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Prova VUNESP - 2018 - Câmara de Jales - SP - Diretor da Divisão de Finanças


ID
3155779
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

É possível perceber que o autor concorda com a ideia de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

    ? O ponto de concordância é esse, autora aborda que expressões faciais e sinais fisiológicos podem variar para expressar os sentimentos, não sendo universais.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3155782
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

Na opinião do autor, as conclusões de Barrett são

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

    ? O adjetivo "incipiente" marca uma qualidade de algo que é principiante, amador, uma fundamentação que ainda está mal construída, precisa de mais argumentos para se fortalecer; "precipitada" marca a qualidade de uma pesquisa que foi colocada sem a devida observação suficiente, Barrett se precipitou, deveria ter esperada um pouco mais.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3155785
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

A expressão destacada no trecho “suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica” pode ser corretamente substituída, com o sentido preservado e conforme a norma-padrão, por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) embasadas ante. ? embasadas em alguma coisa e não "ante".

    B) escoradas de. ? escoradas em alguma coisa e não "de".

    C) protegidas de. ? incorreto, não é protegidas "de" algo (sentido que algo pode causar um dano), mas sentido de algo estar protegendo (=protegidas POR algo ? por + a= pela sólida).

    D) resguardadas por. ? correto, resguardadas por alguma coisa, sentido semelhante também.

    E) fundamentadas a. ? fundamentadas em alguma coisa e não "a".

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  • Gabarito D

    embasadas ⇢ em

    escoradas ⇢ em

    protegidas ⇢ por

    resguardadas ⇢ por

    fundamentadas ⇢ em

  • Pelo amor de Deus velho, pelo amor de Deus, a maioria das palavras se fazer a substituição não mantém o mesmo sentido. E outra, eu vou adivinhar que o exercício é de regência krl?


ID
3155788
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

Considere a frase do texto:

“O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou.”

No que respeita à correspondência entre as formas verbais, de acordo com a norma-padrão, assinale a alternativa que completa a seguinte reescrita dessa frase.

O problema, diz Barrett, foi ela

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O problema, diz Barrett, foi ela

    ? ter passado anos num laboratório em busca dessas assinaturas sem que as encontrasse.

    ? "foi" (=pretérito perfeito do indicativo); locução verbal "ter+particípio" e logo após a concordância correta no pretérito imperfeito do modo subjuntivo (encontrasse).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão requer conhecimento acerca dos tempos e modos verbais, formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio; valor discursivo dos verbos e da correlação entre os tempos verbais.

    Os verbos destacados na frase “O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou" estão conjugados no pretérito perfeito do modo indicativo. Isso quer dizer que ações exprimem um fato concluído ao momento em que se fala.
    Para manter a coerência do enunciado original, a reescrita que completa a frase “O problema, diz Barrett, foi ela..." deve manter as ações no passado. Além disso, a locução conjuntiva subordinativa modal sem que faz com que o verbo posposto a ela seja conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
    OBSERVAÇÃO!!! A Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) não classificou as locuções conjuntivas subordinativas modais, porém tais locuções exprimem um valor semântico de modo.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O erro já começa com a locução verbal “tendo passado" em que o verbo auxiliar “tendo" está na forma nominal gerúndio. O gerúndio representa um fato em curso sem situá-lo no tempo, ou seja, não é uma ação concluída. Logo, a reescrita não manteria o sentido do enunciado original.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O erro está no tempo verbal da locução “teria encontrado", o verbo auxiliar “teria" está conjugado no futuro do pretérito do modo indicativo, esse tempo exprime um fato futuro incerto ou hipotético, dependente de outro acontecimento, ou um fato futuro em relação a outro passado. Diante disso, a reescrita não manteria o sentido do enunciado original.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O erro está no verbo “encontrara" conjugado no pretérito mais-que-perfeito, não há uma correlação verbal entre “haver passado...encontrara". Para manter o sentido, o verbo “encontrar" deveria estar conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo mantendo a coerência com a locução conjuntiva subordinativa modal sem que.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A reescrita mantém as ideias expressas no passado, além de manter uma correlação verbal. Além disso, a locução conjuntiva subordinativa modal sem que deve manter coerência com o tempo verbal. Nesse caso, o mais coerente é o verbo posposto à locução ser conjugado no pretérito imperfeito do modo subjuntivo, conforme a reescrita.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O erro está no tempo verbal do auxiliar “tinha" na locução verbal “tinha encontrado". Está conjugado no pretérito imperfeito do modo indicativo, esse tempo exprime um fato inacabado no momento em que se fala. Logo, a reescrita não manteria o sentido do enunciado original.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D).

  • não seria ENCONTRASSEM ?

  • Não, porque encontrasse concorda com o sujeito semântico "se".


ID
3155791
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

Assinale a alternativa em que a passagem do texto se mantém correta, conforme a norma-padrão, com o acréscimo da vírgula.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Não haveria nada de surpreendente, se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero...

    ? Oração subordinada adverbial condicional em sua ordem direta (não está anteposta à oração principal), dessa forma é facultativo o uso da vírgula.

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  • Pq n é a B?

  • doris, acho que seja pq o QUE esta fazendo papel de sujeito na oração, assim, a virgula fica proibida.

  • A questão requer conhecimento acerca do uso da vírgula.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A vírgula está separando a oração principal (Não haveria nada de surpreendente) da oração subordinada adverbial condicional (se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero).

    NOTA!!! A maioria dos gramáticos recomenda o uso da vírgula para separar as orações subordinadas adverbiais, mesmo vindo após as orações principais.
    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Não se separa oração principal (afirma) de oração subordinada substantiva (que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica). Até porque a oração introduzida pela conjunção integrante “que" é complemento do verbo afirmar.
    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não se separa verbo de seu complemento, salvo se houver uma palavra ou expressão intercalada. No entanto, se o advérbio “justamente" estivesse entre vírgulas não haveria problema.
    O ponto forte do livro – sujeito

    é – verbo de ligação

    justamente – adjunto adverbial de afirmação

    a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais – predicativo do sujeito.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Não se separa verbo de seu complemento, salvo se houver uma palavra ou expressão intercalada.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não se separa verbo de seu complemento, salvo se houver uma palavra ou expressão intercalada.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A).

ID
3155794
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.



       Emoções são uma construção social. Essa é, numa frase, a tese central de Lisa Feldman Barrett em “How Emotions Are Made” (“Como são feitas as emoções”). Não haveria nada de surpreendente se Barrett fosse professora em algum departamento de estudos de gênero, mas ela é uma neurocientista e afirma que suas conclusões estão amparadas em sólida evidência empírica.

      O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais que fazem com que cada emoção corresponda à ativação de um circuito neural específico. Por esse paradigma, emoções seriam universais e teriam uma assinatura biológica inconfundível.

      O problema, diz Barrett, é que ela passou anos num laboratório em busca dessas assinaturas e não as encontrou. Não temos dificuldade para reconhecer a emoção medo num ator fazendo uma careta estereotipada, mas isso não passa de uma convenção cultural. Nem todos que sentem medo apresentam as mesmas expressões faciais e nem sequer os mesmos sinais fisiológicos.

      A partir daí — e essa é a parte em que o livro fica aquém do que promete —, Barrett conclui que o modelo tradicional está errado e propõe outro no qual as emoções são construídas pelo cérebro no instante em que ele classifica as sensações positivas ou negativas que experimenta. A cultura e a própria linguagem seriam parte indispensável desse processo.

      Minha impressão é de que Barrett foi com muita sede ao pote. Seus achados fragilizam as versões mais fortes do modelo tradicional, mas não bastam para pôr abaixo um edifício construído com a colaboração da maior parte dos filósofos ocidentais, do próprio Charles Darwin e de um número ainda maior de neurocientistas contemporâneos. Até pode ser que Barrett tenha razão, mas ainda é cedo para decretá-lo.

(Hélio Schwartsman. “Como são feitas as emoções”. Folha de S.Paulo. 04.03.2018. Adaptado) 

“O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que problemas nos modelos tradicionais (...)”

Nesse trecho, quanto às regras de concordância da norma-padrão, as expressões destacadas podem ser, correta e respectivamente, substituídas por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) na qual; devem ser observado. ? o quê deve ser observados? Problemas (=observados).

    B) na qual; podem se encontrar. ? correto.

    C) na qual; existe a possibilidade de haverem. ? incorreto, visto que se trata de um verbo impessoal e que não deve ser flexionado (=haver).

    D) no qual; é possível que ocorra. ? o termo retomado é feminino (=parte ? na qual); o quê ocorre? Problemas (=ocorram).

    E) no qual; convêm que se notem. ? o quê convém? Isso (= sujeito oracional, verbo fica no singular ? convém).

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  • Assertiva b

    na qual; podem se encontrar.

  • Gabarito B

    “O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que há problemas nos modelos tradicionais (...)”

    ⇢ "na qual" = preposição "em" + artigo "a".

    ⇢ "podem se encontrar " = veja que foi flexionada terceira pessoa do plural e concordando com sujeito "problemas".

  • A questão requer conhecimento acerca das regras de concordância verbal e nominal.

    Em primeiro lugar, devemos saber que o pronome relativo o qual se emprega em referência a pessoas, a coisas e a lugares, este último antecedido pela preposição em. (Exemplo: lugar no qual nasci.)
    Em segundo lugar, o qual só é usado com preposições não monossilábicas, locuções prepositivas e as preposições sem e sob. Exemplos:

    “Você é uma pessoa perante a qual eu me ajoelho."

    “Fui àquele restaurante perto do qual já moramos."

    “Ler é um passatempo sem o qual não posso viver."

    “Derrubaram a árvore sob a qual brincávamos."


    Em terceiro lugar, o pronome relativo o qual varia em gênero e número.


    Em relação ao verbo haver, precisamos saber que, quando ele está no sentido de existir, acontecer, ocorrer ou indica tempo passado, ele se flexiona na 3ª pessoa do singular, constituindo uma oração sem sujeito. Já os verbos existir, acontecer e ocorrer são pessoais, portanto concordam com o sujeito.

    No trecho “O ponto forte do livro é justamente a parte em que Barrett mostra que problemas nos modelos tradicionais (...)", o pronome relativo em que está se referindo ao substantivo anterior a parte. Já o verbo está no sentido de existir, ocorrer. Com isso, fica mais fácil analisarmos as alternativas.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O pronome relativo na qual pode substituir em que porque está concordando com o substantivo a parte. Já o verbo não pode ser substituído por “devem ser observado" porque o particípio não está no plural, ou seja, não está concordando com o sujeito “problemas".

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – O pronome na qual está concordando em gênero e número com seu referente (a parte), e a locução verbal podem se encontrar está concordando em número e pessoa com o sujeito “problemas".

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - O pronome relativo na qual pode substituir em que porque está concordando com o substantivo a parte. Já o verbo não pode ser substituído por “existe a possibilidade de haverem" porque o verbo “haverem" está no sentido de ocorrer, portanto só deve se flexionar na 3ª pessoa do singular.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O pronome relativo no qual não está concordando com seu referente (a parte); o verbo ocorra não está concordando com o sujeito “problemas".

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA - O pronome relativo no qual não está concordando com seu referente (a parte). Na oração “convêm que se notem", há um desvio de concordância verbal. Analisando sintaticamente, temos:

    Convém – oração principal

    que se notem – oração subordinada substantiva subjetiva

    que – conjunção integrante

    Numa oração subordinada substantiva subjetiva, o verbo da oração principal é unipessoal, ou seja, fica só 3ª pessoa do singular.

    Convém – 3ª p. singular / convêm – 3ª p. plural

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B).


ID
3155797
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

       Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.

      — Mãe, qual é o telefone de tia Lili?

      — 2-4036.

      Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.

      Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

     Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.

    Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:

    — Por favor, onde fica a rua Apinagés?

     Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:

     — A 100 metros, vire à esquerda.

     Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.

(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)


* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.

No texto, o autor apresenta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Sátira é a representação literária de um estilo que pode ser escrito em verso ou ainda em prosa com o objetivo de criticar costumes, instituições e hábitos.

    ? O autor crítica o costume da dependência tecnológica e termina com um toque bem humorado, dizendo que o Waze às vezes alonga o nosso destino.

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  • Assertiva C

    uma sátira sobre a dependência excessiva da tecnologia na atualidade.


ID
3155800
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

       Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.

      — Mãe, qual é o telefone de tia Lili?

      — 2-4036.

      Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.

      Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

     Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.

    Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:

    — Por favor, onde fica a rua Apinagés?

     Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:

     — A 100 metros, vire à esquerda.

     Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.

(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)


* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.

Considere a relação de sentido estabelecida entre os períodos em:

(1) Hoje, todos nós ficamos preguiçosos.(2) Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

Com relação ao período (1), o período (2) apresenta uma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? (1) Hoje, todos nós ficamos preguiçosos.(2) Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

    ? Temos uma ideia geral (fato de ficarmos preguiçosos) e logo após temos uma exemplificação, uma ilustração de um dos fatos que mostram essa preguiça.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito C

    Exemplificar é apresentar um fato ou cenário que confirma uma tese ou demonstra uma verdade.

    (2) trata-se de uma ilustração das informações contidas na (1).


