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Prova FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário - Psicologia


ID
991729
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Com base no disposto na Resolução no 70/2009, do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe sobre o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, os Planejamentos Estratégicos dos Tribunais deverão

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: Letra A, conforme o art. 2º da referida resolução:
    Art. 2º O Conselho Nacional de Justiça e os tribunais indicados nos incisos II a VII do art. 92 da Constituição Federal elaborarão os seus respectivos planejamentos estratégicos, alinhados ao Plano Estratégico Nacional, com abrangência mínima de 5 (cinco) anos, bem como os aprovarão nos seus órgãos plenários ou especiais até 31 de dezembro de 2009.
  • B) Errada. Abrangência mínima de 5 anos. Art 2º, Resolução no 70/2009, CNJ.

    C) Errada. Art 2º, Resolução no 70/2009, CNJ:

    § 1º - Os planejamentos estratégicos de que trata o caput conterão: 

    I - pelo menos um indicador de resultado para cada objetivo estratégico; 



  • Apesar de já revogada a resolução 70, pelo estudo da Resolução nº 198, que a substituiu, é possível resolver a questão.

  • A

    Resolução 325/2020

    Art. 3º Os órgãos do Poder Judiciário deverão alinhar seus respectivos planos estratégicos à Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, atendendo aos seguintes aspectos:

    I – ter horizonte de seis anos, compreendendo o mesmo período de vigência da Estratégia Nacional do Poder Judiciário, de 2021 a 2026; e

    II – observar o conteúdo temático dos Macrodesafios e das diretrizes Estratégicas Nacionais do Poder Judiciário.


ID
991942
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

No texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • a) lamenta o fato de que nossos sentidos não sejam capazes de captar a imensa gama de informações presentes no Universo.

    O autor não lamenta, apenas faz observações.

    “Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos −e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços −são capazes de detectar.”

    "Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há."

     
    b) aponta para a função protetora dos órgãos sensoriais, cuja seletividade, embora implique perdas, nos é benéfica.

    Correto. Justificativa no último parágrafo.

    “As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera.”

    c) constata que, com o uso da tecnologia, a percepção visual humana pode alcançar o nível de percepção visual das abelhas, e vir a captar raios ultravioleta.

    Totalmente equivocada.

    “Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas. “

    d) discorre sobre uma das máximas de William Blake, para quem a inquietação humana deriva do fato de não se franquearem as “portas da percepção”.

    Errado. O autor cita a frase de Blake, mas não é verdade que para ele a inquietação do homem é devido as “portas da percepção” não estarem abertas.

    O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.

    e) comprova que alterações na percepção sensorial humana causariam danos irreparáveis ao cérebro.

    Errado. O autor não comprova, ele fala da grande probabilidade de ocorrer engarrafamento cerebral, estado de confusão. Outra coisa, o autor não fala que os danos seriam irreparáveis, pelo contrário, o autor diz que conseguiríamos nos recuperar, mas lentamente.

    “O mais provável é que essa súbita mutação −a desobstrução das portas e órgãos da percepção −produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar.”

    Gabarito: Letra B

ID
991945
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. (5º parágrafo)

Mantendo - se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase acima, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A !!
    a) conquanto = conjunção concessiva
    outros exemplos: posto que, ainda que, mesmo que, não obstante...

  • Alternativa a)
    A FCC simplesmente tem uma "atração" pela conjunção concessiva "conquanto" (= embora); por ser pouco usual, a banca está sempre cobrando.
    Conjunção concessiva nos dá uma idéia de concessão, restrição, ressalva.
    Demais assertivas:
    b) conjunção condicional
    c) conjunção adversativa (idéia de oposição)
    d) conjunção adversativa
    e) conjunção adversativa
    Também, nunca é demais apresentar outra das "paixões" da FCC: a conjunção causal porquanto (= porque). Fiquem atentos!
    Bons estudos!
  • Pois é, a conjunção, por si só, tem ligação direta com a lógica dos termos a ela vinculados. Assim, desnecessário se faz reportarmos ao texto, para entender a lógica preposicional ora proposta. O termo Conquanto, nos traz uma ideia de concessão e como nosso colega especificou nos comentários abaixo, a banca FCC (Fundação Carlos Chagas) tem uma considerável atração por conjunções subordinadas concessivas. Mas, na minha humilde opnião,  a banca em questão, tem preferência para questões envolvendo causa e efeito, através de conjunções adversativas causais. 

    Para fins mneumônicos e para auxiliar os demais colegas canditados, segue abaixo a relação de conjunções adversativas concessivas, lembrando que, as que estão destacadas em negrito, são aquelas, nas quais devemos dar uma atenção especial, pois, em determinadas situações, poderão exercer outro tipo de relação semântica. (causa, adição, contraposição, etc)

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante, entretanto.

    Agora as conjunções adversativas causais, tão cobradas nas provas da FCC:

    porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que

    Perceba que, todas estão em negrito, visto que, TODAS podem exercer outro papel semântico no enunciado, por isso, essa preferência pelo FCC, porque, de fato, são as mais complexas. 

  • Luana..eu tento decorar somente as concessivas,causais e consecutivas que acredito seres as que mais confundem principalmente as consecutivas e concessivas que tem um contexto bem parecido...as demais são mais simples da para fazer a grande maioria por indução...mas cada um é cada um sei lá....

  • é importante que o aluno saiba interpretar as frases, isso ocorre com muita leitura. assim não precisa ficar decorando tudo. também é importante que ele saiba que CONQUANTO e POSTO QUE são conjunções que expressam ideia contrária (concessivas). por isso eu digo, estudo frequente + leitura = sucesso no português

  • Gabarito. A.

    Embora -> Conjunção Subordinada Concessiva.Logo pode ser substituída por -> ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que , quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que   etc.
  • Vi uma vez aqui no QC: CONquanto=CONcessiva. Ajuda um pouco rsrsrs

    Sucesso!!
  • Conjunções Subordinativas Adverbiais Concessivas: Embora, ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que etc.

  • Conquanto: oração subordinada adverbial CONCESSIVA ( embora, ainda que, CONQUANTO, apesar de, por mais que. 

    As demais são oreações coordenadas adversativas pois exprime propósito de ideias: porém, entretanto, contudo, no entanto.

  • CONQUANTO=CONCESSIVA

    PORQUANTO=EQUIVALE A PORQUE?

  • Alternativa a)

    Conjunção concessiva!

    • Lembrando que contanto é conditional (em inglês) conjunção condicional.
    • Conquanto é conjunção concessiva.

ID
991948
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

A frase em que o elemento sublinhado NÃO é um pronome está em:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    a) As informações sensíveis a que temos acesso...

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar a expressão "As informações sensíveis" e exerce a função sintática de complemento nominal de acesso. "quem tem acesso" tem acesso "a" alguma coisa; essa coisa, no trecho em questão, é "que" (=as informações sensíveis). FONTE: Prof Andrea.

        As informações sensíveis as quais temos acesso...

        QUE = Pronome Relativo

    b) Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

    No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o" e exerce a função sintática de sujeito de "aconteceria": "que" (=o/aquilo) aconteceria se tivéssemos de passar a lidar...   FONTE: Prof Andrea. 

    Mas que coisa aconteceria se tivéssemos de passar a lidar…

        QUE = Pronome Relativo

    c) O mais provável é que essa súbita mutação...

    ​No trecho acima, "que" é uma conjunção integrante. Ela foi usada para iniciar a oração subordinada substantiva subjetiva "que essa súbita mutação...". "que essa súbita mutação..." (sujeito) é o mais provável (predicado).

    ​Conjunções integrantes são usadas para introduzir orações subordinadas substantivas. FONTE: Prof Andrea.

        O que é mais provável? O mais provável é que essa súbita mutação...

        O mais provável é... (Oração Principal)

        ... que essa súbita mutação... (Oração Subordinada Subst. Subjetiva)

        QUE = Conjunção Integrante

    d) ... uma fração diminuta do que há.

    ​No trecho acima, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para retomar o pronome demonstrativo "o", presente em "do"(=de+o/aquilo), e exerce o papel sintático de objeto direto de "há". O verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto: há algo; há "que" (=o/aquilo). FONTE: Prof Andrea.

         Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta de que coisa(s) há.

        QUE = Pronome Relativo

    e) Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo...

    ​Nesse trecho, "que" é um pronome relativo. Ele foi usado para referir-se a "Os órgãos sensoriais" e exerce o papel sintático de sujeito de "ligam": "que" (=os órgãos sensoriais) no ligam ao mundo... FONTE: Prof Andrea.

        Os órgãos sensoriais os quais nos ligam ao mundo...

        QUE = Pronome Relativo

  • O mais provável é  "isto"(que essa súbita mutação...). Portanto o "Que" é uma conjunção integrante e não um pronome.
  • MACETE para responder esse tipo de questão em até 10 segundos:


    Para encontrar rapidamente se o "QUE" é um "pronome relativo" ou uma "conjunção integrante", basta fazer o seguinte processo:

    ) Substitua o "que" pela palavra "ISSO";

    ) Se a frase continuar coerente, ou seja, é possível entender o que se quer dizer, então, trata-se de uma Conjunção Integrante. Caso, contrário, será um pronome relativo.

    Veja outro exemplo:

    "O importante é que fizemos o nosso melhor." (substituindo o "que" por "isso", temos) ---> "O importante é ISSO." (a frase fica coerente, percebem? ... para conferir, basta substituir o isso pela frase novamente... ou seja... o importante é que fizemos o nosso melhor.) 


    Bons estudos!

  • André Santos vlw pela ajuda, estava pensando como eu iria saber...

  • a) pronome relativo

    b) pronome interrogativo

    c) que = conjunção integrante

    d) pronome interrogativo

    e) pronome relativo

  • Pronome Relativo:  pode ser substituído por o qual, os quais, a qual, as quais.

    EX: O livro que (o qual) analisei foi útil

    Conjunção integrante:   substitua o que por ISSO.

    EX: Não sei se(ISSO) você viajará

  • Macete: Verbo antes, conjunção integrante.

    Gab C

  • Questão de NÃO alguma coisa, arromb@ a vida!

  • A questão pede a alternativa que NÃO é um pronome. O gabarito é a letra C, alternativa em que o QUE é conjunção integrante " O mais provável é ISSO".

    Na alternativa B "Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar" o QUE é pronome relativo (aquilo o qual aconteceria...).

    O comentário da colega Nati ;) está equivocado.


ID
991951
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Admite transposição para a voz passiva o que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei com muita dúvida sobre esta resposta, eu marquei o gabarito D e errei. 

    A questão pede a única frase que admite voz passiva. Então meu raciocínio na letra d foi assim:
     - O ganho de sensibilidade seria patente.
     - O ganho de sensibilidade teria sido patente.

    Alguém por favor pode me ajudar?
  • Olá  Adriana A Lúcio Pulhez, eu tive o seguinte raciocínio:

    Mudando o verdo "seria" para "teria sido", você estará mudando apenas o tempo verbal, mas não mudaria a frase para a voz passiva.

    Para colocar na voz passiva, é necessário que o elemento que sofre a ação da frase original, passe a realizar a ação na nova frase.

    E, consequentemente, o elemento que realiza a ação na frase original, irá sofrer a ação do verbo na oração reformulada.



    Logo, na alternativa e, basta "perguntar" ao verbo: quem dá cor e concretude ao presente vivido? Resposta: as certezas

    Então, passando a frase para a voz passiva, o presente vivido passará a executar o verbo, e as certezas, passará a sofrer a ação do verbo.

    Resultado:
    O presente vivido ganha(recebe) cor e concretude das certezas sensíveis.



    Espero ter ajudado, Bons Estudos!
  • Obrigada pela gentileza em tentar ajudar colega, Orlins Jr. Depois de ter estudado um pouco mais, acredito que eu ainda possa acrescentar mais alguns comentários sobre a questão.

    Voz Ativa e Voz Passiva são duas maneiras sintaticamente possíveis de dizer a mesma coisa de modos diferentes. No primeiro caso o sujeito pratica a ação indicada pelo verbo e no segundo o sujeito sofre a ação indicada pelo verbo.

    Ex.: Branca de Neve mordeu a maça envenenada.  (oração na voz ativa)
    Branca de Neve: Sujeito
    mordeu: verbo transitivo direto
    a maça envenenada: objeto direto

    ATENÇÃO! Apenas admitem voz passiva as orações que contenham (verbo transitivo DIRETO ou verbo transitivo DIRETO E INDIRETO "bitransitivos")

    Passando a oração para a voz passiva:
    Ex.: A maça envenenada foi mordida pela Branca de Neve. (oração na voz passiva)
    Sujeito: A maça envenenada
    Verbo na voz passiva: foi mordida
    Agente da passiva: por Branca de neve

    Agora analisando a questão novamente:
    a) aquilo não passa de uma fração diminuta: de uma fração diminuta ( objeto indireto) - não admite voz passiva
    b) cada um atua dentro de sua faixa de registro: atuar (verbo intransitivo) - não admite voz passiva
    c) há mais coisas entre o céu e a terra (...) : haver ( verbo impessoal) funciona muita vezes como auxiliar - não admite voz passiva
    d) o ganho seria patente: seria  ( verbo de ligação) não admite voz passiva
    e) as certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido: verbo dar (VTDI) - ADMITE VOZ PASSIVA

    No caso da letra E, o verbo é transitivo direto e indireto então admite voz passiva.
    Acredito que a transposição ficaria assim:
    Cor e concretude ao presente vivido são dadas pelas certezas sensíveis.
  • Além de ser necessário que o verbo seja TRANSITIVO DIRETO ou TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO, o verbo também tem que expressar AÇÃO, por isso que no verbos de ligação não podemos transformar a frase para a voza passiva. 
  • Tive dúvida com relação à alternativa "c".

    Apesar de o verbo "haver" ser impessoal (não tem sujeito), ele não é intransitivo! Trata-se de um verbo transitivo direto, em que cabe a transposição para a voz passiva.

    Assim " mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos..." tornaria-se "Mais coisas entre o céu e a terra são havidas (...)"

    Por que a alternativa "c" foi conisderada errada?
    Alguém sabe explicar?


    Obrigada
  • d) O ganho de sensibilidade seria patente.
    "seria" é verbo de ligação, portando não há voz passiva!

    Abs, 
    Bons Estudos.
  • Elisa, também marquei a C seguindo esse raciocínio. Esqueci do VTDI da E.

    Alguém poderia explicar o erro da alternativa C?



  • Resposta letra E.

    Sobre a letra C, o verbo haver no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal(invariável neste caso). Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Se não tem sujeito, como transformar em voz passiva?

    Abs,

    Bons Estudos.

  • Frank, após quase dois anos descobri o erro! Para fazer voz passiva o verbo deve ser transitivo direto OU transitivo direto e indireto e TER SUJEITO!

    Como o verbo haver é impessoal, ele não forma voz passiva! ufaaaa, muito bom tirar esta questão da cabeça! rsrsrs

  • Na letra “A”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VTI – verbo transitivo indireto.

     

    Em “B”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VI – verbo indireto.

     

    Em “C”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VTI – verbo transitivo direto – oração sem sujeito.


    Em “D”, a transposição para voz passiva é impossível por se tratar de VL – verbo de ligação.

     

    Resposta correta – letra E: é possível a voz passiva quando presentes VTD ou VTDI + sujeito.

     

    Logo, o verbo “dar” – VTDI permite a transposição para a voz passiva.

  • a) verbo transitivo indireto

     

    b) verbo intransitivo

     

    c) verbo impessoal - não admite transposição da voz ativa para voz passiva.

     

    d) verbo de ligação (ser)

     

    e) verbo transitivo direta e indireta (VTDI).


ID
991954
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: reduza – presente do subjuntivo

    a) sugeria – pretérito imperfeito do indicativo
    b) faz - presente indicativo
    c) é – presente do indicativo
    d) VARIE– presente do subjuntivo
    e)  comprometeram – pretérito perfeito do indicativo

    Gabarito: Letra D
  • a) Sugeria – Pretérito Imperfeito do Indicativo

    b) Faz – Presente do indicativo

    c) é – Presente do Indicativo / estaríamos – Futuro do Pretérito

    d) Correto – Que ele varie – Presente do Subjuntivo

    e) Comprometeram – Pretérito Perfeito do Indicativo

     

  • é uma dica antiga, bobinha, mas que ainda funciona muiiiiiiiiiiiito nos dias de hoje. hehe

    no subjuntivo você coloca

    o QUE para conjugar o presente;
    o SE para comjugar o pretérito imperfeito e
    o Quando para conjugar o futuro.
  • GABARITO ITEM D

     

    QUESTÃO: … que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. 

     

    A)ERRADO. ... sugeria William Blake... (PRETÉRITO IMPERFEITO-INDICATIVO)

     

    B)ERRADO.  Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes… (PRESENTE-INDICATIVO)

     

    C)ERRADO. O grande problema é saber se estaríamos aptos...(PRESENTE-INDICATIVO) (FUTURO DO PRETÉRITO-INDICATIVO)

     

    D)CERTO. ... ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade…(PRESENTE-SUBJUNTIVO)

     

    E)ERRADO. ...não comprometeram nossa sobrevivência... (PRETÉRITO PERFEITO-INDICATIVO)

     

     

    DICA: CLASSIFIQUE TODO DIA UM VERBO  DE CADA CONJUGAÇÃO(EX: AMAR,VENDER,PARTIR) EM TODOS OS TEMPOS E MODOS VERBAIS.

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.VALEEEU


ID
991957
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Se o mundo desaba , o caos impera .

