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Prova FCC - 2018 - SEMAR-PI - Auditor Fiscal Ambiental


ID
3070495
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.

      Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

      Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.

      Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.

      O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

      Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.

      Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.

      É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.

(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br

Considere as afirmações abaixo.


I. Depreende-se do texto que, apesar de não provirem de planejamento consistente, foram encontradas soluções para mitigar as secas na região Nordeste, as quais já foram mais acentuadas no passado.

II. Segundo as previsões do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, devido ao aquecimento global, as regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil apresentarão forte queda no volume de chuvas e aumento na temperatura média.

III. Embora possua água doce em abundância, o Brasil tem problemas de distribuição deste produto, pois os locais com o maior número de habitantes são justamente aqueles em que os recursos hídricos são menores.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    I. Depreende-se do texto que, apesar de não provirem de planejamento consistente, foram encontradas soluções para mitigar as secas na região Nordeste, as quais já foram mais acentuadas no passado. → correto, conforme o texto: Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada. É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. >>> Ou seja, sistemas irregulares suprem as necessidades, no passado a situação era bem pior.

    II. Segundo as previsões do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, devido ao aquecimento global, as regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil apresentarão forte queda no volume de chuvas e aumento na temperatura média. → de acordo com o texto, haverá um aumento de chuvas na região Sul: e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

    III. Embora possua água doce em abundância, o Brasil tem problemas de distribuição deste produto, pois os locais com o maior número de habitantes são justamente aqueles em que os recursos hídricos são menores. → correto, conforme o texto: No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Arthur Carvalho para professor de Português do QC!


ID
3070498
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.

      Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

      Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.

      Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.

      O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

      Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.

      Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.

      É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.

(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br

Mantendo-se a correção e o sentido, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Só em aparência, contudo, (entretanto) é confortável a situação brasileira. (2° parágrafo)

    >>> ambos termos são conjunções coordenativas adversativas, logo o sentido é mantido, outras conjunções com esse valor: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito: letra D

    Demais alternativas:

     

    ERRADA a) Tampouco (Porquanto) se pode excluir que tenham. (6° parágrafo)

    Tampouco: conjunção aditiva

    Porquanto: conjunção explicativa (pois, porque, que)

     

     

    ERRADA b) Ficar sem água, porém, (muito embora) é cena cada vez mais incomum no Nordeste... (7° parágrafo)

    Porém: conjunção adversativa (contudo, todavia, não obstante...)

    Embora: conjunção concessiva (conquanto, mesmo que, ainda que, apesar de que...)

     

     

    ERRADA c) Com cerca de (o equivalente à) 16% da água doce disponível na Terra... (1° parágrafo)

    Cerca de: indica valor aproximado.

    Equivalente: que tem o mesmo valor.

     

    GABARITO d) Só em aparência, contudo, (entretanto) é confortável a situação brasileira. (2° parágrafo)

    Contudo: conjunção adversativa

    Entretanto: conjunção adversativa

     

     

    ERRADA e) mas (conquanto) apenas 0,7% disso termina utilizado. (1° parágrafo)

    Mas: conjunção adversativa

    Conquanto: conjunção concessiva

  • Sempreeeeee a FCC tenta confundir que embora é adversativa. Gravem: embora é concessiva!

  • GABA d)

    OBS: Embora = malgrado = conquanto (concessiva)

  • Errei aqui e no dia da prova também :(


ID
3070501
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.

      Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

      Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.

      Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.

      O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

      Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.

      Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.

      É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.

(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br

... energia que alimenta os ventos e tempestades. (3° parágrafo)


No contexto, o verbo da frase acima possui o mesmo tipo de complemento do que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → ... energia que alimenta os ventos e tempestades. (3° parágrafo) → temos o pronome relativo "que" retomando o substantivo "energia", sendo o sujeito do verbo alimentar; quem alimenta, alimenta algo (verbo transitivo direto, complemento sem preposição → os ventos e tempestades), é o que procuramos:

    A) região onde moram 22 milhões de pessoas → temos um verbo intransitivo, quem mora, mora (não exige complemento verbal), o termo que vier será adjunto adverbial de lugar.

    B) sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global → temos um verbo transitivo indireto (complemento preposicionado, sobrevêm COM algo), sendo que o sujeito está posposto ao verbo, na ordem direta: Os riscos sobrevêm com o aquecimento global.

    C) Em primeiro lugar, o problema da distribuição → nossa resposta, temos o verbo "haver" com sentido de "existir", o qual é um verbo impessoal e transitivo direto, o termo em verde é o objeto direto do verbo.

    D) o Brasil é um país rico nesse insumo → temos o verbo "ser" marcando um verbo de ligação, o termo em verde é o predicativo do sujeito.

    E) Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar → o sujeito está posposto ao verbo, a temperatura aumenta (ordem direta, sendo o verbo "aumentar" intransitivo, não exige qualquer complemento verbal).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na letra c "O problema da Distribuição" não seria o sujeito? Se eu mudar a ordem direta não consigo identificar esse segmento como sujeito?

  • Olá, Fredson. Como o Arthur já expôs, o verbo haver com sentido de existir é impessoal e não flexiona, portanto, não admite sujeito. "O problema da distribuição" é seu objeto direto.

    Do contrário, se a frase fosse: "Em primeiro lugar, existe o problema da distribuição", sua afirmação estaria válida sobre ser o sujeito.

  • Oração sem sujeito:

    Verbo haver: com sentido de existência, acontecimento ou realização.

    Verbos haver, fazer e ir: tempo decorrido.

    Ou que indicam fenômenos da natureza

  • Gabarito C

    Nossa! Que delícia de questão.

    Obrigado Fundação Carlos Chargas.

    A aprovação estar logo ali.

    Vão para o comentário de Arthur Carvalho.

    O garoto sabe muito!

  • Ainda estou pensando que o sujeito posposto é O.D, não posso cair nessa.

  • aumentar é intransitivo, vlw!!!

  • A)

    região onde moram 22 milhões de pessoas (Colocando a oração na forma direta > 22 milhões de pessoas moram na região, encontramos o verbo “ morar” fazemos a pergunta antes dele “quem é que mora na região?” e acharmos o sujeito “22 milhões de pessoas”, agora fazemos a pergunta depois do verbo “ moram onde?” e obtemos como resposta o adjunto adverbial de lugar “na região”. Item errado, pois o verbo é um verbo intransitivo.

    B) sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global (Colocando a oração na forma direta > Os riscos de piora sobrevêm com o aquecimento global, encontramos o verbo “sobrevêm” fazemos a pergunta antes dele “o que é que sobrevêm?” e obtemos a resposta “Os riscos”=Núcleo do sujeito( o termo “de piora” está exercendo a função de complemento nominal do substantivo abstrato “riscos”) depois do verbo “sobrevêm” fazemos a pergunta com preposição “sobrevêm com que?” e temos a resposta com preposição “ com o aquecimento global” -- logo temos um verbo transitivo indireto e uma resposta> objeto indireto, portanto item errado.

    C) Em primeiro lugar, há o problema da distribuição (Temos um verbo haver no sentido de existir, portando já é evidenciado que o sujeito é inexistente. Já que encontramos o verbo, então fazemos a pergunta depois dele “o que é que existe?” (Note que a pergunta é sem preposição, então temos um verbo transitivo direto) e temos a resposta “o problema” (que é o objeto direto). A expressão “da distribuição” completa o sentido do substantivo abstrato “problema”, portanto recebe o nome de complemento nominal” e a outra expressão “em primeiro lugar” é uma locução adverbial = primeiramente. Item correto ,pois possui o mesmo tipo de complemento.

    D) o Brasil é um país rico nesse insumo ( Encontramos o verbo “ser” representado pelo “é”, logo é um verbo que indica estado = verbo de ligação, fazemos a pergunta antes do verbo para acharmos o sujeito “qual pais é rico?” e temos o sujeito como resposta ”o Brasil”, então se o verbo é de ligação então o restoum país rico nesse insumo” vai ser o predicativo do sujeito. Item incorreto, pois não tem complemento verbal, e sim predicativo do sujeito.

    E) Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar (Colocando a oração na sua forma direta --“Assim, a temperatura das massas de ar aumenta” > Vamos encontrar o verbo “aumentar” (verbo intransitivo, pois não precisa de complemento, se caso tivesse um complemento o mesmo seria circunstancial) e fazer a perguntas antes dele para acharmos o sujeito “o que é que aumenta?” resposta “a temperatura das massas de ar”. Item errado, porque o verbo não tem complemento, pois ele é intransitivo.

    FOCO, FÉ E AÇÃO!

  • ... energia que alimenta os ventos e tempestades. (3° parágrafo) (Encontramos o verbo alimentar fazemos a pergunta antes dele “quem é que alimenta os ventos e tempestade?” e obtemos a resposta “que” = sujeito (pronome relativo encabeçando uma oração subordinada adjetiva), fazemos a pergunta depois do verbo “alimenta o que?” e percebemos que é um verbo transitivo direto, pois a pergunta é sem preposição, portanto a resposta vai ter que ser sem preposição > “os ventos e tempestades” = objeto direto. Então temos que encontrar nas alternativas um verbo que seja transitivo direto.

    No contexto, o verbo da frase acima possui o mesmo tipo de complemento do que se encontra em:

  • Coloquem na cabeça, verbo haver no sentido de existir é VTD.

    Ja vi muitas questões assim,e só com isso acerto.

    Gab:C

  • O Verbo Haver, tem o complemento e não tem o sujeito, já o verbo existir, tem o sujeito e não tem o complemento.
  • Acredito que muita gente vê o verbo haver em questões desse tipo e já elimina pela condição de estar no sentido de existir: "Há, tá com o sentido de existir, elimina!". Pessoal, o fato de não haver sujeito, não significa que o verbo não tenha o devido complemento. Nesse caso, está como VTD. Gab C

  • Em 28/02/20 às 11:47, você respondeu a opção C.

    Você acertou!

    Em 12/02/20 às 11:06, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 07/01/20 às 10:38, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    FORÇAAAAAA!!!

  • energia que alimenta os ventos e tempestades. ( Sujeito: energia / alimenta: VTD / os ventos e tempestades: OD)

    A) Verbo Intransitivo

    B) Verbo Intransitivo ( os riscos de piora: sujeito / com o aquecimento global: adjunto adverbial)

    C) Verbo Transitivo Direto ( HAVER = existir é VTD e impessoal, ou seja, oração sem sujeito).

    D) Verbo de Ligação

    E) Verbo INTRANSITIVO ( A temperatura aumenta / sujeito: a temperatura)

  • A) Verbo intransitivo

    B) Verbo intransitivo

    C) Objeto direto

    D) Verbo de ligação

    E) Verbo intransitivo

  • Assertiva C

    Em primeiro lugar, há o problema da distribuição

  • No enunciado temos um verbo transitivo direto.

    Letra A) o verbo "morar" é intransitivo, logo não é regido por objeto direto.

    Letra B) Sobrevêm (verbo transitivo indireto) os riscos de piora com o aquecimento global - temos o sujeito da oração (não temos objeto direto).

    Letra C) "há" - verbo haver na 3º do singular - é impessoal - pede objeto o direto - "o problema da distribuição"

    Letra D) "é" - verbo "ser" - de ligação.

    Letra E) Aumenta (verbo intransitivo), assim, a temperatura da massa de ar - não temos um objeto direto, e sim um sujeito - "a temperatura da massa de ar".

    Gabarito letra C!

  • Verbo intransitivo características:

    Apresenta ação;

    Aceita ponto final após o verbo;

    Apresenta sentido completo;

    Normalmente apresenta adjuntos adverbiais.

    fonte:portuguesplay


ID
3070504
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.

      Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

      Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.

      Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.

      O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

      Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.

      Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.

      É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.

(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br

A respeito do 1° parágrafo, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) No segmento Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após “Argélia”, uma vez que separa sujeitos de orações diferentes. → incorreto, visto que são sujeitos da mesma oração, formam um sujeito composto, logo a vírgula não poderia ser inserida: Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam [...]

    B) O segmento Cada habitante conta com mais de... pode ser substituído por “Cada um dos habitantes do país contam com mais de”, sem prejuízo do sentido e da correção. → incorreto, visto que a concordância verbal tem que ser feita com o termo "um" da expressão "cada um: cada UM dos habitantes CONTA;

    >>> Na estrutura "cada um...", o verbo concorda com "um", SEMPRE. Grave isso e nunca mais erre, porém não confunda com a expressão "mais de um", já que, nesse caso, o verbo sempre concordará com o numeral, salvo se houver reciprocidade.

    - Cada um dos alunos levou dinheiro. [CORRETO]

    - Mais de um aluno faltou a escola. [CORRETO]

    - Mais de um aluno se abraçou. [ERRADO]

    - Mais de um aluno se abraçaram. [CORRETO]

    C) Sem prejuízo da correção e do sentido, o segmento ...o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê... pode ser alterado do seguinte modo: “o Brasil − país rico nesse insumo − que, a natureza provê...”. → a vírgula em vermelho marca uma incorreção, visto que o "que" tem função de objeto direto (retoma o substantivo "insumo" e é objeto direto do verbo "prover": prover algo: o insumo → que), logo a vírgula não pode separar o objeto direto de seu verbo.

    D) No segmento ...outras precisam obter recursos hídricos... o elemento sublinhado pode ser substituído pelo pronome "lhes". → incorreto, visto que o verbo "obter" é verbo transitivo direto, quem obtém, obtém alguma coisa, o "lhe(s)" não pode ser usado como um objeto direto.

    E) Como o verbo “prover” admite complemento, o segmento que a natureza provê de graça pode ser reescrito do seguinte modo: “que a natureza provê de graça à população”. → correto, no caso, o verbo passou a ser transitivo direto e indireto: prover algo ("que", retomando o substantivo "insumos" → objeto direto) a alguém (objeto indireto, preposição "a" regida pelo verbo + artigo definido "a" que acompanha o substantivo feminino "população", formando, dessa forma, a crase).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Arthur, meu nobre, tua vaga federal está te esperando.

  • Já falei e rePito, Arthur, nos avise quando for nomeado.

  • Pessoal o Arthur ou ele já é concursado ou é Professor ou é várias pessoas usando o mesmo login que sabe do assunto.

  • O Arthur é fera demais!!! Que exlicação maravilhosa!!

  • #qccontrataoarthur

  • O Arthur é Pablo Jamilk.

  • Arthur , avise qual o concurso que você fará para eu não fazer. Você é fera!!!!

  • Aprendo mais com os comentários de quem escreve para esse login Arthur do que com as aulas dos professores do Qconcursos

  • Arthur é sinistro.

  • "PROVÊ DE GRAÇA AO CIDADÃO (COMBINAÇÃO DA PREPOSIÇÃO "A", COM O ARTIGO "O", TEM CRASE).

  • GABA: E

    CONCORDÂNCIA DO VERBO COM AS EXPRESSÕES: ''mais de'', 'menos de'', ''cerca de''.

    1) Concorda com o número:

    Ex.: Mais de um aluno entrou.

    2) Quando houver repetição da expressão:

    Ex.: Mais de um carro, mais de uma moto passaram. (verbo na 3ª p. p.)

    3) Quando houver ideia recíproca:

    Ex.: Mais de um torcedor se agrediram. (verbo na 3ª p. p)


ID
3070507
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.

      Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

      Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.

      Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.

      O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

      Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.

      Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.

      É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.

(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br

Está correta a pontuação do seguinte trecho adaptado do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Porém, ficar sem água, é cena cada vez mais, incomum no Nordeste, mesmo no semiárido: região onde moram 22 milhões de pessoas, e onde as chuvas são pouco previsíveis. → temos um sujeito oracional, núcleo verbal "ficar" separado inadequadamente pela vírgula, não se pode separar o sujeito de seu verbo.

    B) Há em primeiro lugar, o problema da distribuição, o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população. → o verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal, sendo um verbo transitivo direto, exige um complemento sem preposição, um objeto direto, logo deveria haver outra vírgula para intercalar o termo: Há, em primeiro lugar, o problema OU eliminar a vírgula em vermelho, visto que o termo "o problema" é o objeto direto do verbo "haver".

    C) A atmosfera terrestre, retém, com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, mais calor do Sol perto da superfície. → temos o sujeito separado de seu verbo, quem retém? A atmosfera terrestre; logo a vírgula está inadequada.

    D) Não é possível afirmar, com certeza, que, recentes secas no Sudeste e no Nordeste, ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. → a oração subordinada substantiva objetiva direta não pode ser separada por vírgula, somente se tiver um termo intercalado, o quê não é o caso.

    E) Nas regiões Sudeste e Nordeste, onde se concentra 70% da população, muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento. → correto, vírgulas separando, respectivamente: adjunto adverbial deslocado de longa extensão e uma oração subordinada adjetiva explicativa (entre pontuação).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • excelente questão

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. O segmento “ficar sem água” é uma oração subordinada substantiva subjetiva, sendo sujeito da forma verbal “é”. Por isso, esses segmentos não podem ser separados por vírgula. Além disso, “incomum no Nordeste” caracteriza o substantivo “cena”, por isso, a vírgula depois de “mais” é incorreta, pois separaria os segmentos descritos.

     ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta, já que o segmento “em primeiro lugar” é uma expressão adverbial intercalada e, como tal, requer isolamento por vírgulas, devendo haver uma vírgula depois de “há”. Por fim, o trecho “o líquido é tanto mais abundante...” é uma oração coordenada explicativa, portanto, deve ser introduzida por dois-pontos ou mesmo por um conectivo explicativo.

    ALTERNATIVA C: “Retém” possui como sujeito a expressão “a atmosfera terrestre”, não podendo ser esses elementos separados por vírgula. Alternativa incorreta.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, afinal não se pode separar a conjunção integrante (que) da oração que ela inicia (recentes secas...).

    ALTERNATIVA E: Alternativa completamente correta.


ID
3070510
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Com cerca de 16% da água doce disponível na Terra, o Brasil é um país rico nesse insumo que a natureza provê de graça. Cada habitante conta com mais de 43 mil m3 por ano dos mananciais, mas apenas 0,7% disso termina utilizado. Nações como a Argélia e regiões como a Palestina, em contraste, usam quase a metade dos recursos hídricos disponíveis, e outras precisam obter recursos hídricos por dessalinização de água do mar.

      Só em aparência, contudo, é confortável a situação brasileira. Em primeiro lugar, há o problema da distribuição: o líquido é tanto mais abundante onde menor é a população e mais preservadas são as florestas, como na Amazônia. No litoral do país, assim como nas regiões Sudeste e Nordeste (onde se concentra 70% da população), muitos centros urbanos já enfrentam dificuldades de abastecimento.