ID
3155803
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder a questão.

       Alguém ainda se lembra do telefone de todas as tias, dos tios, dos primos, dos avós ou dos vizinhos? Na minha casa era assim. Minha mãe, por exemplo, sabia o telefone de todo mundo. Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.

      — Mãe, qual é o telefone de tia Lili?

      — 2-4036.

      Sim, os números eram mais curtos, mas, mesmo assim, eu ficava impressionado ao ver como ela sabia de cor, como ela tinha na cabeça o telefone de todos os parentes e também do açougue, do armazém, da farmácia, do Colégio Marista e do Colégio Sion.

      Hoje, todos nós ficamos preguiçosos. Quando roubaram o meu smartphone, só fui contar o ocorrido em casa, porque não sabia o telefone de ninguém, da mulher, dos filhos, nem mesmo o fixo que fica no meu escritório.

     Mas lembrar número de telefone não é nada. Ficamos preguiçosos pra tudo. Pra subir escada, pra rodar a manivela do vidro do carro, pra levantar e mudar o canal da TV.

    Ficamos preguiçosos pra ir de um lugar pra outro sem usar o Waze*. Já reparou que não se vê mais ninguém abrindo o vidro do carro e perguntando pro pedestre:

    — Por favor, onde fica a rua Apinagés?

     Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto, mas você coloca no Waze. E o pior é que às vezes ao invés de ele dizer “siga em frente toda vida”, como um bom mineiro, ele informa:

     — A 100 metros, vire à esquerda.

     Foi o que aconteceu comigo dentro de um taxi. O motorista argumentou que era pra evitar o trânsito. Passamos por Pinheiros, pela Vila Madalena, por Perdizes pra ir do início ao fim da Avenida Paulista.

(Alberto Villas. “Você chegou ao seu destino!”. www.cartacapital.com.br. 02.03.2018. Adaptado)


* Waze: aplicativo de navegação por GPS que informa as condições do trânsito.

Considere o sentido do vocábulo destacado nos trechos:

•  “Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.”

•  “Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto (...)”

Nesses contextos, o vocábulo até exprime, respectivamente, circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.? ? temos a ideia de inclusão, equivale a "inclusive" (parecia "inclusive" que...).

    ? ?Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto (...)? ? denota limitação de lugar, ir de um lugar até outro.

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  • Gabarito E

    ⇢ “Parecia até que o Catálogo Telefônico era o seu livro de cabeceira.” 》 sentido está equivalente a forma de "inclusive".

    “Para você ir do início da Avenida Paulista até o final dela, é só seguir reto (...)” 》ideia de lugar, demarcando um certo limite.


ID
3155806
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O autor perguntou à mãe se ela sabia o telefone da tia Lili.

    ? Quem pergunta, pergunta alguma coisa (se ela sabia o telefone da tia Lili= objeto direto) a alguém (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "mãe" (= crase).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito A

    (A) O autor perguntou à mãe se ela sabia o telefone da tia Lili. 》gabarito

    (B) Ele se reportou à uma ocasião em que teve seu celular roubado. 》Não há crase antes de pronome indefinido.

    (C) Sempre que possível, preferimos usar o controle remoto à nos deslocar. 》Não há crase antes de palavras masculinas, também não são antecedidos de artigos.

    (D) Já não se pergunta à quem quer que seja onde fica uma rua. 》Não há crase antes de pronome indefinido.

    (E) Você sabe como chegar à esta avenida sem usar o aplicativo? 》Não há crase antes de pronome demostrativo.

  • Assertiva A

    O autor perguntou à mãe se ela sabia o telefone da tia Lili.

  • UMA DICA Q EU USO E SEMPRE DA CERTO DO PROFESSOR FERA ELIAS DO GRAN CURSOS ONLINE É A SEGUINTE, PARA ACHAR O PRIMEIRO "a" (PREPOSIÇAO) É FACIL, APENAS VEJA SE O VERBO É VTD OU VTI, PRONTO, AGORA P ACHAR O SEGUNDO "a" ADICIONE NA SEQUENCIA A SEGUINTE FRASE: É FUNDAMENTAL, OU É IMPORTANTE. EX: "O AUTOR PERGUNTOU À MAE" MAE É FUNDAMENTAL, SE FIZER SENTIDO OK, AGORA ADICIONE O "a". EX.: "A" MAE É FUNDAMENTAL, FEZ SENTIDO ENTAO VAI CRASE, SE VC FIZER ESSA PERGUNTA VAI PERCEBER QUE MUITAS VEZES NAO FAZ SENTIDO, LOGO NAO TEM O SEGUNDO "a" ENTAO NAO TEM CRASE. ESPERO TER AJUDADO ALGUEM, TMJJ


ID
3155809
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma pequena rodoviária, um ônibus sai para São Paulo a cada 3 dias, outro ônibus sai para Belo Horizonte a cada 5 dias, e outro sai para Vitória a cada 9 dias. No dia 13 de março, saíram ônibus para essas três cidades, e esse evento irá se repetir, em abril, no dia

Alternativas
Comentários
  • Letra B = 27 de abril

    o MMC entre 3,5,9 é igual 45

    Então a partir de 13 de março, mais 45 dias.

  • Leticia Felicio, na verdade já conta o dia 13° como um dia. Como o mmc de 3,5,9 = 45, já desconta esse dia 13 como o primeiro dia de encontro, ficando então 44. A partir daí, só fazer a conta:

    Março: 30 - 13 = 17

    Abril: 44-17 = 27

    GAB.B

  • Gente, o mês de março tem 31 dias.

    Logo, MMC de 3,5,9 = 45

    Então fica 31 dias de março - 13 já corridos = 18 dias

    45 - 18 = 27

    Logo, a resposta é a letra B, 27.

  • Gab. B

    3,5,9 = MMC= 45

    13 + 45 = DIA Número 58

    DIA Número 58 - 31 (DIAS DE MARÇO) = 27 dias de abril

    ou

    31 dias de março menos os 13 dias que se passaram = 18 dias que se passaram até o final de março.

    45 - 18 = 27 dias de abril!

    (detalhe: uma galerinha aí recebendo likes, apesar de dizerem que março tem 30 dias... kkkkk)

  • Questões como essa deveriam ser proibidas, agora tenho que saber qual mês têm 30,31 dias? Ah tenham dó.

  • FAZENDO AQUELA CONTAGEM PELOS OSSINHOS DAS MÃOS!!!

  • Uma questão passível de recurso, pois se contar a partir do dia 13 de março vai dar um dia a mais em março. 31 - 13 = 18 dias em março, só que se contar também com o próprio dia em que o onibus saiu que é o dia 13 vão dar 19 dias em março e na resolução estão contando do dia 14 ao 31 dando os 18 dias mas ele saiu no dia 13. No final o gabarito seria dia 26 de abril


ID
3155812
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um acampamento, há 29 meninas a mais do que a quantidade de meninos. Todas essas crianças foram divididas em grupos compostos por 3 meninos e 4 meninas, então o total de crianças nesse acampamento está compreendido entre

Alternativas
Comentários
  • Vamos usar a constante K

    29 será a constante K pois a diferença em cada grupo de meninas e meninos é 1, e no total há 29 meninas a mais, logo a proporcionalidade:

    29.3= 87

    29.4= 116

    116+87= 203 a quantidade de alunos.

  • No de grupos = x -> O = 3x e A = 4x

    Meninos = O = 3x

    Meninas = A = O + 29 -> 3x+29

    T = 7x ou A+O -> 3x + 29 + 3x

    7x = 6x+ 29 -> x = 29

    T = 29.7 = 203

  • https://www.youtube.com/watch?v=cS0NxlZomHw

    Resolução comentada a partir dos 04:30 minutos!!


ID
3155815
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma confeitaria, cada doceiro consegue fazer ou 48 doces pequenos por hora ou 15 doces grandes a cada duas horas. Esses doceiros podem finalizar o trabalho iniciado por um outro doceiro, sempre no ritmo indicado e apenas um doceiro trabalhando por vez em um doce. Para serem produzidos 4176 doces pequenos e 345 doces grandes em 7 horas, o número mínimo de doceiros que devem trabalhar é 

Alternativas
Comentários
  • Doces pequenos

    1 confeiteiro - 48 doces - 1h

    x confeiteiros - 4176 doces - 7h

    (Quanto mais confeiteiros, mais doces são produzidos (diretam. proporc.). Quanto mais confeiteiros, menos horas para produzir os doces (inversam. proporc.))

    1/x = 48/4176 . 7/1 => x = 261/21

    Doces Grandes

    1 confeiteiro - 15 doces - 2h

    y confeiteiros - 345 doces - 7h

    (Quanto mais confeiteiros, mais doces são produzidos (diretam. proporc.). Quanto mais confeiteiros, menos horas para produzir os doces (inversam. proporc.))

    1/y = 15/345 . 7/2 => y = 138/21

    Total = 261/21 + 138/21 = 399/21 = 19

  • Vunesp pesou a mão legal nessa prova .. só 13 classificados e o primeiro com 75%


ID
3155818
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma jarra já contém 2 litros de suco de uva, e 10% desse volume é composto por água. Uma garrafa contém 3 litros de suco de uva, e 20% desse volume é composto por água. Para o preparo de 5 litros de suco de uva, em que 30% desse volume é água, podemos despejar na jarra, um certo volume do suco da garrafa, com um certo volume de água do filtro. Esse volume de água do filtro deve ser, em mililitros, igual a

Alternativas
Comentários
  • Usando regra de três:

    20℅ da jarra é água= 200 ml

    80℅ suco= 1800 ml

    Após a mistura:

    30% da jarra será de água= 1500 ml

    70% de suco= 3500 ml

    Notem que precisarei de 1700 ml de suco da garrafa para que a jarra fique com 3500, uma vez que a jarra já possui 1800 do suco.

    Como a garrafa possui 600 ml de água e 2400 de suco, se for misturado 1700 do suco, quanto será de água?

    2400------1700

    600--------X

    2400X=1700.600

    X=1020000/2400

    X=425

    Serão misturados 425 ml de água da garrafa, que somados aos 200 que já tinham na jarra= 625

    E para completar os 1500 de água, precisarei de 875 ml do filtro, pois: 1500-625= 875

  • https://www.youtube.com/watch?v=cS0NxlZomHw

    Resolução comentada a partir dos 16 minutos esta questão


ID
3155821
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um produto foi comprado para ser pago em 3 vezes: uma entrada à vista, sem incidência de juros, e outras duas parcelas a prazo, sendo uma no mês seguinte e a outra dois meses depois da compra. O cliente podia escolher quanto pagar na primeira parcela, mas deveria quitar o pagamento na segunda parcela. A cada mês incidiram juros de 10% sobre o saldo devedor. Se tanto a entrada como as parcelas pagas foram iguais a R$ 605,00, o valor desse produto à vista está compreendido entre

Alternativas
Comentários
  • Senhores,

    Consegui responder desta forma.

    Gabarito D

    Parcelas:

    1ª - 605

    2ª - 550*0,1*1 = 55 -> 605

    3ª - 504*0,1*2= 100,8 > 605 ~Aproximado

    Total = 605+550+504 = R$ 1.659

    Obs: Achei os valores de 550 e 504 na base do teste, observando com atenção, na 2ª tentativa já logrei êxito.

  • Utilizei a formula de valor presente.

    São 3 parcelas de 605. Porém, em relação a primeira não há necessidade de trazer a valor presente, uma vez que a msm foi paga a vista.

    Formula valor presente: N / (1+i)^t

    Parcela 2: 605 / (1 + 0, 10)^1 = 605 / 1,10 = 550,00

    Parcela 3: 605 / (1 + 0,10)^2 = 605 / 1,21 = 500,00

    Obs: o denominador da parcela 3 foi elevado ao quadrado pois estamos retrocedendo 2 meses da taxa aplicada.

    Somando as três parcelas: 605 + 550 + 500 = 1.655,00

    GABARITO: D

  • O valor do produto a vista será o capital

    para achar o capital somaremos 3 valores

    O primeiro valor é a entrada, pois não incidiu juros 605,00

    O segundo valor acharemos pela formula do montante de juros simples

    M=C.(1+i*t)

    605=C(1+0,1*1)

    605=C*1,1

    605/1,1=C

    C=550,00

    O terceiro valor acharemos pela formula do montante de juros simples porem com o tempo de 2 meses

    M=C.(1+i*t)

    605=C(1+0,1*2)

    605=C*1,2

    605/1,2=C

    C=504,00

    Logo, o valor do capital inicial é 605+550+504=1659,00


ID
3155824
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma escola, todos os seus 320 alunos colecionam figurinhas. A média dos números de figurinhas por aluno era igual a 30. Em uma campanha publicitária, uma editora deu 8 figurinhas para cada aluno da educação infantil, 16 figurinhas para cada aluno do ensino fundamental e 32 figurinhas para cada aluno do ensino médio, e a média dos números de figurinhas por aluno passou a ser igual a 47. Se o número de alunos do ensino médio é igual ao número de alunos do ensino fundamental, o número de alunos da educação infantil dessa escola é

Alternativas
Comentários
  • 1º - 320 x 30= 9600 figurinhas. 2º - campanha - 320 x 47= 15040 figurinhas. Sendo que, F=M (ALUNOS). F= X, M= X, ASSIM, I= 320 - 2X. Diferença total de figurinhas= 5540. Logo, 8i + 16f + 32m= 5440 figurinhas. Substituindo, temos: 8 x (320 - 2x) + 16x + 32X= 5440. 2560 - 16x + 16x + 32x= 5440. 32x= 5440 - 2560. 32x= 2880. Por fim, x= 90.

    i= 320 - 2 x 90. 320 - 180= 140 alunos.

