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Prova CESPE / CEBRASPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Contabilidade - Específicos


ID
267676
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos aspectos conceituais e teóricos da gestão orçamentária,
julgue os itens a seguir

Embora a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) deva orientar a elaboração da lei orçamentária anual (LOA), podem constar na LOA normas que contrariem o disposto na LDO, uma vez que lei posterior de igual hierarquia revoga tacitamente os dispositivos de leis anteriores.

Alternativas
Comentários
  • As leis orçamentárias necessitam, obrigatoriamente, ter conformidade uma com as outras:
    A LDO tem que estar em conformidade com o PPA; a LOA tem que estar em conformidade com a LDO e com o PPA.
  • LRF:

    Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar.
  • O mapa abaixo ajuda a estudar os principais conceitos relacionados aos instrumentos de planejamento e execução orçamentária. O PPA é o instrumento de planejamento e execução de médio prazo.





  • Respaldo legal:
    CF, Art. 167.

    São vedados:
    I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
  • A Lei 4.320/64 tornou obrigatória a utilização do orçamento programa para todos os Entes Federados (União, Estados/DF e Municípios). É regra básica do orçamento programa a compatibilização entre os instrumentos de planejamento (PPA, LDO e LOA). Significa dizer que as leis orçamentárias devem estar em verdadeira sintonia pelos seguintes motivos: 1. A LDO orienta a elaboração da LOA e a LOA coloca em prática os programas de trabalho previstos no PPA, ou seja, cumpre ano a ano as ações previstas no PPA para quatro anos. 2. A compatibilidade entre os instrumentos de planejamento é regra constitucional. Conclusão: NÃO podem constar na LOA normas que contrariem o disposto na LDO.
    Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/6825_D.pdf
  • Fui por uma ótica um pouco mais simples.

    Como a LOA respeita o princípio da exclusividade, então não há que estabelecer normas que contrariem a LDO. 
  • Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


    3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com a correção de erros ou omissões; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

  • ERRADO

    Outra questão ajuda a responder:

    Ano: 2011 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCU 

    A LOA é uma lei posterior à LDO e de mesma hierarquia. Apesar disso, a LOA não pode revogar dispositivos da LDO. CERTO


ID
267679
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos aspectos conceituais e teóricos da gestão orçamentária,
julgue os itens a seguir

Entre os instrumentos de planejamento obrigatoriamente elaborados a cada mandato do chefe do Poder Executivo, o único considerado de médio prazo é o plano plurianual.

Alternativas
Comentários
  • O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece,
    de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para as
    despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração
    continuada.
    Os princípios básicos que norteiam o PPA são:
    - identificação clara dos objetivos e das prioridades do Governo;
    - integração do planejamento e do orçamento;
    - promoção da gestão empreendedora;
    - garantia da transparência;
    - estímulo às parcerias;
    - gestão orientada para resultados; e
    - organização das ações de Governo em programas.

    Fonte: Manual técnico de orçamento 2011. Pág 71.
  • apenas cabe destacar que alguns autores consideram o PPA como sendo de Longo Prazo.
  • O mapa abaixo ajuda a estudar os principais conceitos relacionados aos instrumentos de planejamento e execução orçamentária. O PPA é o instrumento de planejamento e execução de médio prazo.





  • PPA é o planejamento de médio prazo da Administração Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e
    metas (DOM) da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para aquelas relativas aos programas de duração continuada. O PPA é inovação da CF/88. Esse termo substitui os anteriores, às vezes denominados de plano plurianual de investimento, plano
    nacional de desenvolvimento, entre outros. O PPA é doutrinariamente conhecido como o planejamento estratégico de médio prazo da administração pública brasileira. Para fins de concurso público, quando se menciona a palavra planejamento, a referência é o PPA e quando se fala em orçamento remete-se à LOA.
    fonte: http://www.unemat-net.br/prof/foto_p_downloads/fot_3447aula_texto_ppa_pdf.pdf
  • GABARITO CERTO.
    PLANO PLURIANUAL – PPA – é o instrumento de planejamento do Governo Federal que estabelece, de FORMA REGIONALIZADA, as DIRETRIZES, OBJETIVOS e METAS (DOM) da Administração Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de DURAÇÃO CONTINUADA. Retrata, em VISÃO MACRO, as intenções do gestor público para um PERÍODO DE QUATRO ANOS, podendo ser revisado anualmente. 
    DIRETRIZES – são normas gerais, amplas, que mostram o caminho a ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos quatro anos.
    OBJETIVOS – correspondem ao que será perseguido com maior ênfase pelo governo federal no período do Plano para que, a longo prazo, a visão estabelecida se concretize.
    METAS – correspondem à quantificação física dos objetivos, às parcelas de resultado que se pretende alcançar no período de vigência do PPA.
    PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA – são aqueles cuja duração seja prolongada por mais de um exercício financeiro. Se o programa é de duração continuada deve constar no PPA.
  • concordo com o felipe! errei essa questao porque aprendi que o PPA era longo prazo!
  • De acordo com o Fábio Furtado em "Administração financeira Orçamentária para concursos" ele fala que a PPA é um "(...) planejamento de médio ou de longo prazo, para um período de 4 anos." (FURTADO. AFO para concursos. Ed. Ferreira, 2008, p.15)

    Assim, só para citar um autor que discorra sobre isso para não acharmos que o cespe inventou isso daí...
  • Certa. O PPA é o instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal, que  estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública  Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de  duração continuada.

    Fonte: https://orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/mto_2015-1a-edicao-05-08.pdf

  • Prazos: utilizei este modelo

    Metas de curto prazo – são aquelas que você pretende realizar em menos de um ano. Por exemplo: reserva de emergência, uma pequena reforma da casa, uma festa de aniversário em buffet etc.

    Metas de médio prazo – são os objetivos que você espera concretizar dentro de um a cinco anos. Pode ser a troca do carro, a reforma da casa ou uma viagem ao exterior, por exemplo.
    Metas de longo prazo – são aquelas que você imagina realizar em, no mínimo, cinco anos. Alguns exemplos: faculdade do filho, compra de um apartamento, recursos para a aposentadoria etc
  • CERTO

     

     

    (Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: INPI Prova: Analista de Planejamento - Gestão Financeira)

      

    O planejamento de médio prazo do governo, 4 anos, é traduzido por meio do PPA, cuja integração com a LOA é realizada pela LDO.(CERTO)

  • Gabarito CERTO

     

    Agora uma dúvida que sempre tive: existe algum instrumento de planejamento de longo prazo? Porque, teoricamente e pelo que me lembro, o PPA com duração de 4 anos é o mais longo dentro dessa matiz de planejamentos financeiros. Acho estranho considerar 4 anos como "apenas" médio prazo. Isso, claro, é somente minha opinião hein, não pensem que estou tentando empurrar nada aqui.

  • CORRETO

    "instrumentos de planejamento obrigatoriamente elaborados"

     

     

    OUTRA QUESTÃO = EXPLICITA O ENTENDIMENTO DO CESPE

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal

     

    O plano plurianual — instrumento de planejamento de médio prazo do governo federal — estabelece objetivos e metas para despesas de capital, incluindo-se despesas correntes necessárias a investimentos a serem realizados durante mais de um exercício financeiro. CORRETO

  • Entre os instrumentos de planejamento obrigatoriamente elaborados a cada mandato do chefe do Poder Executivo, o único considerado de médio prazo é o plano plurianual. Resposta: Certo.

     

    Comentário: o examinador aqui deu cãibra na orelha de tanto sorrir de mim! Sem comentários...

  • PLANO PLURIANUAL

     

    É o planejamento estratégico de médio prazo da Adm. Pública e tem por finalidade estabelecer de forma regionalizada as Diretrizes, Objetivos e Metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes, e para aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    >>> plano de médio prazo (04 anos);

    >>> de forma regionalizada;

    >>> DOM: diretrizes, objetivos e metas da adm pública federal;

    >>> para as despesas de capital e outros delas decorrentes;

    >>> para, também, aquelas relativas aos programas de duração continuada.

     

    A vigência do PPA é de quatro anos, iniciando-se no segundo exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício financeiro subsequente.

     

    O PPA não se confunde com o mandato do Chefe do Executivo. Ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano. A partir daí, tem sua vigência até o final do primeiro ano do mandato seguinte. A ideia é manter a continuidade dos programas.


ID
267682
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos aspectos conceituais e teóricos da gestão orçamentária,
julgue os itens a seguir

Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalidade de aplicação, cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • MODALIDADE DE APLICAÇÃO
    A modalidade de aplicação tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. Também indica se tais recursos são aplicados mediante transferência para entidades privadas sem fins lucrativos, outras instituições ou ao exterior.
    Observa-se que o termo “transferências”, utilizado nos artigos 16 e 21 da Lei nº 4.320/1964 compreende as subvenções, auxílios e contribuições que atualmente são identificados em nível de elementos na classificação econômica da despesa. Não se confundem com as transferências que têm por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades e que são registradas na modalidade de aplicação constante da atual codificação.
  • NBC T 16.4 – TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO

     Transações no setor público sob o enfoque contábil são os atos e fatos que promovem alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais, no patrimônio das entidades públicas, as quais são objeto de registro contábil em estrita observância aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
  • ERRADA.

    Por Partes:

    A despesa possui uma classificação na qual se encontram  8 dígitos, conforme seguem:
    X.X.XX.XX.XX


    X1 - Categoria Econômica
    X2 - Grupo de Natureza da Despesa
    XX - Modalidade de Aplicação
    XX - Elementos da Despesa
    XX - Desdobramento facultativo do ELEMENTO


    1- Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalide de aplicação.
    Essa parte da questão se refere a ELEMENTOS DA DESPESA (e não a modalidade de aplicação), que são o Quinto e Sexto dígitos da classificação da despesa, ou seja, se a Natureza da Despesa for: Pessoal e Encargos, o Elemento da Despesa será: Salário-família, encargos patronais etc. Logo, Elementos da Despesa é um detalhamento e está vinculado a Natureza da Despesa e não a Modalidade de Aplicação.
    Cada uma delas existe um dígito, os quais não precisam ser decorados pois as bancas se limitam a perguntar. A não ser que você esteja almejando um cargo no MPOG etc.

    Modalidade de Aplicação:  Não se vincula em nenhum momento à Natureza da Despesa como afirma a questão, compõe o terceiro e quarto dígitos. Ela destaca qual órgão será responsável pela aplicação dos recursos. Logo, para saber que órgão será responsável, não é necessário saber se a despesa é Juros da Dívida, Inversão Financeira e afins.
    Lembrando que cada órgão possui um código com dois dígitos, não precisando decorar, exceto o comentário acima antes exposto por mim.

    2- cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público.
    Nessa parte, ela se refere a Categoria Econômica, que é o primeiro dígito. Ou seja, basta dizer se é Corrente (dígito 3) ou Capital (dígito 4).

    PS: O Sétimo e Oitavo (Chamados de Subelementos da Despesa) dígitos são facultativos.
    Fundamentação: Lei 4320, Art. 15Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. 

            § 1º Entende-se por elementos o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração publica para consecução dos seus fins

    Ou seja, se o Elemento da Despesa for: Pessoal e Encargos. O Sétimo e o Oitavo dígitos serão, exemplo: Salário-Família. Esses dígitos não são frequentemente utilizados, por isso o artigo 15 os dispensa.


    Abraços
  • Modificação qualitativa e quantitativa do orçamento público se refere as receitas de capital e correntes respectivamente e não ao grupo de natureza de despesa.
  • Conforme Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público

    4.3 NATUREZA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA

    A classificação da despesa orçamentária, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I – Categoria Econômica;

    II – Grupo de Natureza da Despesa; e

    III – Elemento de Despesa.

    A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

  • Questão interessante, vejamos:

    Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalidade de aplicação, cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público.

    Modalidade de Aplicação: classificação funcional --> em que área a ação governamental será realizada.


    Finalidade indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativa no patrimônio público: Classificação programática.

    Acredito que seja isso, se discordarem favor postar comentários.

    Coragem guerreiros(as)!
  • ERRADO

    Classificação da Despesa
    - Institucional: poder, órgão, e unidade orçamentária - serve para cobrar responsabilidade pela realização das despesas (Quem gasta?)
    - Funcional: função e subfunção - identifica a área e subárea no governo (Onde gasta?)
    - Por programa: projetos, atividades ou operações especiais - verificar a solução de problemas e atendimento de necessidades específicas da população (Para que se gasta?)
    - Natureza da despesa: categoria econômica, grupo da despesa, modalidade de aplicação e elemento de despesa - analisa os impactos econômicos e social, bem como identifica os meios empregados (Como se gasta?)

    A MODALIDADE DE APLICAÇÃO TEM POR FINALIDADE INDICAR SE OS RECURSOS SÃO APLICADOS DIRETAMENTE POR ÓRGÃO OU ENTIDADES NO ÂMBITO DA MESMA ESFERA DE GOVERNO, OU SEJA, SE A DESPESA DE UMA PREFEITURA TEM RECURSO DA PRÓPRIA PREFEITURA OU DE OUTRO ENTE DA FEDERAÇÃO. ISSO POSSIBILITA ELIMINAR A DUPLA CONTAGEM DOS RECURSOS TRANFERIDOS OU DESCENTRALIZADOS.

    Ex: - tranferências a municípios: despesas realizadas mediante tranferências de recursos da União 
    - aplicação direta: por unidade orçamentária, dos créditos alocados integrantes do orçamento fiscal, etc
  • Gente, não adianta copiar e colar longos trechos!
    1º coloque o gabarito (coorret ou errado)
    2º sua cola adequada ao assunto.

    Tem gente que fala demais e não diz nada!
  • Errada

    Classificação da despesa quanto a natureza tem 4 níveis:

    Categoria Econômica;

    Grupo de natureza da despeza;

    Modalidade de aplicação;

    Elemento de despesa

    Categoria econômica

    Despesa Corrente: efetivas, dimimuir o Patrimônio líquido do Estado

    Despesa de Capital: não efetiva


    Modalidade de aplicação: refere-se a forma ou modo de execução da despesa.

    Forma direta

    e por transferências.
  • Gabarito: errada

    natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada "modalidade de aplicação", a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de governo ou por outro ente da federação e suas respectivas entidades, e objetiva possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    Livro -- AFO  Teoria e questões - Sergio Jund 4ª Edição, pg 189
  • Errada

    A modalidade de aplicação indica a forma como a despesa será executada: ou diretamente pelos órgãos e entidades do ente público responsável pela despesa, ou mediante transferências.
    A modalidade de aplicação  foi instituída como último nível obrigatório da classificação econômica a constar da LOA.
    A ideia, ao se adotar a modalidade de aplicação, foi eliminar a duplacontagem de recursos e despesas nos casos de transferência ou descentralização.

    PROF. GRACIANO ROCHA
    Ponto do Concursos

    Espero ter ajudado!
  • A função da modalidade de aplicação é eliminar a dupla contagem quando da consolidação das contas anuais.
  • Na minha humilde opinião, tem um pessoal viajando nas respostas aí, as três últimas achei as mais coerentes. É melhor o pessoal ter cuidado às vezes com as mais "votadas".

    Para complementar os excelentes comentários de que falei, lá vai:


    MINISTÉRIO DA FAZENDA

    MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO

    PORTARIA INTERMINISTERIAL No 163, DE 04 DE MAIO DE 2001.


    Art. 3o A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I - categoria econômica;

    II - grupo de natureza da despesa;

    III - elemento de despesa;

    § 1o A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada "modalidade de aplicação", a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 


    É quase que uma reprodução fiel do §1º da Port. Interministerial da STN e da SOF.


    Espero que ajude, valeu!


  • Errada!

    Modalidade de aplicação: Informação gerencial que objetiva,principalmente, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

  • Li, li novamente e não entendi nada do comentário do Diego Moraes...

    tem coisas erradas lá... e é o mais votado...se liga galera!

    --------------------------------------------------


    Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalidade de aplicação, cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público. ERRADA

  • A primeira parte da assertiva está correta:

    PORTARIA INTERMINISTERIAL 163/2001

    Art. 3-A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I - categoria econômica;

    II - grupo de natureza da despesa; 

    III - elemento de despesa; 
    § 1-A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e objetiva, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.


    O ERRO ESTÁ NA SEGUNDA PARTE, POIS A FINALIDADE DA MODALIDADE DE APLICAÇÃO É INDICAR O MODO DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS.

    Fonte: Orçamento Público, AFO e LRF - Augustinho Paludo 2013.

  • A questão errou ao conceituar a modalidade de aplicação. Ela não é para "verificar alterações qualitativas e quantitativas" e sim para "verificar o modo de utilização dos recursos". Quem verifica se as alterações promovem mudanças qualitativas e quantitativas é a Categoria Econômica que classifica-se como Correntes ou de Capital. 


  • Classificação Econômica da Despesa

    Agrupamento de contas de Receitas Públicas previstas na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Sobre a classificação da receita vide Art. 12 da citada lei e/ou Portaria Interministerial STN/SOF Nº 163/2001.

    O código da classificação da natureza da despesa é constituído por oito algarismos, distribuídos da seguinte forma:

    Classificação econômica (x)

    Grupo (x)

    Modalidade (xx)

    Elemento (xx)

    Subelemento (xx)

    Modalidade de aplicação 

    Nas leis orçamentárias a especificação da modalidade observa, no mínimo, o seguinte detalhamento: I - governo estadual – modalidade 30; II - administração municipal - 40; III - entidade privada sem fins lucrativos - 50; IV - consórcios públicos - 71; V - aplicação direta - 90; VI - aplicação direta decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - 91.

  • Errada galera;

     

    "A modalidade de aplicação indica se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira ou diretamente"

    "É uma informação gerencial que objetiva, principalmente, eliminar a dupla contagem"

     

    Prof Sergio Mendes

  • Gab: Errado

    Modalidade de aplicação: possibilita a eliminação da dupla contagem de recursos transferidos ou descentralizados

     

    Elemento da despesa: identifica o objeto do gasto

  • * anotado no 52, LRF *

    "Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalidade de aplicação, cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público" ERRADO, em razão da parte final

    PORTARIA INTERMINISTERIAL 163, DE 04 DE MAIO DE 2001.

    Art. 3°. A classificação da despesa, segundo a sua natureza, compõe-se de:

    I - categoria econômica;

    II - grupo de natureza da despesa;

    III - elemento de despesa;

    §1°. A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação, a qual tem por FINALIDADE indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e OBJETIVA, precipuamente, possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    Copiando: Quem verifica se há "alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público" "é a Categoria Econômica que classifica-se como Correntes ou de Capital".

  • Gabarito: Errado!

    Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalidade de aplicação (CORRETO) , cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público.( ERRADO)

    Corrigindo o item:

    Portaria Inter.STN/SOF n°163/2001. Art. 3°

    § 1o A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplicação”, a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação

    Tem por objetivo possibilitar a eliminação da dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados.

    ______________________________________________________________________________________________

    Qualquer erro podem avisar no privado!

    Namastê

  • ERRADA . Na classificação orçamentária, a natureza da despesa é complementada por informação gerencial denominada modalidade de aplicação, cuja finalidade é indicar se os recursos aplicados promovem alterações qualitativas ou quantitativas no patrimônio público.

    Finalidade: Indicar se os recursos serão aplicados mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária para outros níveis de Governo, seus órgãos ou entidades, ou para entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições; ou, diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou outro órgão ou entidade no âmbito do mesmo nível de Governo.

    É uma informação gerencial que objetiva, eliminar a dupla contagem dos recursos transferidos ou descentralizados. 


ID
267685
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos aspectos conceituais e teóricos da gestão orçamentária,
julgue os itens a seguir

Em matéria orçamentária, o princípio da legalidade refere-se à legalidade estrita aplicável aos atos da administração pública.

Alternativas
Comentários
  •  O administrador ou gestor público está jungido à letra da lei para poder atuar. Seu facere ou non facere decorre da vontade expressa do Estado (com quem os agentes públicos se confundem, segundo a teoria da presentação de Pontes de Miranda), manifestada por lei. Nesse exato sentido é a lição de Celso Ribeiro Bastos:

    "Já quando se trata de analisar o modo de atuar das autoridades administrativas, não se pode fazer aplicação do mesmo princípio, segundo o qual tudo o que não for proibido é permitido. É que, com relação à Administração, não há princípio de liberdade nenhum a ser obedecido. É ela criada pela Constituição e pelas leis como mero instrumento de atuação e aplicação do ordenamento jurídico. Assim sendo, cumprirá melhor o seu papel quanto mais atrelada estiver à própria lei, cuja vontade deve sempre prevalecer." [10]

    Daí a razão pela qual o constituinte de 1988 achou por bem elencar expressamente o princípio ora sob comento em seu art. 37, caput:

    "Art. 37 – A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)."

  • O princípio da legalidade para o orçamento é diferente da idéia de legalidade do direito administrativo ( art. 5 da CF).

    Pelo princípio da legalidade podemos constatar que as leis orçamentárias são:

    1) leis: em seu sentido formal ( processo) ou seja, para que seja lei há um trâmite de aprovação no CN, assim como deve ser em toda lei.
    2) ato administrativo: em seu sentido material (conteúdo), pois diferentemente de leis, a LOA não cria obrigações de fazer ou deixar de fazer algo, sendo considerada ato administrativo também.

  • Princípio da Legalidade na Administração = Tudo dentro da prática Orçamentária deverá ser objeto de lei, e deve obedecer ao processo legislativo formal.
  • A questão está correta,  em matéria orçamentária o princípio de legalidade está diretamente relacionado  à legalidade estrita aplicável a todos os atos da Administração pública em geral :
    Pois em matéria orçamentária o princípio da legalidade orienta a estruturação do sistema orçamentário.Em função deste princípio, o planejamento e o orçamento somente podem ser executados através de leis. (PPA, LDO, LOA). Sendo assim, é mesma aplicação do princípio da legalidade estrita do Direito Administrativo em que o administrador só pode fazer o que a lei propuser.
  • Bom, ao meu ver a questão está incorreta.

    Em matéria orçamentária o princípio da legalidade refere-se ao orçamento como uma lei (PPA, LDO e LOA) de iniciativa do Executivo p/ discussão e aprovação no Legislativo. O orçamento é uma lei - simples assim. Em relação aos atos da ADM Pública, o princípio refere-se à sujeição de atos diante da lei, de estrita conformidade com a lei.
  • Em matéria orçamentária, o princípio da legalidade orienta a estruturação do sistema orçamentário. Em função desse princípio, o planejamento e o orçamento são executados através de leis (PPA, LDO e LOA).  Quando o orçamento é aprovado pelo Poder Legislativo há garantia de que todos os atos relacionados aos interesses da sociedade, em especial, a arrecadação de receitas e a execução de despesas, devam passar pelo exame e pela aprovação do parlamento. Assim, este princípio visa a combater as arbitrariedades emanadas do poder público. Somente por meio de normas legais podem ser criadas obrigações aos indivíduos. Portanto, fica garantido ao povo que todos os atos relacionados aos interesses da sociedade devem passar pelo exame e pela aprovação do parlamento (Legislativo – legítimo representante do povo). Atendendo a esse princípio, todos os instrumentos de planejamento da administração pública (PPA, LDO e LOA) são preparados e encaminhados, pelo Poder Executivo, ao Legislativo, para fins de discussão e aprovação por este, cabendo ainda ao Parlamento fiscalizar a execução dos orçamentos. Também, em matéria orçamentária, o princípio da legalidade está diretamente relacionado à legalidade estrita aplicável aos atos da administração pública em geral.
    Fonte: http://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/6825_D.pdf

  • Olá,

    Conforme comentado oportunamente pelos colegas acima, embora as leis que versem sobre orçamento sejam leis em sentido formal (seguem o processo legislativo), as leis orçamentárias não o são em sentido material, pois não criam direitos e obrigações. 

    Mas aqui não se trata de lei em sentido estrito, na qual de fato teriam que cumprir os dois requisitos acima para que assim fosse denominada, e sim em legalidade estrita, ou seja, à Administração só pode realizar aquilo que é autorizado por lei.

    Assim, embora as Leis Orçamentárias não criem direitos e obrigações aos indivíduos em geral, e tampouco estabeleça obrigações à Administração Pública, tendo em vista que o nosso orçamento anual por exemplo é do tipo autorizativo (só contém autorizações) e não impositivo, elas norteiam a atuação da Administração no sentido que suas únicas ações devem ser estritamente realizadas na medida daquilo a lei AUTORIZA, assim guardando semelhança com os atos administrativos que também são "delineados" exclusivamente em virtude de uma Lei que autoriza o limite da sua competência, seja ela em razão do sujeito ou em relação a matéria, sua finalidade e demais elementos que o compõe, sendo até mesmo seus limites discricionários frenados por lei quando exorbitados.

     Abraços!
  • Causou-me uma certa dúvida essa questão, pois nas minhas aulas de AFO meu professor foi enfático ao dizer que  a legalidade disposta no art.37 da Carta Magna não era a mesma legalidade da disposta na matéria em questão.
    Segundo ele a legalidade existe na CF/88 restringe a ação dos agentes públicos, enquanto na legalidade, tendo em vista a matéria AFO, é tratada como a necessidade de aprovação do legislativo para os atos que importem alterações orçamentárias.
    Alguém poderia me esclarecer tal dúvida?

  • De acordo com o Prof. Sérgio Mendes,

    "em matéria orçamentária, a Administração Pública subordina-se às prescrições legais. O orçamento será, necessariamente, objeto de uma lei, resultante de um processo legislativo completo, apesar de possuir um ciclo com características diferenciadas. Asim como toda lei ordinária, o orçamento será um projeto preparado pelo Poder Executivo e enviado ao Poder Legislativo, para apreciação e posterior devolução, a fim de que ocorra a sanção e a publicação. Logo, legalidade também é princípio orçamentário".
  • CERTA.
    Objetivamente:
    O princípio da legalidade em sua forma estrita (strictu senso), que rege a administração pública, inclusive em matéria orçamentária, informa que a administração pública só pode fazer o que a LEI PERMITE.
    O princípio da legalidade em sua forma não estrita (lato senso) é o que rege os particulares em geral e informa que se permite fazer tudo que a lei não proíba.

    Fé e persistência a todos.
  • Vejam uma questão do CESPE que corrobora para esse entendimento da legalidade estrita:
    Q84134
    Se a lei for omissa em relação a determinado procedimento de natureza orçamentária, este não poderá ser utilizado.
    O item foi dado como CERTO.
    Vejam a proximidade dos itens, pois basicamente está dizendo que deve ser obedecido a legalidade estrita no trato orçamentário.
  • GABARITO: CERTO

    Todas as leis orçamentárias, PPA, LDO e LOA e também de créditos adicionais são encaminhadas pelo Poder Executivo para discussão e aprovação pelo Congresso Nacional. O art. 5º da Constituição determina em seu inciso II que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

    O art. 37 cita os princípios gerais que devem ser seguidos pela Administração Pública, que são legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

    Para ser legal, a aprovação do orçamento deve observar o processo legislativo. O respaldo ao princípio da legalidade orçamentária também está na Constituição:
    “Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I – o plano plurianual;
    II – as diretrizes orçamentárias;
    III – os orçamentos anuais.

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.”
  • Pessoal, o fato é o seguinte:

    O Princípio da Legalidade é observado em toda a administração pública, logo, é claro que é estritamente aplicado em questões orçamentárias. Contudo, apesar da aparência fácil, a questão cobra um entendimento um pouco mais profundo. Vejamos:

    De acordo com o princípio da legalidade, as leis orçamentárias (PPA, LDO E LOA), em sentido FORMAL, são leis ordinárias (aprovação por maioria simples) e especiais - por seguirem um rito diferenciado em sua discussão, votação e aprovação (Discussão e Votação - Sessão Conjunta, Aprovação - Apuração de votos em separado)


    Por outro lado, em sentido MATERIAL (e é isso que a questão cobra ao dizer "Em matéria orçamentária"), as leis orçamentárias são meros atos administrativos, pois não são impositivas**** (são autorizativas) e não geram direitos subjetivos.

    Ou seja, relembrando um pouco de Processo Legislativo- Direito Constitucional, o sentido formal refere-se a todas as matérias introduzidas no ordenamento jurídico por um rito formal (iniciativa, emendas, votação, aprovação, sanção/veto, publicação), independentemente de seu conteúdo. Já o sentido material refere-se ao conteúdo,devendo ser consideradas somente as matérias impositivas e geradoras de direitos subjetivos, independentemente do rito seguido para a sua introdução no ordenamento jurídico.

    ***** Vale lembrar que, todo esse burburinho que foi feito sobre o orçamento impositivo não é verdade. A LOA continua não sendo impositiva, o que acontece é que em parte ela deverá ser impositiva ( às emendas parlamentares, ocorridas no processo de aprovação da LOA, deverão ser executadas com a fonte de no mínimo  1,2% da Receita Corrente Líquida - RCL, na qual metade  - 0,6% - deverá ser destinado à educação

    É isso pessoal, espero que tenha ajudado!

    Abraços e vamo que vamo!

  • Resolução
     O princípio da legalidade diz respeito às limitações ao poder de tributar do Estado. Atende a regra estabelecida no inciso II do art. 5º da CF, onde menciona que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (princípio da reserva legal).
     Em matéria orçamentária, o princípio da legalidade orienta a estruturação do sistema orçamentário. Em função desse princípio, o planejamento e o orçamento são executados através de leis (PPA, LDO e LOA).
     Quando o orçamento é aprovado pelo Poder Legislativo há garantia de que todos os atos relacionados aos interesses da sociedade, em especial, a arrecadação de receitas e a execução de despesas, devam passar pelo exame e pela aprovação do parlamento. 5 www.pontodosconcursos.com.br 
    Assim, este princípio visa a combater as arbitrariedades emanadas do poder público. Somente por meio de normas legais podem ser criadas obrigações aos indivíduos. Portanto, fica garantido ao povo que todos os atos relacionados aos interesses da sociedade devem passar pelo exame e pela aprovação do parlamento (Legislativo – legítimo representante do povo). Atendendo a esse princípio, todos os instrumentos de planejamento da administração pública (PPA, LDO e LOA) são preparados e encaminhados, pelo Poder Executivo, ao Legislativo, para fins de discussão e aprovação por este, cabendo ainda ao Parlamento fiscalizar a execução dos orçamentos. 
    Também, em matéria orçamentária, o princípio da legalidade está diretamente relacionado à legalidade estrita aplicável aos atos da administração pública em geral. CERTO. 

    https://www.pontodosconcursos.com.br/admin/imagens/upload/6825_D.pdf
  • O princípio da legalidade em sua forma estrita (strictu senso), que rege a administração pública, inclusive em matéria orçamentária, informa que a administração pública só pode fazer o que a lei permite.

  • 1) Legalidade Estrita -------> "o administrador público só pode atuar onde a lei autoriza" --------> Legalidade Administrativa ------> Legalidade Formal (Aplicável ao Princípio da Legalidade Orçamentária)

    2) Legalidade Geral --------> "os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda"  -----------> Legalidade Constitucional --------> Reserva Legal.

  • Colaborando,

    ERREI, porque pensei nos atos (DA) Adm.Púb. (direito púb. e privado).

    Bons estudos.


ID
267688
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos aspectos conceituais e teóricos da gestão orçamentária,
julgue os itens a seguir

A tramitação do projeto de lei orçamentária anual (LOA) bem como a de todos os projetos de lei que visem alterá-la obedecem a um rito legislativo diferente do das demais proposições em exame no Congresso Nacional.

Alternativas
Comentários
  • Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 1º - Caberá a uma Comissão mista permanente de Senadores e Deputados:

    I - examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;

    II - examinar e emitir parecer sobre os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição e exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuízo da atuação das demais comissões do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas de acordo com o art. 58 ..

  • Principais diferenças da LOA em relação às outras leis:
    1- A LOA tem prazo para ser votada. Se não aprovado, não há o recesso legislativo.
    2- Se não votada dentro do prazo, entra em regime especial de votação, preferência para ser votada.
    3- A LOA não pode abordar qualquer outra matéria que não seja relativa ao orçamento. Princípio da exclusividade.
  • Importante destacar, também, que a emenda ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem, só poderão ser aprovadas nas hipóteses do § 3º do Art. 166, como bem citado pelo colega Jacy:

        § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

            I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

            II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

            a) dotações para pessoal e seus encargos;

            b) serviço da dívida;

            c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

            III - sejam relacionadas:

            a) com a correção de erros ou omissões; ou

            b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

            § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • Certinho!!
    A LOA é uma Lei de natureza Especial- em razão do seu objeto e da forma peculiar de tramitação que lhe é definida pela Constituição
    .
  • Vinicius,

    Não pode haver recesso do Legislativo enquanto a LDO não for votada, e não a LOA.

    Por favor, tome cuidado para não passar informações erradas, isso pode custar a vaga de uma pessoa.

    Abçs!
  • Questão CORRETA.

    Devido esse rito legislativo diferente, houve as "caudas orçamentárias", em que, até assuntos de direito de família chegarem a compor a Lei Orçamentária.

    O rito legislativo continua diferente, no entanto, o Princípio da Exclusividade pós fim as caudas orçamentárias, conforme CF art. 165:  a Lei de Orçamento deve conter apenas matéria orçamentária e não conter dispositivos estranhos. Exceção: Créditos Suplementares e Operações de Crédito.

    Quanto ao prazo para aprovação da LDO e LOA, segue:

    Lei de Diretrizes Orçamentárias
    (LDO)
    Estabelece diretrizes para a confecção da Lei Orçamentária Anual (LOA), contendo metas e prioridades do governo federal, despesas de capital para o exercício financeiro seguinte, alterações na legislação tributária e política de aplicação nas agências financeiras de fomento. Também fixa limites para os orçamentos do Legislativo, Judiciário e Ministério Público e dispõe sobre gastos com pessoal e política fiscal, entre outros temas. Tem que ser enviada pelo Executivo ao Congresso até 15 de abril e aprovada pelo Legislativo até 30 de junho. Se não for aprovada nesse período, o Congresso não pode ter recesso em julho.

    Lei Orçamentária Anual (LOA)
    É o orçamento anual enviado pelo Executivo ao Congresso que estima a receita e fixa a despesa do exercício financeiro, ou seja, aponta como o governo vai arrecadar e gastar os recursos públicos. Contém os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais. O projeto de lei que trata do orçamento anual deve ser enviado pelo Executivo ao Congresso até o dia 31 de agosto. Pode ser aprovado até dezembro, mas essa prática não é obrigatória.
    Fonte:http://www.senado.gov.br/blog/Assessoria_Imprensa/conteudo/Recesso-LDO-LOA-prazos-datas.asp
    O respeito para com os colegas concurseiros deve sobrepor-se ao egocentrismo.
    Bons estudos.

     

  • Só mais uma curiosidade: TAIS ORÇAMENTOS TAMBÉM ERAM CONHECIDOS COMO ORÇAMENTOS RABILONGOS!!!!!
  • De forma bem resumida: 

    MATERIALIDADE JURÍDICA DA LEI ORÇAMENTÁRIA
    FORTE
    Formal (natureza jurídica) – Lei formal (Vs material)
    ORdinária – (maioria simples)
    Temporária
    Especial (rito específico ou própio e matéria específica)
  • RECESSO, LDO E LOA - PRAZOS E DATAS

    Recesso
    É a suspensão das atividades do Congresso Nacional, e ocorre nos períodos de 18 a 31 de julho e de 23 de dezembro a 1º de fevereiro. Para haver o recesso de julho é necessário que o Congresso aprove o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Com objetivo de zelar pelas prerrogativas do Legislativo, funciona no período de recesso a Comissão Representativa (ver verbete), à qual são conferidos alguns poderes, como o de aprovar créditos adicionais solicitados pelo governo e fiscalizar os atos do Executivo.

    Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 
    Estabelece diretrizes para a confecção da Lei Orçamentária Anual (LOA), contendo metas e prioridades do governo federal, despesas de capital para o exercício financeiro seguinte, alterações na legislação tributária e política de aplicação nas agências financeiras de fomento. Também fixa limites para os orçamentos do Legislativo, Judiciário e Ministério Público e dispõe sobre gastos com pessoal e política fiscal, entre outros temas. Tem que ser enviada pelo Executivo ao Congresso até 15 de abril e aprovada pelo Legislativo até 30 de junho. Se não for aprovada nesse período, o Congresso não pode ter recesso em julho.

    Lei Orçamentária Anual (LOA) 
    É o orçamento anual enviado pelo Executivo ao Congresso que estima a receita e fixa a despesa do exercício financeiro, ou seja, aponta como o governo vai arrecadar e gastar os recursos públicos. Contém os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das estatais. O projeto de lei que trata do orçamento anual deve ser enviado pelo Executivo ao Congresso até o dia 31 de agosto. Pode ser aprovado até dezembro, mas essa prática não é obrigatória.


    http://www.senado.gov.br/blog/Assessoria_Imprensa/conteudo/Recesso-LDO-LOA-prazos-datas.asp

  • Assertiva CORRETA. 


    O rito que se refere a questão é: leis orçamentárias são de competência exclusiva do chefe do executivo para dar iniciativa e são votadas pelas duas casas do legislativo na forma de regimento comum. [corrigida depois do Uriam Mota me informar de um erro].
  • Lembrem-se que a sessão não pode ser interrompida até que haja autorização da LDO.


ID
267691
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos mecanismos e às técnicas
que constituem a prática orçamentária no Brasil.

Despesa pública com prazo certo para ser interrompida não pode ser considerada despesa obrigatória de caráter continuado, ainda que tenha de ser executada em mais de um exercício financeiro.

Alternativas
Comentários
  • Despesa Obrigatória de Caráter Continuado – DOCC
    É uma despesa corrente que gera obrigação legal de execução por mais de 2 anos. Há, portanto, expectativa de direitos para terceiros, oponíveis contra o Estado, gerando obrigatoriedade de alocação de recursos no orçamento para execução por, pelo menos, três exercícios, segundo os critérios previamente estabelecidos em lei, medida provisória ou ato normativo. Ficam fora desse conceito todas as despesas de custeio que são anualmente alocadas no orçamento sem dependerem de outra lei e todas as despesas de capital.
    https://moodle.eadesaf.serpro.gov.br/mod/book/view.php?id=10116&chapterid=5991
  • O embasamento dessa questão encontra-se na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101, art. 17):

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

    Logo, caso tal despesa seja superior a dois exercícios será obrigatória de caráter continuado.


  • Errado

    Nesse caso, mesmo com prazo certo para ser concluída, ela pode, sim, ser considerada despesa obrigatória de caráter continuado.
  • LRF  LC 101 04/05/2000 - Art 17
    A despesa será de caráter obrigatória e continuada quando maior (>) de dois anos.
    Só.....
     

  • Errado!

    Despesa obrigatórias de caráter continuado as que são simultamente:
    - Correntes, destinadas à manutenção e ao custeio;
    - Prorrogam-se por, pelo menos 2 anos;
    - Criadas por lei, MP ou ato administrativo
  • Despesa pública com prazo certo para ser interrompida não pode ser considerada despesa obrigatória de caráter continuado, ainda que tenha de ser executada em mais de um exercício financeiro. Resposta: Errado.

     

    Comentário: a LRF, Art. 17, explica que despesa obrigatória de caráter continuado é aquela executada por um período superior a dois anos, sendo essa despesa considerada corrente, destinada à manutenção e ao custeio, criada por lei, medida provisória ou ato administrativo.

  • Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de

    lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a

    obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (Art.17 da LRF).

    Logo, se ultrapassar dois exercícios, ainda que com prazo certo, a

    despesa será considerada despesa obrigatória de caráter continuado.

    Resposta: Errada

  • Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa CORRENTE derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios (art. 17 da LRF). Portanto, Despesa pública com prazo certo para ser interrompida pode ser considerada despesa CORRENTE obrigatória de caráter continuado (DOCCo), DESDE que tenha de ser executada em mais de um exercício financeiro (superior a 02 EXERCÍCIOS FINANCEIROS).

  • GAB - ERRADO

    Requisitos CUMULATIVOS para classificar em Despesa obrigatória de caráter continuado (DOCO):

    - despesa deve ser Corrente; e

    - Execução ultrapassar 02 exercícios financeiros, ainda que por prazo determinado; e

    - Deve ser Criada por lei, MP ou ato administrativo NORMATIVO.


