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Prova FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Técnico de Gestão Administrativa I


ID
2661559
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

“Logística é o ______I______, ______II_______ do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, de _____III_____ e das informações relativas desde o ______IV______ até o ponto de consumo, com o propósito de atender às ______V______”.


Os termos que preenchem corretamente as lacunas da assertiva, tornando o conceito verdadeiro, são:

Alternativas
Comentários
  • Logística é o PROCESSO DE PLANEJAMENTO, IMPLANTAÇÃO do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, de SERVIÇOS e das informações relativas desde o PONTO DE ORIGEM até o ponto de consumo, com o propósito de atender às EXIGÊNCIAS DOS CLIENTES”.

    Gab C

     

    2 – LOGÍSTICA

    2.1 – Conceito de Logística

    Considerando a importância da Logística em toda organização, torna-se imprescindível conceituá-la.

    Ronald H. Ballou (2006) tem a seguinte definição: “Uma definição dicionarizada do termo Logística é a que diz: o ramo da ciência militar que lida com a obtenção, manutenção e transporte de material, pessoal e instalações”.

    A origem da palavra vem do grego “LOGISTIKOS, do qual o latim “LOGÍSTICUS” é derivado, ambos significando cálculo e raciocínio no sentido matemático.

    Em uma visão mais ampla, temos o seguinte conceito sobre Logística, segundo o Council of Logistic Management (Conselho de Gestão de Logística)

    O processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações relativas desde o ponto de origem até o consumidor final, com o propósito de atender as exigências dos clientes.(CLM, 1991).

    Através destas definições e enfoques, podemos entender porque hoje a Logística é tratada como um assunto estratégico para as empresas, que procuram diminuir o tempo entre compra de insumos, produção de bens e/ou serviços e sua entrega no destino final, de acordo com o desejo do cliente, levando-se em conta menor custo e maior qualidade.

    (...)

    http://www.ietec.com.br/imprensa/logistica-uma-visao-geral-e-a-importancia-do-controle-de-estoques/

     

    OBSERVAÇÃO -- Em 1991, o Council of Logistics Management modificou sua definição, de administração da distribuição física, para logística e, em seguida, alterando a definição para: "logística é o processo de planejamento, implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades do cliente" . Recentemente, em agosto de 2004 de acordo com a revista log&mam (11/2004, p.56), O Council of Logistics anunciou que no início de 2005, "sofreria uma transição, na qual teria como novo nome Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP)".


    Leia mais em: https://www.webartigos.com/artigos/o-que-e-logistica/12366#ixzz5GEdQviN0

     

    OBSERVAÇÃO 2 -- O Council of Supply Chain Management Professional (CSCMP) é a principal associação mundial de profissionais de gestão de cadeias de abastecimento. A CSCMP é uma associação sem fins lucrativos que fornece a liderança no desenvolvimento, na definição e aperfeiçoamento nas profissões que lidam com logística e gestão de cadeias de abastecimento. Tem como principal objetivo estar na vanguarda dos avanços e desenvolvimentos de profissionais nas áreas de gestão de cadeias de abastecimento fazendo com que os conhecimentos se difundam pela comunidade.

     

  • LOGÍSTICA

    PROCESSO DE PLANEJAMENTO / IMPLANTAÇÃO / CONTROLE DO FLUXO EFICIENTE E EFICAZ DE MERCADORIAS/ SERVIÇOS / INFORMAÇÕES RELATIVAS DESDE O PONTO DE ORIGEM ATÉ O CONSUMIDOR FINAL, COM O PROPÓSITO DE ATENDER AS EXIGÊNCIAS DOS CLIENTES


ID
2661562
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um dos modais logísticos mais estudados é o modal de transporte rodoviário. Analise as assertivas abaixo acerca do tema, identificando-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas.


( ) Os roteiros dos veículos devem ser organizados em torno de agrupamento de paradas próximas umas das outras, a fim de minimizar o tráfego entre elas.

( ) Cada escala de uma viagem pode ter tanto coleta quanto entrega de volumes.

( ) As coletas devem ser feitas, tanto quanto possível, apenas em um ponto reservado às entregas, a fim de maximizar o tempo do transporte.

( ) O roteiro de entregas deve ser iniciado a partir da parada mais próxima do depósito e depois ser desenvolvida em todas as suas exigências.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Nunca havia estudado isso rs...percebi uma contradição entre os itens presente no primeito parêntese em relação ao item do terceiro parêntese. Então, nececessarianente, teríanos alternativas V e F ou F e V. De sorte a C continha a resposta. Bons estudos!
  • Discordo desta alternativa: "O roteiro de entregas deve ser iniciado a partir da parada mais próxima do depósito e depois ser desenvolvida em todas as suas exigências".

    Pois o caminhoneiro, na minha concepção, deve iniciar suas entrega pelos ponto mais próximo, na qual isto resultaria em economicidade, pois trafegar com o caminhão com menor peso, resulta em economia de combustível, pneus entre outros custos. 

  • Também não entendi : /

  • (F) As coletas devem ser feitas, tanto quanto possível, apenas em um ponto reservado às entregas, a fim de maximizar o tempo do transporte. (minimizar, menos tempo coletando quando centralizado)

     

    (F) O roteiro de entregas deve ser iniciado a partir da parada mais próxima do depósito e depois ser desenvolvida em todas as suas exigências. (inicia-se no mais distante pois quando chegar ao mais próximo (fim da jornada) ja está perto do depósito, só estacionar e ir embora)

    -------------------------------------

    OBS: tudo achismo ta gente? não tenho letra da lei nem livro sobre o assunto pra corroborar o que eu escrevi.

  • Letra C

    (V) Os roteiros dos veículos devem ser organizados em torno de agrupamento de paradas próximas umas das outras, a fim de minimizar o tráfego entre elas.

    Os roteiros dos caminhões devem ser organizados em torno de agrupamento de paradas próximas uma das outras a fim de minimizar o tráfego entre elas. Isso também minimiza o tempo total em trânsito nesse roteiro.

    (Fonte: http://sleconsultoria.emdesenvolvimento.net/principios-para-uma-boa-roteirizacao-e-programacao-de-veiculos/)

     

    (V) Cada escala de uma viagem pode ter tanto coleta quanto entrega de volumes.

     

    (F) As coletas devem ser feitas, tanto quanto possível, apenas em um ponto reservado às entregas, a fim de maximizar (minimizar) o tempo do transporte.

     

    (F) O roteiro de entregas deve ser iniciado a partir da parada mais próxima do depósito e depois ser desenvolvida em todas as suas exigências.

    Desenvolvem-se roteiros eficientes pela elaboração de agrupamentos de paradas em torno das paradas mais distantes do depósito. Uma vez identificada a parada mais distante, é preciso selecionar as paradas em torno dessa parada-chave que completam a capacidade do caminhão a ser utilizado. Depois disto, seleciona-se outro veículo e identifica-se a parada mais distante do depósito que ainda não tenha caminhão para servi-la, procedendo-se da mesma forma até que todas as cargas tenham os respectivos veículos e paradas roteirizados.

    Fonte: http://sleconsultoria.emdesenvolvimento.net/principios-para-uma-boa-roteirizacao-e-programacao-de-veiculos/

  • A- "Agrupe as paradas próximas entre si

    A ideia principal é otimizar o tempo de tráfego entre uma parada e outra. Dessa forma é possível carregar os veículos levando em consideração que os destinos são próximos uns dos outros, o que facilita na hora de descarregar."

    B e C- "Tente conciliar as coletas com o roteiro de entregas

    Normalmente as coletas tendem a acontecer após a realização de todas as entregas do roteiro, no entanto para evitar a superposição e minimizar a distância percorrida é ideal que aconteçam ao longo da realização das entregas. Para fazer isso é preciso levar em conta os veículos utilizados e se as mercadorias coletadas irão obstruir as outras programadas para entrega. Conseguindo encontrar esse equilíbrio, a economia de tempo e a redução nos custos de locomoção são grandes."

    D- "Comece pela parada mais distante

    Comece o planejamento do seu roteiro pela entrega mais distante do depósito, isso irá ajudar a fazer um roteiro de entregas mais eficiente. Separe essas paradas mais distantes e agrupe as demais em torno delas, levando em consideração a carga do veículo que será utilizado. Essa dica ajuda a diminuir os tempos de viagem e distâncias percorridas no roteiro como um todo."

    http://www.metropole.com.br/roteirizacao-de-transporte-roteiro-de-entregas/

     

  • FAVOR pedirem comentário do professor.


ID
2661565
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os processos empresariais são instrumentos importantes na gestão das empresas. Eles se agrupam segundo características próprias. Os tipos de processos são:

Alternativas
Comentários
  • Processos Primários/de Negócios: incluem atividades que geram valor para o cliente. 

    Processos de Suporte/Apoio: conjunto de atividades que garantem o apoio necessário ao funcionamento adequado dos processos primários.

     

  • Tipos de processos

    PROCESSOS DE NEGÓCIOS / PRIMÁRIOS

    Caracterizam a atuação da empresa, resultando em produtos e serviços;

    São suportados por outros processos;

    Ligados à essência do funcionamento da empresa.

    PROCESSOS ORGANIZACIONAIS / SUPORTE

    Viabilizam o funcionamento de vários subsistemas da empresa;

    São processos integrados de vários setores

    Não são visíveis para os clientes;

    PROCESSOS DE GERENCIAIS / SUPORTE

    Incluem as ações que os gerentes devem realizar para dar suporte aos demais processos de negócios

  • Tipos de Processos Empresarias ou de Negócios 

     

    Primários ou Essenciais

    → Os processos mais importantes.

    → Contato direto com o cliente.

    → Entregam valor ao cliente diretamente.

    → As vezes extrapolam as fronteiras da empresa.

    → Visão completa da cadeia de valor.

     

    De Apoio ou Suporte

    → Formalmente estabelecidos.

    → Suportam os processos primários.

    → Sem contato com o cliente.

    → Não entregam valor ao cliente diretamente.

     

    Gerenciais ou de Gestão

    → Formalmente Estabelecidos.

    → Coordenam as atividades dos processos primários e de suporte.

    → Buscam a eficácia e eficiência da empresa.

    → Medem, monitoram e controlam.

    → Não entregam valor ao cliente diretamente.

     

    http://www.venki.com.br/blog/processos-empresariais/

  • Questão safada :(

  • Questão péssima que deveria ter sido anulada pela redação ridícula. Quando diz "e de gestão OU suporte" tá dizendo que gestão e suporte são a mesma coisa. O correto seria: "de negócios ou essenciais, de gestão e de suporte." Aprenda a escrever, examinador, seu merdinha.

  • 25_05_2019 errei

    Gab B


ID
2661568
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para efeitos da Lei 8.666/93, considera-se contrato

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 2o Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidade da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • GABARITO: A 

     

    LEI Nº 8.666, DE 1993 (LEI DE LICITAÇÕES):

     

    Art. 2º - As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

     

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Tudo é treino !!! Faça o Questões, Questões, Questões !!! Faça o MÁXIMO de questões que puder !!!

     

    Glória a Deus !!!

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.666

    Art. 2o  As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Os contratos administrativos são a formalização da licitação.

  •  

     O QUE É UM CONTRATO ? →   TODO e QUALQUER  ajuste entre órgãos da Administração Pública e particulares em que haja um ACORDO de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Contratos: São acordos de vontades, mais manifestações bilaterais de vontades que formam um vínculo jurídico entre as partes, estipulando obrigações recíprocas para o atingimento de determinado objetivo comum.

  • LETRA : A

    Art 2º.Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Art. 2º. Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • Lei n.º 8.666/93, artigo 2.º, parágrafo único: "Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada".  

  • A- todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

     

    B- todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja uma adesão de vontades para a formação de ação e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada no propósito de serviços. 

     

    C- todo e qualquer reajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada no ato comercial. 

     

    D- todo e qualquer reajuste entre órgãos ou entidades particulares, em que haja um acordo de ações para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações individuais, seja qual for a denominação utilizada. 

  • A presente questão trata dos contratos administrativos à luz da Lei nº 8666/93 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está inteiramente CORRETA por corresponder aos exatos termos do Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 8666/93, no tocante à definição de contrato para os fins desse diploma legal. Vale conferir tal dispositivo legal, verbis:

    “Art. 2º (...)

    Parágrafo único.  Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.
    " (grifei).

    OPÇÃO B: Está INCORRETA esta opção, tendo em vista que diverge da definição prevista no Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 8666/93 para os contratos, em três momentos: 1) menciona “adesão de vontades" e não acordo de vontades; 2) fala em “formação de ação" e não formação de vínculo; e 3) cita um inexistente propósito na utilização de qualquer denominação para o contrato: “no propósito de serviços".

    OPÇÃO C: Da mesma forma que a Opção B, esta Opção C está INCORRETA. Ela entra em conflito com o Parágrafo Único do art. 2º da Lei nº 8666/93 em três momentos: 1) fala em “reajuste" e não em ajuste como corretamente disposto; 2) deixa de mencionar os órgãos e entidades particulares, os quais podem celebrar contratos administrativos; e 3) inexiste a menção à utilização da denominação “no ato comercial".

    OPÇÃO D: Esta opção está INCORRETA, pois escapa da correta definição de CONTRATO para os fins da Lei nº 8666/93 (art. 2º, Parágrafo Único), por quatro motivos: 1) fala em “reajuste" e não em ajuste como corretamente disposto; 2) deixa de mencionar os órgãos e entidades da Administração Pública, os quais podem celebrar contratos administrativos; 3) fala em “acordo de ações" e não em acordo de vontades; e 4) as obrigações que são estipuladas, em sede de contratos celebrados sob a égide da Lei nº 8666/93, são recíprocas e não “individuais".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • Perfeita explicação.

  • Muito bom! Obrigada.


ID
2661571
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para efeitos da Lei 8.666/93, considera-se como Projeto Executivo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necesários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.

  • Importante se atentar a algumas palavras. Sublinharei o que estiver errado nas alternativas:

     

    a)o conjunto dos elementos apurados e registrados, para a execução completa do projeto, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

     b)o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. (Correto!)

     

     c)o conjunto dos elementos necessários, suficientes e redimensionados, para a execução completa da obra e do projeto, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

     

     d)o conjunto dos esboços necessários à execução completa da obra e do projeto, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Art. 6 - 

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

     

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • GABARITO: B

     

    LEI Nº 8.666, DE 1993 (LEI DE LICITAÇÕES):

     

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

     

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • Deu pra eliminar as erradas porque seria esquisito a definição de um projeto se referir ao projeto.

  • Lei 8666/93:

    Art. 6º. Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - o conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos...

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • Letra: B

     

    Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • Em 30/06/2018, às 21:10:33, você respondeu a opção A.Errada!

    Em 29/06/2018, às 01:13:28, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 26/06/2018, às 21:55:20, você respondeu a opção A.Errada!

  • Humilde DICA:


    Uma coisa necessária a todo concurseiro é um pouco de "TATO" ao resolver questões. Nem sempre saberemos todos os artigos de determinada lei e é ai que entra o que citei.

    Iniciei a parte da Lei 8.*Capeta/93 faz pouco e só acertei a questão ao saber que geralmente a resposta esta entre alternativas que se contradizem e/ou são semelhantes em sua grafia - Alternativa B ou C. O examinador vai modificar uma das duas, ai cabe a você tatear e "farejar" qual foi a mexida e qual é a mais orgânica.


    Espero ter ajudado,

    Bons Estudos!

  • A presente questão trata do Projeto Executivo previsto na Lei nº 8666/93 e busca a resposta naquela opção que contenha a informação correta.

    Passemos ao exame de cada opção.

    OPÇÃO A: Esta opção está INCORRETA, pois diverge da definição estabelecida pelo inciso X do art. 6º da Lei nº 8666/93 para projeto executivo, por dois motivos: 1) o projeto executivo é o conjunto dos elementos necessários e suficientes e não elementos “apurados e registrados", para a execução completa da obra; e 2) conforme já assinalado o projeto executivo presta para a execução completa da obra e não para a “execução completa do projeto";

    OPÇÃO B: Esta opção está inteiramente CORRETA, pois reproduz os exatos termos do inciso X do art. 6º da Lei nº 8666/93, o qual traz a definição de projeto executivo, a seguir reproduzido, verbis:

    “Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se: (...)

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;"
    (grifei).

    OPÇÃO C: Está INCORRETA esta opção, pois vai de encontro ao disposto no inciso X do art. 6º da Lei nº 8666/93 por duas razões: 1) o projeto executivo não exige para a execução completa da obra elementos “redimensionados", mas tão somente necessários e suficientes; e 2) igualmente não são exigidos elementos para a execução completa do “projeto" também, mas tão somente da obra;

     
    OPÇÃO D: Também está INCORRETA esta opção pois diverge da correta definição de projeto executivo para os fins da Lei nº 8666/93 (art. 6º, inciso X) por três motivos: 1) o projeto executivo é um conjunto de elementos e não de “esboços"; 2) tais elementos devem ser necessários e também suficientes para a execução completa da obra; e 3) não são exigidos elementos para a execução completa do “projeto" também, mas tão somente da obra.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • GABARITO: B

    Art. 6º. X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;


ID
2661574
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o que estabelece o art. 6º da Lei 8.666/93, correlacione a primeira com a segunda coluna, numerando os parênteses: 


(1) Obra

(2) Compra

(3) Alienação

(4) Seguro-Garantia 

(5) Execução direta


( ) Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

( ) Toda transferência de domínio de bens a terceiros.

( ) A que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios. 

( ) O que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos.

( ) Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: 

Alternativas
Comentários
  • GAB - A

    Lei 8666 - art.6°
    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • Tomara que a prova de Delegado venha assim as alternativas....

  • Breno, não vai adiantar, pois você e todos acertam...

  • Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • Breno, questões fáceis só ajudam quem não se preparou. O ideal é uma prova que nivele por cima, pois quem realmente estudou tem chance de acertar, e não aquele que caiu de paraquedas acabar acertando por eliminação. 

  • Parece assustadora em primeira vista, mas não é difícil


  • 2-(COMPRA) Toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

    3-(ALIENAÇÃO) Toda transferência de domínio de bens a terceiros.

    5-(EXECUÇÃO DIRETA) A que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios. 

    4-(SEGURO-GARANTIA) O que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos.

    1-(OBRA) Toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta.

  • faca muuuuuuuita questao.