  • Alunos educ inf = A

    Alunos educ fund = B

    Alunos educ médio = C

    Total de alunos = 320

    Fazendo um sisteminha:

    A+B+C=320

    B=C (número de alunos do ensino médio é igual ao número de alunos do ensino fundamental)

    Subs. B por C

    A+ C+ C=320

    A = 320 – 2 C ( O número de alunos da educação infantil é igual a 320 menos 2C. Vamos guardar essa informação no coração)

    Antes da campanha

    Média de figs por aluno = 30

    Fórmula

    M( média)= SV ( soma dos valores)/SQ ( Soma das quantidades)

    30=SV/320

    SV=9600 figs

    Após a campanha

    M( média)= SV ( soma dos valores)/SQ ( Soma das quantidades)

    47=SV/320

    SV=15040 figs

    15040-9600=5440 figs (Esta diferença corresponde às figurinhas a mais dada pela editora)

    8 figs a mais p A = 8A

    16 figs a mais p B= 16B

    32 figs a mais p C= 32 C

    Ou seja,

    8A + 16B + 32C = 5440

    Montando de novo um sisteminha, onde:

    A = 320 – 2 C

    B = C

    8A + 16B + 32C = 5440

    8(320 – 2C) + 16C + 32C = 5440

    2550 – 16 C + 16 C + 32 C = 5440

    32C = 5440 – 2550

    32C = 2880

    C= 2880/32

    C= 90

    Se B = C, então B = 90

    A = 320 – 2 C

    A = 320 – 2 (90 )

    A = 320 – 180

    A = 140 ( número de alunos da educação infantil )

    Gabarito, letra C.


ID
3155827
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Bernardo tem 14 carrinhos a menos do que André, e Carlos tem 17 carrinhos a menos do que André. Se o produto entre o número de carrinhos de Bernardo e o número de carrinhos de Carlos é igual a 208, esses três meninos têm, juntos, um total de carrinhos igual a

Alternativas
Comentários
  • Questão de equação do segundo grau:

    Bernardo= X-14

    André= X

    Carlos= X-17

    O produto entre Carlos e Bernardo:

    (X-14).(X-17)=208

    Distributiva

    X²-17X-14X+238=208

    X²-31X+238-208=0

    X²-31X+30

    Após fazer e equação, umas das raízes será positiva, 30.

    Logo André tem 30, Bernardo 16, Carlos 13.

    Somados 30+16+13=59

  • B = A-14 e C = A-17

    Para não fazer eq. de 2o, vamos fatorar 208 e ver possibilidades de BxC que resultem no mesmo A:

    208----2

    104----2

    52------2

    26------2

    13------13

    BxC = 208 -> Chute 1 B = 8 e C = 26 => A= 8+14 = 22 e A= 26+17 = 43

    BxC = 208 -> Chute 2 B = 16 e C = 13 => A= 16+14 = 30 e A= 13+17 = 30

    A+B+C = 30+16+13 = 59


ID
3155830
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Gabriela, Rafaela e Marcela organizaram vários arquivos para uma tia. Cada uma delas organizou a mesma quantidade de arquivos e ficou combinado que elas dividiriam R$ 1.245,00 em partes inversamente proporcionais ao tempo que cada uma levou na organização. Marcela ganhou R$ 300,00, e o tempo trabalhado por Gabriela foi 80% do tempo que Rafaela trabalhou. Gabriela recebeu por esse trabalho a quantia de 

Alternativas
Comentários
  • A questão pede o valor recebido por Gabriela. Chamaremos esse valor de "x

    x".

     

    As 3 pessoas receberam um total de 1.245 reais. Marcela recebeu 300 reais, Gabriela recebeu "x

    x" reais, e resta que Rafaela recebeu:

     

    1.245−300−x

    1.245−300−x

     

    945−x

    945−x reais

     

    As grandezas "valor recebido" e "tempo" são inversamente proporcionais.

     

    Isso significa que a multiplicação dessas duas grandezas é igual a um valor constante. Chamaremos essa constante de "k

    k".

     

    O recebimento de Rafaela (945−x

    945−x reais) multiplicado pelo tempo de Rafaela (que chamaremos de "t

    r

    tr") é igual à constante "k

    k":

     

    (945−x)×t

    r

    =k

    (945−x)×tr=k

     

    O recebimento de Gabriela (x

    x reais) multiplicado pelo seu tempo (que corresponde a 0,8t

    r

    0,8tr, pois é 80% do tempo de Gabriela) também é igual à constante "k

    k":

     

    x×0,8t

    r

    =k

    x×0,8tr=k

     

    Igualamos as duas equações acima:

     

    (945−x)×t

    r

    =x×0,8t

    r

    (945−x)×tr=x×0,8tr

     

    Resolvemos a equação:

     

    945−x=x×0,8

    945−x=x×0,8

     

    945=1,8x

    945=1,8x

     

    x=9.450

    18

    =525

    x=9.45018=525 reais

     

    Gabriela recebeu 525 reais.

     

    Resposta: D

  • Gabarito D

    Fiz testando as alternativas, gosto de fazer dessa maneira, pois acho mais prático.

    Sabemos que o valor que as três (G,R e M) dividiriam é 1.245,00 e que M ganhou 300,00. Então Sobrou para G e M 945,00 (1.245-300).

     

    Primeiro achei 10% de 525,00 = 52,50

    # Dica: 10% você desloca a virgula uma casa para trás (52,50) e 1% você desloca a virgula duas casas para trás (5,25). 

    Depois de achar os 10%, eu multipliquei por 8, para achar 80% (52,50*8) = 420,00

    Depois disso, somei os 420,00 com o valor da alternativa (525,00) para ver se batia com o 945,00.

    Vamos ver se bateu? 420,00+525,00= 945,00 .  YES! Agora marca a alternativa sem dó rs.

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

     

  • Gabriela = 80% de Rafaela

    Rafaela = ?

    Marcela = 300,00

    Total = 1245,00

    _________________________________________________________________________________________________

    Fazendo pelas alternativas ( resposta é a D )

    Primeiro temos que pegar o total e tirar a Marcela, para sabermos quanto sobra pra Gabriela e Rafaela.

    1245 - 300 = 945 (Gabriela e Rafaela)

    Agora precisamos pegar os 950 e tirar a alternativa e o que sobrar tem que ser 80%, vejam:

    950 - 525 (alternativa D) = 420 (80% de 525)

    525 _____ 100%

    x _____ 80% (corta 1 zero em cima e embaixo e simplifica por 2)

    5x = 525 . 4

    x = 2100/5

    x = 420

    Gabarito ( D )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Marcela recebeu 300, sobraram 945 para serem divididos inversamente entre Gabriela e Rafaela.

    Como não sabemos o tempo de nenhuma, vamos dar valores para ambas.

    Rafaela tempo de 10

    Gabriela 80℅, 8

    A fórmula é a típica de divisão inversa, vamos usar constante K

    K/10+K/8= 945

    MMC de 8,10= 40

    9K/40=945

    K=37800/9

    K=4200

    Achada a constante basta dividir pelo tempo de Gabriela:

    4200/8 = 525

  • Resolução:

    https://www.youtube.com/watch?v=cS0NxlZomHw

    questão está nos 45:00 minutos


ID
3155836
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma dos ângulos internos de um heptágono convexo é 900º, e um ângulo interno desse heptágono mede 123º e outro 77º. Os outros cinco ângulos internos desse heptágono estão ordenados em sequência, do menor para o maior, de maneira que a diferença entre dois ângulos consecutivos quaisquer nessa sequência seja 22º. O menor ângulo interno desse heptágono é

Alternativas
Comentários
  • pegadinha nessa questão

    a soma dos cinco angulos dará 700. fazendo-se os calculos, chegamos ao resultado que o menor do cinco angulos é 96. porém, a questão pede o menor angulo do heptagono (7 lados).

    resposta: 77

  • https://www.youtube.com/watch?v=cS0NxlZomHw

    Resolução da questão no 01:00 hora do vídeo


ID
3155839
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Jales, o concurso interno

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 36. O acesso será precedido de concurso interno, regido por instruções especiais que indicarão, de acordo com a natureza do cargo, as varias etapas que comporão o certame e demais aspectos disciplinadores da matéria.

    § 1º O concurso interno, alem da etapa referente a prova ou provas, que será necessariamente eliminatória, poderá compreender títulos, entrevistas e outros meios de avaliação, conforme for fixado nas respectivas instruções especiais.


ID
3155842
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Medusa foi devidamente aprovada em concurso público para cargo efetivo do Município de Jales e entrou em efetivo exercício no seu cargo. Todavia, ela não satisfez as condições do estágio probatório. Nessa situação, conforme estabelece o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Jales, é correto afirmar que Medusa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Art. 34. Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

  • OBS:

    Se ela fosse estável no cargo anterior, seria reconduzida.

  • A questão exige conhecimento do teor do art. 29, § 3º, do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Jales/SP (Lei Complementar 16/93). Vejamos:

    O servidor não aprovado no estagio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do Artigo 51.

    A partir da leitura do dispositivo legal transcrito acima, verifica-se que a alternativa A está correta.

    Gabarito do Professor: A
  • Gabarito: A.

    Lei n.º 8112. Art. 34. Parágrafo único, inciso I.

  • Assertiva A

    deverá ser exonerada de ofício. "Acontece Medusa"rs

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    A questão exige conhecimento do teor do art. 29, § 3º, do Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Jales/SP (Lei Complementar 16/93). Vejamos:

    O servidor não aprovado no estagio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do Artigo 51.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

  • Transforma o chefe em pedra

ID
3155845
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A respeito da Licença-Prêmio por assiduidade, o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Jales dispõe que

Alternativas

ID
3155848
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Artaxerxes é servidor público do Município de Jales e responsável pelo controle interno das finanças de determinada Secretaria. Ele tomou conhecimento de irregularidade praticada por autoridade de cargo superior ao dele dentro do referido órgão público. Nessa hipótese, a Lei Orgânica do Município estabelece que Artaxerxes

Alternativas

ID
3155851
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considerando o disposto no Regimento Interno do Poder Legislativo do Município de Jales, assinale a alternativa correta a respeito do Processo Legislativo Orçamentário.

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Os projetos de lei do plano plurianual e de diretrizes orçamentárias serão encaminhados à Câmara até 30 (trinta) de abril e devolvidos para sanção do Executivo até o dia 30 de junho de cada ano.


ID
3155863
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o Microsoft Excel 2010, em sua configuração padrão, um usuário está editando uma planilha com 3 abas: Plan1, Plan2 e Plan3. Assinale a alternativa que indica o conteúdo correto que deve ser inserido na célula A1 da aba Plan3, para que seja exibido o conteúdo existente na célula A8 da aba Plan1.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    =Plan1!A8

  • Técnicas avançadas de excel. A banca está apertando hein!!

  • =Plan1!A8

    A Vunesp está arrancando o couro do pião. Detalhe. Culpa de uns cabras inteligentes que, de maneira corriqueira, ficou dizendo que a VUNESP é fácil. Tá o resultado. Ficou cutucando a onça com vara curta, agora aguenta a mordida e os arranhões do animal, de nome VUNESP.

  • Dica: Quando tem exclamação é porque envolve duas planilhas distintas no Excel.


ID
3155866
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Fernando preparou uma mensagem de correio eletrônico utilizando o serviço Gmail, sem nenhum texto no corpo da mensagem. Porém, ao tentar anexar o arquivo Gera_Relatorio.exe, com 2 Kbytes de tamanho, editado 60 dias atrás, o anexo foi bloqueado porque

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Tipos de arquivo que não podem ser incluídos como anexos

    ade, .adp, .apk, .appx, .appxbundle, .bat, .cab, .chm, .cmd, .com, .cpl, .dll, .dmg, .exe, .hta, .ins, .isp, .iso, .jar, .js, .jse, .lib, .lnk, .mde, .msc, .msi, .msix, .msixbundle, .msp, .mst, .nsh, .pif, .ps1, .scr, .sct, .shb, .sys, .vb, .vbe, .vbs, .vxd, .wsc, .wsf, .wsh

  • O Gmail não permite que sejam anexados pastas ou arquivos com diversas extensões, tais

    como: .pif., .bat, .chm, .cmd, .com, .cpl, .dmg, .exe, .jar, .lib, .msc, .scr, .sys, .vb, .vbs, etc;

    fonte: Diego Carvalho, Renato da Costa

    GAB = D

  • CORRETA: Letra D

    Curiosidade:

    Você pode enviar anexos com até 25 MB. Se você quiser enviar mais de um anexo, o tamanho total deles deverá ser de até 25 MB. Se o arquivo tiver mais de 25 MB, o Gmail adicionará automaticamente um link do Google Drive no e-mail em vez de incluí-lo como um anexo.

    https://support.google.com/mail/answer/6584?co=GENIE.Platform%3DDesktop&hl=pt-BR

    Sem Deus eu não sou nada!

