga-la, ocasionando um incêndio de grandes proporções, atingindo o imóvel de vizinho, que vem a óbito)

    Algumas observações sempre cobras em provas de concurso>

    I) O garantidor incinde em um crime omissivo impróprio

    (O crime omissivo impróprio (também chamado de comissivo por omissão), consiste na omissão ou não execução de uma atividade predeterminada e juridicamente exigida do agente. São tidos como crimes de evento, isto porque o sujeito que deveria evitar o injusto é punido com o tipo penal correspondente ao resultado.

    II) Chamo sua tenção para não confundir com os omissivos próprios ou puros: Crime omissivo próprio são crimes de mera conduta, vez que independe de resultado. Como exemplo, podemos citar o delito de omissão de socorro 135, abandono material 244, entre outros. nesses o legislador trouxe um deixar de fazer ..

    III) Por fim contudo nos crimes omissivos impróprios precisam de alguns requisitos conforme elenca Cezar Bitencourt: a) poder agir; b) evitabilidade do resultado e c) dever de impedir o resultado.

    Veja como esses detalhes já foram abordados em provas anteriores:

    Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES Prova: FUNCAB - 2013 - PC-ES - Perito Criminal Especial

    A babá que, distraída com o último capítulo da novela, observa impassível o sufocamento da criança sob os seus cuidados comete crime:

    A)  omissivo impróprio.

  • Assertiva b

     O dever de agir incumbe àquele que tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.

  • Relevância da omissão

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • GAB: D

    Conhecidos como agentes garantidores segunda a lei.

  • Relação de causalidade

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

    Superveniência de causa independente 

           § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 

    Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • Alternativa "b" está correta , sem dúvidas é o gabarito . Mas a Alternativa "a" também está . Mesmo sem dizer que : com seu comportamento (anterior) ...

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca da omissão penalmente relevante, prevista no artigo 13, § 2º, do Código Penal.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Art. 13,  § 2º, "c"do Código Penal:  "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: (...) c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado".

    Alternativa B - Correta! Art. 13,  § 2º, do Código Penal:  "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (...)".

    Alternativa C - Incorreta. A omissão é justamente a ausência de ação e o agente é punido porque devia e podia agir, mas não o fez. Assim, não há que se falar em omissão penalmente relevante quando há ação.

    Alternativa D - Incorreta. Art. 13, caput, do Código Penal:  "O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido".

    Alternativa E - Incorreta. Art. 13,  § 2º, do Código Penal:  "A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: (...) b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • GAB B

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Famoso garante da omissão impropria!
  • GABARITO: B

    É o exemplo clássico da mãe que vê o padastro estuprar sua filha e nada faz para impedir o resultado. Ela responderá por estupro (omissão imprópria), justamente pelo fato de que ela tem a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância sobre sua filha.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • LETRA A - com seu comportamento criou o risco da ocorrência. [ERRADA - Acredito que o que deixa ela errada não é só a ausência do termo "anterior", mas dá ausência do termo "resultado" no final]

        § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

    LETRA B - tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. [CORRETA]

  • Relevância da omissão

    Art.13 § 2.º A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e

    podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o

    resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do

    resultado.

    Fica a dica!!!

  •  Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

            Superveniência de causa independente 

           § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

            Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Agente garantidor.

    GAB: B

  • § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

     a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    EX: OS PAIS TEM O DEVER LEGAL DE CUIDADO, PROTEÇÃO E VIGILÂNCIA DOS FILHOS

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    EX: O SALVA-VIDA, O ENFERMEIRO, MEDICO

    ELES NÃO TEM O DEVER LEGAL, MAS ASSUMIRAM A TUTELA DE RESPONSABILIDADE PELO RESULTADO

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

    EX; UM EXPERIENTE NADADOR EMPURRA SEU COLEGA QUE NÃO SABE NADAR EM UM PISCINA DE 3M DE PROFUNDIDADE, O MESMO AFOGA-SE E O EXPERIENTE NADADOR NAO FEZ NADA PRA SALVA O SEU COLEGA 

