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Prova FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - CAU-MG - Advogado


ID
3041395
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus


      Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual


A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação).

Sobre a opinião expressa pelo autor por meio do texto em questão, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → A vitalidade da Catedral de Notre-Dame, na visão do autor, se dá de forma imaterial, a partir dos sentimentos que essa construção, enquanto arte, desperta nos indivíduos.

    → de acordo com o texto: Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo (ou seja, SÃO OS SENTIMENTOS QUE ELA GEROU NAS PESSOAS).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3041398
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus


      Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual


A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em ‘Notre-Dame de Paris’. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, ‘Notre-Dame en gris’. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.”

A respeito desse trecho e de sua relação com o restante do texto, analise as afirmativas a seguir.


I. O autor utiliza exemplos do impacto da Catedral em obras artísticas para convencer o leitor da importância da Notre-Dame enquanto inspiração para a cultura e as artes.

II. É apresentada uma análise sobre cada uma das obras baseadas na Catedral, objetivando informar o leitor sobre a presença da Notre-Dame nas artes.

III. O autor objetiva convencer o leitor a respeito das proporções do incêndio, apelando para o sentimentalismo ao descrever obras que retratam uma catedral que nunca mais existirá.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → analisando uma por uma:

    I. O autor utiliza exemplos do impacto da Catedral em obras artísticas para convencer o leitor da importância da Notre-Dame enquanto inspiração para a cultura e as artes. → correto, há exemplificações:  Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em ‘Notre-Dame de Paris’. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, ‘Notre-Dame en gris’. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo.

    II. É apresentada uma análise sobre cada uma das obras baseadas na Catedral, objetivando informar o leitor sobre a presença da Notre-Dame nas artes. → incorreto, há apenas algumas exemplificações, mas o autor abre um leque para outras mais.

    III. O autor objetiva convencer o leitor a respeito das proporções do incêndio, apelando para o sentimentalismo ao descrever obras que retratam uma catedral que nunca mais existirá. → É dito que o fator principal da catedral está nos sentimentos que ela produziu, logo, com essa citação, matamos a questão: O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro (ou seja, os sentimentos dos homens faram a reconstrução, está presente em cada um desses seres).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.


ID
3041401
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus


      Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual


A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação).

A respeito da linguagem predominante no texto em questão, é correto afirmar que se trata de um(a)

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → registro formal do português, predominantemente em acordo com a norma-padrão, típico do gênero textual no qual se encaixa o texto.

    → temos um texto informativo, feito para um público que se sensibiliza com a construção e com a obra referida a Notre-Dame, não consegui localizar informalidade, talvez alguma figura conotativa, mas, com certeza, há predominância da norma-padrão.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • Gaba: B

    Não há marcas de informalidade no texto, muito menos variante direcionada ao público consumidor de arte, conforme expressa as letras A e C.

    D) A linguagem coloquial é uma  popular utilizada em situações cotidianas mais informais. A coloquialidade encontra fluidez na oralidade (fala) e, assim, não requer adequação às normas da  (norma culta/padrão da língua portuguesa). É na linguagem coloquial que encontramos as gíriasestrangeirismosneologismos, isto é, palavras e expressões que não se relacionam à norma culta da .

    (fonte: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-linguagem-coloquial.htm)


ID
3041404
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus


      Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual


A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação).

Releia o trecho a seguir.


“A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis.”

A conjunção destacada pode ser substituída, corretamente e sem que haja prejuízo de sentido para o trecho, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → “A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis.”

    → temos uma conjunção coordenativa adversativa, queremos uma conjunção com o mesmo valor:

    a) Portanto. → coordenativa conclusiva

    b) Enquanto. → subordinativa temporal

    c) Todavia → coordenativa adversativa e a nossa reposta

    d) Consequentemente. → advérbio que expressa consequência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Acrescentando:

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

  • Entretanto é adversativa que pode ser substituída por: mas, contudo, porém, no entanto, todavia

  • Conjuções Coordenativas:

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, não obstante, e ( com valor de "mas"), senão.

    R:C

  • COORDENATIVAS E SUBORDINATIVAS.

    As conjunções coordenativas ligam termos que exercem a mesma função sintática ou orações independentes, coordenadas. Elas são classificadas em:

    Aditivas, quando indicam soma, adição: e, nem, mas, também, mas ainda.

    Adversativas, quando indicam oposição, contraste: mas, porém, todavia, contudo, entretanto.

    Alternativas, quando indicam alternância, escolha: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer.

    Conclusivasquando indicam conclusão: pois (proposto do verbo), logo, portanto, então.

    Explicativasquando indicam explicação: pois (anteposto ao verbo), porque, que.

    ______________________

    As conjunções subordinativas dependentes ligam duas orações sintaticamente. Dividem-se em:

    Causais, quando exprimem causa, motivo: porque, visto que, já que, uma vez que, como, etc...

    Condicionais, quando exprimem condição: se, caso, contanto que, desde que, etc...

    Consecutivas, quando exprimem resultado, consequência. Acontecem no que precedido de tão, tal e tanto. Também ocorrem em de modo que, de maneira que, etc...

    Conformativas, quando exprimem conformidade: como, conforme, segundo, etc...

    concessivas, quando exprimem concessão: embora, se bem que , ainda que, mesmo que, conquanto, etc...

    Temporais, quando exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, etc...

    Finais, quando exprimem finalidade: a fim de que, para que, que, etc...

    Proporcionais, quando exprimem proporção: à proporção que, à medida que, etc...

    Integrantesque, se.

  • "Entretanto" é conjunção coordenativa adversativa.

    Conjunções coordenativas são as que ligam termos ou orações de mesmo valor. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    A Portanto.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (posposto ao verbo), então, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

    B Enquanto.

    Conjunções subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava.

    C Todavia

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

    D Consequentemente.

    É advérbio. Consequentemente é sinônimo de pois, portanto, logo, por conseguinte

    Gabarito: Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    Conjunções coordenativas adversativas:

    Indicam uma relação de oposição bem como de contraste ou compensação entre as unidades ligadas. Também pode gerar um sentido de consequência a algo dito anteriormente. São elas: masporémtodaviaentretantono entantosenãonão obstantecontudo, etc. Antes dos nexos adversativos a vírgula é obrigatória.

    Ex: O carro bateu, mas ninguém se feriu.

    FONTE: https://www.infoescola.com/portugues/conjuncao-coordenativa/


ID
3041407
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                 Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus


      Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual


A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas. Nenhum deixou jamais de se emocionar.

[...]

Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização dos esforços para a restauração da Notre-Dame.

Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?

Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e sua Revolução.

[...]

A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.

Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”

Disponível em: <https://oglobo.globo.com/mundo/artigo-notre-dame-de-paris-eu-nao-vou-dizer-adeus-23603712>. Acesso em: 18 abr. 2019 (Adaptação).

Em “Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever?”, no trecho destacado observa-se a ocorrência da seguinte figura de sintaxe:

Alternativas
Comentários
  • Elipse é uma figura de linguagem da língua portuguesa, que consiste na omissão de um ou mais termos de uma oração, sendo que estes são facilmente identificados a partir do contexto do texto.

    Na classificação das figuras de linguagem, a elipse é categorizada como uma figura de construção, com o principal objetivo de atribuir maior expressividade ao significado de determinado texto.

    O termo omitido na sentença está subentendido, sendo identificável unicamente por causa do contexto do texto.

    Etimologicamente, a palavra “elipse” se originou a partir do grego élleipsis, que pode ser traduzido como “falta” ou “defeito”.

    “Na minha mesa, papéis e livros” (o verbo “haver” está oculto nesta sentença, caso contrário a frase seria: “na minha mesa há papéis e livros”).

    “No fim da noite, no chão, pessoas e garrafas” (o verbo “haver” também está oculto).

    “Chegamos cedo hoje” (o pronome “nós” foi ocultado neste caso).

    Fonte

  • GABARITO: LETRA D

    →  “Pois não foi para conclamar a nova França a salvar a velha FRANÇA

    → elipse: omissão de um termo que já foi mencionado anteriormente; zeugma: omissão de um termo que não foi mencionado anteriormente, MUITAS BANCAS NÃO FAZEM DISTINÇÃO; no exercício o substantivo "FRANÇA" foi omitido, ele já tinha sido mencionado, logo temos uma ELIPSE do substantivo.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Elipse- Omissão de termos facilmente identificáveis pelo contexto. Pleonasmo: repetição de uma ideia ou de uma função sintática.
  • (A meu ver, a questão deveria ser ANULADA)

    ... conclamar a nova França a salvar a velha (França)

    O termo omitido foi EXPRESSAMENTE mencionado anteriormente. Logo, teríamos ZEUGMA, e não Elipse.

  • Concordo plenamente, Felipe.

  • Complementando....

    B)A anástrofe (ou inversão) é uma figura de linguagem, ou seja, um recurso utilizado na linguagem oral e escrita que aumenta a expressividade da mensagem.

    C) Sínquise, do grego sýnchysis "confusão", "mistura", na língua portuguesa, é o nome da figura de linguagem em que os termos da oração são transpostos de forma violenta, produzindo confusão artística das palavras

  • zeugma não precisaria ser verbo?

  • O que ocorre nesse trecho destacado é a figura de linguagem Zeugma, que é um caso especial de Elipse, quando o termo omitido já tiver sido expresso anteriormente. (...) conclamar a nova França a salvar a velha (França) . Porém existem bancas que não fazem a distinção entre Elipse e Zeugma.

    Gabarito D

  • GABARITO: LETRA C

    Elipse:

    A elipse é a omissão de uma palavra que se identifica de forma fácil.

    Exemplo: Tomara você me entenda. (Tomara que você me entenda.)

    Zeugma:

    A zeugma é a omissão de uma palavra pelo fato de ela já ter sido usada antes.

    Exemplo: Fiz a introdução, ele a conclusão. (Fiz a introdução, ele fez a conclusão.)

    FONTE: WWW.TODAMATÉRIA.COM.BR

  • Zeugma é um tipo de elipse.

    Lembrem-se, tudo é elipse só que quando o termo anterior é citado novamente, temos uma elipse zeugma.

  • Elipse é a omissão de um termo ou de uma oração inteira, sendo que essa omissão geralmente fica subentendida pelo contexto. Exemplo: Sobre a mesa, apenas um copo d’ água e uma maçã. Neste exemplo, há a omissão do verbo haver.

    Zeugma é um caso especial de elipse, quando o termo omitido já tiver sido expresso anteriormente.

    Exemplo: Os rapazes entraram com tamanha algazarra que quebraram o vidro da porta. ( = ...eles quebraram...).

    Vamos jogar, só nós dois? Você chuta para mim e eu para você. ( = … e eu chuto para você.).

    MAS, a única questão que se refere a uma destas figuras de linguagem é a alternativa D !!

    Todas as outras alternativas não se referem ao proposto.

    Recomendo pontuar em seus estudos, para fixar o conhecimento e não errar.

    Só há contestação se houver ELIPSE e ZEUGMA entre as alternativas.

    FONTE: Colégio Web.

  • Elipse - omissão de um termo anteriormente mencionado.

ID
3041410
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com as regras de utilização de hífen, assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → Fim de semana (em termos ligados por preposição não há mais hífen: mão de obra, pé de pato; cuidado com as exceções, exemplo: plantas e animais: bico-de-laica (pássaro), pimenta-do-reino (vegetal)

    → Pós-graduado (prefixo "pós" continua tendo, obrigatoriamente, hífen)

    → Vice-presidente (prefixo "vice" é marcado pela obrigatoriedade do uso do hífen)

    → Anti-inflamatório (vogais duplicadas, hífen obrigatório, exemplos: micro-ondas, auto-observação)

    → Autoestima (temos o contrário da regra anterior, visto que há vogais diferentes, não se usa o hífen: autoescola...).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • alguns detalhes sobre hífen em locuções substantivas, adjetivas, prepositivas...

    A regra é que não se empregue hífen como no caso de Fim de semana.

    Exceções:

    água-de-colônia

    Cor-de- rosa

    Arco-da-velha

    pé-de-meia

    mais-que-perfeito

    ao deus-dará

    queima-roupa

    João-de-barro

    espécies botânicas:

    Erva-do-chá

    cobra-capelo

    bem-te-vi.......

    Fonte: Português para concursos, José Maria.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Taí um negócio que nem perco tempo aprendendo, é o tal de hifen, "milhões" de regrinhas.

  • Fim de semana / Pós-graduado / Vice-presidente / Anti-inflamatório / Autoestima.

    PÉ DE MOLEQUE====MULA SEM CABEÇA====MÃO DE OBRA.

    ZOOLOGIA:

    JOÃO -DE -BARRO.===ANDORINHA-DO-MAR

    ABELHA- DA- TERRA==LESMA -DE- CONCHINHA==BEM- TI- VI

  • GABARITO LETRA A

    Fim de semana / Pós-graduado / Vice-presidente / Anti-inflamatório / Autoestima.

    Fim de semana = não deve ser utilizado hífen nas locuções substantivas, adjetivas, pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais.

    Pós-graduado = usa-se o hífen com o prefixo pós.

    Vice-presidente = usa-se o hífen com o prefixo vice.

    Anti-inflamatório = usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra.

    Autoestima = Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra.

  • Anti-inflamatório: PREFIXO terminado em VOGAL + RADICAL iniciado por VOGAL IDÊNTICA = hífen

    Autoestima: PREFIXO terminado em VOGAL + RADICAL iniciado por VOGAL DISTINTA = sem hífen (junto)

  • " OS OPOSTOS SE ATRAEM"

    1 - SE A CONSOANTE APÓS A VOGAL FOR "S" OU "R" ESTA SERÁ DUPLICADA. CONHECIDA COMO REGRA DO ARROSS.

    EX: MINISSAIA, CONTRARREGRA, CONTRARRAZÕES, ANTISSOCIAL.

    2- O PREFIXO "CO" NÃO ADMITE HÍFEN, MESMO QUE A PRÓXIMA LETRA SEJA IGUAL.

    3- NÃO SE USA HÍFEN APÓS "NÃO" E "QUASE".

    4- TODA PALAVRA INICIADA COM "H" TEM HÍFEN.

    5- NÃO SE USA HÍFEN EM PALAVRAS COMPOSTAS COM ELEMENTO DE LIGAÇÃO (PREPOSIÇÃO) *TEM SUAS EXCEÇÕES.

    6- PALAVRAS COMPOSTAS FORMADA POR RADICAL+ RADICAL SERÃO SEPARADAS POR HÍFEN, POIS SÃO PALAVRAS INDEPENDENTES.

    7- "O MAL NÃO GOSTA DE VOGAL"

    "O BEM NÃO GOSTA DE NINGUÉM"

    O MAL + CONSOANTE = HÍFEN

    O BEM SEMPRE LEVA HÍFEN (EXCETO: QUANDO TIVER ACOMPANHADO DE QUERER OU FAZER)

    * DESCULPEM QUALQUER ERRO, ESPERO TER AJUDADO.

  • GABARITO: A

    Síntese das principais regras do Hífen:

    Letras diferentes: não use hífen. Ex.: Infraestrutura, extraoficial, supermercado.

    Letras iguais: use hífen. Ex.: Anti-inflamatório, contra-argumento, etc.

    Vogal + r ou s: não use hífen (duplique o r ou s). Ex.: Corréu, cosseno, minissaia, autorretrato.

    Bem: use hífen. Ex.: Bem-vindo, bem-humorado.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • "Bem" é seguido de hífen quando o vocábulo seguinte possui vida autônoma. Por exemplo:

    bem-vindo, bem-criado ,

    bem-casado

    bem-falante

    bem-humorado

    bem-nascido

    bem-posto

    bem-querer

    ATENÇÃO: os compostos em que o termo "bem" vier seguido de vogal devem ser grafados com hífen. Por exemplo:

    bem-estar

    bem-aventurado

    bem-afortunado

    bem-ouvido

    bem-amada

    bem-arrumado

    Exemplo em que não há hífen: benquisto

    Aceitam-se as duas formas: bem-dizer e bendizer, bem-querer e benquerer...

  • Gabarito: A

    Resumo

    → Quando o segundo termo iniciar por H, quando o “H” é uma letra sem personalidade, sem som.

    Exemplo: pré-história, super-homem, anti-higiênico

    → Quando o prefixo da palavra terminar com a mesma consoante que se inicia a segunda palavra.

    Exemplo: hiper-romântico, super-racionais, sub-bibliotecário.

    → Quando se tem o prefixo sub e o segundo termo inicia-se com a letra “R”.

    Exemplo: Sub-regional, sub-região, sub-racial.

    → Quando o prefixo termina com uma vogal e o segundo termo da palavra inicia-se com a mesma vogal.

    Exemplo: micro-ondas, contra-ataque, anti-inflamatório.

    → Quando os prefixos são: além, aquém, ex, pré, pró, pós, recém, sem, soto e vice.

    Exemplos: pré-história, recém-casado, pós-operatório, vice-governador, ex-mulher.

  • BEM NÃO GOSTA DE NINGUÉM E MAL NÃO GOSTA DE VOGAL ( NEM DE H / L )


ID
3041413
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise os dois textos a seguir.


Texto I

[...]

Aliás

Aceite uma ajuda do seu futuro amor

Pro aluguel

Devolva o Neruda que você me tomou

E nunca leu


Eu bato o portão sem fazer alarde

Eu levo a carteira de identidade

Uma saideira, muita saudade

E a leve impressão de que já vou tarde.

(Chico Buarque – Trocando em miúdos) Disponível em:<https://www.letras.mus.br/chico-buarque/45182/> .


Texto II

“[...]

A noite é preta e maravilhosa, Lupita Nyong’o

Tô perto do fogo que nem o couro de tambor numa roda de jongo

Nesse sufoco, tô dando soco que nem Lango-lango

Se a vida é um filme, meu Deus, é que nem

Tarantino, eu tô tipo Django.

[...]”

(Rincon Sapiência – Ponta de Lança)

Disponível em: <https://www.letras.mus.br/rincon-sapiencia/ponta-de-lanca-verso-livre/ .


Sobre a figura de linguagem presente nos trechos destacados em ambos os textos, é correto afirmar que se trata de um(a)

Alternativas
Comentários
  • A figura de linguagem que usa um termo no lugar de outro tendo afinidade entre eles, é a metonímia. Autor pela obra, parte pelo todo, efeito pela causa, gênero pela espécie, entre outros...

  • GABARITO: LETRA B

    → Devolva o Neruda que você me tomou → Pablo Neruda (autor de livros), trocou o todo (auto) pela parte (obra), logo, configurando-se em metonímia.

    → Tarantino, eu tô tipo Django. → Qunetin Tarantino (autor de filmes), mesmo caso anterior.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Metonímia – é quando uma palavra pode ser substituída por outra sem perder o sentido já que ambas possuem uma relação de lógica e continuidade, vejam os exemplos:

    O Bombril acabou.”

    “Tudo o que tenho foi com o suor do meu rosto.”

    “Li Clarice Lispector ontem.”

    Perífrase – também conhecida como circunlóquio, acontece quando uma palavra é substituída por várias outras. Vejam os exemplos:

    “A cidade maravilhosa é muito conhecida.”

    “A Copa será no país do futebol.”

    “Graças à onipotência de quem devemos a criação do universo.”

    Na primeira frase “a cidade maravilhosa” se refere ao Rio de Janeiro, na segunda “país do futebol” se refere ao Brasil e na terceira a frase inteira significa a mesma coisa que dizer “Graças a Deus”.