ID
267694
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos mecanismos e às técnicas
que constituem a prática orçamentária no Brasil.

Os recursos públicos concedidos a servidor público por meio do cartão de pagamentos do governo federal obedecem ao regime especial de execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos ministros, vedada a delegação de competência, devendo a movimentação dos recursos ser feita a partir de conta bancária específica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado.

    Pessoal, ao meu ver o erro da questão está no final: "vedada a delegação de competência, devendo a movimentação dos recursos ser feita a partir de conta bancária específica".

    1. O ordenador de despesa é quem define limite de gastos ao agente pagador (portador do cartão corporativo), portanto ele é o agente delegado.

    2. As Unidades Gestoras não abrem as diversas contas bancárias  tipo “B”, pois os recursos permanecem na Conta Única do Tesouro Nacional à disposição das UG's até o pagamento da fatura do cartão, ou quando do momento do saque em espécie.
  • Trata-se de uma questão que cobra a literalidade do Decreto 93.872/86, art.45,§5º, 45 A e 47, que dispõem:

    Art. 45, §5º: As despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF

    Art. 45 A: É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos.

    Art. 47: A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência.

    Logo, o erro da questão está em afirmar, ao final, que pode a movimentação de tais recursos ser feita através de conta bancária específica.
  • Errado. O erro da questão está na última parte (“... devendo a movimentação dos recursos ser feita a partir de conta bancária específica”.), pois o art. 45-A, caput, do Decreto 93.872/86, estabelece que “É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos”. Acredito que isso decorre do princípio da unidade de tesouraria, previsto no art. 56, caput, da Lei 4.320/60, segundo o qual “O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio da unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais”.
     
    O restante da questão está correto, de acordo com os seguintes artigos do Decreto 93.872/86:
    Art. 45, § 5º “As despesas com suprimentos de fundos serão efetivadas por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal – CPGF”.
    Art. 47, caput: A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência”.
  • Não há previsão legal para termos conta especial para tal situação.
    Rápido, curto e objetivo..
    valeu......
  • MUITO CUIDADO!!

    Acredito que o que torna a questão errada e a forma generalizada com que ela trata o assunto, falando como "qualquer servidor público"
    Existe sim a possibilidade de haver conta específica para suprimento de fundos,outrossim:


    Acresce dispositivo ao Decreto no 6.370, de 1o de fevereiro de 2008, para dispor sobre movimentação de suprimento de fundos.

    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto na Medida Provisória no 2.170-36, de 23 de agosto de 2001, DECRETA:

    Art. 1o O art. 3o do Decreto no 6.370, de 1o de fevereiro de 2008, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 1o e 2o:

    "§ 1o O prazo previsto no caput não se aplica aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos Militares.

    § 2o Para os órgãos citados no § 1o, poderão ser abertas novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos."

    Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

    Brasília, 30 de maio de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

    LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

    Guido Mantega

    Paulo Bernardo Silva



    Acessem o Link abaixo e procurem pela questão 17.

    Diz respeito à "conta B" para pagamento de suprimento de fundos

    http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/SuprimentoFundos/Arquivos/SuprimentosCPGF.pdf



    Alguém pode tecer maiores comentários?

  • A questão não traz a expressão "qualquer servidor público", neste sentido, concordo com o colega Sandro ao afirmar que o erro da questão está no fato de, REGRA GERAL, ser vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos.
    Art. 45 A, do Decreto 93.872/86
  • vamos lá... o erro da questão esta em falar que deve ser feita em cta específica:

    Inicialmente, quando criado esse cartão de crédito corporativo, o objetivo do Governo Federal foi extinguir o uso das contas bancárias, denominadas contas tipo “B”, para movimentação de suprimentos de fundos. Todavia, segundo a normatização geral, atualmente o Cartão de Pagamento do Governo Federal é de uso obrigatório apenas para o Executivo.
     
    Apesar do art. 45-A do Decreto nº 93.872/86 vedar a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos, o Decreto nº 6.370/08 informa que os Comandos Militares, o Ministério Público da União e os Poderes Legislativo e Judiciário estão autorizados a utilizar-se  da  Conta  Tipo  “B”  para  pagamento  de Suprimento de Fundos.
     
    Decreto nº 6.370/08:
     Art.  3o  A  Secretaria  do  Tesouro  Nacional  do  Ministério  da  Fazenda encerrará as contas bancárias destinadas à movimentação de suprimentos de fundos até 2 de junho de 2008.
     
    § 1o O prazo previsto no caput não se aplica aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público da União e dos Comandos Militares. (Incluído pelo Decreto nº 6.467, de 2008)
     
    § 2o Para os órgãos citados no § 1o, poderão ser abertas novas contas bancárias destinadas à movimentação de suprimento de fundos.(Incluído pelo Decreto nº 6.467, de 2008)
     
    Atenção! Os órgãos do Executivo Federal atualmente não utilizam mais contas bancárias (contas tipo B) para movimentação de suprimentos de fundos, devendo fazer uso apenas  do cartão de crédito corporativo.
     
    Já os Comandos Militares (Marinha, Exército e Aeronáutica), o Ministério Público  da  União e os Poderes Legislativo e Judiciário, poderão fazer uso tanto da Conta Tipo “B” como também do cartão de crédito corporativo.
  • CONTA ESPECIFICA JA FERE O PRINCIPIO DA UNIDADE ONDE DEVE HAVER SOMENTE UM CAIXA. 

  • Na minha opinião a questão tem dois erros que não foram comentados pelos colegas: O CPGF é modo prioritário de se conceder suprimento de fundos, mas a questão generalizou ao dizer que, quando concedido através do CPGF, o suprimento segue o regime especial de execução, o que não é verdade, pois no REE é permitido o uso do CPGF na modalidade saque, o que sabemos que é uma excepcionalidade e não a regra quando se utiliza o CPGF.

    Outro detalhe: se o SF é concedido por meio de CPGF não se usa a conta bancária, pois o cartão é "carregado" com o valor do SF, pela instituição financeira que operacionaliza o cartão, e é usado como um cartão de débito.

    Será que pode ser isso?

  • A primeira parte também está errada, pois não é qualquer servidor que obedecerá ao Regime Especial de Execução, como generalizou a questão. Somente os descritos no artigo 47.

     

    Art. 47: A concessão e aplicação de suprimento de fundos, ou adiantamentos, para atender a peculiaridades dos órgãos essenciais da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, do Ministério da Fazenda, do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, do Ministério das Relações Exteriores, bem assim de militares e de inteligência, obedecerão ao Regime Especial de Execução estabelecido em instruções aprovadas pelos respectivos Ministros de Estado, vedada a delegação de competência.

  • Complementando o que a colega Ghuiara Zanotelli destacou, o outro erro se refere à movimentação dos recursos ser feita a partir de conta bancária específica, uma vez que o art. 45-A. do Decreto nº 93.872 veda expressamente:

    Art. 45-A. É vedada a abertura de conta bancária destinada à movimentação de suprimentos de fundos.

    (Incluído


ID
267697
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, relativos aos mecanismos e às técnicas
que constituem a prática orçamentária no Brasil.

Denomina-se auxílio a transferência de recursos consignados na lei de orçamento anual de um ente da Federação para outro para a aquisição de títulos representativos do capital de empresas já constituídas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320, Art. 12:
       § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a; (Quando não se tem alteração no PIB)
            II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;
           
            § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação(não obriga dar nada em troca) direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
  • Certo.

    Através dos recursos públicos é que os municípios conseguem adquirir dinheiro para construção de obras ou outras empregabilidades. Esses recursos vêm através da arrecadação de tributos (receita resultante) de sua competência como ISS e IPTU e também pelas receitas de origem do próprio patrimônio como lucro de suas empresas, alugueis de imóveis de sua propriedade e outros, incluindo ainda as transferências de recursos estaduais e federais.

     


     

    Outro meio, é através das transferências estaduais, onde os recursos Federais são transferidos aos municípios por meio de:
     


    TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS:
     

    Destacando-se:
    • FPM - Fundo de Participação dos Municípios;
    • FPE - Fundo de Participação dos Estados;

     

    • FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação;
    • ITR – Imposto sobre Propriedade Territorial Rural.


     

    TRANSFERÊNCIAS LEGAIS:
    São as regulamentadas em legislação específica, que determina os modos de habilitação, transferência, aplicação dos recursos e prestação de contas. Existem duas modalidades desse tipo de transferência:
    • Cujos recursos repassados não são vinculados a um fim específico, como os royalties do petróleo a que alguns municípios têm direito;
    • Cujos recursos repassados são vinculados a um fim específico, como os repasses diretos do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, os repasses da Saúde e da Assistência Social (Fundo a Fundo), entre outros.


     

    TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS:
    Referem-se às transferências de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação a título de cooperação, auxílio ou assistência Financeira e que não decorrem de determinação constitucional, legal ou concernente aos recursos destinados ao SUS – Sistema Único de Saúde.
    Nesta modalidade, está o Convênio, que prevê a transferência de recursos diretamente da União para os Municípios (AMM, 2010).
    Existe ainda as dotações orçamentárias destinadas aos convênios ou contratos de repasse que são alocadas no Orçamento Geral da União ou Orçamento Estadual de duas formas:

     

    a) DIRECIONADA PARA UM OBJETO ESPECÍFICO:

    Quando o próprio Executivo insere a previsão de repasse no Orçamento ou a Lei Orçamentária recebe emenda proposta por Senador, Deputado Federal ou Estadual, mais conhecido como Emenda Parlamentar.

    b) DESTINADA A PROGRAMAS DE GOVERNO:
    O Governo decide programar um determinado programa na região onde se localiza o pretendente e prevê a aplicação de recursos por meio de órgão ou entidade estadual, municipal ou não governamental. (AMM, 2010)

     

  • MTO (2013):
    Auxílios:  Despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos artigos 25 e 26 da Lei Complementar no 101/2000.

    No caso, "para a aquisição de títulos representativos do capital de empresas já constituídas": caso se trate de obtenção de títulos do capital de empresas, já constituídas, quando a operação não importar aumento de capital: será classificada como Inversão Financeira; caso se trate de aumento de aumento do capital de empresas que não tenham caráter comercial ou financeiro: será classificada como Investimento.
  • NUNCA OUVI FALAR desse auxílio transferência, nem em livros, nem em apostilas...
  • A Lei 4.320/64, art. 12, §5º, inciso II classifica como Inversão Financeira a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital.

    O MTO 2013 traz a seguinte definição para o elemento de despesa 64 - Aquisição de Títulos Representativos de Capital já Integralizado
    "Despesas orçamentárias com a aquisição de ações ou quotas de qualquer tipo de sociedade, desde que tais títulos não representem constituição ou aumento de capital."

    O enunciado da questão me parece incompleto sem a restrição de que os referidos títulos não devem representar constituição ou aumento de capital. 
  • Correta galera;

     

    Aquisição de títulos representativos do capital de empresas já constituídas >> Inversão Financeira (de acordo com a lei 4320)

     

    Transferência de Capital >> Auxílios ou contribuições >> dotações para investimentos ouinnversões financeiras

     

     

    Fonte: Livro do prof Sergio Mendes

  • Auxílio e Contribuições (Transferências de Capital para investimentos, inversões financeiras e amortização da dívida pública).

  • MTO 2020

    42 - Auxílios

    Despesas orçamentárias destinadas a atender a despesas de investimentos ou inversões financeiras de outras esferas de

    governo ou de entidades privadas sem fins lucrativos, observado, respectivamente, o disposto nos artigos 25 e 26 da Lei

    Complementar nº 101/2000.


ID
267700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

Eventual procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas de João ao hospital deve-se dar por procedimento sumário.

Alternativas
Comentários
  • Item CERTO

    De acordo com a lei 8112/90:

    Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que: (Redação dada pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    No caso de João, há um caso de inassiduidade habitual, portanto, é uma questão a ser resolvida por PAD Sumário.
  • Resposta: CERTO

    A lei 8.112/90 em seu artigo 133 estabelece que a qualquer tempo que uma autoridade administrativa tiver ciência da irregularidade de acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, deve notificar o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção por um dos cargos no prazo improrrogável de dez dias.

    Veja que nenhuma sanção pode ser imposta antes de passado o prazo de 10 dias da notificação dado ao servidor para opção. A jurisprudência também tem se manifestado desta maneira:

    Jurisprudência - Tribunal Regional Federal 4a Região
    CUMULAÇÃO VEDADA DE CARGOS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 37, XVI - BLOQUEIO DE REMUNERAÇÃO - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR - A teor do art. 133 da Lei nº 8.112/90 (com a redação da Lei nº 9.527, de 10.12.97), o servidor será notificado para optar por um dos cargos públicos remunerados, sob pena de ser instaurado o processo administrativo disciplinar. Não pode a notificação, à míngua de previsão legal,cominar a pena de suspensão do pagamento da remuneração, mister a que se destina o processo administrativo. (TRF 4ª R. - AMS 97.04.69822-4 - SC - 3ª R. - Unânime - DJU 26.07.2000)


  • Caso não haja manifestação do servidor, dentro do prazo, quanto à sua opção, só então a autoridade deve iniciar um processo administrativo disciplinar (PAD) visando a apuração e regularização imediata da situação. Este PAD deve adotar um procedimento (rito) sumário que não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão. Entretanto admite-se a prorrogação do prazo de conclusão deste PAD sumário por até quinze dias, mas apenas quando as circunstâncias o exigirem.

    Fonte: 
    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=293
  • O Gabarito será revisto pela BANCA CESPE, diante:
    O art 138 da Lei 8.112/90 diz que o abandono de cargo é configurada pela ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos, que no caso de  sair do serviço hospital caracteriza falta ao serviço punível com o desconto das horas que está faltando ou ausentando-se, mas a questão não cita se ele  foi autorizado por sua chefia.
    O art 139 define a inassiduidade habitual que é a falta, sem causa justificada, por sessenta dias interpoladamente, duarante o período de doze meses, que também não é o caso.
    O Art 143 diz que a autoridade que tiver  ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.
    A sindicância que também é sumária(prazo de 30 dias ) não poderá punir ninguém com a DEMISSÃO,   o processo administrativo disciplinar é o meio para promover a demissão e através de processo judicial.
  • Correta!

    L. 8.112/90:

    Art. 140.  
    Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:

    I - a indicação da materialidade dar-se-á:

    a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias;

    b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses;

    II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a trinta dias e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento.

  •  correta

    Utilização de procedimento sumário:
    - acumulação de cargos públicos;
    - inassiduidade habitual
    - abandono de cargo
  • Caros colegas, a questão está errada. Vejamos.

    Lei 8.112/90:

           Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143

    notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e,

    na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases
    .

    Com o exposto, creio que primeiro o servidor será notificado, por intermédio da sua chefia, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 dias. Segundo, porque somente após os dez dias da data da ciência ou da hipótese da omissão irá ser  ADOTADO O PROCEDIMENTO SUMÁRIO para a apuração e regularização imediata.

    Nota-se que o procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas do servidor pode ser apurado por duas maneiras, acima já colocadas.

  • Os meios SUMÁRIOS de apuração são 2, quais sejam:   Sindicância  e PAD Sumário. 

    1) Sindicância: serve para apurar as faltas puníveis com Advertência ou Suspensão até 30 dias;
       Faltas puníveis com Advertência: 9 casos: Art. 117, incisos I a VIII e XIX (Lei 8.112);
       Faltas puníveis com Suspensão: 4 casos: Art. 117, XVII e XVIII (Lei 8.112), reincidência de falta punível com Advertência e recusar-se a submeter-se à Inspeção Médica.

    2) PAD Sumário: serve para apurar:
    a) Abandono de Cargo;
    b) Inassiduidade Habitual;
    c) Acumulação Ilegal de Cargos.


    Bons estudos!!
  •  Certo. Art. 140.  Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:
  • Que agonia . Repete tanto ... aff ...
  •  a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses;
    POIS É, NÃO ESTAMOS DIANTE DE CASO DE ABANDONO DE CARGO E TAMPOUCO DE INASSIDUIDADE HABITUAL. ASSIM, NADA JUSTIFICA PROCESSO SUMÁRIO. ESTAMOS DIANTE DE CASOS DE AUSÊNCIAS DO LOCAL DE TRABALHO SEM AUTORIZAÇÃO DO SUPERIOR, QUE SEGUE RITO PROCESSUAL ADMINISTRATIVO NORMAL.........
    MAIS UMA DO CESPE.......
    O SUCESSO NAS PROVAS DO CESPE DEPENDE NÃO SÓ DO CONHECIMENTO DO CANDIDATO, MAS TAMBÉM DE SORTE NA REVELAÇÃO DOS SURPREENDENTES GABARITOS. MAS A REGRA É ESSA E SE QUISERMOS ALCANÇAR NOSSOS OBJETIVOS NÃO ADIANTA ESPERNEAR. COM PERSEVERANÇA E DETERMINAÇÃO CHEGAREMOS LÁ.BOA SORTE A TODOS E BONS ESTUDOS.FELIZ 2012!
     ;,;

  • Eu acho que a chave para resolver essa questão é a palavra "habitualmente".
    Foi uma questão interessante, embora careça de objetividade para responder acertadamente.
    É a típica questão que tem que estar pensando exatamente igual ao examinador para acertar.
    Vamos para a questão:
    O PAD sumário é apenas para as situações já citadas pelos colegas. Não custa repetir:
    • Abandono de Cargo;
    • Inassiduidade Habitual;
    • Acumulação Ilegal de Cargos.
    No caso em questão, à primeira vista, não podemos julgar se ele cometeu inassiduidade habitual, pois não temos como saber se ele faltou ao serviço 60 dias no período de 12 meses.
    Contudo, o texto já faz o juízo, ao informar que João sai habitualmente. Mas acredito que ele usou a palavra habitualmente em seu sentido comum, não necessariamente configurava que João já havia faltado 60 dias.
    O que o examinador quis dizer é que isso por si só já configuraria indícios de uma possível inassiduidade habitual e no PAD sumário iria-se verificar a possibilidade de demissão, em caso de haver os pressupostos objetivos para tal, no caso em questão, a falta injustificada em pelo menos 60 dias.
    Faço a minha crítica no sentido de que a questão foi por demais capciosa e ainda traz a possibilidade de um segundo pensamento que também seria correto:
    O candidato, e foi meu caso, poderia pensar que a princípio trata-se de caso de ausência ao serviço, visto que ele ia trabalhar e saia sem autorização.
    Nessa hipótese, caberia PAD pela ausência e se fosse desdobrado em inassiduidade habitual poderia haver a demissão.
    O contrário já seria mais difícil. Se for aberto um PAD sumário, e não for configurada a inassiduidade, mas apenas ausência injustificada, não pode ser aproveitado o procedimento já instaurado.
    Fica difícil acertar esse tipo de questão.
    Mas acredito que errando aqui, teremos mais chance de não cair nessa de novo.
                    Espero ter ajudado.
  • Questão estranha! Apesar de ter-me lembrado da "inassiduidade habitual" como condição para o PAD sumário, tive dificuldades de vislumbrar, na situação descrita, a aplicabilidade do dispositivo legal. Confesso que fiz uma interpretação restritiva, pois a lei fala em ausência de 60 dias interpolados no prazo de 12 meses. Ocorre que no exemplo dado, o servidor não faltou nenhum dia, apenas não cumpriu integralmente seu expediente, tal como lhe é devido. Acho que tal situação exigiria uma fase probatória, o que excluiria a incidência do PAD sumário (baseado em prova pré-constituída).

  • está óbvio que há acúmulo ilegal de cargo. ou seja, se não há compatibilidade para exercer os cargos, logo há incompatibilidade.

    então se  há incompatibilidade e o servidor insiste em mante-la, se caracteriza acumulação ilegal de cargos!! 


  • comentario do jerônimo ferreira  simplificou bem 

  • ABANDONO DE CARGO

    INASSIDUIDADE HABITUAL                                           ==>  PAD SUMÁRIO (30 + 15)
    ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS
  • "Eventual" o.o

    Pode ser que ocorra, pode ser que não ocorra.

    Coloquei errado por isso. o.o

  • Indiquem para comentário de prof...

  • PAD Sumário: serve para apurar:
    Acumulação Ilegal de Cargos.

    Acumular cargos: (o que se aceita)

     Professor + Professor; Professor + tecnico; Saude + saude

    No caso em tela, saude + professor

     

  • Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário (...)

     

    FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO

     

    1- INSTAURAÇÃO

     

    2- INSTRUÇÃO SUMÁRIA

    A - INDICIAÇÃO

    B - DEFESA

    C - RELATÓRIO

     

    3 - JULGAMENTO

  • Na questão não há elementos suficientes para se apontar o abandono de cargo ou inassiduidade habitual. Ela nem quantifica os dias poo

  • CORRETA

     

    Acumulação Ilegal de Cargos.

     

    Se ele sai toda hora quer dizer que os cargos não tem compatibilidade de horários

  • Caso de acumulação ilegal devido a incompatibilidade horários.

    Lei 8.112/90

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

    § 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    Embora a acumulação fosse lícita, ele estava dando expediente ao mesmo tempo em dois órgãos diferentes. O nepotismo neste caso serve apenas para confundir, já que o mesmo não cabe o procedimento sumário.

  • CERTO.

    O PAD sumário é aplicável somente em 3 situações:

    1) Apuração de acumulação ilegal de cargos

    2) Abandono de cargo (ausência injustificada por 30 dias ou mais, consecutivos)

    3) Inassiduidade habitual (ausência por 60 dias ou mais, interpoladamente, num período de 12 meses)

    De acordo com a L8.112, art.118, § 2, a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    A partir dos elementos fornecidos pela questão é notável a incompatibilidade de horários entre os cargos ocupados por João, portanto, não poderia exercê-los concomitantemente.

  • Uma dica interessante e que funciona pra mim: PAD sumário é pra punir o servidor que não quer trabalhar (abandono de cargo ou inassiduidade habitual) e o servidor que quer trabalhar demais (acúmulo ilícito de cargos)


ID
267703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

No concurso para professor, houve provimento originário.

Alternativas
Comentários
  • Item CERTO.

    Houve, no caso em tela, uma NOMEAÇÃO, ou seja, um ato de provimento ORIGINÁRIO.

    Vamos até o fim galera!
  • provimento originário é o que vincula inicialmente o servidor ao cargo, emprego ou função; pode ser tanto a nomeação como a contratação, dependendo do regime jurídico de que se trate. Mas não basta a nomeação para que se aperfeiçoe a relação entre o Estado e o nomeado. Cumpre que este tome posse, que é o ato de aceitação do cargo e um compromisso de bem-servir. Com a posse ocorre a investidura do servidor. 
    Para José dos Santos, há provimento originário quando o preenchimento do cargo dá início a uma relação estatutária nova, seja porque o titular não pertencia ao serviço público anteriormente, seja porque pertencia a quadro funcional regido por estatuto diverso do que rege o cargo agora provido.
    Várias são as formas de provimento, todas dependentes de um ato administrativo de formalização. A nomeação é o ato administrativo que materializa o provimento originário.

    Provimento derivado é o que depende de um vínculo anterior do servidor com a Administração. O provimento derivado pode ser: vertical (promoção); horizontal (readaptação); por reingresso (reversão, aproveitamento, reintegração e recondução).

    obs.: 
    O STF só a admite a transferência, assim como a ascensão se o servidor for aprovado em concurso público.

  • Resposta: Certo

    Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com a designação de seu titular. 

    A Lei n.º 8.112/90, o chamado Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais Civis, apresenta em seu art. 8º as formas de provimento de cargo público, a saber:

    (1) nomeação;
    (2) promoção;
    (3) readaptação;
    (4) reversão;
    (5) aproveitamento;
    (6) reintegração; e
    (7) recondução.

    As formas de provimento em cargo público são tradicionalmente classificadas (classificação esta adotada, inclusive, pelo STF) em:

    a) formas de provimento originárias; e

    b) formas de provimento derivadas.
  • Provimento originário é o preenchimento de classe inicial de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a Administração. A única forma de provimento originário atualmente compatível com a Constituição é a nomeação e, para os cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos (CF, art. 37, II).

    Provimento derivado é o preenchimento de cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a Administração. As formas de provimento derivado compatíveis com a CF/88 e enumeradas no art. 8º da Lei nº 8.112/90 são a promoção, a readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução.

    No caso em questão o médico foi NOMEADO professor.
  • O que é Provimento Originário e Derivado ?   Contribuição de José Eduardo Foleto (9 de July de 2009)

    Provimento é o ato ou efeito de prover, nomeação, preenchimento de lugar público.

    A doutrina classifica em provimento originário quando um servidor toma posse de um cargo público sem ter nenhum vínculo com a Administração Pública.

    Provimento Derivado é aquele que decorre de um vínculo anterior com a Administração Pública.

    São as formas de provimento: nomeação, promoção, readaptação, reversão, reintegração, aproveitamento e recondução.

    Destas, apenas a nomeação é provimento originário. As demais são formas de provimento derivado.
  • CORRETA!

    --->>>Provimento originário é o preenchimento de classe inicial de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a Administração. A única forma de provimento originário atualmente compatível com a Constituição é a nomeação e, para os cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos (CF, art. 37, II).



    --->>>Provimento derivado é o preenchimento de cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a Administração. As formas de provimento derivado enumeradas no art. 8o da Lei 8.112/90 são a promoção, a readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução. 

  • Correta
    Provimento originário é o que ocorre de  maneira inicial, não decorrente de vinculo anterior do servidor e da administração, sendo a nomeação em concurso a forma de provimento originário aceita pela CF. 
    Provimento derivado é o que decorre de vinculo anterior, como promoção, recondução etc.
     

  • Eu gostaria de corrigir a última parte que o colega Luiz Rodrigo colocou. Não existe mais transferência nem ascensão.
    Vejam:

    Lei 8.112/1990:

      Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • Olá Pessoal, questão CERTA, vai uma dica de memorização

    FORMAS DE PROVIMENTOS

    PAN4RS
                PROMOÇÃO
                APROVEITAMENTO
                NOMEAÇÃO
                REINTEGRAÇÃO
                READAPTAÇÃO
                REVERSÃO
                RECONDUÇÃO – Forma de vacância

    Espero ter ajudado de alguma forma, bons estudos!
  • OBSERVEM ESSE RESUMO PARA FIXAÇÃO:

    Provimento Originário é aquele que ocorre quando o servidor ingressa no serviço público independentemente de possuir qualquer relação anterior com a Administração.

    Provimento Derivado é o que deriva, decorre do fato de o agente já ter uma relação com a Administração, já ter ocupado algum cargo público, e, por isso, vindo a ocupar novo cargo diretamente, sem concurso público.

    O provimento originário é o que ocorre com a nomeação, após aprovação em concurso público para os cargos efetivos. Não é correto dizer que o provimento originário é aquele em que o servidor ingressa pela primeira vez na Administração, vez que, se o agente é ocupante de um cargo público e, posteriormente, após aprovação em concurso público, é nomeado para outro cargo, haverá o provimento originário, embora ele já fosse servidor. A nomeação no segundo cargo se deu sem nenhuma relação com o cargo anterior.

    Diferentemente, se aquele servidor desocupa o cargo inicial e vai prover o segundo cargo, sem concurso, ocorrendo esse fato unicamente em função do cargo que ele já ocupava, do vínculo que ele tinha com a Administração, esse será um provimento derivado, que só poderá ocorrer em casos específicos, sob pena de burlar-se a exigência constitucional de concurso público.



    Fonte: Manual de Direito Adm - Gustavao Mello
  • A nomeação é a única forma de provimento originário. As outras formas de provimento são derivadas( como a promoção readaptação, reversão aproveitamento, reintegração e recondução).
  • Lembrando:
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor; 
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • todo o comentário é válido, bem como são válidas as críticas aos comentários.
    alguns colegas insistem em colar as explicações para as questões que, todavia, não servem de fundamento para a mesma.
    o único aqui que "matou" a questão foi o Marum Alexander Junior. e ainda recebeu avaliação regular, como vários outros colegas que fizeram comentários nem perto de se igualarem ao dele.
    vejam que o provimento originário não tem a ver somente com o fato de a pessoa não ter vínculo anterior com a administração, pois, se assim o fosse, esta questão estaria errada ==> João era médico e passou num concurso para professor, ou seja, já era servidor federal.  se as explicações de vários colegas aqui estivessem corretas, o provimento do João como professor jamais poderia ser considerado originário. mas é!
    vou reproduzir o trecho que fundamenta a explicação do gabarito da questão ser C:
    (créditos para o Marum):
    provimento originário é o que ocorre com a nomeação, após aprovação em concurso público para os cargos efetivos. Não é correto dizer que o provimento originário é aquele em que o servidor ingressa pela primeira vez na Administração, vez que, se o agente é ocupante de um cargo público e, posteriormente, após aprovação em concurso público, é nomeado para outro cargo, haverá o provimento originário, embora ele já fosse servidor. A nomeação no segundo cargo se deu sem nenhuma relação com o cargo anterior.
  • Pessoal,


    Estão perfeitos os comentários sobre provimento originário e derivado, mas, falando de CESPE, acho que essa questão é passível de discussão.

    O provimento se dá por meio da nomeação e não do concurso público

    Eu entendi o que a banca quis perguntar, mas vemos tantas pegadinhas dessa banca que eu marquei errado nessa questão muito convicto.

    Enfim, vamos continuar debatendo pois todos saímos ganhando.

    Abraço!

  • O comentário do Marum Alexander Junior foi muito esclarecedor ao explicar que o PROVIMENTO ORIGINÁRIO sempre acontecerá com a NOMEAÇÃO, independentemente da pessoa já ocupar outro cargo efetivo na administração pública federal.

    Bons estudos.


  •  nomeação; Originário
     promoção; Derivado
     readaptação; Derivado
     reversão; Derivado
     aproveitamento; Derivado
     reintegração; Derivado
     recondução. Derivado

  • nOmeação = Originário

  • Questão fácil e a estorinha que a introduziu só não é de todo hilária porque é bem próxima da realidade...

  • CORRETO

    > O único provimento originário é a nomeação! (Walber Siqueira Vieira, Direito Administrativo Esquematizado).

  • Essa questão induz ao erro, uma vez que estudamos que o provimento originário pressupõe inexistência de vínculo anterior com a Administração Pública, e, dessa forma, tendemos a marcar a assertiva como errada.

    No entanto, no contexto apresentado pela banca, os dois provimentos são originários, pois referem-se a cargos que podem ser acumulados e, como tal, representam novos vínculos com a Administração Pública e, portanto, provimentos originários.

    Acredito que ajuda a clarear o entendimento se pensarmos nas consequências para o servidor público quando o provimento é originário ou derivado: quando é derivado, em tese, havendo a perda do cargo, é possível voltar ao anterior; quando é originário, não há essa possíbilidade.

    Assim, na historinha apresentada na questão, o João não poderia, por exemplo, pedir recondução (caso atendesse aos demais requisitos dessa recondução), porque seu provimento no cargo de professor foi originário (não há cargo anterior para ele retornar).

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk aiai 

  • O único provimento originário é NOMEAÇÃO


ID
267706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

Alternativas
Comentários
  • Os dois cargos são constitucionalmente acumuláveis.

    art. 37, XVI, CF:  "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI, 
    (...)
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (...)

    O art. 118, §2º da lei 8112/90 afirma que § 2o  "a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários".
    O art. 119 afirma que "o servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão..."

    Teoricamente o exercício dos dois cargos possui compatibilidade de horários, pois o diretor do hospital se ausenta do magistério para atender a casos urgentes do hospital, portanto, os expedientes dos cargos não se chocam!!! Da análise fria da questão, conclui-se pela possibilidade de acumulação dos cargos!
    Com relação às ausências do exercício da função de diretor do hospital, não há dados na questão que as relacionem com qualquer incompatibilidade de horário com o cargo de magistério.

    Portanto, a questão está CERTA!
  • Não concordo com o gabarito oficial, pois apesar dos cargos em tela poder serem acumulados, o nosso amigo João não possui um horário compatível com tal acumulação: "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
    chamados urgentes do hospital."
    Portanto, essa acumulação não poderia acontecer. O que acham?

    Vamos até o fim galera!
  • Discordo da resposta do gabarito pois o texto é bem claro ao dizer "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital" portanto não há qualquer disponibilidade de horário.

    esta questão está ERRADA.
  • Certo.

    A situação descrita se encaixa no caso do Art. 37 CF - Inciso XVI - Alínea B. Entretanto obseve a condição compatibilidade de horários.

    Art. 37 CF

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
    habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
    chamados urgentes do hospital."

    Ao meu ver a questão está ERRADA, tendo em vista que a questão nos deixa claro que a compatibilidade de horário não existe.
  • O servidor que acumula licitamente dois cargos publicos quando, nomeado para cargo em comissao deve afastar-se de ambos, somente sendo possival acumulação com um deles caso haja compatibilidade de horario e LOCAL.
           
    8.112/1990 Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos
    .
  • Certo que tá errada. Se o cara sai HABITUALMENTE da aula pra atender no hospital, não há compatibilidade de horários, oras.

    Acho que uma coisa que acontece muito nesse fórum é o cara argumentar condicionado pelo gabarito, sem sequer ponderar se o está certo ou errado.
  • Senhores(as) na minha opinião, analisando friamente, existe realmente o problema quanto a boa execução do serviço que o mesmo deixa para atender um outro... no entanto a pergunta é CLARA e OBJETIVA "João pode acumular os dois cargos públicos em questão"? A pergunta não foi se o mesmo está conseguindo "dar conta" dos 2 serviços...  no caso SIM ele pode acumular os 2 cargos em questão...
  • João pode acumular cargos, desde que sejam compativeis as cargas horárias de ambos, na minha para mim esta questão esta totalmente errada, tendo em vista, que o mesmo precisa deixar um trabalho, para atender o outro.

    João pode acumular 2 cargos, porém não como a questão propõe. 
  • Achei muito interessante o comentário do  ramonhlb

    A CF não fala de um cargo de médico com outro de professor

    Diretor de Hospital entraria onde (pois não é Técnico e nem científico)

    Sem contar na disponibilidade de horário, pois o médico sai habitualmente da sala de aula para o Hospital. (A referida questão não fala, mas imaginem só se ele trabalha em um Hospital de Emergência, Traumatologia, etc.)

    Para mim a questão está errada. Mas o CESPE não admitiu nem recurso contra esta questão. Deveríamos saber onde o CESPE se embasou. Na CF comentada do STF não fala de decisão sobre este assunto.







  • Concordo com os demais colegas que entendem estar errado o gabarito....
    Interessante é que mesmo após a fase recursal, o CESPE manteve o gabarito, sem ao menos fundamentar minimamente a sua posição....
    Precisamos urgentemente de disciplina legal, normatizando e regulamentando a atuação destas bancas examinadoras....e por outro lado o Judiciário deveria assumir um papel mais pro-ativo, anulando estes atos administrativos absurdos e arbitrários sem qualquer fundamentação ou respaldo jurídico.
    É isso aí, vamos continuar estudando.....
  • CORRETA!

    Constituição Federal

    Art. 37.
    (...)

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

  • art. 37, XVI, CF:  "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI, 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
  • No meu entendimento, a questão está errada. Vejamos.
     

    Lei 8.112/90, art. 118.  § 2º: "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários."

  • Ok, mas nesse caso, entendo que não há compatibilidade de horários,visto que o mesmo se ausenta durante o horário de um para atender aos chamados do outro emprego.
  • É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

    a) a de dois cargos de professor;(art. 37, XVI. CF)
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;(art. 37, XVI. CF)
     c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.(art. 37, XVI. CF)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------


    01 CARGO EFETIVO + 01 CARGO DE VERERADOR(art. 38 CF)

    01 CARGO EFETIVO + 01 CARGO EM COMISSÃO.(ART. 120 LEI 8812)

     









     

     ;(art. 37, XVI. CF)

     ;(art. 37, XVI. CF)

     
  • A CESPE é assim mesmo, sempre cria uma polêmica a respeito de algum tema, já é característica da banca!

  • Concordo, tem que respeitar a compatibilidade de horarios para a acumulação se legal
  • QUESTÃO ERRADA

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

      João não entraria com um cago de professor com outro de profissional da saúde?

    Nesse caso não haveria nem compatibilidade de horários (
    joão sai durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital) e  nem acumulação de cargo.
  • Eu também errei essa questão. Mas aí fui tomar um ar pensei: é pegadinha. Vejam se concordam: A questão menciona que João se ausenta da faculdade não porque irá cumprir seu horário de trabalho do hospital, mas porque ele atende chamados urgentes (afinal, ele é médico), ou seja, emergências. Não vejo nesta questão incompatibilidade de horário.Questão correta.
  • João não pode ocupar os dois cargos. Há imcompatibilidade de horários. E já penssou se o substituto dele não estiver na Universidade? O que ele faria?
  • Não entendi porque está certo???
    Se ele sai habitualmente durante as aulas para atender os chamados do hospital é porque os horários não são compatíveis. Então, não deveria ocupar os dois cargos.
    R: Errado
  • A CESPE COMPLICA QUANDO ENUNCIA "JOAO PODE ACUMULAR OS DOIS CARGOS",  O QUE NESTE CASO AO MEU VER É ERRADO, CERTO SERIA UM SERVIDOR PODE ACUMULAR DOIS CARGOS...

    OU NA VERDADE ELE PODE TOMAR POSSE (O QUE NAO É A QUESTAO) MAS NAO PODERÁ PERMANECER.
  • João não possui compatibilidade de horário já que precisa se ausentar no meio do trabalho em ambos os cargos para resolver problemas nestes mesmos trabalhos. Sendo assim, a questão é passível de anulação.
  • TAMBÉM NÃO ENTENDI PORQUE MARCARAM COMO CERTO. NÃO HÁ COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. ALÉM DISSO É PROIBIDO AO SERVIDOR PÚBLICO MANTER SOB SUA CHEFIA IMEDIATA CONJUGE/COMPANHEIRO OU PARENTE ATÉ O 2º GRAU EM CARGO/FUNÇÃO DE CONFIANÇA.
  • "Correta"

    Concordo com Elisana, a questão está correta. Temos que nos atentar ao enuciado, João pode acumular os dois cargos em questão, a compatibilidade de horário foi apenas para complicar, cespe gosta de fazer questões deste tipo com histórias hipoteticas e assim tentar induzir o candidato ao erro.

    Bons Estudos!!!!!!!!!!!!!!!!!!




  • essa questão é muito maldosa... o examinador fez questão de enfatizar que não há compatibilidade de horários, inclusive utilizou a palavra HABITUALMENTE p/ dizer que ele se ausentava muito da universidade!!!
  • essa questao era p/ ser uma pegadinha mas a cespe pecou muito no texto,exxatamente no ponto em ki fala:considerando as normas aplicaveis aos servidores publicos federais..... com base nessa informaçaoa questao esta totalmente errada e ate mesmo pq a filha dele e assessora em um cargo de confiança e deixa mais facil p/ ele ao ausentar-se do hospital.tinha ki ter contestaçao demais ate.
  • ESTA QUESTÃO É UM ABSURDO, COMO PODE UMA BANCA CONCEITUADA COMETER ERRO TÃO GROSSEIRO. 


    GOSTARIA DE SABER QUAL O ARGUMENTO DELES PARA AFIRMAR QUE ESTA QUESTÃO ESTEJA CORRETA.

    BRINCADEIRA.
  • Olá amigos, concordo com a Elisana e Alan,  devemos nos prender à permissão constitucional, pois a Cespe utilizou o fato da incompatibilidade de horários somente para confundir os candidatos. A questão está correta. Abçs  
  • A questão, na verdade quer pegar o candidato desatento: perceba que em nenhum momento faz mençao a incompatibilidade de horarios.