  • Fiz um teste, e compactando um arquivo .exe pra .rar, e ele também é bloqueado hahahahhaha

  • Valeu Nishimura querido, aprendi isso com você

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (a) Errado. O Gmail só bloqueia anexos de e-mail se eles tiverem extensões específicas que os caracterizam como um programa perigoso;

    (b) Errado. O enunciado diz que o tamanho do arquivo é de 2Kbytes, logo muito pequeno. Além disso, o tamanho máximo de um anexo no Gmail – atualmente – é de 25MB;

    (c) Errado. O Gmail não impede o envio de nenhum arquivo de anexo por conta exclusivamente de seu nome (Ex: é possível enviar um arquivo chamado vírus.docx);

    (d) Correto. O Gmail pode bloquear um anexo devido à sua extensão. No caso, um arquivo com extensão .exe é um executável considerado perigoso;

    (e) Errado. O Gmail não impede o envio de e-mails por conta exclusivamente da ausência de texto no corpo do e-mail.

    Gabarito: Letra D

  • Não pode enviar .exe!

  • Questão: D

    A letra "D" relata basicamente um vírus de arquivo, que possui as seguintes características:

    • Infecta arquivos executáveis, sobrescrevendo o código original e causando danos quase irreversíveis.
    • Replicam-se ao localizar outros arquivos executáveis, por exemplo, .exe, vbs, .com, .cmd, .pif, .sys, .src, .bat, .hlp, .asp, .reg. 

ID
3155869
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Herculano, 60 anos de idade, professor universitário em Universidade Pública, estatutário, conta com 30 anos de contribuição no serviço público, dentre esses, 10 anos de efetivo exercício no cargo. Considerando a sua situação e as regras de aposentadoria voluntária, com vencimentos integrais, dos servidores públicos regidos pelo regime próprio de previdência social, dispostas na Constituição Federal de 1988, é correto afirmar que Herculano

Alternativas
Comentários
  • 2. REQUISITOS BÁSICOS

    2.1 Regra Geral (Art. 40, § 1º, inciso III, alíneas a e b da Constituição Federal, com redação dada pela EC nº 41/2003):

    2.1.1 Os servidores poderão ser aposentados voluntariamente, desde que cumpram os seguintes requisitos, de forma cumulativa:

     a) tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício no serviço público;

     b) 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria; e

     c) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher, com proventos integrais; ou

     d) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais;

  • Questão desatualizada

    ------------------------------

    Art. 40.    

    § 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:                 

    III - no âmbito da União, aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e aos 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na idade mínima estabelecida mediante emenda às respectivas Constituições e Leis Orgânicas, observados o tempo de contribuição e os demais requisitos estabelecidos em lei complementar do respectivo ente federativo

    --------------------------------

    P.S.: Os demais requisitos p/ aposentadoria devem ser analisados após saber se é servidor Federal, Estadual, Distrital ou municipal, além do tempo que o servidor faz parte do regime próprio, pois virou 1 salada. Vem mais coisa por aí (PEC da reforma dos estados), então eu creio que não veremos questões sobre previdência por um tempo, salvo um ou outro examinador FDP que queira cobrar coisa que o servidor que entra a partir de agora nunca irá utilizar.

  • muito descaso da plataforma nao marcar como desatualizadas esse tipo de questao


ID
3155872
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito dos poderes administrativos.

Alternativas
Comentários
  • D) A atividade do poder de polícia autoriza que a autoridade competente limite o exercício de direitos individuais dos cidadãos.

    Poder de polícia é o poder conferido á administração para condicionar, restringir frenar o exercício de direitos e atividades dos particulares em nome dos interesses da coletividade.

    GABARITO. E

  • GABARITO. E

    C- A lei e os decretos autônomos são expressões do poder regulamentar da Administração Pública.

    O certo seria Os decretos de execução.

    Os decretos de execução (regra em nosso ordenamento) são aqueles de competência do Chefe do Poder Executivo, que visam explicar e orientar acerca do conteúdo da norma, a fim de possibilitar a sua fiel execução – são atos normativos derivados (secundários), não podendo inovar no ordenamento jurídico. O que não se confunde com decretos autônomos, pois estes tratam de matéria não regulada em lei, e buscam o seu fundamento na própria CF– são atos normativos originários (primários), que podem inovar no direito. Em nosso ordenamento jurídico eles podem ser utilizados para organizar o funcionamento da administração federal, desde que isto não implique no aumento de despesas, nem na criação ou extinção de órgãos públicos; e também para extinguir funções ou cargos públicos, desde que estejam vagos.

    Referência: Frederico Fernandes dos Santos

  • Atenção o gabarito da questão é a letra E

  • alguém pode me dizer qual o erro das outras?

  • A) O poder discricionário da Administração Pública caracteriza-se pela ampla e irrestrita liberdade do administrador na prática do ato administrativo.

     

    B) O poder hierárquico tem aplicação no exercício da atividade jurisdicional, com o objetivo de evitar abusos e ilegalidades dos juízes.

     

    C) O poder disciplinar permite à autoridade competente aplicar penalidades aos servidores públicos e aos particulares que causarem prejuízos ao erário.

     

    D) A lei e os decretos autônomos são expressões do poder regulamentar da Administração Pública.

     

    E) A atividade do poder de polícia autoriza que a autoridade competente limite o exercício de direitos individuais dos cidadãos. 

  • Gabarito "E"

    a) o Poder Discricionário permite ao Administrador, nos ditames da conveniência e oportunidade, escolher as possibilidades previstas em lei (não é irrestrito)

    b) o Poder hierárquico incide no Poder Executivo e também nos servidores administrativos. No que tange a atividade fim dos poderes, não incide no Poder Judiciário (não há hierarquia entre magistrados) e no Poder Legislativo (não há hierarquia entre parlamentares).

    c) A primeira parte da questão está correta. Entretanto, no que concerne a segunda parte, o poder disciplinar só pode ser aplicado em face do particular que tenha algum vínculo específico com a Administração Pública (concessionária de serviço público contratada pela Adm. pode sofrer sanções decorrentes do descumprimento do contrato), tendo em vista que nas relações gerais incide o Poder de Polícia.

    d) o decreto à fiel execução da lei (ato normativo secundário que complementa a lei) e os decretos autônomos (ato normativo primário que inova no ordenamento jurídico nos casos expressos na própria Constituição Federal) são expressões do Poder Regulamentar.

    E) O poder de polícia restringe, fiscaliza e condiciona direitos individuais em prol do interesse público.

  • A) O erro está em: "poder discricionário da Administração Pública caracteriza-se pela ampla e irrestrita liberdade".

    (Sabemos que o Poder Discricionário tem uma "MARGEM DE LIBERDADE" e não é irrestrito.)

    B) O erro está em: "o objetivo de evitar abusos e ilegalidades dos juízes"

    (O Poder Hierárquico, sob a ótica de coordenação e subordinação de atividades, é um poder exclusivo da função administrativa, não se admitindo a sua incidência no âmbito legislativo ou jurisdicional. Ou seja, só existe poder hierárquico dentro dos Poderes Judiciário e Legislativo na parte administrativa dos órgãos.)

    C) O erro está em:"e aos particulares que causarem prejuízos ao erário."

    (O Poder disciplinar pode sim ser aplicado aos particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico, a questão amplia este entendimento, por exemplo, um contrato adm).

    D) O erro está em: "lei e os decretos autônomos são expressões do poder regulamentar da Administração Pública."

    (A lei não é um expressão do poder regulamentar, lembrando que o poder regulamentar ou, como prefere parte da doutrina, poder normativo é uma das formas de expressão da função normativa do Poder Executivo, cabendo a este editar normas complementares à lei para a sua fiel execução (DI PIETRO, 2011:91).

    E) GABARITO

    *Qualquer erro me avisem*

  • Eis os comentários sobre cada opção:

    a) Errado:

    O poder discricionário deve ser sempre exercido nos limites da lei. Com efeito, é a lei que estabelece as balizas dentro das quais poderá o agente público competente deliberar, no caso concreto, pela identificação da providência que melhor atenda ao interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    Assim, é equivocado falar em "ampla e irrestrita liberdade do administrador", uma vez que sempre haverá limitações fincadas em lei.

    b) Errado:

    No exercício da atividade jurisdicional, não há que se falar em hierarquia, mas sim em competências distintas legalmente estabelecidas para cada órgão judicial. Com isso, os membros da segunda instância não são hierarquicamente superiores aos magistrados que compõem a primeira instância. Tão somente, desempenham competências próprias, estabelecidas no ordenamento jurídico.

    c) Errado:

    O poder disciplinar somente se aplica aos servidores públicos e aos particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração. Não é possível afirmar, corretamente, portanto, que se aplica aos particulares em geral, tal como sugere a afirmativa em exame, na medida em que não delimitou o alcance do poder disciplinar apenas aos particulares que estabeleçam vínculos especiais com o Poder Público.

    d) Errado:

    Não é verdade que a lei seja manifestação de poder regulamentar, mas, sim, de atividade legiferante típica, emanada do Poder Legislativo. Na verdade, o poder regulamentar é aquele em vista do qual o Executivo expede normas gerais e abstratas, infralegais, com vistas a dar fiel execução às leis (CRFB/88, art. 84, IV).

    e) Certo:

    Realmente, por meio do poder de polícia, a Administração condiciona, restringe e limita o exercício de direitos e liberdades individuais, em prol do interesse público. Esta noção essencial pode ser verificada a partir da leitura do conceito legal de poder de polícia, vazado no art. 78 do CTN:

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."


    Gabarito do professor: E

  • Vem comigo..

    A) A lei determina condutas discricionárias e define os seus limites sob pena de tolerar condutas desproporcionais e derazoadas , leia-se; não é irrestrito o grau de liberdade.

    B) o poder hierárquico é de natureza administrativa.

    C) não se engane ! Pode aplicar ao particular?

    Depende! Se tem vínculo com a administração, pode sim!

    D) não esqueça, nobre que não podemos equiparar um decreto a uma lei. Isso porque estamos falando , no caso do decreto, de um ato normativo secundário, leia-se: não pode inovar no ordenamento jurídico. Diferente de uma lei.

    E) direitos e liberdades. Só não esqueça que é limitar e não anular direitos.

    Bons estudos, não desista!

  • Poder DISCIPLINAR - é a poder de punir internamente as infrações cometidas pelos agentes administrativos, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. O poder disciplinar será sempre um poder interno da Administração Pública e por isso não se confunde com sanções penais.

    - O poder disciplinar autoriza que a Administração aplique SANÇÕES A PARTICULARES que pratiquem infrações e que a ela estejam vinculados por um VÍNCULO JURÍDICO ESPECÍFICO.

    Ex.: Um tenente da Marinha do Brasil determinou que um grupo de soldados realizasse a limpeza de um navio, sob pena de sanção se descumprida a ordem. Nesse caso, o poder a ser exercido pelo tenente, em caso de descumprimento de sua ordem, é disciplinar e deriva do poder hierárquico.

  • a)      O Poder discricionário, apesar de conferir margem de liberdade ao administrador, não é irrestrito e ilimitado. A lei estipula os limites do chamado mérito administrativo.

    b)     A hierarquia é característica atinente à função administrativa do Estado, seja pelo Poder Executivo, ou pelos Poderes Legislativo e Judiciário em suas funções atípicas. Não se fundamenta na hierarquia o exercício das funções jurisdicionais ou legislativas. Na função legislativa a prática de atos obedece a competência, enquanto no poder judiciário vigora a regra do livre convencimento motivado e da independência e imparcialidade.

    c)      O poder disciplinar é aquele destinado à aplicação de sanções àqueles sujeitos à disciplina do ente estatal. É necessário um vínculo de natureza especial com o Estado.

    d)     O poder regulamentar é o que confere à Administração Pública o poder de expedir normas gerais complementares à lei, não se trata de poder para edição de leis ou decretos autônomos (aqueles que inovam o ordenamento jurídico).

    e)     CORRETA.


ID
3155875
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Considerando o disposto na legislação e o entendimento doutrinário acerca do tema, assinale a alternativa correta sobre licitação deserta e licitação fracassada.

Alternativas

ID
3155878
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No caso de um ente público decidir contratar serviço técnico de publicidade para divulgação de atos e serviços de interesse público, a Lei nº 8.666/93 dispõe que a contratação

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666, de 21 de junho de 1993.

    Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vinculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Apesar de ser vedada a inexigibilidade dos serviços de Publicidade, não encontrei na Lei a impossibilidade de dispensa da licitação em face do valor (abaixo de 8 mil) quando se trata de serviços de publicidade. Assim, apesar do site dar a resposta C como certa, fiquei em dúvida (pra mim a resposta certa é a E)

  • GABARITO: C

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Também fiquei na dúvida entre a letra C e E.

    As contratações de até R$8.800,00 (5% da modalidade convite) podem ser feitas por Contrato Verbal (mas não quer dizer que não haverá licitação).

