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Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Arujá - SP - Encarregado de Fiscalização


ID
3147880
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

    Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.

    Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.

    Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.

    A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.

    A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.

    Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

Ao analisar os resultados e as metas de alfabetização para as crianças paulistanas, o editorial enfatiza que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B - exigir dos alunos pode ter um reflexo positivo em seu aprendizado, uma vez que se cria motivação para todos os envolvidos no processo educacional.

    [...] Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais. [...]


ID
3147883
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

    Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.

    Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.

    Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.

    A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.

    A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.

    Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

A expressão “Uma ousadia”, que inicia o segundo parágrafo do texto, refere-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Uma ousadia (em relação aos anos anteriores) ⇢ refere-se (linha 4) a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

  • GABARITO: LETRA E

    ? De acordo com o texto, primeiro e segundo parágrafos:

    ? Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

    Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano.

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ID
3147889
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.


    No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

    Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.

    Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.

    Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.

    A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.

    A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.

    Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

Considere as passagens do texto:


•  … a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. (2º parágrafo)

•  Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas. (4º parágrafo)


Os termos em destaque significam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Preconizar ⇢ Recomendar ou avisar com insistência

    Leniência ⇢ brandura

    Parcos ⇢ escassos, frugais

    (Fonte Dicio)

  • GABARITO: LETRA A

    ? A terceira palavra é a chave para já matar a questão:

    ? manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas ("parcos" é um adjetivo e equivale àquilo que é escasso, insuficiente, minguado, exíguo), somente a letra "a" nos apresenta essa ideia de escassez.

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ID
3147934
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Após dez dias, a greve dos caminhoneiros arrefeceu, os bloqueios nas rodovias foram desfeitos pelas força de segurança, mas ao final do dia [30.05] ainda havia 267 pontos de aglomeração de caminhões (sem bloquear as vias) em todo o país, segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Aos poucos, o abastecimento de combustível e de outros produtos está sendo normalizado em todos os estados.
(Veja – https://abr.ai/2F4Q0lj/. Acesso em 23.12.2018. Adaptado)

A greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, teve como um dos principais motivos o alto preço dos combustíveis, que era justificado pela Petrobras como sendo devido

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    À política da empresa que praticava reajustes quase diários, levando em consideração o câmbio e a variação dos preços do petróleo no mercado internacional.


ID
3147937
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

As mulheres ainda têm de vestir a longa e negra abaia por cima da roupa. Mas em julho [2018] ganharam, enfim, permissão para tirar carteira de motorista e pegar o volante dos carros. Também ganharam espaço nos estádios de futebol. Podem ir ao cinema – as primeiríssimas salas foram reinauguradas depois de 35 anos.
(Veja, edição 2614 – ano 51 – no 52, 26.12.2018)

As conquistas femininas ocorreram

Alternativas
Comentários
  • Um decreto real emitido no ano passado pelo rei Salman, anunciando que as mulheres seriam autorizadas a dirigir em 2018, colocou fim a uma das formas mais visíveis de discriminação contra as mulheres na Arábia Saudita, onde as leis permitem que homens tenham a palavra final sobre se as mulheres podem fazer viagens internacionais, obter passaporte e até mesmo se casar.

    As reformas são uma tentativa de melhorar a imagem da Arábia Saudita no exterior, o que pode atrair investidores, aumentar a participação feminina na classe trabalhadora e aumentar os gastos familiares, já que os preços mais baixos do petróleo forçaram o reino a realizar medidas severas de austeridade.

    - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2018/03/08/mulheres-sauditas-carros-dirigir-arabia-saudita-ford.htm?cmpid=copiaecola

  • Nos últimos anos, a Arábia Saudita tem levado adiante uma série de reformas a fim de se modernizar e se integrar ao resto do mundo. Neste movimento, por exemplo, tem aberto mais suas portas para o turismo e os negócios.

    Nesta esteira, em agosto de 2019, a Arábia Saudita autorizou as mulheres a obterem um passaporte e viajarem ao exterior sem o consentimento prévio de um "tutor" masculino. Apesar deste avanço, o país, que se diz decidido a mudar sua imagem de reino ultraconservador, mantém uma série de leis e políticas públicas que afetam a liberdade das mulheres sauditas.

    Resposta: C

  • arabia saudita: a ditadura totalitaria financiada e mantida com apoio dos EUA ha mais de 60 anos


ID
3147940
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os magistrados retomaram, nesta quarta-feira [01.08], um julgamento iniciado em maio e adiado por pedido de vista do Ministro Marco Aurélio. Foram analisadas duas ações em conjunto, que abordavam o mesmo tema referente a uma norma do Ministério da Educação. Por 6 votos a 5, a maioria da corte declarou constitucional a norma vigente do Conselho Nacional de Educação
(Folha S.Paulo – https://bit.ly/2Mglp58. Acesso em 23.12.2018.
Adaptado)

A decisão tomada afeta estudantes de todo o Brasil e indica que

Alternativas
Comentários

  • Normalmente as regras referentes à Educação são de competência do Ministério da Educação. No entanto, quando há divergências entre a forma de cumprir as normas entre as unidades da federação, ou quando há demandas jurídicas contra a regra estabelecida, cabe ao Supremo Tribunal  a decisão final quando, é claro,  a ação chega ao STF .

    Entre as alternativas uma indica qual foi a regra que suscitou debate no Supremo Tribunal Federal

    A) INCORRETA- A regra não é apenas para o ensino à distância mas para qualquer momento do processo educativo. E, não se refere à regra votada no Supremo Tribunal.

    B) CORRETA- A regra mantida data de 2010 mas não era obedecida em todos os estados. As crianças devem ter 6 anos completados até março para entrar no primeiro ano do Ensino Fundamental e 4 anos completos para entrar na Pré-escola.

    C) INCORRETA- Esta é uma decisão que não estava em votação no Supremo. Mas ela se relaciona, acima de tudo, com as necessidades dos estudantes e das escolas antes da situação anômala da pandemia. Entre “não ter aulas" e “ter aulas somente pela internet" a opção de muitos estabelecimentos de ensino foi transmitir todos os tipos de conteúdo on-line , independentemente de idade.

    D) INCORRETA- A escola pública no Brasil é laica. Há aulas de religião em escolas confessionais de várias religiões, de acordo coma liberdade de culto estabelecido pela constituição.

    E) INCORRETA- Esta regra é verdadeira mas não estava sendo discutida no Supremo


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3147943
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira [05.12] pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e têm como base informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios). Segundo o IBGE, os dados reforçam um cenário socioeconômico preocupante ao longo de 2018.
(Uol – https://bit.ly/2rk2bT0. Acesso em 20.01.2019. Adaptado)

Os dados do IBGE mostraram

Alternativas
Comentários

ID
3147946
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em dezembro de 2018, o presidente dos Estados Unidos prepara uma retirada completa das tropas do país.


“Trata-se de uma retirada total, que deverá acontecer o mais rápido possível”, informou à agência de notícia uma autoridade americana. Cerca de 2 mil soldados americanos estão no norte da Síria, em sua maioria integrantes das forças especiais. Uma retirada americana precipitada, segundo políticos do próprio partido de Trump, o Republicano, deixaria o caminho livre na Síria aos aliados do presidente sírio Bashar al-Assad.

(O Dia – https://bit.ly/2BUhW84. Acesso em 23.12.2018. Adaptado)


A retirada das tropas estadunidenses da Síria foi justificada por Trump porque ele

Alternativas
Comentários
  • A principal justificativa que os Estados Unidos deram para a retirada das tropas da região foi a derrota do Estado Islâmico, conforme podemos observar em trecho de um comunicado divulgado pela Casa Branca:

    "As forças dos Estados Unidos, depois de derrotar o 'califado' territorial dos Estado Islâmico, não estarão mais na área imediata"

    No Twitter, o presidente Donald Trump se manifestou no mesmo sentido:

    “É hora de sairmos dessas ridículas guerras sem fim, muitas delas tribais, e levar nossos soldados para casa. LUTAREMOS ONDE FOR PARA NOSSO BENEFÍCIO, E SOMENTE Lutaremos para vencer”.

    Resposta: E


ID
3147964
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação aos servidores municipais, dispõe a Lei Orgânica Municipal de Arujá:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : A

    B: - é vedada acumulação remunerada de cargos públicos, exceto quando houver compatibilidade de horários:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois privativos de médicos;

    C: Os proventos da aposentadoria serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma da lei.

    E: 4 ANOS


ID
3147967
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De conformidade com o Código Penal Brasileiro, deixar o funcionário público, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente caracteriza o delito de

Alternativas
Comentários
  • Sem tirar nem pôr, letra de lei na veia.

    *

    Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  • Assertiva D

    condescendência criminosa.

  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

           

    Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza: 

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

           § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     Facilitação de contrabando ou descaminho

           Art. 318 - Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. 

     Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Palavras-chave:

    Exigir/ para si ou para outrem....Concussão-316

    Solicitar/ receber/ Aceitar promessa.......C. Passiva 317

    Exigir tributo ou contribuição que sabe ser indevida......Excesso de exação ....316, §1º.

    Retardar / deixar de praticar ato de ofício atendendo a pedido ou I. de outrem.....Corrupção passiva privilegiada...317, §2º.

    Retardar ou deixar de praticar ato de ofício....prevaricação....319.

    Deixar o funcionário por indulgência......Condescendência criminosa....320.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - O crime de excesso de exação, nos termos do artigo 316, § 1º, do Código Penal, configura-se quando o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza. A conduta narrada no enunciado da questão não caracteriza o crime de excesso de exação, sendo a presente alternativa falsa.
    Item (B) - O crime de concussão encontra-se previsto no artigo 316 do Código Penal, que tipifica a seguinte conduta: "Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida". Cotejando a conduta descrita no enunciado da questão e a tipificada no dispositivo legal mencionado, verifica-se que não há  subsunção. Logo, a alternativa constante deste item é falsa.
    Item (C) - O crime de facilitação de contrabando ou descaminho está tipificado no artigo 318 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334)". A conduta narrada não se enquadra nesta moldura penal. A presente alternativa é falsa, portanto.
    Item (D) - O crime de condescendência criminosa está previsto no artigo 320 do Código Penal, que assim dispõe: "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Portanto, a conduta descrita no enunciado da questão se enquadra perfeitamente no tipo penal relativo ao crime tratado neste item, sendo a presente alternativa a correta.
    Item (E) - O crime de peculato mediante erro de outrem está tipificado no artigo 313 do Código Penal, que conta com seguinte redação: "apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem". Sendo assim, a alternativa está incorreta.
    Gabarito do professor: (D) 
  • odeio quando o QC coloca o gabarito no filtro do assunto!!!!!!

  • Insta salientar que não levar um determinado fato criminoso ao conhecimento da autoridade competente, quando lhe falte competência, também é Crime de Condescendência Criminosa. Ou seja, embora não tenha competência para responsabilizar o infrator, o agente não leva o fato ao conhecimento da autoridade que seja realmente competente, agindo com indulgência, isto é, por pura tolerância ou condescendência.

  • GABARITO: D

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • falou em indulgência?? condescendência criminosa!!

  • De conformidade com o Código Penal Brasileiro, deixar o funcionário público, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente caracteriza o delito de:

    Condescendência Criminosa

    Art. 320 deixar o funcionário, por indulgencia, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercicio do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente

    Pena - detenção , de 15 dias a 1 mês ou multa

    LETRA DA LEI

  • GABARITO (D)

    Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  • GABARITO D

     Condescendência criminosa

           Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

           Pena - detenção, de 15 dias a 1 mês, ou multa.

  • INDULGÊNCIA = sentimento de pena.

  • O sentido para este crime é indulgência (dó), se o sentimento for qualquer outro, como amor, o crime é de prevaricação.

    Detalhe: aqui ninguém pede, o funcionário superior decide sozinho, por convicção própria, se pedir é corrupção passiva.

  • Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

  • GABARITO LETRA "D"

    Condescendência criminosa

    CP: Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • IndulgÊNCIA = CondescendÊNCIA

  • GAB. D

    condescendência criminosa.

  • No crime de Condescendência criminosa o Funcionário Público deixa de responsabilizar seu subordinado ou deixa de levar o fato ao conhecimento de autoridade competente POR INDULGÊNCIA, ou seja, POR DÓ, por bondade, por clemência. Se ele faz por que recebeu vantagem indevida o crime é outro!

  • Principais crimes contra a Administração Pública /palavras chaves:

    PECULATO APROPRIAÇÃO Apropriar-se de algo que tenha a posse em razão do cargo.

    PECULATO DESVIO Desviar em proveito próprio ou de terceiro.

    PECULATO FURTO Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo.

    PECULATO CULPOSO Concorre culposamente.

    PECULATO ESTELIONATO Recebeu por erro de outrem.

    PECULATO ELETRÔNICO Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/ exclui dado verdadeiro.

    CONCUSSÃO Exigir vantagem indevida em razão da função.

    EXCESSO DE EXAÇÃO Exigir tributo indevido de forma vexatória.

    CRIME CONTRA ORDEM TRIBUTÁRIA Exigir vantagem indevida para não lançar ou cobrar tributo ou cobrá-lo parcialmente.

    CORRUPÇÃO PASSIVA Solicitar/ receber/ aceitar vantagem ou promessa de vantagem.

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA Deixar de praticar ato de oficio cedendo a pedido de terceiro.

    PREVARICAÇÃO Retardar ou não praticar ato de oficio por interesse pessoal. (Questão)

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA Diretor de penitenciária ou agente dolosamente/intencionalmente não impede o acesso a celulares e rádios.

    CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA Não pune subordinado por indulgência.

    ADVOCACIA ADMINISTRATIVA Patrocina interesse privado em detrimento do interesse público.

    TRÁFICO DE INFLUENCIA Solicitar vantagem para influir em ato de funcionário público.

    CORRUPÇÃO ATIVA Oferece/ promete vantagem indevida.

    DESCAMINHO Não paga o imposto devido.

    CONTRABANDO Importa/ exporta mercadoria proibida.

    DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA Imputa falso a quem sabe ser inocente.

    FRAUDE PROCESSUAL Cria provas falsas para induzir o juiz ou perito a erro.

    FAVORECIMENTO PESSOAL Guarda a pessoa que cometeu o crime.

    FAVORECIMENTO REAL Guarda o produto do crime por ter relação (afeto, parentesco, amizade) com o autor do fato.

     FAVORECIMENTO REAL IMPROPRIO Particular que entra com aparelho telefônico em presídio.

    EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO Influir em decisão de judicial ou de quem tem a competência.