    Agora, cargo de diretor de hospital é um cargo de gerencia, assim os horarios são indefinidos.
  • Desculpa Piatã, mas não concordo com seu comentário.
    A questão não tem nada a ver com atenção ou falta dela. Ela fala SIM sobre incompatibilidade de horários,  quando diz que o servidor tem que sair DURANTE AS AULAS 
    para atender ao hospital. Isso não é INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS?  Ele é diretor do hospital e pode até ter horário flexível NO HOSPITAL e não na universidade.  Mas a questão fala que ele abandona as AULAS NA UNIVERSIDADE para atender ao hospital. E a LEI fala, claramente, que mesmo sendo lícita a acumulação de cargos ( Diretor de Hospital + Professor), é imprescindível a COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. - art 118 - LEI 8.112/90
    Se a questão falasse o contrário. Se dissesse que o servidor saía do hospital para atender a universidade, TALVEZ gerasse alguma dúvida. 




    O art. 118, §2º da lei 8112/90 afirma que § 2o  "a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários".
    O art. 119 afirma que "o servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão..."
  • leia a pergunta

    João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

    sim pode....(XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;)

    agora.... se a pergunta fosse.... ESTA SENDO LÍCITO ?.....
    art 117
    VIII ... manter sob suachefia imediata....confiança....2grau....

    e

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    ainda que se discuta

    XVII......em situações de emergencias, ( emergencia e diferente de urgencia.)
    XVIII .... exercer quaisquer atividades....imcompatíveis....com horario de trabalho


    ENFIM.... que pode, pode.
    o que é feito daí pra frente são outros 500
  • Além da clara falta de disponibilidade de horário, há de se observar que o médico ocupa o cargo de diretor do hospital, o que, no meu, ver, descaracterizaria o caráter técnico-científico, já que o cargo "técnico-científico", e não meramente de médico, é que possibilita a acumulação com o cargo de professor.

    Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação,

    Vejo que o diretor de um hospital, apesar de poder aplicar, na prática, os conceitos de uma ciência, no exercício da atividade médica, tem sua função desviada para gestão administrativa, e não atividade técnica propriamente dita.
    Aa

  • Talvez a resposta esteja no art. 120 da Lei 8.112/90.  

    O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos (MÉDICO e PROFESSOR), quando investido em cargo de provimento em comissão (DIRETOR), ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de UM DELES (no caso DIRETOR + PROFESSOR), declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.
    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
  • O problema está em definir o que seja cargo científico, pois bem:




    Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar decargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.




    CAVALCANTE FILHO, João Trindade. O conceito de cargo técnico ou científico para fins de acumulação. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2296, 14 out. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/13681>. Acesso em: 29 maio 2011.

  • Julgado do TRF2 de um caso parecido com o da questão:


    TRF2 - APELAÇÃO CIVEL: AC 293013 RJ 2002.02.01.033210-1

    Julgamento: 20/07/2009      Órgão Julgador: SEXTA TURMA ESPECIALIZADA      Publicação: DJU - Data::06/08/2009 - Página::55

    Ementa

    AÇÃO POPULAR -ADMINISTRATIVO - MÉDICO DO MINISTÉRIO DA SÁUDE E PROFESSOR AUXILIAR DA UERJ -PRESTAÇÃO DE SERVIÇO AO SUS -ÔNUS PARA A UNIÃO FEDERAL -LEGALIDADE - NOMEAÇÃO PARA O CARGO DE DIRETOR DO HOSPITAL PEDRO ERNESTO - ACUMULAÇÃO LÍCITA.
     
    1. É lícita a acumulação de um cargo de professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro com outro de médico do Ministério da Saúde.
     
    2. A Lei nº 8.270/91, em seu artigo 20, e posteriormente a Lei nº 9.527/97 permitem que o médico do Ministério da Saúde seja deslocado de seu órgão de origem para prestação de serviços junto ao Sistema Único de Saúde no âmbito estadual, em programa desenvolvido pela UERJ, com percepção de vencimentos pelo órgão de origem.
     
    3. Não se trata da cessão stricto sensu da Lei nº 8.112/90, mas de uma forma de compartilhamento de servidores visando à implementação do SUS -criado no ano de 1990 e que abarca os três entes da federação -, onde se definiu que a União arcaria com a remuneração dos servidores disponibilizados ao SUS, os quais, por sua vez, não perderiam suas vantagens do cargo efetivo.
     
    4. Compatibilidade de horários, inclusive quando do exercício do cargo de Diretor do Hospital Pedro Ernesto.




    Encontrei outros julgados de TRFs que vão no mesmo sentido desta decisão, ou seja, constitucionalidade do acumulo do cargo de Médico e Professor.




    Porém, há outras questões elaboradas pelo CESPE que se contradizem com a resposta desta.  Vejam:


    Q62435
    É permitida a acumulação do cargo de médico com o de professor de música da rede municipal de ensino.
    Gabarito: ERRADO.

    Q62435
    É permitida a acumulação do cargo de médico com o de professor de música da rede municipal de ensino.
    Gabarito: ERRADO



  • TRF5 - Apelação Civel: AC 406776 RN 2006.84.00.002068-4

    Julgamento: 30/05/2007

    Órgão Julgador: Primeira Turma


    ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIDORA PÚBLICA FEDERAL APOSENTADA. CARGO DE PROFESSORA. CONCURSO PÚBLICO. ASSUNÇÃO DO CARGO DE MÉDICA. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE.

    - Nos moldes do art. 37, XVI e parágrafo 10, da Constituição Federal c/c o art. 118, parágrafos 1º, e , da Lei nº 8112/90, somente é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos quando não for possível essa acumulação na atividade e quando não houver compatibilidade de horários entre os dois cargos.

    - No caso em comento, a acumulação pretendida pela requerente se mostra perfeitamente cabível, tendo em vista se tratar de um cargo de professor e outro de médico, hipótese esta incluída na alínea b do inciso XVI do art. 37. Ainda mais quando se sabe que não há incompatibilidade de horários, por se tratar de proventos da inatividade, relativos ao cargo de professor, acumulados com a remuneração decorrente do exercício da função de médica, pela autora assumida após a sua aposentadoria como Professora Adjunta IV do Quadro de Pessoal Permanente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Apelação e remessa obrigatória improvidas.




    Bom pessoal, percebe-se dsta forma que, apesar de haver alguma divergência de gabaritos na própria CESPE, os Tribunais Federais têm entendido como constitucional o acúmulo dos cargos de médico e professor.


    Bons Estudos!!

  • Pra mim, apenas o comentário de Daniel Gonçalves faz sentido, embora não havendo compatibilidade de horários. Quanto a considerar Diretor como técnico-científico é absurdo no meu ver.
  • Pois é...Esta questão é de enlouquecer, pois nos leva a crer que não há compatibilidade de horários, já que as saídas são habituais e, sendo assim, estaria errada. Mas acho que a banca  jogou com a sutileza ao dizer que se trata de "chamados urgentes", ou seja, não se trata de horário "oficial" de trabalho dele no hospital...Enfim, tô tentando decifrar a cabeça do elaborador...
  • Eu entendo que a questão questiona somente se "João pode acumular os dois cargos públicos em questão" (que são de professor e médico) o que, de acordo com a CF art 37, XVI, b, está autorizado, ou seja, poder ele pode. Este é o ponto. A incompatibilidade de horário vai além do que está sendo cobrado. 
  • AMIGOS
    ACHO QUE ENTENDI A PEGADINHA !
    LEMBRAR QUE DIRETOR DE HOSPITAL É CARGO EM COMISSÃO.
    HAVERIA A INCOMPATIBILIDADE CONSTITUCIONAL SE CONFLITASSEM OS 2 CARGOS CONCURSADOS : MEDICO E PROFESSOR.
    O EXCESSO DE TRABALHO ADVÉM DE UM CARGO EM COMISSÃO.
    PORTANTO ELE PODE ACUMULAR OS 2 CARGOS CONCURSADOS : MEDICO E PROFESSOR
  • A banca CESPIROU ja realizou essa questao em outros concursos sem historia falando apenas se era possivel acumular o cargo de médico com professor e o Superior Tribunal da CESPIROU cosiderou essa acumulaçao errada mesmo com compatibilidade de horarios. Pelo visto tem questao igual loteria  marca e reza pra ver se leva. bons estudos
  • O CESPE usou essa mesma situação para fazer 05 questões. Duas delas foram muito maldosas (Q 89881 e esta).

    Eles até anularam um outro item dessa bateria, mas mantiveram justamente esses mais maldosos.
    Geralmente não costumo ir contra o que a banca determina como gabarito, mas essa questão possibilita entendimento diverso.
    A ambiguidade é falar que João pode acumular os dois cargos em questão.
    Na verdade, não dá para saber objetivamente a que cargos públicos ele está falando, pois foi citado três cargos: 2 efetivos, teoricamente acumuláveis, e um de comissão.
     
    A regra quantos aos cargos em comissão é de que ao ser nomeado para esse cargo, em teoria, deve-se ser afastado dos dois efetivos, salvo na hipótese de haver compatibilidade de horários e mesmo assim com deve ser declarado pela autoridade máxima dos órgãos envolvidos.
    Veja:

    Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
     
    Vou me abster de fazer considerações se havia ou não compatibilidade de horários, pois não conseguiria julgar objetivamente.
    Mas o fato é que na situação acumular os cargos não seria regra, mas exceção. O que dificulta o julgamento objetivo do item.
    Ademais, fica difícil de saber a que cargos ele está se referindo. Embora, até entendamos que ele queria se referir aos efetivos.
  • questão SAFADA!!! isso que ela é..o cespe mais ainda !!
  • Complementando os comentários, eu errei a questão, mas ela está correta. Vejamos:
     
    (XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;)
     
     
    João não poderia acumular os dois cargos, pois médico só acumulará dois cargos PRIVATIVOS de profissionais de saúde. Assim, como ele tomou posse primeiramente no cargo de médico, aplica-se a alínea “c” da Carta Magna.
     
    Entretanto, a Cespe foi muito esperta na questão. Afirmou que João era Diretor do Hospital embora seja médico também. Devido a isso, ele ocupava um cargo comissionado de livre nomeação e exoneração. Neste caso, descaracteriza-se a infração da Aline “c” e incidirá nesse caso o seguinte enunciado:
     
    Lei 8112/90
     
    Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
     
    A regra seria que João se afastasse de ambos os cargos – professor e médico. Mas, existe compatibilidade de horário com um deles que seria o de professor. Devido a isso, João incidirá no artigo 120 da Lei 8112/90.
     
    Todavia, fica o questionamento: como há compatibilidade de horário se ele sai no meio da aula para ir ao hospital?
     
    Simples, a compatibilidade de horário é declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade envolvida. Ele é o Diretor do Hospital e por isso, ele poderá declarar a sua compatibilidade para continuar exercendo o cargo comissionado por isso, ele poderá acumular os dois cargos.
     
    Concluindo, João poderá acumular os dois cargos, mas é óbvio que com essa atitude – ausentar-se habitualmente- poderá responder a um PAD que cominará em sua demissão do cargo de professor.
     
     
    Confesso que essa questão foi muito complicada, entretanto creio que o examinador analisou por esse prisma.
  • Via de regra usamos bom senso e moralidade em excesso para responder às questões.
    São mais de 40 comentários, a maioria demonstrando que João não está agindo moralmente bem, sem falar no caso de nepotismo, e quiçá mentindo quando diz que precisa se ausentar para emergencias medicas, para assumir como diretor, deve ter diminuido suas funções como medico;
    mas vez o outra , vá lá, mas a frequencia, deveria atormentar-lhe a conciência (hehehehe)...

    A resposta é que a legislação lhe permitiu acumular os cargos, se pode mante-los, deve vir de auto censura, ou de um PAD!

    [ ]s
    ps.. é um saco estes numeros a serem introduzidos, digitei uma pagina e como errei a conta, perdi tudo....pior que a conta tava certa(acho..)
  • A propósito, não considerem  o post como uma censura, mas, a duras penas tenho aprendido que tenho que assimilar a postura da banca, sem envolvimento pessoal, afinal os caras escrevem ..hipoteticamente, sem falar que os caras copiam o texto, retiram, inserem ou alteram algo e nos perguntam como se vivessem no Olimpo, " ESTÁ CERTO ou ERRADO?" , e ainda podem cometer erros hehehe
    fiquem com Deus!



  • A pergunta indireta é objetiva: "João pode acumular os dois cargos públicos em questão." Sim, João pode. Porque reparem que a questão não diz "no caso concreto do exemplo." De forma geral, os cargos são sim acumuláveis porque o cargo de médico é justamente um cargo técnico, acumulável com um de professor.
  • DISCORDO COMPLETAMENTE DO GABARITO
    A acumulação é ilícita.
    Não vejo motivo algum para que essa acumulação seja lícita. Pois, segundo o art. 37, XVI da CF/88, temos:
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico oucientífico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
    Aqui não permite a acumulação de um cargo de professor com outro privativo de profissionais da saúde (no caso do médico). Alguém pode até me corrigir dizendo que Médico é um cargo científico, mas por que o próprio CESPE, na questão Q62435 não confirmou isso?
     
    Não há compatibilidade de horários.
    A questão diz que: “... Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
    habitualmente
    , da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital.”

    Se o hospital necessita dos serviços de João naquele dia e horário, ainda que o atendimento seja de urgência, é porque ele cumpre plantão ou tem dedicação exclusiva no hospital. Como esse dia e horário coincide com o dia e horário da aula na universidade, não há compatibilidade de horários.
    Caro Paulo Cesar, a exigência da compatibilidade de local que você mencionou não é requisito para que a acumulação seja lícita, mas sim para que não se exija do servidor o afastamento dos cargos (que já são licitamente acumulados).
     
    Peço àqueles que discordarem da minha resposta que postem seus fundamentos para que possamos contribuir uns com os outros na aquisição de conhecimentos.
    Bons estudos a todos que buscam seus objetivos!
  • Também achei estranha a questão. No entanto, pensei o seguinte:

    Acumulação de cargos, empregos e funções públicas: Em regra o ordenamento jurídico brasileiro proíbe a acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos. Porém a CF prevê um rol taxativo de casos excepcionais em que a acumulação é permitida. Hipóteses de acumulação autorizadas: a) dois cargos de professor; b) de um cargo de professor e outro técnico ou científico; c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas; d) a um cargo de vereador com outro cargo, emprego ou função pública; e) um cargo de magistrado com outro no magistério e f) um cargo de membro do MP com outro no magistério.

    Como a questão não trouxe em que área ele era professor, acreditei que poderia ser na área da saúde e sendo assim poderia ser o seguinte: dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas (médico e professor).

    Bons estudos!
  • Caros colegas, no meu entendimento a questão está correta. 

    A banca CESPE usa de artifícios para distrair o candidato e tentar confundi-lo, levando a grande maioria a erro. Neste caso a distração é o texto que conta uma historinha sem graça. 
    Atente-se somente a pergunta: Os cargos são acumuláveis? a resposta é SIM, são acumuláveis.
    A questão em momento algum quer saber sobre a compatibilidade de horários, se o médido está agindo de forma errada etc.  Na historia o médico pratica algo indevido?! Isso não interessa. Responda somente a questão de forma objetiva.
    O Cargo de Professor e Médico são acumuláveis? SIM, pronto!

    Infelizmente podemos até não concorda, mas devemos nos adaptar à banca, e o CESPE funciona assim.

    Espero ter ajudado.

    Bom estudo!!!!
  • Acho engraçado o pessoal postar que a questão está correta e simplesmente IGNORAR o fato de que DIRETOR DE HOSPITAL NÃO se compatibiliza com o quesito TÉCNICO OU CIENTÍFICO, estabelecido pela CF como uma das funções para se acumular com a de PROFESSOR.
  • Fábio Augusto Leandro,
    Permita-me discordar.
    Se a assertiva fosse: "é possível alguém acumular o cargo de professor com outro técnico ou científico" eu com certeza responderia "Certo". No entanto, não é o que ocorre nessa questão, pois ela limita o raciocínio a apenas 1 pessoa: João, alguém que não está conseguindo compatibilizar os horários. Essa limitação acaba deixando a questão ambígua: não sabemos se devemos apenas raciocinar se esses cargos são possíveis de serem acumulados ou se  o João poderá acumulá-los mesmo estando numa situação de incompatibilidade de horários. No fim das contas o gabarito deveria ser anulado, por causa da ambiguidade.
  • CERTA. (pelo menos na dúvida relacionada à acumulação do cargo de médico com o outro)
    Enviei essa pergunta ao professor Henrique Campolina e essa foi a resposta dele:

    "A alínea "A" do inciso XVI do artigo 37 dispõe que é lícito a acumulação remunerada de "um cargo de professor com outro técnico ou científico". O que a Jurisprudência e a Doutrina mais atualizadas vêm determinando é que se o cargo exigir para exercício de suas atribuições a aplicação de conhecimentos técnicos ou científicos, então serão considerados como tal. Se um cargo, mesmo que exija um diploma (técnico ou superior), envolva atuações meramente burocráticas, ligado a regras administrativas, não serão considerados técnicos ou científicos. Neste prisma, o cargo de médico vem sendo considerado como científico. Sendo, portanto, permitida a citada acumulação. Abraços e bons estudos! Espero ter esclarecido suas dúvidas. Henrique Campolina"
    Um abraço!

  •  Claro que permito vc discordar Jaccoud...

    Mas sobre seu comentário eu também discordo.
    Primeiramente é vc que diz que João não está com compatibilidade de horários, pois a questão em nenhum momento fala sobre isso, e sim que ele sai da faculdade para atender questões urgêntes no hospital (conduta errada é claro), pois ele coloca um colega professor em seu lugar, sendo ele de sua confiança.
    "Viajando um pouco na questão": Pela lei 8.112/90, caberia uma punição de Advertencia a João:
            Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
    É claro que a punição é apenas um exemplo simples que peguei.
    Mas a questão não quer saber nada disso é obvio. O problema da grande maioria é criar uma história a parte no contexto que não existe no questionamento da banca. E a pergunta é simples Jaccoud: "João pode acumular os dois cargos públicos em questão?". A resposta não pode ser outra a não ser SIM.


    Mas para tirar a dúvida por completo, abaixo segue um julgado confirmando minha explicação:




    TRF5 - Apelação Civel: AC 406776 RN 2006.84.00.002068-4

    Julgamento: 30/05/2007 Órgão Julgador: Primeira Turma

    ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIDORA PÚBLICA FEDERAL APOSENTADA. CARGO DE PROFESSORA. CONCURSO PÚBLICO. ASSUNÇÃO DO CARGO DE MÉDICA. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE.

    - Nos moldes do art. 37XVI e parágrafo 10, da Constituição Federal c/c o art. 118parágrafos 1º e , da Lei nº 8112/90, somente é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos quando não for possível essa acumulação na atividade e quando não houver compatibilidade de horários entre os dois cargos.

    - No caso em comento, a acumulação pretendida pela requerente se mostra perfeitamente cabível, tendo em vista se tratar de um cargo de professor e outro de médico, hipótese esta incluída na alínea b do inciso XVI do art. 37. Ainda mais quando se sabe que não há incompatibilidade de horários, por se tratar de proventos da inatividade, relativos ao cargo de professor, acumulados com a remuneração decorrente do exercício da função de médica, pela autora assumida após a sua aposentadoria como Professora Adjunta IV do Quadro de Pessoal Permanente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.




    Forte abraço !!!!
  • Como sempre o CESPE querendo "endoidar" e confundir a cabeça dos candidatos. 
  • 58 comentários, sendo que o primeiro post, na primeira frase já respondeu a questão!
  • Na minha opinião o 1º post n respondeu Daniel...
    Já vi várias questões da CESPE, aqui no site mesmo, q dizia n ser possível acumular cargo de médico com cargo de professor.

    Isso só funciona se for para dar aulas de medicina então?????
    Aulas em Escolas de 1º ou 2º graus n pode????

    Se alguém puder me esclarecer essa questão eu agradeceria muito...

    Parece q qto mais estudo, menos aprendo....

    Valeu...
  • "João pode acumular os dois cargos públicos em questão."


    TAMBÉM ERREI, MAS OBSERVEM:

    ELE PODE ACUMULAR OS DOIS CARGOS SE HOUVER COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, ISSO É O QUE DIZ A LEI 8.112/90 CERTO? MAS O QUE SERIA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS? SERIA O CASO DE O SERVIDOR SER OCUPANTE DE UM CARGO QUE TRABALHA DAS 8H ÀS 12H E NUM OUTRO TRABALHA DAS 14H ÀS 18h. A O FATO DE ELE SAIR PARA ATENDER SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS NÃO ALTERA A SUA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.

    INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS SERIA SE OS HORÁRIOS ESTABELECIDOS CHOCASSEM, OU SEJA, ELE OCUPA UM CARGO QUE TRABALHA DAS 08H ÀS 16H E É APROVADO NUM OUTRO CARGO QUE IRIA TER QUE TRABALHAR DAS 14H À 18H. PERCEBERAM QUE NESSE CASO OS HORÁRIOS SÃO INCOMPATÍVEIS?
  • Se bem me lembro, a CF é clara em dizer que os cargos em questão são acumuláveis, DESDE QUE HAJA DISPONIBILIDADE DE HORÁRIOS. O que, ao meu ver, não acontece na questão.

  • Parei nesta parte: Ele é Diretor de um hospital. A CF não expressa tal cargo como possibilidade de acumulação. 

  • SINTETICAMENTE – A QUESTÃO NÃO TEM NADA A VER COM A 8112.

    Em 2000, João ingressou no serviço público federal como médico concursado de um hospital público. Desde 2008, JOÃO É O DIRETOR DESSE HOSPITAL e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.

    João pode acumular os dois cargos públicos em questão. Certo

    VEJAMOS:

    2000: efetivo federal de médico. (ESSE É CARGO CIENTÍFICO)¹

    2008 em diante: diretor de hospital. (médico)²

    2010: efetivo de professor.

    *** 1 e 2: entendimento jurisprudencial do Tribunal da Cidadania. Lembrem-se de que a CF determina que as funções de confiança, exercidas exclusivamente por ocupantes de cargo efetivo, se destinam apenas às funções de direção, chefia e assessoramento (...)

    CF/88: art. 37; XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    QUESTÃO RESOLVIDA!

    Abaixo alguns comentários...

    Repare que o dispositivo regula acumulação remunerada.

    O art. 4 da 8112, por sua vez: É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    Questão nada tem a ver com o art. 120 da 8112:

    Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    primeiro – acumulava 2 cargos efetivos licitamente.

    segundo – nomeado para cargo em comissão (o que não se CONFUNDE COM A FUNÇÃO DE DIRETOR)

    Resultado: pode acumular o cargo em comissão com um efetivo, desde que haja declaração de compatibilidade de horário e local pelas autoridades máximas e blá blá blá...

    Cargo em comissão não se confunde com função de diretor.


  • Hugo Teles... concordo plenamente com o que escreveu no sentido de que não há necessidade da lei 8.112/90 para resolver a questão. Cargo público de médico é científico e o mesmo pode estar exercendo função de confiança ou cargo em comissão, a teor do art. 37, V, C.F. Pergunto, no entanto: Onde está a compatibilidade de horário? A banca vir dizer que há compatibilidade de horário quando um professor sai DURANTE AS AULAS porque precisa atender no hospital é muita abstração para mim.... Mesmo que ele coloque alguém para substituir. É exatamente esse fato que mostra que não há compatibilidade de horário.

  • A questão deixa bem evidente que não há compatibilidade de horários ("Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital..."; "o que o deixa à vontade para se ausentar do hospital com frequência") , um dos requisitos para a acumulação lícita de cargos públicos, nos termos do art. 37, XVI, da CF. Logo, a meu ver, está incorreta.

  • A verdade é que a Cespe formula as questões a seu bel-prazer. A assertiva não possui uma redação objetiva, pois narra uma estória que induz o candidato a erro. Em tese, evidentemente os cargos são acumuláveis, entretanto o texto descreve que há incompatibilidade de horários entre eles. Infelizmente é chutar e torcer. 

  • Analisando friamente, deu-se a entender que o cara está querendo estar em dois lugares ao mesmo tempo. Como que isso está certo.

  • Gente, o trabalho da banca é fazer o candidato pensar. 
    A questão conta toda essa história simplesmente pra confundir a cabeça daquele que está acostumado a decorar e repetir processos, e só. 

    A pergunta foi simples, clara e objetiva. Os cargos que ele ocupa são legalmente autorizados? ( a lei é bem clara quando fala disso)

    A questão em momento algum questionou se ele está certo ou errado em ter a filha como assessora, se sai no meio do trabalho, se é responsável ou irresponsável, etc.

  • Geovana..... CLARAMENTE NÃO HÁ COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, que é um dos requisitos para a acumulação de cargos. QUESTÃO QUE EU ANULARIA FACILMENTE.

  • Questão problemática...

    O inciso do artigo 37 é claro ao expor a necessidade de compatibilidade de horários, sem a qual, nem se cogita a possibilidade de acumulação. Se o servidor tem que se ausentar da universidade para atender no hospital, se torna patente a incompatibilidade. Por si só, o fato de os cargos serrem acumuláveis não garante o direito do servidor de acumular, pois falta o requisito principal, que é a compatibilidade de horários.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos privativos de médico;

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo poder público; 

  • á uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz3p2dQdixR

  • Certo.


    Depois de queimar meu pequeno cérebro  cheguei a seguinte conclusão:

    João pode acumular um cargo de médico e um de professor? Pode, pode sim; até Maria, Ronaldo, Arlindo, Gesliana, desde que se esforcem e cheguem à posse .     (bem vindo aos "incompletos" da Cespe)


    João acumula esses cargos de acordo com a Lei? Não, vejam:


    Ao deixar a universidade para atender uma situação de urgência no hospital, nada mal, imprevisto inerentes à profissão.


    Ao deixar o hospital com frequencia pra fazer não sei o que,com autorização da filha é que ele esta errado.


  • Não precisa de muita historinha. " João pode acumular os dois cargos públicos em questão. "

     tá obvio que o examinador queria somente saber se o cargo de professor e o de médico podem ser acumulados. Muita gente tá errando por falta de interpretação.

  • Continuo entendendo a questão como errada, a pergunta, como alguns estão dizendo, não é se os cargos que ele ocupa são legalmente autorizados, mas se os cargos em questão, ou seja, de acordo com a história contada, podem se acumular, o que, ao meu ver, é diferente. Penso totalmente o oposto da Geovana Santana, não é uma questão para confundir quem decora, muito pelo contrário, é para quem estudou pouco e já ouviu algo semelhante em algum lugar e marca certo, ou para quem não decora e repete, mas lê e interpreta que há algo que impede a acumulação dos cargos em questão: a compatibilidade de horário. Infelizmente é o tipo de questão que permite a CESPE escolher o gabarito, pois seja certo ou errado, ela tem como justificar.

  • 1°) João médico concursado --> cargo efetivo

    2°) João diretor do hospital --> cargo em comissão 

    3°) João professor concursado --> cargo efetivo


    Ele ocupa nesse momento o cargo em comissão como diretor e o cargo efetivo como professor.


    Lei 8112/90 - artigo 120:

    1 cargo em comissão + 1 cargo efetivo

  • Deixar minha indignação nessa questão, ela deixa claro que não existe compatibilidade de horários, pois o médico deixa o hospital com frequência.

  • Outra coisa, o cargo DE DIRETOR DO HOSPITAL não é um cargo em comissão? Cargos em comissão não se sujeitam a integral disponibilidade ao serviço? então como ele pode acumular os dois cargos???

  • Indiquei para comentário do prof.

  • "JOÃO pode acumular os dois cargos públicos em questão."
    Ora, à medida que a banca cita o personagem da "historinha" no enunciado, subentende-se que ela quer que nós analisemos a assertiva à luz do caso concreto e, por sua vez, nós sabemos que, pelo que trás o caso concreto, falta a João um dos requisitos necessários à acumulação de cargos, que é a compatibilidade de horários.
    Não concordo, data venia, com o que diz o colega Fábio Augusto, que, em sua opinião, a questão deveria ser analisada abstraindo-se do enunciado, como se a banca desse pista neste sentido!!!
    A CESPE se supera!

  • Onde fica a compatibilidade de horário? 

  • EU ODEIO ESSA BANCA. PQ ENTÃO DA HISTÓRIA HIPOTÉTICA? 

  • Prof. Alexandre Medeiros: Olá Roberta Alves, essa questão, para mim, é extremamente mal elaborada, porque objetiva mesmo confundir o candidato. 

    Certamente o raciocínio do CESPE foi o de que os cargos de médico e professor são, em si mesmos, acumuláveis (CF, art. 37, XVI, "b"). A análise acerca da compatibilidade de horários seria feita em um segundo momento. Mais ou menos assim: bom, os cargos são acumuláveis, agora vamos verificar se há compatibilidade de horários.

    Nesse sentido, estabelece a Lei 8.112/90, em seu art. 118, § 2º, que "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários". Ou seja, a redação da lei dá ensejo à interpretação de que primeiro irá se verificar se a acumulação é, ou não, lícita, para depois analisar a compatibilidade de horários.

    Espero ter sido claro! BONS ESTUDOS!

    14 de outubro de 2013 às 05:18 

    https://pt-br.facebook.com/professoralexandremedeiros/posts/716528641695395

  • Percebam que a banca afirma que João é Servidor ocupante de cargo efetivo no Hospital, ocupa ainda um cargo em comissão e ainda ocupa um outro cargo público em uma Universiadade. Como assim? Dois cargos efetivos e um cargo de confiança? Ele não deveria se afastar de ambos os cargos efetivos e SE HOUVER COMPATIBILIADE DE HORÁRIO, ele poderia acumular o exercicio de UM DELES com o cargo em comissão.

  • Fonte: Professores Sandro Bernardes e Cyonil Borges

     

     

    Veja o que a CF diz a respeito da acumulação de cargos, no art. 37:

     

    XVI ­é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Certamente, alguns candidatos ficaram em dúvida com relação à situação de João, uma vez que os cargos que ele ocupa são de médico e de professor. Entretanto, veja o que diz a alínea ‘b’ do dispositivo logo acima transposto. O cargo de médico é de caráter técnico, sem dúvida, pois exige conhecimento especializado. E o outro cargo é de professor, no caso de João. A acumulação, portanto, é possível, à luz de tal dispositivo e o item está CORRETO, em conseqüência.

     

    Acrescento que, apesar da possibilidade de acumulação, no caso concreto, não parece haver compatibilidade de horários, o que, em tese, afastaria a legalidade da acumulação. João pode assumir os dois cargos públicos em questão, isso é induvidoso. Agora, no caso concreto, não parece haver essa possibilidade. Penso que a banca nos questionou em tese, porém, em face da ambiguidade, o caminho poderia ter sido a anulação.

     

    Comentário da colega Renata Lacerda:

     

    1°) João médico concursado --> cargo efetivo

    2°) João diretor do hospital --> cargo em comissão 

    3°) João professor concursado --> cargo efetivo

     

    Ele ocupa nesse momento o cargo em comissão como diretor e o cargo efetivo como professor.

     

    Lei 8112/90 - artigo 120:

    1 cargo em comissão + 1 cargo efetivo

  • Agora já sei como está organizada a partir de hoje a acumulação de cargos na Constituição Federal com Emenda Constitucional Cespiana

     

    1) Dois cargos de professor

    2) 1 Cargo de professor + 1 Científico

    3) 1 Cargo de professor + 1 Técnico

    4) 2 Cargos de profissionais da saúde com profissões regulamentadas

    5) 1 Cargo de profissional da saúde + 1 Cargo de Professor

    Isso não está na CF, mas está na Cespe. Vou pensar assim daqui pra frente.

     

    MANTENHA-SE FIRME! SEU NOME NO D.O.U

     

    .

  • Questão muito sacana. Ela conta uma história, falando que o servidor falta em um trabalho por causa do outro, e blábláblá, mas na hora de perguntar ela não quer saber isso, não quer saber da conduta do servidor, quer saber apenas se os dois CARGOS são acumulaveis, resposta CORRETA. Agora o que o servidor faz ou deixa de fazer nesses cargos são outra história.

  • preenchendo os requisitos constitucionais, obedecendo a COMPATIBILIDADE de HORARIO e o teto remuneratorio previsto na CF. Dona Cespe, deixa CLARO COMO AGUA na questão que NÃO EXISTE COMPATIBILIDADE de horario, assim o candidato seguindo a compreensão do texto marca o mais sensato e CORRETO, ou seja, falsa e simplesmente essa banca odiosa so quer saber se os cargos podem ser acumulados independente de horario! afffffff

  • Para ser diretor de Hospital tem que ser Médico, ou seja, se enquadra em Cargo Técnico SIM, que pode somar-se ao cargo de Professor. 

  • Se as autoridades máximas declararem que há compatibilidade de horários, então João poderia acumular os cargos e deveria ser punido caso se ausentasse do serviço.

    Mas obviamente que, se fosse realmente imprescindível que João estivesse no hospital durante seu expediente como professor, as autoridades deveriam declarar a incompatibilidade de horários. Porém, não há essa informação na questão.

     

    Conforme a Lei 8112:

    Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos

  • Mas se João tem que sair da universidade durante as aulas, está caracterizado que não há compatibilidade de horários, portanto não poderia acumular tais funções, a questão não estaria errada?

  • O problema das questões (não fazendo mimimi porque temos de acertar do jeito que vierem) é saber se pedem a regra ou exceção. Neste caso em especial, ao que tudo indica há incompatibilidade de horário e, como pede na situação em questão, a meu ver ele não poderia ocupar os dois cargos.

  • João se ausenta das aulas, portando não existe compatibilidade de horários, logo a questão deveria ser ERRADA!

  • A "famosa" casca de banana rs

  • essa quem errou acertou e quem acertou errou..

    e nao adianta entrar com anulação da questão porque o CESPE possui sua jurispudencia interna (tribunal cespe) hahahahahah

  • a banca só quer saber isso o exposto abaixo. Então, está correto.

    "João pode acumular os dois cargos públicos em questão.   "

     

  • se desse jeito puder acumular, o Brasil ta bagunçado mesmo...

  • João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

    Mas a banca confirmou em questão que nos a entender que, em relação ao enunciado acima.

    aff

  • Famoso: "esqueça todo o texto e responda".

    Pode ser que eu considera o texto, pode ser que não...mais lá pra frente eu decido.

    Ass: CESPE

  • Os dois cargos são acumuláveis? Sim. João pode acumular? não. Não há justificativa para o gabarito da questão na forma que foi redigida.

  • Somente foi questionado se ele pode acumular os cargos...SIM.

  • Ao meu ver o gabarito esta errado, porque João só pode acumular os 2 cargos se houver compatibilidade de horários e pelo enunciado dá pra ver que não tem.

    A despeito dos 2 cargos serem acumuláveis na teoria, falta o requisito da compatibilidade de horários.

  • Sim, ele pode acumular os cargos, desde que não tenha nada haver com texto! PQP!

  • No texto fala implicitamente que não há compatibilidade de horários e a questão fala.... Com referência à situação hipotética acima, então ao meu ver o gabarito deveria ser E.

  • Com referência à situação hipotética acima, e considerando as

    normas aplicáveis aos servidores públicos federais.

    João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

    Segundo a Lei pode, conforme o texto não.

  • CERTO.

    É possível a acumulação de um cargo público de médico e outro de professor desde que comprovada a compatibilidade de horários.

    Tal acumulação se enquadra no art. 37 da CF, XVI, b - Um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    O STJ firmou o entendimento no sentido de que cargo técnico, para fins de acumulação de cargos públicos, é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau. Contudo, uma restrição: não se admite como cargo técnico ou científico aquele que implique na prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exija formação específica.

  • Colegas, creio que o gabarito (C) está correto e que há sim compatibilidade de horários entre os dois cargos acumulados.

    Ocorre que a realidade da profissão de médico é muito diferente de qualquer outra profissão. Se um médico trabalha em dois hospitais A e B (seja cargo público ou privado), se houver uma emergência no hospital A, ele vai ter que largar qualquer coisa que esteja fazendo no hospital B e correr pro hospital A, a não ser que esteja atendendo uma outra emergência no hospital B também. Esse tipo de coisa faz parte da vida de um médico. Vejam que João não simplesmente sai correndo de seu primeiro emprego: ele avisa outro professor para substituí-lo. E também ele não sai da universidade a seu bel prazer, mas somente quando há emergências no outro trabalho - e emergências são coisas que fazem parte do café-da-manhã de qualquer médico que atue em áreas sensíveis, como cirurgia-geral ou cardiologia.

    Entendo os argumentos apresentados pelos colegas e realmente a banca foi de uma calhordice ímpar ao inserir esse trecho que sugere a incompatibilidade de horários, coisa que só prejudica quem estudou e beneficia quem só sabe pelas metades. Mas é isso. Dois cargos de médico jamais terão compatibilidade perfeita de horários porque, na hora da emergência, um dos cargos sempre vai poder passar por cima do outro.

  • Somente foi questionado se ele pode acumular os cargos...SIM.

    (Fonte: Davidson Rodrigues)

    Também errei a questão.

    médico + professor (devemos esquecer o que está acontecendo na prática e atentar-se à apenas o que foi perguntado)


ID
267709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

João poderá sofrer sanção administrativa, nos âmbitos civil e penal, por manter sua filha sob sua chefia imediata.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para anulação: A redação do item pode ter levado ao entendimento de que a sanção administrativa comporta duas espécies, o que se mostra equivocado. Deste modo, opta-se por anular a questão.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br//concursos/tre_es2010/arquivos/TRE_ES_10_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

  • Pois é, na Lei 8112/90 Art. 117, VIII, é proibido manter sob chefia imediata conjuge, companheiro ou parente até 2º grau civil. No entanto outros estatutos permitem esta vinculação quando tal cargo for de assistente pessoal(assessora no caso da questão), mas neste caso ela não poderia substituí-lo, pois nao poderia ter valor hierárquico. Interessante estas diferenças. Bons estudos a todos.
  • 114 C - Deferido c/ anulação

    A redação do item pode ter levado ao entendimento de que a sanção administrativa comporta duas espécies, o 

    que se mostra equivocado. Deste modo, opta-se por anular a questão.


ID
267715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

Em qualquer momento do processo, é viável a alegação de impedimento ou suspeição.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Regimento Interno do TRE-ES (Resolução nº 147/2019)

    Art. 72 - A arguição de impedimento ou suspeição de membros do Tribunal ou do Procurador Regional Eleitoral deverá ser oposta no prazo de quarenta e oito horas, a contar da distribuição. Quanto aos demais, o prazo acima será contado da data de sua intervenção no feito.

    Parágrafo único - O impedimento ou a suspeição supervenientes poderão ser alegados em qualquer fase do processo, no prazo fixado no caput deste artigo, contado da ciência inequívoca do fato que der origem à alegação.

    Fonte: https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/rybena_pdf?file=https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/at_download/file


ID
267718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

Jurista que exerça, há mais de quatro anos, cargo de confiança de assessor jurídico de órgão da administração direta poderá ser nomeado membro efetivo do tribunal.

Alternativas
Comentários
  • Membro efetivo sem concurso público?????
    Só pode ser ERRADA..
  • O referido cargo de confiança é demissível ad nutum. Portanto, se enquadra no impedimento previsto no art. 25, §7º c/c art. 16, §2º, do Código Eleitoral.
  • Valéria Faria viajou. Lógico que o Juiz Membro pode ser sem concurso. É o caso dos "dois advogados nomeados pelo Presidente da República dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça do Estado".

    Antes de fazer comentário, é importante ler sobre. Comentários desnecessários podem interferir nos nossos estudos.


     

  • Gabarito: Errado

    Regimento Interno do TRE-ES (Resolução nº 147/2019)

    Art. 1º. O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo TRE/ES, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado, será composto conforme dispõe a Constituição Federal.

    § 1º No que concerne à nomeação dos membros da Classe dos Juristas, a indicação não poderá recair em magistrado aposentado ou membro do Ministério Público, advogado filiado a partido político, nome de cidadão que ocupe cargo público de que possa ser demitido ad nutum, de diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública ou que exerça mandato de caráter político.

    Fonte: https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/rybena_pdf?file=https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/at_download/file


ID
267724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

A distribuição de processos e petições deve-se dar mediante competência temática entre os membros efetivos, que, após examinar tais processos e petições, devem submetê-los à apreciação do presidente do tribunal.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno TRE-ES

    Art. 24. Os processos e as petições serão registrados no mesmo dia do recebimento, na seção própria, distribuídos por classes mediante sorteio...