  • Irei visitar a cidade Luz! (Paris)

  • METONÍMIA

    É o uso de uma palavra para representar algo muito próximo a ela. Acontece, por exemplo, quando o nome de uma marca representa o produto, quando a causa se refere ao efeito, ou quando uma parte substitui o conjunto todo.

    Exemplos: 

    O bonde passa cheio de pernaspernas brancas pretas amarelas. (Drummond)

    Tomei um nescau. -> A marca representa o produto

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    A metonímia é uma figura de linguagem que consiste no emprego de uma palavra por outra, mantendo uma relação de proximidade com o referente da palavra substituída. É uma figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra no lugar de outra com a qual haja uma relação de sentido. Veja alguns exemplos:

    - Leio Machado de Assis há anos.

    - Vamos comer um McDonald's.

    - Ele comeu três pratos de feijoada.

    - Não tinha um teto para abrigá-lo.

    Observando os exemplos acima, notamos que as palavras em negrito são utilizadas em representação a outras que possuem uma proximidade no significado:

    Machado de Assis: não foi feita a leitura da pessoa, mas das obras escritas por esse autor, ou seja, tomamos o autor pela obra;

    McDonald's: não foi feito o consumo da marca, mas do sanduíche produzido por ela, ou seja, tomamos a marca pelo produto;

    pratos: não foi feito o consumo do recipiente, mas do conteúdo que havia neles, ou seja, tomamos o continente (recipiente) pelo conteúdo;

    Teto: não havia apenas essa parte da casa, mas a moradia toda estava ausente, ou seja, tomamos a parte pelo todo.

    FONTE: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-metonimia.


ID
3041416
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as frases a seguir.


I. João tem dificuldade para obedecer __ ordens.

II. Ao chegar na alfândega, o funcionário visou __ documento do passageiro.

III. Ao pisar na areia, Denise aspirou __ brisa do mar.

IV. Sara implicava frequentemente __ irmão mais novo.


A sequência que completa as lacunas correta e respectivamente, de acordo com a norma-padrão é:

Alternativas
Comentários
  • (I). O verbo "obedecer" é transitivo indireto (TI), estabelecendo regência com a presença obrigatória da preposição "a". Então:

    João tem dificuldade para obedecer às (a - prep. + as - artigo) ordens.

    (II). O verbo "visar" pode ser Transitivo direto (TD) ou indireto (TI), mas com sentidos diferentes. Visar como TD tem o sentido de "dar visto, direcionar a vista, olhar, mirar, focar..." Já quando é TI tem o sentido de "pretender, buscar, ..." Ex.: Essa obra visa ao desenvolvimento da região"

    Então no caso da assertiva ele é transitivo direto, pois tem o sentido de "dar o visto no documento" :

    Ao chegar na alfândega, o funcionário visou o documento do passageiro.

    (III). O verbo "aspirar" segue a mesma ideia do verbo visar, pois possui Transitividade direta (TD) e indireta (TI). Aspirar como TD tem o sentido de "inalar, inspirar o ar, cheirar e também sugar, chupar, sorver..." Já quando é TI tem o sentido de "almejar, cobiçar, etc ..." Ex.: Eu aspiro ao sucesso profissional no serviço público." Então no caso da assertiva, percebe-se que o verbo assume o sentido de "inalar, cheirar" , sem preposição.

    (IV). O verbo implicar possui diversas regências com vários sentidos. No caso da assertiva o verbo é VTI , pois possui o sentido de "provocar", exigindo a preposição "com".

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA D

    I. João tem dificuldade para obedecer ÀS ordens. → obedecer/desobedecer: ambos são verbos transitivos indiretos, obedecer/desobedecer a alguma coisa (preposição) + artigo definido "as" que acompanha o substantivo "ordens" = às.

    II. Ao chegar na alfândega, o funcionário visou O documento do passageiro. → visar com o sentido de autorizar, dar o visto é transitivo direto (complemento sem preposição), visar alguma coisa, logo somente o artigo definido "o" está presente.

    III. Ao pisar na areia, Denise aspirou A brisa do mar. → aspirar com sentido de almejar (transitivo indireto, complemento preposicionado: eu aspirava à aprovação), com sentido de cheirar, inalar (aspirava a brisa do mar → sentia o cheiro, a sensação).

    IV. Sara implicava frequentemente COM O irmão mais novo. → "implicar" com o sentido de "incomodar", causar raiva, é transitivo indireto, COM alguém; com o sentido de "acarretar" é transitivo direto: As ações implicavam desigualdades (incorreto: em desigualdades).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! AVANTE NA LUTA!

  • Objetivamente:

    João tem dificuldade para obedecer __ ordens.

    Obedecer é transitivo indireto e pede preposição a

    Obedeci ao semáforo.

    Não confundir:

    Agradecer

    Pagar

    Perdoar

    Coisa = transitivo direito

    Agradeci o presente

    Paguei a consulta

    Perdoei a dívida

    Pessoa= VtI

    Agradeci ao amigo

    Paguei ao funcionário

    Perdoou aos devedores.

    II. Ao chegar na alfândega, o funcionário visou __ documento do passageiro.

    Visar = no sentido de ter em vista, sendo sinônimo de pretender, tencionar, intentar, propor-se, dispor-se,...

    = VTI

    Este projeto visa ao desenvolvimento

    Visar= direcionar a vista, sendo sinônimo de olhar, mirar, focar, fixar,

    Visou a mãe ao longe

    III. Ao pisar na areia, Denise aspirou __ brisa do mar.

    Aspirar = Inalar= VTD

    Aspirava a brisa do vento.

    Almejar= VTI

    Aspirava ao cargo público.

    IV. Sara implicava frequentemente __ irmão mais novo.

    Implicar= Acarretar, provocar= VTD

    Suas atitudes implicaram o fechamento da empresa

    No sentido de ser impaciente/ Danado=

    O irmão implicava com o caçulinha.

    No sentido de envolver ou comprometer

    = VTDI

    O funcionário implicou também o chefe em atos ilícitos.

    Fonte: Teoria e exercícios, Paschoalin & Spadoto.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABA d)

    Nessas orações:

    obedecer (VTI)

    visou (VTD)

    aspirou (VTD)

    Implica com (VTI)

  • Em 06/03/20 às 15:59, você respondeu a opção B.

    Você errou!

    Em 06/06/20 às 10:57, você respondeu a opção D.

    Você acertou!


ID
3041422
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise este texto.


“Os polvos são o mais próximo que chegamos de encontrar um extraterrestre inteligente”, diz o professor de filosofia australiano Peter Godfrey-Smith no capítulo inicial de Outras Mentes: O polvo e a origem da consciência, lançado no início do ano pela Todavia Livros. Também pudera: oito braços, três corações, um bico, centenas de ventosas que cheiram e sentem gosto, uma bolsa de tinta, um corpo inteiramente mole – capaz de mudar de forma e cor em frações de segundo – e 500 milhões de neurônios que garantem curiosidade, capacidade para aprender e um temperamento único a cada animal.” [...]

Disponível em:<https://tinyurl.com/y58htvcb> . Acesso em: 22 abr. 2019.


A respeito do emprego da pontuação no trecho destacado, de acordo com a norma-padrão é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → queremos a alternativa INCORRETA:

    → Os dois-pontos em “Também pudera: oito braços” anunciam a mudança de pessoa do discurso, que passa de indireto para direto após esse sinal gráfico. → Também pudera: oito braços, três corações, um bico, centenas de ventosas → os dois pontos marca o início de elementos explicativos, marcando as características do substantivo "polvos".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • A) exercem a mesma função sintática, que é a de enumeração.

    B) vide comentário do Arthur

    C) O travessão duplo isola a frase do restante do texto, dando um sentido explicativo ao trecho. Poderia ser substituído por vírgulas ou parênteses, sem prejuízo da correção gramatical e do sentido do texto. (Cespe adora. hehehe!)

    Ex.:

    ~> “um corpo inteiramente mole – capaz de mudar de forma e cor em frações de segundo – e 500 milhões de neurônios”

    ~> “um corpo inteiramente mole, capaz de mudar de forma e cor em frações de segundo, e 500 milhões de neurônios”

    ~> “um corpo inteiramente mole (capaz de mudar de forma e cor em frações de segundo) e 500 milhões de neurônios”

    D) O ponto pode ser utilizado para:

    ~ Indicar o final de uma frase declarativa:

    ~ Separar períodos

    ~ Abreviar palavras

    (fonte: https://www.infoescola.com/portugues/pontuacao/)

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA


ID
3041425
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Durante uma consulta com um orientador físico, Sr. Astolfo recebeu instruções de que deveria praticar dois tipos de atividade física, natação e caminhada, durante um determinado espaço de tempo.

Para tanto, o orientador prescreveu ao Sr. Astolfo que praticasse somente uma das atividades física por dia, em turnos distintos, durante o período determinado, sendo a caminhada pela manhã e a natação à tarde.

Durante o período determinado, Sr. Astolfo fez o seguinte:


• Em alguns dias, ele não praticou qualquer atividade.

• Em 48 tardes, ele ou praticou caminhada ou não praticou qualquer atividade.

• Em 28 manhãs, ele ou praticou natação ou não praticou qualquer atividade.

• Em 44 dias, ele ou praticou natação ou praticou caminhada.


Considerando os dados e as informações fornecidas, é correto afirmar que o período determinado de dias prescrito pelo orientador para a realização das atividades pelo Sr. Astolfo é igual a

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

    Melhor questão que essa banca fez de RLM!

    Aqui a resolução:

    https://www.youtube.com/watch?v=3LHhw2rFesw

  • Durante o período determinado, Sr. Astolfo fez o seguinte:

    • Em alguns dias, ele não praticou qualquer atividade.

    • Em 48 tardes, ele ou praticou caminhada ou não praticou qualquer atividade.

    • Em 28 manhãs, ele ou praticou natação ou não praticou qualquer atividade.

    • Em 44 dias, ele ou praticou natação ou praticou caminhada.

    Sabemos que há dias de ócio (o) em que ele não fez nada, dias em que ele caminhou (c) e dias em que ele nadou (n) e que em cada dia ele só fez uma dessas coisas.

    Total de dias = o + c + n

    1 - Da primeira afirmação temos: o =/= 0

    2 - Da segunda afirmação temos: 48 = n + o

    3 - Da terceira afirmação temos: 28 = c + o

    4 - Da quarta afirmação temos: 44 = c + n

    5 - Somando 2 e 3 temos: 48 + 28 = n + c + 2o => 76 = n + c+ 2o

    Substituindo 4 em 5 temos: 76 = 44 + 2o => 2o = 32 => o = 16

    Logo: Total de dias = 16 + 44 = 60

  • Gabarito: D

    • Em alguns dias, ele não praticou qualquer atividade. --> NP

    • Em 48 tardes, ele ou praticou caminhada ou não praticou qualquer atividade. --> P = 48 - NP

    • Em 28 manhãs, ele ou praticou natação ou não praticou qualquer atividade. --> P = 28 - NP

    • Em 44 dias, ele ou praticou natação ou praticou caminhada. --> 44 = P

    P = 48 - NP + 28 - NP

    P = 76 - 2NP

    44 = 76 - 2NP

    NP = 16 dias não praticou qualquer atividade

    Período determinado de dias prescrito pelo orientador para a realização das atividades: 44 + 16 = 60 dias

  • A questão diz que o orientador físico prescreveu caminhada pela manhã e natação pela tarde, certo?

    Quando ele dá as opções de dia, o examinador troca e diz:

    • Em 48 tardes, ele ou praticou caminhada ou não praticou qualquer atividade.

    • Em 28 manhãs, ele ou praticou natação ou não praticou qualquer atividade.

    Ou seja, a tarde não houve atividade nenhuma nos 48 dias, pois não foi dito a ele que era pra caminhar, e sim para nadar. Pela manhã é o mesmo raciocínio.

    Então, a meu ver, as contas dos comentários não cabem nessa questão... acho que a banca se atrapalhou nas palavras.

  • Não fiz conta nenhuma e ficaria bem surpreso se a resposta fosse um numero menor que 48

  • Banca foi muito infeliz em utilizar OU-OU....

  • Pensei assim:

    • Em alguns dias, ele não praticou qualquer atividade.

    • Em 48 tardes, ele ou praticou caminhada ou não praticou qualquer atividade.

    • Em 28 manhãs, ele ou praticou natação ou não praticou qualquer atividade.

    • Em 44 dias, ele ou praticou natação ou praticou caminhada. - Aqui já fala que ele pratica ou um ou outro, com isso já eliminei as alternativas A - 15 dias e B - 30 dias, pois foram 44 dias de atividades.

    • Em alguns dias, ele não praticou qualquer atividade. - Reparem que aqui ele fala alguns dias, ou seja, elimina a alternativa C - 45 dias, pois 44 foram de atividades, alguns dias tem que ser mais de 2 dias, com isso só sobra a alternativa D - 60 dias.


ID
3041428
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma construtora tem 20 dias para realizar a construção de uma fundação e, para tanto, fará uso de vinte retroescavadeiras que trabalham simultaneamente.

Ao final do décimo dia de trabalho, seis retroescavadeiras pararam de funcionar, sem que os trabalhos fossem interrompidos e sem que houvesse qualquer substituição dessas máquinas, nesse período. Sabe-se que são necessários 6 dias para fazer o conserto das máquinas e que elas voltam a funcionar no dia seguinte em que se encerra esse conserto.

Para que o trabalho fosse realizado dentro dos 20 dias estabelecidos, a construtora necessitou alugar uma quantidade n de retroescavadeiras, além das vinte que já possuía.

Logo, o valor de n é igual a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    n = 9

  • Gabarito: C

    Questão mal elaborada, então assumindo que a empresa resolveu alugar as N retroescavadeiras e elas só chegaram no 17o dia.

    Assim, durante 6 dias estiveram ausentes 6 retroescavadeiras, portanto o volume de trabalho que ficou pendente é:

    6 dias x 6 retroescavadeiras

    Nos últimos 4 dias, do 17o ao 20o dia, temos N retroescavadeiras que vão suprir essa pendência, que são para cobrir o volume de trabalho das que quebraram:

    6 dias --> 6 retroescavadeiras

    4 dias --> N retroescavadeiras

    4 / 6 = 6 / N

    N = 9 retroescavadeiras

  • Respondi pelo método Telles:

    DIAS TRABALHO MÁQUINAS

    10 50% 20

    6 X 14

    4 X X

    Encontra o 1º x (QUANTIDADE DE TRABALHO EM 6 DIAS)

    X= 50 * 6 * 14 / 20 * 10 = 21

    Com isso, fizeram em 6 dias = 21% do trabalho / De 100% de trabalho tira 50% dos 10 dias e 21% dos 6 dias. Terá que fazer então 29% do trabalho em 4 dias. Encontrou-se o 2º x. Agora, tem que encontrar o 3º x (QUANTIDADE DE MÁQUINAS EM 4 DIAS)

    X = 6 * 29 * 14/ 21 * 4 = 29 MÁQUINAS

    Como já tinham 20 máquinas nos 4 dias (porque já foram consertadas) = FALTAM 9 MÁQUINAS.

    GABARITO: C

  • 20 Ret. - 10 dias

    14 Ret - 6 dias

    20 Ret - 4 dias

    6 dias sem 6 retr. = 36 de produção perdida

    agora a empresa tem 4 dias para cobrir esses 36 de produção perdidos naqueles 6 dias

    4 dias x ___ = 36.

    Qual valor multiplicado por 4 da 36?

    9

  •         20 máq.                          14 máq.               X

    l---------------------------------------l--------6dias-------l---------4dias-----------l

                    50%                      10º D                   16ºD

    1º Passo:

    50% ÷ 10 dias = 5% trabalho que é feito em um dia

    5% ÷ 20 máq. = 0,25 logo cada máq. Produz 0,25% do trabalho por dia.

    2º Passo:

    0,25 x 14 máq. x 6 dias = 21% do trabalho concluído em 6 dias.

    3º Passo:

    100% trabalho total

    50% trabalho dos 10 primeiros dias

    21% trabalho dos 6 dias

    100 – 50 – 21 = 29% do trabalho falta a ser concluído –> X= 29%

    4º Passo:

    29% ÷ 4 dias = 7,25% a ser concluído por dia.

    7,25 ÷ 0,25 = 29

    Logo, 29 - 20 = 9 máquinas

  • Primeira etapa - informação se tenho 20 dias de obra, e a máquina estragou no décimo dia: já havia feito 50% da obra.

    20 dias -------- 20 retro -------- 100% (obra)

    06 dias -------- 14 retro -------- X

    (20/6) * (20/14) = 100/X

    400/84 = 100/X

    400 X = 8400

    X = 21%

    Descobrimos assim que a primeira etapa e mais a etapa que foi trabalhado com as máquina em conserto foi de:

    50 + 21 = 71%

    Agora sabemos o que falta produzir (100 - 71 = 29%), e aí descobrimos quantas N máquinas foram alugadas:

    20 dias -------- 20 retro -------- 100% (obra)

    04 dias -------- Y -------- 29% (obra)

    Os dias são inversamente proporcionais ao números de retro.

    (4/20) * (100/29) = 20/Y

    400/580 = 20/Y

    400Y = 580*20

    Y = 11600/400 = 29

    Havia 20 retros e agora 29, ou seja, aumentou 9 retroescavadeiras.

    GABARITO C.

  • Efraim, como vc concluiu q a primeira etapa não são inversamente proporcionais?

    "Primeira etapa - informação se tenho 20 dias de obra, e a máquina estragou no décimo dia: já havia feito 50% da obra.

    20 dias -------- 20 retro -------- 100% (obra)

    06 dias -------- 14 retro -------- X

    (20/6) * (20/14) = 100/X

    400/84 = 100/X

    400 X = 8400

    X = 21%"

  • Questão bem pensada essa rsrs

  • 50% da fundação ao final de 10 dias

    20 d _ 20 r _ 100

    6 d___ 14 r _ x

    (dir. proporcional)

    x = 100 *6*14 / 20*20

    x = 21%

    faltam 29%

    20 d_ 20 r _100

    4 d __ x r __ 29

    (invers. proporcional)

    x= 29

    Logo, como já tinham 20 r , precisará de mais 9

  • Na realidade a obra era pra ser concluída em 20 dias.

    20dias = 100%

    14dias= x

    x= 70 %

    quer dizer que 20 máquinas trabalharam até o 14 dia. Após isso as 6 quebraram

    20 máquinas fizeram 70 % da obra

    20= 70 %

    y = 100%

    y=28,5 máquinas. ou seja,como não tem metade máquina.São 9 máquinas a mais.

  • Quem acertou dá um joinha kkkkkkk, demorei uns 30min, sem mentira, mas consegui, questão capirótica

  • Atribui 40 para o trabalho, show de bola


ID
3041431
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João e Maria realizaram 30 partidas seguidas de um jogo de baralho, das quais João venceu 12 vezes e Maria sagrou-se vencedora 18 vezes. Sabe-se que nessa modalidade de jogos não há possibilidade de empate e que em todas as partidas há sempre um vencedor.

A fim de melhorar seu desempenho no jogo, João se dispôs a aumentar seu percentual de vitórias em pelo menos mais 32%. Para tanto, João pretende vencer todas as próximas partidas até que consiga aumentar o percentual no valor desejado.

