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Prova VUNESP - 2020 - Valiprev - SP - Contador


ID
3419497
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

É correto concluir que, a partir de um fato divulgado na mídia, o autor traça

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? uma caricatura da situação, tratada com humor (=O autor faz uma caricatura comparando a atitude dos filhos com a provável atitude dos pais, dizendo que ambos possuem o mesmo direto).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

    uma caricatura da situação, tratada com humor.

  • GABARITO: LETRA D

    uma caricatura da situação, tratada com humor.

  • Gente, se vcs não vão explicar o pq da resposta, não se deem o trabalho de colocar a resposta, pois o próprio site da ao clicar em "responder".... afff

  • estou procurando o humor. deve ser essa resposta

  • Legal, só faltou o humor. (Falta de sexo do avaliador.) <- isso é humor!

  • @Ana Paula de Oliveira, o pessoal coloca as respostas para a turma que não é assinante. Isso ajuda muito.

  • Gabarito: alternativa d (sem possibilidade de recursos)

    • Observem o título do texto: "Alô, filho, você quer mesmo sair?"

    • O quinto parágrafo também retrata com humor a situação.

    [A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).]



  • Para resolver esta questão, precisamos considerar os conceitos de interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. Já compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. O comando da questão indica que a banca exige do candidato interpretação textual, já que requer o entendimento do texto, uma conclusão a partir de um fato narrado. Portanto, vamos analisar o texto.

    ENTENDENDO O CONTEXTO

    Leia o texto com calma e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor. Fiz um mapa desse texto para que tenham uma noção da importância de conectar as ideias do texto. É óbvio que eu fiz com os requintes que o Word tem, mas você, na hora da prova, pode apenas fazer setas e ordenar as ideias. A ideia aqui não é a perfeição das formas, mas sim a resposta certa da questão, ok?







    Feita a interpretação do texto, temos propriedade agora para responder à questão.
    A) uma crítica ao fato, visto com intolerância.
    ERRADO – O autor tece uma crítica a respeito da postura do rapaz Raphael Samuel, mas não usa de intolerância, usa de humor para condenar a atitude do jovem.
    B) uma avaliação do fato, visto com desconfiança.
    ERRADO – Não existe uma avaliação do fato em si, mas sim uma crítica a respeito da atitude do rapaz ao processar os próprios pais.
    C) um questionamento do fato, considerado irresponsável.
    ERRADO – O autor não questiona, faz uma reflexão crítica acerca da atitude imatura do jovem.
    D) uma caricatura da situação, tratada com humor.
    CERTO – Caricatura é ressaltar os traços mais salientes detalhes para causar comicidade. No texto, percebemos que o autor trata da situação com humor e enfatiza o detalhe importante: mover um processo contra os pais por não poder dar o consentimento.
    E) um exame da situação, em tom de censura.
    ERRADO – Não há censura no texto. O autor faz uma reflexão crítica com humor acerca da situação. GABARITO: D
  • RESPOSTA COMENTADA

    Para resolver esta questão, precisamos considerar os conceitos de interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. Já compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. O comando da questão indica que a banca exige do candidato interpretação textual, já que requer o entendimento do texto, uma conclusão a partir de um fato narrado. Portanto, vamos analisar o texto.

    ENTENDENDO O CONTEXTO

    Leia o texto com calma e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor. Fiz um mapa desse texto para que tenham uma noção da importância de conectar as ideias do texto. É óbvio que eu fiz com os requintes que o Word tem, mas você, na hora da prova, pode apenas fazer setas e ordenar as ideias. A ideia aqui não é a perfeição das formas, mas sim a resposta certa da questão, ok?

    Feita a interpretação do texto, temos propriedade agora para responder à questão.

    A) uma crítica ao fato, visto com intolerância.

    ERRADO – O autor tece uma crítica a respeito da postura do rapaz Raphael Samuel, mas não usa de intolerância, usa de humor para condenar a atitude do jovem.

    B) uma avaliação do fato, visto com desconfiança.

    ERRADO – Não existe uma avaliação do fato em si, mas sim uma crítica a respeito da atitude do rapaz ao processar os próprios pais.

    C) um questionamento do fato, considerado irresponsável.

    ERRADO – O autor não questiona, faz uma reflexão crítica acerca da atitude imatura do jovem.

    D) uma caricatura da situação, tratada com humor.

    CERTO – Caricatura é ressaltar os traços mais salientes detalhes para causar comicidade. No texto, percebemos que o autor trata da situação com humor e enfatiza o detalhe importante: mover um processo contra os pais por não poder dar o consentimento.

    E) um exame da situação, em tom de censura.

    ERRADO – Não há censura no texto. O autor faz uma reflexão crítica com humor acerca da situação. GABARITO: D

  • Chorei de tanto rir --'

  • Ao eliminar as alternativas, fiquei em dúvida na C e D:

    analisando mais a fundo, não percebi nenhuma fala do autor criticando o indiano de irresponsável. O que deixa claro que pode não ser a C. 

    Por outro lado, é possível perceber diversas passagens com tom de humor, como por exemplo:

    "...Primeiro, que é uma pessoa sã." Quem concorda com a atitude do indiano não é uma pessoa "sã" na opinião do autor.

    "...forma de fazer doutrina"

    "o leitor INTELIGENTE" significando aqui que quem, por acaso, concordar com o indiano ao ler o texto não é inteligente.

    "...frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes" - adolescentes revoltados com coisas banais

    "...só um anjo nos pode salvar."

    Esse foi o meu ponto de vista para resolver a questão.

  • Engraçado em.


ID
3419500
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

O trecho que aponta um argumento a favor de processos para o filho indenizar os pais é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar (=essa alternativa marca uma ideia favorável à indenização, sendo, dessa forma, a nossa resposta).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.

    "Realidade " Fda

  • Mais uma questão duplicada!

  •  Note que, no enunciado, há a exigência de análise de cada trecho expresso nas alternativas para fazer o apontamento de um argumento positivo a favor de um filho que move processo contra os pais, embora o autor seja veementemente contrário à atitude. Logo, precisamos observar, com atenção, para identificar a única possibilidade existente no texto que valide a indenização contra os progenitores. Vamos analisar as alternativas para identificar a única que contém um argumento a favor de processos movidos por filhos.

    a) Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
    CERTO – Observe que o ingrato é o filho no contexto. Ao longo do texto, o autor explicita as atitudes de pessoas ao se tornarem pais e que não são consideradas pelos seus herdeiros. Portanto, ele chega à conclusão que, se nenhum desses feitos podem levar o jovem à consciência, o processo contra os pais é inevitável e apenas uma força divina poderá salvá-los desse tormento.
    b) Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
    ERRADO – O autor alega que a indenização exigida pelo filho seria uma forma de elaborar uma doutrinação para os possíveis pais que, ao quererem filhos, precisarão consulta-los se querem nascer. Além da impossibilidade do fato, o autor ironiza.
    c) Mas há, digamos, um “pecado original" que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento.
    ERRADO- Não valida o processo movido pelo rapaz, mas sim ironiza a atitude como indenização por um “pecado original".
    d) Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
    ERRADO – Observe que, nesta alternativa, existe uma orientação crítica para que os pais poupem para pagar a indenização, no entanto não valida a postura dos filhos.
    e) O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade.
    ERRADO – Não há argumento que valide a ação do filho contra os pais.
    GABARITO: A
  •  Note que, no enunciado, há a exigência de análise de cada trecho expresso nas alternativas para fazer o apontamento de um argumento positivo a favor de um filho que move processo contra os pais, embora o autor seja veementemente contrário à atitude. Logo, precisamos observar, com atenção, para identificar a única possibilidade existente no texto que valide a indenização contra os progenitores. Vamos analisar as alternativas para identificar a única que contém um argumento a favor de processos movido por filhos.

    a) Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.
    CERTO – Observe que o ingrato é o filho no contexto. Ao longo do texto, o autor explicita as atitudes de pessoas ao se tornarem pais e que não são consideradas pelos seus herdeiros. Portanto, ele chega à conclusão que, se nenhum desses feitos podem levar o jovem à consciência, o processo contra os pais é inevitável e apenas uma força divina poderá salvá-los desse tormento.
    b) Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.
    ERRADO – O autor alega que a indenização exigida pelo filho seria uma forma de elaborar uma doutrinação para os possíveis pais que, ao quererem filhos, precisarão consulta-los se querem nascer. Além da impossibilidade do fato, o autor ironiza.
    c) Mas há, digamos, um “pecado original" que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento.
    ERRADO- Não valida o processo movido pelo rapaz, mas sim ironiza a atitude como indenização por um “pecado original".
    d) Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.
    ERRADO – Observe que, nesta alternativa, existe uma orientação crítica para que os pais poupem para pagar a indenização, no entanto não valida a postura dos filhos.
    e) O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade.
    ERRADO – Não há argumento que valide a ação do filho contra os pais.
    GABARITO: A
  • GABARITO DUVIDOSO!

    Gabarito da banca: letra A.

    Gabarito possível: letra E.

    A. argumento a favor dos pais = o filho querer fazer contas

    B. argumento a favor do filho processar os pais

    C. argumento a favor do filho processar os pais

    D. argumento a favor do filho processar os pais

    E. a flexibilidade de se usar os cálculos também enseja a possibilidade dos pais processarem os filhos ("da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.")

    Penso que a letra E não está de todo errada.

  • Entendi foi nada


ID
3419503
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve o segundo parágrafo de acordo com a norma-padrão de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A  

     a) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal ?The Guardian?, tentou processar os progenitores.
     b) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro que é uma pessoa sã, segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel ? 27 que segundo o jornal ?The Guardian?, tentou processar os progenitores ? vírgula incorreta separando a oração subordinada subjetiva.
     c) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas ? que é uma pessoa sã, primeiro. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, (27) que, tentou processar os progenitores (segundo o jornal ?The Guardian?) ? mesmo erro da letra "b".
     d) Isso pode significar, se o leitor nunca pensou nessa hipótese duas coisas - que é uma pessoa sã, primeiro, que segundo, nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27 (que tentou processar os progenitores) segundo o jornal ?The Guardian? ? o correto seria intercalar a oração subordinada condicional em destaque com vírgulas.
     e) Isso, se o leitor nunca pensou nessa hipótese pode significar duas coisas. Primeiro: que é uma pessoa sã, segundo: que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel ? 27 ?, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal ?The Guardian? ? vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    Numeral

    Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal “The Guardian”, tentou processar os progenitores.

  • QConcursos, prestem atenção. Mais uma questão duplicada!

  •  Para responder a esta questão, precisamos relembrar os conceitos de pontuação da Língua Portuguesa. Não se engane! A pontuação é estritamente ligada à sintaxe. Logo, para depreender bem os conceitos de pontuação no período, precisamos ter as funções sintáticas delimitadas na nossa mente. Lembre-se de que o princípio básico é não haver pontuação entre: SUJEITO X VERBO VERBO X COMPLEMENTO NOME X COMPLEMENTO As questões que abordam o conceito de reescritura com base em pontuação geralmente usam pontuação indevida entre os pares acima. Precisamos ter atenção redobrada. Além disso, precisamos ter o texto que será reescrito para identificar também possíveis inadequações na reescrita. Sabendo isso, vamos à análise das alternativas com base no segundo parágrafo do texto.

    Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian".

    A) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal “The Guardian", tentou processar os progenitores.
    GABARITO: A reescrita está totalmente correta de acordo com a norma culta da Língua. Observe que a alteração consiste na substituição acertada do ponto final após a expressão “duas coisas" por dois pontos uma vez que anuncia um aposto. Com a inserção dos dois pontos, o ponto após o vocábulo SÃ foi substituído por ponto e vírgula uma vez que existe uma sequência lógica referindo-se a DUAS COISAS. Também houve a troca correta das vírgulas que destacam a idade do indiano Raphael Samuel por parênteses. E, para fechar a correção, o adjunto adverbial de conformidade deslocado na construção foi destacado por vírgulas. Portanto, a reescrita está totalmente correta.

    B) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro que é uma pessoa sã, segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel – 27 que segundo o jornal “The Guardian", tentou processar os progenitores.
    ERRADO – Veja que a vírgula foi suprimida após o vocábulo PRIMEIRO trazendo uma inadequação ao texto uma vez que há um contexto explicativo. Ademais, a idade do indiano Raphael Samuel está entre parênteses no texto base e, na reescrita, utilizou-se apenas um travessão, no entanto, de acordo com a norma culta da Língua, os parênteses deveriam ser substituídos por dois travessões nesse caso, já que o texto possui sequência. Nota-se também que o adjunto adverbial de conformidade (Segundo o jornal “The Guardian") está deslocado na construção, logo deveria estar entre vírgulas, mas fora utilizada apenas uma única vírgula, que trouxe ao texto a perda de coerência visto que o pronome relativo que estava ligado à oração “TENTOU PROCESSAR OS PROGENITORES" passou a ligar-se ao adjunto adverbial.

    C) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas – que é uma pessoa sã, primeiro. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, (27) que, tentou processar os progenitores (segundo o jornal “The Guardian").
    ERRADO – Há algumas incoerências que precisam ser notificadas. Observe que, se o primeiro e o segundo referem-se às duas coisas e há um travessão, não ponto final, entre as ideias deveria haver ponto e vírgula. Além disso, no texto base, observamos que a vírgula veio após o vocábulo QUE, pois há um adjunto adverbial conformativo (... segundo o jornal “The Guardian") deslocado na construção. Na reescrita desta alternativa, observamos a vírgula após o vocábulo QUE, mas não há o adjunto adverbial deslocado. Portanto, a pontuação está separando o relativo de sua oração de forma inadequada.

    D) Isso pode significar, se o leitor nunca pensou nessa hipótese duas coisas - que é uma pessoa sã, primeiro, que segundo, nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27 (que tentou processar os progenitores) segundo o jornal “The Guardian".
    ERRADO – Note que até a leitura se tornou inviável devido a uma utilização inadequada da vírgula. Nesta alternativa, a reescrita violou o critério básico de pontuação por separar o verbo do objeto direto. Perceba que o complemento da locução verbal PODE SIGNIFICAR e a expressão DUAS COISAS, a qual, com a inserção da vírgula, perdeu o vínculo com a locução verbal citada e passou a fazer parte da oração subordinada condicional, desestabilizando a coerência da construção.

    E) Isso, se o leitor nunca pensou nessa hipótese pode significar duas coisas. Primeiro: que é uma pessoa sã, segundo: que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel – 27 –, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian".
    ERRADO – Observe que, nesta alternativa, a reescrita infringe o princípio básico da pontuação que é não se parar o sujeito do verbo. Há uma vírgula que separa o sujeito ISSO da locução verbal PODE SIGNIFICAR. O uso da vírgula está inadequado.


    GABARITO: A
  • Assinale a alternativa que reescreve o segundo parágrafo de acordo com a norma-padrão de pontuação.

    A) Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas: primeiro, que é uma pessoa sã; segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel (27), que, segundo o jornal “The Guardian”, tentou processar os progenitores. [Gabarito]

    Outra Questão Sobre o Mesmo Assunto:

    Q1143745


ID
3419506
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir. – de acordo com a norma-padrão de emprego dos verbos e colocação pronominal.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir.

  • Mais uma duplicada!

  • Letra (C) esssstranha.... ""SSE" + "RIA".

  • Em uma questão de reescrita frasal, o candidato deve estar atento a todos os critérios da Língua Portuguesa caso não seja exigida apenas uma única avaliação. Nesta questão, a banca exigiu a observância da colocação pronominal. Portanto, devemos relembrar os conceitos básicos para resolvê-la.
    A colocação pronominal é o estudo da posição dos pronomes oblíquos átonos em relação aos verbos e os fatores atrativos dos referidos pronomes.

    Próclise – Pronome oblíquo átono antes do verbo.

    Ex.: Você não ME engana.

    Ênclise- Pronome oblíquo átono depois do verbo.

    Ex.: Pegue-ME às vinte horas no hospital.

    Mesóclise – Pronome oblíquo átono no meio do verbo.

    Ex.: Amar-TE-ei durante toda a minha vida.

    Feita uma breve revisão, vamos analisar cada alternativa ciente de que devemos averiguar a colocação pronominal.

    A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir. ERRADO – Segundo a norma padrão da Língua Portuguesa, o pronome oblíquo átono é atraído por advérbio. Portanto, deveria estar em posição proclítica ao verbo convir da construção.

    B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir. ERRADO- Atente-se ao fato de que a colocação pronominal está correta, visto que o advérbio atrai o pronome oblíquo para antes do verbo. No entanto, ao observarmos a estrutura da construção frasal, percebemos que há uma ideia de um passado indicando ação habitual marcada pelos modalizadores adverbiais (antigamente e sempre). Logo, o verbo deveria estar no pretérito imperfeito do indicativo. “Antigamente, sempre nos CONVINHA..."

    C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir. GABARITO – CERTO – A colocação pronominal atende à prescrição gramatical pois o advérbio atrai o pronome oblíquo para antes do verbo; ficando, pois, em posição proclítica. Além disso, o advérbio TALVEZ indica uma relação de hipótese, possibilidade que é expressa pelo verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    D) Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir. ERRADO – A colocação pronominal está inadequada pois a locução adverbial de afirmação “POR CERTO" atrai o pronome oblíquo átono para antes do verbo. Logo, a posição proclítica é obrigatória. Há também uma incoerência no tempo verbal, já que o modalizador adverbial indica uma ideia habitual do passado, indicando que o verbo deveria estar no pretérito imperfeito.

    E) Futuramente, é possível que convirá-nos poupar primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos. ERRADO – Todas as conjunções subordinativas atraem o pronome oblíquo átono para a posição proclítica. Nesta alternativa, a conjunção subordinativa substantiva, também conhecida como conjunção integrante, atrai o pronome oblíquo átono para antes do verbo.

    GABARITO: C

  • Para matar esta questão temos que analisar, principalmente, os tempos verbais.

  • Correlação verbal mais famosa e que despenca em concurso. Pretérito do subjuntivo[SSE] + Futuro do pretérito do indicativo[RIA]. GAB LETRA C
  • A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Verbo no pretérito imperfeito + verbo no futuro. Não combina.

    B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir.

    Verbo no pretérito mais que perfeito com verbo no futuro. Não combina

    C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir.

    Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo + verbo no pretérito imperfeito do indicativo. Logo, dois verbos no mesmo modo.

    D)Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Por certo = locução adverbial de afirmação. Pode-se substituir por CERTAMENTE, logo, fator atrativo de próclise.

    E)Futuramente, é possível que convirá-nos poupar primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos.

    Conjunção integrante atrai o pronome, além do fato de ser proibida a ênclise em verbos no futuro.

  • Nem percam tempo analisando essa questão. A propria prof Isabel Vega, comentando em outra questão duplicada dessa, confirmou que a Alternativa "C" está incorreta em razão de sua colocação pronominal equivocada. O pronome nos deveria vir imediatamente antes do verbo "ir". E a conjugação desse verbo também está errada de acordo com ela.

  • Assinale a alternativa que reescreve a passagem – Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir. – de acordo com a norma-padrão de emprego dos verbos e colocação pronominal.

    A) Futuramente, até convinha-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Verbo no pretérito imperfeito + verbo no futuro. Não combina.

    Futuramente, até nos convirá poupar primeiro para a indenização que eles nos pedirão.

    Verbo no futuro do presente do indicativo + verbo no  futuro do presente do indicativo. combina.

    até = (Advérbio) Fator atrativo de próclise.

    nos = Pronome solto entre dois verbos classificação errada segundo a gramática.

    -----------------------------------------

    B) Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos irão pedir.

    Verbo no pretérito mais que perfeito com verbo no futuro do presente. Não combina

    Antigamente, sempre nos conviera poupar primeiro para a indenização que eles nos iriam pedir.

    Verbo no pretérito mais que perfeito + verbo no futuro do pretérito. combina

    -----------------------------------------

    C) Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iam nos pedir. [Considerada Gabarito]

    Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo + verbo no pretérito imperfeito do indicativo. Não combina

    nos = Pronome solto entre dois verbos classificação errada segundo a gramática.

    Antigamente, talvez nos conviesse poupar primeiro para a indenização que eles iriam pedir.

    [Seria o Gabarito]

    Verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo + verbo no futuro do pretérito indicativo. Seria o modo correto.

    -----------------------------------------

    D) Antigamente, por certo conveio-nos poupar primeiro para a indenização que eles irão nos pedir.

    Antigamente, por certo nos conveio poupar primeiro para a indenização que eles iriam pedir.

    Verbo no pretérito perfeito do indicativo + verbo no futuro do pretérito do indicativo. Combina

    Por Certo (Locução Adverbial) Próclise Obrigatória

    nos = Pronome solto entre dois verbos classificação errada segundo a gramática.

    Conveio = Verbo no pretérito perfeito Combinando com Antigamente. mas o irão verbo no futuro do presente do indicativo. Não combinando

    -----------------------------------------

    E) Futuramente, é possível que convirá-nos poupar primeiro para a indenização que eles iam pedir-nos.

    Verbo no futuro do presente do indicativo + verbo no  pretérito imperfeito do indicativo. Não combina

    Futuramente, é possível que nos convirá poupar primeiro para a indenização que eles irão pedir-nos.

    Verbo no futuro do presente do indicativo + verbo no futuro do presente do indicativo. Combina

    que = Conjunção integrante atrai o pronome, além do fato de ser proibida a ênclise em verbos no futuro.

    Questão igual, mas com outra nomenclatura e video explicativo: Q1143746


ID
3419509
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto, para responder à questão .



        Se a vida é um vale de lágrimas, por que não processar os pais por nos terem trazido ao mundo?

      Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. Primeiro, que é uma pessoa sã. Segundo, que nunca leu a saga do indiano Raphael Samuel, 27, que tentou processar os progenitores, segundo o jornal “The Guardian”.

      Sim, Samuel confessa que tem uma excelente relação com eles. Mas há, digamos, um “pecado original” que o rapaz não pode perdoar: ele nasceu sem dar o seu consentimento. Uma indenização, ainda que simbólica, seria uma forma de fazer doutrina: quando queremos ter filhos, é importante ter o consentimento deles.

      Por essa altura, o leitor inteligente que lê as minhas colunas já deve ter feito uma pergunta fundamental: como obter esse consentimento? E, já agora, em que fase?

      A ciência terá aqui uma palavra importante. Mas, conhecendo o narcisismo da espécie e a tendência irresistível de marchar pelas causas mais improváveis, não é de excluir que adolescentes de todas as idades, frustrados com a vida e com a necessidade de escovar os dentes, encontrem em Raphael Samuel um modelo (de negócio).

      Antigamente, os pais poupavam para a universidade dos filhos. Hoje, convém poupar primeiro para a indenização que eles nos vão pedir.

      No limite, ver o filho a pedir uma indenização aos pais por ter nascido faz tanto sentido como pedir uma indenização ao filho por ele não querer estar cá. Quem disse que só o filho pode ter razões de queixa?

      O problema dos cálculos meramente utilitaristas é que eles são dotados de uma espantosa flexibilidade. E da mesma forma que os filhos avaliam os seus danos por terem nascido, os pais podem atuar da mesma forma.

      Investiram tudo no delfim – patrimônio genético, tempo, dinheiro, sanidade e expectativas legítimas de que ele seria um adulto.

      Mas o ingrato, no fim das contas, ainda quer fazer contas. Se isso não é motivo para uma indenização pesada, só um anjo nos pode salvar.


(João Pereira Coutinho, Alô, filho, você quer mesmo sair?

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br.

Acesso em: 15.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa que reescreve o trecho destacado na passagem – Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. – com correção e preservando o sentido original.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ? Se o leitor nunca pensou nessa hipótese, isso pode significar duas coisas. ?

    ? Temos, em destaque, uma conjunção subordinativa condicional, a única conjunção com o mesmo valor semântico é na letra "e", a conjunção "caso".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

     Se o leitor nunca pensou = Caso o leitor nunca tenha pensado

  • Complementando os comentários dos amigos.

