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Prova VUNESP - 2020 - EBSERH - Psicólogo - Organizacional e do Trabalho


ID
4065103
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

O texto se propõe a discutir

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    os impactos da vida social noturna para o descanso dos cidadãos que moram, sobretudo, em grandes cidades como São Paulo.

  • Desculpa. Sei que brigar com banca é perda de tempo. Mas...

    "Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio." Esse, pra mim, é o verdadeiro motivo do editorial da Folha de São Paulo ter sido escrito.

    O texto traz todo um contexto de diferenças sociais e impactos na vida noturna como cenário. Mas sentencia que cabe ao poder público organizar a bagunça que provoca um barulho ensurdecedor.

    Editorial exige atitude, é opinião objetiva, crítica, posicionamento.

    E aí, o gabarito 'E' faz muito mais sentido.

  • A questão requer interpretação textual. A partir da leitura atenta do texto, é possível deduzir informações, as quais - muitas vezes - estão subentendidas.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O texto até menciona o fato de os bocejos servirem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. No entanto, o objetivo do texto é propor possíveis soluções em relação ao barulho exacerbado, que acontece diariamente, no horário noturno, nas metrópoles, sobretudo na cidade de São Paulo, com o intuito de os moradores poderem ter um sono tranquilo.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Ao contrário, o texto busca propor ações para que todos possam viver de forma harmoniosa, de acordo com as regras de convivência e, com isso, ninguém sair perdendo.


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Conclui-se a partir da leitura do texto que há uma certa preocupação em relação à saúde dos moradores das metrópoles, sobretudo, em grandes cidades de São Paulo por não conseguirem dormir bem durante a noite, visto que o barulho é ensurdecedor. Não conseguindo ter um sono tranquilo, pode acarretar sérios problemas de saúde. Por isso, o foco do texto é discutir os impactos da vida social noturna para o descanso dos cidadãos.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Ao contrário, não dormir bem prejudica a saúde humana, pois o corpo precisa de descanso e, com uma boa noite de sono, a mente consegue guardar coisas aprendidas durante o dia.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O texto até menciona as ações feitas pela Prefeitura, como um serviço de denúncias e reclamações, porém a proposta é discutir os impactos que a vida social noturna provocam àqueles que precisam descansar durante a noite.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • O problema da alternativa (E) é a palavra "evita". O papel da Prefeitura é coibir excessos de barulhos, e não evitar isso.

  • Correta, C

    Ao meu ver, trechos do texto que elucidam a questão:

      Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

        O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

      A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

    .

  • sei la. nao enguli esse gabarito

  • Na letra E achei essa parte de '' quem não quer aproveitar a vida noturna'' invenção do examinador...o texto não faz nenhuma referência a isso!


ID
4065106
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

A pergunta presente no 4° parágrafo tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    enfatizar que é difícil dormir e descansar na cidade de São Paulo.

     Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

  • Enfatizou, confirmou, ratificou que é difícil dormir em uma cidade barulhenta como sp.

  • A questão requer interpretação textual. A partir da leitura atenta do texto, é possível deduzir informações, as quais - muitas vezes - estão subentendidas.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – De acordo com as informações do texto, a cidade de São Paulo tem um grande movimento durante a noite; diante disso, fica claro que os cidadãos não conseguem dormir e descansar bem neste horário por conta do barulho ensurdecedor.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Não contesta, mas sim corrobora a ideia de que as pessoas não dormem nem descansam na cidade de São Paulo.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Trata-se de uma pergunta retórica a fim de fazer com que os/as leitores/as reflitam sobre a questão do barulho ensurdecedor no horário noturno e perceberem o quão é difícil dormir e descansar na cidade de São Paulo.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Trata-se de uma pergunta retórica justamente para mostrar que dormir mal e deixar de descansar é sim um problema específico da cidade de São Paulo.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Os moradores da cidade de São Paulo estão preocupados com o sono e o descanso tanto que o número de reclamações e denúncias feitas à Prefeitura aumentou no ano de 2019.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)

  • ótima explicação.

    objetiva e direta.

    obrigado, amigo!

  • Estamos diante de um pergunta retórica.Embora formulada como uma interrogação, uma pergunta retórica não pretende questionar, mas sim afirmar ou insinuar uma informação, utilizando ironia e sarcasmo.


ID
4065109
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Considere os trechos:


•  Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para… (1° parágrafo)

•  O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas… (4° parágrafo)

•  O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde… (6° parágrafo)


Os termos destacados significam, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Imprescindível = indispensável

    Prescindível = dispensável

    Quem estuda para concurso sabe que essas duas palavras são muito recorrentes. Sabendo que imprescindível significa ''indispensável'', já matamos a questão.

    reza: está sendo usado não no sentido de ''rezar/orar'', mas no sentido de se referir a algo, no caso, se referir à explicação sobre os bocejos.

    limiar: limite.

  • Assertiva A

    fala; indispensável; limite.

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para… (1° parágrafo)

    O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas… (4° parágrafo)

    limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde… (6° parágrafo)

  • A tia vuvu ama as palavras imprescindível e prescindível.

  • Imprescindível = indispensável

    Prescindível = dispensável

  • estrato

    substantivo masculino

    1.

    GEOLOGIA

    unidade individual de rocha estratificada, diferenciada litologicamente dos estratos imediatamente superior e inferior; camada, leito.

    2.

    POR EXTENSÃO

    qualquer tipo de camada.

    "aquela ciência era um e. do seu vasto conhecimento"

  • A questão requer interpretação textual e conhecimentos sobre valores semânticos das palavras: sinonímia.


    Dentro do contexto, o significado da palavra reza é discorrer sobre, tratar, falar.


    A palavra imprescindível significa algo que não é prescindível, de que não se pode prescindir (renunciar, dispensar), ou seja, algo indispensável, importante, fundamental.


    Dentro do contexto, o significado da palavra limiar é limite.


    Logo, a alternativa que corresponde ao significado, correta e respectivamente, das palavras reza, imprescindível e limiar é a (A).


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • Sabendo o sinônimo da palavra LIMIAR = LIMITE, o candidato já acerta a questão. Tão importante quanto o aluno saber o sinônimo das palavras é entender o contexto da palavra dentro do enredo na qual ela se apresenta. Atenção, portanto!!!

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • fala; indispensável; limite.


ID
4065112
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Em conformidade com os sentidos do texto e com a norma-padrão, o último parágrafo pode ser finalizado com a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Infligir: aplicar pena ou impor uma pena ou castigo.

    infringir: desobedecer, violar, desrespeitar.

    A frase está na ordem indireta, pois na ordem direta é sujeito, verbo e complementos.

    Ordem direta:

    Infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça cabe à prefeitura.

    (O que é que cabe? Isso cabe: Infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça(Oração subordinada substantiva subjetiva, pois está exercendo a função de sujeito).

    O que cabe, cabe a alguém = à prefeitura(objeto indireto), portanto a crase está correta pois temos o artigo feminino ''a'' do substantivo ''prefeitura'' + a preposição ''a'' regida pelo verbo ''caber''.

    À prefeitura cabe infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça. (Tudo ok)

    Erros, avisem-me.

  • Sobre a alternativa C: Não cabe crase antes de "QUEM", apenas antes de "às quais"

  • A) À prefeitura cabe infligir dor do bolso naqueles que gostam de arruaça. (alguém consegue explicar?)

    B) A prefeitura cabe infligir à dor no bolso daqueles que gosta de arruaça. À, a, daqueles que gostam

    C) À prefeitura cabe infligir dor no bolso à quem gosta de arruaça. --- a quem

    D) A prefeitura cabe infligir a dor no bolso aqueles que gostam de arruaça. ---- À, àqueles

    e) À prefeitura cabe infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.

  • gostar:quem gosta,gosta (de) algo.

  • cabe (a)+(a) prefeitura

    infligir |aplicar| algo (a) alguém

    gostar (de)

  • Apenas complementando para quem ficou na dúvida do verbo Inflingir ...

    Inflingir é verbo BItransitivo

    Logo, quem inflinge, inflige algo a alguém/alguma coisa.

    A alternativa correta é a única que cristaliza esse entendimento, senão vejamos:

    À prefeitura cabe infligir dor (algo) ao bolso (a alguma coisa) de quem gosta de arruaça.

    Na ordem direta, como nossa colega simone bem pontuou fica mais fácil:

    Infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça cabe à prefeitura.

    Outro exemplo de aplicação do verbo:

  • E errei

  • "A prefeitura"cabe infligir à dor no bolso daqueles que gosta de arruaça.

    o sujeito dessa frase não e a prefeitura ?

  • A questão requer conhecimentos acerca de regência (verbal e nominal) e crase.

    O verbo “infligir" é bitransitivo (quem inflige, inflige alguma coisa a alguém), ou seja, é um verbo que pede dois complementos: um objeto direto referindo-se a coisas e um objeto indireto referindo-se a pessoas, exigindo a preposição a.

    O verbo “caber" no sentido de pertencer, competir é transitivo indireto, exigindo a preposição a.

    O verbo “gostar" é transitivo indireto, exigindo a preposição de. (Quem gosta, gosta de alguém ou de alguma coisa.)

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – “À prefeitura" é o complemento do verbo caber (cabe à prefeitura fazer algo), o fato de estar com acento indicativo de crase é devido à união da preposição a e do artigo definido a.


    A locução “do bolso" está inadequada por estar exprimindo um valor de posse, o que traria estranheza ao sentido do texto, a dor não pertence ao bolso.


    Ademais, o adequado não seria “naqueles", e sim “daqueles", pois a preposição de, nesse caso, expressa um valor de posse. (O bolso seria de quem? Daqueles que gostam de arruaça.)


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Falta o acento indicativo de crase em “A prefeitura", pois o verbo caber exige a preposição a, e o substantivo feminino “prefeitura" é determinado pelo artigo definido a.


    O termo “dor" é objeto direto do verbo infligir, então não teria razão de ter o acento de crase, visto que não há preposição.


    A expressão “dor no bolso" está inadequada por conta da preposição em, o correto seria a preposição a, exigida pelo verbo infligir.


    Além disso, a concordância do verbo gostar não está conforme à norma-padrão, pois não está concordando com o sujeito da oração - daqueles.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A expressão “dor no bolso" está inadequada por conta da preposição em, o correto seria a preposição a, exigida pelo verbo infligir.


    Não se usa acento indicativo de crase antes do pronome “quem", pois este não é determinado por artigo.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Falta o acento indicativo de crase em “A prefeitura", pois o verbo caber exige a preposição a, e o substantivo feminino “prefeitura" é determinado pelo artigo definido a.


    A expressão “dor no bolso" está inadequada por conta da preposição em, o correto seria a preposição a, exigida pelo verbo infligir.


    Ademais, o adequado não seria “aqueles", e sim “daqueles", pois a preposição de, nesse caso, expressa um valor de posse. (O bolso seria de quem? Daqueles que gostam de arruaça.)


    ALTERNATIVA (E) CORRETA – À prefeitura" é o complemento do verbo caber (cabe à prefeitura fazer algo), o fato de estar com acento indicativo de crase é devido à união da preposição a e do artigo definido a.


    O complemento ao bolso está adequadamente regido pela preposição a, exigida pelo verbo infligir.

    Dor – objeto direto; ao bolso – objeto indireto


    O pronome relativo “quem" está perfeitamente antecedido pela preposição de por expressar um valor de posse. (O bolso seria de quem? Daqueles que gostam de arruaça.)


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Errei!

  • gabarito E

    O verbo ''cabe'' significa ''compete''. Compete à prefeitura / cabe à prefeitura /À prefeitura cabe.

    INFLIGIR significa impor / aplicar. Impor dor AO bolso / Infligir dor AO bolso

    e) À prefeitura cabe infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.

    #estabilidadeSim

  • Funciona na maioria dos casos:

    Troque a palavra feminina pela masculina . Se aparecer Ao = Crase.

    cabe À prefeitura infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.

    Cabe ao prefeito Infligir dor ao bolso de que gosta de arruaça.

    Bons estudos!

  • Infligir V.T.D.I

    Quem inflige, inflige algo A alguém.

    Infligir dor (OD) ao bolso (OI)

    Bolso rege preposição DE, bolso DE alguém

    ao bolso DE quem gosta de arruaça.

    Gabarito E

  • errei

  • "dor do bolso" kkkk

  • só não entendi uma coisa, sujeito não é preposicionado, se cabe a prefeitura, o ''a'' deveria ser tão somente artigo.

  • Quem inflige, inflige algo a alguém.

  • Acertei mas tenho uma dúvida aqui, o sujeito é a oração "infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça"?

    "Infligir dor... cabe à prefeitura"

    Eu pensei isso porque não faria sentido o sujeito ser "prefeitura", pois sujeito não leva preposição.

  • Gabarito:

    E) À prefeitura cabe infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.

    • Cabe à prefeitura infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.
    • Infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça cabe à prefeitura.
  • E) À prefeitura cabe infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.

    Cabe algo(infligir...) a alguém(a prefeitura)

    Infligir algo(dor) a alguém(ao bolso de alguém(de quem gosta de arruaça) )

  • Há alguém que cabe algo? Sim! À prefeitura cabe infligir.

    Quem inflige, inflige algo? Sim! Dor ao bolso

    De alguém? Sim! De quem gosta de arruaça.

    Rumo ao Oficiato!

    Gabarito Eco!

  • À prefeitura cabe infligir dor do bolso naqueles que gostam de arruaça.

    A primeira crase está correta. Cabe a alguém ( prefeitura )

    Infligir algo ( dor ) a alguém ( ao bolso).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    A prefeitura cabe infligir à dor no bolso daqueles que gosta de arruaça.

    Infligir algo ( dor ). Não temos preposição, então não temos crase.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    À prefeitura cabe infligir dor no bolso à quem gosta de arruaça.

    Infligir algo ( dor ) a alguém ( ao bolso).

    Não temos crase ante a pronomes indefinidos.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    A prefeitura cabe infligir a dor no bolso aqueles que gostam de arruaça.

    Infligir algo ( dor ) a alguém ( ao bolso).

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    À prefeitura cabe infligir dor ao bolso de quem gosta de arruaça.

    Ok.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

  • Essa foi boa!


ID
4065115
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Considere as reescritas do texto:


•  Numa cidade de 12 milhões de habitantes, os cidadãos estão suscetíveis _________ barulhos em excesso.

•  Poucos sabem _________ vigora em território paulistano uma norma que estipula…

•  Não se discute _______ a gastronomia e a vida noturna de São Paulo…


Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    1) Quem é suscetível é suscetível a algo = verbo transitivo indireto regido pela proposição ''a''.

    Suscetíveis a barulhos. (Sem crase pois diante de palavras masculinas não usamos crase, nem diante de palavra no plural).

    2) Quem sabe, sabe algo = verbo transitivo direto.

    Poucos sabem(isso) que vigora em território paulistano uma norma que estipula. (Oração subordinada substantiva objetiva direta, pois está exercendo a função de objeto direto. O ''que'' nesse caso é uma conjunção integrante).

    3) O que é que não se discute? (Isso) que a gastronomia e a vida noturna de São Paulo… (Oração subordinada substantiva subjetiva, pois está exercendo a função de sujeito).

    Erros, avisem-me.

  • Gabarito: B.

    Questão que, a partir da primeira lacuna, já era possível obter a resposta. Vejam:

    • Numa cidade de 12 milhões de habitantes, os cidadãos estão suscetíveis _________ barulhos em excesso.

    Quem está suscetível, está suscetível A algo. Assim, todos as outras alternativas não possuem nenhum sentido, basta tentar encaixar e verificar-se-á a falta de sentido.

  • • Numa cidade de 12 milhões de habitantes, os cidadãos estão suscetíveis___a__ barulhos em excesso.

    → estão suscetíveis a alguma coisa. A QUÊ?

    • Poucos sabem __que____ vigora em território paulistano uma norma que estipula…

    → Sabem isto. Verbo é vtd, não rege preposição

    → O QUE é uma conjunção integrante

    • Não se discute _que______ a gastronomia e a vida noturna de São Paulo

    → Não se discute isto. Verbo é vtd, não rege preposição

    → O QUE é uma conjunção integrante

    Gab. B

  • Esta questão requer conhecimentos sobre classes gramaticais: conjunção integrante e preposição; regência verbal e nominal; funções sintáticas: sujeito e complemento nominal; orações subordinadas substantivas.

    A alternativa que preenche as lacunas conforme a norma-padrão, respectivamente, é a (B).

    “Numa cidade de 12 milhões de habitantes, os cidadãos estão suscetíveis a barulhos em excesso."

    “Poucos sabem que vigora em território paulistano uma norma que estipula…"


    “Não se discute que a gastronomia e a vida noturna de São Paulo…"


    1ª Lacuna: o adjetivo suscetível no sentido de capaz ou passível de receber, de experimentar, de sofrer certas impressões ou modificações ou de adquirir determinadas qualidades tem como complemento um nome regido da preposição a ou de.


    “de barulhos em excesso" = complemento nominal do adjetivo suscetível.


    2ª Lacuna: o complemento introduzido pela conjunção integrante que funciona como objeto direto do verbo saber, dispensando a preposição.


    “Poucos sabem" = oração principal; “que vigora em território paulistano uma norma que estipula…" = oração subordinada substantiva objetiva direta.


    3ª Lacuna: o complemento introduzido pela conjunção integrante que funciona como sujeito da oração principal “não se discute". O verbo discutir é transitivo direto, logo não pode haver qualquer preposição.


    “Não se discute" = oração principal; “a gastronomia e a vida noturna de São Paulo…" = oração subordinada substantiva subjetiva.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • suscetíveis a 

  • Preposição "a"; conjunção integrante "que" nos outros dois.

  • Essa foi fácil hein galera. Só lendo a primeira, já dá pra matar, pois as outras não fazem sentido
  • GAB. B

    a … que … que

  • coceirinha para colocar o sabem DE kkkkkkkkkk

  • Pessoal, alguém por favor me ajude! O fato da palavra BARULHOS ser masculina, não deveria ser aOS barulhos?

  • Mãenesp!

  • Larissa, não. Barulhos em excesso é locução adjetiva. "Barulhos" não necessitou do artigo O para ser substantivado por derivação imprópria.Logo, aquele A é somente da regência suscetíveis. se tivesse um A de artigo ficaria "A" da regência+ "O" de barulhos... aí ficaria aos. E se fosse uma palavra feminina aí iria crase.
  • falar que a VUNESP é uma mãe é fácil, quero ver ser aprovado nos concursos feitos por ela..


ID
4065118
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de concordância.

Alternativas
Comentários
  • A) são sincronizados...

    B) sempre existirão...

    C) contam com...

    E) Estipularam-se...

  • GABARITO D

    Regras: 1º) encontrar o sujeito 2º) realizar a concordância dos outros termos com esse sujeito.

    .

    A) Desde o tempo das cavernas, o ciclo do sono e vigília nos grupos humanos são sincronizado X [sincronizados ] pelos bocejos.

    Sujeito: o ciclo do sono e vigília nos grupos humanos

    Verbo de ligação: são

    Predicativa do sujeito: sincronizados

    B) Numa cidade de 12 milhões de habitantes, sempre existirá X [existirão ] notívagos e madrugadores nessa megamultidão.

    Sujeito: notívagos e madrugadores

    Verbo: existirão

    C) A recuperação das fadigas e a fixação de coisas aprendidas durante o dia conta X [contam]com o sono para se efetivar.

    Sujeito: a recuperação das fadigas e a fixação de coisas aprendidas durante o dia

    Verbo: contam

    D) A fiscalização e a punição com mais rigor são necessárias, quando há intenção de perturbar o sono alheio.

    Sujeito: a fiscalização e a punição com mais rigor

    Verbo de ligação: são

    Predicativo do sujeito: necessárias

    E) Estipulou-se X [estipularam-se] valores máximos para o período diurno e para o período noturno, em território paulistano.

    Sujeito: valores máximos para o período diurno e para o período noturno

    Verbo: estipularam-se (voz passiva sintética)

  • Assertiva D

    A fiscalização e a punição com mais rigor são necessárias, quando há intenção de perturbar o sono alheio.

  • Pessoal, a B não está correta também? Pergunto, pois os sujeitos são compostos e estão pospostos ao verbo....

  • Pessoal, a B não está correta também? Pergunto, pois os sujeitos são compostos e estão pospostos ao verbo....

  • Sobre a palavra "NECESSÁRIO"

    Só irá para o feminino se tiver um modificador (A,alguma,esta,essa etc...)

    Exemplo:

    Justiça é necessário (Não temos nenhum modificador, portanto ficará no masculino)

    A justiça é necessária (Temos o modificador A, portanto irá para o feminino)

  • GABARITO D

    Desde o tempo das cavernas, o ciclo do sono e vigília nos grupos humanos são sincronizado pelos bocejos.

    SINCRONIZADOS

    Numa cidade de 12 milhões de habitantes, sempre existirá notívagos e madrugadores nessa mega multidão.

    EXISTIRÃO

    A recuperação das fadigas e a fixação de coisas aprendidas durante o dia conta com o sono para se efetivar.

