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Prova FCC - 2018 - TCE-RS - Auditor Público Externo - Administração Pública ou de Empresas


ID
2777104
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

O texto legitima a seguinte inferência:

Alternativas
Comentários
  • De verdade, não consegui enxergar nenhuma das alternativas como deduzíveis do texto,...

    To ficando doida mesmo...;(

  • Raymundo Faoro é pra lascar kkkk

    ERREI!!

  • TEXTO: "O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas." 

    Item d) O padrão relativamente constante de disposições morais, afetivas, comportamentais e intelectivas de um indivíduo é suscetível de subversão pelo contato direto com pessoas de outra cultura, ou mesmo indireto, por meio daquilo em que estas se expressam.

  • O duro não é acertar, pois dá para acerta, o duro é demorar 15 min. para acertar!

     

     

    Fui por extrapolação. Trechos que extrapolam o texto.

     

     a) A despeito de formas de governo monárquico, como as que têm como chefe um imperador ou imperatriz, serem centralizadoras, elas efetivamente impulsionam avanços significativos em vários setores da sociedade.

     

     

     b) Processos de importação de conceitos e hábitos violam (Não fala em violar nada) sentimentos, crenças e convenções morais, sociais ou religiosas já estabelecidas, do que decorre o estado de perplexidade daqueles que estão submetidos a esse percurso.

     

     

     c) Quando nações se comunicam por meio de mercadorias que importam e exportam acabam por adaptar seus distintos interesses e expectativas, harmonização que torna impraticável a supremacia (impraticável a supremacia??)de uma delas, a não ser em breve período inicial do contato.

     

     

     d) O padrão relativamente constante de disposições morais, afetivas, comportamentais e intelectivas de um indivíduo é suscetível de subversão pelo contato direto com pessoas de outra cultura, ou mesmo indireto, por meio daquilo em que estas se expressam.

     

    O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas.

     

     

     e) A integração entre dois povos implica impactos, acomodações, manipulações legais e financeiras, condições que impõem ao Estado a gerência da incorporação, pois é ele a via que impede intromissões indevidas e desvios do projeto (desvios de projetos financeiros?? 100 anos depois e o Estado é que desvia tudo no país....kkkkk) financeiro do país.

     

     

  • Não importa o quão difícil uma questão de interpretação possa parecer, depois de passar pela banca FGV, todas as demais parecem tranquilas, inclusive esta. E isto é um desabafo de alguém que se deu mal em uma prova recente da FGV, na qual o nível de subjetividade foi EXTREMO. 

  • Erro da letra E:

    " A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração..."

    Não é a integração que implica a manipulação legal e financeira, é o contrário! A manipulação pode atrapalhar ou ajudar!

  • Pra quem chegar aqui, é ler o comentário da Dilma Concurseira. kkk

    Perfeito.

    Eu errei a questão. kkkk

    Pus a letra B.

    Mas, contrapondo a alternativa B e D, dava pra entender que a B estava realmente bem fora da realidade.

    b) Processos de importação de conceitos e hábitos violam sentimentos, crenças e convenções morais, sociais ou religiosas já estabelecidas, do que decorre o estado de perplexidade daqueles que estão submetidos a esse percurso.

    x

    d) O padrão relativamente constante de disposições morais, afetivas, comportamentais e intelectivas de um indivíduo é suscetível de subversão pelo contato direto com pessoas de outra cultura, ou mesmo indireto, por meio daquilo em que estas se expressam.

     

    Seguindo o que o texto falou: "O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas".

  • Eu fui por exclusão, mas realmente, o problema é demorar muito pra responder. Se fosse na prova eu jogava nas mãos de Deus e só responderia se sobrasse tempo kkk

     

    GAB D de Deus me ajuda

  • Lembrem-se que inferir é pensar com base em algo que foi mencionado no texto mas que não necessariamente será escrito/deduzido "ao pé da letra". Mas que poderemos associar algo do texto com a opção certa.


    Dentre as opções, concordo com o colega "Roberto Gomes" letra d


    (atentem para o fato "subversão de valores)


    TEXTO: "O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas."


    Item d) O padrão relativamente constante de disposições morais, afetivas, comportamentais e intelectivas de um indivíduo é suscetível de subversão pelo contato direto com pessoas de outra cultura, ou mesmo indireto, por meio daquilo em que estas se expressam.

  • (A) A despeito de formas de governo monárquico, como as que têm como chefe um imperador ou imperatriz, serem centralizadoras, elas efetivamente impulsionam avanços significativos em vários setores da sociedade. (O texto aponta para as questões econômicas e a dependência cultural delas decorrente.)

    (B) Processos de importação de conceitos e hábitos violam sentimentos, crenças e convenções morais, sociais ou religiosas já estabelecidas, do que decorre o estado de perplexidade daqueles que estão submetidos a esse percurso. ( O texto trata do contato cultural articulado no ajustamento das economias, em nenhum momento trata de violações, mas de acomodações.)

    (C) Quando nações se comunicam por meio de mercadorias que importam e exportam acabam por adaptar seus distintos interesses e expectativas, harmonização que torna impraticável a supremacia de uma delas, a não ser em breve período inicial do contato. (A supremacia foi claramente dos europeus!)

    (D) O padrão relativamente constante de disposições morais, afetivas, comportamentais e intelectivas de um indivíduo é suscetível de subversão pelo contato direto com pessoas de outra cultura, ou mesmo indireto, por meio daquilo em que estas se expressam. (Correto! Isso é dito no primeiro parágrafo, quando se fala da “subversão dos hábitos lusos”. Ou seja: a ruína dos padrões lusitanos decorre do contato com “os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas.”

    (E) A integração entre dois povos implica impactos, acomodações, manipulações legais e financeiras, condições que impõem ao Estado a gerência da incorporação, pois é ele a via que impede intromissões indevidas e desvios do projeto financeiro do país. (O texto é categórico ao afirmar que a mudança de vínculo com Portugal não alterou a nosso vínculo de dependência: “segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo”.)

  • Questão de nível alto.

     

  • Gab: D

     

    Suscetível

    1. capaz ou passível de receber, de experimentar, de sofrer certas impressões ou modificações ou de adquirir determinadas qualidades. tem tendência para sentir influências...

    Subversão

    1. ato ou efeito de derrubar, destruir; ruína, destruição, queda.

     

    O padrão relativamente constante de disposições morais, afetivas, comportamentais e intelectivas de um indivíduo é suscetível (é capaz de sofrer modificações) de subversão (de ser derrubado) pelo contato direto com pessoas de outra cultura, ou mesmo indireto, por meio daquilo em que estas se expressam.

     

    1°§ - L 2 a 5 - "...O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a MODIFICAÇÃO dos hábitos (CULTURA), sendo rompidos DEVAGAR com os valores culturais que a presença europeia infiltrava (de outra cultura), juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no AJUSTAMENTO das economias."

     

  • O trecho abaixo responde a esta pergunta:

     

    (...) no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.

  • Ele fala na E em "Estado". Penso que "Estado" foi empregado em sentido genérico, o que não deixaria a alternativa errada.


    Bom, eu errei todas as questões de interpretação desta prova. Há alguma coisa de errado comigo :(


ID
2777107
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

Compreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • A expressão antiluso nas suas origens propicia cotejo (comparação de SEMELHANÇAS) entre duas situações observáveis no trecho em que o segmento se encontra, aproximadas por meio de uma semelhança. 

    A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.

  • Deuzulivre!

  • HAHAHAHAHAHAHA! Dilma Concurseira e seus comentários...

    Infelizmente, Português para FCC se estuda assim.

    Uma questão = 10 h. kkk

    9h pra ler o texto e pegar todos os meandros + 1h pra entender a resposta = fazer uma questão na prova em 1 minuto

    =D

    Jean Alessandro colocou mto bem o motivo da alternativa correta ser a que realmente é.

  • Qual o erro da letra e) ?


    Na minha opinião existe uma causa e somente uma conseqüência:


    A causa ( a abertura dos portos)


    Uma conseqüência no período ( modificara a .... sociedade)

  • GABARITO - LETRA "D"

     

    A) O segmento a realidade mais ativa da estrutura social retrata um traço constitutivo do Estado, o que significa dizer que, sem o qual, não há de ser nominado “Estado”. ERRO: Trata-se na verdade de um traço característico, e não de um requisito ou pressuposto do Estado. Exerce a função de um aposto, qualificando e explicando o termo referente.

    B) Justifica-se a menção à abertura dos portos como exemplificação de significativo fato ocorrido em 1808, pois nenhuma outra relação pode ser estabelecida entre esse acontecimento e o tema tratado pelo autor. ERRO: O autor utiliza o fato exemplificado para corroborar sua tese de que houve a europeização do país. A abertura dos portos e a centralização imperial são eventos que tiveram influência na modificação da sociedade, pois proporcionaram o contato entre as duas culturas.

     C) Em A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, a conjunção destacada evidencia que o manejo se dá em sequências regulares de alternância. ERRO: Nesse mesmo parágrafo o autor aborda  a dependência da economia por via Estatal, atribuindo a este o papel de intermediar o impacto oriundo de outros países. Nesse sentido, a conjunção "ou" indica a possibilidade ou as maneiras pelas quais o Estado pode controlar a integração entre a economia nacional e a estrangeira. Não há dados suficientes no texto para deduzir que essa atuação ocorra de forma alternada, muito menos baseada em uma "sequência regular de alternância".

    D) Correta. O cotejo ocorre em relação ao sentimento nativista tido por referência, que repudia o invasor europeu, e o sentimento que dominava as ruas na origem, de repúdio antiluso. A semelhança é justamente a relação de colonialismo: o sentimento nativista repudia o europeu por identificar nele a arrogância colonialista; e a sociedade brasileira em seus primórdios alimentava um sentimento antiluso, ou seja, contrário ao país que o colonizava.  "A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.".

    E) O segmento a pacata, fechada e obsoleta sociedade está estruturado de forma a referir, respectivamente, uma causa e suas duas consequências inevitáveis. ERRO: Pacata é um adjetivo que significa tranquila, sossegada. Fechada tem o sentido contextual de reservada. Obsoleta, de antiquada, arcaica. São características diferentes, portanto, não há como atribuir a eles uma relação de causa e consequência. 

  • Excelente comentário, Victor Bruce.
  • Letra D

    Antiluso significa contrário a Portugal ou ao que é Português.

    Existe uma semelhança com a colonização portuguesa e agora com a entrada dos europeus, ambas no comércio

  • Essas questões de Tribunais de Contas sempre são puxadas. Em todos os concursos de TC as questões são duras.

  • A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.

    Significado de Ressente. Ressente vem do verbo ressentir. O mesmo que: suscetibiliza, magoa.


ID
2777110
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

O texto, nos parágrafos indicados, comprova a correção do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GAB - C

    EXPRESSÃO NA VERDADE - Reforça o caráter verdadeiro de algo:

    de fato, na realidade, efetivamente, com efeito, verdadeiramente, em verdade, na prática, verdade seja dita, seja dito de passagem, a valer, também, aliás, a sério, seriamente, francamente, deveras.

  • Bom..

     

    Ou estou muito bem de português,

    Ou estou com muita sorte hoje!

     

    Foi por eliminação novamente - gente, como tem poucos comentários, estou dando minha opinião, pode ser que jajá venha alguém com uma resposta de prof. ou alguém mais entendido e discorde e mostre que acertei na KHda!!!...estarei acompanhando os comentários pois achei o nível dessa prova de português bem top!

     

     

     

    a) para mim, esses quistos comerciais está retomando "obras"

     

    b) não vi sentido nessa afirmação.

     

    c - ok!

     

    d)no qual comportamento identifica a arrogância colonialista - acho que seria "sentimento" e não comportamento. (podem me corrigir pessoal) 

     

    e) disposta não é sinônimo de apta. Uma pessoa pode estar disposta a nadar, mas não saber nadar, não estar apta à nadar.

  • Não discordo da C, mas tranquilamente a letra A poderia estar certa!

    Acho um vacilo da banca colocar duas possibilidades...

    Falo isso porque a definição de quisto está ligada a grupo, portanto, poderia entender que quistos comerciais estão relacionados ao comerciantes estrangeiros (o grupo de comerciantes estrangeiros). Ainda mais com o uso de quisto no plural. Se estivesse remetido à obra dos comerciantes, deveria estar no singular.

    Além disso, na frase: "Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses...", o verbo submeter não é uma ação que poderia ser praticada pelo termo "obra ....", é uma ação praticada por esses comerciantes. Está bem claro que são eles os interessados em submeter a política financeira aos seus planos.

    Creio que só teríamos certeza caso perguntássemos ao próprio autor do texto!

  • Quisito pode estar liga também a "Critérios" também.

     

  • a-) e b-) ERRADAS

    O cerne desta questão reside na compreensão do significado da palavra "quisto" neste contexto. No sentido empregado - e aí muitos confundem e acabam errando - quistos refere-se a o que são "queridos", "estimados"

    Quistos referem-se às coerentes concepções sobre economia e homogêneas economias, o que eliminaria naturalmente tais alternativas 

    c-) CORRETA

    Quais são as informações do parágrafo anterior que evidenciam o que "poderia" e o que "deveria"?

    R: engrenagem de acomodação e amortecimento do impacto estrangeiro

    O que ocorreu de fato (explicitado no parágrafo terceiro)?

    R: Extraído do próprio texto "Não será, entretanto, uma dependência colonial ( . . .) passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes"

    isto valida a alternativa na medida em que as  hipóteses acabaram não se efetivando, inclusive porque, uma delas - no caso, o impacto finaceiro - é posta sob condições não atendidas. 

    d-) A introdução da palavra "comportamento" obriga a alteração de "no qual" para "cujo" ERRADA

    e-) "Não raro" jamais será sinônimo de "muito frequentemente" ERRADA

  • eu puxei o sentido de QUISTOS da medicina....hehehe.

     

    QUISTOS são tumores, caroços, algo concentrado, assim. Dentro desse sentido, imagino que significam, no texto, os comércios (no sentido das lojas mesmo), ou seja, as "filiais brasileiras ligadas....".

     

     

  • Tive que resolver essa questão duas vezes para poder entender. FCC sempre complicando em português.

  • Eu concordo com a Vanessa. Não faz sentindo se "obra" ou "economias", forem retomados por "quistos", exercerem a função de sujeito do verbo "submeter". Obra muito menos que economias. 

  • A gente até acerta, mas é cada medo de marcar...

  • (A) No processo de coesão textual, a expressão esses quistos comerciais remete a os comerciantes estrangeiros. (parágrafo 2) ERRADO: refere-se a “filiais brasileiras ligadas à metrópole”.

    (B) O emprego da palavra quistos revela a avaliação negativa que o autor faz de certas casas de comércio. (parágrafo 2) Alternativa confusa. O erro  encontra-se em não haver informações suficientes para se afirmar que exista uma avaliação negativa, isto é, isso nem se poe dizer que é falso nem que é suficientemente verdadeiro.

    (C) A expressão Na verdade introduz informações que evidenciam que o que poderia e deveria ser, citado nos dois períodos imediatamente anteriores, configura hipóteses que acabaram não se efetivando, inclusive porque, uma delas, é posta sob condições não atendidas. (parágrafo 3) Isso mesmo! As hipóteses de que o processo de dominação teria sido guiado por comerciantes estrangeiros por via da metróole. O que vemos aqui é, “na verdade”, a atuação estatal para nossa dependência, “será uma dependência por via do Estado”.

    (D) Em nas ruas o sentimento nativista [...] ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista, a introdução da palavra “comportamento” após a expressão destacada preserva o sentido e a correção da frase e, ainda, amplia sua clareza. (parágrafo 3) Veja como ficaria péssima a alteração: ressente-se do invasor europeu, no qual comportamento identifica a arrogância colonialista

  • Prezados, há alguns comentátios conflitantes esntre si. Indiquem para comentário do prof por favor

  • Cada vez mais com medo da FCC 

  • "Quistos comerciais remete a" ???


    Eis a grande dúvida. Conforme comentários se refere às "Filiais Brasileiras", mas se assim fosse, penso que deveria estar no feminino, pois quisto é adjetivo e deve concordar em número e gênero ao termo a que se refere.


    Se se referir a tão somente à "Obra" , seguindo essa minha linha de raciocínio quistos deveria estar no singular.



    Não consigo descartar a alternativa "A", até porque a sequencia do texto diz que (Sintetizando..) Os quistos comerciais submetem a política aos seus interesses, sendo assim acho coerente a referencia aos comerciantes.


    Alguém consegue esclarecer...


  • QUISTO significa o quê gente?!!!


ID
2777113
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

O que se tem no parágrafo 4, considerado em seu contexto, abona o seguinte entendimento:

Alternativas
Comentários
  • Quase fiquei cego de tanto ler e reler, porém obtive êxito kkkk

  • Fui buscar maiores fundamentos para responder a questão nos parágrafos 3 e 4:



    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.

        O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.




    Resposta: E


    O Tesouro, ao atuar no ordenamento da economia, a manteve dependente do Estado, em dependência distinta da que o país conhecera antes; mas, simultaneamente, o Tesouro, ao empenhar-se no estímulo ao desenvolvimento, manifestou traços de soberania, ainda que imaturos.

  • Depois de meia hora tentando entender o enunciado e gastando uns 40 minutos em cada alternativa, entendi que:

    A questão pergunta qual das alternativas é verdadeira de acordo com o exposto no parágrafo 4:

     

    A) Errada

    Na questão: "as diretrizes do Tesouro Nacional dessem livre passagem ao avanço da maré estrangeira"

    No texto:  "dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional" 

     

    B) Errada

    Na questão: "acabou por imprimir ritmo de progresso maior do que a nação estava pronta a suportar." (extrapolação)

    No texto:  não encontrei nenhuma referência de que a nação não suportaria tal ritmo

     

    C) Errada

    Na questão: "o Tesouro brasileiro, de um lado, dirigiu com mãos de ferro as ações comerciais nativas"

    No texto: "O Tesouro...a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo"

     

    D) Errada

    Na questão: "o Tesouro era o mais dependente de resoluções dos demais domínios"

    No texto: "O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige"

     

    E) Certa

    Na questão: "O Tesouro, ao atuar no ordenamento da economia, a manteve dependente do Estado... mas...manifestou traços de soberania"

    No texto: "Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista."

  • O que me ajudou: "larvarmente autonomista" - em estágio larval, de larva, inicial <---> traços de de soberania, ainda que imaturos.

  • 30 minutos para responder cada questão de português dessa prova, no PC. Fico imaginando na hora da prova...

  • eu acerto as questões eliminando as que eu considero mais erradas, seno que eu não faço a mínima ideia de que local do texto a FCC retira essas inferências dela...


ID
2777116
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas.

Considerando a estrutura sintática da frase acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • na letra C ambos são objetos, mas o primeiro é objeto direito e o segundo; indireto...(Eu acho)

    oh provinha difícil...

    FCC: não me mata não, minha filha!

  • LETRA C

    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas.                                                                               VTD        +            OD                     VTDI + OD     + OI

  • Na frase da alternativa C, ambos os termos ressalvados são objetos, a saber:

     

    "Intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas."

     

    O pronome ''o'', como se nota, representa o já referido objeto "o impacto estrangeiro".

     

    Letra C

  • GAB - C -  TENTAR COLOCAR NA ORDEM DIRETA - O papel de intermediar o impacto estrangeiro coube ao Estado....

     a)O sujeito da frase em que está presente o verbo “caber” é o Estado. ESTA PREPOSICIONADO NAO PODE SER O SUJ.

     b)O segmento de intermediar o impacto estrangeiro exerce a função de objeto indireto. INTERMEDIAR O IMPACTO ESTRANGEIRO CABE AO ESTADO - SUJ ORACIONAL

     c)O segmento o impacto estrangeiro e o pronome, em reduzindo-o, exercem a mesma função sintática, nas orações de que fazem parte.CORRETA - OD DO VERBO INTERMEDIAR

     d)Os segmentos mais ativa e da estrutura social exercem, ambos, a função sintática de adjuntos adnominais.

     e)No segmento à temperatura e à velocidade nativas, o único adjunto adnominal presente é nativas.A MAIS DIFICIL que eu achei!

  • Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas.

    Colocando na ordem direta:

    O papel de intermediar o impacto estrangeiro coube ao Estado.

     

    (a) O sujeito da frase em que está presente o verbo “caber” é o Estado.

    ERRADO - o sujeito é ...o papel de intermediar o impacto estrangeiro.

     

    (b) O segmento de intermediar o impacto estrangeiro exerce a função de objeto indireto.

    ERRADO - nesse aqui fiquei na dúvida, mas não é OI, talvez seja CN, mas vou sugerir comentários do professor.

     

    (c) O segmento o impacto estrangeiro e o pronome, em reduzindo-o, exercem a mesma função sintática, nas orações de que fazem parte.

    CORRETO - o impacto (OD) - reduzindo-o (o pronome "O" também é OD)

     

    (d) Os segmentos mais ativa e da estrutura social exercem, ambos, a função sintática de adjuntos adnominais.

    ERRADO - a realidade mais ativa da estrutura social. Somente a expressão "mais ativa" é ADN,. Da estrutura social é CN.

     

    (e) No segmento à temperatura e à velocidade nativas, o único adjunto adnominal presente é nativas.

    ERRADO - reduzindo-o a+a temperatura e a+a velocidade nativas. Um a é preposição e o outro é artigo. Além da palavra nativas, os dois artigos também são Adjunto Adnominais.

     

    Erros, avisem-me por mensagem...

  • Jesus....letra "b" exerce função de adjunto adnominal e não de sujeito, conforme um comentário!!!

    Força, foco e fé em Deus que dá certo! 

  • Letra (c)

     

    Complementando o excelente comentário do Geilson Vernochi

     

    Deve-se encontrar sempre o sujeito, para depois, encontrar, se houver, o OD ou OI

     

    Algumas questões que ajudam a responder:

     

    Q868135, Q886269, Q897228, Q866770, Q889484, Q868560, Q897029, Q920337

     

  • A leitura deste trecho extraído do endereço  https://www.normaculta.com.br/adjunto-adnominal-e-complemento-nominal/ pode ajudar:

     

    Adjunto adnominal vs complemento nominal

     

    Características do adjunto adnominal

    É um termo acessório da oração. Embora facilite a compreensão da mensagem, é dispensável.

    Acompanha e atribui características a um substantivo, que pode ser concreto ou abstrato.

    Não é, maioritariamente, um termo preposicionado. Apenas é precedido pela preposição de quando representado por uma locução adjetiva.

    Pode ser representado por: artigos, adjetivos, locuções adjetivas, pronomes adjetivos e numerais adjetivos.

    Saiba tudo sobre o adjunto adnominal.

     

    Características do complemento nominal

    É um termo integrante da oração. Assim, é indispensável para completar o sentido de outro termo.

    Completa o sentido de um substantivo abstrato, de um adjetivo ou de um advérbio.

    É um termo preposicionado, podendo ser precedido por diversas preposições: de, a, em, com, por,…

    Pode ser representado por: substantivos, pronomes, numerais e orações subordinadas substantivas completivas nominais.

     

    Qual é a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal?

     

    A dúvida na classificação em adjunto adnominal e complemento nominal surge com elementos preposicionados. Isso ocorre quando o adjunto adnominal é formado por uma locução adjetiva.

    É adjunto adnominal se...
    Estiver ligado a um substantivo concreto.

     

    É complemento nominal se…
    Estiver ligado a um adjetivo ou advérbio.
    For usada qualquer outra preposição que não a preposição de, como: a, por, em,…

    Assim, a dúvida entre complemento nominal e adjunto adnominal ocorre apenas com a seguinte formação:

    substantivo abstrato + preposição de + substantivo

    Nessas situações, a distinção é feita pelo valor ativo ou passivo que o termo apresenta:
    adjunto adnominal tem valor agente.
    complemento nominal tem valor paciente.

     

    Exemplos de adjuntos adnominais

    A leitura do aluno foi perfeita!

    Você verificou o cálculo dos engenheiros?

    O medo da população é inevitável.

    Ainda não terminou o julgamento dos réus.

    Exemplos de complementos nominais

    A leitura do texto foi perfeita!

    Você verificou o cálculo das taxas?

    O medo da doença é inevitável.

    Ainda não terminou o julgamento dos crimes.

  • Senhores, com todo o respeito, conceito de "adjunto adnominal" e "complemento nominal" nós achamos em qualquer lugar. O problema aqui é saber como se encaixa isso na letra "d". Se alguém se dignificar a explicar esse dilema, ficarei(emos) grata(s)(o)(os).

    Em tempo: letra "c" é o gabarito.  

  • ainda não entendi. 

    peçam comentário do professor, pfv!!

  • com todo respeito, Cristina, mas o artigo que eu postei esclarece a alternativa d-)

    Não custa nada dar uma repassada ; )

    dica do tio: leia o artigo e veja, na alternativa, qual é o termo preposicionado e qual não é

  • Ambos têm função sintática de OBJETO DIRETO.

    coube (O QUE?) o papel de intermediar (OBJETO DIRETO)

    reduzindo-o (o/a = OBJETO DIRETO e o LHE= OBJETO INDIRETO).

     

  • Meu Deus, quanto comentário errado. O pessoal que não sabe podia ficar calado.

  • a professora Adriana Figueiredo corrigiu toda essa prova do demo, dá pra assistir aqui https://www.youtube.com/watch?v=6Soal-qGvcc

     

    a ) ''o papel'' é o sujeito

    b) é adjunto adnonimal restringindo o sujeito

    c) os dois sao objeto direto

    d) ''mais ativa'' é adjunto adnominal de ''realidade'' e ''da estrutura social'' é complemento nominal de ''mais ativa'', que é adjetivo

    e) o ''à'' também tem adjunto adnominal além do ''nativas'' ser um, (à=artigo + adjunto adnominal)

  • acertei, mas achei bem dificilllllllllllllllllll

  • A) Basta observar a preposição em "Ao Estado". Como sujeito não pode ser preposicionado, Estado não pode ser sujeito. Muitas questões de sintaxe da FCC podem ser resolvidas com essa observação.

  • Comentemos cada alternativa:
    (A) Errada.  O sujeito de "coube" é "o papel (...)".
    (B) Errada.  A oração "de intermediar o impacto estrangeiro" é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo em relação ao substantivo "papel" (no caso, abstrato, pois é sinônimo de "função", "incumbência").
    (C) Certa.  Ambos os termos são objetos diretos.
    (D) O termo "mais" é, no caso, adjunto adverbial (de intensidade), e não adnominal.
    (E) O artigo, em termos gerais, exerce a função de adjunto adnominal.   Logo, além do termo "nativas", há dois artigos (acasalados com preposições, o que gerou duas ocorrências de acento grave).

    Gabarito: C

  • Tanto o termo "o impacto estrangeiro" quanto o pronome oblíquo "o" exercem a função sintática de objeto direto dos verbos intermediar e reduzir, respectivamente, nas orações às quais pertencem. Lembrando apenas que o pronome oblíquo "o" e suas variáveis (os, a, as) exercem sempre função sintática de objeto direto.

     

    a) o sujeito é "o papel". Com a oração na ordem direta temos: "O papel de intermediar o impacto estrangeiro coube ao Estado."

    b) trata-se de um adjunto adnominal, pois completa o sentido de um substantivo concretoe não de um verbo (condição para ser objeto);

    d) somente o segmento "mais ativa" é um adjunto adnominal. O outro é complemento nominal, pois completa sentido de adjetivo;

    e) ambos são complementos nominais;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Complementando para entender a questão...

    a)

    FCC costuma inverter a ordem da frase, portanto sempre tente mentalmente colocar a frase de um modo que faça sentido, não saia fazendo perguntas sem checar a regência, transitividade e sentido.

    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. 