  • Letra: A

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;

  • Breno, o ideal seria ter, na prova, uma ou outras poucas questões assim para q o concurseiro possa retomar fólego, relaxar um pouco e ganhar confiança, mas achar q seria bom se todas fossem assim, é algo errado pq 1° muitas gente acabaria acertando e com certeza isso não é o q um concurso visa; o concurso visa eliminar quanta mais gente puder (considerando q há uma disparidade impressionante entre o n° de vagas disponíveis e o n° de pretendentes a estas); 2° pq isso favorece além da conta os q não se prepararam adequadamente; quem estudou e estudou bem e muito, não vai querer moleza demais, isso colocaria na disputa quem não fez o esforço q ele fez.

  • So com alienacao ja acerta a questao

  • A presente questão cuida de definições trazidas pela Lei nº 8666/93, nos incisos de seu art. 6º, para os fins por ela regulados e busca a resposta que contenha a sequência correta da numeração dos itens elencados, cada um deles com uma das definições legais acima abordadas.

    Passemos ao exame de cada definição para se apurar qual a numeração correspondente.

    1) OBRA – com base no inciso I do art. 6º da Lei nº 8666/93;

    2) COMPRA – com base no inciso III do art. 6º da Lei nº 8666/93;

    3) ALIENAÇÃO – nos termos do inciso IV do art. 6º da Lei nº 8666/93;

    4) SEGURO-GARANTIA – com fulcro no inciso VI do art. 6º da Lei nº 8666/93;

    5) EXECUÇÃO DIRETA – conforme o inciso VII do art. 6º da Lei nº 8666/93.

    “Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta; (...)

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros; (...)

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios; (...)"


    Sendo assim, a sequência correta, de cima para baixo é 2 – 3 – 5 – 4 – 1, citada na Opção “A", a qual é a resposta da questão.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • Acertei só com a alinienação. A banca foi boazinha.

  • GABARITO: A

    Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:

    I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;

    III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;

    IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;

    VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;

    VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;


ID
2661577
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

São considerados princípios de controle de estoques, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • C

     

  • São considerados princípios de controle de estoques, EXCETO:

    c) movimentar cargas secas pelos armazéns.

  • Movimentar cargas secas pelos armazéns não está entre os princípios básicos para controle de estoques.

    GAB-C

     

    PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O CONTROLE DE ESTOQUES:

     

    1. Determinar o que deve permanecer em estoque. Número de itens;
    2. Determinar  quando se deve reabastecer o estoque. Prioridade;
    3. Determinar a quantidade de estoque que será necessário para um período pré-determinado;
    4. Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque;
    5. Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
    6. Controlar o estoque em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre sua posição;
    7. Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados;
    8. Identificar e retirar do estoque os itens danificados.
    9. Existem determinados aspectos que devem ser especificados, antes de se montar um sistema de controle de estoque.

     

     

  • Para conhecimento...

    Conceito de cargas secas:

    Em logística, carga seca se refere aos produtos não perecíveis que podem ser transportados independentemente do horário e das condições climáticas, sem que sejam causados danos à carga. As cargas secas mais comuns são: madeira, ferragens e os demais equipamentos e materiais de construção, exceto cimento e similares. Os alimentos não perecíveis também são considerados carga seca, como feijão, arroz, açúcar e óleo, pois eles possuem um longo tempo de durabilidade, não necessitam ser mantidos sob refrigeração, congelamento ou aquecimento e podem ser armazenados à temperatura ambiente.

    Fonte: http://www.rte.com.br/blog/carga-seca/

  • C.

    Movimentar cargas secas pelos armazéns não está entre os princípios do controle de estoque.

  • Para Dias (2010),

    Para organizar um setor de controle de estoques, inicialmente deveremos descrever seus objetivos principais, que são: 

    - Determinar O QUE deve permanecer em estoque: número de itens.

    - Determinar QUANDO se devem reabastecer os estoques: periodicidade.

    - Determinar QUANTO de estoque será necessário para um período predeterminado: quantidade de compra.

    - Acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque: solicitação de compras.

    - Receber, armazenar e guardar os materiais estocados de acordo com as necessidades.

    - Controlar os estoques em termos de quantidade e valor; fornecer informações sobre a posição do estoque.

    - Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados.

    - Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados. 

     

    DIAS, M. A. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, devemos saber quais são alguns princípios de controle de estoques, de modo a identificar a alternativa que está em desacordo com o assunto.

    De acordo com Marco Aurélio Dias (2019, p.21), para organizar um setor de controles de estoques é preciso que tenhamos conhecimentos dos seus objetivos principais, que são:

    • determinar "o que" deve permanecer em estoque: número de itens;
    • determinar "quando" se deve reabastecer os estoques: periodicidade;
    • determinar "quanto" de estoque será necessário para determinado período: quantidade de compra;
    • acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque: solicitação de compras;
    • receber, armazenar e guardar os materiais estocados de acordo com as necessidades;
    • controlar os estoques em termos de quantidade e valor; fornecer informações sobre a posição do estoque;
    • manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados;
    • identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

    Aspectos que devem ser definidos antes de montar um sistema de controle de estoques:

    • diferentes tipos de estoque existentes;
    • diferentes critérios quanto ao nível adequado de estoque que deve ser mantido;
    • relação entre o nível de estoque e o capital necessário envolvido.

    Agora, gente, olhando para os pontos elencados acima, podemos perceber que a alternativa "C" é a que atende ao comando da questão, não apresentando nenhum princípio do controle de estoques.

    GABARITO: C

    Fonte:

    DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: uma abordagem logística. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2019.


ID
2661580
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Qual a diferença entre Gestão de Processos e Gestão por Processos?

Alternativas
Comentários
  • Quando falamos de gestão de processo, estamos nos referindo ao gerenciamento de um processo específico, ou seja, a análise e melhoria de um fluxo de trabalho. Como o setor de atendimento em uma loja de vender calçados, por exemplo.

     

    Já a gestão por processos significa muito mais do que isso. É uma forma diferente de gerenciarmos uma empresa ou instituição. Neste
    modelo, não ficamos focados nas necessidades de cada departamento, mas nas interdependências entre eles e nos fluxos de trabalho (os processos).

    (Prof. Rodrigo Rennó)

  • DE processos = Aplicação de técnicas de gestão em um processo específico.

     

    POR processos = gerenciamento da organizaçãio com base em seus processos de forma integrada.

     

     

     

     

  • Ter em mente: na prática, as organizações, de maneira geral, operam de forma híbrida, isto é, com a gestão “POR” e “DE” processos.

  • GESTÃO :

    DE processos > ESPECÍFICO

    POR processos > AMPLO

  • As preposições ajudam muito!!

    De processos = gerenciar um processo específico

    Por processos = utilizar processos para fazer a gestão da organização.

  • Gestão de processos: analítica, específica (um processo específico).

    Gestão por processos: holística, abrangente (a organização como um todo).

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • 25_05_2019 errei

    Gab B

  • Gab:B

    De processos = Melhoria Contínua dos processos

    Por processos = Implementação dos processos


ID
2661583
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Periodicamente, a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Periodicamente, a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar, EXCETO:

    b) contagem serial dos itens em transporte para o inventário mensal.

  • B)... "intens em transporte" ( se nao estao estocados, não devem ser contabliizadaos)

  • Incrível como em quase toda prova de administração a FUMARC cobra isso.

     

  • Periodicamente, a empresa deve efetuar contagens físicas de seus itens de estoque e produtos em processo para verificar:

     

     → apuração do valor total do estoque (contábil) para efeito de balanços ou balancetes. 

     

     → discrepâncias em quantidade, entre o estoque físico e o registro de estoque contábil.

     

     → discrepâncias em valor, entre o estoque físico e o registro de estoque contábil.

  • *Inventário = Semestral*

    "Mensal" está errado.


ID
2661586
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Na classificação de estoques, existe um método muito utilizado pelas empresas que é o conceito da curva ABC. O que é o método da curva ABC?

Alternativas
Comentários
  • Curva ABC é uma ferramenta gerencial que auxilia a identificação dos itens que necessitam de uma “atenção” especial do gestor, seja por algum tipo de deficiência, seja por lucro, venda ou produtividade com parâmetros que fogem dos fatores costumeiros permitindo o tratamento adequado quanto à sua importância relativa.Também conhecida como curva 80 – 20.

                Uma análise ABC, consiste da divisão dos itens de estoque por três grupos de acordo com o valor de demanda, em se tratando de produtos acabados, ou valor de consumo quando se tratarem de produtos em processo ou matérias-primas e insumos. O valor de consumo ou valor de demanda é determinado multiplicando-se o preço ou custo unitário de cada item pelo seu consumo ou sua demanda.
               Assim sendo, como resultado de uma típica classificação ABC, surgirão grupos divididos em três classes, como segue:
    • Classe A : Itens que possuem alto valor de demanda ou consumo. 
    • Classe B : Itens que possuem um valor de demanda ou consumo intermediário. 
    • Classe C: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo baixo. 

     

    Dispinível em http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/o-uso-da-curva-abc-nas-empresas/26441/

  • GAB D com a excelente descrição da colega abaixo.

  • Curva ABC

    É uma forma bastante comum para avaliação dos estoques. Ela consiste na verificação, dentro de um determinado período, do consumo em valor monetário ou quantidade dos itens de estoque. A partir daí eles podem ser classificados em ordem decrescente de importância. Para os itens mais importantes, chamamos de A, os intermediários de B e os menos importantes, C.

  • GAB D 

    O método da curva ABC ou princípio de Pareto (ou, ainda, curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeiros. 

    O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.

    No método da curva ABC, os itens em estoque são classificados em três classes:

    1. Classe A: itens de maior valor de demanda, em determinado período.
    2. Classe B: itens de valor de demanda intermediário.
    3. Classe C: itens de menor valor de demanda.

    FONTE: MEUS RESUMOS

  • Alguém pode comentar a alternativa C ?

  •  c) ERRO DA C

    A curva ABC permite identificar todo e qualquer item em transporte que justifique atenção e tratamento adequados quanto à sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de movimentação, conforme a importância dos itens.

    EM TRANSPOTE NÃO!  TODOS OS ITENS

  • GABARITO: LETRA D

    A curva ABC é um importante instrumento para o administrador; ela permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação dos itens conforme a sua importância relativa.

    Verifica-se, portanto, que, uma vez obtida a seqüência dos itens e sua classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme a importância dos itens.

    A curva ABC tem sido usada para a administração de estoques, para a definição de políticas de vendas, para o estabelecimento de prioridades, para a programação da produção e uma série de outros problemas usuais nas empresas.

    Após os itens terem sido ordenados pela importância relativa, as classes da curva ABC podem ser definidas das seguintes maneiras:

    Classe A: Grupo de itens mais importantes que devem ser tratados com uma atenção bem especial pela administração.

    Classe B: Grupo de itens em situação intermediária entre as classes A e C.

    Classe C: Grupo de itens menos importantes que justificam pouca atenção por parte da administração.

    FONTE: Administração de Materiais - Uma Abordagem Logística - Marco Aurélio P. Dias.

  • A questão em exame exige que tenhamos conhecimento da curva ABC. Analisaremos cada uma das alternativas tendo como base o que está envolvida na curva ABC. Os erros estarão identificados em negrito e sublinhado. Dito isso vamos ao assunto.

    A curva ABC, ou Princípio de Pareto, busca classificar os itens em estoque de acordo com a sua importância financeira para a organização. O objetivo fundamental do método da curva ABC é poder exercer uma gestão mais apurada sobre os itens de maior valor de demanda.

    Os itens podem ser assim classificados:

    ◼ Classe A: itens de maior valor de demanda. O valor de demanda de itens “A” gira em torno de 80%, mas a sua quantidade estocada é baixa, cerca de 20% apenas.

     Classe B: itens de valor de demanda intermediária. Seu valor de demanda é de 15% aproximadamente, já seu percentual em estoque é por volta de 30% dos itens totais.

     Classe C: itens de menor valor de demanda. Possui valor de apenas 5% dos itens totais, todavia sua possui a maior quantidade de itens, 50% dos itens totais estocados.

    Feita essa apresentação, vamos às alternativas.

    A - INCORRETA. A curva ABC permite eliminar aqueles itens que justificam atenção quanto à sua administração, possibilitando a contagem em série dos itens, conforme a importância de cada um.

    B - INCORRETA. A curva ABC permite identificar aqueles itens que estão em fabricação e adequados quanto à sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme os itens vão sendo produzidos.

    C - INCORRETA. A curva ABC permite identificar todo e qualquer item em transporte que justifique atenção e tratamento adequados quanto à sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de movimentação, conforme a importância dos itens.

    D - CORRETA. A curva ABC permite identificar aqueles itens que justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua administração, possibilitando a aplicação preferencial das técnicas de gestão administrativa, conforme a importância dos itens.

    Após analisar as alternativas, concluímos que a alternativa correta é a letra "D",

    GABARITO: D

    Fonte: FENILI, R. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais para Concursos Públicos. 3. ed. São Paulo: Método, 2014.


ID
2661589
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“_________________ é o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drásticas melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade”.


O termo que preenche o espaço na assertiva, tornando-a verdadeira, é:

Alternativas
Comentários
  • Lembrei-me do 1o período da faculdade kkk

    Essa tava guardada na memória ROM.

    Letra E

     

  • Reengenharia - busca mudanças radicais, atraves de reestruturação dos processos, para conseguir medidas drásticas

    Renno, 2013, pág:357

  • A reengenharia é uma estratégia de gestão de negócios da década de 1990, criada pelos americanos Michael Hammer e James Champy, seu foco é em análise, projetos de fluxos de trabalho e processos de negócios na organização. A ideia da reengenharia consiste em auxiliar as organizações a repensar uma forma de realizar suas atividades com menor custo, melhor atendimento ao cliente e se tornarem competitivas no mercado.

    Reengenharia nas empresas pode ser usada em três situações. A primeira é quando a empresa está passando por graves problemas, e não tem outra alternativa a não ser começar de novo. A segunda é quando a empresa ainda não se encontra em dificuldades, mas é possível prever futuros problemas, e por isso resolve passar por uma reestruturação para evitar esses problemas. A terceira é quando a empresa tem um ótimo desempenho, e mesmo não tendo previsões de problemas futuros, opta por passar pelo processo de reengenharia para ganhar mais vantagem em relação aos concorrentes e aumentar ainda mais seu desempenho, com a ideia de que ao refazer algo que já é bom, é possível alcançar algo ainda melhor. 

    Segundo Branco (2008, p. 123), ao contrário do que tinha acontecido com muitas das metodologias de Gestão da Qualidade, os primeiros exemplos da sua aplicação vieram dos Estados Unidos da América e não do Japão.

    A reengenharia para Stair e Reynolds (2002, p.39) é vista como “redesenho de processos, envolve a readequação dos processos empresariais, estruturas organizacionais, sistemas de informação e valores da organização objetivando uma guinada nos resultados dos negócios da organização”.

    Os princípios básicos desta “filosofia” de gestão, passam por reinventar e não evoluir, através do desenvolvimento de processos que promovam o “corte” na organização existente.

    Segundo Longaray e Beuren a reengenharia se apoia em três habilidades: os recursos humanos, os processos e a tecnologia da informação. Tais integrantes possuem papel relevante no redesenho dos processos organizacionais, já os autores Morris e Brandon frisam que com a implementação da reengenharia dentro da organização, os colaboradores passarão a trabalhar de maneira diferente da qual estavam acostumados a fazer, recebendo assim novas habilidades e conhecimentos.

    Davenport alega que para obter-se êxito no processo de reengenharia, o aspecto humano que participar da mudança não pode ficar entregue às práticas da autogestão. Ainda segundo o autor, embora não seja possível mensurar com exatidão a estrutura hierárquica de uma empresa, os processos são formados por elementos como custo, prazos, satisfação do cliente e qualidade de produção, que acabam permitindo a medição do desempenho da configuração estabelecida por meio do redesenho dos processos.

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Reengenharia

  • Dica: apareceu a palavra "radical na questão, já tenha em mente que a reengenharia é a resposta. 

  • Reengenharia - Palavras-chave>>> fundamental; radical; drástica; processos.
  • De acordo com Hammer e Champy, a reengenharia é:

     

    o repensar fundamental e a reestruturação radical dos processos empresariais que visam alcançar drástica melhorias em indicadores críticos e contemporâneos de desempenho, tais como custos, qualidade, atendimento e velocidade. 

     

    Portanto, o conceito de reengenharia se relaciona a mudanças drásticas no modo de se fazerem as coisas dentro de uma organização. 

  • Mudança Radical... Reengenharia

  • Palavra-chave: Reestruturação radical.

  • Em 27/12/19 às 19:32, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 25/12/19 às 17:45, você respondeu a opção C.

    Você errou!


ID
2661592
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL – possibilita ao analista ou usuário das demonstrações contábeis conhecer toda a movimentação ocorrida nas diversas contas do Patrimônio Líquido durante o exercício. Trata-se, portanto, de informações que complementam as demais demonstrações, notadamente o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício.


Acerca dessa temática, associe a primeira coluna com a segunda, numerando os parênteses:


(1) Movimentações que elevam o Patrimônio Líquido

(2) Movimentações que diminuem o Patrimônio Líquido

(3) Movimentações que não afetam o Patrimônio Líquido


( ) lucro líquido do exercício; aumento de capital por subscrição e integralização de novas ações; ágio cobrado na subscrição de ações e prêmio de debêntures.

( ) aumento de capital por incorporação de reservas; apropriação do lucro líquido da conta de lucros ou prejuízos acumulados para outras reservas; compensação de prejuízos através de reservas, etc.

( ) prejuízo líquido do exercício; aquisições de ações da própria sociedade (ações em tesouraria); dividendos, etc.


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

     

  • O lucro líquido do exercício; aumento de capital por subscrição e integralização de novas ações; ágio cobrado na subscrição de ações e prêmio de debêntures são fatos contábeis que provocam aumento no Patrimônio Líquido da entidade.

    O aumento de capital por incorporação de reservas; apropriação do lucro líquido da conta de lucros ou prejuízos acumulados para outras reservas; compensação de prejuízos através de reservas, são fatos permutativos entre contas do próprio Patrimônio Líquido. Sendo assim, tais fatos não provocam alteração no valor do Patrimônio Líquido.

    Por fim, o prejuízo líquido do exercício; aquisições de ações da própria sociedade (ações em tesouraria) e distribuição de dividendos são fatos que provocam diminuição no Patrimônio Líquido da entidade.