  • Senhores, é o seguinte:

     

    Na omissão imprópria ou  crime comissivo por omissão, o agente que se enquadra nessa situação não responde pela omissão de sua conduta, mas sim pelo resultado danoso que o bem jurídico sofreu devido a sua omissão. Na pratica poderiamos assim exemplificar: 

     

    * Omissão imprópria/crime comissivo por omissão do agente garantidor: um salva-vidas é contratado para resgatar às pessoas que frequentem determinado clube caso se afoguem durante a estadia. Caso o salva-vidas perceba que algum frequentador do clube está se afogando e tendo condições de agir para evitar o resultado morte por afogamento nada faça para resgatá-lo com vida irá responder pelo resultado morte do frequentador e não pela omissão de socorro de sua conduta. 

     

    * Omissão própria do agente não garantidor: no mesmo contexto fático do exemplo do salva-vidas, mencionado acima, caso um banhista qualquer tenha a possibilidade de salva a pessoa que está se afogando e não faça por perceber que a vítima é um antigo desafeto seu, o banhista responderá nessa caso pela omissão de socorro, ou seja, pela omissão de sua conduta que se enquadra perfeitamente no tipo penal do art. 135 do CP. 

     

    Curso de Direito Penal Nucci 2019, Vol.1, 3ª edição pag. 603 a 612. Editora Forense.

  • GAB: B

  • O tema da questão é a omissão imprópria, regulada no § 2º do artigo 13 do Código Penal. A responsabilidade penal na hipótese advém do fato de o agente estar na condição de garantidor, pelo que tem o dever de proteger a vítima, mas se omite, dolosa ou culposamente no que tange a esta obrigação. O dispositivo legal antes mencionado indica a quem incumbe o dever de agir.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições.


    A) ERRADA. Considerando que a questão está a cobrar a letra da lei, esta assertiva está errada, por faltar a palavra anterior no texto, já que, de acordo com a alínea “c" do § 2º, do artigo 13, o dever de agir incumbe a quem, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. Contudo, a rigor, mesmo sem a referida palavra no texto, não se pode dizer que a assertiva estaria errada, porque ela estaria implícita.


    B) CERTA. De fato, o dever de agir incumbe a quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância, consoante estabelece a alínea “a" do § 2º do artigo 13 do Código Penal.


    C) ERRADA. O texto não tem nenhuma correspondência com dispositivos legais, tampouco expressa posicionamentos doutrinários ou jurisprudenciais.


    D) ERRADA. A negligência (não fazer alguma coisa) enseja crimes culposos, os quais exigem a ocorrência de um resultado, nos termos do que estabelece o artigo 18, inciso II, do Código Penal. Assim sendo, se o agente for negligente, mas nenhum resultado advier daí, não há configuração de nenhum crime. Ademais, conforme estabelece o artigo 13, caput, do Código Penal: "Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido". A assertiva é ambígua, mas é certo que não tem nenhuma relação com a omissão imprópria.


    E) ERRADA. A assertiva nega o que consta da alínea “b" do § 2º do artigo 13 do Código Penal.


    GABARITO: Letra B


    OBS. É bastante comum encontrarmos questões com textos ambíguos e até mesmo com erros, de forma que, uma vez que temos que conviver com isso, devemos nos cuidar para aprender os entendimentos das bancas e para sermos atentos a estas situações. Em situações duvidosas, convém sempre optar pela letra da lei. No mais, vale ressaltar que os crimes omissivos impróprios são também chamados comissivos por omissão e não podem ser confundidos com os crimes omissivos próprios (Ex. artigo 135 do Código Penal). 


  • Pessoal, vamos parar de tentar legitimar todas as questões esdrúxulas dessas bancas. É por isso que elas fazem o que querem nos concursos!

    Vejam a alternativa A: "com seu comportamento criou o risco da ocorrência.".

    Agora vejam a redação do art. 13, §2º, c, do CP: "com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do

    resultado".

