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Prova CESPE / CEBRASPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Arquivologia - Específicos


ID
267700
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

Eventual procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas de João ao hospital deve-se dar por procedimento sumário.

Alternativas
Comentários
  • Item CERTO

    De acordo com a lei 8112/90:

    Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que: (Redação dada pela Lei no 9.527, de 10.12.97)

    No caso de João, há um caso de inassiduidade habitual, portanto, é uma questão a ser resolvida por PAD Sumário.
  • Resposta: CERTO

    A lei 8.112/90 em seu artigo 133 estabelece que a qualquer tempo que uma autoridade administrativa tiver ciência da irregularidade de acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, deve notificar o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção por um dos cargos no prazo improrrogável de dez dias.

    Veja que nenhuma sanção pode ser imposta antes de passado o prazo de 10 dias da notificação dado ao servidor para opção. A jurisprudência também tem se manifestado desta maneira:

    Jurisprudência - Tribunal Regional Federal 4a Região
    CUMULAÇÃO VEDADA DE CARGOS - CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 37, XVI - BLOQUEIO DE REMUNERAÇÃO - PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR - A teor do art. 133 da Lei nº 8.112/90 (com a redação da Lei nº 9.527, de 10.12.97), o servidor será notificado para optar por um dos cargos públicos remunerados, sob pena de ser instaurado o processo administrativo disciplinar. Não pode a notificação, à míngua de previsão legal,cominar a pena de suspensão do pagamento da remuneração, mister a que se destina o processo administrativo. (TRF 4ª R. - AMS 97.04.69822-4 - SC - 3ª R. - Unânime - DJU 26.07.2000)


  • Caso não haja manifestação do servidor, dentro do prazo, quanto à sua opção, só então a autoridade deve iniciar um processo administrativo disciplinar (PAD) visando a apuração e regularização imediata da situação. Este PAD deve adotar um procedimento (rito) sumário que não excederá trinta dias, contados da data de publicação do ato que constituir a comissão. Entretanto admite-se a prorrogação do prazo de conclusão deste PAD sumário por até quinze dias, mas apenas quando as circunstâncias o exigirem.

    Fonte: 
    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=293
  • O Gabarito será revisto pela BANCA CESPE, diante:
    O art 138 da Lei 8.112/90 diz que o abandono de cargo é configurada pela ausência intencional do servidor ao serviço por mais de 30 dias consecutivos, que no caso de  sair do serviço hospital caracteriza falta ao serviço punível com o desconto das horas que está faltando ou ausentando-se, mas a questão não cita se ele  foi autorizado por sua chefia.
    O art 139 define a inassiduidade habitual que é a falta, sem causa justificada, por sessenta dias interpoladamente, duarante o período de doze meses, que também não é o caso.
    O Art 143 diz que a autoridade que tiver  ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar.
    A sindicância que também é sumária(prazo de 30 dias ) não poderá punir ninguém com a DEMISSÃO,   o processo administrativo disciplinar é o meio para promover a demissão e através de processo judicial.
  • Correta!

    L. 8.112/90:

    Art. 140.  
    Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:

    I - a indicação da materialidade dar-se-á:

    a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias;

    b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses;

    II - após a apresentação da defesa a comissão elaborará relatório conclusivo quanto à inocência ou à responsabilidade do servidor, em que resumirá as peças principais dos autos, indicará o respectivo dispositivo legal, opinará, na hipótese de abandono de cargo, sobre a intencionalidade da ausência ao serviço superior a trinta dias e remeterá o processo à autoridade instauradora para julgamento.

  •  correta

    Utilização de procedimento sumário:
    - acumulação de cargos públicos;
    - inassiduidade habitual
    - abandono de cargo
  • Caros colegas, a questão está errada. Vejamos.

    Lei 8.112/90:

           Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143

    notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e,

    na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases
    .

    Com o exposto, creio que primeiro o servidor será notificado, por intermédio da sua chefia, para apresentar opção no prazo improrrogável de 10 dias. Segundo, porque somente após os dez dias da data da ciência ou da hipótese da omissão irá ser  ADOTADO O PROCEDIMENTO SUMÁRIO para a apuração e regularização imediata.

    Nota-se que o procedimento administrativo disciplinar para apurar as faltas do servidor pode ser apurado por duas maneiras, acima já colocadas.

  • Os meios SUMÁRIOS de apuração são 2, quais sejam:   Sindicância  e PAD Sumário. 

    1) Sindicância: serve para apurar as faltas puníveis com Advertência ou Suspensão até 30 dias;
       Faltas puníveis com Advertência: 9 casos: Art. 117, incisos I a VIII e XIX (Lei 8.112);
       Faltas puníveis com Suspensão: 4 casos: Art. 117, XVII e XVIII (Lei 8.112), reincidência de falta punível com Advertência e recusar-se a submeter-se à Inspeção Médica.

    2) PAD Sumário: serve para apurar:
    a) Abandono de Cargo;
    b) Inassiduidade Habitual;
    c) Acumulação Ilegal de Cargos.


    Bons estudos!!
  •  Certo. Art. 140.  Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário a que se refere o art. 133, observando-se especialmente que:
  • Que agonia . Repete tanto ... aff ...
  •  a) na hipótese de abandono de cargo, pela indicação precisa do período de ausência intencional do servidor ao serviço superior a trinta dias; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     b) no caso de inassiduidade habitual, pela indicação dos dias de falta ao serviço sem causa justificada, por período igual ou superior a sessenta dias interpoladamente, durante o período de doze meses;
    POIS É, NÃO ESTAMOS DIANTE DE CASO DE ABANDONO DE CARGO E TAMPOUCO DE INASSIDUIDADE HABITUAL. ASSIM, NADA JUSTIFICA PROCESSO SUMÁRIO. ESTAMOS DIANTE DE CASOS DE AUSÊNCIAS DO LOCAL DE TRABALHO SEM AUTORIZAÇÃO DO SUPERIOR, QUE SEGUE RITO PROCESSUAL ADMINISTRATIVO NORMAL.........
    MAIS UMA DO CESPE.......
    O SUCESSO NAS PROVAS DO CESPE DEPENDE NÃO SÓ DO CONHECIMENTO DO CANDIDATO, MAS TAMBÉM DE SORTE NA REVELAÇÃO DOS SURPREENDENTES GABARITOS. MAS A REGRA É ESSA E SE QUISERMOS ALCANÇAR NOSSOS OBJETIVOS NÃO ADIANTA ESPERNEAR. COM PERSEVERANÇA E DETERMINAÇÃO CHEGAREMOS LÁ.BOA SORTE A TODOS E BONS ESTUDOS.FELIZ 2012!
     ;,;

  • Eu acho que a chave para resolver essa questão é a palavra "habitualmente".
    Foi uma questão interessante, embora careça de objetividade para responder acertadamente.
    É a típica questão que tem que estar pensando exatamente igual ao examinador para acertar.
    Vamos para a questão:
    O PAD sumário é apenas para as situações já citadas pelos colegas. Não custa repetir:
    • Abandono de Cargo;
    • Inassiduidade Habitual;
    • Acumulação Ilegal de Cargos.
    No caso em questão, à primeira vista, não podemos julgar se ele cometeu inassiduidade habitual, pois não temos como saber se ele faltou ao serviço 60 dias no período de 12 meses.
    Contudo, o texto já faz o juízo, ao informar que João sai habitualmente. Mas acredito que ele usou a palavra habitualmente em seu sentido comum, não necessariamente configurava que João já havia faltado 60 dias.
    O que o examinador quis dizer é que isso por si só já configuraria indícios de uma possível inassiduidade habitual e no PAD sumário iria-se verificar a possibilidade de demissão, em caso de haver os pressupostos objetivos para tal, no caso em questão, a falta injustificada em pelo menos 60 dias.
    Faço a minha crítica no sentido de que a questão foi por demais capciosa e ainda traz a possibilidade de um segundo pensamento que também seria correto:
    O candidato, e foi meu caso, poderia pensar que a princípio trata-se de caso de ausência ao serviço, visto que ele ia trabalhar e saia sem autorização.
    Nessa hipótese, caberia PAD pela ausência e se fosse desdobrado em inassiduidade habitual poderia haver a demissão.
    O contrário já seria mais difícil. Se for aberto um PAD sumário, e não for configurada a inassiduidade, mas apenas ausência injustificada, não pode ser aproveitado o procedimento já instaurado.
    Fica difícil acertar esse tipo de questão.
    Mas acredito que errando aqui, teremos mais chance de não cair nessa de novo.
                    Espero ter ajudado.
  • Questão estranha! Apesar de ter-me lembrado da "inassiduidade habitual" como condição para o PAD sumário, tive dificuldades de vislumbrar, na situação descrita, a aplicabilidade do dispositivo legal. Confesso que fiz uma interpretação restritiva, pois a lei fala em ausência de 60 dias interpolados no prazo de 12 meses. Ocorre que no exemplo dado, o servidor não faltou nenhum dia, apenas não cumpriu integralmente seu expediente, tal como lhe é devido. Acho que tal situação exigiria uma fase probatória, o que excluiria a incidência do PAD sumário (baseado em prova pré-constituída).

  • está óbvio que há acúmulo ilegal de cargo. ou seja, se não há compatibilidade para exercer os cargos, logo há incompatibilidade.

    então se  há incompatibilidade e o servidor insiste em mante-la, se caracteriza acumulação ilegal de cargos!! 


  • comentario do jerônimo ferreira  simplificou bem 

  • ABANDONO DE CARGO

    INASSIDUIDADE HABITUAL                                           ==>  PAD SUMÁRIO (30 + 15)
    ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS
  • "Eventual" o.o

    Pode ser que ocorra, pode ser que não ocorra.

    Coloquei errado por isso. o.o

  • Indiquem para comentário de prof...

  • PAD Sumário: serve para apurar:
    Acumulação Ilegal de Cargos.

    Acumular cargos: (o que se aceita)

     Professor + Professor; Professor + tecnico; Saude + saude

    No caso em tela, saude + professor

     

  • Art. 140. Na apuração de abandono de cargo ou inassiduidade habitual, também será adotado o procedimento sumário (...)

     

    FASES DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR SUMÁRIO

     

    1- INSTAURAÇÃO

     

    2- INSTRUÇÃO SUMÁRIA

    A - INDICIAÇÃO

    B - DEFESA

    C - RELATÓRIO

     

    3 - JULGAMENTO

  • Na questão não há elementos suficientes para se apontar o abandono de cargo ou inassiduidade habitual. Ela nem quantifica os dias poo

  • CORRETA

     

    Acumulação Ilegal de Cargos.

     

    Se ele sai toda hora quer dizer que os cargos não tem compatibilidade de horários

  • Caso de acumulação ilegal devido a incompatibilidade horários.

    Lei 8.112/90

    Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

    § 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

    § 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    Embora a acumulação fosse lícita, ele estava dando expediente ao mesmo tempo em dois órgãos diferentes. O nepotismo neste caso serve apenas para confundir, já que o mesmo não cabe o procedimento sumário.

  • CERTO.

    O PAD sumário é aplicável somente em 3 situações:

    1) Apuração de acumulação ilegal de cargos

    2) Abandono de cargo (ausência injustificada por 30 dias ou mais, consecutivos)

    3) Inassiduidade habitual (ausência por 60 dias ou mais, interpoladamente, num período de 12 meses)

    De acordo com a L8.112, art.118, § 2, a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

    A partir dos elementos fornecidos pela questão é notável a incompatibilidade de horários entre os cargos ocupados por João, portanto, não poderia exercê-los concomitantemente.

  • Uma dica interessante e que funciona pra mim: PAD sumário é pra punir o servidor que não quer trabalhar (abandono de cargo ou inassiduidade habitual) e o servidor que quer trabalhar demais (acúmulo ilícito de cargos)


ID
267703
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

No concurso para professor, houve provimento originário.

Alternativas
Comentários
  • Item CERTO.

    Houve, no caso em tela, uma NOMEAÇÃO, ou seja, um ato de provimento ORIGINÁRIO.

    Vamos até o fim galera!
  • provimento originário é o que vincula inicialmente o servidor ao cargo, emprego ou função; pode ser tanto a nomeação como a contratação, dependendo do regime jurídico de que se trate. Mas não basta a nomeação para que se aperfeiçoe a relação entre o Estado e o nomeado. Cumpre que este tome posse, que é o ato de aceitação do cargo e um compromisso de bem-servir. Com a posse ocorre a investidura do servidor. 
    Para José dos Santos, há provimento originário quando o preenchimento do cargo dá início a uma relação estatutária nova, seja porque o titular não pertencia ao serviço público anteriormente, seja porque pertencia a quadro funcional regido por estatuto diverso do que rege o cargo agora provido.
    Várias são as formas de provimento, todas dependentes de um ato administrativo de formalização. A nomeação é o ato administrativo que materializa o provimento originário.

    Provimento derivado é o que depende de um vínculo anterior do servidor com a Administração. O provimento derivado pode ser: vertical (promoção); horizontal (readaptação); por reingresso (reversão, aproveitamento, reintegração e recondução).

    obs.: 
    O STF só a admite a transferência, assim como a ascensão se o servidor for aprovado em concurso público.

  • Resposta: Certo

    Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com a designação de seu titular. 

    A Lei n.º 8.112/90, o chamado Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais Civis, apresenta em seu art. 8º as formas de provimento de cargo público, a saber:

    (1) nomeação;
    (2) promoção;
    (3) readaptação;
    (4) reversão;
    (5) aproveitamento;
    (6) reintegração; e
    (7) recondução.

    As formas de provimento em cargo público são tradicionalmente classificadas (classificação esta adotada, inclusive, pelo STF) em:

    a) formas de provimento originárias; e

    b) formas de provimento derivadas.
  • Provimento originário é o preenchimento de classe inicial de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a Administração. A única forma de provimento originário atualmente compatível com a Constituição é a nomeação e, para os cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos (CF, art. 37, II).

    Provimento derivado é o preenchimento de cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a Administração. As formas de provimento derivado compatíveis com a CF/88 e enumeradas no art. 8º da Lei nº 8.112/90 são a promoção, a readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução.

    No caso em questão o médico foi NOMEADO professor.
  • O que é Provimento Originário e Derivado ?   Contribuição de José Eduardo Foleto (9 de July de 2009)

    Provimento é o ato ou efeito de prover, nomeação, preenchimento de lugar público.

    A doutrina classifica em provimento originário quando um servidor toma posse de um cargo público sem ter nenhum vínculo com a Administração Pública.

    Provimento Derivado é aquele que decorre de um vínculo anterior com a Administração Pública.

    São as formas de provimento: nomeação, promoção, readaptação, reversão, reintegração, aproveitamento e recondução.

    Destas, apenas a nomeação é provimento originário. As demais são formas de provimento derivado.
  • CORRETA!

    --->>>Provimento originário é o preenchimento de classe inicial de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o servidor e a Administração. A única forma de provimento originário atualmente compatível com a Constituição é a nomeação e, para os cargos efetivos, depende sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos (CF, art. 37, II).



    --->>>Provimento derivado é o preenchimento de cargo decorrente de vínculo anterior entre o servidor e a Administração. As formas de provimento derivado enumeradas no art. 8o da Lei 8.112/90 são a promoção, a readaptação, a reversão, o aproveitamento, a reintegração e a recondução. 

  • Correta
    Provimento originário é o que ocorre de  maneira inicial, não decorrente de vinculo anterior do servidor e da administração, sendo a nomeação em concurso a forma de provimento originário aceita pela CF. 
    Provimento derivado é o que decorre de vinculo anterior, como promoção, recondução etc.
     

  • Eu gostaria de corrigir a última parte que o colega Luiz Rodrigo colocou. Não existe mais transferência nem ascensão.
    Vejam:

    Lei 8.112/1990:

      Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • Olá Pessoal, questão CERTA, vai uma dica de memorização

    FORMAS DE PROVIMENTOS

    PAN4RS
                PROMOÇÃO
                APROVEITAMENTO
                NOMEAÇÃO
                REINTEGRAÇÃO
                READAPTAÇÃO
                REVERSÃO
                RECONDUÇÃO – Forma de vacância

    Espero ter ajudado de alguma forma, bons estudos!
  • OBSERVEM ESSE RESUMO PARA FIXAÇÃO:

    Provimento Originário é aquele que ocorre quando o servidor ingressa no serviço público independentemente de possuir qualquer relação anterior com a Administração.

    Provimento Derivado é o que deriva, decorre do fato de o agente já ter uma relação com a Administração, já ter ocupado algum cargo público, e, por isso, vindo a ocupar novo cargo diretamente, sem concurso público.

    O provimento originário é o que ocorre com a nomeação, após aprovação em concurso público para os cargos efetivos. Não é correto dizer que o provimento originário é aquele em que o servidor ingressa pela primeira vez na Administração, vez que, se o agente é ocupante de um cargo público e, posteriormente, após aprovação em concurso público, é nomeado para outro cargo, haverá o provimento originário, embora ele já fosse servidor. A nomeação no segundo cargo se deu sem nenhuma relação com o cargo anterior.

    Diferentemente, se aquele servidor desocupa o cargo inicial e vai prover o segundo cargo, sem concurso, ocorrendo esse fato unicamente em função do cargo que ele já ocupava, do vínculo que ele tinha com a Administração, esse será um provimento derivado, que só poderá ocorrer em casos específicos, sob pena de burlar-se a exigência constitucional de concurso público.



    Fonte: Manual de Direito Adm - Gustavao Mello
  • A nomeação é a única forma de provimento originário. As outras formas de provimento são derivadas( como a promoção readaptação, reversão aproveitamento, reintegração e recondução).
  • Lembrando:
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor; 
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • todo o comentário é válido, bem como são válidas as críticas aos comentários.
    alguns colegas insistem em colar as explicações para as questões que, todavia, não servem de fundamento para a mesma.
    o único aqui que "matou" a questão foi o Marum Alexander Junior. e ainda recebeu avaliação regular, como vários outros colegas que fizeram comentários nem perto de se igualarem ao dele.
    vejam que o provimento originário não tem a ver somente com o fato de a pessoa não ter vínculo anterior com a administração, pois, se assim o fosse, esta questão estaria errada ==> João era médico e passou num concurso para professor, ou seja, já era servidor federal.  se as explicações de vários colegas aqui estivessem corretas, o provimento do João como professor jamais poderia ser considerado originário. mas é!
    vou reproduzir o trecho que fundamenta a explicação do gabarito da questão ser C:
    (créditos para o Marum):
    provimento originário é o que ocorre com a nomeação, após aprovação em concurso público para os cargos efetivos. Não é correto dizer que o provimento originário é aquele em que o servidor ingressa pela primeira vez na Administração, vez que, se o agente é ocupante de um cargo público e, posteriormente, após aprovação em concurso público, é nomeado para outro cargo, haverá o provimento originário, embora ele já fosse servidor. A nomeação no segundo cargo se deu sem nenhuma relação com o cargo anterior.
  • Pessoal,


    Estão perfeitos os comentários sobre provimento originário e derivado, mas, falando de CESPE, acho que essa questão é passível de discussão.

    O provimento se dá por meio da nomeação e não do concurso público

    Eu entendi o que a banca quis perguntar, mas vemos tantas pegadinhas dessa banca que eu marquei errado nessa questão muito convicto.

    Enfim, vamos continuar debatendo pois todos saímos ganhando.

    Abraço!

  • O comentário do Marum Alexander Junior foi muito esclarecedor ao explicar que o PROVIMENTO ORIGINÁRIO sempre acontecerá com a NOMEAÇÃO, independentemente da pessoa já ocupar outro cargo efetivo na administração pública federal.

    Bons estudos.


  •  nomeação; Originário
     promoção; Derivado
     readaptação; Derivado
     reversão; Derivado
     aproveitamento; Derivado
     reintegração; Derivado
     recondução. Derivado

  • nOmeação = Originário

  • Questão fácil e a estorinha que a introduziu só não é de todo hilária porque é bem próxima da realidade...

  • CORRETO

    > O único provimento originário é a nomeação! (Walber Siqueira Vieira, Direito Administrativo Esquematizado).

  • Essa questão induz ao erro, uma vez que estudamos que o provimento originário pressupõe inexistência de vínculo anterior com a Administração Pública, e, dessa forma, tendemos a marcar a assertiva como errada.

    No entanto, no contexto apresentado pela banca, os dois provimentos são originários, pois referem-se a cargos que podem ser acumulados e, como tal, representam novos vínculos com a Administração Pública e, portanto, provimentos originários.

    Acredito que ajuda a clarear o entendimento se pensarmos nas consequências para o servidor público quando o provimento é originário ou derivado: quando é derivado, em tese, havendo a perda do cargo, é possível voltar ao anterior; quando é originário, não há essa possíbilidade.

    Assim, na historinha apresentada na questão, o João não poderia, por exemplo, pedir recondução (caso atendesse aos demais requisitos dessa recondução), porque seu provimento no cargo de professor foi originário (não há cargo anterior para ele retornar).

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk aiai 

  • O único provimento originário é NOMEAÇÃO


ID
267706
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

Alternativas
Comentários
  • Os dois cargos são constitucionalmente acumuláveis.

    art. 37, XVI, CF:  "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI, 
    (...)
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (...)

    O art. 118, §2º da lei 8112/90 afirma que § 2o  "a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários".
    O art. 119 afirma que "o servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão..."

    Teoricamente o exercício dos dois cargos possui compatibilidade de horários, pois o diretor do hospital se ausenta do magistério para atender a casos urgentes do hospital, portanto, os expedientes dos cargos não se chocam!!! Da análise fria da questão, conclui-se pela possibilidade de acumulação dos cargos!
    Com relação às ausências do exercício da função de diretor do hospital, não há dados na questão que as relacionem com qualquer incompatibilidade de horário com o cargo de magistério.

    Portanto, a questão está CERTA!
  • Não concordo com o gabarito oficial, pois apesar dos cargos em tela poder serem acumulados, o nosso amigo João não possui um horário compatível com tal acumulação: "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
    chamados urgentes do hospital."
    Portanto, essa acumulação não poderia acontecer. O que acham?

    Vamos até o fim galera!
  • Discordo da resposta do gabarito pois o texto é bem claro ao dizer "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital" portanto não há qualquer disponibilidade de horário.

    esta questão está ERRADA.
  • Certo.

    A situação descrita se encaixa no caso do Art. 37 CF - Inciso XVI - Alínea B. Entretanto obseve a condição compatibilidade de horários.

    Art. 37 CF

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

  • "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
    habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
    chamados urgentes do hospital."

    Ao meu ver a questão está ERRADA, tendo em vista que a questão nos deixa claro que a compatibilidade de horário não existe.
  • O servidor que acumula licitamente dois cargos publicos quando, nomeado para cargo em comissao deve afastar-se de ambos, somente sendo possival acumulação com um deles caso haja compatibilidade de horario e LOCAL.
           
    8.112/1990 Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos
    .
  • Certo que tá errada. Se o cara sai HABITUALMENTE da aula pra atender no hospital, não há compatibilidade de horários, oras.

    Acho que uma coisa que acontece muito nesse fórum é o cara argumentar condicionado pelo gabarito, sem sequer ponderar se o está certo ou errado.
  • Senhores(as) na minha opinião, analisando friamente, existe realmente o problema quanto a boa execução do serviço que o mesmo deixa para atender um outro... no entanto a pergunta é CLARA e OBJETIVA "João pode acumular os dois cargos públicos em questão"? A pergunta não foi se o mesmo está conseguindo "dar conta" dos 2 serviços...  no caso SIM ele pode acumular os 2 cargos em questão...
  • João pode acumular cargos, desde que sejam compativeis as cargas horárias de ambos, na minha para mim esta questão esta totalmente errada, tendo em vista, que o mesmo precisa deixar um trabalho, para atender o outro.

    João pode acumular 2 cargos, porém não como a questão propõe. 
  • Achei muito interessante o comentário do  ramonhlb

    A CF não fala de um cargo de médico com outro de professor

    Diretor de Hospital entraria onde (pois não é Técnico e nem científico)

    Sem contar na disponibilidade de horário, pois o médico sai habitualmente da sala de aula para o Hospital. (A referida questão não fala, mas imaginem só se ele trabalha em um Hospital de Emergência, Traumatologia, etc.)

    Para mim a questão está errada. Mas o CESPE não admitiu nem recurso contra esta questão. Deveríamos saber onde o CESPE se embasou. Na CF comentada do STF não fala de decisão sobre este assunto.







  • Concordo com os demais colegas que entendem estar errado o gabarito....
    Interessante é que mesmo após a fase recursal, o CESPE manteve o gabarito, sem ao menos fundamentar minimamente a sua posição....
    Precisamos urgentemente de disciplina legal, normatizando e regulamentando a atuação destas bancas examinadoras....e por outro lado o Judiciário deveria assumir um papel mais pro-ativo, anulando estes atos administrativos absurdos e arbitrários sem qualquer fundamentação ou respaldo jurídico.
    É isso aí, vamos continuar estudando.....
  • CORRETA!

