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Prova FCM - 2016 - IF Sudeste - MG - Tecnólogo Gestão Pública


ID
1988998
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                                   Marcelo Gleiser

   [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?                                                                                                                                               

   [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

    [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

   [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

   [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

   [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

    [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

Observe o conceito gramatical de conjunções alternativas:


Conjunções alternativas – como o nome indica, enlaçam as unidades coordenadas matizando-as de um valor alternativo, quer para exprimir a incompatibilidade dos conceitos envolvidos, quer para exprimir a equivalência deles. A conjunção alternativa por excelência é ou, sozinha ou duplicada

(...).                    

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa; Atualizada pelo Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009: p. 321.


A partir dessa noção gramatical, a opção que explica o valor semântico da conjunção ‘ou’ no título “Viver a vida ou gravá-la” é 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ A ]

     

    A conjunção "ou" utilizada no título do texto da uma ideia de exclusão, ou se vive ou se grava, não existe a possibilidade de as duas acontecerem ao mesmo tempo. 

  • Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

    Por exemplo:

    Ou escolho agora, ou fico sem presente de aniversário.

     

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • ou isso ou aquilo!

  • Retificando o comentário do Dimas, o Gabarito é letra B.

  • Complementando...

     

    Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa(opção/escolha), alternâncias(ação ou resultado de alternar), inclusão, retificação etc.

     

     

    bons estudos

  • Exclusão, pois, ou você escolhe viver a vida ou gravar ela. 

  • b-

    do modo como esta, significa uma escolha exclusiva;é 1 ou outro

  • O ou dar ideia de exclusão, escolha= alternativas

    Ex; ou um, ou outro.

    (o individuo deverá escolher apenas uma escolha, excluindo as demais)


ID
1989004
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                       Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                                   Marcelo Gleiser

   [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?                                                                                                                                               

   [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

    [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

   [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

   [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

   [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

    [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

NÃO se constitui uma estratégia argumentativa utilizada no texto 1:

Alternativas
Comentários
  • A) Ironia: "O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe)".

     

    B) Contraste: "Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas."

     

    C) Exemplificação: " Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...). "

     

    D) Dados Numéricos: Não há no texto nenhum dado númerico.

     

    E) Pergunta Retórica: "Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?"

     

     

  • Não tem dados númericos, ou algo do tipo no corpo do texto. 


ID
1989025
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

A noção semântica, demarcada por advérbio – grifado nas sentenças a seguir – só NÃO incide sobre um termo nominal em:

Alternativas
Comentários
  • No item A: criticamente se refere ao termo "pensar", termo verbal;

  • Nesse caso, o " CRITICAMENTE " seria um adjetivo dando característica ao termo verbal "PENSAR" substantivado?? Me corrijam se eu estiver errado, por favor!!

  • Gabarito: A.

    Pedro, você está errado, pois o "CRITICAMENTE" é um advérbio de modo e está modificando o sentido do verbo pensar.

    Pensar criticamente.

    Pensar objetivamente.

    Pensar desorientadamente.

    Pensar concentradamente.

     

    Todas são circunstâncias diferentes.

  • Tive o mesmo pensamento que o seu.

  • 'Totalmente', na letra D, se refere a que?

  • Rafael Souza, creio que "totalmente" se refere a "ingênuos"

  • Na minha opinião, TOTALMENTE se refere ao termo "ingênuos"

  • Obrigado amigos!

  • Vixi! Considerei a alternativa A como errada em razao do verbo estar em sua forma nominal. Vamos indicar para comentario! \o/
  • O que é árduo? Pensar CRITICAMENTE. - adv de modo

  • Alternativa A é a única onde o advérbio incide no verbo (no caso pensar), em todas as outras o advérbio está incidindo nos substantivos. 

  • Adjetivos modificam substantivos

    Advérbios modificam verbos, outro advérbio ou adjetivo

    Adjetivos flexionam em gênero e número

    Advérbio são invariáveis

    a) Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. RESPOSTA CORRETA

    Advérbio que modifica o verbo pensar

    b) (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

    Advérbio que modifica o adjetivo necessárias (alianças necessárias)

    c) Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas).

    Advérbio que modifica o adjetivo brutal (repressão brutal)

    d) Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra.

    Advérbio que modifica o adjetivo ingênuos (nós ... ingênuos)

    e) No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...). 

    Advérbio que modifica o adjetivo conflitivos (temas conflitivos)


ID
1989028
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Em relação às escolhas feitas pelo autor, a linguagem predominante, no texto 3, caracteriza-se como

Alternativas
Comentários
  • Pessoal: o autor claramente expõe o que acha.

     

    Parte: o autor tem um lado.

     

    "Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica."
     

  • Gabarito C

     

     c) pessoal e parcial.

     

    Trechos do texto que exprimem pessoalidade:

     

    [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que....

    [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhe...

     

    Trecho do texto que exprime parcialidade:

     

     [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica.

  • texto de imprensa imparcial: sem subjetividade, opinião pessoal, sem advérbios, adjetivos, com fatos objetivos, acontecimentos históricos, textos informativos ou meramene narrativos


ID
1989031
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3                                                 

                                            O domínio do trivial

Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.  

                                                                                                                                          Contardo Calligaris


   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

  [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

  [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte:Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

O dito popular “É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.” foi utilizado em um contexto específico do texto 3 e esse dito está denotativamente explicitado em:

Alternativas
Comentários
  • É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.” 

    Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções.

    GABARITO: e. 

  • O 10º parágrafo é ratificado pelo 11º. 

  • É o feitiço (a manipulação) que enfeitiça o feiticeiro (os manipuladores que são manipulados por suas produções)

     

    Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções.

  • [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.



ID
1989037
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                                        Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                                               Marcelo Gleiser

   [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

  [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

   [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.      

  [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

  [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

  [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

    [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.


                                                       O domínio do trivial


Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                                                           Contardo Calligaris

   [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

 [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

   [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

   [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabamse de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

   [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.


Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Considere as assertivas:

I. O exemplo de uso de câmeras/celulares para registrar o eclipse (texto 1) extrapola o exemplo de compartilhamento do trivial por meio das mídias (texto 3).

II. O ato de gravar a vida, em vez de vivê-la (texto 1) corresponde ao uso generalizado do senso comum (texto 3).

III. A crítica ao uso indiscriminado de tecnologias (texto 1) confronta a perspectiva sobre compartilhamento de informações (texto 3).

IV. A ideia presente no trecho: “Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas.” (texto 1) equivale à ideia presente em: “Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.” (texto 3)

Estão corretas as assertivas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    Questão difícil.  Alguém pode analisar, por favor.

  • Não sou capaz de analisar, canceira. Socorro professores. 

  • II. O ato de gravar a vida, em vez de vivê-la (texto 1) corresponde ao uso generalizado do senso comum (texto 3).

    IV. A ideia presente no trecho: “Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas.” (texto 1) equivale à ideia presente em: “Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.” (texto 3)

    Alguém identificou o texto 3? rsrsrs

  • Acertei por eliminação. A palavra "extrapola" torna o item I errado, bem como a palavra "confronta" também torna errado o item III.

  • alquém explica essa IV ai? 

  • I. O exemplo de uso de câmeras/celulares para registrar o eclipse (texto 1) extrapola o exemplo de compartilhamento do trivial por meio das mídias 

    TRATA-SE DE UM COMPARTILHAMENTO TRIVIAL HODIERNAMENTE

     

    II. O ato de gravar a vida, em vez de vivê-la (texto 1) corresponde ao uso generalizado do senso comum (texto 3).

    GRAVAR O SENSO COMUM, AO INVÉS DE VIVÊ-LA DE ACORDO COM AS PRÓPRIAS CONVICÇÕES, VIVÊNCIAS, COM PENSAMENTO LIVRE E CRIATIVO, COM LIBERDADE DE EXPRESSÃO, COMUNICAÇÃO E CRIAÇÃO

     

    III. A crítica ao uso indiscriminado de tecnologias (texto 1) confronta a perspectiva sobre compartilhamento de informações (texto 3).

    NÃO CONFRONTA, PELO CONTRÁRIO, VAI AO ENCONTRO, NO MESMO VIÉS

     

    IV. A ideia presente no trecho: “Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas.” (texto 1) equivale à ideia presente em: “Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.” (texto 3)

    CORRETO, CARACTERÍSTICA NOTADAMENTE MARCANTE DA ERA DAS MÍDIAS SOCIAIS VIRTUAIS EM QUE VIVEMOS


ID
1989040
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Licitações nº 8.666/93 determina que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    a) Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica.

     

    b) Art. 23 § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    c) O valor máximo em que há a possibilidade de dispensa de licitação para obras e serviços de engenharia é de R$15.000,00

    "Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; "

     

    d) Art. 41. § 2o  Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.

     

    e) Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

  • GABARITO     E

     

    Lei  8666

     

    Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;     

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.

     

     

    Art. 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);  

     

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais); 

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais); 

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00

     

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; 

    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez; 

     

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • a) Errada - Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a: II - qualificação técnica; III - qualificação econômico-financeira; IV - regularidade fiscal. IV – regularidade fiscal e trabalhista; V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal.


    b) Errada - sempre que couber uma menor cabe uma maior (no convite cabe TP e Concorrência, na TP cabe Concorrência) 

    c) Errada - Art. 24, I = 10% do 23, I, a (R$ 150.000,00) = R$ 15.000,00

    d) Errada - Art. 41 § 2o  Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso. 

    e) correta (gabarito)

    Cuide da mente, do corpo e do espírito, na hora certa você vai precisar dos três!!!!

  • L8.666/93

    [...]

    Seção V
    Das Compras

     

    Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

     

    [Gab. E]

     

    bons estudos

  • É dever, caracterizar o objetivo, além de indicar os recursos orçamentários para efetuar seu pagamento, do contrário, estão sujeitas a sua nulidade. 

  • A alternativa C está desatualizada, devido ao decreto 9.412/2018. Agora é 10% de 330.000,00 : R$ 33.000,00

  • GABARITO: LETRA E

    Das Compras

    Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.


ID
1989043
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que tange à publicidade dos editais de licitação e da carta convite, analise os itens abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso:

( ) na modalidade convite, a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja, necessariamente, publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

( ) quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, os avisos, contendo os resumos dos editais, deverão ser publicados no Diário Oficial da União, do Estado e do Município.

( ) no pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

( ) O prazo mínimo para publicação de edital de tomada de preços, até a data do recebimento das propostas, é de 45 (quarenta e cinco) dias.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO    E     (  V - F - V - F )

     

    A) VERDADEIRA - na modalidade convite, a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja, necessariamente, publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

     

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez: 

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; 

    OBS:  Percebe-se que o caput do art. 21, da lei nº 8.666/93, não prevê a obrigatoriedade de  publicação do instrumento convocatório no Diário Oficial e em jornal de grande circulação da carta-convite (instrumento convocatório exclusivo de licitação realizada na modalidade convite). 

     

     

    B) FALSA - quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, os avisos, contendo os resumos dos editais, deverão ser publicados no Diário Oficial da União, do Estado e do Município.

     

    ART 21

    I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais; 

     

     

    C) VERDADEIRA - no pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

     

    Lei 10520   PREGÃO

    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

     

     

    D) FALSA - O prazo mínimo para publicação de edital de tomada de preços, até a data do recebimento das propostas, é de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    Lei 8666

    Art. 21.  Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    II - trinta dias para: 

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior; 

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; 

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

     

     

  • Art. 22.  São modalidades de licitação:

    § 3o  Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

  • Prefiro a Letra D.

    No pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do AVISO, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

     

    Pode ser preciosismo de minha parte, mas AVISO EDITAL não são a mesma coisa, pois a própria lei faz distinção de ambos. O Aviso é um chamamento com conteúdo resumido do Edital.

  • - Intervalos mínimos para ficar colados na parede do quarto:

    45 dias-CONCURSO E CONCORRÊNCIA ( empreitada integral , melhor técnica ,melhor técnica e preço);

    30 dias​- CONCORRÊNCIA (QUANDO NÃO FOR O CASO ACIMA) E TOMADA (melhor técnica e melhor técnica e preço);

    15 dias- TOMADA (QUANDO NÃO FOR O CASO ACIMA) LEILÃO;

    5 dias- CONVITE;(em dias úteis)

    8 dias- PREGÃO;

  • Gab E

    Os órgãos da Administração Federal publicam apenas no DO da União.

    Art. 6º da Lei 8666/93.

    XIII - Imprensa Oficial - veículo oficial de divulgação da Administração Pública, sendo para a União o Diário Oficial da União, e, para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o que for definido nas respectivas leis;  "

    "Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;" L 10.520

    "Art. 21 da Lei nº 8666/93

    § 2o  O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    II - trinta dias para: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)

    III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão;"

  • (V) na modalidade convite, a publicidade da abertura do procedimento licitatório é garantida sem que haja, necessariamente, publicação da carta-convite no Diário Oficial e em jornais de grande circulação.

    Art. 21. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    Obs.: CARTA-CONVITE: não há necessidade de publicação, pois ela é enviada diretamente aos interessados; entretanto, deve ser fixada uma cópia em local apropriado, geralmente em mural de avisos do órgão (ver art. 22, § 3º)

    (F) quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal, os avisos, contendo os resumos dos editais, deverão ser publicados no Diário Oficial da União, do Estado e do Município.

    Art. 21., I - no Diário Oficial da União, quando se tratar de licitação feita por órgão ou entidade da Administração Pública Federal e, ainda, quando se tratar de obras financiadas parcial ou totalmente com recursos federais ou garantidas por instituições federais;

    (V) no pregão, o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do edital, não será inferior a 8 (oito) dias úteis.

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    V - o prazo fixado para a apresentação das propostas, contado a partir da publicação do aviso, não será inferior a 8 (oito) dias úteis;

    (F) O prazo mínimo para publicação de edital de tomada de preços, até a data do recebimento das propostas, é de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Art. 21., § 2º O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:

    II - 30 dias para:

    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea “b” do inciso anterior;

    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”; 

    III - 15 dias ara a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea “b” do inciso anterior, ou leilão;  

  • aviso e edital são distintos. Caberia recurso essa questão.

ID
1989052
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere ao Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, NÃO é forma de provimento de cargo público a(o)

Alternativas
Comentários
  • TEORIA

     

    O que é provimento? Ato administrativo por meio do qual é preenchido cargo público, com a desingação de seu títular.

     

    LEGISLAÇÃO

     

     Art. 8º  São formas de provimento de cargo público:

     

            I - nomeação;

     

            II - promoção;

     

            III - ascensão;(Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            IV - transferência; (Execução suspensa pela RSF nº 46, de 1997)   (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

     

            V - readaptação;

     

            VI - reversão;

     

            VII - aproveitamento;

     

            VIII - reintegração;

     

            IX - recondução.

     

     

    Art. 36.  Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

     

     

    OUTRA QUESTÃO RESPONDE

     

    01Q234985

     

    Ano: 2012. Banca: CESPE. Órgão: PC-CE. Prova: Inspetor de Polícia

     

    No que se refere a agentes públicos, julgue os itens seguintes.

     

    A remoção é uma forma de provimento. (ERRADO)

     

     


     

  • Gab.A

    L.8112/90

    Art. 8º - PROVIMENTO >>> REA REI RE.PR.A NO RECO  

    REAdaptação

    REIntegração

    REversão

    PRomoção

    Aproveitamento

    NOmeação

    RECOndução

     

    Art. 33º - VACÂNCIA   >>>    PARE  FDP

    Promoção

    Aposentadoria

    Readaptação

    Exoneração

    Falecimento

    Demissão

    Posse em outro cargo inacumulável

  • provimento é o ato de preencher o cargo ou ofício público por meio de nomeação, promoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução.

  • Remoção = Deve-se pensar no servidor e não no cargo

    Redistribuição que envolve o cargo público.

  • PROVIMENTO EM 4R ACADEMIA NACIONAL DE POLICIA (ANP)

     

    R ECONDUÇÃO

    R EADAPTAÇÃO

    R ECONDUÇÃO

    R EINTEGRAÇÃO

     

    A PROVEITAMENTO

    N OMEAÇÃO

    P ROMOÇÃO

     

    *** A NOMEAÇÃO É PROVIMENTO ORIGINÁRIO , O RESTO É PROVIMENTO DERIVADO ***

  • Remoção é forma de deslocamento e não de provimento!