    O texto da alternativa A está correto! Tem pessoas tentando legitimar o "erro" pela ausência dos termos "anterior" e "do resultado", mas tal ausência não torna incorreta a alternativa.

    Vejam que o verbo "criar" está no pretérito perfeito, dessa forma o comportamento só pode ser anterior! Como um comportamento "posterior" iria ser inserido nessa frase sem alterar o seu sentido? Não tem como um comportamento posterior (ao resultado) criar o risco da ocorrência (do resultado), pois o resultado já teria ocorrido! É ilógico!

    Apenas o comportamento ANTERIOR pode ter criado o risco do resultado se produzir.

    E outra, a supressão do termo "do resultado" não macula a alternativa. Ocorre que, se algo ocorre, é um resultado, independente do que seja! Não se pode ler a alternativa sem o seu enunciado. Assim:

    "A omissão, prevista no Código Penal Brasileiro, é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe àquele que com seu comportamento criou o risco da ocorrência (DO RESULTADO)".

    O fato de o termo "do resultado" está implícito não invalida a questão.

  • Típico caso em que se procura a MAIS COMPLETA.

    Na A faltou a palavra anterior. só isso..

    GAB. B

    13 § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Claro, na dúvida: a literalidade da lei ou a menos bizarra.

    Mas se faz necessário colocar o termo "anterior" para corrigir a alternativa A? Não há lógica falar de resultado como decorrência de um comportamento que lhe é "posterior". A compreensão da omissão como um erro, nesse caso, é uma teratologia.

  • #PCPA

    com seu comportamento criou o risco da ocorrência.

    Essa assertiva dava sim a entender que o comportamento causou o risco, o acréscimo do termo "anterior" conforme expresso pelo Professor do QC e entendimento da banca, não alteraria o entendimento da frase.

    Coisa seria se estivesse expresso o termo comportamento "posterior" ou se na alternativa ficasse expresso que queria a alternativa expressa no artigo do referido codigo!

  • A questão cobra a literalidade da Lei, art.13, §2, omissão penalmente relevante, omissivos impróprios, espúrios ou comissivo por omissão, sendo assim a alternativa "A", que gerou mais dúvida, está, de fato, errada.

  • GAB: B

    13 § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    É o caso do pai, mãe, o bombeiro militar, entre outros.

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    No item supra temos uma relação contratual. Podemos citar como exemplo a diretora da escola que assume a responsabilidade de impedir qualquer resultado lesivo aos alunos; os professores, ou, ainda, os médicos e enfermeiros, em relação aos pacientes entregue a seus cuidados.

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    Seria o caso do vizinho que acendeu uma fogueira para queimar seu lixo e, entretanto, esquece de apaga-la, ocasionando um incêndio de grandes proporções, atingindo o imóvel de vizinho, que vem a óbito.

    É certo que o garante atende a um imperativo dever de agir que se coaduna com a possibilidade de prevenção de um risco.

  • Se ele criou (pretérito) o risco, significa que ele agiu antes que o agora (presente). Logo, o comportamento é anterior.

  • Relevância da omissão 

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    Garantidores / Garante

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • Marquei B, mas a A também está correta.

  • Resp.: "B"

    comentário: a alternativa "A" - esta incompleta, pois falta completa a expresão " comportamento anterior"

  • Entendo que a alternativa A também esteja correta, pois a afirmação diz: com seu comportamento criou o risco da ocorrência. O verbo está conjugado no passado, ou seja, o comportamento é anterior, ainda que não o afirme na questão.

  • A questão refere-se ao tema dos Crimes Omissivos Impróprios (ou Impuros).

    Tais crimes ocorrem quando, além da abstenção do agente exigida pela lei, há também um critério de caráter normativa, ou seja, o dever de agir do omitente.

    É nesse sentido que o art. 13.§2, CP, estabelece as 3 situações de Omissão Imprópria:

    Art. 13 (...)

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    A questão cobra a literalidade da lei, logo o certo é o item 'B'.

    (também concordo com os colegas que a questão é passível de anulação)

  • Gabarito: B.

    Caso de omissão imprópria.

    Bons estudos!

