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Prova IDIB - 2020 - CRM-MT - Auditor


ID
5010283
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

No que se refere às estratégias argumentativas do texto, podese afirmar que o autor do TEXTO I

Alternativas
Comentários
  • Tenta convencer o leitor de seus argumentos. Letra D
  • -Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    -“Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência.

    expressões contidas no texto.

    BONS ESTUDOS!

  • Meus Parabéns para quem leu o texto todo

  • Gab D

    a) imparcialidade é quando se utiliza da 3° pessoa;

    b) faz uso das aspas... tal,tal,tal - NÃO tem nada haver;

    c) mostra opiniões diversas, sobre o assunto discutido, permitindo ao leitor a liberdade de escolher o ponto de vista - (Errado). Pois - O leitor é induzido. Leandro utiliza argumentos, lógico, com fim de persuadir o leitor;


ID
5010286
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

A oração destacada no trecho “Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing” é classificada como oração subordinada substantiva

Alternativas
Comentários
  • “Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing

    → Temos um período composto por subordinação, a conjunção integrante que está introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta, ou seja, a oração subordinada está exercendo a função de objeto direto oracional da oração principal (verbo).

    GABARITO. B

  • "Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing"

    Podemos substituir o pronome "que", pela palavra "isso", se o período fizer sentido, só classificar a palavra isso.

    Ex: Costumo dizer isso;

    Isso= Obj. Direto

    Gabarito: B

  • Verbo dizer VTDI

    Quem diz, diz alguma(direto) coisa a alguém(indireto).

  • Assertiva B

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte,(...)

    Od

  • A questão exige conhecimento em análise sintática. Analisaremos o trecho a seguir e indicaremos qual função sintática do trecho em destaque. Vejamos:

    “Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing” 

    O trecho acima possui a conjunção integrante "que". Essa conjunção inicia uma oração substantiva.

    Para sabermos quando o "que" iniciará uma oração substantiva, basta trocar por "isto".

    Dessa forma, iremos analisar cada alternativa e ver o que faltou para a oração formada com o verbo "dizer" ficar completa. Devemos saber que uma oração precisa de um sujeito (sempre que o verbo for pessoal) + verbo + um complemento se o verbo for transitivo.

    Após vermos esses questionamentos, iremos analisar cada alternativa. Analisemos:

    a) completiva nominal.

    Incorreta. O complemento verbal não completa o verbo, mas o nome.

    Ex: Ele estava atento a tudo.

    b) objetiva direta.

    Correta. O verbo dizer no texto é transitivo direto, pois quem diz, diz algo.

    Disse o quê? Que sou um sábio do minuto seguinte.

    c) objetiva indireta.

    Incorreta. O verbo achar é transitivo direto (sem preposição) e não indireto. Portanto, não cabe objeto indireto.

    d) Subjetiva

    Incorreta. Para ser uma oração subordinada subjetiva a oração deveria ter função de sujeito. O sujeito da locução "costumo dizer" está oculto. Logo, não há o que se falar de subjetiva.

    Eu costumo dizer...

    GABARITO: B

  • As orações subordinadas substantivas objetivas diretas exercem a função de objeto direto do verbo da oração principal e, por isso, o complemento não vem acompanhado de preposição.

  • “Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing

    → Temos um período composto por subordinação, a conjunção integrante que está introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta, ou seja, a oração subordinada está exercendo a função de objeto direto oracional da oração principal (verbo).

    GABARITO. B

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  • Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte.

    Costumo dizer isso.

    Quem diz, diz algo.

    Objetiva direta - Sem presença de preposição.

  • Para quem confunde as orações subordinadas subjetivas x Objetivas diretas:

    Nas objetivas diretas vc encontra o sujeito na principal, mas nas subjetivas , não.

    Ex: Ela prometeu / que nos ajudaria.

    Ela prometeu / isso ( Objetiva direta )

    Subjetivas : É necessário ( isso ) que todos compareçam.

    Oração subordinada subjetiva.

  • LETRA B

  • Gab: B

    “Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing

    (Eu) Costumo dizer (Objeto Direto) | (isso) que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing

    Objeto direto + isso = Oração subordinada Substantiva Direta


ID
5010289
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

Em “Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo””, a expressão destacada aparece entre aspas, pois o autor do TEXTO I

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA C

    [ 3° Parágrafo] O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

  • Até acertei; porém, não vejo por que a "d" estaria incorreta.

    --------------------------------------------------------

    EDIT. A "d" está incorreta sim. Como disse a colega: "A mãe classificava aquele olhar, então era sim parte do vocabulário dele."

  • Acertei, porém BANCA IDIB É DUREZA!

  • quais concursos da banca IDIB vocês irão enfrentar ?????


ID
5010292
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

Leia o trecho abaixo:


“Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso”.


O termo em destaque refere-se

Alternativas
Comentários
  • Correta, A

    O elemento "ISSO" funciona como elemento anafórico, retomando um termo/expressão ou período próximo anteriormente expresso:

    (...)seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso". // Preparei-me para esse evento com muitas pessoas.

    A luta continua !

  • Assertiva A

    Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. (...)

    à expressão “um evento com muitas pessoas”

  • GABARITO - A

    Isso anafórico - Retoma o que foi dito

    Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso”.

    Isto catafórico - Antecipa o que vai ser dito

  • pronome

    Essa coisa ou objeto; assinala o que está perto da pessoa com que se fala ou tem relação com ela: o que é isso aí?

    Tem relação com o que acabou de ser dito: ela não foi ao trabalho e isso é grave.

    Faz referência ao lugar, coisa ou pessoa que se despreza ou se trata com desdém: é isso que você pensa sobre mim?

    FONTE dicio.com.br

    força foco e fé venceremos essa luta é só não desistir que a vitória vem!!!!!!

  • Grupamento atenção, grupamento sentido ! Em direção à aprovação: ordinário, marche !


ID
5010295
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

No TEXTO I, o autor afirma: “O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito”. Ao denominar esse momento como “futuro do pretérito”, o autor

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    a)     Futuro do pretérito:

    - Marca uma hipótese; a possível execução não é tão consistente assim;

     

    Ex:

    EU    Estudaria

    TU    Estudarias

    ELE  Estudaria

    NÓS  Estudariamos

    VÓS  Estudaríeis

    ELES Estudariam

     

    - Quando empregamos este tempo verbal?

     

    - O futuro do pretérito simples expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo:

    Ex: muito tempo depois, chegaria a sensação de fracasso.

     

    - Também se emprega esse tempo para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em relação a um fato passado:

      Ex: estariam lá mais de vinte mil pessoas.

     

    - Duvida sobre fatos passados:

    Ex: Seria ele o mentor da fraude?

  • Assertiva D

    se vale do sentido empregado quando utilizamos o futuro do pretérito: exprimir a incerteza, a dúvida, o imprevisível para mostrar ao leitor seu incômodo com situações inesperadas


ID
5010298
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

A conjunção em destaque no trecho “Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos” possui o valor semântico de

Alternativas
Comentários
  • para quem estuda para cespe, idib é problema. eles são bem literais, não dão peso ao contexto. cuidado.

  • GAB LETRA B- contraste.

    ADVERSATIVA: senão (=, mas sim), porém, não obstante (verbo no indicativo), agora, antes, AINDA ASSIM, só que 

    -MAS: pode ser aditivo 

    -Adversativa vs concessiva: Adversativa enfatiza algo, já a concessiva relativiza 

    • NÃO OBSTANTE: adversativo com verbo no indicativo e concessivo com verbo no subjuntivo.
    • SEM EMBARGO: adversativa normalmente, mas pode ser concessiva. 

    FONTE: a gramática para concursos públicos, Fernando Pestana. 

  • Gabarito letra B.

    Se der para retirar a conjunção e a frase ainda fizer sentido sem ela, é pq é um contraste.

    “Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos”

    “Posso estar enganado, imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos”

  • GAB-B

    “Posso estar enganado, porém imagino isso....Termos um caso de conjunção coordenada adversativa.

    A) Incorreta - Quem exprime acréscimo é a conjunção coordenada aditiva.

    Aditivas: Dão ideia de adição, acrescentamento: e, nem, mas também, mas ainda, senão também, como também, bem como.

      ➤O agricultor colheu o trigo e o vendeu.

    B) Correta - Adversativas: Exprimem oposição, contraste, ressalva, compensação: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, ao passo que, antes(= pelo contrário), no entanto, não obstante, apesar disso, em todo caso.

      ➤Querem ter dinheiro, mas não trabalham. 

    C) Incorreta - Quem tem valor semântico de conformidade? Conjunção subordinada Conformativa.

    Conformativas: Indicam conformidade de um fato com outro: como, conforme, segundo, consoante.

      ➤As coisas não são como (ou conforme) dizem. 

    D) Incorreta - Orações subordinadas adjetivas restritivas, ao contrário das orações explicativas, as orações restritivas restringem ou delimitam o significado de seu antecedente, e não são separadas por vírgulas.

      ➤As pessoas que são racistas merecem ser punidas.

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da conjunção destacada em “Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte...". Vejamos:

     . 

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

     . 

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     . 

    A) acréscimo.

    Errado. Seria acréscimo se fosse conjunção coordenativa aditiva.

    Conjunções coordenativas aditivas: têm valor semântico de adição, soma, acréscimo...

    São elas: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, bem como, senão também, ademais, outrossim...

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso.

     . 

    B) contraste.

    Certo. "Porém" é conjunção coordenativa adversativa e tem valor semântico de contraste.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     . 

    C) conformidade.

    Errado. Seria conformidade se fosse conjunção

    Conjunções subordinativas conformativas: têm valor semântico de conformidade, consonância, igualdade, concordância...

    São elas: conforme, como, segundo, consoante...

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos.

     . 

    D) restrição.

    Errado. Seria restrição se introduzisse uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro)

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     . 

    Gabarito: Letra B

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    • Ligam palavras ou orações com sentido de contraste, ressalva, oposição, quebra de expectativa;
    • Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante, no entanto...

    GABARITO: B ✅

  • SENTIDO !


ID
5010301
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

Na passagem “Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço”, o pronome oblíquo destacado está enclítico em relação ao verbo, atendendo à norma padrão da Língua Portuguesa. Assinale a alternativa em que a posição do pronome oblíquo em relação ao verbo não atende à norma padrão da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • Creio que esteja sendo levada em consideração a locução verbal aqui. No caso, o POA só possui duas opções, ficar após o primeiro (ia-se) ou após o segundo (desenrolando-se).

  • C) Ia se desenrolando o mistério sobre os assassinatos.

    → O gerúndio é fator de ênclise, desde que não exista fator de próclise.

    GABARITO. C

  • Letra B também está errada porque o verbo no futuro do pretérito exige mesóclise O certo é julgá-lo-iam...

  • A Ênclise ocorrerá quando houver:

    Verbo no Infinitivo (terminado em "R")

    Verbo no Gerúndio (terminado em "NDO")

    Verbo no modo Imperativo Afirmativo.

    EX:

    "Espero deixar-te feliz!"

    "Tratando-se de política, prefiro não discutir"

    "Sente-se já!"

    Bons estudos, galera!

    Ah! antes que eu me esqueça, gostaria de indicar um canal no YouTube sobre Português.

    O canal é pequeno e recente, mas tem ótimas dicas, muito conteúdo e tem me ajudado bastante.

    Link :

    https://www.youtube.com/channel/UCc3fmjOA2w_NxtiiCYTdMNg/search?query=Coloca%C3%A7%C3%A3o%20pronominal%20

    Grande abraço, pessoal!

  • Obs:

    A Próclise com gerúndio quando :

    O gerúndio for precedido de preposição "em". Exemplos: 

    Em se tratando de negócios, você precisa falar com o gerente.

    Em se pensando em descanso, pensa-se em férias.

  • CUIDADO

    Há comentários que justificam a questão, mas não se atentam ao rigor da análise das alternativas.

    A) Dada a mim a justificativa, o funcionário simplesmente saiu da sala.

    Correta. Não são visualizados problemas de colocação pronominal na presente construção.

    B) Como o julgariam os chefes se soubessem do seu erro?

    Correta. Embora tenhamos verbo no futuro do pretérito , "julgariam", a colocação do pronome é corretamente proclítica devido à presença do adverbio "como" (assim agindo em construção interrogativa).

    C) Ia se desenrolando o mistério sobre os assassinatos.

    Incorreta. Aqui devemos nos atentar aos comentários de alguns colegas. Prescreve a norma culta que a colocação enclítica é obrigatória diante de orações reduzidas de gerúndio e de infinitivo, o que não se coaduna com a afirmação aqui feita por um estudante sobre o gerúndio ser fator de ênclise.

    Percebam que a obrigatoriedade de colocação enclítica está ligada à construção reduzida de gerúndio, ou de infinitivo, e não à simples presença de forma nominal do verbo.

    A incorreção da construção dá-se exclusivamente pela impossibilidade de utilizarmos a próclise ao verbo principal em locuções verbais, ainda que tal posição já seja criticada por alguns gramáticos, de modo que a construção em tela deveria estar grafada como "ia-se desenrolando" ou "ia desenrolando-se".

    D) O atendente veio interromper-me no meio da ligação.

    Correta. A mesma resolução sobre colocação pronominal em locuções verbais presente na alternativa anterior é aqui aplicável.

  • Gerúndio pede ênclise, desde que não se tenha um fator de próclise

  • A CONSEP discorda da C: Q1631912.

  • Quanta desinformação nos comentários!
  • Há uma locução verbal cujo verbo principal é um gerúndio. Além disso, tal locução está encabeçando o período. Diante da situação, há duas possíveis colocações pronominais: a que já está presente ou ênclise ao verbo principal.

    Monitor do Qconcursos

    GABARITO:C

  • Galera que escreve com muitas palavras difíceis, vcs não estão ajudando em nada. As pessoas que buscam respostas nos comentários muitas vezes querem um esclarecimento e não um monte de palavras que precise de um dicionário pra entender.

  • Quando tivermos uma locução verbal ( verbo auxiliar + verbo (principal) no gerúndio), e o pronome oblíquo vier depois do verbo auxiliar o mesmo deverá ser separado por hífen.

  •  "ia-se desenrolando" ou "ia desenrolando-se".

  • A COPESE discorda da C: Q1113921.

    O Instituto Excelência também: Q1313131.

  • Item C errado.

    Faltou um hífen.

    Ia-se desenrolando

    Próclise: Nunca use hífen. (Ex: Como o julgariam os chefes se soubessem...)

    Mesóclise: Sempre use hifens antes e depois do pronome. (Ex: Dir-lhe-ei toda a verdade.)

    Ênclise: Sempre use hifen antes do pronome. (Ex: O atendente veio interromper-me no meio...)

  • Estaria correto caso: Ia-se...OU ia desenrolando-se.
  • A letra B não está errada pois a palavra `como` é advérbio atrativo e está anteposto. Usa-se próclise.

  • Como= é adverbio interrogativo, sendo um fator de próclise

  • Como= é adverbio interrogativo, sendo um fator de próclise

    • Preposição (em) + Gerúndio = Próclise

    Ex: ... em se tratando de de facilidades

    • Sem preposição (em) anteposto + Gerúndio = Ênclise

    Até onde sei é isso.

  • dada a mim não é particípio e portando a ênclise da letra a não estaria errada?

  • o pronome pode vir antes, depois ou no meio* da locução verbal. Porém, se houver palavra

    atrativa, o pronome não pode estar no meio com hífen, pois isso indicaria que estaria em ênclise

    com o verbo auxiliar, quando, na verdade, ele só pode estar no meio por estar em próclise ao verbo

    principal.

    Não entendeu? Grave que nas locuções, se o pronome vier no meio, não pode ter hífen.

    Vamos elucidar essa regra com alguns exemplos:

    Ex: Eu lhe estou emprestando dinheiro.

    ✓ Ex: Eu estou lhe emprestando dinheiro.

    ✓ Ex: Eu estou-lhe emprestando dinheiro. NESSES EXEMPLOS NÃO HÁ PALAVRA ATRATIVA

    ✓ Ex: Eu estou emprestando-lhe dinheiro.

    ✓ Ex: Eu não lhe estou emprestando dinheiro. (o pronome está proclítico a “estou, verbo

    auxiliar”)

    ✓ Ex: Eu não estou emprestando-lhe dinheiro. (o pronome está enclítico a “emprestando”,

    verbo principal)

     Ex: Eu não estou-lhe emprestando dinheiro. (Errado porque o pronome, com hífen, estaria

    em ênclise com palavra atrativa obrigando próclise)

    FONTE: ESTRATÉGIA CONCURSOS.


ID
5010304
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

Em “Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: ‘eu gostava’”, a concordância verbal é estabelecida corretamente, atendendo à Norma Padrão da Língua Portuguesa.

Assinale a alternativa que também apresenta a correta concordância verbal, conforme a Norma Padrão da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • a) Mais de um escritor aceitou autografar, durante toda a tarde, seus livros.

    Correto. Quando o sujeito for constituído da expressão "mais de um", o verbo fica no singular, caso não haja reciprocidade de ação. Neste caso, o verbo pluraliza-se. Ex.: Mais de um carro se chocaram no acidente;

    b) Restou cerca de vinte pessoas na fila, esperando conhecer os palestrantes do evento.

    Incorreto. Se o sujeito for indicado por expressão indicativa de proximidade, concorda-se com o numeral. Correção: "Restaram cerca de vinte pessoas";

    c) Não foram seus filhos que invadiu a propriedade alheia.

    Incorreto. Note que o pronome relativo "que" resgata substantivo no plural (filhos), portanto deve o verbo flexionar-se no plural. Correção: "Não foram seus filhos que invadiram (...)";

    d) Dois terços dos leitores brasileiros prefere as crônicas a romances.

    Incorreto. Se o sujeito for constituído de fração, o verbo concorda com o numerador (número em posição sobrejacente). Correção: "Dois terços (...) preferem as crônicas a romances".

    Letra A

  • GABARITO A

    EXPRESSÃO MAIS DE UM  

    • Caso 1

    A expressão mais de um, em regra, leva o verbo para o singular, pois a concordância é feita com o número "um".

    Mais de um aluno chegou ao curso de português.

    Ontem mais de um professor assistiu à palestra.

    • Caso 2

    O verbo pode ir para o plural, quando na oração, o verbo indicar reciprocidade, isto é, quando precisar de duas pessoas para realizar a ação.

    Mais de um aluno cumprimentaram-se no curso online.

    Mais de um professor se ofenderam na festa.

    Note que os verbos indicam reciprocidade por si sós: cumprimentar-se e ofender-se. Uma pessoa precisa da outra para cumprimentar e para ofender; portanto o verbo não pode ficar no singular.

    Atenção

    Normalmente, quando houver a presença do pronome "se", o verbo ficará no plural, já que tal pronome exercerá a função de pronome recíproco: quando um faz a ação sobre o outro.

    Mais de um aluno se abraçaram durante a cerimônia.

    • Caso 3

    Quando a expressão "mais de um" se repetir, o verbo deverá ficar no plural:

    Mais de um aluno e mais de um professor vieram ao curso de português.

    Mais de um jogador, mais de um técnico entenderam a situação.

    Fonte: https://www.portuguesplay.com.br/blog/mais-de-um-falou-ou-falaram#:~:text=A%20express%C3%A3o%20mais%20de%20um,chegou%20ao%20curso%20de%20portugu%C3%AAs.

  • UM TERÇO, 30%, A METADE, A MAIOR PARTE, A MAIORIA, A MINORIA DE... - estes termos ou quaisquer

    outros que indicarem ideia partitiva ou fracionária, quando possuírem um adjunto adnominal, admitirão que o verbo tanto concorde com estes termos em negrito, como também com o adjunto adnominal.

    EX.: Dois terços dos leitores brasileiros prefere/preferem as crônicas a romances. (E. Bechara)

  • Assertiva A

    Mais de um escritor aceitou autografar, durante toda a tarde, seus livros.

    SvCa

  • GABARITO A.