    Constituição Federal

    Art. 37.
    (...)

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

  • art. 37, XVI, CF:  "é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI, 

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
  • No meu entendimento, a questão está errada. Vejamos.
     

    Lei 8.112/90, art. 118.  § 2º: "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários."

  • Ok, mas nesse caso, entendo que não há compatibilidade de horários,visto que o mesmo se ausenta durante o horário de um para atender aos chamados do outro emprego.
  • É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

    a) a de dois cargos de professor;(art. 37, XVI. CF)
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;(art. 37, XVI. CF)
     c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.(art. 37, XVI. CF)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------


    01 CARGO EFETIVO + 01 CARGO DE VERERADOR(art. 38 CF)

    01 CARGO EFETIVO + 01 CARGO EM COMISSÃO.(ART. 120 LEI 8812)

     









     

     ;(art. 37, XVI. CF)

     ;(art. 37, XVI. CF)

     
  • A CESPE é assim mesmo, sempre cria uma polêmica a respeito de algum tema, já é característica da banca!

  • Concordo, tem que respeitar a compatibilidade de horarios para a acumulação se legal
  • QUESTÃO ERRADA

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

      João não entraria com um cago de professor com outro de profissional da saúde?

    Nesse caso não haveria nem compatibilidade de horários (
    joão sai durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital) e  nem acumulação de cargo.
  • Eu também errei essa questão. Mas aí fui tomar um ar pensei: é pegadinha. Vejam se concordam: A questão menciona que João se ausenta da faculdade não porque irá cumprir seu horário de trabalho do hospital, mas porque ele atende chamados urgentes (afinal, ele é médico), ou seja, emergências. Não vejo nesta questão incompatibilidade de horário.Questão correta.
  • João não pode ocupar os dois cargos. Há imcompatibilidade de horários. E já penssou se o substituto dele não estiver na Universidade? O que ele faria?
  • Não entendi porque está certo???
    Se ele sai habitualmente durante as aulas para atender os chamados do hospital é porque os horários não são compatíveis. Então, não deveria ocupar os dois cargos.
    R: Errado
  • A CESPE COMPLICA QUANDO ENUNCIA "JOAO PODE ACUMULAR OS DOIS CARGOS",  O QUE NESTE CASO AO MEU VER É ERRADO, CERTO SERIA UM SERVIDOR PODE ACUMULAR DOIS CARGOS...

    OU NA VERDADE ELE PODE TOMAR POSSE (O QUE NAO É A QUESTAO) MAS NAO PODERÁ PERMANECER.
  • João não possui compatibilidade de horário já que precisa se ausentar no meio do trabalho em ambos os cargos para resolver problemas nestes mesmos trabalhos. Sendo assim, a questão é passível de anulação.
  • TAMBÉM NÃO ENTENDI PORQUE MARCARAM COMO CERTO. NÃO HÁ COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. ALÉM DISSO É PROIBIDO AO SERVIDOR PÚBLICO MANTER SOB SUA CHEFIA IMEDIATA CONJUGE/COMPANHEIRO OU PARENTE ATÉ O 2º GRAU EM CARGO/FUNÇÃO DE CONFIANÇA.
  • "Correta"

    Concordo com Elisana, a questão está correta. Temos que nos atentar ao enuciado, João pode acumular os dois cargos em questão, a compatibilidade de horário foi apenas para complicar, cespe gosta de fazer questões deste tipo com histórias hipoteticas e assim tentar induzir o candidato ao erro.

    Bons Estudos!!!!!!!!!!!!!!!!!!




  • essa questão é muito maldosa... o examinador fez questão de enfatizar que não há compatibilidade de horários, inclusive utilizou a palavra HABITUALMENTE p/ dizer que ele se ausentava muito da universidade!!!
  • essa questao era p/ ser uma pegadinha mas a cespe pecou muito no texto,exxatamente no ponto em ki fala:considerando as normas aplicaveis aos servidores publicos federais..... com base nessa informaçaoa questao esta totalmente errada e ate mesmo pq a filha dele e assessora em um cargo de confiança e deixa mais facil p/ ele ao ausentar-se do hospital.tinha ki ter contestaçao demais ate.
  • ESTA QUESTÃO É UM ABSURDO, COMO PODE UMA BANCA CONCEITUADA COMETER ERRO TÃO GROSSEIRO. 


    GOSTARIA DE SABER QUAL O ARGUMENTO DELES PARA AFIRMAR QUE ESTA QUESTÃO ESTEJA CORRETA.

    BRINCADEIRA.
  • Olá amigos, concordo com a Elisana e Alan,  devemos nos prender à permissão constitucional, pois a Cespe utilizou o fato da incompatibilidade de horários somente para confundir os candidatos. A questão está correta. Abçs  
  • A questão, na verdade quer pegar o candidato desatento: perceba que em nenhum momento faz mençao a incompatibilidade de horarios.

    Agora, cargo de diretor de hospital é um cargo de gerencia, assim os horarios são indefinidos.
  • Desculpa Piatã, mas não concordo com seu comentário.
    A questão não tem nada a ver com atenção ou falta dela. Ela fala SIM sobre incompatibilidade de horários,  quando diz que o servidor tem que sair DURANTE AS AULAS 
    para atender ao hospital. Isso não é INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS?  Ele é diretor do hospital e pode até ter horário flexível NO HOSPITAL e não na universidade.  Mas a questão fala que ele abandona as AULAS NA UNIVERSIDADE para atender ao hospital. E a LEI fala, claramente, que mesmo sendo lícita a acumulação de cargos ( Diretor de Hospital + Professor), é imprescindível a COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS. - art 118 - LEI 8.112/90
    Se a questão falasse o contrário. Se dissesse que o servidor saía do hospital para atender a universidade, TALVEZ gerasse alguma dúvida. 




    O art. 118, §2º da lei 8112/90 afirma que § 2o  "a acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários".
    O art. 119 afirma que "o servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão..."
  • leia a pergunta

    João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

    sim pode....(XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;)

    agora.... se a pergunta fosse.... ESTA SENDO LÍCITO ?.....
    art 117
    VIII ... manter sob suachefia imediata....confiança....2grau....

    e

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    ainda que se discuta

    XVII......em situações de emergencias, ( emergencia e diferente de urgencia.)
    XVIII .... exercer quaisquer atividades....imcompatíveis....com horario de trabalho


    ENFIM.... que pode, pode.
    o que é feito daí pra frente são outros 500
  • Além da clara falta de disponibilidade de horário, há de se observar que o médico ocupa o cargo de diretor do hospital, o que, no meu, ver, descaracterizaria o caráter técnico-científico, já que o cargo "técnico-científico", e não meramente de médico, é que possibilita a acumulação com o cargo de professor.

    Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação,

    Vejo que o diretor de um hospital, apesar de poder aplicar, na prática, os conceitos de uma ciência, no exercício da atividade médica, tem sua função desviada para gestão administrativa, e não atividade técnica propriamente dita.
    Aa

  • Talvez a resposta esteja no art. 120 da Lei 8.112/90.  

    O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos (MÉDICO e PROFESSOR), quando investido em cargo de provimento em comissão (DIRETOR), ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de UM DELES (no caso DIRETOR + PROFESSOR), declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.
    (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
  • O problema está em definir o que seja cargo científico, pois bem:




    Há uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar decargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.




    CAVALCANTE FILHO, João Trindade. O conceito de cargo técnico ou científico para fins de acumulação. Jus Navigandi, Teresina, ano 14, n. 2296, 14 out. 2009. Disponível em: <http://jus.uol.com.br/revista/texto/13681>. Acesso em: 29 maio 2011.

  • Julgado do TRF2 de um caso parecido com o da questão:


    TRF2 - APELAÇÃO CIVEL: AC 293013 RJ 2002.02.01.033210-1

    Julgamento: 20/07/2009      Órgão Julgador: SEXTA TURMA ESPECIALIZADA      Publicação: DJU - Data::06/08/2009 - Página::55

    Ementa

    AÇÃO POPULAR -ADMINISTRATIVO - MÉDICO DO MINISTÉRIO DA SÁUDE E PROFESSOR AUXILIAR DA UERJ -PRESTAÇÃO DE SERVIÇO AO SUS -ÔNUS PARA A UNIÃO FEDERAL -LEGALIDADE - NOMEAÇÃO PARA O CARGO DE DIRETOR DO HOSPITAL PEDRO ERNESTO - ACUMULAÇÃO LÍCITA.
     
    1. É lícita a acumulação de um cargo de professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro com outro de médico do Ministério da Saúde.
     
    2. A Lei nº 8.270/91, em seu artigo 20, e posteriormente a Lei nº 9.527/97 permitem que o médico do Ministério da Saúde seja deslocado de seu órgão de origem para prestação de serviços junto ao Sistema Único de Saúde no âmbito estadual, em programa desenvolvido pela UERJ, com percepção de vencimentos pelo órgão de origem.
     
    3. Não se trata da cessão stricto sensu da Lei nº 8.112/90, mas de uma forma de compartilhamento de servidores visando à implementação do SUS -criado no ano de 1990 e que abarca os três entes da federação -, onde se definiu que a União arcaria com a remuneração dos servidores disponibilizados ao SUS, os quais, por sua vez, não perderiam suas vantagens do cargo efetivo.
     
    4. Compatibilidade de horários, inclusive quando do exercício do cargo de Diretor do Hospital Pedro Ernesto.




    Encontrei outros julgados de TRFs que vão no mesmo sentido desta decisão, ou seja, constitucionalidade do acumulo do cargo de Médico e Professor.




    Porém, há outras questões elaboradas pelo CESPE que se contradizem com a resposta desta.  Vejam:


    Q62435
    É permitida a acumulação do cargo de médico com o de professor de música da rede municipal de ensino.
    Gabarito: ERRADO.

    Q62435
    É permitida a acumulação do cargo de médico com o de professor de música da rede municipal de ensino.
    Gabarito: ERRADO



  • TRF5 - Apelação Civel: AC 406776 RN 2006.84.00.002068-4

    Julgamento: 30/05/2007

    Órgão Julgador: Primeira Turma


    ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIDORA PÚBLICA FEDERAL APOSENTADA. CARGO DE PROFESSORA. CONCURSO PÚBLICO. ASSUNÇÃO DO CARGO DE MÉDICA. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE.

    - Nos moldes do art. 37, XVI e parágrafo 10, da Constituição Federal c/c o art. 118, parágrafos 1º, e , da Lei nº 8112/90, somente é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos quando não for possível essa acumulação na atividade e quando não houver compatibilidade de horários entre os dois cargos.

    - No caso em comento, a acumulação pretendida pela requerente se mostra perfeitamente cabível, tendo em vista se tratar de um cargo de professor e outro de médico, hipótese esta incluída na alínea b do inciso XVI do art. 37. Ainda mais quando se sabe que não há incompatibilidade de horários, por se tratar de proventos da inatividade, relativos ao cargo de professor, acumulados com a remuneração decorrente do exercício da função de médica, pela autora assumida após a sua aposentadoria como Professora Adjunta IV do Quadro de Pessoal Permanente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Apelação e remessa obrigatória improvidas.




    Bom pessoal, percebe-se dsta forma que, apesar de haver alguma divergência de gabaritos na própria CESPE, os Tribunais Federais têm entendido como constitucional o acúmulo dos cargos de médico e professor.


    Bons Estudos!!

  • Pra mim, apenas o comentário de Daniel Gonçalves faz sentido, embora não havendo compatibilidade de horários. Quanto a considerar Diretor como técnico-científico é absurdo no meu ver.
  • Pois é...Esta questão é de enlouquecer, pois nos leva a crer que não há compatibilidade de horários, já que as saídas são habituais e, sendo assim, estaria errada. Mas acho que a banca  jogou com a sutileza ao dizer que se trata de "chamados urgentes", ou seja, não se trata de horário "oficial" de trabalho dele no hospital...Enfim, tô tentando decifrar a cabeça do elaborador...
  • Eu entendo que a questão questiona somente se "João pode acumular os dois cargos públicos em questão" (que são de professor e médico) o que, de acordo com a CF art 37, XVI, b, está autorizado, ou seja, poder ele pode. Este é o ponto. A incompatibilidade de horário vai além do que está sendo cobrado. 
  • AMIGOS
    ACHO QUE ENTENDI A PEGADINHA !
    LEMBRAR QUE DIRETOR DE HOSPITAL É CARGO EM COMISSÃO.
    HAVERIA A INCOMPATIBILIDADE CONSTITUCIONAL SE CONFLITASSEM OS 2 CARGOS CONCURSADOS : MEDICO E PROFESSOR.
    O EXCESSO DE TRABALHO ADVÉM DE UM CARGO EM COMISSÃO.
    PORTANTO ELE PODE ACUMULAR OS 2 CARGOS CONCURSADOS : MEDICO E PROFESSOR
  • A banca CESPIROU ja realizou essa questao em outros concursos sem historia falando apenas se era possivel acumular o cargo de médico com professor e o Superior Tribunal da CESPIROU cosiderou essa acumulaçao errada mesmo com compatibilidade de horarios. Pelo visto tem questao igual loteria  marca e reza pra ver se leva. bons estudos
  • O CESPE usou essa mesma situação para fazer 05 questões. Duas delas foram muito maldosas (Q 89881 e esta).

    Eles até anularam um outro item dessa bateria, mas mantiveram justamente esses mais maldosos.
    Geralmente não costumo ir contra o que a banca determina como gabarito, mas essa questão possibilita entendimento diverso.
    A ambiguidade é falar que João pode acumular os dois cargos em questão.
    Na verdade, não dá para saber objetivamente a que cargos públicos ele está falando, pois foi citado três cargos: 2 efetivos, teoricamente acumuláveis, e um de comissão.
     
    A regra quantos aos cargos em comissão é de que ao ser nomeado para esse cargo, em teoria, deve-se ser afastado dos dois efetivos, salvo na hipótese de haver compatibilidade de horários e mesmo assim com deve ser declarado pela autoridade máxima dos órgãos envolvidos.
    Veja:

    Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
     
    Vou me abster de fazer considerações se havia ou não compatibilidade de horários, pois não conseguiria julgar objetivamente.
    Mas o fato é que na situação acumular os cargos não seria regra, mas exceção. O que dificulta o julgamento objetivo do item.
    Ademais, fica difícil de saber a que cargos ele está se referindo. Embora, até entendamos que ele queria se referir aos efetivos.
  • questão SAFADA!!! isso que ela é..o cespe mais ainda !!
  • Complementando os comentários, eu errei a questão, mas ela está correta. Vejamos:
     
    (XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;)
     
     
    João não poderia acumular os dois cargos, pois médico só acumulará dois cargos PRIVATIVOS de profissionais de saúde. Assim, como ele tomou posse primeiramente no cargo de médico, aplica-se a alínea “c” da Carta Magna.
     
    Entretanto, a Cespe foi muito esperta na questão. Afirmou que João era Diretor do Hospital embora seja médico também. Devido a isso, ele ocupava um cargo comissionado de livre nomeação e exoneração. Neste caso, descaracteriza-se a infração da Aline “c” e incidirá nesse caso o seguinte enunciado:
     
    Lei 8112/90
     
    Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
     
    A regra seria que João se afastasse de ambos os cargos – professor e médico. Mas, existe compatibilidade de horário com um deles que seria o de professor. Devido a isso, João incidirá no artigo 120 da Lei 8112/90.
     
    Todavia, fica o questionamento: como há compatibilidade de horário se ele sai no meio da aula para ir ao hospital?
     
    Simples, a compatibilidade de horário é declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade envolvida. Ele é o Diretor do Hospital e por isso, ele poderá declarar a sua compatibilidade para continuar exercendo o cargo comissionado por isso, ele poderá acumular os dois cargos.
     
    Concluindo, João poderá acumular os dois cargos, mas é óbvio que com essa atitude – ausentar-se habitualmente- poderá responder a um PAD que cominará em sua demissão do cargo de professor.
     
     
    Confesso que essa questão foi muito complicada, entretanto creio que o examinador analisou por esse prisma.
  • Via de regra usamos bom senso e moralidade em excesso para responder às questões.
    São mais de 40 comentários, a maioria demonstrando que João não está agindo moralmente bem, sem falar no caso de nepotismo, e quiçá mentindo quando diz que precisa se ausentar para emergencias medicas, para assumir como diretor, deve ter diminuido suas funções como medico;
    mas vez o outra , vá lá, mas a frequencia, deveria atormentar-lhe a conciência (hehehehe)...

    A resposta é que a legislação lhe permitiu acumular os cargos, se pode mante-los, deve vir de auto censura, ou de um PAD!

    [ ]s
    ps.. é um saco estes numeros a serem introduzidos, digitei uma pagina e como errei a conta, perdi tudo....pior que a conta tava certa(acho..)
  • A propósito, não considerem  o post como uma censura, mas, a duras penas tenho aprendido que tenho que assimilar a postura da banca, sem envolvimento pessoal, afinal os caras escrevem ..hipoteticamente, sem falar que os caras copiam o texto, retiram, inserem ou alteram algo e nos perguntam como se vivessem no Olimpo, " ESTÁ CERTO ou ERRADO?" , e ainda podem cometer erros hehehe
    fiquem com Deus!



  • A pergunta indireta é objetiva: "João pode acumular os dois cargos públicos em questão." Sim, João pode. Porque reparem que a questão não diz "no caso concreto do exemplo." De forma geral, os cargos são sim acumuláveis porque o cargo de médico é justamente um cargo técnico, acumulável com um de professor.
  • DISCORDO COMPLETAMENTE DO GABARITO
    A acumulação é ilícita.
    Não vejo motivo algum para que essa acumulação seja lícita. Pois, segundo o art. 37, XVI da CF/88, temos:
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico oucientífico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
    Aqui não permite a acumulação de um cargo de professor com outro privativo de profissionais da saúde (no caso do médico). Alguém pode até me corrigir dizendo que Médico é um cargo científico, mas por que o próprio CESPE, na questão Q62435 não confirmou isso?
     
    Não há compatibilidade de horários.
    A questão diz que: “... Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
    habitualmente
    , da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital.”

    Se o hospital necessita dos serviços de João naquele dia e horário, ainda que o atendimento seja de urgência, é porque ele cumpre plantão ou tem dedicação exclusiva no hospital. Como esse dia e horário coincide com o dia e horário da aula na universidade, não há compatibilidade de horários.
    Caro Paulo Cesar, a exigência da compatibilidade de local que você mencionou não é requisito para que a acumulação seja lícita, mas sim para que não se exija do servidor o afastamento dos cargos (que já são licitamente acumulados).
     
    Peço àqueles que discordarem da minha resposta que postem seus fundamentos para que possamos contribuir uns com os outros na aquisição de conhecimentos.
    Bons estudos a todos que buscam seus objetivos!
  • Também achei estranha a questão. No entanto, pensei o seguinte:

    Acumulação de cargos, empregos e funções públicas: Em regra o ordenamento jurídico brasileiro proíbe a acumulação remunerada de cargos ou empregos públicos. Porém a CF prevê um rol taxativo de casos excepcionais em que a acumulação é permitida. Hipóteses de acumulação autorizadas: a) dois cargos de professor; b) de um cargo de professor e outro técnico ou científico; c) dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas; d) a um cargo de vereador com outro cargo, emprego ou função pública; e) um cargo de magistrado com outro no magistério e f) um cargo de membro do MP com outro no magistério.

    Como a questão não trouxe em que área ele era professor, acreditei que poderia ser na área da saúde e sendo assim poderia ser o seguinte: dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde, com profissões regulamentadas (médico e professor).

    Bons estudos!
  • Caros colegas, no meu entendimento a questão está correta. 

    A banca CESPE usa de artifícios para distrair o candidato e tentar confundi-lo, levando a grande maioria a erro. Neste caso a distração é o texto que conta uma historinha sem graça. 
    Atente-se somente a pergunta: Os cargos são acumuláveis? a resposta é SIM, são acumuláveis.
    A questão em momento algum quer saber sobre a compatibilidade de horários, se o médido está agindo de forma errada etc.  Na historia o médico pratica algo indevido?! Isso não interessa. Responda somente a questão de forma objetiva.
    O Cargo de Professor e Médico são acumuláveis? SIM, pronto!

    Infelizmente podemos até não concorda, mas devemos nos adaptar à banca, e o CESPE funciona assim.

    Espero ter ajudado.

    Bom estudo!!!!
  • Acho engraçado o pessoal postar que a questão está correta e simplesmente IGNORAR o fato de que DIRETOR DE HOSPITAL NÃO se compatibiliza com o quesito TÉCNICO OU CIENTÍFICO, estabelecido pela CF como uma das funções para se acumular com a de PROFESSOR.
  • Fábio Augusto Leandro,
    Permita-me discordar.
    Se a assertiva fosse: "é possível alguém acumular o cargo de professor com outro técnico ou científico" eu com certeza responderia "Certo". No entanto, não é o que ocorre nessa questão, pois ela limita o raciocínio a apenas 1 pessoa: João, alguém que não está conseguindo compatibilizar os horários. Essa limitação acaba deixando a questão ambígua: não sabemos se devemos apenas raciocinar se esses cargos são possíveis de serem acumulados ou se  o João poderá acumulá-los mesmo estando numa situação de incompatibilidade de horários. No fim das contas o gabarito deveria ser anulado, por causa da ambiguidade.
  • CERTA. (pelo menos na dúvida relacionada à acumulação do cargo de médico com o outro)
    Enviei essa pergunta ao professor Henrique Campolina e essa foi a resposta dele:

    "A alínea "A" do inciso XVI do artigo 37 dispõe que é lícito a acumulação remunerada de "um cargo de professor com outro técnico ou científico". O que a Jurisprudência e a Doutrina mais atualizadas vêm determinando é que se o cargo exigir para exercício de suas atribuições a aplicação de conhecimentos técnicos ou científicos, então serão considerados como tal. Se um cargo, mesmo que exija um diploma (técnico ou superior), envolva atuações meramente burocráticas, ligado a regras administrativas, não serão considerados técnicos ou científicos. Neste prisma, o cargo de médico vem sendo considerado como científico. Sendo, portanto, permitida a citada acumulação. Abraços e bons estudos! Espero ter esclarecido suas dúvidas. Henrique Campolina"
    Um abraço!

  •  Claro que permito vc discordar Jaccoud...

    Mas sobre seu comentário eu também discordo.
    Primeiramente é vc que diz que João não está com compatibilidade de horários, pois a questão em nenhum momento fala sobre isso, e sim que ele sai da faculdade para atender questões urgêntes no hospital (conduta errada é claro), pois ele coloca um colega professor em seu lugar, sendo ele de sua confiança.
    "Viajando um pouco na questão": Pela lei 8.112/90, caberia uma punição de Advertencia a João:
            Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)
            I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato; 
    É claro que a punição é apenas um exemplo simples que peguei.
    Mas a questão não quer saber nada disso é obvio. O problema da grande maioria é criar uma história a parte no contexto que não existe no questionamento da banca. E a pergunta é simples Jaccoud: "João pode acumular os dois cargos públicos em questão?". A resposta não pode ser outra a não ser SIM.


    Mas para tirar a dúvida por completo, abaixo segue um julgado confirmando minha explicação:




    TRF5 - Apelação Civel: AC 406776 RN 2006.84.00.002068-4

    Julgamento: 30/05/2007 Órgão Julgador: Primeira Turma

    ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL. SERVIDORA PÚBLICA FEDERAL APOSENTADA. CARGO DE PROFESSORA. CONCURSO PÚBLICO. ASSUNÇÃO DO CARGO DE MÉDICA. CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE.

    - Nos moldes do art. 37XVI e parágrafo 10, da Constituição Federal c/c o art. 118parágrafos 1º e , da Lei nº 8112/90, somente é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos quando não for possível essa acumulação na atividade e quando não houver compatibilidade de horários entre os dois cargos.

    - No caso em comento, a acumulação pretendida pela requerente se mostra perfeitamente cabível, tendo em vista se tratar de um cargo de professor e outro de médico, hipótese esta incluída na alínea b do inciso XVI do art. 37. Ainda mais quando se sabe que não há incompatibilidade de horários, por se tratar de proventos da inatividade, relativos ao cargo de professor, acumulados com a remuneração decorrente do exercício da função de médica, pela autora assumida após a sua aposentadoria como Professora Adjunta IV do Quadro de Pessoal Permanente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.




    Forte abraço !!!!
  • Como sempre o CESPE querendo "endoidar" e confundir a cabeça dos candidatos. 
  • 58 comentários, sendo que o primeiro post, na primeira frase já respondeu a questão!
  • Na minha opinião o 1º post n respondeu Daniel...
    Já vi várias questões da CESPE, aqui no site mesmo, q dizia n ser possível acumular cargo de médico com cargo de professor.

    Isso só funciona se for para dar aulas de medicina então?????
    Aulas em Escolas de 1º ou 2º graus n pode????