    ( E )

ID
267727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

Servidor efetivo do tribunal cujo irmão seja juiz eleitoral poderá ser nomeado para cargo em comissão.

Alternativas
Comentários
  • No último dia 31/01/2011 o CNJ ao apreciar caso análogo à hipotese ventilada entendeu que servidor efetivo não é exceção à regra anti-nepotismo, mantendo, com isto, a eficácia da Resolução nº 07, editada pelo órgão em 2005, que proíbe a contratação de parentes e cônjuges para cargos em comissão na jurisdição de cada tribunal. O órgão confirmou que os efeitos da medida se afastam apenas em relação a integrantes de carreiras jurídicas. Com isto, os demais poderes (Legislativo e executivo) estão impossibilitados de contratarem ou manterem parentes em sua subordinação, seja em linha reta, colateral ou cruzada.Lembre-se, a exceção é exclusiva a servidor do judiciário.Segue, para memorizar a Resolução nº 07 - "não é considerado caso de nepotismo a nomeação ou designação de servidores que tenham magistrados como parentes, para cargos de comissão ou de função gratificada quando se trata de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo das carreiras judiciárias, mas que sejam admitidos por concurso público".À evidência, salienta que é defeso (proibido) a subordinação hierárquica. Logo, indispensável a leitura da Súmula Vinculante nº 13 do STF.
  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reiterou, em decisão do Plenário, a eficácia da Resolução 7 (art 2º,I), que considera prática de nepotismo o exercício de cargo em comissão por cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau no âmbito da jurisdição de cada tribunal ou juízo.

    Reafirmou, ainda, que tais vedações somente se afastam em relação aos servidores admitidos por concurso público de cargos efetivos, mas integrantes das carreiras jurídicas.

    O Conselho reiterou o que afirma a resolução ao responder a consulta ( 0006945-81.2010.2.00.0000) sobre o tema, solicitada por uma advogada de Cuiabá (MT) que questionou a situação hipotética de servidora efetiva do quadro administrativo do Ministério Público e esposa de um juiz de primeira instância. A consulta procurou saber se a referida servidora poderia exercer cargo comissionado no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) e se, nos termos do que estabelece a Resolução 7, seu caso estaria incluído entre as exceções permitidas.

    A Resolução 7 afirma que não é considerado caso de nepotismo a nomeação ou designação de servidores que tenham magistrados como parentes, para cargos de comissão ou de função gratificada quando se trata de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo das carreiras judiciárias, mas que sejam admitidos por concurso público. No caso em questão, o relator da consulta, conselheiro Leomar Barros Amorim, destacou que a situação da servidora não está entre as exceções previstas no parágrafo único do artigo 2º.da Resolução 7 – ainda que seu marido esteja exercendo suas funções jurisdicionais na primeira instância.O relator destacou ainda, em seu voto, que da leitura dos itens transcritos se vê que servidor efetivo da área administrativa do quadro do Ministério Público não é equiparado ao servidor admitido por concurso público ocupante de cargo de provimento efetivo da carreira judiciária
    Portanto, não está dentro da exceção contida na resolução. O Plenário do CNJ respondeu à consulta nos termos do voto do relator.
    Fonte: (http://jusclip.com.br/cnj-servidor-efetivo-nao-e-excecao-a-regra-do-nepotismo/)

  • Resumindo, se for concursado e ser da área judiciária => NÃO É NEPOTISMO (EXCETO SE FOR TRABALHAR DIRETO COM O MAGISTRADO QUE ENSEJA O IMPEDIMENTO)

ID
268594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento Interno do TRE/ES.

A indicação e a eleição do presidente do TRE/ES são de competência do TSE, com a participação dos membros efetivos do tribunal eleitoral na votação.

Alternativas
Comentários
  • A competência não é do TSE

    CF art. 120

    § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.
  • Gabarito: ERRADO

    Regimento Interno do TRE-ES (Resolução nº 147/2019)

    Art. 10. Compete privativamente ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei:

    IV - eleger seu Presidente, Vice-Presidente e Corregedor, Ouvidor e Diretor da Escola Judiciária Eleitoral;

    Fonte: https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/rybena_pdf?file=https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/at_download/file


ID
268603
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a conceitos abásicos de contabilidade, julgue os
itens seguintes.

De acordo com a teoria materialista, as contas denominadas integrais são aquelas representativas de bens, direitos, obrigações e situação líquida das entidades, enquanto as receitas e despesas formam o conjunto de contas denominadas diferenciais.

Alternativas
Comentários
  •  O erro está em afirmar que as contas do PL são integrais.
     PPp

    Teoria Materialista
    Contas integrais: bens, direitos e obrigações.
    Contas diferenciais: patrimônio líquido e suas variações (receitas e despesas)


  • São exemplos de Contas Diferenciais ou de Resultados: Impostos e Taxas, Seguros,Comissões Passiva, juros Passivos, Alugueis ativos,Comissões Ativas, Ordenados,Desepsas Gerais, etc.

    Contas Integrais ou Patrimoniais são aquelas que integram o Patrimonio, isto é, todas as contas que representam Bens, Direitos e Obrigações.

    Saão Exemplos de Contas Integrais ou Patrimoniais: Caixa, Duplicatas a Receber, Duplicatas a Pagar, Promissórias a Pagar, Imoveis, Bancos c?Movimento, Veiculos, Móveis e Utensilios, etc.
  • Errado! A situacao líquida (PL) é conta Diferencial e nao Integral. Espero nao errar isso de novo na hora da prova, segue um resumo sobre as teorias:
    Teoria Materialista - Conforme o próprio nome nos diz, essas contas representam uma relação com a materialidade, ou seja, estas contas só devem existir enquanto existirem também os elementos materiais por ela representados na entidade.
    São classificadas em:
    Contas Integrais - São aquelas representativas de bens, direitos e obrigações.
    Contas Diferenciais - São as representativas de receitas, despesas e Patrimônio Líquido.
    Teoria Patrimonialista - É a teoria que atualmente tem repercussão mundial e entende que o patrimônio é o objeto da Contabilidade sendo sua finalidade o seu controle.
    Por essa teoria, as contas são classificadas em dois grupos:
    Contas patrimoniais - São as contas que representam os bens, direitos, obrigações e a situação líquida das entidades, ou seja: Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido. Estas contas permanecem com o seu saldo no momento da apuração do resultado — Vão a Balanço.
    Contas de resultado - São as contas que representam as receitas e despesas. Estas contas devem ser sempre encerradas (tornar o saldo zero e transferi-lo a apuração do resultado) na apuração do resultado ou do exercício social, são incorporadas ao Balanço Patrimonial via PL.

    Analisando as três teorias, ora expostas, temos que:
    A conta capital é:
    uma conta dos proprietários, segundo a teoria personalista,
    uma conta diferencial, segundo a teoria materialista,
    uma conta patrimonial, segundo a teoria Patrimonialista.
    A conta despesas de salários é:
    uma conta dos proprietários, segundo a teoria personalista
    uma conta diferencial, segundo a teoria materialista
    uma conta de resultado, segundo a teoria Patrimonialista
    Assim, chama-se a atenção para a diferença existente entre as contas diferenciais e as contas de resultado. Enquanto estas são formadas apenas pelas receitas e despesas, aquelas contém também o PL.
    Resumindo, temos:

    Teoria Personalista "Agentes consignatários ( bens)- Agentes correspondentes (direitos e obrigações)- Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido)"
    Teoria Materialista "Integrais (bens, direitos e obrigações)- Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido)"
    Teoria Patrimonialista "Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido)- Resultado (receitas e despesas)"
  • Questão interessante.

    Numa leitura rápida podemos perder essa questão.

    O PL não consta nas contas integrais. O PL é conta do lado diferencial, que já tem as Receitas e as Despesas.

    As contas Integrais têm somente: Bens, Direitos e Obrigações.

    e...

    VQV!

  • A escola materialista se opôs a teoria personalista, defendendo que as contas representam entradas e saídas de valores e não simples relações de débito e crédito entre pessoas (excluídas as relações com terceiros).

    Esta é uma visão mais econômica do que vem a ser a conta, a relação entre as contas e a entidade é uma relação material e não pessoal, de sorte que a conta só deve existir enquanto houver também o elemento material por ela representado.

    As contas dividem-se em:

    a) Integrais (ou Elementares): são as representativas dos bens, dos direitos e das obrigações da entidade, ou seja, Ativo e Passivo Exigível.

    b) Diferenciais (ou Derivadas): são as representativas do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da entidade.

  • São classificadas na Teoria Materialista as contas integrais os grupos = Bens, Direitos e Obrigações (passivo exigível) e Diferenciais = Despesas, Receitas e Patrimônio Liquido, portanto, a questão está errada por trazer uma conta classificada como diferenciais nas Integrais.

  • Corrigindo a questão:

    ''De acordo com a teoria materialista, as contas denominadas integrais são aquelas representativas de bens, direitos e obrigações, enquanto as receitas, as despesas e a situação líquida das entidades formam o conjunto de contas denominadas diferenciais.''

  • A Teoria Materialista divide as contas em Integrais e Diferenciais.

    As contas Integrais são aquelas que integram o patrimônio, exceto o PL, (bens, direitos e obrigações).

    As contas Diferenciais representam o PL e suas variações (PL, Receita e Despesa).

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • GAB.: ERRADO

    MATERIALISTA (ID)

    CONTAS INTEGRAIS: bens, direitos, obrigações.

    CONTAS DIFERENCIAIS: receitas, despesas, PL.

  • errei pq vacilei! era só pensar que essa classificação é da teoria patrimonialista. rs

    Teoria Materialista > CONTAS Integrais (representam bens, direitos e obrigações) e Diferenciais (representam receitas, despesas e o PL)

  • Errado.

    A situação líquida faz parte das contas diferencias, e não das integrais conforme afirmou o item.

    Teoria Personalista:

    Agentes consignatários (bens)

    Agentes correspondentes (direitos e obrigações)

    Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Materialista:

    Integrais (bens, direitos e obrigações)

    Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Patrimonialista:

    Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido)

    Resultado (receitas e despesas)

  • Teoria Materiais:

    > Integrais: Ativos, Passivos

    > Diferenciais: PL, Receitas e Despesas

    _________________

    Teoria personalística:

    > Consignatários: bens

    > Correspondentes: direitos e obrigações

    > proprietários: PL, receita e despesa

    _______________

    Teoria Patrimonialista

    > patrimoniais: A,P e PL

    > Resultado: Receitas e Despesas.

  • Teoria Materiais:

    > Integrais: Ativos, Passivos

    > Diferenciais: PL, Receitas e Despesas

    Teoria Patrimonialista

    > patrimoniais: A,P e PL

    > Resultado: Receitas e Despesas.

  • Para a Materialista, no fim das contas, o que faz mesmo a DIFERENCIAIS são as despesas. receitas (RESULTADO) e o PL.

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    E para facilitar seus estudos pega esses links das questões de contabilidade do QC divida por assunto. Só copiar e colar e partir para o papiro.

    BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

  • Teoria Materialista:

    Diferenciais: PL, Receitas, Despesas

    Integrais: Ativo e Passivo

  • ERRADO

    Como eu aprendi:

    Teoria Materialista (esse "MATE" dá pra atrelar com matemática, já puxa "integrais e diferenciais")

    Integrais: Bens, direitos e obrigações (BDO)

    Diferenciais: Receita, despesa e PL (RDPL)

    A questão diz:

    De acordo com a teoria materialista, as contas denominadas integrais são aquelas representativas de bens, direitos, obrigações e situação líquida das entidades, enquanto as receitas e despesas formam o conjunto de contas denominadas diferenciais.

    Logo, esta errada, pois o PL fica nas diferenciais,

    Situação líquida = Patrimônio Liquido

  • Teoria Personalista:

    Agentes consignatários (bens)

    Agentes correspondentes (direitos e obrigações)

    Proprietários (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Materialista:

    Integrais (bens, direitos e obrigações)

    Diferenciais (receitas, despesas e Patrimônio líquido)

    Teoria Patrimonialista:

    Patrimoniais (bens, direitos, obrigações e Patrimônio Líquido)

    Resultado (receitas e despesas)

  • Lembrando que também podem ter os seguintes nomes:

    Integrais: elementares

    Diferenciais: derivadas

  • TEORIAS

    MATERIALISTA

    INTEGRAIS → Ativos, Passivos

    DIFERENCIAIS → PL, Receitas e Despesas

    PERSONALISTA

    CONSIGNATÁRIOS→ Bens

    CORRESPONDENTES → Direitos e Obrigações

    PROPRIETÁRIOS → PL, receita e despesa

    PATRIMONIALISTA

    PATRIMONIAIS → Ativo, Passivo e PL

    RESULTADO → Receitas e Despesas

  • TEORIAS 

    MATERIALISTA 

    • INTEGRAIS:  Ativos, Passivos 
    • DIFERENCIAIS: PL, Receitas e Despesas 

    PERSONALISTA 

    • CONSIGNATÁRIOS: Bens 
    • CORRESPONDENTES: Direitos e Obrigações 
    • PROPRIETÁRIOS: PL, receita e despesa 

    PATRIMONIALISTA 

    • PATRIMONIAIS: Ativo, Passivo e PL 
    • RESULTADO: Receitas e Despesas
  • De acordo com a teoria materialista, as contas denominadas integrais são aquelas representativas de bens, direitos, obrigações e situação líquida das entidades (ERRO), enquanto as receitas e despesas formam o conjunto de contas denominadas diferenciais.

    Teoria Materialista:

    Integrais: Bens, direitos e obrigações

    Diferenciais: Receita, despesa e Patrimônio Líquido.

    Gabarito: Errado.

  • A Teoria Materialista divide as contas em Integrais e Diferenciais.

    As contas Integrais

    • são aquelas que integram o patrimônio
    • bens, direitos e obrigações

    As contas Diferenciais 

    • representam o PL e suas variações
    • PL, Receita e Despesa
  • Teoria das contras – personalistas (pessoas)

    ·        Do proprietário: pl, receita e despesa

    ·        Dos agentes consignatários: bens

    ·        Dos agentes correspondentes: direitos e obrigações

    - materialista (movimentos)

    ·        Integrais: ativos e passivos

    ·        Diferenciais: pl, receita e despesa

    - patrimonial (vigente)

    ·        Patrimoniais: ativo, passivo e pl

    ·        De resultado: receitas e despesas

    Gab.: Errado


ID
268606
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a conceitos abásicos de contabilidade, julgue os
itens seguintes.

A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência.

Alternativas
Comentários
  • O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

    Art. 5º - A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

    § 1º - A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

    § 2º - A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.



    FIQUE ATENTO: SEMPRE HÁ ESSA RELAÇÃO ENTRE CONTINUIDADE E COMPETÊNCIA. 

  • Só lembrando...

    SEÇÃO II

     
    O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
     
     
    Art. 5ºA CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
     
    § 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.
     
    § 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.
     
    Art. 5ºO Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
  • A questão está desatualizada!
    O parágrafo 2º do art. 5º foi revogado pela resolução CFC nº 1.282/10

    O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
     
     
    Art. 5ºA CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.
     
    § 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.
     
    § 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.
     
    Art. 5ºO Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
  • A questão está desatualizada, o art. 5º e parágrafos originais foram revogados e nova redação foi dada pela resolução CFC 1.282/10.

    Fica somente assim:

    "Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância."

    P.S. Estranho a banca errar assim numa questão de 2011, ou seja, pós alteração. 

     

  • Ao meu ver, Bancas como a CESP, não costuma cobrar o texto da lei ou da norma. Ela cobra o entendimento, ou seja, aquilo que esta implícito. Muito embora o Artigo 7º da Resolução CFC nº 1.282/10, tenha alterado a redação anterior, referente ao princípio, isso não retirou a importância de se observar a continuidade da entidade para correta aplicação do Princípio da Continuidade. Por isso a questão não deixa de ser Correta. Mas Atenção! é Muito importante o concurseiro atentar para o entendimento da Banca.

  • Essa questão não está desatualizada.

    Artigo 5 da CFC 1282/10

    Parágrafo 2 - A observância do princípio da continuidade é indispensável á correta aplicação do princípio da competência...

  • A questão está desatualizada, confrme consta na resolucao cfc 1282/10


  • SEÇÃO II
    O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

    Art. 5o A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

    § 1o A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível.

    § 2o A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

    Art. 5o O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC no. 1.282/10)

     

  • GABARITO: CERTO

     

    * A questão não está desatualizada

     

    O princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. Assim, devemos apropriar receitas e despesas no resultado no pressuposto de que a entidade continuará funcionando.

     

     

    Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Estratégia Concursos

  • GABARITO CERTO

     

    A questão está desatualizada ou não??? 

     

    O artigo abaixo esclarece um pouco a revogação das resoluções que tratavam dos princípios contábeis.  

     

     https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/14322/marcelo-seco/o-fim-dos-principios-de-contabilidade-revogada-a-res-cfc-750-93

  • CERTO

     

    O Cespe já até trocou "CONTINUIDADE" por "PRUDÊNCIA" em uma outra questão. Veja: 

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MTE Prova: Auditor Fiscal do Trabalho - Prova 2

     

    O cumprimento do princípio da prudência é indispensável à correta aplicação do princípio da competência. ERRADO

     

    Para correta aplicação da competência, é indispensável o princípio da CONTINUIDADE.


ID
268609
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a conceitos abásicos de contabilidade, julgue os
itens seguintes.

A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada pelo fato de, na contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio líquido, enquanto o patrimônio é formado pelo ativo total das entidades.

Alternativas
Comentários
  • O CAPITAL (capital social) é um dos componentes do PL (e não o contrário):
    PL
    Capital Social
    Reservas -lucro e de capital
    Ajustes de Avaliação
    (Ações em tesouraria)
    (Prejuízos acumulados)

    O PATRIMÔNIO é constituído não apenas do ativo, mas sim de BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

  • PATRIMÔNIO = bens, direitos e obrigações
    CAPITAL = significa;  RECURSOS, poder ser:

    CAPITAL SOCIAL;
    CAPITAL SOCIAL = CAPITAL NOMINAL = CAPITAL REGISTRADO/ CAPITAL REALIZADO (INTEGRALIZADO)
    CAPITAL A REALIZAR  (A INTTEGRALIZAR
    CAPITAL CIRCULANTE - EXCESSO DE ATIVO CIRCULANTE SOBRE O PASSIVO CIRCULANTE - CONHECIDO COMO CAPITAL DE GIRO;
    CAPITAL AUTORIZADO - É O LIMITE QUE O CAPITAL PODE ATINGIR;
    CAPITAL PRÓPRIO = PATRIMÔNIO LIQUIDO;
    CAPITAL DE TERCEIRO = PASSIVO EXIGÍVEL;CAPITAL TOTAL = CONJUNTO DE VALORES QUE ESTÃO A DISPOSIÇÃO DA EMPREZA = CAPITAL DE TERCEIRO + CAPITAL PRÓPRIO;
    CAPITAL APLICATIVO = ATIVO;
    CAPITAL FIXO = ATIVO IMOBILIZADO (BENS DE USO).
     
  • A dirença entre capital e patrimônio:

    Capital: expressão usada para designar o investimento inicial feito pelos proprietários de uma empresa.

    Patrimonio: conjunto de bens, direitos e obrigações pertecentes a uma pessoa física ou jurídica.

    Em sintese é isso.
  • Na verdade, é o patrimônio líquido que possui o capital social em sua constituição e não o contrário.
    Capital Social: corresponde à parte do Patrimônio Líquido formada por ações subscritas na constituição ou no aumento do capital de uma sociedade
    anônima.
    O Capital Social é dividido em duas partes:
    - Capital a Realizar (ou a Integralizar ou Não-Realizado): corresponde às ações subscritas que ainda não foram realizadas pelos acionistas.
    - Capital Realizado (ou Integralizado): corresponde às ações subscritas e realizadas pelos acionistas (mínimo de 10%) ou quaisquer outros bens suscetíveis de avaliação em dinheiro.
    Além disso, o patrimônio bruto da entidade é o ativo total e o patrimônio líquido é a diferença positiva entre o ativo total e o passivo.
    Item Errado.

    Fonte: Curso Online – Noções de Contabilidade Geral – Teoria e Exercícios - Agente da Polícia Federal - Prof. Moraes Junior
  • Patrimônio Líquido = Ativo – Passivo → PL = A - P

     

  • O patrimônio é o "conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica, que possam ser avaliados em dinheiro", Ricardo J. Ferreira, Contabilidade Básica.

    Elementos positivos: bens e direitos (ativo);
    Elementos negativos: obrigações (passivo).

    E não apenas pela Ativo total das empresas como aborda a questão.


     

  • O capital integra o patrimônio líquido e não o contrário, como diz a questão. 

  • O capital integra o patrimônio liquido e não é constituído por este,

  • Ao contrário do que diz a questão, o capital integra o patrimônio líquido.

    E o patrimônio da entidade é o composto por: ativo (bens e direitos) + passivo (obrigações)!!
  • De um lado do Balanço Patrimonial temos os Ativos (Bens + Direitos) que representam as aplicações de capitais da entidade

    Do outro lado temos o Passivo Total (Passivo Exigível + Patrimônio Líquido) que representam às origens de capitais da entidadeO Capital é a soma de riquezas postas à disposição da entidade pelos proprietários (Capital Social mais variações, lucros e reservas) e por Terceiros (Passivo Exigível, Obrigações ou Capital de Terceiros). Trata-se portanto, do PASSIVO TOTAL.

    Capital Social referido por muitos colegas é tão somente uma conta do Patrimônio Líquido, o qual por sua vez representa uma parcela do Capital da entidade.

    A questão estaria correta se dissesse: "A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada pelo fato de, na contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio líquido e obrigações da entidade, enquanto o patrimônio é formado pelo ativo total das entidades mais as obrigações desta".

    Patrimônio: Ativo (Bens + Direitos) + Obrigações

    Patrimônio Líquido: Ativo - Passivo Exigível (Obrigações)Capital: Passivo Total = Capitais de Terceiros (Obrigações) + Capitais Próprios (Patrimônio Líquido).

    Capital Social: Uma parcela do Patrimônio Líquido

  • O Professor não explicou a parte do Patrimônio, este também estaria errado, não adianta assinar o site se tenho que pesquisar os comentários de usuários  para saber a resposta completa 

  • ERRADA

     

    O Patrimônio é formado pelo conjunto de:

     

    - BENS

    - DIREITOS

    - OBRIGAÇÕES

     

    O capital social compõe o patrimônio líquido (PL). 

  • GABARITO ERRADO.

     

    O capital pode ser Capital Próprio (PL), Capital alheio ou de terceiros (Passivo), Capital Aplicado (Ativo), e outros.

    O patrimônio pode ser líquido, quando representa a parcela dos recursos aplicados na sociedade de origem dos sócios, ou patrimônio bruto, quando, nesta hipótese, representará o total do ativo, ou seja, tanto os valores de ingressos de sócios, como de terceiros.

    Portanto, a assertiva está errada, pois não define exatamente a que está se referindo.

  • Patrimônio: significa conjunto de bens, direitos e obrigações pertecente a uma entidade. Capital: significa valor investido
  • A questão apresenta alguns erros: capital não é sinônimo de Patrimônio Líquido. O capital, também chamado de Capital Social ou Nominal, representa a quantia que os sócios entregam para a constituição da sociedade. Integra o Patrimônio Líquido, mas não se confunde com ele.


    Ademais, o Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade e não apenas o Ativo Total.

     

    Fonte - Estratégia Concuros - Professor Gabriel Rabelo.

  • Capital é integrante do PL.

    Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações.

  • Esse professor só pode está de brincadeira.

    Se for só para saber "certou ou errado" a pessoa clica nas alternativas que já saberá.

  • Patrimônio ( Conjunto de bens, direitos e obrigações) 

    Bens: Itens avaliados em moedas capazes de satisfazer as necessidades da entidade ( elemento positivo)

    Direitos: Valores a receber de terceiros ( elemento positivo)

    Obrigações: Dívidas junto a terceiros. ( elemento negativo). 

  • A questão apresentou o conceito de forma invertida, pois o patrimônio líquido é formado pelo capital próprio, e o patrimônio é formado pelo ativo e passivo.

  • É só colocar na cabeça que o Patrimônio é formado pelo conjunto indivisível de BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

  • PATRIMÔNIO LÍQUIDO: A DIFERENÇA ALGÉBRICA ENTRE ATIVOS E PASSIVOS

    PATRIMÔNIO: CONJUNTO DE BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

  • Errado

    Capital não é sinônimo de Patrimônio Líquido. O capital, também chamado de Capital Social ou Nominal, representa a quantia que os sócios entregam para a constituição da sociedade. Integra o Patrimônio Líquido, mas não se confunde com ele.

    Ademais, o Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade e não apenas o Ativo Total.

    Fonte: estratégia concursos

    #PERTENCEREI

  • Confusão foi o que o examinador fez nessa questão.

  • Errado.

    A questão tratou do conceito de patrimônio e de capital, para responder basta lembrar que patrimônio é o conjunto dos bens, direito e obrigações, e capital é a origem do patrimônio; ou seja, para existir o patrimônio em uma empresa, alguém aplicou o seu capital. O capital total é o patrimônio bruto da entidade, ou seja, o seu ativo, que foi originado pelo capital de terceiros (passivo) e pelo capital próprio (PL). Assim, a questão apresentou o conceito de forma invertida, pois o patrimônio líquido é formado pelo capital próprio, e o patrimônio é formado pelo ativo e passivo.

    Claudio Zorzo

  • O erro da questão está na afirmação de que o conceito de capital engloba o patrimônio líquido quando, na realidade, ocorre exatamente o contrário.

    - O Patrimônio Líquido é dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados

    - O capital próprio corresponde ao patrimônio líquido, e não ao ativo total.

  • Gabarito: ERRADO

    A questão apresenta alguns erros: capital não é sinônimo de Patrimônio Líquido. O capital, também chamado de Capital Social ou Nominal, representa a quantia que os sócios entregam para a constituição da sociedade. Integra o Patrimônio Líquido, mas não se confunde com ele.

    Ademais, o Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade e não apenas o Ativo Total.

    Ativo = Patrimônio Bruto = Bens e direitos

    Passivo = Obrigações

    Patrimônio = Ativo + Passivo = Bens, direitos e obrigações

    Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo = (Bens + Direitos) - Obrigações

  • O PATRIMÔNIO É ORIGINADO DO CAPITAL DE ALGUÉM.

    O CAPITAL É A ORIGEM DO ATIVO.

  • Gabarito E

    A questão tratou do conceito de patrimônio e de capital, para responder basta lembrar que patrimônio é o conjunto dos bens, direito e obrigações, e capital é a origem do patrimônio; ou seja, para existir o patrimônio em uma empresa, alguém aplicou o seu capital. O capital total é o patrimônio bruto da entidade, ou seja, o seu ativo, que foi originado pelo capital de terceiros (passivo) e pelo capital próprio (PL). Assim, a questão apresentou o conceito de forma invertida, pois o patrimônio líquido é formado pelo capital próprio, e o patrimônio é formado pelo ativo e passivo.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    Capital: É o conjunto de elementos que o proprietário da empresa possui para iniciar suas atividades.

    Patrimônio: Conjunto de bens, direitos e obrigações pertencentes a uma entidade.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • PL é constituído por capital, lucro, sendo agregado outras coisas.

    Patrimônio é bem, direitos e obrigações.

  • Gaba: ERRADO

    O Patrimônio Contém o Capital.

    Faça a seguinte analogia:

    Uma Casa é um Patrimônio e dentro dela casa tem dinheiro ($ Capital).

  • Errado.

    A questão tratou do conceito de patrimônio e de capital, para responder basta lembrar que patrimônio é o conjunto dos bens, direito e obrigações, e capital é a origem do patrimônio; ou seja, para existir o patrimônio em uma empresa, alguém aplicou o seu capital. O capital total é o patrimônio bruto da entidade, ou seja, o seu ativo, que foi originado pelo capital

    de terceiros (passivo) e pelo capital próprio (PL).

    Assim, a questão apresentou o conceito de forma invertida, pois o patrimônio líquido é formado pelo capital próprio, e o patrimônio é formado pelo ativo e passivo.

    Fonte: Gran cursos.

  • ERREI pq entendi esse capital não como social e sim como CAPITAL PROPRIO que de fato compreende o PL e quanto ao patrimonio em nenhum momento a questão fala apenas

  • PATRIMÔNIO LÍQUIDO

    Capital Social

    Capital Subscrito

    Capital a realizar/ a integralizar

    Gastos com emissões de ações

    Adiantamento para futuro aumento de capital

    Reserva de Capital

    Ágio na emissão de ações

    Alienação de bônus de subscrição

    Opções outorgadas reconhecidas

    Reservas de lucros

    Reserva estatutárias

    .....

  • 20/11/2020 Marquei C - Errei

  • Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações. Não se limita ao "ativo total das entidades".

  • GABARITO ERRADO

    A questão tratou do conceito de patrimônio e de capital, para responder basta lembrar

    que patrimônio é o conjunto dos bens, direito e obrigações e capital é a origem do

    patrimônio, podendo ser dos sócios ou de terceiros.

    O capital total aplicado é denominado de patrimônio bruto da entidade, ou seja, o seu

    ativo, que foi originado pelo capital de terceiros (passivo) e pelo capital próprio (PL).

    Assim, a questão apresentou o conceito de forma invertida, pois o patrimônio líquido é

    formado pelo capital próprio, e o patrimônio é formado pelo ativo e passivo.

    fonte : apostila do professor Cláudio Zorzo.

  • Incorreta.

    (1)A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada pelo fato de, na contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio líquido... (Parte duvidosa) Vejamos:

    Capital pode ser: 

    - de terceiros (será passivo)

    - capital próprio (será patrimônio líquido)

    Ou seja, falar genericamente de "capital" não quer dizer que se esta falando exclusivamente de patrimônio líquido, pois no passivo também se fala em capital (capital de terceiros)

    (2)...enquanto o patrimônio é formado pelo ativo total das entidades. (totalmente errada) Vejamos:

    O objeto da contabilidade é o patrimônio, que se constitui por BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

    - BENS E DIREITOS (ATIVO)

    - OBRIGAÇÕES (PASSIVO)

    GAB.: E

  • O patrimônio é formado pelo conjunto de bens, direitos e obrigações(Ativo e passivo).

    O capital pertence ao patrimônio líquido(não o contrário)

    Serei APF em 2021.

  • CORRETO!

    Patrimônio: Bens direito e Obrigações

    Patrimônio Bruto: Bens e direitos (Ativo)

    Patrimônio líquido: Ativo - Passivo

    --------------------------------------//------------------------------------------------

    APROFUNDANDO

    PL DE ACORDO COM A LEI 6.404/76:

    178.[...]

    III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    PL DE ACORDO COM O CPC 00:

    4.63 Patrimônio líquido é a participação residual nos ativos da entidade após a dedução de todos os seus passivos.

  • Descomplicando com o objetivo de ACERTAR QUESTÕES e não de virar contador:

    Sabendo o "conceito" de patrimônio, matamos a questão...

    • Patrimônio: É um conjunto INDIVISÍVEL de bens, direitos e obrigações.

    Gab: E.

    CONTINUE!

  • O patrimônio é um BODI, um conjunto de Bens, Obrigações e Direitos, e é Indivisível.

    Autor: eu memo kkkk

  • O capital é parte do patrimônio líquido

  • Resumindo:

    Patrimônio: Bens, direitos e obrigações.

    Patrimônio Líquido: Ativo - Passivo

    Questão Errada!

  • BIZU:

    Se aparecer somente a palavra ''patrimônio'' = objeto de estudo da contabilidade ou um conjunto indivisível de BENS + DIREITOS + OBRIGAÇÕES.

    Não há que se falar em ''ativo total das entidades''.

    Portanto, gab.: ERRADO.

  • ERRADO

    Na verdade, capital e patrimônio podem se referir a elementos do Ativo, do Passivo e do PL. Vejam algumas definições possíveis e já encontradas em provas:

    CAPITAL DE GIRO = Ativo circulante - Passivo circulante

    CAPITAL DE TERCEIROS: Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível.

    CAPITAL PRÓPRIO: São os recursos originários dos sócios ou acionistas da entidade ou decorrentes de suas operações sociais. Corresponde ao patrimônio líquido.

    CAPITAL TOTAL À DISPOSIÇÃO DA EMPRESA: Corresponde à soma do capital próprio com o capital de terceiros (Passivo Exigível + Patrimônio Líquido). É também igual ao total do ativo da entidade.

    CAPITAL SOCIAL: valor previsto em contrato ou estatuto, que forma a participação (em dinheiro, bens oudireitos) dos sócios ou acionistas na empresa.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    PATRIMÔNIO: pode signficar o conjunto de bens, direitos e obrigações.

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO: outro significado possível é o de patrimônio líquido, que é composto por capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas delucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.

    Portanto, o erro da questão se deu em restringir ambos os conceitos.

  • ACONTEÇA O QUE ACONTECER...

    PATRIMÔNIO É O CONJUNTO DE BENS,DIREITOS E OBRIGAÇÕES.

  • O patrimônio é gerado do capital de alguém. O capital é a origem do ativo; sendo que o ativo pode ser originado do capital dos sócios (PL) ou do capital de terceiros (passivo).

    Assim, contabilmente, capital representa a riqueza de alguém, e esse alguém decidiu aplicar essa riqueza em uma empresa.

    Daí, surgem termos como capital total, capital de terceiros e capital próprio. Todas essas expressões têm relação direta com o patrimônio, mas nenhuma delas o representa de forma isolada:

    Ativo = Patrimônio bruto ou capital total

    Passivo exigível = Patrimônio alheio ou capital de terceiros

    Patrimônio líquido (ou passívo não exigível) = Capital próprio ou capital social

  • A questão Não fala qual é o CAPITAL, sendo que possui o capital aplicado, de terceiros, próprio, ou total.

    O patrimônio é tudo, ATIVO, PASSIVO E PL.

  • Direto ao ponto!

    A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada pelo fato de, na contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio líquido, enquanto o patrimônio é formado pelo ativo (NÃO SÓ...) total das entidades.

    Justificativa:

    • Patrimônio = Ativo (Bens e direitos) + Passivo (Obrigações)

    GABARITO: ERRADO

  • A questão apresenta alguns erros: capital não é sinônimo de Patrimônio Líquido. O capital, também chamado de Capital Social ou Nominal, representa a quantia que os sócios entregam para a constituição da sociedade. Integra o Patrimônio Líquido, mas não se confunde com ele. Ademais, o Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade e não apenas o Ativo Total. Gabarito: E

  • O capital é parte do patrimônio líquido

  • Para confundir, ou não:

    Patrimônio Bruto, Capital Total = Ativo

    Capital de Terceiros, Patrimônio Alheio = Passivo

    Capital próprio = Patrimônio Líquido


ID
268612
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Com referência a conceitos abásicos de contabilidade, julgue os
itens seguintes.

O pagamento de um encargo, como, por exemplo, salários e aluguéis, pode ser considerado um fato permutativo ou modificativo, dependendo da data de ocorrência do respectivo fato gerador.

Alternativas
Comentários
  • Exemplo de fato Modificativo
    Despesa de salario do mes de Dezembro/10 paga em Dezembro/10.

    D - Despesa de Salário
    C - Bancos

    Exemplo fato Permutativo
    Despesa de salário do mes de Dezembro/10 paga em Jan/11
    Lançamento do Pagamento em Jan/11
    D - Salario a Pagar (PC)
    C - Bancos
  • O colega Camilo equivocou-se abaixo em sua explicação em relação ao "fato gerador futuro".

    Ele provisionou a conta salários a pagar, ou seja, o salário seria pago apenas em evento futuro e então não há que falar de saída de caixa no presente como ele procedeu lançando a conta caixa a crédito.


  • Não concordo com os colegas Joaquim e Camilo.

    Na minha opinião os lançamentos corretos seriam os seguintes:

    Exemplo de fato Modificativo

    Reconhecimento do salário de pessoal do mês de dezembro. Nesse momento o fato gerador já ocorreu e será contabilizado em conta de resultado a crédito de uma provisão no passivo,pois ele só será pago posteriormente,  gerando assim o seguinte lançamento:

    D - Despesa de Salário
    C - Salários a pagar

    Exemplo fato Permutativo

    Pagamento do salário provisionado em dezembro:

    Lançamento do Pagamento em Janeiro

    D - Salario a Pagar (PC)
    C - Caixa ou Bancos

  • Colega Sabrina, as duas formas de contabilização podem ser realizadas. Se o pagamento da Folha de Pagamentos é realizado ao final do mês de competência, então não é preciso realizar a provisão, pode-se lançar a despesa contra caixa diretamente, ou realizar a provisão e em seguida baixá-la pelo pagamento.


    Quanto ao comentário do colega Jeferson, concordo plenamente. Se vai baixar o saldo da conta Salários a Pagar, fruto de uma provisão, é pq o Fato Gerador ocorreu no PASSADO.


    Abraços

  • Contabilidade não é de Deus!!! :(

  • Se o pagamento ocorrer de forma adiantada, por exemplo, haverá apenas permuta em contas patrimoniais (fato contábil permutativo). O lançamento seria o seguinte:

    Adiantamento de salário (conta do ativo - patrimonial)

    à Caixa (conta do ativo - patrimonial)

    Logo o fator tempo vai interferir na classificação do fato contábil.

  • Questão meio complicada de enteder.

     

    Na verdade, quando registramos a despesa de salários, porém não pagamos o salário, temos:

     

    D - Despesas de salários (Resultado)

    C - Salários a Pagar (Passivo Circulante)

     

    A partir da informação anterior, vamos realizar o PAGAMENTO:

     

    D - Salários a Pagar (Passivo Circulante)

    C - Caixa ou Banco (Ativo Circulante)

     

    Dessa forma, no momento do PAGAMENTO de salários após o reconhecimento da despesa, teremos apenas um fato PERMUTATIVO, ou seja, sem alterações no PL.

     

    se o pagamento se der no momento do reconhecimento da despesa, teremos:

     

    D - Despesas com Salários (Resultado)

    C- Caixa ou Banco (Ativo Circulante)

     

    Assim, teremos um fato MOFIFICATIVO DIMINUTIVO.

     

    Gabarito: Correto.

  • Se o pagamento do salário ocorreu antes do fato gerador, pelo regime de competência, não será uma despeda, mas sim um ativo (direito). Contudo, após a ocorrência do fato gerador, teremos um despesa. No primeiro caso, um fato permutativo; no segundo, modificativo. 

  • Desculpem, mas ainda não consigo entender.
    Pq seria permutativo? Pra mim em todas as hipóteses vai ter que haver o pagamento do funcionário (salário) e com isso será diminutivo.
    Estou começando na contabilidade agora, por favor me ajudem.

  • Antes do fato gerador nao teremos uma despesa , pois o funcionario nos deve seu labor , porem apos o fato gerador ocorrera uma despesa.

  • REGIME DE COMPETÊNCIA GALERA


    AS RECEITAS E DESPESAS SERÃO COMPUTADAS NO MOMENTO DE SUA REALIZAÇÃO, NO CASO A QUESTÃO APRESENTOU AS DUAS POSSIBILIDADES.


    RESPOSTA: CERTA


    70% INTERPRETAÇÃO E 30% DE CONCEITO.

  • Desculpem a ignorância, sou novo na contabilidade e fiquei com uma dúvida, se puderem me responder ficaria grato.

    Porque no momento do registro do salário a pagar, é um fato permutativo e não um ATO Contabil (Atos têm a capacidade de alterar os ATIVOS e PASSIVOS apenas de forma potencial.) ?

    É apenas um registro, não consigo entender o porque é um FATO se não houve movimentação...

  • Também sou "noob" em contabilidade.

    Acertei a questão por diferenciar despesa do ativo (ambos devedores), pois acredito que essa seria a essência da questão.

  • Fato permutativo (Permuta entre contas patrimoniais): Se for registrado como adiantamento ao funcionário.