    Expressões “mais de um...mais de dois...” (concordância somente com o numeral):

    a) Mais de um aluno faltou. (só singular)

    b) Mais de dois alunos faltaram (só plural)

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • Apenas complementos...

    Concordância com Numerais fracionários, porcentagens ...

    I) 1/3 das pessoas gosta de Matemática.

    O verbo concorda com o numerador (o número antes da barra da fração)

    II) Porcentagens:

    a partir de 2% = Plural.

    2% faltaram à reunião.

    Se tiver porcentagem + especificador = pode concordar com o especificador.

    ex: 2% da turma veio ao evento.

    Bons estudos!


ID
5010307
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

Assinale a alternativa em que a palavra destacada obedece à mesma regra de acentuação do vocábulo destacado no excerto: “...acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa...”

Alternativas
Comentários
  • Desagradável e fácil, ambas paroxítonas terminadas em L.

  • Creio que INFÂNCIA poderia ser considerada paroxítona terminada em DITONGO.

  • INFÂNCIA por terminar em DITONGO CRESCENTE - Pode ser considerado Paroxítona IN-FÂN-CIA

    ou Proparoxítona, pois quando o ditongo é crescente pode ser dividida assim: IN-FÂN-CI-A tbm.

    Então é importante ficar atento a questão e analisar as alternativas, pois ocorre esses dois tipos de divisão, casca de banana!

  • Bizu pros pia

    acento nas paroxítonas terminadas em L I N U X R PS

  • Desagradável e fácil - PAROXÍTONAS TERMINADAS EM "L"

  • GAB-D

    Analisando...

    Desagradável é acentuada por ser um paroxítona terminada em "L", pois acentua-se as paroxítonas terminadas em: i/is, us, r, l, x, n, um/uns, ão/ãos, ã/ãs, ps, on/ons

    A) Incorreta -  con-for-ta-bi-lís-si-ma é acentuada pela regra da proparoxítona em que todas são acentuadas.

    B) Incorretain-fân-cia é acentuada por ser paroxítona, porém a regra é que acentua-se as paroxítonas terminadas em ditongo oral. Temos então um caso de paroxítona terminada em ditongo oral crescente.

    C) Incorretaal-guém é acentuada por ser oxítona terminada em "em", pois a regra é que são acentuadas as oxítonas terminadas em: a/as, e/es, o/os, em/ens.

    D) Correta - Fá-cil é acentuada por ser um paroxítona terminada em "L", assim como Desagradável.

  • gaba E

    acentuam-se as paroxítonas terminadas em R e L

    caráter, suéter, fácil, difícil e etc.

    pertencelemos!

  • Acho mais fácil assim : NÃO ACENTUA as paroxítonas terminadas em A-E-O-EM (ou seja o inverso das oxítonas-mais uma facilidade para decorar)

    Ao invés de : acento nas paroxítonas terminadas em L I N U X R PS

  • Item D correto.

    Cuidado com os comentários aí. Esse tal de L I N U X R PS, mistura duas regras distintas. Essa forma de memorizar serve para o CESPE, mas para qualquer banca de múltipla escolha tem que saber as duas regras em separado, pois as alternativas podem fazer a mesma pergunta desta questão mas apresentando apenas palavras paroxítonas explorando todas as regras. Seguem abaixo as 4 regras das paroxítonas. Decora assim que é mais seguro.

    1 – Acentua-se, acento agudo quando aberto, circunflexo quando fechado a sílaba tônica das palavras paroxítonas terminadas em “i”, “is” e “us”

    Ex: Júri, Íris, Vírus, Tênis.

     

    2 – terminados em “l, n, r, x, ps, um, uns”.

    Ex: Repórter, Córtex, contestável, médium, fórum, álbuns.

     

    3 – Terminados em ditongos orais.

    Ex: água, vácuo, amêndoa, óleo, páscoa.

     

    4 – Proparoxítonos aparentes (Ditongos crescentes: ia, io, ie, ea).

    Ex: Náusea, enciclopédia, glória, série, lírio.

    Obs 1 Não se separa ditongos ou tritongos. Ex: Á-gua, Ó-leo, Ob-sé-quio.

    Importante saber para julgar se é um proparoxítono ou proparoxítono aparente que na verdade é um paroxítono.

    Obs 2 Não acentuam mais os paroxítonos com ditongo “ei” ou “oi”

    Ex: Assembleia, heroico, geleia, estreia, ideia

  • Desagradável- Paroxítona terminada em ditongo decrescente

    ("E"- vogal e o "L"- semivogal (tem som de U))

    Fácil - Paroxítona terminada em ditongo decrescente

    ("i"- comporta-se como vogal e o "L" semivogal)

  • Terminações das Paroxítonas:

    PS: USEI RÂ NUM LIXÃO

    (PS, US, EI, R, Â, N, UM, L, I, X, ÂO)


ID
5010310
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Eu adoraria

    Os brasileiros, creio que preferimos sempre o futuro do pretérito. “Eu gostaria”, “eu faria”, “eu suportaria”... Os donos originais da língua de Camões elegem o pretérito imperfeito: “eu gostava”. Nosso condicional, talvez, seja uma possibilidade de adiar o fato ou a decisão, pois quase sempre é seguido de elementos adversativos ou condições: “eu faria, se...” “Eu tentaria, mas...” A comunicação tupiniquim tem o traço da omissão do eu objetivo que promete fazer uma tarefa específica e com data marcada. Isso explica tantos condicionais e nosso clássico gerundismo. “-Ia” e “-endo” são terminações que possibilitam adiar minha ação até a segunda vinda do Messias (se você for cristão) ou a primeira (se você seguir o judaísmo).

    Sou brasileiro nato e não escapo do miasma do futuro do pretérito que emana das “praias do Brasil ensolaradas”. O mais grave é enfrentar o choque entre o meu desejo condicional de melhora e a realidade concreta do presente do indicativo. Explico-me.

    Em uma quente sexta-feira na hora do almoço, fiz algo raríssimo, felizmente: fui a uma agência bancária. Eu tinha poucos minutos para resolver o problema e partir para o restante da jornada. Ao entrar no recinto, um fã pegou-me pelo braço. Era um senhor simpático de extração septuagenária, que desejava manifestar que acompanhava meu trabalho. Detalhe que só percebi minutos após: ele era gago. O que pode existir de pior para alguém que tem poucos minutos pela frente? Um fã gago. Minha pressa me empurrava e meu dever humano me segurava. Eu gostaria de ser menos impaciente com o olhar (aí entra o futuro do pretérito), eu desejaria ter escalonado minhas prioridades do dia (agenda é menos importante do que um ser humano) e eu “ia iria indo”, porém... não fui. Fui seco e disparei chispas visuais que minha falecida mãe classificava como “olhos de fogo”.

    Costumo dizer que sou um sábio do minuto seguinte, um virtuoso sem timing. Segundos após ter sido grosseiro, insensível, agressivo na voz ou arrogante, eu caio em plena consciência como o rei Cláudio, de Hamlet, rezando e tomado de remorso. Surge com clareza na minha mente o que eu deveria ter feito, como seria melhor se minha atitude fosse outra. Por que não consigo ter essa acuidade antes ou durante o ato? Sou um homem do futuro do pretérito.

    Trabalho em terapia um fato que me segue desde a infância. O que for preparado, previsto, estipulado e agendado é perfeito e sereno como um lago suíço. Lancei uma obra com a monja Coen (O inferno somos nós: do ódio à cultura de paz). Sabia, com semanas de antecedência, que seria um evento com muitas pessoas. Preparei-me para isso. A fila serpenteava pela rua e a livraria regurgitava, tomada de fãs ansiosos para ouvirem a monja e a mim. Depois de uma fala inicial, seguimos para o terceiro andar e iniciamos o rito: autógrafo, fotografia (o mais importante), uma pequena palavra com cada um. Posso estar enganado, porém imagino que, das 19h até o início da madrugada do dia seguinte, quando o ordálio cessou, fui simpático, sorridente, solícito com todas e todos. Eu estava lá para aquilo, era minha missão e eu me apresentava genuinamente feliz ao lado da budista e de tantas pessoas que tinham parado seus compromissos pessoais e profissionais para acompanhar a fala. Aquilo era o melhor de mim: o Leandro preparado para o momento. O pior de mim acontece em coisas fora do previsto, ou com muita fome, muita pressa ou focado em outro alvo. Esse é o momento do futuro do pretérito.

    Quem gosta muito de mim falará: “Leandro, você é humano, tem seus altos e baixos, tem irritações, é sobrecarregado e tem uma agenda exaustiva”. Adoro meus amigos e amo essas atenuantes diante do implacável juiz da minha consciência. Porém, eles estão errados a não ser pelo fato de me reconhecerem humano. Quero ser o que foi bom, não o que poderia ter sido. Sou uma pessoa com certa consciência e, como todo ser humano, dotado de livre-arbítrio. Sou perfectível, e não perfeito. A meta seria aproximar o condicional do pretérito perfeito. Não mais o que eu deveria ter feito, mas o que eu fiz. Nas diferenças de tempos está o detalhe da sabedoria. Ser sábio é moldar-se constantemente e superar o lado impulsivo e agressivo. Estar calmo quando se está bem é quase infantil. Falar com equilíbrio e amar o próximo quando o próximo e eu estamos em condições normais de temperatura e pressão é desafio insignificante. Imagine-se, cara leitora e estimado leitor, você sentada(o) em uma poltrona confortabilíssima, sem nenhum mal lhe afligindo, a temperatura ambiente está ideal e do seu lado a sua bebida preferida ao alcance da mão. Sua música preferida roda no volume ideal. Na cena idílica descrita, é raro o ser humano que esteja agressivo ou irritadiço. Se entra alguém, você responde com a voz calma e equilibrada de um lama do Himalaia. O mundo flui e você se deixa levar pelo átimo de felicidade do instante. Ser equilibrado assim está ao alcance de todas as pessoas. Comece a retirar as benesses, acrescente as adversidades, aumente a temperatura de forma desagradável e dê uma agenda extensa: o sábio vai dar lugar ao homem das cavernas.

    Minha meta é aproximar os tempos verbais. Meu propósito de sabedoria é compreender que há momentos em que manter a paz é fácil. Em outras ocasiões, muito complicado. Na tensão está o desafio a atingir. Superar o mundo ciclotímico ao meu redor e o meu. Ser verdadeiro e plenamente presente sempre ou na maioria das vezes. É o meu desafio. É o Leandro que eu desejaria e que desejo ver. Qual a sua meta?

KARNAL, Leandro. O coração das coisas. São Paulo: Contexto, 2019.

Assinale a alternativa em que a ocorrência da crase não obedece às exigências da Norma Padrão da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • a) Muitas vezes é preciso obedecer às regras estipuladas pela sociedade.

    Correto. O verbo "obedecer", qualquer que seja seu complemento (pessoa ou coisa), prefere-se, em registro culto e formal, como VTI, regendo preposição "a". Essa lição consta do Dicionário Prático de Regência Verbal, de Celso Pedro Luft, p.380;

    b) Apontei minha câmera visando à moça que estava diante de mim.

    Incorreto. "Visar", na acepção de mirar, é VTD, ou seja, dispensa o uso da preposição "a". Correção: "(...) visando a moça";

    c) Muitos cientistas aspiram à vacina que imunize a população.

    Correto. De acordo com Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.76, em registro culto, "aspirar", na acepção de desejar ardentemente, é VTI e rege as preposições "a", "para" ou "por" — estas duas últimas de uso raríssimo;

    d) Os vereadores tiveram de responder às indagações dos jornalistas.

    Correto. Consoante Celso Pedro Luft, em Dicionário Prático de Regência Verbal, p.456, a regência primária de "responder" é feita de forma indireta com a preposição "a", embora na linguagem moderna já se insinuem exemplos sem a preposição, de acordo com esta passagem de Raquel de Queirós: "(...) respondia apenas as fórmulas regulamentares".

    Letra B

  • GABARITO B

    VISAR

    VTD

    • Dirigir a vista ou o olhar para alguém ou algo:

    O porteiro visa as pessoas que adentram o prédio.

    • Fazer a autenticação de determinado documento, assinalando-o com um visto e uma assinatura ou rubrica:

    É aconselhável visar o cheque antes de efetuar o pagamento.

    • Apontar arma de fogo contra:

    O policial visou o sequestrador e ordenou sua rendição.

    • (Figura de linguagem) Fazer ou dirigir (comentário, ofensa, elogio etc.):

    As duras palavras visavam a honra da pobre mulher.

    VTD e VTI

    • (Figura de linguagem) Ter por objetivo:

    A assembleia no condomínio visa eleger um novo síndico. VTD

    As providências que visavam às melhorias da escola foram aprovadas por unanimidade. VTI

    Fonte: Michaelis On-line - https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/visar/

  • "Visar" na acepção de "mirar" não pede preposição. É verbo transitivo direto. Ex : Eu visei meu amigo passando na rua. "Visar" no sentido de "buscar algo" pede preposição, é verbo transitivo indireto. Ex: Eu viso uma qualidade de vida melhor
  • A questão quer saber qual alternativa possui erro do acento grave, ou seja, no que diz respeito à crase. Vejamos o conceito de crase e logo adentraremos na resolução.

    Emprega-se o acento grave nos casos de crase e aqueles indicados em emprego do à acentuado.

    1. "Na contração da preposição a com as formas femininas do artigo o ou pronome demonstrativo o: à (de a+a), às (de a+as).
    2. Na contração da preposição a com o a inicial dos demonstrativos aquele, aquela, aqueles, aquelas, e aquilo ou ainda da mesma preposição com compostos aqueloutro e suas flexões: àquele(s), àquela(s), àquilo, àqueloutro(s), àqueloutras(s).
    3. Na contração da preposição a com os pronomes relativos a qual, as quais: à qual, às quais."

    Analisaremos agora cada alternativa. Vejamos:

    a) Correta. 

    Em "...obedecer às regras...", o verbo obedecer exige a preposição A. O substantivo feminino "regras". aceita o artigo definido A . Dessa forma, as duas vogais idênticas se juntam e formam o evento da crase (A + A = À)

    b) Incorreta. 

    Em "...visando à moça que estava diante de mim...", o verbo visar com sentido de mirar não rege a preposição A. Assim, não deveria estar com o acento grave, pois não ocorre o evento da crase.

    c) correta. 

    Em "...aspiram à vacina...",o verbo aspirar com sentido de desejo exige a preposição A. O substantivo feminino "indagações" aceita o artigo definido A. Dessa forma, as duas vogais idênticas se juntam e formam o evento da crase (A + A = À)

    d) Correta. 

    Em "...responder às indagações dos jornalistas", o verbo responder exige a preposição A. O substantivo feminino "indagações" aceita o artigo definido A. Dessa forma, as duas vogais idênticas se juntam e formam o evento da crase (A + A = À)

    Referências Bibliográficas:

    LUFT, Celso Pedro, Dicionário prático de regência verbal / Celso Pedro Luft. - 8.ed., 12.impr. - São Paulo : Ática, 2008

    BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 39 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2019.

    GABARITO: B

  • Apontei minha câmera visando à moça que estava diante de mim.

    Apontei minha câmera visando o moço que estava diante de mim.

  • gaba B

    a crase é a contração da PREPOSIÇÃO A + A ARTIGO.

    a palavra subsequente deve ser feminino, por óbvio, para que haja o ARTIGO A!

    Tu não fala "A menino" tu fala "O menino"

    então, resumindo, basta colocar uma palavra masculina no lugar da feminina e se der sentido utilizando o O, vai existir artigo, haverá contração e o fenômeno crase acontecerá.

    ex.

    Apontei minha câmera visando à moça que estava diante de mim.

    Apontei minha câmera visando Ao moço que estava diante de mim.

    visando ALMOÇO? rs.

    olha a diferença para uma correta..

    • Os vereadores tiveram de responder às indagações dos jornalistas.

    • Os vereadores tiveram de responder AOS insultos dos jornalistas.

    pertencelemos!

  • Pessoal das explicações aí... PARABÉNS !!!! Vocês muita das vezes são meus professores kkkkkkkkkkk VA-LEUUU

  • Apenas acrescento...

    A regência do verbo visar -

    Mirar / apontar = VTD

    O policial visou a perna do bandido.

    Ter em mente / vista = VTI (A)

    O jovem Visava à magistratura.

  • Atenção:

    Cada banca tem suas particularidades, e a IDIB tem as suas, uma delas é o verbo visar, a banca gosta desse verbo, então vamos a um breve resumo sobre o verbo:

    Regência do verbo visar:

    VTD quando no sentido de mirar. Exemplo: Ela visou o alvo.

    VTD quando no sentido de colocar visto. Exemplo: O diplomata visou o passaporte.

    VTI quando no sentido de almejar. Exemplo: Ela visa ao cargo de servidora pública.

    BIZUS:

    • Não tem como mirar de forma indireta, tem que ser diretamente no alvo.
    • O visto é colocado diretamente no passaporte.
    • Todo verbo com sentido de almejar é VTI, pois é dificíl, tem obstáculo, é indireto (preposição).
  • VISAR no sentido de MIRAR, VER, É VTD

  • A - Muitas vezes é preciso obedecer AOS MANDAMENTOS estipuladOs pela sociedade.

    B - Apontei minha câmera visando à moça que estava diante de mim. (TENTE SUBSTITUIR À MOÇA POR ALGO COM: A+O)

    C - Muitos cientistas aspiram AO REMÉDIO que imunize a população.

    D - Os vereadores tiveram de responder AOS QUESTIONAMENTOS dos jornalistas.

    QUANDO A SUBSTITUIÇÃO FOR POSSÍVEL: HAVERÁ CRASE

    SE EU ESTIVER ERRADO ME AVISE, POR FAVOR

  • Visando no sentido de mirar não exige preposição A.

ID
5010313
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O local onde você trabalha o encarregou de comprar um dispositivo de armazenamento com a maior capacidade de armazenamento. O fornecedor local dispõe das opções listadas abaixo. Assinale a alternativa que indica o dispositivo com maior capacidade de armazenamento.

Alternativas
Comentários
  • Gab : A

    um HD de 1,5 TB é maior do que qualquer outro mencionado na questão

    1 TB equivale a 1000GB

  • PB > TB > GB > MB > KB > B > bit

  • YB > ZB > EB > PB > TB > GB > MB > KB > B > bit

  • por mais questões assim! kkkkkk

  • O HD é o dispositivo com a maior capacidade de armazenamento, mais até que o próprio SSD.

  • TB = Terabyte.

  • A gente sabe a resposta mas a coragem de marcar a letra A cadê ?

  • Acredito que seja válido reforçar que o HD possui uma capacidade de armazenamento maior que o SDD, todavia o SSD é mais rápido, mais leve.

  • p/ não zerar !

  • GAB. A

    HD de 1,5 TB

  • Admita por mais que a resposta seja obvia, na hora da prova você ficaria com c* na mão pensando que é uma pegadinha hahahaha'
  • MB --- milhão

    Gb -- bilhão

    o hd é mais rápido que os demais, todavia o sed vem tomando espaço do hd, pois é mais rápido.

  • O HD é como se fosse um ônibus, muito espaço e lento, já o SSD é como uma Ferrari, pouco espaço e veloz. kkkk

    pra não esquecer mais nunca

  • se eu vejo uma dessas na prova começo a cantar: "me abraça me beija me chama de meu amor".

  • Até parece que um auditor vai sair pra comprar um HD kkkkkk

  • Fala meu aluno(a)! A questão aborda conhecimentos acerca de Hardware.

    Gabarito: Letra A

    O que é SSD?

    Unidades de Estado Sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD x  HD

    SSD MAIS Silencioso do que o HD

    SSD MENOS Sensível a balanços do que o HD

    SSD ​ MENOS Energia consome do que o HD

    SSD MAIS Leve do que o HD

    SSD usa memória flash, HD não usa

    SSD consegue trabalhar em ambientes mais quentes do que os HDs

    SSD realiza leituras e gravações de forma mais rápida do que os HDs

    SSD veio para substituir os HDs

    SSD não perde seu conteúdo quando a alimentação elétrica é cortada.