    Se alguém puder me esclarecer essa questão eu agradeceria muito...

    Parece q qto mais estudo, menos aprendo....

    Valeu...
  • "João pode acumular os dois cargos públicos em questão."


    TAMBÉM ERREI, MAS OBSERVEM:

    ELE PODE ACUMULAR OS DOIS CARGOS SE HOUVER COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, ISSO É O QUE DIZ A LEI 8.112/90 CERTO? MAS O QUE SERIA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS? SERIA O CASO DE O SERVIDOR SER OCUPANTE DE UM CARGO QUE TRABALHA DAS 8H ÀS 12H E NUM OUTRO TRABALHA DAS 14H ÀS 18h. A O FATO DE ELE SAIR PARA ATENDER SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIAS NÃO ALTERA A SUA COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS.

    INCOMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS SERIA SE OS HORÁRIOS ESTABELECIDOS CHOCASSEM, OU SEJA, ELE OCUPA UM CARGO QUE TRABALHA DAS 08H ÀS 16H E É APROVADO NUM OUTRO CARGO QUE IRIA TER QUE TRABALHAR DAS 14H À 18H. PERCEBERAM QUE NESSE CASO OS HORÁRIOS SÃO INCOMPATÍVEIS?
  • Se bem me lembro, a CF é clara em dizer que os cargos em questão são acumuláveis, DESDE QUE HAJA DISPONIBILIDADE DE HORÁRIOS. O que, ao meu ver, não acontece na questão.

  • Parei nesta parte: Ele é Diretor de um hospital. A CF não expressa tal cargo como possibilidade de acumulação. 

  • SINTETICAMENTE – A QUESTÃO NÃO TEM NADA A VER COM A 8112.

    Em 2000, João ingressou no serviço público federal como médico concursado de um hospital público. Desde 2008, JOÃO É O DIRETOR DESSE HOSPITAL e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.

    João pode acumular os dois cargos públicos em questão. Certo

    VEJAMOS:

    2000: efetivo federal de médico. (ESSE É CARGO CIENTÍFICO)¹

    2008 em diante: diretor de hospital. (médico)²

    2010: efetivo de professor.

    *** 1 e 2: entendimento jurisprudencial do Tribunal da Cidadania. Lembrem-se de que a CF determina que as funções de confiança, exercidas exclusivamente por ocupantes de cargo efetivo, se destinam apenas às funções de direção, chefia e assessoramento (...)

    CF/88: art. 37; XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

    QUESTÃO RESOLVIDA!

    Abaixo alguns comentários...

    Repare que o dispositivo regula acumulação remunerada.

    O art. 4 da 8112, por sua vez: É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei.

    Questão nada tem a ver com o art. 120 da 8112:

    Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    primeiro – acumulava 2 cargos efetivos licitamente.

    segundo – nomeado para cargo em comissão (o que não se CONFUNDE COM A FUNÇÃO DE DIRETOR)

    Resultado: pode acumular o cargo em comissão com um efetivo, desde que haja declaração de compatibilidade de horário e local pelas autoridades máximas e blá blá blá...

    Cargo em comissão não se confunde com função de diretor.


  • Hugo Teles... concordo plenamente com o que escreveu no sentido de que não há necessidade da lei 8.112/90 para resolver a questão. Cargo público de médico é científico e o mesmo pode estar exercendo função de confiança ou cargo em comissão, a teor do art. 37, V, C.F. Pergunto, no entanto: Onde está a compatibilidade de horário? A banca vir dizer que há compatibilidade de horário quando um professor sai DURANTE AS AULAS porque precisa atender no hospital é muita abstração para mim.... Mesmo que ele coloque alguém para substituir. É exatamente esse fato que mostra que não há compatibilidade de horário.

  • A questão deixa bem evidente que não há compatibilidade de horários ("Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai, habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital..."; "o que o deixa à vontade para se ausentar do hospital com frequência") , um dos requisitos para a acumulação lícita de cargos públicos, nos termos do art. 37, XVI, da CF. Logo, a meu ver, está incorreta.

  • A verdade é que a Cespe formula as questões a seu bel-prazer. A assertiva não possui uma redação objetiva, pois narra uma estória que induz o candidato a erro. Em tese, evidentemente os cargos são acumuláveis, entretanto o texto descreve que há incompatibilidade de horários entre eles. Infelizmente é chutar e torcer. 

  • Analisando friamente, deu-se a entender que o cara está querendo estar em dois lugares ao mesmo tempo. Como que isso está certo.

  • Gente, o trabalho da banca é fazer o candidato pensar. 
    A questão conta toda essa história simplesmente pra confundir a cabeça daquele que está acostumado a decorar e repetir processos, e só. 

    A pergunta foi simples, clara e objetiva. Os cargos que ele ocupa são legalmente autorizados? ( a lei é bem clara quando fala disso)

    A questão em momento algum questionou se ele está certo ou errado em ter a filha como assessora, se sai no meio do trabalho, se é responsável ou irresponsável, etc.

  • Geovana..... CLARAMENTE NÃO HÁ COMPATIBILIDADE DE HORÁRIOS, que é um dos requisitos para a acumulação de cargos. QUESTÃO QUE EU ANULARIA FACILMENTE.

  • Questão problemática...

    O inciso do artigo 37 é claro ao expor a necessidade de compatibilidade de horários, sem a qual, nem se cogita a possibilidade de acumulação. Se o servidor tem que se ausentar da universidade para atender no hospital, se torna patente a incompatibilidade. Por si só, o fato de os cargos serrem acumuláveis não garante o direito do servidor de acumular, pois falta o requisito principal, que é a compatibilidade de horários.

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:

    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos privativos de médico;

    XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo poder público; 

  • á uma certa controvérsia acerca do que venham a ser cargo técnico e cargo científico. Uma corrente entende que as expressões "técnico" e "científico" seriam sinônimas, e indicariam a necessidade de se tratar de cargo que exigiria nível superior. Entendemos, porém, que a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz3p2dQdixR

  • Certo.


    Depois de queimar meu pequeno cérebro  cheguei a seguinte conclusão:

    João pode acumular um cargo de médico e um de professor? Pode, pode sim; até Maria, Ronaldo, Arlindo, Gesliana, desde que se esforcem e cheguem à posse .     (bem vindo aos "incompletos" da Cespe)


    João acumula esses cargos de acordo com a Lei? Não, vejam:


    Ao deixar a universidade para atender uma situação de urgência no hospital, nada mal, imprevisto inerentes à profissão.


    Ao deixar o hospital com frequencia pra fazer não sei o que,com autorização da filha é que ele esta errado.


  • Não precisa de muita historinha. " João pode acumular os dois cargos públicos em questão. "

     tá obvio que o examinador queria somente saber se o cargo de professor e o de médico podem ser acumulados. Muita gente tá errando por falta de interpretação.

  • Continuo entendendo a questão como errada, a pergunta, como alguns estão dizendo, não é se os cargos que ele ocupa são legalmente autorizados, mas se os cargos em questão, ou seja, de acordo com a história contada, podem se acumular, o que, ao meu ver, é diferente. Penso totalmente o oposto da Geovana Santana, não é uma questão para confundir quem decora, muito pelo contrário, é para quem estudou pouco e já ouviu algo semelhante em algum lugar e marca certo, ou para quem não decora e repete, mas lê e interpreta que há algo que impede a acumulação dos cargos em questão: a compatibilidade de horário. Infelizmente é o tipo de questão que permite a CESPE escolher o gabarito, pois seja certo ou errado, ela tem como justificar.

  • 1°) João médico concursado --> cargo efetivo

    2°) João diretor do hospital --> cargo em comissão 

    3°) João professor concursado --> cargo efetivo


    Ele ocupa nesse momento o cargo em comissão como diretor e o cargo efetivo como professor.


    Lei 8112/90 - artigo 120:

    1 cargo em comissão + 1 cargo efetivo

  • Deixar minha indignação nessa questão, ela deixa claro que não existe compatibilidade de horários, pois o médico deixa o hospital com frequência.

  • Outra coisa, o cargo DE DIRETOR DO HOSPITAL não é um cargo em comissão? Cargos em comissão não se sujeitam a integral disponibilidade ao serviço? então como ele pode acumular os dois cargos???

  • Indiquei para comentário do prof.

  • "JOÃO pode acumular os dois cargos públicos em questão."
    Ora, à medida que a banca cita o personagem da "historinha" no enunciado, subentende-se que ela quer que nós analisemos a assertiva à luz do caso concreto e, por sua vez, nós sabemos que, pelo que trás o caso concreto, falta a João um dos requisitos necessários à acumulação de cargos, que é a compatibilidade de horários.
    Não concordo, data venia, com o que diz o colega Fábio Augusto, que, em sua opinião, a questão deveria ser analisada abstraindo-se do enunciado, como se a banca desse pista neste sentido!!!
    A CESPE se supera!

  • Onde fica a compatibilidade de horário? 

  • EU ODEIO ESSA BANCA. PQ ENTÃO DA HISTÓRIA HIPOTÉTICA? 

  • Prof. Alexandre Medeiros: Olá Roberta Alves, essa questão, para mim, é extremamente mal elaborada, porque objetiva mesmo confundir o candidato. 

    Certamente o raciocínio do CESPE foi o de que os cargos de médico e professor são, em si mesmos, acumuláveis (CF, art. 37, XVI, "b"). A análise acerca da compatibilidade de horários seria feita em um segundo momento. Mais ou menos assim: bom, os cargos são acumuláveis, agora vamos verificar se há compatibilidade de horários.

    Nesse sentido, estabelece a Lei 8.112/90, em seu art. 118, § 2º, que "A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários". Ou seja, a redação da lei dá ensejo à interpretação de que primeiro irá se verificar se a acumulação é, ou não, lícita, para depois analisar a compatibilidade de horários.

    Espero ter sido claro! BONS ESTUDOS!

    14 de outubro de 2013 às 05:18 

    https://pt-br.facebook.com/professoralexandremedeiros/posts/716528641695395

  • Percebam que a banca afirma que João é Servidor ocupante de cargo efetivo no Hospital, ocupa ainda um cargo em comissão e ainda ocupa um outro cargo público em uma Universiadade. Como assim? Dois cargos efetivos e um cargo de confiança? Ele não deveria se afastar de ambos os cargos efetivos e SE HOUVER COMPATIBILIADE DE HORÁRIO, ele poderia acumular o exercicio de UM DELES com o cargo em comissão.

  • Fonte: Professores Sandro Bernardes e Cyonil Borges

     

     

    Veja o que a CF diz a respeito da acumulação de cargos, no art. 37:

     

    XVI ­é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI.

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;

     

    Certamente, alguns candidatos ficaram em dúvida com relação à situação de João, uma vez que os cargos que ele ocupa são de médico e de professor. Entretanto, veja o que diz a alínea ‘b’ do dispositivo logo acima transposto. O cargo de médico é de caráter técnico, sem dúvida, pois exige conhecimento especializado. E o outro cargo é de professor, no caso de João. A acumulação, portanto, é possível, à luz de tal dispositivo e o item está CORRETO, em conseqüência.

     

    Acrescento que, apesar da possibilidade de acumulação, no caso concreto, não parece haver compatibilidade de horários, o que, em tese, afastaria a legalidade da acumulação. João pode assumir os dois cargos públicos em questão, isso é induvidoso. Agora, no caso concreto, não parece haver essa possibilidade. Penso que a banca nos questionou em tese, porém, em face da ambiguidade, o caminho poderia ter sido a anulação.

     

    Comentário da colega Renata Lacerda:

     

    1°) João médico concursado --> cargo efetivo

    2°) João diretor do hospital --> cargo em comissão 

    3°) João professor concursado --> cargo efetivo

     

    Ele ocupa nesse momento o cargo em comissão como diretor e o cargo efetivo como professor.

     

    Lei 8112/90 - artigo 120:

    1 cargo em comissão + 1 cargo efetivo

  • Agora já sei como está organizada a partir de hoje a acumulação de cargos na Constituição Federal com Emenda Constitucional Cespiana

     

    1) Dois cargos de professor

    2) 1 Cargo de professor + 1 Científico

    3) 1 Cargo de professor + 1 Técnico

    4) 2 Cargos de profissionais da saúde com profissões regulamentadas

    5) 1 Cargo de profissional da saúde + 1 Cargo de Professor

    Isso não está na CF, mas está na Cespe. Vou pensar assim daqui pra frente.

     

    MANTENHA-SE FIRME! SEU NOME NO D.O.U

     

    .

  • Questão muito sacana. Ela conta uma história, falando que o servidor falta em um trabalho por causa do outro, e blábláblá, mas na hora de perguntar ela não quer saber isso, não quer saber da conduta do servidor, quer saber apenas se os dois CARGOS são acumulaveis, resposta CORRETA. Agora o que o servidor faz ou deixa de fazer nesses cargos são outra história.

  • preenchendo os requisitos constitucionais, obedecendo a COMPATIBILIDADE de HORARIO e o teto remuneratorio previsto na CF. Dona Cespe, deixa CLARO COMO AGUA na questão que NÃO EXISTE COMPATIBILIDADE de horario, assim o candidato seguindo a compreensão do texto marca o mais sensato e CORRETO, ou seja, falsa e simplesmente essa banca odiosa so quer saber se os cargos podem ser acumulados independente de horario! afffffff

  • Para ser diretor de Hospital tem que ser Médico, ou seja, se enquadra em Cargo Técnico SIM, que pode somar-se ao cargo de Professor. 

  • Se as autoridades máximas declararem que há compatibilidade de horários, então João poderia acumular os cargos e deveria ser punido caso se ausentasse do serviço.

    Mas obviamente que, se fosse realmente imprescindível que João estivesse no hospital durante seu expediente como professor, as autoridades deveriam declarar a incompatibilidade de horários. Porém, não há essa informação na questão.

     

    Conforme a Lei 8112:

    Art. 120.  O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos

  • Mas se João tem que sair da universidade durante as aulas, está caracterizado que não há compatibilidade de horários, portanto não poderia acumular tais funções, a questão não estaria errada?

  • O problema das questões (não fazendo mimimi porque temos de acertar do jeito que vierem) é saber se pedem a regra ou exceção. Neste caso em especial, ao que tudo indica há incompatibilidade de horário e, como pede na situação em questão, a meu ver ele não poderia ocupar os dois cargos.

  • João se ausenta das aulas, portando não existe compatibilidade de horários, logo a questão deveria ser ERRADA!

  • A "famosa" casca de banana rs

  • essa quem errou acertou e quem acertou errou..

    e nao adianta entrar com anulação da questão porque o CESPE possui sua jurispudencia interna (tribunal cespe) hahahahahah

  • a banca só quer saber isso o exposto abaixo. Então, está correto.

    "João pode acumular os dois cargos públicos em questão.   "

     

  • se desse jeito puder acumular, o Brasil ta bagunçado mesmo...

  • João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

    Mas a banca confirmou em questão que nos a entender que, em relação ao enunciado acima.

    aff

  • Famoso: "esqueça todo o texto e responda".

    Pode ser que eu considera o texto, pode ser que não...mais lá pra frente eu decido.

    Ass: CESPE

  • Os dois cargos são acumuláveis? Sim. João pode acumular? não. Não há justificativa para o gabarito da questão na forma que foi redigida.

  • Somente foi questionado se ele pode acumular os cargos...SIM.

  • Ao meu ver o gabarito esta errado, porque João só pode acumular os 2 cargos se houver compatibilidade de horários e pelo enunciado dá pra ver que não tem.

    A despeito dos 2 cargos serem acumuláveis na teoria, falta o requisito da compatibilidade de horários.

  • Sim, ele pode acumular os cargos, desde que não tenha nada haver com texto! PQP!

  • No texto fala implicitamente que não há compatibilidade de horários e a questão fala.... Com referência à situação hipotética acima, então ao meu ver o gabarito deveria ser E.

  • Com referência à situação hipotética acima, e considerando as

    normas aplicáveis aos servidores públicos federais.

    João pode acumular os dois cargos públicos em questão.

    Segundo a Lei pode, conforme o texto não.

  • CERTO.

    É possível a acumulação de um cargo público de médico e outro de professor desde que comprovada a compatibilidade de horários.

    Tal acumulação se enquadra no art. 37 da CF, XVI, b - Um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    O STJ firmou o entendimento no sentido de que cargo técnico, para fins de acumulação de cargos públicos, é aquele que requer conhecimento específico na área de atuação profissional, com habilitação específica de grau universitário ou profissionalizante de 2º grau. Contudo, uma restrição: não se admite como cargo técnico ou científico aquele que implique na prática de atividades meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exija formação específica.

  • Colegas, creio que o gabarito (C) está correto e que há sim compatibilidade de horários entre os dois cargos acumulados.

    Ocorre que a realidade da profissão de médico é muito diferente de qualquer outra profissão. Se um médico trabalha em dois hospitais A e B (seja cargo público ou privado), se houver uma emergência no hospital A, ele vai ter que largar qualquer coisa que esteja fazendo no hospital B e correr pro hospital A, a não ser que esteja atendendo uma outra emergência no hospital B também. Esse tipo de coisa faz parte da vida de um médico. Vejam que João não simplesmente sai correndo de seu primeiro emprego: ele avisa outro professor para substituí-lo. E também ele não sai da universidade a seu bel prazer, mas somente quando há emergências no outro trabalho - e emergências são coisas que fazem parte do café-da-manhã de qualquer médico que atue em áreas sensíveis, como cirurgia-geral ou cardiologia.

    Entendo os argumentos apresentados pelos colegas e realmente a banca foi de uma calhordice ímpar ao inserir esse trecho que sugere a incompatibilidade de horários, coisa que só prejudica quem estudou e beneficia quem só sabe pelas metades. Mas é isso. Dois cargos de médico jamais terão compatibilidade perfeita de horários porque, na hora da emergência, um dos cargos sempre vai poder passar por cima do outro.

  • Somente foi questionado se ele pode acumular os cargos...SIM.

    (Fonte: Davidson Rodrigues)

    Também errei a questão.

    médico + professor (devemos esquecer o que está acontecendo na prática e atentar-se à apenas o que foi perguntado)


ID
267709
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os itens
de 61 a 65.

João poderá sofrer sanção administrativa, nos âmbitos civil e penal, por manter sua filha sob sua chefia imediata.

Alternativas
Comentários
  • Justificativa para anulação: A redação do item pode ter levado ao entendimento de que a sanção administrativa comporta duas espécies, o que se mostra equivocado. Deste modo, opta-se por anular a questão.

    Fonte: http://www.cespe.unb.br//concursos/tre_es2010/arquivos/TRE_ES_10_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERA____ES_DE_GABARITO.PDF

  • Pois é, na Lei 8112/90 Art. 117, VIII, é proibido manter sob chefia imediata conjuge, companheiro ou parente até 2º grau civil. No entanto outros estatutos permitem esta vinculação quando tal cargo for de assistente pessoal(assessora no caso da questão), mas neste caso ela não poderia substituí-lo, pois nao poderia ter valor hierárquico. Interessante estas diferenças. Bons estudos a todos.
  • 114 C - Deferido c/ anulação

    A redação do item pode ter levado ao entendimento de que a sanção administrativa comporta duas espécies, o 

    que se mostra equivocado. Deste modo, opta-se por anular a questão.


ID
267715
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

Em qualquer momento do processo, é viável a alegação de impedimento ou suspeição.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Regimento Interno do TRE-ES (Resolução nº 147/2019)

    Art. 72 - A arguição de impedimento ou suspeição de membros do Tribunal ou do Procurador Regional Eleitoral deverá ser oposta no prazo de quarenta e oito horas, a contar da distribuição. Quanto aos demais, o prazo acima será contado da data de sua intervenção no feito.

    Parágrafo único - O impedimento ou a suspeição supervenientes poderão ser alegados em qualquer fase do processo, no prazo fixado no caput deste artigo, contado da ciência inequívoca do fato que der origem à alegação.

    Fonte: https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/rybena_pdf?file=https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/at_download/file


ID
267718
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

Jurista que exerça, há mais de quatro anos, cargo de confiança de assessor jurídico de órgão da administração direta poderá ser nomeado membro efetivo do tribunal.

Alternativas
Comentários
  • Membro efetivo sem concurso público?????
    Só pode ser ERRADA..
  • O referido cargo de confiança é demissível ad nutum. Portanto, se enquadra no impedimento previsto no art. 25, §7º c/c art. 16, §2º, do Código Eleitoral.
  • Valéria Faria viajou. Lógico que o Juiz Membro pode ser sem concurso. É o caso dos "dois advogados nomeados pelo Presidente da República dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça do Estado".

    Antes de fazer comentário, é importante ler sobre. Comentários desnecessários podem interferir nos nossos estudos.


     

  • Gabarito: Errado

    Regimento Interno do TRE-ES (Resolução nº 147/2019)

    Art. 1º. O Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo TRE/ES, com sede na Capital e jurisdição em todo o território do Estado, será composto conforme dispõe a Constituição Federal.

    § 1º No que concerne à nomeação dos membros da Classe dos Juristas, a indicação não poderá recair em magistrado aposentado ou membro do Ministério Público, advogado filiado a partido político, nome de cidadão que ocupe cargo público de que possa ser demitido ad nutum, de diretor, proprietário ou sócio de empresa beneficiada com subvenção, privilégio, isenção ou favor em virtude de contrato com a administração pública ou que exerça mandato de caráter político.

    Fonte: https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/rybena_pdf?file=https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/at_download/file


ID
267724
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

A distribuição de processos e petições deve-se dar mediante competência temática entre os membros efetivos, que, após examinar tais processos e petições, devem submetê-los à apreciação do presidente do tribunal.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno TRE-ES

    Art. 24. Os processos e as petições serão registrados no mesmo dia do recebimento, na seção própria, distribuídos por classes mediante sorteio...

    ( E )

ID
267727
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento
Interno do TRE/ES.

Servidor efetivo do tribunal cujo irmão seja juiz eleitoral poderá ser nomeado para cargo em comissão.

Alternativas
Comentários
  • No último dia 31/01/2011 o CNJ ao apreciar caso análogo à hipotese ventilada entendeu que servidor efetivo não é exceção à regra anti-nepotismo, mantendo, com isto, a eficácia da Resolução nº 07, editada pelo órgão em 2005, que proíbe a contratação de parentes e cônjuges para cargos em comissão na jurisdição de cada tribunal. O órgão confirmou que os efeitos da medida se afastam apenas em relação a integrantes de carreiras jurídicas. Com isto, os demais poderes (Legislativo e executivo) estão impossibilitados de contratarem ou manterem parentes em sua subordinação, seja em linha reta, colateral ou cruzada.Lembre-se, a exceção é exclusiva a servidor do judiciário.Segue, para memorizar a Resolução nº 07 - "não é considerado caso de nepotismo a nomeação ou designação de servidores que tenham magistrados como parentes, para cargos de comissão ou de função gratificada quando se trata de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo das carreiras judiciárias, mas que sejam admitidos por concurso público".À evidência, salienta que é defeso (proibido) a subordinação hierárquica. Logo, indispensável a leitura da Súmula Vinculante nº 13 do STF.
  • O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reiterou, em decisão do Plenário, a eficácia da Resolução 7 (art 2º,I), que considera prática de nepotismo o exercício de cargo em comissão por cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau no âmbito da jurisdição de cada tribunal ou juízo.

    Reafirmou, ainda, que tais vedações somente se afastam em relação aos servidores admitidos por concurso público de cargos efetivos, mas integrantes das carreiras jurídicas.

    O Conselho reiterou o que afirma a resolução ao responder a consulta ( 0006945-81.2010.2.00.0000) sobre o tema, solicitada por uma advogada de Cuiabá (MT) que questionou a situação hipotética de servidora efetiva do quadro administrativo do Ministério Público e esposa de um juiz de primeira instância. A consulta procurou saber se a referida servidora poderia exercer cargo comissionado no Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT) e se, nos termos do que estabelece a Resolução 7, seu caso estaria incluído entre as exceções permitidas.

    A Resolução 7 afirma que não é considerado caso de nepotismo a nomeação ou designação de servidores que tenham magistrados como parentes, para cargos de comissão ou de função gratificada quando se trata de servidores ocupantes de cargo de provimento efetivo das carreiras judiciárias, mas que sejam admitidos por concurso público. No caso em questão, o relator da consulta, conselheiro Leomar Barros Amorim, destacou que a situação da servidora não está entre as exceções previstas no parágrafo único do artigo 2º.da Resolução 7 – ainda que seu marido esteja exercendo suas funções jurisdicionais na primeira instância.O relator destacou ainda, em seu voto, que da leitura dos itens transcritos se vê que servidor efetivo da área administrativa do quadro do Ministério Público não é equiparado ao servidor admitido por concurso público ocupante de cargo de provimento efetivo da carreira judiciária
    Portanto, não está dentro da exceção contida na resolução. O Plenário do CNJ respondeu à consulta nos termos do voto do relator.
    Fonte: (http://jusclip.com.br/cnj-servidor-efetivo-nao-e-excecao-a-regra-do-nepotismo/)

  • Resumindo, se for concursado e ser da área judiciária => NÃO É NEPOTISMO (EXCETO SE FOR TRABALHAR DIRETO COM O MAGISTRADO QUE ENSEJA O IMPEDIMENTO)

ID
268075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

De acordo com o princípio do respeito à ordem original, os documentos devem ser reclassificados com base no assunto, desconsiderando-se a sua proveniência.

