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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2016 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Engenheiro


ID
1810480
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A leitura do texto permite compreender que, para o autor:

Alternativas
Comentários
  • "... Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover (fazer desistir) o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisória” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção..."

    Significado de Demover - Deslocar, fazer renunciar, desviar. Dissuadir, fazer desistir.

  • • Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     

    O trecho " acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos." 

    b: É visível um sentimento de repulsa por parte do autor, visto que, esse trecho do texto é opnião pessoal do autor.

     

     

    d) a cultura deve ser reconhecida como um totem imemorial

    "Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial."

    Negação por parte do autor, o que elimina a alternativa.

     

    Até mesmo por eliminação, resta a b

     

    Fiquem bém meus amiguinhos!


ID
1810483
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Lê-se, no quarto parágrafo: “isso não é motivo para perenizá- la". O verbo perenizar significa tornar perene, isto é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de perene - adj. Perpétuo; o que dura para sempre; que é eterno. Duradouro; que se conserva durante muito tempo. Contínuo; que não pode ser interrompido.

    Significado de perpétuo - adj. Que não cessa, que dura sempre; constante, contínuo, permanente; perene, eterno.



ID
1810486
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Em “Na canoa do antropólogo", favorece a argumentação do autor, tornando-a mais convincente para formar a opinião do leitor, a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Para mim seria letra “D”, indicação de quantitativos referentes á questão tratada. 

    Não achei que tinha apresentação de exemplos particulares, que evidenciavam fatos relacionados ao tema do texto, só no primeiro parágrafo, que falava o caso da índia morta; mas somente este exemplo.

    Se alguém puder explicar..

  • Gab. A


    O problema Concurseira Carioca28, é que não possui nenhum exemplo quantitativo (estatísticas ou dados referentes ao assunto) no texto, por isso a letra "A" é a resposta certa, pois ele exemplificou alguns casos particulares no texto (como o caso do casal de antropólogos, o exemplo da índia amazonense que defendeu seu filho contra a tribo - lei Muwaji)

  • Hum, não tinha enxergado desta maneira..Obrigada André Schiller!!


ID
1810489
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Deitada 'em um lago de sangue', a índia foi declarada morta". O autor destaca entre aspas o emprego de um recurso expressivo que, no contexto, visa conferir realce à cena relatada. Trata-se de hipérbole, figura de linguagem que também se evidencia em:

Alternativas
Comentários
  • a) Muito jovem, ele entregou a alma a Deus.      Eufemismo: consiste em substituir uma expressão por outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar alguma afirmação desagradável.

    b) O esnobe vive contando um caminhão de vantagens.     Hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade enfática.

    c) A floresta, ferida pelo incêndio, chorava de desespero.      Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres inanimados predicativos que são próprios de seres animados.

    d) Aquele menino parece um anjinho, briga sempre com os colegas.      Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico.

    Bons estudos ;)

  • GABARITO B

     

     

    a) Muito jovem, ele entregou a alma a Deus.     EUFEMISMO - Suavização das palavras.

     

    b) O esnobe vive contando um caminhão de vantagens.     HIPÉRBOLE - Exagero utilizado nas palavras.

     

    c) A floresta, ferida pelo incêndio, chorava de desespero.    PERSONIFICAÇÃO - Dar vida a seres inanimados.

     

    d) Aquele menino parece um anjinho, briga sempre com os colegas.   IRONIA - Sarcasmo, intenção sempre contrária do que se diz.

     

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC


ID
1810492
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Por um lado, a jurisprudência afirma que a natureza universal dos direitos humanos ____ inquestionável e que, independente das perspectivas culturais, os Estados ____ a obrigação de implementar a observância desses direitos. Por outro lado, parte dos antropólogos ____ para demonstrar que o interdito de vida não é monstruoso, pois, segundo a percepção indígena, trata-se de entes que não ____ ao universo social, ao sistema de relações que ____ o seu mundo, não tendo, por isso, adquirido humanidade.

Em observância à correta concordância verbal, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, por: 

Alternativas
Comentários
  • "... a natureza universal é ... , os Estados têm ... parte dos antropólogos esforça-se/ esforçam-se* ...  que (os quais entes) não pertencem ... que compõe o seu mundo ..."

    * Sujeito é composto de uma expressão partitiva (a maioria de, grande parte de) seguida de um termo no plural. Em situações desse tipo, valem as duas formas de fazer concordância.
  • Isaias TRT.

  • GABARITO A

     

    Quando surgir na frase expressões partitivas, o verbo poderá concordar tanto no singular quanto no plural.

     

    exs.: a maior parte, mais da metade, a menor parte, boa parte, menos da metade ... 

     

    A maior parte dos alunos estuda 10 horas por dia. (concordando com a maior parte) OU

    A maior parte dos alunos estudam 10 horas por dia. (concordando com alunos)

     

    Mais da metade das meninas se inscreveu no concurso da PRF. (concordando com mais da metade)

    Mais da metade das meninas se inscreveram no concurso da PRF.  (concordando com meninas)

     

    Conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a maior parte”, “boa parte”, “mais da metade”).

    Conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “alunos”, “meninas”, “monitores”)

     

    __________________________________________________________________________________________

     

    Tem : Usado para concordar com o sujeito no SINGULAR. ex.: A menina tem estudado bastante.  (concordando com "a menina")

     

    Têm: Usado para concordar com o sujeito no PLURAL. ex.: As meninas têm estudado bastante. (concordando com "as meninas")

     

    ___________________________________________________________________________________________

     

    Compõe:  está na 3.ª pessoa do SINGULAR. ex.: Aquela cantora apenas compõe quando está sozinha. (concordando com "aquela cantora")

     

    Compõem está na 3.ª pessoa do PLURAL. ex.: Aquelas cantoras apenas compõem quando estão sozinhos. (concordando com "aquelas cantoras")

     

     

    Bons estudos !!


ID
1810495
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional." 

A preposição sob, empregada corretamente na frase, NÃO deve preencher a lacuna de: 

Alternativas
Comentários
  • Sob: A preposição sob tem sua origem no latim sub. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “embaixo de”, “em estado de”, “sujeito à influência ou ao comando de algo ou alguém”. Observe seu uso nas frases a seguir:

    Sob o céu cinzento de/ São Paulo insano e mau”. (A mesma praça - Paulo Miklos)
    = embaixo de.


    Sobre: A preposição sobre também tem sua origem no latim — super. É empregada em situações em que seu significado corresponde a “em cima de”, “acima de” ou “a respeito de”. Observe os exemplos:

    (…) Ele ficou ali sentado
    Sentado sobre as mãos.
    Sentado sobre as mãos
    Observando a escuridão (...)”.

    (Sobre as mãos – Nenhum de Nós)
    = em cima de.


    fonte: http://portugues.uol.com.br/gramatica/preposicoes-sob-sobre.html

  • Gab C

    Haverá  muitos assuntos sobre ( acerca de ) certos aspectos.


  • ACERCA DE = SOBRE = A RESPEITO

    SUJEITO A = SOB


ID
1810498
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional." 

O verbo justificar encontra-se flexionado na voz passiva sintética, assim como a forma verbal da seguinte frase: 

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Somente os verbos transitivos diretos e verbos bitransitivos podem ser flexionados na voz passiva.

  •  a) Necessita-se de voluntários para socorrer as vítimas. - ERRADA

    VTI - Quem necessita, necessita DE algo ou alguma coisa -

    .

     c) Apesar das dificuldades, vive-se feliz ali. - ERRADA

    VI - Quem vive, vive. - O verbo viver é intransito logo não precisa de complemento para fazer sentido. 

    .

    d) Antes, confiava-se na palavra alheia - ERRADA

    VTI - Confia-se EM que??  .

    .

    b)Apresentou-se uma tese bem controversa. - ( voz passiva sintética ) - GABARITO

    VTD - Transformando para voz passiva analítica ficaria assim --->>> Uma tese bem controversa (sujeito) foi apresentada. (verbo ser + particípio)

    .

     

  • Voz passiva sintética = SE como pronome apassivador (VTD ou VTDI + se)


ID
1810501
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

De acordo com a norma gramatical, em “à espera da canoa", é necessário o emprego do acento grave indicativo de crase. Também se torna obrigatório o uso do acento grave em:

Alternativas
Comentários
  • ...deve-se promover a retirada... promover é v.t.d: ocasionar; impulsionar; ser o motivo de.

    ... fomento a qualquer... qualquer é pronome indefinido que não admite artigo.

    ... notificar a autoridade ... notificar é v.t.d: Comunicar.

    ...  prejudiciais à saúde da criança... prejudicial a + a saúde

  • A) (...) deve-se promover a retirada provisória da criança e/ou dos seus genitores do convívio do respectivo grupo.

    O verbo promover é transitivo direto. Portanto, o "a" destacado acima é apenas um artigo.

     

    B) Preservam-se o respeito e o fomento a qualquer prática tradicional que não viole os direitos humanos (...)

    O verbo preservar é transitivo direto e indireto: OD - o respeito e o fomento, OI a qualquer prática.

    No entanto, não se emprega artigo antes de pronome indefinido.

     

    C) Quem tiver conhecimento de situação de risco, em função de tradição indígena nociva, precisa notificar a autoridade competente.

    A meu ver, para essa alternativa há duas possibilidades de regência o que a torna ambígua.

    1. precisa notificar a situação de risco à autoridade competente (algo a alguém)

    2. precisa notificar a autoridade competente da situação de risco (alguém de algo)

     

    D) (gabarito) Devem ser adotadas medidas eficazes e adequadas para abolir práticas tradicionais prejudiciais a saúde da criança.

  • PREJUDICIAL AO ORGANISMO.

  • Locução propositiva

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1810504
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

O prefixo inicial do substantivo inimputabilidade (penúltimo parágrafo) está presente, com o mesmo valor semântico, na seguinte palavra do texto:

Alternativas
Comentários
  • inimputabilidade

    substantivo feminino

    qualidade de inimputável.

    jur ausência de características pessoais necessárias para que possa ser atribuída a alguém a responsabilidade por um ilícito penal.

  • Gabarito "C"

     

     

  • inimputabilidade circunstância que livra alguém da sua responsabilidade.


    indissolúvel no direito, determinado órgão tem poder restrito, tem outro órgão maior que tem domínio sobre ele.

    ex: união e estado. A união tem poder sobre os estados.

    Bizu: inimputabilidade é livrar.

    indissolúvel no direito o órgão menor ficar limitado de criar suas leis, dependendo do órgão maior, com isto ele fica livre de algumas responsabilidades

  • ACRESCENTANDO : DERIVAÇÃO PREFIXAL !!!


ID
1810507
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Em recém-nascido é acertado o uso do hífen que, porém, está empregado incorretamente em:

Alternativas
Comentários
  • O hífen desaparece em algumas palavras compostas que perderam a noção de composição, por exemplo: pontapé, girassol, paraquedas, paraquedista.

    fonte: http://www.abril.com.br/reforma-ortografica/hifen.shtml

  • Segundo o Novo Acordo Ortográfico, o hífen é utilizado quando o prefixo termina com a mesma letra que começa a segunda palavra ou quando a segunda palavra começa com h.

    Exemplos: infra-axilar, infra-assinado, infra-humano, infra-hepático,… 

    Fonte :http://duvidas.dicio.com.br/infraestrutura-ou-infra-estrutura/

  • Não compreendi... O correto é INFRAESTRUTURA, tudo junto, sem hífen. hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal seguidos de palavras iniciadas por outra vogal

    • Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial,infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

  • Priscila, a questão pede a alternativa INCORRETA. Logo, ao usar hifen em infraestrutura está, de fato, incorreto.

  • A) inter-regional - quando o prefixo termina com letra igual a que inicia a palavra: separa-se por hífen.

    B) abaixo-assinado - As duas formas estão corretas, entretanto possuem significados diferentes: "Abaixo-assinado" (com hífen) é o documento particular assinado por várias pessoas, podendo ou não conter reivindicações, pedidos, manifestações de protesto ou de solidariedade. "Abaixo assinado" (sem hífen) é cada um daqueles que assinam o abaixo-assinado, é cada um dos signatários. Assim, caso seja um documento assinado apenas por mulheres, elas serão as abaixo assinadas. - http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6306

    C) infraestrutura -  quando o prefixo termina com letra diferente da que inicia a palavra: juntam-se.

    D) mal-entendido: Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal-limpo. * Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php

  • INFRAESTRUTURA.

  • Por que abaixo-assinado mantém o hífen? Seria consagração do uso? Abaixo neste caso é advérbio, seria isso?

  • ABAIXO-ASSINADO OU ABAIXO ASSINADO?

    COM HÍFEN, trata-se de documento assinado por várias pessoas solicitando alguma coisa a alguém. Ex: O abaixo-assinado dos alunos foi entregue ao diretor.

    SEM HÍFEN, é a designação dada aos que assinam o documento. Ex: Os abaixo assinados vêm respeitosamente solicitar...


ID
1810510
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras..." O pronome relativo em destaque, flexionado de modo idêntico, preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A


    Concorda o termo seguinte "as palavras"


    b) cuja, concorda com o termo seguinte "professora"

    C) cujos, concorda com o termo seguinte "antecedentes"

    d) cujo, concorda com o termo seguinte "autor"


    Se eu tiver falado besteira por favor me corrijam. 

  • Cujo é um pronome relativo CATAFÓRICO, ou seja, refere-se ao termo situado após ele, lembrando também que ele funciona como adjunto adnominal.

  • Fique entre a A e a C. 

    Porém, vejam o enunciado com cuidado. 

    .

    “O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras..." O pronome relativo em destaque, flexionado de modo idêntico, preenche corretamente a lacuna da seguinte frase:

    a)Agradeço sempre às pessoas ____ palavras me confortaram.

    b)Houve reclamação das garotas ____ professora ausentou-se.

    c)Não trabalho com as profissionais ____ antecedentes desconheço.

    d)Nessa exposição há obras belíssimas, ____ autor faleceu recentemente

  • a) Agradeço sempre às pessoas CUJAS palavras me confortaram.

     

    b) Houve reclamação das garotas CUJA  professora ausentou-se.

     

    c) Não trabalho com as profissionais CUJOS antecedentes desconheço.

     

    d) Nessa exposição há obras belíssimas, CUJO autor faleceu recentemente.

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Cujo
    • É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre dois nomes substantivos explícitos, entre o ser possuidor (antecedente) e o ser possuído (consequente).
    • É variável, logo concorda em gênero e número com o nome consequente, o qual geralmente difere do antecedente.
    • Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por isso que não há crase antes dele.
    • Geralmente exprime valor semântico de posse.
    • Equivale à preposição de + antecedente, se invertida a ordem dos termos.
    – O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua alegrando. (O passado do Flamengo...)
    – Esta é uma doença contra cujos males os médicos lutam. (... contra os males da doença)
    – Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às cenas do filme)
    – O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é útil. (A invenção do telefone...)*
    – O registro formal, em que o grau de prudência é máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e complexo é o preferido dos professores de língua portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)
    Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado sintaticamente como complemento nominal. Falo mais sobre isso no capítulo 23.

    FONTE: PESTANA (2012)


ID
1810513
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo..." Substituindo a conjunção em destaque por conectivo subordinativo, altera-se a relação lógica existente entre essas orações, ao reescrever o segmento da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Interessante é notar que o mas nessa questão foi empregado como conjunção concessiva, diferindo de seu uso mais típico, como conjunção adversativa. Algumas bancas fazem esse tipo de questão mais complicada, induzindo o candidato ao erro ao fazê-lo pensar que se trata de oposição e não concessão. Da mesma forma é também interessante notar o termo isso empregado num papel de concessão, como já vi outra questão perguntando.

  • Não  entendi essa questão...

  • Amigos do Qc,

    Pelo que entendi da questao, vimos que o conectivo MAS, esta empregado no sentido concessivo, e as conjuncoes mantem o mesmo sentido, como: Embora, Ainda que, Se bem que.... todas tem sentido concessivo, a unica opcao que realmente muda o sentido da frase e a alternativa C, visto que o conectivo Desde que tem sentido Causal.

    Abss

    obs> Meu teclado esta desconfigurado, por isso estou escrevendo sem as pontuacoes.... rs

  • a do exemplo e :

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    e a outra:

     

    Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal. São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • FIQUE DE OLHO EM VALOR PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DO MAS !!!


ID
1810516
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

Diferentes regras de acentuação gráfica justificam a escrita ortográfica das seguintes palavras do texto:

Alternativas
Comentários
  • Por favor, me corrijam se eu estiver errado. Vamos analisar as alternativas:


     a) deficiências - malária

    Paroxítonas terminadas em ditongo oral.

     

    b) indissolúvel - saúde

    Paroxítona terminada em L e hiato. 


    c) polêmica - diálogo

    Proparoxítonas. 


    d) convívio - índia
    Paroxítonas terminadas em ditongo oral (podem ser consideradas também proparoxítonas aparentes pelo novo acordo ortográfico, que entrou em vigor de maneira definitiva agora em 2016).
  • Proparoxítona aparente é uma palavra acentuada que, por terminar em ditongo crescente (-ea, -eo, -ia, -ie, -io, -ua, -ue, -uo), tanto pode ser classificada de paroxítona (mais comum no Brasil) como de proparoxítona (mais comum no restante da CPLP). Veja a discussão em Categoria Discussão:Paroxítona (Português).

    .

    Fonte: https://pt.wiktionary.org/wiki/Categoria:Proparox%C3%ADtona_aparente_(Portugu%C3%AAs)

  • b)  Paroxítona  e hiato. 

  •  a) deficiências - malária / PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

     b) indissolúvel - saúde / PAROXÍTONA TERMINADA EM L + HIATO CORRETA

     c) polêmica - diálogo / TODAS AS PROPAROXITONAS SÃO ACENTUADAS

     d) convívio - índia / PAROXÍTONAS TERMINADAS EM DITONGO CRESCENTE

  • B

     in-dis-so-lú-vel paroxítona terminada em L

     sa-ú-de hiato

  • indissolúvel:paroxítona terminada em L

    Saúde: regra dos hiatos= acentua-se o i e o u tônicos, quando aparecerem sozinhos ou seguidos de s. Obs: não se acentua se a sílaba seguinte começa com nh = ex: ra-i-nha, ou hiato + consoante que não seja s= ex: juiz


ID
1810519
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

De acordo com a norma gramatical para a língua padrão escrita, incorre-se em erro ao reescrever o adjunto adverbial “por meio do diálogo" (penúltimo parágrafo) da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Através de: A palavra “através” é classificada como um advérbio e significa “aquilo que passa de modo transversal”, “que se pode atravessar”. Pode ser substituída pela palavra “transversalmente” sem que haja prejuízo de sentidos. Sendo assim, fica claro que a locução “através de” possui significado ligado a movimento físico, porque indica a ideia de atravessar.

    Por meio de: A locução “por meio de” significa “por intermédio de” e está relacionada à ideia de instrumento, instrumento esse utilizado na execução de determinada ação.

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/atraves-ou-por-meio-de.htm

  • Discordo do gabarito. Para mim a correta é a D, pelo motivo exposto abaixo pela colega. "Através de" não é sinônimo de "por meio de"; acaba sendo-o, na língua coloquial, por vício de linguagem.

  • através da sentido de atravessar.

     

    escutei mt isso na epoca da faculdade rs

  • Através de Sentido de atravessar .

ID
1810522
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Na canoa do antropólogo 

     A malária e o sol escaldante pontuaram a traumática experiência do jovem antropólogo que, entre os aweti, no Xingu, em 1971, fazia sua pesquisa de mestrado. Deitada “em um lago de sangue”, a índia foi declarada morta pelo pajé, enquanto seu bebê recém-nascido chorava perto do fogo. A criança, esclareceu um índio, seria enterrada viva junto com a mãe, enquanto as labaredas terminariam de consumir a oca e os pertences da falecida. Diante disso, consumido pela febre, o antropólogo agarrou o bebê e, auxiliado por sua mulher grávida, uma estudante universitária de antropologia, protegeu-o por dois dias em sua rede, à espera da canoa que os levaria ao posto indígena.

    Deve-se violar uma prática tradicional em nome do princípio da vida? Essa pergunta, a mesma que atormenta até hoje o antropólogo George Zarur, um amigo dileto, ressurge sob outra forma na polêmica sobre o Projeto de Lei 1.057, destinado a coibir o infanticídio entre os índios. À primeira vista, o dilema envolve os conceitos de cultura e direitos humanos.

    Numa canoa remada por índios remunerados por contas de colares, ao longo de 12 horas, o casal de antropólogos abrigou a criança “da chuva, do sol e dos ramos da beira dos canais que unem a aldeia Aweti ao Posto Leonardo Villas-Boas”. Finalmente, Marina Villas-Boas recolheu o indiozinho desidratado e o encaminhou para adoção. [...] O PL 1.057 ganhou a alcunha de Lei Muwaji para celebrar a índia amazonense Muwaji Suruwahá, que enfrentou sua tribo a fim de salvar a vida da filha nascida com paralisia cerebral. 

     [...] O infanticídio indígena vitima gêmeos e crianças cujas mães são solteiras ou morreram no parto, assim como as que nascem com deficiências. Na origem da norma encontram-se as estratégias de sobrevivência de grupos humanos acossados permanentemente pela escassez. Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos. Há lógica na prática do infanticídio, mas isso não é motivo para perenizá-la.

   A unidade indissolúvel entre mãe e filho, na vida e na morte, justifica-se sob a premissa do modo de vida tradicional. Mas o cenário altera-se por completo na hora em que o grupo indígena passa a interagir com a sociedade moderna circundante, que assume a obrigação de prover-lhe serviços essenciais de saúde, inclusive leite para os recém-nascidos, vacinação e tratamentos médicos. 

     O PL 1.057 foi aprovado na Câmara e tramita no Senado. Há quem a classifique como instrumento de criminalização dos índios. Mas, a Lei Muwaji diz que o dever das autoridades é demover o grupo indígena, “sempre por meio do diálogo”, da persistência na prática do infanticídio, protegendo a criança pela “retirada provisó- ria” do convívio do grupo antes de seu encaminhamento a programas de adoção. Além disso, obviamente, ela não cancela o princípio jurídico da inimputabilidade do indígena, que impede a criminalização de atos derivados da observância de normas entranhadas na tradição do grupo. Na verdade, ao estabelecer a obrigação de comunicar o risco da eliminação de crianças, o PL 1.057 não criminaliza os índios, mas os agentes públicos que, pela omissão deliberada, acobertam violações ultrajantes dos direitos humanos. 

     Eu, que não tenho religião, enxergo nessa crítica preconceituosa um outro tipo de fundamentalismo: a veneração da cultura como um totem imemorial. E, como tantos outros, religiosos ou não, prefiro ver na canoa que salvou o indiozinho do Xingu uma metáfora para o diálogo entre culturas.

Demétrio Magnoli. O Globo, 22/10/2015. Disponível em http://oglobo.globo.com/opiniao/nacanoa-do-antropologo-17842818#ixzz3xSXXFoDB. Adaptado.

“Nesse contexto, o leite materno e os cuidados com os recém-nascidos são bens limitados e, portanto, valiosos..". Substituindo o conectivo em destaque por outro, altera-se a relação lógica existente nessa frase, ao reescrevê-la da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Portanto = conjunção conclusiva
    Contudo = conjunção adversativa

  • Na B faltou uma vírgula depois de "pois", não?

  • "Substituindo o conectivo em destaque por outro, ALTERA-SE A RELAÇÃO LÓGICA existente nessa frase, AO REESCREVÊ-LA da seguinte forma: " A única resposta ilógica é a da alternativa a)

  • A banca foi esperta, pois ela pede a alteração de sentido. Não quer dizer que a frase deve estar escrita de forma incorreta.

    Bons estudos!


ID
1810528
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Entre os dispositivos que podem ser conectados a um microcomputador, dois exemplos que operam, exclusivamente, na entrada de dados são::

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de entrada de dados = Mouse, teclado, mesa digitalizadora, CD-Rom, DVD-Rom, etc. Eles jogam informações para o computador

    Dispositivos de saída de dados = Monitor, caixa de som, impressora, etc. São responsáveis de pegar as informações processadas e jogar ao mundo real.

    Dispositivos de entrada e saída de dados = Pen drive, Impressora Multifuncional, CD-RW, CD-R, DVD-R, DVD-RW, HD, etc.


    Espero ter ajudado!! Bons estudos!!

  • desculpem a ignorância, mais o que é deskjet???

  • Nesta questão a palavra mais importante é a palavra "exclusivamente", caso contrário a B também estaria correta pois, o pendrive pode ser de entrada de dados... mas também é de saída.

  • Letra A-" exclusivamente, na entrada de dados 
    "São somente de entradas, se ele removesse esse *exclusivamente* , entraria a letra B teclado e pendrive , -Mouse = Um sensor envia impulsos ao computador que faz com que o programa de resposta do mouse reposicione um indicador visível ( cursor ) na tela . É um periférico de entradaTeclado = também envia impulsos ao computador , dai reconhece e por isso funciona .pendrive = nada mais é que um dispositivo de entrada e saída . DeskJet = jato-de-tinta de mesa. Esse termo é usado nas impressoras jato-de-tinta da Hewlett Packard (HP).

  • ~ exclusivamente~


  • O termo DeskJet significa jato-de-tinta de mesa. Esse termo é usado nas impressoras jato-de-tinta da Hewlett Packard(HP).

    Essa é a linha da HP que usa 2 cartuchos de tinta: colorido (com três compartimentos) e preto. (Wikipedia)

  • dispositivos  de entrada  letra A, mouse  e teclado.

  • O que dá toda a diretriz da questão é a palavra "EXCLUSIVAMENTE"

  • ASSERTIVA A - mouse e teclado.

    Dispositivos de entrada de dados = Mouse, teclado, mesa digitalizadora, scanner, caneta ótica, joystick, web cam, leitor de código de barras,CD-Rom, DVD-Rom, etc. Eles jogam informações para o computador

    Dispositivos de saída de dados = Monitor( crt, lcd, led), placa de vídeo, plotter, projetor, caixa de som, impressora, etc. São responsáveis de pegar as informações processadas e jogar ao mundo real.

    Dispositivos de entrada e saída de dados = Monitor toch screen, drive de disquete(flopy disk), fax/modem, Pen drive, Impressora Multifuncional, gravador de (CD-RW, CD-R), gravador de( DVD-R, DVD-RW), HD, etc.

  • Periféricos de entrada ou dispositivos de entrada são aqueles utilizados unicamente para o fornecimento de entrada de dados e comandos. Enviam comandos e dados do usuário para dentro do computador, que chegarão ao processador onde serão interpretados, calculados e organizados.

    Exemplos: 

    * teclado

    * mouse

    * webcam

    * scanner

    * trackball

    * touchPad

  • Os dispositivos de ENTRADA têm “mão única” e permitem a comunicação no sentido usuário ---> CPU. Teclado, mouse, scanner e câmera são alguns exemplos.

     

    porf.João Antonio

     

    Gab.: A

  • a)mouse e teclado = Somente entrada

     

     b)teclado e pendrive  = Pendrive é hibrido, ou seja os dois.

     

     c)pendrive e deskjet   = Os dois são Hibrido, porém deskjet tem que ser Multifuncional

     

     d)deskjet e mouse =  O primeiro é hibrido, logo o segundo somente entrada.

  • não pode erra uma questão dessa.

  • São exemplos de unidades de entrada de um computador: microfone, teclado, mouse, Scanner, Leitor de código de barras, Máquina fotográfica digital, Webcam, joystick e outros acessórios de jogos.

     

    São exemplos de unidades de saída de um computador: monitor, caixas de som, impressora.

     

    Algumas unidades são de entrada e saída de dados ou também chamados Dispositivos Híbridos: disco rígido, disco flexível ou disquete, tela sensível ao toque, pendrive, Celular.

  • mouse e teclado


ID
1810531
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma máquina com sistema operacional Windows XP, versão em português, a execução do atalho de teclado Ctrl + Esc tem o seguinte significado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B


    O mesmo serve para Windows 7

  • Complementando... 

    Windows 8.x  também!

  • No windows 8 também..

  • Windows XP em 2016 eh froid... ainda bem que permanece o comando... acertamos rs

  • O mesmo serve para o Windows 10

  • Ainda existe?

    =o

  • XP, isso ainda existe =O

  • *esvaziar a lixeira: SHIFT + DEL (só não pode recuperar o arquivo depois!)

    *acionar o menu iniciar: CTRL + ESC (resposta certa)

    *exibir o painel de controle: não sei tem uma combinação de teclas para levar até ele. Sei que apertando Windows + R e digitando "painel de controle" é uma opção.

    *alterar a resolução de imagem do monitor de vídeo: também não acho que tenha um atalho. Basta clicar com o mouse direito na tela Iniciar e escolher a opção "resolução de tela".

  • Gente, tem serviço público que ainda usa windows 95, com aquela tela das árvores kkkkkkkk

  • que questão imbecil, mede preparo de alguem para ser servidor? oooooohhhh eu sei o atalho do menu iniciar...sou geniooo

  • Um outro atalho no Windows 7 é só teclar o  logo do windows 


ID
1810534
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Windows 10 BR, a execução de um atalho de teclado tem por objetivo possibilitar o acesso alternado aos programas abertos em multitarefa. Esse atalho de teclado é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D


    O mesmo atalho serve para outras versões do Windows

  • Adicionando:


    O atalho Ctrl+Tab serviria para alternar entre abas de um mesmo aplicativo (ex: chome/firefox)

  • Quem trabalha utilizando PC sempre usa esse atalho. Chefe chegouuuuuuu, ALT + TAB. rsrsrs


    Gaba: D


    Deus é fiel!

  • tbm dá para alternar usando Win+Tab, mas dai alterna em 3D.

  • Olá, bom dia!

    Acrescentando: alt + esc também permite alternar programas abertos em multitarefa, porém não aparece a aquela "caixa" com a miniatura dos programas (que se apresenta no alt + tab). 

    Natália.

  • Gabarito "D".

    CTRL + HOME = vai para o INÍCIO DA PÁGINA ATUAL;

    ALT + HOME = vai para página que você colocou como PRINCIPAL;

    CTRL + TAB = Alternar entre ABAS (GUIAS) abertas;

    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS).

    ___________________

    Contribuindos com os estudos...

    Alguns Atalhos:
    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS);
    Alt + Esc = Também permite ALTERNAR PROGRAMAS ABERTOS em multitarefa, porém não aparece a aquela
    "caixa" com a miniatura dos programas (que se apresenta no alt + tab);
    Alt + F4 = Fechar programa atual;
    Ctrl+Tab = Alternar entre ABAS (GUIAS);
    Win+Tab = Mostra em 3D;
    Tecla do WIN = Abrir MENU INICIAR;
    CTRL + ESC = Abre TAMBÉM o MENU INICIAR Windows 10;
    CTRL + N = ABRE nova PÁGINA;
    CTRL + T = ABRE nova ABA (GUIA).

     

    Bons estudos e Feliz Páscoa com Jesus no Comando!

    Tudo é possível - Basta Acreditar !!!

     

  • Isso já existia...

  • ASSERTIVA "D".

    CTRL + HOME = vai para o INÍCIO DA PÁGINA ATUAL;

    ALT + HOME = vai para página que você colocou como PRINCIPAL;

    CTRL + TAB = Alternar entre ABAS (GUIAS) abertas;

    ALT + TAB = Acesso alternado de PROGRAMAS ABERTOS. (JANELAS).

  • comando Alt+Tab do Windows, utilizado para alternar entre janelas e aplicativos em funcionamento no computador.

  • d) Alt + Tab

  • ALT + TAB --> Alterna entre janelas abertas da Área de trabalho. 
    CTRL + TAB --> Alterna entre abas abertas no Navegador de internet.


ID
1810549
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Após navegar no Google Chrome, a janela desse browser pode ser fechada por meio do acionamento de um ícone ou pela execução de um atalho de teclado. Esse ícone e o atalho de teclado são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D 


    O ícone da estrela se refere a opção favoritos

  • Alt + F4 encerra janelas no Windows.

  • Debora, o desenho da estrela do comando fechar é diferente da estrela  dos favoritos. Posicione o curso em cima dos respectivos desenhos e veja a diferença. Ultilizando a combinação dos teclados alt + F4 fecha ou encerra a página aberta. 

  • Não acredito que caiu uma questão dessa. Muito simples. 

  • Letra D

    -

    O comando pra fechar no browser é Alt F4

    A estrela significa Favoritar no browser

  • Nota-se nitidamente, em praticamente a maioria das bancas , que a prova de informática de nível superior é mais fácil que a de nível médio.

  • Para fechar uma pagina em execução é só pressionar     Alt  F4

     

    Gabarito: D

  • Acho que até um recém-nascido acertaria esta questão. rsrs

  • combinação das teclas ALT e F4 fecha a janela do navegador (é um comando por padrão para fechar qualquer janela do Windows)

  • Alt + F4 = Fecha Janela

    Ctrl + F4 = Fecha Guia

     

    Gabarito:D


ID
1810552
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Cloud Computing que tem por significado computação em nuvem, atualmente é uma realidade. Essa tecnologia permite a realização tanto de tarefas básicas quanto das mais complexas, na internet, sendo possível criar documentos de texto, planilhas ou fazer a edição de imagens. O sistema que permite rodar aplicativos e utilitários em nuvem, também guarda dados do usuário, dispensando o disco rígido do computador. Dois exemplos de serviços de armazenamento em nuvem são:

Alternativas
Comentários
  • c DE Cenoura 

  • Gab. C


    Serviços de armazenamento em nuvem entre as alternativas:
    iCloud, Dropbox, OneDrive e SkyDrive

    Redes sociais:
    Twitter, Linkedin e MySpace

    Navegador de internet:
    Netscape
  • Letra C

    -

    Bem que o Edital avisou : 

    Internet e Web. Conceitos,

    Computação em Nuvem: conceitos, características, armazenamento. Redes Sociais: Facebook, Linkedin, Twitter, Orkut, MySpace, Badoo.

    -

    Se a pessoa sabia que Twitter , Likedin e Netscape não são armazenamentos , já matava a questão

  • (C)
    Outrossim, segue o conceito e um segundo link de comparação:


    Quando se fala em computação nas nuvens, fala-se na possibilidade de acessar arquivos e executar diferentes tarefas pela internet. Quer dizer, você não precisa instalar aplicativos no seu computador para tudo, pois pode acessar diferentes serviços online para fazer o que precisa, já que os dados não se encontram em um computador específico, mas sim em uma rede.

    Uma vez devidamente conectado ao serviço online, é possível desfrutar suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de qualquer lugar — é justamente por isso que o seu computador estará nas nuvens, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer computador que tenha acesso à internet.

    Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.

    http://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/738-o-que-e-computacao-em-nuvens-.htm

    Comparação:
    http://www.tecmundo.com.br/computacao-em-nuvem/22667-comparacao-google-drive-skydrive-dropbox-ubuntu-one-icloud-box-e-sugarsync.htm

  • tambem fui por exclusao e acertei

  • Bom que a questão começa falando de Cloud Computing pra depois perguntar sobre Cloud Storage.

  • Letra C. Twitter é uma rede social, LinkedIn também, assim como MySpace (extinta). SkyDrive é o antigo nome do OneDrive e Netscape é um navegador de Internet da década de 90.

  •   Os sistemas operacionais para Internet em nuvem mais utilizados são:

     OneDrive (antes chamado de SkyDrive)

    iCloud

    Dropbox 

    Google Chrome OS

    Joli Os

    DesktopTwo

    G.ho.st

    eyeOS

    Ubuntu One

  • O Dropbox é um dos serviços de armazenamento na nuvem mais populares atualmente, mas o OneDrive também vem ganhando bastante força - especialmente depois da chegada do Windows 10. Ambos funcionam de forma semelhante: oferecem aplicativos para desktop, celulares e tablets que sincronizam seus arquivos em todos os dispositivos,  utilizando espaço gratuito na nuvem. Mas, há diferenças fundamentais no funcionamento dos dois programas que podem fazer a diferença na hora de escolher. 

     

  • twitter kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
1810555
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A pena para aquele que se apropria de dinheiro que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outra pessoa, é a de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Peculato mediante erro de outrem

      Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

      Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gabarito C

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    TÍTULO XI -DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    CAPÍTULO I -DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    -

    Essa questão deveria estar em Código Penal e não na disciplina Ética

  • A pena para quem se apropriou de dinheiro no exercicio de cargo por erro de outra pessoa eh a de reclusao de um a quatro anos, e multa.

  • Código Penal

    Art. 313. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

    Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Código Penal

    Introdução: O crime tipificado no art. 313 do CP é também conhecido como “peculato estelionato”, porque consiste na captação indevida, por parte do funcionário público, de dinheiro ou qualquer outra utilidade mediante o aproveitamento ou manutenção do erro alheio. O “peculato estelionato” nada mais é do que uma modalidade especial de apropriação de coisa havida por erro, diferenciada pelo sujeito ativo, ou seja, um funcionário público prevalecendo-se das facilidades proporcionadas pelo exercício da função pública.

    Objeto jurídico: Tutela-se a Administração Pública, em sua dupla vertente: patrimonial (proteção do erário) e moral (lealdade e probidade dos agentes públicos).

    Objeto material: É o dinheiro ou qualquer outra utilidade. Dinheiro é a moeda metálica ou o papel moeda circulante no País ou no exterior. O CP foi além: ao contrário do que determinou em seu art. 312, o objeto material do peculato mediante erro de outrem não é somente o dinheiro, valor ou bem móvel, mas “qualquer utilidade”, expressão que deve ser compreendida como “utilidade econômica”, ou seja, tudo quanto serve para uso, consumo ou proveito econômico ou avaliável em dinheiro.

    Núcleo do tipo: É “apropriar-se”, ou seja, comportar-se em relação à coisa como se fosse seu legítimo proprietário (animus domini). O funcionário público passa a agir como dono do objeto material, praticando algum ato que somente a este competia. O funcionário público apropria-se da coisa valendo-se das facilidades proporcionadas pelo exercício do seu cargo. É imprescindível o recebimento do bem pelo funcionário público no exercício do cargo. Ausente esta elementar, o crime será o de apropriação de coisa havida por erro (art. 169, caput, 1ª parte, do CP). Embora os delitos de peculato apropriação e peculato mediante erro de outrem apresentam pontos em comum, visualiza-se neste último uma relevante diferença. A posse do bem pelo funcionário público emana do erro de outrem,11 isto é, da falsa percepção da vítima acerca de algo. O erro da pessoa que entrega o dinheiro ou qualquer outra utilidade (vítima) deve ser espontâneo, pouco importando qual a sua causa; se dolosamente provocado pelo funcionário público, estará configurado o crime de estelionato (art. 171 do CP)

  • Questão ridícula, perguntar a pena do crime mede conhecimento de alguém?
    Não é preciso saber a pena do crime e sim sua teoria, condutas, sujeito ativo, passivo, tentativa e consumação e etc.. 

    Lamentável!!

     

  • LETRA C CORRETA 

    CP

       Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gabarito: C 

    CP

       Peculato mediante erro de outrem

            Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Sinceramente, o cara que consegue decorar todas as penas, mesmo que só as do capítulo de crimes da administração pública, não passa em concurso, pois ele perde todo o tempo de estudo só para decorar essas penas kkkkk. Sorte que essa é a minoria das questões...nem as de Juiz e Procurador costumam perguntar isso.

  • Comentando a questão:

    A figura típica descrita na questão é a de peculato mediante erro de outrem (peculato-estelionato também chamado pela doutrina),  a qual tem previsão legal no art. 313 do CP, e que possui uma pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa. 

    A) INCORRETA.

    B) INCORRETA.

    C) CORRETA. Conforme art. 313 do CP.

    D) INCORRETA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C












  • Via de regra, você não precisa decorar as penas e sim só se ela é grave (reclusão) ou leve (detenção)

    Lembrando disso, sabemos que o Peculato e Peculato Mediante Erro de Outrem, são penas graves (reclusão) e o Peculato Culposo é pena leve (detenção).

    Bem, ficamos entre a B e C. Ora pois, se é uma pena grave, seria ilógico a pena mínima ser de apenas 6 meses, não é mesmo?

    Confia e vai!

  • Pow na moral, já é foda cobrar pena pra o pessoal de direito, ai vem a banca cobrar pena para um cargo de Administrador, é muitca sacanagem!!!

  • Só 1 minuto!! Deixa eu pegar meu  Vade Mecum

    hahahahah só p descontrair galera

    GAB: C

       Peculato mediante erro de outrem

        Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

            Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • METODO DA GAMBIARRA : Geralmente as penas vêm acompanhadas de multa (só aí já elimina 2)

    Levando em conta que não se trata de um crime de baixo potencial ofensivo (há uma subtração, porém sem violência/ameaça) entendi que a pena poderia ser equivalente a do furto. Ainda bem que deu certo! kkkkk

  • Macete:

    Na parte de Crimes contra a Administração Pública - Dos crimes praticados por funcionário público.

    Os prazos referente à pena de reclusão são sempre em anos.

    2 anos - 12 anos

    3 anos - 8 anos

    2 anos - 8 anos

    2 anos - 6 anos

    1 ano - 4 anos

  • GABARITO C

    Peculato mediante erro de outrem

           Art. 313 - Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:

           Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • Gente, questão desse tipo, sobretudo em concurso Municipal, é fraude das brabas. Não sejam inocentes.


ID
1810558
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Solicitar para si, indiretamente, ainda que antes de assumir a função, mas em razão dela, vantagem indevida, configura o crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

  • Gabarito B

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    TÍTULO XI -DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    CAPÍTULO I -DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Corrupção passiva

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 


  •  a)concussão >> É bem parecido com corrupção passiva, a única diferença é que na concussão o agente EXIGE a vantagem indevida (exigir é mais grave que solicitar).

     

     b)corrupção passiva >> É o gabarito, como dito: a diferença com a concussão é que aqui existe "solicitação" (que é diferente e menos grave que "exigência" da concussão).

     

     c)estelionato >> estelionato é crime comum, nada tem a ver com "função".

     

     d)furto >> furto é crime comum, nada te a ver com "função".

     

    Corruptivamente,

    Leandro Del Santo

     

  • COMPLEMENTANDO OS ESTUDOS

     

     

    Corrupção passiva

     

      Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

      Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

     

    A corrupção passiva, tipificada no art. 317 do Código Penal, nas modalidades solicitar e aceitar promessa de vantagem é crime formal. Já na modalidade receber é crime material, sendo possível a tentativa tanto na modalidade solicitar, quanto na modalidade receber, inviável, todavia, na modalidade aceitar promessa de tal vantagem.

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • LETRA B CORRETA

    CP

      Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

  • Diferença:

    Corrupção passiva: SOLICITAR/ RECEBER/ ACEITAR PROMESSA
    Concussão: EXIGIR

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. A figura típica da concussão, a qual tem previsão no art. 316 do CP, configura-se quando o sujeito ativo (necessariamente funcionário público) exige para si ou para outrem vantagem indevida em razão de sua função pública (mesmo antes de assumir a função ou ainda que fora dela, pode haver configuração da concussão, se a vantagem indevida foi em em decorrência da função)

    B) CORRETA. A questão traz exatamente a figura da corrupção passiva (art. 317 do CP). Vale destacar que a corrupção passiva pode se dar, por causa de: recebimento de vantagem ilícita, aceitação de promessa de vantagem indevida e solicitação de vantagem indevida pelo servidor. Nas duas primeiras formas (receber e aceitar) ocorre em paralelo a corrupção ativa (dar vantagem ilícita e oferecer promessa), já na última forma (solicitação), apenas há a ocorrência da corrupção passiva, sem haver um paralelo com a corrupção ativa. 

    C) INCORRETA. A figura típica do estelionato (art. 171 do CP) configura-se quando o sujeito ativo do crime emprega um ardil para induzir ou manter a vítima em erro e com isso obter uma vantagem ilícita.

    D) INCORRETA. A figura do furto (art. 155 do CP) ocorre quando o sujeito ativo do crime subtrai para si ou para outrem coisa alheia móvel. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B







  • Pra mim tanto solicitar quanto exigir são sinônimos, de modo que a solicitação deveria também se enquadrar no crime de concussão, mas como eu não sou legislador a única coisa que posso fazer é baixar a cabeça e aceitar.

    Enfim, é só uma observação pessoal mesmo.

  • Pra mim tanto solicitar quanto exigir são sinônimos, de modo que a solicitação deveria também se enquadrar no crime de concussão, mas como eu não sou legislador a única coisa que posso fazer é baixar a cabeça e aceitar.

    Enfim, é só uma observação pessoal mesmo.

  • Lembrando...

    Na Corrupção passiva :

    As modalidades : Solicitar / Aceitar - Formais

    A Modalidade receber - Crime material


ID
1810561
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Usurpar o exercício de função pública, sem auferir vantagem, é crime punido com:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Usurpação de função pública

      Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

      Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

      Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

      Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • A questão em si é simples mas ficar decorando pena é uma &¨%$#@!!!!

     

    Edit: Junho de 2017 e continuo errando essa questão.

  • Gabarito D

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    CAPÍTULO II DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: ( sem auferir )

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

    Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.


  • Código Penal

    Usurpação de função pública

    Art. 328. Usurpar o exercício de função pública:

    Pena – detenção, de três meses a dois anos, e multa.

    Parágrafo único. Se do fato o agente aufere vantagem:

    Pena – reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

    Classificação:

    Crime simples

    Crime comum

    Crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado (na modalidade simples) ou material (na forma qualificada)

    Crime de dano

    Crime de forma livre

    Crime comissivo

    Crime instantâneo

    Crime unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual

    Crime plurissubsistente

     

    Informações rápidas:

    Objeto material: função pública indevidamente exercida pelo agente.

    Funcionário público pode ser autor do delito, desde que usurpe função distinta da sua.

    Elemento subjetivo: dolo. Não admite modalidade culposa.

    Tentativa: admite (salvo na conduta omissiva, pois nesse caso o crime será unissubsistente).

    Ação penal: pública incondicionada.

    Competência: Justiça Estadual (exceções: art. 109, IV, da CF – Justiça Federal, se houver efetivo prejuízo).

    ■Introdução: O Estado tem interesse em preservar incondicionalmente a escolha e a investidura das pessoas a quem são confiados os cargos públicos e o exercício das funções públicas, não se admitindo o comportamento que afronta esta prerrogativa do Poder Público, sujeitando-se o infrator às sanções cabíveis. Entra em cena o crime de usurpação de função pública. Usurpar o exercício de função pública é investir-se nela e executá-la indevidamente, arbitrariamente, sem possuir motivo legítimo para tanto.

    ■Objeto jurídico: Tutela-se a Administração Pública, nos campos patrimonial e principalmente moral, pois o desempenho de função administrativa por pessoa estranha aos quadros públicos causa indiscutível descrédito ao Estado.

    ■Objeto material: É a função pública – compreendida como qualquer atividade desempenhada pelo Estado para satisfazer as necessidades de interesse público – indevidamente exercida pelo agente. Nélson Hungria adverte que “há casos em que o particular, independentemente de investidura oficial, pode exercer, ex vi legis, uma função pública, como quando, por exemplo, prende alguém surpreendido em flagrante delito. Além disso, há certas funções que, por seu caráter puramente material ou impessoal, podem ser delegadas a um particular pelo funcionário autêntico. Em tais hipóteses, como é óbvio, não poderia ser identificado o crime”.36

  • LETRA D CORRETA 

    CP

         Usurpação de função pública

            Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Gabarito: D 

    CP

         Usurpação de função pública

            Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

            Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

            Parágrafo único - Se do fato o agente aufere vantagem:

            Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.

  • Comentando a questão:

    O crime de usurpação de função pública, com previsão legal no art. 328 do CP, ocorre quando o particular toma para si o exercício da função pública. A pena de tal crime é de detenção de 3 meses a 2 anos e multa. O parágrafo único traz a forma majorada do crime, que ocorre quando o particular aufere alguma vantagem por ter usurpado a função pública, em tal caso a pena será de reclusão de 2 a 5 anos e multa. 

    A) INCORRETA.

    B) INCORRETA.

    C) INCORRETA

    D) CORRETA. Conforme art. 328, caput do CP. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D





  • Você vê uma questão dessa e entende porque o RJ tá falido

  • Por que perguntar pena?

  • Fala sério!! Decorar penas ninguém merece!!

  • Pior que ainda colocam penas próximas pra ferrar com tudo... kkk da nem pra chutar direito

  • Mesma situação da anterior galera. Reparem que o objetivo do elaborador é fazer com que vc mate a charada dele.

    Novamente deixou 2 questões sem a multa. Qualquer contravenção que seja, vai ter multa pra arrancar dinheiro nosso.

    Daí ficou pro lado da proporcionalidade. Ao meu entender, não é razoável um mentiroso levar reclusão nas costas só por se passar por um funcionário público. Vai ver é o sonho dele.

  • Banca ficar cobrando o candidato saber pena é o cumulo do absurdo, nota 0 para a banca

  • GABARITO: D

    Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública:

    Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.

  • Com essa a quinta questão desse concurso cobrando penas, ai teve coisa

  • Que absurdo cobrar esse tipo de conteúdo...
  • Acho que o negócio é decorar o que tem multa e o que não tem muita nos crimes contra a Administração Pública.

  • Tem questão que cobra pena mas faz isso cobrando o básico, aquilo que é dever de qualquer um saber. Agora, cobrar pena desse tipo de crime, que foge à regra(3 meses e 2 anos em vez de 6 meses e 2 anos), é realmente lamentável e não mede conhecimento algum.
  • Complementando ...

    Não se confunde Usurpação de Função pública x Uso de Uniforme

    Na Usurpação de Função pública : Pratica atos de função de pública

    No uso de Uniforme : Contravenção Penal

    cara apenas finge-se de funcionário público

    Já cobrado>

    Enzo, um particular que exerce a profissão de jornalista, resolve um dia se passar por Auditor Fiscal da Receita Federal, e, assim se apresentando e portando uma carteira de couro preta com a estampa do brasão da República, entra em um estabelecimento comercial e exige o exame dos livros contábeis, no que é atendido. Analisa os livros, por curiosidade quanto aos ganhos da sociedade empresária, e vai embora. A conduta de Enzo encontra adequação típica:

    a) No delito de usurpação de função pública, art. 328 do Código Penal.


ID
1810564
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Opor-se à execução de ato legal, mediante ameaça a funcionário competente para executá-lo, configura o seguinte tipo legal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Resistência

      Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

      Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

  • Gabarito A

    -

    Código Penal : Decreto Lei 2.848

    CAPÍTULO II

    DOS CRIMES PRATICADOS POR PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    -

    Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

  • LETRA A CORRETA 

    RESISTENCIA -> Consumação: A resistência é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado:
    consuma-se com o emprego de violência ou ameaça ao funcionário público competente para execução
    do ato legal ou a quem lhe esteja prestando auxílio, pouco importando se assim agindo o sujeito vem a
    impedir a atuação estatal.

     

    DESOBEDIENCIA ->Consumação: A ordem legal emitida pelo funcionário público pode consubstanciar um
    comportamento comissivo (o particular deve fazer algo) ou omissivo (o particular deve abster-se de
    fazer algo) da parte do seu destinatário.  A desobediência é crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, pois se
    aperfeiçoa com a prática da conduta criminosa, independentemente da superveniência do resultado
    naturalístico. E, normalmente, é também crime instantâneo, pois atinge a consumação em um momento
    determinado, sem continuidade no tempo.

     

    DESACATO-> Consumação: Dá-se no momento em que o agente pratica atos ofensivos ou dirige palavras ultrajantes
    ao funcionário público, com o propósito de menosprezar as relevantes funções por ele exercidas.
    Trata-se de crime formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado, sendo indiferente se
    o agente público sentiu-se ou não ofendido, pois a lei tutela a dignidade da função pública, e não a
    honra de quem a exerce. A publicidade da ofensa não é elementar do delito, subsistindo o desacato
    mesmo na situação em que a conduta não seja presenciada por outras pessoas, desde que presente o
    funcionário público.

  • Comentando a questão:

    A) CORRETA. A questão descreve exatamente o crime de resistência, art. 329 do CP.

    B) INCORRETA. O crime de desobediência ocorre quando o sujeito obedece a ordem legal emanada de funcionário público, art. 330.

    C) INCORRETA. O crime de excesso de exação (art. 316, parágrafo único do CP) ocorre quando o funcionário público: emprega meios vexatórios para a cobrança de algum tributo que é devido, ou exige tributo que sabe ser ou que deveria saber ser indevido. 

    D) INCORRETA. O crime de desacato ocorre quando o sujeito ativo desacata (sentido de desprezo) servidor público no exercício da função ou em razão dela, conforme art. 331 do CP.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A







  • RESISTÊNCIA

    Art. 329 - OPOR-SE à execução de ato legal, mediante VIOLÊNCIA ou AMEAÇA a funcionário competente para executá-lo OU a quem lhe esteja prestando auxílio: (...)

    GABARITO -> [A]

  • Gab."A"

    Resistência (ameaça, resiste a prisão...) Ex: Um policial vai prender alguem e essa pessoa resiste com violência e o ameaça..

    Desobediência (ordem legal e você não faz) Ex: Um policial manda você colocar as mãos na cabeça e você não faz..

    Desacato (ofensa moral do estado) Ex: dar um tapa no boné de um policial..

  • Resistência

    Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

    Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

    § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

    Pena - reclusão, de um a três anos.

    § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • lembrando q é violencia ou grave ameaça

     Resistência

           Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:

           Pena - detenção, de dois meses a dois anos.

           § 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:

           Pena - reclusão, de um a três anos.

           § 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.

  • Gab A

    opor-se é resistir.

  •  

    Classificação do crime de desobediência (art. 330, CP): crime comum (por qualquer pessoa), crime formal (não se exige resultado naturalístico), crime de forma livre (praticado por qualquer meio), crime comissivo (ação)/omissivo, crime instantâneo (não se prolonga no tempo), unissubjetivo (praticado pro qualquer agente), unissubsistente (praticado num único ato) ou plurissubsistente. Admite tentativa quando na forma comissiva quando plurissubsistente. Nucci.  

    Classificação cai na última prova do Escrevente do TJ SP de São Paulo.

  • RESISTÊNCIA (art. 329, CP) - opor-se a ATO LEGAL mediante AMEAÇA ou VIOLÊNCIA

    DESOBEDIÊNCIA (art. 330, CP) - Desobedecer a ORDEM LEGAL de Funcionário Público

    DESACATO (art. 331, CP) -  OfenSA a Funcionário Público

    __________________________________________________________________

    RESISTÊNCIA (ameaça, resiste a prisão...) Ex: Um policial vai prender alguem e essa pessoa resiste com violência e o ameaça..

    DESOBEDIÊNCIA (ordem legal e você não faz) Ex: Um policial manda você colocar as mãos na cabeça e você não faz..

    DESACATO (ofensa moral do estado) Ex: dar um tapa no boné de um policial..

     

    ----------------------------------------

    RESISTÊNCIA (art. 329, CP) - Pena - detenção de 02 meses a 02 anos. - Aqui tem violência! Perceba que fica mais grave a pena!

    DESOBEDIÊNCIA (art. 330, CP) - Pena - detenção de 15 dias a 06 meses, E MULTA.

     

    DESACATO (Art. 331, CP) - Pena - detenção de 06 meses a 02 anos OU MULTA. 

  • ResisTência --> Tem Violência.


ID
1810567
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público, caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito, visando à indisponibilidade dos bens do indiciado, tomar a seguinte providência indicada no art. 7º da Lei 8429, de 1992:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • Gabarito C

    -

    Questão de Direito Administrativo : Lei 8.429 / 92

    CAPÍTULO I Das Disposições Gerais

    -

      Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

      Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.


  • Pedir o artigo é muito para a cabeca, mas da para fazer por eliminacao.

  • Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

  • GABARITO: LETRA C

    Das Disposições Gerais

    Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.


ID
1810570
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere-se a seguinte proposição: “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”. Com base nela é logicamente correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão é o seguinte:“Se chove, então Mariana não vai ao deserto” temos:
    "Se chove" é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto 
    "Mariana não vai ao deserto” é condição necessária para chover
    Como não tem nenhuma nas alternativas, façamos a equivalência da proposição e fica assim: 

    “Se chove, então Mariana não vai ao deserto" = "se mariana vai ao deserto, então não chove" logo:

    "se mariana vai ao deserto" é condição suficiente para não chover

     e"não chover" é condição necessária para Mariana ir ao deserto.

     Resposta: D

  • Por que não aC)?

  • Vanessa, por que não a C)? Vou te responder:
    Verificando a tabela verdade da condicional, se p então q notamos que a única possibilidade de que haja falsidade é p (v) e q (F). Então considerando que a proposição da questão é verdadeira temos:
    A letra c) não pode ser por que a questão nega q e para que seja verdadeira p também tem que ser falsa!! Ou seja, para que c) estivesse correta teria que ser assim: Maria não ir ao deserto é condição suficiente para não chover (negando p também!).
    Então considerando este raciocínio, percebemos que a única correta realmente é a d).

    Desistir, jamais!!!! DEUS É MAIS FORTE!

  • LETRA D, fazendo a equivalência do condicional com o próprio condicional e verificando quem são o antecedente ou condição suficiente e o consequente ou condição necessária chega-se nessa conclusão.

    ALFACON


    •  SOLICITAR RECURSO

  • Galera, simples a questão:


    I) Descrevendo as proposições
    A = Chove / ~ A = Não chove
    B = Mariana não vai ao deserto / ~B = Mariana vai ao deserto

    II) Montando os sistemas
    A -> B que equivale à ~B -> ~ A.

    III) Analisando as alternativas isoladamente a partir dos sistemas A -> B e ~B -> ~ A, CONCLUI-SE que a apenas a letra D atende o conceito de suficiente e necessário.

    Bons estudos.

  • Bizu para memorizar condição suficiente e condição necessária:

    anTes do conectivo........ condição suficienTe

    depoiS do conectivo........... condição neceSSária

  • O comentário do colega "Clemilson Totti" foi bastante didático e esclarecedor. Obrigado!

  • O Bizu é gravar as equivalências lógicas

  • existe uma regrinha de suficiente e necessario para responder essa questao, no começo me embolava tentanto responder pela logica ou tabela veradde, mas dps que decora isso é moleza

    se -> entao, suficiente -> necessario, respectivamente... da pra decorar assim SS->EN (se suficiente, então necessario (igual com igual, diferente com diferente))

    então... chover é suficiente para mariana não ir ao deserto. ou mariana nã ir ao deserto é necessario para chover. mas nenhuma dessas responde a questão.... usaremos entao uma das equivalencia do se, então. que é inverter tudo, preserva o se, entao e nega tudo... a nova proposição fica se mariana vai ao deserto, então não chove....

    usemos o SS->EN ==> mariana ir ao deserto é suficiente para não chover, ou não chover é necessario para mariana ir ao deserto (que é a nossa resposta)

  • Nessa questão, além de saber as equivalências, tinha que saber o que é condição necessária e condição suficiente.

     

    Eu tenho um bizú que me ajuda bastante: O "Se" começa com "S" igual a "Suficiente; e o "eNtão" tem o "N" de "Necessário".

     

    Se ---> eNtão 

     

                            E

    Suficiente ---> Necessário

    E                     T

                           Ã 

                           O

     

    Não sei se deu para entender o esquema do bizú acima.

     

    Espero ter ajudado!!

  • Se p, então q

    Se p, q

    q, se p

    Quando p, q

    Todo p é q

    p implica q

    p é condição suficiente para q

    q é condição necessária para p

    p somente se q

    Resposta da questão

    p= Chover

    q= Mariana ir ao deserto

    p -> ~q = q -> ~p

  • Ótima explicação Camilo Viana, eu tinha entendido condição necessária e suficiente mas não tinha pensado na equivalência.

  • Do jeito que a proposição foi apresentada “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”, Chover é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto, enquanto Mariana não ir ao deserto é condição necessária para chover. 

     

    Como não há essas opções nas alternativas, devemos recorrer a sua equivalente para chegar a resposta: A equivalência de Se ... então é feita com a negação das duas e inversão. Assim: "Se Mariana vai ao deserto, então não chove." 

     

    Dessa nova proposição podemos concluir que Mariana ir ao deserto é condição suficiente para não chover, enquanto não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto, e é isso que diz a alternativa D.

     

  • Toda vez que tivermos uma proposição formada por p → q, podemos dizer que p é condição suficiente para q ou q é condição necessária para p.

    Assim, temos:

     “Se chove, então Mariana não vai ao deserto" = Mariana vai ao deserto, então não chove.

    Obs.: Acima aplicamos a equivalência da Condicional: p → q = ~q → ~p

    Logo, não chover é condição necessária para que Mariana vá ao deserto.


    Resposta: Alternativa D.
  • Faça o seguinte:

    1° faça a proposição simbolizando o que foi pedido: P ---> ~Q. Veja nas alternativas se alguma corresponde ao que foi pedido.

    Seta indo é condição suficiente ----->

    Seta voltando Necessária <--------

    2° Faça a equivalencia de modos tollens Q ----> ~P. Perceba que alternativa D é a única alternativa que se enquadra no que foi explanado.

     

    GABARITO --- LETRA D.

  • Equivalências lógicas pra galera anotar e não mais esquecer, vejam:

     

    01-    (p \/ q) é equivalente a (q \/ p)
    02-    (p /\ q) é equivalente a (q /\ p)
    03-    (p ↔ q) é equivalente a (q ↔ p)
    04-    (p → q) é equivalente a (¬ p \/ q)
    05-    (p → q) é equivalente a (¬ q → ¬ p)   (USADA NA QUESTÃO)
    06-    ¬ (p /\ q) é equivalente a (¬ q \/ ¬ p)
    07-    ¬ (p \/ q) é equivalente a (¬ p /\ ¬ q) 
    08-    ¬ (¬ p) é equivalente a p
    09-   ¬ (¬ (¬ p) é equivalente a (¬ p)
    10-    ¬ (p → q) é equivalente a (p /\ ¬ q)
    11-    ¬ (p ↔ q) é equivalente a (p ↔ ¬ q)
    12- (p ↔ q) é equivalente a (¬ p ↔ ¬ q)
    13- (p ↔ q) é equivalente a (p → q) /\ (q → p)
    14- (p ↔ q) é equivalente a (¬ q ↔ ¬ p) 
    15- ¬ (p ↔ q) é equivalente a p \/  q
    16- p \/  q  é equivalente a (p /\ ¬ q) \/ (¬ p /\ q)

     

     

    GABARITO "D"

  • Gabarito letra d).

     

    Para responder à questão, deve-se fazer as seguintes passagens:

     

    1°) Na Condicional (), destacam-se os termos suficiente e necessário. Observe que, por exemplo:

     

    Se nasci em Salvador suficientemente sou Baiano

     

    Agora, se sou Baiano necessariamente nasci em Salvador

     

    Regra: O que está à esquerda da seta é sempre condição suficiente e o que está à direita é sempre condição necessária.

     

    * Aplicando-se esse conceito à questão:

     

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" (CHOVE  MARIANA NÃO VAI AO DESERTO)

     

    Chove = CONDIÇÃO SUFICIENTE

     

    Mariana não vai ao deserto = CONDIÇÃO NECESSÁRIA

     

    ** Analisando as alternativas, não há nenhuma que se enquadra nas condições acima. Portanto, faz-se necessário descobrir uma equivalente lógico da proposição apresentada.

     

     

    2°) Uma equivalente possivel da condicional é a sua contra-positiva ("NEGAR DE TRÁS PRA FRENTE"). Segue a equivalência abaixo:

     

     B  <=> ~B  ~A

     

    * OLHAR A Q663589 PARA UMA EXPLICAÇÃO MAIS APROFUNDADA.

     

     

    QUESTÃO

     

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto"

     

    chove = A

     

    Mariana não vai ao deserto = ~B

     

    A proposição fica da seguinte forma: A ~B

     

    Aplicando a 2° passagem:

     

     ~B <=> B  ~A

     

    Logo, "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" é equivalente a "Se Mariana vai ao deserto, então não chove".

     

    Aplicando a 1° passagem:

     

    "Se Mariana vai ao deserto, então não chove"

     

    Mariana vai ao deserto = CONDIÇÃO SUFICIENTE

     

    Não chove = CONDIÇÃO NECESSÁRIA

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Boa Explicação, Camilo Viana.

  • ACERTEI

    NO ENTANTO A QUESTÃO É CONFUSA

    GAB= D

  • Aprendi mto com essa questão e com os comentários. Obrigado pela tabela de equivalências postada.

  • d) não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto

    Para resolver essa questão, primeiro temos que passar a proposição "se chove, então Mariana não vai ao deserto" para símbolos, que fica p -> ~q. Além disso, analisando as alternativas percebe-se que, na ordem que simbolizamos a proposição, nenhum alternativa está correta, logo devemos procurar por uma alternativa que seja uma equivalente de p -> ~q.

    Mas antes vou explicar o porquê dessa minha observação: em p -> ~q, P é condição suficiente para ~Q, isto é, chover é condição suficiente para Mariana não ir ao deserto; e ~Q é condição necessária para P, isto é, a Mariana não ir ao deserto é condição necessária para chover. Se estiver difícil para entender, tente focar somente nos símbolos ou mesmo substituir o conteúdo das proposições por algo mais fácil.

    Para finalizar, basta trocarmos p -> ~q por uma proposição equivalente, então faremos a contrapositiva da proposição, ou seja, inverteremos a proposição negando-a. A proposição p -> ~q vira q -> ~p, com ~q virando q, pois é como se fizéssemos um jogo de sinais, negativo vezes negativo dá positivo.

    Nessa nova proposição, temos que q é condição suficiente para ~p, e que ~p é condição necessária para q; portanto, temos duas possibilidades de alternativa, mas a única que bate com uma das possibilidades é não chover ser condição necessária para Mariana ir ao deserto.

  • Primeiramente terás que saber que:

    • Se ---------------> então
    • Suficiente -----> necessária

    "Se chove, então Mariana não vai ao deserto" (C --> ~MD)

    Equivale a MD --> ~C (Volta negando)

    Nesse sentido, a única alternativa que nos atende é:

    "não chover é condição necessária para Mariana ir ao deserto"


ID
1810573
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma matéria jornalística, uma pessoa afirmou em entrevista que “este transporte é irregular ou não houve fiscalização adequada”. A negação dessa afirmação é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • negação da conjunção, nega as duas e troca o e por ou

    negação da disjunção nega as duas e troca ou por e

  • Negações
    Proposição             Negação
    p v q                 ¬(p v q) ≈ ¬p ^ ¬q (NEGA NEGA NEGA)
    p ^ q                 ¬(p ^ q) ≈ ¬p v ¬q (NEGA NEGA NEGA)
    p -> q               ¬(p -> q) ≈ p ^ ¬ q (CONSERVA A 1 E NEGA A 2)
    p <-> q             ¬(p <-> q) ≈ (p ^ ¬ q) v (q ^ ¬ p) ≈ p disjunção exclusiva q

  • NEGAÇÃO DE.............................. A ou B      é:     ~A  e  ~B 

    PORTANTO, A NEGAÇÃO DE......   A ou  ~B  é:     ~A e B

    APLICANDO NA SENTENÇA:   “este transporte é irregular OU  não houve fiscalização adequada”.

       A: este transporte é irregular

    ~B: não houve fiscalização adequada

    LOGO: Para negar a sentença... Nega-se o A (ficando ~A), Nega-se o ~B (ficando B) e o "OU" vira "E". Deste modo:

     “este transporte NÃO é irregularhouve fiscalização adequada”.  ALTERNATIVA: B

  • No caso do ''e'' e do ''ou'' , ambas são permutáveis, ou seja, caberia também :

    houve fiscalização adequada e esse transporte não é irregular.


ID
1810579
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerem-se verdadeiras as seguintes proposições:

P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba.

P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló.

P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.

Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a seguinte: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 

             _______verdadeiro_______ V ______falso______   
          


    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
               ______falso______ --> ______falso______


    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. 


                ___verdadeiro___ ^ ___verdadeiro___


    a) V F = F
    b) V --> F = F
    c) F v V = V 
    d) F v F = F 
  • O mais difícil é falar chuchu sem fazer bico..
  • Observe o enunciado ! Ele avisa que todas as proposições são verdades ! 

    Considerem-se verdadeiras as seguintes proposições: 

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 

    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. 


    OBS: 
    para resolver essa questão, devemos começar com o conectivo E.  


      Lembrando novamente, todas proposições devem ser consideradas verdadeiras.


    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
                         V                                        V                       = V

    OBS: Na conjunção não pode ter nem um valor F ,pois deixa toda a sentença falsa.

    Utilizando a lógica da sentença anterior vamos resolver a proposição de número P2, Vamos analisar a proposição P3 e P2,entretanto, já temos a resposta da P3.


    Olhando cada proposição não temos nada sobre Bruno, mas sobre Carlos temos. 

    Sabemos que Carlos gosta de jiló,mas a condicional afirma que ele não gosta logo é falsa.

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
                               F                                                    F

    Ok! Tratando-se de uma condicional, o primeiro valor não pode ser V, pois o segundo é F é a única hipótese 
    em que a proposição é falsa, então o valor será F.

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba.
                             V                                                        F                        
    Já sabemos que Bruno não gosta de beterraba,então seu valor lógico será F.

    Notamos que há uma disjunção ! E a única hipótese que torna seu valor falso é se as duas proposições for falsas.

    logo, é verdadeira !

    Olhando cada alternativa, é possível eliminar só com o Daniel.


    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. 
                            V                                                       F               = V                                                                                        
    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló. 
                             F                                                   F                     = V                                                                
    P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura.
                 V                                        V                       = V                                                                                          

    Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a seguinte: 

    a)André não gosta de chuchu se, e somente se, Daniel gosta de cenoura.

    b)Se André não gosta de chuchu, então Daniel gosta de cenoura.

    c)Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cenoura.CORRETA

    d)André gosta de chuchu ou Daniel gosta de cenoura.




  • Comece sempre pela conjunção, pois nela os dois valores necessariamente têm de ser verdadeiros e depois faça a substituição dos valores nas demais proposições e quando terminar analise em cada uma das assertivas de A a D qual se enquadra diante da resolução que você já encontrou deste modo você vai perder menos tempo, mas essa questão poderia ser resolvida também como o método da negação falsa.

    Bons Estudos.

  • P3: Carlos gosta de jiló e Daniel não gosta de cenoura. (V)

                      V                                     V

     

     

    P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gosta de jiló.  (V)
     

                    tem que ser F                                                F

     

     

    P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de beterraba. (V) 


              tem que ser V                                            F

     

     

     c) Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de cenoura. (V) é disjunção exclusiva, uma tem que ser verdadeira e outra falsa

                       F                                                     V


ID
1810582
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma proposição logicamente equivalente a “se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus” é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • nega ...nega...troca...troca

  • Equivalência entre condicionais e disjunções.

    p -> q

    ~ q -> ~ p NEGA E INVERTE

    ~p ou q   NÃO P OU Q


  • "se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus"

    P -> Q ( Se P então Q )


    P ->  eu não posso pagar um táxi

    Q ->  vou de ônibus


    As equivalentes de P -> Q são:

    ~Q -> ~P (se não Q então P )  

    ~P v Q (não P ou Q )


    REferindo-se a primeira sentença fica: ( SE nega a segunda ENTÃO nega a primeira) 

    "Se não vou de ônibus então posso pagar um táxi".

    Letra A



  • Equivalência do P---->Q



    ''~Q---->~P'' ou '' ~P V Q''

    Façamos a questão para ficar mais claro:

    P = se eu não posso pagar um táxi

    Q = então vou de ônibus


    Negando ambas:

    ~P = Se posso pagar um táxi

    ~Q = então não vou de ônibus

    ''Se não vou de ônibus, então posso pagar um táxi''-----------> representa ~Q---->~P (Letra A)


    Outra resposta possível, mas que não está nas alternativas, seria esta:

    ~P = Se posso pagar um táxi

    Q = então vou de ônibus

    ''Posso pagar um táxi ou vou de ônibus''------------------> representa ~P V Q

  • REGRA DO VOLTA NEGANDO 

  • regra do nega -nega troca - troca

  • Condicional P -> Q

    "~Q -> ~P  ou ~P v Q

  • teorema do x, bem fácil

     

  • Para memorizar:

    se bebo, então não dirijo.

    se dirijo, então não bebo.

  • Galera isso aí está errado! Eu dizer que "Se A então B" não significa NECESSARIAMENTE que "Se B então A". As equivalências são "P→Q≡¬P→¬Q" ou "P→Q≡¬P∨Q".

    Do CONTRÁRIO não haveria motivo para dizer que "A" é condição necessária para "B" e "B" é condição suficiente para "A", ESTA É A ESSÊNCIA DA CONDICIONAL.

    O gabarito está errado, indiquei para comentário do professor.  

  • nega tudo e inverte

  • Equivalência entre condicionais :

    p -> q

    1 ª ~ q -----> ~ p (só NEGAr e INVERTER)

    se nao der pelo primeiro modo tenta o segundo.

    2ª ~P V Q   NÃO P OU Q

  • Discordo do gabarito e também indiquei a questão para comentário pois as equivalência do se então condicional  são apenas essas duas : 

    ~PvQ ou ~Q--> ~P  não existe a equivalência ~P-->Q como está no gabarito

    A frase diz "se eu não posso pagar um táxi, então vou de ônibus"

    De acordo  com minha explicaçao as respostas só poderiam ser:

    A: Não posso pagar um táxi ou vou de ônibus (~PvQ)

    B:Se eu não vou de ônibus, então não posso pagar um táxi  (~Q--> ~P)

    Concluimos que o gabarito é a letra: D

     

     

  • Esta certo está pela regra inverte e nega ~q->~p   tem que ter cuidado como já tem o "NÃO" na frase, se tirar já esta negando, pois na negação troca o não é verdade por ---> é verdade

  • GABARITO A

    Ely costa  , ele está usando (~Q -> ~P) , nega os 2 ,então se tem no enunciado que não posso pagar um táxi, negando,vai ficar : então posso pagar um táxi.

     


ID
1810585
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma conversa entre amigos sobre futebol, concluiu-se que:

· alguns jogadores do time A já jogaram pelo time B;

· nenhum jogador do time C já jogou pelo time B.

Considerando-se tais conclusões como verdadeiras, é necessariamente verdadeiro que: 

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe como se resolve não entendi nada.


  • Essa questão se resolve pelo Diagrama de Venn, ou, nem precisa usá-lo. Temos que alguns jogadores do time "A" jogaram pelo time "B", nesse caso, temos uma intersecção entre esses dois conjuntos A e B. A questão ainda menciona que nenhum jogador do time "C" já jogou pelo time "B", temos então um conjunto vazio entre "B" e "C". Como alguns jogadores do time "A" já jogaram pelo time "B" e nenhum jogador do time "C" jogou pelo time "B" temos que "algum jogador do time 'A' nunca jogou pelo time 'C' " , esses jogadores se encontram na intersecção entre "A" e "B", em que "C" não pode fazer parte.

  • Por que não a C?

  • Porque existe a possibilidade de algum jogador do time A jogar no time C, colega Vanessa IPD.

     

    Pensei assim:

     

    Três bolinhas.

     

    A do time A e a do time B unidas (porque a questão fala que alguns jogadores do time A já jogaram pelo time B)
    A do time C somente unida com a do time A (porque a questão fala que nenhum jogador do time C já jogou pelo time B mas existe a possibilidade, ainda que não se tenha certeza, de que o time C tenha jogado no time A)

     

    Analisando as alternativas:

     

     a) algum jogador do time C já jogou pelo time A: é a margem de incerteza, pode ser que sim e pode ser que não. 

     b) algum jogador do time A já jogou pelo time C: é a margem de incerteza, pode ser que sim e pode ser que não.

     c) nenhum jogador do time A já jogou pelo time C: não podemos afirmar isso porque pode ser que sim e poe ser que não.

     d) algum jogador do time A nunca jogou pelo time C: isso podemos afirmar porque mesmo que 99% dos jogadores tenham jogado no time C (admitindo a possibilidade) pelo menos 1% tem que ter jogado no time A porque, do contrário, não existiria time. 

     

    Desculpa o jeito idiota de explicar. Espero ter ajudado.

     

     

  • perfeito Serena!

     

  • Travei aqui! D?

  • sinceramente não consegui chegar a nehuma das alternativas!!!!!

  • Se alguns de A jogaram em B, significa que há alguns jogadores em comum entre A & B.

    "nenhum jogador do time C já jogou pelo time B. "

    B & C não têm nada em comum. No diagrama de Venn, conjunto C nao enconsta no B, nao necessariamente tendo nenhuma relação com A. Logo, a única opção possível é d

     

    "algum jogador do time A nunca jogou pelo time C"

    Se d fosse falso, a afirmação seria que algum jogador do time A sempre jogou pelo time C, o que implicaria que A = C, o que não é possível com a 1° afirmação

  • Questão mal formulada, o gabarito (e a menos errada) é a letra D, mas, na verdade, não se pode afirmar/negar nenhuma das alternativas.

  • Depois que vc olha p "nunca" (letra D) entende pq as outras estão errada. Errei por falta de atenção.  


ID
1810588
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa realizada com 236 pessoas tinha como objetivo verificar quantas delas praticam algum tipo de esporte. O resultado dessa pesquisa constatou que:

· entre aqueles que praticam esportes, o número de mulheres é a terça parte do número de homens;

· o número de homens que não praticam nenhum tipo de esporte excede o número de homens que praticam esporte em 57 pessoas;

· o número de mulheres que praticam esportes excede em 37 o número de mulheres que não praticam esportes.

Do total de pessoas entrevistadas, a quantidade de homens que não praticam esporte é igual a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A:

    Seja H, homens que praticam esportes; H~, os que não praticam; M, mulheres que praticam; e M~, mulheres que não praticam:

    H~ + H + M~ + M = 236 (1)

    H~ - H = 57 (2)

    M~ - M = 37 (3)

    (2) + (3) é H~ - H + M~ - M = 94 (4)

    (1) + (4) é H~ + M = 165; mas M= H/3, então H~ + H/3 = 165 (5)

    Resolvendo o sistema linear entre (2) e (5), temos a resposta: H~ = 138.

  • Alguém me explica a seguinte dúvida?
    A questão diz: "o número de mulheres que praticam esportes excede em 37 o número de mulheres que não praticam esportes." 
    Isso não deveria ser transcrito, na proposição do Átila, como M- M~=37 ao invés de M~ - M = 37 ????

  • Essa questão foi anulada.

  • Alguem sabe por que foi anulada??


ID
1810591
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma caixa são colocadas 12 bolas iguais numeradas de 1 a 12. Seja Q a quantidade máxima de modos diferentes de retirar 3 bolas dessa caixa, de modo que a soma dos números obtidos seja maior ou igual a 10. O valor de Q está compreendido entre:

Alternativas
Comentários
  • Alguém por favor me explica essa questão?

  • Na hora do aperto, tentei fazer o mais simples e deu certo. Combinação simples de 12, 3 em 3 = 220 (letra C)


    n = 12

    p= 3


    Cn,p =      n!    
             p! (n – p)


    O que não sei explicar, entretanto, é esse trecho "de modo que a soma dos números obtidos seja maior ou igual a 10."
    Provavelmente eu acertei "sem querer", o que demonstra que essa questão não foi bem feita. Caso alguém saiba melhor, ficou agradecido.

  • 220 são todas as possibilidades com 3 bolas em 12..

    agora tem que retirar as chances de dar menos de 10 a soma.. 

    1,2,3

    1,2,4

    1,2,5

    1,2,6

    1,3,4

    1,3,5

    2,3,4

  • O grande dilema da análise combinatória, em minha opinião, é saber se a ordem dos elementos importa ou não. Se a ordem importar faremos pelo princípio fundamental da contagem (PFC), se a ordem não for importante faremos por combinação.


    Nessa questão a ordem dos elementos não importa, pois se retirarmos as bolas 12, 11 e 10 e depois retirarmos as bolas 10, 11 e 12 dá no mesmo! Serão as mesmas 3 bolas retiradas!!! Seria diferente, por exemplo, se o enunciado dissesse que as 3 bolas retiradas seriam colocadas em ordem crescente; nesse caso usaríamos o PFC pra resolver a questão, mas não foi o caso.


    Pois bem...calcularemos o total de possibilidades da retirada de 3 bolas dentre as 12:

    C12,3 = 12! / 3!9! = 12.11.10.9! / 3.2.1.9! = 220 (esse é o total de combinações).


    Agora vamos retirar desse total as combinações que ao somar as 3 bolas deem menos de 10. Percebam que para as bolas 1, 2, 3 e 4 seja qual for a combinação entre elas, a soma das bolas dará um número menor que 10 (ex.: 4+3+2=9). Como a ordem não importa, faremos uma combinação das 4 bolas em 3 possibilidades:


    C4,3 = 4! / 3!1! = 4.3! / 3!1 = 4


    Outra possibilidade de a soma das 3 bolas resultar em um número menor que 10 é: 5, 2 e 1, pois a soma dá 9.


    Assim, 220 - 4 - 1 = 215


    *Percebam que já dava pra marcar a letra C desde o total calculado no início dessa explanação.


    Joguem duro!



     

  • ALGUÉM SOCORRE!!!!

  • Bom dia Eduardo Mota,

    Achei ótima sua explicação, sobre como excluir as possibilidades menores que 10. Confesso que nao soube resolver desta forma, só cheguei até o calculo do total de possibilidades. Talves voce tenha esquecido de considerar mais um caso de soma que da menor que 10:

    5+3+1=9

    e 5+2+1=8 (esta vc pontuou como =9)

    então ficaria 220-4-2=214. (Mas mesmo assim ainda estaria entre 210 e 230).

    Obrigado, bom estudo a todos.

  • Logo, percebemos que é uma combinação.

    Cn,p =      n!     
             p! (n – p)

                ___12!___

                     3! 9!

           __12 x11x10x9!__  = 220

             3x2x1 9!

     

    Bons estudos.

  • Outra possibilidade esquecida. 1+2+6=9

  • O grande dilema da análise combinatória, em minha opinião, é saber se a ordem dos elementos importa ou não. Se a ordem importar faremos pelo princípio fundamental da contagem (PFC), se a ordem não for importante faremos por combinação.

     

    Logo, percebemos que a ordem dos Jogos não importa, logo, usaremos faremos por combinação. Por exemplo: ...se nesse torneio jogasse time1 x time2 , seria a mesma coisa se jogassem time2 x time1. 

    Logo, fazeremos uma combinação de 100, jogando 2 a 2:

    C100,2= 4.950

  • Vamos lá pessoal. O resultado final é 211 vejamos porquê. Inicialmente poderíamos imaginar em se tratar de uma questão de arranjo mas isso não é verdade pelo seguinte motivo: se temos os números 1+2+3 = 6 é a mesma coisa de termos 3+2+1 = 6, logo é uma questão de combinação. E como achar os valores menores que 10? Confesso que achei mais seguro fazer na mão grande mesmo e então temos: (1,2,3); (1,2,4); (1,2,5); (1,2,6); (1,3,4); (1,3,5); (1,5,2); (1,5,3); (1,6,2). Reparem que a soma desses números é menor que dez. Mas porquê não podemos pegar também os números (5,2,1) por exemplo, uma vez que a soma é menos que dez? porque já temos a combinação (1,2,5) cujos números são os mesmos e a soma também. Por fim se acharmos o total de possibilidades e excluirmos dessas combinações cuja soma são menores que nove chegaremos à resposta: C12,3 - 9 = 220 - 9 = 211

  • Cleiton você de fato pensou como a banca mas eu discordo. A questão diz "modo diferentes de retirar", assim retirar 1,2 e 3 é um modo diferente de retirar 3, 1 e 2. mas obrigada por esclarecer!

  • Cleiton, só um problema na sua solução. Os conjuntos (1,5,2); (1,5,3); (1,6,2) estão repetidos pois são iguais a (1,2,5); (1,3,5); (1,2,6). E você esqueceu do conjunto (2,3,4). Achei então 7 conjuntos que devem ser retirados do total. Resultado 213. Por muito pouco você não acha o resultado errado. Cuidado.

  • Concordo com a colega Maira Candido. O resultado de (1,2,5) é o mesmo que (1,5,2), porém a questão não pediu o resultado e sim o modo de retirar as bolas. Logo, se pensarmos desta forma, teríamos que diminuir não 10 possibilidades mas sim 42 possibilidades da resposta final, o que deixaria a questão sem alternativa. Questão anulada.

    TEM HORA QUE FICO MEIO CABREIRO COM O ENUNCIADO DESTAS QUESTÕES.

  • Combinação

    C12,3=12.11.10/3.2=1320/6=220

     

  • C 12, 3 = 220

     

    Possibilidades em que os números vão somar menos que 10: (1, 2 e 3); (1, 2 e 4); (1, 2 e 5); (1, 2 e 6); (1, 3 e 4); (1, 3 e 5); (2, 3 e 4). Ou seja, 7 possibilidades.

     

    220 - 7 = 213

  • Eu montei todas as possibilidades e deu 109. Depois, multipliquei por 2

    Deu 218, como alguns como (8,8) conta uma única vez. A resposta está por aí


ID
1810594
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma repartição pública trabalham x pessoas. Escrevendo-se o algarismo 4 à direita do número x, de forma que o 4 ocupe a ordem das unidades simples, obtemos um número 337 unidades maior do que x. A soma dos algarismos de x é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Suponhamos que o número X seja AB e o novo número seja AB4.


     AB4

    -337

      AB


    Resolvendo-se a conta, emprestando 1 de B, descobre-se que B = 7

    3 para 6 (era 7 mas emprestou 1 para o 4) = 3. Portanto, A = 3

    3 para 3 = 0. Portanto AB = 37 e A + B = 10

  • kkkkkkkkkkkk, entendi bixiga de nada!!

  • Pensando melhor.... Pegando o raciocínio do David José,,,

    AB4 - 337= AB Dessa forma subtende-se que 4-7=B; B-3=A e que A-3=0Logo, começando a conta teremos 4-7, então terá que pegar emprestado de B, ficando 14-7= 7: ACHAMOS B. Como agora sabemos que B=7 e como foi tirado um para emprestar ao 4, agora temos 6-3=3. Logo, achou-se A. Se A=3, então 3-3=0  e o resultado da subtração é 37. A soma de 3+7=10... 
  • Q concursos, cadê a explicação do professor? Desse jeito fica difícil indicar vocês para as pessoas. Tem que ter um suporte melhor viu. Tá fraco desse jeito. Vamos lá, ajudem seus alunos a aprenderem!

  • Quando se adiciona um algarismo a direita, multiplica-se o número por 10 (notação posicional). Caso dois algarismos fossem colocados, o número deveria ser multiplicado por 100..

     (10x + 4) - x = 337

    9x = 337-4

    9x = 333

    x = 333 / 9 --> x = 37

     

    3 + 7 = 10

  • O número XYZ, temos que  z=unidade, y=dezena,x=centena

    XYZ=100.x+10.y+z.1

    Partindo disso temos que 

    x4 , onde 4= undidade e x=dezena

    10.x+4.1= x+337

    10x-x=337-4

    9x=333

    x=333/9

    x=37

    Somando-se os algarismos de x:  3+7=10      alternativa correta letra C)

  • Nossa! Ótima explicação, Valdeane Soares!!!

  • Não entendi nem a pergunta.

  • Excelente, Valdeane!

  • eu nao entendi a pergunta mesmo

    ??????????

  • Escrevendo-se o algarismo 4 à direita do número x, de forma que o 4 ocupe a ordem das unidades simples

     

    NNNN = unidade de milhar (1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000)
    NNN = centena simples (100 200 300 400 500 600 700 800 900)
    NN = dezena simples (10 20 30 40 50 60 70 80 90)
    N = unidade simples (1 2 3 4 5 6 7 8 9)

     

    http://tinyurl.com/hphkmht

     

    Exemplo: 1 milhar + 2 centenas + 3 dezenas + 4 unidades = 1000 + 200 + 30 + 4 = 1234

     

    10 . x + 1 . 4 = x + 337     ...     10 . x - x = 337 - 4    ...    9 . x = 333    ...    x = 333 / 9    ...    x = 37    ...    3 + 7 = 10

  • X-X'=337

    100a+10b+4-10a-b=337

    90a+9b=337-4

    90a+9b=333 divide toda equaçào por 9

    10a+b=37   <=> a=37-b/10  <=> a = 3 e b = 7   Então 3+7=10

     

  • suporte muito ruim! só vejo comentári8os de alunos. alguns proveitosos, outros para quem tem uma base maior. qconcursos acorda!

  • é bom informaro aos cabeças duras que críticas nos comentários das questões, o QC não vai ficar lendo! é por falta de raciocínio que muitos caem nas pegadinhas das provas.

  • 10x + 4 = x +337

    10x - x = 337-4

    9x = 333

    x=333/9 = 37

    374-37=337

    3+7 = 10

  • Cara eu li todos os comentários e ainda não consegui chegar ao resultado, alguém poderia me explicar de qual tipo de operação o problema se trata? e como chegar ao resultado comecei a estudar para concurso a pouco tempo e estou perdido..

  • Qconcursos, assim como eu, muitos outros colegas estão na mesma dúvida pois nao há nenhuma resposta comentada pelo professor.

    Se for possivel façam um video com a melhor explicação fazendo favor.

  • A pergunta nos dá que se adicionarmos um numero (4) ao número de funcionários (x) o novo número será maior em 337 unidades, assim podemos estabelecer a seguinte subtração:


    X X 4

    - X X

    ------

    3 3 7


    Então a 1ª operação será 14 -x = 7 


    que tem como resultado x = 7


    Sabendo o “x” das unidades de “XX” encontramos “x” das dezenas de “XX4” 


    que tem como resultado:


    X 7 4

    - X 7

    ------

    3 3 7


    Daqui efetuando a 2ª subtração percebemos que o “x” das dezenas de “XX” será o algarismo 3 


    que tem como resultado


    3 7 4

    - 3 7

    ------

    3 3 7


    Logo a soma dos algarismos do numero “x” será = 3+7 = 10



    ESSA FOI A RESPOSTA QUE ENCONTREI EM UM SITE



ID
1810597
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma reunião estão presentes 6 homens e 4 mulheres. Escolhendo-se ao acaso 3 dessas 10 pessoas, a probabilidade de serem escolhidas 3 pessoas do mesmo sexo é de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Calculando a probabilidade dos homens.


    P= 6/10 x 5/9 x 4/8 = 5/30


    Agora, calculo a probabilidade das mulheres.


    P= 4/10 x 3/9 x 2/8 = 1/30


    Agora é só somar as duas probabilidade.


    P=5/30 + 1/30 = 6/30 = 0,20 ou 20%

  • ASSERTIVA C

    Fórmula da Probabilidade:

    P(A) = n(A) / n(B)

    Onde:

     n(A) = nº de casos favoráveis

    n(B) = nº total de casos

    I) Calcula a probabilidade das mulheres:

    P= 4/10 x 3/9 x 2/8 = 1/30

    II) Calculando a probabilidade dos homens:

    P= 6/10 x 5/9 x 4/8 = 5/30

    III) Agora é só somar as duas probabilidade.

    P=5/30 + 1/30 = 6/30 = 0,20 ou 20%




  • Alternativa C

    Fazendo por Combinação tendo em vista que a ordem não faz diferença. Cm,n = m!/ n! x (m - n)!

     

    1° vamos calcular a combinação de homens - C 6,3 = 6! / 3! x (6-3)! = 6 x 5 x 4 x 3! / 3 x 2 x 1 x 3! = 120/6 = 20

    2° vamos calcular a combinação de mulheres - C 4,3 = 4!/ 3! x (4-3)! = 4 x 3!/ 3! x 1! = 4

    temos o que queremos ---> 24

     

    agora vamos para nosso espaço amostral - são 10 pessoas na reunião para serem escolhidas 3, então temos C 10,3

    3° C 10,3 = 10!/ 3! x (10 - 3)! = 10! / 3! x 7! = 10 x 9 x 8 x 7!/ 3 x 2 x 1 x 7! = 10 x 9 x 8 / 3 x 2 x 1 (simplificando temos 10 x 3 x 4) = 120

     

    Agora voltamos a regra básica da probabilidade - pegamos tudo que queremos e divimos pelo que temos, ficando assim:

    1° + 2°/ 3° ou seja 20 + 4/ 120 = 24/ 120 = 0,2 = 20%

     

                                                                                              

  • Alternativa C = 20%

    TOTAL DE POSSIBILIDADES

    10! / 3! x 7! = 120

    POSSIBILIDADES DE 3 SEREM HOMENS

    6! / 3! x 3!=20

    PERCENTUAL - 20 / 120 = 16,67%

    POSSIBILIDADES DE 3 SEREM MULHERES

    4! / 3! x 1! = 4

      PERCENTUAL - 4 / 120 = 3,33%

    SOMANDO OS PERCENTUAIS DE HOMENS E MULHERES

    16,67+3,33=20%

  • Para que formula ?

    Temos 6 homens e 4 mulhers... 10 pessoas.

    10 pessoas igual a 100 %

    6 homens é 60 %

    4 mulheres é 40 %  a diferença de homens para mulhers : 60%- 40% = 20%, que é a probabilidade de tirarmos sexo iguais. 

    Gabarito C)

  • Galera, muito cuidado com o comentário da Thyally. É uma mera coincidência que os resultados tenham dado certo. Por exemplo, fazendo a mesma pergunta para 7 homens e 3 mulheres, a probabilidade seria de 30%, e não de 40 como demonstra o cálculo da colega.

  •  fico bolado com gente q aparece com formas mirabolantes de resolver, sendo q não tem nenhum fundamento lógico. Só pq fez na doida e deu certo, acha q sempre vai dar kkkkk

  • gab C

    H H H

    6/10.5/9.4/8 = 1/6

    M M M

    4/10.3/9.2/8 = 1/30

    1/6+1/30=6/30 = 0,20


ID
1825270
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Seja uma viga com seção retangular de 17cm x 60cm, armada com estribos de 5 mm, cujo cobrimento utilizado é de 25mm.
Pelos cálculos estruturais, de acordo com a NBR - 6118:2014 (Projeto de estruturas de concreto – Procedimento), chegou-se a uma armadura longitudinal de flexão necessária de 12 Ø 10mm. Será usada brita 1 (Ømax=15mm) e o espaçamento mínimo entre as faces das barras longitudinais, medido no plano da seção transversal, deve ser igual ou superior ao maior dos seguintes valores na direção horizontal:

· 20mm;
· Diâmetro da barra;
· 1,2 vez a dimensão máxima característica do agregado graúdo.

Segundo a referida norma, o número de camadas mínimas necessárias para armar a viga é:

Alternativas
Comentários
  • Passo 1 - Espaçamento Horizontal

    eh = (20mm ou Diâmetro da Barra (10mm) ou 1,2 . Dágregado (1,2 . 15 = 18mm)

    eh = 20mm = 2 cm

    Passo 2 - Largura Necessária

    bnec = 2 . Cobr + 2 . Øestribo + n . Ø + (n - 1) . eh

    bnec = 2 . 2,5 + 2 . 0,5 + 12 . 1,0 + (12 - 1) . 2

    bnec = 40 cm

    Passo 3 - Quantidade de camadas

    Qntd de camadas = bnec/largura da viga

    Qntd de camadas = 40/17 = 2,35 = 3 camadas

  • Primeiro descobrimos que o espaçamento deve ser = 20mm (Maior dos 3 valores).

    Depois, da largura da viga (17cm), descontamos 2,5cm de cada lado do cobrimento. Restam 12cm.

    Como são 12 barras de 10mm + o espaçamento entre elas que deve ser de 20mm, percebemos que só cabem 4 barras por camada.

    Sendo assim, como são 12 barras e temos 4 barras por camada; 12/4 = 3

     

     

    "Calma, calma! Eu estou aqui!"

  • RETIFICANDO (ficou faltando a INDEPENDÊNCIA ENTRE OS ESTADOS)

    INdependência nacional

    Prevalência dos direitos humanos

    Autodeterminação dos povos

    Não-intervenção

    Independência entre os Estados

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COncessão de asilo político

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo


ID
1825273
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O fiscal de uma obra está analisando a documentação para o recebimento da mesma. Sabe-se que cabe ao contratante requerer que conste nos projetos a vida útil de projeto (VUP) para os diferentes sistemas das edificações habitacionais. Analisando, porém, o projeto de um sistema de cobertura elaborado e executado pela contratada, o fiscal observou que nele não constava essa informação. Solicitou então que a documentação fosse completada, incluindo o valor da VUP, que, segundo a NBR 15757-1:2013 (Edificações habitacionais – desempenho; Parte 1 – Requisitos gerais), não deve ser inferior, em anos, a:

Alternativas
Comentários
  • segundo a NBR 15757-1:2013 (Edificações habitacionais – desempenho; Parte 1 – Requisitos gerais), não deve ser inferior, em anos, a 20 anos;

     

    "Nossos feitos moldam o futuro!"

  • NBR 15575-1:2013

    Vida Útil de Projeto mínima (VUP)

    Estrutura >=50 anos

    Pisos internos >=13 anos

    Vedação vertical externa >= 40 anos

    Vedação vertical interna >= 20 anos

    Cobertura >= 20 anos

    Hidrossanitário >= 20 anos

  • Vida Útil de Projeto (VUP) <Mínimo> <Máximo> em Anos

    Estrutura = <50> <75>

    Pisos Interno = <13> <20>

    Vedação Vertical Externa = <40> <60>

    Vedação Vertical Interna = <20> <30>

    Cobertura = <20> <30>

    Hidrossanitário = <20> <30>


ID
1825276
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A Política Nacional do Meio Ambiente (Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981 e suas atualizações) estabelece que “os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA”. Na estruturação desse sistema, os municípios fazem parte dos órgãos:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6938

     

    VI - Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989).

     

    Questão mal classificada. Deveria estar na parte de direito ambiental.


ID
1825279
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os pavimentos são classificados em rígidos, flexíveis e semirrígidos, devendo receber a devida manutenção para preservar ou elevar, a níveis desejáveis e homogêneos, as características de segurança, conforto e economia do pavimento. Por isso, é importante conhecer problemas relacionados à manutenção de pavimentos. Segundo o Manual de Pavimentação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, dentre os principais problemas relacionados exclusivamente a degradação/defeitos superficiais nos pavimentos flexíveis e semirrígidos incluem-se:

Alternativas
Comentários
  • ftp://ftp.sp.gov.br/ftpder/normas/IP-DE-P00-004_A.pdf No manual do DNIT não há o termo mancha de agua.

  • Resposta de acordo com o Manual:

    http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/manuais/Manual_de_Pavimentacao_Versao_Final.pdf
  • pagina 247 do manual do DNIT

  • 10.2.2 PRINCIPAIS PROBLEMAS RELACIONADOS COM A MANUTENÇÃO RODOVIÁRIA

    Os principais problemas/defeitos relacionados à Manutenção Rodoviária podem ser sistematicamente agrupados para os distintos subsistemas envolvidos.

    10.2.2.1 PISTA DE ROLAMENTO E ACOSTAMENTOS

    10.2.2.1.1 PAVIMENTOS FLEXÍVEIS E SEMI-RÍGIDOS

    a) Degradações/Defeitos Superficiais:

    − fissuração/fendilhamento:

    • fissura incipiente; • trincas interligadas (tipo couro de jacaré); • trinca nas trilhas de rodas; • trinca longitudinal na borda do pavimento; • trinca longitudinal no eixo do pavimento; • trinca isolada transversal de retração térmica; • trinca em bloco (de retração térmica); • trinca parabólica de escorregamento; • trinca de reflexão;

    − desagregação (panelas);

    − mancha de água (umidade excessiva);

    − bombeamento de água; 

    − bombeamento de água com finos (lama branca);

    − espelhamento;

    − desgaste;

    − polimento dos agregados (aspereza);

    − peladas;

    − desintegração;

    − descolamento do ligante;

    − falta de aderência pneu-pavimento;

    − estriamento (em tratamentos superficiais).

    b) Deformações em Perfil:

    − trilha de roda (cavado das rodeiras);

    − afundamento;

    − afundamento localizado;

    − refluimento lateral;

    − escorregamento do revestimento;

    − ondulação;

    − corrugação;

    − depressão;

    − estufamento. 

  • gabarito LETRA C


ID
1825282
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Uma edificação com medidas externas de 30,00m x 10,00m, será desenhada na escala 1:50 em uma folha do formato da série A. As medidas, em milímetros, desse formato, são: A0 (841 x 1189), A1 (594 x 841), A2 (420 x 594) e A3 (295 x 420). A menor folha que pode ser usada para esse desenho é a de formato:

Alternativas
Comentários
  • 10mx30m real

    10000/50=200mm

    30000/50=600mm

    200mmx600mm medidas do desenho

    Considerando uma folga para a margem o menor tamanho seria A1 (594x841)


ID
1825285
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o desenho de uma edificação de 12 pavimentos, está sendo adotada a NBR 6492:1994 (Representação de projetos de arquitetura). Na representação da planta baixa do pavimento térreo, é necessário indicar a projeção das varandas do pavimento tipo. De acordo com a norma, essa projeção deve ser representada com linha do tipo:

Alternativas
Comentários
  • Traço e dois pontos.

    "A-1.1.4 Linhas de projeção - Traço e dois pontos

    Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc."

  • Linhas de projeção - Traço e dois pontos

     

    Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc."

  • NBR 6492/1994 - ANEXO - Representação gráfica de arquitetura

    A-1.1 Manual e por instrumentos


    A-1.1.1 Linhas de contorno - Contínuas - (± 0,6 mm)

    A espessura varia com a escala e a natureza do desenho.


    A-1.1.2 Linhas internas - Contínuas - (± 0,4 mm)

    Firmes, porém de menor valor que as linhas de contorno.


    A-1.1.3 Linhas situadas além do plano do desenho - Tracejadas - (± 0,2 mm)

    Mesmo valor que as linhas de eixo.


    A-1.1.4 Linhas de projeção - Traço e dois pontos - (± 0,2 mm)

    Quando se tratar de projeções importantes, devem ter o mesmo valor que as linhas de contorno. São indicadas para representar projeções de pavimentos superiores, marquises, balanços, etc.


    A-1.1.5 Linhas de eixo ou coordenadas - Traço e ponto - (± 0,2 mm)

    Firmes, definidas, com espessura inferior às linhas internas e com traços longos.


    A-1.1.6 Linhas de cotas - Contínuas - (± 0,2 mm)

    Firmes, definidas, com espessura igual ou inferior à linha de eixo ou coordenadas.


    A-1.1.7 Linhas auxiliares - Contínuas - (± 0,1 mm)

    Para construção de desenhos, guia de letras e números, com traço; o mais leve possível.


    A-1.1.8 Linhas de indicação e chamadas - Contínuas - (± 0,2 mm)

    Mesmo valor que as linhas de eixo.


    A-1.1.9 Linha de silhueta

    Mesmo valor que as linhas de eixo


    A-1.1.10 Linha de interrupção de desenho - (± 0,2 mm)

    Mesmo valor que as linhas de eixo

  • LETRA D

    CISTERNA É TRACEJADA

    MARQUISE É TRAÇO E DOIS PONTOS


ID
1825288
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dentre as atividades relacionadas ao gerenciamento de materiais em uma obra, está o controle sobre o armazenamento. Conferindo o armazenamento do cimento Portland em uma obra, o responsável verificou que os sacos de 50 kg estavam armazenados em pilhas; algumas com 13, outras com 15 ou com 17 sacos. Orientando o almoxarife, o responsável solicitou que as pilhas fossem rearrumadas, de forma a obedecer ao que está disposto na NBR 5732:1991 (Cimento Portland comum), que limita o número máximo de sacos em uma pilha em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    "4.4 Armazenamento em sacos Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais bem secos e bem protegidos para preservação da qualidade, e de forma que permita fácil acesso à inspeção e à identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas sobre estrados secos e não devem conter mais de dez sacos de altura."

  • Complementando o comantário do amigo !

    NBR 12655/2015

    5.3.1 Cimento

    Cada cimento deve ser armazenado separadamente, de acordo com a marca, tipo e classe.

    O cimento fornecido em sacos deve ser guardado em pilhas, em local fechado, protegido da ação de chuva, névoa ou condensação. Cada lote recebido em uma mesma data deve ser armazenado em pilhas separadas e individualizadas.

    As pilhas devem estar separadas por corredores que permitam o acesso e os sacos devem ficar apoiados sobre estrado ou paletes de madeira, para evitar o contato direto com o piso.

    Os sacos devem ser empilhados em altura de no máximo 15 unidades, quando ficarem retidos por período inferior a 15 dias no canteiro de obras, ou em altura de no máximo 10 unidades, quando permanecerem por período mais longo.

    O cimento fornecido a granel deve ser estocado em silo estanque, provido de respiradouro com filtro para reter poeira, tubulação de carga e descarga e janela de inspeção.

    Cada silo deve estar munido de uma identificação com o registro de tipo, classe e marca de cimento contido, e sua configuração interna deve ser tal que induza o fluxo desimpedido do cimento até a boca de descarga, sem gerar áreas mortas.


ID
1825291
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

A Resolução Conama no 307 de 05 de julho de 2002, incluídas suas atualizações, trata dos resíduos da construção civil, cuja destinação varia conforme a classificação destes. De acordo com essa resolução, papel e madeira devem ter a destinação estabelecida para os resíduos da classe:

Alternativas
Comentários
  • Art. 10. Os resíduos da construção civil, após triagem, deverão ser destinados das seguintes formas:

    I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros; (nova redação dada pela Resolução 448/12) 

    II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

     III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas. (nova redação dada pela Resolução 448/12) 

    IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.  (nova redação dada pela Resolução 448/12) 

  • LETRA C (Classe B)

    II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso; (redação dada pela Resolução n° 431/11).


ID
1825294
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o projeto de redes coletoras de esgoto sanitário, Pereira e Soares destacam que o dimensionamento deve considerar, respectivamente, os seguintes tipos de conduto e regime de escoamento:

Alternativas
Comentários
  • Os condutos sanitários, exceção os de recalques e sifões invertidos, funcionam como condutos livres e podem ser aplicados no seu dimensionamento...

    No dimensionamento clássico utiliza-se a hipótese de que o escoamento dar-se-á em regime permanente e uniforme em cada trecho...
  • NBR 12207:1992

     

    4.2.3 Dimensionamento hidráulico

    4.2.3.1 O regime de escoamento no interceptor é gradualmente variado e não-uniforme. Para o dimensionamento hidráulico, o regime de escoamento pode ser considerado permanente e uniforme.


ID
1825297
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere o quadro a seguir, referente aos serviços a serem realizados em uma obra, com base nos quais foi elaborada a curva ABC dos seus custos totais.
 
Serviço              Un.            Quant.            Preço unitário (R$)
Alvenaria            m²              124                        25,00
Chapisco            m²              320                          5,00
Emboço              m²              140                        15,00
Azulejo               m²                80                         40,00

Analisando-se essa curva, é correto afirmar que a diferença entre os serviços.

Alternativas
Comentários
  • Serviço              Un.           Quant.           Preço unitário (R$)               Total (R$)                     %

    Alvenaria            m²              124                        25,00                         25*124=3100                 31

    Chapisco            m²              320                          5,00                         5*320=1600                   16

    Emboço              m²              140                        15,00                         15*140=2100                 21

    Azulejo               m²                80                         40,00                         40*80=3200                  32

                                                                      TOTAL                                10000

    Cuidado a questão pede a diferença

    a) 21-16=5%


  • Nossa. Errei essa questão.

  • questao mal formulada

  • dificil consegui compreender que a banca quer a questao em cima da porcentagem total do serviço.


ID
1825300
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O subsolo de uma edificação tem as seguintes dimensões geométricas: 37,00m x 77,00m x 5,50m (largura x comprimento x altura). O nível do terreno encontra-se 1 metro abaixo do nível superior do subsolo. Nas dimensões apresentadas, serão acrescidos, para escavação, 1,50 m em toda a periferia do subsolo e 0,50m a mais na profundidade. A taxa de empolamento do solo é 30%. Utilizando-se caminhões com capacidade de 10 m3, a quantidade mínima de viagens (ida) que será necessária para retirar todo o material proveniente da escavação é:

Alternativas
Comentários
  • O empolamento define um fenômeno pelo qual um material escavado apresenta expansão volumétrica.

    Considerando que o volume a ser escavado é de 40,00 (largura acrescida de 1,50 m de cada lado) x 80,00 (comprimento acrescido de 1,50 m de cada lado) x 5,00 (profundidade inicial a ser escavada de 4,50 m, visto que o nível do terreno já se encontrava rebaixado em 1,00 m, acrescida de 0,50 m) = 16000,00 m³; temos que o volume expandido (em 30%) é de 20800,00 m³.

    Portanto, são necessárias 2080 viagens.

  • 40 x 80 x 5 = 16000

    16000 x 1,3 = 20800

    20800 / 10 = 2080

ID
1825303
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos requisitos gerais das ações e segurança nas estruturas, uma das características do estado limite de serviço é a:

Alternativas
Comentários
  • 8681:03

    4.1.2 Estados limites de serviço
    4.1.2.1 No período de vida da estrutura, usualmente são considerados estados limites de serviço caracterizados por:
    a) danos ligeiros ou localizados, que comprometam o aspecto estético da construção ou a durabilidade da estrutura;
    b) deformações excessivas que afetem a utilização normal da construção ou seu aspecto estético;
    c) vibração excessiva ou desconfortável.

    • ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais (ELU)

    • vibração excessiva ou desconfortável (ELS)

    • instabilidade por deformação. (ELU)

    • instabilidade dinâmica. (ELU)

    NBR 8681


ID
1825306
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Um engenheiro da prefeitura necessita verificar o comportamento previsto em projeto de uma estaca realizando uma prova de carga estática. Para tal, serão adotados procedimentos de carregamento e aplicação de carga. Segundo Velloso (2010), a aplicação de carga tem três categorias, sendo a carga controlada uma delas. Nesse contexto, considere os ensaios a seguir.

I – carga incremental lenta;

II – carga incremental rápida;

III – carga cíclica.

No quesito carga controlada, esse autor esclarece que os procedimentos de carregamento podem ser executados pelos ensaios:

Alternativas
Comentários
  • Carga cíclica não seria dinâmica?

    Até onde sei, fica assim:

    estática:

    lenta

    rápida

    mista (tô em dúvida nela)

    dinâmica:

    cíclica

    finita

    infinita.

    Alguém??


ID
1825309
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para a execução da infraestrutura de uma obra de pavimentação na cidade do Rio de Janeiro, os engenheiros da prefeitura requisitaram o ensaio de compactação do solo. Segundo a NBR 7182:1986, versão corrigida 1988 (Solo - Ensaio de compactação), a curva de compactação obtida a partir do resultado desse ensaio, que relaciona o teor de umidade nas abscissas e as massas específicas aparentes secas correspondentes nas ordenadas, apresenta um formato, aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • https://pt.wikipedia.org/wiki/Ensaio_de_compacta%C3%A7%C3%A3o_Proctor


ID
1825312
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O Rio de Janeiro possui um conglomerado de encostas em sua área urbana, composto superficialmente por solos predominantemente coluvionares, que podem necessitar de intervenções de engenharia. Uma das soluções técnicas utilizadas
nessas condições é a drenagem horizontal profunda (DHP). A função da DHP nos taludes é:

Alternativas
Comentários
  • Devido aos inúmeros efeitos que a água pode exercer sobre um maciço de solo ou de rocha (aumento do peso específico do material, aumento da poropressão e conseqüente diminuição da pressão efetiva, forças de percolação, subpressão, e outros), é extremamente necessário que se tomem os cuidados recomendados no que diz respeito à drenagem adequada do terreno. 

  • a) reducão da agua no solo, consequentemente irá diminuir a tensão neutra;

    b) a tensão efetiva é o peso especifico multiplicada pela altura da rocha, neste caso como o solo vai deixar uma condicao possivel de saturado para solo natural, o peso especifico de solos naturais são maiores do que saturados, entao a pressão efetiva irá aumentar.

     


ID
1825315
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No canteiro de obras para implantação de uma nova estação do BRT, sem alojamento, trabalharão, diariamente, 71 pessoas. Segundo as exigências da NR 18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), a respeito do dimensionamento das instalações do canteiro de obras, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração. 
    b) Vestiário-Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem no local. - A localização do vestiário deve ser próxima aos alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. - Os vestiários devem: a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; c) ter cobertura que proteja contra as intempéries; d) ter área de ventilação correspondente a 1/10 (um décimo) de área do piso; e) ter iluminação natural e/ou artificial; f) ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; g) ter pé-direito mínimo de 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras do Município, da obra; h) ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza; i) ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com largura mínima de 0,30m (trinta centímetros). 

    c) Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores.
    d) A instalação sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou fração.
  • PCMAT, lavatório, vaso snaitário e mictório = tudo 1 para 20 trabalhadores

     

    Chuveiro = 1 para 10 pessoas (pensa que o pessoal pode esperar para fazer as suas necessidades, mas na hora de tomar banho e voltar para casa ninguém quer esperar, xP)

  • LAVATÓRIO = 1 A CASA 20 TRABALHADORES 

    MICTÓRIOS = 1 A CADA 20 TRABALHADORES 

    VASO SANITÁRIO = 1 A CADA 20 TRABALHADORES 

    CHIVEIROS = 1 A CADA 10 TRABALHADORES 

    AMBULATÓRIO = A PARTIR DE 50 TRABALHADORES 

     

    A OBRA POSSUI 71 TRABALHADORES ENTÃO 

    LAVATÓRIO = 71 /20 = 3,55  ----- 4 

    MICTÓRIOS = 71/20 = 3,55 ------ 4 

    VASO SANITÁRIO = 71/20 = 3,55 ------4 

    CHUVEIRO = 71/10 = 7,1 ---- 8 

    AMBULATÓRIO  71 > 50 OU SEJA PRECISA 

     

    a) as instalações sanitárias devem conter 4 lavatórios, 4 mictórios, 8 chuveiros e 4 vasos sanitários

    b) o vestiário deve ter área mínima de 70m² e possuir 3 conjuntos de chuveiros e vasos sanitários. ( NA NORMA NÃO É ESPECIFICADO DIMENSÕES DA ÁREA DOS VESTIÁRIOS MAIS SIM ÁREA DE VENTILAÇÃO PÉ DIREITO E ETC, OS CHUVEIROS SAÕ 8 E OS VASOS 4) 

    c) a enfermaria é dispensável, por se tratar de frente de trabalho com menos de 100 trabalhadores. ( NÃO SE DISPENSA A OBRA TEM MAIS QUE 50 TRABALHADORES ) 

    d) as instalações sanitárias devem conter 4 lavatórios, 1,4m de mictório tipo calha e 4 conjuntos de chuveiros e vasos sanitários. ( 2,4 m DE MICTÓRIO TIPO CALHA E 8 CHUVEIROS E 4 VASOS SANITÁRIOS. 

     


ID
1825318
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Acerca da execução de impermeabilização com manta asfáltica, a afirmativa que está de acordo com a NBR 9574:2008 (Execução de Impermeabilização) é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A
    De acordo com a NBR 9574: Para manta asfáltica independentemente se aplicada com asfalto a quente, com adesivos e auto-adesivas as sobreposições devem ter no mínimo 10 cm. 

  • Letra A

    NBR 9574/2008. 4.3.12.2

     [...]Aplicar uma demão com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha, de forma homogênea, e estender o estruturante com sobreposição mínima de 10 cm. Aguardar a secagem. Aplicar as demãos subseqüentes, respeitando o tempo de secagem, até atingir o consumo recomendado e garantindo o total recobrimento do estrututante. Havendo mais de um estruturante, repetir o procedimento. [...]

  • 4.3.13.2 Aplicação do tipo de impermeabilização

     

    Aplicar uma demão do produto de imprimação com rolo de lã de carneiro, trincha ou brocha, de forma homogênea...

     

    Recomenda-se que a aplicação das mantas asfálticas seja efetuada em temperaturas ambientes acima de 5°C, salvo orientação específica do fabricante... 

    O consumo, manuseio, ferramentas e instruções de segurança devem seguir as recomendações do fabricante... 

     

    As sobreposições devem ser de no mínimo 10 cm, executando o selamento das emendas com roletes, espátulas ou colher de pedreiro de pontas arredondadas.

     

     

     

    4.3.13.3 Proteção do tipo de impermeabilização

     

    a) Promover proteção mecânica estruturada com tela de fios de arame galvanizado ou plásticos nas áreas verticais.

     

    Nas horizontais, a proteção mecânica, armada ou não, deve ser executada sobre camada separadora e/ou drenante, nos locais onde exista possibilidade de agressão mecânica.

     

    b) Promover proteção contra raios ultravioleta, exceto para as mantas autoprotegidas.

     

     

    Fonte: NBR 9574/08

     

     

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     

     


ID
1825321
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A granulometria do agregado recebido na obra de uma estação do BRT para realização do piso em concreto está indicada no quadro a seguir.

Peneira (mm)         Massa retida (g)
        9,5                           -
        6,3                          20
        4,8                          30
        2,4                          54
        1,2                        160
        0,6                        384
        0,3                        936
       0,15                       386
    Fundo                         30
      Total                      2.000

O módulo de finura e o diâmetro máximo característico desse agregado são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • 6,3 mm não faz parte da série normal.

  • gastei 8 minutos para resolver com calculadora,imagina sem...

    2,32mm 4,8mm  D máx pergunta mal formulada.

  • como resolveu ?

  • É a soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso será o solo.

  • O diâmetro máximo não seria 9,5mm?

     

  • Utilizando os conceitos temos:

    Dimensão máxima característica é a abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada, em massa, igual ou imediatamente inferior a 5%.

    Sendo assim

    20+30 = 50

    (50/2000)*100 = 2,5% (não considera a massa de 54g, pois o resultado seria 5,2% ultrapassando o 5% do conceito)

    Logo a abertura nominal da malha da peneira para a massa retida de 30g é 4,8 mm.

    Módulo de finura é a soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de agregado, em todas as peneiras da série normal dividida por 100.

    20g - 0,010 - 1% - 0%

    30g - 0,015 - 1,5% - 2,5%

    54g - 0,027 - 2,7% - 5,2%

    160g - 0,080 - 8% - 13,2%

    384g - 0,192 - 19,2% - 32,4%

    936g - 0,468 - 46,8% - 79,2%

    386g - 0,193 - 19,3% - 98,5%

    Somatório das porcentagens retidas acumuladas em massa de agregado é igual a 231%.

    231/100 = 2,31

    OBS: Fundo não entra.

    Caso encontrem algum erro, sinalizem.

    GABARITO B

  • Esse tipo de questão vc faz rapidamente o diâmetro máximo (eliminando 2), deixa indicada a conta e só volta no final.

    No pior cenário vc chuta com probabilidade de 50%

  • Obs: A peneira de 6.3 mm não entra no cálculo do MF, pois faz parte da série intermediária.


ID
1825327
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Elétrica
Assuntos

Considere a instalação elétrica em um compartimento no qual o terra será desprezado. Esse compartimento possui um ponto de luz no teto, que é acionado por 2 interruptores tipo threeway (I1 e I2). Na caixa do ponto de luz do teto chegam uma fase e um neutro, por um eletroduto, direto do quadro de distribuição. Outro eletroduto liga este ponto de luz ao I1. Os interruptores I1 e I2 são interligados por um eletroduto que passa pelo piso. Nessas condições, a quantidade de condutores que passam no eletroduto que interliga I1 e I2, é:

Alternativas
Comentários
  • 2 condutores de retorno de I1 para I2

    1 condutor de retorno de I2 para a lâmpada


    Total: 3 condutores


    Gab: A


ID
1825333
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre as propriedades da Linha de Bruckner, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a letra c) também está correta

  • Randolpho, também caí nessa, mas o gabarito está correto.

     

    Apesar de diversos autores simplificarem a explicação de que máximo = corte para aterro e mínimo = aterro para corte, na verdade, o diagrama não mostra o comportamento real da seção transversal.

     

    Podemos ter casos em que, apesar de ter uma predominância do corte (indicando uma curva ascendente no diagrama), podemos ter uma parte em aterro.

    Portanto, afirmar que TODO MÍNIMO (ou MÁXIMO) É ATERRO-CORTE (ou CORTE-ATERRO) é questionável.

  • O erro da C está no fato dele afirmar todo minímo/máximo EFETIVO.  Seria correto se afirmasse todo mínimo ou máximo RELATIVO

  • O diagrama não tem nada haver com a seção, e a letra C está correta, pois os trechos ascendentes são os cortes e descendentes os aterros, visto que é um diagrama de massas acumuladas

  • O que define o tipo de movimento é o saldo, como destacou o Davi.


ID
1825336
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística comprovam que, nas últimas décadas, o Brasil se consolidou como um país urbano e metropolitano, tornando imprescindíveis os investimentos em infraestrutura de transporte de passageiros de média e alta capacidade. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social vem dando prioridade à mobilidade urbana, aprovando empréstimo para implantação da Linha 4 do metrô carioca, apoiando a implantação do BRT da Grande Vitória, dentre outras. A alternativa que está em desacordo com essas informações é:

Alternativas
Comentários
  • B - Os investimentos em infraestrutura podem ser considerados um desafio para o conjunto da sociedade brasileira.

    D - Investimento em infraestrutura pode ser considerado uma agenda concisa e simples, que precisa da cooperação da população.

  • Em relação à assertiva A:

    O que seriam grandes investimentos? Muito relativo...


ID
1825339
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os elementos de drenagem são de grande importância para garantir as boas condições de usos das vias, servindo para proteção contra ação prejudicial das águas. Dentre os itens a seguir, o que apresenta elemento(s) que não corresponde(m) à drenagem superficial é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


    Todos os elementos citados são de drenagem superficial, exceto os drenos espinhas de peixe, que são drenos profundos.

  • colega, trata-se de dreno sub-superficial, e nao profundo

  •  a) descidas d'água e sarjetas de aterro

    Todos drenagem superficial

     

     b) sarjetas de corte, bueiros de greide e caixas coletoras.

    Todos drenagem superficial

     

     c) valetas de proteção de aterro, corta-rios e escalonamento de taludes.

    Todos drenagem superficial. Exceto escalonamento de talude (isso para mim é um serviço de terraplenagem).

     

     d) valetas de proteção de corte, drenos espinhas de peixe e dissipadores de energia.

    Todos drenagem superficial. Exceto drenos espinhas de peixe.

  • -> DRENAGEM SUPERFICIAL:

     

     objetivo a captação ou interceptação e remoção das águas precipitadas, sobre as estradas e áreas adjacentes, que escoam superficialmente. A água superficial é a água que resta de uma chuva após serem deduzidas as perdas por evaporação e por infiltração. As águas superficiais devem ser removidas ou conduzidas para fora do corpo estradal, ou para locais apropriados de deságüe seguro, para evitar a sua acumulação na estrada, bem como visando proporcionar estabilidade aos maciços de terra que constituem a infra-estrutura e não causar erosão nos terrenos marginais.

     - Dispositivos, os quais serão detalhados na seqüência:

    • valeta de proteção de corte

    • valeta de proteção de aterro

    • sarjeta de corte

    • sarjeta e meio-fio de aterro

    • sarjeta de canteiro central e de banquetas

    • transposição de segmentos de sarjetas

    • saída e descida d’água em talude

    • dissipador de energia

    • bueiro de greide

    • caixa coletora

    • bacia de captação e vala de derivação

    • vala lateral e corta-rio

     

     

    -> DRENAGEM PARA TRANSPOSIÇÃO DE TALVEGUES:

     

    Objetivo permitir a passagem das águas que escoam pelo terreno natural, não as interceptando, de um lado para outro do corpo estradal projetado. Assim, estes dispositivos de drenagem, isolados ou em conjunto, são estruturas projetadas para conduzir as águas dos córregos, bacias e açudes interceptados pela estrada.

     

    Podem ser separados em dois tipos:

    • Pontes ou Obras de Arte Especiais-OAE

    • Bueiros ou Obras de Arte Correntes-OAC

     

    Os bueiros utilizados nas rodovias, nosso interesse de estudo, com seus elementos constituintes, são classificados quanto:

     

    • ao tipo de estrutura e forma de seção tubulares de concreto

    • ao número de linhas

    • ao tipo do material

    • a esconsidade

     

     

    -> DRENAGEM PROFUNDA OU SUBTERRÂNEA:

     

     objetiva interceptar fluxos das águas subterrâneas e rebaixar o lençol freático, em cortes em solo ou rocha, captando e escoando as águas, de forma a impedir a deterioração progressiva do suporte das camadas dos terraplenos e pavimentos. Os drenos variam conforme seus elementos constituintes bem como suas classificações.

     

    Como detalhado na seqüência, os drenos mais utilizados são dos seguintes tipos:

    • dreno contínuos e descontínuo

    • dreno cego colchão drenante

    • dreno a céu aberto (valetão)

    dreno em “espinha de peixe”

    • dreno subhorizontal.

     

     

    -> DRENAGEM SUBSUPERFICIAL, ESTRUTURAL OU DE PAVIMENTO:

     

    Objetivo a rápida e eficiente coleta e condução das águas que infiltram-se nas camadas do pavimento.

     

    Os drenos de pavimento podem ser diferenciados em:

     

    • transversal raso

    • longitudinal raso

    • base drenante

    • lateral da base (sangra).

     

    http://www.dtt.ufpr.br/TransportesA/Arquivos/ApostilaDrenagem-2008.pdf

  • Simpson, não encontrei essa apostila pelo link que indicou, pode me enviar por email? najara251@gmail.com

  • Os drenos espinhas de peixe são subsuperficiais, e destinados a drenagem de GRANDES ÁREAS e geralmente são de pequena profundidade.

    Segue a imagem para melhorar no entendimento:

    http://gramadosmarilia.com.br/wp-content/uploads/2012/04/22.jpg

  • Os drenos espinha de peixe se encontram na classificação drenagem profunda.

    DRENAGEM PROFUNDA:

    A drenagem profunda tem por objetivo captar e conduzir as águas subterrâneas existentes no subsolo da rodovia.

    As águas subterrâneas são aquelas que se encontram no subsolo e podem existir sob a forma de lençol freático, piping ou acumuladas em fendas de rochas.

    Os principais elementos que possuem a função de drenar essas águas do subsolo são:

     Drenos profundos;

    Drenos espinha de peixe (sub-superficiais);

     Colchão drenante;

     Drenos sub-horizontais;

     Valetões laterais.


ID
1825351
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Foi projetada uma estrutura composta de um poste vertical com um braço engastado em ângulo reto em sua extremidade superior. A extremidade inferior do poste vertical está engastada no solo. Na extremidade livre do braço existeum semáforo de 400 N de peso. Esse poste tem altura de 6 metros de comprimento e braço com 3 metros. Sabendo-se que o conjunto poste + braço pesa 1 kN/m, o momento de engastamento na base, transmitido por esta estrutura para o solo, em kN.m, vale:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado pede o Momento no engaste. Sendo assim, o peso do poste não gera momento no engaste, só o peso do braço e o peso do semáforo.

    Semáforo

    Momento gerado pelo semáforo = 400N * 3m = 1,2kN.m

     

    Braço

    Peso próprio do braço = 1kn/m *3m = 3kN ; 

    Momento gerado pelo braço = 3kN * 1,5m = 4,5kN.m

     

    Momento total = 4,5 + 1,2 = 5,7 kN.m

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

     


ID
1825354
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Ao se projetarem as barras da treliça de um guindaste, que estão sob tração, deve-se observar que a norma NBR 8800:2008 (Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios) recomenda que o índice de esbeltez dessas barras não ultrapasse o valor de:

Alternativas
Comentários
  • NBR 8800:2008/ 5.2.8.1 Recomenda-se que o índice de esbeltez das barras tracionadas, tomado como a maior relação entre o
    comprimento destravado e o raio de giração correspondente ( L / r ), excetuando-se tirantes de barras redondas
    pré-tensionadas ou outras barras que tenham sido montadas com pré-tensão, não supere 300

  • Cuidado pessoal. Costumamos associar o índice de esbeltez com elemento comprimido (principalmente pilar em concreto), mas precisamos considerar para elemento tracionado também (geralmente em estrutura metálica).

     

    Lembrando que o índice de esbeltez para peça comprimida de concreto e aço não deve ultrapassar o 200 (exceto para postes com carga baixa).

    Normalmente, os elementos em concreto são dimensionados para ter índice menor do que 90 para facilitar os cálculos e evitar ocorrência de efeitos não lineares.

     

    ìndice de esbeltez, limite máximo tração: 300

    ìndice de esbeltez, limite máximo compressão: 200

  • "Para guardar esses limites, pense que compressão é sempre o maior problema quando pensamos em flambagem. Além disso, a palavra compressãO tem 2 letras O, ou seja, 2 O O. Assim, o limite de compressão é 200. A tração tolera mais flambagem, ou seja, aguenta um O a mais, logo, 3 Os, equivalente a 300."

    Jonas Lara


ID
1825357
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Transportes e Trânsito

O Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito,Volume II - Sinalização Vertical de Advertência, estabelece forma e cor para esse tipo de sinalização. A sinalização de advertência referente a “obras” é uma exceção, pois sua cor de fundo e da orla externa é:

Alternativas
Comentários
  • Os sinais de obras, com fundo na cor laranja, são tratados, especificamente, no Manual de Sinalização

    de Obras e Emergências em Rodovias, do DNIT.


ID
1825360
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Transportes e Trânsito

Uma equipe de fiscalização de vias urbanas está verificando o posicionamento das placas suspensas de sinalização vertical de indicação em uma via com tráfego de veículos com altura superior a 4,70m. De acordo com o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito,Volume III - Sinalização Vertical de Indicação, essas placas devem deixar uma altura livre mínima sobre a pista, em metros, de:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o manual, vias que trafegam veículos com mais de 4,7m de altura, deve-se adotar altura mínima das placas de 5,5m.


ID
1825366
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia de Transportes e Trânsito

A Lei de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/12) estabelece os,princípios que fundamentam a Política Nacional de Mobilidade Urbana. NÃO faz parte desse grupo o seguinte princípio:

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 5º, V

    b) Art. 5º, VII

    c) Errada. Art. 5º, VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros

    d) Art. 5º, VI

  • COLETIVO E NÂO INDIVIDUAL!!!! LETRA C

  • RESPOSTA LETRA C (pois fala que é transporte individual)

    Lei 12.587/2012

    Art. 5o A Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada nos seguintes princípios:
    I - acessibilidade universal;
    II - desenvolvimento sustentável das cidades, nas dimensões socioeconômicas e ambientais;
    III - equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo;
    IV - eficiência, eficácia e efetividade na prestação dos serviços de transporte urbano;
    V - gestão democrática e controle social do planejamento e avaliação da Política Nacional de Mobilidade Urbana;
    VI - segurança nos deslocamentos das pessoas;
    VII - justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do uso dos diferentes modos e serviços;
    VIII - equidade no uso do espaço público de circulação, vias e logradouros; e
    IX - eficiência, eficácia e efetividade na circulação urbana.


ID
1825369
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos últimos anos, vem sendo estudada a relação entre planejamento urbano e o sistema de transportes. A relação do uso do solo afeta consideravelmente o sistema de transportes de uma região e busca-se, cada vez mais, aumentar a quantidade de destinos próximos às estações de transporte público. Esse tipo de uso do solo é denominado de Desenvolvimento Orientado ao Transporte. Sobre esse tema, considere os seguintes itens:

I. Melhores condições de caminhada.

II. Aumento do valor das propriedades.

III. Maior segurança perto da estação.

É (são) benefício (s) desse tipo de uso do solo, o(s) item(itens):

Alternativas

ID
1825372
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere uma linha de ônibus, com veículo de capacidade de 60 passageiros e cujo tempo de ciclo é de 30 minutos. A demanda de passageiros na seção crítica é de 360 passageiros/ hora. O número de veículos necessários na frota para atender essa demanda é:

Alternativas
Comentários
  • O veículo atende 60 passageiros em 30min. Ou seja, 120 passageiros em 1h

    Para atender 360 passageiros/hora, preciso de 3 veículos.


ID
1825375
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes taxas de geração de viagens para diferentes categorias de uso do solo.

Uso do solo                    taxa*
Residencial                        2,5
Comercial (lojas)               8,0
Comercial (serviços)         5,5
Transportes                      4,0
Serviços Públicos              3,5       

*Viagens por 1.000 m².

Utilizando-se esses dados, para uma zona de tráfego com 100.000 m² de área residencial, 150.000 m² de área comercial de lojas e 120.000 m² de serviços públicos, a quantidade de viagens geradas por dia é:

Alternativas
Comentários
  • Eu acertei, mas obtive outro resultado. Como os demais estavam bem inferiores ao meu, preferi colocar o maior.

    Se alguém conseguir obter a resposta, favor informar.

    Grande abraço.


ID
1825378
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para determinação da carga crítica, pela fórmula de Euler, de uma coluna (articulada e engastada) de 4,0 m de comprimento, é necessário o cálculo do seu comprimento efetivo, que para a condição de vínculo apresentada, em metros, é de:

Alternativas
Comentários
  • - Articulada com Articulada (Le=1,0*L)

    - Articulada com engastada (Le=0,7*L)

    - Engastada com engastada (Le=0,5*L)

    - Engastada com Livre (Le=2,0*L)


    Portanto, Articulada com engastada Le= 0,7*L = 0,7*4m = 2,8m (Letra b)

  • Fiquem com dúvida na questão do paralelismo, no caso se tem dois verbos no indicativo, o verbo " ser" não deveria ficar no indicativo?

  • Fiquem com dúvida na questão do paralelismo, no caso se tem dois verbos no indicativo, o verbo " ser" não deveria ficar no indicativo?

  • Fiquem com dúvida na questão do paralelismo, no caso se tem dois verbos no indicativo, o verbo " ser" não deveria ficar no indicativo?


ID
1825381
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Segundo a NBR 6118:2014 (Projeto de estruturas de concreto – Procedimento), quanto à caracterização do domínio 4, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Perder a questão por um "s". Atenção sempre, desistir nunca.

  • Gabarito D  - de Doido!

  • DOMÍNIO 1 : LN fora da seção; x-limite (- infinito - 0); tração não uniforme e sem compressão.


    DOMÍNIO 2: LN dentro da seção; x-limite (0 - 2); flexão simples ou composta e sem ruptura à compressão do concreto.


    DOMÍNIO 3: LN dentro da seção; x-limite (2 -3); flexão simples ou composta; com ruptura à compressão do concreto e com escoamento do aço.


    DOMÍNIO 4: LN dentro da seção; x-limite (3 - 4); flexão simples ou composta; com ruptura à compressão do concreto e sem escoamento do aço.


    DOMÍNIO 4a: LN dentro da seção; x-limite (4 - 4a); flexão composta com armadura comprimida.


    DOMÍNIO 5: LN fora da seção; x-limite (4a - 5= + infinito); compressão não uniforme sem tração.

  • Questão passível de anulação, pois no domínio 4 a seção transversal está sujeita a flexão simples ou composta, com grande excentricidade.


    O concreto comprimido trabalha com deformação igual a epsilon-c = epsilon-ultima e o aço tracionado trabalha com deformação epsilon-s < epsilon-yd, ou seja, não escoa. Porém o aço comprimido pode escoar.

  • Enunciado:  quanto à caracterização do domínio 4

    a) ERRADA. A linha neutra encontra-se a uma distância x fora da seção transversal e, consequentemente, a seção está totalmente tracionada. São situações típicas: tração não uniforme, sem compressão e tração uniforme.

    → A linha neutra está dentro da seção transversal

    → A seção se encontra com ruptura à compressão e o aço sem escoamento

    → Estrutura Hiperestática, ou seja, tem uma estrutura com mais aço que deveria.

    → A peça de concreto sofre ruptura brusca (sem aviso), pois o aço não escoe.

    =============================================================================================

    b) ERRADA. A linha neutra encontra-se dentro da seção transversal, x variando entre 0 e xlim(3-4). Parte da seção está comprimida e a outra parte tracionada. São situações típicas: flexão simples ou composta sem ruptura à compressão do concreto.

    →Há ruptura do concreto.

    =============================================================================================

    c) ERRADA. A linha neutra encontra-se dentro da seção transversal, x variando entre xlim(3-4) e d. Parte da seção está comprimida e a outra parte tracionada. São situações típicas: flexão simples ou composta com ruptura à compressão do concreto e aço em escoamento. (SEM ESCOAMENTO)

    ==============================================================================================

    d) GABARITO. A linha neutra encontra-se dentro da seção transversal, x variando entre xlim(3-4) e d. Parte da seção está comprimida e a outra parte tracionada. São situações típicas: flexão simples ou composta com ruptura à compressão do concreto e aço sem escoamento.

    ===============================================================================================

    Espero ter ajudado de alguma forma

    Qualquer coisa, deixe-me mensagem

    Força ai, Guerreira (o)!


ID
1825384
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No concreto simples, as juntas de dilatação devem ser previstas, segundo a NBR 6118:2014 (Projeto de estruturas de concreto – Procedimento), pelo menos a cada:

Alternativas
Comentários
  • NBR 6118:2014 item 24.4 Juntas e disposições construtivas
    As juntas de dilatação devem ser previstas pelo menos a cada 15 m. No caso de ser necessário afastamento
    maior, devem ser considerados no cálculo os efeitos da retração térmica do concreto (como conseqüência do
    calor de hidratação), da retração hidráulica e dos abaixamentos de temperatura.

  • Quase acertei, errei por 5 metros 

  • A NORMA PREVE:

    15m P/ CONCRETO SIMPLES;

    30M P/ CONCRETO ARMADO.


ID
1825387
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Norma Regulamentadora nº 18 (NR 18) estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle, bem como sistemas preventivos e segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na Indústria da Construção. De acordo com o disposto nessa norma, no caso de ocorrência de um acidente fatal, dentre as medidas cuja adoção é obrigatória, está a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Oie gente!!

    Questão copia e cola!!!

    Alternativa correta A.

    18.31.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas: 

    b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho. 

    ;)

  • Gab: A

     

    18.31 Acidente fatal 

    18.31.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas:

    a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra;

    b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.

    18.31.1.1 A liberação do local poderá ser concedida após a investigação pelo órgão regional competente do Ministério do Trabalho, que ocorrerá num prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do protocolo de recebimento da comunicação escrita ao referido órgão, podendo, após esse prazo, serem suspensas as medidas referidas na alínea "b" do subitem 18.31.1.

  • a) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho. GABARITO

    ____________________________________________________________________________________________________

    NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
    18.31 Acidente Fatal
    18.31.1 Em caso de ocorrência de acidente fatal, é obrigatória a adoção das seguintes medidas:


    a) comunicar o acidente fatal, de imediato, à autoridade policial competente e ao órgão regional do Ministério do Trabalho, que repassará imediatamente ao sindicato da categoria profissional do local da obra;
    b) isolar o local diretamente relacionado ao acidente, mantendo suas características até sua liberação pela autoridade policial competente e pelo órgão regional do Ministério do Trabalho.