    CONTAM

    A fiscalização e a punição com mais rigor são necessárias, quando há intenção de perturbar o sono alheio.

    Estipulou-se valores máximos para o período diurno e para o período noturno, em território paulistano.

    ESTIPULARAM-SE

  • D errei

  • A questão requer conhecimentos sobre as regras de concordância verbal e nominal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O adjetivo “sincronizado" deveria estar no plural concordando com os dois sujeitos: o ciclo do sono e vigília nos grupos humanos.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O verbo “existir" deveria estar flexionado na terceira pessoal do plural concordando com o sujeito posposto mais próximo dele, o qual está no plural, ou com o sujeito composto.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O verbo “contar" deveria estar flexionado no plural porque há um sujeito composto anteposto ao verbo, cujos núcleos são recuperação e fixação.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – Na 1ª oração, o verbo “ser" está concordando com o sujeito composto, e o adjetivo “necessárias" está no feminino plural porque os dois núcleos do sujeito são do gênero feminino. Na 2ª oração, o verbo “haver" está no sentido de “existir", por isso ele se flexiona na terceira pessoa do singular, e a concordância do adjetivo “alheio" está sendo feita com o substantivo “sono".

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O verbo “estipular" deveria estar flexionado no plural concordando com núcleo do sujeito passivo “valores".

    Sempre que houver um verbo na 3ª PESSOA + SE + UM NOME, verificar a predicação deste verbo. Se este for transitivo direto, tem-se uma oração na voz passiva sintética, e a palavra SE é chamada de partícula apassivadora. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito passivo.

    No caso da assertiva desta alternativa, o verbo é transitivo direto.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • Sujeito composto antes do verbo - o verbo sempre vai para o plural.

    Sujeito composto posposto ao verbo - o verbo tanto pode ir para o plural ou ficar no singular concordando com o sujeito mais próximo.

  • concordo com o Ivan Baierle. A alteranativa B esta correta, pois o sujeito é composto e esta posposto o verbo e a regra é clara quando o sujeito composto estiver posposto o verbo ( o verbo concorda com o mais proximo no singular ou com os dois no plural) no caso do sujeito composto anteposto o verbo ( o verbo concorda somente no plural)

  • Para o pessoal que ficou em dúvida quanto a alternativa B

    Ex: Chegou o professor e o aluno / Chegaram o professor e o aluno.

    EXCETO!

    Sujeito composto no plural posposto ao verbo faz com que o verbo fique no plural obrigatoriamente.

    Ex: Chegaram os professores e os alunos

  • Para quem ficou com dúvida na Letra B) a explicação é a seguinte:

    Frase:

    Numa cidade de 12 milhões de habitantes, sempre existirá notívagos e madrugadores nessa megamultidão.

    Vá ao verbo e pergunte pelo sujeito. "Quem existirá?" Resposta: notívagos e madrugadores. Ok => Conclusão: Sujeito composto.

    Quando o sujeito composto está anteposto ao verbo (vem antes do verbo), só teremos uma única opção de concordância, que é a concordância TOTAL.

    Quando o sujeito vem posposto ao verbo (ou seja, vem depois do verbo, caso da assertiva em tela), teremos duas opções de concordância, a concordância TOTAL (concorda com todos) ou parcial (concorda com o mais próximo).

    Nesse caso, apesar de termos as duas opções, elas serão iguais:

    Se concordássemos com o mais próximo (notívagos), como o sujeito está no plural, o verbo também deve ir ao plural, assim, seria: "sempre existirão notívagos".

    Caso concordássemos com todos, o verbo também deveria ir para o plural para concordar com o sujeito composto, assim, também seria: "sempre existirão notívagos e madrugadores".

    Portanto, há uma única opção. Por esse motivo, a letra B) está errada.

  • A questão requer conhecimentos sobre as regras de concordância verbal e nominal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O adjetivo “sincronizado" deveria estar no plural concordando com os dois sujeitos: o ciclo do sono e vigília nos grupos humanos.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O verbo “existir" deveria estar flexionado na terceira pessoal do plural concordando com o sujeito posposto mais próximo dele, o qual está no plural, ou com o sujeito composto.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O verbo “contar" deveria estar flexionado no plural porque há um sujeito composto anteposto ao verbo, cujos núcleos são recuperação e fixação.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – Na 1ª oração, o verbo “ser" está concordando com o sujeito composto, e o adjetivo “necessárias" está no feminino plural porque os dois núcleos do sujeito são do gênero feminino. Na 2ª oração, o verbo “haver" está no sentido de “existir", por isso ele se flexiona na terceira pessoa do singular, e a concordância do adjetivo “alheio" está sendo feita com o substantivo “sono".

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O verbo “estipular" deveria estar flexionado no plural concordando com núcleo do sujeito passivo “valores".

    Sempre que houver um verbo na 3ª PESSOA + SE + UM NOME, verificar a predicação deste verbo. Se este for transitivo direto, tem-se uma oração na voz passiva sintética, e a palavra SE é chamada de partícula apassivadora. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito passivo.

    No caso da assertiva desta alternativa, o verbo é transitivo direto.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • Atenção ao máximo para resolver questões de concordância verbal e nominal.

  • Quando o verbo vem antes do sujeito composto ele pode ficar no singular concordando com o mais próximo, ou no plural concordando com os dois!

    Mas cuidado: caso o mais próximo seja uma palavra no plural, por lógica, ficará no plural, como é o caso da letra B!

  • quase um parto pra achar esse "conta" hahahha


ID
4065121
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Na passagem – Há que se fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio. –, a expressão destacada estabelece uma relação de adversidade, opondo a ideia de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    A conjunção adversativa ''no entanto'' está entre vírgulas pois está deslocada do seu lugar original, que é no início da oração:

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. No entanto há que fiscalizar e punir com mais rigor quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

    Agora podemos notar que há uma oposição entre ''perturbar o sono alheio'' e ''desfrutar o patrimônio cultural''.

    Erros, avisem-me.

  • Quem se apegar à literalidade do texto, vai errar marcando a "E".

    Pela compreensão, deve-se perceber as ideias em contrassenso pela locução conjuntiva "no entanto", que é:

    PERTURBAÇÃO DO SONO ALHEIO X DESFRUTAR DO PATRIMÔNIO CULTURAL.

    Gabarito: alternativa "B".

  • Já eu achei essa questão bem confusa.

  • CUIDADO

    A questão é passível de alteração de gabarito. O comentário mais curtido apenas concorda com a banca.

    A passagem que interessa à nossa analise é unicamente o ultimo paragrafo, transcrito abaixo:

    "A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio."

    De modo geral, temos uma afirmação, "A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole", e posteriormente uma oposição ao fato afirmado, "Há que fiscalizar e punir com mais rigor quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.".

    Não há qualquer elemento no texto que suporte a afirmação da banca sobre "desfrutar do patrimônio cultural". A oposição é unicamente composta por "gastronomia e vida noturna que formam um patrimônio cultural" e o "direito ao descanso", não podendo o fato de serem atividades culturais servir de refugio à impunidade.

    A assertiva B, indicada como gabarito pela banca, extrapola o texto, sendo a assertiva E um gabarito muito mais coerente.

  • Ivan Lucas, lúcido. Os outros comentários são ideológicos, nunca que "constituir um patrimônio" equivaleria a "desfrutar o patrimônio".

  • Que questão confusa!

  • Eu errei a questão por não concordar com a ideia de que o texto diz "desfrutar o patrimônio cultural". Eu acho isso uma extrapolação.

  • Pra mim, não houve extrapolação. Destaco os trechos que interessam:

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

    A assertiva diz: perturbar o sono alheio à de desfrutar o patrimônio cultural.

    Desfrutar, no contexto apresentado, tem o mesmo sentido de utilizar.

    Significados de desfrutar:

    1. Ter os frutos ou rendimentos de.

    2. Ter o gozo de. = USUFRUIR

    Usufruir

    1. Ter a posse e o gozo de alguma coisa que se não pode alienar ou destruir (ex.: usufruir de um bem imóvel).

    2. Usar ou aproveitar alguma coisa boa ou agradável. = DESFRUTAR, FRUIR, GOZAR

  • o próprio texto esclarece reparem :

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute.

    LOGO = CONSTITUI UM PATRIMÓNIO CULTURAL = não pode reclamar disso ninguém.

    quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.= MAS QUEM UTILIZA DESTE PATRIMÓNIO PARA desfrutar

    atrapalhando o sono merece ser punido

    conclusão : a resposta da letra E = perturbar o sono alheio à de constituir um patrimônio cultural. está INCORRETA ,pois caso eu CONSTITUIR O PATRIMONIO = ( O SIMPLES ATO DE CONSTITUIR atrapalharia o sono GENERALIZAVA TOTALMENTE .)

  • A questão requer compreensão textual, coerência e coesão textuais.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A locução “no entanto" opõe a ideia de perturbar o sono alheio, e não de fiscalizar e punir.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – A locução “no entanto" opõe a ideia de perturbar o sono alheio a desfrutar o patrimônio cultural. Isso significa dizer que, mesmo que haja um patrimônio cultural o qual não possa ser fechado durante o horário noturno, os cidadãos das cidades grandes não podem ter seu sono afetado por conta disso.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A ideia é discutir sobre o problema de saúde dos moradores das metrópoles, por não conseguirem dormir bem durante a noite, problema este provocado pelo barulho excessivo durante esse horário, e não sobre desfrutar ou não o patrimônio cultural.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Opõe simplesmente a ideia de perturbar o sono alheio.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O patrimônio cultural já existe, então não é o caso de constituir.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

     

  • até agora tentando entender o gabarito kkk

    a gente até sabe o assunto, só não sabemos o que a questão quer kkk

  • Não concordo com o gabarito. Quem é fiscalizado é quem constitui o patrimônio cultural, no caso, a gastronomia e a vida noturna de São Paulo. Quem desfruta são os munícipes, estes não são fiscalizados. Então há oposição de ideias entre quem constitui o patrimônio cultural e quem as usa como álibi para perturbar o sono alheio.

  • Tava ruim no começo, agora parece o começo... entendi nada dessa questão, já errei umas 5x.

  • Isso serve para mostrar que não é suficiente apenas decorar as conjunções, pois as bancas estão inovando cada vez mais as questões.

  • Carlos Francisco, e estão errando cada vez mais também.

  • Vunesp se tornando dificil.

  • Demorei para resolver, questão confusa.

  • Tentei, tentei, não consegui

  • Jogaram um conectivo deslocado ali no meio só pra confundir... espertinhos hehehe

  • A letra B é a correta mesmo, pois as pessoas que desfrutam e abusam desse patrimônio cultural (perturbando o sono alheio) é que serão fiscalizadas e punidas. Eu errei por causa da regência: o verbo desfrutar é transitivo direto e indireto.

    Desfrutar o/ do patrimônio cultural.

    Mesmo porque, não se discute que a gastronomia e a vida noturna constituam um patrimônio cultural (está no texto). O que é discutível é o desfrutar de forma abusiva.

  • Qual a dificuldade de colocar a porr4 das linhas na questao... tenho q perder tempo procurando essa merd4 de trecho nesse texto enorme.. é fod4

  • temos uma situação que admite punição e outra que n admite punição, a frase basicamente diz "A noite de São Paulo é um patrimônio cultural". Você vai punir quem? quem as utiliza como álibi, e apenas. Tem um sentido de restrição, não será penalizado quem se aproveita dessa situação corretamente, MAS SIM quem se utiliza disso para agir na ilegalidade, uma oposição, restrição, ou os dois, sla... Não sou prof mas é isso, tá certo msm :-)
  • Eu não entendi nada '-'

  • Pessoal, para acertar as questão teríamos que ir até o texto, somente pelo enunciado fica muito dificil.

  • Que questão triste!!

  • Duas ideias estão opostas

    Quem desfruta dos bares e restaurante para curtir, com quem fica em casa tentando descansar

    O texto fala que não é pq vc gosta de curtir o patrimonio cultural que vc pode atrapalhar quem quer dormir

  • Pura sacanagem, colocaram parte do trecho que não tem a resposta, A resposta está no texto não na parte que colocaram,

  • Já tentei resolver essa questão um monte de vezes, sempre erro rsrs.

  • Iria de alternativa D, A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Não se discute o Patrimônio Cultural, mas a de Fiscalizar e Punir, se usaria esse Patrimônio Cultural como Álibi, para continuar com as Arruaça.

  • Questão dificílima! Gabarito (b).


ID
4065124
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de regência e de emprego de pronome relativo.

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    Vigora em São Paulo uma norma NA QUAL se determina o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    NA é a junção do termo em + a. Sendo assim, para essa expressão aparecer, a frase deve exigir a preposição em.

    “No qual ou na qual” deve ser usado com  indireto e “o qual” deve ser usada com verbo transitivo direto.

  • Essa é para o professor.

  • Regência; é determinado na norma"...o máximo de..."

    "na qual"- refente de norma.

  • Ainda tentando entender..

  • Quem não entendeu, assim como eu, peço, por gentileza, que solicitem o comentário do professor.

    Bons estudos.

  • Determina-se o o máximo de 60-65 decibéis de ruído ... EM algum lugar, NA norma

  • Acertei esta questão tendo o seguinte raciocínio:

    Na qual é uma expressão anafórica ( RETOMA o termo), portanto esse na qual retoma a palavra "norma".

    Vigora em São Paulo uma norma na qual se determina o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    Não expliquei em uma linguagem muito técnica mas espero que consigam tirar algum proveito deste comentário.

  • não entendi nada... :-(

  • GABARITO A

    Tema: Regência verbal aplicada a pronome relativo.

    a) Vigora em São Paulo uma norma na qual se determina o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    a informação está determinada onde? NA norma.

    Norma NA qual está determinado o máximo de decibéis permitidos.

  • Por favor, o Qconcursos poderia disponibilizar o comentário do professor?

  • desde quando o verbo determinar pede a preposição "em"? a letra B entendo estar correta pois o verbo "impor" pede a preposição "a" e ai geraria a crase.

  • Vejamos: "determina" tem que estar acompanhado de preposição:

    Ex: Se determina "na" norma.

    Ex: "Na" norma é determinada.

    Logo, a construção da letra A está correta!

    Gabarito letra A!

  • Meu raciocínio foi q o o verbo vigora ee sempre mostrado seguido de " em". E dps de emilinar outras opções por erros, acabei marcando a A pq lá na frente tem um NA(em +a)
  • Beninos, Beninas....

    Errei rude na C, fui seco. Nas estatísticas a galera tropeçou nela também.

    Vi que tem muitas dúvidas e vou tentar ajudar, pautado na análise que fiz por aqui, portanto, corrijam-me em caso de erro para que estudemos juntos.

    Vamos lá:

    Alternativa C = Vigora em São Paulo uma norma que se estabelece o máximo de .....

    Vamos colocar na ordem direta:

    Uma norma que se estabelece o máximo de ......vigora em SP.

    Percebem que causa estranheza na interpretação quando falta o EM? Parece que a norma foi estabelecida...fica truncada a leitura Explico:

    Estabelecer-se pertence a uma categoria de verbos que se chamam ESTÁTICOS, a saber: morar, domiciliar-se, situar-se, instalar-se, residir. Todos eles exigem a preposição EM.

    Ademais, "o máximo de...." é quem é estabelecido em algum lugar...onde? NA norma! Fazendo gancho, portanto, com a letra A, que é a correta.

    Vamos em frente.

  • Como eu acertei, humildemente tentarei explicar.

    A) Vigora em São Paulo uma norma na qual se determina o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno. (Determina-se EM algum lugar a norma, junção da preposição EM com o artigo A do pronome relativo, fica então NA, certinho.)

    B) Vigora em São Paulo uma norma à qual se impõe o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno. (Mesma coisa da anterior, quem se impõe, impõe-se EM algo ou algum lugar, o correto seria NA QUAL SE IMPÕE, errado.)

    C) Vigora em São Paulo uma norma que se estabelece o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.( Mais um vez- EM que se estabelece, regência do verbo estabelecer, quem se estabelece, estabelece-se EM algum lugar.)

    D) Vigora em São Paulo uma norma aonde se prescreve o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.( Mesmo erro de regência da anterior: NA ONDE SE PRESCREVE, prescreve-se EM algum lugar, errado).

    E) Vigora em São Paulo uma norma em cuja se firma o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno. (Firmar regência: verbo transitivo direto,sentido de tornar firme, estável; consolidar: firmar uma estaca. Assinar com o próprio nome, exemplo- firmou todos os documentos. Então aqui o correto seria ''São Paulo uma norma cuja se firma o máximo bla bla bla.'' errado.

    Erros ? corrijam-me, por favor.

  • Nem Pestana acerta essa

  • A questão requer conhecimentos sobre orações subordinadas adjetivas, emprego dos pronomes relativos e regência.

    Sabe-se que o pronome relativo serve para se referir a um substantivo ou pronome substantivo anterior a fim de evitar a sua repetição na oração seguinte.

    Lembrando que o pronome relativo sempre introduz a oração subordinada adjetiva.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – O pronome relativo é “a qual" (contraído com a preposição em fica “na qual"). Tal pronome está se referindo ao substantivo anterior “uma norma". Para saber qual pronome relativo usar, façamos a seguinte divisão dos períodos:

    “Vigora em São Paulo uma norma. Determina-se em uma norma o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno."


    Perceba que, ao dividir o período composto em dois períodos simples, a expressão “uma norma" aparece repetida no período seguinte e, ao fazer a pergunta “Determina-se onde?", consequentemente, a resposta será “Em uma norma". Portanto, os pronomes relativos adequados, nesse caso, são em que ou na qual, ou seja, pronomes antecedidos da preposição em, ou poderia usar, até mesmo, o pronome relativo onde.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Quem se impõe, impõe-se em alguma coisa. Então, o pronome relativo “à qual" está inadequado nesse período, pois o ideal seria “na qual", ou seja, o “a" contraído com a preposição “em" (na).

     

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Falta a preposição em antes do pronome relativo “que". Seria apenas o “que", caso a expressão “uma norma" exercesse a função sintática de sujeito na oração subordinada adjetiva. Vide explicação na alternativa (A).


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Para saber se usamos onde ou aonde, podemos fazer o seguinte: colocamos o nome “Paris" no final da oração adjetiva e pomos a preposição adequada. Se a preposição que se encaixar antes de “Paris" for em, usaremos, então, onde; se for a, usaremos aonde. Exemplo:


    “Prescreve-se o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno em Paris."


    Veja que a preposição melhor encaixada é em, então o pronome relativo a ser empregado deve ser onde, e não aonde.

     

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome relativo “cujo" (e flexões) só deve ser usado para indicar posse, o que não é o caso do período mencionado. Além disso, está faltando um substantivo após o “cujo".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • A regência está bem difícil de ser percebida, mas vamos lá! Acho que entendi a questão. Temos que o sujeito é "a norma", portanto vamos a análise:

    A norma determina "algo" em "algum lugar". Temos aqui a preposição "em" sendo exigida. Como a oração é adjetiva restritiva a preposição fica antes do "a qual", temos que: em + a = na.

  • Essa questão e de regência do pronome relativo. Esse tipo de questão vc vai ao verbo e lê de trás p frente, Determina na norma o máximo de 60-65 decibéis.

  • Determinar é VTD...ainda não entendi o pq do uso da preposição "na" =/

  • Agora que eu vi que é um verbo pronominal, por exemplo, na letra a, a gente deve considerar o verbo determinar-se (que é V.T.I) e não determinar (V.T.D) por si só. Nossa! Essa questão é muito bem pensada, pena que errei :( kk

  • Pq o professor nao faz um video para comentar? muito mais didatico....

  • QUEROMOS COMENTÁRIOS EM VÌDEO DA PROF ISABEL VEIGA A MELHOR

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR

    A questão requer conhecimentos sobre orações subordinadas adjetivas, emprego dos pronomes relativos e regência.

    Sabe-se que o pronome relativo serve para se referir a um substantivo ou pronome substantivo anterior a fim de evitar a sua repetição na oração seguinte.

    Lembrando que o pronome relativo sempre introduz a oração subordinada adjetiva.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – O pronome relativo é “a qual" (contraído com a preposição em fica “na qual"). Tal pronome está se referindo ao substantivo anterior “uma norma". Para saber qual pronome relativo usar, façamos a seguinte divisão dos períodos:

    “Vigora em São Paulo uma norma. Determina-se em uma norma o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno."

    Perceba que, ao dividir o período composto em dois períodos simples, a expressão “uma norma" aparece repetida no período seguinte e, ao fazer a pergunta “Determina-se onde?", consequentemente, a resposta será “Em uma norma". Portanto, os pronomes relativos adequados, nesse caso, são em que ou na qual, ou seja, pronomes antecedidos da preposição em, ou poderia usar, até mesmo, o pronome relativo onde.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Quem se impõe, impõe-se em alguma coisa. Então, o pronome relativo “à qual" está inadequado nesse período, pois o ideal seria “na qual", ou seja, o “a" contraído com a preposição “em" (na).

     

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Falta a preposição em antes do pronome relativo “que". Seria apenas o “que", caso a expressão “uma norma" exercesse a função sintática de sujeito na oração subordinada adjetiva. Vide explicação na alternativa (A).