O número de partidas consecutivas que João precisa ganhar para que ele consiga atingir seu objetivo é, no mínimo, igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos encontrar o percentual de acerto de cada um

    12/30= 40 % joão

    18/30= 60% maria

    Ele quer que o percentual de joão aumente 32%+40%= 72%

    Neste caso, os 18 de maria passa a ser 28% e os 72% de joão. Regra de três

    18 = 28%

    X =  72%

    X= 34.28% ... No mínimo 35%

    Gab.B

  • faça uma tabela:

    30 jogos. 12 Joao (40%) 18 Maria (60%) <aumento 12 jogos, mas pode aumentar o quanto quiser>

    42 jogos. 24 Joao (57 %) 18 maria (43%) <aumento 12 jogos, mas pode aumentar o quanto quiser>

    54 jogos. 36 Joao (66%) 18 Maria (34%) < aumento 12 jogos, mas pode aumentar o quanto quiser>

    66 jogos. 48 Joao (72%) 18 Maria (28%)

    40% inicial + 32% que pediu.

    12 vitorias = 40%

    48 vitorias = 72%

    48-12 = 36 jogos

    O valor deu 36, pq eu arredondei as %

  • Carlos,

    Sua conta está errada na regra de três X=46,28 no caso não seria letra B

  • Lucas, são 46,28 "partidas" ao todo, só que tem que descontar as 12 partidas que ele já jogou...aí ficam 34,28 partidas, arredondando para 35 porque só podem ocorrer números inteiros de partida.

  • Total= 30 partidas;

    João venceu 12 = 40%;

    João pretende aumentar em 32% = 40%+32% (72% pretendido por João);

    João/total= 12+x/30+x=72/100 (72% pode simplificar por 4 = 18/25)

    multiplicando cruzado, se tem: 25.(12+x) = 18.(30+x);

    7x=240

    x=240/7

    Total: 34.28. Como não é possível joão ganhar 0.28 partida... é preciso realizar no minimo 35 partidas para atender ao que se pretende.

    letra b): 35.

  • Gabarito: B

    Primeiro, deve-se encontrar o percentual de acerto de cada um:

    João jogou 12 partidas em um total de 30. Logo, o rendimento é de : 12/30= 40 %

    Maria jogou 18 partidas em um total de 30. Logo, o rendimento é de 18/30= 60%

    Ele quer que o percentual de rendimento de joão aumente em mais 32%. Logo, 32%+40%= 72%

    Como João deverá ganhar as demais partidas, Maria passa ter 28% e João 72% . Lembrar que Maria continua só com as 18 partidas.

    Regra de três

    18 = 28%

    X = 72%

    x= 46,28

    Porém João já jogou 12 partidas como dito no início, então deve-se diminuir 46,28 - 12 = 34.28, aproximadamente 35.

    Resolvi dessa maneira. Se tiver errado, por favor, me corrijam.

  • O jeito mais simples que encontrei de responder essa questão é:

    - Cálculo:

    18/n = 0,28, sendo "n" o número total de partidas.

    n = 18/0,28

    n = 1800/28

    n = 64,3 partidas... Como só existe partidas inteiras, arrendoda-se para 65.

    Então, como já jogaram 30, João precisará de mais 35 (gabarito) para alcançar 72% de vitórias.

    Prova: Maria = 18/65 -> = 27,7%

    João = (12+35)/65 -> (47)/65= 72,3%

  • https://www.youtube.com/watch?v=4B_nTF4FF7Y

  • Eu entraria com recurso, pois aumentar em 32% significa passar de 40% para 52,8%; ou seja, 40% x 1,32 = 52,8% = 0,528. Porém, se for considerar que é para passar para 72% = 40%+32%, a resposta é 35 partidas como já foi apresentado.

  • Não cabe recurso, pois está escrito que João deseja aumentar seu percentual EM pelo menos 32%, e não aumentar 32% DE seu percentual.

  • Pessoal, eu fiz gambiarra pra chegar até a resposta. Eu dividi o número de partidas que o João ganhou pelas respostas e encontrei o valor de 34,28 e arrendondei pra 35%.

    12/35 = 34,28 =~ 35%

  • (X+12) / (X+30) = 72/100

    x = 34,... > 35

  • Encontre o percentual de cada um:

    João 12/30 = 40%

    Maria: 18/30 = 60%

    João deseja aumentar seu percentual de partidas ganhas em pelo menos 32%, ganhando partidas seguidas.

    O truque ai é o usar o 18 como referência, porque ele é constante. As vitórias de João vão variar, então esse é o x da nossa equação.

    40% + 32% = 72% (João)

    Logo, Maria possui apenas 28% das vitórias totais.

    18 = 28/100

    x = 72/100

    x = aproximadamente 46

    46 (vitórias totais) - 12 (vitórias já conquistadas) = 34.

    Se João quer aumentar seu percentual pra 72%, vai ter que ganhar no mínimo 35 partidas.

  • Ainda bem que não dependo desse lixo de matéria pra passar no meu concurso.


ID
3041434
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa realizou uma prova de um concurso para provimento de cargo público, em caráter efetivo, na área jurídica.

A prova era composta por 8 perguntas, as quais cada candidato poderia marcar como resposta somente uma das opções: certo (C), errado (E) ou não sei a resposta (N). As letras C, E e N representavam as opções de marcação em cada uma das perguntas.

Logo, respeitando as opções de marcação em cada pergunta e o número de perguntas da prova, a quantidade total de gabaritos distintos que poderiam ser apresentados pelos candidatos é igual a

Alternativas
Comentários
  • 3^8  = 3 .3.3.3.3.3.3.3 = 6561

     

    Mil poderão cair ao seu lado, dez mil à sua direita, mas nada o atingirá. (Salmos 91:7)

  • Gabarito: D

    Arranjo com repetição: An,p = n^p

    A3,8 = 3^8 = 6 561

  • 3^8 = 6561

  • Amém!


ID
3041437
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A fim de verificar os meios pelos quais sua equipe de professores obtém informações, uma escola perguntou ao seu corpo docente, formado por 80 professores, quais os meios de comunicação eles utilizam.

Todo o corpo docente afirmou utilizar rádio ou jornais impressos. Após a pesquisa, constatou-se que 36 professores não utilizam o rádio como meio de comunicação e 15 professores afirmaram utilizar o rádio e jornais impressos. Sabe-se que somente esses dois meios de comunicação são utilizados.

Escolhido ao acaso um desses professores do corpo docente da escola, a probabilidade de que ele utilize somente um dos dois meios de comunicação apresentado é igual a

Alternativas
Comentários
  • Total = 80

    80 - 15 - 36 = 29

    Ficando assim:

    Somente rádio= 29

    Somente jornal = 36

    Jornal+rádio = 15

    Comando da questão, somente um dos 2

    29+36 / 80 = 65/80 = 13/16

    Gab.A

  • Carlos, somando 29+36+15 = 70 e todos os professores utilizam algum meio de comunicação. O meu ficou assim:

    Rádio = 44

    Jornal = 21

    Rádio+Jornal = 15

    Daí somei só os que usam rádio e só os que usam jornal. Deu 65.

    65/80 = Simplificando dá 13/16.

    Fiz algo de errado?

  • Gabarito: A

    p(A) = n(A) / n(Ω)

    Sendo:

    p(A): probabilidade da ocorrência de um evento A.

    n(A): número de casos que nos interessam (evento A).

    n(Ω): número total de casos possíveis.

    A probabilidade de que ele utilize somente um dos dois meios de comunicação apresentado:

    Rádio = (80 - 15 - 36) = 29

    Jornal = 36

    Soma dos dois meios = (36 + 29) = 65

    Corpo docente, formado por 80 professores

    p = 65 / 80 = 13 / 16


ID
3041440
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Qual é o software malicioso criado para gravar informações digitadas por um determinado usuário no teclado de um computador, a fim de obter dados sigilosos?

Alternativas
Comentários
  • Keylogger é um software nocivo do tipo spyware cuja finalidade é registrar tudo o que é digitado, quase sempre a fim de capturar senhas, números de cartão de crédito e afins.

     

  • GABARITO: A

    Keylogger : capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuario no teclado do computador. Sua ativacão, em muitos casos, é condicionada a uma ação pr évia do usu ário, como o acesso a um site específico de comercio eletrônico ou de Internet Banking. Tipo específico de spyware. Programa capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuario no teclado do computador.

    Spam: Spam e o termo usado para se referir aos ´ e-mails nao solicitados, que geralmente sao enviados para um grande numero de pessoas. Quando este tipo de mensagem possui conteúdo exclusivamente comercial tambem é referenciado como UCE ( Unsolicited Commercial E-mail).

    Firewall: Dispositivo de seguranc¸a usado para dividir e controlar o acesso entre redes de computadores.

    Firewall pessoal: Tipo específico de firewall. Programa usado para proteger um computador contra acessos nao autorizados vindos da Internet. 

    Scan: Varredura em redes, ou scan , é uma tecnica que consiste em efetuar buscas minuciosas em redes, com o objetivo de identificar computadores ativos e coletar informações sobre eles como, por exemplo, serviços disponibilizados e programas instalados. Com base nas informacões coletadas é possível associar possíveis vulnerabilidades aos serviços disponibilizados e aos programas instalados nos computadores ativos detectados.

  • Spyware: é um programa cuja finalidade é monitorar as atividades de um determinado sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Pode ser usado com fins legítimos ou maliciosos.

    TIPOS DE Spyware

    Keylogger

    capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador.

    Screenlogger

    armazena a tela apresentada pelo monitor de vídeo.

    Adware

    projetado para apresentar propagandas (com fins legítimos ou maliciosos).

    GAB - A

  • Spyware: é um programa cuja finalidade é monitorar as atividades de um determinado sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. Pode ser usado com fins legítimos ou maliciosos.

    TIPOS DE Spyware

    Keylogger

    capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado de um computador.

    Screenlogger

    armazena a tela apresentada pelo monitor de vídeo.

    Adware

    projetado para apresentar propagandas (com fins legítimos ou maliciosos).

    GAB - A

  • Keylogger: Key: tecla

    Screenlogger:Screen: Tela

  • Keylogger _ é como uma máquina que tira fotos

  • GABARITO LETRA<<A

    <<keylogger>>

    --capturar informação do teclado\HARDWARE

    <<screelogger>>

    --capturar informações a cada clique do mouse.

    --capturar informações do teclado\VIRTUAL

  • KEY = TECLA; LOGGER = REGISTRADOR

    KEYLOGGER = REGISTRADOR DE TECLA

    Digitou, dançou!

  • keylogger: é um tipo de spyware capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo usuário no teclado do computador e enviá-las a um invasor.

    Imaginem que tudo que vocês digitam no teclado é armazenado pelo software malicioso e enviado para o atacante, que pode eventualmente capturar senhas ou outras informações relevantes.

  • Keylogger = Keyboard (teclado) + Log (registro).


ID
3041443
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-Word, o processo de mesclagem de informações de uma fonte de dados a um documento, como endereço de e-mail ou banco de dados, para criar documentos personalizados, como cartas modelo ou etiquetas de endereçamento, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A) referência cruzada = é o recurso que permite referir-se a títulos, ilustrações e tabelas, de qualquer ponto no texto (guia INSERIR; grupo LINKS).

    B) formas = insira formas prontas, como círculos, quadrados e setas (guia INSERIR; grupo ILUSTRAÇÕES).

    C) mala direta = é basicamente uma correspondência em massa que pode ser personalizada para cada destinatário. Ela mescla um documento do Word com um Arquivo de Dados (Ex: Tabela do Word, Banco de Dados do Access, Planilha do Excel ou Lista de Contatos do Outlook) e possibilita a confecção de um texto padrão com algumas variáveis para impressão (nome, endereço, data de nascimento, etc.) que serão os registros dos campos de mesclagem da fonte de dados (guia CORRESPONDÊNCIA; grupo INICIAR MALA DIRETA).

    D) caixa de texto = serve para escolher uma caixa de texto, que deixa o seu conteúdo em evidência e é ótima para mostrar texto que precisa de destaque, como títulos ou citações (guia INSERIR; grupo TEXTO).

    Não confunda o ícone desta opção com o do comando LETRA CAPITULAR, que apenas cria uma letra grande no início do parágrafo.

    Fonte: Prof. Diego Carvalho, Renato da Costa - Estratégia concursos.

    Bons estudos.

  • GABARITO LETRA C

    mala direta é uma função do Word que serve para criar documentos (correspondências) para vários pessoas de uma só vez. Se você tiver uma base dados (pode ser uma simples tabela) com as informações das pessoas.


ID
3041446
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sabendo que o MS-Excel disponibiliza diversas funções, assinale a alternativa que descreve corretamente a utilidade da função () MÉDIASE.

Alternativas
Comentários
  • MÉDIASE (intervalo, critérios, [intervalo_média])

  • GABARITO: D

  • Sintaxe:

    MÉDIASE (intervalo, critérios, [intervalo_média])

    O último critério é opcional.

    O que faz?

    Retorna a média (média aritmética) de todas as células em um intervalo que satisfazem um determinado critério.

    O que não pode conter?

    Se intervalo for um valor em branco ou de texto, MÉDIASE retornará o #DIV0! valor de erro.

    Se uma célula no intervalo_média for uma célula vazia, MÉDIASE a ignorará.

    Células no intervalo que contenham VERDADEIRO ou FALSO serão ignoradas.

    Se nenhuma célula no intervalo atender aos critérios, MÉDIASE retornará o #DIV/0! valor de erro.

    Fonte: Microsoft.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Matei no "Intervalo e Criterio"= MEDIASE


ID
3041449
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS-Outlook, qual é o formato de e-mail que suporta estilos de parágrafo, de caracteres e planos de fundo e são compatíveis com a maioria dos leitores de e-mail?

Alternativas
Comentários
  • HTML é uma das linguagens que utilizamos para desenvolver websites.

  • GABARITO: A

  • Gabarito: A

    HTML - É uma das linguagens básicas da internet para desenvolver websites para exibir informações. Quanto às demais alternativas, DOC é formato do WORD. Se o HTML organiza e formata páginas da web, o XML padroniza uma sequência de dados com o objetivo de organizar, separar o conteúdo e integrá-lo com outras linguagens.

    Por fim, TEXT é uma extensão de arquivo para edição de texto simples, sendo a mais popular a extensão .TXT do bloco de notas.

  • GABARITO A

    - HTML é uma linguagem de marcação utilizada na construção de páginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores. 

    - TEXT é uma extensão de arquivo para edição de texto simples, sendo a mais popular a extensão.TXT do bloco de notas.

    - XML é uma recomendação da W3C para gerar linguagens de marcação para necessidades especiais. É um dos subtipos da SGML capaz de descrever diversos tipos de dados. Seu propósito principal é a facilidade de compartilhamento de informações por intermédio da internet. O formato XML armazena as notas fiscais online e a sua validade é garantida por meio de uma assinatura digital. Portanto, esse mecanismo fornece mais segurança aos procedimentos fiscais.

    - DOC é formato do WORD


ID
3041455
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, relacionadas à anuidade devida para os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo, conforme o disposto na Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que “regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAUs; e dá outras providências”, assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas.


( ) Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritos no CAU pagarão anuidade no valor fixado em ato do CAU / BR, no importe mínimo de R$ 300,00.

( ) Os valores das anuidades serão reajustados de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, nos termos de ato do CAU / BR.

( ) A data de vencimento, as regras de parcelamento e o desconto para pagamento à vista serão estabelecidos pelo CAU / BR.

( ) O CAU / BR poderá outorgar isenção do pagamento da anuidade aos profissionais formados há menos de um ano e aos que tenham mais de 30 anos de formados.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • (F) Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritos no CAU pagarão anuidade no valor fixado em ato do CAU / BR, no importe mínimo de R$ 300,00. -------------->Art.42. Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritas no CAU pagarão anuidade no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais). 

     

    (V) § 1 Os valores das anuidades serão reajustados de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, nos termos de ato do CAU / BR.

     

    (V) § 2 A data de vencimento, as regras de parcelamento e o desconto para pagamento à vista serão estabelecidos pelo CAU/BR. 

     

    (F)O CAU / BR poderá outorgar isenção do pagamento da anuidade aos profissionais formados há menos de um ano e aos que tenham mais de 30 anos de formados.

    § 3 Os profissionais formados há menos de 2 (dois) anos e acima de 30 (trinta) anos de formados, pagarão metade do valor da anuidade. 

    § 4 A anuidade deixará de ser devida após 40 (quarenta) anos de contribuição da pessoa natural.  

     

     

  • (FALSO) Art. 42. Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritas no CAU pagarão anuidade no valor de R$ 350,00

    (VERDADEIRO) Art. 42., § 1 Literalidade da lei.

    (VERDADEIRO Art. 42., § 2 Literalidade da lei.

    (FALSO) Art. 42., § 3 Os profissionais formados há menos de 2 anos e acima de 30 anos de formados, pagarão metade do valor da anuidade. 

    Fonte: Lei LEI Nº 12.378/2010

  • (FALSO) Art. 42. Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritas no CAU pagarão anuidade no valor de R$ 350,00

    (VERDADEIRO) Art. 42., § 1 Literalidade da lei.

    (VERDADEIRO Art. 42., § 2 Literalidade da lei.

    (FALSO) Art. 42., § 3 Os profissionais formados há menos de 2 anos e acima de 30 anos de formados, pagarão metade do valor da anuidade. 

    Fonte: Lei LEI Nº 12.378/2010

  • Complementando....

    Pagarão METADE do valor da anuidade =>

    formado há menos de 2 anos

    formado há mais de 30 anos

    OBS1: ANOS de formado - e não de inscrição

    Anuidade deixará de ser cobrada-> 40 anos de contribuição!!!!!!

    OBS2: Não é "anos de formado", também não precisa ser "efetivo exercício". Por exemplo, ele pode contribuir e não estar em efetivo exercício.

  • GABARITO: LETRA A

    I. R$ 350,00

    IV. Os profissionais formados há menos de 2 (dois) anos e acima de 30 (trinta) anos de formados, pagarão metade do valor da anuidade. 

    @arquitetaconcurseira.va

  • LEI 12.378/2010:

    Anuidade devida para os CAUs

    Art. 42. Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritas no CAU pagarão anuidade no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais).

    § 1° Os valores das anuidades serão reajustados de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, nos termos de ato do CAU/BR.

    § 2° A data de vencimento, as regras de parcelamento e o desconto para pagamento à vista serão estabelecidos

    pelo CAU/BR.

    § 3° Os profissionais formados há menos de 2 (dois) anos e acima de 30 (trinta) anos de formados, pagarão metade do valor da anuidade.

    § 4° A anuidade deixará de ser devida após 40 (quarenta) anos de contribuição da pessoa natural.

    GABARITO A.


ID
3041458
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Caio Figueiredo, devidamente inscrito no CAU / MG, reproduziu um trabalho técnico, de autoria de terceiro, sem a devida autorização do detentor dos direitos autorais, em março de 2016. O processo disciplinar para apuração da mencionada infração foi instaurado de ofício pela autarquia em janeiro de 2017, sendo que Caio foi intimado para apresentar sua defesa em julho de 2017.

Considerando as normas que disciplinam a prescrição da pretensão de punição das sanções disciplinares dispostas na Lei nº 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que “regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU / BR – e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal – CAUs; e dá outras providências”; pode-se afirmar que a prescrição para aplicação de eventual sanção disciplinar a Caio ocorrerá em

Alternativas
Comentários
  • Art. 23. Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão de punição das sanções disciplinares, a contar da data do fato. 

    Parágrafo único. A prescrição interrompe-se pela intimação do acusado para apresentar defesa. 

  • Vamos esquematizar essa questão da prescrição?

    Março de 2016 - o arquiteto cometeu a infração

    Março de 2021 - ocorreria a prescrição da infração (5 anos após)

    Porém a questão nos traz um fato importante: o arquiteto foi intimado para apresentar sua defesa em julho de 2017.

    Março de 2016- o arquiteto cometeu a infração

    Julho de 2017 - o arquiteto é intimado

    Observe que já havia se passado 1 ano e 4 meses da ocorrência do fato passível de punição. Porém com a intimação, o prazo começa a contar de novo.

    A prescrição para aplicação de sanção acabará em 5 anos, ou seja em julho de 2022

    GABARITO D

    O estudo é sobre finalizar uma série de pequenos passos.

  • Olá, alguém pode afirmar categoricamente que esse prazo não seria simplesmente interrompido? Ou seja, pararia de contar, ao invés de totalmente devolvido que foi o que aconteceu no prazo concreto.

    Ou teriam questões de outras bancas desse mesmo assunto?

    Obrigado.

  • prazo INterrompe (prazo volta a correr do INício) na INtimação

    Ou seja, o prazo já estava correndo desde a data do fato, porém a partir do momento que ele foi intimado (em julho de 2017), o prazo de prescrição de 5 anos volta à estaca zero, começando a contar desde o ínicio novamente, já que no momento da intimação não havia prescrito a pretensão de punição. 5 anos da intimação será em julho de 2022.

    LEI Nº 12.378/10.

    Art. 23. Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão de punição das sanções disciplinares, a contar da data do fato.

    Parágrafo único. A prescrição interrompe-se pela intimação do acusado para apresentar defesa. 

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 23 da Lei 12.378/10: Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão de punição das sanções disciplinares, a contar da data do fato. 

    Parágrafo único. A prescrição interrompe-se pela intimação do acusado para apresentar defesa. 

    @arquitetaconcurseira.va

  • Eu entendo o que a banca quis cobrar e o motivo do gabarito ser a letra D. Mas.....

    A prescrição ocorre em 5 anos a partir da data do fato, no entanto, se houver uma intimação o prazo de prescrição é interrompido para apresentação de defesa do acusado.

    Mas a Lei 12.378 para por aí, ela não diz em momento algum que a partir do momento da intimação o prazo volta a contar, ou é reiniciado, pelo contrário, ela diz que o prazo é interrompido, e se o prazo é interrompido fica impossível, sem maiores informações, afirmar categoricamente que há uma prescrição.

  • Apenas complementando,

    De acordo com a Res. 22 do CAU, interrompe o prazo e reinicia a contagem:

    • Notificação do autuado
    • Qualquer ato inequívoco que importe na apuração do fato
    • Decisão recorrível.

    Bons estudos!

  • A questão é simples, não tem erro conforme menciona alguns comentários:

    1. A prescrição conta da data do fato segundo a lei - "Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão de punição das sanções disciplinares, a contar da data do fato."; ou seja, começa contar de março de 2016;
    2. Interrompe-se a prescrição (interrupção começa a contar do zero - suspensão: para a contagem e recomeça de onde parou) - pela lei a intimação do acusado INTERROMPE A PRESCRIÇÃO, ou seja, reinicia o prazo da pretensão administrativa punitiva. Pela questão ele foi intimado em julho de 2017, ou seja:
    3. Em julho de 2017 começa a conta o novo prazo prescricional de 05 anos, prescrevendo em julho de 2022. LETRA D ESTÁ CORRETA.
    4. "A prescrição interrompe-se pela intimação do acusado para apresentar defesa."
  • Complementando de acordo com a Resolução n. 143/2017:

    Art. 114. A punibilidade do profissional arquiteto e urbanista, por falta sujeita a processo ético-disciplinar, prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data do fato, nos termos do art. 23 da Lei n° 12.378, de 31 de dezembro de 2010.

    Parágrafo único. A intimação feita ao profissional para apresentar defesa interrompe o prazo prescricional de que trata o caput deste artigo, que recomeça a correr automaticamente por igual período.


ID
3041461
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Considere que José da Silva foi eleito conselheiro titular do CAU / MG, de acordo com atos normativos do CAU / BR e do CAU / MG.


Na forma do Regimento Interno do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais, de 21 de novembro de 2017, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a- incorreta - Art. 15. O exercício do cargo de conselheiro do CAU/BR é honorífico (sem remuneração e temporário) .

    b - incorreta - Art. 16. Os mandatos de conselheiro titular e de suplente de conselheiro terão duração de 3 (três) anos, iniciando-se em 1º de janeiro do primeiro ano, e encerrando-se em 31 de dezembro do terceiro ano do mandato para o qual foram eleitos, sendo permitida apenas uma recondução para o mesmo mandato.

    c- correta

    d- incorreta - Art. 22. É vedado a conselheiro titular e a suplente de conselheiro, licenciado ou não, assumir cargo ou função administrativa, com ou sem remuneração, no CAU/BR ou em CAU/UF, no período de seu mandato.

     


ID
3041464
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Para cumprir a finalidade de zelar pela verificação e cumprimento dos artigos 17 a 23 da Lei n° 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que versam sobre as regras da ética profissional, e do Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, compete à Comissão de Ética e Disciplina do CAU / MG (CEDCAU / MG), exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A alternativa (b) refere-se à competência da CEP

    CED

    O principal objetivo da Comissão de Ética e Disciplina (CED) é promover o exercício ético e qualificado da profissão; construir e consolidar uma ética numa categoria profissional para melhor servir à sociedade.

    CEP

    A Comissão Permanente de Exercício Profissional (CEP) tem por finalidade zelar pela orientação, disciplinamento do registro e da fiscalização do exercício da Arquitetura e Urbanismo, no âmbito de sua jurisdição.

  • GABARITO: LETRA B

    Não confundir Comissão de Ética e Disciplina (CED) com Comissão Permanente de Exercício Profissional (CEP).

    @arquitetaconcurseira.va

  • Percebam que a única que não remete à ética, diretamente, é a letra B)


ID
3041467
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Foram concluídas, em agosto de 2015, as negociações que culminaram na adoção, em setembro, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Processo iniciado em 2013, seguindo mandato emanado da Conferência Rio+20, os ODS deverão orientar as políticas nacionais e as atividades de cooperação internacional nos próximos quinze anos, sucedendo e atualizando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).

Ministério das Relações Exteriores.

Disponível em: <http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/politica-externa/ desenvolvimento-sustentavel-e-meio-ambiente/134-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel-ods. Acesso em: 19 mar. 2019.


O ODS 15 almeja proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.


Nesse contexto, assinale a alternativa que não apresenta uma das metas do ODS 15.

Alternativas
Comentários
  • 2.a aumentar o investimento, inclusive por meio do reforço da cooperação internacional, em infraestrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de tecnologia, e os bancos de genes de plantas e animais, de maneira a aumentar a capacidade de produção agrícola nos países em desenvolvimento, em particular nos países de menor desenvolvimento relativo 

  • A, B e C são Metas do Objetivo 15:

    15.3 Até 2030, combater a desertificação, e restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo

    15.4 Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a sua capacidade de proporcionar benefícios, que são essenciais para o desenvolvimento sustentável

    15.5 Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, estancar a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas

    A letra D é uma redação incorreta para uma meta do Objetivo 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável:

    2.a aumentar o investimento, inclusive por meio do reforço da cooperação internacional, em

    infraestrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de tecnologia, e os

    bancos de genes de plantas e animais, de maneira a aumentar a capacidade de produção agrícola nos

    países em desenvolvimento, em particular nos países de menor desenvolvimento relativo

  • Chutei na que parecia menos "agressiva" ou "radical".

  • Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade

    15.1 Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais

    15.2 Até 2020, promover a implementação da gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, restaurar florestas degradadas e aumentar substancialmente o florestamento e o reflorestamento globalmente

    15.3 Até 2030, combater a desertificação, restaurar a terra e o solo degradado, incluindo terrenos afetados pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo

    15.4 Até 2030, assegurar a conservação dos ecossistemas de montanha, incluindo a sua biodiversidade, para melhorar a sua capacidade de proporcionar benefícios que são essenciais para o desenvolvimento sustentável

    15.5 Tomar medidas urgentes e significativas para reduzir a degradação de habitat naturais, deter a perda de biodiversidade e, até 2020, proteger e evitar a extinção de espécies ameaçadas

    15.6 Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e promover o acesso adequado aos recursos genéticos

    15.7 Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem

    15.8 Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias

    15.9 Até 2020, integrar os valores dos ecossistemas e da biodiversidade ao planejamento nacional e local, nos processos de desenvolvimento, nas estratégias de redução da pobreza e nos sistemas de contas

    15.a Mobilizar e aumentar significativamente, a partir de todas as fontes, os recursos financeiros para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas

    15.b Mobilizar recursos significativos de todas as fontes e em todos os níveis para financiar o manejo florestal sustentável e proporcionar incentivos adequados aos países em desenvolvimento para promover o manejo florestal sustentável, inclusive para a conservação e o reflorestamento

    15.c Reforçar o apoio global para os esforços de combate à caça ilegal e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive por meio do aumento da capacidade das comunidades locais para buscar oportunidades de subsistência sustentável

    Fonte: nacoesunidas.org/pos2015/ods15/

  • Gabarito: D


ID
3041470
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considerando que a Constituição Federal, ao dedicar um capítulo às finanças públicas, estabelece que a arquitetura do sistema orçamentário é composta por Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • CF

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • Considerando que a Constituição Federal, ao dedicar um capítulo às finanças públicas, estabelece que a arquitetura do sistema orçamentário é composta por Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), é correto afirmar: 

    a) A Lei de Diretrizes Orçamentárias, de iniciativa do Executivo, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    ——

    CF/88.

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 

    I - o plano plurianual; 

    II - as diretrizes orçamentárias; 

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. 

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    (...)

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: 

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    ——

    PPA = DOM

    LDO = METAS E PRIORIDADES

    LOA = ORÇAMENTOS FISCAL, DE INVESTIMENTO E DA SEGURIDADE SOCIAL

    ——

    GAB. LETRA “A”

  • a) CORRETA

    b) Médio Prazo, vigência plurianual

    c) A LDO e a LOA devem estar em consonância com o PPA

    d) Iniciativa do poder executivo

  • Considerando que a Constituição Federal, ao dedicar um capítulo às finanças públicas, estabelece que a arquitetura do sistema orçamentário é composta por Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), é correto afirmar:

    A

    A Lei de Diretrizes Orçamentárias, de iniciativa do Executivo, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. (CORRETA)

    B

    O Plano Plurianual constitui um plano prévio de preparação de ações de curto prazo (MÉDIO PRAZO), com vigência anual, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo e cuja tramitação deve ocorrer no primeiro semestre de cada ano.

    C

    A Constituição Federal fixa que o Plano Plurianual dever respeitar as disposições da Lei de Diretrizes Orçamentárias e ambas devem estar em consonância com o teor da Lei Orçamentária Anual, sendo que todas elas devem estar adequadas ao planejamento global da ação do Estado. A LDO e a LOA é que devem estar em consonância com o PPA.

    D

    A Lei Orçamentária Anual, de iniciativa do Poder Legislativo (EXECUTIVO, assim como a LDO e a LOA), tem competência para eleger as metas e ações prioritárias na execução do orçamento seguinte e deverá dispor sobre o equilíbrio não só entre receitas e despesas como também entre critérios e forma de limitação de empenho.

  • "willy was here"

  • gab. A

    Alteração na definição de LDO

    EC. 109/2021

    "Art. 165.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    CONSTÂNCIA


ID
3041473
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

São áreas de preservação permanente, previstas na legislação ambiental, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa b

     

    Os manguezais, restritas as áreas de preservação permanente à área delimitada para a exploração sustentável pela população ribeirinha ou para o manejo de subsistência. 

    Na lei vem dizendo que a APP é em toda a extensão dos mangues.

     

    Rápido resumo de áreas que são app

    ·         Encostas com declividade acima de 45°

    ·         Entorno de nascentes e olhos d’água – 50m de app

    ·         Lagos e lagoas

    ·         Rios

    ·         Restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

    ·         Mangues em toda a sua extensão

    ·         Bordas de tabuleiros ou chapadas – 100m de app

    ·         Topo de morros, montes, montanha e serra...

    ·         Altitude superior a 1800 m

    ·         Veredas

  • LETRA B.

    Código Florestal -. 4º Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos desta Lei:

    I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:

    a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;

    b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura;

    c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura;

    d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura;

    e) 500 (quinhentos) metros, para os cursos d’água que tenham largura superior a 600 (seiscentos) metros;

    II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:

    a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;

    b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;

    III - as áreas no entorno dos reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de cursos d’água naturais, na faixa definida na licença ambiental do empreendimento;

    IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;

    V - as encostas ou partes destas com declividade superior a 45º , equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive;

    VI - as restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

    VII - os manguezais, em toda a sua extensão;

    VIII - as bordas dos tabuleiros ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100 (cem) metros em projeções horizontais;

    IX - no topo de morros, montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação média maior que 25º , as áreas delimitadas a partir da curva de nível correspondente a 2/3 (dois terços) da altura mínima da elevação sempre em relação à base, sendo esta definida pelo plano horizontal determinado por planície ou espelho d’água adjacente ou, nos relevos ondulados, pela cota do ponto de sela mais próximo da elevação;

    X - as áreas em altitude superior a 1.800 (mil e oitocentos) metros, qualquer que seja a vegetação;

    XI - em veredas, a faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 (cinquenta) metros, a partir do espaço permanentemente brejoso e encharcado.

  • O item b está errado justamente por causa da palavra restrita, porque na verdade seria por toda a extensão do mangue.

  • Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas urbanas ou rurais, para os efeitos desta Lei: os manguezais, em toda a sua extensão


ID
3041476
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos fundamentais ganham grande relevância na sociedade ao inverterem a lógica anterior de subordinação do indivíduo ao Estado, reconhecendo que, anteriormente aos deveres, o indivíduo tem direitos que devem ser respeitados.


A respeito da teoria geral dos direitos fundamentais, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Em sua integralidade, não são reconhecidos a todos.

    AÇÃO POPULAR

    ART 5º, LXXIII da CF.

    "LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;"

    CIDADÃO: NATO OU NATURALIZADO NO PLENO GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS.

  • A questão generalizou ao falar que todos os direitos são reconhecido a todos, pois alguns direitos são em sua totalidade apenas para brasileiros natos, exemplo são os cargos privativos de brasileiros nato.

    GABARITO. C

  • "Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes"

    segundo a CF, os estrangeiros de passagem não teriam os direitos elencados..

    gab C, pois não seriam "todos"

  • Exemplo

    Cargos privativos de brasileiros nato: MP3.COM, então não sao TODOS.

  • A - CORRETO

    --> Realmente, os direitos de Primeira Dimensão são marcados como aqueles de liberdades negativas, com a gênese nas Revoluções Liberais Burgueses, em que o Estado e sua ação devem ter limites em respeito à liberdade cidadão e sua devidas garantias.

    B - CORRETO

    --> Assertiva correta, visto que status quo, que significa o estado das coisas, deve ser mantido com a abstenção estatal frente liberdades individuais. Não obstante a essa obrigação de se afastar, o Estado também deve prestar, em busca da igualdade material, os direitos de Segunda Dimensão. ( Sociais, Econômicos e Culturais).

    C - ERRADO

    ATENÇÃO: Art 5º: " Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: "

    Logo, na parte preambular desse consagrado artigo já nota-se a falsidade da assertiva. Concomitantemente, direitos específicos, como direitos de petição e obtenção de certidões, amparados no inciso XXXIV de tal artigo, reforça, como exemplo, a falsidade de tal sentença, visto que tal possibilidade não se propaga para todos.

    OBS: Due Process (Devido Processo Legal) e a preservação do Status Libertatis ( limitação da ação estatal) estende-se a TODOS --> DIGNIDADE HUMANA

    D - CORRETO

    --> Verdadeira, Nesse caso, na aplicação do caso concreto, como trata-se de um direito relativo, na aplicação do caso concreto a proporcionalidade e razoabilidade preponderam-se nessa ponderação.

    A LUTA DE HOJE SERÁ A GLÓRIA DE AMANHÃ, FORÇA GUERREIROS, DESISTIR JAMAIS !!!!

  • Informação adicional item C

    Os estrangeiros residentes no País são beneficiários da assistência social prevista no art. 203, V, da Constituição Federal, uma vez atendidos os requisitos constitucionais e legais.

    STF. Plenário. RE 587970/SP, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 19 e 20/4/2017 (repercussão geral) (Info 861).

    Direito fundamental

    O benefício assistencial previsto no art. 203, V, da CF/88 é uma expressão dos princípios da solidariedade e da erradicação da pobreza, elencados no art. 3º, I e III, do Texto Constitucional. Trata-se de uma forma de garantir assistência aos desamparados (art. 6º, caput, da CF/88). Por essa razão, possui natureza jurídica de direito fundamental.

    O estrangeiro sem residência fixa no Brasil ou o estrangeiro em situação irregular em nosso país também possuem direito ao amparo assistencial do art. 203, V, da CF/88?

    NÃO. Somente o estrangeiro com residência fixa no País pode ser auxiliado com o benefício assistencial, pois, inserido na sociedade, contribui para a construção de melhor situação social e econômica da coletividade.

    De igual modo, somente o estrangeiro em situação regular no País pode se dizer beneficiário da assistência social. Isso significa que os estrangeiros que estejam irregulares não terão direito ao benefício pelo fato de não terem atendido às leis brasileiras, fato que, por si só, demonstra a ausência de noção de coletividade e de solidariedade a justificar a tutela do Estado.

    __________

    Possibilidade de concessão de gratuidade da justiça a estrangeiros não residentes no Brasil

    Garantia de assistência jurídica integral e gratuita

    A CF/88 prevê a garantia da assistência jurídica integral e gratuita em seu art. 5º, LXXIV: “o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos”.

    A gratuidade da justiça passou a poder ser concedida a estrangeiro não residente no Brasil após a entrada em vigor do CPC/2015.

    STJ. Corte Especial. Pet 9.815-DF, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 29/11/2017 (Info 622).

    Fonte: Site Dizer o Direito.

  • ESQUEMA GERAÇÕES

    1 GERAÇÃO - CIPÓ------------------------------------liberdades negativas (NÃO FAÇA)

    Civis

    Politicos

    2 GERAÇÃO - ESC-------------------------------------liberdades positivas (FAÇA)

    Economicos

    Sociais

    Culturais

    Amigo aqui do QC

  • c) INCORRETA

    Em razão da previsão expressa no texto constitucional, os direitos fundamentais são, em sua integralidade, reconhecidos a todos, independentemente da nacionalidade do indivíduo, porquanto estão ligados diretamente ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    Comentário:

    O estrangeiro é destinatário dos direitos fundamentais porém, não em sua integralidade, consoante a corrente majoritária:

    Alguns dos direitos a própria constituição faz a ressalva, por exemplo, os direitos políticos. Os demais, quando nao expressamente restritos no texto constitucional, deve ser ampliada a interpretação para abarcar os estrangeiros em virtude da dignidade da pessoa humana.

  • A questão deveria ser anulada pois a alternativa "d" também está errada.

    d) O direito à privacidade, que impede a divulgação de dados não autorizados acerca de uma pessoa a terceiros, pode ceder, em certas ocasiões, a um valor, como a liberdade de expressão, que, no caso concreto, se revele preponderante, segundo um juízo de prudência.

    A antinomia de princípios e valores fundamentais é resolvida pelo "juízo de ponderação" e não por uma abstrata "prudência".