    Pessoal, Questões como essa, misturando discos rígidos (HDs) é unidades de estado sólido, conhecidas como Solid State Drive - SSD. cai em todas as bancas, é preciso saber as diferenças entre os dois.

    Acredito que com essas informações, muitas questões de concursos serão resolvidas!

    Rumo à aprovação meus alunos(as)!

    Bons Estudos!


ID
5010322
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Navegadores de Internet são softwares responsáveis por acessar arquivos hospedados em servidores espalhados pelo mundo. Assinale a alternativa que lista corretamente as funcionalidades ou características comuns a todos os navegadores.

Alternativas
Comentários
  • ✅Gabarito(D)

    Não achei nenhum argumento que validade a descrição "Compilador HTML". No meu entendimento o HTML é interpretado nos navegadores e não compilado.

    Uma afirmação que achei foi: "Sobre o Mozilla Firefox: Interpreta códigos da linguagem HTML." Utiliza a função interpretar e não compilar. Q1609586.

    No aguardo de outros comentários para analisar a fundo a questão.

  • Assertiva D

    características comuns a todos os navegadores. = Compilador HTML; Opção para navegar de forma anônima; Opção para recarregar páginas web.

  • HTML não é nem compilado nem interpretado porque não é uma linguagem de programação. O browser apenas faz o parse para construir o DOM e renderizar a página.

    https://i.stack.imgur.com/bWJbp.png

  • GABARITO OFICIAL - D

    Os principais navegadores possuem características em comum na interface tais como: voltar para a página anterior, ir para página posterior, recarregar (refresh) a página atual, espaço para digitar a , estratégias para escolher sites favoritos e o conceito de abas (entre outros). Uma outra característica comum entre eles é apresentar um histórico dos sites navegados ao longo do tempo.

    Diferentes navegadores podem ser distinguidos entre si pelas características que apresentam. Navegadores modernos e páginas Web criadas mais recentemente tendem a utilizar muitas técnicas que não existiam nos primórdios da Web. Como notado anteriormente, as disputas entre os navegadores causaram uma rápida e caótica expansão dos próprios navegadores e padrões da World Wide Web.

    Fonte:

    https://www.questoesestrategicas.com.br/resumos/ver/navegadores-browser#:~:text=Caracter%C3%ADsticas%20do%20Navegadores,de%20abas%20(entre%20outros).

  • OI ?! Bora para mais um ano sem passar em nada.

    4 anos de estudos e só fum@. Sim, Desistir o que é isso ?

    Sou mais estudar e não passar em nenhum concurso, a fica em rede social. ESCREVENDO "Mais, no lugar de MAS" rsrsrs

  • NAVEGADORES DE INTERNET

    CARACTERÍSTICAS COMUNS:

    • Compilador HTML;
    • Opção para navegar de forma anônima;
    • Opção para recarregar (refresh) páginas web;
    • Voltar para página anterior;
    • Ir para a página posterior;
    • Estratégias para escolher sites favoritos;
    • Apresentar um histórico dos sites navegados;
    • Dentre outras.

    ____________

    Bons Estudos.

  • Complementando...

    ► Os browsers para navegação na Internet não suportam nativamente arquivos em Java e em Flash, necessitando, portanto, de aplicações adicionais.

    ➥ Quem nunca foi interrompido pelo seu navegador com a mensagem de que era necessário instalar/atualizar o java para fazer determinada coisa?

    • Então, não suporta!

    Java e Flash TEM necessidade de aplicações adicionais, ex: instalação 'plug-ins'

    ➥ Plugin é um programa instalado no navegador que permite a utilização de recursos não presentes na linguagem HTML, na qual são criadas as páginas.

    _________

    Exemplo comum de plugin:

    ☛ Flash Player que é um visualizador de programas escritos em flash. Usado quando for necessário executar um programa em flash no navegador (como banners animados, jogos ou os vídeos do YouTube).

    ☛ Java que é uma programa que permite executar aplicações Java muito usadas pelos sites de bancos para criar teclados virtuais e por outros sites para fazer sistemas de notícias.

    Além destes, há uma variedade enorme de outros plugins como o instalado pelo Adobe Reader para exibição de arquivos PDF dentro do Firefox e o Windows Media Player e QuickTime para exibição de vídeos.

    [...]

    ____________

    Fontes: Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • compilador html...

  • Alguém pode me explicar o que é compilador?


ID
5010325
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

João deseja imprimir um cartaz no maior formato possível. Nas configurações de sua impressora, os formatos abaixo aparecem como opção. Assinale a alternativa que representa corretamente o maior formato de impressão.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A

    o maior formato de impressão. Folha A3.

    Obs

    Tbm é impressão plotter

  • Os principais formatos de papel utilizados são os formatos da série A.

    São eles: A0, A1, A2, A3, A4, A5 e A6.

    Eles correspondem as seguintes medidas:

    A0 = 84.1 X 118.9 cm

    A1 = 59.4 X 84.1 cm

    A2 = 42 X 59.4 cm

    A3 = 29.7 X 42 cm

    A4 = 21.0 X 29.7 cm

    A5 = 14.8 X 21 cm

    Assim, quanto menor o número da série A, maior vai ser o tamanho do papel, chamada lógica reversa.

  • Lógica reversa.

    Quanto maior o número que acompanha o "A", menor será a impressão.

    A1>A2>A3>A4>A5

    Hop!

  • gaba A

    a LÓGICA É reversa.

    quanto menor o número, maior ele vai ser. A0 é a base para o cálculo o A3 é o A0 dividido por 3. E assim com os demais.

    pertencelemos!

  • Trabalhei com produtos gráficos. Foi uma barra entender essas diferenças de folhas e pixels de imagens na prática. Nem quero lembrar do 1° banner para casamento que eu fiz. (tomara que aquele casamento não tenha acabado).

  • Nem sempre a lógica se aplica - agora não erro mais

  • os cartazes informativos para covid que precisei fazer me salvaram nessa kkkk

  • Errei é olha que ja trabalhei em papelaria heim !

  • Associei com calibre de cartucho de 12 quanto menos o numero mais grosso o chumbo

  • GAB. A

    Folha A3.

  • Quanto maior o número que acompanha o "A", menor será a impressão.

    A lógica é reversa.

  • quem faz este tipo de questão achando que vai cair numa PRF ou PF da vida, está só perdendo tempo... Contudo, toda forma de conhecimento é válida.

  • Qual seria a menor?

  • A folha A3 são duas folhas A4 na orientação paisagem.

  • Ser engenheiro agora me ajudou bastante kkkkk

  • O que é formato carta?


ID
5010334
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um triângulo A de lados (3,4,5) possui um círculo inscrito de raio rA e um triângulo B é semelhante ao A cuja razão de semelhança é igual a 2 e também possui um círculo inscrito de raio rB. Assinale a alternativa que possui a correta relação entre rA e rB.

Alternativas
Comentários
  • Letra: B

    rA = 1/2 .rB

    Obs. Só não consegui resolver, mas fui pela logica e acertei a questao.

  • O raio do círculo inscrito ao triângulo vale 1 e pode ser encontrado pela fórmula Hip=ca-r+co-r

    Se a razão entre rA e rB é 2, e sabemos q o raio de A vale 1, então o raio de B é 2, pois 2.1= 2. A equivale à metade de B, logo, rA=1/2B.

  • Item B correto.

    A questão pedia para o candidato interpretar a relação entre esses dois triângulos. A razão de semelhança que a questão cita ser igual a 2, implica dizer que ela multiplicou por esse valor cada lado do triângulo A e encontrou os lados do triângulo B.

    Ele dobrou de tamanho. Se o triângulo dobrou de tamanho, o círculo também dobrou de tamanho (tem que pensar assim, porque a questão não deu diâmetro ou raio dos círculos).

    Agora o círculo A tem a metade do tamanho do círculo B.


ID
5010340
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A partir do gráfico função modular f(x) = |x|, f: ℝ → ℝ, assinale a alternativa que apresenta uma função g que representa a translação de f para a esquerda no eixo “x”.

Alternativas
Comentários
  • Quando se tem, por exemplo, f(x)= x^2

    Translação para cima: f(x) = x^2 +1, ou seja, você está somando 1 unidade ao valor de y, deslocando o gráfico para cima em 1 unidade

    Translação para baixo: y = x^2 -1, ou seja, você está subtraindo 1 unidade do valor de y, deslocando o gráfico para baixo em 1 unidade

    Translação para a esquerda: F(x+1) = (x+1)^2, você está somando 1 unidade de x, e isso faz com que o gráfico se desloque para esquerda.

    Translação para a direita: f(x-1) = (x-1)^2, você está diminuindo 1 unidade de x, fazendo com que o gráfico se desloque para a direita

    P.s.: Caso fique com dúvida nas translações horizontais, basta ver o gráfico

    y = (x+1)^2

    https://www.wolframalpha.com/input/?i=%28x%2B1%29%5E2

    y=x^2

    https://www.wolframalpha.com/input/?i=%28x%29%5E2

    P.s.: no caso da questão, y= |x|, de forma análoga, y(x+1) = |x+1|, ocorrerá um deslocamento para a esquerda do gráfico

  • Quando:

    |x- a| será translação horizontal para direita

    |x+a| será translação horizontal para esquerda

    |x| + a será translação vertical para cima

    |x| - a será translação vertical para baixo

    Nesse caso temos uma translação horizontal ( eixo x) para esquerda, ou seja g(x)=|x+1|. Letra A


ID
5010343
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Art. 36 da Lei 4.320/1964 estabelece que consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas. Analise o caso hipotético de determinado município brasileiro em que ocorreram os eventos descritos a seguir:


• Empenhou, em 30/06/2019, o valor de R$ 7.500,00 referente a aquisição de material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

• Em 31/08/2019, liquidou a nota fiscal n° 6548 do Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, no valor de R$ 1.500,00, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

• Em 30/09/2019, liquidou a nota fiscal n° 6807 do Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, no valor de R$ 1.200,00, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

• Em 30/11/2019, pagou o valor de R$ 2.500,00 ao Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

• Em 15/12/2019, liquidou a nota fiscal n° 7002 do Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, no valor de R$ 1.000,00, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.


Considerando os eventos apresentados, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do levantamento de Restos a Pagar segundo a Lei 4.320/64.

    Resolução:

    Levantamento do valor emprenhado:

    - Empenhou, em 30/06/2019, o valor de R$ 7.500, referente a aquisição de material para o Gabinete do Prefeito.

    (=) Total empenhado: R$ 7.500

    ⟹ Levantamento do valor liquidado:

    - Em 31/08/2019, liquidou a NF n° 6548 do Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, no valor de R$ 1.500, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

    - Em 30/09/2019, liquidou a NF n° 6807 do Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, no valor de R$ 1.200, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

    - Em 15/12/2019, liquidou a NF n° 7002 do Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, no valor de R$ 1.000, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

    (=) Total liquidado: R$ 3.700

    Levantamento do valor pago:

    - Em 30/11/2019, pagou o valor de R$ 2.500 ao Fornecedor “Papelaria Dom Bosco”, referente a aquisição material de escritório para o Gabinete do Prefeito.

    (=) Total pago: R$ 2.500

    Levantamento do total de Restos a Pagar:

    (+) Restos a Pagar Não Processado (2019)=Valor emprenhado - Valor liquidado=R$ 7.500 - R$ 3.700=R$ 3.800

    (+) Restos a Pagar Processado (2019)=Valor liquidado - Valor pago=R$ 3.700 - R$ 2.500=R$ 1.200

    (=) Restos a Pagar Total (2019)=R$ 5.000

    Gabarito: Letra A.

  •  Levantamento do total de Restos a Pagar:

    (+) Restos a Pagar Não Processado (2019)=Valor emprenhado - Valor liquidado=R$ 7.500 - R$ 3.700=R$ 3.800

    (+) Restos a Pagar Processado (2019)=Valor liquidado - Valor pago=R$ 3.700 - R$ 2.500=R$ 1.200

    (=) Restos a Pagar Total (2019)=R$ 5.000

    Gabarito: Letra A.

  • GABARITO: Letra A

    Empenhado = R$ 7.500

    Liquidado = R$ 1.500 + R$ 1.200 + R$ 1.000 = R$ 3.700

    Pago = R$ 2.500

    Logo:

    Restos a pagar total = Empenhado - Pago = 7.500 - 2.500 = R$ 5.000

    Restos a pagar processados = Liquidado - Pago = 3.700 -.2500 = R$ 1.200

    Restos a pagar não processados = Empenhado - Liquidado = 7.500 - 3.700 = R$ 3.800


ID
5010346
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei nº 4.320/1964, o exercício financeiro coincidirá com o ano civil. Acerca do tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de regras orçamentárias segundo a Lei 4.320/64.

    ➤ Resolução: Acerca do tema, assinale a alternativa correta.

    A- Incorreta- As despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro são consideradas Restos a Pagar Processados, e não Restos a Pagar Não Processados como se afirma.

    B- Incorreta- Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados (e não lançados), nas respectivas rubricas orçamentárias.

    C- Correta- Segundo o art. 38 da Lei 4.320/64, "Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar".

    D- Incorreta- As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente (e não insuficiente) para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.

    Gabarito: Letra C.

  • ✅ Letra C

    A) O correto seria restos a pagar PROCESSADOS.

    B) O correto seria em que forem ARRECADADOS. Art.39.

    D) O correto seria com saldo SUFICIENTE. Art. 37.

    Esses foram que consegui identificar dentro da lei. BONS ESTUDOS E GARRA NO TREINO!!!

  • LETRA C

    A- Incorreta- As despesas empenhadas e liquidadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro são consideradas Restos a Pagar Processados, e não Restos a Pagar Não Processados como se afirma.

    B- Incorreta- Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, serão escriturados como receita do exercício em que forem arrecadados (e não lançados), nas respectivas rubricas orçamentárias.

    C- Correta- Segundo o art. 38 da Lei 4.320/64, "Reverte à dotação a importância de despesa anulada no exercício; quando a anulação ocorrer após o encerramento deste considerar-se-á receita do ano em que se efetivar".

    D- Incorreta- As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente (e não insuficiente) para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.


ID
5010349
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.666/1993 regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. De acordo com o Art. 22 de referida lei, existem diferentes modalidades de licitação. Acerca do tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

    A) (...) até o quinto dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    Tomada - Terceiro dia

    -------------------------------------------------------------

    B) (...) até 48 (quarenta e oito) horas da apresentação das propostas.

    24 h

    -------------------------------------------------------------

    C) (....) antecedência mínima de 45 dias.

    ------------------------------------------------------------------

    RESUMO ..

    i) Concorrência ( Habilitação preliminar )

    é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    ---------------------------------------------------------

    II) Tomada de preços ( Terceiro dia )

    é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    --------------------------------------------------------

    iii) Convite ( Mínimo 3 )

    é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    ----------------------------------------------------

    iv) Concurso ( 45 dias )

    é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    ----------------------------------------------------

    v) Leilão ( bens móveis inservíveis )

    é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

    ------------------------------------------------------

    Fonte: 8.666/93

  • [GABARITO: LETRA D]

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - Concorrência; II - Tomada de preços; III - Convite; IV - Concurso; V - Leilão.

    § 1°  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3° Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objetocadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4° Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.      

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • bastava saber o prazo de cada modalidade , nem precisava ler o texto!
  • gaba D

    TTTTTTTTTTTTOMADA DE PREÇO ------> TTTTTTRÊS DIAS

    CONVITE É CONVINTEQUATRO HORAS

    concurso é 45 dias!

    pertencelemos!

  • RESUMO ..

    i) Concorrência ( Habilitação preliminar )

    é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    ---------------------------------------------------------

    II) Tomada de preços ( Terceiro dia )

    é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    --------------------------------------------------------

    iii) Convite ( Mínimo 3 )

    é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    ----------------------------------------------------

    iv) Concurso ( 45 dias )

    é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    ----------------------------------------------------

    v) Leilão ( bens móveis inservíveis )

    é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 

  • Convite - mínimo 3- 24h de antecedência p/ demais interessados.

    Tomada de preço- 3 dias de antecedência.

    Concorrência - Habilitação preliminar

    concurso - 45 dias de antecedência

    leilão- bens móveis inservíveis

  • Eu lembro desses prazos assim

    Convite: Convinte e quatro horas.

    Tomada de preço: Três dias, igual a Tomada de casa que tem três pinos.

    Concurso: Concuatrocinco.

    É estranho, mas já tem tanto tempo que memorizei assim que nunca mais errei questões do artigo 22.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.

    B. ERRADO.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    C. ERRADO.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

    D. CERTO.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Lei 14.133 de 01/04/2021- Lei de Licitações e Contratos Administrativos.

    Art 28- São Modalidades de Licitação

    I-Pregão

    II-Concorrência

    III- Concurso

    IV- Leilão

    V-Dialogo Competitivo

    A lei 14.133/2021 fez as seguintes mudanças da modalidade :

    Foram extintas tomada de Preço e Convite;

    Nova modalidade, Dialogo Competitivo;

    Valor estimado não é mais fator para definir as modalidades;

    Todas as modalidades são definidas pela natureza do objeto.

    Me chamo Margareth (mulher de Marcelo)

  • Tomada de preços- 3 dias

    Convite- 24 horas

    Concurso- mínimo de 45 dias.


ID
5010352
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os §§1º e 2º do art. 11 da Lei n° 4.320/1964 classificam as receitas orçamentárias em “Receitas Correntes” e “Receitas de Capital”. Assinale a alternativa que apresenta uma receita de capital.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da classificação da receita orçamentária segundo o MCASP 8ª.

    Em relação à categoria econômica, a receita é classificada em: corrente e de capital.

    ➥ "Receitas Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas".

    Origem da Receita:

    ✓ 1 Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria;

    ✓ 2 Contribuições;

    ✓ 3 Receita Patrimonial;

    ✓ 4 Receita Agropecuária;

    ✓ 5 Receita Industrial;

    ✓ 6 Receita de Serviços;

    ✓ 7 Transferências Correntes;

    ✓ 9 Outras Receitas Correntes;

    ➥ "Receitas de Capital [...] são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital".

    Origem da Receita:

    ✓ 1 Operações de Crédito;

    ✓ 2 Alienação de Bens;

    ✓ 3 Amortização de Empréstimos;

    ✓ 4 Transferências de Capital;

    ✓ 9 Outras Receitas de Capital.

    ⇛ Resolução: Constitui exemplo de Receita de Capital a alienação de bens. As letras A, B e C são Receitas Correntes.

    Gabarito: Letra D.

  • ✅ Letra D

    A) Receita corrente.

    B) Receita corrente.

    C) Receita corrente.

    D) Gabarito.

    Erros? Só avisar!!!

  • capital: TributaCon PAIS

    tributos

    contribuiçao

    patrimonial

    agropecuaria

    industrial

    serviço

    corrente: OperaAliAmor

    Operacao de credito

    alienaçao de bem

    amortizacao de emprestimos


ID
5010355
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os arts. 12 e 13 da Lei 4.320/1964 tratam da classificação da despesa orçamentária por categoria econômica e elementos.


Observe a seguinte classificação de despesa: “3.1.90.10”.

Considerando o Manual de Contabilidade Aplicada do Setor Público, é correto afirmar, em relação ao código de despesa apresentado, que se trata de despesa corrente com

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da classificação da despesa orçamentária conforme o MCASP 8ª.

    De acordo com a Portaria 163/2001, a estrutura da natureza da despesa a ser observada na execução orçamentária de todas as esferas de governo será “c.g.mm.ee.dd”, onde:

    ➜ “c” representa a categoria econômica;

    ➜ “g” o grupo de natureza da despesa;

    ➜ “mm” a modalidade de aplicação;

    ➜ “ee” o elemento de despesa; e

    ➜ “dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa.

    Resolução: Observe a seguinte classificação de despesa: “3.1.90.10”.