    Com isso, correta a alternativa A.

  • Principais Fatos Contábeis que alteram o PL; by Gilmar Possati:

    Aumentam o PL: § Lucro Líquido do Exercício; § Ajustes de Avaliação Patrimonial (credor); § Doações e subvenções para investimentos recebidos (após trânsito pelo resultado); § Subscrição e integralização de capital; § Recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal; § Valor da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; § Prêmio recebido na emissão de debêntures (após transito pelo resultado); § Venda de Ações em Tesouraria; § Ajuste de Exercícios Anteriores (credor); § Outros resultados abrangentes;

    Reduzem o PL: § Prejuízo Líquido do Exercício; § Dividendos propostos (a distribuir); § Ações próprias adquiridas; § Gastos na emissão de ações § Ajuste de Exercícios Anteriores e de Avaliação Patrimonial (devedor); § Reversão da reserva de lucros a realizar para a conta de dividendos a pagar; § Outros Resultados abrangentes.

    Principais Fatos Contábeis que NÃO alteram o PL: § Aumento de capital com utilização de lucros e reservas; § Apropriações do lucro líquido do exercício reduzindo a conta Lucros Acumulados para formação de reservas; § Reversões de reservas patrimoniais para a conta de Lucros ou Prejuízos acumulados (conta transitória); § Compensação de Prejuízos com Reservas.


ID
2661595
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

“O índice retorno sobre o patrimônio líquido expressa os resultados alcançados pela administração da empresa na gestão dos recursos próprios e de terceiros, em benefício dos acionistas”. Ou seja, verifica o retorno obtido pelos acionistas, considerando a estrutura de capital utilizada pela entidade em determinado período.

Sendo você um analista, como calcularia o Retorno sobre o Patrimônio Líquido? Qual fórmula utilizaria?


Retorno sobre o Patrimônio Líquido =

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Retorno sobre o PL ou Retorno sobre o capital próprio (RPL) = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
2661598
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa estima suas necessidades de caixa como parte de seu processo de orçamento geral, ou de previsão. Ela prevê tanto as necessidades de ativos fixos quanto de estoque e as datas em que os pagamentos devem ser feitos. Essa informação é combinada com projeções sobre a demora na cobrança das contas a receber, datas de pagamento de impostos e pagamento de dividendos e juros, assim por diante. Essas informações estão resumidas no

Alternativas
Comentários
  • Resposta Correta é a Letra C

    Orçamento de caixa é a previsão para um determinado período futuro do fluxo de entradas e saídas de dinheiro na empresa. Incluem-se nesta previsão todos os ativos de liquidez imediata: dinheiro em caixa, saldos disponíveis em bancos e aplicações a curto prazo em Letras do Tesouro Nacional (por serem de liquidez imediata). 


ID
2661601
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Planejar é uma das funções básicas de um Gestor. A partir dos objetivos organizacionais, advindos do planejamento, o gestor pode conduzir os desdobramentos que irão permitir uma correta aplicação da função.


Acerca dessa temática, associe a primeira com a segunda coluna, numerando os parênteses:


(1) Políticas

(2) Diretrizes

(3) Metas

(4) Programas

(5) Procedimentos

(6) Métodos

(7) Normas


( ) Atividades sequenciais necessárias para atingir uma meta

( ) Modos pelos quais os programas devem ser executados ou realizados

( ) Afirmações genéricas baseadas nos objetivos organizacionais e que funcionam como guias orientadores da função administrativa

( ) Planos prescritos para o desempenho de uma tarefa específica

( ) Regras ou regulamentos que cercam e asseguram os procedimentos

( ) Princípios estabelecidos para possibilitar o alcance dos objetivos pretendidos pela organização

( ) Alvos a atingir em curto prazo


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • GAB- B

     

    PROGRAMAS-Atividades sequenciais necessárias para atingir uma meta 

    PROCEDIMENTOS-  Modos pelos quais os programas devem ser executados ou realizados

    POLÍTICA-Afirmações genéricas baseadas nos objetivos organizacionais e que funcionam como guias orientadores da função administrativa

     MÉTODOS- Planos prescritos para o desempenho de uma tarefa específica

     NORMAS-Regras ou regulamentos que cercam e asseguram os procedimentos

     DIRETRIZES-Princípios estabelecidos para possibilitar o alcance dos objetivos pretendidos pela organização

      METAS-Alvos a atingir em curto prazo

     

  • A mais fácil mata a questão

    lá no final

    ( METAS,3) Alvos a atingir em curto prazo.

    Bastou ver uma alternativa que termine com 3, sendo B a única.

  • Gabarito B

    Também matei por saber que meta são alvos a atingir em curto prazo.

    Boa sorte povo!

  • Eu matei por saber o que eram normas

    "Regras ou regulamentos que cercam e asseguram os procedimentos"

  • Eu matei por causa de Metas = curto prazo

    era a única alternativa em que terminava com 3

  • GAB.: B

  • São os desdobramentos dos objetivos, na seguinte ordem:

    1- OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS

    2- POLITICAS

    3- DIRETRIZES

    4- METAS

    5- PROGRAMAS

    6- PROCEDIMENTOS

    7- MÉTODOS

    8- NORMAS

  • Questão com conceitos muito semelhantes, no entanto, ficou fácil por conta do conceito de Metas, e vc bate o martelo com o conceito de Normas...o restante dava pra confundir legal!

    Letra B

  • Matei a questão identificando o conceito de normas.


ID
2661604
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A direção é uma das funções clássicas da Administração. Dirigir significa:

Alternativas
Comentários
  • DIREÇÃO “é o processo administrativo que conduz e coordena o pessoal na execução das tarefas antecipadamente planejadas.”

     

    Dirigir uma empresa significa conseguir que os empregados executem as tarefas (ou serviços) pelas quais respondem.

  • Para melhor memorizar, personifique esse atributo na figura do diretor de cinema. Este reproduz bem a ideia externada na alternativa C.

  • A) Controle?

     

    B) Execução?

     

    C) Direção

     

    D) Planejamento

     

  • Conceito:

     

    -É a maneira pela qual o objetivo deve ser alcançado, por meio das atividades que devem ser realizadas com a utilização adequada de recursos disponíveis.

     

    -Direção significa interpretar os planos da empresa para as pessoas e dar as instruções sobre como executá-los. Chiavenato, 2006

  • Direção: A função de dirigir está relacionada com a condução dos trabalhos executados, para que os objetivos da organização possam ser atingidos. Esta função é responsável por acionar e dinamizar a empresa para que ela possa funcionar adequadamente.

    Prof.  Carlos Xavier

  • a) GERENCIAL (TÁTICO)

    .

    analisar os planos para os outros e acompanhar, com critérios definidos, a execução desses planos.

    b) EXECUÇÃO (OPERACIONAL)

    .

    cumprir os planos com os outros e dar instruções de como traduzir esses planos para o nível tático.

    .

    c) DIREÇÃO (INSTRUIR)

    .

    interpretar os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá- los, em direção aos objetivos a atingir.

    .

    d) PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (Tomada de Decisão)

    .

    redigir os planos para os outros e dar as instruções sobre como executá-los, em direção aos objetivos a reescalonar.

  • DAR INSTRUÇÕES; TREINAR; = DIREÇÃO

  • alternativa c.

    Direção (INSTRUIR).

    Direção significa interpretar os planos da empresa para as pessoas e dar as instruções sobre como executá-los. 

  • GAB C

     

     c) interpretar os planos para os outros e dar as instruções (orientar) sobre como executá- los, em direção aos objetivos a atingir (botar em prática o planejamento e atingir  os fins almejados).

     

    DIREÇÃO = AJUSTAR / MOTIVAR / INFLUENCIAR / ORIENTAR OU PERSUADIR

     

    Avante..

  • Quando pensar em direção, pense em comunicação, essencialmente.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • A letra B soou meio restritiva, dando a entender que o processo de direção só ocorre no nível tático, quando, na verdade permeia toda a organização.

  • LETRA C CORRETA

    P.O.D.C

    PLANEJAR- é examinar o futuro e traçar objetivos e um plano de ações, solução de problemas e tomadas de decisões.

    ORGANIZAR- mostrar a estrutura humana e material é alocar recursos para alcançar os objetivos. A reestruturação do setor

    DIRIGIR- é manter o pessoal em atividade é reunir coordenar e harmonizar as atividades e os esforços das pessoas

    CONTROLAR- Monitorar comparar cuidar para que tudo seja realizado conforme os planos e as orientações. Medir e corrigir o desempenho, a fim de assegurar que os objetivos organizacionais e os planos estabelecidos para alcançá-los sejam realizados. Delegação de competência. Definir quem tem autoridade sobre quem e quando e onde se devem tomar as decisões. 

  • GABARITO: LETRA C

  • Mais Português do que Administração com essas vírgulas tentando bagunçar as frases. Mas fácil até.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof.  Stefan Fantini 

    Letra  A:  errada.  “Acompanhar,  com  critérios  definidos,  a  execução  dos  planos”,  é  função  de controle. 

    Letra B: errada. “Cumprir os planos” é executar (e não dirigir). 

    Letra C: correta. De fato, interpretar os planos e dar instruções, ou seja, conduzir os trabalhos em direção aos objetivos, são atividades inerentes à função de direção. 

    Letra D: errada. “Redigir os planos” (ou seja, estabelecer os objetivos e traçar as estratégias), é função de planejamento.  

  • Letra C.

    Características da Direção na Função Administrativa:

    • E conduzir os trabalhos para que seja colocado em prática tudo aquilo que foi organizado e planejado
    • Usar a influência para orientar e motivas as pessoas
    • Está relacionada a liderança, coordenação, comunicação, motivação, necessárias à concretização dos objetivos propostos
    • Tem foco em pessoas


ID
2661607
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São considerados componentes da estrutura organizacional, EXCETO sistema de

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode fazer a gentileza de compartilhar o teórico/livro que tenha isso. Força, foco e fé em Deus que dá certo!
  • COMPONENTES DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:

    1) SISTEMA DE RESPONSABILIDADES: resultado da alocação das atividades; constituído por departamentalização; linha e assessoria; descrição das atividades). 

     

    2) SISTEMA DE AUTORIDADE: resultado da distribuição de poder; constituído por: amplitude administrativa e controle; níveis hierárquicos; delegação; centralização ou descentralização. 

     

    3) SISTEMA DE COMUNICAÇÕES: resultado da interação entre unidades organizacionais; constituído por: o que, por que, como, quando, quanto, de quem e para quem comunicar.

     

    4) SISTEMA DE DECISÃO: resultado da ação sobre as informações. Análise das atividades; decisões e das relações entre as unidades organizacionais. 

     

    Livro: Sistemas, Organização e Métodos- Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira

     

    OBS: Infelizmente, para estudar Adm Geral, Gestão de Pessoas não basta ter apostilas, principalmente, para as bancas pequenas é preciso ter livros para estudos. Cada vez que faço questão vejo sempre uma coisa nova que nunca ouvi falar, parece que nunca sei nada... são matérias enormes e cada autor fala uma coisa diferente. 

  • A estrutura organizacional é um conjunto ordenado de responsabilidade, autoridades ,comunicações e decisões de uma empresa ou organização.

    Rodrigo Rennó.

  • D

    responsabilidades, autoridade, comunicação e decisões

     

    ProLabore cursos

  • CULTURA ORGANIZACIONAL NÃO TEM A VER COM CARGO NEM COM TAREFA

     

    CULTURA ORGANIZACIONAL NÃO TEM A VER COM CARGO NEM COM TAREFA

     

    CULTURA ORGANIZACIONAL NÃO TEM A VER COM CARGO NEM COM TAREFA

  • Compõe a estrutura organizacional: D.R.A.C

    Decisão

    Responsabilidade

    Autoridade

    Comunicação

  • alguns livros não colocam decisões se vier cobrando é preciso ficar atento

  • D)

    Responsabilidade, autoridade, decisão e comunicação.

  • MACETE > DE*CO*R*A

    DE*CISÕES

    CO*MUNICAÇÕES

    R*ESPONSABILIDADE

    A*UTORIDADE


ID
2661610
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“_________________ é um instrumento, normalmente, preparado em formulário pré-impresso, que permite substancial redução de tempo para levantamento das informações desejadas, pois pode ser, simplesmente, distribuído para, posteriormente, ser recolhido e tabulado”.


A definição acima se refere a qual instrumento de levantamento de dados?

Alternativas
Comentários
  • Formulário é face a face;Questionário não é necessariamente pessoalmente

  • Os dois instrumentos servem para levantamento de dados, no entanto há uma diferença marcante:

    → Questionários são instrumentos de coleta de dados que são preenchidos pelos informantes sem a presença do pesquisador. 

    →Formulário é o nome geralmente usado para designar uma coleção de questões que são perguntadas e anotadas por um entrevistador, numa situação “face-a-face” com o entrevistado.

  • Formulário é face a face;Questionário não é necessariamente pessoalmente.

     d) Questionário


ID
2661613
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as assertivas abaixo acerca da temática dos sistemas de informações na organização, identificando-as com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas:


( ) Um sistema pode reagir a uma mudança ambiental, chegando até a modificá-lo.

( ) Na classificação de sistemas, o subsistema técnico de produção é considerado um subsistema principal.

( ) Os sistemas abertos são particularmente dinâmicos, variando, no entanto, a velocidade e as maneiras pelas quais os mesmos vão tornando-se complexos e diferenciados ao longo do tempo.

( ) O intercâmbio de um sistema aberto – como a empresa – com seu ambiente se processa, referencialmente, por meio das pessoas como funcionários, acionistas e fornecedores.

Alternativas
Comentários
  • SUBSISTEMAS PRINCIPAIS: técnico de produção e mercadológico.

     

    SUBSISTEMAS COMPLEMENTARES: contábil, financeiro e recursos humanos.

     

    SUBSISTEMA DE APOIO: informática, organização e métodos, jurídico.

     

    Livro: Sistemas, Organização e métodos - Djalma de Oliveira

  • Resposta 

    d) V – V – V – F 

  • CADA DIA MAIS PARECE QUE NADA SEI.

  • Batatinha quando nasce esparra pelo chão!


ID
2661616
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

“_______________ refere-se às percepções comuns que os funcionários de uma organização têm em relação à empresa e ao ambiente de trabalho”.


Os termos que completam a lacuna da assertiva, tornando-a verdadeira, são:

Alternativas
Comentários
  • Clima organizacional é a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa.

    O clima organizacional influi diretamente na motivação da equipe, no seu grau de satisfação e, consequentemente, na qualidade de seu trabalho. Por isso, é tão importante para as empresas mensurar essa percepção que os colaboradores têm dela, ou seja, o clima organizacional.

     

    Gabarito: ITEM A

     

    Existe uma questão antiga que eu encontrei com o item igual: Q338777

     

    https://rh41.webnode.com/clima-organizacional/

  • Clima -> percepção

  • O clima organizacional corresponde à percepção dos colaboradores de uma organização no que diz respeito ao seu ambiente de trabalho. Em alguns casos, o clima pode corresponder também à percepção de clientes, fornecedores e outros públicos que tiverem contato com a organização. Tudo dependerá de como este clima será avaliado.

     

    Cultura empresarial é um conjunto de valores, hábitos e crenças compartilhado por seu integrantes e que auxilia na tomada de decisão e no direcionamento das ações de cada um deles.

     

    A percepção organizacional se refere a um senso de observação e análise do ambiente da empresa. A partir daí é possível identificar as necessidades de melhoria dentro do ambiente de trabalho. É possível também identificar fatores positivos que podem ser fortalecidos. Desse modo, é estimulada uma cultura de alta performance.

     

     

    https://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/o-que-e-percepcao-organizacional/

    http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-clima-organizacional-e-os-seus-principais-aspectos/102286/

  • CLIMA = PERCEPÇÃO

    CULTURA = VALORES

  • LETRA A CORRETA

    Clima Organizacional é o indicador de satisfação dos membros de uma empresa, em relação a diferentes aspectos da cultura ou realidade aparente da organização, tais como: políticas de RH, modelo de gestão, processo de comunicação, valorização profissional e identificação com a empresa.

  • Duas palavras-chave identificam a resposta correta:

    "refere-se às percepções comuns que os funcionários de uma organização têm em relação à empresa e ao ambiente de trabalho”."


ID
2661619
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

“____I____ é um conjunto de medidas e práticas de segurança, capazes de gerar um estado no qual, _____II____ de uma organização esteja livre de ____III____, interferências e _____IV_____, com a finalidade de garantir a incolumidade física das ____V____ e a integridade do patrimônio”.


Os termos que preenchem as lacunas do texto, tornando-o verdadeiro, são:

Alternativas
Comentários
  • Essas questões da FUMARC são um saco, aff.

     

    Segurança Patrimonial  é um conjunto de medidas e práticas de segurança, capazes de gerar um estado no qual, o patrimônio de uma organização esteja livre de danos, interferências e pertubações, com a finalidade de garantir a incolumidade física das pessoas e a integridade do patrimônio”.

     

    GAB D

     

    https://www.gestaodesegurancaprivada.com.br/seguranca-patrimonial-conceitos/

  • pra ser um examinador precisar ser uma pessoa fria,calculista e sem amigos ou parentes.ai estará pronto pra f*** com os candidatos.
  • Como a maioria dos colegas, venho apenas expor minha indignação.

    Concordo com o colega Lucas, as provas de concurso deveriam medir seus conhecimentos aplicáveis ao cargo, o quanto você está capacitado à atender o público alvo, conhecimentos realmente necessários e úteis, porém, acredito que não somente as bancas “fundo de quintais”, mas, muitas até mesmo conceituadas, fazem as provas apenas com o intuito de eliminar candidatos, com questões inúteis para o cotidiano do futuro servidor, com pegadinhas e piadas... questões copiadas e coladas de textos pegos na internet a fora...

    Assim como essas questões inúteis, as bancas também colocam páginas e mais páginas de conteúdo que supostamente irão cair na prova, quando na verdade cai apenas 10%, o pior ainda é saber que ainda há sim muitas pessoas que compram suas posições, difícil mesmo para quem estuda duro para conseguir por mérito próprio.

    #chateadamaséavda :)


ID
2661622
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Segundo a metodologia de levantamento, análise, desenvolvimento e implementação de métodos administrativos, uma de suas fases é a implementação do novo sistema. Ela se divide em:

Alternativas
Comentários
  • Fases de Desenvolvimento de um Projeto:

     

    1 Fase: Identificação, seleção e conhecimento do sistema;

    2 Fase: Estudo da viabilidade e de alternativas;

    3 Fase: Levantamento e análise da situação atual;

    4 Fase: Delineamento e estruturação do novo sistema;

    5 Fase: Detalhamento do novo sistema;

    6 Fase: Treinamento, teste e implementação do novo sistema;

    7 Fase: Acompanhamento, avaliação e atualização.

    Todas elas dependem da participação das pessoas envolvidas.

  • Fase 6: Treinamento, teste e implementação do novo sistema

      Aspectos básicos dessa fase:

    A – Treinamento dos usuários

    B – Teste do novo sistema

    O analista pode escolher entre testar o sistema antes de implementá-lo, convertê-lo diretamente sem testes especiais ou, trabalhar em paralelo com o velho e o novo sistemas durante um período de tempo.

      C – Implementação do novo sistema


ID
2661625
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Analise as assertivas abaixo.


I - Liderança é a capacidade de influenciar um conjunto de pessoas para alcançar metas e objetivos,


SENDO QUE


II – a origem dessa influência pode ser formal, como a que é conferida por um cargo de direção em uma organização.


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ..influenciar um grupo de pessoas???!!...pode ser, mas não é.

  • GABARITO: C

     

     

    I. CORRETA. Existem vários conceitos de liderança, não adianta decorar apenas um, mas a lógica sempre é a mesma. Liderança é a capacidade de influenciar, persuadir, convencer os indivíduos a realizarem determinada tarefa para alcançarem os objetivos.

     

     

    II. CORRETA. A liderança nas empresas pode ser de duas maneiras:

    a) liderança decorrente de uma função que é a autoridade em si (cargo com autoridade de decisão); (CASO DA QUESTÃO)

    b) liderança como uma qualidade pessoal (conjunto de atributos e atitudes que tornam uma pessoa um líder).

     

     

    Portanto, vemos que a afirmativa I está correta, e a II complementa a I.

     

     

    Fonte: Administração Geral e Pública para os Concursos de Analista e Técnico - Coleção Tribunais e MPU - 2016

  • Apesar de muitos teóricos dizerem que líder é diferente de chefe e que não é necessário o cargo formal para se liderar, isso não quer dizer que a liderança não possa partir de um cargo formal. Obviamente existem os líderes que surgem mesmo sem o cargo formal, mas outros podem ser alçados aos cargos de liderança e efetivamente corresponderem como líderes.

    Fala pessoal, no intuito de ajudar os colegas, eu criei um insta só com questões de Adm. Geral e Pública para compartilhar um pouco da minha experiência na área.

    @bizuadm

    Caso alguém ache será de alguma valia, será bem-vindo. Um grande abraço.

    (Caso discorde de algum comentário, discutiremos e aprenderemos juntos)

  • Só complementando os demais colegas: 

     

    A liderança é um tipo de influenciação entre pessoas: uma pessoa influencia a outra em função dos relacionamentos existentes entre elas. A influência é uma transação interpessoal na qual uma pessoa age no sentido de modificar ou provocar o comportamento de uma outra, de maneira intencional. A influência está ligada ao conceito de poder e de autoridade.

     

    Poder é a capacidade de exercer influência, embora isso não signifique que essa influência realmente seja exercida. Em outras palavras, o poder é o potencial influenciador que pode ou não ser efetivamente realizado. Por outro lado, a autoridade é o poder legítimo, ou seja, o poder que tem uma pessoa em virtude do papel que exerce, de sua posição em uma estrutura organizacional. Portanto, o poder legal é socialmente aceito

     

    Fonte: ADM GERAL E PUBLICA - CHIAVENATO p. 149

  • Liderança está ligado a influênciar a outras pessoas

  • GABARITO: C.

    Liderança está ligado a influenciar a outras pessoas.

    II complementa I.

  • Ótima questão para fixarmos esses aspectos iniciais. A primeira afirmação apresenta um bom conceito de liderança (capacidade de influenciar pessoas), sendo que uma das origens dessa capacidade, ou seja, desse poder é a autoridade conferida por determinado cargo. Trata-se do poder legítimo ou poder de posição ou ainda poder de autoridade formal.

    Gabarito: CERTO


ID
2661628
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Você é um supervisor de equipe em uma empresa e precisa se comunicar com seu grupo de funcionários para modificar tarefas, fornecer novas instruções de trabalho e informar sobre novas políticas e procedimentos que estão sendo implantados. Ao atuar no processo de comunicação, você está se valendo da dimensão vertical da informação. Nesse caso, denominamos este processo de comunicação de

Alternativas
Comentários
  • Você mata esse tipo de questão analisando o fluxo que a linha de comando segue, como uma linha.

    Se a linha vai de cima para baixo, é descendente

    Se a linha vem de baixo para cima, é ascendente

  • Comunicação Organizacional

    Formais – Verticalizadas e Hierarquizadas

    Descendentes – quando enviadas da chefia para os subordinados. Normas, objetivos a serem seguidos.  

    Ascendentes – quando enviadas pelos subordinados para os chefes. Problemas, insatisfação.

    Comunicação Lateral – Horizontal e Diagonal: ocorre entre colegas de trabalho e setores de uma empresa.

    Comunicação Informal – ocorre fora das normas e dos cargos apresentados pelo organograma. Rádio-Peão

  • Descentente - "Decima para baixo"

  • A comunicação apresenta diversos fluxos:

     

    - Horizontal

    - Vertical

    - Diagonal/Transversal

    - Lateral

    - Ascendente

    - Descendente

  • descendente = quando o chefe fala com o funcionário.( de cima / baixo)

    ascendente = quando o funcionário fala com o chefe.(de baixo / cima )

  • descendente = quando o chefe fala com o funcionário.( de cima / baixo)

    ascendente = quando o funcionário fala com o chefe.(de baixo / cima )

    b.


ID
2661631
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

São categorias de necessidades, segundo a teoria de Maslow, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    teoria de Maslow:

    autorrealização

    estima

    social

    segurança

    fisiológica

  • Gabarito: Letra B

     

    Eu criei um menemônico pra decorar aTeoria das Necessidades de Maslow. É meio bobo, mas me ajuda...quem quiser ta aí...rsrsrs

     

    " AUTES..SOSÉFI "

     

    Autorrealização --> Educação ; Crescimento pessoal

    Estima --> Aprovação da família ; Reconhecimento da comunidade

    Sociais --> Amigos ; Grupos sociais

    Segurança  --> Proteção contra a violência ; Abrigo

    Necessidades Fisiológicas --> Sexo ; Comida

  • Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritas na pirâmide.

    necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a excreção, o abrigo;

    necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um plano de saúde ou um seguro de vida;

    necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;

    necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;

    necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: 

  • Necessidades Secundárias:

    - Autorrealização

    - De estima

    - Sociais

     

    Necessidades Primárias:

    - De segurança

    - Fisiológicas


ID
2661634
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Associe a primeira coluna com a segunda, com exemplos de custos fixos e variáveis, segundo sua classificação na contabilidade para a empresa, numerando os parênteses:


(1) Custos fixos

(2) Custos variáveis


( ) manutenção

( ) energia

( ) custo do pessoal da chefia da fábrica

( ) depreciações


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas

ID
2661637
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

“Margem de Contribuição ______________ é a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro”.


A alternativa que preenche a lacuna do texto, tornando-o verdadeiro, é:

Alternativas
Comentários
  • “Margem de Contribuição por unidade é a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro”.

    Resposta correta: C.

  • MCU: PV - ( CV + DV )

     

    MCT: PV - ( CV + DV ) x Qtd. Vendida


ID
2661640
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao tomarmos uma decisão em uma empresa, estamos sujeitos a erros e condução equivocada, devido a determinada carga de experiências profissionais e pessoais que possuímos. São exemplos desses erros e vieses no processo decisório, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Erros no processo decisório

    •Por excesso de confiança: perfil do negociador

    •Da ancoragem: fixarmos uma informação como ponto de partida

    •Da confirmação: utilizamos apenas informações que confirmam nossa determinação e desprezamos as que as contestam

    •Da disponibilidade: utilizamos as informações com base nas que estão mais disponíveis

    •Da representatividade: por analogia, tomamos experiências passadas para tirar conclusões que não sempre serão aplicáveis a nosso problema

    •Da escala do comprometimento: e apegar a uma decisão anterior mesmo que tenha sido errada

    •Da Aleatoriedade: Não considerar que alguma coisa não prevista pode acontecer

  • Em qual autor a banca se baseou? Colocar os elementos e não apontar a fonte serve de quase nada

  • Resposta

    b) erro de continuidade.

  • aversão ao risco – o medo da perda é um motivador maior que o prazer de ganhar.  Ou seja, as respostas para as perdas são mais extremas do que para os ganhos.  A mudança de perspectiva para um determinado problema pode influenciar e enviesar a escolha das alternativas.

  • Heurística da representatividade - é a tendência em utilizar estereótipos para realizar julgamentos. Um exemplo desta heurística no campo das finanças é crer que o desempenho brilhante de uma organização no passado é “representativo” de um desempenho geral que a empresa continuará a obter no futuro (Boussaidi, 2013).

    Heurística da disponibilidade - A segunda heurística é a da disponibilidade.  Significa que as pessoas de formar geral julgam a frequência ou a probabilidade de um evento pela facilidade com que exemplos ocorrem em suas mentes (Tversky e Kahneman, 1974). Por exemplo, um indivíduo pode calcular a probabilidade de um jovem ter problemas cardíacos recordando quantos casos deste tipo já ocorreram com seus conhecidos.

    Heurística da ancoragem - A terceira heurística é a da ancoragem. Pode-se dizer que a ancoragem é um desdobramento da heurística da representatividade. Nela os indivíduos focalizam a atenção sobre uma informação recentemente recebida e a usam como referência para fazer uma estimativa ou tomar uma decisão. A âncora é um valor relevante que está disponível ao tomador de decisão. As pessoas fazem estimativas a partir de um valor inicial, que é ajustado para produzir a resposta final. A âncora pode ser inserida na formulação do problema em questão, ou pode ser resultado de uma análise parcial. (Tversky e Kahneman, 1974).

    Heurística do afeto - Relacionada com a ancoragem, a heurística do afeto trata de deixar as simpatias e antipatias determinarem as crenças acerca do mundo. Por exemplo, uma pessoa que antipatiza com carne vermelha, energia nuclear, tatuagens ou motocicletas, provavelmente supervaloriza os riscos e despreza os benefícios destas ilustrações.

     

  • Eu não entendi a questão;/

    Esse exceto...

  • afinal qual é a respota certa?

  • Resposta

    b) erro de continuidade.

     

    Erros no processo decisório

    •Por excesso de confiança: perfil do negociador

    •Da ancoragem: fixarmos uma informação como ponto de partida

    •Da confirmação: utilizamos apenas informações que confirmam nossa determinação e desprezamos as que as contestam

    •Da disponibilidade: utilizamos as informações com base nas que estão mais disponíveis

    •Da representatividade: por analogia, tomamos experiências passadas para tirar conclusões que não sempre serão aplicáveis a nosso problema

    •Da escala do comprometimento: e apegar a uma decisão anterior mesmo que tenha sido errada

    •Da Aleatoriedade: Não considerar que alguma coisa não prevista pode acontecer

  • Esquisita!


    Vamos pedir comentário do professor, moçada!

  • Não entendi foi nada,alguém explica melhor que mesmo nos comentários de alguns não entendi.

  • Fonte:

    Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro,ROBBINS, Stephen, SOBRAL, Felipe.

    edição 14 , 2015, pág. 171

  •  Ancoragem: tendência de ancorar o julgamento em uma informação inicial, dificultando assim o ajuste diante de informações posteriores. Lembram do famoso ditado “A primeira impressão é a que fica”? É mais ou menos isso.

     Perpetuação do status quo: é o medo de mudar. Consiste na tendência a favorecer as alternativas que perpetuam a continuidade e evitem a mudança. Nesse tipo de armadilha, quando estiver diante de duas alternativas, o tomador de decisão tende a escolher aquela que não gera grandes mudanças.

     Custo irrecuperável: tendência de fazer escolhas que justifiquem suas decisões passadas, mesmo que essas decisões tenham se revelado erradas. É como decidir estudar para uma área e depois ver que o concurso que vocês esperavam vai demorar vários anos. Ainda assim, você não deixa de estudar o material que já adquiriu, pois não quer reconhecer a perda de dinheiro.

     Evidência confirmadora: é a tendência de buscar informações que corroborem seu instinto ou seu ponto de vista e a evitar informações que o contradizem. As decisões são baseadas em informações não confirmadas, mas, ainda assim, assumidas, mesmo que de forma polêmica. O gerente quer tomar uma posição e, para isso, vai buscar somente as informações que podem ajuda-lo.

     Formulação do problema: está na forma como o problema é descrito. Às vezes, um mesmo problema pode ser descrito de maneira diferente, levando a mesma pessoa a decidir de forma distinta, sem saber que se tratava da mesma situação. Ou seja, um problema mal descrito pode gerar distorções e minar o processo decisório.

     Excesso de confiança: tendência de confiar demais na precisão de suas previsões, o que pode levar a falhas no julgamento e na avaliação de decisões.

     Lembrança: tendência a valorizar os acontecimentos que estão presentes na memória. Ou seja, a pessoa decide com base nas informações que estão “frescas” na memória.

     Prudência: é o medo de errar, em especial em decisões muito importantes. Assim, as pessoas podem fazer estimativas e projeções muito seguras ou muito conservadoras.


ID
2661643
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

“Esta regra contábil é de extrema importância para Custos. Ela desobriga de um tratamento mais rigoroso aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro dos gastos totais”.


De qual conceito em Custos estamos falando?

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: A

    O princípio da materialidade ou relevância pressupõe que não se deve preocupar com valores ou fatos irrelevantes, tanto do ponto de vista de registro como de controle. Por isso, valores monetários muito pequenos são irrelevantes comparados com os gastos totais.

  • Boa tarde.
    Questão que poderia também ser classificada como Contabilidade Geral, mas trata-se de Princípios de Custos. Por este motivo a questão foi classificada como Contabilidade de Custos.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.



ID
2661646
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Manual _________________ tem por objetivo descrever as atividades que envolvem as diversas unidades organizacionais da empresa, bem como detalhar como elas devem ser desenvolvidas.


A alternativa que preenche a lacuna do texto, tornando-o verdadeiro, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    quando na questão cita descrever as atividades que envolvem as diversas unidades organizacionais da empresa, bem como detalhar como elas devem ser desenvolvidas. ( ela está se referindo ao seu procedimento, ou seja o que é e como é feito)

  • TIPOS DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS

    Manual de Organização - Tem por finalidade, enfatizar e caracterizar os aspectos formais das relações entre os diferentes departamentos – ou unidades organizacionais – da empresa, bem como estabelecer e definir os deveres e as responsabilidades correlacionados a cada uma das unidades organizacionais da empresa. Pode-se afirmar que toda empresa, independentemente de seu tamanho, deve ter um manual de organização; salvo algumas microempresas que podem ter uma situação em que a falta desse manual não venha afetar sua eficiência, eficácia e efetividade.

    Manual de Normas e Procedimentos - Têm como objetivo descrever as atividades que envolvem as diversas unidades organizacionais da empresa, bem como detalhar como elas devem ser desenvolvidas.

    Manual de Políticas e Diretrizes - Uma política ou diretriz pode ser definida como um parâmetro para a tomada de decisão. Esse manual deve conter a descrição detalhada e completa das políticas que devem ser seguidas pelos executivos e funcionários da empresa, no processo de tomada de decisões que levam aos objetivos estabelecidos

    Manual de Padrões - Determina quais são as especificações pré-determinadas e que dizem respeito aos diferentes tipos padrões para as funções, tais como: compras, controle de qualidade, planejamento de produtos etc.

    Manual de Instruções Especializadas - Agrupa normas e instruções de aplicações específicas a determinado tipo de atividade ou tarefa. A representação deste tipo de manual é recomendável quando o número de funcionários que irão utilizá-lo é suficientemente grande para justificar sua preparação.

    Manual de Formulários - Ele é um instrumento por demais útil quando da criação ou modificação de um sistema de trabalho administrativo e muito na instrução de novos formulários, alterações de layout e fluxo de formulários. Visto que nenhum formulário pode ser considerado como um documento isolado, mas sim um elo na cadeia de informações da empresa, e, tal como, um meio de comunicação, sua utilização constante é fator preponderante de sucesso para sua utilização.

    Manual do Empregado - Mais utilizado nas médias e grandes empresas pelos seus níveis intermediários e inferiores. Para maior motivação deve ter boa diagramação e redação.

    Manuais eletrônicos - A Tecnologia da Informação (TI), mais especificamente a Informática oferece várias opções que permitem a elaboração e a implantação dos manuais da empresa por meio dos recursos on-line da TI. Manual eletrônico é, portanto, o que é elaborado e disponibilizado aos usuários por meio de redes de computadores existentes nas empresas.

     

    https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG465/nova/files/acervo/texto5.pdf

  • Também errei por isso, achava que não era possível essa funcionalidade.


ID
2661649
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

O propósito do texto é

Alternativas
Comentários
  • Embora o autor aborda outros temas mais profundos em sua crônica, seu texto tem como ideia núcelo o mau atendimento da Apple.

  • Gabarito : Letra B

     

    O texto tem como ideia central o tipo de atendimento que a apple prestou relacionado ao iphone do autor.

     

    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

     

    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

          A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

  • Mais da metade do texto só fala do atendimento da Apple.

  • Há duas questões iguais com gabaritos diferentes:

    Q887214 gabarito "B";

    Q896592 gabarito "C".

  • Ainda bem que nunca comprei um Iphone kkkkkkkkkkkk

  •  A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

     

    Criticar o atendimento da Apple. (B)

     

    Sertão Brasil !

  • A FUMARC realmente quer avaliar o quê do candidato? Essas questões de português dela são uma piada com a nossa cara..

  • Ao final do texta ele super elogia outra loja menos "conhecida" do que a aplle e diz teve um otimo atendimento, "Não havia gênios, só pessoas competentes." Isso me deixou em duvida com relação ao letra B e D.

