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Prova APICE - 2021 - DPE-PB - Assistente Jurídico


ID
5248366
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

A expressão “cultura do cancelamento” equivale, semanticamente a:

Alternativas
Comentários
  • Surreal esse tipo de questão... Cespe é um lixo mas essas bancas pequenas conseguem ser piores


ID
5248369
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

O jogo expressivo criado em “cultura do cancelamento” e “cancelamento da cultura” revela que:

Alternativas
Comentários
  • não entendi, em uma o texto diz que há uma grande mobilização de pessoas e que é comum as postagens serem replicadas milhares de vezes, e a outra, que seria esse ataque à reputação de alguém, o texto afirma que ameaça o futuro e o emprego da pessoa cancelada. pra mim é evidente que ambos os tipos de "cancelamento" mobilizam a sociedade e a opinião pública. se não tivesse um grande impacto social o futuro do cancelado não estaria ameaçado.


ID
5248372
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Na internet, o emprego da palavra “trollagem” significa

Alternativas
Comentários
  • O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes.

  • GABARITO (A)

     TROLLAGEM: típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes.

    \\

    (B,C,D, e E)

    O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.


ID
5248375
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Na passagem: “O movimento "cultura do cancelamento" começou, alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental”, o verbo

Alternativas
Comentários
  • Deve ser tempo decorrido.

    Eliminei ela pq tinha erro.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores. Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações; Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo; E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração; Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia. Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial “FAÇA DIFERENTE” SEREMOS APROVADOS EM 2021!

ID
5248378
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Considere o parágrafo: “O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos” para responder a questão.


Ele se constitui de períodos constituídos, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • O cancelamento (da cultura) é (Verbo) diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. Oração coordenada ASSINDÉTICA

    O "cancelamento" é (Verbo) um ataque à reputação que (pronome relativo) ameaça(Verbo) o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Pronome relativo iniciando uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate(Verbo) personalidade, mas também (abate) anônimos. Oração coordenada SINDÉTICA aditiva. ( o "mas também" é um termo aditivo)

    VAMOS COM TUDO!

  • CUIDADO

    A questão não possui gabarito. Há comentário que apenas chancela o apontado pela banca.

    É solicitada a classificação da constituição dos períodos que formam o paragrafo abaixo grafado. Para fins didáticos, farei a separação do paragrafo em seus respectivos períodos.

    “O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes."

    O primeiro período do paragrafo é composto de apenas uma oração. As passagens virguladas ao final da construção não são orações, mas informações acessórias de natureza adverbial e adjetiva. Falamos então de período simples composto por oração absoluta, não há que se falar em coordenação.

    "O 'cancelamento' é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado."

    O segundo período é composto de duas orações, respectivamente principal e subordinada adjetiva restritiva. Falamos em período composto por subordinação.

    "Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos”

    O terceiro período é composto de duas orações, embora com inadequações quanto a marcação da zeugma presente na segunda, ligadas pelo conjuncional "mas também" de valor aditivo. Falamos de período composto por coordenação, com orações coordenadas sindéticas aditivas.

    Aqui saliento minha posição quando da classificação das orações coordenadas, principalmente no que diz respeito às coordenadas aditivas, alternativas e adversativas . É de se perceber que referidas orações são equivalentes/dúplices, de modo que a inversão da posição não altera a construção do período:

    "Pedro joga futebol e estuda."

    "Pedro estuda e joga futebol."

    Presente fato da lastro à classificação da coordenação, do nexo semântico existente entre construções, de modo que, ao classificar dois termos oracionais ligados por um conjuncional coordenativo com os valores acima citados, classificam-se ambos com base base na semântica do referido conjuncional.

    Gabarito da banca na alternativa C

    Gabarito correto ausente

  • CUIDADO!

    Atentem para comentários incorretos e observem o do colega Ivan Lucas, que destrincha corretamente a questão. Em que pese minha absoluta concordância com ele, trago meu ponto de vista sobre o terceiro período, que abaixo se seguirá.

    Leia-se o parágrafo:

    “O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.” 

    De saída, deve o aluno ter em conta isto: diante do fragmento em tela, o que encerará o período será o ponto final — há outros sinais de pontuação que também o fazem; contudo, não convém a menção por ora.

    Fragmentemos o parágrafo:

    1ª período: O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes."

    Neste período, há somente um verbo. Por força do óbvio, está-se diante de uma oração absoluta, ou seja, existe um período simples;

    2º período: "O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado."

    Neste período, há dois verbos que não formam locução verbal. Sendo assim. há um período composto. Resta-nos saber se composto por subordinação ou coordenação. Observe a segunda oração, introduzida pelo pronome relativo "que". Trata-se do tipo a que se chama de subordinada adjetiva restritiva (destituída de vírgula). Ora, se há uma subordinada, necessariamente existe uma oração subordinante ou principal, ou seja, a estrutura "o cancelamento é um ataque à reputação". Há, portanto, um período composto por subordinação;

    3º período: "Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.” 

    (Veja a resposta a esse comentário).


ID
5248381
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Considere o parágrafo: “O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos” para responder a questão.


O trecho: “eventualmente com insultos coordenados” caracteriza-se sintaticamente como:

Alternativas

ID
5248384
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Considere o parágrafo: “O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos” para responder a questão.

Na passagem: “Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos”, a oração coordenada pode ser substituída por uma das alternativas abaixo, sem prejuízo de sentido:

Alternativas

ID
5248387
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Considere o parágrafo: “O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos” para responder a questão.

O termo sublinhado em: “O movimento "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental” Transitividade: transitivo direto, transitivo indireto, transitivo direto e indireto, intransitivo e pronominal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

  • chamar a atenção para causas:

    Chamar o quê? a atenção = objeto direto

    para causas = objeto indireto

    b) É transitivo direto e indireto, e a sequência traz objetos direto e indireto.

    Por que não é a letra b?

  • O Gabarito correto não é B?

  • só prestar atenção que após o verbo chamar não tem preposição, logo não pode ser transitivo indireto. Assim, vc ja elimina a alternativa D e E.

    A) É transitivo direto e seu significado alude a "convocar". CORRETA!

    No sentido de convocar ele é VTD

    Quem convoca, convoca Alguém

    No sentido de qualificar, dar nome, o verbo chamar é VTI

    ex: Chamaram pelo Presidente

    B)É transitivo direto e indireto, e a sequência traz objetos direto e indireto. ERRADA!

    Ele apenas tem a presença de Objeto direto e não Objeto indireto

    ele pode ser VTD E VTI quando:

    Quem chama chama Alguém (sem preposição=VTD) PARA algo (com prep=VTI)

    ex: ele chamou maria para a festa

    C)É intransitivo a sequência se constitui de termos acessórios à oração. ERRADA!

    Intransitivo são verbos que não precisam de complemento porque têm sentido completo.

    ex: Pedro caiu.

    Maria nasceu.

    Notem que, se eu terminar a frase em "como uma forma de chamar" ela fica incompleta né? logo, não pode ser intransitiva, mas, sim, transitiva(que precisa de complemento)

  • Se a A está correta a B também estará.

    * Em se tratando do sentido expresso por solicitar a presença de alguém, chamar, convocar, o verbo sempre é regido pela preposição para. Constatemos, pois, alguns exemplos: Convidamos você e sua família para comparecerem à solenidade de inauguração.

    Definição de Convocar. Classe gramatical: verbo bitransitivoverbo transitivo direto e verbo transitivo direto e indireto.


ID
5248390
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Na passagem: “Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta”, o uso dos dois pontos se justifica porque:

Alternativas
Comentários
  • O uso dos dois-pontos

    1. Emprega-se o sinal de dois pontos antes ou depois de uma Enumeração;
    2. Emprega-se o sinal de dois pontos para introduzir Citações;
    3. Emprega-se o sinal de dois pontos para introduzir Explicações;
    4. Emprega-se o sinal de dois pontos para introduzir um Aposto ou uma Oração Subordinada Substantiva Apositiva;
    5. Emprega-se o sinal de dois pontos para isolar Vocativos em correspondências.

    No excerto, temos um exemplo de enumeração sequencial de ações que um usuário comete.

    “Funciona assim:

    1. um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook,
    2. presencia um ato que considera errado,
    3. registra em vídeo ou foto e
    4. posta em sua conta”.

    Fonte: PDF Direção Concursos, Prof. José Maria.

    Gab. B

  • Fiz minha primeira denúncia no QC. Para Braulio Angra:

    "Acho que esse tipo de comentário deveria ser proibido, pessoas assim deveriam ser bloqueadas. Porque postam essas propagandas repetidas em todas as questões, e esse povo usa uma técnica, postam mais em questões que não tem comentários.

    Eu por exemplo só respondo questões com algum comentário, já deixo filtrado para aparecer algum colega comentando a questão, aí quando vou olhar é o espertão só tentando fazer propaganda. 

    Sem contar que só atrapalha nos estudos, enche de lixo a caixa de comentários.

    Na minha avaliação, uma das coisas que torna o QC especial e vence de goleada todos os outros sites é justamente esse engajamento nas questões pelos próprios estudantes.

    Acho que seria muito simples fazer essas propagandas no próprio perfil, ou em outros lugares."

  • Essa é uma questão sobre o uso dos dois pontos atrelado à interpretação textual.

     No caso em questão, temos uma anunciação de algo em “Funciona assim". Logo em seguida, tendo em vista a presença dos três verbos (presencia, registra e posta), podemos concluir que os dois pontos estão cumprindo uma de suas principais finalidades – introduzir uma enumeração. Nesse caso, trata-se de uma enumeração de ações (um usuário presencia algo, registra de certa forma e publica em sua conta). Logo, percebe-se que, entre as alternativas, a única que se adéqua a esse contexto é a opção B.

    Gabarito do professor: Letra B.


ID
5248393
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder a questão. 


O que é a 'cultura de cancelamento' Mariana Sanches - @mariana_sanches - Da BBC News Brasil em Washington - 25 julho 2020 (adaptado) 


O movimento hoje conhecido como "cultura do cancelamento" começou, há alguns anos, como uma forma de chamar a atenção para causas como justiça social e preservação ambiental. Seria uma maneira de amplificar a voz de grupos oprimidos e forçar ações políticas de marcas ou figuras públicas.

Funciona assim: um usuário de mídias sociais, como Twitter e Facebook, presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta, com o cuidado de marcar a empresa empregadora do denunciado e autoridades públicas ou outros influenciadores digitais que possam amplificar o alcance da mensagem. É comum que, em questão de horas, o post tenha sido replicado milhares de vezes.

O cancelamento (da cultura) é diferente da trollagem típica de internet, eventualmente com insultos coordenados, frequente em disputas de opinião entre usuários das redes. O "cancelamento" é um ataque à reputação que ameaça o emprego e os meios de subsistência atuais e futuros do cancelado. Extremamente frequente nos Estados Unidos, ela hoje abate personalidade, mas também anônimos.

Na sequência de predicados: “presencia um ato que considera errado, registra em vídeo ou foto e posta em sua conta” observa-se a recorrência de verbos que exigem:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me ajudar.

  • Gabarito: A

  • PQP! em vídeo ou foto e em sua conta são adjuntos adverbiais

    Quem posta: posta ou posta algo

    Quem registra: registra ou registra algo

    verbos intransitivos ou transitivos diretos

    Nesse caso, são intransitivos, sem necessidade de complemento, utilizando-se de elementos acessórios, ou seja, adjuntos adverbiais

    Quem é que registra? um usuário -sujeito

    Registra onde? - Em vídeo ou foto - adjunto adverbial

    Quem é que posta? um usuário- sujeito

    Posta onde? -Em sua conta -adjunto adverbial

  • GABARITO A

    Em que pese a redação seja duvidosa, a assertiva está apenas solicitando a análise acerca da transitividade dos verbos grifados. Veja que temos os verbos presenciar, postar e registrar, sendo apenas o "presenciar" VTD, ou seja, n solicita preposição, o que coaduna com a alternativa A.