      Para anuviar o horizonte, sobrevêm os riscos de piora com o aquecimento global. Com as crescentes emissões de gases do efeito estufa, a atmosfera terrestre retém mais calor do Sol perto da superfície. Aumenta, assim, a temperatura das massas de ar, energia que alimenta os ventos e tempestades.

      Se os resultados das simulações do clima futuro feitas por modelos de computador estiverem corretos, algumas regiões poderão sofrer estiagens mais frequentes e graves, enquanto outras ficarão sujeitas a inundações.

      O Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, um comitê com alguns dos maiores especialistas do país em climatologia, fez projeções sobre as alterações prováveis nas várias regiões, mas com diferentes graus de confiabilidade. As mais confiáveis valem para a Amazônia (aumento de temperatura de 5°C a 6°C e queda de 40% a 45% na precipitação até o final do século), para o semiárido, no Nordeste (respectivamente 3,5°C a 4,5°C e − 40% a − 50%), e para os pampas, no Sul (2,5°C a 3°C de aquecimento e 35% a 40% de aumento de chuvas).

      Não é possível afirmar com certeza que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou as inundações em Rondônia tenham relação direta com a mudança global e regional do clima. Tampouco se pode excluir que tenham. Por outro lado, é certo que esses flagelos, assim como o custo bilionário que acarretam, constituem uma boa amostra do que se deve esperar nas próximas décadas para o caso de o aquecimento global se agravar.

      Ficar sem água, porém, é cena cada vez mais incomum no Nordeste, mesmo no semiárido, região onde moram 22 milhões de pessoas e onde as chuvas são pouco previsíveis. Um sistema improvisado de cisternas e açudes já supre, ainda que de forma irregular, as necessidades básicas da população, mesmo a mais isolada.

      É uma realidade muito diferente das muitas secas do passado. Algumas das piores estiveram associadas ao fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico que costuma ser acompanhado de estiagens severas na Amazônia e no Nordeste.

(Adaptado de: Projeto multimídia Líquido e Incerto. Autores: ALMEIDA, Lalo de. LEITE, Marcelo. GERAQUE, Eduardo. CANZIAN, Fernando. GARCIA, Rafael. AMORA, Dimmi. Disponível em: arte.folha.uol.com.br

A redação em que se respeitam as normas de concordância verbal está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Supre-se, mesmo que de forma irregular, por meio de um sistema improvisado de cisternas e açudes, as necessidades básicas da população. → temos uma voz passiva sintética (se), o sujeito paciente está após os termos intercalados pelas vírgulas, logo o correto seria: Suprem-se as necessidades (as necessidades são supridas).

    B) Associa-se o fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do Pacífico, a algumas das graves secas que o Brasil já enfrentou. → temos a nossa resposta, sujeito simples, no singular, verbo correto: O fenômeno El Niño associa-se a alguma das graves...

    C) Que recentes secas no Sudeste e no Nordeste ou inundações em Rondônia tenham relação direta com alterações globais e regionais do clima não se tratam de afirmações comprováveis. → temos um verbo transitivo indireto, marca um sujeito indeterminado, terceira pessoa do singular + se, o correto seria: trata-se de...

    D) Flagelos, como secas e inundações, bem como o alto custo associado a elas, provê uma amostra confiável das consequências do agravamento do aquecimento global. → o sujeito está antes do verbo e há um enorme termo intercalado por vírgulas para tentar confundir o candidato, sujeito no plural, verbo no plural: Flagelos proveem.

    E) É por meio do processo de dessalinização da água do mar que se obtém, em algumas regiões, os recursos hídricos necessários. → temos uma voz passiva sintética, o sujeito paciente está após o verbo e há um adjunto adverbial intercalado por vírgulas para enganar o candidato, o correto seria: Obtêm-se os recursos (os recursos são obtidos).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Arthur, na letra E: devido as virgulas a partícula 'se' não ficaria obrigatoriamente antes do verbo?

  • Aceiteiiiiiiiiii

    Letra B

    Chupa que de uva \o/

  • na letra E fica assim

    SE TRATA- pois tem o NÃO pra atrair pra antes do verbo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. A forma verbal “supre-se” tem como sujeito passivo “as necessidades”. Por causa disso, esse verbo deveria estar no plural.

    ALTERNATIVA B: Alternativa correta. A redação do trecho está gramaticalmente plena. Note que “o fenômeno” é sujeito de “associa-se”.

    ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. Em “não se tratam” temos uma incorreção, já que o “se”, por estar ladeado do verbo “tratar” - empregado no texto como transitivo indireto -, funciona como índice de indeterminação do sujeito. Isso posto, o verbo que o acompanha deve ser flexionado obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta, já que “flagelos” é sujeito de “provê”, que deveria estar no plural: “proveem”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa incorreta. O termo “Os recursos hídricos necessários” atua como sujeito do verbo “se obtém”, devendo ser grafado como “se obtêm” – plural - para que se mantenha a concordância com o núcleo do sujeito “recursos”.

  • Não se TRATA.


ID
3070513
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correto o uso do elemento sublinhado na frase que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • A - cujas

    B - das quais

    D- o qual

    E - cujas

  • Chamem o Arthur por favor kkkkkkkkk

  • a - Não há nenhum termo na oração que rege a preposição em. No caso, seria apenas cujas;

    b - O termo sublinhado deveria concordar com evidências empíricas, sendo o correto "há evidências empíricas a partir das quais...";

    c - CORRETA. A mudança climática seria um fenômeno para quem? Para os pesquisadores;

    d - Não há nenhum termo na oração que rege a preposição em. No caso, seria apenas o qual;

    e - Não há nenhum termo na oração que rege a preposição em. No caso, seria apenas cujas;

    Gab.: C

  • Isso é piada

  • Arthur, cadê vc?

  • kkk... cadê o Arthur???

  • GABARITO: LETRA C

    A) No cenário pessimista, a superfície da Terra, em cujas emissões crescem em ritmo acelerado, poderia aquecer até 4,8 °C ao longo deste século. → nenhum termo exige a preposição "em", logo está incorreto.

    B) Segundo representantes da comunidade científica, há evidências empíricas a partir da qual a Terra está aquecendo mais rápido do que se poderia prever. → a partir "das quais" seria correto, retomando o termo "evidências empíricas".

    C) A ausência de estudos a respeito de um “hiato” no aumento das temperaturas foi criticada por pesquisadores para os quais a mudança climática seria um fenômeno natural. → a mudança climática seria um fenômeno natural para alguém (preposição "para") + artigo definido "os" → para os quais; está correto.

    D) Seria desejável evitar o aquecimento terrestre no qual poderia fazer com que o nível dos oceanos chegue a 82 centímetros. → nenhum termo exige a preposição "em", logo o correto seria somente o uso do artigo definido "o" → o qual poderia fazer...

    E) Os cientistas têm alertado a classe política sobre os avanços do aquecimento global a cujas consequências seriam desastrosas. → nenhum termo exige a preposição "a", o correto seria somente o pronome "cujas": cujas consequências...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Deveriam contratar o Arthur já que não há professores que comentam nesse site

  • Achei difícil pra carai essa...mas acertei!

    Nossa Senhora do Chute me iluminou kkkkkkkkkkkk

  • Quando a questão pede para avaliarmos os itens sublinhados, o QCONCURSOS deveria sublinhá- los ao assinante, ( deveriam verificar antes das disponibilizações) . Vi várias questões com o mesmo problema.

ID
3070516
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O aquecimento global pode se intensificar.

Medidas devem ser tomadas.

Frear o desmatamento pode evitar a intensificação do aquecimento global.

O desmatamento deve ser freado especialmente nas regiões tropicais do planeta.


Evitando repetições desnecessárias, o conteúdo principal das informações acima está articulado com correção e lógica em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Medidas capazes de frear o desmatamento, especialmente nas regiões tropicais do planeta, devem ser tomadas; do contrário, o aquecimento global pode se intensificar. → correto.

    B) Ao passo que as regiões tropicais do planeta devem ser especialmente protegidas do desmatamento, o aquecimento global pode se intensificar; assim, frear-lhe é medida fundamental para evitá-lo. → o "lhe" é incorreto, pois equivale a um termo preposicionado "a ele" e o verbo "frear" exige um complemento sem preposição um objeto direto, logo o correto seria: freá-lo (verbo terminado em -r, -s, -z, essas letras somem e o pronome usado é -lo(s), -la(s)).

    C) Frear o desmatamento evitaria a intensificação do aquecimento global; para tanto, deve-se impedi-lo, assim como é fundamental a proteção as regiões tropicais do planeta. → a proteção DE alguma coisa (o termo pede um complemento nominal, um complemento preposicionado): proteção DAS regiões.

    D) Como o aquecimento global pode se intensificar, devem ser tomadas medidas para freá-lo, evitando assim sua intensificação, conquanto deve ser protegida especialmente, as regiões tropicais do planeta. → temos uma frase truncada com ideias repetidas, logo há incoerência frasal.

    E) Na medida que frear o desmatamento, especialmente nas regiões tropicais do planeta, poderia evitar que o aquecimento global se intensificasse, com as devidas medidas. → já temos uma conjunção incorreta, a conjunção correta é "na medida em que", "na medida que" é uma conjunção inexistente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Note que o segundo trecho é decorrência do primeiro; o terceiro é uma exemplificação do segundo; o quarto é especificação do terceiro.

    Isso posto, analisemos as alternativas apresentadas.

    Na letra B, há dois problemas: a ideia de proporção, evidenciada pelo conector “ao passo que” cria um sentido divergente do presente no trecho original; além disso, é incorreto o emprego do pronome “lhe” como objeto direto de “frear”.

    Na letra C, há dois problemas: não fica claro o referente da forma pronominal “lo” – desmatamento ou aquecimento global. Além disso, falta a crase em “proteção às regiões”.

    Na letra D, a presença da conjunção concessiva “conquanto” cria problemas de coesão textual, pois não há relação de oposição entre os termos citados.

    Na letra E, temos orações subordinadas sem a presença de uma que seja a principal, o que faz da frase incompleta. 

    A letra A, portanto, é que apresenta a redação clara e coesa.

    Resposta: A 


ID
3070519
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Leia o que se afirma abaixo a respeito dos Atos Oficiais do governo, conforme estipulado no Manual de Redação Oficial do Estado do Piauí.


I. O objetivo do fecho dos atos oficiais é demarcar o fim da exposição do assunto e proporcionar a saudação ao destinatário.

II. Para atos de comunicação tais como o memorando, o memorando-circular, o ofício e o ofício-circular, são utilizados dois tipos de fecho: Respeitosamente, para autoridades superiores; Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior.

III. O Aviso é utilizado pela Administração pública para tornar público assunto de seu interesse. Por ser multidirecional, deve trazer destinatário, fecho e expressões de cortesia.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Alternativa I e II - Fechos para comunicações

    O fecho das comunicações oficiais objetiva, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, saudar o destinatário.

    Com o objetivo de simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:

    a) Para autoridades de hierarquia superior a do remetente, inclusive o Presidente da República:

    Respeitosamente,

    b) Para autoridades de mesma hierarquia, de hierarquia inferior ou demais casos:

    Atenciosamente,

    Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios

    Alternativa III - Aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia.

    -MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento a respeito dos Atos Oficiais estipulado no Manual de Redação Oficial do Estado do Piauí, especificamente sobre o fecho e o aviso. Vejamos o que diz tal manual a respeito de cada um:

    Fecho: O fecho dos atos oficiais objetiva demarcar o fim da exposição do assunto e proporcionar a saudação ao destinatário. Para atos de comunicação tais como o memorando, o memorando-circular, o ofício e o ofício-circular e para atos processuais, são utilizados dois tipos de fecho: Respeitosamente, para autoridades superiores; Atenciosamente, para autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior.

    Aviso: Expediente utilizado pela Administração pública para tornar público, externamente, assunto de seu interesse, podendo ou não solicitar a participação dos interessados. Por ser multidirecional, geralmente não traz destinatário, fecho ou expressão de cortesia.

    Diante do exposto acima, vamos analisar cada um dos itens:

    I.  O objetivo do fecho dos atos oficiais é realmente demarcar o fim da exposição do assunto e proporcionar a saudação ao destinatário, portanto, a afirmação está correta.

    II.  Para atos de comunicação tais como o memorando, o memorando-circular, o ofício e o ofício-circular, são utilizados de fato dois tipos de fecho: Respeitosamente e Atenciosamente, ou seja, a afirmação está correta.

    III. O Aviso é realmente utilizado pela Administração pública para tornar público assunto de seu interesse. Entretanto, exatamente por ser multidirecional, conforme orientação do manual, geralmente  não traz destinatário, fecho e expressões de cortesia. Portanto, a afirmação feita neste item está incorreta.

    Dessa forma, verificamos que estão corretos apenas os itens I e II, portanto, a resposta correta é a letra D.

    Gabarito: Letra D
  • Gabarito: D

  • AVISO : DE MINISTRO ---- > PARA MINISTRO

  • AVISO : DE MINISTRO ---- > PARA MINISTRO

  • Aviso = correspondências entre ministros.

  • GAB D. Parafraseou o que está no manual.


ID
3070522
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o Manual de Redação Oficial do Estado do Piauí, o pleonasmo passa a ser vicioso quando a repetição de ideia não traz nenhuma energia à expressão, devendo, nesse caso, ser evitado. Desse modo, contém pleonasmo a ser evitado a frase que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Deve-se planejar o evento antecipadamente para evitar surpresas inesperadas de última hora.

    → temos um pleonasmo vicioso com três ideias que poderiam ser resumidas em somente uma, logo há uma repetição desnecessária na frase: uma surpresa já é inesperada e também ocorre em última hora; o correto seria usar somente "surpresa", os outros termos são dispensáveis.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • O pleonasmo é uma figura de linguagem que caracteriza-se, basicamente, pelo emprego de palavras que produzem redundância. Ele pode ser dois tipos: literário ou vicioso.

    Pleonasmo literário – O pleonasmo literário consiste no uso de palavras redundantes com o objetivo de enfatizar o que está sendo dito. É chamado de literário porque é frequentemente empregado por escritores, poetas e compositores como recurso estilístico.

    Pleonasmo vicioso – Também chamado de perissologia. Acontece quando palavras redundantes são utilizadas sem nenhuma função, já que o sentido completo da mensagem já foi expresso por outras palavras que vieram antes. Como o próprio nome indica, o pleonasmo vicioso é um vício de linguagem.

  • surpresas inesperadas rsrssrssrs

  • GABARITO: LETRA A

    Pleonasmo vicioso

    O pleonasmo vicioso é um vício de linguagem, é a repetição supérflua da palavra ou da ideia contida na frase. Neste caso é uma redundância desnecessária e não agrega nenhum valor ao que está sendo dito ou escrito. Veja estes exemplos:

    Entrar para dentro.

    Sair para fora.

    A brisa matinal da manhã.

    É preciso repetir de novo.

    Foi dividido em duas metades iguais.

    Encare seus problemas de frente.

    FONTE: SIGNIFICADOS.COM.BR

  • Já marquei a letra A ao ler essa relação : Deve-se planejar o evento antecipadamente 

    porque todo planejamento é anterior à ação, então não poderia ser senão antecipado

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento a respeito da orientação do Manual de Redação Oficial do Estado do Piauí com relação ao uso de pleonasmo. A orientação apresentada por tal manual afirma que o pleonasmo
     
    "Indica redundância de expressão, ou seja, repetição de uma mesma ideia, mediante palavras diferentes. Quando a repetição de ideia não traz nenhuma energia à expressão, o pleonasmo passa a ser vício, devendo, nesse caso, ser evitado."

    Desse modo, a interpretação que podemos fazer da orientação, mesmo com o uso de uma expressão figurada (nenhuma energia à expressão), é que o pleonasmo só deve ser utilizado para apresentar uma ideia diferente, para agregar ao texto. Quando isto não ocorre deve ser evitado, pois trata-se de pleonasmo vicioso, que é vício de linguagem. 

    Nesse sentido, identificamos que o pleonasmo vicioso ocorre na construção "Deve-se planejar o evento antecipadamente para evitar surpresas inesperadas de última hora" - letra A - devido à relação entre as palavras "planejar" e "antecipadamente" e "surpresa", "inesperada" e "última hora". Sobre a primeira, é sabido que todo planejamento é feito antes de qualquer ação. Referente à segunda, se é uma surpresa é algo inesperado e, consequentemente, ocorre de última hora. Sendo assim, a construção correta é "Deve-se planejar o evento para evitar surpresas", ou ainda as opções apresentadas nas letras B, C, D e E.

    Gabarito: Letra A 
  • Gabarito: A

  • Planejar antecipadamente


ID
3070525
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, ação popular movida perante o STF, visando à anulação de Decreto do Presidente da República que promove a supressão de unidade de conservação, por inadequação do instrumento empregado para esse fim, será

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o artigo da Lei /65, que regula a ação popular, a competência para julgamento da ação popular é determinada pela origem do ato lesivo a ser anulado, via de regra, do juízo competente de primeiro grau, conforme as normas de organização judiciária.

    Ainda que se trate de ato praticado pelo Presidente da República, não haverá foro privilegiado, sendo competente a justiça de primeira instância.

    Fonte:

    Novelino, Marcelo. Direito Constitucional. São Paulo: Editora Método, 2009, 3ª ed.

  • Complementando o comentário do colega acima:

    Nos termos do art.  22 da Lei n.º 9.985/00 (Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação), as “unidades de conservação são criadas por ato do Poder Público” (art. 22). Interpreta-se “ato do Poder Público” de modo amplo, abarcando a competência do Executivo para, mediante decreto, promover a proteção ambiental mediante a instituição de áreas ambientais.

    Trata-se, com efeito, de uma decorrência da própria Constituição Federal, que impõe ao Poder Público “definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei (...)” (art. 225, § 1º, III).

    Assim, é relevante destacar que a CF/88 somente exige a lei nas situações em que se verifica a alteração ou a supressão de tais espaços ambientais; mas não para a sua criação, admitida por outra via, como o decreto.

    Conforme entendimento do STF: MS 27.622/DF, Pleno, Rel. Min. Cezar Peluso, DJe 13/08/2010.