ID
3147970
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação ao imposto sobre a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, dispõe o Código Tributário do Município de Arujá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) O imposto incide sobre a transmissão dos bens ou direitos dos mesmos alienantes em decorrência de sua desincorporação do patrimônio de pessoa jurídica a que forem conferidos, bem como na extinção do usufruto, quando o proprietário for o instituidor.

    ⇢ Art. 272. O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos no art. 269, quando:

    I - efetuada para sua incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica em pagamento de capital subscrito;

    II - decorrentes de incorporação ou fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra;

    III - dos mesmos alienantes em decorrência de sua desincorporação do patrimônio de pessoa jurídica a que forem conferidos;

    IV - tratar se de extinção do usufruto, quando o proprietário for o instituidor;

    V - tratar se de substabelecimento de procuração em causa própria ou com poderes equivalentes, que se fizer para efeito de receber o mandatário a escritura definitiva do imóvel.

    B) Nas transmissões por sentença declaratória de usucapião, a base de cálculo do imposto será o valor venal do imóvel, e, na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens penhorados, o valor da avaliação judicial, independentemente do preço.

    ⇢ Art. 277. Nos casos abaixo especificados, a base de cálculo é:

    I - na arrematação ou leilão e na adjudicação de bens penhoras, o valor da avaliação judicial para a primeira praça ou a única praça, ou o preço se este for maior;

    II - nas transmissões por sentença declaratória de usucapião, o valor da avaliação judicial.

    C) Correto. Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos Tabeliães, Escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis os atos e termos do seu cargo, sem a prova do pagamento do imposto, sendo que, no caso de instrumento particular, o imposto deverá ser recolhido no prazo de 30 (trinta) dias de sua data.

    ⇢ Art. 280. Não serão lavrados, registrados, inscritos ou averbados pelos Tabeliães, escrivães e Oficiais de Registro de Imóveis, os atos e termos do seu cargo, sem a prova do pagamento do imposto. (CTM Arujá)

    D) O imposto incide sobre a transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de propriedade ou de domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão física, como definidos no Código Tributário Nacional, inclusive EXCETO sobre os de direitos reais de garantia de qualquer natureza, sobre bens imóveis.

    ⇢ Art. 269. II - a transmissão "Inter Vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia, ressalvado quanto ao usufruto, à hipótese do art. 272;

    E) São contribuintes do imposto, nas transmissões “inter vivos”, os alienantes dos bens ou direitos transmitidos, e, nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda, os cessionários.

    ⇢ Art. 274. São contribuintes do imposto:

    I - nas transmissões "Inter Vivos", os adquirentes dos bens ou direitos transmitidos;

    II - nas cessões de direitos decorrentes de compromisso de compra e venda os cedentes.


ID
3147973
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Dispõe a Lei nº 8.137/90 sobre os crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. "Formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas, constitui crime contra a ordem econômica, punido com reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa."

  • A) Trata-se de crime contra a relação de CONSUMO (art. 7º, VI);

    B) É crime praticado por particular (art. 2º, IV);

    C) O erro está na quantidade de pena, que é de detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa (art. 7º);

    D) Há dois erros, não há modalidade culposa para aquele que "destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de preço (delito formal), em proveito próprio ou de terceiros", além da fração de redução da multa ser de UM QUINTO (art. 7º, p. único).

    Bons estudos!

  • como decora isso Jesus.?.:(

    mas uma coisa percebi: as penas do art. 1ª são de RECLUSÃO (mais graves) .. de 02 a 05 anos, e há caso em que podem ser convertidas em multa.

    sobre os crimes do art. 1ª I: É crime material.Para a sua consumação, exige-se que haja a efetiva supressão ou redução do tributo. Em suma, o tipo penal exige que tenha havido sonegação. É indispensável a constituição definitiva do crédito tributário.Aplica-se a SV 24-STF. O prazo prescricional somente tem início com a constituição do crédito tributário (lançamento definitivo).

    Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

    I - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;

    II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;

    IV - elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;

    V - negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.

    O delito do art. 1º, inciso V, da Lei nº 8.137/90 é formal e prescinde do processo administrativo-fiscal para o

    desencadeamento da persecução penal, não estando abarcado pela condicionante da Súmula Vinculante nº 24 do STF (STJ).

    FONTE; DOD e LEGISLAÇÃO DESTACADA

  • já os crimes do Art. 2º, I: É crime formal. Para a sua consumação, basta que o agente tenha feito a declaração falsa, omitido declaração ou empregado outra fraude com o objetivo de se eximir do pagamento do tributo. O tipo penal não exige que tenha havido sonegação. Aliás, se o agente conseguir efetivamente a sonegação, ele não responderá pelo art. 2º, I mas sim pelo art. 1º, I. Não é necessária a constituição definitiva do crédito tributário. Não se aplica a SV 24-STF. O prazo prescricional tem início na data em que a fraude é praticada (e não a data em que ela é descoberta).

    I - fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas,bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;

    II - deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos;

    ABRINDO UM PARENTESES

    ATENÇÃO: O não repasse do ICMS recolhido pelo sujeito passivo da obrigação tributária,em qualquer hipótese, enquadra-se (formalmente) no tipo previsto art. 2º, II, da Lei nº 8.137/90, desde que comprovado o dolo.

    ASSIM: O contribuinte que, de forma contumaz, e com dolo de apropriação, deixa de recolher ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço, incide no tipo penal do artigo 2, inciso 2, da Lei 8.137.

    III - exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;

    IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    V - utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

    Pena - detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa

    FONTE: DOD E LEGISLACAO DESTACADA

    https://www.conjur.com.br/2019-dez-18/stf-fixa-tese-criminalizacao-divida-icms-declarado

  • Assertiva e

    Formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas, constitui crime contra a ordem econômica, punido com reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

  • Letra E

    LEI 8137/90. Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:

    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:                       

    a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;                 

    b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas;                  

    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.                

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa.      

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Item (A) - A conduta descrita neste item constitui crime contra as relações de consumo e não contra a ordem econômica. A referida conduta encontra-se expressamente prevista no inciso VI do artigo 7º da Lei nº 8.137/1990. Vejamos:
    “Art 7º -  Constitui crime contra as relações de consumo: (...) VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação.
    (...)". Sendo assim, a proposição contida neste item é falsa. 
    Item (B) - O crime de "deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento" encontra-se previsto no artigo 2º, inciso IV, da Lei nº 8.137/1990. É crime contra a ordem tributária, mas não de natureza funcional. O crimes de natureza funcional encontram-se previstos no artigo 3º do diploma legal mencionado. Esta alternativa é, portanto, falsa.
    Item (C) - A conduta narrada nesta alternativa está tipificada no artigo 7º, inciso IV, "c", da Lei nº 8.137/1990. A pena cominada para esse delito é a de detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa. A assertiva contida neste item é, com efeito, falsa.
    Item (D) - A conduta narrada neste item é crime contra as relações de consumo, previsto no artigo 7º, inciso VIII, da Lei nº 8.137/1990. Entretanto, não é prevista por lei a modalidade culposa do referido delito, uma vez não que a espécie não está contemplada pelo parágrafo único do artigo em referência, que só prevê a modalidade culposa nas hipóteses dos incisos II, III e IX do dispositivo. Com efeito, a presente alternativa é falsa. 
    Item (E) - A conduta descrita neste item encontra-se tipificada na alínea "a" do inciso II do artigo 4º da Lei nº 8.137/1990, cuja pena cominada é a de reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa. É evidente, portanto, que a presente alternativa é a correta.
    Gabarito do professor: (E)
  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo: VI - sonegar insumos ou bens, recusando-se a vendê-los a quem pretenda comprá-los nas condições publicamente ofertadas, ou retê-los para o fim de especulação;

    b) ERRADO: Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    c) ERRADO: Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo: IV - fraudar preços por meio de: c) junção de bens ou serviços, comumente oferecidos à venda em separado; Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

    d) ERRADO: Art. 7° Constitui crime contra as relações de consumo: VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de preço, em proveito próprio ou de terceiros; Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II, III e IX pune-se a modalidade culposa, reduzindo-se a pena e a detenção de 1/3 (um terço) ou a de multa à quinta parte.

    e) CERTO: Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica: II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando: a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas; Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa.

  • Me enrolei nessa questão e acabei errando. Depois lembrei de algumas dicas que já tinha visto aqui no QC que podem nos ajudar em momentos de aperto:

    - Crimes contra a ORDEM ECONÔMICA: verbos ABUSAR e FORMAR; envolvem empresas;

    - Crimes contra a ORDEM TRIBUTÁRIA: recaem sobre tributos;

    - Crimes contra as RELAÇÕES DE CONSUMO: recaem sobre produtos e clientes.

  • O ano é 2020... e bancas estúpidas continuam cobrando o quantum da pena. Talvez por isso ainda não fizemos contato com outras formas de vida.

  • GABARITO LETRA E.

    LEI 8.137 DE 1990

    LETRA A – ERRADO. Crime contra as relações de consumo – artigo, 7º, VI.

    LETRA B- ERRADO. Crime praticado por particular  – artigo 2º, II.

    LETRA C- ERRADO. A pena é de 2 – 5 e multa – artigo 7º. Até existe crime culposo previsto pela lei em destaque, mas são em relação aos incisos – II, III, IX do artigo 7º.

  • Penas da 8.137:

    art. 1 suprimir ou reduzir tributo: Pena - reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.

    art. 2 Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.

    art. 3 funcionario pub : Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    art. 4 economico Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos e multa.  

    art. 7 consumo : Pena - detenção, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa.

    Basicamente eu decorei como:

    quase tudo 2 a 5 anos, sendo os contra consumo com detenção

    funcionario público 1 a 4

  • Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza:                

    IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

  • Art. 1° Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:               

    Art. 2° Constitui crime da mesma natureza: IV - deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de desenvolvimento;

    crimes praticados por funcionários públicos

    Art. 3° Constitui crime funcional contra a ordem tributária, além dos previstos no :

    I - extraviar livro oficial, processo fiscal ou qualquer documento, de que tenha a guarda em razão da função; sonegá-lo, ou inutilizá-lo, total ou parcialmente, acarretando pagamento indevido ou inexato de tributo ou contribuição social;

    II - exigir, solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de iniciar seu exercício, mas em razão dela, vantagem indevida; ou aceitar promessa de tal vantagem, para deixar de lançar ou cobrar tributo ou contribuição social, ou cobrá-los parcialmente. Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.

    III - patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração fazendária, valendo-se da qualidade de funcionário público. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

  • Embora discorde veementemente desse tipo de cobrança relacionada aos patamares mínimo e máximo das penas, as bancas vêm cada vez mais demandando esse conhecimento do candidato, especialmente no que diz respeito aos crimes da Lei 8.137/90 e do CDC. Para facilitar a fixação, elaborei esse quadro que auxilia na memorização:

    PENAS DOS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA, ORDEM ECONÔMICA E CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO:

    1. CRIMES MATERIAIS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (art. 1º): reclusão, de 2 a 5 anos, e multa;

    2. CRIMES FORMAIS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (art. 2º): detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa;

    3. CRIMES FUNCIONAIS CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA (art. 3º): reclusão de 3 a 8 anos, e multa, salvo a advocacia administrativa fazendária, que é de 1 a 4 anos, e multa;

    4. CRIMES CONTRA A ORDEM ECONÔMICA (art. 4º): reclusão, de 2 a 5 anos, e multa;

    5. CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO (art. 7º): detenção, de 2 a 5 anos, ou multa;

    6. CRIMES CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO (CDC): detenção, variando o patamar conforme o tipo, nunca superior a 2 anos.

  • ORDEM ECONÔMICA: ABUSAR E FORMAR

    ORDEM TRIBUTÁRIA: Recaem sobre tributos

    RELAÇÃOS DE CONSUMO: Recaem sobre produtos e clientes.

  • PENAS DALEI 8137/90:

    ▪︎ART1- C.MATERIAIS 

    Reclusão 2 a 5 anos e multa.

    ▪︎ART2- C.FORMAIS

     detenção 6 meses a 2 anos e multa.

     

    ▪︎ART3- C.FUNCIONAIS

    inciso I,II: reclusão 3 a 8 anos e multa.

    inciso III: reclusão 1 a 4 anos e multa.

    ▪︎ART4- ORDEM ECONÔMICA

    reclusão 3 a 5 anos e multa.

    ▪︎ART7- RELACOES DE CONSUMO

    detenção 3 a 5 anos OU multa.

    culposo, - detenção 1/3 e multa a quinta parte.


ID
3147976
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à preservação do meio ambiente e das atividades extrativas, dispõe a Lei nº 1.176/96 – Código de Posturas do Município de Arujá:

Alternativas

ID
3147979
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação ao recolhimento dos tributos devidos pela Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, dispõe a Lei Complementar nº 123/2006 com posteriores alterações:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    A) CORRETA É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional, sendo permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo.

    ⇢ Art 21 § 9o É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional. 

    § 11. No Simples Nacional, é permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo. 

    B) Na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio de qualquer uma delas.

    ⇢ Art. 21 § 1o Na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.

    C) O valor não pago até o último dia útil da segunda quinzena do mês subsequente àquele a que se referir sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto sobre serviços.

    ⇢ LC 123 não Dispõe sobre essa alternativa.

    D) Deverá ser adotado sistema simplificado de arrecadação do Simples Nacional, sempre através da utilização da rede bancária, independentemente de requerimento do Estado, Distrito Federal ou Município ao Comitê Gestor.

    ⇢ Art. 21 § 2o Poderá ser adotado sistema simplificado de arrecadação do Simples Nacional, inclusive sem utilização da rede bancária, mediante requerimento do Estado, Distrito Federal ou Município ao Comitê Gestor.

    E) Em quaisquer circunstâncias, os créditos apurados no Simples Nacional poderão ser utilizados para extinção de outros débitos para com as Fazendas Públicas, sendo permitida a cessão de créditos para extinção de débitos no Simples Nacional.

    ⇢ Art. 21 § 10. Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de outros débitos para com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de restituição ou após a exclusão da empresa do Simples Nacional.

  • LETRA C - ART. 21, P. 3º, LC 123/2006

    DEMAIS JÁ COMENTADAS!

  • Letra A – Certo.

    Art 21, VII, (...)

    § 9o É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional. 

    § 10. Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de outros débitos para com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de restituição ou após a exclusão da empresa do Simples Nacional. 

    § 11. No Simples Nacional, é permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo. 