  • GABARITO B-

    SOMENTE A LETRA B É DE FATO O PROPÓSITO DO TEXTO.

    A LETRA D ELIMINEI COM O RACIOCÍNIO DE QUE O PRÓPRIO FUNCIONÁRIO DA APPLE NÃO FOI COMPETENTE QUANDO NÃO SOLUCIONOU O PROBLEMA DO CLIENTE.

      "Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

       O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

       Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes."


ID
2661652
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) ‘genius bar’, o balcão dos gênios.”, a MELHOR interpretação para o trecho: “o ridículo não mata ninguém” é

Alternativas
Comentários
  • nem sei oque te responder nessa... 

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  • Nenhuma das 164 pessoas que marcaram a alternativa A vai se pronunciar?

  • LETRA A

    Erre​i a questão mas vamos lá:

    Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) ‘genius bar’, o balcão dos gênios.

    a) Não há nada de errado em ser ridículo quando o objetivo é exaltar seu produto. - Estamos falando do ATENDIMENTO PÓS-VENDA, logo a letra C poderia ser considerada uma Generalização, pois nem todos os canais de atendimento da Apple têm esse nome. A passagem acima faz questão de específicar: Atendimento pós-venda.
    Esse trecho aqui nos ajuda a compreender um pouco melhor essa diferença:
    "Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: 'Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios'." - Ele ligou para uma central de atendimento, que não tem nome e essa central pediu para ele se dirigir ao Balcão dos Gênios.

    Meus 20 centavos

  • Para exaltar o produto pessoas se expõem ao ridículo,e não há nada de errado nisso,pois a venda é mais importante.Bom,foi oque entendi!.Marquei a A e acertei!!

  • o site tem muitas questoes iguais com gabaritos diferentes

  • Meus caros, marquei A e pelo que entendi, apesar de ter algumas outras alternativas que também responderiam a questão, a ssertiva pediu a MELHOR interpretação para o texto, é subjetivo e estranho, mas é FUMARC.

  • Acertei a questão, mas fiquei MUITO na dúvida entre A e B. Essa FUMARC é uma tristeza.

    Escolhi A voltando ao contexto em que a frase está inserida e, considerando a ideia geral de cultura de superioridade da marca. É uma estratégia ser superior, não importa se efetivamente o atendimento é ridículo. Então a questão não é as pessoas se ofenderem com a escolha do nome e sim o objetivo de vender a ideia de superioridade em todo o seguimento da marca. 

     

    "A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios."

    Ainda ao final : "A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca."

     

     

  • BEM SUBJETIVO!!!

  • Fiz por eliminação.......

     

    O pós-venda da Apple é humilde o suficiente para entender que no seu balcão só há gênios. - ERRADA, a Apple é humilde onde?? 

    O atendimento da Apple é tão ridículo que se autodenomina como “gênio”. - Nada a ver com nada. 

    Ninguém deveria se ofender com o nome ridículo dado ao atendimento pósvenda da Apple. - Nada a ver com nada.

     

    Sobrou a A

     

  • Resolvi por eliminação.

  • detesto falar mal de questões....mas que banca de quinta "catiguria"........... 

  • O que é melhor para você pode não ser para mim. kk

    Muito subjetivo...


ID
2661655
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Todos os sentimentos abaixo estão presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Essa banca FUMARC acho que FUMARC um baseado dos bons mesmo!!

  • Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

          A companhia pediu desculpas públicas, mas a HUMILDADE não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

  •  

    Frustração: "Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos. Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela."

     

    Revolta: "Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes."

     

    Sarcasmo: "Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios."

     

  • Gaba :  B 

  • A companhia não demonstra Humildade, uma vez q NÃO È SEU FORTE

  • Deus me livre dessa prova!!! Gabarito B. 

     

    Não marquei humildade em razão desse trecho: "Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple."

    Dá ideia de que o cliente abre mão de toda pompa da Apple... 

    No mais, todos os sentimentos estão presentes, como bem pontuou o cramer almeida.

  • Daria para resolver a questão sem voltar ao texto. 

  • Acabei de fazer uma questão dessa da FUMARC, lá a resposta era "sarcasmo" e os textos tem a msm conotação de ironia, ou seja, só existe sarcasmo quando a FUMARC quer.

  • Não sei onde tem revolta nesse texto

  • ironia e sarcasmo não são as mesmas coisas

ID
2661658
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Todas as seguintes técnicas, com as finalidades indicadas, são usadas pelo autor na estruturação de seu texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Comparação, para demonstrar as dificuldades pelas quais passava.

    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias. Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. 6º parágrafo.

    Resultado: telefone lento como antes. Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.”. 8º parágrafo.

    .

    b) Contraste, em algumas partes, para realçar as diferenças entre os atendimentos prestados.

    “Resultado: telefone lento como antes. Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida)”. 7º parágrafo.

    “Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao (...): atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” Último parágrafo.

    .

    c) Enumeração, para hierarquizar os caminhos até o conserto do aparelho.

    Não existe uma hierarquia de caminhos. Há uma sequência, não hierarquia.

    .

    d) Exemplificação, para ilustrar e explicar pontos de vista.

    “Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?” 14º parágrafo.

  • Enumeração: caminho lógico a ser seguido. Ou seja, isso não é observado

  • Em nenhum momento ocorreu uma enumeração. Enumerar é dá sequencia a determinada situação. 

  • Um exemplo de hierarquia de caminhos, o que não ocorreu no texto;
    Primeiro vá a loja, Segundo Procure fulano, Terceiro fale sobre o seu caso..... 


ID
2661661
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Há interlocução entre o locutor e os leitores, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • a) “Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca [...].”  Gabarito.

     

    b) “É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.”

     

    c) “Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo.”

     

    d) “Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa.” 

  • Observe que a palavra "você" está te invocando! Na alternativa A, ocorre apenas a descrição do caso.

  • Questão relativamente fácil.

  • A alternativa A é a unica que não apresenta uma conversa e sim uma descrição do ocorrido.

  • Infelizmente essa banca não tem comentários útil das respostas para tirar as duvidas dos concurseiros


ID
2661664
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Percebe-se o tom irônico do autor em:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a A e B estão irônicas, mas a B realmente é "mais irônica".

  • Gênios, supostamente, trazem as soluções para o problema, mas não é o que acontece, portanto, um caso de Ironia.

  • "Passei a noite me recuperando.." acedito que essa frase é ironica.

  • A alternativa "A" penso que nela não há ironia, mas sim apenas o uso do travessão para dar ênfase em uma parte da frase. A palavra "claro” não foi usada como ironia, mas para confirmar que o design da Apple é mais importante que a superioridade tecnológica.

     

    A alternativa "C" também não é ironia, mas sim uma metáfora (uso de um termo por outro). "c) Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos."

    O que passou a noite toda recuperando (reinstalando) foi o aparelho.

  • Gabarito B

    essa alternativa está a cara do deboche, logo só pode ser ela.

  • Ironia é a utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal

  • “Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: ‘Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios’”.

    O tom irônico se encontra em "balcão dos gênios"

  • Não acho que "balcão dos gênios" seja uma ironia. Esse termo se trata de uma tradução de "genius bar" citada no parágrafo anterior


ID
2661667
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Uma das funções dos dois primeiros parágrafos do texto é

Alternativas
Comentários
  •  d) fornecer o contexto para os parágrafos seguintes. 

  • Nos dois primeiros parágrafos, o autor introduz a problemática. Assim, eu entendo como o "Foco" de onde se irradia os demais ramos e idéias apresentadas no texto.

  • Nos dois primeiros paragrafos o autor descreve de forma geral os problemas que estava tendo com o seu cel, e nos paragrafos seguintes ele conta de forma detalhada os demais problemas no aparelho, atendimento e na solução de seu problema que n foi resolvido pela APPLE


ID
2661670
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • exasperadamente  = desesperadamente

  • O correto não seria a B? No sentido de que não havia outra solução salvo comprar outro aparelho. Salvo, exceto, a não ser... Acho que o sentido é o mesmo nesse caso. Exasperadamente não e sinônimo de tranquilamente.
  • A questão pede justamente a errada Tamires rs

  • Exasperadamente é antônimo de tranquilamente!

  • (C)

    (A)Sinônimos de Pernóstico: afetado, presunçoso, pretensioso, pedante, esnobe, snob.

    (B) Sinônimo de Salvo: à exceção de, exceto, fora, menos, exclusive, senão, afora, salvante, tirante.

    (C)Sinônimo de exasperadamente: aborrecida ,agravada ,desesperada.

    (D)Sinônimo de conjurava: invocava, chamava, convocava, evocava, conclamava ,tramava.


ID
2661673
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?” (§ 12), isso se refere a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra D

     

     

          Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

          A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

     

    No fragmento acima, o pronome demonstrativo isso, retoma a situação imaginada de poder marcar uma consulta com "o balcão dos gênios".

  • ISSO é anafórico e, portanto, se refere ao que está antes. No caso em tela, ao seguemento "consulta com o balcão dos gênios", do parágrafo anterior.

  • A título de esclarecimento essa questão aborda o tema : Referenciação→retomada ou antecipação de termos dafrase.
    ►anáfora–quando uma palavrado texto faz referência a outra já mencionada.
    Ex.1:[O menino saiu cedo de casa][porque ele tinha prova].
    Ex.2:Flores,bombons livros adoro receber isso.

     

    Vejam que isso se refere a flores, bombons e livros.


ID
2661676
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Admite-se mais de uma concordância dos verbos destacados em:

Alternativas
Comentários
  • a) A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

        A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.”

  • Complementando: Expressões partitivas como  a maioria, a minoria, grande parte de, mais da metade, admitem que a concordância com o verbo permaneça no singular ou vá para o plural.

  • GABARITO LETRA A DE AMOR.

    Rapaz, questão dada é questão feita! Essa daí o examinador havia feito amor na noite passada.

    Vejam bem, sempre que existirem situações em que apareçam exmpressões PARTITIVAS OU FRACIONÁRIAS, poerá haver uma dupla concordância, fazendo com que os verbos flexionem ou não.

     

  • PROFª PAMPA

    .

    APRENDI CONCORDÂNCIA NO LINK ABAIXO
    https://www.youtube.com/watch?v=DXEAEsWJXaA


    Coletivos partitivos como: metade, a maior parte, a maior parte,etc... 
    O VERBO FICA NO SINGULAR OU PLURAL.

    A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.
    NESSE CASO, O VERBO ACHAR ESTÁ CONCORDANDO COM O NÚCLEO USUÁRIOS.

     

    A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.
    JÁ, NESSE CASO, O VERBO ACHAR ESTÁ CONCORDANDO COM O NÚCLEO A MAIORIA.

  • complementando o comentario da lorena e do filipe.

     

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

     

    há duas concordancia " a  " logica e com a ideia silepse de número.

     

    EX: Aquela multidão está gritavam diante do ídolo.

     

    Multidão está no singular, mas o verbo está no plural. "Gritavam" concorda com a ideia de plural que está em "multidão"

    ESPERO TER AJUDADO 

     

  • Partitivo Coletivo:

    O verbo deve concordar com o termo no singular ou com a construção no plural:

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

    Neste caso, o verbo acham concordou com usuários. 

    Se estivesse no singular (acha), concordaria com A maioria

    Observação: Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas, saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente.

  • Estou achando que esta questão possui duas alternativas corretas, a segunda seria a letra E.

     

    Vou fazer uma análise sintática da frase e em seguida transcrever um trecho da gramática do professor Pasquale:

     

    Pensei / que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    ----------/-------------------------------------------------------------------------------------

    Em Vermelho: oração principal

    Em azul: oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    três anos: sujeito

    é: verbo de ligação

    o tempo de vida útil para uma bateria: predicativo do sujeito

     

    O verbo está singular para concordar com o predicativo, mas vejamos o que diz o professor Pasquale em Gramática da Língua Portuguesa, 3ª ed, 2010, p. 486:

    " Quando colocado entre um substantivo comum no singular e outro no plural, o verbo SER tende a ir para o plural, independentemente da ordem dos substantivos. Poderá ficar no singular por motivo de ênfase :

    A cama são algumas tábuas retorcidas."

     

    Gostaria que os colegas indicassem

     

     

     

  • GABARITO - LETRA A

  • As expressões partitivas A MAIOR PARTE, GRANDE PARTE, A MAIORIA,
    GRANDE NÚMERO, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o
    verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto
    adnominal).

    FONTE: Décio Terror, Estratégia Concursos

  • B errada, pois o sujeito eliptico obriga a concordância no singular:

     b) “E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” 
    quem custou? "ele, o iPhone"

  • Letra A 

    Tanto pode concordar com usuários como a partícula partitiva a maioria dos...

  • a) “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

    Sujeito coletivo, partitivo, percentual concorda com o núcleo ou com o determinante.

     

     b) “E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” 

    Quantidade aproximada - Concorda com o numeral que acompanha.

     

     c)“Não havia gênios, só pessoas competentes.”

    Verbo Haver no sentido de existir fica impessoal e não tem plural.

     

     d)“Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    Verbo SER Sujeito Singular e predicativo coisas concorda no singular ou no plural.

     

  • As expressões partitivas A MAIOR PARTE, GRANDE PARTE, A MAIORIA,
    GRANDE NÚMERO, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o
    verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto
    adnominal).

  • GABARITO A

     

    São nossas queridas expressões partitivas, que quando são seguidas por substantivos ou nomes no plural, admitem mais de uma concordância verbal.

    São algumas delas: uma porção, a maioria de, parte de, resto de ... 

     

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”   Aqui o verbo concorda com o substantivo USUÁRIOS.

    A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.”      Aqui o verbo concorda com a expressão A MAIORIA.

     

    bons estudos

  • Concordo com o Emerson. Pode mesmo variar esse SER, VL, conforme for o predicativo, singular ou plural. Mas a banca considerou uma só possibilidade. Tende piedade de nós com certas bancas, essa FUMARC, deixa pra lá.

  • Explicação sobre a alternativa d

    “Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    "Nas expressões que indicam quantidade (medida, peso, preço, valor), o verbo ser é invariável:

    Cinco quilos é muito.

    Mil reais é pouco para uma família viver em São Paulo.

    Dez minutos é muito tempo.

    Com você, cinco horas é pouco."

    Gramática da Língua Portuguesa/ Pasquale e Ulisses. Scipione, 2008 (p. 486)

  • expressão partitiva

  • A questão é sobre concordância verbal e queremos encontrar nas opções a alternativa que pode ter duas concordâncias diferentes. Vejamos:

    a) Correta.

    Em “A maioria dos usuários não acham", o verbo está no plural para concordar com o adjunto adnominal "usuários", mas poderia concordar com a expressão partitiva “a maioria de”, essa é uma peculiaridade das expressões partitivas no que diz respeitos a concordância do verbo

    b) Incorreta.

    Em “E custou menos de dois terços" o sujeito é formado pelas expressões “mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.” Dessa forma, apenas concorda com o numeral que acompanha essas expressões.

    c) Incorreta.

     Em "“Não havia gênios", o verbo haver com sentido de existir é impessoal, somente cabe ficar no singular. 

    d) Incorreta.

    Em “Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    Quando o sujeito for uma expressão numérica o verbo ser fica no singular.

    Referência bibliográfica: CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

    Gabarito do monitor: A

  • Na letra A, temos o importante caso de concordância com expressões partitivas.

    Note que a expressão "A maioria de" é partitiva, pois indica apenas uma parte dos usuários.

    Nesse caso, são possíveis duas concordâncias: uma com o núcleo da expressão partitiva - no caso "maioria" -, resultando na construção: "A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado"; outra com os especificadores da expressão partitiva - no caso "usuários" -, resultando na construção: "A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado".

    Resposta: A

  • (A)

    Para quem for fazer os concursos da FUMARC é bom ficar atento:

    Outra questão igual:

    Ano: 2017 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Prova: Agente Saneamento

    Permite-se mais de uma concordância do verbo em

    (A) A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia.

    (B)Fomos nós que fizemos os personagens da revista.

    (C)Mais de um candidato estudou para o exame.

    (D)Qual de vós saiu mais cedo?

    GABARITO (A)


ID
2661679
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Os referentes dos termos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    O pronome relativo está retomando apenas (marcas)

     

    "Há marcas nas quais (as marcas) vivem de seu poder de inclusão..."

  • O pronome relativo está retomando apenas o termo "Marcas", pois  "marcas" vivem de seu poder de inclusão..."

  • Essa banca é de brincadeira kkk

  • Gabarito C

    o pronome retoma apenas MARCAS, e não há marcas.

  • GABARITO C

    Pronome relativo não retoma verbo !! Só retoma substantivo, adjetivo ou outro pronome.

  • Somente MARCAS

    Gab: C

  • Pegadinha de mau gosto. Se não ficar atento acaba errando. 
    #Bonsestudosatodos.


ID
2661682
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

A ideia expressa pelos articuladores sintáticos destacados está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Portanto está dando idéia de conclusão.

  • Gabarito: B! Ideia de conclusão e não de consequência.
  • Conclusiva: portanto, logo, por isso, por conseguinte...

  • porque não pode ser a letra A??

  • Kilderson, olha o que a questão pede, a errada em relação ao que se encontra no parenteses!!

    a) QUANDO- ideia de TEMPO

    c) PARA QUE- Finalidade

    d)MAS- Oposição

    GABARITO- PORTANTO é Conclusiva, e não Consequência, como afirma aquestão.  (exceto)

  • Como ja diz Fernando Pestana... "Decore as conjunções"

  • GABARITO D

     

    Na maioria das vezes a conjunção PORTANTO virá como conclusiva (mas sempre analisem o contexto.). É sempre bom gravar uma ou duas conjunções de cada, assim fica mais fácil e rápido na resolução de questões.

     

    São algumas delas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

    bons estudos

  • Portanto = está dando idéia de conclusão.

     

    PARA= PARA QUE , FINALIDADE 

    MAS=OPISÃO : CONCESSÃO 

    QUANDO = TEMPO

     

  • Portanto está dando idéia de conclusão.


ID
2661685
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, o é:

Alternativas
Comentários
  • Quando der para substituir "o" por "aquilo/isso/aqueles(as)" é pronome demonstrativo.

     

    “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece aquilo que estou vendendo?”

     

    Gab. C

  • Já eliminei a A e B pq o "que" não tinha circunflexo, aí ficou fácil escolher qual dos pronomes.
  • GABA LETRA C DE CUUUURIOSO,

    Então, se vocês conseguirem localizar que o "QUE" na questão é um pronome relativo, conseguirão desvendar o mistério. Façam a troca por "AQUILO O QUAL". Pronto! é um pronome demonstrativo.