Alternativas
Comentários
  • Princípio da pertinência: os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a classificação original. Também chamado princípio temático.
  • A questão misturou o conceito dos dois princípios. 

    O princípio da pertinência, refere-se à classificação dos documentos de arquivo por assuntos, independentemente da sua proveniência e organização original. Só pra salientar: este princípio desconsidera a proveniência, a origem, do arquivo. Ele leva em consideração, tão somente, o assunto. Por tal fato, ele não é, hoje, mais aplicado.

    Já o princípio da ordem natural, ou ordem original, consiste em respeitar o fluxo natural com que os documentos foram produzidos. 
  • O princípio da Ordem Original determina que os conjuntos de  documentos  devam  manter  a organização  que  lhe  foi  atribuída  por  seu produtor. 
    O  motivo  dessa  determinação  é  que  os  documentos  de arquivo  devem refletir  fielmente  as atividades  do  seu  produtor,  exatamente  como aconteceram. Caso  haja  uma  reorganização desse conjunto,  o contexto  da atividade pode se perder e não ser mais tão claro e completo.

    Errado.
    Bons estudos!
  • Questão errada, outras duas ajudam a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2012 - ANCINE - Técnico Administrativo Disciplina: Noções de Arquivologia | Assuntos: Princípios Arquivístivos; 

    O princípio da ordem original não faz referência à ordem material; ele faz referência à ordem intelectual de acumulação dos documentos. 

    GABARITO: CERTA.



     Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Arquivologia - Específicos Disciplina: Arquivologia | Assuntos: Principios; 

    Quando o princípio da pertinência é aplicado, deve-se reclassificar os documentos por assunto, sem levar em conta a origem desses documentos e a sua classificação original. 

    GABARITO: CERTA.


  • Comentário: o princípio da proveniência é a viga
    mestra do curso. Tudo que existe, existiu e existirá em arquivologia respeita,
    preserva e defende este princípio. A questão já está errada por mencionar qualquer
    desconsideração do princípio da proveniência.


    Mas, não bastasse isto, o princípio do respeito à ordem original não
    corresponde ao apontado no enunciado. Veja só a definição que vimos em aula:
    Está relacionado ao arranjo original dos arquivos, é o “princípio segundo o
    qual o arquivo deveria conservar o arranjo pela entidade coletiva, pessoa ou
    família que o produziu.” (ESAF 2010).


    O enunciado descreveu o princípio da pertinência (que vem encontrando
    resistência na doutrina atual para se manter enquanto princípio):
    Pertinência:Leva em consideração o assunto(o tema), independentemente
    da proveniência ou classificação original. É um princípio utilizado em
    determinadas classificações de um documento, quando o tema tem uma
    relevância.

    Item Errado.
     

  • Princípio da pertinência: os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em conta a classificação original

  • Algumas dicas que me ajudam a resolver diversas questões:

    Falou em:

    RECLASSIFICAR = PERTINÊNCIA

    TEMAS OU ASSUNTO = PERTINÊNCIA


ID
268078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

O princípio temático corresponde ao princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivo pode ser revertido, caso seja necessário.

Alternativas
Comentários
  • Esta definição é do Princípio da Reversibilidade e não o Temático, mais conhecido como da Pertinência, segundo o qual o procedimento ou o modo de tratamento dos arquivos poderão ser revestidos, caso seja necessário.
  • Eu acho q o colega acima quis dizer REVERTIDOS
  • O colega  IF19 está correto. Só para deixar mais claro: 


    A questão diz: O princípio temático corresponde ao princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivo pode ser revertido, caso seja necessário. 


    ERRO: esse conceito é do princípio da reversibilidade e não do princípio temático.


    O princípio temático (mais conhecido como o princípio da pertinência) diz que os documentos deveriam ser reclassificados por assuntos sem ter em conta a proveniência e a classificação original. 

  • Temática/Pertinência: reclassificação por assunto.
    Reversibilidade: reversão de qualquer procedimento ou tratamento arquivístico


ID
268081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

A produção de documentos de arquivo não tem por finalidade o registro da história da instituição, mas o atendimento das suas necessidades administrativas, entre as quais se inclui a informação aos cidadãos, caso se trate de órgão público.

Alternativas
Comentários
  • A finalidade precípua de um arquivo é servir à administração, é auxiliá-la na tomada de decisões administrativas. O fim, pois, de um arquivo é funcional.

    Só para registrar: a finalidade precípua de um arquivo não impede, porém, que  - a depender das informações presentes - ele sirva de prova à história. Vale ressaltar que os documentos com tal finalidade devem ser prevervados (não podem, pois, descartá-los) e compõe os arquivos permanentes.

    É o que afirma a questão: "A produção de documentos de arquivo não tem por finalidade o registro da história da instituição...
  • “A primeira finalidade do arquivo é servir às atividades
    administrativas, à tomada de decisão e à garantia de direitos e
    deveres.”
  • Não sei vcs, mas eu achei que o trecho final "caso se trate de órgão público." exclui instituições privadas, que tb produzem arquivos com os mesmo os bjetivos dos órgãos públicos.

    Acabei marcando errada por isso. Alguém concorda?!

    Bons estudos!!
  • Não Fernando, a oração “caso se trate de órgão público” refere-se apenas àquele que deve fornecer informações aos cidadãos, e não a todas as necessidades administrativas. Ou seja, a finalidade de atender às necesidades administrativas não está vinculada ao caráter público do órgão.
  • Cuidado sempre para não confundir as funções do arquivo com as de uma biblioteca ou museu. As bancas adoram inverter os conceitos. Os arquivos, como aqui já comentado, se caracterizam por suas funções administrativas, são avaliados pela teoria das 3 idades e a princípio não servem como pesquisa ou acervo cultural.
  • Valor Primário é atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais, fiscais. O Valor Secundário é atribuído ao documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi originalmente produzidos (= valor histórico).

    Não confundir com a teoria das 3 idades com valor primário e secundário dos documentos. Ou seja, os documentos de terceira idade tem valor histórico, portanto valor secundário.
  • Valor Primário é atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais, fiscais. O Valor Secundário é atribuído ao documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles para os quais foi originalmente produzidos (= valor histórico).

    Não confundir com a teoria das 3 idades com valor primário e secundário dos documentos. Ou seja, os documentos de terceira idade tem valor histórico, portanto valor secundário. 
  • Fernando, o fato da questão citar "caso se trate de órgão público" é porque órgãos públicos têm o dever de deixar à disponibilidade da sociedade os seus documentos de arquivo, pois são de interesse da coletividade, EXCETO os SIGILOSOS. Já as PJ privadas, em regra, não tem essa obrigação, afinal os documentos de arquivo são privados, embora isso não impeça que sejam considerados de interesse dos cidadãos - caso em que a instituição deverá zelar pela manutenção deles e dexá-los à disposição do Estado. 

  • A questão está correta e ela foi comentada pelo prof.° Mayko Gomes, do Ponto dos Concursos: "Os documentos de arquivo são produzidos ou recebidos como consequência das atividades de uma entidade, sendo uma pessoa, grupo ou instituição. Quando uma atividade é realizada, sua consequência, seu produto imediato é o documento. E este documento será necessário para a
    continuidade do processo, caso seja uma atividade composta (devendo ser realizada por dois ou mais órgãos ou pessoas). Então o documento é gerado por uma atividade administrativa, e para tal deve servir. Existem aqueles documentos que, pelo assunto de que tratam, devem ser guardados e mantidos como fonte de pesquisas para outras áreas do conhecimento. É o caso de documentos de criação de instituições, de posses de dirigentes, de organização administrativa, de ações finalísticas ou não rotineiras, etc. Mas mesmo assim, esses documentos foram produzidos com a finalidade de servir à administração, e não como fonte de pesquisa. Ninguém produz um documento de arquivo pensando que ele vai servir para a pesquisa em outras áreas. Isso ocorre por acaso, dependendo das circunstâncias.

  • Bom não sei vocês mas, eu penso que a questão seria passivel de anulação pois, segundo PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática. 3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 20 diz:

    Finalidades dos arquivos: A principal finalidade dos arquivos é servir à administração, constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base do conhecimento da história.

     

    Ao meu ver a questão NÃO diz sobre finalidade precipua, primária ou secundaria... ela simplismente diz que o arquivo NÃO tem por finalidade o registro da história da instituição, mas na verdade tem sim esta finalidade de servir como fonte historica.


ID
268084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

A proveniência territorial deu origem ao princípio da territorialidade, segundo o qual os arquivos devem ser conservados em serviços de arquivo do território onde foram produzidos.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO
    Segundo esse princípio, os arquivos devem ser conservados em serviços de arquivo do território no qual foram produzidos, ressalvados os documentos produzidos por representações diplomáticas ou resultantes de operações militares.
  • O princípio da territorialidade define-se como sendo «o princípio segundo o qual os arquivos públicos, próprios de um território, seguem o destino deste último». Este território pode ser um país, uma região administrativa ou até uma instituição.
    O princípio da territorialidade distingue-se, pois, do Princípio da Pertinência Territorial «segundo o qual, sem se ter em conta o seu lugar de criação, os arquivos deveriam ser entregues ao serviço de arquivo com jurisdição arquivística sobre o território a que o conteúdo deles se refere».
  • Princípio da territorialidade:

    Devem ser conservados no meio donde emanam ou que influenciaram a sua produção.
    aplica-se em três níveis: nacional, regional e institucional.
  • É estranho, mas o princípio da territorialidade e o da proveniência territorial não são o mesmo?

  • CORRETA!

    Princípio da territorialidade:

    É o princípio segundo o qual os arquivos públicos, próprios de um território, seguem o destino deste último. Para que os arquivos permaneçam vivos, sejam utilizados e melhores entendidos, devem ser conservados o mais próximo possível do local emanado ou que influenciaram a sua produção. Esse local pode ser nacional, regional e institucional.

  • O princípio da proveniência territorial estipula que os arquivos deveriam ser conservados nos serviços de arquivo do território em que foram produzidos. Este território pode ser um país, uma região administrativa, província, etc. ou até uma instituição. Poder-se-ia, pois, defini-lo deste modo: princípio derivado do princípio da proveniência que preconiza que os arquivos sejam conservados nos serviços de arquivo do território em que foram produzidos ou, melhor, na instituição produtora do fundo.

    (Os fundamentos da disciplina arquivística, Rousseau e Couture, pg 37)

     

    gabarito: CERTO


ID
268087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

Para a definição de arquivo, algumas tradições arquivísticas consideram a clivagem entre os documentos (records) e os arquivos (archives); a tradição americana, difundida por Schellenberg, integrou em uma única definição esses dois importantes momentos do arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Justamente o Contrário. Questão errada.

    Foram os princípios de gestão documental propostos por T. R. Schellenberg que criaram a diferenciação entre "Archivists" e "Records Managers". 
  • Esse conceito é o da Arquivistica Integrada preconizada pelo Canadenses! O Lopes tmabém fala desse conceito. Arquivistica integrada entende a gestão documental e preservação da memoria perpassam por todas as idades assim como por todas as fases e funções da arquivistica. Portanto, a ideia introduzida por Schelleberg e aceita por diversos autores , por exemplo, os franceses, americanos e alguns italianos é contrariada. O arquivistica deve ser reconhecida com una, ou seja, abarca os valores primarios e secundáios, gestão de documentos e arquivos historicos.

  • ERRADA a questão

    O arquivista norte-americano Teodore R. Schellenberg, a quem atribuem a autoria, em 1956, da Teoria dos Valores Primários e Secundários dos documentos de arquivo, basilares do processo de avaliação documental, destaca a avaliação como uma operação que serve de elo entre o arquivo corrente e o arquivo permanente (Records e Archives, respectivamente, na tradição americana). 

    Contudo, nesse processo, defende, em consonância com o Princípio da Proveniência, que os conjuntos documentais não devem ser misturados ou dispersados no momento de sua transferência de uma fase para outra (no caso, de um órgão para outro), a fim de ser resguardado o valor evidencial. 

    fonte: http://enancib.ibict.br/index.php/enancib/xiiienancib/paper/viewFile/3651/2775

  • Para a definição de arquivo, algumas tradições arquivísticas consideram a clivagem entre os documentos (records) e os arquivos (archives); a tradição americana, difundida por Schellenberg, integrou em uma única definição esses dois importantes momentos do arquivo. Resposta: Errado.

     

    Comentário: a definição de clivagem (records - arquivo corrente) e archives (permanente) decorre da tradição canadense.

  • Para não esquecer!!

     

    Records --> Arquivo corrente

    Archives --> Arquivo Permanente


ID
268090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca dos conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens a
seguir.

A gênese, a exclusividade e a inter-relação são elementos que aproximam os documentos de arquivo de todos os outros tipos de documentos.

Alternativas
Comentários
  • A questão é uma mistureba de conceitos!
    A gênese ("origem"), a exclusividade e a inter-relação são princípios arquivísticos. A origem é o mesmo que princípio da proveniência ou procedência. Este afirma que os documentos produzidos por uma fonte geradora devem ser mantidos em um mesmo fundo, ou seja, não devem ser misturados.
    A exclusividade está ligada à criação e recepção do arquivo, ou seja, somente é considerado arquivo os documentos criados ou recebidos por uma repartição, firma ou instituição.
    A inter-relação é a ligação que os documentos de um arquivo tem entre si. 
    Quanto aos "tipos de documentos", estes nada mais são que divisões de espécie documental. Ex: carta régia, decreto-lei etc.
  • Acredito que a questão esteja errada por afirmar que os documentos de arquivo se assemelham aos outros tipos de documento por possuir tais características. Tais características são exatamente o que difere um documento de arquivo dos outros tipos... Alguém concorda?
  • Concordo com a Marina, na minha opinião são justamente estes elementos que diferem, ainda mais, os documentos de arquivo de todos os outros tipos de documento.
  •  Marina, ao responder a questão (antes mesmo de ler seu comentário), pensei da mesma forma. Acredito que seja exatamente esta a explicação.
  • Eu acredito que:
    A gênese, a exclusividade e a inter-relação são características do arquivo que o diferenciam de outros tipos de documentos como por exemplo dos documentos de uma biblioteca. Na biblioteca não se considera a gênese (não se aplica o princípio da proveniência e documentos de diferenes produtores podem ser acumulados no mesmo fundo), não há exclusividade (várias bibliotecas podem possuir o mesmo documento - um livro por exemplo), não se aplica o princípio da organicidade, que mantém a organização original dos arquivos dada pela entidade produtora e inter-relacionamento entre eles

ID
268093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A formulação de políticas públicas parte, fundamentalmente, de um
conjunto de dados que precisa ser transformado em informações
relevantes, a fim de propiciar a execução dessas políticas. Em
outras palavras, as políticas públicas nas áreas de saúde, ciência ou
habitação sofrem os impactos das políticas arquivísticas adotadas
pelas organizações governamentais dessas respectivas áreas. A
política pública de arquivo é matricial, pois o sucesso obtido em sua
implementação garante as informações necessárias à formulação de
outras políticas públicas. Com relação às políticas públicas de
arquivo e à legislação arquivística, julgue os itens que se seguem.

Dois tipos de objetivos podem ser alcançados por meio das políticas públicas de arquivo: os relativos às necessidades da administração e os concernentes à preocupação com o patrimônio documental.

Alternativas
Comentários
  • Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

    I - as formas de expressão;

    II - os modos de criar, fazer e viver;

    III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

    IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;

    V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

    § 1º - O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação.

     

  • Retirei esse trecho do artigo "O arquivista e as políticas públicas de arquivo", do professor Renato Sousa (2006):

      "Manuel Vazquez quando fala de políticas públicas de arquivo vê nelas dois objetivos a serem atendidos: vinculados com as necessidades da administração; vinculados com a preocupação com o patrimônio documental.
     Quanto aos objetivos necessários à administração propõe: 
     - garantir os direitos do Estado e dos cidadãos, contidos nos documentos de arquivo;
     - oferecer informação acessível, que sirva para diagnosticar os problemas da comunidade;
     - racionalizar a produção e utilização de recursos documentais;
     - conferir transparência democrática aos atos do governo;
     - estabelecer uma burocracia a serviço dos cidadãos. 
    Quanto aos objetivos relacionados à preocupação com o patrimônio documental, propõe a conservação e acesso aos documentos de arquivos públicos e privados para pesquisadores e outros interessados." 

  • Resolução: os documentos de arquivo nascem com finalidades administrativas e, se for o caso, adquirem uma outra função: a de compor o patrimônio institucional com fins históricos, culturais, probatórios ou informativos.

    Portanto, as Políticas Públicas facultam a promoção desses dois objetivos.

    Resposta: certa


ID
268096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A formulação de políticas públicas parte, fundamentalmente, de um
conjunto de dados que precisa ser transformado em informações
relevantes, a fim de propiciar a execução dessas políticas. Em
outras palavras, as políticas públicas nas áreas de saúde, ciência ou
habitação sofrem os impactos das políticas arquivísticas adotadas
pelas organizações governamentais dessas respectivas áreas. A
política pública de arquivo é matricial, pois o sucesso obtido em sua
implementação garante as informações necessárias à formulação de
outras políticas públicas. Com relação às políticas públicas de
arquivo e à legislação arquivística, julgue os itens que se seguem.

Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e a preservação dos documentos produzidos e recebidos em razão do exercício das funções desse poder, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias.

Alternativas
Comentários
  • Com base na Lei n° 8.159 de 1991
    Art. 20. Compete aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
    Questão - CERTA
    Bons estudos!
  • Certo
    É muito importante a leitura da Lei n° 8.159 de 1991 que trata sobre os arquivos públicos, bem como outras legislações. Vejam o site do Conarq com uma série de decretos, leis e outros atos normativos acerca do assunto.
  • S DOCUMENTOS PRODUZIDOS E RECEBIDOS PELO PODER EXECUTIVO FEDERAL =ARQUIVO NACIONAL

    OS DOCUMENTOS PRODUZIDOS E RECEBIDOS PELO PODER LEGISLATIVO FEDERAL =ARQUIVO DO PODER LEGISLATIVO

    OS DOCUMENTOS PRODUZIDOS E RECEBIDOS PELO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL = ARQUIVO DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


    SÃO ARQUIVOS ESTADUAIS:O ARQUIVO DO PODER EXECUTIVO,PODER LEGISLATIVO,PODER JUDICIÁRIO.

    Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta lei.


ID
268099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A formulação de políticas públicas parte, fundamentalmente, de um
conjunto de dados que precisa ser transformado em informações
relevantes, a fim de propiciar a execução dessas políticas. Em
outras palavras, as políticas públicas nas áreas de saúde, ciência ou
habitação sofrem os impactos das políticas arquivísticas adotadas
pelas organizações governamentais dessas respectivas áreas. A
política pública de arquivo é matricial, pois o sucesso obtido em sua
implementação garante as informações necessárias à formulação de
outras políticas públicas. Com relação às políticas públicas de
arquivo e à legislação arquivística, julgue os itens que se seguem.

O Poder Judiciário pode, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer documento sigiloso, sempre que isso for indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal da parte.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12527/11 - Lei de Sigilo
    CAPÍTULO IV
    DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO
    Seção I
    Disposições Gerais
    Art. 21. Não poderá ser negado acesso à informação necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos fundamentais.
    Parágrafo único. As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso.
  • À época a resposta estava correta, mas com a vinda da LAI o Art. 24 da Lei 8.159/91, transcrito neste item, foi revogado. Como o colega citou acima, não há mais restrições de acesso à informações que serão úteis a defesa de direito próprio ou esclarecimento de  situação.

  • CORRETO.

    Pela Lei 8.159/91 temos o seguinte:

    Art. 24. Poderá o Poder Judiciário, em qualquer instância, determinar a exibição reservada de qualquer documento sigiloso, sempre que indispensável à defesa de direito próprio ou esclarecimento de situação pessoal da parte.

    Contudo os art. 22, 23 e 24 da lei 8.159/91 foram revogados pela Lei 12.527/2011.

  • Notifiquem o erro da questão!
    Questão desatualizada!


    Os art. 22, 23 e 24 da lei 8.159/91 foram revogados pela lei 12.527/2011


ID
268102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A formulação de políticas públicas parte, fundamentalmente, de um
conjunto de dados que precisa ser transformado em informações
relevantes, a fim de propiciar a execução dessas políticas. Em
outras palavras, as políticas públicas nas áreas de saúde, ciência ou
habitação sofrem os impactos das políticas arquivísticas adotadas
pelas organizações governamentais dessas respectivas áreas. A
política pública de arquivo é matricial, pois o sucesso obtido em sua
implementação garante as informações necessárias à formulação de
outras políticas públicas. Com relação às políticas públicas de
arquivo e à legislação arquivística, julgue os itens que se seguem.

A documentação de valor permanente acumulada por tribunal regional eleitoral deve, de acordo com a legislação em vigor, ser recolhida ao Arquivo Nacional, em Brasília.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8159/91  - lei de arquivos:
    Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário federal a gestão e o recolhimento dos documentosproduzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
    • Art. 21. Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o  acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição federal e nesta lei.
  • Resposta: (Errado) O Arquivo Nacional fica no Rio de Janeiro e não em Brasília. VISITE O ARQUIVO NACIONAL
    Praça da República, 173 – Rio de Janeiro, RJ – 20211-350
    Tel: 55 21 2179-1228 Fonte: http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
  •                                                             LEI N o 8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

    CAPÍTULO IV 

    DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS

    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.





  • OS DOCUMENTOS PRODUZIDOS E RECEBIDOS PELO PODER EXECUTIVO FEDERAL =ARQUIVO NACIONAL

    OS DOCUMENTOS PRODUZIDOS E RECEBIDOS PELO PODER LEGISLATIVO FEDERAL =ARQUIVO DO PODER LEGISLATIVO

    OS DOCUMENTOS PRODUZIDOS E RECEBIDOS PELO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL = ARQUIVO DO PODER JUDICIÁRIO FEDERAL


    SÃO ARQUIVOS ESTADUAIS:O ARQUIVO DO PODER EXECUTIVO,PODER LEGISLATIVO,PODER JUDICIÁRIO.

    Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta lei.

  • O TRE de qualquer estado, é federal. O erro da questão está em dizer que o arquivo nacional fica em Brasília, quando ele fica no Rio de Janeiro.

  • Cai de paraquedas nessa, coloquei pra resolver questões sobre Regimento Interno e o QC joga Arquivologia! =/

  • Gente, o TRE de qualquer estado pertence ao poder judiciário federal, enquanto que o Arquivo nacional só guarda arquivos do poder executivo federal; logo a questão está errada por esse motivo.

  • Arquivo Nacional recolhe documentos do Poder Executivo Federal


ID
268105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A formulação de políticas públicas parte, fundamentalmente, de um
conjunto de dados que precisa ser transformado em informações
relevantes, a fim de propiciar a execução dessas políticas. Em
outras palavras, as políticas públicas nas áreas de saúde, ciência ou
habitação sofrem os impactos das políticas arquivísticas adotadas
pelas organizações governamentais dessas respectivas áreas. A
política pública de arquivo é matricial, pois o sucesso obtido em sua
implementação garante as informações necessárias à formulação de
outras políticas públicas. Com relação às políticas públicas de
arquivo e à legislação arquivística, julgue os itens que se seguem.

Considera-se política pública de arquivo o conjunto de premissas, decisões e ações — produzidas pelo Estado e inseridas nas agendas governamentais em nome do interesse social — que contemplam os aspectos administrativo, legal, científico, cultural e tecnológico relativos à produção, ao uso e à preservação da informação arquivística de natureza pública e privada.

Alternativas
Comentários
  • "No âmbito desta pesquisa, adotamos – como categoria empírica de análise preliminar – a noção de políticas públicas de informação como conjunto de premissas, decisões e ações - produzidas pelo Estado e inseridas nas agendas governamentais em nome do interesse social - que contemplam os diversos aspectos (administrativo, legal, científico, cultural, tecnológico, etc.) relativos à produção, uso e preservação da informação arquivística de natureza pública e privada." (Políticas públicas de informação: a (não) construção da política nacional de arquivos públicos e privados (1994-2006) - José Maria Jardim)

    GABARITO: CERTO

  • Resolução: esse é um bom conceito de política pública arquivística, construído pelo Professor José Maria Jardim, como dissemos ao longo da teoria.

    Resposta: certa


ID
268108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue os
próximos itens.

É pressuposto básico da Norma Brasileira de Descrição Arquivística o respeito às três idades documentais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Os pressupostos básicos da NOBRADE são: respeito aos fundos e descrição multinível.