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Para saber se usamos onde ou aonde, podemos fazer o seguinte: colocamos o nome “Paris" no final da oração adjetiva e pomos a preposição adequada. Se a preposição que se encaixar antes de “Paris" for em, usaremos, então, onde; se for a, usaremos aonde. Exemplo:

    “Prescreve-se o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno em Paris."

    Veja que a preposição melhor encaixada é em, então o pronome relativo a ser empregado deve ser onde, e não aonde.

     

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome relativo “cujo" (e flexões) só deve ser usado para indicar posse, o que não é o caso do período mencionado. Além disso, está faltando um substantivo após o “cujo".

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • GABARITO: A

    a) Vigora em São Paulo uma norma na qual se determina o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    → Correto. No sentido da frase, quem se determina, se determina EM algum lugar (em + a norma → na norma).

    .

    b) Vigora em São Paulo uma norma à qual se impõe o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    → Errado. No sentido da frase, quem se impõe, se impõe EM algum lugar (em + a norma → na qual)

    .

    c) Vigora em São Paulo uma norma que se estabelece o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    → Errado. No sentido da frase, quem se estabelece, se estabelece EM algum lugar (em + a norma → em que)

    d) Vigora em São Paulo uma norma aonde se prescreve o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    → Errado. Onde/aonde só é utilizado quando se refere a lugares físicos. Como se refere à norma, não cabe o uso deste pronome aqui.

    .

    e) Vigora em São Paulo uma norma em cuja se firma o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno.

    → Errado. O pronome cujo só é utilizado quando temos a ideia de posse (possuidor x possuído). Esse critério não é atendido aqui.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Respeito a opinião dos colegas aqui explicando o gabarito da questão, mas pesquisando a regência do verbo determinar mostra que é transitivo direto, ou seja não exige-se a preposição "EM". Na minha opinião é questão anulável.

  • ALTERNATIVA (A) CORRETA – O pronome relativo é “a qual" (contraído com a preposição em fica “na qual"). Tal pronome está se referindo ao substantivo anterior “uma norma". Para saber qual pronome relativo usar, façamos a seguinte divisão dos períodos:

    “Vigora em São Paulo uma norma. Determina-se em uma norma o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno."

    Perceba que, ao dividir o período composto em dois períodos simples, a expressão “uma norma" aparece repetida no período seguinte e, ao fazer a pergunta “Determina-se onde?", consequentemente, a resposta será “Em uma norma". Portanto, os pronomes relativos adequados, nesse caso, são em que ou na qual, ou seja, pronomes antecedidos da preposição em, ou poderia usar, até mesmo, o pronome relativo onde.


ID
4065127
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Descanso ensurdecedor

    Uma explicação evolucionista para a qualidade contagiosa dos bocejos reza que eles servem para sincronizar o ciclo de sono e vigília em grupos humanos, desde o tempo das cavernas. Numa cidade de 12 milhões de habitantes, há muito isso se tornou impossível.

    Nessa megamultidão sempre haverá notívagos e madrugadores, os que podem dispor da noite para divertir-se e os que precisam padecer horas a fio em meios de transporte para chegar ao trabalho.

    Sem chance de coordenar suas atividades, resta torná­-las compatíveis por meio de regras de convivência, e compete ao poder público garantir seu cumprimento.

    Dormir bem, afinal, constitui direito do cidadão. O sono é imprescindível para recuperar o corpo de fadigas e até para a mente fixar coisas aprendidas durante o dia, mas quem consegue adormecer e descansar na metrópole barulhenta?

    Poucos saberão, mas vigora em território paulistano uma norma que estipula o máximo de 60-65 decibéis de ruído no período diurno e 50-55 no noturno, a depender da classificação urbana da área.

    O limiar legal para a madrugada fica pouco acima do volume recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 40 decibéis, o equivalente a uma conversa em voz baixa.

    A iniciativa Mapa do Ruído, por exemplo, já mediu 92 decibéis em ruas do Brás. O munícipe conta com um serviço de denúncias e reclamações da prefeitura, pelo telefone 156, mas as 440 multas aplicadas neste ano pelo programa Psiu não parecem surtir muito efeito.

    Considere-se o bairro de Santa Cecília, primeiro no ranking das queixas. Só em 2019 acumularam-se 595 reclamações. As próximas vítimas do descaso ensurdecedor são os moradores de Pinheiros, que fizeram 511 denúncias neste ano.

    A gastronomia e a vida noturna de São Paulo constituem um patrimônio cultural da metrópole, não se discute. Há que fiscalizar e punir com mais rigor, no entanto, quem as utiliza como álibi para perturbar o sono alheio.

(Editorial. Folha de S.Paulo, 27.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a pontuação está em conformidade com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Santa Cecília é o primeiro bairro no ranking de queixas, com 595 reclamações; Pinheiros, por sua vez, recebeu 511.

    SvCa

  • Acredito que o erro da letra A seja a ausência de vírgula para marcar a omissão de um termo (vírgula vicária)

    As metrópoles convivem com esta contradição: de um lado pessoas que querem descansar; de outro, quem quer se divertir. (ocorre zeugma: de outro lado as pessoas que querem se divertir)

  • Explicação Letra A

    Verbo oculto (Elipse ou Zeugma)

    ''As metrópoles convivem com esta contradição: de um lado pessoas que querem descansar; de outro, quem quer se divertir.''

  • Gente alguém poderia explicar o Erro da A?

    abçs

  • Na letra "E" não seria uma oração adjetiva restritiva obrigatória( Há pessoas que utilizam a gastronomia e a vida noturna de São Paulo como álibi para perturbar o sono alheio)?

  • Na letra A, também não deveria ter vírgula depois de "lado"?

  • A questão requer conhecimentos sobre as regras de pontuação.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Deveria haver uma vírgula após as locuções adverbiais “de um lado” e “de outro”.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Não deve haver vírgula após o advérbio “acima”, pois está separando-o de seu complemento.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Deveria haver uma vírgula antes da conjunção aditiva “e”, visto que está ligando orações com sujeitos diferentes (notívagos / madrugadores). Além disso, a vírgula separando o verbo do sujeito, na segunda oração, está errada. Não se separa sujeito de predicado, salvo se houver uma palavra ou expressão intercalada.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A 1ª vírgula foi usada para separar uma frase explicativa. Na 2ª oração, as vírgulas foram usadas para intercalar a expressão “por sua vez”. O ponto e vírgula foi usado para separar orações coordenadas em que pelo menos uma delas já tem vírgula no seu interior.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não deveria haver vírgula após o termo “pessoas”, haja vista a oração introduzida pelo pronome relativo “que” ser adjetiva restritiva.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • Fazendo uma pequena observação da alternativa A

    "As metrópoles convivem com esta contradição: de um lado, pessoas que querem descansar; de outro, quem quer se divertir."

    Adjuntos adverbiais deslocados (fora de ordem dentro de uma oração) e intercalados SEMPRE serão pontuados.

    Outros exemplos:

    1) Coincidentemente, o homem foi surpreendido quando chegava em casa.

    2) O homem homenageou, com razão, a sua namorada.

    GABARITO: D

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • O ponto e vírgula é usado para indicar uma pausa maior do que a vírgula e essa pausa é inadequada para o sentido do trecho.

    .

    B) Uma conversa que alcance cerca de 60 decibéis fica acima, do recomendado pela norma paulistana para o período noturno.

    Não se utiliza vírgula para separar termos de uma locução adverbial "acima do recomendado".

    .

    C) Os notívagos dispõem da noite para a diversão na cidade e os madrugadores, precisam padecer horas a fio nos transportes.

    Não se utiliza vírgula para separar sujeito de seu verbo "os madrugadores precisam".

    .

    D) Santa Cecília é o primeiro bairro no ranking de queixas, com 595 reclamações; Pinheiros, por sua vez, recebeu 511.

    CORRETO. O ponto e vírgula representa uma pausa adequada para o trecho.

    .

    E) Há pessoas, que utilizam a gastronomia e a vida noturna de São Paulo como álibi para perturbar o sono alheio.

    O verbo haver nesse caso é transitivo direto e demanda um complemento direto. Portanto, não se utiliza vírgula para separar termos de um objeto direto "pessoas que utilizam...".

  • vamos solicitar comentários do professor
  • Alguém por gentileza pode explicar esse trecho da D

    ..., com 595 reclamações.

    Não entendi pq está certo.

  • na D , pq foi usado a virgula no " , com 595 reclamações ".

  • mesmo com o cometário do professor não entendi essa D

  • Pessoal!

    Se liga nessa: (ponto e virgula) tb é utilizado para omissão de palavras

    Ex: ao invés de falar:

    "Santa Cecília é o primeiro bairro no ranking de queixas, com 595 reclamações; Pinheiros também fazendo parte deste ranking , recebeu 511 queixas."

    Foi mencionado:

    "Santa Cecília é o primeiro bairro no ranking de queixas, com 595 reclamações; Pinheiros, por sua vez, recebeu 511".

    Outro Exemplo:

    As paixões eram Súbitas; As separações, sem aviso

  • a letra d parece super estranha pra mim.. alguém poderia me explicar? (manda na dm se der )

  • PC-PR 2021

  • Tem gente falando besteira aqui e passando informação totalmente equivocada, vai prejudicar muita gente.

    Adjuntos adverbiais deslocados só receberão vírgula obrigatória se houver mais de três palavras, fora isso o uso é OPCIONAL.

    O erro da letra A é somente a ausência da vírgula após "outro", pois está omitindo um termo (lado).

    "De outro, quem quer se divertir"

  • Alternativa D

    Como muitos erraram a alternativa A, gostaria de comentá-la:

    O erro da Alternativa A está no trecho: "...de outro, quem quer se divertir."

    Repare que o substantivo "lado" está oculto nesse trecho, o que torna a vírgula obrigatória. Estaria correto das seguintes formas:

    • As metrópoles convivem com esta contradição: de um lado pessoas que querem descansar; de outro lado quem quer se divertir.

    • As metrópoles convivem com esta contradição: de um lado pessoas que querem descansar; de outro, quem quer se divertir.

  • Letra A está incorreta, pois faltou uma vírgula na 3° oração, a fim de marcar a omissão da palavra "lado".

    "de outro, quem quer se divertir."

    GABARITO D

    #TJSP2021

  • Comentando a letra D

    Existem diversos casos para o emprego da vírgula. As regras encontradas nas gramáticas consistem num rol exemplificativo e não descrevem todos os usos.

    Em alguns casos, a vírgula é empregada para evitar ambiguidade, como acredito ser o caso da questão em debate.

    Se retirar a vírgula que antecede a expressão "com 595 reclamações", esse trecho ficaria subordinado a "queixas", ou seja, "queixas com 595 reclamações". Todavia, como está, a expressão tem o objetivo de explicar o porquê de Santa Cecília ser o primeiro bairro no ranking de queixas - pois recebeu o maior número de reclamações. Entendeu?

    O sinal mais adequado, no meu ponto de vista, seria o travessão, mas a vírgula o substituiu muito bem.

    Mas, Daniel, poderíamos retirar a vírgula? Sim. Nesse caso só alteraria o sentido.

    Como a questão pede a alternativa em conformidade com a norma-padrão, e a letra D está gramaticalmente correta, ela é o gabarito.

    www.institutodaniellima.com.br

  • ALTERNATIVA (E) INCORRETA ?Não deveria haver vírgula após o termo “pessoas”, haja vista a oração introduzida pelo pronome relativo “que” ser adjetiva restritiva. era para avaliar a pontuação, ou a semântica, em relação ao texto? Sintática e morfologicamente a oração está impecável, a pontuação está correta, mas os sentido, concordem o não, é que todas as pessoas referidas naquela afirmação são possuidoras da característica afirmada na adjetiva explicativa, e o que que tem de errado, se não foi pedido sentido semântico ou coerência com o texto?

    mil X a CEBRASPE e FGV

  • NA "A" ESTÁ SENDO USADO UM ELIPSE.


ID
4065133
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engambelar assim por doce ou figurinha.

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.

(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)

Na crônica, ao abordar o tema na perspectiva dos pensamentos, o autor recorre

Alternativas
Comentários
  • Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza.

    C) à comparação, ressaltando que eles, assim como os cabelos, amanhecem naturalmente desorganizados.

    É preciso ter disciplina, pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • GAB: C

    L1: Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados.

  • Na questão, solicita-se ao(à) candidato(a) que assinale a opção cujo conteúdo seja correto em relação à abordagem do tema pelo autor, no que diz respeito ao pensamento.

    Faz-se importante destacar que, quando o alvo de um enunciado for a maneira como se aborda o tema, devemos observar duas partes do texto: a introdução, que cumpre a função de apresentá-lo ao leitor; e a conclusão, que resgata o tema para encaminhar, sobre ele, reflexões ou propostas.

    Inicialmente, vejamos um fragmento da introdução para avaliarmos o tema e sua forma de condução em relação ao pensamento:

    Fragmento:Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas".

    Ao tratar do pensamento “como cabelos", pois ele também “acorda despenteado", o autor explicita ao leitor o tema sobre como os pensamentos matinais – por não terem sido organizados, ordenados – podem ser perigosos, pois podem levar as pessoas a tomarem direções ou decisões diferentes do que se pensadas de forma planejada. Para tornar a sua defesa consistente, o escrevente estabelece relações entre o cabelo, logo depois que se acorda, e o pensamento matinal, pois ambos não sofreram nenhuma ação de arrumação, nenhum cuidado, simplesmente seguem a sua natureza, desordenada e flexível.

    Nesse sentido, recorrendo-se à experiência de mundo comum às pessoas, que é saber como os cabelos se comportam ao acordar, o autor desenvolve comparações, para tornar mais atraente e esclarecedora a sua argumentação em prol da periculosidade dos pensamentos matinais. Não por acaso, na introdução, além das explícitas semelhanças apresentadas entre pensamento e cabelo, também encontramos elementos gramaticais de comparação, como o conectivo “como" e o termo “feito". Reforçando esse modo de construção argumentativa, na conclusão, o primeiro período retoma a defesa central do autor, por meio dessas mesmas estruturas comparativas: “Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair.

    Com base nesta análise, examinemos as opções:

    A)   ao paradoxo, enfatizando que eles, ao mesmo tempo bagunçados, enquadram-se na organização cotidiana.

    ERRADA.

    Apesar de, no comentário anterior, haver a relação entre “paradoxo" e a ideia de oposição (“bagunçados" X “organização cotidiana"), não se desenvolve no texto a argumentação de que os cabelos desgrenhados enquadram-se numa organização cotidiana. Ao contrário, eles tomam “direções inesperadas".


    B) à hipótese, conjecturando como eles poderiam confundir a pessoa no momento em que ela acorda.

    ERRADA.

    Não temos uma defesa de posicionamento, ou seja, uma argumentação, embasada pela hipótese, mas sim por um fato comum às pessoas: a desordenação dos cabelos logo que se acorda. Não se argumenta em torno do que poderia ser, mas sim em torno do que é, ou acontece.



    C) à comparação, ressaltando que eles, assim como os cabelos, amanhecem naturalmente desorganizados.

    CORRETA.

    Na análise presente anteriormente à justificativa das opções, vimos que, na introdução, o autor compara o pensamento matinal à desorganização dos cabelos quando nos levantamos pela manhã. Assim, ele constrói uma argumentação mais lúdica e convincente, porque recorre a um conhecimento que partilha com o leitor, sobre fatos de vivências humanas.


    D) à antítese, mostrando que ora eles são muito imprecisos, ora são objetivos demais logo pela manhã.

    ERRADA.

    A antítese é uma forma de construção na qual também se prevê a ideia de contrariedade, tal como se apresenta no conteúdo da letra D (“imprecisos" X “objetivo"), no entanto não há, no texto, argumentação sobre alguma objetividade dos cabelos, ou ainda, dos pensamentos matinais, pois estes são tão desordenados quanto os fios do couro cabeludo, neste momento do dia.


    E) à ironia, sugerindo que é impossível organizar o pensamento de uma pessoa, sobretudo pela manhã. 

    ERRADA.

    Verificamos na letra E uma extrapolação em relação ao conteúdo do texto, visto que neste em nenhum momento se afirma que é “impossível organizar o pensamento de uma pessoa". O que se defende é que o pensamento matinal é perigoso, dado o seu caráter fluido e não planejado.


    Resposta: C

  • GABARITO C

     Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. 

    Metáfora não utiliza conjunção.

    Comparação utiliza a conjunção na construção.

  • achei tão óbvia que errei

  • Resposta logo na primeira linha

  • Resposta na referência do texto.

    Na crônica, ao abordar o tema na perspectiva dos pensamentos, o autor recorre :

    (Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA

  • Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

  • Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

  • Gabarito: C

    Principais Regras de Figuras de Linguagem:

    a)    Elipse X Zeugma – A elipse é a omissão de um termo já subentendido (Ex: (Nós) bebemos água) e a Zeugma é o uso da virgula vicária, você basicamente subentende um verbo geralmente (Ex: Eu estudei para a prova, e ela, não).

    b)    Pleonasmo – “Lembra da palavra plágio”, logo significa trazer um mesmo significado com duas palavras diferentes. Ex: Subir para cima, descer para baixo etc.

    c)     Antítese – Emprego de palavras com sentidos contrários. Ex: O céu e o inferno.

    d)    Eufenismo – “Lembra que essa palavra é um pouco delicada”, logo é para tornar algum termo menos agressivo. Ex: Em vez de você falar gordo, você fala fofo. “Olha aquele fofo”.

    e)    Hipérbole – Exagero da ideia. Ex: Morrer de rir.

    f)      Comparação X Metáfora – A comparação eu uso o conectivo, geralmente “como” e a metáfora eu não quero nem saber do conectivo, eu digo realmente que você é. Ex: Igor é forte como um touro (comparativo) e igor é um touro (metáfora).

    g)    Metonímia – Substituição de palavras. Ex: Eu usei cotonete. Na verdade você não usou o cotonete, e sim uma haste de algodão.

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  • Gab c! o autor usa comparação com presença de conectivos (mais de uma vez)

    Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados.

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais 

    Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário

    s2 Caio Fernando Abreu,


ID
4065136
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engambelar assim por doce ou figurinha.

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.

(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)

No texto, o autor faz uma advertência ao leitor na passagem:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário.

    Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.

  • "Cuidado"

  • A questão requer interpretação textual. A partir da leitura atenta do texto, é possível deduzir informações, as quais - muitas vezes - estão subentendidas.


    No enunciado, há a palavra “advertência"; com isso, pode-se inferir que o autor pretende avisar, fazer uma observação em relação à mensagem dele.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Nesta passagem, não há uma interlocução direta com o/a leitor(a). Além disso, trata-se apenas de uma constatação.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Nesta passagem, há uma interlocução direta com o/a leitor(a), mas a pergunta feita é apenas retórica com o intuito de fazer com que o/a enunciatário(a) reflita sobre os pensamentos.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Nesta passagem, não há uma interlocução direta com o/a leitor(a). Além disso, trata-se apenas de uma constatação.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O que confirma que se trata de uma advertência ao leitor é o emprego da interjeição “cuidado", tal interjeição exprime advertência.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Nesta passagem, não há uma interlocução direta com o/a leitor(a). Além disso, trata-se apenas de uma constatação.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • Gabarito D

    Palavra "cuidado"

  • Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário.


ID
4065139
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engambelar assim por doce ou figurinha.

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.

(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)

Na passagem – Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. –, o narrador explicita o referente do pronome “ele” para que o leitor não o confunda com

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    ''Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio''.

    O autor faz uma comparação entre ''pensamentos'' e ''cabelos finos'', então explicitou o referente ''ele'' para que o leitor não o confunda com ''pensamento''.

    Erros, avisem-me.

  • Assertiva E

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio

  • #EsmagaVUNESP

  • Custa dizer a linha?

  • A questão requer compreensão textual e conhecimentos sobre coesão e coerência.

    O texto, metaforicamente, faz alusões aos fios de cabelo para, na verdade, trazer reflexões sobre os pensamentos.

    As alternativas (A), (B), (C) e (D) não são analogias em relação aos pensamentos.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • como se desse para passar a mão no pensamento!

  • Achei a questão um pouco pegadinha. O pronome do caso reto "ele" se refere ao substantivo "fio" (de cabelo): "...Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio." Lendo o texto, é notório que ele compara o fio de cabelo à pensamentos matinais, desgrenhados. Logo, se o autor compara o fio de cabelo ao pensamento e o pronome "ele" se refere a cabelo, então o "ele" é usado no texto para não confundir o cabelo (fio, conforme explícito no texto) com pensamento.

    GABARITO: E

    "DESISTIR NUNCA; RETROCEDER JAMAIS. FOCO NO OBJETIVO SEMPRE."

  • GABARITO E

    O texto, metaforicamente, faz alusões aos fios de cabelo para, na verdade, trazer reflexões sobre os pensamentos.

  • "Fio" é um sinônimo para "cabelo", portanto já não pode ser a letra C, pois o referente de fio já é cabelo. Logo, só pode ser outra coisa: o "pensamento".
  • Ele é um elemento anafórico retomando pensamento. Se ele fizesse referência a cabelos deveria colocar no plural.