    O papel de intermediar o impacto estrangeiro COUBE ao estado.( a banca inverteu estado para o início, colocou um aposto entre vírgulas ", a realidade mais ativa da estrutura social," não há verbos aqui, reforçando a ideia de expressão apositiva.

    b) "o papel de intermediar" , " de intermediar" é um complemento nominal , "o papel" não é verbo, é um nome, "intermediar" seria o verbo , o papel não é verbo para ter transitividade, um outro exemplo "o medo de fazer" , " o medo de intermediar" , o medo é nome, assim como O papel de, regendo o termo seguinte, em sintaxe seria uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

    o resto da bem explicado já pelos amigos. espero ter ajudado!

  • No entanto, no meu entender, a letra D também estaria correta, o que faria com que a questão tivesse duas respostas possíveis.

    Vejamos:

    Letra A – ERRADA – O sujeito da forma verbal “coube” é “o papel de intermediar o impacto estrangeiro...”. O termo “Estado”, presente em “Ao Estado”, é núcleo do objeto indireto.

    Letra B – ERRADA – O termo “de intermediar o impacto estrangeiro...” atua como complemento nominal do substantivo abstrato “papel” (no sentido de “função”).

    Letra C – CERTA – De fato, o termo “o impacto estrangeiro” atua como objeto direto do verbo “intermediar”. Da mesma forma, o pronome oblíquo “o”, que retoma “impacto estrangeiro”, atua como objeto direto da forma verbal “reduzindo”.

    Letra D – CERTA – De fato, o termo “mais ativa” é uma característica do substantivo “realidade”, o que faz dele um adjunto adnominal. Além disso, o termo “da estrutura social” é subordinado ao substantivo “realidade” e guarda com este uma relação de posse, pertencimento, o que faz desse termo também um adjunto adnominal.

    Observação:

    O termo "mais ativa" pode ser desmembrado em "mais" - adjunto adverbial de intensidade - e "ativa" - núcleo do adjunto adnominal. Como "mais" está subordinado a "ativa", considera-se o termo "mais ativa" uma função sintática, subordinado ao substantivo "realidade", configurando um adjunto adnominal. Acredito que a banca ou quis grifar apenas "mais" ou apenas "ativa". Difícil decifrar a intenção do examinador!

    Letra E – ERRADA – Note o emprego do acento indicador de crase, assinalando a fusão da preposição “a” com o artigo “a”. Dessa forma, além de “nativas”, também devemos computar como adjuntos adnominais os artigos.

  • Sobre a assertiva D)

    Muitos comentários diferenciando Adjunto Adnominal de Complemento nominal, sendo que ninguém menciona que

    "mais ativa da estrutura social " passa ideia de posse, e CN não aceita ideia de posse, apenas AA.

    Porém, "mais ativa" é advérbio de intensidade, nunca será adjunto adnominal. Não é CN também porque não tem preposição.

    "mais ativa" é Adjunto Adverbial.

    "da estrutura social" é Adjunto Adnominal

  • TEM COMENTÁRIO ERRADO

    E)  No segmento à temperatura e à velocidade nativas, o único adjunto adnominal presente é nativas.

    Em "reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas", o termo "nativas funciona como adjunto adnominal. Essa função, no entanto, também é exercida, por exemplo, pelos artigos definidos femininos "a", que antecedem os termos regidos "temperatura" e "velocidade". Embora estejam amalgamados à preposição "a", os artigos estão presentes no contexto, funcionando como adjuntos adnominais.

    TODA PALAVRA TEM CLASSE E FUNÇÃO

    (à= A preposição+ A {artigo(CLASSE) = adjunto adnominal(FUNÇÃO)}


ID
2777119
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita.

Acerca do que se encontra acima, considerado em seu contexto, é acertado comentar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)

     

    a) Errado.

     

    b) Certo. O futuro do presente do indicativo é um tempo verbal usado para falar de coisas que ocorrem posteriormente ao momento da fala.

     

    c) Errado. O valor semântico dessa conjunção será o de adição quando não houver mudança radical em relação ao que se diz anteriormente. Na realidade, a ideia será um tipo de reforço da sentença anterior.

     

    (Duda Nogueira e Lilian Furtado)

     

    d) Errado. O que é bravata: s.f. Intimidação; ação ou dito de quem faz ameaças de maneira insolente.

     

    e) Errado. Ao meu ver, passivamente aceita, quer dizer que aos poucos está sendo aceito, e não propabilidade.

  • To respondendo as questões dessa prova todo suado.

  • Essa prova está terrível.

  • a)       O emprego das formas verbais diga-se e é sinaliza que os acontecimentos referidos são contemporâneos.

    Não são contemporâneos, pois, a primeira forma: (DIGA) está no presente do subjuntivo e a segunda forma: (É) está no presente do indicativo. (ERRADO)

     

     

    c) A conjunção mas (= porém),usada mais comumente para expressar um contraste, está empregada especificamente com valor aditivo, uma das suas possibilidades de sentido.   

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    Ou seja, não tem valor Aditivo.

    Está empregada com valor adversativo e não aditivo. (ERRADO)

     

     

    d) O segmento evitada a prematura bravata nacionalista denota que o espírito nacionalista materializou-se com consistência e legitimidade ainda no início do processo de europeização, que fragilizou os valores lusos.

    No primeiro parágrafo diz que a abertura dos portos foi no auge da centralização imperial e que a tal cultura (inglesa)  já era dominante no final da segregação colonial.

    No segundo parágrafo diz que o Estado interveio no impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas.

    Ou seja, a bravata nacionalista começou após o processo de europeização e não no início, como diz a questão. (ERRADO)

     

    e) O segmento passivamente aceita exprime uma possibilidade, ainda que com pouca probabilidade de efetuar-se.

    Aceitar passivelmente não quer dizer que não tem possibilidade ou pouca probabilidade de acontecer. (ERRADO)

     

    Gabarito: B

  • a-) ERRADO

    O verbo  “ser” no presente indicativo foi utilizado, neste contexto, para expressar determinado estado dado no passado. Conforme NOGUE, Carlos (Suma gramatical, 2015, 1ª edição), “é o chamado presente histórico ou narrativo, que se usa para emprestar vivacidade à narração.”

     

    b-)  CORRETA

     

    c-) ERRADA

     

    “mas” é utilizada como conjunção adversativa, dado que embora se referia a uma “dependência  inegável da economia brasileira”, esta “não será, entretanto, uma dependência colonial (...)passivamente aceita”. Era inegável, mas não passivamente aceita.

     

    d-) ERRADA

    errado. Denota-se exatamente o contrário. O espírito nacionalista NÃO materializou-se com consistência e legitimidade, afinal “foi evitada a prematura bravata nacionalista”

     

    e-) ERRADA

    Embora o tempo verbal esteja no futuro, o autor relata um fato ocorrido no passado. "Não ser passivelmente aceita" exprime um fato concreto ocorrido no passado e não porta sentido de “possibilidade”.

  •  Com Futuro do Pretérito:

     

    (FCC – TRE/SP – Técnico Judiciário – 2012) Muitos anos depois, ele morreria num acidente de helicóptero, em Angra dos Reis, no Rio, e seu corpo desapareceria no mar para sempre.


    Com relação aos verbos grifados acima, é correto dizer que o emprego do tempo e modo em que estão conjugados indica:


    a) Ação posterior à época de que se fala. (Gabarito!)
    b) Incerteza sobre fato passado.
    c) Ação ocorrida antes de outra passada.
    d) Fato que depende de certa condição.
    e) Forma polida de abordar um fato trágico.

     

     

     

     

  • Cara, é impressão minha ou o nível dessas provas de português está ultra-hard?

  • Meu deus, que prova foi essa?

  • Bem desanimada aqui tentando responder essa prova.

    :(

  • Ainda bem que não sou a única a achar difícil!

  • E eu que achei que seria o "coubera"


    aff..

  • GABARITO B

    Essa eu acertei, mas levei MEIA HORA kkkkkkkk

    Tem que perseverar, galera.

  • Caraca, que prova foi essa?

  • A dica é ler o texto algumas vezes e ir eliminando as alternativas.

  • essa é a prova de português mais cabulosa que tive o (des)prazer de fazer nesse QC, cruz credo kkkkkkkk Estou até acertando a maioria, mas gastando 423940193480923874 horas

  • Cuma?????

  • Ei Chester estou como voçe...essa é a prova de português mais cabulosa que tive o (des)prazer de fazer nesse QC, cruz credo kkkkkkkk, Porem no meu caso, estou acertando a minoria e gastando 423940193480923874 horas

  • Explicando a alternativa A

    Apesar de ter sido utilizado o presente, o acontecimento não é contemporâneo . Usou-se o presente histórico com a finalidade de reviver o passado.


ID
2777122
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

Abaixo, segmentos do texto aparecem reformulados. A alternativa que apresenta redação que mantém a correção, segundo a norma-padrão, e não prejudica o sentido original, observado em seu contexto, é:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreto. A reescritura conferiu à construção o sentido de causa;

     

    b) Incorreto. Houve erro de concordância. Correção: "Sem que fosse mudada [...]";

     

    c) Correto;

     

    d) Incorreto. Na reescritura, fez-se a inserção de preposição indevida. "Propenso" demanda preposição "para" ou "a";

     

    e) Incorreto. A reescritura ressignificou a estrutura, dando-lhe sentido condicional.

     

    Letra C

  • virgula logo apos o mas nao deixa a letra C) incorreta?  ela nao esta isolando nenhum termo acessorio.

  • Na letra D, além do erro da preposição "propenso em" o correto seria ( propenso a ) tendendo a ....

    existe também mudança de sentido pois

    APTA =>(pronta, aprovada) e

    PROPENSO =>(tendencioso, sujeito a ...)

    possuem diferentes sentidos!

  • Esse gabarito ainda não é definitivo e eu só posso ter fé no bom caráter da banca para alterá-lo. Essa vírgula logo após o "mas" encontra-se flagrantemente errada. Ela não isola partícula intercalada, essa que só ocorre após a palavra "será". Vejam:

     

    Quando a conjunção “mas” aparece no início do período, a conversa é outra.

    Aqui, só haverá vírgula depois dela se houver uma frase intercalada separando-a do resto da oração da qual ela faz parte.

    Observe os exemplos:

    Mas, apesar dos esforços, a meta não foi alcançada.

    Mas, reconhece o ministro, o Brasil precisa economizar mais energia.

    Mas, se o quadro não for alterado, o apagão é inevitável.

    Veja que em todos os exemplos aparece uma frase entre vírgulas.

    Esse detalhe é muito importante, porque uma única vírgula depois do “mas” que inicia período é indicativo de erro.

    Isto é, se não forem duas vírgulas, a pontuação provavelmente estará equivocada.

     

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2011/10/virgula-de-mas.html

  • GABARITO - LETRA "C"

    Completamente de acordo com Mônica Geller. A conjunção adversativa "mas" é a única que não pode ser isolada por vírgulas, exceto quando for seguida de uma oração interlacada, pois neste caso não é a conjunção o alvo do isolamento, senão a própria oração intercalada.

    Não creio, inclusive, em alteração do gabarito, porque não há nenhuma assertiva correta. Essa questão deveria ser anulada!

  • Jesus amado, como que isolaram a conjunção mas e deram como correto? Isso é um erro crasso.


    Não tem o menor cabimento um gabarito desse.

  • a-)

     Marquei erroneamente a alternativa a-) por três motivos:

    - Não me atentei ao prejuízo do sentido original;

    - Após dúvida entre  c-) e  a-), passei  a supor que a c-) estaria errada pelo fato de haver uma vírgula após conjunção adversativa seguida de oração não intercalada

    - Estava convicto de que a alternativa cobrava entendimento sobre colocação pronominal e ao observar a ênclise devidamente postada em verbo no infinitivo (ter) fui com aquela sede ao pote;

    ERRADA

    b-) bater o olho e perceber o erro de concordância. Riscar na hora

    ERRADA

     

    c-) já discutida à exaustão aqui; CORRETA no gabarito e errada na alma.

    d-) Propenso “em” é utilização bizarra de regência nominal

     o que é propício é propício “A”; Da mesma forma, quem está propenso, está propenso “A”

    ERRADA, portanto

     

    e-) Reduções de temperatura e velocidade nativas não são condições para o papel de intermediar o impacto estrangeiro, mas sim as consequências do exercício deste papel

    ERRADA, portanto

  • Como regra geral, não cabe vírgula após o conectivo adversativo "mas", a ex​ceção é quando houver algum termo intercalado posposto a ele. Cabe destacar que essa regra serve apenas e exclusivamente para o conectivo "mas". O uso da vírgula após os demais conectivos adversativos (todavia, entretanto, no entanto) é facultativo.

    Portanto letra C correta.

  • Letra (c)

    No trecho original, o conector adversativo "entretanto" está intercalado na sentença, justificando seu isolamento por vírgulas. A mesma intercalação é observada na proposta de reescrita: o operador argumentativo "todavia", que também exprime valor de adversidade, está corretamente isolado por vírgulas

     

    Ademais, a expressão "como também", constante do trecho reescrito, exprime valor aditivo, assim como a conjunção "nem", apresentada no trecho original.

    Prof. Fabiano Sales.

  • erro sutil na B

    sem que fosse mudada a substância do vínculo 


ID
2777125
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto a seguir, que trata da direção da economia brasileira no Segundo Reinado.

    Entre 1808, com a abertura dos portos, e 1850, no auge da centralização imperial, modificara-se a pacata, fechada e obsoleta sociedade. O país europeizava-se, para escândalo de muitos, iniciando um período de progresso rápido, progresso conscientemente provocado, sob moldes ingleses. O vestuário, a alimentação, a mobília mostram, no ingênuo deslumbramento, a subversão dos hábitos lusos, vagarosamente rompidos com os valores culturais que a presença europeia infiltrava, juntamente com as mercadorias importadas. O contato litorâneo das duas culturas, uma dominante já no período final da segregação colonial, articula-se no ajustamento das economias.
    Ao Estado, a realidade mais ativa da estrutura social, coube o papel de intermediar o impacto estrangeiro, reduzindo-o à temperatura e à velocidade nativas. A engrenagem de acomodação e amortecimento poderia e deveria, se homogêneas as economias e coerentes as concepções sobre estas, ser a obra dos comerciantes estrangeiros, nas filiais brasileiras ligadas à metrópole. Poderiam esses quistos comerciais, ainda, submeter a política financeira aos seus interesses, segundo o velho padrão colonial, que viriam substituir sem mudar a substância do vínculo.
    Na verdade, evitada a prematura bravata nacionalista, diga-se, desde logo, que a dependência da economia brasileira é inegável, mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana, passivamente aceita. Será uma dependência por via do Estado, sob a vigilância, desconfiada muitas vezes, entusiástica outras, de uma camada social, apta a participar das vantagens do intercâmbio, preocupada, não raro, em desviar-lhe o rumo submisso. A manipulação legal e financeira apressa ou retarda a integração, enquanto nas ruas o sentimento nativista, antiluso nas suas origens, ressente-se do invasor europeu, no qual identifica a arrogância colonialista.
    O núcleo diretor da intermediação situa-se na estrutura financeira do país. Sua fraqueza, bem como seus episódicos impulsos, dão a tonalidade à necessária passagem da maré estrangeira por um filtro nacional. O Tesouro, ao tempo que reflete a realidade econômica, a ordena e a dirige, na ânsia, depois de 1850 acentuada, de erguer o país do marasmo, de adequá-lo ao mundo moderno e de impor-lhe maior ritmo de progresso. Ele expressa, no contexto do aparelhamento estatal, a face da dependência e, na preocupação de desenvolvimento, a fisionomia larvarmente autonomista.

(FAORO, Raymundo. Estado dependente, sob a orientação do Tesouro. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. v. 2, 10. ed. São Paulo: Globo; Publifolha, 2000. Grandes nomes do pensamento brasileiro. p. 3 e 4)

Palavras do texto inspiraram as frases abaixo, que devem, entretanto, ser consideradas independentemente dele. A que está formulada em acordo com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • Decerto existem mais inadequações a serem destacadas, contudo trarei apenas as que saltam à vista.

     

    a) Incorreto. Oração reduzida de gerúndio. Correção: "Cabendo com conforto ou não [...]";

     

    b) Incorreto. Duas grafias inadequadas: substantivo "antiinflamatório" e a locução "afim de". Correção: "anti-inflamátorio" e "a fim de";

     

    c) Correto;

     

    d) Incorreto. Flexão verbal indevida. Correção: "Caso a jovem se ressinta [...]";

     

    e) Incorreto. Flexão verbal indevida. Correção: "Se chefes...interviessem".

     

    Letra C

  • Acredito que a letra seja "intervierem". 

    O diretor que intermedeie o diálogo para avaliação da proposta de aumento salarial, mas, se chefes de setores da empresa e grevistas INTERVIEREM sem argumentos consistentes, um acordo será difícil.

    Se fosse "interviessem", um acordo "seria" difícil. 

    Qualquer erro, avisem. 

    Em tempo: gabarito é a letra "c"

  • Gabarito - C

     

     

    a) Cabemos [ , ] com conforto ou não [ , ] no espaço reservado aos estagiários, estaremos todos, sem exceção, assistindo a tudo com muita atenção e respeito.

     

     

    →  Deve haver vírgulas isolando a expressão intercalada.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b)  Dizem os especialistas que anti-inflamatórios não devem ser usados sem aconselhamento médico, A FIM de não agredir o sistema imunológico dos indivíduos.

     

     

    →  A palavra "anti-inflamatório" possui hífen.

     

    →  Deve-se usar o termo "a fim" e não "afim".

     

     

    "AFIM"  =  Igual, semelhante   -   Ex.: Sérgio é afim de Sayonara.


    "A FIM DE"  =  Indica finalidade  -   Ex.: Sérgio estudou a fim de tirar boa nota na prova.

     

     

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/FAQresposta.php?id=10

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Chegada a decisão do juiz, caso a jovem se RESSINTA da interpretação dada pelo magistrado ao dispositivo legal que sustenta seu pleito, haverá possibilidade de ela entrar com recurso.

     

     

    →  O verbo "ressentir" deve ser flexionado no presente do subjuntivo, fazendo a correlação com o verbo "haverá" que está no futuro do presente.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) O diretor que intermedeie o diálogo para avaliação da proposta de aumento salarial, mas, se chefes de setores da empresa e grevistas INTERVIEREM sem argumentos consistentes, um acordo será difícil.

     

     

    →  O verbo "intervir" deve ser flexionado no futuro do subjuntivo, fazendo a correlação com o verbo "será" que está no futuro do presente.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Não entendi a ''C''.

    Não seria PROPUSEREM (Futuro do subjutivo)?

    c) Seriam mais bem aceitos em suas propostas de reorganização, se eles subvertessem certas normas somente se, e quando, propusessem (PROPUSEREM) outras de maior eficácia.

     

     

  • Adendo à alternativa a-)

    a-) ERRADA

    1.       Para que houvesse concordância, o verbo “caber” deveria estar no gerúndio e não no presente do indicativo.

     

    2.       “com conforto ou não” é adjunto adverbial de modo composto empregado no meio de período e, sendo assim, deverá vir entre virgulas.

  • Para cada questão dessa prova de português caiu uma lágrima

  • Acho uma lástima não haver comentário de professor em questões desse nível...QC deixando a desejar...

  • @el gato

    Propusessem é imperfeito do subjuntivo, e a questão do quando é só para ajudar a conjugar, porque:

    nem sempre que tiver "quando" ---> terá um futuro do subjuntivo;

    nem sempre que tiver uma "que" ---> terá um presente do subjuntivo;

    e nem sempre que tiver um "se" ---> terá um imperfeito do subjuntivo;

    Eles só são usados para ajudar na conjugação!!


ID
2777128
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase construída de maneira clara e condizente com a norma-padrão da língua é:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia comentar qual é o erro da alternativa d? Plis

  • Acredito que o erro da alternativa "d)" se refira às preposições "pelo" (que devia ser "do") e a falta da preposição "para" antes de "... que o padrinho"

  • Gabarito: E

     

    Anelise, o comando da questão também exigiu que a análise dos itens contemplasse o aspecto da CLAREZA. O item d não está claro suficientemente, por apresentar ambiguidade. Veja:

     

    O jovem contou ao tio, que o batizara, a acusação de que tinha sido vítima pelo colega de que se julgava amigo (a construção não permite saber ao certo quem pesa o falso julgamento ao "amigo": o tio ou jovem?), bastante ansioso que o padrinho o (a quem o padrinho deveria encontrar? o jovem ou o tal do "amigo"?) encontrasse para perguntar a razão de tudo aquilo.

  • Qual o erro da alternativa A?

  • Marianne Cavalcanti, o erro da "A" é haver uma vírgula a mais; deveria ser assim: Tudo indica não haver a mínima intenção de tornar os debates longos e por isso infrutíferos, mas fazer de modo objetivo e, dependente da urgência temática, finalizar com brevidade.

    Ou seja, sem a vírgula depois do "mas".

  • Não consegui entender poque a B está errada. Alguém poderia explicar todas?

  • Erro da Letra C


    O filme terminou com um final trágico e NÃO OS ELEMENTOS, logo :


    Elementos do filme que terminou com um final trágico foram analisados pelo especialista, .....


    Outra dica, o "QUE" é pronome relativo e remete ao filme, logo, FILME QUE TERMINOU.....

  • Sheila Maria, a impressão que tenho é que a frase:   '' Pedindo que dissesse o que lhe fizera ter vindo até mim, ele contou que fora assaltado e não tinha dinheiro para pegar o trem; atendi e sob pretexto de atraso nos despedimos, não está correta.  O correto seria ter vido ate a mim. Deve ter outros erros.

  • Gabarito: letra "e"

    a) Tudo indica não haver a mínima intenção de tornar os debates longos e por isso infrutíferos, mas, (mas) fazer de modo objetivo e, dependente da urgência temática, finalizar com brevidade.

     b) Pedindo que dissesse o que lhe fizera ter vindo até mim, ele contou que fora assaltado e não tinha dinheiro para pegar o trem; atendi e (e,) sob pretexto de atraso (de atraso,) nos despedimos.

     c) Elementos do filme que terminam com um final trágico foram analisados pelo especialista, que criticou (criticou,) inclusive, a condução da história  (história,) de certo modo que o espectador antecipa o desfecho.

     d) O jovem contou ao tio, que o batizara, a acusação de que tinha sido vítima pelo colega de que (de quem?) se julgava amigo, bastante ansioso que o padrinho o encontrasse para perguntar a razão de tudo aquilo.

     e) As lembranças habitam a casa onde a jovem escritora viveu a infância e a fazem querer (as lembranças a fazem querer) encontrar a forma mais simples, e, ao mesmo tempo, a mais produtora de sentidos, para narrar suas memórias. OK

  • No meu entendimento a alternativa E está errada, isso porque na estratura da frase:    As lembranças habitam a casa onde a jovem escritora viveu a infância e a fazem querer encontrar a forma mais simples, e, ao mesmo tempo, a mais produtora de sentidos, para narrar suas memórias. 

    Na terceira oração imagino não caber próclise, pois o certo seria fazem-na, visto que:

    >Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    >Deve-se usar a ênclise sempre no ínicio da oração.

    >pronomes demonstrativos e conjunções coordenativas (aditivas, adversativas, alternativas, explicativas e conclusivas) NÃO ATRAEM OS PRONOMES OBLÍQUOS.

     

  • Sobre a E

     

    conjunção aditiva "e" só é precedida por vírgula quando as orações tem sujeitos diferentes 

    O que não é o caso

    "As lembranças habitam a casa onde a jovem escritora viveu a infância e a fazem querer encontrar a forma mais simples, e a mais produtora de sentidos, para narrar suas memórias."

     

     

  • LETRA C - Elementos do filme que terminam com um final trágico foram analisados pelo especialista, que criticou (,) inclusive, a condução da história de certo modo que o espectador antecipa o desfecho.   ~> Faltou vírgula após "criticou" para isolar o termo "inclusive". A ausência dessa vírgula provoca erro gramatical, pois separa verbo do seu complemento.

     

  • Sobre a alternativa d:

    O jovem contou ao tio, que o batizara, ... ERRADO

    O jovem contou ao tio que o batizara CORRETO

    NÃO SE SEPARA oração subordinada adjetiva restritiva da principal com vírgulas!

    (***) Adendo: 

    SEPARA-SE oração subordinada adjetiva explicativa da principal com vírgulas!

    O jovem contou ao tio, que é seu parente, CORRETO

     

  • Destacarei apenas o erro mais notório de cada assertiva. 

     

    a. Tudo indica não haver a mínima intenção de tornar os debates longos e por isso infrutíferos, mas, fazer de modo objetivo e, dependente da urgência temática, finalizar com brevidade. 

    Não há vírgula após o mas, salvo se para separar oração interferente (ou nesse caso rs).

     

    b. Pedindo que dissesse o que lhe fizera ter vindo até mim, ele contou que fora assaltado e não tinha dinheiro para pegar o trem; atendi e sob pretexto de atraso nos despedimos.

    VTD não admite o pronome lhe, apenas o a, o, etc.

     

    c. Elementos do filme que terminam com um final trágico foram analisados pelo especialista, que criticou inclusive, a condução da história de certo modo que o espectador antecipa o desfecho.

    Faltam vírgulas isolando a oração explicativa que terminam com um final trágico. Além disso, o verbo terminar tem como sujeito o que (o qual retoma o filme), portanto deve estar no singular.

     

    d. O jovem contou ao tio, que o batizara, a acusação de que tinha sido vítima pelo colega de que se julgava amigo, bastante ansioso que o padrinho o encontrasse para perguntar a razão de tudo aquilo.

    Ansioso por/para algo.

     

  • Que prova estranha. Na questão Q925705 deu como certa a alternativa que tinha uma virgula apos o MAS. Olhem:

    mas não será, entretanto, uma dependência colonial, nem se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana / mas, não será, todavia, uma dependência colonial, como também não se afirmará no prolongamento da atividade metropolitana. (parágrafo 3)

    Eu fiquei entre A e E, mas como a banca (repito, na MESMA prova) deu como certa a colacação de vírgula após o MAS, fui de A.

     

    Olhando novamente, acho que POR ISSO deveria estar entre virgulas na A, tornando a errada tb.

     

    Na B não falta um complemento para o verbo ATENDER? Atendi a ele...

     

    Na D, acho que não fica claro quem foi vitima e de quem era o amigo: o tio ou o jovem

    O jovem contou ao tio, que o batizara, a acusação de que (ele - o jovem ou o tio?) tinha sido vítima pelo colega de que (ele - o jovem ou o tio?) se julgava amigo, bastante ansioso que o padrinho o (aqui não vejo ambiguidade, pois é para o padrinho encontrar o amigo da onça sei la de quem - nao ficou claro - e descobrir o motivo da acusação) encontrasse para perguntar a razão de tudo aquilo. 

    Tb desconfio da regencia do ansioso, mas nao cheguei a uma conclusão se estaria certa ou errada.

    Alguém saberia me dizer qual a diferença desta para a questão que mencionei (virgula apos o MAS)? Por favor, enviem uma msg ou um comentário aqui, pois estarei acompanhando a questão.

    Se possivel, indiquem para o professor comentar as duas questões

  • Gente, por favor, indiquem para comentário.


ID
2777131
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase construída de modo claro e condizente com a norma-padrão escrita é:

Alternativas
Comentários
  • Acertei, miseravi!

  • Outra vez, somente darei destaque às inadequações mais notórias:

     

    a) Correto;

     

    b) Incorreto. Isolamento injustificável de termo e concordância indevida. Correções: "Seu passado é a fonte inexaurível de valores [...]" e "Pode haver [...]";

     

    c) Incorreto. Presença indevida de vírgula e erro de concordância. Correção: "É impossível que existam sob a alegação que for quaisquer razões [...]";

     

    d) Incorreto. Concordância verbal incorreta. Correção: "O que as tornam vulneráveis [...]";

     

    e) Incorreto. Ausência de preposição demandada pelo verbo. Correção: "Imagens a que estamos habituados".