     
  • Resposta: (Errado)
    CONARQ - NOBRADE - Norma brasileira de descrição arquivística
    Esta norma tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível, adotando os princípios expressos na ISAD(G), quais sejam:
    · Descrição do geral para o particular – com o objetivo de representar o contexto e a estrutura hierárquica do fundo e suas partes componentes;
    · Informação relevante para o nível de descrição – com o objetivo de representar com rigor o contexto e o conteúdo da unidade de descrição;
    · Relação entre descrições – com o objetivo de explicitar a posição da unidade de descrição na hierarquia;
    · Não repetição da informação – com o objetivo de evitar redundância de informação em descrições hierarquicamente relacionadas.
    Click na Fonte: CONARQ, Páginas 10 e 11
  • Lembrando que a Teoria das três idades é apenas uma teoria, não sendo considerada como absoluta.

  • Ainn que questão mais maldosa!! Pelo senso comum, podemos dizer sim que o respeito às três idades é um pressuposto da nobrade. E foi exatamente aí que o examinador quis nos pegar.

    Penso assim: se um documento chegou na função de descrição, é porque passou pelas idades corrente e intermediária e chegou na fase permanente. Ou seja, possivelmente respeitou a teoria das três idades.

    MAAAAAS

    Não foi esse tipo de interpretação que o examinador quis. Ele apenas queria a literalidade da norma de descrição. E essa tem bem claro quais são seus pressupostos básicos: respeito aos fundos e descrição multinível.


ID
268111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue os
próximos itens.

A Norma Brasileira de Descrição Arquivística, diferentemente da norma internacional, dispensa a relação entre descrições.

Alternativas
Comentários
  • A NOBRADE não dispensa a relação entre descrições.


    Conceito

    Relação entre descrições – explicita a posição da unidade de descrição na hierarquia;

  • NOBRADE:

    Esta norma tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível, adotando os princípios expressos na ISAD(G), quais sejam:

    Descrição do geral para o particular – com o objetivo de representar o contexto e a estrutura hierárquica do fundo e suas partes componentes;

    Informação relevante para o nível de descrição – com o objetivo de representar com rigor o contexto e o conteúdo da unidade de descrição;

    Relação entre descrições – com o objetivo de explicitar a posição da unidade de descrição na hierarquia;

    Não repetição da informação – com o objetivo de evitar redundância de informação em descrições hierarquicamente relacionadas.

    Fonte: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/nobrade.pdf (págs 10-11)


ID
268114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue os
próximos itens.

As descrições de funções são utilizadas na descrição de funções como unidades em um sistema de descrição arquivístico e no controle da criação e do uso de pontos de acesso em descrições arquivísticas.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    De acordo com a ISDF (2008, p. 11):

    Descrições de funções e atividades podem ser usadas:
     
    a) para descrever funções como unidades em um sistema de descrição arquivístico;
     
    b) para controlar a criação e o uso de pontos de acesso em descrições arquivísticas;
     
    c) para documentar relações entre diferentes funções e entre essas funções e as entidades coletivas que as exerceram e os documentos que geraram.

     

ID
268117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue os
próximos itens.

Os registros de autoridade arquivística podem ser usados para a descrição de entidade coletiva, pessoa ou família como unidades dentro de um sistema de descrição arquivístico.

Alternativas
Comentários
  • Registros de autoridade arquivística podem ser usados para: 

    a. descrever uma entidade coletiva, pessoa, ou família como unidades dentro de um sistema de descrição arquivístico; e/ou 

    b. controlar a criação e uso de pontos de acesso em descrições arquivísticas; 

    c. documentar relações entre diferentes produtores de documentos e entre essas entidades e os documentos que produziram e/ou outros recursos sobre ou produzidos por essas mesmas entidades. 

    fonte: ISAAR -CPF(p. 11)


ID
268120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das normas nacionais e internacionais de arquivo, julgue os
próximos itens.

A descrição de produtores de documentos é uma atividade acessória dos arquivistas, devendo, no entanto, ser mantida em sistemas automáticos ou manuais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Segundo a ISAAR(CPF):

    "A descrição de produtores de documentos é uma atividade essencial dos arquivistas, independente do fato de as descrições serem mantidas em sistemas manuais ou automáticos. Isto requer plena documentação e contínua manutenção do contexto de produção e uso dos documentos, Principalmente a proveniência dos arquivos e documentos." 

ID
268123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando os sistemas e as redes de arquivo, julgue o item
subsecutivo.

O diagnóstico da situação arquivística constitui ação a ser implementada por um sistema arquivístico.

Alternativas
Comentários
  • O diagnóstico da situação arquivística é uma análise detalhada dos vários aspectos relacionados à estrutura e ao funcionamento do arquivo da empresa.
    O processo de diagnóstico arquivístico procura saber informações como:

    Existência de normas e manuais de arquivo.
    Localização e instalações físicas.
    Volume documental e espaço físico ocupado.
    Condições ambientais e de armazenamento dos documentos.
    Recursos humanos
    Gênero e natureza dos arquivos.
    Classificação/arranjo dos documentos, identificando os métodos de arquivamento adotados.
    Procedimentos e formas de acesso à informação.
    Controle de consulatas, empréstimos e processo de reporgrafia e aumação utilizados.
    Estado de preservação e conservação dos documentos.
    Planejamento: Nessa fase será elaborado o plano arquivístico.

    Depois de tudo isso vem: Implantação e acompanhamento - É nessa fase que o que foi planejado será posto em prática(ação). É nessa fase que as normas contidas no manual de arquivo serão implantadas na instituição.
  • Não entendi, a questão parece CORRETA. Alguém pode explicar onde está o erro?? 
    Obrigada!
  • Pesquisei bastante e a definição mais próxima de sistema arquivístico que encontrei foi a seguinte:

    SISTEMA DE ARQUIVOS
    Conjunto de arquivos que independentemente da posição que ocupam nas respectivas estruturas administrativas, funcionam de modo integrado e articulado na persecução de objetivos comuns. (http://www.tjrj.jus.br/web/guest/institucional/dir-gerais/dgcon/degea/dicionario-arquivistico)

    Portanto, a partir dessa definição, entendo que o sistema arquivístico teria uma visão mais maximalista, enquanto que o diagnóstico da situação arquivística seria parte de uma visão mais minimalista, de cada unidade arquivística pertencente ao sistema arquivístico.

    Isso é dedução minha. Se alguém tiver um comentário mais embasado, será muito bem vindo.
  • Na verdade é bem simples.

    A questão dá a entender que o diagnóstico deve ser implementado por um sistema arquivístico, como se derivasse dele.
    A ordem é inversa, o diagnóstico antecede a implementação, uma vez que os dados levantados pelo diagnóstico servirão de base para a implementação de um sistema de arquivos.

    Baseado na leitura da obra de Luis Carlos Lopes, A Nova Arquivística na Modernização Administrativa
  • O diagnóstico pode ser efetuado a qualquer momento, mesmo quando um sistema de arquivístico já está implementado (pode ser necessário, inclusive para alterar o sistema vigente). sendo assim ele não é uma ação dentro do sistema arquivístico, mas uma ação separada, realizada até como forma de avaliar a eficiência do sistema existente.

    "O diagnóstico seria, portanto, uma constatação dos pontos de atrito, de falhas ou lacunas existentes no complexo administrativo; enfim, das razões que impedem o funcionamento eficiente do arquivo" (PAES, Marilena Leite. Arquivo, teoria e prática, p.36)

  • É só lembrar que o diagnóstico vai acontecer sempre antes. A partir dele que poderemos trabalhar nos documentos arquivísticos.

    O cespe gosta de enganar com isso. Já vi questão comentando que o diagnóstico estava inserido na gestão de documentos. Tbm está errado né? Pois ele vem antes!!


ID
268126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando os sistemas e as redes de arquivo, julgue o item
subsecutivo.

A elaboração da política nacional de arquivo compete ao Sistema Nacional de Arquivo.

Alternativas
Comentários
  • Art. 26 Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ , órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um Sistema Nacional de Arquivos - SINAR. (Lei 8.159/1991)
  • DECRETO 4.073/2002

    Art. 10. O SINAR tem por finalidade IMPLEMENTAR a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.

    Bons estudos!
  • Galera, não podemos confundir a quem compete a elaboração e implementação da política nacional de arquivos públicos e privados. O Cespe já cobrou as duas situações, veja:
    Questão (Q89373 e Q20655) = ELABORAÇÃO - compete ao CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos)
    Questão (Q107184) = IMPLEMENTAÇÃO - compete ao SINAR (Sistema Nacional de Arquivo)
    Bons estudos!!!
  • Gabarito: ERRADO.

     

     

    DECRETO Nº 4.073, DE 3 DE JANEIRO DE 2002 (Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.)

     

    Capítulo I

    DO CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS

            Art. 1o  O Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, órgão colegiado, vinculado ao Arquivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, tem por finalidade DEFINIR a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos de arquivo.

     

     

    Capítulo II

    DO SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVOS

            Art. 10.  O SINAR tem por finalidade IMPLEMENTAR a política nacional de arquivos públicos e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.

  • Esqueminha:

    CONARQ --> define a política

    SINAR --> implementa a política

    Órgão central SINAR --> CONARQ

    Órgão central SIGA --> Arquivo Nacional

    É sempre bom ter isso em mente, pois em praticamente todas as provas o cespe cobra algum item com base nisso.

  • Prezados, questão incorreta.

    Implementar - SINAR

    Elaborar, dispor, definir - CONARQ

    Bons estudos.

  • Direto ao ponto

    A elaboração da política nacional de arquivo compete ao Sistema Nacional de Arquivo (CONARQ).

    Justificativa:

    • CONARQ = ELABORA / DEFINE políticas (CONARQ manda)
    • SINAR = IMPLEMENTA políticas (SINAR obedece e implementa em TODOS OS PODERES: Ex/Leg/Jud)

    GABARITO: ERRADO

  • Arquivo Nacional → acompanhar implementar a política nacional de arquivos.

    CONARQ → possui responsabilidade de ELABORAR E definir a política nacional de arquivos públicos e privados.

    SINAR → implementa a política nacional de arquivos públicos e privados


ID
268129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando os sistemas e as redes de arquivo, julgue o item
subsecutivo.

Os arquivos do Poder Judiciário estadual integram o Sistema Nacional de Arquivos.

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 4.073/2002

    Art. 12. Integram o SINAR:
    I - O Arquivo Nacional;
    II - Os arquivos do Poder Executivo Federal;
    III - Os arquivos do Poder Legislativo Federal;
    IV - Os arquivos do Poder Judiciário Federal;

    V - Os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;

    VI - Os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
    VII - Os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
    Bons Estudos!
  • SINAR: Todas as esferas. SIGA: Poder Executivo Federal.


ID
268132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando os sistemas e as redes de arquivo, julgue o item
subsecutivo.

A rede de arquivos constitui um modelo de agrupamento de arquivos que respeita a autonomia de seus componentes.

Alternativas
Comentários
  • rede = não há hierarquia, sim cooperação

    sistema = hierarquia e complementação de papéis
  • Resolução: a principal característica da rede de arquivos é a autonomia das unidades que o compõem.

    Resposta: certa

  • Rede de Arquivos são conjuntos de instituições autônomas entre si que se juntam para cooperar umas com as outras. Não há um órgão central e não há hierarquia.

    GAB: CERTO


ID
268135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considerando os sistemas e as redes de arquivo, julgue o item
subsecutivo.

Os componentes estruturais de um sistema arquivístico institucional são os arquivos corrente e central, com atribuições de arquivo intermediário e permanente.

Alternativas
Comentários
  • certo. mas redação capciosa no final.

  • São componentes de um sistema de arquivos, isto é, partes que funcionam de maneira integrada visando a eficiência, o arquivo corrente, em sua configuração setorial (descentralizada) e o arquivo central ou geral, cujo funcionamento terá funções de fase intermediária e permanente.

    É na fase intermediária que se dará a maior parte da destinação de documentos, que pode ser a eliminação ou o recolhimento para a guarda permanente.

    Portanto o item está correto.
  • Acho que vou morrer sem entender essa questão. Se alguém souber responder, por favor...

  • Não entendi!!!

  • É o jeito decorar essa questão

  • Não entendi a quentao até porcurar o significado de atribuiçao, que no meu pequeno entender era somente atribuir igualdade, 

    verifique:

    atribuição

    u-i/

    substantivo feminino

    funções, obrigações, prerrogativas, poderes, direitos de certas autoridades.

     

    Ou seja, Os componentes estruturais de um sistema arquivístico institucional são os arquivos corrente e central, com atribuições (mesma obrigação) de arquivo intermediário e permanente.

    CORRETA, então a questão neste sentido.

    FONTE: DICIONÁRIO VIRTUAL

  • Certo

    Melhor resposta de deste professor Mayko Gomes , Professor de Arquivologia

    São componentes de um sistema de arquivos, isto é, partes que funcionam de maneira integrada visando a eficiência, o arquivo corrente, em sua configuração setorial (descentralizada) e o arquivo central ou geral, cujo funcionamento terá funções de fase intermediária e permanente.

    É na fase intermediária que se dará a maior parte da destinação de documentos, que pode ser a eliminação ou o recolhimento para a guarda permanente.

    Portanto o item está correto.

  • A redação ficou bem ruim, mas o que o examinador quis dizer em "com atribuições de arquivo intermediário e permanente" refere-se exclusivamente ao arquivo central.

  • Corrente e central?

  • não entendi o pq da virgula

  • Os componentes estruturais de um sistema arquivístico institucional são os arquivos setorial e central ou geral com atribuições de arquivo corrente e permanente /intermediário respectivamente. ou seja : arquivo setorial como extensão do corrente e o geral com função de arquivo permanente L

ID
268138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à gestão de documentos, julgue os itens a seguir.

O programa de gestão de documentos deve garantir a qualidade de reversibilidade do documento arquivístico.

Alternativas
Comentários
  • O documento arquivístico tem por base o princípio da continuidade, qual seja, a formação do arquivo de modo progressivo, natural e contínuo, razão pela qual é vedada a reversibilidade a fim de retorná-lo ao status quo ante.
  • E O QUE DIZER DO PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE?
    PRINCÍPIO SEGUNDO O QUAL TODO O PROCEDIMENTO OU TRATAMENTO EMPREENDIDO EM ARQUIVOS PODE SER REVERTIDO, SE NECESSÁRIO.

    FONTE: AULA PONTO DOS CONCURSOS.
  • Bem, pesquisei no livro da profa. Caroline Teixeira (Arquivologia para concursos) e não encontrei o princípio da reversibilidade. 

    Acredito que alguns concurseiros pecam por saber demais. Eu mesma não conhecia tal princípio e acertei a questão justamente por isto.

  • O Princípio da reversibilidade segundo o qual todo o procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário. É aplicado na RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS e não na Gestão de Documentos.

  • O programa de gestão arquivística de documentos deve garantir as seguintes qualidades do documento arquivístico: organicidade, unicidade, confiabilidade, autenticidade e acessibilidade. (e-Arq, pag 21)

    não tem reversibilidade, gabarito: ERRADO

  • lembre-se que o Princípio da Reversibilidade, que reverte os tratamentos nos arquivos, é voltado para técnicas de restauração. Não é por ele que procedimentos de gestão de documentos são revertidos.

    Resposta: errada

  • Gab. E

    Princípio da Reversibilidade Princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser revertido, se necessário. Normalmente, os alunos acham que esse princípio pode ser aplicado em todos os processos que ocorrem nos arquivos, mas isso não é verdade. Um documento não volta do arquivo permanente para o corrente, por exemplo, aplicando o princípio da reversibilidade, beleza? Esse princípio é mais voltado para técnicas de restauração de documentos, tome cuidado, gavião

    Fonte: Conceitos Fundamentais e Princípios Arquivísticos | Direção Concursos.

  • Exemplo de Reversibilidade: se for converter um arquivo para JPG, não devemos tornar essa ação irreversível. Ora, para tal, basta manter o arquivo no formato que possibilite alterações, por exemplo: se era um arquivo no Word, converta para quais formatos forem necessários, mas mantenha a matriz para não se arrepender ao fazer um processo de conversão (deletando o formato Word e mantendo apenas o JPG).

  • Serenna Alves | Direção Concursos

    lembre-se que o Princípio da Reversibilidade, que reverte os tratamentos nos arquivos, é voltado para técnicas de restauração. Não é por ele que procedimentos de gestão de documentos são revertidos.

    Resposta: errada


ID
268141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à gestão de documentos, julgue os itens a seguir.

Por meio do ciclo de vida de um documento, é possível o acompanhamento, pelo sistema integral de gestão de documentos, de tudo o que sucede aos documentos de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Para James Rhoads (1983), um sistema integral de gestão de documentos se ocupará de tudo o que sucede aos documentos de uma organização através de seu ciclo de vida, isto quer dizer, desde seu “nascimento”, passando por sua vida ativa e produtiva como meio de cumprir com as funções da organização, até sua “morte” ou destruição quando tenham cumprido com todas as finalidades pertinentes, ou sua “reencarnação” como arquivos, se possuem valores que justifiquem sua conservação.

    Fonte: http://ibict.phlnet.com.br/anexos/anacelesteindolfo.pdf
  • E os arquivos sigilosos?


  • Colega Adriano Fernandes, ao falar em "acompanhar o que sucede aos documentos" a questão não está se referindo ao acompanhamento do conteúdo dos documentos, ou seja, não está fazendo referência à natureza do assunto do documento.  O examinador só quis dizer que o sistema proporciona o acompanhamento da movimentação da documentação.


    Engraçado que eu nunca tinha visto esse termo "integral". Até achei que a banca trocou as palavras de "sistema informatizado de gestão arquivística de documentos" por "sistema integral de gestão arquivística de documentos" fazendo referência ao SIGAD (por mais que o nome não esteja completo) mas me enganei. Realmente o James Rhoads define o sistema dessa forma. Obrigada, colega Adriana Lima. 


ID
268144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à gestão de documentos, julgue os itens a seguir.

São três as fases de um programa de gestão de documentos: implantação, armazenamento e eliminação.

Alternativas
Comentários
  • As três fases básicas para um programa de gestão de documentos: produção, utilização e destinação.
     

    1. produção - é a atividade responsavel pela elaboração do documento. neste fase que ocorre geralmente a otimização.
    2. utilização - neste fase ocorre o fluxo dos documentos referente as suas atividades administrativas. nesta fase ocorre as atividades de protocolo.  
    3. destinação - nesta fase envolve as ações de analise, seleção e onde e visto os prazos de guarda, ou seja, quais documentos deverão ser eliminados ou preservados.
  • Errado. São 3 fases da gestão de documentos:

    1º Produção 

    2º Utilização

    3 º Destinação

  • As fases da gestão de documentos são: produção, utilização (tramitação e uso) e destinação (avaliação, eliminação ou recolhimento).​

     

    ---------------------------

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: SERPRO

    As três fases básicas da gestão de documentos são produção, utilização e destinação dos documentos.

    --------------------------

     

    Ano: 2016

    Banca: CESPE

    Órgão: FUNPRESP-JUD

    As fases básicas da gestão de documentos são a produção, a utilização e a destinação.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    As fases da gestão de documentos são:

    - produção;

    - utilização;

    - destinação.

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • PUDE > FASES DA GESTÃO DE DOCUMENTOS

    PRODUÇÃO

    DESTINAÇÃO

    UTILIZAÇÃO


ID
268147
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à gestão de documentos, julgue os itens a seguir.

As ações do programa de gestão de documentos voltam-se para o momento em que os documentos apresentam valor primário.

Alternativas
Comentários
  • Correto. pois, não há que se falar em gestão documental para documentos de valor secundário(permanente), pois o secundário já foi para arquivo permanente e a gestão documental trabalha apenas com corrente & intermediário.
  • A Lei 8.159/91 mostra que:

    Art. 3º - "Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente."

    Fase corrente e intermediária = valor primário dos documentos
    Fase permanente = valor secundário dos documentos


  • Gabarito: CERTO.

     

    O documento tem valor primário quando ainda possui valor administrativo.

    Quando cessa totalmente o seu valor administrativo, e acaba o seu prazo prescricional, ele é eliminado.

    Se o documento tiver valor secundário (histórico), ele é imprescritível, e será recolhido ao arquivo permanente, e lá será preservado para sempre.

    Portanto, os arquivos CORRENTES e INTERMEDIÁRIOS são constituídos de documentos de valor primário (administrativo).
     

    OBS: A gestão de documentos ocorre nas fases Corrente e Intermediária. 

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Corrente e intermediário= valor primário /gestão documental/valor administrativo.

    Permanente: valor secundário.

  • Direto ao ponto

    As ações do programa de gestão de documentos voltam-se para o momento em que os documentos apresentam valor primário.

    Justificativa: Sim, pois a Gestão de Docs ocorre só nas fases CORRENTE e INTERMEDIÁRIA

    GABARITO: CERTO


ID
268150
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à gestão de documentos, julgue os itens a seguir.

A gestão de documentos ainda não é legalmente reconhecida no Brasil.

Alternativas
Comentários
  • Erradíssima!
    A lei 8159 "Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências."
  • LEI Nº  8.159, DE 8 DE JANEIRO DE 1991.

    Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.

  • Gabarito: ERRADO.

     

    Podemos fundamentar mencionando o art. 216, parágrafo 2o, da CF/1988:
    Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.”

     

    Também podemos citar o art. 3o da Lei no 8.159/1991, que considera “gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente”.
     

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente.


ID
268153
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

No que se refere à gestão de documentos, julgue os itens a seguir.

O conceito de ciclo de vida, os programas de ação continuada, o controle da gestão e a especialização do profissional por ela responsável são os pilares da gestão de documentos.

Alternativas
Comentários
  • Corrente Intermediario e Permanentes

    essas são a vida dos aqrquivos 

    Certo Gabarito 


ID
268156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da realidade arquivística brasileira e do diagnóstico da
situação arquivística, julgue o item a seguir.

A unidade de medida que deve ser utilizada para a quantificação do acervo, a ser usada no caso dos documentos em suporte papel é o metro linear.

Alternativas
Comentários
  • Metro Linear
    Devemos considerar os documentos armazenados na posição vertical, acondicionados em caixas de papelão ou plástico, pastas AZ, pastas suspensas e similares. A metragem linear tem por base o comprimento e/ou  a profundidade.

    OBS: Geralmente 1 caixa-arquivo = 0,14 metros linear ou 14 centímetros linear. 

    Ex:


    6 caixas-arquivo (corresponde a uma prateleira, geralmente) = 6 x 0,14 = 0,84 metros linear ou 84 centímetros linear. Podemos afirmar que a prateleira  com 6 caixas-arquivo possui 0,84 metros linear de documentos. E uma estantes com 6 prateleiras terá o seguinte calculo:  6 x 0,84 = 5,04 metros linear de documentos.
  • CRITÉRIOS PARA QUANTIFICAÇÃO DE ACERVO: Recomenda-se que a quantificação de documentos textuais seja feita em metros lineares, tendo como base o comprimento das prateleiras das estantes e/ou a profundidade das gavetas dos arquivos.

    (Como avaliar documentos de arquivo / Ieda Pimenta Bernardes)

    gab: CERTOO

  • CERTO

    ''A documentação textual é mensurada em metros lineares. Os documentos pertencentes a outros gêneros são quantificados em unidades.''

    Valentini, 2013.

  • Q234600 - MPE/PI 2012

    Deve-se utilizar o metro linear como unidade de medida de documentos em suporte papel. (Gab: certo)

    Q677030 - TRT/ES 2013

    A unidade de medida utilizada para quantificar conjuntos documentais em suporte papel independentemente da gramatura do papel é o metro linear. (Gab: certo)


ID
268159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da realidade arquivística brasileira e do diagnóstico da
situação arquivística, julgue o item a seguir.

É comum encontrar os arquivos brasileiros ainda organizados com base no ato de recebimento e expedição dos documentos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO: MEMORANDOS EXPEDIDOS E RECEBIDOS :o

  • Percebe-se que a metodologia para o tratamento dos registros documentais se reproduz por várias seções, divisões, departamentos e diretorias. Trata-se de uma tradição sedimentada na administração pública brasileira que, provavelmente, venha sendo utilizada há várias décadas. A organização, quando existe, fundamenta-se no empirismo e na improvisação. Os métodos utilizados oscilam entre a fragmentação dos dossiês de assunto, o arquivamento por espécie documental, por ato de recebimento ou expedição, pela numeração etc. (Os arquivos montados nos setores de trabalho e as massas documentais acumuladas na administração pública brasileira: uma tentativa de explicação, Renato Tarciso Barbosa de Sousa)

    GAB:CERTOO

  • essa é uma prática cultural, mas que vem mudando com a evolução da gestão documental eletrônica. Entretanto, ainda é comum encontrar esse tipo de organização. Resposta: certa 


ID
268162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da realidade arquivística brasileira e do diagnóstico da
situação arquivística, julgue o item a seguir.

A situação arquivística brasileira passou por grande mudança positiva com a implantação das três idades documentais em todas as organizações públicas brasileiras.

Alternativas
Comentários
  •  Não existe obrigação de implantação da teoria das 3 idades em todas org. publicas brasileiras, ou melhor, os documentos podem passar pelas 3 idades, mas, obrigatoriamente, apenas pelos arquivos correntes.
  • Eu vejo a questão de outra forma: independe da documentação passar ou não pelas três idades ou somente pela corrente, como diz o colega Jose sn, acho que o que temos aqui é uma questão baseada na prática. As três idades documentais não estão sendo aplicadas em TODAS as organizações públicas brasileiras, infelizmente. Nossas organizações estão caminhando a passos lentos no que diz respeito à implantação de programas de gestão de documentos e à aplicação da teoria das três idades. A consequência disso é que ainda há muitas instituições que não tem o mínimo de gestão documental e por isso o examinador não poderia ter generalizado dessa forma. 


    O comentário do colega é pertinente mas temos que tomar cuidado com certos conceitos enraizados que nos impedem de ver a situação como um todo. Não estamos falando da necessidade ou não de cada documento passar por essa ou aquela fase e sim da aplicação de uma prática essencial (as três idades documentais) que ainda não pode ser encontrada em todas as organizações brasileiras. É assim que penso. Se alguém discordar, por favor, não hesite em falar. 



  • De fato, a adoção da Teoria das Três Idades foi uma grande revolução na Arquivística como um todo.

    Contudo, no Brasil não há a implantação da Teoria das Três Idades em todas as instituições. Nunca houve, nem mesmo atualmente, preocupação com organização e preservação de documentos considerando que são preciosas fontes de informação para a sociedade. Houve sim algumas tentativas de reconhecer a sua importância, como a promulgação da Política Nacional de Arquivos (Lei nº 8.190/96), da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/11), entre outras, mas são normas que, em geral, estacionam no campo do "que fazer", não havendo muita preocupação das entidades com o "como fazer"

    Mesmo nas instituições privadas, ainda que a situação seja menos pior, as práticas documentais, ainda que sejam eficientes, não se balizam totalmente na Teoria das Três Idades.

    Sendo assim, podemos concluir que, ao contrário do que afirma o item, não há a implantação da Teoria das Três Idades em todas as organizações públicas brasileiras. Portanto o item está incorreto.
  • Há uma outra questão que invalida o conceito dessa e vice versa. 

  • Não sei não... "Não existe obrigação de implantação da teoria das 3 idades em todas org. publicas..." como disse nosso colega, mas o Decreto 4.073/02 diz que deverá ser criada uma comissão permanente para aplicar a tabela de temporalidade na avaliação dos docs. E ai?

  • As experiências brasileiras de tratamento dos arquivos localizados nos setores de trabalho da administração pública brasileira são muito pequenas e não se sustentam em políticas estabelecidas, mas em atuações individuais de alguns profissionais. Não se tem uma metodologia consolidada que permita a aplicação dos conceitos e princípios arquivísticos difundidos internacionalmente, tais como o de respeito aos fundos e a Teoria das Três Idades, que são, para Jean-Yves Rousseau e Carol Couture (1994, p.95), as bases sobre as quais repousa a Arquivística contemporânea.

    (Os arquivos montados nos setores de trabalho e as massas documentais acumuladas na administração pública brasileira: uma tentativa de explicação, Renato Tarciso Barbosa de Sousa)

    GAB:ERRADO

  • Não são todas as organizações públicas brasileiras.

  • A situação arquivística brasileira passou por grande mudança positiva com a implantação das três idades documentais em todas as organizações públicas brasileiras. Resposta: Errado.

     

    Comentário: questão polêmica. A única fase (idade) obrigatória é a corrente.

  • todas as idades foram implementadas porém nem todos documentos passam por todas ...

ID
268165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da realidade arquivística brasileira e do diagnóstico da
situação arquivística, julgue o item a seguir.

O diagnóstico da situação arquivística possibilita formular hipóteses a respeito da origem dos problemas levantados, bem como alternativas para solucioná-los.

Alternativas
Comentários
  • CERTO. O Diagnóstico faz parte da etapa de análise de dados e consiste tanto em uma constatação de falhas na administração que impedem o correto funcionamento do arquivo como também o levantamento dos dados acerca do acervo arquivístico. Isto ocorre na implantação de projetos de arquivos para a elaboração de programas referentes à gestão de documentos. Depois do levantamento, os dados são analisados para que medidas sejam tomadas. Não visa apenas detectar falhas de administração, mas também propõe soluções técnicas para racionalizar o fluxo documental da área pesquisada.

  • Eu entendo que o diagnóstico serve para identificar a situação arquivística e que o prognóstico levanta soluções para os problemas encontrados. Alguém concorda?

  • Isso mesmo, questão mal feita e gabarito incompatível.

  • Isso mesmo, questão mal feita e gabarito incompatível.


ID
268168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da realidade arquivística brasileira e do diagnóstico da
situação arquivística, julgue o item a seguir.

O diagnóstico da situação arquivística do tipo maximalista é o indicado para ser aplicado no Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO. O enfoque do diagnóstico pode ser MAXIMALISTA (quando visa levantar dados de todos os órgãos da Justiça Federal, por exemplo) ou MINIMALISTA (quando o objetivo é um órgão ou um setor onde o arquivo está sendo tratado).

  • ERRADO.

    Visão Maximalista: Diagnóstico feito a partir de uma visão geral da instituição - conjunto de orgãos

    Visão Minimalista: Diagnóstico feito a partir de uma visão mais específica da instituição - um orgão/setor de trabalho.


ID
268171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca da realidade arquivística brasileira e do diagnóstico da
situação arquivística, julgue o item a seguir.

A finalidade do diagnóstico da situação arquivística do tipo minimalista é subsidiar a elaboração de política arquivística para os arquivos da justiça eleitoral brasileira.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Aqui é o caso de se aplicar o diagnósitico tipo Maximalista ( feito a partir de uma visão geral e da instituição).
  • Segundo LOPES, existem duas abordagens de diagnóstico, a maximalista e minimalista que em nosso entendimento são diferenciadas como: Maximalista - diagnóstico feito a partir de uma visão geral e da instituição. Minimalista - diagnóstico feito a partir de uma visão mais específica da instituição/ setores de trabalho.
    (Fonte: http://arquiveros.blogspot.com.br/2010/10/disgnostico.html)
    Algumas questões cobradas pelo CESPE na prova do Ministério das Comunicações (2013) sobre esse tema:
    "Nas análises maximalistas, o diagnóstico da situação arquivística abrange estudos sobre a realidade dos sistemas de 
    arquivos de um país" (CERTA)
    "O diagnóstico da situação arquivística de uma organização ou de um grupo de organizações similares é abrangido pelos 
    estudos minimalistas." (ERRADA)
  • Macete bacana para não errar esse tipo de questão:
    Diagnóstico maximalista = CONJUNTO DE ÓRGÃOS de uma MESMA área de atuação. (Ideia de generalidade)
    Diagnóstico minimalista = UM ÓRGÃO ou UM SETOR, apenas. ( Ideia de especificidade)

  • Diagnóstico minimalista: este tipo de diagnóstico levanta informações para o projeto arquivístico considerando a instituição em uma visão específica – seus departamentos, seus clientes, seus serviços, seus materiais, etc. Estuda os processos ao nível de realização das atividades, como pagamentos, gestão de pessoas, vendas, projetos, etc. 

    Diagnóstico maximalista: este tipo de diagnóstico levanta informações para o projeto arquivístico considerando a instituição em uma visão geral e completa – sua história, seu ambiente de atuação, sua missão, as leis que regem sua atuação. Estuda a instituição como um todo, considerando seus objetivos organizacionais e as ações para alcança-los.

    Fonte: Prof.: Mayko Gomes

  • Direto ao ponto

    A finalidade do diagnóstico da situação arquivística do tipo minimalista (MAXIMALISTA) é subsidiar a elaboração de política arquivística para os arquivos da justiça eleitoral brasileira.

    Justificativa: falou elaborar Políticas = MAXIMALISTA

    GABARITO: ERRADO


ID
268174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de
todo o processo de tratamento documental. Com relação ao
protocolo, julgue os itens que se seguem.

Distribuição é o envio do documento do setor de protocolo para o primeiro destinatário do documento.

Alternativas
Comentários
  • Distribuição = Remessa do processo à unidades internas institucionais;
    Expedição = Remessa do processo a outra unidade institucional.

  • E se o documento for, por exemplo, para fora da instituição não seria Expedição??    

    Ao invés de Distribuição não  deveria ser Movimentação, que é o termo genérico. ??
  • Exatamente, Bruno Cortes. Foi a mesma coisa que eu pensei.

    Questão muito mal feita.

ID
268177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de
todo o processo de tratamento documental. Com relação ao
protocolo, julgue os itens que se seguem.

A abertura e a autuação de processos podem ser realizadas por qualquer setor de trabalho de uma organização.

Alternativas
Comentários
  • Autuação ou formação de processos = realizado em sede do setor de protocolos = É o termo que caracteriza a abertura do processo. Na formação do processo deverão ser observados os documentos cujo conteúdo esteja relacionado as ações e operações contábeis financeiras, ou requeira análises, informações, despachos e decisões de diversas unidades organizacionais de uma instituição.

    Fonte: Arquivologia Facilitada
  • Não é por qualquer setor, mas sim pelo setor de PROTOLOCO...
  • Outra questão podem ajudar a responder vejam:

    Prova: CESPE - 2008 - INSS - Analista do Seguro Social - Arquivologia

    Um documento de arquivo (ofício, memorando, relatório, projeto etc.) pode ser protocolado em qualquer unidade de órgão ou entidade, mas a abertura de processo ou de um novo volume de processo deve ser feita, exclusivamente, no setor de protocolo.

    GABARITO: CERTA.

  • COMPLEMENTANDO...

    ​CABE AO SETOR DE PROTOCOLO A ABERTURA E AUTUAÇÃO DE PROCESSOS, E NÃO A QUALQUER SETOR.

    OBS: DOCUMENTOS PARTICULARES SÃO RECEBIDOS, MAS NÃO REGISTRADOS, NÃO PRECISA, POIS NÃO DESRESPEITA AO CARÁTER FUNCIONAL DA ORGANIZAÇÃO.

    GABARITO E

  • Abertura e autuação de processos são exclusivas do protocolo.

  • é exclusivo do protocolo

  • Direto ao Ponto!

    A abertura e a autuação de processos podem ser realizadas por qualquer (SOMENTE PROTOCOLO cria AUTUAÇÃO) setor de trabalho de uma organização.

    GABARITO: ERRADO


ID
268180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de
todo o processo de tratamento documental. Com relação ao
protocolo, julgue os itens que se seguem.

A correspondência particular recebida nos serviços de protocolo deve ser aberta, registrada e distribuída ao destinatário.

Alternativas
Comentários
  • Os documentos que porventura forem recebidos em envelopes fechados deverão ser abertos pelo protocolo, para que seja realizada a sua classificação, desde que não sejam particulares (documentos não oficiais) ou sigilosos (ultrassecretos, secretos, confidenciais ou reservados). Estes devem ser enviados diretamente aos seus respectivos destinatários.
  • A correspondência particular não será expedida pelas unidades de protocolo central ou setorial do órgão ou entidade.

    A correspondência de caráter particular recebida pelas unidades de protocolo central ou setorial deverá ser encaminhada diretamente ao destinatário.
  • Tarefas Realizadas pelo Setor de Protocolo
     
    Muitas tarefas fazem parte do dia-a-dia do funcionário do setor de protocolo. Afinal,toda correspondência que chega à empresa passa primeiro pelas suas mãos. Assim, deve haver uma rotina para evitar problemas de atraso ou troca de destinário ou qualquer outro que venha prejudicar o andamento dos negócios. Geralmente, a rotina inclui os seguintes procedimentos:
     
    • Receber toda a correspondência.
    • Separar a correspondência oficial da particular:
    • Distribuir a correspondência particular:
    • Separar a correspondência de caráter ostensivo - ou seja, aquela que pode ser aberta e mostrada - daquela de caráter particular, que deve ser encaminhada a quem for destinada.
    • Abrir e ler a correspondência ostensiva.
    • Verificar se existem antecedentes dessa correspondência no arquivo da firma. Se houver, providenciar para que sejam agrupados. Por exemplo, mandar reunir, num só arquivo, dois documentos relativos a um mesmo processo administrativo.
    • Carimbar o documento no canto superior direito (de preferência com um carimbo que inclua a data e o número do protocolo). Deve-se escrever também para onde o documento será encaminhado e o código atribuído a ele quando foi classificado.
    • Fazer um resumo do assunto tratado no documento e finalmente encaminhar os papéis ao setor responsável por arquivá-lo.


    http://www.celso.lago.nom.br/Tarefas%20Realizadas%20pelo%20Setor%20de%20Protocolo.html
  • A correspondência particular deve ser enviada sem ser aberta ao destinatário. Não precisa ter muito conhecimento técnico pra resolver essa questão, basta o bom senso de saber que não estamos mais na época da ditadura.
  • Resposta: (Errado)
    O sigilo da correspondência particular configura garantia constitucional e, regra geral, não será excepcionalizada.
    Constituição Federal,
    Art. 5º, XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  
  • Somente as correspondências Oficiais Ostensivas podem ser abertas!
  • Uma outra questão pode ajudar a responder, vejam:

    As rotinas de protocolo compreendem o recebimento do documento, o registro do documento no sistema e a distribuição do documento ao(s) destinatário(s), não sendo estendidas essas rotinas aos documentos de caráter particular.

    GABARITO: CERTA.

  • Resposta: ERRADO

     

    Ao receber os documentos o setor de protocolo fárá a classificação deles em relação ao assunto a que se referem. Desta forma, os documentos serão separados em: ostensivo, sigiloso e Particular.  Os documentos de natureza ostensiva deverão ser abertos e analisados, enquanto os de natureza sigilosa e particular deverão ser recebidos e encaminhados diretamente aos respectivos destinatários.
     

    Fonte: Renato Valentini

  • particular = restrita = reservada = secreta


ID
268183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de
todo o processo de tratamento documental. Com relação ao
protocolo, julgue os itens que se seguem.

O registro de documentos arquivísticos no protocolo consiste na vinculação de metadados ao documento que tramitará na organização.

Alternativas
Comentários
  • Item CORRETO.

    Metadados
    , ou Metainformação, são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos dados.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Metadados
     

  • Metadados:  Os  metadados  descrevem  o  processo  de  registro  da informação  e  identificam  o  documento,  servindo  para  assegurar  a autenticidade, compreensão e uso do documento. 
  • Os metadados são os dados do documento, como número, assunto, destinatário, procedência, data do recebimento ou produção, etc. A fase de registro consiste em inserir essas informações no sistema de controle de documentos, para facilitar sua localização e recuperação, além de controlar seu trâmite. (Ponto dos Concursos)
  • 6.1.1 Registro
    O registro consiste em formalizar a captura do documento dentro do sistema de gestão arquivística por meio da atribuição de um número identificador e de uma descrição informativa. Em um SIGAD, essa descrição informativa corresponde à atribuição de metadados. (e-Arq, pg 27)

    gab:CERTOO

  • METADADOS ---> são informações ( dados)  sobre um determinado conteúdo ( dados)


ID
268186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de
todo o processo de tratamento documental. Com relação ao
protocolo, julgue os itens que se seguem.

O curso de um documento, desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa, denomina-se tramitação.

Alternativas
Comentários
  • A questão está de acordo com o dicionário brasileiro de terminologia arquivística, mas de acordo com o art 3 da lei 8.159/91, considera-se gestao de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua PRODUÇÃO, TRAMITAÇÃO, USO, AVALIAÇÃO E ARQUIVAMENTO, em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. 
    Ou seja, na minha opinião, a produção/recebimento e a tramitação são fases distintas, porém complementares entre si.
  • Tramitação(segundo o dicionário de terminologia arquivística): Curso do  documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. Também referido como trâmite ou movimentação.

ID
268189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de
todo o processo de tratamento documental. Com relação ao
protocolo, julgue os itens que se seguem.

Não são todos os documentos arquivísticos que precisam ser registrados no protocolo; o registro é obrigatório apenas para os documentos que tramitarão por mais de um setor.

Alternativas
Comentários
  • O setor de protocolo é responsável pelo recebimento, classificação, registro e movimentação. Não sendo o documento devidamente classificado e registrado não será também corretamente movimentado. O registro do documento é então fundamental para que se obtenha o devido controle da movimentação desse documento.
  • Realmente não são todos os documentos que precisam ser registrados. Os documentos particulares e os sigilosos, por exemplo, são entregues diretamente a seus destinatários sem serem registrados no protocolo.
  • Colegas,

    QUESTÃO ERRADA.
  • Eu fiquei meio confusa, apesar de ter acertado a questao. O meu raciocínio foi o seguinte: Realmente não são todos os documentos que precisam ser registrados no protocolo, afinal os arquivos particulares, por exemplo, não são registrados; porém, o registro não é obrigatório apenas aos documentos que tramitarão por mais de um setor, ainda que o documento tramite apenas para um setor, se este for oficial, por exemplo, precisará ser registrado.

    Gente, eu fiquei um pouco confusa. Se alguém puder me ajudar, eu ficaria muito grata.
  • Aline, muito boa sua resposta.
    O protocolo é a "porta" de entrada e saída de documentos e nele devem ser registrados os documentos de caráter ostensivo para sua tramitação e futura localização.
  • O que me deixou confuso nessa questão foi "o registro é obrigatório apenas para os documentos que tramitarão por mais de um setor"
    Entendi que chegando o documento ao protocolo, ele será registrado, independente de tramitar ou não, é isso?  Ou Melhor, se ele passa pelo protocolo, não será distribuido de qualquer forma para outro setor, não permanecendo assim no protocolo. Se existe algum documento que chegue ao protocolo, é registrado e em seguida permaneça lá, por favor me deêm um exemplo.
  • A questão está errada apenas quando afirma que, somente documentos que tramitarão por mais de um setor deverão ser registrados no protocolo, quando na verdade, apenas sigilosos e particulares, não são registrados, os demais, passem por quantos setores for, serão registrados.
  • André Arnecke e Aline sintetizaram o que é protocolo. De fato, nem todos os documentos arquivísticos devem ser protocolados, a

    exemplo: os documentos de natureza sigilosa  e de caráter particular.


ID
268192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito das funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

O princípio da ordem original serve de base à avaliação de documentos arquivísticos, especialmente à de documentos produzidos pelo Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • Princípio do Respeito à Ordem Original: princípio segundo o qual os arquivos de uma mesma proveniência devem conservar a organização estabelecida pela entidade produtora, a fim de se preservar as relações entre os documentos como testemunho do funcionamento daquela entidade.
  • O certo seria o princípio da pertinência.
  • o erro da questão é afirmar que o principio da ordem original serve de base à avaliacao de documentos arquivisticos, ESPECIALMENTE produzidos pelo poder judiciário.
  • Acredito que o erro da questão esteja em "especialmente à de documentos produzidos pelo Poder Judiciário".

    Não há maior importância em fazer esta avaliação no Poder Judiciário em vista aos outros poderes.
  • Acredito que o erro esteja no fato de que não é o princípio da Proveniência ou Respeito à ordem original que fundamenta a avaliação de documentos. Essa avaliação está relacionada com a serventia ou valorização funcional do documento. Sendo assim, a avaliação dos documentos é fundamentada na Teoria das Três Idades, avaliando se o documento obedece sua função primária ou secundária e se pertence a categoria de corrente, intermediário ou permanente.

    Valeu!
  • O Princípio da Ordem Original diz que os arquivos devem ser agrupados conforme o fluxo das ações que os produziram ou receberam. Por esse princípio, os arquivos devem respeitar, para fins de guarda e registro, o fluxo natural com que ocorreu sua produção. Por exemplo: as folhas de qualquer processo administrativo devem ser numeradas e jamais substituidads, visando a retratar a ordem racional em que as ações foram tomadas.
  • Eu não sei se estou correta, mas eu pensei da seguinte forma: Quando a questão falou em "base à avaliação", lembrei que a avaliação está relacionada à valoração e lembrei também que o Princípio da Proveniência e da Ordem Original NÃO garantem a valoração de um documento do arquivo. 
  • Pessoal, vamos ficar atentos. Essa questão já foi cobrada várias vezes pela banca e a redação é sempre muito parecida. A questão sempre cita a "base de avaliação", sendo que em alguns casos diz que o princípio que a rege é o da ordem original e em outros afirma que é o da pertinência. No fim das contas o objetivo é sempre o mesmo: instalar o caos na cabeça dos concurseiros. Então, para me ajudar, e quem sabe ajudar alguém aqui no site que tenha a mesma dúvida, vou montar um roteiro, para nunca mais errar em questões semelhantes.

    ANAC (2012) Q280027: A avaliação dos documentos de arquivo é feita com base no princípio da ordem original. 

    CORREIOS (2011) Q131905: A fundamentação teórica da avaliação de documentos de arquivo pode ser encontrada no princípio da ordem original ou princípio da estrutura interna dos fundos. 


    TRT (2010) Q109986: A base teórica para a avaliação de documentos é dada pelo princípio da pertinência.

    As três questões, tanto dos CORREIOS, quanto da ANAC e do TRT, foram consideradas erradas. E para responder a todas elas vou usar uma questão de 2011 da EBC que me ajudou muito a elucidar o tema:

    EBC (2011) Q205739: A avaliação de documentos é operacionalizada mediante a aplicação da tabela de temporalidade de documentos, que se fundamenta no conceito das três idades documentais. Por meio dessa tabela, são gerenciados os prazos de guarda e definida a destinação final dos documentos.

    Em resumo: A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e avaliação/destinação (o famosos PUD). Alguns autores entendem que avaliação é uma etapa intrínseca e anterior à fase de destinação, sendo uma atividade bem complexa, pois tem por objetivo estabelecer os prazos de guarda dos documentos nas fases corrente e intermediária, visando a sua destinação final (eliminação ou guarda permanente).

    Assim, depois da leitura das questões colacionadas e de estabelecer um conceito para a avaliação de documentos arquivísticos, podemos concluir que quem fundamenta a base da avaliação é
     o conceito das três idades documentais e o instrumento utilizado na operacionalização é a tabela de temporalidade.

    Para finalizar, a ESAF (Q280692) também considerou que o conceito que fundamenta a avaliação de documentos é a TEORIA DAS TRÊS IDADES e que a Tabela de Temporalidade é o instrumento arquivístico que operacionaliza a avaliação de documentos (Q280686).


    Não sei se ficou clara a minha explicação, acho até que me estendi demais por conta de colar várias questões mas a melhor forma de fecharmos o cerco é fazendo muitos exercícios. Estava há meses tentando elucidar este tema e até que enfim compreendi.
  • Excelente o comentário da colega Gisele.
  • O princípio da ordem original  associa-se a CLASSIFICAÇÃO. Não há AVALIAÇÃO.

  • Cada comentário falando uma coisa.

    O comentário da colega Gisele está corretíssimo.

    Acho que além do que ela mencionou, o que gerou mais dúvida foi a questão do "especialmente à de documentos produzidos pelo Poder Judiciário". O examinador procurou estabelecer uma relação entre os processos -produzidos em abundância pelo PJ - e a importância de que esses documentos tenham a sua ordem original mantida. Obviamente a ordem original tem que ser mantida em documentos avulsos, processos e dossiês mas o examinador quis estabelecer uma ordem de importância para os processos justamente por serem procesos! (o que não deixa de estar correto). Só coloquei isso porque tem muita gente falando que esse é o erro da questão e na verdade não é. O erro é o que a colega Gisele colocou. 

     

    Não tem nada a ver com pertinência. Não tem nada a ver com classificação.

  • 1 - Em relação à avaliação de documentos de arquivo, julgue o item a seguir. -

    A teoria de valores dos documentos é a base utilizada para fazer avaliação de documentos no Brasil. correto

    2 - “É o processo em que são estabelecidos prazos de guarda nas fases correntes e intermediárias, bem como a destinação final dos documentos das instituições (eliminação ou guarda permanente). Na prática é o ato de se criar a tabela de temporalidade, realizado pela comissão permanente de avaliação de documentos.” Essa afirmação diz respeito a:

    B) Avaliação de documento

    3 - A avaliação de documentos arquivísticos no Brasil é feita a partir da aplicação da (do)

    B) valor dos documentos de arquivo.

    4 - Acerca da avaliação de documentos de arquivo, julgue o próximo item.