    Deus no comando!

  • NAP-R4

     

    Foi assim que decorei 

  • ART 36 LEI 8112;

    REMOÇÃO É O DESLOCAMENTO DO SERVIDOR, A PEDIDO OU DE OFÍCIO, NO ÂMBITO DO MESMO QUADRO, COM OU SEM MUDANÇA DE SEDE.

  • GABARITO A 

     

    Lei 8.112

     

     Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • Decorei assim:

    4 letras R (read. - revers. - reint. - recond.)

    P

    A

    N

     

     

  • LETRA A

     

    Lei 8.112/90

     

    Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

            I - nomeação;

            II - promoção;

            III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

            V - readaptação;

            VI - reversão;

            VII - aproveitamento;

            VIII - reintegração;

            IX - recondução.

  • A denominada remoção não é forma de provimento. Trata-se do deslocamento do servidor para exercer suas atividades em outra unidade do mesmo quadro de pessoal, ou seja, o servidor permanece no mesmo cargo, sem qualquer alteração no seu vínculo funcional com a administração pública.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 24ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pg426

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Matheus Desconzi.....o PARE FDP p/ vancia eu achei o massete top. Já o do provimento nao, mto grande..

    Para provimento o melho é: 4R PAN

    4R -> Readapatação + Recondunção + Reintegração + Reversão

    PAN -> Promoção + Aproveitamento + Nomeação 

  • Gab. A

     

    Depois de aprender a "música do Evandro"... kkkk, não tem como errar. Aprendi m 2012 e não consigo esquecer.

     

    "...aí, quando você ver a questão na prova, identifica que é provimento ou vacância, já era, vai dizer, 'olha lá a questão do Evandro'".

    GUEDES, Evandro.

  • Pra nunca mais esquecer, tudo sobre remoção:

    https://youtu.be/Fy02KH8_UEE

  • VACÂNCIA DE CARGOS: PADRE PF 

                                                                                                                            

    PROMOÇÃO                                                                    

    APOSENTADORIA

    DEMISSÃO

    READAPTAÇÃO

    EXONERAÇÃO

    POSSE EM OUTRO CARGO

    FALECIMENTO

     

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa que NÃO represente um caso de provimento de cargo público. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 8º, Lei 8.112/90. São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução.

    MACETE:

    Eu aproveito o disponível.

    Eu reintegro o servidor que sofreu demissão (Demissão de servidor estável invalidada por sentença judicial.

    Eu readapto o incapacitado.

    Eu reverto o aposentado.

    Eu reconduzo a inabilitado e o ocupante do cargo do reintegrado.

    Dito isso:

    A. CERTO. Remoção.

    Art. 36, Lei 8.112/90. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:                

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:               

    B. ERRADO. Promoção.

    A promoção é forma de provimento derivado e vertical que possibilita ao servidor a progressão na carreira em que ingressou mediante prévia aprovação em concurso público. Ela deve acontecer, alternadamente, por antiguidade e merecimento.

    C. ERRADO. Nomeação.

    Art. 9º, Lei 8.112/90. A nomeação far-se-á:

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.               

    Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. 

    D. ERRADO. Readaptação.

    Art. 24, Lei 8.112/90. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    §1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.

    §2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

    E. ERRADO. Aproveitamento.

    Art. 30, Lei 8.112/90. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1989061
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 11.892/2008, que cria os Institutos Federais, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • 11.892/08

    Art. 10.  A administração dos Institutos Federais terá como órgãos superiores o Colégio de Dirigentes e o Conselho Superior.

    § 3o  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • Gabarito A (incorreto)

    Art. 10.

    § 3o O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    #Jesusteama

  • Questão besta! Vai arrumar uma lavagem de roupa! 

  • Letra A.

     

    § 3o  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

  • Alternativa A - ERRADA

    (A) ERRADA

    o Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto #exclusivamente# por representantes dos servidores técnico-administrativos e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal.

    Art. 10.  § 3  O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação paritária dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.

    Alternativa B - CERTA

    (B) realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade é um dos objetivos dos Institutos Federais.

    Art. 7. III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade;

    Alternativa C - CERTA

    (C) os Institutos Federais têm como uma de suas finalidades e características promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

    Art. 6. IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

    Alternativa D - CERTA

    (D) cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

    Art. 9 Cada Instituto Federal é organizado em estrutura  multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

    Alternativa E - CERTA

    (E) os Institutos Federais têm autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.

    Art. 2. § 3  Os Institutos Federais terão autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica.

  • Conselho Superior: de caráter CONSULTIVO e DELIBERATIVO, será composto por representantes dos docentes, dos estudantes, dos servidores técnico-administrativos, dos egressos da instituição, da sociedade civil, do Ministério da Educação e do Colégio de Dirigentes do Instituto Federal, assegurando-se a representação PARITÁRIA dos segmentos que compõem a comunidade acadêmica.


ID
1989064
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de compras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos. Verifica-se que a conduta dos agentes públicos

Alternativas
Comentários
  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Lembrando que a questão falou que a empresa de engenharia é especializada em obras para o setor público.

  • Não concordo com a assertiva considerada correta, principalmente por entender que para a caracterização do ato de improbidade na modalidade enriquecimento ilícito é indispensável o dolo do agente, o que, sinceramente, não consegui visualizar em nenhum trecho da questão. 

  • Não visualizei nenhuma vantagem econômica, direta ou indireta. A presença dos agentes públicos no evento, por si só, não caracterizaria ato de improbidade administrativa. 

  • Renato Souza A presença dos agentes públicos no evento foi custeada pela empresa. Pagaram o transporte de MG para RN que não é perto nem barato, além de alimentação e hospedagem. Eles não participaram do evento como particulares, mas como agentes públicos, uma vez que a banca diz que o órgao estava em situação financeira deficitária, não podendo custear os despesas. 

    Quanto ao questionamento do Marcos Monteiro, há dolo do agente quando ele aceita a vantagem indevida.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:receber.......a título....presente....

     A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação. Não deixa de ser um presente.

  • Interessante a questão! independente se houve contrato ou independente da situação financeira do órgão, constitui ato de improbidade administrativa de enriquecimento ilícito. Pois quem recebe a vantagem econômica é o próprio servidor em razão da função.

  • A primeiro momento não concordei com o gabarito, mas após ler alguns comentários fiquei convecido.

    "A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos."

  • Lei 8112/90 Art. 117 Proibido valer-se do cargo para ganho pessoal

     

  • "constitui ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício da função."

    No exercício da função???? Não. A frase deveria ser em razão da função e, mesmo assim, ainda ficaria dúbio porque nada na questão indicava que o convite da empresa foi pelo fato de os agentes públicos serem, de fato, agentes públicos.

    Mal formulada a questão.

     

  • a dúvida minha é o seguinte...

    pelo que entendi na questão que eles foram até lá para observar a demonstração do produto vendido pela empresa. os agentes públicos trabalham com compra de produtos daquela natureza.

    ou seja, o que deveriam ser feito...não ter ido e continuar na compra de produtos, muito das vezes ultrapassados????no caso em tela, os agentes deveriam ter recusado e esperado o órgão público ter boa condição financeira, para ai sim, gastar o dinheiro público?

  • Não tem dolo, nem nexo, questão deveria ser anulada.

  • redação péssima da questão.

    em resumo podemos entender que o ato de enriquecimento ilicito seria o ato de se beneficiar as custas do erário, porém se a empresa organizadora custeou tudo, como podemos presumir a resposta dessa questão?

    achei que a banca focou mais em contar uma historinha do que caracterizar um ato de improbidade adm..

  • Questão extremamente mal elaborada. Insuficiencia total de dados para se concluir o gabarito.

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente

  • Qual vantagem patrimonial foi auferida?

  • A banca Fundação Cefet MG (FCM) é uma boa banca...mas tem hora que ela força demais a amizade...sem nexo esta questão.

  • Percebi a maldade no texto da questão.Analisando com calma percebi que a questão fala que os  três servidores são responsáveis pelo setor de cadeompras e licitações e no caso existi segundas intenções no fato da empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público, custear todas as  despesas desses servidores.O que essa empresa queria em troca?

    O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de cadeompras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos.

    Vendo dessa forma realmente é o caso de improbidade administrativa  e constitui  enriquecimento ilícito no exercício da função.

  • A princípio discordei do gabarito e mantive-me inconformado. Adiante notei que a banca pode ter exigido do candidato o domínio de algumas sutilezas. Concluí essa observação em razão do comentário da colega Mariana Forestiero, acima.

    O artigo 9º da LIA, que trata das hipóteses de ato que importam enriquecimento ilícito, especificamente no inciso I, prevê o ato de: 

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Pelo enunciado da questão, em especial pelos trechos destacados abaixo:

    O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de compras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos. Verifica-se que a conduta dos agentes públicos:

    Logo, só posso concluir que a banca exigiu do candidato o raciocínio de que os termos destacados no enunciado deveriam ser associados aos termos destacados no inciso I, do artigo 9º, da LIA. Isto é: pelo fato de a empresa ser especializada em obras para o setor público, ela teria interesse INDIRETO, ao menos, em participar de licitações junto àquele órgão; o custeio das despesas pela empresa corresponde à hipótese legal de recebimento de qualquer outra vantagem; e o fato de um dos agentes públicos exercer o cargo de dirigente máximo exige do candidato a interpretação de que ele (agente) pode, por ação ou omissão, no exercício de suas atribuições, atingir ou amparar a empresa de engenharia. Portanto, segundo a banca, por isso configura-se a hipótese do artigo 9º, provavelmente, a do inciso I, da Lei. Esse foi o raciocínio que fiz. Evidente que posso estar equivocado, é apenas uma reflexão.

    Gabarito indicado pela banca: B.

    b) constitui ato de improbidade administrativa por importar enriquecimento ilícito no exercício da função.

    Se alguém encontrar outra razão para esclarecer a questão, ou discordar dela, fico muito grato se compartiha-la com os colegas.

    Bons estudos!

  • LETRA (B) - Conforme o Art. 9°, I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômicadireta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Os agentes em questão são somente o DIRIGENTE MÁXIMO da instituição e os RESPONSÁVEIS pelo setor de compras e licitação e ganharam uma "viagemzinha" com tudo pago: transporte, alimentação, estadia. Tudo do bom e do melhor.

    E tudo pago por quem? Justamente de uma Empresa que presta serviços especializados ao Setor Público.

    Não! O enriquecimento ilícito independe de EFETIVO favorecimento da Empresa.

  • Não concordo com essa resposta, teria várias justificativas, questão mal elaborada, "gostaria que os professores do QC justificassem essa e outras questões".

  • Eu fiz esse concurso e errei essa questão. Na hora da prova não consegui visualizar como ato de enriquecimento ilícito.

  • Gab B

    "Seção I
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

            Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • Errado. Para ser improbidade, deve provar o dolo. Um recurso derruba fácil esta questão.

  • desculpa ae galera , mas a questõa é muito boa , fica claro o presente : viagem com tudo pago!!!

    quer mais que isso!!! o pessoal q pagou a viagem tinha interesse em ganhar a licitação , é só ler o artigo da lei, está tudo descrito la  , n sei p q tanta discussão !

  • O caput do art. 9 diz que "Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício do cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente:"

     

    A questão é: uma empresa pagar transporte e hospedagem para você participar de um evento, é uma vantagem indevida? Eu diria que é justa, visto que nos incisos do art. 9 não há enquadramento para esse tipo de atitude. 

    De fato, os agentes não praticaram ato indevido nenhum. Se eles fossem no evento com o próprio dinheiro, seria lícito então? Participar de um evento de engenharia de uma empresa especializada em obras públicas? 

    Acho que caberia um recursinho contra essa questão. 

  • Quando vamos responder questões não podemos nos ater a ACHISMOS, acrescentar dados ao enunciado. Se era interesse da empresa vir a contratar com a administração NÃO ESTÁ EXPLICITO no enunciado... não dá pra colocarmos nas entrelinhas. Contudo, se a empresa viesse a contratar com a administração pública ou estivesse mencionado que ela possuia contrato vigente ou findo com a administração pública tudo bem. (minha opinião, não adianta brigar com a banca). 

  • É por causa desse tipo de interpretação que Lula foi condenado...

  •   Eu errei,mas a letra B tem sentido sim.Depois do trecho da lei as outrs ficaria sem sentido.Sem falar q a administração publica ficaria vigiando se a empresa algum dia na vida firmaria contrato com a administração?Meio sem sentido,sem falar q os socios poderiam criar outra empresas e poderiam se favorecer no futuro.A letra D independete de firmarem ou não,tem que seguir a regra da lei.

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;"

  • extremamente mal escrita. Não houve, sequer, o cuidado de dizer que foram em nome do órgao

  • O que a questão considerou como correta a letra "b" pelo fato de uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público ter promovido uma viagem com tudo pago para os agentes públicos. Dentre os princípios da licitação tem-se a impessoalidade e a isonomia, a partir do momento que a empresa promove todas as benesses citadas (visando a interesses´posteriores), fere o cerne do processo licitatório.

  • Não concordo com essa resposta. Pois um servidor pode muito bem ir palestra em um evento a convite de uma empresa e a mesma arcará com os custos de alimentação e hospedagem, não tem nada de improbidade nisso. Tanto é isso acontece frequentemente.

  • Bem polêmica essa questão, hein! rsrsrsrsrs

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando ENRIQUECIMENTO ILÍCITO auferir (..........), e notadamente:

    I - RECEBER, para si ou para outrem, DINHEIRO, bem móvel ou imóvel, OU QUALQUER OUTRA VANTAGEM ECONÔMICA, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente DE QUEM TENHA INTERESSE, direto ou indireto, QUE POSSA SER atingido ou AMPARADO por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    Os agentes públicos receberam vantagem econômica (empresa custeou as despesas);

    A empresa tem interesse (mesmo que indireto) na ação ou omissão desses agentes, já que eles são responsáveis pelo setor de compras e licitações e a empresa é especializada em obras p/ o setor público.

  • Ta de brincadeira

  • GABARITO: B

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito:

    auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício {"do agente"}, e notadamente:

    I - {o agente} receber, para si ou para outrem, {qualquer vantagem econômica}, direta ou indireta, {com objetivo do agente ganhar algo} de quem tenha interesse {no caso concreto, a empressa}, direto ou indireto, que POSSA{bem subjetivo... por isso que a letra b) pode ser considerada gabarito} ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

    "Esse rol é de índole exemplificativa"

  • O dirigente máximo de um determinado órgão público, localizado em Juiz de Fora (MG), e três servidores, responsáveis pelo setor de compras e licitações, compareceram a um evento realizado por uma empresa de engenharia, especializada em obras para o setor público. O evento ocorreu em um luxuoso hotel, localizado em Natal (RN) e, haja vista que o órgão público estava em uma situação financeira deficitária. A empresa organizadora do evento custeou as despesas com transporte, hospedagem e alimentação dos referidos agentes públicos.

    SEJAMOS MUITO HONESTOS: Onde demonstra o dolo dos agentes para tal conduta ser caracterizada como Enriquecimento Ilícito?

    Lembrando que somente Prejuízo ao Erário cabe culpa.

    § 2º Considera-se dolo a vontade livre e consciente de alcançar o resultado ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11 desta Lei, não bastando a voluntariedade do agente.       

    § 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa.        

    As vezes conformismo demais com redações medíocres não nos preparam para algo maior no futuro.

    Saber: qualquer outra vantagem econômicadireta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, (...) É UMA PARTE DA NORMA e não ela por completa.

    Gabarito no mínimo questionável e justificado pela estatística da questão.


ID
1989070
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows Explorer, ao acessar uma pasta, e ao clicar com o botão direito do mouse, em um espaço em branco do Painel de Conteúdo, um menu, contendo a opção Agrupar por, é exibido. Por meio dessa opção, o Windows Explorer permite

Alternativas
Comentários
  • Além de organizar e classificar, você também pode agrupar os arquivos por propriedade. Assim como classificar, agrupar não irá alterar significativamente o modo como os arquivos são exibidos. Essa opção apenas separa os arquivos em seções diferentes, dependendo da propriedade que você escolher. Então, se você tiver uma pasta cheia de documentos de texto, poderá agrupá-los por tipo, para ver que programa foi usado para criá-los. Ou, se você estiver lidando com fotos, poderá agrupá-las por data, para separá-las pela data em que foram tiradas.

     

    Alternativa C

  • Para agrupar arquivos usando exibições de pasta, siga estas etapas:

    Clique duas vezes na pasta que deseja configurar as exibições de pasta, por exemplo, Meus documentos, Minha música ou Minhas imagens.

    No menu Exibir, aponte para Organizar ícones por e clique no comando que deseja usar, por exemplo, Tipo.

    No menu Exibir, aponte para Organizar ícones por e clique em Exibir em grupos.

     

     

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/306554#bookmark-task2

  • As vezes queremos ver a visualização pela data, ou pelo tamanho, ou pelo nome. Então, alteramos a maneira como este conteúdo, desta pasta, pode ser visualizado. 

    Alternativa C.

  • Além de organizar e classificar, você também pode agrupar os arquivos por propriedade. Assim como classificar, agrupar não irá alterar significativamente o modo como os arquivos são exibidos.

     

    Essa opção apenas separa os arquivos em seções diferentes, dependendo da propriedade que você escolher. Então, se você tiver uma pasta cheia de documentos de texto, poderá agrupá-los por tipo, para ver que programa foi usado para criá-los. Ou, se você estiver lidando com fotos, poderá agrupá-las por data, para separá-las pela data em que foram tiradas.

     

    Alternativa C

     

  • Além de organizar e classificar, você também pode agrupar os arquivos por propriedade. Assim como classificar, agrupar não irá alterar significativamente o modo como os arquivos são exibidos.

     

    Essa opção apenas separa os arquivos em seções diferentes, dependendo da propriedade que você escolher. Então, se você tiver uma pasta cheia de documentos de texto, poderá agrupá-los por tipo, para ver que programa foi usado para criá-los. Ou, se você estiver lidando com fotos, poderá agrupá-las por data, para separá-las pela data em que foram tiradas.

     

    Alternativa C

  • GABARITO B

    BIBLIOTECA


ID
2140714
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                      Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                              Marcelo Gleiser

      [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

      [2º§]Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

      [3º§]Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

      [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

      [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

      [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

      [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los. 

Fonte:Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

O principal objetivo do texto 1 é

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    "Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre."

  •      "Viver a vida ou gravá-la?"

    Resposta C.

  • OBJETIVOS DO TEXTO ENCONTREI NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS - DICA


    [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

     [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los. 



    c- criticar a falta de equilíbrio entre viver e registrar fatos.

  • OBJETIVOS DO TEXTO ENCONTREI NOS ÚLTIMOS PARÁGRAFOS - DICA


    [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

     [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los. 



    c- criticar a falta de equilíbrio entre viver e registrar fatos.


ID
2140729
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

No texto 3, o autor tem o objetivo de criticar a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ c ] 

     

    Pode ser confirmado no trecho "Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções."

  • Muito difícil interpretar/compreender esta questão. Em várias passagens do texto o autor argumenta sobre "poder das classes", "classe dominante", "sociedade sem classes", "cultura da classe", "cultura dominante", o que me direcionou para a alternativa 'A'. Enfim, errei!

  • [4º§] (...) Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.



  • 10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.


    massificação da mídia.



  • 10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.


    massificação da mídia.

  • dica para essa banca: sempre lembre-se da estrutura padrão de um texto dissertativo-argumentativo:

    a tese sempre é apresentada na introdução e confirmada na conclusão pelo ponto de vista crítico do autor.


ID
2140732
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Nos quatro primeiros parágrafos do texto 3, o autor recorre a conceitos teóricos e/ou a obras teóricas para

Alternativas
Comentários
  • Dar credibilidade a sua discursão, desenvolvendo a parte introdutória. 


ID
2140738
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Releia o trecho, retirado do 3º parágrafo.


Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim¹, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto², é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque³, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.           

  

Os conectivos grifados apresentam, respectivamente, o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

     

    Ao pesquisar sobre operadores argumentativos, encontrei o endereço abaixo. Super recomendo o leitura!

    http://portuguesemdestaque.blogspot.com.br/2013/06/operadores-argumentativos_12.html

     

  • Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

     

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.

     

    Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim, enfim

     

     

     

     

  • NO ENTANTO:     ADVERSATIVA -  RELAÇÃO DE OPOSIÇÃO, CONTRATESTE, OPOSIÇÃO.

  • GABARITO D

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

  • d-

    "enfim" é geralmente usado no paragrafo de conclusao apos resumir tudo que foi apresentado, a fim de validar um argumento logico com base na estrutura textual. Enfim, isso segue aquilo. É semelhante (mas nao sinonimo) a destarte, entao, portanto etc


ID
2140753
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                                 O domínio do trivial

                   Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                                 pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                      Contardo Calligaris

      [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

      [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

      [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

      [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

      [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

      [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

      [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

      [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?  

      [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

      [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

      [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Releia este trecho do texto 3.

Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

Nesse trecho, as ocorrências grifadas da palavra SE caracterizam o emprego de

Alternativas
Comentários
  • Conjunção subordinativa integrante – Introduz uma oração subordinada substantiva.
    Ex: Analisamos se as propostas eram convenientes. Oração subordinada substantiva objetiva direta
    Conjunção subordinativa causal – relaciona-se a “já que”, “uma vez que”. 
    Se não tinha competência para o cargo, não poderia ter aceitado a proposta. 
    Oração subordinada adverbial causal
    Conjunção subordinativa condicional – estabelece um sentido de condição, podendo equivaler-se a “caso não”. 
    Ex: Se tivéssemos saído mais cedo, poderíamos aproveitar mais o passeio. 
    Or. subordinada adverbial condicional

    Conjunção Concessiva.- Pode ser substituída pela conjunção ‘embora’, e indica uma concessão, uma exceção à consequência natural da ação. Ex: Se perdermos este jogo, nem por isso sairemos daqui desanimados.

      Se como Pronome .Integrando a classe dos pronomes oblíquos, pode também assim ser classificado: 
    a) Pronome apassivador – Relaciona-se a verbos transitivos diretos ou transitivos diretos e indiretos, estando na voz passiva sintética. Dica importante:  No intuito de reconhecer a devida ocorrência, recomenda-se mudar o verbo para a voz passiva analítica. Ex: Fiscalizaram-sevárias CNHs. Fazendo tal permutação, obteríamos: Várias CNHs foram fiscalizadas

    b) Índice de indeterminação do sujeito – Relaciona-se a verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, uma vez conjugados na 3ª pessoa do singular. 
    Nota importante:  De modo a identificar tal classificação, basta substituirmos o “se” por alguém ou ninguém.  Ex: Precisa-se de funcionários qualificados.
    Alguém precisa de funcionários qualificados. 

    c) Parte integrante do verbo – integra verbos essencialmente pronominais, ou seja, aqueles que necessariamente trazem para junto de si o pronome oblíquo, denotando quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. São eles: queixar-se, arrepender-se, vangloriar-se,submeter-se, dentre outros. Ex: Os garotos queixaram-se do mau atendimento. 

    d) Pronome reflexivo – Neste caso, dependendo da predicação a que se relaciona o verbo, o pronome “se” pode exercer a função de objeto direto, indireto ou sujeito de um infinitivo, assumindo o sentido de “a si mesmo”. o sujeito pratica e sofre a ação.  Ex: A garota penteou-sediante do espelho. 

    e) Pronome reflexivo recíproco –  O pronome recíproco é muito parecido com o reflexivo, mas neste caso a ação envolve dois sujeitos, em que ambos praticam a ação um sobre o outro, e portanto também sofrem a conseqüência da ação praticada. Ex: Paulo e Marcos se acusavam frequentemente pelo fato ocorrido. 

    f) Partícula de realce ou expletiva – Assim como retrata a própria nomenclatura (realce), tal classificação permite que o pronome seja retirado da oração sem para que isso haja alteração de sentido. Neste caso, liga-se a verbos intransitivos, indicando uma ação proferida pelo sujeito. 
    Ex: Toda plateia riu-se diante das travessuras do palhaço trapalhão.

    Fonte:http://portugues.uol.com.br/gramatica/as-funcoes-se-.html

  • GABARITO: D

    Mas confesso que não entendi. Marquei 'E'

  • vou tentar diferenciar de uma forma simples:

     

    "SE" INDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO : verbos intransitivos, transitivos indiretose de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.

    Precisa-se de mulheres.

     

    "SE" PRONOME APASSIVADOR : transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

    Construíram-se novos postos de amores ( popularmente chamado de cabaré haha ) .

     

     

    Como vimos, na questão não é um, nem outro. Eu acertei, foi por exclusão mesmo. 

    GABARITO "D"

     

  • Nos verbos Parecer-se e Gabam-se

     A palavra SE faz parte de verbos PRONOMINAIS, ou seja, verbos que só se conjugam acompanhados de pronome pessoal oblíquo.

    Exemplo: indignar-se, queixar-se, arrepender-se, orgulhar-se, suicidar-se, apaixonar-se, etc.  Esses verbos não podem ser conjugados separadamente da partícula SE, sendo parte integrante do verbo.

     Fonte: Gramática Nilson Teixeira de Almeida

  • LETRA E CORRETA

     

    Parte Integrante do Verbo

    Acompanha verbos pronominais, que são aqueles que se conjugam obrigatoriamente com o pronome, como por exemplo: ajoelhar-se, arrepender-se (SÓ PODE SER FEITO PELO SUJEITO)

     

    Ex. Sem querer, o menino feriu-se

    Ex. Ele lamentava-se sem motivos. 

  • DICAS: 

    Quando vc não conseguir visualizar o sujeito na frase, será Particula apassivadora ou ìndice de indeterminação do sujeito. 

    EX: Vendem-se casas (Particula passasivadora - VTD e o verbo concorda como "objeto direto")

     

    Acredita-se em fantasmas (Indice de Indeterminação do sujeito - VTI .. e o verbo não concorda com o O.I) 

     

     

  • O "se" será um PIV (Parte integrante do verbo) sempre que aparecer ligados a verbos pronominais;

    Parecer: (Nesse contexto é pronominal, ou seja, exige o pronome em sua conjugação) Eu me pareço, Tu te pareces, Ele se parece...

     

    Gabar: (Nesse contexto é pronominal, ou seja, exige o pronome em sua conjugação) Eu me gabo, Tu te gabas, ele se gaba...

     

    Bons estudos

  • Charlisom Marques

    Comentando seu exemplo

    1- verbo nunca concorda com objeto, sempre com o sujeito

    2- no seu ex: casas é o SUJEITO

    Qdo vc coloca o SE no VTD, vc transforma a frase ativa em passiva e o q era OBJETO vira SUJEITO.

    VENDEM CASAS. Quem vende, vende algo- VTD + OD (VENDEM O QUE?)

    VENDEM-SE CASAS. AQUI VC NÃO DEVE FAZER A PERGUNTA, PQ VC PODE CONFUNDIR.

    Vc deve decorar que VTD+ SE

     faz voz passiva e o objeto vira sujeito., Ok..

    E aí o SE é particula apassivadora e o sujeito está expresso na frase.

    Para ser indíce de indeter. o verbo deve estar no singular + SE. E o o verbo deve ser VTI ou VI.

    Espero ter te ajudado.

  • Eliana, eu sei. Por isso, escrevi "objeto direto" entre aspas, uma vez que, na verdade, se trata do sujeito. Mas, nesses casos, quem nao estudou a matéria, ou nao estudou direito, nao consegue enxergar isso como sujeito, e sim como O.D, tendo em vista que o verbo é transitivo direto. =)

     

     

  • GABARITO D

     

    FUNÇÕES DO 'SE'

     

    a) Partícula expletiva ou partícula de realce: virá acompanhando um verbo intransitivo.

    Murcham-se as flores.
    Eles se foram mais depressa do que eu esperava.

     

    b) Parte integrante do verbo: o pronome faz parte de um verbo pronominal.

    - Queixaram-se do excesso de sal na comida. (o verbo é queixar-se)
    - Ainda bem que jovem não teve coragem de se suicidar. (o verbo é suicidar-se)

    SE: função morfológica

     

    c) Conjunção integrante: inicia oração subordinada substantiva.

    - Perguntei se ela tinha troco.
    - Saberei se você não fizer a prova.

     

    d) Conjunção adverbial condicional: introduz uma oração adverbial condicional e serve para indicar a condição.

    - Se você quiser, nós vamos embora.
    - Só libero sua compra se você me mostrar o comprovante de pagamento.

     

    e) Pronome Reflexivo: serve para indicar, na voz passiva, que o sujeito pratica a ação e ela recai sobre ele mesmo, ou que dois sujeitos praticam uma ação recíproca.

    - As meninas se entreolhavam com curiosidade.
    - Ele se feriu com a atitude que tomou.

    SE: Função Sintática

     

    f) Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.

    - Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
    - Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)

     

    g) Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto, em casos de objeto direto preposicionado. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.

    - Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
    - Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
    - Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
    - Ama-se a Deus. (VTD)

     

    h) Sujeito acusativo: é, aparentemente, objeto direto de um verbo e sujeito de outro ao mesmo tempo.

    - Ela deixou-se levar.
    - Ordenaram-se elogiar o espetáculo.

    Fonte :Se  http://www.infoescola.com

  • Povo, relaxa!!!!!

     

    O que dizer de alguém que havia corrigido essa alternativa e, ao marcar no gabarito, lançou a primeira opção. Isso me custou 5 colocações. além de sair de dentro das vagas. :(

     

  • Bah, Marco Almeida, sinto muito por ti. Fiz isso num concurso do TJRS, fui eliminada por uma questão, pois na hora de passar o gabarito, resolvi trocar de novo. Fiz nota muito mais alta do que aqueles que já fora, inclusive, nomeados. Luto no TJ pela anulação de duas questões, pois estavam fora do edital ... Mas sem esperança alguma ... 

  • P I  V    -  PARTE INTEGRANTE DO VERBO:  O VERBO SE CONJUGA COM OS PRONOMES:  queixar-se; apiedar-se, arrepender-se, zangar-se; romper-se

                                                                  

                                                                   TEM    SUJEITO EXPLÍCITO

     

    SENTIMENTOS        e    FENÔMENOS MENTAIS

                                                    ELES    SE       INDIGNARAM-SE

     

                                                   Não se sente à vontade

     

     

                                    Ex           A borboleta resolveu aproximar-se mais da chama

     

    A liquidez do mundo moderno esvai-se pela vida

                               O herdeiro, longe de compadecer-se

                                 multidão se comprime

    O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se (PIV)   a João que = ISSO o movimento está fraco

     

                               

                                         CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR COM   PIS

                                  

                                                                   NINGUÉM        SE       ESQUECE,    SE   LEMBAR

                    Ela se referiu ao problema

                   Ele se     (PIV)    esqueceu do livro

                  

                 CERTIFICA-SE

     

    CURAR-SE

     

                   ABSTER-SE

     

                   LEMBRAR-SE

     

                   REFERIR-SE  .......

                   TORNAR-SE ..........

                   RECORDAR-SE

                   ARREPENDER-SE

                   CERTIFIQUE-SE DE ALGUMA COISA...

                   LEMBROU-SE DO COMPROMISSO

    ARREPENDEU-SE DO OCORRIDO

                   QUEIXAR-SE, SUICIDAR-SE, ARREPENDER-SE

     

     

                        PIS/IIS:              VTI, VI, VL (Verbo no singular)

     

                               PIS   (ALGÉM, QUALQUER UM)    -   PRONOME

     

                          NÃO ADMITE  TRANSPOR PARA VOZ PASSIVA

                               PIS   -   NÃO CABE PARA   V T  D  O QUÊ.  QUEM CELEBRA, CELEBRA ALGO.

     

                   9       -      PIS        ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO

    O “SE” também pode ser utilizado como pronome indefinido, chamado ainda de índice de indeterminação do sujeito, é utilizado em frases cujo sujeito é indeterminado, e por muitos gramáticos não é considerado um pronome.