     

    Letra A

  • (a) O coordenador dos alunos recém-ingressos evitou convidá-los para a viagem, não se sabe bem por quê; levantaram-se hipóteses, entre as quais, a de que ainda careciam de bom entrosamento com os veteranos. (GABARITO)


    (b) A capacidade humana de ter consciência de seu passado é a fonte, inexaurível, de valores que impulsionam culturas as mais distintas, nas quais podem (pode) haver enraizados traços comuns.


    (c) É impossível que exista (existam) sob a alegação que for, quaisquer razões que justifiquem os preconceitos de que temos tido conhecimento nas mais diversas situações sociais da contemporaneidade.


    (d) A matéria publicada no jornal aborda o descaso governamental com que vem tratando muitos problemas específicos da saúde das mulheres, o que as torna (tornam) vulneráveis a várias situações de risco.


    (e) Imagens a que estamos habituados, estampando desrespeito a idosos, crianças e outros em situação de fragilidade, merece (merecem) que sejam alvo de ponderada reflexão, à medida que isso pode gerar revisão de atitudes.


  • Resposta letra A.

    Grafa-se "por quê" (separado e com acento circunflexo), quando essa expressão "bater contra" um ponto final.

    Exemplo: ninguém sabe por quê.

    Fonte: Édison de Oliveira


  • Gente, como assim?

    "...não se sabe bem por quê;"

    Nesse caso, o "porque" significa por que motivo, por qual razão e é escrito dessa forma: POR QUE!!!!!!! SEM ACENTO!!!!!!!!!!!

    A não ser que esteja seguido de ponto final ou de interrogação, que eu saiba, ponto e vírgula não se encaixa em nenhum dos dois!

    Quando usar por quê?

    Por quê (separado e com acento) é usado em interrogações. Aparece sempre no final da frase, seguido de ponto de interrogação ou de um ponto final.

    Por quê pode ser substituído por:

    por qual motivo;

    por qual razão.

  • O “por quê” separado e com acento é um “por que” separado localizado antes de uma pausa na fala ou na escrita. 

     

    Desse modo, na alternativa A, o ponto e vírgula pode ser substituido pelo ponto final sem prejudicar a correção e o sentido.

  • Por quê = geralmente vem em começo de frase

    Porquê = antes dele sempre terá um pronome masculino, artigo ou numeral

  • Gabarito - A

     

     

    b) A capacidade humana de ter consciência de seu passado é a fonte _ inexaurível _ de valores que impulsionam culturas as mais distintas, nas quais PODE haver enraizados traços comuns.

     

     

    → Não cabe isolamento do termo "inexaurível", pois esse termo é o Adj. Adnominal de "fonte".

     

    → O verbo "pode" da locução verbal "pode haver" não deve ser flexionado no plural, pois o verbo "haver", no sentido de existir, é impessoal.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) É impossível que existaM [ , ] sob a alegação que for [ , ] quaisquer razões que justifiquem os preconceitos de que temos tido conhecimento nas mais diversas situações sociais da contemporaneidade.

     

     

    → O verbo "existir" deve concordar com o seu sujeito "quaisquer razões".

     

    → Deve haver o isolamento na expressão intercalada "sob a alegação que for".

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) A matéria publicada no jornal aborda o descaso governamental com que vem [SE] tratando muitos problemas específicos da saúde das mulheres, o que as torna vulneráveis a várias situações de risco.

     

     

    ▻ Deve haver a introdução da partícula “se” para uma melhor coesão.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Imagens A que estamos habituados, estampando desrespeito a idosos, crianças e outros em situação de fragilidade, mereceM que sejam alvo de ponderada reflexão, à medida que isso pode gerar revisão de atitudes.

     

     

    → O termo "habituados" rege a preposição "A", pois quem está habituado, está habituado A algo.

     

    → O verbo "merecer" deve concordar com o seu sujeito "imagens".

     

     

     

    → O verbo "prezar" é transitivo direto, portanto, não cabe preposição "a", não havendo crase.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Descartei de cara a alternativa (A) por causa do "por quê".


    Vide comentário de VANESSA LOBACK.

  • O ponto e vírgula, nesse caso, demonstra o fim de uma linha de raciocínio e o inicio de outra e pede por acento circunflexo no "que".

  • Discordo dos colegas em relação à explicação do erro da assertiva "D".

     

    A matéria publicada no jornal aborda o descaso governamental com que vem tratando muitos problemas específicos da saúde das mulheres, o (fato) que as torna vulneráveis a várias situações de risco.

     

    O sujeito da oração sublinhada não é "as mulheres" ou pronome "as". A circunstância que torna as mulheres mais vulneráveis é o "descaso governamental". O pronome oblíquo "as", em regra, não pode funcionar como sujeito de uma oração. O sujeito da frase é a expressão "o que", o qual pode ser entendido como "fato" retomando a expressão descaso governamental. Portanto, não há erro no verbo "tornar", posto que sua flexão no singular seja compatível com o sujeito.

     

  • POR QUE tem acento? (por qual motivo=pergunta, início da frase).

    PORQUE sim. (explicação, resposta).

    mas POR QUÊ? (por qual motivo=pergunta, final da frase).

    o PORQUÊ eu não sei (o motivo=substantivo).

     

  • Em questões desse tipo, o ideal é tentar identificar os erros mais "gritantes" e deixar as alternativas que deixaram dúvidas para o final. Nas alternativas B, C, D e E, conseguimos encontrar ao menos 1 (um) erro como os amigos e amigas identificaram nos comentários. Logo, por eliminação, "sobra" a alternativa A. Muitas vezes, temos que ter ir por esse caminho, pois não conseguiremos, infelizmente, ter 100% de certeza sempre.

    Força, Foco e Fé que vai dar certo!!!

  • Erro da D ( em meu entendimento): ausência da partícula apassivadora ( se) e do acento no verbo vir conjugado na terceira pessoa do plural ( vêm ).

    A matéria publicada no jornal aborda o descaso governamental com que se vêm tratando muitos problemas específicos da saúde das mulheres, o que as torna vulneráveis a várias situações de risco. ( Voz passíva sintética) 

    Passando a frase para a voz passíva analítica: [...] com que muitos problemas específicos da saúde das mulheres vêm sendo tratados [...].

     

  • porra, quase boto a A

  • Suspeito que o erro da D não é o erro majoritariamente apontado pelos colegas: "A matéria publicada no jornal aborda o descaso governamental com que vem tratando muitos problemas específicos da saúde das mulheres, o que as torna vulneráveis a várias situações de risco."

    .

    O trecho em negrito não está grafado corretamente, do ponto de vista gramatical. Devia ser "com que vêm sendo tratados" ou "com que vêm se tratando" (como percebeu César Kretzschmar) ; da maneira que aparece na questão, a expressão "com" me parece inútil e equivocada.

    .

    Quanto ao verbo tornar, mais adiante no trecho, cabe perguntar, como possivelmente fez Victor Fajardo: quem torna?. Resposta: "o que", não "mulheres". Com certa liberdade poética, diria que, no caso em análise, as mulheres não se tornam, mas são "tornadas", por assim dizer.

    .

    E aí, o que acham, guerreir@s?

  • Pelo motivo do emprego incorreto do porque na frase, não marquei alternativa "A".

    Alternativa "B", "as mais distintas culturas impulsionam, "AS quais" podem haver. Os termos da frase invertendo-os fica mais fácil visualizar.

    Alternativa "C", "....quaisquer razões que existaM, sob alegação que for, que justifiquem os....."

    Alternativa "D", ".....descaso governamental que vÊm se tratando muitos problemas....."

    Alternativa "E", "..... Imagens, explicações das imagens entre vírgulas, mereceM que sejam alvo....

    Todas erradas!

  • Na alternativa A, alguém poderia por favor me explicar o motivo de haver vírgula após o "entre as quais"? Pergunto porque nesse caso a expressão não é aposto explicativo (se retirar, a frase fica sem sentido).


ID
2777134
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere o seguinte fato: Há verbos que, em decorrência de seu sentido lógico, permitem presumir uma ideia que não vem expressa de modo explícito nas frases em que se encontram. Essa ideia é parte integrante do sentido da frase.

Analise, então, as frases que seguem.

I. Ao final, competia ao mais jovem a difícil decisão.
II. A cada ação humanitária, eleva-se a esperança dos imigrantes.
III. Depois de muitas aventuras, bem e mal-sucedidas, retornou à advocacia.
IV. Com os novos dados, os investidores apressaram as negociações.

É correto afirmar que, pelo motivo exposto, há informação implícita em:

Alternativas
Comentários
  • Algum filho de Deus comente essa questão!

  • kkk... É rir pra não chorar...

  • Acredito que a FCC inovou produzindo uma matéria que ela chamou no seu caderno de questões de "Raciocínio Lógico e Analítico" que seria uma mistura de interpretação de texto/gramática e raciocinio lógico com o julgamento de proposições partindo de uma afirmação e de um comando na questão.

    No caso, nessa questão, acredito eu que, e podem me corrigir, ela quer saber se você sabe identificar quais verbos podem ter mais de um significado, TODAVIA, o mais importante é saber em quais frases os verbos não foram usados no seu sentido expresso/explícito/denotativo/usual/comum, ou seja, qual a frase que o verbo foi usado no seu sentido figurado.

    P/ COMENTAR RECORRI AO GOOGLE E A UM DICIONÁRIO ONLINE QUALQUER

    I. COMPETIR

    a) transitivo indireto e intransitivo e pronominal-entrar em concorrência simultânea com outro; rivalizar-se(SENTIDO EXPRESSO DO VERBO)

    EX "em jogos, a sorte compete com o azar"

    b) transitivo indireto-ser devido ou de obrigação; caber, cumprir(PARA A FCC ESSE SERIA O SENTIDO "NÃO EXPRESSO" De COMPETIR)

    EX"a instrução das crianças compete aos professores"

    II. ELEVAR

    a) verbo transitivo verbo pronominal: Pôr mais alto Fazer subir Dar maior altura a Levantar erguer (PARA A FCC O SENTIDO USUAL DE ELEVAR É O ATO/AÇÃO DE ALGUMA COISA FÍSICA SAIR DA POSIÇÃO INFERIOR E SUBIR PARA UMA SUPERIOR, OU SEJA, QUE VAI NO SENTIDO OPOSTO AO DA GRAVIDADE)

    EX"Levar de baixo para cima: elevar pesos-Construir-edificar: elevar um monumento-Atingir certa altura: o campanário eleva-se a vinte metros''

    b) [Figurado-verbo transitivo-Engrandecer-Pôr em alta posição-elevar ao poder(PARA A FCC ESSE SERIA O SENTIDO "NÃO EXPRESSO" DE ELEVAR QUE NESSE CASO É UM SENTIMENTO QUE SE AUMENTA E NÃO ALGO FÍSICO QUE SE OPÕEM  À GRAVIDADE)

    EX"Inspirar sentimentos elevados-a leitura eleva o espírito-elevar a voz"

    III. RETORNAR

    a) transitivo indireto e intransitivo - voltar ao lugar de onde partiu-regressar(SENTIDO USUAL, OU SEJA, ATO DE VOLTAR A UM LUGAR)

    EX"retonar ao país de origem"

    b) transitivo indireto e intransitivo - ir ou vir novamente-voltar(SENTIDO EXPRESSO DE RETORNAR)

    EX"retornar várias vezes ao dentista"

    c) transitivo indireto - dar continuidade ao que foi interrompido-recomecar(PARA A FCC ESSE SERIA O SENTIDO "NÃO EXPRESSO" DE RETORNAR NESTA FRASE PORQUE SERIA UMA AÇÃO DE COMEÇAR NOVAMENTE ALGO E NÃO UMA  ACÃO DE VOLTAR DE UM LUGAR)

    EX"retornou ao trabalho depois do descanso"

    IV. APRESSAR

    a) verbo transitivo direto, bitransitivo e pronominal - Fazer com que alguém faça algo mais rapidamente(SENTIDO EXPRESSO QUE É A AÇÃO DE FAZER RÁPIDO)

    EX"apressar sua partida/apressei-o a sair logo/apressou-se para ir embora"

    b) verbo transitivo direto - ocorrer antes do tempo previsto; antecipar, fazer que algo se realize ou ocorra mais cedo; precipitar, abreviar(PELO CONTEXTO OS NOVOS DADOS FORAM O ALGO QUE ANTECIPOU O NEGOCIO, E PARA A FCC ISSO É A INFORMAÇÃO IMPLICITA)

    EX"aquele desgosto apressou-lhe a morte"

    LOGO, HÁ INFORMAÇÃO IMPLÍCITA EM I,II,III e IV.

    GABARITO: a) I, II, III e IV.

  • Isso não é lógica e sim torrar a paciência.

  • Existe um livro chamado ARGUMENTAÇÃO, de José Luiz Fiorin, que explica esse tipo de inferência. Grosso modo:

     

    I - Se competia, então não compete mais

     

    II - Se a esperança está sendo elevada, então ela estava baixa

     

    III - Se retornou, então havia abandonado

     

    IV - Se as negociações foram apressadas, então elas estavam lentas

  • Interpretação Pura... Que grande Bobagem!!!!

  • Depois da explicação do Fábio Klein ficou parecendo fácil. Kk
  • Eu sabia Raciocínio Lógico.

    Pelo verbo, podemos inferir que não sei mais.


    Comentário baseado em fatos reais.

  • O que incomoda é os caras pegarem um livro obscuro, que acharam perdido numa prateleira, e formularem questões baseadas em seu texto - como se todo mundo tivesse a obrigação de ter lido essa obra específica. Havia isso no edital? Estava especificado nome da obra e do autor?

  • Que questão é essa! quando se trata da FCC temos que desaprender para resolver uma questão dela. 

  • Tem questão que a FCC exagera em estar fora da casinha, viu

  • Parecem as explicações da Dilma!

  • Toda vez que falar de um verbo que faz "presumir uma ideia que não vem expressa de modo explícito", todas as frases do universo se encaixam nessa categoria.

    está quente (não está frio)

    comi biscoito (não comi pizza, sei lá)

    dormi (não joguei bola naquela hora)

    Não confundir com elipse, que é a omissão de um termo que fica óbvio pelo contexto.

    Ele gosta de sushi. Ela, de churrasco. (Omitiu "gosta".)


ID
2777137
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Análises consistentes do material recolhido, realizadas por mais de um órgão legalmente credenciados, comprovam que há severa contaminação do solo na área periciada. A lei exige que todos os solos contaminados sejam interditados assim que forem caracterizados como tal. Desta forma e presentes os requisitos legais, é de rigor que seja decretada a imediata interdição da referida área.

Considerado o processo argumentativo instaurado nas linhas acima, é correto afirmar que, nelas:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    Análises consistentes do material recolhido, realizadas por mais de um órgão legalmente credenciados, comprovam que há severa contaminação do solo na área periciada. A lei exige que todos os solos contaminados sejam interditados assim que forem caracterizados como tal. Desta forma e presentes os requisitos legais, é de rigor que seja decretada a imediata interdição da referida área.

     

    c) o raciocínio desenvolvido contempla ideia de valor universal e ideia de veracidade, a darem substância à conclusão que delas decorre.

  • Lucio Zago! A alternativa A descreveu a ordem errada das premissas (Maior e Menor), veja:

    1º Argumento = Premissa MENOR = órgãos credenciados para tal análise COMPROVARAM que HÁ SEVERA CONTAMINAÇÃO DO SOLO.

    2º Argumento = Premissa MAIOR (UNIVERSAL) =  "A lei exige que TODOS OS SOLOS CONTAMINADOS sejam interditados ASSIM QUE FOREM CARACTERIZADOS COMO TAL.

    3º Argumento = CONCLUSÃO =  Desta forma e presentes os requisitos legais, é de rigor que seja decretada a imediata interdição da referida área

     

    O correto seria assim (tem até um nome para isso, na matemática, que é SILOGISMO)

    1ª Premissa MAIOR

    2ª Premissa MENOR

    3ª CONCLUSÃO.

    Para elucidar, vamos a um exemplo:

    Todo homem é mortal (Premissa Maior)

    2ª Sócrates é homem.(Premissa Menor)

    3ª Logo, Sócrates é mortal (Conclusão).

  • Gislayne Lopes arrasou no comentário. Vou tentar explciar de outra forma pra quem não entendeu lendo o comentário dela.

    1º Argumento = Premissa MENOR = órgãos disse: TEM CONTAMINAÇÃO DO SOLO (A).

    2º Argumento = Premissa MAIOR (UNIVERSAL) =  lei se o SOLO TEM contaminação (A), então INTERDITA (B)

    3º Argumento = CONCLUSÃO =  INTERDITA (B).

     

    Para elucidar, vamos a um exemplo:

    1ª Ele é goiano (Premissa Menor)                                                - A

    2ª Se goiano, então brasileiro.(Premissa Maior)                         - Se A, então B

    3ª Logo, ele é brasileiro (Conclusão).                         conclusão-B

  • Apenas para conhecimento: essa questão é da matéria de Raciocínio Analítico, classificação não presente no QC. Essa matéria já foi e está sendo cobrada em alguns grandes concursos, como TCU, TRF1 e Funpresp.


ID
2777140
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tem-se, a seguir: I. trecho de reclamação de um consumidor dirigida à direção de uma casa comercial; II. resposta da empresa.

I. Os fatos acima relatados exigem que o produto que adquiri seja trocado com urgência. Pergunto, ainda: Por que o chefe do setor de eletrodomésticos me comunicou, há uma semana, em minha terceira ida à loja, que o gerente não tinha esquecido da reclamação que encaminhei anteriormente? Segundo outros clientes, a resposta à minha pergunta nunca será conhecida.

II. Sabemos que é importante manter o diálogo com nossos clientes. E agradecemos quando eles vêm ao nosso encontro. Recebemos sua reclamação e lamentamos não poder atendê-lo. Entretanto, ratificamos o compromisso assumido de estar sempre atentos às insatisfações daqueles que nos procuram.

Observada a arquitetura verbal de I e II, o único comentário ILEGÍTIMO é:

Alternativas
Comentários
  • a) COMENTÁRIO LEGÍTIMO, ou seja, verdadeiro e coerente com os trechos I. e II.

    PORQUE DESSA FORMA O CONSUMIDOR-RECLAMANTE SE EXIME DA RESPONSABILIDADE E A IMPUTA AO FULANO NÃO IDENTIFICADO QUE SEGUNDO O RECLAMANTE FOI O FULANO QUEM DISSE E NÃO ELE.

    b) COMENTÁRIO LEGÍTIMO, ou seja, verdadeiro e coerente com os trechos I. e II.

    PORQUE A PALAVRA/VERBO SABEMOS SIGNIFICA UM FATO AFIRMADO COMO VERDADE QUE É "que é importante manter o diálogo com nossos clientes".

    c) COMENTÁRIO LEGÍTIMO, ou seja, verdadeiro e coerente com os trechos I. e II.

    PORQUE  ISSO É SIM UM RECURSO RETÓRICO PARA APAZIGUAR A INSATISFAÇÃO DE CLIENTES E, DE ACORDO COM APENAS A ARQUITETURA VERBAL DOS TRECHOS I. E II., O PLEITO DO CONSUMIDOR-RECLAMANTE NÃO FOI, NEM SERÁ ATENDIDO, POIS A POSTURA NA RESPOSTA DA EMPRESA NO TRECHO II. FOI DE APENAS LAMENTAR-SE.

    d) ILEGÍTIMO! ISSO PORQUE O CONTEXTO POSSIBILITA SIM A 'INTERPRETAÇÃO' DAS INTERPRETAÇÕES a) E b) EXATAMENTE COMO ESTÃO POSTULADAS.

    e) COMENTÁRIO LEGÍTIMO, ou seja, verdadeiro e coerente com os trechos I. e II.

    PORQUE OBSERVADA A ARQUITETURA VERBAL DE I. E II. A FRASE FINAL DE II. SERVE APENAS PARA CUMPRIR COM A FORMALIDADE DE PEDIR DESCULPAS PELO TRANSTORNO OCORRIDO E DIZER QUE A EMPRESA ESTÁ INTERESSADA NO CLIENTE (MESMO QUE MOSTRE SUA INEFICIENCIA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS).

  • Resposta d)

    O contexto não elimina uma das interpretações; jamais saberemos o que motivou formulação da pergunta.

  • Que coisa horrorosa! Isso ai é questão de interpretação de texto.


  • Aff! Acertei no susto, que é isso Senhor. 

    D

     

  • Meu Jesus!

  • O que danado é isso e como se estuda?

  • minha gente, que nóia é esse hein? eu acertei mas achava que era de português! indicada pra comentário do professor

     

    GAB D

  • Misericórdia!

  • Queima antes que multiplique

  • "Segundo outros clientes protege o consumidor-reclamante da responsabilidade (...)"


    Marquei como sendo ilegítima pelo fato de achar um argumento "fraco"! Quer dizer que, se eu disser que "outras pessoas disseram" então eu estou protegido quanto a minha responsabilidade por ter dito?


    PS: Nem eu entendi o que eu disse.

    Obrigado.

    De nada.

  • Discordo veementemente do gabarito. A letra "A" também está errada. As únicas afirmações feitas na frase I são "Os fatos acima relatados exigem que o produto que adquiri seja trocado com urgência." e "o chefe do setor de eletrodomésticos me comunicou [...] que o gerente não tinha esquecido da reclamação que encaminhei anteriormente".


    A resposta à pergunta seria somente a razão pela qual se deu o fato descrito pois o reclamante pergunta o por que.


    No trecho em que o reclamante cita os outros clientes, a única coisa a que ele está tentando se eximir de responsabilidade é a afirmação final (e não a inicial como diz a resposta) de que nunca terá sua pergunta respondida.

  • Português? Meu filtro está em Raciocínio Lógico ue kkkkkkkkk

  • Por eliminação, a letra D é a única que não se encaixa com perfeição ao texto. De qualquer modo, trata-se de uma questão de português, erraram na classificação da questão. 

  • Senhora da Abadia!

  • Essa é uma questão da disciplina Raciocínio Analítico - a nova "queridinha" dos concursos da FCC. Procurem questões do teste ANPAD.

  • Ao meu ver, a alternativa A está errada. A intenção do reclamante foi dizer que o descaso com os clientes é algo recorrente, e não se eximir da responsabilidade de ter feito a afirmação. Para mim, seria o mesmo que ter dito: "Pelo tanto de reclamações que existem por aí, nunca vão resolver meu problema!"

  • kkkkkk...examinador fi da pé! A questão nem é tão difícil. O problema, pelo menos para mim, foi que depois de ler tudo eu esqueci o que estava procurando, eliminei a ILEGÍTIMA e marquei a primeira legítima que vi! kkkkkk

  • Pulo imediato.

  • FCC= F*de com concurseiro
  • Está amarrado em nome do Senhor!

  • Não prestei atenção no Ilegítimo e me ferrei, droga!

  • Meo Deos. Socorro!

  • sacanagem :(

  • PRIMEIRO XINGUE, AGORA RESPIRE, VOLTE AO ENUNCIADO E VEJA:

    ILEGÍTIMO é:

    Sim, também aconteceu comigo...


ID
2777146
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As prateleiras das gôndolas de um supermercado têm a base retangular, com 180 cm de comprimento por 60 cm de largura. Uma dessas prateleiras será usada para acomodar um produto comercializado em embalagens cúbicas com as três dimensões medindo 15 cm, de forma que a face inferior de cada embalagem esteja inteiramente apoiada na prateleira ou em outra embalagem. Sabendo que a prateleira imediatamente acima da que será utilizada impede que sejam feitas pilhas de embalagens com mais de 50 cm, o número máximo de unidades do produto que poderão ser acomodadas é igual a

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, vamos calcular a área da base retangular das prateleiras: 180 x 60 = 10.800cm²

    Agora vamos calcular a área das embalagens cúbicas: 15 x 15 = 225cm²

    Dividindo a área 10.800 pela área de cada embalagem, teremos quantas embalagens conseguiremos colocar: 10.800/225 = 48 embalagens.

    O problema fala que a altura máxima não pode ser maior que 50cm. Temos que a altura da embalagem cúbica é 15cm. Podemos colocar assim 3 fileiras de cubos enfileirados uma em cima da outra, pois ficaria com algura de 45cm.

    Portanto, 48 x 3 = 144

    Alternativa B) 144

  • OU

    -> EM 180 cm de comprimento da prateleira cabem 12 cubos de 15cm de aresta do produto;
    -> EM 60 cm de largura da prateleira cabem 4 cubos de 15 cm de aresta do produto;

    -> EM 50 cm da altura máxima do empilhamento cabem 3.33 cubos, porém, são unidades inteiras, logo, cabem 3 cubos do produto;

    PORTANTO, 12 x 4 x 3 = 144 é número máximo de unidades do produto que poderão ser acomodadas.

  • Fui feliz e contente na c) e caí bonito rs

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/9cirBG-L34w
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito B

    Explicação em vídeo.

    O link já vai direto na explicação.

    https://www.youtube.com/watch?v=rrCUdNiYdCY

    fonte: canal Matemática Professor LG


ID
2777149
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No ano passado, Marcelo prometeu que se o seu time ganhasse todos os jogos e seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato, então ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar cerveja. Sabendo que Marcelo cumpre todas as suas promessas e que, neste ano, ele tem tomado cerveja todo final de semana, é correto concluir que, no ano passado, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     

    Colocando as informações em símbolos: 

    (Ganhar E artilheiro) --> ~ ele não bebe

    Ele bebeu

     

    Como temos uma frase simples, começaremos por ela

    (Ganhar E artilheiro) (essa frase tem que ser F porque no "se... então", não pode ter V -> F) --> ~ ele não bebe (F)

    Ele bebeu  (V)

     

    Só que percebam que a primeira frase tem a conjuntão ~~~E~~~, e nessa conjução basta alguma das duas serem falsas para que a frase seja falsa. Então, NECESSARIAMENTE posso afirmar que o time não ganhou OU ele não foi artilheiro.

     

  • OU
    VOCÊ USA A LÓGICA DE PROPOSIÇÕES E A TABELA VERDADE

    (A e B) -> C

    nC = [F]

    ... (A e B) -> C = [F]

    C = [V]

    ... (A e B) = [F]

    (nA ou nB) = [V]  >> alternativa E


    OU
    VOCÊ PODE USAR A LÓGICA APLICADA EM CADA ALTERNATIVA E IR POR ELIMINAÇÃO


    SENÃO VEJAMOS:

    a) o time de Marcelo perdeu ou empatou pelo menos um jogo. OK, mas e o Canelinha? Deveria constar na alternativa uma informação sobre Canelinha porque ele é essencial para o fato de Marcelo estar bebendo. 
     

    b) pelo menos um jogador marcou mais gols do que Canelinha no campeonato. OK, mas e sobre o time ter vencido? Deveria constar na alternativa uma informação sobre se o time venceu ou não porque isso é essencial para o fato de Marcelo estar bebendo. 

    c) o time de Marcelo perdeu todos os jogos e Canelinha não foi o artilheiro do campeonato. OK, temos informação sobre o time e sobre Canelinha, MAAAAAAS cuidado a conjunção no enunciado é "E", por isso, a negação que é o fato de Marcelo estar bebendo deve ser "OU".

    d) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não marcou gols no campeonato. OK, temos informação sobre o time e Canelinho e também a conjunção "OU", no entanto, preste atenção, o fato de Marcelo estar bebendo é porque Canelinha não foi o artilheiro e não porque não marcou gols!!!

    e) o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato. TOTALMENTE CORRETA! TEMOS A INFORMAÇÃO DE QUE O TIME INFELIZMENTE NÃO GANHOU TODOS OS JOGOS LIGANDA PELA CONJUNÇÃO "OU" E A INFORMAÇÃO DE QUE CANELINHA TAMBÉM INFELIZMENTE NÃO FOI O ARTILHEIRO E, POR ISSO, A CONSEQUENCIA É QUE O POBRE MARCELO ESTÁ BEBENDO.

    RESPOSTA LETRA "E".

  • Nega B -> Nega A

    Negação de "E" é "OU".

  • Se (o seu time ganhasse todos os jogos e seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato), então ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar cerveja.


    Considere que A = o seu time ganhasse todos os jogos e seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato

    B = ele ficaria todo o ano seguinte sem tomar cerveja.


    A questão por este método envolverá a equivalência lógica e a negação de conectivos.


    Se A então B é equivalente a -------- Não B então não A

    A ----> B equivalente ~B então ~A


    Note que:

    ~B = Ele toma cerveja

    ~ A = negação do conectivo E = o time de Marcelo não ganhou todos os jogos OU Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.


    Gabarito: Letra E.


  • Como diria Charlie Brown Jr., Dias De Luta, Dias De Glória 

    Uma hora acertamos outra erramos, mas não devemos parar.

  • É possível concluir que Marcelo é mesmo um cachaceiro kkkk.

  • Se o time de Marcelo ganhasse todos os jogos e se seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato então Marcelo ficaria todo o ano seguinte sem tomar cerveja.

    Marcelo cumpre todas as suas promessas e, neste ano, ele tem tomado cerveja todo final de semana.

    Se o time de Marcelo ganhasse todos os jogos e se seu ídolo Canelinha fosse o artilheiro do campeonato [essa afirmação não pode ser verdadeira pois deixaria a proposição falsa (V~>F). Temos que negar a conjunção:~(p e q) = ~p ou ~q]

    Fica assim: Se o time de Marcelo não ganhou todos os jogos ou Canelinha não foi o artilheiro do campeonato.

    Marcelo ficaria todo o ano seguinte sem tomar cerveja(segundo o enunciado, essa afirmação é falsa).

    Gabarito: E

  • É possível concluir que Marcelo deveria me convidar pra beber cerveja com ele todo final de semana.

    Ou deveria prometer que vai me convidar pra beber cerveja com ele todo final de semana.

  • Como diria Charlie Brown Jr. "O IMPOSSÍVEL É UMA QUESTÃO DE OPINIÃO, DISSO OS LOUCOS SABEM"

  • https://www.youtube.com/watch?v=PEFr5agDzMw

  • Se--> então!

    Ganhar todos os jogos E ídolo fosse artilheiro----> todo o ano seguinte sem cerveja. Considere essa premissa como verdadeira

    Veja que a questao traz que ele bebeu todo fim de semana. Daí deixa falso a segunda proposição da premissa acima.

    Se--->> então com a segunda premissa falsa, necessariamente a primeira é falsa, pois VF é falsa, e como consideramos a premissa verdadeira não pode acontecer isso.

    Se a primeira proposição é falsa, tudo foi negado.

    Time não ganhou todos os jogos OU o ídolo não foi artilheiro.

    Negação de E é OU.

    Portanto LETRA E

  • Alguém troque esse professor do QC de Raciocínio Lógico!

  • equivalência!


ID
2777152
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Giovanni e sua esposa moram em uma cidade que possui 25 pizzarias. Em todos os sábados do ano passado, eles jantaram em uma pizzaria, sempre na cidade em que residem. A partir dessas informações, é correto concluir que, necessariamente, no ano passado, Giovanni e sua esposa

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Como a questão não falou se o ano era bissexto, devemos concluir que não. Então, 365/7 = 51 e sobra um. Ou seja, temos 51 semanas completas e sobra um dia.

     

    Tinham 25 pizzarias na cidade, então 51/25= 2 e sobra um. Então, se eles jantaram pizza TODOS os sábados do ano, então pelo menos em UMA pizzaria eles foram 3x (2 que é o resultado da divisão + o 1 dia que sobrou).

     

  • Ué, mas o enunciado não cita que eles não repetem o restaurante. Eles podem muito bem ir 3x seguida em um restaurante e esse gabarito cai por terra.

  • Enunciado confuso... Eles não poderiam ter ido todas as vezes, os 51 sábados na mesma pizzaria? O enunciado não diz que não pode repetir..

  • Princípio da casa dos pombetas. 

  • Péssimo enunciado, nada impede que irão todos os sábados na mesma pizzaria, muito confusa..

  • "Em todos os sábados do ano passado, eles jantaram em uma pizzaria, sempre na cidade em que residem ", Todos os sábados eles jantaram numa pizzaria, logo se entende que é a mesma pizzaria. Letra A

  • Yan Carlos, o gabarito não cai por terra e irei te explicar o porquê:

     

    A) Gabarito - Como a colega Mari falou.

     

    B) Errado, visto que partimos do princípio do qual o casal poder ir 51 vezes na mesma pizzaria, ou seja, não estiveram pelo menos duas vezes em cada pizzaria.

     

    C)Errado, visto que caso eles fossem pelo menos 1 vez em cada pizzaria, ainda sobrariam 26 sabados para irem,  ou seja, eles repetiram a pizzaria em seus jantares de sábado.

     

    D) Errado, visto que na pior das hipóteses, eles repetiram no minímo duas vezes cada pizzaria, não dá pra afirmar com 100% de certeza.

     

    E)  Pior alternativa de todas, pois vai contra o enunciado.

     

    Resumindo, a questão pede uma das alternativas que voce pode afirmar com 100% de certeza que pode ocorrer, pois todas são de interpretar (por isso o enunciado deixa a cargo do concurseiro). A alternativa A é a única que você pode afirmar isso.

  • Princípio da casa dos pombos.

     

    GAB: A.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/xYiKOWt2u74
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Deduzindo o truncado enunciado.

    52 sábados por ano (informação além da questão)

    25 pizzarias.


    Simplesmente dividi o 52 pelo 25, resultando em 2 com 2 de resto

    Isso é, estiveram 2 x em todas as pizzarias da cidade e mais de duas vezes em pelo menos uma (duas na verdade) pizzaria da cidade.



  • Edu pif, eu tb não entendi de primeira. Mas eles podem sim ir os 54 dias na mesma pizzaria. A letra a) fala que eles foram necessariamente ao menos 2x em uma mesma pizzaria, não há nenhum impedimento de que sejam 54 vezes na mesma.

  • o enunciado não diz que não pode repetir pizzaria, ENTÃO DESSA FORMA, ELE PODE TER IDO 25 VEZES NA MESMA PIZZARIA SIM.

  • Essa questão não apresenta restrições(tipo, não podiam repetir as pizzarias), dessa forma, todas as respostas podem estar corretas..

  • Para quem não entendeu: é questão de regra da casa dos pombos.

  • se eles estiveram mais de 2 vezes em pelo menos uma pizzaria da cidade leva a crer que nao jantaram o ano todo na mesma pizzaria

  • A letra A está correta porque afirma que eles estiveram pelo menos mais de 2 x em UMA das pizzarias da cidade. Isso não tem como não ter ocorrido. Eles podem ter ido os 53 sábados do ano na mesma pizzaria, o que confirma que eles estiveram mais de 2 x em UMA das pizzarias.

    Tem como afirmar que eles estiveram pelo menos mais de 2 x em mais de uma das pizzarias? NÃO! Pois eles podem ter ido as 53 vezes na mesma!

  • Gabarito: A.

    O ano possui 52 semanas e mais um dia. Assim, um ano possui pelo menos 52 sábados. Se o ano começar em um sábado, teremos 53 sábados.

    Em cada sábado ele vai a uma pizzaria. Veja que ele comerá pizza em pelo menos 52 deles. Como há apenas 25 pizzarias, certamente ele deverá comer em alguma pizzaria mais de uma vez.

    Comentário: Prof. Guilherme Neves, Estratégia Concursos.

    Bons estudos!

  • Palhaçada


ID
2777155
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece que a fiscalização do Município será exercida pelo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

     

    CF, rt. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

  • Gabarito A     art. 31  

     

     

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

     

    Art. 31. A FISCALIZAÇÃO do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

     

     

     

    Art. 70. A FISCALIZAÇÃO  contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

     

     

    ( 1 coment )

  • Lembrando que não há Poder Judiciário Municipal.

  • Poder legislativo - controle externo. 

    Controle interno do Poder Executivo. 

    Tribunal de Contas - emissão de parecer. Julgamento das contas tanto nos atos de governo quanto nos atos de gestão - poder legislativo. 

  • Gabarito: letra A

     

    CF, rt. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

  • Fiscalização do Município:

    → Poder Legislativo Municipal: controle externo

     

    → Poder Executivo Municipal: controle INterno

     

    • Uma maneira que pensei para não confundir ambos, é pensar que uma pessoa que dizemos ser "executiva", ela geralmente está IN-terno, vestida com um terno. ahaha. É viagem da minha cabeça, mas dá certo.

     

     

  • CONFORME ART 31 DA CF, "A FISCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO SERÁ EXERCIDA PELO PODER LEGISLATIVO  MUNICIPAL , MEDIANTE CONTROLE EXTERNO , E PELOS SISTEMAS DE CONTROLE INTERNO DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL , NA FORMA DA LEI.

    §1º - O CONTROLE EXTERNO DA CAMARA MUNICIPAL SERÁ EXERCIDO COM O AUXÍLIO DOS TRIBUNAIS DE CONTAS DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS OU DOS CONSELHOS OU TRIBUNAIS DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS ."

  • Macete de Fiscalização, exercida pelo:

    Poder Legislativo + controle externo e Poder Executivo + controle interno

    obs: Esse macete pode sofrer variação conforme o Poder que estamos falando.

    obs: NÃO existe poder judiciário municipal.

  • Comentário:

    A resposta, literalmente, está no art. 31 da Constituição Federal:

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    Gabarito: alternativa “a”

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.
     


ID
2777158
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere:

I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

III. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

IV. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

Nos termos definidos pela Constituição Federal, o contido nos itens I a IV corresponde às finalidades

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • O controle interno é exercido de forma integrada no âmbito dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e, dentre suas finalidades, está o exercício do controle das operações de crédito.

  • Gabarito E    art 74

     

    Art. 73. Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 96. .

    § 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes requisitos:

    I - mais de 35 e menos de 65 anos de idade;

    II - idoneidade moral e reputação ilibada;

    III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública;

    IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.

    § 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:

    I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento;

    II - dois terços pelo Congresso Nacional.

    § 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.

    § 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal Regional Federal.

     

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - AVALIAR o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - COMPROVAR a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    III - EXERCER o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - APOIAR o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

     

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    P único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

  • eu quero morreeeeeeeeer
  • cai na pegadinha, era só ter avaliado APOIAR O CONTROLE EXTERNO, e ESSE CONTROLE EXTERNO É EXERCIDO PELO TCU, SE ERA PRA APOIAR ENTÃO ERA CONTROLE INTERNO.

  • Controle Interno - Finalidades Constitucionais:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

    OBS 1: Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    OBS 2: Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
     

  • CTRL C + CTRL V DO ART. 74 DA CF:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Muita calma nessa hora. 

    Ao fazer uma questão preste bastante atenção na banca e cargo. Nesse caso, uma das bancas mais conceituadas, pois aplica prova em todo o território nacional e pra diversas áreas, alcançando também as mais cobiçadas. Isso é importante.

    Por outro lado, o cargo em questão é para exercício de auditoria, que se relaciona frontalmente com a questão. Logo, quem não estuda para a área não deve ficar muito preocupado. 

    A nós, fica a lição: Devorar a legislação em relação ao seu cargo, pois provavelmente se cobrará  a literalidade da lei, bem como jurisprudência e entendimento doutrinário correlatos.

    Abraços e bons estudos!

  • Quando você lê o item IV, mata a questão. 

  • I. Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.

    II. Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

    III. Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.

    IV. Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

    A vá, com ex? Apoio.

     

    Sempre uso esse mnemônico (que aprendi com um comentário aqui do QC) e não errei mais questões envolvendo controle interno kkkkk. Funciona mesmo! Por isso, é meu dever repassar.

     

    Bons estudos!

  • GABARITO: E

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

     

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Famosa letra da lei deixando corpos pelo caminho...

  • Fico mais tranquilo quando vejo as estatísticas e metade errou junto comigo. Se é pra se ferrar vamos todos juntos.

  • Meta de vida: chegar ao nível de acertar uma questão dessas! Oremos!

  • GABARITO E

    Essa é aquela questão que o cidadão marca sem pensar duas vezes, todo confiante, certo que acertou. Aí no outro dia, ao conferir o gabarito toma um CHOQUE. Questão maldosa, cai junto com o povo geral.

  • GABARITO - E

    Art. 74, incisos I a IV da CF/88

  • Esse é o tipo de questão que chega dá tesão em resolver!

    art 74 CFe seus incisos.

  • TÔ PUTO 

  • Se for CITAVA COM EXERAPO então não é Tribunal de Contas.

    CI – Controle interno

    T – Três poderes

    AVA – Avaliar cumprimento das metas do PLPL, execução dos programas.

    COM – Comprovar a legalidade e avaliar resultados da gestão.

    EXER – Exercer o controle das operações de crédito.

    APO – Apoiar o controle externo no exercício da missão institucional.

  • Fui direto na letra A sem ler todas as alternativas. Tansa!

  • Depois de uma vacilada, voltamos à normalidade!

    Em 18/11/19 às 14:50, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 21/08/19 às 16:10, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 07/12/18 às 11:12, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 19/09/18 às 14:04, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

    Em 19/09/18 às 14:04, você respondeu a opção E.

    Você acertou!

  • GABARITO: E

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • AVA

    COME

    APO

  • Pegadinha do malandro!!! Iei é iei é!!!!! :D

    Artigo 74 Os poderes LEGISLATIVO,EXECUTIVO E JUDICIÁRIO manterão,de forma integrada, sistema de controle externo com a finalidade de:

    I - AVALIAR o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos planos de governo e dos orçamentos da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício da sua missão institucional.

    Gaba "e"

  • Comentário:

    Mais uma questão literal da Constituição Federal. Conforme o art. 74, essas competências pertencem ao sistema de controle interno, que deve ser mantido de forma integrada por cada Poder:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    Gabarito: alternativa “e”

  • Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

  • Incisos do art. 74 todinho, letra da lei purinha.


ID
2777161
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ato praticado pelo Prefeito de um município do Estado do Rio Grande do Sul foi examinado pelo TCE/RS e considerado contrário à legislação pertinente. A decisão tomada pelo Tribunal, nesse caso, teve eficácia de título executivo. Conforme está definido de forma expressa na Constituição Federal, essa eficácia ocorre tendo em vista da decisão resultar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    Art. 71, § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • Natureza de Título Executivo Extrajudicial.

     

    "Olhe para as estrelas e não nos seus pés"Professor Stephen Hawking

  • Letra C

    Nos termos do Art. 71, § 3º, da CF/88, As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. O poder do TCE está baseado nas sanções que lhe cabem, como aplicação de multas e determinar o ressarcimento de danos causados ao erário, ambos com força de título executivo.

  • Artigo 71 

    Parágrafo 3°  As decisões do tribunal de que resulte  imputação de debito ou multa terão eficácia de título executivo.

  • Comentário:

    Conforme o art. 73, §3º, “as decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo”.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

    II - julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;

    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;

    XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

    § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    § 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: 

     

    § 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.   


ID
2777164
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere os seguintes itens, todos relacionados a pessoas jurídicas com sede no Estado do Rio Grande do Sul:

I. Renúncia de receitas praticada no âmbito do Poder Executivo Estadual.
II. Subvenções concedidas pelo Poder Executivo Estadual.
III. Publicidade dos atos praticados no âmbito do Poder Legislativo Estadual.
IV. Economicidade dos atos praticados por entidade assistencial de direito privado, sem fins lucrativos, na utilização de subvenção recebida do Poder Executivo Estadual.
V. Legalidade dos atos praticados no âmbito de autarquia estadual.

Consoante disposto na Constituição do Estado do Rio Grande do Sul, estão sujeitos ao exame do TCE/RS o que consta em

Alternativas
Comentários
  • GAB B

  • RESPOSTA LETRA

    I. Renúncia de receitas praticada no âmbito do Poder Executivo Estadual.

    II. Subvenções concedidas pelo Poder Executivo Estadual.

    IV. Economicidade dos atos praticados por entidade assistencial de direito privado, sem fins lucrativos, na utilização de subvenção recebida do Poder Executivo Estadual.

    V. Legalidade dos atos praticados no âmbito de autarquia estadual.

  • Art. 71 O controle externo, a cargo da assembléia legislativa, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas, ao qual compete, além das atribuições previstas nos arts. 71 e 96 da Constitução federal, adaptados ao Estado,emitir parecer prévio sobre as contas que os prefeitos municipais devem prestar anualmente.

  • Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Estado e dos órgãos e entidades da administração direta e indireta, e de quaisquer entidades constituídas ou mantidas pelo Estado, quanto à legalidade (V), legitimidade, moralidade, publicidade (III), eficiência, eficácia, economicidade (IV), aplicação de subvenções (II) e renúncia de receitas (I), será exercida pela Assembléia Legislativa mediante controle externo e pelo sistema de controle interno de cada um dos Poderes, observado o disposto nos arts. 70 a 75 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física, jurídica ou entidade que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 71. O controle externo, a cargo da Assembléia Legislativa, será exercido com auxílio do Tribunal de Contas, ao qual compete, além das atribuições previstas nos arts. 71 e 96 da Constituição Federal, adaptados ao Estado, emitir parecer prévio sobre as contas que os Prefeitos Municipais devem prestar anualmente.  


ID
2777167
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Regimento Interno do TCE/RS estabelece que o Relator poderá, a requerimento do interessado, determinar a juntada de documentos ao processo durante sua

Alternativas
Comentários
  • envio dos autos =       NÃO

    emissão do parecer = SIM


ID
2777170
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A Lei Orgânica do TCE/RS, naquilo que concerne aos Conselheiros, estabelece que

Alternativas

ID
2777173
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Considere os seguintes itens:

I. anuir permuta ou remoção voluntária dos Conselheiros de uma para outra Câmara.
II. propor à Assembleia Legislativa a criação e a extinção de cargos e funções.
III. dar posse ao Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas.

Conforme disposto na Lei Orgânica do TCE/RS, os itens I, II e III correspondem, respectivamente, a competências/atribuições do

Alternativas
Comentários
  • TRIPLAMENTE COMPETENTE


ID
2777176
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Regimento Interno do TCE/RS estabelece que, nas faltas e impedimentos, bem como em caso de vaga, até a respectiva eleição, o Corregedor-Geral será substituído pelo

Alternativas
Comentários
  • SOU TODO OUVIDOS


ID
2777179
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Regimento Interno do TCE/RS, no que se refere ao Auditor Substituto de Conselheiro, estabelece que:

Alternativas
Comentários
  • A RESPONSA É GRANDE

  • Regimento Interno

    Art. 28. Aos Auditores Substitutos de Conselheiro, em número de sete, nomeados na forma da lei, compete substituir os Conselheiros, nos casos de falta, impedimento ou vacância e exercer a plena jurisdição sobre os processos distribuídos para as Câmaras Especiais, nos termos do artigo 9º, § 1º, assim como as demais atribuições da judicatura.

    § 1º Compete também aos Auditores Substitutos de Conselheiro elaborar proposta de voto perante o Tribunal Pleno nos casos de declinação de competência realizados pelas Câmaras Especiais, em processos relativos a Incidentes de Uniformização de Jurisprudência, bem como naqueles que lhes forem redistribuídos, quando o Tribunal Pleno reconhecer a existência de matéria de alta indagação jurídica.

    § 2º Os Auditores Substitutos de Conselheiro deverão estar presentes, na sua totalidade, às Sessões do Tribunal Pleno; em número de um, às sessões das Câmaras; e, às sessões das Câmaras Especiais, além dos membros, outro Auditor, preferencialmente o Coordenador, para eventual substituição. [2]

    § 3º Os Auditores Substitutos de Conselheiro substituirão os Conselheiros, quando na ausência ou falta do titular, não houver quórum mínimo para funcionamento da Sessão Plenária. 

    Art. 29 . Considerar-se-á vinculado ao processo, mesmo depois de encerrado o período de substituição, o Auditor Substituto de Conselheiro que tiver:

    I - solicitado vista de processo no exercício da substituição, observado o disposto no artigo 58;

    II - lançado o relatório;

    III - proferido voto, em julgamento suspenso;

    IV - retirado o processo por ele pautado, exceto nas hipóteses de inclusão indevida; e

    V - participado de julgamento convertido em diligência.

    Parágrafo único. O Auditor Substituto de Conselheiro, ao devolver o processo com vista, manifestar-se-á sobre a matéria do local que lhe é próprio, salvo se persistir a substituição, quando falará do local que lhe é reservado.

    Art. 30 Nas hipóteses de vacância do cargo, falta ou impedimento de Conselheiro, será convocado Auditor Substituto de Conselheiro, mediante rodízio, observada a antiguidade no cargo.

    Parágrafo único A convocação de um mesmo Auditor Substituto de Conselheiro não ultrapassará o período de 60 (sessenta) dias.


ID
2777182
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Considere os seguintes itens:

I. processos de natureza administrativa interna.
II. consultas.
III. agravo.
IV. embargos de declaração.

Nos termos dispostos no Regimento Interno do TCE/RS, o Ministério Público de Contas deve se manifestar nos casos indicados nos itens

Alternativas
Comentários
  • Art. 36. O Tribunal de Contas, visando ao exercício das atribuições do Parquet:

    I - realizará suas sessões com a presença de representante do Ministério Público de Contas, com o respectivo registro;

    II - oportunizará sua manifestação, em parecer oral ou escrito, em todos os processos, exceto os de natureza administrativa interna, incluindo os relativos às consultas e os recursos de agravo e de embargos de declaração;


ID
2777185
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público (NBASPs) do nível 1, emitidas pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), têm como objetivo promover uma auditoria independente e eficaz e ainda apoiar os Tribunais de Contas brasileiros no desempenho de suas atribuições constitucionais e legais, em benefício da sociedade.
(Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público: nível 1. Belo Horizonte: Instituto Rui Barbosa, 2015, p. 8)

O documento mencionado, logo em seu início, estabelece princípios basilares para o funcionamento dos Tribunais de Contas brasileiros, dentre os quais:

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIOS:


    Previsão legal da independência dos Tribunais de Contas, de seus membros e de seu quadro funcional


    Mandato suficientemente amplo e discricionariedade no exercício das funções dos Tribunais de Contas


    Acesso irrestrito a informações


    Independência dos Tribunais de Contas para o desempenho de suas competências


    Prevenção ao conflito de interesses


    Adoção de medidas pertinentes no caso de quaisquer questões que possam afetar ou que afetaram sua independência


    Direito e obrigação de informar sobre seu trabalho.


    Liberdade de decidir o conteúdo e o momento oportuno de publicação e divulgação de seus relatórios de auditoria


    Utilização de mecanismos eficazes de monitoramento das deliberações


    Cooperação interinstitucional sem prejuízo da independência e da autonomia


    Autonomia financeira e gerencial/administrativa e disponibilidade de recursos humanos, materiais e monetários adequados

  • PODER DISCRICIONÁRIO

  • observem que nem precisaríamos decorar os princípios vistos anteriormente para acertar a questão. Uma lida com atenção e com os conceitos que já aprendidos até aqui são suficientes para encontrar a alternativa correta. A letra “A” está errada pois os Tribunais de Contas possuem acesso IRRESTRITO a informações. A Letra “C” está errada pois deve-se adotar medidas pertinentes no caso de quaisquer questões que possam afetar sua independência e não tolerar. A letra “D” está incorreta pois os Tribunais de Contas não são subordinados ao Poder Legislativo. A letra “E” está errada pois os TCs devem informar acerca dos seus trabalhos, como forma de transparência.

    Já a letra “B” está entre os princípios citados anteriormente e é o nosso gabarito.

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão que cobra a NBASP nível 1. 

    As NBASP são normas de auditoria específicas para os tribunais de contas brasileiros. Elas foram emitidas pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), que é meio que uma escola corporativa para os tribunais de contas.

    As NBASP são traduções das normas da INTOSAI (originalmente publicadas em inglês) para português.

    Apesar de a banca ter dito que a NBASP estabelece os princípios basilares para o funcionamento dos Tribunais de Conta" logo em seu início, isso não é verdade: a NBASP nível 1 INTEIRA estabelece esses princípios basilares.

    Tanto é que a banca, talvez por pouco entender a estrutura de uma norma de auditoria, considerou como princípios basilares apenas os princípios estabelecidos na NBASP 30, que trata da independência dos Tribunais de Contas. Como já mencionado, toda a NBASP 1 representa os princípios basilares.

    Pois bem, conforme a NBASP 30 (que é apenas uma parte da NBASP nível 1), os princípios basilares relacionados a independência dos TCs são:

    - Previsão legal da independência dos Tribunais de Contas, de seus membros e de seu quadro funcional 

    - Mandato suficientemente amplo e discricionariedade no exercício das funções dos Tribunais de Contas 

    - Acesso irrestrito a informações

    - Independência dos Tribunais de Contas para o desempenho de suas competências 

    - Prevenção ao conflito de interesses 

    - Adoção de medidas pertinentes no caso de quaisquer questões que possam afetar ou que afetaram sua independência  

    - Direito e obrigação de informar sobre seu trabalho 

    - Liberdade de decidir o conteúdo e o momento oportuno de publicação e divulgação de seus relatórios de auditoria 

    - Utilização de mecanismos eficazes de monitoramento das deliberações 

    - Cooperação interinstitucional sem prejuízo da independência e da autonomia  

    - Autonomia financeira e gerencial/administrativa e disponibilidade de recursos humanos, materiais e monetários adequados


    Vamos às alternativas: 

    a) Incorreta. O acesso deve ser IRRESTRITO a informações

    b) Correta.

    c) Incorreta. Em caso de ameaças a independência, não deve haver tolerância, mas sim a adoção de medidas pertinentes

    d) Incorreta. Os Tribunais de Contas auxiliam o Poder Legislativo, mas não são subordinados hierarquicamente a eles, conforme art. 71 da Constituição Federal.

    e) Incorreta. Há, na verdade, direito e obrigação de informar sobre os trabalhos realizados.


    Gabarito do professor: B
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte:  Guilherme Sant Anna - Estratégia

    As NBASP de nível 1, mais especificamente a NBASP 10, apresentam uma série de princípios relacionados  à  Independência  dos  Tribunais  de  Contas  (TC).  São  eles:  previsão  legal  de independência  do  quadro  funcional  dos  TC,  acesso  irrestrito  a  informações,  prevenção  ao conflito  de  interesses,  independência  do  TC  para  o  desempenho  de  suas  competências, liberdade de decidir o conteúdo e o momento oportuno de publicação e divulgação de seus relatórios financeiros, mandato suficientemente amplo e discricionariedade no exercício das funções do TC, cooperação institucional sem prejuízo da independência e da autonomia, etc. 


ID
2777188
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O ser humano acredita que os números se distribuem de forma uniforme na natureza e, por isso, ao manipular os valores de um banco de dados, uma pessoa leiga em geral não se preocupará com as frequências em que aparece o 1 ou o 2 ou demais dígitos como primeiro, segundo ou último dígito de um número. Contudo, existe uma metodologia capaz de indicar a possibilidade de manipulação dos dados. A metodologia se baseia na regularidade empírica conhecida como Lei de Benford.
(Adaptado de: Seleção de Amostras de Auditoria pela Lei de Benford. São Paulo: IBRAOP, 2016, p. 5)

O serviço de inteligência do Tribunal de Contas investigou os saldos das demonstrações contábeis de 497 municípios de um determinado Estado. Em seu relatório, indicou que foi extraído o primeiro dígito de cada saldo contábil e, após totalizadas as suas frequências, computou-se a estatística x2 ao nível de confiança α apropriado. A hipótese nula, correspondente à aderência à Lei de Benford, foi rejeitada nos balanços de 50 municipalidades do universo pesquisado.

Considerando o exposto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"

     

    Questão com enunciado difícil para tentar confundir o candidato. Porém é possível responder a questão logicamente ao analisar as alternativas.

     

     

    NBC TA 530 - AMOSTRAGEM EM AUDITORIA

     

    1. Essa Norma trata do uso de amostragem estatística e não estatística na definição e seleção da amostra de auditoria, na execução de testes de controles e de detalhes e na avaliação dos resultados da amostra.

  • Enunciado bizarro com alternativas mais malucas ainda, sendo a certa depreendida por meio da lógica.


    Gabarito alternativa D

  • Gabarito Letra D.

    O TCE em questão analisou uma amostra de 50 municípios, em um universo de 497. Desses 50, todos apresentaram hipótese nula, correspondente à aderência à Lei de Benford, ou seja, foi rejeitada a hipótese de  manipulação dos dados nos balanços das 50 municipalidades analisadas. Feitas a preliminares (imprescindíveis para quem quer ser aprovado em um cargo público de nível superior, sobretudo para auditor), seguem as respostas:

    A) ERRADA, pois é necessária a análise dos 447 balanços restantes para se assegurar de que todos os municípios analisados não sofreram manipulações em seus balanços.

    B)ERRADA. Pois segundo tal teste, em 50 balanços NÃO foram encontradas manipulações nos saldos.

    C)As normas técnicas de auditoria permitem o emprego de técnicas estatísticas como a sugerida.

    D)GABARITO. As normas técnicas de auditoria permitem o uso de amostragem, tanto a estatística quanto a não estatística.

    E)O teste estatístico demonstrou que não haviam evidências de manipulação de dados. Seu resultado poderá ser aproveitado nos procedimentos de auditoria.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre amostragem em auditoria!

    O complicado dessa questão é mais justificar as erradas do que achar a opção correta. Bom, vamos lá:


    a) Incorreta. Se o Tribunal de Contas quiser se certificar que TODAS as eventuais manipulações foram encontradas, então ele precisa analisar toda a população, fazendo censo sobre estes dados. Ou seja, os 50 já analisados mais os 447 restantes.


    b) Incorreta. Nem precisamos saber o que diz a lei de Benford, basta seguir as informações proporcionadas pelo enunciado da questão.

    Bom, segundo o enunciado, a lei de Benford pode ser usada como um critério para verificar se um número é manipulado ou não. Se o número avaliado seguir a lei de Benford ("regularidade empírica"), não teremos problema. Mas se o número avaliado não seguir a lei de Benford, teremos um número que é manipulado.

    Para um auditor, o interessante é descobrir se há manipulação. Portanto, se o auditor quiser descobrir se há manipulação, sua hipótese nula deve ser a de que o número É MANIPULADO. Se confirmada a hipótese, ele encontrará manipulação. Se não confirmada a hipótese, o número seguirá a lei de Benford e não teremos problema.

    Como o enunciado nos disse que a hipótese nula foi rejeitada, o balanço dos 50 municípios não contém manipulação.

    No caso desta questão,

    c) Incorreta. Pelo contrário, em certa medida, as normas de auditoria, tanto do setor privado quanto do setor público (NBCs TA, ISSAI, NBASP, etc) não só permitem como possuem disposições específicas em relação a amostragem estatística


    d) Correta. Na amostragem estatística, são utilizados os métodos estatísticos e é possível extrapolar os resultados da amostra para a população inteira. Na amostragem não estatística, o que prevalece é o julgamento e a experiência do auditor na seleção da amostra. mas, justamente por não utilizar métodos estatísticos, este tipo de amostragem não permite a extrapolação dos resultados para toda a população.


    e) Incorreta. Como vimos na alternativa B, se a hipótese nula foi rejeitada para 50 municípios, podemos usar estes resultados na auditoria, sim, sem problema.


    Gabarito do professor: D
  • Quanto à letra B, acredito que está errada por 2 motivos:

    1) porque, como regra:

    Hipóteses são afirmações sobre a população.

    Não são afirmações sobre a amostra.

    Então, não se fala em "rejeição da hipótese nula" para 50 municípios (amostra); haverá rejeição da hipótese nula para a população (497 municipios) e não para a amostra.

    2) em teste de hipóteses, rejeitar uma hipótese significa falar de uma probabilidade em que a afirmação não é verdadeira, portanto, não se trata de uma afirmação categórica: houve ou não houve manipulação de dados.

    A conclusão seria: " é provável que tenha ocorrido" manipulação, com tal probabilidade.


ID
2777191
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Normas Brasileiras de Auditoria do Setor Público do nível 2 − Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público correspondem às normas internacionais ISSAI 100 a ISSAI 400. Dentre os elementos de auditoria do setor público reconhecidos em tal documento, são consideradas envolvidas ao menos três partes distintas, quais sejam:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "A"

     

     

    As três partes na auditoria de conformidade


    35. A auditoria de conformidade é baseada em uma relação de três partes, na qual o auditor tem como objetivo obter evidência de auditoria apropriada e suficiente, a fim de expressar uma conclusão com a finalidade de aumentar o grau de confiança dos usuários previstos, que não seja a parte responsável, acerca da mensuração ou avaliação de um objeto de acordo com critérios aplicáveis.

     

     

    FONTE: Normas Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores (ISSAI), TCU, 2010.
     

  • Gab: A

    Todas as auditorias do setor  público contam  com os mesmos elementos básicos :o auditor,a parte responsável e os usuários previstos.

  • RESOLUÇÃOTodas as auditorias do setor público contam com os mesmos elementos básicos: o auditor, a parte responsável, os usuários previstos (as três partes da auditoria), os critérios para avaliar o objeto e a informação resultante da avaliação do objeto.

    Gabarito: alternativa A

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão que cobra a NBASP nível 2. 

    As NBASP são normas de auditoria específicas para os tribunais de contas brasileiros. Elas foram emitidas pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), que é meio que uma escola corporativa para os tribunais de contas.

    As NBASP são traduções das normas da INTOSAI (originalmente publicadas em inglês) para português.

    No caso da NBASP nível 2, seu primeiro capítulo trata sobre a NBASP 100 (ISSAI 100), que estabelece os princípios fundamentais de auditoria no setor público.

    Esta norma trata sobre as três partes em uma auditoria que são: 

    O auditor: na auditoria do setor público, o papel de auditor é desempenhado pelo Titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias. A responsabilidade geral pela auditoria do setor público é aquela definida no mandato da EFS.  

    A parte responsável: na auditoria do setor público, as principais responsabilidades são determinadas pelo ordenamento constitucional ou legal. As partes responsáveis podem ser responsáveis pela elaboração da informação do objeto, pela gestão do objeto ou por atender recomendações acerca do objeto, e podem ser pessoas ou organizações. 

    Os usuários previstos: as pessoas, organizações ou grupos destas para quem o auditor elabora o relatório de auditoria. Os usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela governança ou o público em geral.


    Gabarito do professor: A
  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    As auditorias do setor público envolvem pelo menos três partes distintas: o auditor, uma parte responsável e os usuários previstos. 

    O auditor: 

    • Na auditoria do setor público, o papel de auditor é desempenhado pelo Titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias. A responsabilidade geral pela auditoria do setor público é aquela definida no mandato da EFS. 

    A parte responsável: 

    • Na auditoria do setor público, as principais responsabilidades são determinadas pelo ordenamento constitucional ou legal. As partes responsáveis podem ser responsáveis pela elaboração da informação do objeto, pela gestão do objeto ou por atender recomendações acerca do objeto, e podem ser pessoas ou organizações.

    Os usuários previstos: 

    • As pessoas, organizações ou grupos destas para quem o auditor elabora o relatório de auditoria. Os usuários previstos podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela governança ou o público em geral. 
  • A ISSAI 100 estabelece três partes em uma auditoria: o auditor, a parte responsável e os usuários previstos.

    Vale relembrar que o auditor é representado pelo titular da EFS e pelas pessoas a quem é delegada a tarefa de conduzir auditorias.

    A parte responsável é o auditado, que tem responsabilidade pelo objeto.

    Já os usuários previstos são as pessoas ou organizações para quem o auditor emite o relatório. Geralmente é o Legislativo ou o público em geral

    Resposta: A


ID
2777194
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O ISSAI 100 define auditoria operacional como o tipo de auditoria que foca em determinar se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

     

    2. Além desse tipo de auditoria, cuja importância se mantém, há um outro tipo de auditoria igualmente importante--a auditoria operacional--cuja finalidade é verificar o desempenho, a economia, a eficiência e a efetividade da administração pública.

     

     

    FONTE: NORMAS INTERNACIONAIS DAS ENTIDADES FISCALIZADORAS SUPERIORES (ISSAI) NIVEL 1 e 2, TCU, 2010.
     

  • Auditoria operacional foca em determinar se intervenções, programas e instituições estão
    operando em conformidade com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade,
    bem como se há espaço para aperfeiçoamento. O desempenho é examinado segundo
    critérios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são
    analisados. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar
    recomendações para aperfeiçoamento.
     

    Fonte: http://www.intosai.org/fileadmin/downloads/downloads/4_documents/ISSAI_400_Portugues.pdf

    Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público.

     

  • QUESTÃO DE PRINCÍPIOS

  • Auditoria operacional está relacionada aos E's: economia, eficiência e efetividade.


    Gabarito alternativa C

  • Auditoria operacional:

    Foca em determinar se intervenções, programas e instituições estão operando em conformidade com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há espaço para aperfeiçoamento. O desempenho é examinado segundo critérios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são analisados. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento.

    Gabarito C

    Fonte: PDF estratégia-Prof. Claudenir Brito

  • De acordo com a ISSAI 100, existem 3 tipos de auditorias no setor público: Financeira, operacional e conformidade.

  • RESOLUÇÃO: Questão trata dos tipos de auditoria. Vamos lembrar o conceito de Auditoria Operacional:

    “Consiste em avaliar as ações gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a administração na gerência e nos resultados, por meio de recomendações, que visem aprimorar os procedimentos, melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial.”

       

    Portanto, quando se falar nos “Es”: eficiência, eficácia e economicidade, a classificação será auditoria Operacional. Correta a letra C. As letras A, B e D tratam da auditoria de conformidade, uma das classificações de auditoria de regularidade. A letra E tenta enganar o aluno com a palavra “em operação”, que nada tem relação com auditoria Operacional.

  • Auditoria Financeira/Contábil: aumentar o grau de confiança por parte dos usuários, elaborar relatório e comunicar o resultado da auditoria

    Auditoria Operacional: promover governança econômica, efetiva e eficaz; contribui para accountability e transparência

    Auditoria de Conformidade: avaliação independente para determinar se o objeto está em conformidade com os critérios.

    Fonte: INTOSAI.

  • Gab. Letra C

    Auditoria financeira (contábil) foca em determinar se a informação financeira de uma entidade é apresentada em conformidade com a estrutura de relatório financeiro e o marco regulatório aplicável. Isso é alcançado obtendo-se evidência de auditoria suficiente e apropriada para permitir o auditor expressar uma opinião quanto a estarem as informações financeiras livres de distorções relevantes devido a fraude ou erro. Consiste na obtenção e avaliação de evidências para emissão de uma opinião com relação à adequação das demonstrações contábeis de uma entidade.

    Auditoria operacional (desempenho ou gestão) foca em determinar se intervenções, programas e instituições estão operando em conformidade com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há espaço para aperfeiçoamento. O desempenho é examinado segundo critérios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são analisados. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento.

    Auditoria de conformidade (compliance, regularidade ou de asseguração) foca em determinar se um particular objeto está em conformidade com normas identificadas como critérios. A auditoria de conformidade é realizada para avaliar se atividades, transações financeiras e informações cumprem, em todos os aspectos relevantes, as normas que regem a entidade auditada. Essas normas podem incluir regras, leis, regulamentos, resoluções orçamentárias, políticas, códigos estabelecidos, acordos ou os princípios gerais que regem a gestão financeira responsável do setor público e a conduta dos agentes públicos. “Medir a aderência dos fatos encontrados com as normas aplicáveis.”

  • Fala pessoal! Tudo bem? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão que cobra a NBASP nível 2. 

    As NBASP são normas de auditoria específicas para os tribunais de contas brasileiros. Elas foram emitidas pelo Instituto Rui Barbosa (IRB), que é meio que uma escola corporativa para os tribunais de contas.

    As NBASP são traduções das normas da INTOSAI (originalmente publicadas em inglês) para português.

    No caso da NBASP nível 2, seu primeiro capítulo trata sobre a NBASP 100 (ISSAI 100), que estabelece os princípios fundamentais de auditoria no setor público.

    Segundo a ISSAI 100 (NBASP 100, componente da NBASP nível 2), auditoria operacional pode ser assim definida:

    "Auditoria operacional foca em determinar se intervenções, programas e instituições estão operando em conformidade com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade, bem como se há espaço para aperfeiçoamento. O desempenho é examinado segundo critérios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são analisados. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento."


    Portanto, 
    gabarito do professor: C.
  • a)      Incorreta. Se o foco é na informação financeira de acordo com o marco aplicável, temos uma auditoria financeira.

    b)      Incorreta. Se a norma é o critério aplicável, então temos uma auditoria de conformidade.

    c)      Correta. Falou em economicidade, eficiência e efetividade, falou em auditoria operacional!

    d)      Incorreta. Se a norma é o critério aplicável, então temos uma auditoria de conformidade.

    e)       Incorreta. Se o foco é na informação financeira, temos uma auditoria financeira.

    Resposta: C


ID
2777197
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Quanto à relação existente entre auditorias interna e externa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "E"

     

    O auditor independente pode se utilizar dos trabalhos da auditoria interna bem como contar com o apoio dos auditores internos na execução da auditoria independente. É função do auditor independente decidir se utilizará ou não a auditoria interna.

     

    Se o auditor decidir utilizar os auditores internos para prestar assistência direta deverá:

     

    34. O auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o trabalho executado pelos auditores internos de acordo com a NBC TA 220.

     

    FONTE: NBC TA 610.

  • NBC TA 610:

    13. Os objetivos do auditor independente, onde a entidade tenha a função de auditoria interna e ele espera utilizar o trabalho dessa função para modificar a natureza, a época ou para reduzir a extensão dos procedimentos de auditoria a serem diretamente executados pelo próprio auditor independente, inclusive quando ele pretende obter assistência direta dos auditores internos são:

     

    (a) determinar se o trabalho da auditoria interna ou se a assistência direta dos auditores internos pode ser utilizado e, em caso positivo, em quais áreas e em que extensão;

     

    (b) se utilizar o trabalho da auditoria interna, o auditor independente deve determinar que esse trabalho é adequado para os fins da sua auditoria; e

     

    (c) se utilizar os auditores internos para prestar assistência direta, o auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o trabalho executado pelos auditores internos de forma apropriada.

  • : vejamos item por item.

    Item A: vimos que quando uma entidade possui auditoria interna, o auditor independente pode coordenar seu trabalho com o dos auditores internos, utilizando o trabalho da auditoria interna como suplemento do seu. O conhecimento e a experiência da função de auditoria interna podem contribuir no entendimento da entidade e do seu ambiente pelo auditor independente, assim como no que se refere à identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante. Portanto, não devem se manter independentes. INCORRETO

    Item B: o auditor independente espera utilizar o trabalho dos auditores internos para modificar a natureza, época ou reduzir a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados ou espera utilizar a auditoria interna como assistente direta na execução da auditoria externa. INCORRETO

    Item C, D e E: Os objetivos do auditor independente, onde a entidade tenha a função de auditoria interna e ele espera utilizar o trabalho dessa função para modificar a natureza, a época ou para reduzir a extensão dos procedimentos de auditoria a serem diretamente executados pelo próprio auditor independente, inclusive quando ele pretende obter assistência direta dos auditores internos são:

              - Determinar se o trabalho da auditoria interna ou se a assistência direta dos auditores internos pode ser utilizado e, em caso positivo, em quais áreas e em que extensão (item C INCORRETO);

              - Se utilizar o trabalho da auditoria interna, o auditor independente deve determinar que esse trabalho é adequado para os fins da sua auditoria (item D INCORRETO); e

              - Se utilizar os auditores internos para prestar assistência direta, o auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o trabalho executado pelos auditores internos de forma apropriada (Item E CORRETO).

    Gabarito: alternativa E

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar essa questão que trata das diferenças entre Auditoria Interna e Externa. 

    Vale lembrar que a Auditoria Interna está, geralmente, localizada dentro da própria organização (e por isso, possui independência relativa) Ela tem como objetivo avaliar e melhorar as operações de uma organização, agregando valor. Ou seja, a auditoria interna tem um foco mais administrativo/gerencial e voltado para melhorar processos da organização.

    Já a auditoria externa é tem maior grau de independência, por não estar localizada dentro da própria organização. Ela tem como objetivo aumentar o grau de confiança dos usuários na demonstração contábil. Portanto, tem um foco mais financeiro/contábil.

    Vamos às alternativas: 

    a) Incorreta. A auditoria interna deve ser independente em relação às operações que audita, enquanto a auditoria externa é naturalmente mais independente em relação a organização auditada. Agora, pode haver cooperação entre Auditoria Externa e Interna. Em todo caso, porém, os achados não devem ser sigilosos: eles devem ser compartilhados com a administração da entidade.


    b) Incorreta. Pelo contrário, se o auditor externo julgar que pode utilizar algum trabalho da auditoria interna, ele deve modificar os seus próprios procedimentos de acordo com este trabalho da auditoria interna.

    Se um trabalho da auditoria interna apontou uma área que tem alto risco e o auditor externo não considerou essa área, por exemplo, o auditor externo pode mudar seus procedimentos para abranger essa área apontada pela auditoria interna.


    c) Incorreta. Pelo contrário, é justamente o auditor externo que deve avaliar se deve ou não utilizar algum trabalho da auditoria interna e como se dará este uso.


    d) Incorreta. Errado, como já vimos nas alternativas B e C.


    e) Correta. Se o auditor externo utilizar a auditoria interna como assistência direta (isto é, o auditor interno executando procedimentos em uma auditoria externa, em conjunto com o auditor externo), o auditor externo deve manter a supervisão (e a direção e revisão) adequada para se assegurar que os auditores internos estão executando o que foi requerido deles de forma apropriada.

    Essa supervisão do auditor externo deve ocorrer porque, mesmo que o auditor externo utilize o trabalho dos auditores internos, a responsabilidade pela opinião ainda permanece com o auditor externo.


    Gabarito do professor: E
  • Essa questão que trata das diferenças entre Auditoria Interna e Externa.

    Vale lembrar que a Auditoria Interna está, geralmente, localizada dentro da própria organização (e por isso, possui independência relativa). Ela tem como objetivo avaliar e melhorar as operações de uma organização, agregando valor. Ou seja, a auditoria interna tem um foco mais administrativo/gerencial e voltado para melhorar processos da organização.

    Já a auditoria externa é tem maior grau de independência, por não estar localizada dentro da própria organização. Ela tem como objetivo aumentar o grau de confiança dos usuários na demonstração contábil. Portanto, tem um foco mais financeiro/contábil.

    Vamos às alternativas:

    a) Incorreta. A auditoria interna deve ser independente em relação às operações que audita, enquanto a auditoria externa é naturalmente mais independente em relação a organização auditada. Agora, pode haver cooperação entre Auditoria Externa e Interna. Em todo caso, porém, os achados não devem ser sigilosos: eles devem ser compartilhados com a administração da entidade.

    b) Incorreta. Pelo contrário, se o auditor externo julgar que pode utilizar algum trabalho da auditoria interna, ele deve modificar os seus próprios procedimentos de acordo com este trabalho da auditoria interna.

    Se um trabalho da auditoria interna apontou uma área que tem alto risco e o auditor externo não considerou essa área, por exemplo, o auditor externo pode mudar seus procedimentos para abranger essa área apontada pela auditoria interna.

    c) Incorreta. Pelo contrário, é justamente o auditor externo que deve avaliar se deve ou não utilizar algum trabalho da auditoria interna e como se dará este uso.

    d) Incorreta. Errado, como já vimos nas alternativas B e C.

    e) Correta. Se o auditor externo utilizar a auditoria interna como assistência direta (isto é, o auditor interno executando procedimentos em uma auditoria externa, em conjunto com o auditor externo), o auditor externo deve manter a supervisão (e a direção e revisão) adequada para se assegurar que os auditores internos estão executando o que foi requerido deles de forma apropriada.

    Essa supervisão do auditor externo deve ocorrer porque, mesmo que o auditor externo utilize o trabalho dos auditores internos, a responsabilidade pela opinião ainda permanece com o auditor externo.

    Resposta: E


ID
2777200
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Em auditoria, risco é a possibilidade de que uma distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, passe despercebida e cause manifestação incorreta do auditor. Acerca dos riscos e seu controle:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    a) 4. Para fins das normas de auditoria, os termos têm os seguintes significados: [...]
    (e) Risco significativo é o risco de distorção relevante identificado e avaliado que, no julgamento do auditor, requer consideração especial na auditoria.

     

    b) 5. O auditor deve aplicar procedimentos de avaliação de riscos para fornecer uma base para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante nos níveis das demonstrações contábeis e das afirmações. Os procedimentos de avaliação de riscos por si só, porém, não fornecem evidências de auditoria apropriada e suficiente para suportar a opinião da auditoria.

     

    c) 6. Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:
    (a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com possibilidade de auxiliar a identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude ou erro.

     

    d) 11. O auditor deve obter entendimento do seguinte: [...]
    (b) a natureza da entidade, incluindo:
    i) suas operações;
    ii) suas estruturas societária e de governança;
    iii) os tipos de investimento que a entidade está fazendo e planeja fazer, incluindo investimentos em entidades de propósito específico; e
    iv) a maneira como a entidade é estruturada e como é financiada.

     

    e) 8. Se o sócio do trabalho executou outros trabalhos para a enitdade, ele deve considerar se as informações obtidas nesses trabalhos são relevantes para a identificação de riscos de distorção relevante.

     

    Fonte: NBC TA 315 - Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente

  • Com relação à fraude, o auditor deve: a identificar e avaliar os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis decorrente de fraude;

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar essa questão sobre risco de auditoria. Bora!


    a) Correta. Entre todos os riscos identificados pelo auditor, alguns vão requerer uma consideração especial. Nas demonstrações contábeis, esses riscos mais significativos podem ocorrer, por exemplo, em operações cujos cálculos são muito complexos (maior probabilidade de errar, daí o maior risco) ou em decisões contábeis nas quais o auditado tenha muita discricionariedade (muita liberdade na decisão, daí o maior risco). Nesses casos, o auditor elege esses riscos como significativos.


    b) Incorreta. Na avaliação de riscos, o auditor exerce o julgamento profissional sobre quais riscos são significativos ou não. Esses riscos podem se confirmar ou não. Ou seja, a avaliação de risco pode ser confirmada ou não, com base nas evidências obtidas.

    No entanto, as evidências só são obtidas na aplicação das TÉCNICAS DE AUDITORIA (inspeção, observação, recálculo, etc). Ou seja, não há relação nenhuma entre avaliação de risco e fornecimento de evidência.


    c) Incorreta. Quando o auditor está avaliando riscos, ele precisa obter um entendimento da entidade que está avaliando, isto é, compreender como as coisas funcionam, como são estruturadas as operações relacionadas às demonstrações contábeis e etc.

    Nesse processo de entender como as coisas funcionam, a indagação representa uma importante ferramenta para o auditor, pois ele pode captar diferentes percepções sobre as operações que levam a elaboração das demonstrações contábeis


    d) Incorreta. Pelo contrário! É totalmente relevante. Se você está auditando uma companhia que tenha ações negociadas na bolsa (estrutura societária pulverizada), você tem um menor controle do dono da companhia, o que caracteriza um tipo de risco.

    Mas se você auditar uma empresa cujas decisões são tomadas por um único proprietário, o risco é outro.

    A natureza da entidade também faz o risco mudar de uma entidade para a outra. Auditar um banco apresenta riscos diferentes de auditar uma mineradora, por exemplo.


    E) Incorreta. Pelo contrário, o auditor deve usar sua experiência para identificar áreas de maior risco. Se ele está auditando uma seguradora, por exemplo, pode considerar áreas de maior risco identificadas em outras auditorias que eles fez sobre seguradoras.


    Gabarito: A


ID
2777203
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Diretor de Controle e Fiscalização de um Tribunal de Contas toma conhecimento pela mídia de supostas irregularidades ocorridas em determinada Prefeitura. Tendo em vista a materialidade e a gravidade do noticiado, resolve realizar apuração específica. Para tanto, consulta os servidores acerca de quem estaria disposto a se deslocar até o Município para realizar a fiscalização in loco. Um servidor se oferece, alegando em seu favor que teria fiscalizado aquele Município nos últimos seis anos e estaria familiarizado com sua estrutura administrativa. O servidor foi designado e cumpriu sozinho a tarefa, concluindo pela inexistência da irregularidade noticiada, entendimento que o Diretor considerou melhor ser revisto por um segundo servidor.

O Diretor de Fiscalização

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    O papel da revisão é assegurar que todas as avaliações e conclusões estejam suportadas por suficientes, adequadas relevantes  e razoáveis evidências ;e que todos os erros, deficiências e questões  relevantes  tenham sido devidamente identificados,documentados sanados.

    Fonte: Prof.Me Rodrigo Fontenelle

  • Alguém saberia explicar os erros das alternativas?

  • Gabarito: alternativa C


    A) acertou ao escolher quem mais vezes fiscalizou o órgão, atendendo ao princípio da especialização.

    Na verdade, nem deveria indicar o servidor, pois ele estava há 6 anos fiscalizando o município. O limite de anos que um auditor pode atuar em certa entidade é de 5 anos, devendo ficar no mínimo afastado por 2 anos para então voltar a auditar a mesma entidade. E especialização não é um princípio de auditoria.


    B) errou ao levar notícias midiáticas em consideração no planejamento de auditoria.

    Não há problemas nessa ação.


    C) acertou ao manter-se cético quanto aos achados e solicitar revisão do relatório de auditoria.

    Gabarito.


    D) errou ao desviar do planejamento de auditoria existente, pois tal etapa do procedimento não deve ser iterativa ou contínua. 

    O planejamento de auditoria é exatamente ao contrário, ele É iterativo, ou seja, contínuo, podendo ser revisto.


    E) acertou ao destacar servidor independentemente da natureza da irregularidade noticiada, uma vez que os auditores devem se pautar pelo princípio da generalidade.

    Generalidade não é um princípio de auditoria.


  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar mais essa questão de auditoria. 

    Esta situação descrita pelo enunciado é até muito comum no âmbito dos Tribunais de Contas, com exceção do envio de apenas um servidor para realizar uma fiscalização. Ou seja, é formada uma equipe de fiscalização (composta por pelo menos 2 servidores), justamente para evitar que a opinião do Tribunal seja tomada com base na análise de apenas 1 pessoa.

    Ou seja, mesmo que esse auditor enviado seja tecnicamente muito bom, ele ainda assim está sujeito a alguns vieses e interpretações tendenciosas, que são melhor controlados quando há uma equipe de auditoria.

    Isto sem falar na possibilidade de eventual "captura" desse auditor único por outros interesses que não o público.


    a) Incorreta. Utilizar auditores experientes é uma boa prática bastante recomendada pelas normas de auditoria. Mas, juntamente com a experiência, outras práticas devem ser observadas, como a utilização de uma equipe de auditoria ou, como foi adotado nesta questão, a utilização de um outro auditor para revisar o que o primeiro fez.


    b) Incorreta. Notícias na mídia constituem importantes indícios para a atividade de auditoria e, portanto, podem e devem ser utilizadas no planejamento de auditoria.

    No entanto, o auditor não pode decidir com base na notícia da imprensa, ele deve decidir com base nas evidências. Ou seja, notícias da mídia são meros indícios, eles ainda não constituem evidências de que algo aconteceu ou não.


    c) Correta.


    d) Incorreta. Pelo contrário, o planejamento de auditoria deve ser contínuo e sofrer alterações, se necessário.


    e) Incorreta. Como vimos na alternativa A, o Diretor acertou ao escolher o auditor mais experiente. O problema foi ter enviado o auditor sozinho ao local.


    Gabarito: C
  • O servidor nem deveria ter sido escolhido inicialmente. O fato de estar acostumado com a entidade e ter feito por muitos anos a auditoria dela é justamente o motivo pelo qual ele não deveria ser designado. Como não veio nenhuma alternativa nesse sentido, o gabarito é a C.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    O enunciado da questão afirma que o Diretor de um Tribunal de Contas, ao receber informes sobre a conclusão de um servidor pela inexistência de irregularidades (o que iria de encontro às notícias da mídia), considerou que o trabalho deveria ser revisto por outro servidor. Ora, nosso amigo Diretor foi cético ao reconhecer que poderiam haver ali irregularidades, ou seja, circunstâncias  que  causariam  alguma  espécie  de  distorção.  Em  outras  palavras,  o  diretor adotou a o ceticismo profissional, postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições  que  possam  indicar  possível  distorção  devido  a  erro  ou  fraude  e  uma  avaliação crítica das evidências de auditoria (NBC TA 200 (R1), item 13). 

    Em relação às demais assertivas, devemos entender que o planejamento da auditoria não é algo imutável e que não há óbices para se levar em conta notícias da mídia nesta fase dos trabalhos; e que não há previsão para os princípios da especialização e da generalidade (pelo contrário,  neste  último  caso  poderia  se  desconfiar  da  independência  do  servidor  que trabalhou por longo período no município em questão).


ID
2777206
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A evidência de auditoria ganha confiabilidade quando corroborada por fonte externa à entidade auditada. Sobre tal procedimento de auditoria, conhecido como confirmação externa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio.

    Procedimentos de confirmação externa:

    Ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as solicitações de confirmação externa, incluindo:

    (a) determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas;

    (b) seleção da parte que confirma apropriada para confirmação;

    (c) definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas diretamente ao auditor;

    (d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma.

  • A- a ADM pode negar a confirmação externa.

    NBC TA 505

    No caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve:
    (a)     indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua validade e razoabilidade (ver item A8);
    (b)     avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros procedimentos de auditoria (ver item A9); e
    (c)     executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e confiável (ver item A10).
     

    B- pode ser suprida por procedimentos alternativos 

    C- confirmação positiva tem peso maior.

    Solicitação de confirmação positiva é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor indicando se concorda ou discorda das informações na solicitação, ou forneça as informações solicitadas.

        Solicitação de confirmação negativa é a solicitação de que a parte que confirma responda diretamente ao auditor somente se discorda das informações fornecidas na solicitação.
    15.     As confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações positivas

     

    E- se a confirmação é relevante e confiável, pra que vai ficar caçando mais coisa? Rs

  • Sobre a alternativa E)

     

    NBC TA 505 - Confirmações Externas

     

    Objetivo

    5. O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.

     

    Avaliação da evidência obtida

    16. O auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos de confirmação externa fornecem evidência de auditoria relevante e confiável, ou se são necessárias outras evidências de auditoria (ver itens A24 e A25).
     

     

    Resumindo:

     

    A evidência É         Relevante e Confiável => OK, fim de papo.

    A evidência NÃO é Relevante e Confiável => buscar outras evidências de auditoria.

  • A 'confirmação externa' também poderá vir numa prova como 'circularização'.

  • Letra (d)

    A questão aborda um dos tipos de procedimentos de auditoria que o auditor utiliza durante a realização de seus trabalhos, qual seja, a circularização (confirmações externas ou confirmações com terceiros). Segundo a NBC TA 505, confirmação externa é a evidência de auditoria obtida como resposta por escrito direta para o auditor de um terceiro (a parte que confirma), em papel, no formato eletrônico ou outro meio.

    INSPEÇÃO: fornece certeza de existência, física ou não, de objeto verificado. Atende a autenticidade, quantidade e qualidade;

    CIRCULARIZAÇÃO: conhecida como Confirmação externa. Confirmação, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade.

    REVISÃO ANALÍTICA: verifica comportamento de valores significativos mediante índices, quocientes, quantidades, etc. Identifica situações ou tendências atípicas.

    CONCILIAÇÕES: verifica a compatibilidade entre saldo das contas sintéticas com o das contas analíticas. Confronto dos registros.

  • Vejamos item por item.

    Item A: a administração pode negar o pedido de confirmação externa. Segundo a NBC TA 505, no caso da administração se recusar a permitir que o auditor envie solicitações de confirmação, o auditor deve:

              - Indagar sobre as razões da recusa da administração e procurar evidência de auditoria sobre sua validade e razoabilidade;

              - Avaliar as implicações da recusa da administração na avaliação do auditor dos riscos significativos de distorção relevante, incluindo o risco de fraude, e sobre a natureza, época e extensão de outros procedimentos de auditoria; e

              - Executar procedimentos alternativos de auditoria definidos para obter evidência de auditoria relevante e confiável.

    Portanto, alternativa INCORRETA.

    Item B: A avaliação do auditor, quando levada em consideração a confirmação externa juntamente com outros procedimentos de auditoria possivelmente aplicados pelo auditor, pode ajudá-lo a concluir se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente ou se é necessário executar procedimentos adicionais de auditoria. Portanto, a confirmação externa pode ser suprida por outros procedimentos, dependendo da avaliação do auditor. INCORRETO

    Item C: a confirmação positiva tem peso maior. Portanto, as confirmações negativas fornecem evidência de auditoria menos persuasiva que as confirmações positivas. INCORRETO

    Item D: Segundo a NBC TA 505, ao usar procedimentos de confirmação externa, o auditor deve manter o controle sobre as solicitações de confirmação externa, incluindo:

              (a) determinação das informações a serem confirmadas ou solicitadas;

              (b) seleção da parte que confirma apropriada para confirmação;

              (c) definição das solicitações de confirmação, assegurando-se que as solicitações estão devidamente endereçadas e que contenham as informações para retorno das respostas diretamente ao auditor; e          

              (d) envio das solicitações, incluindo 2º pedido, quando aplicável, para a parte que confirma. CORRETO

    Item E: O objetivo do auditor, ao usar procedimentos de confirmação externa, é planejar e executar tais procedimentos para obter evidência de auditoria relevante e confiável. O auditor deve avaliar se os resultados dos procedimentos de confirmação externa fornecem evidência de auditoria relevante e confiável, ou se são necessárias outras evidências de auditoria. Resumindo: se a evidência é relevante e confiável, fim de papo. Se a evidência NÃO é relevante e confiável, buscar outras evidências de auditoria. INCORRETO

    Gabarito: alternativa D.

  • Sim

  • A- Errado. A ADM poderá se recusar a assinar as cartas. Naturalmente, isso não ajuda na auditoria, mas tecnicamente, é possível, já que o auditor não possui nenhum poder coercitivo.

    B- Errado. Embora os procedimentos possam ser mais ou menos persuasivos conforme o caso, é possível aplicar procedimentos alternativos.

    C – Errado. A confirmação negativa tende a ser menos persuasiva.

    D – Certo. O mínimo que se espera do auditor é organização sobre respostas e não-respostas.

    E – Errado. Isso é questão de julgamento profissional.

  • "Uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia"


ID
2777209
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Acerca da disciplina dos testes de auditoria, assevera-se:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    12.2.3 - Procedimentos de Auditoria Interna

     

    12.2.3.1 - Os procedimentos de Auditoria Interna constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos (GABARITO B), que permitem ao auditor interno obter subsídios suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.

     

    12.2.3.2 - Os testes de observância (ALTERNATIVA C) visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser considerados os seguintes procedimentos:
    a) inspeção (ALTERNATIVA E) - verificação dos registros, documentos e ativos tangíveis;
    b) observação - acompanhamento do processo ou procedimento quando de sua execução; e
    c) investigação e confirmação (ALTERNATIVA D) - obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

     

    12.2.3.3 - Os testes substantivos (ALTERNATIVA A) visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

     

    Fonte: NBC TI 01 - Auditoria Interna

  • Testes de observância 

    O observância 

    In investigação 

    In inspeção 

     

    Testes substantivos 

    Ex exatidão 

    Su ficiencia 

    Va lidade 

    Letra A trocou com letra C 

    Letra D trocou com E

  • eu decorei assim: o I no fim do TESTE DE OBSERVÂNCIA está mais perto do I da palavra CONTROLES INTERNOS. Ai associei o I do fim com o I do começo e pauuuuum, nunca mais errei.

    TESTE DE OBSERVÂNCiA: envolve controles interno

    TESTE SUBSTANTIVOS: envolve sistemas de informações

     

    erros,, avise-me

    GABARITO ''B''

  • GABARITO LETRA B.

     

    a)  Os testes de observância (CORRETO SERIA: substantivos) visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade.

     

    b)  Os procedimentos constituem exames e investigações, incluindo testes de observância e testes substantivos.

     

    c)  Os testes substantivos (CORRETO SERIA: observância) visam à obtenção de razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela Administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento.

     

    d) Pode ser cogitado o procedimento de inspeção (CORRETO SERIA: confirmação) que consiste na obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade.

     

    e) Pode ser cogitado o procedimento de investigação e confirmação (CORRETO SERIA: inspeção) que consiste na verificação de registros, documentos e ativos tangíveis. 

  • A circularização, na auditoria interna, denomina-se "investigação e confirmação" .

  • A melhor questão pra revisar

  • A questão foi baseada na literalidade da norma de auditoria interna, entretanto, os procedimentos em auditoria são os mesmos na auditoria externa ou interna. As diferenças ficam por conta das nomenclaturas que variam conforme o tempo e conforme o marco normativo que se utilize.

     As duas principais naturezas de testes são os testes de controle /observância - visam testar o controle interno da entidade - e os testes substantivos, que visam testar a ”substância”, os saldos, as transações etc., ou seja, testar dados produzidos pelos sistemas de informação.

    Resposta B


ID
2777212
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege prioridades e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele que orienta, esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é essencial, mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade.
(LIMA, Luiz Henrique. O Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas em Tempos de Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. Contas Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo Horizonte: Fórum, 2017, p.135)

Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se:

Alternativas
Comentários
  • A- planejamento não é etapa isolada.

    B- isso não é possivel 

    C- tem que revisar a materialidade

    D- TCU não tem estrutura pra avaliar tudao um por um

  • item b)

    9. Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.

    NBCTA 320

  • NBC TA 320(R1):

    6. Ao planejar a auditoria, o auditor exerce julgamento sobre a magnitude das distorções que são consideradas relevantes. […]

    A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. Apesar de não ser praticável definir procedimentos de auditoria para detectar distorções que poderiam ser relevantes somente por sua natureza, ao avaliar seu efeito sobre as demonstrações contábeis o auditor considera não apenas a magnitude, mas, também, a natureza de distorções não corrigidas, e as circunstâncias específicas de sua ocorrência (NBC TA 450, item A16).

  • a) Planejamento é uma etapa iterativa, não isolada.

     

    b) O erro está no SEMPRE, visto que mesmo abaixo do valor traçado para a materialidade, algumas distorções podem ser consideradas relevantes.

     

    c) A materialidade deve sim ser revisada.

     

    d) Seria inviável para os Tribunais de Conta avaliar absolutamente tudo. 

     

    e) GABARITO.

     

  • A questão se aplica em qualquer auditoria, seja empresarial ou do setor público, dos tribunais de contas ou interna. O desenho dos testes depende dos riscos que e deseja enfrentar a partir da avaliação efetuada na fase de planejamento. Em situações de risco elevado, provavelmente a extensão dos testes será maior e sua natureza será substantiva, em detrimento da abordagem mediante testes de controle.

  • a) NBCTA 300 - A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:

    b) NBCTA 320 - A materialidade determinada no planejamento da auditoria não estabelece necessariamente um valor abaixo do qual as distorções não corrigidas, individualmente ou em conjunto, serão sempre avaliadas como não relevantes. As circunstâncias relacionadas a algumas distorções podem levar o auditor a avaliá-las como relevantes mesmo que estejam abaixo do limite de materialidade. Não é praticável definir procedimentos de auditoria para detectar todas as distorções que poderiam ser relevantes somente por sua natureza. No entanto, a consideração da natureza das potenciais distorções nas divulgações é relevante para o planejamento dos procedimentos de auditoria para tratar os riscos de distorção relevante (ver itens A134 e A135 da NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente). Adicionalmente, ao avaliar o efeito de todas as distorções não corrigidas sobre as demonstrações contábeis, o auditor deve considerar não apenas a magnitude, mas, também, a natureza de distorções não corrigidas, e as circunstâncias específicas de sua ocorrência (NBC TA 450, item A21) (ver item A2).

    c) NBCTA 320 - 12. O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente (ver item A14).

    d) No controle de legalidade que faz o Tribunal de Contas, deve-se levar em conta a materialidade;

    e) NBCTA 300 - 11. O auditor deve determinar a materialidade para execução da auditoria com o objetivo de avaliar os riscos de distorções relevantes e determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos adicionais de auditoria (ver item A13).


ID
2777215
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em um ente público estadual,

Alternativas
Comentários
  • Artigo 2º, III,  da Lei 4.320:

    INTEGRARÃO A LOA:

    (...)

    III- Quadro demonstrativo da receita por fontes e respectiva legislação;

    ... 

  • Letra (c)

     

    a) LDO

     

    b) LRF, Art.4, § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    c) Certo.

     

    d)

     

    e) CF.88, Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    § 9º Cabe à lei complementar:

    II -  estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

  • Gabarito. C

    Comentários:
    Vejamos item a item:

    A) ERRADO. É importante detalhar o conteúdo dos três anexos que a Lei de Responsabilidade Fiscal imputou à LDO: anexo de metas fiscais, anexo de riscos fiscais e anexo específico. Portanto, o anexo de riscos fiscais integra a LDO e não o PPA.

    B) ERRADO. A LRF estabelece que integrará o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias o Anexo de Metas Fiscais, onde serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário, e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes. Apesar de serem estipuladas metas para três exercícios, apenas a meta para o ano seguinte é obrigatória – as demais são apenas metas indicativas. Tais metas fazem parte do anexo de metas fiscais, que é integrante da LDO.

    C) CERTO. Vejamos o que consta na Lei 4320/64:
    Art. 2° A LEI DO ORÇAMENTO conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.
    § 1° INTEGRARÃO a Lei de Orçamento:
    I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;
    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº 1;
    III - QUADRO DISCRIMINATIVO DA RECEITA POR FONTES E RESPECTIVA LEGISLAÇÃO;
    IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.É o que consta no art. 2º, § 1º, III da Lei 4.320/64.

    D) ERRADO. São exemplos de ressalvas estabelecidas pela própria Constituição as relacionadas à repartição do produto da arrecadação dos impostos aos Fundos de Participação dos Estados (FPE) e Fundos de Participação dos Municípios (FPM), Fundos de Desenvolvimento das Regiões Norte (FNO), Nordeste (FNE) e Centro- Oeste (FCO), bem como à destinação de recursos para as áreas de saúde e educação, além do oferecimento de garantias às operações de crédito por antecipação de receitas. Esse princípio refere-se apenas aos impostos – não inclui taxas e contribuições. O princípio da não afetação de receitas determina que as receitas de impostos não sejam previamente vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades públicas. Logo, tal vinculação fere o princípio da não vinculação ou não afetação de impostos, além do princípio da exclusividade.

    E) ERRADO. Conforme a CF, art. 165:
    § 9º Cabe à lei complementar:
    II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
    Cabe à Lei Complementar, que ainda sequer foi editada.

     

  • Gabarito: Letra C

     

    a) (LRF) Art. 4: § 3o A lei de diretrizes orçamentárias conterá Anexo de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se concretizem.

     

    b) (LRF) Art. 4: § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     

    c) (4.320) Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade: III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação; (CF) § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

     

    d) (CF) Art. 167. São vedados: IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

     

    e) (CF) Art. 165: § 9º Cabe à lei complementar: II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.

  • § 1° Integrarão a Lei de Orçamento:

    I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;

    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº 1;

    III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

    IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.

     

    Dica: sumárIo Integra e não acompanha

     

    § 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:

    I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;

    II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos nºs 6 a 9;

    III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govêrno, em têrmos de realização de obras e de prestação de serviços.

     

     

    Fonte: Lei 4320/64

  • LETRA C

     

    PPA = DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS

     

    LDO = METAS + PRIORIDADES

     

    LOA = PREVISÃO DE  RECEITAS + FIXAÇÃO DE DESPESAS + ORÇAMENTO FISCAL + INVESTIMENTO + SEGURIDADE SOCIAL.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • Questão boa. Gabarito: C

  • Respondendo resumidamente:

    a) integra a LDO, não o PPA (Art. 4º, §3º, LRF)

    b) devem constar na LDO (Anexo de Metas Fiscais), não na LOA (Art. 4º, §1º, LRF)

    c) GABARITO. Art. 2º, §1º, III, Lei 4320/64

    d) clássico das fake news: "pq não usa o IPVA pra asfaltar rua?". Em regra, o imposto não é vinculado a uma finalidade. O caso da alternativa se enquadra na regra, não nas exceções previstas no Art. 167, IV da CF

    e) essas normas são objeto de lei complementar (Art. 163 e 165, §9º, CF)


ID
2777218
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Na avaliação do orçamento-programa de um ente estadual, um auditor obteve as informações a seguir sobre uma das ações desenvolvidas no âmbito de um programa da área da saúde:

Meta: distribuir 600.000 aparelhos de medir glicose ao custo total de R$ 102.000.000,00
Resultado: 600.000 aparelhos de medir glicose distribuídos ao custo total de R$ 106.800.000,00

Os aparelhos de medir glicose distribuídos apresentaram a qualidade especificada no planejamento da ação.

Considerando essas informações, o auditor teve base para afirmar que a ação foi

Alternativas
Comentários
  • Letra (B)

     

    Eficácia/Eficaz = alcançar ou atingir o resultado ou a meta (os 600.000 aparelhos foram distribuídos)

     

    Eficiência/Eficiente = CxB (custo-benefício, $) (gastou mais do que o previsto = ineficiente)

     

    Efetividade/Efetiva = impacto externo

  • Letra (b)

     

    Isso está mais para Adm Geral, que AFO.

     

    Eficiência: Significa fazer as coisas direito (fazer certo). É a relação entre recursos (financeiros, materiais, humanos, tecnológicos, ambientais etc.) e produtos. Se você consegue uma maior produção para um determinado recurso, você alcançou a eficiência. É a capacidade de realizar atividades ou tarefas com perdas mínimas, com o melhor aproveitamento possível de recursos.


    Eficácia: Significa fazer a coisa certa. Está relacionado com o alcance das metas e objetivos estabelecidos. É o grau de coincidência dos resultados e os objetivos.

     

    Efetividade é o resultado de um trabalho de qualidade de uma empresa. É a capacidade de produzir um efeito, que pode ser positivo ou negativo. Consequentemente, o que é efetivo não é necessariamente eficiente ou eficaz.

     

    Giovanna Carranza

  • Gabarito. B

    Comentários: Olha a bonita da Administração se enxerindo para o lado de AFO! De fato, ao conseguir cumprir a meta de distribuição dos aparelhos mostrou que a ação foi EFICAZ, embora tenha sido de forma INEFICIENTE, pois foi necessário um recurso maior do que o previsto para a execução da ação. 

  • EFICIÊNCIA: reduzir os gastos (com recursos financeiros, humanos, etc...)

    EFICÁCIA: atingir resultados (números, por ex.)

    EFETIVIDADE: o impacto da ação 

     

    Logo, a ação foi INEFICIENTE pois foram gastos mais recursos do que o planejado e EFICAZ, pois se atingiu o número planejado de distribuição de aparelhos.

  • Economicidade: é a minimização dos custos dos recursos utilizados na execução das ações, sem comprometer os padrões de qualidade. Demonstra a capacidade de gerir adequadamente os recursos financeiros colocados à sua disposição;

    Eficiência: é o uso racional e econômico dos insumos na produção de bens e serviços, é uma relação entre insumos e produtos. Insumos são recursos humanos, materiais e componentes. A eficiência também considera o custo dos insumos e não pode comprometer a qualidade;

    Eficácia: é o grau de alcance das metas, é uma medida de resultados utilizada para avaliar o desempenho da administração. Demonstra a capacidade de entregar bens/serviços imediatos. A eficácia não considera custos;

    Efetividade: é o impacto final das ações, é o grau de satisfação das necessidades e dos desejos da sociedade pelos serviços prestados pela instituição. A efetividade vai além das entregas imediatas (metas) e analisa a transformação causada pela execução das ações.

  • Alcançou o objetivo? Sim, portanto, eficaz. Gastou mais do que devia? Sim, logo, ineficiente.
  • GAB: B

    Eficaz: pq atingiu o objetivo de 600.000 aparelhos

    Ineficiente: pq custou mais do que previsto.

  • Uma observação importante, ao contrário do que muitos devem imaginar, a ação também teria sido ineficiente se tivesse gastado menos do que o planejado.

  • Eficaz: porque atingiu a meta de 600.000 aparelhos distribuídos;

    Eficiente: É fazer mais com menos como, por exemplo, distribuir os 600.000 aparelhos a um custo menor que 102.000.000 planejados. Como ele distribuiu os 600.000 a um custo maior que o planejado (valor gasto: 106.800.000), dizemos que ele foi ineficiente (oposto de eficiente).

    Resposta: Letra B.

  • Pessoal, quanto a efetividade


    Podemos considerar que a ação descrita no enunciado foi Efetiva ou não efetiva?

  • Se o enunciado tivesse dado alguma pista sugerindo "mudança de realidade" "ou "atendimento dos anseios da população" diríamos que foi efetiva. Como nada foi dito a respeito disso, não podemos dizer se foi efetiva ou não.

  • Essa história da qualidade na última frase foi só um drible pra fazer a gente marcar que foi efetiva.

  • Como bem apontou o colega mestre dos concursos, eficiência é usar os recursos de forma adequada sem margens para mais ou menos.

    Gaba b

  • A questão não tratou da Efetividade (Impacto da ação na sociedade).


ID
2777221
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir.

Durante o exercício financeiro de 2017, um ente público estadual obteve as seguintes operações de crédito:

I. Operação de crédito por antecipação da receita orçamentária no valor de R$ 9.000.000,00. A amortização do principal ocorreu no mês de setembro de 2017 e os juros incorridos no valor de R$ 270.000,00 foram pagos no exercício financeiro de 2017.

II. Operação de crédito, com prazo de 10 meses e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 2.000.000,00 para financiar a aquisição de um equipamento. A amortização do principal e o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00 ocorreram no exercício financeiro de 2017.

III. Operação de crédito, com prazo de 10 anos e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 240.000.000,00 para financiar a construção de um hospital público. Não foram realizadas despesas orçamentárias referentes à amortização do principal e aos juros e encargos desta operação de crédito.

No momento da obtenção das operações de crédito I, II e III, o valor do principal foi classificado, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • DECRETO 93.872/86:

    Art. 115. A dívida pública abrange a Dívida Flutuante e a Dívida Fundada ou Consolidade.

    § 1º A Dívida Flutuante compreende os compromissos exígiveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignação em folha; 

    d) as operações de crédito por antecipação de receita;

    e) o papel moeda ou moeda fidunciária. 

    ______________________________________________________________________________________

    LRF:

    Art. 29.

    (...)

    § 3º - Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a 12 meses cujas receitas tenham constado do orçamento.

  • Gabarito. A

    Comentários: Parece assustadora, neh? Mas é pura definição, povo! Terminem de ler a questão com calma. Vamos lá:
    Segundo a Lei 4320/64:
    Art. 92. A dívida flutuante compreende:
    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
    II - os serviços da dívida a pagar;
    III - os depósitos;
    IV - OS DÉBITOS DE TESOURARIA.

    Ou seja, ARO é receita extraorçamentária e dívida flutuante. Portanto, I - FLUTUANTE.
    Agora com relação à LRF:
    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:
    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; (III. Operação de crédito, com prazo de 10 anos e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 240.000.000,00 para financiar a construção de um hospital público. Não foram realizadas despesas orçamentárias referentes à amortização do principal e aos juros e encargos desta operação de crédito.) FUNDADA
    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. (II. Operação de crédito, com prazo de 10 meses e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 2.000.000,00 para financiar a aquisição de um equipamento. A amortização do principal e o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00 ocorreram no exercício financeiro de 2017.) FUNDADA

  • Gab. A

    Dívida flutuante é composta por RP; SD; D; OPC; PMF

    • Restos a Pagar---> excluídos os serviços da dívida.
    • Serviços da Dívida a pagar;
    • Depósitos;
    • Operação de crédito na forma de ARO;
    • Papel Moeda ou moeda Fiduciária.

     DÍVIDA FLUTUANTE: DÍVIDAS A CURTO PRAZO 

    Dívida Fundada ou consolidada é composta por: Montante para amortização em prazo superior a doze meses + OPC inferior a 12 meses com receitas contidas no orçamento.

    DÍVIDA CONSOLIDADA/ FUNDADA: LONGO PRAZO

     

  • REINALDO, TU ÉS FERAAAA!!!

  • Questão que separa os homens dos meninos.

  • RESUMINDO:

    LRF, Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

    I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; (ITEM III)

    § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. (ITEM II)

    Decreto 93.872/86, Art. 115. A dívida pública abrange a Dívida Flutuante e a Dívida Fundada ou Consolidade.

    § 1º A Dívida Flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária, assim entendidos:

    a) Os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    b) os serviços da dívida;

    c) os depósitos, inclusive consignação em folha;

    d) as operações de crédito por antecipação de receita; (ITEM I)

    e) o papel moeda ou moeda fiduciária.


  • Fui o milésimo a acertar essa questão.

    Sabem o que isso significa:

    Nada de nada... rs

    bora resolver mais umas 100 ainda hoje.

  • Essa questão exige conhecimentos de conceitos de Dívida Pública ou Dívida Passiva (que abrange a dívida fundada e a dívida flutuante), bem como de receitas/despesas orçamentárias e extraorçamentárias.
    Vamos analisar as alternativas:
    A) Essa alternativa está certa. Para ver isso vamos ver primeiro o conceito de dívida fundada e dívida flutuante, conforme dispõe o Decreto nº 93.872/1986, a LRF e a Lei nº 4.320/1964:

    Dívida Pública consolidada ou fundada (LRF, art. 29): montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a doze meses. Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do BACEN; as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento; os precatórios judiciais emitidos a partir de 05/05/2000 (data de publicação da LRF) e não pagos durante a execução do orçamento em que forem incluídos.
    Dívida flutuante (Decreto nº 93.872/1986, art. 115): a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; b) os serviços da dívida a pagar; c) os depósitos, inclusive consignações em folha; d) as operações de crédito por antecipação de receita;  e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

    Do exposto acima, depreende-se que o item I insere-se na dívida flutuante, haja vista que o valor principal é uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. Os itens II e III inserem-se na dívida fundada, haja vista que ambos são operações de crédito, sendo a do item II  para amortização em prazo inferior a doze meses e a do item III com prazo para amortização superior a 12 meses.