  • A questão exige conhecimento sobre regência verbal. Todos os verbos destacados - presenciar, registrar e postar - são verbos transitivos diretos. Sendo assim, eles não exigem preposição, mas a preposição pode ser incluída a partir do sentido expresso na frase. O verbo “ler", por exemplo, é transitivo direto. Eu li um livro no ônibus. O objeto direto é “um livro" e “no (em+o) ônibus" é um adjunto adverbial de lugar.

    Logo, observando os predicados e conhecendo as preposições possíveis, é possível destacar no trecho a preposição "em" empregada em dois dos predicados (registra em vídeo ou foto e posta em sua conta).

    Em função disso, as alternativas B, C e D podem ser eliminadas. A letra E também pode ser eliminada, pois o uso de determinantes antes dos substantivos não está correlacionado aos verbos do trecho. A alternativa possível é a letra A por exclusão. 

    No entanto, a questão tem uma inconsistência no enunciado ao usar o verbo “exigir", já que os verbos destacados são transitivos diretos, de acordo com o dicionário de regência verbal. Sendo assim, a presença de uma preposição no complemento verbal não é necessária.

    Gabarito da Professora: Letra A.

ID
5257963
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto ao direito penal assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    São causas legais de exclusão da culpabilidade: (i) inimputabilidade, (ii) a ausência de potencial consciência da ilicitude e (iii) a INExigibilidade de conduta diversa.

  • GABARITO -E

    Elementos da culpabilidade são:

    1 – imputabilidade – é a capacidade mental de entender o que faz.

    2 – potencial consciência da ilicitude – é a possibilidade de saber que o que faz é ilícito, proibido, ilegal.

    3 – exigibilidade de conduta diversa – há ecd quando é possível exigir do agente que não praticasse o fato típico.

    Existem 6 causas que excluem a culpabilidade:

    Três exlcuem a imputabilidade

    Doença Ment@ ou desenvolvimento ment@ incompleto ou retard. 

    Embriaguez involuntária e completa

    Menoridade - 

    Uma exclui a potencial consciência da ilicitude:

    Erro de proibição inevitável – exclui a culpabilidade

    E dois que excluem a exigibilidade de conduta diversa:

    Coação moral irresistível – artigo 22 do CPSó é punido o autor da coação. Exclui a culpabilidade, só se aplica se a coação for moral e irresistível.

    Se for coação física exclui a conduta que é elemento do fato típico e não da culpabilidade.

    Coação resistível é atenuante.

    Obediência a ordem de superior hierárquicoEssa excludente de culpabilidade só se aplica a quem exerce função pública;

    Não se aplica nas hierarquias privadas (ex: familiares, religiosas, de emprego)

    Se a ordem é legal – o superior não comete crime e o subordinado também não.Estaria no estrito cumprimento do dever legal.

     Ordem é manifestamente ilegal - superior vai responder pelo crime e o subordinado também. Ordem não é manifestamente ilegal – superior responde pelo crime e o subordinado não. 

  • GAB: E

    Cuidado!

    Não confundir os elementos da culpabilidade: Imputabilidade, Potencial Consciência da Ilicitude e (In)Exigibilidade de Conduta Diversa

    com as causas excludentes da culpabilidade, quais sejam:

    Menoridade

    Embriaguez completa (fortuita ou força maior)

    Doença mental (ao tempo da ação ou omissão)

    Erro de proibição

    Coação MORAL irresistível

    Obediência Hierárquica (não manifestamente ilegal)

  • Maldade kkkkkkk

  • Qual o erro da E? trocou elementos por causas é isso?

  • Putz, maldade! kk

  • GABARITO: E

    Causas excludentes de culpabilidade

    1. Doença mental ou desenvolvimento mental incompleto
    2. Menoridade penal
    3. Coação ou ordem hierárquica superior
    4. Embriaguez involuntária
    5. Não conhecimento do ato ilícito

    Fonte: https://www.projuris.com.br/excludente-de-culpabilidade/#Causas_excludentes_de_culpabilidade

  • GABARITO: E

    São causas legais de exclusão da culpabilidade, inimputabilidade, a ausência de potencial consciência da ilicitude e a INExigibilidade de conduta diversa.

  • Assertiva E incorreta

    São causas legais de exclusão da culpabilidade, inimputabilidade, a ausência de potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

  • Entendo que a letra a tbm está errada, pois ao afirmar a proibição da retroatividade da lei penal, também abarcou a impossibilidade da retroatividade benéfica.

    Não há crime ou pena sem lei ANTERIOR

                   - Princípio da anterioridade

                   - Proibição da retroatividade maléfica da lei penal (a retroatividade benéfica é garantia constitucional do cidadão)

  • GABARITO: Alternativa E.

    Quanto à alternativa B:

    Em razão de benefícios previstos em lei para determinadas faixas de pena previstas para os delitos, há a seguinte classificação:

    Infrações penais de menor potencial ofensivo: é a infração penal de competência dos Juizados Especiais Estaduais e Federais (salvo regras de conexão), com pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa. Para tais delitos, são cabíveis a transação penal e a suspensão condicional do processo.

    Infrações penais de médio potencial ofensivo: é a infração penal com pena máxima superior a 2 anos, mas cuja pena mínima seja igual ou inferior a um ano. Para tais delitos, é cabível a suspensão condicional do processo, razão pela qual a doutrina criou referida classificação.

    Infrações penais de maior potencial ofensivo: é a infração penal com pena máxima superior a 2 anos e pena mínima superior a um ano. Em outras palavras, são os crimes para os quais não são cabíveis a transação penal nem a suspensão condicional do processo.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • A questão versa sobre temas diversos do Direito Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está incorreta.

     

    A) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. A legalidade consiste efetivamente em um dos princípios que norteiam a criação da norma penal, bem como a sua interpretação e a sua aplicação. É com base no princípio da legalidade que se afirma que uma infração penal somente pode ser prevista em lei, a qual deve estar em vigor antes da prática da conduta para ter aplicação ao caso concreto. Ademais, decorre do princípio da legalidade a impossibilidade de aplicação retroativa da lei penal mais gravosa para o réu, a impossibilidade de criação de tipos penais com base em costumes ou analogia, e, ainda, a taxatividade, ou seja, a necessidade de que os tipos penais tenham descrição certa e determinada.

     

    B) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. Esta classificação decorre do conceito estabelecido no artigo 61 da Lei 9.099/1995, sobre infração penal de menor potencial ofensivo, considerando, ainda, o artigo 89 do diploma legal antes mencionado, e o § 1º do artigo 394 do Código de Processo Penal.

     

    C) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. As duas primeiras afirmativas contidas nesta proposição repetem o conteúdo do artigo 18 do Código Penal, no que tange ao crime doloso e culposo. Quanto ao crime preterdoloso, sua existência tem fundamento no artigo 19 do Código Penal, tendo como estrutura a prática de uma ação ou omissão dolosa, que enseje um resultado culposo.

     

    D) Incorreta. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. A palavra “concurso" em Direito Penal significa “mais de um", pelo que a expressão “concurso de crimes" diz respeito à prática de mais de um crime pelo agente. Em função da forma como foram realizados os atos executórios os crimes e considerando as suas particularidades, os crimes podem ser praticados em concurso material, formal ou em continuidade delitiva. Se os crimes forem praticados em concurso material, o regime de totalização das penas será o da cumulação das penas (artigo 69 do Código Penal). Já se os crimes forem praticados em concurso formal próprio (artigo 70, primeira parte, do Código Penal), a totalização das penas observará o sistema de exasperação de penas. Ainda, se os crimes forem praticados em concurso formal impróprio (segunda parte do artigo 70, do Código Penal), as penas também serão totalizadas de acordo com o sistema do cúmulo material de penas. Por fim, se os crimes tiverem sido praticados em continuidade delitiva, será aplicado o sistema de exasperação de penas, conforme previsão contida no artigo 71 do Código Penal.

     

    E) Correta. A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta a ser assinalada. O correto seria afirmar que são causas legais de exclusão da culpabilidade a inimputabilidade, a ausência de potencial consciência da ilicitude e a inexigibilidade de conduta diversa, já que os elementos da culpabilidade são: a imputabilidade penal, a potencial consciência da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa.

     

    Gabarito do Professor: Letra E

  • Teoria tripartite do crime.

    Crime é:

    I) Fato típico;

    II) Ilícito/ Antijurídico;

    III) Culpável.

    Dentro da culpabilidade do crime temos as "excludentes de culpabilidade", são elas:

    • Ausência da potencial consciência de ilicitude= Erro de proibição;
    • Ausência da exigibilidade de conduta diversa= Coação MORAL irresistível e Obediência Hierárquica
    • Ausência de imputabilidade penal= Menoridade, doença mental ou retardo mental, embriaguez completa por caso furtuito ou força maior.

    imputabilidade= possibilidade de se atribuir a autoria ou responsabilidade por fato criminoso a alguém, ou por circunstâncias lógicas ou por ausência de impossibilidades jurídicas

  • exigibilidade de conduta diversa. ELEMENTO DA CULPABILIDADE

    Inexigibilidade de conduta diversa EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE

  • P M G O 2022

  • GABARITO - E

    Culpabilidade é o juízo de censura, o juízo de reprovabilidade que incide sobre a formação e a exteriorização da vontade do responsável por um fato típico e ilícito, com o propósito de aferir a necessidade de imposição de pena.

    --------

    (ELEMENTOS) - CULPABILIDADE

    • IMPUTABILIDADE
    • POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDDE
    • EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    Entretanto, salienta-se que dentro desses elementos há as causas que dizem respeito as excludentes de culpabilidade.

    Assim, dentro da culpabilidade/elementos do crime temos as "excludentes de culpabilidade", são elas:

    • Ausência da potencial consciência de ilicitude= Erro de proibição;
    • Ausência da exigibilidade de conduta diversa= Coação MORAL irresistível e Obediência Hierárquica
    • Ausência de imputabilidade penal= Menoridade, doença mental ou retardo mental, embriaguez completa por caso furtuito ou força maior.

  • Elementos da culpabilidade:

    • Imputabilidade
    • Potencial consciência da ilicitude
    • Exigibilidade de conduta adversa

    Exclusão de culpabilidade:

    • Menor idade
    • Embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior
    • Doença mental
    • Erro de proibição
    • Coação moral irresistível
    • Obediência hierárquica
  • Árvore do crime

    Fato típico = Conduta, Nexo, Resultado, Tipicidade

    Ilicitude =

    Legítima defesa, Estado de necessidade, Exercício regular do direito, Estrito cumprimento do dever legal.

    ( Mexeu no Fato típico ou Ilicitude = Excluí o próprio crime )

    Tipicidade (excludentes): (CCEEMP)

    - Caso fortuito;

    - Coação física irresistível; (é diferente de coação moral irresistível, que é excludente de culpabilidade)

    - Estado de inconsciência;

    - Erro de tipo inevitável (escusável);

    - Movimentos reflexos;

    - Princípio da Insignificância.

    Culpabilidade ( Isenta de pena )

    Imputabilidade, Potencial consciência da Ilicitude, Exigibilidade de conduta diversa

  • CULPABILIDADE

    1) IMPUTABILIDADE:

    • Inimputabilidade

    2) POTENCIAL CONCIÊNCIA DA ILICITUDE:

    • Erro de Proibição (ausência de potencial consciência da ilicitude).