    Schellenberg defende que a avaliação dos documentos públicos modernos é justificada pelo volume de documentos produzidos, principalmente em decorrência da expansão das atividades do Estado. CERTO

  • Eu posso estar bastante equivocada, mas o que aprendi nas questões do cespe foi:

    Teoria das 3 idades --> Avaliação

    Princípios da Proveniência e Ordem Original --> Classificação


ID
268195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito das funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

A classificação é uma função matricial de todo o trabalho arquivístico, visto que não é possível avaliar nem descrever os documentos sem antes agrupá-los por semelhanças e separá-los por diferenças.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia por gentileza comentar essa questão?

    Obrigado.
  • A dimensão do conhecimento e do que-fazer arquivístico passa pela discussão das várias funções ou dos vários momentos de intervenção do arquivista, tais como: a criação, a classificação, a avaliação, a descrição,a difusão, a preservação e a transferência/recolhimento (Couture, 1999).
    Entendemos, entretanto, que a função classificação é matricial, isto é, a partir dela que as outras funções/intervenções ganham corpo, consolidam-se, configuram-se. Para Lopes (1996, p. 98), "a operação de definir a classificação e aplicá-la às informações e acervos é matricial. Sem ela,qualquer outra operação descritiva ou avaliativa tenderá a fracassar.Mesmo no que se refere às atividades de preservação e restauração, a classificação é que permitirá definir a prioridade de procedimentos. Acervos guardados sem qualquer classificação estão no limbo do universo do conhecimento, porque não é possível acessá-los ao conteúdo informacional existente".
    É a função/intervenção que dá sentido e que preserva o caráter orgânico do conjunto, espinha dorsal de todo o conhecimento arquivístico e o que delimita e distingue o objeto (informação) da Arquivística das outras áreas da Ciência da Informação. A classificação insere-se em um espaço informacional que de um lado se coloca o estoque informacional (arquivo) e de outro o "necessitador" da informação (o usuário). Ela aparece como uma ponte entre o sujeito (usuário) e o objeto (o arquivo), dando a este último inteligibilidade não apenas como instrumento organizador, mas, também, como canal de comunicação. 

    http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/1439/1/CAPITULO_PrincipiosArquivisticosConceitoClassifica%C3%A7%C3%A3o.pdf
  • Gabarito CORRETO

    De forma simples e prática que o consurseiro precisa: A classificação é matricial porque passa por todos os níveis e subníveis de classificação e antes de aplicar um plano de classificação de acordo com a necessidade da instituição, é necesário e fundamental que se aplique o princípio da Proveniência e mantenha-se a organicidade dos mesmos.
    Daí sim, poderemos classificar os documentos da melhor maneira possível matricialmente, ou seja, sem perdermos a visão do todo documental, mas atendendo-se às suas minúcias e à necessidade da instituição e do plano de classificação adotado.
  • Q382738 Ano: 2006 Banca: CESPE Órgão: ANATEL Prova: Analista Administrativo - Arquivologia

    texto associado   

    A classificação é uma operação matricial que compreende todo o fazer arquivístico e que torna possível avaliar e descrever os documentos. CORRETO

    Cespe é muito decoreba e repetição. :/


ID
268198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito das funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

No processo avaliativo, o valor primário divide-se em valor probatório e valor informativo.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar esta por favor? Não seria o certo valor administrativo e informativo?
  • O valor primário se divide em valor administrativo, legal e fiscal e não em probatório e informativo.

    Já o valor secundário é dividido em probatório e informativo. Vide Schellenberg.
    Essa divisão é feita com fins didáticos, visto que, comumente, em um mesmo documento podem ser encontrados os dois tipos de valor. (probatório e informativo)
  • Mirian

    A lei 8159 no seu artigo 8, parágrafo 3º tem o fundamento da questão.

    Consideram-se permanente os documentos de valor histórico, probatório e informátivo que devem ser definitivamente preservados.
  • Probatório tem o mesmo P da fase Permanente.
  • Gab: E

    ---------------------------

    Ano: 2014

    Banca: CESPE

    Órgão: Polícia Federal

    Os documentos do arquivo permanente têm valor probatório e(ou) informativo.

    ----------------------------

     

    ---------------------------

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: FUB

     

    O valor secundário dos documentos de arquivo é identificado quando esses documentos apresentam valor probatório e/ou informativo.

    ----------------------------

    Ano: 2008

    Banca: CESPE

    Órgão: ME

     

    valor secundário dos documentos de arquivo, de acordo com Schellenberg, é desdobrado em valor informativo e valor probatórioem relação à trajetória da organização acumuladora do acervo documental.


ID
268201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito das funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

Os documentos devem ser guardados na posição vertical, em estantes, e em ambientes bem ventilados.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Preliminar: C
    Justificativa de anulação de gabarito CESPE/UnB:
    A redação do item não especificou os tipos de documentos que devem ser guardados na posição vertical, induzindo os candidatos ao erro. Dessa forma, opta-se pela sua anulação.
  • Documentos guardados em posição vertical: arquivos corrente e intermediário

    Documentos guardados em posição horizontal: arquivos permanentes

    Se a questão não especifica quais são os documentos, não tem como dizer o tipo de arquivamento. Por isso foi anulada.


ID
268204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito das funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

Transferência é a passagem de documento do arquivo intermediário para o permanente por meio de instrumento de transferência de custódia.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o livro Arquivologia facilitada temos:

    a-) Arquivo corrente para o intermediário = Transferência;
    b-) Arquivo Intermediário para o permanente = Recolhimento;
    c-) Arquivo corrente para o permanente = Recolhimento.
  • Em suma

    Todos documentos que chegam ao arquivo permanente é através de recolhimento.

  • Como já foi dito a questão está errada, pois a passagem de um documento do arquivo intermediário para o arquivo permanente é denominada recolhimento, vejam numa outra questão:

    Prova: CESPE - 2010 - MPU - Analista - Arquivologia

    Os documentos, assim que encerrado o seu prazo de guarda nos arquivos correntes, são eliminados, transferidos ao arquivo intermediário ou recolhidos ao arquivo permanente.

    GABARITO: CERTA.

  • É o recolhimento.

  • GABARITO: ERRADO O enunciado trata-se do RECOLHIMENTO.
  • Transferência --> passagem de documentos ao arquivo intermediário

    Recolhimento --> passagem de documentos ao arquivo permanente. (obs: os documentos podem vir tanto do arquivo corrente como do intermediário)


ID
268207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A respeito das funções arquivísticas, julgue os itens subsequentes.

A disposição de documentos dentro de uma unidade de classificação é conhecida como ordenação.

Alternativas
Comentários
  • Certo!

    Ordenação:
    É o agrupamento dos docts de acordo com a classificação e codificação adotadas. Sua finalidade é agilizar o arquivamento e racionalizar o trabalho.
  • Uma outra questão pode nos ajudar a responder, vejam:

    A classificação é a ação intelectual de elaboração de esquemas para o agrupamento de documentos; a ordenação é a forma de disposição dos documentos dentro desses esquemas; e o arquivamento é a ação física de armazenar e acondicionar os documentos conforme as atividades anteriores.

    GABARITO: CERTA.

  • Gabarito: CERTO.

     

     ordenação – é a maneira como os documentos estão dispostos, levando-se em conta a classificação e a codificação adotadas.

     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Marilena:

    Ordenação: é a disposição dos documentos de acordo com a classificação e a codificação dadas. Nessa operação os documentos podem ser dispostos em pilhas, escaninhos ou classificadores, enquanto as fichas devem ser separadas por guias. São dois os objetivos da ordenação:

    - agilizar o arquivamento

    - racionalização do trabalho

    Fonte: Livro Arquivo: teoria e prática

  • CERTO

    Ordenação

    Reunião dos documentos que trata do mesmo assunto/classe, para agilizar o arquivamento e reduzir as ocorrências de erros.

    Operação intelectual

    disposição dos documentos dentro de uma mesma unidade de classificação


ID
268210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à análise tipológica de documentos de arquivo, julgue
os itens que se seguem.

A efetivação da análise tipológica a partir da arquivística demanda conhecimento prévio da estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora.

Alternativas
Comentários
  • A efetivação da análise tipológica a partir da Arquivística exige
    conhecimento prévio:
    1) da estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora;
    2) das sucessivas reorganizações que tenham causado
    supressões ou acréscimos de novas atividades e, portanto, de
    tipologias/séries;
    1) na classificação/arranjo, por facilitar o entendimento da
    composição das séries;
    2) na descrição, esclarecendo que os conteúdos veiculados
    em determinado formato jurídico têm certos dados que são fixos
    e outros variáveis, e que este conteúdo liga-se de forma
    obrigatória à espécie que o veicula;
    3) no serviço aos usuários, pois a identificação dos tipos
    documentais traz informações antecedentes e exteriores ao
    próprio conteúdo do documento, fundamentais para sua
    compreensão dentro do conteúdo jurídico-administrativo de
    produção;
    4) na avaliação, porque as tabelas de temporalidade partem
    da identificação das funções refletidas nas séries documentais
    que se quer avaliar para estabelecer o destino dos documentos.
    Aliás, a avaliação era o grande objetivo do Grupo de Trabalho
    de Madri, ao estabelecer os parâmetros da análise tipológica,
    relacionados adiante. Essa aplicação dos estudos diplomáticos
    foi bastante inovadora e já tem mostrado bons frutos. Aliás, a
    avaliação dos documentos é, antes de tudo, baseada na sua
    estrutura e na sua espécie (GAGNON-ARGUIN, 1998).
    Copia letal do da autora Heloisa Liberalli Belotto.
  • Resposta: (Certo)
    A análise tipológica dos documentos pressupõe conhecimento dos princípios arquivísticos: a estrutura orgânico-funcional da instituição; as reorganizações; o fluxo de informação; as funções/atividades definidas por lei e as atípicas.
    Fonte: Aqui!
  • Gabarito: correta

    Segundo Bellotto, .... a efetivação da análise tipológica a partir da arquivística exige conhecimento prévio:

    a) da estrutura orgânico- funcional da entidade acumuladora;

    b) das sucessivas reorganizações que tenham causado supressões ou acréscimos de novas atividades e, portanto, de tipologias/séries;

    c)das funções definidas por leis/regulamentos;

    .......

    Fonte: Bellotto, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes:tratamento documental. Editora FGV, 2005. Página 88.

  • Complementando...

    (Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: TJ-ES Prova: Analista Judiciário - Arquivologia) A análise tipológica dispensa um conhecimento prévio da estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora de documentos. E



ID
268213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à análise tipológica de documentos de arquivo, julgue
os itens que se seguem.

Na análise tipológica, a espécie documental é considerada isoladamente, ao passo que, na diplomática, é considerada em seu conjunto orgânico.

Alternativas
Comentários
  • Errada, as idéias foram trocadas.

    O objeto da Diplomática é a configuração interna do documento, o estudo jurídico de suas partes e dos seus caracteres para atingir sua autenticidade, enquanto o objeto da Tipologia, além disso, é estudá-lo enquanto componente de conjuntos orgânicos, isto é, como integrante da mesma série documental, advinda da junção de documentos correspondentes à mesma atividade. Nesse sentido, o conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos, com uniformidade de vigência (BELLOTTO, 1989). 

     

  • De acordo com Bellotto, a análise diplomática tomava a espécie isoladamente, mas a análise tipológica vai buscá - la em seu conjunto orgânico, atingindo, já então, o tipo.

    Fonte: Arquivos Permanentes: tratamento documental. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005. Página 89
  • Pessoal, esse conteúdo está bem explicadinho o Manual Como fazer análise tipológica e diplomática de documentos, página 95. Não vou colar aqui porque é muito grande e dá trabalho para formatar. 


    Aqui está o link: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf

  • Complementando...

    Análise tipológica

    -> na diplomática (documentos analisados isoladamente) = parte da espécie

    -> na arquivística (documentos analisados conjuntamente) = parte do Princípio da Proveniência.


    (Ano:2013 Banca:CESPE Órgão:MPU Prova:Analista - Arquivologia) Para fazer análise tipológica a partir da diplomática, inicia-se pelo princípio da proveniência. E


  • Errado, ele inverteu.

    diplomática --> estuda a espécie isolada. ( Ex: contrato, relatório, ata, oficio)

    tipologia --> estuda a espécie + função do documento, verifica o contexto documento

  • Um trechinho de Bellotto para ajudar:

    Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo:

    Em resumo, a espécie pode ser tomada isoladamente como expressão Diplomática. Se tomada coletivamente, em sua expressão funcional, ela será um tipo.

    Enquanto expressão diplomática, a espécie caracteriza um documento-indivíduo; tem denominação imutável, vale individualmente pela razão de criação do documento; define-se pela procedência, enquanto criação; é de interesse imediato do produtor e do interessado e vigora obrigatoriamente para a produção, tramitação e uso primário.

    Enquanto tipo documental, ela caracteriza coletividades; pode receber denominações abrangentes; vale coletivamente pela atividade que representa; define-se pela procedência e, enquanto acumulação, interessa principalmente ao produtor e ao pesquisador; vigora para os arquivos corrente, intermediário, permanente e uso secundário

    Fonte: https://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf (pág 96)


ID
268216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à análise tipológica de documentos de arquivo, julgue
os itens que se seguem.

O princípio da cumulatividade é um dos princípios fundamentais que rege a organização dos arquivos e serve de base à análise tipológica dos documentos arquivísticos.

Alternativas
Comentários
  • Princípios: Os princípios arquivísticos constituem o marco principal da diferença entre a arquivística e as outras “ciências” documentárias. São eles:
    Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente a seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.
    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.
    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.
    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.
    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.
    "Tudo posso naquele que me fortalece".
  • Resposta: (Certo)
    A análise tipológica dos documentos pressupõe conhecimento dos princípios arquivísticos: a estrutura orgânico-funcional da instituição; as reorganizações; o fluxo de informação; as funções/atividades definidas por lei e as atípicas.
    Princípio da Cumulatividade ou Naturalidade: Os arquivos são uma formação progressiva, natural e orgânica acumulados naturalmente em razão dos objetivos e/ou atividades da organização.
    Fonte: Aqui!
  • Correta.

    Complementando...

    "Princípio da Cumulatividade: este princípio afirma que os arquivos são uma formação progressiva, natural e orgânica. Diferente da biblioteca e de outros órgãos de documentação, em que a cumulação de documentos se dá de forma gradativa (com a aquisição dos documentos por compra, permuta ou doação), o arquivo acumula seus documentos conforme seu produtor realiza suas atividades. Os documentos de arquivo são, então, um produto imediato, natural e direto dessas atividades." 


  • GABARITO CERTO

     

    Belotto elenca 4 princípios arquivísticos que devem estar presentes na análise tipológica:

     

    - Organicidade

    - Proveniência

    - Unicidade

    - Indivisibilidade

     

    A cumulatividade não está no rol explicitamente, mas a ideia da formação progressiva do arquivo pode ser considerada como um princípio atuante na análise tipológica.

     

    FONTE: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/assets/publicacao/anexo/como_fazer_analise_diplomatica_e_analise_tipologica.pdf


ID
268219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à análise tipológica de documentos de arquivo, julgue
os itens que se seguem.

O prazo de guarda do tipo documental no arquivo corrente e no intermediário não precisa constar na análise tipológica, mas constitui item obrigatório da análise diplomática.

Alternativas
Comentários
  • [Prazos.] [Tempo de permanência no arquivo setorial.]
    Eliminação [ou preservação em arquivo permanente]. A fixação
    dos prazos não cabe quando se analisa documentos já de
    guarda permanente. Belloto.
  • A diplomática ocupa-se da estrutura formal dos atos escritos de origem governamental e/ou notorial, sendo, portanto, fundamental para a compreensão das relações Estado/cidadão. A diplomática tem vínculo vital com o direito administrativo, principalmente, quanto aos estudos sobre atos administrativos, pois os documentos diplomáticos possuem como características a formalidade, são legalmente válidos e provas jurídicas ou administrativas de um ato.
    Enquanto a diplomática tem como objeto a espécie documental – configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas –, a tipologia documental ocupa-se do tipo documental – configuração que assume um documento de acordo com a disposição, a natureza das informações nele contida e com a atividade que a gerou.
    Ou seja, em ambas as análises - diplomática e tipológica - o prazo de guarda é irrelevante.
  • Na análise tipológica o prazo de guarda é considerado sim.

    Segue abaixo trecho do  COMO FAZER ANÁLISE DIPLOMÁTICA E ANÁLISE TIPOLÓGICA DE DOCUMENTO DE ARQUIVO da Heloisa Belloto.

    Na análise tipológica a partir da Arquivística, parte-se do
    princípio da proveniência e, portanto, a análise vai verificar se:
    1) o conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos;
    2) os procedimentos de gestão são sempre os mesmos quando se dá a tramitação isolada dos documentos isolados;
    3) os conjuntos (séries) formados pelas mesmas espécies recebem na avaliação uniformidade de vigência e de prazos
    de guarda ou eliminação;
    4) na constituição do fundo e de suas subdivisões, os conjuntos não estão sendo dispersos;
    5) os documentos da série possuem a devida freqüência deeliminação.



     
  • GABARITO ERRADO

     

     

    Os itens a serem considerados na análise tipológica, segundo o modelo preconizado pelo Grupo de Trabalho dos Arquivistas de Madri, são:

     

    1) Tipo [Espécie documental + atividade concernente]

    1.1) Denominação a ser buscada na legislação, em tratados de direito administrativo, manuais de rotinas burocráticas, glossários, dicionários terminológicos ou a partir do próprio documento.

    1.2) Caracteres externos (gênero, suporte, formato, forma).

    2) Código da série que corresponde ao tipo no plano de classificação. Posição da série dentro do fundo ou do conjunto maior.

    3) Entidade produtora acumuladora [atribuições]. Suas subdivisões correspondem, em geral, às funções, se for o caso.

    4) [Atividade(s) que gera(m) o tipo documental em foco].

    5) Destinatário, se for o caso.

    6) Legislação que cria a entidade e a função/atividade que originará a série.

    7) Tramitação. Seqüência das diligências e ações (trâmites), prescritas para o andamento de documentos de natureza administrativa até seu julgamento ou solução. É o procedimento que gera e em que atua a tipologia.

    8) Documentos básicos que compõem o processo, se for o caso.

    9) Ordenação. Posição dos documentos dentro da série.

    10) Conteúdo. Dados repetitivos na tipologia analisada.

    11) Vigência. “Qualidade que apresenta um documento enquanto permanecem efetivos e válidos os encargos e disposições nele contidos”. [Tempo de arquivamento no arquivo setorial.]

    12) [Prazos.] [Tempo de permanência no arquivo setorial.] Eliminação [ou preservação em arquivo permanente]. A fixação dos prazos não cabe quando se analisa documentos já de guarda permanente.

     

    Os dados entre colchetes são nossos acréscimos ao modelo espanhol. No modelo original, os prazos estão implícitos em vigência, mas nos pareceu que ficariam mais claros se fossem estipulados, pois nem sempre a duração nos arquivos setoriais e centrais pode ultrapassar àquela condição.

     

    FONTE: http://www.arquivoestado.sp.gov.br/site/assets/publicacao/anexo/como_fazer_analise_diplomatica_e_analise_tipologica.pdf

  • Elementos da análise tipológica (análise tipológica a partir da arquivística):

    Tramitação

    Tipo

    Ordem

    Conteúdo

    Código

    Atividades

    Destinatário

    Entidade

    Legislação

    Prazos

    Vigência


ID
268222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação à análise tipológica de documentos de arquivo, julgue
os itens que se seguem.

A tipologia documental é a junção da espécie documental à função que deu origem ao documento.

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CERTA

    Tipologias Documentais
    : Espécie + Finalidade do documento.



  • A análise tipológica dos documentos pressupõe conhecimento dos princípios arquivísticos: a estrutura orgânico-funcional da instituição; as reorganizações; o fluxo de informação; as funções/atividades definidas por lei e as atípicas.
    A tipologia documental ocupa-se do tipo documental – configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas.
    Neste sentido, o tipo documental é o somatório da espécie e a função.
    Ex.: ATA + DE REUNIÃO
  • Quanto à Espécie ou Tipologia Documental


    Os documentos são classificados de acordo com seu aspecto formal(aparência que assume de acordo com as informações) esua função(o objetivo para o  qual o documento foi produzido).


    Como exemplo, temos o contrato. O contrato apresenta as informações de forma que se possa identificá-lo como contrato: possui identificação das partes, do objeto, das condições, cláusulas, etc.O contrato então é uma espécie documental(considerando o aspecto formal).


    Para saber a tipologia documental, ou simplesmente tipo, acrescentamos a função.No caso do contrato, acrescentamos, por exemplo, aluguel de imóvel. Então a função do contrato é realizar um acordo de aluguel de imóvel.


    Em resumo, temos o contrato (espécie) de aluguel (função). Essa ideia pode ser aplicada a vários outros documentos. Vejamos alguns exemplos:


    Alvará (espécie - aspecto formal - aparência) < --- > Alvará de funcionamento (tipo ou tipologia - função - objetivo)


    Declaração (espécie - aspecto formal - aparência) < --- >  Declaração de bens (tipo ou tipologia - função - objetivo)


    Relação (espécie - aspecto formal - aparência) < --- >  Relação de bens patrimoniais (tipo ou tipologia - função - objetivo)


    O formato é a configuração física que o suporte assume. Ex: livro, caderno, folheto, cartaz,etc

    .

    A forma é o estágio de preparação do documento, o seu estado de produção atual. Ex: rascunho, minuta, original ecópia.

  • Será que vem essa na prova ?

  • Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo:

    [...] a Tipologia Documental, representando melhor uma extensão da Diplomática em direção à Arquivística, tem por objeto o tipo documental, entendido como a “configuração que assume a espécie documental de acordo com a atividade que a gerou”.

    Fonte: https://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf8.pdf (pág 20)


ID
268225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das políticas de acesso a documentos de arquivo, julgue os
próximos itens.

Os documentos considerados sigilosos devem ser abertos no protocolo, registrados nos sistemas de controle e, em seguida, distribuídos aos destinatários.

Alternativas
Comentários
  • Devem ser recebidos no protocolo, e não abertos, pois como o próprio nome diz, são sigilosos!
  • No protocolo, ao serem recebidos os documentos, ocorre a separação entre os oficiais (ostensivos e sigilosos) e os particulares. Nem os particulares e nem os oficiais sigilosos são abertos, sendo assim, serão entregues diretamente ao destinatário.
  • Gabarito: ERRADO.

     

    Recebimento e Classificação

    Principais atividades:

    - recebe o documento;

    - separa os documentos (oficial do particular, ostensivo do sigiloso);

    encaminha os documentos de natureza SIGILOSA e particular aos determinados destinatários;

    - interpreta e classifica os documentos ostensivos;

    - encaminha os documentos ao setor de registro e movimentação.
     

    Renato Valentini - Arquivologia para Concursos, 4ª Edição.

  • Esse caso se trata de documentos ostensivos

    GAB - E

  • Direto ao Ponto!

    Os documentos considerados sigilosos NÃO devem ser abertos no protocolo, registrados nos sistemas de controle e, em seguida, distribuídos aos destinatários.

    GABARITO ERRADO


ID
268228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das políticas de acesso a documentos de arquivo, julgue os
próximos itens.

Os documentos considerados ultrassecretos podem, de acordo com a legislação vigente, permanecer indefinidamente fechados, ou seja, com acesso restrito.

Alternativas
Comentários
  • alguém poderia me dizer por que está certa está questão? 
  • Art. 6o O acesso aos documentos públicos classificados no mais alto grau de sigilo poderá ser restringido pelo prazo e prorrogação previstos no § 2o do art. 23 da Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991.

            § 1o Vencido o prazo ou sua prorrogação de que trata o caput deste artigo, os documentos classificados no mais alto grau de sigilo tornar-se-ão de acesso público.

            § 2o Antes de expirada a prorrogação do prazo de que trata o caput deste artigo, a autoridade competente para a classificação do documento no mais alto grau de sigilo poderá provocar, de modo justificado, a manifestação da Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas para que avalie se o acesso ao documento ameaçará a soberania, a integridade territorial nacional ou as relações internacionais do País, caso em que a Comissão poderá manter a permanência da ressalva ao acesso do documento pelo tempo que estipular. 

  • Questão desatualizada!

    Decreto 7.724, de 2012:
    "(...) Art. 28.  Os prazos máximos de classificação são os seguintes:
    I - grau ultrassecreto: vinte e cinco anos;
    II - grau secreto: quinze anos; e
    III - grau reservado: cinco anos. (...)
    Art. 47.  Compete à Comissão Mista de Reavaliação de Informações: (...)
    IV - prorrogar por uma única vez, e por período determinado não superior a vinte e cinco anos, o prazo de sigilo de informação classificada no grau ultrassecreto, enquanto seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania nacional, à integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País, limitado ao máximo de cinquenta anos o prazo total da classificação;"

    Abraço!
  • Ufa, salvo pelo gongo!! acertei a questão mesmo errando rs valeu
  • rogerio é complicado falar o porque da assertiva,pois o termo ''indefinidamente'' deixa a questão com dubiedade,uma vez que os documento ultra secreto tem prazo de 25 anos e podendo ser porrogado por mais um periodo de 25 anos o que deixa claro um tempo determinado pela propria lei.é por isso que a questão esta desatualizada.