    As licitações de serviços de publicidade e propaganda possuem até lei própria (Lei 12.232/2010).

  • Também fiquei na dúvida entre a letra C e E.

    As contratações de até R$8.800,00 (5% da modalidade convite) podem ser feitas por Contrato Verbal (mas não quer dizer que não haverá licitação).

    As licitações de serviços de publicidade e propaganda possuem até lei própria (Lei 12.232/2010).

  • No caso de um ente público decidir contratar serviço técnico de publicidade para divulgação de atos e serviços de interesse público, a Lei nº 8.666/93 dispõe que a contratação não poderá ser feita diretamente, pois, nesse caso, a Lei exige a licitação. 

    O art. 2o, caput, da Lei 8.666/93 estabelece que "As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei".

    O art. 25, II, da Lei 8.666/96, por sua vez, veda expressamente a inexigibilidade de licitação para serviços de publicidade e divulgação.  Vejamos:

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    (...)
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;


    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa C está correta.

    Gabarito do Professor: C
  • Gabarito da banca: Alternativa C; porém caberia recurso. Vejamos:

    Art. 24. É dispensável a licitação:

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II (17,6 mil) do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 

    Portanto, cabe contratação direta (Letra C incorreta) se o serviço for inferior a 8 mil reais. Percebam que a vedação à contratação de serviço de publicidade abrange apenas a inexigibilidade, mas não a dispensa.

    Melhor alternativa: E

    To the moon and back


ID
3155881
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Sobre os papéis de trabalho de auditoria, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

    b) A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata.

    c) 10. O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram.

    d) 15. Após a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor não apaga nem descarta documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa documentação.

    e) 13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar (ver item A20):

    (a) as circunstâncias identificadas;

    (b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e

    (c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas.

    Tudo o que escrevi acima foi retirado da NBC TA 230(R1) - Documentação de auditoria

  • NBC TA 230 (R1)

    6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo:

    (a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

  • NBC TA 230

    A22. A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa.

    Exemplos de tais modificações incluem:

    (a) apagar ou descartar documentação superada;

    (b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho;

    (c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo de montagem do arquivo;

    (d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria.

  • A letra D está correta. Papéis superados ou que não tenham sido para a confecção do relatório não precisam ser guardados.

  • Gabarito: A

  • Papéis de trabalho de auditoria: correspondem ao registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo auditor.


ID
3155884
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em procedimento de auditoria interna em órgão público municipal, foi constatada irregularidade na gestão de recursos públicos, especificamente na gestão de contrato de prestação de serviços de vigilância. Nesse caso, com base no relatório de auditoria,

Alternativas
Comentários
  • Ué, a lei improbidade não diz que as penalidades nela definidas independem de prejuízo ao erário?

  • O erro da B é o seguinte: não existe responsabilização penal na lei de improbidade pros que praticam, somente pros que denunciam sabendo que o denunciado é inocente.

  • Pelo que eu entendi , o gestor não será punido por ser um mero relatório de auditoria!!

  • A questão versa sobre responsabilização de gestores públicos à luz do Código Civil, Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei n.º 4.657/1942), Lei de Improbidade Administrativa e Constituição Federal de 1988.

    Vamos então analisar cada alternativa.

    A) INCORRETA. De início, cumpre esclarecer que um relatório de auditoria interna no âmbito de um órgão público municipal possui natureza administrativa. Dito isso, caso o relatório de auditoria aponte irregularidades na gestão de recursos públicos, o referido órgão poderá instaurar processo administrativo com vistas à responsabilização e/ou ressarcimento de dano ao erário (caso haja), onde será respeitado o contraditório e à ampla defesa. 

    Ademais, por exemplo, na hipótese de dano ao erário e caso as medidas administrativas adotas pelo órgão não sejam suficientes para a elisão do dano, e caso subsistam os pressupostos para instauração de Tomada de Contas Especial (TCE), conforme disposto em regulamento do respectivo Tribunal de Contas (TC) competente, o órgão deverá instaurar TCE e encaminhar, posteriormente, ao TC competente.

    Ressalta-se ainda que, mesmo sem a ocorrência de dano, quando a conduta dos gestores públicos puder resultar em sanção pelo Tribunal de Contas, entende-se ser possível que a Auditoria Interna do referido Órgão Público encaminhe o relatório para o TC como uma representação, a fim de que a Corte de Contas adote as providências que julgar cabíveis.

    Além disso, na esfera cível, a partir do relatório de auditoria interna, o Ministério Público competente poderá ser acionado, caso hajam elementos para uma ajuizar uma ação de improbidade administrativa.

    Dito isso, a questão está incorreta, pois, na esfera cível e administrativa, para fins de responsabilização, condutas culposas também são puníveis.

    Vejamos o que diz o art. 28 da Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro (LINDB):

    “Art. 28.  O agente público responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro."

    Logo, alternativa incorreta.

    B) INCORRETA. A responsabilidade do agente público é SUBJETIVA, logo, além do dano jurídico e nexo causal, faz-se necessária a análise de culpabilidade (Dolo ou Culpa). Lembrando que, com a redação do art. 28, no caso de condutas culposas, exigiu-se a comprovação de erro grosseiro do agente público.

    Cumpre ressaltar ainda que uma conduta omissiva, caso ela seja considerada apta a evitar a produção do dano jurídico, é entendida como negligência, uma conduta culposa [1].

    Nessa direção, entende-se negligência como a omissão de conduta considerada apta a evitar a produção do dano, vale dizer, a inobservância de normas que requerem atuação atenta e cuidadosa. (Tepedino, Gustavo; Terra, Aline de Miranda Valverde; Guedes, Gisela Sampaio da Cruz. Fundamentos do Direito Civil (p. 206). Forense. Edição do Kindle.)

    Logo, alternativa incorreta.

    C) INCORRETA. Conforme exposto na alternativa anterior, a responsabilidade do agente público é SUBJETIVA, logo, além do dano jurídico e nexo causal, faz-se necessária a análise de culpabilidade (Dolo ou Culpa).

    D) CORRETA. Conforme o caput do art. 28 da LINDB, o agente público somente responderá pessoalmente por suas decisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.

    Já os arts. 9º, 10 e 11 da Lei de Improbidade Administrativa assim versaram:

    “Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:"

    Além disso, para fins de análise de culpabilidade por Tribunais de Contas, transcreve-se abaixo trechos da Lei Orgânica do TCU:

    Art. 16. As contas serão julgadas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de gestão do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal de que não resulte dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas;
    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;
    c) dano ao Erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;
    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.

    (...)

    Art. 58. O Tribunal poderá aplicar multa de Cr$ 42.000.000,00 (quarenta e dois milhões de cruzeiros), ou valor equivalente em outra moeda que venha a ser adotada como moeda nacional, aos responsáveis por:

    I - contas julgadas irregulares de que não resulte débito, nos termos do parágrafo único do art. 19 desta Lei;

    II - ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    III - ato de gestão ilegítimo ou antieconômico de que resulte injustificado dano ao Erário;

    IV - não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, a diligência do Relator ou a decisão do Tribunal;

    V - obstrução ao livre exercício das inspeções e auditorias determinadas;

    VI - sonegação de processo, documento ou informação, em inspeções ou auditorias realizadas pelo Tribunal;

    VII - reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal.

    (...)

    Art. 60. Sem prejuízo das sanções previstas na seção anterior e das penalidades administrativas, aplicáveis pelas autoridades competentes, por irregularidades constatadas pelo Tribunal de Contas da União, sempre que este, por maioria absoluta de seus membros, considerar grave a infração cometida, o responsável ficará inabilitado, por um período que variará de cinco a oito anos, para o exercício de cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da Administração Pública."

    Pessoal, de acordo com enunciado da alternativa, a irregularidade identificada na auditoria seria meramente formal, não possuiria reflexo financeiro ou patrimonial, tampouco teria causado prejuízo ao erário, ao contratado, a terceiros ou ao interesse público.

    Logo, conforme excertos de legislação transcritos acima, apesar da irregularidade, sendo essa MERAMENTE FORMAL, sem reflexo financeiro ou patrimonial, e que não causou prejuízo ao erário, ao contratado, a terceiros ou ao interesse público, não há de se falar em responsabilização pessoal do agente, seja na esfera administrativa, cível ou ainda na seara penal.

    Em breve síntese, conforme ensinamentos de Tepedino, Terra e Guedes (2021) [1], essa lesão jurídica, por ser meramente formal, não seria um interesse jurídico digno de tutela, por conseguinte, não se enquadrando com o conceito normativo de Dano.

    Desse modo, ausente o Dano, não há de se falar em responsabilização.

    Logo, este é o nosso gabarito.

    E) INCORRETA. Cumpre destacar que as esferas cível, administrativa e penal são independentes. Logo, a desaprovação do relatório de auditoria interna pelo Tribunal de Contas não impede uma possível sanção cível e penal.

    Alternativa errada.

    Adicionalmente, em relação à independência da responsabilidade civil e criminal, cumpre fazer um seguinte adendo, o Código Civil Brasileiro assim dispõe:

    “Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal."


    Fonte:

    [1] TEPEDINO, Gustavo; Terra, Aline de Miranda Valverde; Guedes, Gisela Sampaio da Cruz. Fundamentos do Direito Civil, volume 4. Forense, 2021. Edição do Kindle.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3155887
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

    LC 101/00 - LRF

    A) Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

            I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

            II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    B) Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

    C) Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    D)   Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

            I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada

    E) Art. 2, IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

           a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

           b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

           c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

  • Vamos direto para as alternativas:

    a) Errada. A despesa precisa da estimativa de impacto orçamentário­-financeiro e declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias. Precisa dessas duas coisas. Observe na LRF:

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    b) Errada. Semestre não. BIMESTRE. E não é no bimestre subsequente. É nos trinta dias subsequentes (LRF, art. 9):

    Art. 9º Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    c) Errada. A Câmara de Vereadores não é exceção à regra! Observe:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    PS.: o Poder Legislativo está citado no artigo 20.

    d) Correta. Exatamente como dispõe o artigo 50 da LRF:

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada;

    e) Errada. A Receita Corrente Líquida (RCL) não será apurada somente no mês de referência. É no mês de referência e nos onze anteriores. Observe:

    Art. 2, § 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

    E outra: Receita Corrente Líquida. Aqui não entra receita de capital. E a questão falou que as transferências de capital estariam aqui.

    Confira como é:

    Art. 2, IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    Gabarito: D

  • erro da letra e):

    art. 2

    § 3o A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades.

  • A questão trata da LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Lei Complementar nº 101/2000 - LRF).

    Seguem comentários de cada alternativa:


    A) será considerada autorizada e regular a geração de despesa ou assunção de obrigação que acarrete aumento de despesa no exercício financeiro em curso desprovida de estimativa de impacto orçamentário­-financeiro, desde que acompanhada de declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação com a Lei Orçamentária Anual, Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    ERRADO. Segue o art. 16, LRF:

    “A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias".


    Portanto, para criar uma despesa, é necessário estar acompanhada da estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes. Além disso, a declaração do ordenador de despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira somente com a lei orçamentária anual, além da exigência de compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.


    B) se verificado, ao final de um semestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, o Poder Público deverá promover, no bimestre subsequente, limitação de empenho e movimentação financeira, observadas as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    ERRADO. Observe o art. 9, LRF: “Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias". Portanto, NÃO será ao final de um semestre e NEM no bimestre subsequente.



    C) a Câmara de Vereadores é dispensada de observar a vedação de contrair, nos dois últimos quadrimestres do mandato dos vereadores, obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para esse efeito.

    ERRADO. De acordo com o art. 42, da LRF: “É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.". Então, a regra é não poder contrair obrigação, porém pode se tiver disponibilidade de caixa.


    D) além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas deverá fazer constar de registro próprio a disponibilidade de caixa, de forma que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada.

    CERTO. Conforme art. 50, LRF: "

    Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração das contas públicas observará as seguintes:

    I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados de forma individualizada". A banca cobrou a literalidade da norma.


    E) a receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês de referência, abrangendo receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, de transferências correntes e de capital.

    ERRADO. Segue o art. 2, IV, LRF: “IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: (...)". Agora, o art. 2, §3º, LRF: “§ 3º - A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as duplicidades". Portanto, as transferência de capital não entram no cálculo da RCL, pois são receitas de capital.



    Gabarito do professor: Letra D.

  • Pra quem não tem assinatura letra correta é a D

ID
3155890
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O princípio da legalidade é um importante princípio tributário e está ligado à ideia de proibição de imposição de exações tributárias ilegítimas, isto é, não decorrentes da manifestação dos representantes legítimos da população. A respeito do princípio da legalidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    A) A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, não compreendendo os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes. Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    B) Correto A obrigação acessória tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos, podendo ser estabelecida mediante decreto. Art. 113 § 2º

    C) A legislação tributária aplica-se sempre imediatamente aos fatos geradores pretéritos, aos futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não esteja completa. Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116

    D) A lei tributária pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias. Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

    E) Os tratados internacionais são considerados pelo Código Tributário Nacional como normas complementares das leis e dos decretos, não como parte integrante da legislação tributária nacional. Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

  • questão de tributário no filtro de administrativo

  • B:

    Art. 113 § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • Vale anotar, contudo, tratar-se de questão controvertida, havendo doutrina balizada a defender que as obrigações acessórias devem ao menos ser instituídas por lei, facultando-se ao Executivo apenas a especificação de seus detalhes (Leandro Paulsen, por exemplo, defende ser um contrassenso exigir lei para estabelecer que ao descumprimento de obrigação acessória corresponde determinada multa e deixar ao Executivo liberdade para dispor sobre o pressuposto de fato da norma, ou seja, sobre os deveres formais cuja infração implica sanção).  