    • C - Caixa/Banco (Ativo)
    • D - Adiantamento de salários (Ativo)

    Fato modificativo (1 conta patrimonial e 1/mais contas de resultado): Se for registrado como despesa de serviço prestado pelo funcionário (salário propriamente dito):

    • C - Caixa/Banco (Ativo)
    • D - Despesas operacionais/com pessoal (Despesa)

    Obs.: A mesma linha de raciocínio é utilizada para operações com seguros, alugueis e afins.

    Gabarito correto.

  • O salário, por exemplo, deve ser lançado como despesa no período em que os funcionários trabalharem, independentemente do pagamento ou do provisionamento (apropriação). Quando houver o pagamento, teremos um fato modificativo diminutivo: D – Salários (DRE – D) C – Caixa (AC) Quando o pagamento é feito depois, posteriormente, vamos ter então, um fato permutativo: D – Salários a pagar (PC) C – Caixa (AC)  

  • Uma rápida explicação sobre o tema: Essa questão aborda o regime de competência e conhecimentos sobre apropriação de despesas.

    Pelo regime de competência temos que reconhecer as receitas/despesas no período de ocorrência do fato gerador, independentemente do recebimento ou pagamento. Trazendo para um entendimento comum é o seguinte:

    1ª Opção: pagar o salário/aluguel no mês de ocorrência do FG, traduzindo: pagar o aluguel de março no próprio mês de março. O lançamento nesse caso é o seguinte:

    D - despesa de aluguel R$100

    C - caixa R$100

    Nesse caso temos um fato MODIFICATIVO DIMINUTIVO pois houve uma alteração negativa no PL.

    2ª Opção: pagar o salário/aluguel no mês seguinte ao FG, traduzindo: pagar o aluguel de março em maio. Esse é o caso de apropriação de despesas, e o lançamento contábil é o seguinte:

    1º Lançamento: da apropriação da despesa no mês de ocorrência do FG

    D - despesas com aluguel R$100

    C - aluguel passivo a pagar R$100

    2º Lançamento: do pagamento no mês seguinte

    D - aluguel passivo a pagar R$100

    C - caixa R$100

    Nesse caso temos um FATO PERMUTATIVO, permutas entre contas patrimoniais sem alteração do PL.

  • A questão exigiu o domínio dos conceitos de ativo, passivo, e regime de competência.

    Se pagarmos antes teremos um DIREITO que é um ativo, então o lançamento é feito entre contas do ativo, sendo um fato permutativo, dessa forma:

    C - Caixa/Banco (Ativo)

    D - Adiantamento de salários (Ativo) (aqui ela tem um direito, a prestação do serviço pelo empregado)

    Se o pagamento é feito no mês do fato gerador da conta de resultado, nesse caso Despesa, haverá um fato modificativo:

    C- Caixa ou Banco (Ativo Circulante)

    D - Despesas com Salários (Resultado)

    Por fim. Se ocorrer após o reconhecimento da Despesa, teremos um Passivo. Lembre-se da definição, "passivo é uma obrigação PRESENTE de um evento PASSADO..." logo se a despesa não foi paga no momento que foi reconhecida ela se transformou em uma Obrigação, isto é, a empresa tem de registrar no passivo que tem uma obrigação a ser cumprida (o objetivo de apresentar informações do patrimônio de forma clara, fidedigna).

    C - Caixa ou Banco (Ativo Circulante)

    D - Salários a Pagar (Passivo Circulante)

  • Ao invés da data do fato gerador,entendo que deveria ser data do pagamento.

  • Lançamento com Pagamento de Encargos, de Salários ou alugueis : Como a questão ressalta que '' Depende da ocorrência do um Fato gerador, podemos relacionar esse encargo como despesa.

    Citar um exemplo para ficar mais fácil a compreensão : Pagamento de um aluguel antecipado pelo o valor de 1000 reais por um prazo de 10 meses. Vamos analisar em 2 pontos .

    Momento do Pagamento do Aluguel

    D- Despesa Antecipada com Aluguel...1000

    C- Caixa................................................1000

    Nesse caso, temos uma conta de Ativo ( Despesa Antecipada) com outra de Ativo ( caixa) . Portanto, nesse lançamento temos um fato permutativo.

    Na apropriação mensal vai ocorrer o fato gerador, ou seja, houve o recebimento ou a prestação do serviço ( que no caso seria o direito de aluguel)

    D- Despesa com Aluguel.....10

    C- Aluguel............................10

    Nesse caso, temos uma conta de Despesa ( PL) com uma conta de Ativo ( Aluguel).

    Portanto, dependendo do momento da ocorrência do fato gerador temos um fator Permutativo no Primeiro caso e um fator Modificativo no Segundo caso.

  • gabarito: certo

    APROPRIAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO :

    D- despesas de salário

    C- salários a pagar

    PAGAMENTOO DA FOLHA

    D- salários a pagar

    C- caixa

    PORÉEEEEEEEEEEEEEM, PODE SER QUE A APROPRIAÇÃO E O PAGAMENTO SEJA REALIZADO NO MESMO MOMENTO,LOGO :

    D- despesas de salário

    C- caixa

    Portanto, caso a questão diga que o pagamento de salários foi realizado através de um fato modificativo diminuitivo também pode.

  • FATOS CONTÁBEIS:

    • PERMUTATIVO/QUALITATIVOS/COMPENSATIVOS: representam trocas entre elementos ativos, passivos ou ambos, sem provocar variações no patrimônio líquido

    Ex.: Compra à visa/à prazo de mercadoria

    • MODIFICATIVO OU QUANTITATIVO: provocam variações no patrimônio líquido.

    Altera de maneira positiva c/ receitas (aumentativo), Ex.: Apropriação de aluguel; receita de serviço

    Altera de maneira negativa c/ despesas (diminutivo) Ex.: Apropriação despesa c/ salário; Baixa de imobilizado.

    • MISTOS: envolvem um fato permutativo e um modificativo simultaneamente.

    Ex.: todo pagamento/recebimento + juros/descontos = sempre serão fatos mistos/compostos/complexos.

    O salário, por exemplo, deve ser lançado como despesa no período em que os funcionários trabalharem, independentemente do pagamento ou do provisionamento (apropriação). Quando houver o pagamento, teremos um fato modificativo diminutivo:

    D – Salários (DRE – D)

    C – Caixa (AC)

    Quando o pagamento é feito depois, posteriormente, vamos ter então, um fato permutativo: 

    D – Salários a pagar (PC)

    C – Caixa (AC)

    GAB.: CERTO

  • SE EU PAGAR OS FUNCIONÁRIOS NO MÊS QUE ELES TRABALHARAM, EU TEREI UMA DESPESA, POIS O FATO GERADOR JÁ OCORREU( prestação do serviço). contabilização: C caixa/ banco D salários(despesa). fato MODIFICATIVO DIMINUTIVO.

    SE EU PAGAR APÓS O MÊS DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO, EU TEREI UMA OBRIGAÇÃO DE PAGAR ELES. contabilização: C caixa/banco D Salários a pagar FATO PERMUTATIVO.

  • Perdoem-me a ignorância, mas não entendi o porque da data do "fato gerador" ser o que vai definir a forma de lançamento. As duas formas de lançamento explicadas pelos colegas não tem o mesmo fato gerador? Mudando somente a data de contabilização?

  • Gab: CERTO

    Fonte: Meus resumos.

    "A persistencia é o caminho do exito"

  • É amigos...ela não respeito o feijão com arroz. Fez logo um baião de dois...tudo misturado. Ela considerou despesa no momento do pagamento.

ID
268615
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da utilização das técnicas
contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.

Se as circunstâncias justificarem, as provisões devem ser constituídas ainda que a entidade correspondente esteja operando com prejuízo.

Alternativas
Comentários
  • Constituição de provisões é independente de a empresa ter lucro ou prejuizo. Ex: provisão de 13º salario, se a empresa estivesse trabalhando com prejuizo não o pagaria? Uma coisa não relaciona-se com a outra.
  • CERTO.

     

    A provisão é algo que deve ser contabilizada, independente da situação da entidade, o do histórico de seus resultados.

  • A questão quis confundir o candidato com as contas RESERVAS PARA CONTINGÊNCIAS E PROVISÕES.

  • Gab: CERTO

     

    Exato. Provisões são passivos de prazo ou valor incertos e a sua constituição independem da situação econômica da empresa.

     

    PROF. GABRIEL RABELO

  • temos que saber a diferença entre reserva para contigência e provisão para contigência 

    -reserva para contigência                                      -provisão para contigência 

    1-conta do PL                                                            1-passivo 

    2-reserva de lucro                                                     2-passivo de prazo ou valor incerto 

    3-constituído somentese houver lucro                      3-independe do resultado do exercício 

    4-perdas futuras                                                        4-perdas passadas 

    5-perda provável                                                       5-perda provável 

     

  • CORRETO!

    Provisão é uma reserva de um valor para atender a despesas que se esperam.

  • Gabarito: Certo.

    O fato de ter prejuízo ou lucro não importa. Por exemplo, uma entidade pode estar em uma situação de prejuízo contínuo há alguns exercícios sociais e ainda assim perder uma causa trabalhista na justiça que enseja o registro de uma provisão.

    Bons estudos!


ID
268618
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da utilização das técnicas
contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.

No final de um exercício social, o livro diário deve ser encerrado com a especificação do total de débitos e créditos realizados durante o exercício.

Alternativas
Comentários
  • Até onde sei, isso é realizado no balancete de verificação!
  • Errado.

    Mnemônico

    FC = FATO CONTÁBIL
    E = ESCRITURAÇÃO
    LD = LIVRO DIÁRIO
    D/C = DÉBITO E CRÉDITO
    R = RAZONETE

    Diante da fundamentação apresentada, a especificação de débito e crédito caracterizam-se os penúltimos dados durante o exercício.
  • Pessoal, ai vai um breve resuminho do processo contábil de forma bastante, mas bastante simplificada hehe:
    1 passo: Ocorrências dos fatos (respaldados em documentos idôneos);
    2 passo: Plano de Contas (ajuda a padronizar);
    3 passo: Diário (registro das partidas dobradas);
    4 passo: Razão (controle individualizado das contas/razonetes);
    5 passo: Balancete de Verificação (relação de todas as contas extraídas do Razão);
    6 passo: Ajustes (lançamentos decorrentes da legislação para ajustar valores das contas Ex: Depreciação,provisões, apropriação de receitas e despesas);
    7 passo: Balancete ajustado;
    8 passo: Apuração do Resultado (Lucro, Prejuízo);
    9 passo: Destinação do Resultado (provisão para contribuição social e IR);
    10 passo: Demonstrações de Resultado.
  • Não intendi esta questão(nem mesmo as explicações).

    Alguem pode me ajudar?

    Obrigado!!!!
  • Amigo, deve-se fazer a especificação do total de débitos e créditos, mas isso é feito a partir do livro razão e não do diário, como informa a questão. Foi por isso que o comentário anterior mostra o processo contábil.
  • O livro Diário é obrigatório pela legislação em vigor, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome. Assim, basicamente, o livro contém lançamentos contábeis. A especificação. Nos termos da Resolução CFC 563/83 (NBC T 2.1):

    “O Balanço e demais Demonstrações Contábeis, de encerramento de exercício serão transcritos no “Diário”, completandose com as assinaturas do Contabilista e do titular ou de representante legal da Entidade. Igual procedimento será adotado quanto às Demonstrações Contábeis, elaboradas por força de disposições legais, contratuais ou estatutárias.”

    A Demonstração que especifica o valor total debitado e creditado durante um período é o balancete de verificação, demonstração não obrigatória pela Lei 6404/76.

    Afirmativa errada.
  • De acordo c o livro do Ricardo J Ferreira, as contas de resultados é que são encerradas, e o saldo é incorporado ao PL. 

  • Alguém poderia relembrar as diferenças entre Livro diário e Livro razão? Grato!!!

  • LIVRO DIARIO

    O Diario e um livro obrigatorio, principal e cronologico.

    - Obrigatorio: exigido pela Lei Comercial, estando sujeito por este motivo as formalidades intrinsecas e extrinsecas.

    - Principal: registra todos os fatos contabeis.

    - Cronologico: os fatos contabeis são registrados em ordem cronologica.

     

    LIVRO RAZAO

    O Razao e um livro facultativo/obrigatorio, principal e sistematico.

    - Facultativo/Obrigatorio: Facultativo pela Lei Comercial e obrigatorio pelo RIR/99 (Regulamento do Imposto de Renda) somente para as entidades obrigadas a declarar o IR com base no Lucro Fiscal (ou Lucro Real).

    - Principal: registra todos os fatos contabeis. 

    - Sistematico: os fatos contabeis sao registrados por tipos de contas (Caixa, Clientes, Fornecedores, Capital).

  • Livro Diário (conta a vida da empresa) e nele como como qualquer diário deve ser feitos lançamentos diários.
    Como alguém fará esses lançamentos lembrar que o livro diário deve ser REGISTRADO - Junta comercial e Cartório de Registro).
    É só lembrar de diário e fazer a semelhança;

    Livro Razão - lembra de números (razão entre números), nele estarão os saldos das contas. Não deve ser registrado pois os saldos são feitos em cima dos registros do livro diário.

  • O erro está que o fato descrito (saldo total das contas de debito e credito durante o exercicio) diz respeito ao BALANCETE DE VERIFICAÇÃO, e essa demonstração não está no livro diário,pois ela nem obrigatória é!

    No livro Diário teremos demonstrações de BALANÇO PATRIMONIAL ,DRE,e demais demonstrações de encerramento do exercicio.

  • eu quero saber o que tem na cabeça de certas pessoas, que vem fazer comentários aqui e falar que livro DIÁRIO NÃO É OBRIGATÓRIO

     

    PELA FÉ

    LIVRO DIÁRIO É SIIM SIM SIM SIM OBRIGATÓRIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    É EXIGIDO POR LEI COMERCIAL SUJEITO A FORMALIDADES

     ELE É PRINCIPAL ( REGISTRA TODOS OS FATOS CONTÁBEIS )

     

    ELE É CRONOLÓGICO

     

    VAMOS ESTUDAR ANTES DE FALAR ESCREVER COISA ERRADA AQUI. PQP

  • O Livro Razão detalha, através de contas os lançamentos efetuados no Livro Diário. Ou seja, é o detalhamento, em cada conta, dos lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, tais lançamentos.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Igor Cintra | Direção Concursos

    01/11/2019

    O Livro Razão detalha, através de contas os lançamentos efetuados no Livro Diário. Ou seja, é o detalhamento, em cada conta, dos lançamentos realizados no diário, sendo usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, tais lançamentos.

    Com isso, incorreta a afirmativa.

  • Balancete de verificação pode ser elaborado com 2, 4, 6 ou 8 colunas. Ele não detecta todos os possíveis erros. Ele é uma formalidade prévia ao fechamento do Balanço e destina-se a verificar o cumprimento do Método das Partidas Dobradas. Sendo assim, é um demonstrativo auxiliar, não obrigatório, com todas as contas do LIVRO RAZÃO (e seus saldos), a fim de verificar se o método das partidas dobradas foi obedecido.

    O livro diário é: 

    Obrigatório (exigido pelo Código Civil);

    ➜ Principal (registra todos os fatos contábeis);

    Cronológico (fatos contábeis registrados em ordem cronológica).

    ➜ Comum (para todas as empresas);

    Não é obrigatório para o pequeno empresário previsto na LC 123/2006).

    O livro razão é: 

    Facultativo (pela legislação comercial)

    ➜ Principal (isto é, registram todos os fatos);

    Sistemático (leva em conta principalmente a organização das informações).

    ➜ Encerra as contas de débitos e credito

    É obrigatório somente para empresas tributadas com base no lucro real.

    Atenção: O balanço patrimonial e o resultado econômico devem ser lançados no livro DIÁRIO. Ambos têm de ser assinados por técnico em ciências contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária. O Balanço Patrimonial é uma DEMONSTRAÇÂO CONTÁBIL. 

    Gabarito: Errado. Livro razão que encerra as contas de débitos e credito.

  • ERRADO.

    O livro RAZÃO é o que tem relação com os débitos e os créditos e evidencia o encerramento das contas.

  • "total de débitos e créditos realizados" -> Balancete de verificação

    • Demonstrativo auxiliar (não obrigatório)
    • É composto por todas as contas com os seus respectivos saldos, extraídos do Livro Razão.
  • Gabarito: ERRADO!

    No final de um exercício social, o livro RAZÃO deve ser encerrado com a especificação do total de débitos e créditos realizados durante o exercício.

    Certo

  • Gabarito: Errado.

    Quando a questão fala sobre a especificação do total de débitos e créditos, ela está se referindo ao balancete de verificação, o qual é feito a partir do livro razão

  • Débito e crédito, razonetes, saldo de conta, encerramento total de débito e crédito -> LIVRO RAZÃO

  • O Livro Razão detalha, através de contas os lançamentos efetuados no Livro Diário.

  • VÃO DIRETO PRO COMENTÁRIO DO Lauro Strapasson.

    É O MAIS OBJETIVO.


ID
268621
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da utilização das técnicas
contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.

Se, indevidamente, um contabilista registrar a compra à vista de um automóvel, debitando a conta de veículos em uso e creditando a conta de fornecedores, a única forma possível de corrigir o lançamento errado será efetuar um lançamento de estorno.

Alternativas
Comentários
  • Pode ser corrigido também transferindo o valor da conta Fornecedores para a Conta Bancos

    Lançamento Original

    D- Veículos em Uso
    C- Fornecedores

    Correção

    D-Fornecedores
    C-Bancos
  • O contabilista fez o seguinte lançamento:

    D – Automóvel
    C – Fornecedores

    E deveria ter feito:

    D – Automóvel
    C – Banco

    Supondo que o valor do lançamento esteja correto, a correção pode ser feita por estorno, por meio de dois lançamentos de primeira fórmula:

    D – Fornecedores
    C – Automóvel
    D – Automóvel
    C - Banco
    Poderia ser feito também através de lançamento de transferência:
    D – Fornecedores
    C – Automóvel


    Obs.: Nos termos da Resolução DFC 596/85 (NBC T 2.4) há três meios de retificação de lançamentos:

    Estorno, transferência e complementação

    “O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente

    Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada.

    Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo o valor anteriormente registrado.”

    Afirmativa errada.

  • Gabarito Errado

    Resolução CFC 1330/2011

    ITG 2000 - ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

    Retificação de lançamento contábil

    31. Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de:

    a) estorno;

    b) tranferência; e

    c) complementação

     

    Para se ter algo que nunca teve, é preciso fazer algo que nunca fez.

     

  • Erros de lançamento

    Correção do lançamento

    TÍTULO

    TRANSFERÊNCIA ou ESTORNO do lançamento incorreto seguido do lançamento correto.

    VALOR

    COMPLEMENTAÇÃO

    INVERSÃO

    TRANSFERÊNCIA ou ESTORNO do lançamento incorreto seguido do lançamento correto.

    DUPLO REGISTRO

    ESTORNO do 2 registro

    OMISSÃO

    REGISTRO do lançamento

    HISTÓRIO INCORRETO

    RESSALVA

    Nesse caso é possível corrigir fazendo o estorno ou a transferência.

    GABARITO: ERRADO

  • GABARITO (ERRADO)

    Poderá ser feito Estorno ou Transferência, quando se acerta uma conta, dá pra fazer a correção por Transferência, como se acertou a conta veículos debitando-a, a retificação pode wser feita fazendo um Lançamento devedor na conta Fornecedores e um Lançamento Credor no Caixa

  • "Se, indevidamente, um contabilista registrar a compra à vista de um automóvel, debitando a conta de veículos em uso e creditando a conta de fornecedores, a única forma possível de corrigir o lançamento errado será efetuar um lançamento de estorno."

    A questão se torna falsa ao falar que o estorno é a unica forma possível de corrigir o lançamento. Nesse caso caberia a Transferência ou o Estorno.

    O Joaquim Junior fez o lançamento de transferência.


    Retificação de lançamento é o processo técnico de correção de um registro realizado com erro, na escrituração contábil das Entidades.

    São formas de retificação:

    -Estorno; (O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.)

    -Transferência; (Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada.)

    -Complementação. (Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado.)

    Em qualquer das modalidades supra mencionadas, o histórico do lançamento deverá precisar o motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

    Os lançamentos realizados fora da época devida deverão consignar, nos seus históricos, as datas efetivas das ocorrências e a razão do atraso.


    Fonte (com adaptações):

    NBC T 2.4 – Da Retificação de Lançamentos

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t24.htm 

  • Lembrando ainda, galera, que existe, segundo uma linha doutrinária, a possibilidade da "Ressalva" também fazer parte das retificações. Devemos ficar atentos, pois a Cespe é "tensa"!!!!

  • ERRADO, CABE TRANSFERÊNCIA OU ESTORNO:

     

    -Estorno; (O estorno consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o totalmente.)

     

    -Transferência; (Lançamento de transferência é aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada.)

     

    -Complementação. (Lançamento de complementação é aquele que vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado.)

  • ERRADO

     

    LANÇAMENTO FEITO ERRONEAMENTE

     

    D - VEÍCULOS

    C - FORNECEDORES

     

    CORREÇÃO VIA ESTORNO (ANULAÇÃO TOTAL)

     

    C - VEÍCULOS

    D - FORNECEDORES

     

    *Após isso é só debitar veículos e creditar caixa. O lançamento estará correto.

     

    CORREÇÃO VIA TRANSFERÊNCIA (FAZ UM LANÇAMENTO CONTRÁRIO EM FORNECEDORES E CREDITA O VALOR NA CONTA CERTA - CAIXA)

     

    D - FORNECEDORES

    C - CAIXA

     

    *Como a conta veículos já estava correta, não é preciso mexer nela.

  • Cabe estorno ou Transferência. Entretanto não cabe complementação.

  •  Formas de correção de lançamento

    Estorno

    Complementação

    Transferência

     

  • GABARITO ERRADO

    Nesse caso também caberá a transferência.

    A transferência, por sua vez, consiste no estorno parcial. É aquele que promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, por meio da transposição do registro para a conta adequada. A transferência permite a correção do erro mediante um único lançamento. Assim, não há necessidade de estornar integralmente o lançamento errado.

    Registro errado de compra à vista de veículos:

    D – Veículos

    C – Fornecedores ......... 20.000

    Como o erro foi apenas na conta creditada (fornecedores), efetuamos o estorno somente nessa conta e, em seu lugar, creditamos a conta correta:

    D – Fornecedores

    C – Caixa ............. 20.000 

    FONTE: Estratégia Concursos.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"

  • RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO

    → correção de um registro realizado com erro, na escrituração contábil das Entidades.

    Estorno: consiste em lançamento inverso àquele feito erroneamente.

    Transferência: promove a regularização de conta indevidamente debitada ou creditada, através da transposição do valor para a conta adequada.

    Complementação: vem, posteriormente, complementar, aumentando ou reduzindo, o valor anteriormente registrado.

  • Gabarito: Errado

    O estorno não é a única maneira de corrigir o erro.

    Retificação de Lançamentos Contábeis - é o processo técnico de correção de um registro realizado com erro.

    Pode ser feito através de: estorno, transferência e complementação.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    A questão exige conhecimentos sobre as formas de correção dos lançamentos. Nesse caso, existem duas formas possíveis: efetuar um lançamento de estorno ou fazer o lançamento de transferência da conta fornecedores para a conta caixa.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gabarito errado

    Lembrando que as contas Caixa e Banco são usadas quando são realizadas compras/venda à vista, e clientes e fornecedores quando são feitas compras/venda à prazo.

  • ERRADO, Cabe ressaltar que foi erro DE CONTA

    TRANSFERÊNCIA --> TRANSPOSIÇÃO [ERRO DE CONTAS]

    ESTORNO --> ANULAÇÃO TOTAL [ERRO DE CONTAS]

    COMPLEMENTO --> REGISTRA APENAS A DIFERENÇA DE VALORES [ERRO DE VALORES]

  • Gabarito Errado.

    Retificações contábeis:

    • Estorno = Anulação total
    • Lançamento complementar = Registra apenas a diferença de valor
    • Lançamento de transferência = Transposição

    Em qualquer das modalidades mencionadas, o histórico do lançamento vai precisar de um motivo da retificação, a data e a localização do lançamento de origem.

    Lançamento Original

    • D- Veículos em Uso
    • C- Fornecedores

    Correção

    • D-Fornecedores
    • C-Bancos

    Bons estudos!✌

  • G-E

    Ele tem a possibilidade de fazer um estorno parcial que também é chamado de transferência.

  • RETIFICAÇÃO DE LANÇAMENTOS CONTÁBEIS - Guia definitivo

    A escrituração feita nos livros contábeis não deve conter intervalos em branco, entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.

    ESTORNO:

    • Realiza-se um lançamento para anular um outro errado;
    • Anulação total.

    Compra a prazo de pastéis por R$12,00.

    D - Pastéis....12         

    C- Caixa........12

    ESTORNO

    D - Caixa....12

    C - Pastéis..12

    >mata tudo.

    LANÇAMENTO COMPLEMENTAR

    • Contas corretas, VALORES errados.

    Compra a prazo de um pastel por R$6,00.

    D - pastel...5

    C - fornecedores...5

    Lançamento complementar

    D - pastel....1

    C - fornecedores...1

    >acrescenta ou diminui o $.

    LANÇAMENTO DE TRANSFERÊNCIA

    • quando o erro for em uma das contas.

    Compra de milho verde por 10 mango a vista.

    D - milho verde...10

    C - fornecedores...10

    Transferência

    D - fornecedores..10

    C - caixa...10

    >mata o que tá errado e adiciona o novo.

    fonte: meus resumos

  • A questão exige conhecimentos sobre as formas de correção dos lançamentos. Nesse caso, existem duas formas possíveis: efetuar um lançamento de estorno ou fazer o lançamento de transferência da conta caixa para a conta fornecedores.

  • Falou única forma tá errado, porque todas admitem o estorno e ao menos mais uma das outras duas opções.

  • Nesse caso, existem duas formas possíveis: efetuar um lançamento de estorno ou fazer o

    lançamento de transferência da conta caixa para a conta fornecedores.

    Errado

  • Tanto estorno quanto transferência

  • Estorno - Anula-se todo o lançamento de modo que outro lançamento - correto - tenha de ser feito. O estorno pode ser utilizado no casos de transferência e complementação.

    Transferência - Lida-se apenas com a conta utilizada erroneamente. É o caso da assertiva, em que se pode utilizar tanto estorno quanto transferência.

    • Ex. Estorno - | C - Veículos e D - Fornecedores para estornar | D - Veículos e C - Caixa para lançar corretamente |

    • Ex. Transferência - | D - Fornecedores e C - Caixa |

    Complementação - Não lida com alteração da conta propriamente dita, mas sim com o seu valor, que pode ser complementado para + ou para - .

    Gabarito errado.

  • Não deve se fazer um lançamento de estorno e sim um novo lançamento.

  • etc: estorno, transferência e complementação.

    Porém, no caso, a complementação (quando se erra o valor do lançamento) é inviável.

  • Minha contribuição.

    FORMAS DE CORREÇÃO

    Estorno: lançamento inverso àquele feito erroneamente, anulando-o integralmente.

    Transferência: estorno parcial.

    Complementação: consiste em complementar (suplementar) o valor registrado a menor (registro original).

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Estorno => Anulação

    Transferência => Acerto da conta

    Complementação => Ajuste de valor

    Fonte: Estratégia/Zorzo

    Abraço!!!


ID
268624
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da utilização das técnicas
contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.

O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

Alternativas
Comentários
  • O Método das Partidas Simples, também conhecido como UNIGRAFIA, pois nesse método a escrituração é unilateral, isto é, para o registro de um determinado fato contábil, apenas um elemento patrimonial é utilizado. Não háo conceito de que para cada débito tenha que haver um crédito de igual valor. A utilização de tal método não permite o controle completo do patrimônio, pois só há o registro de alguns fatos.
    O Método das Partidas Dobradas foi elaborado pela primeira vez em Veneza, na Itália, em 1494, pelo frade franciscano Luca Paciole. É também conhecido como DIGRAFIA, pois neste método a escrituração é bilateral, isto é, o registro de cada fato envolve pelo menos um elemento que será debitado e pelo menos um elemento que será creditado, ou seja, para todo débito há pelo menos um crédito e vice-versa. Não há débito sem crédito.
    (FONTE: Ferrari, Ed Luiz.. Contabilidade Geral, 8° Edição, Campus Concursos)
  • "O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor."

    Seria esse o erro da questão!? Pois para cada contra debitada podemos ter uma ou mais contas creditadas contanto que a soma dessas contas creditadas sejam iguais a conta debitada.

  • Alfonso, no meu entendimento seria este sim o erro pois, não necessariamente todo débito corresponde a UM crédito, e sim a PELO MENOS um crédito.
  • è isso mesmo afonso.
    Exemplo
    Compra de mercadoria com metade em dinehiro e metade a prazo

    d- mercadorias---5.000
    c- caixa--------------2.500
    c- fornecedores--2.500
  •      A essência do método das partidas dobradas é considerar que não há aplicação de recursos em uma entidade sem que haja uma origem de recursos a ela (aplicação) correspondente! As aplicações de recursos devem a sua existência as suas respectivas origens de recursos!.

         Como não há devedor sem um correspondente credor, podemso dizer que não há um débito sem o seu correspondente crédito, de igual valor. Logo, quando for aplicado o método das partidas dobradas, a soma dos débitos será SEMPRE igual à soma dos créditos. É este o fundamento da equação fundamental do patrimônio: "Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido".

         Como consequência da aplicação do método das partidas dobradas, as seguintes afirmações são válidas:
    • Método das Partidas Dobradas: não há débito se não houver o crédito correspondente.
    • A todo débito corresponde, pelo menos, um crédito de igual valor.
    • A soma dos débitos é SEMPRE igual à soma dos créditos.
    • Não há débito sem o seu correspondente crédito.


    Fonte: Introdução à Contabilidade para Concursos Públicos (Justino Oliveira)
  • Lançamentos contábeis(MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS)

    Lançamento de 1º formúla: 1 debitada= 1 creditada
    Lançamento de 2º fórmula: 1 debitada = 2 ou + creditadas
    lançamento de 3º fórmula: 2 ou + debitadas = 1 creditada
    lançamento de 4º fórmula : 2 ou + debitadas = 2 ou + creditadas
  • não haverá necessariamente um débito para um crédito. poderia haver um ou mais débitos para um ou mais créditos de igual somatório.
  • Método não é a mesma coisa que sistema....
  • A essência do método das partidas dobradas é que o registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual a soma dos valores creditados, ou simplificando: NÃO HÁ DÉBITO SEM CRÉDITO CORRESPONDENTE; DÉBITO = CRÉDITO, OU ORIGENS = APLICAÇÕES
    Assim, notamos que é a soma que tem que ser igual e não exatamente os lançamentos, pois uma origem (C) pode ser aplicado (D) em mais de uma conta, por exemplo.
    Mas, para que serve as partidas dobradas? Bem, é simples! Para saber onde a empresa aplicou os recursos.

    Espero ter contribuído!
  • As técnicas contábeis consistem somente em:
    • Escrituração contábil;
    • Demostrações contábeis;
    • Análise das demonstrações; e
    • Auditoria.
    As técnicas contábeis não faz referência aos métodos das partidas dobradas.
  • Método das partidas dobradas

    Esse método, de uso universal, divulgado no século XV (1494) na cidade de Veneza, Itália, pelo frade Lucca Paccioli, consiste no seguinte: 
    “Não há devedor sem que haja credor e não há credor sem que haja devedor, sendo que cada débito corresponde um crédito de igual valor”.


    Fonte :
    http://www.ebah.com.br/content/ABAAABDGgAH/procedimentos-contabeis-basicos-segundo-metodo-das-partidas-dobradas-2013-debito-credito
  • Método de partidas dobradas 

    "todo valor aplicado em um elemento do patrimônio ou do resultado deve ter por origem outro elemento do patrimônio ou do resultado (em outras palavras, para todo débito, existe um ou mais créditos de igual valor)."

    A utilização do método das partidas dobradas resulta na elaboração de técnicas:

    - de registro - Escrituração – que consiste em registrar fatos contábeis (acontecimentos com relevância na alteração da composição do patrimônio) em livros próprios (conhecidos como livros de escrituração);

    de elaboração de demonstrações - quadros e esquemas (determinados pela legislação) que têm por objetivo evidenciar a situação patrimonial, o resultado e sua respectiva destinação, bem como sua capacidade financeira de curto prazo;

    de análise de demonstrações - estudo e avaliação do patrimônio, através da decomposição e interpretação dos demonstrativos, com vistas à comparação (tanto do patrimônio quanto do resultado) com os de outras entidades, e de outros períodos e, assim, permitindo uma tomada de decisões mais abalizada; e

    de auditoria - verificação da fidedignidade das informações do patrimônio.

    Professor, Luiz Eduardo.


    Resposta: ERRADO.

     
  • Essa é de lascar.

    Na primeira vez que li essa questão fui cegamente na opção CERTA. Mas, olhando atentamente ela está errada.

    Veja que o examinador diz que 1 conta Debitada terá 1 conta Creditada. Isso não é verdade. Tanto é que existe as Fórmulas de Lançamento.

    1° lançamento: 1 D e 1 C

    2° lançamento: 1 D e +1 C

    3° lançamento: +1D e 1C

    4º lançamento: +1D e +1C

    Com isso, percebemos que NEM SEMPRE 1 Crédito terá 1 Débito.

    Posso até estar enganado, mas foi assim que interpretei e acertei a questão.


    Bons Estudos!


  • O comentário mais coerente é o da Solange...realmente, partidas dobradas não é técnica.

  • O método das partidas dobradas pressupõe que, no registro dos fatos administrativos, a cada débito, em uma ou mais contas, de determinado valor, corresponderá um crédito de igual valor, em uma ou mais contas. 

  • O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

    uma faz a questão ser errada.

  • O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis 
    de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma OU MAIS conta creditada e 
    com o mesmo valor.

  • Para todo débito existe um crédito de igual valor; independente do número de contas.


  • Porém fala para cada DEBITO existe UMA CONTA CREDITADA.

    Deve-se lembrar que existem lançamentos de 1ª,2ª,3ª e 4ª formula.

    Mas é a "pegadinha".

  • De acordo com o Método das Partidas Dobradas: 

    “Para  todo(s)  o(s)  débito(s)  haverá  sempre  crédito(s) correspondente(s) de igual valor”.

    Talvez a confusão esteja no fato de a questão menciar conta e não apenas crédito. Foi o único possível erro que eu consegui encontrar.

  • "Método das partidas dobradas: é o método atualmente utilizado, em que é utilizada mais de uma conta para registrar os fatos contábeis. Esse método foi criado por Luca Pacioli, e também é chamado de digrafia, porque utiliza pelo menos duas contas para o registro de cada fato contábil. Terá pelo menos o débito em uma conta e o crédito em outra conta."

    Não fala de uma conta creditada com o mesmo valor.

  • O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor. Errado.
    O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde a uma ou mais de uma conta creditada e com o mesmo valor. Simples assim! Era só lembrar dos lançamentos de fórmula.
  • Como não a presença dos termos "somente", "só", "apenas", "necessariamente"...um débito corresponder a um crédito está incluso na assertiva, dentre as outras possibilidades.

  • onde lê-se "a" leia-se "há"

  • Errado exemplo: Desconto de duplicatas em um banco que resulta em fato modificativo diminutivo.

    Escrituração 

    Momento 1:

    D - Disponibilidades----------------------------------- 9,000 R$

    D - Juros passivos a transcorrer--------------------1,000 R$

    C - Duplicatas descontadas------------------------------------------------------10,000 R$

    Lançamento de Terceira fórmula

    Momento 2:

    D - Despesa Financeira---------------------- 1,000 R$

    C - Juros passivos a transcorrer----------------------------------------- 1,000 R$

    Lanç de Primeira Fórmula

    É um fato modificativo (quantitativo) diminutivo porque causa modificação no patrimônio próprio (SL) da entidade, sem haver permuta entre os elementos do patrimônio.



  • Cada debito corresponde a uma credito de igual valor, não necessariamente em um só conta.

  • Eu acertei porque chutei certo, sabendo como o CESPE é...Só fica aqui o registro do quão complicado esta resolver questões dessa banca, tamanha a falta de coerência entre as questões e de gabaritos inconsistentes.


    Vejam, os método das partidas dobradas, como todos sabemos, consiste no lançamento de uma (ou mais) conta de débito/crédito, confrontando-se com uma (ou mais) conta de debito/crédito. Sejam elas patrimoniais ou de resultado, enfim, depende do lançamento.


    A questão afirma que "O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor."


    Ora, se eu lançar um adiantamento de cliente, por exemplo (D em Caixa, C em obrigações, contas do ativo e passivo), eu fiz EXATAMENTE oque a assertiva diz (e obviamente usei o método das partidas dobradas). Logo, apesar da definição não ser tão simples como a assertiva sugere, não deixa de estar correta. A explicação é superficial e não completa, mas não é errada. O candidato tem que descobrir se a banca quer a definição completa ou se esta apresentando um exemplo hipotético. Isso prejudica muito o julgamento objetivo. 


    Na minha humilde opinião, o unica explicação razoável é que o CESPE considerou errado chamar o "método das partidas" de "sistema das partidas". Outrora a banca volta a considerar correta assertivas "pelas metades"...Vai da sorte do candidato. 

  • SIMPLES , SEM ENROLAR.

    No método das partidas dobradas não necessariamente uma conta de debito terá apenas uma conta de credito correspondente.

     A quantidade de contas pode variar de acordo com a fórmula de lançamento. http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/lancamcont.htm


  • A essência deste método (método de partidas dobradas), é que o registro de qualquer operação implica que um débito em uma ou mais contas deve corresponder um crédito equivalente, em uma ou mais contas, de forma que a soma dos valores debitados seja sempre igual à soma dos valores creditados.

    Fatos contábeis: quando os acontecimentos interferem no Patrimônio, aumentando-o ou diminuindo-o.

    Atos contábeis: são aqueles acontecimentos que não interferem no Patrimônio. Ex: demissões, admissões, atendimentos de telefones etc.

  • Método das Partidas Dobradas-> Foi exposto pelo Frade Franciscano Luca Pacioli, em 1494, e consiste, basicamente, no Duplo Registro do mesmo recurso, mostrando sua aplicação (elemento devedor) e sua origem (elemento credor).

    "Para todo Débito existe um ou mais Crédito de igual valor"  O examinador cobrou a literalidade dessa premissa.  A questão Incidiu o erro de afirmar que um Débito corresponde a um Crédito. Quando a questão seria correta se fosse fidedigna ao enunciado da premissa: Para todo Débito existe  um ou mais Créditos de igual valor. gabarito: "errado"
  • Boa Noite!

    QC.:O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

    Correto: Para todo débito há pelo menos um crédito e vice versa.
     
    Observe q a volta também e verdadeira
  • Na minha humilde opinião, o que deixa a questão errada é o uso da palavra CONSISTE (resumi-se). A descrição não deixa de ser um exemplo do método em tela. Essa é uma amostra da minúcia com que a banca elabora as questões. Atentemos aos detalhes.

  • Método das partidas dobradas pressupõe que o somatório dos valores a débito sejam iguais ao somatório dos valores a crédito.

     Ou seja, para cada débito teremos um crédito de igual valor, ou mesmo, para um ou mais débito teremos um ou mais crédito de igual valor. 


  • Apenas o final da questão está errada.

  • A questão trouxe alguns pontos a serem considerados... primeiramente traz que as partidas dobradas consiste no registro dos fatos contábeis, primeiro ponto incompleto, sendo que, as partidas dobradas também são aplicadas nos atos contábeis/administrativos, mesmo que estes não influenciam no patrimônio não deve ser descartados para aplicação das partidas dobradas. segundo ponto incompleto traz que para cada débito existe UM crédito, sendo que na verdade para cada débito existe UM ou MAIS créditos de valores iguais ou correspondente. A questão esta errada por demostrar de forma incompleta o método das partidas dobradas.

  • Mereceia ser anulada

     

  • Acho que essa questão deveria ter sido anulada, abaixo encontrei uma questão muito parecida do cespe que eles consideraram como certa.