    3) EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA

    • Coação moral irresistível.
    • Obediência hierárquica.
    • INexigibilidade de conduta diversa. (causa supralegal)
  • Questão mal elaboriada.


ID
5257966
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Quanto a letra c - No que tange a natureza jurídica da ação penal, Marcellus Polastri afirma ser ela direito subjetivo público.

  • Gabarito - Letra B

     Livramento Condicional é benefício concedido a um apenado que permite o cumprimento da punição em liberdade até a extinção da pena, mediante o cumprimento de requisitos.

     Suspensão Condicional da Pena (SURSIS) o benefício concedido ao sentenciado, no qual, mediante o cumprimento de algumas condições, tem-se a execução de sua pena suspensa pelo período de 02 (dois) a 04 (quatro) anos.

  • Assertiva B

    Livramento condicional é a possibilidade de que tem o condenado, que já cumpriu certo tempo de pena privativa de liberdade, de poder cumprir solto o período restante, mediante determinadas condições, já a suspensão condicional da pena é a suspensão parcial da execução de certas penas privativas de liberdade, durante um período de tempo de acordo com o caso concreto.

  • ERRO DA LETRA D: Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm.

           § 1 A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:

  • Em relação ao item d)

    Art. 10, § 1 A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:

            I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua integridade física;

            II – atender às exigências previstas no art. 4 desta Lei;

            III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido registro no órgão competente.

    Bons estudos!

  • Ação penal ==> Direito público subjetivo, autônomo e abstrato, com previsão constitucional de se exigir do Estado-juiz a aplicação do Direito Penal Material ( objetivo), ao caso concreto, para solucionar uma crise jurídica. Ensejar-se-á a lide penal: de um lado está o Estado, que deseja fazer valer a sua pretensão punitiva, e do outro um cidadão, que deseja manter íntegro o seu direito fundamental de liberdade.

  • Sobre a alternativa C: A ação penal é o direito subjetivo público autônomo e abstrato de invocar a tutela jurisdicional do Estado para que este resolva conflitos provenientes da prática de condutas definidas em lei como crime. Esta seria a transcrição correta.
  • A) O concurso de pessoas é o cometimento da infração penal por mais de um pessoa, sendo necessário possuir:

    • Pluralidade de agentes e de condutas.
    • Nexo de causalidade entre as condutas.
    • Liame subjetivo.
    • Identidade de infração penal.

    B) Livramento Condicional é benefício concedido a um apenado que permite o cumprimento da punição em liberdade até a extinção da pena, mediante o cumprimento de requisitos. Suspensão Condicional da Pena (SURSIS) o benefício concedido ao sentenciado, no qual, mediante o cumprimento de algumas condições, tem-se a execução de sua pena suspensa pelo período de 02 (dois) a 04 (quatro) anos.

    C) A natureza jurídica da ação penal é de direito subjetivo público.

    D) Art. 10, § 1 A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada (...)

    E) A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social e no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso, excluída a participação do Sistema Único de Saúde (SUS) que é opcional.

    Art. 9o A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

  • GABARITO: B

    Livramento condicional

    O instituto do livramento condicional é benefício concedido a um apenado que permite o cumprimento da punição em liberdade até a extinção da pena. O condenado, no entanto, precisa preencher algumas condições previstas nos artigos 83 a 90 do Código Penal (CP) e nos artigos 131 a 146 da Lei de Execução Penal (LEP).

    Esse benefício é concedido pelo juízo da execução e pode ser suspenso no caso de descumprimento das condições determinadas quando da concessão ou ainda se o condenado cometer novos crimes. O artigo 131 da LEP prevê que o Ministério Público e o Conselho Penitenciário sejam ouvidos antes da concessão do livramento condicional.

    A concessão do benefício será feita desde que o apenado, condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a dois anos, preencha uma série de requisitos objetivos e subjetivos previstos na legislação

    É preciso o cumprimento de mais da metade da pena se o condenado for reincidente em crime doloso e tiver comportamento satisfatório durante a execução penal, e de um terço da pena se não for reincidente em crime doloso. Além disso, é necessário que o requerente comprove bom comportamento ao longo da execução da pena, bom desempenho no trabalho e capacidade de garantir o próprio sustento. Outra condição que determina a concessão do benefício é a reparação do dano causado pela infração, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo.

    Os condenados por crimes dolosos, cometidos mediante violência ou grave ameaça à vítima (estupro, roubo, homicídio), serão ainda subordinados à constatação de condições pessoais que façam presumir que não voltarão a delinquir.

    O artigo 88 do CP destaca que, uma vez revogado o livramento, o condenado retomará o cumprimento da pena e o benefício não poderá ser novamente concedido. Além disso, não se desconta na pena o tempo em que o condenado esteve solto.

    Suspensão condicional da pena

    O mencionado Instituto beneficia o condenado à pena que não seja superior a 2 anos, com a suspensão da mesma por até 4 anos, desde que cumpridas as condições estabelecidas pelo juiz.

    Para receber o benefício, a lei estabelece: que o condenado não pode ser reincidente em crime doloso; que os elementos referentes à prática do crime, tais como a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente e outros descritos na lei, permitam a concessão do benefício; e, por fim, que não seja cabível a substituição por penas alternativas.   

    O benefício será obrigatoriamente revogado nos casos em que: o beneficiado seja definitivamente condenado por crime doloso; não pague a pena de multa; ou descumpra as condições impostas pelo magistrado.

    Com o fim do prazo de suspensão e mediante o cumprimento das condições o condenado obtém a extinção de sua pena.

    Fonte: https://www.cnj.jus.br/cnj-servico-livramento-condicional/

    https://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/campanhas-e-produtos/direito-facil/edicao-semanal/suspensao-condicional-da-pena-sursis

  • A alternativa A está se referindo à Autoria Colateral, também chamada de Autoria Imprópria, que pode ser certa ou incerta.

    * Autoria Colateral Certa: ocorre quando é possível identificar qual agente deu causa ao resultado.

    * Autoria Colateral Incerta: ocorre quando NÃO é possível identificar qual agente deu causa ao resultado.

  • SOBRE A ALTERNATIVA B

    A suspensão condicional da pena, mais conhecida pelo nome de sursis, significa a suspensão parcial da execução de certas penas privativas de liberdade, durante um período de tempo e mediante certas condições. Antes da reforma penal de 1984, o sursis compreendia a suspensão plena de toda a execução. Após ela, essa suspensão passou a ser parcial, pois parte da pena é de fato executada no período, embora sob a forma mais branda de prestação de serviços à comunidade ou de limitação de fim de semana. A lei se refere ao sursis como benefício porque, apesar da execução parcial, é mais favorável ao acusado do que a pena privativa de liberdade que substitui.

    FONTE:https://filipperocha.jusbrasil.com.br/artigos/245083632/suspensao-condicional-do-processo-livramento-condicional-e-suspensao-condicional-da-pena

  • essas questões multidiciplinar assim é pank.

  • Concurso de pessoas

    LINP

    • Liame subjetivo
    • Identidade de infração penal
    • Nexo de causalidade entre as condutas
    • Pluradlidade de agentes/condutas
  • Pensava em estatuto do desarmamento. (Trágico)

  • Suspensão parcial ?

  • A questão versa sobre temas diversos do Direito Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) Incorreta. O concurso de pessoas se configura mediante a participação consciente e voluntária de duas ou mais pessoas na mesma infração penal, estando regulado nos artigos 29 a 31 do Código Penal. São os seguintes os requisitos para a configuração do concurso de pessoas: pluralidade de condutas e de agentes; vínculo subjetivo; relevância causal das condutas com o resultado; e unidade de infração penal para todos os agentes.

     

    B) Correta. O livramento condicional está regulado nos artigos 83 a 90 do Código Penal, enquanto a suspensão condicional da pena está regulada nos artigos 77 a 82 do Código Penal. O primeiro exige o cumprimento de certo tempo de pena privativa de liberdade, após o que o condenado poderá cumprir o restante de sua pena solto, mediante condições, enquanto o segundo suspende a execução da pena privativa de liberdade, mediante condições, durante um período de prova que pode durar de dois a quatro anos.

     

    C) Incorreta. A ação penal é o direito subjetivo, público, autônomo e abstrato de invocar a tutela jurisdicional do Estado para que seja aplicado o direito objetivo àquele que pratica uma infração penal.

     

    D) Incorreta. De fato, a autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após autorização do Sinarm, conforme estabelece o artigo 10 da Lei nº 10.826/2003. O § 1º do aludido dispositivo legal prevê a possibilidade de a autorização ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, diante de determinados requisitos, tratando-se, pois, de uma possibilidade e não de uma determinação obrigatória.

     

    E) Incorreta. Também o Sistema Único de Saúde há de participar dos programas de assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, consoante estabelece o artigo 9º da Lei nº 11.340/2006.

     

    Gabarito do Professor: Letra B

  • B) Correta. O livramento condicional está regulado nos artigos 83 a 90 do Código Penal, enquanto a suspensão condicional da pena está regulada nos artigos 77 a 82 do Código Penal. O primeiro exige o cumprimento de certo tempo de pena privativa de liberdade, após o que o condenado poderá cumprir o restante de sua pena solto, mediante condições, enquanto o segundo suspende a execução da pena privativa de liberdade, mediante condições, durante um período de prova que pode durar de dois a quatro anos.

  • Questão multidisciplinar é muito importante pra saber o nível do concurseiro, pois ele não estava esperando.

    ______________________________________________________________

    top

    --------------------------

    GAB / B

  • suspensão parcial da execução de certas penas privativas de liberdade

    Fiquei na dúvida, marquei a C ;/

  •      Art. 10, § 1 A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares.


ID
5257969
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que tange ao Direito Processual Penal, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GAB - A

    -Princípio da presunção de Inocência (não culpabilidade)

    CF art. 5º LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

     É ônus da acusação demonstrar os elementos que comprovem que o acusado é culpado, uma vez que resta inerte seu status de inocente até prolação de sentença condenatória criminal transitada em julgada. 

    - Princípio da imparcialidade 

     Norma segundo a qual o juiz não pode ter interesse na prevalência da pretensão do autor, tampouco da resistência do réu. Juiz deve ser sujeito do processo # parte do processo.

    -Princípio da ampla defesa

     CF Art. 5º LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    É uma norma jurídica da qual deriva o direito de formular alegações e de produzir provas favoráveis à respectiva pretensão. 

    ⇒ No âmbito do processo penal, engloba a defesa técnica + autodefesa, sob guarida constitucional.

    -Princípio do contraditório

    É a organização dialética do processo através de tese e antítese legitimadoras da síntese, é a afirmação e negação.

  • Alguém sabe o erro da D? obrii

  • Karen, a D está incorreta pois afirma que o juiz é sujeito processual parcial, quando na verdade ele deve ser IMPARCIAL.
  • Alguem pode me explicar porque a E está errrada???

  • ERRO DA LETRA E

    Prisão em flagrante (prisão pré-cautelar) e prisão preventiva (prisão cautelar), não são consideradas medidas cautelares, como, por exemplo, a fiança.

  • Quanto a Letra E:

    As medidas cautelares podem ser: diferentes da prisão ou prisão cautelar.

    São medidas cautelares diferente da prisão, bem conhecidas, a obrigação de comparecimento periódico perante o juiz para informar suas atividades e a proibição de ausentar-se da comarca.

    A prisão em flagrante, preventiva e temporária também são medida de natureza cautelar (denominadas de prisão cautelar), não tendo como objetivo a punição, podendo, conforme seus requisitos legais, ser decretadas durante o curso do processo ou na fase investigativa, não necessitado de sentença penal condenatório para seu deferimento.

    Assim, a questão está errada ao indicar a necessidade de sentença penal como requisito para a decretação da prisão em flagrante e a prisão preventiva.

  • erro da letra d,alguem sabe

  • B) Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado de ofício; mediante requisição da autoridade judiciária ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo, vedada a intervenção do Ministério Público. ERRADO

    Visto que não existe vedação ao MP no Inquérito , podendo inclusive requisitar para que tal seja ini ciado. Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

     II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    C)

    A ação penal privada é aquela na qual se tem como titular, em regra, o Ministério Público, por meio da qual se busca o início da ação penal mediante a apresentação da queixa (petição inicial da ação penal privada

    ERRADA, Titulação da ação penal privada é o querelante (ofendido,vítima)

    D)A ação penal encontra-se posta tendo como sujeitos o juiz, que é o sujeito processual parcial, assim como as partes representadas pela acusação feita pelo Ministério Público ou o querelante e/ou assistente da acusação e pela defesa, representada pelo querelado e seu advogado.

    ERRADO, o juiz é sujeito processual IMPARCIAL.

    E) As medidas cautelares previstas pelo Código de Processo Penal visam a garantia do processo, após a sentença penal, sendo as mais usuais a prisão em flagrante e a prisão preventiva.

    ERRADA, Prisão em flagrante e a preventiva fazem partes das prisões cautelares,provisória (Processual Penal)

    Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;         

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;        

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;        

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;          

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;          (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração;    

    VIII - fiança, ;    IX - monitoração eletrônica.           

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos fundamentos, princípios e sistemas do processo penal. Analisemos as alternativas:

    a) CORRETA. De fato, todos esses princípios fazem parte do Direito Processual penal. O princípio da presunção de inocência trata-se de um dos princípios basilares do Direito e Processo penal e está previsto na Constituição, art. 5º, LVII: “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória". A imparcialidade do juiz é um dos pressupostos de validade do processo, assim se considera aquele mantem em uma distância das partes equivalente, julgando com objetividade e fundamento. O princípio do contraditório significa que para toda alegação feita no processo (fática ou apresentando provas) por uma das partes, a outra parte tem o direito de se manifestar, havendo assim uma relação de equilíbrio (NUCCI, 2020). O princípio da ampla defesa está intimamente ligado ao contraditório, mas dele se difere, ela engloba a defesa técnica e pessoal e está prevista na Constituição Federal, art. 5º, inciso LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes." Pode ser entendida como o direito que possui o réu de se defender valendo-se dos mais amplos meios de defesa.


    b) ERRADA. Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado de ofício (quando for incondicionada), mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo (quando se tratar de ação pública condicionada a representação), de acordo com o art. 5º, I e II do CPP.


    c) ERRADA. A ação penal privada é aquela na qual se tem como titular, o ofendido, por meio da qual se busca o início da ação penal mediante a apresentação da queixa (petição inicial da ação penal privada). Veja, caberá intentar a ação privada o ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo. (art. 30 do CPP).


    d) ERRADA. O erro da questão é sutil e pode passar desapercebida pelos alunos, visto que o juiz é o sujeito processual imparcial e não parcial como trouxe a questão.

    e) ERRADA. As medidas cautelares não visam a garantia do processo penal apenas após a sentença, na verdade tais medidas podem ser aplicadas durante a investigação no inquérito, bem como durante a instrução criminal, não há necessidade de sentença para decretar as medidas cautelares.

    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.

    Referências:

    NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de Direito Processual Penal. 17 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020.

  • Questão Anulável: O Monopólio da Ação Penal é do MP, logo, via DE REGRA sempre será o titular! Essa é a vontade do Poder Constituinte no art 127 CF e do Legislador Ordinário no Art 45 CPP. Neste sentido, a "ação penal privada" só existe por causa da vitimização secundária !

ID
5257972
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que concerne a ritualística processual e dispositivos constitucionais ínsitos ao Direito Processual Penal, assinale a alternativa não podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • não podemos afirmar: No direito Processual Penal Brasileiro existem algumas espécies de recursos, tais como; Recurso em sentido estrito, Apelação, Embargos declaração, Embargos infringentes e agravo de petição.

  • A imunidade à autoacusação (nemo tenetur se detegere) significa que ninguém está obrigado a produzir prova contra si mesmo.

  • PRINCÍPIO DA IMUNIDADE À AUTOACUSAÇÃO: Esse princípio garante ao réu e ao acusado no trâmite do processo penal, o direito de não produzirem qualquer tipo de provas contra si, podendo permanecer em silêncio ou mesmo deixar de participar de perícia ou outros exames que o levem a autoincriminação.

  • Qual erro da D?

  • nossa eu caí feito um pato na C pq confundi agravo de petição com agravo em execução aaaaaaaaaaaaaa

  • Quem nunca??

    Enunciado: MARCAR A INCORRETA ( até selecionei com o mouse )...

    (..)

    C)... AGRAVO DE PETIÇÃO? HAHAHA errada! Sai fora, AQUI NÃO, não sou concurseiro nutela!!

    D)... CERTA!!!! OPA!! MARQUEI!!

    Opsss... era pra marcar a INCORRETA.

  • marcar a incorrrrreeeetaaaaaaaa pqpq! quem nuncaaaaaa

  •  assinale a alternativa não podemos afirmar:

    agora entendi o que Jesus disse: tem olhos, mas não vê :(((((

  • A questão quer a incorreta, @PRECIOSO, a letra d) está correta, logo, ela está "errada"

  • Gabarito: "C".

    Sobre as alternativas "A" e "C":

    A) O prazo processual penal considera como marco inicial para contagem de prazo, o primeiro dia útil subsequente à intimação.

    Súmula 710/STF:

    "No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem".

    Código de Processo Penal:

    "Art. 798. Todos os prazos correrão em cartório e serão contínuos e peremptórios, não se interrompendo por férias, domingo ou dia feriado.

    § 1º Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.

    (...)

    § 3º O prazo que terminar em domingo ou dia feriado considerar-se-á prorrogado até o dia útil imediato".

    Súmula 310/STF:

    "Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir".

    C) No direito Processual Penal Brasileiro existem algumas espécies de recursos, tais como; Recurso em sentido estrito, Apelação, Embargos declaração, Embargos infringentes e agravo de petição.

    O que torna essa questão errada é o fato de que o recurso de "agravo de petição" está previsto no Art. 897, "a", da CLT, e não no CPP. No processo penal, o único recurso de "agravo" é aquele chamado pela doutrina de "agravo em execução", previsto no art. 197 da Lei de Execuções Penais.

  • diabo.

  • Que banca miseravi, sabe nem redigir a questão

  • A questão cobrou conhecimento acerca de diversos temas do processo penal, a saber: contagem de prazo, nulidades, habeas corpus...

    A – Correta.  A podemos extrair a resposta desta alternativa da súmula 710 do Supremo Tribunal Federal e do art. 798, § 1°  do Código de Processo Penal. De acordo com a súmula 710 do STF  No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem". Já o art. 798, § 1° do CPP  estabelece que “Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento". Assim, concluímos que o marco inicial para contagem de prazo é o primeiro dia útil subsequente à intimação. Ex. se o prazo é de 05 dias e a intimação ocorreu dia 10/09 (data do comentário dessa questão), temos:  10/09 (início do prazo) – 11/09 (primeiro dia da contagem do prazo)  - dia 15/09 (ultimo dia da contagem do prazo).

    B – Correta. As nulidades processuais são vícios, defeitos jurídicos  que podem contaminar apenas um ato processual, ex. uma das provas produzidas no processo, ou o processo inteiro.

    C – Incorreta. Não há o recurso de agravo de petição no Processo Penal Brasileiro, por isso o erro da alternativa.

    D – Correta. De acordo com o art. 5°, LXVIII da Constituição Federal “conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".

    No mesmo sentido o art. 647 do Código de Processo Penal “Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar"

    E – Correto. São Princípios constitucionais aplicáveis ao Processo Penal: Princípio da imunidade à autoacusação ou "nemo tenetur se detegere" (o direito de não produzir prova contra si mesmo) previsto no art. 5° inc. LXIII da Constituição Federal de 1988, Princípio do juiz natural previsto no art. 5°, inc. LIII da CF/88, Princípio da publicidade previsto no art. 5°,inc. LX da CF/88 e o princípio da vedação das provas ilícitas previsto no art. 5° inc. LVI da CF/88.


    Gabarito, letra C.

  • Assertiva C incorreta

    No direito Processual Penal Brasileiro existem algumas espécies de recursos, tais como; Recurso em sentido estrito, Apelação, Embargos declaração, Embargos infringentes e agravo de petição.

  • Alternativa errada: C

    Não confundir o Agravo de Petição com o Agravo em Execução.

    O Agravo de Petição é um recurso próprio para impugnar decisões proferidas pelo Juiz do Trabalho na fase de execução, com previsão no art. 897 da CLT.

    O Agravo em Execução é recurso cabível em sede de execução penal, conforme art. 197 da Lei 7.210/1984 (LEP).

    Bons estudos!

  • Gabarito C

    • Considerações: " Letra A"

    Art. 798, p. 1º, CPP: Não se computará no prazo o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento.

    Súmula 310, STF: Quando a intimação tiver lugar na sexta-feira, ou a publicação com efeito de intimação for feita nesse dia, o prazo judicial terá início na segunda-feira imediata, salvo se não houver expediente, caso em que começará no primeiro dia útil que se seguir.

    Súmula 710, STF: No processo penal, contam-se os prazos da data da intimação, e não da juntada aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ordem.

  • Aqui não João Kleber!!!

  • OPA OPPA OOPA

  • meu pai do ceu, quase 1 ano de estudos e eu não sabia que o prazo do cpp podia ser em dias úteis

  • Já dizia o filósofo: "a vontade de rir é grande, mas a de chorar é maior."

  • JURISPRUDÊNCIA - HABEAS CORPUS NO PROCESSO PENAL

    1.O STJ não admite que o remédio constitucional seja utilizado em substituição ao recurso próprio (apelação, agravo em execução, recurso especial), tampouco à revisão criminal, ressalvadas as situações em que, à vista da flagrante ilegalidade do ato apontado como coator, em prejuízo da liberdade da paciente

    2.O conhecimento do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito alegado, devendo a parte demonstrar de maneira inequívoca a pretensão deduzida e a existência do evidente constrangimento ilegal

    3.O trancamento da ação penal pela via do habeas corpus é medida excepcional, admissível apenas quando demonstrada a falta de justa causa (materialidade do crime e indícios de autoria), a atipicidade da conduta ou a extinção da punibilidade

    4.É incabível a impetração de habeas corpus para afastar penas acessórias de perda de cargo público ou graduação de militar imposta em sentença penal condenatória, por não existir lesão ou ameaça ao direito de locomoção

    5.O habeas corpus não é via idônea para discussão da pena de multa ou prestação pecuniária, ante a ausência de ameaça ou violação à liberdade de locomoção.

    6.É inadmissível a intervenção do assistente de acusação na ação de habeas corpus. (STF, AgRg no HC 203.737, Rel. Min. Cármen Lúcia, decisão monocrática de 31/08/2021) \ (HC 411.123/RJ, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 22/06/2018)

    7.Súmula 648-STJ: A superveniência da sentença condenatória prejudica o pedido de trancamento da ação penal por falta de justa causa feito em habeas corpus. (STJ. 3ª Seção. Aprovada em 14/04/2021, DJe 19/04/2021).

    8.Quando a liberdade de alguém estiver direta ou indiretamente ameaçada, cabe habeas corpus ainda que para solucionar questões de natureza processual. (STF. 2ª Turma. HC 163943 AgR/PR, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 4/8/2020 (Info 985).

    9.A celebração de acordo de transação penal não acarreta a perda de objeto de habeas corpus em que se alega atipicidade da conduta e ausência de justa causa. (HC 176785, Relator(a): Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 17/12/2019)

    10.Não se admite agravo regimental contra decisão do Ministro Relator que, motivadamente, defere ou indefere liminar em habeas corpus. (STF. 2ª Turma. HC 157.604/RJ, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 4/9/2018 (Info 914).

    11.A superveniência da sentença condenatória faz com que o habeas corpus que estava aguardando ser julgado fique prejudicado?

    • STF: SIM

    • STJ: NÃO

  • aaahhhj! Quer a incorreta! Ufa!

  • 01:27 da madrugada e eu li "podemos afirmar" ao invés de "não podemos afirmar". Hora de dormir ou repor o café? hahahahaah


ID
5257975
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Analise as assertivas postas quanto ao sistema constitutivo e organizacional da Defensoria Pública, assim como os princípios que o norteiam e assinale a alternativa incorreta:

Alternativas

ID
5257978
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Em referência à organização e atuação da Defensoria Pública do Estado Paraíba, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    LETRA A - Art. 1 A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma do iniciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

    LETRA B - Lei Complementar Estadual nº 194/2012. Art. 5º [...] IV - manter comissões específicas, provisórias ou permanentes, para formular e acompanhar propostas de elaboração, revisão e atualização legislativa e prestar atendimento interdisciplinar.

    LETRA C - Art. 98. A Defensoria Pública dos Estados compreende: I - órgãos de administração superior: a) a Defensoria Pública-Geral do Estado; b) a Subdefensoria Pública-Geral do Estado; c) o Conselho Superior da Defensoria Pública do Estado; d) a Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado;

    LETRA D - Lei Complementar Estadual nº 194/2012. Art. 20 Compete ao Subdefensor Público-Geral do Estado coordenar o planejamento da Defensoria Pública do Estado,observando o cumprimento das normas técnicas de elaboração de planos, programas, projetos e orçamentos, bem como acompanhando sua execução.

    LETRA E - Art. 104. A Corregedoria-Geral é exercida pelo Corregedor-Geral indicado dentre os integrantes da classe mais elevada da Carreira, em lista tríplice formada pelo Conselho Superior, e nomeado pelo Defensor Público-Geral para mandato de 2 (dois) anos, permitida 1 (uma) recondução.

    FONTE: Lei Complementar nº 80/94 e Lei Complementar Estadual nº 194/2012..


ID
5257981
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Considerando a carreira de defensor público no Estado da Paraíba, marque a alternativa correta, dentre as abaixo elencadas:

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar estadual 104/2012: Art. 53: São funções privativas de Defensor Público do Estado: i—o Subdefensor Público-Geral; Ii —o Corregedor-Geral; iii — os membros eleitos para compor o Conselho Superior da Defensoria Pública, os quais exercerão a função sem prejuizo das suas atribuições normais como Defensor Público do Estado; IV — os Defensores Públicos-Coordenadores dos Núcleos Regionais da Defensoria Pública; V— os Defensores Públicos-Coordenadores dos Núcleos Especiais da Defensoria Pública.
  • A - CORRETO - Art. 53, I, II e III da LC 104/12

    São funções privativas de Defensor Público do Estado, dentre outras: Subdefensor Público-Geral; Corregedor-Geral; os membros eleitos para compor o Conselho Superior da Defensoria Pública, os quais exercerão a função sem prejuízo das suas atribuições normais como Defensor Público do Estado.

    B - ERRADO - Art. 61 da LC 104/12 - É de 30 dias

    O Defensor Público-Geral do Estado, em sessão solene do Conselho Superior, dará posse aos Defensores Públicos nomeados, quando então estarão formalmente investidos no cargo público. É de 90 (noventa) dias, contados do ato de nomeação oficial, o prazo para a posse dos Defensores Públicos.

    C - ERRADO - Art. 72 da LC 104/12 - "responderá CUMULATIVAMENTE"

    Os membros da Defensoria Pública exercerão, nos órgãos de atuação, funções como titular ou substituto, em auxílio ou substituição de Defensor Público das demais classes da carreira, hipótese em que responderá isoladamente pelas funções que lhe são próprias.

    D - ERRADO - Art. 151, III - "Mesmo sem procuração"

    Aos membros da Defensoria Pública é assegurado o direito de comunicar-se com os seus assistidos, pessoal e reservadamente, contanto que sejam constituídos mediante procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares.

    E - ERRADO, Art. 158, III - "em linha reta ou Colateral"

    O membro da Defensoria Pública do Estado está impedido de exercer suas funções em processo ou procedimento em que seja parte ou, de qualquer forma, interessado, em ações nas quais for interessado cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo, apenas em linha reta, até o terceiro grau.


ID
5257984
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Considerando as normas processualísticas de nossa legislação vigente, temos, dentre as proposições abaixo relacionadas, como incorreta:

Alternativas
Comentários
  • CPC

    Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

    Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:[...]

    Gabarito: Letra D

  • A – VERDADEIRA

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

     

    B – VERDADEIRA

    Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

     

    C – VERDADEIRA

    Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

     

    D – FALSA

    O certo é: ↓

    Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte: ... ...

    Obs.: A parte da assertiva que diz “expor os fatos em juízo conforme a verdade” está correta. (CPC art. 77: I)

     

    E – VERDADEIRA

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

                           [além de outros (inc. III e IV)]

     

  • GABARITO: D

    a) CERTO: Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    b) CERTO: Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    c) CERTO: Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

    d) ERRADO: Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:

    e) CERTO: Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

  • GABARITO: Letra D (é a INCORRETA)

    A) O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei e não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.

    Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    .

    B) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    .

    C) Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo, sendo o incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

    Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.

    Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

    .

    D) Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: expor os fatos em juízo conforme a verdade, confessando eventuais crimes e juntando provas contra si mesmo, caso assim for necessário, sob pena de cometer perjúrio.

    Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

    .

    E) Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: em que o exija o interesse público ou social; que versem sobre casamento, divórcio, união estável, sendo os dados referentes à intimidade.

    Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos:

    I - em que o exija o interesse público ou social;

    II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes;

    III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

  • Gabarito: Letra D

    Ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si, nem mesmo na esfera civil.

  • Na legislação brasileira, o perjúrio cometido por um acusado não é crime”, porque no Brasil ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. “Uma pessoa na condição de réu não é obrigada a falar a verdade.”

    Luiz Flávio Gomes afirma que o direito ao silêncio é apenas uma das dimensões do direito a não autoincriminação, se estendendo a possibilidade de faltar com a verdade, ao direito de não colaborar com a investigação ou a instrução criminal, ao direito de não declarar contra si mesmo e ao direito de não confessar.

  • GAB: D

    Parei no CONFESSAR...

  • O professor Francisco Saint Clair Neto ressalta que:

    "A redação do caput do art. 379 traz, em si, inúmeros problemas. O que ocorre, entretanto, é que a CRFB simplesmente não prevê qualquer direito de não produção de provas contra si próprio no 613 Vitor de Paula Ramos âmbito cível se não houver possibilidade de consequências criminais, de modo que a referência do artigo a algum “direito” que pudesse ser “preservado” necessita de interpretação sistemática, consi�derando principalmente a CRFB. O direito de não produção de provas, no âmbito penal, possui origem no privilege against self-incrimination, isto é, ao direito de não autoincriminação. Tal direito, já em meados do século XVIII, era reconhecido na Inglaterra, na medida em que nenhuma pessoa poderia ser obrigada a fornecer respostas incriminadoras sob juramento. Na história americana, tal direito foi, posteriormente, positivado pela Fifth Amendment à Federal Constitution. O texto de tal emenda não deixa dúvidas, entretanto, sobre o âmbito de aplicação da proteção: “[n]inguém [...] poderá ser compelido, em nenhum caso criminal, a ser testemunha contra si mesmo” (No person [...] shall be compelled in any criminal case to be a witness against himself). Nem mesmo em tais ordenamentos de common law, portanto, o direito à não autoincriminação se aplica por extensão em procedimentos que não são criminais, ou em que a regulação legal é exclusivamente civil. Isto é, o réu em ação civil não pode ser obrigado a testemunhar sobre fatos que possam lhe incriminar, mas não tem qualquer direito de não produzir provas contra si mesmo em relação a fatos eminen�temente civis. No ordenamento jurídico brasileiro, de resto, a clareza solar com que é redigido o texto constitucional não pode mesmo deixar dúvidas sobre o âmbito de aplicação do direito ao silêncio (CRFB, art. 5º, inciso LXIII – “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado”)".

    O STF, na mesma linha, reconhece, em tal texto, um direito à não autoincriminação, ou nemo tenetur se detegere, com suas consequências para os processos criminais (STF, 1ª T., HC nº 80.949-9/RJ, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. em 30/10/2001, DJ de 14/12/2001; STF, 2ª T., HC nº 94173/BA, Rel. Min. Celso de Mello, j. em 27/10/2009, publicação: 27/11/2009), assim como a doutrina. Vai no mesmo sentido o Enunciado nº 51 do FPPC: “A compatibilização do disposto nestes dispositivos c/c o art. 5º, LXIII, da CF/1988, assegura à parte, exclusivamente, o direito de não produzir prova contra si em razão de reflexos no ambiente penal”

  • c) *sendo que o incapaz será

    d) *caso assim seja necessário

  • ~ sob pena de cometer perjúrio ~

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei e não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    Correto. Aplicação dos arts. 2º, caput e 3º, CPC: Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.

    b) Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    Correto. Aplicação dos art. 43, CPC: Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    c) Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo, sendo o incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

    Correto, nos termos dos arts. 70 e 71, CPC: Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.   Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.

    d) Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: expor os fatos em juízo conforme a verdade, confessando eventuais crimes e juntando provas contra si mesmo, caso assim for necessário, sob pena de cometer perjúrio.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A parte compete preservar o direito de não produzir prova contra si mesma. Aplicação do art. 77, I combinado com o art. 379, caput, CPC:  Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; Art. 379. Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:

    e) Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: em que o exija o interesse público ou social; que versem sobre casamento, divórcio, união estável, sendo os dados referentes à intimidade.

    Correto, nos termos do art. 189, I, II e III, CPC: Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade;

    Gabarito: D


ID
5257987
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que tange à instrumentalização do processo, não podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Tony, acredito que o "X" para matar o item V vem do fato que nem todo crime patrimonial praticando contra o irmão será precedido de representação ou iniciativa deste, basta se recordar, por exemplo, o delito de ROUBO, o bem jurídico tutelado não é apenas a res furtivae (patrimônio), mas também a INTEGRIDADE FÍSICA do ofendido.

    Fundamento legal:

     Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

           I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

        

    ABRAÇOS!

  • Muito bom, Victor!

  • Possibilidade jurídica do pedido não é mais uma condição da ação! Não entendi pq o gabarito não é a letra B.
  • Essa banca chegou ao "ápice" da bisonhagem...

  • A questão deveria ser anulada por haver três alternativas incorretas a serem marcadas.

    A) Não podemos afirmar que..."a inadequação da via eleita em petição inicial, quando insanável, leva à extinção do processo com resolução de mérito", pois a inadequação da via eleita gera extinção do processo SEM resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso IV, do CPC, uma vez que a escolha da via processual incorreta, quando insanável, prejudica o desenvolvimento regular do processo.

    B) O erro nessa alterativa é facilmente percebido, já que no atual CPC a possibilidade jurídica do pedido não é mais condição da ação. Na verdade, o NCPC nem ao menos trata expressamente de "condições da ação", como previa o código anterior.

    C) Enunciado que também está incorreto, pois no atual CPC não há divisão entre procedimentos ordinário, sumário e sumaríssimo. Acrescento ensinamentos do professor Humberto Dalla sobre o tema: "O CPC/2015 não mais estabelece essa dualidade entre sumário e ordinário, preservando uma única fórmula procedimental denominada 'procedimento comum' ao lado do procedimento especial" (PINHO, Humberto Dalla Bernardina. Manual de direito processual civil contemporâneo – 2. ed. – São Paulo Saraiva, 2020).

  • O enunciado poderia ser:

    Assinale a alternativa mais bizarra:

  • A C se refere ao Código de Processo Penal e a B se refere ao Código de Processo Civil antigo.

    A banca queria que marcássemos a opção A; infelizmente ela foi tão estúpida que colocou três opções servíveis.


ID
5257990
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Quanto à elaboração de petição inicial e seus requisitos, podemos afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Acho que o erro da alternativa A é que a falta de qualificação do réu não determina desde logo a inépcia da PI, pois o autor pode solicitar na própria PI diligências para obtenção de alguns dados, ademais ela não será indeferida se a ausência destes dados não gerarem impedimento à citação. O pedido pode ser alterado até o saneamento do processo. Dependendo da anuência do réu, se este já houver apresentado contestação. A tutela de urgência incidental INdepende de pagamento de custas. É lícita a cumulação de pedidos ainda que não haja conexão desde que: os pedido sejam compatíveis, de competência do mesmo juízo e sigam o mesmo tipo de procedimento
  • A) INCORRETA. Dentre os requisitos da petição inicial elencados no art. 319 do CPC, não há a exigência de apresentação do compêndio jurisprudencial.

    B) INCORRETA. De acordo com o art. 329, inciso II, do CPC, o autor poderá "até o saneamento do processo (logo, após o término do prazo para contestar), aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar."

    C) CORRETA. É o que prevê o art. 292, inciso III do CPC.

    D) INCORRETA. De acordo com o art. 295 do CPC, "a tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas."

    E) INCORRETA. O art. 327 do CPC declina que "é lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.".

  • not TJ

  • CPC, Art. 292. O valor da causa constará da PETIÇÃO INICIAL ou da RECONVENÇÃO e será:

    I - na ação de COBRANÇA DE DÍVIDA, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras penalidades, se houver, até a data de propositura da ação;

    II - na ação que tiver por objeto a existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão de ATO JURÍDICO, o valor do ato ou o de sua parte controvertida;

    III - na ação de ALIMENTOS, a soma de 12 prestações mensais pedidas pelo autor;

    IV - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido;

    V - na ação INDENIZATÓRIA, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido;

    VI - na ação em que há CUMULAÇÃO DE PEDIDOS, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;

    VII - na ação em que os PEDIDOS SÃO ALTERNATIVOS, o de maior valor;

    VIII - na ação em que houver PEDIDO SUBSIDIÁRIO, o valor do pedido principal.

    §1º Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, considerar-se-á o valor de umas e outras.

    §2º O valor das prestações vincendas será igual a 1 prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 ano, e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações.

    §3º O juiz corrigirá, DE OFÍCIOe por arbitramento, o valor da causa quando verificar que não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

  • Art. 319. A petição inicial indicará:

    I - o juízo a que é dirigida;

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;

    IV - o pedido com as suas especificações;

    V - o valor da causa;

    VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;

    VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

    § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.

    § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 319. A petição inicial indicará: I - o juízo a que é dirigida; II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu; III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; IV - o pedido com as suas especificações; V - o valor da causa; VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados; VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.

    b) ERRADO: Art. 329. O autor poderá: II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    c) CERTO: Art. 292. O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será: III - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor;

    d) ERRADO: Art. 295. A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas.

    e) ERRADO: Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

  • Concordo com a colega Tamara Ribeiro.

    O erro da alternativa "A" é, além da inexigibilidade de "compêndio jurisprudencial completo", a afirmação da obrigatoriedade da qualificação das partes. Isso porque os §§1º, 2º e 3º do Art. 319 trazem situações excepcionais referentes aos casos em que desconhecias informações sobre a parte; das informações incompletas for possível realizar a citação; e quando for impossível ou excessivamente oneroso obter tais informações. Vejamos:

    Art. 319. A petição inicial indicará:

    [...]

    II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    [...]

    § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.

    § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.

    Espero que tenha agregado na compreensão! Abraço.

  • A resposta dessa questão não cai no TJSP 2021

  • Complementando a explicação sobre a alternativa "A"

    O Art. 319 enumera todas os dados que devem estar presentes na Petição Inicial. (A colega "Bruna Tamara", já colocou a Lei). Após os incisos, temos os parágrafos:

    § 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.

    § 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.

    § 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.

    Inciso II: II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;

    Ou seja, a Petição inicial não é considerada Inepta pela falta de algum desses dados!


ID
5257993
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo a lei civil brasileira, não são impedidos de casar:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    CC

    Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

    Art. 1.521. Não podem casar:

    I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;

    II - os afins em linha reta;

    III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;

    IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;

    V - o adotado com o filho do adotante;

    VI - as pessoas casadas;

    VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 1.517. O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

    b) ERRADO: Art. 1.521. Não podem casar: II - os afins em linha reta;

    c) ERRADO: Art. 1.521. Não podem casar :III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;

    d) ERRADO: Art. 1.521. Não podem casar: IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;

    e) ERRADO: Art. 1.521. Não podem casar: V - o adotado com o filho do adotante;

  • Gabarito: A

    A - O homem e a mulher com dezesseis, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil.

  • Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código . (Redação dada pela Lei nº 13.811, de 2019)

  • A questão é sobre direito de família.

     No art. 1.521 do CC, o legislador arrola as hipóteses de impedimento para o casamento. Vejamos:

    “Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte".

    Trata-se de um rol taxativo. São situações consideradas de maior gravidade, envolvendo questão de ordem pública, além dos interesses das próprias partes, e, por tal razão, caso desrespeitadas, geraram, como consequência, a nulidade do casamento (art. 1.548, II do CC).

    A) Portanto, o homem e a mulher com dezesseis não estão impedidos de casar. Há a necessidade da autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil (caput do art. 1.517 do CC). Incorreta;


    B) Os afins em linha reta estão impedidos de casar (art. 1.521, II do CC). Incorreta;



    C) O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante estão impedidos de casar (art. 1.521, III do CC). Incorreta;



    D) Os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive estão impedidos de casar (art. 1.521, IV do CC). Incorreta;



    E) o adotado com o filho do adotante. > O adotado com o filho do adotante estão impedidos de casar (art. 1.521, V do CC). Incorreta.


     



    Gabarito do Professor: LETRA A

  • GABARITO LETRA "A"

    CC: Art. 1.517 - O homem e a mulher com dezesseis anos podem casar, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. (A)

    Art. 1.521 - Não podem casar:

    I - Os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil.

    II - Os afins em linha reta. (B)

    III - O adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. (C)

    IV - Os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive. (D)

    V - O adotado com o filho do adotante. (E)

    VI - As pessoas casadas.

    VII - O cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.

    "O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia." -Robert Collier

  • No caso de sobrinhos e tios (colaterais em 3º grau), ter muita atenção, pois existe uma exceção trazida pelo DL 3.200/41, que permite casamento entre esses dois colaterais desde que seja realizada uma perícia médica objetivando não nascerem filhos defeituosos.

    Vide Enunciado 98 da I Jornada de Direito Civil.


ID
5257996
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A prescrição, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor, ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Art. 205 do CC. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

  • CC - Art. 205. A prescrição ocorre em 10 anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    ADENDO

    INFORMATIVO Nº 0649 - STJ (Publicação 21/06/2019)

     RESPONSABILIDADE C-O-N-T-R-AT-U-A-L (10 letras) --> aplica-se a regra geral (art. 205 CC/02) que prevê 10 anos de prazo prescricional, se não houver previsão legal de prazo diferenciado.

    RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL --> aplica-se o disposto no art. 206, § 3º, V, do CC/02, com prazo de 3 anos".

  • GABARITO: C

    Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

  • A questão exige conhecimento quanto ao prazo geral de prescrição previsto no Código Civil.

     

     

    Assim sendo, imprescindível transcrever o art. 205 do Código Civil:

     

     

    “Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor”.

     

     

    Deve-se, então, assinalar a alternativa correta:

     

     

    A) Incorreta, conforme art. 205;

     

     

    B) Incorreta, conforme art. 205;

     

     

    C) Correta, conforme art. 205;

     

     

    D) Incorreta, conforme art. 205;

     

     

    E) Incorreta, conforme art. 205;

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “C”.

  • Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor

  • Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.

    Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.


ID
5257999
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Resumidamente, o conceito jurídico de ato ilícito descreve qualquer ato que seja contrário ao direito. Assim, diante de tal conceito e segundo as normas de direito civil, considera-se ato ilícito:

Alternativas
Comentários
  • Art. 186. Aquele que, por Ação ou Omissão Voluntária, Negligência ou Imprudência, Violar direito E Causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ATO ILÍCITO.

  • Alternativa D

    CC

    Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

  • a ação ou omissão voluntária é apenas um dos requisitos para o cometimento do ato ilícito; exigindo-se ainda negligência ou imperícia, causa dano, ainda que somente moral, a outrem

  • Que questãozinha... Não é qualquer ação ou omissão voluntária que caracteriza o ato ilícito. É possível chegar na resposta por exclusão, mas o examinador não ajudou muito nessa.

  • GABARITO: D

    a) ERRADO: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    b) ERRADO: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    c) ERRADO: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    d) CERTO: Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

    e) ERRADO: Art. 188. Não constituem atos ilícitos: II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

  • D

    ação ou omissão voluntária;

    kkkkkkk

    Estou escrevendo aqui então estou praticando ato ilícito.

    Opa, não tranquei a porta do quarto. Vixi, ato ilícito.

  • O enunciado tem o conceito de ato ilícito. Umas das alternativas dão continuidade ao conceito, qual seja: a ação ou omissão voluntária contrária ao direito...

    Interpretei assim.

  • GABARITO: D

    Certamente, ao analisamos o seu enunciado ele é falho nas informações, mas podemos chegar na resposta:

    Para ter um ato ilícito, tem em primeira ideia uma>> Ação ou omissão, essa ação ou omissão deve ser voluntária...Onde vai ocasionar um dano a outrem, ainda que exclusivamente moral...Questão tem seu fundamento na letra da lei, nível fácil!

    Art. 186 CC

  • Caramba, o examinador pegou um livro de direito sem ter estudado direito
  • A questão é sobre ato ilícito.

    Dispõe o legislador, no art. 188 do CC, que “não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente".

    O inciso II do art. 188 cuida do estado de necessidade, que “consiste na situação de agressão a um direito alheio, de valor jurídico igual ou inferior àquele que se pretende proteger, para remover perigo iminente, quando as circunstâncias do fato não autorizarem outra forma de atuação" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Pablo Novo Curso de Direito Civil. Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3, p. 172).