    A técnica da ponderação de princípios e valores fundamentais é a própria para dirimir conflitos de princípios. Se fosse um conflito de normas concretas(leis) a resolução seria pelos critérios da especialidade, hierarquia, cronologia.

    fontes:

    https://ricardobecker.jusbrasil.com.br/artigos/310735233/a-tecnica-de-ponderacao-dos-principios-constitucionais

    https://rodrigobezerraadv.jusbrasil.com.br/artigos/297827324/antinomia-o-conflito-aparente-de-normas-e-seus-criterios-de-resolucao

  • Item C

    Em síntese, o erro está em: "...em sua integralidade, reconhecido a todos".


ID
3041479
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Para a reestruturação da ordem e momentos excepcionais de anormalidade, a Constituição Federal prevê a aplicação do estado de defesa e estado de sítio.

A respeito de tais medidas, que objetivam o retorno ao status quo ante, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    a) Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:

    (...)

    b) Errada. Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    (...)

    § 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    c) Errada. Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes medidas:

    I - obrigação de permanência em localidade determinada;

    II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    IV - suspensão da liberdade de reunião;

    V - busca e apreensão em domicílio;

    VI - intervenção nas empresas de serviços públicos;

    VII - requisição de bens.

    Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa.

    d) Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

  • Mas não é meramente opinião dos conselhos ? Não entendi. Se alguém puder ajudar. Não sabia que precisava de "parecer".

  • Paulo, é, sim, mera opinião/pronunciamento dos Conselhos (você está certo aqui), que é manifestada através de pareceres não vinculativos. Olha como Pedro Lenza discorre no livro dele:

    "Conselho da República e Defesa Nacional: como órgãos de consulta, são previamente ouvidos, porém suas opiniões não possuem caráter vinculativo, ou seja, o Presidente da República, mesmo diante de um parecer opinando pela desnecessidade de decretação, poderá decretar o estado de defesa."

    "Assim como no estado de defesa, quem decreta o estado de sítio é o Presidente da República (art. 84, IX, c/c o art. 137), após prévia oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional (pareceres não vinculativos)."

  • Resposta: letra A

    Só para complementar, quanto à letra C:

    "Em relação à decretação de ESTADO DE SÍTIO na hipótese do art. 137, II, qual seja, no caso de declaração do estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira, em tese, qualquer garantia constitucional poderá ser suspensa, desde que:

    a) tenham sido observados os princípios da necessidade e da temporariedade (enquanto durar a guerra ou resposta a agressão armada estrangeira);

    b) tenha havido prévia autorização por parte do Congresso Nacional;

    c) nos termos do art. 138, caput, tenham sido indicadas no decreto do estado de sítio a sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas."

    Fonte: Pedro Lenza.

  • Paulo Victor, parecer é o pronunciamento por escrito de uma opinião técnica. Então ter o "parecer" dá no mesmo sentido de "ouvir os Conselhos", como está disposto na Constituição. Lembrando que o Presidente não é obrigado a acatar a opinião, basta saber o posicionamento deles.

  • O estado de sítio quando decretado na hipótese do art. 137, II, da CF (guerra) terá prazo indeterminado, por isso o erro da assertiva E.

    Entretanto, se for decretado com base no art. 137, I, da CF (grave comoção ou ineficácia do estado de defesa), o prazo do decreto é de 30 dias.

  • Repare que no estado de defesa poderá ser restringido o sigilo de comunicação telegráfica tanto como telefônica.

  • A correta

    B incorreta, só pode ser prorrogado uma vez

    C incorreta, não pode restringir TODAS as garantias constitucionais. Especificando, pode-se restringir o direito de Reunião, Sigilo de Correspondências e Sigilo de Comunicações, além da ocupação e uso temporário de bens públicos.

    D incorreta, Estado de Defesa. Não há que se falar em determinar o tempo de duração do Estado de Sítio, pois na hipótese de guerra a duração será por tempo indeterminado, até o final do conflito.

  • Instagran: @Planner.mentoria

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    I. ESTADO DE DEFESA

    É a medida menos gravosa aos direitos fundamentais.

    Pressupostos materiais:

    a)     grave perturbação da ordem pública ou da paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza

    b)    impossibilidade de restabelecimento da paz ou ordem pelos instrumentos normais

    Pressupostos formais:

    a)     prévia oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional (pareceres não vinculantes)(art. 136, caput, CF);

    b)    decreto presidencial  (art. 136, § 1º, CF)

    c)     controle político, a posteriori,  pelo Congresso Nacional (comunicação em 24 horas e decisão, em 10 dias, por maioria absoluta)(art. 136, §§ 4º a 7º, CF).

     

    Limitação territorial:  o ED deve estar circunscrito a localidades determinadas (não cabe ED em todo o país).

     

    Limitação temporal:  até 30 dias (prorrogável, uma vez, por igual período)(art. 136, § 2º).

     

    Restrições possíveis durante o ED: serão especificadas pelo decreto. Podem incluir restrições ao direito de reunião, sigilo de correspondência e sigilo de comunicação telegráfica e telefônica (vide art. 136, § 1º, inc. I, CF). Em caso de calamidade pública também pode incluir a ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (vide art. 136, § 1º, inc. II, CF).

     

    Prisão por crime contra o Estado, durante a execução da medida – não pode ser superior a 10 dias e deve ser comunicada ao juiz competente. É vedada a incomunicabilidade do preso (vide outras particularidades sobre a prisão, no art. 136, § 3º, CF).

    II. ESTADO DE SÍTIO

    É medida mais enérgica.

    Modalidades:

    a)    Estado de Sítio repressivo 

          Pressupostos materiais: art. 137, I, CF

    b)    Estado de Sítio defensivo

       Pressupostos materiais: art. 137, II, CF

     

    Pressupostos formais:

    a)     prévia oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional (pareceres não vinculantes)(art. 137, caput, CF);

    b)    autorização do Congresso Nacional (controle político prévio, com decisão por maioria absoluta)

    c)     decreto presidencial  (art. 138, CF)

    Extensão territorial: nacional (mas cabe ao decreto indicar as medidas para cada área)

    Limitação temporal: (art. 138, § 1º, CF)

    a)     ES repressivo: prazo máximo de 30 dias, mas prorrogável por número ilimitado de vezes, sempre por 30 dias, com repetição dos pressupostos formais;

    b)    ES defensivo: pelo tempo que perdurar a guerra ou agressão armada estrangeira

    Restrições possíveis durante o ES:

    a)     ES repressivo – as medidas previstas no art. 139, CF

    b)    ES defensivo – qualquer garantia constitucional pode ser suspensa

    @PLANNER.MENTORIA

  • ESTADO DE DEFESA

    → Conceito: instauração de uma legalidade extraordinária por certo tempo, em locais restritos e determinados, mediante decreto do Presidente da Republica, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional. Há controle político feito pelo Congresso Nacional por maioria absoluta.

    → Motivo: preservar a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

    → Prazo: Não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

    → Direitos que podem ser limitados:

    a.     reunião, ainda que exercida no seio das associações;

    b.     sigilo de correspondência;

    c.      sigilo de comunicação telegráfica e telefônica.

    ESTADO DE SÍTIO

    → Conceito: instauração de uma legalidade extraordinária, por determinado tempo e em certa área, com o fim de preservar ou restaurar a normalidade constitucional. No procedimento, devem ser ouvidos os Conselhos da República e o de Defesa Nacional e há necessidade de autorização pelo voto da maioria absoluta do Congresso Nacional para sua decretação, em atendimento à solicitação fundamentada do Presidente da República

    → Art. 137, I

    ·                    Motivo: comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;

    ·                    Prazo: não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por prazo superior;

    ·                    Limites: 

    1.                 Obrigação de permanência em localidade determinada;

    2.                 Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns;

    3.                 Restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei;

    4.                 Suspensão da liberdade de reunião;

    5.                 Busca e apreensão em domicílio;

    6.                 Intervenção nas empresas de serviços públicos;

    7.                 Requisição de bens.

    → Art. 137, II

    ·                    Motivo: declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira.

    ·                    Prazo: poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira.

    ·                    Limites: não há limites em artigo específico da Constituição, sendo possível a pena de morte.

  • A) Art. 137 - Apesar da dúvida entre Solicita pareceres ou Ouvidos... (por eliminação) Gabarito: A

    B) Art. 136, §2° ( máx. 30 dias + 30 dias, de cada vez) - Uma vez

    C) Art. 136, §1° (poderão ser restringidas, em tese, todas as garantias constitucionais) - Não são todas.

    D) Art. 138 Determinará sua duração (Est. Def.) X Art. 138 Indicará sua duração (Est. Sítio) - "O decreto que institui o estado de sítio determinará o tempo de sua duração..."

    ***Erros em Vermelho

  • Art.137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio

  • Estado de defesa: medidas coercitivas - RESTRIÇÃO de direitos - não há interventor - ato de instituição deve estabelecer as áreas abrangidas

    Estado de sítio: SUSPENSÃO de direitos - há interventor - as áreas abrangidas e o interventor sao especificados APÓS o ato de instituição

    Artigo 136, parag 1; e caput do artigo 138, ambos da CF.

  • Seria melhor que os comentários fossem sobre a questão!

  • Estado de Defesa --> Presidente decreta --> Congresso Nacional decide por maioria absoluta

    Estado de Sítio --> Presidente Solicita --> Congresso Nacional decide por maioria absoluta

  • Apenas um adentro aos colegas, isso cai muito: as medidas excepcionais instituídas no Estado de Sítio e Estado de Defesa, permitem a relativização pontual e temporária de muitos direitos fundamentais protegidos constitucionalmente.

    No caso de DEFESA e SITIO POR CALAMIDADE essa restrição possui rol taxativo, já no caso de SITIO POR GUERRA, em tese todos os direitos são relativizados (relativizar não quer dizer avassalar)

  • A letra A deixou a entender efeito vinculante dos pareceres. Só eu entendi assim ?

  • Questão estranha. Realmente com diz Idamar Borges, a letra parece obrigar a emissão do parecer e obediência do presidente a ele. Foi a primeira que eliminei.

  • A) No estado de sítio, o presidente da República verifica a hipótese legal, solicita pareceres dos Conselhos da República e de Defesa Nacional e, com os pareceres, solicita ao Congresso Nacional autorização para a decretação do estado de sítio. CORRETA - Art 137 , CF

    B) A atribuição para decretação do estado de defesa é do presidente da República, abrangendo locais restritos e determinados, no prazo máximo de 30 dias, prorrogado por mais 30 dias, de cada vez (NÃO SUPERIOR A 30 DIAS, PODENDO SER PRORROGADO UMA VEZ, POR IGUAL PERÍODO). Incorreta. Art 136, §2o, CF.

    C) Com a decretação do estado de defesa, poderão ser restringidas, em tese, todas as garantias constitucionais (RESTRIÇÕES AOS DIREITOS DE: REUNIÃO, AINDA QUE EXERCIDA NO SEIO DAS ASSOCIAÇÕES; SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA; SIGILO DE COMUNICAÇÃO TELEGRÁFICA E TELEFÔNICA), desde que presentes a necessidade de efetivação da medida, a deliberação prévia (POSTERIOR - DENTRO DE 24 HORAS) do Congresso Nacional e a previsão no decreto presidencial. Incorreta. Art 136, §1o, I, §4o, CF

    D)O decreto que institui o estado de sítio (ESTADO DE DEFESA) determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas que entrarão em vigor. Incorreta. Art 136, §1o, CF

  • Caros, não obstante as explicações sobre o parecer de alguns colegas, ainda fiquei com a pulga atrás da orelha.

    A redação da letra "A", pode-se entender que no caso, o parecer seria vinculativo, procede?

  • Gabarito Letra A.

    A oitiva dos Conselhos da República e da Defesa Nacional se perfaz por meio de pareceres não vinculantes (O Presidente ouvido os Conselhos solicitará ao Congresso Nacional a autorização para decretar o Estado de Sítio).

    Relativamente à alternativa C, concordo, em partes, com a Colega Lu.

    A doutrina de Pedro Lenza quando elucida que qualquer garantia constitucional, na hipótese de estado sítio em caso de guerra (art. 137, inc. II da CRFB), poderá ser suspensa vai na contramão das normas internacionais de proteção aos direitos humanos. Isso porque, de acordo, com o Pacto de San José da Costa Rica, não há exceção ao direito de não ser torturado nem escravizado. Tal previsão vem, juntamente com outras, prevista no item 2 do art. 27 do Pacto, in verbis:

    Artigo 27 - Suspensão de garantias

    1. Em caso de guerra, de perigo público, ou de outra emergência que ameace a independência ou segurança do Estado-parte, este poderá adotar as disposições que, na medida e pelo tempo estritamente limitados às exigências da situação, suspendam as obrigações contraídas em virtude desta Convenção, desde que tais disposições não sejam incompatíveis com as demais obrigações que lhe impõe o Direito Internacional e não encerrem discriminação alguma fundada em motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião ou origem social.

    2. A disposição precedente não autoriza a suspensão dos direitos determinados nos seguintes artigos: 3 (direito ao reconhecimento da personalidade jurídica), 4 (direito à vida), 5 (direito à integridade pessoal), 6 (proibição da escravidão e da servidão), 9 (princípio da legalidade e da retroatividade), 12 (liberdade de consciência e religião), 17 (proteção da família), 18 (direito ao nome), 19 (direitos da criança), 20 (direito à nacionalidade) e 23 (direitos políticos), nem das garantias indispensáveis para a proteção de tais direitos.

  • Ao pessoal com dúvidas sobre a letra A, me parece que, salvo melhor juízo, o intuito da assertiva foi asseverar que os pareceres são essenciais à concepção do ato, muito embora seu conteúdo não seja, de fato, vinculativo. A simples ausência de oitiva dos conselhos - órgãos superiores de consulta -, com a emissão dos respectivos pareceres, ensejaria irregularidade.

    Vejam que, muito embora o papel dos conselhos/pareceres seja meramente opinativo, sua consulta é obrigatória. Em outras palavras, o Presidente é obrigado a ouvi-los, mas não a segui-los.

    Gentileza notificar qualquer erro.

  • Resuminho Planner

    I. ESTADO DE DEFESA

    É a medida menos gravosa aos direitos fundamentais.

    Pressupostos materiais:

    a)     grave perturbação da ordem pública ou da paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza

    b)    impossibilidade de restabelecimento da paz ou ordem pelos instrumentos normais

    Pressupostos formais:

    a)     prévia oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional (pareceres não vinculantes)(art. 136, caput, CF);

    b)    decreto presidencial  (art. 136, § 1º, CF)

    c)     controle político, a posteriori,  pelo Congresso Nacional (comunicação em 24 horas e decisão, em 10 dias, por maioria absoluta)(art. 136, §§ 4º a 7º, CF).

     

    Limitação territorial:  o ED deve estar circunscrito a localidades determinadas (não cabe ED em todo o país).

     

    Limitação temporal:  até 30 dias (prorrogável, uma vez, por igual período)(art. 136, § 2º).

     

    Restrições possíveis durante o ED: serão especificadas pelo decreto. Podem incluir restrições ao direito de reunião, sigilo de correspondência e sigilo de comunicação telegráfica e telefônica (vide art. 136, § 1º, inc. I, CF). Em caso de calamidade pública também pode incluir a ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (vide art. 136, § 1º, inc. II, CF).

     

    Prisão por crime contra o Estado, durante a execução da medida – não pode ser superior a 10 dias e deve ser comunicada ao juiz competente. É vedada a incomunicabilidade do preso (vide outras particularidades sobre a prisão, no art. 136, § 3º, CF).

    II. ESTADO DE SÍTIO

    É medida mais enérgica.

    Modalidades:

    a)    Estado de Sítio repressivo 

          Pressupostos materiais: art. 137, I, CF

    b)    Estado de Sítio defensivo

       Pressupostos materiais: art. 137, II, CF

     

    Pressupostos formais:

    a)     prévia oitiva do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional (pareceres não vinculantes)(art. 137, caput, CF);

    b)    autorização do Congresso Nacional (controle político prévio, com decisão por maioria absoluta)

    c)     decreto presidencial  (art. 138, CF)

    Extensão territorial: nacional (mas cabe ao decreto indicar as medidas para cada área)

    Limitação temporal: (art. 138, § 1º, CF)

    a)     ES repressivo: prazo máximo de 30 dias, mas prorrogável por número ilimitado de vezes, sempre por 30 dias, com repetição dos pressupostos formais;

    b)    ES defensivo: pelo tempo que perdurar a guerra ou agressão armada estrangeira

    Restrições possíveis durante o ES:

    a)     ES repressivo – as medidas previstas no art. 139, CF

    b)    ES defensivo – qualquer garantia constitucional pode ser suspensa

  • Para solicitar autorização do CN para a decretação do Estado de Sítio o Presidente não está vinculado a parecer algum e ponto.

  • CUIDADO

    há muitos comentários equivocados

    O erro da D é mencionar que o decreto especificará a área abrangida, o que só é feito no decreto do estado de defesa.

    DECRETO DO ESTADO DE SÍTIO: Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.

    Apenas depois de publicado o decreto, o PR especifica as áreas abrangidas. Ao contrário do DECRETO DO ESTADO DE DEFESA: Art. 136 § 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

  •  O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.

  • Olha essa "A" tem nada a ver. E vamos de menos errada

  • "e com os pareceres" - deu a enteder que era vinculativo.

  • Até agora não entendi o que tem de errado na alternativa B, alguém pode explicar?

  • Que detalhezinho importante....

    I ) No E. Defesa -  O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes (...)

    II) No E. Sítio - Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das medidas específicas e as áreas abrangidas.

  • Vale lembrar:

    O decreto do estado de defesa especifica:

    • área específica
    • medidas coercitivas

    O decreto do estado de sítio indicará:

    • tempo de duração
    • normas de execução
    • garantias suspensas

    O decreto do estado de sítio DEPOIS DE PUBLICADO designa o executor e a área específica.


ID
3041482
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Agrário
Assuntos

A Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017, que instituiu no território nacional, entre outras, normas gerais e procedimentos aplicáveis à Regularização Fundiária Urbana, atualmente é objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 5.883 proposta pela Diretoria Nacional do Instituto de Arquitetos do Brasil, ainda não julgada.


Sobre as disposições da referida lei em vigor, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    A) Art. 9, §2°, Lei n° 13.465/17: "A REURB promovida mediante legitimação fundiária somente poderá ser aplicada para os núcleos urbanos informais comprovadamente existentes, na forma desta Lei, até 22 de dezembro de 2016".

    B) Art. 13, Lei n° 13.465/17: "A REURB compreende duas modalidades: I - REURB de Interesse Social (REURB-S) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato do Poder Executivo Municipal; II - REURB de Interesse Específico (REURB-E) - regularização fundiária aplicável aos núcleos urbanos informais ocupados por população não qualificada na hipótese de que trata o inciso I deste artigo".

    C) Art. 14, §3°, Lei n° 13.465/17: "§3º. O requerimento de instauração da Reurb por proprietários de terreno, loteadores e incorporadores que tenham dado causa à formação de núcleos urbanos informais, ou os seus sucessores, não os eximirá de responsabilidades administrativa, civil ou criminal".

    D) Art. 16, parágrafo único, Lei n° 13.465/17: "Parágrafo único. As áreas de propriedade do poder público registradas no Registro de Imóveis, que sejam objeto de ação judicial versando sobre a sua titularidade, poderão ser objeto da Reurb, desde que celebrado acordo judicial ou extrajudicial, na forma desta Lei, homologado pelo juiz".