     

    SEMPRE NA  3ª    P. SINGULAR

     

    -       IMPESSOALIZAR O SUJEITO INDETERMINADO GENERELIZADO

    -        VERBO DE LIGAÇÃO

     

    -      VERBO INTRANSITIVO.    QUEM TRATA, PRECISA          Trata-se,  PRECISAR, NECESSITAR

     

    VERBOS INTRANSITIVOS:    nasce, caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...    

    Intransitivo           MOVIMENTO OU ATITUDES EM RELAÇÃO AO PRÓPRIO CORPO

     

     

    -      VTI         VERBO TRANSITIVO INDIRETO, COM PREPOSIÇÃO    DE  / EM

                    PRECISOU-SE  /     DE ALGUÉM

  • Eu ME pareço

    Eu ME gabo. 

    Percebam que não há como conjugar os verbos sem o uso dos pronomes. Logo, trata-se de parte integrante do verbo.


ID
2148001
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                              O domínio do trivial

                  Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                               pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                        Contardo Calligaris

     [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

  [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

   [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

   [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

  [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

No trecho: “E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso.”, a palavra grifada pode ser substituída, sem perdas semânticas, por

Alternativas
Comentários
  • pér·fi·do

    adj

    1 Que falta às promessas e aos acordos; desleal, infiel, traidor.

    2 Que revela perfídia; enganador, falso, traiçoeiro.

     

    in·si·di·o·so

    adj

    Que arma insídias; enganador, falso, pérfido, traiçoeiro, traidor

    fonte:http://michaelis.uol.com.br/busca?id=EZzp7

  • c-

    insidioso significa de má fé, com más intenções, como perfidio

  • GABARITO 'C'

    Insidioso = que arma insídias; que prepara ciladas; enganador, traiçoeiro, pérfido.

    A digno = que está em conformidade; apropriado, conveniente, adequado.

    B probo = confiável, consciencioso, correto, decente, digno, escrupuloso

    C pérfido = que falta à fé jurada; desleal, traidor, que envolve perfídia; enganador, traiçoeiro.

    D escrupuloso = que tem escrúpulos; exigente, rigoroso, que denota meticulosidade; cuidadoso; caprichoso; ordeiro.

    E consciencioso = conforme com os ditames da ou regido pela consciência; honesto, responsável, cuidadoso.


ID
2148007
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 3

                                              O domínio do trivial

                  Hoje, cada vez mais, mesmo quando parecemos discordar,

                               pensamos todos as mesmas trivialidades.

                                                                                                        Contardo Calligaris

     [1º§]Aos vinte anos, leitor de Gramsci¹, eu entendia que o poder das classes dominantes se exercia de duas maneiras. Havia a exploração econômica, com repressão eventualmente brutal das reivindicações dos trabalhadores (sem contar as guerras imperialistas). E havia a outra face do domínio: o controle das ideias e das mentes, oculto e insidioso. Esse era o terreno de luta dos intelectuais: podíamos colaborar com a classe dominante ou, então, fazer o quê? Sermos porta-vozes de uma nova classe?

  [2º§]Não éramos totalmente ingênuos. Reconhecíamos os horrores do dito "socialismo real" e percebíamos que ele substituíra uma classe dominante por outra. A ditadura do proletariado não tinha por que ser melhor do que a ditadura da burguesia; talvez, aliás, ela fosse pior. Nosso sonho era outro: uma sociedade sem classes.

   [3º§]Pois bem, um espectador apressado poderia pensar que, enfim, realizamos a famosa sociedade sem classes – ao menos em parte. Claro, desigualdades e exploração continuam; no entanto, é difícil distinguir a cultura da classe dominante das outras que lhe seriam opostas, porque, no fundo, mesmo quando parecemos discordar, pensamos todos de forma igual.

   [4º§]Acabo de ler "L'Egemonia Sottoculturale", de Massimiliano Panarari (A hegemonia da subcultura, editora Einaudi, 2010). O autor, um intelectual de minha geração, faz uma crítica hilária da "subcultura da fofoca", que seria, segundo ele, a cultura dominante na Itália de hoje. (...) Mas o que Panarari diz não se aplica só ao caso da Itália. Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

   [5º§]Nesse quadro, pensar criticamente é árduo. Quem deseja convencer seus leitores ou espectadores de que ele pensa fora da trivialidade dominante tende a parecer-se com aquelas crianças que, de vez em quando, gritam "xixi e cocô" e, com isso, gabam-se de ter quebrado um grande tabu.

  [6º§]Nesse sentido, nos EUA, são cada vez mais populares radialistas, apresentadores e jornalistas supostamente "conservadores", que devem seu sucesso a uma vulgaridade e a uma truculência que parecem satisfazer a espera de todos por um pensamento novo, diferente. (...) Sua "ousadia" é tão inovadora quanto a das crianças do "xixi e cocô".

   [7º§]No Brasil, o debate eleitoral em curso poderia também servir para mostrar que nosso senso comum compartilhado é, no caso, uma espécie de razoabilidade, resignada a evitar temas excessivamente conflitivos (...) e a aceitar alianças duvidosas e supostamente "necessárias".

   [8º§]Como chegamos a essa perda de contraste na vida pública e cultural?

  [9º§]Segundo Panarari, a burguesia ganhou a luta pela hegemonia jogando a carta do prazer: "Na década do hedonismo², todos se convenceram, de repente, de que estava na hora de divertir-se. Palavra de ordem: "Queremos folgar" e, por favor, evite-se empestar a existência, de qualquer maneira que seja, com política, cultura, economia e todas essas ‘coisas’ assimiláveis a preocupações e aborrecimentos". Conclusão: a subcultura hedonista da fofoca é o novo ópio do povo.

  [10º§]Concordo (um pouco) com essa visão apocalíptica da cultura dominante. Mas discordo da ideia de que a subcultura da fofoca seja a invenção vitoriosa de uma classe específica. Ela é, em meu ver, uma consequência dos nossos tempos, pela razão que segue. Quando a mídia é de massa, não há mais diferença entre manipuladores e manipulados, pois os próprios manipuladores, expostos à mídia, são manipulados por suas produções. Ou seja, progressivamente, todo o mundo pensa as mesmas trivialidades.

   [11º§]É o feitiço que enfeitiça o feiticeiro.

Fonte: Folha de São Paulo, 19/08/2010. Texto adaptado.

Vocabulário de apoio

1- Gramsci: Antonio Gramsci (Ales, 22 de janeiro de 1891 — Roma, 27 de abril de 1937) filósofo marxista, jornalista, crítico literário e político italiano. Escreveu sobre teoria política, sociologia, antropologia e linguística.

2- Hedonismo: teoria ou doutrina filosófico-moral que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.

Releia o trecho a seguir.

Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

Dentre as opções de reescrita apresentadas a seguir, só houve manutenção desse trecho em:

Alternativas
Comentários
  • Acertei chutando, pela estatística todos temos dificuldades em relação à questões como essas, sobre o sentido das frases ou trechos. Português é triste. 

  • As questões de interpretação/compreensão e reescrita de textos desta banca são muito complicadas.

  • LETRA D.

    Original: Mundo afora, é cada vez mais difícil dizer algo que não faça parte de um senso comum que é feito de referências, ideias e, sobretudo, maneiras de pensar compartilhadas graças ao uso generalizado da mesma mídia.

     

    Reescrita: Em todo o mundo, é cada vez mais fácil reproduzir referências, modos de pensar e ideias do senso comum, especialmente por causa do uso generalizado de uma mesma mídia e às maneiras de compartilhá-la.

     

    Equivalência, pois se é cada vez mais difícil dizer algo que não integra o senso comum, por outro lado é mais fácil reproduzir algo que faz parte do senso comum, que é feito de referências, ideias e, sobretudo/especialmente, de maneiras de pensar, compartilhadas graças (ao)/por causa (do) uso generalizado da mesma mídia.

     

    Afora é um advérbio que é muito mais utilizado do que “a fora” e assume o mesmo significado de “para o lado de fora” (representando espaço) ou ao longo (representando tempo). Ex: Ela viajou o Brasil e também o mundo afora. (em algum lugar, indicando lugar). http://www.gabarite.com.br/dica-concurso/207-quando-usar-afora-ou-a-fora


ID
2165368
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos administrativos, o Estatuto de Licitações (Lei n.º 8.666/93) determina que

Alternativas
Comentários
  • Supressões: até 25% do valor inicial

    Acréscimos: até 50% em caso de reforma

     

    Letra E

  •  Dispositivos da Lei 8.666.

    a) é vedada a exigência de prestação de garantia na modalidade concorrência. Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    b) o instrumento de contrato formalizado por escrito é facultativo na modalidade tomada de preços. Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

     

     c) é admitido o contrato com prazo de vigência indeterminado, desde que comprovado o interesse público. Art. 57, § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

     

    d) a Lei de Licitações confere ao contratado a prerrogativa de rescindir unilateralmente os contratos, firmados com a administração, para melhor adequação às finalidades de seu interesse. A rescisão unilateral somente é uma prerrogativa da Administração Pública, conforme segue: Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação.

     

    e) o contratado é obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou as supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato. Art. 65, § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    OBS: 

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:(Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    I - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes. (Incluído pela Lei nº 9.648, de 1998)

  • QUANTO À "C":

    "NÃO OBSTANTE A REGRA EXPRESSA DE VEDAÇÃO DE CONTRATOS POR TEMPO INDETERMINADO (ART.57,§ 3º, 8.666), OS CONTRATOS DE CONCESSÃO DE DIREITO REAL DE USO DE BENS PÚBLICOS, PODEM SER CELEBRADOS SEM O PRAZO CERTO (ART. 7º, DL 271/67)".

    TRABALHE E CONFIE.

  • LETRA A:      Art. 55.  São CLÁUSULA NECESSÁRIA em todo contrato as que estabeleçam: VI - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas;

    LETRA B:     Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços;

    LETRA C:    Art. 57.  § 3o  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado;

    LETRA D:   Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:        I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração (NÃO É CONTRATADO, e sim a ADMINSITRAÇÃO) !

    LETRA E (CORRETA) : Art.   65  § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

  • (E)

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • a) Art. 56.  A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

     

    b) Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

     

    c) Art. 57, § 3º  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

     

    d) Art. 79.  A rescisão do contrato poderá ser:

     

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

     

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

     

    III - judicial, nos termos da legislação;

     

    e) correto.

     

    Art. 65, § 1º  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    robertoborba.blogspot.com.br

  • EXIGÊNCIA DE GARANTIA E ALTERAÇÃO DE CONTRATO

     

    Lei 8.666/93

     

    Exigencia de garantia:

    até 5% do valor do contrato =  regra geral (Art. 58 §2º)

    até 10% do valor do contrato = obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis (Art. 58 §3º)

     

    Alteração de contrato: (Art. 65 §1º)

    acréscimos ou supressões  =  até 25%

    acrescimos (reforma de edifício ou de equipamento)   = até 50%


ID
2165371
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Haja vista o que dispõe o Decreto n. 1.171/94, que regula o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor

I- participar de grupos nazistas.

II- fazer uso de informações privilegiadas, obtidas no âmbito interno do serviço, em benefício de suas funções no cargo público.

III- retirar da repartição pública qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público, mesmo estando legalmente autorizado.
IV- alterar o teor de um documento que deva encaminhar para providências.
Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • (A)

    Vedado:

    I- participar de grupos nazistas.

    IV- alterar o teor de um documento que deva encaminhar para providências.

     

     

  • Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.(tipo o grupo nazista!)

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; (se for em benefício do cargo e do órgão onde trabalha, pode!)

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; (Se o cara está autorizado, NO PROBLEMS!!)

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; (ESSE É TAXATIVO, SEM RESSALVA)

  • nao entendi 

  • Boa, achei boa essa questão.

    Mas estava fácil para matar. 

    III-SUPER ERRADA ELIMINA TODAS E SÓ SOBRA A LETRA ''A''

    É proibido retirar sem autorização. COM AUTORIZAÇÃO PODE!!!

  • XV - E vedado ao servidor público:

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;

  • Onde tem isso no Decreto? participação em grupo nazista??

  • Candido, não precisa ter a literalidade na lei. Basta saber que qualquer atividade aética ou empreendimento de cunho duvidoso é vedado!
    Como sabemos, grupo nazista não é ético e o teor é de cunho no MÍNIMO duvidoso

    VEDADO:
    -exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso

  • Concurseira Vidrada, eu concordo contigo. No entanto, às vezes, há bancas que invalidam a afirmação porque colocam algo que não tem nada a ver com a Lei. Ainda que isso esteja implícito, de modo geral, achei fora de contexto. Mas enfim. Obrigado.

  • Boiando com 

    III- retirar da repartição pública qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público, mesmo estando legalmente autorizado.

    No Decreto diz:

    retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

  • "Haja vista o que dispõe o Decreto n. 1.171/94" ... grupos nazistas não consta literalmente na lei... em questão objetiva não se pode deduzir. Todo mundo sabe que é proibido esse tipo de grupos no país, mas é preciso ser objetivo... a banca não foi. 

  • XV - E vedado ao servidor público;

    I- participar de grupos nazistas.

    CERTO - p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    II- fazer uso de informações privilegiadas, obtidas no âmbito interno do serviço, em benefício de suas funções no cargo público (PODE).

    ERRADO - m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; 

    III- retirar da repartição pública qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público, mesmo estando legalmente autorizado (PODE).

    ERRADO - l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    IV- alterar o teor de um documento que deva encaminhar para providências. (CTRL C, CTRL V)

    CERTO - h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; 

  • GABARITO(A) CORRETA

    DECRETO 1.171

    VEDAÇÕES

    l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público;

    m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; (AQUI NÃO CITA A RESPEITO DO USO DAS INFORMAÇÕES PARA PROVEITO DA FUNÇÃO NO CARGO)

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.(GRUPOS NAZISTAS)

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências;(LITERALIDADE DA LEI)

     

     

    EU ENTENDO ASSIM....

  • Concordo com quem acredita que a questão deveria ser anulada. Quando as questões referen-se à lei o que deve ser observada é a letra da lei. Que dizer que não existem pessoas que seguem a ideologia nazista? Para elas isso é um empreendimento  de cunho duvidoso?

    Questão sem alternativa correta, portanto passível de nulidade.

     

  • Eu acho que essa questão é passivel de anulação, pois quando a banca se referiu no enunciado:

    Haja vista o que dispõe o Decreto n. 1.171/94

    p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso (presume-se que grupos nazistas é uma atividade aética - mas isso é interpretativo e não objetivo como dispõe o decreto.)

    acredito que a banca deveria cobrar a lei de forma objetiva, exceto a acertiva participar de grupos nazistas em todas as outras acertivas ela cobrou de forma objetiva. como realmente DISPÕE O DECRETO

  • Questão altamente confusa.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk onde que tem no decreto  participar de grupos nazistas. Que é proibido todo mundo sabe, mas se na questão pede resposta de acordo com a lei, vamos colocar o que está na lei. 

     

    por falta de opção, o gabarito é letra A

  • Debora Ribeiro a questão está correta! Existem bancas que forçam a gente a raciocinar, não querem só o decoreba!

    É vedado: "Exercer atividade profissional aética e ligar seu nome a empreendimento de cunho duvidoso."

     

    TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE!

  • Tem uma questão da ESAF que é exatamente assim, mas com outras palavras!

  • sabendo que o item III estava errado acertava .

  • Só precisava saber que a III estava errada


ID
2165377
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Relativamente à exoneração de ofício de servidor de cargo efetivo, prevista no Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais, a mesma dar-se-á

I- quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

II- quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

III- a pedido do próprio servidor.

IV- a juízo da autoridade competente.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Cai direitinho!...por falta de atenção!!

    A questão pede APENAS as possibilidades em que a exoneração ocorre de ofício! 

    Portanto, ALTERNATIVA  A.

     

    Lei 8112/90

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

     

  • Apenas complementado o comentário da colega Sara

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; ( I )

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.  ( II )


    Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

     I - a juízo da autoridade competente; ( IV  )

    II - a pedido do próprio servidor.  ( III )

     

    Gabarito: A

  • Cai!!!