  • É inconstitucional a redução de unidade de conservação por meio de MP É inconstitucional a redução ou a supressão de espaços territoriais especialmente protegidos, como é o caso das unidades de conservação, por meio de medida provisória. Isso viola o art. 225, § 1º, III, da CF/88. Assim, a redução ou supressão de unidade de conservação somente é permitida mediante lei em sentido formal. A medida provisória possui força de lei, mas o art. 225, § 1º, III, da CF/88 exige lei em sentido estrito. A proteção ao meio ambiente é um limite material implícito à edição de medida provisória, ainda que não conste expressamente do elenco das limitações previstas no art. 62, § 1º, da CF/88. STF. Plenário. ADI 4717/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 5/4/2018 (Info 896).

  • Gabarito: A

  • Lei n. 4.717/74, art. 5º Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.

  • gabarito A

    o professor não comento item por item, mas explica o enunciado.

    https://youtu.be/YgYkLtPNaPw?t=4628

  • A) CORRETO. AÇÃO POPULAR É COMPETENCIA DO PRIMEIRO GRAU, MESMO COM FORO DE PRERROGATIVA DE FUNÇÃO.

    B) ERRADO. EMBORA O STF NÃO POSSUAM COMPETENCIA, O ARGUMENTO É VÁLIDO. POIS DE ACORDO COM O ARTIGO 225 A ALTERAÇÃO E SUPRESSÃO DOS ESPAÇOS PROTEGIDO É POR MEIO DE LEI.

    C) ERRADO. AÇÃO POPULAR COMPETENCIA ORIGINÁRIA DO PRIMEIRO GRAU.

    D) ERRADO. PELO MESMO MOTIVO DA C

  • "O foro especial por prerrogativa de função NÃO alcança as ações populares ajuizadas contra as autoridades detentoras dessa prerrogativa.

    Significa dizer que os tribunais do Poder Judiciário (STF, STJ, TJ, etc) NÃO tem competência originária para julgamento de ação popular, ainda quando proposta contra os atos de autoridades que dispõem de foro por prerrogativas de função perante tais tribunais (Presidente da República, congressistas, governador de estado, prefeito, etc)"

    ** Direito Constitucional Descomplicado- Vicente e Marcelo, página 238.

  • Competência da ação popular

    Segundo a professora Nathalia Masson, em seu Manual de Direito Constitucional, "A competência para julgamento da ação popular não foi constitucionalmente fixada, tampouco foi estabelecida a partir do ideal que reconhece foro por prerrogativa ou exercício de função para algumas autoridades. Ao contrário, e conforme determinação do artigo 5º, da Lei 4.717/1965, será determinada conforme a origem do ato impugnado. Nesse sentido, competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la será o juiz (primeiro grau da Justiça Comum, Federal ou estadual) de acordo com as regras ordinárias de definição de competência.

    Assim, nem o STF, nem o STJ e demais Tribunais Superiores, tampouco os TRFs e TJs são possuidores de competência originária para julgar a ação, haja vista a inexistência de determinação constitucional. Pode acontecer, todavia, que fugindo à regra geral da competência de primeiro grau, caracteriza-se competência originária do STF para julgamento da ação popular, como nas hipóteses das alíneas "f" e "n" , do artigo 102, I da CF/88. Um exemplo envolvendo alínea "f" diz respeito ao julgamento da ação popular que visou atacar o decreto presidencial que demarcou a área indígena Raposa Serra do Sol (Rcl 3.813/RR Rel. Carlos Britto, noticiado no Informativo 433 do STF).

    Por último, e a despeito da redação do artigo 102, I, "r", CF/88, o STF já se declarou incompetente para jugar, originariamente, a ação popular contra atos praticados pelo Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público".

  • A proteção ao meio ambiente é facilitada, e por isso, estimula-se a utilização de quaisquer instrumentos possíveis, mas a recíproca não é verdadeira. Sempre que for para diminuir a proteção daquele, os meios são restritos, nesse caso, só por lei.

  • – A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal – quer sob a égide da vigente Constituição republicana, quer sob o domínio da Carta Política anterior – firmou-se no sentido de reconhecer que não se incluem na esfera de competência originária da Corte Suprema o processo e o julgamento de ações populares constitucionais, ainda que ajuizadas contra atos e/ou omissões do Presidente da República (Via de regra, é do juízo de 1º grau a competência). 

  • Gabarito A

  • Ação Popular não tem foro de prerrogativa de função!

  • A respeito da competência para o julgamento de ação popular:

    a) CORRETA. A competência originária para processar e julgar ação popular é do juiz de primeiro grau conforme a origem do ato impugnado (art. 5º, Lei 4.717/1965). É entendimento do STF de que não cabe a este Tribunal o processo e julgamento de ações populares, mesmo que sejam ajuizadas contra atos ou omissão do Presidente da República (Pet 5.856AgR/DF).

    b) INCORRETA. O argumento procede, a CF determina que a alteração ou supressão dos espaços territoriais a serem especialmente protegidos somente podem ser feitos através de lei (art. 225, §1º, III).

    c) e d) INCORRETAS. Idem letras A e B.

    e) INCORRETA. Mais uma vez, o STF não tem competência originária para julgar ação popular.

    Gabarito do professor: letra A

  • GABARITO: D)

    Informativo 896/STF: É inconstitucional a redução ou a supressão de espaços territoriais especialmente protegidos, como é o caso das unidades de conservação, por meio de medida provisória. Isso viola o art. 225, § 1º, III, da CF/88. Assim, a redução ou supressão de unidade de conservação somente é permitida mediante lei em sentido formal. A medida provisória possui força de lei, mas o art. 225, § 1º, III, da CF/88 exige lei em sentido estrito.

  • Atenção: mesmo que a unidade de conservação tenha sido criada por decreto, ela só poderá ser suprimida mediante lei.

    https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/06/info-896-stf.pdf

  • Não há foro privilegiado em ação popular.

  • 1º - A competência originária para processar e julgar ação popular é do juiz de primeiro grau conforme a origem do ato impugnado (art. 5º, Lei 4.717/1965). É entendimento do STF de que não cabe a este Tribunal o processo e julgamento de ações populares, mesmo que sejam ajuizadas contra atos ou omissão do Presidente da República (Pet 5.856AgR/DF).

    2º O argumento procede, a CF determina que a alteração ou supressão dos espaços territoriais a serem especialmente protegidos somente podem ser feitos através de lei (art. 225, §1º, III).

    Autora: Patrícia Riani.

  • Unidade de conservação: espaço territorial (incluindo os recursos ambientais ali presentes, como as águas)

    Extinção ou redução

    A extinção ou redução de uma unidade de conservação somente pode ser feita por meio de LEI ESPECÍFICA.

    Atenção: mesmo que a unidade de conservação tenha sido criada por decreto, ela só poderá ser suprimida mediante lei. Essa determinação consta no art. 225, § 1º, III, da CF/88

    logo, temos dois pontos a julgar:

    a. competência do STF em julgar AP.

    1º - A competência originária para processar e julgar ação popular é do juiz de primeiro grau conforme a origem do ato impugnado (art. 5º, Lei 4.717/1965)

    b. mérito do argumento

    como visto no início, a extinção ou redução de UC somente se dará por lei. Portanto, o presidente, ao fazê-lo mediante decreto, o faz sem mérito.

    Gab. A

  • ATENÇÃO

     Não há a possibilidade de ajuizamento de ação popular perante os tribunais, é dizer, todas as ações se iniciam pelo primeiro grau de jurisdição, ainda que se trate de ato praticado pelo Presidente da República, não haverá foro privilegiado, sendo competente a justiça federal de primeira instância!


ID
3070528
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal, eventual lei estadual em matéria de responsabilidade por dano ao meio ambiente será

Alternativas
Comentários
  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     Edit: Conforme comentário do colega Guilherme Meyer Vogel:

    Embora não previsto expressamente na C.F., o Município tem competência para legislar sobre o meio ambiente, desde que o faça no interesse local.

    O ministro Celso de Mello ressaltou a competência dos municípios para legislar sobre o meio ambiente, desde que o faça no interesse local. Para o ministro, a atuação dos municípios para suplementar as legislações estadual e federal sobre o tema não representa conflito de competência com as outras esferas da federação. O decano da Corte salientou que cumpre à União estabelecer planos nacionais e regionais de proteção ambiental, mas que, na eventualidade de surgirem conflitos de competência, a resolução deve se dar pelo princípio da preponderância de interesses e pelo da cooperação entre as unidades da federação.

    No caso dos autos, observou o ministro, como as normas estão relacionadas à fiscalização e controle da poluição atmosférica, as autoridades locais, por conhecerem melhor as características da localidade, reúnem amplas condições de fixar regras, pois são os primeiros a identificar eventuais problemas. Segundo ele, entender que os municípios não têm competência ambiental específica é fazer interpretação literal e equivocada da Constituição. “Os municípios formam um elo fundamental na cadeia de proteção ambiental. É a partir deles que se pode implementar o princípio ecológico de agir localmente e pensar globalmente”, afirmou.

    RE 194.704 (29.06.2017)

    DropAcidnotbombs

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas geraisos Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • Gabarito LETRA B

    Embora a Constituição Federal não preveja o Município como competente para legislar concorrentemente, há uma exceção em que ele poderia legislar sobre responsabilidade por dano ao meio ambiente, caso afetasse interesse local.

    “Os municípios formam um elo fundamental na cadeia de proteção ambiental. É a partir deles que se pode implementar o princípio ecológico de agir localmente e pensar globalmente”, resumiu. O ministro Marco Aurélio e a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, também votaram pelo desprovimento do recurso. Já o ministro Gilmar Mendes alinhou-se à corrente vencida, que dava provimento do recurso.

    RE 194.704

  • GABARITO: B

    No âmbito da legislação concorrente:

    A competência da União limita-se a estabelecer normas gerais;

    A competência da União para legislar sobre estas normais gerais não exclui a competência suplementar dos Estados;

    Caso não exista lei federal sobre normas gerais, o Estados podem exercer a competência legislativa plena;

    A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, somente no que lhe for contrário.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Cuidado para não escorregar:

    Competência comum: Proteger o meio ambiente.

    Competência concorrente: legislar sobre o meio ambiente.

    Preservar as florestas a fauna e a flora = comum

    Legislar sobre floresta, fauna , flora= concorrente.

    Dica:

    Parece bobo, mas os verbos do art. 23, competência comum..são caracterizados pelos verbos de proteção:

    Preservar, proteger, cuidar...

    Sucesso, Bons estudos,Nãodesista!

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    Resposta: B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. (UNIÃO - NORMAS GERAIS)        

     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. (ESTADOS - NORMAS COMPLEMENTARES)        

     

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.   

  • GABARITO B

    À luz da Constituição Federal, eventual lei estadual em matéria de responsabilidade por dano ao meio ambiente será:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    Logo, a lei seria CONSTITUCIONAL pois compete tanto a União quanto aos estados membros legislarem sobre, então:

    A inconstitucional, por se tratar de matéria inserida na competência dos Municípios para atender ao interesse local.

    ERRADO

    B constitucional, na medida em que o Estado o faça em caráter suplementar, podendo, na inexistência de lei federal sobre a matéria, exercer a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    ART24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    C inconstitucional, por se tratar de matéria de competência legislativa privativa da União, a despeito de a proteção do meio ambiente ser competência material comum a todos os entes da federação.

    ERRADO

    D constitucional, desde que lei complementar federal autorize Estados e Municípios a legislarem sobre aspectos específicos da matéria e o Estado o faça para atender a suas peculiaridades.

    Municípios NÃO podem ser delegados e nem legislar originalmente sobre competência CONCORRENTE.

    E constitucional, desde que inexistente lei federal ou municipal sobre a matéria e o Estado o faça para atender a suas peculiaridades.

    Municípios NÃO podem ser delegados e nem legislar originalmente sobre competência CONCORRENTE.


ID
3070531
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as seguintes situações à luz da disciplina constitucional da função social da propriedade e da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:


I. Decreto estadual que declara de interesse social, para fins de reforma agrária, imóvel rural que não utiliza de maneira adequada os recursos naturais disponíveis, com vistas a destiná-lo ao estabelecimento de colônia agrícola.

II. Lei complementar federal que dispõe sobre procedimento especial de rito sumário para o processo judicial de desapropriação para fins de reforma agrária.

III. Constituição estadual que estabelece a obrigatoriedade de Municípios com mais de cinco mil habitantes aprovarem plano diretor, como instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana, prevendo as exigências fundamentais de ordenação da cidade de acordo com as quais se aferirá o cumprimento da função social da propriedade urbana.

IV. Decisão judicial que reconhece direito a usucapião de área urbana de 200 metros quadrados a quem, não sendo proprietário de outro imóvel, por cinco anos ininterruptos e sem oposição, utilizou referida área urbana para moradia de sua família, deixando de observar, no caso, lei municipal que fixa o módulo urbano mínimo em 300 metros quadrados.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: "E".

    I. (ERRADO)

     Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    [...]

    § 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.

    II. (CORRETO)

     Art. 184. [...]

    § 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.

    III. (ERRADO)

     Controle concentrado de constitucionalidade

    O caput do art. 195 da Constituição do Estado do Amapá estabelece que "o plano diretor, instrumento básico da política de desenvolvimento econômico e social e de expansão urbana, aprovado pela Câmara Municipal, é obrigatório para os Municípios com mais de cinco mil habitantes". Essa norma constitucional estadual estendeu aos Municípios com número de habitantes superior a cinco mil a imposição que a CF só fez àqueles com mais de vinte mil (art. 182, § 1º). Desse modo, violou o princípio da autonomia dos Municípios com mais de cinco mil e até vinte mil habitantes, em face do que dispõem os arts. 25, 29, 30, I e VIII, da CF e o art. 11 do ADCT.

    [ADI 826, rel. min. Sydney Sanches, j. 17-9-1998, P, DJ de 12-3-1999.]

    IV. (CORRETO)

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.  CF

     [...] o reconhecimento do direito à usucapião especial urbana não pode ser obstado por legislação infraconstitucional que estabeleça módulos urbanos na respectiva área em que situado o imóvel (dimensão do lote). [...]. (RE 422.349, voto do rel. Min. Dias Toffoli, julg. em 29/4/2015)

    Fonte: STF e CF

    Bons estudos!

  • Essa aqui me pegou de jeito, eu jurava que era 250m

  • A respeito da função social da propriedade:

    I - INCORRETA. É competência da União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não compre sua função social (art. 184, caput, CF), bem como o decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação (art. 184, §2º, CF).
    Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.
    § 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.

    II - CORRETA. Nos termos do art. 184, §3º da CF:
    § 3º Cabe à lei complementar estabelecer procedimento contraditório especial, de rito sumário, para o processo judicial de desapropriação. 

    III - INCORRETA. O STF entende que norma constitucional que disponha desta forma viola o princípio da autonomia dos Municípios com mais de cinco mil e até vinte mil habitantes, visto que a Constituição Federal determina que o plano diretor é obrigatório para as cidades com número de habitantes superior a 20 mil (art. 182, §1º).
    "O caput do art. 195 da Constituição do Estado do Amapá estabelece que "o plano diretor, instrumento básico da política de desenvolvimento econômico e social e de expansão urbana, aprovado pela Câmara Municipal, é obrigatório para os Municípios com mais de cinco mil habitantes". Essa norma constitucional estadual estendeu aos Municípios com número de habitantes superior a cinco mil a imposição que a CF só fez àqueles com mais de vinte mil (art. 182, § 1º). Desse modo, violou o princípio da autonomia dos Municípios com mais de cinco mil e até vinte mil habitantes, em face do que dispõem os arts. 25, 29, 30, I e VIII, da CF e o art. 11 do ADCT. [ADI 826, rel. min. Sydney Sanches, j. 17-9-1998, P, DJ de 12-3-1999.]"

    IV - CORRETA. Uma vez preenchidos os requisitos do art. 183 da CF, o direito à usucapião não pode ser obstado por legislação infraconstitucional. 
    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    Tese aprovada: preenchidos os requisitos do art. 183 da Constituição Federal, o reconhecimento do direito à usucapião especial urbana não pode ser obstado por legislação infraconstitucional que estabeleça módulos urbanos na respectiva área em que situado o imóvel (dimensão do lote). RE 422.349, voto do rel. Min. Dias Toffoli, julg. em 29/4/2015.

    Somente os itens II e IV estão corretos.

    Gabarito do professor: letra E


ID
3070534
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em decorrência de evento danoso ao meio ambiente, tipificado em lei como crime ambiental, causado em razão da atividade empresarial de determinada pessoa jurídica, são adotadas duas providências simultaneamente pelo órgão do Ministério Público: a promoção de ação civil pública contra a pessoa jurídica em questão, para ressarcimento dos danos ambientais, e ação penal, em face exclusivamente da referida pessoa jurídica, sem a imputação simultânea de conduta criminosa a seus dirigentes. Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • A Constituição Federal de 1988 prevê a possibilidade de responsabilização do poluidor, em decorrência do mesmo dano ambiental, nas esferas penal, administrativa e civil. De acordo com o parágrafo 3º do artigo 225 da CRFB/88, as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente podem sujeitar os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, simultaneamente , a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. Trata-se da chamada tríplice responsabilização em matéria ambiental.

    Bibliografia:

    Manual de Direito Ambiental - Autor: Romeu Thomé - Editora JusPODIVM

  • Complementando:

    Atualmente, tanto o STF como o STJ desconsideram a necessidade de dupla imputação em crimes ambientais praticados por pessoas jurídicas.

  • Gabarito: D

    CF. Art. 225. § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    Tríplice Responsabilidade Ambiental: É possível a responsabilização civil, penal e administrativa isolada ou simultaneamente (independência das instâncias) sem ofensa ao princípio do non bis in idem.

    Informativo nº 566 STJ: É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome. A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação". 

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    É possível a responsabilização penal da pessoa jurídica por delitos ambientais independentemente da responsabilização concomitante da pessoa física que agia em seu nome. A jurisprudência não mais adota a chamada teoria da "dupla imputação". STJ. 6ª Turma. RMS 39173-BA, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 6/8/2015 (Info 566). STF. 1ª Turma. RE 548181/PR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 6/8/2013 (Info 714).

    No Brasil, existe a responsabilidade penal das pessoas jurídicas por crimes ambientais?

    O art. 225, § 3º, CF/88 prevê o seguinte:

    Art. 225 (...) § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

     A Lei n.° 9.605/98, regulamentando o dispositivo constitucional, estabeleceu:

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato.

    CORRENTE DO STF E STJ

    É possível porque há previsão expressa na CF.

    A pessoa jurídica pode ser punida penalmente por crimes ambientais ainda que não haja responsabilização de pessoas físicas.

    É a posição do STJ e STF.