  • OMISSÃO IMPROPRIA (COMISSÃO POR OMISSÃO)

  • Que a PC PA venha com questões tranquilas assim, AMÉM!

  • ALTERNATIVA B é a mais correta sim,pois a maior caracteristica da omissão imprópria é justamente a obrigação de cuidado, proteção ou vigilância. Mas não é a única correta ao meu ver

  • Macete do samurai:

    AOCP nescessita de leitura nas pontas dos dedos... Os caras tiram uma palavra ou acrescentam uma palavra ao tipo e consideram a alteranativa como equivocada.

  • CP - Art. 13 -

    (...)

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • Errei por não me atentar a palavra dever

  • Essa banca é terrível, pqp!

  • É o tipo de questão que te faz quebrar cabeça não com o assunto, mas com o fato de você ter que tentar entender a mente do examinador.

  • §2° a omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incube a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado proteção ou vigilância

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • CRIMES OMISSIVOS

    ➥ É o praticado por meio de uma omissão (abstenção de comportamento), por exemplo, art. 135 do CP (deixar de prestar assistência). Por isso, também é conhecido como crime de omissão.

    [...]

    ☛ Existem dois tipos de Crimes Omissivos:

    -

    OMISSIVO PRÓPRIO → Podia, mas não quis!

    ➥ Também conhecido como crime omissivo puro, é aquele no qual não existe o dever jurídico de agir, e o omitente não responde pelo resultado, mas apenas por sua conduta omissiva (v. g., arts. 135 e 269 do CP).

    ➥ Dentro dessa modalidade de delito omissivo tem-se o crime de conduta mista, em que o tipo legal descreve uma fase inicial ativa e uma fase final omissiva.

    Ex.  apropriação de coisa achada (art. 169, parágrafo único, II).

    ► Trata-se de crime omissivo próprio porque só se consuma no momento em que o agente deixa de restituir a coisa. A fase inicial da ação, isto é, de apossamento da coisa, não é sequer ato executório do crime.

    [...]

    OMISSIVO IMPRÓPRIO → Deve, mas não faz.

    ➥ Também chamado de espúrio, impróprio, impuro ou comissivo por omissão, é aquele no qual o omitente tinha o dever jurídico de evitar o resultado e, portanto, por este responderá (art. 13, § 2º, do CP).

    Ou seja, se uma pessoa que tenha condições e o dever de agir em determinada situação, mas não o faz, comete crime omissivo impróprio, passando a responder pelo resultado da omissão

    É o caso da mãe que descumpre o dever legal de amamentar o filho, fazendo com que ele morra de inanição; ou

    Salva-vidas que, na posição de garantidor, deixa, por negligência, o banhista morrer afogado.

    Ambos respondem por homicídio culposo e não por simples omissão de socorro.

    Mas quem tem o dever de agir?

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância

    b) assumi a responsabilidade de impedir o resultado

    c) com seu comportamento anterior criou o risco da ocorrência do resultado

    [...]

    IMPORTANTE! ☛ No âmbito penal, somente é relevante a omissão nas circunstâncias em que o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Colegas do QC; Alunos e Professores do Projetos Missão.

  • É O FAMOSO : GARANTE = DEVER DE AGIR.

  • A melhor banca. Cobra a cópia da Lei, não tem muita pegadinha e traz questões fáceis.

  • Art. 13, § 2º do Código Penal.

  • Código Penal, Art. 13

     Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Gabarito

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • Letra A errada.

    "risco da ocorrência" é diferente de "risco da ocorrência do RESULTADO". Senão vejamos:

    Codigo Penal, Art 13

     Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o RESULTADO. (grifo nosso)

  • No site devia ter a opção: "reportar abuso da banca!"

  • O Direito Penal pune a omissão de duas formas.

    Na primeira, o tipo penal prevê uma conduta negativa que caracteriza crime, como a omissão de socorro. São os crimes omissivos próprios.