    § 12. Na restituição e compensação no Simples Nacional serão observados os prazos de decadência e prescrição previstos na Lei no 5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional).

    § 13. É vedada a cessão de créditos para extinção de débitos no Simples Nacional.

    § 14. Aplica-se aos processos de restituição e de compensação o rito estabelecido pelo CGSN.

    Letra B – Errado. A Matriz que fará os recolhimentos.

    Letra C – Errado. Quanto à multa de mora e juros em razão de atraso no pagamento, serão aplicadas as mesmas regras do Imposto de renda, mesmo quando se referir ao ICMS ou ISS.

    Letra D – Errado. A lei prevê que “poderá”, e não “deverá”.

    Letra E – Errado.

    Art. 21, VII (...) § 10. Os créditos apurados no Simples Nacional não poderão ser utilizados para extinção de outros débitos para com as Fazendas Públicas, salvo por ocasião da compensação de ofício oriunda de deferimento em processo de restituição ou após a exclusão da empresa do Simples 

  • AÉ vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional, sendo permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo. §9º. É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional. §11. No Simples Nacional, é permitida a compensação tão somente de créditos para extinção de débitos para com o mesmo ente federado e relativos ao mesmo tributo. 

    B Na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio de qualquer uma delas. §1º.Na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte possuir filiais, o recolhimento dos tributos do Simples Nacional dar-se-á por intermédio da matriz.

    C O valor não pago até o último dia útil da segunda quinzena do mês subsequente àquele a que se referir sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto sobre serviços. §3º. O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos legais na forma prevista na legislação do imposto sobre a renda.

    DDeverá ser adotado sistema simplificado de arrecadação do Simples Nacional, sempre através da utilização da rede bancária, independentemente de requerimento do Estado, Distrito Federal ou Município ao Comitê Gestor. §2º. Poderá ser adotado sistema simplificado de arrecadação do Simples Nacional, inclusive sem utilização da rede bancária, mediante requerimento do Estado, Distrito Federal ou Município ao Comitê Gestor.

    E Em quaisquer circunstâncias, os créditos apurados no Simples Nacional poderão ser utilizados para extinção de outros débitos para com as Fazendas Públicas, sendo permitida a cessão de créditos para extinção de débitos no Simples Nacional. §9º.É vedado o aproveitamento de créditos não apurados no Simples Nacional, inclusive de natureza não tributária, para extinção de débitos do Simples Nacional


ID
3147982
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às Normas Gerais das Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e do Microempreendedor Individual no âmbito do Município de Arujá, dispõe a Lei Complementar Municipal nº 19/2014, alterada pela Lei Complementar nº 28/2016:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 9°. A Administração Publica Municipal deverá permitir em caráter precário, com prazo de 180 (cento e oitenta) dias, prorrogáveis pelo mesmo periodo, o funcionamento de atividades, comerciais, industriais ou de prestação de serviços dentro de imóveis residenciais, desde que tais atividades sejam de baixo risco e estejam de acordo com a legislação vigente, tais como: Zoneamento, uso e ocupação do solo, Meio Ambiente e Vigilância Sanitária, devendo para tanto ser emitida pelas Secretarias Municipais, quando necessário, anuência, certidões e ou alvarás, autorizando no âmbito de suas competências o funcionamento da(s) atividade(s) exercida(s). 

    LEI COMPLEMENTAR N° 019 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2014. 


ID
3147985
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à atribuição e competência do Poder Público Municipal para o desenvolvimento das ações de vigilância sanitária, estabelece a Lei nº 1.310/98 do Município de Arujá:

Alternativas

ID
3147988
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

É correto afirmar que, de acordo com o Código Tributário do Município de Arujá, são isentos do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana os imóveis

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 254. São Isentos do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana os imóveis:

    I - declarados de utilidade pública para fins de desapropriação, a partir da data em que ocorrer a emissão da posse ou a ocupação efetiva pelo poder que efetuou a desapropriação;

    II - cedidos gratuitamente para funcionamento de quaisquer serviços públicos Municipais, enquanto ocupadas pelos citados serviços;

    III - de propriedade de aposentados e pensionistas que recebam até 02 (dois) salários mínimos mensais, possuidores de um único imóvel, com áreas de edificação e de terreno iguais ou inferiores a 80m² (oitenta metros quadrados) e 300m² (trezentos metros quadrados), respectivamente, cuja renda familiar não ultrapasse a 03 (três) salários mínimos e que seja utilizado exclusivamente para moradia própria;

    IV - de propriedade de Sociedades sem fins econômicos, com sede no Município de Arujá, cujos imóveis sejam destinados aos objetivos sociais das mesmas;

    V - de propriedade de portadores de necessidades especiais possuidores de um único imóvel, e que nele residam, desde que seja realizada estimativa de impacto financeiro para tanto;

    VI - de propriedade de entidade religiosa de qualquer culto, desde que utilizada para sede, convento, seminário, estacionamento contíguo ou não ao templo, ou residência do Ministro do Culto respectivo.


ID
3147991
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De conformidade com a Lei nº 1.472/2000 do Município de Arujá, para efeito da aplicação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo, para fins urbanos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 126 III - remembramento de glebas ou lotes e a soma das áreas de duas ou mais glebas ou lotes, para a formação de novas glebas ou lotes;

    Lei nº 1.472/2000


ID
3147994
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação ao orçamento, dispõe a Lei Orgânica Municipal de Arujá:

Alternativas
Comentários
  • A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentárias anual e disporá sobre as alterações na legislação tributária. (CORRETO)

    O Poder Legislativo publicará, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada BIMESTRE, relatório resumido da execução orçamentária.

    A lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal referente ao poder executivo, seus fundos, órgãos e entidades da administração pública direta mantidas pelo Poder Público, bem como o orçamento de investimentos das empresas em que o Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social, com direito a voto;

    A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma REGIONALIZADA, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Municipal para as despesas de capital, as destas decorrentes e as relacionadas com programas de duração continuada. 

    As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou de créditos adicionais somente poderão ser aprovadas quando não estiverem relacionadas com a correção de erros ou omissões, e as Emendas Individuais impositivas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual – LOA serão aprovadas no limite percentual de 2,2% (dois vírgula dois por cento) da Receita Corrente Líquida prevista na proposta encaminhada pelo Poder Executivo, sendo que 30% (trinta por cento) deste percentual será destinado a ações e serviços públicos de educação e saúde. (ERRADA)

  • Raciocinei da mesma forma.


ID
3147997
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação ao lançamento e pagamento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza, estabelece o Código Tributário do Município de Arujá:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art.291 Será arbitrado o preço do serviço, mediante processo regular:

    I - quando a atividade é exercida em caráter provisório ou de rudimentar organização;

    II - quando se apurar sonegação ou omissão;

    III - quando o contribuinte embaraçar o exame de livros ou documentos necessários ao lançamento;

    IV - quando o contribuinte não estiver inscrito no Cadastro Fiscal. 

    LC N° 007


ID
3148000
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A noção de tributo é expressamente mencionada pelo Código Tributário Nacional. Diante de uma cobrança que possa ser legalmente enquadrada como tributo, o operador do direito deverá saber que serão aplicáveis os princípios e regras do direito tributário. A esse respeito, é correto afirmar que, com base no conceito do Código Tributário Nacional e na ordem jurídica nacional, pode-se considerar tributo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    A) multa de trânsito por estacionamento em local proibido. >> Multa de trânsito não se trata de tributo. ⇢ Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    B) outorga paga por permissionário público. >> Não é tributo, pois não antende o art. 3 do CTN.

    C) recolhimento do empregador ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). >> Não se trata de tributo, veja a súmula ⇢ Súmula nº 353 - STJ: As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS.

    D) taxa de recolhimento de resíduos sólidos. >> Art. 145 da CF/88 ⇢ II – taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição.

    ⇢ O objetivo dessa taxa é custear os serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos sólidos.

    E) contribuição associativa à agremiação esportiva. >> Não atende o Art. 3 do CTN.

  • FGTS não é tributo, mas sim direito trabalhista.

  • Quanto à letra C:

    Súmula 353-STJ: As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS.

  • Caro colega Welder, prestar muita atenção ao que o julgado diz. Não nos esqueçamos da SV 19.

    Súmula Vinculante 19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal

  • Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 

    não constitui sanção - punição - letra A errada

    cujo valor nela se possa exprimir - permissionário público - letra B errada

    FGTS - direito trabalhista - letra C errada

    contribuição associativa à agremiação esportiva. - não é uma contribuição - letr E errada

    Letra D

  • Conforme disciplinou o STF na Súmula Vinculante 19, as taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são constitucionais.

    Entretanto, é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos.

    Súmula Vinculante 19

    A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.

    Precedente Representativo

    (...) observo, inicialmente, que o Supremo Tribunal Federal fixou balizas quanto à interpretação dada ao art. 145, II, da CF/1988, no que concerne à cobrança de taxas pelos serviços públicos de limpeza prestados à sociedade. Com efeito, a Corte entende como específicos e divisíveis os serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, desde que essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de forma indivisível, tais como os de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos (praças, calçadas, vias, ruas, bueiros). Decorre daí que as taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos. (...) Além disso, no que diz respeito ao argumento da utilização de base de cálculo própria de impostos, o Tribunal reconhece a constitucionalidade de taxas que, na apuração do montante devido, adote um ou mais dos elementos que compõem a base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não se verifique identidade integral entre uma base e a outra.

    [RE 576.321 QO-RG, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, P, j. 4-12-2008, DJE 30 de 13-2-2009, Tema 146.]

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumario.asp?sumula=1248

  • É sempre importante lembrar, quando resolver questões do gênero, que a ideia de tributação é totalmente oposta à ideia de sanção, punição. Ou seja, multa de trânsito por estacionamento em local proibido não é um tributo.

  • Vamos à análise das alternativas:

    a) multa de trânsito por estacionamento em local proibido à se é multa, não pode ser tributo, pois tributo não pode ser sanção de ato ilícito.

    b) outorga paga por permissionário público à outorga é a transferência da execução do serviço público (exemplo: o particular que usa boxe em mercado municipal para comercializar seus produtos), é realizado por licitação e – segundo doutrina majoritária – tem caráter contratual, logo a outorga não é uma espécie tributária.

    c) recolhimento do empregador ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) à o FGTS não é uma espécie de tributo, conforme entendimento sumulado do STJ, a saber:

    STJ. Súmula nº 353: As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS.

    d) taxa de recolhimento de resíduos sólidos à taxa é uma das espécies de tributo; recolhimento de resíduo sólido é um serviço específico e divisível, logo, pode ser cobrado por meio de taxa.

    e) contribuição associativa à agremiação esportiva à se não é compulsória, não é tributo.

    Resposta: D

  • Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    Súmula 353-STJ: As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS.

    Gabarito C

  • LETRA D

  • Gabarito: D

    A: INCORRETA.

    Conforme dispõe o art. 3º, do CTN, tributo é toda prestação pecuniária que não constitui sanção de ato ilícito. Multa de trânsito constitui sanção de ato ilícito, por esse motivo não pode ser considerada tributo.

    B: INCORRETA.

    Conforme o Art. 3º do CTN, “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

    Perceba que a alternativa não se trata de tributo, pois não se enquadra em seu conceito.

    C: INCORRETA.

    Conforme o Art. 3º do CTN “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

    Súmula 353 do STJ: As disposições do Código Tributário Nacional não se aplicam às contribuições para o FGTS.

    Apesar de divergências na doutrina sobre a natureza jurídica do FGTS, o STJ possui o entendimento de que não se trata de tributo. E esse foi o entendimento da banca.

    D: CORRETA.

    Conforme o Art. 3º do CTN “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

    As taxas se encaixam perfeitamente no conceito de tributo, sendo uma de suas espécies. Por esse motivo, correta a alternativa.

    E: INCORRETA.

    Conforme o Art. 3º do CTN, “tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.”

    Sendo assim, não há como considerar a contribuição associativa à agremiação esportiva como tributo, por isso, incorreta a alternativa.

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais: portalp7.com/materiais


ID
3148003
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com relação às limitações ao poder de tributar, é correto afirmar que decorre da forma federativa do Estado brasileiro a seguinte restrição ao poder tributário da União:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    II - tributar a renda das obrigações da dívida pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como a remuneração e os proventos dos respectivos agentes públicos, em níveis superiores aos que fixar para suas obrigações e para seus agentes;

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

  • É permitida tanto no plano internacional quanto no plano interno, isenção heterônoma?

    NÃO!!!

    Antes de tudo, entende-se por isenção heterônoma aquela instituída por um ente para alcançar tributo alheio, CF/88.

    Art. 151. É vedado à União:

    (...)

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios

     

     

    Assim, a “isenção heterônoma” é vedada em nosso sistema tributário constitucional, salvo nas duas e únicas hipóteses mencionadas pela Constituição Federal em que, por lei complementar, poder-se-á “excluir da incidência” do ICMS e do ISS exportações, ou seja, conceder isenções.

     

    Nesse sentido: JURIS EM TESES. 121 DO STJ

    As operações de importação de bacalhau (peixe seco e salgado, espécie do gênero pescado), provenientes de países signatários do GATT - General Agreement on Tariffs and Trade, realizadas até 30 de abril de 1999, são isentas de recolhimento do ICMS.

     

     

    CONTINUA PARTE 2

  • CONTINUA PARTE 2: É permitida tanto no plano internacional quanto no plano interno, isenção heterônoma?

    EMENTA: DIREITO TRIBUTÁRIO. RECEPÇÃO PELA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DE 1988 DO ACORDO GERAL DE TARIFAS E COMÉRCIO. ISENÇÃO DE TRIBUTO ESTADUAL PREVISTA EM TRATADO INTERNACIONAL FIRMADO PELA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. ART. 151, INCISO III DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ART. 98 DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. NÃO CARACTERIZAÇÃO DE ISENÇÃO HETERÔNOMA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO CONHECIDO E PROVIDO.

    1. A isenção de tributos estaduais prevista no Acordo Geral de Tarifas e Comércio para as mercadorias importadas dos países signatários quando o similar nacional tiver o mesmo benefício foi recepcionada pela Constituição da República de 1988.

    2. O art. 98 do Código Tributário Nacional “possui caráter nacional, com eficácia para a União, os Estados e os Municípios” (voto do eminente Ministro Ilmar Galvão).

    3. No direito internacional apenas a República Federativa do Brasil tem competência para firmar tratados (art. 52, §2o, da Constituição da República), dela não dispondo, a União, os Estados-membros ou os Municípios. O Presidente da República não subscreve tratados como Chefe de Governo, mas como Chefe de Estado, o que descaracteriza a existência de uma isenção heterônoma vedada pelo art. 151, III da Constituição.