    Q126222 Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: UNIPAMPA  Prova: Técnico de Contabilidade

    texto associado   

    Acerca do ativo, passivo e patrimônio líquido, receitas e despesas das empresas comerciais, julgue os próximos itens.
    O método das partidas dobradas significa que para cada lançamento devedor haverá um lançamento credor de igual valor.

    certo.

     

     

  • Partidas Dobradas: total dos lançamentos a débito é igual ao total dos lançamentos a crédito.

  • Resolução do Prof. Luciano Moura - Exponencial Concursos


    Muito cuidado na leitura dinâmica da questão. Um candidato desatencioso marcaria C nesta questão, mas ela está errada.


    Vimos que uma das premissas do Método das Partidas Dobradas é a divisão do lançamento em duas partes: um ou mais débitos em contas onde o recurso foi aplicado e um ou mais créditos, de igual valor, em contas de origem dos recursos. Assim, nem sempre o lançamento corresponde a apenas uma conta debitada e uma conta creditada.

     
    Gabarito: Errado
     

  • Posso ter:

       Caixa 10 000

    a clientes 9000

    a juros ativo 1000

    Ou seja, 1 conta devedora e 2 credoras. O que deve acontecer é que o total do Débito deva ser igual ao total dos creditos.

  •  

    GABARITO ERRADO

     

    3.2 MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS


    O método das partidas dobradas ou digrafia remonta ao frade franciscano Luca Pacioli que escreveu Tratactus de Computis et Scripturis (Contabilidade por partidas dobradas ou digrafia), publicado em 1494, enfatizando que à teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Luca Pacioli, apesar de ser considerado o pai da Contabilidade, não foi o criador das partidas dobradaspois o método das partidas dobradas enfatiza que a todo débito corresponde um ou mais crédito, sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito, ou seja, não existe débito (aplicações de recursos) sem crédito (origens de recursos).

     

    FONTE: Contabilidade Geral 3D - Sérgio Adriano – 2016, pág. 36

    _______________

    O que queremos? Tomar posse.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Método das partidas dobradas: o total dos débitos sempre terá de ser igual ao total dos créditos!

     

    Isso significa que para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor? NÃO!

     

    Podemos usar os lançamentos de acordo com as fórmulas:

     

    1ª: DC

    2ª: DCC

    3ª: DDC

    4º: DDCC

     

    Por isso podemos ter 1 lançamento a débito e + 1 lançamento a crédito, desde que o total dos créditos sejam iguais ao total do débito.

     

    GAB ERRADO.

     

  • O erro está na parte que fala que tem que ser uma conta do mesmo valor. 

    Não necessariamente uma conta a crédito, pois podem ter várias contas correspondendo a uma conta a débito, ou vice e versa.

     

  • Pegadinha das boa

  • CESPE - Q126222
    O método das partidas dobradas significa que para cada lançamento devedor haverá um lançamento credor de igual valor
    Gab: CERTO

    o que marcar na hora da prova?

  • Sistema e Métodos.... Na Tensão da Prova todo cuidado e pouco....

  • E ai galera! Blz!

    Seguinte... parece ser algo de se revoltar, mas a questão não esta incoerente. Vejamos:

    O metodo de partidas dobradas diz que para todo debito é necessario um credito de igual valor, certo? Mas a questão diz que para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor. Será que isso é verdade? Se fosse verdade não existiriam as formulas de lançamento, lembram delas? 1ª formula (01 debito e um credito), 2ª formula (01 debito e 02 ou mais creditos), 3ª formula (02 ou mais debitos e 01 credito) e 4ª formula (02 ou mais debitos e 02 ou mais credito), ou seja, para cada credito não precisa, necessariamente, de outro debito com igual valor, como a questão afirma, pode ser mais ou menos, desde que os valores a debito e a credito batam.

    Deus abençoe a todos e uma otima prova para PF.

  • Não será NECESSÁRIAMENTE o mesmo valor nem que o lançamento será apenas de UMA conta a débito para UMA conta a crédito.

     

    GAB: E

  • O método das partidas dobradas significa que para cada lançamento devedor haverá um lançamento credor de igual valor.

    gab. CORRETO

    O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

    gab. ERRADO

    NA MINHA OPINIÃO O ERRO NÃO ESTÁ EM UMA E SIM EM SISTEMA POIS CREIO QUE O CESPE NÃO CONSIDEROU SISTEMA = MÉTODO.

  • O método das partidas dobradas significa que para cada lançamento devedor haverá um lançamento credor de igual valor.

    gab. CORRETO

    O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

    gab. ERRADO

    NA MINHA OPINIÃO O ERRO NÃO ESTÁ EM UMA E SIM EM SISTEMA POIS CREIO QUE O CESPE NÃO CONSIDEROU SISTEMA = MÉTODO.

  • A soma dos saldos credores e devedores que devem ser iguais, e não das contas.

    D- Estoque 10.000

    C- caixa 5.000

    C- Fornecedor 5.000

  • Conceito: a todo o débito corresponde UM ou MAIS créditos, sendo que o TOTAL de débito é exatamente igual ao TOTAL de crédito.

    Ou seja, o que deve ser igual é só o total e não as contas.

  • errei rude

    é um ou mais créditos!

  • Tipo de questão que você sabe o assunto, mas não sabe exatamente o que o examinador quer que você responda.

    ainda analisei o segunte.

    "como não há a palavara "SEMPRE", É UMA QUESTÃO INCOMPLETA"

    Questão incompleta para o CESPE = CERTO

  • Gabarito: ERRADO

    Segundo esse método, não existe débito sem crédito. Porém, pode ocorrer um ou mais débitos ou créditos, conforme o caso.

  • A questão está errada, pois pelo método das Partidas Dobradas “todo o débito corresponde a um ou mais créditos, sendo que o total de débitos é exatamente igual ao total de créditos. Embota não exista débito sem crédito, pode ocorrer um ou mais débitos ou créditos, conforme o caso (veremos com mais detalhes adiante).

    Gabarito: Errado

    Comentário professor Gilson Nogueira

  • Eu interpretei o "uma" como artigo indefinido (uma conta qualquer), não como numeral (1 / número um / uma única conta).

    AFFFFFFFFFFFF. Para mim tem dupla resposta.

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    O Método das Partidas Dobradas preceitua que: ''A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito.''

    Perceba que, segundo esse método, não existe débito sem crédito. Porém, pode ocorrer um ou mais débitos ou créditos, conforme o caso.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Gabarito: Errado

    o método das partidas dobradas determina que para cada lançamento a débito em uma conta deve haver um lançamento correspondente a crédito em outra conta. Ou seja, não pode haver um valor credor sem um valor devedor correspondente.

  • o erro dessa questão é quando ele fala que é o mesmo valor.

    Avante PF 2021 , UMA VAGA É MINHAAAAAAAAAA

  • uma ou mais

  • Minha contribuição.

    Contabilidade

    O Método das Partidas Dobradas preceitua que: a todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito.

    Perceba que, segundo esse método, não existe débito sem crédito. Porém, pode ocorrer um ou mais débitos ou créditos, conforme o caso.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Na verdade, o erro consiste em afirmar que a cada CONTA DEBITADA teremos uma CONTA CREDITADA. O correto seria que a cada DÉBITO devemos ter um ou mais CRÉDITOS de igual valor.

    Professor Sílvio do Estratégia.

  • gabarito: errado

    O método das partidas dobradas significa que para cada lançamento devedor haverá um lançamento credor de igual valor.

    QUESTÃO DE 2009 que foi dada como certa.

    Logo conclui-se que a banca mudou seu entendimento e que não necessariamente será de mesmo valor, bem como não necessariamente será apenas uma conta de débito e outra de crédito.

  • Errado

    Na contabilidade, o método utilizado para se escriturar é o método das partidas dobradas. Esse método consiste em considerar que para todo e qualquer item que ingressa no patrimônio, há um lugar de onde ele é proveniente. Ou seja, não há geração espontânea de patrimônio, mas sim uma origem para todo elemento que se aplica no patrimônio, passando a integrá-lo. A origem dos recursos será representada por um lançamento a crédito e a respectiva aplicação será contabilizada por um lançamento a débito. Como consequência desse método, não haverá débito sem o respectivo crédito.

  • ❌Gabarito Errado.

    Sistema de Partidas Dobradas.

    Todo débito vai corresponder a um Crédito, mas os débitos e os créditos são exatamente iguais no total de cada.

    Não existe débito sem crédito, com isso, pode ocorrer um ou mais débitos ou créditos, não necessariamente um débito para um crédito, pode ocorrer um débito para diversos créditos ou o inverso.

    Bons estudos!✌

  • A questão está errada, pois pelo método das Partidas Dobradas “todo o débito corresponde a um ou mais créditos, sendo que o total de débitos é exatamente igual ao total de créditos".

    Fonte: Alfacon

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    E para facilitar seus estudos pega esses links das questões de contabilidade do QC divida por assunto. Só copiar e colar e partir para o papiro.

    BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

  • O Método das Partidas Dobradas preceitua que:

    A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente igual

    ao total de crédito.

    segundo esse método, não existe débito sem crédito. Porém, pode ocorrer um ou

    mais débitos ou créditos, conforme o caso.

    Gabarito: Errado

  • Errado

    Pelo método das partidas dobradas para cada débito em uma ou mais contas existe um crédito correspondente em uma outra conta de forma que a soma dos débitos e créditos sejam iguais, ou seja, vale a equivalência entre as aplicações e origens.

  • Bem vindo ao Cespe.

    Aqui você tem que adivinhar quando eu restrinjo e quando eu amplio.

    Qualquer coisa eu anulo e fica tudo certo.

  • Exemplo clássico do CESPE é o desconto de duplicatas. Ex:

    D - Caixa - 80 (ativo)

    D - Juros a transcorrer - 20 <- (retifica o passivo)

    C - Duplicatas - 100 (passivo)

  • ERRADO

    "O sistema de partidas dobradas (também chamado de digrafia) consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde uma ou MAIS conta creditada de igual valor."

  • se pra um débito fosse regra sempre 1 crédito, não haveria lançamentos de segunda formula

  • Não sei, mas o candidato poderia atribuir o numeral "uma" com um termo indefinido, já que a questão está se referindo a conta de um modo geral. Bug

  • NÃO É PARA CADA CONTA CREDITADA, E SIM PARA CADA CRÉDITO!

    Todo o Débito terá um saldo a Crédito de igual valor

  • Meu raciocínio foi o seguinte pessoal

    para cada conta debitada, corresponde uma conta creditada e com o mesmo valor.

    Então se eu fizer assim

    D - 100

    D - 100

    Haveria que ter assim:

    C - 100

    C - 100

    Entretanto, sabemos que podemos ter 2D e 1C perfeitamente!

  • acho que o erro está em "fato contábil" deveria ser ato

  • acho que o erro está em "fato contábil" deveria ser ato

  • O Método das Partidas Dobradas elucida:

    "Pra cada DÉBITO realizado, corresponderá a um CRÉDITO de igual valor".

    O erro da questão está nas palavras "CONTAS" utilizadas na questão!

    "Tudo é aliado do homem que sabe querer."

  • A questão erra ao falar que 'O sistema de partidas dobradas consiste no registro de fatos contábeis de modo que, para cada conta debitada, corresponde UMA conta creditada e com o mesmo valor.' para cada débito, corresponde ao credito no mesmo valor. Vamos exemplificar.

    compra de mercadorias a R$ 100.000,00 à prazo, com juros a transcorrer de 10%

    D - estoques - R$ 100.000,00

    D - Juros a transcorrer - R$ 10.000,00

    C - Fornecedores - R$ 110.000,00

    Então podemos concluir que para cada débito teremos um crédito? não!!

    Gab.: ERRADO

  • Minha contribuição.

    O Método das Partidas Dobradas preceitua que:

    A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito.

    Perceba que, segundo esse método, não existe débito sem crédito. Porém, pode ocorrer um ou mais débitos ou créditos, conforme o caso.

    Gabarito: Errado

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Se tivesse APENAS uma creditada eu até entenderia o gabarito, mas sem nenhuma restrição ...


ID
268627
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Julgue os itens que se seguem, acerca da utilização das técnicas
contábeis no registro e controle do patrimônio das entidades.

Enquanto, no sistema de inventário periódico, o valor do estoque final de mercadorias é conhecido por meio de um mecanismo extracontábil, no sistema de inventário permanente, é a própria contabilidade que fornece a informação a respeito do estoque existente em cada momento.

Alternativas
Comentários
  • "No sistema de inventário periódico os lançamentos à conta patrimonial de estoques são efetuados somente no final de um período (que pode ser mensal, trimestral ou anual), por ocasião do inventário físico. Assim, somente após a contagem de estoques é que se pode calcular o CMV, para em seguida apurar-se o resultado com mercadorias (RCM). Por esse motivo, diz-se que, no sistema de inventário periódico, o valor do estoque é apurado de forma extracontábil."


    Fonte:
    Gabriel Rabelo  forumconcurseiros
  • ÍNVENTÁRIO PERIÓDICO:

     

    Vejam que o próprio nome estabelece que o inventário é periódico. Apenas na data do balanço é que realizamos o inventário físico. A empresa não faz registro a cada compra ou a cada venda na conta estoques. O inventário periódico é apurado através da conta mercadorias função mista.

     

    INVENTÁRIO PERMANENTE:

    Nesse caso, a empresa controla o estoque de forma contínua, dando baixa em cada operação de venda.

     

    GAB.: CORRETO.

  • Para contribuir...

    O mecanismo extracontábil mencionado é a contagem física dos itens do estoque.

  • RESUMINDO:

    INVENTÁRIO PERIÓDICO : contabilizado o CMV ao final

    INVENTÁRIO PERMANENTE: contabilizado o CMV a cada operação

    GABARITO ''ERRADO''

    Te aguardo na ANP...

  • INVENTÁRIO PERIÓDICO - COMPRAS;

    INVENTÁRIO PERMANENTE - ESTOQUES.


ID
268630
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao encerramento do exercício social e às normas legais
aplicáveis à contabilidade, julgue os próximos itens.

A demonstração do resultado do exercício não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído, mas inclui as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.

Alternativas
Comentários
  • A distribuição dos lucros é evidenciada em demonstração própria - DLPA.
  • A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
    I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;
    II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
    III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.
    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
  • Pela atual legislação, partes benefíciárias, não é + calculado, portanto, questão que cabe recurso.
  • LEI 6.404-76

    Demonstração do Resultado do Exercício


      Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

      I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

      II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

      III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

      IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

      V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

      VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

  • Correto. O Lucro será apurado na Demonstração do Exercício. Depois, é transferido para o PL, na conta Lucros Acumulados, e é utilizado para compensar eventuais prejuízos acumulados, para constituir as Reservas de Lucros e para pagamento de dividendos. Assim, a DRE não abrange a forma como o lucro será distribuído.

    “mas inclui as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias.”
    Correto. As participações ficam na DRE. Além das citadas acima, há também a participação de Fundo de assistência/previdência a empregados.

  • Partes beneficiárias não é conta das reservas de capital e por isso vai direto pro PL?

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Gilmar Possati

    A DRE de fato não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído, pois é a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) que evidencia a destinação do lucro líquido. Ademais, segundo a Lei nº 6.404/76,  

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: 

    VI − as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; 

  • Minha contribuição.

    A DRE de fato não abrange a forma como o lucro eventualmente apurado será distribuído, pois é a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA) que evidencia a destinação do lucro líquido.

    Ademais, segundo a Lei nº 6.404/76,

    Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

    VI − as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

    Gabarito: Certo

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Participações:

    D ebêntures

    E empregados

    A dministradores (diretores)

    P artes beneficiárias

    F undos de assistência e Previdência

    MNEMÔNIMO: DEAPF


ID
268633
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao encerramento do exercício social e às normas legais
aplicáveis à contabilidade, julgue os próximos itens.

Se determinada empresa apresentou lucro no final do exercício, a provisão para o imposto de renda somente deverá ser constituída após o pagamento das participações estatutárias.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404

     

            Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.


    Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.

     
     

  • DRE
       Receita Bruta
    (-)  Deduções da Receita Bruta
    (=) Receita Líquida
    (-)  Custo das Mercadorias Vendidas
    (=) LUCRO BRUTO
    (-)  Despesas c/ Vendas
    (-)  Despesas Financeiras
    (+) Receitas Financeiras
    (-)  Despesas Gerais e Administrativas
    (-)  Outras Despesas Operacionais
    (=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL
    (+) Receitas Não Operacionais
    (-)  Despesas Não Operacionais
    (-)  CSLL
    (=) RESULTADO 
    (-)  Despesa com Provisão p/ IMPOSTO DE RENDA
    (-)  Despesa com Participações Estatutárias sobre o Lucro
    (=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO
  • R.O.B ou R.B.V

    (-) deduções

    R.O.L ou R.L.V

    (-)cmv

    LUCRO BRUTO ou R.B

    (-) despesas operacionais

    LUCRO LÍQUIDO ou R.L

    (-) CSLL

    RESULTADO ANTES DO IR

    (-) IR

    RESULTADO APÓS O IR

    (-) participações (DEAPF)

    debêntures

    empregados

    administradores

    partes beneficiárias

    financiamento das seguridade aos empregados

    LLE

    LLE por ação


    Errada


    Bons Estudos!

  • E você acha que o LEÃO MORDE depois de a empresa dividir os lucros?

    Ah, para!

  • Gabarito: ERRADO

     

    Se determinada empresa apresentou lucro no final do exercício, a provisão para o imposto de renda deverá ser constituída ANTES do pagamento das participações estatutárias.

     

    Do resultado do exercício serão deduzidosantes de qualquer participação,

     

    > os prejuízos acumulado

     

    > provisão para o Imposto sobre a Renda.


     

  • Caso a provisão fosse constituída após a distribuição das participações, o recolhimento de IR e CSLL seria menor.

    Sabendo isso, basta lembrar que vive no Brasil.

  • GABARITO ERRADO

    LEI 6.404/76: Art. 189 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço"


ID
268636
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao encerramento do exercício social e às normas legais
aplicáveis à contabilidade, julgue os próximos itens.

As empresas são livres para estabelecer os critérios que desejarem para a determinação dos dividendos a distribuir, contanto que respeitem os direitos dos acionistas.

Alternativas
Comentários
  • Lei 6404
    Art 202
    § 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.
  • Gabarito: CERTO

     

    Segundo a Lei 6.404/76: Art. 202. § 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de  administração ou da maioria.

     

    O gabarito da questão, portanto, é correto. Os direitos dos acionistas devem ser respeitados. Contudo, a entidade é livre para fixar os critérios que lhe aprouver.

     

    Prof: Gabriel Rabelo

  • Respeitada a Lei das S/A e o estatuto, as companhias podem fixar livremente os critérios para determinar o dividendo a distribuir. (Ferreira, 2018)

     

    Fonte: https://www.editoraferreira.com.br/Contabilidade-Basica1


ID
268639
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao encerramento do exercício social e às normas legais
aplicáveis à contabilidade, julgue os próximos itens.

A estrutura do balanço patrimonial obedece a regras rígidas, segundo as quais o grupo de realizável a longo prazo não pode ser demonstrado depois do ativo permanente.

Alternativas
Comentários
  •  No ativo, as contas devem ser dispostas em ordem decrescente de liquidez.

    Logo, o Realizável a Longo Prazo tem uma liquidez maior que o Ativo Permante, devendo obrigatoriamente ficar antes deste.

  • Essa questao nao deveria ser anulada por nao mais existir Ativo Permanente, e, tao somente, AC e ANC??
  • 100% com o comentário do Gustavo
  • Agora o bicho pegou!

    Essa regras estão na lei ou são meras convenções( assim como o lado E para o ativo e o D para o Passivo)?

    Me esclareçam, por favor!

  • Esta questão está desatualizada, por conta de não existir mais o tal Ativo Permanente. O artigo 178 da 6404 está assim:

    No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e 
    agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.
    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de 
    liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:
    I – ativo circulante; e
    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    Ele era assim (e acredito que a questão se baseia nesta versão):

    § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

            a) ativo circulante;
            b) ativo realizável a longo prazo;

            c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido

  • Concordo com o Gustavo, a questão deveria ser anulada por não mais existir o Ativo Permanente.
  • Isso aí não está contrariando o CPC 26?

    60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez.

    63. Para algumas entidades, tais como instituições financeiras, a apresentação de ativos e passivos por ordem crescente ou decrescente de liquidez proporciona informação que é confiável e mais relevante do que a apresentação em circulante e não circulante pelo fato de que tais entidades não fornecem bens ou serviços dentro de um ciclo operacional claramente identificável. 64. Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações.

    64. Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações.

  • Para o Cespe: Ativo Permanente = Intangível + Investimentos + Imobilizado

    Vamos ficar espertos, pois a banca pode cobrar novamente esse termo!

  • Questão que exige conhecimentos do art. 178 da Lei n. 6.404/76.

    Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos (...) Assim, como a liquidez do ativo não circulante realizável a longo prazo é maior do que a do ativo imobilizado, intangível e investimento (ativo permanente), aquele deve vir classificado antes no balanço.

    Gabarito: Certo 

    Gilmar Possati- Estratégia concursos aula 05

  • Ativo Permanente PARA O CESPE É IGUAL A Intangível + Investimentos + Imobilizado.

    A Lei das S.A.s estabelece que: § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos:

    I – ativo circulante;

    II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.

    GABARITO: CORRETO.

  • SE ATÉ A EMPRESA PODE SER VENDIDA... pq considerar algo como permanente?

  • CERTO

    Ativo realizável a longo prazo é demonstrado antes do "Ativo Permanente"

    No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas

    registrados, nos seguintes grupos:

    I - Ativo circulante

    II - Ativo não circulante: Ativo realizável a longo prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível. 

    obs: "Ativo Permanente" = Investimentos, Imobilizado e Intangível

  • GABARITO CERTO

    No Art. 178 da Lei 6.404/76, temos que: No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I - ativo circulante; e II - ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. Cuidado que a Cespe ainda pode usar o termo permanente, que não existe mais. Para a Cespe, permanente = int + inv + imob. 

  • CERTO

    ATIVO: registro de contas por ordem decrescente de grau de liquidez.

    FAMOSO FAZ-ME "RIII"

    Realizável a longo prazo

    Investimento

    Imobilizado

    Intagível

    PARA O CESPE "Ativo Permanente" é:

    Investimento

    Imobilizado

    Intangível

  • Esse c4ralh0 de ativo permanente ainda existe? Por que ainda aparece ai?

  • Segundo o simulado do projeto caveira:

    Cuidado que a Cespe ainda pode usar o termo permanente, que não existe mais.

    Para a Cespe, permanente = int + inv + imob.

    Logo, no ativo não circulante sabemos que a ordem é: RLP + Ativo Permanente (a tríade)

    Depois da prova da PRF tudo é possível, então...

  • Minha contribuição.

    Lei n. 6.404/76.

    Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos (...)

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Assim, como a liquidez do ativo não circulante realizável a longo prazo é maior do que a do ativo imobilizado, intangível e investimento (ativo permanente), aquele deve vir classificado antes no balanço.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • No TEC a questão se encontra desatualizada, entretanto no simulado do Caveira apesar do termo permanente não existir mais, o prof. comentou que para o Cespe: permanente = intangível + investimentos + imobilizado

  • Questão que exige conhecimentos do art. 178 da Lei n. 6.404/76. Art. 178, § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos (...) Assim, como a liquidez do ativo não circulante realizável a longo prazo é maior do que a do ativo imobilizado, intangível e investimento (ativo permanente), aquele deve vir classificado antes no balanço. Gabarito: Certo

    Fonte: Professor Gilmar Possati


ID
268642
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação ao encerramento do exercício social e às normas legais
aplicáveis à contabilidade, julgue os próximos itens.

Quando o preço corrente dos bens destinados à alienação ou dos produtos e artigos da indústria e do comércio da empresa estiver acima do valor do custo de aquisição, a diferença constituirá receita não operacional, mas somente poderá ser usada para a constituição de reservas de contingência.

Alternativas
Comentários
  • A  regra  para  avaliar  os  estoques  para  revenda  é:  custo  ou  mercado  (valor realizável líquido), dos dois O MENOR. Caso o valor de mercado seja inferior ao custo,  deve  constituir  reconhecer  uma  perda  na  avaliação  dos  estoques (despesa contra uma conta retificadora dos estoques). Se o valor de mercado for maior que o de custo, não se reconhece nenhum ganho, apenas mantém-se o valor de custo.
  • CPC - 16

    Mensuração de estoque

    9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    Para ter algo que você nunca teve, é preciso fazer algo que você nunca fez.


  • GAB: ERRADO 

     

    Conforme a Lei 6404/76:

     

    II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

  • AGORA VAI UMA DICA!!!

    Para quem vai fazer PF e PCDF os professores William Notario e Rani Passos do ESTRATEGIA CONCURSOS fizeram uma mentoria voltada pra contabilidade e informática que juntas somam 50% da prova. Estou fazendo e está me ajudando muito nessa reta final, certamente é decisivo dar um foco nessas duas disciplinas. Fica a sugestão.

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    E para facilitar seus estudos pega esses links das questões de contabilidade do QC divida por assunto. Só copiar e colar e partir para o papiro.

    BALANÇO PATRIMONIAL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15391

    DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DE EXERCÍCIO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&exclude_nullified=true&exclude_outdated=true&modality_ids[]=2&subject_ids[]=15420

    PATRIMÔNIO LIQUIDO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15392&subject_ids[]=15467

    CPC E LEGISLAÇÃO CONTÁBIL: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&discipline_ids[]=36&discipline_ids[]=107&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15430&subject_ids[]=15813

    CONTAS: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15369

    ESCRITURAÇÃO: https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?discipline_ids[]=35&examining_board_ids[]=2&subject_ids[]=15367

  • Sem falar que receita não operacional não existe mais. Foram substituídas por "outras receitas".


ID
268645
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas ao setor público (NBCASP) e na Lei n.o 4.320/1964,
julgue os itens subsequentes.

De acordo com a lei em apreço, serão objeto de registro, individuação e controle contábil todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, ainda que não compreendidas na execução orçamentária.

Alternativas
Comentários
  • Como exemplo, o registo da Inscrição da Dívida Ativa, independe da execução orçamentária.
    Na inscrição reconhece a Receita pelo enfoque Patrimonial.
  • Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e controle contábil.

  • O "ainda que" no item gera dúvida, mas a questão está correta conforme artigo 93, da Lei 4.320/64. 

  • GAB: CERTO

    Complementando!

    Fonte: Lei 4320/64

    Art. 93. Todas as operações de que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária, serão também objeto de registro, individuação e controle contábil.


ID
268648
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o disposto nas Normas Brasileiras de Contabilidade
aplicadas ao setor público (NBCASP) e na Lei n.o 4.320/1964,
julgue os itens subsequentes.

De acordo com as NBCASP, os serviços sociais devem observar integralmente as normas e técnicas próprias da contabilidade do setor público.

Alternativas
Comentários
  •  

    NBC T 16.1

    “as normas e técnicas próprias da

    Contabilidade Pública são aplicadas por todos os entes que recebam, guardem, apliquem ou

    movimentem recursos públicos”

    Adicionalmente, se inscrevem, também, como campo de aplicação da

    Contabilidade Pública as entidades que, por acordo, necessitem registrar as

    operações orçamentárias, bem como todas as entidades que atuem sob a

    perspectiva do cumprimento de programas, projetos e ações de fins ideais, os

    serviços sociais, os conselhos profissionais, bem como aquelas sem fins

    lucrativos sujeitas a julgamento de suas contas pelo controle externo.

  •  

    As entidades abrangidas pelo campo de aplicação devem observar as normas e as técnicas próprias da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, considerando-se o seguinte escopo:

    (a)   integralmente, as entidades governamentais, os serviços sociais e os conselhos profissionais;

    (b)  parcialmente, as demais entidades do setor público, para garantir procedimentos suficientes de prestação de contas e instrumentalização do controle social.

  • Questão desatualizada!

  • questão desatualizada devido a revogação da NBCT 16.1 pela NBCTSP Estrutura Conceitual. Ver itens 1.8A a 1.8D.

  • Questão Desatualizada!!

    Segunda a nova norma, é obrigatório o uso da CASP nas entidades do setor público.

    Entidade do setor público: Governos e seus poderes, órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações, fundos, consórcios públicos e outras repartições (incluindo estatais dependentes).

    O emprego da CASP é facultativo para:

    Conselhos profissionais (não enquadrados como autarquias), serviços sociais e empresas estatais independentes.

  • ERRADO

    Segundo a interpretação do próprio CFC (responsável pela edição da Estrutura Conceitual), os Serviços Sociais Autônomos não são obrigados a aplicar as normas aplicáveis ao setor público.  

    Considerando o Acórdão TCU n. 991/2019 (30/04/19), há determinação para que o Sistema S aplique as normas da CASP.

    A determinação não abrange todos os Serviços Sociais Autônomos, mas apenas o Sistema S. Não foram abrangidos pela decisão do TCU os demais serviços sociais autônomos: Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Associação das Pioneiras Sociais (APS) e Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).

    Logo, o entendimento mais atualizado é no sentido de que o Sistema S está no escopo obrigatório da CASP, por determinação do TCU e não todos os Serviços Sociais.


ID
268651
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item abaixo, relativo a acordos, convênios e ajustes.

As mesmas formalidades e requisitos cabíveis exigidos para a validade dos contratos devem ser aplicadas aos convênios, aos acordos e aos ajustes.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO Nº 93.872, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1986.

    Dispõe sobre a Unificação dos Recursos de  Caixa do Tesouro Nacional, Atualiza e  Consolida a Legislação Pertinente, e dá outras  Providências.

    Art. 55 - Aplicam-se aos convênios, acordos ou ajustes, as mesmas  formalidades e requisitos cabíveis exigidos para a validade dos contratos  (Decreto-Lei nº 2.300/86, art. 82).  
  • Decreto-Lei nº 2.300/86 foi revogado, este argumento nao vale.
  • O DECRETO Nº 6.170, DE 25 DE JULHO DE 2007  em seu art. 20 dispõe que "ficam revogados os arts. 48 a 57 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e o Decreto nº 97.916, de 6 de julho de 1989" .


  • Lei 8666/93 Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

  • DECRETO Nº 93.872, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1986.


    Art. 55 - Aplicam-se aos convênios, acordos ou ajustes, as mesmas  formalidades e requisitos cabíveis exigidos para a validade dos contratos  (Decreto-Lei nº 2.300/86, art. 82

  • lembrando e linkando matérias, os contratos de origem privados, possuí IGUALDADE entre as parte, no tocante que o contrato de origem pública, decorre de DESIGUALDADE entre a parte pública>privado, seguindo o príncipio da supremácia do interesse público! 

     

    Então, visto isso, temos que os CONVÊNIOS, ACORDOS E AJUSTES, devem seguir essa mesma teoria... principalmente, se atentando nesse detalhe de convênios públicos. 

  • Se foi revogado, então a questão, hoje em dia (e na data da prova também), está incorreta?

  • Corretíssima!!!

    Decreto nº 93.872/86

    Art. 55. Aplicam-se aos convênios, acordos ou ajustes, as mesmas formalidades e requisitos cabíveis exigidos para a validade dos contratos.

    Lei 8.666/93

    Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgão e entidades da Administração.


ID
268654
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos princípios fundamentais de contabilidade sob
a perspectiva do setor público, julgue os itens a seguir.

No âmbito da entidade pública, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade, vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio.

Alternativas
Comentários
  • Perspectivas do Setor Público
    No âmbito da entidade pública, a continuidade está vinculada ao estrito cumprimento da destinação social do seu patrimônio, ou seja, a continuidade da entidade se dá enquanto perdurar sua finalidade.

  • Gabarito Correto

    Resolução CFC nº 750 / 93

    Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    Para se ter algo que nunca teve, é preciso fazer algo que nunca fez.

  • 3) Princípio da Continuidade:

    A continuidade das atividades da empresa deve se dar, presumivelmente, por tempo indeterminado (salvo exceções). Assim, pelo Princípio da Continuidade a empresa deve ser considerada como um organismo em movimento constante e contínuo de produção, venda, compra, consumo, investimentos, etc. É o que podemos chamar de "entidade em marcha", a qual deve concretizar seus objetivos continuamente.

    Em regra, a empresa não pode ser criada com prazo estabelecido para o seu encerramento. Ao se criar uma empresa, partimos do pressuposto de que a mesma operará indefinidamente ao longo do tempo. Ao se constituir uma empresa, é como se nascesse um novo ser humano, não há prazo estabelecido para sua morte.

    Não queremos dizer aqui que não seja possível a ideia da existência de empresas em descontinuidade, quando existirem fortes evidências de que a empresa irá descontinuar em decorrência de dificuldades financeiras ou de mercado, de deliberação dos sócios ou de qualquer outra situação; o que queremos dizer é que esse fato deverá ser necessariamente considerado na elaboração das demonstrações contábeis.

    Assim, a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio, considerando que a entidade, até evidências em contrário, terá sua vida continuada no futuro.

    Quando estivermos trabalhando com uma empresa em descontinuidade, os demais princípios contábeis, na maioria, passarão a não ser mais utilizados, e os princípios de avaliação e de classificação das demonstrações contábeis poderão ser alterados completamente.

    A título de exemplo, imaginemos a situação em que determinada empresa adquira sob encomenda uma máquina pelo preço de R$ 300.000,00 (Trezentos mil reais). Se a descontinuidade da empresa for dada como certa, não será possível ativar a máquina por esse valor. Neste caso, a máquina deverá ser avaliada pelo seu valor de mercado e, na hipótese dela ter utilidade apenas para a própria empresa, pode ser que valha apenas o seu peso em sucata, mesmo estando completamente novo.

    Na ausência de continuidade, não teríamos como apurar o resultado com exatidão, pois muitos valores estocados no Ativo, para serem transformados em despesas, posteriormente, teriam de ser descarregados para o resultado no ano de sua própria aquisição.

    Por fim, registramos que o referido princípio também é mencionado no item 4.1 da Res. CFC nº 1.374/2011, que dá nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro:

    fonte : http://www.tax-contabilidade.com.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=57



ID
268657
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência aos princípios fundamentais de contabilidade sob
a perspectiva do setor público, julgue os itens a seguir.

Os atos e fatos que afetem o patrimônio público devem ser contabilizados pelo regime misto, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas demonstrações contábeis, observando-se o princípio da anualidade, complementarmente ao registro patrimonial das receitas e das despesas públicas.

Alternativas
Comentários
  • Principio da Competência (MRPN)
    "Os atos e os fatos que afetam o patrimônio público devem ser contabilizados por competência, e os seus efeitos devem ser evidenciados nas DC do exercício financeiro com o qual se relacionam, complementarmente ao registro orçamentário das receitas e das despesas públicas".
  • “Art. 9º  O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
     
    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.”(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)
     
    O Princípio da Competência aplica-se integralmente ao Setor Público.(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.367/11)

    Atenção as alterações do ano de 2011!
  • NBC T 16.4

    Transações no setor público: os atos e os fatos que promovem alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais, no patrimônio das entidades do setor público, as quais são objeto de registro contábil em estrita observância aos Princípios Fundamentais de Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público.


    Atos não provoca variação quantitativa, não afeta o Patrimônio

    Gabarito Errado


  • Regime misto.

    Pessoal, muito cuidado com certos termos "inventados" por alguns autores. Em se tratando de AFO, o Cespe não costuma seguir a literatura, segue o que está descrito nas normas primárias e secundárias.

ID
268660
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, relativo à estrutura atual básica do plano de contas do governo federal, composta por seis classes de contas.

Todas as unidades gestoras do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), ou que venham a integrá-lo, sob a modalidade de uso total, devem adotar o plano de contas do governo federal.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Manual do SIAFI, uma das características da utilização do sistema na modalidade de uso Total é a sujeição dos procedimentos orçamentários e financeiros do órgão ao tratamento padrão do SIAFI, incluindo o uso do plano de contas do governo federal.
  • IN/STN 03 de 2001:

    -é obrigatória a utilização do sistema na modalidade de uso total por

    parte dos órgãos e entidades do Poder Executivo que integram os

    Orçamentos: Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as entidades de

    caráter financeiro;

    -é facultativo para os órgãos dos Poderes Legislativos e Judiciário,

    assim como para as demais entidades da Administração Indireta do

    Governo Federal, o uso do sistema na modalidade total.


ID
268669
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes à luz das regras dispostas na Lei de
Responsabilidade Fiscal para as receitas e despesas públicas.

Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada para execução por um período superior a dois exercícios.

Alternativas
Comentários
  • Da Despesa Obrigatória de Caráter Continuado

            Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

            § 1o Os atos que criarem ou aumentarem despesa de que trata o caput deverão ser instruídos com a estimativa prevista no inciso I do art. 16 e demonstrar a origem dos recursos para seu custeio.

    A simples prorrogação não representa aumento. LRF

  • Segundo a LC 101, no seu art 17 paragrafo 7:  § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.

    Acho que o erro da questão está em afirmar "por um perido superior a dosi exercicios".
  • .
            § 7o Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado. 

    Ora, é vedada despesa por prazo indeterminado. Se a despesa foi criada para um período superior a dois anos e foi prorrogada, então tal prorrogação há de ser considerada aumento de despesa. 

    P.S: Tenho certeza que essa é uma daquelas questões que podem ser consideradas erradas em uma prova e certas na outra. E no mesmo ano! :p

     
  • Nesse caso a banca foi pela literalidade da lei, ou seja, conforme o art. 17, § 7o , da LRF, Considera-se aumento de despesa a prorrogação daquela criada por prazo determinado.
    A questão afirma que houve uma prorragação da despesa criada que deve ser executada por um periodo superior a dois exercicios.Nesse caso, a indeterminação no prazo  da execução é o erro da questão. A despesa nesse caso pode ser gasto com pessoal de determinado orgão criado, não há um 'prazo determinado' para a sua execução.

    Prazo determinado na execução da despesa refere-se a aquisição, obras, investimentos.
  • Vamos supor que exista uma despesa de corrente cuja execução seja de 3 exercício, seria uma despesa obrigatória de caráter continuado,.... Se prorrogamos essa despesa para executar em + 1 exercício, ainda sim seria uma despesa obrigatória de caráter continuado.


ID
268672
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os itens seguintes à luz das regras dispostas na Lei de
Responsabilidade Fiscal para as receitas e despesas públicas.

A reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida quando houver despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.

Alternativas
Comentários
  • Art - 12

    § 1º Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado

    erro ou omissão de ordem técnica ou legal.

  • A questão tentou confundir o candidato com o conceito de créditos adicionais.
    De acordo com o art. 40 da lei 4320/64, os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei de orçamento.
    "casca de banana" para os desatentos.
  • Tem respaldo contitucional. Neste caso a LOA estimara as receitas e fixara as despesas. Se há possibilidades de alterações devido a erros ou omissões, caso tenha um erro na estimativa da receita, presume-se que havera uma reestimativa, para mais ou para menos.

    Art. 166, § 3º - As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso: 

    III - sejam relacionadas:

            a) com a correção de erros ou omissões; ou

            b) com os dispositivos do texto do projeto de lei. 

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000.

    Art. 12

       § 1o Reestimativa de receita por parte do Poder Legislativo só será admitida se comprovado erro ou omissão de ordem técnica ou legal.


ID
268675
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Com referência à movimentação de recursos do fundo partidário
(Lei n.
o
9.096/1995) e à escrituração contábil e prestação de contas
dos partidos políticos (Resolução TSE n.o 21.841/2004), julgue os
itens que se subseguem.

Poderão ser requisitados a qualquer tempo pela justiça eleitoral para análise todos os demonstrativos contábeis, bem como as suas fontes de suporte, entre as quais os livros contábeis, para subsidiar o exame de mérito das contas.

Alternativas
Comentários
  • Ué, a Justiça Eleitoral vai avaliar o mérito das contas dos partidos? Ela não deveria avaliar a legalidade?
  • Claro que sim. É por isso que existem contadores concursados nos TRE'S e no TSE.

  • Campo de aplicação

    (a) entidades do setor público; e
    (b) ou de entidades que recebam, guardem, movimentem, gerenciem ou apliquem recursos públicos, na execução de suas atividades, no tocante aos aspectos contábeis da prestação de contas.

  • Poderão ser requisitados a qualquer tempo pela justiça eleitoral para análise todos os demonstrativos contábeis.....................entao......como assim?//////???????


    Bom a documentação contábil tem um período de 5 anos para ser analisadas e prescrevem neste periodo de cinco anos.

  • pensei que o erro estivesse na JUSTIÇA ELEITORAL, JÁ QUE OS QUE AVALIAM E CONTROLAM   AS CONTAS DO PODER EXECUTIVO SÃO O LEGISLATIVOS JUNTAMENTE COM  OS TRIBUNAIS DE CONTA

  • Qual é o fundamento legal desta questão???

  • Sinceramente, não acho que essa quetão tenha relação com o estudo e aplicação da contabilidade pública, e sim com o Direito Eleitoral.


ID
268678
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Com referência à movimentação de recursos do fundo partidário
(Lei n.
o
9.096/1995) e à escrituração contábil e prestação de contas
dos partidos políticos (Resolução TSE n.o 21.841/2004), julgue os
itens que se subseguem.

Os depósitos e movimentações dos recursos oriundos do fundo partidário terão de ser feitos, a cada mês, necessariamente no banco escolhido pelo órgão diretivo do partido, em conta especial à disposição do Tribunal Superior Eleitoral.

Alternativas
Comentários
  •  Art 40

     

            § 1º O Tesouro Nacional depositará, mensalmente, os duodécimos no Banco do Brasil, em conta especial à disposição do Tribunal Superior Eleitoral.

  • Completando o nosso coleta.

    É a
    LEI Nº 9.096, DE 19 DE SETEMBRO DE 1995
  • GABARITO: ERRADO 

     

    LEI Nº 9096/1995 (DISPÕE SOBRE PARTIDOS POLÍTICOS, REGULAMENTA OS ARTS. 17 E 14, § 3º, INCISO V, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL)

     

    ARTIGO 40. A previsão orçamentária de recursos para o Fundo Partidário deve ser consignada, no Anexo do Poder Judiciário, ao Tribunal Superior Eleitoral.

     

    § 1º O Tesouro Nacional depositará, mensalmente, os duodécimos no Banco do Brasil, em conta especial à disposição do Tribunal Superior Eleitoral.

  • Lei nº 9.096

    Art. 43. Os depósitos e movimentações dos recursos oriundos do Fundo Partidário serão feitos em estabelecimentos bancários controlados pelo Poder Público Federal, pelo Poder Público Estadual ou, inexistindo estes, no banco escolhido pelo órgão diretivo do partido.

    Bons estudos!


ID
268681
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Com referência à movimentação de recursos do fundo partidário
(Lei n.
o
9.096/1995) e à escrituração contábil e prestação de contas
dos partidos políticos (Resolução TSE n.o 21.841/2004), julgue os
itens que se subseguem.

A contabilidade dos partidos políticos deverá ser elaborada por meio de sistema contábil de livre escolha pelos partidos políticos, sob a responsabilidade de contabilista regularmente habilitado.

Alternativas
Comentários
  • Esse item não está bem classificado, pois na verdade, o comando da questão exige conhecimentos de escrituração contábil e prestação de contas dos partidos políticos (Resolução TSE n. 21.841/2004). Segue justificativa do CESPE para anulação:

    O item ficou prejudicado porque não acompanhou a alteração da legislação. Como o seu conteúdo contemplou.
  • Sobre responsabilidade  do partido 

ID
268684
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Acerca das retenções a serem efetuadas nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, julgue o item a seguir, em conformidade com a IN SRF 480/2004.

A retenção será efetuada pelo órgão ou entidade pagador sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem, devendo o pagamento com cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 8º Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou entidade pagador sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas ao órgão ou entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços.

    IN SRF 480/2004
  • Segundo a IN RFB 1.234/2012, que revogou a IN 480/2004:

    Art. 10. Nos pagamentos correspondentes ao fornecimento de bens ou pela prestação de serviços efetuados por meio de Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal, ou via cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pelo órgão ou pela entidade pagador sobre o total a ser pago à empresa fornecedora do bem ou prestadora do serviço, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, depois de deduzidos os valores do imposto e das contribuições retidos, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destes ao órgão ou à entidade adquirente do bem ou tomador dos serviços.


ID
268687
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos às normas gerais de tributação
previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas
à previdência social.

Não poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços que correspondam ao fornecimento de vale-transporte.

Alternativas
Comentários
  • IN RFB 971/2009

    Art. 124. Poderão ser deduzidas da base de cálculo da retenção as parcelas que estiverem discriminadas na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, que correspondam:

    I - ao custo da alimentação in natura fornecida pela contratada, de acordo com os programas de alimentação aprovados pelo MTE, conforme Lei nº 6.321, de 1976;

    II - ao fornecimento de vale-transporte, de conformidade com a legislação própria.

  • ERRADO.


    Se a corretagem for zero e for discriminada com a expressão “valor da corretagem ou comissão: zero" não haverá retenção.


    Fonte: prof. Giovanni Pacelli.



ID
268690
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos às normas gerais de tributação
previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas
à previdência social.

Na falta de discriminação de valores na nota fiscal de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de material, com ou sem a discriminação de valores em contrato.

Alternativas
Comentários
  • Art. 123. Não existindo previsão contratual de fornecimento de material ou de utilização de equipamento, e o uso desse equipamento não for inerente ao serviço, mesmo havendo discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o valor bruto da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, exceto no caso do serviço de transporte de passageiros, para o qual a base de cálculo da retenção corresponderá, no mínimo, à prevista no inciso II do art. 122. (Redação dada pela Instrução Normativa RFB nº 1.027, de 20 de abril de 2010)

    Parágrafo único. Na falta de discriminação de valores na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, a base de cálculo da retenção será o seu valor bruto, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de material ou a utilização de equipamento, com ou sem discriminação de valores em contrato.

  • in 971


    Art. 121. Os valores de materiais ou de equipamentos, próprios ou de terceiros, EXCETO os equipamentos manuais, fornecidos pela contratada, discriminados no contrato e na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços, não integram a base de cálculo da retenção, desde que comprovados.


  • No ato do pagamento de uma nota fiscal de uma prestadora de serviço, se esta não discriminar os valores com fornecimento de material na nota fiscal, a base de cálculo da retenção (de INSS e ISS) deverá ser valor bruto da nota fiscal, ainda que exista previsão contratual para o fornecimento de material.


ID
268693
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos conceitos e na legislação atinentes à auditoria, julgue
os itens a seguir.

Durante a auditoria, a aplicação da técnica da entrevista deve- se dar preferencialmente por profissional que tenha conhecimento prévio da empresa e da área sob exame; quanto às respostas, podem ser obtidas tanto de modo formal quanto informal.

Alternativas
Comentários
  • TIPOS DE ENTREVISTA
     
     não-estruturada:  o entrevistador segue o ritmo livre do entrevistado, fazendo perguntas 
    ocasionais para ajustar o foco ou esclarecer aspectos não compreendidos, com base no guia 
    elaborado pela equipe com os principais pontos de interesse. Sua utilização é apropriada na 
    fase inicial dos trabalhos, quando a equipe necessita aprofundar o conhecimento do tema;
     estruturada: o entrevistador segue roteiro fixo e padronizado de perguntas, também 
    denominado questionário, cuja ordem e redação permanece invariável para todos os 
    entrevistados. Geralmente empregada quando se quer obter informação de um grande 
    número de entrevistados, podendo ser realizada por telefone. A utilização de perguntas 
    fechadas, isto é, com respostas-padrão pré-elaboradas, facilita o tratamento estatístico das 
    informações coletadas. Essa modalidade de entrevista é tratada no documento Técnica de 
    Pesquisa para Auditorias;
     semi-estruturada:  o entrevistador segue o roteiro elaborado com perguntas fechadas e 
    poucas perguntas abertas. Esse tipo de entrevista procura incorporar as vantagens da 
    estrevista estruturada, deixando espaço para o entrevistado complementar informações ou 
    manifestar livremente sua opinião sobre o tema abordado. As perguntas aparentemente 
    abertas são a que melhor se adéquam a este tipo de entrevista.

    RESPOSTA CORRETA
  • MANUAL DE AUDITORIA - CORREGEDORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL  (http://www.corregedoria.df.gov.br/discovirtual/Arquivos/Documentos/manualdeauditoria.pdf)

    2.7 - Entrevistas - consiste na formulação de perguntas e obtenção de respostas adequadas e satisfatórias. Este procedimento deve ser bem aplicado, evitando-se questionamentos desnecessários, não objeto da auditoria. Recomenda-se que sua aplicação seja efetuada por auditor que tenha razoável conhecimento do órgão/entidade e da área sob exame.
    As respostas podem ser obtidas através de declarações formais ou informais.

    Ressalta-se que toda informação obtida deve, dentro do possível, ser examinada, constatando-se sua efetiva comprovação e veracidade.

    Bons estudos!

  • a indagação é também conhecida como entrevista. É natural que o membro da equipe de auditoria que conduza o teste, tenha conhecimentos prévios para interagir e formular as questões adequadamente.

    NBC TA 500, A22. 

    A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade. A indagação é utilizada extensamente em toda a auditoria, além de outros procedimentos de auditoria. As indagações podem incluir desde indagações escritas formais até indagações orais informais. A avaliação das respostas às indagações é parte integral do processo de indagação.

    Resposta certo


ID
268696
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos conceitos e na legislação atinentes à auditoria, julgue
os itens a seguir.

Uma das condições para que a função dos auditores internos seja considerada relevante para os auditores independentes é que o trabalho daqueles possa modificar a natureza ou a época, ou mesmo reduzir a extensão dos procedimentos a serem executados pelos auditores independentes.

Alternativas
Comentários
  • Correto, segundo o parágrafo oito (8) da NBC TA 610,que se transcreve:

    Determinação se e em que extensão utilizar o trabalho dos auditores internos
     
    8. O auditor independente deve determinar:
    (a) se é provável que o trabalho dos auditores internos seja adequado para os fins da auditoria; e
    (b) em caso positivo, o efeito planejado do trabalho dos auditores internos na natureza, época ou extensão dos procedimentos do auditor independente.
  • NBC TA 610, item 8:

    Dependendo da posição hierárquica da auditoria interna na organizacão e se suas políticas e procedimentos propiciam adequada objetividade dos auditores internos, considerando, também, se o nível de competência e a aplicação de abordagem sistemática e disciplinada em seus trabalhos torna possível para o auditor independente utilizar o trabalho da auditoria interna de maneira construtiva e complementar. Esta Norma trata das responsabilidades do auditor independente quando, com base no seu entendimento preliminar da função de auditoria interna, obtida como resultado dos procedimentos executados em consonância com a NBC TA 315, ele espera utilizar o trabalho da auditoria interna como parte da evidência de auditoria obtida (ver também itens 15 e 25 desta Norma). A utilização do trabalho da auditoria interna afeta a natureza, a época ou reduz a extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados pelo próprio auditor independente.

  • Segundo a NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna -, especificamente item A1, conforme descrito na NBC TA 315, item A101, existe a probabilidade de que a função de auditoria interna da entidade seja relevante para a auditoria se a natureza das responsabilidades e atividades da função de auditoria interna estiver relacionada com os relatórios contábeis da entidade e se o auditor espera utilizar o trabalho dos auditores internos para modificar a natureza, época ou reduzir a extensão dos procedimentos de auditoria a serem executados. Questão extraída literalmente dessa norma.


ID
268699
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com base nos conceitos e na legislação atinentes à auditoria, julgue
os itens a seguir.

A auditoria de prestação de contas realizada pela Controladoria Geral da União (CGU), na sua função de apoiar o controle externo, verifica as informações prestadas pelos administradores e responsáveis e analisa os atos e fatos da gestão, o que é fator determinante para o julgamento das contas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Alternativas
Comentários
  • Retificando comentário anterior, penso que o erro da assertiva está em asseverar que o exercício de controle interno desempanhado pela CGU é determinante para o julgamento das contas pelo TCU.
    A CGU tem o objetivo de otimizar o cumprimento do art. 70, da CF/88, parafraseando Pedro Lenza.
  • A finalidade do controle interno é apoiar o controle externo. Todavia, esse apoio não é determinante para que o TCU exerça suas competências.
  • Auditoria de Prestação de Contas: tem como finalidade avaliar as prestações de contas de contratos, convênios, subvenções ou qualquer outro termo que preveja a prestação de contas; Acredito que o erro está no trecho "analisa os atos e fatos da gestão".

  • Concordo com a colega Belizia B.

  • Indiquem para comentário, por favor...

  • O erro é que as decisões do Tribunal de Contas são independentes, isto e, não se obrigam a observar as demais decisões ou pareceres dos outros órgãos (observado o princípio da inafastabilidade da jurisdição).

    Decisões do Tribunal de Contas vinculam a Administração Pública, mas decisões da Administração Pública não vinculam o Tribunal de Contas.

    Resposta: errado.


ID
268702
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nos conceitos e na legislação atinentes à auditoria, julgue
os itens a seguir.

A amostragem estratificada, procedimento adotado pela auditoria, é indicada para o exame de contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. Assim, valores similares são distribuídos pelos diversos estratos, para que cada grupo reflita as disparidades da população.

Alternativas
Comentários
  • Errada. Estratificação
    Para auxiliar no planejamento eficiente e eficaz da amostra, pode ser apropriado usar estratificação, que é o processo de dividir uma população em subpopulações, cada qual contendo um grupo de unidades de amostragem com características homogêneas ou similares.

    Os estratos precisam ser, explicitamente, definidos, de forma que cada unidade de amostragem somente possa pertencer a um estrato.           
    Este processo reduz a possibilidade de variação dos itens de cada estrato. Portanto, a estratificação permite que o auditor dirija esforços de auditoria para os itens que contenham maior potencial de erro, por exemplo, os itens de maior valor que compõem o saldo de contas a receber, para detectar distorções relevantes por avaliação a maior. Além disso, a estratificação pode resultar em amostra com tamanho menor.
  • Errado

    Na amostragem estratificada, a população deve ser dividida em subgrupos de itens similares, efetuando-se assim a amostragem em cada subgrupo. Estes subgrupos devem ser homogêneos para que a variabilidade seja a menor possível
  • É BOM ATUALIZAR ESSE COMENTÁRIOS...

    CONFORME A NORMA MAIS RECENTE (NBC TA 530) PODERÁ HAVER A ESTRATIFICAÇÃO:

    "Quando houver uma faixa ampla (variabilidade) no tamanho monetário dos itens da população, pode ser útil estratificar a população."
  • Pessoal, o erro da questão não seria o fato de que diz que cada grupo reflete as disparidades da população???  Não seria o somatório dos desvios de cada grupo que dá a distorção da amostra?
    obrigado
  • o erro é que os valores individuais apresentam grande diferença, dai aquilo que for parecido entre si fica em um extrato ,entao teremos extratos homogeneos internamente e diferentes entre si
  • Errada.
    A estratificação é utilizada para exame de contas que apresentam grandes diferenças (heterogênea), assim valores similares são agrupados , formando subpopulacoes homogeneas

    Por exemplo quando se divide as contas de duplicatas a receber de acordo com uma faixa de valor ( 1 a 5 mil/ 5 a 10 mil/ 10 a 20 mil...)

    Rumo a aprovação.

    "A coragem é a primeira das qualidades humanas porque garante todas as outras." (Aristóteles)
  • A estratificação é indicada para população com grande variabilidade de itens ou valores.

    Gabarito errado

  • O Cespe já gosta da amostragem estratificada..

    Errado

    É o processo de dividir uma população em subpopulações, cada uma sendo um grupo de unidade de amostragem com características semelhantes.

    O objetivo da estratificação é reduzir a variabilidade de itens em cada estrato da população. A eficiência da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a população dividindo-a em subpopulações distintas que tenham características similares. O objetivo da estratificação é o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem;

  • A amostragem estratificada, procedimento adotado pela auditoria (CERTO), é indicada para o exame de contas cujos valores individuais apresentam pequenas diferenças. (ERRADO). "É indicada para exame de contas cujos valores possuam grandes diferenças, de forma a agrupar em extratos contas que possuam características semelhantes". Assim, valores similares são distribuídos pelos diversos estratos (CERTO), para que cada grupo reflita as disparidades da população (ERRADO). Cada grupo só permite refletir as disparidades do próprio grupo e não da população, sendo que para que reflitam as disparidades da população é preciso que sejam avaliados em conjunto e não individualmente.

    Gab. E


ID
268705
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nas normas brasileiras para o exercício da auditoria
interna, julgue os itens que se seguem.

Sem prejuízo da fiscalização do Conselho Federal e dos conselhos regionais de contabilidade, o contador, na função de auditor, não é obrigado a disponibilizar seus papéis de trabalho, relatórios, entre outros documentos, exceto nos casos de determinação judicial.

Alternativas
Comentários
  • O auditor deve adotar procedimentos apropriados para manter a custódia dos papéis de trabalho pelo prazo de cinco anos, a partir da data de emissão do seu parecer. 

    A confidencialidade dos papéis de trabalho é dever permanente do auditor.
     
    Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. Partes ou excertos destes podem, a critério do auditor, ser postos à disposição da entidade. 
     
    Os papéis de trabalho quando solicitados por terceiros somente podem ser disponibilizados após autorização formal da entidade auditada, de acordo com a NBC P 1.6. 
  • O auditor é obrigado a fornecer os papéis de trabalho de antigas auditorias ao novo auditor que for auditar a empresa...
  • Cuidado, Gustavo, isso não é uma verdade absoluta. 

    "Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. Partes ou excertos destes podem, a critério do auditor, ser postos à disposição da entidade."


    "O Auditor Interno, quando PREVIAMENTE estabelecido com a Administração da Entidade em que atua, e no âmbito do planejamento conjunto dos trabalhos a realizar, DEVE  apresentar seus papéis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cópias, quando entender necessário"

    "Papéis de Trabalho da auditoria interna podem ser solicitados por terceiros. O chefe da auditoria só pode liberá-los, interna ou externamente, se aprovador pela direção ou conselho de administração."
  • por esta linha de raciocínio dos colegas, a questão estaria certa pois salvo a fiscalização dos conselhos o auditor não seria obrigado a ceder os papeis de trabalh!! na verdade ele PODERIA, obrigado ele nao estaria!!!
  • Do ponto de vista da “Auditoria Interna”:

    • Os papéis de trabalho da auditoria interna são da empresa.

    Sob o aspecto "Auditoria Interna", a questão estaria correta com a seguinte frase:

    "Sem prejuízo da fiscalização do Conselho Federal e dos conselhos regionais de contabilidade, o contador, na função de auditor, não é obrigado a disponibilizar seus papéis de trabalho, relatórios, entre outros documentos, salvo com autorização expressa da empresa, ou quando houver obrigação legal de fazê-lo."


     

    Do ponto de Vista da “Auditoria Externa”:

    • Os papéis de trabalho da auditoria externa são do auditor.

    • Informações = pertencem à empresa (se a empresa autorizar, o auditor “deve” entegar as informações).

    • Papéis de Trabalho = pertencem ao auditor (se a empresa autorizar, o auditor “pode”, se assim o quiser, entregar a 3º).

    Sob o aspecto "Auditoria Independente", a questão estaria correta com a seguinte frase:

    "Sem prejuízo da fiscalização do Conselho Federal e dos conselhos regionais de contabilidade, o contador, na função de auditor, não é obrigado a disponibilizar seus papéis de trabalho, relatórios, entre outros documentos, salvo com autorização expressa da entidade auditada e se assim o desejar (pois os papéis de trabalho são propriedade do auditor), ou quando houver obrigação legal de fazê-lo."

  • É complicado avaliar a questão, só porque faltou a parte ¨salvo com autorização expressa da empresa¨ a banca julgou errada.

    Daí a lógica de interpretação fica prejudicada!

    No enunciado não há erro!

    Fazer o quê?

  • NBC P1.6 - Sigilo:

    "1.6.2 – O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo."


    Salvo quando houver obrigacao legal de faze-lo eh diferente de exceto nos casos de determinacao judicial.


    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/p1.htm

  • Gab E.

    Erro: exceto por determinação judicial.

    O auditor pode fornecer informações, caso seja autorizado por esxrito pela entidad auditada.

    1.6.4 - O auditor, quando previamente autorizado, por escrito, pela entidade auditada, deverá fornecer as informações que forem julgadas necessárias ao trabalho do auditor independente que o suceder, as quais serviram de base para emissão do último parecer de auditoria por ele emitido. (NBC 1.6)

     

  • Há casos de disponibilização obrigatória, devidamente fundamentado pelo Conselho. Poderá haver, também, casos em que a exibição é dever legal; em outras situações a exibição não é proibida por lei e dependerá de autorização do cliente. Logo, a determinação judicial é apenas uma as vias para exibição dos papéis de trabalho.

    Resposta: errado

  • GABARITO: ERRADO

    Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor, mas partes e trechos podem ser colocados pelo auditor à disposição da própria entidade auditada. Apesar de pertencerem ao auditor, este tem o dever de confidencialidade e somente pode apresentá-los a terceiros, em caso de obrigação legal de fazê-lo ou com a autorização por escrito da administração da entidade auditada.

  • Gabarito: ERRADO

    O enunciado da questão diz: " Com base nas normas brasileiras para o exercício da auditoria

    interna, julgue os itens que se seguem."

    Conforme colocado pelo Marcos, os papéis de trabalhos da auditoria interna é da empresa. Justificando o gabarito " ERRADO" da questão.

  • Há casos de disponibilização obrigatória, devidamente fundamentado pelo Conselho. Poderá haver, também, casos em que a exibição é dever legal;


ID
268708
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com base nas normas brasileiras para o exercício da auditoria
interna, julgue os itens que se seguem.

O relatório parcial de auditoria interna deve ser emitido e encaminhado à administração da entidade, quando constatada a existência de irregularidade e houver risco de que ela continue ocorrendo.

Alternativas
Comentários
  • 12.3.4 – A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emissão
    de relatório parcial na hipótese de constatar impropriedades/
    irregularidades/ ilegalidades que necessitem providências imediatas
    da administração da entidade que não possam aguardar o final dos
    exames, considerando o disposto no item 12.1.3.1.

  • Conforme a NBC TI 01 - 12.3.4
  • RESOLUÇÃO: quando não for conveniente aguardar até o relatório final dos trabalhos, deve-se emitir relatório parcial para fazer cessar a irregularidade.

    Gabarito: CORRETO.


ID
268711
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência à auditoria no setor público federal, julgue os
próximos itens.

O grau de intensidade da supervisão a ser exercida sobre a equipe que executa o trabalho de auditoria deve ser proporcional ao conhecimento e à capacidade profissional de seus membros e ao alcance de prováveis impropriedades ou irregularidades das quais há indícios de ocorrer.

Alternativas
Comentários
  • Consta na IN 01 de 2001 da SFC:

    III. Intensidade de supervisão - o grau de intensidade da supervisão exercida sobre a equipe está
    diretamente relacionada aos seguintes fatores: conhecimento e capacidade profissional dos membros da
    equipe; o grau de dificuldade previsível dos trabalhos; e alcance de prováveis impropriedades ou
    irregularidades a detectar no órgão ou entidade examinada. As evidências da supervisão exercida deverão
    ficar registradas nos próprios papéis de trabalho.
  • Estranha a questão, por dois motivos:

    1) não fala se é Diretamente Proporcional ou Inversamente Proporcional;

    2) pq todo mundo que estuda Auditoria sabe que a Supervisão será MAIOR se as condições forem PIORES.

    Por exemplo:

    Se na sua equipe há excelentes Auditores, muito experientes e gabaritados, sua Supervisão será menor;

    Se o ALCANCE (veja que a questão fala do Alcance dos indícios, e não dos indícios de per si) for Maior, a necessidade de supervisão é Menos intensificada.

    Se o sistema informacional é de fácil acesso e possui muita transparência no alcance das informacoes, a supervisão pode ser atenuada.

    Enfim, qto ao alcance dos indícios pode deixar dúvida, mas qto à qualidade da equipe, não restam dúvidas de q seria inversamente proporcional.

    E sobre a IN, é peremptório que está "Diretamente relacionada"  a supervisão, o que não quer dizer 'diretamente proporcional'.

    Se alguém souber me explicar, agradeço.

    Abs,

    SH.
  • Gabarito: C
    Concordo com o comentário acima do Sérgio e discordo do gabarito.
    Não faz sentido grau de intensidade de supervisão ser proporcional ao conhecimento e capacidade dos membros.
    Exemplificando: Se vc é gestor e tem abaixo de vc, um "supervisor" e um "trainee". Quem vc vai supervisionar mais?! Se pensarmos em proporcionalidade, é inversamente proporcional.

    A IN diz que o grau de intensidade da supervisão, dependerá do conhecimento da equipe. Isso faz sentido, pois sua supervisão (maior ou menor) dependerá sim da equipe/do conhecimento que estes possuem. Mas dizer que isso é proporcional, não concordo. 

    Alguém tem outro embasamento!? 
  • Reparei fazendo questões do Cespe que "proporcional" é gênero, e "diretamente" e "inversamente" são espécies.

    Tem funcionada na maioria das vezes.

  • Para CESPE, "Proporcional" é como se fosse "Está relacionado a"


ID
268714
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com referência à auditoria no setor público federal, julgue os
próximos itens.

Considere que, para efeito de prestação de contas dos projetos financiados com recursos externos, cabe ao órgão executor a responsabilidade pelo preenchimento dos demonstrativos exigidos nos respectivos acordos de empréstimos ou doações. Nesse contexto, cabe à Secretaria do Tesouro Nacional (STN) efetuar a revisão e proceder às devidas alterações nas prestações de contas recebidas.

Alternativas
Comentários
  • O CONTROLE INTERNO NÃO PODE FAZER ALTERAÇÕES, SOMENTE VERIFICAÇÕES.
  • Acredito que há dois erros: primeiro não é STN responsável pela revisão, mas sim a SFCIPEF; e segundo, não alteração das prestações de contas pela SFC, como a colega acima falou.
    Segue parte da IN01 da SFC que tata das normas relativas ao recursos externos:

    Quando o trabalho referir-se a exame de aplicação de recursos originários de contratos firmados
    com organismos internacionais de crédito, deverão ser observados os seguintes requisitos:
    I. os demonstrativos e documentações complementares, exigidos pelos Bancos Financiadores,
    Agências Multilaterais de Crédito e Organismos de Cooperação Internacional deverão ser encaminhados
    pelos Executores Nacionais dos Projetos/Programas à Secretaria Federal de Controle Interno do
    Ministério da Fazenda, conforme as seguintes especificações e prazos:

    ...
    O responsável pelo Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal deverá
    estabelecer e manter programa de supervisão e revisão dos trabalhos, a fim de aperfeiçoar e assegurar a
    qualidade dos relatórios, além de certificar-se de  que foram tomadas providências e alcançados os
    resultados esperados a respeito das recomendações formuladas.
  • Acredito que a questão citou a STN na tentativa de confundir o candidato devido ao inciso VII, Art. 24 da Lei 10.180/2001.

     

    Art. 24. Compete aos órgãos e às unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal: (SFCI como Órgão Central)

     

    VII - manter controle dos compromissos que onerem, direta ou indiretamente, a União junto a entidades ou organismos internacionais;


ID
268717
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a objetivos, técnicas e procedimentos de auditoria,
julgue os itens seguintes.

Diferenças significativas devem ser consideradas na determinação do impacto sobre o planejamento da auditoria e na avaliação de evidência de auditoria. Como exemplo de situação em que não se logrou obter explicação plausível, há o caso de uma entidade em que o crescimento de contas a pagar é muito mais lenta que o custo dos produtos vendidos, e a rotação de contas a pagar é mais rápida que a dos concorrentes. A hipótese a ser investigada, nesse caso, é a de que as contas a pagar venham sendo pagas e não estejam sendo baixadas.

Alternativas
Comentários
  • Diferenças significativas devem ser consideradas na determinação do impacto sobre o planejamento da auditoria e na avaliação de evidência de auditoria. CERTO
    Como exemplo de situação em que não se logrou obter explicação plausível, há o caso de uma entidade em que :
    • o crescimento de contas a pagar é muito mais lenta que o custo dos produtos vendidos,
    • e a rotação de contas a pagar é mais rápida que a dos concorrentes.
    A hipótese a ser investigada, nesse caso, é a de que as contas a pagar venham sendo pagas e não estejam sendo baixadas.ERRADO

    DEVE SER VERUFICADA AS COMPRAS E RESPECTIVOS PAGAMENTOS.
  •  Necessário se faz verificar seospagamentos das despesas que compõe o Custo dos Produtos Vendidos estão sendo efetuados em maior escala à vista o que implicará num crescimento desigual entre contas a pagar e custo dos produtos vendidos.
  • Na minha opinião, se a entidade estivesse pagando suas contas e não baixando em sua contabilidade, a rotação de "contas a pagar" seria mais LENTA que a dos concorrentes, e não mais rápida.

    Imaginem uma empresa que compre mercadorias para revender, e faça um lançamento a crédito na conta "fornecedores a pagar". Caso no momento do pagamento a empresa não faça o lançamento a débito da conta "fornecedores a pagar", mas o faça posteriormente, isso caracteriza uma rotação de "contas a pagar" mais lenta, e não mais rápida. 


    Acredito que o erro na questão esteja ai.   
  • É justamente o contrário, vejamos:

    Se, aparentemente, minhas contas a pagar não crescem a medida que eu compro e se, aparentemente, eu pago minhas contas mais rápido que os concorrentes, teremos o seguinte:

    "A hipótese a ser investigada, nesse caso, é a de que as contas a pagar venham sendo baixadas e não estejam sendo pagas."

ID
268720
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a objetivos, técnicas e procedimentos de auditoria,
julgue os itens seguintes.

Nos trabalhos de campo de auditorias contábeis, uma recomendação importante é o chamado follow-up, aplicável às descobertas e recomendações relevantes relatadas em auditorias anteriores. Segundo o GAO (general accounting office), os principais benefícios não estão representados propriamente por essas descobertas e recomendações, e sim pela solução dos problemas a elas subjacentes, pela qual a administração do auditado é responsável.

Alternativas
Comentários
  • Após a auditoria é importante realizar follow-ups, ou seja, o acompanhamento periódico dos controles definidos e do plano de ação. O follow-up nada mais é do que uma auditoria de revisão, mas que é fundamental para dar continuidade ao processo. Uma observação pertinente sobre revisão é que todas as normas recomendam o follow-up.

  • Follow-up é monitoramento. Um Tribunal de Contas pode, por exemplo, fazer uma recomendação e depois prosseguir com o monitoramento na entidade auditada para conferir se a recomendação apenas entrou por uma orelha e saiu pela outra, ou se está de fato, sendo levado à sério pela auditada (na prática).

    Resposta: certo.


ID
268723
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação a objetivos, técnicas e procedimentos de auditoria,
julgue os itens seguintes.

No período entre a conclusão do trabalho de auditoria e a emissão do parecer, podem ocorrer eventos subsequentes relevantes. Se houver necessidade de ajuste nas demonstrações como de revelação em nota explicativa e a administração os efetuar, o parecer não precisará conter ressalva, devendo o auditor alterar a data do parecer para a da ocorrência do evento em questão ou, então, manter a data original e fazer referência à data de ocorrência do evento subsequente.

Alternativas
Comentários
  • A NBC T 11.16 Mostra detalhes sobre Transações e Eventos Subsequentes

    11.16.2.4. Quando tomar conhecimento de eventos que afetam de
    maneira relevante as Demonstrações Contábeis, o auditor deve verificar
    se eles foram, apropriadamente, contabilizados e, adequadamente, divulgados
    nas Demonstrações Contábeis. Quando tais eventos não receberem
    tratamento adequado nas Demonstrações Contábeis, o auditor deve discutir
    com a administração a adoção das providências necessárias para corrigir
    tal situação. Caso a administração decida não tomar as providências
    necessárias, o auditor deve emitir seu Parecer com ressalva ou adverso.

    Questão Certa
  • Na data do parecer, o dia deve corresponder ao de conclusão dos trabalhos na entidade auditada, objetivando informar ao usuário que foi considerado o efeito, sobre as demonstrações contábeis e sobre o parecer, de transações e eventos ocorridos entre a data de encerramento do período a que se referem as demonstrações contábeis e a data do parecer.

    9. Poderão ocorrer situações em que haverá necessidade de menção de mais de uma data ou atualização da data original. essas situações decorrem de transações e eventos subseqüentes à conclusão dos trabalhos, e anteriores à emissão do parecer, considerados relevantes para as demonstrações contábeis e, conseqüentemente, para a opinião do auditor. Nessas circunstâncias, o auditor poderá optar por uma das duas alternativas:

    a) estender os trabalhos até a data do novo evento, de modo a emitir o parecer com a data mais atual; ou

    b) emitir o parecer com data dupla, ou seja, mantendo a data original para as demonstrações contábeis, exceto quanto a um assunto específico, adequadamente divulgado nas notas explicativas. Por exemplo: "13 de fevereiro de 19X0, exceto quanto à Nota Explicativa 21 às demonstrações contábeis, para a qual a data é 31 de março de 19X0".

    10. O parecer deve ser datado e assinado pelo contador responsável pelos trabalhos, e conter seu número de registro no Conselho Regional de Contabilidade.


    fonte: 
    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1105.htm

  • Assistam o vídeo da Prof Camila Sá sobre este conteúdo, super indico a todos

    https://youtu.be/rKnttHnvVJA

  • É preciso esclarecer que o fim dos trabalhos de campo é sinalizado pelo momento em que o relatório do auditor é datado. Assim, a “emissão” que a questão se refere corresponde à divulgação do relatório, e não a sua assinatura e data.

    Se a legislação não proíbe a administração de restringir a alteração das DC aos efeitos dos eventos subsequentes que causaram essa alteração, o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos subsequentes que causaram essa alteração. Nesses casos, o auditor deve alterar o relatório para incluir data adicional (é o relatório com dupla data)** restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do auditor sobre os eventos subsequentes estão restritos unicamente às alterações das DC descritas na respectiva nota explicativa.

    **Essa data adicional visa deixar claro ao usuário das DC que, apesar de o relatório ter sido datado em, digamos, 10/01/2014, que é a data do encerramento dos trabalhos de campo e também a data do relatório original, para o elemento “X” das demonstrações contábeis (evento subsequente), a data é, digamos, 20/01/2014. Temos, portanto, um relatório com dupla data.

    A outra alternativa é reabrir os trabalhos de campo e continuar a auditoria até a data do evento subsequente.

    Resposta: Certo

  • Acho que a questão está desatualizada. Vejam uma questão mais atual da banca:

    CESPE/2014/MEC

    Conforme legislação vigente, o auditor independente não pode utilizar a dupla data quando reemitir relatório de auditoria referente às demonstrações contábeis reapresentadas de exercícios anteriores.

    Gabarito: certo

  • Concordo com lex

ID
268726
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens a seguir.

Alcançar lucro por meio de contratos de desenvolvimento constitui um dos mais agressivos métodos utilizados pelos governos empreendedores.

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que o governo visa primeiramente a satisfação do interesse público. E não o lucro, ainda mais em um governo empreendendor onde a satisfação do cliente está em primeiro lugar.
  • Podemos ter empresas empreendedoras ou governos empreendedores. Um governo empreendedor, por exemplo, é aquele que consegue gerar receitas que ultrapassam o conceito de tributo, não se restringindo à simples atividade de realização de gastos (oriundos dessas receitas).

    fonte: Ponto dos concursos
  • Como assim??!! Em que universo é objetivo da Administração Pública auferir lucro com a gestão pública?? Alguém me explica!!
  • A QUESTÃO ABORDA VISÕES TEÓRICAS, NÃO NECESSARIAMENTE A PRÁTICA.
    É CERTO QUE O MODELO DE ADMINISTRAÇÃO EMPREENDEDORA VISA O LUCRO TAMBÉM. CONTUDO, ISSO NÃO SIGNIFICA QUE NOSSA ADMINISTRAÇÃO DIRETA VISE LUCRO, MAS A INDIRETA VISA E MUITO. EXEMPLOS: PETROBRÁS, CORREIOS, ENTRE OUTRAS EMPRESAS E S.E.M. LUCRATIVAS. 
  • As organizações públicas empreendedoras podem buscar o lucro sim, sendo uma forma mais agressiva de empreendedorismo do setor público, já que o lucro não é o objetivo central da ação pública geral.

  • CERTO 

    • Governo empreendedor: gerando receitas ao invés de despesas – governos empreendedores criam novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores etc.) e economizam recursos orçamentários para utilizá-los de maneira mais eficiente no ano seguinte; 55


  • Ai ai outra questao da cespe, considerou errada

    E penso q é errado LUCRO É DIFERENTE DE RECEITA

    Gera receita, nao é necessariamente lucro .

    Lucro =receita - despesa

  • O que são contratos de desenvolvimento? Me parece ser uma tradução ao pé da letra de development contract:

     

    https://www.hellobonsai.com/a/development-contract

  • Estado lucrar?!

  • Empresa pública é a pessoa jurídica de direito privado cujas ações pertencem 100% ao Estado (existem nas esferas federal, estadual e municipal). ... Geralmente, essas ações são negociadas em bolsa de valores e esses acionistas têm direito a voto e participação nos lucros da estatal.

    outro exemplo: As empresas públicas, em face de suas atividades, muitas vezes obtêm receitas próprias provenientes dos serviços prestados aos cidadãos. Em alguns casos, podem gerar lucro, como é o caso da Caixa. Este lucro pode ser reinvestido em melhor infraestrutura e serviços. Outras, por outro lado, são chamadas estatais dependentes,que necessitam de aportes de recursos públicos para custear seu funcionamento.

    é muito mais, espero ter ajudado.


ID
268729
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens a seguir.

O balanced scorecard traduz a missão e a estratégia das organizações em um conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica que visa evitar a dispersão de ações e recursos empreendidos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. 


    Segundo Kaplan e Norton, Balanced Scorecard é uma técnica que visa a
    integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas.

    Assim, esse modelo
    traduz a missão e a estratégia de uma empresa em objetivos e medidas tangíveis.

    As medidas representam o
    equilíbrio entre os diversos indicadores externos  e as medidas internas dos processos críticos de negócios (como a inovação, o aprendizado e o crescimento).

    Fonte: 
    http://www.portaleducacao.com.br/gestao-e-lideranca/artigos/3949/o-que-e-balanced-scorecard
  •  

     O Balanced Scorecard é uma medida de desempenho baseada em indicadores, os quais deves estar em equilíbrio.

    A sigla BSC pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho, indicando que a escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro, as organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como: desempenho  de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque a somatória destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações, conseqüentemente criando valor futuro. É um equilíbrio de indicadores.

    Perspectivas sob as quais esse método avalia o desempenho de uma organização:

    • Financeira;
    • Clientes;
    • Processos internos;
    • Aprendizado e Crescimento. 



  • Correta.


  • Figura adaptada do Kaplan&Norton (1996):


  • Trecho retirado do Livro Administração Geral para Concursos, Prof. Rodrigo Rennó- 2013, página 78, em que ele cita  Kaplan e Norton:

    Empresas inovadoras estão usando o balanced scorecard como um sistema de gestão estratégica, para gerenciar sua estratégia no longo prazo. Eles estão utilizando o scorecard para realizar estes processos críticos:

    1. clarificar e traduzir a VISÃO e a estratégia;
    2. Comunicar e ligar os objetivos estratégicos às medidas;
    3. planejar, estipular metas e alinhar as iniciativas estratégicas;
    4. aumentar o feedback estratégico e o aprendizado.

    Definição de missão e visão no mesmo livro:
    MISSÃO: É a razão de existir de uma organização. o motivo pelo qual ela foi criada, o que ela veio contribuir ou resolver na sociedade.
    VISSÃO: É um destino desejado. Aonde à organização quer chegar.

    Na questão fala que traduz a missão e estratégia. Fiquei sem entender.

    Por favor alguém poderia explicar, desde já agradeço.