    Na segunda, o tipo penal prevê uma ação e pune aquele tem o dever jurídico de agir, mas se omite. São os crimes omissivos impróprios. A questão se relaciona a estes

  • Gabarito: B

    Relevância da omissão - Art.13, §2º, CP: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.

  •   Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

            

  • A) com seu comportamento criou o risco da ocorrência.

    COM SEU COMPORTAMENTO ANTERIOR , CRIOU O RISCO DA OCORRÊNCIA DO RESULTADO

    B) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.

    C) agiu de forma prudente, mas sem sucesso no resultado. ( totalmente errada)

    D) mesmo sem dar causa ao risco da ocorrência, deixou de agir. ( "OMISSÃO COMUM" CAPUT)

    E) ainda que de outra forma, não assumiu a responsabilidade de impedir o resultado.

    DE OUTRA FORMA, ASSUMIU A RESPONSABILIDADE DE IMPEDIR DO RESULTADO

  • Para uma ação criar um risco, obviamente, ela é anterior ao risco criado. A alternativa A não está incorreta, mas a banca queria a letra da lei e eu, apressada, errei. Vida que segue.

  • Tem gente que reclama do Cespe ainda.... Essas bancas de fundo de quintal que tem que receber reclamação. kkk

  •  Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

          

     a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Gabarito

           

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

          

     c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  •   Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

         

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  • Que questão mal formulada, lendo isso, nem vou reclamar da Cespe, FGV...

  • GABARITO LETRA "B"

    Relevância da omissão

    CP: Art. 13, § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado.

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    Essa questão deveria ter sido anulada, pois a pequena omissão na alternativa "a" não a torna errada.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado

  • ALTERNATIVA B

    Codigo Penal, Art 13

    Relevância da omissão 

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    • a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Gabarito
    • b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
    • c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
  • Absurdo a questão não ter sido anulada

  • Que absurdo, meus caros D:

  • LETRA DE LEI.

    ART. 13, PARÁGRAFO 2 DO CP.

  • é logicamente impossível o comportamento ser posterior a omissão.

  • Aquela velha questão de o gabarito ser o "mais correto ainda".

  • no caso se trata de omissão imprópria - pessoas específicas

    a omissão própria abrange todos as pessoas

  • Povo reclamando da letra de lei pqp kkkkkkkkkkkkk...

  • GAB: B

    Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • MAIS UM ALERTA!!!

    ESSA BANCA CONSIDERA ALTERNATIVA CERTA A QUE ESTIVER COMPLETA.

    Ou seja, aquela alternativa que transcreva exatamente conforme escrito na lei.

  • Essa questão é uma baita sacanagem e deveria ser anulada.

  • Relevância da omissão

    §2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 

  • § 2o - A OMISSÃO é

    • PENALMENTE RELEVANTE s
    • quando o omitente
    • devia e podia agir para evitar o resultado.

    O dever de agir incumbe a quem:

    • tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
    • de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
    • com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

    Segue o Caveira!!

  • A questão não anula porque a banca, claramente, cobrou a literalidade da lei. Eles nunca irão anular.

    Mas é muita filha da putice do examinador. Se foder com uma questão dessas

  • gab b.

    São os garantis. Esses crimes são chamados de OMISSIVOS IMPRÓRPIOS ou COMISSIVOS POR OMISSÃO.

    Admitem tentativa normalmente.

    O agente responde pelo resultado do crime e não por omissão de socorro.

     § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • Omissão Própria ou Puros: Pode (podia, mas não quis)

    • Aqui o agente se omite quando o tipo penal estabelece que a omissão, naquelas circunstâncias, tipifica o crime.

    Omissivo Impróprio ou Impuros: IMcarregado da função (deve, mas não faz)

    • O agente é responsabilizado por um determinado ato leviso, por ter se omitido, quando tinha o dever legal de agir, não imposto a qualquer pessoa.
    • Ex: Mãe que mata o filho por deixar de amamentá-lo.  
  • GABARITO: LETRA B.

    Relevância da omissão 

    § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

    b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.  

  • Codigo Penal, Art 13

     Relevância da omissão 

           § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

           a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; Gabarito

           b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 

           c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado