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Prova CESPE - 2018 - IPHAN - Técnico I - Área 10


ID
2779156
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.

A criação da Inspetoria de Monumentos Nacionais visou, por meio do entendimento com os governos dos estados, uniformizar a legislação sobre a proteção e a conservação dos monumentos nacionais, além da guarda e fiscalização dos objetos histórico-artísticos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

     

    Dicionário do Patrimônio Cultural

    a. Inspetoria de Monumentos Nacionais (IMN) foi criada pelo Decreto nº 24.735, de 14 de julho de 1934 (assinado pelo presidente Getúlio Vargas e seu ministro da Educação e Saúde Pública, Washington Pires);

     

    b. Caberia a este desempenhar as funções de

    - Inspeção das edificações de valor histórico e artístico;

    - Controle do comércio de objetos de arte e antiguidades ( emissão de determinações, entre as quais a organização de um catálogo dos edifícios dotados de “valor e interesse artístico-histórico existentes no país” para propor ao governo federal aqueles que deveriam ser declarados Monumentos Nacionais, não podendo ser demolidos, reformados ou transformados sem a permissão e fiscalização do MHN);

     

    c. não tinha autonomia para determinar quais edificações deveriam ser consideradas monumentos nacionais;

     

    d. Responsável por entrar em entendimento com os governos dos estados para uniformizar a legislação sobre a proteção e conservação dos Monumentos Nacionais, bem como a guarda e fiscalização dos objetos histórico-artísticos;


ID
2779159
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


O IPHAN é o órgão do governo federal responsável pela guarda e fiscalização exclusivamente de objetos históricos e artísticos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO (possui mais atribuições + Autarquia federal = ente federal ≠ órgão federal)

     

    O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) é uma

    a. Autarquia federal (vinculada ao Ministério da Cultura)

    b. Responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro;

    c. Cabe a proteção e promoção dos bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.

    d. Responde pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade;

  • ERRADA

     

    O IPHAN É UMA AUTARQUIA FEDERAL QUE FAZ PARTE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA.

  • O IPHAN não é o único responsável, a União os Estados, o DF e os Municípios também o são.

    CF/88

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais e os sítios arqueológicos;


ID
2779162
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


Considerando-se que a definição de patrimônio cultural é historicamente construída, a divisão do patrimônio entre material e imaterial é discutível, uma vez que não existem patrimônios sem relevância imaterial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

     

    Decreto-Lei 25 de 1937

    Art. 1º Constitue o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interêsse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

     

    Dicionário do Patrimônio Cultural

    Patrimônio Imaterial é um conceito adotado em muitos países e fóruns internacionais como complementar ao conceito de patrimônio material na formulação e condução de políticas de proteção e salvaguarda dos patrimônios culturais, sob a perspectiva antropológica e relativista de cultura (UMA VEZ, que não tem como dissociar o patrimônio material da sua parte imaterial).


ID
2779165
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


A Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural considera monumentos naturais somente as formações geológicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

     

    O Brasil possui hoje sete bens naturais reconhecidos como Patrimônio Mundial pela UNESCO, sendo que o patrimônio Natural no Brasil formado por:

     

    aMonumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas, formações geológicas e fisiográficas, além de sítios naturais.

     

    b. São Patrimônos Naturais do Brasil (reconhecidos pela UNESCO):

    - Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal (MT/MS);

    - Complexo de Conservação da Amazônia Central (AM);

    - Costa do Descobrimento: Reservas da Mata Atlântica (BA/ES);

    - Ilhas Atlânticas: Fernando de Noronha e Atol das Rocas (PE/RN);

    - Parque Nacional do Iguaçu (PR);

    - Reservas da Mata Atlântica (PR/SP);

    - Reservas do Cerrado: Parques Nacionais da Chapada dos Veadeiros e das Emas (GO).

  • Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural - 1972

    Artigo 2º 

    Para fins da presente Convenção serão considerados como patrimônio natural:

    Os monumentos naturais constituídos por formações físicas e biológicas ou por grupos de tais formações com valor universal excepcional do ponto de vista estético ou científico.


ID
2779168
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


Segundo a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, consideram-se patrimônio cultural imaterial as tradições e expressões orais, incluindo-se a língua como vetor do patrimônio cultural imaterial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO ( exatamente o conceito presente no dicionário do Dicionário do Patrimônio Cultural do IPHAN)

     

    Entende-se por patrimônio cultural imaterial as práticas, as forma de ver e pensar o mundo, as cerimônias (festejos e rituais religiosos), as danças, as músicas, as lendas e contos, a história, as brincadeiras e modos de fazer (comidas, artesanato, etc.), com os instrumentos, objetos etc...

     

    Entende-se por cultura todas as ações por meio das quais os povos expressam suas “formas de criar, fazer e viver” (Constituição Federal de 1988, art. 216). A cultura engloba tanto a linguagem com que as pessoas se comunicam, contam suas histórias, fazem seus poemas, quanto a forma como constroem suas casas, preparam seus alimentos, rezam, fazem festas...

     

    patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo. A preservação do patrimônio cultural significa, principalmente, cuidar dos bens aos quais esses valores são associados, ou seja, cuidar de bens representativos da história e da cultura de um lugar, da história e da cultura de um grupo social, que pode, (ou, mais raramente não), ocupar um deter- minado território.


ID
2779171
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item a seguir, a respeito da história política, econômica e social do Brasil e de convenções e marcos internacionais de preservação.


A Convenção para a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural engloba conceitos de preservação de bens culturais e conservação da natureza.

Alternativas
Comentários
  • Qual será o conceito de proteção que foi utilizado para o Museu Nacional??

    Sem comentários!!


ID
2779174
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.

A Constituição Federal de 1988 prevê garantias de proteção às manifestações culturais populares, afro-brasileiras e indígenas, atribuindo ao Estado o dever de garantir o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO 

     

    CF/88

     

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

     

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

  • Gabarito: Certo

     

    Comentário do Prof. Rosenval Júnior, do Estratégia Concursos:

     

    Esse é o sentido do art. 215, §1º, CF/1988. Dispõe o referido artigo que o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Acrescenta o § 1º, que o Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=18m46s

  • Aehhh Galera...

    Falou em cultural, social, esse bla bla bla subjetivo ... É 99,99% de a questão tender para o lado de favorecimento desses temas !!

  • Gabarito: CERTO.

     

    CF/88

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

  • É o tipo de questão que vc acerta sem saber pq não tem como ta errada.

    nao tem nada absurdo na questao

  • GABARITO: CERTO

    Seção II

    DA CULTURA

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

    FONTE: CF 1988

  • O item é a junção do art. 215, caput, com seu parágrafo 1º.

    Portanto, a questão está correta. 

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

    Resposta: CERTO

  • O tipo de questão que você acerta porque não tem nada de errado!

  • Lumena: A Constituição Federal de 1988 prevê garantias de proteção às manifestações culturais populares, afro-brasileiras e indígenas, atribuindo ao Estado o dever de garantir o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional.


ID
2779177
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


O Decreto-lei n.º 25/1937 prevê a possibilidade de se considerarem patrimônio histórico e artístico nacional as obras de origem estrangeira.

Alternativas
Comentários
  • Entrei com recurso. Está expresso no Decreto- lei n°25.

     

     

        § 1º Os bens a que se refere o presente artigo só serão considerados parte integrante do patrimônio histórico o artístico nacional, depois de inscritos separada ou agrupadamente num dos quatro Livros do Tombo, de que trata o art. 4º desta lei.

     

    Art. 4º O Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional possuirá quatro Livros do Tombo, nos quais serão inscritas as obras a que se refere o art. 1º desta lei, a saber:

            1) no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, as coisas pertencentes às categorias de arte arqueológica, etnográfica, ameríndia e popular, e bem assim as mencionadas no § 2º do citado art. 1º.

            2) no Livro do Tombo Histórico, as coisas de interêsse histórico e as obras de arte histórica;

            3) no Livro do Tombo das Belas Artes, as coisas de arte erudita, nacional ou estrangeira;

            4) no Livro do Tombo das Artes Aplicadas, as obras que se incluírem na categoria das artes aplicadas, nacionais ou estrangeiras.

  • Gabarito: ERRADO. Resposta correta: CERTO

     

    Art. 3º Exclúem-se do patrimônio histórico e artístico nacional as obras de orígem estrangeira:

            1) que pertençam às representações diplomáticas ou consulares acreditadas no país;

            2) que adornem quaisquer veiculos pertecentes a emprêsas estrangeiras, que façam carreira no país;

            3) que se incluam entre os bens referidos no art. 10 da Introdução do Código Civíl, e que continuam sujeitas à lei pessoal do proprietário;

            4) que pertençam a casas de comércio de objetos históricos ou artísticos;

            5) que sejam trazidas para exposições comemorativas, educativas ou comerciais:

            6) que sejam importadas por emprêsas estrangeiras expressamente para adôrno dos respectivos estabelecimentos.

     

    Ora, a contrario sensu, o diploma admite que as obras estrangeiras, que não as mencinadas no art. 3º, participem do patrimônio histórico e artístico nacional.

  • Questão mal elaborada. 

  • Também entrei com recurso, mas pelo visto não deu em nada.

  •  

    GABARITO FOI ALTERADO!

    SEGUE A JUSTIFICATIVA DA BANCA:

    33 E C Deferido com alteração
    O decreto prevê, de fato, a possibilidade de se considerarem patrimônio histórico e artístico nacional as obras de
    origem estrangeira, desde que não se enquadrem nos incisos do artigo 3º do Decreto‐lei n.º 25/1937.


ID
2779180
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


A abrangência da Lei n.º 3.924/1961 limita-se a monumentos arqueológicos e pré-históricos, uma vez que tal lei dispõe apenas a respeito da guarda de inscrições rupestres e sítios com vestígios paleomeríndios pelo poder público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito ERRADO

     

    Lei nº 3.924/1961

     

    Art 2º Consideram-se monumentos arqueológicos ou pré-históricos: 

    a) as jazidas de qualquer natureza, origem ou finalidade, que representem testemunhos de cultura dos paleoameríndios do Brasil, tais como sambaquis, montes artificiais ou tesos, poços sepulcrais, jazigos, aterrados, estearias e quaisquer outras não espeficadas aqui, mas de significado idêntico a juízo da autoridade competente. 

    b) os sítios nos quais se encontram vestígios positivos de ocupação pelos paleoameríndios tais como grutas, lapas e abrigos sob rocha; 

    c) os sítios identificados como cemitérios, sepulturas ou locais de pouso prolongado ou de aldeiamento, "estações" e "cerâmios", nos quais se encontram vestígios humanos de interêsse arqueológico ou paleoetnográfico; 

    d) as inscrições rupestres ou locais como sulcos de polimentos de utensílios e outros vestígios de atividade de paleoameríndios.

     

  • quase sempre que o CEspe usar o termpo "uma vez que" ele tá explicando a questão errada, pode ir sem medo.

  • "Esqueceu" das jazidas.

    Quase sempre que vejo a CESPE usar "somente", "apenas", eu já desconfio que seja errada.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2779183
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


Ao dispor sobre a revitalização do setor ferroviário, a Lei n.º 11.483/2007 prevê que a União sucederá a extinta Rede Ferroviária Federal S.A. em seus direitos e obrigações.

Alternativas
Comentários
  • Correto. 

    Art. 2o  A partir de 22 de janeiro de 2007:

    I - a União sucederá a extinta RFFSA nos direitos, obrigações e ações judiciais em que esta seja autora, ré, assistente, opoente ou terceira interessada, ressalvadas as ações de que trata o inciso II do caput do art. 17 desta Lei; e

    II - os bens imóveis da extinta RFFSA ficam transferidos para a União, ressalvado o disposto nos incisos I e IV do caput do art. 8o desta Lei. 

  • QUESTÃO SERÁ ANULADA, NO EDITAL PEDIU SÓ O ART. 9


ID
2779186
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando o disposto na legislação brasileira sobre preservação de bens culturais, julgue o item subsecutivo.


O Decreto n.º 3.551/2000 instituiu o Registro de Bens Naturais, determinando que qualquer bem natural que constitua o patrimônio cultural brasileiro seja inscrito no Livro de Registro dos Lugares.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Decreto n.º 3.551/2000.

    Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro, cria o Programa Nacional do Patrimônio Imaterial e dá outras providências.

    Art. 1o  Fica instituído o Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial que constituem patrimônio cultural brasileiro.

    § 1o  Esse registro se fará em um dos seguintes livros:

    I - Livro de Registro dos Saberes, onde serão inscritos conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;

    II - Livro de Registro das Celebrações, onde serão inscritos rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social;

    III - Livro de Registro das Formas de Expressão, onde serão inscritas manifestações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas;

    IV - Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e reproduzem práticas culturais coletivas.


ID
2779189
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


A Portaria IPHAN n.º 127/2009, ao tratar da paisagem cultural brasileira, negligenciou o caráter dinâmico da ação humana.

Alternativas
Comentários
  • O Brasil reúne riquezas culturais e belezas naturais únicas. É dever dos brasileiros proteger a riqueza e a diversidade desse patrimônio. A chancela da Paisagem Cultural é um instrumento criado para promover a preservação ampla e territorial de porções singulares do Brasil.

     

    A chancela da Paisagem Cultural é o mais novo instrumento de preservação do patrimônio cultural brasileiro, lançado em 2009 pelo Iphan. Conforme a Portaria Iphan nº 127/2009, que regulamenta essa chancela, Paisagem Cultural Brasileira é uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores.

     

    Fonte: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Livreto_paisagem_cultural.pdf

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2779192
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


Segundo a Portaria IPHAN n.º 420/2010, as intervenções em bens tombados dividem-se nas seguintes categorias: reforma simplificada; reforma/construção nova; restauração; colocação de equipamento publicitário ou sinalização; instalações provisórias.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 3º Para os fins e efeitos desta Portaria são adotadas as seguintes definições:
    I – Intervenção: toda alteração do aspecto físico, das condições de visibilidade, ou da
    ambiência de bem edificado tombado ou da sua área de entorno, tais como serviços de manutenção e
    conservação, reforma, demolição, construção, restauração, recuperação, ampliação, instalação, montagem
    e desmontagem, adaptação, escavação, arruamento, parcelamento e colocação de publicidade;
    II – Conservação: conjunto de ações preventivas destinadas a prolongar o tempo de vida de
    determinado bem;
    III – Manutenção: conjunto de operações destinadas a manter, principalmente, a edificação
    em bom funcionamento e uso;
    IV - Reforma Simplificada: obras de conservação ou manutenção que não acarretem
    supressão ou acréscimo de área, tais como: pintura e reparos em revestimentos que não impliquem na
    demolição ou construção de novos elementos; substituição de materiais de revestimento de piso, parede
    ou forro, desde que não implique em modificação da forma do bem em planta, corte ou elevação;
    substituição do tipo de telha ou manutenção da cobertura do bem, desde que não implique na substituição
    significativa da estrutura nem modificação na inclinação; manutenção de instalações elétricas, hidrosanitárias,
    de telefone, alarme, etc.; substituição de esquadrias por outras de mesmo modelo, com ou sem
    mudança de material; inserção de pinturas artísticas em muros e fachadas;

    – Reforma ou Reparação: toda e qualquer intervenção que implique na demolição ou
    construção de novos elementos tais como ampliação ou supressão de área construída; modificação da
    forma do bem em planta, corte ou elevação; modificação de vãos; aumento de gabarito, e substituição
    significativa da estrutura ou alteração na inclinação da cobertura;
    VI - Construção Nova: construção de edifício em terreno vazio ou em lote com edificação
    existente, desde que separado fisicamente desta;
    VII – Restauração: serviços que tenham por objetivo restabelecer a unidade do bem
    cultural, respeitando sua concepção original, os valores de tombamento e seu processo histórico de
    intervenções;
    VIII - Equipamento Publicitário: suporte ou meio físico pelo qual se veicula mensagens
    com o objetivo de se fazer propaganda ou divulgar nome, produtos ou serviços de um estabelecimento, ao
    ar livre ou em locais expostos ao público, tais como letreiros, anúncios, faixas ou banners colocados nas
    fachadas de edificações, lotes vazios ou logradouros públicos;
    IX – Sinalização Turística e Funcional: comunicação efetuada por meio de placas de
    sinalização, com mensagem escritas ordenadas e/ou pictogramas;
    X - Instalações Provisórias: aquelas de caráter não permanente, passíveis de montagem,
    desmontagem e transporte, tais como “stands”, barracas para feiras, circos e parques de diversões,
    iluminação decorativa para eventos, banheiros químicos, tapumes, palcos e palanques;


ID
2779195
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


No âmbito da Portaria IPHAN n.º 137/2016, entende-se educação patrimonial como ações educativas, formais ou não, voltadas para a valorização, a preservação e o reconhecimento do patrimônio cultural socialmente apropriado.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, entende-se por Educação Patrimonial os processos educativos formais e não formais, construídos de forma coletiva e dialógica, que têm como foco o patrimônio cultural socialmente apropriado como recurso para a compreensão sociohistórica das referências culturais, a fim de colaborar para seu reconhecimento, valorização e preservação.

  • GABARITO: CERTO.


ID
2779198
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A respeito das portarias publicadas pelo IPHAN, julgue o próximo item.


Tanto a Portaria IPHAN n.º 187/2010 como o Decreto-lei n.º 25/1937 preveem, entre outros aspectos, infração administrativa para a mutilação de coisa tombada.

Alternativas
Comentários
  • Correto. Art 2º. São infrações administrativas às regras jurídicas de uso, gozo e proteção do patrimônio cultural edificado, nos termos do que dispõem os artigos 13, 17, 18, 19, 20 e 22 do Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937:

    I – Destruir, demolir ou mutilar coisa tombada (art. 17 do Decreto-Lei nº 25/37).

     Art. 17. As coisas tombadas não poderão, em caso nenhum ser destruidas, demolidas ou mutiladas, nem, sem prévia autorização especial do Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cincoenta por cento do dano causado.

  • ERRADO

    De fato, a Portaria IPHAN n.º 187/2010 prevê a infração administrativa de mutilação:

     Art 2º. São infrações administrativas às regras jurídicas de uso, gozo e proteção do patrimônio cultural edificado, nos termos do que dispõem os artigos 13, 17, 18, 19, 20 e 22 do Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937:

    I – Destruir, demolir ou mutilar coisa tombada (art. 17 do Decreto-Lei nº 25/37).

    Todavia, o DL 25/37, embora preveja que a coisa tombada não poderá ser objeto de mutilação, NÃO PREVÊ TAL ATO COMO INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA, limitando-se a cominar multa caso alguém o cometa.


ID
2779201
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO

     

    Não compete exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

     

    CF, Art. 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    (...)

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • ERRADO    inciso III 

     

     

     

    Art. 23. É competência   COMUM    da União, Estados, Distrito Federal e Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas Portadoras de Deficiência;

     

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;  

     

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de  Obras de Arte  e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    V -  proporcionar os meios de acesso à Cultura, à Educação, à Ciência, à Tecnologia, à pesquisa e à inovação;  

    VI - proteger o Meio Ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as FlorestasFauna e a Flora;

    VIII - fomentar a  Produção Agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - promover programas de construção de MORADIAS e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    X - combater as causas da Pobreza e os fatores de Marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de RECURSOS HÍDRICOS e Minerais em seus territórios;

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a SEGURANÇA do TRÂNSITO.

    P único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do BEM-ESTAR em âmbito nacional.

     

     

    ( 1 coment )

  • Olá, Pessoal

    Apenas um Bizu do professor João Trindade, às vezes ajuda em questões de repartição de competências

     

    COMPETÊNCIA COMUM --> SEMPRE DE ORDEM MATERIAL/ADMINISTRATIVA e QUANTO MAIS GENTE FAZENDO, MELHOR.

     

    No caso da questão, proteger obras de grande valor histórico com certeza é mais fácil se tiver mais gente fazendo.

     

    Espero ter ajudado.

    Bons Estudos a todos

  • QUESTÃO - Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente [COMUM] à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

     

    GAB: ERRADO

  • 3 artigos desmentem a assertiva

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • verbo... comp. comum. 

  • Errado.

    Nao cabe somente a união

  • Cabe a União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

    Gab. E 

  • GAB: E

    Competência concorrente. 

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=29m53s

     

     

     

    Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

     

    Constituição Federal/88

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

     

     

    Complementando:

     

    1) Competência legislativa

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

     

    2) Competência dos municípios

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Lembre-se do infeliz episódio do Museu Nacional... 

    E outra (importante ressalva)! A competência para legislar a proteção é CONCORRENTE, cuidado. 

     
    Vejamos os artigos, ex vi:
     

    "​Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos".

    É isso.
    Foco! 

  • ERRADA

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios

  • Gabarito: "Errado"

     

    A competência não é exclusiva e sim comum, nos termos do art. 23, III, CF:

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • GAB errado, não é somente a União
    Caraca, o cespe colocou praticamente a mesma questão no IPHAN 2018, uma seguida da outra. Por isso é bom fazer questões.

    Ano: 2018 Banca: CESPE Órgão: IPHAN Prova: Conhecimentos Básicos - Cargos de Nível Médio

    Segundo a CF, compete somente à União a proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico brasileiro. (errado)

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • Questões como essa eu imagino logo o seguinte, se na minha cidade possuímos uma área arqueológica, será que o município não tem também o dever de cuidar dessa área??
  • Maria deve sugerir a federalização da posse de todo o acervo de pinturas, uma vez que o referido projeto será executado pelo IPHAN e cabe exclusivamente à União proteger documentos, obras e bens de valor histórico, artístico e cultural.

  • Nem museu existe mais, Rogerinho.

  • ERRADO

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • ERRADO.

     

    Nem precisei ler o enunciado. Falou em proteção ---> A competência é comum.

  • QUESTÃO ERRADA.

     

    Neste caso trata-se de competência comum (paralela ou cumulativa).

     

    A competência comum é uma competência administrativa, consubstanciada na outorga à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios de poder para atuar, paralelamente, sobre as respectivas matérias.

     

    Todos os entes federativos exercem-na em condição de igualdade, sem nenhuma relação de subordinação.

  • Nossa, tudo isso para falar uma besteira dessa! Examinadores não sabe mais o que inventar.

     

     

  • CESPE/2014 Q470359 Apesar de se verificar significativa atuação da União, por meio do IPHAN, na preservação do patrimônio histórico nacional, tal atividade é atribuição comum tanto dela quanto dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. [CORRETA]

     

    Adendo:

     

    Observe-se que as matérias contempladas pela competência comum são tipicamente de interesse da coletividade - os chamados interesses difusos -, razão pela qual se justifica a atuação comum de todos os entes da federação.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.331

     

    bons estudos

  • É competência COMUM da União, dos Estados, do DF e dos Municípios:

     

    - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • É uma competência concorrente! 

  • COMUM--> Proteção de documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

    CONCORRENTE --> Proteção DO PATRIMÔNIO histórico, artístico e cultural.

  •  Verbos carinhosos (cuidar, zelar, proteger)  geralmente a questão vai ser  sobre competência comum

  • CF/art.23º: É competência comum da União; Estado; DF e Município:

    lll: proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico, cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos

  • Gab. errado.

    A competência é comum da União, Estados, DF e Municipios, consoante art. 23, III da CF.

  • Comum de todos - Bem estar social, até mesmo o municipio aqui protege usando a Guarda Municipal. 

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 23.CF/88- É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

  • Art. 23: É competência comum da União, Estados, DF e Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturias notáveis e os sítios arqueológicos;

  • ERRADA

     

    CASO DA QUESTÃO É DE COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS.

     

    COMPETÊNCIA COMUM ----------------------> PROTEGER OS DOCUMENTOS, AS OBRAS E OUTROS BENS DE VALOR HISTÓRICO, CULTURAL E ARTÍSTICO.

     

    COMPETÊNCIA CONCORRENTE ----------> PROTEÇÃO AO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, CULTURAL, ARTÍSTICO, TURÍSTICO E PAISAGÍSTICO.

     

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR. BONS ESTUDOS E NÃO DESISTAM!!!! 

  • o Erro não está em ser competência exclusiva por que ser exclusiva é ser comum á UNIAO, ESTADO, DF E MUNICÍPIO.

    O erro está emser competência exclusiva da UNIÃO, pois é dos ESTADOS.

  • Colega cleylson coelho, seu comentário tá errado. Competencia exclUsiva é Unica de um ente, e não admite delegação.

  • Não compete exclusivamente à União:

    CF, Art. 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

     

    Gab. E

  • certamente o rio de janeiro não tem essa competência, vide o museu nacional

  • Exemplo de competência COMUM (União, Estados, DF e Municípios).

    Vide art. 23, III, CF.

  • Cabe a união, Estados, DF e municípios

  • CF/88

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

  • TRATA-SE DE COMPETÊNCIA CONCORRENTE.

    GABARITO= ERRADO.

    AVANTE GUERREIROS.

  • Gabarito: Errado

    Trata-se de Competência Comum (art. 23).

    Bons estudos!

  • Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    FONTE: CF 1988

  • ERRADO !

    A competência comum utiliza verbos de proteção na maioria dos incisos.. proteger, zelar..preservar

    é uma forma de associar.

  • Marquei errado só por causa daquele ''todo''.

  • pensei que seria uma questão de inexigibilidade de licitação!

  • CF/88:

    Art. 23: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    (...)

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos.

  • Comum.

  • Gabarito:Errado

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!


ID
2779204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Dado o princípio da legalidade, Maria, como funcionária do IPHAN responsável pelo projeto, só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO

     

    "O principio da Legalidade dentro da Administração Pública restringe a atuação em aquilo que é permitido por lei, de acordo com os meios e formas que por ela estabelecidos e segundo os interesses públicos."

     

    (Fonte: https://jus.com.br/artigos/28553/o-principio-da-legalidade)

  •  

    GAB:C

    Enquanto os indivíduos, no campo privado, podem fazer tudo o que a lei não veda (princípio da legalidade geral, constitucional ou da reserva legal), o  administrador público só pode atuar onde a lei autoriza (princípio da legalidade estrita ou da legalidade administrativa).
     

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

     

    *Para Particulares: LATO SENSU

    Pode tudo que a lei não proibir

     

    *Para Adm. Pública: STRICTU SENSU

    Somente faz o que está expresso na lei

     

     

    GAB: C

  • GAB CERTO.
    Direto ao ponto... vamos lá: PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
    > No âmbito da Administração Públicasomente é permitido fazer o que a lei permite. Por esse motivo, no âmbito do poder público, ele é chamado de princípio da legalidade estrita.
    > No âmbito das relações privadas: particular é permitido fazer tudo o que a lei não proibe. Tem relação com o princípio da autonomia da vontade.

    Questões:
     

    (CESPE –  TRT – 8ª Região/2016 – Técnico Judiciário): Em decorrência do princípio da legalidade, é permitido ao agente público praticar atos administrativos que não sejam expressamente proibidos pela lei. Resposta: Errado.

     

    (CESPE – Câmara dos Deputados/2014 – Analista Legislativo): A aplicação do princípio da legalidade não distingue o particular do administrador público. Resposta: Errado.

  • Gabarito: Certo

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=33m11s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Em razão do princípio da legalidade o agente público só pode fazer aquilo que a lei autoriza.

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    O princípio da legalidade aplicável à Administração decorre diretamente do artigo 37, caput, da CF/88, impondo a atuação administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a Administração só poderá agir quando houver previsão legal. Por esse motivo, ele costuma ser chamado de princípio da estrita legalidade e, no caso da questão, significa que Maria só pode fazer o que a legislação expressamente a autorizar. Em síntese, a função administrativa se subordina às previsões legais e, portanto, o agente público só poderá atuar quando a lei determinar ou autorizar.

     

     

    Constituição Federal/88

     

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

  • Conforme preceitua o art. 37, CF/88, o princípio da Legalidade, o servidor somente poderá fazer ou deixar de fazer alguma coisa mediante o que determina à lei. 

  • A afirmativa causa certo desconforto a mim quando diz, categoricamente, que o agente público "só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente."

    Esse desconforto decorre da teoria dos poderes implícitos amplamente aceita pelo STF. Basta lembrar o RE 593727, no qual o  STF reconheceu os poderes do Ministério Público para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, mesmo não havendo na legislação dispositivo que expressamente autorizasse o parquet a tanto (art.129, III e VIII da CR/88) .  Nesse julgamento, imperou a tese do "quem pode mais pode menos".  ​

     

  • CERTO

     

    Ao particular é permitido fazer tudo que a lei não proibe

    Ao agente público (termo abrangente) é permitido somente o que a lei expressamente autoriza.  

  • Corroboro com o entendimento do colega H. Luz quanto ao desconforto em aceitar essa questão como correta, haja vista que, ao afirmar categoricamente  "só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente", vai de encontro a teoria dos poderes implícitos, a qual é amplamente aceita pelo STF.

     

    Típica questão que induz em erro o canditato com um pouco a mais de conhecimento.

     

    Sigamos com Fé, Persistência e Resiliênca

  • Gabarito: "Certo"

     

    Mazza citando Hely Lopes Meirelles: "Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza."

     

    (MAZZA, 2015. p. 104)

  • 1 - Princípio da Legalidade: exige que a Administração somente pratique condutas autorizadas em lei. Assim, a falta de autorização legal equivale a uma proibição de agir. Segundo a Lei 9784/99, é o dever de atuação conforme a LEI E O DIREITO.

     

    Lembre-se de que o conteúdo da legalidade no Direito Privado é bastante diferente de seu teor no Direito Público, pois enquanto os particulares podem fazer tudo o que a lei não proíbe (em princípio, tudo é permitido), os agentes públicos só podem fazer o que a lei autoriza (em princípio, tudo é proibido).

     

    MAZZA.

  • Há erro no gabarito, pois não é verdade que o agente público só pode fazer "aquilo que a lei expressamente autoriza". Há certa margem para que ele atue fora das hipóteses legais (discricionaridade), sem qualquer vício, pois não tem como o Direito disciplinar todas as possibilidades da vida. Confira-se:

    "Como a adminsitração não poderá prever todos os casos onde atuará, deverá valer-se da discricionariedade para atender à finalidade legal, devendo, todavia, a escolha se pautar em critérios que respeitem os princípios constitucionais como a proporcionalidade e a razoabilidade de conduta, não se admitindo a interpretação de forma que o texto legal disponha um absurdo" - Manual de Direito Administrativo, Matheus Carvalho. 5ª ed. rev., atual. e ampl.Juspodium: 2018. p. 68.

  • Não é só lei, mas o que o regramento infralegislativo determina, como cirulares, memorandos, decretos, etc

  • Maria tem que primeiro verificar como anda a proteção contra incêndio do museu, senão seu trabalho poderá ser em vão

  • Trata-se de uma contratação por inexibilidade, ou seja ela não tinha margem para fazer escolhas, só restava seguir a lei e ponto.

  • marquei errado porque pensei na discricionariedade, todavia quando há margem para discricionariedade do agente, há previsão legal expressa. 

  • Ao particular: tudo o que a lei não proíbe

    À administração pública: tudo o que a lei permitir.

  • Mais um dia da minha vida em que ora eu tenho que ler calmamente para pegar as pegadinhas, e ora tenho que ler bem rápido para não caçar pelo em ovo.

  • GABARITO C

    A m.. da tal situação hipotética não tem nada a ver com a questão em si..

  • Questão CESPE:

    Situação hipotética: O gol no Neymar foi muito bonito, realmente um grande jogador.

    Assertiva: Qual a distância do sol pra terra?

  • (textinho só para cansar candidato)

    o principios da legalidade é diferente para o agente público. o particular pode fazer tudo que a lei não lhe proibir, porém o adm só pode fazer aquilo que a lei lhe autoriza. 

    garabarito: certo 

  • Aquela antiga duvida entre principio da legalidade x atos discricionarios

    Se não vier nada explicito dizendo se há discricionariedade deve-se optar pelo principio da legalidade, pois é ele que rege de forma AMPLA a administração publica.
    Na duvida, vá pela legalidade! OBS: na questão se fala expressamente do principio.
     

  • SERVIDORAAAAAAA
  • Legalidade

     

    Em sentido amplo, abrange a necessidade de observância a atos normativos infralegais

    Particulares> desde que a lei não proiba

    Administração Pública> apenas o que a lei permite

    É necessário uma lei que imponha (atuação vinculada) ou autorize (atuação discricionária) 

     

    Restrinções ao princípio da legalidade:

    a)estado de defesa

    b)estado de sítio

    c)medidas provisórias

  • Gabarito Certo

    Princípio da Legalidade

    Diferentemente do cidadão comum que pode fazer, ou deixar de fazer, qualquer coisa que não seja proibido por lei, a Administração Pública só pode fazer o que a lei autoriza, ou seja, a Administração além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente pode agir segundo a lei. O princípio da legalidade dessa forma pode ser visto sob duas perspectivas: Primeira: Para todos os particulares. Aqui o particular pode fazer tudo o que a lei não proíba e está previsto no art. 5º II da CF/88 “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”. Segundo: Para toda administração pública

  • Administração: o que a lei determina

    particular: o que a lei não proíbe

  • Questão que pode ajudar: Q926097

    Caio, agente de polícia, recebeu ordens para escoltar determinado preso, que iria prestar depoimento no Tribunal. Sabe-se que a escolta de preso é função própria e exclusiva de agente penitenciário.

    Sobre o caso narrado, assinale a afirmativa correta.

    GAB: Caio não deve obedecer à ordem, em decorrência de sua manifesta ilegalidade

  • Princípio da Legalidade em Direito Administrativo:

    > Particular: Pode fazer tudo que a lei não proíbe

    > Administração pública: Pode fazer somente o que está prescrito na lei.

  • Se o aluno for se aprofundar no estudo do princípio da legalidade no serviço público, vai descobrir que a atuação pode decorrer de previsão expressa ou implícita. Exemplo de previsão implícita é a que regula a atuação dos atos discricionários.


    Mateus Carvalho, Manual de Direito Administrativo.

  • Princípio da Legalidade

    I. Em relação ao particular (lato sensu)

    "Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei."

    II. Em relação a administração pública (stricto sensu)

    Segundo a administração Pública somente pode fazer o que a lei ordena (atuação vinculada) ou autoriza (atuação discricionária). 

  • GABIRITO:CERTO

  • Administração -> SÓ PODE FAZER O QUE ESTIVER PREVISTO EM LEI (LEGALIDADE ESTRITA/ ADMINISTRATIVA): Maria atua em nome do órgao.

    Administrado -> PODE FAZER TUDO QUE NÃO FOR PROIBIDO EM LEI (AUTONOMIA DE VONTADE)

  • Apesar e ter errado, já que são, neste exato momento, 3 horas ada manhã e eu já estou zuretado, "viajei na maionese" e esqueci que Expresso e Explícito têm a mesa semântica. Como não vi o "explícito em lei", acabei marcando a resposta como errada, mas está certíssimo!

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE


    PÚBLICO - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. (Strictu sensu)

    Só faz o que a lei permite.


    PRIVADO - PARTICULARES. (Lato sensu)

    Faz o que a lei não proibi.

    "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência..." Art. 37 CF/88

  • CORRETA!

    O princípio da legalidade é fundamental em um Estado de Direito como é o Brasil. Para os agentes públicos ele possui um caráter positivo pois autoriza estes a atuarem. Qualquer atuação que não for respaldada em lei é considerada ilegal pelo nosso ordenamento jurídico.

  • A assertiva se limitou à regra.

    Estudar demais, saber demais e raciocinar demais sobre uma questão objetiva é tiro no pé!

    Se a questão pediu a regra, vamos nos atentar à regra!

    regra: princípio da legalidade -> o agente público deve atuar nos limites impostos pela lei.

    exceção: discricionariedade -> oportunidade + conveniência + interesse público (finalidade)

    _/\_

  • Certo

    Legalidade Subordinação à lei. O agente público somente pode fazer aquilo que for permitido pela lei

  • Gab Certa

     

    Legalidade para Administração: Só pode fazer o que a lei manda e determina

     

    Legalidade para particulares: Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíba. 

  • Como servidora pública, Maria deve obedecer ao princípio da legalidade, previsto na CF, art. 37. Assim, está correta a afirmativa. Afinal, de acordo com esse princípio, a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação.

    Gabarito: correto.

  • Como servidora pública, Maria deve obedecer ao princípio da legalidade, previsto na CF, art. 37. Assim, está correta a afirmativa. Afinal, de acordo com esse princípio, a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação.

    GABARITO: CORRETO.

    Fonte: Prof. Herbert Almeida – Estratégia Concursos

  • Princípio da legalidade:

    A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua atuação.

  • O único objetivo do enunciado era fazer a gente perder tempo. Kkkk

  • principio da legalidade

  • O Princípio da Legalidade se comporta de modo diferente para a Administração e para o Particular.

    Administração: só pode fazer aquilo que a lei determina.

    Particular: pode fazer tudo aquilo que não é proibido.

  • Dado o princípio da legalidade, Maria, como funcionária do IPHAN responsável pelo projeto, só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente. CERTO

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SÓ VAI AONDE A LEI PERMITE (EXPRESSAMENTE)

    PRIVADO VAI ATÉ ONDE NÃO É PROIBIDO.

  • Gabarito''Certo''.

    Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbena Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza."

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A legalidade apresenta dois significados distintos. O primeiro aplica-se aos administrados, isto é, às pessoas e às organizações em geral. Conforme dispõe o inciso II do artigo 5” da CF/88, ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei. Dessa forma, para os administrados, tudo o que não for proibido será permitido.

    O segundo sentido do princípio da legalidade é aplicável Administração e decorre diretamente do art. 37, caput, da CF/88, impondo a atuação administrativa somente quando houver previsão legal. Portanto, a Administração só poderá agir quando houver previsão legal.

    O inciso II do art. 5” da Constituição também serve de proteção aos direitos individuais, pois, ao mesmo tempo em que permite que o administrado faça tudo o que não estiver proibido em lei, ele impede que a Administração tente impor as restrições. Ou seja, o conteúdo da norma permite que o administrado atue sobre sua vontade autônoma e impede que a Administração imponha limites não previstos em lei.

    Nesse contexto, a Administração deve se limitar aos ditames da lei, não podendo, por simples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigações ou impor vedações. Para tanto, depende de prévia edição legal. Em síntese, a função administrativa se subordina às previsões legais e, portanto, o agente público só poderá atuar quando a lei determinar (vinculação) ou autorizar (discricionariedade). Ou seja, a atuação administrativa obedece a vontade legal. Por outro lado, os administrados podem fazer tudo o que não estiver proibido em lei, vivendo, assim, sob a autonomia da vontade

    Fonte: Estratégia Concursos

  • É impressão minha ou os professores do QC estão demorando muito ou não responde as questões do site.

  • A maioria das questões não tem nenhum comentários dos professores. Eu paguei o Qconcursos pra ter esses privilégios e não estou tendo!!

  • Legalidade p/ o agente público: só poderá fazer tudo que a lei expressamente autoriza.

    Legalidade p/ cidadão: tudo o que a lei não proíbe.

  • Legalidade p/ o agente público: só poderá fazer tudo que a lei expressamente autoriza.

    Legalidade p/ cidadão: tudo o que a lei não proíbe.

  • Legalidade p/ o agente público: só poderá fazer tudo que a lei expressamente autoriza.

    Legalidade p/ cidadão: tudo o que a lei não proíbe.

  • a questao tambem gerou um certo desconforto quando menciona. de forma expressa.

  • Se eu não tivesse lido o texto associado, teria acertado...

  • Errei, mas entendi posteriormente.

    A questão restringiu ao conceito do Principio da legalidade, por isso a afirmativa está correta.

    Se redigida de forma mais geral, acredito que o gabarito seria diferente.

    Por exemplo, se estivesse escrito apenas o seguinte " se Maria, como funcionária do IPHAN responsável pelo projeto, só pode fazer o que lhe é permitido de forma expressa por legislação pertinente." Não estaria completamente certa, uma vez que os agentes públicos, além das normas expressas, devem ser observadas outras normas e princ implícitos.

    Considerando que, são fontes do Direito Administrativo>

    LEI – Fonte primária e principal do Direito Administrativo. Vai desde A Constituição Federal (art. 37) até os demais atos normativos expedidos como, por exemplo, decretos, resoluções e regimentos. Assim, a lei como fonte do Direito Administrativo é a lei em seu sentido amplo, ou seja, a lei feita pelo Parlamento e também atos normativos expedidos pela Administração.

    DOUTRINA – São teses de doutrinadores que influenciam nas decisões administrativas, como no próprio Direito Administrativo.

    JURISPRUDÊNCIA – É a reiteração de julgamentos no mesmo sentido. A jurisprudência não é seguimento obrigatório. Trata-se, apenas, de orientação aos demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração. Entretanto, se o Supremo Tribunal Federal editar súmula vinculante, esta, por determinação da Constituição, art. 103-A, será obrigatória para toda a Administração Pública, direta e indireta, de todos os níveis da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) e para todo o Poder Judiciário.

    COSTUMES – São condutas reiteradas praticadas pelos agentes públicos com consciência de obrigatoriedade.

    Fonte: impconcursos.com.br

    Relembrando :

    Princ da Legalidade no âmbito adm pública - STRICTU SENSU> Somente faz o que está expresso na lei.

    PRINC DA LEGALIDADE - LATO SENSU -> pode fazer tudo que a lei não proibir .

    Espero ter contribuído.

    Fé é Força!

  • Gab Certa

    Legalidade para Administração Pública: Somente poderá fazer o que a lei manda e determina

    Legalidade para particulares: Poderá fazer tudo aquilo que não está proibido por lei ( Autonomia da vontade)

  • TEXTO SÓ PRA CANSAR A MENTE..

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    É a obrigatoriedade dos servidores de fazerem apenas o que está previsto na Lei.

    O administrador público deve proceder numa licitação, por exemplo, conforme as regras estabelecidas e nunca de forma diferente.

  • Gabarito: CERTO.

    É o que se chama de LIBERDADE POSITIVA da Administração, ou seja, SÓ FAZER AQUILO QUE A LEI PERMITE.

    Já para os particulares, aplica-se a LIBERDADE NEGATIVA, que consiste em fazer tudo aquilo que NÃO ESTÁ PROIBIDO PELA LEI.

  • Gab Certa

    Legalidade:

    Particulares: Podem fazer tudo aquilo que a lei não proíba ( autonomia da vontade)

    Administração Pública: Somente podem atuar conforme a lei manda e determina.

  • Pensei muito além, e me lasquei

  • Certa

    E é caso de inexigibilidade de licitação (que não foi perguntado)

  • PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

    *Para Particulares: LATO SENSU - Pode tudo que a lei não proibir

    *Para Adm. Pública: STRICTU SENSU - A Adm. Publ. pela atuação dos agentes públicos (princípio da impessoalidade) só atua com PREVISÃO LEGAL: EXPRESSA [VINCULADA ou DISCRICIONÁRIA (oportunidade e conveniência)] OU IMPLÍCITA [DISCRICIONÁRIA (princípio da razoabilidade)]

  • Pela alternativa, considerada correta, os servidores públicos estão isentos de observar os princípios implícitos, certo?

  • A presente questão trata do tema Princípios Fundamentais da Administração Pública, e especificamente, sobre o princípio da Legalidade.



    Conforme lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:


    “Os princípios fundamentais orientadores de toda atividade da administração pública encontram-se, explícita ou implicitamente, no texto da Constituição de 1988. Muitas leis citam ou enumeram princípios administrativos. Em muitos casos, eles são meras reproduções ou desdobramentos de princípios expressos; em outros, são decorrência lógicas das disposições constitucionais concernentes à atuação dos órgãos, entidades e agentes administrativos".



    Dentre os princípios basilares do direito administrativo que norteiam toda e qualquer atividade da Administração Pública, cabe destacar aqueles de índole constitucional, expressos no artigo 37, caput, da Constituição Federal, quais sejam: LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE e EFICIÊNCIA.



    Resumidamente, podemos definir cada um dos princípios da seguinte forma:



    LEGALIDADE: o princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei (art. 5º, II, CF), a Administração Pública deverá agir apenas em conformidade com o ordenamento jurídico e todos os instrumentos jurídicos existentes na ordem jurídica.



    IMPESSOALIDADE: esse princípio estabelece que a atuação do gestor público deve ser impessoal, ou seja, o gestor público não pode atuar para fins de beneficiar e nem prejudicar o particular. Portanto, cabe ao administrador atuar sempre na busca do interesse público, independentemente de quem seja a pessoa a qual o ato administrativo irá atingir.



    MORALIDADE: por moralidade, pode-se entender tudo que é ético, leal, preenchido de boa-fé, honestidade e probidade.



    PUBLICIDADE: trata-se do dever de clareza, de transparência dos atos da Administração Pública, ou seja, tudo o que acontece na esfera administrativa deve ser publicizado, como forma de garantir o controle e o conhecimento pela sociedade dos atos editados pelo poder público.



    EFICIÊNCIA: estabelece que a Administração Pública deve atender aos mandamentos legais e buscar alcançar resultados positivos com o menor gasto possível. Tal princípio se relaciona à economicidade, sendo esta a atuação que alcance uma melhor relação custo/benefício da atividade administrativa ao atender ao interesse público.




    Pelo exposto, totalmente correta a assertiva apresentada pela Banca, pois Maria, enquanto funcionária pública, deverá atuar em consonância com os princípios administrativos, inclusive, o princípio da legalidade.




    Gabarito da banca e do professor: CERTO




    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

  • E os princípios implícitos? Rsrs, pensei muito kkkk.

  • Exatamente, o princípio da legalidade na administração - só pode fazer aquilo que a lei permite ( previsto em lei).

    LoreDamasceno.

  • Administração Pública = Legalidade Stricto Sensu. Diante de uma lacuna legislativa, o agente não age. Somente fará o que está previsto em lei.

    ✅ Particular = Legalidade Lato Sensu. Pode fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

    Gabarito correto.

  • Apertei em certo e sai correndo, da até medo

  • legislação pertinente ,entendi como se fosse uma pegadinha e errei a questão pois achei que fosse a legislação do órgão.

  • Não concordo, dentro da legalidade em relação a administração (stricto sensu) existe a atuação vinculada (que a lei ordena) e a atuação discricionária (que a lei autoriza). Seguindo a questão é como se ela dissesse que não existe a atuação discricionária

    Não consigo entender esse gabarito

  • Por fazer parte da administração pública, só cabe a ela fazer apenas o que a lei permite: Stricto sensu.

  • Gabarito: Certo

  • GABARITO: CERTO.

    PRINCÍPIO DA LEGALIDADE É a obrigatoriedade dos servidores de fazerem apenas o que está previsto na Lei.

    Sempre de acordo com a lei.

    - Mais abrangente e representa o dever de submissão e respeito à lei.

    Por exemplo, um particular não pode matar alguém, pois isso é proibido pela lei (Código Penal)

    • O administrador público deve proceder numa licitação, por exemplo, conforme as regras estabelecidas e nunca de forma diferente.

    Essa é a primeira regra necessária para se entender a relação de princípios da Administração Pública, visto que todos os atos administrativos praticados por um servidor durante o desempenho das atividades deverão, impreterivelmente, estar previstos em lei.

    [...]

    ____________

    Fontes: Politize; Questões da CESPE.

  • Muitos colegas comentando que o PRINCÍPIO DA LEGALIDADE é regra, e que a DISCRICIONARIEDADE é exceção, como se este estivesse desvinculado daquele.

    Vejam:

    A discricionariedade tbm está vinculada a legalidade, o que existe nesse caso é a liberdade na LEI, mas ainda assim o agente público só faz o que a lei permite.

    Ex: Dever de aplicar sanção ao subordinado.

    Suspensão de 30 a 90 dias.

    Nesse caso, por exemplo, a discricionariedade existe, mas DENTRO DA LEI (princípio da legalidade).

    O administrador não pode, por exemplo, aplicar suspensão de 120 dias, mas pode optar entre a liberdade que a lei lhe dá (30 a 90 dias).

    DISCRICIONARIEDADE=LIBERDADE NA LEI

    Escolho, DENTRO DA LEI, o que é mais conveniente e oportuno ao interesse público.

    Se estiver errado, por favor, corrijam-me.

  • Legalidade= so faz o que a lei permite!

  • Legalidade= restrições e obrigações

  • art 5°, XXXIII

    Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer se não em virtude de lei.

    principio da legalidade

    gab: c

  • estudando pra PM e venho me meter em umas coisas dessas, mas acertei a questão estava em um bom nível

  • correto!

    Princípio da legalidade

  • correto!

    Princípio da legalidade

  • PRINCIPIO DA LEGALIDADE É O SEGUINTE;

    O ADMINISTRADOR SO PODE AGIR MEDIANTE AUTORIZAÇÃO LEGAL..

    OU SEJA, VOCE SO PODE FAZER AQUILO QUE A LEI EXERCER...

  • O princípio da legalidade estabelece que a Administração Pública só poderá atuar quando a lei permitir. Enquanto o particular é livre para fazer tudo o que não esteja proibido em lei.

  • Gabarito: Certo

    A assertiva está correta. Como servidora pública, Maria deve obedecer ao princípio da legalidade, previsto na CF, art. 37. Assim, está correta a afirmativa. Afinal, de acordo com esse princípio, a Administração Pública somente poderá agir quando houver lei determinando ou autorizando a sua atuação.

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais: portalp7.com/materiais

  • certo

    Em consonância com o Princípio da Legalidade, o servidor só pode fazer aquilo que a lei prever. Ao contrário do particular, de acordo com o artigo 5 da CF que pode fazer tudo, desde que lei não proíba

  • CERTO!

    É mais específico que o Princípio da Legalidade, é o Princípio da Legalidade Estrita. Esse princípio diz que a Administração Pública e seus agentes podem fazer somente aquilo que está em LEI (ato normativo primário), podendo também agir conforme outros atos normativos (decretos, portarias, resoluções).

  • CERTO

    Particular---> pode fazer tudo, desde que lei não proíba

    Servidor---> só pode fazer o que está escrito na lei


ID
2779207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


A existência de somente uma profissional habilitada para a restauração das pinturas caracteriza a inviabilidade de competição, sendo, portanto, inexigível o processo licitatório para essa contratação específica, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.666/1993.

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal.

     

    CERTO

     

     

    Para ser INEXIGÍVEL, é necessário uma inviabilidade de competição e, conseguimos detectar tal inviabilidade, analisando se há a presença de alguns termos, como: NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, NATUREZA SINGULAR, ÚNICO QUE FORNECE O SERVIÇO, REPRESENTANTE EXCLUSIVO, EMPRESÁRIO EXCLUSIVO.

     

     

    Fonte: Lei 8666/93

     

    ______________________________

     

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Técnico em Assuntos Educacionais)

     

    Configura situação de inexigibilidade de licitação a contratação

    c) de serviços técnicos de restauração de obra de arte e bens de valor artístico, de natureza singular.

     

     

    Bons estudos !!!!

     

  • GABARITO CERTO 

     

    LEI 8.666/93

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • Gabarito: Certo

    Segue bizú que peguei e me ajudou a memorizar os casos de licitação inexegível:

    Contratei um ARTISTA EXNObe

    ARTISTA consagrado pela crítica
    EXclusivo representante comercial
    NOtória especialização (profissionais ou empresas - serviços técnicos). GABARITO

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O caso em tela refere-se à hipótesede inexegibilidade por contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 da Lei 8666/93 (restauração de obras de arte e bens de valor histórico) de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.

    Obs.:
    serviços de pubilicidade e divulgação não são inexegíveis.

  • A regra geral é que a contratação de serviços técnicos e profissionais especializados seja precedida de licitação na modalidade concurso( art. 13 § 1.°). Só quando for um serviço singular, prestado por profissional ou empresa notória especialização, é que a licitação será inexigível.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.709

     

    bons estudos

     

  •    CERTO

     

     Primeiro lugar:  As hipóteses de inexigibilidade de licitação não são taxativas (diferentes das hipóteses de dispensa, essas sim são taxativas). Assim sendo, em qualquer caso que a competição for inviável, ou seja, não tiver como ser realizada, enquadar-se à na inexigibilidade. Obviamente que se você tem apenas uma pessoa apta a realizar o serviço não há que se falar em licitação, enquadrando-se na inexigibilidade.

     

     

     Segundo lugar:  Talvez outra forma de resolver essa questão é lembrando que a restauração de obras/bens de valor histórico é um serviço técnico profissional. Caso o serviço técnico profissional seja de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização (como aparenta ser o caso dado), também é possível enquadrar-se na inexigibilidade.

     

     

     

     Art. 13 da lei 8666:  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

     

     

     

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização(...)

     

     

     

    ▻ Complementando os estudos:

     

     

    • Licitação "Dispensada": não há discricionariedade, a lei simplesmente afirma que nesses casos a licitação não será realizada.

     

    • Licitação "Dispensável": a lei permite que não se realize a licitação. Há discricionariedade. 

     

    • Licitação Inexigível: Art. 25 lei 8666.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição (não há como se realizar uma licitação nesse caso).

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

  • OBRAS DE ARTE E OBJETOS OU BENS DE VALOR HISTÓRICO

     

    ART. 24, XV

    - LICITAÇÃO DISPENSÁVEL

    - PARA AQUISIÇÃO OU RESTAURAÇÃO

    - AUTENTICIDADE ( A OBRA OU OBJETO DEVE TER AUTENTICIDADE CERTIFICADA)

    - COMPATIBILIDADE ( A AQUISICÃO OU RESTAURAÇÃO DEVEM SER COMPATÍVEIS OU INERENTES ÀS FINALIDADES DO ÓRGÃO OU ENTIDADE)

     

    ART. 25, II, C/C ART. 14, VII

    - LICITAÇÃO INEXIGÍVEL

    - APENAS PARA RESTAURAÇÃO

    SINGULARIDADE (O SERVIÇO DE RESTAURAÇÃO DEVE TER NATUREZA SINGULAR)

    ESPECIALIZAÇÃO (O PROFISSIONAL OU EMPRESA DEVEM TER NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO)

     

     

    A licitação é dispensável para a aquisição ou restauração de obras de arte e de objetos históricos com autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou da entidade. ( CORRETO ) . 

    É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. ( CORRETO) 

    É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos que sejam inerentes às finalidades do órgão ou entidade. ( CORRETO) . 

     

  • Gabarito: Certo

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=33m52s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Lei Nº 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    A inexigibilidade de licitação, prevista no art. 25 da Lei 8.666/93, aplica-se a situações em que a competição entre os licitantes é inviável, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos visados pela Administração.

    No caso narrado, foi destacado que a restauração somente poderia ser realizada por técnico especializado, e que há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Poderíamos comentar a questão sobre dois aspectos:

    (i) o caso é de inviabilidade de competição, pois somente um profissional é habilitado para a prestação do serviço (art. 25, capute inciso I);

    (ii) trata-se de um serviço técnico, que poderá ser inexigível quando preenchidas as demais condições (natureza singular e notória especialização do contratado) (art. 25, II).

    Na hipótese do art. 25, II,  a Lei 8.666/93 diz que a licitação é inexigível para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização. Esses serviços técnicos profissionais especializados estão enumerados no art. 13, dentre os quais consta, no inciso VII, a restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    Para que algum serviço técnico listado no mencionado art. 13 seja contratado por inexigibilidade de licitação, é necessário que seja, simultaneamente, de natureza singular, prestado por profissional ou empresa de notória especialização, além de não ser de publicidade ou divulgação.

    A questão não nos demonstrou os demais requisitos, em que pese pudéssemos inferi-los do fato de somente um profissional estar habilitado para a prestação do serviço. Enfim, ainda que a questão não tenha detalhado todos os aspectos, invariavelmente o procedimento será inexigível, em virtude da inviabilidade de competição, pois apenas uma pessoa é capaz de prestar o serviço.

  • CERTO

     

    A regra para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, como a restauração de obras de arte e bens de valor histórico, é a licitação na modalidade concurso. No entanto, como a questão deixa claro que só havia uma profissional habilitada para o trabalho, configura-se um caso de inexigibilidade (por inviabilidade de licitação).

     

    Dica:

    - Viu alguma possibilidade de enquadrar o caso no art. 13??? É algum daqueles serviços?? Ou vai ser ser licitação na modalidade concurso (e essa é a regra) ou vai ser contratação direta por inexibilidade (inviabilidade de licitação + serviço de natureza singular + notória especialização). 

     

    Cuidado:

    - No caso de "restauração de obras de arte e bens de valor histórico", poderá ainda ser enquadrado naquele caso de licitação dispensável do art. 24, XV, da Lei 8666, mas só no caso de ser compatível ou inerente às finalidades do órgão ou entidade. Exemplo: Museu querendo restaurar obra de seu acervo. 

     

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    § 1o Ressalvados os casos de inexigibilidade de licitação, os contratos para a prestação de serviços técnicos profissionais especializados deverão, preferencialmente, ser celebrados mediante a realização de concurso, com estipulação prévia de prêmio ou remuneração.

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

     

  • Esse caso em questão é inexigibilidade.

    Lei Nº 8.666/93

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Se fosse o Museu Nacional, o qual foi destruido recetemente seria por dispensa, na modalidade dispensável.

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória  pecialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
     

  • INEXIGIBILIDADE- Art25 É INEXIGÍVEL A COMPETIÇÃO QUANDO HOUVER INVIABILIDADE DE COMPETIÇÃO:

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE IRON MAIDEN! (Inciso III)

    OU

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE( Art. §1°) PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO, 

    AÍ, VCS COLOCAM AS BANDAS, ARTISTAS, E FILÓSOFOS PREFERIDOS DE VOCÊS:

    EX:

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE U2;

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE ROLLING STONES;

    ÚNICO FORNECEDOR SERVE IVETE;

    ÚNICO FORENECEDOR SERVE ANITA;;

    ART.25/ LEI 8.666/93

  • CERTO

     

    É caso de INEXIGIBILIDADE ! A competição é totalmente inviável...

    Observem que existe apenas uma profissional no país.

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

     

    FONTE: Lei 8.666.

  • INEXIGIBILIDADE:

    - FORNECEDOR EXCLUSIVO;

    - SERVIÇO TÉCNICO DE NATUREZA SINGULAR E NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO;

    - PROFISSIONAL DO SETOR ARTÍSTICO CONSAGRADO;

  • GABARITO: CERTO

     

    De acordo com a Lei 8.666/93:

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

     

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

     

     

  • Gab.: CERTO

     

     

    Apresento, abaixo, alguns “truques” para facilitar a resolução de questões sobre as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação:

     

    1º) Ao responder a questão do CESPE (dica boa para quem está se preparando para o MPU rs), primeiramente tente verificar se a alternativa ou alternativas apresentadas se referem às hipóteses de inexigibilidade, previstas no artigo 25 da Lei 8.666/93. Como são apenas 03 (três), fica fácil “decorá-las”. Caso você constate que as alternativas não se referem a uma das hipóteses de inexigibilidade, passe então para o próximo passo. Lembre de que a inexigibilidade se caracteriza quando não há possibilidade de competição ou disputa entre vários interessados.

     

    2º) Superado o primeiro passo, verifique agora se a alternativa ou alternativas referem-se às hipóteses de licitação dispensada, que estão relacionadas diretamente à alienação de bens pela Administração (art. 17 da Lei 8.666/1993). A expressão “alienação” pode ser utilizada para fazer referência à doaçãopermutavenda ou dação em pagamento. Assim, se você detectar essas palavras na alternativa da questão, trata-se de uma hipótese de licitação dispensada.

     

    Existe uma única circunstância na qual você irá se deparar com a expressão “alienação” e que não corresponderá a uma hipótese de alienação dispensada. Essa exceção está prevista no inciso XXIII, artigo 24, da Lei 8.666/93, cujo texto corresponde a uma hipótese de licitação dispensável, mesmo existindo a expressão “alienação” em seu texto.

     

    O dispositivo possui o seguinte teor: É dispensável a licitação “na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado”.

     

    3º) Por último, se as alternativas apresentadas não estiverem se referindo a uma hipótese de inexigibilidade (já que não estão presentes no artigo 25), nem a uma hipótese de licitação dispensada (por não se referir à alienação de bens e suas expressões sinônimas), certamente será uma hipótese de licitação dispensável, prevista no artigo 24 da Lei 8.666/1993. Moleza, né!? Nesse caso, você não precisará “decorar” todas as 33 hipóteses de licitação dispensável.

     

     

    Fonte: Dica dos Pontos dos Concursos ;)

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - Para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização(...)

     

    Gab. C

  • Leones Marculino, suba o mouse até o topo desta página e depois olhe do lado esquerdo da tela ontem tem 3 pausinhos um abaixo do outro e click neles e terá a opção por questões de concursos militares, isto nessa versão antiga do QC. É bem simples.

  • Na inexigibilidade a competição é inviável

    Na dispensa a licitação é possível, porém se for mais conveniente pra adm licitar.

     

    Tudo deve está vinculado(lei) desde a contratação por meio  da licitação, quanto as hipóteses ditas acima.

  • É caso de INEXIGIBILIDADE ! A competição é totalmente inviável...

    Observem que existe apenas uma profissional no país.

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

     

  • INviabilidade - INexigibilidade de licitações;

    Detalhe: O rol de inexigibilidades de licitações na lei 8.666/93 é meramente exemplificativo

                    O rol relacionado a dispensa de licitações na lei 8.666/93 é taxativo

  • cuidado com o comentário do colega Joabe ® pq a palavra "alienação" aparece em pelo menos outros 2 incisos do art. 24

  • Cuidado!!

    Quando a questão falar de RESTAURAÇÃO DE PINTURAS, atente para o comando da questão:

    Sera  inexigível quando vier assim:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

     

    dispensável quando vier assim:

    XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

  • CORRETO

     

    Competição inviável = inexigibilidade

     

    Competição viável = dispensa de licitação (casos específicos)

  • Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


    A existência de somente uma profissional habilitada para a restauração das pinturas caracteriza a inviabilidade de competição, sendo, portanto, inexigível o processo licitatório para essa contratação específica, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.666/1993.


    Afirmativa CORRETA, nos exatos termos do art. 13 c/c 25 da Lei 8.666/1993: "Art. 13 - Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a: VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. Art. 25 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

  • acabei de responder uma questão que o cespe considera processo licitatório diferente de licitação. E aqui caiu na mesma definição... vai entender....



  • LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:

    I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou executivos;

    II - pareceres, perícias e avaliações em geral;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras;

    III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras ou tributárias;

    IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou serviços;

    V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas;

    VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal;

    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico.

    VIII - (Vetado)

    CERTO

  • Gabarito: CERTO

    OBRA DE ARTE ATIVIDADE MEIO = INEXIGIBILIDADE

    OBRA DE ARTE ATIVIDADE FIM = DISPENSÁVEL

  • GAB: C

    Só uma observação importante quanto a esse assunto:

    Restauração de obras de arte / bens de valor histórico -> licitação inexigível;

    Restauração de obras de arte / bens de valor histórico de autenticidade certificada E inerente a finalidade do órgão -> licitação dispensável.

    _______________________________________________

    Q835080 - Se o diretor de um museu público tiver de contratar a restauração de um objeto histórico, de autenticidade certificada, com o objetivo de aprimorar o acervo da instituição, a licitação para a restauração desse objeto, nos termos da legislação pertinente, será considerada dispensável. (CERTO)

    Q242855 - É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que sejam compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade adquirente. (CERTO)

    Continue firme!

  • GABARITO CERTO PM AL 2020

  • INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO você para e PENSA!

    Profissionais ou Empresas de notória especialização

    Natureza Singular

    Artista consagrado pela crítica

  • A presente questão trata do tema inexigibilidade de licitação, assunto abordado na lei 8.666/1993.




    Inicialmente, cabe destacar que a regra no direito brasileiro é a feitura de procedimento licitatório para a contratação de obras, serviços, compras, alienações, concessões, permissões e locações envolvendo a Administração Pública, sendo a sua dispensa ou inexigibilidade, exceções, desde que legalmente previstas.




    Especificamente sobre as hipóteses de inexigibilidade, dispõe o artigo 25 da citada norma:



    “Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;


    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato”.




    Em continuação, cabe destacar o artigo 13:



    “Art. 13.  Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais especializados os trabalhos relativos a:


    (...)


    VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico”.




    Pela dicção dos citados dispositivos legais, nítida a correção da assertiva apresentada pela banca. Isto porque Maria desenvolve atividade técnica, de natureza singular, sendo a mesma profissional especializada na restauração de obras de arte e bens de valor histórico, o que torna a competição inviável, permitindo, assim, a inexigibilidade do processo licitatório para a contratação específica.




    Gabarito da banca e do professor: CERTO

  • "Se não dá pra competir, não se pode exigir" AVANTE!

  • Mas se estão todos inabilitados não é o caso de licitação fracassada????

  • Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Em relação a essa situação hipotética, é correto afirmar que: A existência de somente uma profissional habilitada para a restauração das pinturas caracteriza a inviabilidade de competição, sendo, portanto, inexigível o processo licitatório para essa contratação específica, considerando-se o disposto na Lei n.º 8.666/1993.

  • Neste caso, ela poderia por ambas hipóteses: Setor artístico OU Serviço técnico especializado

  • A inviabilidade de competição é exatamente o pressuposto básico da inexigibilidade de licitação: a inviabilidade de competição.

  • Gab: CERTO

    Lembrando que, como a questão cita que as pinturas "constituem grande valor histórico", devemos observar que...

    Restauração de obra de arte CERTIFICADA. É DISPENSÁVEL - Art. 24.

    Restauração de obra de arte de VALOR histórico. É INEXIGÍVEL - Art. 25.

    Lei 8.666/93.

    Erros, mandem mensagem :)

  • Gabarito: certo

    1- Correlata com a finalidade do órgão: Licitação dispensável. Ex: Museu de Artes restaura obra de arte.

    2- Não correlata com a finalidade do órgão: Licitação inexigível. Ex: TRT restaura estátua do órgão.

    Fonte: comentário de um colega do QC.

  • É caso de dispensa mas também de inexigibilidade, como saber o que o CESPE quer?


ID
2779210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se o servidor responsável pelo serviço de pintura do local de exposição levar, para seu uso pessoal, parte das tintas compradas e não utilizadas na reforma, ele não incorrerá em falha.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado


    Trata-se de ato de improbidade administrativa que causa enriquecimento ilícito, nos termos do artigo 9º, IV, da Lei 8429/92, podendo também o servidor ser punido na esfera administrativa e na penal

     

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

     

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

  • Complementando... incorre também em Peculato Furto.

     

  • O servidor poderá ser responsabilizado nas esferas penal, civil e administrativa

     

     

    *Esfera Administrativa: IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA na modalidade LESÃO AO ERÁRIO

     

    LEI 8429: Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     

     

    *Esfera Penal: PECULATO

     

    CP: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

     

     

    GAB: E

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=35m30s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Pratica ato de improbidade administrativa

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    O art. 117, XVI, da Lei 8.112/90, diz que é proibido ao servidor utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. Nesse caso, o servidor incorrerá em falta funcional, punível com demissão (no caso do inciso XVI, conforme art. 132, XIII).

     

     

    Lei Nº 8.112/90

    Art. 117.  Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

     

     

    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2779213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Se, durante a implementação do projeto, for aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

     

     

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

     

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

     

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

     

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

     

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

     

  •                                                #DICA#

     

    Já que a questão abordou o tema "reclamação anônima", para nos mantermos atualizados, fica aqui a súmula 611 do STJ, aprovada em 2018.

     

     

    SÚMULA 611 STJ: “Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à administração.”

     

     

    Atenção: O art. 144 da Lei 8.112/90 parece não sustentar essa ideia quando diz que as denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade. No entanto o STJ entendeu que a Administração não pode simplesmente ignorar uma denúncia anônima, que existe poder-dever de agir, contudo, esse agir é que não pode ser desmedido, levando em conta, exponencialmente, a presunção de inocência do servidor público. Assim, o que a Súmula 611 do STJ nos ensina, portanto, é que a denúncia anônima provoca o poder-dever de agir da Administração, contudo, eventual PAD nela embasado deve ser precedido de investigação ou sindicância devidamente fundamentada.

     

    FONTE: Dr. Ubirajara Casado  - Blog EBEJI - link: https://blog.ebeji.com.br/sumula-611-do-stj-demissao-de-servidor-e-denuncia-anonima-pode/

    Obs: Novo instagram com dicas diárias ► @segueoconcurseiro

     

  • GAB:E

    Segundo o Art. 46. (LEI Nº 9.784 ) Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

     

    ** em regra, art. 6º, II da Lei 9.784/99, o requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter a identificação do interessado ou de quem o represente.

  • [...continuação do comentário anterior]

     

     

    HC 100.042/MC/RO

    EMENTA: PERSECUÇÃO PENAL E DELAÇÃO ANÔNIMA. DOUTRINA. PRECEDENTES. PRETENDIDA EXTINÇÃO DO PROCEDIMENTO PENAL. DESCARACTERIZAÇÃO, NA ESPÉCIE, DA PLAUSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO. MEDIDA CAUTELAR INDEFERIDA.

    - As autoridades públicas não podem iniciar qualquer medida de persecução (penal ou disciplinar), apoiando-se, unicamente, para tal fim, em peças apócrifas ou em escritos anônimos. É por essa razão que o escrito anônimo não autoriza, desde que isoladamente considerado, a imediata instauração de “persecutio criminis”.

    - Peças apócrifas não podem ser formalmente incorporadas a procedimentos instaurados pelo Estado, salvo quando forem produzidas pelo acusado ou, ainda, quando constituírem, elas próprias, o corpo de delito (como sucede com bilhetes de resgate no crime de extorsão mediante seqüestro, ou como ocorre com cartas que evidenciem a prática de crimes contra a honra, ou que corporifiquem o delito de ameaça ou que materializem o “crimen falsi”, p. ex.).

    - Nada impede, contudo, que o Poder Público, provocado por delação anônima (“disque-denúncia”, p. ex.), adote medidas informais destinadas a apurar, previamente, em averiguação sumária, “com prudência e discrição”, a possível ocorrência de eventual situação de ilicitude penal, desde que o faça com o objetivo de conferir a verossimilhança dos fatos nela denunciados, em ordem a promover, então, em caso positivo, a formal instauração da “persecutio criminis”, mantendo-se, assim, completa desvinculação desse procedimento estatal em relação às peças apócrifas.

  • [...continuação do comentário anterior]

     

     

    MS 7.069/DF

    EMENTA: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO. PROCESSO DISCIPLINAR. DEMISSÃO. NULIDADE. DENÚNCIA ANÔNIMA.

    V - Impossibilidade de se reconhecer a violação ao direito das impetrantes, em face da ausência de provas, por não terem demonstrado, de plano, a violação ao direito, no que tange às questões referentes ao cerceamento de defesa, vedação ao direito de nomear advogado, nulidade no processo por se iniciar com base em denúncia anônima e nulidade ocorrida na citação.

     

    Além disso, o fato de as denúncias serem anônimas não acarretaria, necessariamente, a nulidade do processo. A previsão do art. 144 da Le Nº 8.112/90 ("As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração, desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade") busca dar maior segurança ao servidor público, evitando que possa vir a ser denunciado caluniosamente por colega ou terceiro que protegido no anonimato. Mas isso também não significa que a denúncia anônima deva ser absolutamente desconsiderada, acarretando, inclusive, nulidade na raiz do processo. É possível que ela venha a ser considerada, devendo a autoridade proceder com maior cautela, de modo a evitar danos ao denunciado eventualmente inocente.

    Sobre o tema, vale conferir o comentário de PALHARES MOREIRA REIS (Processo Disciplinar, Consulex, 2 a edição, 1999, p. 79/80):

    "Pode a denúncia ser apresentada por qualquer cidadão, servidor ou não, por qualquer pessoa jurídica e, ademais, por partido político, associação ou sindicato. O que não se pode aceitar, como se disse antes, é a denúncia anônima pela hoje expressa vedação constitucional ao anonimato, contida no inciso IV do art 5º, que não se refere, exclusivamente, às manifestações pela imprensa e à transmissão de conhecimentos. Aí tem, indiscutivelmente, maior peso, mas não é de se aceitar a veiculação de denúncias e opiniões, emanadas em e para órgãos de Governo, sem que se saiba sua autoria, ficando o autor sem a responsabilidade pela informação, até possivelmente, caluniosa, como se disse. Mas, como onde há fumaça há fogo, é possível que a denúncia anônima tenha conteúdo de verdade, levando o administrador que a recebe a proceder com as devidas cautelas, como se fosse uma denúncia não formalizada. Daí a lei exigir a identificação e o endereço do denunciante, para que se possa confirmar a origem e a autoria. Ressalta WOLGRAM FERREIRA que tais informações devam ser devidamente confirmadas, a fim de se evitar a falsidade. E que seja a denúncia formulada por escrito, como hoje exige a lei, também com o objetivo de se ver confirmada a autenticidade."

    (MS nº 7.069/DF, Terceira Seção, Rel. Min. Felix Fischer, j. 14.02.2001, p. DJU 12.03.2001)

     

    [continua no próximo comentário...]

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=36m8s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    Maria terá direito de ter acesso aos documentos do processo

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    Em regra, na forma do art. 6º, II da Lei 9.784/99, o requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter a identificação do interessado ou de quem o represente.

    Contudo, para os Tribunais Superiores, mesmo que a denúncia seja anônima, será possível a apuração dos fatos. Segundo o STJ, “é possível que ela [denúncia anônima] venha a ser considerada, devendo a autoridade proceder com maior cautela, de modo a evitar danos ao denunciado eventualmente inocente” (MS 7.069). Da mesma forma, o STF entende que o Poder Público pode ser provocado por “delação anônima”, desde que adote medidas complementares de apuração (HC 100.042/MC/RO).

    Independentemente disso, o art. 46 dispõe que os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

    Assim, Maria, na condição de parte do processo, pode obter vista, certidões e cópias, enfim, tem o direito de acessar quaisquer informações sobre o processo, para que possa exercer a sua defesa.

     

     

    Lei Nº 9.784/99

     

    Art. 3º O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

     

    Art. 6º O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:

    II - identificação do interessado ou de quem o represente;

     

    Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

     

    [continua no próximo comentário...]

  • muito pelo contrario no que diz a questao

    o interessado no PROCESSO TEM DIREITOS DE SABER TODOS  ATOS DO PROCESSO

    SALVO: O DIREITO DE QUEM FEZ A DENÚNCIA CONTRA ELE.

  • No processo administrativo está garantio o direito à ampla defesa.

    Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.

  • Errei. Me embananei com projeto e processo. Pode?? Kkkkkkkkkkk

  • Errei por falta e atenção! Processo com projeto. 
    Avante, guerreiros(a)

  • ERRADO.

    Lógico que ela terá direito de acesso ao processo administrativo, inclusive ao ato que o motivou (reclamação anonima) pois tem direito de se defender (principio do contraditório e ampla defesa).

  • Pessoal, boa noite!

    sem delongas!

    Meu raciocínio partiu da premissa de que estamos no estado direito, de conhecer quem nos acusam, de ter acesso ao processo e conhecer o que está documentado.

    Portanto errada a questão.

    Bons estudos!

     

  • ERRADO

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • ERRADO 

    LEI 9.784 

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS DOS ADM INISTRADOS

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam
    assegurados

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista
    dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas
    .

    Simples  Ctrl c /  Ctrl v

    Seguindo na recuperacao... Mas com fé

  • ERRADO. TEM DIREITO SIM DAQUIL QUE ESTÃO FALANDO SOBRE ELA.

  • ERRADO

     

    Art. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

     

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

     

    CAPÍTULO V - DOS INTERESSADOS

    Art. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:

     

    II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;

     

  • CONTRADITORIO E AMPLA DFESA!!!!

  • ERRADO

     

    CF88, Art. 5º, LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

     

    " A ampla defesa oferece ao acusado as informações necessários do processo em que é parte, bem como ter vista do processo, de apresentar sua defesa e de apresentar suas teses e testemunhas."

     

     

    https://jus.com.br/artigos/61398/contraditorio-e-ampla-defesa-no-processo-administrativo

  •  Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

    Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


    Se, durante a implementação do projeto, for aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999.


    Afirmativa INCORRETA, nos exatos termos do art. 3º, II, da Lei 9.784/1999: "Art. 3º. - O Administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas".

  • ERRADO.

    Vai contra o princípio da ampla defesa, contraditório (art 2º, X) - X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio.

  • Art. 3  O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Deve ter acesso aos documentos do processo.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • GT errado 

    PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

    Súmula 611 - Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. (Súmula 611, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 09/05/2018, DJe 14/05/2018)

  • Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018. 

    .

    Denúncia anônima exige prévia sindicância ou investigação prévia O STJ afirmou que, no caso de denúncia anônima, não se deve instaurar imediatamente (diretamente) o processo administrativo disciplinar. Antes disso, por precaução e prudência, o administrador deverá realizar uma sindicância, ou seja, uma investigação prévia para examinar se essa denúncia anônima não é completamente infundada.

    O que é a chamada "denúncia anônima"? Denúncia anônima ocorre quando alguém, sem se identificar, relata para as autoridades que determinada pessoa praticou uma infração, um ilícito. Essa “denúncia anônima” pode relatar a ocorrência de crimes e/ou de infrações administrativas. Ex1: uma pessoa liga para a polícia e avisa que em determinado local está ocorrendo o comércio ilegal de drogas (denúncia anônima de um crime).

    É possível instaurar processo administrativo disciplinar com base em “denúncia anônima”? SIM, mas a jurisprudência afirma que, antes, a autoridade deverá realizar uma investigação preliminar ou sindicância para averiguar o conteúdo e confirmar se a “denúncia anônima” possui um mínimo de plausibilidade.

    Procedimento em caso de denúncia anônima: Assim, o procedimento em caso de denúncia anônima na Administração Pública deverá ser o seguinte:

    1) Iniciar uma sindicância ou uma investigação preliminar (obs: a investigação preliminar na Administração Pública federal é chamada de sindicância, mas em outros entes pode não ter esse nome);

    2) Arquivamento: quando na sindicância ou investigação ficar demonstrado que a denúncia anônima é completamente infundada e que não há qualquer indício da prática de infração administrativa;

    3) Instauração de processo disciplinar: quando for constatada a existência de indícios de que houve a prática de uma infração administrativa. Para a instauração do PAD exige-se ato devidamente motivado.

  • Se, durante a implementação do projeto, for aberto processo administrativo contra Maria em decorrência de reclamação anônima, ela não terá direito de acessar quaisquer informações sobre tal processo, incluindo-se o ato que o motivou, em atendimento ao disposto na Lei n.º 9.784/1999

    Ela terá direito sim meu povo!

  • Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;

    IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

  • Como está ocorrendo processo contra min e não posso saber o que é?

    Questão errada.

  • Lei 9784/84

    Art. 3 O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

  • Fácil mas vc lê umas 10x pra achar a possível pegadinha kkkkkkkkk

  • SORTE DE MARIA QUE NÃO É O STF

  • Contraditório e ampla defesa

  • Errada

    III- Ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenh a condição de interessada, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas.

  • A Constituição Federal apresentou um novo conceito de processo administrativo, o qual é mais democrático e garante o contraditório e a ampla defesa:

    Art. 5º, LV: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”.
    A lei 9.784/90 é a norma geral do processo administrativo e também garante a observância dos princípios do contraditório e da ampla defesa. Tais princípios são decorrência do devido processo legal e constituem, resumidamente, a possibilidade de resposta e a utilização de todos os meios de defesa admitidos. Trata-se da participação no processo, com o binômio: informação e possibilidade de manifestação.

    Dessa forma, Maria tem direito a ser informada da existência do processo, do seu conteúdo e do ato que o motivou, no caso, a denúncia anônima.

    Art. 3º da lei 9.784: “O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:

    (...)

    II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;

    III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente”.


    Gabarito do professor: errado.

  • Publicidade. Salvo os que a própria lei institua por fundamento na segurança pública o sigilo adequado.

  • Na sindicância não há contraditória e ampla defesa porque se trata de um procedimento inquisitorial. Todavia com base na Súmula 611 ''é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.'' Gerando direito de acessar os autos e não de se defender. Defesa só se houver punição


ID
2779216
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

    Maria tomou posse recentemente no IPHAN e ficou responsável por desenvolver um projeto cujo objetivo era restaurar um acervo de pinturas pertencentes ao município do Rio de Janeiro e reformar uma área específica de um museu municipal, para a exposição das pinturas restauradas. Essas pinturas possuem grande valor histórico, artístico e cultural, consideradas peças de grande raridade pelo estilo e método de pintura utilizado. Essa restauração é uma tarefa que somente pode ser realizada por técnico especializado, e há no país somente uma profissional habilitada para o trabalho.

Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.


Como trabalha em uma autarquia federal, conforme a Lei n.º 12.527/2011, Maria não está obrigada a responder eventuais pedidos de acesso às informações sobre o trabalho de restauração das pinturas e de reforma do local de exposição.

Alternativas
Comentários
  • GAB:E

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

     

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

     

    O art. 6º(LEI Nº 12.527), incisos V e VI, determina que cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos, dentre outros.

  • A Lei nº 12.527/2011 regulamenta o direito constitucional de acesso às informações públicas. Essa norma entrou em vigor em 16 de maio de 2012 e criou mecanismos que possibilitam, a qualquer pessoa, física ou jurídica, sem necessidade de apresentar motivo, o recebimento de informações públicas dos órgãos e entidades.

     

    A Lei vale para os três Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, inclusive aos Tribunais de Conta e Ministério Público. Entidades privadas sem fins lucrativos também são obrigadas a dar publicidade a informações referentes ao recebimento e à destinação dos recursos públicos por elas recebidos.

     

     

    Abrangência da lei:

    Todos os  órgãos e entidades - Federais/Estaduais/Distritais/Municipais

    Todos os Poderes  - Executivo/Legislativo/Judiciário

    Toda Administração Pública - Direta (órgãos públicos) / Indiretas (autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mistas) / Demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, estados, Distrito Federal e/ou  município.

    Entidades sem fins lucrativos - Aquelas que receberam recurso públicos para realização de ações de interesse público, diretamente do orçamento ou mediante subvenção social, contrato de gestão, termo de parceria, convênio, acordo, ajuste. Neste caso, a publicidade a que estão submetidas refere-se à parcela dos recursos recebidos e à sua destinação.

  • Gabarito: Errado

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=38m25s

     

     

    Comentário do Prof. Gustavo Scatolino, do Gran Concursos:

     

    As autarquias federais estão sujeitas as disposições da lei de acesso à informação.

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    A Lei 12.527/2011 é a Lei de Acesso à Informação, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    De acordo com o art. 1º, parágrafo único, inciso II, subordinam-se ao regime da LAI “as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios”.

    O art. 6º, incisos V e VI, da LAI, por sua vez, determina que cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos, dentre outros.

    Portanto, como servidora de autarquia federal, Maria deve sim responder aos eventuais pedidos de acesso à informação sobre o seu trabalho.

     

     

    Lei Nº 12.527/2011

    Art. 1º  Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

     

    Art. 7º  O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; 

  • Comentário do Professor Herbert Almeida - Estratégia Concursos: a Lei 12.527/2011 é a Lei de Acesso à Informação, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal.

    De acordo com o art. 1º, parágrafo único, inciso II, subordinam-se ao regime da LAI “as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios”.

    O art. 6º, incisos V e VI, da LAI, por sua vez, determina que cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos, dentre outros.

    Portanto, como servidora de autarquia federal, Maria deve sim responder aos eventuais pedidos de acesso à informação sobre o seu trabalho.

    Gabarito: errado.

  • engraçado o Cespe em português mete o ferro e depois desce a vaselina kkkkkkk

  • Todos os órgãos e entidades de todos os poderes e esferas estão subordinados à vigência da Lei de Acesso à Informação – LAI.

    Gabarito: ERRADO

  • A assertiva está INCORRETA. De acordo com o parágrafo único, inciso II, do artigo 1º da Lei de Acesso à informação, as entidades da administração indireta (Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista) estão subordinadas às disposições da lei, assim como as entidades controladas direta ou indiretamente pelo Poder Público. Além disso, o artigo 7º prevê em seus incisos V e VI que deverão ser prestadas informações acerca das atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços, bem como a informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos.

    Sendo assim, esta assertiva deve ser tida como ERRADA.

    Gabarito: E 

  • Pras vítimas da 8.666: Esse seria um caso de inexigibilidade de licitação hahahahah

  • Sim ela está obrigada a responder eventuais pedidos de acesso à informação sobre o trabalho de restauração de pinturas e de reforma do local de exposição, e por se tratar de uma entidade que é uma Autarquia Federal ela não está isentada de prestar as informações.

    Lei Nº 12.527/2011

    Art. 1º Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal. 

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei: 

    II - as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 

    Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter: 

    V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 

    VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; 

  • ERRADO

  • GABARITO: ERRADO.

  • Quadrix 2017

    A Lei n.º 12.527/2011 regula o acesso a informações previsto na CF. Subordinam-se ao regime desta Lei: os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, Judiciário e do Ministério Público; e as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.


ID
2779219
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.

Conforme o Decreto n.º 1.171/1994, é vedado ao servidor público civil do Poder Executivo federal atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa.

Alternativas
Comentários
  •  É vedado ao servidor público civil do Poder Executivo federal atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

  • Gabarito Coreto.

    Decreto 1171

     

                                                                 Das Vedações ao Servidor Público

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • Gabarito: Certo

     

     

    Resolução em vídeo com o Prof. Renato Braga:

     

    https://youtu.be/TNGFa-KNGQY?t=39m7s

     

     

    Comentário da Prof. Kátia Lima, do Gran Concursos:

     

    Decreto Nº 1.171/94

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

     

    Comentário do Prof. Herbert Almeida, do Estratégia Concursos:

     

    Dentre as vedações previstas aos servidores públicos federais no Decreto 1.171/1994 está a de “usar e artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material” (inciso XV, ‘d’). Portanto, um servidor não pode atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa, estando correto o item.

  • Decreto 1.171/94:

    Vedações ao servidor público: 

    d) Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar  o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

  • Gabriel_Picolo MPU, na verdade o gabarito da questão é CERTO.

    Cuidado para não confundir os coleguinhas.

  • Gabarito: "Certo"

     

    Isso mesmo!!!

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • Gabarito: CERTO

    DECRETO 1.171/94

    Art. 3º

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

    "Se eu tivesse oito horas para derrubar uma árvore, passaria seis afiando meu machado." 

  • Aquele momento que a questão esta tão certa que vc duvida que esteja mesmo kkkkk

  • XV - É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • CERTO

    Decreto 1.171/1994

    Art. 3° XV - E vedado ao servidor público:

    d) usar de artifícios para procrastinar (=ADIAR) ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    É até passar!

  • CERTO.

     

    XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    # Procrastinar: atrapalhar, prorrogar, adiar

  • Jessica Macedo


    Eh o cespe entrando na sua cabeça

    Não deixe que o cespe seja maior do que você

  • CERTO

     

    DECRETO 1171

     

    Art. 3 XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material

     

  • Por qualquer pessoa - gela o coração hehehe

  • Gabarito C


    Além de tudo o que foi dito pelos colegas em relação ao Decreto 1.171/94, trago a colação o art. 3º da Lei de Abuso de Autoridade.


    Art. 3º. Constitui-se abuso de autoridade qualquer atentado:


    (...)


    j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.


    Ressalta-se que tal crime (atentado) não admite tentativa.


    HEY HO LET'S GO!

  • Dúvida na palavra QUALQUER. Porém neste caso a palavra foi usada devidamente.


    Decreto 1.171/1994

    Art. 3° XV - E vedado ao servidor público:

    d) usar de artifícios para procrastinar (=ADIAR) ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • CERTO

    Decreto 1.171/1994

    Art. 3° XV - E vedado ao servidor público:

    d) usar de artifícios para procrastinar (=ADIAR) ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • XV - É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • DECRETO Nº 1.171/1994

     

    XV – É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

    Observem que, de acordo com o referido Código, atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa além de ser vedado, ainda constitui dano moral ou material.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: Certo

  • Gabarito''Certo''.

     Decreto n.º 1.171/1994. 

     Art. 3 XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Essa foi tão fácil, tão fácil, que estou até agora procurando a pegadinha! kkk

  • qualquer pessoa... questão errada.

  • Comentário:

    De fato, conforme o Código de Ética, é vedado ao servidor público “usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material”.

    Gabarito: Certo

  • Gabarito: Certo

    XV – É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

     

  • VEDADO

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • XV - E vedado ao servidor público; d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

  • ☠️ GABARITO CERTO ☠️

    DECRETO 1171

     

    Art. 3 XV - E vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material

     

  • como eu queria um comentário , além de, é vedado .......
  • O servidor tem que exercer sua função com imparcialidade.
  • A lógica que eu usei foi essa

    Se o individuo está no seu exercício regular de direito, porquê o servidor iria usar de artifícios para dificultar este exercício?

    Sendo assim, é vedado.

    GABA: C

  • Certa

    É vedado ao servidor:

    Usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

  • Tem questão que é tão fácil que eu marco o oposto achando que é pegadinha e erro. Kkkkk

  • Literalidade do XV, "d", Decreto 1171/94

  • Gab. (C)

    Um servidor público tem de agir com imparcialidade, não podendo atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa.

    Decreto nº 1.171/94: XV – “É vedado ao servidor público; d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material”.

  • XV – É vedado ao servidor público;

    d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    Observem que, de acordo com o referido Código, atrapalhar ou impedir o exercício regular de direito por qualquer pessoa além de ser vedado, ainda constitui dano moral ou material.

  • ainda tem gente que erra isso?
  • No código de ética de AL, está localizado no Art. 5, IV.

  • O Decreto n.º 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal.

    Para responder a questão o aluno precisa saber as Vedações ao Servidor Público (Seção III do Capítulo I) descritas no referido código.

    Conforme previsto na Seção III do Capítulo I, uma das vedações ao servidor público é “usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material".


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2779222
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.


Por ser uma atividade estratégica das organizações, a gestão de pessoas deve ser de responsabilidade exclusiva do órgão de administração de recursos humanos.

Alternativas
Comentários
  • Errado

     

    A gestão de pessoas não é responsabilidade exclusiva da área de RH.

     

    É  negócio de todos os gestores. 

    Todos os níveis de gestão devem estar em sintonia com seus funcionários e gerenciar de forma consistente com práticas, políticas e procedimentos que estão em harmonia com as necessidades dos funcionários  e alinhadas aos objetivos estratégicos da organização. 

  • GABARITO ERRADO , Não é responsabilidade exclusiva, veja (destaquei em negrito)
    Inclui um conjunto de políticas e práticas de gestão de pessoal, que envolvem o comportamento dos gestores e a atuação da área de RH.
    São mais bem-sucedidas as empresas que estabelecem um processo integrado desde a atração até a retenção, primando por estabelecer suas necessidades, contratar as pessoas mais adequadas para cada posição, desenvolvê-las e mantê-las. Todo esse processo deve ter participação intensa dos gestores, integrados com a área de RH.
    Erros, avisem...

  • Gabarito: Errado

     

     

    Comentário da Prof. Kátia Lima, do Gran Concursos:

     

    Gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de staff, está descentralizada, sendo o Órgão de RH e cada Gestor responsáveis pela Gestão de Pessoas.

  • Gostaria de complementar o que foi dito pelos colegas nos outros comentários (corrijam-me se estiver errado): 

    As Comissões de Ética, com base no inciso XVIII do Decreto nº 1.171/94, também tem uma certa influência e responsabilidade na administração de recursos humanos. A Comissão de Ética fornece informações sobre os servidores que podem instruir e fundamentar promoções, exonerações e outros procedimentos que fazem parte da administração de recursos humanos. 

    XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores [RH, Gestão de Pessoas, Administração de RH], os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público.

     

  • Gestão de Pessoas é responsabilidade de todos os setores de determinada organização.

  • Gabarito Errado.

     

     

    *A Gestão de Pessoas se insere em um contexto formado por pessoas e por organizações. O seu foco é a atuação das pessoas nas organizações, mas ela vai além por apoiar o desenho de estruturas modernas de organização e a melhor utilização dos canais de comunicação e da organização informal.

    .

     

    * Conceitos de gestão de pessoas:

     

    I) Administração de Recursos Humanos (ARH) é o conjunto de políticas e práticas necessárias para conduzir os aspectos da posição gerencial relacionados com as “pessoas” ou recursos humanos, incluindo recrutamento, seleção, treinamento, recompensas e avaliação do desempenho.

    II) ARH: é a função administrativa devotada à aquisição, treinamento, avaliação e remuneração dos empregados. Todos os gerentes são, em certo sentido, gerentes de pessoas, porque todos eles estão envolvidos em atividades como recrutamento, entrevistas, seleção e treinamento.

    III) Gestão de Pessoas: é o conjunto integrado de atividades de especialistas e de gestores - como agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas - no sentido de proporcionar competências e competitividade à organização.

     

     

    Observem que a gestão de pessoas está integrada como um todo na organização, logo dizer que ela é apenas da ARH é demais. Outro detalhe essa questão não foi classificada correta creio que seja de gestão de pessoas. e não ética, como o tema inclui ética colocaram aqui

  • ERRADÍSSIMA! 

     

    A Gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de staf.

     

    Traduzindo:  É responsabilidade de cada gerente, com o assessoramento do setor de RH. 

  • Se é estratégica, é compartilhada.

    A gestão de pessoas é responsabilidade de linha (o gestor decide) e função de staff (o analista de RH assessora a decisão).

  • Gestão de Pessoas é responsabilidade de todos os setores de determinada organização.

  • Essa a CESPE te deu uma colher de chá pra não abaixar a tua moral...

  • Como vocês viram na explicação acima, a gestão de pessoas é responsabilidade de linha e função de staff. Isso quer dizer que não são atividades exclusivas do órgão de RH, mas em cada setor devem ser aplicadas por todos, principalmente pelos gerentes. A área de Gestão de Pessoas na verdade, na atualidade, funciona bem mais como uma assessoria, auxiliando cada departamento a lidar com as demandas das relações interpessoais. Gabarito: E 

  • Gabarito''Errado''.

    A gestão de pessoas é um conjunto integrado de açõespolíticas e práticas que visa conciliar os interesses dos funcionários aos da organização. Os gerentes de linha e o órgão de gestão de pessoas são responsáveis pela implantação e aprimoramento das demandas da gestão de pessoas.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!


ID
2779225
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.


Como base teórica da denominada abordagem administrativa da gestão por processos, a teoria geral dos sistemas se caracteriza pela visão de que sistemas orgânicos são sistemas abertos, que interagem com o meio ambiente por meio do processo de autorregulação regenerativa dos sistemas.

Alternativas
Comentários
  • Entropia e omeostase

  • Certo

    Teoria Geral dos Sistemas -------------> TUDO DEPENDE DE TUDO

    Sistemas são abertos:

    Estão em intercâmbio com o ambiente.

    Essa interação gera realimentações que podem ser positivas ou negativas, criando assim uma auto regulação regenerativa.

  • O sistema aberto se caracteriza por um intercâmbio de transações com o ambiente e conserva-se constamentente no mesmo estado( autorregulação) apesar de a matéria e a energia que o integram se renovaram constantemente( equilíbrio dinâmico ou homeostase).

     

    FONTE: CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: provas e concursos. 4º edição. São Paulo: Manole, 2016. p.79

     

    bons estudos

  • Gabarito: Certo

     

     

    Comentário do Prof. Weskley Rodrigues, do Gran Concursos:

     

    Os sistemas abertos (contato com o ambiente), num processo de entropia negativa (autorregulação regenerativa dos sistemas), renovam as energias para sobrevivência.

  • Gente a classificação desta questão Está errada eu pedi lei 1171 do código de ética e aparece questão de gestão de processos?

  • Gabarito Correto.

     

    *A abordagem sistêmica surge a partir da Teoria Geral dos Sistemas (TGS) de Ludwig von Bertalanffy.

     

    *organização pode ser vista como um sistema que interage com o seu ambiente, ou seja, que recebe insumos (inputs), realiza o processamento desses insumos, e apresenta saídas (outputs) para o ambiente. Além disso, o próprio ambiente realimenta o sistema por meio de novos insumos, que gerarão novos processamentos e saídas. Percebe-se, desse modo, a existência de 5 componentes dos sistemas como um todo (inclusive o sistema organizacional):

     

    1. Insumos ou entradas (inputs).

    2. Processamento.

    3. Saídas (outputs).

    4. Retroação.

    5. Ambiente que envolve o sistema.

     

    *Teoria geral do sistema(TGS). Fundamenta-se em três premissas:

    1. Os sistemas estão dentro de sistemas maiores.

    2. Os sistemas são abertos e interagem com o ambiente.

    3. As funções exercidas pelo sistema dependem da sua estruturação.

  • Alguèm poderia me explica o que a questão tem haver com com a lei 1171/94?

  • Isso é ética? Eita

  • Questão é da Matéria de Administração Geral.

  • Isso é Administração Geral.

  • OS FILTROS DO QC ESTÃO FOD@ 

  • Kelila, esta é uma questão no modelo cespe, que prima pela interdisciplinariedade de seus conteúdos. A classificação da questão é assim, pois o próprio enunciado da questão é interdisciplinar.

    Qconcursos não errou nessa.

  • Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.

  • Gab. C

     

    A Teoria dos Sistemas acolheu o conceito no qual as organizações são Sistemas Abertos, ou seja, que trocam continuamente energia (ou matéria-prima, informações etc.) com o meio ambiente.


    Fiquem Atentos: Atualmente, as organizações são vistas como sistemas abertos
     

    Administração Geral para Concursos - Rodrigo Rennó - 

  • eu sei que o filtro está errado, mas como Administração está prevista no edital, o negócio é estudar sem problemas kkkk

  • nunca nem vi

  • Questão no lugar errado srsrs

  • nunca nem vi falar..

     

  • Algo de errado não está certo...acho que fiz o filtro errado das questões...rsrsrsr

  • oi admistração geral aqui é a etica. so quero te avisar que voce esta no lugar errado, sabe!!

    não sei se choro ou dou rizada. rsrs

    estudos que seguem!!

  • Questão está no lugar errado, mas ela está certa. hehehe

  • Eu até iria notificar erro, mas ao ler "Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público"

     

    O cespe mudando de cara..

  • Acho que a classificação da questão no QC não está errada não. O próprio enunciado da questão que mixou tudo: 'Código de Ética Profissional do Servidor Público, gestão de pessoas e de processos no serviço público'. Bagunçou mas mataram 3 assuntos numa questão só rsrs

  • Não basta cobrar administração, tem que cobrar mais administração em ÉTICA!

  • Q q tem a ver os sistemas orgânicos da GP com ética?

  • agora lascou,ja tem administração e direito administratrivo e agora ética com administração.

    cespe ta é pertubada.

  • Estranhei esse assundo dentro de ética, mas leiam o enunciado da questão.

  • Abordagem sistêmica

  • A teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.

    A T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica. Os pressupostos básicos da T.G.S. são:

    Existe uma nítida tendência para a integração entre as ciências naturais e sociais;

    Essa integração parece orientar-se rumo a uma teoria dos sistemas;

    Essa teoria de sistemas pode ser uma maneira mais abrangente de estudar os campos não físicos do conhecimento científico, especialmente as ciências sociais;

    Essa teoria de sistemas, ao desenvolver princípios unificadores que atravessam verticalmente os universos particulares das diversas ciências envolvidas, aproxima-nos do objetivo da unidade da ciência;

    Isso pode levar a uma integração muito necessária da educação científica.

    A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização. Outro fator também de significativa importância é o feedback que deve ser realizado ao planejamento de todo o processo.

    Teoria dos sistemas começou a ser aplicada na Administração principalmente em função da necessidade de uma síntese e uma maior integração das teorias anteriores (Científicas e Relações Humanas, Estruturalista e Comportamental oriundas das Ciências Sociais) e da intensificação do uso da cibernética e da tecnologia da informação nas empresas.

    Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.

  • Galera tem a opção de notificar erro. Marcando essa questão na opção de CLASSIFICAÇÃO ERRADA.

    Provavelmente quanto mais notificações eles receberem, mais rápido será feita a correção. 

    Bons estudos!

  • O QUE ESSA QUESTÃO TÁ FAZENDO AQUI??

  • A questão fugiu de Administração.  

     

  • wtf filtrei ética

     

  • Que q essa questão tem a ver com ÉTICA? 
    Ta mais pra Gestão de Administração. Aff 

  • pessoal, classifiquem como errada la em notificar erros!

  • Estranhei esse assundo dentro de ética, mas leiam o enunciado da questão. KKK

  • vi essa questao em etica , agora estou vendo em adm

  • Certo

     

    teoria geral de sistemas (também conhecida pela sigla, T.G.S.) surgiu com os trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy, publicados entre 1950 e 1968.



    Os sistemas vivos, sejam indivíduos ou organizações, são analisados como “sistema abertos”, mantendo um continuo intercâmbio de matéria/energia/informação com o ambiente. A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas

     

     

    Pessoal, seria interessante prestar atenção no enunciado até o final e evitar a poluição dos comentários com um monte de reclamação irrelevante da banca e do qconcursos:


    Enunciado: "Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética (continue lendo até o final, não pare aqui, rs... ) Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público."

     

    Bons estudos !!! Persistam sempre !!!

  • gab C

    Analisando a questão por partes:

    a teoria geral dos sistemas se caracteriza pela visão de que sistemas orgânicos são sistemas abertos (1), que interagem com o meio ambiente por meio do processo de autorregulação regenerativa dos sistemas(2).


    1)Visão das organizações como SISTEMAS ABERTOS:

    O foco das atividades organizacionais está na relação da organização com o ambiente externo, sendo esta a primeira teoria que observa a organização como aberta ao ambiente.


    2) por meio do processo de autorregulação regenerativa dos sistemas:

    A utilização de processos para autorregulação regenerativa entra no conceito de Entropia negativa (ou negentropia). A entropia é um processo de desorganização natural das coisas . A entropia negativa é a força que o sistema usa para combater a entropia ( que seria o Caos ). Pode. É o reabastecimento de energias que a organização usa para manter sua estrutura organizacional com vigor.


    Portanto, a organização vista como um sistema aberto está sujeita às variações do ambiente externo e a entropia negativa se utiliza de processos para restabelecer o equilíbrio organizacional (do sistema) , realizando um processo de uma autorregulação regenerativa.


    FONTE : XAVIER, 2017

  • E o que a ÉTICA faz ali?????

  • Homeostase.

  • CERTO

    segue um pequeno resumo....

    TEORIA GERAL DE SISTEMAS:

    -abordagem descritiva/ explicativa;

    -a organização é um sistema aberto;

    -constante interação entre meio ambiente e organização;

    -ênfase no todo (o todo é maior que a soma das partes)

    -holismo (a mudança de uma das partes altera as outras)

    -homeostase (o sistema busca equilíbrio)

    FONTE: anotações das questões + aulas do profº Rafael Barbosa

  • Abordagem sistêmica - Tudo esta relacionado ,tudo é interdependente.

  • O enunciado apresenta aspectos importantes da teoria sistêmica: a) sistemas orgânicos (abertos) são aquelas nos quais ocorre interação do ambiente com a organização.; b) os sistemas possuem controles homeostáticos que são processos de autorregulação das variáveis internas do sistema. 

    Gabarito: CERTO

  • Não precisamos saber muito a respeito de gestão por processos para responder a questão. A TGS trabalha num pressuposto que todos os sistemas são abertos, estando sempre em interação com o ambiente. Essa interação leva a um equilíbrio na medida em que o sistema obtém a chamada negentropia, a entropia negativa, o que leva à ordem e integridade do sistema. É isso que podemos entender como autorregulação regenerativa.

  • GABARITO certo

    Segue abaixo a explicação da questão.

    https://youtu.be/tNHqgdIRJEQ?t=3541

    Fonte: Hora da Verdade MP CE: Administração Geral - Estratégia Concursos - Prof. Rafael Barbosa. 

  • Pra variar, só comentaram da parte de boa mas esqueceram de comentar sobre "Como base teórica da denominada abordagem administrativa da gestão por processos,". Nunca vi esse link entre TGS e gestão por processos em questões

  • GABARITO: CERTO

    Rodrigo Rennó:

    Teoria de Sistemas é uma abordagem moderna, derivada dos estudos da Biologia. Se propõe a analisar as organizações sob a perspectiva do ambiente, das interações entre os sistemas (ou órgãos, empresas, etc.) e os conceitos de subsistemas (sistemas dentro de outros sistemas)Engloba a noção de que as organizações são sistemas abertos, que estão em uma constante relação com o meio ambiente externo e que são impactadas positiva ou negativamente por ele. O administrador deveria ter, assim, uma visão abrangente da organização e de seus relacionamentos.

  • Os caras costumam comentar da seguinte forma:

    *QUESTÃO HIPOTÉTICA: Por que açúcar faz mal para a saúde?

    *COMENTÁRIOS "explicando" a questão:

    Saúde

    substantivo feminino

    1. estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital.
    2. estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar.

    Açúcar: açúcar é um termo genérico para carboidratos cristalizados comestíveis, principalmente sacarose,lactose, e frutose . Especificamente,  monossacarídeos e oligossacarídeos pequenos. A sua principal característica é o sabor adocicado.

    GABARITO CERTO (2000 curtidas)

  • Teoria dos sistemas de Ludwig von Bertalanfly

    • • Conjunto de unidades reciprocamente realcionadas para alcançar um propósito ou objetivo. Buscou integrar todas as áreas do conhecimento;
    • • Interdependência, uma área depende da outra;
    • • Organizações → Sistemas abertos→ trocam continuamente energia ou matéria - prima, informações etc) com o meio ambiente;
    • • Visão do todo.
    • Teoria dos Sistemas
    • Sistemas e Ambiente
    • Explicativa e descritiva
    • Homem Funcional

    GABA certo


ID
2779228
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue o item seguinte, que versam sobre o disposto no Código de Ética Profissional do Servidor Público e sobre gestão de pessoas e de processos no serviço público.


Na análise de processos, a matriz GUT (gravidade, urgência, tendência) é uma ferramenta comumente utilizada para a priorização de problemas e causas, embora não permita a análise de interdependência entre esses elementos.

Alternativas
Comentários
  • Certo?

     

    Não existem recomendações para análise de interdependência ente problemas ou causas na matri GUT.

     

        A Matriz GUT auxilia na resolução de problemas por definir quais são os mais críticos, trabalha com prioridades.

        Para cada problema encontrado, leva em conta: GRAVIDADE,  URGÊNCIA e TENDÊNCIA.

     

            GRAVIDADE-------> Impacto do problema se não for resolvido logo.

            URGÊNCIA---------> Tempo para sanar o problema.

            TENDÊNCIA--------> O que pode ocorrer, aumentar ou desaparecer? 

     

     

     

    Galera, achei essa questão bem confusa.

    A unica coisa aque achei sobre anãlise de interdependêcia foi o que está acima.

     

     

  • GAB:C

    A Matriz GUT é uma ferramenta criada com o objetivo de estabelecer a prioridade de fatores.Se não houver priorização adequada as atividades serão orientadas geralmente pela Urgência, oq pode causar uma falha no planejamento. 

     

    Quando a questão diz: "embora não permita a análise de interdependência entre esses elementos." Isso esta correto, com a matriz GUT, os elementos gravidade, urgência e tendência, são analisados SEPARADAMENTE, pra saber o que é PRIORIDADE,SENDO ASSIM NÃO HAVERÁ UMA ANALISE CONJUNTA QUE DEMONSTRE A INTERDEPENDENCIA ENTRE ESSES ELEMENTOS.

    A ideia é justamente oposta a interdependência, já que eu vou analisa-los separadamente pra saber o que é prioridade  e o que eu vou fazer primeiro!!

     

    GUT--->   Gravidade x Urgência x Tendência.

     

    >>Gravidade: representa o impacto do fator sobre a organização.

     

    >> Urgência: representa uma dimensão relativa ao prazo que existe para tomada de decisão/implementação de ações.

     

    >>Tendência: Representa o potencial de desenvolvimento da situação  caso não lhe seja dada a devida atenção.

  • Vamos Indicar para comentário :)

  • Colega, o teu conceito esta correto essa ferramenta pode ser aplicada individualmentemas o resultado é melhor quando um grupo de pessoas a executa, ISSO QUER DIZER QUE QUANDO VÁRIAS PESSOAS EXECUTAM O RESULTADO É MELHOR.

    No entanto os ELEMENTOS que serão analisados(POR VÁRIAS PESSOAS OU NÃO) / OS ELEMENTOS, esses SÃO CONSIDERADOS INDIVIDUALMENTE!

     

    É preciso entender a ferramenta p/ responder a questão, essa é uma ferramente de PRIORIZAÇÃO de fatores, ai é preciso entender que NÃO É POSSIVEL PRIORIZAR ALGO SE TUDO FOR CONSIDERADO IGUALMENTE! 

     

    Ex: Se uma pessoa quer saber qual concurso é prioridade na vida dela, ela precisa fazer uma analize dos fatores separadamente, se ela der a mesma valoração aos dois (ANALISA-LOS COM INTERDEPENDENCIA)  não vai ter como saber o que é prioridade. 

     

    É isso que eu aprendi da ferramenta!

  • Gabarito: Certo

     

     

    Comentário do Prof. Weskley Rodrigues, do Gran Concursos:

     

    A matriz GUT, apesar de priorizar a resolução de problemas, não estabelece relação entre causa e efeito como o Diagrama de Ishikawa.

  • Achei a redação confusa. O que tem a ver com causas? Tipo de questão que eu deixaria em branco.

    GUT - Gravidade - Urgência e tendencia

    Definição de Matriz GUT

    O que é: A Matriz GUT é uma ferramenta de auxílio na priorização de resolução de problemas. A matriz serve para classificar cada problema que você julga pertinente para a sua empresa pela ótica da gravidade (do problema), da urgência (de resolução dele) e pela tendência (dele piorar com rapidez ou de forma lenta).

    Por quê fazer e o que usar: Com uma matriz GUT você pode ter auxílio em estratégias, planejamento estratégico ou mesmo na aplicação em conjunto com ferramentas como a análise SWOT, Diagrama de Pareto, Diagrama de Ishikawa ou Ciclo PDCA. Nós indicamos o uso de uma planilha de Priorização de Problemas (Matriz GUT), pois dessa forma você consegue ter seus resultados automatizados.

  • Gravidade: representa o impacto do fator sobre a organização. Sua avaliação deve ser feita tendo como base o prejuízo que pode advir da situação.

    Urgência: representa uma dimensão relativa ao prazo que existe para tomada de decisão/implementação de ações. É resultado da pressão do tempo sobre a situação provocada sobre o fator avaliado.

    Tendência: representa o potencial de desenvolvimento da situação caso não lhe seja dada a atenção necessária.

     ➡ Essa matriz é uma ferramenta bastante utilizada pelas empresas, principalmente, com o intruito de priorizar os problemas e consequentemente trata-los. Ela é vista como complementar à matriz SWOT, mas não pode ser encarada como uma matriz mais rica no suporte à produção de cenários, uma vez que a matriz SWOT é mais abrangente, considerando fatores internos e externos à organização.

  • Tá com cara de trecho de TCC do Scielo copiado...

     

    Que banquinha sem vergonha.

  • A matriz GUT é uma ferramenta de priorização. Após listar diversos problemas, analisam-se três fatores – gravidade, urgência e tendência –, a fim de encontrar o problema que precisa ser resolvido mais rapidamente.

    • G (gravidade): refere-se ao custo, o quanto se perderia (em dinheiro ou outra base quantitativa), pelo fato de não se tomar uma ação para solucionar o problema.

    • U (urgência): refere-se ao prazo em que é necessário agir para evitar o dano.

    • T (tendência): refere-se à tendência ou à propensão que o problema poderá assumir no futuro breve, se a ação não for tomada. As grandes tendências possíveis podem ser: estabilidade, agravamento ou atenuação dos efeitos do problema, supondo que nada seja feito.

  • Essa ADM GP me peregue mesmo eu filtrei foi ética, meu querido QC

     

    rsrs

  • Pois é Átila, filtrei ética aqui e tomei um susto rs

  • Ética é você? Rs

    ;o

  • Errei aqui e errei na prova.


    Mas como se deve multiplicar o valor numérico atribuído a cada um dos fatores, não seria correto dizer que há interdependência entre esses fatores?

  • Nunca nem vi

  • Informem o erro ao QC. A questão tá com a classificação errada.
  • Priorizar problemas e ações tudo bem, já li isso em materiais, mas priorizar "causas" não achei nenhuma leitura sobre isso.
  • GAB CERTO
    Eles são independentes (e não interdepentes) 
    Giovanna Carranza ela explicou em um video, 2h 04 min: https://www.youtube.com/watch?v=ZryLylzDK6Y

  • Priorizar causa ? Indiquem para comentário!

  • Materia do cão
  • CAMILA BETINI! PRIORIZA SIM CAUSAS, ESSA EXPRESSÃO SERVIU PRA DISTRAIR, MAIS SE REFERI A PROBLEMAS! FOCO PRINCIPAL DA MATRIZ GUT!

  • Gabarito CERTO!

    Questão extremamente perigosa!

    "Na análise de processos, a matriz GUT (gravidade, urgência, tendência) é uma ferramenta comumente utilizada para a priorização de problemas e causas, embora não permita a análise de interdependência entre esses elementos."

     

    A CESPE aqui colocou o ANTÔNIMO de independência (interdependência). Enfim, se a matriz GUT avalia elementos independêntes, ela realmente não permite a análise de interdependência entre esses elementos.

    Por isso o gabarito está CERTO!

    Se você errou, assim como eu, fica tranquilo(a)! Faz parte do jogo!

    Errar aqui pra fazer melhor na prova!

     

    Bons estudos e atitude vencedora!

  • A questão está perfeita. Não são interdependentes, pois cada característica é avaliada separadamente e uma não influencia na outra.
  • Não são interdependentes porque são analisados isoladamente. Cada um recebe uma nota, e os três valores são multiplicados. No final, o maior valor total ganha mais atenção, independente de qual fator isolado lhe atribui o maior valor. Não há relação entre eles.

  • Quero é bibliografia de referência sobre as causas.

  • 65% de erro diz muita coisa sobre a quest.

  • Quando a questão diz priorizar problemas e causas considerei errado. Achei q a matriz GUT só priorizasse problemas as causas ficava pra espinha da peixe. Alguém sabe falar especificamente sobre essa parte de causas.

  • O que é a Matriz GUT?

    Matriz GUT é uma ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas (por isso é também conhecida como Matriz de Prioridades). A análise GUT é muito utilizada naquelas questões em que é preciso de uma orientação para tomar decisões complexas e que exigem a análise de vários problemas. Para isso, com o sistema GUT é possível classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência (e assim temos a sigla GUT).

    Imagine que você tenha um incêndio para apagar e não sabe por onde começar: pelo quarto, sala ou cozinha. No caso da sua rotina profissional, seria o mesmo que se você tivesse que apagar o fogo causado pela inadimplência de clientes ou pelas despesas que superam a receita, para citar dois exemplos.

    Para tomar a decisão certa sobre qual fogo apagar primeiro será preciso trabalhar com prioridades, ou seja, com a Tabela GUT

    Proposta por dois especialistas em resoluções de questões organizacionais, Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, além da resolução de problemas a matriz GUT é utilizada em situações como estratégias, desenvolvimento de projetos, tomadas de decisão etc.

    Na maioria das vezes existe a associação do Método GUT com a Matriz SWOT, pois ele é comumente utilizado para analisar a prioridade de resolução de problemas tanto no ambiente interno quanto no externo (pode ser utilizado também com Ciclo PDCA, Diagrama de Pareto ou Diagrama de Ishikawa).

    https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/

  • A matriz GUT é uma ferramenta da qualidade muito utilizada para elaboração de planos operacionais. Essa ferramenta permite estabelecer prioridades de acordo com os critérios de gravidade, urgência e tendência.

    O enunciado descreve corretamente a ferramenta. Vale destacar que a matriz GUT apenas faz a priorização/ordenação dos problemas ou causas.

    A inter-relação de problemas e suas respectivas causas é realizada por meio de outra ferramenta da qualidade denominada de Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe.

    Gabarito: Certo

  • Matriz GUT prioriza causas???

  • Li vários comentários... Bora lá: os elementos G/ U/ T são sim analisados isoladamente, até aí BELEZA! Porém, no final o que é que se faz? Multiplica OS TRÊS e chega a um número final. Se os três são elementos de uma multiplicação, realmente não há interdependência? Um não impacta no outro?

    Outra observação: o fato de interdependência ser antônimo de independência não quer dizer que um anula o outro. Não necessariamente é OU um OU outro. Exemplo: vc pode analisar suas contas de forma individual ou vê o impacto total no orçamento. Se uma questão diz que você pode analisar independentemente e a outra troca essa palavra por um antônimo, as duas continuam certas.

    Além disso, GUT como problemas e causas? Aí a forçação foi extrema. O certo é analisar a priorização de problemas, o que eu vou resolver primeiro, de onde o problema surgiu não é o foco da GUT.

  • Não achei legal a redação desta questão. Terminei errando porque não li nada sobre Matriz GUT relacionado a "causa". Paciência....

  • -> Os caminhos mais comumente empregados para análise de problemas de processos recomendam o diagrama de causa e efeito, mais conhecido como Diagrama de Ishikawa, para a identificação das causas, e a MATRIZ GUT (acrônimo de GRAVIDADE, URGÊNCIAS e TENDÊNCIA) para priorização de problemas e causas. Não há recomendações para a análise de interdependência entre problemas e entre causas.

    GESTÃO DE PROCESSOS - JOSÉ OSVALDO DE SORDI

  • Causa?

  •  Não tinha ficado claro a redação da questão, ai fui olhar a banca e tudo fez sentido.

    Baseado nos artigos, livros e autores que li, entraria com recurso. Como não há relação de interdependia nos fatores analisados, um influi sobre o outro ao ponto aumentar ou não a priorização ao final da análise. 

  • Matriz GUT: visa priorizar problemas ou riscos potenciais sob os aspectos:

    1) Gravidade - representa o impacto do problema analisado caso venha acontecer;

    2) Urgência - representa o tempo/prazo para resolução do problema; e

    3) Tendência - representa o potencial de crescimento do problema.

     

    Atribui-se um número inteiro (de 1 a 5, sendo 1 menor e 5 maior) e depois esses valores são multiplicados (o maior valor será de maior prioridade), ou seja, importância = G x U x T.

     

    A matriz GUT, apesar de priorizar a resolução de problemas, não estabelece relação entre causa e efeito como o Diagrama de Ishikawa.

  • A matriz GUT é uma ferramenta da qualidade muito utilizada para elaboração de planos operacionais. Essa ferramenta permite estabelecer prioridades de acordo com os critérios de gravidade, urgência e tendência.

    O enunciado descreve corretamente a ferramenta. Vale destacar que a matriz GUT apenas faz a priorização/ordenação dos problemas ou causas.

    A inter-relação de problemas e suas respectivas causas é realizada por meio de outra ferramenta da qualidade denominada de Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe.

    Gabarito: Certo

    Fonte: Prof. Marcelo Soares| Direção Concursos 

  • #Respondi errado!!!

  • Estranhei mencionar 'causas', mas se analisarmos melhor, nada impede que a ferramenta seja usada para priorizar causas de um problema, de acordo com a gravidade, urgência e tendência. Então esse seria um argumento fraco para responder como errada.


ID
2787082
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


Os aspectos estéticos, políticos, retóricos e(ou) morais que frequentemente caracterizam a historiografia não necessariamente comprometem o seu valor epistêmico.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO. O valor epistêmico diz respeito ao conhecimento e isso não tem nada a ver com os aspectos apresentados. Independente de como o historiador se depare com o fato, seja de forma ética ou questionável, o conhecimento que ele terá não será impedido. Contudo, se a banca colocasse em pauta a questão da legitimidade, mudaria o entendimento.

  • Os objetos físicos e escritos são considerados fontes históricas e possuem a capacidade de nos fornecer dados que estão contidos no objeto em si. O exemplo mais factual de uma fonte história são os dados escritos e inscritos em sua estrutura. O fato histórico é composto por diferentes elementos.

    Mas, aspectos não necessariamente estarão vinculados e expostos na fonte histórica. Eles poderão ser desvendados ou não.  Os elementos estéticos, políticos, retóricos e morais compõem este fato histórico, mas não comprometem o significado da fonte histórica por que as constitui assim como ela se apresenta. 
    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


As reflexões apresentadas no texto projetam o conhecimento histórico como algo fortemente determinado pela imaginação ficcional e subdeterminado pelos resultados de pesquisa.

Alternativas
Comentários
  • A ciência História é dotada de diferentes elementos de pesquisa. A sua fonte de pesquisa principal é composta pelas fontes históricas . Elas fornecem dados escritos e inscritos no cotidiano dos sujeitos históricos que constituem o fato histórico. Entretanto, as fontes historiográficas são produzidas por sujeitos históricos em uma relação tempo e espaço e estes elementos também são utilizados na construção do conhecimento histórico. 
    As pesquisas historiográficas influenciadas por Jörn Rüsen enfocam os processos de aquisição do conhecimento histórico, mas também em como estes saberes históricos estão relacionados com vida prática, cotidiana, dos sujeitos da História.

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Parei de ler em ficcional. Gabarito errado

  • Não compreendi muito bem quando ele disse subdeterminado pela pesquisa. Compreendi mais ou menos o que ele quis dizer, mas peço que a professora Eulália explique um pouco melhor essa questão. Desde já agradeço.

ID
2787088
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


Admitida a decomposição do conhecimento histórico nas atividades da pesquisa, de um lado, e, de outro, da historiografia (ou escrita da história), infere-se que o emprego do termo “facticidade” no texto não se relaciona com a primeira atividade, mas apenas com a segunda.

Alternativas
Comentários
  • A escrita da História acontece com as fontes históricas captadas pela pesquisa histórica, sendo assim a facticidade dos fatos é dada pelas duas atividades: a fonte e a escrita da História. O ponto objetivo da ciência história é adquirido criticando as fontes e, em seguida criando proposições históricas que, por força da sua fundamentação, oferecem experiência regulada pelo método científico que tem, por sua vez, validade empírica e intersubjetiva. 
    A ciência história é definida como “uma conexão temporal, plena de eventos, entre passado e presente (com uma projeção para o futuro), que, por sua representação sob a forma de narrativa, possui sentido e significado para a orientação da vida prática atual", de acordo com o livro Teoria da história: uma teoria da história como ciência. 
    Segundo Jörn Rüsen, o homem possui uma necessidade intrínseca de interpretar o tempo. A pesquisa histórica é baseada na experiência, interpretação, orientação e motivações que são conectadas em uma narrativa lógica de apresentação para estruturar o pensamento e conferir sentido aos fatos históricos.
      Pelo exposto é possível dizer que a afirmativa está incorreta 
    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2787091
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


O requisito da objetividade impõe ao historiador uma atitude de distanciamento em relação ao seu próprio presente, do contrário é impossível representar o passado tal como realmente foi.

Alternativas
Comentários
  • Na história analisemos perspectivas, várias visões sobre o mesmo fato, sendo assim, é impossível reconstruir o passado tal como realmente foi.
  • A ciência História possui um método científico estruturado. E, segundo a teoria de Rüsen os aspectos antropológicos do conhecimento histórico criam uma “verdade plausível" a fim de que o conteúdo faça sentido para ser útil na vida. As proposições históricas são construídas após uma forte fundamentação que segue o método
    do científico. Os conceitos antropológicos são utilizados de forma intersubjetiva e transdisciplinar para que se reconheça a presença do outro e às próprias diferenças. Isso corrobora a validade da história como ciência, pois assim ela não fica restrita a apenas uma cultura.
    Ou seja, a afirmativa está incorreta 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • não há como reconstruir o passado tal como realmente foi, assim, as análises realizadas no presente são influenciadas pelo contexto histórico/cultural/social da pessoa.
  • Questão mal formulada, pois para mim a objetividade é igual ao descrito na questão, enquanto, que a subjetividade relata a impossibilidade de o historiador ser subjetivo.
  • Não entendi, o porque dela está errada, mesmo tendo visto o comentário da professora Eulália do Qconcursos. O motivo é que aprendi na universidade que o objetivismo nega a subjetividade do historiador, teoria defendida por Leopold Von Ranke. Gostaria que a professora se possível, se posicionasse quanto a isso. Tanto eu assinante como os demais agradeceríamos.

ID
2787094
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


A ênfase analítica no caráter construtivo e nos aspectos ficcionais do conhecimento histórico raramente tem sido combinada com apologias à tolerância de mentiras e falsificações documentais.

Alternativas
Comentários
  • O historiador, ao selecionar as fontes para a construção do conhecimento histórico, em um primeiro momento amplia o seu leque de fontes referentes ao assunto ao máximo possível. Após este primeiro levantamento, na utilização do método científico, dá-se a crítica as fontes, segundo Rüsen, com a necessidade de objetividade de fundamentação.
    Assim são feitas as proposições históricas reguladas e validades pelo método. Estas proposições históricas testadas empiricamente ganham também força intersubjetiva, que é chamada pelos teóricos rüsenianos de “aspectos ficcionais". Esta intersubjetividade é o que torna o conhecimento histórico útil à vida.
    O autor Jörn Rüsen, na obra “Teoria da História: uma teoria da História como ciência", escreve que o método exposto acima “é com essa garantia de princípio (metódica da pretensão da validade que o conhecimento histórico se diferencia do não científico, relativamente a seu conteúdo factual".
    Portanto, afirmativa está correta
    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Acertei, mas, ai! como me aborrecem essas questões hiperabstratas...


ID
2787097
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ora, uma história não é narrada sob a pressão esquizofrênica de ser ou a pura facticidade das informações das fontes, de um lado, ou a imaginação ficcional de seu caráter histórico. Sua facticidade própria, muito mais real do que a facticidade dos dados das fontes, encontra-se na forma em que o passado se torna um elemento influente na vida humana prática no presente.

Jörn Rüsen. História viva. Teoria da História III: formas e funções do conhecimento histórico. Brasília: EdUnB, 2007, p. 33 (com adaptações). 

Considerando esse fragmento de texto, julgue o item subsequente, com referência a aspectos teórico-metodológicos dos estudos em história.


Uma das teses desenvolvidas no âmbito do narrativismo historiográfico é a de que seriam pouco significativas as diferenças entre as explicações do passado produzidas nos campos da historiografia e da filosofia especulativa da história.

Alternativas
Comentários
  • De quem Rüsen está falando? Dos positivistas e dos pós-modernistas. A assertiva fala dos pós-modernistas que supostamente diluiriam essas fronteiras entre o fato e a especulação.

  • Sobre a influência de Droysen na teoria da história de Rüsen, Arthur Assis também possui um outro texto significativo na coletânea de textos de Estevão de Rezende Martins, intitulada A História Pensada: teoria e método na historiografia europeia do século XIX. Ao apresentar a texto de Droysen, sobre a ambiguidade da história de ser arte e ciência, e de seu fundamento como ciência a partir do trato das fontes, Arthur Assis aponta como originalidade do pensamento de Droysen sua síntese de filosofia da história, teoria do conhecimento, metodologia, e teoria da historiografia. Além de sua compreensão da historiografia como resultado de uma cognição empírica, e não especulativa, e sua metodologia representada na fórmula "compreensão mediante pesquisa".

  • O processo de construção da narrativa histórica passa por diferentes etapas. O historiador levanta as fontes e as critica, testa-as empiricamente e, com o mesmo método científico cria as proposições históricas de forma fundamentada. Existe uma lógica narrativa de apresentação para estruturar o pensamento histórico. Pois, segundo Jörn Rüsen, a História precisa ser útil e dar funcionalidade para a vida. A filosofia especulativa da história foi proposta por William Walsh. 
    A sua investigação é o objeto da história como algo em si. Busca se ater às causas e busca um sentido na história, a possível repetição de eventos e como isso poderia, ou não, se repetir. Assim, a similaridade entre a narrativa e a filosofia especulativa da história é que ambas buscam configurar um sentido à vida e os processos históricos, nos quais os feitos dos homens ao longo do tempo e do espaço é compartilhado por todos. 
    Jörn Rüsen ,que é o autor referido na questão, foi diretamente influenciado por autores da filosofia especulativa da história como Hegel e Kant.

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gabarito errado e explicação do gabarito pela estimada professora também errada. Note-se que não se está comparando "diferentes explicações do passado" com "filosofia especulativa da história", mas sim as diferentes explicações do passado entre si. Razão: não um artigo "a" antes de "filosofia...", mas sim a preposição "de". Conscientes da distinção semântica entre as duas alternativas, releia-se a questão e me será dada razão.


ID
2787100
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


A ideia geral de tempo histórico que predomina na literatura teórica expressa a relativa homogeneidade temática e metodológica que caracteriza os diferentes ramos da pesquisa histórica atual.

Alternativas
Comentários
  • O estudo de História sempre foi bem mais complexo do que se apresentava em bancos escolares. Mesmo quando pensamos em uma história positivista, de heróis e cronologicamente estruturada não podemos falar em igualdade de perspectiva de todos os historiadores.

    A partir então dos novos objetos e dos novos caminhos da historiografia a partir mais ou menos da década de 1920 (na Europa) com o advento da École des Annales, com Marc Bloch e Lucien Febvre, a diversificação entre os trabalhos se torna maior e mais complexa. É introduzido o conceito de história-problema. Novas fontes, como a história oral e fontes escritas de periódicos, documentos imagéticos, passam a fazer parte do dia a dia do pesquisador.

    Há trabalhos de história social, econômica, política e cultural. Trabalha-se com a micro ou a macro história. Constrói-se a história temática ou a global. Há muitas vertentes do trabalho do historiador que, cada vez mais, dialoga com outras cientistas sociais ou das ciências da natureza.

    Novos campos de trabalho se apresentam, assim como novas maneiras de trabalhar o tempo (longa duração ou curta duração). Alguma ideia de “tempo" sempre está presente no trabalho do cientista social, e não só do historiador. Mas, isso não significa homogeneidade no tratamento do objeto de estudo.
    Assim sendo, não é difícil concluir que a afirmativa apresentada não está correta! A ideia de “homogeneidade“ não dever ser inferida aos que trabalham com História, apesar de todos trabalharem com a ideia de tempo. Mas, novamente, que tempo?

    RESPOSTA: ERRADO.

ID
2787103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


A noção tripartite do tempo histórico desenvolvida em meados do século XX pelo historiador francês Fernand Braudel está calcada na distinção entre evento, conjuntura e longa duração.

Alternativas
Comentários
  • 3 durações (curta, média e longa)

  • Considera-se que a história possui uma cadência, um ritmo, uma temporalidade mais durável e resistente à mudança, que os obriga a buscar não no agora e na brevidade dos acontecimentos, mas na longa duração, aquilo que a sustenta e a conforma enquanto uma “totalidade”.

  • O trabalho do historiador estruturalista Fernand Braudel estabeleceu que a noção de tempo histórico era tripartite: Tempo longo, tempo médio e tempo breve.
    O tempo de longa duração é o que fornece as estruturas da sociedade e, é “imóvel" e duradouro. 
    O tempo médio é composto pelos elementos do ambiente que levam ao acontecimento que se transforma rapidamente; é a conjuntura sendo caracterizado pelas mudanças e é formado pelas oscilações cíclicas da história. O tempo breve é o momento do acontecimento, no qual o fato histórico esta sendo construído.
    O tempo de longa duração fornece a estrutura para a transformação. O momento é a irrupção da transformação. A conjuntura é o momento histórico, em que acontece aquela transformação. A longa duração vai permitir a conjuntura e o evento acontecerem. 
    Para responder esta questão é preciso ter um conhecimento mais aprofundado de Fernand Braudel e dos trabalhos acadêmicos sobre o tempo, história e memória. A afirmativa está correta 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787106
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


Introduzida por Braudel, a categoria da longa duração adaptou e temporalizou a noção de estrutura proveniente da linguística e da antropologia e simbolizou uma defesa da importância da história diante dos avanços cognitivos e institucionais de outras ciências sociais na França de meados do século XX.

Alternativas
Comentários
  • A conjuntura é a parte relacionada à média duração e a estrutura é a história de longa duração. A partir do amálgama dos dois cria-se o movimento do processo histórico. 
    A linguística aceita uma mutação rápida na língua, mas essa mutação custa a ser assimilada nas regras gramaticais. A intelectualização da linguística demora a ser consolidada, pois a estrutura da língua é de longa duração. O conceito de longa duração, de Fernand Braudel atribui a categoria “tempo" ao conceito de “estrutura" vindo da linguística. 
    O conceito de tempo de longa duração significou uma forma mais eficaz de trabalhar História face aos estudos em outras ciências sociais. Para responder esta questão é preciso ter um conhecimento mais aprofundado de Fernand Braudel e dos trabalhos acadêmicos sobre o tempo, história e memória. A afirmativa apresenta uma proposição correta acerca da obra de Braudel 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787109
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


Nas suas investigações sobre conceitos sociopolíticos modernos, o historiador alemão Reinhart Koselleck estudou fontes relativas a um considerável número de espaços linguísticos distintos, o que lhe permitiu empreender uma história conceitual da temporalidade em perspectiva comparada.

Alternativas
Comentários
  • "A história conceptual, campo interdisciplinar que se desenvolveu a partir dos anos 70, teve no historiador alemão Reinhart Koselleck um dos seus principais expoentes. Ao propor uma metodologia focada no estudo da invenção e desenvolvimento de conceitos fundamentais através do tempo, Koselleck pretendia demonstrar a necessidade de compreender a História não apenas como um conjunto de práticas ou actos humanos, mas também de categorias geradoras de realidade". Fonte: http://plataforma9.com/congressos/seminario-historia-e-conceitos-depois-de-koselleck.htm

  • . O princípio que tornava esse tipo de concepção possível, de acordo com o autor, se pauta na formula cunhada pelo jovem Marx: “toda revolução desfaz a velha sociedade; nesse sentido, ela é social; toda revolução derruba o velho poder; nesse sentido, ela é política” 

  • A língua sofre processos constantes de mutação, mas demora longos períodos para ser assimilada academicamente nas regras gramaticais e estruturas linguísticas. 
    Ao analisar estes espaços linguísticos diferenciados, o historiador francês Fernand Braudel percebeu que este conceito estrutural estudado pelos linguistas, agregado ao conceito de tempo, poderiam elucidar a ciência História. A História conceitual de temporalidade é formada do tempo longo, que fornece a estrutura e do tempo curto que fornece a conjuntura do momento. 
    O movimento do processo histórico acontece a partir da junção dos da conjuntura e da estrutura. Para responder esta questão é preciso ter um conhecimento mais aprofundado de Fernand Braudel e dos trabalhos acadêmicos de historiadores sobre o tempo, história e memória, como os de Pierre Nora e outros da chamada Nova História. 
    A afirmativa apresentada está incorreta 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • A língua sofre processos constantes de mutação, mas demora longos períodos para ser assimilada academicamente nas regras gramaticais e estruturas linguísticas. 
    Ao analisar estes espaços linguísticos diferenciados, o historiador francês Fernand Braudel percebeu que este conceito estrutural estudado pelos linguistas, agregado ao conceito de tempo, poderiam elucidar a ciência História. A História conceitual de temporalidade é formada do tempo longo, que fornece a estrutura e do tempo curto que fornece a conjuntura do momento. 
    O movimento do processo histórico acontece a partir da junção dos da conjuntura e da estrutura. Para responder esta questão é preciso ter um conhecimento mais aprofundado de Fernand Braudel e dos trabalhos acadêmicos de historiadores sobre o tempo, história e memória, como os de Pierre Nora e outros da chamada Nova História. 
    A afirmativa apresentada está incorreta 
    RESPOSTA: ERRADO

ID
2787112
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


A metáfora das camadas de tempo mostra-se útil à compreensão de fenômenos que em um passado mais distante haviam sido concebidos sob a ideia da contemporaneidade do não contemporâneo.

Alternativas
Comentários
  • A afirmativa apresentada não é de fácil compreensão.

    Ela se relaciona com a obra do historiador alemão Reinhart Koselleck, que fez algumas contribuições importantes para a Teoria da História. A obra na qual Koselleck trata mais especificamente a questão do tempo no estudo da história é Estratos do Tempo. Estudos sobre História . Foi traduzida para o português e publicada pela editora Contraponto, em associação com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC ), em 2014. Na obra ele mostra que o presente é um tempo de interseção entre o futuro e o passado, sendo um lugar onde coexistem essas três dimensões temporais: presente, passado e futuro.

    Segundo Koselleck, a Revolução Francesa é o grande marco da modernidade e que, a partir dela, há toda uma nova percepção do tempo. A grande referência temporal passa a ser o presente. Deve-se pensar as relações temporais a partir do nosso lugar no tempo, ou seja, o tempo presente, pois é ele que define o nosso olhar para o passado, passado este ao qual também estamos ligados. Ele mostra que o presente é um tempo de interseção entre o futuro e o passado, é um lugar onde coexistem essas três dimensões temporais. Tendo portanto várias “camadas" .


    Desta forma, a história, ao fazer análise de um dado processo do passado, torna contemporâneo do historiador aquilo que, na verdade, não lhe é contemporâneo. O passado é tornado presente, pela análise do historiador (que é o presente ) sem, na verdade, ser da mesma época do pesquisador.

    Por termos algum conhecimento da obra de Reinhart Koselleck e da História dos Conceitos chegamos à conclusão que a afirmativa, embora confusa, é correta.

    RESPOSTA: CERTA
  • Gabarito C. Koselleck, Teoria da Historia


ID
2787115
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Como o objeto da história (entendida como um constructo teórico) é o que aconteceu, abstraído tanto do presente quanto do futuro, então o tempo torna-se um dos elementos determinantes do conceito de história. Parece-me, no entanto, que nem a relação que o tempo mantém com outros elementos nem o sentido específico do seu efeito na história foram identificados até hoje com a clareza desejável, tampouco com a clareza possível.

Georg Simmel. O problema do tempo histórico [1916]. In: Simmel. Ensaios sobre teoria da história. Rio de Janeiro: Contraponto, 2011, p. 9 (com adaptações).  

Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte, relativos à relação entre tempo e história.


O conceito de regimes de historicidade foi cunhado e mobilizado pelo filósofo e historiador francês Michel Foucault, para o estudo de formas modernas de interação entre sociedade e tempo.

Alternativas
Comentários
  • Filósofo francês, Michel Foucault é conhecido por suas teorias acerca da relação entre poder e conhecimento, e como estes são usados para o controle social através das instituições. Deixou inacabado seu mais ambicioso projeto, "História da Sexualidade", que pretendia mostrar como a sociedade ocidental faz do sexo um instrumento de poder, não por meio da repressão, mas da expressão.

  • O conceito aludido na questão foi cunhado por François Hartog.

  • O Regime de historicidade é uma categoria utilizada por François Hartog para designar formas específicas de experiência do tempo, nas quais existem a dominância de uma das instâncias temporais - passado, presente ou futuro - sobre as outras.

    Errado

  • A historiografia de Kosseleck e de Braudel e, a antropologia de Marshall Sahlins foram as influências principais para a construção da noção do regime de historicidade do historiador francês François Hartog. 
    As influências podem ser vistas na simultaneidade dos tempos históricos que pautam a vida do indivíduo e da sociedade em perspectiva histórica e, baseada por uma temporalização na história e pela atribuição dos conceitos de passado, presente e futuro, nas quais o presente sobressai como o elemento central por ser o tempo que vivemos. Por esse motivo também que Hartog utiliza o termo “presenteísmo". 
    A função do regime de historicidade é coadunar os tempos de curta, média e longa duração, expondo a hierarquia entre eles que fornecem algumas formas de experiências e inibem outras. Este termo é uma categoria que determina formas de ter experiências com o tempo, nas quais usam as marcas temporais (passado, presente e futuro) que se sobrepõem umas as outras. 
    Por isso, quando o termo é regime de historicidade passadista significa que está relacionado com o tempo passado .E, a afirmativa está incorreta

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • A historiografia de Kosseleck e de Braudel e, a antropologia de Marshall Sahlins foram as influências principais para a construção da noção do regime de historicidade do historiador francês François Hartog. 
    As influências podem ser vistas na simultaneidade dos tempos históricos que pautam a vida do indivíduo e da sociedade em perspectiva histórica e, baseada por uma temporalização na história e pela atribuição dos conceitos de passado, presente e futuro, nas quais o presente sobressai como o elemento central por ser o tempo que vivemos. Por esse motivo também que Hartog utiliza o termo “presenteísmo". 
    A função do regime de historicidade é coadunar os tempos de curta, média e longa duração, expondo a hierarquia entre eles que fornecem algumas formas de experiências e inibem outras. Este termo é uma categoria que determina formas de ter experiências com o tempo, nas quais usam as marcas temporais (passado, presente e futuro) que se sobrepõem umas as outras. 
    Por isso, quando o termo é regime de historicidade passadista significa que está relacionado com o tempo passado .E, a afirmativa está incorreta
    RESPOSTA: ERRADO

ID
2787118
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.


A chamada história serial constitui uma abordagem cujas aplicações atingiram especialmente estudos de história econômica e demográfica dirigidos à compreensão de tendências de longo prazo com base na análise de dados relativamente homogêneos.

Alternativas
Comentários
  • Certo. "A História Quantitativa e a História Serial – e a oportuna combinação destas duas modalidades, que em um primeiro momento se apresentaram juntas na história da historiografia europeia – constituem um capítulo particularmente importante na história do movimento dos Annales, e na história da historiografia como um todo. Um nome importante para a constituição destes importantes campos historiográficos, e para a sua conexão com a História Econômica, foi certamente o historiador Ernest Labrousse, que cedo se ligou ao célebre movimento historiográfico que ficou conhecido como Escola dos Annales. Foi a partir de Labrousse que a segunda fase do movimento dos Annales – entre os anos 1946 e 1969 – adquiriu sua tonalidade mais específica, preparando não apenas um novo modelo para a História Econômica como também acenando para futuras assimilações do serialismo em outras modalidades historiográficas, tais como a História Demográfica"

  • O nome causa certa confusão com a Demográfica e Econômica. Serial vem de série de documentos para análise do historiador. Quanto mais documentos, mais preciso o trabalho.

  • Na chamada ‘História Serial’ o historiador estabelece uma “série”, e é esta série que particularmente o interessa. François Furet, em seu 'Atelier do Historiador' (1982), define a História Serial em termos da constituição do fato histórico em séries homogêneas e comparáveis. Dito de outra forma, trata-se de “serializar” o fato histórico, para medi-lo em sua repetição e variação através de um período que muitas vezes é o da longa duração. Na verdade a duração longa, ou pelo menos a média duração (relativa às conjunturas), foram as que predominaram nos primeiros trabalhos de História Serial – muito voltados, nesta primeira época, para a História Econômica e para a História Demográfica, ao mesmo tempo que combinados com a perspectiva de uma História Quantitativa. Todavia, pode-se proceder a uma serialização relacionada também a um período relativamente curto, desde que o conjunto documental estabelecido seja suficientemente denso.

  • Na chamada ‘História Serial’ o historiador estabelece uma “série”, e é esta série que particularmente o interessa. François Furet, em seu 'Atelier do Historiador' (1982), define a História Serial em termos da constituição do fato histórico em séries homogêneas e comparáveis. Dito de outra forma, trata-se de “serializar” o fato histórico, para medi-lo em sua repetição e variação através de um período que muitas vezes é o da longa duração. Na verdade a duração longa, ou pelo menos a média duração (relativa às conjunturas), foram as que predominaram nos primeiros trabalhos de História Serial – muito voltados, nesta primeira época, para a História Econômica e para a História Demográfica, ao mesmo tempo que combinados com a perspectiva de uma História Quantitativa. Todavia, pode-se proceder a uma serialização relacionada também a um período relativamente curto, desde que o conjunto documental estabelecido seja suficientemente denso.

  • A história serial, assim como a quantitativa estão vinculadas uma à outra embora não sejam a mesma coisa. E, ambas estão vinculadas à segunda geração do movimento historiográfico da Escola dos Annales, de origem francesa. A segunda geração dos Annales pode ser localizada grosso modo entre 1946 e 1969. Nesse momento, particularmente por conta do trabalho do historiador Ernest Labrousse, a produção dos Annales foi estabelecendo a linha de historiografia que era especialmente elaborado no momento.
    Nesse momento são elaboradas as propostas da história serial e da quantitativa. Ambas nascem estreitamente vinculadas às necessidades de análise na área de História Econômica. A partir desta há a projeção para outras especificidades do trabalho com História. Mais particularmente História Demográfica e História das Mentalidades.
    É interessante notar que o serialismo já aparece na primeira geração dos Annales, aprofunda-se na segunda, segue adiante na terceira geração e depois declina vertiginosamente. No entanto, não desaparece. Entende-se por História Serial aquele projeto historiográfico no qual recorta-se o objeto não propriamente em função de uma determinada realidade histórico-social (concernente a uma delimitação espaço-temporal preestabelecida), mas mais precisamente, em função de uma determinada série de fontes ou de materiais que é constituída precisamente pelo historiador. Esta série de fontes ou de materiais sempre apresenta a característica de relativa homogeneidade.
    Para uma maior compreensão desse modelo de trabalho historiográfico vale a leitura atenta do texto do professor José D'Assunção Barros, adjunto na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, “ História Serial e História Quantitativa no movimento dos Annales" na revista digital UFG. E.. a afirmativa está correta. Pela sua estrutura a seriação é mais afeita às História Econômica e Demográfica 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787121
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.


Os procedimentos da história serial não são aplicáveis a fenômenos culturais, uma vez que pressupõem formas de objetivação incompatíveis com a natureza desses fenômenos.

Alternativas
Comentários

ID
2787124
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.


A chamada nova história cultural estabelece-se em diversos cenários historiográficos, ao final da década de 70 do século passado, em meio a uma tensa relação com a tradição da história social, embora retenha desta a crença no valor positivo da modernização e o foco nas manifestações racionais da experiência humana.

Alternativas
Comentários
  • Que saco essas propagandas hein?

  • Apesar dos erros de português, uma definição:

    "A chamada História Cultural é uma nova linha de pesquisa que se difere da História dedicada a estudar as artes, a literatura, a filosofia, deve ser encarada como a Nova História Cultural, que não descarta as expressões culturais das classes sociais elevadas, mais prioriza a construção histórica a partir das manifestações das massas anônimas, por aquilo que é considerado popular. Existe na Nova História Cultural (NHC) a preocupação em retratar os conflitos e as estratificações existentes nas classes sociais, através de uma história plural que apresenta caminhos alternativos para a investigação do problema."

    Fonte: http://artigos.netsaber.com.br/resumo_artigo_22196/artigo_sobre_a-nova-historia-cultural


ID
2787127
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.


Na designação “nova história cultural”, o qualificador “nova” demarca diferenças em relação a abordagens anteriores da história cultural, como as adotadas por autores como Jacob Burckhardt e Johan Huizinga.

Alternativas
Comentários

ID
2787130
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.


Os primeiros praticantes da micro-história tinham o propósito metodológico de operacionalizar uma abordagem qualitativa de culturas e experiências ligadas a classes sociais subalternas.

Alternativas
Comentários
  • Os primeiros praticantes da micro-história tinham o propósito metodológico de operacionalizar uma abordagem qualitativa de culturas e experiências ligadas a classes sociais subalternas.

    Certo

  • É só pensar em "O queijo e os vermes" de Ginzburg que trata da história de um moleiro, um cara que trabalhava no moinho. Boris Fausto tem um livro que fala de um crime em restaurante chinês.

    Por trás desses eventos, todo um contexto, uma visão de mundo de uma sociedade.

  • O objetivo da microanálise é, a partir da escala em nível micro, pequeno, atingir o panorama mais amplo de uma dada época.
    Desta forma pretende-se promover “jogo de escalas", com vistas a uma maior elucidação do passado histórico. Ver o “ grande panorama" a partir do olhar e da análise de um “pequeno panorama".

    Para que fique mais claro, vamos a um exemplo O historiador italiano Carlo Ginzburg, um dos mais importantes pesquisadores que trabalham com micro história, publicou o “ O queijo e os vermes. O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição".
    Nesta obra Ginzburg narra a vida e as crenças de um obscuro moleiro do norte da Itália, que foi condenado pela Inquisição. Narrando a vida desse pouco "importante" herege do século XVI, Ginzburg escreve sobre a cultura popular e erudita na época da Inquisição.

    Assim ele nos leva a ter uma visão sobre uma época quando cosmogonias (maneira de explicar o mundo e o aparecimento da vida), como aquelas formuladas pelo moleiro Menocchio, eram motivo de condenação religiosa e moral. Ou seja, a partir da história de um (pequeno panorama) é possível vislumbrar a comunidade – (grande panorama). Esta é uma forma de “fugir “ da história de heróis ou somente daqueles que se destacam na sociedade.

    É uma metodologia específica para o trabalho de um  historiador. É uma forma de contar a história dos grupos sociais subalternos, daqueles que são, na maioria das vezes, invisíveis e que são, como cada um dentro de uma (ou mais) comunidade(s), atores da História. Portanto, podemos entender que a afirmativa apresentada na questão está correta

    RESPOSTA: CERTA

ID
2787133
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca de diferentes abordagens historiográficas contemporâneas, julgue o item que se segue.


A micro-história define-se, em geral, pelo foco em experiências e(ou) personagens do passado marcados por características extraordinárias e, sobretudo, exóticas.

Alternativas
Comentários
  • micro-história é um gênero surgido com a publicação, na , da coleção "", sob a direção de  e , pela , entre  e . Vem sendo praticada principalmente por historiadores italianos, franceses, ingleses e estadunidenses, com ênfase no papel desempenhado pelos primeiros, na importância da revista "" e no sucesso da referida coleção "Microstorie".

    A sua proposição de  defende uma delimitação temática extremamente específica por parte do historiador (inclusive em termos de espacialidade e de temporalidade), mas não se reduz apenas a isto.

    Numa escala de observação reduzida, a análise desenvolve-se a partir de uma exploração exaustiva das fontes, envolvendo a descrição etnográfica e tendo preocupação com uma narrativa histórica que se diferencia da narrativa literária porque se relaciona com as fontes. Contempla temáticas ligadas ao cotidiano de comunidades específicas — geográfica ou sociologicamente —, às situações-limite e às  ligadas à reconstituição de microcontextos ou dedicadas a personagens extremos, geralmente figuras anônimas, que passariam despercebidas na multidão.

    Fonte: wikipedia

  • ERRADO. É bem verdade que a micro-história define-se, em geral, pelo foco em experiências, mas não de personagens extraordinários (como reis, representantes do alto escalão do exército, etc), mas sim de pessoas "invisíveis" as quais não configuram como agentes de transformações sociais importantes. Para a micro-história, não só o documento oficial importa, mas quem o escreveu, quem foi o emissário que levou ao rei, etc.

  • A Micro História ficou conhecida como tal após a publicação da Coleção “Microstorie" de Carlo Ginzburg e de Giovanni Levi. O método de pesquisa da micro história defendia a análise exaustiva de todas as fontes possíveis sob uma escala de observação reduzida.
    A narrativa histórica do gênero historiográfico micro história baseava-se em uma descrição antropológica detalhada, porém diretamente relacionada com as fontes históricas do assunto. A sua criação começou a partir de discussões sobre os rumos que a Escola dos Annales deveria tomar e, houve críticas acerca do seu conteúdo ter rompido a barreira entre história, antropologia e literatura.
    Giovanni Levi, diz de forma assertiva, em artigos e livros, que o pesquisador da micro história observa um espaço bem delimitado simultaneamente com o todo em que aquele espaço está inserido. Quando acontece a redução ao caso mais particular, o historiador enxerga no micro as peculiaridades do espaço reduzido, mas também consegue ter a percepção da influência da macro estrutura naquele contexto.
    O candidato para responder esta questão precisa ter conhecimento prévio sobre a metodologia da micro história, das obras dos autores Carlo Ginzburg e Giovani Levi e de suas respostas às críticas do método. A afirmativa está incorreta 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • método de pesquisa >> defendia a análise exaustiva de todas as fontes possíveis sob uma escala de observação reduzida.

    -descrição antropológica detalhada, porém diretamente relacionada com as fontes históricas do assunto

    -espaço bem delimitado simultaneamente com o todo em que aquele espaço está inserido. enxerga no micro as peculiaridades do espaço reduzido, mas também consegue ter a percepção da influência da macro estrutura naquele contexto.

     

    Contempla temáticas ligadas ao cotidiano de comunidades específicas — geográfica ou sociologicamente —, às situações-limite e às  ligadas à reconstituição de microcontextos ou dedicadas a personagens extremos, geralmente figuras anônimas, que passariam despercebidas na multidão.

    #PMAL


ID
2787136
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.


As afirmações expressas nesse texto correspondem a uma defesa do argumento de que os historiadores devem circunscrever a sua pesquisa a fontes escritas de caráter oficial.

Alternativas
Comentários
  • O Historiador deve trabalhar com diversas fontes históricas diferentes.

    Gabarito: ERRADO

  • "nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida"

    Ou seja, o que torna a fonte "fonte" é a pergunta/problematização feita a ela. Isso, portanto, reforça a ideia do uso de diversas fontes.


ID
2787139
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.


A despeito de terem promovido significativas inovações metodológicas e fomentado a interdisciplinaridade na pesquisa histórica, historiadores ligados à primeira fase da tradição dos Analles, como Marc Bloch e Lucien Febvre, evitaram romper com a compreensão tradicional de que a história deve ser escrita apenas com base em documentos autênticos.

Alternativas
Comentários
  • A escola dos Annales renovou e ampliou o quadro das pesquisas históricas ao abrir o campo da História para o estudo de atividades humanas até então pouco investigadas, rompendo com a compartimentação das Ciências Sociais (História, Sociologia, Psicologia, Economia, Geografia humana e assim por diante) e privilegiando os métodos pluridisciplinares.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_dos_Annales


ID
2787142
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.


O caráter extremamente subjetivo que costuma marcar a produção de diários pessoais impossibilita o emprego de exemplares desse gênero textual como fontes históricas.

Alternativas
Comentários
  • Questão complicada!

  • O caráter extremamente subjetivo que costuma marcar a produção de diários pessoais impossibilita o emprego de exemplares desse gênero textual como fontes históricas. 

    Um diário pode ser considerado uma fontes histórica porque retrata o olhar, as vivências de uma pessoa num determinado contexto histórico.

    Mesmo com seu caráter subjetivo os diários pessoais não impossibilita o emprego destes como fontes históricas.

  • Não impossibilita. Mas devemos entender que um diário pessoal é uma visão de mundo, uma leitura de mundo que deve ser dialogada com outras visões de mundo.

  • EXCELENTE QUESTÃO!

    "O caráter extremamente subjetivo que costuma marcar a produção de diários pessoais impossibilita o emprego de exemplares desse gênero textual como fontes históricas". 

    ERRADA, inclusive já utilizei um diário como fonte de pesquisa para meu trabalho acadêmico.

    Os diários traduzem a trajetória de um indivíduo, apresentando um recorte temporal, suas vivências e fatos do cotidiano.

    A exemplo:

    "Um dos mais importantes diários pessoais de toda a história foi o produzido por Anne Frank. Com apenas treze anos de idade, Anne relatou a vida de sua família de origem judaica durante a perseguição nazista na Segunda Guerra Mundial. Seu diário foi escrito entre os anos de 1942 e 1944, antes dela ser capturada pela polícia nazista e levada para o campo de extermínio, onde morreu algum tempo depois. Seu diário tornou-se um dos principais relatos históricos sobre o holocausto e um dos livros mais lidos por todo o mundo. Dada a importância desses documentos, as cartas e os diários pessoais são fontes altamente valorizadas pelos historiadores nas suas pesquisas". 

    .

  • o diario de anne frank

    poderia se tornar um fonte histórica.

  • Melhor resposta, sim possibilita.

  • Português VS história


ID
2787145
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.


Uma especificidade metodológica que frequentemente caracteriza o recurso a territórios, cidades ou obras de arte como documentos históricos é a impossibilidade de distinção entre fonte e objeto de conhecimento histórico.

Alternativas

ID
2787148
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Não se pode coligir provas antes de se começar a pensar [...]. Isto porque pensar significa fazer perguntas, e nada constitui prova a não ser em relação a uma pergunta definida.

Robin Collingwood. A ideia de história. Lisboa: Presença, 1994, p. 346 (com adaptações). 

Tendo o fragmento de texto precedente como referência inicial, julgue o próximo item, a respeito da problemática das fontes no ofício do historiador.


Em estudos de cidades, paisagens e territórios, os historiadores fazem frequente uso de trabalhos produzidos por geógrafos e sociólogos.

Alternativas
Comentários
  • O trabalho dos cientistas sociais (historiadores, antropólogos, sociólogos, arqueólogos, cientistas políticos ou geógrafos) antes do século XVIII e depois no século XX, é marcado pela interdisciplinariedade.
    É um trabalho multifacetado, que pretende analisar o objeto de estudo através de vários ângulos e sob várias perspectivas de análise. Para tal há que acontecer o diálogo não só entre vários tipos de fontes como também entre as várias ciências. Assim será possível trabalhar o objeto de estudo com as ferramentas oferecidas por múltiplos especialistas.

    Por isso um historiador, ao trabalhar com paisagens, cidades e territórios irá procurar dados fornecidos por geógrafos. Ou seja, por aqueles que analisaram o objeto através de perspectivas não necessariamente históricas,. Por aqueles que tem  outras expertises.
    Desta forma o trabalho do historiador  poderá ficar mais interessante e mais completo!

    A afirmativa apresenta, então, uma proposição correta

    RESPOSTA:  CERTO

ID
2787151
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.


O campo da memória é área de atuação interdisciplinar, sobretudo nas ciências humanas e sociais.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o trabalho “A memória humana como objeto de pesquisa: uma lacuna do conhecimento interdisciplinar a ser explorada" de Jactania Marques Muller, Francisco Antônio Pereira Fialho, Patricia de Sá Freire

       "O campo de estudos sobre a memória é amplo. A memória humana é, principalmente, abordada       pelas áreas de neurociência e psicologia cognitiva. Além desta interface neuropsicológica, percebe-se que se faz necessário promover um diálogo com outros paradigmas disciplinares para que seja possível aprofundar a compreensão da memória humana e seus mecanismos de funcionamento subjacentes".

    O que se defende, então é que a questão da memória, individual ou social, não atrai a atenção apenas de historiadores e cientistas sociais. Para historiadores e cientistas sociais é fonte de pesquisa. Para outros é objeto de pesquisa. No entanto, fica claro que é uma questão intrigante, rica e que demanda uma visão multidisciplinar. 
    Qual é a diferença? Fonte de pesquisa é o material utilizado para pesquisa. Objeto de pesquisa é O QUE É pesquisado.

    Conclui-se então que a afirmativa apresentada está correta
    RESPOSTA:  CERTO
  • PMAL. 2021.

  • CERTO

    PMAL2021 VIBRAAAAAAAAAAAA


ID
2787154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.


Diferentemente da memória individual, o patrimônio histórico, material ou imaterial, não incorpora sentimentos ou visões socialmente construídos.

Alternativas
Comentários
  • O movimento iluminista, ou o “ Século das Luzes" – século XVIII - introduziu de maneira decisiva o paradigma oriundo do renascimento de que a razão era a única verdadeira fonte de conhecimento e que o conhecimento científico digno do nome era aquele que nascia das leis, da comprovação empírica e pelo raciocínio lógico.
    Este é o momento em que História alcança o status de “ciência". Neste momento narrativas, escritas ou orais, frutos da memória passaram a ser vistos de forma suspeita como fontes para o trabalho do historiador. 
    A máxima do historiador grego Heródoto – Se quero saber, interrogo – deixa de ser motor de conhecimento considerado “histórico", até então muito utilizado para se construir a História, já que  não se configura como "ciência", de acordo com os parâmetros estabelecidos pela lógica iluminista. 
    É construída, a partir daí, uma história factual, detalhista, de heróis, enquadrada em uma cronologia matemática, até mais ou menos a metade do século XX. 
    São os historiadores da Escola dos Annales – francesa - que questionam essa forma de “fazer História".

    Passam a ser introduzidos no trabalho do historiador – e de outros cientistas sociais – novas fontes e novos objetos. Há toda uma nova proposta de historiografia, resultante, em parte, do consenso entre historiadores de que a história não tem mais a pretensão de estabelecer os fatos como realmente aconteceram. Na verdade o historiador sempre apresenta UMA VERSÃO dos fatos
    Pouco a pouco a ideia de Heródoto volta a ser um guia importante para o trabalho com História. E assim, o trabalho com memória, que não é linear, tampouco exato. É o relato, de uma maneira de construção do passado. 
    Neste sentido, o que é entendido como patrimônio histórico, material ou imaterial, é material de estudo do pesquisador. Ele é memória. Ele é uma fonte historiográfica porque possibilita uma articulação do passado com o presente, mesmo que essa articulação do passado não signifique conhecer como este realmente ocorreu.

    É a resultante, física ou não, de uma memória social, de uma dada comunidade em um determinado tempo, em um espaço  Nasce de uma construção coletiva da memória.

    Portanto, a afirmativa apresentada está incorreta

    RESPOSTA:  ERRADO
  • Patrimônio histórico material: templos, palácios, museus e etc

    Patrimônio histórico imaterial: Danças, alimentos que mostram a origem de um povo e etc


ID
2787157
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.


Ao trabalhar com a memória como fonte, o historiador dispõe de metodologia apropriada que lhe garante análise isenta e objetiva.

Alternativas
Comentários
  • Nada na história é isento !
  • E nem a memória, porque ela também pode ser seletiva

  • O movimento iluminista, ou o “ Século das Luzes" – século XVIII -introduziu de maneira decisiva o paradigma oriundo do renascimento de que a razão era a única verdadeira fonte de conhecimento e que o conhecimento científico digno do nome era aquele que nascia, das leis, da comprovação empírica. Ou seja, o que era construído pelo raciocínio lógico.
    Este é o momento em que História alcança o status de “ciência". Neste momento narrativas, escritas ou orais , frutos da memória, passaram a ser vistos de forma suspeita como fontes para o trabalho do historiador. 
    A máxima do historiador grego Heródoto – Se quero saber, interrogo – deixa de ser motor de conhecimento considerado “histórico"  por não  não se configurar como " conhecimento científico, de acordo com os parâmetros estabelecidos pela lógica iluminista. É preciso lembrar que nem sempre a memória é lógica!
    A historiadora Marieta de Moraes Ferreira, da UFRJ, afirma:
    "Nesse momento, os historiadores passam a adotar um conjunto de procedimentos para se diferenciar daqueles então denominados 'amadores', que eram cronistas, políticos, literatos ou, como no caso da França, indivíduos ligados à Igreja Católica". Esclarece ainda que isso significou a fixação sobre o que deveria ou não ser usado como fonte: "Um estudo 'isento' só poderia ser elaborado quando o historiador se distanciasse do seu objeto de pesquisa, abrindo mão de relatos parciais e cronologicamente próximos de eventos históricos."
    ( fonte : http: //www.comciencia.com.br)



    Constroie-se a partir daí uma história factual, detalhista, de heróis, enquadrada em  uma cronologia matemática, até mais ou menos a metade do século XX
     São os historiadores da Escola dos Annales – francesa - que questionam essa forma de “fazer História" e, a partir daí é introduzido o trabalho com novas fontes e, há toda uma nova proposta de historiografia. Há um consenso entre historiadores de que a história não tem mais a pretensão de estabelecer os fatos como realmente aconteceram. 
    Pouco a pouco a ideia de Heródoto volta a ser um guia importante para o trabalho com História. E assim, o trabalho com memória. Que não é linear, tampouco exato strictu sensu. É um relato de uma maneira de construção do passado

    Portanto, a afirmativa apresentada está incorreta, apesar do princípio da frase estar correto " Ao trabalhar com memória como fonte "...
    OBS : Escola dos Annales é um grupo de historiadores franceses que se propõem, mais ou menos na década de 1930, a trabalhar com pesquisa histórica de forma diferente do que era feito até então. Annales é o nome da revista acadêmica na qual tais historiadores publicavam seus artigos.  

    RESPOSTA: ERRADO
  • Mesmo que exista uma subjetividade na análise, podemos entender que é necessário ter uma análise. não pode ser isento de análise.


ID
2787160
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.


A memória coletiva, ou social, é um dos principais elementos que fundamenta a identidade de grupo, o que acaba por promover sua continuidade no tempo e no espaço.

Alternativas
Comentários
  • O historiador Pierre Nora define memória coletiva como “ a memória, ou o conjunto de memórias, mais ou menos conscientes, de uma experiência vivida ou mitificada por uma comunidade, cuja identidade é parte integrante do sentimento do passado" (Pierre Nora, «Mémoire collective», in Jacques Le Goff (curatore). La nouvelle histoire, Paris: Retz, 1978, p. 398) E o sociólogo francês Maurice Halbwachs cunhou o termo memória coletiva para designar o fenômeno que surge da interação social. O conceito está, então, indissoluvelmente ligado à percepção da existência de uma comunidade humana, sendo dela parte intrínseca. As proposições acima são importantes para a análise da afirmativa apresentada na questão. Ela é certa ou errada? A memória coletiva é, sim, um dos elementos que fundamenta a coesão e identidade de uma comunidade, garantindo sua sobrevivência e manutenção no tempo e no espaço. Ou seja, a sua história.

    RESPOSTA: AFIRMATIVA CORRETA
  • certo

    a memória coletiva: é um dos principais elementos que fundamentam a identidade de grupos

  • certo. É só lembrar dos folclores.

ID
2787163
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A respeito de história e memória social, julgue o item a seguir.


Memória e história estão conectadas, embora a ligação de cada uma com o passado seja processada de formas diferenciadas.

Alternativas
Comentários
  • materia ruim da p@#$!
  • certo

    elas estão conectadas... mais são processadas de forma diferente

  • discordo, estudar história é voltar no tempo saber o porquê das coisas, ela ajuda em outras matérias como geografia e direito. qualquer matéria requer paciência. em relação a questão, memória e história têm a mesma relação, sendo que história é aquilo escrito de uma memória passada e memória me faz lembrar de recordação, lembrança, etc.
  • Correto.

    A memória é o que é vivido. História é a reconstrução intelectual do que foi vivido. A memória "é a vida, em evolução permanente". E, "a história é a reconstrução sempre problemática e incompleta daquilo que não é mais". Logo, estão conectadas, mas analisadas de forma distintas .

     

    Lugares de memória = encontro  entre memória e história; nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notoriar atas, porque essas operações não são naturais

  • A memória é uma construção do passado que pode ser transmitida para outras gerações. Ela pode ser uma experiência individual, mas precisa necessariamente reiterar uma experiência coletiva. Ela também pode ser considerada uma reconstrução do passado, mas é importante ressaltar que ela é parte da experiência do que os indivíduos de um grupo entendem por passado. Inferimos assim que a memória é parcial e limitada. 
    Sua reconstrução não possui uma análise crítica das fontes como acontece na ciência história, sendo assim podemos dizer que é feita com frequência a partir de elementos que regem àquele grupo de acordo com os interesses políticos, ideológicos e sociais. Segundo Marc Bloch, a história é uma ciência que estuda os homens no tempo. A história possui uma metodologia científica, na qual é feita a reconstrução do passado através da análise crítica de fontes em diferentes formatos. 
    O processo histórico envolve a análise científica das fontes, o uso de um método para a construção do saber e a apreciação dos trabalhos por outros historiadores. Esta afirmativa está correta, porque a memória é a reconstrução de um grupo sobre a sua visão do passado e é utilizada como objeto de pesquisa para o historiador. A história possuiu um método científico, analisa criticamente os fatos para a reconstrução do passado. 

    O candidato para responder esta questão precisa estar familiarizado com o debate historiográfico acerca de memória e história. Uma indicação bibliográfica do respectivo assunto é o livro “História e Memória" de Jacques Le Goff. 

    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787166
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos lugares de memórias, julgue o item que se segue.


Os lugares de memórias existem justamente para que a história seja preservada.

Alternativas

ID
2787169
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos lugares de memórias, julgue o item que se segue.


Os lugares de memórias são espaços que surgem espontaneamente, estando, portanto, vinculados à memória espontânea.

Alternativas
Comentários
  • Os lugares de memórias são espaços que surgem espontaneamente, estando, portanto, vinculados à memória espontânea. 

    ERRADA

    "...os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não há memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter aniversários, organizar celebrações, pronunciar elogios fúnebres, notoriar atas, porque essas operações não são naturais".

  • Tipo de pergunta que não mede seu conhecimento

  • fudeu bahia kkkkkkkk
  • O conceito de “lugar de memória" foi elaborado pelo historiador francês Pierre Nora, entendido como da Nova História e referência no estudo de memória e identidade francesas. 
    Ele parte do princípio que a memória é mais do que o registro do passado. Ela depende da construção simbólica que o registro adquire. São locais, materiais ou imateriais nos quais se constrói a memória de uma sociedade. São locais nos quais povos ou grupos se identificam e se reconhecem como semelhantes, partilhando algo. Os lugares de memória, por seu simbolismo, possibilitam a formação de identidade e de pertencimento. Assim , segundo Nora 
    “Mesmo um lugar de aparência puramente material, como um depósito de arquivos, só é lugar de memória se a imaginação o investe de aura simbólica" NORA, Pierre. Entre história e memória: a problemática dos lugares. Revista Projeto História. São Paulo, v. 10, p. 21/23, 1993. 
    Pelo que foi acima enunciado é possível inferir que a afirmativa está incorreta 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • História ou filosofia? misera de pergunta.


ID
2787172
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos lugares de memórias, julgue o item que se segue.


Lugares de memórias representam e simbolizam uma realidade onde haja o encontro entre memória e história.

Alternativas
Comentários
  • Certo

    é a reconstrução do passado que serve para atender interesse do presente

  • O conceito de “lugar de memória" é uma resultante do trabalho do historiador francês Pierre Nora, vinculado ao movimento conhecido como da Nova História. 
    Entre 1978 e 1981 organizou seminários na École des Hautes Études en Sciences Sociales de Paris, que discutiam questões relacionadas à memória e identidade na França . Os seminários foram  importantes para a elaboração do conceito de lugares de memória e a organização dos tomos da obra Les Lieux de Mémóire, 
    E, o que define um lugar de memória é aquele que é material ou imaterial que a imaginação coletiva o investe de aura simbólica que, via de regra, leva à prática de um ritual. Mesmo um lugar puramente funcional, como um manual de aula, um testamento, uma associação de antigos combatentes, só entra na categoria se for objeto de um ritual. Segundo o próprio Nora, no texto “Entre história e memória: a problemática dos lugares", publicado na Revista Projeto História. São Paulo, v. 10, 1993. 
    Os lugares de memória nascem e vivem do sentimento que não existe memória espontânea, que é preciso criar arquivos, que é preciso manter os aniversários, organizar as celebrações, pronunciar as honras fúnebres, estabelecer contratos, porque estas operações não são naturais (...). Se vivêssemos verdadeiramente as lembranças que eles envolvem, eles seriam inúteis. 
    A memória é o que é vivido. História é a reconstrução intelectual do que foi vivido. A memória "é a vida, em evolução permanente". E, "a história é a reconstrução sempre problemática e incompleta daquilo que não é mais", de acordo com Nora, o que foi apresentado no texto acima citado.
    Então, memória e história devem se encontrar para que o monumento, o objeto ou alguma coisa imaterial se torne “ lugar de memória" A afirmativa está correta  e o conceito apresentado é 
    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787175
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item seguinte, referente a narrativas patrimoniais e representações.


O conceito de patrimônio, inicialmente restrito, ampliou-se ao longo do tempo e passou a contemplar uma variedade de expressões culturais, como patrimônio histórico, material, imaterial e artístico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

     

    A palavra de origem do latim "patrimônio" vem de pater que significa pai, assim passou a ser usada quando se referia aos bens ou riquezas de uma pessoa, de uma família ou empresa. Essa ideia começou a adquirir o sentido de propriedade coletiva com a Revolução Francesa no século XVIII.

     

    O patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, expressões, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade desse povo. O patrimônio cultural pode ser classificado quanto à sua natureza, que pode ser material ou imaterial:

     

    material -  no conjunto de bens culturais móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

     

    > imaterial - definido pela UNESCO como as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados.

     

     

    CF/88, art. 216: constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

     

     

    Fonte: www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural


ID
2787178
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item seguinte, referente a narrativas patrimoniais e representações.


O processo de patrimonialização e musealização de bens culturais é conduzido de forma harmoniosa e consensual no âmbito societário.

Alternativas
Comentários
  • societário aqui leia-se empreendimento da iniciativa privada que visa lucro, o que em essência vai contra a ideia de manter financeiramente instituições que não têm precipuamente a função de lucrar, e sim preservar.


ID
2787181
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item seguinte, referente a narrativas patrimoniais e representações.


Um patrimônio histórico contém memórias individuais e(ou) coletivas que justificam a sua escolha como patrimônio.

Alternativas
Comentários

ID
2787184
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item seguinte, referente a narrativas patrimoniais e representações.


A memória preservada pelo patrimônio histórico é mais significativa para o grupo que convive em seu entorno do que para aqueles que vivem mais distantes dele.

Alternativas
Comentários
  • Gab. Errado...apesar de eu achar que sim, que é muito mais marcante para quem convive no entorno. (só minha opinião)

  • não tem como garantir essa sustentação de que as pessoas que estão próximas valorizam mais q as que estão distante....é bem subjetivo isso


ID
2787187
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Julgue o item seguinte, referente a narrativas patrimoniais e representações.


O patrimônio histórico é fundamental para resguardar a memória que, em determinado momento, tenha sido importante para a sociedade.

Alternativas
Comentários

ID
2787190
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Quanto à preservação do patrimônio cultural no Brasil, julgue o próximo item.


A preocupação com a preservação do patrimônio histórico e cultural no Brasil teve o seu impulso oficial na década de 1930, durante o governo do presidente Getúlio Vargas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CERTO

    O primeiro órgão voltado para a preservação do patrimônio no Brasil foi criado em , como uma entidade vinculada ao  (MHN). Era a Inspetoria de Monumentos Nacionais (IMN), instituída pelo Decreto n° 24.735 de  de , e tinha como principais finalidades impedir que objetos antigos, referentes à história nacional, fossem retirados do país em virtude do comércio de antiguidades, e que as edificações monumentais fossem destruídas por conta das reformas urbanas, a pretexto de modernização das cidades.

    O instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), inicialmente chamado de Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) foi fundado em  de  e vinculado ao Ministério da Educação e Saúde, por meio da lei nº 378, por ordens do então presidente .


ID
2787193
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Quanto à preservação do patrimônio cultural no Brasil, julgue o próximo item.


No Brasil, a preservação de bens culturais inicialmente aconteceu de forma segmentada, com a criação de várias instituições destinadas à proteção do patrimônio histórico e cultural.

Alternativas
Comentários

ID
2787196
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Quanto à preservação do patrimônio cultural no Brasil, julgue o próximo item.


A partir da criação do Programa Nacional de Patrimônio Imaterial, o IPHAN ampliou sua área de atuação e passou a conjugar patrimônio material e imaterial.

Alternativas
Comentários
  • A promoção da salvaguarda de bens culturais imateriais deve ocorrer por meio do apoio às condições materiais que propiciam a existência desses bens e pela ampliação do acesso aos benefícios gerados por essa preservação, e com a criação de mecanismos de proteção efetiva dos bens culturais imateriais em situação de risco.


ID
2787199
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Quanto à preservação do patrimônio cultural no Brasil, julgue o próximo item.


Elementos da cultura popular e tradições de comunidades reconhecidos como patrimônios nacionais imateriais são protegidos pelo Estado brasileiro.

Alternativas
Comentários

ID
2787202
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Quanto à preservação do patrimônio cultural no Brasil, julgue o próximo item.


As noções de diversidade cultural e de patrimônio imaterial fazem parte do pensamento sobre patrimônio histórico e cultural brasileiro desde a sua fase inicial, na década de 1930.

Alternativas
Comentários
  • Errado. O conceito de imaterial veio somente mais tarde.

  • "No século XX, o patrimônio cultural passou a ser tratado além dos aspectos materiais, passando-se a observar também os aspectos imateriais por existirem bens portadores de referência à memória e identidade cultural, porém, intangíveis."


ID
2787205
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação a patrimônio cultural e cidadania, julgue o item seguinte.


É obrigação do Estado, por meio da educação e de outras medidas, conscientizar a população sobre a importância da preservação do patrimônio cultural para a memória de grupos sociais e da própria identidade nacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

     

     

    A Constituição Federal brasileira afirma que o Poder Público, com a colaboração da comunidade, deve promover e proteger o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. Outro importante meio de resguardar os bens é através da educação patrimonial, que se baseia numa ação educativa que visa difundir o conhecimento sobre o patrimônio em conjunto com a comunidade, a fim de fomentar sua valorização e preservação através da apropriação.

     

    Bons estudos! ;)

  • CERTO.

    Por mais que seria interessante trocar a palavra "obrigação" e colocar que é o "dever" do Estado. Enfim...

  • Constituição Federal:

    Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

    3º A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao desenvolvimento cultural do País e à integração das ações do poder público que conduzem à:

    I defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;


ID
2787208
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação a patrimônio cultural e cidadania, julgue o item seguinte.


A preservação do patrimônio histórico e cultural é responsabilidade exclusiva das instituições estatais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

     

    Segundo nossa CF/88 o Poder Público com a colaboração da comunidade deve proteger o patrimônio cultural brasileiro. A sensibilização e conscientização do porquê e como preservá-lo deve ser realizada através de políticas públicas que envolvam as comunidades e os agentes que se relacionam com os bens portadores da memória coletiva e da identidade cultural dos diversos grupos sociais.

     

     

    Fonte: www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/patrimonio-cultural/preservacao-do-patrimonio


ID
2787211
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação a patrimônio cultural e cidadania, julgue o item seguinte.


No campo do patrimônio material, há uma relação mais próxima entre o patrimônio cultural e o exercício da cidadania que no campo do patrimônio imaterial.

Alternativas
Comentários
  • Bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes; já os materiais são os palpáveis, como o arqueológico e o paisagístico


    Fonte: http://www.brasil.gov.br/noticias/cultura/2009/10/conheca-as-diferencas-entre-patrimonios-materiais-e-imateriais

  • A relação entre patrimônio e cidadania é tão intensa no patrimônio material quanto no imaterial

  • Gabarito: ERRADO

     

     

    O patrimônio cultural pode ser classificado quanto à sua natureza, que pode ser material ou imaterial:

     

    Patrimônio material consiste, segundo o Decreto-Lei nº 25/1937, no conjunto de bens culturais móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico.

     

    Patrimônio imaterial é definido pela UNESCO como as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas – com os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as comunidades, os grupos e, em alguns casos os indivíduos, reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.


ID
2787214
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação a patrimônio cultural e cidadania, julgue o item seguinte.


O princípio da diversidade cultural, constitucionalmente previsto, norteia a política de preservação do patrimônio histórico e cultural brasileiro, o que reforça a relação entre cidadania e patrimônio cultural.

Alternativas
Comentários

ID
2787217
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação a patrimônio cultural e cidadania, julgue o item seguinte.


A relação entre patrimônio cultural e cidadania passou a ser uma preocupação constante nas políticas oficiais brasileiras a partir da promulgação da Constituição Federal de 1946.

Alternativas
Comentários
  • Foi a partir da Constituição Federal de 1988, mais conhecida como constituição cidadã
  • A partir de 1988, essa constituição que me teoria é cidadã. Mãe de todos.

  • A Constituição Federal de 1988 inovou ao prever a proteção do patrimônio cultural em suas diversas dimensões, inclusive a imaterial, de modo que fossem utilizados instrumentos como o inventário, o registro, a vigilância, o tombamento e a desapropriação, dentre outros. A Carta Maior trouxe uma visão ampliada do patrimônio cultural, e com ela a necessidade de entendê-lo a partir dos processos culturais que regem as relações sociais humanas e que são constantemente recriados, baseados nas idéias de dinamicidade e fluidez, iniciando um novo processo no tratamento do patrimônio cultural.

  • Teoricamente, 1988, mas vemos que não kk

  • isso se deu apartir da cf de 1988

  • Um determinado bem cultural será considerado, ou não, patrimônio histórico cultural de acordo com sua relevância histórica para a formação identitária de um povo. É  então importante a preservação desse bem para a consequente manutenção da cultura que identifica aquele povo.

    A relação entre a preservação do patrimônio cultural e uma dada comunidade não é uma preocupação antiga, ainda que a preocupação com a manutenção do patrimônio histórico possa sê-lo. Somente a partir mais ou menos dos anos 1980 é que a preocupação com a manutenção do patrimônio como elemento constituinte da cidadania passou a ser voz corrente. 

    Partindo do pressuposto que o patrimônio cultural e a cidadania são condições necessárias ao desenvolvimento sustentável de uma comunidade, a participação dos cidadãos na preservação do patrimônio é legitimada pela CF de 1988, no artigo 216, §1º e no artigo 225. Ou seja, não há preocupação semelhante expressa na Carta de 1946. Por conseguinte a afirmativa está incorreta 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • A partir da CF de 1988

  • #pmal2021

  • Errado

    CF DE 1988!

    PMAL 2021

  • Tenho apostilas em PDF esquematizadas para PMAL no precinho.

    wpp 82 982057012

  • 1988 CF

  • Errado

    CF DE 1988!

    PMAL 2021

  • A relação entre patrimônio cultural e cidadania passou a ser uma preocupação constante nas políticas oficiais brasileiras a partir da promulgação da Constituição Federal de 1946.

    Partir mais ou menos dos anos 1980 é que a preocupação com a manutenção do patrimônio como elemento constituinte da cidadania passou a ser voz corrente. 


ID
2787238
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O império do Brasil é associação política de todos os cidadãos brasileiros. Eles formam uma nação livre, e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de união ou federação que se oponha à sua independência.”

                                                               Constituição de 1824, título I, art. 1.º. 

A partir do fragmento de texto precedente, julgue o próximo item, a respeito da formação da nação brasileira.


Ao conceber o país como a “associação política” dos seus cidadãos, a Constituição de 1824, primeiro texto constitucional brasileiro, definia o país como uma nação livre e fundada na igualdade de direitos para sua população.

Alternativas
Comentários
  • A primeira Constituição brasileira foi outorgada, por D. Pedro I, em 25 de março de 1824.

     Principais características da Constituição de 1824:

     - Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.

     - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     - Igreja subordinada ao Estado.

     - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

     

    Obs.: "igualdade de direitos da população" ---> Constituição de 1988 (Constituição Cidadã)

  • Igualdade com a manutenção da escravidão e voto censitário?

    GAB: E

  • Ao se estabelecer uma nação, ou um Estado regido por uma constituição, como uma associação livre de cidadãos tem-se a impressão de que está se estabelecendo, automaticamente, uma lógica política democrática em um Estado de Direito. Assim sendo, todos os membros da comunidade seriam iguais em direitos e deveres. Uma constituição estabelece um Estado de Direito, segundo a lógica liberal proposta desde a Revolução Francesa mas, isso não garante a igualdade total dos cidadãos. A questão “chave" reside na definição de QUEM tem o direito de cidadania. Quais são os limites da cidadania.

    A constituição brasileira de 1824, que regulamenta o Brasil monárquico e o seu estabelecimento como um Estado, independente de Portugal, mantém a escravidão, pois o escravo é uma propriedade de seu senhor e, a cidadania política é reservada para os homens maiores de 25 anos que estejam dentro das limitações de renda estabelecidas no texto constitucional. Ou seja, a cidadania é para poucos.
    É preciso ler cuidadosamente os principais artigos da constituição e ter clareza do que é um Estado de Direito e o que é um Estado Democrático.

    RESPOSTA : AFIRMATIVA ERRADA
  • A CF88 é a constituição que chega mais próximo a igualdade.

    GABARITO= ERRADO

  • 1ª Constituição brasileira : (1824) Outorgada por D. Pedro I

     

    Características :

     

    - Concentrava poderes nas mãos do imperador (Poder moderador) 

     - Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda (CENSITÁRIO)  

    - Excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.

     - Igreja subordinada ao Estado ( PADROADO ) 

     - Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.

    - Estado Unitário, monárquico e hereditário 

  • ÚNICA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA QUE FALA EM IGUALDAADE,DEMOCRACIA E DIREITO AO POVO É A CONSTITUIÇÃO DE 1988.

  • Na verdade a constituição de 1824 era LIBERAL NA TEORIA, porém na era CENTRALIZADORA NA PRÁTICA com um poder moderador.

    Pois isso está ERRADA.

  • igualdade ? está longe de conquistar

  • Constituição 1824= Direito ao VOTO

  • Igualdade? É só lembrar do voto censitário.

    #PMAL_2021

  • Constituição Outorgada - Constituição da Mandioca ( Uma constituição imposta) sem ser votada para ter aprovação nas camaras

    Voto censitário ( Só vota quem tem terras que produz alguma coisa)

    Poder moderador ( Se alguma lei que tirasse poder do imperador fosse aprovada, o Poder Moderador entrava em ação)

    PMAL21

  • Nada disso, voto censitário já diz tudo.

  • A escravidão reinava, então não há igualdade. Gabarito: E
  • igualdade na escravidão ? kkkkkk a constituição de 1824 nem foi vota, foi outorgada, ou seja, imposta sem pretexto

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK TEU C*


ID
2787241
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O império do Brasil é associação política de todos os cidadãos brasileiros. Eles formam uma nação livre, e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de união ou federação que se oponha à sua independência.”

                                                               Constituição de 1824, título I, art. 1.º. 

A partir do fragmento de texto precedente, julgue o próximo item, a respeito da formação da nação brasileira.


A escravidão era a instituição central do Brasil imperial e impactava de forma decisiva a concepção de cidadania que vigorava na sociedade daquela época.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    O termo cidadania nas constituições brasileiras do século XIX é impreciso, muitas vezes aplicado como sinônimo de nacionalidade.

     

    No caso específico dos escravos libertos nascidos em solo brasileiro, a Constituição de 1824 previa como consequência da alforria o status de cidadão. A condição de liberto não o dava, porém, a totalidade de direitos concernentes à cidadania, mas o permitia gozar de certos direitos políticos e de exercer alguns cargos públicos.Os escravos nascidos na África e alforriados no Brasil eram considerados estrangeiros e deveriam naturalizarse brasileiros para poder usufruir dos direitos concernentes à cidadania.

    Fonte: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/1937-6665-1-sm.pdf

     

  • Apesar de o escravo não ser considerado cidadão, ele poderia alcançar a sua alforria por meio da compra da liberdade, por exemplo.

    Durante o Império e o início da República, a questão da cidadania no Brasil estava diretamente relacionada à renda e ao gênero.

    Resposta: Certo

  • O trecho apresentado não tem uma relação direta com a questão proposta. É um trecho da constituição de 1824, outorgada após a independência em relação ao domínio português em 1822. É onde se estabelece quem pertence à nação brasileira. 
    A afirmativa a ser analisada diz respeito à escravidão como pilar da estrutura sócio- econômica do Brasil monárquico, o que impacta, de maneira significativa , a concepção de cidadania. O escravizado não era entendido, ou tratado, como pessoa mas como “peça" . 
    A escravidão, fundamental para a manutenção do status quo dos grupos dominantes é garantida pelo conceito de “direito de propriedade", que é um fundamento do modelo liberal . E, é claro, o escravizado, por ser “ peça" e mercadoria, não é apto à cidadania. 
    Isto vai dificultar em muito reconhecimento dos direitos de cidadania, de africanos e seus descendentes, após a abolição da escravidão. Ela não vai significar inserção social mas tão somente o final oficial do regime escravista. Daí em diante -de 1888 em diante- vemos a manutenção de preconceitos, racismo e exclusão
     A afirmativa está correta
    Gabarito do Professor: CERTO.
  • PMAL2021

  • C PMAL2021

  • Cidadania naquela época já era assunto de grandes revoltas

    PMAL21

  • Questão da pmal2021 kkk


ID
2787244
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O império do Brasil é associação política de todos os cidadãos brasileiros. Eles formam uma nação livre, e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de união ou federação que se oponha à sua independência.”

                                                               Constituição de 1824, título I, art. 1.º. 

A partir do fragmento de texto precedente, julgue o próximo item, a respeito da formação da nação brasileira.


A consolidação política do Brasil independente foi processo complexo, marcado por intensos debates políticos e sociais que colocaram em xeque tanto a unidade territorial quanto o princípio político centralizador consagrado no Primeiro Reinado.

Alternativas
Comentários
  • Prova disto está nas diversas rebeliões do Brasil monárquico tais  como: Sabinada, Cabanagem, revolução farroupilha, revolta dos Malês (sendo esta última uma revolta de escravos convertidos ao islamismo) e que são revoltas de vários setores da sociedade, desde a elite até escravos  indicando descontentamento com o regime vigente. 

  • O processo de Independência do Brasil teve muitos embates entre revoltosos e o Primeiro Reinado comandado por Dom Pedro I.

    Os conflitos dessa época, que eclodiu em províncias que queriam se separar do Brasil, ou seja, que ameaçavam a unidade territorial, ficaram conhecidos como Guerra da Independência.

    Resposta: Certo

  • O processo de Independência do Brasil teve muitos embates entre revoltosos e o Primeiro Reinado comandado por Dom Pedro I.

    Os conflitos dessa época, que eclodiu em províncias que queriam se separar do Brasil, ou seja, que ameaçavam a unidade territorial, ficaram conhecidos como Guerra da Independência.

    Resposta: Certo

  • Na maioria das vezes o processo de independência do Brasil em relação a Portugal é visto como quase linear e, sem grandes percalços, o que seria a “prova" de que o brasileiro é um povo “ pacífico" e “cordato" , avesso à disputas e discussões. A historiografia brasileira, liberta das tradições positivistas, apresenta as nuances e as idas e vindas do processo de libertação. O “ independência ou morte" do então príncipe D. Pedro é  tão somente simbólico da libertação oficial , a 07 de setembro de 1822. 
    A liderança de D. Pedro significou a vitória dos interesses da grande propriedade escravista, que produzia para exportação. Por outro lado, lideranças urbanas e de camadas médias de população propunham a instalação de uma república e a abolição da escravidão mas, não obtiveram sucesso.
    Após a proclamação oficial várias províncias se levantaram contra a independência, ou ainda contra o predomínio da lógica da grande propriedade escravista. O novo governo independente organizou às pressas um exército composto em grande parte por mercenários, de forma a solidificar a independência e evitar separatismos. Foi um momento bastante violento da estruturação do Brasil independente. 
    Com a vitória das tropas do governo central foi mantida a unidade territorial e instaurado o regime monárquico centralizador que atendia aos interesses da elite proprietária de terras e escravos, com D. Pedro no trono. Portanto, a afirmativa apresentada é correta 
    Gabarito da professora: CERTO
  • Colocar em xeque=colocar em perigo

    risco de desfragmentação

  • LIBERAIS X CONSERVADORES.


ID
2787247
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O império do Brasil é associação política de todos os cidadãos brasileiros. Eles formam uma nação livre, e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de união ou federação que se oponha à sua independência.”

                                                               Constituição de 1824, título I, art. 1.º. 

A partir do fragmento de texto precedente, julgue o próximo item, a respeito da formação da nação brasileira.


Ao longo do período imperial, não houve nenhuma lei que regulamentasse a propriedade fundiária no Brasil, apesar de o país ser, à época, essencialmente agrário.

Alternativas
Comentários
  • Eu achei uma questão muito importante para ficar em branco, por isso vou colocar o trecho de um site como argumento de autoridade, para não ficar no achismo até um professor comentar essa questão.



    A problemática referente à distribuição da terra no Brasil é produto histórico, resultado do modo como no passado ocorreu a posse de terras ou como foram concedidas.

    A distribuição teve início ainda no período colonial com a criação das capitanias hereditárias e sesmarias, caracterizada pela entrega da terra pelo dono da capitania a quem fosse de seu interesse ou vontade, em suma, como no passado a divisão de terras foi desigual os reflexos são percebidos na atualidade e é uma questão extremamente polêmica e que divide opiniões.



    fonte: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/estrutura-fundiaria-brasil.htm



    PM_ALAGOAS_2018

  • É importante citar também a Lei de Terras, como ficou conhecida
    a lei nº 601 de 18 de setembro de 1850, foi a primeira iniciativa
    no sentido de organizar a propriedade privada no Brasil. Até
    então, não havia nenhum documento que regulamentasse a
    posse de terras e com as modificações sociais e econômicas pelas
    quais passava o país.

  • Houve a lei de terras, em 1850 durante o segundo reinado.

  • LEI DE TERRAS

  • LEI DE TERRAS

    Dispõe sobre as terras devolutas no Império, e acerca das que são possuídas por titulo de sesmaria sem preenchimento das condições legais. bem como por simples titulo de posse mansa e pacifica; e determina que, medidas e demarcadas as primeiras, sejam elas cedidas a titulo oneroso, assim para empresas particulares, como para o estabelecimento de colonias de nacionaes e de extrangeiros, autorizado o Governo a promover a colonisação extrangeira na forma que se declara.

  • E.

    Lei de terras (1850).

  • A Lei de Terras, aprovada em 1850 , dificultava a aquisição de terras no Brasil, só através da compra, o que dificultava a aquisição por parte de pessoas desprovidas de capital como os imigrantes.

  • Lei de terras (1850) Dispõe sobre as terras devolutas do Império. Dispõe sobre as terras devolutas no Império, e acerca das que são possuídas por titulo de sesmaria sem preenchimento das condições legais

    GAB: C

    PMAL2021

  • Até a independência as leis referentes à terra derivavam da coroa portuguesa. No Segundo Reinado, em 1850 , é regulamentada a questão da terra pela chamada Lei de Terras. Após a sua promulgação houve um processo de discussão dentro do Conselho de Estado, sendo que somente em 1854 é feito o decreto de nº 1318, no qual constam 118 artigos que regulamentam a aplicação da Lei de Terras no Império do Brasil, criando a Repartição Geral de Terras Públicas, com o intuito de gerir a aplicação da lei em todo o território. 
    Em 1861 foi feito um relatório do governo imperial sobre a questão fundiária, pela então recém-criada Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, que veio a incorporar as atribuições da Repartição Geral de Terras Públicas.
    O grande objetivo era dificultar o acesso à terra por parte de imigrantes e negros libertos da escravidão. Em síntese: as terras públicas não seriam doadas – como o eram as sesmarias - mas tão somente compradas. 
    Assim sendo, imigrantes pobres e ex escravos não teriam facilitado o acesso à terra. Esta foi uma forma de manter os privilégios e interesses dos grandes proprietários. A afirmativa apresentada está incorreta 
    Gabarito da professora: ERRADO
  • Lei de Terras.

    PMAL 2021

  • nunca fomos e nunca seremos uma país predominante agrário pois quem está a frente da nossa política são os próprios latifundiários.
  • ERRADO. Houve a Lei de Terras


ID
2787250
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O império do Brasil é associação política de todos os cidadãos brasileiros. Eles formam uma nação livre, e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de união ou federação que se oponha à sua independência.”

                                                               Constituição de 1824, título I, art. 1.º. 

A partir do fragmento de texto precedente, julgue o próximo item, a respeito da formação da nação brasileira.


O Estado Novo, instituído em 1937 por Getúlio Vargas, defendia e praticava a ampla e irrestrita liberdade de expressão, sem qualquer intervenção do Estado no controle e na produção de informações.

Alternativas
Comentários
  • defendia e praticava a ampla e irrestrita liberdade de expressão ( ERRO DA QUESTÃO)

  • GOVERNO PROVISÓRIO --> 1930 - 1934


    - Getúlio Vargas foi: Chefe de governo provisório.


    GOVERNO CONSTITUCIONAL --> 1934 - 1937


    - Getúlio Vargas foi: Presidente eleito pelo voto INdireto.


    ESTADO NOVO --> 1937 - 1945


    - Getúlio Vargas foi: Ditador.

  • Getúlio implantou o DIP, que regulamentava a imprensa e promovia censura. Prova disso são as canções revoltosas que tinham suas letras modificadas.

    Original:


    “O bonde de São Januário/leva mais um sócio otário/só eu não vou trabalhar”.

     

    Após correção:

    "O Bonde São Januário
    Leva mais um operário
    Sou eu que vou trabalhar...”

  • Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP)

    O DIP foi criado por decreto presidencial em dezembro de 1939, com o objetivo de difundir a ideologia do Estado Novo junto às camadas populares. Mas sua origem remontava a um período anterior. Em 1931 foi criado o Departamento Oficial de Publicidade, e em 1934 o Departamento de Propaganda e Difusão Cultural (DPDC). Já no Estado Novo, no início de 1938, o DPDC transformou-se no Departamento Nacional de Propaganda (DNP), que finalmente deu lugar ao DIP.

    O DIP possuía os setores de divulgação, radiodifusão, teatro, cinema, turismo e imprensa. Cabia-lhe coordenar, orientar e centralizar a propaganda interna e externa, fazer censura ao teatro, cinema e funções esportivas e recreativas, organizar manifestações cívicas, festas patrióticas, exposições, concertos, conferências, e dirigir o programa de radiodifusão oficial do governo. Vários estados possuíam órgãos filiados ao DIP, os chamados "Deips". Essa estrutura altamente centralizada permitia ao governo exercer o controle da informação, assegurando-lhe o domínio da vida cultural do país.

    Na imprensa, a uniformização das notícias era garantida pela Agência Nacional. O DIP as distribuía gratuitamente ou como matéria subvencionada, dificultando assim o trabalho das empresas particulares. Contando com uma equipe numerosa e altamente qualificada, a Agência Nacional praticamente monopolizava o noticiário.

    Entre 1939 e 1942 o DIP esteve sob a direção de Lourival Fontes, que já dirigira o DPDC e o DNP. Seus sucessores foram o major Coelho dos Reis, de agosto de 1942 até julho de 1943, e o capitão Amilcar Dutra de Menezes, que atuou até a extinção do DIP, em maio de 1945.

    Fonte:<https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos37-45/EducacaoCulturaPropaganda/DIP>

  • Eh justamente o contrário, ele tinha sérios problemas com a imprensa.

  • Só é lembra da Departamento de Imprensa e Propaganda do Governo

  • ERRADA

    Pois ele não defendia e praticava a ampla e irrestrita liberdade de expressão, e sim, fazia ao contrario!

    PMAL 2020

    FORÇA GUERREIROS

  • ERRADA

    Pois ele não defendia e praticava a ampla e irrestrita liberdade de expressão, e sim, fazia ao contrario!

    PMAL 2020

    FORÇA GUERREIROS

  • DIP (1939) DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E PROPAGANDA. Controlava a imprensa e a propaganda, censurando tudo aquilo que era contra o Governo Vargas. Até músicas populares que criticavam o Governo eram censuradas.

  • Vargas fez o contrário do enunciado da questão, até porque ele foi um ditador no período do Estado Novo.

  • ERRADA

    A partir de 1937 foi criado o DIP - departamento de imprensa e propaganda que visava controlar e manipular a imprensa a favor dos interesses do Estado.

  • pmpa

  • Em 10 de novembro de 1937, através de um golpe de estado, Vargas instituiu o Estado Novo em um pronunciamento em rede de rádio, no qual lançou um Manifesto à nação, no qual dizia que o regime tinha como objetivo "reajustar o organismo político às necessidades econômicas do país". Após a Constituição de 1937, Vargas consolidou seu poder. O governo implementava a censura à imprensa e a propaganda era coordenada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Os partidos políticos foram extintos em 2 de dezembro de 1937, pelo Decreto-lei nº 37, o qual criticava o sistema político então vigente no Brasil e pregava o "contato direto com as massas". Também em 1937, Getúlio Vargas suspendeu o pagamento dos serviços de todos os empréstimos por três anos

  • kkkk ele criou até o DIP

  • ERARADO, POIS O DEPARTAMENTO DE IMPRENSA E POLITICA, FAZIA A PROPAGANDA DO GORVERNO VARGUISTA

    PMAL 2021

  • Não existia ampla liberdade de expressão

  • período de ditadura defender liberdade de imprensa? nunca nem vi!!!

    gabarito ERRADO.

    BASTAVA LEMBRAR DO D.I.P (regulava e restringia a imprensa)

  • O Estado Novo, instituído em 1937 por Getúlio Vargas, defendia e praticava a ampla e irrestrita liberdade de expressão......

    Pode parar por aqui. Errado!

  • ELE CRIOU O D.I.P E CONTROLAVA A IMPRENSA E FAZIA PROPAGANDA DE SEU GOVERNO.

  • GAB: ERRADO

    O Departamento de Imprensa e Propaganda(DIP) foi um órgão criado no Brasil em dezembro de 1939, por decreto do presidente Getúlio Vargas. O DIP serviu como instrumento de censura e propaganda do governo durante o Estado Novo.

    Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi um órgão criado pela ditadura do Estado Novo em 1939. Ele era responsável por difundir a ideologia do regime por intermédio da propaganda política e também por realizar a censura.

    O DIP era responsável por realizar todas as ações que fossem promover a ideologia da ditadura do Estado Novo. O grande alvo desse órgão era propagar essa ideologia pelas classes populares do Brasil e suas duas funções básicas eram realizar a propaganda oficial do governo e promover a censura das informações

  • O Estado Novo foi instituído por Getúlio Vargas, através de um golpe de estado em 1937 e durou até 1945 . A implantação do regime foi comunicada à população brasileira pelo programa Hora do Brasil por Getúlio Vargas. O regime presidencialista foi mantido, entretanto de forma ditatorial com o fechamento de instituições democráticas como o Congresso Nacional, as assembleias estaduais e municipais. O Presidente da República, representante do Poder Executivo, controlaria as demais instâncias de poder. 
    Esta ditadura presidencialista foi possível em virtude do apoio dos militares e ao contexto de disputas político-ideológicas. O golpe do Estado Novo foi anunciado por conta de um suposto documento encontrado que descrevia a organização da revolução comunista no Brasil. Getúlio Vargas chamou  tal documento de “Plano Cohen" .
    Posteriormente foi descoberto que este plano foi elaborado pelo Coronel Olympio Mourão, que fazia parte do grupo integralista Todos acreditaram no Plano e assim foi reivindicada a Defesa da Segurança Nacional contra a “ameaça comunista". Logo após foi proclamada a Constituição de 1937 com a versão mais autoritária do governo.

    A afirmativa da questão está errada, pois não havia liberdade de expressão no Estado Novo. A comprovação deste fato foi a criação do Departamento de Informação e Propaganda. O objetivo do DIP era implantar o culto à imagem de Getúlio Vargas e os seus feitos para o governo. Além disso tinha por função controlar e censura 0as redes de informações de jornais, rádio, cinema e artistas para a censura de ideias opostas. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • VARGAS TINHA TOTAL CONTROLE SOBRE A IMPRENSA. LIBERDADE NA ÉPOCA TINHA SEUS LIMITES IMPOSTOS POR ELE!

  • ampla e IRRESTRITA liberdade de expressão KK mds

  • O Estado Novo, instituído em 1937 por Getúlio Vargas, 1defendia e praticava a ampla e irrestrita liberdade de expressão, 2 sem qualquer intervenção do Estado no controle e na produção de informações.

    2 erros na questão

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk teu c*

  • PMal 2022

  • EM 1937, FOI OUTORGADA A CONSTITUIÇÃO POLACA, NA QUAL TRAZIA VÁRIAS RESTRIÇÕES E PROIBIÇÕES, ALÉM DE SER UMA CF AUTORITÁRIA.

  • Examinador tava de bom humor ai falou: - Vou fazer uma gracinha

  • Era Vargas (resumo do resumo)

    • Governo provisório (1930 - 1934), características:

    Centralismo político;

    Criação de ministérios, leis de trabalho, jornada de 8h diárias, universidades.

    Revolução constitucionalista 1932: os paulistas reivindicavam a volta ao poder, mas Vargas saiu vitorioso, mantendo os próprios por perto (empresários).

    • Governo constitucional (1934 - 1937), características:

    Proíbe o trabalho infantil; a diferença de salário p/ mesmo trabalho;

    Voto direto e secreto (participação feminina);

    O divórcio era proibido;

    • Estado novo (1937 – 1945), características:

    + centralização de poder; + intervenções; extinção partidária; nova constituição – 1937 (autoritária);

    Consolidou as leis trabalhistas;

    Plano Conhen: objetivou aterrorizar a população e dar início ao Estado Novo

    Observações:

    Intentona comunista (ANL): golpe para derrubar Vargas;

    Desenvolvimento varguista: criação da Vale, Petrobrás e Consolidou as leis trabalhistas;

    • Governo Vargas (1951 – 1954), características:

    Pela 1° vez assume a presidência pelo voto direto;

    Teve dificuldade em conter a crise deixada por Dutra;

    Criou o BNDS, Eletrobrás...

    Crise do governo:

    Altas taxas cobradas por Vargas (crise);

    Forte papel da imprensa (Carlos Lacerda);

    Um atentado a Lacerda onde matou seu segurança;

    Morte de Vargas:

    Comoção nacional;

    A UDN e o governo norte-americano foram responsabilizados;

    Lacerda mudou-se para Europa por ameaças sofridas.

  • O Estado-Novo contava com o poderoso Departamento de Imprensa e Propaganda, o DIP. O departamento tinha entre as suas funções a censura à imprensa e às atividades culturais e artísticas. O DIP tinha ainda a função de criação de uma identidade nacional, com base no patriotismo, e da promoção da imagem de Getúlio Vargas, Presidente da República, como líder carismático e concessor de benesses a população, imagem que o fez ficar conhecido como pai dos pobres.

    Ainda cabe ressaltar que durante o período mencionado, houve fechamento do congresso nacional, a proibição dos partidos políticos e a perseguição violenta de opositores.


ID
2787253
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“O império do Brasil é associação política de todos os cidadãos brasileiros. Eles formam uma nação livre, e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de união ou federação que se oponha à sua independência.”

                                                               Constituição de 1824, título I, art. 1.º. 

A partir do fragmento de texto precedente, julgue o próximo item, a respeito da formação da nação brasileira.


O golpe militar de 1964 instituiu a censura, fechou o parlamento e suprimiu liberdades individuais; mesmo assim, os militares o definiram como uma revolução, buscando legitimar suas ações com o argumento da defesa da ordem, da Constituição, da liberdade e da democracia.

Alternativas
Comentários
  • Sim, tanto que em reuniões no CN, eles ficavam com roupas comuns dos civis em vez de ir com o uniforme militar. Tudo isso, para passar a imagem de democracia para alguns setores alienados nacionais e para o meio internacional.


    PM_ALAGOAS_2018

  • Acho que a questão ficou mal elaborada. Essas coisas ocorreram durante o regime militar e não no momento do golpe. Falar em golpe é falar sobre a quebra de continuidade democrática de 31 de março. O regime militar se estendeu por 21 anos e teve fechamento do congresso, censura, etc.
  • Muito mal elaborada. Caberia recurso. Nem tudo aconteceu no momento da tomada de poder pelos militares, mas sim ao longo do regime.

  • Questão mal elaborada nível extremo !

  • REVOLUÇÃO -> esse era o significado para os Militares. Eles usavam esse pretexto para não haver grandes oposições ou revoltas da população. Falavam que era para manter a ordem, a democracia.

    GOLPE -> Esse é o termo usado pelos historiadores, por exemplo, visto que, realmente, foi um golpe.

  • O primeiro a saber na cúpula militar acerca da conspiração foi o chefe do estado-maior do Ministério da Guerra, general Castelo Branco, que a essa altura da crise militar que se abatera sobre o governo,  já estava disposto a depor o presidente da República. O apoio do governador de Minas Gerais – Magalhães Pinto, de São Paulo- Adhemar de Barros e do Rio de Janeiro – Carlos Lacerda garantiu o sucesso do golpe que parecia, em um primeiro momento, uma quartelada. 
    Além disso, João Goulart decidiu não reagir por conta da possibilidade de uma guerra civil. A partir daí foi instalado no país um regime que colocou em prática exatamente o oposto do que dizia defender: a democracia e a liberdade. 
    O maior exemplo foi o Ato Institucional número 5, de 1968, que permitia ao poder executivo central – sempre um general – interferir nos poderes legislativo e judiciário, além de eliminar os direitos civis em nome de uma “ segurança nacional" não definida. 
    Por conseguinte, a afirmativa apresentada está correta 
    Gabarito da professora: CERTO
  • GAB: C

    Revolução: designa uma transformação profunda, um movimento de grandes proporções que rompe com o que existia até então. Geralmente, ela surge das bases da sociedade e envolve um grande número de pessoas, alterando as estruturas políticas, econômicas e sociais. A Revolução Francesa, de 1789, é um exemplo. Ela contou com o envolvimento popular nas cidades e no campo e transformou a ordem vigente.

    Golpes: são uma iniciativa de elites políticas, econômicas e militares, não envolvendo a população, mesmo que, às vezes, contem com apoio popular. Dificilmente um golpe promove mudanças profundas. Em geral, eles ocorrem para preservar ou restaurar determinada situação política, como o que nasceu no Brasil em 1964. Uma cúpula militar apoiada por políticos destituiu o presidente João Goulart (1919-1976). Não havia um clamor popular para essa ação, embora parte da opinião pública tenha dado apoio a ela. A ideia era frear as mudanças que se anunciavam.

  • Só lembrar da entrevista de Bolsonaro com o filho da Miriam Leitão.

    "vc disse 31 de março mesmo?"

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • O primeiro a saber na cúpula militar acerca da conspiração foi o chefe do estado-maior do Ministério da Guerra, general Castelo Branco, que a essa altura da crise militar que se abatera sobre o governo,  já estava disposto a depor o presidente da República. O apoio do governador de Minas Gerais – Magalhães Pinto, de São Paulo- Adhemar de Barros e do Rio de Janeiro – Carlos Lacerda garantiu o sucesso do golpe que parecia, em um primeiro momento, uma quartelada. 

    Além disso, João Goulart decidiu não reagir por conta da possibilidade de uma guerra civil. A partir daí foi instalado no país um regime que colocou em prática exatamente o oposto do que dizia defender: a democracia e a liberdade. 

    O maior exemplo foi o Ato Institucional número 5, de 1968, que permitia ao poder executivo central – sempre um general – interferir nos poderes legislativo e judiciário, além de eliminar os direitos civis em nome de uma “ segurança nacional" não definida. 

    Por conseguinte, a afirmativa apresentada está correta 


ID
2787256
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


Por tratar de uma sociedade escravista, a historiografia sobre o Brasil imperial dedicou grande atenção ao tema da cidadania, assunto que já vinha sendo debatido havia bastante tempo.

Alternativas
Comentários
  • GAB "C", Exatamente como diz a questão, o tema cidadania foi bastante pautado no brasil de 1800+, uma vez que tivemos inúmeras revoltas sociais pela busca de melhor visão e reconhecimento do escravo pelo império, pensamento este trazido vagarosamente pelas Revoluções Indústriais na Europa Ocidental que ao 'desembarcarem' no BR tomaram cunho libertário-social, o inicio da busa incessante do negro por cidadania no Br. 

  • Certo.

    Cidadão, em uma de sua acepções, é a pessoa física, nacional (nata ou naturalizada), no pleno exercício dos direitos políticos (voto). Sendo assim, é correto afirmar que o Brasil Imperial dedicou grande atenção ao tema cidadania.

    Vejamos as reformas eleitorais durante o período:

    1846

    1855 - Lei dos Círculos

    1860 - Segunda Lei dos Círculos

    1875 - Lei do Terço

    1881 - Lei Saraiva

    Bons estudos!

  • quando vier uma dessa na prova é só pensar nessa epoca teve varias revoltas contra impostos, politicas, etc. Nessa epoca podia votar. tudo isso são temas de cidadania.

  • A construção da cidadania não nasce com a formação de um Estado. Assim como a ideia de nação. Ambas são resultantes de um processo de construção que depende de Educação e de ação. 
    O Brasil nasceu como Estado após a libertação em relação à Portugal , na primeira metade do século XIX. No entanto, a ideia de nação ainda estava por construir até mesmo porque as diferentes regiões coloniais tinham relativamente pouco contato umas com as outras e os costumes eram  diferentes. 
    A atividade mineradora, em Minas Gerais , havia contribuído para alguma integração mas não o suficiente para que todos se entendessem como parte da nação brasileira. Da mesma forma, a construção da cidadania deu-se aos tropeços. Não foi só a estrutura escravista que em muito travou o processo mas o racismo, o elitismo e os preconceitos dela resultantes, aliados às restrições à cidadania civil e política expressas na constituição de 1824. 

    Fez parte da estrutura do Segundo Reinado, primordialmente durante o governo pessoal de D. Pedro II, a construção de um projeto de nação, a partir da criação de órgãos tais como o Instituto Histórico e Geográfico, cuja função era a de preservação da memória histórica e o reconhecimento do território e, da criação do Colégio Pedro II. 

    Ou seja: ação e Educação para a construção da cidadania -mesmo que ainda limitada – e da nação. Portanto, é de interesse da historiografia a análise detalhada do período monárquico imperial, no qual estão lançadas as bases da cidadania vigente, como todos os seus erros e acertos. A afirmativa está correta 
    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
2787259
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


Entre as razões para o fim do comércio atlântico de escravos para o Brasil imperial estão a pressão inglesa e as epidemias de febre amarela.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO

    A Inglaterra posicionou-se contra o tráfico negreiro por motivações tanto políticas quanto econômicas.

    As epidemias de febre amarela eram verdadeiramente alarmantes e o tráfico negreiro foi reconhecido por médicos e estudiosos como a grande causa da doença na época, por isso os esforços para cessar o tráfico no país.

     

  • "O tráfico dos negros considerado como a causa da febre amarela", de Mathieu François Maxime Audouard (1776-1856), foi publicado em 1850 no jornal O Philantropo, periódico de propaganda contra o tráfico que circulou no Rio de Janeiro entre 1849 e 1852, e contava com diversos médicos entre seus membros. O texto, traduzido do original do médico francês e publicado no contexto da epidemia de febre amarela na cidade, oferece elementos para refletir sobre a atuação dos médicos brasileiros na questão da escravidão, no momento em que era promulgada a cessação do tráfico no país.

  • Nunca que eu sabia que a febre amarela contribuiu para o fim do tráfico negreiro. Vivendo e aprendendo

  • Entre as razões para o fim do comércio atlântico de escravos para o Brasil imperial estão a pressão inglesa e as epidemias de febre certa

  • Os navios tumbeiros – ou navios negreiros - que traziam escravos para as Américas não transportavam apenas tragédias humanas. Também foram o meio pelo qual clandestinos cruzaram o Atlântico : As enormes baratas Periplaneta americana que podem voar nos dias de verão e, muito mais perigosos, os mosquitos. O Aedes aegypti, que evoluiu rapidamente, como geralmente acontece com mosquitos,  chegou às Américas muito cedo, talvez já no final do século XV. É possível que a primeira epidemia de febre amarela no Novo Continente tenha ocorrido no Haiti já em 1495. 

    No entanto, a associação entre o mosquito e a transmissão de doenças, como a febre amarela , não foi rápida nem aceita de forma plena logo que descoberta. Em 1881 o médico cubano Carlos Finlay publicou sua tese provando que a febre amarela era transmitida pelo Aedes. Mas demorou para que isso fosse aceito pelas autoridades. Nessa época, segunda metade do século XIX, desenvolve-se, a partir da Europa, a ideia de que a qualidade de vida, de alimentação , de moradia e de higiene – pessoal e do ambiente – eram importantes na proliferação de doenças e da eclosão sazonal de epidemias. 

    Ora, é sabido que o transporte de africanos em tumbeiros e o padrão de vida da população afro descendente escravizada era baixíssimo. Há , entre uns quantos abolicionistas, a associação entre a viagem, miséria e as péssimas condições de sobrevivência dos escravizados com a maior incidência de doenças como a febre amarela. A associação não é de todo inviável porque lixo e dejetos humanos podem ser viveiros de mosquitos. 

    Este pode ser considerado, assim, mais um elemento que favoreceu a abolição do tráfico negreiro, embora não seja o fundamental. Eliminar as viagens entre a costa da África e as América parecia ser uma forma de combate à febre amarela, transmitida ou pelos mosquitos ou , acreditava-se à época, de pessoa a pessoa. Desta forma é possível estabelecer que a afirmativa apresentada está correta 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • o tráfico negreiro foi reconhecido por médicos e estudiosos como a grande causa da doença na época, 


ID
2787262
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


Os estudos sobre a formação de uma sociedade africana no Brasil são uma das principais novidades historiográficas a respeito do Brasil imperial.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

    Dos negros trazidos para o Brasil e feitos escravos, restou sua cultura que orgulha não somente as pessoas que são definidas como descendentes afro-brasileiro, mas a todos os que vivem neste país. São tradições, costumes, fatos e mais uma infinidade de coisas que se transmitem de forma duradoura por várias gerações. Conclui-se que os estudos nas escolas do Brasil se apresentam pouco generosos com relação a trajetória dos negros em nosso país. Não exatamente por omissão, mas pela ausência da conscientização de que o negro foi importante para o Brasil, de que sua cultura deve ser preservada e conhecida, além de que a cultura afrobrasileira é a de todos os que vivem neste país. Vive-se num país aparentemente sem preconceitos raciais. 

    http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Historia/monografia/3lima_miguel_nonografia.pdf

  • A Lei nº 11.645, de 10 março de 2008, torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena e afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio. Porém, não prevê a sua obrigatoriedade nos estabelecimentos de ensino superior para os cursos de formação de professores.
    Isto significa que professores, ao menos em um primeiro momento, tem que objetivar o conhecimento e estudo das culturas nativa, africanas e afro-brasileira sem que tenham formação acadêmica para tal, o que pode gerar um ensino, no mínimo, superficial até que professores consigam fazer cursos de formação específica. 
    Na década de 1960 foram  criados vários centros de estudos sobre África : três centros de estudos africanos existentes ainda hoje no Brasil. Em 1959 foi fundado o Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) na Universidade Federal da Bahia; em 1961 o Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos (IBEAA) ligado à presidência da República, fechado com o golpe militar; em 1963, o Centro de Estudos e Cultura Africana, junto à Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo, hoje denominado Centro de Estudos Africanos (CEA) e, em 1973, o Centro de Estudos Afro-Asiáticos (CEAA) do Rio de Janeiro, uma espécie de herdeiro do IBEAA.
    Durante boa parte do período do regime militar a percepção sobre as culturas africanas foi novamente subordinada à visão colonialista europeia, principalmente portuguesa. No entanto, com a luta de Angola, Moçambique e Guiné Bissau pela independência, estudos acadêmicos sobre culturas e história dos povos africanos voltaram, pouco a pouco, a ocupar espaço nas universidades. 
    Segundo Valdemir Zamparoni, pesquisador do Centro de Estudos Afro-Orientais (Ceao) e docente da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em seu artigo A ÁFRICA E OS ESTUDOS AFRICANOS NO BRASIL: PASSADO E FUTURO
    'Há vinte anos havia no Brasil cerca de meia dúzia de disciplinas voltadas para os estudos africanos em universidades brasileiras, hoje seu número é incontável e continua a crescer. Nestes últimos anos tem sido realizados dezenas de concursos públicos para professores de estudos africanos em universidades públicas. As instituições privadas seguem caminho semelhante. Multiplicam-se pelo país afora cursos de "especialização", de extensão e de "capacitação" de professores." 
    Desta forma podemos concluir que a afirmativa é verdadeira pois há pesquisa e publicações sobre culturas africanas e afro-brasileiras em vários tempos. É sim, uma novidade da historiografia brasileira.
    RESPOSTA: CERTO.
  • Você percebe que tá na hora de descansar quando confunde ''são'' com ''não''

  • gab: C


ID
2787265
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


A historiografia aponta que, à medida que o fim da escravidão se aproximava, aumentava a participação da população livre no processo eleitoral no Brasil imperial.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    O fim da escravisão ocorreu em 1888. Em 1881, a Lei Saraiva introduziu o voto direto, mas ainda censitário. Desse modo, até o fim do Império, somente 1,5% da população brasileira tinha capacidade eleitoral.

    voto censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais de 25 anos de idade e uma renda anual determinada. Estavam excluídos da vida política nacional quem estivesse abaixo da idade limite, as mulheres, os assalariados em geral, os soldados, os índios e - evidentemente - os escravos.

  • A Lei Saraiva, em 1881, instituiu o título de Eleitor, adotou eleições diretas para para vários cargos e proibiu o voto para analfabetos, mantendo o critério censitário. Assim, acabou por reduzir "o número de eleitores de mais de um milhão de votantes para cerca de 145 mil."

    Fonte: historiadigital.org

  • O que a lei a Lei Saraiva tem a ver com a Lei do Ventre livre que eu não entendi?

  • Gabarito: E.

    Não é atoa que eles criaram em 1850 a lei de terras para que os ´´homens livre`` não tivessem condições de comprar as terras. Isso se reflete hoje , por exemplo, em favelas, onde a população mais pobre vive devido ao alto valor das casas em bairros nobres.

    Portando, reflete-se que a medida que a escravidão se aproximava, aumentava-se a desigualdade.

    PM AL 2021

  • Ao buscarmos analisar a questão do voto e da cidadania no Brasil desde a sua formação como Estado soberano, após a libertação do domínio português, o que fica patente é que, a cidadania e o direito de voto, regulamentados pela constituição de 1824, nunca tiveram uma conotação democrática. 
    Havia a limitação de gênero, de etnia e de renda. A limitação de renda, por sua vez, era atrelada à eleições em dois degraus para os cargos do poder legislativo. Os votantes de primeiro grau escolhiam os eleitores, que por sua vez eram os responsáveis por eleger os representantes dos cargos públicos. Todos os homens, maiores de 25 anos (ou 21 anos se casados, militares, clérigos e bacharéis), com renda anual superior a 100 mil réis poderiam ser votantes de primeiro grau. Já os votantes de segundo grau deveriam possuir uma renda de pelo menos 200 mil réis e os candidatos a deputado, 400 mil réis
     Ao longo do período monárquico foram efetuadas várias reformas eleitorais. A primeira foi em 1846,  de caráter excludente. A renda passa a ser calculada em prata, para combater os efeitos da inflação, que estava permitindo a inclusão de um grande número de votantes com menor renda, além de que militares de baixa patente. Estes são excluídos das eleições nessa reforma.
    Durante o gabinete do Marquês de Paraná, em 1855, ocorre mais uma reforma. Proposta por Carneiro Leão para evitar a maioria conservadora na Câmara, a Lei dos círculos visava reverter a exclusão provocada na reforma eleitoral de 1846 e gerar uma renovação nos quadros do parlamento. Além de limitar a atuação dos funcionários públicos, a lei dos círculos de 1855 determina a divisão do território em círculos, ou distritos eleitorais. Cada círculo elegeria um deputado. Houve ainda uma segunda Lei dos Círculos em 1860 e outra em 1875. 
    A última e mais excludente reforma data de 1881, tendo sido proposta por Rui Barbosa. A Lei Saraiva, ao proibir a participação dos analfabetos e exigir um processo mais rigoroso de comprovação da renda dos votantes, passa a permitir a participação de menos de 1% da população nas eleições. Então, o que se observa é que a aproximação da abolição , ao invés do aumento, trouxe a maior restrição ao direito de voto. Sendo que a reforma eleitoral mais restritiva foi aprovada em 1881, após a abolição do tráfico negreiro e às leis do Ventre Livre e Sexagenários. 
    No entanto, mesmo sem ter conhecimento acerca das reformas eleitorais, o conhecimento acerca do direito de voto e das características das eleições estabelecidas pela constituição de 1824 é suficiente  para analisar corretamente a questão.

    Assim sendo, pode-se inferir que a afirmativa apresentada está incorreta 
    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • kkkkkkkkkkkk ah foi viu


ID
2787268
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


A historiografia indica que a Lei do Ventre Livre teve baixo impacto e pouca relevância na história da escravidão no Brasil império.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    Questão errada, pois embora tenham se demostrado pouco eficazes, as leis abolicionistas tiveram grande impacto no momento em que foram sancionadas. 

  • Baixo impacto sim, pouca relevância não.

  • É correto afirmar que a lei do ventre livre teve pouco impacto, mas teve uma certa relevância, visto que grande parte da sociedade apoiava a escravidão.

  • é só pensar que se não tivesse relevancia, não estariamos respondendo uma questão sobre ela nos dias de hoje

  • Embora a pressão internacional para a abolição da escravidão fosse antiga, datando mais ou menos da época da abertura dos portos às nações amigas, em 1808, ainda antes da independência, as leis para a abolição da escravidão no Brasil datam, todas elas, da segunda metade do século XIX. O predomínio político dos grandes proprietários de terras, que usavam mão de obra escrava africana, explica a manutenção da escravidão. 
    As leis mais importantes contra a escravidão foram a que aboliu o tráfico negreiro, em 1850, a Lei que libertou os escravos maiores de 65 anos – que aliás, não eram tantos - e a Lei do Ventre Livre, assinada pela princesa Isabel em 1871.
    As crianças nascidas de ventres escravos, a partir desta data, tinham dois caminhos a seguir: ficavam na responsabilidade dos senhorios até 21 anos ou eram entregues ao governo. A primeira opção era a mais comum, já que as crianças e futuramente jovens viravam apenas mão de obra barata, o que era favorável aos seus senhores, na medida em que os preços da mão de obra africana aumentava seguidamente 
    A Lei do Ventre Livre foi a última antes da libertação total da Lei Áurea e , teve efeitos positivos e negativos. Positivos pois trouxe algum tipo de possibilidade de libertação, assim como a libertação de escravos dados em usufruto à coroa, além daqueles que haviam sido deixados de herança e que a herança estava em aberto. Mas negativos na medida em que os nascidos após 1875 não alcançam a liberdade de fato. O impacto histórico é bastante significativo. 
    A afirmativa é incorreta 
    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Todo e qualquer ideal abolicionista naquele tempo já merece um destaque especial, mesmo não surtindo efeitos tão grandes conforme era esperado

  • Meu professor falou que essa questão aí tá certa. Pois ela foi anulada pela banca e com isso o qc não modificou o gabarito.
  • A lei do ventre livre basicamente foi uma lei proposta por Rio Branco e envolvimento do imperador para que filhos de escravas a partir da data de aprovação fossem libertos.

  • Embora a pressão internacional para a abolição da escravidão fosse antiga, datando mais ou menos da época da abertura dos portos às nações amigas, em 1808, ainda antes da independência, as leis para a abolição da escravidão no Brasil datam, todas elas, da segunda metade do século XIX. O predomínio político dos grandes proprietários de terras, que usavam mão de obra escrava africana, explica a manutenção da escravidão. 

    As leis mais importantes contra a escravidão foram a que aboliu o tráfico negreiro, em 1850, a Lei que libertou os escravos maiores de 65 anos – que aliás, não eram tantos - e a Lei do Ventre Livre, assinada pela princesa Isabel em 1871.

    As crianças nascidas de ventres escravos, a partir desta data, tinham dois caminhos a seguir: ficavam na responsabilidade dos senhorios até 21 anos ou eram entregues ao governo. A primeira opção era a mais comum, já que as crianças e futuramente jovens viravam apenas mão de obra barata, o que era favorável aos seus senhores, na medida em que os preços da mão de obra africana aumentava seguidamente 

    A Lei do Ventre Livre foi a última antes da libertação total da Lei Áurea e , teve efeitos positivos e negativos. Positivos pois trouxe algum tipo de possibilidade de libertação, assim como a libertação de escravos dados em usufruto à coroa, além daqueles que haviam sido deixados de herança e que a herança estava em aberto. Mas negativos na medida em que os nascidos após 1875 não alcançam a liberdade de fato. O impacto histórico é bastante significativo. 

    A afirmativa é incorreta 

  • Questão bem polêmica. Impacto ou relevância... aí vamos entrar em questões etmológicas. Várias leis anti-escravistas leis não tiveram efeitos duradouros e efetivos, tal como a lei Feijó. Daí a dizer que foi um marco importante ou não... fica subjetivo. Complexo.


ID
2787271
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Julgue o item subsecutivo, referente à historiografia do século XIX.


A historiografia sobre a proclamação da República no Brasil é consensual em afirmar que a derrubada da monarquia portuguesa atendeu a fortes e generalizados apelos da população brasileira pela mudança do regime político.

Alternativas
Comentários
  • O POVO ASSISTIU BESTIFICADO A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA.

  • A historiografia usa o termo “bestializado” para exprimir a reação que a população teve com a derrubada da monarquia brasileira. Em nada influenciava a vida dos mais pobres a troca de regime e de governo. Na verdade, os militares foram os golpistas para a proclamação da república e, junto deles, a elite que se interessava pelas mudanças proferidas do contextos histórico.  


    ERRADO


  • O termo e o livro "Bestializados" de José Murilo de Carvalho retrata bem que o clamor da proclamação certamente não era "das ruas" e como a população vi a troca de regime, além disso o item fala em derrubada da monarquia portuguesa, e era monarquia do império brasileiro.


    ITEM ERRADO.

  • ERRADO

    Pelo incrível que pareça, quando houve a proclamação da República, LITERALMENTE NINGUÉM ESTAVA SABENDO, somente os militares que deram o golpe e os monarcas que foram expulsos.

    E também está errado sobre a historiografia afirmar isso, pois é por meio dela mesmo que sabemos que a população não sabia de nada que estava acontecendo, tanto que usam o termo "bestializado" para definir a reação da população.

  • Sobre o episódio, Aristides Lobo escreveu: "O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada" 

    Assim, é importante frisarmos que a Proclamação da República não se deu por causa de pressões populares, mas sim por meio de um arranjo, principalmente, entre a elite cafeicultora paulista e os militares descontentes com o Império.

    Gabarito: Errado.

  • A Proclamação da República foi um golpe militar, sem apoio da população. O Imperador tinha a simpatia do povo brasileiro.

  • assistiu bestializada, Aristides Lobo.

  • Foi sem o apoio da população, os quais apenas assistiram, bestilizados. Ou seja: o brasileiro tende a ser covarde kkkkkkk.

  • Foi sem o apoio da população, os quais apenas assistiram, bestilizados. Ou seja: o brasileiro tende a ser covarde kkkkkkk.

  • SÓ ACONTECEU PROCLAMAÇÃO DA REPUBLICA A PARTIR DE UM GOLPE MILITAR

  • É bastante conhecida, e repetida, a frase de Lima Barreto “O Brasil não tem povo, tem público". Ironicamente o autor expressou um dado de realidade acerca da população brasileira: A enorme dificuldade do brasileiro ser e agir como um verdadeiro cidadão e, em perceber-se como parte integrante de uma nação, 
    São poucos os momentos, no processo histórico brasileiro, em que a pressão maciça e praticamente uníssona da população mostrou que havia um povo agindo como uma nação. Na história mais recente é possível citar o movimento das “ Diretas Já" em 1984 e a ação a favor o impeachment do então presidente da república Collor de Mello em 1991. 
    A proclamação da república não foi feita por pressão popular, ainda que tenha tido apoio de tipos sociais não vinculados à elites de vários matizes, principalmente em áreas urbanas. Houve, em revoltas acontecidas em momentos anteriores à proclamação, demandas acerca da implantação da uma república , ainda que não no Brasil como um todo mas, em determinadas regiões como Bahia e Pernambuco. No entanto, as frações republicanas destes movimentos sempre foram esmagadas ou ignoradas. 
    No final do século XIX – 1889 – a república foi instaurada a partir de uma quartelada liderada por elementos do exército e apoiada por setores importantes da classe proprietária, interessada em modificações , como a abolição da escravidão e o federalismo , que não faziam parte da estrutura monárquica. Além disso, a república permitiria a definitiva transmissão da liderança política para o centro sul do país , já economicamente dominante, por conta da produção e exportação do café. Portanto, é possível concluir que a afirmativa apresentada está incorreta. 

    Gabarito do Professor : ERRADO.
  • Não houve um concenso porque na época existiam os liberais e conservadores, dito isso, pode-se afirmar que daí a questão já está errada.

  • Proclamação da Republica foi um golpe enquanto o rei viajava

  • Não houve descontentamento com o regime monarquista por parte da população, a república foi implantada através de um golpe.

    Gab:E

  • tudo no brasil é por meio de golpe, credo kkkkkk

  • Golpe elitista.

  • Com golpe ou sem golpe, somos essa nação abençoada graças aos atos dos militares do passado, que tiveram a iniciativa de mudar o curso da história do Brasil. "BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS".

ID
2787274
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à produção historiográfica das décadas de 1930 e 1940, julgue o item subsequente.


Escrita no calor dos acontecimentos políticos da chamada Revolução de 1930, Raízes do Brasil é obra ensaística que aborda os dilemas e desafios políticos do tempo presente em que foi escrita por meio de uma análise do passado.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Publicada em 1936, Raízes do Brasil aborda aspectos centrais da história da cultura brasileira. O texto consiste de uma macrointerpretação do processo de formação da sociedade brasileira. A tese central é a de que o legado personalista da experiência colonial constituía um obstáculo, a ser vencido, para o estabelecimento da democracia política no Brasil. Destaca, nesse sentido, a importância do legado cultural da colonização portuguesa do Brasil e a dinâmica dos arranjos e adaptações que marcaram as transferências culturais de Portugal para a sua colônia americana.

    https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ra%C3%ADzes_do_Brasil

  • Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, publicado em 1936, é uma interpretação original da decomposição da sociedade tradicional brasileira e da emergência de novas estruturas políticas e econômicas. Uma visão inovadora que introduziu os conceitos de patrimonialismo e burocracia, explicando os novos tempos.

    Na obra, Sérgio Buarque buscou na história colonial as origens dos problemas nacionais.



  • As décadas de 1930 e 1940 foram de rica produção cultural no Brasil, na esteira da Semana de Arte Moderna de 1922. Abriam-se horizontes. A proposta central era a de buscar vertentes artísticas, filosóficas, históricas ou ainda sociológicas que destacassem a brasilidade, que não fossem tão somente um apêndice ou um reflexo de movimentos que vinha da Europa e que pouco, ou nada, se relacionavam com a realidade brasileira. O contexto sócio, político e econômico é de desgaste do predomínio oligárquico agrário, desenvolvimento de cidades e de atividade urbanas (indústria e comércio), o que leva ao questionamento e fim da República Oligárquica e ao movimento de 1930.

    A produção do historiador Boris Fausto (A revolução de 1930, História Concisa do Brasil, por exemplo) é de grande valia para o estudo do período.

    A obra Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, foi escrita neste momento e, através do estudo do passado, o autor pretende lançar luzes para entender e analisar o seu tempo presente. A afirmativa, portanto, está certa.


    RESPOSTA: AFIRMATIVA CORRETA
  • As décadas de 1930 e 1940 foram de rica produção cultural no Brasil, na esteira da Semana de Arte Moderna de 1922. Abriam-se horizontes. A proposta central era a de buscar vertentes artísticas, filosóficas, históricas ou ainda sociológicas que destacassem a brasilidade, que não fossem tão somente um apêndice ou um reflexo de movimentos que vinha da Europa e que pouco, ou nada, se relacionavam com a realidade brasileira. O contexto sócio, político e econômico é de desgaste do predomínio oligárquico agrário, desenvolvimento de cidades e de atividade urbanas (indústria e comércio), o que leva ao questionamento e fim da República Oligárquica e ao movimento de 1930.

    A produção do historiador Boris Fausto (A revolução de 1930, História Concisa do Brasil, por exemplo) é de grande valia para o estudo do período.

    A obra Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda, foi escrita neste momento e, através do estudo do passado, o autor pretende lançar luzes para entender e analisar o seu tempo presente. A afirmativa, portanto, está certa.

    RESPOSTA: AFIRMATIVA CORRETA


ID
2787277
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à produção historiográfica das décadas de 1930 e 1940, julgue o item subsequente.


Tema corrente no Brasil desde o século XIX, a diversidade racial da população brasileira seguia como assunto polêmico em 1930, tendo sido debatida por intelectuais importantes desse período, como Oliveira Vianna e Gilberto Freyre.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

  • Francisco José de Oliveira Vianna (1883-1951)

    Jurista, professor, etnólogo, historiador e sociólogo brasileiro nascido em Rio Seco de Saquarema, Estado do Rio de Janeiro, cuja obra sociológica caracteriza-se para subestimar a presença do negro na formação social brasileira. 

    Obras:

    Populações meridionais do Brasil (1922), resultado de longos anos de estudos e pesquisas sobre as questões da formação brasileira.

    Raça e assimilação (1932), um tratado antropológico de imensa repercussão e causou longas e eruditas polêmicas, principalmente porque, defendia a necessidade do caldeamento da raça negra, que julgava indispensável à integração do negro na sociedade universal.

    Gilberto Freyre (1900-1987)

    Sociólogo, historiador e ensaísta brasileiro. Autor de "Casa Grande & Senzala" que é considerada, uma das obras mais representativa sobre a formação da sociedade brasileira. 

    Focou a questão da miscigenação racial durante o período colonial brasileiro e ousou em explicar a formação social brasileira através da vida nos engenhos, cultivando uma visão romantizada sobre as relação entre os colonizadores e os colonizados. A obra de Gilberto Freyre contrariou muitos interesses da época, porque se opunha à ideia da superioridade racial do branco, tese muito aceita por sociólogos e pensadores de direita. A obra foi estigmatizada e passou muito tempo marginalizada.

  • Gilberto Freyre nasceu em Recife no ano de 1900. Cursou o bacharelado em Artes liberais e especialização em ciências políticas e sociais na Universidade de Baylor nos Estados Unidos. O seu mestrado e doutorado foram feitos na Universidade de Columbia. Foi chefe de gabinete do Governador de Pernambuco ao retornar ao Brasil . Porém, com Revolução de 1930 foi para o exílio político de onde publicou o seu livro Casa Grande e Senzala. Este livro analisa as relações sociais do Brasil Colonial e como estas relações formaram o povo brasileiro do século XX. A miscigenação, segundo Freyre, faria com que a população fosse melhor e mais forte. Esta teoria iria de encontro às teorias puristas e eugênicas presentes nos século XIX e XX. 
    Francisco José Oliveira Viana nasceu no Rio de Janeiro no ano de 1883. Formou-se bacharel pela Faculdade Nacional de Direito no ano de 1905. Nos anos de 1920 dedicou-se ao ramo da economia e história no Instituto de Fomento e Economia Agrícola e no Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. Com a Revolução de 1930, passou a integrar o Governo Provisório de Getúlio Vargas na área trabalhista ajudando na configuração do Ministério do Trabalho e na sua legislação. Oliveira Viana possuía diferentes formações e se debruçou sobre os mais variados assuntos, dentre estes a diversidade racial. Juntamente com outros intelectuais da época defendia que a forte miscigenação conduziria o país a uma degeneração racial e que isso tornaria inviável a chegada ao topo da civilização.

    Inferimos que a questão está correta, uma vez que Gilberto Freyre e Oliveira Viana estudaram sobre a pluralidade racial. O primeiro demonstrou-se favorável a miscigenação e seria o responsável por criar um povo brasileiro mais forte. O segundo acreditava que a miscigenação era uma espécie de degeneração racial e que isso inviabilizaria a consolidação do país como uma nação civilizada. 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • GABARITO: CERTO

    Gilberto Freyre era favorável a miscigenação, o que foi responsável por criar um povo brasileiro mais forte. Oliveira Viana dizia que a miscigenação era uma espécie de degeneração racial e que isso impedia a consolidação do Brasil como uma nação civilizada


ID
2787280
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Com relação à produção historiográfica das décadas de 1930 e 1940, julgue o item subsequente.


Em Formação do Brasil contemporâneo, Caio Prado Jr. busca esclarecer a origem das desigualdades sociais brasileiras.

Alternativas
Comentários
  • Formação do Brasil Contemporâneo é um livro de Caio Prado Júnior, que foi um historiador . Lançado em 1942, o seu tema é em torno dos três séculos do Brasil colônia. 

    (...)


    Em sua obra, Caio Prado busca salientar a formação econômica do povo brasileiro, bem como o desenvolvimento do capitalismo. No seu conjunto, a colonização toma o aspecto de uma vasta empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um território virgem em proveito do comércio europeu. E este é o verdadeiro sentido da colonização tropical, de que o Brasil é uma das resultantes; e ele explicará os elementos fundamentais, tanto no plano econômico como no social, da formação e evolução da formação da história dos trópicos americanos.


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Forma%C3%A7%C3%A3o_do_Brasil_Contempor%C3%A2neo


ID
2787283
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere à produção acadêmica e a renovações teórico-metodológicas na área da historiografia brasileira, julgue o item a seguir.


Assim como outros países, o Brasil tem utilizado recursos informáticos como ferramenta para produção do conhecimento histórico; exemplo disso são os projetos que criam metodologias novas com o uso de tecnologia de georreferenciamento e de bancos de dados.

Alternativas
Comentários
  • Não é possível ignorar novas tecnologias que existem e que podem auxiliar a produção de conhecimento, em várias áreas. Assim sendo, o trabalho com História, seja centrado em pesquisa, historiografia ou ensino, ou ainda todos os aspectos em conjunto,  pode – e deve- lançar mão do que está disponível em termos de tecnologia. A internet, por exemplo,  permite acesso a uma maior variedade de fontes.
    É possível o acesso a bibliotecas ao redor do mundo. A troca entre pesquisadores pode ser feita de maneira mais rápida. Conferências e aulas podem ser por vídeo. E a manutenção dos dados acerca de pesquisas pode ser feita de forma digital. 
    É claro que são mecanismos auxiliares e não substitutivos do trabalho de campo de historiadores/docentes. E, podem ser utilizados para um trabalho de boa qualidade assim como aquele de má qualidade , apressado e com pouca fundamentação. No entanto, não há porquê negar o papel da tecnologia no trabalho com História. 
    Por conseguinte , a afirmativa da questão está correta 

    Gabarito do Professor: CERTO.
  • Gab. Certo

    Podemos ver alguns exemplos de Implementação da tecnologia de Sistemas de Informações Geográficos (SIG) em investigações históricas, por exemplo, em mapas históricos que exibem as transformações na forma e na função de rios que possam ainda existir ou possam estar encobertos por onde hoje são avenidas e ruas, etc. Algumas vezes, esta tecnologia permite resgatar um pouco da paisagem perdida, sendo possível, inclusive, a partir dos estudos, implementar programas de requalificação de paisagem, etc.


ID
2787286
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No que se refere à produção acadêmica e a renovações teórico-metodológicas na área da historiografia brasileira, julgue o item a seguir.


Novidades tecnológicas impactam a escrita da história: nos e-books, por exemplo, grande quantidade de fontes históricas pode integrar uma narrativa histórica.

Alternativas
Comentários
  • Eu tenho medo dessas afirmativas genéricas. Eu fico pensando "Não, isTo é muito óbvio, deve ser pegadinha".

  • Embora normalmente vinculada à produção e distribuição de bens, desde o advento da Revolução Industrial na Grã-Bretanha, na segunda metade do século XVIII, podemos estender o conceito de “tecnologia" à aplicação das descobertas da ciência aos objetivos da vida prática.
    E, no caso, a tecnologia pode, e deve, estar inserida na pesquisa e ensino de História, que, aliás, não são separados. O professor, da escola básica à universidade, não apenas ensina mas também contribui para a construção dos saberes de História, junto com seus alunos! 
    Com o uso de computadores e da internet é possível ter acesso, de forma rápida e eficiente, à fontes variadas para o trabalho de ensino e de pesquisa. Bibliotecas ao redor do mundo estão à disposição para consulta. 
    Novos tipos de produção historiográfica são possíveis. O ensino de História, principalmente para os jovens , pode ser tornado mais lúdico ou mais atraente. A narrativa da História pode incluir fontes de vários matizes. As possibilidades são muitas. 
    Por tudo que foi acima explanado entendemos que a afirmativa é verdadeira. 
    RESPOSTA: CERTO.
  • Com o uso de computadores e da internet é possível ter acesso, de forma rápida e eficiente, à fontes variadas para o trabalho de ensino e de pesquisa. Bibliotecas ao redor do mundo estão à disposição para consulta. 


ID
2787289
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
IPHAN
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

No que se refere à produção acadêmica e a renovações teórico-metodológicas na área da historiografia brasileira, julgue o item a seguir.


Um campo de pesquisa relativamente novo no Brasil é o dos estudos sobre a pós-abolição, que se dedicam a investigar formas de exclusão social da população negra e mestiça após o fim da escravidão e a abordar os sentidos sociais e políticos da memória da escravidão.

Alternativas
Comentários