    FORÇA SEMPRE
  • Também estudei que, segundo Kaplan e Norton, o BSC compreende a tradução da VISÃO  e da estratégia de uma organização em um conjunto integrado de objetivos e indicadores de desempenho.
  • Eu tbm queria perguntar sobre isso. Não sou da área de ADM, mas pelas aulas que estou tendo, o BSC não tem nada a ver com traduzir a missão da empresa... Errei a questão por isso.

  • Sobre Visão x Missão,


    Segundo o prof. Rafael Encinas:

    "Segundo Kaplan e Norton, Balanced Scorecard é uma técnica que visa a integração e balanceamento de todos os principais indicadores de desempenho existentes em uma empresa, desde os financeiros/administrativos até os relativos aos processos internos, estabelecendo objetivos da qualidade (indicadores) para funções e níveis relevantes dentro da organização, ou seja, desdobramento dos indicadores corporativos em setores, com metas claramente definidas.
    Assim, esse modelo traduz a missão e a estratégia de uma empresa em objetivos e medidas tangíveis.
    As medidas representam o equilíbrio entre os diversos indicadores externos (voltados para acionistas e clientes), e as medidas internas dos processos críticos de negócios (como a inovação, o aprendizado e o crescimento)."

  • Marquei errado. Mas pensando por outro lado a missão informa à sociedade a razão de ser da organização, qual seu objetivo social. Sendo assim, para oferecer produtos de qualidade aos clientes (um item da missão de várias empresas) a organização deve se preocupar com este cliente e com os processos de produção, onde entrar o BSC. Somente assim consegui enxergar uma ligação.

  • Vejam esse vídeo no youtube Balanced Scorecard na gestão estratégica

    https://www.youtube.com/watch?v=YdFRecJv4nQ

  • Ano: 2010

    Banca: CESPE

    Órgão: MS

    Prova: Administrador

    O BSC cria um contexto para que as decisões estejam relacionadas com a estratégia e a visão organizacional.

    Gabarito: Certo

     

    Aparentemente, baseado nessas duas questões, a CESPE considera que tanto missão quanto visão se relacionam com o BSC.

     

    Sinceramente, eu sou formado em Administração de Empresas e quem cursou essa faculdade sabe que não existem verdades absolutas em administração e que muitos desses conceitos usados mudam de acordo com o o autor que esta vendendo mais livros no momento. Por isso, me causa indignação o fato das bancas usarem indiscriminadamente esses conceitos sem que elas mesmas firmem uma posição, o que torna impossível saber que linha de pensamento elas seguem.

     

    Mas específicamente sobre missão e visão, apesar da teoria dizer que missão é o que a empresa é (faz) e visão é aquilo que ela quer ser, se você de fato ler as missões e visões das empresas, vai ver que muitas vezes elas se confundem. Por isso, a minha dica é que em geral, aquilo que se aplica a missão também se aplica a visão, a não ser que a questão esteja tratando específicamente sobre as diferenças teóricas entre as duas.

  • Complementando. 
     BSC (Balanced Scorecard): é uma sigla que pode ser traduzida para Indicadores Balanceados de Desempenho. O termo “Indicadores Balanceados” se dá ao fato da escolha dos indicadores de uma organização não se restringirem unicamente no foco econômico-financeiro, as organizações também se utilizam de indicadores focados em ativos intangíveis como: desempenho de mercado junto a clientes, desempenhos dos processos internos e pessoas, inovação e tecnologia. Isto porque o somatório destes fatores alavancará o desempenho desejado pelas organizações, consequentemente criando valor futuro.  Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro perspectivas: financeira; clientes; processos internos; aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito.


ID
268732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens a seguir.

As principais tendências do modelo gerencialista de administração pública incluem centralização administrativa e política e manutenção de funções do Estado, sem qualquer autonomia para o mercado e a sociedade.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    É justamente o contrário.

    O modelo gerencialista é caracterizado pela
    descentralização administrativa e pela maior participação dos agentes privados e das organizações da sociedade civil. 

    Fonte: http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=281
  • Palavra chave para administração gerencial: DESCENTRALIZAÇÃO.
  • Salvo engano, 

    o correto é descentralização administrativa e centralização política, não é isso?

  • A reforma administrativa gerencial, traz justamente em seu bojo, o ímpeto
    descentralizante que busca dar mais autonomia burocrática. Com a autonomia dada
    pela redução de controles formais e devido à falta de estrutura de controle social para
    suprir a regulação política necessária, corre-se o risco de um processo de
    insulamento pós-burocrático...
  • Uma das principais características do modelo gerencialista é a descentralização, justamente para desafogar as chefias executivas superiores e dar maior autonomia a outros entes. É o princípio da especialização em voga, da diminuição do tamanho do Estado, para que todos possam realizar melhor seus serviços, suas tarefas. O decreto-lei 200/67, já no governo Jk, promoveu o início dessa descentralização. Pode-se dizer que foi o primeiro momento do gerencialismo no Brasil, foi dado um passo importante naquela época.

    Abraço a todos!
  • ERRADO
    Pelo contrário, o modelo gerencial busca a descentralização..

  • QUESTÃO ERRADA.

    Eh justamente o contrário. O odelo gerencialista busca a descentralização administrativa e política.
  • Como já foi dito pelos colegas a questão está errada, pois não é centralização e sim descentralização, uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    Acerca dos modelos de administração pública e da evolução desses modelos no Brasil, assinale a opção correta.

     b) A descentralização das decisões e funções do Estado consiste em um dos pressupostos do modelo de administração pública gerencial.

    GABARITO: LETRA "B".

  • O modelo gerencialista busca a flexibilização da gestão através de uma maior descentralização, considerando ainda que a iniciativa privada possui o papel de atuar nas atividades de fornecimento de bens e serviços para o mercado. É exatamente o contrário do que está na questão!

  • Errado

    Segue algumas caraceristicas da Administração Gerencial.
     

    Administração Gerencial
    * Redução de custos
    * Eficiência = qualidade de serviço
    * Flexibilização de regras e normas
    * Modernização da gestão patrimonial, administrativa e pessoal
    * Avaliação de desempenho
    * Privatizãções
    * Atividades regulatórias
    * Parcerias público - privadas
    * Administração pública espelhada na administração privada
    * Descentralização das decisões
    * Horizontalização de estruturas
    * Controle de resultados.

  • SE FOSSEMOS ADOTAR UMA CENTRALIZAÇÃO POLÍTICA, SERÍAMOS UM ESTADO UNITÁRIO.

     

    A REPÚBLICA DESCENTRALIZA O SEU PODER POLÍTICO E ADMININSTRATIVO PARA ENTES POLÍTICOS (UNIÃO, ESTADOS, DF, MUNICÍPIOS)...E ESTES, POR SUA VEZ, DESCENTRALIZAM SUAS CAPACIDADES ADMINISTRATIVAS PARA ENTES ADMININSTRATIVOS (AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA).

     

     

    GABARITO ERRADO


ID
268735
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens a seguir.

Enquanto o modelo burocrático utiliza o controle rígido para combater a corrupção, o modelo pós-burocrático adota meios como indicadores de desempenho e controle de resultados.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. 

     A
    Administração Pública Burocrática veio designar um método de organização racional e eficiente, sendo que o controle vem em primeiro plano, não havendo preocupação com a ineficiência promovida, mas sim com a maneira de se evitar a corrupção e o nepotismo. Caracteriza-se pela efetividade no controle dos abusos,mas  não tem por foco a satisfação das necessidades dos cidadãos clientes.  

    No modelo pós-burocrático, mais conhecido como
    modelo gerencial,  deixa-se os  processos para se concentrar nos resultados e ao atendimento das necessidades dos cidadãos, definindo indicadores de desempenho e utilizando contratos de gestão, sem deixar de combater o nepostismo e a corrupção, mesmo que não se caracterize pela adoção de procedimentos rígidos.   Fontes: http://www.fundaj.gov.br/geral/observanordeste/vital1.pdf
    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=281
  • Segue resumo:

    O modelo PATRIMONIALISTA  tinha como característica a corrupção e nepotismo. 

    Posteriormente veio o modelo BUROCRÁTICO para COMBATER  a corrupção.

    E o modelo GERENCIAL veio combater os problemas do modelo burocrático.

  • O modelo burocrático de gestão pública enfatiza o controle rígido dos processos para combater os males do patrimonialismoe a corrupção.
    O modelo pós-burocrático (gerencialista), por sua vez, retira o foco do controle dos processos e passa a atuar no controle finalístico de resultados da ação pública.  Certo.
    Bons estudos!
  • Concordo com o colega Pignan: indicadores de desempenho e controle de resultados NÃO COMBATEM A CORRUPÇÃO!
    Pois, como sabemos muito bem, existem vários funcionários públicos que executam muito bem suas atribuições funcionais, porém "tiram um por fora" em licitações, contratos, favorecimentos, ... ou seja, um funcionário que tem bom desempenho funcional pode ser corrupto!
    Alguém mais concorda com essa visão?
  • Concordo com o Fabrício e com o Pignan, foi exatamente por raciocinar desta maneira que eu errei esta questão. 
    O modelo pós-burocrático realmente adota meios como indicadores de desempenho e controle de resultados, entretanto esses meios não tem como objetivo combater a corrupção como nos leva a crer a afirmativa da questão.
  • Se a corrupção melhora os resultados, quer dizer que tá bom então?!

  • Apenas para complementar vejam outras questões que poderiam ajudar a responder:

    Prova: CESPE - 2013 - MPU - Técnico Administrativo Disciplina: Administração Geral | Assuntos: Abordagem Burocrática; 

    Segundo a concepção burocrática de administração pública, o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção no serviço público é por meio do controle rígido dos processos e procedimentos.

    GABARITO: CERTA.



    Prova: CESPE - 2012 - TJ-AL - Técnico Judiciário Disciplina: Administração Pública | Assuntos: HISTÓRICO, REFORMAS E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL; 

    A respeito das reformas administrativas e da nova gestão pública, assinale a opção correta. 

    c) A administração pública gerencial é multifuncional, define indicadores, mede e analisa resultados, foca no cidadão e procura flexibilizar as relações de trabalho.

    GABARITO: LETRA "C".

  • O modelo burocrático de gestão pública enfatiza o controle rígido dos processos para combater os males do patrimonialismo e a corrupção. O modelo pós-burocrático (gerencialista), por sua vez, retira o foco do controle dos processos e passa a atuar no controle finalístico de resultados da ação pública.

  • > Paradigma Pós Burocrático 

    Corresponde a um conjunto de ideias contrárias às práticas burocráticas, e é baseado nos princípios da confiança, descentralização, flexibilidade, orientação para o cidadão e para o mercado, e busca por resultados.
     

  • O paradigma pós-burocrático é, na realidade, um meio-termo entre a Burocracia e o Gerencialismo. Não é exatamente o Modelo Gerencial. Mas confunde muito, é verdade!

  • errei essa questao por erro de interpretacao, como sempre...

    Enquanto o modelo burocrático utiliza o controle rígido para combater a corrupção, (entendi que, para combater a corrupcao, usa controle rigido),

    o modelo pós-burocrático adota meios como indicadores de desempenho e controle de resultados (entendido como se usassem esses meios para COMBATER A CORRUPCAO).

    Por esse raciocinio, considerei errada, já que a ADM gerencial ainda usa formalidade e procedimentos, para COMBATER A CORRUPCAO, já que nao abandonou completamente o modelo burocratico.

  • Gabarito - Certo.

    O modelo burocrático de gestão pública enfatiza o controle rígido dos processos para combater os males do patrimonialismo e a corrupção. O modelo pós-burocrático (gerencialista), por sua vez, retira o foco do controle dos processos e passa a atuar no controle finalístico de resultados da ação pública.


ID
268738
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à administração pública, julgue os itens a seguir.

O paradigma do cliente na gestão pública se fundamenta na visão do cidadão como contribuinte de impostos e como cliente dos serviços da administração pública. Porém, não importa se as suas necessidades estão sendo atendidas e sim, se há eficácia dos serviços.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O erro está em dizer que "não importa se as suas necessidades estão sendo atendidas", o que significa dizer que não importa se há efetividade (impacto/efeito) na implementação da política pública, mas tão-só a realização da política (eficácia). Á gestão pública está preocupada com o impacto das políticas públicas. 

    Ex: eficácia - contruir x escolas
      efetividade - reduzir o analfabetismo
  • O que adiantaria o poder público construir uma estrada que levasse ao nada. Não adiantaria de nada. O governo precisa ser eficaz (mostar resultados), eficiente (é o máximo de resultados com o mínimo de recursos) e efetivo (suas ações precisam fazer sentido na vida da sociedade)
  • - ERRADA - 

    O paradigma do cliente está mais voltado ao consumerismo, que considera a relação cliente-usuário e também a qualidade; e não à ideia de usuário financiador do sistema (estágio inicial, redução de custos, eficiência - gerencialismo).


    1) Gerencialismo puro: Contribuintes financiando a máquina públia


    2) Consumerismo: Cliente/Consumidores


    3) Public Service Orientation – PSO: Cidadãos




    Avante!
  • O paradigma central do novo modelo de gestão pública é  justamente  que a efiácia da gestão seja a refletida diretamente no atendimento das necessidades do clientes, do contrário estariamos vivendo novamente um modelo auto-centrado, ou seja, um modelo burocrático o qual importava mais o modo como era realizado os processos administrativos do quais eram seus resultados.  


ID
268741
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados à administração pública, julgue os
itens subsecutivos.

Segundo a teoria da administração pública, os papéis e as capacidades não são prontamente transferíveis do setor privado para o setor público porque a natureza das tarefas executadas é fundamentalmente diferente.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    Embora o paradigma da administração gerencial possua uma série de otimizações oriundas da atividade privada, sobretudo em termos de eficiência e qualidade na prestação dos serviços para os cidadãos, existem diferenças básicas entre a gestão da coisa pública e a atividade privada e como afirma corretamente a questão, não são prontamente transferíveis do setor privado para o setor público.
  • Bom, humildemente eu discordo. A natureza das tarefas executadas não é fudamentalmente diferente, principalmente se já consideramos a Adm. Púb. em seu estágio gerencial. O que é fundamentalmente diferente é a finalidade do papel desempenhado pela organização (setor privado = lucro e setor público = atendimento das necessidades do cidadão).
    Esse é o enigma do CESPE: a cada prova o candidato tem que adivinhar o grau de exigência dos examinadores em relação à letra da lei e às "caixinhas conceituais".
  • Acho que o segredo da questão está em: "capacidades não são prontamente transferíveis ".
    Ou seja, não pode de imediato passar a condição, técnica, velocidade, eficiência.
  • Não são transferíveis nem os papéis nem as capacidades, porque a Administração Pública é mera gestora da coisa pública, e não dona. O que acontece em alguns casos, é a transferência da execução dos serviços públicos, mas a Administração Pública continua sendo a titular, fiscalizando e regulamentando a prestação por terceiros. E com certeza, a natureza das tarefas é mesmo diferente! A finalidade da Administração Pública é o bem estar da sociedade, da coletividade, enquanto que a finalidade da Administração Privada é obter lucro. Questão certinha!
  • eoria da administração pública os papéis e as capacidades não são prontamente transferíveis 

    do setor privado para o setor público, porque a natureza das tarefas executadas é 

    fundamentalmente diferente.  

    Bresser-Pereira (2000) destaca essas diferenças de condições institucionais entre o 

    setor privado e o público explicando que o Estado:  

    • Não opera através de trocas, mas de transferências; 

    • O mecanismo de controle não é o mercado, mas o da política e da 

    administração; e 

    • O objetivo não é o lucro, mas o interesse público. 

  • CERTO

    Não são transferíveis nem os papéis nem as capacidades, porque a Administração Pública é mera gestora da coisa pública, e não dona. O que acontece em alguns casos, é a transferência da execução dos serviços públicos, mas a Administração Pública continua sendo a titular, fiscalizando e regulamentando a prestação por terceiros. E com certeza, a natureza das tarefas é mesmo diferente! A finalidade da Administração Pública é o bem estar da sociedade, da coletividade, enquanto que a finalidade da Administração Privada é obter lucro.

  • De fato não são PRONTAMENTE, mas a administração pública vem adaptando conceitos do setor privado sim, o que não significa que esteja se transformando em setor privado. A administração pública trata do interesse geral e não é pertinente aplicar as regras do setor privado.

  • Segundo a teoria da administração pública, os papéis e as capacidades não são prontamente transferíveis do setor privado para o setor público porque a natureza das tarefas executadas é fundamentalmente diferente.

     

    Certo


ID
268744
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados à administração pública, julgue os
itens subsecutivos.

A gestão da qualidade total é um método gerencial adotado nos serviços públicos, cujo foco é a atividade de inspeção, aquela sob o controle da alta administração.

Alternativas
Comentários
  • A Gestão da Qualidade Total envolve ações de planejamento, controle e aprimoramento contínuo de cada processo, tendo como foco central o atendimento das necessidades e satisfação dos clientes. Assim, "Gerenciar a qualidade total é agir de forma planejada e sistemática para implantar e implementar um ambiente no qual, em todas as relações fornecedor-cliente da organização, sejam elas internas ou externas, exista a satisfação mútua." (Cerqueira, 1994 : 15).
  • Errado

    A gestão da qualidade total é um método gerencial adotado nos serviços públicos, cujo foco é a atividade de inspeção (o cliente, o cidadão, o interesse público), aquela sob o controle da alta administração (não só da alta administração, mas no atual paradigma, temos o controle social, participativo, dentre outros).
  • O gerenciamento da qualidade total  (Total Quality Management - TQM) é um conceito de controle que atribui às pessoas, e não somente aos gestores e dirigentes a responsabilidade pelo alcance de padrões de qualidade. O tema central da qualidade total é bastante simples: a obrigação de alcançar a qualidade está nas pessoas que produzem. Os funcionários, e não os gestores, são os responsáveis pelo alcance de elevados padrões de qualidade.Com isso, o controle burocrático - rígido, unitário e centralizador - cede lugar para o controle pelas pessoas envolvidas - solto, coletivo e descentralizado.

    ADM. GERAL E PÚBLICA - CHIAVENATO

    Nota-se que a explicação acima é o oposto da questão. A questão fala que o foco é atividade de inspeção, o que está errado, pois essa inspeção, controle dos processos, é típica da administração burocrática. Além disso, é falado que a atividade está sob o controle da alta administração, ou seja, centralização, o que não ocorre na qualidade total, onde o controle é descentralizado.
  • Sem contar que o foco não é a inspeção em massa. No livro "Administração Geral e Pública" de Augustinho Vicente Paludo há listados os 14 princípios de Deming, sendo, dentre eles, "acabar com a inspeção em massa".
  • ITEM ERRADO

    Respondendo de forma rápida e efetiva:
    Qualidade Total depende de toda a organização, em todos os processos de produção e não apenas da alta administração baseado em inspeção em massa.
  • A inspeção na Qualidade Total é feita por amostras, ao contrário da administração burocrática, que realiza inspeção em massa e perde longo tempo com isso (logo, o foco da Qualidade Total com certeza não é a atividade de inspeção).

  • Eras da Gestão da Qualidade

    Era da Inspeção Com a introdução da produção em massa e a industrialização no século XIX, cresceu o volume da produção e passou a ser necessário o controle da qualidade. As indústrias ficaram cada vez maiores, e existiam centenas de trabalhadores na “linha de montagem”. Nesse princípio da industrialização, a qualidade era analisada após a produção, por um inspetor. Dessa forma, todos os produtos eram inspecionados após o processo produtivo, sem uma preocupação com a prevenção de defeitos.

    Controle estatístico: O controle estatístico possibilitou um maior conhecimento dos processos de trabalho e quais eram os fatores que impactavam mais na qualidade dos produtos e serviços. Dessa forma, com o controle estatístico os processos problemáticos eram mais facilmente descobertos. O objetivo dos gestores nesta Era é descobrir e corrigir os erros nos processos.

    Era garantia da qualidade: A preocupação passou a ser global e holística (que vê a organização como um todo), englobando todos os aspectos do funcionamento de uma organização.

    Na Gestão da Qualidade Total: a qualidade é vista como fator principal no atendimento de desejos e necessidades dos clientes.

    Armand feigenbaum que apresentou essas ideias na década de 60, criou o rotulo TQC (total quality control).

     

    rodrigo rennó.


ID
268747
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados à administração pública, julgue os
itens subsecutivos.

Depois da reforma gerencial do Estado, adotou-se o controle por resultados nos serviços públicos, fato que acarretou aumento do grau de centralização das atividades exclusivas do Estado.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Depois da reforma gerencial do Estado, adotou-se o controle por resultados nos serviços públicos (...) A primeira parte da questão está correta, sendo que o erro está na segunda parte ao mencionar "aumento do grau de centralização", pois a Administração Pública Gerencial prioriza a DESCENTRALIZAÇÃO das funções, descongestionando as chefias executivas superiores.
  • ERRADA ,pois...
    A forma gerencial do estado brasileiro começou a ter afetividade apartir de 1995 e pode ser considerado um projeto bem sucedido.As principais mudanças foram:
    1-flexibilização do regime de estabilidade, terminando com o regime juridico único.
    2-criação das agencias reguladoras dotadas de autonomia de agencias executivas.
    3-definição de organizações sociais não estatais, destinadas a realizar no setor público atividades científicas e sociais que o governo quer financiar mais não quer executar diretamente.
    4-eliminação de privilégios e distorções no serviço público.
    5-definição do conceito de indicadores de desempenho.
    6-implantação de uma politica de recursos humanos voltada para o fortalecimento do núcleo estratégico do estado.

    Essas entre outras mudanças, importam na passagem de um estado produtor para um estado REGULADOR, que descentraliza o poder.Com isso as atividades do estado passaram a não ser de ordem exclusiva do poder executivo, o que viabiliza uma nova forma de gestão, mais eficaz que prima pela eficiencia e pelo desenvolvimento economico do país. 
  • Como consequência da implantação da reforma gerencial, o controle por resultados passou a ser a regra a ser seguida. O mesmo também serve para as agências autônomas do setor de atividades exclusivas, que poderiam 
    ser controladas por resultados. Apesar disso, isso não acarretou maior descentralização das atividades exclusivas do Estado. Esta relação de causa-consequência está errada. Além disso, a afirmação de que tais atividades tiveram o seu grau de centralização aumentado também não se sustenta uma vez que sua propriedade típica já era pública-estatal.

  • ERRADA!

    Administração gerencial foca em resultados e na descentralização das atividades por meio da administração indireta e pelo setor privado. 

  • Aumentou a descentralização de atividades não exclusivas.

  • Fiquei um pouco confuso.. A adm gerencial certamente descentraliza as atividades não exclusivas, porém as atividades exclusivas realmente devem ficar apenas nas mãos do estado, ou seja, devem ser centralizadas.. Alguém pode me explicar isso?

  • ERRADO 

     

    NÚCLEO ATIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO (GERENCIAL) = EXERCE O PODER EXTROVERSO DO ESTADO  (PODER DE REGULAMENTAR|FISCALIZAR|FOMENTAR)

     

    Tinha como um dos objetivos específicos:
    Transformar as autarquias e fundações em agências autônomas, administradas segundo contrato de gestão, cujo dirigente terá liberdade para administrar os recursos humanos, materiais, financeiros, desde que atinja os objetivos qualitativos e quantitativos (indicadores de desempenho) acordados.

     

    ERRO: NÃO TEVE INTENÇÃO DE AUMENTAR A CENTRALIZAÇÃO, POIS A FORMA DE ADMINISTRAR ERA GERENCIAL QUE PREZA PELA DESCENTRALIZAÇÃO

  • "aumento do grau de centralização das atividades exclusivas do Estado" : Acho que não aumentou, continuou do mesmo jeito. O que ocorreu foi aumentar a descentralização de atividades não exclusivas.

  • Lucas Rocha, é q as atividades exclusivas podem ser descentralizadas por meio de Autarquia ou Fundação pública (Diferente de Empresa pública e Sociedade de Economia mista, pois pode haver descentralização de serviços NÃO exclusivos por meio delas). Cuidado pra n confundir Serviços exclusivos com Núcleo estratégico

  • Gabarito: Errado!

    Se a questão colocar centralização como uma característica do modelo Gerencial, provavelmente estará errada!

    Namastê


ID
268750
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados à administração pública, julgue os
itens subsecutivos.

As metodologias e técnicas do planejamento estratégico evoluíram como decorrência da Revolução Industrial. Alguns dos responsáveis por esses avanços foram os pensadores James Stewart, Adam Smith e Karl Marx.

Alternativas
Comentários
  • RECURSO FEITO CONTRA ESSA QUESTÃO
     
    QUESTÃO 100: 
    Srº Examinador, 
    A questão ora recorrida - extraída do artigo  “Parcerias Estratégicas flexíveis: concepção e fundamentos  da teoria” de José Matias-Pereira – não condiz exatamente com o trecho do texto de onde a mesma fora retirada: Observa-se que as metodologias e técnicas do planejamento estratégico evoluíram como decorrência de um  desenvolvimento histórico que teve seu início na Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, na Inglaterra e Alemanha. Os responsáveis por esses avanços foram os pensadores econômicos das teorias clássicas,  James Stewart, Adam Smith, Karl Marx. 
    A questão da prova sustenta que “as metodologias e técnicas do planejamento estratégico evoluíram como decorrência da Revolução Industrial”. Mas o texto citado acima afirma, categoricamente, que as metodologias e técnicas do planejamento estratégico evoluíram como  decorrência de um desenvolvimento histórico que teve seu início na Revolução Industrial. Ou seja, a Revolução Industrial foi o ponto de partida para a evolução das metodologias e técnicas do planejamento estratégico, mas foi o desenvolvimento histórico, como um todo, o responsável pela evolução. 
    Ante ao exposto, é o presente recurso para solicitar alteração do gabarito de CERTO para ERRADO.

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
    ABRÚCIO, Luiz Fernando. Os avanços e os dilemas do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: Reforma do Estado e Administração Pública Gerencial. 7ª Ed. Editora FGV, 2006. 
  • Ah por favor...não sou melhor que ninguém...mas ver uma questão dessas, elaborada por uma banca considerada respeitável, é de doer. Sinceramente, não consigo linkar o que os pensadores econômicos e suas concepções tem a ver com a disciplina de planejamento estratégico. Desabafo...
  • Ás vezes acho que estudo para nada!!!!todos que estudaram um pouco de economia sabe que existe as duas correntes: maxistas x neoliberal (marx e smith), que se referem muito mais à interferência ou não do Estado na economia... e não a "metodologias e técnicas do planejamento estratégico...recomendo a quem elaborou a questão ler o livro de mintzberg Safári de Estratégia, assim ele verá quais os principais pensadores de cada escola....é brincadeira.... 
  • TA DE BRINCADEIRA. Karl Marx era  um socialista que visava ACABAR com as empresas comerciais. Ou seja, tudo deveria fazer parte da força proletária centralizadora (ESTADO). Sendo assim, associar a Karl Marx uma das responsabilidades estratégicas que resultem em competitividade é uma canalhice muito grande.

  • meu deus, se karl marx le-se um absurdo desse ele ficaria doido.

  • A banca tirou a resposta como certa baseada nessa referência: http://www.eumed.net/ce/2010b/jmp.htm

  • Tão tirando as questões do lixão, só pode.

  • Que merda é essa?!

  • AS ORIGENS DA ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMININSTRAÇÃO REMONTAM ÀS CONSEQUÊNCIAS GERADAS PELA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. NESSA ÉPOCA A FUNÇÃO "PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO" DO PROCESSO ORGANIZACIONAL ERA CONSIDERADA POR FAYOL COMO A FUNÇÃO DE PREVER... O PLANEJAMENTO SÓ FOI APARECER NA ABORDAGEM NEOCLÁSSICA.

     

    LOGO, EU ACREDITO, SIM, QUE A INFLUÊNCIA DE MARX FOI GRANDE, TANTO POR SUA OBRA, COMO POR SUA INTENSA MILITÂNCIA POLÍTICA; POIS CONSIDERAVA QUE O VALOR DE TODA A MERCADORIA É DETERMINADO PELA QUANTIDADE DE TRABALHO SOCIALMENTE NECESSÁRIA PARA PRODUZI-LA.

     

    "Como a força de trabalho é uma mercadoria cujo valor é determinado pelos meios de vida necessários à subsistência do trabalhador, se ele trabalhar além de um determinado número de horas, estará produzindo não apenas o valor correspondente ao de sua força de trabalho (que lhe é pago na forma de salário pelo capitalista), mas também um valor a mais, isto é, um valor excedente sem contrapartida, denominado mais-valia. É dessa fonte - o trabalho não-pago - que são tirados possíveis lucros dos capitalistas."

     

    A DENOMINAÇÃO "PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO" É ALGO MODERNO. ESSE PLANEJAMENTO É FRUTO DE TEORIAS E IDEOLOGIAS PASSADAS...

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • Trump e hitler sao exemplos de liderenca voltadas para o amor ao próximo [certo,cespe]
  • Meu Deus... quem tem o mínimo de conhecimento histórico acerca das correntes econômicas sabe que essa questão não pode ser considerada certa.


ID
268753
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados à administração pública, julgue os
itens subsecutivos.

A administração estratégica exige o cumprimento de etapas básicas, tais como: avaliação do ambiente; formulação e implementação de uma estratégia organizacional; e controle estratégico.

Alternativas
Comentários
  • Item correto.

    O quadro abaixo define as principais etapas da administração estratégica. Clique para ampliar.


  • gente!
    a administração estratégica faz parte da gestão estratégica da empresa que tem como fases as seguintes:

    1 planejamento estratégico

    2execução

    3controle e avaliação
  • Gabarito: CERTO

     

    A gestão estratégica engloba as etapas do planejamento estratégico, da execução e do controle estratégico. Assim, devemos determinar a missão e a visão de futuro, fazer o diagnóstico estratégico, formular a estratégia, executar o planejado e fazer o controle estratégico – normalmente através da ferramenta do Balanced Scorecard.

  • Conforme Sertek, Guindani e Martins (2007) as etapas são:

    a)    diagnóstico estratégico: análise do ambiente externo, análise do ambiente interno e análise de mercado;

    b)    planejamento: missão, visão, objetivos organizacionais e formulação estratégica;

    c)    implementação estratégica;

    d)    controle estratégico.


    Para Oliveira (2007) as etapas são:

    a)    diagnóstico estratégico: identificação da visão, identificação dos valores, análise externa, análise interna e análise dos concorrentes;

    b)    missão da empresa: estabelecimento da missão da empresa, estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais, estruturação dos debates dos cenários e estabelecimento da postura estratégica;

    c)    instrumentos prescritivos e quantitativos: instrumentos prescritivos, estabelecimento de desafios, metas e objetivos, estabelecimento de estratégias e políticas, estabelecimento de projetos e planos de ação e instrumentos quantitativos;

    d)    controle e avaliação: estabelecimento de padrões de medida e de avaliação, medidas de desempenho apresentados, comparação do realizado com o resultado esperado e ação corretiva.


    O mesmo processo, conforme Certo e Peter (2005), envolve:

    a)    análise ambiental: ambiente geral, ambiente operacional e ambiente interno;

    b)    estabelecimento da diretriz organizacional:  determinação da missão organizacional e objetivos;

    c)    formação da estratégia: análise das questões fundamentais, análise SWOT, análise do portfólio dos negócios, modelo de Porter para análise da indústria;

    d)    implementação de estratégias: habilidade de interagir, habilidade de alocação, habilidade de monitoramento e habilidade de organizar;

    e)    controle estratégico.


    Para Tavares (2000), o processo ocorre em 11 etapas:

    a)    delimitação do negócio, formulação da visão, da missão e o inventário das competências distintivas;

    b)    análise macroambiental;

    c)    análise do ambiente competitivo e dos tipos de relacionamento com a organização;

    d)    análise do ambiente interno;

    e)    valores e políticas;

    f)     formulação e implementação das estratégias;

    g)    definição de objetivos;

    h)   elaboração do orçamento;

    i)     definição de parâmetros de avaliação e controle;

    j)      formulação de um sistema de gerenciamento e de responsabilidades;

    k)    implantação.


    http://www.tbiallnewblog.com/2012/11/as-etapas-do-planejamento-estrategico.html


ID
268756
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca de aspectos relacionados à administração pública, julgue os
itens subsecutivos.

Enquanto na administração privada só é permitido fazer o que a lei autoriza, na administração pública é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    O certo seria dizer o contrário. Enquanto na administração privada é permitido fazer tudo o que a lei não proíba, na Administração Pública só é permitido fazer o que estiver definido em lei, ou seja, tem uma área de atuação muito mais restrita.  
  • Olá pessoal!
            Realmente, é absolutamente o contrário. A administração pública deve ter total respaldo nas leis e na CF de 1988, protegendo, assim, a supremacia do interesse público. Enquanto que, na administração privada, é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.
    Um abraço a todos e bons estudos!
  • Justamente o contrário
  • Lato sensu - Particular

    Strictu sensu - Administração púbica
  • Conceito invertido.

  • Gab E.

    ----------------

     

    Trata-se do principio da LEGALIDADE, a qual é 

     

    POSSITIVA -> Para o PARTICULAR; facutando-lhe tudo que não for vedado por lei

    NEGATIVA -> Para a ADMINISTRAÇÃO; Proibido-lhe a pratica de atos não previstos em lei.

  • CONCEITOS INVERTIDOS.

    PARA NÃO ERRAR MAIS O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, PENSEM DESTA FORMA:

     

    DURANTE A MINHA ROTINA PESSOAL, SOU LIVRE PARA FAZER QUALQUER COISA ESTANDO, DESDE QUE ESTEJA FORA DA LEI.

    DURANTE A MINHA ROTINA PÚBLICA, SOU LIVRE PARA FAZER QUALQUER COISA ESTANDO,DESDE QUE ESTEJA DENTRO DA LEI.

     

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

     

    Obs.: Os princípios devem ser vistos em conjunto, de forma harmônica. Assim, não depodemos deixar de atuar com base estritamente no princípio da legalidade e prescindir os demais, como a moralidade, impessoalidade e finalidade pública, para não corrermos o risco de cometer desvio de poder.

  • Erradíssimo.

    A questão apenas fez a inversão:

    “Enquanto na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, na administração privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.”

  • Comentário:

    A questão está errada, pois inverteu os conceitos:

    “Enquanto na administração privada pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, na administração pública privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.”

    Gabarito: Errado

  • O contrário.

  • ERRADO

    conceito estar invertidos.

  • A questão está errada, pois inverteu os conceitos:

    “Enquanto na administração privada pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, na administração pública privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.”

    Gabarito: Errado

  • Entendi!

  • Conceito invertido. Enquanto à Adm Pública só pode fazer o que a lei impõe ou autoriza, ao particular pode-se fazer aquilo que não seja proibido em Lei.

  • A questão inverteu os conceitos.

  • Conceitos invertidos para gerar confusão na hora da prova! Cuidado!

    Aos particulares/privados, é permitido fazer tudo o que a "Lei não proíba";

    Já para a Adm. Pública, não há essa amplitude. Sendo permitido fazer exatamente o que diz a lei.

    Força e Honra!

  • A questão está errada, pois inverteu os conceitos:

    “Enquanto na administração privada pública só é permitido fazer o que a lei autoriza, na administração pública privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.”

    Gabarito: Errado

  • Correção da assertiva: Enquanto na administração privada é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.

  • Trocou as bolas!

  • É justamente o contrário! A ADM só pode fazer o que a lei expressamente autoriza.

  • inverteu

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    *Para Particulares: LATO SENSU

    Pode tudo que a lei não proibir

    *Para Adm. Pública: STRICTU SENSU

    Somente faz o que está expresso na lei.

  • trocou tudooo

  • Na administração privada = é lícito fazer tudo que a lei não proíbe.

    Na administração pública = só é permitido fazer o que a lei autoriza. Ato vinculado

    Obs.: Na questão encontra-se invertido os conceitos.

  • Gabarito: ERRADO

    inverteram os conceitos


ID
268765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os
seguintes itens.

João somente poderá perder o cargo público de médico em razão de sentença judicial transitada em julgado.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA. João também pode perder o cargo público de médico por Processo Administrativo Disciplinar!

    Vamos até o fim galera!!
  • A lei 8112/90 estipula PAD para os casos de acumulação ilegal de cargos, sem necessidade de homologação judicial, vejamos:

    Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:
    (...)
     § 6o  Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.
  • Errado.

    Processo administrativo disciplinar

    JULGAMENTO


    No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. Sendo caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé do servidor na acumulação, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.

    Um último destaque: Mas e se a penalidade prevista for a demissão quem fará o julgamento ? Daí o julgamento caberá, respectivamente, ao Presidente da República, aos Presidentes das Casas do Poder Legislativo, e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, como dispõe o artigo 141 da lei 8.112/90.

    Fonte:
    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=293

  • Conforme exposto pelo colega Hildo, "O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa." (art. 22, da L. 8112/90).

    A questão não menciona o motivo da perda do cargo, apenas à possibilidade de isso ocorrer!
  • Gabarito: ERRADO

    João somente poderá perder o cargo público de médico em razão de sentença judicial transitada em julgado.

    A lei 8.112 coloca 2 hipóteses em que é possível a perda do cargo. São elas:
    1. sentença judicial transitada em julgado;
    2. processo administrativo disciplinar.


    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    A questão em comento é embasada nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, a lei 8.112. Contudo, a Constituição Federal também versa sobre esse assunto, e ela traz 4 hipóteses de perda do cargo. São elas:
    CF, art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (= lei 8.112)
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (= lei 8.112)
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
    CF, Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
    § 4º Se as medidas adotadas visando o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo não forem suficientes, o servidor  estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (com alterações)
    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.



    No momento da resolução da questão é importante perceber a que norma a banca está se referindo.
  • Art. 41 da CF88. (...)
     
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • A questão está errada, pois o Estatudo dos Servidores Públicos prevê o acumulo de cargo para professor e profissionais da area de saúde.
    Porém, é necessário que haja compatibilidade de horários.
    A questõ deixa claro que não hove esta compatibilidade ao afirmar que: "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
    habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital"
  • ERRADA
    CABE SANÇÃO ADMINISTRATIVA, conta João, neste caso ele poderá ser demitido e perder o emprego!
  • Hipóteses em que poderá dar-se a Perda da Estabilidade:

    1·          Sentença Judicial  Transitada em Julgado;
    2·          PAD  (Processo Adm . Disciplinar);
    3·         Avaliação Periódica (EC 19/98);
    4·         Excesso de Gasto c/ Pessoal (CF, Art. 169, §4°) em casos extremos.

    Bons estudos!!
  • Ainda está confusa a questão.
    Perde ou não perde o cargo antes da sentença?
    Estou iniciando os meus estudos... não entendi...
  • Alessandra:

    Sim, ocorre a perda do cargo por sentença judicila transitado em julgado, é  umas das maneiras de se perder o cargo.Mas, a questão fala que somente poderá ocorrer dessa maneira, o que está incorreto, tendo em vista que existem, além dessa, outras 3 possibilidades.

    Regime disciplinar
    PAD
    Excesso de Gastos com Pessoal. (raríssimo)
  • A questão é ambígua na minha opinião, havendo duas interpretações. E isso ficou claro com os comentários dos colegas.

    A primeira  interpretação é que o cargo público (médico) mencionado somente poderá ser perdido no caso de sentença judicial transitado em julgado. Assim, se levarmos em conta essa interpretação, constatamos que o item é falso. Pois há outras causas, tais como já mencionadas: PAD, Avaliação de Desempenho e Excessivo Gastos com Pessoal.

    Há também uma segunda interpretação: Que João somente perderá o seu cargo de médico na ocorrência de uma sentença judical transitada em julgado. Ou seja, João continuaria com o cargo de professor universitário e somente perderia seu cargo de médico. O que também é falso. 
  • A questão pode conter ambiguidade mas o que importa é que o gabarito permanece o mesmo.

  • O que deixa questão incorreta é a palavra SOMENTE.
  •  O erro esta na Palavra SOMENTE.


    Art. 41 da CF88. (...)
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na

    forma de lei complementar
    , assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • A lei 8.112 coloca 2 hipóteses em que é possível a perda do cargo. São elas:

    1. sentença judicial transitada em julgado;

    2. processo administrativo disciplinar.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.