    B) Essa alternativa está errada, pois operação de crédito por antecipação de receita orçamentária, constante do item I, é uma receita extraorçamentária, dado seu caráter transitório. Conforme o MCASP, ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Os itens II e III realmente constituem receitas orçamentárias de capital. Para tanto, bastava lembrar do mnemônico de classificação de receitas por natureza da receita:




    C) Essa alternativa está errada, pois conforme vimos na letra A, o item II é insere-se na dívida fundada.
    D) Essa alternativa está errada, pois conforme vimos na letra B, o item II é um exemplo de receita orçamentária (de capital).
    E) Essa alternativa está errada, pois conforme vimos na letra B, o item II é um exemplo de receita orçamentária de capital. Além disso, não há que se falar em classificação "corrente" ou de "capital "para receitas extraorçamentárias.
    Gabarito do professor: Letra A.
  • Essa questão exige conhecimentos de conceitos de Dívida Pública ou Dívida Passiva (que abrange a dívida fundada e a dívida flutuante), bem como de receitas/despesas orçamentárias e extraorçamentárias.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está certa. Para ver isso vamos ver primeiro o conceito de dívida fundada e dívida flutuante, conforme dispõe o Decreto nº 93.872/1986, a LRF e a Lei nº 4.320/1964:

    Dívida Pública consolidada ou fundada (LRF, art. 29): montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito para amortização em prazo superior a doze meses. Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do BACEN; as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento; os precatórios judiciais emitidos a partir de 05/05/2000 (data de publicação da LRF) e não pagos durante a execução do orçamento em que forem incluídos.

    Dívida flutuante (Decreto nº 93.872/1986, art. 115): a) os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; b) os serviços da dívida a pagar; c) os depósitos, inclusive consignações em folha; d) as operações de crédito por antecipação de receita; e) o papel-moeda ou moeda fiduciária.

    Do exposto acima, depreende-se que o item I insere-se na dívida flutuante, haja vista que o valor principal é uma operação de crédito por antecipação de receita orçamentária. Os itens II e III inserem-se na dívida fundada, haja vista que ambos são operações de crédito, sendo a do item II para amortização em prazo inferior a doze meses e a do item III com prazo para amortização superior a 12 meses.

    B) Essa alternativa está errada, pois operação de crédito por antecipação de receita orçamentária, constante do item I, é uma receita extraorçamentária, dado seu caráter transitório. Conforme o MCASP, ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Os itens II e III realmente constituem receitas orçamentárias de capital. Para tanto, bastava lembrar do mnemônico de classificação de receitas por natureza da receita:

    São receitas de capital aquelas provenientes de: Opera Ali Amor TransOu

    ·        Operações de Crédito (realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas);

    ·        Alienação de Bens (realização de recursos financeiros oriundos da conversão, em espécie, de bens e direitos);

    ·        Amortização de Empréstimos (recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado);

    ·        Transferências de capital (recursos destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital);

    ·        Outras receitas de capital (receitas de capital que não atendem às especificações anteriores).

    C) Essa alternativa está errada, pois conforme vimos na letra A, o item II é insere-se na dívida fundada.

    D) Essa alternativa está errada, pois conforme vimos na letra B, o item II é um exemplo de receita orçamentária (de capital).

    E) Essa alternativa está errada, pois conforme vimos na letra B, o item II é um exemplo de receita orçamentária de capital. Além disso, não há que se falar em classificação corrente ou de capital para receitas extraorçamentárias.

    Gabarito do professor: Letra A.


ID
2777224
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere as informações a seguir.

Durante o exercício financeiro de 2017, um ente público estadual obteve as seguintes operações de crédito:

I. Operação de crédito por antecipação da receita orçamentária no valor de R$ 9.000.000,00. A amortização do principal ocorreu no mês de setembro de 2017 e os juros incorridos no valor de R$ 270.000,00 foram pagos no exercício financeiro de 2017.

II. Operação de crédito, com prazo de 10 meses e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 2.000.000,00 para financiar a aquisição de um equipamento. A amortização do principal e o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00 ocorreram no exercício financeiro de 2017.

III. Operação de crédito, com prazo de 10 anos e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 240.000.000,00 para financiar a construção de um hospital público. Não foram realizadas despesas orçamentárias referentes à amortização do principal e aos juros e encargos desta operação de crédito.

Com bases nessas informações tomadas em conjunto, no exercício financeiro de 2017, o valor do empenho da despesa no grupo de natureza da despesa

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320/64, art. 13:

    Observadas as categorias econômicas do art. 12, a discriminação ou especificação da despesa por elementos, em cada unidade administrativa ou órgão de govêrno, obedecerá ao seguinte esquema:

    Transferências Correntes

    Subvenções Sociais
    Subvenções Econômicas
    Inativos
    Pensionistas
    Salário Família e Abono Familiar
    Juros da Dívida Pública
    Contribuições de Previdência Social
    Diversas Transferências Correntes.

    A. O valor correto é 350mil

    B. Gabarito

    C. ARO não é despesa de capital

    D. Amortização de 2 milhões é despesa de capital

    E. Juros e encargos não são despesas de capital.

  • Letra (b)

     

    I. Operação de crédito por antecipação da receita orçamentária no valor de R$ 9.000.000,00. A amortização do principal ocorreu no mês de setembro de 2017 e os juros incorridos no valor de R$ 270.000,00 foram pagos no exercício financeiro de 2017.

     

    II. Operação de crédito, com prazo de 10 meses e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 2.000.000,00 para financiar a aquisição de um equipamento. A amortização do principal e o pagamento dos juros incorridos no valor de R$ 80.000,00 ocorreram no exercício financeiro de 2017.

     

    III. Operação de crédito, com prazo de 10 anos e constante na conta Previsão Inicial da Receita, no valor de R$ 240.000.000,00 para financiar a construção de um hospital público. Não foram realizadas despesas orçamentárias referentes à amortização do principal e aos juros e encargos desta operação de crédito.

  • Gabarito. B

    A) ERRADO. O total de despesa orçamentária com juros empenhada em 2017 foi de 350.000,00 (R$ 270.000,00 no ITEM I + R$ 80.000,00 no ITEM II).

    B) CERTO. Conforme a Lei nº 4.320/64, os juros da dívida são DESPESAS CORRENTES COM TRANSFERÊNCIAS CORRENTES. O total de despesa orçamentária com juros empenhada em 2017 foi de 350.000,00 (270.000 de juros da ARO + 80.000,00 de juros da operação de crédito do ITEM II).

    C) ERRADO. O montante de amortização da dívida foi de 2.000.000,00, já que a quitação de Antecipação de Receita Orçamentária é despesa EXTRAORÇAMENTÁRIA.

    D) ERRADO. O total de amortização da dívida foi de 2.000.000,00 (ITEM II), porém é DESPESA DE CAPITAL.

    E) ERRADO. O total de despesa orçamentária com juros empenhada em 2017 foi de 350.000,00. (R$ 270.000,00 no ITEM I + R$ 80.000,00 no ITEM II).

  • Operação de Crédito por ARO --> Receita EXTRAorçamentária, seu pagamento gera uma despesa EXTRAorçamentária. (por isso não entra no saldo da despesa de capital Amortização da Dívida).

    Já os juros da Operação de Crédito por ARO, são despesas ORÇAMENTÁRIAS.

  • Juros e Encargos da Dívida não é uma classificação da Lei 4320.

  • Os serviços da dívida a pagar, antes de tudo, são um tipo de restos a pagar. Passaram pelo estágio de empenho e liquidação, mas não foram pagos no respectivo exercício.

     

    Os serviços da dívida são os montantes relativos aos encargos, juros, correção monetária e a parte da amortização do principal da dívida fundada ou consolidada. Olha só o que diz a Lei 4.320/64, em seu art. 98:

    Lei 4.320, art. 98, p. único. A dívida fundada será escriturada com individuação e especificações que permitam verificar, a qualquer momento, a posição dos empréstimos, bem como os respectivos serviços de amortização e juros.

    Veja que há uma particularidade interessante nos serviços da dívida a pagar. Tais passivos, originalmente, não são dívidas flutuantes.

    Correspondem a valores registrados na dívida fundada que, por ocasião da falta de pagamento, são transferidos para a dívida flutuante (passivo financeiro).

     

    Baseado nessa ideia, já foi cobrado em prova a distinção entre “serviços da dívida” e “serviços da dívida a pagar”.

     

    Como acabamos de ver, serviços da dívida a pagar compõem a dívida flutuante, por ocasião da transferência da dívida fundada para a flutuante.

     

    No entanto, os serviços da dívida são dívida fundada, por surgirem de passivos ali registrados.

     

    Não é a toa que o art. 92 da Lei 4.320/64 faz essa distinção (mesmo que não seja explícita). Observe:

    Art. 92. A dívida flutuante compreende: I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;

    Ora... se a dívida flutuante não compreende os serviços da dívida, por exclusão, somente pode fazer parte da dívida fundada.

     

    Vamos a uma questão...

     

    (Cespe-UnB/2012/ANAC/Analista Administrativo/Área 2) Um exemplo de dívida fundada são os encargos da dívida externa brasileira.   Os encargos da dívida externa brasileira é equivalente ao conceito de serviços da dívida. Como acabamos de ver, serviços da dívida compõem a dívida fundada.   Veja que o examinador não afirmou em nenhum momento que se tratam de “encargos da dívida externa a pagar”.   Vários candidatos erraram essa questão, alegando que os serviços da dívida compõem a dívida flutuante, o que não é verdade.   GABARITO: CERTO.

    Pessoal, vários candidatos acreditam que serviços da dívida e serviços da dívida a pagar são a mesma coisa... pior, entendem que ambos são dívida flutuante, em decorrência de um entendimento equivocado do art. 92 da Lei 4.320/64. Para você que leu nosso artigo, com certeza será mais um diferencial para sua aprovação : )

     

    Por hoje é só, pessoal. Um feliz ano novo a todos!

     

    Um grande abraço,

    Noleto e Vinícius.

     


  • Alguém pode me ajudar?

    Quando o examinador diz: Com bases nessas informações tomadas em conjunto, no exercício financeiro de 2017, o valor do empenho da despesa no grupo de natureza da despesa.

    Como saberei que ele pede despesa corrente e não despesa de capital?

    Letra D está correta, embora seja desp. de capital.

  • @ScottSummers, na Natureza da Despesa a classificação é tanto para as Despesas Correntes quanto para as de Capital.

    Despesas Correntes: (1) Pessoal e Encargos Sociais; (2) Juros e Encargos da Dívida; (3) Outras Despesas Correntes.

    Despesas de Capital: (4) Investimentos; (5) Inversões Financeiras; (6) Amortização da Dívida.

  • As operações de crédito por antecipação de receita são Receitas Extraorçamentárias e sua amortização despesas Extraorçamentárias, MASSSSSS os juros oriundos dessas operações são despesas ORÇAMENTÁRIAS.

  • As operações de crédito por antecipação de receita são Receitas Extraorçamentárias e sua amortização despesas Extraorçamentárias, MASSSSSS os juros oriundos dessas operações são despesas ORÇAMENTÁRIAS.

  • Essa questão está mais relacionada à classificação das despesas orçamentárias, mas vamos

    lá!

    Primeiro vamos analisar os itens:

    I. O pagamento de Operação de crédito por Antecipação da Receita Orçamentária (ARO) é

    despesa extraorçamentária. A amortização do principal é despesa de capital, mas os juros e

    encargos da dívida são despesas correntes!

    Portanto, a despesa com Juros e Encargos da Dívida aqui somam R$ 270.000,00.

    II. Essa operação de crédito, de acordo com o artigo 29, § 3º, enquadra-se como dívida pública

    consolidada, ok? Isso não interessa muito para a questão (foi só uma observação). A despesa com

    Juros e Encargos da Dívida aqui somam R$ 80.000,00.

    III. Essa também é uma dívida pública consolidada.

    Agora vamos analisar as alternativas:

    a) Errada. Juros e Encargos da Dívida foi R$ 350.000,00 (R$ 270.000,00 do item I + R$

    80.000,00 do item II), ocasionando um aumento da despesa corrente realizada (pois Juros e

    Encargos da Dívida são um Grupo de Natureza da Despesa- GND – das despesas correntes).

    b) Correta. Conforme acabei de comentar.

    c) Errada. A Amortização da Dívida (GND das despesas de capital) foi de R$ 2.000.000,00.

    “Mas e os R$ 9.000.000,00 do item I, professor?”

    São despesas extraorçamentárias, lembra? Pagamento de operação de crédito por ARO é

    despesa extraorçamentária!

    d) Errada. A Amortização da Dívida realmente foi de R$ 2.000.000,00, mas isso ocasionou um

    aumento da despesa de capital realizada (e não da despesa corrente).

    e) Errada. Como já comentei, Juros e Encargos da Dívida foi R$ 350.000,00. E esse é um GND

    das despesas correntes (não despesas de capital).

    Gabarito: B


ID
2777227
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao exercício financeiro de 2018 de um ente público estadual contém um dispositivo que autoriza a abertura de créditos suplementares até o limite de 10% da Despesa Corrente que foi fixada na referida lei pelo valor de R$ 35.000.000.000,00.

No mês de fevereiro de 2018, o chefe do Poder Executivo estadual assinou um convênio com a União no âmbito da política de emprego e renda para a capacitação de 100.000 pessoas desempregadas. A capacitação seria realizada por meio da contratação de uma pessoa jurídica de direito privado pelo Poder Executivo estadual, mas no orçamento do ente estadual não havia crédito orçamentário e dotação orçamentária específicos para a realização de tal despesa. Sendo assim, foi aberto crédito adicional no valor de R$ 3.000.000,00 em 31 de julho de 2018.

Considerando que o limite autorizado na LOA para a abertura de créditos suplementares não havia sido utilizado até 31 de julho de 2018, ao chefe do Poder Executivo estadual

Alternativas
Comentários
  • Gabarito. D

    Comentários: Questão maravilhosa, povo! Vejam que para a abertura de créditos suplementares até a importância aprovada na LOA não necessita de lei específica, desde que (mais uma vez repito) ESTEJA DENTRO DO LIMITE APROVADO NA LOA. Prosseguindo, o limite é de 10% de R$ 35.000.000.000,00 = R$ 3.500.000.000,00. A capacitação exigiu um valor de R$ 3.000.000,00, que está dentro do limite permitido na LOA para créditos suplementares, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, não pode ser usado, uma vez que no orçamento do ente estadual NÃO HAVIA CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO E DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ESPECÍFICOS PARA A REALIZAÇÃO DE TAL DESPESA (O QUE EXIGIRIA CRÉDITO ADICIONAL ESPECIAL). Concluindo, mesmo que fosse um crédito especial, não poderia ser reaberto no ano de 2019, por ter sido promulgado (a questão não informou) nos últimos 4 meses de 2018. Se fosse um caso de crédito suplementar, também não poderíamos reabri-lo em nenhuma hipótese.

  • A autorização legislativa prévia era uma exigência para a abertura do crédito adicional? Sim. Créditos adicionais suplementares e especiais demandam autorização legislativa prévia.

    Obs.: Os extraordinários podem ser abertos diretamente por medida provisória pelo chefe do poder executivo

     

    "L. 4.320/64, Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo."

     

    O crédito adicional aberto poderá ser reaverto em 2019? Não. Essa é a regra geral, vide art. 45.

     

    "L. 4.320/64, Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários."

  • Nesta questão fiquei em dúvida se era o crédito autorizado (Que suplementar) ou o outro ( especial), que seria aberto no próximo ano
  • Lei 4.320/64:

    Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

     

    Cf/88:

    art. 167, 2º:  Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

  • Galera, não entendi a questão. Foi aberto o crédito suplementar em 31/07/2018 e não havia sido utilizado até o mesmo dia (31/07/2018)??? Quando aberto não pode ser utilizado até o fim do exercício de 2018, nesse caso??? 

  • Que questão maldosa!

  • Eu entendi que a questão fez referência ao crédito aberto em 31\07\2018 (crédito especial), porém como ele aberto antes dos 4 meses para finalizar o exercício, ele só valerá até 31\12\2018.
  • não há crédito nem dotação----> não posso gastar

    credito suplementar-----> não pode ser reaberto no exercicio seguinte.

    credito adicional de 3 milhoes foi aberto no mês de julho, se tivesse sido aberto em setembro( últimos 4 meses) poderia ser reaberto no ano seguinte.

    questão chatinha

  • Gabarito: Letra D

     

    "...mas no orçamento do ente estadual não havia crédito orçamentário e dotação orçamentária específicos para a realização de tal despesa."

     

    CF: Art. 167. São vedados: V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

     

    "Sendo assim, foi aberto crédito adicional no valor de R$ 3.000.000,00 em 31 de julho de 2018."

     

    § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

    4.320: Art. 45. Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários.

     

  • A oração-chave para o entendimento da questão é "A capacitação seria realizada por meio da contratação de uma pessoa jurídica de direito privado pelo Poder Executivo estadual, mas no orçamento do ente estadual não havia crédito orçamentário e dotação orçamentária específicos para a realização de tal despesa."

     

    Se não havia crédito e dotação específicos, tem que ser crédito especial, e não suplementar. Poderia já ter autorização de 1 trilhão de reais de crédito suplementar que não ia adiantar nada, ia ter que abrir um novo crédito especial.

  • Lei 4320/64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.


    CF/88

    Art. 167

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.


    Obs: Suplementar não pode ser reaberto e mesmo os Especiais e Extraordinários só serão reabertos se autorizados no último quadrimestre.


  • Questão cheia de fogos de artifício pra perguntar 2 coisas:


    1.qual é o tipo de crédito adicional que deve ser usado neste caso? especial

    2. posso pegar o crédito suplementar não utilizado pra usá-lo como crédito especial? Não, porque diferentemente dos créditos suplementares, os especiais devem ser autorizados por uma lei específica que não a LOA.

    Lembrando que o crédito especial poderá ser reaberto se sua autorização acontecer nos 4 últimos meses do ano, o que não é o caso do item.

  • Complementando: O crédito adicional foi aberto em julho, por isso não poderá ser reaberto no próximo exercício.

  • Esta questão caberia RECURSO para alteração de gabarito para letra B ou ANULAÇÃO por DUPLA INTERPRETAÇÃO

    Vejam bem os creditos suplementares são  destinados  a reforçar as dotações consignadas no orçamento em vigor. 

    A questão é bem clara que não havia crédito orçamentário e dotação orçamentária específicos para a realização de tal despesa.

    Então como poderia abrir um credito suplementar? e como podem observar em momento algum a questão fala que foi aberto o credito suplementar, e sim credito adicional que é um genero ou seja poderia ter sido aberto um CREDITO ESPECIAL, e neste caso poderia sim ser reaberto o credito no ano seguinto, diferente do credito suplementar que so tem validade ao ano de vigência, então esta questão esta com o gabarito furado. ou estou errada?

    Observe a questão 

    No mês de fevereiro de 2018, o chefe do Poder Executivo estadual assinou um convênio com a União no âmbito da política de emprego e renda para a capacitação de 100.000 pessoas desempregadas. A capacitação seria realizada por meio da contratação de uma pessoa jurídica de direito privado pelo Poder Executivo estadual, mas no orçamento do ente estadual não havia crédito orçamentário e dotação orçamentária específicos para a realização de tal despesa. Sendo assim, foi aberto crédito adicional no valor de R$ 3.000.000,00 em 31 de julho de 2018.

    Credito adicional pode ser:

    Suplementares, Especiais e Extraordinários

    Nesse caso caberia perfeitamente um credito especial tendo em vista que os suplementares somente para o caso mencionado acima, e os extraordinarios são destinados ao atendimento de despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública.

     

  • Cara Keila, para o ente poder utilizar o crédito aprovado no ano seguinte, deveria ter sido aprovado nos últimos quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, no caso específico, o crédito foi aprovado em 31 de julho de 2018.

  • Destrinchando....

    A Lei Orçamentária Anual (LOA) referente ao exercício financeiro de 2018 de um ente público estadual contém um dispositivo que autoriza a abertura de créditos suplementares até o limite de 10% da Despesa Corrente que foi fixada na referida lei pelo valor de R$ 35.000.000.000,00. CRÉDITO SUPLEMENTARES, APENAS. AUTORIZAÇÃO DE ABERTURA DE CRÉDITO ESPECIAL DEPENDE DE LEI ESPECÍFICA.(NÃO PODE SER NA LOA)

    LEMBRANDO QUE, OS CRÉDITOS ADICIONAIS PODEM SER DIVIDIDOS EM SUPLEMENTARES, ESPECIAIS E EXTRAORDINÁRIOS.

    No mês de fevereiro de 2018, o chefe do Poder Executivo estadual assinou um convênio com a União no âmbito da política de emprego e renda para a capacitação de 100.000 pessoas desempregadas. A capacitação seria realizada por meio da contratação de uma pessoa jurídica de direito privado pelo Poder Executivo estadual, mas no orçamento do ente estadual não havia crédito orçamentário e dotação orçamentária específicos para a realização de tal despesa. Sendo assim, foi aberto crédito adicional no valor de R$ 3.000.000,00 em 31 de julho de 2018.

    QUANDO NÃO HÁ DOTAÇÃO, O CRÉDITO ADICIONAL SERÁ O "CRÉDITO ESPECIAL" (e não o suplementar, para reforço da dotação). NÃO HÁ PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA NEM LEI PARA SUA ABERTURA, PORTANTO, NÃO SERÁ POSSÍVEL UTILIZAR O LIMITE MENCIONADO NO ENUNCIADO.

    POR FIM, AINDA QUE FOSSE ABERTO CRÉDITO ESPECIAL PARA ESTA FINALIDADE, A LEI 4320/64 APENAS AUTORIZA A REABERTURA DOS CRÉDITOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO SE AUTORIZADOS NO ÚLTIMO QUADRIMESTRE, O QUE NÃO OCORREU NO CASO NARRADO (crédito aberto em 31.07.18)

  • GABARITO: D.

    Questão nível VALA MINHA NOSSA SENHORA.

    Comentário do Prof. Sérgio Mendes a respeito dela:

    "Ainda que a LOA tenha um limite pra créditos suplementares, ele não foi utilizado nessa situação. Se não havia na LOA crédito orçamentário específico para a realização da despesa com capacitação, foi utilizado o crédito especial em 31 de julho, o que impossibilita que ele seja reaberto.

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).

    Assim, não foi possível utilizar tal limite (dos créditos suplementares) e o crédito adicional aberto não poderá ser reaberto em 2019 (crédito especial aberto em 31 de julho)."

  • Até agora tentando entender o enunciado da questão!

    Se fosse na prova teria me prejudicado em relação as outras questões.

  • Demorei um tempão para entender a questão.

    1 - A questão fala que não havia dotação específica, então deve ser aberto um CRÉDITO ESPECIAL

    2 - Quer saber se pode utilizar o crédito suplementar disponível, e a resposta é NÃO, pois o crédito suplementar é utilizado para REFORÇAR dotação já existente

    3 - Quer saber se o CRÉDITO ESPECIAL pode ser reaberto em 2019, e a resposta é NÃO pois foi aberto em 31/07/2018, ou seja, para estar dentro da exceção de reabertura, deveria ter sido aberto no último quadrimestre.

    Não desista, sua hora vai chegar!

  • Ainda que a LOA tenha um limite para créditos suplementares, ele não foi utilizado nessa situação. Se não havia na LOA crédito orçamentário específico para a realização da despesa com capacitação, foi utilizado o crédito especial em 31 de julho, o que impossibilita que ele seja reaberto.

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, § 2º, da CF/1988).

    Assim, não foi possível utilizar tal limite (dos créditos suplementares) e o crédito adicional aberto não poderá ser reaberto em 2019 (crédito especial aberto em 31 de julho). Resposta: Letra D 

    ESTRATÉGIA C.

  • Créditos extraordinários e especiais só podem ser feito no ano corrente em que foi autorizado.


ID
2777230
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2017, final do segundo ano de existência de uma entidade pública, o valor do seu Patrimônio Líquido é apurado pela diferença entre

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.


    A Lei 4320/64 chama o PL de saldo patrimonial.

     

    L4320, Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:

     

    V - O Saldo Patrimonial;

     

  • Gabarito. E

    Comentários: No balanço patrimonial, a DIFERENÇA ENTRE O VALOR DOS ATIVOS E DOS PASSIVOS REPRESENTA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO, que é o valor contábil devido pela pessoa jurídica aos sócios ou acionistas, baseado no Princípio da Entidade.

  • Fazendo um link com a contabilidade geral, temos a equação fundamental, onde:

    ATIVOS = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO


    Reescrevendo, temos:

    PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVOS - PASSIVOS


    GAB.: E

  • Balanço patrimonial é como tirar uma foto, você obtém o balanço neste exato momento.


    Como explicado pelos colegas, Patrimônio Líquido = Ativo - Passivo (na data atual)


ID
2777233
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as transações a seguir ocorridas durante o exercício financeiro de 2017 em uma autarquia estadual:

− Lançamento e arrecadação de Receita de Prestação de Serviços no valor de R$ 2.000.000,00.
− Lançamento de Receita de Taxas no valor de R$ 320.000,00.
− Empenho, liquidação e pagamento de Despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 9.800.000,00.
− Empenho e liquidação de Outras Despesas Correntes no valor de R$ 2.500.000,00.
− Liquidação e pagamento de Despesa com Equipamentos e Material Permanente no valor de R$ 1.150.000,00 inscrita em restos a pagar não processados em 31/12/2016.

Com base nessas transações tomadas em conjunto e conforme a Lei no 4.320/1964, o resultado de execução orçamentária, no exercício financeiro de 2017, foi deficitário, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)

     

    − Lançamento e arrecadação de Receita de Prestação de Serviços no valor de R$ 2.000.000,00.

     

    − Lançamento de Receita de Taxas no valor de R$ 320.000,00.

     

    − Empenho, liquidação e pagamento de Despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 9.800.000,00.

     

    − Empenho e liquidação de Outras Despesas Correntes no valor de R$ 2.500.000,00.

     

    − Liquidação e pagamento de Despesa com Equipamentos e Material Permanente no valor de R$ 1.150.000,00 inscrita em restos a pagar não processados em 31/12/2016.

     

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

     

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

     

    Art. 92, Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.

     

    Receita arrecadada

    − Lançamento e arrecadação de Receita de Prestação de Serviços no valor de R$ 2.000.000,00.
     

    Despesa empenhada

    − Empenho, liquidação e pagamento de Despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 9.800.000,00.

    − Empenho e liquidação de Outras Despesas Correntes no valor de R$ 2.500.000,00.


    Pessoal e encargos sociais – R$ 9.800.000,00
    Outras despesas correntes – R$ 2.500.000,00

     

    Total - R$ 12.300.000,00


    R$ 2.000.000,00 – R$ 12.300.000,00 = - R$ 10.300.000

  • Gabarito. C

    Comentários: O resultado da execução orçamentária é apurado quando comparado o total da receita arrecadada e despesa empenhada, conforme dispõe a Lei nº 4320/64:
    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas.
    Vamos aos cálculos!?

    RECEITA ARRECADADA
    2.000.000,00 - ARRECADAÇÃO DE RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
     

    DESPESA EMPENHADA
    Pessoal e encargos sociais – R$ 9.800.000,00
    Outras despesas correntes – R$ 2.500.000,00

    Total - R$ 12.300.000,00

    RESULTADO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
    R$ 2.000.000,00 – R$ 12.300.000,00 = - R$ 10.300.000

  • 1150000 constaram como despesa no ano de 2016.

    E os 320000 não entram porque a receita no BO é reconhecida pela arrecadação. 

  • Só acrescentando às informações que os amigos já contribuiram.

     

    O Regime de Contabilização (RC) das Receitas e Despesas que é "Misto" explica porque não contabilizamos as seguintes receita e despesa.

     

    − Lançamento de Receita de Taxas no valor de R$ 320.000,00.

    o RC das Receitas Públicas é o de Caixa. Isso significa que somente são contabilizadas as receitas efetivamente arrecadadas.

    A receita em questão foi apenas lançada, por isso não foi contabilizada.

     

    − Liquidação e pagamento de Despesa com Equipamentos e Material Permanente no valor de R$ 1.150.000,00 inscrita em restos a pagar não processados em 31/12/2016.

    O RC das Despesas Públicas é o de competência. Isso significa que as Despesas são contabizadas como tal já no seu empenho - Isso explica porque a despesa de 2,500,000,00 foi contabilizada, mesmo não tendo sido paga. Entretanto, a despesa acima não foi contabilizada por outro motivo. Ocorre que as despesas quando inscritas em Restos a Pagar, no ano corrente são consideradas despesas, contudo, no ano subsequente, serão consideradas como Receitas Extraorçamentárias. Logo serão pagas como Despesas Extraorçamentárias, não constando no orçamento.