    - 3: Categoria Econômica - Despesas Correntes;

    - 1: Grupo de Natureza da Despesa (GND) - Pessoal e Encargos Sociais;

    - 90: Modalidade de Aplicação - Aplicações Diretas;

    - 10: Elemento - Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    É correto afirmar que se trata de despesa corrente com:

    A. Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos Militares.

    Incorreto. É com Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    B. Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    Correto. Trata-se do Elemento Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    C. Obrigações Patronais.

    Incorreto. É com Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    D. Contratação por Tempo Determinado.

    Incorreto. É com Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    Gabarito: Letra B.

  • Classificação da Despesa Orçamentária por categoria econômica, Grupo de Natureza da Despesa (GND), modalidade de aplicação e elemento da despesa.

    3 - Receita Corrente;

    1 - Pessoal e Encargos Sociais

    90 - Aplicação Direta

    10 - Seguro Desemprego e Abono Salarial.

    Fontes: MCASP e Portaria Interministerial nº 163/2001.

  • Decoreba do garai!

  • A Aposentadorias do RPPS, Reserva Remunerada e Reformas dos Militares. ELEMENTO DE DESPESA 01

    B Seguro Desemprego e Abono Salarial. ELEMENTO DE DESPESA 10

    C Obrigações Patronais. ELEMENTO DE DESPESA 13

    D Contratação por Tempo Determinado. ELEMENTO DE DESPESA 04

    Fonte: MCASP, 8.ed.

  • Sabe que dia eu vou decorar isso?

    No dia que o suco de limão do chaves parecer suco de limão e tiver gosto de limão.

  • Questão que de fato só beneficia quem não sabe PN de contabilidade pública e chuta certo...


ID
5010358
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Art. 37 da Constituição Federal de 1988 estabelece que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Observe o caso hipotético:


Um estado brasileiro, por meio de lei complementar, institui pagamento de adicional especial de remuneração aos servidores que tiverem ocupado o cargo de comandante geral da polícia militar, do corpo de bombeiros militares ou o cargo de diretor chefe da polícia civil. Vantagem correspondente a duas vezes e meio a remuneração do servidor.


Assinale a alternativa que evidencia qual princípio da administração pública foi diretamente ferido por referido caso.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - C

    Segundo os ensinamentos de M.S.Z. d. Pietro Uma conduta moral implica saber distinguir não só o bem e o mal, o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, mas também entre o honesto e o desonesto.

    Nem sempre uma conduta imoral é considerada ilegal.

    Com as informações apresentadas pela questão não há como afirmar se a vantagem era ou não Justa , mas ao que parece foi por esse caminho que o examinador seguiu ao dizer :

    " Vantagem correspondente a duas vezes e meio a remuneração do servidor."

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA C

    MORALIDADE

    Hely Lopes Meirelles declara que “o agente administrativo, como ser humano dotado de capacidade de atuar, deve, necessariamente, distinguir o Bem do Mal, o Honesto do Desonesto. E ao atuar, não poderá desprezar o elemento ético da sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo do injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e o desonesto.” (MEIRELLES, 2012, pág. 90). 

    __________________________________________

    O princípio da moralidade consiste na LISURA no trato das coisas do Estado diante dos administrados, com o escopo de inibir “que a Administração se conduza perante o administrado de modo caviloso, com a astúcia ou malícia preordenadas a submergir-lhe direitos ou embaraçar-lhe o exercício e impor-lhe um comportamento franco, sincero e leal” (SOUZA, 2000, p. 90).

    __________________________________

    (MARINELLA, 2005, p. 37): o Princípio da Moralidade dita que administrador público deve atender aos ditames da conduta ética, honesta, exigindo a observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração Pública Moralidade administrativa está ligada ao conceito de bom administrador.

    ________________________________________

    (MORAES, 2005, p. 296): Pelo princípio da moralidade administrativa, não bastará ao administrador o cumprimento da estrita legalidade, ele deverá respeitar os princípios éticos de razoabilidade e justiça, pois a moralidade constitui pressuposto de validade de todo ato administrativo praticado.

    FONTE:Daniel Tostes

  • GABARITO LETRA C

    NEM TUDO QUE É LEGAL É MORAL, LOGO O PAGAMENTO PODE SER REGIDO PELA LC, MAS A MORAL É FERIDA, LOGO O GABARITO LETRA C, MUITOS PODERIAM TER CONFUNDIDO COM O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE, PORÉM OBSERVEM QUE ELE FOI ACEITO JÁ QUE A LEI COMPLEMENTAR QUE INSTITUIU O VALOR.

    ---------------------------------------------

    -- > Princípio da moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na capacidade de distinguir entre o que é honesto e que é desonesto.

    >Liga-se à ideia de probidade e de boa-fé e legalidade.

    O princípio da moralidade corresponde à noção debom administrador”, que não somente deve ser conhecedor da lei, mas também dos princípios éticos regentes da função administrativa, porque, como já diziam os romanos, nem tudo que é legal é honesto.

  • "Tudo que é moral é legal, mas a recíproca não é verdadeira"

    Autor: Desconhecido

  • Questões que envolvem o conhecimento de princípios = máxima atenção ao enunciado.

    O gabarito seria A, caso descrevesse que a nova remuneração só foi possível devido a um aumento da carga tributária.

    Seria B, caso narrasse que o referido benefício foi instituído mediante decreto do Chefe do Poder Executivo.

    Poderia ser D, se afirmasse que os dados foram de alguma forma maquiados, ou que retiraram o Portal da Transparência do ar.

    Mas como descreve uma situação que ofende um dever ético e, eu diria até desproporcional, o gabarito é C.

  • Assertiva C

    administração pública foi diretamente ferido por referido caso. Moralidade

  • Princípios explícitos do direito administrativo

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência 

    Principio da legalidade

    Conformidade com a lei

    Principio da impessoalidade

    Afastar os sentimentos e interesses pessoais perante os atos administrativos

    Principio da moralidade

    Probidade, ética e honestidade perante aos atos administrativos

    Principio da publicidade

    Transparência e acessibilidade aos atos administrativos

    Principio da eficiência

    Rendimento funcional, fazer mais com menos gastos e rapidez e qualidade nos serviços

  • Não poderia ser uma violação ao Princípio da Eficiência? Posto que esta traduz a atuação da Adm. Pública com fins de obter os melhores resultados e com o menor custo possível.

  • pensei que fosse ilegal esse tipo de adicional...

  • GABARITO: C

    Pessoal, não poderia ser a alternativa B, pois no próprio enunciado da questão diz que "um estado brasileiro, por meio de lei complementar, institui pagamento de adicional especial de remuneração aos servidores (...)". Se foi feito por meio de lei, não há que se falar em violação do princípio da legalidade, pois nesta hipótese trazida pela questão a lei existia, visto que o próprio enunciado disse que tal vantagem foi feita por meio de lei complementar. Logo, o que podemos inferir é que essa lei realmente existe, porém ofende o princípio da moralidade. Nem tudo que é legal é moral.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não podes desistir.

  • Eficiência é Adm gerencial.

    É agir com PRESTEZA - RENDIMENTO - CUSTO BENEFÍCIO

    Basicamente RECURSO EMPREGADO X RESULTADO

    Na questão em análise é violado a moralidade. Pois o agente agiu sem boa fé , ética e honestidade = Sem MORAL ADM.

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, assinalando o princípio que foi violado, de acordo com o texto que segue: "Um estado brasileiro, por meio de lei complementar, institui pagamento de adicional especial de remuneração aos servidores que tiverem ocupado o cargo de comandante geral da polícia militar, do corpo de bombeiros militares ou o cargo de diretor chefe da polícia civil. Vantagem correspondente a duas vezes e meio a remuneração do servidor."

    a) Eficiência

    Errado. O princípio da eficiência objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontram os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc.

    b) Legalidade

    Errado. O princípio da legalidade dispõe que o administrador público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza (legalidade estrita). Vale dizer que, o princípio da legalidade da Administração Pública é diferente da esfera privada, porque neste, o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, conforme art. 5º, II, CF.

    c) Moralidade

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública. Quando o Estado instituiu o pagamento de adicional especial de remuneração, correspondente a duas vezes e meio a remuneração do servidor "comum", feriu o princípio da moralidade, porque não foi justo/leal com a Administração Pública e com os outros servidores em razão uma qualidade dos servidores da área de segurança.

    d) Publicidade

    Errado. O princípio da publicidade objetiva a divulgação oficial dos atos administrativos. A função deste princípio é garantir a transparência no trato da coisa pública e de a sociedade ter acessos às informações de interesse público.

    Gabarito: C

  • A hipótese descrita no enunciado da questão é de concessão adicional especial de remuneração a determinados servidores, por terem ocupado cargos de comando em instituições policiais e militares, e em valores expressivos, a saber, correspondente a duas vezes e meio a remuneração do servidor.

    Analisemos cada opção fornecida:

    a) Errado:

    O princípio da eficiência tem em mira maximizar o atingimento de resultados no âmbito da Administração Pública. Por meio dele, inserem-se instrumentos como a estipulação de metas de desempenho, o foco no controle de resultados (atividade-fim), a redução do desperdício de recursos, o incremento da autonomia administrativa de entidades e órgãos, dentre outros.

    Se a hipótese analisada fosse de adoção de medida contraproducente, poderia se argumentar com a violação deste princípio. Mas não é o caso. Inexiste violação direta ao primado da eficiência, apenas em vista da instituição deste adicional a um pequeno número de servidores.

    b) Errado:

    De acordo com o princípio da legalidade, na essência, a Administração somente pode fazer o que a lei autoriza. Na espécie, por mais questionável que seja a criação do adicional, tendo sido instituído por lei, em tese, o referido princípio não estaria sendo violado, ao menos não em sua acepção mais restrita.

    c) Certo:

    O princípio da moralidade demanda que a Administração e seus agentes comportem-se à luz de preceitos éticos, de honestidade, de retidão de caráter, de probidade administrativa, em observância às noções de boa administração. O hipotético adicional em tela, ao favorecer substancialmente um punhado de servidores, sem qualquer justificativa plausível, malfere diretamente a moralidade administrativa, na medida em que revela falta de lealdade e boa-fé para com os demais servidores, bem assim com a própria coletividade, que se vê obrigada a suportar uma parcela dos recursos públicos ser canalizada para beneficiar um número ínfimo de agentes públicos.

    d) Errado:

    O princípio da publicidade é aquele por meio do qual exige-se transparência nos atos da Administração, em ordem a que todos possam conhecer suas ações, seja para cumprir as determinações cabíveis, seja para controlar a legalidade das providências impostas pelo Poder Público.

    Não há violação ao sobredito princípio, apenas em vista das informações constantes do enunciado desta questão.


    Gabarito do professor: C

  • LETRA C

  • verdade! Pelo fato da questão ter trago que a remuneração foi alterada pela lei, não contrario o principio da legalidade.

  • Ato legal, porem imoral

  • IMORAL

  • GABARITO: C

    Princípio da moralidade: Em sua atuação o administrador público deve atender aos ditames da conduta ética, honesta, exigindo a observância de padrões éticos, de boa-fé, de lealdade, de regras que assegurem a boa administração e a disciplina interna na Administração Pública.

  • → Princípio da Moralidade e da Probidade (honestidade ) Administrativa: A conduta dos licitantes e dos agentes públicos tem de ser, além de lícita, compatível com a moral, a ética, os bons costumes e as regras gerais da boa administração.→Moralidade = probidade ,boa - fé ,lealdade e éticos.

  • Não é ilegal, pois foi por meio de lei complementar mas sim imoral

  • Entendi foi nada


ID
5010361
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Mato Grosso é, nos termos da Lei n° 3.268/1957, conjuntamente ao Conselho Federal e os demais Conselhos Regionais de Medicina, uma autarquia. Acerca do tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -A

    Uma autarquia é uma pessoa jurídica de direito público.

    Um Conselho regional entra na categoria " autarquias especiais ".

    --------------------------------------------------------

    a) são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liberdade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou

    -----------------------------------------------------

    b) Uma autarquia é pessoa jurídica que possui personalidade vinculada hierarquicamente com o ente que a criou.

    Não há Hierarquia entre a administração direta e a indireta.

    Além disso, a lei ainda dispõe que os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, dotados de personalidade jurídica de direito privado, não manterão com os órgãos da Administração Pública qualquer vínculo funcional ou hierárquico.

    ----------------------------------------------------------

    c) Uma autarquia é criada para execução de atividades atípicas ao poder público, não podendo explorar atividade econômica.

    del 200/ 67 Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    -----------------------------------------------------------

    d) Uma autarquia se submete ao controle hierárquico por parte do ente criador, o qual é exercido nos termos da lei.

    Controle finalístico

    As autarquias serão criadas por lei. Elas são pessoas jurídicas de direito público que desenvolvem atividade típica de Estado, com liberdade para agirem nos limites administrativos da lei específica que as criou. Assim como os demais entes da Administração Indireta, não estão hierarquicamente subordinadas aos entes federativos, mas se sujeitam a controle finalístico exercido pelos entes da Administração Direta.

  • Artigo 1 da lei n°: 3.268/57

    O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Medicina, instituídos pelo Decreto Lei n° 7.955 de 13 de setembro de 1945, passam a constituir em seu conjunto uma autarquia, sendo cada um deles dotado de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira.

    RUMO AO CREMERJ


ID
5010364
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a “NBC TG 27 – Imobilizado”, após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu

Alternativas
Comentários
  • Trata-se dos métodos de avaliação do ativo imobilizado segundo o CPC 27.

    A entidade pode optar pelo método de reavaliação, se permitido por lei, ou pelo método de custo como sua política contábil e deve aplicar essa política a uma classe inteira de ativos imobilizados.

    Método do custo: "Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas (Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos). (item 30, CPC 27);

    Método da reavaliação: "Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço".  (item 31, CPC 27).

    ➤ Resolução: Cabe destacar que a reavaliação corresponde ao valor justo. Assim, podemos eliminar as letras B e C. Deve-se considerar também qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. Daí a razão de eliminar a letra A também.

    Gabarito: Letra D.

  • GABARITO D

    Método da reavaliação

    Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa ser mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço.


ID
5010367
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Art. 45 da Lei 8.666/1993 considera que, no processo licitatório, o julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

Acerca do tema, assinale a alternativa que apresenta corretamente os tipos de licitação previstos pela Lei 8.666/1993.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    A) O tipo de licitação “melhor técnica” será utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, não cabendo a utilização de outro tipo de licitação.

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4  do artigo anterior.   

    --------------------------------------------------------------

    B) Nas licitações do tipo “melhor técnica” será adotado o procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório o qual fixará o preço mínimo que a Administração se propõe a pagar.

    § 1   Nas licitações do tipo "melhor técnica" será adotado o seguinte procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório, o qual fixará o preço máximo que a Administração se propõe a pagar:

    ---------------------------------------------------------------

    C) Para contratação de bens e serviços de informática, a administração deverá obrigatoriamente adotar o tipo de licitação “técnica e preço”, permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

    aRT. 45, § 4   Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no  , levando em conta os fatores especificados em seu   e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.  

    -----------------------------------------------------------------

    D) O tipo de licitação “maior lance ou oferta” deverá ser utilizado nos casos de aquisição de bens ou concessão de direito real de uso.

    Art. 45, IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de  alienação  de bens ou concessão de direito real de uso. 

  • TECNICA E PREÇO = BENS E SERVIÇOS DE INFOMATICA, PERMITINDO O EMPREGO DE OUTRO TIPO DE LICITAÇÃO, DECRETO DO PODER EXECUTIVO.

  • GABARITO - C

    A) O tipo de licitação “melhor técnica” será utilizado exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, não cabendo a utilização de outro tipo de licitação.

    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4  do artigo anterior.   

    --------------------------------------------------------------

    B) Nas licitações do tipo “melhor técnica” será adotado o procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório o qual fixará o preço mínimo que a Administração se propõe a pagar.

    § 1   Nas licitações do tipo "melhor técnica" será adotado o seguinte procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório, o qual fixará o preço máximo que a Administração se propõe a pagar:

    ---------------------------------------------------------------

    C) Para contratação de bens e serviços de informática, a administração deverá obrigatoriamente adotar o tipo de licitação “técnica e preço”, permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

    aRT. 45, § 4   Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no  , levando em conta os fatores especificados em seu   e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.  

    -----------------------------------------------------------------

    D) O tipo de licitação “maior lance ou oferta” deverá ser utilizado nos casos de aquisição de bens ou concessão de direito real de uso.

    Art. 45, IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso. 

  • gab c

    • Menor preço;
    • Melhor técnica;
    • Melhor técnica + preço.

    A "melhor técnica" e "melhor técnica + preço" são exclusivamente para serviços de natureza intelectual.

    Já bens e serviços de informática usaram: Melhor técnica e preço

  • § 4º Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2º e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

    Gab: C


ID
5010370
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Art. 75 da Lei n° 4.320/1964 estabelece que o controle da execução orçamentária compreenderá (1) a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações; (2) a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos; (3) o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.


Acerca do Controle Interno, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do Controle Interno exigido pela Lei 4.320/64.

    ➤ Resolução: Acerca do Controle Interno, assinale a alternativa correta.

    A- Incorreta- Segundo o art. 76, "O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente". Assim, não há previsão de que não seja conflitante com as atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    B- Incorreto- Segundo o art. 79 da Lei 4.320/64, "Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços", e não a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos.

    C- Incorreto- Houve restrição conforme o art. Lei 77 da 4.320/64, pois "A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente"..

    D- Correto- Segundo o art. 80 da Lei 4.320/64, "Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim".

    Gabarito: Letra D.

  • A questão demanda do candidato conhecimento específico sobre o capítulo “Do Controle Interno", abrangendo os artigos 76 a 80 da Lei n. 4.320/64, que dispõe sobre as normas gerais de Direito Financeiro.
    Analisemos as alternativas:

    A) ERRADO. Apenas a primeira parte da assertiva está correta: O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle citados no enunciado: legalidade, fidelidade funcional e cumprimento do programa de trabalho. Por outro lado, o controle interno realizado pelo Executivo não traz prejuízo as atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    Lei 4.320, Art. 76. O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.


    B) ERRADO. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

    Lei 4.320, Art. 79. Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.

    Art. 75. O controle da execução orçamentária compreenderá:
    III - o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.


    C) ERRADO. A alternativa exclui a possibilidade de verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária de forma prévia, citando apenas as formas concomitante ou subsequente.

    Lei 4.320, Art. 77. A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente.


    D) CERTO. A assertiva transcreve o teor do art. 80 da Lei n. 4.320/64:

    Lei 4.320, Art. 80. Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.
     


    Gabarito do Professor: D
  • O Art. 75 da Lei n° 4.320/1964 estabelece que o controle da execução orçamentária compreenderá

    (1) a legalidade dos atos de que resultem a arrecadação da receita ou a realização da despesa, o nascimento ou a extinção de direitos e obrigações;

    (2) a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos;

    (3) o cumprimento do programa de trabalho expresso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços.

    Acerca do Controle Interno, assinale a alternativa correta.

    A

    O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, desde que não seja conflitante com as atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    Incorreta- Segundo o art. 76, "O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente". Assim, não há previsão de que não seja conflitante com as atribuições do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    B

    Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle da fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos.

    Incorreto- Segundo o art. 79 da Lei 4.320/64, "Ao órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na legislação, caberá o controle do cumprimento do programa de trabalho expresso em têrmos monetários e em têrmos de realização de obras e prestação de serviços", e não a fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos.

    C

    A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será concomitante ou subsequente.

    Incorreto- Houve restrição conforme o art. 77 da lei 4.320/64, pois "A verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária será prévia, concomitante e subseqüente"..

    D

    Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim.

    Correto- Segundo o art. 80 da Lei 4.320/64, "Compete aos serviços de contabilidade ou órgãos equivalentes verificar a exata observância dos limites das cotas trimestrais atribuídas a cada unidade orçamentária, dentro do sistema que for instituído para esse fim".


ID
5010373
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Resolução CRM-MT n° 05/2018 aprova o Regimento Interno do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso. O Art. 3° de referida resolução estabelece as competências do CRM-MT. Assinale a alternativa que apresenta uma atribuição que não é competência do CRM-MT.

Alternativas
Comentários
  • Regimentos dos CRMS são ad referedum do CFM

  • Então tem diferenças no regimento dos CRMS

    Art. 20º - Ao CRM-RR compete

    IX - expedir as instruções necessárias ao próprio funcionamento; 


ID
5010376
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Resolução CRM-MT 05/2018 (Regimento Interno do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso), em seu Art. 33, estabelece a sequência a ser seguida nas Sessões plenárias ordinárias (administrativas). Assinale a alternativa que apresenta a correta sequência.

Alternativas
Comentários
  • PARA QUEM NÃO É ASSINANTE GAB A


ID
5010379
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Resolução CRM-MT 05/2018 (Regimento Interno do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso), em seu Art. 43, estabelece que o CRM-MT terá comissões permanentes. Assinale a alternativa que não apresenta uma comissão permanente do CRM-MT.

Alternativas

ID
5010382
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que não evidencia uma das exceções vigentes.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - D

    Professor + Professor

    Professor + Técnico ou científico

    Saúde + Saúde

    Texto constitucional >

    Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:         

    a) a de dois cargos de professor;         

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;         

            

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • Entendo que essa questão apresenta razões para recurso. Me corrijam se eu estiver errada.

    Qual a diferença entre dois cargos privativos de médico e dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas? Médico deixou de ser um profissional da saúde?

    Tudo bem que o enunciado pede as exceções do inciso XVI do Art. 37, mas mesmo assim, todas as alternativas estão corretas.

  • Tipo de questão que se não ler todas as alternativas acaba errando
  • GABARITO: LETRA D- INCORRETA

    ATENÇÃO AO ENUNCIADO =" A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que não evidencia uma das exceções vigentes".

    CF. Art. 37, XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    A única assertiva que não é reprodução literal e expressa do texto constitucional: D) Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de médico.

  • Questão mal elaborada que ao meu ver caberia recurso.

    Dois cargos de médico, quando houver compatibilidade de horário, podem ser acumulados!!

  • O erro da Alternativa D só existe devido o enunciado ter pedido o que está expresso no texto constitucional.

    "A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que não evidencia uma das exceções vigentes."

  • Bem...esta questão exige que o candidato conheça a redação original da CF. Até 1998, havia a previsão literal de "dois cargos privativos de médico."

    Entretanto com a EC 34/01, a alínea c, do inciso XVI, do artigo 37 da CF ficou mais abrangente com a inclusão da seguinte redação:" de dois cargos ou empregos privativos de profissionais da saúde...".

    Assim, pode parecer estranho mas o gabarito está certo pois não há exceção só para médicos como antigamente, mas para todos os profissionais da saúde.

    Sigam firmes, guerreiros!!!!!

    • DICA : Mais fácil entender a lógica por trás da questão e acertar outras, que tentar derrubar com recurso.

  • Atentem-se ao que pede a questão, ela não é passível de anulação, já que cobra o que está expresso na CF. Embora seja uma possibilidade, não tem nenhuma alínea tratando da questão de dois cargos de médico.

  • EXCETO !!!

  • eu fiquei confusa com o enunciado
  • Eu sempre pensei que o ,médico era um profissional da saúde...

  • ele pedira a incorreta e eu não percebi

  • PEGADINHA DO MALANDRO!!!!

  • todas as assertivas estão corretas porém a banca pede o que não está no texto da lei !

  • Acho que o pessoal não lê a CF, a alínea c que era: a de dois cargos privativos de médicos, foi substituída pela seguinte redação: c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas

  • A letra D está correta. Só não é a letra da lei.

  • Numa primeira leitura, há sim a intuição de identificarmos que todas as alternativas estão certas, mas eai? precisamos de uma alternativa no gabarito, nesse caso, vá na menos errada, pois não podemos lutar contra a banca, principalmente no dia do exame. Ademais, aqui entendo que o examinador pediu a redação expressa da CF/88, isto é, não há espaço para interpretarmos nesse momento, não há menção do cargo de médico nas ressalvas da vedação à acumulação remunerada.

    Avante!

  • Não vi o "não" no enunciado e acabei errando

  • Questão anulável!

  • Como regra geral, a acumulação de cargos públicos não é permitida. No entanto, a CF/88 prevê, em seu art. 37, XVI, as seguintes exceções:

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Observe que a única alternativa que não reproduz uma das alíneas do inciso XVI do art. 37 é a alternativa D, uma vez que os outros profissionais da saúde também podem acumular cargos, se houver compatibilidade de horários.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 
  • Existem inúmeros médicos Brasil afora que acumulam licitamente dois cargos em hospitais públicos e agora me vem essa questão dizer que é errada? O examinador só pode estar de brincadeira

  • mais uma questão ridícula, banquinha. aff

  • Como regra geral, a acumulação de cargos públicos não é permitida. No entanto, a CF/88 prevê, em seu art. 37, XVI, as seguintes exceções:

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    Observe que a única alternativa que não reproduz uma das alíneas do inciso XVI do art. 37 é a alternativa D, uma vez que os outros profissionais da saúde também podem acumular cargos, se houver compatibilidade de horários.

    Gabarito: a resposta é a LETRA D. 

  • A Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente a acumulação de cargos públicos. No entanto, as alíneas do inciso XVI do Art. 37 estabelecem exceções. Assinale a alternativa que não evidencia uma das exceções vigentes.

    A

    Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos de professor.

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) a de dois cargos de professor;

    B

    Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas".

    C

    Quando houver compatibilidade de horários, um cargo de professor com outro técnico ou científico.

    "XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    D

    Quando houver compatibilidade de horários, dois cargos privativos de médico.

  • Seguindo a mesma lógica o examinador poderia ter colocado que era um fisioterapeuta, ou um enfermeiro, ou qlq 1 q seja da área, q a ideia n seria errada. Só q N tá no texto, simples.


ID
5010385
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988, são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Acerca do tema, assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade de perda de estabilidade de um servidor.

Alternativas
Comentários
  • Meu amigo Jorge, após muitos anos de luta, hoje e delegado federal. Parabéns guerreiro!

  • GABARITO - B

    A) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.

    B) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

    C) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de defesa.

    D) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.( Hipótese de disponibilidade )

    -------------------------------------------------------------------------

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.   

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre os servidores públicos, disposto na Constituição Federal de 1988.

    Vejamos o diploma constitucional exigido:

    “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.                

    §1º O servidor público estável só perderá o cargo:           

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    >>> Essa sentença pode ser penal ou oriunda da prática de ato de improbidade administrativa.

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;    

    >>> Diz respeito à prática de infração funcional grave, que pode gerar instauração de procedimento administrativo com aplicação da pena de demissão, assegurado, à ampla defesa. 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.    

    >>> Diz respeito à insuficiência de desempenho, constatada através de avaliação periódica.

    Outra situação em que o servidor estável poderá perder o cargo (Art. 169):

    Diz respeito ao não cumprimento dos limites prudenciais da Lei de Responsabilidade Fiscal. Caso ocorra, devem ser adotadas, sucessivamente, as seguintes providências:

    1. Redução em pelo menos 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;

    2. Exoneração dos servidores não estáveis;

    3. Exoneração dos servidores estáveis.

    Examinemos cada alternativa:

    A) Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.

    Incorreta. O art. 41, §1º, I menciona “em virtude de sentença judicial transitada em julgado”.

    B) Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

    Correta. Consoante o art. 41, §1º, II da CF 88.

    C) Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de defesa.

    Incorreta. O art. 41, §1º, III, assim preceitua “mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.    

    D) Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.

    Incorreta. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo, conforme o art. 41, §3º, da CF 88.

    Gabarito: alternativa “B”.

  • Assertiva b

    Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

  • Perder o cargo, não só estabilidade como ERROU a banca.

  • GABARITO LETRA B - CORRETA

    Fonte: CF

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • A presente questão versa acerca da estabilidade do servidor público e os meios de extingui-la, devendo o candidato ter conhecimento do art. 41 da CF/88.

     

    a) INCORRETA. CF, art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

     

    b) CORRETA. CF, art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

     

    c) INCORRETA. CF, art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.   

     

    d) INCORRETA. Lei 8.112/90, art. 28, § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    Aprofundando!
    Diferença entre ESTABILIDADE X VITALICIEDADE

    - A estabilidade possui 03 maneiras de o servidor perder o cargo, enquanto que na vitaliciedade somente ocorre com sentença judicial transitada em julgado.

       

    Resposta: B

  • Tome cuidado para não escorregar na alternativa D:

    Extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade resulta em DISPONIBILIDADE do servidor, podendo este ser aproveitado em outro cargo, visto que não há rompimento de vínculo. Portanto, não há que se falar em perda do cargo nessa hipótese.

    Só para complementar, as hipóteses constitucionais de perda de cargo são três:

    1- Sentença judicial transitada em julgado.

    2- Processo administrativo disciplinar, assegurado contraditório e ampla defesa.

    3- Avaliação periódica de desempenho que resulta em inabilitação.

    Avante!

  • Gab.: B

    Sobre a alternativa D: Decreto 3.151, Art. 5 Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável nele investido será imediatamente posto em disponibilidade, com remuneração proporcional ao respectivo tempo de serviço.

  • De acordo com o Art. 41 da Constituição Federal de 1988, são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Acerca do tema, assinale a alternativa que evidencia uma possibilidade de perda de estabilidade de um servidor.

    A

    Em virtude de sentença judicial com condenação em qualquer instância.

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    B

    Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

    C

    Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, sem o recurso de defesa.

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

    D

    Mediante extinção do cargo ou declarada a sua desnecessidade.

    Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo, conforme o art. 41, §3º, da CF 88.


ID
5010388
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que trata somente de formas de provimento de cargo público.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    No Brasil, é possível ingressar ou transitar no setor público através de:

    nomeação

    promoção

    aproveitamento

    readaptação

    reversão

    reintegração

    recondução

  • Questão exige do candidato conhecimento acerca do provimento de cargo público no contexto da Lei 8.112/90.

    O provimento corresponde justamente ao ato de preencher cargo anteriormente desocupado. Já a vacância constitui um fato administrativo que implica a desocupação de um dado cargo público.

    Vejamos as hipóteses de provimento, consoante o art. 8º e incisos:

    “Art. 8º São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III – (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97); IV – (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97); V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX – recondução”.

    Agora, as hipóteses de vacância, consoante o art. 33 e incisos:

    “Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV – (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97); V – (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97); VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX – falecimento”.

    Mnemônico (vacância): PADREPF: Promoção; Aposentadoria; Demissão; Readaptação; Exoneração; Posse (cargo inacumulável); Falecimento.

    Examinemos cada alternativa, à procura da única que menciona formas de provimento:

    a) nomeação, reintegração e recondução.

    Correta. Todas são formas de provimento, nos termos do art. 8º, I, VIII e IX, respectivamente.

    b) posse, reversão e transferência.

    Incorreta. A posse é o ato da investidura pelo qual ficam atribuídos ao servidor as prerrogativas, os direitos e os deveres do cargo. A transferência foi expressamente revogada pela Lei 9.527/1997. A reversão é uma das formas de provimento, consoante o art. 8º, VI.

    c) remoção, reintegração e promoção.

    Incorreta. A reintegração e a promoção são formas de provimento, nos termos do art. 8º, VIII e II, respectivamente. Já a remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede, nos termos do art. 36.

    d) posse, promoção e ascensão.

    Incorreta. A posse é o ato da investidura pelo qual ficam atribuídos ao servidor as prerrogativas, os direitos e os deveres do cargo. A ascensão foi expressamente revogada pela Lei 9.527/1997. A promoção é uma das formas de provimento, nos termos do art. 8º, II.

    Gabarito: alternativa “A”.

  • [GABARITO: LETRA A]

    Disposições Gerais

    Art. 8° São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação; II - promoção; III - readaptação; IV - reversão;

    V - Aproveitamento; VI - reintegração; VII - recondução.

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • PAN 4RS....Promoção, aproveitamento, nomeação, reintegração, readaptação, recondução, reversão...

  • ARERE NO P RERE

    Aproveitamento

    REadaptação

    REversão

    NOmeação

    Promoção

    REintegração

    REcondução

  • PADRE PF ---BIZUZAO

  • As formas de provimento de cargo público encontram-se presentes no art. 8º da Lei 8.112/90, que ora transcrevo:

    "Art. 8o  São formas de provimento de cargo público:

    I - nomeação;

    II - promoção;

    III - ascensão (revogado);

    IV - transferência (revogado);

    V - readaptação;

    VI - reversão;

    VII - aproveitamento;

    VIII - reintegração;

    IX - recondução."

    Como daí se depreende, a opção A apresenta, corretamente, apenas hipóteses de provimento de cargos públicos, as quais encontram-se vazadas nos incisos I, VIII e IX do referido dispositivo legal.

    As demais, por sua vez, apontam ao menos um instituto que não se enquadra como forma de provimento, razão pela qual estão equivocadas.


    Gabarito do professor: A

  • Nomeação --> Provimento Originário.

    Posse --> 30 dias do ato de provimento.

    Exercício --> 15 dias da posse.

  • ALTERNATIVA A.

    Art.8º São formas de provimento de cargo público:

    Nomeação;

    Promoção;

    Aproveito o Disponível ➔aproveitamento;

    Reintegro o Demitido ➔reintegração;

    Reverto o Aposentado ➔Reversão;

    Reconduzo o Inabilitado ➔recondução;

    Readapto o Incapacitado ➔readaptação.

  • DEPOIS DO PROVIMENTO EM CARGO PÚBLICO O REI REVER APROVEITOU PRO REINO Ñ REINAR, ISSO DETERMINOU A VACÂNCIA DO CARGO PÚBLICO DO PADRE PF

    PROVIMENTO

    REI REVER APROVEITOU PRO REINO Ñ REINAR

    Reintegração, Reversão, Aproveitamento, Promoção, Recondução, Nomeação, Readaptação

    VACÂNCIA

    PADRE PF

    Promoção; Aposentadoria; Demissão; Readaptação; Exoneração; Posse (cargo inacumulável); Falecimento.

  • LETRA A PROVIMENTOS: PAN R⁴ : Promoção Aproveitamento Nomeação Reintegração Reversão Recondução Readaptação

ID
5010391
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Resolução CRM-MT 05/2018 (Regimento Interno do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso), em seu Art. 16, estabelece que cabe aos membros efetivos e suplentes do CRM-MT eleger, em sua primeira reunião ordinária, a Diretoria. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Os cargos da Diretoria, do Corregedor e do Corregedor Adjunto só poderão ser ocupados por conselheiros efetivos.


ID
5010394
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o Art. 2° da Constituição Federal de 1988, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.


Acerca de citados poderes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    A) O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Secretários de Estado.

    (MINISTROS DE ESTADO )

    Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado

    -----------------------------------------------

    B) O Poder Legislativo é exercido pela Câmara dos Deputados, que se compõe do Congresso Nacional e do Senado Federal.

    ( CONGRESSO NACIONAL )

    Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    ----------------------------------------------

    C) Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;           

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;         

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios

    ---------------------------------------------------

    D) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário deverão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Art. 37, XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • Assertiva C

    São órgãos do Poder Judiciário (1) o Supremo Tribunal Federal; (2) o Conselho Nacional de Justiça; (3) o Superior Tribunal de Justiça; (4) o Tribunal Superior do Trabalho; (5) os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; (6) os Tribunais e Juízes do Trabalho; (7) os Tribunais e Juízes Eleitorais; (8) os Tribunais e Juízes Militares; e (9) os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

  • ✅ Letra C

    A) Com auxílio dos MINISTROS DE ESTADO.

    B) Exercido pelo CONGRESSO NACIONAL e o C.N é composto por duas casas: O Senado Federal e a Câmara dos Deputados.

    Obs: Em nível estadual e municipal é UNICAMERAL.

    Nos estados = Exercido pela assembleia legislativa(Deputados estaduais).

    Nos municípios = Exercido pela Câmara municipal (Vereadores).

    C) Correta.

    D) NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Erros ?Só avisar!! Bons estudos!!!✍

  • e o conselho de justiça federal (CJF) tb não é orgão do judiciário ?

  • GABARITO LETRA C - CORRETA

    Fonte: CF88

    A) INCORRETA. Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    B) INCORRETA. Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    C) CORRETA. Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribunal de Justiça; II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribunais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios

    D) INCORRETA. Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 76, CF. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    B. ERRADO.

    Art. 44, CF. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    C. CERTO.

    Art. 92, CF. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;       

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    D. ERRADO.

    Art. 37, XII, CF. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • A questão trata da organização dos Poderes.

    A) O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Secretários de Estado.

    ERRADO. Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    B) O Poder Legislativo é exercido pela Câmara dos Deputados, que se compõe do Congresso Nacional e do Senado Federal.

    ERRADO. Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    C) São órgãos do Poder Judiciário (1) o Supremo Tribunal Federal; (2) o Conselho Nacional de Justiça; (3) o Superior Tribunal de Justiça; (4) o Tribunal Superior do Trabalho; (5) os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; (6) os Tribunais e Juízes do Trabalho; (7) os Tribunais e Juízes Eleitorais; (8) os Tribunais e Juízes Militares; e (9) os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    CERTO. É o que prevê o Art. 92 da Constituição:

    São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;            

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;           

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios''.


    D) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário deverão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    ERRADO. Art. 37. XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.

  • De acordo com o Art. 2° da Constituição Federal de 1988, são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.

    Acerca de citados poderes, assinale a alternativa correta.

    A

    O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Secretários de Estado.

    Art. 76, CF. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.

    B

    O Poder Legislativo é exercido pela Câmara dos Deputados, que se compõe do Congresso Nacional e do Senado Federal.

    Art. 44, CF. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

    C

    São órgãos do Poder Judiciário (1) o Supremo Tribunal Federal; (2) o Conselho Nacional de Justiça; (3) o Superior Tribunal de Justiça; (4) o Tribunal Superior do Trabalho; (5) os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; (6) os Tribunais e Juízes do Trabalho; (7) os Tribunais e Juízes Eleitorais; (8) os Tribunais e Juízes Militares; e (9) os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    C. CERTO.

    Art. 92, CF. São órgãos do Poder Judiciário:

    I - o Supremo Tribunal Federal;

    I-A o Conselho Nacional de Justiça;       

    II - o Superior Tribunal de Justiça;

    II-A - o Tribunal Superior do Trabalho;

    III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;

    IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;

    V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;

    VI - os Tribunais e Juízes Militares;

    VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.

    D

    Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário deverão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.

    Art. 37, XII, CF. Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.


ID
5010397
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

A classificação funcional das despesas segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada. A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas.

Observe a seguinte classificação de despesa: “16 - 482”.


Considerando a Portaria nº 42/1999, é correto afirmar, em relação ao código de despesa apresentado, que se trata de despesa corrente com

Alternativas
Comentários
  • função 16 → habitação

    subfunção 482 → habitação urbana

    questão completamente sem noção, essa portaria elenca mais de 100 números pra subfunção. é tão absurdo, que não encontrei outra questão aqui no qc (mas procurei bem superficialmente) cobrando o conhecimento de um item específico de todos elencados na portaria.

  • Questão pra ver quem tem mais sorte hahaha

  • GABARITO LETRA A - HABITAÇÃO URBANA

    MCASP = A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

    Agora o rol dos números só tem na Portaria 42/99, referida na questão:

    função 16 - Habitação

    481 – Habitação Rural

    482 – Habitação Urbana

    função 17 – Saneamento

    511 – Saneamento Básico Rural

    512 – Saneamento Básico Urbano

    Sei nem o que dizer dessa questão... Bora Vencer!

  • questão para o filho do examinador passar!