    Partindo desta premissa o Ilmo. Ministro chega às seguintes conclusões:

    “(...) Em verdade, se lei de caráter nacional estabeleceu a proeminência dos tratados de natureza tributária sobre as leis, abstração de sua origem federal, estadual ou municipal, neles reconheceu o caráter, por igual, de fonte normativa nacional, aliás, em consonância com o conceito de que o Estado Federal, ou a Nação, é pessoa soberana de direito público internacional, e atua, juntamente com os demais estados soberanos (...) A visualização do fenômeno jurídico dos tratados sob esse prisma conduz à conclusão, inafastável, de que o tratado que dispõe sobre isenção tributária, como o de que tratam os autos – o Acordo Geral de Tarifas de Comércio (GATT) – não ofende a norma do art. 151, III da Constituição.”

    (RE 229.096-0 – RIO GRANDE DO SUL)

    FONTE: ESTUDOS em LEGISLAÇÃO DESTACADA

  • As letras A e B estão corretas de acordo com o Direito Tributário. Ocorre que não decorrem da forma federativa de Estado. Logo não podem ser as alternativas corretas. Letra E está correta e decorre da forma federativa de Estado onde todos os entes são autônomos. Se a União instituir isenções em tributos dos outros membros a autonomia destes é violada.

    Letra E.

  • Artigo 151 Vedação à União: Nesse artigo temos os princípios:

    A. Princípio Uniformidade Geográfica

    B. Princípio Uniformidade da Tributação da Renda

    C. Princípio da Vedação a Concessão de Isenções heterônimas : III

  • As alternativas A, B, C tratam respectivamente dos Princípios: da Legalidade Tributária, Isonomia Tributária, do Não Confisco. Os três princípios citados não se referem à forma federativa do Estado brasileiro.

    O item D trata de forma ERRADA o Princípio da Uniformidade Geográfica, que de forma indireta tem vinculação com a forma federativa do Estado, não podendo a União instituir tributo que não seja uniforme em todo território nacional, salvo a exceção prevista na Constituição:

    CF/88. Art. 151. É vedado à União:

    I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que implique distinção ou preferência em relação a Estado, ao Distrito Federal ou a Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do País;

    A LETRA “E” trata do Princípio da Vedação a Isenção Heterônoma, que veda a União instituir isenção de tributos estaduais, distrital e municipais. Pode ser princípio que veda a interferência de um ente no outro, decorre, portanto, da forma federativa do Estado brasileiro.

    CF/88.Art. 151. É vedado à União:

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

    Resposta: E

  • Vai responder sem ler todas as alternativas e com pressa p/ bater o numero de questões por dia que vc se impôs.

    Affff


ID
3148006
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O conceito de “legislação tributária” no Código Tributário Nacional compreende:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

  • Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

    São fontes da legislação tributária:

    1. As leis;

    2. Os tratados;

    3. As convenções internacionais;

    3. Os decretos;

    4. As normas complementares.

    Primárias: leis sem sentido amplo, tratados e convenções internacionais.

    Secundárias: decretos e normas complementares.


ID
3148009
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São da competência dos Municípios os seguintes tributos, entre outros:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Competência dos Municípios. Ela está prevista no Art. 156 da CF. 

    IPTU

    ISS

    ITBI

    Contribuição para o custeio do regime previdenciário de seus servidores públicos O art. 149, § 1º, da CF autoriza Estados, Distrito Federal e Municípios a instituir contribuição cobrada de seus servidores para custeio em benefício destes de regime previdenciário próprio.

    Contribuição para o Serviço de Iluminação Pública

    Taxas e Contribuições de melhoria

  • MULTA não é Tributo

  • Repita 100 MIL VEZES: MULTA NÃO É TRIBUTO!!

  • Qual é o erro da letra D?

  • JABX~ O erro da letra B, é que Imposto incidente sobre transmissão de bens causa mortis (ITCMD), é de competência do Estado e não do Município.

    Será o ITBI o imposto de competência do Município que incidirá sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis.


ID
3148012
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Segundo o Código Tributário Nacional, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. Constitui(em) exceção a essa regra, permitindo-se o compartilhamento ou a divulgação de informações fiscais:

Alternativas
Comentários
  • CTN

        Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades

    (...)

     § 3 Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

    I – representações fiscais para fins penais;

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública; 

    III – parcelamento ou moratória. 

  • informações relativas a representações fiscais para fins penais.

  • § 1 Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:    

    I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;        

    II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.         

    § 2 O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.             

    § 3 Não é vedada a divulgação de informações relativas a:           

    I – representações fiscais para fins penais;             

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;         

    III – parcelamento ou moratória.

    Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

    Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. 

  • Gabarito D

    Por terem natureza pública, não é vedada a divulgação de informações relativas a:

    ⇢ a) representações fiscais para fins penais;

    ⇢ b) inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

    ⇢ c) parcelamento ou moratória (art. 198, § 3º, do CTN).

  • A questão exige o conhecimento dos parágrafos primeiro e terceiro do artigo 198.

    CTN. Art. 198, § 1° Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes: 

    I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;  

    II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa. 

    (...)

    § 3° Não é vedada a divulgação de informações relativas a: 

    I – representações fiscais para fins penais;  

    II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;  

    III – parcelamento ou moratória. 

    Das opções apresentadas, apenas informações relativas a representações fiscais para fins penais (CTN, art. 198, §3°, I) é exceção ao sigilo determinado pelo CTN.

    Resposta: B 


ID
3148015
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando os princípios de natureza ética, com estatura constitucional, que informam a responsabilização do servidor público, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Disposições Gerais 

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

    CF/88.

  • Gabarito C

    Conforme a Constituição Federal de 1988.

    A (incorreto) Art. 37.§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    B (incorreto) Art. 37. § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    C (correto) Art. 37. § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

    D (incorreto) Art. 5°. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    E (incorreto) Art. 37. § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da responsabilização do servidor público na Constituição Federal.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela EC nº 19/98)

    § 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    § 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    a. ERRADO. Consoante o art. 37, §1º, da CF/88, a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela NÃO podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    b. ERRADO. À luz do art. 37, §4º, da Lei Maior, os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    c. CERTO. Nos termos do art. 37, §5º, da CF/88, a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

    d. ERRADO. Consoante art. 5º, LXXIII, da CF/88, qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus de sucumbência.

    e. ERRADO. Conforme art. 37, §6º, da Lei Maior, as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Resposta: C.

  • alguém explica a e ? independente de dolo ou culpa não seria a mesma coisa que "nos casos de dolo ou culpa"?
  • Oi, Fabi Persi! No caso, não é a mesma coisa, veja:

    "Independente de dolo ou culpa", significa dizer que não precisa de ação ou omissão (dolo ou culpa) que cause o dano, para haver a responsabilização, logo, a responsabilidade é objetiva. Esse tipo não é cabível ao servidor, só ao Estado.

    "Nos casos de dolo ou culpa", significa que a responsabilidade é subjetiva, depende de haver ação ou omissão para se configurar a responsabilidade do servidor. É o que diz a CF.

    Explicando melhor com um exemplo: Um agente público tá lá fazendo serviço de manutenção de alguma coisa na rua, e aí de repente cai um raio justo no que ele acabou de arrumar e danifica todo o trabalho. O terceiro prejudicado NÃO PODERÁ entrar com ação regressiva contra o agente, porque os danos não foram causados por dolo (ação) nem culpa (omissão, negligência, imperícia) do agente, mas pelo simples acaso. Ao contrário, se o agente público faz o trabalho de maneira a deixar exposto algum cabeamento, que, ao tomar chuva (exemplo) se molha e danifica, o terceiro PODERÁ entrar com ação regressiva contra o agente público, pois ele agiu com negligência, configurando CULPA, o que gera a tal responsabilidade subjetiva. A mesma responsabilidade também seria gerada, claro, se ele agisse com DOLO, causando ele mesmo, intencionalmente, um curto circuito nos cabos, por exemplo.

  • Erro da Letra E: quando a pessoa jurídica for responsabilizar o agente, precisa da demonstração do dolo/culpa.

    art. 37 6°

    GABARITO C

    #TJSP2021

  • A) A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela podendo constar NÃO PONDENDO CONSTAR nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos, desde que justificados pelo interesse público.

    B ) Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, em substituição a eventual ação penal cabível. SEM prejuízo da ação penal cabível.

    C) lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.

    D) Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular MANDADO DE INJUÇÃO que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor sempre isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    E)As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável, independentemente DEPENDE de dolo ou culpa.

  • Gab c!! certoo!

    (Sempre colocam esse artigo trocando o ''ressalvadas'' por incluídas! )

    A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.


ID
3148018
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A punição do agente público por improbidade administrativa, conforme disciplina constante da Lei nº 8.429/1992, depende

Alternativas
Comentários
  • Gab ---> E

    Pra quem ficou na dúvida (como eu) sobre a alternativa B

    Lei nº 8.429/1992

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

     

  • Gabarito (E)

    Vou comentar os erros com minhas próprias palavras.

    A) da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, não sendo possível a punição de atos que não ensejem prejuízos financeiros à Administração Pública.

    Errado: Pode ocorrer improbidade sem necessariamente ter ocorrido dano, exemplos:

    -- Servidor xinga todo mundo da repartição: Não houve prejuízo financeiro, mas mesmo assim houve ato ímprobo, ocorrendo lesão aos princípios.

    -- Servidor recebe R$1.500,00 para verificar processo X com prioridade, não houve prejuízo financeiro ao patrimônio, mas ele se henriqueceu com isso e se configura ato de improbidade.

    =-=-=-=

    B) da rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas, tendo em vista que a aprovação das contas impede a punição do agente.

    Errado: O servidor pode ter feito uma malandragem num processo e o Tribunal de Contas não percebeu e acabou aprovando aquele processo. Caso seja descoberto aquela malandragem, o servidor não pode alegar que está tudo certo e dizer, tentando se isentar da responsabilidade: "mas o Tribunal de contas já verificou e disse que está certo".... Mesmo assim ele será responsabilizado.

    =-=-=-=

    C) de conduta positiva do agente, realizada de forma dolosa ou revestida de culpa grave, não se admitindo a punição por omissão.

    Errado: se omitir pode ser uma forma de praticar ato de improbidade. Exemplo: servidor recebe uma quantia para se omitir num processo para favorer um administrado. Observe que ele fez "vista grossa" no processo, foi uma forma de omissão que ensejou sim ato improbo.

    =-=-=-=

    D) da existência de vínculo estatutário entre o servidor público improbo, tendo em vista que a Lei nº 8.429/1992 não se aplica a servidores temporários, bem como a celetistas.

    Errado: Até mesmo o particular, que não tenha NENHUM vínculo com a administração, pode ser punido pela lei de improbidade, porém ele nunca será punido se agir sozinho, tem que ter induzido ou participado com alguém que tenha vínculo com o poder público. Portanto, dizer que "servidor temporário e celetista (empregado público)" não serao punidas por esta lei, é totalmente incabível.

    =-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    -> Faça parte de nosso grupo de estudos focado no INSS (composto por alunos), mande-me mensagem se tiver interesse.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.429 de 1992.

    • Improbidade administrativa:
    - Elementos constitutivos do ato de improbidade administrativa:
    Conforme indicado por Di Pietro (2018), "o ato de improbidade administrativa, para acarretar a aplicação das medidas sancionatórias previstas no artigo 37, §4º, da Constituição, exige a presença de determinados elementos: 
    sujeito passivo: uma das entidades mencionadas no artigo 1º da Lei nº 8.429 de 1992;
    sujeito ativo: o agente público ou terceiro que induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta (arts.1º e 3º);
    ocorrência do ato danoso descrito na lei, causador de enriquecimento ilícito para o sujeito ativo, prejuízo para o erário, atentado contra os princípios da Administração Pública ou concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário; o enquadramento do ato pode dar-se isoladamente, em uma das quatro hipóteses, ou cumulativamente, em duas, três ou quatro;
    - elemento subjetivo: dolo ou culpa."
    A) ERRADO, de acordo com o art. 21, I, da Lei nº 8.429 de 1992. "Art.21 A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe: I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento".  
    B) ERRADO, de acordo com o art.21, II, da Lei nº 8.429 de 1992. "Art.21 A aplicação das sanções previstas nesta Lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas". 
    C) ERRADO, uma vez que o ato de improbidade administrativa pode ser praticado por ação ou omissão, de acordo com a Lei nº 8.429 de 1992.
    D) ERRADO, já que a Lei nº 8.429 de 1992 se aplica a temporários, de acordo com o art. 2º, da Lei nº 8.429 de 1992"Art.2º Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura de vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior". 
    E) CERTO, com base no art. 23, I, da Lei nº 8.429 de 1992. "Art.23 As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas: I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança" - literalidade da lei.
    Referências:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    Lei nº 8.429 de 1992. 
    Gabarito: E
  • LEI 8.429-92

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas:

    I - até 05 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até 05 anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1º desta Lei. 

    GABARITO E

  • Gabarito: E

    Complementando:

    O STF fixou a seguinte tese para fins de repercussão geral: "São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso tipificado na lei de improbidade administrativa." (RE 852.475)

  • Alternativa E

    O art. 23 da Lei 8.429/1992 determina que as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas em decorrência de ato de improbidade administrativa podem ser propostas:

    a) em até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    b) dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego; e

    c) até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades que recebam subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual.

  • GABARITO: E.

     

    a) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento

     

    b) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

     

    c) Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei / Art. 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem (...) / Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, (...)

     

    d) Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

     

    e) Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

  • A punição do agente público por improbidade administrativa, conforme disciplina constante da Lei nº 8.429/1992, depende

    A) da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, não sendo possível a punição de atos que não ensejem prejuízos financeiros à Administração Pública.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  

    [...]

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    [...]

    ----------------------------------

    B) da rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas, tendo em vista que a aprovação das contas impede a punição do agente.

    Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:

    [...]

    II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    ----------------------------------

    C) de conduta positiva do agente, realizada de forma dolosa ou revestida de culpa grave, não se admitindo a punição por omissão.

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    [...]

