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Prova FGV - 2014 - Prefeitura de Recife - PE - Auditor do Tesouro Municipal - Prova I


ID
1419484
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                          Uma ética de mão dupla

Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção. Ex-promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, doutor em direito administrativo e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (Iiede), Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes. Mas alerta: não adianta tentar punir apenas o empresário.”

                                                            (Veja, 20/08/2014)



Segundo o que se pode depreender do texto, a finalidade das palestras do jurista é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Viajei com a FGV e acabei colocando a B, por medo de a mais óbvia estar, justamente por isso, errada. Mas viajei demais. Era a C. Meandros = desdobramentos.

  • Poxa, não concordo com a banca.
    O objetivo é explicar a lei, pelo que dá para entender:
    "para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma "
    Quer dizer, a palestra é para explicar os detalhes da norma. Não os desdobramentos! 

    Mas, fazer o que... :/

  • O objetivo da palestra, segundo o texto é: Explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção.

    Explicar =~ Esclarecer;
    Meandros =~ Desdobramentos.

  • Ah tá.
    Duvido que se a questão perguntasse: "O significado de meandros é parecido com desdobramentos" alguém teria coragem de marcar como correto. rs.

  • Na verdade meandros não é igual a desdobramentos, mas de acordo com a semântica da questão pode-se considerar substituível.

    Quanto as alternativas A e B em momento algum o texto se refere a "explicitar as punições" ou "que evitem severas sanções".


ID
1419487
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                          Uma ética de mão dupla

Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção. Ex-promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, doutor em direito administrativo e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (Iiede), Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes. Mas alerta: não adianta tentar punir apenas o empresário.”

                                                            (Veja, 20/08/2014)



As opções a seguir apresentam dados sobre o entrevistado que valorizam sua entrevista, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • O exemplo de moralidade nos costumes não valoriza sua entrevista, pois os empresários querem saber o assunto.  Não importando se o especialista tem ou não moralidade em seus costumes.

  • Existem várias informações de testemunho de autoridade porém nenhuma sobre a moralidade do palestrante. 

    Gabarito E


ID
1419490
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                          Uma ética de mão dupla

Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção. Ex-promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, doutor em direito administrativo e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (Iiede), Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes. Mas alerta: não adianta tentar punir apenas o empresário.”

                                                            (Veja, 20/08/2014)



Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes”.

Na parte final desse período, o segmento “dos maus costumes” funciona como

Alternativas
Comentários
  • Fernando ratificar e confirmar e retificar é corrigir. Lembre-se da retífica de motores de automóveis. A informação final detalha, especifica que a mudança esperada é somente nos maus costumes e não em todos. Portanto não existe uma correção (retificação). Ok?

  • Por que nao pode ser a D, ja que repete reafirmando algo que disse anteriormente?

  • (...)uma profunda mudança de costumes(...) Que costumes? Os maus costumes. Assim, a expressão destacada ESPECIFICA os costumes.

    Gab: B.


ID
1419493
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                          Uma ética de mão dupla

Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção. Ex-promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, doutor em direito administrativo e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (Iiede), Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes. Mas alerta: não adianta tentar punir apenas o empresário.”

                                                            (Veja, 20/08/2014)



O alerta dado no final do texto aponta para

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    A lei "propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção", mas o palestrante alerta: não adianta (a lei) punir apenas o empresário (objeto da proposta da lei). Ou seja, é preciso ampliar o objeto a ser punido = campo de ação. Avante.

  • Avante...ahuahua gostei


ID
1419496
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                          Uma ética de mão dupla

Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção. Ex-promotor do Ministério Público do Rio Grande do Sul, doutor em direito administrativo e presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado (Iiede), Medina vê na lei que impõe severas sanções aos corruptores o início do que pode ser uma profunda mudança de costumes – dos maus costumes. Mas alerta: não adianta tentar punir apenas o empresário.”

                                                            (Veja, 20/08/2014)



Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor, no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para explicar aos grandes empresários brasileiros os meandros da norma que propõe punir com rigor as empresas que tiverem funcionários envolvidos em escândalos de corrupção”.

Sobre os tempos verbais empregados nesse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Afss..nenhum comentário? Pq errei feio essa questão. =/

  • Em tempo: na letra e) "tiverem" = FUTURO SIMPLES DO SUBJUNTIVO. Se eles tiverem... 

    No modo Subjuntivo, enuncia-se um fato possível, duvidoso, hipotético. Por exemplo: "É 'possível' que chova."; "Se você 'trabalhasse', não passaria fome.".

  • Creio que alguns ficaram com dúvida em relação a letra A e E.

    a) As formas “entrou” e “mergulhou” mostram ações simultâneas.

    Para responder esta questão vamos voltar ao inicio do texto, "Desde que a lei de combate à corrupção entrou em vigor no começo do ano, o especialista em Direito Público Fábio Medina Osório mergulhou."  Basta observar o "desde que" , então assim que a lei entrou em vigor.  Não foram ações simultâneas, primeiro uma depois outra.

    e) A forma “tiverem” aponta uma ação possível no futuro. Explicado pelo Melkzedec Ojeda, para conjugar os verbos no subjuntivo uso sempre Se, Que, Quando. Passado, presente e futuro, facilita bastante.

  • Qual seria a forma verbal da oração da letra C?

  • Ainda não entendi o erro da C... Alguém ajuda?

  • A questão foi comentada pelo Fabiano Sales nesse site:

    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/portugues-para-auditor-issrecife/

    "c) A forma “explicar” não equivale à forma desenvolvida “para que explique”. Vejam, no contexto original, que a presença da preposição “para”, antes do verbo, impossibilita tal substituição/equivalência"

    ...Fábio Medina Osório mergulhou numa intensa agenda de viagens para que explique aos grandes empresários brasileiros...

  • A letra C ficaria correta se a oração desenvolvida fosse: para que explicasse.  Assim, o verbo explicasse concordaria com o tempo do verbo mergulhar: mergulhou para que explicasse ao empresários...

    Gab: E.

  • Futuro do Subjuntivo = QUANDO eles tiverem

  • a) As formas “entrou” e “mergulhou” mostram ações simultâneas. 

    Errada. Primeiro a lei entrou em vigor, depois o especialista mergulhou em uma agenda de viagens.

     

    b) A forma “explicar” indica uma ação futura em relação a “mergulhou”. 

    Errada. “Explica” e “mergulhou” são ações concomitantes. O especialista mergulhou para explicar...

     

    c) A forma “explicar” equivale à forma desenvolvida “para que explique”. 

    Errada. Explicar equivale à forma para que explicasse (pretérito imperfeito do subjuntivo).

     

    d) A forma “propõe” marca uma ação que se repete no presente. 

    Errada. A forma propõe encontra-se no presente do indicativo. Portanto, trata-se de uma ação pontual.

     

    e) A forma “tiverem” aponta uma ação possível no futuro.

    Correta. (Gabarito)

  • Quando eles tiverem -> futuro do subjuntivo, o subjuntivo por si só já caracteriza uma PROBABILIDADE de algo ocorrer

    Obs: sempre que for subjuntivo é uma probabilidade, além do mais, no futuro do pretérito ( modo indicativo ) , temos a única exceção; pois ele também denota probabilidade

    LETRA E

    APMBB


ID
1419499
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                                    Uma ideia

      Os americanos são supersticiosos, mas também são práticos. Treze é um número de azar em todo o mundo, mas só nos Estados Unidos fizeram algo a respeito: para anular os efeitos do número maldito, os prédios lá construídos não têm o décimo terceiro andar. No painel dos elevadores, a numeração pula do 12 para o 14. É claro que o 14 é o 13 que não ousa dizer seu nome e, mesmo com pseudônimo, continua a ser o 13. Não interessa. Num hotel americano, por exemplo, você jamais ficará num andar azarento.

                                                            (Veríssimo, O Globo, 17/8/2014)

No texto, a frase “Não interessa” indica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Atentemo-nos ao fato de o texto ser do Veríssimo, autor muitíssimo utilizado pela banca e que na maioria das vezes apela para o humor em seus textos. Ao fazer algumas questões de interpretação com textos do Veríssimo percebi que a banca sempre vai tentar nos induzir ao erro colocando uma alternativa referenciando ou aludindo ao humor. A não ser que seja muito óbvia, geralmente essa não é a correta, e acaba ficando sempre com uma ou duas que também parecem certas... Neste caso, "não interessa" intentou abandonar a argumentação lógica sobre o fato. Avante!

  • Levei em consideração de que todo o texto é tratado com humor, por isso não podemos dizer houve apelo para humor em um pedaço específico do texto. Acredito que esse foi o erro da opção D


    Por outro lado, podemos afirmar que houve um abandono da argumentação lógico, a qual estava sendo utilizada até o momento. O que torna a assertiva B correta.

  • Muito bom, Andressa Cover! =)

  • Dificil me convencer que a INTENÇÃO do Verissimo foi o "abandono da argumentação lógica" !! 

    Valha-me Deus!! Vontade que dá é de mandar um email para o Verissimo perguntando se a intenção dele foi essa

    Fala sério

  • Anacoluto  - É a quebra da estrutura lógico-sintática, ficando um termo sem função sintática na frase;

    Gabarito B


ID
1419502
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

                                    Uma ideia

      Os americanos são supersticiosos, mas também são práticos. Treze é um número de azar em todo o mundo, mas só nos Estados Unidos fizeram algo a respeito: para anular os efeitos do número maldito, os prédios lá construídos não têm o décimo terceiro andar. No painel dos elevadores, a numeração pula do 12 para o 14. É claro que o 14 é o 13 que não ousa dizer seu nome e, mesmo com pseudônimo, continua a ser o 13. Não interessa. Num hotel americano, por exemplo, você jamais ficará num andar azarento.

                                                            (Veríssimo, O Globo, 17/8/2014)

Assinale a afirmativa que indica a frase do texto que mostra ilogicidade.

Alternativas
Comentários
  • Correto letra C - é ilógico que um prédio que tem treze andares, não tenha o 13* escrito no andar correspondente. 

  • Nesse reciocínio da juliana, também seria ilógico o o painel do elevador passar do 12 para o 14.... Essa FGV sempre com mais de uma resposta na minha opinião....

  • Pra mim até a questão é ilógica (hehehe) brincadeiras a parte comentando a questão no trecho que o texto fala  que o 14 é o 13 não tem nenhuma lógica duas coisas diferentes serem iguais

  • Correta "C"

    Explicação: é ilógico que um prédio de 15 andares, por exemplo, não tenha o 13º. Não existe uma lacuna entre o 12º e o 14º. O 14º não fica flutuando em cima do 12º, no espaço que deveria haver o 13º. Entenderam?

  • Gabarito letra C

    De acordo com o contexto, apenas os Estados Unidos fizeram algo a respeito dessa superstição: "não constroem o décimo terceiro andar dos prédios". Obviamente esse não tem lógica porque ninguém consegue construir um edifício deixando o décimo terceiro andar em branco e saltando para o décimo quarto.

    Nas demais opções, não há ilogicidade, e sim a argumentação do autor em relação à prática adotada pelos Estados Unidos.

    FGV é ridícula, mas faz parte. Bons estudos!

  • e) “ É claro que o 14 é o 13 que não ousa dizer seu nome e, mesmo com pseudônimo, continua a ser o 13”.

    Também não encontrei lógica na e):  o (número) 13 não ousa dizer seu nome.  Sujeito = o (número) 13;  Locução Verbal = ousa dizer.  Não existe lógica em um número (13) não ousar dizer seu nome !

  • Marcia, isto é figura de linguagem chamada "personificação". Não é quebra de lógica. Como se o andar 13 falasse: "Eu me chamo 14". 

  • “...para anular os efeitos do número maldito, os prédios lá construídos não têm o décimo terceiro andar”. Pra mim, o que dá a entender é que lá não são construídos prédios acima do 12° andar para que não tenha o 13°, ou seja, não foge da lógica. O não me parece ter sentido, é que 14º não fica flutuando em cima do 12º, no espaço que deveria haver o 13º. Não ter o décimo terceiro não quer dizer que o 14° fica flutuando em cima do 12°, mas sim que as construções não chegam ao 13° andar. Questão duvidosa.

  • O texto está escrito na visão do autor, se ele diz que não tem o 13 andar quer dizer que não há o número 13, somente isso, não está querendo dizer que não existe o 13 andar, não há nenhuma ilogicidade em dizer que nos EUA eles não numeram o 13 andar, foi uma maneira de se expressar que o autor usou. Sou totalmente contra esse tipo de questão subjetiva demais, o candidato teria que entrar na cabeça do examinador.

  • O que não tem lógica é supersticioso ter relação com praticidade! maquei A


ID
1419505
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                              Carta de leitor

Cinemas de rua. Torço pelas salas de cinema de rua e as frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

                                                                                                            (Eduardo S. Duarte. O Globo, 17/8/2014)

Assinale a frase que destoa das demais por não seguir o paralelismo sintático.

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o que é Paralelismo Sintático, por favor!

  • Lendo novamente o enunciado acho que entendi. Mas fiquem a vontade para explicar....hehe

  • "PARALELISMO SINTÁTICO: ocorre paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre si é idêntica.

    Esclarecendo: termos coordenados entre si são aqueles que desempenham a mesma função sintática dentro do período. Podem aparecer expressões nominais ou orações coordenadas em uma frase.
    _______________________________________________________________________________________________________

    Exemplo: 

    >Ela vende balas e biscoitos.

    Os termos coordenados são: “balas” e “biscoitos”. Veja que esses termos estão unidos pela conjunção “e” e apresentam a mesma função sintática na sentença: ambos são objetos do verbo “vender”.O paralelismo sintático encontra-se na semelhança dos termos coordenados: veja que tanto a palavra “balas” quanto a palavra “biscoitos” são expressões nominais simples, ou seja, elas se apresentam, na sentença, em uma estrutura sintática idêntica.

    Agora veja:

    >Prefiro estudar em casa a aulas particulares.  

    Da mesma forma como na frase anterior, temos dois termos coordenados entre si: “estudar em casa” e “aulas particulares”. Veja que esses termos também são separados pela preposição “a” e desempenham a mesma função sintática de complementos do verbo “preferir”.Nessa frase, porém, temos um problema de paralelismo sintático: veja que a primeira expressão estrutura-se em forma de oração reduzida “estudar”, já a segunda expressão é um termo nominal, isto é, tem como núcleo um nome: “aulas particulares” = núcleo: “aulas”. Essa diferença de estrutura sintática determina o problema de paralelismo."

    http://www.gramatiquice.com.br/2011/02/paralelismo-sintatico-e-paralelismo.html

  • Paralelismo SINTÁTICO (Função sintática) é diferente de Paralelismo SEMÂNTICO (Sentido)!
    Observem que "Apesar":
    - Da inconveniência
    - Da barulhada
    - Da pouca cordialidade
    - Da ineficiência

    O único que "destoa" sintaticamente é a LETRA E, "dos QUE conversam...", ou seja, "das pessoas QUE conversam", "das pessoas AS QUAIS conversam"...
    Possui função sintática DIFERENTE das outras alternativas.

  • PARALELISMO SINTÁTICO E AQUELE QUE TEM A MESMA NATUREZA SINTÁTICA, OU SEJA, TEM VERBO EM TODO O DECORRER DA FRASE. ------> QUANDO SE QUEBRA O SENTIDO DO VERBO SE TEM QUEBRA DE PARALELISMO SINTÁTICO.

    EXEMPLO: Para se preparar para o concurso, é necessário (RESOLVER -VERBO) muitos exercícios,

    (ESCREVER-VERBO ) muitas redações e (LEITURA - SUBSTANTIVO) de jornais e revistas.

    veja que em Leitura teve a quebra da continuidade dos verbos...

    (O CORRETO SERIA "E LER JORNAIS E REVISTAS" - VERBO LER)

  • Gente, acredito que as letras A ~D iniciam com preposição e a letra E destoa por começar com um pronome demonstrativo -> DOS QUE - Daqueles que! Eu interpretei dessa forma, caso tenham interpretado de uma outra forma ou a minha justificativa esteja errada podem mandar mensagem.

  • Letras "A,B,C, D,".Apesar de + "a"( artigo) ocorre paralelismo.

    Letra E: Apesar de + "a"(pronome demonstrativo que tem valor de aquele/aqueles) Daqueles que conversam como na sala da própria casa.

    Na letra E ocorre quebra do paralelismo quando coloca o pronome demonstrativo.


ID
1419508
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                              Carta de leitor

Cinemas de rua. Torço pelas salas de cinema de rua e as frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

                                                                                                            (Eduardo S. Duarte. O Globo, 17/8/2014)

Assinale a opção que apresenta a causa de alguns funcionários olharem os cinéfilos com cara feia.

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha sem graça..:PPPP

  • Discordo da banca! O enunciado solicita a CAUSA do descontentamento dos funcionários, que é o fato dos cinéfilos assistirem o filme até o final (C). Atrasar o trabalho dos funcionários é consequencia!

  • Vejam na estatística q existe mais C do que A!

  • Bom também marquei a letra C, mas na FGV tenho observado o quanto ela gosta da semântica. Desta forma precisamos saber o que é cinéfilo (rsr... eu não sabia).

    A cinefilia é o gosto pelo cinema e o interesse demonstrado por tudo aquilo que se relaciona com a sétima arte. Quem se interessa pelo cinema é considerado cinéfilo. O próprio cinema tem produzido filmes onde a cinefilia é retratada, como em Cinema Paradiso, de Giuseppe Tornatore.

    Agora sim dá pra desvendar o mistério.

    "da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

    R: letra A. Como os cinéfilos entendem como funciona ficavam metendo o bedelho, o que atrasava o trabalho dos funcionário.

    Se alguém compreendeu melhor compartilha ai.

  • A FGV viaja demais.. 

  • Concordo com o Eduardo! A causa dos funcionários olharem os cinéfilos com cara feia se deve ao fato destes permanecerem até o final do filme, acompanhando os créditos. A consequência disso acarreta os atrasos em seus trabalhos. 

  • Entendo que a A seja extrapolação do texto. Ou talvez seja melhor compreender a resposta pelo ponto de vista abordado pela colega, que falou sobre a semântica da palavra CINÉFILOS. Pelo amor de Deus!! Mais alguém já ouviu falar dessa palavra??!! Me ajuda ae né FGV!

  • Não dá para concordar com esse gabarito... Se pelo menos houvesse um "DEPREENDE-SE", va lá. Mas assim, não dá!

  • Banca não teve bom senso, discordo do gabarito, extrapolou.

  • Tecnicamente o filme termina antes dos créditos.

    Para o funcionário o seu trabalho termina no final do filme e não na exibição dos créditos, pois o mesmo não acredita que exista, ainda, algo para ser visto.
    Portanto, como o cinéfilo ATRASA seu trabalho temos caras feias. 
    Gabarito Letra A.
  • Eu errei, mas foi falta de atenção...

    Vejam só... O texto diz que quem atrapalha são os que acompanham os CRÉDITOS até o final e não aqueles que acompanham o filme até o fim. 

    Portanto, correto o gabarito. Exigia um pouco mais de atenção. Na pressa, a gente erra.

  • Galera, venho falando isso há algum tempo. Tem muita gente tentando justificar o erro da FGV. Isso é foda, pq enfraquece os candidatos e aumenta o poder de arbitrariedade das bancas! Estas questões tem que ser combatidas na justiça, com toneladas de ações de indenização e anulação de gabarito, senão nunca teremos uma prova 100% justa e coerente. Não existe isso que muitas pessoas defendem de "entendimento da banca". Banca não tem que ter entendimento, tem que aplicar as doutrinas e leis com honestidade, pertinente com a realidade e sem distorção de conteúdo pra adaptar os fatos "à sua visão". A letra "c" está correta, independentemente de se achar que a letra "a" também esteja. Mas como já dito acima, a letra "a" peca por forçar a barra e extrapolar visivelmente o texto.

  • Acredito que o segredo para acertar a questão seria dividir o "final" em 2 momentos: 1) o final do FILME propriamente dito; 2) o final dos CRÉDITOS, que se iniciam após o final do filme! Os funcionários olham com cara feia as pessoas que ficam vendo os créditos, não com quem assiste o final do filme!

  • O filme, que é um rolo em que se grava a filmagem, só termina após os créditos.
    TNC, FGV!

  • Assistir o filme até o final todo mundo assiste, agora acompanhar até o final dos créditos, quando o filme terminou e a maioria das pessoas já foi embora, é coisa de cinéfilo Por conta disso, acaba atrasando os funcionários que geralmente entram após o término do filme pra limpar a sala. Concordo que há um pouco de extrapolação no gabarito, mas também não dá pra concordar com a letra C. Final do filme é uma coisa, final dos créditos é outra.

  • O problema não é as pessoas ficarem até o final. A questão que incomoda os funcionários é que atrasa o trabalho deles.

    Tudo bem que as pessoas ficarem até o final é uma causa que gera o atraso. Mas o motivo mais imediato da irritação é o atraso.

  • Ao meu ver a banca diferenciou final do FILME de final dos CRÉDITOS.

     

    Final do FILME = todas pessoas comuns ficam assitindo o filme até o final.

    Final dos CRÉDITOS = apenas os cinéfilos ficam assistindo.

     

    É esperado que as pessoas comuns assistam até o final do FILME, mas não que fiquem assistindo aos créditos do filme. Como os cinéfilos se interessam por detalhes do filme, eles assistem inclusive todos os créditos, atrasando, assim, o trabalho dos funcionários que esperavam que já tivessem ido todos embora do cinema. 

     

    FGV realmente faz péssimas provas de português, cheias de questões como esta, passível de dupla interpretação, mas que para a BANCA o que importa é apenas a sua interpretação. 

    Concordo com os colegas, que o final do FILME pode, sim, incluir os CRÉDITOS. 

  • Que baita ambiguidade...atrasar o trabalho de QUEM, dos próprios cinéfilos ou dos trabalhadores do cinema????

     

    fgv = fundação Grande Viagem!!!!!

  • Cara, o que é f**a nas questões dessa FGV é que ela não deixa claro o sentido do enunciado. Em algumas questões é cobrado o sentido semântico, em outras o que está somente dentro das linhas do texto. Acabaria com essa ambiguidade de interpretação e incerteza dos candidatos se ela  colocasse palavras chaves como: depreende-se do texto, pode-se extrair da ideia do texto... (sentido semântico). Enquanto essa fdp não faz isso o BIZU é escolher a que no seu julgamento é a SEGUNDA mais adequada. kkkk

    Obs.: concordo plenamente com comentário do Raul Lopes. Tem muita gente tentando explicar o inexplicável.

  • Claro que a mais correta é a C, até porque depois dos créditos, em geral, tem alguma cena extra.

    A letra A é extrapolação.


ID
1419511
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                              Carta de leitor

Cinemas de rua. Torço pelas salas de cinema de rua e as frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

                                                                                                            (Eduardo S. Duarte. O Globo, 17/8/2014)

Torço pelas salas de cinema de rua e as frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim”.

Os vocábulos sublinhados têm a função de

Alternativas
Comentários
  • Não se trata de "coerência", mas sim de "coesão"...

  • Para mim, o certo seria: organizar o discurso, para evitar a repetição de alguns termos.

  • Desculpem-me o desabafo....mas prova de português da FGV é FODA!!! PQP

  • Certeza de que esqueceram de colocar "NÃO repetindo" na letra B.

  • Resolvendo provas de Português da FGV! Prova louca!

  • Essa FGV é uma banca que inventa coisa, pelo amor de deus....