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Princípio da legalidade e Legislação tributária.

     

    A própria questão, na introdução de seu enunciado, nos dá uma aula sobre o princípio da legalidade, explicando que ele é “...um importante princípio tributário e está ligado à ideia de proibição de imposição de exações tributárias ilegítimas, isto é, não decorrentes da manifestação dos representantes legítimos da população”.

    Tal princípio se encontra positivado no texto constitucional:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas:

     

    A) A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, não compreendendo os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    Falsa, pois compreende os decretos e normas complementares, conforme vemos no artigo do CTN abaixo transcrito:

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

     

    B) A obrigação acessória tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos, podendo ser estabelecida mediante decreto.

    Essa é a única assertiva verdadeira, visto que reproduz, fielmente, o previsto no art. 113, §2º do CTN:

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    §2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

     

    C) A legislação tributária aplica-se sempre imediatamente aos fatos geradores pretéritos, aos futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não esteja completa.

    Falsa, pois trata como regra absoluta algo que comporta exceções, previstas no art. 106 do CTN.

    Art. 105. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa nos termos do artigo 116.

    Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito:

    I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados;

    II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:

    a) quando deixe de defini-lo como infração;

    b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

    c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática.

     

    D) A lei tributária pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, para definir ou limitar competências tributárias.

    Falsa, pois a lei tributária não pode alterar as situações acima descritas, conforme preceitua o seguinte artigo do CTN:

    Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias.

     

    E) Os tratados internacionais são considerados pelo Código Tributário Nacional como normas complementares das leis e dos decretos, não como parte integrante da legislação tributária nacional.

    Também é falsa, pois os tratados são parte integrante da legislação tributária nacional:

    CTN. Art. 100. São normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos decretos:

    I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;

    II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa;

    III - as práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas;

    IV - os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Fiquei na dúvida se poderia ser estabelecida por decreto.


ID
3155893
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A regra matriz de incidência tributária é formada a partir do agrupamento de diversos elementos, tais como elementos materiais, pessoais e quantitativos. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta com base no Código Tributário Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência. CTN

  • a) Errado: fato gerador e obrigação tributária não são sinônimos. A obrigação tributária principal é consequência do fato gerador. (“A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador”. CTN, art. 113, §1º)

    b) Errado: a obrigação tributária pode ser principal ou acessória. Principal: tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Acessória: tem por objeto as prestações, positivas ou negativas (CTN, art. 113, §1º e 2º)

    c) Correto: literalidade do artigo 114 do CTN: “Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência”.

    d) Errado: trocou sujeição passiva com sujeição ativa. Sujeito ATIVO da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento.

    e) Errado: as alíquotas podem ser ad valorem ou específica. Base de cálculo é o valor que será aplicada a alíquota.

    GABARITO: C

  • Confusão da alternativa "e":

    As alíquotas podem ser classificadas, em relação à sua forma de quantificação, em duas categorias:

    fixa ou ad valorem: a alíquota corresponde um valor monetário sobre uma base de cálculo cujo valor é não-monetário;

    percentual: a alíquota corresponde a uma porcentagem da base de cálculo cujo valor é monetário.

    wikipedia

  • A presente questão quer determinar se o candidato tem conhecimentos sobre o tema: Obrigação tributária.

     

    Abaixo, iremos justificar todas as assertivas da questão:

    A) Fato gerador e obrigação tributária são sinônimos, recebendo ambos o mesmo tratamento da legislação quanto às suas consequências tributárias.

    Essa assertiva é falsa, pois não são sinônimos, já que segundo Kiyoshi Harada, em “Direito financeiro e tributário” (2020, p. 650), a obrigação tributária pode ser definida como:

    “...uma relação jurídica que decorre da lei descritiva do fato pela qual o sujeito ativo (União, Estados, DF ou Município) impõe ao sujeito passivo (contribuinte ou responsável tributário) uma prestação consistente em pagamento de tributo ou penalidade pecuniária (art. 113, §1º, do CTN), ou prática ou abstenção de ato no interesse da arrecadação ou da fiscalização tributária (art. 113, §2º, do CTN)”.

    Enquanto fato gerador tem sua definição legal aqui:

    CTN. Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.



    B) A obrigação tributária pode ser classificada em necessária, útil ou voluptuária, conforme a gradação da consequência decorrente do seu descumprimento.

    Incorreta, pois mistura obrigação tributária com Benfeitorias (do direito civil), negando o art. 113 do CTN:

    Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.



    C) O fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

    Essa é a letra correta, visto que repete o previsto no CTN:

    Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.


    D) Sujeito passivo da obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento. 

    Errada, pois mistura o conceito de sujeito passivo com o de ativo:

    Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu cumprimento.

    Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.


    E) As bases de cálculo dos tributos podem ser classificadas em bases ad rem ou ad valorem, conforme a sua forma de aplicação concreta.

    Incorreta, já que confunde base de cálculo (montante tributável) com alíquotas, que poderão ser ad valorem (que seria um percentual, como 2% a incidir sobre a base de cálculo), ou específica, em que é um valor fixo (30 reais por fato gerador).

     

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3155896
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É forma de exclusão do crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) a prescrição. ⇢ Extinção o crédito tributário

    B) a decadência. ⇢ Extinção o crédito tributário

    C) o pagamento em dinheiro. ⇢ Extinguem o crédito tributário

    D) a anistia. ⇢ Exclusão o crédito tributário

    E) o depósito integral em dinheiro. ⇢ Suspende o crédito tributário

  • Extinção: ANIS - Anistia e Isenção.

    Suspensão: MORDERLIMPAR - Moratória, Depósito, Reclamações/Recursos, Liminares e Parcelamento.

  • Perdoem me, retificando: ANIS - Anistia e Isenção é uma forma de exclusão do crédito tributário.

  • Lembra da cor Anis

    An=✓ anistia✓ perdão apenas das multas , toda via outra espécie ttributaria não e aceita.

    is: isenção do crédito Tributário

    Estuda Guerreiro ♥️ Fé no pai que sua aprovação sai ❤️

  • Conforme o CTN

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

  • A questão objetiva saber se o candidato sabe as corretas hipóteses de exclusão do crédito tributário.

     

    Elas estão expressas no art. 175 do CTN:

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    Logo, diante do exposto, a assertiva correta só pode ser a da letra D, que trata da anistia.

     

    Esse tipo de questão é muito comum e quer tentar confundir o aluno, misturando hipóteses de suspensão do crédito tributário e de sua exclusão, situações previstas nos artigos abaixo elencados, nessa ordem:

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;     

    VI – o parcelamento

     

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    I - o pagamento;

    II - a compensação;

    III - a transação;

    IV - remissão;

    V - a prescrição e a decadência;

    VI - a conversão de depósito em renda;

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

    IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

    X - a decisão judicial passada em julgado.

    XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

     

    Gabarito do professor: Letra D.


ID
3155899
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A estrutura conceitual de contabilidade tem por objetivo maior

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    4 – Objetivo do Relatório Contábil-Financeiro de Propósito Geral

    De acordo com o Pronunciamento, o relatório contábil-financeiro de propósito geral tem como objetivo fornecer informações contábil-financeiras sobre a entidade que reporta essa informação (reporting entity) que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e outros credores para a tomada de decisões relacionadas ao fornecimento de recursos para a entidade, tais como comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.

    CPC 00


ID
3155902
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O valor do patrimônio líquido apresentado no balanço patrimonial depende

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    2.4 Se informações financeiras devem ser úteis, elas devem ser relevantes e representar fidedignamente aquilo que pretendem representar. A utilidade das informações financeiras é aumentada se forem comparáveis, verificáveis, tempestivas e compreensíveis.

    4.22. O montante pelo qual o patrimônio líquido é apresentado no balanço patrimonial depende da mensuração dos ativos e passivos. Normalmente, o montante agregado do patrimônio líquido somente por coincidência corresponde ao valor de mercado agregado das ações da entidade ou da soma que poderia ser obtida pela venda dos seus ativos líquidos numa base de item por-item, ou da entidade como um todo, tomando por base a premissa da continuidade (going concern basis).

  • O objetivo da Contabilidade é o controle do patrimônio das entidades, não é mesmo? Ora, para isso temos que saber qual o valor de seus bens, direitos e obrigações. Em outras palavras, é necessário avaliar o patrimônio da entidade.

    Sendo assim, avaliação patrimonial é a atribuição de valor monetário a itens do ativo e do passivo decorrentes de julgamento fundamentado em consenso entre as partes e que traduza, com razoabilidade, a evidenciação dos atos e dos fatos administrativos.

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
3155905
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os saldos apresentados nas contas de uma demonstração contábil serão devedores ou credores. Essa distinção entre saldos decorre da necessidade de destacar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Termo pouco utilizado, mas segue abaixo:

    Passivo ⇢ origem dos recursos

    O Ativo ⇢ é o destino dos recursos

  • As contas de Passivo (Passivo Exigível e Patrimônio Líquido) representam as origens dos recursos. As contas do Ativo, por sua vez, representam, por sua natureza, aplicações de recursos.

    Além disso, as Receitas representam origens de recursos, ao passo que as despesas representam aplicações de recursos.

    Tal classificação tem relação direta com o método das partidas dobradas, pois as contas do Ativo possuem natureza devedora e as contas do Passivo Exigível e Patrimônio Líquido possuem natureza credora. Também vimos que as Receitas possuem natureza credora e as Despesas natureza devedora.

    Tais conceitos estão relacionados!

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Não é pouco utilizado não. É bastante utilizado. Importante saber

  • Questão de novo dando margem pra interpretar de outra forma. P0RR4, se as contas nos dão O SALDO DEVEDOR OU CREDOR, eu como leitor das informações entendo que elas estão com saldo negativo ou positivo né, cespe é F0D4.

  • Contas retificadoras são devedoras ou credoras. Depreciação por exemplo está no ativo (destino), credora . Então o que tem sentido relacionar ser credora/ devedora com contas de destino/origem?

    se o Saldo final da DRE é credor, não é a mesma coisa que positivo?


ID
3155908
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O registro contábil de uma receita recebida antecipadamente evidencia no patrimônio o valor

Alternativas
Comentários
  • Uma receita recebida antecipadamente deverá ser evidenciada no Passivo Exigível da entidade. Um exemplo disso é o recebimento antecipado por um serviço que deverá ser prestado no futuro ou, ainda, uma mercadoria que será entregue em momento posterior.

    D – Caixa           (Ativo)

    C – Adiantamento de Clientes           (Passivo Exigível)

    Com isso, correta a alternativa A.

  • No momento em que a empresa recebe ANTECIPADAMENTE uma receita, ele automaticamente adquire uma OBRIGAÇÃO com seu cliente de entregar um produto ou serviço no futuro. Logo, receita antecipada evidencia um PASSIVO ASSUMIDO.

    Gabarito A


ID
3155911
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As demonstrações contábeis obrigatórias atendem, como regra geral,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Lei n. 6.404/76 que regulamenta as demonstrações exigidas pela legislação comercial (societária):

    “Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I — balanço patrimonial;

    II — demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III — demonstração do resultado do exercício;

    IV — demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n.

    11.638, de 2007)

    V — se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído

    pela Lei n. 11.638, de 2007) (...)

    § 6º A companhia fechada com patrimônio

  • CPC 26 - Gabarito letra A

    Finalidade das demonstrações contábeis

    9. As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:

    (a) ativos;

    (b) passivos;

    (c) patrimônio líquido;

    (d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;

    (e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e

    (f) fluxos de caixa.

    Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a época e o grau de certeza de sua geração.

  • Contabilidade é uma ciência (social) que tem por objeto o patrimônio das entidades e por objetivo o controle desse patrimônio, com a finalidade de fornecer informações a seus usuários.

    Segundo a Estrutura Conceitual Básica, o objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral é fornecer informações contábil-financeiras acerca da entidade que reporta essa informação que sejam úteis a investidores existentes e em potencial, a credores por empréstimos e a outros credores, quando da tomada decisão ligada ao fornecimento de recursos para a entidade. Essas decisões envolvem comprar, vender ou manter participações em instrumentos patrimoniais e em instrumentos de dívida, e a oferecer ou disponibilizar empréstimos ou outras formas de crédito.

    Sendo assim, podemos considerar que as demonstrações contábeis obrigatórias atendem, como regra geral, à necessidade de fornecer informações patrimoniais ou financeiras.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Interpretei a questão de outra forma; "As demonstrações contábeis obrigatórias atendem, como regra geral," - pôrra, tô vendo uma oração subordinada ajetiva RESTRITIVA aí, logo, as obrigatórias atendem às determinações legais.