  • meu cabelo agora se chamará pensamento

  • Tomara q caia uma dessa na minha prova de Auditor da Receita Federal kkkk

  • Mas Rodrigo, "pensamentos matinais" também está no plural.

  • Achei que pelo fato do pronome estar na terceira pessoa do singular não poderia fazer referência à "pensamentos"(plural). Alguém poderia me explicar? Obrigada

  • Bela comparação: cabelo com pensamento.

  • Confesso que, sem desmerecer, mas admirei o número de erros dessa hem.

    O narrador fez questão de falar ELE não está ali -O FIO, para que não se confunda com o PENSAMENTO


ID
4065142
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engambelar assim por doce ou figurinha.

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.

(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)

Assinale a alternativa que atende à norma-padrão de colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    a) Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar. (Correta)

    Verbos terminados em -m, -ão, õe + o(s)/a(s) => usamos no(a)/nos(as), portanto, fazem-no recurar.

    b) E às vezes também não tem-se água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. (Errada)

    Temos a palavra atrativa ''não'', portanto usa-se próclise: não se tem água.

    c) Os pensamentos, tendo emaranhado-se e encrespado-se, tomam direções inesperadas. (Errada)

    É proibido colocar pronome após particípio. O correto seria tendo se emaranhado.

    d) Se renegam alguns pensamentos a voltar ao lugar que determinamos para eles.(Errada)

    É proibido iniciar a oração com pronome oblíquo átono. O correto seria Renegam-se.

    e) Como disciplinam-se pensamentos, sem água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los? (Errada)

    O pronome relativo ''Como'', por ser palavra invariável, atrai a próclise. O correto seria: Como se disciplinam.

    Erros, avisem-me.

  • Assertiva A

    Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar.

  • Uma das regras de quando tiver uma locução verbal:

    Quando não tiver palavra atrativa,pode por o oblíquo numa dessas 3 formas.

    Ex:

    às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar.

    às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem recuar-nos.

    às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades nos fazem recuar.

    Quando tiver palavra atrativa,pode por apenas nessas 2 formas.

    Ex:

    às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades que nos fazem recuar.

    às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades que fazem recuar-nos

  • Não é o caso da questão, mas é digno de menção:

    Pretérito Perfeito

    eu fi-lo

    tu fizeste-o

    ele fê-lo

    nós fizemo-lo

    vós fizeste-lo

    eles fizeram-no

  • Na assertiva e) " como" não é um pronome relativo.

    2) O pronome relativo ´dentro da língua portuguesa é variável.

    donde tiraram isso de invariável?

    3) Usamos próclise diante de frases exclamativas ou interrogativas. Esse é o real motivo.

    exemplos:

    Como nos alegram, esses meninos!

    Como me maltrataram!

  • Acredito que "como" seja advérbio interrogativo na última alternativa...

  • Verbos terminados em "m" de mamãe coloque "n" de nana

    verbos terminados em som nasal acrescente "no"

    verbos terminados em -s -r - z (cai) e acrescente L

  • A questão requer conhecimentos acerca das regras de colocação pronominal.

    Próclise – pronome átono antes do verbo.

    Ênclise – pronome átono após o verbo.

    Mesóclise – pronome átono no meio do verbo. Só ocorre com o futuro do presente e futuro do pretérito.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – Como não há nenhuma palavra atrativa, a ênclise (pronome átono após o verbo) está adequada. Além disso, a combinação do verbo com o pronome átono também está adequada.

    Verbos terminados em M, ÕE + O, A, OS, AS formam no, na, nos, nas. Exemplos: cantam + os = cantam-nos / põe + a = põe-na

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Em “não tem-se água”, a colocação pronominal está indevida devido ao advérbio “não” antes do verbo. Nesse caso, o adequado seria “não se tem água”, próclise (pronome átono antes do verbo). Advérbio é palavra atrativa.

    OBSERVAÇÃO: sempre que houver uma palavra atrativa, a posição do pronome átono deve ser proclítica, isto é, pronome átono antes do verbo.

    Já em “de domá-los”, a colocação pronominal está adequada. É facultativa a próclise ou ênclise quando houver infinitivo não flexionado precedido de “palavras atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de, até, a”.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – É proibido ênclise em particípio. O adequado seria: “tendo se emaranhado e se encrespado.”

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – De acordo com a norma-padrão, não se deve começar frases com pronomes átonos. O adequado seria: “Renegam-se alguns pensamentos a voltar ao lugar que determinamos para eles.”

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Com pronomes interrogativos (que, quem, quanto, qual) ou advérbios interrogativos (como, onde, quando, por quê, para quê) ocorre sempre a próclise. O adequado seria: “Como se disciplinam pensamentos, sem água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los?”


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • Fodi-me nessa questão.

  • Uma dúvida?... O (como) seria pronome relativo ou advérbio interrogativo de modo?... os dois são palavras atrativas

  • Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar.

    Alguém sabe me dizer por que esse mas não atrai o pronome?

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTO:

    ► O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s);

    PRÓCLISE

    Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem o pronome:

    1. Palavras que expressam negação tais como “não, ninguém, nunca”:

    Não o quero aqui. / Nunca o vi assim.

    2. Pronomes relativos (que, quem, quando...), indefinidos (alguém, ninguém, tudo…) e demonstrativos (este, esse, isto…):

    Foi ela que o fez. / Alguns lhes deram maus conselhos. / Isso me lembra algo.

    3. Advérbios ou locuções adverbiais:

    Ontem me disseram que havia greve hoje. / Às vezes nos deixa falando sozinhos.

    4. Palavras que expressam desejo e também orações exclamativas:

    Oxalá me dês a boa notícia. / Deus nos dê forças.

    5. Conjunções subordinativas:

    Embora se sentisse melhor, saiu. / Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    6. Palavras interrogativas no início das orações:

    Quando te deram a notícia? / Quem te presenteou?

    MESÓCLISE

    Na mesóclise, o pronome é colocado no meio do verbo. Isso acontece com verbos do futuro do presente ou do futuro do pretérito, a não ser que haja palavras que atraiam a próclise:

    Orgulhar-me-ei dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do presente: orgulharei);

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos. (verbo orgulhar no futuro do pretérito: orgulharia).

    ÊNCLISE

    Na ênclise, o pronome é colocado depois do verbo. Isso acontece quando a oração contém palavras que atraem esse tipo de colocação pronominal:

    1. Verbos no imperativo afirmativo:

    Depois de terminar, chamem-nos. / Para começar, joguem-lhes a bola!

    2. Verbos no infinitivo impessoal:

    Gostaria de pentear-te a minha maneira. / O seu maior sonho é casar-se.

    3. Verbos no início das orações:

    Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo. / Surpreendi-me com o café da manhã.

    TODA MATÉRIA.

  • GAB. A

    a) Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar. (Correta)

    Verbos terminados com som nasal -m, -ão, õe + o(s)/a(s) => usamos no(a)/nos(as).

    b) E às vezes também não tem-se água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. (Errada)

    Há uma palavra atrativa de negação ''não'', O correto seria o uso da próclise: não "se tem" água.

    c) Os pensamentos, tendo emaranhado-se e encrespado-se, tomam direções inesperadas. (Errada)

    É errado usar pronome após verbo no PARTÍCIPIO. O correto seria tendo "se emaranhado" e "se encrespado".

    d) Se renegam alguns pensamentos a voltar ao lugar que determinamos para eles. (Errada)

    É errado iniciar a oração com pronome oblíquo átono. O correto seria "renegam-se".

    e) Como disciplinam-se pensamentos, sem água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los? (Errada)

    Oração interrogativa pede próclise. O correto seria "se disciplinam".

  • GAB A

    a)Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar.

    Palavras terminadas em sons nasais (ão, õe, m): emprega-se as formas no, na, nos, nas.

    b)E às vezes também não tem-se água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los.

    Nesse caso a regra de colocação pronominal correta é a PRÓCLISE: pronome antes do verbo em caso de palavras ou expressões negativas.

    c)Os pensamentos, tendo emaranhado-se e encrespado-se, tomam direções inesperadas.

    Nesse caso a regra de colação pronominal correta é PRÓCLISE: pronome antes do verbo em caso de verbo no particípio.

    d)Se renegam alguns pensamentos a voltar ao lugar que determinamos para eles.

    Nesse caso a regra de colocação pronominal correta é ÊNCLISE: Não se inicia uma sentença com pronome oblíquo átono.

    e)Como disciplinam-se pensamentos, sem água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los?

    Nesse caso a regra de colocação pronominal correta é PRÓCLISE: Sentença interrogativa pede o pronome antes do verbo.

  • Complementando:

    c) Os pensamentos, tendo emaranhado-se e encrespado-se, tomam direções inesperadas. (Errada)

    DEPOIS DE IDO/ADO → NADA SERÁ COLOCADO. (lembre-se disso)

  • Vi que muita gente marcou a E e a C. Permitam-me comentar:

    C) Emaranhado e encrespado são palavras terminadas com particípio, sendo proibido o uso de ênclise.

    E) Como é um adverbio, sendo obrigatório o uso de próclise. Além disso, a frase é interrogativa.

    __________________

    "Ter sucesso é falhar repetidamente, mas sem perder o entusiasmo” - Winston Churchill 

  • A) Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar. (GABARITO)

    B) E às vezes também não tem-se água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. (O NÃO OBRIGA A PRÓCLISE; PALAVRAS DE SENTIDO NEGATIVO: NÃO, NINGUÉM, JAMAIS)

    C) Os pensamentos, tendo emaranhado-se e encrespado-se, tomam direções inesperadas. (DEPOIS DE ADO E IDO NADA SERÁ METIDO!)

    D) Se renegam alguns pensamentos a voltar ao lugar que determinamos para eles. (NÃO SE INICIA FRASE COM PRONOME!)

    E) Como disciplinam-se pensamentos, sem água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los? (1º INTERROGATIVA PEDE PRÓCLISE; 2º O VERBO TERMINOU EM ÃO, ÕE ou M? → ADICIONE O NO/NA)

  • Às vezes não há como domar os pensamentos, mas as brutalidades fazem-nos recuar.

    OK.

    -----------------------------------------------------------------------------

    E às vezes também não tem-se água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los.

    O advérbio ''não'' atrai o pronome átono.

    -----------------------------------------------------------------------------

    Os pensamentos, tendo emaranhado-se e encrespado-se, tomam direções inesperadas.

    É errôneo colocar ênclise em verbos no particípio.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Se renegam alguns pensamentos a voltar ao lugar que determinamos para eles.

    É errôneo iniciar orações com pronomes átonos.

    -----------------------------------------------------------------------------

    Como disciplinam-se pensamentos, sem água, mão, pente, gel ou xampu capazes de domá-los?

    O pronome ''como'' atrai o pronome átono.

    ------------------------------------------------------------------------------

  • E eu continuo me esquecendo da regra do particípio... e de que nada é metido...

  • Gabarito: A

    Principais Regras de Colocação Pronominal:

    1- Início de frase usa-se a próclise. Ex: Dar me um garfo.

    2- Verbo no particípio usa-se a próclise. Ex: Tenho te procurado sempre.

    3- Verbo no futuro usa-se a mesóclise. Ex: Dar-te-ia um garfo.

    4- Palavra atrativa como "que, nunca, não, jamais, sempre etc" atrai para a próclise. Ex: Não se achar.

    5- Verbo no gerúndio usa-se a ênclise. Ex: Estou fazendo me de bonito.

    6- Sujeito expresso e próximo ao verbo poderá usar a ênclise ou próclise (facultado)

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ID
4065145
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Pensamentos, como cabelos, também acordam despenteados. Naquela faixa-zumbi que vai em slow motion, desde sair da cama, abrir janelas, avaliar o tempo e calçar chinelos até o primeiro jato da torneira – feito fios fora de lugar, emaranham-se, encrespam-se, tomam direções inesperadas. Com água, pão, pente, você disciplina cabelos. E pensamentos? Que nem são exatamente pensamentos, mas memórias, farrapos de sonho, um rosto, premonições, fantasias, um nome. E às vezes também não há água, mão, nem pente, gel ou xampu capazes de domá-los. Acumulando-se cotidianas, as brutalidades nossas de cada dia fazem pouco a pouco alguns recuar – acuados, rejeitados – para as remotas regiões de onde chegaram. Outros, como cabelos rebeldes, renegam-se a voltar ao lugar que (com que direito) determinamos para eles. Feito certas crianças, não se deixam engambelar assim por doce ou figurinha.

    Pensamentos matinais, desgrenhados, são frágeis como cabelos finos demais que começam a cair. Você passa a mão, e ele já não está ali – o fio. No travesseiro sempre restam alguns, melhor não olhar para trás: vira-se estátua de cinza. Compacta, mas cinza. Basta um sopro. Pensamentos matinais, cuidado, são alterados feito um organismo mudando de fuso horário. Não deveria estar ali naquela hora, mas está. Não deveria sentir fome às três da tarde, mas sente. Não deveria sentir sono ao meio-dia, mas. Pensamentos matinais são um abrupto mas com ponto-final a seguir. Perigosíssimos. A tal ponto que há o risco de não continuar depois do que deveria ser curva amena, mas tornou-se abismo.

(Caio Fernando Abreu, “Lição para pentear cabelos matinais”. Pequenas epifanias, 2014. Adaptado)

Se, além de perigosos, os pensamentos também fossem cruéis e temíveis, no lugar da frase “Perigosíssimos”, estaria redigido, em norma-padrão:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Perigosíssimos, crudelíssimos e temibilíssimos.

  • Questão inovadora!!! primeira vez que vejo esse tipo de cobrança.

    É preciso ter disciplina, pois haverá dias que não estaremos motivados.

  • CRUEL = Forma irregular.

    TEMÍVEL = Adjetivos que terminam em - vel:

    Quando os adjetivos terminam em -vel, ocorre a adaptação da forma latina primitiva para -bilíssimo: amabilíssimo; notabilíssimo; sensibilíssimo;

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    FONTE: NORMACULTA.COM

  • Errei com a consciência tranquila porque não entendi mesmo a questão. kkkkk

  • Questão inovadora, provavelmente cairá nos próximos, peçam comentário do professor.

  • Errei. Chutei a letra C

    E concordo com os comentários acima sobre a questão ser inovadora. Muito boa!

  • GABARITO: E

    ·        GRAU SUPERLATIVO ABSOLUTO SINTÉTICO:      

    o  Termina em vogal:        tira a vogal + íssimo = belíssimo, fortíssimo

    o  Termina em IO:              tira o “O” e duplica o “I” = seríissimo

    o  Termina em VEL:           tira o “vel” + bilíssimo = amabilíssimo

    o  Termina em Z:                tira o “Z” + císsimofelicíssimo

    o  Termina em “M”:          tira o “M” + níssimo = comuníssimo

    o  Termina em “ÃO”:        tira o “ão” + aníssimo = cristianíssimo

    Só não achei regra para "cruel"...

  • Como alguém pode gostar de uma questão dessa???

    Mesmo errando, o fulano gostou.

    Brasileiro gosta de sofrer em!

  • Guilherme.... pois aumenta o nível. Não ficam só questões “bestas” que todo mundo acerta.

  • Em 08/09/20 às 10:30, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 29/08/20 às 01:19, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Complementando a colega Mak.

    As palavras terminadas em "EL" exemplo: cruel, fiel. Remove-se o "EL" e acrescenta "DELÍSSIMO" = Crudelíssimo, fidelíssimo

  • A questão requer conhecimento sobre a formação do superlativo absoluto sintético.

    Quando o adjetivo termina em:

    -o/a: suprime-se a vogal final e acrescenta-se “íssimo".

    -vel: troca-se o –vel por –bil e acrescenta-se “íssimo". (bilíssimo)

    O superlativo absoluto sintético do adjetivo “perigosos" é perigosíssimos.

    O superlativo absoluto sintético do adjetivo “cruéis" é crudelíssimos (superlativo com radical latino).

    O superlativo absoluto sintético do adjetivo “temíveis" é temibilíssimos.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Existem adjetivos que apresentam uma forma alatinada erudita de formação do grau superlativo . Não raro a forma portuguesa do adjetivo difere sensivelmente da latina, da qual se deriva o superlativo:

    doce- dulcíssimo

    cruel- crudelíssimo

    amargo- amaríssimo

  • Nunca vi a Vunesp cobrar isso

  • Vivendo e aprendendo. Acertei no chute, não nego.

  • Comentário do Professor do QC:

    A questão requer conhecimento sobre a formação do superlativo absoluto sintético.

    Quando o adjetivo termina em:

    -o/a: suprime-se a vogal final e acrescenta-se “íssimo".

    -vel: troca-se o –vel por –bil e acrescenta-se “íssimo". (bilíssimo)

    O superlativo absoluto sintético do adjetivo “perigosos" é perigosíssimos.

    O superlativo absoluto sintético do adjetivo “cruéis" é crudelíssimos (superlativo com radical latino).

    O superlativo absoluto sintético do adjetivo “temíveis" é temibilíssimos.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • Só acertei porque pensei dessa forma: amável = amabilíssimo (essa eu sabia)

    temível = temibilíssimo

  • 1. Adjetivos terminados em -a, -e, -o perdem essas vogais:

    cuidadosa – cuidadosíssima

    doce –  docíssimo (ou dulcíssimo)

    sério – seriíssimo

    2. Adjetivos terminados em -vel mudam esse final para -bil:

    agradável – agradabilíssimo

    horrível - horribilíssimo

    amável - amabilíssimo

    3. Adjetivos terminados em -m e -ão passam respectivamente a -n e -an:

    comum – comuníssimo

    vão - vaníssimo

    4. Adjetivos terminados em -z passam essa consoante a -c:

    atroz – atrocíssimo

    capaz – capacíssimo

    Há ainda os adjetivos que não têm sua forma alterada, como é o caso daqueles terminados em -u, -l (com exceção da terminação -vel) e -r:

    cru – cruíssimo

    difícil – dificílimo

    regularegularíssimo

    Além desses casos, existem ainda os adjetivos que se prendem às formas latinas, também conhecidas como formas eruditas. Veja os exemplos:

    livre – libérrimo

    inimigo – inimicíssimo

    humilde – humílimo

    cristão – cristianíssimo

    parco – parcíssimo

    magnífico – magnificentíssimo

    amargo – amaríssimo

    benévolo – benevolentíssimo

    fiel – fidelíssimo

    público – publicíssimo

    sábio – sapientíssimo

    soberbo – superbíssimo

    pessoal – personalíssimo

    mísero – misérrimo

    pobre – paupérrimo

    célebre - celebérrimo

    Atenção: As palavras terminadas em -io apresentam, na forma sintética, dois is, e essa regra, embora nem sempre seja respeitada na modalidade escrita, deve ser preservada:

    cheio – chessimo

    feio – fessimo

    vário – varssimo

    sério - serssimo

    https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/grau-superlativo-absoluto-sintetico.htm

  • GAB. E)

    Perigosíssimos, crudelíssimos e temibilíssimos.

  • que questão belíssima KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Que isso mizifiu

  • Hoje eu consegui estudar 20 minutos direto sem parar.

  • LETRA E

  • “CRUDELÍSSIMO” OU “CRUELÍSSIMO”

    Ambas as formas são encontradas e perfeitamente aceitas na Língua Portuguesa.

    CRUDELÍSSIMO [excessivamente cruel] – é o superlativo ERUDITO de CRUEL, do latim “crudelis”:

    Exemplo:

    "Tinha (o soldado), porém, às vezes, um pospasto [crudelissimo] e amargo – uma carga de chumbo..." (Euclides da Cunha, Sertões, p. 338).

    CRUELÍSSIMO [excessivamente cruel] - é a forma POPULAR – porém perfeitamente aceita – do superlativo sintético de CRUEL, usada inclusive na literatura.

    Exemplo:

    "Chamava-lhe filha, e ajoelhava à beira de sua cama, pedindo a Deus que lhe demorasse o dormir das [cruelíssimas] noites." (Camilo Castelo Branco, Bruxa, 127).

  • Ah nem... meu Jesusíssimo...

  • Conhecimento relevantíssimo!! SQN

  • É DE CAIR O C#@# DA BUN#@$#

  • Não encontrei nenhuma questão deste ano....

  • Essa foi pra fechar com chave de ouro. Kkkk

  • Não vou nem dormir essa noite aff

  • ATENÇÃO !!!

    Algo parecido já fora cobrado no TJSP INTERIOR em 2018. Aposto que irá cair na capital também sobre SUPERLATIVO , NUMERAL

  • MATADA!

  • Errei bonito kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    CruDElíssimo nunca imaginei isso kkkkkkkkk

  • É o tipo de questão que vc tem que assinalar a mais estranha aí vc acerta....kkkk

  • Pelas barbas do profeta...
  • Questão crudelíssima hein?!

  • MANO? Trava língua na prova, é isso mesmo Arnaldo ?

    CRUDELÍSSIMO

    Caraca, aquele cara é CRUDELÍSSIMO kkkkkkkkk

  • p/ cruel - crudelíssimo ou cruelíssimo;


ID
4065148
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a seguinte afirmação:


Se Marcos está prestando esse concurso, então ele é formado no Curso de Serviço Social.