  • Os termos de coesão visam justamente evitar repetições desnecessárias, tornando o texto mais claro e conciso. É justamente o oposto do afirmado na alternativa B. FGV pisou na bola..

  • Na boa, assim fica difícil passar...e pior, nossa "justiça" acoita essas vergonhas!!

  • Repetindo???

    Tô passada!

  • Só pode estar errado. Deve estar faltando um "não repetindo alguns termos"

  • essa eu acertei por eliminação

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    O pronome pessoal oblíquo átono “as” retoma a expressão “salas de cinema” e o pronome relativo “que” retoma “funcionários”.

    Assim, a alternativa correta é a (B).

     

     

     

    Gabarito: B

     

    Prof. Décio Terror

  • Concordo com a explicação do Professor Décio Terror que diz: 

    "O pronome pessoal oblíquo átono 'as' retoma a expressão 'salas de cinema' e o pronome relativo 'que' retoma 'funcionários'."

    Mas os pronomes pessoais retomamam as expressões justamente para evitar repetições.

    Por isso, na minha opinião, a alternativa B está mal escrita. Deveria ser:

    "Organizar o discurso, evitando repetir alguns termos."

  • A letra E é a mais correta e as estatísticas não mentem. XD

  • FGV fgviando...

  • Das coisas q vc só começa a "entender" depois de fazer mais de 1000 questões dessa maledita...


ID
1419514
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                              Carta de leitor

Cinemas de rua. Torço pelas salas de cinema de rua e as frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

                                                                                                            (Eduardo S. Duarte. O Globo, 17/8/2014)

Os cinéfilos citados no texto “acompanham os créditos até o fim” porque

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Nesta questão nos é dado pouca ou quase nenhuma referência no texto para que procuremos a resposta. Acredito que a banca relacionou "detalhes técnicos" com "cinéfilos". É a única alternativa que diferencia os cinéfilos, enquanto sua condição, de pessoas normais que estão apenas assistindo o filme...

  • Que banquinha ruim! A FCC dá um banho de técnica e de coerência na FGV!

  • essas questões de interpretação da FGV são uma piada

  • Como que eu vou saber isso???  O texto não menciona em nenhum momento.. temos que adentrar a cabeça do examinador para saber qual a alternativa ele achou mais bonitinha! Brincadeira né!

  • Agora o examinador quer dar uma de MACHADO DE ASSIS fazendo essas questões absurdas e sem COERÊNCIA. Quanto mais estudo, menos sei.

  • Nem o examinador sabia essa!!

  • Não vou estragar meu ânimo para o estudo com questões merdinhas com essa.    Errei, mas nem o Magaiver acertaria,

  • cinéfilo

    1. adjetivo substantivo masculino

      que ou aquele que ama o cinema como arte ou forma de lazer, que se interessa por sua evolução e suas realizações

  • Esta prova foi um lixo, sem mais!! o.0

  • Apesar de não ter nada explícito no texto, marquei a opção C pelo conhecimento externo (de mundo). Os créditos servem para detalhar informações técnicas acerca do filme: nome dos personagens, diretores, filmagem, etc. Infelizmente as provas da FGV são incógnitas, ora deve-se ater totalmente ao texto ora ao conhecimento geral.

  • Interpretação do texto da FGV exige conhecimento de mundo. Muitos gabaritos não tem resposta no texto, mas sim de conhecimento geral. Acertei a questão por ser quase um cinéfilo, rs.
  • Olha... até aonde eu sei, a maioria das pessoas ficam até o final pq muitos filmes tem "cenas extras" ao final dos créditos. As informações dos créditos qq um pode ver no google depois (ou antes).

    Pelo menos conheci uma pessoa que ficava por causa disto. Por isto acabei marcando o "curtir o filme por mais tempo".
    Não concordo em "detalhes técnicos". Pq... nome de personagem, diretores, não considero detalhe técnico! Seria detalhe técnico o tipo de técnica utilizada para fazer o filme, como tipo da câmera/filmagem, tipo de animação, iluminação, sei lá... coisas assim.

    Mas, enfim...

  • que viagem

  • Não obstante tenha, por exclusão, marcado a alternativa C.

    Creio que os créditos tenham a finalidade de proteger a participação individual em obra coletiva.


ID
1419517
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                              Carta de leitor

Cinemas de rua. Torço pelas salas de cinema de rua e as frequento com assiduidade, apesar da inconveniência dos portadores de celulares e tablets, da barulhada com comilança, dos que conversam como na sala da própria casa, da ineficiência de muitas projeções e da pouca cordialidade dos funcionários que, entre um despreparo e outro, lançam a cara feia para cinéfilos que acompanham os créditos até o fim.

                                                                                                            (Eduardo S. Duarte. O Globo, 17/8/2014)

Tendo o texto por referência, as palavras inconveniência, ineficiência e despreparonão apresentam em comum

Alternativas
Comentários
  • Inconveniência: s.f. Comportamento de quem é indelicado, etc.

    ineficiência: adj. Que não possui eficiência; sem eficiência; desprovido de competência, etc.

    Despreparo: sm. . Falta de aprendizado ou preparo para alguma tarefa ou atividade profissional, etc.

    Letra E



  • O enunciado diz "Tendo o texto por referência..." então no texto

    ineficiência não se refere diretamente à ação humana e sim das projeções. 

  • A) a presença de prefixos junto a substantivos. (ERRADA)

    inconveniênciaineficiência e despreparo

    (em vermelho os prefixos; em azul os substantivos)

    B) o valor semântico dos prefixos. (ERRADA)

    O valor semântico desses prefixos é o de negatividade, contrariedade.

    C) o sentido negativo dos vocábulos. (ERRADA)

    Mesma ideia da letra B

    D) a mesma classe de palavras. (ERRADA)

    São todos substantivos

    E) a referência a ações humanas. (CERTA)

    "Ineficiência" diz respeito a "projeções"

    Se estiver errado, corrija-me.

    Bons estudos!


ID
1419520
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Assinale a expressão que não pode ser utilizada para obter o valor do desconto racional “por dentro” de um título sob o regime de juros simples.
Considere as seguintes siglas:

VP = Valor Presente. VF = Valor Futuro. i = taxa de desconto. n = prazo. × = multiplicação.

Alternativas
Comentários
  • Fórmula Original

    N = A (1+it)

    DRS = N - A

    DRS = Desconto Racional Simples

    N = Valor Futuro

    A = Valor Presente

    i = taxa

    t = tempo




    Só de olhar para questão já dava para ver que o erro está na letra "E". Isso por que, quando utilizamos o algarismo 1 nos referimos ao fator de multiplicação. Quando a fórmula diminui o valor presente de 1 deixa totalmente errada.


    A) Certa. é possível se calcular assim.

    B) Certa, conforme formulas acima.

    C) Certa, é só uma maneira diferente de se chegar ao mesmo resultado. o termo "VF / (1 + i × n)" é igual a VP.

    D) Certa. mas, a princípio, pensei ser errada.

    E) Errada. COnforme exposto acima.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


  • 1) Fórmula do Valor Presente pelo método do desconto racional (por dentro) simples:  VP = VF/(1 + i*t)

    2) Fórmula do desconto:  D = VF - VP

    3) Cálculo do desconto em função de VF:  D = VF - VF/(1+i*t), simplificando: D = VF*[i*t/(1+i*t)]

    4) Cálculo do desconto em função de VP:  D = VP*i*t

    Respondendo à questão:

    A equação 2 torna a alternativa "b" correta. A equação 3 torna correta as alternativas "c" e "d". A equação 4 torna a alternativa "a" correta.
  • No desconto racional simples, temos:

    N = A x (1 + j x t)

    Utilizando as siglas fornecidas neste enunciado, ficamos com:

    VF = VP x (1 + i x n)

    O desconto é igual a:

    D = N – A

    D = VF – VP (alternativa B)

    D = VP x (1 + i x n) – VP

    D = VP + VPx i x n – VP

    D = VP x i x n (alternativa A)

    Podemos escrever que VP = VF / (1 + i x n), portanto:

    D = VF – VP

    D = VF – VF / (1 + i x n) (alternativa C)

    D = [VF x (1 + i x n) - VF] / (1 + i x n)

    D = [VF + VF x i x n - VF] / (1 + i x n)

    D = [VF x i x n] / (1 + i x n) (alternativa D)

    Portanto, somente a alternativa E não representa o desconto.

    Resposta: E


ID
1419523
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha uma taxa de juros nominal de 10%. Considerando uma capitalização semestral, assinale a opção que indica a taxa efetiva anual equivalente.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Capitalização Semestral
    Taxa nominal = 10% (questão não diz mas é ao ano)

    1 + (0,1/2)
    1,05

    Equivalência de taxa:

    (Txa anual) = (Txa semestral)²
    T.a. = 1,05²
    T.a. = 1,1025
    T.a. = 10,25% gabarito

    bons estudos

  • Taxas proporcionais = 10% a.a = 5% a.s 

    Taxas equivalentes 

    1+I = (1+i)² 

    1+I = (1+0,05)²

    1+I = (1,05)²

    1+I = 1,1025 

    I = 1,1025 - 1 

    I = 0,1025 

    I = 10,25% 

  • Prezados, a conta eu sei fazer mas não entendi como ou porque deve-se deduzir que a taxa nominal é ao ano. De onde deduz-se isto?

  • Caro Felipe, não foi dito que a taxa era anual, mas como vc bem viu, o "teste" corresponde com o gabarito. 

    Questão foi alvo de recurso, contudo, a FGV "fechou" os olhos ...

    Lembrando que nessa prova teve suspeita de fraude: candidatos com ponto eletrônico, provas na área externa antes do termino, ...

    Uma série de "sujeiras" que essa ausência do período foi o menor dos problemas que a FGV deixou "passar" ...

    Lastimável ....

  • Felipe concordo com você que houve a omissão do período em relação a taxa nominal, porém, seria possível sim deduzir que se tratava de período "ANUAL" pelo simples fato do examinador solicitar como resposta a taxa efetiva anual equivalente, ou seja, não haveria razões para que o período da taxa nominal fosse outro.

  • Olá, prezados colegas,

    A FGV em outra questão sobre taxas, considera que a taxa nominal é sempre expressa em ano!!! Espero ter ajudado! Bons estudos!
  • Como a capitalização é semestral, a taxa efetiva é 10% / 2 = 5% ao semestre. Obtendo a taxa anual equivalente:

    (1 + j) = (1 + 5%)

    (1 + j) = (1,05)

    1 + j = 1,1025

    j = 0,1025

    j = 10,25% ao ano

    Resposta: D

  • O cálculo é relativamente tranquilo. O problema é interpretar essa FGV.


ID
1419526
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa investe um montante de x reais para garantir um recebimento anual perpétuo de 100 reais. Sabendo que esse montante é remunerado à taxa de 1% ao ano, o valor de x é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Renda perpétua=Ai, onde A é o valor atual e i são os juros

    100=A x 0,01

    A=10000, letra D

  • PV=PMT/i

    pv=100/0,01

  • Esta questão trata do assunto: Séries infinitas de pagamentos (Rendas perpétuas ou perpetuidades).

      R = VP x i

    onde:. R = renda  VP = Valor presente (aplicado)  i = taxa de juros que remunera o capital aplicado

      100 = X  x  0,01

     X = 100 / 0,01

      X = 10.000

  • Temos R = 100 reais recebidos perpetuamente, à taxa j = 1% ao ano. Logo,

    R = VP x j

    100 = VP x 0,01

    VP = 100 / 0,01

    VP = 10.000 reais

    Resposta: D

  • Testei as alternativas.. 10.000 x 1/100 = 100,00 (rendimento desejado)


ID
1419529
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha um financiamento cujo principal é de R$ 100,00 e que deve ser liquidado em quatro prestações.
A taxa de juros é de 8% e o sistema de amortizações constantes é aplicado. Assim, o valor da última parcela será igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    SAC tem amortizações constantes, logo:
    amotização = Capital/tempo
    A = 100/4
    A = 25


    como a amortização é quem diminuirá a dívida, a amortizaremos até a última parcela:
    A = 25x3meses = 75 (valor amortizado)
    100-75 - 25 (Saldo devedor restante)

    juros se calcula do saldo devedor que comporá a parcela:
    25x0,08 = 2

    P = A+J
    P = 25+2 = 27 gabarito

    bons estudos

  • A amortização periódica é de A = 100 / 4 = 25 reais. No início do último período, o saldo devedor é somente a última cota de amortização, ou seja, SD = 25 reais. Este saldo sofre juros de 8% no último período:

    J = 25 x 8% = 25 x 0,08 = 2 reais

    Assim, a última prestação é:

    P = A + J

    P = 25 + 2

    P = 27 reais

    Resposta: B

  • GABA b)

    A = VP/n = 100 / 4 = 25

    Na última parcela (4ª) o saldo devedor (SD) = 25

    Juros sobre o (SD) = 25 * 8% = 2

    4ªP = A + J

    4ªP = 25 + 2 = 27

  • GABARITO: Letra B

    Amortização = 100/4 = 25

    Juros da última prestação = -i*A = 0,08*25 = 2

    Última prestação = 25+2 = 27


ID
1419532
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira

Suponha que um crédito pessoal de R$ 500,00 seja tomado junto ao banco, à taxa de juros mensal de 50%, cujo prazo de pagamento seja de dois meses.
Considerando o modelo Price de pagamento, a parcela a ser paga no último mês e a amortização são, respectivamente, iguais a

Alternativas
Comentários
  • serão 2 parcelas, então: P/(1,5) + P/(1,5)ˆ2 = 500 => P = 450 (Até aqui é letra A).

    O juro é dado pela taxa* saldo devedor. Na 1ª prestação o saldo é de valor tomado de crédito: R$ 500, logo o juros é 50% x 500 = R$ 250. A parcela vai amortizar R$ 200 (450-250), logo a deverá amortizar 300 (500 - 200) e o 2º juro é 150 (300 x 0,5). => (Regra básica do Price: Amortização crescente e juros decrescente).

    Resposta correta: Prestação R$ 450 e juros da 2ª parcela R$ 150


  • Só para corrigir o comentário do colega LCRF, informo que a questão pede o valor da parcela a ser paga e o valor da amortização e não os juros. O correto seria 450,00 como parcela e 300, como amortização. Portanto, como não tínhamos essa alternativa, a banca anulou a questão.

  • Sendo VP = 500 reais o valor atual da dívida, e P o valor de cada prestação paga, temos:

    500 = P / 1,50 + P / 1,50

    500 = P / 1,5 + P / 2,25

    Multiplicando todos os membros por 2,25 podemos eliminar o denominador:

    2,25 x 500 = 2,25 x P / 1,5 + 2,25 x P / 2,25

    1125 = 1,5P + P

    1125 = 2,5P

    1125 / 2,5 = P

    P = 450 reais

    Serão pagas duas parcelas iguais de 450 reais cada, portanto já podemos marcar a alternativa A. Para calcular o valor dos juros do último mês, podemos começar avaliando o primeiro mês. Tínhamos uma dívida inicial de 500 reais, que durante o primeiro mês rendeu juros de:

    J = 50% x 500 = 250 reais

    Portanto, neste mês a amortização foi de:

    P = A + J

    450 = A + 250

    A = 200 reais

    Com isto, o saldo devedor caiu para SD = 500 – 200 = 300 reais. No segundo mês, os juros foram de:

    J = 300 x 50% = 150 reais

    Como a prestação foi de 450 reais, a amortização foi:

    P = A + J

    450 = A + 150

    A = 450 – 150

    A = 300 reais

    Resposta: A


ID
1419535
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Atualmente, a taxa de inflação se encontra em torno de 6,5% ao ano. Suponha que o Banco Central (BC) estime que, para se alcançar o centro da meta inflacionária de 4,5%, sejam necessários 12 meses e taxa de juros real de 15% ao ano.

Sabe-se que, quanto maior o centro da meta e mais elevada a taxa real de juros, menor o prazo para alcançá-lo.

Caso o centro da meta fosse reduzido para 2%, e a taxa real de juros para 10%, o BC precisaria, para atingi-lo, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Tempo = Inflação x taxa real
    12/x = (2/4,5).(10/15)
    12/x = 20/67,5
    x = 40,5 meses

    bons estudos

  • Um comentário adicional para esclarecer essa Regra de Três:

    Meta de Inflação                Tempo de Atingimento                Taxa de Juros Real

           4,5%                                       12 meses                                      15%

           2,0%                                            X                                               10%

    Relações:

    Meta de Inflação x Tempo de Atingimento: INVERSA ("Sabe-se que, quanto maior o centro da meta ..., menor o prazo para alcançá-lo.";

    Taxa de Juros Real x Tempo de Atingimento: INVERSA (Sabe-se que, quanto ... mais elevada a taxa real de juros, menor o prazo para alcançá-lo." 

    Logo, a Regra de Três fica assim:

    2--------12--------10

    4,5------X---------15

    X = (12 x 15 x 4,5) / (2 x 10) = 40,5


    Espero ter ajudado. Bons estudos.


ID
1419538
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação aos conceitos de taxas de juros, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A taxa anual equivalente à taxa de 1% ao mês, sob o regime de juros simples, é maior do que 12%.
( ) A taxa trimestral necessária para que se dobre o principal após 1 ano, sob o regime de juros simples, deve ser igual a 25%.
( ) Uma taxa nominal não nula pode ser igual à taxa efetiva equivalente em termos anuais, se o período de capitalização for menor do que 12 meses.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • I) Errado: é igual. 1% x 12 = 12%.

    II) Certo: 2 C = C (1+it) -> 2 = 1 + 4i -> i = 25%

    III) Errado: Por exemplo: uma taxa anual nominal de 10%. Se ela for capitalizada em período menor que 1 ano, NECESSARIAMENTE, a taxa anual efetiva vai ser maior.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Com relação à terceira afirmativa, isso não dependeria do regime de capitalização, se simples ou composto... porque no regime simples os valores seriam iguais.

  • Essa questão deveria ser alterada para a D, porque na alternativa III não fala que o sistema de juros é o composto, fundado nesta omissão, pode sim ser igual à taxa efetiva equivalente em termos anuais, porque se estivermos falando de juros simples, o será.

  • Ao meu ver: 
    Na afirmativa III, ao se referir à "taxa equivalente" está implícito o regime de juros composto.  E a taxa Nominal é em regra anual...
    Acho que foi esse o entendimento da Banca.
  • Caros colegas eu sinceramente não sei informar se para as questões envolvendo capitalização vigora o mesmo pressuposto relacionados as  questões de desconto, em que consideramos nos casos de omissão por parte do examinador, o regime de juros simples em detrimento do composto. Alguém saberia se posicionar sobre o tema?

  • III - Taxa Nominal Anual 10% Capitalizada Mensalmente não pode ser igual Taxa efetiva independente do tempo de capitalização.

    ((10%/12)/100)+1 = 1,0083333

    Capitalizada num período de 11 meses = 1,09558... = 9,55% < 10% Taxa Nominal anual

    Capitalizada num período de 12 meses = 1,10471... = 10,47% > 10% Taxa Nominal Anual

    Conclusão é que não existe possibilidade das taxas serem iguais independente da quantidade de capitalizações.

    obs.: Quando se fala em equivalência em regra trata-se de Juros compostos, pois a "EQUIVALÊNCIA" em Juros simples é proporcionalidade.

  • uma dúvida, se a capitalização fosse anual, a taxa nominal seria igual a taxa efetiva equivalente não eh? ou nesse caso ela não seria consideral uma taxa nominal?

  • (F) A taxa anual é a acumulada das mensais, assim 1% ao mês é igual a 12% ao ano. O item afirma que a taxa equivalente é MAIOR do que 12%, tornando-a falsa. (V) Dados da questão: M = 2*C i = ? ao trimestre n= 1 ano = 4 trimestres Aplicando a fórmula de montante simples, temos: M = C(1+i*n) 2*C = C(1+i*4), dividindo a equação por “C" 2 = (1+i*4) i*4 = 1 i = 1/4 = 0,25 = 25% (F) Para calcularmos a taxa efetiva, a partir da taxa nominal, podemos usar a seguinte fórmula: in = taxa nominal if = taxa efetiva n = prazo if = [(1+in/n)^n]-1 Precisamos mostrar que para n< 12, if=in, assim, considere n=2 if = [(1+in/2)^2]-1 if = 1+2in/2+in^2/4 -1 if = in+in^2/4 que é diferente in Logo o item é falso.

    Gabarito: Letra “E"


  • PARA AJUDAR QUEM TEM DÚVIDAS DE COMO FAZER CÁLCULOS COM DECIMAIS , MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO , SEGUE UM LINK PARA AJUDAR.

    https://youtu.be/pm3QsLZXU6M - MULTIPLICAÇÃO

    https://youtu.be/zRpxXlm-oMk- DIVISÃO.

    PS: PARA FAZER CÁLCULOS DE PORCENTAGEM E JUROS É IMPRESCIDÍVEL SABER RESOLVER COM DECIMAIS. BONS ESTUDOS!

  • Avaliando cada afirmação:

    ( ) A taxa anual equivalente à taxa de 1% ao mês, sob o regime de juros simples, é maior do que 12%.

    ERRADO. No regime simples, taxas proporcionais são também equivalentes. Sabemos que 1% ao mês é proporcional a 12% ao ano, portanto podemos dizer que a taxa equivalente a 1% ao mês é igual a 12% ao ano.

    ( ) A taxa trimestral necessária para que se dobre o principal após 1 ano, sob o regime de juros simples, deve ser igual a 25%.

    Para dobrar o principal, em t = 4 trimestres (1 ano), temos:

    M = C x (1 + j x t)

    2C = C x (1 + j x 4)

    2 = 1 + 4j

    1 = 4j

    J = 1/4

    j = 25% ao trimestre

    Item CORRETO.

    ( ) Uma taxa nominal não nula pode ser igual à taxa efetiva equivalente em termos anuais, se o período de capitalização for menor do que 12 meses.

    ERRADO. Vejamos um exemplo para facilitar o entendimento. Suponha que temos a taxa de 12% ao ano, com capitalização semestral. Ela é claramente uma taxa nominal, pois o período de capitalização (semestre) é diferente do período sobre o qual foi definida a taxa (ano). Para obter a taxa anual efetiva, precisamos partir da taxa de 6% ao semestre (dividindo 12%ao ano por 2 semestres), e calcular a taxa anual que equivale a isso. Usando as fórmulas que trabalhamos, você vai obter 12,36% ao ano.

    Ou seja, a taxa efetiva equivalente (12,36% ao ano) nunca será igual à taxa nominal (12% ao ano), justamente pelo fato de que na taxa nominal o período de capitalização é inferior.

    Resposta: E


ID
1419541
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Suponha que uma herança de R$ 1 milhão deva ser repartida entre três filhas em partes proporcionais a suas idades, que são de 70, 85 e 95 anos. Da mais nova para a mais velha, as heranças recebidas serão, respectivamente (em milhares de R$):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    70+85+95 = 250

    1.000.000/ 250 = 4000 por ano de idade.

    logo:
    70 x 4000 = 280.000
    85 x 4000 = 340.000
    95 x 4000 = 380.000

    bons estudos

  • tem uma saída a partir da relação das idades: 70 (+15 = 3 x 5), 85 (+10 = 2 x 5), 95. Essa proporção (multiplicação) deve se repetir entre os quinhões.

    A letra C, possui a seguinte regra entre os quinhões: 280 (+ 3 x 20), 340 (+ 2 x 20), 380. A relação anterior foi igualmente respeitada. 

  • T = 1M

    70K

    85K

    95K  simplificando todos por 5

    14k + 17k + 19k =50k

    1M/50 = 20.000

    14* 20.000= 280000

    17*20000= 340000

    19*20000= 380000

  • Às vezes a FGV pega leve!