  • GAB A

    As DC's entendem aos objetivos e finalidade da contabilidade.


ID
3155914
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os livros contábeis razão, caixa e diário permitem, em seu conjunto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. (Código Civil de 2002)

    "Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da

    companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:" (Lei n. 6.404/76:)


ID
3155917
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Inversões financeiras, em conformidade com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Púbico, representam

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    5 – Inversões Financeiras

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. (pg 73)

    Veja que no trecho destacado, temos inversões Financeiras .

  • Lei 4.320/64, art. 12, § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;


ID
3155920
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O saldo verificado na conta “caixa e equivalente de caixa” indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Equivalente de Caixa ⇢ são as disponibilidades depositadas em contas bancárias, e as aplicações financeiras consideradas de liquidez imediata são aquelas resgatáveis em até 90 dias. Logo, temos um valor de livre movimentação juntamento com o "caixa".

  • A intitulação Disponibilidades, dada pela Lei n° 6.404/76, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Caixa e Equivalentes de Caixa Compreende o somatório dos valores em caixa e em bancos, bem como equivalentes, que representam recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da entidade e para os quais não haja restrições para uso imediato. (MCASP, 8º Ed. página 441)


ID
3155923
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A determinação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, possibilitou, dentre outros efeitos,

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8 EDIÇÃO PG 19

    O PCASP representa uma das maiores conquistas da contabilidade aplicada ao setor público. Além de ser uma ferramenta para a consolidação das contas nacionais e instrumento para a adoção das normas internacionais de contabilidade, o PCASP permitiu diversas inovações, por exemplo:

    a. Segregação das informações orçamentárias e patrimoniais: no PCASP as contas contábeis são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam – orçamentária, patrimonial e de controle, de modo que os registros orçamentários não influenciem ou alterem os registros patrimoniais, e vice-versa.

    b. Registro dos fatos que afetam o patrimônio público segundo o regime de competência: as variações patrimoniais aumentativas (VPA) e as variações patrimoniais diminutivas (VPD) registram as transações que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido, devendo ser reconhecidas nos períodos a que se referem, segundo seu fato gerador, sejam elas dependentes ou independentes da execução orçamentária.

    c. Registro de procedimentos contábeis gerais em observância às normas internacionais, como as provisões, os créditos tributários e não tributários, os estoques, os ativos imobilizados e intangíveis, dentre outros. Incluem-se também os procedimentos de mensuração após o reconhecimento, tais como a reavaliação, a depreciação, a amortização, a exaustão e a redução ao valor recuperável (impairment), dentre outros.

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    Observe o que dispõe o MCASP

    • A contabilidade aplicada ao setor público (CASP) foi estruturada, no Brasil, com foco no registro dos atos e fatos relativos ao controle da execução orçamentária e financeira. No entanto, a evolução da ciência contábil, marcada pela edição das International Public Sector Accounting Standards (IPSAS) pelo International Public Sector Accounting Standards Board (IPSASB) e das Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas Aplicadas ao Setor Público (NBC TSP) pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), impulsionaram relevantes mudanças na CASP

    • Nesse processo, identificou-se a necessidade de instituição de um novo modelo de gestão pública, com a adoção de conceitos e procedimentos reconhecidos e utilizados internacionalmente, com foco na contabilidade patrimonial. 

    Nesse sentido, observa-se que a determinação do PCASP, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade, possibilitou, dentre outros efeitos, a realização dos registros contábeis independentes da execução orçamentária, resgatando a importância da contabilidade patrimonial, afinal o objeto da CASP é o patrimônio público. 

    ===

    PRA AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993 - Q560021 - Q560019 - Q482675 - Q482669 - Q473738


ID
3155926
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A vinculação ou não de recursos em conjunto com a ordem cronológica é objeto de registros na execução de pagamentos, em conformidade com as instruções exaradas pelo TCESP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo). A partir dessa afirmação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Classificação (comum) das Receitas e Despesas (obrigatória para ambos) = Fonte/destinação de recursos.

    Não se pode "gastar" nada sem conhecer previamente a "FONTE" dos recursos.

    Bons estudos.

  • A vinculação ou não de recursos em conjunto com a ordem cronológica é objeto de registros na execução de pagamentos, em conformidade com as instruções exaradas pelo TCESP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo). A partir dessa afirmação, assinale a alternativa correta.

    A fonte de recursos e as datas das exigibilidades condicionam os pagamentos.

  • Vamos analisar a questão.

    De acordo com o enunciado, o candidato deve demonstrar conhecimento acerca da execução de pagamentos regulada pelo TCESP por meio das Instruções n.° 02 / 2016 (atualizadas pelas Instruções n.° 01 / 2020).

    Vejamos as alternativas:

    A) Pagamentos que não respeitem as disponibilidades de caixa não deverão ser realizados.

    Errado. Os atos praticados pelas unidades gestoras durante a execução da despesa devem ser honrados mesmo contrariando as disponibilidades de caixa. Ressalta-se que tal fato não exime a responsabilização do gestor.

    B) A programação da despesa é suficiente para a execução de pagamentos.

    Errado. A programação da despesa é o meio pela qual a Lei Orçamentária Anual (LOA) é apresentada e tem a finalidade de evidenciar com clareza as ações contempladas e a estimativa de gastos relativa a essas ações.

    C) A vinculação ou não dos recursos é condição para a liberação de pagamentos.

    Errado. A liberação de pagamentos independe da vinculação ou não dos recursos. Destaca-se que são vinculados os recursos provenientes de contratos de empréstimos, convênios, emissão de títulos ou de outra forma de obtenção de recursos que exija vinculação e não vinculados serão todos os demais recursos, oriundos de receita própria, de transferências ou outro meio, desde que não vinculada especificamente sua aplicação.

    D) A fonte de recursos e as datas das exigibilidades condicionam os pagamentos.

    Correto. No pagamento das obrigações relativas ao fornecimento de bens, locações, realização de obras e prestação de serviços, deverão obedecer, para cada fonte diferenciada de recursos, a estrita ordem cronológica das datas de suas exigibilidades.

    E) Mesmo havendo vinculação de recursos, não é necessário atender a ordem cronológica.

    Errado. O atendimento a ordem cronológica deve ser realizado independente da vinculação ou não do recurso.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3155929
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que não deve constar do balanço patrimonial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Devem ser divulgadas em separado na DRE e na DRA.

    “As circunstâncias que dão origem à divulgação separada de itens de receitas e despesas incluem:

    (a) reduções nos estoques ao seu valor realizável líquido ou no ativo imobilizado ao seu valor recuperável, bem como as reversões de tais reduções;

    (b) reestruturações das atividades da entidade e reversões de quaisquer

    provisões para gastos de reestruturação;

    (c) baixas de itens do ativo imobilizado;

    (d) baixas de investimento;

    (e) unidades operacionais descontinuadas;

    (f) solução de litígios; e

    (g) outras reversões de provisão.”

    Fonte: item 97 do CPC 26(R1)

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. Ativos Biológicos, como criação de animais ou plantas, são classificados no Ativo da entidade.

    b) Correta. Impostos Diferidos são classificados no Passivo Exigível da entidade.

    c) Correta. O Capital Integralizado é evidenciado no Patrimônio Líquido da entidade pela diferença entre o Capital Social Subscrito e o Capital Social a Integralizar.

    d) Correta. Um intangível deve ser evidenciado no Ativo da entidade.

    e) Incorreta. As reversões de provisões são consideradas como receitas. Sendo assim, são evidenciadas na Demonstração do resultado do Exercício.


ID
3155932
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Lançamentos contábeis, quanto aos seus elementos essenciais, podem ser classificados em fórmulas. Para atender a tal classificação, utiliza-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Fórmulas de lançamento:

    Lançamento de Primeira Fórmula: 1D/1C

    Lançamento de Segunda Fórmula: 1D/ (*) 2C+

    Lançamento de Terceira Fórmula: (*) 2D+ /1C

    Lançamento de Quarta Fórmula: 2D+/2C+

    Fonte: Contabilidade geral e avançada esquematizado / Eugenio Montoto.

  • As fórmulas de lançamento nada mais são que uma convenção de acordo com a quantidade de contas debitadas e/ou creditadas em um registro contábil. Existem quatro fórmulas:

    •  1° Fórmula: uma conta debitada e uma conta creditada;

    •  2° Fórmula: uma conta debitada e mais de uma conta creditada;

    •  3° Fórmula: mais de uma conta debitada e uma conta creditada;

    •  4ª Fórmula: mais de uma conta debitada e mais de uma conta creditada.

    Assim, correta a alternativa B.

  • Gabarito B

    1º Fórmula:  1D 1C

    2º Fórmula: 1D 2C+

    3º Fórmula: 2D+ 1C

    4º Fórmula: 2D+ 2C+

    DECOREM: 11 12 21 22


ID
3155935
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São fontes para atender a créditos adicionais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.  

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:    

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;     

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;   

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.   

    Fonte: art. 43, §1º da Lei nº 4.320/64

  • Superávit financeiro, não orçamentário.

  • Superávit financeiro - do exercício anterior.

    Superávit orçamentário - do mesmo exercício.

    EVAMOQUEVAMO....

  • FONTES PARA ABERTURA DE CRÉDITOS ADICIONAIS:

  • Complementando o estudo. Lembre-se das deduções em relação às seguintes fontes de abertura de crédito adicional:

    1.Excesso de arrecadação: Deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.

    2.Superávit Financeiro: Deduzir-se-á o saldo dos créditos reabertos e as operações de créditos vinculadas.

  • A - superávit orçamentário (superávit financeiro)

    B - anulação de créditos (não é qualquer crédito, e sim anulação de crédito adicionais autorizado em lei)

    C - autorizações legislativas concessões de empréstimos e superávit patrimonial

    D - operações de crédito, anulação de dotações e excesso de arrecadação

    E - subvenções sociais, receitas adicionais e valores diferidos

  • Questão sobre Créditos Adicionais, assunto extremamente recorrente, mais especificamente, sobre as fontes para sua abertura.

    As fontes para abertura de créditos adicionais estão previstas em várias normas. Vejamos:

    Lei 4.320/64 (art. 43):

    - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
    - os provenientes de excesso de arrecadação; 
    - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; 
    - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las.

    Constituição Federal (art. 166, § 8º):

    - recursos objeto de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária que ficarem sem destinação podem ser utilizados como fonte hábil para abertura de créditos especiais e suplementares, mediante autorização legislativa.

    LRF: 

    - a reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva. 

    O quesito que responde a questão é o item D. A banca tentou confundir com superávit orçamentário e patrimonial, mas é o financeiro que é fonte para abertura de créditos adicionais.


    Gabarito do professor: Letra D.
  • Questão sobre Créditos Adicionais, assunto extremamente recorrente, mais especificamente, sobre as fontes para sua abertura.

    As fontes para abertura de créditos adicionais estão previstas em várias normas. Vejamos:

    Lei 4.320/64 (art. 43):

    - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 
    - os provenientes de excesso de arrecadação; 
    - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; 
    - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    Constituição Federal (art. 166, § 8º):

    - recursos objeto de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária que ficarem sem destinação podem ser utilizados como fonte hábil para abertura de créditos especiais e suplementares, mediante autorização legislativa.

    LRF: 

    - a reserva de contingência destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos, bem como eventos fiscais imprevistos, poderá ser utilizada para abertura de créditos adicionais, visto que não há execução direta da reserva. 
    O quesito que responde a questão é o item D. A banca tentou confundir com superavit orçamentário e patrimonial, mas é o financeiro que é fonte para abertura de créditos adicionais.

    Gabarito: Item D.
  • A - excesso de arrecadação, superávit orçamentário (superávit financeiro) e operações de crédito.

    B - superávit financeiro, anulação de créditos(operações de crédito) e contingenciamentos.

    C - autorizações legislativas, concessões de empréstimos e superávit patrimonial. Nenhum dos ítens citados.

    D - operações de crédito, anulação de dotações e excesso de arrecadação.

    E - subvenções sociais, receitas adicionais e valores diferidos. Nenhum dos ítens citados

  • Olá, Fausto! Sua dúvida é bem pertinente e apesar do tempo da sua pergunta, esta pode ser a dúvida de outras pessoas.

    Não vejo como uma forma de "tom particular", já que para isso seria necessária uma impressão individual de quem comunica, ferindo, portanto, a impessoalidade. Impressões pessoais estão presentes em uma carta a um amigo. Mesmo que não admire o Presidente/diretor, ao escrever um ofício preciso tratá-lo com rigor as regras formais.

    Veja, a utilização de vocativos e pronomes de tratamento é devido à exigência da formalidade e civilidade dessa comunicação.

    -----> Vocativo - utilizando a Formalidade - Excelentíssimo Senhor Presidente da República, (...)

    -----> Vocativo - ferindo a Formalidade e a impessoalidade- Prezado Excelentíssimo Senhor Presidente da República, (...)

    prezado - sinônimo de querido, benquisto, admirado. Tom particular, feriu a impessoalidade.

  • São fontes para abertura de créditos adicionais:

    ► Superavit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    ► Excesso de arrecadação;

    ► Operação de crédito;

    ► Anulação parcial ou total de dotações;

    ► Recursos sem despesa correspondente;

    ► Reserva de contingência.