ID
3041485
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A desapropriação por descumprimento da função social da propriedade urbana está disciplinada pelo Estatuto da Cidade, que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e estabelece diretrizes gerais da política urbana.


Com relação a essa modalidade de desapropriação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB A.

    A) CF. Art. 182. § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

    B) Estatuto da Cidade. Art. 5 Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.

    § 1Considera-se subutilizado o imóvel:

    I – cujo aproveitamento seja inferior ao mínimo definido no plano diretor ou em legislação dele decorrente;

    C) Estatuto da Cidade. Art. 5º. § 4Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:

    I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal competente;

    II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.

    D) Estatuto da Cidade. Art. 8 Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos da dívida pública.

  • GABARITO: A

    Alguém mais, assim como eu, ficou com dúvida sobre depender do plano diretor, que somente é obrigatório para cidades com mais de 20 mil habitantes? Se alguém puder esclarecer esse ponto, agradeço.

  • Pâmela Copertino Ghisleni, sim, dependerá de plano diretos para promover a desapropriação...

    DA POLÍTICA URBANA

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

    § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. (BRASIL, 1988)

  • Pâmela Copertino Ghisleni, sim, dependerá de plano diretos para promover a desapropriação...

    DA POLÍTICA URBANA

    Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.

    § 1º O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana.

    § 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor.

    § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

    I - parcelamento ou edificação compulsórios;

    II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

    III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. (BRASIL, 1988)

  • Não seria possível o Município promover a desapropriação urbana em virtude de irregular ou insuficiente ocupação do solo, se não há o plano diretor estabelecendo as diretrizes de ocupação.

  • Resposta: alternativa a

     

    Resumindo: A questão de depender do plano diretor é que nele estará descritas as situações em que os imóveis cumprirão a função social da propriedade. Sem plano diretor não tem como dizer que o imóvel urbano está cumprindo ou não a função social da propriedade (vide CF, arts. 182 e 183).

     

  • Gab. A

    a) É de competência exclusiva dos municípios e depende da existência de um plano diretor que defina as exigências fundamentais de ordenação da cidade. ✅ Gabarito

    b) Tem como requisito a constatação judicial de subutilização do imóvel urbano em ação de desapropriação precedida de publicação do decreto de utilidade pública da área a ser desapropriada.❌

    Não precisa ser constatação judicial. O município possui competência para isso.

    c) Uma vez notificado para o cumprimento da obrigação de utilização compulsória do bem, o proprietário tem o prazo máximo de um ano para iniciar as obras do empreendimento.

    2 anos

    § 4Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:

    I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal competente;

    II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.

    d) Somente depois de cinco anos de aplicação do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de utilização é que o município poderá desapropriar com pagamento em títulos da dívida agrária.

    pagamento em títulos da dívida pública.

  • GAB. A

    A É de competência exclusiva dos municípios e depende da existência de um plano diretor que defina as exigências fundamentais de ordenação da cidade. CORRETA

    Art. 182. § 4º CF

    B Tem como requisito a constatação judicial de subutilização do imóvel urbano em ação de desapropriação precedida de publicação do decreto de utilidade pública da área a ser desapropriada. INCORRETA

    L. 10.257. Art. 5º Lei municipal específica para área incluída no plano diretor poderá determinar o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, devendo fixar as condições e os prazos para implementação da referida obrigação.

    C Uma vez notificado para o cumprimento da obrigação de utilização compulsória do bem, o proprietário tem o prazo máximo de um ano para iniciar as obras do empreendimento. INCORRETA

    L. 10.257. Art. 5º. § 4 Os prazos a que se refere o caput não poderão ser inferiores a:

    I - um ano, a partir da notificação, para que seja protocolado o projeto no órgão municipal competente;

    II - dois anos, a partir da aprovação do projeto, para iniciar as obras do empreendimento.

    D Somente depois de cinco anos de aplicação do IPTU progressivo sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de utilização é que o município poderá desapropriar com pagamento em títulos da dívida agrária. INCORRETA

    L. 10.257. Art. 8 .... dívida pública.

  • Pessoal, eis que, praticamente um ano depois, estudando despretensiosamente o Estatuto da Cidade, finalmente compreendi a necessidade de se fazer o Plano Diretor nesse caso, rsrs. E a base legal é bastante simples, ao que parece, vejam:

    Art. 41, L10257. O plano diretor é obrigatório para cidades:

    I – com mais de 20 mil habitantes;

    II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;

    III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4º do art. 182 da Constituição Federal;

    IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;

    V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.

    VI - incluídas no cadastro nacional de Municípios com áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos. (Incluído pela Lei nº 12.608, de 2012)

    Sabendo que o art. 182, § 4º, CF, estabelece que "É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: [...]", parece evidente a necessidade de se fazer o Plano Diretor, ainda que inexistam os 20 mil habitantes, por exemplo.

    Espero que tenha ajudado.

  • Colega Pâmela,

    Em suma, as cidades que pretenderem utilizar os instrumentos previstos nos Estatuto da Cidade deverão, antes disso, elaborar o plano diretor, ainda que elas não possuam a população que torna a existência da Lei obrigatória.

  • A questão indicada está relacionada com a desapropriação.


    -       Desapropriação:

    Com base no artigo 5º, Inciso XXIV, da Constituição Federal de 1988, a lei indicará o procedimento para a desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, por intermédio de justa e prévia indenização em dinheiro, exceto os casos previstos na Constituição.

    - Política urbana: artigo 182 e 183, da Constituição Federal de 1988.

    -       Desapropriação especial urbana:
    Em primeiro lugar, cabe informar que a propriedade urbana deve atender as disposições do Plano Diretor, de maneira que atenda a sua função social.
    O Plano Diretor deve ser aprovado por lei municipal e deve ser revisto a cada 10 anos.

    O Plano Diretor é obrigatório para Municípios com mais de 20 mil habitantes.

    Se existir Plano Diretor em determinado município, os proprietários dos imóveis situados naquela localidade deverão seguir as disposições do Plano Diretor, sob pena de descumprir a função social da propriedade.
    As medidas são sucessivas e gradativas – artigo 5º e seguintes do Estatuto da Cidade.


    A) CORRETA. Com base no artigo 182, § 4º, Inciso I, II, III, da Constituição Federal de 1988, cabe ao Poder Público municipal por intermédio de lei específica para área incluída no Plano Diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente: I de parcelamento ou edificação compulsórios; II de imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; e III de desapropriação com pagamento por meio de títulos da dívida pública de emissão aprovada previamente pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, garantido o valor real da indenização e os juros legais.

    B)   INCORRETA. Não se trata de decreto, mas de lei municipal, com base no artigo 5º, da Lei nº 10.520 de 2001 – Estatuto da Cidade.

    C)  INCORRETA. O prazo é de dois anos e não um ano, com base no artigo 5º, § 4º, Inciso II, da Lei nº 10.520 de 2001 – Estatuto da Cidade.

    D) INCORRETA. O correto é dívida pública e não dívida agrária, nos termos do artigo 8º, da Lei nº 10.520 de 2001 - Estatuto da Cidade.

     

    Gabarito do Professor: A)

ID
3041488
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando que os atos administrativos podem ser divididos em duas categorias, quanto ao conteúdo e quanto à forma de que se revestem, relacione a COLUNA II com a COLUNA I, associando a modalidade à sua respectiva definição.


COLUNA I

1. Homologação

2. Alvará

3. Licença


COLUNA II

( ) Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

( ) Ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico, a posteriori, examinando o aspecto de legalidade.

( ) Instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Homologação é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico. Ela se realiza sempre a posteriori e examina apenas o aspecto da legalidade.

    Alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.

    Licença é o ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    Fonte: Direito Administrativo, 30 Ed, 2017. Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

  • ME FERREI

  • Complemento;

    a homologação e a aprovação são atos de controle sendo que;

    Homologação= Vinculada

    Aprovação= discricionária

    o ato anterior não produz efeitos até a sua aprovação.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Licença é sempre vinculada.

    Alvará existem tipos:

    a - Alvará de licença é vinculado.

    b - Alvará de autorização ou permissão é discricionário.

  • Gab= D

  • Em Ordem:

    Licença, homologação , alvará

    Licença: Sempre lembrar que licença é vinculado e unilateral

    Homologação: Lembrar do que ocorre em demissão de empresa privada. A empresa te paga, e o Sindicato Homologa (confere, verifica, valida) É posterior e vinculada, com análise apenas de questões de legalidade.

    Alvará: alvará é a forma, sendo que o conteúdo pode ser: de licença, que é ato vinculado, como a licença para construir ou para dirigir veículos automotores, ou de autorização, que é ato discricionário e precário

  • Complementando:

    Em regra, as licenças são atos vinculados, mas existem sim licenças que são discricionárias.

    Ex: Licença a servidor para tratar de interesses particulares.

  • Tomei fumo nessa questão !!!

  • A questão indicada está relacionada com o ato administrativo.

    Espécies de ato administrativo:

    - Atos normativos: decreto, regulamento, regimento, resolução e deliberação.

    - Atos negociais: licença, autorização, homologação, aprovação, visto, dispensa, renúncia e permissão.

    - Atos enunciativos: certidão e atestado, parecer, apostila.

    - Atos punitivos:

    Homologação: a homologação é tida como a análise da conveniência e da legalidade do ato praticado pelos órgãos como forma de conferir eficácia.

     Licença: a licença pode ser tida como ato administrativo vinculado e definitivo, editado fundamentado no poder de polícia. Trata-se de um ato que concede ao administrado a faculdade de efetuar determinada atividade.

    Alvará: refere-se ao instrumento por intermédio do qual a Administração Pública expede autorização ou licença.

    Coluna II:

    (3) A licença trata-se de um ato que concede ao administrado a faculdade de efetuar determinada atividade. Para tanto, o administrado deve preencher alguns requisitos.

     

    (1) A homologação é posterior e pode ser entendida como a análise de conveniência e de oportunidade do ato praticado pelos órgãos como maneira de conferir eficácia.

     

    (2) O alvará é o instrumento pelo qual a Administração Pública expede autorização ou licença.

     

    Assim, a única alternativa CORRETA é a letra D).

     

    Gabarito do Professor: D) 

  • GABARITO D)

    (3 ) Ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade.

    (1 ) Ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico, a posteriori, examinando o aspecto de legalidade.

    (2 ) Instrumento pelo qual a Administração Pública confere licença ou autorização para a prática de ato ou exercício de atividade sujeitos ao poder de polícia do Estado.


ID
3041491
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Denomina-se coeficiente de aproveitamento básico a relação entre a área edificável e a do terreno, para evitar edificações muito altas, trazendo superpopulação da área com consequente desgaste e insuficiência dos bens e serviços públicos para a região.


O coeficiente de aproveitamento básico é um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Dentro das limitações administrativas ao direito de construir, encontramos a regulamentação do uso e ocupação do solo urbano. 

    Regulamentação esta de enorme importância, pois ligada à funcionalidade das cidades. O processo de urbanização foi historicamente negligenciado e, caso não melhor tratado, gerará cidades inviáveis.

    A ordenação do uso e ocupação do solo urbano é de competência legislativa privativa dos Municípios (art. 30, VIII, da CF), exercida tanto no Plano Diretor quanto em leis edilícias que o complementam.

     No município de Goiânia, o seu Plano Diretor (Lei Municipal Complementar 171/2007) traz os seguintes instrumentos normativos ligados ao uso e ocupação do solo:

    a)   Dimensionamento mínimo de lotes;

    b)   Recuos ou afastamentos, que designam as distâncias medidas entre o limite externo da projeção horizontal da edificação e a divisa do lote;

    c)   Altura máxima da edificação, determinada pela cota máxima de altura da edificação, medida em relação a laje de piso do pavimento térreo e a laje de cobertura do último pavimento útil e designada em metros lineares;

    d)   Índice de Permeabilidade, pelo qual se define a parcela mínima de solo permeável do lote, destinada à infiltração de água com a função principal de realimentação do lençol freático;

    e)   Índice de Ocupação, pelo qual se define a superfície de terreno edificável;

    f)   Coeficiente de Aproveitamento Básico, pelo qual se define a quantidade de edificação, em metros quadrados, que pode ser construída na superfície edificável do terreno, sem qualquer contrapartida ao ente municipal.

  • LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA: Aplica-se as propriedades Públicas e Particulares, decorre do Poder de Polícia (assim como a servidão administrativa) Trata-se de restrições GERAIS quanto ao USO, trazendo obrigações Positivas, Negativas e Permissivas, impostas à propriedade privada/pública em benefício do interesse público. Único meio que atinge as propriedades em caráter geral, limitando bens móveis e imóveis. Por possuir um caráter geral, não gera direito à indenização como regra (haverá casos que poderá haver indenização = até 5 anos). Como regra incidem em uma obrigação de “não fazer” e “fazer”. Como regra será discricionário, indelegável a particulares. Recai em proprietários INDETERMINADOS, com o fim de que a propriedade atenda a sua função social. Dependem de autorização legislativa.

    Obs: é possível a Lim. Administrativa em bens públicos, desde que respeitado a “hierarquia federativa” (U/E/M)

    Obs: decretação do estado de sítio permite a extensão excepcional do poder de polícia, com possibilidade de restrições aos direitos de reunião, à liberdade de imprensa e à própria inviolabilidade de domicílio

    Ex: limitação de altura de prédios / vigilância sanitária / direito de preempção (5 anos) / Plano diretor / Fiscalização Obras

  • GABARITO: LETRA B

  • "para evitar edificações muito altas". Aqui dava para matar a questão.

  • Gab. B

    Limitação administrativa é uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social. Hely Lopes

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno assinale a forma de intervenção na Propriedade, utilizada no caso concreto.

    Vejamos cada uma das alternativas:

    (A)- servidão de uso. Errado. Trata-se de um direito real, responsável por impor ao proprietário do bem a obrigação de tolerar uma restrição estatal parcial efetivada em prol do interesse público. Em regra, não há que se falar em indenização, que apenas acontecerá se o proprietário comprovar que a servidão lhe causou algum dano atípico e específico. Além disso, frisa-se que a servidão apresenta, em regra, caráter permanente. Apenas ocorrendo a sua extinção em situações pontuais como o desinteresse da sua manutenção pela própria Administração Pública ou o desaparecimento da coisa gravada. Como exemplos, podemos citar a passagem de tubulação de gás e fiação elétrica em determinado terreno ou a colocação de uma placa com o nome da rua no muro de uma propriedade.

    (B)- limitação administrativa. CERTO. Trata-se de uma restrição de caráter geral decorrente do uso do poder de polícia. São normas que regulamentam o uso da propriedade, impondo obrigações de fazer, de não fazer ou de tolerar. Em regra, não dão direito a indenização. Caberá, porém, indenização se impedirem ou diminuírem significativamente o aproveitamento regular da propriedade. Podemos citar, como exemplo, o caso da estipulação de uma altura máxima para as construções em determinado bem.

    (C)- requisição urbanística. Errado. No Direito Administrativo brasileiro, a forma de intervenção é conhecida como requisição administrativa, sendo cabível em casos de iminente perigo público. Encontra-se amparada na própria Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 5º, XXV – no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    Podem ser requisitados: bens móveis, imóveis, semoventes e serviços. Duração: temporária. Indenização: somente será feita de forma ulterior e caso haja dano ao bem requisitado. Podemos citar como exemplo, um policial que ao presenciar a fuga de um criminoso, pega o carro de um particular para perseguir o bandido. Neste cenário, se o policial bater o carro, causando danos, o proprietário terá direito à indenização.

    (D)- intervenção supressiva. Errado. Também conhecida como desapropriação: é a única forma de intervenção Estatal que retira do particular compulsoriamente a propriedade do seu bem móvel ou imóvel, em virtude de necessidade ou utilidade pública e por interesse social. Seu fundamento encontra-se no princípio da supremacia do interesse coletivo sobre o individual.

    Se o Poder Público apresenta o direito de desapropriar, igualmente apresenta o dever de indenizar o dano oriundo do ato estatal. Harmonizando-se, assim, os interesses públicos e do particular. Tal indenização, em regra, deve ser justa, prévia e em dinheiro.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.

  • Limitação administrativa

    Forma de intervenção do estado na propriedade

    •Intervenção restritiva

    •Caráter geral (indeterminado)

    •Em regra não tem direito a indenização

    •Impõe obrigações de fazer, não fazer e dentre outras

    •Bens móveis e imóveis

  • FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2019 - Prefeitura de Contagem - MG - Procurador Municipal: A obrigação de observar o recuo de alguns metros das construções em terrenos urbanos e a proibição de construir além de determinado número de pavimentos são exemplos de limitações administrativas. C.


ID
3041494
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A anotação de responsabilidade Técnica (ART) define, para todos os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia.


Os órgãos fiscalizadores, ao procederem à referida anotação, exercem poder de polícia, dando ensejo à cobrança de

Alternativas
Comentários
  • Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios.

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

  • Gabarito: A

    A Taxa será instituída pela União, Estados, DF ou Municípios quando:

    --> Exercício regular do poder de polícia;

    --> Utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte.

    A questão versa sobre poder de polícia, logo, como forma de contraprestação em razão do exercício desse poder, pode o ente instituir a cobrança de taxa!

  • falou em poder de polícia => TAXA.

  • o poder de policia remete a taxa, pois refere-se a taxa de poder de policia, com finalidade de uma contra prestação

  • GABARITO A

    Da tipologia das taxas:

    1.      As taxas podem ser de dois tipos:

    a.      Taxa pelo exercício do poder de polícia – tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia. Poder de polícia é a atividade administrativa que consiste na fiscalização e vigilância de certas atividades realizadas pelos particulares, em geral, a fim de resguardar um interesse público, de modo a garantir que o exercício dos direitos e da liberdade do empreendedor não venha a prejudicar direitos ou a liberdade da coletividade.

    Ex: taxa de alvará ou fiscalização de obras.

    b.     Taxa de serviços – tem como fato gerador:

                                                                 i.     A utilização efetiva de serviços públicos específicos e divisíveis prestados ao contribuinte;

                                                                ii.     A utilização potencial de serviços públicos específicos e divisíveis postos à disposição do contribuinte, ou seja, o contribuinte não utiliza concretamente o serviço, mas o tem à sua disposição. Nessa, a instituição de tributos não é um dever jurídico, mas sim uma faculdade para o Poder Público.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVFVitorio

  • Poder de polícia ---- Taxa!

  • FALAR EM PODER DE POLICIA É LEMBRAR DE "TAXA"...OU SEJA ....TAXA DE POLÍCIA!! E O SEU FATO GERADOR É O EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA. E ESSE PODER DE POLÍCIA LIMITA E DISCIPLINA DIREITO, INTERESSE OU LIBERDADE.

  • Só há dois tipos de tributo de TAXA:

    1 pela utilização de serviço público ou

    2 pelo exercício de poder de polícia (=fiscalização)

  • Dica: Na maioria das vezes que estiver estudando esse assunto,ao retratar poder de policia,pensar logo em TAXA!

  • TAXA SOBRE O EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA - ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - REPERCUSSÃO GERAL

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA. LEI 6.496/1977. MANIFESTAÇÃO DO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA. NATUREZA DE TAXA. SUBMISSÃO AO PRINCÍPIO DA ESTRITA LEGALIDADE. EXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO

    O Tribunal reconheceu a existência de repercussão geral da matéria debatida nos presentes autos, para reafirmar a jurisprudência desta Corte, no sentido de que a Anotação de Responsabilidade Técnica, instituída pela Lei Lei 6.496/1977, cobrada pelos Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, tem natureza jurídica de taxa, sendo, portanto, necessária a observância do princípio da legalidade tributária previsto no art. 150, I, da Constituição. Em consequência, conheceu do recurso extraordinário, desde já, mas lhe negou provimento.