  • GAB. C

    EXISTEM CONSTRUÇÕES EM QUE O PRONOME RELATIVO ''QUE'' É ANTECEDIDO PELOS PRONOMES DEMOSTRATIVOS ''A, AS, O, OS.''  

    SERÁ QUE VOCÊ MERECE (AQUILO) QUE ESTOU VENDENDO?

  • Caso D.R

     

    Fonte Prof.Flavia Rita.

  • Gabarito C

    será que você merece o( aquilo o qual) que estou vendendo?”

     

    só substituir .

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO 

    TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO

    ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Aulas Flávia Rita

  • c)

    pronome demonstrativo.

  • “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece O que estou vendendo?”

                                                                                                                            AQUILO

  • Olha o tamanho do texto. 

    kkkkkkkkkkkkkkk  Jesus!

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO -> TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO -> ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Flávia Rita

    Copiei da colega para ter no meu mural!!

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO -> TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO -> ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Flávia Rita

    Copiei da colega para ter no meu mural!!

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA ANDREA (TECCONCURSOS)

    GABARITO LETRA C

     

    LETRA "A"-ERRADA artigo definido.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um artigo definido.

     A palavra "o" é um artigo definido quando ela determina um substantivo masculino. Na frase "Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento (...)", por exemplo, a palavra "o" determina o substantivo masculino "processador".

     LETRA "B"-ERRADA artigo indefinido

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um artigo indefinido.

     A palavra "o" nunca é um artigo indefinido. Os artigos indefinidos são um, uns, uma, umas: "É uma estratégia básica de marketing: (...)"

     LETRA "C"-CORRETA pronome demonstrativo.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo:  “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece aquilo que estou vendendo?”

     LETRA "D"-ERRADA pronome pessoal.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um pronome pessoal.

     A palavra "o" é um pronome pessoal quando ela equivale a "ele". Na frase "Vi-o capotar.", a palavra "o" equivale a "ele" (o carro, por exemplo). 

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual a classe gramatical do "o" em destaque. Vejamos:

    Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”

    O termo em destaque pode ser substituído por "aquilo". Percebam:

    "...você merece aquilo que estou vendendo?"

    Como a palavra "aquilo" pertence à classe dos pronomes demonstrativos, o vocábulo em destaque também terá essa função. Dessa forma, temos como gabarito a assertiva C.

    Gabarito do monitor: C


ID
2661688
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: "[...] no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão", as aspas em “certeza” foram usadas com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • APENAS PARA RELEMBRAR:

     

    USO DAS ASPAS

    No início e no fim de citações;

     

    No início e no fim de transcrições de outros textos;

     

    No início e no fim de palavras e expressões que não se enquadram na norma padrão e culta do português, como estrangeirismosneologismosarcaísmosgírias e expressões populares;

     

    No início e no fim de palavras e expressões que se pretendem destacar, conferindo-lhes ironia ou ênfase;

     

    No início e no fim de nomes de obras literárias ou artísticas, como títulos de livros, de obras de arte, de filmes, de músicas,... Nestes casos, as aspas podem ser substituídas por uma escrita em itálico, levemente inclinada para a direita;

                                                                                                                                                   FONTE: https://www.normaculta.com.br/aspas/

  • Questão estranha, que não me representa.

  • Concordo com o Thiago, pra mim a questõa não tem gabarito. As aspas em "certeza" estão sinalizando o oposto do que está escrito, ou seja, sinalizam que o plantonista não tem certeza de nada, apenas dispensa o paciente porque não há leitos disponíveis.

  • Significado de Evidência:

    * Destaque; condição da pessoa que chama toda a atenção para si; estado da coisa que se sobressai em relação as demais: ator em evidência; produto em evidência.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/evidencia/

    => Texto: (...) e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando [...]

    Evidente é no texto que existe um realce nesse trecho, pois tudo gira em torno da ida dele para a casa com a dor no peito e a "certeza" de que ele não está infartando. 

    Ou seja, essa dor no peito e a "certeza" do médico é justamente uma "coisa" que se sobressai em relação as demais orações no pequeno trecho dado pela banca.

    GABARITO: A

  • Questão PÉSSIMA!

  • pra mim o "certeza" é uma ironia. Na verdade ele não tem certeza de nada. Questão muito mal elaborada como sempre pela FUMARC. Por eliminação das opções menos sem noção, letra A.

  • Fumarc é "fumo"


ID
2661691
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Os verbos destacados estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

  • O verbo entrar da alternativa D está conjugado no pretérito perfeito do indicativo.

    Pretérito Perfeito
    eu entrei
    tu entraste
    ele entrou
    nós entramos
    vós entrastes
    eles entraram

  • Entrou???

  •  

    Entrou - ação concluida - pretérito perfeito do indicativo

     

     

  • Dava pra ter respondido, sem a necessidade de ter lido o texto....
  • Coma isso: verbos terminados em:  va, ia, nha, era .  pretérito imprfeito do indicativo.

  • pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo. É usado em lendas e fábulas e confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. Pode ser utilizado também com sentido de futuro do pretérito para indicar uma ação que seria consequente de outra que acabou por não acontecer.  

    EXEMPLO:

    1.ª conjugação (-ar) FALAR
    (Eu) radical + -ava - FALAVA
    (Tu) radical + -avas  - FALAVAS

    (Ele) radical + -ava - FALAVA
    (Nós) radical + -ávamos - FALAVAMOS
    (Vós) radical + -áveis - FALÁVEIS
    (Eles) radical + -avam - FALAVAM

    https://www.conjugacao.com.br/preterito-imperfeito-do-indicativo/

     

  • Acredito que o pretérito perfeito dos demais verbos seria :

    HOUVE

    ESTEVE

    FOI

  • Lembra do macete:

     

    Tudo que é imperfeito merece uma VA IA NHA pq já ERA.

    Dica da Flávia Rita.

  • GABARITO D

     “Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto [...].”

    Entrou é uma ação concluída, portanto é Préterito perfeito do indicativo (marca algo pontual e concluído).

     

  • Os verbos no modo indicativo expressam certeza de acontecimentos, logo a última frase não está no indicativo...

  • Finalmente uma questão fácil.  

  • GABARITO - LETRA D

  • Macete do pretérito imperfeito do indicativo:

     

    Tudo que é imperfeito merece:

     

    VA- IA- NHA-ERA

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia

     

    NHA=  Verbo "Vir" passa a ser "vinha" /Verbo "Pôr" passa a ser "punha" /Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA TODOS SEUS DERIVADOS)

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era"

     

    Fonte: anotações QC

     

    GAB-D

  • Macete do pretérito imperfeito do indicativo:

     

    Tudo que é imperfeito merece:

     

    VA- IA- NHA-ERA

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia

     

    NHA=  Verbo "Vir" passa a ser "vinha" /Verbo "Pôr" passa a ser "punha" /Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA TODOS SEUS DERIVADOS)

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era"

     

     

  • Entrou: Pretérito Perfeito do Indicativo

  • Gab D

     

    Pretérito Imperfeito do indicativo = Va / ia/ nha / era

     

    Entrou - Passa para a primeira pessoa. Eu entrei = Pretérito Perfeito do Indicativo

  • Pretérito Imperfeito do indicativo = Va / ia/ nha / era

  • pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo.

  • PRETÉRIO PERFEITO = Aconteceu e já acabou.

    PRETÉRIO IMPERFEITO = Aconteceu e não acabou.

    VA IA NHA ERA


ID
2661694
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e complete as lacunas, levando em consideração o uso da crase.


O iOS 11.3 deve ser liberado para o público em breve. O próximo grande update para o sistema do iPhone e iPad adicionará alguns recursos interessantes. O principal é o "Gerenciamento de desempenho”, uma resposta da Apple para _____ polêmica relacionada ________ bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter ______ performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

(globo.com 28/03/2018)


As lacunas no trecho são preenchidas corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    uma resposta da Apple para (Quem?) a polêmica. Não existe preposição e , por isso, não há crase.

     

    relacionada ( A quê?)  a + a = à bateria.  O adjetivo relacionada pede a preposição a, que se funde com o artigo a, gerando a crase.

     

    manter ( O quê ?)  a performance do dispositivo .  Note que o verbo manter é transitivo direto e não pede preposição, por isso, não há crase.

     

  • 90% das questões de crase se resolve trocando por palavras masculina ☺️

  • QUEM RELACIONA .. RELACIONA A ALGUMA COISA ... PREPOSIÇÃO (A)  +  (A) ARTIGO =  DIANTE DE PALAVRA DE FEMININA!

  • ... da Apple para a polêmica relacionada à bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter a  performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

     

    Observações básicas...

     

    -Não há junção de uma preposição para + a.

     

    - Relacionada ( VTI ), a que? a bateria.

     

    - Manter ( VTD ). Manter a performace

                                                                                   

  • Crase - fusão entre preposição + artigo : Para ter preposição é necessário VTI + Aritgo (basta a palavra feminina)

    da Apple para a polêmica relacionada à bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter a  performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

    A - não tem o verbo

    A - quem se relaciona, relaciona A ALGO - tem o VTI

    A - quem mantem, mantem o que? VTD (Não pede preposição)


ID
2661697
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

      O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.

                                                                                   (globo.com 28/03/2018)

Em: “Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.”, o termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • AO + infinitivo = tempo

    A + infinitivo = condição

    POR + infinitivo = causa

    PARA + infinitivo = finalidade 

    APESAR DE + infinitivo = concessão

    ( Prof. Arenildo)

    a) Proporcionalidade

    b) Conformativa

    c) Temporal

    d) Condicional

  • Inverter a frase facilita: O ponto inicial da foto muda de lado AO tocar na tela.

     

    Se trocarmos AO por:

    "APÓS" (O ponto inicial da foto muda de lado APÓS tocar na tela),  ou por

    "NO MOMENTO EM QUE" (O ponto inicial da foto muda de lado NO MOMENTO EM QUE tocar na tela), ou ainda, por

    "QUANDO" (O ponto inicial da foto muda de lado QUANDO tocar na tela),

    veremos que todos dão ideia de TEMPO.

     

    Letra C.

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

  • Acertei. Mas surgiu uma dúvida.

    "Quando tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado".

    O certo não seria o futuro do presente "mudará" ?

  • Tema muito cobrado pela banca FGV

    Carga semântica fixa de oração adverbial reduzida de infinitivo.

    AO + infinitivo = tempo

    A + infinitivo = condição

    POR + infinitivo = causa

    PARA / A FIM DE + infinitivo = finalidade 

    APESAR DE + infinitivo = concessão

    Professora Flávia Rita


ID
2661700
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

      O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.

                                                                                   (globo.com 28/03/2018)

Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são

Alternativas
Comentários
  • Segue abaixo alguns dos exemplos de adverbios e suas possíveis utilizações:

     

    Advérbio de Modo

    Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavrasque terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.

    Exemplos:

    Fui bem na prova.

    Estava andando depressa por causa da chuva.

    Advérbio de Intensidade

    Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.

    Exemplos:

    Comeu demasiado naquele almoço.

    Ela gosta bastante dele.

    Advérbio de Lugar

    Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.

    Exemplos:

    Minha casa é ali.

    O livro está embaixo da mesa.

    Advérbio de Tempo

    Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.

    Exemplos:

    Ontem estivemos numa reunião de trabalho.

    Sempre estamos juntos.

    Advérbio de Negação

    Não, nem, tampouco, nunca, jamais.

    Exemplos:

    Jamais reatarei meu namoro com ele.

    Não saiu de casa naquela tarde.

    Advérbio de Afirmação

    Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.

    Exemplos:

    Certamente passearemos nesse domingo.

    Ele gostou deveras do presente de aniversário.

    Advérbio de Dúvida

    Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.

    Exemplos:

    Provavelmente irei ao banco.

    Quiçá chova hoje.

  • ADVERBIO 

        Em regra, advérbio se refere: 


       > verbo
       > adjetivo ou locução adjetiva
       > outro advérbio ou locução adverbial
       > oração inteira. 

        Normalmente, no início da oração, terminados em -mente, incidem sobre toda ela.
        – Semestralmente fazemos concursos.


       >    Os advérbios terminados em -mente não variam, por que o sufixo está implícito.


       >    O sufixo -mente forma advérbio derivado de adjetivo, normalmente femininos. Ok?

     

        Pode modificar outras classes gramaticais, substantivo, pronome, numeral, conjunção.

     

        O adverbio pode exercer a função de sujeito, quando predicativo do sujeito ou objeto indireto.

     

        Os advérbios que modificam adjetivos ou outro advérbio são sempre de intensidade.

     

        Numeral (adjetivo) pode se tornar advérbio, como segundo alguns gramáticos: 
        – Cheguei primeiro.

  • ADILMA MENTE...       Associar o inicio ADvérbio com AD ILMA MENTE

    A firmação

    D úvida

    I ntensidade

    L ugar

    M odo

    N egação

    T empo

  • O enunciado já facilitou muitíssimo ao sugerir que todas as palavras arrolam-se na mesma classe gramatical. Logo se nota que ''principalmente'' é advérbio.

     

    Letra A

  • Matei pelo já.

  • Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio, raramente modifica um substantivo.

  • Advérbio modifica adjetivo, verbo ou advérbio.

    , modifica verbo ser (é);

    bastante, modifica verbo conhecer (conhecida);

    Principalmente, terminação MENTE, normalmente, é advérbio de modo;

    bem, modifica adjetivo interessantes.

  • COMENTÁRIO PROFESSORA ANDREA (TECCONCURSOS)

    GABARITO LETRA A

     Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas  é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são advérbios.

     LETRA "A"-CORRETA Advérbios.

     Advérbios são as palavras invariáveis que modificam um verbo, um adjetivo, outro advérbio ou até mesmo uma frase inteira, indicando uma certa circunstância.

     No trecho acima, as palavras já, bastante, principalmente e bem são invariáveis. As três primeiras modificam, respectivamente, as formas verbais é, conhecida e mostram, atribuindo-lhes circunstâncias de tempo, intensidade e modo, nessa ordem. O advérbio "bem" modifica o adjetivo "interessantes", atribuindo-lhe a ideia de intensidade.

     LETRA "B"-ERRADA Artigos.

     Artigos são palavras variáveis em gênero e número que antecedem o substantivo, determinando-o de modo particular (o, os, a, as) ou genericamente (um, uns, uma, umas).

     Exemplo: As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

     No trecho acima, as palavras "As", "a" e "o" determinam, respectivamente, os substantivos imagens, natureza e tipo.

     LETRA "C"-ERRADA.   Adjetivos.

     Adjetivos são palavras variáveis que especificam e caracterizam o substantivo.

     Exemplo: A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone.

     No trecho acima, a palavra "panorâmicas" caracteriza o substantivo "fotos".

     LETRA "D"-ERRADA.   Substantivos.

     Substantivos são palavras que atribuem nomes a seres reais ou imaginários, lugares, qualidades, ações e sentimentos, ou seja, tudo que tem existência concreta ou abstrata.

     Exemplo: "Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado."

     No trecho acima, os termos tela, ponto, foto e lado nomeiam coisas que existem.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve assinalar a assertiva que indica corretamente a classe das palavras em destaque. Vejamos:

     Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são

    a) Correta.

    Os advérbios modificam verbos, adjetivo ou os próprios advérbios. Percebam que a palavra "já" acrescenta ideia de tempo ao verbo "é", a palavra "bastante" acrescenta ideia de intensidade ao verbo "conhecida", "principalmente" acrescenta ideia de modo ao verbo "mostram" e bem acrescenta ideia de intensidade ao adjetivo "interessantes". Assim, todos são advérbios.

    b) Incorreta.

    Os artigos são diretamente ligados aos substantivos e são: a, as, o, os, um, uns.

    Ex: O menino saiu.

    c) Incorreta.

    Os adjetivos são diretamente ligados aos substantivos dando uma característica.

    Ex: O menino oriental saiu.

    d) Incorreta.

    O substantivo é a classe que nomeia, seres, sentimentos, lugares, nomes de pessoas. Essa classe normalmente é determinada por artigo, pronome ou numeral e também caracterizada por adjetivo.

    Ex: O menino saiu.

    Gabarito do monitor: A


ID
2661703
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A divisão silábica está correta, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • e.xas.pe.ra.da.men.te

  • Não se separa:
    Digrafos [CH-LH-NH-GU-QU]
    Encontros consonantais terminados em R ou L.
    Não se separa ditongo e tritongo 

    Separam-se:
    Digrafos [SS-RR-SC-SÇ-XC];
    Os demais encontros consonantais; 
    Hiatos.

  • A. Re.ins.ta.la.ção - Certo

    B. Pro.po.si.tal.men.te - Certo

    C. Per.nós.ti.co - Certo

    D. Exas.pe.ra.da.men.te - Errado!         ----------->           D. E.xas.pe.ra.da.men.te - Certo!

     

     

    Alternativa "D"

  • E-xas-pe-ra-da-men-te

    Na separação de sílabas cada vogal fica em uma sílaba. O que não ocorre com semivogal, ela pode ficar na mesma sílaba da vogal

    Exemplo: cha-péu ( "u" é semivogal)

  • Regras para a silabação:

     1) Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs.

     2) Separam-se as vogais idênticas (aa, ee, ii, oo, uu) e os grupos consonantais cc e cç.

    Obs.: Segundo o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", de Antônio Geraldo da Cunha, publicado pela Editora Nova Fronteira, as vogais idênticas "ee" e "uu" tanto podem ser separadas quanto permanecer na mesma sílaba:

     3) des, dis, trans, sub, sob...

     Nunca uma sílaba terminará em consoante se a seguinte se iniciar por vogal. A consoante sempre se ligará à vogal subsequente.

     

     

    Ler mais: https://escolaabdenagorochalima.webnode.com.br/news/dicas%20de%20separa%C3%A7%C3%A3o%20silabica/

  • E-xas-pe-ra-da-men-te

  • Ok, alguém pode me explicar porque o E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE 
    O E Separou DO X  porquê? 

  • também errei Juliana mas, salvo engano vendo as outras alternativas essaé a única palavra que foge a regra de que não se pode ter duas vogais em uma mesma sílaba.