  • Eu pensava que quando ele pedia a demissão era exoneração também, haja vista não teve causa para ser punido com demissão.

  • Marcela, exoneração a pedido(servidor pede, não é igual a demissão que é penalidade) é diferente de ofício, conforme alguns colegas acrescentaram abaixo na letra de lei.

     

    espero ter ajudado.

  • Responder aqui para não errar na prova. Muita atenção preciso ter.  Prosseguindo,  progredindo ...

  • APENAS ACRESCENTANDO UMA INFORMAÇÃO :

     

    CRIA-SE O VÍNCULO JURÍDICO NO ATO DA POSSE , LOGO , SE O SERVIDOR TOMAR POSSE E NÃO ENTRAR EM EXERCÍCIO SERÁ EXONERADO DE OFÍCIO.

     

    NOS VEMOS NA POSSE !

  • Reparem, se é de ofício é pq não foi solicitada, ou seja, não foi a pedido. O item III diz "a pedido", logo, é certo que este item está errado, observando as alternativas, o única que não consta o item III é a "A". 

  • Errei por falta de atenção...não li que era exoneração de ofício...

  • Decoreba e uma boa atenção.

  • Se é de oficio não pode ser a requerimento do servidor. Questão de interpretação.

  • EXONERAÇÃO PODE SER FEITA:

    1 A PEDIDO DO SERVIDOR

    2 DE OFÍCIO

    > QUANDO NÃO SATISFEITAS AS CONDIÇÕES DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

    > QUANDO TENDO TOMADO POSSE O SERVIDOR NÃO ENTRAR EM EXERCÍCIO NO PRAZO ESTABELECIDO ( 15 DIAS)

     

     

    OBS: Essas hipóteses de EXONERAÇÃO  previstas na 8112/90 são para  O SERVIDOR NÃO ESTÁVEL!!!! 

    PORÉM A CF PREVÊ ALGUMAS SITUAÇÕES DE EXONERAÇÃO QUE ALCANÇAM O SERVIDOR ESTÁVEL!!!

     

     

    1 MEDIANTE PROCEDIMENTO DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESENPENHO, NA FORMA DE LEI COMPLEMENTAR E GARANTIDA AMPLA DEFESA (ART.41)

     

    2 CORTE DE DESPESAS COM EXCESSO DE PESSOAL (ART.69)

     

    APOSTILA ALFACON

  • I- quando não satisfeitas as condições do estágio probatório. (8112/90)

    II- quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.(8112/90)

    III- a pedido do próprio servidor. (DOUTRINA)

    IV-a juízo da autoridade competente. (DOUTRINA)

    Prevista na CF 88

    1)Avaliação períodica de desepenho 

    2)Ultrapassar limites de teto com gasto com funcionalismo público.

     

    >

    >>

    >>>“O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia” – Robert Collier, escritor

  • GABARITO A 

     

    Lei 8.112 

     

    Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 34.  A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

            Parágrafo único.  A exoneração de ofício dar-se-á:

            I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

            II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

  • Me pegou na exaustão, pois já foi o dia todo estudando... Mas, na prova, você não me pega com uma dessa!

     

    FFF.

  •  a juízo da autoridade competente -> Exoneração de cargo em comissão feito por quem indicou Art. 35


ID
2165380
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao Processo Administrativo Disciplinar, previsto na Lei Federal n.º 8.112/90,

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos de lei 8.112/ 90

     

    a) CORRETA. Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

     

    b) ERRADA Art. 149.  O processo disciplinar será conduzido por comissão composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente, observado o disposto no § 3o do art. 143, que indicará, dentre eles, o seu presidente, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado.   

     

    c) ERRADA.  Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    d) ERRADA. Art. 156, § 2º  Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

     

    e) ERRADA, visto que não há nenhuma condição para o acompanhamento do processo.   Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial. 

  • Decisões administrativas NÃO transitam em julgado!!!

     

    Fé em Deus!

  •  Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

  • GABARITO A 

     

    Lei 8.112 

     

    (a)  Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

     

    (b) Art. 149, § 2o  Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito, cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

     

    (c) Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem     fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

     

    (d) Art. 156, § 2o  Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação do fato independer de conhecimento especial de perito.

     

    (e) Art. 156.  É assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e reinquirir testemunhas, produzir provas e contraprovas e formular quesitos, quando se tratar de prova pericial.

  • Gab A

      "Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

            § 1o  A revelia será declarada, por termo, nos autos do processo e devolverá o prazo para a defesa.

            § 2o  Para defender o indiciado revel, a autoridade instauradora do processo designará um servidor como defensor dativo, que deverá ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ter nível de escolaridade igual ou superior ao do indiciado."

    L 8112

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 164.  Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não apresentar defesa no prazo legal.

  • Revelia é a ausência de defesa do réu. Revel é aquele que devidamente citado não se contrapõe ao pedido formulado pelo autor. Ele permanece inerte e não responde à ação.

  • REVEL É QUEM NÃO OFERECE DEFESA NO PRAZO LEGAL.

    ATENTEM-SE que tanto na lei 8.112/90, quanto na lei 9.784/99, HÁ A REVELIA, mas não há os efeitos da revelia.

    Os fatos delineados nos autos não serão presumidamente considerados verdadeiros só pelo simples fato do cara ser revel (como acontece no processo judicial).


ID
2165389
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo, no âmbito da Administração Pública Federal,

Alternativas
Comentários
  • Dispositivos da Lei 9.784/99

     

    a) ERRADA.  Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:  I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    b) ERRADA. Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    c) ERRADA. Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    d) CERTA. Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

     

    e) ERRADA.  Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

  • Não podem ser objeto de delegação (NOREX) - art. 13

    1) Edição de atos de caráter NOrmativo

    2) Decisão de REcursos administrativos

    3) Matérias de competência EXclusiva do órgão ou autoridade

  • NOREX? Toma ai um mais fácil: ***CENORA***
    3) Competência Exclusiva do órgão ou autoridade
    1) Edição de atos NOrmativo
    2) Decisão de Recursos Administrativos

  • GABARITO - LETRA D

     

    a) a decisão de recursos administrativos NÃO pode ser objeto de delegação.

     

    b) a revogação de um ato administrativo, por motivo de conveniência ou oportunidade, DEVE RESPEITAR direito adquirido a terceiros.

     

    c) os processos administrativos poderão se iniciar po PROVOCAÇÃO DO INTERESSADO OU DE OFÍCIO.

     

    d) CORRETA

     

    e) é IMPEDIDO que o servidor ou autoridade atue em processo administrativo cuja matéria seja de seu interesse direto ou indireto, desde que o mesmo comunique o fato à autoridade competente.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 9.784/99 (Lei do Processo Administrativo Federal).

    A- Incorreta. Art. 13 da lei 9.784/99: “Não podem ser objeto de delegação: [...] II - a decisão de recursos administrativos.”

    B- Incorreta. Art. 53 da lei 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    C- Incorreta. Art. 5 da lei 9.784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”

    D- Correta. Art. 11 da lei 9.784/99: “A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

    E- Incorreta. Art. 18 da lei 9.784/99: “É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria.”

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
2165395
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Word permite inserir o conteúdo de um ou mais documentos existentes em um único documento. Por exemplo, 12 documentos, contendo relatórios mensais, podem ser inseridos em um único documento, contendo todos os relatórios.

Para inserir o conteúdo de um documento em outro, no documento de destino, posicione o cursor onde deseja inserir o documento existente. Na guia __________, no grupo __________, clique na seta ________ (não no botão) e, na lista, clique em ____________ . Na caixa de diálogo, ___________, que será aberta, procure o arquivo de origem que deseja e clique duas vezes nele para inserir seu conteúdo no ponto do cursor.

Os termos que preenchem, respectivamente, as lacunas são:

Alternativas
Comentários
  • Use a guia Inserir para acessar o comando Texto do Arquivo.

    Inserir texto de outro arquivo

    Clique no local que deseja inserir o texto.

    Na guia Inserir, no grupo texto, clique na seta ao lado do objeto e clique em texto do arquivo.

     

    Na caixa de diálogo Inserir Arquivo, localize o arquivo que deseja e, em seguida, clique duas vezes nele.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Onde-est%C3%A1-o-comando-Inserir-Arquivo-274128e5-4da7-4cb8-b65f-3d8b585e03f1

  • O Microsoft Word permite inserir o conteúdo de um ou mais documentos existentes em um único documento. Por exemplo, 12 documentos, contendo relatórios mensais, podem ser inseridos em um único documento, contendo todos os relatórios. Para inserir o conteúdo de um documento em outro, no documento de destino, posicione o cursor onde deseja inserir o documento existente. Na guia INSERIR, no grupo TEXTO, clique na seta OBJETO (não no botão) e, na lista, clique em TEXTO DO ARQUIVO . Na caixa de diálogo, INSERIR ARQUIVO, que será aberta, procure o arquivo de origem que deseja e clique duas vezes nele para inserir seu conteúdo no ponto do cursor.

     

    b

  • Pra quem acertou essa porque sabia mesmo, parabéns...

  • GABARITO B. 

    Questão difícil! 

  • Pra quem acertou essa porque sabia mesmo, parabéns...

  • A finalidade de noções de Informática nos concursos é só pra impedir que alguém gabarite a prova. Só pode... 
     

     

  • Acertei porque usava em meu trabalho. Quando você quiser juntar documentos, não precisa copiar e colar, basta abrir o documento ir para a guia inserir, texto, objeto, texto do arquivo, inserir arquivo.


ID
2165398
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Microsoft Word possui atalhos de teclado que facilitam edição de documento texto. Relacione as teclas de atalho com suas respectivas funções:

(1) Ctrl + *

(2) Ctrl + L

(3) Ctrl + U

( ) ativa e desativa a exibição de marcas de formatação.

( ) exibe a página Resultados do painel de Navegação e ativa a caixa de pesquisa.

( ) exibe a página Substituir da caixa de diálogo Localizar substituir.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: a)

    Bons estudos!

  • GABARITO A


    Nosso queridos atalhos:

    CTRL + B          SALVAR

    CTRL + A           ABRIR DOCUMENTO JÁ EXISTENTE

    CTRL + O            NOVO DOCUMENTO

    CTRL + N          NEGRITO

    CTLR + I             Itálico

    CTRL + S        Sublinhado

    CTRL + Q -       Alinhar texto à esquerda

    CTRL + F          ALINHAR TEXTO À ESQUERDA

    CTRL + E           CENTRALIZAR TEXTO

    CTRL + G          ALINHAR TEXTO À DIREITA

    CTRL + J            JUSTIFICAR TEXTO 

    CTRL + U       Abre a guia "Substituir" na janela "Localizar e Substituir" 

    CTRL + C - Copiar texto

    CTRL + V     Colar texto

    CTRL + X      Recortar texto

    CTRL + T - Selecionar todo o texto

    CTRL + Z   Desfazer

    CTRL + R      Refazer

    CTRL + L    Localiza palavra no texto

    CTRL + K      Inserir hiperlink

    CTRL   +    =        SU – BSCRITO   digita letras bem pequenas abaixo da linha de texto

    CTRL + SHIFT + =     SO – brescrito  digita letras bem pequenas acima da linha do texto

    Ctrl + Shift = Seleciona várias palavras não sequenciais em um texto.

    CTRL + <  Reduz fonte

    CTRL + > - Aumenta fonte

    CTRL + *    Mostra caracteres não imprimíveis


    Bons estudos

  • ATALHOS

    I-CTRL + A: Abrir documento

    II- CTRL + B: Salvar

    III- CTRL + BACKSPACE: Excluir 1 pal a esq

    IV- CTRL + DELETE: Excluir 1 pal a dir

    V- CTRL + T: Selecionar todo texto

    VI- CTRL + F4: Fecha o documento

    VII- CTRL + END: Ir p/ final documento

    VIII- CTRL + ENTER: Realizar quebra página

    IX- CTRL + BARRA ESPAÇO: Remover formatação

    X- CTRL + =: Deixar letras pequenas

    XI- CTRL + R: Repetir digitação

    XII- CONTROL + SHIFT + BARRA DE ESPAÇO: Forçar q 2 palav sempre permaneçam juntas na msm linha

    XIII- CTRL+U: Abrir quia substituir

    XIV- CTRL+V: Cola tudo CTRL+ALT+V: Cola o trecho Removendo a formatação original

    XV- CTRL + L: página Resultados do painel Navegação e ativa cx pesquisa

    XVI- CLICK´S DO MOUSE: CLIQUE DUPLO: seleciona PALAVRA CLIQUE TRIPLO: seleciona LINHA

    XVII- SHIFT + F3: Alteração maiúscula p/ minúscula CTRL + ALT + A: Alteração maiúscula p/ minúscula

    XVIII- ALT + F4: Sai do programa

    XIX- ALT + CTRL + F: Inserir nota rodapé CTRL + K: Inserir hiperlink

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ID
2165407
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca das formas de organização da administração pública, discutidas por Chiavenato (2008), analise as seguintes afirmativas:

I- As autarquias representam um tipo de serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios.

II- As fundações públicas têm personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização legislativa.

III-As empresas públicas compreendem novo modelo de gestão característico do pós reforma, muito embora tenham personalidade de direito público e patrimônio público.

IV-As sociedades de economia mista contemplam entidade de personalidade jurídica de direito público-privado, criada para exploração de atividade econômica sem fins lucrativos.

V- A administração direta constitui serviços das categorias de entidades dotadas de personalidade jurídica, enquanto a administração indireta compreende os serviços integrados na estrutura administrativa.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • I- As autarquias representam um tipo de serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios.

     

    II- As fundações públicas têm personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criadas em virtude de autorização legislativa.

     

    III-As empresas públicas compreendem novo modelo de gestão característico do pós reforma, muito embora tenham personalidade de direito público ( privado ) e patrimônio público.

     

    IV-As sociedades de economia mista contemplam entidade de personalidade jurídica de direito público-privado, criada para exploração de atividade econômica sem ( com ) fins lucrativos.

     

    V- A administração direta constitui serviços das categorias de entidades dotadas de  (SEM ) personalidade jurídica, enquanto a administração indireta compreende os serviços integrados na estrutura administrativa.


ID
2165410
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo em vista os princípios da administração pública, expostos por Chiavenato (2008), se focalizarmos na ação dos agentes públicos em conformidade com a lei e na conduta segundo o interesse público, analisaremos, respectivamente, características dos princípios de

Alternativas
Comentários
  • Conformidade com a lei e na conduta segundo o interesse público;

     

    Legalidade e impessoalidade

     

    [Gab. D]

     

    bons estudos

  • GABARITO D

     

    LEGALIDADE: "Hely Lopes Meirelles, em sua obra Direito Administrativa Brasileiro, define: “A legalidade, como principio de administração (CF, art. 37, caput), significa que o administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade disciplinar, civil e criminal, conforme o caso.”

     

    IMPESSOALIDADE: “a impessoalidade como prisma determinante da finalidade de toda atuação administrativa é a acepção mais tradicional desse princípio e traduz a ideia de que toda atuação da Administração deve visar o interesse público, deve ter como finalidade a satisfação do interesse público.” ( Alexandrino , Marcelo, Direito Administrativo Descomplicado, 17ª Ed, 2009, pag.200)

  • "ação dos agentes públicos em"... 

    1) conformidade com a lei
    Muito fácil essa. A administração pública deve fazer tudo de acordo com a lei e somente o que a lei manda. É diferente do princípio da legalidade para particulares, que diz ser possível a eles fazer tudo que a lei não veda. LEGALIDADE


    2) e na conduta segundo o interesse público
    Não tão fácil. A administração pública deve sempre ter como finalidade última atuar conforme manda o interesse público. 
    O princípio da impessoalidade está relacionado com o princípio da finalidade (na verdade Hely Lopes Meirelles diz que o princípio da impessoalidade É O PRINCÍPIO DA FINALIDADE), pois este - princípio da finalidade- exige da administração pública sempre atuar conforme manda o interesse público. Aquele - princípio da impessoalidade-, por sua vez, garante que o princípio da finalidade seja alcançado, uma vez que atuando de forma impessoal o agente público não estará beneficiando ninguém em particular, mas estará beneficiando o interesse públicio, a coletividade, o que é a finalidade principal da administração pública. IMPESSOALIDADE/FINALIDADE

  • IMPESSOALIDADE

     

    >>> O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações (perseguições) e privilégios (favoritismo) indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa. Segundo a excelente conceituação prevista na Lei do Processo Administrativo, trata-se de uma obrigatória “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades” (art. 2º, parágrafo único, III, da Lei n. 9.784/99.