Mantém - se correta correlação entre os tempos verbais da frase acima substituindo - se os verbos grifados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A
    a) desabasse - imperaria
    Se o mundo desabasse, o caos imperaria.
    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do pretérito do Indicativo)

    b) desabe - imperava (Presente do Subjuntivo e Pretérito imperfeito do Indicativo)
    c) desaba - imperara (Presente do Indicativo e Pret. mais-que-perfeito do Indicativo)
    d) desabar - imperaria (Infinitivo e Futuro do pretérito do Indicativo)
    e) desabava - imperara (Pretérito imperfeito do Indicativo e Pret. mais-que-perfeito do Indicativo)

    Outras formas corretas:
    Se o mundo desabasse, o caos teria imperado.
    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do pretérito composto do Indicativo)

    Se o mundo tivesse desabado, o caos teria imperado.
    (Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo)

    Se o mundo desabar, o caos imperará.
    (Futuro do Subjuntivo e Futuro do presente do Indicativo)
  • Com relação ao verbo "desaba" acho que se trata de presente do indicativo e não imperativo, como a colega disse. O imperativo seria "desabe" (retirado do presente do subjuntivo).

    Alguem poderia confirmar?
  • dica para conjugar o subjuntivo:

    coloque:
    o que para conjugar o presente

    o se para conjugar o pert.imp. e

    o quando para conjugar o futuro
  • Juliana Martins, concordo !!!
  • Vcs estão corretos, desculpem o erro. Arrumei a questão para ninguém se confudir.
  • Gente, entendi as conjugações e tal mas, e essa correlação existente entre os verbos da frase? Não consigo identificar correlação semelhante nas alternativas.. marquei certo só porque escolhi a que tinha mais nexo.

  • A correlação verbal queridinha da FCC --------> futuro do pretérito do indicativo com pretérito imperfeito do subjuntivo.


ID
991960
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Discordo totalmente do gabarito:

    A letra c, na minha opnião, ficaria correta com as seguintes alterações:

    c) A maior parte das ondas sonoras que
    perpassam o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    Não consigo ver o erro da alternativa b, o
    "têm" deveria estar no singular para concordar com "Cada um"?
  • Alternativa C

    a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permitem divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.

    b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos liga ao mundo tem uma função específica.
    Cada um concorda sempre no singular.

    c) A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.
    Está correta pois o verbo concorda com o partitivo a maior parte, mas também estaria correto se concordasse ideologicamente com ondas sonoras, como o Orlins sugeriu:
    A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, conseguem escutar sons como as ondas hertzianas.

    e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.
  • a) lentes - permitem
    b) um - no liga
    c) parte (que) perpassa
    d) poucos animais - conseguem
    e) vibrações - situam 

  • letra c aceita as duas formas (singular e plural).
  • A maioria de, a maior parte de, a grande parte de, parte de + plural: o verbo tanto pode ir para o plural como ficar no singular.

    A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho ( celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.

    A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho ( ceulares, rádios, TVs etc.) são inaudíveis para os ouvidos humanos.

    A luta continua!!
    • a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permitem divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.
    •  b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo tem uma função específica.
    •  c) A maior parte das ondas sonoras que perpassam o nosso caminho ( celulares, rádios, TVs etc. ) é são inaudível para os ouvidos humanos.
    •  d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, conseguem escutar sons como as ondas hertzianas.
    •  e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.
  • Quando o sujeito é coletivo partitivo, com ,nome no plural, o verbo fica no singular ou no plural, indiferentemente:

    A maior parte dos produtos desta empresa é boa.
    A maior parte dos produtos desta empresa são bons.


    Note:  
    A maior parte de e a maioria de são coletivos partitivos, isto é, indicam parte de um todo.

    Portanto, a letra "C" está correta, pois tanto faz o verbo "PERPASSA" permanecer no singular ou ir para o plural "PERPASSAM".
  • Esta regra não serveria para a alternativa "b" também?
  • 2. Quando o sujeito é formado pelas expressões "cada um de nós", "cada um de vocês" e semelhantes, o verbo deve ficar no singular, imposto pela expressão "cada um", que está no singular.

    Exemplos:

    Cada um de nós sabe o que deve fazer; Cada um de vós tem de procurar fazer a sua parte; Cada um de vocês poderá realizar o melhor possível.
  • Alguém poderia explicar melhor esse item b)?
    "Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo têm uma função específica."

     O verbo ter se refere a quem para ficar no singular?
  • O verbo "ter" refere-se a "cada um", por isso deve ser grafado no singular.
  • Regrinha: (Exemplos)
     
    Concordância - "A MAIOR PARTE DOS...TEM ou TÊM..." (Expressa Quantidade - "A maior parte DOS", "A maioria DOS", "A grande parte DOS" - O verbo pode ficar no Singular ou no Plural) 
     
     
    Concordância - "CADA UM DOS...VIVE..." - (O verbo só pode ficar no Singular)
     
     
    Concordância -"...NENHUM DESSES...É..." - (O verbo só pode ficar no Singular) - Q216369
  • Alessandra,

    CADA UM (DE) só permite a concordância no singular - SEM EXCEÇÃO.
  • Expressão Partitiva:
     
    - Quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (parte de, uma porção de, o grosso de, metade de, a maioria de, a maior parte de, grande parte de...) seguida de um substantivo ou pronome no plural, o verbo pode ficar no singular ou no plural.
     
    Exemplo: A maior parte dos países compreende/compreendem.......correto
    Há casos em que a regra do verbo concordar com o núcleo se flexibiliza, dando espaço à concordância atrativa, feita com o termo mais próximo.

    Isso ocorre quando o sujeito é composto de uma expressão partitiva (a maioria de, grande parte de) seguida de um termo no plural. Em situações desse tipo, valem as duas formas de fazer concordância. A tendência, na maior parte das vezes, é privilegiar a concordância gramatical (com o núcleo):

    “A maioria dos restaurantes utiliza/utilizam cartazes informativos”.    


    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/concordancia-com-partitivos-seguidos-de-plural.jhtm
  • o erro da letra E pra mim esta "é capaz de perceber" que deveria estar no plural,pois devem concordar com o sujeito(As vibraçoes sonoras),ou seja,"sao capazes de perceberem".Alguém concorda?

  • LINDOMAR

    Acredito não ser esse o erro da alternativa E pois:

    As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situam fora do alcance do ouvido humano.

    Situam fora do alcance do ouvido humano as vibrações sonoras.

    E quem as percebe é o morcego.

    Espero ter ajudado.

  • Olá,

    Na verdade, o verbo ligar deve concordar com os "órgãos sensoriais", expressão retomada pelo pronome relativo que.
    O verdadeiro erro da alternativa está no verbo ter. Observem:

    Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo... (ok, até aqui está tudo certo) ... Porém o sujeito de "tem uma função específica" será "cada um dos órgãos...", por isso deve o verbo ser escrito sem o acento: "tem".

    Outra observação importante é que o "cada um" deverá sempre ter verbo no singular se fosse, por exemplo: "Cada um dos alunos prestou a prova".

  • CONCORDÂNCIA COM FRACIONÁRIOS

    - De regra, a concordância do verbo efetua-se com o numerador. Exemplos:
    "Mais ou menos um terço dos guerrilheiros ficou atocaiado perto..."
    "Um quinto dos bens cabe ao menino"
    Dois terços da população vivem da agricultura. 

    -Não nos parece, entretanto, incorreto usar o verbo no plural, quando o número fracionário, seguido de substantivo no plural, tem o numerador 1, como nos exemplos:
    "Um terço das mortes violentas no campo acontecem no sul do Pará". 
    Um quinto dos homens eram de cor escura. 

    Ou seja, em regra, se deve concordar com o numerador, mas quando este for 1, o verbo pode ir pro plural ou singular, pois tanto faz. 

    CONCORDÂNCIA COM PERCENTUAIS


    O verbo deve concordar com o número expresso na porcentagem:
    Só 1% dos eleitores se absteve de votar.
    Só 2% dos eleitores se abstiveram de votar. 

    Cuidado! EXPRESSÕES APROXIMATIVAS/DE APROXIMADO (cerca de, perto de, menos de, mais de, etc), o verbo concorda com o substantivo determinado por essas expressões:

    -Cerca de dez jogadores entraram na briga;

    -Perto de quarenta grevistas agrupavam-se na praça;

    -Menos de dez modelos farão o desfile;

    -Hoje, no entanto, mais da metade da população do local é formada pelos asiáticos.

    Já com AS EXPRESSÕES PARTITIVAS (ou seja, parte de um todo), tais como: uma porção de, a maioria de, um grupo de, o grosso de, etc., seguidas de substantivo no plural, o verbo fica no singular, concordando com a expressão partitiva, ou pode ir para o plural, referindo-se ao substantivo plural.

    -O grosso dos atletas participou do desfile.

    -O grosso dos atletas participaram do desfile.

  • DICA BOA PARA A ''B''

    CADA UM .... = verbo fica no singular.

    NENHUM DOS ... = verbo fica no singular.

     

    GABARITO ''C''

  • (FCC – 2013 – TRT 2ª REGIÃO – ANALISTA JUDICIÁRIO) As normas de concordância estão plenamente respeitadas na frase:

    a) Lentes que refratam as ondas eletromagnéticas emitidas pelo calor permite divisar com clareza o movimento de corpos em meio ao breu da noite.

    (REFRATAM concorda com o referente do relativo QUE, que é a palavra “lentes”. PERMITE deveria ser substituído por PERMITEM, para concordar com esse mesmo referente). INCORRETA

     

    b) Cada um dos órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo têm uma função específica.

    (LIGAM e TÊM deveriam concordar com “CADA UM dos órgãos sensoriais”. Por isso, o correto seria que os verbos estivessem no singular, para concordarem com o núcleo, representado pela locução pronominal indefinida “cada um”: LIGA e TEM). INCORRETA

     

    c) A maior parte das ondas sonoras que perpassa o nosso caminho (celulares, rádios, TVs etc.) é inaudível para os ouvidos humanos.

    (O referente do relativo QUE é representado por A MAIOR PARTE DAS ONDAS SONORAS. De acordo com a regra das expressões partitivas, nesse caso, poderíamos manter PERPASSA no singular ou até mesmo flexioná-lo no plural, para concordar com

    ONDAS). ALTERNATIVA CORRETA!!

     

    d) Apenas alguns poucos animais, como o cão, consegue escutar sons como as ondas hertzianas.

    (O correto seria que CONSEGUE estivesse no plural para concordar com o núcleo do sujeito “animais”). INCORRETA.

     

    e) As vibrações sonoras que o morcego é capaz de perceber se situa fora do alcance do ouvido humano.

    (O correto seria que “situa” estivesse no plural para concordar com o núcleo do sujeito “vibrações”). INCORRETA.

     

    Observação: Cuidado para não confudirem a regra da letra B e C. Vejam!

     

    1. REGRA DAS EXPRESSÕES PARTITIVAS

    Expressões partitivas + substantivo plural. (Com a oração na ordem direta).

    (A maioria de, a maior parte de, grande parte de, metade de, a menor parte de, boa parte de, uma porção de).

    A maioria dos candidatos compareceu/ compareceram ao debate. (O verbo poderá concordar com o núcleo da expressão partitiva no singular “maioria” ou concordar com o substantivo plural “candidatos”.

    Obs.: Alguns gramáticos defendem que, se a oração estiver invertida, haverá apenas a concordância por atração, no singular: “Compareceu a maioria dos candidatos”. No entanto, não costumo ver esse caso caindo em provas.

    2. REGRA DO CADA E NENHUM

    Quando “cada” e “nenhum” aparecerem no sujeito, o verbo deverá ficar apenas no singular.

    Cada um dos candidatos APRESENTOU propostas no debate, no entanto nenhuma foi, de fato, convincente.

    Nenhum dos candidatos FOI convincente.

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  • A] permitem

    B] tem

    C]

    D] conseguem

    E] se situam


ID
991963
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes…

O elemento sublinhado na frase acima preenche corretamente a lacuna da frase

Alternativas
Comentários
  • Se "dá a impressão", dá a impressão de alguma coisa.

    Daí a necessidade da preposição "de".

    Logo:

    Alternativa b)
    A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de que estamos em contato com o mundo em tempo real.
  • Alguém pode dizer que tipo de Conjunção é essa, na forma em que está empregada?
  • a) que 
    b) de que
    c) que
    d) que 
    e) com que
  • Alguém pode me explicar por que letra B?
    não entedi.

    Obrigado.
  • Edilson, o substantivo impressão pede a preposição de.
  • Obrigado Natalie.

    Sempre me confundo em preposição antes de pronome relativo.
  • A alternativa correta é a Letra "B"
    Esta é uma Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal, pois tem a Função de completar o sentido de um Substantivo Abstrato.

    Bons estudos ...
  • A expressão dar a impressão, pede a preposição de:

    b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de que estamos em contato com o mundo em tempo real.
    b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão de estar em contato com o mundo em tempo real.
  • ESSA QUESTÃO É DE REGÊNCIA, TEM NADA A VER COM CONJUNÇÕES.
  • Quem tem a impressão, tem a impresão de algo ou de alguma coisa.
  • Gabarito: B

    Bons estudos!
  • Alguém pode me explicar a letra C ?

    Obrigada! :)

    Bons estudos!
  • Oi Rafaela, explicando-lhe a letra C:

    Quem chama, chama alguém, por isso o verbo Chamar é transitivo direto. Isso significa ele precisa de um complemento, mas não precisa de uma preposição.

    Por isso seria errado usar a preposição "de" + que como fala no enunciado. O correto é usar apenas o que.


    Bons estudos
  • Eu errei essa questão porque na letra b não tem pronome relativo e sim conjunção integrante. Também coloquei a letra c, mas o verbo chamar possui todas as regências possiveis. 

    Admite as seguintes construções:

    - Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo)
    - Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
    - Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo)
    - Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo)

  • Aquilo deque onosso aparelho perceptivo nos faz cientes…

    O nosso aparelho perceptivo nos faz cientes de alguma coisa

    (Concordância Nominal)

            a)A luz do sol queos objetos refletem leva cerca de oito minutos e dezoito segundospara atingir a superfície da Terra.

       b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão (Concordância Nominal) (O nome pediu exigiu a preposição de ) de que estamos em contato com o mundo em tempo real.

       c) Aquilo que chamamos (VTD )presente depende do lugar que ocupamos no espaço.

       d) As sensações que os seres humanos experimentam (VTD) advêm de sua percepção do mundo exterior.

       e) A memória faz de que tenhamos a possibilidade  (O nome não pode exigir duas preposições de )de estabelecer relações de causa e efeito entre eventos do passado.

    Capiche?

    Isso é o que dá digitar no word !

  • a) A luz do sol ..que.. os objetos refletem leva cerca de oito minutos e dezoito segundos para atingir a superfície da Terra.

      b) A correnteza ligeira do tempo nos dá a impressão ..de que.. estamos em contato com o mundo em tempo real.

      c) Aquilo ...que... chamamos presente depende do lugar que ocupamos no espaço.

      d) As sensações ..que.. os seres humanos experimentam advêm de sua percepção do mundo exterior.

      e) A memória faz ..com que.. tenhamos a possibilidade de estabelecer relações de causa e efeito entre eventos do passado.

  • a) que [Os objetos refletem a luz do sol]; perceba que não há preposição

    b) de que

    c) que 

    d) que 

    e) com que


ID
991984
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, ...... o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular. Há outros que trabalham apenas com um violão ...... não dominam mais do que dois ou três acordes. No entanto, como a canção popular é campo fértil para as relações entre o sofisticado e o elementar, soluções muito simples dispõem às vezes de uma força criativa genuína.

(Adaptado do ensaio de Jose Miguel Wisnick, em Paulo Leminski, Toda Poesia, São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 387 e 388) 

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B
    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.
    Invertendo a ordem: Não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão.
  • Alternativa B
    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.
    Invertendo a ordem: Não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão.
  • "Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias(...).Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que(..)."

    Notemos que o termo "nas quais" refere-se a canções, logo, deve estar no plural,concordando com este núcleo. Na outra oração, do qual refere-se,logicamente, a violão.

  • A frase ficaria assim: Não dominam mais do que dois ou três acordes DO violão....
  • B
    1- Há quem faça 
    canções (plural) com acurado conhecimento de causa musical, nas quais (plural) o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    2- Há outros que trabalham apenas com um violão
     do qual não dominam mais do que dois ou três acordes. (não dominam mais do que dois ou três acordes do violão).
  • O tranto de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular aonde? Nas canções ...
  • OBRIGADO, NATALIE, POR DESENVOLVER A FRASE. AJUDOU O ENTENDIMENTO.
  • Perfeito Cleiber, não estava conseguindo encontrar a necessidade do "DO".
  • Acho que a melhor maneira é dividir as frases para facilitar a compreensão. Vejamos:
    Há quem faça canções com o acurado conhecimento de causa musical. nas quais ( Nas canções ) o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.
    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual (Do violão) não dominam mais do que dois ou três acordes.  
  • Pessoal, vejo que do ponto de vista da concordância está tudo bem, mas antes de pronome relativo usa-se somente a regência do termo consequente concordando em gênero e número com o precedente, ou não??????

     

  • Colocar as frases na ordem direta:

    Invertendo a ordem: O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular nas canções com acurado conhecimento de causa nas quais há quem faça.


    Há quem faça canções com acurado conhecimento de causa musical, nas quais o trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular.

    Invertendo a ordem: Há outros que não dominam mais do que dois ou três acordes de um violão e que trabalham apenas com um violão.

    Há outros que trabalham apenas com um violão do qual não dominam mais do que dois ou três acordes.

  • Só organizando os comentários para melhor compreensão:


    1) O trato de harmonias complexas concilia-se com o gosto popular em quê? em + as canções >> nas canções >> nas quais 


    2) Não dominam mais do que dois ou três acordes de quê? de + o violão >> do violão >> do qual

  • Acertei, mas demorei kkk...achei chatinha essa!