    ----------------------------------

    D) da existência de vínculo estatutário entre o servidor público improbo, tendo em vista que a Lei nº 8.429/1992 não se aplica a servidores temporários, bem como a celetistas.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    ----------------------------------

    E) da propositura da ação em até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; [Gabarito]

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    Prescrição é um instituto que visa regular a perda do direito de acionar judicialmente,

    A ação de improbidade administrativa não poderá ser proposta se:

    Prescrição no caso de cargo provisório: passados 5 anos após o término do exercício de mandato, cargo em comissão ou função de confiança pelo réu

    Prescrição no caso de cargo definitivo: dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público( por exemplo, na esfera federal, o prazo é de 5 anos a contar da data em que o fato se tornou conhecido.)

  • da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, não sendo possível a punição de atos que não ensejem prejuízos financeiros à Administração Pública. O dano é dispensado, salvo para o ressarcimento.

    da rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas, tendo em vista que a aprovação das contas impede a punição do agente. Não precisa de rejeição do órgão.

    de conduta positiva do agente, realizada de forma dolosa ou revestida de culpa grave, não se admitindo a punição por omissão. É admitida.

    da existência de vínculo estatutário entre o servidor público improbo, tendo em vista que a Lei nº 8.429/1992 não se aplica a servidores temporários, bem como a celetistas. Aplica-se sim.

    da propositura da ação em até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança. Certinho.

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    Até 5 ANOS

    Após o término do exercício:

    1. Mandato;

    2. Cargo em comissão ou

    3. Função de confiança

    DENTRO DO PRAZO PRESCRICIONAL

    5 ANOS

    Previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com:

    Demissão a bem de serviço público nos casos de:

    - Cargo efetivo ou

    - Emprego.

    Até 5 ANOS

    Da data da apresentação à adm. Pública:

    Da prestação de contas final pelas entidades §1º.

  • lei 8.429

    Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.      

  • Questão desatualizada. Assim, sem resposta correta.

  • 8 anos !!


ID
3148021
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da vigência da lei, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

    conforme a LINDB, em seu art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência .

    obs: Vale ressaltar que, no Brasil não é possível cogitar da repristinação implícita (automática), mas somente, expressa.

    bons estudos!

  • a) se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo para o início da vigência é contado da primeira publicação.

    Resposta: Art. 1ª, § 3º da LINDB. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    b) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. (CORRETA)

    Resposta: Art. 2ª, § 3º da LINDB. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    c) as correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei nova, e, não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    Resposta: Art. 1ª, § 4º da LINDB. As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    (a segunda parte da alternativa esta correta) - Art. 2º da LINDB Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 

    d) a lei posterior somente revoga a anterior quando expressamente o declare, mesmo que seja com ela incompatível ou regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Resposta: Art. 2ª, § 1º da LINDB. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    e) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga e modifica a lei anterior.

    Resposta: Art. 2ª, § 2º da LINDB. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo este em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente deste, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Direito Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas. Assim, feito esse breve esclarecimento, passemos à análise das assertivas, no que concerne à vigência da lei, para assinalar a alternativa CORRETA:

    A) INCORRETA. Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo para o início da vigência é contado da primeira publicação

    A alternativa está incorreta, pois conforme prevê o artigo 1°, § 3º da LINDB, se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação, e não da primeira publicação. Senão vejamos: 

    Art. 1 o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. 
    (...) 
    § 3 o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.  

    Assim, nos casos em que se fizer necessária republicação de lei ainda não publicada ou publicada mas ainda não vigente, por conter incorreções e erros materiais que lhe desfigurem o texto, a Casa de onde a mesma se originou publicará nova lei corrigida, e o seu período de vigência deverá ser contado a partir da nova publicação.

    B) CORRETA. Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.  

    A alternativa está correta, pois contempla, de forma fidedigna, o que prevê o artigo 2°, § 3º, da LINDB. Vejamos:

    Art. 2 o  Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.  
    § 3o  Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    Tal previsão legal trata do instituto da “Repristinação", que se dá quando a lei revogada se restaura em face da lei revogadora ter perdido a vigência.  

    Conforme se observa do artigo, em regra, a repristinação não se aplica no Direito brasileiro. Assim, em havendo uma “LEI A", e, sendo esta revogada pela “LEI B", caso a “LEI B" (revogadora) venha a ser revogada, não retornam automaticamente os efeitos da “LEI A", no Direito brasileiro. 

    A repristinação tácita não é admitida no ordenamento jurídico pátrio. No entanto, ressalte-se que possível a repristinação expressa, como refere o texto de lei: “salvo disposição em contrário". 

    Importa colacionar, para fins de esclarecimento, decisão do Superior Tribunal de Justiça, em Recurso Especial sob o n. 1120193 / PE, que trata acerca da questão: 

    PROCESSO CIVIL - TRIBUTÁRIO - CONSELHOS DE PROFISSÕES - ANUIDADE - FUNDAMENTO NORMATIVO - LEI 6.994/82 - REVOGAÇÃO PELAS LEIS 8.906/94 E 9.649/98 - AUSÊNCIA DE REPRISTINAÇÃO - ACÓRDÃO - CARÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO – NÃO OCORRÊNCIA. 1. Acórdão que explicita exaustivamente as razões de decidir não pode ser acoimado de carente de fundamentos. 2. A Lei 6.994/82 foi expressamente revogada pelas Leis 8.906/94 e 9.649/98. Precedentes do STJ. 3. Salvo disposição de lei em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido vigência. 4. Recurso especial não provido. 

    C) INCORRETA. As correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei nova, e, não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.  

    Prevê a LINDB:

    Art. 1° Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. 

    § 4º  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
    (...) 
    Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. 

    Perceba, da leitura dos artigos acima transcritos, que não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. Entretanto, as correções a texto de lei já em vigor, consideram-se, sim, lei nova, pois não há como ser corrigida a lei mediante mera interpretação judicial analógica; faz-se necessário a produção de lei corretiva.

    D) INCORRETA. A lei posterior somente revoga a anterior quando expressamente o declare, mesmo que seja com ela incompatível ou regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.  

    A assertiva está incorreta, pois examinador afirma que a lei posterior somente revoga a anterior quando expressamente o declara. Todavia, é possível também a revogação quando a lei posterior for incompatível com a lei anterior ou, ainda, quando regule inteiramente a matéria que dispunha a lei anterior. Nesse sentido, preconiza  o art. 2°, § 1º da LINDB:

    Art 2º, 1° - a lei posterior revoga a anterior quando: - expressamente o declare,  - quando seja com ela incompatível ou  - quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 

    Para fins de estudo da matéria, importante se faz explicar as  duas espécies de revogação:

    Revogação Expressa: A lei nova, por declaração expressa, revoga a lei velha, declarando que todo o texto de lei está revogado, ou, ainda, enumerando dispositivos de uma determinada lei, revogando aqueles que estão revogados, declinando o número do artigo e da lei.

    Revogação Tácita:  É quando há incompatibilidade da lei nova com a lei velha, em que pese não haja expressa referência de revogação aos dispositivos anteriores. Segundo Caio Mário da Silva Pereira: “(...) quando a lei nova passa a regular inteiramente a matéria versada na lei anterior, todas as disposições desta deixam de existir, vindo a lei revogadora substituir inteiramente a antiga. (...) Incompatibilidade poderá surgir também no caso de disciplinar a lei nova, não toda, mas parte apenas da matéria, antes regulada por outra, apresentado o aspecto de uma contradição parcial. A lei nova, entre seus dispositivos, contém um ou mais, estatuindo diferentemente daquilo que era objeto da lei anterior." 

    E) INCORRETA. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga e modifica a lei anterior.  

    A assertiva está incorreta, pois vai de encontro ao texto do art. 2ª, § 2º da LINDB, que prescreve:

    A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, NÃO revoga nem modifica a lei anterior. 

    Verifica-se que o examinador retirou a palavra " NÃO" da assertiva em comento, o que a tornou errada. 

    Insta salientar que, a norma geral não revoga a especial, assim como a nova especial não revoga a geral, podendo ambas coexistir pacificamente, exceto se disciplinarem de maneira distinta a mesma matéria ou se a revogarem expressamente. 

    Sendo assim, a mera justaposição de normas, sejam gerais ou especiais, às normas já existentes, não é motivo para afetá-las, podendo ambas reger paralelamente as hipóteses por elas disciplinadas, desde que não haja contradição entre ambas. 

    Gabarito do Professor: letra "B". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.  

    Jurisprudência disponível no Site do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

    PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 22. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2007, v. 1, p. 124.
  • Revogação: é tornar sem efeito

    Vamos todos juntos

  • a) se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo para o início da vigência é contado da primeira publicação. – INCORRETA: O prazo de vacância é contado da segunda publicação, nesse caso. Confira: LINDB, art.1º, § 3º Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    b) salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. – CORRETA! (LINDB, art.2º, § 3º Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.).

    c) as correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei nova, e, não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. – INCORRETA: As correções a texto de lei já em vigor estão sujeitas ao período de vacância, pois são lei nova. (LINDB, art. 1º, “§ 4º As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.”)

    d) a lei posterior somente revoga a anterior quando expressamente o declare, mesmo que seja com ela incompatível ou regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. – INCORRETA: Admite-se também a revogação tácita, que ocorre justamente quando a lei posterior é incompatível ou regular inteiramente a matéria da lei anterior. (LINDB, Art. 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.)

    e) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga e modifica a lei anterior. – INCORRETA:  A lei nova não revoga e nem modifica a lei anterior, quando estabelece disposições gerais ou especiais a par das existentes. Confira na LINDB: Art.2º, § 2º A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    Resposta: B

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 1º, § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    b) CERTO: Art. 2º, § 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    c) ERRADO: Art. 1º, § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    d) ERRADO: Art. 2º, § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    e) ERRADO: Art. 2º, § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

  • Questões novas sem comentários dos profº !

  • A) se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo para o início da vigência é contado da primeira publicação.

    ERRADA; Se houver correção, conta-se prazo novamente;

    art 1, ° - § 3 -  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    § 4 - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

    B) CORRETA

    salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência.

    C) as correções a texto de lei já em vigor não se consideram lei nova, e, não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

    ERRADA; igualmente a letra A;

    D) a lei posterior somente revoga a anterior quando expressamente o declare, mesmo que seja com ela incompatível ou regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    ERRADA;

    Lei posterior revoga quando declarar, ou quando seja incompatível ou regule inteiramente a matéria;

    Art. 2 ; § 1 -  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    E) a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, revoga e modifica a lei anterior.

    ERRADA;

    A par = ao lado; são leis que estão ao lado das já existentes;

    Não é o caso de revogação;

    Art. 2 ; § 2 - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.


ID
3148024
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a prescrição e a decadência, pode-se corretamente afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    B) INCORRETA

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    C) INCORRETA

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    D) INCORRETA

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    E) INCORRETA

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

  • A. A decadência convencional pode ser alegada pela parte a quem aproveita em qualquer grau de jurisdição, não podendo ser reconhecida de ofício pelo juiz. CORRETO

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    B. As partes podem renunciar à decadência fixada em lei, desde que se trate de direitos disponíveis e sem prejuízo a terceiros. ERRADO

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    C. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes, desde que se trate de direitos disponíveis e sem prejuízo a terceiros. ERRADO

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    D. É vedado ao juiz reconhecer de ofício a decadência estabelecida por lei, salvo se disser respeito a direitos indisponíveis. ERRADO

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    E. A prescrição somente pode ser alegada em primeiro grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. ERRADO

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os institutos da Prescrição e da Decadência, cujo tratamento legal específico consta dos artigos 189 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos: 

    A) CORRETA. A decadência convencional pode ser alegada pela parte a quem aproveita em qualquer grau de jurisdição, não podendo ser reconhecida de ofício pelo juiz. 

    A assertiva está correta, pois contempla, de forma fidedigna, a previsão contida no artigo 211 do CC. Vejamos: 

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 

    Portanto, se o prazo decadencial for prefixado pelas partes, aquela a quem ele aproveitar poderá alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não poderá, de ofício, suprir tal alegação. 

    Para complementar o estudo sobre o tema, é de suma importância salientar que a decadência estabelecida por lei pode ser conhecida de ofício pelo juiz, nos termos do artigo 210 do CC:

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    B) INCORRETA. As partes podem renunciar à decadência fixada em lei, desde que se trate de direitos disponíveis e sem prejuízo a terceiros. 

    As parte NÃO podem renunciar à decadência, haja vista que o artigo 209 do CC prevê expressamente que é NULA a renúncia à decadência fixada em lei: 

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei. 

    Desta forma, temos que a alternativa está incorreta pois a decadência resultante de prazo legal não pode ser renunciada pelas partes, nem antes nem depois de consumada, sob pena de nulidade.

    C) INCORRETA. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes, desde que se trate de direitos disponíveis e sem prejuízo a terceiros.
      
    Vejamos o que prescreve o Código Civil sobre o tema: 

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. 

    Verifique-se que a retirada do termo "NÃO" tornou a assertiva em comento errada.

    A prescrição tem a peculiaridade de ser matéria de ordem pública, cujos prazos não podem ser alterados pelas partes, apesar de tratar de um instituto de direito privado.

    Por fim, salienta-se que tanto as pessoas naturais como as jurídicas sujeitam-se aos efeitos da prescrição ativa ou passivamente, ou seja, podem invocá-la em seu proveito ou sofrer suas consequências quando alegada ex adverso, sendo que o prazo prescricional fixado legalmente não poderá ser alterado por acordo das partes.

    D) INCORRETA. É vedado ao juiz reconhecer de ofício a decadência estabelecida por lei, salvo se disser respeito a direitos indisponíveis. 

    Assim dispõe o artigo 210, do CC:

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. 

    A assertiva está incorreta, pois não é vedado ao juiz reconhecer de ofício a decadência estabelecida por lei, ao revés, a decadência decorrente de prazo legal deve ser conhecida pelo magistrado independentemente de arguição do interessado.

    E) INCORRETA. A prescrição somente pode ser alegada em primeiro grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. 

    Ao contrário do afirmado na assertiva,  a prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita, nos termos do artigo 193 do CC Vejamos:

    Art. 193: a prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

    Assim, a assertiva está incorreta, pois a prescrição pode ser arguida não somente em primeiro grau de jurisdição, mas em qualquer grau. Leia-se: primeira instância, que está sob a direção de um juiz singular, e na segunda instância, que se encontra em mãos de um colegiado de juízes superiores, além de poder ser invocada em qualquer fase processual.

    Gabarito do Professor: letra "A". 

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  

    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto.
  • Gabarito: Letra A.

    DECADÊNCIA 

    ► Temos 02 espécies de decadência:

     LEGAL

    → Prazo está previsto em lei.

    → Juiz pode decretar de ofício.