     

    Em síntese, o princípio da impessoalidade representa a:

    1) busca pela finalidade pública (supremacia do interesse público);

    2) o tratamento isonômico aos administrados;

    3) a vedação de promoção pessoal; e

    4) a necessidade de declarar o impedimento ou suspeição de autoridade que não possua condições de julgar de forma igualitária.

    5) na exigência de licitação prévia às contratações realizadas pela Administração;

    6) na necessidade de concurso público para o provimento de cargo ou emprego público;

    7) na vedação ao nepotismo, conforme cristalizado na Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal;

    8) no respeito à ordem cronológica para pagamento dos precatórios etc.


ID
2165413
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Preencha as lacunas, considerando as espécies de contratos administrativos enunciados por Carvalho Filho (2015).

____________________ são aplicados em situações nas quais o objeto pactuado consiste em construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de determinado bem público. Enquanto os ____________________ aplicam-se à atividade destinada a obter determinada utilidade concreta de interesse para a Administração. Já os ____________________ e ____________________ têm por objeto a execução de certo serviço público delegado resultante de descentralização administrativa.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Não tenho o livro de Carvalho Filho, então vou usar as definições de Matheus Carvalho (2016) mesmo:

     

    Contrato de obras: são contratos celebrados pela Administração Pública para que o particular, em um prazo máximom fixado na avença, execute obra pública para utilização do próprio ente estatal ou da coletividade em geral. Nos termos da legislação, pode ser conceituada como obra toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação realizada por execução direta ou indireta.

     

    Contratos de serviço: trata-se de contratação de atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais. Os serviços são prestações contínuas, não havendo início, meio e fim de prestação, como ocorre com as obras.

     

    Contratos de concessão de serviços públicos: trata-se de contratação regulamentada pela Lei nº. 8.987/95, por meio da qual a Administração transfere, mediante procedimento licitatório na modalidade concorrência, a prestação de um determinado serviço público ao particular que deverá prestá-lo por sua conta e risco, por prazo determinado, mediante a remuneração por meio de cobrança de tarifa dos usuários.

     

    Contratos de permissão de serviço público: contrato por meio do qual se transfere a particular a prestação de serviços públicosl por sua conta e risco, mediante remuneração por tarifas dos usuários, a título precário.

     

    Gabarito: alternativa C.

     

    Bons estudos! ;)

  • CONTRATOS DE OBRAS são aplicados em situações nas quais o objeto pactuado consiste em construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de determinado bem público. Enquanto os CONTRATOS DE SERVIÇOS aplicam-se à atividade destinada a obter determinada utilidade concreta de interesse para a Administração. Já os CONTRATOS DE CONCESSÃO e CONTRATOS DE PERMISSÃO têm por objeto a execução de certo serviço público delegado resultante de descentralização administrativa.

    GABARITO C.

  • CONTRATOS DE OBRAS são aplicados em situações nas quais o objeto pactuado consiste em construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de determinado bem público. Enquanto os CONTRATOS DE SERVIÇO aplicam-se à atividade destinada a obter determinada utilidade concreta de interesse para a Administração. Já os CONTRATOS DE CONCESSÃO e CONTRATOS DE PERMISSÃO têm por objeto a execução de certo serviço público delegado resultante de descentralização administrativa.

     

    Contrato de obras: são contratos celebrados pela Administração Pública para que o particular, em um prazo máximom fixado na avença, execute obra pública para utilização do próprio ente estatal ou da coletividade em geral. Nos termos da legislação, pode ser conceituada como obra toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação realizada por execução direta ou indireta.

     

    Contratos de serviço: trata-se de contratação de atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais. Os serviços são prestações contínuas, não havendo início, meio e fim de prestação, como ocorre com as obras.

     

    Contratos de concessão de serviços públicos: trata-se de contratação regulamentada pela Lei nº. 8.987/95, por meio da qual a Administração transfere, mediante procedimento licitatório na modalidade concorrência, a prestação de um determinado serviço público ao particular que deverá prestá-lo por sua conta e risco, por prazo determinado, mediante a remuneração por meio de cobrança de tarifa dos usuários.

     

    Contratos de permissão de serviço público: contrato por meio do qual se transfere a particular a prestação de serviços públicosl por sua conta e risco, mediante remuneração por tarifas dos usuários, a título precário.

     

    LETRA C

     

  • Descentralização : criação de entidades / não há hierarquia / atribui-se uma atividades a outra pessoa jurídica / vinculação administrativa./ adm.indireta/

  • Descentralização : criação de entidades / não há hierarquia / atribui-se uma atividades a outra pessoa jurídica / vinculação administrativa./ adm.indireta/


ID
2165416
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Tendo em vista os regimes jurídicos funcionais, expostos por Carvalho Filho (2015), analise as afirmativas a seguir e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( )O regime de emprego público é a aplicação do regime trabalhista comum à relação entre a Administração e o respectivo servidor.

( )O regime estatutário é o conjunto de regras que regulam a relação jurídica funcional entre o servidor público estatutário e o Estado.

( )O regime jurídico é o conjunto de regras de direito que regulam determinada relação jurídica e disciplinam as diversas relações de natureza funcional.

( )O regime trabalhista caracteriza-se pelo princípio da diversidade normativa, porque o conjunto integral das normas reguladoras encontra-se em um único diploma legal – a CLT.

( )O regime especial disciplina a categoria dos servidores celetistas, recrutados e selecionados por meio de lei reguladora geral que pretende a inclusão dessa categoria de servidores

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • V, V, V, F, F - Comentando os dois ÚLTIMOS ITENS, que são falsos:

    O regime trabalhista caracteriza-se pelo princípio da diversidade normativa, porque o conjunto integral das normas reguladoras encontra-se em um único diploma legal – a CLT. - Falso pelo diversidade. É UNICIDADE normativa. A CLT é a norma unificada que rege este tipo de relação jurídica.

    O regime especial disciplina a categoria dos servidores celetistas, recrutados e selecionados por meio de lei reguladora geral que pretende a inclusão dessa categoria de servidores - Falso - https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8112cons.htm - 8112 Art 1º "...inclusive as em regime especial..." e Art 443  § 1º -"Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados... " da CLT. Tal regime existe em AMBAS relações jurídicas.

    Fonte adicional: http://uj.novaprolink.com.br/doutrina/344/o_servidor_temporario_e_seu_regime_juridico

  • Regime especial é o regime dos temporários. A eles não se aplica a CLT ou Estatuto.

    .

    Fundamento:

    Seguindo a mesma linha de raciocínio, José dos Santos Carvalho Filho classifica o regime jurídico dos temporários como “especial”, em que há contratação, mas sujeita à regência de normas jurídicas que os aproximam dos estatutários:
    “O regime especial visa a disciplinar uma categoria específica de servidores: os servidores temporários.

     

    :)


ID
2165419
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

De acordo com Carvalho Filho (2015), na categoria dos agentes públicos, é possível reconhecer a existência de agrupamentos que denotam referenciais distintivos básicos, relevantes para sua identificação. Sob esse prisma, relacione as categorias às respectivas descrições.

1. Agentes Políticos
2. Servidores Públicos
3. Agentes Particulares Colaboradores

( ) São aqueles aos quais incumbe a execução das diretrizes traçadas pelo poder público.
( ) Dentre os agentes públicos, desempenham funções diversas da função administrativa do Estado.
( ) A exoneração ou dispensa desses agentes precisa ser analisada em cada caso, uma vez que há diversidade de regimes jurídicos.
( ) Não se sujeitam às regras comuns, uma vez que a eles são aplicáveis normalmente as regras constantes da Constituição.
( ) Tais agentes vinculam-se ao Estado por uma relação permanente de trabalho e recebem, a cada período de trabalho, sua correspondente remuneração.
( ) Tais agentes executam certas funções especiais que podem se qualificar como públicas, sempre como resultado do vínculo jurídico que os prende ao Estado.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • 2.1.Agentes Políticos = Agentes políticos são aqueles aos quais incumbe a execução das diretrizes traçadas pelo Poder Público. São estes agentes que desenham os destinos fundamentais do Estado e que criam as estratégias políticas por eles consideradas necessárias e convenientes para que o Estado atinja os seus fins.1
    _________________________________________________________________

    Agentes Particulares Colaboradores = Outra categoria de agentes públicos é a dos agentes particulares colaboradores. Como informa o próprio nome, tais agentes, embora sejam particulares, executam certas funções especiais que podem se qualificar como públicas, sempre como resultado do vínculo jurídico que os prende ao Estado. Alguns deles exercem verdadeiro munus público, ou seja, sujeitam-se a certos encargos em favor da coletividade a que pertencem, caracterizando-se, nesse caso, como transitórias as suas funções. Vários desses agentes, inclusive, não percebem remuneração, mas, em compensação, recebem benefícios colaterais, como o apostilamento da situação nos prontuários funcionais ou a concessão de um período de descanso remunerado após o cumprimento da tarefa. Clássico exemplo desses agentes são os jurados, as pessoas convocadas para serviços eleitorais, como os mesários e os integrantes de juntas apuradoras, e os comissários de menores voluntários.

    _________________________________________________________________

    2.3.Servidores Públicos =  A categoria dentre os agentes públicos que contém a maior quantidade de integrantes é, sem a menor dúvida, a dos servidores públicos. Formam a grande massa dos agentes do Estado, desenvolvendo, em consequência, as mais variadas funções.
    São denominados por uns de agentes administrativos, mas a expressão não é adequada, porque diz menos do que o sentido que se deve emprestar à expressão servidores públicos. Na realidade, existem muitos servidores públicos que desempenham funções diversas da função administrativa do Estado. Por outros, são denominados de funcionários públicos, expressão também inadequada, já que, além de banida da Constituição, tem sentido mais restrito do que a deservidores públicos, e isso porque, na verdade, eram assim considerados apenas os servidores estatutários que integravam a estrutura dos entes federativos (Administração Direta), o que indica que se tratava de uma categoria dos servidores públicos. Estes, por sua vez, integram a Administração Direta, as autarquias e as fundações públicas autárquicas, sob qualquer regime funcional.  

     

    CARVALHO FILHO (2016, P. 755)


ID
2165422
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Castro e Castro (2014), explorando as premissas da reforma gerencial segundo Bresser-Pereira, apontam dois pontos de vistas para o processo. Um deles diz respeito à adoção de planos estratégicos por um número crescente de organizações públicas. O outro refere-se à reforma no núcleo estratégico do Estado e à valorização das carreiras públicas desse nível. Os dois ângulos da reforma representam, especificamente, mudanças no(na)

Alternativas
Comentários
  • Pensei que a estratégia fosse menos política

  • Alguém saberia diferenciar? Pois marquei E e continuo achando muito parecidas... hehehe!

     

    Grato

  • LETRA B

    Um deles diz respeito à adoção de planos estratégicos por um número crescente de organizações públicas. GESTÃO =estuda e sistematiza as práticas usadas para administrar.

    O outro refere-se à reforma no núcleo estratégico do Estado e à valorização das carreiras públicas desse nível. PLANO ESTRUTURAL

     

    Deus é fiel!

  • Caramba, já errei essa questão 3 vezes!

    Não vou desistir!

  • Luiz Carlos Bresser Pereira (Ministro do Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado, no governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995) apresentou uma reforma da administração federal chamada de Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado - PDRAE. Esse Plano possuía como objetivos: “a curto prazo, facilitar o ajuste fiscal, particularmente nos Estados e municípios, onde existe um claro problema de excesso de quadros; a médio prazo, tornar mais eficiente e moderna a administração pública, voltando-a para o atendimento dos cidadãos" (Pereira, 1996).

    Essa proposta de reforma dividia o Estado em quatro setores: núcleo estratégico do Estado; atividades exclusivas de Estado; serviços não-exclusivos ou competitivos; e produção de bens e serviços para o mercado.

    A título de entendimento, detalharei um pouco cada um desses setores. O Núcleo Estratégico é composto pela cúpula do Poder Executivo, Poder Judiciário e pelo Ministério Público. As Atividades Exclusivas de Estado são aquelas em que ocorre o exercício do poder de legislar e de tributar, ou seja, onde ocorre a regulação e a fiscalização; como exemplo, a Polícia Federal e a Receita Federal. Os Serviços Não-Exclusivos ou Competitivos do Estado são aqueles que, “(...) embora não envolvendo poder de Estado, o Estado realiza e/ou subsidia porque os considera de alta relevância para os direitos humanos ou economias externas" (Pereira, 1996), como a saúde e a educação. Por fim, a Produção de Bens e Serviços para o Mercado é um setor em que as atividades estatais são realizadas por Empresas de Economia Mista que operam serviços públicos e/ou serviços considerados estratégicos, como os Correios e a Caixa Econômica Federal.

    Além disso, a “modernização da administração pública, em sentido amplo, deve buscar de forma permanente a estruturação de um modelo de gestão que possa alcançar diversos objetivos, como, por exemplo: melhorar a qualidade da oferta de serviços à população, aperfeiçoar o sistema de controle social da administração pública, elevar a transparência, combater a corrupção, promover a valorização do servidor público, entre outros" (MATIAS-PEREIRA, 2018).

    Em face do exposto, podemos afirmar que a adoção de planos estratégicos por um número crescente de organizações públicas refere-se à forma de gestão, à forma que as ações serão organizadas. Além disso, a reforma no núcleo estratégico do Estado e a valorização das carreiras públicas desse nível são ações que impactam na estrutura desse setor, e não dizem respeito à estratégia, à hierarquia ou à cultura. Portanto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra B.


    Fontes:

    PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Da Administração Pública Burocrática à Gerencial. RSP n.º 47. BRASÍLIA, 1996.

    MATIAS-PEREIRA, José. Administração Pública: foco nas instituições e ações governamentais. 5ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2165425
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando o Código de Ética Profissional do Servidor Público, regulado pela Lei 1.171, de 22 de junho de 1994, analise as asserções a seguir:

É dever do servidor público exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário

PORQUE

ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, é abster-se de dano moral.

Após análise das asserções acima, conclui-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Porém na minha opinião a alternativa B não deixa de estar correta!!!

  • Também penso que a letra "B" não deixa de estar correta. 

  • questão medíocre 

     

  • A banca quis ser difícil e acabou se enrolando. A letra B está correta também.

  • Banca maluca!!

    Tentou sacanear o candidato, agora vai ter que engolir vários recursos, pois a alternativa b está correta também. E agora Arnaldo?!rs

  • PQP até desanima de estudar com essas bancas miseráveis!

  • Em concurso, o que prevale são as respostas corretas e mais abrangentes. Não somente a que está correta.

  • A questão foi anulada, já notifiquei ao Qc


ID
2165428
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Do ponto de vista da abordagem clássica da administração, os princípios descritos por Fayol não preconizavam rigidez, uma vez que na administração nada existe de rígido ou absoluto.
De acordo com o precursor dessa abordagem “tudo em Administração é questão de medida, ponderação e bom senso. Os princípios são universais e maleáveis e adaptam-se a qualquer tempo, lugar ou circunstância” (CHIAVENATO, 2008, p. 11).