    A) Consequentemente, aplicaremos o caput do art. 930: “No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado". Trata-se da hipótese de indenização por ato lícito. Incorreta;
     

    B) Não se considera ato ilícito o ato praticado em legítima defesa (art. 188, I). Assim, não configura ato ilícito o ato praticado em legitima defesa real, contra o próprio agressor, impedindo a ação de ressarcimento; todavia, caso o agente atue com “aberratio ictus" (erro de pontaria), atingindo uma terceira pessoa ou alguma coisa de valor, terá que reparar o dano, mas o art. 930 garante a ação regressiva em face do agressor (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Parte Geral. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 1. p. 407). Incorreta;


    C) Não se considera ato ilícito o ato praticado no exercício regular de um direito (art. 188, I). Exemplo: a inclusão do nome do devedor no cadastro dos inadimplentes (Serasa e SPC) (TARTUCE, Flavio.  Direito Civil. Direito das Obrigações e Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Método, 2015. v. 2, p. 623). Incorreta;



    D) Em harmonia com o art. 186 do CC: “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito". É o que se denomina de ato ilícito stricto sensu, baseado na culpa, em que se viola o “dever geral de abstenção".

    Analisando este dispositivo, é possível extrair os elementos da responsabilidade civil: a) conduta humana (positiva ou negativa); b) dano ou prejuízo; c) nexo de causalidade. Correta;

     
    E) Conforme outrora explicado, “não constituem atos ilícitos: a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente" (art. 188, II do CC). Incorreta.

     





    Gabarito do Professor: LETRA D


ID
5258002
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao instituto da decadência, é incorreto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    CC

    B Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    C) Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    D) Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    E) Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    b) CERTO: Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    c) CERTO: Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    d) CERTO: Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    e) CERTO: Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

  • Os institutos de interrupcao, suspensão e impedimento (que são aplicáveis à prescrição), não se aplicam à decadência em regra, salvo em raras hipóteses como a do absolutamente incapaz.

  • Gabarito: A

  • ART. 207º DO CÓDIGO CIVIL

  • A questão é sobre decadência que nada mais é do que a perda do direito potestativo, que decorre da inércia do seu titular no período determinado em lei.

    A) Prevê o art. 207 do CC que, “salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição". Portanto, as regras relativas ao impedimento, à suspensão e à interrupção de prescrição apenas serão aplicáveis à decadência diante da previsão legal. Exemplos: art. 208 do CC e art. 26, § 2º do CDC. Incorreto;

     
    B) A assertiva está em harmonia com o art. 207 do CC. Correto;


    C) A assertiva está em consonância com o art. 209 do CC: “
    É nula a renúncia à decadência fixada em lei". Conclui-se que a decadência legal não pode ser renunciada, mas a convencional sim. Correto;

     
    D) Trata-se do art. 210 do CC: “Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei". Correto;

     
    E) É neste sentido o art. 211 do CC: “Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação". Temos a decadência legal (ex: art. 178 do CC) e a decadência convencional, que decorre da vontade das partes (prazo de garantia estendido, por exemplo).

    A decadência convencional é a perda de um direito reconhecido contratualmente e que não foi exercido no seu tempo. Exemplo: o prazo de garantia dado pelo vendedor em benefício do comprador, previsto no art. 446 do CC (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Lei de Introdução e Parte Geral. 15. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. v. 1. p. 779). Correto;

     



    Gabarito do Professor: LETRA A

  • Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

    C) Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    D) Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei.

    E) Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

  • artigo 207 do CC==="Salvo disposição legal em contrário. NÃO SE APLICAM À DECADÊNCIA AS normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição".


ID
5258005
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No processo de Mandado de Segurança, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé

    A) É cabível sanção no caso de má fé. Logo, incorreta.

    B) Correta.

    C) Não há embargos infringentes, nem condenação aos honorários advocatícios. Vale lembrar que o NCPC retirou o embargos infringentes do rol de recursos. Logo, incorreta.

    D) Não há honorários advocatícios; há aplicação de sanção no caso de litigância de má-fé. Logo, incorreta.


ID
5258008
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos mecanismos de proteção aos direitos humanos previstos na Constituição Federal de 1988 e dos remédios constitucionais, assinale, abaixo, a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca dos remédios constitucionais e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) A finalidade do habeas corpus é proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade ou pelo abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público.

    Errado. Não cabe HC, mas, sim, MS. Aplicação do art. 5º, LXIX, CF: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    b) A ação popular é remédio constitucional para assegurar o conhecimento de informações relativas ao impetrante, constantes de registros ou de bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    Errado. Nesse caso, o remédio cabível é o habeas data e não a impetração de ação popular, nos termos do art. 5º, LXXII, "a", CF: LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    c) O mandado de segurança coletivo caracteriza-se por ter dois ou mais impetrantes, que sejam pessoas físicas ou jurídicas, no polo ativo.

    Errado. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no CN ou organização sindical, entidade de classe ou associação, noutras palavras: no MS coletivo não tem dois ou mais impetrantes. Aplicação do art. 5º, LXX, CF: LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    d) O habeas data visa anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa e ao patrimônio histórico e cultural.

    Errado. Nesse caso não é cabível a impetração de Habeas Data, mas, sim, do ajuizamento de ação popular. (Veja que a banca trocou a medida cabível nos itens "B" e "D"), nos termos do art. 5º, LXXIII, CF: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    e) Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 5º, LXXI, CF: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    Gabarito: E

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

    b) ERRADO: LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    c) ERRADO: LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    d) ERRADO: LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    e) CERTO: LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

  • a) finalidade do habeas corpus é proteger direito líquido e certo, quando o responsável pela ilegalidade ou pelo abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público

    Mandado de Segurança= "Direito líquido e certo"

    b) A ação popular é remédio constitucional para assegurar o conhecimento de informações relativas ao impetrante, constantes de registros ou de bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    Habeas Data = "Registros ou banco de dados"

    c) O mandado de segurança coletivo caracteriza-se por ter dois ou mais impetrantes, que sejam pessoas físicas ou jurídicas, no polo ativo.

    LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 

    a) partido político com representação no Congresso Nacional; 

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    Obs: a exigência de funcionamento há pelo menos um ano é só para as ASSOCIAÇÕES.

    d) O habeas data visa anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa e ao patrimônio histórico e cultural.

    Ação popular = "vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade"

    e) Mandado de injunção é o instrumento constitucional a ser utilizado na hipótese de a ausência de norma inviabilizar o exercício de direito ou de liberdade constitucional referente à cidadania ou à soberania. (GABARITO)

    Mandado de injunção = "norma regulamentadora que impede o exercício de algum direito" 

  • Um detalhe que ajuda o tiozão aqui a memorizar:

    " Nasci "

    Direitos à "nascionalidade" , Cidadania , soberania.

    "Art. 5º, LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;"

  • A) Trata-se do Mandado de Segurança.

    B) Trata-se do Habeas Data.

    C) Os direitos discutidos é que são coletivos, mas o polo ativo da ação pode ser representado por apenas 1 pessoa, seja ela física ou jurídica, a exemplo uma associação que defenda os direitos dos interessados.

    D) Trata-se da Ação Popular.

    E) Gabarito

  • d) Mandado de injunção é o instrumento constitucional a ser utilizado na hipótese de a ausência de norma inviabilizar o exercício de direito ou de liberdade constitucional referente à cidadania ou à soberania.

    CIDADANIA OU À SOBERANIA?? Restringiu a aplicação, faltando a NACIONALIDADE.

    Passível de anulação. Concordam??

  • Concordo que as outras alternativas estão descaradamente erradas kk, mas esse OU da letra E me deu uma ideia de restrição kkk. Vida que segue ...

  • Esse OU me levou ao cabaré


ID
5258011
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Ao dispor sobre o regime constitucional da educação, estabeleceu o constituinte, de forma expressa, os princípios com base nos quais o ensino será ministrado. Entre eles, encontram-se os seguintes:

Alternativas

ID
5258014
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil, a perda do poder familiar é a forma mais grave de destituição desse poder, dando-se por ato judicial quando o pai ou mãe:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:

    I - castigar imoderadamente o filho;

    II - deixar o filho em abandono;

    III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;

    IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.

    V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. [...]

    Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.

    Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.

  • LETRA E

    TODAS ESTÃO CORRETAS

    Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.

    Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.

    Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:

    I - castigar imoderadamente o filho;

    II - deixar o filho em abandono;

    III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;

    IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.

    V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. 

    LEMBRAR AS NOVAS HIPÓTESES DE PERDA!!!

    Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: 

    I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: 

    a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; 

    b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão; 

    II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: 

    a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher; 

    b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão. 

  • GABARITO: E

    a) CERTO: Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.

    b) CERTO: Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: I - castigar imoderadamente o filho;

    c) CERTO: Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: II - deixar o filho em abandono;

    d) CERTO: Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;

  • Gabarito: E - Todas as anteriores.

  • Se todas as alternativas estão corretas, se eu marcasse uma delas, já que inexistente cláusula de exclusividade, tbm estaria correto? kkk paradoxo

  • A questão é sobre direito de família.

    A) O poder familiar “é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no tocante à pessoa e aos bens dos filhos menores (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Direito de Família. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 6. p. 453).

    De acordo com o art. caput do 1.637 do CC, “se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha".

    Por sua vez, dispõe o caput do art. 1.638, IV do CC que “perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: I - castigar imoderadamente o filho; II - deixar o filho em abandono; III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente; V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção". Portanto, a assertiva está correta. Correta;


    B) O castigo imoderado é uma causa de extinção do poder familiar (art. 1.638, I). Correta;


    C) O abandono do filho é uma causa de extinção do poder familiar (art. 1.638, II). Correta;


    D) A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes é uma causa de extinção do poder familiar (art. 1.638, III). Correta;


    E) Todas as alternativas estão corretas. Correta.







    Gabarito do Professor: LETRA E

  • A) A questão é sobre direito de família.

    O poder familiar “é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos pais, no tocante à pessoa e aos bens dos filhos menores (GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Direito de Família. 16. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. v. 6. p. 453).

    De acordo com o art. caput do 1.637 do CC, “se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha”.

    Por sua vez, dispõe o caput do art. 1.638, IV do CC que “perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que: I - castigar imoderadamente o filho; II - deixar o filho em abandono; III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente; V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção”. Portanto, a assertiva está correta. Correta;


    B) O castigo imoderado é uma causa de extinção do poder familiar (art. 1.638, I). Correta;

    C) O abandono do filho é uma causa de extinção do poder familiar (art. 1.638, II). Correta;


    D) A prática de atos contrários à moral e aos bons costumes é uma causa de extinção do poder familiar (art. 1.638, III). Correta;

    E) Todas as alternativas estão corretas. Correta.

    Gabarito do Professor: LETRA E

  • LEI Nº 10.406/2002

    Todas as assertivas estão corretas, vejamos:

    Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:

    • I - castigar imoderadamente o filho (B);
    • II - deixar o filho em abandono (C);
    • III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes (D);
    • IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente (A).
    • V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção.

    O inciso IV do referido artigo dispõe das faltas previstas no artigo anterior, dentre as quais se incluem arruinar os bens dos filhos de forma reiterada, o que significa incidir reiteradamente. Logo, também está correta.

    Gabarito: E


ID
5258017
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA - Lei Federal 8069/90), medidas socioeducativas são aplicáveis ao adolescente que pratica um ato infracional - conduta descrita como crime ou contravenção penal aplicada após o devido processo legal. Diante do exposto, considera-se como internação em estabelecimento educacional:

Alternativas
Comentários
  • Art. 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

    Parágrafo único. Durante o período de internação, inclusive provisória, serão obrigatórias atividades pedagógicas.

    Gab. C

  • A questão em comento demanda conhecimento da literalidade do ECA.

    Diz o art. 123 do ECA:

    “ Art. 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

    Parágrafo único. Durante o período de internação, inclusive provisória, serão obrigatórias atividades pedagógicas."

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. Não reproduz as especificidades do local destinado à internação. Não se trata apenas de um abrigo noturno. Para tanto, basta consultar o art. 123 do ECA.