    Fonte: Buscador DD


ID
3070537
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Considere os seguintes excertos, extraídos de textos normativos e jurisprudenciais, referentes aos princípios ambientais do ordenamento jurídico brasileiro:


I. (...) quando exista ameaça de sensível redução ou perda de diversidade biológica, a falta de plena certeza científica não deve ser usada como razão para postergar medidas para evitar ou minimizar essa ameaça.

II. Determinado dispositivo da lei que institui o Sistema Nacional das Unidades de Conservação densifica o princípio ..., este a significar um mecanismo de assunção de responsabilidade social (partilhada, insista-se) pelos custos ambientais derivados da atividade econômica. (...) Nessa ampla moldura, é de se inferir que o fato de, aqui e ali, inexistir efetivo dano ambiental não significa isenção do empreendedor em partilhar os custos de medidas preventivas. Isto porque uma das vertentes do princípio ... é a que impõe ao empreendedor o dever de também responder pelas medidas de prevenção de impactos ambientais que possam decorrer, significativamente, da implementação de sua empírica empreitada econômica.

III. Para alcançar o ..., a proteção ambiental constituirá parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente deste, assim como os Estados devem reduzir e eliminar os padrões insustentáveis de produção e consumo, e promover políticas demográficas adequadas.


Os excertos acima transcritos referem-se, respectivamente, a aspectos dos princípios

Alternativas
Comentários
  • GAB: Letra C.

    I. Princípio da precaução:

    Interpretação do STF:

    Regra: “O princípio da precaução é um critério de gestão de risco a ser aplicado sempre que existirem incertezas científicas sobre a possibilidade de um produto, evento ou serviço desequilibrar o meio ambiente ou atingir a saúde dos cidadãos, o que exige que o estado analise os riscos, avalie os custos das medidas de prevenção e, ao final, execute as ações necessárias, as quais serão decorrentes de decisões universais, não discriminatórias, motivadas, coerentes e proporcionais".

    II. Princípio do usuário-pagador:

    O princípio do usuário-pagador prevê que as pessoas que demandam ou utilizam os recursos ambientais devem pagar por essa utilização. Sobre a função ou objetivo do princípio do usuário-pagador, Marcelo Abelha Rodrigues discorre que o princípio do usuário-pagador é “ voltado à tutela da qualidade do meio ambiente (bastante aplicado em regiões com abundância de recursos), visa proteger a quantidade dos bens ambientais, estabelecendo uma consciência ambiental de uso racional dos mesmos, permitindo uma socialização justa e igualitária de seu uso”.

    III. Princípio do desenvolvimento sustentável:

    Regra matriz: Art 225 caput da CF: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

  • Para não confundir:

    Precaução: ausencia de certeza do dano ambiental

    Prevenção: existencia de certeza do dano ambiental

  • II - O princípio do usuário pagador consiste na participação do usuário na responsabilidade social pelos custos ambientais provenientes da atividade econômica para o fim de defender e preservar o meio ambiente para essa e para as futuras gerações. Este princípio tem previsão no artigo 36 da Lei 9.985/00. O Judiciário já se manifestou a respeito desse princípio, conforme ADI 3378 / DF - DISTRITO FEDERAL, que transcrevemos pequeno trecho:

    O artigo 36 da Lei 9.985/00 densifica o princípio usuário-pagador, este a significar um mecanismo de assunção partilhada da responsabilidade social pelos custos ambientais derivados da atividade econômica. (...) Compensação ambiental que se revela como instrumento adequado à defesa e preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações, não havendo outro meio eficaz para atingir essa finalidade constitucional. Medida amplamente compensada pelos benefícios que sempre resultam de um meio ambiente ecologicamente garantido em sua higidez (...)

    Fonte: lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2147325/o-que-se-entende-pelo-principio-do-usuario-pagador-joice-de-souza-bezerra

  • Princípios:

    PREVENÇÃO - DANO PREVISÍVEL - RISCO CERTO

    PRECAUÇÃO - DÚVIDA - RISCO INCERTO

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: há a exigência da compatibilização entre o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico.


ID
3070540
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A teoria do risco integral, invocada para a responsabilização civil por danos ambientais, predica que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público

Alternativas
Comentários
  • Art. 37, §6º, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA X CIVIL

    Quando se fala em responsabilização administrativa ambiental não se pode confundir com responsabilidade civil ambiental. Nesse sentido, com objetivo de evitar essa confusão, é importante verificar qual é a natureza jurídica da responsabilidade administrativa ambiental.

    Natureza jurídica da responsabilidade administrativa ambiental: não é objetiva. É subjetiva. Precisa ter grau de culpabilidade.

    Natureza jurídica da responsabilidade civil ambiental: se baseia na responsabilidade objetiva. 

  • a questão deveria ser anulada

    vejam que o enunciado se refere à teoria do risco integral, a qual, embora pautada na responsabilidade objetiva, não admite excludentes de responsabilidade. Ou seja, mesmo que haja excludente do nexo de causalidade entre a conduta e o dano (como, por exemplo, culpa exclusiva da vítima, culpa de terceiro, caso fortuito ou força maior), ainda haverá responsabilidade.

    Assim, preleciona Venosa que “a doutrina refere-se também à teoria do risco integral, modalidade extremada que justifica o dever de indenizar até mesmo quando não existe nexo causal. O dever de indenizar estará presente tão-só perante o dano, ainda eu com culpa exclusiva da vítima, fato de terceiro, caso fortuito ou força maior, trata-se de modalidade que não resiste maiores investigações, embora seja defendida excepcionalmente em determinas situações”.

    Desse modo, evidente a desnecessidade de comprovação do nexo de causalidade, eis que prescindível para a teoria do risco integral, motivo pelo qual a alternativa E se encontra incorreta:

    "E- respondem objetivamente pelos danos causados por seus agentes nesta qualidade, bastando a comprovação do nexo de causalidade entre a conduta e o dano."

  • ATENÇÃO! O COMENTÁRIO DO COLEGA EDUARDO NÃO SE COADUNA COM A JURISPRUDÊNCIA DO STJ:

    JURISPRUDÊNCIA EM TESES, EDIÇÃO N. 119: RESPONSABILIDADE POR DANO AMBIENTAL:

    1) A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/1973 - TEMA 681 e 707, letra a)

    3) O reconhecimento da responsabilidade objetiva por dano ambiental não dispensa a demonstração do nexo de causalidade entre a conduta e o resultado.

    A DESNECESSIDADE DE DEMONSTRAÇÃO DO NEXO DE CAUSALIDADE É EXCEÇÃO, E SÓ OCORRE NOS CASOS EM QUE SE IMPUTA A NOVO PROPRIETÁRIO A RESPONSABILIDADE PELA REPARAÇÃO AMBIENTAL EM RAZÃO DE CONDUTA IMPUTADA AO PROPRIETÁRIO ANTERIOR, TENDO EM VISTA O CARÁTER PROTER REM DA OBRIGAÇÃO DE REPARAR O DANO AMBIENTAL:

    JURISPRUDÊNCIA EM TESES, EDIÇÃO N. 30: DIREITO AMBIENTAL:

    9) A obrigação de recuperar a degradação ambiental é do titular da propriedade do imóvel, mesmo que não tenha contribuído para a deflagração do dano, tendo em conta sua natureza propter rem .

    NESSE SENTIDO:

    .Súmula 623-STJ: As obrigações ambientais possuem natureza propter rem, sendo admissível cobrá-las do proprietário ou possuidor atual e/ou dos anteriores, à escolha do credor. 

    REsp 1056540/GO: 1. A responsabilidade por danos ambientais é objetiva e, como tal, não exige a comprovação de culpa, bastando a constatação do dano e do nexo de causalidade. 2. Excetuam-se à regra, dispensando a prova do nexo de causalidade, a responsabilidade de adquirente de imóvel já danificado porque, independentemente de ter sido ele ou o dono anterior o real causador dos estragos, imputa-se ao novo proprietário a responsabilidade pelos danos. Precedentes do STJ.

  • A responsabilidade por danos ambientais pode se dar em três diferentes esferas: a civil, a administrativa e a penal:

    responsabilidade administrativa não se fundamenta na teoria objetiva, mas sim, na teoria subjetiva, com a necessidade de comprovação de dolo ou culpa.

    responsabilidade civil ambiental, por sua vez, é objetiva, por força do artigo 14, § 1o, da Lei 6.938/81, tendo o ordenamento consagrado, excepcionalmente neste ponto, a teoria da responsabilidade civil objetiva, independente da comprovação de culpa ou dolo.

    responsabilidade penal é subjetiva.

    Omissão específica = R.OBJETIVA

    Omissão genérica = R.SUBJETIVA


ID
3070543
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão. Diante de tal situação,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    Licença é ato administrativo vinculado, em que a Administração Pública exerce o poder de autotutela. O desrespeito à lei também enseja o controle pelo Poder Judiciário.

    Tudo isso é assunto de Direito Administrativo.

  • Vamos analisar de maneira objetiva....

    1º O ato de licença é uma espécie de ato negocial e tem natureza vinculada, nada há que se falar em revogação.

    2º A convalidação recaí sobre atos ilegais, mas de efeitos sanáveis (competência/ Forma)

    3º O judiciário não revoga ato administrativo, embora exerça controle de legalidade o que não se confunde...

    A) O servidor que concedeu o ato era competente, além de que a formalidade foi atendida ,mas houve desrespeito a legislação =ato nulo. não dá para convalidar.

    B) Não existe a possibilidade de revogar uma licença...decore...

    Não se revoga: VCÊ DA COMO?

    Vinculado

    Complexo

    Enunciativo

    Direito Adquirido

    Ato Consumado

    d) Não há impedimento para que a administração anule um ato a ex-oficcio

    e) Cabe participação do judiciário em relação à anulação, mas o judiciário não avalia mérito.

    Fonte consultada: Mazza, 2018.

    Sucesso,Bons estudos, Nãodesista!

  • Anula-se ato ilegal

    Pela própria adm

    Pelo poder judiciário mediante provocação.

    Princípio da autotutela:

    A administração pública tem o poder de controlar os próprios atos, anulando-os quando ilegais, revogando-os quando inconvenientes ou inoportunos.

  • Ao meu ver, ouve um desacordo com o diploma legal,isso faz com que gere uma anulação por parte da Administração.

  • Faltou escrever q a anulação por parte do judiciário se da somente por provocação!!!!!!!!

  • Art. 53 da Lei nº 9784/1999: "A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade [...]".

  • A meu ver, se trata de uma autorização. Aí está a ilegalidade do ato.

  • Atos com vício insanável = anular/ invalidar (ato ilegal) (Própria adm pública - de ofício ou provocada) (Poder judiciário - provocado)

    Atos com vício sanável = convalidação (ato legal) (Requisitos: atos não tenham : a) LESÃO AO INTERESSE PÚBLICO b) PREJUÍZO A TERCEIROS)

    Atos sem vício - ato inconveniente ou inoportuno (mérito subjetivo) = REVOGA (Somete própria adm pública)

  • GABARITO C

    TODO O ATO É ILEGAL , DA QUESTÃO, PODENDO A ADM PÚBLICA USAR O PODER DE AUTOTUTELA DE ANULAR ATO ILEGAL, MAS TAMBÉM A ADM PÚBLICA PODE CONVALIDAR O ATO SE NÃO CAUSAR PREJUÍZO A ADM PÚBLICA, HAJA VISTA QUE TANTO A ANULAÇÃO QUANTO A CONVALIDAÇÃO TÊM EFEITOS EX-TUNC , RETROAGE.

  • A questão indicada está relacionada com os atos administrativos.

    • Atos administrativos:

    Segundo Matheus Carvalho (2015), "é aquele ato editado no exercício da função administrativa, sob o regime de direito público e traduzindo uma manifestação de vontade do Estado". 
    • Extinção dos atos administrativos:

    1. Natural - quando o ato já cumpriu todos os efeitos ou pelo advento do termo final / prazo;
    2. Renúncia - extinção que se aplica apenas para atos ampliativos, que geram direitos a particulares;
    3. Desaparecimento da pessoa ou coisa sobre a qual o ato recai - quando desaparece o objeto ou a pessoa atingida por ele;
    4. Retirada - quando o ato é retirado do mundo jurídico: 
    4.1 Anulação: "retirada do ato administrativo por motivo de ilegalidade, ou seja, o ato é extinto por conter vício" (CARVALHO, 2015).

    A Administração pode anular seus atos de ofício ou mediante provocação, em razão do princípio da autotutela. 

    - Súmula nº 473 
    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.
    O Poder Judiciário também pode anular os atos eivados com vício de ilegalidade - mediante provocação.
    4.2 Revogação: "é a extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidades e conveniência, ou seja, por razões de mérito" (CARVALHO, 2015).
    4.3 Cassação: "o ato é extinto por ilegalidade superveniente em face do descumprimento dos requisitos impostos para a sua expedição pelo beneficiário" (CARVALHO, 2015).
    4.4 Caducidade: "extinção do ato por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido" (CARVALHO, 2015).
    4.5 Contraposição - derrubada - quando um ato novo se contrapõe a ato anterior e extingue seus efeitos. 
    A) ERRADO, uma vez que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, portanto, deve ser anulado. A convalidação é para vícios sanáveis e encontra-se disposta no art. 55, da Lei 9.784 de 1999. "Art.55 Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração".  
    B) ERRADO, tendo em vista que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, portanto, deve ser anulado e não revogado. A revogação é a extinção por motivo de conveniência e de oportunidade - decisão discricionária. 
    C) CERTO, tendo em vista que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, portanto, deve ser anulado - decisão vinculada. 
    D) ERRADO, já que a anulação pela Administração pode ser de ofício ou por provocação - princípio da autotutela. 

    E) ERRADO, tendo em vista que pode ser anulada tanto pelo Judiciário - por provocação - quanto pela Administração - de ofício ou por provocação. O Judiciário não irá analisar o mérito. Conforme indicado pro Di Pietro (2018), "o que o Judiciário pode fazer é verificar se, ao decidir discricionariamente, a autoridade administrativa não ultrapassou os limites da discricionariedade". 
    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018

    Gabarito: C
  • GABARITO C

    > Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão.

    A administração pode revogar seu próprios atos, porém no caso de ilegalidade o ato deve ser ANULADO.

    REVOGAÇÃO: É discricionária, caso de conveniência e oportunidade. Poder ser feita somente pela administração pública.

    ANULAÇÃO: É vinculada. Pode ser feita tanto pela administração pública quanto pelo judiciário, no entanto o judiciário só age mediante provocação.

  • Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
  • Licença é ato vinculado, não pode ser revogado pois, se houver vício, contraria a própria lei; não a conveniência e oportunidade da adm. pública.

  • Só para complementar:

    Licença: ato vinculado e definitivo, editado com fundamento no poder de polícia, nas situações em que o ordenamento jurídico exige a obtenção de anuência prévia da administração como condição para prática de certo exercício. A licença não pode ser revogada (nenhum ato vinculado pode), mas pode ser cassada.

    Tirei do livro Direito Administrativo Descomplicado do Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

  • inacreditavel. fazem propaganda em varias questões e não funciona o denunciar abuso.

  • Gabarito C

  • Apenas como questão de curiosidade, o vício apresentado pela questão é de objeto - o objeto do ato é ilegal. Vício de objeto é insanável. Nesse caso não seria possível a convalidação do ato.

  • "Suponha que servidor integrante do órgão responsável pela gestão das rodovias estaduais tenha concedido licença para produtor local utilizar a faixa de domínio de determinada estrada vicinal para a venda de hortifrutigranjeiros e artesanato. Posteriormente, verificou-se que o ato concessório estava em desacordo com o diploma legal que disciplina a matéria, eis que não adequado às condições de segurança do tráfego na via em questão."

    GABARITO C: Se está em desacordo com a legislação, é passível de ANULAÇÃO pela Administração Pública ou Poder Judiciário.


ID
3070546
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Estado tenha adquirido, em processo judicial de execução fiscal, mediante adjudicação, um galpão industrial e, avaliando o potencial do referido imóvel, concluiu que o mesmo não se presta à afetação para finalidade pública específica, sendo, contudo, passível de gerar rendimento financeiro pela sua exploração ou receita proveniente de alienação. Nesse cenário, o bem em questão

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

  • GABARITO: B.

    Natureza dominial: refere-se à pessoa que possui domínio; dominical.

    Lei 8.666/1993. Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

  • Art19 lei 8666

  • O art 17, inciso I dispõe que bens imóveis precisam de autorização legislativa, alguém poderia me explicar por que neste caso não precisa? Marquei a alternativa D justamente por causa deste artigo.

  • A questão indicada está relacionada com a Lei nº 8.666 de 1993.

    • Bens públicos:

    Conforme exposto por Carvalho Filho (2018), são bens públicos: os bens de uso comum do povo, os bens de uso especial e os bens dominicais. 
    Bens de uso comum do povo: "são aqueles que se destinam à utilização geral pelos indivíduos, podendo ser federais, estaduais e municipais" (CARVALHO, 2018).
    Art. 99, I, do Código Civil de 2002. "Art.99 São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças". 
    Bens de Uso Especial: "são aqueles visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral" (CARVALHO, 2018). 
    Art. 99, II, do Código Civil de 2002. "Art.99 São bens públicos: II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias". 
    - Bens Dominicais: "nessa categoria, se situam todos os bens que não se caraterizam como de uso comum do povo ou de uso especial". Segundo Carvalho Filho (2018), são bens dominicais as terras sem destinação pública específica, entre elas, as terras devolutas, os prédios públicos desativados, os bens móveis inservíveis e a dívida ativa. 
    • Bens afetados e desafetados:

    Segundo Carvalho Filho (2018), o bem afetado pode ser entendido como aquele que está sendo utilizado para o fim público. O bem desafetado se refere ao bem que não está sendo utilizado para o fim público. 
    De acordo com a jurisprudência do STJ, "somente é possível a transferência de domínio de bens imóveis pertencentes ao Poder Público quando se tratar de bens dominicais. Tanto os bens de uso especial - como se classificam os bens mencionados - quanto os de uso comum do povo são inalienáveis enquanto conservarem essa determinação" (AgRg 1.157, 1ª, S., rel. Min. Denise Arruda, j. 21.10.2007, DJ 26.11.2007). 
    • Lei nº 8.666 de 1993:
    Art. 19 Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. 

    A) ERRADO, tendo em que vista que os bens de uso comum são os rios, os mares, as estradas, nos termos do art. 99, I, do CC/2002. 