Considerando a abordagem referenciada e os princípios gerais da administração, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

( )iniciativa e espírito de equipe.
( )divisão do trabalho e disciplina.
( )autoridade, responsabilidade e equidade.
( )unidades de comando e direção e cadeia escalar.
( )subordinação e centralização de interesses individuais.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.Os 14 Princípios Gerais da Administração, segundo Fayol, são:14
    1. Divisão do trabalho. Consiste na especialização das tarefas e das pessoas para
    aumentar a eficiência.
    2. Autoridade e responsabilidade. Autoridade é o direito de dar ordens e o poder de
    esperar obediência. A responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade
    e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
    3. Disciplina. Depende de obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito
    aos acordos estabelecidos.
    4. Unidade de comando. Cada empregado deve receber ordens de apenas um superior.
    É o princípio da autoridade única.
    5. Unidade de direção. Uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades
    que tenham o mesmo objetivo.
    6. Subordinação dos interesses individuais aos gerais. Os interesses gerais da empresa
    devem sobrepor-se aos interesses particulares das pessoas.
    7. Remuneração do pessoah Deve haver justa e garantida satisfação para os empregados
    e para a organização em termos de retribuição.
    8. Centralização. Refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da
    organização.
    9. Cadeia escalar. É a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo
    em função do princípio do comando.
    10. Ordem. Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e
    humana.
    11. Eqüidade. Amabilidade e justiça para alcançar a lealdade'do pessoal.
    12. Estabilidade do pessoal. A rotatividade do pessoal é prejudicial para a eficiência
    da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer no cargo, tanto
    melhor para a empresa.
    13. iniciativa. A capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu
    sucesso.
    14. Espírito de equipe. A harmonia e a união entre as pessoas são grandes forças para
    a organização.

  • C²U²RIOSiDADE³

     

    C - Cadeia escalar

    C - Centralização

    U - Unidade de comando

    U - Unidade de direção

    R - Remuneração do pessoal

    I - iniciativa

    O - Ordem

    Si - Subordinação dos interesses individuais aos gerais

    D - Disciplina

    A - Autoridade e responsabilidade

    D - Divisão do trabalho.

    E - Equidade

    E - Estabilidade do pessoal

    E - Espírito de equipe

  • Gabarito Letra A

     

    V

    V

    V

    V

    F ( Subordinação do interesses individuais aos gerais, e não  subordinação e centralização)

  • Fiquei feliz em saber que os principios de Fayol não eram rígidos. Este termo é muito associado a abordagem classica.


ID
2165431
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Uma das dimensões exploradas na abordagem da administração científica contempla o desenho de cargos e tarefas.

De acordo com Chiavenato (2008 p. 8), “tarefa é toda atividade executada por uma pessoa no seu trabalho dentro da organização. A tarefa constitui a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva. Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais cargos existentes. O desenho de cargos é a maneira pela qual um cargo é criado e projetado e combinado com outros cargos para execução das tarefas”.

Considerando a abordagem e a dimensão referenciadas, as vantagens da simplificação de cargos constituem:

I- Minimização dos custos de treinamento.
II- Admissão de empregados potencialmente qualificados.
III- Aumento da eficiência do trabalhador e maior produtividade.
IV- Redução de erros na execução, diminuindo os refugos e as rejeições.
V- Facilidade de supervisão e de controle sobre um número reduzido de subordinados.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     

    Segundo Chiavenato 2014, a simplificação no desenho dos cargos permite as seguintes vantagens:

     

    1. Admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores, reduzindo os custos de produção.
    2. Minimização dos custos de treinamento.
    3. Redução de erros na execução, diminuindo os refugos e as rejeições.
    4. Facilidade de supervisão, permitindo que cada supervisor controle um número maior de subordinados.
    5. Aumento da eficiência do trabalhador, permitindo maior produtividade.

  • Considerando a abordagem e a dimensão referenciadas, as vantagens da simplificação de cargos constituem:


    Certo I- Minimização dos custos de treinamento. Um cargo simples não requer tanto treinamento.


    Falso II- Admissão de empregados potencialmente qualificados. Cargo simples não requer qualificação potencial.


    Certo III- Aumento da eficiência do trabalhador e maior produtividade. Cargo simples não requer atividade complexa e naturalmente ocorre uma maior produtividade.


    Certo IV- Redução de erros na execução, diminuindo os refugos e as rejeições. Cargo simples não terá atividades complexas.


    Falso V- Facilidade de supervisão e de controle sobre um número reduzido de subordinados. Ocorre o contrário.


ID
2165434
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Hall (2004), o processo de distribuição de poder no âmbito das organizações, que constitui uma das melhores formas de resumir toda a noção de estrutura, denomina-se

Alternativas
Comentários
  •  

     c)

    centralização.

  • Gabarito ta errado...

     

    Uma das formas de distribuição de poder na organização é o empowerment, que para Daft (1999, p. 291) “trata-se da delegação de tarefas aos funcionários de níveis inferiores, desta forma os mesmos assumem responsabilidades e um maior  envolvimento junto à organização”.

  • Eu acertei,pois questões anteriores havia explicação de centralização.Acho que delegação foi pra confundir,pois quem nunca leu o significado de centralização não saber que tb funciona algo semelhante a delegação.Pra eu achar teria que voltar na questões pra explicar.

  • A centralização está diretamente associada ao processo decisório da organização, logo, diz respeito à concentração e distribuição de poder entre os níveis organizacionais (HALL, 2004) http://www.abed.org.br/congresso2012/anais/256c.pdf

  • de acordo com hall....

  • administração é um saco...

  • Pedi que a questão seja comentada pelo professor... Bons estudos!


ID
2165437
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Rezende (2012) discute o planejamento estratégico no setor público, apontando um guia para projetos em organizações de governo. Para o autor, o plano de ação representa as atividades que detalham as estratégias. Considerando o planejamento estratégico e a elaboração do plano de ação, analise as afirmativas a seguir:

I. A técnica 5W1H é uma ferramenta que facilita a formalização do plano de ação.
II. Compatibilidade e integração organizacional são características do plano de ação.
III. Na execução do plano de ação, a sequência de ações é permanente e sem arranjos definidos.
IV. Em se tratando da divulgação do plano de ação, seus esforços correspondem às deliberações estratégicas.
V. A elaboração do plano de ação deve ocorrer de forma participativa, envolvendo pessoas de diversas funções.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    5W2H é a ferramenta de gerenciamento utilizada no mapeamento e padronização de processos, na elaboração de planos de ação e estabelecimento de procedimentos associados a indicadores.

     

    Na prática um Plano de Ação monitora e controla atividades que não são rotineiras, mas ao acompanhar o processo de desenvolvimento de uma atividade, permite que se aprenda com ele, possibilitando um ambiente de melhoria contínua. Assim, a ferramenta contribui com documentação histórica e facilita a identificação de processos.

     

    Leiam mais sobre:

    http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/plano-de-acao-a-estrategia-transformada-em-pratica/99121/

  • 5W1H ou 5W2H? 

  • a diferença entre o 5W1H e 5W2H é só que na primeira ferramenta a pergunta "How much" que significa "quanto custará não existe.

ID
2165440
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

De acordo com Valeriano (2005), a gestão de projetos desdobra-se em diferentes níveis de gestão, cujos aspectos se voltam para conteúdos técnicos e/ou administrativos do projeto de forma interligada e interdependente. Nessa perspectiva, relacione as gestões às respectivas descrições.

1- Gestão do Escopo
2- Gestão do Tempo
3- Gestão dos Recursos
( ) Busca realizar somente o que foi incluído.
( ) Envolve a gestão de suprimentos, pessoas e custos.
( ) Parte da definição do produto e da delimitação do projeto.
( ) Divide-se nas seguintes ferramentas: mestre, parcial ou setorial.
( ) Relaciona-se à previsão, obtenção, distribuição, manutenção e utilização de pessoal, bens e serviços.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO --> "A"

    Ótima questão de revisão


ID
2165443
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Bergue (2014), em uma definição contemporânea de gestão de pessoas, discute sua delimitação conceitual, cujas características evidenciam o(a):

I- Seu caráter independente, formal e instrumental.
II- Posicionamento da área de gestão de pessoas como agente da alta administração.
III- Implementação de tecnologias de gestão de pessoas, como a gestão por competências.
IV- Adoção de tecnologias gerenciais, que garantem a existência de uma gestão estratégica de pessoas.
V- Participação da área de gestão de pessoas no processo de planejamento estratégico da organização.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D)

    Chiavenato (2006) define que a gestão de pessoas deve contribuir para a eficácia organizacional mediante os seguintes meios:
    • Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e a realizar sua missão

    • Proporcionar competitividade à organização:

    • Proporcionar à organização empregados bem treinados e bem motivados:

    • Aumentar a autoatualização e a satisfação dos empregados no trabalho

    • Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho:

    • Administrar a mudança:

    • Manter políticas éticas e comportamento social­mente responsável: toda atividade de gestão de pessoas deve ser aberta, confiável e ética. As pessoas não podem ser discriminadas e seus direitos básicos devem ser garantidos. Os princípios éticos devem ser aplicados a todas as atividades da gestão de pessoas. Tanto as pessoas como as organizações devem seguir padrões éticos e de responsabilidade social. A responsabilidade social não é uma exigência feita somente às organizações, mas também, e principalmente, às pessoas que nelas trabalham.
    Questão de Concurso = (Cespe/Anatel/Técnico Administrativo/2012) Proporcionar competitividade à organização, ajudar no cumprimento de sua misão, atingir sua visão de futuro, alcançar seus objetivos e administrar suas mudanças são objetivos da gestão de pessoas.
    Gabarito: certo. Todos representam objetivos da gestão de pessoas.

  • Alguém sabe o erro da opção IV?

  • I- Seu caráter independente, formal e instrumental. Errado.

    II- Posicionamento da área de gestão de pessoas como agente da alta administração. Certo.

    III- Implementação de tecnologias de gestão de pessoas, como a gestão por competências. Certo.

    IV- Adoção de tecnologias gerenciais, que garantem a existência de uma gestão estratégica de pessoas. Errado.

    V- Participação da área de gestão de pessoas no processo de planejamento estratégico da organização. 

    Estão corretas as afirmativas. Certo.

  • A adoção de tecnologias faz parte, mas não garante uma gestão estratégica.


ID
2165446
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Robbins (2014), considerando a cultura organizacional em sua perspectiva integradora, do ponto de vista dos membros da organização, deve-se esperar que os indivíduos com

Alternativas
Comentários
  • Questão doutrinária por cobrar um autor específico. 

    2.12 Funções da cultura
    • Papel de definidora de fronteiras, ou seja, cria distinções entre uma organização e as outras.
    • Gera senso de identidade aos membros da organização.
    • Facilita o comprometimento com algo maior do que os interesses individuais de cada um.
    • Estimula a estabilidade do sistema social.
    • Gera uma argamassa social que ajuda a manter a organização coesa, fornecendo os padrões adequados para aquilo que os funcionários vão fazer ou dizer.
    • Serve de mecanismo de controle que orienta e dá forma às atitudes e comportamentos dos funcionários.

     

    Ribas (2014)

  • Letra (c)

     

    Conforme Robbins (2005), a cultura organizacional representa uma percepção comum mantida pelos membros da organização, deve-se esperar, portanto, que indivíduos com diferentes históricos e em níveis diversos dentro da organização descrevam a cultura organizacional em termos semelhantes, isto é, de maneira uniforme.

     

    Isso não significa, contudo, que não possa haver subculturas dentro da organização. A maioria das grandes organizações possui uma cultura dominante e diversos nichos de subculturas.

     

    A cultura dominante expressa os valores essenciais compartilhados pela maioria dos membros da organização. Quando se fala em cultura de uma organização está se referindo à sua cultura dominante.

     

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA2eMAG/gestao-pessoas2

  • Vanessa, parece que todas as questões da banca são de autores específicos... Complicado muitas vezes.


ID
2165449
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com Robbins (2014), o ato de comunicar envolve o compartilhamento, assim como a compreensão de significados. Tendo em vista a comunicação organizacional, relacione os elementos do processo de comunicação às respectivas descrições

1. Ruído 
2. Canal 
3. Emissor 
4. Receptor
5. Feedback
6. Mensagem
7. Codificação
8. Decodificação

( ) Representado por discurso, escrita, movimento e/ou expressão.
( ) Ação que gera o produto concreto do processo de comunicação.
( ) Responsável pela tradução dos símbolos de forma compreensível.
( ) Responsável pelo início da mensagem e codificação do pensamento.
( ) Ação que envolve a pessoa ou as pessoas a quem a mensagem é dirigida.
( ) Meio pelo qual a mensagem é transmitida, caracterizado em formal e informal.
( ) Ligação conclusiva do processo de comunicação, que indica o nível de entendimento alcançado.
( ) Representado por problemas perceptuais, sobrecarga de informações, dificuldades semânticas ou diferenças culturais.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D = Rivas (2014) - 

    Fonte  = Inicia a mensagem pela codificação de uma informação.
    Mensagem = Produto físico codificado pelo emissor. Ex.: texto, fala, símbolo.
    Canal = É a mídia ou o meio por onde a mensagem viaja, sendo selecionado pelo emissor, que deve determinar qual canal é formal e qual é informal. Os canais formais são estabelecidos pela organização e transmitem mensagens que se referem às atividades relacionadas ao trabalho dos membros.
    Receptor  = É o sujeito a quem a mensagem se dirige. Antes que a mensagem seja recebida, os símbolos dela precisam ser traduzidos de forma a ser compreendida pelo receptor. Isso é a decodificação da mensagem.
    Ruído = Composto pelas barreiras à comunicação que distorcem a clareza da mensagem, tais como problemas de percepção, excesso de informações, dificuldades semânticas.
    Feedback = Faz a verificação do sucesso na transmissão de uma mensagem como pretendida inicialmente. Ele determina se a compreensão foi obtida.

  • Gab. D

    Só para visualizar melhor:

     

    Mensagem - Representado por discurso, escrita, movimento e/ou expressão.

     

    Codificação - Ação que gera o produto concreto do processo de comunicação.

     

    Receptor - Responsável pela tradução dos símbolos de forma compreensível.

     

    Emissor - Responsável pelo início da mensagem e codificação do pensamento.

     

    Decodificação - Ação que envolve a pessoa ou as pessoas a quem a mensagem é dirigida.

     

    Canal - Meio pelo qual a mensagem é transmitida, caracterizado em formal e informal.

     

    Feedback - Ligação conclusiva do processo de comunicação, que indica o nível de entendimento alcançado.

     

    Ruído - Representado por problemas perceptuais, sobrecarga de informações, dificuldades semânticas ou diferenças culturais.

     

    You can do anything! 37:5

  • Se a pessoa soubesse o que era ruído, acertava. 

  • Nem li, fui direto ao ruído rsrsrs rapidão!

    Dica!

    Esses dias segui uma orientação da professora de interpretação textual, Luciane Satori, ela disse que podemos ir direto às alternativas e depois vamos ao texto, em algumas ocasiões não tem necessidade de ler tudo. Realmente, ganhamos muito tempo em provas.

    Abraços!

  • Só  pela primeira já daria para matar a questão. 


ID
2165452
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com Cruz e Cataplan (2013), os recursos que se subdividem nas categorias orçamentário(a) e extra orçamentário(a), denominam-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A = Segundo o Glossário do Senado Federal, “receita é toda arrecadação de rendas autorizada pela Constituição Federal, leis e títulos creditórios à Fazenda Pública”.
    Para Aliomar Baleeiro (1973), “é a entrada que, integrando-se ao patrimônio público sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem acrescentar o seu vulto como elemento novo e positivo”.31
    ATENÇÃO 1  Embora este conceito do professor Aliomar seja muito utilizado, ele não se aplica às receitas públicas não efetivas, visto que são oriundas de fatos permutativos.
    ATENÇÃO 2  Receitas são ingressos financeiros no patrimônio público. Mas nem todos os ingressos nos cofres públicos são receita pública orçamentária. Alguns recursos são “meras entradas” sujeitas a posterior devolução.
    ATENÇÃO 3  Receita Pública stricto sensu são apenas as receitas orçamentárias, que são as receitas de caráter não devolutivo, que estarão disponíveis para custear despesas públicas.
    Existem diversos conceitos específicos para receitas públicas, contidos no Manual de Procedimentos da Receita Pública, Manual de Receita Nacional STN/SOF, Manuais de Contabilidade STN/SOF; Manuais Técnicos de Orçamento, Glossário de Termos Técnicos do Senado Federal, que apresentamos a seguir, seguidos de explicações.

  • Questão fácil, mas quanto a categoria são correntes e de capital. Orçamentária e extraorçamentária são classificações!!