Assinale a alternativa que contém uma afirmação equivalente para a afirmação apresentada.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Foi usada uma a equivalência da condicional chamada ''contrapositiva'', mais conhecida como ''inverte e nega''.

    Basta inverter as duas partes e negar, mantendo o mesmo conectivo:

    Se Marcos está prestando esse concurso, então ele é formado no Curso de Serviço Social.

    equivalência:

    Se Marcos não é formado no Curso de Serviço Social então Marcos não está prestando esse concurso.

  • Veja que não temos a presença do "OU" nas alternativas e isso facilita, pois usamos a ''contrapositiva''. Basta inverter e negar, mantendo o mesmo conectivo:

    Se Marcos não é formado no Curso de Serviço Social...(parei aqui, pois só temos uma opção que começa assim).

    Alternativa D.

    @prof.rlm.kaka

    Método SNIPER

  • Vai afirmando volta negando

  • Já que não tem o conectivo OU nas alternativas, então elimina as letras A, C e a E. Agora é só analisar a alternativa que inverteu e negou usando o mesmo conectivo. GAB LETRA D
  • É o NEYMAR ou a NETE

  • Existem duas formas de equivalência do "Se.. então":

    1) Inverte tudo e nega (mantendo o conectivo);

    2) Neymar: Nega a primeira e Mantém a segunda (troca o conectivo por "e")

    Demonstração:

    1) P -> Q

    = ~Q -> ~P

    2) P -> Q

    = ~P ^ Q

  • FÓRMULAS QUE SÃO PROPOSIÇÕES EQUIVALENTES:

    p -> q

    ~q -> ~p

    ~p ou q

    Reparem na frase do enunciado da questão: "Se Marcos está prestando esse concurso, então ele é formado no Curso de Serviço Social". Pois bem, se trata de uma condicional (p -> q)

    Qual é a sua equivalência? Como apresentado nas fórmulas acima, sua equivalência pode ser representada por ~q -> ~p, assim como por ~p ou q

    Como vou descobrir isso? Vejam as alternativas para verificar se alguma se encaixa em uma das fórmulas!

    Então... você viu que a alternativa D: "Se Marcos não é formado no Curso de Serviço Social, então ele não está prestando esse concurso" se encaixa na fórmula ~q -> ~p. Por isso é a correta!

    Verifiquem que as demais não se enquadram nas fórmulas.

    OBS: Se tivesse uma alternativa com a seguinte frase: "Marcos não está prestando esse concurso ou ele é formado no Curso de Serviço Social", também estaria correta, por se encaixar na fórmula ~p ou q

  • Letra D

    Equivalência do Se...Então:

    - Nega tudo e inverte e mantém o Se...então.

    - Nega a primeira proposição e mantém a 2° e troca pelo OU.

    Fonte: Professor Josimar Padilha, Gran Cursos.

  • Equivalência condicional contrapositiva- inverte e nega.

    P->Q:

    ~q -> ~p

    ~p ou q

  • Nessa negação basta inverter e negar, haja vista que a primeira forma de resolver questões de Se Então não se encaixa.

  • 1° na Equivalência não cabe E...

    SE A então B

    Na equivalência :

    SE ~B então ~A

  • Tem gente comentando errado. GABARITO D

    AS duas formas de equivalência do se entao:

    NEGA NEGA TROCA TROCA MANTENDO CONECTIVO

    NÃO P OU Q

  • ELIANA corrija seu comentário para não atrapalhar quem está aprendendo.

  • GABARITO: LETRA D

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "E" (CONJUNÇÃO):

    ⇛ TROCA-SE O "E" POR "OU" NEGA TUDO.

    ➤NEGAÇÃO COM CONECTIVO "OU" (DISJUNÇÃO INCLUSIVA):

    ⇛ TROCA-SE O "OU" POR "E" NEGA TUDO.

    ➤NEGAÇÃO COM SE... ENTÃO (CONDICIONAL):

    ⇛ RETIRO O "SE" MANTENHO A PRIMEIRA PARTE E NEGO A SEGUNDA PARTE.

    CASOS DE EQUIVALÊNCIA:

    ~A OU B

    ~B --> A (INVERTE E NEGA TUDO).

    Se Marcos está prestando esse concurso, então ele é formado no Curso de Serviço Social.

    Se Marcos não é formado no Curso de Serviço Social, então ele não está prestando esse concurso.

    ➤NEGAÇÃO DO SE E SOMENTE SE (BICONDICIONAL):

    ⇛ TRANSFORMA EM DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (OU...OU).

    ➤NEGAÇÃO DO OU...OU (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA)

    ⇛ TRANSFORMA EM BICONDICIONAL.

  • GABARITO: D.

     

    Há 2 formas de equivalência do se, então. A contrapositiva foi a usada nessa questão.

     

    contrapositiva:

    → mantém se, então                

    → nega tudo                                     

    → inverte frases

    Se Marcos não é formado no Curso de Serviço Social, então não está prestando esse concurso.

     

    silogismo disjuntivo:

    →  tira se, então

    →  no antigo lugar do "então" coloca "ou"        

    →  nega a primeira            

    →  mantém a segunda                   

    Marcos não está prestando esse concurso ou ele é formado no Curso de Serviço Social.


ID
4065151
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se fulano é interessado e trabalhador, então ele é bem­-sucedido. Se sicrano é desonesto e preguiçoso, então ele não é bem-sucedido. Sabe-se que fulano e sicrano são bem-sucedidos. Logo, é verdade que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Primeiro passo: deixar todas as proposições verdadeiras, começando pela última proposição, que, segundo o enunciado, é verdadeira.

    1ª proposição)Se fulano é interessado e trabalhador(V ou F, não sabemos), então ele é bem­-sucedido(V). (VERDADEIRA) --> A segunda parte sabemos que é verdadeira, porém a primeira não sabemos o valor lógico, pois pode ser F ou V e a condicional continua sendo verdadeira.

    2ª proposição)Se sicrano é desonesto e preguiçoso(F), então ele não é bem-sucedido(F). (VERDADEIRA) --> Segunda parte ficou falsa, então a primeira parte deverá ser falsa, a fim de que não caia na linha da falsidade V--> F = F.

    3ª proposição)Fulano é bem-sucedido(V) e sicrano é bem-sucedido(V) (VERDADEIRA) -> O conectivo ''e'' só é verdadeiro quando as duas partes são verdadeiras. Veja que eu reescrevi a proposição para que todos entendam que temos uma proposição composta ligada pelo conectivo ''e'', cujo valor deve ser verdadeiro, de acordo com o enunciado.

    A) sicrano é honesto e trabalhador. (não podemos concluir isso)

    B) fulano é interessado e trabalhador. (não podemos concluir isso)

    C) sicrano é honesto ou não é preguiçoso. (Correta)

    Se na 2ª proposição temos que a primeira parte ''sicrano é desonesto e preguiçoso'' é falsa, então quer dizer que a sua negação é verdadeira. Vamos negá-la, lembrando que a negação do ''e'' é feita negando as duas partes e trocando o ''e'' pelo ''ou'':

    ''sicrano é desonesto e preguiçoso''

    negação:

    ''sicrano é honesto ou não é preguiçoso.

    Portanto a C é a correta pois temos a negação da primeira parte da proposição 2.

    D) fulano e sicrano são trabalhadores. (não podemos concluir isso)

    E) fulano e sicrano são honestos. (não podemos concluir isso)

  • Não consegui encontrar o erro da alternativa B)!

  • Deus, tenha misericórdia dos concurseiros !

  • Assertiva c

    sicrano é honesto ou não é preguiçoso.

    O Examinador Neg = vc tbm Nega

    Repare

    . Se sicrano é desonesto e preguiçoso

    Neg do " E" ´

    Troca Por " Ou" e Ng Tudo .

    sicrano é honesto ou não é preguiçoso.

  • Muito interessante essa questão. É quase pegadinha!

  • @VANDERLEI PROCÓPIO acredito que o erro da B seja pq é apenas uma repetição...

  • Questão para deixar em branco. Vá para próxima. Complicada demais. Até entender, acabou a prova.

  • https://www.elgranaviso-mensajes.com/news/a22-jul-2013-m%c3%a3e-da-salva%c3%a7%c3%a3o%3a-o-ultimo-segredo-de-fatima-n%c3%a3o-foi-revelado%2c-t%c3%a3o-terrivel-ele-era/

    Se fulano é interessado e trabalhador, então ele é bem-­­sucedido.

    Se sicrano é desonesto e preguiçoso, então ele não é bem­-sucedido.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    Fulano e sicrano são bem sucedidos.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

    a) Errado. Não se pode afirmar que ele é trabalhador.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Errado: Fulano é bem sucedido. ? -> V.

    Para o resultado ser verdadeiro, ? pode ser V ou F. Apenas se for V -> F é que dá falso. Logo, mesmo que fulano seja desinteressado ou não seja trabalhador ou até mesmo as duas coisas, o resultado final é verdadeiro. Com isso, não se pode determinar que fulano é interessado e trabalhador.

    --------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Certo. Sicrano é bem-sucedido. ? -> F. Para o resultado ser verdadeiro, ? tem que ser F, pois V -> F é falso. Logo, sicrano ser honestou ou não ser preguiçoso faz ? ser F o que dá o resultado V.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Errado. Não se pode afirmar que sicrano é trabalhador.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Errado. Não se pode afirmar que fulano é honesto.

    https://www.elgranaviso-mensajes.com/news/a22-jul-2013-m%c3%a3e-da-salva%c3%a7%c3%a3o%3a-o-ultimo-segredo-de-fatima-n%c3%a3o-foi-revelado%2c-t%c3%a3o-terrivel-ele-era/

  • Ouve a negacao do conectivo trocando ele pelo ou e negando os dois lados

  • O erro da alternativa B é pq a primeira parte da proposição pode ser tanto verdadeira quanto falsa. Então não podemos afirmar que fulano é interessado e trabalhador. Ex: Se Fulano é interessado e trabalhador (V), então ele é bem-sucedido(V). Verdadeiro. Ou Se Fulano é interessado e trabalhador (F), então ele é bem-sucedido (V). Verdadeiro.
  • RESOLUÇÃO EM VÍDEO + 100 QUESTÕES RESOLVIDAS

    https://youtu.be/z_07nrDBz1g

    CANAL PROFESSOR TIAGO GOMES


ID
4065154
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em certo instituto, alguns fonoaudiólogos são também pedagogos, e todos os assistentes sociais ou são pedagogos ou são fonoaudiólogos. Ao todo, são 18 profissionais com essas formações, sendo 3 deles apenas fonoaudiólogos, 4 apenas pedagogos e 8 são assistentes sociais. Dessa forma, o número de profissionais que têm duas formações, sendo elas pedagogia e fonoaudiologia, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Questão de conjuntos que requer um pouco de atenção.

    Passo 1: Desenhe três conjuntos: fonoaudiólogos, pedagogos e assistentes sociais.

    Passo 2: como não temos interseção, que são os que exercem as três profissões, coloque 0.

    Temos um total de 18 profissionais.

    apenas fonoaudiólogos => 3

    apenas pedagogos => 4

    interseção(profissionais das três áreas) => 0

    Como no enunciado é dito que ''todos os assistentes sociais ou são pedagogos ou são fonoaudiólogos'', quer dizer que não há quem seja apenas assistente social, portanto:

    apenas assistente social => 0

    assistentes social => 8(que podem estar em interseção com fonoaudiólogos ou pedagogos, não importa).

    Some tudo, o que faltar para o total de 18 será os que são fonoaudiólogos e pedagogos:

    3 + 4 + 8 = 15

    18 - 15 = 3

    Diagrama completo p/ melhor entendimento: http://sketchtoy.com/69297811

  • 3 + 4 + 8 + X = 18 15 + x = 18 x= 18 -15 x= 3 GAB LETRA B
  • Pessoal, resolvi elaborar o passo a passo da resolução da questão, blz?!

    https:youtu.be/S2tA7tFxh7k

  • Desenhe o diagrama dos três conjuntos :

    F = fonoaudiólogo

    P = pedagogo

    AS= assistente social

    De acordo com o enunciado temos:

    apenas F = 3

    apenas P = 4

    total de AS = 8 = FAS + FASP + PAS + apenas AS

    Assim, somando:

    apenas F + apenas P + Total de As + FP = 18

    3 + 4 + 8 + FP = 18

    FP = 18 - 15

    FP = 3

    Logo se somarmos:

  • Pessoal, fiquei em dúvida.

    Quando ele informa que "todos os assistentes sociais ou são pedagogos ou são fonoaudiólogos" significa que não tem assistente que seja ambos, correto?

    Mas no enuncioado diz que tem 3 só fono e 4 só pedagogos (que somando dariam 7) e que todo assistente tem uma destas formações... mas ao dizer que tem 8 assistentes, falta a formação de 1 !

    Por favor me ajudem!

  • Pensei da mesma forma que o colega que comentou acima:

    04 de Setembro de 2020 às 14:10

    3 + 4 + 8 + X = 18

    15 + x = 18

    x= 18 -15

    x= 3

    GAB LETRA B

    Creio que seja a forma mais rapida e funcional pra esse tipo de exercício e eu não sou exemplo de gênio do racíocinio lógico. Estou aqui tentando me preparar pra um vestibular, anotando e revisando tópicos que perdi durante a escola. Espero que esse exemplo ajude alguém, da mesma forma que me ajudou.

    Forte abs e foco na meta!

  • GABARITO: LETRA B

    TOTAL = 18

    F= 3

    P= 4

    A= 8

    8+4+3 = 15

    18- 15 = 3


ID
4065157
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os sete primeiros algarismos de uma senha bancária são 6412521.


Os oito algarismos dessa senha podem ser separados, na ordem em que aparecem, em números de 2 ou 3 algarismos, formando um padrão único e justificado nos oito algarismos. Dessa forma, o último algarismo dessa senha é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    641/252/1X Separando os algarismos em 3 ou 2 números

    11/9/7 Somando o grupo , forma um padrão de números impares, logo o último algarismo dessa senha é igual 6.

  • Eu pensei como o Celso, mas se for assim a alternativa A também está correta por trazer números pares. Fala-se em 3 ou 2 algarismos, porém não na ordem que deve ser. 64/125/21x(x=3) = 10/8/6.

    Se for assim há mais de uma alternativa

    .

    Errei por conta disso.

    Alguém tem outra explicação?

  • Se formamos duplas todos ficam divisíveis por 4, então a dupla final ficaria 16

    resposta = 6

  • Vamos pedir comentário do professor, pessoal

  • Fiz assim, separei 64 / 125 / 21x

    64 = 4^3

    125 = 5^3

    21x= 6^3

    que é igual a 216, portanto x = 6

  • Não entendi

  • 641 - 252 - 1(6)(3)

    Tentei olhar pela sequência: 4 - 5 - 6

    Acho que está errado, mas é a única forma que eu raciocinei quando estava resolvendo o exercício e acabou sendo a alternativa certa.. acho que foi sorte. Porém, não entendi a resolução.

  • Prova para assistente social ou pra abin ?? kkkkk

  • Gabarito D

    A senha contém 8 algarismos,o enunciado já nos forneceu os 7 primeiros,queremos encontrar o último.

    Senha: 6412521_

    -------------------------------------------------

    O enunciado diz que podemos dividir a senha de 2 formas:

    "Os oito algarismos dessa senha podem ser separados, na ordem em que aparecem, em números de 2 ou 3 algarismos, formando um padrão único e justificado nos oito algarismos"

    1) Dividindo em 2 algarismos,na ordem em que a senha aparece:

    64 / 12 / 52 / 1_

    O padrão que eu encontrei aqui foi de que os números são múltiplos de "4"

    Logo,o último número só pode ser 16. Vamos ver se faz sentido ao analisar a segunda hipótese.

    64/4 = 16

    12/4 = 3

    52/4 = 13

    16/4 = 4

    ----------------------------------------------------------------

    2) Dividindo em 3 algarismos na ordem em que a senha aparece:

    641 /252 / 1_

    O padrão que eu encontrei foi de que a soma dos algarismos resulta em um número que decresce de "2 em 2",ou seja,a soma é ímpar:

    6+4+1 = 11

    2+5+2 = 9

    1+6 = 7

    Logo,o último algarimo é 6.

  • Pessoal vejam o comentário do Victor Matheus, para min foi o que fez mais sentido nessa questão !

  • Deve ser questão de desempate mesmo... porque pela falta de tempo de dedução, tem que chutar. Nota zero para o examinador da Vunesp.

  • "formando um padrão único" ter que ser o mesmo padrão para as duas sequências 2 ou 3 algarismos

    64=4x4x4

    125=5x5x5

    216=6x6x6

  • Prova para Assistente Hard.

  • Eu tentei achar uma lógica entre eles

    Dividi em 64 / 125 / 21x

    4 ^ 3 = 64

    5 ^ 3 = 125

    6 ^ 3 = 216

    Tentem gravar o resultado de alguns números elevado a 2 e a 3, a maioria das questões são resolvidas assim

  • Fiz de um jeito que não sei de onde tirei, mas deu certo e foi rápido.

    6 4 1 2 5 2 1 ?

    Percebi que posso formar números de dois (64) e três (125) algarismos. Fazendo isso, o último algarismo vai aumentando de um em um. Logo: 64 125 216 Letra D

    Só falta conseguir pensar assim na hora da prova kkkk

  • Essa questão eu não sei nem errar.

  • Que que é isso. Eu achando que matemática da VUNESP era fácil até ver essa questão. CREDO.

  • Come on, guys.

    641= 6+4+1=11

    252= 2+5+2= 9

    1+x=7

    x=6

    Os valores estão diminuindo de 2 em 2.

  • Questão para segurança do sistema de informação do presidente dos E.U.A.


ID
4065160
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma correta negação lógica para a afirmação “Rosana é vulnerável ou necessitada, mas não ambos” está contida na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    “Rosana é vulnerável ou necessitada, mas não ambos” 

    ''mas não ambos'' => ou uma coisa ou outra(exclusividade).

    Temos aqui uma disjunção exclusiva(v), que nada mais é do que o nosso ''ou..ou''.

    A negação do ''ou..ou'' é feita trocando tal conectivo pelo ''se, e somente se'':

    “Rosana é vulnerável se, e somente se, ela é necessitada” .

    Vunesp sempre inovando. Tenho que ''tirar o chapéu'' para essa banca. Enquanto as demais cobram as mesmas coisas, a Vunesp inova com uma questão dessas.

  • QUESTÃO DE RACIOCÍNIO LÓGICO!! ( E NÃO DE MATEMÁTICA).

  • OU Rosana é vulnerável OU Rosana é necessitada

    P---Q---P v (disjunção exclusiva) Q----P <---> (bicondicional) Q

    V---V-------------------F---------------------------------------V

    V---F-------------------V---------------------------------------F

    F---V-------------------V---------------------------------------F

    F---F-------------------F---------------------------------------V

     

    Perceba que a negação foi encontrada através da bicondicional (SE, SOMENTE SE)

  • A banca CEBRASPE também já fez uma questão igual. É bom estar atento.

    Além disso,a negação da disjunção exclusiva (conjunção OU ... OU) também pode ser feita dessa forma:

    Para negar a proposição composta (OU P OU Q ) , basta negar uma das proposições simples:

    1. OU ~P OU Q

    2. OU P OU ~Q

  • Nunca vi a vunesp cobrar uma questão de raciocínio lógico assim...

  • GABARITO LETRA B

    --- > Negação da disjuntiva exclusiva P v Q = p q

    OBSERVEM QUE A QUESTÃO RESTRINGE OU ELA É UMA COISA OU OUTRA, LOGO, É UMA DISJUNTIVA EXCLUSIVA E SUA NEGAÇÃO É UMA BICONDICIONAL.

    “Rosana é vulnerável ou necessitada, mas não ambos”

    P= Rosana é vulnerável

    Q= Rosana é necessitada

    a)Rosana é vulnerável se, e somente se, ela é necessitada. GABARITO.

     P -------------- < ---- > -------------- Q.

    b)Rosana não é vulnerável se, e somente se, ela é necessitada. ERRADA.

    ~P -------------- < ---- > -------------- Q.

    c)Rosana é vulnerável e necessitada.ERRADA.

    P -------------- ^ -------------- Q.

    d)Rosana não é vulnerável e, tampouco, necessitada. ERRADA.

    ~ P -------------- ^ -------------- Q.

    e)Se Rosana não é necessitada, então ela não é vulnerável ERRADA.

    ~Q -------------- ---- > -------------- ~P.

    ----------------------------------------------

    Tabela da disjuntiva exclusiva P v Q

    P---- Q---- P v Q

    V----V----F

    V----F----V

    F----V----V

    F----F----F

     Tabela da Da bicondicional p q

    P---- Q---- p q

    V----V----V

    V----F----F

    F----V----F

    F----F----V


ID
4065163
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIHSUS)

Alternativas

ID
4065166
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O princípio da integralidade do SUS

Alternativas

ID
4065169
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Dentre os conselheiros de saúde dos serviços do SUS, é obrigatória a participação de representantes do

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.142/90

    Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a , contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

    I - a Conferência de Saúde; e

    II - o Conselho de Saúde.

    § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.


ID
4065172
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Uma usuária de 72 anos de idade sofre um acidente vascular cerebral e passa a depender do cuidado de terceiros para locomover-se. Antes do episódio, era a responsável pela família, composta por um filho e uma filha solteiros, que trabalham fora e só retornam à casa no final da tarde. A equipe de saúde da família conclui que a usuária teria indicação para o atendimento e a internação domiciliar. Assinale a alternativa correta referente a essa modalidade de atendimento do SUS.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8080/90

    Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.       

    § 1 Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.     

    § 2 O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.     

    § 3 O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família.        


ID
4065175
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Segundo a Lei n° 8.142/90, os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    --

    A) Art. 2°. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

    B) Não encontrei nada na lei a respeito.

    C e D) Art. 2º. Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

    E) Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como: III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;


ID
4065178
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito da prestação de serviços por parte da EBSERH, a Lei Federal n° 12.550/2011 estabelece que

Alternativas

ID
4065181
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Uma universidade federal contratou a EBSERH para a prestação de serviço de apoio ao processo de gestão de seu hospital universitário, nos termos da Lei Federal n° 12.550/2011. Nessa hipótese, se a EBSERH quiser fazer constar no referido contrato que a universidade cederá servidor de seu quadro efetivo para ela, para exercer atividades relacionadas ao objeto do contrato, é correto afirmar que essa cessão

Alternativas

ID
4065184
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O órgão máximo da EBSERH, que, segundo o seu estatuto, tem poderes para deliberar sobre todos os negócios relativos ao seu objeto, é

Alternativas

ID
4065187
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o Código de Ética e Conduta da EBSERH, é correto afirmar que

Alternativas

ID
4065190
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Na hipótese de um cidadão que não tenha qualquer relação pessoal ou vínculo com a EBSERH pretender fazer uma denúncia de descumprimento de conduta ética, o Código de Ética e Conduta da empresa estabelece que

Alternativas

ID
4872505
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para o sucesso das organizações, está se tornando cada vez mais necessário gerir o talento humano. Esse conceito está intimamente relacionado com o de capital humano, definido como:

Alternativas
Comentários
  • Capital humano é a congruência entre competências, conhecimentos e habilidades do indivíduo para a realização de uma atividade laboral. O conjunto destes componentes permite que o colaborador desempenhe suas atividades de maneira legítima e contribua efetivamente para sua organização. 8 de out. de 2020

    FONTE: blog.solides.com.br

    :^]

  • Em sua obra Chiavenato afirma que, “gerir talento humano está se tornando indispensável para o sucesso das organizações [...]” (2010, p. 52), trazendo a ideia de que o talento no capital humano é um diferencial que pode ser gerido e trabalhado, e afirma também que, “o conceito de talento humano conduz necessariamente ao conceito de capital humano – o patrimônio inestimável que uma organização pode reunir para alcançar competitividade e sucesso. [...]” (2010, p. 53), ou seja, a valorização do recurso humano tornou-se um dos pontos a serem considerados como primordiais no que diz respeito ao aumento da competitividade no mercado.

  • B


ID
4872508
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas organizações, há em geral um conjunto de atividades desenhadas para atrair candidatos qualificados para as vagas existentes. Quando se busca o preenchimento das vagas especificamente pelos próprios funcionários da organização, trata-se de um processo de

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Recrutamento: Visa atrair candidatos potencialmente qualificados, capazes de ocupar cargos na organização. Ele pode ser:

    Interno = Recruta seus próprios funcionários, sendo eles promovidos ou transferidos.

    Externo = Realizado com candidatos vindos de fora.

    Misto = Pessoas de dentro da organização e de fora que se candidatam ao cargo.

    Erros? Só avisar!!!

  • De acordo com Chiavenato (2014), recrutamento corresponde ao processo pelo qual a organização atrai candidatos no Mercado de Recursos Humanos para abastecer o seu processo seletivo: a organização comunica e divulga oportunidades de emprego, ao mesmo tempo que atrai os candidatos para o processo seletivo (estímulo e resposta).
    Tal processo pode se dar de duas formas:



    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra D.



ID
4872511
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Pode-se dizer que as empresas procuram agregar pessoas que apresentem características relevantes para o alcance de seus objetivos. Para isso, costumam fazer seleção, conceituada como

Alternativas
Comentários
  • Uma comparação entre os requisitos do cargo a ser preenchido, de um lado, e o perfil das características dos candidatos, de outro lado.

    Alternativa: A

  • De acordo com Chiavenato (2014), a melhor maneira de conceituar seleção é considerá-la como uma comparação entre duas variáveis: os requisitos exigidos pela organização (requisitos que o cargo exige de seu ocupante ou competências requeridas) em relação ao perfil das características dos candidatos que se apresentam na disputa pela oportunidade. A primeira variável é obtida pela descrição e pela análise do cargo ou pelas competências requeridas, enquanto a segunda é avaliada por meio da aplicação das técnicas de seleção. 




    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra A.

  • Se não me engano, a letra E refere-se ao recrutamento


ID
4872514
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O treinamento das pessoas na organização deve ser uma atividade contínua, constante e ininterrupta. Quando o treinamento é focado em competências,

Alternativas
Comentários
  • Para Brandão e Guimarães (2001), trata-se de um processo contínuo. Ele lista algumas etapas, organizadas logo abaixo: 

    ETAPA 1: Tem etapa inicial a formulação da estratégia da organização. É nessa etapa em que são definidas sua missão, visão de futuro e objetivos estratégicos.

    ETAPA 2: Em seguida, em função dos objetivos estratégicos estabelecidos, é possível definir indicadores de desempenho no nível corporativo e metas.

    ETAPA 3: identificar as competências necessárias para concretizar o desempenho esperado.

    ETAPA 4: em seguida, realiza-se o diagnóstico ou mapeamento das competências (organizacionais e humanas), ou seja, identifica-se o gap (ou lacuna) existente entre as competências necessárias para se atingir o desempenho esperado e as competências já disponíveis na organização. GAP =competências disponíveis MENOS competências necessárias. 

    ETAPA 5: De acordo com Brandão, apud (Carbone, Brandão, Leite, & Vilhena, 2009) essas etapas permitiriam a formulação de planos operacionais e de gestão e dos respectivos indicadores de desempenho e de remuneração de equipes e indivíduos.

    ETAPA 6: Por fim, há uma etapa de acompanhamento e avaliação que funciona como mecanismo de feedback – à medida que os resultados são alcançados são comparados com aqueles que eram esperados.

  • De acordo com Chiavenato (2014), quando o treinamento é focado em competências, baseia-se na lacuna existente entre as competências disponíveis e existentes e as competências necessárias à organização, a cada unidade organizacional, a cada gestor de pessoas ou ao trabalho das pessoas. Assim, o treinamento significa a maneira pela qual se tenta preencher as lacunas e equiparar as competências existentes com as necessárias à organização. Os indicadores de necessidades de treinamento serão os gaps de competências.

    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Gabarito: E

    baseia-se na lacuna efetiva entre as competências disponíveis e existentes e as competências necessárias à organização


ID
4872517
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa que explica adequadamente a metáfora que propõe a definição de organização como um organismo.

Alternativas
Comentários
  • A. Organizações como máquinas

    B. Organizações como culturas

    C. Organizações como um organismo

    D. Organizações como prisões psíquicas

    E. Organizações como instrumento de dominação.

    Morgan (1996) vale-se de diferentes metáforas para definir e entender a cultura das organizações: 

    Organismo: “As organizações podem ser vistas como organismos vivos que existem em um ambiente mais amplo, do qual dependem em termos de satisfação de suas necessidades”. (p. 44). “Na realidade, são sistemas abertos que necessitam de cuidadosa administração para satisfazer e equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias ambientais”. (p. 53). “Não existe a melhor forma de organizar. A melhor forma depende do tipo de tarefa ou do ambiente dentro do qual se está lidando”. (p. 53).

  • Gareth Morgan é um famoso teório organizacional que determinou, em 1986, 8 metáforas sobre as quais 99% das organizações e as suas culturas podiam ser representadas por apenas uma das possiveis metáforas. A complexidade das organizações exige múltiplas formas de interpretação, assim, postulou 8 (oito) metáforas para compreensão delas: organização como máquina, organismo, cérebro, cultura, sistema político, prisão psíquica, fluxo e transformação, e instrumento de dominação.
    Como máquina, as organizações são entendida como feitas de partes que se interligam, cada uma desempenhando um papel claramente definido no funcionamento do todo. Assim, existe uma tendência em esperar que as organizações funcionem de maneira rotineira, eficiente, confiável e previsível.
    Como organismo, as organizações são sistemas vivos, animados, que existem em um ambiente mais amplo, do qual dependem em termos de satisfação de suas necessidades. Necessitam de cuidadosa administração para satisfazer e equilibrar necessidades internas, assim como adaptar-se a circunstâncias ambientais.
    Como cérebro, são sistemas de processamento de informação, capazes de aprender a aprender. Tal metáfora põe ênfase nos sistemas de informação, de comunicação e de decisões.
    Como cultura, são lugares onde residem idéias, valores, normas, rituais e crenças que as sustentam enquanto realidades socialmente construídas. Aqui a ênfase é na visão das organizações como processos que produzem significados comuns.
    Como sistema político, as organizações são vistas como sistemas de governo. As atividades organizacionais são moldadas pelo conjunto de interesses, conflitos e jogos de poder. Os eixos principais de análise são as relações entre interesses, conflito e poder. 
    Como prisões psíquicas, são construídas socialmente e podem transformar-se em mundos sociais limitadores e constrangedores da criação e da inovação.A prisão se configura porque as pessoas podem cair nas armadilhas dos pensamentos e crenças, conscientes ou inconscientes.
    Como fluxo e transformação, podem ser vistas como fluxo de mudança e transformação que ganha estabilidade ao longo do tempo, mas que permanece mudando. Aqui, a única característica permanente é a mudança.
    E, por fim, como instrumento de dominação, as organizações são instrumentos que servem a dominação de alguns grupos sobre os outros. As pessoas são, então exploradas para atingir os fins organizacionais.

    Gabarito do Professor: Letra C.



ID
4872520
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A partir de contribuições da Psicologia e da Sociologia, entre outras áreas de conhecimento, as organizações de trabalho são percebidas como realidades socialmente construídas. Nesse sentido, o processo de entendimento da realidade social nas organizações se dá, efetivamente, por meio

Alternativas
Comentários
  • Ao apresentar as formas de pesquisar a cultura organizacional para compreensão das organizações, Zanelli (2014), nos apresenta a perspectiva do simbolismo organizacional, na qual a cultura é compreendida como um sistema de símbolos e significados compartilhados; e importa interpretar ou decodificar os significados dos discursos simbólicos dos participantes da organização. A finalidade é identificar como determinadas experiências se tornaram significativas para os membros da organização.


    Zanelli, J. C.; Borges-Andrade, J. E.; Bastos, A. V. (2014) Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • E

  • b,c,d se descarta fácil.

    Dai vem a interpretação.

  • socialmente construído = significados compartilhados. Pronto, sem segredos nessa, pessoal! Alternativa E

ID
4872523
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Há diferentes definições de comportamento organizacional. Uma delas, que é sintética mas mantém os aspectos fundamentais, defende que comportamento organizacional é

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essas alternativas?

  • Fiz por eliminação.

    Primeiro, as mais gritantes:

    A (C) exclui as interações do ambiente interno, sejam interindividuais, sejam grupais.

    A (D) fala apenas em gestores.

    A (E) fala sobre outra coisa: análise de competências pelo tripé do CHA (só trocaram "comportamento" por "atividades"), que é um assunto sobre análise de cargo.

    Sobram (A) e (B); a segunda traz dois conceito, separados pela vírgula: o primeiro, utiliza o espaço da organização como foco de análise, o que é restrito, pois o comportamento organizacional se dá em dinâmicas que incluem outras organizações, a vida social do trabalhador de fora da organização etc; o segundo conceito fala de relações entre "funcionários", que também é um conceito restrito, que se refere a uma pessoa que exerce determinados comportamentos em um determinado papel - seria mais interessante falar de trabalhadores, colaboradores ou pessoas na visão contemporânea/sistêmica.

    Assim, a (A) se torna mais ampla, abrangendo fenômenos interdependentes, sem perder a coesão entre si. É atual e sintética

  • Fiz por eliminação.

    Primeiro, as mais gritantes:

    A (C) exclui as interações do ambiente interno, sejam interindividuais, sejam grupais.

    A (D) fala apenas em gestores.

    A (E) fala sobre outra coisa: análise de competências pelo tripé do CHA (só trocaram "comportamento" por "atividades"), que é um assunto sobre análise de cargo.

    Sobram (A) e (B); a segunda traz dois conceito, separados pela vírgula: o primeiro, utiliza o espaço da organização como foco de análise, o que é restrito, pois o comportamento organizacional se dá em dinâmicas que incluem outras organizações, a vida social do trabalhador de fora da organização etc; o segundo conceito fala de relações entre "funcionários", que também é um conceito restrito, que se refere a uma pessoa que exerce determinados comportamentos em um determinado papel - seria mais interessante falar de trabalhadores, colaboradores ou pessoas na visão contemporânea/sistêmica.

    Assim, a (A) se torna mais ampla, abrangendo fenômenos interdependentes, sem perder a coesão entre si. É atual e sintética

  • O conceito referenciado na questão foi construída do por Moorhead e Griffin, em 1995, que definiram Comportamento Organizacional (CO) como o estudo do comportamento humano em ambientes organizacionais, sendo a interface entre o comportamento desse indivíduo e a própria organização.
    Vejamos as definições de outro autores à título de comparação. Robbins o define como campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura organizacional têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. Já Chiavenato define que CO refere-se ao estudo das pessoas e grupos atuando em organizações, que por sua vez, se encontram em um ambiente dinâmico, mutável e competitivo; preocupa-se com a influência das pessoas e dos grupos sobre as organizações, e vice-versa, com a influência das organizações sobre as pessoas e os grupos. O CO retrata a interação contínua das organizações com o seu ambiente externo e interno, que se influênciam recíprocamente. 

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
4872526
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para que uma organização torne-se realmente sustentável, é necessário que haja integração de ações com foco em três aspectos principais:

Alternativas
Comentários
  • A sustentabilidade é tratada por meio de três dimensões que indicam um equilíbrio harmonioso entre as esferas ambiental, social e econômica:

    Sustentabilidade ambiental: refere-se à preservação do meio ambiente de maneira que a sociedade encontre o equilíbrio entre o suprimento de suas necessidades e o uso racional dos recursos naturais, sem prejudicar a natureza.

    Sustentabilidade social: refere-se à participação ativa da população no que tange ao desenvolvimento social por meio da elaboração de propostas que visem ao bem-estar e igualdade de todos em consonância com a preservação do meio ambiente.

    Sustentabilidade econômica: refere-se ao modelo de desenvolvimento econômico que visa à exploração dos recursos naturais de maneira sustentável, sem prejudicar o suprimento das necessidades da geração futura.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • d


ID
4872529
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os artefatos, a linguagem e os hábitos que fazem parte de uma organização podem ser considerados:

Alternativas
Comentários
  • Schein identifica 3 (três) níveis de análise da cultura. No nível mais superficial e visível de análise da cultura organizacional, encontram-se os artefatos visíveis e as criações:  
    ✓ ambiente físico da organização,
    ✓ seu layout, arquitetura,  
    ✓ tecnologia,  
    ✓ disposição dos escritórios,  
    ✓ tipos de vestuário,  
    ✓ padrões visíveis e audíveis de comportamento,  
    ✓ documentos públicos, como o contrato social, material para orientação dos  
    funcionários, no qual podem ser identificados valores idealizados e crenças,  
    ✓ além dos rituais e mitos organizacionais.

    No nível imediatamente abaixo dos artefatos visíveis, encontram-se os valores racionalizados ou idealizados, que, em geral, funcionam como justificativas para os comportamentos atuais ou como manifestações de posturas apreciadas, mas que ainda não são sistematicamente praticadas. É o que Schein denomina de “valores aparentes (esposados)".
    Enfim, a última camada, o nível mais profundo da cultura organizacional abarca os valores em uso ou arraigados que passam a significar o essencial da identidade e dos pressupostos de uma organização, visando alcançar seus propósitos mais fundamentais, na medida em que apresentam um senso de direção comum aos comportamentos do dia a dia. Esses valores mais arraigados, ou seja, aqueles que de fato se confundem com as ações dos integrantes da organização de modo sistemático integram os pressupostos básicos da cultura organizacional.




    Gabarito do Professor: Letra B.
  • b


ID
4872532
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Conjunto de satisfações e insatisfações dos membros de uma organização em determinado período, geralmente identificado por meio de pesquisas calcadas em percepção e opinião; retrata um estado momentâneo da organização. Trata-se

Alternativas
Comentários
  • É a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional, que é percebida ou experimentada pelos membros da organização e influencia o seu comportamento.

    fonte: https://www.agendor.com.br/blog/conceito-de-clima-organizacional/#:~:text=Clima%20organizacional%20%E2%80%93%20conceitos%3A,e%20influencia%20o%20seu%20comportamento.

    :^]

  • O conceito apresentado no comandoda questão foi proposto por Fleury e Sampaio (2002), que definiram clima organizacional como o conjunto de satisfações e insatisfações dos membros de uma organização em determinado período, geralmente identificado através de pesquisas calcadas em percepção e opinião. É mais volátil e menos estrutural que a cultura organizacional.  
    Segundo os autores, o clima organizacional refere-se à percepção que as pessoas têm da organização que trabalham, essas percepções podem sofrer influências dos fatores conjunturais e internos à organização. O clima retrata um estado momentâneo da organização, podendo alterar-se ante uma notícia, um evento ou um boato.

    FLEURY, M. T. L.; SAMPAIO, J. R. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • A


ID
4872535
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em uma organização, o processo de aprendizagem pode ocorrer em três níveis: do indivíduo, do grupo e da organização. Neste último, também chamado de aprendizagem organizacional,

Alternativas
Comentários
  • Fleury (2001), os níveis em que a aprendizagem organizacional podem ocorrer são:

    [...]- nível do indivíduo: o processo de aprendizagem ocorre primeiro no

    nível do indivíduo, carregado de emoções positivas ou negativas, por

    meio de caminhos diversos;

    - nível do grupo: a aprendizagem pode vir a constituir-se em um

    processo social e coletivo; para compreendê-lo, é preciso observar como

    o grupo aprende, como combina os conhecimentos e as crenças

    individuais, interpretando-as e integrando-as em esquemas coletivos

    partilhados; estes, por sua vez, podem constituir-se em orientações para

    ações; o desejo de pertencer ao grupo pode constituir um elemento

    motivacional ao processo de aprendizagem;

    - nível da organização: o processo de aprendizagem individual, de

    compreensão e interpretação partilhados pelo grupo, torna-se

    institucionalizado e expresso em diversos artefatos organizacionais:

    estrutura, regras, procedimentos e elementos simbólicos; as organizações

    desenvolvem memórias que retêm e recuperam informações. (FLEURY

    e FLEURY, 2001, p. 29).

    https://portal.estacio.br/media/2932/dissertacao-adriano-almeida.pdf

  • De acordo com Fleury e Oliveira (1999), numa organização, o processo de aprendizagem pode ocorrer em três níveis:

    - no nível do indivíduo, refere-se ao processo de aprendizagem que está carregado de emoções positivas ou negativas, por meios de caminhos diversos;
    - no nível do grupo, a aprendizagem pode vir a constituir um processo social partilhado pelas pessoas do grupo; e
    - no nível da organização, o processo de aprendizagem individual, de compreensão e interpretação partilhadas pelo grupo torna-se institucionalizado e se expressa em diversos artefatos organizacionais, como estrutura, regras, procedimentos e elementos simbólicos. As organizações desenvolvem memórias que retêm e recuperam informações.

    FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JÚNIOR, M. M. Aprendizagem e gestão do conhecimento. In: CHIAVENATO, I. Gerenciando as pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.     

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • C


ID
4872538
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta a respeito do planejamento estratégico da gestão de pessoas.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato (2014), o planejamento estratégico da gestão de pessoas refere-se à maneira como a função de GP deve contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos funcionais de suas áreas e dos objetivos individuais dos funcionários. Trata-se de alinhar talentos e competências com as necessidades da organização.

    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.



    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Minha referencia diz que é a "D" !!!

    Olhem as questões que concordam com isso ---> ,

    O planejamento estratégico de gestão de pessoas refere-se à maneira como a função de gestão de pessoas pode contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos indivi­duais dos funcionários.

     

    RIBAS e SALIM (2014)

  • A alternativa correta é a D, na verdade. Chequem o comentário do professor.

  • Não entendi o gabarito A da professora. Não seria a D?;
  • LETRA A

    :O planejamento estratégico de GP é um processo de 

    várias decisões convergentes a respeito dos talentos e 

    das competências necessários para atingir os objetivos 

    organizacionais, em determinado período. Trata-se de 

    definir com antecipação quais são as características da 

    força de trabalho necessárias para a realização da ação 

    organizacional futura. 