  • A questão aborda aspectos estritamente técnicos da Portaria n. 42/1999 que atualiza a discriminação da despesa por funções de que trata a Lei n. 4.320/1964, estabelecendo os conceitos de função, subfunção, programa, projeto, atividade, operações especiais e dá outras providências.

    De acordo com o MCASP – Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, a função é representada pelos dois primeiros dígitos da classificação funcional e pode ser traduzida como o maior nível de agregação das diversas áreas de atuação do setor público. A função quase sempre se relaciona com a missão institucional do órgão, por exemplo, cultura, educação, saúde, defesa, que, na União, guarda relação com os respectivos Ministérios.

    Por sua vez, a subfunção, indicada pelos três últimos dígitos da classificação funcional, “deve evidenciar cada área da atuação governamental, por intermédio da agregação de determinado subconjunto de despesas e identificação da natureza básica das ações que se aglutinam em torno das funções".

    No que tange especificamente à questão em análise, a Portaria n. 42/1999 assim dispõe:

    16 - Habitação

    481 - Habitação Rural

    482 - Habitação Urbana


    Sendo assim, a única alternativa que responde corretamente ao enunciado é o item A).

     Gabarito do Professor: A
  • Questão sebosa

  • A classificação funcional das despesas segrega as dotações orçamentárias em funções e subfunções, buscando responder basicamente à indagação “em que área” de ação governamental a despesa será realizada.

    A atual classificação funcional foi instituída pela Portaria nº 42/1999, do então Ministério do Orçamento e Gestão, e é composta de um rol de funções e subfunções prefixadas.

    Observe a seguinte classificação de despesa: “16 - 482”.

    Considerando a Portaria nº 42/1999, é correto afirmar, em relação ao código de despesa apresentado, que se trata de despesa corrente com

    A

    Habitação – Habitação Urbana.

    MCASP = A classificação funcional é representada por cinco dígitos. Os dois primeiros referem-se à função, enquanto que os três últimos dígitos representam a subfunção, que podem ser traduzidos como agregadores das diversas áreas de atuação do setor público, nas esferas legislativa, executiva e judiciária.

    Agora o rol dos números só tem na Portaria 42/99, referida na questão:

    função 16 - Habitação

    481 – Habitação Rural

    482 – Habitação Urbana

    função 17 – Saneamento

    511 – Saneamento Básico Rural

    512 – Saneamento Básico Urbano

    Sei nem o que dizer dessa questão... Bora Vencer!

    B

    Habitação – Habitação Rural.

    C

    Saneamento – Saneamento Básico Rural

    D

    Saneamento – Saneamento Básico Urbano.


ID
5010400
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre a responsabilidade civil no âmbito da Administração Pública:


I. Há casos em que o dano é causado por conta da não atuação do agente público, sendo possível ao particular pleitear a responsabilização estatal.

II. O nexo de causalidade é elemento essencial para se atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso.

III. A responsabilidade civil objetiva do Estado tem lastro na chamada culpa anônima, já que independe da culpa do agente público responsável pelo dano causado ao particular.


É correto o que se afirma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - A

    I. Há casos em que o dano é causado por conta da não atuação do agente público, sendo possível ao particular pleitear a responsabilização estatal.

    A responsabilidade civil do estado é objetiva e independe de dolo ou culpa. por outro lado, a responsabilidade do servidor é subjetiva, assim , possível será uma ação de regresso em face do servidor ante sua conduta.

    ------------------------------------------------------------

    II. O nexo de causalidade é elemento essencial para se atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso.

    Polêmico!

    A banca o considerou incorreto

    O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Sergio Cavalieri Filho (2012. p. 67)

    Seguem essa mesma linha de pensamento: Matheus Carvalho, Alexandre Mazza...

    -----------------------------------------------------------------

    III. A responsabilidade civil objetiva do Estado tem lastro na chamada culpa anônima, já que independe da culpa do agente público responsável pelo dano causado ao particular.

    A culpa anônima é uma modalidade de culpa subjetiva.

    a vítima apenas deve comprovar que o serviço foi mal prestado ou prestado de forma ineficiente ou ainda com atraso, sem necessariamente apontar o agente causador Não se baseia na culpa do agente, mas do serviço como um todo e, por isso, denominamos Culpa Anônima. ( Carvalho, 370 )

  • Sobre o nexo de causalidade, sua constatação é desnecessária para a responsabilização fundada na teoria do risco integral (danos ambientais, nucleares, ato de terrorismo, etc)
  • Com relação a assertiva II:

    A responsabilidade por dano ambiental é objetiva, informada pela teoria do risco integral, sendo o nexo de causalidade o fator aglutinante que permite que o risco se integre na unidade do ato, sendo descabida a invocação, pela empresa responsável pelo dano ambiental, de excludentes de responsabilidade civil para afastar sua obrigação de indenizar. (Tese julgada sob o rito do art. 543-C do CPC/1973 - TEMA 681 e 707, letra a)

    O reconhecimento da responsabilidade objetiva por dano ambiental não dispensa a demonstração do nexo de causalidade entre a conduta e o resultado.

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2019-fev-25/superior-tribunal-justica-divulga-11-teses-dano-ambiental.

    Teoria do risco integral também exige nexo de causalidade.

  • Pegaram a exceção como regra. Em qualquer outro contexto vai soar absurdo falar de responsabilidade sem nexo causal. Questão péssima.
  • IDIB SENDO IDIB...

    BANCA PEQUENA SENDO BANCA PEQUENA...

  • Gabarito da banca, A

    Gabarito do Patrulheiro, B: assertivas I e II corretas.

    Sabe-se que para pleitear a responsabilidade civil do estado são necessários demonstrar a conduta (dolosa/culposa/omissiva/comissiva do agente público) o dano e o nexo causal entre o dano e a conduta. O nexo causal é importante, pois desse modo será verificado se o dano foi decorrente da conduta estatal, pois caso contrário, a responsabilidade do Estado poderá ser excluída e/ou atenuada, considerando que a teoria do risco administrativo (adotada pela CF/88) comporta atenuantes e excludentes da responsabilidade estatal.

    Galera, estudar é complicado, pois algumas bancas adotam posicionamentos diferentes, como muitas questões do CESPE, por exemplo. Nesse caso, devemos direcionar os estudos para a banca que irá realizar o seu concurso. Essa questão, ao meu ver, deveria ser anulada ou, ao menos, ter o gabarito alterado

    A luta continua !

  • Banca amadora... vamo q vamo!

  • Ah pronto.... essa eu nunca vi..

  • Como que não consideraram a II correta??????? Absurdo!

  • Absurdo o gabarito oficial.

  • Essa é aquela questão que só tem um objetivo: Ferrar o candidato que estudou e viu 300 mil vezes, em diversos materiais, que o nexo causal é elemento indispensável para que o Estado seja responsabilizado.

  • Posso estar equivocado no pensamento mas quando li a segunda alternativa automaticamente me veio a mente um atentado terrorista a um avião de matrícula brasileira, existe a prestação do serviço mas eu não considero um nexo casual com o dano sofrido. No caso é aplicada a teoria do risco integral, como ele só disse "Evento danoso" então abre possibilidade pra qualquer situação.

  • Não entendi a III
  • Questão de quem errou, acertou!

  • TEORIA DA CULPA ADMINISTRATIVA OU CULPA DO SERVIÇO OU CULPA ANÔNIMA :

    primeiro estágio da transição entre a doutrina subjetiva da culpa civil e a responsabilidade objetiva. Por ela o dever do Estado indenizar o dano causado ao particular somente existe caso seja comprovada a existência de falta do serviço adotada assim quando se trata da responsabilidade civil do Estado por omissão. O Estado tinha o dever de agir e falhou. Falhou porque não prestou o serviço ou não prestou adequadamente, ou ainda porque prestou o serviço a destempo.

  • Abri o Qc e pensei: "Ah! Vou fazer umas questões para relaxar"... na primeira que eu faço me deparo com essa bizarrice.

    Essa questão deveria ser anulada, pois ela pode ter dois gabaritos. Se a banca quisesse cobrar a exceção que deixasse claro no texto da questão, pois não há elemento que indique a preferência.

    • A regra é a existência de nexo causal entre a conduta do agente e o dano causado pela Administração (Teoria do Risco Administrativo). Tanto é que sem o nexo não há responsabilidade civil do Estado. Sua previsão está no art. 37, §6º da CRFB.

    • A exceção fica a cargo da Teoria do Risco Integral na qual basta o dano para que haja o dever de indenizar, contudo é uma situação excepcional e com previsão no art. 21, XXIII, “d” da CRFB e em leis extravagantes.

    Custa-me acreditar que a pessoa que elaborou a questão tenha especialização na área.

  • QUESTÃO POLÊMICA.

    I. Há casos em que o dano é causado por conta da não atuação do agente público, sendo possível ao particular pleitear a responsabilização estatal. - Configura até de Omissão do agente público. Deixa de ser responsabilidade objetiva e passa a ser subjetiva. - ERRADA

    II. O nexo de causalidade é elemento essencial para se atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso. - A teoria da responsabilidade objetiva ou teoria do risco administrativo existe a necessidade de conduta + nexo de causalidade + dano para que se configure responsabilidade objetiva do estado. - CERTA

    III. A responsabilidade civil objetiva do Estado tem lastro na chamada culpa anônima, já que independe da culpa do agente público responsável pelo dano causado ao particular. - A teoria da responsabilidade objetiva ou teoria do risco administrativo existe a necessidade de conduta + nexo de causalidade + dano. Não é obrigatório, INDEPENDE, provar dolo ou culpa do agente público. Isso acontece na teoria de responsabilidade objetiva, na ação de regresso contra o agente e no caso de omissão do agente. - CERTA

    I - ERRADA

    II e III - CERTA - GABARITO LETRA C.

  • Item A correto para banca.

    Para a vida de concurseiro Item B correto

    As duas primeiras estão corretíssimas:

    I - Se o particular conseguir provar que a omissão do agente causou o dano gera responsabilidade do Estado a indenizar.

    II - Sim, é necessária a circunstância que liga o agente do Estado ao dano.

    III - Errado, se estamos falando de responsabilidade objetiva, independe de dolo ou culpa do agente, bastando ter Dano, Conduta e nexo. A Culpa anônima se refere aos casos de omissão dos agente do Estado, que gera responsabilidade subjetiva. A pessoa precisa provar que a omissão levou ao dano.

  • Banca de carater e indole duvidosa.

  • Desde a Constituição Federal de 1946 que no Brasil se adota a Teoria do Risco Administrativo, também chamada de Teoria do Risco Criado ou, ainda, de Teoria da Responsabilidade Objetiva[7], atualmente fundada no parágrafo 6º do artigo 37 da Constituição Federal de 1988. Assim, o ponto nevrálgico da Responsabilidade do Estado deixou de ser a culpa do funcionário e passou a ser a verificação do nexo de causalidade entre a ação ou omissão e o dano ou lesão sofrida pelo terceiro.

    O termo “nexo” significa vínculo, ligação, união; enquanto “causalidade” é a relação de causa e efeito. Entendendo-se, então, por nexo de causalidade “o vínculo, o elo entre a atividade estatal e o dano produzido ao terceiro". [8]

    A necessidade de existência desse elo entre o dano reclamado e a atividade ou omissão do Estado é assim referida por Yussef Said Cahali: “...a responsabilidade da Administração Pública, desvinculada de qualquer fator subjetivo, pode, por isso, ser afirmada independentemente de demonstração de culpa - mas está sempre submetida, como é óbvio, à demonstração de que, foi o serviço público que causou o dano sofrido pelo autor”. [9]

  • ITEM B, banca errou!!

  • Absurdo a banca considerar o nexo de causalidade desnecessário para se caracterizar a responsabilidade civil, ainda mais como regra!

  • Sem nexo de causalidade o Estado responderia por qualquer dano, independente da relação com a conduta do agente. Discordo do gabarito. responsabilidade objetiva requer: conduta - nexo de causalidade - dano.

  • Essa banca devia trabalhar com circo.

  • Julguemos cada assertiva lançada pela Banca:

    I. Há casos em que o dano é causado por conta da não atuação do agente público, sendo possível ao particular pleitear a responsabilização estatal.

    CERTO

    A presente afirmativa, em outras palavras, afirma que a responsabilidade civil do Estado pode derivar de atos omissivos de seus agentes, o que está correto. Realmente, diante de hipótese em que o ente público, por meio de seus servidores, ostenta o dever jurídico de agir e permanece inerte, daí resultando danos ao particular, será viável postular a respectiva indenização. É o clássico exemplo de um policial que assiste a um crime ocorrer sem nada fazer para impedi-lo. Logo, acertada esta primeira proposição da Banca.

    II. O nexo de causalidade é elemento essencial para se atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso.

    CERTO

    Foi considerada equivocada pela Banca, do que discordo, com o devido respeito ao entendimento do examinador. Com efeito, o nexo de causalidade é, sim, apontado pela doutrina como requisito essencial para a configuração do dever de indenizar atribuível ao Estado, à luz da teoria do risco administrativo, de índole objetiva, encampada em nosso ordenamento jurídico, no art. 37, §6º, da CRFB.

    É justamente a necessidade da presença do nexo causal que faz com que causas excludentes de responsabilidade, como a força maior, o caso fortuito e culpa exclusiva da vítima sejam admitidas, uma vez que, quando presentes, implicam o rompimento do nexo de causalidade, afastando a responsabilidade civil da Administração.

    Ao que tudo indica, a Banca se agarrou ao fato de que a doutrina e a jurisprudência admitem, em caráter absolutamente excepcional, a denominada teoria do risco integral, que dispensaria o aludido requisito.

    Nada obstante, e renovadas as vênias, a resposta não pode ser exigida com base nas exceções, mas sim na regra geral, especialmente da maneira como redigida esta proposição, sem qualquer elemento que sinalizasse para a necessidade de que fosse respondida levando em conta casos rigorosamente excepcionais.

    Em âmbito doutrinário, a entender que o nexo de causalidade é requisito/pressuposto para a responsabilização civil do Estado, confira-se a lição de Rafael Oliveira:

    "O terceiro pressuposto da responsabilidade civil do Estado é o nexo de causalidade, que significa a relação de causa e efeito entre a conduta estatal e o dano suportado pela vítima."

    Assim sendo, considero correta esta segunda afirmativa, a despeito da posição adotada pela Banca.

    III. A responsabilidade civil objetiva do Estado tem lastro na chamada culpa anônima, já que independe da culpa do agente público responsável pelo dano causado ao particular.

    ERRADO

    A teoria da culpa anônima do serviço, também chamada de teoria da falta ou culpa do serviço, não é de índole objetiva, como erroneamente indicada nesta proposição. Na realidade, cuida-se de teoria subjetiva, uma vez que exige a demonstração do elemento culpa (ou dolo), dispensando-se, tão somente, a identificação do agente público causador dos danos (daí a denominação como "anônima").

    Do acima exposto, na concepção deste comentarista, as assertivas I e II estão corretas.


    Gabarito do professor: B

    Gabarito oficial: A

    Referências Bibliográficas:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017, p. 756.

  • Quer dizer que pouco importa se há nexo entre a conduta e o resultado gerado? Desde quando a teoria do risco integral virou regra? Aí dento! Kkkk

  • II ERRADA

    NAO É ELEMENTO ESSENCIAL POIS SAO ELES

    O DANO

    O ATO

    NEXO CAUSALIDADE

    III A responsabilidade civil objetiva do Estado tem lastro na chamada culpa anônima, ERRADA

    CHAMADA RESPONSABILIDADE SEM CULPA

  • TAMBÉM DISCORDO ..OU ESSA BANCA NÃO CONCORDA COM A TEORIA QUE ADMINISTRAÇÃO ADOTA QUE SERIA OBJETIVA DO RISCO ADMINISTRATIVO

  • ELEMENTOS DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO

    1 - Conduta

    2 - Resultado

    3 - Nexo de Causalidade

    Obs: não é necessário demonstrar o elemento subjetivo.

    # Em questões assim desconsiderem e passem para as próximas (y)

  • SE VOCÊ MARCOU A OPÇÃO "B", É SINAL DE QUE ESTÁ ESTUDANDO CORRETAMENTE.

  • Quem errou acertou!

  • Banca, vai tomar no cool

  • Marquei a alternativa B , mas tá errado?

    Ou a banca se referia à questão de que, por exemplo, danos ambientais são responsabilidade do estado e não precisa ter o nexo de causalidade?

  • Ignorem, crianças. ignorem.

    O gabarito correto deveria sem a letra B.

  • I. Há casos em que o dano é causado por conta da não atuação do agente público, sendo possível ao particular pleitear a responsabilização estatal.

    CERTO

    A presente afirmativa, em outras palavras, afirma que a responsabilidade civil do Estado pode derivar de atos omissivos de seus agentes, o que está correto. Realmente, diante de hipótese em que o ente público, por meio de seus servidores, ostenta o dever jurídico de agir e permanece inerte, daí resultando danos ao particular, será viável postular a respectiva indenização. É o clássico exemplo de um policial que assiste a um crime ocorrer sem nada fazer para impedi-lo. Logo, acertada esta primeira proposição da Banca.

    II. O nexo de causalidade é elemento essencial para se atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso.

    CERTO

    Foi considerada equivocada pela Banca, do que discordo, com o devido respeito ao entendimento do examinador. Com efeito, o nexo de causalidade é, sim, apontado pela doutrina como requisito essencial para a configuração do dever de indenizar atribuível ao Estado, à luz da teoria do risco administrativo, de índole objetiva, encampada em nosso ordenamento jurídico, no art. 37, §6º, da CRFB.

    É justamente a necessidade da presença do nexo causal que faz com que causas excludentes de responsabilidade, como a força maior, o caso fortuito e culpa exclusiva da vítima sejam admitidas, uma vez que, quando presentes, implicam o rompimento do nexo de causalidade, afastando a responsabilidade civil da Administração.

    Ao que tudo indica, a Banca se agarrou ao fato de que a doutrina e a jurisprudência admitem, em caráter absolutamente excepcional, a denominada teoria do risco integral, que dispensaria o aludido requisito.

    III. A responsabilidade civil objetiva do Estado tem lastro na chamada culpa anônima, já que independe da culpa do agente público responsável pelo dano causado ao particular.

    ERRADO

    A teoria da culpa anônima do serviço, também chamada de teoria da falta ou culpa do serviço, não é de índole objetiva, como erroneamente indicada nesta proposição. Na realidade, cuida-se de teoria subjetiva, uma vez que exige a demonstração do elemento culpa (ou dolo), dispensando-se, tão somente, a identificação do agente público causador dos danos (daí a denominação como "anônima").

    Gabarito do professor: B

    Gabarito oficial: A

  • VOU IGNORAR E SEGUIR MEU ESTUDO

    :´(

  • Questões desse tipo deveriam ser abolidas da plataforma. SÓ ATRAPALHAM O DESENVOLVIMENTO DE QUEM REALMENTE ESTUDA!

  • Será que desaprendi.

    Não falou qual a teoria, presumi-se que seja a do risco administrativo.

  • O rapaz que elaborou a questão é um jumento.

  • Ufa, ainda bem que errei.

  • Errei, mas devo dizer que é uma questão boa. A teoria do risco integral não configura exceção. a meu ver, pois se trata de outra teoria. Como a questão não especificou de qual teoria falava, não há o que discutir.

  • Ainda bem que errei....

  • Errado estou eu, que não usei filtro e estou respondendo questões da "IDIB".

  • Errado estou eu, que não usei filtro e estou respondendo questões da "IDIB".

  • "A teoria da culpa anônima do serviço, também chamada de teoria da falta ou culpa do serviço, não é de índole objetiva, como erroneamente indicada nesta proposição. Na realidade, cuida-se de teoria subjetiva, uma vez que exige a demonstração do elemento culpa (ou dolo), dispensando-se, tão somente, a identificação do agente público causador dos danos (daí a denominação como "anônima")"

  • Na ação omissiva, não há nexo de causalidade. Pois houve omissão da ação do estado que causou o dano.