  • receita.


ID
2165455
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com Cruz e Cataplan (2013), as diretrizes do Plano Plurianual constituem orientações estratégicas, norteadoras das ações dos entes governamentais durante a vigência do plano. Em se tratando do PPA, os conceitos de objetivos e de metas da administração pública são essenciais para o seu entendimento. Estabeleça as seguintes associações, considerando suas definições e seus aspectos práticos.

1. Metas
2. Objetivos

( ) Consistem basicamente nos programas de governo.
( ) São referenciais que partem das diretrizes gerais determinadas pelo governo.
( ) Como exemplo específico, tem-se a vacinação de 100% dos bovinos no Programa de Erradicação da Febre Aftosa.
( ) Referem-se aos resultados que se espera obter com a execução dos programas e com as respectivas ações governamentais.
( ) Expressam os problemas diagnosticados que se pretende solucionar e as demandas existentes que se pretende atender.
( ) Como exemplo, tem-se a inclusão social e a redução das desigualdades sociais no Programa Plano Brasil: Participação e Inclusão.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C = PALUDO (2013) - Segundo James Giacomoni, 2008, são características do Orçamento Programa:
    o orçamento é o elo entre o planejamento e o orçamento;
    a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas;
    as decisões orçamentárias são tomadas com base em avaliações e análises técnicas de alternativas possíveis;
    na elaboração do orçamento são considerados todos os custos dos programas, inclusive os que extrapolam o exercício;
    a estrutura do orçamento está voltada para os aspectos administrativos e de planejamento;
    o principal critério de classificação é o funcional-programático;
    utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e de resultados;
    o controle visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.8
    Quando surgiu o orçamento programa a principal classificação era a funcional-programática. Atualmente o Orçamento programa utiliza diversas classificações que se encontram agregadas na categoria de programação.

  •   Objetivo é a descrição daquilo que se pretende alcançar. Meta é a definição em termos quantitativos, e com um prazo determinado.

    www.posunifae.com.br/noticias/573/qual-a-diferenca-entre-objetivos-e-metas

  • GAB: C.

     

    PPA:

    - OBJETIVOS: Indicam os resultados pretendidos pela Administração.

     

    - METAS: Metas FÍSICAS - quantidades.


ID
2165458
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme as diretrizes da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, no processo licitatório em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

I- Produzidos no país.
II- Produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
III- Produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país.
IV- Produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da previdência social e que atendam às regras legais de acessibilidade.

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93

     

    Art. 3o ...

     

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    II - produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

  • MACETE:  PBTD

     

    País

    Brasileira

    Tecnologia

    Deficiente


    Gab. E

  • CUIDADO COM CÓDIGO DESATUALIZADO, o inciso V que dispõe:

    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação. 

    FOI Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015.

  • Ne Vislaini Almeida, meu codigo tambem está desatualizado...a lei 8666 foi modificada e atentem-se.

    Art. 3o § 2o 

     

    GABARITO ''E''


ID
2165461
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

De acordo com Laurindo e Teixeira (2014), a classificação dos tipos de estoques é preconizada por diferentes situações e em todas a atenção do servidor público que opera as ações de estocagem é o principal requisito.

Nesse prisma, relacione os tipos de estoques às respectivas aplicações.

1. Cíclico
2. Sazonal
3. Proteção
4. De segurança
( ) Um exemplo desse tipo de estoque é a compra de canetas esferográficas.
( ) Aplicado quando as demandas são significativas em determinado espaço de tempo.
( ) Um exemplo desse tipo de estoque é a aquisição de materiais impressos, como um calendário.
( ) Sua aplicação resulta no estoque mínimo armazenado para atender ao cliente interno em caso de atrasos na entrega.
( ) Aplicado para assistência contra alguma eventualidade decorrente de circunstâncias mercadológicas ou econômicas.
( ) Aplicado quando a compra de materiais se dá em lotes e a economia desse ato compensa os custos de estoque.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • Estoques cíclicos

    Os estoques cíclicos existem somente, e tão somente, porque a produção ou compra de material se dá em lotes, ou bateladas, que proporcionam economias que compensam os custos associados à manutenção deste tipo de estoque. Geralmente, não vale a pena ligar uma grande máquina para produzir apenas uma ou algumas poucas peças. Em muitos casos, além da economia obtida na produção e transporte, também é possível obter descontos por quantidade, o que reforça os motivos para a produção ou compra em lotes e a conseqüente manutenção deste tipo de estoque. Os estoques cíclicos costumam ser classificados como sendo de natureza determinística por considerarem que o suprimento e a demanda vão se manterem constantes e invariáveis ao longo do tempo.

    Estoque de segurança

    Os estoques de segurança visam a proporcionar um certo nível de atendimento exigido, neutralizando os riscos impostos pela possível flutuação do suprimento ou da demanda. Em outras palavras, a organização conta com estoque adicional para compensar um eventual atraso na produção, na entrega, ou mesmo um aumento inesperado na demanda. Os estoques de segurança levam em consideração a probabilidade de as incertezas acontecerem por esta razão, são classificados como de natureza probabilística.

    Estoques sazonais

    Estoques sazonais podem ser necessários para atender a períodos de sazonalidade, tanto da demanda pelo produto acabado como da oferta de matéria- prima. Em muitas ocasiões, a demanda anual não ocorre de forma linear ao longo dos meses.Por outro lado, as indústrias têm a tendência de produzir uma quantidade relativamente constante de produtos por mês. Assim, nos meses de baixa demanda, podem ser formados estoques de produtos acabados para atender os períodos de alta demanda. Esses estoques são denominados de estoques sazonais. A sazonalidade pode envolver também a matéria-prima. Quando isto ocorre, torna-se necessário estabelecer estoques sazonais para garantir a disponibilidade da matéria-prima no momento em que for demandada ou descasar a produção da demanda para aproveitar a abundância de matéria-prima em determinadas épocas do ano, que não são as mesmas em que o produto final é consumido. Um bom exemplo disto é o de empresas do ramo alimentício que adquirem uma quantidade maior de matéria-prima na safra (pico da sazonalidade da oferta) para garantir o suprimento à fabrica no período da entressafra (pico da sazonalidade da demanda).

    Fonte: http://mypackbook.blogspot.com.br/2009/06/tipos-de-estoques-ciclicos-seguranca-e.html

  • Estoque de proteção

    O estoque de proteção é o mais conhecido nas empresas. O principal objetivo desse estoque é prevenir problemas relacionados à falta de um determinado item que deve ser disponibilizado para venda aos consumidores.

    Imagine, por exemplo, uma loja que vende diversos produtos. Certamente os gestores de logística sabem qual a estimativa de venda de cada item do estabelecimento, tendo o conhecimento de quais produtos vendem mais e quais produtos vendem menos. Dentro desse contexto, um produto que tem mais saída deve ter um estoque maior do que um que tem menos, impedindo, assim, que o estabelecimento fique sem estoque e não possa atender seus clientes adequadamente.

    Fonte: https://www.checklistfacil.com/blog/4-tipos-de-estoque-que-voce-precisa-conhecer/

  • A formatação da questão com as alternativas agrupadas me fez perder a questão.

  • Qual a diferença do de segurança para o de proteção?
  • pelo que eu entendi, estoque de segurança tem a ver com a produção interna. Já o estoque de proteção se relaciona com a venda para o cliente.


ID
2165464
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Tendo em vista as ações de controle e de avaliação da execução orçamentária e financeira na administração pública, conforme indicações de Cruz e Cataplan (2013), relacione os critérios às respectivas descrições.

1. Eficiência
2. Efetividade
3. Economicidade
( ) Expressa o impacto de uma programação na solução de problemas.
( ) Compreende a minimização dos custos com a maximização dos resultados
( ) Constitui a ênfase nos meios e na verificação se a relação custo-benefício é adequada ou não.
( ) Relaciona-se não somente aos resultados propiciados, mas às consequências destes sobre a realidade.
( ) Busca obter o melhor resultado possível de determinada alocação de recursos financeiros dentro da variável custo versus benefício.

A sequência correta é

Alternativas
Comentários
  • )

    2, 3, 1, 2, 3. 

  • 1. Eficiência = Custo, utilizar produtivamente os recursos, custo benefício

    2. Efetividade = Impacto do produto sobre a sociedade ou indivíduo, transformar a situação existente,

    3. Economicidade = Minimizar os custos da produção visando um padrão de qualidade.

    (2) Expressa o impacto de uma programação na solução de problemas.

    (3) Compreende a minimização dos custos com a maximização dos resultados

    (1) Constitui a ênfase nos meios e na verificação se a relação custo-benefício é adequada ou não.

    (2) Relaciona-se não somente aos resultados propiciados, mas às consequências destes sobre a realidade.

    (3) Busca obter o melhor resultado possível de determinada alocação de recursos financeiros dentro da variável custo versus benefício.

  • SABER DIFERENCIAR ECONOMICIDADE DE EFICIÊNCIA. EIS A QUESTÃO.

  • A título de complementação

    EFICÁCIA (palavras-chave) = grau de alcance de metas / medida de resultados / não considera custos.

  • GABA c)

    impacto - efetividade

    eficiência - custo-benefício

    economicidade - minimização dos custos

    eficácia - alcance das metas


ID
2168713
Banca
FCM
Órgão
IF Sudeste - MG
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

                                    Viver a vida ou gravá-la?

                                                                                                                  Marcelo Gleiser

      [1º§]Um artigo no jornal New York Times explora a onda explosiva do uso de celulares para gravar eventos, dos mais triviais aos mais significativos. Todo mundo quer ser a estrela da própria vida. Alguns vídeos postados no YouTube tornam-se "virais" (superpopulares) em questões de horas, como o do jornalista Scott Welsh que sacou seu celular em meio a uma pane no seu voo para gravar o caos e o drama a bordo. Conseguiu até sorrir com máscara de oxigênio no rosto. (O avião pousou sem problemas.) Se a morte parece inevitável, por que não registrar seus últimos momentos?

      [2º§] Por um lado, isso faz sentido; nossa vida é importante, e queremos ser vistos, dividir nossas experiências, ser apreciados. Por outro, porém, essa compulsão de gravar tudo acaba provocando um distanciamento do momento vivido. Na ânsia de registrar nossas vidas, acabamos vivendo menos, deixando de nos engajar com o que ocorre.

      [3º§] Algo ocorreu com nossa psique entre o diário que trancávamos na gaveta e a câmera de vídeo. Os celulares apenas agravaram essa tendência. Eis um exemplo. Em junho de 2001, acompanhei um grupo de ex-alunos da minha universidade num cruzeiro para ver um eclipse total do Sol na costa de Madagascar. No navio, havia um grupo de "caçadores de eclipse", pessoas que vão pelo mundo atrás de eclipses do Sol, aliando turismo à ciência. Quando presenciamos um eclipse, dá para entender por quê: é uma experiência primal, que nos remete a um estado emocional de maravilhamento com o mundo natural, ligando-nos a algo maior do que somos. Para minha surpresa, quando o momento estava para chegar, o convés do navio foi invadido por tripés e câmeras: entre assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico, as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

      [4º§]Fiquei chocado, especialmente porque profissionais a bordo tirariam fotos e fariam vídeos muito melhores do que os amadores. Mas as pessoas queriam fazer o seu vídeo, tirar as suas fotos. Fui a dois outros eclipses e foi a mesma coisa. As pessoas optaram por viver a experiência por trás duma máquina, em vez de visceralmente.

      [5º§]O que os celulares e a mídia social fizeram foi facilitar enormemente o processo de registro e de distribuição das imagens. O alcance é muito maior e a gratificação é quantitativa (o número de "curtidas" que uma foto ou vídeo recebe).

      [6º§]Claro, tem um lado disso que é ótimo. Celebramos os momentos significativos das nossas vidas e queremos dividi-los com as pessoas próximas. Mas a maioria do que é registrado não é significativo ou dividido com pessoas próximas. Deixamos de participar do momento, porque gravá-lo para os outros é mais importante (...).

      [7º§]Nada substitui o contato direto, o olho no olho, a conversa direta. Os aparelhos são geniais, claro. Mas não devem definir como vivemos nossas vidas ou como vivenciamos momentos significativos; apenas complementá-los.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

Na sentença: “(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”, o verbo grifado tem o mesmo tipo de transitividade que o verbo/locução verbal grifado(a) em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra [ B ]

     

    Nesse caso o verbo assitir e transitivo INDIRETO

     

    a) Agravar - transitivo direto

    b) Optar - Transitivo indireto

    c) Queria fazer - Transitivo direto

    d) Celebrar - Transitivo direto

    e) Explorar - transitivo direto

  •  

    quem Assiste(no sentido de ver), assiste A alguma coisa(o vento) .

    quem opta, opta POR alguma coisa. 

     

    Dois verbos transitivos indiretos, pois são preposicionados.

     

  • no meu entendimento, na frase“(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”, percebi que esta é composta por preposição "ao", e que nenhuma das afirmativas acima possuem, exceto a letra B).

  • GABARITO B

     

    Assistir --> VTI 

     

    (a) agravaram --> VTD 

    (b) optaram --> VTI 

    (c) queriam fazer --> VTD 

    (d) celebramos --> VTD 

    (e) explora --> VTD 

  • ASSISTIR: VTI SENTIDO DE Estar presente a determinado evento; comparecer: 

    único verbo VTI tb é OPTARAM, QUEM OPTA OPTA POR ALGO OU ALGUMA COISA. 

    GAB: B

  • simplificando: assistir aoptaram por ( ambos têm a mesma transitividade)

     

    [Gab.B]

     

    bons estudos

  • salva, senhor jesus.

  • Dividir é VTDI?
  • quem opta, opta POR alguma coisa ________ quem assiste / vê, assiste A/AO alguma coisa

     

    AMBOS EXIGEM PREPOSIÇÂO - VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS

  • GABARITO B

     

     “(...) assistir ao evento durante os poucos minutos em que a Lua oculta o Sol e o dia se torna mágico (...).”

          Verbo assistir - quem ASSISTE, ASSISTE A alguma coisa. Verbo Transitivo Indireto (VTI)

     

    b) (...) as pessoas optaram por ver tudo por detrás duma lente.

           Verbo optar - quem OPTA, OPTA POR alguma coisa. Verbo Transitivo Indireto (VTI)

     

    Logo, a alternativa B possui a mesma transitividade que o exemplo do enunciado.

  • Para responder você precisa saber:

    Verbos intransitivos ( Dependem de preposição)
    Saber as preposições essenciais
    Saber qual a transitividade do verbo assisir ( no sentido de ver), pois é um verbo peculiar.

    Estude isso, volte e responda novamente. Verá que é fácil

  • b-

    quando falar de transitividade do verbo, ele quer saber se ha preposição. só isso. o verbo pode ser objetivo direto (sem prep), ou objetivo indireto (com prep), como na questao.

  • Algumas das preposições mais usadas: para, com, de, por, em, a.

  • LETRA B

    Acrescentando...

    É muito importante identificar a REGÊNCIA do verbo assistir, pois ele pode apresentas 3 sentidos diferentes:

    O verbo assistir na questão não está no sentido de ajudar, está no sentido de ver, portanto o verbo pede preposição ( apenas quando ASSISTIR estiver no sentido de ajudar, é que não se usa preposição)

    Ex.: A enfermeira assistiu o paciente ( V.T.D)

  • optaram por

    assistiram a 

    ambos OI

  • GABARITO LETRA 'B'

    ASSISTIR

    ■ (ver, presenciar) — VTI — preposição A:

    Ele assistiu ao espetáculo.

    Sempre assisto às novelas.

    ■ (ser de direito, caber, pertencer) — VTI — preposição A:

    Férias é um direito que assiste a todos.

    Tal direito assiste aos alunos.

    ■ (morar) — VI — preposição EM (adjunto adverbial de lugar):

    Eles assistem em São Paulo.

    Assistem todos em área de risco.

    ■ (ajudar, auxiliar) — VTD — sem preposição:

    O médico assiste o paciente.

    O departamento jurídico assistiu a Comissão de Direitos Humanos.

    (Fonte: Português Esquematizado 2018, Agnaldo Matino)