    (ARE 748445 RG, Relator(a): RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 31/10/2013, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-029 DIVULG 11-02-2014 PUBLIC 12-02-2014)

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Tributos em espécie.

     

    Para pontuarmos aqui, temos que dominar o seguinte dispositivo do CTN, que trata do poder de polícia:

    Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

     

    Logo, o enunciado é corretamente completado pela letra A, ficando assim: A anotação de responsabilidade Técnica (ART) define, para todos os efeitos legais, os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia. Os órgãos fiscalizadores, ao procederem à referida anotação, exercem poder de polícia, dando ensejo à cobrança de taxa.

     

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3041497
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O Código de Processo Civil optou por valorizar as formas alternativas de solução dos conflitos, estabelecendo que o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos, chegando a destinar uma seção de um capítulo a regulamentar a atividade dos conciliadores e dos mediadores judiciais.


A respeito da solução alternativa de conflitos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B) Art. 165 (...) § 2º O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem.

    § 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.

    C) Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

  • Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

  • D) Apesar de a audiência ser predominantemente oral, ocorrendo solução consensual está será reduzida a termo e homologada por sentença, nos termos do

    334.

    § 11. A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.

  • Mediador - Mãe (Existe o vínculo anterior entre as partes)

  • AUTOCOMPOSIÇÃO.

    É a forma de solucionar o conflito pelo consentimento espontâneo de um dos conflitantes em sacrificar o interesse próprio, no todo ou em parte, em favor do interesse alheio. Trata-se, atualmente, de legítimo meio alternativo de pacificação social. Pode ocorrer fora ou dentro do processo jurisdicional. A autocomposição é o gênero, do qual são espécies a transação (conflitantes fazem concessões mútuas e solucionam o conflito); a submissão (um dos conflitantes se submete à pretensão do outro voluntariamente, abdicando dos seus interesses). Quando feita em juízo, a submissão do autor é denominada de renúncia (artigo 487, III, "c", CPC); a do réu é designada como reconhecimento da procedência do pedido (artigo 487, III, "a", CPC). O sistema do direito processual civil brasileiro é estruturado para estimular a autocomposição. Até mesmo no âmbito do Poder Executivo, a solução negocial é estimulada. A autocomposição pode ocorrer após negociação dos interessados, com ou sem a participação de terceiros (mediadores ou conciliadores) que auxiliem neste processo.

    Fundamentação:

    Artigo 3º, §§2º e 3º, artigos 190, 165 ao 175, 334, 515, III e §2º, 695, 725, VIII, do Código de Processo Civil

    Referências bibliográficas:

    DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral e processo de conhecimento. 17. ed. v.1. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2015.

  • LETRA A

    Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz:

    I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição;

    III - homologar:

    a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;

    b) a transação;

    c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.

  • Gabarito: A

    A - CERTA. A autocomposição é um método de resolução de conflitos entre os envolvidos, onde um dos indivíduos - ou ambos - abre mão do seu interesse ou do seu direito por inteiro ou de parte dele, para resolvê-lo mais rapidamente.

    A autocomposição pode ocorrer de três formas e é possível apenas em relação aos interesses disponíveis:

    TRANSAÇÃO - consiste em concessões equilibradas e recíprocas entre as partes.

    RENÚNCIA ou DESISTÊNCIA - após dar inicio à proteção do seu direito lesado ou ameaçado de lesão, a pessoa desiste de protegê-lo, renunciando à pretensão.

    SUBMISSÃO - consiste na aceitação da resolução do conflito pelas condições oferecidas pela parte contrária, abrindo mão de parte ou da totalidade do seu direito.

     

     

    B - ERRADA. MEDIADOR é quem já estava antes no MEIO da briga, como numa relação contratual duradoura entre duas empresas comerciais.

    Já o conciliador é previsto para conflito onde não havia vínculo anterior, como no acidente de trânsito com danos materiais.

    CPC, Art. 165, § 3º O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos.

     

    C - ERRADA.  O prazo é de um ano e se forem advogados não poderão atuar nos juízos em que desempenhem suas funções. (Art. 167, § 5º)

    CPC, Art. 172. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.

     

    D - ERRADA. Por expressa determinação do CPC, a autocomposição deve ser homologada por sentença e tem de ser documentada por escrito:

    Art. 334, § 11.  A autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença.

     

     

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1606/Autocomposicao-Novo-CPC-Lei-no-13105-15

    https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/192097736/o-que-e-autocomposicao

    https://jus.com.br/artigos/73458/conciliacao-e-mediacao-no-ordenamento-juridico-brasileiro-comparado-ao-direito-internacional-e-suas-principais-nuances

  • Letra: A

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    Alternativa A) É certo que tanto a transação, quanto a renúncia e a submissão são consideradas formas de autocomposição do conflito e podem ocorrer em juízo. Por transação entende-se a chegada de um acordo mediante concessões mútuas das partes; por renúncia, se entende uma forma de desistência do autor a uma pretensão formulada; por submissão, por fim, se entende o reconhecimento, pelo réu, do pedido do autor. Afirmativa correta.
    Alternativa B) Ao se referir sobre as duas principais técnicas alternativas de solução de conflitos, quais sejam, a mediação e a conciliação, a lei processual dispõe: "Art. 165, §2º. O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem. §3ª. O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos". Afirmativa incorreta.
    Alternativa C) O prazo de impedimento é de 1 (um) ano e não de dois, senão vejamos: "Art. 172, CPC/15. O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes". Alternativa incorreta.
    Alternativa D) Em sentido diverso, determina o art. 334, §11, do CPC/15, que "a autocomposição obtida será reduzida a termo e homologada por sentença". Alternativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • O Código de Processo Civil optou por valorizar as formas alternativas de solução dos conflitos, estabelecendo que o Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos, chegando a destinar uma seção de um capítulo a regulamentar a atividade dos conciliadores e dos mediadores judiciais.

    A respeito da solução alternativa de conflitos, é correto afirmar que: Como espécies de autocomposição, a transação, a renúncia e a submissão podem ocorrer durante o processo judicial, hipótese em que o juiz homologará por sentença de mérito a autocomposição, com formação de coisa julgada material.


ID
3041500
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com a doutrina civilista e as disposições próprias do Código Civil quanto ao direito de laje, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1.510-A. O proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.                 

    § 1  O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção-base.  

    § 2    O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a sua unidade. 

    § 3  Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula própria, poderão dela usar, gozar e dispor. 

    A ALTERNATIVA PEDE A INCORRETA

    D) A lei civil veda que um terreno que contenha apenas uma estrutura de laje superior, não envelopada ou sem qualquer outra forma de acabamento, tenha constituído no espaço que lhe seja subjacente, um direito de laje.

    Não há nenhuma vedação nesse sentido!

  • A presente questão requer do candidato o conhecimento acerca do direito sobre a laje, ou, ainda, direito de laje, ou simplesmente laje, que é um direito real disciplinado nos artigos 1.225, inciso XIII, e artigos 1.510-A e seguintes do Código Civil, por força das alterações trazidas pela Lei nº 13.465, de 11 de julho de 2017. Senão vejamos:

    De acordo com a doutrina civilista e as disposições próprias do Código Civil quanto ao direito de laje, assinale a alternativa INCORRETA.

    A) Lajeário é aquele que titulariza o direito de laje, seja da laje em sobrelevação ou da laje em infrapartição, derivado tal direito de uma propriedade ou de uma laje.

    As principais denominações e figuras derivadas do direito de laje, doutrinariamente conhecidas são:

    Proprietário: Titulariza o direito de propriedade sobre a construção original (construção-base), em relação à qualquer será criado o primeiro direito de laje.

    Lajeário: Titulariza o direito de laje, seja da laje em sobrelevação ou da laje em infrapartição, derivado tal direito de uma propriedade ou de uma laje.

    Sobrelaje: É a laje constituída a partir de uma outra laje. Surge quando o lajeário, devidamente autorizado pelos demais lajeários e proprietários, cede novo direito de laje a terceira pessoa.

    Laje em sobrelevação: É o direito de laje constituído sobre a construção original, aproveitando-se o espaço aéreo livre e sempre em respeito às regras de postura locais e limites de edificação.

    Laje em infrapartição: Trata-se do direito de laje constituído em área abaixo da construção original, com o aproveitamento de garagens ou porões, também com a plena observação das regras de postura e de segurança para edificações.

    Assertiva correta.

    B) A laje pode ser constituída tanto de forma ascendente quanto descendente em relação à construção original, não importando se trata-se de construção sobre o solo ou construção que já se fez em laje.

    O artigo 1.510-A, prevê que o proprietário de uma construção-base poderá ceder a superfície superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha unidade distinta daquela originalmente construída sobre o solo.

    E preceitua o § 1º: O direito real de laje contempla o espaço aéreo ou o subsolo de terrenos públicos ou privados, tomados em projeção vertical, como unidade imobiliária autônoma, não contemplando as demais áreas edificadas ou não pertencentes ao proprietário da construção-base.

    Note-se que o legislador admitiu, expressamente, que o direito de laje pode ser constituído acima ou abaixo do imóvel, denominado de “construção-base", podendo, pois, haver, a constituição da laje acima da superfície superior ou abaixo da superfície inferior da construção-base, o que vai, inclusive, ao encontro da função social da propriedade. 

    O direito de laje é, em curtas palavras, o direito do proprietário de um imóvel ceder a área superior ou inferior de sua construção a fim de que o titular da laje mantenha uma unidade distinta da originalmente construída.

    Esta regra permite mais de uma escritura para imóveis ocupados por proprietários diferentes, abrangendo a regularização de lajes sucessivas, tanto para cima, tanto para baixo.

    Assertiva correta.

    C) A laje deve ser objeto de valoração própria, dada sua extensão, qualidade, localização etc., e não há previsão legal acerca de qualquer percentual fixo derivado do imóvel original.

    Prevê o artigo 1510-A:

    (...)

    § 2º O titular do direito real de laje responderá pelos encargos e tributos que incidirem sobre a sua unidade.

    § 3º Os titulares da laje, unidade imobiliária autônoma constituída em matrícula própria, poderão dela usar, gozar e dispor.

    § 4º A instituição do direito real de laje não implica a atribuição de fração ideal de terreno ao titular da laje ou a participação proporcional em áreas já edificadas.

    Perceba que a laje é unidade imobiliária autônoma, com valoração própria, e que não há qualquer percentual fixo derivado do imóvel original.

    Assertiva correta.

    D) A lei civil veda que um terreno que contenha apenas uma estrutura de laje superior, não envelopada ou sem qualquer outra forma de acabamento, tenha constituído no espaço que lhe seja subjacente, um direito de laje.


    Não há nenhuma vedação do legislador neste sentido.

    Assertiva INCORRETA.

    Gabarito do professor: D

    Bibliografia:


    FARIAS, Cristiano Chaves, DIAS; Wagner Inácio; DEBS Martha El. Direito de Lage: Do Puxadinho à Digna Moradia. Juspodvm, 2018. p. 30.

    Código Civil Brasileiro, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR : Débora Gomes, Procuradora do Município, Advogada, Especialista em Direito Civil e Especialista em Direito Notarial e Registral, 08/10/2019 às 11:34

    A presente questão requer do candidato o conhecimento acerca do direito sobre a laje, ou, ainda, direito de laje, ou simplesmente laje, que é um direito real disciplinado nos artigos 1.225, inciso XIII, e artigos 1.510-A e seguintes do Código Civil, por força das alterações trazidas pela Lei nº 13.465, de 11 de julho de

    2017. Senão vejamos:

    De acordo com a doutrina civilista e as disposições próprias do Código Civil quanto ao direito de laje, assinale a alternativa

    INCORRETA.

    A) Lajeário é aquele que titulariza o direito de laje, seja da laje em sobrelevação ou da laje em infrapartição, derivado tal direito de uma propriedade ou de uma laje.

    As principais denominações e figuras derivadas do direito de laje, doutrinariamente conhecidas são:

    Proprietário: Titulariza o direito de propriedade sobre a construção original (construção-base), em relação à qualquer será criado o primeiro direito de laje.

    Lajeário: Titulariza o direito de laje, seja da laje em sobrelevação ou da laje em infrapartição, derivado tal direito de uma propriedade ou de uma laje.

    Sobrelaje: É a laje constituída a partir de uma outra laje. Surge quando o lajeário, devidamente autorizado pelos demais lajeários e proprietários, cede novo direito de laje a terceira pessoa.

    Laje em sobrelevação: É o direito de laje constituído sobre a construção original, aproveitando-se o espaço aéreo livre e sempre em respeito às regras de postura locais e limites de edificação.

    Laje em infrapartição: Trata-se do direito de laje constituído em área abaixo da construção original, com o aproveitamento de garagens ou porões, também com a plena observação das regras de postura e de segurança para edificações.

    Assertiva correta.

    D) A lei civil veda que um terreno que contenha apenas uma estrutura de laje superior, não envelopada ou sem qualquer outra forma de acabamento, tenha constituído no espaço que lhe seja subjacente, um direito de laje.

    Não há nenhuma vedação do legislador neste sentido.

    Assertiva INCORRETA.

    Gabarito do professor: D

    Bibliografia:

    FARIAS, Cristiano Chaves, DIAS; Wagner Inácio; DEBS Martha El. Direito de Lage: Do Puxadinho à Digna Moradia. Juspodvm, 2018. p. 30.

  • lajeiro = cCEDENTE É O PROPRIETARIO X LAJEÁRIO = CESSIONÁRIO, TITULARIZA A LAJE


ID
3041503
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre o processo de execução e os embargos à execução disciplinados pelo Código de Processo Civil, assinale com V as afirmativas verdadeiras e com F as falsas.


( ) Os embargos à execução serão autuados em apartado, de forma a tornar possível o desenvolvimento autônomo das duas ações com decisões em momentos distintos.

( ) Havendo litisconsórcio passivo na execução, o prazo para cada um dos litisconsortes embargar contar-se-á de forma independente, ou seja, para cada executado a contagem do prazo tem início com a juntada nos autos do respectivo comprovante da citação, salvo tratando-se de cônjuges ou companheiros.

( ) O prazo para propositura dos embargos à execução é de quinze dias, salvo quando haja litisconsórcio passivo com patronos diferentes, de diferentes sociedades de advogados.

( ) Os embargos à execução seguem o procedimento comum, com abertura de prazo para apresentação de defesa pelo embargado, realização de audiência de conciliação, necessidade formal de uma fase de saneamento e decisão final impugnável por agravo de instrumento, já que o seu julgamento não põe fim à execução.


Assinale a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    (V) Os embargos à execução serão autuados em apartado, de forma a tornar possível o desenvolvimento autônomo das duas ações com decisões em momentos distintos.

    Art. 914, § 1º Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.

    (V) Havendo litisconsórcio passivo na execução, o prazo para cada um dos litisconsortes embargar contar-se-á de forma independente, ou seja, para cada executado a contagem do prazo tem início com a juntada nos autos do respectivo comprovante da citação, salvo tratando-se de cônjuges ou companheiros.

    Art. 915, § 1º Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último.

    (F)  O prazo para propositura dos embargos à execução é de quinze dias, salvo quando haja litisconsórcio passivo com patronos diferentes, de diferentes sociedades de advogados.

    Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do art. 231.

    § 3º Em relação ao prazo para oferecimento dos embargos à execução, NÃO se aplica o disposto no art. 229.

    Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.

    (F) Os embargos à execução seguem o procedimento comum, com abertura de prazo para apresentação de defesa pelo embargado, realização de audiência de conciliação, necessidade formal de uma fase de saneamento e decisão final impugnável por agravo de instrumento, já que o seu julgamento não põe fim à execução.

    Art. 920. Recebidos os embargos:

    I - o exequente será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias;

    II - a seguir, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência;

    III - encerrada a instrução, o juiz proferirá sentença.

  • Embargos à Execução: ação de conhecimento ajuizada no mesmo juízo em que tramita a execução, com o objetivo de anular ou impedir seu prosseguimento.

  • Os embargos à execução seguem o procedimento especial sumarizado.

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    Afirmativa I) Neste sentido, acerca dos embargos à execução, dispõe o art. 914, §1º, do CPC/15: "Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado e instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal". Afirmativa correta.
    Afirmativa II) De fato, dispõe expressamente o art. 915, §1º, do CPC/15, que "quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último". Afirmativa correta.
    Afirmativa III) No rito dos embargos à execução, ainda que os executados estejam representados por procuradores de escritórios de advocacia distintos, não haverá contagem do prazo em dobro para oferecimento dos embargos por expressa disposição do art. 915, §3º, do CPC/15. Afirmativa incorreta.
    Afirmativa IV) O julgamento dos embargos à execução não seguirá o rito comum, não havendo, por exemplo, necessidade formal de uma fase de saneamento. Ademais, os embargos serão julgados por sentença, impugnável por recurso de apelação, e não por decisão interlocutória, supostamente impugnável por agravo de instrumento. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Os embargos à execução serão autuados em apartado, de forma a tornar possível o desenvolvimento autônomo das duas ações com decisões em momentos distintos. Verdadeira

    Art. 914. § 1º Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado (...)

    Havendo litisconsórcio passivo na execução, o prazo para cada um dos litisconsortes embargar contar-se-á de forma independente, ou seja, para cada executado a contagem do prazo tem início com a juntada nos autos do respectivo comprovante da citação, salvo tratando-se de cônjuges ou companheiros. Verdadeira

    Art. 915. § 1º Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se a partir da juntada do respectivo comprovante da citação, salvo no caso de cônjuges ou de companheiros, quando será contado a partir da juntada do último.

    O prazo para propositura dos embargos à execução é de quinze dias, salvo quando haja litisconsórcio passivo com patronos diferentes, de diferentes sociedades de advogados. Falsa.

    Art. 915. Os embargos serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma do .

    § 3º Em relação ao prazo para oferecimento dos embargos à execução, não se aplica o disposto no art. 229 .

    (Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de requerimento.)

    Os embargos à execução seguem o procedimento comum, com abertura de prazo para apresentação de defesa pelo embargado, realização de audiência de conciliação, necessidade formal de uma fase de saneamento e decisão final impugnável por agravo de instrumento, já que o seu julgamento não põe fim à execução. Falsa.

    Embora os embargos à execução tenham natureza jurídica de ação de conhecimento, eles não seguem o procedimento comum. Não existe a necessidade formal de uma fase de saneamento. Além disso, a decisão final será impugnável por apelação nas hipóteses de rejeição liminar ou improcedência dos embargos.

    (Fonte: Daniel Amorim Assumpção Neves, Manual de Direito Processual Civil, Volume único, 2017)

  • Vale lembrar:

    Os prazos contados em dobro aos litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios de advocacia distintos, não se aplicam:

    • nos embargos à execução
    • nos juizados especiais

ID
3041506
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho em relação à estabilidade do empregado, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 494 - O empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.

    Parágrafo único - A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.

    B) Art. 497 - Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

    C) Art. 499 - Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria, gerência ou outros de confiança imediata do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os efeitos legais.

    § 1º - Ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiança, é assegurada, salvo no caso de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.

    § 2º - Ao empregado despedido sem justa causa, que só tenha exercido cargo de confiança e que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa, é garantida a indenização proporcional ao tempo de serviço nos termos dos arts. 477 e 478.