ID
3155938
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Assinale a alternativa na qual a definição de um dos princípios orçamentários está errada.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito (E), mas a assertiva (A) quando fala em "permite" tb. é falha, pois o Princ. Orç. Bruto EXIGE (...)

    Fonte Lei 4320/64 art. 6 (OBRIGA) e item 2.5 MCASP-8a. Edição.

    Bons estudos.

  • Gab: E

    (Fui induzida a erro pelo "permite" da alternativa A, a meu ver ambas estão incorretas)

    >> Totalidade: Nem sempre haverá apenas um documento orçamentário, mas devem obrigatoriamente ser compatibilizados entre si (deve sofrer consolidação);

    >> Orçamento bruto: veda que despesas ou receitas sejam incluídas no orçamento ou em qualquer das espécies de créditos adicionais nos seus montantes líquidos. As receitas e despesas devem constar pelos seus totais, sem quaisquer deduções.

    (sobre o princípio do orçamento bruto, parece-me que é bem pacífico quanto ao fato de que ele determina que não existam deduções. O "permitir" que a alternativa A traz, dá uma ideia de faculdade. Discordo com o gabarito).

  • GABARITO: E.

     

    a) correta. O princípio do orçamento diz que todas as parcelas da receita e da despesa devem aparecer no orçamento em seus valores brutos, sem qualquer tipo de dedução, desconto ou redução. 

     

    b) correta. O princípio da exclusividade diz que a LOA não conterá matéria estranha à previsão da receita e fixação da despesa.

     

    c) correta. Exceções ao princípio da não afetação de receitas previstas na CF: transferências de fundo de participação de estado para fundo de participação de município (fpe/fpm), manutenção e desenvolvimento de ensino (mde), saúde, garantidas na operação de crédito por antecipação de receita orçamentária, garantia e contragarantia à União, administração tributária, fundos especiais criados só por EC.

     

    d) correta. O princípio da anualidade / periodicidade diz que o orçamento vai do dia 1/01 ao 31/12 (coincide com o ano civil). exceção: créditos especiais e extraordinário autorizados nos últimos 4 meses do exercício, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício subsequente. atenção: suplementar jamais passa para o outro ano!

     

    e) incorreta. No princípio da totalidade / unidade todas as receitas previstas e despesas fixadas, em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal dentro de cada esfera federativa. possui a finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma pessoa política

  • PRINCÍPIO DA TOTALIDADE

    É possível a coexistência de orçamentos variados, desde que estejam consolidados numa peça, de forma que continue sendo possível uma visão geral das finanças públicas.


ID
3155941
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

São estágios da receita pública:

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra D

    3.5. ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA

    As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

  • Os estágios da receita orçamentária, segundo a doutrina dominante, são os seguintes:

    • Previsão: Se configura por meio da estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual – LOA, resultante de metodologia de projeção de receitas orçamentárias.

     

    Lançamento: Ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

     

    Arrecadação: é a entrega dos recursos devidos ao Tesouro, realizada pelos contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos autorizados pelo ente.

     

    • Recolhimento: é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.

    Gabarito: D

  • QUestão "chulé"

    EtaPas Rec pub ==> (P)revisão (E)xecução, (C)ontrole --> este último é doutrinário, e NÃO consta no MCASP

    Estágios (L)ançamento, (A)rrecadação, (R)ecolhimento

    Bons estudos.

  • A questão trata do assunto ETAPAS DA RECEITA. Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei nº 4.320/64.


    Os estágios da receita orçamentária podem ser resumidos em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.


    De acordo com o item 3.3 - ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA, do Manual Técnico do Orçamento (MTO):

    “As etapas da receita seguem a ordem de ocorrência dos fenômenos econômicos, levando-se em consideração o modelo de orçamento existente no País. Dessa forma, a ordem sistemática inicia-se com a etapa de previsão e termina com a de recolhimento".



    QUADRO


    Fonte: MTO 2020.



    Seguem comentários de cada alternativa:

    A) arrecadação, recolhimento e inscrição.

    ERRADO. Inscrição NÃO é estágio ou etapa da receita.


    B) pagamento, recolhimento e lançamento.

    ERRADO. Pagamento NÃO é estágio ou etapa da receita.


    C) inscrição, recolhimento e averbação.

    ERRADO. Inscrição e Averbação NÃO são estágios ou etapas da receita.


    D) previsão, arrecadação e recolhimento.

    CERTO. TODOS são estágios ou etapas da receita.


    E) lançamento, registro e pagamento.

    ERRADO. Registro e Pagamento NÃO são estágios ou etapas da receita.


    Gabarito do professor: Letra D.



ID
3155944
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas distinguem-se entre orçamentárias e extraorçamentárias com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Ingressos extraorçamentários
    Para a SOF, esses ingressos possuem
    caráter temporário, não se incorporando ao patrimônio público. Tais receitas não integram o Orçamento Público e constituem passivos exigíveis do ente, de tal forma que o seu pagamento não está sujeito à autorização legislativa. Ex.: depósito em caução, Antecipação de Receitas Orçamentárias – ARO, emissão de moeda e outras.
    Os ingressos extraorçamentários não alteram o patrimônio do ente público, não aumentam o saldo patrimonial: geram apenas um fato permutativo no patrimônio – entram recursos e geram-se obrigações.
    Para a STN, os ingressos extraorçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução.
    Esses ingressos não se encontram previstos no orçamento e a STN os denomina de recursos de terceiros.
    ATENÇÃO  É possível que um ingresso extraorçamentário se torne orçamentário. Ex.: um depósito recebido em garantia para contratação final de uma licitação. Se o licitante descumprir o contrato haverá penalidade (multa) e o valor será recolhido em definitivo ao patrimônio público.
    Receitas intraorçamentárias
    São as receitas oriundas de operações realizadas entre órgãos, fundos, autarquias, fundações públicas, empresas estatais dependentes e demais entidades da Administração Pública integrantes do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social de uma mesma esfera de Governo.
    Essa modalidade teve origem no § 2o do art. 8o da Lei no 11.178/2005 – LDO para o exercício de 2006, segundo o qual as operações que resultem em despesa de um órgão, fundo ou entidade integrante dos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e receita de outro órgão, fundo ou entidade que também integrem esses orçamentos, devem ser executadas, obrigatoriamente, por meio de empenho, liquidação e pagamento, nos termos da Lei no 4.320, de 17 de março de 1964.

  • Despesa Extraorçamentária

    É aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa, pois se constitui

    em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas

    extraorçamentárias, correspondendo à restituição ou entrega de valores recebidos, como cauções, depósitos,

    consignações e outros.

    Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/12968514/aula-3-contabilidade-publica

    Tendo essa definição em mente, a alternativa C se torna o gabarito: a finalidade de distinguir despesas orçamentárias de extraorçamentárias é identificar movimentações financeiras autorizadas ou não autorizadas na lei orçamentária.

    ENTRETANTO....

    Há uma exceção!!! Os Restos a Pagar também são considerados Despesas Extraorçamentárias e eles representam despesas autorizadas em exercícios anteriores!! O conceito de Despesa Extraorçamentária é mais amplo, como esclarece o Prof Giovanni Pacelli em seu livro Contabilidade Pública:

    Se ocorrer evento que diminua simultaneamente o ativo financeiro (caixa ou equivalente de caixa) e o passivo financeiro (dívida flutuante), então é despesa extraorçamentária.

    A dívida flutuante que está inserida no Passivo Financeiro é formada pelos seguintes subitens:

    I- Restos a Pagar;

    II- Serviços da Dívida a Pagar;

    III- Cauções, depósitos (inclusive judiciais), consignações, retenções;

    IV- Débitos de ARO;

    V- Papel Moeda;

    Os subitens da dívida flutuante são estáticos, ou seja, são obrigações. Desse modo, quando, um desses subitens da dívida flutuante aumenta devido à entrada de recursos financeiros no caixa, ocorre receita orçamentária; quando um desses subitens da dívida flutuante diminui devido à saída de recursos do caixa, ocorre a despesa extraorçamentária.

    Portanto,a melhor alternativa desta questão é a C, mas ela não está 100% correta!

    Bons estudos


ID
3155947
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas de exercícios anteriores não são equivalentes a restos a pagar. Essa distinção ocorre para que

Alternativas
Comentários
    •  DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: São despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento.

    • RESTOS A PAGAR: No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar. Que podem ser classificados em processados (despesa já liquidada) ou não processado (despesa a liquidar ou em liquidação).

    GABARITO: A

    Obs: ao resolver a questão fiquei na dúvida entre A e C. Só que a alternativa C se torna incorreta porque DEA afeta a execução orçamentária.

  • Que são Despesas de Exercícios Anteriores?

    O art.37 da Lei 4.320/64 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado em época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica. As três situações anteriores são independentes.

    As Despesas de Exercícios Anteriores (DEA) são despesas orçamentárias, logo, vão passar pelos estágios de empenho, liquidação e pagamento.

    Quando do empenho de uma DEA, a classificação quanto à natureza sofre uma alteração no elemento da despesa, pois se deve utilizar o elemento 92- Despesas de Exercícios Anteriores.

    As despesas de exercícios anteriores não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que se referem a obrigações:

    I- que sequer foram empenhadas;

    II- que tiveram seus empenhos anulados ou cancelados;

    Fonte: Contabilidade Pública, Giovanni Pacelli, 2a edição.

    Com este conceito em mente, dá para resolver a questão. As alternativas B, D e E estão claramente erradas, pois não têm relação com o conceito e não justificam a distinção entre Restos a Pagar e DEA. A alternativa C é tentadora, mas está errada por que as DEA's não foram pagas em exercícios anteriores, nem chegaram a ser empenhadas.

    A alternativa A é a única que se justifica. Como o fato gerador ocorreu em um exercício anterior e, devido a um incidente (muito provavelmente um erro), essa despesa"aparece" no exercício corrente, é necessário criar uma classificação própria para evitar que ela se confunda com as despesas do próprio exercício. É por isso que ela recebe o código de elemento 92 e fica assim evidenciada nos relatórios.

    Bons estudos


ID
3155950
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Receitas orçamentárias são, por definição, as que possibilitam

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Gabarito letra B

    Receitas Orçamentárias

    São disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e que aumentam o saldo financeiro da instituição. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, as receitas orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade.

  • Resposta: B

    Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam nos cofres públicos. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações, cuja finalidade principal é atender às necessidades públicas e demandadas da sociedade.

  • Receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam nos cofres públicos. Instrumento por meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas, a receita orçamentária é fonte de recursos utilizada pelo Estado em programas e ações, cuja a finalidade principal é atender às necessidades públicas e demandadas da sociedade.


ID
3155953
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Distinguem-se os materiais como permanente ou de consumo dada a sua

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Material de consumo

    É aquele que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.

    Material permanente

    É aquele que, em razão de seu uso corrente, não perde sua identidade física, mesmo quando incorporado a outro bem, e/ou apresenta uma durabilidade superior a dois anos.

    Portanto, dentre os fatores, pode-se dizer que a durabilidade é o fator preponderante para distinção de tais materiais.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO:

    Material Permanente:

    Aquele que apresenta durabilidade maior do que dois anos.

    Material de Consumo:

    Aquele que normalmente tem sua utilização limitada a dois anos.

    O “Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público” indica que, se o item tiver uma das características abaixo, será classicado como material de consumo:

    a) DurabilidadeSe, em uso normal, perde ou tem reduzidas as suas condições de funcionamento no prazo máximo de dois anos. Ex.: lápis, borracha, papel.

    b) Fragilidade – Se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável, caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade. Ex.: disquetes.

    c) Perecibilidade – Se estiver sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou caso se deteriore ou perca sua característica pelo uso normal. Ex.: gêneros alimentícios.

    d) Incorporabilidade – Se está destinado à incorporação a outro bem e não pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de bens em utilização, ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que contenham a mesma configuração. Ex.: peças de veículos.

    e) Transformabilidade – Se foi adquirido para fim de transformação. Ex.: aço como matéria-prima para fabricação de armários.

    FONTE: Administração De Recursos Materiais Para Concursos: Teoria e 370 Questões de Concursos Comentadas – Rodrigo Rennó.


ID
3155956
Banca
VUNESP
Órgão
Câmara de Jales - SP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação aos balanços e demonstrativos utilizados na contabilidade aplicada ao setor público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Mcasp 8° edição. Pg 411

    É importante destacar que em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no Balanço Patrimonial do exercício anterior ao de referência, o Balanço Orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada.

    Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência.

    Esse desequilíbrio ocorre porque o superávit financeiro de exercícios anteriores, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do Balanço Orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário.

    O superávit financeiro não é receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui disponibilidade para utilização no exercício de referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, visto que não foram empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de créditos adicionais porque aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação.

    Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo Saldo de Exercícios Anteriores, do Balanço Orçamentário.

  • BO = Rec.arrecadadas (Cash $$$) x Desp. empenhadas ==> BF (pode ser que parte daquelas Desp.empenhadas, ainda não foram pagas, figurando com R.Pg.)

    Bons estudos.