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •Independe de dolo ou culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Ação regressiva

    Responsabilidade subjetiva

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal (danos decorrentes por omissão do Estado)

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    Evolução histórica da responsabilidade civil do estado 

    1- Teoria da irresponsabilidade civil do estado

    2- Teoria da responsabilidade civilista

    3- Teoria da responsabilidade civil objetiva (posição atual)

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto. (fica caracterizado a omissão específica)

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • Ai vocÊ estuda ...... e vem toda feliz achando que entendeu a matéria ....... e a banca vem com esse gabarito bizarro. Todo professor deixou claro que tem que ter o nexo , mas enfim a cespe sendo cespe..

  • Vou morrer marcando a B

  • Se vc marcou a B, e errou, na verdade vc acertou!!!!

  • ESSAS BANCAS DE FUNDO DE QUINTAL :(

  • Cespe sendo Cespe

    Ops Idib

  • Cada uma viu

  • Aprendi assim desde que saí do útero da mamãe:

    Responsabilidade Objetiva do estado

    • Conduta + Nexo causal + Dano

    Gabarito emanado por mim: B

  • marquei letra B convicto, kkk

  • Neste caso eu marquei a letra A, pois o item II - O nexo de causalidade é elemento essencial para atribuir ao Estado a responsabilidade pelo evento danoso. Mas não foi falado que o nexo de causalidade era do Estado ou da outra parte, pois quando a vítima do evento danoso for a única responsável pela sua causa, o Estado não poderá ser responsabilizado. Foi uma pegadinha muito bem criada mesmo.

    Gabarito A

  • 78% de erros, será se é uma exceção rara? óbvio né. Agora trazer como se fosse uma regra é complicado.

  • Impossível engolir uma justificativa para considerar o item II errado


ID
5010403
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

A Lei n° 3.268, de 30 de setembro de 1957, dispõe sobre os Conselhos de Medicina. Em seu Art. 16, trata da constituição da renda dos Conselhos Regionais. Assinale a alternativa que evidencia uma fonte de recurso prevista em referido artigo.

Alternativas
Comentários
  • Art . 16. A renda dos Conselhos Regionais será constituída de:

    a) taxa de inscrição;

    b) 2/3 (dois têrços) da taxa de expedição de carteiras profissionais;

    c) 2/3 (dois terços) da anuidade paga pelos membros inscritos no Conselho Regional;

    d) 2/3 (dois terços) das multas aplicadas de acôrdo com a alinea d do art. 22;

    e) doações e legados;

    f) subvenções oficiais;

    g) bens e valores adquiridos.

  • Cuidado com a Letra A: são subvenções oficiais, não subvenções econômicas.

    Art . 16. A renda dos Conselhos Regionais será constituída de:

    f) subvenções oficiais;

  • cuidado com a letra D tbm... partiu crmrj
  • É interessante saber a do CFM tb

    Art . 11. A renda do Conselho Federal será constituída de:

    a) 20% (vinte por cento) da totalidade do impôsto sindical pago pelos médicos;

    b) 1/3 (um têrço) da taxa de expedição das carteiras profissionais;

    c) 1/3 (um têrço) das multas aplicadas pelos Conselhos Regionais;

    d) doações e legados;

    e) subvenções oficiais;

    f) bens e valores adquiridos;

    g) 1/3 (um têrço) das anuidades percebidas pelos Conselhos Regionais.


ID
5010406
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Governança corporativa, de acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.

De acordo o IBGE (2015), os princípios básicos de governança corporativa permeiam, em maior ou menor grau, todas as práticas do Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, e sua adequada adoção resulta em um clima de confiança tanto internamente quanto nas relações com terceiros.


Assinale a alternativa que evidencia os quatro Princípios Básicos de Governança Corporativa, de acordo com o IBGC (2015).

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    De acordo com o o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a governança corporativa está baseada em quatro princípios de boas práticas:

    • Transparência: Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos.
    • Equidade: Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.
    • Prestação de contas: Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.
    • Responsabilidade corporativa: Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc) no curto, médio e longo prazos."

  • A questão em exame versa sobre a governança corporativa, e exige que saibamos quais são os princípios de uma boa governança corporativa. Vamos analisar quais são os princípios e em seguida teremos condição para marcar a alternativa que responde ao questionamento da banca.

    O Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) apresenta como princípios para uma boas Governança corporativa:

    • Princípio da accountability: segundo o referido princípio, os agentes de governança têm o dever de prestar contas de sua atuação, essa prestação de contas deve ocorrer de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo. A partir da prestação de contas, o agente deve assumir as consequências de suas ações e omissões durante o exercício de suas atividades.
    • Responsabilidade corporativa: os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e longo prazo.
    • O princípio da Transparência: consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. A transparência não deve se restringir ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização.
    • O princípio da Equidade: caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todas as partes interessadas.

    Diante do que fora acima exposto, podemos concluir que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC

  • EQUIDADE E ISONOMIA NÃO SÃO A MESMA COISA ? OU SEJA : IGUALDADE.

    MARQUEI A LETRA (A) MAS FIQUEI EM DÚVIDA POR CAUSA DESTA PALAVRA .

  • A isonomia é o tratamento igualitário entre as pessoas. Já a equidade leva em consideração as diferenças e proporcionalidades.

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Segundo o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, os princípios da boa governança são: transparência, equidade, accountability e responsabilidade corporativa.

    De forma resumida, a Transparência consiste na disponibilização de informações de interesse das partes. A Equidade caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico das partes interessadas, levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. A Accountability ou prestação de contas refere-se ao modo de atuação dos agentes de governança. Por fim, a Responsabilidade Corporativa refere-se ao zelo pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzindo as externalidades negativas e aumentando as positivas.

    Em face do exposto, podemos afirmar que a alternativa correta é a letra “D".


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Decorei como REPT.

  • As oito principais características da "boa governança"

    • Participação.
    • Estado de direito.
    • Transparência.
    • Responsabilidade Corporativa..
    • Orientação por consenso.
    • Igualdade e inclusividade. - EQUIDADE
    • Efetividade e eficiência.
    • Prestação de contas (accountability)


ID
5010409
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O art. 176. da Lei n° 6.404/1976 estabelece que, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, um conjunto de seguintes demonstrações financeiras. Assinale a alternativa que apresenta uma demonstração financeira não listada no supracitado artigo.

Alternativas
Comentários
  • DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS PELA LEI 6.404/76.

    RESUMO GERAL:

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL ABERTO:

    ⤍ Balanço Patrimonial;

    ⤍ Demonstração do Resultado do Exercício;

    ⤍ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    ⤍ Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    ⤍ Demonstração do Valor Adicionado.

    ✔ DEMONSTRAÇÃO CONTÁBIL - SOCIEDADE ANÔNIMA DE CAPITAL FECHADA:

    ⤍ Balanço Patrimonial;

    ⤍ Demonstração do Resultado do Exercício;

    ⤍ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (Obs.: Pode ser substituída pela DMPL*);

    ⤍ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados;

    ⤍ Demonstração dos Fluxos de Caixa (PL>2 milhões).

    RESOLUÇÃO: as companhias estão dispensadas de apresentar qual demonstração financeira?

    Resposta: apenas a DOAR deixou de ser exigida. As demais são exigidas (letras A, B e D).

    Gabarito: Letra C.

  • Gabarito: letra C.

    "Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV - demonstração das origens e aplicações de recursos (REVOGADA).

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e                               

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.                           "

    Observem que a demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR) era obrigatória até a aprovação da Lei nº 11.638/2007, a qual foi excluída do rol de demonstrações obrigatórias após essa data.

    Sobre a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL): não é obrigatória por lei, mas exigida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o art. 186, §2º, da Lei nº 6.404/1976: "a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia".

    Bons estudos!


ID
5010412
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre o regime previdenciário dos servidores públicos estatutários:


I. A aposentadoria do servidor público ocupante de cargo público, seja efetivo ou comissionado, se dá ao completar a idade de 75 (setenta e cinco) anos.

II. O abono de permanência pode ser pago ao servidor público com idade superior a 70 (setenta) anos, desde que o mesmo opte pela redução parcial da jornada de trabalho.

III. Para fins de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo os critérios estabelecidos na Constituição Federal e no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).


É correto o que afirma

Alternativas
Comentários
  • I. A aposentadoria do servidor público ocupante de cargo público, seja efetivo ou comissionado, se dá ao completar a idade de 75 (setenta e cinco) anos.

    Errado - aos ocupantes de cargo em comissão, aplica-se o Regime Geral, no qual não há aposentadoria compulsória. Ademais, aposentadoria compulsória aos 75 anos apenas se aplica a Min. dos STF e Tribunais Superiores, bem como aos Ministros do TCU (art. 100, ADCT).

    "Art. 100. Até que entre em vigor a lei complementar de que trata o  , os Ministros do Supremo Tribunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições  ".

    II. O abono de permanência pode ser pago ao servidor público com idade superior a 70 (setenta) anos, desde que o mesmo opte pela redução parcial da jornada de trabalho.

    Errado - Conforme o art. 40, § 19, da CRFB/88, o abono de permanência, devido ao servidor que poderia ter se aposentado voluntariamente, mas que opta por continuar trabalhando, será devido até o atingimento da idade para aposentadoria compulsória. Logo, servidores acima de 70 anos não farão jus ao abono de permanência em serviço.

    "§ 19. Observados critérios a serem estabelecidos em lei do respectivo ente federativo, o servidor titular de cargo efetivo que tenha completado as exigências para a aposentadoria voluntária e que opte por permanecer em atividade poderá fazer jus a um abono de permanência equivalente, no máximo, ao valor da sua contribuição previdenciária, até completar a idade para aposentadoria compulsória.           ";

    III. Para fins de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo os critérios estabelecidos na Constituição Federal e no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT).

    Errado,pois, conforme art. 201, § 9º, da CRFB/88, a compensação financeira se dará de acordo com os critérios estabelecidos em lei.

    "§ 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.         "

    Qualquer erro, avisem, pfv! ; )

  • A aposentadoria "expulsória" aos 75 anos atualmente se aplica a todos os servidores ocupantes de cargo efetivo, de acordo com a LC 152/15.

    Art. 1 Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal.

    Art. 2 Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas.

  • Mateus Borges, seu comentário sobre aposentadoria compulsória está equivocado,pois desde 2015 existe lei complementar que diz que a apos.compulsória se dará aos 75 anos.

    Presidência da República

    Casa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurídicos

     Dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, nos termos do inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal.

    A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5 do art. 66 da Constituição, a seguinte Lei Complementar: 

    Art. 1 Esta Lei Complementar dispõe sobre a aposentadoria compulsória por idade, com proventos proporcionais, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos agentes públicos aos quais se aplica o inciso II do § 1 do art. 40 da Constituição Federal. 

    Art. 2 Serão aposentados compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade: 

    I - os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações; 

    II - os membros do Poder Judiciário; 

    III - os membros do Ministério Público; 

    IV - os membros das Defensorias Públicas; 

    V - os membros dos Tribunais e dos Conselhos de Contas. 

    Parágrafo único. Aos servidores do Serviço Exterior Brasileiro, regidos pela , o disposto neste artigo será aplicado progressivamente à razão de 1 (um) ano adicional de limite para aposentadoria compulsória ao fim de cada 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei Complementar, até o limite de 75 (setenta e cinco) anos previsto no caput. 

    Art. 3 Revoga-se o . 

    Art. 4 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação. 

    Brasília, 3 de dezembro de 2015; 194 da Independência e 127 da República. 

    DILMA ROUSSEFF

    Como vc pediu para lhe avisar.

    Vlw abs.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre aposentadoria, especialmente as previsões da Constituição Federal de 1988.


    I- Prevê o § 13 do art. 40 da Constituição Federal que o agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão aplica-se o Regime Geral de Previdência Social. Nesse sentido, não há de se falar em aposentadoria compulsória para os mesmos.


    II- O abono de permanência é concedido ao servidor que completou as exigências para aposentadoria voluntária e permanece no exercício da atividade até a aposentadoria compulsória, consoante § 19 do art. 40 da Constituição.


    III- Não será segundo os critérios estabelecidos na Constituição Federal e no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), mas sim, de acordo com os critérios estabelecidos em lei, consoante § 9º do art. 201 da Constituição Federal.


    Dito isso, todas as assertivas estão incorretas.


    Gabarito do Professor: A

  • Um adendo, no caso de atividade rural, para que essa contagem seja utilizada no RPPS, faz-se necessário que o período seja indenizado.

  • O comentário de Mateus Borges na alternativa II também está equivocado, pois o servidor fará jus ao abono ATÉ a aposentadoria compulsória, que ser dá aos 75 anos. Então o servidor que tem 70 pode ter abono por permanência, o que não implica a redução de jornada, que é o erro da alternativa.


ID
5010415
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a classificação e as espécies de atos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL - B

    A) As espécies de atos administrativos estão expressamente definidas em lei, constando de rol taxativo.

    Na verdade, grande parte da classificação dos atos administrativos está em doutrinas e , em muitos casos, alguns doutrinadores classificam de modo divergente.

    -----------------------------------------------------

    B) Levando em consideração os destinatários, os atos individuais podem ser subdivididos em atos singulares ou atos múltiplos.

    Matheus Carvalho assim divide :

     atos gerais são aqueles que se referem a uma quantidade indeterminada de pessoas, com caráter abstrato e impessoal. 

     atos individuais se referem a determinados indivíduos, especificados no próprio aro. Nesses casos, não há uma descrição geral de atividade ou situação, mas sim a discriminação específica de quais agentes ou particulares se submetem às disposições da conduta.

    atos múltiplos (que se referem a mais de um destinatário que ficarão sujeitos ás disposições do ato)

    atos singulares (que se destinam a um único sujeito definido na conduta). 

    ---------------------------------------------------

    C) Os chamados regulamentos executivos não podem ser editados pelo Poder Judiciário, ainda que esteja no exercício de função administrativa.

    Segundo a doutrina:

    Regulamento: trata-se de ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo, apresentado por meio da expedição de um Decreto.

    --------------------------------------------------

    D) Atualmente, os atos de império se confundem com os atos de gestão, porém diferem dos atos de expediente.

    Não se confundem!

    Atos de Império - Administração com supremacia

    Atos de Gestão - Administração na qualidade de particular.

  • Em relação ao item c).

    Segundo a doutrina :

    Regulamentos executivos: são aqueles editados para a fiel execução da lei. Este regulamento  não pode inovar no ordenamento jurídico

    Regulamento Autônomos: são Regulamentos que atuam substituindo a lei e têm o condão de inovar no ordenamento jurídico.

    Fonte: M. Carvalho, 127.

    Bons estudos!

  • Alguém que fez a prova do CREMEP, envie ela pro QC, a IDIB não disponibiliza as provas no site

  • Galera alguém sabe explicar o erro da alternativa C?

  • Então quer dizer que o Poder Judiciário PODE editar regulamentos executivos? Não entendi essa questão.

  • O judiciário pode editar regulamentos executivos quando for para regulamentar suas atividades administrativas e dentro do que a lei permitir. É a função atípica.

  • O judiciário pode editar regulamentos quando for para regulamentar suas atividades administrativas e dentro do que a lei permitir.

    Mas pra mim regulamento executivo sempre foi sinônimo de decreto executivo que é exclusivo do poder executivo e regulamenta leis para sua melhor aplicação..

    Aonde está escrito que regulamento executivo também pode designar regulamento comum ?

  • A questão aborda a classificação e espécies de atos administrativos. São múltiplas as espécies de ato administrativo. Não existe um rol taxativo das espécies de ato administrativo previsto em lei. Além disso, os atos são classificados de acordo com diferentes critérios. A classificação dos atos administrativos sofre pequenas variações de um autor para outro.

    Com relação aos destinatários, os atos administrativos podem ser classificados em gerais (também chamados de atos normativos) e individuais (também chamados de atos concretos).


    Atos gerais são aqueles que se destinam a pessoas indeterminadas que se encontram em uma mesma situação jurídica.


    Atos individuais são atos que atingem situações jurídicas concretas específicas e possuem um ou mais destinatários especificados e individualizados.


    Os atos individuais se subdividem em singulares – que são atos destinados a um único sujeito – e múltiplos – que são atos destinados a múltiplos sujeitos individualizados.


    Com relação às prerrogativas exercidas pela Administração Pública na prática do ato, os atos administrativos são subdivididos em


    - atos de império ou de autoridade são atos que a Administração Pública pratica valendo-se de sua supremacia com relação aos administrados. A vontade do administrado não interfere na prática do ato que se impõe a este coercitivamente;

    - atos de gestão são os atos em que a Administração Pública não exerce supremacia ou coerção sobre os destinatários como os atos de gestão de bens públicos ou atos negociais;

    - atos de expediente são atos de rotina interna do serviço público que visam dar andamento a procedimentos administrativos que, em regra, não possuem caráter decisório.


    A classificação de atos administrativos em atos de império, atos de gestão e atos de expediente é apresentada por Hely Lopes Meirelles e o autor alerta expressamente que essas diferentes categorias de atos administrativos não podem ser confundidas. Segundo Hely Lopes Meirelles, “toma-se conveniente e até mesmo necessária a distinção entre atos de império, atos de gestão e atos de expediente, para bem diferençarmos seus efeitos jurídicos e consequências práticas". (MEIRELLES, H. L. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª ed. São Paulo: Malheiros, 2016, p. 190).


    Vejamos, a seguir, as alternativas da questão:


    A) As espécies de atos administrativos estão expressamente definidas em lei, constando de rol taxativo.

    Incorreta. Não existe um rol de atos administrativos taxativamente previsto em lei.


    B) Levando em consideração os destinatários, os atos individuais podem ser subdivididos em atos singulares ou atos múltiplos.

    Correta. Quanto aos seus destinatários, os atos administrativos podem ser gerais ou individuais e estes últimos se dividem em singulares (atos que possuem um único destinatário definitivo) ou múltiplos (atos que possuem múltiplos destinatários definidos).


    C) Os chamados regulamentos executivos não podem ser editados pelo Poder Judiciário, ainda que esteja no exercício de função administrativa.

    Incorreta. A alternativa cria uma confusão entre regulamentos executivos, atos normativos, função administrativa e função normativa. Os regulamentos executivos, de fato, são da competência do Chefe Poder Executivo, na forma do artigo 84, IV, da Constituição Federal. Ao expedir decretos e regulamentos o Chefe do Poder Executivo exerce função normativa. Também o Poder Judiciário pode exercer função normativa ao expedir atos normativos de sua competência como regimentos e resoluções.


    D) Atualmente, os atos de império se confundem com os atos de gestão, porém diferem dos atos de expediente.

    Incorreta. De acordo com Hely Lopes Meirelles, os administrativos podem ser classificados em atos de império, gestão e expediente e essas diferentes categorias de atos administrativos não se confundem.



    Gabarito do professor: B.
  • 3. Quanto aos Destinatários:

    3.1 Gerais = Referem-se a uma quantidade indeterminada de pessoas, com caráter abstrato e geral.

    3.2 Individuais = Há discriminação específica de quais agentes ou particulares se submetem às disposições da conduta. Podem se referir a vários indivíduos, mas eles estarão todos explicitados no ato administrativo.

    3.2.1 Atos múltiplos: Referem-se a mais de um destinatário de forma específica;

    3.2.2 Atos singulares: Destinam-se a um único destinatário.

    Fonte: Resumo meu do Matheus Carvalho.

  • Durante toda a minha vida pensei que regulamentos executivos eram de competência privativa do chefe do executivo. Essa questão me fez rasgar meu caderno.
  • Quem vai fazer cremerj 2021 ? #49diasparaprova

  • tb não entendi essa questão
  • LETRA B

  • ATOS ADMINISTRATIVOS

    Atos gerais

    São aqueles que possui destinatário indeterminado

    Caráter geral e abstrato

    Atos individuais

    São aqueles que possui destinatário determinado (específico)

    Subdividido em :

    Atos singulares

    Destina-se apenas a 1 único destinatário

    Atos múltiplos

    Destina-se a mais de 1 destinatário

  • Pessoal,onde encontro essa informação de que todos os poderes podem editar regulamentos executivos?