    B) CERTO, uma vez que o Estado adquiriu o galpão industrial - imóvel - em procedimento judicial - adjudicação - em processo de execução fiscal - e não pretende afetá-lo à finalidade pública, mas objetiva aliená-lo de forma a obter recursos financeiros. Dessa forma, a alienação deve ser precedida de avaliação dos bens alienáveis e adoção de procedimento licitatório, sob a modalidade concorrência ou leilão, nos termos do art. 19, I, II e III da Lei nº 8.666 de 1993. Não precisa de autorização, pois era um bem dominical, adquirido por execução fiscal, não pretendiam afetá-lo à finalidade pública. 
    C) ERRADO, tendo em vista que se trata de bem dominical. 

    D) ERRADO, no caso indicado não precisa de autorização legislativa. A autorização se aplica para outros bens, não os adquiridos por dação em pagamento ou por procedimentos judiciais. 

    E) ERRADO, já que os bens imóveis da Administração Pública que forem adquiridos por procedimentos judiciais ou por dação em pagamento, poderão ser alienados por ato de autoridade competente, com base nas regras do art. 19, I, II e III, da Lei nº 8.666/93.

    Referência: 

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    STJ.

    Gabarito: B 
  • Amabile Delanora

    Observe que a diferença é que no art. 19 da Lei 8666/93 não há necessidade de autorização legislativa, pois se trata de bem imóvel "cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento".

    Nesse sentido, ensina Ronny Charles Lopes ao comentar o referido art. 19:

    " Em sua origem, os bens adquiridos através de processos judiciais ou dação em pagamento representam crédito que já deveriam ter sido absorvido em espécie; se não o foram, não parece proveitoso ou razoável criar empecilhos a sua liquidação, o que motiva o entendimento da desnecessidade de autorização legislativa".

    Observe que a questão fala: "Suponha que o Estado tenha adquirido, em processo judicial de execução fiscal, mediante adjudicação, um galpão industrial (...)". Então, é o caso de aplicação do art. 19 e não do art. 17 da Lei nº 8666/93.

  • Administração Pública Direta + autarquias + fundações (que não sejam provenientes de processos judiciais e dação em pagamento:

    avaliação prévia;

    interesse público;

    licitação - concorrência;

    autorização legislativa

    Não precisa de autorização legislativa:

    Sociedade de Economia Mista e Empresa Pública e imóveis que sejam provenientes de processos judiciais e dação em pagamento..

  • O que mais dói é ver que que o termo "-o mesmo" para retomar uma ideia anterior no texto está começando a entrar em uso comum no português brasileiro. Até a FCC usou nessa questão.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

     

    ARTIGO 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.   

     

    ====================================================================================

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 99. São bens públicos:

     

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

     

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

     

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

     

    ARTIGO 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Bens Públicos:

    • Os bens públicos são objetos do estado que podem usados pelo público de maneira ampla ou restrita.
    • Em regra são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis, exceto estes que vieram de um processo de desafetação, bens de PJ de direito privado prestadoras de serviço público e o que está previsto na lei de licitações.
    • São classificados em bens de domínio público e dominicais, estes que são bens privativos do estado sem fins específicos como os terrenos da marinha.
    • Os bens de domino público podem ser de uso comum (todos usam, sem restrições, como praças e jardins) e de uso especial (parte da população usa com restrições, como viaturas, prédios de órgãos e cemitérios).
    • O processo de afetação consiste em transformar o bem de domino do estado em bem de dominio público. Enquanto a desafetação é o contrário.
    • Autorização e Permissão são atos negociais, precários e discricionários. Aqueles não fazem licitação e são usados com interesse privado e estes fazem licitação e são utilizados com um fim particular/coletivo, isto é, o particular ele usa do bem pensando no interesse público, é tipo os food trucks na rua que pedem permissão nas praças. Por último a concessão, que é um contrato administrativo, com prazo, faz licitação e tem a finalidade pública/privada.

     

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  • B.

    L14133

    Art. 76. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - tratando-se de bens imóveis, inclusive os pertencentes às autarquias e às fundações, exigirá autorização legislativa e dependerá de licitação na modalidade leilão, dispensada a realização de licitação nos casos de:

    a) dação em pagamento;

    b) doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera de governo, ressalvado o disposto nas alíneas “f”, “g” e “h” deste inciso;

    c) permuta por outros imóveis que atendam aos requisitos relacionados às finalidades precípuas da Administração, desde que a diferença apurada não ultrapasse a metade do valor do imóvel que será ofertado pela União, segundo avaliação prévia, e ocorra a torna de valores, sempre que for o caso;

    d) investidura;

    e) venda a outro órgão ou entidade da Administração Pública de qualquer esfera de governo;

    f) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação e permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente usados em programas de habitação ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgão ou entidade da Administração Pública;

    g) alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação e permissão de uso de bens imóveis comerciais de âmbito local, com área de até 250 m² (duzentos e cinquenta metros quadrados) e destinados a programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgão ou entidade da Administração Pública;

    h) alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) onde incidam ocupações até o limite de que trata o § 1º do art. 6º da Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009, para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais;

    i) legitimação de posse de que trata o art. 29 da Lei nº 6.383, de 7 de dezembro de 1976, mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública competentes;

    j) legitimação fundiária e legitimação de posse de que trata a Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017;

    (...)

    § 1º A alienação de bens imóveis da Administração Pública cuja aquisição tenha sido derivada de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento dispensará autorização legislativa e exigirá apenas avaliação prévia e licitação na modalidade leilão.


ID
3070549
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atuação do poder público consistente na concessão de licenças de instalação e funcionamento de empreendimentos, avaliando o cumprimento de condições e requisitos legais e normativos relativos à proteção e preservação do meio ambiente, é expressão

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    É para assegurar o bem estar geral que o poder de polícia existe, impedindo, por meio de ordens, censuras e apreensões, o equívoco exercício anti social dos direitos individuais, a prática de atividades prejudiciais à coletividade e o uso abusivo da propriedade. Vale dizer que é o conjunto de órgãos e serviços públicos que fiscalizam, controlam e detém as atividades individuais contrárias aos bons costumes, à higiene, à saúde, à moralidade, ao conforto público e à ética urbana, visando propiciar o equilíbrio social harmonioso e evitar conflitos advindos do exercício dos direitos e atividades do indivíduo entre si e o interesse de toda população. Tem como compromisso zelar pela boa conduta em face das leis e regulamentos administrativos em relação ao exercício do direito de propriedade e de liberdade. O poder de polícia permite expressar a realidade de um poder da administração de limitar de modo direto, as liberdades fundamentais em prol do bem comum com base na lei.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/66139/poder-de-policia

  • Gab - D

    Poder de polícia é a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar coletivo, do interesse público.

    (Maria Sylvia Di Pietro, 2017,158).

  • Questão mais de tributário que de administrativo kkkk

  • Gabarito: D

    Poder de polícia

  • A questão indicada está relacionada com os poderes da administração.

    • Poder da Administração:

    • Poder Normativo;
    • Poder Hierárquico;
    • Poder Disciplinar;

    • Poder de Polícia:

    Segundo Mazza (2013), o "poder de polícia é a atividade da Administração Pública baseada na lei e na supremacia geral, consistente no estabelecimento de limitações à liberdade e propriedade dos particulares, regulando a prática do ato ou a abstenção de fato, manifestando-se por meio de atos normativos ou concretos, em benefício do interesse público". 
    • Lei nº 6.947 de 2017, do Governo do Piauí - Dispõe sobre as diretrizes do licenciamento ambiental estadual, estabelece os prazos e procedimentos para a emissão de licenças, declarações e autorizações ambientais e dá outras providências. 
    Art. 10 O custo das taxas de análise e para a obtenção da licença, autorização ambiental e declaração de baixo impacto ambiental deverá ser estabelecido por lei. 
    A) ERRADO, uma vez que é expressão do Poder de Polícia e ensejará a cobrança de taxas, com base no art.10, da Lei nº 6.947 de 2017.

    B) ERRADO, tendo em vista que a situação narrada está relacionada com o Poder de Polícia. O Poder Regulamentar "pode ser definido como o que cabe ao chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução" (DI PIETRO, 2018). 
    C) ERRADO, já que é custeado por taxas, nos termos do art. 10, da Lei nº 6.947 de 2017. 

    D) CERTO, com base no art. 10, da Lei nº 6.947 de 2017. 
    Conforme indicado por Mello (2015), por intermédio do Poder de Polícia, o Estado, pela lei, condiciona, limita, o exercício de liberdade e propriedade dos administrados, com o intuito de compatibilizá-las com o bem-estar social. Assim, a atuação dos administrados, em diversos casos, dependerá da prévia outorga pela Administração de licenças, permissões e autorizações, que serão realizadas depois que a Administração verificar que os interessados em desempenhá-la preenchem as condições legais para tanto. 
    E) ERRADO, uma vez que as licenças são atos vinculados e, como regra definitivos e estão relacionadas com o Poder de Polícia. As autorizações, por sua vez, são atos discricionários e precários. 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 13 ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
    MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Malheiros, 2015. 

    Gabarito: D
  • Em outras questões a FCC já deixou claro a necessidade de saber que é possível a cobrança de Taxas em razão do exercício do Poder de Polícia.

    CF/88: Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

     

    I - impostos;

     

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;

     

    III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.

  • https://www.tecconcursos.com.br/questoes/654243


ID
3070552
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o disposto na Lei Complementar Estadual n° 013, de 03 de janeiro de 1994, Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Piauí, inclui-se, entre as licenças passíveis de concessão ao servidor, aquela:


I. para tratar de interesses particulares, a qual, contudo, não pode ser concedida a servidores em estágio probatório ou ocupantes de cargos em comissão.

II. por motivo de doença em pessoa da família, independentemente de perícia médica.

III. para desempenho de mandato classista, por período não superior a 24 meses.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    DAS LICENÇAS

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    § 1º Não se concederá licença para tratar de interesses particulares ao servidor ocupante de cargo em comissão ou em estágio probatório

    DA LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

    Art. 82º Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consangüíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.

    DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA

    Art. 95º É assegurado ao servidor o direito a licença para desempenho de mandato em confederação, federação, associação de classe de âmbito estadual, sindicato representativo da categoria, central sindical ou entidade fiscalizadora da profissão, com remuneração do cargo efetivo.

    § 2º A licença terá duração igual a do mandato sendo automaticamente prorrogada em caso de reeleição.

    Lei Complementar Nº 13 de 03/01/1994.

  • Na minha versão da lei não fala sobre esse prazo no parágrafo 2 do art. 95, lá diz "§ 2º - O Sindicato de Servidor Público Estadual que comprovar possuir mais de 2.500 (dois 

    mil e quinhentos) filiados terá direito a licença de mais um dirigente para cada 800 

    (oitocentos) filiados."

  • O Moisés ezequiel está correto na versão mais atualizada da lei não consta essa informação.

    SEÇÃO X DA LICENÇA PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA Art. 95 - Fica assegurado ao servidor o direito à licença para o exercício de mandato classista, com ônus para o Estado, na forma e condições a seguir: (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    I - 01 (um) servidor para Associação de Classe representativa de Servidores Públicos Estaduais que possuir, no mínimo, 250 (duzentos e cinqüenta) filiados e no máximo 500 (quinhentos), mais um a cada 500 (quinhentos) filiados, no limite de 03 (três); (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    II - 03 (três) servidores para Sindicato de Servidor Público Estadual que possuir, no mínimo, 250 (duzentos e cinqüenta) filiados e no máximo 500 (quinhentos), mais um a cada 500 (quinhentos) filiados, no limite de 07 (sete), nesta proporção; (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    III - 01 (um) servidor para a Federação, Confederação que possua pelo menos uma entidade sindical representativa de servidores públicos estaduais a ela filiada; (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    IV - 03 (três) servidores para a Central de Sindicatos que possua pelo menos 10 (dez) entidades representativas de servidores públicos estaduais a ela filiada; (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    § 1º - O direito de que trata este artigo será concedido mediante a comprovação anual através do registro do desconto feito em folha para a entidade pela Secretaria de Administração do Estado do Piauí. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    § 2º - O Sindicato de Servidor Público Estadual que comprovar possuir mais de 2.500 (dois mil e quinhentos) filiados terá direito a licença de mais um dirigente para cada 800 (oitocentos) filiados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    § 3º - Os Sindicatos com menos de 250 (duzentos e cinqüenta) filiados terão direito a uma licença de que trata o caput deste artigo desde que comprove ter 60% (sessenta por cento) de sua base filiada à entidade. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    § 4º - Caso seja comprovado pela administração pública que a licença de que trata do caput deste artigo esteja sendo utilizada para fins diversos daqueles inerentes ao acompanhamento da atividade classista, a administração deverá revogar a licença concedida e adotar as medidas cabíveis no sentido de apurar possíveis desvios funcionais. (Incluído pela Lei Complementar nº 84, de 07/05/2007)

    FONTE TCE

    https://www.tce.pi.gov.br/wp-content/uploads/2016/11/lei-complementar-n-13-estatuto-dos-servidores-pblicos-civis-do-estado-do-piau.pdf

  • ALTERNATIVA A)

    I - CORRETO - Art. 75, § 1º - Não se concederá licença para tratar de interesses particulares ao servidor ocupante de cargo em comissão ou em estágio probatório.

    Essa licença poderá ser concedida somente ao servidor estável, conforme o art. 94 da lei:

    Art. 94 - A critério da Administração, poderá ser concedida ao servidor estável licença para o trato de assuntos particulares, pelo prazo de até 2 (dois) anos consecutivos, sem remuneração.

    II - ERRADO - Art. 82 - Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva as suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial. 

    III - ERRADO - Art. 75, § 3º - O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte quatro) meses, salvo nos casos dos incisos IV, V, VI e IX (mandato classista) deste artigo. Ou seja, o período poderá ser superior a 24 meses.

    Fonte: Lei Complementar Estadual nº 13/1994 - Atualizada

  • I. Correta, nos termos do art. 75, § 1º da LC n° 13/1994.

    II. As licenças para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família, e por acidente em serviço, dependem de perícia médica ou junta médica oficial e serão concedidas pelo prazo indicado no laudo (art. 75, § 2º da LC n° 13/1994).

    III. O servidor não poderá permanecer em licença da mesma espécie por período superior a 24 (vinte quatro) meses, salvo nos casos de licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro, para o serviço militar obrigatório, para atividade política e para desempenho de mandato classista (art. 75, § 3º da LC n° 13/1994).

    Gabarito: A.


ID
3070555
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Uma empresa solicitou licença prévia para implementação de sua atividade industrial, que utiliza determinados reagentes químicos e que pode causar ameaças de danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente. A autoridade administrativa entendeu que, diante da ausência de certeza científica absoluta, não concederia a licença. O princípio que fundamentou a negativa de licença é o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C.

    O princípio da precaução antecede a prevenção: a questão principal não é apenas evitar o dano ambiental, mas sim evitar qualquer risco de dano ao meio ambiente. Ou seja: se há a noção de que determinada atividade seja passível de causar danos ao meio ambiente, o princípio da precaução entrará em cena, impedindo assim o desenvolvimento da citada atividade.

    Fonte: https://www.verdeghaia.com.br/blog/principio-da-prevencao-direito-ambiental/

  • PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO (PRINCÍPIO 15 DA DECLARAÇÃO DO RIO/92)

    Trabalha-se com o RISCO DESCONHECIDO/INCERTO, ou seja, o perigo abstrato. Não se tem dados/pesquisas (incerteza científica).

    RIO 92 PRINCÍPIO 15 – De modo a proteger o meio ambiente, o PRINCÍPIO DA PRECAUÇÃO deve ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.

    Ex1: Aquecimento global: não se tem pesquisa conclusiva sobre os seus efeitos daqui a 40 anos.

    Ex2: Organismos geneticamente modificados (L. 11.105/05): não se tem pesquisa conclusiva.

    Prognose negativa = faz-se o exercício da probabilidade, onde a proíbe. Exemplo: Foi o que aconteceu com os alimentos geneticamente modificados, na década de 70.

    Não obstante, o STF entende que o princípio da precaução não é absoluto e sua aplicação não pode gerar temores infundados. O Estado deve agir de forma proporcional. O eventual controle pelo Poder Judiciário quanto à legalidade e à legitimidade na aplicação desse princípio há de ser realizado com prudência, com um controle mínimo, diante das incertezas que reinam no campo científico.

    Gabarito: C

  • Precaução - ausência de certeza

    Prevenção - existe certeza

  • MNEMONICO

    ATENÇÃO:as provas costumam confundir o princípio da prevenção e da precaução.

    Para facilitar a memorização: PrecaUção = dÚvida.

    FONTE: EBEJI

  • PrecaUUUção = dúúúvida.

  • Via de regra, o princípio que fundamenta as licenças ambientais é o da prevenção. Adotar isso em provas. Ademais, não se admite mais de um licenciamento a respeito do mesmo empreendimento.

    Bons estudos!

  • PREVENÇÃO - DANO PREVISÍVEL - RISCO CERTO

    PRECAUÇÃO - DÚVIDA - RISCO INCERTO


ID
3070558
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 6.938/1981, que criou a Política Nacional do Meio Ambiente, estabelece os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituindo o Sistema Nacional do Meio Ambiente − SISNAMA. De acordo com tal diploma legal, considere:


I. O Conselho de Governo, como órgão consultivo e deliberativo, tem a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais, bem como estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes.

II. O Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA tem a função de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

III. O Ministério do Meio Ambiente, como órgão central, tem a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente.

IV. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis − IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade têm a função de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências, bem como estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA

    Art 6º (...)

    I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais

    Comentário: O Conselho de Governo é "órgão superior"; "órgão consultivo e deliberativo" é o CONAMA. Ademais, a parte que segue de "estabelecer normas e padrões compatíveis..." é competência do CONAMA, como veremos a seguir.

    II - CORRETA

    Art. 6º(...)

    II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida

    III - CORRETA

    Art. 6º (...)

    III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;   

    IV - ERRADA

    Art. 6º (...)

    IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências;    

    Comentário: primeira parte da assertiva está correta, no entanto, a competência para "estabelecer normas,critérios e padrões..." é do CONAMA (Art. 8º tem as competências completas do CONAMA)

  • Alguém aqui vai fazer fiscal tributário Vilhena Rondônia?

  • A questão traz uma série de assertivas e, ao cabo, pede para marcar apenas as que se coadunam à legislação. Entendo por necessários os seguintes apontamentos quanto às assertivas equivocadas:

    I.