ID
268231
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das políticas de acesso a documentos de arquivo, julgue os
próximos itens.

O acesso a documentos mantidos nos arquivos correntes é aberto a todos os que necessitam das informações contidas nesses documentos.

Alternativas
Comentários
  • Nos arquivos correntes o acesso é restrito ao órgão produtor. Já no arquivo permanente o acesso é  liberado ao público ( não há restrições). Os documentos passam a fazer parte do acervo dos arquivos permanentes, não pertencendo mais ao setor de origem do mesmo.  
     
  • Só para completar o comentário acima:

    Nos arquivos intermediários, o acesso também é restrito ao órgão produtor. Ocorre, porém, que a fonte geradora pode autorizar o acesso.
  • Cara... quero saber agora como vai ser com a nova lei da publicidade dos documentos públicos se isso continua do mesmo jeito.
  • Resposta errada.
    segue um quadro comparativo que esclarece qualquer dúvida sobre a questão (Prof. Darlan Cunha LFG)
    Corrente
    (ATIVO) Eliminado
    Intermediário
    (SEMI-ATIVO) Eliminado
    Permanente
    (INATIVO) Guardado
    Uso: Frequente Eventual Não quantificável
    Localização: Próximo Próximo ou distante Próximo ou distante
    Extensão: Setorial Central (prox./distante) Central
    Guarda: Pastas suspensas Caixas ---?
    Posição: Vertical* Vertical ou Horizontal Vertical ou Horizontal**
    Acesso: Restrito (ao setor ou pessoas autorizadas) Restrito (ao setor ou pessoas autorizadas) Aberto ao público***
    Há a produção de docs Há o aguardo da destinação final (eliminação ou guarda) Há a guarda
    Docs em tramitação ou parado na instituição Conhecido por purgatório, limbo, pré-arquivo ---
    obs.: Também estou com a mesma dúvida do Diogo. Como fica com a nova lei de acesso à informação? Os novos prazos de guarda dos documentos sigilosos se aplicam para as próximas provas? E quanto a classificação confidencial que foi retirada pela nova lei?
    Alguém por favor pode esclarecer?
    Atenciosamente
    Diego Theis.
    Força amigos. Logo conseguiremos a aprovação tão almejada
  • Caro colega,
    A Lei de Acesso à Informação, nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, entrou em vigor 180 dias após a data da publicação e revogou os arts. 22 a 24 da Lei nº 8159/91 e a Lei 11.111/2005. E foi justamente na classificação dos documentos sigilosos que houve alteração (tema tão cobrado nas provas de concursos). Agora, vigora dessa forma:

    "Art. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos."

    Não há mais a classificação confidencial  que tinha o prazo máximo de 10 anos.

  • Apenas para acrescentar:

    Agora, com a nova lei, a prorrogação do prazo só é permitida para as informações classificadas como ultrassecretas, no caso de a Comissão Mista de Reavaliação de Informações considerar que o seu acesso ou divulgação possa ocasionar ameaça externa à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às relações internacionais do País (Lei 12.527/2011, art. 35, III)
  • Comentário do nosso colega Juraci Junior:


    O acesso consiste na possibilidade de consulta aos documentos de arquivo. 

    Em um arquivo corrente, o acesso é restrito ao órgão produtor, pois quem responde pela custória dos documentos são os setores de origem. Além do mais, o público alvo nesta idade são os administradores - já que o arquivo corrente tem valor primário, administrativo, funcional.

    Já no arquivo intermediário, o acesso também é restrito ao setor de origem - este ainda é o responsável pelos docuementos neste tipo de arquivo. Ocorre, porém, que pode haver autorizações de acesso.

    Os permanentes - por ter um público alvo os pesquisadores - o acesso é liberado ao público. Além do mais, os documentos sob a guarda do arquivo permanente já não pertencem ao setor de origem.
  • No arquivo corrente o acesso é restrito, liberado mediante autorização. No arquivo intermediário o acesso também é restrito, PORÉM não há a observação sobre seu possível acesso. Já os arquivos permanentes possuem acesso LIVRE aos documentos OSTENSIVOS.

    Ostensivos: não possuem grau de sigilo, são liberados ao público.
    Sigilosos: possuem algum grau de sigilo (ultrassecreto, secreto ou reservado).

  • O acesso é restrito
  • Errado, pois nesta fase o acesso é restrito.

    Q292375 - ANP 2013

    Os documentos correntes são de acesso restrito e devem ficar próximos aos servidores que são seus usuários diretos. (gab: certo)


ID
268234
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Acerca das políticas de acesso a documentos de arquivo, julgue os
próximos itens.

O acesso a documentos mantidos no arquivo intermediário é restrito aos acumuladores ou aos que tenham autorização concedida por quem produziu ou recebeu o documento.

Alternativas
Comentários
  • Arquivo de 2° Idade ou Intermediário

    -
    O acesso a documentos mantidos no arquivo intermediário é restrito aos acumuladores ou aos que tenham autorização concedida por quem produziu ou recebeu o documento. Constituído de documentos que deixaram de ser freqüentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem
    conservados próximos aos escritórios. A permanência dos documentos nesses arquivos é transitória. Por isso, são também chamados de “limbo” ou “purgatório”.

     
    PAES, Marilena Leite. Arquivo: Teoria e Prática.
    3. ed. Rio de Janeiro : FGV, 2004. p. 21-22
  • O acesso consiste na possibilidade de consulta aos documentos de arquivo. 

     

    --> Em um arquivo corrente, o acesso é restrito ao órgão produtor, pois quem responde pela custódia dos documentos são os setores de origem. Além do mais, o público alvo nesta idade são os administradores - já que o arquivo corrente tem valor primário, administrativo, funcional.
     

    --> No arquivo intermediário, o acesso também é restrito ao setor de origem - este ainda é o responsável pelos documentos neste tipo de arquivo. Ocorre, porém, que pode haver autorizações de acesso.
     

    --> No arquivo permanentes - por ter um público alvo os pesquisadores - o acesso é liberado ao público. Além do mais, os documentos sob a guarda do arquivo permanente já não pertencem ao setor de origem.

     

     

     

     

    GABARITO: CORRETA

  • Gabarito Correto

     

    Correta a afirmativa do Cespe. É necessário observarmos que os documentos em idade intermediária ainda continuam sendo propriedade do setor que os gerou, sendo permitido o acesso mediante o consentimento da referida unidade. Exemplificando, a Divisão de Finanças de um órgão público somente poderá acessar os documentos do Setor Pessoal por meio da autorização deste. Observemos que, no âmbito dos arquivos permanentes, o acesso é aberto a todos, inclusive a terceiros.

     

    Fonte: Arquivologia Facilitada 2° Ed.

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Certinho.

    Q601957 - DPU 2016

    O acesso aos documentos no arquivo intermediário ainda é restrito aos acumuladores ou àqueles que receberam autorização do setor que os acumulou. (gab: certo)


ID
268237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação aos sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (SIGAD) e à microfilmagem de documentos, julgue os
itens a seguir.

De acordo com a legislação em vigor, o original do documento permanente microfilmado não pode ser eliminado.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito esteja errado.

    Lei da Microfilmagem

    Decreto Lei 5.433/68 - Lei nº 5.433.


    Art. 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais.

    § 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele.

    § 2º Os documentos microfilmados poderão, a critério da autoridade competente, ser eliminados por incineração, destruição mecânica ou por outro processo adequado que assegure a sua desintegração.

    § 3º A incineração dos documentos microfilmados ou sua transferência para outro local far-se-á mediante lavratura de termo, por autoridade competente, em livro próprio.


  • DECRETO 1799/96
    Art. 13.
     Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor
  • O CESPE cobra, com bastante frequencia, a possibilidade de eliminação, após a microfilmagem, de documentos com valor permanente. Ora, mesmo antes da microfilmagem, por conta de seu valor histórico, probatório e informativo, ele não poderia ser descartado. 

    A microfilma é utilizada sobretudo para garantir a durabilidade do suporte, proporcionar a economia de espaço. Por ser de alto custo, recomenda-se que a utilize justamente em documentos de guarda permanente. 

    A lei 5.433-68, regulado pelo decreto comentado pela colega acima, já previa esta hipótese:

    Art 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos.
  • Apenas para complementar o assunto, vejam outra questão que pode ajudar  a responder:

    Prova:CESPE - 2013 - Telebras - Técnico em Gestão de Telecomunicações –Assistente Administrativo

    Disciplina:Arquivologia

    No arquivo permanentea alteração do suporte da informação, devido à microfilmagem ou digitalização, pode ser utilizada como medida para a preservação do acervo, pois possibilita a redução do manuseio dos documentos originais. No entanto, de acordo com a legislação,esses documentos não podem ser eliminados, mesmo após terem sido digitalizados ou microfilmados.

    GABARITO: CERTA.

  • O termo permanente se dá no valor do documento, 
    Documento Permanente ou de valor secundário impossibilitando a destruição do mesmo sob qualquer hipótese

  • Gabarito: CERTO.

     

     

    Lei nº 5.433/1968 (Regula a microfilmagem de documentos oficiais e dá outras providências.)

     

    Art 2º Os documentos de valor histórico não deverão ser eliminados, podendo ser arquivados em local diverso da repartição detentora dos mesmos.

     

     

     

    DECRETO Nº 1.799, DE 30 DE JANEIRO DE 1996. (Regulamenta a Lei n° 5.433, de 8 de maio de 1968, que regula a microfilmagem de documentos oficiais, e dá outras providências.)

     

    Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.

     


ID
268240
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação aos sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (SIGAD) e à microfilmagem de documentos, julgue os
itens a seguir.

Documento arquivístico digital consiste em documento digital reconhecido e tratado como documento arquivístico.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta. Documento em base digital tendo caráter arquivístico e podendo ser submetido a tabela de gestão na arquivologia. Cuidado, documentos digitais não possuem valor jurídico salvo os com assinatura digital.
  • E reconhecido pela autoridade superior.
  • Conforme o e-ARQ Brasil, temos os seguintes conceitos:

    o que é documento arquivístico? É um documento produzido e/ou recebido e mantido por pessoa física ou jurídica, no decorrer das suas atividades, qualquer que seja o suporte, e  dotado de organicidade. 
      o que é documento digital? É a informação registrada, codificada em dígitos binários e acessível por meio de sistema computacional.   o que é documento arquivístico digital? É um documento digital que é tratado e gerenciado como um documento arquivístico, ou seja, incorporado ao sistema de arquivos.   o que é documento arquivístico convencional? É um documento arquivístico não digital.

    Bons estudos!

ID
268243
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação aos sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (SIGAD) e à microfilmagem de documentos, julgue os
itens a seguir.

Um SIGAD pode conter ou ser compatível com o plano de classificação do órgão ou entidade, contudo não se prevê que esse sistema garanta a criação de classes, subclasses, grupos e subgrupos nos níveis do plano de classificação de acordo com o método de codificação adotado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. O sistema é totalmente adaptável a qualquer classificação com interface amigável para a inclusão de critérios e formas de definição de metadados e copilação de algorítimos de metabusca.

  • ERRADO!

    Um SIGAD tem que incluir e ser compatível com o plano de classificação

    do órgão ou entidade.

    O plano de classificação dos integrantes do SINAR deve estar de acordo

    com a legislação e ser aprovado pela instituição arquivística na esfera de competencia especifica.

     

     

      Um SIGAD tem que garantir a criação de classes, subclasses, grupos e

     

    subgrupos nos níveis do plano de classificação de acordo com o método de

    codificação adotado. 
     

    Por exemplo, quando se adotar o método decimal para codificação, cada

    classe pode ter no máximo dez subordinações, e assim sucessivamente.

      


     


ID
268246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação aos sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (SIGAD) e à microfilmagem de documentos, julgue os
itens a seguir.

Os metadados relativos à data de abertura e à de encerramento de um dossiê ou processo não precisam ser registrados em um SIGAD, visto que tais informações são recuperadas por meio de outros sistemas.

Alternativas
Comentários
  • Erradíssimo. Se o SIGAD é um sistema de busca e tomada de decisão relacionada a gestão de arquivos, é certo que esse deve conter os metados para realizar o rastremento de arquivos além de fornecer informações sobre esse.

    Por definição:

    Metadados, ou Metainformação, são dados sobre outros dados. Um item de um metadado pode dizer do que se trata aquele dado, geralmente uma informação inteligível por um computador. Os metadados facilitam o entendimento dos relacionamentos e a utilidade das informações dos dados.

  • Errado!!!!

    Os metadados são essenciais para identificar o documento arquivístico de maneira inequívoca e mostrar

    sua relação com os outros documentos.


     

    Um SIGAD tem que registrar nos metadados as datas de abertura e de

    encerramento do dossiê/processo.

    Essa data pode servir de parâmetro para aplicação dos prazos de guarda

    e destinação do dossiê/processo.

     
     

    Um SIGAD tem que registrar nos metadados as datas de abertura e de

    encerramento do dossiê/processo.

    Essa data pode servir de parâmetro para aplicação dos prazos de guarda

    e destinação do dossiê/processo.

     



  • Pessoal, é bom tomar muito cuidado com essas interpretações genéricas que muitas vezes fazem a gente esquecer das normas e especificações das atividades. O SIGAD estabelece requisitos obrigatórios, altamente desejáveis e facultativos. Em relação aos metadados de abertura e encerramento, podemos verificar dois tipos de requisitos no SIGAD: para o processo/dossiê, esse é um requisito obrigatório; já para os volumes, é um requisito altamente recomendável. Percebam que nem sempre é obvio. Espero ter ajudado. 


ID
268249
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação aos sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (SIGAD) e à microfilmagem de documentos, julgue os
itens a seguir.

A trilha de auditoria deve registrar o movimento e o uso dos documentos arquivísticos dentro de um sistema informatizado de gestão arquivística de documentos, informando quem operou, a data, a hora e as ações realizadas.

Alternativas
Comentários
  • Questão correta.

    Item que define a trilha de auditoria.

    “Trilhas de auditoria são mantidas e todas as

    atividades envolvendo acesso e modificação de

    arquivos vulneráveis ou críticos são

    registradas.”

    “A instalação de todo software de sistema é

    documentada e registrada, para estabelecer

    uma trilha de auditoria e permitir a supervisão

    da gerência de informática.”

  • Gabarito: Certo

     

    Trilhas de auditoria


    A trilha de auditoria consiste num histórico de todas as intervenções, ou tentativas de intervenção, feitas no documento e no próprio SIGAD. Nesse sentido, é também um metadado sobre os documentos arquivísticos digitais e informa sobre sua autenticidade.

     

    Fonte: http://www.siga.arquivonacional.gov.br/images/publicacoes/e-arq.pdf

     

  • Complementando...

    A trilha de auditoria deve registrar o movimento e o uso dos documentos arquivísticos dentro de um SIGAD (captura, registro, classificação, indexação, arquivamento, armazenamento, recuperação da informação, acesso e uso, preservação e destinação), informando quem operou, a data e a hora, e as ações realizadas. A trilha de auditoria tem o objetivo de fornecer informações sobre o cumprimento das políticas e regras da gestão arquivística de documentos do órgão ou entidade, e serve para:

    - identificar os autores de cada operação realizada nos documentos;

    - prevenir a perda de documentos;

    - monitorar todas as operações realizadas no SIGAD;

    - garantir a segurança e a integridade do SIGAD.

    No caso de procedimentos que exijam prazo a ser cumprido pelo órgão ou entidade, devem ser implementadas ações de rastreamento, de forma a:

    - determinar os passos a serem dados em resposta às atividades ou ações registradas no documento;

    - atribuir a uma pessoa a responsabilidade por cada ação;

    - registrar a data em que uma ação deve ser executada e a data em que ocorreu.

    Fonte: http://conarq.gov.br/images/publicacoes_textos/earqbrasil_model_requisitos_2009.pdf (págs 32-33)


ID
268252
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com relação aos sistemas informatizados de gestão arquivística de
documentos (SIGAD) e à microfilmagem de documentos, julgue os
itens a seguir.

A microfilmagem é preferível à digitalização de documentos, haja vista que possibilita acesso mais rápido à informação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado.

    A microfilmagem é preferível sobre digitalização por questões legais. A microfilme do documento, bem como cópias referentes a essa plataforma são válidas judicialmente e como comprovação a atos da administração. Ao contrário, documentos digitalizados não possuem a mesma prerrogativa. Além disso, o acesso de informações é muito mais rápido por sistema digital em relação, por exemplo, a arquivos físicos quaisquer incluindo os vistos em microfilmage.

    Dica- O cespe adora colocar uma oração correta justificada por outra errada.

    Abraços e paz

  • Completando a informação do Augusto

    A microfilmagem é na maioria das vezes comparada com a digitalização. Informando que é mais rápido e com menor custo. O que é ao contrário.



  • Arquivologia facilitada - Página 103

    Relativamente à digitalização, o acesso na microfilmagem ocorre de forma menos eficiente. Isto porque, na microfilmagem tradicional, o acesso é realizado de modo individual, e na digitalização o acesso é mais dinâmico e veloz devido às redes de computadores, que permitem acesso multiusuário. Isto significa que, na digitalização, um documento pode ser acessado ao mesmo tempo, de locais distintos, por várias pessoas. Para solucionar tal deficiência da microfilmagem, a instituição pode adotar uma estratégia de digitalização de microfilmes, no sentido de ampliar o acesso a tais documentos. 

    Abs e bons estudos a todos!
  • A questão está errada, pois quem possibilita o acesso rápido é a Digitalização, vejam numa outra questão:

    O uso simultâneo de microfilmagem e digitalização consiste em solução viável para o arquivamento de grandes massas documentais com longos prazos de guarda. A microfilmagem contempla o aspecto de comprovação legal, e a digitalização possibilita acesso rápido e múltiplo aos documentos.

  • GABARITO: CERTA.

  • Complementando...

    Microfilmagem: LENTIDÃO E INDIVIDUAL
    Digitalização: RAPIDEZ E CONJUNTO


ID
268594
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais Eleitorais (TSE e TREs)
Assuntos

Julgue os próximos itens com base no disposto no Regimento Interno do TRE/ES.

A indicação e a eleição do presidente do TRE/ES são de competência do TSE, com a participação dos membros efetivos do tribunal eleitoral na votação.

Alternativas
Comentários
  • A competência não é do TSE

    CF art. 120

    § 2º - O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os desembargadores.
  • Gabarito: ERRADO

    Regimento Interno do TRE-ES (Resolução nº 147/2019)

    Art. 10. Compete privativamente ao Tribunal, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei:

    IV - eleger seu Presidente, Vice-Presidente e Corregedor, Ouvidor e Diretor da Escola Judiciária Eleitoral;

    Fonte: https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/rybena_pdf?file=https://www.tre-es.jus.br/o-tre/arquivos-1/tre-es-regimento-interno-out-2020/at_download/file


ID
268765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-ES
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em 2000, João ingressou no serviço público federal como
médico concursado de um hospital público. Desde 2008, João é o
diretor desse hospital e, em 2010, ele foi aprovado em concurso e
nomeado para o cargo de professor em uma universidade federal.
Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender
chamados urgentes do hospital. Nos momentos em que se ausenta
da universidade, João comunica a ausência a um colega professor,
que, então, o substitui. A filha de João ocupa cargo de confiança,
como sua assessora, na direção do hospital, o que o deixa à vontade
para se ausentar do hospital com frequência, pois sabe que o deixa
em boas mãos.

Com referência à situação hipotética acima, e considerando as
normas aplicáveis aos servidores públicos federais, julgue os
seguintes itens.

João somente poderá perder o cargo público de médico em razão de sentença judicial transitada em julgado.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva ERRADA. João também pode perder o cargo público de médico por Processo Administrativo Disciplinar!

    Vamos até o fim galera!!
  • A lei 8112/90 estipula PAD para os casos de acumulação ilegal de cargos, sem necessidade de homologação judicial, vejamos:

    Art. 133.  Detectada a qualquer tempo a acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, a autoridade a que se refere o art. 143 notificará o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção no prazo improrrogável de dez dias, contados da data da ciência e, na hipótese de omissão, adotará procedimento sumário para a sua apuração e regularização imediata, cujo processo administrativo disciplinar se desenvolverá nas seguintes fases:
    (...)
     § 6o  Caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.
  • Errado.

    Processo administrativo disciplinar

    JULGAMENTO


    No prazo de cinco dias, contados do recebimento do processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão. Sendo caracterizada a acumulação ilegal e provada a má-fé do servidor na acumulação, aplicar-se-á a pena de demissão, destituição ou cassação de aposentadoria ou disponibilidade em relação aos cargos, empregos ou funções públicas em regime de acumulação ilegal, hipótese em que os órgãos ou entidades de vinculação serão comunicados.

    Um último destaque: Mas e se a penalidade prevista for a demissão quem fará o julgamento ? Daí o julgamento caberá, respectivamente, ao Presidente da República, aos Presidentes das Casas do Poder Legislativo, e dos Tribunais Federais e pelo Procurador-Geral da República, como dispõe o artigo 141 da lei 8.112/90.

    Fonte:
    http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=293

  • Conforme exposto pelo colega Hildo, "O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa." (art. 22, da L. 8112/90).

    A questão não menciona o motivo da perda do cargo, apenas à possibilidade de isso ocorrer!
  • Gabarito: ERRADO

    João somente poderá perder o cargo público de médico em razão de sentença judicial transitada em julgado.

    A lei 8.112 coloca 2 hipóteses em que é possível a perda do cargo. São elas:
    1. sentença judicial transitada em julgado;
    2. processo administrativo disciplinar.


    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    A questão em comento é embasada nas normas aplicáveis aos servidores públicos federais, a lei 8.112. Contudo, a Constituição Federal também versa sobre esse assunto, e ela traz 4 hipóteses de perda do cargo. São elas:
    CF, art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (= lei 8.112)
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (= lei 8.112)
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
    CF, Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.
    § 4º Se as medidas adotadas visando o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo não forem suficientes, o servidor  estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (com alterações)
    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.



    No momento da resolução da questão é importante perceber a que norma a banca está se referindo.
  • Art. 41 da CF88. (...)
     
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     
    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
     
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • A questão está errada, pois o Estatudo dos Servidores Públicos prevê o acumulo de cargo para professor e profissionais da area de saúde.
    Porém, é necessário que haja compatibilidade de horários.
    A questõ deixa claro que não hove esta compatibilidade ao afirmar que: "Em virtude do grande volume de trabalho nos dois cargos, João sai,
    habitualmente, da universidade, durante as aulas, para atender chamados urgentes do hospital"
  • ERRADA
    CABE SANÇÃO ADMINISTRATIVA, conta João, neste caso ele poderá ser demitido e perder o emprego!
  • Hipóteses em que poderá dar-se a Perda da Estabilidade:

    1·          Sentença Judicial  Transitada em Julgado;
    2·          PAD  (Processo Adm . Disciplinar);
    3·         Avaliação Periódica (EC 19/98);
    4·         Excesso de Gasto c/ Pessoal (CF, Art. 169, §4°) em casos extremos.

    Bons estudos!!
  • Ainda está confusa a questão.
    Perde ou não perde o cargo antes da sentença?
    Estou iniciando os meus estudos... não entendi...
  • Alessandra:

    Sim, ocorre a perda do cargo por sentença judicila transitado em julgado, é  umas das maneiras de se perder o cargo.Mas, a questão fala que somente poderá ocorrer dessa maneira, o que está incorreto, tendo em vista que existem, além dessa, outras 3 possibilidades.

    Regime disciplinar
    PAD
    Excesso de Gastos com Pessoal. (raríssimo)
  • A questão é ambígua na minha opinião, havendo duas interpretações. E isso ficou claro com os comentários dos colegas.

    A primeira  interpretação é que o cargo público (médico) mencionado somente poderá ser perdido no caso de sentença judicial transitado em julgado. Assim, se levarmos em conta essa interpretação, constatamos que o item é falso. Pois há outras causas, tais como já mencionadas: PAD, Avaliação de Desempenho e Excessivo Gastos com Pessoal.

    Há também uma segunda interpretação: Que João somente perderá o seu cargo de médico na ocorrência de uma sentença judical transitada em julgado. Ou seja, João continuaria com o cargo de professor universitário e somente perderia seu cargo de médico. O que também é falso. 
  • A questão pode conter ambiguidade mas o que importa é que o gabarito permanece o mesmo.

  • O que deixa questão incorreta é a palavra SOMENTE.
  •  O erro esta na Palavra SOMENTE.


    Art. 41 da CF88. (...)
    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na

    forma de lei complementar
    , assegurada ampla defesa. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
  • A lei 8.112 coloca 2 hipóteses em que é possível a perda do cargo. São elas:

    1. sentença judicial transitada em julgado;

    2. processo administrativo disciplinar.

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.