    → Não admite renúncia das partes.

    • CONVENCIONAL

    → Decorre da vontade das partes.

    → Juiz não pode decretar de ofício.

    → Admite renúncia das partes.

  • a decadência convencional pode ser alegada pela parte a quem aproveita em qualquer grau de jurisdição, não podendo ser reconhecida de ofício pelo juiz.

    As partes NÃO podem renunciar à decadência fixada em lei

    Os prazos de prescrição NÃO podem ser alterados por acordo das partes

    O JUIZ DEVE reconhecer de ofício a decadência estabelecida por lei

    A prescrição pode ser alegada em QUALQUER grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

  • ATENÇÃO:

    A decadência legal é IRRENUNCIÁVEL, a convencional não (CC, art. 209); a decadência legal se conhece de ofício, a convencional não (CC, art. 210-211).

    - NA DECADÊNCIA CONVENCIONAL o juiz NÃO pode suprir a alegação.

    -   É possível a renúncia À PRESCRIÇÃO, expressa ou tácita, desde que não TRAGA PREJUÍZO A TERCEIROS  e desde que seja realizada depois de se consumar.

  • Prescrição: é a perda da pretensão de um direito por não ter o seu titular utilizado no momento oportuno

    Decadência: é a perda do próprio direito. Logo, sua consequência é mais pesada do que a decorrente da prescrição, para fins de entendimento.

    Vamos todos juntos

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    b) ERRADO: Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    c) ERRADO: Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    d) ERRADO: Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    e) ERRADO: Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.

  • COMENTÁRIO:

    Da Decadência

    Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I.

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação

  • B) A decadência legal é irrenunciável.

    C) Os prazos prescricionais não podem ser alterados por acordo entre as partes.

    D) O juiz deve reconhecer de ofício a decadência legal.

    E) Pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição.

  • A prescrição pode ser alegada em QUALQUER GRAU DE JURISDIÇÃO, pela parte a quem aproveita.

    A decadência poder ser alegada em QUALQUER GRAU DE JURISDIÇÃO também, mas somente a decadência legal pode ser conhecida/decretada de ofício pelo juiz.

    É possível a renuncia da prescrição (mas seus prazos não podem ser alterados por acordo das partes)

    Nao é possivel a renuncia da decadência (fixada em lei)

    A) CORRETA

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    B) INCORRETA

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    C) INCORRETA

    Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

    D) INCORRETA

    Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    E) INCORRETA

    Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita.


ID
3148027
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

O emitente de um cheque preenche esse título de crédito indicando o nome do beneficiário e inserindo cláusula “não à sua ordem”. Sendo assim, é correto afirmar que o beneficiário

Alternativas
Comentários
  • Teria exeplificação desta questão ?

  • Lei no 7.357/85

    CAPÍTULO II

    De Transmissão

    Art . 17-

    § 1o O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula ‘’não à ordem’’, ou outra equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão.

  • Endosso é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com a cláusula à ordem transmite os seus direitos à outra pessoa.

    Por outro lado, a cessão civil é o ato pelo qual o credor de um título de crédito com a cláusula não à ordem transmite os seus direitos à outra pessoa.

  • Gabarito E


ID
3148030
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

No que se refere ao contrato de franquia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.966/2019 (Nova Lei de Franquia)

    Art. 2º Para a implantação da franquia, o franqueador deverá fornecer ao interessado Circular de Oferta de Franquia, escrita em língua portuguesa, de forma objetiva e acessível, contendo obrigatoriamente:

    § 1º A Circular de Oferta de Franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado, no mínimo, 10 (dez) dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou, ainda, do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou a pessoa ligada a este, salvo no caso de licitação ou pré-qualificação promovida por órgão ou entidade pública, caso em que a Circular de Oferta de Franquia será divulgada logo no início do processo de seleção.

    Gabarito: d)

  • Em relação à letra "a", o INPI fará o registro dos contratos que impliquem transferência de tecnologia, contratos de franquia e similares para produzirem efeitos em relação a terceiros. 

  • A) O art. 8º da Lei 13.966/2019, estabelece que aplicação da Lei deve observar o disposto na legislação de propriedade intelectual. Não obstante, o art. 211 da LPI determina que os contratos de franquia devem ser registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), nos seguintes termos: “o INPI fará o registro dos contratos que impliquem transferência de tecnologia, contratos de franquia e similares para produzirem efeitos em relação a terceiros

    B) O erro está em estabelecer esse pagamento pelo franqueADOR ao franqueADO. É o inverso. Outrossim, os royalties dizem respeito à exploração da marca e há outros valores que são cobrados nas franquias, ex:

    Lei 13.966/2019:Art. 2 (...) IX - informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que elas remuneram ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte:

    a) remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca, de outros objetos de propriedade intelectual do franqueador ou sobre os quais este detém direitos ou, ainda, pelos serviços prestados pelo franqueador ao franqueado;

    b) aluguel de equipamentos ou ponto comercial;

    c) taxa de publicidade ou semelhante;

    d) seguro mínimo;

    C) O registro, conforme estabelecido na LETRA A, será feito no INPE para que possua validade entre terceiros. Enquanto não for feito, haverá apenas validade entre as partes. A lei não fala nada de CADE;

    D) CORRETO, de acordo com o artigo colacionado pela colega:

    Lei 13.966/2018 - Art. 2º (...) § 1º A Circular de Oferta de Franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado, no mínimo, 10 (dez) dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou, ainda, do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou a pessoa ligada a este, salvo no caso de licitação ou pré-qualificação promovida por órgão ou entidade pública, caso em que a Circular de Oferta de Franquia será divulgada logo no início do processo de seleção.

    E) No contrato de franquia, o franqueado exerce a atividade em NOME PRÓPRIO, ASSUMINDO O RISCO DA ATIVIDADE. No entanto, ele se utiliza dos direitos de uso de marcas e patentes do franqueado, associado ao direito de distribuir e comercializar produtos e/ou serviços.

  • O contrato de franquia também conhecido como franchising estava disciplinado pela Lei nº 8.955/94, que foi revogada. Atualmente o contrato de franquia é regido pela Lei 13.966/19.

    Apesar da questão ter sido cobrada em 2019, os assuntos abordados não foram alterados.

    O conceito de franquia empresarial está previsto no art. 1, Lei 13.966/19, ocorre quando um franqueador autoriza por meio de contrato um franqueado a usar marcas e outros objetos de propriedade intelectual, sempre associados ao direito de produção ou distribuição exclusiva ou não exclusiva de produtos ou serviços e também ao direito de uso de métodos e sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvido ou detido pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem caracterizar relação de consumo ou vínculo empregatício em relação ao franqueado ou a seus empregados, ainda que durante o período de treinamento.      

    No contrato de franquia temos as seguintes partes:

          Franqueador (franchisor)

          Franqueado (franchisee)


    A) Para ter validade entre as partes, o contrato de franquia deve ser levado a registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).


    O Registro do contrato de franquia no INPI deve ser realizado para que o mesmo produza efeitos em relação a terceiros.

    Nesse sentido art. 211, Lei 9.279/96 o INPI fará o registro dos contratos que impliquem transferência de tecnologia, contratos de franquia e similares para produzirem efeitos em relação a terceiros. Parágrafo único. A decisão relativa aos pedidos de registro de contratos de que trata este artigo será proferida no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data do pedido de registro.

    Alternativa Incorreta.     

    B) O contrato de franquia implica em pagamentos periódicos de royalties do franqueador ao franqueado, que variarão conforme o volume do faturamento.


    Nos termos do art. 2, IX, Lei 13.966/19 a Circular de Oferta de Franquia deve obrigatoriamente especificar informações claras quanto a taxas periódicas e outros valores a serem pagos pelo franqueado ao franqueador ou a terceiros por este indicados, detalhando as respectivas bases de cálculo e o que elas remuneram ou o fim a que se destinam, indicando, especificamente, o seguinte: a) remuneração periódica pelo uso do sistema, da marca, de outros objetos de propriedade intelectual do franqueador ou sobre os quais este detém direitos ou, ainda, pelos serviços prestados pelo franqueador ao franqueado; b) aluguel de equipamentos ou ponto comercial; c) taxa de publicidade ou semelhante; d) seguro mínimo;

    Portanto, assim como previsto na Lei anterior que regulamentava o contrato de franquia (o Art. 3, VIII), a Circular de Oferta de Franquia deverá detalhar sobre o pagamento periódicos, assim como outros valores a serem pagos pelo fraqueado.

    Alternativa Incorreta.


    C) Após sua assinatura, o contrato de franquia deve ser submetido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) para análise do impacto do negócio para o público consumidor.


    O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Justiça. Suas atribuições estão previstas na Lei nº 12.529/2011. Sua finalidade é cuidar da livre concorrência, tendo poderes de investigar e decidir, em última instância, sobre a matéria concorrencial, e fomentar e disseminar a cultura da livre concorrência.

    Não é necessário que o contrato de franquia seja submetido a exame do CADE.

    Alternativa Incorreta.


    D) No mínimo dez dias antes da assinatura do contrato, de pré-contrato ou de qualquer pagamento, deve ser entregue ao candidato a franqueado a Circular de Oferta de Franquia.


    Apesar da questão ter sido elaborada em 2019 e a Lei 8.955/94 ter sido revogada em dezembro de 2019, não houve alteração no tocante a obrigatoriedade de o franqueador disponibilizar ao candidato a franqueado a Circular de Oferta de Franquia, com antecedência mínima de 10 dias antes da assinatura do contrato, de pré-contrato ou de qualquer pagamento.

    No termos do art. 2 § 1º da Lei 13.966/19 - A Circular de Oferta de Franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado, no mínimo, 10 (dez) dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou, ainda, do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou a pessoa ligada a este, salvo no caso de licitação ou pré-qualificação promovida por órgão ou entidade pública, caso em que a Circular de Oferta de Franquia será divulgada logo no início do processo de seleção (anteriormente previsto no art. 4, Lei 8.955/94).

    Alternativa Correta.


    E) É um contrato em que uma das partes se obriga a promover a realização de negócios por conta de outra, não atuando em seu próprio nome.


    No contrato de franquia temos a figura do Franqueador (franchisor) que objetivando ampliar seus negócios e disseminar sua marca no mercado celebra um contrato com o Franqueado (franchisee).

    O franqueado por sua vez, se beneficia da expertise do franqueador e de sua marca vendendo um produto ou serviço que já possui uma clientela. 

    Podemos destacar diversas marcas consolidadas no mercado que adotaram esse tipo de contrato para expansão de seus negócios e disseminação de sua marca como é o caso das redes:

          McDonald;

          Burger King;

          Bob´s;

    Para o Franqueado a franquia diminui os riscos de implantar uma nova marca no mercado, com produtos que precisam ser difundidos, pois já inicia seus negócios utilizando-se de uma marca que além de possuir um público, tem a credibilidade e aceitação do consumidor.  

    Alternativa Incorreta.



    Gabarito: D


    Dica: Nesse tipo de contrato é importante salientar que não serão aplicadas as regras do CDC (Código de Defesa do Consumidor), pois o franqueado não se enquadra no conceito de consumidor. Diferente das relações que serão estabelecidas entre franqueado com seus clientes. Nesse caso incidirão as normas do CDC e o Franqueador responderá solidariamente com o Franqueado perante terceiros.

    Esse é o entendimento do STJ: (AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.193.293 – SP)

    PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE REVISÃO DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO PARA AQUISIÇÃO DE FRANQUIA CUMULADA COM REPETIÇÃO DE INDÉBITO. RELAÇÃO DE CONSUMO. INEXISTÊNCIA. 1.- Conforme entendimento firmado por esta Corte, o critério adotado para determinação da relação de consumo é o finalista. Desse modo, para caracterizar-se como consumidora, a parte deve ser destinatária final econômica do bem ou serviço adquirido. 2.- No caso dos autos, em que se discute a validade das cláusulas de dois contratos de financiamento em moeda estrangeira visando viabilizar a franquia para exploração de Restaurante "Mc Donald's", o primeiro no valor de US$ 368.000,00 (trezentos e sessenta e oito mil dólares) e o segundo de US$ 87.570,00 (oitenta e sete mil, quinhentos e setenta dólares), não há como se reconhecer a existência de relação de consumo, uma vez que os empréstimos tomados tiveram o propósito de fomento da atividade empresarial exercida pelo recorrente, não havendo, pois, relação de consumo entre as partes. 3.- Agravo Regimental improvido.

    A nova Lei de franquia 13.966/2019 em seu artigo 1º, afasta ao contrato de franquia as normas do CDC, ao afirmar que o contrato de franquia não caracteriza relação de consumo.

    Art. 1º  Esta Lei disciplina o sistema de franquia empresarial, pelo qual um franqueador autoriza por meio de contrato um franqueado a usar marcas e outros objetos de propriedade intelectual, sempre associados ao direito de produção ou distribuição exclusiva ou não exclusiva de produtos ou serviços e também ao direito de uso de métodos e sistemas de implantação e administração de negócio ou sistema operacional desenvolvido ou detido pelo franqueador, mediante remuneração direta ou indireta, sem caracterizar relação de consumo ou vínculo empregatício em relação ao franqueado ou a seus empregados, ainda que durante o período de treinamento.

  • Gabarito:"D"

    Lei 13.966/2019, Art. 2º Para a implantação da franquia, o franqueador deverá fornecer ao interessado Circular de Oferta de Franquia, escrita em língua portuguesa, de forma objetiva e acessível, contendo obrigatoriamente:

    § 1º A Circular de Oferta de Franquia deverá ser entregue ao candidato a franqueado, no mínimo, 10 (dez) dias antes da assinatura do contrato ou pré-contrato de franquia ou, ainda, do pagamento de qualquer tipo de taxa pelo franqueado ao franqueador ou a empresa ou a pessoa ligada a este, salvo no caso de licitação ou pré-qualificação promovida por órgão ou entidade pública, caso em que a Circular de Oferta de Franquia será divulgada logo no início do processo de seleção.


ID
3148033
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que se refere às sociedades por quotas de responsabilidade limitada.

Alternativas
Comentários
  • a) O capital social sempre será dividido em quotas iguais, cabendo uma ou mais a cada sócio, sendo vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

    Incorreta.

    Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

    b)  administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração, termo este que deve ser assinado em até 30 (trinta) dias a contar da designação, sob pena de esta tornar-se sem efeito.

    Correta:

    Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração.

    § 1 Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito.