     

  • Comentário deveras esclarecedor, Jonatha Wisenteiner!

    Agradeço imensamente pela sua contribuição.

  • O segredo era não contar a última, a qual não foi empenhada, apenas liquidada e paga.

  • Realmente na receita de serviços consta "lançamento e arrecadação", enquanto na receita de taxas só consta "lançamento"... Nem me atentei pra isso =P

  • Pela 4.320 pertecem ao exercício financeiro as despesas legalmente empenhadas e receitas arrecadada

    O valor de 1.150.000,00 é despesa extra por ser resto

  • Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
    I - as receitas nele arrecadadas;
    II - as despesas nele legalmente empenhadas.

     

    (+)  Lançamento e arrecadação de Receita de Prestação de Serviços no valor de R$ 2.000.000,00.

     

      Lançamento de Receita de Taxas no valor de R$ 320.000,00 (não foi arrecadada- faz nada).

     

    (−) Empenho, liquidação e pagamento de Despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 9.800.000,00.

     

    (−) Empenho e liquidação de Outras Despesas Correntes no valor de R$ 2.500.000,00.

     

     Liquidação e pagamento de Despesa com Equipamentos e Material Permanente no valor de R$ 1.150.000,00 inscrita em restos a pagar não processados em 31/12/2016. (não faz nada pq o RaP já foi empenhado em 2016)

     

    Receita - Despesas= - R$ 10.300.000 (resultado deficitário)

  • Tem comentários que são até melhores que muita explicação em vídeo aula.


ID
2777236
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Sistemas de Informação
Assuntos

Os conceitos de dados, informação e conhecimento são de grande importância no contexto de sistemas de informação. Sobre eles, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Dados -> Informação -> Conhecimento

     

    Dados: simples observações sobre o estado do mundo;

    Informação: dados dotados de relevância e propósito;

    Conhecimento: informação valiosa da mente humana; inclui reflexão, síntese, contexto.

     

    http://www.profcordella.com.br/unisanta/textos/tgs21_dados_info_conhec.htm

     

     

  • Letra (b)

    Apesar de ainda não ter chegado nessa parte, eu acertei por eliminação:

    a) não são necessários os dados para que se obtenha o conhecimento. Todo processo precisa de dados para que se tenha conhecimento.

    c) a informação é obtida a partir do conceito de conhecimento. A partir de dados, pensei

    d) o processo de tomada de decisão em um sistema de informação tem por base apenas os dados brutos. Restringiu muito esse apenas.

    e) os dados consistem do conhecimento analisado sob diferentes pontos de vista. Mesmo ponto de vista.

    ___//____

    Sobre dados, informação, conhecimento e inteligência temos:

    Dados – Os dados podem ser expressos em uma variedade de formas, incluindo números, caracteres, símbolos ou imagens. Sozinhos, sem análise ou contexto, os dados não têm sentido e são frequentemente chamados de “brutos”. Os dados são concebidos como símbolos ou sinais.

    Informação – Informações são dados que foram analisados, processados ​​ou organizados para uma finalidade específica e apresentados em um formato e contexto que são relevantes e significativos. A informação pode ser considerada como uma agregação de dados. A informação geralmente tem algum significado e propósito.

    Conhecimento – Conhecimento é a capacidade, baseada na experiência e no entendimento, de usar a informação de maneira competente e produtiva. Pode ser visto como informações úteis a um propósito (entendimento). Conhecimento é um pensamento na mente do indivíduo, que é caracterizado pela crença justificável do indivíduo de que é verdade.

    Inteligência/Sabedoria – Inteligência é a capacidade de aumentar a eficácia. A sabedoria agrega valor, o que requer o uso da função mental que chamamos de julgamento. Os valores éticos e estéticos que isso implica são inerentes ao ator e são únicos e pessoais.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-do-tce-rs-nocoes-de-analise-de-informacoes/

  • a) É o seguinte: os dados, dotados de relevância e propósito, passam a ser informações. Daí, adicionando-se a capacidade humana de síntese, contextualização e de um grau de reflexão, é possível obter o conhecimento. Dessa maneira, deduzimos que não é possível ter conhecimento sem que o dado, a unidade mais básica deste ciclo, exista. ERRADA

    b) Existem algumas definições diferentes para informação. Contudo, o maior fator que permite distinguir esse conceito do conceito de dado é a ausência ou presença de significado. Os dados são valores brutos, sem significado, enquanto que a informação já conta com um contexto e com algum significado, podendo ser utilizada na tomada de decisão. Esta é a nossa resposta. CERTA

    c) Na verdade geralmente acontece o contrário. O conhecimento está um nível acima da informação na pirâmide do conhecimento, sendo sua produção um processo que envolve síntese, reflexão e contexto a partir da informação.

    Fique atento pois há autores que defendem que é necessário conhecimento para processar os dados e transformá-los em informações. Contudo, como a alternativa anterior está mais obviamente correta, podemos observar que a banca adotou o entendimento de que o processo da transformação de dados em informação e depois em conhecimento é algo linear. ERRADA

    d) Falso! A tomada de decisão começa a se dar a partir da informação. Os dados brutos, por não possuírem significado ou contexto, não são tão relevantes para o gestor tomador de decisão. Por outro lado, são facilmente processáveis por máquina. ERRADA

    e) Acredito que a alternativa mais correta para se encaixar nessa estrutura seria: o conhecimento consiste na informação analisada sobre diferentes pontos de vista. Os dados envolvem análise ou reflexão. ERRADA

    Gabarito: B

  • (a) Errado, dados e informações são necessários para que se obtenha conhecimento;

    (b) Correto, a informação realmente é obtida acrescentando-se significado aos dados;

    (c) Errado, a informação é obtida a partir do conceito de dados;

    (d) Errado, não são apenas dados brutos, são também a partir de informações;

    (e) Errado, o conhecimento consiste dos dados e informações analisados sob diferentes pontos de vista.

  • nada impede o inverso, q os dados acrescente significado as informação

  • partindo do + amplo/complexo para o mais especifico:

    Inteligência->Conhecimento-> Informação_>Dados

    ou seja ao passo que vc vai acrescentando dados vc tera uma informaçao e ao passo q vc vai acrescentando uma informaçao vc tera uma conhecimento... sacou

  • (a) Errado, dados e informações são necessários para que se obtenha conhecimento;

    (b) Correto, a informação realmente é obtida acrescentando-se significado aos dados;

    (c) Errado, a informação é obtida a partir do conceito de dados;

    (d) Errado, não são apenas dados brutos, são também a partir de informações;

    (e) Errado, o conhecimento consiste dos dados e informações analisados sob diferentes pontos de vista

    gab(Letra B)

  • DADO → INFORMAÇÃO → CONHECIMENTO → INTELIGÊNCIA 

  • Alternativa A. Errado. Os dados são a base das informações, as quais formam a base do conhecimento. Portanto, os dados são indispensáveis para a formação do conhecimento.

    Alternativa B. Certo. A alternativa traz um excelente conceito de informação. Informação é um conjunto de dados dotado de significado.

    Alternativa C. Errado. A alternativa inverteu as coisas. O conhecimento é obtido a partir das informações, e não o contrário.

    Alternativa D. Errado. Os dados precisam ser tratados e estruturados para se transformarem em informações. O processo de tomada de decisão utiliza, principalmente, informações e conhecimento.

    Alternativa E. Errado. Os dados são peças de informação. Pode ser um número, uma palavra, uma data, por exemplo. Portanto, os dados não se confundem com o conceito de conhecimento.

    Gabarito: B


ID
2777239
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere que uma tabela de um banco de dados relacional possui uma chave primária composta por um único atributo. Essa tabela tem como propriedade:

Alternativas
Comentários
  • Chaves primárias (em inglês, Primary keys ou "PK"), sob o ponto de vista de um banco de dados relacional, referem-se aos conjuntos de um ou mais campos, cujos valores, considerando a combinação de valores em caso de mais de uma chave primária, nunca se repetem na mesma tabela e, desta forma, podem ser usadas como um índice de referência para criar relacionamentos com as demais tabela do banco de dados (daí vem o nome banco de dados relacional). Portanto, uma chave primária nunca pode ter valor nulo, nem repetição.

    Ex: É uma código de um cadastro.

     

    FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Chave_primária

  • Todas as colunas definidas em uma restrição PRIMARY KEY devem ser definidas como NOT NULL. 

    FOREIGN KEY pode ser NULL.

  • Letra (d)

    A chave é um conjunto de atributos que serve para identificar cada linha ou tupla de uma tabela univocamente. Desta forma, nenhum par dos registros pode ter o mesmo valor para a chave primária.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-do-tce-rs-nocoes-de-analise-de-informacoes/

  • Letra (d)

    A chave é um conjunto de atributos que serve para identificar cada linha ou tupla de uma tabela univocamente. Desta forma, nenhum par dos registros pode ter o mesmo valor para a chave primária.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-do-tce-rs-nocoes-de-analise-de-informacoes/

  • fazer uma pk de boolean AHHAHAHA massa, acho que vou abrir meu SQL aqui agora e fazer uma tabela assim só de zoeira, já que hoje é sexta-feira 11:53 da noite, dia de maldade, horário da maldade

  • a) Um tipo booleano (composto pelos valores “verdadeiro” ou “falso” – às vezes representados por 1 e 0, respectivamente) realmente não seria um bom candidato para chave primária, pois só há dois valores possíveis. Contudo, nada impede que se crie uma chave primária em um atributo desse tipo. Já o tipo inteiro é um tipo frequentemente utilizado para a utilização de chaves substitutas. Assertiva incorreta. ERRADA

    b) Pode ser, mas não necessariamente. A palavra deve é que torna a assertiva falsa, as chaves primárias podem ser inteiros, cadeias de caracteres, booleanos, etc. ERRADA

    c) Uma chave primária deve ser composta por valores únicos e não nulos. Logo, não pode ter nenhum nulo. ERRADA

    d) Como dissemos acima, uma chave primária deve ter valores únicos e não nulos dentro da relação. Dessa maneira, nenhum par de registros pode ter o mesmo valor para essa chave. CERTA

    e) Essa regra não existe. É possível sim criptografar os registros de uma tabela do banco de dados, mas não podemos afirmar que o armazenamento da chave primária deve ser feito de forma criptografada. O examinador tentou confundir aquele aluno que conhece um pouco de criptografia e sabe que existem os conceitos de chave pública chave privada, que nada têm a ver com banco de dados. ERRADA

  • Como o enunciado diz chave primária "de um único atributo" - a tradução disso é que é uma chave simples, ou seja, uma coluna da nossa tabela solicita apenas um dado (por exemplo: CPF - cada cidadão possui o seu, por isso a denominação chave). Se fosse uma chave composta, essa nossa coluna poderia deter mais de um campo para registro (por exemplo coluna – que é, aqui, sinônimo de atributo - dividida em duas por conta do endereço, em que um atributo pede rua e outro o número).

    Seria isso?


ID
2777242
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considerando a teoria da modelagem dimensional, composta por tabelas dimensão e tabela fato, utilizada em data warehouses,

Alternativas
Comentários
  • Considerando a teoria da modelagem dimensional, composta por tabelas dimensão e tabela fato, utilizada em data warehouses,

     

     a) As tabelas dimensão não possuem o mesmo número de atributos.

     

     b)o grau de relacionamento da tabela fato para as tabelas dimensão é de um para muitos.

     

     c)a tabela fato possui atributos do tipo numérico.

     

     d)há relacionamento entre as tabelas dimensão e a tabela fato.

     

     e)Não há limitação quanto ao número de tabelas dimensão.

  • a) Errado: Não existe essa relação.

     

    b) Errada: A dimensão deve ter um valor único associado a uma determinada linha da tabela fato.

    * Fato 1 ----- N Dimensões

     

    c) Errado: Não existe essa relação.

    d) Errado: Possui o caráter QUALITATIVO da informação e relacionamento de “um para muitos” com a tabela Fato.

    e) Correto

  • Letra (e)

    O próprio enunciado da questão fala que o modelo dimensional é pode ser organizado em tabelas fato e dimensões. Neste caso:Tabelas Fato – servem para o armazenamento, medidas (quase sempre) numéricas associadas a eventos de negócio.

    Tabelas Dimensão – Apresentam o contexto descritivos. Representa entidades de negócios e constituem as estruturas de entrada que servem para armazenar informações como tempo, geografia, produto, cliente. As tabelas dimensão têm uma relação 1:N com a tabela fato. Não existe um número limitado para a quantidade de dimensões presentes no modelo.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-do-tce-rs-nocoes-de-analise-de-informacoes/

  • Letra (e)

    O próprio enunciado da questão fala que o modelo dimensional é pode ser organizado em tabelas fato e dimensões. Neste caso:Tabelas Fato – servem para o armazenamento, medidas (quase sempre) numéricas associadas a eventos de negócio.

    Tabelas Dimensão – Apresentam o contexto descritivos. Representa entidades de negócios e constituem as estruturas de entrada que servem para armazenar informações como tempo, geografia, produto, cliente. As tabelas dimensão têm uma relação 1:N com a tabela fato. Não existe um número limitado para a quantidade de dimensões presentes no modelo.

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-do-tce-rs-nocoes-de-analise-de-informacoes/

  • a) Essa restrição não existe. No modelo dimensional teórico, as dimensões podem ter quantos atributos forem necessários. ERRADA

    b) Embora algumas ferramentas de BI permitam que se defina relacionamentos muitos para muitos entre a fato e as dimensões, a regra geral é que esses relacionamentos sejam N:1 a partir da fato. Um registro de uma dimensão pode estar relacionado com múltiplos registros da fato, mas um registro da fato só referencia um registro de cada dimensão relacionada. ERRADA

    c) Na verdade a fato deve conter atributos numéricos de modo a ter utilidade ao agregar grandes volumes de dados. ERRADA

    d) Essa eu nem preciso me estender. Você sabe que, no modelo relacional, as tabelas de fatos (que representam as ocorrências dos eventos) estão ligadas às dimensões que caracterizam os fatos representados. ERRADA

    e) Chegamos à nossa resposta. No modelo dimensional teórico, não há limite para a quantidade de dimensões. É o que diz Codd quando fala de “dimensionalidade genérica”. CERTA

    Gabarito: E

  • A - Não há essa restrição.

    B - As tabelas fato expressam, em geral, relacionamentos um para muitos (1:N) com as tabelas dimensão.

    C - A tabela fato armazena informações quantitativas para a análise de dados, armazenando medidas numéricas do negócio: valor, medida, peso, quantidade etc.

    D - As tabelas fato contêm chaves estrangeiras que correspondem às chaves primárias das tabelas dimensão.

    E - O modelo dimensional poder ter quantas tabelas dimensionais forem necessárias para representar o negócio sob análise.

    Gabarito: letra E.


ID
2777245
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O modelo de referência CRISP-DM tem seu ciclo de vida estruturado nas seguintes 6 fases:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    A questão é autoexplicativa, para mais detalhes:

    http://www.ubicity.com.br/blog/saiba-como-explorar-dados-com-o-metodo-crisp-dm/

    Aqui vão outras técnicas de exploração de dados, é bom ficarmos cientes delas.

    https://paulovasconcellos.com.br/crisp-dm-semma-e-kdd-conheça-as-melhores-técnicas-para-exploração-de-dados-560d294547d2

  • Fases do CRISP-DM


    Entender o Negócio: foca em entender o objetivo do projeto a partir

    de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos.


    Entender os Dados: recolhimento de dados e inicio de atividades para

    familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.


    Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir

    dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.


    Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus

    parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.


    Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade

    de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.


    Implantação: o conhecimento adquirido pelo modelo é

    organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

  • O CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining) é um modelo de referência de mineração de dados que descreve um conjunto de processos para realizar projetos de mineração de dados em uma organização baseado nas melhores práticas utilizadas por profissionais e acadêmicos do ramo.

    É importante destacar que se trata de uma metodologia não proprietária que pode ser aplicada livremente a qualquer projeto independentemente do tamanho ou tipo do negócio. Bem, essa metodologia possui um ciclo de vida não-linear composto por seis fases ou etapas.

    “O Projeto CRISP-DM desenvolveu um modelo de processos de mineração de dados com foco industrial e independente de ferramentas. Partindo dos processos embrionários de descoberta de conhecimento usados atualmente na indústria e respondendo diretamente aos requisitos do usuário, este projeto definiu e validou um processo de mineração de dados aplicável em diversos setores da indústria. Isso tornará grandes projetos de mineração de dados mais rápidos, mais baratos, mais confiáveis e mais gerenciáveis. Até casos de mineração de dados em pequena escala se beneficiarão do uso do CRISP-DM”.

    As fases são:

    (1) Entendimento do Negócio;

    (2) Entendimento dos Dados;

    (3)Preparação dos Dados;

    (4) Modelagem;

    (5) Avaliação; e

    (6) Implantação.

  • CRISP-DM (Cross Industry Standard Process for Data Mining),

    Conhecido como Processo Padrão da Indústria para Mineração de dados.

    É um processo que define e padroniza as fases e atividades da Mineração de Dados;

    Consiste de seis fases:

    - Entendimento dos Negócios;

    - Entendimento dos Dados;

    - Preparação dos Dados;

    - Modelagem;

    - Avaliação;

    - Entrega.

    Alternativa: C

  • GAB: C

    IMAGINA UM VENDEDOR DE RUA NO BRÁS. DAÍ UMA PESSOA AVISA PRA ESSE VENDEDOR QUE O RAPA (POLICIA) ESTÁ CHEGANDO PRA APREENDER O PRUDUTO DELE.

    A PESSOA AVISA:

    Ei Ei PM AÍ!

    • ENTENDIMENTO DE NEGOCIO
    • ENTENDIMENTO DE DADOS
    • PREPARACAO
    • MODELAGEM
    • AVALICAO
    • IMPLANTACAO
  • ESPMÃE

    ENTENDIMENTO

    SELEÇÃO DE DADOS

    PREPARAÇÃO

    MODELAGEM

    AVALIAÇÃO

    EXECUÇÃO/IMPLEMENTAÇÃO

  • GAB: C

    É um modelo de processo de mineração de dados (não proprietário) que descreve abordagens comumente usadas por especialistas em mineração de dados para atacar problemas.

    FASES:

    1) Entender o Negócio: foca em entender o objetivo do projeto a partir de uma perspectiva de negócios, definindo um plano preliminar para atingir os objetivos.

    2) Entender os Dados: recolhimento de dados e inicio de atividades para familiarização com os dados, identificando problemas ou conjuntos interessantes.

    3) Preparação dos Dados: construção do conjunto de dados final a partir dos dados iniciais. Normalmente ocorre várias vezes no processo.

    4) Modelagem: várias técnicas de modelagem são aplicadas, e seus parâmetros calibrados para otimização. Assim, é comum retornar à Preparação dos Dados durante essa fase.

    5) Avaliação: é construído um modelo que parece ter grande qualidade de uma perspectiva de análise de dados. No entanto, é necessário verificar se o modelo atinge os objetivos do negócio.

    6) Implantação: o conhecimento adquirido pelo modelo é organizado e apresentado de uma maneira que o cliente possa utilizar.

     

  • CRISP DM é a abreviação de Cross Industry Standard Process for Data Mining que, trazendo para o português, pode ser entendida como processo padrão da indústria cruzada para mineração de dados. Essa é uma metodologia capaz de transformar os dados da empresa em conhecimento e informações de gerenciamento.

    Quais são as etapas do processo?

    A metodologia CRISP DM define o ciclo de vida do projeto, dividindo-o em seis etapas, que vamos conhecer agora:

    Entendimento do problema

    A primeira coisa a ser feita é entender de fato qual o problema a ser resolvido, buscando todos os detalhes sobre o impacto dele na empresa e quais os objetivos em relação ao trabalho.

    Compreensão dos dados

    Essa etapa consiste em organizar e documentar todos os dados que se encontram disponíveis. É aqui que começa de fato o trabalho de mineração de dados, pois o profissional deve ser capaz de identificar quais são os dados importantes para a resolução do problema.

    Nesse momento, o lado investigativo deve entrar em campo, para que os dados revelem problemas, soluções e tendências dos negócios.

    Preparação dos dados

    Agora que os dados já foram identificados, documentados e analisados, é hora de aplicar a parte técnica de análise deles. Agora, serão preparadas as databases e definidos os formatos e questões técnicas da análise.

    Nessa etapa, é feita a escolha dos dados que serão trabalhados e de como eles serão cruzados para resolver o problema da empresa.

    Modelagem

    É nesta fase que são aplicadas de fato as técnicas de Data Mining, com base nos objetivos identificados no primeiro momento.

    A partir de agora, a mineração de dados pode ser associada a análises preditivas, para que a empresa prepare-se para o futuro, resolvendo a questão principal.

    Como? Os dados minerados podem ser usados para alimentar algoritmos que preveem as tendências dos negócios.

    Avaliação

    Agora, na verdade, entra o que é feito após o trabalho propriamente dito. Trata-se de um momento muito importante, pois é quando serão acompanhados os resultados em relação aos objetivos e também à aplicação dos conhecimentos obtidos com o Data Mining.

    Isso pode ser feito por meio de reuniões, onde os dados e insights são apresentados para os envolvidos nas tomadas de decisão.

    Implementação dos modelos na empresa

    Aqui, é a hora da verdade, onde tudo que foi obtido de conhecimento dos dados são entregues de forma a ser aplicada. A partir disso, podem ser mudados os processos dentro da organização e criados novos produtos — tudo com base em dados, garantindo, assim, o sucesso dos negócios.

  • Em ordem: Compreensão do negócio; Compreensão dos Dados; Preparação dos Dados;

    Modelagem; Avaliação; Implementação. Apesar de alguns nomes um pouco diferentes, essa é a

    opção correta

  • Dica para conquistar a "CRIS" (CRISP/DM):

    NEGÓCIO é o seguinte... (1 etapa: Entendimento do Negócio)

    Vc tem que ter os DADOS da garota, (2 etapa: Entendimento dos Dados)

    PREPARÁ-la para uma surpresa, (3 etapa: Preparação dos Dados)

    Fazer uma massagem MODELADORA nela, (4 etapa: Modelagem)

    AVALIAR que ela ficou louca... (5 etapa: Avaliação)

    IMPLANTAR a .................. nela ! (6 etapa: Implantação)

    FONTE: Algum comentário do qc

  • Letra C

    CRISP-DM (“é um modelo que está incluso na Mineração de dados”)

    ·        Esse modelo define o CICLO DE VIDA do projeto de Mineração de dados (data mining)

    ·        Faz com quem a Mineração de dados seja mais produtiva e eficiente

    Etapas: (“EE.PM.AI”)

    Entendimento do negócio: definir os objetivos, requisitos, e o problema

    Entendimento dos dados: entender e conhecer os dados 

    Processo de limpeza (preparação dos dados): preparar os dados para a modelagem, limpeza de inconsistências e ruídos.

    Modelagem dos dados: aplicação de técnicas de data mining sobre os dados

    Avaliação: realização de testes para validar os dados

    Implementação: execução 


ID
2777248
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um sistema de Big Data costuma ser caracterizado pelos chamados 3 Vs, ou seja, volume, variedade e velocidade. Por variedade entende-se que

Alternativas
Comentários
  • Analisando melhor, o Big Data possui 5 Vs

    Volume: É a quantidade que o Big Data lida. Informação captadas de vários lugares (um servidor pode buscar informações em outro servidor)

    Variedade: Quanto maior a quantidade de dados, maior será sua complexibilidade e, por consequência, maior a possibilidade de gerar informações úteis 

    Velocidade: Devido ao grande volume de dados do Big Data, todo processamento tem que ser ágil.

    Valor: São as informações útes

    Veracidade: O quanto uma informação é verdadeira

  • Variedade. Dados são gerados em inúmeros formatos — desde estruturados (numéricos, em databases tradicionais) a não-estruturados (documentos de texto, e-mail, vídeo, áudio, cotações da bolsa e transações financeiras).

  • Letra (a)

    Big data permite que as organizações armazenem, administrem e manipulem vastas quantidades de dados na velocidade certa e no tempo certo. Para conseguir os insights certos, big data é, normalmente, dividido em três características:

    Volume: Quantidade de dados.

    Velocidade: Com que rapidez os dados são gerados.

    Variedade: Os vários tipos de dados.

    Fonte: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/prova-da-semana-comentario-da-prova-do-tce-rs-nocoes-de-analise-de-informacoes/

  • nao seriam 5?

    2018

    A mineração de dados se caracteriza especialmente pela busca de informações em grandes volumes de dados, tanto estruturados quanto não estruturados, alicerçados no conceito dos 4V’s: volume de mineração, variedade de algoritmos, velocidade de aprendizado e veracidade dos padrões.

    errada --> faltou o valor

    2018

    Big data refere-se a uma nova geração de tecnologias e arquiteturas projetadas para processar volumes muito grandes e com grande variedade de dados, permitindo alta velocidade de captura, descoberta e análise.

    certa

  • São 5 atualmente, mas antigamente eram 3 e ainda hoje são considerados os 3 mais importantes

  • a) A variedade do big data diz respeito aos diferentes tipos e formatos dos dados que compõem o conjunto. CERTA

    b) É bastante possível ou até provável que as soluções de big data sejam acessadas por múltiplos usuários. Contudo, esse conceito não diz respeito a nenhum dos 3 Vs que apresentamos. ERRADA

    c) Os tempos de acesso ao sistema podem, realmente, variar de acordo com a solução. Contudo, isso também não é um dos 3 Vs. ERRADA

    d) Como já dissemos na alternativa B, a quantidade de acessos simultâneos deve ser uma preocupação dos desenvolvedores dos sistemas de big data, mas não é uma característica tratada pelos 3 Vs! ERRADA

    e) Realmente, as quantidades de dados das diferentes fontes de extração do big data podem variar. Contudo, o V de variedade se refere mais ao formato e ao tipo dos dados, se eles são estruturados ou não estruturados e em que forma se apresentam. Dessa maneira, esta não é a resposta mais adequada. ERRADA

  • Apesar de o Big Data ser baseado nos 5Vstrês deles são de maior prioridade, são eles: VolumeVelocidade e Variedade.

    O que é Big Data?

    Um grande Volume de dados, em grande Velocidade e grande Variedade.

    Usados para: tomadas de decisão.

    Fonte: Instituto Mackenzie

    Perseverança!


ID
2777251
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei de Acesso à Informação, Lei no 12.527/2011, estabelece alguns prazos para o tipo de restrição ao acesso à informação. A correta correlação entre o tipo de restrição e o prazo máximo para tal restrição é:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)

     

    Reservad55 anos;

    Secre15 15 anos; e

    Ultrass(2s)ecret525 anos.

  • Gabarito letra e


    É só decorar o prazo de 5 anos de reservada e ir adicionando 10 anos nos próximos prazos.

  • Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. § 1 o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: I ­ ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; II ­ secreta: 15 (quinze) anos; e III ­ reservada: 5 (cinco) anos.

  • 5, 15, 25...

    5, 15, 25...

    5, 15, 25...

  • Aos colegas que não assinam: letra:E.

  • Gabarito letra E

     

    Bizu: para saber os prazos é só saber contar até 02 e manter o 5 fixo.

     

    0  5 - reservada

    1  5 - secreta

    2  5 - ultrassecreta. (pode ser prorrogado por igual período, podendo no total atingir o prazo máximo de 50 anos).

     

    Informações pessoais têm acesso restrito independentemente de classificação de sigilo pelo prazo de 100 anos a contar da sua data de produção. 

  •  5+15+25 anos = 45 anos

  • Como se vê, a alternativa E apresenta a sequência correta de graus de sigilo e prazos respectivos.

    Gabarito: E