    Poderíamos fazer outras substituições na conjunção subordinativa condicional:

    Se o leitor nunca pensou = Caso/Contanto que/ A menos que/Sem que/ Salvo que o leitor nunca tenha pensado.

    Gostei

    (1)

    Reportar abuso

  • Esta questão tem como principal propósito a reescrita com base na substituição da conjunção mantendo o mesmo sentido além de preservar também a correção gramatical, ou seja, a sintaxe. Para fazer esta questão, é necessário relembrar os conceitos semânticos das conjunções. Cuidado! Esqueça aquela velha ideia de memorização das conjunções. Muitas possuem sentidos diversos em contextos diferentes. Portanto, analise a ideia do texto.A conjunção serve ao texto, não o texto serve à conjunção.
    Observe que o trecho destacado no enunciado:
    SE O LEITOR NUNCA PENSOU NESSA HIPÓTESE , isso pode significar duas coisas.
    Há uma ideia de hipótese relacionada à oração principal. Algo só pode significar duas coisas apenas com a condição de o leitor nunca ter pensado na hipótese. Logo, a conjunção que inicia o período é subordinativa condicional e introduz uma oração subordinada adverbial condicional. Sabendo isso, já podemos analisar a reescrita de cada alternativa.
    A) À medida que o leitor nunca pensasse
    ERRADO- No trecho de análise, a oração em destaque possui valor condicional. Nesta reescrita, percebemos um valor proporcional.
    B) Contudo o leitor nunca tenha pensado
    ERRADO- Há um valor de oposição nesta alternativa.
    C) Pois o leitor nunca pensou
    ERRADO – Há um valor causal nesta alternativa.
    D) Apesar de que o leitor nunca pense
    ERRADO – Há um valor de concessão nesta alternativa.
    E) Caso o leitor nunca tenha pensado
    CERTO – Observe que a conjunção subordinativa CASO possui valor de CONDIÇÃO, logo possui o mesmo valor do trecho em destaque.

    GABARITO: E


  • Esses textos são maravilhosos.

  • O se é casual. Letra E correta.


ID
3419512
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

A oposição entre “ambientalistas” e “negacionistas” refere-se, no texto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Os fatos foram opostos ? inundação e fogaréu ?, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe ?ambientalistas? a ?negacionistas? quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas ? e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

    ? Temos aqueles que priorizam um tratamento voltado ao bem do meio-ambiente e aqueles que, simplesmente, negam a situação.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva b

    aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países.

  • Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural”

    B aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países. 

  • Interpretei que enquanto em Veneza o Executivo reconheceu a causa advinda do aquecimento global, em SIdney houve ignorânia ao chamar de "lunáticos" aqueles que atribuem o incêndio ao aquecimento global.

    Por isso, Gabarito B

  •  “Negacionistas” :

     Refere-se ao pensamento daqueles que negam a realidade do aquecimento global ou, ao menos, negam que os seres humanos tenham um papel relevante neste fenômeno

    Gabarito: B

  • Faz-se necessário, para responder a esta questão com total eficiência, entender o que é compreensão textual. Compreender implica registrar algo que está escrito no texto. Atentar-se fidedignamente ao registrado no contexto. Não faça, pois, em uma questão dessa abordagem, a conclusão do assunto, porque, em vez de compreender, você estará interpretando.
    Sabendo isso, vamos à exigência do enunciado. A questão exige do candidato no que consiste a oposição entre AMBIENTALISTAS e NEGACIONISTAS.
    Lendo o texto, conseguimos identificar que existem duas catástrofes em voga - inundação e fogaréu- que ocorreram em Veneza e Austrália respectivamente. Note que o texto evidencia o posicionamento do prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, e o vice-premiê australiano. O prefeito italiano sustenta que a inundação ocorreu devido à mudança climática. Esse posicionamento de Luigi contrasta com o ponto de vista da autoridade australiana que considera aquecimento global inexistente, algo criado e fomentado por "lunáticos". Logo, conseguimos observar um posicionamento de oposição entre ambientalista (prefeito de Veneza) e negacionista (vice-premiê da Austrália).
    Sabendo isso, vamos às alternativas.
    A) aos efeitos contrastantes das duas catástrofes que acometeram Veneza e regiões da Austrália. ERRADO- Não são os efeitos que se contrastam, mas o posicionamento das autoridades de cada região, país.
    B) aos pontos de vista adotados pelas autoridades diante das catástrofes que atingem áreas de seus respectivos países.
    GABARITO- O posicionamento das autoridades da Itália e da Austrália contrastam-se.
    C) à natureza incontrolável da inundação em Veneza, em oposição à possibilidade de controle do incêndio nas proximidades de Sidney.
    ERRADO- Não existe contraste entre os fenômenos, mas sim entre as opiniões registradas pelas autoridades de cada país.
    D) às diferentes dimensões dos fenômenos naturais que vitimaram pessoas e animais nos eventos citados.
     ERRADO - Não há oposição na dimensão dos fenômenos, mas sim na opinião de cada autoridade em relação a eles.
    E) às consequências das mudanças climáticas, reconhecidamente responsáveis pelas duas tragédias. ERRADO - A mudança climática é responsável pelas duas catástrofes, mas nem todas as autoridades citadas no texto pensam da mesma forma. O vice-premiê da Austrália deslegitima o aquecimento global como potencializador da tragédia.
    GABARITO: B
  • Um acredita nos fenômenos que causaram o HORROR!

    Outro não acredita em nada disso.

    Letra B

  • Em um embate sempre terá Pontos de vistas diferentes!


ID
3419515
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

É correto afirmar que, em relação ao assunto de que trata, a autora do texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Segundo o texto: Os fatos foram opostos ? inundação e fogaréu ?, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe ?ambientalistas? a ?negacionistas? quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas ? e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

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  • Assertiva D

    expressa atitude de reação, classificando os efeitos da inundação como “Um horror.”

  • Precisamos considerar, para resolver esta questão, os conceitos de interpretação textual e saber a diferença entre compreender e interpretar. Compreender implica deter entendimento do que, de fato, está escrito. Interpretar consiste em ter inferências sobre o texto observado além de conclusões sobre as ideias e assuntos abordados e trabalhados. O comando da questão indica que a banca exige do candidato interpretação textual, já que requer o entendimento do texto, uma conclusão a partir de um fato narrado. Portanto, vamos analisar o texto.
    ENTENDENDO O CONTEXTO
    DICA: Leia o texto atentamente e faça um mapeamento das ideias abordadas e o que elas, juntas, trazem de entendimento ao leitor.
    Entendimento do texto:
    O texto trata de dois fenômenos naturais- inundação e fogaréu – que aconteceram em Veneza, cidade da Itália, e Austrália respectivamente e de opiniões das autoridades de cada região citada acerca dos desastres ambientais. Ao longo do texto, a autora descreve a situação de cada região, expõe o contraste de postura entre o prefeito italiano e o vice-premiê, o que ela chama de “ambientalistas" e “negacionistas" diante das catástrofes e, sobretudo, imprime opinião ao expressar os relatos das tragédias, como podemos notar na expressão “um horror" na última linha do primeiro parágrafo.

    Feita a análise, podemos identificar, agora, o posicionamento da autora em relação ao tema.
    A) mostra distanciamento, vendo os fenômenos como decorrentes de mudanças climáticas.
    ERRADO – A autora não se distancia dos fatos, posiciona-se estarrecida diante das tragédias.
    B) toma partido acerca das reações dos governantes citados, vendo, em ambos, reações coerentes. ERRADO – Ela não toma partido acerca do posicionamento dos governantes, mas conclui que o italiano tem vertente ambientalista enquanto o australiano de negacionista diante das catástrofes. Assim, concluímos que ela não identifica todas as reações como coerentes.
    C) sugere que nada do que venha a ser feito poderá evitar a repetição dessas catástrofes.
    ERRADO- Não há esta sugestão uma vez que o aquecimento global pode ser contido se as orientações do Acordo de Paris de 2015 forem seguidas.
    D) expressa atitude de reação, classificando os efeitos da inundação como “Um horror."
    GABARITO - Ao escrever “Um horror." , a autora deixa claro que ficou estarrecida diante dos relatos das consequências da inundação.
    E) deixa explícito que sua avaliação dos eventos não mudará a atitude dos representantes dos países envolvidos.
    ERRADO- Ela não explicita posicionamento avaliativo na mudança de postura dos representantes. Evidencia-os e os caracteriza apenas.
    GABARITO: D
  • Analisando as alternativas

    A)mostra distanciamento, vendo os fenômenos como decorrentes de mudanças climáticas.

    Errada. A autora do texto está muito próxima do que está acontecendo.

    B)toma partido acerca das reações dos governantes citados, vendo, em ambos, reações coerentes

    Errada. Pelo contrário há incoerências , pois um vê o fato como algo catastrófico e o outro como algo natural

    C)sugere que nada do que venha a ser feito poderá evitar a repetição dessas catástrofes

    Errada. Os fenômenos podem ser evitados

    D)expressa atitude de reação, classificando os efeitos da inundação como “Um horror.”

    Correta. Um horror. Linha 5. Expressa a reação da autora devido a fatalidade ocorrida no local.

    E)deixa explícito que sua avaliação dos eventos não mudará a atitude dos representantes dos países envolvidos.

    Errada. Um representante está preocupado e o outro não.

    Quantas horas estudar para Concursos ?

    https://youtu.be/3uTl3z5Tfnc

  • Essa a resposta está na própria pergunta, como diz o professor Pablo Jamilk o que é cobrado de língua portuguesa numa prova de concurso é relativamente simples, para aprender português é preciso de base e treino !

  • O GABARITO É: D

    Porém, achei tão bobo que tive que voltar ao texto e relê-lo pra confirmar.

    Poderiam ter formulado algo mais elaborado para se equiparar ao nível do texto.


ID
3419518
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida de acordo com a norma-padrão de concordância verbal e nominal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Com as expressões que indicam percentagens o verbo pode ficar no plural ou no singular, conforme o caso, já que a concordância pode ser feita com o número percentual ou com o substantivo a que ele se refere.

    fonte: https://www.tjsc.jus.br/web/servidor/dicas-de-portugues/-/asset_publisher/0rjJEBzj2Oes/content/como-concordar-frases-com-percentual-ou-porcentual-?inheritRedirect=false

  • Assertiva b

    85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

  • Com as expressões que indicam percentagens o verbo pode ficar no plural ou no singular.

  • A) ERRADO - 1 metro e meio foram o tamanho ...

    correção: 1 metro e meio foi o tamanho ...

    acredito que aqui entra a regra da concordância com o nº decimal "1,5 metro" -> a palavra que vem depois (milhão, bilhão, metro, quilômetro, etc.) concorda com o algarismo que antecede a vírgula. Se fosse 2,5 seria milhões pois concordaria com o 2.

    B) CORRETO - 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    Com porcentagem, o verbo e a concordância podem concordar com a porcentagem ou com o complemento. No caso da questão, está concordando com os 85%, a frase estaria correta, também, se concordasse com o complemento "85% da cidade de Veneza foi invadida pela água".

    C) ERRADO - Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atual.

    correção: Já se registraram cheias em Veneza, ainda maiores do que a atual.

    D) ERRADO -Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano.

    A questão estaria correta se "recursos" não estivesse com artigo. Porém, com a inclusão do artigo faz com que o verbo e o complemento concorde com ele.

    correção: Segundo o prefeito de Veneza, os recursos do governo italiano serão necessários.

    E) ERRADO - Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo.

    correção: Perto de 1000 quilômetros de área florestal foram destruídos pelo fogo. (verbo concorda com o numeral)

    Gabarito ( B )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • Importantes observações..

    A) 1 metro e meio foram o tamanho das ondas.

    ☛Regra básica...Sujeito concordando com verbo

    Qual foi o tamanho das ondas?

    - 1 metro e meio ...

    B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    ☛Guarde no coração!

    A partir de 2% coloque no plural.

    1% veio ao colégio.

    1% dos alunos veio/vieram ao colégio.

    2% faltaram ao evento.

    2% do colegiado veio/vieram ao evento.

    C) Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atua

    ☛O que já foi registrado?

    Cheias foram registradas..

    D) Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano.

    O que vai ser necessário?

    Os recursos serão necessários..

    E) 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo.

    ☛1000 quilômetros Foram destruídos pelo fogo.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • CREIO QUE, NA LETRA "A", O NÚCLEO DO SUJEITO SEJA TAMANHO.

    ORDEM DIRETA - O TAMANHO DAS ONDAS FOI DE UM METRO E MEIO.

  • ATENÇÃO PARA NÃO CONFUNDIR:

    01) Sujeito formado por expressão de quantidade aproximada (perto de, cerca de, mais de, ...) concorda com o numeral.

    Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo. (CORRETO: foram)

    02) Sujeito formado por expressão partitiva (a maioria de, a maior parte de, grande parte de) concorda com a expressão partitiva ou determinante plural.

    Grande parte dos eleitores não compareceu / compareceram.

  • Para resolver esta questão, é preciso uma observância dos conceitos de concordância verbal assim como da concordância nominal da norma padrão da Língua Portuguesa. A concordância verbal observa o vínculo estabelecido entre verbo e sujeito. O verbo deve concordar em número e pessoa com o sujeito. Já a concordância nominal é a adequada variação de número e gênero dos determinantes com o substantivo. Vamos analisar agora as alternativas com base nos critérios defendidos pela gramática tradicional a fim de identificar a correta concordância estabelecida. 

    A) 1 metro e meio foram o tamanho das ondas.
    ERRADO – O verbo deve estabelecer concordância com o núcleo do sujeito. Note que o núcleo é o numeral UM. Aqui, vale lembra esta dica muito importante de concordância: Até UM, a concordância é feita no singular, no entanto, se o sujeito for formado pelo numeral DOIS ou mais, a concordância é feita no plural. Portanto, o verbo deveria estar no singular.
    B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.
    GABARITO – Sempre que o sujeito for formado por número percentual acompanhado de termo especificador, o verbo poderá concordar com a porcentagem ou com o termo especificador indiferentemente. Portanto, nesta construção, a concordância está correta, pois o verbo concorda com a porcentagem 85% que demanda a variação plural.
    C) Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atual.
    ERRADO- Note que o verbo REGISTRAR está na voz passiva sintética (registrou-se). Isso significa que CHEIAS EM VENEZA é o sujeito da construção, não é objeto direto. Portanto, se o sujeito está no plural, o verbo deveria estar também no plural. A forma correta é: JÁ SE REGISTRARAM CHEIAS EM VENEZA...
    D) Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano.
    ERRADO- Observe que há duas incoerências gramaticais pertinentes à concordância. Veja que o sujeito da construção é a expressão OS RECURSOS, que está no plural, o que obriga o verbo SER a ficar no PLURAL e não no singular como está na frase. Além disso, o predicativo do sujeito NECESSÁRIO deve concordar em gênero e número com um sujeito acompanhado de determinante linguístico, que, neste caso, é o artigo OS. Portanto, o predicativo do sujeito deveria estar no masculino plural concordando com o determinante do sujeito.
    E) Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo.
    ERRADO – Sempre que o sujeito for formado pela expressão PERTO DE acompanhada de numeral, o verbo concordará com o numeral. Vale lembrar a seguinte dica: Até 1 – Singular. 2 ou mais – Plural. Portanto, o verbo deveria estar no plural concordando com a expressão numérica exposta no sujeito. GABARITO: B
  • gabarito b

    Porcentagem (maior que 1%)

    Sempre terá a opção de ser plural, pois o verbo irá concordar com o percentual.

    Se houver complemento substantivo no plural, obrigatoriamente o verbo vai para o plural: ex 85% das pessoas querem.

    Se houver complemento substantivo no singular, haverá escolha de manter o verbo no singular, concordando com ele, ex: 85% do povo quer (singular concordando com povo)

  • Sempre que o sujeito for formado por número percentual acompanhado de termo especificador, o verbo poderá concordar com a porcentagem ou com o termo especificador indiferentemente. Portanto, nesta construção, a concordância está correta, pois o verbo concorda com a porcentagem 85% que demanda a variação plural.

  • 4) Expressões de núcleo partitivos, aproximativos, percentuais e coletivos podem concordar tanto com esse núcleo quanto com o núcleo das expressões que as especificam (seus determinantes):

    -Um bando de vadios ASSALTOU a loja – concordando o verbo com o núcleo BANDO.

    -Um bando de vadios ASSALTARAM a loja – concordando o verbo com o núcleo da expressão especificadora (determinante) VADIOS.

    -68% da população ESTUDA em escola pública – concordância do verbo com população.

    -68% da população ESTUDAM em escola pública – concordância do verbo com 68%.

    Autor: Fabiana dos Anjos, Doutora em Letras pela UERJ, Mestra em Letras pela UERJ e Professora de Português do Colégio Pedro II (RJ), de Português, Literatura

  • B

    ERREI. ESSA EU NÃO SABIA:

    ''B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    ☛Guarde no coração!

    A partir de 2% coloque no plural.''

  • @Rafaela , Vou guardar com certeza.
  • Porque a forma correta não é "invadida" ?

    Não foi A cidade de veneza invadidA ?

  • Se tem numeral no Sujeito, o verbo concordará com ele. 85% da cidade foram invadidos pela agua. Quem foram/foi invadido pela agua? 85% da cidade. Quando o dito numeral foi maior ou igual a 2 o verbo deve ir ao plural.

  • A) 1 metro e meio foram o tamanho das ondas. [Incorreto, pois o verbo "ser" (foram) deveria concordar com o numeral inteiro (1).]

    B) 85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água. [CORRETO. O verbo "ser" concordando com o numeral percentual. Seria correta, também, a concordância com o termo especificador. Nesse caso, o verbo ira para o singular: foi.] Gabarito.

    C) Já se registrou cheias em Veneza, ainda maior do que a atual. [Incorreta. O verbo "registra" deve ir para o plural "registraram" para concordar com "cheias em Veneza". Cheias em Veneza foram registradas.]

    D) Segundo o prefeito de Veneza, será necessário os recursos do governo italiano. [Incorreta. O correto seria: serão necessários os recursos...]

    E) Perto de 1000 quilômetros de área florestal foi destruído pelo fogo. [Incorreta, pois nesse contexto de sujeito indicando quantidade aproximada a locação verbal deveria ir para o plural para concordar com o numeral. O correto seria: "foram destruídos"]

  • Entendo que a questão cabe recurso, pois o enunciado fala em Regência verbal e nominal.

    85% da cidade de Veneza foram invadidos pela água.

    No caso seria 85% da cidade de veneza foram invadidas pela água. palavra feminina.


ID
3419521
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

As expressões – materializaram e notabilizada –, destacadas no primeiro parágrafo, têm como sinônimos adequados ao contexto, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Os fatos foram opostos ? inundação e fogaréu ?, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe ?ambientalistas? a ?negacionistas? quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. 

    ? O verbo "materializaram" significa tomar uma consistência, uma natureza material; transformar(-se) numa realidade; concretizar(-se), corporificar algo; "notabilizada" é o mesmo que algo se tornou notável, célebre.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva D

     materializaram e notabilizada

     materializaram  Expressa o sentido de " corporificaram "

  • Cabe lembrar, para que resolvamos com precisão esta questão, que a sinonímia pertence às definições semânticas da Língua Portuguesa. A semântica investiga a significação das palavras em contextos ou isoladas. A sinonímia, que trabalha noções de significado e sentido das palavras, trata de palavras diferentes com sentidos aproximados ou iguais. Sabendo isso, podemos analisar a questão com base no contexto, que é a exigência do enunciado. Analisemos, pois, os fragmentos que contêm os vocábulos em destaque no enunciado.

    Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália MATERIALIZARAM o embate que contrapõe “ambientalistas" a “negacionistas" quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta.
    Observe que a palavra em destaque foi utilizada no sentido de TRANSFORMAR ALGO EM CONCRETO.
    Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, NOTABILIZADA por seus canais.
    Observe que o vocábulo em destaque, no contexto, significa TORNAR NOTÁVEL, CÉLEBRE.

    Assim, vamos às alternativas.
    A) reuniram e afamada.
    ERRADO: o vocábulo reunir possui sentido diferente de transformar algo em concreto. Afamada é adquirir fama.
    B) assumiram e ilustre.
    ERRADO: o vocábulo assumir possui sentido diferente de transformar algo em concreto. Ilustre é célebre.
    C) esclareceram e consagrada.
    ERRADO: o vocábulo esclarecer possui sentido diferente de transformar algo em concreto. Consagrada é aprovada.
    D) corporificaram e célebre.
    GABARITO: CORPORIFICAR possui o mesmo sentido de NOTABILIZAR no contexto. Os dois vocábulos significam TRANSFORMAR ALGO EM CONCRETO. E NOTABILIZAR possui o mesmo sentido de CÉLEBRE.
    E) delimitaram e cercada.
    ERRADO: o vocábulo delimitar possui sentido diferente de transformar algo em concreto e cercada significa ser rodeado.

    GABARITO: D

ID
3419524
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

     Leia o texto, para responder à questão.


    Os fatos foram opostos – inundação e fogaréu –, e a reação a eles também. Em uma mesma semana, a cidade italiana de Veneza e a costa leste da Austrália materializaram o embate que contrapõe “ambientalistas” a “negacionistas” quando o assunto são as mudanças climáticas que afetam o planeta. Na quarta-feira 13, o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro, declarou estado de emergência na extraordinariamente bela capital da região do Vêneto, no norte da Itália, notabilizada por seus canais. Motivo: a maior cheia já registrada nos últimos cinquenta anos. O nível da água se elevou tanto que agravou a degradação de construções históricas – e, pior, fez duas vítimas logo nos primeiros dias, mortas em suas casas. As águas subiram quase 2 metros, e ondas de mais de 1 metro e meio atingiram cerca de 85% da cidade. Um horror.

      “Pedimos ao governo que nos ajude. O custo será alto. Esse é o resultado da mudança climática”, escreveu o prefeito nas redes sociais. Um relatório de 2017 de uma Agência Nacional italiana advertiu que a cidade dos canais ficará submersa até o final deste século se o aquecimento global não for contido por medidas como as previstas no Acordo de Paris de 2015.

      Mas, se em Veneza o Poder Executivo reconheceu publicamente que as inundações decorriam do peso da interferência humana no clima da Terra, a 16000 quilômetros de lá, outra catástrofe para o meio ambiente foi definida como “natural” – apesar de seu inédito impacto. O fogo começou a destruir a mata costeira em regiões muito próximas a Sidney. As labaredas devastaram cerca de 1000 quilômetros de área florestal, provocando a morte de pessoas e de animais únicos da fauna do país. Encarando tudo como fenômeno da natureza, o vice-premiê australiano chamou de “lunáticos” os que acreditam no aquecimento global.

                             (Sabrina Brito, Entre a água e o fogo. Veja, 20.11.2019. Adaptado)

Assinale a alternativa redigida segundo a norma-padrão de emprego de pronomes e do sinal indicativo de crase.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     a) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país ? correto, um apelo a algo (=preposição "a") + artigo definido "as" que acompanha o substantivo feminino "autoridades" (=crase).
     b) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais ? atingiu alguma coisa (=verbo transitivo direto, o correto é somente o uso do artigo definido "a").
     c) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada? ? crase incorreta antes de verbo.
     d) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis ? nenhum termo está regendo o uso da preposição, logo, o correto é somente o uso do artigo definido "a" (=a qual).
     e) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália ? estimar alguma coisa (=verbo transitivo direto, o correto é somente o uso do artigo definido "a").

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país.

  • Dicas rápidas..

    I) Substitua o termo feminino pelo masculino..se aparecer "ao" =Crase.

    a) apelo às autoridades do país.

    Apelo aos moradores..

    b) O fogo que atingiu à Austrália.

    O fogo que atingiu o Japão.

    c) partir é verbo, o correto é “a partir .

    d) Sem preservar a natureza, à qual.

    Seguindo o mesmo raciocínio..