    § 2 Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão.

    c) Caso o contrato social seja omisso quanto ao uso da firma, seu uso caberá aos sócios gerentes.

    Incorreta.

    Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes.

    d) Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, respondendo individualmente pela integralização de sua participação no capital social.

    Incorreta.

    Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    e) A sociedade pode reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato se houver perdas irreparáveis antes de sua integralização.

    Incorreta.

    Art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato:

    I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis;

    II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade.

  • A questão tem por objeto tratar sobre a sociedade limitada. A sociedade limitada é um dos tipos societários mais utilizados em razão da responsabilidade dos sócios. A responsabilidade limitada encontra-se regulada no código civil art. 1.052 ao 1.087. É um dos tipos societários mais utilizados no nosso ordenamento. Pode ser de natureza simples (por exemplo, formada por profissionais intelectuais) ou de natureza empresária.      

    A sociedade limitada responde perante os seus credores ilimitadamente (com todo o seu patrimônio), havendo a limitação da responsabilidade apenas para os sócios. Cada sócio tem a sua responsabilidade restrita ao valor de sua cota, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.  


    A) O capital social sempre será dividido em quotas iguais, cabendo uma ou mais a cada sócio, sendo vedada contribuição que consista em prestação de serviços.


    Não devemos confundir capital social com patrimônio da sociedade. O patrimônio é formado pelo ativo e o passivo da sociedade. Já o capital social é a cifra contábil (presente em todas as sociedades) que resultará da contribuição dos sócios.

     O capital social é divido em cotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. O sistema adotado é a divisão de cotas por igual valor. O valor nominal das cotas deve vir expresso no contrato social.  

    Nesse sentido art. 1.055, CC. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. (O decreto 3.708/19 não previa essa possibilidade de o capital dividir-se em cotas iguais ou desiguais).

    O capital social pode ser integralizado à vista ou a prazo (parcelado) com: a) dinheiro; b) bens; e c) crédito.  É vedada a contribuição do sócio que consista em serviço, chamado de “sócio indústria" (art. 1.055, §1º, CC).

    Art. 1.055 §2º, CC É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

    Alternativa incorreta.


    B) O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração, termo este que deve ser assinado em até 30 (trinta) dias a contar da designação, sob pena de esta tornar-se sem efeito.


    As sociedades não possuem vontade própria, e por isso dependem dos seus administradores como presentantes perante terceiros (segundo a teoria organizacionista) ou representantes (segundo a teoria da representação).

    O administrador pode ser ou não sócio da sociedade, desde que seja pessoa física (natural) , uma vez que aplicamos subsidiariamente, nas omissões do capítulo das limitadas, as normas do capítulo de sociedade simples (art. 997, VI, CC e art. 1.061, §2º, CC).

    A administração é um órgão que representa a sociedade. O administrador age em nome da sociedade, representando seus interesses, sendo responsável pelo cumprimento do objeto social, executando a vontade da sociedade.

    A administração poderá ser realizada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado.

    Quando a nomeação do administrador for realizada em ato separado, será necessária a respectiva averbação do ato de nomeação e investidura no cargo através de termo de posse no livro de atas da administração. E, não sendo o termo assinado nos 30 dias seguintes à designação, a nomeação não terá efeito (art. 1.061, § 1º, 2º, CC).

    Alternativa Correta.



    C) Caso o contrato social seja omisso quanto ao uso da firma, seu uso caberá aos sócios gerentes.


    A sociedade limitada pode adotar como nome empresarial o uso da firma social ou denominação integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura (LTDA).

    Se adotar como nome empresarial a firma social, esta será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que sejam pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. Já a denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios.

    Os administradores que empregarem a firma ou denominação sem o vocábulo 'limitada', respondem solidária e ilimitadamente perante terceiros. O uso da firma social ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes (art. 1.064, CC).

    Alternativa Incorreta.



    D) Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, respondendo individualmente pela integralização de sua participação no capital social.


    A sociedade limitada é um dos tipos societários mais utilizados em razão da responsabilidade dos sócios. A sociedade limitada responde perante os seus credores ilimitadamente (com todo o seu patrimônio), havendo a limitação da responsabilidade apenas para os sócios. Cada sócio tem a sua responsabilidade restrita ao valor de sua cota, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 

    Nesse sentido art. 1.052, Caput, CC: “Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social".

    Sendo possível na hipótese acima (não integralização do capital - solidariedade entre os sócios pela integralização) a responsabilização desses sócios.

    Alternativa Incorreta.



    E) A sociedade pode reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato se houver perdas irreparáveis antes de sua integralização.


    Diferente do que ocorre no aumento de capital em que prevalece a vontade dos sócios e independe do consentimento dos credores, a redução do capital social  somente poderá ser realizada com a devida notificação dos credores (já que o capital representa uma garantia para os credores), que realizar impugnação ao ato de redução e somente poderá ocorrer após a devida notificação dos credores.

    A redução do capital social somente poderá ocorrer nas hipóteses previstas no art. 1.082, CC:

    a)        Depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis, reduzindo o capital proporcionalmente ao valor nominal das cotas, tornando-se efetiva a partir da averbação;

    b)        Se excessivo em relação ao objeto da sociedade, restituindo-se parte do valor das cotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, do valor nominal das cotas.

    A deliberação que aprova a redução deverá ser publicada abrindo-se prazo de 90 dias aos credores quirografários para manifestarem oposição.

    Alternativa Incorreta.


    Gabarito: B


    Dica:
    Após a edição da Lei 13.874/19 foi incluído no art. 1.052, os §§ 1º e 2º, possibilitando a constituição de sociedade limitada unipessoal, constituída por apenas um único sócio.
    Art. 1.052 § 1º A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas.  (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019).
    Art. 1.052  § 2º  Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019).
  • A (O capital social sempre será dividido em quotas iguais, cabendo uma ou mais a cada sócio, sendo vedada contribuição que consista em prestação de serviços.) ERRADO. Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. § 1º Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. § 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços.

    B (O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração, termo este que deve ser assinado em até 30 (trinta) dias a contar da designação, sob pena de esta tornar-se sem efeito.) CERTO. Art. 1.062. O administrador designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no livro de atas da administração. § 1 Se o termo não for assinado nos trinta dias seguintes à designação, esta se tornará sem efeito. § 2 Nos dez dias seguintes ao da investidura, deve o administrador requerer seja averbada sua nomeação no registro competente, mencionando o seu nome, nacionalidade, estado civil, residência, com exibição de documento de identidade, o ato e a data da nomeação e o prazo de gestão.

    C (Caso o contrato social seja omisso quanto ao uso da firma, seu uso caberá aos sócios gerentes.) ERRADO. Art. 1.064. O uso da firma ou denominação social é privativo dos administradores que tenham os necessários poderes.

    D (Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, respondendo individualmente pela integralização de sua participação no capital social.) ERRADO. Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.

    E (A sociedade pode reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato se houver perdas irreparáveis antes de sua integralização.) ERRADO. Art. 1.082. Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a correspondente modificação do contrato:

    I - depois de integralizado, se houver perdas irreparáveis; - diminuição proporcional do valor nominal das quotas

    II - se excessivo em relação ao objeto da sociedade. - a redução do capital será feita restituindo-se parte do valor das quotas aos sócios, ou dispensando-se as prestações ainda devidas, com diminuição proporcional, em ambos os casos, do valor nominal das quotas.

    Art. 1.084, § 1 No prazo de noventa dias, contado da data da publicação da ata da assembléia que aprovar a redução, o credor quirografário, por título líquido anterior a essa data, poderá opor-se ao deliberado.

    § 2 A redução somente se tornará eficaz se, no prazo estabelecido no parágrafo antecedente, não for impugnada, ou se provado o pagamento da dívida ou o depósito judicial do respectivo valor.


ID
3148036
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Segundo a Norma de Contabilidade – NBCTG 20 (R2), um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendida é conceituado como ativo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendida.

    NBCTG 20 (R2)

  • Ativo Qualificável É o ativo que, necessariamente, leva um período substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos. Como exemplo, temos edifícios comerciais, hospitais, ativos de infraestrutura (rodovias, pontes,usinas de geração de energia elétrica) e estoques que exijam um considerável período para alcançarem a condição de estarem prontos para uso ou venda

  • Questão sobre um tipo específico de ativo conforme CPC 20 – pronunciamento correlato da NBC TG 20.

    Dica! A questão trata sobre ativos qualificáveis. A razão do tratamento contábil distinto para esse ativo está intimamente relacionada ao conceito de custo de empréstimos, por isso vou começar revisando esses dois termos técnicos com vocês.   

    Conforme CPC 20, custos de empréstimos são juros e outros custos que a entidade incorre em conexão com o empréstimo de recursos. Enquanto que ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

    Esses ativos qualificáveis (podem ser intangíveis, imobilizados ou estoques), recebem tratamento contábil distinto dos ativos ordinários em relação a incorporação dos custos de empréstimos ao seu valor contábil, justamente porque demandam certo tempo para serem construídos ou vendidos. Exemplos comuns são: construção de usinas, imóveis para revenda, turbinas de aviões, maquinários pesados, entre outros.

    Por exemplo, imagine que uma empresa obteve um empréstimo para construir uma máquina que demandou dois anos para ser concluída. Logo, esse imobilizado pode ser classificado como ativo qualificável e receber um tratamento contábil diferenciado na apropriação dos juros diretamente atribuíveis a construção. Em vez de trata-los como despesa financeira, a entidade poderá capitalizá-los como parte do custo do ativo (lançar no ativo).

    Feita toda revisão sobre o conceito já podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, geralmente um ativo qualificável é um ativo em formação, mas o inverso não é verdadeiro e os termos não são sinônimos. Nem todo ativo em formação é qualificável, pois demanda-se um período de tempo substancial.  

    B) Errado, vide explicação da alternativa A.

    C) Errado, um ativo financeiro é um ativo regulado pelo CPC 48, como aplicações financeiras no geral, títulos de renda fixa, CDBs, poupança, etc. 

    D) Certo, como vimos, um ativo que demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendida é conceituado como ativo qualificável.

    E) Errado, o correto é ativo qualificável. Não existe nesse contexto o termo técnico ativo quantificável.    


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3148039
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No que tange à norma de contabilidade relacionada à receita de contrato com cliente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TG Nº 47 

    91. A entidade deve reconhecer como ativo os custos incrementais para obtenção de contrato com cliente, se a entidade espera recuperar esses custos.

  • Seguindo as disposições do CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente, vamos comentar item por item:

    A) CERTO. É a redação do pronunciamento. Custo incremental para obtenção de contrato são os custos em que a entidade incorre para obter o contrato com o cliente que ela não teria incorrido, se o contrato não tivesse sido obtido (por exemplo, comissão de venda). Os custos para obter o contrato, que forem incorridos independentemente da obtenção do contrato, devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos, a menos que esses custos sejam expressamente cobráveis do cliente, independentemente da obtenção do contrato.

    B) ERRADO. A entidade deve reconhecer receitas quando (ou à medida que) a entidade satisfizer à obrigação de performance ao transferir o bem ou o serviço (ou seja, um ativo) prometido ao cliente. “obrigação de performance" diz respeito à obrigação da entidade vendedora desempenhar a sua obrigação de repassar o controle do bem ou serviço à entidade compradora.

    C) ERRADO. O ativo é considerado transferido quando (ou à medida que) o cliente obtiver o controle desse ativo.

    D) ERRADO. A entidade deve considerar os termos do contrato e suas práticas de negócios usuais para determinar o preço da transação. O preço da transação é o valor da contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas). A contraprestação prometida em contrato com o cliente pode incluir valores fixos, valores variáveis ou ambos.

    E) ERRADO. Esse é o conceito de valor mais provável. Valor esperado é a soma de valores ponderados em função da probabilidade de uma gama de possíveis valores de contraprestação. O valor esperado pode ser uma estimativa apropriada do valor da contraprestação variável, se a entidade tiver grande número de contratos com características similares.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=zwKyoM1XLPM

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1TlUKu74QIrCo5NLR2FRDeIJY4_SVHsWs/view?usp=sharing

  • Obrigado Susana, ajudou muito na minha apresentação sobre CPC 47, abraços!


ID
3148042
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários é definida como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 26 (R1)

    Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários.

    Resultado abrangente compreende todos os componentes da “demonstração do resultado” e da “demonstração dos outros resultados abrangentes”.

  • Conforme a conceituação trazida pelo CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, temos:

    Resultado abrangente é a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários. Compreende todos os componentes da “demonstração do resultado" e da “demonstração dos outros resultados abrangentes".
    Gabarito do professor: Letra B.

ID
3148045
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao se identificar um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade, tal recurso será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    CPC 00:

    ativo: é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

    passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

    demonstração do resultado abrangente: inclui todas as receitas ou despesas remanescentes. 

    Receita: Aumentos nos ativos, ou reduções nos passivos, que resultam em aumento no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio.

    Retorno sobre o capital investido por sócios: é um método muito utilizado para determinar o desempenho financeiro de uma empresa, sendo inclusive considerado como a fonte mais confiável para tal fim.

  • Esse era o conceito ipsis literis de ativo no CPC 00 (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, que fora revogado.

    A redação atual, embora um pouco diferente do CPC 00 (R2) - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro (mudou até o nome), reflete a mesma essência. Vejamos:

    4.3 Ativo é um recurso econômico presente controlado pela entidade como resultado de eventos passados. 
    4.4 Recurso econômico é um direito que tem o potencial de produzir benefícios econômicos.
    Ou seja, é a mesma coisa, dito de outra forma.

    Gabarito do professor : Letra E.
  • Gabarito: E

    ATIVO

    - benefício econômico

    - controle pela entidade

    - resultado de evento passado


ID
3148051
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que representa a demonstração contábil que está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB), e que apresenta, ainda, o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Alternativa trata da Demonstração do Valor Adicionado

    10. A DVA está fundamentada em conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que representam dupla-contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que são vendidos ou consumidos durante determinado período. 

    CPC 09


ID
3148066
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

    No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

    Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.

    Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.

    Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.

    A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.

    A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.

    Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

Os dados estatísticos apresentados no editorial revelam que há

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Segundo o texto:

    ? Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.

    ? Isto é, no decorrer do ensino há um declínio de aprendizagem em relação à alfabetização.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva C

    um declínio no aprendizado, conforme os alunos avançam no ensino fundamental.


ID
3148438
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.

      Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.

      Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.

      Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.

      A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.

      A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.

      Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – a alfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.

                                                               (Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a frase, reescrita a partir das informações textuais, contém termo empregado em sentido figurado.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? São Paulo é uma cidade que precisa repensar suas práticas e cuidar mais e melhor de suas crianças e jovens.

    ? Temos um caso de metonímia e também prosopopeia/personificação; trocou o a parte (pessoas) pelo todo (a cidade) e também personificou a cidade (cidade não repensa e sim as pessoas), logo, empregou-se uma linguagem figurada.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3148792
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.
     Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.
      Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.
     Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.
   A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.
     A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.         Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

É correto afirmar que a conclusão do texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conclusão apresentada no último parágrafo:

    ? Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado ? alfabetização ? houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.

    ? O autor reconhece o avanço ocorrido em São Paulo, mas aponta que pelo fato de ser uma cidade populosa e rica ainda tem que prosperar nos avanços.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3148795
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       No front da alfabetização, a rede municipal de educação da cidade de São Paulo obteve conquista apreciável: 92% dos alunos sabiam ler e escrever ao término do segundo ano, ante não mais de 77% em 2017. Com isso, a prefeitura estipulou a meta de 85% de alfabetização no primeiro ano, quando as crianças em geral têm seis anos.
     Uma ousadia, quando se tem em vista que, até recentemente, a diretriz nacional se limitava a preconizar leitura e escrita até o final do terceiro ano. Só em 2018, com a Base Nacional Comum Curricular, esse objetivo foi antecipado para o segundo ano, algo que a rede paulistana já havia adotado com um ano de antecedência.
      Fica assim comprovado, na experiência de São Paulo, que metas ambiciosas nada têm de incompatível com progresso de aprendizado – ao contrário. Em particular no campo da alfabetização, base de tudo que virá a seguir, um nível alto de exigência dará motivação extra para educadores e estudantes se aplicarem mais.
     Conforme se avança no ensino fundamental, contudo, os descaminhos e a leniência do passado se fazem manifestar nos parcos resultados obtidos por estudantes em provas padronizadas.
   A deficiência manifesta-se em todas as grandes áreas de conhecimento. Quando concluem o quinto ano, final da fase 1 do fundamental, só 39% das meninas e dos meninos alcançam desempenho satisfatório em língua portuguesa. Pior, são apenas 27% em matemática e 20% em ciências.
     A perda agrava-se na fase seguinte. Quando saem do fundamental 2, no nono ano, apenas 25% dos estudantes estão no nível adequado de língua. E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho, respectivamente, nas áreas de matemática e ciências naturais, o que torna fácil de entender o desastre que hoje se observa no ensino médio.         Não deixa de ser animador constatar que ao menos nos fundamentos do aprendizado – aalfabetização – houve avanço em São Paulo. Mas a cidade mais populosa e rica do país ainda precisa fazer mais e melhor por suas crianças e jovens.
(Editorial. Folha de S.Paulo, 02.01.2019. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão, quanto à concordância verbal, a oração – E há inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho… (6º parágrafo) – está corretamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) E existe inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? O correto seria "existem" (visto que é um verbo pessoal), na ordem direta: inaceitáveis 10% e 9% EXISTEM.

    B) E ocorre inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? OCORREM.

    C) se trata de inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? terceira pessoa do singular + se (objeto indireto); aqui temos um sujeito indeterminado, está corretamente empregado no singular.

    D) E se constata inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? se CONSTATAM (são constatados; a frase está na voz passiva sintética).

    E) E surge inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho? ? SURGEM.

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  • tratam-se de > doenças . estaria correto se fosse assim.

  • Apenas uma correção do comentário do caro colega @Carlos Henrique.

    O verbo TRATAR é Transitivo Indireto, ou seja, necessita de preposição (quem trata, trata de algo).

    Quando o verbo é transitivo indireto acompanhado do pronome “se” (Trata-se) o SUJEITO SE CLASSIFICA COMO INDETERMINADO.

    Isto significa que o verbo deverá permanecer NA TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR, apesar da palavra seguinte estar no plural “E TRATA-SE de inaceitáveis 10% e 9% nessa faixa de desempenho…”

     

     NUNCA SERÁ: “TRATAM-SE de inaceitáveis”


ID
3148804
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma secretária tem 756 fichas de alunos para atualizar. Um quarto dessas fichas são de alunos novos e as demais de alunos veteranos. 3/7 Se dos alunos veteranos são homens e 2/3 dos alunos novos são mulheres, o número de fichas de mulheres que serão atualizadas será 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    Total fichas: 756

    Fichas alunos novos: 1/4 * 756 = 189

    Fichas alunos veteranos : 756 - 189 = 567

    Das fichas dos alunos veteranos, 3/7 são de homens: 3/7 * 567 = 243.

    Restante das fichas de veteranos são de mulheres: 567 - 243 = 324.

    Das fichas dos alunos novos, 2/3 são de mulheres = 2/3 * 189 = 126.

    Número de fichas de mulheres (veteranas + novas) que serão atualizadas: 324 + 126 = 450.

  • *********https://brainly.com.br/tarefa/22557007********

    RESOLUÇÃO.


ID
3148807
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com todas as revistas contidas em uma caixa é possível formar grupos de 36 revistas ou grupos de 42 revistas. Se o número de revistas dessa caixa é menor que 300, o número de grupos de 6 revistas que podem ser formados é

Alternativas
Comentários
  • Por que nao pode ser a letra A

  • Esta questão é de MMC, não de porcentagem!!

    Informações:

    Número de revistas é menor que 300

    Sabemos que é possível formar grupos de 36 e 42 revistas

    Então

    Sendo x o número de revistas

    x/36= A x/42=B

    Assim vemos que o valor de x tem que ser múltiplo entre 36 e 42. Então, busca-se o número comum entre 36 e 42

    mmc (36, 42)

    36,42 |2

    18, 21|2

    9, 21 |3

    3, 7 |3

    1,7 |7

    1,1 | 2x2x3x3x7= 252

    Como são grupos de 6 revistas divide por 6. Assim:

    252/6= 42

    GABARITO: B

    "O SENHOR É O MEU PASTOR E NADA ME FALTARÁ"

  • Eu fiz MDC de 36 e 42 sobrou dois grupos um com 6 outro com 7 eu multiplique 6x7deu 42


ID
3148810
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Do total recebido por certo trabalho, Antônio ficou com 32%, Fernando com 45% e Julião com o restante. A­ntônio usou 5% da sua parte para quitar uma dívida que tinha com Fernando no valor de R$ 80,00. O valor recebido por Julião no trabalho foi

Alternativas
Comentários
  • Antônio: 32%

    Fernando: 45%

    Julião recebeu o restante: 23%

    Se 5% do valor recebido pelo Antônio para pagar a dívida com o Fernando foi R$ 80,00, então 100% do valor recebido foi R$ 1.600,00:

    5 -------- 80

    100 ----- X

    x = 1600

    Se 32% do valor recebido foi R$ 1.600,00, então deve-se encontrar o valor de 23% usando uma regra de três:

    32 ---------- 1600

    23 ---------- X

    32X = 23.1600

    32X = 36800

    X = 36800/32

    X = 1150

    Então o valor recebido por Julião foi R$ 1.150,00 que corresponde a 23% do valor total pago.


ID
3148813
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Laura pratica corrida e ciclismo e para cada 3 km que corre, ela pedala 16 km. Em determinado período, considerando o total nessas duas modalidades, Laura percorreu 228 km, sendo que a distância total percorrida com bicicleta, em km, foi

Alternativas
Comentários
  • o total das duas modalidades é 16 + 3 = 19

    como percorreu 228 km, contando correr e pedalada, podemos saber quanto ela percorreu pedalando fazendo

    228/19 = 12

    e depois 12 * 16 = 192

    portanto ela percorreu com a bicicleta 192 km

  • 19 - 3 228 - x x= 36 228-36 = 192 bike
  • Alternativa B.

    Corre.... = 3 = 228

    Pedala....16

    3 k + 16 k = 228

    19 k = 228

    k = 228/19

    K = 12

    Pedala 16 * 12 = 192 km.


ID
3148816
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo de 34 turistas comprou um total de 186 camisas. Se cada mulher desse grupo comprou 5 camisas e cada homem do grupo comprou 6 camisas, a diferença entre o número de mulheres e o número de homens, nesse grupo, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    5×m+6×h=186

    5×(34−h)+6×h=186

    170−5h+6h=186

    h=186−170

    h=16

    (Quantidade de Mulheres 34−16=18 mulheres)

    Formula da diferença de mulheres e o número de homens:

    18 (M) −16 (H) =2

  • 5 .M + 6.H= 186 M+H = 34 M=34- H substituição H= 16 M= 18 diferença de 2

ID
3148819
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A média aritmética das notas de 18 provas aplicadas em uma turma foi igual a 6,7. Após a correção o professor percebeu que havia adotado um critério de correção errado, recorrigiu todas as provas e aumentou em 0,9 ponto a nota de algumas provas, de maneira que a média aritmética das notas foi atualizada para 7,05. O número de provas que tiveram aumento de nota foi

Alternativas
Comentários
  • x/18 = 6,7 x= 120,6 120,6 + 0.9x/18 = 7.05 x= 7
  • Gabarito: E

    18x/18 = 7,05

    18x = 126,90

    18x/18 = 6,7

    18x = 120,60

    126,90 - 120,60 = 6,30

    6,30/0,90 = 7.

  • 18x6,7 = 120,6

    120,6+7,05 = 127,65/18 = 7


ID
3148825
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma padaria produz seus doces, diariamente, antes de abrir as portas para o público, e só vende doces produzidos no mesmo dia. Em certo dia, no período da manhã, foram vendidos 3/4 do total de doces produzidos e no período da tarde foram vendidos dos 6/7 doces que ainda restavam. Sabendo-se que os funcionários dividiram entre si os 40 doces que sobraram da produção do dia, o total de doces vendidos pela manhã foi

Alternativas
Comentários
  • (D)

    Manhã: vendeu 3/4, sobrou 1/4

    Tarde: 6/7 do que sobrou, ou seja 6/7 de 1/4 que é 6/28

    1/4- 6/28 = 7/28- 6/28 = 1/28

    1/28 é igual a 40

    Regra de 3

    1 - 28

    40 - x

    O total de doces produzidos é 1120

    Na manhã, foram vendidos 3/4 do total

    3/4 de 1120 = 840


ID
3148831
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um prisma reto de base triangular tem uma altura de 8 cm e faces laterais de áreas respectivamente iguais a 120 cm2 , 120 cm2 e 144 cm2 . A área da base desse prisma, em cm2 , é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

    Temos a altura que é 8 e as áreas das faces.

    Cada face é um retângulo e a partir da sua área, descobrimos o valor da base de cada um. De antemão, já sabendo que o triângulo da base é isósceles (tem dois lado iguais), pois temos duas áreas iguais.

    Base faces 1 e 2

    A= B*H → 120 = B* 8 → B= 120/8 → B = 15

    Base face 3

    A= B*H → 144 = B* 8 → B= 144/8 → B = 18

    Encontramos um triângulo isósceles com as seguinte medidas 15, 15, 18, assim △.

    Fiz um linha no meio do triângulo ◭ e fiquei com dois triângulos. Como a medida da base do triângulo inteiro era 18, ao dividir, fiquei com dois triângulos de base 9, assim ◿.

    Os novos triângulos obedecem ao terno pitagórico 3 4 5. A partir disso descobrimos a altura.

    Se a base mede 9, é porque o 3 do terno foi multiplicado por 3. Multiplicando as demais medidas pelo mesmo número, achamos a medida da altura.

    Base : 3 * 3 = 9 (cateto oposto)

    Altura: 4 * 3 = 12 ( cateto adjacente)

    Hipotenusa = 5 * 3 = 15 (não nos interessa)

    Área da base do prisma:

    A= B*H/2 → 12*9/2 → A = 54

    Como são dois triângulos (por causa da divisão lá do inicio) multiplica por 2. A área da base é 108.

  • krl que questao do krl


ID
3148852
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário, que está preparando planos de ensino de professores, deseja atualizar a bibliografia padrão utilizada. No MS-Word 2010, em sua configuração padrão, há um grupo chamado “Citações e Bibliografia”, que possui ícones de recursos para gerenciar as bibliografias que serão adicionadas aos documentos, facilitando a edição do documento.
Assinale a alternativa que apresenta o nome da guia na qual se localiza o grupo mencionado no enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, o caminho do word 2010 é o mesmo do 2016, esse último, eu tenho e uso. Assim, é bem simples o caminho. Vamos lá.

    Abrir o word; ir em Referências; ir em Citações e Bibliografias.

    Resiliência pessoal.

  • Metodologia Científica, UNOPAR, ajuda responder esta questão!!

  • Falou em CITAÇÃO, BIBLIOGRAFIA, SUMÁRIO = GUIA REFERÊNCIAS

    GAB. LETRA E

  • Essa questão exige conhecimentos acerca do MS Word.

    Para se chegar ao grupo chamado “Citações e Bibliografia", devemos acessar a Guia Referências, conforme figura abaixo:



    Diante disso, a única alternativa cabível encontra-se na letra E.

    Dica: É fundamental memorizar as guias e seus respectivos grupos se em seu edital for exigido o conhecimentos de suítes de escritório como MS Office e LibreOffice.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  •  “Citações e Bibliografia”: GUIA REFERÊNCIA


ID
3148858
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Arujá - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma nova metodologia pedagógica será apresentada aos professores de uma escola por meio de uma apresentação elaborada no MS-PowerPoint 2010, em sua configuração padrão. O usuário, ao elaborar a apresentação, deseja alterar a orientação dos slides.

Assinale a alternativa que apresenta o ícone cujo nome é Orientação do Slide, que será usado pelo usuário, conforme o enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B.

    A - Margens: Guia Design > Grupo Configurar Página.

    B - Orientação do Slide: Guia Design > Grupo Configurar Página.

    C - Transição Recortar > Guia Transições > Grupo Transição para este Slide.

    D - Modo de Exibição Anotações: Guia Exibição > Grupo Modo de Exibição de Apresentação.

    E - Novo Slide: Guia Página Inicial > Grupo Slides.(Atalho: Ctrl + M).

  • Essa questão exige conhecimentos acerca do MS PowerPoint.

    Vamos analisar cada figura apresentadas nas alternativas:

    A) Margens.
    B) Orientação do Eslaide (Retrato / Paisagem).
    C) Transição Recortar.
    D) Folheto: Dois Eslaides.
    E) Novo Eslaide.

    Diante disso, o gabarito encontra-se na letra B.


    Gabarito do Professor: Letra B.