  • Na divisão silábica da palavra exasperadamente, o E e o X ficaram separados em razão da seguinte regra: O do prefixo ex não se separa quando a sílaba seguinte começar por consoante; entretando, se começar por vogal, forma sílaba com esta e separa-se do elemento prefixal.

    Fonte: Livro Flávia Rita

  • Segundo a tia Flavia Rita: AB, OB, (EX), BiS, TRANS, SUB, SOB

    *Junto se seguido de vogal: Tran-sa-tlân-ti-co

    *Separado se seguido de consoante

    Detalhe acabei de vê a explicação e errei ainda.

  • Em exasperadamente nao há prefixo ex. É uma derivação sufixal do verbo exasperar.

    Significado de Exasperar

    verbo transitivo direto e pronominalTransformar algo em incomodação ou causar sensação irritante.Enfurecer-se ou irritar-se: o ruído da britadeira o exasperava.

  • Nunca terá sílaba com doas vogais na mesma... excerto (ditongo e tritongo)...

  • a) re.ins.ta.la.ção - Não existe sílaba sem vogal.

    b) pro.po.si.tal.men.te - Nenhuma consoante ficará sozinha

    c) per.nós.ti.co - Nenhuma consoante ficará sozinha

    d) exas.pe.ra.da.men.te - Há apenas uma vogal por sílaba (exceto em caso de ditongo e tritongo).


    D

  • As vogais pertencem a sílabas diferentes, portanto servem como núcleos para suas respectivas sílabas. Acontece diferente com o ditongo, que pode ser formado por vogal + semivogal ou semivogal + vogal, e com o tritongo, que é formado por semivogal + vogal + semivogal.

    Logo, o erro da questão está em colocar as vogais "e" e "a" na mesma sílaba "exas-". Sua forma correta é "e-xas-", ou seja, duas sílabas com as vogais separadas.

    exaspedaradamente (e-xas-pe-ra-da-men-te)

  • A palavra reinstalação deveria considerar errada. Seria reins-ta-la-ção. O e/i não separam .ditongo decrescente.


    Até o separador oline de sílabas considera o/i juntas.

  • E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • Anderson Silva, a palavra reinstalação está separada corretamente.

  • eu chutei

  • Tanto reinstalação (reins-ta-la-ção) quanto exasperadamente (e-xas-pe-ra-da-men-te) estão erradas.

  • Não pode haver duas vogais na mesma sílaba.

  • Gabarito: D

  • e.xas.pe.ra.da.men.te

  • é variaçao do verbo exasperar. logo, não é prefixo
  • GABARITO LETRA D

    E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • NINGUÉM PERCEBEU QUE ALTERNATIVA A ESTÁ INCORRETA TAMBÉM????????????

  • REINS-TA-LA-ÇÃO

    ou

    RE-INS-TA-LA-ÇÃO

    ??????????

  • GAB: D

    Só para ratificar:

    Faça a separação silábica consoante a leitura, isto é, da forma que se lê.

    E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE


ID
2661706
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras estão grafadas corretamente, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • empecilho - tigela

  • Para não se esquecer da grafia dessas palavras:

     

    Empecilho - Entrave

    Tigela - Do latim tegula 

     

    Letra D

     

  • obsessão-obcecado 

  • Empecilho e tigela.

  • cuidado com o "MENDINGO" que ele pode ir ai à sua casa pedir algo! rs

  • A questão pede as palavras incorretas são elas:

    impecilho – tijela - O correto é Empecilho e tigela.

    GAB: D

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • Letra D.

    Empecilho e tigela.

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • EMPECILHO 

    TIGELA


ID
2661712
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se os termos da Progressão Geométrica (a, b, c) são lados de um triângulo retângulo, então é CORRETO afirmar que a razão dessa Progressão Geométrica é um número

Alternativas
Comentários
  • O triângulo retângulo tem esse nome porque é um retângulo divido em 2; sendo assim, possui um angulo de 90º, e suas arestas são sempre multiplas dos algarismos (3, 4,5).

    Como ele disse que seus lados são termos de uma PG, quer dizer que a1 = 3; a2=4; a3 = 5.

     

    Portanto, precisariamos de um número para ser multiplicado por 3 (a1) que desse 4 (a2), ou seja, um número irracional.

    Os Números Irracionais são números decimaisinfinitos e não-periódicos e não podem ser representados por meio de frações irredutíveis. 

     

    Gabarito: A

  • Muito boa explicação Alquimista, na prova errei, mas depois da sua explicação acho que não erro mais.

  • No meu ponto de vista, não existe nem um número seja ele irracional ou real, que seja a razão! Observamos as seguinte progressão (3,4,5) supostas razões seriam: q= a2/a1 se pegamos 4/3 teriamos uma razão diferente se pergamos a4/a3  ou seja 5/4  logo teriamos razões diferentes, e isso não pode ocorrer em progressões principalmente geometrica!

    Questão anulada no meu conceito!

  • Mesmo com a explicação do Yan, não ficou claro pra mim. Imaginemos um triângulo retângulo 3,4,5. 

    A1=3          A2=4           A3=5

    Razão entre A2/A1= 1,33333...

    Razão entre A3/A2= 1,25

    Razões diferentes.

     

     

  • Nem todo triângulo retângulo é múltiplo de 3,4 e 5. Esse é o triângulo pitagórico. Mas, para acertar a questão, o candidato deveria supor um triângulo pitagórico.

  • Sejam os lados do triângulo retângulo a, aq, aq². A propriedade do triângulo retângulo define que: como é uma PG crescente aq² > a + aq Logo, aq²>a(1+q) --- q²>1+q --- q²-q-1>0 Q é irracional
  • Tive dificuldade em resolver esta questão, mas tomei como base a resposta do Emanuel Fraga e consegui chegar a uma conclusão.

    Pensando nos lados do triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras:

    Lados do triângulo sendo uma PG: (x, x.q, x.q^2) -> q é a razão!

    Teorema de Pitágoras: hipotenusa^2 = cateto oposto^2 + cateto adjacente^2

    Sabendo que a hipotenusa tem a maior medida comparada aos catetos, o 3o termo é a hipotenusa:

    (x.q^2)^2 = (x.q)^2 + x^2

    x^2.q^4 = x^2.q^2 + x^2

    Simplificando por x^2:

    q^4 = q^2 + 1

    q^4 - q^2 -1 =0

    Apenas para ficar mais fácil de visualizar, vamos substituir q^2 por x:

    x^2 - x - 1 = 0

    Resolvendo esta equação com Bhaskara, percebemos que o resultado é:

    x = (1 - V5)/2 (ESTE NÃO PODE SER POIS É UM VALOR NEGATIVO) e (1 + V5)/2

    Não podemos esquecer que x=q^2

    Então q = raíz de (1+V5)/2

    Logo, a razão é um número irracional.

    Ufa!

    Gabarito A.

    Bons estudos!!!


ID
2661715
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência numérica representada por (x+1, 2x, x2 -5) é uma Progressão Aritmética e seus termos expressam as medidas dos lados de um triângulo. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o perímetro desse triângulo, em unidades de comprimento, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Usando a propriedade da P.A em que um termo é igual a média aritmética entre o termo anterior e o posterior, temos que : 

    2x= (x+1+x²-5)/2

    4x=x+1+x²-5

    x²-3x-4=0

    daí é só resolver como equação do segundo grau e substituir os valores de x

    Resultado vai ser igual a 24

  • Sabemos que numa PA de 3 elementos A1+A3/2 = A2, logo
    A1 = x + 1

    A2= 2x

    A3= X² - 5, 

    Assim;

    2x = (x+1)+(x²-5)/2
    2(2x)=(x+1) + (x²-5)

    4x = x + x² - 4
    x² -3x - 4 = 0
    delta = (-3)² - 4.1.(-4)

    delta = 9 + 16
    delta = 25
    x= -b + ou - raiz de delta/2a
    x1 = -(-3) - 5/2.1
    x1 = - 1

    x2 = 3 + 5/2

    x2 = 4

    Aplicamos os valores de x:
    PA((x+1), (2x), (X² - 5)
    a1 = x +1
    a1 = 4 + 1; --->a1 = 5, ou 
    a1= 4 - 1; --->  a1 = 3
    a3= X² - 5

    a3 = 16 - 5 ---> a3 = 11, ou

    a3= (-1)² - 5 ---> a3 = -4
    veja que a raiz negativa não serve, então usaremos a raiz positiva;
    Se:

    A2 = a1 + a3/2, logo
    A2 = 5 + 11/2
    A2 = 16/2

    A2 = 8

    A PA( 5,8,11) com razão = 3
    P = L1 + L2 + L3
    P = 5 + 8 + 11
    P = 24

  • Fiz de uma maneira mais simples. Os lados do triângulo não podem ser negativos, e como nas respostas os valores de lados são pequenos, usei o método da tentativa.

    Se x=1 ou 2, então o último lado será negativo.

    Se x=3, ficará lados: 4,6,4. Não é uma P.A.

    Se x=4, ficará lados: 5,8,11. É uma P.A. Somando os lados: 5+8+11=24

    Letra D.

  • Em uma PA a razão é igual o segundo termo menos o primeiro termo

    R = A2 - A1

    dessa forma,

    2x - (x+1) = x^2 - 5 - 2x

    x^2 -3x - 4 = 0

    e aplica baskara

    delta = b^2 - 4ac

    delta = 9 + 16

    delta = 25

     Agora encontraremos o valor de X,

    X = (-b +- raiz delta) / 2a

    x' = 4 e X'' = -1

    Como X não pode ser negativo entao considera apenas X=4

    e agora calcula o perimetro:

    2p = x+1 + 2x + x^2 - 5

    2p = 4+1 + 8 + 16 - 5

    2p = 24

     


ID
2661721
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os números inteiros x, y e z são tais que


x – 2y = 2z – 1; z + x = y - 2 e 2x + y + 3z = 1.


Nessas condições. é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • x - 2y - 2z = -1

    x - y + z = -2

    2x + y + 3z = 1

     

            1 -2 -2

    D =   1 -1 1  = -8   

             2 1 3

     

              -1 -2 -2

    Dx =   -2 -1 1  = -8  

              1 1 3

     

              1 -1 -2

    Dy =   1 -2 1  = -16 

               2 1 3

     

              1 -2 -1

    Dz =   1 -1 -2  = 8

              2 1 1

     

    X = Dx/D = -8/-8 = 1

     

    Y = Dy/D = -16/-8 = 2

     

    Z = Dz/D = 8/-8 = -1

     

    1 é simétrico de -1

     

    Logo X é simétrico de Z

     

    Gabarito: "C"

  • nao entendi muito bem meu caro Marcelio Rodrigues.vc fez muito resumido.teria como fazer mais detalhado?

  • Não entendi. =/

  • Para quem teve dificuldade com a explicação abaixo, vou tentar explicar de forma mais simples.

    É possível encontrar x, y e z pelo método da substituição.

     

    Passo 1: isolar x na primeira equação:

    x-2y = 2z-1 -----  x = 2z-1+2y

     

    Passo 2: isolar y na segunda equação (já substituindo o valor de x pelo que foi encontrado no passo 1):

    z+x = y-2 ----- z+ (2z-1+2y) = y-2 ------ y = -3z-1

     

    Passo 3: isolar z na terceira equação (substituindo sempre o x pelo que foi encontrado no passo 1 e o y pelo que foi encontrado no passo 2, desta forma apenas sobrará o z de incógnita e seu valor poderá ser encontrado):

    2x+y+3z = 1 ----- 2 [2z - 1 + 2 (-3z -1)] + (-3z - 1) + 3z = 1 ---- (aqui é só resolver tudo, ficando bem atento aos sinais de mais e de menos) ---- z = -1 

     

    Passo 4: substituir o valor de z por -1 no valor de y encontrado no passo 2:

    y = -3z - 1 ------ y = -3 (-1) -1 ----- y = 2

     

    Passo 5 substituir o valor de z por -1 e o valor de y por 2 na primeira equação:

    x - 2y + 2z -1 ------ x - 2 (2) = 2 (-1) -1 ------ x = 1

     

    Então:

    x = 1

    y = 2

    z = -1

     

    1 e -1 são simétricos, então a alternativa correta é aquela que diz que x e z são simétricos (alternativa C).

  • Resolvi por escalonamento....

    1º Passo, ordenar o sistema

    x-2y-2z=-1

    x-y+z=-2

    2x+y+3z = 1

    2º Passo, eliminar a incognita x na segunda e terceira equação, pra isso, multiplica-se a primeira equação por (-1) e (-2) respectivamente, em seguida, subtrai-se do resultado, a segunda e terceira equação:

    -x+2y+2z=1

    x-y+z=-2

    _____________

    y+3z=-1

    -2x+4y+4z=2

    2x+y+3z=1

    ____________

    5y+7z=3

    agora temos o sistema com as seguintes equações:

    x-2y-2z=-1

    y+3z=-1

    5y+7z=3

    nesse momento, precisamos cortar mais uma incógnita na terceira equação, para isso, multiplicaremos a segunda equação por (-5) e a somaremos a terceira....

    -5y-15z=5

    5y+7z=3

    ________

    -8z=8

    agora temos o sistema com as seguintes equações.....

    x-2y-2z=-1

    y+3z=-1

    -8z=8

    nesse ponto, nos está bem claro o valor de z, qual seja, (-1), portanto, basta substitui-lo na segunda equação ... y+3z=-1 .... achando assim o valor de y=2, e em seguida substituindo esses dois valores na primeira equação, encontramos o valor de x=1.

    Logo:

    x=1

    y=2

    z=-1


ID
2661724
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os sucessivos termos da sequência: (47, 42, 37, 33, 29, 26, x, y, z, w) são obtidos através de uma lei de formação. Obedecendo a essa lei, é CORRETO afirmar que o valor de (x + y +z + w) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • PA = (47, 42, 37, 33, 29, 26, x, y, z, w)

     

    47-5=42

    42-5=37

    37-4=33

    33-4=29

    29-3=26

    26-3=23 ----> x

    23-2=21 ----> y

    21-2=19 ----> z

    19-1=18 ----> w

     

    (x + y +z + w) 

    23+21+19+18 = 81

     

    Gabarito: A

     

     

  • Letra A

    Nota-se que de dois em dois números a diferença vai sendo reduzida. 

    47-42 = 42-37 = 5

     

    37-33 = 33-29 = 4

     

    29-26 = 26 - x = 3, logo, x = 23

     

    y-z = x-y = 2, logo, 23-y=2, temos y = 21. Como y-z = 2, então, z = 19.

     

    z-w = z-y = 1, logo, w = 18

     

    Portanto, x+y+z+w = 81.

  • Porr .... de questão demorada da Porr... Se vier algo assim na BANCA CESPE  recomendo não fazer ... !!!

  • Mel na Chupeta... só atenção

  • tem que ter muita atenção.

    PA decrescente,

    -5, -5, -4, -4, -3, -3, -2, -2, -1, -1. essas são as razões, daí vai só subtraindo e depois soma os valores das icógnitas.


ID
2661730
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

                                                         Do moderno ao pós-moderno


                                                                                                       Frei Betto / 14/05/2017 - 06h00

       A morte da modernidade merece missa de sétimo dia? Os pais da modernidade nos deixaram de herança a confiança nas possibilidades da razão. E nos ensinaram a situar o homem no centro do pensamento e a acreditar que a razão, sem dogmas e donos, construiria uma sociedade livre e justa.       

     Pouco afeitos ao delírio e à poesia, não prestamos atenção à crítica romântica da modernidade – Byron, Rimbaud, Burckhardt, Nietzsche e Jarry. Agora, olhamos em volta e o que vemos? As ruínas do Muro de Berlim, a Estátua da Liberdade tendo o mesmo efeito no planeta que o Cristo do Corcovado na vida cristã dos cariocas, o desencanto com a política, o ceticismo frente aos valores.

    Somos invadidos pela incerteza, a consciência fragmentária, o sincretismo do olhar, a disseminação, a ruptura e a dispersão. O evento soa mais importante que a história e o detalhe sobrepuja a fundamentação.

    O pós-moderno aparece na moda, na estética, no estilo de vida. É a cultura de evasão da realidade. De fato, não estamos satisfeitos com a inflação, com a nossa filha gastando mais em pílulas de emagrecimento que em livros, e causa-nos profunda decepção saber que, neste país, a impunidade é mais forte que a lei. Ainda assim, temos esperança de mudá-lo. Recuamos do social ao privado e, rasgadas as antigas bandeiras, nossos ideais transformam-se em gravatas estampadas. Já não há utopias de um futuro diferente. Hoje, é considerado politicamente incorreto propagar a tese de conquista de uma sociedade onde todos tenham iguais direitos e oportunidades.

     Agora predominam o efêmero, o individual, o subjetivo e o estético. Que análise de realidade previu a volta da Rússia à sociedade de classes? Resta-nos captar fragmentos do real (e aceitar que o saber é uma construção coletiva). Nosso processo de conhecimento se caracteriza pela indeterminação, descontinuidade e pluralismo.

     A desconfiança da razão nos impele ao esotérico, ao espiritualismo de consumo imediato, ao hedonismo consumista, em progressiva mimetização generalizada de hábitos e costumes. Estamos em pleno naufrágio ou, como predisse Heidegger, caminhando por veredas perdidas.

     Sem o resgate da ética, da cidadania e das esperanças libertárias, e do Estado-síndico dos interesses da maioria, não haverá justiça, exceto aquela que o mais forte faz com as próprias mãos.

     Ingressamos na era da globalização. Graças às redes de computadores, um rapaz de São Paulo pode namorar uma chinesa de Beijing sem que nenhum dos dois saia de casa. Bilhões de dólares são eletronicamente transferidos de um país a outro no jogo da especulação, derivativo de ricos. Caem as fronteiras culturais e econômicas, afrouxam-se as políticas e morais. Prevalece o padrão do mais forte.

    A globalização tem sombras e luzes. Se de um lado aproxima povos e quebra barreiras de comunicação, de outro ela assume, nas esferas econômica e cultural, o caráter de globocolonização.


(Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/domoderno-ao-p%C3%B3s-moderno-1.464377. Acesso 05 jan. 2018) 

Destacaram-se alguns itens lexicais e lhes foram indicados sinônimos apropriados ao valor que assumem no contexto em que se inserem. A correspondência encontra-se INCORRETA na opção:

Alternativas
Comentários
  • III - Correta

    - a condição para ser ser estrela é ter luz própria e, como nenhum planeta possui luz própria, nenhuma estrela pode ser planeta.