ID
991987
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      Num passado não muito remoto, cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam: quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
      Prefiro os dias de hoje, em que são nossas próprias façanhas que nos definem. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres, mas acontece que a praticamos de um jeito estranho: junto com os laços que nos prendiam às nossas origens e ao passado, nossa vida concreta também é silenciada na descrição de nossa identidade. E nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias e serviços.
      Consequência: o desemprego nos ameaça com uma perda radical de identidade. E não adianta observar que, afinal, nos sobra o resto, ou seja, toda a complexidade de nosso ser. Não adianta porque, em regra, já renunciamos há tempos a sermos representados por nossa vida concreta.
      Enfim, espera-se que a economia crie empregos. Mas os poetas e os saltimbancos também têm uma tarefa crucial: são eles que podem, aos poucos, convencer a gente de que é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva.

(Adaptado de:Contardo Caligaris, Folha de S.Paulo, 17/10/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ ult10037u398900.shtml.) 

Pode-se depreender do texto a contraposição entre

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C.

    a) complexidade do ser e vida concreta.
    Na vida concreta o ser é complexo. Essa alternativa não traz a contraposição.

    b) desemprego e perda da identidade
    O desemprego causa a perda da identidade, por isso não é uma contraposição.

    c) vida concreta e sujeito abstrato.
    Essa é a contraposição: A vida concreta, em que o ser é complexo, e o sujeito abstrato, definido pela função produtiva que exerce (emprego).

    d) poetas e saltimbancos.
    Não tem relação com o texto.

    e) laços familiares e vida concreta.
    Os laços familiares era o que definia o ser humano no passado, mas o que define hoje é a função produtiva. Essa sim (a função produtiva) é a contraposição da vida concreta, como indica a alternativa "c".
  • Aparentemente existem várias contraposições, porém isso não é verdade. Na verdade, a contraposição é a ideia principal do texto. Vou resumir o texto:
    No passado, nós éramos filhos do "Dr. João", "General Vargas", dentre outros. Hoje somos aquilo que façamos. Isto é, sou "Advogado", "esportista", "ciclista", "pai", 'irmão de fulano", "estudante de direito", "leitor", "surfista". Isto é, tudo aquilo que realmente eu sou (meu ser por completo)  etc. 
    Passado essa fase, criou-se um dilema: a vida concreta versos o sujeito abstrato (resposta de questão - "c").
    Na vida concreta somos aquilo que façamos, todavia somos silenciados na descrição de nossa identidade (segundo parágrafo - linha 5 e 6). Por quê? pois dependemos da força do mercado de trabalho ("...resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias..."). Isto é, somos sujeitos abstratos em decorrência da função que ocupamos no mercado de trabalho, ou seja, lugar que ocupamos na produção ou na circulação de mercadorias. Logo, tornei-me um sujeito abstrato em decorrência das relações de trabalho (capitalistas). Deixei minha vida concreta conquista para me tornar um sujeito abstrato.
    No final do texto, o autor espera que os poetas e os saltimbancos consigam convencer as pessoas de que é a vida concreta que nos define, não nossa função produtiva. Caso isso aconteça, seremos sujeito abstrato. 


  • "é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva  (nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção)".
          


ID
991996
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

A respeito da Escola Judicial, considere:

I. A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores.

II. Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção.

III. O cargo de Diretor da Escola será exercido por Desembargador do Trabalho eleito em escrutínio secreto por todos os Juízes do Trabalho e terá mandato de dois anos, sendo vedada a recondução.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber por que a III está errada...

  • De acordo com o parágrafo único do artigo 38 do regimento interno o cargo de Diretor da Escola será exercido pelo Desembargador do Trabalho-Vice-Presidente do Tribunal.

  • I. A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores. 

    Art. 37 - A Escola tem por finalidades a preparação, a formação, o treinamento, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento e a capacitação de Magistrados e servidores.

    II. Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção. 

    Art. 37, § 2º - Todos os cursos regulares promovidos pela Escola destinados aos Magistrados serão objeto de avaliação final a ser encaminhada ao Corregedor do Tribunal e à Comissão de Vitaliciamento para fins de vitaliciamento e promoção.

    III. O cargo de Diretor da Escola será exercido por Desembargador do Trabalho eleito em escrutínio secreto por todos os Juízes do Trabalho e terá mandato de dois anos, sendo vedada a recondução. 

    Art. 38 - A Escola tem a seguinte estrutura organizacional: Parágrafo único - O cargo de Diretor da Escola será exercido pelo Desembargador do Trabalho-Vice-Presidente do Tribunal e o de Vice-Diretor será desempenhado por Juiz Titular de Vara do Trabalho indicado por aquele para mandato de dois anos, coincidente com o da administração do Tribunal, permitida a recondução por uma única vez do Vice-Diretor, observados os critérios definidos no Regulamento da Escola Judicial.

  • Gabarito letra E


ID
991999
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais do Trabalho (TST e TRTs)
Assuntos

Compete ao Presidente do Tribunal

Alternativas
Comentários
  • Correta letra D

    Art. 39 - Compete ao Presidente de Turma:

    I - presidir a sessão da Turma, dirigindo os trabalhos, propondo e submetendo as questões a julgamento;

    II - requisitar Desembargadores do Trabalho, mediante solicitação do Presidente da 1ª Turma para o Presidente da 2ª Turma, do Presidente da 2ª Turma para o Presidente da 3ª Turma, do Presidente da 3ª Turma para o Presidente da 1ª Turma, para integrar o órgão que presidem, a fim de compor o quorum ou para proferir voto de desempate;

    III - relatar e revisar os processos que lhe forem distribuídos;

    IV - proferir voto, apurar os emitidos e proclamar os resultados dos julgamentos;

    V - indicar ao Presidente do Tribunal, ouvidos seus pares, na forma e para os fins legais, os servidores que devam funcionar nas Secretarias das Turmas, inclusive o Secretário;

    VI - convocar sessões extraordinárias;

    VII - manter a ordem e o decoro nas sessões, determinando a retirada de quem as perturbe ou falte com o devido respeito, aplicando as medidas coercitivas que considerar necessárias;

    VIII - apresentar ao Presidente do Tribunal, na época própria, o relatório dos trabalhos realizados pela Turma no ano anterior;

    IX - solicitar ao Presidente do Tribunal as providências correcionais aprovadas pela Turma, ou as que ele próprio entender necessárias;

    X - despachar o expediente em geral, orientar, controlar e fiscalizar as tarefas administrativas da Turma, vinculadas às atribuições judiciárias respectivas;

    XI - justificar a ausência dos membros da Turma, até 3 (três) sessões consecutivas, tomando as providências, se for o caso, para que se cumpra o inc. II deste artigo;

    XII - redistribuir processos entre os membros da Turma, inclusive embargos declaratórios, mediante sorteio, nas hipóteses previstas em lei;

    XIII - assinar a ata das sessões administrativas; (redação dada pela Resolução Regimental nº 2/2007 , publicada no Diário Oficial Eletrônico em 03-12-2007)

    XIV - determinar a baixa dos processos à instância inferior, quando for o caso;

    XV - sortear Desembargador do Trabalho da Turma para compor quorum ou desempatar votação de outra Turma, mediante rodízio;

    XVI – decidir, nos afastamentos do Relator ou Redator do acórdão, sobre pedido de homologação de acordo e de desistência apresentados nos dissídios individuais, após a distribuição e até a data da publicação do acórdão. (inciso acrescido pela Resolução Regimental nº 2/2008, publicada no Diário Oficial Eletrônico em 30-09-2008)


  • As demais cabem ao corregedor II, V, VIII e X

    Art. 34 - O Corregedor exerce correição permanente, ordinária e extraordinária, geral e parcial, sobre os órgãos de primeiro grau da Justiça do Trabalho da 12ª Região, com as seguintes atribuições:

    I - exercer correição nas Varas do Trabalho e nos Serviços de Distribuição de Primeira Instância da 12ª Região, obrigatoriamente, uma vez por ano;

    II - realizar, por deliberação própria ou do Tribunal, quando constatar a prática de abusos que prejudiquem a distribuição da justiça, inspeções correcionais nos órgãos e serviços judiciários de primeira instância;

    III - conhecer das reclamações e sugestões relativas aos serviços judiciários;

    IV - processar e julgar reclamações correcionais contra atos praticados no processo pelos Juízes de primeira instância, atentatórios à boa ordem processual, quando não houver recurso específico ou a possibilidade de serem corrigidos por outro meio de defesa admitido em lei;

    V - aprovar os provimentos, portarias ou ordens de serviço expedidos pelos Juízes de primeiro grau;

    VI - velar pelo funcionamento regular dos serviços judiciários da primeira instância da Justiça do Trabalho na Região, expedindo os provimentos, ordens de serviço e recomendações que entender convenientes;

    VII - organizar, quando não estabelecidos em lei, os modelos dos livros obrigatórios ou facultativos dos serviços da primeira instância da Justiça do Trabalho;

    VIII - apresentar ao Tribunal relatório das correições ordinárias realizadas;

    IX - aprovar os formulários e impressos de uso pelos serviços judiciários de primeira instância;

    X- relatar os processos administrativos disciplinares relativos aos Juízes.


  • Art. 31 - Compete ao Presidente do Tribunal, além da matéria expressamente prevista em lei ou em outro dispositivo deste Regimento:

    XV - antecipar e prorrogar o expediente dos servidores da Região;


ID
993112
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      A primeira vez que vi o Paulo [Leminski] foi na entrega dos prêmios de um concurso de poesia em Curitiba. Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri, na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar levou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele.
      Os livros de Paulo são diferentes entre si, mas têm a mesma marca de sua escrita poética. Raízes na poesia concreta e na síntese, na experimentação e no coloquial. O mesmo compromisso com duas coisas aparentemente excludentes: a inovação e o afã de comunicar, de dizer. Um dizer repleto da consciência da necessidade do silêncio. Talvez por essas e outras razões sua poesia continue tão atual e converse com o futuro.

(Adaptado da apresentação de Alice Ruiz, em Paulo Leminski, Toda Poesia. São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 7-11)

Afirma-se corretamente sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Confirma nossa resposta:(...) aquele que merecia o primeiro lugar (Paulo Leminski) levou apenas uma menção honrosa. (...) os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele (Paulo Leminski).

    Ou seja: Paulo Leminski está, hoje, numa posição de destaque, enquanto os ganhadores do citado concurso são ilustres desconhecidos atualmente.

    Bons estudos!
  • Resposta está no seguinte trecho do texto: "Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri [dá a entender que o Paulo não ganhou o prêmio], na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar [aqui se confirma que Paulo não ganhou o prêmio, embora, na visão da autora, o merecesse] ganhou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele".

  • PROFESSORES DO QC EXPLIQUEM MELHOR AS QUESTOES POR FAVOR, DETALHE MAIS


ID
993115
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      A primeira vez que vi o Paulo [Leminski] foi na entrega dos prêmios de um concurso de poesia em Curitiba. Todos os poemas premiados eram lidos por seus autores e o dele foi o único que me disse algo de inovador e contundente. Uma dicção tão original deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri, na época, mas aquele poema de construção impecável não poderia passar em branco. Assim, aquele que merecia o primeiro lugar levou apenas uma menção honrosa. O tempo haveria de corrigir esse equívoco, já que os primeiros lugares daquele concurso não estão em nenhum lugar especial hoje, bem diferente dele.
      Os livros de Paulo são diferentes entre si, mas têm a mesma marca de sua escrita poética. Raízes na poesia concreta e na síntese, na experimentação e no coloquial. O mesmo compromisso com duas coisas aparentemente excludentes: a inovação e o afã de comunicar, de dizer. Um dizer repleto da consciência da necessidade do silêncio. Talvez por essas e outras razões sua poesia continue tão atual e converse com o futuro.

(Adaptado da apresentação de Alice Ruiz, em Paulo Leminski, Toda Poesia. São Paulo, Cia. das Letras, 2013. p. 7-11)

... que merecia o primeiro lugar...

O tempo haveria de corrigir esse equívoco...

... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri...


A substituição dos elementos sublinhados pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi efetuada de modo correto, respectivamente, em:

Alternativas
Comentários
  • ... que merecia o primeiro lugar...

    Quem merece, merece Algo. logo é VTD, O , A, Os, As só funcionam como Objeto direto.

    Logo:
    que o merecia


    O tempo haveria de corrigir esse equívoco...

    Quem corrige, corrige Algo. logo é VTD. verbos com terminações -R, -S, ou -Z, tais terminações desaparecem e os pronomes depois dessas terminações formarão -lo, -la, -los, -las.


    O tempo haveria de corrigi-lo.

    ... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri...
    deve tê-la ultrapassado
  • 1) o pronome relativo QUE atrai o "O" formando a próclise = que o merecia.

    2) Corrigir, termina em R.. logo, quando terminada em R, S, Z elimina-se essas e coloca-se: lo, la, los, las = corrigi-lo

    3) Ter, termina em R... repete-se a regrinha acima = tê-la.

    Bons estudos!!
  • "as ReZaS vão abençoá-LO"

    "Nasal -->Na/no"

    (tratam-no)


  • Uma observação: no último caso, não é admitida a forma "deve ter ultrapassado-a". Isso porque verbo no particípio não aceita ênclise (ultrapassado é o particípio de ultrapassar). Nesse caso, necessário fazermos a próclise, sendo correta a construção "deve tê-la ultrapassado".
  • MUITAS QUESTÕES REPETIDAS ATRAPALHAM OS ESTUDOS.
  • Trata-se de emprego de Pronomes (pessoais), a fim de substituir alguns termos.

    Regras: 

    1) O termo será substituído por NO / NA, quando se juntar a VERBOS terminados em -M-ÃO-ÕES;

    2) Outros termos serão substituídos por LO / LA, estes, por sua vez, quando se juntarem a VERBOS  terminados em -R-S-Z;

    - CORRIGIR 
    - TER

    3) Observe que as duas regras acima serão insuficientes para casos em que não há "contração" com o verbo. Assim, estando diante de um OBJETO DIRETO,  apenas substitui o termo pelo pronome O ou A. (observando as regras de colocação pronominal)

    -MERECIA

    4) Para os demais casos, em que o VERBO (que irá receber o termo substituído por um pronome pessoal) exigir no seu complemento (regência  / transitividade) um OBJETO INDIRETO, ou seja, quando o verbo pedir ali uma PREPOSIÇÃO, o pronome pessoal certo para substituir o termo será tão somente o LHE. (aqui nao importa se irá, ou não, contrair com o verbo, devendo-se, contudo, observar as regras de colocação pronominal quando não contrair).
  • - REGRAS COLOCAÇÃO PRONOMINAL:
    a) Não iniciar o período com pronome átono (me dá).
    b) Nunca pospor ao futuro e ao particípio (estudado, cantado, venderei, venderia, etc).
    c) Respeitar palavra atrativa:
    - Com sentido negativo – não, nunca, jamais;
    - Advérbio sem vírgula;
    - Pronome interrogativo, indefinido e relativo;
    - Conjunção subordinativa;
    - Em + gerúndio.
  • ... que merecia o primeiro lugar ... 
    Merecia: VTD, que não cai em nenhuma regra, usa-se: o, a, os, as.
    Resposta: Que o merecia.
    OBS: Foi feita a próclise, pois o pronome relativo "que" atraiu o pronome "o".

    O tempo haveria de corrigir esse equívoco ... 
    Corrigir: VTD terminado em R, retira o R e acrescenta lo,la,los,las
    Resposta: O tempo haveria de corrigi-lo

    ... deve ter ultrapassado a capacidade de apreciação do júri ... 
    Ter: VTD terminado em R, retira o R e acrescenta lo,las,los,las
    Resposta: deve tê-la ultrapassado.
    OBS:O verbo ultrapassado está no particípio e apenas admite próclise e mesóclise.
  • para o pessoal das 10 questões diárias, o gabarito é B, vide os comentários acima.

    não esqueçam dos gabaritos, gente! ;)

  • Parabéns Renata, pensar no coletivo é um gesto nobre!

    Abraços! 
  • Só adicionando o comentário do último item: o particípio ( ultrapassado) NUNCA CARREGA PRONOME.

  • Só pra adicionar uma informação: o certo é "o merecia", porque todo que atrai a próclise, uma vez que o "que'' será um pronome relativo ou conjunção integrante e essas duas classes gramaticais atraem a próclise.

  • quem estiver com duvida assista essa video aula.Sera de grande valia
    http://www.youtube.com/watch?v=Y4SF55uMca8


  • Colegas, quando comentarem as questões, por favor coloquem os gabaritos.

  • o QUE puxa <-------


ID
993121
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      Num passado não muito remoto, cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam: quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
      Prefiro os dias de hoje, em que são nossas próprias façanhas que nos definem. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres, mas acontece que a praticamos de um jeito estranho: junto com os laços que nos prendiam às nossas origens e ao passado, nossa vida concreta também é silenciada na descrição de nossa identidade. E nos transformamos em sujeitos abstratos, resumidos por nossa função na produção e na circulação de mercadorias e serviços.
      Consequência: o desemprego nos ameaça com uma perda radical de identidade. E não adianta observar que, afinal, nos sobra o resto, ou seja, toda a complexidade de nosso ser. Não adianta porque, em regra, já renunciamos há tempos a sermos representados por nossa vida concreta.
      Enfim, espera-se que a economia crie empregos. Mas os poetas e os saltimbancos também têm uma tarefa crucial: são eles que podem, aos poucos, convencer a gente de que é nossa vida concreta que nos define, não nossa função produtiva.

(Adaptado de:Contardo Caligaris, Folha de S.Paulo, 17/10/2009. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ ult10037u398900.shtml.) 

Atente para o que se afirma abaixo a respeito da pontuação empregada no texto.

I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2o parágrafo)

Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção.

II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam... (1º parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

III. Quem foram seus pais e antepassados?
Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
(início do texto)

Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2parágrafo) 

    Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção. 
    Comentarios: Se for incluida a virgula ela não terá sentido de Oração Adjetiva explicativa, poquet essa Oração não explica a Oração Principal
    II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam... (1o parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção. 
    Comentários: Certo...a virgula aqui e facultativa. Pois estamos diante de uma Oração coordenada aditiva ". Neste caso a 2ª Oração tem sujeito próprio e e formanda pelo conectivo aditivo "e"

    III. Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?
     (início do texto) 

    Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.
    Comentário: Viagem da FCC
  • Embora no item III as perguntas sejam retóricas, acho que só pode retirar os pontos de interrogação em discurso indireto. Alguém sabe qual é a justicativa da banca para essa questão?
  • Gente, tem outra questao dessa, repetida, porém está afirmando que a questao correta é a letra  A.
  • alguém explica o item II? Pensava que a retirada da vírgula prejudicaria a correção, já que a conjunção ''e'' exige vírgula antes dela quando ocorre mudança de sujeito...
  • Gabarito E, busquei na prova disponibilizada no link da questão.
  • gabarito E

    4ª – A vírgula PODE ser usada para separar a oração principal da subordinada adverbial (causal, concessiva, condicional, final, temporal…): “Ele foi promovido, porque sempre se dedicou à empresa.”(causal); “Ele foi promovido, embora não se dedicasse muito à empresa.”(concessiva); “Eles só será promovido, caso se dedique mais à empresa.”(condicional); “Ele desenvolveu o projeto, conforme nós orientamos.”(conformativa); “Ele tem se dedicado muito, para que possa ser promovido.”(final); “Ele só assinará o contrato, quando receber toda a documentação.”(temporal).

    Observações:

    a) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração adverbial estiver deslocada: “Embora não se dedicasse à empresa, ele foi promovido.” “Solicitamos, caso seja possível, o seu comparecimento a este setor.” “Conforme nos foi solicitado, estamos enviando todos os documentos.” “Os computadores, quando foram introduzidos na empresa, trouxeram várias consequências.”

    b) – A vírgula DEVE ser usada quando a oração reduzida* estiver deslocada:

    “Encerrado o prazo, adotamos novas medidas.” (reduzida de particípio); “Os representantes, gritando muito, encerraram a reunião.” (reduzida de gerúndio); “Ao reduzir o déficit, pudemos pensar em desenvolvimento.” (reduzida de infinitivo).

    *  Oração reduzida não apresenta conectivo e o verbo aparece nas formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio.

  • Gente será que o erro da letra A não seria o fato da virgula vir antes do que e não após como diz a questão? Isso porque se a questão afirmasse que a virgula fosse colocada antes do que não teria problema para correção apenas para o sentido e a questão estaria certa!
  • Qual o gabarito da questão?

    Pela análise que fiz a II eIII estão corretas.

    No caso da três: 
    "Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou?" As vírgulas podem ser suprimidas sem dano para a correção e o sentido porque antes de fazê-las o texto diz:"e as perguntas iniciais diziam: Onde você nasceu e quais são as dívidas que você herdou.

    Ele já diz que ali são perguntas feitas. Por isso, entendi que a colocação da interrogação seria opcional.

    Alguém pode ajudar, por favor? 
  • Errei a questão.No entanto, acredito que o erro da afirmativa III resida na obrigatoriedade do uso do acento de interrogação quando esteja evidente a pergunta, como se pode observar no trecho do primeiro parágrafo:...e as PERGUNTAS iniciais diziam...Logo, se são perguntas, deve ser usado o acento de interrogação.
  • Relativo ao I:
    Trata-se de Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: " É uma Escolha ( Verbo + sujeito) " que deveria nois deixar mais livres" Objeto direto oracional. O  OD não pode ser separado por vírgula.
  • II. No segmento cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...

    Não são sujeitos diferentes? Caso onde deveria-se utilizar obrigatoriamente a vírgula antes do "e"?
    Alguém com mais propriedade no assunto, explique melhor esse item, por favor.
  • Também fiquei na dúvida...Alguém poderia nos auxiliar? Obrigada!!
  • Quanto a assertiva II, a vírgula é facultativa. Orações coordenadas com sujeitos diferentes FACULTAM o uso da vírgula.
  • Apesar de realmente tratar de perguntas retóricas, o ítem III peca em não sugerir a substituição dos pontos de exclamação por outro sinal de pontuação. No caso, a FCC poderia ter sugerido a colocação de  vírgulas depois das palavras "antepassados" e "nasceu" e ponto final depois da palavra "herdou", com troca das letras maísculas por minúsculas. Ademais, poderia também ter sido sugerido pela banca a substituição dos sinais de exclamação por pontos finais, sem ajustes das letras maiúsculas.
  • Apesar de realmente tratar de perguntas retóricas, o ítem III peca em não sugerir a substituição dos pontos de exclamação por outro sinal de pontuação. No caso, a FCC poderia ter sugerido a colocação de  vírgulas depois das palavras "antepassados" e "nasceu" e ponto final depois da palavra "herdou", com troca das letras maísculas por minúsculas. Ademais, poderia também ter sido sugerido pela banca a substituição dos sinais de exclamação por pontos finais, sem ajustes das letras maiúsculas.


  • I - É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. 

    "que" = o qual - pron. relativo. Não pode ter vírgula após pronome relativo.

    II - cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...

    ligando oracoes com sujeitos diferentes, aguns gramaticos, como William R. Cereja e Bechara dizem que a visgula é facultativa. Fonte: A gramatica - Fernando Pestana.

    III - Quem foram seus pais e antepassados? 
    Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou? ( início do texto ) 
    Os pontos de interrogação podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

    interrogacao retorica expressa uma afirmacao ou gera uma reflexao com resposta subentendida, ou seja, traz embutida uma resposta de clara percepcao; o que nao é o caso da afirmativa.
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. (2parágrafo) 

    Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção. 


    Acho que o colega do primeiro comentário se equivocou sobre a alternativa I.

    Quando a FCC afirma que a vírgula poderia ser retirada sem prejuízo para "a frase", leia-se: a vírgula poderia ser retirada sem alterar o sentido.

    A frase incorreria em prejuizo, pois de restritiva passaria a explicativa. Posto que não prejudica a correção, a frase não teria a mesma interpretação, portanto, causa prejuízo.
  • I. É uma escolha que deveria nos deixar mais livres. ( 2º parágrafo ) Uma vírgula pode ser inserida imediatamente após que, sem prejuízo para a correção.

    ERRADO: Não se usa vírgula entre sujeito e verbo.

    II. No segmento “cada um era definido por sua proveniência, e as perguntas iniciais diziam...”(1º parágrafo) a vírgula pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção.

    CERTO: Poderia usar somente E; somente VÍRGULA, ou AMBOS.

    III. Quem foram seus pais e antepassados? Onde você nasceu? Quais são as dívidas que você herdou? (início do texto) Os pontos de interrogação podem ser suprimidos,sem prejuízo para a correção e o sentido, pois as perguntas feitas nas frases acima são retóricas.

    ERRADO: as perguntas não são retóricas. Retóricas, são perguntas que possuem a resposta implícita, por exemplo: você não vai, vai? Ademais, a supressão dos pontos de interrogação alteraria o sentido.


  • Na verdade o uso da vírgula depois da conjunção e é cabível, mas não obrigatória, logo, quando houver sujeitos diferentes cuja leitura da oração seja ambígua, deverá ser colocada a vírgula, caso não seja, será facultativo o uso da vírgula em sujeitos diferentes de orações aditivas.  




  • No Livro do Professor Pestana, ele nos ensina que o uso da vírgula antes do "e", pra diferenciar os sujeitos é obrigatória para a maioria dos gramáticos. 

    Pelo visto, a FCC optou com a corrente minoritária. 

    FCC > E > SUJEITOS DIFERENTES > VÍRGULA FACULTATIVA

  • Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br  7

    A vírgula antes da conjunção “e” é usada em três situações: 

    a) quando o sujeito for diferente: 

    Ana estudou, e Jucélia trabalhou. 

    Note  que  o  sujeito  para  cada  verbo  é  diferente,  por  isso  a  vírgula  é 

    facultativa. 

    b) quando o sentido for de contraste, oposição: 

    Estudei muito, e não entendi nada. 

    PROFESSOR TERROR

    Não é normal uma pessoa estudar muito e não entender nada. Neste 

    caso houve uma contradição, um contraste. A conjunção “e”, neste caso, pode 

    ser  substituída  por  “mas”.  Apesar  de  alguns  autores  usarem  esta  estrutura 

    sem  a  vírgula,  a  norma  culta  a  exige.  Assim,  pode-se  considerá-la  como 

    obrigatória. 

    c)  quando  fizer  parte  de  uma  repetição  da  conjunção.  Esta  repetição  pode  ter 

    valor significativo no texto, o qual chamamos de enumeração subjetiva. Veja: 

    Enumeração subjetiva: 

    _________, e_________, e_________, e_________, e__________, e_________. 

    A  candidata  acordou  cedo,  epreparou uma refeição leve,  ealimentou-se 

    calmamente, echegou tranquila, erealizou a prova, esaiu confiante. 

    A repetição da conjunção “e” é empregada como um reforço das ações. 

    Chamamos  de  subjetiva  ou  enfática,  porque  se  transmite  uma  carga  de 

    emoção para se aumentar força nos argumentos. 


  • Em relação ao comentário da colega Luana Campos:


    Gostaria apenas de tecer algumas palavras para auxiliar nos estudos de todos (afinal de contas, os nossos comentários servem para isso!).


    1) CORREÇÃO e SENTIDO são diferentes. Quando a FCC coloca CORREÇÃO, ela está se referindo à parte gramatical. Já em relação ao SENTIDO, ela entende como semântica. Podemos reparar que existem questões que cobram apenas um ou outro e, até mesmo, ambos. Nessa questão, a banca fez referência somente à correção gramatical. Portanto, se houvesse mudança de sentido, não interferiria na análise da questão.


    2) Nas orações adjetivas, a vírgula vem ANTES do QUE. A questão propõe que a vírgula seja colocada erroneamente DEPOIS do QUE. Portanto, não há o que se falar em orações restritivas nem explicativas.



  • Tem muitas questões repetidas. 

    Estou quase desistindo de assinar novamente.

  • Como foi dito pela Narjara S: "Rodrigo Bezerra afirma que é obrigatório o uso da vírgula antes do "e" aditivo quando esta conjunção ligar orações com sujeitos diferentes."

    Mas ele deixou bem claro também que para a FCC e a CESPE, nesses casos, o uso da vírgula é FACULTATIVA, acabei de assistir a aula ...

  • Não erro mais. "E" aditivo, para FCC, tem vírgula facultativa. Valeu galera!!!



ID
997459
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV-TR) aponta, entre os critérios diagnósticos para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (309.81), a exposição a um evento traumático no qual, dentre outros fatores, a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física própria ou de outros. Neste caso, a resposta da pessoa envolveu intenso

Alternativas
Comentários
  • Considerando os critérios do DSM-IV para Reação Aguda ao Estresse, além da exposição do indivíduo ao evento traumático grave, esse deve ter apresentado intenso medo, ou sensação de impotência no momento da exposição. Enquanto a pessoa vivenciava o evento, ou logo após, passa a ter diferentes sintomas dissociativos, como sensação de distanciamento, redução da consciência quanto às coisas que a rodeiam, desrealização, despersonalização e incapacidade de recordar algum aspecto importante do trauma. Para fins diagnósticos, conforme o DSMIV, é exigida a presença de pelo menos três destes sintomas dissociativos.

     

    Fonte:http://www.scielo.br/pdf/rbp/v25s1/a02v25s1.pdf

  • Transtorno de estresse pós-traumático
    Nota: Os critérios a seguir aplicam-se a adultos, adolescentes e crianças acima de 6 anos de idade.
    Para crianças com menos de 6 anos, consulte os critérios correspondentes a seguir.
    A. Exposição a episódio concreto ou ameaça de morte, lesão grave ou violência sexual em uma (ou
    mais) das seguintes formas:
    1. Vivenciar diretamente o evento traumático.
    2. Testemunhar pessoalmente o evento traumático ocorrido com outras pessoas.
    3. Saber que o evento traumático ocorreu com familiar ou amigo próximo. Nos casos de episódio
    concreto ou ameaça de morte envolvendo um familiar ou amigo, é preciso que o evento
    tenha sido violento ou acidental.
    4. Ser exposto de forma repetida ou extrema a detalhes aversivos do evento traumático (p. ex.,
    socorristas que recolhem restos de corpos humanos; policiais repetidamente expostos a
    detalhes de abuso infantil).
    Nota: O Critério A4 não se aplica à exposição por meio de mídia eletrônica, televisão, filmes
    ou fotografias, a menos que tal exposição esteja relacionada ao trabalho.

  • Trasntorno de Estresse Pós Traumático: medo, impotência ou horror. 


ID
997462
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A teoria freudiana propõe que o ego é originalmente criado pelo id na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer, mas para fazer isto, o ego, por sua vez, tem de controlar ou regular os impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

  • A teoria freudiana propõe que o ego é originalmente criado pelo id na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer, mas para fazer isto, o ego, por sua vez, tem de controlar ou regular os impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas e mais realistas


ID
997465
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Algumas técnicas básicas utilizadas na psicoterapia psicodramática, dentre outras, são: duplo, espelho, solilóquio e

Alternativas
Comentários
  • Técnicas dramáticas[editar | editar código-fonte]

    As diversas técnicas dramáticas utilizadas durante a representação foram pensadas por Moreno em relação com sua Teoria do Desenvolvimento dos Papéis. Cada uma delas cumpre uma função que corresponde também a uma etapa do desenvolvimento psíquico. O diretor do Psicodrama instrumentará, em cada situação, as técnicas que lhe pareçam mais adequadas e correspondentes ao momento do drama, segundo o tipo de vinculação que nele se expressa.

    A primeira etapa, em que há a indiferenciação do Eu e do Tu, corresponde à técnica do duplo. A segunda, do Reconhecimento do Eu, à técnica do espelho. A terceira etapa, do Reconhecimento do Tu, à técnica da inversão de papéis.

    Mediante a técnica do duplo, um ego-auxiliar desempenha o papel do protagonista, no palco, ao lado dele. Verbal e gestualmente complementa aquilo que, a partir desse desempenho, intui que o protagonista não pode expressar completamente, ou que não se dá conta de que está expressando. Podemos considerar a semelhança desta técnica com a mãe junto ao bebê, a qual tenta apreender a necessidade dele para atendê-lo.

    Na técnica do espelho, o protagonista sai do palco e assume a posição de platéia na representação que um ego-auxiliar faz dele. Busca-se, com isso, que o paciente se reconheça em determinada representação, assim como na sua infância reconheceu sua imagem no espelho. Proporciona visão de si próprio sob a ótica do outro, agindo como fator de percepção de sua identidade.

    Já na técnica da inversão de papéis, o protagonista inverte papéis com os personagens do enredo psicodramático, contracenando com os egos-auxiliares que tomam seu próprio papel. É a técnica mais importante no Psicodrama, pois é a que investiga e desenvolve a possibilidade de estar em relação, privilegiando a percepção do protagonista (e, segundamente do grupo) dos significados afetivos e simbólicos que este tem para o outro e, reciprocamente, o outro tem para este. Para Moreno a relação pode atingir tal grau de intimidade que levaria ao estado existencial do "Encontro".


    http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicodrama#T.C3.A9cnicas_dram.C3.A1ticas

  • GABARITO A

  • Principais Técnicas do Psicodrama

    1- Espelho: O protagonista sai de cena e assume o papel de expectador. Quem assume seu lugar é um dos egos-auxiliares

    2- Duplo: O ego auxiliar imita a postura corporal do protagonista entrando em sintonia emocional com ele, para colocar em palavras o que o protagonista evita dizer ou não consegue ter consciência.

    3- Inversão de papéis: O protagonista inverte seu papel com os egos auxiliares

    4- Solilóquio: Diálogo consigo mesmo.É pedido ao protagonista que fale em voz alta o que está pensando

  • Em uma explicação simples, as inversões de papéis é feita pelo o que você pensa de determinado posicionamento de alguém ou cargo a qual i indivíduo ocupa, e diante desse fato se inverte os papeis, os quais você se posiciona agora nesse cargo e posicionamento que era julgado. Sua análise continua a mesma? O que você pensa estando na posição do que era julgado? E com essa diferente percepções se tem a técnica de inversão de papel.


ID
997468
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Para Maria Esther Garcia Arzeno, o primeiro passo do psicodiagnóstico ocorre

Alternativas
Comentários
  • 1 - O primeiro passo ocorre desde o momento em que o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro pessoal com o profissional. 
    2 - O segundo passo ocorre na ou nas primeiras entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa que consulta mostra (e seus pais ou o resto da família), a fantasia de doença, cura e análise que cada um traz e a construção da história do indivíduo e da família em questão. 
    3 - O tereciro momento é o que dedicamos a refletir sobre o material colhido e sobre as hipóteses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a serem utlizados: hora lúdica, entrevistas familiares, testes gráficos, verbais, lúdicos etc. 
    4 - O quarto momento consiste na realização da estratégia diagnóstica planejada que pode sofrer modificações durante o percurso de acordo com a necessidade. 
    5 - O quinto momento é aquele dedicado ao estudo do material colhido para obter um quadro mais claro possível sobre o caso em questão.

    Fonte: 
    http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_1213.html
  • GABARITO D

  • 1 - O primeiro passo ocorre desde o momento em que o consultante faz a solicitação da consulta até o encontro pessoal com o profissional. 

    2 - O segundo passo ocorre na ou nas primeiras entrevistas nas quais tenta-se esclarecer o motivo latente e o motivo manifesto da consulta, as ansiedades e defesas que a pessoa que consulta mostra (e seus pais ou o resto da família), a fantasia de doença, cura e análise que cada um traz e a construção da história do indivíduo e da família em questão. 

    3 - O tereciro momento é o que dedicamos a refletir sobre o material colhido e sobre as hipóteses iniciais para planejar os passos a serem seguidos e os instrumentos diagnósticos a serem utlizados: hora lúdica, entrevistas familiares, testes gráficos, verbais, lúdicos etc. 

    4 - O quarto momento consiste na realização da estratégia diagnóstica planejada que pode sofrer modificações durante o percurso de acordo com a necessidade. 

    5 - O quinto momento é aquele dedicado ao estudo do material colhido para obter um quadro mais claro possível sobre o caso em questão.

    Fonte: http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_1213.html


ID
997471
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Qualquer que seja a direção do assédio no ambiente de trabalho, seu processo é ardiloso e bloqueia psiquicamente a capacidade de defesa da vítima, o que provoca mudanças em sua

Alternativas
Comentários
  • Qualquer que seja a direção do assédio, seu processo é ardiloso, bloqueando psiquicamente a capacidade de defesa da vítima, podendo provocar mudanças em sua autoestima, perda de autoconceito e predominância do sentido de inutilidade, que minam a dignidade e o autorrespeito do assediado, induzindo-o ao erro, à desestabilização e à corporização das emoções, podendo levá-la a contrair doenças graves e até mesmo ao suicídio (HELOANI, 2011).

     

    GABARITO  E


ID
997474
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A ligação das pessoas com seu trabalho se transformou, especialmente a partir dos anos 90 no Brasil, pois a idealização do emprego estável e duradouro se dissipou, isto é, os vínculos entre qualquer pessoa e seu trabalho, em qualquer posto ou hierarquia são hoje permanentemente renegociados em função do seu comportamento atual, podendo, nesta linha de raciocínio, as relações serem

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    "Nada mais atual do que este modelo para descrever a ligação do homem com seu trabalho. Desde que as transformações organizacionais entraram em curso, qualquer idealização do emprego - para sempre - terminou. Os vínculos entre um homem e seu trabalho são hoje permanentemente renegociados em função de seu comportamento atual e não importa o que ele possa ter feito no passado para a construção da organização. O que vale são os comportamento de hoje, em função das necessidades de hoje, não importando mais nem o passado nem o futuro: as relações são furtivas, fugazes, oscilantes. Até que a aposentadoria os separe....não é mais modelo da moda e todos sabem disso. Mas como nas relações amorosas, ainda sabendo que não é mais possível a segurança, não há ainda um desejo? Um desejo de estabilidade amorosa e um desejo de estabilidade profissional? As novíssimas gerações já não terão mais estes desejos?"

     

    Texto: Feitos para não durar: emprego e casamento no final do século

     

    http://www.anpad.org.br/admin/pdf/enanpad2000-arh-1097.pdf


ID
997477
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

José Bleger propôs que os psicólogos sejam orientados profissionalmente ao campo da psico-higiene, sendo que se lhes deve munir dos conhecimentos e instrumentos
necessários para agir antes que as pessoas adoeçam, dentro de atividades

Alternativas
Comentários
  • José Bleger propôs que os psicólogos sejam orientados profissionalmente ao campo da psico-higiene, sendo que se lhes deve munir dos conhecimentos e instrumentos necessários para agir antes que as pessoas adoeçam, dentro de atividades grupais, institucionais e de trabalho da comunidade. 


ID
997480
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A mediação integra as ADRs (alternativas de solução ou de condução de conflitos e disputas) e pode ser utilizada em qualquer tipo de conflito se guardadas as condições de voluntariedade, capacidade de compreensão e

Alternativas
Comentários
  • A mediação, juntamente à negociação, à arbitragem e à conciliação, são conhecidas como métodos alternativos de solução ou de condução de conflitos e disputas (ADRs). “Método” refere-se ao caminho pelo qual se chega a um resultado, o modo de proceder delimita o formal ou processual: como fazer, com ajustes mínimos, a quem. Como método, a mediação pode ser usada em qualquer tipo de conflito se guardadas as condições de voluntariedade, capacidade de compreensão e equilíbrio de poder entre as partes.

    Fonte: I Encontro Nacional de Psicologia: Mediação e Conciliação, pág. 34.

    http://www.crprj.org.br/publicacoes/relatorios/mediacao-conciliacao.pdf 

  • Segundo a cartilha do I Encontro Nacional de Psicologia: Mediação e Conciliação,

     

    "Como método, a mediação pode ser usada em qualquer tipo de conflito se guardadas as condições de voluntariedade, capacidade de compreensão e equilíbrio de poder entre as partes." (p. 34).

     

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
997483
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Quando os ataques se intensificam, são características capitais do assédio moral:

Alternativas
Comentários
  • O assédio moral no trabalho é qualquer conduta abusiva (gesto, palavra, comportamento, atitude) que atente, por sua repetição ou sistematização, contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando seu emprego ou degradando o clima de trabalho.

    O assédio moral se configura quando uma pessoa ou grupo de pessoas exerce violência psicológica sobre um determinado empregado. Essa violência psicológica se dá de forma premeditada, sistemática, prolongada no tempo, e tem como objetivo desestruturar a vítima, para fazer com que ela procure meios de se afastar do emprego voluntariamente, seja através de pedido de demissão, transferência, remoção, ou aposentadoria precoce, dentre outros

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=6668

  • O Assédio Moral pode ser conceituado como a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, o que significa que, em linhas gerais, é o poder que o empregador ou subordinado tem de minar as forcas do empregado para conseguir se sustentar dentro do emprego, forçando-o a pedir demissão. A ação acontece repetidas vezes, diferentemente do Assédio sexual, que pode ocorrer uma única vez.

    O empregado sofre terror psicológico, a ponto de querer se afastar do emprego, não conseguindo mais desenvolver suas funções devido ao trauma e tensão ao qual está submetido, ou ainda, o empregado está tão acuado que se vê num beco sem saída e acaba por pedir a demissão. 

     

    FONTE: http://intertemas.unitoledo.br/revista/index.php/ETIC/article/viewFile/2337/1833 


ID
997486
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A síndrome caracterizada como resposta efetiva a uma contínua e prolongada exposição a fatores estressantes do trabalho que geram exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão, insensibilidade e sensação de incompetência denomina-se

Alternativas
Comentários
  • A síndrome de burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico descrito em 1974 por Freudenberger, um médico americano. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde).

    Sua principal característica é o estado de tensão emocional e estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal direto e intenso.

    Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o transtorno.

    Sintomas

    O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima.

    Dor de cabeça, enxaqueca, cansaço, sudorese, palpitação, pressão alta, dores musculares, insônia, crises de asma, distúrbios gastrintestinais são manifestações físicas que podem estar associadas à síndrome.

    Diagnóstico

    O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

    Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.

    Tratamento

    O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia. Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

    Recomendações

    * Não use a falta de tempo como desculpa para não praticar exercícios físicos e não desfrutar momentos de descontração e lazer. Mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir ou tratar a síndrome de burnout;

    * Conscientize-se de que o consumo de álcool e de outras drogas para afastar as crises de ansiedade e depressão não é um bom remédio para resolver o problema;

    * Avalie quanto as condições de trabalho estão interferindo em sua qualidade de vida e prejudicando sua saúde física e mental. Avalie também a possibilidade de propor nova dinâmica para as atividades diárias e objetivos profissionais.

    http://drauziovarella.com.br/letras/s/sindrome-de-burnout/

  • A síndrome caracterizada como resposta efetiva a uma contínua e prolongada exposição a fatores estressantes do trabalho que geram exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão, insensibilidade e sensação de incompetência denomina-se burnout


ID
997489
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Dejours dedicou-se ao estudo da psicopatologia do trabalho utilizando, como método de pesquisa, a escuta do

Alternativas
Comentários
  • This is Sparta!!!!!!!!!!

    Dejours, autor reconhecido da área de Psicodinâmica, seu foco de estudo é como o trabalhador lida com o sofrimento oriundo do trabalho. Outra autora da área que merece destaque é a prof Ana Magnólia Mendes, Psicóloga do Trabalho.
  • Dejour - Método de pesquisa

    escuta do sofrimento psíquico dos trabalhadores, ao falarem do seu trabalho em grupo


ID
997492
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Acerca do Código de Ética Profissional do Psicólogo, é INCORRETO afirmar que o psicólogo

Alternativas
Comentários
  • O código afirma no sei VI princípio fundamental que o psicólogo zelará para que o serviço profissional seja efetuado co dignidade, rejeitando situações em que a psicologia esteja sendo aviltada.  ou seja a Letra B é a opção correta pois o psicólogo não deve tolerar situações em que a psicologia esta sendo aviltada.

  • Complementando...

     

    Austeridade significa algo que é austero, severo, gorsseiro. Austeridade é uma severidade de costumes, de vida, também pode ser uma espécie de penitência, rigor e disciplina. 

     

    Aviltar = tornar-se indigno; perder a honra; ficar vil: a luxuria em demasia aviltou os desequilibrados. 

       O código de ética possui princípios éticos, dessa forma, não seria coerente tolerar situações em que a psicologia esteja sendo aviltada e nem atitudes de austeridade.

     

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/aviltar/

    https://www.significados.com.br/austeridade/

     

  • RESOLUÇÃO CFP Nº 010/05

     

    Princípios fundamentais

     

    I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos;

     

    II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; (d)

     

    III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural; (e)

     

    IV. O psicólogo atuará com responsabilidade, por meio do contínuo aprimoramento profissional, contribuindo para o desenvolvimento da Psicologia como campo científico de conhecimento e de prática; (c)

     

    V. O psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão; (a)

     

    VI. O psicólogo zelará para que o exercício profissional seja efetuado com dignidade, rejeitando situações em que a Psicologia esteja sendo aviltada; (b)

     

    VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    -------------------

    Gabarito: B


ID
997495
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Robert Blake e Jane Mouton propuseram uma classificação de estilos de liderança em que definiram duas dimensões de comportamento do líder: a preocupação com

Alternativas
Comentários
  • Grid Gerencial (de Robert Blake e Jane Mouton)

    Uma grade, com variáveis na escala de 1 (baixa) a 9 (alta), onde no eixo horizontal atribuiu-se foco aos resultados, e no eixo vertical às pessoas.

    Os estilos introduzidos são:

    • Indiferente – baixo relacionamento e baixo resultado.

    • Controlador – alto foco em resultados, baixo relacionamento.

    • Complacente – alto relacionamento, baixo resultado.

    • Status quo – equilibra o foco entre os dois aspectos.

    • Sólido – alta tarefa e alto relacionamento.

    • Paternalista – relaciona os estilos para obter resultado e relacionamento

    • Oportunista – assume qualquer estilo.

      Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABlsQAI/a-evolucao-dos-estilos-lideranca

  • Resposta: Letra A


    Também chamado de Managerial Grid, esse modelo de Liderança foi desenvolvido por Blake e Mouton. O Grid identifica 5 estilos de liderança baseados na preocupação com as PESSOAS e na preocupação com a PRODUÇÃO (realização de tarefas/atividades).


    Fonte: Vinicius Ribeiro/ Ponto do Concursos.


    Bons estudos e auau!! =D

  • Teoria do Grid Gerencial.

  • Grid Gerencial, baseado nos estilos "voltado às pessoas" e "voltado à produção", que representam essencialmente, as dimensões encontradas no estudo de Ohio e Michigan. 

  • Grade Gerencial de Blake e Mouton (Visão Bidimensional)

    Robert Blake e Mouton, em 1964, desenvolveram um modelo de análise comportamental dos líderes, conhecida por grid (ou grade) gerencial e que, ainda hoje, é o modelo mais utilizado na formação de líderes.

    Para Blake e Mouton (grid gerencial) a forma de analisar a eficácia do líder conforme a combinação de estilos, tendo por variáveis a preocupação com as pessoas e a preocupação para a produção (MAXIMIANO, 2002, p. 318). Essas duas orientações são representadas por escalas de 1 a 9, sendo que 1 representa a mínima orientação, 9 representa a máxima

    Das várias possibilidades de gestão 5 se destacam como formas típicas de gestão/liderança:

    1.1 - Empobrecida ou burocrática/enfraquecida - O emprego do esforço é o mínimo necessário para que o trabalho seja executado e é também o esforço suficiente para permanecer como membro da organização.

    1.9 - Clube de campo ou Country club - A atenção concentrada nas necessidades das pessoas leva a uma atmosfera agradável e a um confortável ritmo de trabalho.

    5.5 - Homem organizacional ou gerência de meio termo - Um adequado desempenho organizacional pode ser obtido por um equilíbrio entre o atendimento das necessidades das pessoas, a manutenção do moral satisfatório e a necessidade de obtenção de resultados.

    9.1 - Autoridade, gerenciamento de “tarefas” ou autoridade-obediência - A eficiência dos liderados é decorrente da organização das condições de trabalho, de tal forma que o fator humano interfira em grau mínimo.

    9.9 - Equipe ou gerência em equipe - Os resultados do trabalho provêm do empenho pessoal. O comprometimento de todos leva à interdependência e à criação de um relacionamento confiante e respeitoso.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online

  • Robert Blake e Jane Mouton propuseram uma classificação de estilos de liderança em que definiram duas dimensões de comportamento do líder: a preocupação com as pessoas e com a produção. 


ID
997498
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O conceito de caminho-objetivo para liderança concentra- se em vários tipos de comportamento do líder e de fatores

Alternativas
Comentários
  • como uma teoria situacional, a teoria do caminho-objetivo diz que o efeito do
    comportamento do líder sobre a satisfação do subordinado e o esforço depende da
    situação, incluindo as características do cargo e as características do subordinado.
    Essas variáveis situacionais moderadoras determinam tanto o potencial para o
    aumento da satisfação do subordinado como a maneira a partir da qual o líder deve
    agir para aumentar a motivação. As variáveis situacionais também influenciam as
    preferências dos subordinados em termos de um padrão particular de comportamento
    de liderança, através do qual influenciam o impacto do líder sobre a satisfação do
  • LETRA B

     

    Teoria Caminho-Meta / caminho objetivo.

     

    Q532276 A teoria situacional ou contingencial , conhecida como caminho-meta, afirma que os líderes são flexíveis e devem adequar o tipo de liderança à situação, envolvendo fatores contingenciais ambientais e fatores contingenciais do subordinado.

     

    CONFORME ENSINA ANDREIA LINS RIBAS & CASSIANO (2015)

    A  TEORIA DO CAMINHO- META PRECONIZA QUE OS SEGUIDORES VEEM NO LIDER UM MEIO DE ATINGIR SEUS OBJETIVOS.

     

    DESSA FORMA CABE AO LIDER AJUDAR OS LIDERADOS NO ALCANCE DE SUAS METAS E ASSEGURAR QUE TAIS METAS SEJAM COMPATIVEIS COM OS PROPOSITOS DA ORGANIZACAO.   

     

  • Teoria Caminho-Meta / caminho objetivo

     

    Q532276 A teoria situacional ou contingencial , conhecida como caminho-meta, afirma que os líderes são flexíveis e devem adequar o tipo de liderança à situação, envolvendo fatores contingenciais ambientais e fatores contingenciais do subordinado.

     

    CONFORME ENSINA ANDREIA LINS RIBAS & CASSIANO (2015)

    TEORIA DO CAMINHO- META PRECONIZA QUE OS SEGUIDORES VEEM NO LIDER UM MEIO DE ATINGIR SEUS OBJETIVOS.

     

    DESSA FORMA CABE AO LIDER AJUDAR OS LIDERADOS NO ALCANCE DE SUAS METAS E ASSEGURAR QUE TAIS METAS SEJAM COMPATIVEIS COM OS PROPOSITOS DA ORGANIZACAO.  

  • Teoria Caminho-Meta Afirma que os líderes devem ser flexíveis e, portanto, devem moldar o tipo de liderança à situação, envolvendo fatores contingenciais ambientais e fatores contingenciais do subordinado. O líder será aceito pelos liderados quando estes o virem como fonte de satisfação, imediata ou futura. 


ID
997501
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Três características foram identificadas nos líderes transformacionais: o carisma, o estilo intelectual e

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de um modelo de liderança que busca complementar uma visão de liderança transacional.
    A liderança transacional é aquela na qual o líder realiza transações com os liderados cotidianamente, com o objetivo de fazer com que cada tarefa seja realizada conforme solicitado. Os modelos da Universidade de Ohio, de Fiedler e a teoria do caminho-meta descrevem lideranças transacionais. A liderança transformacional, por outro lado, possui “lideres que inspiram seus seguidores a transcenderem os próprios interesses e que são capazes de causar um impacto profundo e extraordinário em seus liderados” (Robbins et. al., 2010). É importante entender que a liderança transacional não é o oposto da transformacional. Na verdade, a liderança transformacional é construída com base na liderança transacional, produzindo um desempenho bastante superior ao que seria conseguido apenas com essa última abordagem. Líderes transacionais e transformacionais apresentam características distintas, como pode ser observado no quadro a seguir:
    LIDERANÇA TRANSACIONAL LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
    Recompensa contingente:
    →negocia a troca de recompensas por esforço;
    →promete recompensas pelo bom desempenho;
    →reconhece as conquistas.
     
    Administração por exceção (ativa)
    →procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias.
     
    Administração por exceção (passiva)
    →intervém apenas quando os padrões não são alcançados.
     
    Laissez-faire
    →abdica das responsabilidades, evita tomar decisões.
    Influência idealizada
    →oferece uma visão e o sentido da missão;
    → estimula o orgulho;
    →ganha respeito e confiança.
     
    Motivação inspiracional
    →comunica suas altas expectativas;
    →utiliza símbolos para focar os esforços, expressa propósitos importantes de maneira simples.
     
    Estímulo intelectual
    →promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa resolução de problemas.
     
    Consideração individualizada
    →dá atenção personalizada;
    →trata cada funcionário individualmente;
    →aconselha, orienta.

    Fonte: Prof. Carlos Xavier. Liderança, motivação e satisfação no trabalho. Estratégia Concursos.
  • http://www.adm.ufba.br/sites/default/files/publicacao/arquivo/adrian_guido_silva_piedade.pdf


    Página 35.

    Ah, o gabarito é a letra E. 

  • LETRA E

     

    O líder transformacional é um agente de mudanças e inovações na organização. (inspirador , promove inteligência , atenção individualizada)

     

    Fonte : estratégia

  • LIDERANÇA TRANSACIONAL

    Recompensa contingente:

    →negocia a troca de recompensas por esforço;

    →promete recompensas pelo bom desempenho;

    →reconhece as conquistas.

    Administração por exceção (ativa)

    →procura e observa desvios das regras e padrões, tomando as atitudes corretivas necessárias.

    Administração por exceção (passiva)

    →intervém apenas quando os padrões não são alcançados.

    Laissez-faire

    →abdica das responsabilidades, evita tomar decisões.

    LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL

    Influência idealizada

    →oferece uma visão e o sentido da missão;

    → estimula o orgulho;

    →ganha respeito e confiança.

    Motivação inspiracional

    →comunica suas altas expectativas;

    →utiliza símbolos para focar os esforços, expressa propósitos importantes de maneira simples.

    Estímulo intelectual

    →promove a inteligência, a racionalidade e a cuidadosa resolução de problemas.

    Consideração individualizada

    →dá atenção personalizada;

    →trata cada funcionário individualmente;

    →aconselha, orienta.


ID
997504
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O modelo de contingências estratégicas para o poder sustenta que

Alternativas
Comentários
  • No modelo em estudo, a organização é apresentada como sistema equilibrado para enfatizar a importância da congruência das variáveis em jogo para o sucesso da estratégia, com vistas à otimização do desempenho da organização. Essas variáveis são divididas em duas principais categorias: (1) variáveis principais dentro da organização; e (2) variáveis secundárias, tanto dentro quanto fora da organização, chamadas respectivamente de contingências estratégicas específicas e gerais, de acordo com Child (1987).
    As variáveis principais são os fatores organizacionais de sucesso - recursos e condições organizacionais para alavancá-los - no sentido de serem necessárias para a otimização do desempenho da organização de acordo com suas metas estratégicas.

    Fonte:
    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552002000300005&script=sci_arttext
  • Esse modelo sustenta que as pessoas e as unidades organizacionais conquistam poder mostrando-se aptas a lidar com os problemas e as questões mais importantes que a organização enfrenta.

    Fonte: Comportamento Organizacional e Processos Grupais.

    http://admrelacoeshumanas.files.wordpress.com/2011/04/unid-iii-co-e-proc-grupais-1.pp

  • Modelo de Contingências Estratégicas de Fred Fiedler (1967)

     

    Esse modelo analisa a liderança, já não a partir da capacidade de um indivíduo, mas em função da relação existente entre o líder e os aspectos de uma dada situação. Neste caso é a situação que determina o estilo da liderança em virtude da sua capacidade para se adaptar a ele ou não

     

    Livro: Estratégias de poder e autoridade em contextos sócio-políticos diferenciados (p. 205)


ID
997507
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O modelo de equilíbrio pontual (PEM - punctuated equilibrium model) é essencialmente um modelo de dois estágios que representam dois períodos de equilíbrio delimitado

Alternativas
Comentários
  • São elementos importante no PEM a estabilidade e a mudança. Contempla ambos dando enfase na definição dos temas e na formação da agenda, oferencendo outra forma para tentar compreender uma questão especifica que se torna importante num determinado momento. 

    Fonte: http://www.anpad.org.br/diversos/trabalhos/EnAPG/enapg_2010/2010_ENAPG197.pdf
  • EQUILÍBRIO PONTUAL:
    - Romanelli e Tushman (1994) apresentam o modelo de equilíbrio pontuado de transformação organizacional descrito por seus proponentes – Gersick (1991), Miller e Friesen (1980, 1984) e Tushman e Romanelli (1985) – como uma teoria que descreve como as organizações se desenvolvem ao longo de períodos relativamente longos de estabilidade (períodos de equilíbrio) em seus esquemas básicos de atividade que são pontuados por eclosões relativamente curtas de mudanças fundamentais (períodos revolucionários). Estes períodos revolucionários substancialmente rompem os esquemas de atividades estabelecidos e instalam a base para novos períodos de equilíbrio.

    Os autores procuram verificar quatro hipóteses relacionadas aos processos de mudança, 1) as transformações organizacionais ocorrem mais freqüentemente em períodos curtos e descontinuados de mudança envolvendo os processos principais da atividades organizacional; 2) pequenas mudanças em domínios de atividades organizacionais não se acumulam incrementalmente para gerar uma mudança transformacional fundamental; 3) mudanças em condições do ambiente aumentam significativamente a probabilidade de transformações revolucionárias e 4) a posse de um novo CEO aumenta significantemente a probabilidade de transformações revolucionárias. O resultado da verificação das hipóteses realizado pelos autores aponta para o fato de que as transformações revolucionárias se caracterizam como a maneira mais comum de mudança organizacional (ROMANELLI; TUSHMANN, 1994).

    FONTE: http://www.ead.fea.usp.br/semead/13semead/resultado/trabalhosPDF/402.pdf
  • Entre dois tempos de relativo equilíbrio acontece uma mudança de foco.


ID
997510
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Pessoas que possuem forte necessidade de realização desejam estabelecer objetivos de dificuldade moderada, mas que sejam atingíveis; gostam de solucionar problemas, em vez de deixar os resultados para o acaso; preferem situações nas quais recebam contrapartidas regulares e concretas em relação a seu desempenho; pensam
positivamente e

Alternativas
Comentários
  • Teoria das necessidades - McClelland

    Nesse conceito as pessoas são dividas em uma minoria que é movida pelas oportunidades e uma maioria que não são capazes, nem dispostas, a enfrentar desafios.

    Motivos que orientam:

    Realização: necessidade de ter exito competivivo, ter sucesso. Representa os objetivos a pessoa.

    Afliação: necessidade de relacionamento humano, ter amigos, ser sociável. Representa as relações pessoais.

    Poder: necessidade de influenciar, de controlar, de coordenar. Representa a vontade de ser resposável por comportamento de outras pessoas.

  • melhor resposta foi a sua!!

  • melhor resposta foi a sua!!


ID
997513
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Em um processo seletivo, foi aplicada uma redação para verificar fluência escrita, o conhecimento de português e a ordenação de ideias e pensamentos. Esta técnica de
seleção é classificada como uma prova de conhecimento

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

  • Em um processo seletivo, foi aplicada uma redação para verificar fluência escrita, o conhecimento de português e a ordenação de ideias e pensamentos. Esta técnica de seleção é classificada como uma prova de conhecimento geral

  • Se é pra só reescrever ou colocar o gabarito... Melhor nem comentar.


ID
997516
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O método de levantamento de necessidades de treinamento em que as pessoas verbalizam clara e objetivamente que tipos de informação, habilidades ou atitudes necessitam para executarem melhor as suas atividades é denominado

Alternativas
Comentários
  • Na retroação direta,é a partir daquilo que as pessoas acreditam serem necessidades de treinamento na organização.

    Fonte: http://www.avm.edu.br/docpdf/monografias_publicadas/C203741.pdf
  • Levantamento das Necessidades de Treinamento: Nesse momento, é traçado um diagnóstico daquilo que a empresa precisa, ou seja, quais as suas necessidades e suas carências. Existem vários métodos para determinar quais as habilidades e competências devem ser focalizadas para estabelecer a estratégia de treinamento entre eles:
    Avaliação do processo produtivo dentro da organização, identificando variáveis como quais são os produtos pouco vendidos, as barreiras na comunicação entre os colaboradores, bem como entre os clientes externos, os pontos fortes e fracos do desempenho dos empregados, ou ainda os custos laborais.  
    Retroação direta ocorre a partir do que os colaboradores acreditam serem necessidades de treinamento na organização. Nesse caso, os colaboradores indicam claramente quais as informações, habilidades e atitudes poderiam ajudá-los a melhorar suas atividades.
    Visão de Futuro com a introdução de novas tecnologias ou equipamentos, novos processos de produção, novos produtos e desenvolvimento dos atuais produtos e serviços são sinais de que novas habilidades, competências e destrezas deverão ser adquiridas ou construídas pelos colaboradores.
    (Chiavenato, 2004)
  • GABARITO B

    Retroação direta a partir daquilo que as pessoas acreditam serem necessidades de treinamento na organização. As pessoas verbalizam clara e objetivamente que tipos de informação, habilidades, atitudes ou competências elas necessitam para executar melhor suas atividades

     

    Fonte:Gestão de Pessoas:O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Chiavennato 4ª edição

     

  • "O método de levantamento de necessidades de treinamento em que as pessoas verbalizam clara e objetivamente que tipos de informação, habilidades ou atitudes necessitam para executarem melhor as suas atividades é denominado retroação direta."

    Retroação direta a partir daquilo que as pessoas acreditam serem necessidades de treinamento na organização. As pessoas verbalizam clara e objetivamente que tipos de informação, habilidades, atitudes ou competências elas necessitam para executar melhor suas atividades

     

    Fonte:Gestão de Pessoas:O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Chiavennato 4ª edição


ID
997519
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Lista de verificação é o método de avaliação tradicional de desempenho

Alternativas
Comentários
  • Cada fator de desempenho recebe uma avaliação quantitativa. Os métodos tradicionais são antigos e negativos, já que as pessoas são julgadas como se todos fossem iguais, O "melhor" funcionários é aquele que soma mais pontos. 

    Fonte: http://pt.scribd.com/doc/6089695/Metodos-Tradicionais-de-Avaliacao-de-Desempenho
  • Segundo Chiavenato (2014) a Lista de Verificação é um método de avaliação de desempenho baseado em uma relação de fatores de avaliação a respeito de cada funcionário. Cada um desses fatores de desempenho recebe uma avaliação quantitativa. A lista de verificação funciona como uma espécie de lembrete para o gerente avaliar todas as características principais de um funcionário. Na prática, é uma simplificação do método das escalas gráficas.

    Chiavenato - Gestão de Pessoas, 2014

  • Segundo Chiavenato (2014) a Lista de Verificação é um método de avaliação de desempenho baseado em uma relação de fatores de avaliação a respeito de cada funcionário. Cada um desses fatores de desempenho recebe uma avaliação quantitativa. A lista de verificação funciona como uma espécie de lembrete para o gerente avaliar todas as características principais de um funcionário. Na prática, é uma simplificação do método das escalas gráficas.

    Chiavenato - Gestão de Pessoas, 2014


ID
997522
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O método de avaliação de desempenho denominado Escalas Gráficas apresenta as seguintes desvantagens em sua aplicação:

Alternativas
Comentários

  • Prós: 
    • Fácil de planejamento e construção da avaliação. 
    • Fácil retroação de dados ao avaliado. 
    • Simplicidade e facilidade de compreensão e de utilização. 
    • Possibilita a visão global dos fatores de avaliação envolvidos. 
    • Possibilita comparação dos resultados de vários funcionários. 

    Contras: 
    • Avalia apenas o desempenho passado.
    • Funciona como um sistema fechado. 
    • Superficial e subjetivo
    • Produz efeito halo
    • Peca pela categorização e homogeneização das características individuais. 
    • Pouca ou nenhuma participação ativa do funcionário avaliado. 
    Fonte: http://gpparaconcursos.blogspot.com.br
  • Segundo Chiavenato (2014) - prós e contras das Escalas Gráficas

    Prós:

    - Facilidade de planejamento e construção do instrumento de avaliação.

    - Simplicidade e facilidade de compreenção e utilização.

    - Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.

    - Facilidade na comparação do resultado de vários funcionários.

    - Proporciona fácil retroação de dados do avaliado.

    Contras:

    - Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.

    - Produz efeito halo

    - Categorização e homogeneização das características individuais

    - Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado

    - Rigidez e reducionismo no processo de avaliação

    - Nenhuma participação ativa do avaliado

    - Avalia apenas o desempenho passado.

  • Segundo Chiavenato (2014) - prós e contras das Escalas Gráficas

    Prós:

    - Facilidade de planejamento e construção do instrumento de avaliação.

    - Simplicidade e facilidade de compreenção e utilização.

    - Visão gráfica e global dos fatores de avaliação envolvidos.

    - Facilidade na comparação do resultado de vários funcionários.

    - Proporciona fácil retroação de dados do avaliado.

    Contras:

    - Superficialidade e subjetividade na avaliação do desempenho.

    - Produz efeito halo

    - Categorização e homogeneização das características individuais

    - Limitação dos fatores de avaliação: funciona como um sistema fechado

    - Rigidez e reducionismo no processo de avaliação

    - Nenhuma participação ativa do avaliado

    - Avalia apenas o desempenho passado.


ID
997525
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A técnica de entrevista de seleção mais criticada pela sua baixa consistência devido ao fato de não se basear em um roteiro ou itinerário previamente estabelecido é a entrevista

Alternativas
Comentários
  • "É a entrevista totalmente livre e que não especifica nem as questões e nem as respostas requeridas. É também denominada entrevista exploratória, informal ou não estruturada. Trata-se de uma entrevista cuja sequencia e orientação fica a critério de cada entrevistador, sem se preocupar com a sequencia. O entrevistador corre o risco de esquecer ou omitir alguns assuntos ou informação. É um técnica criticada pela sua baixa consistência devio ao fato de não se basear em um roteiro previamente estabelecido." (Gestão de Pessoas, Chiavenato)
  • A técnica de entrevista de seleção mais criticada pela sua baixa consistência devido ao fato de não se basear em um roteiro ou itinerário previamente estabelecido é a entrevista diretiva


ID
997528
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Uma entrevista de desligamento deve abranger os seguintes aspectos: motivo que determinou o desligamento; opinião do funcionário a respeito da empresa, do gerente e dos colegas; opinião a respeito do cargo, horário de trabalho e condições de trabalho; opinião a respeito do salário, benefícios sociais e oportunidades de progresso; opinião a respeito do relacionamento humano, moral e atitude das pessoas e, também, opinião a respeito

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da entrevista de desligamento é obter dados ou informações importantes para a empresa em relação a vários aspectos, tais como:

    • Seleção de pessoal;

    • Treinamento;

    • Relacionamento interpessoal;

    • Problemas com liderança;

    • Motivo do desligamento;

    • Ambiente e condições de trabalho;

    • Clima organizacional, entre outros;

    Como se sabe que muitos profissionais ficam inibidos em se manifestar no tempo em que deveriam, ou seja, enquanto estão atuando na organização, bem como há lideranças que não são "abertas" ao diálogo, a finalidade da entrevista é identificar, nos minutos finais, possíveis problemas que podem estar sendo ocultados por determinadas pessoas, oportunizar o empregado que está saindo em manifestar abertamente sua opinião sobre "sua vida" enquanto esteve na empresa.

    Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/entrevista_desligamento.htm

  • Ainda não entendi, pra mim a resposta é a letra "E"... alguém poderia me explicar a questão?

  • Uma possível causa da resposta ser a alternativa a:

    ENTREVISTA DE DESLIGAMENTO: UMA ANÁLISE EM EMPRESAS DO SEGMENTO CONTÁBIL Renata Maria Silva

    No dia-a-dia de uma organização, quando há a notícia da demissão de um funcionário, podem-se observar perguntas de colegas visando à busca da causa de tal decisão. Muitas vezes essa demissão não é compreendida pelas pessoas, principalmente quando se trata de uma pessoa que, independente de sua posição hierárquica, é considerada como um “funcionário padrão” ou como “insubstituível”. Dentro do escopo deste estudo, visa-se a análise dessas situações no âmbito de suas causas, mas, principalmente, no de suas consequências, pois a rotatividade não é uma causa, mas um efeito de fatores internos e externos, tais como a situação de oferta e procura do mercado de recursos humanos, conjuntura econômica, política salarial, condições físicas e psíquicas de trabalho, estilo gerencial, oportunidade de crescimento na empresa e relacionamento humano (VILAS BOAS e ANDRADE, 2009, p.16).

    Fonte: ReFAE – Revista da Faculdade de Administração e Economia 169 ReFAE – Revista da Faculdade de Administração e Economia, v.3, n. 2, p.166-178, 2012



ID
997531
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Freud aborda a motivação de forma dinâmica, pressupondo forças internas que

Alternativas
Comentários
  • Para Freud existiam as pulsões ou instintos que são pressões que dirigem o organismo para determinados fins. Fredu denominou de LIBIDO ( instintos sexuais) e os agressivos. para Freud, existiam dois instintos: de vida e de morte.
  • Freud nunca na vida disse "instinto" para o Homem moderno (a não ser quando ele diz que negamos os mesmos). Isso é erro de tradução... sempre foi no sentido pulsional. 

  • GABARITO D

  • Freud aborda a motivação de forma dinâmica, pressupondo forças internas que motivam o comportamento humano e são representadas pelos instintos.


ID
997534
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nas organizações, os sistemas de comunicação formal focalizam as necessidades da empresa e os sistemas de comunicação informal focalizam as necessidades

Alternativas
Comentários
  • A comunicação informal é a rede de relações sociais e pessoais. Surge da interação social de pessoas, ou seja, ocorre quando as pessoas se reunem. 

    Fonte:  http://www2.contilnet.com.br/~Curso_Tecnico/Turma135/Organiza%E7%E3o%20da%20empresa/Estrutura%20Organizacional/Estrutura%20Organizacional%20PPT.ppt.
  • em português de portugal:

    Em termos organizativos a comunicação assume um carácter mais formal ou informal, embora não se possa delimitar com exactidão a sua fronteira. Leia-se o formal como tudo o que é planeado e que constitui objecto de um acordo e o informal como as relações espontâneas e flexíveis entre os membros da organização, orientados por sentimentos e interesses pessoais ou de grupo. 

    A comunicação informal distingue-se da formal porque, enquanto esta é estruturada e imposta, a informal é espontânea, criada livremente, a partir da proximidade, afectividade e interdependência, coexistindo com o sistema formal, no sentido de satisfazer uma necessidade à qual este não responde. 

    Os fluxos de comunicação são tradicionalmente classificados de acordo com as relações hierárquicas, distinguindo-se a comunicação descendente, ascendente, horizontal e funcional ou oblíqua. 

    A comunicação descendente parte dos níveis hierárquicos superiores e dirige-se aos escalões inferiores. A direcção do fluxo segue então o padrão de autoridade das diversas posições hierárquicas. Esta pode assumir a forma escrita ou verbal e constituir um fluxo contínuo, visando a integração de todos os seus elementos. 

    A comunicação ascendente circula no sentido inverso, da base para o topo, passando pelos escalões intermédios. Contudo, nem sempre se desenrola plena e espontaneamente, terminando muitas vezes no superior imediato. Como referem Katz e Kahn (1978), quando a estrutura organizacional é muito pesada no topo e o controlo é exercido através de pressões e sanções, maiores serão os estrangulamentos da informação ascendente. 

    A comunicação horizontal ocorre entre indivíduos situados no mesmo nível hierárquico, entre os diferentes sectores, serviços ou especialidades. 

     

  • Normalmente as comunicações formais são utilizadas para o repasse de informações sobre o trabalho. Já a comunicação informal foca nas relações sociais, nas interações e relacionamento interpessoais. Gabarito: B


ID
997537
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A cultura organizacional apresenta seis características principais: regularidades nos comportamentos observados, normas, valores dominantes, filosofia, regras e clima organizacional. As regularidades nos comportamentos observados, referem-se às interações entre os participantes caracterizadas por uma linguagem comum, terminologias próprias e

Alternativas
Comentários
  • Regularidade nos comportamentos observados: As interacções entre as pessoas caracterizam-se por 
    uma linguagem comum, por terminologias próprias e rituais específicos, em particular na relação com os 
    superiores hierárquicos. 
  • Regularidades nos comportamentos observados: as interações entre os indivíduos apresentam linguagem comum, tecnologias próprias e rituais relacionados com condutas e deferências.

     

    Normas: padrões de comportamento que incluem instruções sobre a maneira de agir.

     

    Valores dominantes: são os principais valores que a direção da empresa defende e espera que seus funcionários compartilhem. Podemos citar como exemplos: baixos índices de absenteísmo, alto desempenho na prestação de serviços, eficácia no atendimento ao cliente e produtos com zero defeito.

     

    Filosofia: políticas que reforçam as crenças sobre como os clientes internos e externos devem ser tratados.

     

    Regras: são guias estabelecidos e relacionados com o comportamento na organização. Os novos funcionários devem aprender estas regras para serem aceitos no grupo.

     

    Clima organizacional: é o sentimento transmitido pelo ambiente físico, pela maneira como as pessoas se relacionam com o público interno, com clientes, fornecedores e outros.


ID
997540
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos anos 90, questionou-se a mensuração do desenvolvimento a partir do CHA (conhecimento, habilidades e atitudes), e os modernos sistemas de gestão do
desenvolvimento baseados em competências, passaram a utilizar, como referência, uma escala que traduz

Alternativas
Comentários
  • A Gestão de competências visa adequar as competências exigidas para a função com as competências dos seus colaboradores com o objetivo do desenvolvimento organizacional. Para que isso ocorra é utilizado o famoso CHA.

    Conhecimento- saber teórico.
    Habilidades- saber fazer.
    Atitude- querer fazer.

  • letra D -  a complexidade das entregas esperadas pela empresa.

    O desdobramento da ENTREGA ESPERADA das pessoas nas empresas, em função de suas responsabilidades, em NÍVEIS DE COMPLEXIDADE representa uma alternativa INCORPORADA ÀS PRÁTICAS DE REMUERAÇÃO como forma de reconhecer as competências previamente definidas com base nos resultados esperados vinculados às perspectivas estratégicas: técnica, comportamental, resultados e complexidade (LEME, 2006).

    Dutra (2004) RESGATA A NOÇÃO DE COMPLEXIDADE como fator que sempre esteve como critério de diferenciação dos cargos e que passou a ocupar lugar de destaque na avaliação dos resultados que as pessoas entregam às organizações à medida que ocorrem mudanças dos cargos como elemento de diferenciação. Essa integração entre complexidade das responsabilidades e os resultados apresentados mostra a articulação que se pode estabelecer entre a remuneração e a noção de competências, principalmente no que diz respeito à questão da mobilização das competências com base na combinação de diferentes saberes diante das situações concretas de trabalho que se diferenciam, entre outros fatores, por diversos níveis de complexidade (DUTRA, 2004). Portanto, é a partir da “necessidade das empresas, negócios ou meio e a competência da pessoa em atendê-las” que se define o espaço ocupacional que surgiu “como expressão para designar o conjunto de atribuições e responsabilidades das pessoas. Gradualmente, tornou-se um conceito que procura estabelecer a correlação entre complexidade e entrega”(DUTRA, 2004, p. 51).

     

    A identificação do “espaço” ocupacional, embora ainda esteja vinculada à estrutura de cargos, reconhece que este não continua igual no tempo e por isso torna-se necessário um padrão estável que permita a valorização e recompensa de forma mais adequada. Esse padrão é definido por Dutra (2004, p. 82-83) como os diferentes níveis de “complexidade das entregas esperadas da pessoa. Mesmo que essas entregas mudem com o tempo, o que importa é o grau de sua complexidade. O grau é estável no tempo e pode ser transformado em uma base métrica sólida”

  • 1- Mensuração do desenvolvimento/competências nos anos 90: competências baseadas no CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes)

    2- Mensuração do desenvolvimento/competências nos modernos sistemas de gestão: baseados na complexidade das entregas esperadas pela empresa(competências baseadas no comportamento de entrega)

    "Uma das formas mais utilizadas para a descrição do resultado esperado num modelo de competências é por meio da especificação dos comportamentos que representam entrega ou resultados. A inter-relação desses três fatores (competência, comportamento e resultado), segundo Barbosa, Ferraz e Lopes (2002), está associada a um processo que percebe a importância do desenvolvimento da competência do indivíduo e as práticas organizacionais convergem para a valorização do comportamento mensurável, traduzido em desempenho e resultados."


ID
997546
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Duas áreas majoritárias de incerteza interna determinam o fluxo de atividades grupais: a dependência, que se expressa nas relações de autoridade, e a interdependência, que se expressa

Alternativas

ID
997549
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Os grupos estabelecem suas próprias normas. Existem quatro tipos de normas grupais: as normas de aparência, de desempenho, de organização social e de alocação de recursos. As normas de desempenho

Alternativas
Comentários
  • ROBBINS:

    - Normas de desempenho: são exigências explicitas aos quais os empregados estão submetidos que são extremamente eficazes e afetam os indivíduos no seu ambiente de trabalho.
    - Normas de aparência: Incluem coisas como vestuário apropriado, lealdade ao grupo de trabalho, quando parecer ocupado e quando é aceitável ficar ocioso. Apresentar aparência de lealdade é importante em muitos grupos de trabalho e organização.
    - Normas de arranjo social: Estas normas vêm de grupos de trabalho informais e basicamente regulam as interações sociais dentro do grupo.
    - Normas de alocação de recursos: Estas normas podem originar-se no grupo ou na organização e incluem coisas como pagamento, designações de trabalhos difíceis e alocação de novas ferramentas e equipamentos.
  • Classes comuns de normas: são como impressões digitais: únicas.

    a)       Normas de desempenho: orientações sobre quanto empenho deve ser colocado no trabalho, como as tarefas devem ser executadas, o nível de resultados esperado, o nível adequado de atrasos.

    b)       Normas de aparência: forma correta de se vestir, a lealdade ao grupo ou à organização, quando se mostrar ocupado e quando é aceitável tirar um folga.

    c)        Normas de organização social: se origina nos grupos informais e regulam as interações socias dentro do grupo

    d)       Normas de alocação de recursos: podem se originar no grupo ou na organização e se referem a aspectos como remuneração, designação de tarefas difíceis e alocação de novas ferramentas e equipamentos.

  • Por favor, qual o autor desta teoria?

  • Alternativa A. Certo. A alternativa descreve exatamente as características das normas de desempenho.

    Alternativa B. Errado. A alternativa descreve as normas de aparência.

    Alternativa C. Errado. A alternativa descreve as normas de organização social.

    Alternativa D. Errado. A alternativa descreve as normas de alocação de recursos.

    Alternativa E. Errado. As normas que afetam as relações formais dos grupos não são formuladas pelos grupos, mas pela própria organização

    Se quiser relembrar os tipos de normas criadas em um grupo, veja:

    a. Normas de aparência: normas que definem a maneira adequada de se vestir e comportar frente aos outros, lealdade ao grupo e à organização.

    b. Normas de desempenho: normas que definem diretrizes quanto a execução do trabalho, resultado esperado, volume de esforço a ser aplicado à tarefa, nível de faltas ou atrasos. São normas que afetam o desempenho das pessoas com base em suas habilidades e motivação.

    c. Normas de organização social: normas que definem as interações sociais dentro do grupo São normas informais que regulam as amizades dentro e foram do trabalho, com quem descansar, almoçar ou praticar esportes;

    d. Normas de alocação de recursos: normas que definem a distribuição de recursos entre os membros do grupo, divisão de ganhos, recompensas, remuneração, designação de tarefas mais difíceis, atribuição das ferramentas e instrumentos de trabalho.

    Gabarito: A


ID
997552
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O coaching para o desenvolvimento parte do princípio de que o coachee, normalmente, precisa desenvolver

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    O gerente pode integrar vários papéis, como líder renovador, preparador, orientador e impulsionador para se transformar em um coach. O coaching significa o conjunto de todas essas facetas

     

    Fonte:Gestão de Pessoas:O novo papel dos recursos humanos nas organizações. Chiavennato 4ª edição

     

  • O coaching para o desenvolvimento parte do princípio de que o coachee, normalmente, precisa desenvolver novos recursos, habilidades e comportamentos para alcançar o objetivo. 


ID
997555
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O modelo de qualidade de vida no trabalho proposto por Walton (1973) é composto por oito categorias de análise:

Alternativas
Comentários
  • Modelo de Walton é o mais amplo, contemplando processos de diagnóstico de Qualidade de Vida no Trabalho, levando em consideração os fatores intra e extra empresa. Dessa forma, para Walton os programas de Qualidade de Vida no Trabalho têm como objetivo dar origem a uma organização mais humanizada, para que o trabalho possa ser desempenhado com responsabilidade e autonomia, o trabalhador possua conhecimento de seu desempenho, com tarefas adequadas a seu cargo, uma variedade de atividades e a valorização de seu trabalho juntamente com seu desenvolvimento pessoal.
    http://siaibib01.univali.br/pdf/Alizandra%20Cristina%20de%20Oliveira.pdf
  • Letra: B

     

    Categorias de análise, segundo Walton (1973):

     

    1. Compensação Justa e Adequada:

    Equidade interna e externa

    Justiça na compensação;

    Partilha nos ganhos de produtividade

    Proporcionalidade entre salários

     

    2. Condições de Trabalho

    Jornada de trabalho razoável

    Ambiente físico seguro e saudável

    Ausência de insalubridade

     

    3. Uso e Desenvolvimento de Capacidades

    Autonomia

    Habilidades múltiplas

    Informações sobre o processo de trabalho

    Autocontrole relativo

     

    4. Oportunidade de Crescimento e Segurança

    Ausência de preconceitos

    Igualdade Mobilidade

    Relacionamento

    Senso Comunitário

     

    6. Constitucionalismo

    Privacidade pessoal

    Liberdade de expressão

    Tratamento imparcial

    Direitos de proteção do trabalhador

    Direitos trabalhistas

     

    7. O Trabalho e o Espaço Total de Vida

    Estabilidade de horários

    Poucas mudanças geográficas

    Tempo para lazer e família

    Papel balanceado no trabalho

     

    8. Relevância Social da Vida no Trabalho

    Imagem da empresa

    Responsabilidade social da empresa

    Responsabilidade pelos produtos

    Práticas de emprego

  • PARTE 1

    Walton (1973) estabeleceu critérios para a Qualidade de Vida no Trabalho. Estes se dividem em oito categorias conceituais, assim descritas:

     

    • Compensação justa e adequada: Justa, se o que é pago ao empregado é apropriado para o trabalho executado se comparado a outro trabalho. Adequada, se a renda é suficiente quando comparada com os padrões sociais determinados ou subjetivos do empregado.

     

    • Segurança e saúde nas condições de trabalho: envolve variáveis como horas razoáveis de trabalho, pagamento de horas extras requeridas, condições físicas do trabalho que minimizem risco de doenças relacionadas ao trabalho e acidentes de trabalho, imposição de limite de idade quando o trabalho é potencialmente destrutivo para o bem-estar das pessoas abaixo ou acima de uma certa idade.

     

     • Oportunidade Imediata para uso e desenvolvimento da capacidade humana: Cinco variáveis são necessárias para que haja este desenvolvimento, afetando a participação, a auto-estima e mudanças no trabalho: (a) autonomia (quando o trabalho permite a autonomia e auto-controle das atividades); (b) habilidades múltiplas (quando o trabalho permite o empregado usar suas habilidades); (c) informação e perspectiva (está relacionada a obtenção de informações significativas sobre o processo total do trabalho e os resultados de sua própria ação tal que permita o funcionário apreciar a relevância e as conseqüências destas ações); (d) tarefas completas: se o trabalho envolve uma tarefa completa ou é apenas uma parte significativa desta); e, (e) planejamento: se o trabalho envolve o planejamento e implementação do próprio trabalho.

     

     • Oportunidade futura para crescimento e segurança continuados: Os aspectos observados referem-se a oportunidade de carreira no emprego, como: (a) desenvolvimento (intensidade com que as atividades atuais - atribuições de trabalho e atividades educacionais); (b) aplicação futura (a expectativa de utilizar conhecimentos avançados ou novos conhecimentos e habilidades em futuros trabalhos); oportunidades de progresso (disponibilidade de oportunidades de avançar em termos organizacionais ou de carreira reconhecidos por pares, por membros da família, ou por associados); e, segurança (emprego ou renda segura associada ao trabalho).

  • PARTE 2

     

    • Integração social na organização do trabalho: Segundo Walton (1973, p.15), “desde que o trabalho e a carreira são perseguidos tipicamente dentro da estrutura de organizações sociais, a natureza de relacionamentos pessoais transforma-se numa outra dimensão importante da qualidade da vida no trabalho”. Os seguintes atributos são considerados no ambiente de trabalho: (a) ausência de preconceitos (aceitação do trabalhador por suas habilidades, capacidade e potencial independente de raça, sexo, credo, nacionalidade, estilo de vida ou aparência física); (b) igualitarismo (ausência de divisão de classes dentro da organização em termos de status traduzido por símbolos e/ou por estrutura hierárquica íngreme); (c) mobilidade (mobilidade ascendente como, por exemplo, empregados com potencial que poderiam se qualificar para níveis mais elevados); (d) grupos preliminares de apoio (grupos caracterizados pela ajuda recíproca, sustentação sócio-emocional e afirmação da unicidade de cada indivíduo); (e) senso comunitário (extensão do senso comunitário além dos grupos de trabalho); e, (f) abertura interpessoal (forma com que os membros da organização relatam entre si suas idéias e sentimentos).

     

    • Constitucionalismo na organização do trabalho: está relacionado aos direitos e deveres que um membro da organização tem quando é afetado por alguma decisão tomada em relação a seus interesses ou sobre seu status na organização, e a maneira como ele pode se proteger. Os seguintes aspectos são elementos chaves para fornecer qualidade de vida no trabalho: (a) privacidade (direito de privacidade pessoal, por exemplo, não revelando informações do comportamento do empregado fora do trabalho ou de membros da sua família); (b) liberdade de expressão (direito de discordar abertamente da visão de seus superiores, sem medo de represálias); (c) eqüidade (direito a tratamento igual em todos os aspectos, incluindo sistema de compensação, premiações e segurança no emprego); e, (d) processo justo (uso da lei em caso de problemas no emprego, privacidade, procedimentos de processos e apelações).

     

    • trabalho e o espaço total de vida: a experiência individual no trabalho pode trazer efeitos positivos ou negativos na vida pessoal e nas relações familiares. Prolongados períodos de trabalho podem causar sérios danos na vida familiar. O trabalho encontra-se em seu papel de maneira equilibrada quando as atividades e cursos requeridos não excedem ao tempo de lazer e o tempo com a família.

     

    • A relevância social do trabalho na vida: a auto-estima do trabalhador pode ser afetada quando a organização em que trabalha não é socialmente responsável, causando uma depreciação do próprio trabalho ou de sua carreira.


ID
997558
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A especificidade da ergonomia reside na tensão entre dois objetivos: um centrado na organização e o outro,

Alternativas
Comentários
  • A especificidade da ergonomia reside em sua tensão entre dois objetivos. De um lado, um objetivo centrado nas organizações e no seu desempenho. Esse desempenho pode ser apreendido sob diferentes aspectos: eficiência, produtividade, confiabilidade, qualidade, durabilidade etc. De outro, um objetivo centrado nas pessoas, este também se desdobrando em diferentes dimensões: segurança, saúde, conforto, facilidade de uso, satisfação, interesse do trabalho, prazer etc. (FALZON, 2007, p.8).

    http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Ergonomia/40467553.html




ID
997561
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

O enfoque psicológico conceitua o estresse no trabalho como

Alternativas
Comentários
  • Eustresse é um nível saudável de estresse e distresse é um nível patológico de estresse independente da causa. O eustresse ou estresse positivo é o estresse em sua fase inicial, a do alerta. O organismo produz adrenalina que dá ânimo, vigor e energia, o que torna a pessoa produtiva e mais criativa. O indivíduo pode passar por períodos em que dormir e descansar passa a não ter tanta importância, é a fase da produtividade. É necessário que a pessoa encontre maneiras de controlar seu nível de estresse para usá-lo de forma positiva como um impulsionador. “Estresse saudável é a ativação do organismo para adaptar-se a uma situação interpretada como desafio positivo e ao qual se segue uma percepção de realização e desativação” (DOLAN, 2006, p. 53).
  • Letra: E

    Depreende-se que o estresse corresponde às emoções negativas que ocorrem toda vez que a pessoa se sente incapaz de lidar com as exigências do ambiente físico e as relações interpessoais, e que é prejudicial para o bem-estar (Lazarus & Folkman, 1984). Diante desta argumentação, a avaliação cognitiva que o indivíduo faz do significado de um evento, ao invés do evento em si, é que cria as condições da experiência emocional. Aplicando esta noção para a situação ocupacional, o estresse no trabalho é entendido como uma interação dinâmica entre a pessoa e o ambientecom especial atenção para os aspectos psicológicos e o contexto organizacional.

    Fonte: http://www.ufjf.br/psicologiaempesquisa/files/2013/02/v6n2a02.pdf

  • --> Stress:  emoções negativas que ocorrem toda vez que a pessoa se sente incapaz de lidar com as exigências do ambiente físico e as relações interpessoais, e que é prejudicial para o bem-estar (Lazarus & Folkman, 1984).

    -->  Stress no trabalho: é entendido como uma interação dinâmica entre a pessoa e o ambiente, com especial atenção para os aspectos psicológicos e o contexto organizacional

    "Depreende-se que o estresse corresponde às emoções negativas que ocorrem toda vez que a pessoa se sente incapaz de lidar com as exigências do ambiente físico e as relações interpessoais, e que é prejudicial para o bem-estar (Lazarus & Folkman, 1984). Diante desta argumentação, a avaliação cognitiva que o indivíduo faz do significado de um evento, ao invés do evento em si, é que cria as condições da experiência emocional. Aplicando esta noção para a situação ocupacional, o estresse no trabalho é entendido como uma interação dinâmica entre a pessoa e o ambiente, com especial atenção para os aspectos psicológicos e o contexto organizacional."

    Fonte: 


ID
997564
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Existem três tipos principais de intervenções de gerenciamento de estresse no trabalho denominados, de forma ampla, de prevenção primária, secundária e terciária. A prevenção terciária tem por finalidade

Alternativas
Comentários
  • Letra: D

     

    Intervenção primária: evitar os fatores de risco; pretende intervir antes que surja algum problema;

     

    Intervenção secundária: diminuir ou alterar a maneira com que os indivíduos respondem aos riscos ou estressores ocupacionais.  Busca, por exemplo, diminuir a prevalência de uma doença numa população, reduzindo sua evolução e duração;

     

    Intervenção terciária: curar aqueles que já foram traumatizados. Busca evitar a recaída, visando a reintegração do indivíduo na sociedade, possibilitando-lhe novas oportunidades de engajamento na escola, nos grupos de amigos, na família, no trabalho etc.

  •  Intervenções de gerenciamento de estresse no trabalho 

    Intervenção primária: evitar os fatores de risco; pretende intervir antes que surja algum problema;

     

    Intervenção secundária: diminuir ou alterar a maneira com que os indivíduos respondem aos riscos ou estressores ocupacionais.  Busca, por exemplo, diminuir a prevalência de uma doença numa população, reduzindo sua evolução e duração;

     

    Intervenção terciária: curar aqueles que já foram traumatizados. Busca evitar a recaída, visando a reintegração do indivíduo na sociedade, possibilitando-lhe novas oportunidades de engajamento na escola, nos grupos de amigos, na família, no trabalho etc.

    " tratar aqueles trabalhadores que apresentam danos à saúde consequentes do estresse; reabilitá-los após afastamento por doença e favorecer o seu retorno ao trabalho."

  • Qual o erro da B?

    Fiquei muito em dúvida entre a "B" e a 'D".


ID
997567
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Dentro do ambiente de trabalho, os indicadores mais frequentemente observados para identificar um alcoolista são: absenteísmo; ausências no período da jornada de trabalho; mudanças nos hábitos pessoais; relacionamento ruim com os colegas; endividamento; indisciplina e

Alternativas

ID
997570
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

A Resolução no 70, de 18 de março de 2009, estabelece quinze objetivos estratégicos, distribuídos em 8 temas: eficiência operacional, acesso ao sistema de justiça, responsabilidade social, alinhamento e integração, infraestrutura e tecnologia, atuação institucional, gestão de pessoas e

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Art. 1° Fica instituído o Planejamento Estratégico do Poder Judiciário, consolidado no Plano Estratégico Nacional consoante do Anexo.
    IV - 15 (quinze) objetivos estratégicos, distribuídos em 8 (oito) temas:

    a) Eficiência Operacional:
    Objetivo 1. Garantir a agilidade nos trâmites judiciais e administrativos;
    Objetivo 2. Buscar a excelência na gestão de custos operacionais;
    b) Acesso ao Sistema de Justiça:
    Objetivo 3. Facilitar o acesso à Justiça;
    Objetivo 4. Promover a efetividade no cumprimento das decisões;
    c) Responsabilidade Social:
    Objetivo 5. Promover a cidadania;
    d) Alinhamento e Integração:
    Objetivo 6. Garantir o alinhamento estratégico em todas as unidades do Judiciário;
    Objetivo 7. Fomentar a interação e a troca de experiências entre Tribunais nos planos nacional e internacional;
    e) Atuação Institucional:
    Objetivo 8. Fortalecer e harmonizar as relações entre os Poderes, setores e instituições;
    Objetivo 9. Disseminar valores éticos e morais por meio de atuação institucional efetiva;
    Objetivo 10. Aprimorar a comunicação com públicos externos;
    f) Gestão de Pessoas:
    Objetivo 11. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes dos magistrados e servidores;
    Objetivo 12. Motivar e comprometer magistrados e servidores com a execução da Estratégia;
    g) Infraestrutura e Tecnologia:
    Objetivo 13. Garantir a infraestrutura apropriada às atividades administrativas e judiciais;
    Objetivo 14. Garantir a disponibilidade de sistemas essenciais de tecnologia de informação;
    h) Orçamento:
    Objetivo 15. Assegurar recursos orçamentários necessários à execução da estratégia;
  • Bom Dia!

    Galera, alguém conhece alguma dica para ajudar a gravar esses temas e objetivos?

    Obrigado!

  • RESPOSTA (e)


    ORÇAMENTO






ID
997573
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos princípios básicos aplicáveis à Administração pública, considere:

I. Uma das representações do princípio da eficiência pode ser identificada com a edição da Emenda Constitucional no 45/2004, que introduziu, entre os direitos e garantias fundamentais, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.

II. O princípio da supremacia do interesse público se sobrepõe ao princípio da legalidade, autorizando a Administração a impor restrições a direito individuais sempre que o interesse coletivo assim justificar.

III. O princípio da segurança jurídica impede que a Administração reveja, por critério de conveniência e oportunidade, os atos por ela praticados, obrigando a submissão ao Poder Judiciário.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • I. Uma das representações do princípio da eficiência pode ser identificada com a edição da Emenda Constitucional no 45/2004, que introduziu, entre os direitos e garantias fundamentais, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. CERTO

    II. O princípio da supremacia do interesse público se sobrepõe ao princípio da legalidade, autorizando a Administração a impor restrições a direito individuais sempre que o interesse coletivo assim justificar. ERRADO, o princípio da legalidade é princípio constitucional (art. 37 CR/88) e não pode ser deixado de lado, não pode ser deixado de aplicar.

    III. O princípio da segurança jurídica impede que a Administração reveja, por critério de conveniência e oportunidade, os atos por ela praticados, obrigando a submissão ao Poder Judiciário. ERRADO, Adminitração Pública pode rever seus atos desde que não causo prejuízo a terceiros (revogação), já quando houver nulidade (ilegalidade) caberá anulação, com efeitos ex tunc, diferente da revogação que surte efeito ex nunc (dali para frente, dali para o nunca).
  • De acordo com os ensinamentos de Hely Lopes Meirelles, o princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja prestada com presteza e rendimento funcional, exigindo a concretização de resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros.
    Fonte.http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20081117132356453&mode=print
  • Gente, NUNCA um princípio pode ser superior a outro.

    Quando uma questão disser que um princípio é SUPERIOR a outro, pode marcar como errada e correr pro abraço.

  • Apenas acrescentando a Súmula 473 do STF:

    STF Súmula nº 473 - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


  • Gabarito:A

    O princípio da segurança jurídica, que não tem sido incluído nos livros de

    Direito Administrativo entre os princípios da Administração Pública, foi inserido

    entre os mesmos pelo artigo 2º, caput, da Lei nº 9. 784/99.

    Corno participante da Comissão de juristas que elaborou o anteprojeto de que

    resultou essa lei, permito-me afirmar que o objetivo da inclusão desse dispositivo

    foi o de vedar a aplicação retroativa de nova interpretação de lei no âmbito da

    Administração Pública. Essa ideia ficou expressa no parágrafo único, inciso XIII,

    do artigo 2º, quando impõe, entre os critérios a serem observados, "interpretação

    da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público

    a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação".

    O princípio se justifica pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver

    mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a consequente

    mudança de orientação, em caráter normativo, afetando situações já reconhecidas

    e consolidadas na vigência de orientação anterior. Essa possibilidade de mudança

    de orientação é inevitável, porém gera insegurança jurídica, pois os interessados

    nunca sabem quando a sua situação será passível de contestação pela própria

    Administração Pública. Daí a regra que veda a aplicação retroativa.

    O princípio tem que ser aplicado com cautela, para não levar ao absurdo de

    impedir a Administração de anular atos praticados com inobservância da lei. Nesses

    casos, não se trata de mudança de interpretação, mas de ilegalidade, esta sim a

    ser declarada retroativamente, já que atos ilegais não geram direitos.

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.

  • A Emenda Constitucional nº 45, de 8-12-04, que dispõe sobre a

    Reforma do Judiciário, acrescenta-se um inciso LXXVIII ao artigo 5º da Constituição,

    assegurando a todos, no âmbito judicial e administrativo, "a razoável duração

    do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação".

    Trata-se da razoabilidade no prazo de tramitação dos processos judiciais e

    administrativos. O intuito evidente é o de acelerar essa tramitação.

    Di Pietro, Maria Sylvia Zanella

    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed.

  •  supremacia do interesse público

    Sempre que houver conflito entre

    interesse público e o particular deve prevalecer o interesse público, que

    representa a coletividade.

    A supremacia do interesse público orienta todo o regime jurídico

    administrativo. Em decorrência desse princípio, a Administração Pública

    goza de poderes e prerrogativas especiais com relação aos

    administrados, o que faz com que o poder público possa atuar imediata

    e diretamente em defesa do interesse coletivo, fazendo prevalecer a

    vontade geral sobre a vontade individual.

    Diz-se, portanto, que a relação entre Estado – indivíduo é de

    verticalidade. As ordens do Estado se impõem aos indivíduos de forma

    unilateral.

    Isso não quer dizer que os entes públicos podem fazer o que

    bem entendem com os indivíduos. A supremacia não é absoluta, deve

    respeitar os direitos individuais e coletivos previstos na Constituição (p.

    ex.: liberdade, propriedade, devido processo legal, moradia, saúde etc)

    e devem ser exercidas sempre visando o interesse público.

    ALERTA MÁXIMO! ALERTA MÁXIMO!

    Nunca se esqueça: o princípio da supremacia do interesse

    público sobre o privado é limitado também pela proporcionalidade,

    ou seja, o ato praticado pelo administrador só será legítimo se o meio

    utilizado por ele for adequado para atender ao fim perseguido.

    Se ele abusar, tomar uma medida gravosa ao administrado e

    desnecessária ou se escolher um meio inadequado, o princípio da

    supremacia não vai proteger esse administrador.

    Direito Administrativo/Prof. Daniel Mesquita/Estratégia Concursos.

  • Pessoal, lendo a obra do José dos Santos Carvalho Filho, página 39 (princípio da segurança jurídica), observei que tal princípio, e por consequente o principio da proteção à confiança, limita, segundo art. 54 da lei 9.784/99, a autotutela da administração publica acerca dos atos já praticados em benefício do destinatário. Porém, essa banca vacilou em deixar duas opções iguais (C e E).

    abraços

  • GABARITO A 

     

    CORRETA - I. Uma das representações do princípio da eficiência pode ser identificada com a edição da Emenda Constitucional no 45/2004, que introduziu, entre os direitos e garantias fundamentais, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 

    ERRADA - Nenhum princípio se sobrepõe sobre outro. Havendo conflito haverá uma ponderação entre eles, na medida em que NÃO HÁ HIERARQUIA - II. O princípio da supremacia do interesse público se sobrepõe ao princípio da legalidade, autorizando a Administração a impor restrições a direito individuais sempre que o interesse coletivo assim justificar. 

    ERRADA - ANULAÇÃO: atos eivados de vícios de legalidade  (poderá ser realizado pelos 3 Poderes) - REVOGAÇÃO: atos inoportunos e inconvenientes (caberá apenas à ADM. revogar seus próprios atos, cabendo apenas ao Poder Judiciário o controle da legalidade)  - III. O princípio da segurança jurídica impede que a Administração reveja, por critério de conveniência e oportunidade, os atos por ela praticados, obrigando a submissão ao Poder Judiciário. 
     

  • Alternativas "C" e"E" estão idênticas: " I e III, apenas.".

  • .....

    I. Uma das representações do princípio da eficiência pode ser identificada com a edição da Emenda Constitucional no 45/2004, que introduziu, entre os direitos e garantias fundamentais, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 

     

    ITEM I  - CORRETO -  Segundo o professor Carvalho Filho (in Manual de Direito Administrativo. 28 Ed. São Paulo, Atlas, 2015 p.32...

     

    “A Emenda Constitucional no 45, de 8.12.2004 (denominada de “Reforma do Judiciário”), acrescentou o inciso LXXVIII ao art. 5o da Constituição, estabelecendo: “a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”. O novo mandamento, cuja feição é a de direito fundamental, tem por conteúdo o princípio da eficiência no que se refere ao acesso à justiça e estampa inegável reação contra a insatisfação da sociedade pela excessiva demora dos processos, praticamente tornando inócuo o princípio do acesso à justiça para enfrentar lesões ou ameaças a direito (art. 5o, XXXV, CF). Note-se que a nova norma constitucional não se cinge aos processos judiciais, mas também àqueles que tramitam na via administrativa, muitos destes, da mesma forma, objeto de irritante lentidão. Não basta, porém, a inclusão do novo mandamento; urge que outras medidas sejam adotadas, em leis e regulamentos, para que a disposição possa vir a ter densa efetividade.” (Grifamos)

  • I. Uma das representações do princípio da eficiência pode ser identificada com a edição da Emenda Constitucional no 45/2004, que introduziu, entre os direitos e garantias fundamentais, a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. Além do princípio da eficiência, podemos interpretar esse aspecto como fruto do princípio da razoabilidade. A celeridade - agilidade dos processos - é previsão constitucional. É como usar poucos servidores para julgar um milhão de processos / ano.   Logo, a questão está certa. 

    II. O princípio da supremacia do interesse público se sobrepõe ao princípio da legalidade, autorizando a Administração a impor restrições a direito individuais sempre que o interesse coletivo assim justificar. Já vi várias questões da FCC dizendo que princípio da supremacia do interesse público se sobrepõe ao pricípio da ilegalidade. O Poder Público não pode fazer nada que não esteja previsto na lei, do contrário é ilegal.  Logo, a questão está errada. 

    III. O princípio da segurança jurídica impede que a Administração reveja, por critério de conveniência e oportunidade, os atos por ela praticados, obrigando a submissão ao Poder Judiciário. Nada disso, à Adm; Pública é assegurado rever os seus atos por conveniência e oportunbidade e, dessa forma, trata-se de uma relativização do princípio da segurança jurídica. Do contrário, o Poder Público ficaria enjessado com um mandamento que lhe impede revogar e anular atos - comprometendo as suas funções. Logo, a alternativa está errada. 

  • -
    deve ter sido anulada!

    duas assertivas iguais =O

  • o erro da alternativa III é afirmar que "obrigando a submissão ao Poder Judiciário."

    gab:A