ID
1419544
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Suponha um título com valor de R$ 100,00, cujo prazo de vencimento é de 2 meses. Assuma que a taxa de desconto “por fora” seja igual a 5% ao mês. O valor presente do título e o valor do desconto sob o regime de juros compostos são (em R$), respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Desconto por fora, logo terá sinal negativo ( - )

    N = 100
    i = 5%a.m.
    t = 2 meses
    A = ??
    d = ??

    A = N(1-i)^t
    A = 100 (1-0,05)^2
    A = 100 (0,95)^2
    A = 100 x 0,9025
    A = 90,25

    D = N-A
    D = 100 - 90,25
    D = 9,75

    bons estudos

  • Se o desconto é "por fora" (Bancário), utiliza-se a formula:   

    VP= VF ( 1 - i )^n     ou seja:
    VP= 100 ( 1 - 0,05)² VP= 90,25
  • m = c x (1 - i)t  ---> m = 100 x (0,95)² -----> m= 100 x 0,9025 ---> m = 90,25

    100,00 - 90,25 = 9,75

     

  • Temos um título com desconto comercial (por fora) composto:

    A = N x (1 – j) t

    A = 100 x (1 – 5%) 2

    A = 100 x (0,95) 2

    A = 90,25 reais

    O desconto é:

    D = N – A

    D = 100 – 90,25

    D = 9,75 reais

    Resposta: B


ID
1419547
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Com relação à equivalência de fluxos de caixa, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) No sistema de amortizações constantes, os juros decrescem com o tempo, para taxas de juros não nulas e para um prazo maior do que um período.
( ) As parcelas de um financiamento no sistema Price e SAC são iguais no último período.
( ) No sistema Price, a amortização é crescente com o tempo para taxas de juros não nulas e para um prazo maior do que um período.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    V - No SAC: parcela diminui, amortização constante e juros diminuem no decorre do tempo
    F - as parcelas não são iguais
    V - Sistema price: parcela constante, amotização aumenta e juros diminuem no decorrer do tempo

    memorização:
    SAC = amortização constante
    Price = parcela constante

    bons estudos

  • Analisando as afirmações:

    ( ) No sistema de amortizações constantes, os juros decrescem com o tempo, para taxas de juros não nulas e para um prazo maior do que um período.

    CORRETO, pois à medida que a dívida é amortizada o saldo devedor vai diminuindo, e com isso os juros vão caindo a cada período.

    ( ) As parcelas de um financiamento no sistema Price e SAC são iguais no último período.

    ERRADO. Elas são maiores no sistema Price (prestações iguais) do que no SAC (prestações decrescentes).

    ( ) No sistema Price, a amortização é crescente com o tempo para taxas de juros não nulas e para um prazo maior do que um período.

    CORRETO. À medida que a dívida é amortizada, os juros de cada período vão diminuindo. Como a prestação é constante, isso faz com que a amortização vá aumentando.

    Resposta: B


ID
1419550
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil pátrio estabelece que a menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. No entanto, é possível que a incapacidade cesse antes dos 18 anos, elencando o Código Civil as situações em que isso pode ocorrer.

Assinale a opção que apresenta uma situação que não é elencada pelo Código Civil como autorizadora de tal situação.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa D é a incorreta, devendo, portanto, ser assinalada.


    Artigo 5o/CC: "A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria".


  • questão capciosa.... falta de atenção pega!

  • Capciosa mesmo, o particular pode passar por despercebido.....

  • caramba  particular por pouco me compricou

  • estou contente com os estudos com o qc   acho que passo  no tj de rondonia

  • LETRA D INCORRETA 

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

  • Marcos Caetano, e eu no TJ/ PI.

  • Passou de longe o particular...caí bonito, penso que outro erro encontrado no item é não citação dos 16 anos completos. Vejamos o que ensinam os Professores Pablo Stolze e Cristiano Chaves:

    a) Emancipação Voluntária (art.5º, parágrafo único, I, 1ª parte, do CC) → A emancipação voluntária é aquela concedida pelos pais, ou, por um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente da homologação do juiz, e desde que o menor tenha, pelo menos, 16 anos completos. Se os pais discordarem o juiz pode decidir (caso em que a emancipação será  judicial). O menor não precisa consentir.

  • Questão tranquila. Mata por eliminação.

     

  • Letra (d)

     

    A emancipação é a antecipação da plena capacidade civil antes da maioridade civil (18 anos). Ela pode ser voluntária, judicial ou legal.

     

    A emancipação voluntária é aquela em que os pais, por espontânea vontade, habilitam o filho à prática de todos os atos da vida civil. É uma decisão dos pais, OS DOIS. Porém a lei aponta uma possibilidade em que um deles, sozinho, concede a emancipação voluntária: havendo a falta do outro -seja esta por falecimento, ausência ou coisa parecida (falta do outro!). O procedimento será feito por instrumento público, INDEPENDENTEMENTE de homologação judicial.

    CC, art. 5º, Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

     

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial [...] se o menor tiver dezesseis anos completos;

     

    Obs.: Embora o CC não traga essa possibilidade, é pacífico na doutrina que quando um dos pais não quiser conceder a emancipação ao filho por simples capricho, a autorização desse pai ou dessa mãe pode ser suprida por meio de decisão judicial.

     

    Fonte: http://descomplicandoodireitocomentando.blogspot.com.br/2012/02/direito-civil-emancipacao.html

  • CC. Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

  • Concessão dos pais ou de um deles, na falta de outro, mediante instrumento PÚBLICO, independentemente de homologação judicial.

  • Aff! nem vi o PARTICULAR na letra D.

    Questão miserável rsrsrsrs.

  • Me questionei uns 3 minutos , fui na lei , e quando voltei foi que me toquei no PARTICULAR ! rsrsrs 

  • A questão trata das causas de cessação da incapacidade no Código Civil.

    Código Civil:

    Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

    II - pelo casamento;

    III - pelo exercício de emprego público efetivo;

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.



    A) Casamento.

    O casamento cessa a incapacidade.

    Incorreta letra “A”.

    B) Colação de grau em curso superior.

    A colação de grau em curso superior cessa a incapacidade.

    Incorreta letra “B”.

    C) Estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

    O estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria cessa a incapacidade.

    Incorreta letra “C”.

    D) Concessão dos pais ou de um deles, na falta de outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial.

    A concessão dos pais ou de um deles, na falta de outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial, não cessa a incapacidade. É preciso ser instrumento público.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.


    E) Exercício de emprego público efetivo.

    O exercício de emprego público efetivo cessa a incapacidade.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • PUTS!!! QUE FALTA DE ATENÇÃO...LI MIL XXXXXX E Ñ VI O PARTICULAR.

  • D. Concessão dos pais ou de um deles, na falta de outro, mediante instrumento particular, independentemente de homologação judicial. incorreta

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

  • A assertiva incorreta é a “D”, pois a emancipação voluntária depende da manifestação dos pais ou de um, na fala do outro, por instrumento público, independentemente de homologação judicial.

    Resposta: D

  • Dois erros na assertiva D: 1) a posição da vírgula que altera o sentido da norma: concessão dos pais , ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público...

    2) o tipo de instrumento apto para se requerer a cessação da menoridade, que é público, e não particular.

  • Acho que a maioria da galera que errou essa questão foi por causa da palavra PARTICULAR. KKKKKKKK

  • GABARITO LETRA D

    Emancipação: atinge a capacidade civil, porém continua menor de idade (ex. mesmo que emancipado não responderá pelo Código Penal).

    Lei: Código Civil

    Art. 5 A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. ( Capacidade de fato)

    Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: EMANCIPAÇÃO

    I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento PÚBLICO (feito no cartório), independentemente de homologação judicial ( Emancipação voluntária)

    Obs. Se os pais discordam? vai pro judiciário e o juiz decide.

    ou por sentença do juiz, ouvido o tutor ( Emancipação judicial)

    Se o menor tiver dezesseis anos completos ( Em ambos os casos o menor precisa ter 16 anos).

    II - pelo casamento; (Emancipação legal). Precisa ter 16 anos, em razão de uma alteração trazida em 2019 em que foi determinada a idade núbil (que pode casar) a partir de 16 anos de idade completos.

    III - pelo exercício de emprego público efetivo (Emancipação legal). Qualquer idade.

    IV - pela colação de grau em curso de ensino superior (Emancipação legal). Qualquer idade.

    V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.( Emancipação legal) Precisa ter 16 anos de idade.

    Fonte: Meus resumos.

  • Nós estamos tão acustumados a ler em uma velocidade média , e quando aparece uma questão dessa percebemos que é vital ler cuidadosamente,pois aqui a FGV testa mais nossa atenção do que conhecimentos


ID
1419553
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A Lei de Introdução às Normas no Direito Brasileiro (DL nº 4657/42), denominação dada pela Lei nº 12.376/10 para a antiga Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro, estabelece normas sobre vigência, aplicação, interpretação, integração e conflito de leis no tempo e espaço.
Com relação às previsões estabelecidas em tal diploma legal, analise as afirmativas a seguir.

I. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando ela seja incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
II. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.
III. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa E está correta.

    Artigo 2°, § 1o /LINDB: "A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior".


    Artigo 5°/LINDB: "Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum".


    Artigo 2°, § 2o/LINDB: "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior".


  • I- Correto. Artigo 2º, § 1º da LINDB: "A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior".

     

    II - Correto: Artigo 5º da LINDB: "Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum".

     

    III - Correto: Artigo 2°, § 2º  da LINDB: "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior".

    GABARITO: LETRA E

  • O cidadão não errava essa quesão nem se ficasse na dúvida no item II, pelo simples fato de não existir a alternativa: "se somente as afirmativas I e III estiverem corretas"

    Pode até ser considerado um vacilo grande da Banca!

  • É lendo a lei que se chega la!

     

  • Vamos analisar os itens:

    I. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando ela seja incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. --> CORRETA: A lei será revoga de forma expressa ou de forma tácita. A revogação tácita ocorre quando a lei nova é incompatível com a anterior ou no caso em que a lei nova regula inteiramente a matéria tratada pela lei anterior.

    II. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. --> CORRETA: Exato! O juiz deverá aplicar a lei atentando-se quanto ao interesse público por ela representado.

    III. A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior. --> CORRETA: Se a lei nova estabelece disposições (gerais ou especiais) fora do âmbito disciplina pela lei anterior, essa não será nem revogada nem modificada.

    Gabarito: E

  • Artigo 2°, § 1o /LINDB: "A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior".

    Artigo 5°/LINDB: "Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum".

    Artigo 2°, § 2o/LINDB: "A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior".

  • Lei seca , obrigada !
  • essa questão é a prova certa de que gravar as leis no celular e ficar ouvindo funciona!!!

  • A lei seca mostrando mais uma vez ser indispensável na vida do concurseiro.


ID
1419556
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

As pessoas jurídicas podem ser classificadas como pessoas jurídicas de direito público e pessoas jurídicas de direito privado. A esse respeito, assinale a opção que o Código Civil indica como pessoa jurídica de direito público.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A é a correta.


    Artigo 41/CC: "São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei".


    Artigo 44/CC: "São pessoas jurídicas de direito privadoI - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos. VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada".



  • LETRA A CORRETA 

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

  • Bizu  massa para as PJ de direito privado:

    SOFA PARTIDO EIRELI

    Sociedades, organiz religiosas, fundações, associações, partidos políticos e as Empresas individuais de resp limitada(eireli)

  • Gab. A

  • A questão aborda o tema "pessoas" no Código Civil, especialmente as de direito público, que podem ser de direito público interno ou externo.

    Elas estão previstas nos arts. 41 e 42, a saber:

    "Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:
    I - a União;
    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;
    III - os Municípios;
    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;
    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.
    Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código.

    Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público"
    .

    Assim, observa-se que a única alternativa que traz uma pessoa jurídica de direito público é a "A" - conforme inciso IV do art. 41 acima.

    As demais alternativas trazem pessoas jurídicas de direito PRIVADO:

    B) Partido político (art. 44, V);
    C) Sociedade (art. 44, II);
    D) Associação (art. 44, I);
    E) Entidade religiosa (art. 44, IV).

    Gabarito do professor: alternativa "A".
  • A autarquia é uma pessoa jurídica de direito público.

    Já o partido político, a sociedade, a associação e a entidade religiosa são pessoas jurídicas de direito privado.

    Resposta: A

  • é só saber os de direito publico, pq o restante é privado.

  • não cai uma dessas na minha prova...


ID
1419559
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

As opções a seguir apresentam direitos que ostentam a natureza jurídica de Direito Real, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Cuidado... o examinador quis confundir o candidato com os conceitos de penhor e penhora.

    Penhor (Direito Civil): acordo de vontades em que há entrega da coisa para garantir uma dívida. O bem é empenhado.

    Penhora (Direito Processual Civil): ato judicial pelo qual se apreendem os bens do devedor para saldar uma dívida não paga. O bem é penhorado. Portanto, a penhora não ostenta a natureza jurídica de Direito Real.

    Art. 1.225. São direitos reais:

    I - a propriedade;

    II - a superfície;

    III - as servidões;

    IV - o usufruto;

    V - o uso;

    VI - a habitação;

    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;

    VIII - o penhor;

    IX - a hipoteca;

    X - a anticrese.

    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia; 

    XII - a concessão de direito real de uso.


  • PENHOR(direito real de garantia) é diferente de PENHORA(apreende bens para pagar uma dívida)!


    Quase caí nessa kkk

  • Gab.: "C"

    A penhora é o ato de constrição judicial que tem a finalidade de individualizar, especificar e tornar indisponíveis os bens do patrimônio do devedor que ficarão afetados ao pagamento do débito, e que serão excutidos oportunamente.

  • PENHORA não é instituto do direito real, mas sim o PENHOR.

    PENHOR: garantia real - bens são EMPENHADOS.

    PENHORA: constrição judicial para a garantia do processo - bens são PENHORADOS.

  • pegadinha do malandro... e pior que eu cai!

  • O título II do Livro III do Código Civil trata dos "Direitos Reais", sendo eles:

    "Art. 1.225. São direitos reais:
    I - a propriedade;
    II - a superfície;
    III - as servidões;
    IV - o usufruto;
    V - o uso;
    VI - a habitação;
    VII - o direito do promitente comprador do imóvel;
    VIII - o penhor;
    IX - a hipoteca;
    X - a anticrese.
    XI - a concessão de uso especial para fins de moradia;
    XII - a concessão de direito real de uso; e
    XIII - a laje".

    Assim, observa-se que a única alternativa que NÃO traz um Direto Real é a "C".

    Por sua vez, a PENHORA (que não deve ser confundida com o PENHOR) é o instituto processual que se consiste na apreensão judicial dos bens de um determinado devedor com o objetivo de pagar a dívida.

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Examinador com com maldade na alma e coração peludo!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk q saf@deeeeeza
  • Esse examinador dormiu de calça jeans, e quem pagou o preço foram nós (os que caímos na pegadinha do malandro), pelo menos serviu de aprendizagem e NUNCA MAIS, NEVER, NUNQUINHA errarei a diferença entre PENHOR E PENHORA!!!! kkk


ID
1419562
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Rita comprou um apartamento em um bairro tranquilo. Alguns meses depois de se instalar, Rita foi surpreendida com a inauguração de uma casa noturna no imóvel em frente ao seu. Não bastasse, o primeiro andar do estabelecimento foi transformado em bar que, por conta do movimento, passou a utilizar a calçada para colocar suas mesas. Com o sucesso do empreendimento, os burburinhos na madrugada começaram e, com o passar do tempo, Rita já não conseguia dormir em virtude do barulho. Inconformada, ajuíza uma ação em face do estabelecimento para que sejam tomadas as providências necessárias.

Sobre a hipótese sugerida, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Do Uso Anormal da Propriedade

    Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.

    Como houve desrespeito à norma citada, os fatos causadores dos incômodos e desconfortos autorizam o ingresso de dois tipos ações judiciais, que, conforme o caso poderá ser a ação indenizatória por perdas e danos, quando o prejuízo já ocorreu, ou, no caso de situação presente ou continuativa de prejuízo à segurança, sossego e saúde do vizinho ofendido, a ação de obrigação de fazer ou não fazer com cominação de multa diária para se evitar a reincidência, e o pedido indenizatório que poderá ser cumulativo, bem como o pedido da cessação da perturbação.


  •  a) Rita deve vender seu imóvel e se mudar para outro lugar, uma vez que a música alta é característica das casas noturnas.Errado. Primeiro, nem pela teoria da pré-ocupação, que é utilizada para aferir a normalidade ou não do uso do imóvel, a boate poderia se valer, pois foi instalada posteriormente. Segundo, é direito do proprietário de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde  dos que o habitam (art. 1.277, CC/02).

    b) Deve ser aplicada multa ao estabelecimento apenas por causar o transtorno a Rita, independente de comprovação do excesso de ruído.Errado. Se as interferências são proibidas considerando-se a natureza do uso, a localização do prédio e os limites ordinários de tolerância (§ único do art. 1.277), a comprovação do excesso de ruído é indispensável para a aplicação da multa, que deve estar atrelado ao transtorno de Rita.
    c)Ainda que Rita comprove o sofrimento e os prejuízos que esse fato vem lhe causando, além do excesso de ruído, não lhe serão devidos danos morais.Errado. Vide comentário anterior. Aliás, danos morais são presumidos, só para constar, como já decidiu o STJ. 

    d) Se for comprovado que o barulho excede os limites impostos pela legislação, o juiz imporá multa ao estabelecimento com o fim de evitar reincidência.
    É o gabarito. Cf. o comentário de Lauro. 

    e) O livre exercício da atividade empresarial não gera direito à indenização.Errado. Se as interferências justificadas por interesse público ensejam o pagamento de indenização cabal (art. 1.278, CC/02), com muito mais razão haverá sua incidência nos demais casos de atividades empresariais.

  • Ação combinatória com cominação de multa !!!

     

  • O GABARITO OFICIAL É LETRA D, NAO LETRA C, CUIDADO!!

  • Gab.

  • É sério essas alternativas? kkkkkk Queria que toda prova fosse assim hem

  • A questão trata de "direitos de vizinhança".

    Sobre o assunto, o Código Civil prevê que:

    "Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
    Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança".

    Assim, verifica-se que a legislação civil impõe sanções ao uso anormal da propriedade, que cause prejuízo à segurança, sossego e saúde dos vizinhos.

    Portanto, a alternativa correta é a "D".

    Gabarito do professor: alternativa "D".

ID
1419565
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Município do Recife resolve desapropriar imóvel de propriedade de João, que tinha como superficiário Joaquim, seguindo os trâmites legais do processo de desapropriação, considerando as normas relativas ao(s) direito(s) real(is) envolvido(s).

A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra D. Art. 1.376 CC. No caso de extinção do direito de superfície em conseqüência de desapropriação, a indenização cabe ao proprietário e ao superficiário, no valor correspondente ao direito real de cada um.

  • Significado de Superficiário: 

    1. Designação do dono da obra ou terra cultivada integrada de forma equilibrada com o direito de superfície;
    2. (Direito) Referente a quem ou que é dono do direito de superfície de determinada obra ou imóvel;

    ou seja... uma pessoa é dona do terreno e a outra do prédio construído em cima do terreno. 

  • Complementando...

     

    Enunciado 322 da IV Jornada de Direito Civil:

    “O momento da desapropriação e as condições da concessão superficiária serão considerados para fins da divisão do montante indenizatório (art. 1.376), constituindo-se litisconsórcio passivo necessário simples entre proprietário e superficiário”.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito: D

     

    Art. 1.376, CC.


ID
1419568
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a opção que indica duas espécies de Transmissão das Obrigações previstas no Código Civil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    Assunção de dívida e cessão de crédito.


    TÍTULO II

    Da Transmissão das Obrigações

    CAPÍTULO I

    Da Cessão de Crédito (arts. 286/298, CC)

    CAPÍTULO II

    Da Assunção de Dívida (arts. 299/303, CC).


  • Conceitos: "

    Cessão de Crédito – é o negocio jurídico bilateral pelo qual o credor transfere a outrem, a título oneroso ou gratuito, os seus direitos na relação obrigacional, sendo admitidos todos os seus acessórios da obrigação. O credor que transmite o crédito é cedente; o devedor é o cedido, cuja vontade não participa do negócio da cessão. Assim, o cedente deve ser capaz e legitimado a praticar atos de alienação. Qualquer crédito pode ser objeto de cessão, salvo se isto se opuser: a natureza da obrigação, ou seja, quando o crédito for naturalmente intransmissível, inalienável, isto é, tenha caráter estritamente pessoal (alimentos, salários); a lei; a convenção com o devedor. A partir da efetivação da cessão, pode o cessionário, independentemente de qualquer providência, exercer os atos conservatórios do direito cedido. A eficácia em relação ao devedor cedido depende de sua notificação ou de sua ciência manifestada por escrito, já que ele não faz parte do negócio da cessão. O cedente só pode transferir aquilo que ele não recebeu.

    Assunção de dívida ou Cessão de débito – é o negocio jurídico bilateral pelo qual um terceiro (assuntor), estranho à relação obrigacional, assume a posição de devedor e se responsabiliza pela divida, havendo, assim, a transmissão da posição do devedor, sem que haja extinção da relação obrigacional. Há duas modalidades de assunção de dívida, a primeira delas é a cessão de débito na forma de expromissão, que é o contrato entre o credor e o terceiro, pelo qual este assume a posição de novo devedor, sem a ciência do devedor originário. Haverá assunção na forma de delegação quando for celebrado acordo entre o devedor originário (delegante) e o terceiro (delegatário). Em qualquer uma das modalidades de assunção, os efeitos do negócio podem ser liberatórios, ou seja, o devedor originário fica desvinculado do pagamento da dívida. Ou cumulativos quando o ingresso do terceiro não acarreta a liberação do devedor originário, mas apenas implica reforço da dívida. A assunção da divida não acarreta a extinção da obrigação. Deve haver a concordância a anuência do credor, o seu silencio significa uma reprovação. Se o credor descobrir que o terceiro é insolvente a obrigação primária retorna." Fonte: Passei Direto

  • você é muito louco mesmo, heim André tibau!? Deve ser Juiz Federal!!!

  •  Cessão de crédito é o negócio jurídico onde o credor de uma obrigação, chamado cedente, transfere a um terceiro, chamado cessionário, sua posição ativa na relação obrigacional, independentemente da autorização do devedor, que se chama cedido

    Assunção de dívida é o contrato onde um terceiro assume a posição do devedor, responsabilizando-se pela dívida e pela obrigação que permanece íntegra, com autorização expressa do credor.  

    Assunção de dívida é a transferência passiva da obrigação, enquanto a cessão é a transferência ativa

    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/transmiss%C3%A3o-das-obriga%C3%A7%C3%B5es-cess%C3%A3o-de-cr%C3%A9dito-e-assun%C3%A7%C3%A3o-de-d%C3%A9bito

  • Requer o examinador, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que trata o Código Civil sobre as espécies de transmissão de obrigações, disciplinadas nos artigos 286 e seguintes do referido diploma. Senão vejamos:
    Assinale a opção que indica duas espécies de Transmissão das Obrigações previstas no Código Civil.

