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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Nutricionista - (HUJB – UFCG)


ID
2336272
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. Compete à Auditoria Interna

    I - estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados a gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais; 

  • Regimento Interno

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;  

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;  

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;  

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;  

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas; VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências. 

  • REGIMENTO INTERNO      EBSERH      ATUALIAÇÃO

    .....................................................................................................................................................................

    Artigo 19. Compete à AUDITORIA INTERNA:

     

     

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

     

     

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

     

     

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

     

     

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração, de acordo com o disposto na legislação;

     

     

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

     

     

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

     

     

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

     

     

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    .....................................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Fico pensando como faz pra decorar um regimento interno já que é tudo parecido

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    II – estabelecer metas, procedimentos e normas para auditoria e fiscalização da Sede e das filiais;

    III – definir estratégias para a execução de ações de controle nas entidades públicas e privadas contratadas pela Sede e filiais;

    IV – elaborar e submeter à aprovação do Conselho de Administração o Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT), de acordo com o disposto na legislação;

    V – elaborar o Relatório Anual de Atividades de Auditoria Interna (RAINT), e apresentá-lo ao Conselho de Administração,

    de acordo com o disposto na legislação;

    VI – examinar e emitir parecer quanto à prestação de contas anual, e tomada de contas especial, nos termos da legislação em vigor;

    VII – elaborar e encaminhar, ao Conselho de Administração e ao Presidente da Ebserh, relatórios gerenciais e operacionais das auditorias realizadas;

    VIII – instituir, em conjunto com os demais setores da Ebserh, instrumentos internos de controle administrativo de desempenho, de aplicação dos recursos públicos e da guarda dos bens públicos, conforme sua área de atuação, nos termos do art. 17, do Decreto nº 3.591, de 6 de setembro de 2000; e

    IX – prestar apoio aos Conselhos de Administração e Fiscal, dentro do limite de suas competências.

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA E

    Artigo 19. Compete à Auditoria Interna:

    I – estabelecer estratégias com o objetivo de avaliar a legalidade e acompanhar os resultados da gestão orçamentária, financeira, patrimonial e de recursos humanos da Sede e filiais;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2340223
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma estação de metrô, 20% dos passageiros embarcam no sentido centro e os 4500 restantes embarcam em outros sentidos. O total de passageiros citados é

Alternativas
Comentários
  • regra de 3 invertida:

    4500 -  80% 
       x   -   20%

    80x = 4500.20

    x=90 000/80 = 1125

    1125 + 4500 = 5625

  • Outra forma, mesma resposta: D

    4500 ---- 80 %

    x ---- 100 %

    x= [ 4500 . 100 ] / 80

    x = 5625

  • Como a questão pede o total de passageiros e não o valor dos 20%.

    4500 ---- 80%

    x--- 100%

    R: 5625


ID
2340235
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, é competência da Diretoria Executiva

Alternativas
Comentários
  • Art 11, XI

  • Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:                 REGIMENTO INTERNO EBSERH   3ª REVISÃO

    I – administrar e dirigir os bens, serviços e negócios da Ebserh, e decidir, por proposta das áreas competentes, sobre operações de responsabilidade situadas no respectivo nível de alçada 8 decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    II – propor os valores dos regimes de alçada para as várias instâncias de gestão da Ebserh;

    III – aprovar os dados, indicadores e sinalizadores para o monitoramento e avaliação contínuos das unidades e órgãos componentes da Ebserh, consolidados e apresentados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação, em conjunto com a Coordenadoria de Gestão Estratégica, a partir de propostas das Diretorias ou em articulação e avaliação conjunta com elas;

    IV – monitorar e avaliar continuamente os processos de serviços e de gestão, assim como as condições para o funcionamento adequado da Sede, das filiais ou outras unidades descentralizadas;

    V – propor e implementar as linhas orientadoras das ações da Ebserh;

    VI – aprovar os regulamentos internos das Diretorias da Ebserh e demais órgãos da Sede;

    VII - aprovar alterações no desenho organizacional, organograma e distribuição do quadro de pessoal na Sede;

    VIII – aprovar os planos e relatórios anuais de cada Diretoria da Ebserh;

    IX – aprovar e submeter ao Conselho de Administração o orçamento e o programa de investimentos da Ebserh;

    X – deliberar sobre operações situadas no respectivo nível de alçada decisória estabelecido pelo Conselho de Administração;

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    XII – analisar e submeter à aprovação do Conselho de Administração propostas de aquisição, alienação e oneração de bens imóveis e valores mobiliários;

    XIII – estabelecer normas e delegar poderes, no âmbito de suas competências;

    XIV – elaborar as demonstrações financeiras de encerramento de exercício;

    XV – autorizar a realização de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou compromissos para a Ebserh, exceto os constantes do art. 6º da Lei nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011;

    XVI – pronunciar-se em relação às matérias que devam ser submetidas ao Conselho de Administração;

    XVII – fornecer todas e quaisquer informações solicitadas pelos Conselhos;

    XVIII – fornecer ao Conselho de Administração os recursos necessários ao seu funcionamento;

    XIX – aprovar o Plano Estratégico da Ebserh para ações com períodos definidos;

    XX – aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) e a Política de Segurança da Informação (PSI), elaborados pela Diretoria de Gestão de Processos e Tecnologia da Informação; e

    XXI – propor ao Conselho de Administração a criação de escritórios, representações, dependências e filiais.

    Parágrafo Único. Admite-se a decisão ad referendum, pelo Presidente, em caso de comprovada necessidade, devendo ela ser submetida à votação, na primeira reunião subsequente da Diretoria Executiva.

  • a)ANALISAR ao menos trimestralmente...(Conselho Fiscal)

    b) EXCETO VALORES MOBILIÁRIOS(Diretoria Executiva)              *VALORES MOBILIÁRIOS(CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO)

    c)Conselho Consultivo

    d)Auditoria Interna

    e)Conselho Fiscal

  • GABARITO: LETRA B

    Artigo 11. Compete à Diretoria Executiva:

    XI – autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, exceto valores mobiliários;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2340247
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a quarta diretriz da resolução n° 453/2012, assinale a alternativa correta sobre a estrutura e o funcionamento dos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Resolução n° 453/2012

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:
    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;
    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;
    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;
    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;
    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;
    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;
    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;
    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;
    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;
    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;
    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;
    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;
    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

    .....

  • Gabarito: Letra B.

     

    Complementando

     

     

     

    De acordo com a RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

     

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

     

    a) Errada.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

     

    b) Correta.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

     

    c) Errada.

     

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    X - a cada 3 (três) meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;

     

    d) Errada.

     

    Quinta Diretriz: aos Conselhos de Saúde Nacional, Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que têm competências definidas nas leis federais, bem como em indicações advindas das Conferências de Saúde, compete:

     

    XIV - aprovar a proposta orçamentária anual da saúde, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, observado o princípio do processo de planejamento e orçamento ascendentes, conforme legislação vigente;

     

    e) Errada.

     

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

     

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

  • STRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SAÚDE

    Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

  • Quarta Diretriz: as três esferas de Governo garantirão autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Saúde, dotação orçamentária, autonomia financeira e organização da secretaria-executiva com a necessária infraestrutura e apoio técnico:

    I - cabe ao Conselho de Saúde deliberar em relação à sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;

    II - o Conselho de Saúde contará com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a função, para o suporte técnico e administrativo, subordinada ao Plenário do Conselho de Saúde, que definirá sua estrutura e dimensão;

    III - o Conselho de Saúde decide sobre o seu orçamento;

    IV - o Plenário do Conselho de Saúde se reunirá, no mínimo, a cada mês e, extraordinariamente, quando necessário, e terá como base o seu Regimento Interno. A pauta e o material de apoio às reuniões devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedência mínima de 10 (dez) dias;

    V - as reuniões plenárias dos Conselhos de Saúde são abertas ao público e deverão acontecer em espaços e horários que possibilitem a participação da sociedade;

    VI - o Conselho de Saúde exerce suas atribuições mediante o funcionamento do Plenário, que, além das comissões intersetoriais, estabelecidas na Lei no 8.080/90, instalará outras comissões intersetoriais e grupos de trabalho de conselheiros para ações transitórias.As comissões poderão contar com integrantes não conselheiros;

    VII - o Conselho de Saúde constituirá uma Mesa Diretora eleita em Plenário, respeitando a paridade expressa nesta Resolução;

    VIII - as decisões do Conselho de Saúde serão adotadas mediante quórum mínimo (metade mais um) dos seus integrantes, ressalvados os casos regimentais nos quais se exija quórum especial, ou maioria qualificada de votos;

    a) entende-se por maioria simples o número inteiro imediatamente superior à metade dos membros presentes;

    b) entende-se por maioria absoluta o número inteiro imediatamente superior à metade de membros do Conselho;

    c) entende-se por maioria qualificada 2/3 (dois terços) do total de membros do Conselho;

    IX - qualquer alteração na organização dos Conselhos de Saúde preservará o que está garantido em lei e deve ser proposta pelo próprio Conselho e votada em reunião plenária, com quórum qualificado, para depois ser alterada em seu Regimento Interno e homologada pelo gestor da esfera correspondente;

    X - a cada três meses, deverá constar dos itens da pauta o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de governo, para que faça a prestação de contas, em relatório detalhado, sobre andamento do plano de saúde, agenda da saúde pactuada, relatório de gestão, dados sobre o montante e a forma de aplicação dos recursos, as auditorias iniciadas e concluídas no período, bem como a produção e a oferta de serviços na rede assistencial própria, contratada ou conveniada, de acordo com o art. 12 da Lei no 8.689/93 e com a Lei Complementar no 141/2012;


ID
2340256
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à organização e direção da gestão do Sistema Único de Saúde, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 14: Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração ....

  • Lei 8080/90

    A) Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições (alternativa incorreta).

    B) Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS).

    C) Art 14 - A [...], Parágrafo único [...]: 

    II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos entes federados; 

    D) III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.

    E) Art. 14 B[...] § 1o  O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União.

    Gabarito letra "A"

    Bons estudos!!!

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino profissional e superior.

    Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a formação e educação continuada dos recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas instituições.

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2359576
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

No texto apresentado, evidencia-se que

Alternativas
Comentários
  • Como já apendi com uma professora : por mais confusa que pareça a assertiva as vezes, atenha-se  a dados que aparecem no texto. Neste caso : "a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim "  era o fato defendido pelo autor. 

    Alternativa  E 

  • questão boa português é lindo.

  • realmente o português e facinante.

     

  • GABARITO: E

     

    A. como a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa e uma ruim, é correto o posicionamento defendido pelo decreto emitido na França em 1792 que impunha a destruição de monumentos construídos sobre ideais moralmente ruins. (Contradição)

     

    B. a beleza humana não constitui uma garantia de moral, o que se comprova facilmente pelos inúmeros exemplos de vandalismos e tiranias praticadas por pessoas que foram consideradas esteticamente belas, como é o caso de Hitler. (Extrapolou o sentido do texto)

     

    C. apesar de a arte e a beleza não constituírem uma garantia de moral é possível por meio dos gostos estéticos opostos separar pessoas constituídas de concepções morais diferentes. ("Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.")

     

    D. a arte e a beleza que não constituem uma garantia de moral são aquelas expressas apenas em obras pictóricas, como no quadro “A Ilha dos Mortos” e nas pinturas de Hitler. (TODAS as artes não constituem uma garantia de moral e não apenas em obras pictóricas)

     

    E. a arte não se constitui enquanto um critério de separação em relação a uma moral boa ou ruim. Por esse motivo, ao legado artístico que recebemos historicamente, podem estar atreladas condutas de orgulho, preconceito e tirania. ("É uma pena a arte não ser um critério moral." / "[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania")

     


ID
2359579
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Considerando as informações contidas no texto, é correto afirmar que pela expressão “vandalismo revolucionário” compreende-se

Alternativas
Comentários
  • C    copia e cola do texto, 3º parágrafo. 

     

  • Eu entendi que o uso de : Compreende-se nos leva a ter uma questão de interpretação de texto, porem, como o amigo de cima reiterou, uma das alternativas encontra-se exatamente como no texto, sendo assim exemplo claro de compreensão de texto.

  • O "segredo" é marcar a menos pior.

  • Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.

     

    GABA: C

  • Errei por falta de atenção!

    A alternativa b) e d) são eliminadas, respectivamente, por "isolado" e "específico".

  • A QUESTÃO SÓ QUERIA SABER SE VOCÊ PERCEBEU QUE O VANDALISMO REVOLUCIOÁRIO CONTINUA

    ...Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua. 

    OU SEJA:

    a) o movimento que, inicialmente, consistia em jogar ao mar os restos artísticos do passado que tornam o navio menos estável e que poderiam causar seu naufrágio.

     b) o movimento isolado de devastação de monumentos históricos chineses pelos guardas vermelhos durante a Revolução cultural.

     c) o movimento, iniciado na França durante a Revolução, que preferia destruir monumentos cuja origem estivesse atrelada a orgulho, preconceito e tirania a expor sua visão ao povo francês.

     d) o movimento específico de destruição dos Budas de Bamiyan, dos séculos 4 e 5, e de destruição dos restos do Templo de Bel, de quase 2.000 anos, praticados, respectivamente pelo Talibã e pelo estado Islâmico.

    letra C


ID
2359582
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A expressão “Essa proximidade com Hitler [...]” e o advérbio destacado no trecho “A cada vez que volto para [...]” referem-se, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Questão de interpretação!

  •  A  gabarito

     

  • A banca podia pelo menos citar a linha onde esta o trecho, assim o candidato nao perde tanto tempo tentando achar. Até nisso essa banca é péssima....

  • Simplesmente um absurdo a banca não colocar em qual paragrafo se encontra a frase. Vc perde um tempo danado procurando.

  • Digitem ctrl+f coloquem a expressão correspondente que acharão mais rápido.

  • GABA: A

     

    Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele). >>> Essa: Pronome anafórico (Retorna o que já foi citado)

     

    Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para (Accademia, em Veneza), desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione.

     

    CTRL + F

     

     

  • A questão é fácil, mas a banca é muito sacana em nos fazer perder tempo lendo esse texto gigante. Claro que estudando sanamos isso com ctrl+F, mas no dia da prova não rola, né? AOCP sempre com seus enunciados e textos gigantes.

  • Ainda não sei pq não é a C

  • taise beneli

    Não é a C pois, no texto, quando aparece a expressão "Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque..." ele estava falando apenas de Hitler, afinal, seria estranho gostar de um quadro que Hitler também gostava, essa é a proximidade a qual ele se refere. Depois é que ele fala de Freud.

  •  "Essa proximidade com Hitler só não me (o autor quem fala que não é atormentado) atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele)."

    "Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para, (para a Academia, em Veneza)."