    FONTE:Gestão de Pessoas - 4ª Edição - Idalberto Chiavenato - 


ID
4872541
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No que diz respeito aos processos de treinamento e desenvolvimento de pessoas nas organizações, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Chiavenato propõe a seguinte diferenciação entre treinamento e desenvolvimento: o primeiro é o núcleo de um esforço contínuo desenhado para melhorar a atividade das pessoas e, consequentemente, o desempenho organizacional. Trata-se de um dos processos de GP mais importantes. O treinamento é desenhado para construir talentos com conhecimento e habilidades necessárias aos seus cargos atuais ou construir competências individuais. Já o desenvolvimento envolve aprendizagem que vai além do cargo atual e se estende à carreira da pessoa com um foco no longo prazo para preparar as pessoas para acompanhar as mudanças e o crescimento da organização.

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Gabarito: C

    O treinamento dá ênfase à programação de atividades que melhorem o desempenho do trabalhador no cargo atual.

  • Alternativa C.

    Resumindo:

    Treinamento: atual.

    Desenvolvimento: voltado para o futuro.


ID
4872544
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os processos de manutenção das pessoas na organização existem para

Alternativas
Comentários
  • Chiavenato (2014) aponta que, do ponto de vista da gestão de pessoas, a organização viável é aquela que não somente consegue captar e aplicar adequadamente as competências dos talentos, como também mantê-los satisfeitos e engajados em longo prazo na organização. Conquistar, desenvolver, aplicar e reter talentos é hoje um enorme desafio para as organizações. Manter e reter talentos exige amplo conjunto de cuidados especiais, entre os quais se sobressaem os estilos de gestão, excelentes relações com os funcionários, engajamento e orgulho de pertencer, programas de desenvolvimento de carreira e saúde e segurança do trabalho capazes de assegurar  qualidade de vida na organização. Os processos de manutenção das pessoas existem para manter os participantes satisfeitos e motivados e para assegurar-lhes condições físicas, psicológicas e sociais de permanecer e participar do negócio, obter compromisso e “vestir a camisa" da organização.



    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Letra B-garantir funcionários satisfeitos e motivados, assegurando-lhes condições físicas, psicológicas e sociais de permanecer na organização.


ID
4872547
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Assinale a alternativa que expõe métodos bastante utilizados de socialização organizacional.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato (2014),  a socialização é uma das práticas por meio da qual se  transfere valores, crenças e princípios aos novos membros de uma organização na ocasião em que nela ingressam.  Momento no qual são revelados os elementos da cultura  e os padrões de comportamento valorizados pela organização para que os novos membros se ajustem a eles.
    Os métodos mais utilizados de socialização organizacional são os seguintes:


    • Processo seletivo: momento onde os candidatos começam a ter acesso a informações sobre a empresa, a como funciona a organização e como as pessoas se comportam naquele ambiente. Além disso, é durante o processo seletivo que os candidatos conhecem o futuro ambiente de trabalho, a cultura, as atividades realizadas, os desafios, as recompensas e o estilo de administração predominante naquela organização. Nesse momento, tanto a empresa avalia se o candidato tem as competências e o perfil para fazer parte desta, como o candidato avalia se a organização atende os seus anseios e está alinhada a seus valores pessoais;

    • Conteúdo do cargo: para se sentir motivado, o novo colaborador deve, no seu inicio na empresa, receber tarefas relativamente desafiadoras e, ao mesmo tempo, que estejam de acordo com sua capacidade. Isso faz com que tenham sucesso no seu inicio na empresa e ao longo do tempo, quando as tarefas forem se tornando mais complicadas e exigentes, estarão mais preparados, motivados e com expectativas positivas em relação às recompensas resultantes de seu bom desempenho;

    • Supervisor como tutor: para que o novo colaborador não se sinta perdido e pouco integrado, é importante que a empresa ofereça o acompanhamento de um supervisor ou tutor. Este será responsável por orientar e supervisionar o novo colaborador, transmitindo claramente qual tarefa e como esta deve ser realizada tecnicamente, além de negociar as metas e resultados a serem alcançados, fornecendo feedback e acompanhando o desempenho do novo colaborador.

    • Equipe de trabalho: os colegas de trabalho tem forte influência sobre as crenças e atitudes dos indivíduos a respeito da organização e podem impactar positiva ou negativamente o novo colaborador. Por isso, a empresa deve estar atenta para designar a integração do novo colaborador a uma equipe de trabalho que proporcione aceitação e provoque um impacto positivo no novo colaborador;

    • Programa de integração ou treinamento de integração: é o programa formal de treinamento que tem como função familiarizar o novo colaborador com a linguagem, os costumes internos, a estrutura, os produtos e serviços, os objetivos, a missão e a visão da organização. Normalmente, esses programas duram de 1 a 5 dias e devem, além de apresentar a empresa e a equipe de trabalho, mostrar os benefícios a que tem direito o novo contratado, assim como suas responsabilidades.

    A única alternativa que apresenta somente métodos que servem à socialização é a alternativa E.

    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra E.



  • e

  • Os métodos mais utilizados de socialização organizacional são os seguintes:

    Processo seletivo;

    Conteúdo do cargo;

    Supervisor como tutor;

    Equipe de trabalho;

    Programa de integração ou treinamento de integração

    A única alternativa que apresenta somente métodos que servem à socialização é a alternativa E.

    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações / Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


ID
4872550
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Processos que objetivam estimular e criar condições para o desenvolvimento das pessoas e da organização são mais sensíveis à abordagem por competência, pela qual se define o desenvolvimento profissional da pessoa como

Alternativas
Comentários
  • A análise do nível de desenvolvimento das competências, por meio de uma análise dos gaps entre o nível de domínio das competências dos servidores e as requeridas pela organização, contribui para um plano de desenvolvimento, que, segundo Pires et al. (2005, p. 37), tem como objetivos:

    (a) ampliar a capacidade individual para assumir atribuições e responsabilidades em níveis crescentes de complexidade; (b) apontar os pontos fortes e as deficiências individuais para o seu desenvolvimento profissional;

    (c) estruturar um plano de capacitação voltado à redução do gap de competências;

    (d) estimular o aprendizado contínuo e o autodesenvolvimento.

  • Dutra (2004) apresenta uma abordagem diferenciada da carreira, desvinculada do cargo, de promoções ou de status profissional, mas condizente com a percepção de crescimento na Era do Conhecimento: a carreira como desenvolvimento. Desenvolvimento profissional pode ser definido como a capacidade para assumir atribuições e responsabilidades em níveis crescentes de complexidade, onde a complexidade é um conjunto de características objetivas de uma situação, as quais estão em processo contínuo de transformação. Muito influenciado e a Gestão por Competências, o progresso na carreira é avaliado pela ampliação do espaço ocupacional e pela capacidade de entregar resultados em níveis maiores de complexidade. Esta dimensão da carreira que leva em conta o progresso na carreira, mesmo sem movimentação ou com base em movimentações laterais – e não verticais -, torna-se particularmente relevante a partir do momento em que as organizações oferecem poucos níveis para ascendência vertical e a empregabilidade torna-se uma preocupação mais presente nos planos do trabalhador.

    DUTRA, J.S.. Competências: conceitos e instrumentos para a gestão de pessoas na empresa moderna. São Paulo: Atlas, 2004.

    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
4872553
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os resultados dos programas de treinamento podem ter sua avaliação efetuada em quatro níveis: organizacional; dos recursos humanos; dos cargos; do treinamento em si. Assinale a alternativa que apresenta dois indicadores que se incluem na avaliação relativa ao nível dos recursos humanos.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato (2004), a avaliação dos programas de treinamento pode ser feita em quatro níveis:


    1. Avaliação no nível organizacional:
    • Aumento da eficácia organizacional.
    • Melhora da imagem da empresa.
    • Melhora do clima organizacional.
    • Melhor relacionamento entre empresa e funcionários.
    • Melhor atendimento ao cliente.
    • Facilidade de mudanças e inovação.
    • Aumento da eficiência.
    • Envolvimento dos gerentes nas práticas de treinamento.


    2. Avaliação no nível de recursos humanos:
    • Redução da rotatividade e absenteísmo do pessoal.
    • Aumento da eficácia individual e grupal dos empregados.
    • Elevação dos conhecimentos das pessoas.
    • Mudanças de atitudes e comportamentos das pessoas.
    • Aumento das competências das pessoas.  
    • Melhora da qualidade de vida no trabalho (QVT).


    3. Avaliação no nível dos cargos:
    • Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelos cargos.
    • Melhora do espírito de grupo e da cooperação.
    • Aumento da produtividade.
    • Melhora da qualidade.
    • Redução do índice de acidentes no trabalho.
    • Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos.
     

    4. Avaliação no nível de treinamento:
    • Alcance dos objetivos do treinamento.
    • Retorno dos investimentos efetuados em treinamento.


    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.



    Gabarito do Professor: Letra D.

  • A) do treinamento em si

    B) dos cargos;

    C) organizacional;

    D) dos recursos humanos;


ID
4872556
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As atividades de ensino dirigidas pelas empresas promovem um programa de capacitação orientado aos objetivos da organização, garantindo uma mensagem unificada e uma linguagem comum. Nesse cenário, é correto afirmar que há dois principais objetivos das universidades corporativas:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Alperstedt (2001), as atividades de ensino dirigidas pelas empresas promovem um programa de capacitação orientado aos objetivos da organização, garantindo uma mensagem unificada e uma linguagem comum. A autora cita Meister (1998) que, além da vinculação aos objetivos organizacionais, destaca o caráter intensivo e permanente como características diferenciadoras do provimento educacional oferecido pelas empresas. Essas duas características revelam os dois principais objetivos das universidades corporativas: ser agente de mudanças na organização, e aumentar as qualificações, conhecimentos e competências relacionadas ao cargo.

    ALPERSTEDT, Cristiane. Universidades corporativas: discussão e proposta de uma definição. Rev. adm. contemp.,  Curitiba ,  v. 5, n. 3, p. 149-165,  Dec.  2001 .

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Letra C - ser um agente de mudanças na organização e aumentar as qualificações, conhecimentos e competências relacionados aos cargos existentes.

  • Alguém tem referências?


ID
4872559
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

As organizações estão exigindo novas habilidades, conhecimentos e competências de todas as pessoas. Para tanto, existem técnicas de desenvolvimento, entre as quais encontram-se:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato (2014), os principais métodos de desenvolvimento de pessoas são:


    • Rotação de cargos: significa a movimentação das pessoas em várias posições na organização no esforço de expandir habilidades, conhecimentos e  capacidades. A rotação de cargos pode ser vertical ou horizontal. A rotação vertical significa uma  
    promoção provisória para uma nova posição mais complexa. A rotação horizontal funciona como uma transferência lateral de curto prazo para absorção de conhecimentos e experiências da mesma complexidade.



    • Posições de assessoria: significa dar a oportunidade para que a pessoa, com elevado potencial, trabalhe provisoriamente sob a supervisão de um gerente bem-sucedido em diferentes áreas da organização. Trabalhando como assistente de staff
    ou em equipes de assessoria direta, a pessoa pode desempenhar diferentes tarefas sob a condução apoiadora de um gerente.


    • Aprendizagem prática: é uma técnica de treinamento por meio da qual o treinando se dedica a um trabalho de tempo integral para analisar e resolver problemas em certos projetos ou em outros departamentos. Geralmente, é aplicada em conjunto
    com outras técnicas.


    • Atribuição de comissões: significa uma oportunidade para a pessoa participar de comissões de trabalho compartilhando da tomada de decisões, aprender pela observação e pesquisar problemas específicos da organização. Geralmente, essas co-
    missões são de natureza temporária e efêmera, atuando como forças-tarefa desenhadas para resolver um problema específico, propor soluções e recomendações sobre uma implementação.


    • Participação em cursos e seminários externos: é uma forma tradicional de desenvolvimento por meio de cursos formais de leitura e seminários. Oferece a oportunidade de adquirir novos conhecimentos e desenvolver habilidades conceituais
    e analíticas. Pode ser feita por cursos ou seminários in-house, com a ajuda de consultores, fornecedores, etc. Modernamente, as organizações estão utilizando a TI para proporcionar a aprendizagem a distância, em que o facilitador pode estar em outro lugar, enquanto sua apresentação é transmitida simultaneamente para vários lugares, como é o caso da videoconferência.


    • Exercícios de simulação: a simulação extrapolou a seleção de pessoal e tornou-se também uma técnica de treinamento e desenvolvimento. Os exercícios de simulação incluem estudos de casos, jogos de empresas, simulação de papéis (role playing),  
    etc. Nas análises de estudo de caso, utiliza-se a experiência de outras organizações para que a pessoa descreva e diagnostique os problemas reais, analise as causas, desenvolva soluções alternativas, selecione aquela que julgue a mais adequada e a implemente.


    • Treinamento (outdoor) fora da empresa: uma recente tendência é a utilização de treinamento externo, muitas vezes relacionado com a busca de novos conhecimentos, atitudes e comportamentos que não existem na organização e que precisam ser obtidos fora dela. O treinamento fora da empresa é geralmente oferecido por organizações especializadas em T&D e que oferecem esquemas integrados, cujo foco primário é ensinar aos treinandos a importância de trabalhar em conjunto, como uma equipe.


    • Estudo de casos: é um método de desenvolvimento no qual a pessoa se defronta com a descrição de um problema organizacional para ser analisado e resolvido. Trata-se de uma técnica que permite diagnosticar um problema real e apresentar opções de solução, desenvolvendo habilidades de análise,  comunicação e persuasão. 


    • Jogos de empresas: também denominados management games ou business games, são técnicas de desenvolvimento nas quais equipes de funcionários ou de gerentes competem umas com as outras tomando decisões computadorizadas a respeito de situações reais ou simuladas de empresas.


    • Centros de desenvolvimento internos: ou in-house development centers, são métodos baseados em centros localizados na empresa para expor gerentes e pessoas a exercícios realísticos para desenvolver e melhorar habilidades pessoais. É o caso das universidades corporativas.


    • Coaching: o gerente pode integrar vários papéis, como líder renovador, preparador, orientador e impulsionador para se transformar em um coach. O coaching significa o conjunto de todas essas facetas.


    • Tutoria ou mentoring: é a assistência que executivos da cúpula oferecem a pessoas que aspiram subir a níveis mais elevados na organização. A progressão na carreira requer que as pessoas sejam favorecidas por pessoas com posições dominantes  
    na organização e que definem os objetivos corporativos, prioridades e padrões.
    Dá-se o nome de tutoria quando um executivo exerce um papel ativo em guiar e orientar uma pessoa em sua carreira. Assim como um técnico de esportes observa, analisa e tenta melhorar o desempenho dos atletas, o tutor proporciona orientação na hierarquia corporativa, guia, aconselha, faz críticas e dá sugestões para ajudar o crescimento do colaborador.



    • Aconselhamento de funcionários: o gerente proporciona aconselhamento no sentido de assessorar as pessoas no desempenho de suas atividades. O aconselhamento se aproxima da abordagem de tutoria, mas difere em um aspecto: ocorre quando surge algum problema de desempenho e o foco da discussão é relacionado com o processo de disciplina. Quando o colaborador apresenta um comportamento inconsistente com o ambiente de trabalho (ausências, atrasos, irritação, insubordinação) ou é incapaz de desempenhar o cargo satisfatoriamente e o gerente deve intervir.


    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • LETRA A

    • Rotação de cargos: significa a movimentação das pessoas em várias posições na organização no esforço de expandir habilidades, conhecimentos e capacidades. A rotação de cargos pode ser vertical ou horizontal. A rotação vertical significa uma promoção provisória para uma nova posição mais complexa. A rotação horizontal funciona como uma transferência lateral de curto prazo para absorção de conhecimentos e experiências da mesma complexidade.

    • Tutoria ou mentoring: é a assistência que executivos da cúpula oferecem a pessoas que aspiram subir a níveis mais elevados na organização. A progressão na carreira requer que as pessoas sejam favorecidas por pessoas com posições dominantes na organização e que definem os objetivos corporativos, prioridades e padrões. Dá-se o nome de tutoria quando um executivo exerce um papel ativo em guiar e orientar uma pessoa em sua carreira. Assim como um técnico de esportes observa, analisa e tenta melhorar o desempenho dos atletas, o tutor proporciona orientação na hierarquia corporativa, guia, aconselha, faz críticas e dá sugestões para ajudar o crescimento do colaborador.

    • Posições de assessoria: significa dar a oportunidade para que a pessoa, com elevado potencial, trabalhe provisoriamente sob a supervisão de um gerente bem-sucedido em diferentes áreas da organização. Trabalhando como assistente de staff ou em equipes de assessoria direta, a pessoa pode desempenhar diferentes tarefas sob a condução apoiadora de um gerente.

    • Jogos de empresas: também denominados management games ou business games, são técnicas de desenvolvimento nas quais equipes de funcionários ou de gerentes competem umas com as outras tomando decisões computadorizadas a respeito de situações reais ou simuladas de empresas.

    • Exercícios de simulação: Os exercícios de simulação incluem estudos de casos, jogos de empresas, simulação de papéis (role playing), etc. Nas análises de estudo de caso, utiliza-se a experiência de outras organizações para que a pessoa descreva e diagnostique os problemas reais, analise as causas, desenvolva soluções alternativas, selecione aquela que julgue a mais adequada e a implemente.

    • Estudo de casos: é um método de desenvolvimento no qual a pessoa se defronta com a descrição de um problema organizacional para ser analisado e resolvido. Trata-se de uma técnica que permite diagnosticar um problema real e apresentar opções de solução, desenvolvendo habilidades de análise, comunicação e persuasão. 

    • Centros de desenvolvimento internos: ou in-house development centers, são métodos baseados em centros localizados na empresa para expor gerentes e pessoas a exercícios realísticos para desenvolver e melhorar habilidades pessoais. É o caso das universidades corporativas.


ID
4872562
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conhecimento não é formado ao acaso, e precisa ser administrado. A gestão do conhecimento

Alternativas
Comentários
  • O conceito cobrado na questão foi descrito por Chiavenato (2004). Segundo o autor, o conhecimento é muito mais do que uma pessoa ou um grupo de pessoas sabe e conhece. Ele é também o que a organização sabe e conhece e é continuamente agregado e ampliado a partir de fontes internas e externas por anos ou décadas de história. Mas não é formado ao acaso e precisa ser administrado, isto é, planejado, organizado, dirigido e monitorado. Assim, a gestão do conhecimento (GC) é o pro-
    cesso pelo qual as organizações geram valor a partir do capital intelectual e de ativos intelectuais.



    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.



    Gabarito do Professor: Letra D.


  • Gabarito: D

    é o processo através do qual as organizações geram valor a partir de seu capital ou ativos intelectuais.


ID
4872565
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem diversos métodos de avaliação de desempenho nas organizações. Um deles é o método baseado em uma tabela de dupla entrada, sendo que nas linhas estão os fatores de avaliação e nas colunas estão os graus de avaliação do desempenho. Os fatores de avaliação constituem os critérios relevantes ou parâmetros básicos para avaliar o desempenho dos funcionários.

Trata-se do método conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Modelo da escala gráfica

    O método da escala gráfica é baseado em uma tabela de dupla entrada. Nas linhas estão os fatores de avaliação e nas colunas estão os graus de avaliação do desempenho.

    Os fatores de avaliação constituem os critérios relevantes ou parâmetros básicos para avaliar o desempenho dos funcionários.

    O primeiro passo é a escolha e definição dos fatores de avaliação do desempenho que servirão como instrumento de aferição e comparação do desempenho dos funcionários envolvidos.

    Os fatores de avaliação constituem comportamentos e atitudes selecionados e valorizados pela organização.

    Assim, os funcionários que mais os ostentam são aqueles que desempenham melhor suas atividades, não importando exatamente qual o cargo que ocupam. O método das escalas gráficas avalia o desempenho das pessoas por meio de fatores de avaliação previamente definidos e graduados. Para tanto, utiliza-se um formulário de dupla entrada, no qual as linhas horizontais representam os fatores de avaliação do desempenho, enquanto as colunas verticais representam os graus de variação daqueles fatores.

    Os fatores são previamente selecionados e escolhidos para definir em cada pessoa as qualidades que se pretende avaliar.

    Cada fator é definido com uma descrição sumária, simples e objetiva, sendo que o seu dimensionamento deve retratar uma gama ampla de desempenho desde o empenho fraco ou insatisfatório até um desempenho ótimo ou excelente. Entre estes extremos, existem várias alternativas intermediárias.

    Definidos os fatores de avaliação, o segundo passo é a definição dos graus de avaliação para definir as escalas de variação do desempenho em cada fator de avaliação. Com os fatores de avaliação e respectivos graus, monta-se a escala gráfica de avaliação,

  • Chiavenato (2014) distingue os métodos de avaliação de desempenho entre tradicionais (escalas gráficas, escolha forçada, pesquisa de campo, incidentes críticos e listas de verificação) e modernos (avaliação por objetivos e avaliação 360°). A descrição apresentada no enunciado refere-se ao método das escalas gráficas.  Vamos conhecer os demais para que possamos diferencia-los:


    A) Baseia-se nas características extremas  (incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso) ou altamente negativos (fracasso).