    O Conselho de Governo (é órgão superior, artigo 6º, incso I, da Lei 6.938/81), como órgão consultivo e deliberativo (na verdade é o CONAMA o órgão com competências consultivas e deliberativas), tem a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais (essa competência realmente é do Conselho de Governo), bem como estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes. (trata-se de competência do CONAMA, nos termos do artigo 8º, inciso VI, da Lei 6.938/81). A assertiva peca ao misturar conceitos, portanto, incorreta;

    IV.

    O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis − IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade têm a função de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências (cópia do artigo 6º, inciso IV, da Lei 6.938/81, que estabelece a competência do ICMBio e do IBAMA como órgãos executores da PNMA), bem como estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais (no ponto, a competência é do CONAMA, à luz do artigo 8º, inciso VII, da Lei 6.938/81). Desta feita, também incorreta a assertiva.

  • Secretaria do Meio Ambiente é o mesmo que Ministério do Meio Ambiente? Colei...

  • PALAVRAS CHAVES

    Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

    I - órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais;      

    II - órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;        

    III - órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República (leia-se MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE), com a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente;    

    IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências;   

  • Creio que há uma tentativa de confusão nos termos. Na assertiva IV, diz-se " (...) bem como estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle", pelos termos, estabelecer é bem diferente de propor, conforme texto da Lei 6938/81.

    Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padrões para implantação, acompanhamento e fiscalização do licenciamento previsto no artigo anterior, além das que forem oriundas do próprio CONAMA.

  • Sobre a IV: misturou o art. 6º, IV, com o art. 8º, VII, Lei 6.938/81.

    Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: (,,,)

    IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências; 

    Art. 8º Compete ao CONAMA: (...)

    VII - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

  • Facilita na resolução da questão, quando percebemos que O CONAMA é o único dos órgãos do SISNAMA, que delibera, no âmbito da sua competência, sobre normas e resoluções. Nenhum dos outros tem essa função, nem mesmo o Conselho de Governo que é o órgão superior(na verdade esse é só uma luva, na qual é vestida pelo CONAMA kkkk).

    Outro ponto importante e já comentado pelos colegas, é que no momento da criação da lei 6938, não existia ainda o Ministério do Meio Ambiente, sendo tratado como Secretaria do Meio Ambiente, então a questão jogou com isso, mas continua correta a assertiva, pois dá no mesmo.

    A título de complemento, as resoluções do CONAMA são normas gerais que vinculam os Estados e Municípios(entendimento do STJ) e contra esses não cabem RESP.

  • Sobre o item IV:

    IV. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis − IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade têm a função de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências, bem como estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais.

    Falou CONAMA, falou estabelecer/deliberar sobre PADRÕES (art. 6º, II; art. 8º, VI e VII)

    (o IBAMA apenas PROPRÕE PADRÕES ao CONAMA - art. 11).

  • A segunda parte da afirmação IV está incorreta.

    Explica-se: o examinador inseriu uma primeira atribuição correta ao IBAMA e ao ICMBio ("(...) executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências" - art. º, IV, da Lei nº 6938/81), todavia, na segunda função atribuída às referidas autarquias ("(...) estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais"), a assertiva incorreu em grande equívoco, eis que tal papel é desempenhado pelo CONAMA, e não pelo IBAMA/ICMBio (art. 8º, VII, da Lei nº 6938/81).

  • A segunda parte da afirmação IV está incorreta.

    Explica-se: o examinador inseriu uma primeira atribuição correta ao IBAMA e ao ICMBio ("(...) executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências" - art. º, IV, da Lei nº 6938/81), todavia, na segunda função atribuída às referidas autarquias ("(...) estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais"), a assertiva incorreu em grande equívoco, eis que tal papel é desempenhado pelo CONAMA, e não pelo IBAMA/ICMBio (art. 8º, VII, da Lei nº 6938/81).


ID
3070561
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei n° 6.938/1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente − PNMA),

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

    Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: [...]

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

  • LEI 6938

    "Art. 14 - (...)

    § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente

  • Gabarito: LETRA E

     

    "A repetição é mãe da aprendizagem"

     

    Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental;              

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;                  

     VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;                 

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;                        

     XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.                 

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros(Rol não taxativo)

  • “Somente a pessoa jurídica de direito privado pode ser responsável por atividade causadora de degradação ambiental.”

    ERRADO.

     

     Conceito de poluidor:  a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental

    “Entende-se por poluidor a pessoa física ou jurídica responsável apenas diretamente por atividade causadora de degradação ambiental.”

    ERRADO.

    Conceito de poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; afetem desfavoravelmente a biota; afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

    “O poluidor é obrigado, comprovada a existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.”

    ERRADO.

    É prescindível comprovar a existência de culpa. A responsabilização civil por degradação ambiental é objetiva, independe de culpa ou dolo , basta a demonstração do dano e nexo causal.

    ARTIGO 225 DA CONSTITUICAO ,§ 3º: " As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados."

    esse artigo consagra a responsabilidade civil objetiva.

  • Gabarito: LETRA E

    Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: [...]

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

  • GABARITO LETRA E

    A) entende-se por poluidor a pessoa física ou jurídica responsável apenas diretamente por atividade causadora de degradação ambiental. INCORRETA

    Poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental

    B) somente a pessoa jurídica de direito privado pode ser responsável por atividade causadora de degradação ambiental. INCORRETA

    Podem ser responsabilizados por degradação ambiental, a pessoa jurídica de direito público ou privado.

    C) o poluidor é obrigado, comprovada a existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. INCORRETA

    É o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.

    D) é vedado aos Municípios elaborar normas supletivas e complementares em relação aos padrões do meio ambiente.

    § 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, elaborarão normas supletivas e complementares

    e padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

    § 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior

    E) tem-se como instrumento da PNMA a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis − IBAMA. CORRETA

  • RESOLUÇÃO

    A) entende-se por poluidor a pessoa física ou jurídica responsável apenas diretamente por atividade causadora de degradação ambiental. INCORRETA

    Errado. Conforme nós estudamos, a definição correta seria: “Poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental”.

    B) somente a pessoa jurídica de direito privado pode ser responsável por atividade causadora de degradação ambiental.

    Errado. Esse item não faz sentido. Tanto as pessoas jurídicas de direito público quanto as de direito privado podem ser responsabilizados por degradação ambiental.

    C) o poluidor é obrigado, comprovada a existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.

    Errado. Art. 14. [...] § 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

    D) é vedado aos Municípios elaborar normas supletivas e complementares em relação aos padrões do meio ambiente.

    Errado. Art. 6º [...] § 2º O s Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.

     

    E) tem-se como instrumento da PNMA a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis − IBAMA.

    Certo. Art. 9º. [...] X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis – IBAMA.     

    RESPOSTA: LETRA E

  • Os instrumentos são substantivos COM artigo

    Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: [...]

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;


ID
3070564
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Resolução n° 306/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para a realização de auditorias ambientais. Com base na referida normativa,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Art. 7º, Resolução 306/2002 CONAMA.

  • Resolução 306/2002 CONAMA

    a) Art. 5o O relatório de auditoria ambiental é de responsabilidade técnica da equipe de auditoria.

    b) Art. 6o O plano de ação é de responsabilidade dos empreendedores auditados e deverá contemplar as ações corretivas para as não conformidades apontadas pelo relatório de auditoria.

    C) CORRETA

    d)  Sistema de gestão ambiental: a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental da instalação.

    e) Critérios de auditoria: políticas, práticas, procedimentos ou requisitos em relação aos quais o auditor compara as evidências coletadas sobre o objeto da auditoria, entendendo-se que os requisitos incluem a legislação ambiental aplicável e o desempenho ambiental;


ID
3070567
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual n° 5.813/2008 cria o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços − ICMS Ecológico no âmbito do Estado do Piauí para beneficiar Municípios que se destaquem na proteção ao meio ambiente e dá outras providências. Segundo o referido diploma estadual de proteção ambiental,

Alternativas

ID
3070570
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Conforme regulamentação estabelecida pela Resolução n° 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA em relação ao licenciamento ambiental,

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 14 - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses

    B) Art. 18, I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos. 

    C) Art. 18, III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. 

    D) Art. 19 - O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer: I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais. CORRETA

    E) Art. 8º, II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; 

  • E) a Licença de Instalação − LI autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. O erro está em dizer que a LI autoriza a OPERAÇÃO, sendo que o certo é a INSTALAÇÃO.

  • Lembrando que a Licença de Instalação deverá ser pelo período de instalação do empreendimento ou atividade e NÃO superior a 06 anos!

  • ESPÉCIES DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    1-    Licença Prévia (LP): concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação.

    ·       Prazo: 05 anos;

    ·       Finalidade: concepção e localização.

    2- Licença de Instalação (LI): autoriza o início da instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos executivos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. Neste momento não é autorizada a operacionalização do empreendimento.

    ·       Prazo: 06 anos;

    ·       Finalidade: começar a construção e instalação dos equipamentos.

     3-Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade, obra ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das exigências das licenças anteriores (LP e LI), bem como do adequado funcionamento das medidas de controle ambiental, equipamentos de controle de poluição e demais condicionantes determinados para a operação.

    ·       Prazo: mínimo de 04 anos e máximo de 10 anos.

    ·       Finalidade: começar os trabalhos.

  • GABARITO LETRA "D"

    A órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença, em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 3 meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 6 meses.

    Certo seria no máximo 6 meses, e nos casos de EIA/RIMA e/ou audiência pública prazo de até 12 meses.

    Art. 14.

    B o prazo de validade da Licença Prévia − LP deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 10 anos.

    Certo Seria 5 anos inc. I do art. 18.

    C o prazo de validade da Licença de Operação − LO deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 anos e, no máximo, 5 anos.

    Certo seria no máximo, 10 anos inc. III do art. 18..

    D o órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

    Inc. I do art. 19.

    E a Licença de Instalação − LI autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

    O certo seria Licença de Operação, conforme art.8º inc, III.

  • Tratando-se de atividade sujeita ao licenciamento ambiental, se o Poder Público não exerceu o seu poder de fiscalização, ainda que a empresa possuísse a devida licença, responderão objetivamente pelos danos causados, tanto o empresário como o Estado. 

    Atividade de licenciamento: realizada pelos entes federados considerando-se, entre outros aspectos, a inserção em unidades de conservação instituídas por União, Estados e Municípios e a natureza da atividade, conforme definição dos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente.

    O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:

    I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.

    II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença.

    III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde

     

    A renovação da LO de atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

    Ampliação de empreendimentos: Depende de prévio licenciamento ambiental (Procedimento Administrativo). No caso de ampliação de empreendimento já em funcionamento, não é exigida a apresentação de EIA/RIMA (por se tratar de um estudo prévio ao empreendimento)

    Compete ao Estado promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos: localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental − APAs.


ID
3070573
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Federal n° 140/2011, compete ao Estado promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar n.º 140 de 2011

    Art. 7  São ações administrativas da União: 

    XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: 

    a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 

    b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva; 

    c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 

    d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 

    e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 

    f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, conforme disposto na 

    g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen); ou 

    h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento;

    Art. 8  São ações administrativas dos Estados:

    XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 

    Art. 9  São ações administrativas dos Municípios: 

    XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos: 

    a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou 

  • Resposta: alternativa a

     

    O ente que institui a unidade de conservação (UC) é quem licencia a atividade, isso também vale para a zona de amortecimento da área, que deve constar no plano de manejo da UC.

  • Sobre a Letra A, é importante consginar o seguinte:

     

    Tal exceção apresenta-se como uma relevante inovação da LC 140/2011. Possivelmente levando em consideração os objetivos de uma APA, quais sejam, de disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais, optou o legislador por atribuir critério diverso de definição de competências apenas a essa modalidade de unidade de conservação. Nos termos da LC 140/2011, utiliza-se para as APAs critérios específicos pré estabelecidos nos arts 7.º, 8.º e 9.º. Estabelece a referida norma: “Art. 12. Para fins de licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, e para autorização de supressão e manejo de vegetação, o critério do ente federativo instituidor da unidade de conservação não será aplicado às Áreas de Proteção Ambiental (APAs). Parágrafo único. A definição do ente federativo responsável pelo licenciamento e autorização a que se refere o caput, no caso das APAs, seguirá os critérios previstos nas alíneas a, b, e, f e h do inc. XIV do art. 7.º, no inc. XIV do art. 8.º e na alínea a do inc. XIV do art. 9.º.”[11]

     

    Desse modo, tratando-se de APA, o órgão ambiental competente para licenciar uma atividade não será, necessariamente, o órgão ambiental do ente que instituiu aquela unidade de conservação. A título de exemplo, em uma APA estadual em que seja necessário o licenciamento de uma atividade que cause ou possa causar impacto ambiental de âmbito local, a competência será do órgão ambiental do Município (critério previsto no art. 9.º, XIV, a, da LC 140/2011), nos termos do parágrafo único do art. 12 da LC 140/2011 supra descrito, e não do órgão ambiental estadual, ente instituidor da unidade de conservação

  • Reorganizando a resposta:

    compete ao Estado promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos:

    A - localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental − APAs.

    LC 140 Art. 8 São ações administrativas dos Estados:

    XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs);

    B – que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA, e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.

    LC 140 Art. 7 São ações administrativas da União:

    XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades:

    h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento;

    C - localizados ou desenvolvidos em terras indígenas.

    LC 140 Art. 7 São ações administrativas da União:

    c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas;

    D - localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva.

    LC 140 Art. 7 São ações administrativas da União:

    b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva;

    E - que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade.

    Art. 9 São ações administrativas dos Municípios:

    XIV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos:

    a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou

  • LC 140 / 2011

    Art. 8  São ações administrativas dos Estados: 

    [...]

    XV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 

  • PALAVRAS-CHAVES!

    A localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental − APAs.

    B que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA, e considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.

    C localizados ou desenvolvidos em terras indígenas.

    D localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na zona econômica exclusiva.

    E que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade.


ID
3070576
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Resolução n° 9/1987 do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA dispõe sobre a realização de Audiências Públicas no processo de licenciamento ambiental. Segundo estabelece a referida normativa,

Alternativas
Comentários
  • Questão referente à realização de audiências públicas, matéria sempre cobrada e vale a leitura! A Resolução n° 9/1987 do Conselho Nacional do Meio Ambiente − CONAMA, possui apenas 6 artigos.

    Alternativa a) ERRADO- Art. 2º: Sempre que julgar necessário, ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministério Público, ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos, o Órgão de Meio Ambiente promoverá a realização de audiência pública.

    Alternativa b) CERTO- Art. 2º,§ 2o No caso de haver solicitação de audiência pública e na hipótese do Órgão Estadual não realizá-la, a licença concedida não terá validade.

    Alternativa c)ERRADO- Art. 2º, § 1o O Órgão de Meio Ambiente, a partir da data do recebimento do RIMA, fi xará em edital e anunciará pela imprensa local a abertura do prazo que será no mínimo de 45 dias para solicitação de audiência pública. 

    Alternativa d) ERRADO- Art. 3o A audiência pública será dirigida pelo representante do Órgão licenciador que, após a exposição objetiva do projeto e do seu respectivo RIMA, abrirá as discussões com os interessados presentes.  

    Alternativa e) ERRADO- Art. 2º, § 5o Em função da localização geográfica dos solicitantes, e da complexidade do tema, poderá haver mais de uma audiência pública sobre o mesmo projeto de respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.


ID
3070579
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No âmbito da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça − STJ, em matéria de responsabilidade civil ambiental,

Alternativas
Comentários
  • A-    ERRADA - Não se admite a condenação simultânea e cumulativa das obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar na reparação integral do meio ambiente.

    STJ- Admite-se a condenação simultânea e cumulativa das obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar na reparação integral do meio ambiente.

    B-   ERRADA - Os responsáveis pela degradação ambiental são coobrigados solidários, formando-se, em regra, litisconsórcio necessário nas ações civis públicas ou coletivas.

    STJ -Os responsáveis pela degradação ambiental são co-obrigados solidários, formando-se, em regra, nas ações civis públicas ou coletivas litisconsórcio facultativo.

    C-   ERRADA - Em matéria de proteção ambiental, não se admite a responsabilidade civil do Estado por omissão.

    STJ - Em matéria de proteção ambiental, há responsabilidade civil do Estado quando a omissão de cumprimento adequado do seu dever de fiscalizar for determinante para a concretização ou o agravamento do dano causado.

    D-   ERRADA - A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, admitindo-se, tão somente, a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar.

    STJ - A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC)

    E-    CORRETA - a obrigação de recuperar a degradação ambiental é do titular da propriedade do imóvel, mesmo que não tenha contribuído para a deflagração do dano, tendo em conta sua natureza propter rem.

    Fonte: http://www.stj.jus.br/internet_docs/jurisprudencia/jurisprudenciaemteses/Jurisprud%C3%AAncia%20em%20teses%2030%20-%20direito%20ambiental.pdf

  • Em suma:

    a) admite-se a cumulação das 3 responsabilidades - errada

    b) litisconsórcio facultativo e não necessário - errada

    c) admite-se a responsabilização por omissão - errada

    d) risco integral não aceita a invocação de nenhuma excludente - errada

    e) certa

  • (A) ERRADO. Jurisprudência em Teses nº 30: Admite-se a condenação simultânea e cumulativa das obrigações de fazer, de não fazer e de indenizar na reparação integral do meio ambiente. Precedentes: REsp 1328753/MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/05/2013, DJe 03/02/2015; REsp 1307938/GO.

    (B) ERRADO. Jurisprudência em Teses nº 30: Os responsáveis pela degradação ambiental são co-obrigados solidários, formando-se, em regra, nas ações civis públicas ou coletivas litisconsórcio facultativo. Precedentes: AgRg no AREsp 432409/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 25/02/2014, DJe 19/03/2014.

    (C) ERRADO. Jurisprudência em Teses nº 30: Em matéria de proteção ambiental, há responsabilidade civil do Estado quando a omissão de cumprimento adequado do seu dever de fiscalizar for determinante para a concretização ou o agravamento do dano causado. Precedentes: AgRg no REsp 1001780/PR, Rel. Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA TURMA, julgado em 27/09/2011, DJe 04/10/2011.

    (D) ERRADO. Jurisprudência em Teses nº 30: A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC) Precedentes: REsp 1374284/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 27/08/2014, DJe 05/09/2014, (julgado sob o rito do art. 543-C).

    (E) CORRETO. Jurisprudência em Teses nº 30: A obrigação de recuperar a degradação ambiental é do titular da propriedade do imóvel, mesmo que não tenha contribuído para a deflagração do dano, tendo em conta sua natureza propter rem. Precedentes: REsp 1240122/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/06/2011, DJe 11/09/2012.