    A) Cessão de crédito e sub-rogação

    B) Assunção de dívida e imputação

    C) Sub-rogação e imputação

    D) Dação e remissão

    E) Assunção de dívida e cessão de crédito 

    A cessão de crédito nada mais é do que um negócio jurídico através do qual o credor opera a transferência, a um terceiro, do direito de crédito que detinha contra o devedor. Ou, na síntese de Orlando Gomes, “é o negócio pelo qual o credor transfere a terceiro sua posição na relação obrigacional" (Obrigações, 4. ed., Rio de Janeiro, Forense, 1976, p. 249).
    A assunção de dívida, por sua vez, diz-se do negócio jurídico bilateral pelo qual um terceiro, estranho à relação obrigacional, assume a posição de devedor, responsabilizando-se pela dívida, sem extinção da obrigação, que subsiste com os seus acessórios. Ou seja, é a sucessão a título singular do polo passivo da obrigação, permanecendo intacto o débito originário.
    Conforme será demonstrado, as espécies de transmissão das obrigações, cessão de crédito e assunção de dívida, estão previstas, respectivamente, nos artigo 286 e 299 do Código Civil:
    "Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação. 
    Art. 299. É facultado a terceiro assumir a obrigação do devedor, com o consentimento expresso do credor, ficando exonerado o devedor primitivo, salvo se aquele, ao tempo da assunção, era insolvente e o credor o ignorava." 

    Gabarito do Professor: E

    Bibliografia:


    Código Civil, disponível em:  http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
  • RESOLUÇÃO:

    São formas de pagamento indireto, dentre as mencionadas: a dação em pagamento, a remissão da dívida, a sub-rogação e a imputação do pagamento. Em todos esses casos, temos a extinção da obrigação (ou de parte dela), ok?

    Por outro lado, são formas de transmitir a obrigação (para outro credor ou devedor): a assunção de dívida e a cessão de crédito. Nesses casos, a dívida se mantém.

    Resposta: E

  • Alternativa Correta: Letra E

    Com relação a trasmissão das obrigacões: Podemos dizer que é a trasmissão da posição em que o CREDOR ou o DEVEDOR ocupa!

    Sendo Cessão de Credito: Credor (Cedente) a um terceiro (Cedente)

    E Assunção de Divida: Devedor (Cedente) a um terceiro (Assuntor ou cessionário)

  • Diferença entre assunção de dívida e sub-rogação

    -Assunção de dívida

    >É forma de transferência da obrigação

    >Terceiro assume a posição do devedor (depende de consentimento expresso do credor - silêncio = recusa, SALVO silêncio do credor hipotecário = consentimento)

    -Sub-rogação

    >É forma de pagamento da obrigação

    >Pode ser de pleno direito (conferindo ao novo credor todos os direitos contra o devedor principal independentemente de cláusula expressa nesse sentido) ou de forma convencional (dependendo de clausula expressa para que a haja a transferência dos direitos do credor)


ID
1419571
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Luiz e Gerson nasceram no bairro X e são amigos de longa data. Ao constituírem família, decidiram continuar morando no mesmo bairro, tornando-se vizinhos. Tudo corria bem até que alguns problemas começaram a ocorrer entre os vizinhos.

A respeito do direito de vizinhança, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Art. 1.298. Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro

  • Gabarito: letra 'C'.

    Letra A: Se houver uma árvore no terreno de Gerson e suas raízes e ramos começarem a invadir o terreno de Luiz, este poderá cortá-la até o ponto divisório, devendo restituir ao vizinho os frutos que caírem em seu terreno. (Errada)

    Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.

    Letra B: Se o prédio de Gerson não tiver acesso à rua, poderá ele, mediante pagamento de indenização, forçar o vizinho a constituir uma servidão de passagem. (Errada)

    Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

    Letra C: Se não for mais possível determinar onde começa o terreno de Luiz e onde acaba o terreno de Gerson, um pode exigir do outro que proceda, com ele, à demarcação entre os dois terrenos e os limites serão determinados de acordo com a posse justa. (Correta) Art. 1.298, CC

    Letra D: Gerson está obrigado a aceitar que Luiz, independente de aviso prévio, entre em seu terreno para buscar suas coisas, bem como quando for necessário realizar limpeza do muro divisório. (Errada)

    Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:

    I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;

    II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente.

    Letra E: Se Gerson resolver criar porcos e galinhas em seu terreno, tal fato não gera o direito de Luiz exigir a construção de tapumes especiais para impedir a passagem dos animais. (Errada)

    Art. 1.297.

    § 3oA construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.


  • O erro da assertiva "B" está na expressão  "constituir uma servidão de passagem". 

    O caso em exame refere-se ao direito de passagem forçada e não a servidão de passagem, que são institutos diferentes. 

    Veja:


    PASSAGEM FORÇADA: 

    1- Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

    2- Direito de vizinhança; Indenização obrigatória; Imóvel sem saída (apesar de que existe precedente do STJ que conclui que o imóvel não precisa ser absolutamente encravado. Da mesma forma, o enunciado 88 afirma que será garantido passagem forçada quando o acesso à via pública for insuficiente ou inadequado; Ação de Passagem forçada.



    SERVIDÃO:

    Art. 1378 e ss do CC. É Direito Real de gozo ou fruição; direito facultativo; indenização somente se as partes acordarem; Há opções de passagem; Ação confessória.




  • A questão Q415187 diferencia a passagem forçada  da servidão de passagem :

    A passagem forçada é direito de vizinhança que não exige registro, enquanto que a servidão é um direito real sobre coisa alheia e tem sua constituição com o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Enquanto a passagem forçada decorre da lei e é uma limitação ao direito de propriedade, a servidão limita o domínio e constitui-se mediante declaração expressa dos proprietários, ou por testamento, e subsequente registro no Cartório de Registro de Imóveis.

  • Bom, não entendi muito bem o erro da letra "B", pois tem julgado do STJ que explica que a passagem forçada nada mais é do que uma servidão legal, enquanto as outras servidões propriamente ditas são servidões convencionais. Ou seja, o direito de passagem forçada não deixa de ser um tipo de servidão, só que é do tipo legal.

  • Requer o examinador, através do presente estudo de caso, o conhecimento do candidato acerca do instituto do direito de vizinhança, importante tema disciplinado nos artigos 1.277 e seguintes do Código Civil. Senão vejamos: 
    Luiz e Gerson nasceram no bairro X e são amigos de longa data. Ao constituírem família, decidiram continuar morando no mesmo bairro, tornando-se vizinhos. Tudo corria bem até que alguns problemas começaram a ocorrer entre os vizinhos. 
    A respeito do direito de vizinhança, assinale a opção CORRETA.
    A) Se houver uma árvore no terreno de Gerson e suas raízes e ramos começarem a invadir o terreno de Luiz, este poderá cortá-la até o ponto divisório, devendo restituir ao vizinho os frutos que caírem em seu terreno. 
    Dispõe os artigos 1.283 e 1.284 do Código Civil: 

    Art. 1.283. As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.
    Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.
    Assim, temos que a primeira parte da questão está correta, atendendo ao dispositivo 1.283 do Código Civil. Entretanto,  quanto à segunda parte, acerca da necessidade de se restituir ao vizinho os frutos que caírem em seu terreno, temos que, consoante prevê o artigo 1.284, do mesmo diploma, o entendimento é diverso. Quanto ao tema, evidencio a lição de Paulo Nader (in Curso de Direito Civil, v. 4, Direito das Coisas, Rio de Janeiro, Forense, 2006, p. 233-234): “Relativamente aos frutos caídos, o art. 1.284 do Código Civil atribui o direito ao dono do terreno onde se projetaram. A orientação, que emana do art. 673 do Code Napoleon e do art. 911 do Código Civil alemão, é sábia, pois evita a desconfiança e o aborrecimento entre vizinhos, impedindo-se que o dono da árvore penetre na propriedade vizinha, a fim de apanhar os frutos caídos. O Código Beviláqua, pelo art. 557, continha igual prescrição. O legislador optou por excetuar o princípio accessorium sequitur principale".
    Assertiva incorreta.

    B) Se o prédio de Gerson não tiver acesso à rua, poderá ele, mediante pagamento de indenização, forçar o vizinho a constituir uma servidão de passagem.  
    Prevê o art. 1.285 do Código Civil:
    Art. 1.285: O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
    Perceba que ao tratar da passagem forçada,  esta assegura ao proprietário do imóvel encravado o acesso a via pública, pela utilização dos imóveis contíguos. Difere da servidão porque esta emana da vontade, e aquela decorre da lei. 
    Segundo Orlando Gomes (in Direitos Reais, 14. ed. atual. por Humberto Theodoro Júnior, Rio de Janeiro, Forense, 1999, p. 206): “O direito à passagem forçada compete ao proprietário de prédio rústico, ou urbano, que estiver encravado em outro, sem saída para a via pública, fonte ou porto. Não se deve confundi-lo com servidão de trânsito. A passagem forçada é imposta pela lei. O vizinho é obrigado a admiti-la desde que concorram os pressupostos para o nascimento do direito. Tais são: a) que o prédio esteja naturalmente encravado; b) que não tenha saída alguma para a via pública, fonte ou porto. O encravamento deve ser natural e absoluto. Se forçado pelo proprietário do terreno, a este não assiste direito a reclamar passagem. O direito do proprietário do prédio encravado é oneroso. A lei lhe assegura a passagem, mas o obriga a pagar indenização cabal. Contudo, não adquire propriedade do terreno por onde o acesso é aberto. Institui-se compulsoriamente uma servidão. A indenização é o preço dessa servidão".
    Assertiva incorreta.
    C) Se não for mais possível determinar onde começa o terreno de Luiz e onde acaba o terreno de Gerson, um pode exigir do outro que proceda, com ele, à demarcação entre os dois terrenos e os limites serão determinados de acordo com a posse justa. 
    A presente alternativa trata de tema expresso em lei, senão vejamos: 
    Art. 1.298, CC: Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro. 
    Consoante nos ensina Silvio Rodrigues (in Direito Civil — Direito das Coisas, v. 5, 27. ed. atual., 2002, São Paulo, Saraiva, p. 155-156): “Para fixar os rumos por onde passarão os limites entre dois prédios, deve o julgador, em primeiro lugar, atentar para os títulos dominiais. Aliás, determinando o art. 950 do Código de Processo Civil que na ação de demarcação a petição inicial será instruída com os títulos de propriedade, mostra ser neles que deve, primordialmente, basear-se o juiz, para decidir o conflito. Só se os títulos forem colidentes ou inadequados para provar aquela circunstância é que fica o magistrado autorizado a recorrer a outro critério, ou seja, à posse. Aliás o art. 1.298 do Código Civil reforça tal entendimento, pois, em sua primeira parte determina que, em caso de confusão e em falta de outro meio, os limites se determinarão de conformidade com a posse. Se a prova da posse também for incompleta, ou se tal prova for colidente, sem que nela possa o julgador firmar sua convicção, determina a segunda parte do art. 1.298 do Código Civil que o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, adjudicar-se-á a um deles, mediante indenização ao proprietário prejudicado. Portanto, se o exame dos títulos e o da posse forem inconcludentes, incapazes de superar a perplexidade do juiz, abre-lhe a lei duas vias: a) deve dividir por partes iguais entre os prédios a área litigiosa; ou b) deve, caso a divisão seja impossível ou antieconômica, adjudicar tal área a um dos litigantes, mediante indenização a ser paga por este ao outro".
    Assertiva CORRETA.
    D) Gerson está obrigado a aceitar que Luiz, independente de aviso prévio, entre em seu terreno para buscar suas coisas, bem como quando for necessário realizar limpeza do muro divisório. 
    Prevê o artigo 1.313, do Código CIvil:
    Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
    I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;
    II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente.
    § 1º O disposto neste artigo aplica-se aos casos de limpeza ou reparação de esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes e ao aparo de cerca viva.
    § 2º Na hipótese do inciso II, uma vez entregues as coisas buscadas pelo vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no imóvel.
    Assim, da leitura dos artigos supramencionados, verifica-se que Gerson está obrigado a aceitar que Luiz, mediante aviso prévio, entre em seu terreno para buscar suas coisas, bem como quando for necessário realizar limpeza do muro divisório.
    Assertiva incorreta.

    E) Se Gerson resolver criar porcos e galinhas em seu terreno, tal fato não gera o direito de Luiz exigir a construção de tapumes especiais para impedir a passagem dos animais. 
    Vejamos a previsão do artigo 1.297, § 3º, do CC:
    Art. 1.297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.
    § 3º A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.
    Assim, é possível concluir há o direito de Luiz exigir, sim, a construção de tapumes especiais para impedir a passagem dos animais, sendo certo registrar que aquela será suportada pelo vizinho que provocou a necessidade da construção.
    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: C 
    Bibliografia: 
  • Erro da B)

    "forçar o vizinho a constituir uma servidão de passagem" (item B)

    =/=

    "constranger o vizinho a lhe dar passagem" (art. 1285)

    Pode exigir a passagem, mas não pode obrigar o vizinho a construir nada!

    Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

  • Dessa vez não precisei pedir música kkkkkk

    Em 11/02/20 às 14:24, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 19/02/19 às 17:05, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 27/11/18 às 10:32, você respondeu a opção B.

    Você errou!

  • Cuidado para não confundir:

    a) Servidão de Passagem

    É um Direito Real

    Deve ser registrado no Registro de Imóveis

    É consensual

    Não há encravamento, apenas proporciona uma utilidade para o prédio dominante

    Aqui cabe usucapião de servidão (desde que seja aparente)

    Súmula 415 - STF: Servidão de trânsito não titulada, mas tornada permanente, sobretudo pela natureza das obras realizadas, considera-se aparente, conferindo direito à proteção possessória.

    b) Passagem Forçada

    É um instituto de Direito de Vizinhança

    Há um ENCRAVAMENTO

    O vizinho é constrangido a dar passagem para a via pública mediante recebimento de indenização

  • Cuidado para não confundir:

    a) Servidão de Passagem

    É um Direito Real

    Deve ser registrado no Registro de Imóveis

    É consensual

    Não há encravamento, apenas proporciona uma utilidade para o prédio dominante

    Aqui cabe usucapião de servidão (desde que seja aparente)

    Súmula 415 - STF: Servidão de trânsito não titulada, mas tornada permanente, sobretudo pela natureza das obras realizadas, considera-se aparente, conferindo direito à proteção possessória.

    b) Passagem Forçada

    É um instituto de Direito de Vizinhança

    Há um ENCRAVAMENTO

    O vizinho é constrangido a dar passagem para a via pública mediante recebimento de indenização

  • 1.298. Sendo confusos, os limites, em falta de outro meiose determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédiosounão sendo possível a divisão cômodase adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro.

    PASSAGEM FORÇADA: 

    1- Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

    2- Direito de vizinhança; Indenização obrigatória; Imóvel sem saída (apesar de que existe precedente do STJ que conclui que o imóvel não precisa ser absolutamente encravado. Da mesma forma, o enunciado 88 afirma que será garantido passagem forçada quando o acesso à via pública for insuficiente ou inadequado; Ação de Passagem forçada.

    SERVIDÃO:

    Art. 1378 e ss do CC. É Direito Real de gozo ou fruição; direito facultativo; indenização somente se as partes acordarem; Há opções de passagem; Ação confessória.


ID
1419574
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Alfredo Chaves exerce em caráter profissional atividade intelectual de natureza literária com a colaboração de auxiliares. O exercício da profissão constitui elemento de empresa. Não há registro da atividade por parte de Alfredo Chaves em nenhum órgão público.

Com base nestas informações e nas disposições do Código Civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E; Conforme  CC:...

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. ( a cargo das Juntas comerciais)

    ==> Obs.: A falta de inscrição não o descaracteriza como empresário, mas sim o coloca em uma situação de irregularidade (material do Ponto).

    Bons estudos!! ;)

  • No máximo é um empresário informal ! Na vontade de induzir o candidato ao erro esqueceram que empresário se da na soma do 966 + 967 do CC/02 !

  • Trata - se da natureza jurídica da ausência do registro que, segundo a doutrina majoritária, é de MERA CONDIÇÃO DE IREGULARIDADE. Já o registro possui natureza constitutiva apenas para o empresário rural.

    RJGR.

  • Breves comentários.


    A regra insculpida no nosso código civil é a que, quando a atividade é de natureza intelectual, artística ou literária, ainda que exercida com ajuda de auxiliares (secretários, por exemplo), trata-se de atividade civil. Porém, o final do artigo 966, em seu parágrafo único, nos ressalva que se esta mesma atividade constituir elemento de empresa, estar-se-ia frente a uma atividade empresarial.


    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.


  •  

     

    Cuidado, o registro em junta comercial tem natureza declaratória, a sua ausência ocasionará mera irregularidade, esse sujeito já é empresário, tendo apenas algumas restrições, tais como: não pode pedir recuperação judicial ou extrajudicial, não pode pedir a falência de outro empresário.

     

    Exceto se for empresário rural, nesse caso terá natureza constitutiva.

  • Pegadinha de prova

    Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

  • @Delegas Delta - quem não efetuou seu registro poderá ser considerado empresário para todos os fins, desde que atue nos moldes determinados pelo art. 966, inclusive para fins de falência, exceto para recuperação judicial; que exige exercício regular da atividade por, pelo menos, 2 anos.

  • GABARITO: E

    Art. 966. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

  • A caracterização de empresário depende dos elementos previstos no artigo 966 do CC. Veja que não temos a inscrição como elemento caracterizador do empresário, embora o registro seja necessário para o início das atividades. No caso de início de atividades sem o devido registro, estamos diante de um empresário irregular. Veremos melhor sobre o registro na próxima aula.

    Resposta: E.

  • A caracterização de empresário depende dos elementos previstos no artigo 966 do CC. Veja que não temos a inscrição como elemento caracterizador do empresário, embora o registro seja necessário para o início das atividades. No caso de início de atividades sem o devido registro, estamos diante de um empresário irregular.

    GABARITO: E

  • Art. 966. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

    Art. 967: A inscrição do empresário ou sociedade empresária é requisito delineador de sua regularidade, e não da sua caracterização.

  • Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

    Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 

    Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. (a cargo das Juntas comerciais) 

    ==> Obs.: A falta de inscrição não o descaracteriza como empresário, mas sim o coloca em uma situação de irregularidade


ID
1419577
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Paulo Afonso, casado no regime de comunhão parcial com Jacobina, é empresário enquadrado como microempreendedor individual (MEI). O varão pretende gravar com hipoteca o imóvel onde está situado seu estabelecimento, que serve exclusivamente aos fins da empresa.

De acordo com o Código Civil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B; Conforme CC...

    Art. 978. O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real.

    Bons estudos! ;)

  • A despeito do que estabelece o art 978. "o empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real", devemos nos ater ao teor do enunciado abaixo.

    ENUNCIADO APROVADO PELA PLENÁRIA DA 1ª JORNADA DE DIREITO COMERCIAL

    6. O empresário individual regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no Cartório de Imóveis, devendo tais requisitos constar do instrumento de alienação ou de instituição do ônus real, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis

  • estabelecimento, que serve exclusivamente aos fins da empresa

    proexaminadordafgv é o mesmo que " integrar o patrimônio da empresa"...

    Art. 978. O empresário casado pode, SEM necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real

    I Jornada de Direito ComercialEnunciado6

    O empresário individual regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no Cartório de Imóveis, devendo tais requisitos constar do instrumento de alienação ou de instituição do ônus real, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis.

  • Por expressa previsão do art. 978 do Código Civil, o empresário individual casado pode tanto alienar quanto gravar de ônus real os bens imóveis que integrem o patrimônio da empresa, qualquer que seja o regime de bens adotado.

    Considerando a contradição com o art. 1.647, I, também do Código Civil, a doutrina majoritária interpreta o dispositivo legal no sentido de que deverá haver previamente uma afetação do imóvel à atividade empresarial, por meio de requerimento apresentado perante a Junta Comercial. Nessa ocasião, será apresentada a outorga conjugal, a qual será, então, posteriormente dispensada.

  • Art. 978. O empresário casado pode, SEM necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real 

    I Jornada de Direito Comercial Enunciado 6: 

    O empresário individual regularmente inscrito é o destinatário da norma do art. 978 do Código Civil, que permite alienar ou gravar de ônus real o imóvel incorporado à empresa, desde que exista, se for o caso, prévio registro de autorização conjugal no Cartório de Imóveis, devendo tais requisitos constar do instrumento de alienação ou de instituição do ônus real, com a consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis.


ID
1419580
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Maria, Betânia e Custódia pretendem constituir uma sociedade empresária e consultam um especialista para saber quais são as cláusulas que devem, obrigatoriamente, constar no referido instrumento contratual.

As opções a seguir apresentam cláusulas obrigatórias do contrato, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B; Conforme CC...

    Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

    I - nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas;

    II - denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; (a)

    III - capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária; (e)

    IV - a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; (d)

    V - as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços;

    VI - as pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições; (c)

    VII - a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas;

    VIII - se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.

    Parágrafo único. É ineficaz em relação a terceiros qualquer pacto separado, contrário ao disposto no instrumento do contrato

    Bons estudos! ;)
  • Complementando o comentário da colega : ) )

    CC, CAPÍTULO IV - Da Sociedade LimitadaSeção I - Disposições Preliminares
    Art. 1.054. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o caso, a firma social.


ID
1419583
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Com relação à desconsideração da personalidade jurídica, analise as afirmativas a seguir.

I. Nas demandas judiciais decorrentes do inadimplemento de contratos celebrados entre empresários individuais, pode o juiz decidir, de ofício, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
II. A medida pode ser decretada pelo juiz em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial.
III. Não pode ser aplicada a desconsideração para atingir bens do patrimônio da pessoa jurídica em favor de credor particular de sócio (desconsideração inversa).

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A; Conforme o CC

    I - errado; (o juiz não agirá de ofício)

    Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

    II - correto (conforme acima);

    III - errado;

    Art. 1.026. O credor particular de sócio pode, na insuficiência de outros bens do devedor, fazer recair a execução sobre o que a este couber nos lucros da sociedade, ou na parte que lhe tocar em liquidação.

    Bons estudos! ;)

  • I-  A desconsideração da personalidade jurídica não pode ser tomada de ofício.Devendo ser requerida pela parte ou Ministério Público.

    III-  Desconsideração inversa o patrimônio da sociedade é alcançado pelos atos praticados pelo sócio.

  • O Art.1026, CC não se refere à Desconsideração da Personalidade Jurídica, mas sim à possibilidade de penhora de cotas pelo credor de sócio. Os Enunciados 386 a 389 da IV Jornada esclarecem o tema.


    RJGR

  • Contribuindo com os comentários dos colegas que me antecederam.

    III - Errado. Segundo o Enunciado CJF 283 

    Art. 50: É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada "inversa" para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros.

    Bons estudos!

  • I. Grande confusão. Fala de empresários individuais e depois de sócios da pessoa jurídica. Além disso, não cabe desconsideração pele inadimplemento de contrato.

    II. Perfeito. Assertiva de acordo com a legislação.

    III. A desconsideração inversa é admitida.

    Portanto somente a assertiva II está correta.

    Resposta: A.

  • Sobre a alternativa "I":

    Pessoal, além do erro no tocante à necessidade de requerimento para decretação da desconsideração da Personalidade Jurídica, a alternativa afirma que o contrato se deu "entre empresários individuais". Ora, o empresário individual é uma pessoa FÍSICA, não detém personalidade jurídica, respondendo com todo o seu patrimônio pelas dívidas contraídas. Não há como desconsiderar a personalidade se ele não a possui.

  • A questão tem por objeto tratar da desconsideração da personalidade Jurídica. São efeitos da personalidade jurídica aquisição de nome, domicílio,  nacionalidade e patrimônio próprio. Quando a sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição do seu ato constitutivo no órgão competente, o seu patrimônio social não se confunde com o patrimônio particular dos sócios.