    Sem preservar O Ambiente , o qual.

    e) Não é possível estimar à tragédia

    Não é possível estimar o desastre.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país.

    B) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais.

    C) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada?

    D) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis.

    E) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália.

  •  CRASE PROIBIDA:

    1° Diante de nomes masculino:

    Ela adora andar a cavalo.

    Observação: Quando implícita a locução "à moda/maneira de", a crase é usada.

    Fez gol à Pele. (á moda de Pele)

    2° Diante de verbos:

    Não estou apto a discutir.

    3° Antes de pronomes pessoas e tratamento:

    Todos se dirigiram a ela.

    Dirigi-me a Vossa Excelência.

    Observação: Exceções para o pronome de tratamento: dona, senhora, senhorita.

    4° Relação a tempo futuro ou distância:

    Sairá daqui a pouco.

    Estou a 1 metro de distância.

    Observação: "a distancia" só é craseada quando especificada.

    Ex.: Estamos à distancia de 200 metros do palco.

    5° Palavras repetidas:

    Ficou cara a cara com o ladrão.

    6° Antes de pronomes indefinidos e demonstrativos:

    Refiro-me a isto.

    Obrigada a todos.

  • PERGUNTE AO VERBO !!!

    Dica:

    Ele foi atingido ou afetado diretamente pelo verbo (Sujeito) ou é apenas uma loucão adverbial (termos de acessórios na frase)

    A) Fez um apelo às Autoridade

    Fez um apelo A quem ? Às Autoridades (objeto indireto)

    Logo temos uma preposição + artigo feminino = (à)

    B) O fogo que atingiu a Austrália

    O fogo atingiu quem ? A Austrália (Objeto direto)

    Logo só temos o artigo feminino

    C) Nunca tem crase antes de verbo, não tem nem sentido pq não rege artigo feminino

    Pra saber se tem artigo ou não, use este macete:

    A partir estava bonito (N tem sentido)

    A sorrir estava bonito (N tem sentido)

    A andar estava bonito (N tem sentido)

    D) Mesmo raciocínio da alternativa C

    E) Estimar o que ? a tragédia

    Logo, temos só o artigo feminino

    É importante conhecermos regência e consequentemente Crase, pq se a gente não coloca a preposição pode alterar o sentido da frase:

    Cheirava a gasolina

    (Cheirava o que?) A gasolina

    Ele inalava gasolina

    Cheirava à gasolina

    (Cheirava a que ? À gasolina

    Tinha cheiro de gasolina

  • É necessário relembrar, para resolver com propriedade esta questão, o conceito de crase na Língua Portuguesa bem como o uso dos pronomes.
    A crase é a fusão de sons iguais em Português. Por isso, aprendemos que, sempre que houver a regência da preposição A e logo após vier o artigo A, haverá a crase.
    Exemplo: Refiro-me A A menina.
    Note que o verbo regeu a preposição A e o substantivo feminino está acompanhado do artigo feminino definido A. Isso causa um choque fonético, pois o som é idêntico. Para que evitemos esse choque, devemos fundir os dois sons. Essa fusão é chamada de CRASE.

    Fusão: Refiro-me À menina.

    Mas devemos nos atentar a três critérios importantes em nossa Língua.
    1º - O acento que marca a fusão não é crase. É ACENTO GRAVE.
    2º - Para haver crase, necessariamente deve haver a regência da preposição A.
    3º - A crase não é apenas a fusão de preposição A e o artigo definido A. É a fusão de sons iguais. Por essa razão, sempre que houver a regência da preposição A e logo em seguida vier o pronome demonstrativo AQUELE, AQUELA, AQUILO ou A, haverá crase.
    Exemplo: Dei flores A Aquele rapaz.
    Veja que a preposição foi regida pelo verbo DAR e logo após há o pronome demonstrativo AQUELE. Essa junção fonética gera o choque de sons iguais. A fim de que isso não ocorra, haverá crase no pronome demonstrativo.
    Dei flores ÀQUELE rapaz.

    Os pronomes, em Português, têm por função substituir ou acompanhar um substantivo. Portanto, dividem-se, basicamente, em dois aspectos:
    PRONOME SUBSTANTIVO – Substitui um substantivo.
    EU sou hiperativa.
    Observe que o pronome pessoal do caso reto EU está substituindo o meu nome. Logo, ele é classificado como PRONOME PESSOAL DO CASO RETO SUBSTANTIVO.

    PRONOME ADJETIVO – Acompanha um substantivo. Leia ESTE livro.
    Veja que o pronome demonstrativo ESTE está acompanhando o substantivo livro. Logo, ele é classificado como PRONOME DEMONSTRATIVO MASCULINO SINGULAR ADJETIVO.

    Além dessas classificações, cada grupo de pronomes tem suas especificidades. Veremos nas alternativas da questão.
    Relembrando esses conceitos, conseguiremos analisar as alternativas com base na exigência do enunciado. O enunciado requer do candidato a alternativa que confere correção no emprego de pronomes e a crase. Portanto, deveremos nos ater a isso para identificar a alternativa correta.

    A) O prefeito de Veneza, cujas ruas e praças estão alagadas, fez um apelo às autoridades do país. GABARITO – O pronome relativo CUJO foi utilizado de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa. Ao utilizar esse relativo, devemos nos atentar aos seguintes quesitos: - PRONOME RELATIVO CUJO FICA ENTRE PALAVRAS DE VALOR SUBSTANTIVO; - PRONOME RELATIVO CUJO CONCORDA EM GÊNERO E NÚMERO COM O TERMO CONSEQUENTE; - PRONOME RELATIVO CUJO NÃO ADMITE ARTIGO (POR ESSA RAZÃO, JAMAIS HAVERÁ CRASE DIANTE DESSE PRONOME); - PRONOME RELATIVO CUJO SÓ PODE SER UTILIZADO PARA EXPRESSAR IDEIA DE POSSE. Além disso, precisamos nos atentar também ao conteúdo de crase expresso na alternativa. Veja que o substantivo abstrato APELO rege a preposição A e após há um substantivo feminino plural acompanhado do artigo AS.
    ...um apelo A AS autoridades.
    Viram que haverá choque fonético? Para evitar o choque, temos, obrigatoriamente, a crase.
    ... um apelo ÀS autoridades.

    B) O fogo que atingiu à Austrália é atribuído à fenômenos naturais.
    ERRADO- Em “Atribuído à fenômenos naturais." , ocorre o uso indevido do acento grave, pois houve a regência da preposição A, mas o termo que segue – FENÔMENOS- é masculino. Portanto, não pode haver crase.
    C) À partir de quando o homem aprenderá a respeitar espécies que a sobrevivência está ameaçada? ERRADO – Diante de verbo não pode haver crase.
    D) Sem preservar a natureza, à qual é garantia de sua sobrevivência, o homem passará à viver dias terríveis.
    ERRADO – Em A QUAL só poderia haver crase se fosse regida uma preposição. Não há esta regência e esse pronome relativo exerce a função sintática de sujeito na construção, ou seja, jamais poderia vir com o acento grave. Além disso, Diante de verbo não pode haver crase.
    E) Não é possível estimar à tragédia causada pelo fogo cujo consumiu milhares de árvores na Austrália.
    ERRADO – Não houve regência da preposição A, portanto não pode haver crase em “A TRAGÉDIA", pois só há artigo, Além disso, note que o pronome relativo CUJO foi utilizado de maneira incorreta, uma vez que ele só pode ser utilizado entre palavras substantivas e, nesta alternativa, está entre substantivo e verbo.
    GABARITO: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    Principais casos em que não ocorre a crase:

    * Antes de palavra masculina

    * Em locução feminina que indique instrumento (ex: Ela escreveu o texto a caneta)

    * Antes de verbo

    * Entre palavras repetidas que formem uma expressão (ex: cara a cara)

    * Antes de artigo indefinido

    * Quando o A estiver no singular e a palavra posterior estiver no plural

    * Antes dos seguintes pronomes: 

       a) De tratamento (exceções: senhora, senhorita, dona e madame)

       b) Relativos (exceção: à qual, às quais)

       c) Indefinidos (exceção: outra(as))

       d) Demonstrativos (exceções: àquele, àquela, àquilo)

       e) Pessoais

    FONTE: QC

  • GABARITO: LETRA A

    ✘Não ocorre crase:

    ✦Diante de palavras masculinas:

    ▶Ex: Escrita a lápis.

    •Exceção: quando se subentende: à moda de, à maneira de, faculdade, universidade, empresa, companhia.

    ✦Diante de verbos:

    ▶Ex: Eu comecei a cantar.

     

    ✦Diante do artigo indefinido "Uma":

    ▶Ex: Fui a uma festa incrível.

    ✦Diante do pronome pessoal, incluindo os de tratamento:

    ▶Ex: Disse tudo a ela.

       Pedimos a vossa excelência que nos ouça.

    ✦Diante de nome de lugar que não admite artigo:

    ▶Ex: Vamos a Portugal.

    ✦Diante de pronomes:

    •Demonstrativos (com exceção de "a, aquele, aquela, etc):

    ▶Ex: Refiro-me a isso.

    •Indefinidos:

    ▶Ex: Você se refere a algum de nós?

    •Relativos (com exceção de" a qual, as quais").

    ▶Ex: A pessoa a quem comunicamos o fato está aqui.

    •Interrogativos:

    ▶Ex: Isso interessa a quantas pessoas?

    ✦Diante de numerais cardinais (com exceção das indicações de horas):

    ▶Ex: Lombada a 100 metros.

       Ficamos a duas quadras daqui.

    ✦Em expressões com palavras repetidas:

    ▶Ex: Gota a gota. Face a face.

    ✦Diante da palavra "casa" quando desacompanhada de determinantes (e se referir a própria casa de quem fala) :

    ▶Ex: Volto a casa cedo hoje.

    ✦Antes de substantivos femininos no plural:

    ▶Ex: Entreguei livros a alunas do primeiro ano.

    ✦Antes de substantivo indicativo de instrumento:

    ▶Ex: Gosto de escrever a caneta.

    ✦Antes de Nossa Senhora e nomes de santas:

    ▶Ex: Suplicava a Nossa Senhora e a santa Clara.

    ✦Depois de preposições:

    ▶Ex: Após as aulas.

    ✦Antes da palavra terra quando se opõe a bordo:

    ▶Ex: Assim que desembarcaram, desceram a terra.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.

  • GABARITO: LETRA A

    ☸É facultativo o uso da Crase:

    ☉Diante de pronome possessivo.

    ↪Ex: Assistirei à sua apresentação.

           Assistirei a sua apresentação.

    ☉Diante de nomes próprios de pessoas do sexo feminino, quando não se costuma usar artigo não ocorre crase.

    ↪Ex: Esse vestido é de Maria.

          Entregue-o a Maria.

    - Quando há intimidade entre as pessoas e costuma-se usar artigo, há crase.

    ↪Ex: Esse vestido é da Maria.

          Entregue-o à Maria.

    ⇛ Meu resumo do Livro: Gramática - Ernani & Floriana.

  • GABARITO: LETRA A

    ⇉ Há crase:

    ☛ Diante de palavra feminina que venha acompanhada de artigo, desde que o termo regente exija a preposição a:

    ☑ Ex: O juiz pronunciou-se favoravelmente à ré.

    ☛ Na indicação de horas:

    ☑ Ex: Combinamos de nos encontrar às seis horas.

    ☛ Diante de nomes masculinos, apenas nos casos em que é possível subentender-se palavra como moda ou maneira:

    ☑ Ex: Desenvolveu um modo de pintar à Van Gogh. (À maneira de Van Gogh).

           Apresenta programas à Chacrinha. (À moda do Chacrinha).

    ☛ Diante de nomes de lugares que geralmente não admitem artigo, quando apresentarem um elemento que os caracterize ou qualifique:

    ☑ Ex: Vou à famosa Roma.

           Finalmente chegamos à encantadora Ouro Preto.

    ☛ Diante da palavra “casa”, quando determinada:

    ☑ Ex: Você vai comigo à casa deles / dos meus amigos?

    Há crase nas locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas a partir de palavras femininas, pois, nesses casos, estaremos diante da sequência constituída de preposição + artigo feminino.

    Locuções adverbiais: Às vezes, à noite, à tarde, às claras, à meia-noite, às três horas.

    Locuções prepositivas: À frente de, à beira de, à exceção de.

    Locuções conjuntivas: À proporção que, à medida que.

    ⇛Meus resumos dos Livros: Gramática - Ernani & Floriana / Gramática - Texto: Análise e Construção de Sentido.


ID
3419527
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com R$ 120,00 é possível comprar 6 pastas, a R$ 4,00 a unidade, e 8 cadernos iguais, não restando troco algum. O maior número de pastas que podem ser compradas com o mesmo valor pago na compra de um caderno é

Alternativas
Comentários
  • 6 pastas × 4 reais= 24 reais

    120 - 24 = 96 reais

    96 reais ÷ 8 cadernos= 12 reais cada caderno

    Com 12 reais é possível comprar 3 pastas--> 12 ÷4 = 3 pastas

  • A equação é:

    120 = (6.4) + (8.x)

    Traduzindo:

    120 reais é igual a 6 pastas no valor de 4 reais cada mais 8 cadernos no valor de x reais cada.

    Calculando a equação passo a passo:

    120 = 24 + 8x

    120 - 24 = 8x

    96 = 8x

    96/8 = x

    x = 12

    ATENÇÃO!!! R$ 12,00 é o valor de cada caderno, mas não é isso que o problema quer!!!

    O problema quer saber quantas pastas dá para comprar com o valor de 1 caderno.

    Logo:

    caderno = R$ 12,00 cada

    pasta = R$ 4,00 cada

    12/4 = 3 pastas.

    GABARITO.: A

  • Vídeo com a resolução dessa questão

    https://youtu.be/1GyB5bXVIA0

  • Com R$ 120,00 é possível comprar 6 pastas, a R$ 4,00 a unidade, e 8 cadernos iguais, não restando troco algum. O maior número de pastas que podem ser compradas com o mesmo valor pago na compra de um caderno é

    Total: 120 R$

    Pastas: 6 x 4= 24 R$

    Restando = 120-24= 96

    Cadernos: 96/8= 12 R$

    ATENÇÃO: A questão pede quantas pastas dá para comprar com o preço de um caderno!

    Unidade de caderno equivale 12 R$

    Pastas: 12/4= 3 Unidades

    GAB. A


ID
3419530
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma empresa trabalham 80 funcionários, dos quais 1/5 trabalha no setor administrativo. Entre os funcionários restantes, 7/8 trabalham no setor operacional e os demais na manutenção. Em relação ao número total de funcionários que trabalha nessa empresa, aqueles que trabalham na manutenção correspondem a

Alternativas
Comentários
  • 80 funcionários

    1/5 setor administrativo

    4/5(restante) * 7/8 = 28/40 = 14/20 = 7/10 setor operacional

    7/10 + 1/5  =  (7+2)/10 = 9/10

    1/10 manutenção

  • Total = 80

    A = 16

    O = 56

    M = 8

    Ele quer saber o valor da manutenção sobre o total.

    8/80 simplificando fica 1/10

  • 1/5 de 80= 16 trabalham no setor administrativo

    80- 16= 64 funcionários restantes

    7/8 de 64= 56 trabalham no setor operacional

    64-56= 8 funcionários trabalham na manutenção

    8/80 ÷8 (simplificando) = 1/10

  • Vídeo com resolução da questão pessoal.

    https://youtu.be/qdj0VYbfeSU

  • Em uma empresa trabalham 80 funcionários, dos quais 1/5 trabalha no setor administrativo. Entre os funcionários restantes, 7/8 trabalham no setor operacional e os demais na manutenção. Em relação ao número total de funcionários que trabalha nessa empresa, aqueles que trabalham na manutenção correspondem a

    Total: 80

    Setor Administrativo: 1/5.80= 16

    Restante: 80-16= 64

    Setor Operacional: 7/8.64= 56

    Restante: 64-56= 8

    Manutenção: 8

    Relação entre total e manutenção: 8/80 divide por 8= 1/10

    GAB. D

  • Como 1/5 trabalha no setor administrativo, logo resta 4/5 que trabalha nos demais setores(Operacional + Manutenção).

    Como 7/8 trabalham no setor operacional, logo resta 1/8 trabalha na manutenção.

    Assim, basta multiplicar 4/5*1/8=1/10.


ID
3419533
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa guardou em um vidro, somente moedas de R$ 1,00 e de R$ 0,50. Certo dia, ao contabilizar essas moedas, constatou que havia, no total, 84 moedas, e que a razão do número de moedas de R$ 1,00 para o número de moedas de R$ 0,50 era 5/7. As moedas de R$ 0,50, juntas, totalizavam o valor de

Alternativas
Comentários
  • Total de moedas = 84

    Moedas de R$ 1,00 ---- 5K

    Moedas de R$ 0,50 ---- 7K

    5K+7K = 84

    12K = 84

    K= 84/12

    K= 7

    7.7 = 49

    49/2 = R$ 24,50

    (no último passo, dividir por 2 é o mesmo que multiplicar por 0,5)

  • Método lúdico de fazer essa questão:

    A cada 5 de 1 real tinha 7 de 0,50. Sendo que no total existem 84 moedas

    5+7=12 --> 84/12= 7 . A partir disso existem ( 5x7= 35 moedas de 1 real) e ( 7x7= 49 moedas de 0,50)

    49/2 ou 49*0,5 = 24,50

  • Temos as quantidades de moedas, sendo:

    (x) de moedas 1,00 = x*1,00

    (y) moedas de 0,50 = y*0,50

    Então: y*0,50 = R$ ?

    Então:

    i) x + y = 84 (moedas)

    ii) x / y = 5/7 (moedas)

    Resolvendo o sisteminha (aplicando i em ii), obtemos a quantidade de moedas de valor correspondente a 0,50.

    x/y = 5/7

    (84-y) / y = 5/7

    5y = 588 - 7y

    12y = 588

    y = 49 (moedas de 0,50).

    Portanto:

    R$ = y * 0,50

    R$ = 49 * 0,50

    R$ = 24,50

    Gabarito: E


ID
3419539
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um rolo de fita adesiva tem 50 m de comprimento. Desse total, foram cortados 5 pedaços, cada um deles com 75 cm de comprimento, e 9 pedaços com 1,25 m cada um. O comprimento da fita, restante no rolo, é de

Alternativas
Comentários
  • Total da fita: 50m ou 5000cm

    5 pdç de 75 cm: 75 . 5 = 375cm

    9 pdç de 125cm: 125 . 9 = 1125cm

    5000cm - 1125cm - 375cm = 3500cm ou 35m (restantes)

    Gabarito ( C )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.


ID
3419542
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Determinado número de pastas precisa ser colocado em caixas, de modo que cada caixa fique com o mesmo número de pastas. O funcionário responsável pelo serviço percebeu que era possível colocar 20 pastas em cada uma das caixas disponíveis, e que, dessa forma, não ficaria pasta alguma de fora. Porém, como 3 das caixas disponíveis foram utilizadas para outro serviço, então, foram colocadas 25 pastas, em cada uma das caixas restantes, e, dessa forma, também, nenhuma pasta ficou fora das caixas. O número total de pastas era

Alternativas
Comentários
  • C = número de caixas

    20C=25(C-3)

    20C=25C-75

    25C-20C=75

    5C=75

    C=15

    O problema disse que eram 20 pastas em cada caixa, logo 20*15=300

    letra A

  • Vídeo com resolução dessa questão.

    https://youtu.be/JooDUQyAjk0

  • Temos:

    Total de caixas = Tp ; Caixa = C

    Logo:

    i) Tp = 20 x C --> (primeira situação)

    ii) Tp = 25 x (C-3) --> (segunda situação)

    Igualando-se os Tp de ambas as situações, obtemos o valor do número de caixas,

    Tp = Tp

    20 x C = 25 x (C-3)

    C = 15

    Portanto, basta substituir o valor de C em qualquer uma das equações ( i ou ii) e obteremos o total de pastas.

    Tp = 20 x C = 20 x 15 = 300

    ou

    Tp = 25 x (C-3) = 25 x 12 =300

    Gabarito: A

  • GABARITO: ALTERNATIVA A

    1º) Dados do enunciado:

    Cenário 1: Caixas (C) = X / Pastas (P) = 20X

    Cenário 2: Caixas (C) = (X-3) / Pastas (P) = 25 (X-3)

    2º) Agora, vamos substituir os valores:

    (P) = 25 (X-3)

    20X = 25 (X-3)

    X = 15

    3º) Calculando o número de pastas:

    (P) = 25 (X-3)

    (P) = 25(15-3)

    (P) = 300


ID
3419545
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um restaurante, há 40 mesas, algumas com 4 cadeiras e outras com 6 cadeiras, sendo que o número de mesas com 4 cadeiras supera o número de mesas com 6 cadeiras em 10 mesas. O número total de cadeiras de todas essas mesas juntas é

Alternativas
Comentários
  • Total: 40 mesas(diferença de 10 mesas = 25-15=10)

    25 mesas com 4 cadeiras e 15 mesas com 6 cadeiras

    25 * 4  = 100

    15 * 6  =  90

    100 + 90 = 190

  • Q = mesa com 4 cadeiras

    S = mesa com 6 cadeiras

    Q=S+10

    Q+S=40

    S+10+S=40

    2S=30

    S=15 e Q=25

    total de cadeiras: 15*6+25*4 = 90+100 = 190

    letra D


ID
3419557
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Determinado servidor público do Município de Valinhos requereu à Administração a concessão de licença para tratamento de saúde, pelo prazo de 60 dias, com base em atestado fornecido por um médico particular não credenciado pelo Município. Nessa hipótese, a Lei Municipal n° 2.018/1986 (Estatuto dos Servidores) estabelece que

Alternativas

ID
3419560
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No caso de penalidade a qualquer funcionário que se encontre afastado junto a outros órgãos ou entidades, as sanções disciplinares previstas na Lei Municipal n° 2.018/1986

Alternativas

ID
3419563
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Municipal n° 4.877/2013 (Lei da Criação do VALIPREV), independentemente de outros vínculos com o Município, considera-se segurado obrigatório do Regime Próprio de Previdência Social – RPPS do Município de Valinhos, dentre outros,

Alternativas

ID
3419566
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Segundo a Lei Municipal n° 4.877/2013 (Lei da Criação do VALIPREV), na hipótese de um servidor municipal vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social do Município de Valinhos, que esteja afastado do serviço por motivo de doença por mais de 2 (dois) anos, esse servidor

Alternativas

ID
3419569
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

No tocante ao salário-maternidade, a Lei Municipal n° 4.877/2013 (Lei da Criação do VALIPREV) estabelece que

Alternativas

ID
3419572
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Usando o Microsoft Windows 7, em sua configuração padrão, um usuário está editando uma frase no Wordpad e a formatou como negrito, sublinhado e itálico. Ao selecionar toda essa frase, pressionar as teclas CTRL+C, abrir o Bloco de Notas, em sua configuração original, e pressionar as teclas CTRL+V, assinale a alternativa que indica, corretamente, como estará formatada essa frase no Bloco de Notas.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva E

    Sem nenhuma das formatações de negrito, sublinhado e itálico.

    Toda a formatação parágrafo deve ser feita manualmente pelo usuário

    Formatação

  • No WordPad manteria a formatação.

  • Gabarito: Letra E!

  • O Bloco de Notas não tem tantas ferramentes de Formatação como o WordPad, por isso, ao transferir o texto para o Bloco de Notas fatalmente a Formatação não irá acompanhar.

    Gabarito: Letra E

  • Existem formatações no bloco de notas (as bem básicas), porém, ao efetuar essa cópia e cola, não serão mantidas as formatações originais do Word.

  • O sistema operacional Windows possui um conjunto de aplicativos disponíveis nativamente para a realização de atividades básicas de trabalho.
    São os acessórios do Windows.

    O WordPad é um acessório do Windows para arquivos de textos com formatação. Ele grava o arquivo no formato RTF (Rich Text Format).
    O Bloco de Notas trabalha com arquivos TXT de texto sem formatação.