    LETRA B- INCORRETO. O local deve ser exclusivo para adolescentes, algo não reproduzido na alternativa. Para tanto, basta consultar o art. 123 do ECA.

    LETRA C- CORRETO. Reproduz o art. 123 do ECA.

    LETRA D- INCORRETO. Não reproduz as condições do local correto para internação, nos termos do art. 123 do ECA.

    LETRA E- INCORRETO. A proximidade à residência familiar não é critério para o local da internação, nos termos do art. 123 do ECA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • Art 123. A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes, em local destinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.

    GAB. C

    Tem que saber esse artigo decorado, despenca nas provas.


ID
5258020
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, no que tange à adoção, não é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A questão pediu a INCORRETA, portanto gabarito: D

    a) Correta, art. 39, § 2º: É vedada a adoção por procuração

    b e c) Corretas, art. 39, § 1º: A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa[...]

    d) Incorreta, art. 42: Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil

    e) Correta, art. 39, § 3º: Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando

  • A questão exige o conhecimento acerca da Lei n. 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) Correto. O ECA veda a adoção por procuração, nos termos do art. 39, § 2º, ECA: § 2  É vedada a adoção por procuração.

    b) e c) Correto. Aplicação do art. 39, § 1º, ECA: § 1  A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.

    d) Errado e, portanto, gabarito da questão. Os maiores de 18 anos, independentemente de seu estado civil (se solteiro, casado, em união estável, viúvo, divorciado) podem adotar. Inteligência do art. 42, caput, ECA: Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

    e) Correto. Aplicação do art. 39, § 3º, ECA: § 3  Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.

    Gabarito: D

  • Gabarito - D

    Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

    A resposta adequada é a alternativa INCORRETA.

    Diz o ECA:

    “ Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil"

     

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. De fato, não cabe adoção por outorga, procuração.

    Diz o ECA:

    “ Art. 39 (...)

     § 2º: É vedada a adoção por procuração".

     

    LETRA B- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO.

    A adoção, de fato, é medida excepcional e irrevogável.

    Diz o ECA:

    “ Art. 39 (...)

    § 1º: A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa"

     

    LETRA C- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO.

    A adoção, com efeito, só deve ser utilizada quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa.

    A alternativa reproduz o art. 39, §1º, do ECA.

     

    LETRA D- INCORRETA, LOGO RESPONDE A QUESTÃO.

    Não há necessidade de ser casado para adotar.

    Diz o ECA:

    “ Art. 42: Podem adotar os maiores de 18 (dezoito) anos, independentemente do estado civil"

     

    LETRA E- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO.

    Reproduz o pensar do art. 39, §3º, do ECA:

    “ Art. 39 (...)

    § 3º: Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando."

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • VIU O NÃO VIU? JORRRA SANGUE NO NÃO

    CUIDAAAAAAAA

    RUMO APROVAÇÃO

    CHUPA UECE!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Que isso jovem...


ID
5258023
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No Direito Processual Civil, podemos afirmar que Contestação significa:

Alternativas
Comentários
  • Contestação = defesa do réu, de conteúdo tanto processual quanto material/substancial.

    Art. 336, CPC. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

  • GABARITO: B

    Segunda etapa da fase Postulatória

    1. Respostas do RÉU
    • Contestação: Argumento de resistência à pretensão formulada pelo autor.
    • Características;
    • Não amplia os limites objetivos da lide
    • Amplia a cognição do juiz (material de análise)
    • 2 preceitos
    • --> Ônus da impugnação específica (não contestou y mas sim x? Y é considerado verdadeiro)
    • --> Regra da eventualidade específica (Alegar matéria de Fato e de Direito, sob pena de preclusão consumativa)

    • Reconvenção: Pretensão formulada pelo réu, ou seja, o réu não só se defende na contestação, como também contra-ataca o autor.

  • GABARITO: B

    A contestação é uma das formas do réu de um processo se defender das acusações feitas contra ele na petição inicial.

    É por meio da contestação que o réu pode atacar as alegações da parte autora, rebater os principais argumentos, impugnar as afirmações do autor e alegar a matéria de defesa do litígio.

    De acordo com o artigo 337 do Novo Código de Processo Civil, é função do réu debater, antes de entrar com uma contestação e discutir o mérito das alegações, os aspectos formais do processo, procurando se o processo se enquadra em um dos pontos levantados pelo artigo 337.

    Discutida a legalidade e legitimidade do processo movido contra o réu, vem a defesa do mérito, que é o momento onde o réu ataca e impugna as alegações do autor da ação.

    A reconvenção ocorre dentro da contestação, quando o réu, além de se defender das alegações do autor, entra com uma ação contra o autor.

    Após o mandado de citação no processo ocorrer, o réu possui quinze dias úteis para apresentar uma contestação.

    A contestação é cabível nos processos de conhecimento, e é uma forma de defesa a ser apresentada pelo réu, logo após a sua citação.

    Fonte: https://www.projuris.com.br/contestacao/

  • Art. 336, CPC. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

  • Questão meio óbvia essa! A Contestação é a peça de bloqueio do Réu,

  • Letra C: De acordo com a doutrins:

    A reconvenção é demanda do réu contra o autor no mesmo processo em que está sendo

    demandado. É o contra-ataque que enseja o processamento simultâneo da ação principal e

    da ação reconvencional, a fim de que o juiz resolva as duas lides na mesma sentença.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao significado de contestação.

    Sobre o tema, leciona Daniel Neves:

    "A contestação é resposta defensiva do réu, representando a forma processual pela qual o réu se insurge contra a pretensão do autor. (...) Sendo a contestação a única resposta do réu com natureza de defesa contra a pretensão do autor, é nela que o réu deverá elencar suas matérias de defesa. A doutrina costuma dividir as matérias de defesa passíveis de alegação em sede de contestação em dois grandes grupos, cada qual com suas subdivisões:

    (a) defesas processuais, divididas em dilatórias, peremptórias e defesas dilatórias potencialmente peremptórias;

    (b) defesas de mérito, divididas em defesas de mérito diretas e indiretas;"

    Portanto, pode-se afirmar que Contestação significa modalidade processual em que o réu impugna o pedido formulado pelo autor da ação, defendendo-se tanto no plano processual quanto do mérito, de modo que somente o item "B" encontra-se correto.

    Gabarito: B

    Fonte: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Vol. único. 8ª ed. Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.


ID
5258026
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Leia a declaração abaixo e assinale a alternativa que complementa, incorretamente, a ação do juiz.


O juiz declara aberta a audiência de instrução e manda apregoar as partes e os respectivos advogados, bem como outras pessoas que dela devam participar, exercendo o poder de polícia, incumbindo-lhe:

Alternativas
Comentários
  • CPC:

    Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    I - manter a ordem e o decoro na audiência;

    II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    III - requisitar, quando necessário, força policial;

    IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

    V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

  • GABARITO: A

    • Audiência: Ato Processual que o juiz provoca as partes para se manifestarem em juízo
    1. Considerações Gerais
    • Convoca as partes para comparecer em juízo
    • Modalidades

    A) De conciliação ou mediação (Art. 334, CPC/15)

    B) De instrução e julgamento (Art. 358, CPC/15)

    C) De justificação prévia (Art. 564, Parágrafo único)

    D) Interrogatório (Art. 385 § 1°, CPC/15) Caráter complementar

    E) Inspeção Judicial. (ART. 481, CPC/15)

    Em qual parte do processo ocorre a designação da AIJ? Despacho Saneador

    Condução Judicial

    Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    (...)

    V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

  • Esse incorretamente me matou - hora do cafe!

  • Alguém sabe informar qual é o erro da letra B?

  • GABARITO: A

    Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    a) ERRADO: V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    b) CERTO: I - manter a ordem e o decoro na audiência;

    c) CERTO:  II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    d) CERTO: III - requisitar, quando necessário, força policial;

    e) CERTO: IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

  • A QUESTÃO PEDE A ALTERNATIVA INCORRETA

    Art. 360 CPC. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    I - manter a ordem e o decoro na audiência;

    II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    III - requisitar, quando necessário, força policial;

    IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

    V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    Portanto, a alternativa incorreta só pode ser a

    A) registrar, em ata, a sua maneira, todos os requerimentos apresentados em audiência;

  • Art. 360, V do NCPC - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

  • Uma pista bacana é que, se fosse correto, o item provavelmente estaria grafado "à sua maneira". Ainda que não errada, ortografia estranha sugere que foi o examinador que escreveu.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante a competência do juiz na audiência de instrução. Vejamos:

    a) registrar, em ata, a sua maneira, todos os requerimentos apresentados em audiência;

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Incumbe ao juiz registrar em ata, com exatidão (e não a sua maneira), todos os requerimentos apresentados em audiência. Inteligência do art. 360, V, CPC: Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    b) manter a ordem e o decoro na audiência;

    Correto. Aplicação do art. 360, I, CPC:  Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: I - manter a ordem e o decoro na audiência;

    c) ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    Correto. Aplicação do art. 360, II, CPC:  Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;

    d) requisitar, quando necessário, força policial;

    Correto. Aplicação do art. 360, III, CPC:  Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: III - requisitar, quando necessário, força policial;

    e) tratar, com urbanidade, as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, bem como qualquer pessoa que participe do processo

    Correto. Aplicação do art. 360, IV, CPC:  Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe: IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa que participe do processo;

    Gabarito: A

  • Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:

    V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.

    E não a sua maneira.


ID
5258029
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre a atuação processual da Defensoria Pública, analise as afirmativas abaixo.


I. Se os interesses coletivos a serem defendidos forem de natureza individual homogênea, a Defensoria Pública não terá legitimidade ativa para atuar em prol dos consumidores, pois, nesse caso, inexistirá relevância social a ser preservada.

II. A Defensoria Pública tem legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar em ações civis coletivas que buscam auferir responsabilidade por danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

III. Além de representar judicial e extrajudicialmente os direitos dos necessitados, a Defensoria Pública possui, também, a função de zelar pela concretização dos direitos fundamentais sociais necessários a garantir a existência digna do indivíduo, bem como seu mínimo existencial.


Dentre as afirmativas acima, está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas

ID
5258032
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A Lei 13.105/2015 que regulamenta o Direito Processual Civil brasileiro trouxe importantes mudanças em vários dispositivos, mantendo outras, dentre as quais, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • E o art. 328, inciso II do CPC? Entendi errado? Quem puder ajudar...

    Entendo a alternativa A como correta, em razão do art. 332, §1º do CPC

    §1º O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.

    §2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do 

    Art. 241. Transitada em julgado a sentença de mérito proferida em favor do réu antes da citação, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secretaria comunicar-lhe o resultado do julgamento.

  • @concurseiraaprovada2021 também não entendi o gabarito. De fato, a decadência e a prescrição são causas de improcedência liminar, o que faz sim coisa julgada com resolução de mérito. Já o gabarito da questão... é possivel alterar o pedido até o saneamento do processo. Dependendo da anuência do réu, se este já houver apresentado constatação.
  • Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    letra A indiscutivelmente

    letra E:

    Art. 329. O autor poderá:

    I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;

    II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar.

    Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção e à respectiva causa de pedir.

  • O cara que fez esta questão só podia estar drogado, não é possível!

  • Essa é daquelas questões que a gente só ignora e segue a vida

  • A questão foi anulada pela banca.

  • Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

    Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;


ID
5258035
Banca
APICE
Órgão
DPE-PB
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Estadual

Sobre as atribuições institucionais da Defensoria Pública do Estado da Paraíba, segundo a Lei Complementar de nº 104/2012, é correto afirmar que:

Alternativas