    Procurei em todo o lugar e não encontrei

  • Peguei esse resumo de um colega QC:

    1. Formaçãosimples, composto e complexo
    2. Conteúdo: normativo, ordinatório, negocial, enunciativo e punitivo
    3. Grau de liberdadediscricionário e vinculado
    4. Destinatáriogerais e individuais
    5. Objetoatos de império, de expediente e de mera gestão
    6. Resultadoampliativo ou restritivo
    7. Estruturaconcretos e abstratos
    8. Efeitoconstitutivo ou declaratório
    9. Alcanceinterno ou externo
    10. Retratabilidadeirrevogável, revogável ou suspensivo
    11. Exequibilidade: perfeitos, imperfeitos, pendentes e consumados

  • Quanto aos Destinatários

    Gerais = Referem-se a uma quantidade indeterminada de pessoas, com caráter abstrato e geral.

    Individuais = Há discriminação específica de quais agentes ou particulares se submetem às disposições da conduta. Podem se referir a vários indivíduos, mas eles estarão todos explicitados no ato administrativo.

    Atos múltiplos: Referem-se a mais de um destinatário de forma específica;

    Atos singulares: Destinam-se a um único destinatário.


ID
5010418
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG - Estrutura Conceitual atribui às informações financeiras características qualitativas que podem ser agrupadas em características fundamentais e de melhoria. A respeito das características qualitativas de melhoria, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se das características qualitativas da informação contábil segundo CPC 00 (R2).

    "As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna"

    Relevância: "Informações financeiras relevantes são capazes de fazer diferença nas decisões tomadas pelos usuários. Informações podem ser capazes de fazer diferença em uma decisão ainda que alguns usuários optem por não tirar vantagem delas ou já tenham conhecimento delas a partir de outras fontes. Informações financeiras são capazes de fazer diferença em decisões se tiverem valor preditivo ou valor confirmatório, ou ambos".

    Representação fidedigna: “Relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em palavras e números. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a representação tem três características. Ela é completa, neutra e isenta de erros. Obviamente, a perfeição nunca ou raramente é atingida". 

    "Comparabilidade, capacidade de verificação, tempestividade e compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade de informações que sejam tanto relevantes como forneçam representação fidedigna do que pretendem representar". 

    ↳ Comparabilidade: “é a característica qualitativa que permite aos usuários identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens". 

    ↳ Capacidade de verificação: “ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna".

    ↳ Tempestividade: “significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que sejam capazes de influenciar suas decisões”. 

    ↳ Compreensibilidade: “é classificar, caracterizar e apresentar informações de modo claro e conciso as torna compreensíveis”. 

    Resolução: Assinale a alternativa correta.

    A- Incorreta- Não se refere à comparabilidade, mas à tempestividade.

    B- Incorreta- Não se refere à compreensibilidade, mas à comparabilidade.

    C- Incorreta- Não se refere à tempestividade, mas à compreensibilidade.

    D- Correta- Refere-se à definição de capacidade de verificação.

    Gabarito: Letra D.

  • GABARITO - D

    Complemento...

    Capacidade de verificação: “ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Capacidade de verificação significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna".

  • Assertiva D

    A capacidade de verificação ajuda a garantir aos usuários que as informações representem de forma fidedigna os fenômenos econômicos que pretendem representar. Ela significa que diferentes observadores bem informados e independentes podem chegar ao consenso, embora não a acordo necessariamente completo, de que a representação específica é representação fidedigna.

  • Características qualitativas de melhoria - melhoram a utilidade da informação que é relevante e é representada com fidedignidade

    Comparabilidade - permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles, requer 2 itens.

    Verificabilidade - Ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.

    Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.

    Compreensibilidade serve para classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a compreensível.


ID
5010421
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.666/1993 regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, e institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. O Art. 24 de referida legislação elenca em que casos é dispensável a licitação. Acerca do tema, assinale a alternativa que indica um dos casos previsto no Art. 24 da Lei 8.666/1993.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Art. 24, X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    Hipóteses de Inexigibilidade >

    = ARTISTA EXNObe

    ARTISTA consagrado pela crítica;

    EXclusivo representante comercial;

    NOtória especialização (profissionais ou empresas - serviços técnicos).

    Bons estudos!

  • As hipóteses de contração direta (inexigibilidade e dispensa de licitação) são muito cobradas em provas de concurso público. Examinemos cada alternativa, à luz da Lei 8.666/93, à procura da única que indica um dos casos em que é dispensável a licitação:

    A) Para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    Incorreta. A situação descrita nessa alternativa configura hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 25, I, da Lei 8.666/93. Com efeito, se apenas uma empresa fornece determinado produto, não se poderá mesmo realizar o certame.

    B) Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

    Correta. As hipóteses de licitação dispensável encontram-se arroladas, exaustivamente, no art. 24 da Lei 8.666/93, sendo que, de fato, no inciso X de tal dispositivo legal, consta a seguinte situação: "Art. 24 É dispensável a licitação: (...) X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia”. Como daí se extrai, realmente, o caso descrito pela Banca corresponde a um daqueles previstos como hipóteses de licitação dispensável.

    C) Para a contratação de serviços técnicos de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização.

    Incorreta. A situação descrita nessa alternativa configura hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 25, II, da Lei 8.666/93.

    D) Para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Incorreta. A situação descrita nessa alternativa configura hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos do art. 25, III, da Lei 8.666/93.

    Gabarito: alternativa “B”.

  • [GABARITO: LETRA B]

    A questão pede como gabarito um caso de dispensável de licitação pela lei 8.666/93.

    Diante das alternativas vemos que as letras A,C e D se tratam de casos de INEXIGIBILIDADE, portanto o gabarito encontra-se na letra B.

    ➥ DAS MODALIDADES, LIMITES E DISPENSA

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;       

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    ▶I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivovedada a preferência de marcadevendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    ▶II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especializaçãovedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    ▶III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivodesde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    ⇛ LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Assertiva B

    Para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

  • ✅ Letra B

    A) Caso de INEXIGIBILIDADE.

    C) Caso de INEXIGIBILIDADE.

    D) Caso de INEXIGIBILIDADE.

    Sobre a inexigibilidade = Inviabilidade de competição, rol exemplificativo, somente um fornecedor, vedada a preferência de marca, comprovação mediante atestado, serviço técnico, natureza singular, notória especialização, profissional de qualquer setor exclusivo, diretamente ou empresário exclusivo, consagrado opinião pública ou crítica especializada.

    Obs: Gênero é a dispensa que se divide em DISPENSÁVEL E DISPENSADA.

    Erros? Só avisar!!! Bons estudos!!!✍✨

  • Art. 24, X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia;  

    Hipóteses de Inexigibilidade >

    = ARTISTA EXNObe

    ARTISTA consagrado pela crítica;

    EXclusivo representante comercial;

    NOtória especialização (profissionais ou empresas - serviços técnicos).

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    ▶I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivovedada a preferência de marcadevendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    ▶II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especializaçãovedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    ▶III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivodesde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • gaba C

    licitações têm.

    DISPENSADA ------> Tem esse nome porque ela já fora dispensada pelo próprio legislador. Embora possa licitar, a lei não quer.

    DISPENSÁVEL ---> Tem esse nome porque ele pode ser DISPENSÁVEL pelo administrador. Pode licitar, a lei deixa em aberto e o administrador em um ato de discricionariedade decide.

    INEXIGÍVEL ----> Inviável a concorrência.

    os casos de inexigibilidade estão previstos no art 25 da lei 8666/93. Se não quiser ler tu PENSA bem.. porque cai muito.

    • Produtor
    • Exclusivo
    • Natureza
    • Singular
    • Artista consagrado

    pertencelemos!

  • GABARITO LETRA B

    Demais hipóteses são causas de inexigibilidade de licitação.

  • Uma questão dessa é uma cola para a prova, kkk porque fez todo o Art 25

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Além disso:

    A. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    B. CERTO.

    Art. 24, Lei 8.666/93. É dispensável a licitação:

    X - para a compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da administração, cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível com o valor de mercado, segundo avaliação prévia.

    C. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.

    D. ERRADO.

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
5010424
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com Marcelo Cavalcanti Almeida, os papéis de trabalho representam o registro de todas as ocorrências obtidas ao longo da execução do serviço de auditoria (ALMEIDA, 2017). Acerca do tema, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Erro da D?

  • Carlos, acredito que não existam papéis de capital... fizeram para confundir despesas correntes e de capital.

  • Há 2 tipos de papéis de trabalho. Os do tipo corrente são utilizados em apenas um exercício social, já os do tipo permanentes são utilizados em mais de um exercício social.


ID
5010427
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o processo administrativo e seus recursos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • [GABARITO: LETRA D]

    Súmula Vinculante 21

    É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Precedente Representativo

    A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição (CF/1988, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório (CF/1988, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade.

    [ADI 1.976, rel. min. Joaquim Barbosa, P, j. 28-3-2007, DJE 18 de 18-5-2007.]

    FONTE: STF.

  • processo administrativo:

    recurso: admite reformatio in pejus

    revisão: não admite o reformatio in pejus

  • A suspeição deve ser alegada na primeira oportunidade

  • ✅ Gabarito: Letra "D "

    Súmula Vinculante 21: "É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo."

    Embora não seja o gabarito da questão, é oportuno tecermos comentários acerca do princípio da autotutela na Administração Pública, referido na letra "C". "De acordo com o princípio da autotutela, a Administração Pública exerce controle sobre seus próprios atos, tendo a possibilidade de anular os ilegais e de revogar os inoportunos. Isso ocorre pois a Administração está vinculada à lei, podendo exercer o controle da legalidade de seus atos. Nesse sentido, dispõe a Súmula 346, do Supremo Tribunal Federal: "a administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos". No mesmo rumo é a Súmula 473, também da Suprema Corte, "a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial" https://www.direitonet.com.br/

  • REVISÃO NÃO FOD3

    RECURSO - FOD3

  • LETRA D

  • A questão trata dos princípios que regem o processo administrativo e os recursos administrativos.


    Nos processos administrativos, prevalece o princípio do formalismo moderado, também chamado de princípio do informalismo. O princípio do formalismo moderado não significa uma ausência de forma, significa apenas que a regra não é adoção de formas rígidas e que estas são adotadas apenas quando expressamente exigidas por lei ou quando necessárias a garantia de direitos dos administrados.


    Nos processos administrativos, prevalecem também o princípio da gratuidade, segundo o qual, em regra, é vedada a cobrança de despesas processuais nestes procedimentos e o princípio da revisibilidade que consiste no direito dos administrados de recorrerem das decisões em processos administrativos.


    Com relação especificamente à exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens como condição de admissibilidade de recurso administrativo, o Supremo Tribunal Federal, em consonância com os princípios da gratuidade e da revisibilidade, já entendeu que a medida é inconstitucional por violar o direito de petição (art. 5º, XXXIV, da CF) e o princípio do contraditório (art. 5º, LV, da CF), como bem demonstra o seguinte precedente:


    A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos como condição de admissibilidade de recurso administrativo constitui obstáculo sério (e intransponível, para consideráveis parcelas da população) ao exercício do direito de petição (CF/1988, art. 5º, XXXIV), além de caracterizar ofensa ao princípio do contraditório (CF/1988, art. 5º, LV). A exigência de depósito ou arrolamento prévio de bens e direitos pode converter-se, na prática, em determinadas situações, em supressão do direito de recorrer, constituindo-se, assim, em nítida violação ao princípio da proporcionalidade.
    (ADI 1.976, rel. min. Joaquim Barbosa, P, j. 28-3-2007, DJE 18 de 18-5-2007.).


    Sobre o mesmo tema, a Corte Suprema editou a Súmula vinculante nº 21 determina que: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo".


    Na mesma linha, Súmula 373 do Superior Tribunal de Justiça estabelece que: “é ilegítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo".


    Nos procedimentos administrativos, quando interposto o recurso a autoridade competente para apreciar o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar a decisão recorrida. A modificação, anulação ou revogação da decisão pode ser feita inclusive em prejuízo do recorrente. Ou seja, nos procedimentos administrativos, em regra, não vigora o princípio da vedação à reformatio in pejus. Na esfera federal, por exemplo, a reformatio in pejus só é vedada em procedimentos administrativos sancionadores, na forma do artigo 65 da Lei nº 9784/1999. Nos procedimentos administrativos de que não resultem sanções a reformatio in pejus é possível.


    Analisaremos, a seguir, as alternativas das questões:


    A) O processo administrativo se submete ao princípio do formalismo absoluto, daí porque os recursos apresentados pelos particulares, em regra, dependem de forma previamente prevista em lei.  

    Incorreta. Nos procedimentos administrativos prevalece o princípio do formalismo moderado.


    B) A suspeição e o impedimento não podem ser suscitados em sede de recurso administrativo. 

    Incorreta. Em recursos administrativos, podem ser alegadas todas as matérias pertinentes de fato e de direito, inclusive a suspeição e o impedimento.


    C) O princípio da autotutela impede que haja a chamada reformatio in pejus no âmbito recursal do processo administrativo.

    Incorreta. O princípio da autotutela é o princípio segundo o qual a Administração Pública pode rever seus próprios atos. Esse princípio foi consagrado na Súmula nº 473 do STF que dispõe que “a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial". O princípio da autotutela, portanto, não impede a reformatio in pejus. Pelo contrário, autoriza a Administração Pública a, respeitados os direitos adquiridos, rever seus atos. Além disso, nos procedimentos administrativos, em regra, o princípio da vedação a reformatio in pejus não se aplica.


    D) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Correta. A alternativa está de acordo com a Súmula Vinculante nº 21 do STF e com a Súmula nº 373 do STJ.



    Gabarito do professor: D.
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 9.784/99 (Processo Administrativo) e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) O processo administrativo se submete ao princípio do formalismo absoluto, daí porque os recursos apresentados pelos particulares, em regra, dependem de forma previamente prevista em lei.

    Errado. No processo administrativo (PAD) se observa os critérios das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados, nos termos do art. 2º, parágrafo único, VIII, da Lei n. 9.784/99: Art. 2 A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    b) A suspeição e o impedimento não podem ser suscitados em sede de recurso administrativo.

    Errado. Exatamente o oposto: trata-se de um dever da autoridade ou servidor comunicar os casos de impedimento ou suspeição, nos termos do art. 19, da Lei 9.784/99: Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    c) O princípio da autotutela impede que haja a chamada reformatio in pejus no âmbito recursal do processo administrativo.

    Errado. O princípio da autotutela, na verdade, leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Além disto, no recurso pode agravar a sanção.

    # Se liga na dica:

    revisão > revinão > não agrava

    recurso > recursim > agrava

    d) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência da Súmula Vinculante n. 21: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Gabarito: D

  • GAB. D

    A) O processo administrativo se submete ao princípio do formalismo absoluto, daí porque os recursos apresentados pelos particulares, em regra, dependem de forma previamente prevista em lei.  

    Incorreta. Nos procedimentos administrativos prevalece o princípio do formalismo moderado.

    B) A suspeição e o impedimento não podem ser suscitados em sede de recurso administrativo. 

    Incorreta. Em recursos administrativos, podem ser alegadas todas as matérias pertinentes de fato e de direito, inclusive a suspeição e o impedimento.

    C) O princípio da autotutela impede que haja a chamada reformatio in pejus no âmbito recursal do processo administrativo.

    Incorreta. O princípio da autotutela, não impede a reformatio in pejus. Pelo contrário, autoriza a Administração Pública a, respeitados os direitos adquiridos, rever seus atos. Além disso, nos procedimentos administrativos, em regra, o princípio da vedação a reformatio in pejus não se aplica.

    recurso: admite reformatio in pejus

    revisão (fatos novos/reabertura do caso): NÃO admite o reformatio in pejus

    D) É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.

    Correta. A alternativa está de acordo com a Súmula Vinculante nº 21 do STF e com a Súmula nº 373 do STJ.

  • GABARITO: LETRA D

    SV 21

  • Lei 9784

    item B - ERRADO

    B) Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.


ID
5010430
Banca
IDIB
Órgão
CRM-MT
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Federal nº 12.846/2013, conhecida como Lei Anticorrupção, dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. A respeito da referida norma, analise as afirmativas a seguir:


I. Nas hipóteses de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária da pessoa jurídica praticante de ato lesivo à administração pública nacional, extingue-se a responsabilidade.

II. A instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica cabem à CGU – Controladoria Geral da União, em todas as esferas e poderes.

III. A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração de responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, vedada a subdelegação.


É correto o que se afirma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Lei 12.846/13 A.C

    I. Nas hipóteses de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária da pessoa jurídica praticante de ato lesivo à administração pública nacional, extingue-se a responsabilidade. ( ERRADO )

    Art. 4º Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.

    ----------------------------------------------

    II. A instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica cabem à CGU – Controladoria Geral da União, em todas as esferas e poderes. ( ERRADO )

    Art. 8º, § 2º No âmbito do Poder Executivo federal, a Controladoria-Geral da União - CGU terá competência concorrente para instaurar processos administrativos de responsabilização de pessoas jurídicas ou para avocar os processos instaurados com fundamento nesta Lei, para exame de sua regularidade ou para corrigir-lhes o andamento.

    ---------------------------------------------

    III. A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração de responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, vedada a subdelegação. (CORRETO)

    Art. 8º, § 1º A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração de responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, vedada a subdelegação.

  • gaba C

    I. Nas hipóteses de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária da pessoa jurídica praticante de ato lesivo à administração pública nacional, extingue-se a responsabilidade.

    • subsiste a responsabilidade

    II. A instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica cabem à CGU – Controladoria Geral da União, em todas as esferas e poderes.

    • em âmbito federal correto é a CGU, mas para as demais esferas é concorrente

    III. A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração de responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, vedada a subdelegação.

    pertencelemos!

  • Responde só o item I e elimina os demais.

  • CGU no âmbito do poder executivo e atos contra administração estrangeira em transações comerciais internacionais
  • Só li a I e marquei a C por eliminação.

  • Fez a leitura da 1ª afirmação que mata a questão. - LETRA "C"

    A empresa que comete o ato e acaba por qualquer via empresarial mudando seu "status" empresarial, ainda continua responsável pela prática.

    A CGU só entra no âmbito Executivo Federal.

  •  Sabendo da afirmativa I

    Gaba:( C ) por eliminação.

  • PREZADOS, A CGU E RESPONSAVEL PELA RESPONSABILIZAÇAO EM AMBITO FEDEDRAL OU SE O CRIME FOR COMETIDO CONTRA ADMINISTRAÇAO ESTRANGEIRA. ADEMAIS, CABE AS AUTORIDADES MAXIMAS DE CADA ORGAO SAO RESPONSAVEIS POR ESSAS INSTAURAÇOES E APURAÇOES DE RESPONSABILIZAÇAO.

    GAB.C

  • GABARITO - C

    I - Art. 4º Subsiste a responsabilidade da pessoa jurídica na hipótese de alteração contratual, transformação, incorporação, fusão ou cisão societária.

    II - Art. 8º A instauração e o julgamento de processo administrativo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica cabem à AUTORIDADE MÁXIMA DE CADA ÓRGÃO ou entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, que agirá de ofício ou mediante provocação, observados o contraditório e a ampla defesa.

    § 2º No âmbito do PODER EXECUTIVO FEDERAL, a Controladoria-Geral da União - CGU terá competência concorrente para instaurar processos administrativos de responsabilização de pessoas jurídicas ou para avocar os processos instaurados com fundamento nesta Lei, para exame de sua regularidade ou para corrigir lhes o andamento. 

    III - Art 8º - § 1º A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração de responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, vedada a subdelegação.