  • Demorei um pouco a compreender o que foi pedido, porém consegui resolver.

  • Qual erro da C? Está casado com o que diz o trecho no texto.

    Sem explicações de CTRL+F ou dizendo que é fácil, pois A e C estão nos conformes, mas a C aparenta ser mais completa.


ID
2359585
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica” , retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica delas.

Alternativas
Comentários
  • FEI-U-RA => Sons vocálicos de ditongo ficam sempre na mesma sílabas;

    AD-MIS-SÍ-VEL => Os dígrafos  formados por RR/SS ficam sempre em sílabas separadas;

    COM-PLE-XI-DADE

    I-DE-O-LÓ-GI-CA

  • GABARITO LETRA D.

     

    Acredito que as palavras que poderiam criar dúvidas quanto a separação seriam:

     

    FEIURA: lembrem-se de feio + ura = FEI - U - RA

    ADMISSÍVEL= "d" se junta com a letra "a", e separamos os dois "SS" = AD - MIS - SÍ - VEL

  • ideológica não é um ditongo?

  • POR FORMAR UM HIATO, POR QUE FEI.U.RA NÃO RECEBE ACENTO NO "U"???

  • Gabarito D  Eu tinha a mesma dúvida da Maria. 

    "Com a nova ortografia, o “i” e o “u” tônicos precedidos de ditongo, em palavras paroxítonas, perderam o acento. Portanto, não há mais acento em palavras como baiuca, cauila, maoismo, maoista, Sauipe, taoismo e feiura."

    Fonte: http://www.portuguesnarede.com/2010/10/feiura-ou-feiura.html

  • SÓ PARA CONSTAR!

    Não recebem acento agudo palavras paroxítonas cujas vogais tônicas i e u são precedidas de ditongo decrescente: feiura, baiuca.

  • DICAS:

    - Não existe silaba sem vogal

    - Cada silaba tem só 1 vogal 

    - Semivogal sempre vem junto de vogal

    - iu/ ui : a vogal sempre será a 1ª

    - 2 sons vocálicos: a vogal é a de maior numero na escala ( a-o-e-i/u)

     

  • d)fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca.

  • Feiura elimina B e E. ---> Admissível elimina A e C. ---> Complexidade elimina A e E. ---> Ideológica elimina C e E. Resolvido!

    a) fei.u.ra – ad.mi.ssí.velcom.plex.i.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; com-ple-xi-da-de

    b) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> fei-u-ra

    c) fei.u.ra – ad.mi.ssí.vel – com.ple.xi.da.de – i.deo. ló.gi.ca. --> ad-mis-sí-vel; i-de-o-ló-gi-ca

    d) fei.u.ra – ad.mis.sí.vel – com.ple.xi.da.de – i.de.o.ló.gi.ca. --> Todas corretas

    e) fe.iu.ra – ad.mis.sí.vel – com.plex.i.da.dei.deo. ló.gica. --> fei-u-ra; com-ple-xi-da-de; i-de-o-ló-gi-ca

     

    Alternativa "D"

  • O QC REALMENTE DEVIA ESTIRPAR

    ESSAS QUESTÕES REPETIDAS, SÓ

    ESSA QUESTÃO OCUPA ESSA PÁGINA

    TRÊS VEZES

  • O QC REALMENTE DEVIA ESTIRPAR

    ESSAS QUESTÕES REPETIDAS, SÓ

    ESSA QUESTÃO OCUPA ESSA PÁGINA

    TRÊS VEZES.

  • A questão é sobre divisão silábica e quer que marquemos a alternativa correta em relação à separação silábica das palavras “feiura”, “admissível”, “complexidade” e “ideológica”. Vejamos:

     . 

    “Feiura”: soletramos "fei-u-ra".

    “Admissível”: soletramos "ad-mis-sível". (Lembrando que o "d" não poderia ficar sozinho, já que toda sílaba precisa ter uma vogal. Nesse caso, a consoante deve se ligar à sílaba anterior.)

    “Complexidade”: soletramos "com-ple-xi-da-de".

    “Ideológica”: soletramos "i-de-o-ló-gi-ca".

     . 

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

    Gabarito: Letra D


ID
2359588
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

A acentuação das palavras “artístico”, “admissível” e “alguém”, retiradas do texto, justifica-se, respectivamente, conforme as regras de acentuação das palavras da língua portuguesa, pois

Alternativas
Comentários
  • Acentua-se as oxítonas terminadas em A, E, O, EM seguidas de " S". As paroxítonas são acentuadas quando terminadas em L, I, N, US, PS, Ã, R, UM, UNS, ON, X, ÃO. Proparoxítonas serão sempre acentuadas.

  • Questão fuleira! Faz a gente duvidar da regra que aprendemos.

  • Gab. B. Para quem não tem a assinatura.

  • Eu vou realmente precisar de habilidades para decifrar quebra-cabeças de palavras quando tomar posse?

  • AR-TÍS- TI-CO - TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS

     

    AD-MÍS-SÍ-VEL - PAROXÍTONA TERMINADA EM "L" É ACENTUADA

     

    ALGUÉM - OXÍTONA TERMINANDA EM "EM" (ENS) 

  • Que ridículo. Sempre aprendi que a regra é. 

    Todas as proparoxítonas são acetuadas. Daí vem a banca querendo fazer gracinha porque falta incapacidade para elaborar uma questão descente.

    Nos poupe!

  • Eu marquei a b por ser a menos absurda. Um recurso bem feito anularia fácil essa questão, que é horrorosa!

  • O erro da letra A) está em: marcam-se com ACENTO AGUDO todas as palavras proparoxítonas.

    Nem todas as proparoxítonas recebem acento agudo, como: cônjuge, ângulo e etc.

  • O que muita gente tá questionando em relação a letra A é que é a única alternativa que traz: "todas as palavras proparoxítonas... Isso nos lembra imediatamente: são acentuadas. No entanto, o que a alternativa A nos fala é que todas as proparoxítonas recebem acento agudo, e isso realmente não está correto!

    Vamos admitir quando erramos, e na questão realmente há uma alternativa correta, a letra B.

     

    Agora, toda vez que a gente não perceber o erro da questão, dizer que a questão é mal formulada e a banca não presta, ME POUPE!

  • Isso é pra provar que sabemos as regras de acentução ou pra ver se respondemos essa questão no começo da prova com a mente descansada ou no final, quando enxergamos bem menos. Parece mais psicoteste.

  • "com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l" , está faltando; "a vogal 'i' TONICA das ...",  POIS:

    inviável; instável; inegável; imutável; evitável; amigável; inadiável, todas paroxítonas terminadas com "l" e o "i" não é acentuado.

    Entendo que não há resposta certa.

  • não entendi a letra A. todas as proparoxitanas ñ são acentuadas?

  • Eu marquei a letra A, mas está realmente errada... É uma pegadinha maldita, e como realmente um colega mencionou acima, parece mais um teste psicotécnico ou um dos enigmas conspiratórios do Arquivo X... A pegadinha na letra A está em dizer que "todas as proparoxítonas marcam-se com acento agudo, o que não é verdade, pois existem proparoxítonas que se marcam com acento circunflexo, como na palavra GÊNERO, por exemplo.

  • Em minha opinião questão passível de anulação.
    Gabarito letra "A", desde que "marcam-se com acento agudo ou circunflexo todas as palavras proparoxítonas"

  • Essa banca não anularia nada , teve recursos e continuou o mesmo gabarito.

    Acentua-se todas as proparoxitonas, regra específica paroxitonas em i, acentua-se todas oxitonas terminadas em A, e o , em, ens. Paroxitona terminada em L , acentuado.

  • GABA: B

     

    Não tem nada de errado na questão!

     

    1º Todas as proparox são acentuadas, com acento agudo ou circunflexo, a depender do caso!

     

    2º Alguém já viu a letra i com acento circunflexo? No caso das palavras em questão, só poderíamos acentuar com o agudo.

     

    3º Alguém já viu uma palavra oxítona terminada em "em" com acento circunflexo? Já, né? É um acento difirencial, pois, em regra, palavras oxítonas terminadas em "em" levam acento agudo. Exemplos: ninguém, armazém, alguém, contém, convém, mantém, parabém, refém, também... (oxítonas terminadas em "em"). Eles mantêm, contêm, detêm (Acentos diferenciais)

  • GABARITO A

     

     

    Todas as proparoxítonas são acentuadas. (ERRO DA ALTERNATIVA A --> queridos, nem todas as PROPAROXÍTONAS vêm com acento agudo, existem também com acento circunflexo)

     

    Acentuamos as paroxítonas quando terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), um(uns).

     

    Acentuamos as oxítonas quando terminadas em EM,ENS, A, AS, E, ES, O,OS.

  • questão um chata mais não tem nenhum problema com ela fiz por eliminação gab letra b

  • Ótima explicação Déborah

  • Já pensou se todas as proparoxítonas tivessem acento agudo? Farmacéutica.... 

    LAMENTO MUITO não explicarem isso na maioria das escolas do Brasil. 

  • Questão Zoada !

    Na Alternativa B você não sabe se isso ( I ) é uma Barra ou uma letra.

  • Questões chata retada, af

  • colocar o L em itálico foi puxado.

  • GABARITO: B

    Cuidado!

    O erro da alternativa A é sutil e pode pegar de surpresa quer estiver lendo com mais pressa! Todas as proparoxítonas são acentuadas (fato!), mas nem todas com acento agudo, podem levar acento circunflexo (^), como na palavra cônjugue. Fora isso, paroxítonas terminadas em "l", bem como oxítonas terminadas em "em" são acentuadas.

  • A banca fez de propósito ! Tava crente que esse L em itálico era uma barra

  • Achei que era uma barra (/) e estava faltando alguma informação na letra B kakakaka

  • Que salada...

  • Quer dizer que imóvel, que é uma paroxítona terminada em L eu não acentuo porque a vogal não é a letra i e sim a letra o? Que regra estranha é essa inventada pela AOCP? Todas as proparoxítonas são acentuadas. Admissível é uma paroxítona terminada em L. Alguém é uma oxítona terminada em EM. Simples assim.

  • A questão versa sobre acentuação e teremos que indicar as regras da qual as palavras(“artístico”, “admissível” e “alguém”) em destaque são acentuadas

    Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto:

    ➡Oxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a última: você, café, jiló…

    ▪São acentuadas as que terminam em: a, as, e, es, o, os, em, ens

    ➡Paroxítonas são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, âmbar, éter…

    ▪São as palavras mais numerosas da língua e justamente por isso as que recebem menos acentos. São acentuadas as que terminam em: i, is, us, um, l, n, r, x, ps, ã, ãs, ão, ãos, , ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s: águas, árduo, pônei…

     ➡ Proparoxítonas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, trânsito…

    ▪São todas acentuadas.

    Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos: má, pó, fé…

    ▪São acentuados os terminados em: a, as, e, es, o, os.

    Sabendo os conceitos, iremos inspecionar as alternativas, Vejamos

     

    a) Incorreta.

    O erro é dizer que marca com acento agudo de todas as proparoxítonas. Existem proparoxítonas com acento circunflexo . Ex: ângulo, dinâmico, lâmpada, sonâmbulo...

    b) Correta. 

    Recebem acento agudo todas as proparoxítonas que tem "i" na sílaba tônica, recebem acento agudo todas as paroxítonas que têm "i" na sílaba tônica e terminam com "L" e também recebem acento agudo todas as oxítonas que tem "i" e são terminadas com "em". Parece estranha a questão, mas o que o examinador quis saber foi se o candidato sabia a regra de acentuação e que o único acento que pode levar o "i" é o agudo e nunca o circunflexo.

    Artístico- proparoxítona

    Admissível- paroxítona terminada em L

    Alguém- oxítona terminada em "em"

    c) Incorreta. 

    A regra da proparoxítona é que são todas acentuadas e não porque são terminadas em "L" na verdade foi trocada a ordem, pois praticamente está dizendo que "admissível é paroxítona e não outra classificação''.

    d) Incorreta. 

    Não é verdade que todas as palavras com "i" são acentuadas quando são tônicas. Exemplo disso é que as oxítonas com "i" não são acentuadas. Ex: ali, saci...

    e) Incorreta.

     Não há essa regra para proparoxítonas, pois todas são acentuadas independentemente da terminação, não há para acentuar paroxítonas terminadas i seguida de consoantes seguida de V ou F. " Hífen" é acentuada por ser paroxítona terminada em "en", também não acentuam todos os "is" das oxítonas com agudo terminadas em "em" ou "ens".

    Referência bibliográfica. CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2008. (Novo Acordo Ortográfico).

    GABARITO: B

  • Sinceramente não entendi nadaaaaaaaaaaaaa...

  • Alternativas confusas e cansativas.

  • A

    marcam-se com acento agudo todas as palavras proparoxítonas, com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha as vogais i e a e com acento agudo as palavras oxítonas terminadas em em.

    B

    marca-se com acento agudo a vogal i da sílaba tônica das palavras proparoxítonas, com acento agudo a vogal i das palavras paroxítonas terminadas em l e com acento agudo a vogal e da terminação em das palavras oxítonas.

    C

    marcam-se com acento agudo as palavras paroxítonas cuja sílaba tônica tenha a vogal i, com acento agudo a vogal da sílaba tônica das palavras proparoxítonas terminadas em l e todas as palavras oxítonas que tenham a vogal e na última sílaba.

    D

    marcam-se com acento agudo as vogais i e e das palavras em língua portuguesa sempre que elas estiverem na sílaba tônica, independentemente de tratar-se de uma proparoxítona, paroxítona ou oxítona.

    E

    marcam-se com acento agudo a vogal i das palavras proparoxítonas que não sejam terminadas em ditongo, com acento agudo as palavras paroxítonas que têm na penúltima sílaba a vogal i seguida das consoantes v ou f, como em hífen, e com acento agudo as oxítonas terminadas em em ou ens.

  • bem mal formulada mesmo, questões capciosas, essas bancas não param de decepcionar.

  • Alternativas horríveis de ler e entender.


ID
2359591
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Nos trechos “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]” e “Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura?”, em relação às palavras em destaque, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A PALAVRA FEIURA NÃO POSSUI HIATO ... HIATO É UM ENCONTRO ENTRE DUAS VOGAIS EM SILABAS SEPARASAS .. FEI U RA .. FEI = V+SMV. 

    U = V .. NESSE CASO O ENCONTRO FICA V+ SMV+ V ... E NAO CARACTERIRA UM HIATO. 

  • Não achei resposta certa para essa questão, conforme o amigo disse abaixo.
    Fei - u - ra >> ei (v+sv) + u (vogal) <<
    Na questão está uma sv + v
    Olha que a prova é de 2017 hein, bem após a reforma ortográfica.