  • I -  Se P, Então Q. Equivalência Se ~Q então ~P.

     

  • boa questão, cai igual pato na ''B''

  • I valida (condicional)

    I. Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística.  P -> Q 

    Fui reprovado em Estatística. Concluímos que não estudei todo o conteúdo.(equivalência) ~Q -> ~P 
    Equivalência da condicional P -> Q
    * ~Q -> ~P (contra-positiva)
    * ~P v Q 

    II invalida
    Há possibilidade de um atleta gostar de Geometria 
    III valida 

  • LETRA B

     

    *Esquema com diagrama para os argumentos II e III: https://imgur.com/WgVApaY

     

    I)  VÁLIDO

    P= Se estudasse todo o conteúdo

    Q= aprovado em Estatística.

    Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística. 

     P-> Q     V -> V  (V)

    Fui reprovado em Estatística. Concluímos que não estudei todo o conteúdo. 

    ~Q -> P   F -> F (V)

    II) INVÁLIDO 

    III) VÁLIDO

     

  • Acertei, porém a III não está incorreta também???? 

     

  • SE, ENTÃO...

    ARGUMENTOS VÁLIDOS:

    Se a banca CONFIRMAR a 1ª, eu CONFIRMO A 2ª.

    Se a banca NEGAR A 2ª, eu NEGO A 1ª.

    Ex.: "Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística."

    Fui reprovado em Estatística.

    Concluímos que não estudei todo o conteúdo.

    1ª = estudasse todo o conteúdo

    2ª = seria aprovado em estatística.

    a banca diz que FUI REPROVADO EM ESTATÍSTICA, ou seja, NEGOU A 2ª.

    LOGO, eu vou NEGAR A 1ª, concluindo que NÃO ESTUDEI TODO O CONTEÚDO.

  • Esse povo ta fumando crack ou o que ? questão de PORT com comentarios de RLM ... ?

  • Esses comentários malucos de RLM em uma questão de português, não estou entendendo é nada!

     

    Gabarito D.

     

    Sincretismo é uma fusão/diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas, por isso a alternativa d está incorreta pois está dizendo que sincretismo é disjunção/divergência. 

  • Gab D

     

     

    fusão de diferentes cultos ou doutrinas religiosas, com reinterpretação de seus elementos.

    síntese, razoavelmente equilibrada, de elementos díspares, originários de diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas distintas.

  • Errei a questão por não saber o significado de sincretismo.

    "Sincretismo é a reunião de doutrinas diferentes, com a manutenção de traços perceptíveis das doutrinas originais"

  • Sincretismo: associação, combinação, fusão, junção, mistura.

  • Eu errei a questão, procurei o significado de sincretismo e vi que o significado não faz sentido nenhum nesse texto. 


ID
2661733
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas proposições compostas são equivalentes se seus valores lógicos são iguais. Considerando que p e q são proposições lógicas, então é CORRETO afirmar que a proposição (p Ʌ ~ q) é equivalente a:

Alternativas
Comentários
  • (p ^ ¬q)

    p q ¬q (p ^ ¬q)

    v v f          f

    v f v          v

    f v f          f

    f f v          f

     

  • p → q equivale p Ʌ ~ q  LOGO tb seria normal acreitar que a proposição (p Ʌ ~ q) é equivalente a ~(p → q) .Agradeco se alguem puder esclarecer melhor

  • Simples
    A redação tenta confundir o candidato.
    A questão apenas esta pedindo a negação.

    (a negação de p então q) -----  ¬ (p → q) é equivalente a (p Ʌ ~ q) ! 

    DICA: a negação de se então seu MANÉ! (mantem E nega) (p Ʌ ~ q)

  • GABARITO B

    Negação das proposições compostas:

    ~ (p ----> q)  =  p  ^  ~q

    Regra do Marido Safado:

    Mantém a 1ª (esposa)

    Troca o se...então (---->) pelo E ( ^ ) 

    Nega a 2ª (amante)

  • GABARITO: B

    Lendo a questão: Considerando que p e q são proposições lógicas, então é CORRETO afirmar que a proposição (p Ʌ ~ q) é a negação de Se p então q.

    A questão pede a NEGAÇÃO da proposição. Logo se percebe pelo símbolo (~) em todas as alternativas.

     ~ ( p ---> q ) . Lendo  a alternativa B :

    Negação de:  Se p então q 

     p ^ ~q ( o que foi pedido no enunciado )

     

    Em frase:  Negar ( Se estudo então passo).  

    Resposta: Estudo E não passo

  • P Q ~Q   (P ^ ~Q)    P —> Q   ~(  P —> Q)
    V V   F                    V                 F
    V F   V        V              F                 V
    F V   F                    V                 F
    F F   V        F              V                 F

    Conclusão:
    A negação do resultado lógico da condicional entre P e Q  representada pela proposição composta "~(  P —> Q)"  é equivalente a proposição pedida no enunciado na questão representada pela proposição composta "(P Ʌ ~ Q)"
    Alternativa: B

  • Não entendi, a questão pedi equivalência, mas desconsiderando essa fato e negando-a o correto não seria P ^ ~Q? ou então P - > ~Q?
  • Simples
    A redação tenta confundir o candidato.
    A questão apenas esta pedindo a negação.

    (a negação de p então q) -----  ¬ (p → q) é equivalente a (p Ʌ ~ q) ! 

    DICA: a negação de se então seu MANÉ! (mantem E nega) (p Ʌ q)

  • A questão está com erro no enunciado. Era pra ter p^~q

     

  • Parabéns para quem percebeu que a questão pede a negação, mas o enunciado pede a equivalência. Ou eu não entendo nada de português?

  • A melhor explicação é a do Dr. Lincu. Perfeito! Parabéns!!!

     

    P Q ~Q   (P ^ ~Q)    P —> Q   ~(  P —> Q)
    V V   F        F              V                 F
    V F   V        V              F                 V
    F V   F        F              V                 F
    F F   V        F              V                 F

    Conclusão: 
    A negação do resultado lógico da condicional entre P e Q  representada pela proposição composta "~(  P —> Q)"  é equivalente a proposição pedida no enunciado na questão representada pela proposição composta "(P Ʌ ~ Q)"
    Alternativa: B

  • Não entendi a questão.

    Pensei que na negação seria: mantém a primeira e nega a segunda.

    MAS TÁ PEDINDO EQUIVALÊNCIA.

    NÃO SERIA NEGAR A PRIMEIRA E MANTER A SEGUNDA ???????

  • Precisei fazer a tabela. Deu trabalho, mas acertei!

  • Resolução da questão: 

     (p->q) = ~pVq

    ~(p->q) = ~(~pVq)  = ~~p^~q  = p^~q

  • chutei e errei kkk

     

  • P v ~Q 

     

    Proposição lógica equivalente:

    Nega a primeira (P) e mantém a segunda:

    ~P v ~Q

    ~[P v Q]

     

    Obs:. Passível de recurso porque nao colocaram o operador lógico (conjunção v) na questão. 

  • P v ~Q 

     

    Proposição lógica equivalente:

    Nega a primeira (P) e mantém a segunda (Q)

    ~P v ~Q

    ~[P v Q]

     

    Obs:. Passível de recurso porque nao colocaram o operador lógico (conjunção v) na questão. 

  • A questão pede equivalência, porém a resposta é uma negação. Muito simples de entender!

    SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

     

  • Quem se enrola ao construir tabelas-verdade pode tentar por exemplos, isto é, substituir as letras por proposições reais propriamente ditas. 

     

    p = Eduardo é fascista

    q = Paulo é eletricista

     

    Portanto,  (p Ʌ ~ q) = Eduardo é fascista e Paulo não é eletricista

     

    Letra A: (p → ~q) = Se Eduardo é fascista, então Paulo não é eletricista ----> [negando a condicional agora] ~(p → ~q) = Eduardo é fascista, e Paulo é eletricista. [vê-se que, em relação à composta original, ocorre VF conjuncional; alternativa INVÁLIDA]

     

    Letra B: (p → q) = Se Eduardo é fascista, então Paulo é eletricista ----> [negando a condicional agora] ~(p → q) = Eduardo é fascista, e Paulo não é eletricista. [vê-se que ocorre VV conjuncional; alternativa VÁLIDA]

     

    Letra C: (p V q) = Eduardo é fascista ou Paulo é eletricista ----> [negando a disjunção inclusiva agora] ~(p V q) = Eduardo não é fascista e Paulo não é eletricista. [vê-se que ocorre FV conjuncional; alternativa INVÁLIDA]

     

    Letra D: ~q → ~p = Se Paulo não é eletricista, então Eduardo não é fascista. [vê-se que ocorre VF condicional; alternativa INVÁLIDA]

     

     

  • Qual o macete para esse tipo de questão que pede a equivalência mas na verdade quer a negação, alguém tem algum macete?

     

  • Catia, o macete dessa questão especificamente é vc gravar que ~ (A → B) ⇔ A ^ ~B 

    Tanto faz se ele pede o equivalente de A ^ ~B ou equivalente de ~ (A → B), ambas são lógicamente equivalentes.

    Na dúvida faça a tabela verdade vc vai perder tempo mas pelo menos vai acertar

  • A QUESTÃO É DE EQUIVALÊNCIA OU ESTOU ENGANADO? (ATÉ ENTÃO NE..)

  • Gabarito Letra B

     

    questão de equivalencia.

     

    p q = ~q ~p

     

    P          Q           ~P           ~Q                  ~Q-->~P                        P--->Q

    V          F              F               F                         V                                 V

    V          V              F              V                         F                                 F

    F          F              V               F                         V                                 V

    F          V              V              V                         V                                 V

     

     

    Observem que a letra B ela está "p--> q", porém entre parêntese, quando sair do parêntese será negada por causa do símbolo da negação fazendo assim ser a resposta.

     

  • Pra quem está em dúvida, o comentário do Diego Faria está objetivo é claro.

  • Entendi que a questão pede a equivalência.


    O lance é que precisa fazer a negação para poder achar a equivalência direta com condicional para depois negar essa condicional, sendo, portanto, equivalente.


ID
2661736
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno com uma área total equivalente a 1.296 m2 foi dividido em três lotes. Se a área do primeiro lote corresponde a 4/5 da área do segundo lote e a área do terceiro lote é igual à soma das outras áreas, então é CORRETO afirmar que a área do maior dos três lotes, em metros quadrados, corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Área total = 1296 m²

    chame de x a área do segundo lote, já que a do primeiro lote está sendo "trabalhada" em cima daquele.

     

    primeiro lote = (4/5)x

    segundo lote = x

    terceiro lote= 1º lote + 2º lote = (4/5)x + x

     

    logo, 

    (4/5)x + x + (4/5)x + x = 1296

    4x +5x+ 4x+ 5x = 6480

    18x = 6480

    x = 360

     

    sendo assim, 

    primeiro lote = (4/5). 360 = 288 m²

    segundo lote = x = 360 m²

    terceiro lote= 1º lote + 2º lote = (4/5)x + x = 648 m², que é o maior dos lotes.

  • Fui pela lógica. Atribui um valor qualquer pra area total do 1° e 2° lotes juntos, pois um é 4/5 do outro. Exemplo: 1000
    o 1° lote é 4/5 do segundo, logo, ele corresponde a 80% do 2° lote, que vai ser 1/5 que é 20% desse valor.
    4/5 de 1000 é 800 (area do 1° lote) e 1/5 de 1000 é 200 (area do 2° lote) 
    O 3° lote é a soma das areas do 1° e do 2°. 800+200 = 1000. O que eu percebi com isso? que a area do 3° lote vai ser sempre igual ao valor que eu der para os lotes 1 e 2 juntos (soma deles, como obvio e ja dado pela questão.)
    Então, se eu der 1000 pra area do 1° e 2° lotes, 3° lote vai ser 1000 tbm, sendo a area total 2000; Se eu der 500 pra area do 1° e 2° lotes, o 3° vai ser 500 tbm, sendo 1000 a area total. Percebam que a area do lote maior (3° lote) é sempre METADE da area total (da soma dos 3). Ora, se é sempre metade da area total, basta dividir por 2.
    Peguei a area total da questão (1296) e dividi por 2 = Letra C 648.

    Parece complicado, mas se você não sabe somar frações (achar MMC e blablabla) ou não lembra como faz, existe a possibilidade de usar apenas o raciocinio. Não levei muito tempo.

    Bons estudos.

  • Parabéns jovens. A solução do Felipe serve para qualquer questão, mas a solução do Wendel é pra fazer a questão em 15 segundos se entender o raciocínio. 

    Muito bom em.

  • Fazemos entender que o terreno é um quadrado tendo 4 lados.

    Área total= 1296

    Então: 1296/4= 324

    O terceiro terreno e a soma dos dois;

    324*2 =648 

    Pronto!

     

  • 4x + 5x +9x(soma do primeiro mais o segundo)= 1296

    18x=1296

    x=72

    terceiro lote 9.(72)=648

  • 4/5 . x + 1/5 + 4/5 + 1/5 = 1296     ( Tirando o MMC )

    4/5 . x  +  1 + 4 +  1  = 1296

    4 . x + 1 + 4 + 1 = 1.296 . 5

    10 . x  = 6.480 

    x = 6480 / 10

    x = 680

  • Eu fiz de um jeito bem simples e deu a resposta tbm.

    Fiz assim: 1.296/2

    Porque o terceiro lote era a soma dos outros 2, ou seja a metade de 1296.

  • x+y+z=1296

    x= 4/5 y (não utiliza isso)

    z=x+y

    (x+y)+z=1296  

    z+z=1296 

    z=648

     


ID
2661739
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

About a century ago, people used less energy because of the

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C) number of electric appliances we had. (A questão quer saber porque a 100 anos atrás as pessoas consumiam menos energia)

    A) beginning of the industrial revolution. ERRADA (Segundo o texto foi o começo da Revolução industrial que causou maior consumo).

    After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items

     b) cost of producing clean energy. ERRADA (O texto nem fala sobre energia limpa a 100 anos atrás, essa é uma preocupação mais recente).

     c) number of electric appliances we had. CERTA (Segundo o texto é exatamente a quantidade de aparelhos elétricos e eletrônicos que causa tanto consumo e a quantidade deles no século passado era absurdamente menor) people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

     d) use of more manufactured products. ERRADA (people started using a lot more manufactured items such as electronics...)

     

    Tive muita dificuldade para entender textos em Inglês, comecei focar nas palavras chave.

  • c-

    Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it.


ID
2661742
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The words such as in “such as electronics, automobiles, and home appliances” (paragraph 1) is used to indicate

Alternativas
Comentários
  • People started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances

    as pessoas começaram a usar muito mais itens manufaturados, como eletrônicos, automóveis e eletrodomésticos.

    GAB - D

  • d-

    such as - for instance, that is, e.g., for example


ID
2661745
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word huge in “that would be huge savings” (paragraph 1) can be substituted by the word

Alternativas
Comentários
  • HUGE - ENORME.

     

    GAB:A

  • HUGE

    adjective 

    ​- extremely large in size or amount

     

    They live in a huge house

    They live in a enormous house

  • a-

    huge- big, great, humongous, immense, enourmous


ID
2661748
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word them in “people often use them to mean the same thing” (paragraph 2) refers to

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.

    Economizar energia pode ser feito de diversas formas: 1. Conservação de energia, 2. Eficiência energética, e 3. Reciclagem. Os dois primeiros não são a mesma coisa...

     

  • a-

    1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


ID
2661751
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Inglês
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Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The reason why energy conservation is great is that

Alternativas
Comentários
  • A) CERTA. Pode ser facilmente feito por todos.

    Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

    B) ERRADA. O texto não fala que foi estudado por cientistas-chefes

    C) ERRADA. Inverteu, a questão diz que é um comportamente que dvemos adquirir.

    D) ERRADA. A O texto não fala sobre planos governamentais.

  • a-

    Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.


ID
2661754
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result.


What is the best word to complete this sentence? (paragraph 4)

Alternativas
Comentários
  •  letter : D          To.

     

    2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology ____TO___ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

  • d-

    'to'  como preposicao indica objetivo ou proposito. é seguido por verbo no infinitvo quando este nao for nominativo e.g.: study to pass the test.


ID
2661757
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

What is interesting about homes built in the U.S. after 2000?

Alternativas
Comentários
  • B) CORRETA. Elas são maiores porém usam menos energia que as casas antigas.

    A) ERRADA.  are about 30% bigger... (São 30% maiores, tamanho das casas e não consumo de eletricidade).

    C) ERRADA. but they use less energy than older homes (O texto que diz que as novas casas são mais econômicas que as casas antigas).

    D) ERRADA. if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater.(Se um aquecedor é projetado para aquecer sua casa com menos energia que os regulares, isso seria um aquecedor com eficiência energética).

  • b-

    An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.


ID
2661760
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word ones in “to make new ones” (paragraph 5) refers to

Alternativas
Comentários
  • B) his involves the use of waste or old materials to make new ones. 

     

  • (B)

    3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones.

    -3- Reciclagem: envolve o uso de resíduos ou materiais antigos para fazer novos.

  • Como nos pede o enunciado:

    A palavra "ones" em “make new ones” (parágrafo 5) refere-se a:

    3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones,

    3- Reciclagem: Trata-se do uso de resíduos ou materiais velhos para fazer novos,

    Dessa forma a expressão "new ones" retoma a palavra "materials", citada na mesma oração.

    A) Incorreta - Bottles = garrafas

    B) Correta - Materials = materiais

    C) Incorreta - Newspapers = jornais

    D) Incorreta - Toys = brinquedos

    Gabarito: B


ID
2661763
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.”


What is the best word to complete this sentence? (paragraph 5)

Alternativas
Comentários
  • B) Reciclagem economisa energia porque menos energia é usada para reciclar que para transformar novos materiais em novos produtos.

  • b-

    relacao de causa e efeito exige because (porque) para conectar as proposicoes


ID
2661766
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The modal verb should in “we should use all these great ways” (paragraph 6) indicates that the author wants to

Alternativas
Comentários
  • C) O autor não está forçando e nem dando permissão nenhuma, ele está sugerindo que devemos todos usar as alternativas propostas no texto.

  • c-

    uso do should:

    advice - you should lay off the internet and play outside

    recommendation - perhaps you should take a weapon with you on your journey

    suggestion - we should all stop slacking off and beaver away at the huge amount of work to be done.