    Não obstante a separação patrimonial da sociedade e de seus respectivos sócios, com intuito de coibir a utilização da personalidade jurídica para prática de atos fraudulentos, nasceu o instituto da desconsideração da personalidade jurídica (disregard doctrine). Sua finalidade é atingir os bens particulares dos administradores ou sócios, que se beneficiaram diretamente ou indiretamente pelo abuso da personalidade.  

    A desconsideração da personalidade jurídica surgiu na Inglaterra em 1897, com o caso Salamon v Saloman & Co. Ltda., tratando-se de situação excepcional, somente sendo utilizada quando restar comprovado o abuso da personalidade jurídica da sociedade.


    Item I) Errado. Nesse sentido, dispõe o art. 50, CC “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019”.

    Sendo assim, é possível a responsabilização dos sócios ou administradores quando agirem com abuso da personalidade jurídica, e restar comprovado que se beneficiaram direta ou indiretamente. 


    Item II) Certo. Nesse sentido, dispõe o art. 50, CC “Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Lei nº 13.874, de 2019”.

    Sendo assim, é possível a responsabilização dos sócios ou administradores quando agirem com abuso da personalidade jurídica, e restar comprovado que se beneficiaram direta ou indiretamente. 


    Item III) Errado. Dispõe o art. 133, §, CPC, sobre a Teoria inversa. Essa modalidade de desconsideração é utilizada para impedir que a pessoa jurídica seja utilizada para burlar o regime de bens ou terceiros, atingindo o patrimônio da sociedade por obrigação particular do sócio até o limite do valor das suas cotas. Enunciado nº283, CJF: “Art. 50. É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada “inversa” para alcançar bens de sócio que se valeu da pessoa jurídica para ocultar ou desviar bens pessoais, com prejuízo a terceiros”.

    Art. 133.  O incidente de desconsideração da personalidade jurídica será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe couber intervir no processo.

    § 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica observará os pressupostos previstos em lei.

    § 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de desconsideração inversa da personalidade jurídica.


    Gabarito do professor: A


    Dica: Dispõe o art. 28, Caput, Lei nº 8.078/90. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.

    Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.


ID
1419586
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Condado Confeitaria Ltda. arrendou o estabelecimento de uma de suas filiais, situado na cidade de Buíque, à sociedade empresária Calumbi, Machados & Cia. Ltda. Não houve notificação prévia do arrendamento aos credores quirografários do arrendador, apenas a publicação legal do contrato e seu arquivamento na Junta Comercial.

O contrato foi celebrado pelo prazo de quatro anos e contém estipulação estabelecendo que, durante sua vigência, o arrendador está proibido de fazer concorrência ao arrendatário na cidade de Buíque.

Com base nessas informações, é correto afirmar que a estipulação contratual é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "E" incorreta. A eficácia do contrato de arrendamento de estabelecimento empresarial perante terceiros não depende de notificação a credores, senão somente de averbação na Junta Comercial e de sua publicação. V. CC:


    "Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial."


    Alternativa "A" correta. V. CC:


    "Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subseqüentes à transferência.

    Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato."

  • -
    arrendar = é um contrato de cessão onde o proprietário entrega o bem para ser
    explorado, mediante remuneração.

    Quanto a assertiva C, vide art. 1147 CC
    " Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode
    fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência".

    GAB: A


ID
1419589
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Relacione as reservas previstas na Lei nº 6.404/76 às respectivas finalidades.

1. Reserva legal
2. Reserva estatutária
3. Reserva para contingências
4. Reserva de capital

( ) É criada pelo estatuto com indicação precisa e completa de sua finalidade; os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos destinados à sua constituição; e o limite máximo da reserva.
( ) Pode ser utilizada, dentre outras hipóteses, para resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de partes beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.
( ) É formada por destinação de parte do lucro líquido, mediante deliberação da assembleia-geral, por proposta dos órgãos da administração. Tem por finalidade compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
( ) Tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. É constituída pela aplicação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação, não excedendo 20% (vinte por cento) do capital social.

Assinale a alternativa que indica a relação correta, de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Reserva LEGAL:

    Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

    § 1º. A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.

    §2º. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.


    Reserva ESTATUTÁRIA: 

    Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

    I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

    II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua constituição; e

    III - estabeleça o limite máximo da reserva.


    Reserva para CONTINGÊNCIAS:

    Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.


    Reserva de CAPITAL:

    Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

    I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189, parágrafo único);

    II - resgate, reembolso ou compra de ações;

    III - resgate de partes beneficiárias;

    IV - incorporação ao capital social;

    V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, § 5º)


    Reserva de INCENTIVOS FISCAIS:

    Art. 195-A.  A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei).


    Reservas de LUCROS:

    Art. 196. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.



  • GABARITO LETRA D

    (2 Reserva estatutária) É criada pelo estatuto com indicação precisa e completa de sua finalidade; os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos destinados à sua constituição; e o limite máximo da reserva.

    (4 Reserva de capital) Pode ser utilizada, dentre outras hipóteses, para resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de partes beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada.

    (3 Reserva para contingências) É formada por destinação de parte do lucro líquido, mediante deliberação da assembleia-geral, por proposta dos órgãos da administração. Tem por finalidade compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

    (1 Reserva legal) Tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. É constituída pela aplicação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação, não excedendo 20% (vinte por cento) do capital social.


ID
1419592
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

O complexo de bens organizado e titularizado por empresário para o exercício de atividade econômica em caráter profissional, que pode ser objeto unitário de direitos e negócios jurídicos, denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D; Conforme o CC...

    Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

    Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.

    Bons estudos! ;)
  • Estabelecimento Empresarial:

    Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.

    Art. 1.143. Pode o estabelecimento ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.


    Obs.:

    Empresa: é a atividade.

    Empresário: pessoa de direito.




  • Aviamento é a capacidade de um determinado estabelecimento comercial de produzir lucro. Essencialmente, é um lucro potencial, uma expectativa de retorno financeiro fundada em diversas características do empreendimento.

    Segundo o professor Fábio Ulhoa Coelho (Manual de Direito Comercial, 18ª ed., 2007, p. 54-55), "aviamento" o valor conferido ao conjunto de bens integrantes do estabelecimento empresarial enquanto mantidos nesta qualidade:

    O estabelecimento empresarial é a reunião dos bens necessários ao desenvolvimento da atividade económica. Quando o empresário reúne bens de variada natureza, como as mercadorias, máquinas, instalações, tecnologia, prédio etc, em função do exercício de uma atividade, ele agrega a esse conjunto de bens uma organização racional que importará em aumento do seu valor enquanto continuarem reunidos. Alguns autores usam a expressão "aviamento" para se referir a esse valor acrescido.

  • Aviamento: conjunto de fatores pessoais, materiais ou imateriais que dão ao estabelecimento empresarial a aptidão de produzir lucros;

    Firma: nome empresarial, denominação ou razão social adotada por empresário ou sociedade empresária, sob a qual realizam seus negócios ou contraem obrigações. Equipara-se ao nome empresarial das sociedades simples, associações e fundações;

    Empresa: atividade econômica juridicamente organizada para a produção ou circulação de bens ou prestação de serviços.

    Estabelecimento: complexo de coisas, bens e serviços reunidos e organizados para o exercício do comércio, ou melhor, da atividade empresarial. (CORRETA)

    Matriz/Sede: estabelecimento principal em relação a sucursais, filiais ou agências por ele controladas. Trata-se da sede de uma empresa onde se situa administração geral, por ser o centro de sua atividade jurídica e negocial.



     


ID
1419595
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre os atos de competência do Registro Público de Empresas Mercantis (denominado atualmente Registro Empresarial), a cargo das Juntas Comerciais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L8934.htm


    Art. 32. O registro compreende:

    I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; (LETRA A)

    II - O arquivamento:

    a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; (LETRA C)

    b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

    c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil; (LETRA B)

    d) das declarações de microempresa;

    e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que possam interessar ao empresário e às empresas mercantis;

    III - a autenticação dos instrumentos de escrituração das empresas mercantis registradas e dos agentes auxiliares do comércio, na forma de lei própria. (LETRA D)

    Art. 8º Às Juntas Comerciais incumbe:

    VI - o assentamento dos usos e práticas mercantis. (LETRA E)


  •  a) O registro compreende a matrícula dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais, bem como o cancelamento dela. CORRETO (ART. 32)

     b) Os atos concernentes a sociedades simples e a sociedades empresárias estrangeiras autorizadas a funcionar no Brasil estão sujeitos a arquivamento. ERRADO

     c) O arquivamento dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de associações, sociedades empresárias e cooperativas compete às Juntas Comerciais.  ERRADO

     d) A autenticação dos instrumentos de escrituração das sociedades empresárias, do empresário individual, registrado ou não, e dos agentes auxiliares do comércio é de responsabilidade das Juntas Comerciais. ERRADO

     e) As Juntas Comerciais procederão ao assentamento dos usos e das práticas mercantis apenas quando houver provocação da Procuradoria ou de entidade de classe interessada.  ERRADO (ART. 87)

  • Letra A. Literalidade do inciso I do art. 34 da Lei nº 8.934/1994.

    Letra B. Sociedade simples estão à cargo do RCPJ.

    Letra C. Associações também estão à cargo do RCPJ.

    Letra D. A autenticação dos livros, somente dos empresário registrados.

    Letra E. Referência ao art. 8º da Lei em lide:

    Art. 8º Às Juntas Comerciais incumbe:

    I - executar os serviços previstos no art. 32 desta lei;

    II - elaborar a tabela de preços de seus serviços, observadas as normas legais pertinentes;

    III - processar a habilitação e a nomeação dos tradutores públicos e intérpretes comerciais;

    IV - elaborar os respectivos Regimentos Internos e suas alterações, bem como as resoluções de caráter administrativo necessárias ao fiel cumprimento das normas legais, regulamentares e regimentais;

    V - expedir carteiras de exercício profissional de pessoas legalmente inscritas no Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins;

    VI - o assentamento dos usos e práticas mercantis.

    Resposta: A.

  • A sociedade ou empresário individual que não fizer arquivamento, num prazo de 10 anos, deve comunicar à Junta se ainda está funcionando.

    Alterações podem ser feitas via instrumento público ou particular.

  • GAB: A - LEI 8439/94

    • Art. 32. O registro compreende: I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;

  • LEI 8439/94

    • Art. 32. O registro compreende: I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais;

    Gabaarito: A


ID
1419598
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Sobre as causas de resolução da sociedade em relação a um sócio (dissolução parcial) e seus efeitos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

    I - se o contrato dispuser diferentemente;

    II - se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade;

    III - se, por acordo com os herdeiros, regular-se a substituição do sócio falecido.

    Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.

    Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade.

    ....

    Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

    § 1o O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota.

    § 2o A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário.

    Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação.

  • LETRA A. Verificada a resolução da sociedade por morte de sócio, proceder-se-á à liquidação de sua quota, salvo disposição diversa do contrato.

    Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo:

    I - se o contrato dispuser diferentemente;

    LETRA B. A exclusão do sócio por justa causa não o exime das responsabilidades pelas obrigações sociais preexistentes, até 1 (um) ano da data da averbação da resolução da sociedade. 

    Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação.

    LETRA C. Quando ocorrer a resolução da sociedade em relação a um sócio por retirada, os demais sócios devem proceder à investidura do liquidante para ultimar os negócios sociais.

    Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa.

    Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade.

    LETRA D. O distrato é uma causa de resolução da sociedade em relação a um sócio e, em se tratando de sociedade empresária, deve ser deliberado pela maioria do capital social

    Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061 e no § 1o do art. 1.063, as deliberações dos sócios serão tomadas:

    I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos nos incisos V e VI do art. 1.071;

    Art. 1.071. Dependem da deliberação dos sócios, além de outras matérias indicadas na lei ou no contrato:

    V - a modificação do contrato social;

    VI - a incorporação, a fusão e a dissolução da sociedade, ou a cessação do estado de liquidação;

    LETRA E. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da quota deste será apurado com base no último balanço patrimonial aprovado.

    Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar-se-á sua quota, salvo: I - se o contrato dispuser diferentemente;

    b) ERRADO: Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação.

    c) ERRADO: Art. 1.029. Parágrafo único. Nos trinta dias subseqüentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade.

    d) ERRADO: Art. 1.076. Ressalvado o disposto no art. 1.061 e no § 1o do art. 1.063, as deliberações dos sócios serão tomadas: I - pelos votos correspondentes, no mínimo, a três quartos do capital social, nos casos previstos nos incisos V e VI do art. 1.071;

    e) ERRADO: Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

  • Letra A. É o que temos no art. 1.028.

    Letra B. O prazo do art. 1.032 é de 2 anos:

    Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação.

    Letra C. O liquidante é chamado no caso de dissolução total da sociedade. No caso de dissolução parcial não há esta necessidade.

    Letra D. O direito de retira constitui, como vimos, um direito potestativo, portanto não há que se falar em deliberação dos demais sócios.

    Letra E. Vamos rever o artigo 1.031:

    Art. 1.031. Nos casos em que a sociedade se resolver em relação a um sócio, o valor da sua quota, considerada pelo montante efetivamente realizado, liquidar-se-á, salvo disposição contratual em contrário, com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.

    § 1 O capital social sofrerá a correspondente redução, salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota.

    § 2 A quota liquidada será paga em dinheiro, no prazo de noventa dias, a partir da liquidação, salvo acordo, ou estipulação contratual em contrário.

    Resposta: A.


ID
1419601
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

As opções a seguir apresentam procedimentos que o liquidante de uma companhia em liquidação tem que seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • qual seria o fundamento para a letra A?

    letra B e C

    CC, Art. 1.103. Constituem deveres do liquidante:

    V - exigir dos quotistas, quando insuficiente o ativo à solução do passivo, a integralização de suas quotas e, se for o caso, as quantias necessárias, nos limites da responsabilidade de cada um e proporcionalmente à respectiva participação nas perdas, repartindo-se, entre os sócios solventes e na mesma proporção, o devido pelo insolvente;

    VI - convocar assembléia dos quotistas, cada seis meses, para apresentar relatório e balanço do estado da liquidação, prestando conta dos atos praticados durante o semestre, ou sempre que necessário;

    letra E

    CC, Art. 1.105. Compete ao liquidante representar a sociedade e praticar todos os atos necessários à sua liquidação, inclusive alienar bens móveis ou imóveis, transigir, receber e dar quitação.

    Parágrafo único. Sem estar expressamente autorizado pelo contrato social, ou pelo voto da maioria dos sócios, não pode o liquidante gravar de ônus reais os móveis e imóveis, contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis ao pagamento de obrigações inadiáveis, nem prosseguir, embora para facilitar a liquidação, na atividade social.

  • opa.. a letra A tá na Lei 6404

    Art. 210. São deveres do liquidante:

    III - fazer levantar de imediato, em prazo não superior ao fixado pela assembléia-geral ou pelo juiz, o balanço patrimonial da companhia;


    O CC prevê de forma diferente?


    Art. 1.103. Constituem deveres do liquidante:

    III - proceder, nos quinze dias seguintes ao da sua investidura e com a assistência, sempre que possível, dos administradores, à elaboração do inventário e do balanço geral do ativo e do passivo;




  • A "E" foi mal escrita na minha opinião... dá a impressão de que o liquidante não pode nunca prosseguir na atividade social, quando o que ele não pode é prosseguir sem expressa autorização da AG.

  • Art. 210, LSA. São deveres do liquidante:

     

    a) Correta 

    Art. 210, LSA. III - fazer levantar de imediato, em prazo não superior ao fixado pela assembléia-geral ou pelo juiz, o balanço      patrimonial da companhia; 

     

    b) Correta

    Art. 210, LSA. V - exigir dos acionistas, quando o ativo não bastar para a solução do passivo, a integralização de suas ações;

     

    c) Correta

    Art. 213, LSA. O liquidante convocará a assembléia-geral cada 6 (seis) meses, para prestar-lhe contas dos atos e operações praticados no semestre e apresentar-lhe o relatório e o balanço do estado da liquidação; (...)

     

    d) Errada

    Não há essa previsão entre as atribuições do liquidante. O conselho fiscal será eleito conforme determinado pela lei. A assembleia-geral é o órgão responsável pela nomeação dos membros do Conselho Fiscal na liquidação da companhia.

    Art. 208, LSA. Silenciando o estatuto, compete à assembléia-geral, nos casos do número I do artigo 206, determinar o modo de liquidação e nomear o liquidante e o conselho fiscal que devam funcionar durante o período de liquidação.

     

    e) Correta

    Art. 211, LSA. Parágrafo único. Sem expressa autorização da assembléia-geral o liquidante não poderá gravar bens e contrair empréstimos, salvo quando indispensáveis ao pagamento de obrigações inadiáveis, nem prosseguir, ainda que para facilitar a liquidação, na atividade social.

     

    Fonte: Lei 6.404/76 

  • Letra A. Trata-se da literalidade do Art. 210, inciso III, LSA. Assertiva certa.

    Letra B. Trata-se da literalidade do Art. 210, inciso V, LSA. Assertiva certa.

    Letra C. Trata-se da literalidade do Art. 213, LSA. Assertiva certa.

    Letra D. Quem nomeia o conselho fiscal é a assembleia geral e não o liquidante, conforme preconizado no artigo 208, LSA. Assertiva errada.

    Letra E. Trata-se da literalidade do Art. 211, parágrafo único, LSA. Assertiva certa.

    Resposta: D


ID
1419604
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação ao modelo orçamentário brasileiro, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D é a correta. Comentando os erros:

    a) Lrf não é instrumento como propõe a questão. Ele auxilia, pauta diretrizes 

    b) Tem-se discutido isso: http://g1.globo.com/politica/noticia/2015/02/camara-conclui-votacao-em-2-turno-da-pec-do-orcamento-impositivo.html. Atualmente, o orçamento não é impositivo.  Fiquemos ligados!!!

    c) Não é a LOA como induz o examinador "amigo". É o PPA que apresenta o conceito. No mais, estabelece de forma regionalizada.

    e) Para mim o erro está aqui: "ada qual com um escopo legislativo definido e específico".

  • LETRA A - errada: 

    A CF não menciona a LRF.

    LETRA B - errada: 

    o orçamento tem natureza autorizativa. Apenas tem natureza impositiva em alguma partes, como receitas vinculadas a determinados fins (contribuições, por exemplo) e também agora para as emendas parlamentares individuais trazida pela EC 86, chamada de orçamento impositivo, justamente, porque a regra não é ser impositivo. 

    LETRA C - errada:

    165: § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    LETRA D

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.

    Acho que o gabarito fica prejudicado, porque quem aprecia alterações (plenário das duas casas) e projetos das leis orçamentárias (as duas casas, no forma do regimento comum) não é a comissão mista, ela examina e emite parecer, o que é diferente. 

    LETRA E - errada: 

    Acredito que esteja errada, porque embora as leis orçamentárias (PPL, LDO e LOA) sejam ordinárias, elas não são autônomas, há clara hierarquia entre elas. 

    166 - § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual. 


  • Letra D - CORRETA. 

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República; (...)

    § 2º As emendas serão apresentadas na Comissão mista, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo Plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    Questão que mistura diversos tópicos da matéria.

     

    a) Errada. O modelo orçamentário brasileiro está definido na Constituição Federal, sendo composto por três instrumentos:

    o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

     

    b) Errada. O orçamento público tem natureza predominantemente autorizativa, sendo fruto da iniciativa do Poder Executivo,

    que envia os projetos de lei para apreciação e votação do Poder Legislativo.

     

     

    c) Errada. O plano plurianual estabelece, de forma regionalizada, os objetivos, as diretrizes e as metas da administração

    pública federal para as despesas de capital e as delas decorrentes e as relativas aos programas de duração continuada.

     

    d) Correta. Na fase de discussão/aprovação, o Poder Legislativo tem competência de, através de comissão mista formada

    por senadores e deputados, apreciar os projetos das leis orçamentárias e suas alterações.

     

    e) Errada. Os instrumentos de planejamento e orçamento são leis ordinárias, porém não há autonomia entre eles. PPA,

    LDO e LOA devem ser coerentes entre si.

     

     

     

    Resposta: Letra D

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Olha só ficou meio errado. Quem aprecia são as dias casas do CN. A comissão mista só EXAMINA e emite parecer

  • já vi outra questão onde a FGV não faz essa diferenciação e diz que é a Comissão Mista que aprecia

    Vejam Q1746857

  • Ao meu ver não há nenhum erro na alternativa D, isso pois a redação do art. 166, caput e § 2º da CF/88, é clara ao afirmar que cabe a Comissão Mista apreciar projetos de leis, já em relação as emendas parlamentares, estas serão apresentadas a Comissão Mista e apreciadas pelo Plenário do CN (CD + SF).

    Em resumo:

    PROJETO DE LEI:

    a) CM (CD + SF) aprecia (faz estimativa, avalia, julga)

    EMENDA:

    a) apresentadas (mostrada, exibida, exposta) ao CM

    b) apreciadas (faz estimativa, avalia, julga) pelo plenário das 2 casas (CD + SF).

    A própria redação da CF/88 é confusa, mas com uma boa interpretação é possível chegar a tal conclusão.


ID
1419607
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Determinado Chefe do Poder Executivo, preocupado em obedecer ao princípio orçamentário da unidade, solicita esclarecimentos de como deve apresentar suas receitas e despesas.

Sobre tal dúvida, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • C) 

    Princípio da Unidade do Orçamento

    Princípio segundo o qual os orçamentos de todos os órgãos que constituem o setor público devem fundamentar-se segundo uma única política orçamentária, estruturarem-se uniformemente e ajustarem-se a um método único.

  • Qual o erro da A?


  • Sobre o item c: O que tem que ser harmônico são a LOA, a LDO e o PPA.

    Considera-se respeitado o P. da Unidade ainda que a LOA seja composta por 3 orçamentos diferentes. Há coexistência de múltiplos orçamentos que, entretanto, devem sofrer consolidação.

    Fonte: Prof Sério Mendes / Estratégia Concursos.e Livro Valdecir Pascoal

    Pelo que eu li, entendi que o que deve vir em um documento único é a LOA, embora o orçamento deve ser um só para cada ente da Federação em cada exercício financeiro.


  • Rafael, o princípio da Unidade significa que deve existir apenas um orçamento para cada ente da Federação. Mas não impede que seja apresentado mais de um documento ou subdivisões, como ocorre com a LOA, que comporta três suborçamentos, quais sejam, o orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e o orçamento de investimentos (art. 165, §5º, CF).

    Harrison Leite, Manual de Direito Financeiro, pg. 74

  • Questão horrível, tinha que ser anulada, a letra A, não tem erro, Desrespeito dessas bancas.

  • Amigo Alex, conforme já comentado, o princípio da unidade não obriga que o orçamento público seja elaborado em uma única peça.

    -

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.


  • A expressão "harmônicos entre si..." possui uma infinidade de interpretações. Creio que a banca poderia ter se esforçado um pouco mais se a tentativa era indicar que o principio da Unidade não e quebrado ao se ter uma LOA composta por 03 sub-orçamentos.

  • Antes da CF/88 a letra A estaria correta, também.

    Para Augustinho Paludo:

    Princípio da unidade/totalidade

    O princípio da unidade ensina que o orçamento deve ser uno, ou seja, no âmbito de cada esfera de Governo (União, estados e municípios) deve existir apenas um só orçamento para um exercício financeiroCada esfera de Governo deve possuir apenas um orçamento, fundamentado em uma única política orçamentária e estruturado uniformemente. Assim, existem o Orçamento da União, o de cada estado e o de cada município.