  • Questão passível de anulação.
  • contêineres - con - têi - ne - res (êi = ditongo oral decrescente, o "e" é uma vogal e o "i" uma semivogal);

    vermelhos ( o dígrafo consonantal é o LH );

    China ( o dígrafo consonantal é o CH );

    sentado ( o dígrafo vocálico é -en );

    produzir ( encontro consonantal PR );

    feiura - fei - u - ra (ditongo e hiato).

    RESPOSTA LETRA C

     

     

  • FEI-U-RA = FALSO HIATO OU SEJA NÃO HA HIATO, COM O NOVO ACORDO ORTOGRAFICO. QUESTÃO PASSIVEL DE ANULAÇÃO.

  • Por esse motivo errei a questão, achei mais plausível a Alternativa da letra C 

  • O "I" e o "U" se paroxitonas depois de ditongo perderam o acento, porém continuam sendo hiato.

    Exemplos: FEI - Ú - RA (ANTES) / FEI - U - RA (ATUAL)

                    BOI - Ú - NA (ANTES) / BOI - U - NA (ATUAL)

                    BAI - Ú - CA (ANTES) / BAI - U - CA (ATUAL)

                    BO - CAI - Ú - VA (ANTES) / BO - CAI - U - VA (ATUAL)

     

  • Ditongo crescente sao um encontro vocalico que termina em vogal (a,e,o).Descrescente quando em semivogal (e,i). Hiato é uma silaba composta com uma vogal só. Dígrafo: 2 letras = 1 fonema. 

  • Pelo que pesquisei, a maioria cosidera que Fei-u-ra não tem hiato. Mas a banca aqui considerou. :-/

  • claro que feiura tem hiato. nao se separa feiu-ra. fei-u-ra. 

  • Tem errado isso. Feiura não tem hiato, tem é FALSO HIATO

  • Acredito que banca nem uma vai considerar essa classificação de falso hiato, por isso, cuidado. No meu ponto de vista FEIURA continua sendo hiato, porém sem o acento. Se vcs souberem de alguma banca que considere o FALSO HIATO, por favor, avise pra eu me corrigir.

     

  • fei-u-ra- possui um hiato antecedido por um ditongo, ( ñ leva acento a segunda vogal do hiato atecedido de ditondo ou seguido de nh).

     

  • Não há alternativa correta, a MENOS errada é a letra C.

     

    Entretanto, vale lembrar que FEIURA é um falso hiato, pois não há duas vogais juntas, como pode-se perceber:

                                   

                                           fei-u-ra

                                           ei - ditongo

                                            u - vogal

     

    É devido a isso que feiura não é mais acentuada, pois a justificativa do seu acento era a da regra do hiato, mas como nã há hiato, não tem razão para ser acentuada.

  • eu acertei a questão porém, eu achava que a palavra sentado não era um dígrafo mas tem exceções 

    os fonemas AM, AN, EM, EN, IM, IN, OM, ON, UM UN, quando empregados para representar as cinco vogais nasais são considerados dígrafos.

  • contêineres - con - têi - ne - res (êi = ditongo oral decrescente, o "e" é uma vogal e o "i" uma semivogal);

    vermelhos ( o dígrafo consonantal é o LH );

    China ( o dígrafo consonantal é o CH );

    sentado ( o dígrafo vocálico é -en );

    produzir ( encontro consonantal PR );

    feiura - fei - u - ra (ditongo e hiato).

    RESPOSTA LETRA C

     

    O LH de vermelhos é DÍGRAFO, eu sempre me confundo e não pode confundir Marconi.

  • "Indicar para comentários"

    "Pedir comentário"


    Questão sem alternativas corretas. Diversas bancas já cobraram FEIURA como não sendo um hiato.

    Os encontros vocálicos "iu" e "ui", quando precedidos de vogal, sempre formação ditongos. Essas bases não são acentuadas. atraiu, destruiu, feiura, bocaiuva, construiu (Rodrigo Bezerra)

  • Alternativas mal formuladas que deixam várias duvidas em assinalar a altertiva correta 

     

  • Eu tb heracliton guerreiro, mas depois atraves da separação silabica foi possível notar que há digrafo: sEN- ta - do. 

     

  • Hiato é o encontro de vogal +vogal. No caso de fei-u-ra a letra A é vogal, letra E é semivogal e a letra U é vogal . O encontro se deu entre E e U, logo: semivogal+vogal: não gera hiato. O acento foi retirado justamente porque não se trata de um hiato.

  • ✓ Ditongo decrescente em contêineres = Vogal "e" + semivogal "i"

    ✓ Dígrafo em vermelhos, china, e sentado (letras diferentes com apenas 1 som)

    ✓ Encontro consonantal em produzir

    ✓ Hiato em feiura = fei-u-ra (vogais que se separam em sílabas)

    Gabarito : C

  • há ditongo decrescente em contêineres, dígrafo em vermelhos, China e sentado, encontro consonantal em produzir e hiato em feiura.

    OBS: "feiura" não é mais acentuada porque temos um ditongo decrescente antes do U sozinho na sílaba, o que normalmente aconteceria o acento por se tratar de hiato. Essa exceção quando cai sempre causa o caos. kkkkkkkkkkkkkk

  • Salvo a palavra produzir que não existe dificuldade, a pegadinha que pode fazer a pessoa errar a letra A é afirmar que a palavra sentado possui encontro consonantal em nt, quando, na verdade, o n forma dígrafo com o e, sendo assim apenas marca de nasalização e não encontro consonantal.

    GABARITO. C


ID
2359594
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos termos destacados no seguinte excerto, retirado do texto, “Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de ‘Mona Lisa.’”, é correto afirmar que, nesse contexto,

Alternativas
Comentários
  • Belamente e Quando são advérbios e o belo sofreu uma derivação regressiva passando de adjetivo para substantivo!

  • Quando é conjunção temporal.

    Belamente é advérbio.

    Belo é substantivo.

     

    Estou certo?

  • A palavra "belo", no contexto do excerto, tornou-se um substantivo em razão do artigo definido masculino "o" que a precede. 

  • Fui fazer na pressa e errei...

  • GABARITO: A

    Sobre o processo de substantivação:

    "Belo", "estudioso" e "rico" são adjetivos em "belo espetáculo", "aluno estudioso" e "homem rico". Acompanhados de artigo, porém, transformam-se em substantivos, como em "A estética estuda o belo", "Os estudiosos não tiveram do que reclamar" e "Os ricos moram ali". Note que no grau superlativo relativo também aparece o artigo definido, mas isso não configura substantivação. É simplesmente o modo de construção dessa estrutura comparativa: "Carlos foi o melhor do grupo".

     

    -  Professor Paulo Hernandes (acessem para mais informações, vale a pena: http://www.paulohernandes.pro.br/dicas/001/dica150.html).

     

    Belamente é advérbio, já dito pelos colegas.

     

    A conjunção quando: valor temporal e valor condicional

    Leiam sobre:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-conjuncao-quando-valor-temporal-e-valor-condicional/27360

     

    A diferença entre quando (conjunção) e quando (advérbio)

    Leiam sobre:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-diferenca-entre-quando-conjuncao-e-quando-adverbio/22786

  • Belo foi um adjetivo substantivado pelo Artigo O
    os terminados em MENTE em regra são Adverbios

    e por fim Conjunção e Adverbio que são invariáveis

  • A palavra "belo" ficaria com sentido de substantivo adjetivado?

  • A tanto belamente quanto quando pertencem a classes de palavras que não possuem flexão de gênero ou número e belo trata-se de um substantivo. CORRETA

    B belamente é um advérbio de modo, quando uma conjunção temporal e belo um adjetivo. ERRADA

    Belo esta acompanhado do artigo o, então esta substantivado.

    C belamente é um substantivo, quando é uma palavra invariável e belo está no masculino singular. ERRADA

    Belamente é advérbio de modo

    D tanto belamente quanto belo são adjetivos qualificadores e quando é uma conjunção temporal. ERRADA

    Belo esta substantivado

    E tanto quando quanto belo estão flexionados no masculino singular e belamente pertence a uma classe de palavras invariáveis. ERRADA

    A palavra "Quando" é invariavel, ou seja, não flexiona o gênero.

  • Belamente: advérbio. Tudo dito belamente, tudo dito de forma bela

    "O belo": acompanhado de artigo ou seja: é uma palavra substantivada.

    quando: conjunção temporal.

    Ou seja: há duas palavras invariáveis (quando e belamente) e um substantivo. Letra A.

  • classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    classes invariáveis "P-I-C-A" (=preposição, interjeição, conjunção e advérbio).

    Falou em classes invariáveis e só lembrar da

    ( P.I.C.A)

    P preposição

    interjeição

    Conjunção

    A Advérbio

    Em português, são dez as classes gramaticais: seis variáveis (são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo, número e pessoa), e quatro invariáveis (palavras que são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, não vão para o plural, nem para o feminino).

    As classes variáveis são: artigos, adjetivos, numerais, pronomes, substantivos e verbos.

    Já as invariáveis são: advérbios, conjunções, interjeições e preposições.


ID
2359597
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Assinale a alternativa correta acerca dos excertos retirados do texto e comentados a seguir.

Alternativas
Comentários
  • A) ... não somos o navio (VL)

    B) Sujeito simples: os nazistas.

    C) Para - preposição.

    D) GABARITO

    E) Suj - a tempestade - verbo concorda com o sujeito, por isso inaugura está no singular.

  • A) "Somos" = nós somos ( 3 pessoa)

    B) sujeito simples no plural

    C) para ( preposição)

    D) Correto

    E) quem inaugura é a tempestade e não os "dois seculos" 

  • Cheio de questões repetidas neste site, que saco. :(

  • Dica: Responder questões repetidas é um bom exercício, pois ajuda a saber se o que aprendeu está de fato fixado. Errar uma questão que já foi respondida de forma correta é sinal de que algo não está correto nos estudos, ou seja, necessita de reforço e correção constante.

  • Alguém aí pode me ajudar? Marquei a letra "A" como ascertiva. A alternativa "a" diz em: "somos o navio"  que o verbo está conjugado na 1º pessoal do plural! Somo quem? Nós somos. Não está correto por quê? Nós se refere a 1º pessoal do plural! ONde está o erro?

  • #Yarley Queiroga, Respondendo iten A

    SOMOS  é Verbo de ligação . Então "o navio" e "os contêineres" são predicados. O restante da questão esta correta.

  • Yarley Queiroga

    "somos" é derivado do verbo SER o qual é considerado um verbo de ligação. Sendo assim, ocorre a indeterminação do sujeito. 

    Seu raciocínio está correto, todavia, existe uma lista com tais verbos de ligação que devemos decorar. Blza!?

  • a)  Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por PREDICATIVO DO SUJEITO, respectivamente, o navio e os contêineres. Isso ocorre porque o verbo ser é verbo de ligação, assim sendo o que vem depois dele qualifica o sujeito (adjetivo) e sintaticamente será predicativo do sujeito 

     b)Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito SIMPLES e o mas trata-se de uma conjunção adversativa.  O SUJEITO NÃO É COMPOSTO. 

     c)  Em relação ao trecho “Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de OPINIÃO. 

     d) Em relação ao trecho “[...] há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas tratase de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição.

    O verbo haver no sentido de existir será impessoal, ou seja, não terá sujeito, ficará na 3º pessoa do singular.  RESPOSTA 

     e)  Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado NÃO  deveria estar conjugado no plural para concordar com a expressão “dois séculos”, fato que  NÃO pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

    A Tempestade’(SUJEITO) inaugura (VTD) dois séculos (OBJETO DIRETO) - VOZ ATIVA

    o que era OD na voz ativa passa ser sujeito na voz passiva e o que era sujeito na voz ativa passa a ser agente da passiva.

    “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

     

  • O verbo ``Haver´´ no sentido de ``existir´´, não possui sujeito. (O sujeito é INEXISTENTE)!

     

  • Deiveson Cruz, podemos resolver as mesmas questões quantas vezes quisermos. Só que teremos um histórico nas estatísticas. Mas quando a questão é repetida perdemos isso. E nem teremos certeza se acertamos anteriormente ou não. Além disso, comentários/bizus valiosos ficam dispersos, ficando inclusive mais complicado repetir uma mesma dica em todas as questões repetidas.

    Assim, considero negativa a repetição. É interessante assinalar em 'notificar erro > questão duplicada'.
    Se bem que não sei se vc é assinante e tem acesso a essas ferramentas que citei...
     

  • a)  Em relação ao trecho “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”, os verbos destacados estão conjugados na primeira pessoa do plural e são complementados por objetos diretos, respectivamente, o navio e os contêineres. = OBJ. INDIRETOS " QUEM PENSA , PENSA EM..."

    b) Em relação ao trecho “Os nazistas queimavam a ‘arte degenerada’, mas só da boca para fora.” o verbo destacado está no plural, pois concorda com um sujeito composto e o mas trata-se de uma conjunção adversativa. = SUJEITO SIMPLES

    c)  Em relação ao trecho “Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza.”, ambos os termos destacados tratam-se de conjunções que introduzem uma noção de finalidade. = 1° PARA --- SEGUNDO; CONFORME ( CONJ. SUB. CONFORMATIVA)

    d) Em relação ao trecho “[...] , nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.”, o verbo destacado não possui sujeito e nelas tratase de uma contração entre a preposição em e o pronome pessoal elas e indica uma noção de posição. CERTO

    e)  Em relação ao trecho “Pintado em 1508, ‘A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.”, o verbo destacado deveria estar conjugado no plural para concordar com a expressão “dois séculos”, fato que pode ser comprovado pela transformação para a voz passiva, assim, “dois séculos são inaugurados por ‘A Tempestade’”.

  • Em 21/04/2018, às 15:49:06, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 04/02/2018, às 11:56:13, você respondeu a opção A.Errada!

  • A questão não é monstruosa, mas com um texto desse tamanho deveria ter referências, em cada questão, para retornar ao texto se fosse preciso.

  • A justificativa da Pris Adm para a letra a ser errada não faz sentido, porque o verbo que está sendo considerado não é o verbo "pensar" (que, de fato, se complementa por obj. indireto) mas sim o verbo "ser".

  •  “Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”

    O ver "ser" é verbo de ligação, portanto não tem objeto direto e sim predicativo.

     

    Errei por total falta de atenção :(

     

  • LETRA TEM UM PEGUINHA. 

  • a) 

    ser = verbo de ligação !!o que vem depois é predicativo do sujeito!!

    lembrando = predicadivo nominal  = verbo de ligação + adjetivo = caracteristica do sujeito!!! ALO VOCE


    realmente ele está na terceira plural porem nao exige complemento direto ja

    que é verbo de ligação!!!

    eu sou 

    tu e´s

    ele é 

    nos somos


    b)concorda com o sujeito no plural e nao composto! pois só tem um nucleo!!! errada!!!



    c) finalidade seria algo como . fiz o concurso a fim de passar.. para passar!! 

    para aí está mais para comparação!!=errada



    d)há = verbo impessoal sem sujeito ok .. 

    Contração

    Exemplos:


    de + o(s) = do(s)


    de + a(s) = da(s)


    em + o(s) = no(s)


    em + a(s) = na(s)


    em + ele(s) = nele(s)


    em + ela(s) = nela(s)


    de + ali(s) = dali


    de + ele(s) = dele(s)


    de + ela(s) = dela(s)


    a + a(s) = à(s)


    a + aquele(s) = àquele(s)


    a + aquela(s) = àquela(s)


    a + aquilo = àquilo



    e)inaugura concordando com a tempestade..

    A Tempestade’ inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história.


    QUEM INAUGURA DOIS SECULOS? A TEMPESTADe

    tempestade= SUJEITO!!

    INAUGURAR VERBO TRANSITIVO DIRETO!! 

    DOIS SECULOS = OBJETO DIRETO  


    SUJEITO + VERBO + OBJETO DIRETO = VOZ ATIVA!!


    O QUE OBJETO NA VOZ ATIVA PASSA A SER SUJEITO NA VOZ PASSIVA

    E O QUE ERA SUJEITO PASSA A SER AGENTE DA PASSIVA

    LEMBRANDO QUE SÓ PODE FAZER A TRANSFORMAÇÃO COM VERBOS TRANSITIVO DIRETOS! OU TDI






  • Poxa!

    Total atenção.

  • Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega [...]”

    O ver "ser" é verbo de ligação, portanto não tem objeto direto e sim predicativo.

     

    Errei por total falta de atenção :(

     

    Muito bom!! as Bancas adoram usar os verbos de ligação se relacionando com "objetos diretos", que na verdade são, corretamente, predicativos. Obrigado pelo seu comentário!

  • Questão super bem feita que realmente privilegia quem estuda.


ID
2359600
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra a - evidencia sujeito desinencial ou eliptico pois o verbo encontra se na 1a pessoal do plural e também no enunciado é VTD.

    Letre B - o verbo no enuncioado eh VTD porque o "da china " trata-se de um Adj Adv.

    Letre C - O verbo é VTD mas o pronome relative exerce funcao sintatica de conjuncao integrante ou oracao sub. subst. OD

    Letre D - O que é uma pena? A arte não ser um critério moral (é uma pena).  os termos destacados respectivamente são predicativo do sujeito.

    Letre E - correta. O verbe concorde em numero e pessoa com o sujeito. Concordancia verbal.

  • Quanto a explicação da letra C exposta no comentário anterior  (confuso!),

    O "que" pode ser ou pronome relativo ou conjunção integrante.

    Será pronome relativo nas orações Subordinadas Adjetivas (restritivas ou explicativas), neste caso exerce função sintática. As funções sintáticas são: sujeito, objeto direto, objetivo indireto, complemento nominal, adjunto adverbial, predicativo do sujeito, aposto,vocativo etc.

    Será conjunção integrante nas Orações Subordinadas Substantivas (Subjetiva, Objetiva Direta, Objetica Indireta, Apositiva, etc). Neste caso não exerce função sintática.

     

    Logo, o erro da letra c "Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral"

    Verbo dizer: VTD

    que: conjunção integrante

    que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral: Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

  • a)  Em “[...] se NÓS  preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.”, o pronome destacado evidencia um sujeito indeterminado. ERRADO - o sujeito indeterminado só apresenta na 3º pessoa do singular com a particula "se" ou na 3º pessoa do plural. 

     b) Em “Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.”, o verbo destacado é transitivo direto apenas. .os monumentos históricos da China , sendo que "da China" como se relaciona com monumentos que é substantivo concreto será adjunto adnominal e não objeto indireto)  

     c) Em “Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral.”, os termos destacados são, respectivamente, verbo bitransitivo e pronome relativo. Os Vândalos dirão isso (verbo transitivo direto apenas), assim o "que" será conjunção integrante. Trata-se de oração subordinada substantiva objetiva direta. 

    Sempre que puder se colocar "isso" (sempre após verbo") o que será conjunção integrante e se tratará de OSS. oração subordinada substantiva. 

     d)Em “É uma pena a arte não ser um critério moral.”, as expressões destacadas são, respectivamente, complemento de objeto direto e predicativo do sujeito. 

     e)Em “A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral”, há um sujeito composto que justifica o verbo transitivo direto, em destaque, estar no plural. - CORRETA 

  •  A letra B comentada por André Oliveira está errada.

    O comentário de Fabiana Coelho está melhor representado.

  • Eu iria comentar, mas seria desnecessário, uma vez que a Fabiana comentou tudo de maneira mais coerente com os gabaritos apresentados tanto pelo QConcurso quanto pela própria banca.

  • Na alternativa a) não é INDETERMINADO, e sim INEXISTENTE, é isso?

  • Ola, Gustavo Rodrigues 

    Respondendo a sua pergunta: É ''Sujeito Oculto''

     

    '' se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.” 

    Percebe-se que o ''preservarmos'' inclui ''nós'' Ou seja, reescrevendo a frase ficaria assim:

    ''Se NÓS preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre''.

    Logo, o sujeito existe! Entende? Apenas está ''escondido''. rsrs

     

    Bons estudos!!!

  • Na letra A o sujeito é oculto: "Se nós preservarmos";

    Na letra B o verbo devastaram é Transitivo Direto APENAS;

    Na letra C o verbo dirão é Bitransitivo, mas o QUE não é pronome relativo, apenas preposição;

    Na letra D os dois termos destacados são predicativos do sujeito;

    Na letra E está corretíssimo

  • O ''que'' na letra C é uma conjunção integrante, não uma preposição como é dito no comentário abaixo. 

  • Bruna, ocorreu um equívoco, o "que" é conjunção integrante e não preposição, como você disse.

     

     

  • O VTD está no plural porque há sujeito composto.

  • VERBO APÓS SUJEITO FICA NO PLURAL

    VERBO ANTES DO SUJEITO..TANTO FAZ.

  • Sujeito é composto e anteposto ao verbo: a concordância se faz no plural.

  • Em "A beleza e a arte não constituem nenhuma garantia moral" o sujeito é "a beleza e a arte", composto por dois núcleos, quais sejam: "beleza" e "arte", sendo, portanto, um sujeito composto. Vejamos os erros das demais assertivas:

     

    a) nesse caso, "se" não é um índice de indeterminação do sujeito, mas um conjunção subordinativa condicional;

    b) na referida oração, o verbo destacado é transitivo direto, recebendo, pois, apenas o objeto direto como complemento;

    c) nesse caso, o verbo dizer é apenas transitivo direto (geralmente é bitransitivo) e o "que" é uma conjunção integrante;

    d) ambas as expressões destacadas são predicativos do sujeito.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Em "a arte não ser um critério moral" teríamos uma oração reduzida de infinitivo?

  • questão bonita.. rs


ID
2359603
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A BELEZA E A ARTE NÃO CONSTITUEM NENHUMA GARANTIA MORAL
Contardo Calligaris
Gostei muito de “Francofonia”, de Aleksandr Sokurov. Um jeito de resumir o filme é este: nossa civilização é um navio cargueiro avançando num mar hostil, levando contêineres repletos dos objetos expostos nos grandes museus do mundo. Será que o esplendor do passado facilita nossa navegação pela tempestade de cada dia? Será que, carregados de tantas coisas que nos parecem belas, seremos capazes de produzir menos feiura? Ou, ao contrário, os restos do passado tornam nosso navio menos estável, de forma que se precisará jogar algo ao mar para evitar o naufrágio?
Essa discussão já aconteceu. Na França de 1792, em plena Revolução, a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de “monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania” – melhor seria destruí-los. Nascia assim o dito vandalismo revolucionário – que continua.
Os guardas vermelhos da Revolução Cultural devastaram os monumentos históricos da China.
O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan (séculos 4 e 5). Em Palmira, Síria, o Estado Islâmico destruiu os restos do templo de Bel (de quase 2.000 anos atrás). A ideia é a seguinte: se preservarmos os monumentos das antigas ideias, nunca teremos a força de nos inventarmos de maneira radicalmente livre.
Na mesma Assembleia francesa de 1792, também surgiu a ideia de que não era preciso destruir as obras, elas podiam ser conservadas como patrimônio “artístico” ou “cultural” – ou seja, esquecendo sua significação religiosa, política e ideológica.
Sentado no escuro do cinema, penso que nós não somos o navio, somos os contêineres que ele carrega: um emaranhado de esperanças, saberes, intuições, dúvidas, lamentos, heranças, obrigações e gostos. Tudo dito belamente: talvez o belo artístico surja quando alguém consegue sintetizar a nossa complexidade num enigma, como o sorriso de “Mona Lisa”.
Os vândalos dirão que a arte não tem o poder de redimir ou apagar a ignomínia moral. Eles têm razão: a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?
Não sei bem o que é o belo e o que é arte. Mas, certamente, nenhum dos dois garante nada.
Por exemplo, gosto muito de um quadro de Arnold Böcklin, “A Ilha dos Mortos”, obra imensamente popular entre o século 19 e 20, que me evoca o cemitério de Veneza, que é, justamente, uma ilha, San Michele. Agora, Hitler tinha, em sua coleção particular, a terceira versão de “A Ilha dos Mortos”, a melhor entre as cinco que Böcklin pintou. Essa proximidade com Hitler só não me atormenta porque “A Ilha dos Mortos” era também um dos quadros preferidos de Freud (que chegou a sonhar com ele).
Outro exemplo: Hitler pintava, sobretudo aquarelas, que retratam edifícios austeros e solitários, e que não são ruins; talvez comprasse uma, se me fosse oferecida por um jovem artista pelas ruas de Viena. Para mim, as aquarelas de Hitler são melhores do que as de Churchill. Pela pior razão: há, nelas, uma espécie de pressentimento trágico de que o mundo se dirigia para um banho de sangue.
É uma pena a arte não ser um critério moral. Seria fácil se as pessoas que desprezamos tivessem gostos estéticos opostos aos nossos. Mas, nada feito.
Os nazistas queimavam a “arte degenerada”, mas só da boca para fora. Na privacidade de suas casas, eles penduraram milhares de obras “degeneradas” que tinham pretensamente destruído. Em Auschwitz, nas festinhas clandestinas só para SS, os nazistas pediam que a banda dos presos tocasse suingue e jazz – oficialmente proibidos.
Para Sokurov, o museu dos museus é o Louvre. Para mim, sempre foi a Accademia, em Veneza. A cada vez que volto para lá, desde a infância, medito na frente de três quadros, um dos quais é “A Tempestade”, do Giorgione. Com o tempo, o maior enigma do quadro se tornou, para mim, a paisagem de fundo, deserta e inquietante. Pintado em 1508, “A Tempestade” inaugura dois séculos que produziram mais beleza do que qualquer outro período de nossa história. Mas aquele fundo, mais tétrico que uma aquarela de Hitler, lembra-me que os dois séculos da beleza também foram um triunfo de guerra, peste e morte – Europa afora.
É isto mesmo: infelizmente, a arte não salva.
Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/08/1806530-a-beleza-e-a-arte-nao-constituem-nenhuma-garantia-moral.shtml

Em relação aos pronomes destacados em “[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de ‘monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania’ – melhor seria destruí-los.” e em “Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • gab b 

     

    quem destrói,destrói alguma coisa.

    quem aprecia,aprecia alguém

    ambos vtd

  • LHE significa A ELE(s), A ELA(s), A VOCÊ(s).

    Só é usado com verbos que exigem as preposições PARA, A, EM (verbos transitivos INdiretos)

    LHE como objeto indireto sempre substituirá nome indicativo de PESSOA.

    Onde cabe o pronome LHE, não cabem os pronomes O(s), A(s) e vice-versa.

    Sempre que o pronome puder ser substituído por A ELE(S), A ELAS(S), A VOCÊ(S) será caso de uso do LHE. 

    Teste: 

    Pediu aos trabalhadores que terminassem a obra com a máxima urgência.

    Pediu A ELES que terminassem a obra com a máxima urgência.

    Pediu-LHES que terminassem a obra com a máxima urgência. (onde cabe LHE, não cabe O, A, LO, LA, NO, NA e seus plurais. Onde tem um, não poder ter o outro)

    Verbos terminados em "S" NÃO PERDERÃO a letra "S" quando for caso de usar o LHE/LHES. (exceção à regra)

    Vc precisa saber o que é próclise, mesóclise e ênclise.

  • Putz, 3 vezes a mesma questão. Tem tantas questões da AOCP que estão em provas e não estão aqui. Bora se organizar meu povo?

  • Questão muito interessante, porém caí na cilada de avaliar os verbos com quem o pronome se relacionava e não qual papel sintático eles desempenhavam. 

  • "melhor seria destruí-los". Destruir = Verbo Transsitivo Direto. 

    Destruir oq? "monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania" = Objeto Direto.  

     

    “Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?” Apreciar = Verbo Transitivo Direto. 

    Apreciar oq? "a estátua de um deus sanguinário" = Objeto Direto. 

  • Destruir o quê? Eles = os = los 

     

    Apreciar o quê? Uma boa cerveja, ops, digo, elas = as = las

     

    Há necessidade de usar uma preposição? Dizer Destruir a eles? Dizer Apreciar a eles? Não! Logo, essas palavras acima representam os objetos diretos dos seus respectivos verbos. 

     

    Resposta: Letra B. 

  •                                      TABELINHA

     

    FUNÇÕES SINTATICAS DOS PRONIMES OBLIQUOS ÁTONOS.

     

    PRONOME                                             FUNÇÃO

     

    ME/TE/SE/NOS/VOS                             OD ou OI

     

    O/A/OS/AS                                                OD

     

    LHE/LHES                                                  OI

  • O que melhor seria? Destruí-los


    Oque será que é possível? Apreciá-las


    Objeto direto.

    GABARITO: B

  • Ênclise: a ênclise é o pronome depois do verbo.

     

    Ela desejou-lhe boa sorte

     

    Próclise (pré, que vem antes): próclise é o pronome antes do verbo

     

    Ex.: Ela te ama.

     

    Mesóclise: pronome no meio do verbo

     

    Ex.: Tratá-la-ei com respeito.

     

  • A resposta é a letra B. "O", "a" "os" e "as" só funcionam como objetos diretos. Logo, eles substituem o complemento verbal não preposicionado.

  • lhe = objeto indireto

    la = objeto direto

    pega esse bizu

  • Atenção: Algumas vezes, o objeto indireto não vem precedido de preposição. Isso ocorre quando ele é representado pelos pronomes pessoais oblíquos me, te, lhe, nos, vos, lhes e pelo reflexivo se.

    ex: A vida naquela casa agradava-me muito.

    ex: Pediram-me que organizasse a confraternização.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em emprego dos pronomes oblíquos. O candidato deve indicar a assertiva correta. Vejamos:

    “[...] a Assembleia emitiu um decreto pelo qual não era admissível expor o povo francês à visão de ‘monumentos elevados ao orgulho, ao preconceito e à tirania’ – melhor seria destruí-los. ” "a estátua de um deus sanguinário pode ser bela sem ser verdadeira nem boa. Será que é possível apreciá-la sem riscos morais?"

    a) Incorreta.

    Ambos estão em posição enclítica, e não proclítica visto que estão após ao verbo.

    b) Correta.

    Os verbos "destruir" e "apreciar" são transitivos diretos, pis não exigem preposição.

    Destruir o orgulho, o preconceito e a tirania.

    Apreciar a estátua.

    Como vimos, ambos os pronomes substituem termos que seriam objetos diretos (estátua/ orgulho, preconceito e a tirania.).

    c) Incorreta.

    O pronome "lhe" não pode funcionar como complemento direto, apenas indireto.

    d) Incorreta.

    O pronome "lá" não tem função de referenciar complemento indireto, mas sim direto.

    e) Incorreta.

    Ambos não poderiam ser retirados do texto sem prejuízos sintáticos, porque o complemento verbal é essencial para indicar a ação verbal.

    Gabarito: B


ID
2359606
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Do ponto de vista lógico, a palavra que completa a sequência (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU) é

Alternativas
Comentários
  • Primeira palavra só tem vogal

    Segunda E

    Terceira I

    Quinta U

     

    Assim, sobra apenas a letra O para o 4º termo

  • É serio essa questão?

  • QUE PROVA FOI ESSA HEM. RSRSRS

  • kkkkkkkkkk me chamou de burro....

  • Perceba a sequência de vogais em cada uma das palavras:

    pAcAtA = AAA

    pErEnE = EEE

    pIrIrI = III

    _O_O_O = OOO

    pUrUcU =UUU

    A única alternativa lógica para resolvê-la é a LETRA A, pOcOtO.

  • aaa

    eee

    iii

    ooo    po co to

  • Perceber a sequência das vogais.

  • essa dai era só manter a calma e perceber de forma clara

    que de alguém jeito você vai usar as informações dadas para chegar um sequencia logico entendo que no momento da prova da um desespero uma questão dessas justamente por ela ser fácil mais estar tipo camuflada escondida ... abstrata

    (PACATA, PERENE, PIRIRI, _____, PURUCU e no minimo curiosos ne

    no inicio PA, PE,PI,_ PU falta PO

    e no final A, E, I,_ U falta O

    então a palavra começa com Po e Termina com O

    deixe me pensar bem rsrs POCOTO tinha a POLENTA. mais ela não termina com O entao saiu fora kk

    na verdade essa questao ela aparece mais e sendo letras repetidas porque ai e so pegar o numero da sequencia que quer descobrir e dividir pelo total de termos dada a sequencia e o resultado obtem se ou o inteiro formalizando a ultima letra da sequencia ou caso acha resto e so contar apartir do primeiro termo de acordo com o total do resto para chegar a letra do próximo termo mais dessa vez o examinador n quiz repetir as letras entao pra quem so ate entao so tinha visto uma forma so acaba errando ... essa tipo de questao de raciocinio de questao ja foi usado em outras bancas


ID
2359609
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo com 360 pessoas disputava um campeonato. Sabe-se que, na primeira fase, foram eliminados dois terços do total de competidores. Na segunda fase, foram eliminados três quartos dos remanescentes. Após a terceira fase, apenas um décimo dos que ainda disputavam passaram de fase. Assim, após a terceira fase, ainda restam

Alternativas
Comentários
  • 1 = 360 x 2/3 = 240

    (360 - 240 = 120)

     

    2 = 120 x 3/4 = 90

    (120 - 90 = 30)

     

    3 = 1/10 30 = 3

  • Confome aula de Renato, se ver "DA", "DE" , "DO"  MULTIPLICA :

     

    Foram eliminados 2/3 de 360 :

     

    1 - 360/3  = 120

    2 - 120 * 2  = 240

    3 - Foram eliminados 240

    4 - Restaram 120

     

     

    Foram eliminados 3/4 de 120 :

     

    1 - 120/4 = 30

    2 - 30 * 3 = 90

    3 - Foram eliminados 90

    4 - Restaram 30

     

    Apema  1/10 de 30 Restaram :

     

    1 - 30/10 = 3

    2 - 1 * 3 = 3

    3 - Foram eliminados 27

    4 - Restaram 3

     

     

  • Tem q fazer calculo. É facil, porém não é pronto acabou como é RL.

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca INSTITUTO AOCP.

    https://youtu.be/4HzPpkwlh7w


ID
2359615
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a proposição “João é mais velho que Paulo” é falsa, então podemos afirmar com certeza que

Alternativas
Comentários
  • “João é mais velho que Paulo” é falsa  ( quando falar que frase e FALSA... ela quer a NEGAÇÃO)

     

    observamos que não tem nenhum dos concentivos : e , ou . se..entao, se somente se, ou..ou

     

    como negar a frase:  “João é mais velho que Paulo” ???    =   “João não é mais velho que Paulo”.

  • Ao perceber que João  pode ter a mesma idade ou ser mais novo (Paulo é mais velho), eliminamos todas as outras alternativas.

     

     e) “João não é mais velho que Paulo”. GABARITO

  • Complementando o comentário do Rafael...

    O NÃO que será incrementado na frase que se pretende, será logo antes do verbo.

    (Pode parecer obvio, mais as bancas cobram muito botando o "não" de forma deslocada de modo que a preposição fique negada de forma errada.

  • GABARITO E

    Percebe-se que não temos informações o suficiente para afirmar se são da mesma idade, ou se um é mais novo que o outro. Se a afirmação é falsa, a única certeza que temos é que JOÃO NÃO É MAIS VELHO QUE PAULO.

    bons estudos

  • Novamente, RL é certeza e garantia! sempre!

  • Só podemos afirmar COM CERTEZA que João não é mais velho que Paulo. Se for levar no português e esquecer a lógica, corre-se o risco de marcar a letra A "João é mais novo que Paulo”, MAS ATENÇÃO, pq eles podem ter a mesma idade, nao podemos afirmar com certeza o que se diz na letra A.

  • Deve-se sempre negar o verbo não o complemento.

  • galera nessa questão vai por eliminação

    nas outras alternativas não dá para se confirmar o que se pede

    entenda esse raciocínio e muito importante !

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Basicamente, a regra é: para negar uma proposição simples devemos modificar apenas o seu verbo.

    Por exemplo, considere a proposição: “Guilherme jogou um livro na perna de João”.

    A negação, de acordo com a Lógica, limita-se a trocar o valor-verdade da afirmação feita. Limita-se a dizer que a afirmativa é falsa. Entretanto, essa falsidade pode recair em vários itens da afirmação.

    i) Não foi Guilherme quem jogou o livro, foi Alberto.

    ii) Não jogou, apenas encostou.

    iii) Não foi um livro, e sim um caderno.

    iv) Não foi na perna, foi na barriga.

    v) Não foi em João, foi em Paulo.

    Para “englobar” todas essas possibilidades, devemos modificar apenas o verbo.

    Assim, a correta negação desta proposição é “Guilherme não jogou um livro na perna de João”, ok?

    1. (ANTAQ 2014/CESPE-UnB) Uma negação correta da proposição “Acredito que estou certo” seria “Acredito que não estou certo”.

    Para negar uma proposição simples você deve negar apenas o seu verbo. Assim, a correta negação é “Não acredito que estou certo”. O item está errado.

    2. (TRT 10a Região 2012/CESPE-UnB) A negação da proposição “O motorista foi pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado” é “O motorista não foi pego dirigindo veículo de categoria igual àquela para a qual não está habilitado”.

    A negação da proposição dada é “O motorista não foi pego dirigindo veículo de categoria diferente daquela para a qual está habilitado”. O item está errado.

    3. (TRT 10a Região 2012/CESPE-UnB) A negação da proposição “A empresa não entrega o que promete” é “A empresa entrega o que não promete”.

    Para negar tal proposição, devemos modificar o seu verbo e não o seu objeto. Assim, a correta negação de “A empresa não entrega o que promete” é “A empresa entrega o promete”. O item está errado.

    FONTE: https://www.pontodosconcursos.com.br/artigo/13787/guilherme-neves/negacao-de-proposicoes-simples-dica-para-cespe

  • A única que posso confirmar é a letra E


ID
2359618
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um truque de mágica, sabe-se que: se o número der certo, o ilusionista aparecerá livre das correntes. Se o truque der errado, o ilusionista corre sério perigo. Caso o ilusionista corra sério perigo, os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. Se os bombeiros invadirem o palco, o público se assustará. Caso o público se assuste, o número será censurado. Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então, certamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Em um truque de mágica, sabe-se que: se o número der certo, o ilusionista aparecerá livre das correntes. Se o truque der errado, o ilusionista corre sério perigo. Caso o ilusionista corra sério perigo, os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. Se os bombeiros invadirem o palco, o público se assustará. Caso o público se assuste, o número será censurado. Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então, certamente,

    Sabemos que os bombeiros não invadiram o palco, então o ilusionista não corre serio perigo, e nem que o público se assustou e também que o numero foi censurado ambas letras b),d) e e). Na letra a) não tem como afirmar que o truque não foi realizado. A letra c) é o gabarito pois se ele apareceu livre das correntes o número deu certo, pois os bombeiros só invadiriam o palco se o truque tivesse dado errado.

  • Se eu estiver errado corrijam-me por mensagem privada.

    Resolvi assim:

    Ora, sabemos que os bombeiros não invadiram o palco (Conclusão) - Tomei como verdadeira.

    -->Irei procurar PRIMEIRO as premissas que contém dados sobre os bombeiros, então não listarei-as em ordem.

    1-Caso o ilusionista corra sério perigo, (F) (Pois se fosse V, tornaria a premissa falsa - V→F=F) //// os bombeiros devem, obrigatoriamente, invadir o palco. (F) - Elimina alternativa B

    2-Se o truque der errado (F)(Mesma explicação da premissa 1), o ilusionista corre sério perigo. (F)

    3-Se o número der certo(V) (Vide premissa anterior), o ilusionista aparecerá livre das correntes. (V) (Mesma explicação da premissa 1) - Elimina alternativa A, e concide com a alternativa C

    4-Se os bombeiros invadirem o palco(F), o público se assustará. (Não tenho como concluir) - Elimina alternativa D

    5- Caso o público se assuste, o número será censurado. (Não tenho como concluir) - Elimina alternativa E

  • Não bastava pensar? Tipo: Se o numero desse errado os bombeiros teriam que invadir OBRIGATORIAMENTE, logo...

    Os bombeiros nao invadiram o palco sendo então concluído que o numero deu certo!


ID
2359627
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, constitui um órgão diretamente vinculado à Diretoria Vice-Presidência Executiva a

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno 

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA  

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS. 

  • LETRA : A

    ...................................................................................................................................................................

    SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA

     

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

     

    II - a Assessoria da DVPE;

     

    III – A COORDENADORIA DE  GESTÃO  ESTRATÉGICA - CGE;

     

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    ..................................................................................................................................................................

    Fonte : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/regimento-interno

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  •  

     órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

     I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS. 

     

    Orgãos de apoio vinculados à Presidência

    Chefia de Gabinete da Presidência     CGP

    Consultoria Juridica     CJ

    Assessoria

    Assessoria parlamentar AP

    Assessoria tecnico-parlamentar ATP

    Coordenadoria de formação Profissional CFP

    Coordenadoria de Pesquisa e Inovação Tecnológica      CPIT

    Ouvidoria Geral       OG

    Corregedoria Geral     CG

  • Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:


    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;
    II - a Assessoria da DVPE;
    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;
    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

  • Todas as outras alternativas são órgãos de apoio vinculados à Presidência.

  • GABARITO: LETRA A SEÇÃO II - DA DIRETORIA VICE-PRESIDÊNCIA EXECUTIVA Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva: I – a Chefia de Gabinete da DVPE; II - a Assessoria da DVPE; III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE; ( PRESENTE NA LETRA A) IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS. FONTE: REGIMENTO INTERNO (3ª Revisão)
  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016). 

  • GABARITO LETRA A

  • Artigo 45. São órgãos diretamente vinculados à Diretoria Vice-Presidência Executiva:

    I – a Chefia de Gabinete da DVPE;

    II - a Assessoria da DVPE;

    III – a Coordenadoria de Gestão Estratégica - CGE;

    IV – a Coordenadoria de Comunicação Social - CCS.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO (3ª Revisão)


ID
2359630
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à personalidade jurídica, à vinculação e ao prazo de duração da EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.
    : Art. 1o  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5o do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5o do Decreto-Lei no 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado

  • Letra : C

    .........................................................................................................................................................................

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

     

    Art. 1º  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de DIREIRO PRIVADO e PATRIMÔNIO PRÓPRIO, vinculada ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, com prazo de duração INDETERMINADO. 

    ............................................................................................................................................................................

    Fonte:  http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • ART 1º LEI 12.550

     

    DIREITO PRIVADO

    VÍNCULO COM MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    PRAZO INDETERMINADO

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.

    FONTE: LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • Art. 1º  Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal, na forma definida no inciso II do art. 5º do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH com personalidade jurídica de DIREIRO PRIVADO PATRIMÔNIO PRÓPRIOvinculada ao MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, com prazo de duração INDETERMINADO. 

    Ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes.

    Font: Alfacon

    Prof: Emerson castelo branco

  • GABARITO LETRA C

    art. 5º do Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967, e no art. 5º do Decreto-Lei nº 900, de 29 de setembro de 1969, denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado.


ID
2359633
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o que estabelece o Decreto 7.661/2011, o órgão de orientação superior da EBSERH, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, é

Alternativas
Comentários
  • CAPÍTULO V
    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 
    Art. 12.  O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:
    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;
    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;
    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;
    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;
    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e
    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal. 

  • DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

    ...................................................................................................................................................................

     

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO                        EBSERH

     

     

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por NOVE MEMBROS, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

     

     

     

    I - TRÊS MEMBROS indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que UM será o Presidente do Conselho e OUTRO substituto nas suas ausências e impedimentos;

     

     

    II - o Presidente da Empresa, que NÃO PODERÁ exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

     

     

     

    III - UM MEMBRO indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

     

     

     

    IV - DOIS MEMBROS indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

     

     

     

    V - UM representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010; e

     

     

     

    VI - UM MEMBRO indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.

     

     

    ......................................................................................................................................................................

    FONTE: http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/decretos

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    - órgão de orientação superior

    - nomeados pelo Ministro de Estado da Educação

    - 9 MEMBROS:

    * 3 indicados pelo Ministro da Eduação ( um será o Presidente do Conselho e outro substituto)

    *1 indicado pelo MPOG

    * 2 indicados pelo Ministro da saúde

    * 1 representante dos empregados (+suplente)

    * 1 indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES (reitor de universidade federal ou diretor de hospital univeraitário federal)

  • Conselho de Administração:

    - Órgão de orientação superior da EBSERH

    - Composto por 9 membros

    - Nomeados pelo Ministro de Estado da Educação

  • DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 

    Orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

     

    DA DIRETORIA EXECUTIVA

    Composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. 

     

    DO CONSELHO FISCAL 

     O Conselho Fiscal, como órgão permanente da EBSERH, compõe-se de três membros efetivos e respectivos suplentes, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

     

    DO CONSELHO CONSULTIVO 

     Conselho Consultivo é órgão permanente da EBSERH que tem as finalidades de consulta, controle social e apoio à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração, e é constituído pelos seguintes membros:

    I- o Presidente da EBSERH, que o preside;

    II - dois representantes do Ministério da Educação;

    III - um representante do Ministério da Saúde;

    IV - um representante dos usuários dos serviços de saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo Conselho Nacional de Saúde;

    V - um representante dos residentes em saúde dos hospitais universitários federais, indicado pelo conjunto de entidades representativas;

    VI - um reitor ou diretor de hospital universitário, indicado pela ANDIFES; e

    VII - um representante dos trabalhadores dos hospitais universitários federais administrados pela EBSERH, indicado pela respectiva entidade representativa

  • Conselho de Administração:

    9 membros :

    Presidente da EBSERH + 1 MPOG + 2 MS + 3 MEC
    + 1 ANDIFES + 1 Empregados;

    nomeados pelo Ministro de Estado da Educação.

  • GABARITO: LETRA E

    CAPÍTULO V

    DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;

    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010 ; e

    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.

    FONTE: DECRETO Nº 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • DESPENCA

    Art. 12. O órgão de orientação superior da EBSERH é o Conselho de Administração, composto por nove membros, nomeados pelo Ministro de Estado da Educação, obedecendo a seguinte composição:

    I - três membros indicados pelo Ministro de Estado da Educação, sendo que um será o Presidente do Conselho e outro substituto nas suas ausências e impedimentos;

    II - o Presidente da Empresa, que não poderá exercer a Presidência do Conselho, ainda que interinamente;

    III - um membro indicado pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

    IV - dois membros indicados pelo Ministro de Estado da Saúde;

    V - um representante dos empregados e respectivo suplente, na forma da Lei nº 12.353, de 28 de dezembro de 2010 ; e

    VI - um membro indicado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior - ANDIFES, sendo reitor de universidade federal ou diretor de hospital universitário federal.


ID
2359639
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com decreto presidencial n° 7508/2011, assinale a alternativa correta sobre as Comissões Intergestores em relação a sua organização e ao funcionamento das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde.

Alternativas
Comentários
  • Art. 32.  As Comissões Intergestores pactuarão: 
    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; 

  • a)ERRADO, CIT, no âmbito da UNIÃO, vincula-se ao MINISTÉRIO DA SAÚDE. 

     b)ERRADO, CIB, no âmbito do ESTADO, vincula-se à SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. 

     c)ERRADO, diretrizes da CIB. 

     d)ERRADO, PODERÃO ser representados pelo CONASS, CONASEMS e COSEMS, 

     e) CORRETO, conforme artigo 32 do Decreto 7508/11. 

  • CIT, no âmbito da UNIÃO, vincula-se ao MINISTÉRIO DA SAÚDE. 

     CIB, no âmbito do ESTADO, vincula-se à SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE. 

    CIT E CIB PODERÃO ser representados pelo CONASS, CONASEMS e COSEMS, 

  • DECRETO 7508

    DAS COMISSÕES INTERGESTORES

    ART.30 AS COMISSÕES INTERGESTORES PACTUARÃO A ORGANIZAÇÃO E O FUNCIONAMENTO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE INTEGRADOS EM REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, SENDO:

    I - A CIT, NO ÂMBITO DA UNIÃO, VINCULADA AO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA EFEITOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS;

    II - A CIB, NO ÂMBITO DO ESTADO, VINCULADA À SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PARA EFEITOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS; E

    III - A COMISSÃO INTERGESTORES REGIONAL - CIR - NO ÂMBITO REGIONAL, VINCULADA À SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE PARA EFEITOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS, DEVENDO OBSERVAR AS DIRETRIZES DA CIB.

    ART. 31 NAS COMISSÕES INTERGESTORES, OS GESTORES PÚBLICOS DE SAÚDE PODERÃO SER REPRESENTADOS PELO CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE SAÚDE - CONASS, PELO CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - CONASEMS E PELO CONSELHO ESTADUAL DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE - COSEMS.

    ART. 32 AS COMISSÕES INTERGESTORES PACTUARÃO:

    I - ASPECTOS OPERACIONAIS, FINANCEIROS E ADMINISTRATIVOS DA GESTÃO COMPARTILHADA DO SUS, DE ACORDO COM A DEFINIÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE DOS ENTES FEDERATIVOS, CONSUBSTANCIADA NOS SEUS PLANOS DE SAÚDE, APROVADOS PELOS RESPECTIVOS CONSELHOS DE SAÚDE;

    II - DIRETRIZES GERAIS SOBRE REGIÕES DE SAÚDE, INTEGRAÇÃO DE LIMITES GEOGRÁFICOS, REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA E DEMAIS ASPECTOS VINCULADOS À INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS;

    III - DIRETRIZES DE ÂMBITO NACIONAL, ESTADUAL, REGIONAL E INTERESTADUAL, A RESPEITO DA ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DOS ENTES FEDERATIVOS;

    IV - RESPONSABILIDADES DOS ENTES FEDERATIVOS NA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE, DE ACORDO COM O SEU PORTE DEMOGRÁFICO E SEU DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO, ESTABELECENDO AS RESPONSABILIDADE INDIVIDUAIS E AS SOLIDÁRIAS; E 

    V - REFERÊNCIAS DAS REGIÕES INTRAESTADUAIS E INTERESTADUAL, A RESPEITO DA ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, PRINCIPALMENTE NO TOCANTE À GESTÃO INSTITUCIONAL E À INTEGRAÇÃO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DOS ENTES FEDERATIVOS;

    PARÁGRAFO ÚNICO: SERÃO DE COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA CIT A PACTUAÇÃO:

    I - DAS DIRETRIZES GERAIS PARA A COMPOSIÇÃO DA RENASES;

    II - DOS CRITÉRIOS PARA O PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS AÇÕES E SERVIÇOS DE SAÚDE DA REGIÃO DE SAÚDE, EM RAZÃO DO COMPARTILHAMENTO DA GESTÃO; E

    III - DAS DIRETRIZES NACIONAIS, DO FINANCIAMENTO E DAS QUESTÕES OPERACIONAIS DAS REGIÕES DE SAÚDE SITUADAS EM FRONTEIRAS COM OUTROS PAÍSES, RESPEITADAS, EM TODOS OS CASOS, AS NORMAS QUE REGEM AS RELÇÕES INTERNACIONAIS.

  • GABARITO: E 

     

    a) A CIT, no âmbito do Estado, está vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais. (CIT união, CIB estado, CIR demais. Descarta esta.)

     

     b) A CIB, no âmbito da União, está vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos e operacionais. (Novamente a trocadinha. União é TRI  (CIT), não CIB. Tchau pra esta também)

     

     c) A Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, está vinculada à Secretaria Municipal de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as diretrizes do CIT (Esta tá quase certa, exceto pelo fato da observância das diretrizes.  A CIR está vinculada á Sec. Mun. Saúde e devereá respeitar as diretrizes da CIB.)

     

     d) No CIT e no CIB, os gestores públicos de saúde não poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais de Saúde – COSEMS, com exceção do CIR que poderá ser representado pelos conselhos citados. (Em qualquer Comissão Intergestora poderá haver representação dos gestores pelos respectivos conselhos. Errada, então, só nos resta...)

     

     e)  As Comissões Intergestores pactuarão aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde. (Certíssima! Art.32, I do Decreto em questão)

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;

    FONTE: DECRETO PRESIDENCIAL Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 32. As Comissões Intergestores pactuarão:

    I - aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde; 

    DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.


ID
2359642
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade. De acordo com a Constituição Federal de 1988, compete ao Poder Público organizar a seguridade social com base no(s) seguinte(s) objetivo(s):

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados

  • a) pluralidade e IGUALDADE dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.
    b) EQUIDADE na forma de participação no custeio.
    c) IRREDUTIBILIDADE no valor dos benefícios...
    d) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços.
    e) caráter DEMOCRÁTICO e DESCENTRALIZADO da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

     Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

  • GABARITO D

     

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    Princípios Constitucionais ou Objetivos (normas programáticas):

    Solidariedade: obrigação dos contribuintes a verterem parte de seus patrimônios para o sustento do regime protetivo, mesmo que nunca tenha a oportunidade de usufruir dos benefícios e serviços oferecidos;
    I – universalidade da cobertura e do atendimento: todos devem estar cobertos pela proteção social. Porém, no caso da previdência social, que é regime contributivo de filiação obrigatória para os que exercem atividade remunerada lícita, essa universalidade é subjetiva, pois se refere apenas ao sujeito da relação jurídica previdenciária, seja ele segurado ou seu dependente;
    II – uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais: qualquer diferenciação entre os benefícios e serviços entre essas classes deve estar prevista no próprio texto constitucional.
    III – seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: tais prestações devem ser fornecidas apenas a quem realmente necessite, desde que se enquadrem nas situações que a lei definir. Este princípio é uma espécie de contrapeso do Princípio da Universalidade da cobertura, pois apesar de a previdência precisar cobrir todos os riscos sociais existentes, os recursos não são ilimitados, impondo à administração pública a seleção dos benefícios e serviços a serem prestados, com base na relevância dos riscos sociais;
    IV – irredutibilidade do valor dos benefícios: irredutibilidade do valor nominal do benefício, ou seja, não pode o benefício sofrer redução. Porém isso não significa que será na mesma proporção do salário mínimo:
    Art. 7, IV da CF1988 – salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
    V – eqüidade na forma de participação no custeio: justiça no caso concreto, logo, deve-se cobrar mais contribuições de quem tem maior capacidade de pagamento.
    VI – diversidade da base de financiamento: são fontes de contribuição da seguridade social: governo, empresas e segurados;
    VII – caráter democrático e descentralizado da administração: mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem.
    DEUS SALVE O BRASIL.
    whatsApp: (061) 99125-8039

  • Complementando:

     

    As palavras equidade e igualdade existem na língua portuguesa e estão corretas. Dos seus significados, alguns são sinônimos e outros similares mas podemos diferenciar situações em que podemos utilizar uma ou outra. Igualdade se refere a situações idênticas e equivalentes para todas as pessoas e situações. Significa também o sinal aritmético de igual. Equidade se refere à capacidade de apreciar e julgar com retidão, imparcialidade e justiça. 


  •  

    CAPÍTULO II
    DA SEGURIDADE SOCIAL
    Seção I
    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; 
    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; 
    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
    V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
    VI - diversidade da base de financiamento; 
    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 

    LETRA DA LEI. BONS ESTUDOS


  • A) pluralidade e distinção dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais.

    -CF Art. 194 I - universalidade da cobertura e do atendimento;



    B) igualdade na forma de participação no custeio.

    -CF Art. 194 V - equidade na forma de participação no custeio; -> Equidade é diferente de Isonomia/Igualdade



    C) redutibilidade do valor dos benefícios, quando necessário, respeitando a reserva do possível.

    -CF Art. 194 IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;



    D) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. ~(Gabarito)



    E) caráter discricionário e centralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.


    -CF Art. 194 VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados.   

  • Gabarito: D

    Instagram: @Diogoadvocacia1 (dia a dia de estudos)

    @diogo_dss5 (dicas sobre direito)

  • Para responder a presente questão, são necessários conhecimentos sobre os princípios da seguridade social.

    A) O correto é uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais, conforme art. 194, parágrafo único, inciso II da Constituição Federal.

    B) O correto é equidade na forma de participação no custeio, nos termos do art. 194, parágrafo único, inciso V da Constituição Federal.

    C) O correto é irredutibilidade do valor dos benefícios, de acordo com art. 194, parágrafo único, inciso IV da Constituição Federal.

    D) Correto, de acordo com art. 194, parágrafo único, inciso III da Constituição Federal.

    E) O correto é caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados, consoante art. 194, parágrafo único, inciso VII da Constituição Federal.



    Gabarito do Professor: D


ID
2359648
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à competência do Sistema Único de saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

     

     

    De acordo com a LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

     

     

    a) Errada.

    Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) compete:

    VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;

     

    b) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

     

    c) Correta.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

     

    d) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. 

     

    e) Errada.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

  • a) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete formar consórcios administrativos intermunicipais. (É lembrar da hierarquia... se é no âmbito intermunicipal, só pode ser município, logo, seria a direção Municipal).

     

    b) à direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios. (Estabelecer normas é competência apenas da Direção Nacional, as demais agem de forma complementar)

     

    c) à direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) compete elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde. (Perfeito. A direção Nacional é competente p/ criar normas com a finalidade de regular as relações entre SUS e serviços privados. Mesmo que você não soubesse a finalidade da norma, tendo ciência apenas à Direção Nacional compete a criação delas,  acertaria por eliminação).

     

    d) à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal. (Municipal criando auditoria Nacional... Nada a ver)

     

    e)  à direção municipal do Sistema Único de Saúde (SUS) compete normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados. (Novamente, normatizar  - criar normas -. Só quem pode fazer isso é a direção Nacional).

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; 

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; 

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

    VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.

    LETRA --C

  • Da Competência

    Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e nutrição;

    II - participar na formulação e na implementação das políticas:

    a) de controle das agressões ao meio ambiente;

    b) de saneamento básico; e

    c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho;

    III - definir e coordenar os sistemas:

    a) de redes integradas de assistência de alta complexidade;

    b) de rede de laboratórios de saúde pública;

    c) de vigilância epidemiológica; e

    d) vigilância sanitária;

    IV - participar da definição de normas e mecanismos de controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana;

    V - participar da definição de normas, critérios e padrões para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e coordenar a política de saúde do trabalhador;

    VI - coordenar e participar na execução das ações de vigilância epidemiológica;

    VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios;

  • VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e serviços de consumo e uso humano;

    IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades representativas de formação de recursos humanos na área de saúde;

    X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na execução da política nacional e produção de insumos e equipamentos para a saúde, em articulação com os demais órgãos governamentais;

    XI - identificar os serviços estaduais e municipais de referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos de assistência à saúde;

    XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde;

    XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da sua atuação institucional;

    XIV - elaborar normas para regular as relações entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados contratados de assistência à saúde;

    XV - promover a descentralização para as Unidades Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;

    XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;

    XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;

    XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal;

    XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o Território Nacional em cooperação técnica com os Estados, Municípios e Distrito Federal.        

    § 1º  A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.      

    § 2º Em situações epidemiológicas que caracterizem emergência em saúde pública, poderá ser adotado procedimento simplificado para a remessa de patrimônio genético ao exterior, na forma do regulamento.      

    § 3º Os benefícios resultantes da exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo de acesso ao patrimônio genético de que trata o § 2º deste artigo serão repartidos nos termos da          


ID
2361136
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Paciente feminina, 22 anos, compareceu à Unidade Básica de Saúde apresentando o seguinte quadro clínico: perda de peso involuntária (superior a 5%), alterações no paladar, má absorção intestinal e alteração no perfil hormonal plasmático. Qual é o possível diagnóstico da paciente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    Letra E: Caquexia

    A caquexia é uma doença complexa e se caracteriza pela perda de peso do paciente, além da perda de massa corpórea e tecido adiposo (responsável pelo armazenamento de gordura em nosso sistema), normalmente relacionada a doenças crônicas, como o câncer ou doenças cardíacas.Ela se assemelha a uma desnutrição, com a diferença de que a massa corporal não pode ser reposta com alimentação.

  • Precaquexia. Perda de peso < 5%. Anorexia e alterações metabólicas

    Caquexia. Perda de peso >5% ou IMC 2% OU sarcopenia e perda de peso >2% . Redução da ingestão alimentar / inflamação sistêmica

    Caquexia Refratária. Catabolismo . Não responsivo ao tratamento anticâncer . Baixo score de desempenho . Expectativa de vida < 3 meses

    Resposta: letra e

     


ID
2361139
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Hormônio que, por meio de suas ações no intestino, rim, osso e glândulas paratireóides, é considerado fundamental para a homeostase do cálcio e o desenvolvimento de um esqueleto saudável. O enunciado se refere

Alternativas
Comentários
  • a) à vitamina D

  • A vitamina D, através de suas ações no intestino, rim, osso e glândulas paratireoides, é um hormônio fundamental para a homeostase do cálcio e para o desenvolvimento de um esqueleto saudável (Peters & Martini, 2009)

  • A vitamina D recebe o status de hormônio quando está na forma biologicamente ativa CALCITRIOL.

  • Um número significativo de pesquisadores tem sugerido que a vitamina

    D (calciferol) não deveria ser considerada uma vitamina, mas sim um pró-

    -hormônio.

    A principal função biológica da vitamina D em humanos é a manutenção

    das concentrações normais de Ca e fósforo (P) no soro. Essa regulação se dá

    pela maior eficiência de absorção desses minerais no intestino delgado e pela

    regulação da atividade osteoblástica e osteoclástica dos ossos. Portanto, o

    calcitriol age aumentando a absorção intestinal e reduzindo a excreção de Ca

    pelo aumento da reabsorção nos túbulos distais dos rins e pela mobilização

    dos minerais dos ossos.

    Carla Cristina de Morais.


ID
2361142
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Paciente feminina, 23ᵃ semana de gestação (primigesta), foi encaminhada para atendimento nutricional com objetivo de readequação alimentar. Após a avaliação, a nutricionista prescreve a suplementação de __________________ para prevenção do parto prematuro e também para auxiliar no desenvolvimento cognitivo do bebê.

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi esta questão, porque não é ácido fólico, alguém pode me esclarecer?

    Obrigada.

  • A paciente já esta na 23° semana de gestação o ácido fólico é usado nas primeiras semanas ou até melhor antes de engravidar. Não sendo mais necessario apartir do 3° mês.

  • O ácido fólico, é uma vitamina cuja suplementação é indicada a todas as gestantes, muitas vezes quando ainda se planeja engravidar, para evitar más formações no tubo neural do feto.

    Pesquisas revelam que o ácido graxo ômega-3, um tipo de gordura insaturada, pode ajudar mulheres a terem bebês mais fortes e a reduzir a incidência de partos prematuros, alem de deixar o bebê mais inteligente, tendo um melhor desempenho cognitivo.

  • Letra A

    Ômega 3

  • O DHA (ácido docosahexaenoico) é o principal tipo de ômega-3, e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da retina, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. “O acúmulo desta gordura se dá principalmente no último trimestre da gravidez, e, portanto, durante esta fase, as futuras mamães devem ficar ainda mais atentas à alimentação”. O consumo de DHA neste período é essencial na formação de todas as membranas celulares do sistema nervoso central, ajuda a prolongar gestações de alto risco, aumentar o peso do recém-nascido, comprimento e circunferência da cabeça ao nascimento, além de zelar da acuidade visual, coordenação mãos-olhos, atenção, resolução de problemas e processamento de informações.

  • Não é ácido fólico porque o comando da questão pede o nutriente para prevenção do parto prematuro e também para auxiliar no desenvolvimento cognitivo do bebê. O DHA (que faz parte da composição do ômega 3).


ID
2361145
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

Dentre as muitas ferramentas que podem ser usadas pra implantar o Sistema da Qualidade total em uma empresa ou instituição, encontra-se o programa 5S. Os 5 conceitos desse método são senso de:

Alternativas
Comentários
  • 5 S =

    Senso de utilização

    Senso de ordenação

    Senso de Limpeza

    Senso de Saúde

    Senso de Autodisciplina. ;)

  • Acredito que padronização também faz parte do program 5S e por isso a alternativa "c" também estaria correta.

    SEIKETSU – Senso de Padronização e Saúde

  • Essa questão deveria ter sido anulada!!!

  • padronização ou normatização equivale a saúde e higiene.. por isso a C está errada..
  • A questão em análise exige que tenhamos conhecimentos da metodologia 5S. Vejamos o assunto e, em seguida, qual das alternativas apresenta em que consiste cada S.

    A metodologia 5S é voltada para a mudança no local de trabalho através do fortalecimento de valores, crenças e práticas capazes de melhorar saúde, segurança e produtividade por meio do cuidado com o seu ambiente de trabalho, aí entram os 5S, que significam:

    • Seiri: senso de utilização/descarte; envolve organização para evitar perda de tempo;

    • Seiton: senso de ordenação; significa ter um local adequado para cada documento;

    • Seiso: senso de limpeza; envolve a manter o ambiente devidamente limpo;

    • Seiketsu: senso de saúde/higiene; trata-se de um senso individual de higiene que contribui para a melhoria do ambiente de trabalho;

    • Shitsuke: senso de autodisciplina/manutenção; envolve realizar tudo o que for necessário, como habitual.

    Sendo assim, podemos dizer que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D


ID
2361148
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

A cirurgia bariátrica é uma ferramenta eficaz no tratamento e controle da obesidade mórbida. Após o tratamento clínico longitudinal sem sucesso, realizado por no mínimo dois anos, são considerados candidatos a esse tratamento cirúrgico, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • Indicação

    Pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) igual ou superior a 40 Kg/m².

    Pessoas com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 35 e 40 Kg/m², que apresentem doenças associadas a obesidade como diabetes, hipertensão, apneia do sono, dislipidemia e artropatias.

  • b) Paciente com IMC > 30 kg/m2 associado a diabetes tipo II.

  • Por que a letra C está errada?

    IMC > 40 não é independente de comorbidades?

  • ele disse: EXCETO 

  • Indicações:

    • Presença de morbidades, que resulta da obesidade ou é por ela agravada, como apnéia do sono;
    • Persistência de IMC>40kg/m2 ou de excesso de peso superior a 45kg por vários anos. A faixa de IMC pode ser reduzida para 35kg/m2 na presença de comorbidades;
    • Fracasso de métodos conservadores de emagrecimento bem conduzidos;
    • Ausência de causas endócrinas de obesidade;
  • Creio que a real resposta dessa questão seja "Paciente com IMC > 40 kg/m2 independente da presença de comorbidade"

  • Em relação a cirurgia bariátrica, estão aptos a fazer pacientes com IMC acima de 40 kg/m² , independentemente da presença de comorbidades; IMC entre 35 e 40 kg/m² na presença de comorbidades; IMC entre 30 e 35 kg/m² na presença de comorbidades que tenham obrigatoriamente a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença.

    A idade também é fator a ser analisado. Pacientes entre 18 e 65 anos não têm restrição. Acima de 65 anos, o paciente deverá passar por uma avaliação individual.

    Em pacientes com menos de 16 anos, o Consenso Bariátrico recomenda que a operação deve ser consentida pela família ou responsável legal e estes devem acompanhar o paciente no período de recuperação.


ID
2361151
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Uma grande variedade de fatores interage para aumentar a necessidade proteica de indivíduos que se exercitam regularmente. Sobre esse assunto, relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.

1. Caseína.

2. Albumina.

3. Proteína do soro do leite.

4. Proteína hidrolisada da carne.

5. Proteína da soja.


( ) Muito conhecida como whey protein, é extraída durante o processo de transformação do leite em queijo.

( ) Corresponde a cerca de 80% da proteína do leite e é rica em aminoácidos, como a glutamina. É o suplemento de mais lenta absorção.

( ) Uma boa opção para quem prefere uma fonte de proteína vegetariana. Contém glutamina, arginina e BCAA. Além disso, tem antioxidante, que ajuda na reconstrução muscular e isoflavonas.

( ) É uma alternativa à intolerantes à lactose. Oferece todos os benefícios da proteína da carne (os nove aminoácidos essenciais) sem os malefícios das gorduras que a acompanham.

( ) É uma fonte de proteína de baixo custo e alta qualidade, composta pela clara do ovo desidratada. É rica em aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) e em vitaminas do complexo B, potássio, fósforo e ferro.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    Letra C

  • GABARITO LETRA C

    (Proteína do soro do leite) Muito conhecida como whey protein, é extraída durante o processo de transformação do leite em queijo.

    (Caseína) Corresponde a cerca de 80% da proteína do leite e é rica em aminoácidos, como a glutamina. É o suplemento de mais lenta absorção.

    (Proteína da soja) Uma boa opção para quem prefere uma fonte de proteína vegetariana. Contém glutamina, arginina e BCAA. Além disso, tem antioxidante, que ajuda na reconstrução muscular e isoflavonas.

    (Proteína hidrolisada da carne) É uma alternativa à intolerantes à lactose. Oferece todos os benefícios da proteína da carne (os nove aminoácidos essenciais) sem os malefícios das gorduras que a acompanham.

    (Albumina) É uma fonte de proteína de baixo custo e alta qualidade, composta pela clara do ovo desidratada. É rica em aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) e em vitaminas do complexo B, potássio, fósforo e ferro.


ID
2361154
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Paciente de 45 anos, hospitalizada, apresenta um quadro metabolicamente estável. Ao iniciar a Nutrição Parenteral (NP), foram realizados testes laboratoriais para a identificação de alterações nutricionais, dentre eles o balanço hídrico. Qual é a frequência que deve ser empregada na realização desse exame nessa paciente em NP em fase estável?

Alternativas
Comentários
  • Para fazer a contagem do balanço hídrico, devemos no final de 24 horas, somar o total de ganhos e de perdas e subtrair um do outro.

    Como neste exemplo:

    O paciente recebeu 1.500 ml entre dieta e medicações e eliminou 900 ml entre diurese e outras drenagens.

    1500 – 900 = 600 ml 

    Portanto o balanço das 24 horas neste caso é positivo, pois o paciente teve mais ganhos do que perdas.

    Não seria 1x ao dia ?

  • Monitorar BH: fase estável 12/12h Na instável de 6/6h

ID
2361157
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Paciente masculino, 35 anos, após alguns episódios de herpes labial, foi orientado a fortalecer o sistema imune através da alimentação. Dentre as orientações, foi recomendado o uso regular de alimentos fontes de selênio. De acordo com as DRIs (Dietary Reference Intakes), qual é a recomendação desse nutriente para um homem adulto?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    Letra: D

  • A recomendação segundo o IOM/FNB (2001) é de 55 mcg/dia para ambos os sexos.

     

    Fonte: Nutrição no Adulto - Lilian Cuppari (2019).

  • Lembrando que para a faixa etária 9 a 13 o valor é menor - 40

    Gestante é 60

    Lactante é 70

    E abaixo de 9 anos os valores são menores ainda.


ID
2361160
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Dentre os fatores intrínsecos que condicionam o desenvolvimento de microrganismos no alimento, a atividade da água é um deles. Sabe-se que a adição de açúcar promove

Alternativas
Comentários
  •  

    redução da atividade da água.

  • O açúcar tem a capacidade de absorver água do ambiente, consequentemente, diminui a atividade de água.

  • Reduzem a Atividade da Água.

    -Desidratação

    -Adição de solutos como: Açúcar e Sal


ID
2361163
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Carotenoide responsável pela cor vermelha do tomate, goiaba e outros. Possui propriedades físico-químicas e biológicas na prevenção de doenças crônicas, como câncer, doenças neurodegenerativas e cardiovasculares, em que o estresse oxidativo é um importante fator etiológico. O enunciado se refere

Alternativas
Comentários
  • b) ao licopeno. 

  • Gab: C O enunciado fala claramente sobre o tomate, sendo o licopeno

    A antocianina também produz a cor vermelha em outros frutos.

    #Foco


ID
2361166
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Fornecimento de energia, prover proteção mecânica, participar da síntese de hormônios e funcionar como mediadores intra e extracelulares da resposta imune são algumas das principais funções de qual nutriente?

Alternativas
Comentários
  • d) Lipídeos.

  • Colesterol é um esteroide, que está presente na membrana celular, ele atua como precursor para a síntese dos hormônios esteroides: progesterona, estradiol (um tipo de estrogênio), testosterona e aldosterona.


ID
2361169
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Paciente masculino, 40 anos, 85kg, 1,80m de altura, é portador de litíase renal (formação de cálculos ou pedras nos rins). Sabendo que alguns nutrientes influenciam na composição da urina (agindo como promotores ou inibidores da formação de cálculos), é uma orientação correta, nessa condição,

Alternativas
Comentários
  • B) evitar a ingestão de carboidratos simples, já que a glicose diminui a absorção de fosfato, resultando em hipofosfatemia e consequente hipercalciúria.

     

  • a) A ingestão de água deve ser suficiente para produzir 2L de urina (~ 2,5L de água/dia)

    b) CORRETO 

    c) Sardinha é rica em purinas

    d) Chás mate e preto possuem oxalato

    e) Assim como o potássio, fitatos são antilitogênicos


ID
2361175
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Índice Glicêmico (IG) indica o perfil de absorção dos carboidratos após as refeições. Para um alimento ser considerado de alto IG, qual é a sua classificação?

Alternativas
Comentários
  • < 55: Baixo Indice Glicêmico

    55 - 70: Médio Indice Glicêmico

    > 70: Alto Indice Glicêmico

  • A questão não deixa claro qual a referência do padrão a ser utilizado, pois existe o padrão do pão e o padrão da glicose, seguem os valores:

    Padrão do Pão:

    IG > 95 = ALTO IG

    IG < 75 = BAIXO IG

    Padrão da Glicose:

    IG > 70 = ALTO IG

    IG 69 - 55 = MÉDIO IG

    IG < 55 = BAIXO IG


    Portanto, tendo em vista as alternativas, percebe-se que a única possibilidade é estar relacionada com o padrão da glicose. Resposta letra E.

  • Padrão do Pão: Mesma coisa da recomendação de vitamina C nas DRIS para homens

    IG > 95 = ALTO IG

    IG < 75 = BAIXO IG

    Padrão da Glicose:

    IG > 70 = ALTO IG IG 69 - 55 = MÉDIO IG IG < 55 = BAIXO IG


ID
2361178
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Um método muito utilizado para conservação dos alimentos é o congelamento. Sobre esse método, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

  • É preciso ter atenção com os termos "anular", "eliminar", pois o congelamento apenas interrompe, reduz, inativa momentaneamente.


ID
2361181
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Paciente feminina, 53 anos, apresenta os seguintes sintomas: rachaduras na pele, vômitos, diarreia e perda de memória. Os exames laboratoriais apontaram deficiência de niacina. Qual o diagnóstico da paciente?

Alternativas
Comentários
  • a) Pelagra.

  • A) Na deficiência de vit D acontece a Pelagra -caracterizado por demência, dermatite e diarréia. Correta B) Beriberi- deficiência de tiamina B1 C) Anemia megaloblastica acontece deficiência de vit B12 e ácido fólico D) Bócio -deficiência de iodo E) Marasmo -déficit calórico energético
  • A) Deficiência de B3 - Pelagra

  • B3 ou 3D: demencia, dermatite e diarreia


ID
2361184
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Os tipos de dietas hospitalares variam conforme o estado de saúde do indivíduo. Sobre esse assunto, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) A dieta branda é indicada para indivíduos que não necessitam de modificações dos nutrientes e da consistência.

( ) A dieta semilíquida também é utilizada como transição para a dieta branda e geral.

( ) A dieta líquida é necessária quando há restrição na função digestiva, ou mesmo no preparo para alguns exames.

( ) Na dieta branda, são incluídas frutas e hortaliças cruas.

( ) Na dieta geral, a distribuição padrão dos macronutrientes é: hiperglicídica, normoproteica e normolipídica.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    (F) Branda, consistência abrandada.

    (V)

    (V)

    (F) Hortaliças cozidas.

    (F) Normoglicídica, normolipídica e normoproteíca.

  • COMO A DIETA SEMILIQUIDA É TRANSIÇÃO PRA BRANDA E GERAL? E A PASTOSA?

  • F A dieta branda é indicada para indivíduos que não necessitam de modificações dos nutrientes e da consistência (é uma modificação de consistência)

    V A dieta semilíquida também é utilizada como transição para a dieta branda e geral, tal como a pastosa

    V A dieta líquida é necessária quando há restrição na função digestiva, ou mesmo no preparo para alguns exames.

    F Na dieta branda, são incluídas frutas e hortaliças cruas (apenas cozidas, pois essa dieta exige o abrandamento das fibras)

    F Na dieta geral, a distribuição padrão dos macronutrientes é: hiperglicídica, normoproteica e normolipídica.

  • F A dieta branda é indicada para indivíduos que não necessitam de modificações dos nutrientes e da consistência (é uma modificação de consistência)

    V A dieta semilíquida também é utilizada como transição para a dieta branda e geral, tal como a pastosa

    V A dieta líquida é necessária quando há restrição na função digestiva, ou mesmo no preparo para alguns exames.

    F Na dieta branda, são incluídas frutas e hortaliças cruas (apenas cozidas, pois essa dieta exige o abrandamento das fibras)

    F Na dieta geral, a distribuição padrão dos macronutrientes é: hiperglicídica, normoproteica e normolipídica.

  • gabarito certo seria letra b


ID
2361187
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Sobre as fibras solúveis, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • d) servem de substrato para a microflora naturalmente presente no intestino.

  • As fibras solúveis são fermentadas pelas bactérias da microbiota intestinal, produzindo os ácidos graxos de cadeia curta: acetato, butirato e propionato.

  • a) reduzem a absorção de colesterol. 

     b) são encontradas nos alimentos de origem vegetal.

     c) formam ácidos graxos de cadeia curta.

     d) servem de substrato para a microflora naturalmente presente no intestino.

     e) atuam na regulação do trânsito intestinal, em particular na condição de diarréia.

  • QUESTÃO QUE ERRA POR DESCUIDO!

     Letra A:  impedem a absorção de colesterol. (REDUZEM A ABSORÇÃO DE COLESTEROL). GAB= D


ID
2361190
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Os alimentos light são aqueles que, em relação ao produto convencional, apresentam redução de algum nutriente, no mínimo, de

Alternativas
Comentários
  • Redução de 25% do alimento convencional
  • Alimentos Diet são aqueles isentos de algum ingrediente em sua composição, como açúcar, sal ou gordura. Um alimento é considerado light quando tiver redução de pelo menos 25% de determinado componente ou de calorias. Um alimento diet não deve conter nenhum traço de determinado componente.

  • Alimento Light deve ter redução de pelo menos 25% de determinado nutriente.


ID
2361193
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Sobre intolerância e alergia alimentar, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo não produz, ou produz em quantidade insuficiente, uma enzima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lactose

    Não entendo porque a C esta incorreta,,, a pode ser pela não produção ou pela sua redução

  • JINX, a alternativa C se mostra incorreta somente devido a chamar a lactose de proteína, ao final do item.

  • A- ALERGIA É IMUNOLOGICO

    B- INTOLERANCIA É DEVIDO A DEFICIENCIA PRODUÇÃO DE ENZIMAS

    C- LACTOSE É CARBOIDRATO

    D- CERTO

    E- EXISTEM DIVERSOS ALIMENTOS QUE CAUSAM INTOLERANCIA ALIMENTAR

  • boa observação em relação a lactose. nao vi o nome proteina

  • Intolerâncias alimentares são reações fisiológicas anormais a alimentos, NÃO envolve o sistema imunológico.

    Alergias alimentares são reações adversas a alimentos e ENVOLVE o sistema imunológico.

    #Foco


ID
2361196
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Como pode ser classificada a doença transmitida por alimentos, causada pela ingestão de microrganismos patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de invadir tecidos (ex: Salmonela)?

Alternativas
Comentários
  • Infecção! Não produz toxinas.

  • INFECÇÃO

  • Infecção - ingestão de microrganismos vivos

    Intoxicação - causados por toxinas, bolores..

  • Salmonella, não forma esporos, logo, não produz toxinas.

  • Infecção: resulta da ingestão de alimento contendo quantidade suficiente de patógenos viáveis para causar o desenvolvimento do patógeno e doença no hospedeiro

    Intoxicação: Acontece quando o individuo ingere um alimento que contenha substancias tóxicas liberada pelo microrganismo durante intensa proliferação no alimento (toxina) como bactérias e fungos ;

    Toxi-infecção: o doenças que resultam da ingestão de alimentos que apresentam organismos prejudiciais à saúde e que liberam substâncias tóxicas. Exemplo: cólera.

  • ALTERNATIVA CORRETA A

    MANUAL INTEGRADO DE VIGILÂNCIA, PREVENÇÃO E CONTROLE DE DTA - MINISTÉRIO DA SAÚDE - 2010

    INFECÇÕES – são causadas pela ingestão de micro-organismos patogênicos, denominados invasivos, com capacidade de penetrar e invadir tecidos, originando quadro clínico característico como as infecções por Salmonella spp, Shigella spp, Yersinia enterocolitica e Campylobacter jejuni. 

    TOXINFECÇÕES – são causadas por micro-organismos toxigênicos, cujo quadro clínico é provocado por toxinas liberadas quando estes se multiplicam, esporulam ou sofrem lise na luz intestinal. Essas toxinas atuam nos mecanismos de secreção/absorção da mucosa do intestino. As infecções por Escherichia coli enterotoxigênica, Vibrio cholerae, Vibrio parahaemolyticus, Clostridium perfringens e Bacillus cereus (cepa diarreica) são exemplos clássicos. 

    INTOXICAÇÕES – são provocadas pela ingestão de toxinas formadas em decorrência da intensa proliferação do micro-organismo patogênico no alimento. . Exemplos clássicos deste processo são as intoxicações causadas por Staphylococcus aureus, Bacillus cereus (cepa emética) e Clostridium botulinum.


ID
2361199
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Estudos de coorte têm demonstrado semelhanças no crescimento e evolução do peso em crianças lactovegetarianas ou ovolactovegetarianas, em comparação às crianças onívoras. Ao fazermos essa comparação entre as crianças veganas e oníveras, as veganas tendem a

Alternativas
Comentários
  • c) serem mais baixas. 

  • Serem mais baixas
  • Dietas vegetarianas do tipo veganista oferecem vantagens à saúde nos indivíduos adultos, mas são inadequadas para crianças. Deficiências complexas podem ser instaladas, prejudicando o crescimento.


ID
2361202
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Paciente feminina, 29 anos, apresenta sintomas como náuseas e vômitos. Além disso, seus exames laboratoriais apontam infecção por Helicobacter pylori. Em relação aos cuidados nutricionais que devem ser orientados, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • e) É necessário evitar o uso de refrigerantes.

  • evitar citricos e café (até mesmo descafeinado).


ID
2361205
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Dentre as alternativas a seguir, qual é classificada como uma vitamina hidrossolúvel?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito

    Letra C:

    Existem dois tipos de vitaminas:

    - As vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K, solúveis em gorduras.
    - As vitaminas hidrossolúveis: complexo B e vitamina C, solúveis em água.

  • Vitaminas Lipossolúveis: A,D,E,K

    Vitaminas Hidrossolúveis: Vitaminas do complexo B e Vitamina C.

  • VITAMINA C

  • Vitamina A: possuí um papel muito importante na visão, crescimento, desenvolvimento e manutenção da pele e na imunidade.

    Fontes: Alimentos de origem animal ( fígado, ovo, leite, atum, queijo)

    Vegetais folhosos verde-escuros; amarelo-alaranjadas e vermelhas

    Vitamina D: é fundamental no metabolismo dos ossos, ajudando na prevenção de doenças como raquitismo; osteomalácia e osteoporose.

    Fontes: óleo de fígado de peixe; manteiga; nata; gema de ovo e salmão

    Vitamina E: importante na função antioxidante, defesa contra radicais livres. prevenção de estresse oxidativo, como envelhecimento, câncer e doença cardiovascular.

    Fontes: grãos integrais, amendôas, óleo de milho, óleo de soja, nozes, gérmen de trigo

    Vitamina C: ligada a formação de colágeno, manutenção e integridade do sangue, além de atuar no metabolismo de alguns aminoácidos e vitaminas do complexo B e auxiliar na facilitação da absorção do ferro, na formação dos dentes e ossos e favorecimento da cicatrização de queimaduras. Age na primeira linha de defesa contra radicais livres, promovendo resistência a infecções através da atividade imunológica de algumas células de defesa e do processo de reação inflamatória.

    Fontes: acerola, melão, brócolis, manga, kiwi, abacaxi, morango.

    Vitamina K: importante para uma boa coagulação sanguínea, estando presente na gordura dos alimentos especialmente de origem vegetal - é uma vitamina lipossível.

    Fontes: Alimentos verdes, como vegetais de folhas e legumes como couve, couve de bruxelas, brócolis, salsa. Quando há alterações nos níveis de vítamina k no sangue, o principal sintoma é alteração na coagulação sanguínea do indivíduo.

  • Vitamina A: possuí um papel muito importante na visão, crescimento, desenvolvimento e manutenção da pele e na imunidade.

    Fontes: Alimentos de origem animal ( fígado, ovo, leite, atum, queijo)

    Vegetais folhosos verde-escuros; amarelo-alaranjadas e vermelhas

    Vitamina D: é fundamental no metabolismo dos ossos, ajudando na prevenção de doenças como raquitismo; osteomalácia e osteoporose.

    Fontes: óleo de fígado de peixe; manteiga; nata; gema de ovo e salmão

    Vitamina E: importante na função antioxidante, defesa contra radicais livres. prevenção de estresse oxidativo, como envelhecimento, câncer e doença cardiovascular.

    Fontes: grãos integrais, amendôas, óleo de milho, óleo de soja, nozes, gérmen de trigo

    Vitamina C: ligada a formação de colágeno, manutenção e integridade do sangue, além de atuar no metabolismo de alguns aminoácidos e vitaminas do complexo B e auxiliar na facilitação da absorção do ferro, na formação dos dentes e ossos e favorecimento da cicatrização de queimaduras. Age na primeira linha de defesa contra radicais livres, promovendo resistência a infecções através da atividade imunológica de algumas células de defesa e do processo de reação inflamatória.

    Fontes: acerola, melão, brócolis, manga, kiwi, abacaxi, morango.

    Vitamina K: importante para uma boa coagulação sanguínea, estando presente na gordura dos alimentos especialmente de origem vegetal - é uma vitamina lipossível.

    Fontes: Alimentos verdes, como vegetais de folhas e legumes como couve, couve de bruxelas, brócolis, salsa. Quando há alterações nos níveis de vítamina k no sangue, o principal sintoma é alteração na coagulação sanguínea do indivíduo.


ID
2361208
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Nutrição
Assuntos

Preencha a lacuna e assinale a alternativa correta. Paciente masculino, 8 anos, foi encaminhado para acompanhamento nutricional com diagnóstico de obesidade infantil. Dentre as recomendações, foi orientado reduzir o uso do açúcar de mesa, já que seu nível glicêmico está limítrofe. A nutricionista optou recomendar o uso de _________________ por ser um edulcorante de origem natural.

Alternativas
Comentários
  • b) esteviosídeo

  • Edulcorantes naturais:

    Esteviosídeos: extraído da planta stevia, estável sob altas temperaturas e em meio ácido

    Sorbitol: forma alcoólica da sacarose.

    Manitol: presente em frutas, valor calórico semelhante à sacarose

  • Edulcorantes naturais :

    Lembra de MES - MANITOL< ESTEVIOSIDEO< SORBITOL