    Ao copiar um texto formatado com negrito, sublinhado e itálico que estava no WordPad, uma cópia foi armazenada na Área de Transferência.
    A Área de Transferência é um espaço da memória RAM para armazenar temporariamente itens recortados ou copiados de um local, para serem colados em outro local.
    Ao colar o texto que estava na área de transferência no Bloco de Notas, os recursos de formatação serão descartados, mantendo apenas o texto sem formatação.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Wordpad extensão rtf com formatação

    Bloco de notas extensão txt sem formatação.

  • LETRA E

  • Detalhe:

    Formatações do Word Bloco de Notas (e vice-versa): Formatações são perdidas

  • Se fosse ao contrário, poderia manter as formatações feitas no WORDPAD

  • A formatação de um documento para o mesmo documento (no caso WordPad ou Word) ficaria normal.

    Façam o teste: Abram o Word (pelo pc ou celular) escrevam uma frase qualquer e formate-a. Depois copie essa frase, abra outro documento em branco do Word ou WordPad e cole-a.

    Verás que a formatação do documento anterior é mantida.

  • Pessoal alguém me ajude?? fiz o teste no Win 10 e sim colou a formatação Negrito e Itálico menos o sublinhado

  • bloco de notas = sem formatação

    wordpad= com formatação

    a questão pediu bloco de notas , a formatação é que foi feita no word pad

  • Lembrando que é possível fazer algumas formatações no Bloco de Notas, porém a formatação do texto será perdida ao colar no Word, por exemplo.

  • Gente, que pergunta maravilhosa!!

    TODO Ctrl+C vai para a "memória ram - área de transferência temporária"

    Mas como fica registrado, DEPENDE MUITO de O QUÊ você copiou, e de QUAL PROGRAMA você copiou, e AONDE vai colar!!

    Vamos aprofundar! (Vou tentar colocar tudo aqui para vcs!)

    (Estou usando o Windows 10 e Office 2016)

    1) Word - Para os demais

    2) Bloco de Notas - Para os demais

    3) WordPad - Para os demais

    4) Excel - Para os demais

    5) PowerPoint - Para os demais

  • (Estou usando o Windows 10 e Office 2016)

    1) Escreveu no Word: BOMDIA (Caixa alta, tudo junto, Sublinhado, Itálico, Negrito, Calibri, tam12)

    Selecionou

    tudo e Ctrl+C

    Ctrl+V:

     

    WordPad: FICA IGUAL DO WORD

     Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

     Excel: DEPENDE!

    a) Selecionou célula (com apenas 1 click) e fez Ctrl+V = FICA IGUAL

    b) Se - Selecionou a célula (e deu dois clicks = para escrever dentro da célula) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a célula selecionada)

     PowerPoint: DEPENDE!

    a) Não selecionou Caixa de Texto, apenas clicou no Slide para selecioná-lo, e fez Ctrl+V = MUDA APENAS TAMANHO DA FONTE – Demais fica igual

    b) Se, selecionou Caixa de Texto (para escrever dentro dela) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a Caixa de Texto)

    2) Escreveu no Bloco de Notas: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Arial, tam 14)

    Selecionou tudo e Ctrl+C

    Ctrl+V

    WordPad: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Word: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Excel: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Em ambas seleções de célula – Ficando a formatação anterior da célula)

    PowerPoint: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem - Em ambas seleções - Ficando a formatação padrão ou a da caixa de texto)

    MOTIVO: O bloco de notas é um programa que grava em .txt e portanto o conteúdo importa, mas a formatação não muito.

    3) Escreveu no WordPad: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Sublinhado, Vermelho, Times, tam 9)

    Selecionou tudo e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA IGUAL

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    Excel: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Em ambas seleções de célula – Ficando a formatação anterior da célula)

    PowerPoint: DEPENDE!

    a) Não selecionou Caixa de Texto, apenas clicou no Slide para selecioná-lo, e fez Ctrl+V = MUDA APENAS TAMANHO DA FONTE – Demais fica igual

    b) Se, selecionou Caixa de Texto (para escrever dentro dela) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a Caixa de Texto)

  • 4) Escreveu no Excel: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Sublinhado, Vermelho, Comic, tam 20)

    A) Selecionou O TEXTO DENTRO DA CÉLULA APENAS e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    WordPad: FICA IGUAL

    PowerPoint: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem - Em ambas seleções - Ficando a formatação padrão ou a da caixa de texto)

     

    B) Selecionou A CÉLULA e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA IGUAL (Sem a caixa da célula)

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    WordPad: FICA IGUAL (Sem a caixa da célula)

    PowerPoint: DEPENDE!

    a) Não selecionou Caixa de Texto, apenas clicou no Slide para selecioná-lo, e fez Ctrl+V = MUDA APENAS TAMANHO DA FONTE – Demais fica igual

    b) Se, selecionou Caixa de Texto (para escrever dentro dela) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a Caixa de Texto)

    5) Escreveu no PowerPoint: BOMDIA (Caixa alta, Negrito, Itálico, Sublinhado, Vermelho, Century, tam 40)

    A) Selecionou O TEXTO, DENTRO DA CAIXA DE TEXTO, APENAS e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: FICA SOMENTE CAIXA ALTA, NEGRITO, ITÁLICO, SUBLINHADO (demais, somem – Formatação que estiver anteriormente)

    Bloco de Notas: FICA SOMENTE CAIXA ALTA (demais, somem E MANTÉM O QUE ESTIVER SELECIONADO NA FORMATAÇÃO DO BLOCO DE NOTAS*)

    WordPad: FICA IGUAL

    Excel: DEPENDE!

    a)Selecionou célula (com apenas 1 click) e fez Ctrl+V = FICA IGUAL

    b) Se - Selecionou a célula (e deu dois clicks = para escrever dentro da célula) e fez Ctrl+V = COLA SOMENTE O TEXTO EM CAIXA ALTA (sem demais formatações, estas serão mantidas conforme o que já estava para a célula selecionada)

     

    B) Selecionou A CAIXA DE TEXTO e Ctrl+C

    Ctrl+V

    Word: COLA UMA CAIXA DE TEXTO IGUAL A DO POWERPOINT

    Bloco de Notas: NÃO COLA NADA – NÃO FUNCIONA

    WordPad: DA ESTRANHO! Ele cola uma caixa de texto, com a mesma formatação do PowerPoint, MAS que pode estar sobre uma formatação anterior de negrito, itálico, sublinhado, já selecionada no wordpad, mas que não agem sobre a caixa de texto. Ex: Se estiver selecionado sublinhado, a caixa de texto ficará sublinhada (?!).

    Excel: DEPENDE!

    a)Selecionou célula (com apenas 1 click) e fez Ctrl+V = FICA IGUAL (cola uma

    caixa de texto igual a do power point)

    b) Se - Selecionou a célula (e deu dois clicks = para escrever dentro da célula) e fez Ctrl+V = NÃO COLA NADA – NÃO FUNCIONA.

    PS:

    *BLOCO DE NOTAS: Ao selecionar a fonte, é para todo o texto do arquivo! (não dá para selecionar apenas uma parte ou palavra e mudar)

    No Excel:

    Ao copiar a célula individual, vai só o texto VISÍVEL (ou seja, não vai fórmula, se #ERRO, vai o texto “#ERRO”mesmo!), e some alinhamento.

    Ao copiar Mais de uma célula, vai o texto visível e a delimitação da célula.

  • WORDPAD = MANTÉM A FORMATAÇÃO

    BLOCO DE NOTAS = RETIRA A FORMATAÇÃO

  • Bloco de notas

    • txt
    • retira toda a formatação, exceto de fonte;
    • Barra de titulos: reduz o tamanho da janela/ botão fechar
    • Barra de menus: botão arquivo, editar, formatar, exibir, ajuda;
    • Barra de rolagem lateral

    #retafinalTJSP

  • WORDPAD = MANTÉM A FORMATAÇÃO; EXTENSÃO RTF

    BLOCO DE NOTAS = RETIRA A FORMATAÇÃO; EXTENSÃO TXT

  • Bloco de notas - retira toda a formatação (TXT)

    Wordpad - Mantem (RFT)


ID
3419584
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o uso do aplicativo Microsoft Outlook 2010, em sua configuração padrão, um usuário deseja enviar uma mensagem de correio eletrônico para 30 destinatários, mas quer evitar que qualquer um desses destinatários possa clicar em Responder para todos e, com isso, enviar respostas dessa mensagem original para qualquer um dos 30 destinatários originais. Para isso, esse usuário inicial precisa colocar todos os 30 destinatários

Alternativas
Comentários
  • (Q969135)No envio de e-mails é prática comum usar o campo Bcc ou Cco quando se deseja endereçá-lo, com o objetivo de:

    Ocultar a linha de destinatários.

    Para responder apenas ao remetente, selecione responder.

    Para responder ao remetente original e todos os outros destinatários em para e Cc linhas, selecione Responder a todos.

    Para enviar a mensagem para alguém não em para ou Cc linhas, selecione Encaminhar.

    https://support.office.com/pt-br/article/responder-ou-encaminhar-uma-mensagem-de-email-a843f8d3-01b0-48da-96f5-a71f70d0d7c8?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR

  • Assertiva b

    no campo Cco, apenas.

    Desta forma, os destinatários não enxergarão o(s) nome(s) da(s) pessoa(s) , ou endereço(s), que também receberão a mensagem.

  • GABARITO ALTERNATIVA B

    O campo Cco significa com cópia oculta. Os endereços de e-mail colocados nesse campo não serão visíveis para as outras pessoas.

    Boa aprovação!

  • CCo ou Bcc (Blind Carbon Copy): cópia oculta da mensagem. Os demais destinatários não sabem que esta pessoa recebeu a mensagem. É usado para esconder endereço de e-mail de um destinatário.

    GAB - B

  • Quando alguém está no CC e responde para todos quem está em CCO não recebe resposta.

    Quando Alguém está em CCO e responde para todos ..todos recebem resposta exceto quem também está no CCO.

    Fonte: Outras questões da Banca.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Essa é uma questão que exige do candidato o conhecimento acerca da utilização de correios eletrônicos, nesse caso, em especial, do Microsoft Outlook 2010.

    Nessa questão, o usuário pretende evitar transtornos caso os diversos destinatários, para os quais ele enviou a mensagem, começarem a responder a todos os demais destinatários e não apenas ao remetente. Tais transtornos, podem ser considerados como um incidente de segurança da informação já que haverá divulgação de emails já verificados. Além disso, uso excessivo dos servidores de correio eletrônico.

    Vamos entender algumas coisas sobre envio de correio eletrônico:

    Para: Cada destinatário listado nesse campo terá conhecimento dos demais destinatários nesse campo, assim como os do campo cópia carbono (cc). Logo, ao selecionarem o botão Responder a Todos, todos os destinatários, tanto do campo Para, assim como do campo Cópia Carbono, receberão a mensagem de resposta.

    Cópia Carbono (Cc): Assim como no campo Para, cada destinatário listado nesse campo terá conhecimento dos demais destinatários tanto do campo cópia carbono como do campo para. Logo, terá o mesmo problema do campo anterior.

    Cópia Carbono Oculta (Cco): Diferente dos outros dois campos citados anteriormente, cada destinatário inserido neste campo não terá ciência dos demais destinatários. Dessa forma, ao responderem uma mensagem clicando no botão Responder a Todos, a mensagem somente será recebida pelo remetente, destinatários listados nos campos Para e Cópia Carbono.

    Diante disso, vamos analisar as alternativas:

    A) no campo Cc, apenas. (Errado, pois todos os destinatários listados no campo Cc receberiam as mensagens.)

    B) no campo Cco, apenas.

    C) no campo Para, apenas, e escrever no campo Assunto a palavra Oculto. (Errado, pois todos os destinatários listados nos campos Para receberiam as mensagens.

    D) nos campos Para e Cco, ao mesmo tempo.  (Errado, pois todos os destinatários listados nos campos Para e Cc receberiam as mensagens.)

    E) nos campos Cc e Cco, ao mesmo tempo. (Errado, pois todos os destinatários listados no campo  Cc receberiam as mensagens. Não se poderia dizer isso dos listados no campo Cco, porém a alternativa já está comprometida por conta dos destinatários inseridos no campo Cc).

    Diante ao exposto, temos como correta a alternativa que insere todos os destinatários no campo Cco (Cópia Carbono Oculta) que, como o próprio nome diz, os destinatários são ocultos entre si, não tendo ciência dos demais destinatários inseridos nesse campo.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Macete: CCo não vê nem interage com CCo

  • Meus resumos:

    Caixa de entrada: Recebidos

    Rascunhos: Salvos e não enviados

    Itens enviados: Enviados

    Itens excluídos: Apagados

    Caixa de saída: Pendentes de envio (ainda serão enviados ao servidor)

    Lixo eletrônico: Spam

    Fonte: Questões resolvidas

  • LETRA B

  • muita questao repetida

  • A respostas do Matheus Oliveira ta errada

  • Aprendi que se fui colocado em anonimato (cco), e as demais pessoas não (cc, "Para"), a partir do momento que eu respondo para todos, saio do meu anonimato e ficam sabendo que recebi aquele email.

    No caso em questão, ninguém vai receber a resposta alem do remetente, pq nenhum sabe da existência do outro.

    Caso esteja errado, peço que me corrijam kkk


ID
3419593
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Questão sobre as duas demonstrações contábeis mais comuns em prova: Balanço Patrimonial (BP) e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).

    Conforme Montoto¹, o Balanço Patrimonial é um importante relatório da Contabilidade, porque apresenta o seu objeto, o Patrimônio. Esse relatório é um resumo dos saldos das contas patrimoniais. O Balanço Patrimonial, assim como os demais relatórios, tem como principal missão a de sintetizar em contas representativas a posição das contas do exercício findo e as mudanças patrimoniais que ocorreram em relação ao exercício anterior.

    Já a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) é construída a partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado e tem por objetivo apresentar o resultado econômico de um exercício social, isto é, o lucro ou prejuízo contábil do exercício. De forma geral, as contas de resultado são receitas, deduções de receitas, custos, despesas, impostos e participações sobre lucros.

    Feita essa revisão rápida, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, podemos resumir a estrutura da DRE de acordo com a Lei n. 6.404/76, dessa forma:




    Por isso o manual da FIPECAFI² assim dispõe:
    “A entidade deve apresentar todos os itens de receita e despesa realizados no período dentro da tradicional Demonstração do Resultado do Exercício. "

    B) Errado, as contas patrimoniais integram o BP. Enquanto que as contas de resultado integram a DRE.

    C) Errado, contas redutoras do ativo possuem natureza credora e, por isso, diminuem o saldo do ativo total. Reparem que a conta redutora ou retificadora terá sempre natureza oposta à do seu grupo patrimonial.
    Exemplos: Amortização Acumulada e Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa.

    D) Errado, para o encerramento das contas de resultado utilizam-se partidas dobradas. Conforme Montoto¹:

    "Os saldos das contas do Resultado utilizadas no DRE são fruto do encerramento das contas do Resultado no Razão contra a conta Resultado do Exercício. Esta conta é transitória e aberta apenas para apurar o Resultado do Exercício. Ela é apurada a crédito das contas de despesa e a débito das contas de receita. Ela própria é encerrada em contrapartida com a conta de Lucros Acumulados no PL. "  

    DICA: São raros os casos que ainda utilizamos o método da partida simples na contabilidade (apenas 1 só débito ou crédito). Mas o livro caixa é um exemplo.

    E) Errado, não possuem o mesmo fato gerador de reconhecimento. Receitas antecipadas são passivos e receita de vendas são receitas. Passivos e receitas possuem diferentes critérios de reconhecimento, detalhados no CPC 00R2.
    Um exemplo para ficar mais claro: o fato gerador do reconhecimento de receitas antecipadas poderia ser o recebimento antecipado do valor, pois nesse momento surgiu a obrigação de prestar o serviço ao cliente. Enquanto que na receita de vendas, poderia ser a entrega efetiva do produto ou serviço ao cliente, pois nesse momento surgiu a receita.

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • RECEITAS ANTECIPADAS (PASSIVO)

    Uma RECEITA recebida antecipadamente não é considerada uma RECEITA, mas, sim, uma DÍVIDA, porque não foi ganha. Dizemos que é uma receita a apropriar (a ganhar).

    Contabilidade geral e avançada - Eugênio Montoto 5° ED

  • A) Demonstração do Resultado do Exercício realiza a confrontação das receitas com as despesas do período. (GABARITO)

    B) As contas patrimoniais integram o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício e são encerradas ao fim de todo o exercício social. As contas patrimoniais integral o balanço patrimonial, e as contas de resultado fazem parte da DRE. As contas de resultado que são encerradas após a apuração.

    C) As contas redutoras de ativo possuem natureza devedora e, por isso, diminuem o saldo do ativo total. Possuem natureza credora.

    D) Para o encerramento das contas de resultado utilizam-se partidas simples ao invés de partidas dobradas. As contas são apuradas, encerradas e transferidas para a conta Lucros acumulados. Logo, há o uso das partidas dobradas.

    E) Receitas antecipadas e receitas de vendas possuem o mesmo fato gerador de reconhecimento e mensuração, ou seja, a entrega efetiva do produto ou serviço ao cliente. Receitas antecipadas é conta do passivo, receitas de vendas é conta de resultado.

    Em caso de erros, avisem-me.

    Bons estudos.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Correta. A Demonstração do Resultado do Exercício realiza a confrontação das receitas com as despesas do período. Se as receitas forem superiores às despesas o resultado será positivo (lucro). Por outro lado, se as receitas forem inferiores  às despesas o resultado será negativo (prejuízo).

    b) Incorreta. As contas patrimoniais integram o Balanço Patrimonial. As contas de resultado são evidenciadas na Demonstração de Resultado do Exercício e são encerradas ao fim de todo o exercício social.

    c) Incorreta. As contas redutoras de ativo possuem natureza credora e, por isso, diminuem o saldo do ativo total.

    d) Incorreta. Para o encerramento das contas de resultado utilizam-se as partidas dobradas. Para isso encerra-se a conta de resultado em contrapartida de uma conta de Apuração do Resultado do Exercício (ARE).

    e) Incorreta. Receitas antecipadas são contas patrimoniais e serão evidenciadas no Passivo Exigível. Tal procedimento é necessário pois as receitas de venda apenas são reconhecidas no resultado de acordo com o fato gerador, ou seja, a entrega efetiva do produto ou serviço ao cliente.


ID
3419596
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade comercial adquiriu 30 unidades de mercadoria para revenda pelo valor total de R$ 45.000,00. Sabe-se que sobre essa transação incidiram impostos recuperáveis cuja alíquota é de 15%. Baseado nesses dados, o custo unitário desse estoque é, aproximadamente, em R$:

Alternativas
Comentários
  • CPC 16

    Custo Unitário=VR de Compra*(1-Imposto Recuperável)/un.

    Custo Unitário=R$ 45.000*(1-0,15)/30=1.275

    Gab. C

  • ALTERNATIVA C

    30 unidades pelo valor total de R$ 45.000,00 faz com que cada uma tenha saído a R$1.500,00.

    Mas há impostos recuperáveis, que não vão para o estoque, na proporção de 15%.

    Então eu utilizei o reverso de 15%:

    0,85 x 1.500 = 1.275

  • R$ 45.000 x 15% = R$ 6.750 (impostos recuperáveis)

    R$ 45.000 - R$ 6.750 = R$ 38. 250 (valor total do estoque)

    R$ 38.250/30 = R$ 1.275 (valor unitário)

  • 45.000 * 15% = 6.750

    45.000-6.750=38.250

    38.250/30= 1.275

    OU

    Custo Unitário = Valor Revenda da Compra x (1- porcentagem do Imposto Recuperável)/unidade

    Custo Unitário = R$ 45.000 x (1-0,15)/30=1.275

  • Questão sobre mensuração de estoques, que responderemos com base no CPC 16(R1) – Estoques.

    Conforme o CPC 16, estoques compreendem bens adquiridos e destinados à venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda. Os estoques também compreendem produtos acabados e produtos em processo de produção pela entidade e incluem matérias-primas e materiais, aguardando utilização no processo de produção, tais como: componentes, embalagens e material de consumo.

    O valor de custo do estoque, conforme pedido na questão, deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Logo, precisamos conhecer a disposição do CPC 16:
    "O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços."

    Repare que impostos recuperáveis não entram no custo do estoque. Isso ocorre porque eles vão para contas no ativo de Impostos a Recuperar, pois são impostos que podem ser “recuperados" na venda da mercadoria, diminuindo o saldo da conta Impostos a Pagar – funciona como se fosse um “desconto" que a empresa poderá usar no futuro junto ao fisco.
    Por exemplo: Tenho R$ 10.000 de Impostos a Recuperar no Ativo (resultado da compra de mercadorias ao decorrer do exercício) e R$ 12.000 de Impostos a Recolher no Passivo (resultado das vendas de mercadorias). No momento da apuração do tributo ocorre o lançamento:
    D – Impostos a Recolher – 10.000
    C – Impostos a Recuperar – 10.000
    Veja que ocorre uma compensação, reduzindo a obrigação de Impostos a Recolher para R$ 2.000.

    Feita essa revisão, agora podemos voltar para os cálculos da questão:

    (1) Adquiriu o estoque por R$ 45.000
    (2) Impostos recuperáveis de 15% = R$ 6.750
    (3) Descontando o valor dos impostos recuperáveis do estoque: 45.000-6.750 = 38.250
    (4) Custo total do estoque é R$ 38.250
    (5) Calculando custo unitário 38.250/30 = R$ 1.275

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. A partir disso vamos calcular o custo do estoque.

               Preço de Compra           R$ 45.000

    ( – )   Tributos Recuperáveis           (R$ 6.750)                         →             15% x R$ 45.000

    ( = )   Custo do Estoque          R$ 38.250

    Considerando que foram adquiridas 30 unidades teremos o seguinte custo unitário:

    Custo Unitário = R$ 38.250 / 30 unid = R$ 1.275

    Com isso, correta a alternativa C.


ID
3419599
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade adquiriu, à vista, máquinas e equipamentos no dia 31/07/2019 por R$ 120.000,00. Para que esses ativos estivessem disponíveis para uso em 01/09/2019, a entidade incorreu em gastos adicionais com instalação no valor de R$ 10.000,00. Sabe-se que o fabricante prevê uma vida útil de 5 anos para esses equipamentos e valor residual igual a zero. A entidade optou por realizar, para fins societários, o método de depreciação linear.

Neste sentido, assinale a alternativa que contém o valor da despesa de depreciação trimestral desses equipamentos, em R$.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D

    Considerando que o valor dos equipamentos é de R$ 120.000,00 e que a entidade incorreu em gastos adicionais com instalação no valor de R$ 10.000,00, temos que levar em conta que o valor do bem para os fins da questão é R$ 130.000,00.

    Se o método é o da depreciação linear e o equipamento tem vida útil de cinco anos com valor residual igual a zero, então para saber a depreciação anual, basta dividir o valor total do bem por 5, sem outras contas:

    130.000 / 5 = 26.000

    Considerando que cada ano tem QUATRO trimestres:

    26.000 / 4 = 6.500

  • Fórmula da depreciação linear:

    (Custo - Valor Residual) * Período de Uso / Vida Útil

    Note que as despesas para colocar o bem em uso são contabilizadas como parte do custo de aquisição, logo trabalharemos com um custo de R$ 130.000,00

    130.000 - 0 * 3m / 5a * 12m

    130.000 * 3 / 60

    130.000 * 1 / 20

    130.000 / 20

    13.000 / 2

    6.500

    Gab. D

  • Questão sobre métodos de depreciação de ativos.

    Conforme Montoto¹, o significado da palavra depreciar é “perder valor" por desgaste, uso, ação da natureza ou obsolescência. Nas definições do CPC 27, temos que “Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil".