ID
3070582
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No tocante à responsabilidade penal da pessoa jurídica em matéria ambiental,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A.

    LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.

    Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

  • Alternativa A (CORRETA) - literalidade do dispositivo legal.

    Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

    .

    .

    .

    Alternativa B (INCORRETA) - "a proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de vinte anos".

    § 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de 10 (dez) anos.

    .

    .

    .

    Alternativa C (INCORRETA) - "a responsabilidade das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato".

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

    .

    .

    .

    Alternativa D (INCORRETA) - "não obstante a sua previsão no art. 225 da Constituição Federal de 1988, a responsabilidade penal da pessoa jurídica não foi regulamentada pela Lei n° 9.605/1998 (Lei dos Crimes e Infrações Administrativas Ambientais)".

    art. 3º supramencionado

    .

    .

    .

    Alternativa E (INCORRETA) - "a prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em suspensão parcial ou total de atividades e interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade".

    Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível.

  • Só tem um erro, o enunciado.

  • Alternativa A (CORRETA)

    Art. 4º da Lei nº 9.605/98: Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

    .

    ..

    Alternativa B (INCORRETA) - "a proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de vinte anos".

    Art. 22 § 3º da Lei nº 9.605/98: A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de 10 (dez) anos.

    .

    .

    .

    Alternativa C (INCORRETA) - "a responsabilidade das pessoas jurídicas exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato".

    Art. 3º da Lei nº 9.605/98: As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativacivil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

    .

    .

    .

    Alternativa D (INCORRETA) - "não obstante a sua previsão no art. 225 da Constituição Federal de 1988, a responsabilidade penal da pessoa jurídica não foi regulamentada pela Lei n° 9.605/1998 (Lei dos Crimes e Infrações Administrativas Ambientais)".

    art. 3º da Lei nº 9.605/98, supramencionado

    .

    .

    .

    Alternativa E (INCORRETA) - "a prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em suspensão parcial ou total de atividades e interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade".

    Art. 9º da Lei nº 9.605/98: A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível.

  • RESPONSABILIZAÇÃO DE PJ diversa da originariamente responsável é possível mediante a utilização da “TEORIA DO BOLSO PROFUNDO”, “DEEP POCKET DOCTRINE”.

    – Origem norte-americana, a teoria traz a ideia de que a RESPONSABILIDADE AMBIENTAL, considerando-se a multiplicidade de agentes poluidores em uma determinada situação, incidirá sobre quem possuir a maior condição econômica ou a melhor situação financeira. Há a possibilidade de sua utilização no Brasil com base em normas internacionais e também internas.

    – PRINCÍPIO 13, DA DECLARAÇÃO DO RIO/92, estabelece que “os Estados deverão desenvolver a legislação nacional relativa à responsabilidade e à indenização referente às vitimas da contaminação e outros danos ambientais.

    – Os Estados deverão cooperar de maneira inteligente e + decidida no preparo de novas leis internacionais sobre responsabilidade e indenização pelos efeitos adversos dos danos ambientais causados pelas atividades realizadas dentro de sua jurisdição, ou sob seu controle, em zonas situadas fora de sua jurisdição”.

    – RESPONSABILIDADE AMBIENTAL GOZA DE PREVISÃO CONSTITUCIONAL, as condutas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou PJs, a SANÇÕES PENAIS E ADMS, independentemente da obrigação de REPARAR OS DANOS CAUSADOS, na forma do artigo 225 § 3.º, da CF, sendo que a RESPONSABILIDADE CIVIL POR DANOS AMBIENTAIS do minerador é também descrita expressamente pela CF, pois aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei, a teor do § 2.º, do citado artigo.

    fonte: comentário qc

  • a) CORRETA. Perfeito! É possível a desconsideração da personalidade jurídica quando ela for um impeditivo para o ressarcimento dos prejuízos causados ao meio ambiente.

    Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.

     

    b) INCORRETA. A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de 10 (DEZ) anos.

    Art. 22, § 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos.

    c) INCORRETA. A responsabilidade das pessoas jurídicas NÃO exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes do mesmo fato.

    Art. 3º Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

    d) INCORRETA. Vimos em diversas ocasiões que a Lei nº 9.605/98 trata também das sanções penais aplicadas às pessoas jurídicas autoras de crimes ambientais!

     

    e) INCORRETA. A suspensão parcial ou total de atividades e interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade são espécies das penas restritivas de direito aplicadas às pessoas jurídicas.

    A pena de prestação de serviços é autônoma e consistirá em:

    Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:

    I - custeio de programas e de projetos ambientais;

    II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;

    III - manutenção de espaços públicos;

    IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

    Resposta: A


ID
3070585
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O crime de poluição, previsto no art. 54 da Lei n° 9.605/1998 (Lei dos Crimes e Infrações Administrativas Ambientais),

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA - Art. 54, Lei n° 9.605/1998. § 1º Se o crime é culposo : Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    b) ERRADA - Art. 54, (...) Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    c) ERRADA - (vide comentário letra d)

    d) CORRETA - Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:

    I - de 1/6 a 1/3, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral;

    II - de 1/3 até 1/2, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem;

    III - até o dobro, se resultar a morte de outrem.

    e) ERRADA - (vide comentário letra d)

  • crimes contra a fauna que podem ser aumentadas a penas por meio de instrumento capazes de provocar destruição em massa e em unidade de conservação:

     

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    (...)

    § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    (...)

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

  • Oerro das letras c) e e) está no Art..

    A questão pede que marque a letra relacionada ao crime de poluição, art. 54.

    As letras c) e E) estão localizadas no Art.29.

    Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:

    § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

  • "O delito previsto na primeira parte do artigo 54 da Lei 9.605/98 possui natureza formal, sendo suficiente a potencialidade do dano à saúde humana para configuração da conduta delitiva, não se exigindo, portanto, a realização de perícia." (STJ - EResp 1.417.279 - Inf. 624)

  • CRIME DE POLUIÇÃO

    A primeira parte do dispositivo (“causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana’) trata-se de crime formal e de perigo abstrato.

    “A LCA deve ser interpretada à luz dos princípios do desenvolvimento sustentável e da prevenção, indicando o acerto da análise que a doutrina e a jurisprudência têm conferido à parte inicial do art. 54 da Lei n. 9.605/1988, de que a mera possibilidade de causar dano à saúde humana é idônea a configurar o crime de poluição, evidenciada sua natureza formal ou, ainda, de perigo abstrato.” (AgRg no AREsp 956.780/AM, 5ª T.STJ, DJe 20/09/2017).

    “A ausência de indicação do efetivo dano à saúde das pessoas não implica o reconhecimento de falta de justa causa, porquanto a conduta tipificada no art. 54 da Lei n. 9.605/98 se trata de crime formal, que não exige resultado naturalístico.” (RMS 50.393/PA, 5ª T.STJ, DJe 20/09/2017).

    Já na segunda parte (“causar poluição de qualquer natureza que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”) exige-se o resultado naturalístico (dano).

  • LCA:

    Da Poluição e outros Crimes Ambientais

    Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

    Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente.

    Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:

    I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral;

    II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem;

    III - até o dobro, se resultar a morte de outrem.

    Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se do fato não resultar crime mais grave.

  • terá sua pena aumentada se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral.

  • To bem de chute hem kkkkkk

  • - Crimes contra a FAUNA

     

    UM SEXTO A UM TERÇO: Maus tratos, SE RESULTAR MORTE.

     

    ATÉ A METADE:

     

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração;

    II - em período proibido à caça;

    III - durante a noite;

    IV - com abuso de licença;

    V - em unidade de conservação;

    VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

     

    ATÉ O TRIPLO: caça profissional.

     

    - Crimes contra a FLORA

     

    UM SEXTO A UM TERÇO:

     

    I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático;

    II - o crime é cometido:

    a) no período de queda das sementes;

    b) no período de formação de vegetações;

    c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração;

    d) em época de seca ou inundação;

    e) durante a noite, em domingo ou feriado.

     

    - Crimes contra a POLUIÇÃO

     

    UM SEXTO A UM TERÇO: substância nuclear ou radioativa.

     

    UM SEXTO A UM TERÇO: se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral;

    UM TERÇO ATÉ METADE: se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem;

    ATÉ O DOBRO: se resultar a morte de outrem.

     

    - Crimes contra a ADMINISTRAÇÃO AMBIENTAL

     

    UM TERÇO A DOIS TERÇOS: dano significativo ao meio ambiente, em decorrência do uso da informação falsa, incompleta ou enganosa

  • MAJORANTES DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA FAUNA

    Art. 58. Nos crimes dolosos previstos nesta Seção, as penas serão aumentadas:

    I - de um sexto a um terço, se resulta dano irreversível à flora ou ao meio ambiente em geral;

    II - de um terço até a metade, se resulta lesão corporal de natureza grave em outrem;

    III - até o dobro, se resultar a morte de outrem.

    Parágrafo único. As penalidades previstas neste artigo somente serão aplicadas se do fato não resultar crime mais grave.

  • MAJORANTES DA LEI 9.605/98 (art. 29, §4; art. 53; art. 58)

    CRIME CONTRA A FAUNA => 1/2 (lista) ou triplo (caça)

    CRIME CONTRA A FLORA => 1/6 a 1/3 (lista)

    CRIME DE POLUIÇÃO =====> 1/6 a 1/3 (irreversível) ou 1/3 a 1/2 (lesão) ou dobro (morte)

  • d- terá sua pena aumentada da mesma forma!

ID
3070588
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação à infração administrativa em matéria ambiental regulamentada na Lei n° 9.605/1998 (Lei dos Crimes e Infrações Administrativas Ambientais), considere:


I. A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.

II. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar o prazo máximo de 60 dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação.

III. São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente − SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.

IV. Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades competentes para efeito do exercício do seu poder de polícia.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    I - CERTA - Art. 70, § 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.

    II - ERRADA - Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos: II - 30 dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - CERTA - Art. 70, § 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.

    IV - CERTA - Art. 70, § 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.

  • PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APURAÇÃO DE INFRAÇÃO AMBIENTAL

    20 Dias - Para o Infrator oferecer defesa

    30 Dias - Para a autoridade competente julgar o auto de infração

    20 Dias - Para o Infrator recorrer da decisão

    5 Dias - Para o pagamento da multa

  • Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;

    II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

    IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.

    GAB = C

  • Questão q merece ser revisada.

  • Acrescentando

    Os delitos ambientais configuram infrações administrativas. No entanto, a doutrina e jurisprudência são uníssonas ao preconizar pela desnecessidade da conclusão do procedimento administrativo ambiental para a deflagração da persecução penal.

    “2. No caso dos autos, muito embora os crimes ambientais pelos quais o paciente foi acusado (artigos 39 e 40 da Lei 9.605/1998) sejam materiais, dependendo da ocorrência de dano para que possam se caracterizar, não há dúvidas de que o Ministério Público não precisa aguardar a conclusão do processo administrativo instaurado junto ao IBAMA para deflagrar a respectiva ação penal.

    3. Isso porque as esferas administrativa e penal são independentes, razão pela qual o Parquet, dispondo de elementos mínimos para oferecer a denúncia, pode fazê-lo, prescindindo-se da apuração dos fatos pelo órgão administrativo competente.

    4. Eventual celebração de termo de ajustamento de conduta não impede a persecução penal, repercutindo apenas na dosimetria da eventual pena a ser cominada ao autor do ilícito ambiental. Pecedentes.” (HC 160.525/RJ, 5ª T. STJ, Dje 14/03/2013)

  • O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar o prazo máximo de 30 dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação.

  • PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APURAÇÃO DE INFRAÇÃO AMBIENTAL

    20 Dias - Para o Infrator oferecer defesa

    30 Dias - Para a autoridade competente julgar o auto de infração

    20 Dias - Para o Infrator recorrer da decisão

    5 Dias - Para o pagamento da multa


ID
3070591
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual n° 4.854/1996 estabelece a Política Estadual de Meio Ambiente do Estado do Piauí. De acordo com o referido diploma legislativo estadual

Alternativas

ID
3070594
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 9.985/2000 dispõe sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza − SNUC, estabelecendo diversas categorias de Unidades de Conservação. A respeito do tema,

Alternativas
Comentários
  • Gab.: Letra "A"

    Lei 9.985/00

    A) CORRETO -

    Art. 16. A Área de Relevante Interesse Ecológico é uma área em geral de pequena extensão, com pouca ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com os objetivos de conservação da natureza.

    B) ERRADO - Trata-se de Unidade de Proteção Integral

    Art.  8   O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.

    Art. 10. A Reserva Biológica tem como objetivo a preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais.

    § 1  A Reserva Biológica é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

    C) ERRADO - Apenas terras públicas

    Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

    § 1 O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

    D) ERRADO - Posse e domínio público

    Art. 9 A Estação Ecológica tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.

    § 1 A Estação Ecológica é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

    E) ERRADO - Trata-se de Unidade de Uso Sustentável

    Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Área de Proteção Ambiental;

    II - Área de Relevante Interesse Ecológico;

    III - Floresta Nacional;

    IV - Reserva Extrativista;

    V - Reserva de Fauna;

    VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e

    VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.

    Art. 18. A Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.

  • Áreas, Florestas e Reserva (exceto biológica) são de USO SUSTENTÁVEL. O resto é Proteção Integral.

  • Questão abrangente para uma boa revisão.

  • Monumento natural e refúgio de vida silvestre (integral) e área de proteção ambiental e área de alto interesse ecológico (uso sustentável) podem ser públicas ou privadas, prescindem de desapropriação.


ID
3070597
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual n° 5.178/2000 dispõe sobre a Política Florestal do Estado do Piauí. Segundo o referido diploma legislativo estadual, depende da prévia autorização do órgão competente qualquer tipo de alteração da cobertura florestal nativa visando o uso alternativo do solo, bem como que, enquanto não for estabelecido o zoneamento agroecológico econômico-florestal para o uso alternativo do solo, a substituição da cobertura florestal nativa só será permitida após vistoria prévia solicitada para desmate e desde que permaneça com cobertura arbórea de, no mínimo,

Alternativas

ID
3070600
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 10.650/2003 dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente − SISNAMA. Acerca do acesso à informação ambiental regulamentado no referido diploma federal,

Alternativas
Comentários
  • A) Os órgãos e entidades da Administração Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do Sisnama, ficam obrigados a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual, sonoro ou eletrônico, especialmente as relativas a:  (ERRADO)

    B) Qualquer indivíduo, independentemente da comprovação de interesse específico, terá acesso às informações de que trata esta Lei, mediante requerimento escrito, no qual assumirá a obrigação de não utilizar as informações colhidas para fins comerciais, sob as penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial, assim como de citar as fontes, caso, por qualquer meio, venha a divulgar os aludidos dados. (ERRADA)

    C)No prazo de trinta dias, contado da data do pedido, deverá ser prestada a informação ou facultada a consulta, nos termos deste artigo (ERRADA)

    D) Os órgãos ambientais competentes integrantes do Sisnama deverão elaborar e divulgar relatórios anuais relativos à qualidade do ar e da água e, na forma da regulamentação, outros elementos ambientais. (ERRADA)

    E) CORRETA

  • Lei 10.650.

    a)  Art. 2 Os órgãos e entidades da Administração Pública, direta, indireta e fundacional, integrantes do Sisnama, ficam obrigados a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual, sonoro ou eletrônico, especialmente as relativas a: 

    (não inclui entidade privada)

    b) Art. 2º. § 1 Qualquer indivíduo, independentemente da comprovação de interesse específico, terá acesso às informações de que trata esta Lei, mediante requerimento escrito, no qual assumirá a obrigação de não utilizar as informações colhidas para fins comerciais, sob as penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial, assim como de citar as fontes, caso, por qualquer meio, venha a divulgar os aludidos dados.

    c)Art. 2º. § 5 No prazo de trinta dias, contado da data do pedido, deverá ser prestada a informação ou facultada a consulta, nos termos deste artigo.

    d)  Art. 8 Os órgãos ambientais competentes integrantes do Sisnama deverão elaborar e divulgar relatórios anuais relativos à qualidade do ar e da água e, na forma da regulamentação, outros elementos ambientais.

    (Não se trata de uma faculdade, mas de um dever dos órgãos ambientais competentes integrantes do Sisnama)

    e) Art. 5 O indeferimento de pedido de informações ou consulta a processos administrativos deverá ser motivado, sujeitando-se a recurso hierárquico, no prazo de quinze dias, contado da ciência da decisão, dada diretamente nos autos ou por meio de carta com aviso de recebimento, ou em caso de devolução pelo Correio, por publicação em Diário Oficial.

  • Questão decoreba... não trabalha em nada o raciocínio.... típico da FCC


ID
3070603
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 9.795/1999 institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Em relação ao tema,

Alternativas
Comentários
  • Letra D:

    Lei nº 9.795

    Art. 7º A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não-governamentais com atuação em educação ambiental.

  • Lei 9.795

    a) Art. 10, § 1 A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

    b) Art. 10, § 2 Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer necessário, é facultada a criação de disciplina específica.

    c) Art. 16. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de sua competência e nas áreas de sua jurisdição, definirão diretrizes, normas e critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.

    e)Art. 2 A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.


ID
3070606
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 12.305/2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. De acordo com o referido diploma,

Alternativas
Comentários
  • Questão baseada em estrita lei.

    Alternativa a) ERRADA- Alternativa atribuiu o conceito legal "disposição final ambientalmente adequada" e trocou por "destinação".

    Lei 12.305, Art. 3º, VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos;

    Alternativa b) ERRADA- No mesmo sentido da alternativa anterior, foi atribuído o conceito legal de "destinação final ambientalmente adequada", trocando por "disposição".

    Lei 12.305, Art. 3º VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos

    Alternativa c) CORRETO- Lei 12.305, Art. 3º, XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; -

    Alternativa d) ERRADO- Alternativa atribui o conceito de responsabilidade compartilhada como se fosse "gestão integrada de resíduos sólidos"

    Lei 12.305, Art. 3º, XVII - Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; 

    Alternativa e) ERRADO- Alternativa atribuiu o conceito de "resíduos sólidos" e colocou como se fosse coleta seletiva

    Lei 12.305, Art. 3º, XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível; 

  • GABARITO C

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Obs: no vídeo é a mesma questão, porém o professor trocou a ordem dos itens.