    B) Consiste em  avaliar o desempenho das pessoas por meio de blocos de frases descritivas que focalizam certos aspectos do comportamento. Cada bloco é composto de duas, quatro ou mais frases. O avaliador escolhe forçosamente apenas uma ou duas frases em cada bloco que mais se aplicam ao desempenho do avaliado. Ou então, escolhe a frase que mais representa o desempenho do funcionário e  
    a frase que mais se distancia dele.

    D) Refere-se ao contexto geral que envolve cada pessoa.  Trata-se de uma avaliação que é feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de interação com o avaliado. Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados, os clientes internos e externos, os fornecedores e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com uma abrangência de 360°.


    E) Baseia-se no princípio da responsabilidade de linha e da função de staff no processo de avaliação do desempenho, no qual requer entrevistas entre o especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto, avaliar o desempenho dos funcionários. A partir da entrevista com  cada gerente, o especialista preenche um formulário para cada funcionário avaliado. O método se desenvolve em quatro etapas: entrevista de avaliação inicial, entrevista de análise complementar, planejamento das providências e acompanhamento dos resultados.


    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.

    Gabarito do Professor: Letra C.

  • LETRA C

    Vamos analisar cada item como base nas palavras chaves de cada método de avaliação de desempenho:

    A - ERRADO - palavras-chaves: extremidades, comportamentos excepcionais, comportamentos péssimos, desconsidera os comportamentos medianos.

    B - ERRADO - auxilia chefias; frases prontas; aplicação simples

    C - CORRETA - Dupla Entrada, Colunas e Linhas

    D - ERRADO - a pessoa é avaliada por todos

    E - ERRADO - gerentes de linha e consultores (staff), avaliados não participam.


ID
4872568
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Absenteísmo é a frequência e/ou duração do tempo de trabalho perdido quando os empregados não comparecem ao trabalho. Nesse âmbito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Chiavenato (2014), o absenteísmo ou ausentismo é a frequência e/ou duração do tempo de trabalho perdido, quando os colaboradores não comparecem ao trabalho. O absenteísmo constitui a soma dos períodos em que os colaboradores  
    se encontram ausentes do trabalho, seja por falta, atraso ou algum motivo interveniente. A fórmula do índice de absenteísmo do Bureau of National Affairs (BNA) é a seguinte:




    As causas e as consequências das ausências foram intensamente estudadas por pesquisas que mostram que o absenteísmo é afetado pela capacidade profissional das pessoas e pela sua motivação para o trabalho, além de fatores internos e externos ao trabalho. A capacidade de assiduidade ao trabalho pode ser reduzida por barreiras à presença, como doenças, acidentes, responsabilidades familiares e particulares  e problemas de transporte para o local de trabalho. A motivação para a assiduidade é afetada pelas práticas organizacionais (como recompensas à assiduidade e punições ao absenteísmo), pela cultura de ausência (quando faltas ou atrasos são considerados aceitáveis ou inaceitáveis) e atitudes, valores e objetivos dos funcionários.


    CHIAVENATO, Idalberto Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações /  Idalberto Chiavenato. -- 4. ed. -- Barueri, SP : Manole, 2014.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • o absenteísmo é afetado pela capacidade profissional das pessoas e por sua motivação para o trabalho, além de fatores internos e externos ao trabalho. Letra E

    Absenteísmo é a conhecida popularmente como falta .

  • Segundo Aguiar e Oliveira (2009): "As ausências no trabalho acarretam diversos problemas para a organização. Na maioria das vezes isso indica a existência de problemas relacionados às condições de saúde do trabalhador, a falta de condições de higiene e segurança no trabalho, que provocam acidentes de trabalho e, ainda, a insatisfação dos trabalhadores com as condições de trabalho".

    "O absenteísmo possui uma íntima relação com a saúde dos trabalhadores e a satisfação no trabalho. É importante que você tenha em mente que fatores organizacionais (políticas da empresa, excesso de regras, liderança deficiente, más condições de trabalho, etc.) contribuem para a insatisfação do trabalhador e, consequentemente, para o aumento do índice de absenteísmo".

    Gabarito: E

    Referência: AGUIAR, Gizele de A. Souza. OLIVEIRA, Janinne Rodrigues de.

    Revista de Ciências Gerenciais • Vol. XIII, Nº. 18, Ano 2009 • p. 95-113.


ID
4872571
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem diversas teorias de motivação no trabalho, as quais veem a motivação dos funcionários a partir de perspectivas muito diferentes. Uma das teorias afirma que a motivação e o desempenho são em parte determinados pela crença das pessoas sobre o quanto elas podem ser eficientes. Em outras palavras, está em foco as pessoas acreditarem ou não ser capazes de realizar determinadas tarefas. Esse conteúdo refere-se à teoria

Alternativas
Comentários
  • Teoria da Autoeficácia

    A autoeficácia consiste na crença do funcionário de que ele é capaz (possui as habilidades

    necessárias) de desempenhar determinada tarefa. Ou seja, quanto maior a autoeficácia do

    funcionário, maior será sua confiança em relação à sua capacidade de realizar determinada tarefa

    com sucesso.

    Nesse sentido, um indivíduo com alto nível de autoeficácia tem maior motivação, pois acredita

    em seu potencial. Consequentemente, esse indivíduo tende a obter melhores desempenhos e

    melhores resultados do que indivíduos que possuem baixos níveis de autoeficácia.

    Bandura destaca que quando um indivíduo percebe que é capaz de realizar determinada tarefa

    (indivíduo com alto nível de autoeficácia), ele faz um maior esforço para realizar essa tarefa. Além

    disso, esse indivíduo terá maior motivação para concluir a tarefa, e também persistirá por mais

    tempo na sua realização (ou seja, não irá “abandonar” essa tarefa tão cedo, como faria uma

    pessoa com baixa autoeficácia).

    (Marinha – Quadro Técnico – Primeiro Tenente - ADAPTADA)

    Dentre as teorias de motivação, citadas em Spector (2010), com relação à teoria da autoeficácia,

    assinale a opção INCORRETA.

    a) A autoeficácia pode ser desenvolvida por meio da realização bem sucedida de tarefas com graus

    de dificuldade crescentes.

    b) A autoeficácia guarda relação com o desempenho, mas não com a habilidade.

    c) A Teoria da Autoeficácia mostra que, se um indivíduo acredita em sua capacidade de realizar

    algo, seu desempenho tende a ser melhor.

    d) A autoeficácia das pessoas pode ser diferenciada para tarefas distintas.

    Comentários:

    Letra A: correta. Isso mesmo! A maestria prática (ganho de experiência com a prática do trabalho),

    é uma maneira de se aumentar o nível da autoeficácia.

    Letra B: errada. Nada disso! A autoeficácia guarda relação tanto com as habilidades do funcionário

    quanto com o desempenho.

    Isso pois a autoeficácia consiste na crença do funcionário de que ele possui as habilidades

    necessárias (é capaz) para desempenhar determinada tarefa. Nesse sentido, um indivíduo com

    alto nível de autoeficácia tem maior motivação, pois acredita em seu potencial.

    Consequentemente, esse indivíduo tende a obter melhores desempenhos e melhores resultados

    do que indivíduos que possuem baixos níveis de autoeficácia.

    Letra C: correta. Isso mesmo! Essa é a ideia da Teoria da Autoeficácia.

    Letra D: correta. Exatamente! Vamos imaginar um médico cirurgião cardíaco que tenha 20 anos de

    experiência na área. Ele pode ter uma elevada autoeficácia para realizar uma cirurgia cardíaca

    (pois ele acredita fortemente que é capaz de realizar esse tipo de cirurgia, pois tem as habilidades

    necessárias e muito experiência). Contudo, esse médico pode ter uma baixa autoeficácia para

    consertar um automóvel (pois ele nunca fez esse tipo de atividade e não tem qualquer

    conhecimento sobre automóveis).

    O gabarito é a letra B.

  • Robbins (2010) apresenta em seu livro Comportamento Organizacional, dentre as teorias contemporâneas da motivação a Teoria da Auto-eficácia. A autoe-ficácia (conceito-chave da teoria social cognitiva) se refere à convicção individual de que se é capaz de realizar determinada tarefa. Quanto maior a auto-eficácia de alguém,  maior sua confiança na possibilidade de realizar uma tarefa com sucesso. Assim, acredita-se que as pessoas com baixa auto-eficácia apresentam maior probabilidade de diminuir seus esforços ou desistir completamente, ao passo que aquelas com elevada auto-eficácia tentam vencer o desafio com maior ardor. Além disso, as pessoas com elevada auto - eficácia parecem responder ao feedback negativo com mais determinação e motivação, ao passo que as que têm baixa auto - eficácia tendem a perder seu empenho quando o recebem.

    O pesquisador que desenvolveu essa teoria, Albert Bandura (também conhecida como Teoria Sociocognitiva), argumenta que há quatro maneiras de se aumentar a auto-eficácia:


    1. Mestria prática  
    2. Aprendizagem por observação
    3. Persuasão verbal  
    4. Excitação emocional


    Robbins, Stephen P., 1943- .Comportamento organizacional / Stephen P. Robbins, Timothy A. Judge, Filipe Sobral ; [tradução Rita de Cássia Gomes]. -- 14. ed. -- São Paulo :  Pearson Prentice Hall, 2010.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • GAB B

    TEORIA DA AUTOEFICÁCIA: Preocupa-se em estudar como a crença das pessoas nas próprias habilidades pode afetar o comportamento dela. Pessoas com grande autoeficácia acreditam ser capazes de realizar tarefas e serão motivadas a aplicar o esforço necessário para isso. De acordo com essa teoria, a motivação para uma tarefa está relacionada ao fato de a pessoa acreditar ou não que é capaz de concluí-la com sucesso. Uma das formas em que a grande autoeficácia se desenvolve é pelo sucesso. Indivíduos com altos níveis de habilidade provavelmente terão obtido sucesso no passado e, assim, tendem a ter elevada autoeficácia.

    FONTE: MEUS RESUMOS


ID
4872574
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A história da evolução que gerou transformações na administração da qualidade pode ser dividida em três períodos principais:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar?

  • Letra E

    A questão abordou as ERAS da gestão da qualidade. São elas:

    -Inspeção.

    -Controle estatístico.

    -Garantia da qualidade.

    -Gestão da qualidade total.

    Fonte: Estratégia Concursos. Espero ter sanado sua dúvida, Yuki.

  • https://blogdaqualidade.com.br/a-5a-era-da-qualidade-e-o-papel-do-profissional-da-qualidade/

    Esse site ajudou muito a responder a questão; dele, tem outros artigos que explicam conceitos e desenvolvem o tema.

  • A história da qualidade possui três "eras" representativas, que são: a era da inspeção, a era do controle estatístico e a era da qualidade total (mais recente e atual).
    Na era da inspeção, o objetivo era separar o bom produto do produto defeituoso por meio da observação direta. No início do século XX, as empresas substituíram o supervisor de produção pelo inspetor da qualidade, tornando o julgamento que determinava a qualidade menos tendencioso. Mais tarde, foram criados departamentos especializados no controle da qualidade, que eram desvinculados dos departamentos de produção, mas que possuíam a mesma ênfase no julgamento independente. Após alguns anos, surgiram novas pesquisas que trouxeram destaque para o controle estatístico da qualidade.
    Com a ascensão da produção massificada, tornou-se necessário o controle da qualidade baseado na amostragem, isto é, o controle estatístico da qualidade. Ao invés de inspecionar produto por produto, selecionava-se uma certa quantidade para inspeção, estendendo o seu resultado ao lote da qual a "quantidade" fora extraída. Surgiu assim a era do controle estatístico.
    Em 1961, Feigenbaum apresentou o controle da qualidade total, que possuía duas ideias principais: o foco no cliente e os sistemas da qualidade. O primeiro significava que o interesse do cliente representava o ponto de partida, ou seja, a qualidade era embutida no produto ou serviço desde o seu início, a partir das necessidades e interesses do cliente. Quanto à gestão da qualidade, a mesma exigia uma visão sistêmica que integrava pessoas, máquinas e informações. Seu papel era o de garantir a satisfação do cliente ao mesmo tempo em que garantia os interesses econômicos da organização.

    Gabarito do Professor: Letra E.

  • São 5 eras atualmente. Resposta correta é a opção E.

    a Era da inspeção estava voltada para o produto final, foco somente no produto, é avaliado a qualidade do produto e se ele estava ok para ir para o mercado, porém acabava tendo muito resultado negativo, então muitos produtos era voltado por que encontrava defeitos e enfim não passava pela a inspeção. Já a segunda é a Era do controle estatístico da qualidade que agora passa a se preocupar com o processo de fabricação do produto, não só o final depois dele pronto, mas também o processo de produção desse produto vamos dizer assim, passa a se preocupar e verificar pontos intermediário nessas etapas. Agora o foco não é só o produto em si mas sim o processo. Já essa terceira etapa é a Era da garantia da qualidade, pois foi observado que existe mais fatores que influência essa qualidade, não são só alguns pontos específicos e não só o produto final que importava, perceberam que não só a linha de produção afetava a produção. Então todos os processos que afetam a qualidade passam a contar nessa 3 era, o foco agora é no sistema de gestão e até os fornecedores são considerados.


ID
4872577
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Apresenta como manifestação central uma exaustão de modo aparentemente brusco, sob forma de uma crise. Esse fenômeno central é acompanhado por uma segunda manifestação característica deste quadro: uma aguda reação emocional negativa, de rejeição, ao que antes, no trabalho, era objeto de dedicação e cuidado. Trata-se

Alternativas
Comentários
  • Também conhecida como Sindrome de Burnout, Maslach (1982; apud Mello-Filho, 2010), caracteriza a Síndrome do Esgotamento Profissional por três aspectos básicos:



    MELLO-FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artmed: 2010.

    Gabarito do Professor: Letra D.



  • Gabarito D da síndrome do esgotamento profissional.


ID
4872580
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No mundo contemporâneo, o trabalho tem sido a atividade social mais valorizada e, contraditoriamente, a que menos pode se sustentar, pela impossibilidade concreta de obtê-la diante das novas, e cada vez maiores, exigências profissionais. Essa situação implica determinados efeitos de subjetivação, que podem ser expressos como:

Alternativas
Comentários
  • Mesmo sem acesso à bibliografia utilizada como referência na questão, podemos utilizar a interpretação para resolvê-la. Atentando-se à parte do enunciado que afirma "a que menos pode se sustentar, pela impossibilidade concreta de obtê-la diante das novas, e cada vez maiores, exigências profissionais", podemos esperar consequências negativas, que são somente observadas na alternativa "B".

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Gabarito comentado do professor está com o item B

ID
4872583
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Considere os seguintes itens: buscar controle sobre os estressores existentes; mudar atitudes e crenças sobre o estressor e sobre si mesmo; utilizar recursos disponíveis; modificar as respostas aos estressores. São conteúdos que revelam

Alternativas
Comentários
  • Ações de prevenção ao estresse que focalizam o indivíduo

  • "...buscar controle sobre os estressores existentes; mudar atitudes e crenças sobre o estressor e sobre si mesmo; utilizar recursos disponíveis; modificar as respostas aos estressores."

    No trecho destacado, se faz uma descrição sobre um trabalho que nós psicólogos fazemos, sobre o modo de pensar e consequentemente agir sobre nós mesmos e respostas externas a nós... Se eu mudo meu modo de pensar, buscando dentro de mim outros recursos "pensamentos" meu modo de agir e me comportar mudará, evitando crises internas e estresses pessoais.


ID
4872586
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A avaliação psicológica é um processo de construção de conhecimentos acerca de aspectos psicológicos, com a finalidade de produzir, orientar, monitorar e encaminhar ações e intervenções no âmbito individual, grupal ou institucional. Nesse sentido, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A avaliação psicológica é entendida como o processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, técnicas e instrumentos. (CFP, 2003) .

    Dessa forma, por se tratar de “um processo científico, pautado em teorias e métodos devidamente reconhecidos pela Psicologia” (Pasquali, 2001), a Avaliação Psicológica é uma atividade restrita a profissionais da Psicologia. Isso implica que seus instrumentos, com destaque para os testes psicológicos, são de uso restrito a esses profissionais e, nesse sentido, o Conselho Federal de Psicologia alerta que seu uso por outros profissionais que não estejam habilitados e credenciados para esse fim incorre em exercício ilegal da profissão. O emprego desses instrumentos de forma indevida técnica e eticamente pode acarretar sérios riscos à sociedade.

    Os testes psicológicos são instrumentos utilizados para fins de avaliação psicológica, de mensuração padronizada, que avaliam características ou processos psicológicos, fundamentados em uma teoria e precisam atender aos requisitos de validade e precisão. 

  • A Avaliação Psicológica é um processo estruturado de investigação de fenômenos psicológicos, composto de métodos, técnicas e instrumentos, com o objetivo de prover informações à tomada de decisão, no âmbito individual, grupal ou institucional, com base em demandas, condições e finalidades específicas.

     Na realização da Avaliação Psicológica, a psicóloga e o psicólogo devem basear sua decisão, obrigatoriamente, em métodos e/ou técnicas e/ou instrumentos psicológicos reconhecidos cientificamente para uso na prática profissional da psicóloga e do psicólogo (fontes fundamentais de informação), podendo, a depender do contexto, recorrer a procedimentos e recursos auxiliares (fontes complementares de informação).

    As fontes fundamentais compreendem: a) testes psicológicos aprovados pelo CFP para uso profissional da psicóloga e do psicólogo e/ou; b) entrevistas psicológicas, anamnese e/ou; c) protocolos ou registros de observação de comportamentos obtidos individualmente ou por meio de processo grupal e/ou técnicas de grupo.

    Já as complementares: a) técnicas e instrumentos não psicológicos que possuam respaldo da literatura científica da área e que respeitem o Código de Ética e as garantias da legislação da profissão; e b) documentos técnicos, tais como protocolos ou relatórios de equipes multiprofissionais.

    Assim, os testes podem compor a avaliação psicológica, mas como vimos, tal processo não se restringe a esses, existindo diversos outros instrumentos e técnicas.

    A seguir destaco os erros das demais assertivas:

    A) os métodos e técnicas de avaliação psicológica têm requerido menos conhecimentos teóricos dos profissionais de Psicologia.


    B) a avaliação psicológica não é uma atividade restrita ao psicólogo, sendo sua realização extensiva também a outros profissionais.


    D) os instrumentos estrangeiros disponíveis no mercado são os mais adequados à realidade brasileira, independentemente da normatização.


    E) entrevistas e observações caracterizam-se como instrumentais técnicos, mas não são adequados para a realização de avaliação psicológica.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • Letra C, os testes psicológicos são instrumentos que podem compor a avaliação psicológica, a qual não se restringe a eles.

  • Vamos ver até quando a "B" vai ser errada, né? Os testes psicológicos já não são mais privativos, daqui a pouco nem a avaliação psicológica...


ID
4872589
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A respeito da temática Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • B) a gestão da QVT é a capacidade de administrar o conjunto das ações, incluindo diagnóstico, voltadas ao que ocorre fora do ambiente de trabalho, ou seja, no âmbito dos aspectos da vida pessoal dos trabalhadores.

  • só achei estranho esse "especialização gerencial"


ID
4872592
Banca
VUNESP
Órgão
EBSERH
Ano
2020
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

No contexto socioeconômico atual, as organizações veem-se permanentemente obrigadas a inovar, a rever seus modos de ação e a mudar. Assim, faz-se necessário analisar e diagnosticar as situações e problemas existentes. Nessa esfera, é correto dizer que o diagnóstico organizacional

Alternativas
Comentários
  • visa contribuir para aumentar a compreensão e explicação dos problemas e dos desafios organizacionais, tanto no âmbito dos sistemas e dos processos funcionais como nos aspectos comportamentais.

  • Fiquei entre "A" e "E".

    Qual erro da "A"?

  • Mendonça, Ferreira e Neiva caracterizam o diagnóstico organizacional como a coleta sistemática, tratamento e interpretação teoricamente fundamentada da informação, quer sobre a organização como um todo e sua interação com o ambiente, quer sobre algum ou alguns dos seus componentes ou sobre aspectos específicos de seu funcionamento. Ele é feito por meio de investigação sistemática e análise das informações e permite examinar a “caixa preta" dos processos de transformação de uma organização. Visa contribuir para aumentar a compreensão e explicação dos problemas e dos desafios organizacionais, tanto no âmbito dos sistemas e dos processos funcionais como nos aspectos comportamentais. Além disso, pode contribuir para aumentar a  consciência dos membros da organização acerca das disfunções desta e da sua capacidade para mudar as suas práticas, bem como as estratégias, a cultura, os sistemas de trabalho e outros aspectos que afetem a sua saúde e eficácia.
    Gabarito do Professor: Letra E.
  • faço das palavras do amigo as minhas, "qual o erro da 'A'"? ainda digo que achei ela uma melhor resposta do que a "E".
  • Não consegui encontrar erro nenhum na letra A. Ela e a letra E estão corretas.