    Luiz Rosa Junior explica que a concepção tradicional do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do Estado deveriam estar reunidas em um só documento. Esse mesmo autor explica ainda que “a Constituição de 1988 deu uma concepção mais moderna ao princípio da unidade, ao dispor, no § 5o do art. 165, que a lei orçamentária compreende: a) o Orçamento Fiscal; b) o Orçamento de Investimento; c) o Orçamento da Seguridade Social.

    Também é denominado princípio da totalidade em face de ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas.

     

  • Pessoal, não entendi o erro da A.

  • Cara, essa foi uma das questões mais ridículas que eu já vi. Impressionante a capacidade dessas bancas.
  • ....

    c) Os orçamentos fiscal, de investimento e de seguridade social devem ser harmônicos entre si.

     

     

    LETRA C – CORRETA - Segundo o professor Kiyoshi Harada (in Direito financeiro e tributário – 25 ed. rev,.  Atual. e ampl. – São Paulo: Atlas, 2016. Pags. 126 e 127):

     

     

    Princípio da unidade

     

     

    A exigência de orçamento uno constava do art. 73 da Constituição Federal de 1946. Exigências de ordem prática tornaram impossível a elaboração de um único documento orçamentário, englobando os orçamentos das autarquias, das estatais etc.

     

     

    Atualmente, como se depreende do § 5o do art. 165 da CF, existe uma multiplicidade de documentos orçamentários: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; orçamento de investimento das empresas estatais; orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

     

    Hoje, o princípio da unidade orçamentária não mais se preocupa com a unidade documental, mas com a unidade de orientação política, de sorte que os orçamentos se estruturem uniformemente, ajustando-se a um método único, vale dizer, articulando-se com o princípio da programação. Dessa forma, a divisão do orçamento em três peças previstas nos incisos I, II e II, do § 5o, do art. 165 da CF não compromete a unidade orçamentária que tem por escopo principal permitir a verificação do equilíbrio do orçamento ao longo de sua execução.” (Grifamos)

  • Resposta C

    ----------------------------

     a) A obediência ao princípio da unidade requer a apresentação do orçamento em um só documento.

    Hoje, o princípio da unidade orçamentária não mais se preocupa com a unidade documental, mas com a unidade de orientação política, de sorte que os orçamentos se estruturem uniformemente, ajustando-se a um método único, vale dizer, articulando-se com o princípio da programação. Dessa forma, a divisão do orçamento em três peças previstas nos incisos I, II e II, do § 5o, do art. 165 da CF não compromete a unidade orçamentária que tem por escopo principal permitir a verificação do equilíbrio do orçamento ao longo de sua execução.”  VINÍCIUS JUNIOR​

    Também é denominado princípio da totalidade em face de ser composto pelos: Orçamento Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social – e ao mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças públicas.  RFilho

    ----------------------------

    c) Os orçamentos fiscal, de investimento e de seguridade social devem ser harmônicos entre si.

    O que tem que ser harmônico são a LOA, a LDO e o PPA. RebecaMacedo

    Atualmente, como se depreende do § 5o do art. 165 da CF, existe uma multiplicidade de documentos orçamentários: o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; orçamento de investimento das empresas estatais; orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder PúblicoVINÍCIUS JUNIOR​

     

    #sefazal #Avai1x0CRB #CSA4x1Londrina #juntosnoQCaprendemosmais

  • Outra questão da banca no mesmo sentido.

    Q985078


ID
1419610
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A respeito do controle e da fiscalização da execução orçamentária, analise as afirmativas a seguir.

I. Envolve a verificação posterior das contas da administração pública.
II. Envolve o exame concomitante das contas da administração pública.
III. Envolve o controle prévio da prática do ato de execução orçamentária.
IV. Envolve a análise da oportunidade e conveniência das despesas públicas.
V. Envolve a avaliação da execução dos programas de governo.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • ACHO QUE ESTÁ ERRADO O GABARITO. DEVERIA SER PRÉVIO, CONCOMITANTE E POSTERIOR, COMO DIZ NA 4320.

  • Gabarito esquisito: 

    Controle de Execução Orçamentária


    Atividade permanente da Administração Pública, através de órgãos próprios como de Contabilidade, Inspeção Financeira, Orçamento, Auditoria e Tribunal de Contas, que visa promover a fiscalização prévia, simultânea e subseqüente de toda extensão e conteúdo do processo de arrecadação de receitas e realização de despesas, assim como da criação ou da extinção de direitos e obrigações, do ponto de vista da legalidade dos atos, da fidelidade dos agentes da administração responsáveis por bens e valores públicos e do cumprimento do programa de trabalho em termos monetários e de realizações (art. 75, I, II e III, Lei 4.320/64). Compete ao Poder Executivo exercer o controle interno e ao Legislativo, o controle externo (art. 70, CF

  • Não sei se meu raciocínio está correto, mas acredito que o controle seja inicial (elaboração do orçamento), concomitante (execução orçamentária) e posterior (prestação de contas).


    Os doutrinadores modernos entendem que o controle prévio não existe mais, já que viola o princípio da separação dos poderes. Esse controle seria então inicial e não prévio!

  • tambem  procurei alguma alternativa que tivesse, I, II e III certas, como nao tinha,  so me restou marcar as I e II. se alguem souber o porque do item 3 estar excluido, por favor avisem.

  • Pelo que se depreende da redação do artigo 77, da Lei nº. 4.320/64, estariam corretas I, II e III, e não somente I e II.

    Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.


  • O controle prévio, que estava na Constituição de 1946 (art. 77, §§ 1º e 2º), o qual, tornava obrigatório o registro do contrato para ulterior realização da despesa não existe na CF/88

  • Por favor, indiquem para comentário do professor - no canto inferior direito da questão.

  • Questão com enunciado mal formulado. As respostas referem-se ao controle EXTERNO e respectiva fiscalização da execução orçamentária

  •  

     

     

    ( http://www.portaldoorcamento.com.br/2014/09/recursos-concurso-issrecife-direito.html )

     

    O gabarito preliminar afirma que apenas as alternativas I e II estariam corretas.

    Entretanto, no item III, o controle prévio é possível, por exemplo: Os Tribunais de Contas e os órgãos integrantes do sistema de controle interno poderão solicitar para exame, até o dia útil imediatamente anterior à data de recebimento das propostas, cópia de edital de licitação já publicado, obrigando-se os órgãos ou entidades da Administração interessada à adoção de medidas corretivas pertinentes que, em função desse exame, lhes forem determinadas (art. 113, § 2º, da Lei 8.666/1993). Item verdadeiro.

    Ainda, o item V também está correto, já que os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União (art. 74, I, da CF/1988).


ID
1419613
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Presidente de Câmara Municipal quer saber se os rendimentos das aplicações financeiras eventualmente feitas pela Câmara ao longo do exercício financeiro, ao findar deste, podem ser apropriados pela própria Câmara Municipal.

A resposta a tal consulta é

Alternativas
Comentários
  • "(...) O outro ponto é que a apropriação dessa espécie de receita municipal deve ser feita pelo Executivo e não, pela Câmara de Vereadores, o que implica, necessariamente, o repasse dos valores então obtidos a esse título para a Prefeitura Municipal.

    A uma, porque o Poder Legislativo não promove a arrecadação de receitas municipais, pois, como é sabido, a Câmara de Vereadores é unidade do orçamento da administração direta municipal. A propósito, esse fato é reconhecido pelo próprio consulente, quando declara que o orçamento da edilidade não contempla rubrica para a apropriação de receitas dessa natureza.

    A duas, e conseqüentemente, porquanto o art. 56 da Lei Federal n. 4.320/64 estabelece de forma expressa o princípio da unidade de tesouraria, o que não pode ser olvidado pelo gestor público".

    Fonte: http://200.198.41.151:8081/tribunal_contas/2004/02/-sumario?next=13

  • CÂMARA MUNICIPAL NÃO TEM COMPETÊNCIA ARRECADATÓRIA


ID
1419616
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Prefeito de determinado Município quer saber como deve ser enquadrada a contratação de pessoal realizada mediante credenciamento, ou seja, foi estabelecido o preço do serviço, e a Prefeitura pretende contratar os interessados que preencham os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório, não sendo viável, na hipótese, competição, e tendo sido obedecidos os requisitos constitucionais e legais.

Nesta hipótese, tal contratação deve compor

Alternativas
Comentários
  • LC n. 101/2000 (lei de responsabilidade fiscal)

    Art. 18, §1º. Os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à SUBSTITUIÇÃO DE SERVIDORES E EMPREGADOS PÚBLICOS serão contabilizados como " Outras Despesas de Pessoal".
    Resposta: LETRA A
  • Vale ressaltar que são também despesas com pessoal os valores dos contratos de terceirização de mão de obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos. Serão contabilizados como "outras despesas de pessoal". Por exemplo, a contratação de um professor temporário para uma vaga de professor efetivo em uma escola é despesa com pessoal para efeitos da LRF,  já que se refere à substituição de uma atribuição de um servidor efetivo. No entanto, a contratação de pessoal para a segurança dessa mesma escola não é considerada despesa com pessoal, visto que em geral não se trata de substituição de servidores ou empregados públicos. É uma atividade importante, porém acessória, instrumental ou complementar às atribuições legais da escola, não sendo inerente a categorias funcionais abrangidas pelo quadro de pessoal.


    Prof Sérgio Mendes - Administração Financeira e Orçamentária.
  • Só uma observação:

    O GND é "3 - Outras Despesas Correntes" e o Elemento é "34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização"

    fonte: Portaria Intem 163/2001


ID
1419619
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação às receitas públicas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Receitas derivadas são aquelas obtidas pelo estado através do jus imperii, ou seja, coercitivamente quanto aos particulares.


  • As receitas que representam a exploração, pelo Estado, de patrimônio próprio são as receitas ORIGINÁRIAS; e não "ordinárias". 

    As receitas ordinárias são aquelas que fazem parte da rotina de contribuições impostas pelo estado, que não têm um destino certo e integram os cofres públicos de forma permanente.

  • GABARITO "E"

     - Art. 9° da Lei 4.320/64 - Tributo é a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições, nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades. 
  • Receitas originárias

    São obtidas com a exploração do próprio patrimônio da administração pública, por meio da alienação de bens ou serviços. Tem natureza dominial, pois são arrecadadas com a exploração de uma atividade econômica pelo próprio Estado. Decorrem, principalmente, das rendas do patrimônio imobiliário, das tarifas de ingressos comerciais, de serviços e até mesmo venda de produtos industrializados.

    Exemplos: Bens vacantes (São aqueles de herança de imóvel, pelos quais, depois de feitas as diligências legais cabíveis, não aparecem os herdeiros), doações e preços públicos.

    Receitas derivadas

    São provenientes do poder impositivo(coercitivamente) do Estado sobre um patrimônio alheio. Trata-se de recursos obtidos com os tributos, com as penalidades e com reparações de guerra. As receitas derivadas são auferidas com2 :

    Imposto: é um tributo não vinculado à atividade estatal;Taxa: é um tributo vinculado;Contribuições de melhoria: é um tributo decorrente da valorização imobiliária provocada por obra pública;Empréstimos compulsórios: é um tributo vinculado a uma finalidade específica, caracterizando-se pela restituição, após algum tempo, do valor pago;Contribuições sociais: são tributos que surgem com fatos geradores quaisquer, vinculados a finalidades sociais.Sanções: refere-se a multas e penalidades pecuniárias. (multa não é tributo)reparações de guerra: valores devidos por outros países em decorrência de guerra.

    Receitas transferidas

    São arrecadadas por outra entidade política, diversa da que vai utilizá-las. Originam-se da transferência das receitas tributárias. No caso do Brasil, na forma dos arts. 157 a 159 da Constituição brasileira Federal.

  • Receitas Ordinárias: são aquelas com características de continuidade, que são comum e uniformemente arrecadadas. Poderíamos também denominá-las de receitas operacionais do ente.

     

    Receitas Extraordinárias: aquelas sem características de continuidade, representando ingresso de caráter esporádico e atípico, também denominadas receitas não operacionais. Exemplo: empréstimos compulsórios.

  • Letra E.

     

    Comentário:

     

    a) Errada. São ordinárias as receitas públicas compostas por ingressos permanentes e estáveis, com arrecadação

    regular em cada exercício financeiro. Assim, são perenes e possuem característica de continuidade.

     

    b) Errada. São originárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo Estado, de patrimônio próprio.

     

    c) Errada. São extraordinárias as receitas que não integram sempre o orçamento. São ingressos de caráter não

    continuado, eventual, inconstante, imprevisível.

     

    d) Errada. Tem natureza originária a receita proveniente das heranças vacantes (é um instituto do direito civil, mas

    para nós aqui podemos entender como “herança sem dono”), que beneficiem o Estado. É originária porque não há a

    coercitividade do estado, o qual fica com os bens depois de verificada a inexistência de herdeiros.

     

    e) Correta. São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas coercitivamente. No nosso

    ordenamento jurídico se caracterizam pela exigência do Estado para que o particular entregue de forma compulsória

    uma determinada quantia na forma de tributos ou de multas.

     

     

     

    Resposta: Letra E

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • RESPOSTA E

    B) São ordinárias as receitas públicas que representam a exploração, pelo Estado, de patrimônio próprio.

    >>Receita ordinária: É a arrecadada regularmente em cada período financeiro. São as receitas periódicas previstas no orçamento público.

    E) São receitas derivadas as provenientes do patrimônio dos particulares, impostas coercitivamente.

    >> [...] b) Receitas derivadas: são as que provêm do constrangimento sobre o patrimônio particular. São os tributos (com exceção dos empréstimos compulsórios, pois estes constituem entradas provisórias) e as penalidades (pecuniárias - multa - ou não - perdimento e apreensão de bens etc.) [...]

    #SEFAZ-AL #UFAL2019

    https://is.gd/ee8zCh

    https://is.gd/CRabC3

  • Na classificação quanto à regularidade (ou periodicidade), as receitas podem ser:

    Ordinárias: compostas por ingressos permanentes e estáveis, com arrecadação

    regular em cada exercício financeiro. Portanto, são perenes e possuem característica

    de continuidade, Extraordinárias: não integram sempre o orçamento. São ingressos de caráter não

    continuado, eventual, inconstante e imprevisível.

    E qual é o cuidado que você tem que ter?

    Não confunda as receitas ordinárias (da classificação quanto à regularidade) com as

    receitas originárias (da classificação quanto à procedência ou obrigatoriedade).

    Beleza. Então vamos às alternativas:

    a) Errada. Receitas ordinárias não são isso. São aqueles ingressos permanentes e estáveis,

    com arrecadação regular. Não necessariamente serão aqueles que representam maior intensidade

    de ingresso de recursos.

    b) Errada. Ordinárias não! Originárias! Cuidado! Não confunda!

    c) Errada. Mesma explicação da alternativa A. Receitas extraordinárias não são isso. São

    ingressos de caráter não continuado, eventual, inconstante e imprevisível.

    d) Errada. As receitas derivadas são aquelas obtidas pelo Poder Público por meio da soberania

    estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva,

    como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. E a herança vacante

    ocorre quando a herança é devolvida à fazenda pública por se ter verificado não haver herdeiros que

    se habilitassem no período da jacência.

    e) Correta. Receitas Derivadas são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade

    Coercitiva. Lembre-se do mnemônico:

    De Co

    Gabarito: E


ID
1419622
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Diretor Geral de Empresa Pública indaga se os créditos provindos de “Dívida Ativa”, que compõem o balanço patrimonial, poderão ser considerados como Ativo disponível, para fins de amortização da dívida fundada interna e da dívida flutuante que compõem o passivo obrigações em circulação e o passivo exigível a longo prazo, para cumprir o Art. 42 da Lei Complementar nº 101/2000.

Nesse caso, a consulta teria resposta

Alternativas
Comentários
  • Por que não a A?

  • Vanessa IPD, dizer que a dívida ativa está regularmente inscrita, e com isso revestida de certeza e liquidez, não é o mesmo que dizer que os créditos provindos dessa dívida já estejam disponíveis/arrecadados. Revestir o crédito de certeza e liquidez é uma das etapas para a sua futura cobrança

  • Na minha opinião a pergunta pecou ao dizer que a Dívida Ativa deve constituir ativo disponível. O professor, Sérgio Mendes, salienta muito bem esse conceito em sua obra, Administração Financeira e Orçamentaria, a saber: a dívida ativa abrange os créditos a favor da Fazenda Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação de valores, espelhando CRÉDITOS A RECEBER, sendo contabilmente alocada no ativo. Ora, ativo disponível é composto pelas disponibilidades - caixa, conta-corrente, aplicações financeira com resgate rápidos, como a poupança e etc. Portanto, não há que se falar em Dívida Ativa contabilizada no Ativo Disponível.

  • Gabarito B

     

    LC101/00. Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.

    Parágrafo único. Na determinação da disponibilidade de caixa serão considerados os encargos e despesas compromissadas a pagar até o final do exercício.

     

     

     

    Quando o Município não recebe a comprovação do pagamento de determinado tributo ou multa administrativa, a dívida permanece registrada nos arquivos do órgão lançador, em geral, a Secretaria Municipal de Fazenda. Transcorrido o prazo para pagamento no órgão de origem, o cadastro dos devedores é encaminhado à Procuradoria para que a dívida seja cobrada. É aí que esse débito passa a estar inscrito em dívida ativa (débitos relativos a IPTU, taxas municipais, ISS, ITBI e multas).

    http://www.rio.rj.gov.br/web/pgm/divida-ativa

  • Ao contrário da Dívida Passiva, que é uma obrigação do Estado a Dívida Ativa É UM DIREITO DO ESTADO INDEPENDENTE DE AUTORIZAÇÃO ORÇA, OU SEJA, NÃO FAZ PARTE DO CICLO ORÇA, MAS É ORÇAMENTÁRIA

     

    É uma inscrição que se faz lançando o direito de cobrar, mas ainda não arrecadou!!!!

     

    Matei assim a questão, epero que tenha ajudado

  • Por que a alternativa "e" está errada?

  • Lei 4320/64:

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas; (regime de CAIXA)

    II - as despesas nele legalmente empenhadas. (regime de COMPETÊNCIA)

    Regime de Caixa: será considerado para o cômputo de receitas, apenas as que ingeressaram efetivamente no patrimônio do ente estatal, livre de condições. As receitas lançadas e não arrecadadas pertencem ao exercício financeiro, porém como dívida ativa.


ID
1419625
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação ao Crédito Público, analise as afirmativas a seguir.

I. A competência para legislar sobre a matéria é reservada pela Constituição Federal à União.
II. Não editada lei federal, os Estados exercerão competência legislativa plena para atender às suas peculiaridades.
III. É de competência do Congresso Nacional, com sanção da Presidência da República, dispor sobre moeda.
IV. É de competência das Assembleias Legislativas Estaduais a autorização de operações externas de natureza financeira relativas aos Estados Membros.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • II — § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.


    III — Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

  • I - ERRADA:

     crédito público é matéria relacionada a direito financeiro e legislar sobre direito financeiro é competência concorrente.

    IV - ERRADA:

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

  • Gabarito B

     

    O Art. 24 da CF/88 diz: Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II - orçamento;

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

     

    Crédito público é matéria de direito financeiro, então não cabe privativamente à União, mas sim concorrentemente à União, Estados e Distrito Federal ( I - incorreta e II - correta)

     

    _________________________________________________________________________________________________________________

     

    O Art. 48. da CF/88 diz: Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal. (III - correta)

     

    _________________________________________________________________________________________________________________

     

    O art. 52. da CF/88 diz: Compete privativamente ao Senado Federal:

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios; (IV - incorreta)

     

     

  • RESPOSTA B

    I. A competência para legislar sobre a matéria [Crédito Público] é reservada pela Constituição Federal à União.

    >>Dentre as competências concorrentes entre União, Estados-membros e Municípios encontra-se a de legislar sobre c) direito tributário e financeiro.

    >>Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: b) direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

    >>Na Federação brasileira, a competência para legislar sobre direito financeiro é d) concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.

    II. Não editada lei federal, os Estados exercerão competência legislativa plena para atender às suas peculiaridades

    >>Conforme o que dispõe a Constituição Federal, inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados; a) exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    III. É de competência do Congresso Nacional, com sanção da Presidência da República, dispor sobre moeda

    >>Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência da União, salvo a) telecomunicações e radiodifusão. b) fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas. d) moeda, seus limites de emissão e montante da dívida mobiliária federal. e) sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas.

    IV. É de competência das Assembleias Legislativas Estaduais a autorização de operações externas de natureza financeira relativas aos Estados Membros

    A autorização para a realização de operações externas de natureza financeira de interesse da União constitui competência d) privativa do Senado Federal.

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES #SEFAZAL

  • Negativo! A competência é concorrente! Observe:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente

    sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II – orçamento; (...)

    Lembre-se dos nossos mnemônicos:

    Gabarito: Errado

    Quem faz as normas gerais é a União. Os Estados podem fazer normas suplementares.

    Mas e se a União não tiver feito normas gerais? Aí cada Estado pode fazer suas próprias

    normas gerais. Quer dizer, cada Estado irá exercer a sua competência legislativa plena para

    atender às suas peculiaridades.

    Esse é o teor do artigo 24, § 3º, da CF/88:

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência

    legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito letra B

    Simples e objetivo

    I- ERRADA

    Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente .

    V - ERRADA

    É de competência do senado federal.


ID
1419628
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação à certidão da dívida ativa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra A


    Art. 1 Parágrafo único.  Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas.

    9.492/97
  • Só para constar, segundo o Dicionário do Aurélio Beta: 

    Significado de óbice

    1. Obstáculo, impedimento.

  • A CDA até pode ser protestada, mas isso não permite que o devedor tenha seu nome incluido no cadastro nacional de proteção ao crédito (SPC e SERASA), nem é pressuposto para mover a ação de execução fiscal por parte da Fazenda Pública credora.

  • DIZER O DIREITO:

    Protesto extrajudicial de certidão de dívida ativa (CDA) e posição inicial do STJ

    Como a Lei n.° 9.492/97 inovou o tratamento jurídico sobre o tema e permitiu, em seu art. 1º, que o protesto fosse realizado não apenas sobre títulos como também com relação a outros documentos de dívida, iniciou-se uma intensa discussão acerca da possibilidade e conveniência do protesto da certidão de dívida ativa da Fazenda Pública.

    De início, o STJ afirmou que não haveria interesse jurídico em se realizar o protesto da CDA considerando que, por ser título executivo, é possível o ajuizamento, desde logo, da execução fiscal (STJ AgRg no Ag 1316190/PR, Rel. Min. Arnaldo Esteves Lima, 1ª Turma, j. 17/05/2011, DJe 25/05/2011).

    Lei n.° 12.767/2012

    A fim de espancar quaisquer dúvidas, foi publicada a Lei n.° 12.767/2012 incluindo um parágrafo único ao art. 1º da Lei n.° 9.492/97 e permitindo, expressamente, o protesto de certidões da dívida ativa. Confira:

    Art. 1º (...)

    Parágrafo único.  Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Lei n.°12.767/2012)

    Desse modo, agora existe expressa previsão do protesto de CDA na Lei n.°9.492/97.

    Atual posição do STJ

    No final de 2013, o STJ foi chamado a se manifestar novamente sobre o tema, desta vez já com a Lei n.° 12.767/2012 em vigor. O que decidiu a Corte?

    O STJ, alterando sua antiga posição, passou a entender que é possível o protesto da Certidão de Dívida Ativa (CDA).

    STJ. 2ª Turma. REsp 1126515/PR, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 03/12/2013 (não divulgado em Info em 2013).

  • PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA COLEGIALIDADE. INOCORRÊNCIA. DECISÃO RECORRIDA EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DA SEGUNDA TURMA DO STJ. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. PROTESTO DE CDA. LEI 9.492/1997. POSSIBILIDADE. OBSERVÂNCIA DO RESP 1.126.515/PR. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO.

    1. Não viola o princípio da colegialidade a decisão monocrática proferida nos termos do art. 557, § 1º-A, do Código de Processo Civil, que possibilita ao relator dar provimento ao recurso especial quando a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com jurisprudência do STJ. Ademais, o princípio da colegialidade restará sempre preservado ante a possibilidade de submissão da decisão singular ao controle recursal dos órgãos colegiados. 2. O intuito de debater novos temas, não trazidos inicialmente nas contrarrazões do recurso especial, se reveste de indevida inovação recursal, não sendo viável, portanto, a análise, sendo imprescindível a prévia irresignação no momento oportuno e o efetivo debate sobre a matéria. 3. A Segunda Turma do STJ, no julgamento do REsp 1.126.515/PR, Relator Ministro Herman Benjamin, DJe 16/12/2013, reformou a sua jurisprudência, passando a admitir a possibilidade do protesto da CDA. Na ocasião ficou consolidado que dada "a natureza bifronte do protesto, não é dado ao Poder Judiciário substituir-se à Administração para eleger, sob o enfoque da necessidade (utilidade ou conveniência), as políticas públicas para recuperação, no âmbito extrajudicial, da dívida ativa da Fazenda Pública". Ademais, a "possibilidade do protesto da CDA não implica ofensa aos princípios do contraditório e do devido processo legal, pois subsiste, para todo e qualquer efeito, o controle jurisdicional, mediante provocação da parte interessada, em relação à higidez do título levado a protesto". 4. Agravo regimental não provido.

    (STJ - AgRg no REsp: 1450622 SP 2014/0091402-0, Relator: Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, Data de Julgamento: 18/06/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 06/08/2014)

  • O que é um protesto de título?

    Protesto de título é o ato público, formal e solene, realizado pelo tabelião, com a finalidade de provar a inadimplência e o descumprimento de obrigação constante de título de crédito ou de outros documentos de dívida.

     

    Regulamentação: O protesto é regulado pela Lei nº 9.492/97.

     

    Quem é o responsável pelo protesto?

    O tabelião de protesto.

     

    Quais são as vantagens do credor realizar o protesto?

    Existem inúmeros efeitos que decorrem do protesto, no entanto, as duas principais vantagens para o credor são as seguintes:

    a) Serve como meio de provar que o devedor está inadimplente;

    b) Funciona como uma forma de coerção para que o devedor cumpra sua obrigação sem que seja necessária uma ação judicial (como o protesto lavrado gera um abalo no crédito do devedor, que é inscrito nos cadastros de inadimplentes, a doutrina afirma que o receio de ter um título protestado serve como um meio de cobrança extrajudicial do débito; ao ser intimado do protesto, o devedor encontra uma forma de quitar seu débito).

     

    Qual é o objeto do protesto? O que pode ser protestado?

    Segundo o art. 1º da Lei nº 9.492/97: Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida.

     

    Assim, conclui-se que podem ser levados a protesto: a) Títulos de crédito; b) Outros documentos de dívida.

     

    O que é um documento de dívida?

    Documento de dívida é todo e qualquer meio de prova escrita que comprove a existência de uma obrigação líquida, certa e exigível.

     

    Protesto extrajudicial de certidão de dívida ativa (CDA) e posição inicial do STJ

    Como a Lei nº 9.492/97 inovou o tratamento jurídico sobre o tema e permitiu, em seu art. 1º, que o protesto fosse realizado não apenas sobre títulos, como também com relação a outros documentos de dívida, iniciou-se uma intensa discussão acerca da possibilidade e conveniência do protesto da certidão de dívida ativa da Fazenda Pública.  

     

    A fim de espancar quaisquer dúvidas, foi publicada a Lei nº 12.767/2012 incluindo um parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 9.492/97 e permitindo, expressamente, o protesto de certidões da dívida ativa. Confira:

     

    Art. 1º (...) Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 12.767/2012)

     

    Desse modo, foi incluída expressa previsão do protesto de CDA na Lei nº 9.492/97.

     

    A Confederação Nacional da Indústria ajuizou ADI contra este dispositivo

     

    A ADI foi acolhida? A previsão do protesto de CDA viola a Constituição Federal?

    NÃO.

     

    "O protesto das certidões de dívida ativa constitui mecanismo constitucional e legítimo por não restringir de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e, assim, não constituir sanção política"

    STF. Plenário. ADI 5135/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 3 e 9/11/2016 (Info 846).

     

     

  • O protesto da CDA é outra forma válida de forçar o devedor a pagar o crédito tributário e já teve sua constitucionalidade afirmada pelo STF!

    A tese fixada pela Suprema Corte foi: “O protesto das certidões de dívida ativa constitui mecanismo constitucional e legítimo por não restringir de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes e, assim, não constituir sanção política”.


ID
1419631
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O prefeito do município Alpha quer saber se pode constituir empréstimo com o Fundo de Assistência e Aposentadoria dos Servidores Públicos Municipais, concedendo-se ao Fundo em questão garantia de câmbio quanto à desvalorização da moeda.

Nesse caso, a resposta a essa consulta seria

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "e"

    O patrimônio do Fundo de Previdência (Regime Próprio de Previdência) é patrimônio dos servidores públicos  e respectivos dependentes, razão pela qual é patrimônio indisponível para atividades alheias ao plano de custeio.

    Nesse sentido, lei 9717/98:

    Art. 6º Fica facultada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a constituição de fundos integrados de bens, direitos e ativos, com finalidade previdenciária, desde que observados os critérios de que trata o artigo 1º e, adicionalmente, os seguintes preceitos:

    II - existência de conta do fundo distinta da conta do Tesouro da unidade federativa;

    IV - aplicação de recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional;

    V - vedação da utilização de recursos do fundo de bens, direitos e ativos para empréstimos de qualquer natureza, inclusive à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a entidades da administração indireta e aos respectivos segurados;


  • Correta: Letra E


    Art. 43. 

    § 1o As disponibilidades de caixa dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ainda que vinculadas a fundos específicos a que se referem os arts. 249 e 250 da Constituição, ficarão depositadas em conta separada das demais disponibilidades de cada ente e aplicadas nas condições de mercado, com observância dos limites e condições de proteção e prudência financeira.

     § 2o É vedada a aplicação das disponibilidades de que trata o § 1o em:


           II - empréstimos, de qualquer natureza, aos segurados e ao Poder Público, inclusive a suas empresas controladas.


    LRF

  •  

    Fundos: consistem na individualização dos recursos e na sua vinculação a uma área especifica.

    São exceções aos princípios da especificação e da unidade de tesouraria.

    Podem ser criados por Lei Ordinária, mas as normas que tratam da sua instituição e funcionamento só podem ser veiculadas por lei complementar. Nesse sentido, embora a Lei 4.320/64 seja formalmente ordinária, é materialmente complementar (ADI 1.726-5/DF).

    Fonte: Harrison Leite - Manual de Direito Financeiro.

     

  • O erro da alternativa C é que o enunciado se refere a "esses fundos", ou seja, os Fundos Especiais de forma genérica. Sendo assim, está errado pois não necessariamente um Fundo Especial será previdenciário - ele pode ser destinado à saúde por exemplo.

  • Acredito que o erro da C, consista no fato de a alternativa limitar o benefício previdenciário às aposentadorias, mas os recursos dos fundos, também poderiam ser usadas em outros benefícios previdenciários, auxílio-doença por exemplo.


ID
1419634
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria

Sobre a produção e detecção de fraude, analise as afirmativas a seguir.

I. O auditor, que realiza auditoria de acordo com as normas, deve garantir que as demonstrações contábeis como um todo não apresentem distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.
II. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais baixo do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro.
III. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e por sua administração.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito inicial considerado foi B, em que as afirmativas I e III são corretas.

    No entanto, a afirmativa I está errada ao afirmar que o auditor deve garantir que as demostrações contábeis não apresentem distorçoes relevantes, seja por dolo ou por erro. 

    Portanto, não há alternativa correta (somente a afirmativa III correta) e a questão foi anulada devidamente.

  • Veja os erros dos itens I e II:

    Item I- Falso. O auditor oferece uma garantia razoável. Logo, não há a certeza absoluta (garantia). devido às limitações inerentes da auditoria, há um risco inevitável de que algumas distorções relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria.

    Item II- Falso. A fraude pode envolver esquemas sofisticados, conluios e outros artifícios para seu encobrimento.

    Item III - Verdadeiro.

    Resposta: anulada

  • Questão mal elaborada para k7

  • “O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor” (NBC TA 240).

  • Caramba GV. Que horror. Ainda por cima eu clico na certa, fico pu** e vou ver a resposta do professor,,,,,,anulada.

    Pegadinha do malandro 2 vezes!

  • SE foi anulada não devia nem ter sido selecionada para estar aqui...

  • Somente III está certo.


ID
1419637
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O reconhecimento pelo auditor de que existem circunstâncias que podem causar distorção relevante nas demonstrações contábeis revela o requisito ético relacionado à auditoria de demonstrações contábeis, denominado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C; Conforme a NBCTA 200

    Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria;


    Sobre a alternativa A ==> Julgamento profissional é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.


    Bons estudos! ;)

  • Letra C.

     

    Ceticismo profissional
     

     

    O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias

    que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a:

    ฀• evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas;

    ฀• informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagações a serem usadas

    como evidências de auditoria;

    ฀• condições que possam indicar possível fraude;

    ฀• circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs.

     

     

    A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor

    reduza os riscos de:

    ฀• ignorar circunstâncias não usuais;

    ฀• generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria;

    ฀• uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria e

    ao avaliar os resultados destes.

     

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • GABARITO: C

     

    Segundo a NBC TA 200, Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

     

    Prof. Claudenir Brito

  • NBC TA 200

     

    Ceticismo Profissionalreconhecer que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações.
    (Na Questão estava: reconhecimento de que existem circunstâncias que podem causar distorção relevante nas demonstrações)

     

    Julgamento profissional: auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações contábeis.

  • sem duvidas, letra C, porém diferente do que o enunciado diz, o ceticismo profissional não é um requisito ético. Os requisitos éticos são Integridade, Objetividade, Competencia e zelo profissional, confidencialidade, comportamento profissional.

  • Segundo a NBC TA 200, Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.


    Professor: Claudenir Brito

  • O ceticismo profissional implica em manter uma postura questionadora diante de evidências contraditórias ou sempre que as circunstâncias não estiverem suficientemente esclarecidas, na medida em que se possa eliminar a possibilidade de que a situação sob análise possa ter relação uma distorção relevante.

    Resposta C.

  • Gab.: C

    NBC TA 200.

    Requisitos éticos relacionados à auditoria de demonstrações contábeis.

    A18. [...] A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.

    ----

    Bons estudos!


ID
1419640
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor, ao expressar opinião de que as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável, produz o seguinte efeito:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D; 

    Trata-se do objetivo da auditoria...

    3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável. No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião (ver item A1).

    Bons estudos ;)

  • GABARITO: D

     

    Conforme a NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
     

  • NBC TA 200, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.

  • RESOLUÇÃO: Segundo a NBC TA 200 – Objetivos gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria - descreve o objetivo da Auditoria das Demonstrações Contábeis (Auditoria Externa) da seguinte forma:

    “Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.” 

  • NBC TA 200 (2016) ,3

    O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.


ID
1419643
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os procedimentos de avaliação de risco, que procuram obter evidência de auditoria a respeito do desenho e da implementação dos controles relevantes, podem incluir as ações relacionadas nos itens a seguir:

I. indagações junto ao pessoal da entidade.
II. observação da aplicação de controles específicos.
III. inspeção de documentos e relatórios.
IV. acompanhamento das transações por meio de sistema de informação relevante para as demonstrações contábeis.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 315,1 Procedimentos de Avaliação de Riscos são os procedimentos de auditoria aplicados para a obtenção do entendimento da entidade e do seu ambiente, incluindo o controle interno da entidade, para a identificação e avaliação dos riscos de distorção relevantes, independente se causada por fraude ou por erro, nas demonstrações contábeis e nas afirmações.

    Compreendem (tipos):

    * Indagações à administra;cão sobre possibilidades de distorções relevantes;

    * Procedimentos analíticos;

    * Observações e inspeção.

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: A

  • O auditor deve aplicar procedimentos de avaliação de riscos para fornecer uma base para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis e nas afirmações. Os procedimentos de avaliação de riscos por si só, não fornecem evidências de auditoria apropriada e suficiente para suportar a opinião da auditoria. Estes incluem:

    (a) indagações à administração e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com probabilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante devido a fraude ou erro;

    (b) procedimentos analíticos;

    (c) observação e inspeção.

  • transcrição da NBC TA 315. Ao tratar de controles relevantes, além dos três tipos básicos já estudados de procedimentos de avaliação de riscos, a norma sugere rastrear transações por meio de sistema de informação relevante para as demonstrações contábeis. O rastreamento é um misto de observação, indagação e inspeção.

    Gabarito: alternativa A.

  • Literalidade da NBC TA 315 (R1)

    A75. Procedimentos de avaliação de risco para obter evidência de auditoria a respeito do desenho e implementação dos controles relevantes podem incluir:

    Indagações junto ao pessoal da entidade;

    Observação da aplicação de controles específicos;

    Inspeção de documentos e relatórios;

    Rastreamento das transações por meio de sistema de informação relevante para as demonstrações contábeis.

  • NBC TA 315 (2016), A75

    Procedimentos de avaliação de risco para obter evidência de auditoria a respeito do desenho e implementação dos controles relevantes podem incluir:

    indagações junto ao pessoal da entidade;

    observação da aplicação de controles específicos; 

    inspeção de documentos e relatórios; 

    rastreamento das transações por meio de sistema de informação relevante para as demonstrações contábeis.

    A indagação isolada, porém, não é suficiente para tais propósitos.

    Resposta A


ID
1419646
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos e das conclusões feitas pela equipe de trabalho e atingidas ao elaborar o relatório.

Essa avaliação deve envolver os aspectos relacionados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 220

    20.   O  revisor  do  controle  de  qualidade  do  trabalho  deve  realizar  uma  avaliação  objetiva  dos 

    julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar 

    o relatório. Essa avaliação deve envolver: 

    (a)   discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho; 

    (b)  revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto; 

    (c)   revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos julgamentos significativos 

    feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e 

    (d)  avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e consideração se o relatório é 

    apropriado (ver itens A26 e A27 e A29 a A31). 

  • Avaliar, discutir, revisar, mas NUNCA implemantar. Esse não é o papel do revisor do controle de qualidade do trabalho.

  • Segundo a NBC TA 220, o revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório. Essa avaliação deve envolver:


    - discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do

    trabalho;

    - revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto;

    - revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos

    julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das

    conclusões obtidas; e

    - avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e

    consideração se o relatório é apropriado.


    Prof. Claudenir Brito

  • O REVISOR do controle de qualidade é pessoa QUE NÃO PARTICIPOU DO TRABALHO que vai fazer uma AVALIAÇÃO OBJETIVA dos julgamentos e das conclusões atingidas pela equipe de trabalho. A avaliação irá envolver:

     >> ASSUNTOS significativos

     >> revisão das DCs E RELATÓRIO

     >> revisão da DOCUMENTAÇÃO E CONCLUSÕES

     >> avaliação da CONCLUSÃO e considerar se o RELATÓRIO É APROPRIADO

  • O único equívoco está na letra D, já que a implementação das conclusões das consultas não é sumária. Poderemos ter diferenças de opinião que devem ser resolvidas conforme a política da firma.

    Conforme a norma, temos:

     NBC TA 220 

    O revisor do controle de qualidade do trabalho deve realizar uma avaliação objetiva dos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e as conclusões atingidas ao elaborar o relatório.

    Essa avaliação deve envolver:

    (a) discussão de assuntos significativos com o sócio encarregado do trabalho;

    (b) revisão das demonstrações contábeis e do relatório proposto;

    (c) revisão da documentação selecionada de auditoria relativa aos julgamentos significativos feitos pela equipe de trabalho e das conclusões obtidas; e

    (d) avaliação das conclusões atingidas ao elaborar o relatório e consideração se o relatório é apropriado

    Resposta D


ID
1419649
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C; 

    Erro evidente aqui, pois se não Irrelevantes pra que considerar?!

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance; (A)

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas; (B)

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho; (C)

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; (D) e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11) . (E)

    Bons estudos! ;)


  • Colegas,

    Este assunto está se tornando BEM recorrente em concursos na área de auditoria.

    É bom dar uma  olhadinha na NBC TA 300, principalmente nos itens 8 e 9 (pois as bancas costumam inverter).


    Bons estudos!!

  • Pegadinha básica para quem não está atento ou não lê a frase até o fim: IRRELEVANTE !!!

    Alternativa: C

  • Eu estava até em duvida se era mesmo o Planejamento global ou o plano de auditoria, mas a banca foi simples..o irrelevante deixou facil..rsrs

     

    LEMBRANDO :

    ESTRATÉGIA GLOBAL : define natureza, epoca, extensão dos recursos a serem utilizados

    PLANO DE AUDITORIA : define natureza, epoca dos procedimentos

     

     

    Erros, avise-me.

    GABARITO "C"

    GABARITO "C"

  • Decoreba da norma, acertei por ser a "menos correta" apesar de que, pela lógica, ao se determinar os fatores "irrelevantes", automaticamente se determina os relevantes (por exclusão) e vice-versa. Se um profissional determina que certo escopo é irrelevante ele direcionará os esforços para algo diferente, mas bem, a banca quer apenas decoreba então gabarito letra C...

  • Ao definir a estratégia global, de acordo com o disposto na NBC TA 300, o auditor deve:

    (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;


    Gabarito: C


  • NBC TA 300

    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

  • NBC TA 300 (2016), 8. 

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

     (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das comunicações requeridas;

    (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho (ver itens A8 a A11).

    Resposta C

  • Ao definir a estratégia global, de acordo com o disposto na NBC TA 300, o auditor deve:

    (a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;

    (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e as comunicações necessárias;

    (c) considerar os fatores que, no julgamento profissional do auditor, são significativos para orientar os esforços da equipe de trabalho;

    (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria;

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

    Gabarito: C

  • O "pulo do gato dessa questão seria ver a palavra Irrelevante ( desnecessário ) , que deixa a alternativa incorreta - alternativa c) , mesmo que não saibamos a questão não devemos desistir dela na hora da prova , é assim que aumentaremos nossa pontuação mesmo em questões que não sabemos .


ID
1419652
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria.
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e aloque apropriadamente os recursos.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):

    -auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria; (ITEM I)

    -auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais; (ITEM II)

    -auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente; (ITEM III)

    -auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas; (ITEM IV)

    -facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    -auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

    Bons estudos! ;)

  • Quase impossível de acertar sem uma leitura deste item às vésperas. O item IV faria sentido naturalmente, mas o texto da norma usa RISCOS, não evidências. Matéria horrível de estudar por essas trocas de palavras sem termos princípios para nos apergarmos.

     

  • Que questão horrível....uma troca de palavras afff..achava que todas estavam certas,

  • Pessoal, no Item IV ele fala de alocar recursos, essa característica é da Estratégia Global e não do Plano de auditoria, que tem como função a alocação dos procedimentos planejados e adicionais, vejamos a NBC TA 300
     

    8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:

    (e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho

     

    9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:

    (a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente

    Diferença bem sutil mas que foi objeto de cobrança pela FGV
    bons estudos

  • Mas a estratégia global não faz parte do planejamento de auditoria????

  • Letra B.

     

    Comentários:

     

    Segundo o ̀tem 2 da NBC TA 300, “O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho

    e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações

    contábeis de várias maneiras, inclusive para:

     


     auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
     auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

     auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
     auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para

    responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
     facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;
     auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros aud̀tores e espec̀al̀stas.”

     

    Assim, podemos concluir que apenas os itens I, II e III estão corretos.

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • pensei em alocacao de recursos humanos para as tarefas

  • Um PLANEJAMENTO ADEQUADO é bennéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive:

    - auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

    - auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    - auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

    - auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    - facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    - auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

  • Segundo o item 2 da NBC TA 300, “O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para:

    • auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

    • auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    • auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

    • auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    • facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    • auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.”

    Observe que o erro do item “IV” é que o termo correto seria “aos riscos”, ao invés de “ás evidências”.


    Os itens I, II e III estão corretos.


    Prof. Claudenir Brito

  • NBC TA 300

    2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):

    • auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
    •  auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;
    • auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;
    • auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;
    • facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;
    • auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

  • Com base na doutrina do planejamento, conseguiríamos concluir facilmente que os itens I, II e III estão corretos, pois planejar é se preparar para que tudo “corra bem”. Isto é, vamos identificar os riscos, o que é importante, o que vamos precisar de tempo, recursos etc. É como “arrumar as malas” para uma viagem de férias. Devemos nos certificar que não faltará aquela roupa para frio; estamos de posse das passagens, do passaporte, daquele medicamento de uso diário etc.

    Em auditoria, planejar seria assegurar que auditoria seja executada com eficácia e eficiência.

    Vejamos em termos normativos:

    NBCTA 300 (2016), 2. 

    O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para (ver itens A1 a A3):

    auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;

    auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais;

    auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

    auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas;

    facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho;

    auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.

    O erro fica por conta da literalidade da IV. Para ficar correto deve-se substituir “recursos” por “tarefas”. Afinal, o que se pretende é distribuir as “tarefas” e não os “recursos” aos membros da equipe. 

    Resposta B

  • É a segunda questão que eu erro que a FGV troca RISCOS por EVIDÊNCIAS, ou seja, quando tiver RESPOSTA À alguma coisa > é RESPOSTA AOS RISCOS.


ID
1419655
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito da materialidade, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A determinação de materialidade é uma questão de julgamento do auditor.

  • A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de apuração científica e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

    Erro: "apuração científica"
    Segundo o Prof. Marcelo Aragão: "A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis."Gabarito: Alternativa a)
  • Marquei a "d" por considerá-la errada também! O que acham?

  • Item A12 da NBC TA 320:

    A12. A determinação de materialidade para execução de testes não é um cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.


    Item 6 da NBC TA 200:

    6.   O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis (NBC TA 320 - Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria, e NBC TA 450 - Avaliação das Distorções Identificadas durante a Auditoria).

    Em geral, as distorções, inclusive as omissões, são consideradas relevantes se for razoável esperar que, individual ou conjuntamente, elas influenciem as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis. Julgamentos sobre a materialidade são estabelecidos levando-se em consideração as circunstâncias envolvidas e são afetadas pela percepção que o auditor tem das necessidades dos usuários das demonstrações contábeis e pelo tamanho ou natureza de uma distorção, ou por uma combinação de ambos. A opinião do auditor considera as demonstrações contábeis como um todo e, portanto, o auditor não é responsável pela detecção de distorções que não sejam relevantes para as demonstrações contábeis como um todo.