    Para definirmos o valor da despesa de depreciação, precisamos primeiro saber o valor de imobilização de um bem, que não é apenas o valor intrinsecamente da compra. Devemos fazer alguns ajustes: retirar do valor os impostos e contribuições recuperáveis e adicionar outros custos relacionados ao bem até que ele esteja pronto para ser utilizado pela empresa. Exemplos de custos diretamente atribuíveis, conforme o CPC 27, são:

    “(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33 — Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado;
    (b) custos de preparação do local;
    (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
    (d) custos de instalação e montagem;
    (e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
    (f) honorários profissionais. "


    Por isso, precisamos atribuir gastos adicionais com instalação no valor de R$ 10.000,00 ao valor do bem: 10.000 + 120.000 = 130.000. Esse vai ser nosso valor depreciável, tendo em vista que o enunciado nos diz que o valor residual é igual a zero.

    De acordo com o CPC 27, podem ser adotados vários métodos de depreciação: “Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. "

    O método que nos interessa é o da depreciação linear, que foi informado na questão, também chamado de método das quotas constantes ou linha reta. Esse método consiste em tomar o valor de um bem do Ativo, dividir esse valor pelo tempo de sua vida útil e obter o que chamamos de quota de depreciação, que constitui o valor que será lançado como despesa a cada exercício.

    Pois bem, agora podemos calcular a despesa de depreciação trimestral, com base nas instruções acima:

    Valor total do bem: R$ 130.000
    Vida útil: 5 anos = 60 meses = 20 trimestres
    130.000/20= 6.500

    O valor da despesa de depreciação trimestral desses equipamentos, em R$ 6.500.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • CPC 27

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a)seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b)quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c)a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:

    (d) custos de instalação e montagem;

  • O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

    Assim:

               Preço de Compra           R$ 120.000

    ( + )   Instalação           R$ 10.000

    ( = )   Custo          R$ 130.000

    Vamos, então, calcular o valor da depreciação trimestral do item. Lembre-se de que a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.

    Depreciação Trimestral = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Trimestral = (R$ 130.000 - R$ 0) / (5 anos ×4 trim) = R$ 6.500

    Assim, correta a alternativa D.


ID
3419602
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A companhia XXX adquiriu, para fins de investimentos, 150 ações da companhia YYY pelo valor unitário de R$ 45,60 em 01/02/2018. Sabe-se que o contador da entidade reconheceu esse investimento como um instrumento financeiro mensurado a valor justo para o resultado do exercício. O contador verificou que o preço das ações da companhia YYY, em 31/12/2018, era de R$ 40,70. Baseando-se nesses dados, o contador da companhia XXX reconheceu

Alternativas
Comentários
  • CPC 48

    4.1.1 [...] a entidade deve classificar ativos financeiros como subsequentemente mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes ou ao valor justo por meio do resultado com base tanto:

    (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos ativos financeiros; quanto

    (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro.

    _______________

    Custo amortizado: Receita c/ juro vai p/ DRE! Em regra, não considera outra variação!

    Valor justo por meio de ORA: Receita c/ juro vai p/ DRE e a diferença superior devido ao VJ vai para o PL!

    Valor justo por meio do resultado: Receita c/ juro vai p/ DRE e a diferença superior devido ao VJ vai para o DRE!

    ---

    XXX adquiriu 150 ações da companhia YYY pelo valor unitário de R$ 45,60 em 01/02/2018. Como um instrumento financeiro mensurado a valor justo para o resultado do exercício.

    D: Ativo financeiro avaliado a VR Justo (AC) [150 ações*R$ 45,6] R$ 6.840

    C: Caixa (AC) [150 ações*R$ 45,6] R$ 6.840

    ---

    O contador verificou que o preço das ações da companhia YYY, em 31/12/2018, era de R$ 40,7.

    Variação Negativa (R$ 40,7-R$ 45,6) - R$ 4,9

    D: Perda c/ Variação do VR Justo (DRE) [150 ações*-R$ 4,9] R$ 735

    C: Ativo financeiro avaliado a VR Justo (AC) [150 ações*-R$ 4,9] R$ 735

    ---

    Gab. E

  • Questão sobre reconhecimento e mensuração dos instrumentos financeiros, com base no CPC 48.

    Conforme Montoto¹, instrumento financeiro é qualquer contrato que dê origem a um Ativo financeiro para a Entidade e a um Passivo financeiro ou instrumento patrimonial para outra Entidade. Enquanto que instrumento patrimonial é qualquer contrato que evidencie uma participação nos Ativos de uma Entidade após a dedução de todos os seus Passivos, são normalmente quotas ou ações de outras empresas adquiridas como investimentos temporários ou permanentes.

    Exemplos de instrumentos financeiros: aplicações financeiras em títulos de renda fixa, como CDB ou poupança, e também títulos de renda variável, como ações.

    As novas normas brasileiras harmonizadas com as normas internacionais CPC 48 (NBC TG 48), definem que após o reconhecimento inicial (em regra a valor justo), a entidade deve mensurar o ativo financeiro:

    (a) ao custo amortizado;
    (b) ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes; ou
    (c) ao valor justo por meio do resultado.

    Vou detalhar o que interessa para questão que é o (c): São instrumentos financeiros que foram adquiridos ou incorridos com o objetivo de serem vendidos ou recomprados no curto prazo. Os instrumentos derivativos, exceto aqueles identificados como hedge, também são classificados nessa categoria. A mensuração é feita a valor justo, com reconhecimento imediato de perdas e ganhos referentes ao valor intrínseco do ativo no resultado, os rendimentos, sejam eles juros ou dividendos no resultado.

    DICA: reconhecimento de juros ou dividendos, em qualquer uma das 3 classificações de instrumentos financeiros é contabilizado no resultado.

    Feita a revisão, já podemos construir os lançamentos contábeis de reconhecimento:

    (1) Em 01/02/2018, aquisição de 150 ações pelo valor unitário de R$ 45,60, ou seja, (150x 45,6) = R$ 6.840
    Mensuração inicial a valor justo:

    D – Instrumento financeiro avaliado a valor justo (AC) ...$ 6.840
    C -  Caixa (AC) ...R$ 6.840

    (2) Em 31/12/2018, avaliação das 150 ações pelo valor unitário de R$ 40,70, ou seja, diferença de (150x4,90) = R$ 735,00
    Essa diferença é uma perda que deve ser contabilizada no resultado, conforme (c):

    D - Perda por desvalorização de investimentos (Resultado)... R$ 735,00
    C - Instrumento financeiro avaliado a valor justo (AC)... R$ 735,00

    Agora podemos analisar as alternativas tendo em mente os lançamentos corretos.

    A) Errada, só reconhecemos valorizações e desvalorizações no PL na conta de (AAP — Ajuste de Avaliação Patrimonial), quando tratamos de instrumentos financeiros mensurados por meio de outros resultados abrangentes (b).

    B) Errada, reconhecemos uma perda por desvalorização no Resultado, não uma despesa de equivalência patrimonial (trata de investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial).

    C) Errada, não houve venda de investimentos.  

    D) Errada, como vimos, a perda é reconhecida no resultado, não no PL.  

    E) Certo, como vimos, reconhecemos a perda no Resultado, creditando (diminuindo) o ativo.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

ID
3419605
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O texto a seguir será utilizado para responder à questão.


      A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência significativa para definir sua estratégia de gestão.

      Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da Companhia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 1.560.000,00.

      Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a Assembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período.

Considerando as informações apresentadas no texto, a Demonstração de Resultado do Exercício individual da Companhia A, no exercício de 2018, apresentou

Alternativas
Comentários
  • CPC 18

    A Cia A possui 90% do PL da Companhia B. Sabe-se que, em 31/12/2017, o BP individual da Cia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Cia B, de R$ 1.560.000.

    ---

    Em 2018, a Cia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000.

    D: Investimentos de A (AÑC) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    C: Equivalência Patrimonial (DRE) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    ---

    Assembleia da Cia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período. Obs.: Reserva Legal (5%xLL)

    Valor a ser distribuído por B: [(95%*R$ 600.000)*35%] R$ 199.500

    Veja que a questão não pediu os dividendos a serem reconhecidos pela Cia A, que seriam:

    D:Dividendos a Receber (AC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    C:Investimentos (AÑC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    ---

    A DRE individual da Companhia A, no exercício de 2018, apresentou:

    Gab. E

  • No método de equivalência patrimonial não se registra RECEITA DE DIVIDENDOS, isso é registrado no método de custo, quando não há influência significativa.

  • É uma empresa controlada, nao haverá dividendos a receber pela companhia A. Ela vai ter dividendos a pagar na verdade.

    Só não sabia que a equivalencia patrimonial também englobava o montante que servirá para a reserva legal, por isso fiz o desconto da RL antes de passar a equivalencia para a empresa A, e acabei marcando a alternativa D... =´/

  • Questão sobre o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) de avaliação de participação societária e seus desdobramentos na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) individual da investidora.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes são avaliadas de três formas distintas:
    ■ Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    ■ Método do Valor Justo;
    ■ Método do Custo.

    Sempre serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas. Se não se classificarem assim, esses investimentos devem ser avaliados pelo valor justo se possuírem alguma forma de avaliação de mercado e, se não for possível, serão avaliados pelo seu custo de aquisição.

    No caso da questão, o fato da Cia A possuir 90% do PL da Cia B com influência significativa para definir sua estratégia de gestão, faz da Cia B uma sociedade controlada, por força do art. 243 da Lei n. 6.404/76:
    “§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. "

    Por isso, devemos aplicar o MEP ao caso, para avaliar o investimento realizado da Cia A e daí ver o impacto dos fatos contábeis na sua DRE individual.

    Avaliar por equivalência patrimonial significa contabilizar, no instante da aquisição da participação societária, o valor de custo e, em momento posterior, atualizar o saldo do investimento em função das variações no Patrimônio Líquido da investida. Em outras palavras, utilizando o caso da questão como exemplo, lucros ou prejuízos que a Cia B apresentar no exercício são “refletidos" na DRE da Cia A como receita ou despesa de equivalência patrimonial, em contrapartida ao Investimentos (Ativo).

    Feita a revisão inicial, podemos começar os cálculos. Vamos (1) organizar os dados do enunciado:
    -Percentual de participação da Cia A: 90%
    -Lucro Líquido da Cia B: R$ 600.000,00

     (2) Calculando a receita de Equivalência Patrimonial
    Lucro Líquido da Cia B: R$ 600.000,00 x 90% (participação da Cia A) = R$ 540.000,00
    Receita de equivalência patrimonial na DRE da Cia A: R$ 540.000,00

    Isso ocorre porque estamos utilizando o MEP. Os lançamentos de reconhecimento na Cia A seriam:
    D – Investimentos em participações societárias... R$ 540.000,00
    C - Receita de equivalência patrimonial (GEP) ...  R$ 540.000,00

    Fazer até aqui já dava para matar a resposta da questão, mas vou continuar com as contabilizações para aprofundar a resposta.

    (3) Calculando os Dividendos a Receber da Cia A
    Dividendos definidos pela Assembleia: 35%
    Lucro Líquido da Cia B: R$ 600.000,00
    (-) Reserva Legal (5% do LL): (R$ 30.000,00)
    Base de Cálculo dos Dividendos: R$ 570.000,00
    Dividendos a serem distribuídos: R$ 199.500,00 (570.000x35%)
    Dividendos a serem distribuídos a Cia A (90% de 199.500): R$ 179.550,00

    Lançamentos contábeis na Cia A seriam:
    D - Dividendos a Receber... R$ 179.550,00
    C - Investimentos em participações societárias ... R$ 179.550,00

    Agora já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, não existe dividendos a receber na DRE. Além disso, seria de R$ 179.550,00.

    B) Errado, no MEP a investidora não reconhece receita de dividendos, isso ocorre no método de custo ou valor justo.

    C) Errado, conforme explicação da B.

    D) Errado, a receita de equivalência patrimonial será de R$ 540.000,00

    E) Certo, como vimos, esse é o valor corre a ser lançado pela Cia A no resultado.  

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Trata-se de um investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial. Considerando que a investida apurou lucro líquido no valor de R$ 670.000,00 vamos calcular o resultado da equivalência patrimonial.

    MEP = Resultado × % de Participação

    MEP = R$ 600.000 × 90% = R$ 540.000

    O investidor, portanto, realizará o seguinte lançamento contábil:

    D – Investimentos R$ 540.000 ( ↑ ANC Investimentos)

      C – Resultado de Equiv. Patrimonial R$ 540.000 ( ↑ Resultado)

    Com isso, correta a alternativa E.


ID
3419608
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O texto a seguir será utilizado para responder à questão.


      A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência significativa para definir sua estratégia de gestão.

      Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da Companhia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 1.560.000,00.

      Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a Assembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período.

O valor dos dividendos a serem distribuídos pela Companhia B, referentes ao exercício de 2018, totalizou, em R$:

Alternativas
Comentários
  • CPC 18

    A Cia A possui 90% do PL da Companhia B. Sabe-se que, em 31/12/2017, o BP individual da Cia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Cia B, de R$ 1.560.000.

    ---

    Em 2018, a Cia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000.

    D: Investimentos de A (AÑC) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    C: Equivalência Patrimonial (DRE) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    ---

    Assembleia da Cia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período. Obs.: Reserva Legal (5%xLL)

    Valor a ser distribuído por B: [(95%*R$ 600.000)*35%] R$ 199.500

    Veja que a questão não pediu os dividendos a serem reconhecidos pela Cia A, que seriam:

    D:Dividendos a Receber (AC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    C:Investimentos (AÑC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    O valor dos dividendos a serem distribuídos pela Cia B totalizou:

    Gab. B

  • Primeiro precisa retirar 5% da reserva legal, restando 570.000 ; após isso aplicar o percentual a ser distribuído de 35%; chegando ao valor de 199.500

  • Lei . 6.404

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

  • Questão sobre distribuição do lucro do exercício e reconhecimento dos dividendos.  

    Conforme Montoto¹, caso não haja prejuízo acumulado de exercícios anteriores, a primeira providência a ser tomada quanto a distribuição de lucros deve ser calcular a reserva legal na razão de 5% do lucro líquido do exercício, a menos que os limites legais já tenham sido alcançados. Após a constituição da reserva legal, deve ser constituída a reserva de contingência, se for o caso, e, em seguida, calculado o valor dos dividendos – que são parte dos lucros distribuídos aos sócios.

    A obrigatoriedade de constituir a reserva legal vem da Lei do art. 193 da Lei 6404/76, que dispõe:
    “Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social. "

    Aplicando ao caso da Companhia B na questão:

    Lucro Líquido: R$ 600.000,00
    Reserva Legal 5% - mínimo exigido
    LL 600.000,00 x 5% = R$ 30.000,00 de RL

    Não é o caso de constituição de reserva de contingência. Então já podemos calcular o valor dos dividendos com base na decisão da Assembleia de Acionistas da Companhia B:

    Lucro Líquido: R$ 600.000,00
    (-) Reserva Legal: (R$ 30.000,00)
    Base de Cálculo dos Dividendos: R$ 570.000,00
    Dividendos definidos pela Assembleia: 35%
    Dividendos a serem distribuídos: R$ 199.500,00 (570.000x35%)

    DICA: Reparem que o examinador quis confundir o candidato com o valor dos dividendos a serem distribuídos pela Cia B a Cia A – esses seriam 199.500 x 90%(participação de A em B), que daria 179.550,00 (alternativa A). Cuidado! Essa questão não tem nada a ver com o método de equivalência patrimonial, precisamos sempre ter atenção ao enunciado para não confundir as informações.

    O valor dos dividendos a serem distribuídos pela Companhia B, referentes ao exercício de 2018, totalizou, em R$ 199.500,00.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Discordo do gabarito

    o lucro auferido é R$ 600 mil. O lucro AJUSTADO que é R$ 570mil (600 - 30 da reserva de lucro). Logo, se a empresa decidiu distribuir 35% do LUCRO AUFERIDO (600mil), o valor é de 35% * 600 mil = R$ 210 mil

    Seria R$ 199.500 se a empresa tivesse decidido distribuir 35% do Lucro AJUSTADO (570mil).

  • Segundo o enunciado a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600 mil. Diz, ainda, que Assembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período.

    Assim:

    Reserva Legal = 5% × Lucro Líquido

    Reserva Legal = 5% × R$ 600.000 = R$ 30.000

    A partir disso podemos calcular o valor distribuído a título de dividendos.

    Dividendos = 35% × (LLE - Res.Legal)

    Dividendos = 35% × (R$ 600.000 - R$ 30.000) = R$ 199.500

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
3419611
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O texto a seguir será utilizado para responder à questão.


      A Companhia A possui 90% do patrimônio líquido da Companhia B e, portanto, tem influência significativa para definir sua estratégia de gestão.

      Sabe-se que, em 31/12/2017, o Balanço Patrimonial individual da Companhia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 1.560.000,00.

      Em 2018, a Companhia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000,00. Sabe-se que a Assembleia de Acionistas da Companhia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período.

No Balanço Patrimonial Anual individual da Companhia A, referente ao exercício de 2018, o saldo de investimentos permanentes na Companhia B totalizou, em R$:

Alternativas
Comentários
  • CPC 18

    A Cia A possui 90% do PL da Companhia B. Sabe-se que, em 31/12/2017, o BP individual da Cia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Cia B, de R$ 1.560.000.

    ---

    Em 2018, a Cia B obteve um lucro líquido no valor de R$ 600.000.

    D: Investimentos de A (AÑC) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    C: Equivalência Patrimonial (DRE) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    ---

    Assembleia da Cia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período. Obs.: Reserva Legal (5%xLL)

    Valor a ser distribuído por B: [(95%*R$ 600.000)*35%] R$ 199.500

    Veja que a questão não pediu os dividendos a serem reconhecidos pela Cia A, que seriam:

    D:Dividendos a Receber (AC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    C:Investimentos (AÑC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    No BP da Cia A, referente ao exercício de 2018, o saldo de investimentos permanentes na Companhia B totalizou:

    (+) Investimentos permanentes de A (31/12/2017) R$ 1.560.000

    (+) Investimentos de A (AÑC) [90%*R$ 600.000] R$ 540.000

    (-) Investimentos de A (AÑC) [(95%*R$ 600.000)*35%*90%] R$ 179.550

    (=) Investimentos permanentes de A (31/12/2018) R$ 1.920.450

    Gab. D

  • Deu margem pra interpretação: Assembleia da Cia B decidiu por distribuir, após a constituição da reserva legal, 35% dos lucros auferidos no período. 

    Pra mim distribuiu 35% do lucro total, e não 35% do lucro (-) reserva legal.

  • Eu fiz assim

    600.000 LUCRO

    Receita de equivalencia = 600.000*90% = 540.000

    Desse valor vc tirar os 5% da reserva 540.000*5% = 27.000====> 540.000 - 27.000 = 513.000

    Agora vamos distribuir os dividendos

    513.000*35% = 179.550

    Lembram do investimento que ja existia 1560.000

    1.560.000

    + receita MEP 540.000

    (-) DIVIDENDOS 179.550

    = 1.920.450

  • Questão sobre o Método de Equivalência Patrimonial (MEP) de avaliação de participação societária e seus desdobramentos na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE) individual da investidora.

    Conforme Montoto¹, os investimentos permanentes em participação societária devem ser avaliados de formas distintas, dependendo da importância e do significado do investimento para a empresa que faz o investimento, isto é, investidora.

    As participações societárias permanentes são avaliadas de três formas distintas:
    ■ Método da Equivalência Patrimonial (MEP);
    ■ Método do Valor Justo;
    ■ Método do Custo.

    Sempre serão avaliadas pelo método de equivalência patrimonial as empresas cujas participações societárias se classificarem como coligadas ou controladas. Se não se classificarem assim, esses investimentos devem ser avaliados pelo valor justo se possuírem alguma forma de avaliação de mercado e, se não for possível, serão avaliados pelo seu custo de aquisição.

    No caso da questão, o fato da Cia A possuir 90% do PL da Cia B com influência significativa para definir sua estratégia de gestão, faz da Cia B uma sociedade controlada, por força do art. 243 da Lei n. 6.404/76:
    “§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. "

    Por isso, devemos aplicar o MEP ao caso, para avaliar o investimento realizado da Cia A e daí ver o impacto dos fatos contábeis na sua DRE individual.
    Avaliar por equivalência patrimonial significa contabilizar, no instante da aquisição da participação societária, o valor de custo e, em momento posterior, atualizar o saldo do investimento em função das variações no Patrimônio Líquido da investida.

    Em outras palavras, utilizando o caso da questão como exemplo, lucros ou prejuízos que a Cia B apresentar no exercício são “refletidos" na DRE da Cia A como receita ou despesa de equivalência patrimonial, em contrapartida ao Investimentos (Ativo). Posteriormente, quando dividendos são distribuídos, fazemos ajustes no BP para contabiliza-los.

    Feita a revisão inicial, podemos começar os cálculos. Vamos (1) organizar os dados do enunciado:
    - Saldo Inicial em Investimentos Permanentes na Cia B: R$ 1.560.000,00.
    - Percentual de participação da Cia A: 90%
    - Lucro Líquido da Cia B: R$ 600.000,00

     (2) Calculando a receita de Equivalência Patrimonial
    Lucro Líquido da Cia B: R$ 600.000,00 x 90% (participação da Cia A) = R$ 540.000,00
    Receita de equivalência patrimonial na DRE da Cia A: R$ 540.000,00
    Isso ocorre porque estamos utilizando o MEP. Os lançamentos de reconhecimento na Cia A seriam:
    D – Investimentos Permanentes na Cia B.... R$ 540.000,00
    C - Receita de equivalência patrimonial (GEP) ...  R$ 540.000,00

    IMPORTANTE: Perceba que até aqui o saldo de Investimentos Permanentes na Cia B, contabilizado no BP da Cia A é R$ 2.100.000,00 (1.560.000+540.000). Mas agora precisamos fazer os ajustes por causa da distribuição de dividendos.

    (3) Calculando os Dividendos a Receber da Cia A
    Dividendos definidos pela Assembleia: 35%
    Lucro Líquido da Cia B: R$ 600.000,00
    (-) Reserva Legal (5% do LL): (R$ 30.000,00)
    Base de Cálculo dos Dividendos: R$ 570.000,00
    Dividendos a serem distribuídos: R$ 199.500,00 (570.000x35%)
    Dividendos a serem distribuídos a Cia A (90% de 199.500): R$ 179.550,00

    Lançamentos contábeis na Cia A seriam:
    D - Dividendos a Receber... R$ 179.550,00
    C - Investimentos em participações societárias ... R$ 179.550,00

    (4) Por fim, calculando o saldo total fica:
    Saldo inicial em 31/12/2017: 1.560.000,00
    No reconhecimento da Receita de Equivalência Patrimonial: +540.000,00
    (-) ajuste pela distribuição de dividendos: (179.550,00)
    Saldo total: 1.920.450,00

    Dessa forma o saldo de investimentos permanentes na Cia B, contabilizado no BP da Cia A, totalizou R$ 1.920.450,00

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • 1 - A cia A tem no AÑC investimentos o valor de R$1560000;

    2 - Em 2018 a cia A reconhece uma Receita de Equivalência Patrimonial (REP) de 90%*R$600000 = R$540000, fazendo o lançamento

    D - AÑC investimentos

    C - REP ---------- R$540000

    3 - Lembre-se de que receber dividendo pelo MEP é apenas entrada de caixa e ocorre um lançamento de permutação entre investimentos e caixa. Após a constituição da reserva legal (5% do lucro líquido), 35% do que resta será distribuído como dividendos, dos quais a cia A tem direito a 90%, portanto:

    Dividendos da cia A = R$ 600000*95%*35%*90% = R$179550, fazendo o lançamento

    D - caixa ou dividendos a receber

    C - AÑC investimentos ---------R$ 179550

    4 - O saldo na conta AÑC investimentos no balanço da cia A = R$1560000 + R$540000 - R$179550 = R$1920450.

  • lucro auferido do período é 600. lucro AJUSTADO é 570.

    Questão tentou enganar o candidato, mas se enrolou e cometeu um erro.

  • Segundo enunciado em 31/12/2017 o Balanço Patrimonial individual da Companhia A apresentou um saldo com investimentos permanentes na Companhia B, no valor de R$ 1.560.000,00.

    Em função do lucro apurado pela investida em 2018, no valor de R$ 600 mil, a investidora reconhecerá um resultado de equivalência patrimonial de R$ 540.000 (90% de R$ 600 mil), de acordo com o seguinte lançamento:

    D – Investimentos           R$ 540.000           ( ↑ ANC Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial           R$ 540.000           ( ↑ Resultado)

    Além disso, reconhecerá sua parte que lhe cabe nos dividendos distribuíd0s pela investida, de R$ 179.550 (90% de R$ 199.500), de acordo com o seguinte lançamento:

    D – Investimentos           R$ 179.550           ( ↑ Ativo Circulante)

    C – Investimentos           R$ 179.550           ( ↓ ANC Investimentos)

    Com isso, vamos calcular o valor do investimento no Balanço Patrimonial de 2018.

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
3419614
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade realizou aplicações financeiras com as seguintes características: (1) risco mínimo de mudanças no valor do investimento; (2) prazo de resgate de 40 dias a contar da data da aplicação e (3) liquidez imediata. Neste sentido, esses instrumentos financeiros devem ser classificados, conforme os padrões contábeis atualmente vigentes no Brasil, como:

Alternativas
Comentários
  • CPC 03

    Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

    Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 

    7. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo. 

    Gab. A

  • Questão sobre o conceito de caixa e equivalentes de caixa, apresentado no CPC 03(R2) e utilizado na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC).

    Conforme Montoto¹, a DFC tem o objetivo de apresentar aos usuários das demonstrações financeiras as modificações ocorridas no “caixa" de uma empresa durante um exercício social. A DFC é demonstração obrigatória para as sociedades por ações, por força da Lei n. 6.404/76, com exceção das companhias fechadas com PL menor que R$ 2.000.000.

    Dado sua importância, é preciso definir o que significa “caixa" na DFC, que utiliza um conceito amplo. Somam-se as seguintes contas:
    - Caixa
    - Bancos
    - Aplicações financeiras de liquidez imediata (resgate em prazo igual ou inferior a 90 dias)

    Essas aplicações financeiras de curto prazo também são chamadas equivalentes de caixa, por expressa previsão do CPC 03:

    Caixa e equivalentes de caixa
    7. Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. Os investimentos em instrumentos patrimoniais (de patrimônio líquido) não estão contemplados no conceito de equivalentes de caixa, a menos que eles sejam, substancialmente, equivalentes de caixa, como, por exemplo, no caso de ações preferenciais resgatáveis que tenham prazo definido de resgate e cujo prazo atenda à definição de curto prazo.


    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, repare que a aplicação financeira apresentada no enunciado possui as 3 características de equivalente de caixa, de acordo com a seguinte correspondência:
    (1) insignificante risco de mudança de valor
    (2) vencimento de curto prazo
    (3) conversibilidade imediata

    B) Errado, ativos intangíveis representam bens incorpóreos de uso, isto é, utilizados nas atividades da empresa, não monetários e sem substância física, conforme Lei n. 6.404/76. Aplicações financeiras são itens monetários.

    C) Errado, os investimentos financeiros são tratados no CPC 48 -  Instrumentos financeiros - e fazem parte do gênero ativos financeiros (caixa, instrumento patrimonial, direito contratual, etc.). Devem ser mensurados ao custo amortizado quando:
    “(a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e
    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. "


    Repare que não tem correlação direta com as informações da questão, assim como ocorrerá com as  demais alternativas abaixo.

    D) Errado, conforme CPC 48, ativos financeiros são mensurados ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, quando:
    “(a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e
    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto. "


    E) Errado, conforme CPC 48, ativos financeiros são mensurados ao valor justo por meio do resultado de forma residual:

    “4.1.4 O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos que seja mensurado ao custo amortizado de acordo com o item 4.1.2 ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes de acordo com o item 4.1.2A. Entretanto, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável no reconhecimento inicial para investimentos específicos em instrumento patrimonial, que de outro modo seriam mensurados ao valor justo por meio do resultado, de apresentar alterações subsequentes no valor justo em outros resultados abrangentes (ver itens 5.7.5 e 5.7.6)."

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

ID
3419620
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A SSS S.A. contratou, junto a uma instituição financeira, antecipação de recebíveis no valor de R$ 500.000,00 pelo prazo de 12 meses, em 15/07/2019. Sabe-se que a instituição financeira depositou, na conta Bancos da SSS S.A, o valor de R$ 480.540,00. Neste sentido, assinale o item que contém o correto registro dessa transação econômica em 15/07/2019, em R$.

Alternativas
Comentários
  • letra B

    Debitar Bcos ATIVO pelo recebimento do dinheiro antecipado R$ 480.540,00

    Debitar Encargos a apropriar, DESPESAS pelo valor pago a títulos de encargos ao bco. R$ 19.460,00

    Creditar Duplicatas descontadas PASSIVO CIRCULANTE pelo valor a ser pago pelo cliente R$ 500.000,00

  • GABARITO "B"

    O lançamento é:

    D - R$ 480.540,00 - Banco (Ativo Circulante)

    D - R$ 19.460,00 - Encargos a apropriar (Conta redutora do passivo circulante)

    C - R$ 500.000,00 - Duplicatas descontadas (passivo circulante)

    O balanço ficará:

    Ativo

    480.540,00 - Banco

    Passivo

    500.000,00 - Duplicatas descontadas

    (19.460,00) - Encargos a apropriar

    A apropriação mensal (pelo regime de competência) será:

    D - Despesas com Juros/Encargos

    C - Encargos a apropria (Passivo circulante)

  • Questão sobre fatos contábeis, lançamentos e a operação de desconto de duplicatas.

    Conforme Montoto¹, o desconto de duplicatas é uma antecipação de valor – por isso antecipação de recebíveis no enunciado. Uma empresa, quando vende a crédito (a prazo) e precisa dos recursos imediatamente, dirige-se a uma instituição financeira (banco) e solicita uma antecipação, chamada de desconto de duplicata. O banco antecipa esse valor, fazendo a retenção dos juros negociados na operação do desconto. O valor líquido recebido pela empresa será o valor de face do título menos os juros negociados

    DICA: Durante bastante tempo a conta de Duplicatas descontadas foi apresentada no Balanço Patrimonial como redutora do Ativo Circulante e os juros como despesas antecipadas. Após as alterações recentes na contabilidade, e de acordo com o 12 CPC 08(R1) que determina, que o registro das transações deve ser contabilizado e apresentado de acordo com a essência das transações, o desconto de duplicata no ato da transação deve ser contabilizado, não como redutor do Ativo Circulante, mas como Passivo Circulante. Não estranhem caso vejam questões antigas ou bancas utilizando a classificação antiga!

    Pois bem, no momento da transação econômica (dia da operação), os lançamentos contábeis tradicionais são:

    D – Bancos (Ativo) ... valor liquido
    D – Juros passivos a transcorrer ou Encargos a apropriar (retificadora do Passivo) ... juros negociados
    C -  Duplicatas descontadas (Passivo) ... valor de face do título

    Posteriormente, na apropriação da despesa pelo regime de competência, teremos:
    D – Juros passivos (Resultado)
    C - Juros passivos a transcorrer ou Encargos a apropriar

    Feita a revisão, podemos voltar para a questão. O registro da transação econômica em 15/07/2019, em R$:

    D: Bancos – 480.540,00
    D: Encargos a apropriar – 19.460,00
    C: Duplicatas descontadas – 500.000,00

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • normalmente,na maioria das questões, o lançamento básico de duplicatas descontadas é:

    inicialmente:

    D- banco conta movimento (A)

    C- duplicatas descontadas (P)

    D- encargos a transcorrer/ apropriar (R.P)

    com o passar do tempo, de acordo com o princípio da competência, apropria a despesa:

    C- encargos a trancorrer/ apropriar (R.P)

    D- despesa com encargos (despesa)

  • Gaba: B

    Trata-se de uma operação financeira onde a empresa, detentora de um crédito (“Duplicatas a Receber”, “Clientes” etc) antecipa seu recebimento junto ao banco, que cobra juros por essa operação.

    D – Caixa ou Bancos conta Movimento (pelo recebimento antecipado do direito) ( ATIVO)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer  (pela cobrança de juros pelo banco) (PASSIVO)

    C – Duplicatas Descontadas  (pelo valor original das duplicatas(PASSIVO )

    A apropriar - A transcorrer = Mesma coisa.

    A conta “Encargos Financeiros a Transcorrer” é Retificadora da conta “Duplicatas Descontadas” no Passivo Exigível. Este, pelo menos, é o entendimento da maioria das bancas.

    Bons estudos, quebrem tudo!

  • Segundo o enunciado houve uma operação de desconto de duplicatas (antecipação de recebíveis) no valor de R$ 500 mil. Considerando que a instituição financeira depositou o valor de R$ 480.540 na conta da empresa SSS S.A., vamos analisar o lançamento contábil na data do desconto. 

    D – Bancos conta Movimento      R$ 480.540      ( ↑ Ativo)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer      R$ 19.460      ( ↓ Passivo Exigível)

    C – Duplicatas Descontadas      R$ 500.000      ( ↑ Passivo Exigível)

    Com isso, correta a alternativa B.


ID
3419623
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre a emissão de Debêntures.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.404/76

    Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.

    Gab. C

  • A alternativa E também não está correta pessoal? instituições financeiras negociam debêntures.

  • Everton, tb. marquei a "E".

  • Debêntures são negociadas no mercado - no balcão e por corretoras, por exemplo, e não bancos (instituições financeiras)

  • Questão sobre a classificação das Debêntures.

     Conforme Montoto¹, as debêntures são títulos de dívidas emitidos no Brasil somente por sociedades anônimas. Elas são emitidas pelas empresas quando desejam captar recursos diretamente de investidores, pessoas físicas ou jurídicas. Os investidores têm seus recursos aplicados em instituições financeiras. Uma empresa, quando lança debêntures, paga uma taxa de juros maior que as taxas pagas por essas instituições a seus clientes. Desta forma, investidores substituem as aplicações em poupança, CDBs e outras aplicações e adquirem as debêntures emitidas.

    DICA: Importante entender a diferença entre emissão de debêntures e a emissão de ações, conforme Manual da FIPECAFI²:

    “A diferença entre a emissão de debêntures e a emissão de ações é que, enquanto as ações são títulos de participação, as debêntures são títulos que geram rendimentos para os debenturistas (vide item 19.2.3) e que deverão ser liquidados quando de seu vencimento, podendo a companhia emitente reservar-se o direito de resgaste antecipado. Assim, enquanto os acionistas são proprietários de parte das ações da empresa e recebem rendimentos que dependem da capacidade de geração de lucro da empresa, os debenturistas são credores remunerados, geralmente, por meio de juros. "

    Pois bem, feita a revisão, podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, conforme o manual, debêntures são títulos negociáveis normalmente a longo prazo.

    B) Errado, com esse tipo de debêntures (conversíveis em ações) o investidor adquire a possibilidade de:
    (i) receber o valor da debênture (principal mais remuneração), por ocasião do vencimento; ou
    (ii) exercer a opção de conversão, na época estabelecida para conversão conforme Escritura de Emissão, e receber ações da companhia emissora. Nesse caso, a Escritura de Emissão de debêntures especificará as bases da conversão e o prazo ou época para exercer esse direito, conforme o art. 57 da Lei 6.404/76.
    Não tem nada a ver com o valor equivalente a partes beneficiárias.

    C) Certo, previsão literal da Lei 6.404/76, são formas de remuneração dos investidores.
    Art. 56. A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.

    D) Errado, não há previsão legal na remuneração de debentures quanto ao pagamento do capital investido acrescido de multas por inadimplência.  

    E) Errado, a função principal das instituições financeiras (bancos de investimento, corretora ou distribuidora de títulos) não é negociar debêntures, elas atuam como intermediárias no processo – auxiliam a estruturar e coordenar todo o processo de emissão e operam no mercado intermediando a relação com os investidores.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.

    ² Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Banco não negocia debênture, intermedeia. Quem negocia é o teu devedor empresa.

  • Vamos analisar as alternativas apresentadas.

    a) Incorreta. São títulos de dívida de longo prazo emitidos por sociedades por ações.

    b) Incorreta. Segundo o Art. 59, § 2°, da Lei n° 6.404/76 o estatuto da companhia aberta poderá autorizar o conselho de administração a, dentro dos limites do capital autorizado, deliberar sobre a emissão de debêntures conversíveis em ações, especificando o limite do aumento de capital decorrente da conversão das debêntures, em valor do capital social ou em número de ações, e as espécies e classes das ações que poderão ser emitidas.

    c) Correta. Segundo o art. 56 da Lei n° 6.404/76 a debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.

    d) Incorreta. Constitui um instrumento no qual o tomador de recursos promete pagar ao aplicador o capital investido juros, fixos ou variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.

    e) Incorreta. As instituições financeiras não podem emitir debêntures.


ID
3419629
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Assinale a alternativa que afeta o resultado contábil de uma entidade.

Alternativas
Comentários
  • CPC 28

    35. O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de propriedade para investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra. 

    GAB. A

  • Questão sobre fatos contábeis e seus impactos no resultado da entidade.

    Segundo Montoto¹, todo fato contábil altera o Patrimônio em qualidade, afinal se não impactasse diretamente o Patrimônio, seria um ato contábil, como a assinatura de um contrato por exemplo.

    Os fatos contábeis podem alterar o patrimônio em quantidade e/ou em qualidade, podendo alterar ou não o resultado contábil de uma entidade. Eles podem ser subdivididos em três tipos, em função dessas possíveis alterações no Patrimônio e resultado:

    (1) permutativos: não alteram o Patrimônio Líquido
    (2) modificativos: alteram o Patrimônio Líquido
    (3) mistos ou compostos: são fatos permutativos e modificativos simultaneamente.

    (2) e (3) são fatos que afetam o resultado e podem ser ainda, aumentativos ou diminutivos, a depender da alteração provocada no PL. Se aumentarem o PL serão fatos modificativos/mistos aumentativos, se diminuírem serão fatos modificativos/mistos diminutivos.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, propriedade para investimento, conforme CPC 28, é a propriedade (terreno ou edifício — ou parte de edifício — ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel, para valorização do capital ou para ambas. As valorizações (ou desvalorizações) devem ser reconhecidas no resultado do exercício:

    “Item 35. O ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de propriedade para investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra. "

    Exemplo: uma empresa adquire um edifício para locação por $1.000.000. No final do exercício, o edifício valorizou e seu valor de mercado é de $ 1.200.0000.

    Lançamento do fato modificativo:
    D – ANC (Investimento) ... 200.000
    C – Resultado (Ganho de Capital) ... 200.000

    B) Errado, é um fato permutativo que não transita pelo resultado, conforme lançamento abaixo:
    D – AC (Caixa)
    C – PL (Capital Social)

    C) Errado, é um fato permutativo que não transita pelo resultado, conforme lançamento abaixo:
    D – PL (Reserva de Lucros)
    C – PL (Capital Social)

    D) Errado, é um fato permutativo que não transita pelo resultado, conforme lançamento abaixo:
    D – AC (Despesas Antecipadas)
    C – AC (Caixa)

    E) Errado, é um fato permutativo que não transita pelo resultado, conforme lançamento abaixo:
    D – AC (Estoques)
    C – AC (Caixa)

    Gabarito do Professor: Letra A.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • O resultado contábil de uma entidade é afetado a partir do reconhecimento de receitas e despesas ocorridas no exercício.

    A integralização de capital em dinheiro(Letra B), embora aumente o PL, não se deu a partir da apuração do resultado da empresa. Logo, não é objeto de análise. As letras C, D e E correspondem a fatos permutativos (Não alteram o PL. ou em outras palavras, é a simples permuta/troca dos Bens, Direito e Obrigações - ATIVO e PASSIVO) e não afetam a situação líquida a entidade.

    As propriedades para investimento são adquiridas com o objetivo de gerar entrada de caixa para a entidade pelo seu uso ou por sua valorização. Nesse contexto, quando uma propriedade que não é mantida para venda inicialmente sofre uma valorização, o valor contábil desse ativo aumenta com o reconhecimento simultâneo de uma receita de valorização de investimentos, afetando positivamente a situação líquida da empresa.

  • Gabarito letra A.

    a)Certo / Valorização de propriedades para investimento: de ganho ou a perda proveniente de alteração no valor justo de propriedade para investimento deve ser reconhecido no resultado do período em que ocorra.

    b) Integralização de capital em dinheiro: Aumenta o PL, não se deu a partir da apuração do resultado da empresa.

    c) Integralização de capital com reservas de lucros: Aumenta capital e reduz reservas sem afetar o PL.

    d) Aquisição de seguros antecipados: Não afeta o PL.

    e) Aquisição de estoques à vista: Aumenta uma conta de ativo e reduz uma outa conta de ativo, mas sem afetar o PL.

    Bons estudos!✌


ID
3419632
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma entidade assinou um contrato para exploração de uma área pública por 5 anos, sem cláusula de renovação, no valor de R$ 500.000,00. Os gestores dessa entidade acreditam que, pela localização, a utilização dessa área pode gerar benefícios futuros de fortalecimento de marca por, no mínimo, 8 anos.


Considerando essas informações, o contrato deverá ser registrado na contabilidade como um

Alternativas
Comentários
  • CPC 04

    94. A vida útil de ativo intangível resultante de direitos contratuais ou outros direitos legais não deve exceder a vigência desses direitos, podendo ser menor dependendo do período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo. Caso os direitos contratuais ou outros direitos legais sejam outorgados por um prazo limitado renovável, a vida útil do ativo intangível só deve incluir o prazo de renovação, se existirem evidências que suportem a renovação pela entidade sem custo significativo. A vida útil de um direito readquirido reconhecido como ativo intangível em uma combinação de negócios é o período contratual remanescente do contrato em que o direito foi concedido e não incluirá períodos de renovação. 

    GAB. B

  • https://youtu.be/7OFxm-q7Y2w?t=8219

    EXPLICAÇÃO DO ITEM 94 DO CPC, CITADO ABAIXO PELO ALAN.

  • Questão sobre o reconhecimento e definição da vida útil do ativo intangível, de acordo com o CPC 04 (R1), que define o tratamento contábil dos ativos intangíveis (correlato da NBC TG 04).

    Conforme a norma, ativo intangível é um ativo não monetário, identificável e sem substância física. Os exemplos mais comuns são patentes, direitos autorais, de exploração e o famoso fundo de comércio adquirido. É o caso do contrato para exploração de uma área pública da questão, que é um ativo não monetário (não é dinheiro ou equivalente), sem substância física (não é corpóreo como um prédio por ex.) mas absolutamente identificável pelo valor desembolsado pela entidade.

    Segundo o CPC 04 (R1):
    “88. A entidade deve avaliar se a vida útil de ativo intangível é definida ou indefinida e, no primeiro caso, a duração ou o volume de produção ou unidades semelhantes que formam essa vida útil. A entidade deve atribuir vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade.

    Conforme Montoto², em geral, a vida útil é função do tempo previsto no contrato de exploração deste Intangível. Se o Ativo Intangível tiver vida útil menor que o tempo de exploração contratual, podemos considerar o menor tempo. Entretanto, não podemos considerar maior tempo do que a vigência contratual, conforme disposição do CPC:

    “94. A vida útil de ativo intangível resultante de direitos contratuais ou outros direitos legais não deve exceder a vigência desses direitos, podendo ser menor dependendo do período durante o qual a entidade espera utilizar o ativo. [...] “

    Por isso, no caso da questão, o contrato deverá ser registrado na contabilidade como ativo intangível de vida útil definida por um prazo de 5 anos – vigência contratual.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, ativo imobilizado são bens tangíveis permanentes, que serão utilizados no negócio e que são formalmente ou essencialmente da entidade.

    B) Certo,  conforme explicado na introdução.

    C) Errado, a vida útil do ativo intangível não pode ser maior que o período de vigência de seus direitos.   

    D) Errado, conforme CPC 04, a entidade atribui vida útil indefinida a um ativo intangível quando, com base na análise de todos os fatores relevantes, não existe um limite previsível para o período durante o qual o ativo deverá gerar fluxos de caixa líquidos positivos para a entidade. Não é o caso do direito contratual que está limitado pela vigência do contrato.

    E) Errado, intangível é subgrupo do Ativo Não Circulante, conforme lei 6.404/76:

    Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. 


    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.

    ² Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • Complementando...

    [a utilização dessa área pode gerar benefícios futuros de fortalecimento de marca por, no mínimo, 8 anos]

    O fortalecimento da marca, no meu entendimento, seria o goodwill gerado internamente, e este não pode ser reconhecido como ativo intangível pois não é identificável (nem confiavelmente mensurado). É que diz o item 48 do CPC:

    Ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente

    48. O ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente não deve ser reconhecido como ativo.

    49. Em alguns casos incorre-se em gastos para gerar benefícios econômicos futuros, mas que não resultam na criação de ativo intangível que se enquadre nos critérios de reconhecimento estabelecidos no presente Pronunciamento. Esses gastos costumam ser descritos como contribuições para o ágio derivado da expectativa de rentabilidade futura (goodwill) gerado internamente, o qual não é reconhecido como ativo porque não é um recurso identificável (ou seja, não é separável nem advém de direitos contratuais ou outros direitos legais) controlado pela entidade que pode ser mensurado com confiabilidade ao custo.

  • Quando houver contrato ou negociação entre partes, a vida útil do ativo não deve exceder ao que fora pactuado. No entanto, se a entidade espera usar por um período inferior, deve-se levar em conta este período. GAB B


ID
3419635
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A Estratégia Global de Auditoria é um procedimento elaborado para

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 300 (R1)

    Atividades de planejamento

    3 7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    Gab. D

  • A estratégia global de Auditoria é o passo inicial quando estamos falando de Auditoria Externa.

  • Alguém sabe se a frase da resposta correta está expressa em alguma norma? Pq penso que a Estratégia Global está dentro do planejamento e não que dela vai ser feito o planejamento, ou seja, que ela que vai propiciar o planejamento.

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 300 (R1) – Planejamento das Auditorias de Demonstrações Contábeis, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as características gerais de estratégia global de auditoria
    Analisando as alternativas, tem-se que: 
    A Estratégia Global de Auditoria é um procedimento elaborado para: 
    A) a aplicação prévia de normas brasileiras de contabilidade
    Opção errada, visto que são as normas brasileiras de contabilidade que orientam na estratégia global de auditoria. 
    B) obter autorização para coleta de evidências de auditoria. 
    Opção errada. A forma como o auditor enfatiza aos membros da equipe de trabalho a necessidade de manter postura questionadora e exercer ceticismo profissional na obtenção e avaliação de evidências de auditoria pode estar prevista na estratégia global de auditoria; entretanto, essa estratégia não é o procedimento para obtenção de autorização para coleta de evidências. 
    C) realizar a confecção do relatório de auditoria. 
    Opção errada. A discussão com a administração e os responsáveis pela governança em relação ao tipo e ao prazo de emissão do relatório e outras comunicações, por escrito e verbais, inclusive o relatório de auditoria, relatórios de recomendação e comunicação aos responsáveis pela governança, ou seja, segue um rito específico.
    D) propiciar o planejamento de auditoria. 
    Opção correta. De acordo com a NBC TA 300 (R1), “o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria." 
    E) munir de informações o comitê de auditoria. 
    Opção errada. Existem comitês de auditoria (ou subgrupos semelhantes com nomes diferentes) em muitas jurisdições. Embora sua autoridade e suas funções possam ser diferentes, a comunicação com o comitê de auditoria, quando este existir, tornou-se elemento-chave na comunicação do auditor com os responsáveis pela governança, e não por meio da estratégia global de auditoria.
    Gabarito: Letra D.
  • Questão tranquila. A primeira etapa da atividade de planejamento da auditoria é a definição da Estratégia Global de Auditoria. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    Gabarito: Alternativa D. 