    § 3º - A despedida que se verificar com o fim de obstar ao empregado a aquisição de estabilidade sujeitará o empregador a pagamento em dobro da indenização prescrita nos arts. 477 e 478.

    D) Art. 499 - Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria, gerência ou outros de confiança imediata do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os efeitos legais.

    § 1º - Ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiança, é assegurada, salvo no caso de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.

    § 2º - Ao empregado despedido sem justa causa, que só tenha exercido cargo de confiança e que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma empresa, é garantida a indenização proporcional ao tempo de serviço nos termos dos arts. 477 e 478.

    § 3º - A despedida que se verificar com o fim de obstar ao empregado a aquisição de estabilidade sujeitará o empregador a pagamento em dobro da indenização prescrita nos arts. 477 e 478.

  • Apenas para ressaltar, é questão típica de copia e cola de dispositivo de lei que praticamente não tem mais aplicação. Essa estabilidade foi substituída pelo sistema do FGTS e tal direito não é mais adquirível após a CF/88, Portanto, só cabe para quem o adquiriu antes de 05/10/88, pessoa esta que, convenhamos, já teria se aposentado há algum tempo.

  • Gabarito: C

  • Questão que não mede nenhum conhecimento. Exige a literalidade de lei. E mais: A questão correta, letra C, é o gabarito simplesmente pela ausência no enunciado de uma ressalva.

  • a) CORRETA

    Art. 494 da CLTO empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções, mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito e que se verifique a procedência da acusação.

    Parágrafo único. A suspensão, no caso deste artigo, perdurará até a decisão final do processo.

    b) CORRETA

    Art. 497 da CLTExtinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por prazo indeterminado, paga em dobro.

    c) INCORRETA

    Art. 499 da CLT. Não haverá estabilidade no exercício dos cargos de diretoria, gerência ou outros de confiança imediata do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de serviço para todos os efeitos legais.

    § 1 Ao empregado garantido pela estabilidade que deixar de exercer cargo de confiança, é assegurada, salvo no caso de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja anteriormente ocupado.

    d) CORRETA

    Art. 499, § 2 da CLT. Ao empregado despedido sem justa causa, que só tenha exercido cargo de confiança e que contar mais de 10 anos de serviço na mesma empresa, é garantida a indenização proporcional ao tempo de serviço nos termos dos arts. 477 e 478.

  • A FUNDEP é muito sem noção.

    Deveria ser pra assinalar o item incompleto, porque incorreto não tá.

  • Inclusive, quanto a letra A, segundo Henrique Correia, a doutrina majoritária se inclina no sentido de que: O inquérito para apuração de falta grave é requisito para a dispensa apenas do dirigente sindical.

    Para as demais hipóteses de garantia provisória de emprego, prevalece o entendimento de que não há necessidade dessa ação judicial prévia.

    LIVRO: RESUMO DE DIREITO DO TRABALHO, 2ª EDIÇÃO, JUSPODIUM, 2020, Pag. 686.


ID
3041509
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir relativas à coisa julgada no processo civil.


I. O efeito positivo da coisa julgada determina que a questão indiscutível pela coisa julgada, uma vez retornando como fundamento de uma pretensão, tenha de ser observada, não podendo ser resolvida de modo distinto.

II. A coisa julgada secundum eventum litis é aquela que somente se forma em caso de esgotamento das provas na demanda em curso, ou seja, se a demanda for julgada procedente, é porque houve esgotamento do evento probatório do litígio.

III. No âmbito do processo coletivo, a verificação da coisa julgada prescinde da identidade de partes; logo, o que importa para a configuração da identidade de demandas é a precisa correspondência entre o pedido e a causa de pedir.

IV. A decisão judicial apta à coisa julgada deve se fundar em cognição exauriente, uma vez que decisões proferidas em cognição sumária não estão aptas à coisa julgada.


Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Coisa julgada secundum eventum litis é a que se verifica a depender do resultado do processo..

  • Nas decisões fundadas em cognição sumária, dentre estas as proferidas nas ações que demandam tutelas de urgência, a regra é a não formação de coisa julgada substancial, pois a cognição sumária permite apenas a formação de juízos de probabilidade, ou seja, apenas possibilita ao magistrado proferir decisão com base na percepção da prevalência dos motivos convergentes do direito alegado pelo autor sobre os divergentes (dignos de serem levados em consideração).

    As decisões baseadas em cognição sumária (menos aprofundada no plano vertical) têm por alicerce apenas a aparência, a probabilidade, e não a suposta existência do direito material pleiteado. Dessa forma, por não definirem com precisão a existência ou inexistência do direito, não têm, via de regra, aptidão para gerar coisa julgada material.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/10645/tutelas-de-urgencia-cognicao-sumaria-e-a-im-possibilidade-de-formacao-da-coisa-julgada

  • COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM LITIS:

    Toda sentença possui limitações de incidência subjetiva e objetiva, quer dizer, incide sobre determinadas pessoas e aplica-se à relação jurídica específica.

    Mas para cuidar de interesses da coletividade, sejam sujeitos indeterminados ou determinados, que comunguem mesma causa petendi, ainda que o legislador confira a órgãos e instituições públicas ou privadas a possibilidade de substituir os sujeitos que titulam tais direitos, uma sentença ou acórdão que não surta efeitos além das partes restaria inócua à finalidade da própria ação coletiva.

    A eficácia subjetiva alargada da decisão nas ações coletivas depende do desfecho do processo. A isso a doutrina chama de “coisa julgada secundum eventum litis, ou seja, a eficácia erga omnes ou ultra partes depende da procedência ou improcedência dos pedidos, cada qual com sua peculiaridade (se tutelam interesses difusos, coletivos em sentido estrito ou individuais homogêneos).

    Se a ação for julgada procedente, em se tratando de interesses difusos ou individuais homogêneos, a eficácia da decisão será erga omnes. Caso o vértice seja direitos coletivos stricto sensu, será ultra partes.

    Se a ação for julgada improcedente em virtude de ser a pretensão infundada, em se tratando de interesses difusos, a eficácia será erga omnes. Caso a questão envolva direitos coletivos stricto sensu, será ultra partes. Mas no que concerne aos direitos individuais homogêneos, a eficácia será inter partes, pois fará coisa julgada apenas quanto aos colegitimados, possibilitando a propositura de ações individuais.

    FONTE: http://cursocliquejuris.com.br/blog/a-coisa-julgada-nas-acoes-coletivas-secundum-eventum-litis-e-secundum-eventum-probationis/

  • Gab. "D"

    O item II traz o conceito de coisa julgada "secundum eventum probationis"

    Secundum eventum probationis (conforme o resultado da prova):

    "A coisa julgada secundum eventum probationis é consagrada somente para os direitos difusos e coletivos stricto sensu e é caracterizada por ser formada apenas quando houver grau de certeza com o esgotamento das provas, sendo a demanda julgada procedente ou improcedente com suficiência de material probatório, não havendo necessidade de estar expressa na sentença a falta ou não das mesmas, logo, se julgada a demanda com base em provas insuficientes, não haverá a formação da coisa julgada".

    Secundum eventum litis (conforme o resultado da lide):

    "A coisa julgada somente se opera em relação àqueles que fizeram parte do processo, independentemente do resultado da demanda; uma vez preenchidos os outros requisitos analisados, sempre surgirá, tanto para o vencedor como para o vencido. Eis o ponto de diferenciação com o outro sistema de produção de coisa julgada, diferenciado, denominado coisa julgada secundum eventum litis. Neste, a coisa julgada surgirá ou não de acordo com o resultado da demanda. A lei, pelas mais variadas razões, pode entender que tal ou qual resultado (procedência ou improcedência) não autoriza a imunização. É o que acontece, por exemplo, nas demandas que dizem respeito aos direitos individuais homogêneos, quando a coisa julgada será erga omnes, apenas nos casos de procedência do pedido".

    Fonte: http://hierarquiadinamica.blogspot.com/2011/05/coisa-julgada-secundum-eventum.html

  • EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA COISA JULGADA

    EFEITO POSITIVO: É aquele que impõe certa vinculação ao julgado de uma causa quanto ao que foi decidido na demanda em que a coisa julgada foi produzida. Ou seja, caso a questão já resolvida retorne como questão incidental em outro processo (como causa de pedir), não pode ser resolvido de modo distinto.

    EFEITO NEGATIVO: É o que impede que a questão principal já definitivamente decidida seja novamente suscitada como questão principal em outra demanda.

  • Quanto a assertiva ''III'':

    Imperioso lembrar que em ações coletivas que tutelem, por exemplo, direitos difusos, a sentença tem efeito erga omnes e os titulares são indeterminados, logo, seria contrário a própria proposta das ações coletivas a necessidade de identidade de partes.

    Bons estudos.

  • É sim possível a formação de coisa julgada a partir de uma decisão sumária. Isso ocorre nas decisões em tutela antecipada antecedente, uma vez que, não havendo recurso, a decisão se estabiliza; transcorridos 2 anos, ocorre o trânsito em julgado.

  • Analise as afirmativas a seguir relativas à coisa julgada no processo civil.

    I. O efeito positivo da coisa julgada determina que a questão indiscutível pela coisa julgada, uma vez retornando como fundamento de uma pretensão, tenha de ser observada, não podendo ser resolvida de modo distinto. Correta.

    A coisa julgada gera dois efeitos: o negativo e o positivo. O primeiro, negativo, impede que a coisa julgada material seja enfrentada em nova ação. Por sua vez, o efeito positivo determina que um eventual segundo julgamento (em matéria correlata) deve observar o primeiro julgado - deve ser decidido nos termos da decisão já transitada em julgado.

    II. A coisa julgada secundum eventum litis é aquela que somente se forma em caso de esgotamento das provas na demanda em curso, ou seja, se a demanda for julgada procedente, é porque houve esgotamento do evento probatório do litígio. Incorreta.

    Secundum eventus litis significa "segundo o evento/decidido na lide", ou seja: forma-se de acordo com o que foi decidido na demanda. Não se trata de "esgotamento das provas na demanda".

    III. No âmbito do processo coletivo, a verificação da coisa julgada prescinde da identidade de partes; logo, o que importa para a configuração da identidade de demandas é a precisa correspondência entre o pedido e a causa de pedir. Correta.

    A doutrina é unânime em afirmar que no âmbito dos processos coletivos, não se exige a tríplice identidade (pedido, causa de pedir e partes) para a configuração da litispendência ou coisa julgada, como ocorre em processos individuais, bastando a identidade de pedido e de causa de pedir. Nesse sentido, veja-se a lição de DIDIER (2008, páginas 178-179):

    “A identidade de parte autora é irrelevante para a configuração da litispendência coletiva (no caso da ação coletiva passiva, essa irrelevância dirá respeito ao pólo passivo).”¹

    IV. A decisão judicial apta à coisa julgada deve se fundar em cognição exauriente, uma vez que decisões proferidas em cognição sumária não estão aptas à coisa julgada. Correta.

    "Determinadas situações fáticas não comportam a utilização da cognição plena e exauriente, típica do procedimento comum, porquanto requerem uma tutela sumária urgente, no menor lapso temporal possível.". Noutras palavras: ainda que passível de estabilização, a tutela provisória, por possuir cognição sumária, não forma coisa julgada.

    Gabarito: d) I, III e IV, apenas.

    ¹ https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/41927/consideracoes-sobre-a-coisa-julgada-nos-processos-coletivos

  • COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM LITIS: coisa julgada apenas para quem participou da demanda, numa ação coletiva por exemplo, quem não participou pode ajuizar nova demanda individual.

    COISA JULGADA SECUNDUM EVENTUM PROBATIONES: justificativa da II

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    Afirmativa I) Alguns doutrinadores afirmam que a coisa julgada possui efeito negativo e efeito positivo. O efeito negativo seria aquele que impede que a questão transitada em julgado seja novamente apreciada em juízo como questão principal. O efeito positivo, por sua vez, seria o que impede que ela seja decidida de forma diversa, quando porventura for ventilada em juízo como questão incidental. Afirmativa correta.
    Afirmativa II) A afirmativa se refere à coisa julgada secundum eventum probationis e não à coisa julgada secundum eventum litis. A coisa julgada secundum eventum litis ocorre quando a demanda é julgada procedente e a coisa julgada secundum eventum probationis ocorre quando a demanda é julgada improcedente por esgotamento de provas. Afirmativa a incorreta.
    Afirmativa III) É certo que, como regra, diz-se que demandas são idênticas quando possuem as mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de pedir. É preciso lembrar, porém, que nas ações coletivas, a legitimação ad causam é extraordinária e que o autor atua no processo defendendo direito alheio, sendo muitos os legitimados a figurar no polo passivo desse tipo de ação. A respeito do tema, a doutrina explica: "Para a correta compreensão do tema, é preciso lembrar ao estudioso que a legitimação ativa ad causam nas ações coletivas é extraordinária (o legitimado age em nome próprio defendendo interesse da coletividade) concorrente (há vários legitimados) e disjuntiva (qualquer um deles pode propor sozinho a demanda coletiva)... Assim, é possível que uma mesma ação coletiva possa ser proposta por diferentes legitimados ativos. É possível, portanto, que haja litispendência sem identidade entre as partes autoras. A identidade de parte autora é irrelevante para a configuração da litispendência coletiva (no caso da ação coletiva passiva, essa irrelevância dirá respeito ao polo passivo do processo" (DIDIER JR, Fredie; ZANETI JR., Hermes. Curso de Direito Processual Civil, v.4. Salvador: Jus Podiam. 7 ed. 2012. p. 175). Afirmativa correta.
    Afirmativa IV) Sobre cognição e formação de coisa julgada, explica a doutrina: "O procedimento pode levar à prestação de uma tutela definitiva fundada em cognição exauriente ou a uma tutela provisória fundada em cognição sumária. Isso quer dizer que, independentemente de a cognição ser definitiva, pode haver tutela do direito, inclusive com a prática de atividade executiva para sua concretização. A tutela é exauriente quando é prestada mediante um procedimento em que ambas as partes foram ouvidas – ou, pelo menos, tiveram a oportunidade de ser ouvidas – e em que a decisão se encontra fundada em um quadro probatório completo – ou, pelo menos, em um quadro probatório tão completo quanto admitido pela natureza do procedimento. As sentenças que julgam procedente ou improcedente os pedidos formulados pelas partes no procedimento comum são exemplos clássicos de decisões fundadas em cognição exauriente (art. 485 e ss.). A tutela fundada em cognição exauriente é uma tutela definitiva e é idônea à formação da coisa julgada. A tutela é sumária quando é prestada mediante um procedimento em que apenas uma das partes teve a oportunidade de se manifestar ou em que o material probatório recolhido ainda é passível de enriquecimento ao longo do procedimento ou ainda de outro procedimento. A tutela sumária, assim, é caracterizada pela incompletude material da causa (“materielle Unvollständigkeit der causae cogntio"). Exemplos de tutelas que podem ser prestadas mediante a técnica da cognição sumária são as tutelas de urgência e de evidência (arts. 300 e 311). A tutela fundada em cognição sumária é uma tutela provisória e é inidônea à formação da coisa julgada. A propósito, é por essa razão que o legislador fala em tutelas provisórias no art. 294 e ss." (MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Curso de Processo Civil, v.2. 2017. São Paulo: Revista dos Tribunais). Afirmativa correta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • IV está claramente errada, toda sentença é apta a formar coisa julgada formal, sendo esta uma das caraterísticas mais importantes desta espécie de decisão. Como a questão não se refere ao tipo da coisa julgada, não há justificativa para considerar a questão como correta.

  • a afirmativa IV diz apenas que não faz "coisa julgada" sem especificar se é formal ou material, não estaria errada em ser generico assim? pois no caso faria coisa julgada formal

  • A assertiva II traz a definição da coisa julgada secundum eventum probationes.

  • letra D

    lembrar que em ação coletiva um substituto representa os demais, assim, nao poderia se ater somente a quem esta no polo da demanda


ID
3041512
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
CAU-MG
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D. Conforme medida cautelar deferida na ADI 3395, o STF afastou interpretação no sentido de ser competente a Justiça do Trabalho para julgar ação envolvendo servidor público estatutário e o Estado. Competência, em casos rais, da Justiça Comum.
  • Um conselho: TRT é competente para julgar só assuntos que envolvam a relação empregado e empregador, empresas e sindicatos. TRT só se mete em assuntos que envolvam trabalho. Qualquer coisa estranha a essa, risca que tá errada.

  • Só precisa corrigir o nome sindicado

  • Assertiva: D

    RESPOSTA :

    Art. 114 da CF :

    Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:            

       

    I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;           

    II as ações que envolvam exercício do direito de greve;             

    III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;          

    IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;           

    V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;            

    VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;          

    VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;            

    VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;            

    IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.  

    OBS: consegui responder por eliminação. a alternativa "D" é a unica que não compreende o rol da competência.

  • Compete à JUSTIÇA COMUM o julgamento de causas instauradas entre o poder público e servidor a ele vinculado por relação jurídico-administrativa, tendo em vista a natureza estatutária do vínculo estabelecido, não cabendo à Justiça trabalhista nem sequer discutir a legalidade da relação administrativa.

  • Vamos analisar as alternativas da questão com base no artigo 114 da CF|88:

    Art. 114 da CF\88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:        
    I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;       
    II as ações que envolvam exercício do direito de greve;        
    III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;        
    IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data , quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;         
    V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;         
    VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;       
    VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;        
    VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a , e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;        
    IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.      

    A) Ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. 

    A letra "A" contempla hipótese de competência da Justiça do Trabalho prevista na Constituição Federal e, por isso, não é o gabarito de nossa questão.

    Art. 114 da CF\88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VI as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho;       

    B) Ações sobre representação sindical, entre sindicados, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. 

    A letra "B" contempla hipótese de competência da Justiça do Trabalho prevista na Constituição Federal e, por isso, não é o gabarito de nossa questão.

    Art. 114 da CF\88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;    
        
    C) Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho. 

    A letra "C" contempla hipótese de competência da Justiça do Trabalho prevista na Constituição Federal e, por isso, não é o gabarito de nossa questão.

    Art. 114 da CF\88 Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho;        

    D) Ações entre os servidores públicos regidos pelo regime estatutário e o Estado. 

    A letra "D" é o gabarito de nossa questão porque a Justiça do Trabalho não é competente para processar e julgar as ações entre os servidores públicos regidos pelo regime estatutário e o Estado. Observem:


    O gabarito é a letra "D".
  • A Primeira Turma do TST declarou que a Justiça do Trabalho é competente para julgar ação em que agentes da polícia civil questionam o processo eleitoral de 2011 do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol) para a escolha de diretores.

    .

    Segundo a Turma, o conflito só envolve Direito Coletivo do Trabalho, sem tratar da natureza jurídica estatutária do vínculo entre os servidores e a administração pública.

    Servidor estatutário x sindicato: os integrantes da Primeira Turma seguiram o voto do relator, ministro Dezena da Silva, no sentido de que a ação sobre a representatividade sindical não traz qualquer pretensão capaz de afetar o vínculo jurídico entre a administração e os servidores.

    .

    Para o ministro, a relação entre os servidores e o sindicato situa-se no âmbito do Direito Coletivo de Trabalho e independe do vínculo estatutário. “A discussão em torno de questões internas do sindicato, a exemplo das eleições, encontra-se abrangida pela competência da Justiça do Trabalho prevista no inciso III do artigo 114 da Constituição da República, mesmo na hipótese em que a entidade sindical represente servidores públicos estatutários”.

    .

    Processo: RR-207-67.2011.5.10.0015

    FONTE: INSTAGRAM OS TRABALHISTA