  • A materialidade na auditoria está diretamente ligada à relevância de um fato em relação ao objeto do exame, ou seja, o quanto aquele fato poderá distorcer a materialidade das demonstrações contábeis verificadas.

    seguir o raciocinio acima, verifica-se acertiva a' como incorreta

  • Marci 15,

    A letra D fala que "A materialidade determinada no planejamento da auditoria NÃO estabelece necessariamente um
    valor abaixo do qual as distorções não corrigidas serão SEMPRE avaliadas como não relevantes..  e esta correto: 

    Imagine uma materialidade como um todo de 10.000.000

    Imagina uma materialidade de auditoria (que deve ser necessariamente abaixo da global) de 8.000.000

    Se encontrarmos uma fraude de um diretor de 3.000.000 isso será uma distorção relevante certo? Mesmo estando abaixo do valor definido,

    Então realmente não se estabelece necessariamente um valor abaixo onde serão SEMPRE avaliadas como NÂO RELEVANTES... se isso acontecesse então essa fraude seria não relevante o que é falso.

     

     

     

  • Segundo a NBC TA 320, a determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional (não de apuração científica) e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

     

    Julgamento Profissional (Soberania do Auditor)
    É aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.

     

    Fonte: Prof. Me. Rodrigo Fontenelle - Curso de Auditoria para CFC

  • Na boa!!! O comentário (exemplo) do LUIZ OLIVEIRA, foi muito Bom!!! Parabéns irmão! 

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    Segundo o disposto na NBC TA 320, “A determinacão de materialidade para execucão de testes na o é um

    cálculo mecânico simples e envolve o exercício de julgamento profissional”.
    É afetado pelo entendimento que o auditor possui sobre a entidade, atualizado durante a execucão dos

    procedimentos de avaliacão de risco, e pela natureza e extensa o de distorcões identificadas em auditorias
    anteriores e, dessa maneira, pelas expectativas do auditor em relacão a distorcões no período corrente.

     

     

     

    Gabarito: A:

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Questão aborda o conceito de materialidade, segundo a NBC TA 320(R1):

    6. Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes. […] A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. Apesar de não ser praticável definir procedimentos de auditoria para detectar distorções que poderiam ser relevantes somente por sua natureza, ao avaliar seu efeito sobre as demonstrações contábeis o auditor considera não apenas a magnitude, mas, também, a natureza de distorções não corrigidas, e as circunstâncias específicas de sua ocorrência (NBC TA 450, item A16).[…] [grifo nosso]

    No mesmo sentido, a ISSAI 200/NBASP 200 traz essa mesma definição de materialidade:

    63. A materialidade determinada no planejamento da auditoria não necessariamente estabelece um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes, mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. […] [grifo nosso]

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/tce-rs-auditor-publico-externo-auditoria-governamental-prova-comentada-fcc-2018/

  • Não é uma questão de apuração científica, mas de julgamento profissional. Letra A
  • NBC TA 320

    4. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis. Neste contexto, é razoável que o auditor assuma que os usuários:

    (a) possuem conhecimento razoável de negócios, atividades econômicas, de contabilidade e a disposição de estudar as informações das demonstrações contábeis com razoável diligência;

    (b) entendem que as demonstrações contábeis são elaboradas, apresentadas e auditadas considerando níveis de materialidade;

    (c) reconhecem as incertezas inerentes à mensuração de valores baseados no uso de estimativas, julgamento e a consideração sobre eventos futuros; e

    (d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações contábeis.

  • Transcrições da NBC TA 300 corretas, exceto a letra A, conforme se verifica no item 4 da norma.

    NBC TA 300, 4

    A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

    Embora a materialidade seja normalmente definida em termos monetários e resulte, em muitos casos, de avaliações simples como: um percentual da receita, um percentual do ativo etc..., não há nenhum critério científico envolvido. Trata-se de mero julgamento profissional. Uma distorção de R$ 100.000 pode ser material para a empresa “X” e imaterial para uma empresa como o Google por exemplo. A materialidade acompanha o auditor durante toda a auditoria.

    Aprenda um pouco mais:

    O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis e na formação da opinião no relatório do auditor independente

     

    Resposta A


ID
1419658
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A respeito de uma amostra de auditoria, analise as afirmativas a seguir.

I. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra.
II. O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.
III. Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E; NBC TA  530...

    6.   Ao definir uma amostra deauditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoriae as características da população da qual será retirada a amostra (ver itens A4a A9). (ITEM I)...

    8.   O auditor deve selecionaritens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da populaçãotenha a mesma chance de ser selecionada (ver itens A12 e A13). (ITEM II) ...

    A5.   Aodefinir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicosa serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devemalcançar esses fins. (ITEM III)

    Bons estudos! ;)

  • Cuidado com o item II.

    Ele está tratando da amostragem estatística. Em se tratando de amostragem não estatística, não se aplica este conceito.


    NBC TA 530, A12. Pela amostragem estatística, os itens da amostra são selecionados de modo que cada unidade de amostragem tenha uma probabilidade conhecida de ser selecionada.

    Pela amostragem não estatística, o julgamento é usado para selecionar os itens da amostra.


  • Ora, em nenhum momento o caput da questão afirma que trata-se de uma amostragem estatística. O item II afirma que o auditor "DEVE selecionar itens para a amostragem de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada."

    Na verdade, o auditor "PODE" fazer isto, mas não obrigatoriamente, uma vez que ele pode fazer uso de seleções não estatísticas.

    Ainda que tenha cobrado a literalidade da NBC TA 530, esta não foi referenciada, portanto, estariam corretos apenas os itens I e III. 

    Infelizmente, como nem tudo na vida são flores, ainda que bem argumentado, o melhor eh decorar esta frase e levar pra prova ;)

  • Concordo plenamente com o Pedro. Decorar palavra por palavra é o que nos resta, e também adivinhar que o autor da questão está se referindo a uma norma específica.

  • Resolução: transcrições literais da NBC TA 530. Todas corretas.

    Resposta E.

  • Item I. CORRETO. De acordo com a NBC TA 530, “Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as características da população da qual será retirada a amostra”. 

    Item II. CORRETO. É exatamente isso o que prevê a NBC TA 530 (item 8).

    Item III. CORRETO. Nos termos da NBC TA 530, ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar os fins específicos a serem alcançados e a combinação de procedimentos de auditoria que devem alcançar esses fins. A consideração da natureza da evidência de auditoria desejada e as eventuais condições de desvio ou distorção ou outras características relacionadas com essa evidência de auditoria ajudam o auditor a definir o que constitui desvio ou distorção e qual população usar para a amostragem. Ao cumprir com as exigências do item 8 da NBC TA 500, quando definir a amostragem em auditoria, o auditor executa os procedimentos de auditoria para obter evidência de que a população da qual a amostra de auditoria foi extraída está completa.

    Gabarito: “E”. 

    Prof. Tonivan


ID
1419661
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Para determinar se o trabalho dos auditores internos está adequado aos fins da auditoria, o auditor independente deve avaliar as circunstâncias a seguir, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 610-

    O auditor independente deve avaliar: 

    . Objetividade da Auditoria Interna;

    . Competência Técnica dos Auditores internos;

    . Zelo profissional;

    . Comunicação Eficaz.

  • 9.  Para determinar se é provável que o trabalho dos auditores internos seja adequado para os fins da auditoria, o auditor independente deve avaliar:

    (a) a objetividade da função de auditoria interna;

    (b) a competência técnica dos auditores internos;

    (c) se é provável que o trabalho dos auditores internos seja realizado com o devido zelo profissional; e

    (d) se é provável que haja comunicação eficaz entre os auditores internos e o auditor independente (ver item A4).

  • Pessoal, está questão está desatualizada, a norma base para o gabarito NBC TA 610 de 2009 já foi revogada e houve sua atualização em 2014 ( http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001229 )

  • Obrigada Guilherme!

  • Aos não assinantes,

    GABARITO: C

  • Questão desatualizada

  • Atualmente, essa avaliação é mais sistemática e sucinta, haja vista a NBC TA 610 ter passado por revisão. Desse modo, tem-se o seguinte:

    15. O auditor independente deve determinar se o trabalho da auditoria interna pode ser utilizado para os fins da auditoria, considerando o seguinte:

    (a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria interna(...)

    (b) o nível de competência da função de auditoria interna;

    (c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem sistemática e disciplinada(...)

    A decisão de usar ou não a auditoria interna se resume a esses três aspectos.


ID
1419664
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O princípio contábil que serve de base à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e fatos que afetam o patrimônio da entidade pública é o Princípio da

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº 1.111/2007

    O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade e à fidedignidade dos registros contábeis dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio da entidade pública, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Público.


    FÉ em DEUS! Vamos chegar lá! 
  • mnemônico:

    falou do "TIO" , pode marcar "Oportunidade"

    T + I = O 

    tempestividade integridade = oportunidade

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • RESPOSTA

    A)Oportunidade.

    B) Continuidade.

    C) Competência.

    D) Prudência.

    E) Entidade.

  • RESPOSTA A

    A) Oportunidade.

    >>“Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas”. A qual dos princípios abaixo essa definição diz respeito? C) Princípio da Oportunidade

    B) Continuidade.

    >>Com referência a conceitos básicos de contabilidade, julgue os itens seguintes. A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência. (CERTO)

    C) Competência.

    >>Assinale a alternativa que apresenta o princípio contábil que determina que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente, quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. B) Princípio da Competência

    D) Prudência.

    >>De acordo com a Resolução CFC 1.282/2010, o Princípio da Prudência da Contabilidade Geral pressupõe: B) O emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza.

    E) Entidade.

    >>Assinale a alternativa que apresenta a denominação correta do princípio fundamental da contabilidade que reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial e a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou à instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. B) princípio da entidade

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES #SEFAZAL #AP14.6-12

  • GABARITO: A.

     

    Princípio da Oportunidade

     

    ★ base indispensável à integridade e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o PL da entidade púb., observadas as NBCs aplicadas ao setor púb.

     

    ★ integridade e fidedignidade dizem respeito à necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para a sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma (representação fidedigna)

     

    ★ A falta de tempestividade na produção ou na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a integridade e a confiabilidade da informação para que se possa produzir informações íntegras e tempestivas


ID
1419667
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade do setor público deve manter procedimentos uniformes de registros contábeis, por meio de processo manual, mecanizado ou eletrônico, em rigorosa ordem cronológica, como suporte às informações.

Para que as informações sejam apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades, elas devem apresentar a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO   No.   1132   DE    21 /11 /2008



    NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

    NBC T 16.5 - REGISTRO CONTÁBIL


    4. São características do registro e da informação contábil no setor público, devendo observância aos princípios e às Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público.

    (e) Imparcialidade - os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem ser apresentadas de modo a não privilegiar interesses específicos e particulares de agentes e/ou entidades.  


    FÉ em DEUS! Vamos chegar lá! 

  • Resposta B

    -----------------------------------------

     a) confiabilidade. A Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - NBC T16. 5 estabelece que os registros contábeis devem ser realizados e as informações devem reunir requisitos de verdade e de validade, que possibilitem segurança e credibilidade aos usuários no processo de tomada de decisão. Ao fazê-lo, a referida norma expressa a seguinte característica da formalidade do registro contábil: d) confiabilidade

    -----------------------------------------

     b) imparcialidade. De acordo NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO (NBCT 1.6) São características do registro e da informação contábil: a) Comparabilidade, Compreensibilidade, Confiabilidade, Fidedignidade, Imparcialidade, Integridade, Objetividade, Representatividade, Tempestividade, Uniformidade, Utilidade, Verificabilidade, Visibilidade;

    -----------------------------------------

     c) fidedignidade. Identifique e assinale a alternativa que apresenta a característica da informação e do registro contábil, que se consubstanciam no fato que ambos devem representar fielmente o fenômeno contábil que lhes deu origem, de acordo com a NBC T 16.5 - Registro Contábil. a) Fidedignidade 

    -----------------------------------------

     d) integridade. A característica do registro e da informação contábil no setor público que materializa o fato de que os registros contábeis e as informações apresentadas devem reconhecer os fenômenos patrimoniais em sua totalidade, não podendo ser omitidas quaisquer partes do fato gerador, é denominada: e)  integridade.

    -----------------------------------------

     e) objetividade. A característica pela qual o registro contábil deve representar a realidade dos fenômenos patrimoniais em função de critérios técnicos, preestabelecidos em normas ou com base em procedimentos adequados, sem que incidam preferências individuais que provoquem distorções na informação produzida é denominada e) Objetividade.

     

     

    #SEFAZAL #questãorespondendoquestões


ID
1419670
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Contabilidade Aplicada ao Setor Público é organizada na forma de sistema de informações, cujos subsistemas convergem para o produto final, que é a informação sobre o patrimônio público.
Nesse sentido, o subsistema de compensação registra, processa e evidencia

Alternativas
Comentários
  • a) subsistema patrimonial

    b) subsistema de custos

    c) subsistema orçamentário

    d) gabarito

    e) subsitema financeiro (antigo)

  • NBC T 16 - NORMAS BRASILEIRAS DE CONTABILIDADE APLICADAS AO SETOR PÚBLICO

    NBC T 16.5 - REGISTRO CONTÁBIL
    15. Os atos da administração com potencial de modificar o patrimônio da entidade devem ser registrados nas contas de compensação.

    FÉ em DEUS! Vamos chegar lá! 


ID
1419673
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC T 16.10, Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em Entidades do Setor Público, assinale a opção que indica o método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    Manual CASP 6a edição Pág. 140: " O método para mensuração e avaliação das saídas dos estoques é o custo médio ponderado."
  • NBC T 16.10: 

    16. O método para mensuração e avaliação das saídas do almoxarifado é o custo médio ponderado.

  • ATENÇÃO: NBC TSP 04 – Estoques

    Critérios de mensuração de estoques


    32. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído por meio da identificação específica dos seus custos individuais.


    35. O custo dos estoques, que não sejam os tratados no item 32, deve ser atribuído pelo uso do critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS); ou pelo critério do custo médio ponderado. A entidade deve usar o mesmo critério de valoração para todos os estoques que tenham natureza e uso semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-se diferentes critérios de valoração.

     

    37. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos. Pelo critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo do período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.

  • QUESTAO DESATUALIZADA.

    Comando da questão remete ao NBC T 16.10, porem todos os itens dessa norma relativos aos estoques foram revogados. SALVO: ESTOQUE DE ANIMAIS E PRODUTOS AGRÍCOLAS (usar VALOR JUSTO).

    Assim, para avaliação de estoques devemos nos ater ao MCASP 2018 (custo histórico ou valor realizável liquido, dos 2 o menor).

    Feita essa ressalva, a assertiva correta continua sendo a D, já que para calcularmos o custo histórico iremos usar o PEPS.


ID
1419676
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

Demonstração contábil que evidencia a receita e a despesa orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extraorçamentária, conjugados com os saldos em espécie do exercício anterior e os que serão transferidos para o exercício seguinte.

O fragmento apresenta o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Conforme o Art. 103 da Lei. 4.320/64: 

    "Art. 103. O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte"


    Bons estudos

  • RESPOSTA D

    >>Ele evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública. d) Ele evidencia as receitas e despesas orçamentárias e os ingressos e dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.

    >>O demonstrativo da Contabilidade Pública que apresenta o ativo e o passivo da entidade e o demonstrativo onde são discriminadas as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas pela entidade, são, respectivamente, os Balanços E) Patrimonial e Orçamentário.

    #questãorespondendoquestoes #sefazal


ID
1419679
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em relação aos Restos a Pagar, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • d) Correta -

    Art. 92. A dívida flutuante compreende:

      I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas. 

    e) Errada - Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

      Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito

  • Complementando a resposta com as demais alternativas. 

    a - restos a pagar - trata-se de despesa extraorçamentaria, não receita orçamentaria.

    b - despesa empenhada e não paga. Os estágio da despesa são: Autorizada, Empenhada, Liquidada e Paga. (AELP) 

    c - Restos a pagar processados - foi autorizado, empenhado e liquidado 

         Restos a pagar não processados - foi autorizado e empenhado. 


ID
1419682
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os juros da dívida pública e a amortização da dívida pública devem ser contabilizados, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • art. 13. Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Pessoa Civil
    Pessoal Militar
    Material de Consumo
    Serviços de Terceiros
    Encargos Diversos

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços em Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    Amortização da Dívida Pública
    Auxílios para Obras Públicas
    Auxílios para Equipamentos e Instalações
    Auxílios para Inversões Financeiras
    Outras Contribuições.

  • Gabarito A

    Juros da dívida --- > transferência corrente X amortização da dívida ---> transferência de capital. (Lei 4.320/640)


ID
1419685
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em relação à previsão e à arrecadação da receita pública, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • art. 12 da LRF:


    "Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas." (Grifou-se).


  • Resposta B

     a) As previsões da receita devem ser acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos cinco anos anteriores e da projeção para os três seguintes àquele a que se referem.

    avaliação dos 3 anos anteriores e previsão para o exercício de referência e os 2 subsequentes

     b) As previsões de receita devem observar as normas técnicas e legais e considerar os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante.

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante

     c) O Poder Executivo de cada ente deverá colocar à disposição do Ministério Público, no mínimo dez dias antes do prazo final para encaminhamento de suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subsequente, com exceção da corrente líquida.

    seria 30 dias antes e acompanha as receitas correntes líquidas

     d) O montante previsto para as receitas de operações de crédito deve ser igual ou maior que o das despesas de capital do projeto de lei orçamentária.

    não deve superar, ou seja, menor ou igual.

     e) A reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo poderá ser admitida se comprovada fraude, erro ou mudança de política contábil.

    em caso de erros ou omissões.

     #sefazal #fonteestratégia

  • a) Errada. Evolução nos últimos cinco anos? Projeção para os três seguintes? Aí é demais!

    Na verdade, as previsões de receita deverão estar acompanhadas (LRF, art. 12):

    de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos;

    da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e

    da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    Previsões de da receita é x-3 e x+2.

    b) Correta. Do jeito que está escrito no artigo 12 da LRF (aqui você também pode conferir o

    comentário da alternativa A):

    Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os

    efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento

    econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de

    sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se

    referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

    c) Errada. Não é no mínimo 10 dias antes. É no mínimo 30 dias antes. Observe novamente:

    Art.12, § 3º O Poder Executivo de cada ente colocará à disposição dos demais Poderes e

    do Ministério Público, no mínimo trinta dias antes do prazo final para encaminhamento de

    suas propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício

    subsequente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.

    d) Errada. De novo, a mesma pegadinha. O montante previsto para as receitas de Operações

    de Crédito (OC) deve ser menor ou igual que o das despesas de capital do projeto de lei

    orçamentária. Essa é a regra de ouro. Repare que a alternativa falou em “montante previsto” e em

    “projeto de lei orçamentária”. Por isso, ela está se referindo à regra de ouro prevista na LRF, que

    versa sobre a etapa de planejamento (enquanto o dispositivo constitucional versa sobre a etapa de

    execução).

    Relembrar é viver:

    e) Errada. Na verdade (LRF):

    Art. 12, § 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se

    comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

    Portanto, fraude, erro ou mudança na política contábil não são motivos que permitem a

    reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo. Se a reestimativa for baseada nisso, ela não

    será admitida!

    Gabarito: B

  • Esses comentários que corrigem, OBJETIVAMENTE, as questões são os melhores. Valeu, Sudowoodo!


ID
1419688
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, a operação de crédito representa um compromisso financeiro que pode ser assumido em razão dos motivos a seguir, à exceção de um. Assinale-o.

Alternativas
Comentários
  • operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

  • ART. 29 , III

  • Gabarito C

     

    LRF, Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     

    III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

     

  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Considera-se operação de crédito o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão

    e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens

    e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros.

     

     

     

     

    Resposta: C

     

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Essa aqui a gente responde só com a definição de operação de crédito. Quer ver?

    Art. 29, III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,

    abertura de crédito, emissão e aceite de título (alternativa B), aquisição financiada de

    bens (alternativa A), recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo

    de bens e serviços (alternativa D), arrendamento mercantil (alternativa E) e outras

    operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

    Todos esses são motivos para a contratação de crédito. Repare que uma alternativa não

    apareceu aí: a alternativa C. A contratação de serviços não é motivo para a realização de operação

    de crédito.

    Cuidado: o recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de serviços.

    Por exemplo: a Administração vende um serviço, mas antes de prestar o serviço, ela recebe o pagamento

    por ele. É como se a Administração falasse assim para o contratante: “me paga agora que depois

    prometo prestar o serviço.” E aí? Isso não parece um empréstimo, uma operação de crédito?

    Gabarito: C


ID
1419691
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Recife - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Segundo a Lei Complementar nº 101/200, se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar seu limite ao final de um quadrimestre, deverá ser reconduzida a ele até o término dos três quadrimestres subsequentes.

Após vencido o prazo de retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente poderá

Alternativas
Comentários
  • 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

      I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

    § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.

  • LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

    Art. 31.Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

     § 1o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

     I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;

     II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo, entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9o.

     § 2o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União ou do Estado.


    Resumindo: 


    É PROIBIDO:

    - Operação de Crédito Interna ou Externa

    - Operação de Crédito por ARO

    - Receber Transferências Voluntárias da União

    - Receber Transferências Voluntárias do Estado.


    PERMITIDO:

    - Refinanciamento do Principal atualizado da dívida mobiliária.

  • COMPLEMENTANDO:

    Se no fim do quadrimestre a DÍVIDA CONSOLIDADA passou do limite, deverá ser RECONDUZIDA até o fim dos 3 quadrimestres seguintes. Sendo que o primeiro dos 3 tem que reduzir PELO MENOS 25%. 

     

    Pelo art 31° da LRF fica meio estranha a interpretação, mas colocando no papel fica mais fácil de entender. 

     

    GABARITO: LETRA E

  • Ok. Então o ente extrapolado o seu limite da dívida. Ela deveria ter sido reconduzida de volta ao

    limite até o término dos três quadrimestres subsequentes, porque é isso que está escrito no artigo 31

    da LRF:

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite

    ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três

    subsequentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no

    primeiro.

    Deveria ter sido reconduzida de volta ao limite. Mas não foi.

    E agora?

    Agora, enquanto perdurar esse excesso, ele vai sofrer restrições! Olha só:

    Art. 31, § 1 o Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

    I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por

    antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida

    mobiliária;

    II - obterá resultado primário necessário à recondução da dívida ao limite, promovendo,

    entre outras medidas, limitação de empenho, na forma do art. 9 o .

    Preste atenção: o ente está proibido de realizar operação de crédito, mas se essa operação

    de crédito for para refinanciar o principal atualizado da dívida mobiliária, então ela é permitida!

    Só com essas informações você já elimina as alternativas A e B. E encontra o gabarito na

    alternativa E.

    Mas não é só isso:

    Art. 31, § 2 o Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite, e enquanto perdurar o

    excesso, o ente ficará também impedido de receber transferências voluntárias da União

    ou do Estado.

    Aqui você confirma o erro das alternativas C e D: o ente não poderá receber transferências

    voluntárias nem da União e nem do Estado.

    Agora olha esse esquema aqui que eu preparei com todo carinho para você:

    Gabarito: E

  • Questão desatualizada.

    I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvadas as para pagamento de dívidas mobiliárias;

  • Resposta correta: letra "E"

    ATENÇÃO! Questão com a antiga redação.

    LRF

    Art. 31. Se a dívida consolidada de um ente da Federação ultrapassar o respectivo limite ao final de um quadrimestre, deverá ser a ele reconduzida até o término dos três subseqüentes, reduzindo o excedente em pelo menos 25% (vinte e cinco por cento) no primeiro.

    § 1º Enquanto perdurar o excesso, o ente que nele houver incorrido:

    • ANTIGA REDAÇÃO: I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvado o refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária;
    • NOVA REDAÇÃO: I - estará proibido de realizar operação de crédito interna ou externa, inclusive por antecipação de receita, ressalvadas as para pagamento de dívidas mobiliárias; (alterada pela LC 178/2021)