  • Gab. Letra D

    NBC TA 300:

    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

  • Gabarito: D.

    Atividades de planejamento

    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

    Fonte: NBC TA 300

  • O planejamento da auditoria contábil envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria, sendo devidamente documentado e discutido pela equipe de auditoria.

  • O auditor deve estabelecer uma estratégia GLOBAL de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    A Estratégia Global de Auditoria é um procedimento elaborado para propiciar o planejamento de auditoria. A estratégia global de Auditoria é o passo inicial quando estamos falando de Auditoria Externa. 

    Atividades de planejamento

    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia GLOBAL  de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    8. Ao definir a estratégia GLOBAL : o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).


ID
3419638
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Conforme a Norma Brasileira de Contabilidade TA 230 (R1) referente a Documentação de Auditoria, esta serve para várias finalidades como, por exemplo:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 230 (R1)

    3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

    assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

     assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;

    permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

     manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

    permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos (NBC TA

    220, item 2);

     permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

    Gab. E

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 230 (R1) – Documentação de Auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece as finalidades da documentação de auditoria. 
    De acordo com a norma, a documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem: 
    “• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria
    • assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis; 
    permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho
    manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras
    permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos (NBC TA 220, item 2); 
    permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis." 
    Do exposto, ao ser comparado o que está previsto na norma com as alternativas da questão, é possível identificar que a afirmativa da letra E é a única correta. Vejamos:
    A) não permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho. 
    B) manter um registro de assuntos irrelevantes para auditorias futuras. 
    C) impedir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade.
    D) auxiliar a auditoria interna no exercício das suas atividades no futuro. 
    E) assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria. (CORRETA) 
    Gabarito: Letra E.
  • Questão literal da NBC TA 230, a qual confere à documentação de auditoria outras finalidades adicionais, que incluem:

    ·        Assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

    ·        Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades (controle de qualidade da Auditoria);  

    ·        Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

    ·        Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

    ·        Permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade;

    ·        Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.

    Gabarito: alternativa E.

  • A norma diz: "manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;".

    Nesse caso, a alternativa D também não estaria certa?

  • NBC TA 230 (R1)

    3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

     assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

     assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;

     permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;

     manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

     permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes que executam exames de auditoria e revisões de informação financeira histórica, e outros trabalhos de asseguração e de serviços correlatos;

     permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais, regulamentares e outras exigências aplicáveis.


ID
3419641
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do papel do auditor independente.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL

    29. O “auditor independente” (pessoa física ou jurídica) é aquele que conduz o trabalho (geralmente o sócio responsável pelo trabalho ou outros membros da equipe, ou, conforme adequado, a firma), aplicando habilidades e técnicas de asseguração para obter segurança razoável ou limitada, conforme adequado, sobre se a informação do objeto está livre de distorções relevantes

    Gab. C

  • Para solucionar a questão o candidato deve ter conhecimento da NBC TA 200 (R1) – Objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com normas de auditoria, do Conselho Federal de Contabilidade. 
    Ao ler o enunciado é possível identificar que a Banca pretende saber se o candidato conhece o papel do auditor independente
    Segundo a norma, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, os objetivos gerais do auditor são: 
    “(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e 
    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor." (grifo nosso) 
    Assim, é possível inferir que o papel do auditor independente tem caráter opinativo, não sendo ele o responsável pela execução de atividades de gestão na entidade auditada. 
    Além disso, a norma ainda destaca que “em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBCs TA requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável".
    Sendo assim, a única das alternativas que destaca o caráter opinativo do auditor independente é a letra C. Vejamos: 
    A) Realizar os registros contábeis não realizados pela contabilidade da entidade auditada. 
    Errado. Trata-se de uma atividade de execução da entidade auditada. 
    B) Promover melhorias no sistema de controles internos e contábeis da entidade auditada.
      Errado. Trata-se de uma atividade de execução da entidade auditada.
    C) Emitir uma opinião sobre o objeto de auditoria. 
    Correto 
    D) Elaborar demonstrações contábeis aceitáveis para o cliente. 
    Errado. Trata-se de uma atividade de execução da entidade auditada 
    E) Assegurar que as demonstrações contábeis não contenham fraudes.
    Errado. O objetivo é obter uma segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante.
    Gabarito: Letra C.
  • Segundo a NBC TA 200, ao conduzir a auditoria de demonstrações contábeis, são objetivos gerais do auditor:

    (a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e

    (b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor.

    Logo, o objetivo da Auditoria Externa é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

    Logo, o gabarito é a letra C. As demais alternativas são de responsabilidades da própria administração, e não do auditor.

    Gabarito: alternativa C.

  • Outros temas que não fazem parte do papel do auditor independente

    NBC TA 200 (R1)

    6. (...) auditor não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.

    13, j, i. Trata da premissa: a administração da entidade auditada é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis.

    A3. A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade.

  • O principal objetivo do auditor é emitir uma opinião sobre os documentos auditados.

  • Papel do auditor independente: emitir uma opinião sobre o objeto de auditoria.


ID
3419644
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre Restos a Pagar.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    A inscrição de restos a pagar deve observar as disponibilidades financeiras e condições da legislação pertinente, de modo a prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, conforme estabelecido na LRF.

    Assim, observa-se que, embora a LRF não aborde o mérito do que pode ou não ser inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, eliminando desta forma as heranças fiscais onerosas, conforme disposto no seu art. 42:

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício

    São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. Distingue-se dois tipos de restos a pagar: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    Gab. E

  • Canceladas me afundou..

  • Questão sobre um dos incidentes na execução da despesa pública, os Restos a Pagar (RAP).

    A execução completa (ou normal) da despesa pública orçamentária, em regra, passa pelos estágios do empenho, liquidação e pagamento, dentro do exercício financeiro.  Entretanto, existem incidentes que fogem a essa regra, como os Restos a Pagar (RAP), o regime de adiantamento (ex: suprimento de fundos) e as Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Conforme Paludo¹, Restos a Pagar são resíduos passivos cujos pagamentos poderão ou não ocorrer em exercício(s) seguinte(s). A inscrição não garante o direito ao pagamento. É necessário que se cumpra integralmente o estágio da liquidação (que em Restos a Pagar é definido como "processado"). Portanto, alguns empenhos inscritos poderão ser cancelados se o fornecedor não entregar o material ou não prestar o serviço conforme combinado.

    A definição legal de RAP encontra-se expresso no art. 36 da Lei 4.320/1964:
    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas

    Feita essa rápida revisão do conteúdo, podemos analisar cada alternativa:

    A) Errado, a inscrição não deve, necessariamente, observar o regime de competência. A inscrição deve observar as disponibilidades financeiras, conforme MCASP:
    “A inscrição de restos a pagar deve observar as disponibilidades financeiras e condições da legislação pertinente, de modo a prevenir riscos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, conforme estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). "

    Exemplo: Na inscrição de RAP que ainda não tenha ocorrido o Fato Gerador da despesa (de acordo com o regime de competência) o RAP é inscrito independentemente do regime.

    B) Errado, a LRF não aborda o mérito da inscrição de RAP, conforme MCASP:
    “Assim, observa-se que, embora a LRF não aborde o mérito do que pode ou não ser inscrito em restos a pagar, veda contrair obrigação no último ano do mandato do governante sem que exista a respectiva cobertura financeira, eliminando desta forma as heranças fiscais onerosas, conforme disposto no seu art. 42:"

    C) Errado, Distinguem-se em dois tipos: os processados (despesas já liquidadas); e os não processados (despesas a liquidar ou em liquidação).

    D) Errado, se referem somente a despesas orçamentárias, conforme MCASP:
    “No fim do exercício, as despesas orçamentárias empenhadas e não pagas serão inscritas em restos a pagar".

    E) Certo, conforme MCASP:
    “São Restos a Pagar todas as despesas regularmente empenhadas, do exercício atual ou anterior, mas não pagas ou canceladas até 31 de dezembro do exercício financeiro vigente. "

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.
  • Segundo o art. 36 e Parágrafo único, Lei 4.320/64:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

  • Letra (e)

    Restos a pagar ou resíduos passivos.

    Acresce: constituem item específico da dívida flutuante no passivo.


ID
3419647
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As compensações entre dívida ativa e precatórios ou de créditos previdenciários com obrigações previdenciárias são exemplos de transações sem efetivo fluxo de caixa. Neste sentido, com vistas a dar transparência às implicações dessas transações no setor público, o Manual de Contabilidade aplicado ao Setor Público orienta que

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª Pág. 137

    Deste modo, e com vistas a dar transparência às implicações das transações no setor público bem como instrumentalizar a gestão pública, os órgãos de controle e a sociedade em geral, orienta-se que o registro em contas orçamentárias e de controle seja realizado como regra geral nas transações de compensação entre ativos e passivos que não envolvem fluxo de recursos financeiros

    GAB. B

  • Para exemplificar melhor essa questão, temos o exemplo de Dação em pagamento de dívida ativa (pagamento de dívida ativa por meio de ativo imobilizado).

  • Questão sobre o registro contábil das transações sem efetivo fluxo de caixa.

    Conforme o MCASP, transações sem efetivo fluxo de caixa são comuns no setor público. O manual traz diversos exemplos:

    “Não raro são registradas na forma de encontro de contas (compensação entre ativos e passivos). É o caso, por exemplo, das compensações entre dívida ativa e precatórios ou das compensações de créditos previdenciários com obrigações previdenciárias. Tais transações também são observadas em situações como a dação em pagamento de dívida ativa (pagamento de dívida ativa por meio de ativo imobilizado, por exemplo), no arrendamento mercantil financeiro ou no registro de financiamentos diversos, dentre outras. "

    Ocorre que é comum que os entes da federação executem apenas registros patrimoniais referentes às operações acima, tendo como principal justificativa o fato de inexistir fluxo financeiro, mais especificamente de caixa. Fundamentam-se, por exemplo, no critério geral utilizado para registro da receita orçamentária que é o do ingresso de disponibilidades ou efetiva entrada de recursos.

    Entretanto, o MCASP alerta que a inexistência dos registros em contas orçamentárias e de controle acaba por provocar distorções no resultado fiscal, despesa de pessoal, no cumprimento da regra de ouro, entre outros indicadores importantes para o setor público.

    É nesse contexto que ele dispõe:

    “Deste modo, e com vistas a dar transparência às implicações das transações no setor público bem como instrumentalizar a gestão pública, os órgãos de controle e a sociedade em geral, orienta-se que o registro em contas orçamentárias e de controle seja realizado como regra geral nas transações de compensação entre ativos e passivos que não envolvem fluxo de recursos financeiros. "

    Repare que ainda que não tenha efetivo fluxo de caixa, orienta-se o registro de contas orçamentárias e de controle, com o objetivo de evitar as distorções provocadas na contabilização de indicadores do setor público, como Teto de Gastos, mínimos constitucionais e saúde e educação, etc.

    Feita a revisão sobre o assunto, podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, o registro da transação é realizada nas contas orçamentárias e controle – não patrimoniais.

    B) Certo, conforme explicação acima.

    C) Errado, orienta-se o registro – fundamental para a transparência no setor público.

    D) Errado, não é evidenciado como ativo contingente em notas explicativas, é registrado em contas orçamentárias e de controle.

    E) Errado, não é reconhecido ativo contingente.  

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Letra (b)

    Como fundamentação para o não registro orçamentário e em contas de controle, é comumente apresentado como argumento a ausência de fluxo financeiro efetivo. Destaca-se, contudo, que o conceito de financeiro, nos moldes da Lei nº 4.320/1964 não se limita a caixa, mas também a créditos, conforme apresentado a seguir:

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

    I - O Ativo Financeiro;

    II - O Ativo Permanente;

    III - O Passivo Financeiro;

    IV - O Passivo Permanente;

    V - O Saldo Patrimonial;

    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

    Deste modo, e com vistas a dar transparência às implicações das transações no setor público bem como instrumentalizar a gestão pública, os órgãos de controle e a sociedade em geral, orienta-se que o registro em contas orçamentárias e de controle seja realizado como regra geral nas transações de compensação entre ativos e passivos que não envolvem fluxo de recursos financeiros.

    MCASP


ID
3419650
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os estoques no setor público são ativos

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Estoques

    São ativos:

    a. Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção;

    b. Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou empregados na prestação de serviços;

    c. Mantidos para venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda; ou

    d. Mantidos para distribuição no curso normal das operações ou no processo de produção, incluindo, por exemplo, livros didáticos para doação a escolas.

    Gab. E

  • Questão sobre o conceito de estoques no setor público.

    No MCASP, a normatização dos procedimentos contábeis relativos aos estoques, assim como ocorre com outros elementos patrimoniais, foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) 04 – Estoques, do Conselho Federal de Contabilidade.

    De acordo com a NBC TSP EC, ativo é um recurso controlado no presente pela entidade como resultado de evento passado. Estoques são ativos:

    a. Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção;
    b. Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou empregados na prestação de serviços;
    c. Mantidos para venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda; ou
    d. Mantidos para distribuição no curso normal das operações ou no processo de produção, incluindo, por exemplo, livros didáticos para doação a escolas.


    Exemplos mais comuns são:
    a. Munição;
    b. Estoque de material de consumo;
    c. Material de manutenção e expediente;
    d. Peças de reposição para instalações industriais e equipamentos, exceto aquelas tratadas pelas normas de ativos imobilizados;

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, são bens imóveis, em geral são ativos imobilizados quando reconhecidos e podem ser ativos de infraestrutura ou bens do patrimônio cultural, conforme MCASP:

    Ativo Imobilizado
    É o item tangível que é mantido para o uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para fins administrativos, inclusive os decorrentes de operações que transfiram para a entidade os benefícios, riscos e controle desses bens, cuja utilização se dará por mais de um período34 (exercício).

    Os bens imóveis classificam-se em:
    c. Bens de uso comum do povo: podem ser entendidos como os de domínio público, construídos ou não por pessoas jurídicas de direito público.

    B) Errado, são bens imóveis, em geral, ativos imobilizados, conforme MCASP:

    Os bens imóveis classificam-se em:
    a. Bens de uso especial: compreendem os bens, tais como edifícios ou terrenos, destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual ou municipal, inclusive os de suas autarquias e fundações públicas, como imóveis residenciais, terrenos, glebas, aquartelamento, aeroportos, açudes, fazendas, museus, hospitais, hotéis dentre outros.


    C) Errado, são bens imóveis, em geral, ativos imobilizados, conforme MCASP:

    Os bens imóveis classificam-se em:
    b. Bens dominiais/dominicais: compreendem os bens que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Compreende ainda, não dispondo a lei em contrário, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado, como apartamentos, armazéns, casas, glebas, terrenos, lojas, bens destinados a reforma agrária, dentre outros.


    D) Errado, como vimos, estoques são mantidos para distribuição no curso normal das operações, não são mantidos especificamente para operações de guerra. Munições e armas são de fato exemplos de estoque.

    E) Certo, conforme vimos na explicação introdutória. Exemplos são materiais de consumo e expediente utilizados na prestação de serviços.

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: MCASP / NBC TSP 04 / Gilmar Possati - Estratégia

    Segundo o MCASP e a NBC TSP 04, os estoques são ativos:

    • Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção(GAB. DA QUESTÃO)
    • Na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou empregados na prestação de serviços; (GAB. DA QUESTÃO)
    • Mantidos para venda, incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por varejista para revenda ou terrenos e outros imóveis para revenda; ou
    • Mantidos para distribuição no curso normal das operações ou no processo de produção, incluindo, por exemplo, livros didáticos para doação a escolas.

    =-=-=-=-=-=

    INDO MAIS FUNDO!!

    Os estoques são mensurados ou avaliados pelo valor de custo histórico (valor de aquisição/produção/construção) ou valor realizável líquidodos dois o menorexceto:

    • a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;
    • b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei n. 4.320/64.

    Observação:

    • A NBC TSP 04 prevê, ainda, o critério PEPS.
    • Valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal das operações, menos os custos estimados para a conclusão e os custos estimados de venda, troca ou distribuição.
    • Custo histórico é a quantia fornecida para se adquirir ou desenvolver um ativo, o qual corresponde ao caixa ou equivalentes de caixa ou o valor de outra quantia fornecida à época de sua aquisição ou desenvolvimento.
    • O termo “custo histórico” também pode ser apresentado como “modelo de custo” ou, genericamente, como “mensuração baseada em custos”.


ID
3419653
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com relação às receitas correntes e às receitas de capital, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

    Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.

    Gab. A

  • MCASP pag: 34

  • Questão sobre a classificação da receita orçamentária por natureza, que tem por fundamento a Lei nº 4.320/64. É uma classificação antiga, utilizada por todos os entes da Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador. As receitas segundo sua categoria econômica podem ser divididas em receitas correntes e receitas de capital.

    (1) As receitas correntes, segundo o MCASP, são aquelas que aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral, aumentando o Patrimônio Líquido (PL).

    Exemplos mais comuns são: impostos, taxas, contribuições de melhoria, de serviços, etc.

    (2) As receitas de capital, também aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, mas diferentemente das receitas correntes, em geral, não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    É o que ocorre com a receita de capital proveniente da alienação de um bem, por exemplo. Imagine, uma venda em dinheiro de um carro pelo mesmo valor que estava registrado na contabilidade. Apesar de entrar dinheiro no caixa pela venda, ocorre a baixa do ativo registrado, não provocando efeito no PL.

    Exemplos mais comuns: Alienação de bens em geral, integralização de capital social, operações de crédito, amortizações de empréstimos concedidos.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, como vimos, ambas aumentam a disponibilidade financeira do Estado, ou seja, disponibilidades de recursos financeiros para o erário.

    DICA: Não confundir aumentar a disponibilidade financeira com aumentar o Patrimônio Líquido. Apesar da receita de capital, aumentar a disponibilidade financeira (entrar recurso financeiro por causa da venda de um bem, por exemplo), ela, via de regra, não aumenta o Patrimônio Líquido pois é uma entrada compensatória (como vimos na explicação introdutória).

    B) Errado, apenas as receitas correntes aumentam o PL, em regra.

    C) Errado, as receitas de capital, não aumentam o PL, em regra.

    D) Errado, apenas as receitas correntes aumentam o PL, em regra.

    E) Errado, ambas receitas aumentam a disponibilidade financeira.

    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Letra (a)

    O §§1º e 2º do art. 11 da Lei no 4.320/1964, classificam as receitas orçamentárias em “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”. A codificação correspondente seria:

    1- Receitas Correntes

    Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

    Classificam-se como correntes as receitas provenientes de tributos;

    de contribuições; da exploração do patrimônio estatal (Patrimonial); da exploração de atividades econômicas (Agropecuária, Industrial e de Serviços); de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes (Transferências Correntes); por fim, demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores, nem no conceito de receita de capital (Outras Receitas Correntes).

    2- Receitas de Capital

    Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    MCASP

  • Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

    Receitas Orçamentárias de Capital são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das receitas correntes, as receitas de capital em geral não provocam efeito sobre o patrimônio líquido.

    Gab. A


ID
3419656
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre

Alternativas
Comentários
  • LRF

    Art. 4 A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9 e no inciso II do § 1 do art. 31;

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas.

    Gab. E

  • GABARITO: LETRA E

    Seção II

    Da Lei de Diretrizes Orçamentárias

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

            a) equilíbrio entre receitas e despesas;

            b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9 e no inciso II do § 1 do art. 31;

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

            f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    FONTE: LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.

  • Essa é uma questão literal. Ela queria saber sobre as funções da LDO que foram atribuídas pela LRF. Elas estão no artigo 4º. Vamos ler:

    Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

    Nosso gabarito então é a alternativa E: a LDO disporá sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. Nas alternativas A, B, C e D a questão inventou um monte de baboseira...

    Gabarito: E

  • A questão trata da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) na Lei Complementar nº 101/2000 (LRF).

    Segue o art. 4, LRF:

    “A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre: a

    ) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    c) (VETADO)

    d) (VETADO)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas".

    Observe que a banca exigiu conhecimento de todo inc. I, art. 4, LRF. A resposta encontra-se na alínea “e". As alternativas B, C e D não fazem parte do conteúdo da LDO na LRF. Já a alternativa A menciona situação do orçamento-programa.

    Resposta: Letra E.
  • critérios, condições, normas, equilíbrio, forma = LDO

  • Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

  • PEGANDO O GANCHO NO QUE O JUIZ DO TRABALHO FALOU, A LDO VAI SER AQLA TIA CHATA DO ROLÊ : VAI FICA ESTABELENDO AS NORMAS, OS CRITÉRIOS, CONDIÇÕES ...


ID
3419659
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os ativos contingentes no setor público

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Os ativos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, uma vez que podem resultar no reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas. No entanto, quando uma entrada de recursos for considerada provável, eles deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas.

    Gab. C

  • Ativo contingente é um bem ou direito que pode vir a se tornar parte do patrimônio da empresa. Esta incorporação dependerá de eventos futuros, que não são controlados pela entidade, podendo então não chegar a ser obtido pela companhia. Este também é chamado de ativo possível.

  • Questão sobre os ativos contingentes no setor público.

    No MCASP, a normatização dos procedimentos contábeis relativos a provisões, passivos contingentes e ativos contingentes foi elaborada com base na Norma Brasileira de Contabilidade (NBC TSP) 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, do Conselho Federal de Contabilidade, observando também as normas internacionais. Por isso que você deve notar que as disposições do Manual são similares àquelas do CPC 25, da contabilidade empresarial.

    Segundo o Manual, ativo contingente é um ativo possível resultante de eventos não planejados ou não esperados que não estejam totalmente sob o controle da entidade e que acarretam a possibilidade de um ingresso de recursos sob a forma de benefícios econômicos ou potencial de serviços. Assim, há incerteza quanto ao ingresso de recursos. É o caso, por exemplo, de uma reivindicação por meio de processo judicial cujo resultado é incerto.

    Por isso, similarmente ao que ocorre na contabilidade privada, ativos contingentes não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, uma vez que podem resultar no reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas - princípio da prudência.

    No entanto, no caso do setor público, quando uma entrada de recursos for considerada provável, eles deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas (NE). Esquematizando as informações, segundo a probabilidade de entrada de recursos:

    1) Remota: não registra em contas de controle e não divulga em NE.
    2) Possível: não registra em contas de controle e não divulga em NE
    3) Provável: registra o ativo contingente em contas de controle e divulga em NE
    4) Certeza: reconhece ativo no Balanço Patrimonial e divulga em NE

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, ativos contingentes podem ou não resultar em receitas, são incertos quanto ao ingresso de recursos.

    B) Errado, quando remotos, não são registrados, muito menos no sistema orçamentário.

    C) Certo, como vimos, quando prováveis devem ser registrados em contas de controle e também divulgados em NE. Um exemplo de lançamento trazido pelo MCASP seria:
    "Entre o momento do lançamento do tributo pelo ente transferidor e a efetiva arrecadação, é facultado ao ente recebedor o registro de um ativo contingente em contas de controle. "

    Arrecadação do Tributo
    Natureza da informação: controle
    D 7.1.1.9.x.xx.xx Outros Atos Potenciais Ativos 180
    C 8.1.1.9.x.xx.xx Execução de Outros Atos Potenciais Ativos 180


    D) Errado, quando possíveis, não devem ser reconhecidos, muito menos em contas patrimoniais.

    E) Errado, devem ser reconhecidos em contas de controle apenas quando são prováveis.  

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Letra (c)

    Acresce:

    Ativo contingente - é um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob controle da entidade.


ID
3419662
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ente público efetuou compra de material de consumo sem autorização orçamentária por meio de um aceite de nota promissória no valor de R$ 6.000,00 em 02/01/2019. Os materiais foram entregues no dia 02/02/2019.

Como se trata de uma transação em não conformidade com as regras orçamentárias, contábeis e financeiras, a apuração de responsabilidade foi realizada.

Neste sentido, assinale a alternativa correta sobre os procedimentos contábeis dessa transação.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:

    [...]

    d. A assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços.

    [...]

    Suponha que um órgão da Administração Direta efetue uma compra de material de consumo, sem autorização orçamentária, por meio de aceite de uma nota promissória no valor de R$ 3.000. Os bens seriam entregues no prazo de 30 dias a partir do aceite da nota promissória e a apuração de responsabilidade ensejaria ressarcimento ao órgão. Lançamentos:

    Reconhecimento do passivo

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.1.5.6.x.xx.xx Almoxarifado (P) 3.000

    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (P) 3.000

    Registro da responsabilidade em apuração

    Natureza da informação: controle

    D 7.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis em Apuração 3.000

    C 8.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis em Apuração 3.000

    Apurada a responsabilidade, caso o órgão tenha condições de devolver a mercadoria, não será gerado registrado um direito contra o servidor responsável. O não registro do ativo não exime a apuração de responsabilidades.

    Se não houver condições, em função de já ter utilizado, haverá registro de um ativo contra o servidor da seguinte forma: 

    Registro do ativo após a apuração de responsabilidade

    Natureza da informação: patrimonial

    D 1.x.x.x.x.xx.xx Diversos Responsáveis 3.000

    C 4.9.9.9.1.xx.xx VPA Decorrentes de Fatos Geradores Diversos 3.000

    Registro da responsabilidade após a apuração

    Natureza da informação: controle

    D 8.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis em Apuração 3.000

    C 8.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis Apurados 3.000

    ---

    Gab. A

  • Questão sobre operações de crédito vedadas pela LRF e seus impactos nos registros contábeis.

    Em termos simples, podemos definir a nota promissória como uma promessa de pagamento. Quando o ente público compra material por meio de um aceite de nota promissória, significa que assumiu a obrigação de pagar posteriormente os materiais fornecidos.

    Repare que essa transação por meio de nota promissória tem natureza de uma operação de crédito, como se fosse uma aquisição financiada de bens e por isso equipara-se a uma operação de crédito e é vedada realiza-la sem autorização orçamentária, conforme art. 37 da LRF:
    Art. 37. Equiparam-se a operações de crédito e estão vedados:
    IV - assunção de obrigação, sem autorização orçamentária, com fornecedores para pagamento a posteriori de bens e serviços


    Ocorre que podemos confundir a legalidade da operação com a legalidade do registro contábil a ela pertinente, ou seja, a contabilização não valida, de forma alguma, uma operação ilegal. Pelo contrário, tem a função de demonstrar, de forma transparente, o impacto que a realização desta operação vedada causa ao patrimônio público, cabendo aos órgãos de controle avaliar o mérito da operação, por isso mesmo é que deve ser registrada contabilmente, ainda que tenha como fato gerador uma transação ilegal do ponto de vista orçamentário.

    Nesse contexto, o MCASP dispõe:
    “Assim, tendo ocorrido qualquer situação que enseje obrigação de pagar para a Administração Pública, o passivo correspondente deverá ser registrado, mesmo sem previsão orçamentária, sem prejuízo das responsabilidades e providências a serem tomadas pela inobservância da lei. “

    DICA: O exemplo da questão é justamente o exemplo trazido no MCASP para ilustrar o ponto acima. Isso acontece frequentemente. Por isso, recomendo a todos estudantes avançados que estudam para área de controle e gestão a leitura integral do MCASP pelo menos 1 vez na vida.

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, conforme o MCASP, deverá ser registrado um passivo, não necessariamente uma nota explicativa.

    B) Certo, mesmo sem autorização orçamentária a transação deverá ser registrada, sem prejuízo das responsabilidades e providências a serem tomadas pela inobservância da lei. O ente público deverá realizar os seguintes lançamentos:

    Reconhecimento do passivo
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.5.6.x.xx.xx Almoxarifado (P) 6.000,00
    C 2.1.3.x.x.xx.xx Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo (P) 6.000,00

    Registro da responsabilidade em apuração
    Natureza da informação: controle
    D 7.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis em Apuração 6.000,00
    C 8.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis em Apuração 6.000,00


    C) Errado, o registro contábil não tem o condão de validar a operação ilegal.  

    D) Errado, é necessário o registro para conferir transparência e instrumentalizar o controle da despesa.

    E) Errado, após a apuração de responsabilidade, poderá ou não ser registrado um direito contra o servidor responsável. Se o órgão tiver condições de devolver a mercadoria, não será registrado. Mas se a mercadoria já tiver sido utilizada, daí será registrado um ativo contra o servidor, da seguinte forma:

    Registro do ativo após a apuração de responsabilidade
    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.x.x.x.x.xx.xx Diversos Responsáveis 6.000,00
    C 4.9.9.9.1.xx.xx VPA Decorrentes de Fatos Geradores Diversos 6.000,00

    Registro da responsabilidade após a apuração
    Natureza da informação: controle
    D 8.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis em Apuração 6.000,00
    C 8.9.x.x.x.xx.xx Outros Controles – Diversos Responsáveis Apurados 6.000,00

    Gabarito do Professor: Letra B.
  •  Tendo ocorrido qualquer situação que enseje obrigação de pagar para a Administração Pública, o passivo correspondente deverá ser registrado, mesmo sem previsão orçamentária, sem prejuízo das responsabilidades e providências a serem tomadas pela inobservância da lei. MCASP 8ª


ID
3419665
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Um ente público alienou um equipamento por R$ 45.000,00. Sabe-se que esse equipamento estava registrado no sistema patrimonial por R$ 100.000,00 e que sua depreciação acumulada totalizava R$ 65.000,00.


Assinale a alternativa que contém o registro contábil do desreconhecimento do ativo e da entrada de caixa referente a essa receita de venda no sistema patrimonial, em R$.

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª

    (+) Equipamento R$ 100.000

    (-) depreciação acumulada R$ 65.000

    (=) VR contábil líquido R$ 35.000

    ---

    Valor de venda do Equipamento R$ 45.000

    VPA=R$ 45.000-R$ 35.000=R$ 10.000

    ---

    D: Disponibilidades – 45.000

    C: Bens móveis – 35.000

    C: VPA – 10.000

    ---

    Gab. A

  • Questão sobre alienação de ativos e sua contabilização no sistema patrimonial:

    Primeiro, precisamos saber que os atos e fatos contábeis praticados pela entidade são evidenciados em contas contábeis que são segregadas em 3 grandes grupos de acordo com a natureza da informação que evidenciam:

    “a. Natureza de Informação Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.
    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.
    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. "


    Conforme o MCASP, o desreconhecimento do valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ocorrer por sua alienação ou quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços com a sua utilização ou alienação. Quando o item é desreconhecido, os ganhos ou perdas decorrentes desta baixa devem ser reconhecidos no resultado patrimonial.

    Os ganhos ou perdas decorrentes do desreconhecimento de um item do ativo imobilizado devem ser determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item.

    Então vamos começar apurando o valor contábil líquido do equipamento:

    Valor contábil: R$ 100.000,00
    (-) Depreciação Acumulada: (R$ 65.000,00)
    Valor contábil líquido: R$ 35.000,00

    Perceba que a diferença entre o valor líquido da alienação (R$ 45.000,00) e o valor contábil do item (R$ 35.000,00) gera um ganho de R$ 10.000,00.

    Logo, o registro, segundo o MCASP, do desreconhecimento do valor contábil do ativo e da entrada em caixa do valor referente a receita da venda, com apuração do ganho na operação, seria:

    Natureza da informação: patrimonial
    D 1.1.1.1.X.XX.XX Caixa ou Equivalentes de Caixa - 45.000,00
    C 1.2.3.1.X.XX.XX Bens Móveis - 35.000,00
    C 4.6.2.2.X.XX.XX Ganho com a Alienação de Imobilizado - 10.000,00


    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Certo, como vimos, o registro poderia ser representado, de forma simplificada, como:

    D: Disponibilidades (caixa ou equivalente de caixa)– 45.000,00
    C: Bens móveis – 35.000,00
    C: Variação Patrimonial Aumentativa (ganho com alienação) – 10.000,00

    B) Errado, a VPA foi de 10.000,00 e não houve desreconhecimento do ativo.

    C) Errado, essas contas se referem a registro contábil com a natureza de informação orçamentária.

    D) Errado, o valor correto creditado no bem móvel é 35.000,00.

    E) Errado, a reserva de reavaliação é creditada quando há valorização do ativo, não no momento da alienação.

    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3419668
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No setor público, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimentos e financiamento.


Assinale a alternativa que contém exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais do setor público.

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 12 – Demonstração dos Fluxos de Caixa

    22. Os fluxos de caixa decorrentes das atividades operacionais são basicamente derivados das principais atividades geradoras de caixa da entidade. São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais:

    (a) recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas;

    (b) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

    (c) recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações orçamentárias realizadas pelo governo central e subnacionais ou outras entidades do setor público;

    (d) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

    (e) pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não inclui empréstimo);

    (f) pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

    (g) pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados;

    (h) recebimentos de caixa de sinistros e outros benefícios da apólice; e pagamentos em caixa de prêmios, anuidades, em transações com seguradora;

    (i) pagamentos em caixa de tributos sobre o patrimônio ou a renda (quando aplicável) em relação a atividades operacionais;

    (j) recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda;

    (k) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e

    (l) recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios.

    Gab. E

  • O que são essas "operações descontinuadas" ?

  • Dylan Corrêa,

    O objetivo do CPC 31 é estabelecer a contabilização de ativos não circulantes mantidos para venda (colocados à venda) e a apresentação e divulgação de operações descontinuadas.

    A norma contábil especifica que operação em descontinuidade é um componente da entidade que tenha sido alienado ou esteja mantido para venda, e:

    Fonte: https://www.contabeis.com.br/forum/contabilidade/108438/despesas-com-operacoes-descontinuadas/

    Portanto, operações descontinuadas são bens do Ativo Não Circulante postos à venda.

  • Gab. Letra E

    A) Investimento

    B) Financiamento

    C) Investimento

    D) Investimento

    E) Gabarito

    Fonte: MCASP 8ª Ed.

  • Questão sobre a demonstração dos fluxos de caixa (DFC) e a classificação dos fluxos de caixa de acordo com às atividades da entidade.

    Nessa questão, poderíamos utilizar como fundamento de resposta tanto a NBC TSP 12 que trata da DFC, quanto o próprio MCASP que resume vários pontos da norma.
    Conforme o MCASP, A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento:

    (1) Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da entidade.
    Exemplos: caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos contraídos, notas promissórias, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos contraídos de curto e de longo prazos; amortização de empréstimos e financiamentos que foram contraídos

    (2) Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
    Exemplos: pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo; recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo;

    (3) Atividades operacionais são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.
    Exemplos: recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas; pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, são relacionados às atividades de investimento, conforme MCASP:
    São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades de investimento:
    f. recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros

    B) Errado, são relacionados às atividades de financiamento, conforme MCASP:
    São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades de financiamento
    b. amortização de empréstimos e financiamentos que foram contraídos;


    C) Errado, são relacionados às atividades de investimento, conforme MCASP:
    São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades de investimento:
    g. pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap


    DICA: são relacionadas dessa forma porque são derivativos financeiros - contratos que derivam a maior parte de seu valor de um ativo subjacente, taxa de referência ou índice. O ativo financeiro subjacente pode ser ações, taxas de juros, etc., negociado no mercado à vista ou não (é possível construir um derivativo sobre outro derivativo). Os derivativos podem ser classificados em contratos a termo, contratos futuros, opções de compra e venda, operações de swaps, entre outros, cada um com suas características próprias.

    D) Errado, são relacionados às atividades de investimento, conforme MCASP:
    São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades de investimento:
    c. pagamentos para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações em empreendimentos controlados em conjunto


    E) Certo, são exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais do setor público, conforme MCASP:
    São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais:
    k. recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas;


    DICA: Operações descontinuadas estão definidas no CPC 31:
    “32. Uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi baixado ou está classificado como mantido para venda e
    (a) representa uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações;
    (b) é parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante linha separada de negócios ou área geográfica de operações; ou
    (c) é uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. "


    Repare que recebimentos decorrentes dessas operações, não apresentam natureza de investimento ou financiamento, são relacionadas às atividades operacionais da entidade.

    Gabarito do Professor: Letra E.

    ¹Manual de contabilidade societária : aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ernesto Rubens Gelbcke ... [et al.]. – 3. ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
  • Questão Atualizada.

    Operação descontinuada e solução de litígios: Encontra-se a partir do MCASP 8ª Edição.

    MCASP 7ª e anteriores não têm.

  • Letra (e)

    O montante dos fluxos de caixa líquidos decorrentes das atividades operacionais é um indicadorchaveda extensão na qual as operações da entidade são financiadas:

    a. por meio de tributos (direta e indiretamente);

    b. (pelos destinatários dos bens e serviços oferecidos pela entidade.

    O montante dos fluxos de caixa das atividades operacionais também auxilia ao demonstrar a condição da entidade de manter sua capacidade operacional, amortizar empréstimos, pagar dividendos ou distribuições similares e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento.Os fluxos de caixa operacionais consolidados do setor público proporcionam uma indicação da proporção em que o governo vem financiando suas atividades correntes por meio da tributação e outras cobranças.

    São exemplos de fluxos de caixa relacionados às atividades operacionais:

    a. recebimentos de caixa decorrentes de impostos, taxas, contribuições e multas;

    b. recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

    c. recebimentos de caixa de concessões ou transferências e outras dotações ou autorizações

    orçamentárias realizadas por outros entes ou entidades do setor público;

    d. recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

    e. pagamentos em caixa a outras entidades do setor público para financiar suas operações (não

    inclui empréstimo);

    f. pagamentos em caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

    g. pagamentos em caixa a empregados ou em nome de empregados;

    h. recebimentos de caixa de sinistros e outros benefícios da apólice; e pagamentos em caixa de

    prêmios, anuidades, em transações com seguradora;

    i. pagamentos em caixa de tributos sobre o patrimônio ou a renda (quando aplicável) em relação

    a atividades operacionais;

    j. recebimentos e pagamentos em caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou

    disponíveis para venda;

    k. recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes de operações descontinuadas; e

    l. recebimentos ou pagamentos em caixa decorrentes da solução de litígios.

    MCASP


ID
3419671
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"

    LC 101/200 - LRF

    Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

  • Porque as outras estão erradas?

  • Marianna, vamos lá:

    A) O BO visa somente a evidenciação das receitas e despesas fixadas com as executadas. Ela demonstra as receitas e despesas orçamentárias pela sua categoria econômica. Só essa informação não basta para saber se uma ação deve ser mantida ou encerrada.

    C) O BF evidencia o resultado financeiro, o que é diferente de dizer que ela evidenciará as entradas e saídas de caixa operacionais (até porque o BF não é dividido dessa forma). Isso cabe à DFC.

    D) Não existe valor Acionado. Além disso, é o Balanço Social que evidencia o resultado social

    E) A DRA demonstra os resultados abrangentes, que são variações do PL que não são considerados Receitas ou Despesas.

    Espero ter ajudado :)

  • GAB.: B

    A) Balanço orçamentário. Demonstrativo contábil em que se confrontam, num dado momento, as receitas e despesas previstas na lei orçamentária com as realizadas.

    B) Relatório de Gestão Fiscal objetiva o controle, o monitoramento e a publicidade do cumprimento, por parte dos entes federativos, dos limites estabelecidos pela LRF: Despesas com Pessoal, Dívida Consolidada Líquida, Concessão de Garantias e Contratação de Operações de Crédito.

    C) Balanço financeiro. Demonstrativo contábil em que se confrontam num dado momento, as receitas e despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    D) A Demonstração do Valor Adicionado é um demonstrativo contábil que tem por finalidade evidenciar a riqueza que foi gerada pela companhia em um período de tempo e a forma como ela foi distribuída entre diversos setores envolvidos no processo.

    E) Demonstração de Resultado Abrangente (DRA) revela o resultado abrangente, que é aquele que abrange as variações futuras de receitas e despesas que já estão registradas no ativo ou no passivo, mas ainda não afetaram o resultado do exercício.

  • Questão sobre as Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e a finalidade de cada demonstração.

    O MCASP trata do assunto em sua Parte V, que tem como objetivo padronizar a estrutura e as definições dos elementos que compõem as DCASP. O manual utiliza como fundamento os dispositivos da Lei nº 4.320/1964, a LRF e as NBC TSP, consolidando todas as disposições relevantes.

    Nesse contexto, o MCASP dispõe:
    “Assim, conjugando as disposições legais e aquelas contidas na NBC TSP 11, compõem o conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP):
    a. Balanço Patrimonial;
    b. Demonstração das Variações Patrimoniais;
    c. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
    d. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
    e. Balanço Orçamentário;
    f. Balanço Financeiro;
    g. Notas explicativas, compreendendo a descrição sucinta das principais políticas contábeis e outras informações elucidativas; e
    h. Informação comparativa com o período anterior. "


    Feita a revisão inicial, já podemos começar a analisar as alternativas:

    A) Errado, por meio do BO é possível verificar as receitas arrecadadas e as despesas empenhadas; resultado orçamentário, excesso de arrecadação, economia de despesas, entre outras informações. Não é possível verificar se determinada ação governamental deve ser mantida ou encerrada – objetivo do antigo demonstrativo gerencial Demonstração do Resultado Econômico, estabelecido na NBC T 16.6 (já revogada).

    B) Certo, o Relatório de Gestão Fiscal (RGF) é um importante demonstrativo fiscal, que permite a análise dos limites (pessoal, dívida, etc) estabelecidos pela LRF:

    Seção IV
    Do Relatório de Gestão Fiscal
    Art. 55. O relatório conterá:
    I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:
    a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;
    b) dívidas consolidada e mobiliária;
    c) concessão de garantias;
    d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;
    e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;
    II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;


    C) Errado, por meio da Demonstração de Fluxos de Caixa, não do Balanço Financeiro, que é possível verificar as entradas e saídas de caixa operacionais oriundas da prestação de serviços públicos, conforme MCASP:
    "A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento. "

    D) Errado, repare que a Demonstração do Valor Adicionado (DVA) nem faz parte do conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP). A DVA é obrigatória no Brasil apenas para as sociedades por ações de capital aberto, por força da  Lei n. 6.404/76. A DVA tem como finalidade evidenciar o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. Não tem a ver com o resultado social das políticas públicas.

    E) Errado,  repare que a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) também não faz parte do conjunto de Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP). A DRA é do que um grupo de contas que complementa a DRE com resultados que alteram o PL, mas não transitam pelo Resultado, por exemplo, ganhos e perdas com investimentos em moeda estrangeira.² Não evidencia o resultado econômico no setor público.

    Gabarito do Professor: Letra B.

    ¹ Paludo, Augustinho Vicente Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF I Augustinho Vicente Paludo. - 7. ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2017.

    ² Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018
  • Letra (b)

    Eu ia de pronto na (c), mas lembrei do esquema básico da RGF e da RREO.

    a) Errado. BO -> de acordo com a L4320, os resultados gerais do exercício (receitas e despesas). Já na NBC T16.6, afirma que o BO evidencia as receitas e despesas orçamentárias, detalhadas em níveis relevanes de análise, confrontando o orçamento inicial e suas alterções com a execução, demonstrando o resultado orçamentário.

    b) Certo.

    c) Errado. BF -> De acordo com a L4320, os restos a pagar serão computados na receita extraorçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.

    d) Errado. DVA -> demonstra a efetiva contribuição da empresa na geração de riqueza da economia na qual está inserida.

    e) Errado. DRA -> tem como objetivo atualizar o que é patrimônio da empresa e o capital dos sócios, para que os investidores consigam fazer esta diferenciação ao analisar os dados do empreendimento.


ID
3419674
Banca
VUNESP
Órgão
Valiprev - SP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um edifício adquirido para valorização ou obtenção de receitas de aluguéis deve ser classificado no ativo como

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 06 – Propriedade para Investimento

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edificação – ou parte da edificação – ou ambos) mantida para auferir receitas de aluguel ou para valorização do capital, ou para ambas, e, não, para:

    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, ou para finalidades administrativas; ou

    (b) venda no curso normal das operações.

    Gab. D

  • Questão sobre a classificação de algumas contas do Ativo no Balanço Patrimonial (BP).

    Conforme Montoto¹, no Ativo representado ao lado esquerdo do Balanço Patrimonial, são agrupados os saldos das contas que representam o conjunto de Bens + Direitos. O Ativo é subdividido em dois grandes grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo Não Circulante (ANC).

    Dentro do AC temos, em regra, aqueles ativos com expectativa que sejam realizados até doze meses após a data do balanço, exemplos de contas que mais aparecem em provas: Estoques, Contas a Receber, Aplicações financeiras de curto prazo, etc.

    Já o ANC é composto por dois tipos de contas: contas especulativas, que podem ser transformadas em dinheiro com relativa facilidade e são contas do Realizável a Longo Prazo, e contas não monetárias, que são as contas do antigo grupo Ativo Permanente que reúnem as contas classificadas nos subgrupos Investimento, Imobilizado, Intangível e Diferido (se ainda não amortizado).

    Feita a revisão, já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, estoque são ativos:
    (a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
    (b) em processo de produção para venda; ou
    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.

    Veja que o enunciado não satisfaz nenhuma das definições de estoques.

    B) Errado, no Ativo Imobilizado devem ser classificadas as contas que representam aplicações de recursos em bens tangíveis usados pela Entidade (empresa). Bens tangíveis são bens corpóreos, de acordo com a NBC TG 27 (CPC 27) e com a Lei societária n. 6.404/76.
    Para ser classificado como imobilizado, o edifício deveria ser destinado à manutenção das atividades, por exemplo: uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos.

    C) Errado, no Intangível são classificadas as contas que representem bens incorpóreos de uso, isto é, utilizados nas atividades da empresa, não monetários e sem substância física. O edifício é um bem corpóreo.

    D) Certo, conforme CPC 28, propriedade para investimento é:

    “A propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário como ativo de direito de uso) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas e, não, para: 
    (a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades administrativas; ou
    (b) venda no curso ordinário do negócio “


    DICA: Repare como o conceito se contrapõe ao da alternativa B – Ativo imobilizado. É pegadinha constante das bancas. Não confunda:
    - Edifício mantido para venda ou uso na manutenção das atividades é Imobilizado
    - Edifício mantido para auferir aluguel ou valorização do capital é Investimento – Propriedade para Investimento

    E) Errado, neste subgrupo, são alocadas as contas que representam os valores aplicados com a intenção e/ou possibilidade de conversão em dinheiro a longo prazo. Exemplos: Aplicações em Instrumentos Financeiros, Contas a Receber de clientes; Direitos a Receber, etc.

    Gabarito do Professor: Letra D.

    ¹ Montoto, Eugenio Contabilidade geral e avançada esquematizado® / Eugenio Montoto – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.
  • CPC 27

    Ativo imobilizado é o item tangível que:

    (a)é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b)se espera utilizar por mais de um período

    Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens

    CPC 16

    Estoques são ativos:

    (a)mantidos para venda no curso normal dos negócios;

    (b)em processo de produção para venda; ou

    (c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.

  • GAB: D

    Imobilizado x Propriedade para Investimento

    Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifícios) mantida para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas.

    CPC 27-Ativo imobilizado é o item tangível que:

    (a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e

    (b) se espera utilizar por mais de um período.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Imobilizado -aluguel vinculado à atividade da empresa (residência alugada para trabalhadores).

    Propriedade para investimento-aluguel não estiver vinculado à atividade da empresa e se destina apenas a gerar renda.

    Fonte: Material do Estratégia

  • Letra (d)

    NBC TSP 06 - Propriedade para investimentos

    Ex. Edifício de propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento mercantil financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais.

    Ex. 2. Edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais arrendamentos mercantis operacionais com fins comerciais a terceiros.