    Assistir a partir de 04:23:22

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rosenval Júnior

  • ART 3º L. 12.305/2010

    A) VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

    B) VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em ATERROS, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos

    C) XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada

    D) XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; 

    E) V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; 

  • Apenas a fim de complementar os comentários, o conteúdo da alternativa "D" refere-se à "GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS", art 3º, XI

  • Para ajudar na memorização:
     

     

     

    VII - DEStinação final ambientalmente adequada: DEStinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

     

     

    VIII - DISposição final ambientalmente adequada: DIStribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos

     

  • PN dos Resíduos Sólidos:

    DEFINIÇÕES 

    Art. 3 Para os efeitos desta Lei, entende-se por: 

    II - área contaminada: local onde há contaminação causada pela disposição, regular ou irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos; 

    III - área órfã contaminada: área contaminada cujos responsáveis pela disposição não sejam identificáveis ou individualizáveis; 

    IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; 

    V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua constituição ou composição; 

    VII - destinação final ambientalmente adequada: destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

    VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

    XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 

    XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; 

    XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada; 

    XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Suasa; 

    XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da Lei nº 11.445, de 2007. 


ID
3070609
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação à outorga dos direitos de uso de recursos hídricos, regulamentada na Lei n° 9.433/1997 (Política Nacional de Recursos Hídricos),

Alternativas
Comentários
  • Art. 16 da Lei 9.433. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.

  • Fundamentação das alternativas (artigos da Lei 9.433/1997):

    A) Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias: II - ausência de uso por três anos consecutivos;

    B) Art. 16 da Lei 9.433. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.

    C) Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso.

    D) Art. 12, § 1º. Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento: I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

    E) Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;


ID
3070612
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n° 12.305/2010 (Lei da Política Nacional sobre Mudanças do Clima) estabelece diversos conceitos, objetivos, princípios, ações e instrumentos atinentes à questão climática. De acordo com o referido diploma normativo, considere:


I. Sumidouro constitui-se do processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa.

II. Mitigação constitui-se do grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos.

III. As medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconômicos de sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado, e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras e dos efeitos ocasionados sobre o clima.

IV. A Política Nacional sobre Mudança do Clima e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da Administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns e não diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado que todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • IV. A Política Nacional sobre Mudança do Clima e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da Administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns e não diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado que todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático.

    Princípio das responsabilidades comuns porém (e sim) diferenciadas.

  • Gabarito: A


     

    I. Sumidouro constitui-se do processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa.

     

    Art. 2º. IX - sumidouro: processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa

     

     

    II. Mitigação constitui-se do grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos.

     

    Art. 2º.  X - vulnerabilidade: grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos. (vulneraBILIDADE -> suscetiBILIDADE)

     

     

    III. As medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconômicos de sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado, e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras e dos efeitos ocasionados sobre o clima.

     

     

    IV. A Política Nacional sobre Mudança do Clima e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da Administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns e não diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado que todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático.

     

    Art. 3o  A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado o seguinte:

    I - todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático;

  • E se a gente colocasse o enunciado em uma redação da FCC, será que a banca o consideraria correto?

    Lei 12.187. é a Lei que Institui a Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC e dá outras providências.

    Lei 12.305 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

  • gab item a)

    A questão dá uma lei e pede conceitos de outra. Organizando:

    TODAS ALTERNATIVAS TÊM COMO BASE A LEI Nº 12.187, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2009.

    I. Sumidouro constitui-se do processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa.

    Art 2. IV - Fonte: processo ou atividade que libere na atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa;

    II. Mitigação constitui-se do grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos.

    Art 2.VII - mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

    III. As medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconômicos de sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado, e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras e dos efeitos ocasionados sobre o clima.

    CORRETA, cópia do Art. 3. III da LEI Nº 12.187

    IV. A Política Nacional sobre Mudança do Clima e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da Administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns e não diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado que todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático.

    Art. 3  A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua execução, será considerado o seguinte:

    I - todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações, para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sistema climático;

  • De acordo com a lei que foi citada, todas estão erradas. Um absurdo não anular essa questão e a aceitar que a FCC não assume o erro e não anula questão. Tem que começar a entrar na justiça!! "Dá pra entender", segundo eles. E quando a gente perde questão de bobeira, alguém da banca entende?

  •  Complementando o comentário dos colegas….

    II – ERRADA

    Lei Nacional 12.187 / 2009

    Art 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    X - vulnerabilidade: grau de suscetibilidade e incapacidade de um sistema, em função de sua sensibilidade, capacidade de adaptação, e do caráter, magnitude e taxa de mudança e variação do clima a que está exposto, de lidar com os efeitos adversos da mudança do clima, entre os quais a variabilidade climática e os eventos extremos. 

  • PNMC - POLÍTICA NACIONAL SOBRE A MUDANÇA DO CLIMA

    Art 2 

    IX - sumidouro: processo, atividade ou mecanismo que remova da atmosfera gás de efeito estufa, aerossol ou precursor de gás de efeito estufa; e

    VI- mitigação: mudanças e substituições tecnológicas que reduzam o uso de recursos e as emissões por unidade de produção, bem como a implementação de medidas que reduzam as emissões de gases de efeito estufa e aumentem os sumidouros;

    Art. 3o III - as medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos socioeconômicos de sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equitativo e equilibrado e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das fontes emissoras e dos efeitos ocasionados sobre o clima;

    Art. 3 A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este último no âmbito internacional, e, ....

  • Olha, Brito, sinceramente...

  • A banca apresenta uma determinada lei no enunciado e pede os conceitos de outra. dá para entender?

  • O enunciado cita a lei de resíduos sólidos mas as alternativas citam a lei de mudança do clima.

  • questão de preguiçoso que não separa os bons dos ruins!

ID
3070615
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nas atividades de manejo de fauna com vistas à diminuição de risco de fauna para acidentes aeronáuticos, a legislação considera que empreendimentos de risco à navegação aérea devem obter o Parecer Aeronáutico para o licenciamento na Área de Segurança Aeroportuária – ASA. O raio determinado para a ASA é, em Km, de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    LEI Nº 12.725, DE 16 DE OUTUBRO DE 2012.

    Dispõe sobre o controle da fauna nas imediações de aeródromos.

    V - Área de Segurança Aeroportuária - ASA: área circular do território de um ou mais municípios, definida a partir do centro geométrico da maior pista do aeródromo ou do aeródromo militar, com 20 km (vinte quilômetros) de raio, cujos uso e ocupação estão sujeitos a restrições especiais em função da natureza atrativa de fauna;


ID
3070618
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Em comunidades naturais, a variedade de organismos de uma região resultante da substituição de espécies entre os habitats denomina-se diversidade

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B.

    Para Magurran (2004), diversidade alfa (α) ou diversidade local é o número total de espécies em um habitat, diversidade gama (γ) ou diversidade regional é o número total de espécies observado em todos os habitats, e diversidade beta (β) é a de mudança de espécies ao longo de um gradiente ambiental. 

    Fonte: http://www.scielo.br/pdf/hoehnea/v35n2/v35n2a05.pdf


ID
3070621
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A formação vegetal natural existente no Piauí, caracterizada pela presença de vegetação pioneira psamófila, vegetação subperenifólia de dunas, vegetação perenifólia de mangue, vegetação de várzea, vegetação do delta dos rios Parnaíba-Longá, vegetação dos tabuleiros e vegetação estacional secundária do cerradão, denomina-se Complexo

Alternativas

ID
3070624
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

A fitofisionomia composta de escrube e árvores baixas (de 3 a 7 m), devendo-se ressaltar que as árvores com 3 m ou mais representam pouco menos de 10 − 30% de cobertura (proporção da área entre copas) e quase todas as árvores medem menos de 12 m de altura, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Campo Limpo - ausência de elementos lenhosos, estrato herbáceo dominando por gramíneas.

    Campo Sujo - estrube aberto, onde a cobertura arbórea/arbustiva é de até 1%, porém maior que zero. Forma savânica mais aberta e com árvores esparsas.

    Campo Cerrado - cobertura arbórea/arbustiva de até 10%. Forma savânica mais fechada que campo sujo.

    Cerrado sensu stricto - conjunto arbóreo/arbustivo aberto, que proporciona cobertura de 10 - 60%. Quase todas as árvores são mais baixas que 12m de altura e quando árvores de mais de 7m estão presentes, estas oferecem cobertura abaixo de 30%.

    Cerradão - dossel fechado, onde as árvores com mais de 7m de altura somam uma cobertura de 30-60%. Altura média varia de 7-15m com indivíduos chegando a 20m.

    (Eiten, 1994; Henriques, 2005).


ID
3070627
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

NÃO é uma das características da caatinga:

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar?


ID
3070630
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Florestal
Assuntos

Em relação à Resolução CONSEMA-PI n° 013, de 07 de outubro de 2010, que dispõe sobre procedimentos técnicos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de Planos de Manejo Florestal Sustentável − PMFS da vegetação da Caatinga e suas formações sucessoras, considere:


I. Na área de reserva legal, o PMFS será executado por meio de corte seletivo com redução de, no máximo, 50% da área basal.

II. O ciclo de corte inicial projetado será de, no mínimo, 10 anos para produção de lenha e mínimo de 12 anos para produção de estacas e mourões.

III. O Termo de Responsabilidade de Manutenção de Floresta Manejada vincula o uso da floresta ao uso sustentável pelo período de duração, no mínimo, do ciclo de corte da última Unidade de Produção Anual − UPA explorada.

IV. Estimativa da produtividade anual da floresta manejada em volume (m3/ha/ano), com base em resultados de pesquisa e inventário florestal regional fornecido pelo órgão ambiental estadual.

V. Deverá ser informada a equação volumétrica com parâmetros preferencialmente ajustados para a tipologia em questão e com a devida referência bibliográfica, salvo no caso de equação desenvolvida para a área do Plano de Manejo.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas

ID
3070636
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre os objetivos do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Piauí – PERH-PI, considere:


I. Diagnóstico histórico e temporal das disponibilidades hídricas e das demandas reprimidas das bacias hidrográficas.

II. Alternativas de compatibilização das disponibilidades e demandas hídricas, nos aspectos quantitativo e qualitativo e conflitos pelo uso da água.

III. Identificação de alternativas de incremento/oferta das disponibilidades hídricas.

IV. Definição das medidas mitigadoras para redução da carga poluidora e de controle quantitativo das demandas.

V. Articulação e compatibilização dos interesses internos e externos às bacias do Estado.


Está correto o que consta APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Por que o item I está errado?


ID
3070639
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O conceito de densidade hidrográfica em uma bacia hidrográfica se refere à

Alternativas
Comentários
  • relação existente entre o número de rios ou cursos d’água e a área da bacia hidrográfica.

  • É uma pena essas questões fáceis dificilmente voltarão para as provas daqui pra frente.


ID
3070642
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A Norma Brasileira que trata da preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores é a

Alternativas
Comentários
  • ABNT NBR 9898:1987: Preservação e técnicas de amostragem de afluente líquidos e corpos receptores - Procedimento

    ABNT NBR ISO 14064-1:2007: Gases de efeito estufa Parte 1: Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa

    ABNT NBR 9897:1987: Planejamento de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores - Procedimento

    ABNT NBR 15515-1:2007 Versão Corrigida:2011: Passivo ambiental em solo e água subterrânea Parte 1: Avaliação preliminar

    ABNT NBR 15527:2019: Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis -Requisitos

  • Art. 3º


ID
3070645
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Ao Comitê de Bacias Hidrográficas compete

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Lei Nº 9.433/1997

     Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:

            II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

  • Na Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH - Lei nº 9.433/97), temos:

    Letra A) Errado.

    Art. 44 Compete às Agências de Água:

    I – manter o balanço atualizado da disponibilidade de recursos hídricos em sua área de atuação;

    Letra B)

    Sobre a cobrança, cabe a ANA e Órgãos Estaduais Correlatos implementarem a cobrança em articulação com os Comitês de Bacia Hidrográficas, mas não cabe ao CBH implementá-las.

     As Agências de Água, podem efetuar, mediante delegação do outorgante, a Cobrança pelo Uso das Águas, conforme Art.44, inciso III, da Política Nacional de Recursos Hídricos.

    Letra C) Errado. Quem concede a outorga é a ANA (órgão gestor nacional) ou os órgãos gestores estaduais, conforme a dominialidade do corpo hídrico.

    Art. 14. A outorga efetivar-se-á por ato da autoridade competente do Poder Executivo Federal, dos Estados ou do Distrito Federal.

    § 1º O Poder Executivo Federal poderá delegar aos Estados e ao Distrito Federal competência para conceder outorga de direito de uso de recurso hídrico de domínio da União.

    Letra D) Correto. Art. 38, da PNRH, Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito da sua área de atuação:

    II – arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

    Letra E) Errado. PNRH, Art.44, Compete às Agências de Água, no âmbito de sua atuação:

    VI – gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos em sua área de atuação. 

  • Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:

    I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;

    II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

    III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

    IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;

    V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes;

    VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;

    VII e VIII -  (VETADOS)

    IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.

    Parágrafo único. Das decisões dos Comitês de Bacia Hidrográfica caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência.

  • Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:

    VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;

    Art. 44. Compete às Agências de Água, no âmbito de sua área de atuação:

    III - efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

  • Sugestão: quem atua na área, vá em uma reunião do comitê de bacia hidrográfica. Questão pode ser realizada apenas com esse conhecimento em campo !!

    Bons Estudos !!

    Gabarito: D


ID
3070651
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A cidade de São Paulo apresenta exemplos interessantes de como se trabalhar áreas que anteriormente haviam sido degradadas. Exemplos desse trabalho são a raia olímpica da Cidade Universitária da USP, instalada em uma antiga área de extração de areia em planície aluvionar do Rio Pinheiros, e o lago do Parque Ibirapuera, instalado em antiga cava de extração de areia. Nesses exemplos, foi colocado em prática o conceito de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    RESTAURAÇÃO

     ("restoration") Reprodução das condições exatas do local, tais como eram antes de serem alteradas pela intervenção.

     

    RECUPERAÇÃO

     ("reclamation") Local alterado é trabalhado de modo que as condições ambientais acabem se situando próximas às condições anteriores à intervenção; ou seja, trata-se de devolver ao local o equilíbrio e a estabilidade dos processos atuantes.

     

    REABILITAÇÃO

     ("reabilitation") Local alterado destinado a uma dada forma de uso de solo, de acordo com projeto prévio e em condições compatíveis com a ocupação circunvizinha, ou seja, trata-se de reaproveitar a área para outra finalidade.

     

    REMEDIAÇÃO

     ("remediation") Ações e tecnologias que visam eliminar, neutralizar ou transformar contaminantes presentes em subsuperfície (solo e águas subterrâneas). Refere-se a áreas contaminadas.

    (Box, 1976 e ABNT, 1989 apud Bitar & Braga, 1995).

    Fonte: https://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/estudos_ambientais/ea14.html


ID
3070660
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Dentre os sensores utilizados para obtenção de dados e informações remotas, os seguintes equipamentos são não-imageadores:

Alternativas
Comentários
  • Radiômetro de varredura, radiômetro de banda e espectroradiômetro.

  • Não-imageadores: não geram imagem da superfície sensoriada. Ex.: Espectrorradiômetros (assinatura espectral) e radiômetros (saída em dígitos ou gráficos). Essenciais para aquisição de informações precisas sobre o comportamento espectral dos objetos.


ID
3070663
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O método de planejamento ambiental no qual o ambiente é analisado dando-se enfoque às relações mútuas de seus componentes, partindo do pressuposto de que na natureza os fluxos de energia e matéria se processam por meio de relações em equilíbrio dinâmico, ou seja, a evolução natural dos componentes do ambiente se dá em harmonia entre si, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Tricart (1977) define um sistema como um conjunto de fenômenos que se processam mediante fluxos de matéria e energia. Esses fluxos originam relações de dependência mútua entre os fenômenos. Surge daí uma entidade global nova, mas dinâmica


ID
3070666
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental

O Decreto n° 4.297, de 10 de Julho de 2002 que regulamenta o art. 9° , inciso II, da Lei n° 6.938/1981, estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil − ZEE, reza que, para fins de reconhecimento pelo Poder Público Federal, a escala do ZEE dos Estados ou de Regiões, nas Macro Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste, deve ser de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6-A. do Decreto 4.297/2002 - O ZEE para fins de reconhecimento pelo Poder Público Federal deverá gerar produtos e informações nas seguintes escalas:

            III - ZEE dos Estados ou de Regiões nas escalas de referência de 1:1.000.000 à de 1:250.000, nas Macro Regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste e de 1:250.000 a 1:100.000 nas Macro Regiões Sudeste, Sul e na Zona Costeira;


ID
3070669
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Protocolo de Kioto considera como Gases de Efeito Estufa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ASSERTIVA "E"

    DECRETO Nº 5.445, DE 12 DE MAIO DE 2005.

    Promulga o Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, aberto a assinaturas na cidade de Quioto, Japão, em 11 de dezembro de 1997, por ocasião da Terceira Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

    ANEXO A

    Gases de efeito estufa

    Dióxido de carbono (CO2)

    Metano (CH4)

    Óxido nitroso (N2O)

    Hidrofluorcarbonos (HFCs)

    Perfluorcarbonos (PFCs)

    Hexafluoreto de enxofre (SF6)

  • GABARITO: E

    Os gases de efeito estufa considerados pelo protocolo de Kyoto são:

    • dióxido de carbono (CO2),
    • metano (CH4),
    • óxido nitroso (N2O),
    • hidrofluorcarbonos (HFCs),
    • perfluorcarbonos (PFCs)
    • hexafluoreto de enxofre (SF6).

    Complementando com uma questão Cespe recente:

    Cespe / Codevasf

     Considerando a importância internacional das convenções e dos protocolos que tratam da questão ambiental, julgue o item subsequente. 

    A promoção de políticas e medidas que limitem ou reduzam emissões de gases de efeito estufa não

    controlados pelo Protocolo de Montreal está contemplada no Protocolo de Quioto.

    CERTO


ID
3070672
Banca
FCC
Órgão
SEMAR-PI
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Conforme o Art. 7° da Lei Estadual n° 6.565/2014 do Piauí, as escolas situadas nas áreas rurais deverão incorporar os seguintes temas de educação ambiental no ensino formal:


I. animais peçonhentos.

II. gestão dos recursos hídricos.

III. desertificação, desmatamento e erosão.

IV. uso de agrotóxicos, seus resíduos e riscos ao ambiente e à saúde humana.

V. pesca e aquicultura.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas