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Prova UECE-CEV - 2016 - Prefeitura de Amontada - CE - Procurador Autárquico


ID
2241952
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na frase: “Porque o Brasil é tudo isso”. (linhas 61-62), o pronome destacado

Alternativas
Comentários
  • Aposto resumitivo

    Resume em um substantivo ou pronome substantivo os termos citados anteriormente. 

    Exemplo: 

    Comprei bolsas, sapatos e roupas, tudo em promoção.

    Banana, leite, margarina, farinha de trigo, tudo caiu no chão.


ID
2241955
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A relação de ideias estabelecida nas orações está identificada corretamente em

Alternativas
Comentários
  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

     

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, MESMO QUE, por mais que, posto que, conquanto, etc.

  • Gab - B - Concessivas (embora, ainda que, apesar de que, se bem que, MESMO QUE, por mais que, posto que, conquanto...)

  • As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.  

    Principal conjunção subordinativa concessiva: EMBORA 

    Utiliza-se também a conjunção: conquanto e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que

    Observe este exemplo: Só irei se ele for

    A oração acima expressa uma condição: o fato de "eu" ir só se realizará caso essa condição for satisfeita. 

    Compare agora com: Irei mesmo que ele não vá. 

    A distinção fica nítida; temos agora uma concessão: irei de qualquer maneira, independentemente de sua ida. A oração destacada é, portanto, subordinada adverbial concessiva

     

    http://conteudo.soportugues.com.br/secoes/sint/sint42.php

  • GABARITO B

     

    Trocando pela conjunção EMBORA da pra ver que encaixa perfeitamente.

     

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

  • CONCESSIVAS

    mesmo que, embora, malgrado, conquanto, ainda que, apesar de que, se bem que

  • Concessiva é o mesmo que ressalva.


ID
2241958
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O pronome destacado pode ser substituído pelos termos em negrito entre parênteses, de forma a não alterar o sentido do texto, em

Alternativas
Comentários
  • “... ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos...” (linhas 25-28) (o qual)

     

    “... ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, O QUALsegurou comovido minhas duas mãos...” (linhas 25-28) ( pronome relativo)

  • Gabarito A

     

    Na letra b, o "onde" indica lugar, o qual não teria outra palavra para ser substituído!


ID
2241961
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sobre a sintaxe da frase “Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!” (linhas 29-30), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • “Nunca imaginei  / que no Brasil houvesse pessoas cultas!”

     a)as duas orações não têm sujeito.  ERRADO - SUJ. OCULTO E SUJ. INEXISTENTE

     b)o sujeito da segunda oração é “pessoas cultas”. ERRADO - OR. SEM SUJEITO

     c)a segunda oração funciona como objeto direto da primeira. CERTO - Nunca imaginei (VTD)  ISTO (OR.SUB. SUBST. OBJETIVA DIRETA)

     d)o objeto indireto da primeira oração é “no Brasil”. ERRADO - ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR

  • GABARITO C

     

    “Nunca imaginei (1ª ORAÇÃO) que no Brasil houvesse (2ª ORAÇÃO) pessoas cultas!” 

    Quem IMAGINA (1ª oração) , IMAGINA ALGUMA COISA (2ª oração) (que no Brasil houvesse pessoas cultas.)

     

    Logo, a segunda oração exerce SIM função de OBJETO DIRETO da primeira. 

     

     

    " Não pare até se orgulhar! "


ID
2241964
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que as duas palavras foram formadas pelo mesmo processo de derivação.

Alternativas
Comentários
  • B)

    Derivação Prefixal, Sufixal, Parassintética (Circunfixação), Regressiva (Regressão) e Imprópria (Conversão)
    Derivação é, como bem diz o Aulete, “um processo de multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo pelo acréscimo de sufixos e prefixos”. É por isso que alguns estudiosos defendem a ideia de que a derivação regressiva e a imprópria não são derivações, mas isso, apesar de eu concordar, não cai em prova, então vamos ao que interessa, ou seja, tradicionalmente há cinco tipos de derivação: prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria.
    Semiparafraseando o sensatíssimo professor Cláudio Moreno, na análise mórfica do processo de formação de uma palavra, podemos ter dois critérios de análise: 1) “Que processos de formação estão presentes nesta palavra desde a palavra primitiva?”; ou 2) “Qual foi o processo de formação que fez nascer esta palavra, ou seja, qual(is) foi(ram) o(s) morfema(s) colocado(s) por último?”.
    Para que você entenda isso melhor (prepare-se para as polêmicas), venha comigo!

  •  a) desconhecimento, amorosos

     b) brasileiro, razoavelmente (apenas derivação sufixal)

     c) incrédulo, alvíssimo

     d) desaproveitada, essencialmente


ID
2241967
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com sua classificação morfológica, é correto afirmar que o termo destacado na frase “... me fazem menos nascida e vivida nesta terra...”

Alternativas
Comentários
  • Me fazem menos nascida e vivida nesta terra     OBS.  ADVÉRBIO, pois faz uma referência ao verbo, ou seja, caracteriza o verbo FAZER mudando o seu sentido ou atribuindo restrisções, como é o caso "fazer MENOS".

     

    Gabarito:D

  • Menos - advérbio de intensidade, sem mais, curto e direto. GAB. De.
  • Tente fazer a substituição por MUITOS , se este flexionar, temos um PRONOME INDEFINIDO. Caso contrário (não é possível flexionar), teremos um ADVÉRBIO.

    Letra D


ID
3719545
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do seguinte enunciado: “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle _________1 , e pelo sistema de controle _________2 de cada Poder”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D

     CF, art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


ID
3719548
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os efeitos temporais da revogação e da anulação do ato administrativo são

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Revogação é a extinção do ato administrativo perfeito e eficaz, com eficácia ex nunc, praticada pela Administração Pública e fundada em razões de interesse público (conveniência e oportunidade).

    Anulação ou invalidação é a extinção de um ato ilegal, determinada pela Administração ou pelo Judiciário, com eficácia retroativa – ex tunc.

    Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza. – 9. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2019.

  • Vamos revisar estes conceitos:

    Anulação:

    Recai sobre atos ilegais

    atos de vícios insanáveis

    Produz ato nulo

    Em regra a administração desde que o particular esteja de boa-fé tem 5 anos para anular

    Efeitos: Ex-tunc

    Cassação:

    Recai sobre atos ilegais, mas de vícios sanáveis (Competência e forma)

    produz atos anuláveis

    efeitos: ex-tunc

  • para ajudar a lembrar: ex nunc - bate na nuca e vai para frente, não retroage. ex tunc - bate na testa e vai para trás, retroage.
  • ANULAÇÃO- EFEITOS EX TUNC (RETROAGE)

    REVOGAÇÃO- EFEITOS EX NUNC (NÃO RETROAGE)

  • A questão exige conhecimento acerca dos atos administrativos e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante aos efeitos temporais da revogação e da anulação do ato administrativo.

    A Revogação é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade, com eficácia ex nunc (do momento da extinção do ato para frente).

    A Anulação ou Invalidação é a extinção do ato, em virtude de ilegalidade, pela pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário, com a eficácia ex tunc (retroage a época da realização do ato administrativo).

    Assim, os efeitos temporais da revogação e da anulação são, respectivamente, ex nunc e ex tunc.

    Gabarito: A


ID
3719551
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à aplicação da teoria da imprevisão nos contratos administrativos, pode-se afirmar corretamente que o fato da administração

Alternativas
Comentários
  • TEORIA DA IMPREVISÃO

    São eventos fortuitos que alteram o estado de fato vigente à época da estipulação do contrato. São eles:

    Caso fortuito e força maior

    Fato do príncipe

    Fato da Administração

    Interferências imprevistas

    a) Caso fortuito e força maior. (Art. 78 XVII)

    Somente irá ocorrer a rescisão quando não for possível garantir a continuidade de sua execução.

    b) Fato de Príncipe. (Previsão em Art. 65, II d)

    Toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, que onera substancialmente a execução do contrato administrativo. Alcança todos os administrados.

    c) Fato da Administração. (Art. 78 XIV, XV e XVI).

    Difere do fato de príncipe, pois esta está especificamente relacionada ao contrato. É o descumprimento pela Administração das suas obrigações.

    90 dias = Atraso dos pagamentos devidos pela Administração

    120 dias = Determinação de suspensão da execução do contrato administrativo

    A não liberação de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento.

    d) Interferências Imprevistas.

    Ocorrências materiais não cogitadas pelas partes na celebração do contrato, mas que surgem na sua execução de modo surpreendente e excepcional, dificultando e onerando extraordinariamente o prosseguimento e a conclusão dos trabalhos;

  • Teoria da Imprevisão

    Fato do Príncipe

    Atos gerais do estado que oneram o contrato de forma indireta/reflexa

    letra a

    Interferências Imprevisíveis

    Ocorrências preexistentes, descobertas na execução contratual, que oneram, mas não impedem a conclusão dos trabalhos

    letra b

    Caso Fortuito ou força maior

    Eventos da natureza ou de atos de terceiros, de caráter extraordinário, imprevisível e inevitável, que oneram ou impedem a execução contratual.

    Fato da Administração

    Ações ou omissões do estado que atingem o contrato de forma direta e específica

    letra d

    Fonte: Prof. Herbert Almeida - Lei 8.666 Atualizada e Esquematizada

  • →Fato da administração – quando a atuação específica do Poder Público atingir diretamente o contrato, retardando ou impedindo sua execução.

    →Fato do príncipe – o desequilíbrio contratual também é causado pelo poder público e, por esta atuação, haverá necessidade de recomposição do preço. Ocorre que, neste caso, há uma atuação extracontratual (geral e abstrata) do ente estatal que termina por atingir diretamente a relação contratual.

  • A teoria da imprevisão dos contratos administrativos é a teoria segundo a qual o contrato pode ser encerrado ou alterado em razão da ocorrência de fatos novos e imprevisíveis.

    Ocorre fato da administração, na perspectiva da teoria da imprevisão, quando o fato imprevisível que altera o equilíbrio do contrato é provocado pela própria Administração Pública.

    O fato da administração é a ação ou omissão do Poder Público que tem relação direta com o contrato e inviabiliza sua execução ou o torna excessivamente oneroso. A Lei nº 8.666/1993, em seu artigo 78, incisos XIII a XVI, prevê fatos da administração que podem ensejar a rescisão do contrato.

    O fato da administração não se confunde com o fato do princípio que são ações ou omissões estatais que não tenham relação direta com o contrato, mas que tornem sua execução impossível ou excessivamente onerosa. O fato do princípe é equiparado pela Lei nº 8.666/1993 ao caso fortuito e a força maior, nos termos do artigo 65, “d", da Lei nº 8.666/1993.

    Vejamos as alternativas da questão:

    A) ocorre quando determinação estatal, sem relação direta com o contrato administrativo, atinge-o de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível.

    Incorreta. A alternativa descreve o fato do príncipe e não o fato da administração.

    B) corresponde a situações já existentes à época da celebração do contrato, mas passíveis de ser descobertas apenas durante sua execução, causando desequilíbrio ao contrato.

    Incorreta. Situações já existentes à época da celebração do contrato não são fato novo que configure fato da administração.

    C) equivale à definição de força maior ou caso fortuito.

    Incorreta. A lei equipara o fato do princípio e não o fato da administração à força maior e ao caso fortuito.

    D) é a ação ou omissão do Poder Público contratante que atinge diretamente o contrato, inviabilizando ou retardando seu cumprimento ou tornando-o exageradamente oneroso.

    Correta. A alternativa define corretamente o fato da administração.

    Gabarito do professor: D.

    Observação ! Em 1º de abril de 2021 foi publicada nova lei de licitações e contratos públicos (Lei nº 14.133/2021). A nova lei, embora já esteja em vigor, não revogou imediatamente a Lei nº 8.666/1993 que permanecerá vigente pelo prazo de dois anos a contar da edição da nova lei. Assim, nesse período, a Lei nº 8.666/1993 ainda poderá ser objeto de questões de concurso público. A questão cima é de 2016, logo, deve ser respondida com base nas disposições da lei de 1993. 



ID
3719554
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

No que diz respeito a contrato de gestão, assinale a opção que completa corretamente a lacuna do texto abaixo.

“Para os efeitos desta Lei, entende-se por contrato de gestão o instrumento firmado entre o Poder Público e a entidade qualificada como _________________________, com vistas à formação de parceria entre as partes para fomento e execução de atividades relativas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde.”

Alternativas
Comentários
  • Vale lembrar:

    • Organização Social = Contrato de gestão
    • OSCIP = Termo de Parceria
    • Entidade de Apoio = Convênio
    • Serviços Sociais Autônomos (Sistema "S") = Autorização por lei
    • OSC = Termo de Colaboração; Termo de Fomento; Acordo de Cooperação

ID
3719557
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considera-se empresa pública

Alternativas
Comentários
  • CRIADAS POR LEI, ta bom, aham !!!

  • a alternativa b embora esteja correta, generaliza ao afirmar que as empresas públicas possuem 100% de capital da união.Vale lembrar que cada ente federativo pode possuir sua própria Administracao indireta.
  • Gab: B

    ~ é o gabarito mais próximo de estar correto, pois apenas autarquias e, em casos excepcionais, fundações públicas (as chamadas fundações autárquicas) são CRIADAS POR LEI, as demais são autorizadas por lei ~

    Empresa pública:

    >> direito privado;

    >> Autorizada por lei;

    >> Lei complementar define sua área de atuação;

    >> Patrimônio próprio;

    >> Capital exclusivo da união;

    >> Exploração de atividade econômica que o governo seja levado a exercer por força de contingencia ou de conveniência administrativa;

    >> Pode se revestir de qualquer forma admitida em direito;

  • Faz 16 anos que estou fora do circuito de concursos públicos. Ainda assim tenho que me manifestar por mais que eu tenho voltado a ser um "novato": lixo de banca.

  • Criada por lei?Humm sei não hein erro...erro....erro.....erro

    Vamos ver o que nos ensina o a CF88:

    ■somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    ■Vamos ver o que diz o decreto 200/67:

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

  • Embora o gabarito seja questionável do ponto de vista doutrinário, ele transcreve ipsis litteris o disposto no Decreto Lei nº 200/67:

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.       (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

  • Complementando...

    A) Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    B) Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    C) Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    D) Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada

    DECRETO 200/67

  • AUTORIZADA POR LEI. QUAL A DIFICULDADE DE COLOCAR UMA QUESTÃO DE MANEIRA CORRETA.

  • "criadas por lei" ?????

  • Criadas por lei kkk

  • Pessoal, alguém sabe dizer se a questão foi anulada? Obrigada.

  • GABARITO B.

    Só não é criada por lei, mas de resto está certinho.

    Na hora da prova marquem sempre a menos errada.

  • Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Nada de: "CAPITAL EXCLUSIVO DA UNIÃO" como traz o enunciado da questão.

  • criada por lei?

  • achei que estava tudo errado, passei um tempo decidindo qual era a menos errada! rs

  • O examinador "esqueceu" de informar no caput da questão que a resposta deveria estar de acordo com o conceito de empresa pública previsto no art. 5º, II do decreto-lei nº 200/67.

  • acertei gabarito letra B todas estão erradas, mas fui na menos errada empresa pública não é criada por lei e sim autorizada por lei
  • Não é criada por lei, mas sim autorizada!

  • Criada por lei? WHATSSS?

  • QUESTÃO ERRADA PULEM

    AUTORIZADAS POR LEI

  • Acertei por ir na "menos errada". Não é criada por lei, mas AUTORIZADA por lei. Outro erro é não citar a prestação de serviço público (isso até daria para relevar, mas dizer que é criada por lei é erro crasso).

  • A letra B tem dois erros:

    1º Lei não cria empresa pública, mas autoriza sua criação;

    2º Empresa pública exploradora de atividade econômica não pode mais ser criada por força de contigência ou de conveniência administrativa, mas por imperativos de segurança nacional e relevante interesse coletivo, nos termos do art. 173, da CRFB/88.

    Se notarmos bem, a questão reproduziu o não recepcionado inciso II, do art. 5º, do DEL 200/97, o qual afirma exatamente isto: que a empresa pública é criada por lei e para a exploração de atividade econômica por força de contingência ou de conveniência administrativa. Com o advento da CRFB/88, uma empresa pública exploradora de atividade econômica, conforme consignado alhures, não pode mais ser criada por contingência ou conveniência administrativa, mas única e exclusivamente por imperativos de segurança nacional ou relevante interesse coletivo.

    Lamentável como uma questão que tem dois erros foi considerada como a correta.

  • A Caixa Econômica Federal é uma Empresa Pública.

  • A letra "B" é a única que chega próximo dá assertiva correta. Porém, a Empresa Pública não é criado por lei. A empresa pública é autorizada por lei.

  • A CF diz uma coisa e a Lei outra e tu que se vire, aff

  • Gabarito vai de encontro com o teor da definição legal de Empresa Pública, disposta no art.3º, Lei 13.303/06:

    Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

  • Nesses casos temos que marcar a "menos errada".

  • Questão ridícula, tirando autarquia todas são autorizadas por lei.

  • A questão trata das empresas públicas que são entidades da Administração Pública Indireta criadas por meio de autorização legislativa com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receitas próprios, constituídas sob qualquer forma admitida em direito com a finalidade de realizar atividades econômicas ou prestar serviços públicos.

    O artigo 5º, II, do Decreto-Lei 200/1967 define empresa pública nos seguintes termos: 
    Art. 5º (...)

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.
    Já  a Lei nº 13.303/2016, em seu artigo 3º, define empresa pública da seguinte forma:

    Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios.

    Feitas essas considerações, vejamos as alternativas da questão:

    A) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    Incorreta. As empresas públicas não precisam ser constituídas sob a forma de sociedades anônimas. A entidade da Administração Pública Indireta que precisa ser constituída sob forma de sociedade anônima é a sociedade de economia mista.

    B) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criada por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    Correta. A alternativa reproduz o conceito de empresa pública constante do artigo 5º, II, do Decreto-Lei 200/1967

    C) a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.

    Incorreta. A empresa pública não precisa ser sem fins lucrativos.

    D) o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    Incorreta. A alternativa reproduz o conceito de autarquias constante do artigo 5º, I, do Decreto-Lei 200/1967 que determina o seguinte:

    Art. 5º (...) 

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.
    Gabarito do professor: B. 


ID
3719560
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à desapropriação, assinale a opção que completa corretamente a lacuna da seguinte frase: “A desapropriação por ____________ será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal”.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro, importante observar que a CF fala em desapropriação por necessidade/utilidade pública ou interesse social.

    Vejamos:

    "Art. 5°

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;"

    O Estatuto da Cidade, por sua vez, regula as hipóteses de desapropriação previstas na CF, deixando claro que a ideia de justa distribuição da propriedade relaciona-se diretamente com os interesses sociais.

    Lei 10.257/01 (Estatuto da Cidade):

    "Art. 1° Na execução da política urbana, de que tratam os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, será aplicado o previsto nesta Lei.

    Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental."

    Por fim, vale lembrar que a questão reproduziu texto da lei que regulava a desapropriação por interesse social à vigência da CF de 1946.

    Lei 4.132/67:

    "Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal."

  • Para os colegas sem assinatura: Gabarito C.

    Necessidade Pública: desapropriação para atender a demanda de um órgão, numa tendência estrutural do poder.

    Utilidade Pública: desapropriação para atender uma parcela da sociedade.

    Interesse Social: desapropriação que visa atender a todos difusamente.

    Fonte: lgf.jusbrasil

  • Art. 1º A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal.

    GABARITO: C

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do instituto da desapropriação. Vejamos:

    Desapropriação: é a única forma de intervenção Estatal que retira do particular compulsoriamente a propriedade do seu bem móvel ou imóvel, em virtude de necessidade ou utilidade pública e por interesse social. Seu fundamento encontra-se no princípio da supremacia do interesse coletivo sobre o individual.

    Se é sabido que o Poder Público apresenta o direito de desapropriar, igualmente apresenta o dever de indenizar o dano oriundo do ato estatal. Harmonizando-se, assim, os interesses públicos e do particular. Tal indenização, em regra, deve ser justa, prévia e em dinheiro.

    Encontra-se amparada na própria Constituição Federal Brasileira de 1988:

    “Art. 5, XXIV, CF. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.”

    “Art. 1º, Lei 4.132/1962 - define os casos de desapropriação por interesse social e dispõe sobre sua aplicação. A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal.”

    Desta forma:

    C. CERTO. Interesse social.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Lei 4.132/1962 dispõe sobre desapropriação.

    A- Incorreta. Não é o que a Lei 4.132/62 dispõe sobre o tema, vide alternativa C.

    B- Incorreta. Não é o que a Lei 4.132/62 dispõe sobre o tema, vide alternativa C.

    C- Correta. É o que dispõe a Lei 4.132/1962 em seu art. 1º: "A desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social, na forma do art. 147 da Constituição Federal".

    D- Incorreta. Não é o que a Lei 4.132/62 dispõe sobre o tema, vide alternativa C.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
3719563
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo as normas que regem o processo administrativo, é correto afirmar que pode ser objeto de delegação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    ❏ I - a edição de atos de caráter normativo;

    ❏ II - a decisão de recursos administrativos;

    ❏ III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Fonte: LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • Lembre-se de que a CENOURA é indelegável, sendo:

    1- Competência Exclusiva;

    2 - Recursos Administrativos;

    3 - Atos Normativos.

    Excelente comentário do nosso colega.

    Gabarito A.

    Bons estudos.

  • Gabarito: A

    DICA: Eu uso o NO-RE-COM

    Atos NOrmativos;

    Decisão de REcursos Administrativos; e

    COMpetência Exclusiva da Pessoa ou Órgão.

    .

    Fundamentação: LEI Nº 9.784

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    “Quem Não Lê Com Paciência Não Decide Com Precisão”.

    FOCO, FORÇA e FÉ!

    DELTA ATÉ PASSAR!

  • Não podem ser objeto de delegação:

    1- a edição de atos de caráter normativo

    2- a decisão de recursos administrativos

    3- as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

  • Não pode ser delegado CENORA.

  • PODER HIERÁRQUICO

    Também ocorre a prerrogativa de: dar ordens, delegar e avocar atribuições.

    Não desista...

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do aluno conhecimento do conteúdo da Lei n.º 9.784/99, em especial sobre delegação. Vejamos:

    Delegar significa repassar, temporariamente, a execução de determinada atividade à outra pessoa, podendo ocorrer a revogação a qualquer momento. Segundo a Lei 9.784/1999:

    Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

    Ou seja, poderá haver a delegação tanto para um subordinado (relação vertical) quanto para uma pessoa de fora do plano hierárquico da autoridade delegante (relação horizontal). Desta forma, apesar de o poder hierárquico ser de grande importância para os institutos da delegação e da avocação, a delegação pode sim acontecer com ou sem hierarquia.

    Porém, aqui importante fazer outra pergunta: Todos os atos estatais podem ser delegados?

    Não! Conforme a lei do processo administrativo federal:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

    I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    Aqui, vale qualquer mnemônico para ajudar a decorar importante dispositivo legal, presente frequentemente em provas. Um deles é o famoso CENORA.

    CE - competência exclusiva

    NO - edição de atos normativos

    RA - recurso administrativo

    Dito isso:

    A. CERTO. O exercício do poder hierárquico.

    B. ERRADO. A edição de atos de caráter normativo. Não pode ser objeto de delegação.

    C. ERRADO. A decisão de recursos administrativos. Não pode ser objeto de delegação.

    D. ERRADO. A matéria de competência exclusiva do órgão ou autoridade. Não pode ser objeto de delegação.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.

  • Não pode ser objeto de delegação==="RAM"

    R- recurso administrativo

    A-atos normativos

    M-matéria de competência exclusiva

  • PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER VINCULADO OU PODER REGRADO 

    *NÃO ATRIBUI MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR ESCOLHER A MELHOR FORMA DE AGIR

    *VINCULADO ESTRITAMENTE A LEI

    *A LEI DETERMINA COMO E QUANDO DEVE SER FEITO E PRONTO ACABO

    *NÃO CABE JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E NEM OPORTUNIDADE

    PODER DISCRICIONÁRIO

    *ATRIBUI MARGEM DE LIBERDADE PARA O SERVIDOR ESCOLHER A MELHOR FORMA DE AGIR

    *CRITÉRIO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE

    *LIMITADO POR LEI

    *O SERVIDOR VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM COM UMA CERTA LIBERDADE DE ATUAÇÃO NA ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES PREVISTAS.

    PODER DISCIPLINAR

    *VINCULADO QUANTO AO DEVER DE PUNIR E DISCRICIONÁRIO QUANTO A ESCOLHA DA PENALIDADE A SER APLICADA.

    *APURAR INFRAÇÕES FUNCIONAIS

    *APLICAR SANÇÕES E PENALIDADES AOS SEUS SERVIDORES E PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    PODER HIERÁRQUICO

    *INTERNO

    *DISTRIBUIR E ESCALONAR AS FUNÇÕES DE SEUS ÓRGÃOS

    *ORDENAR E REVER A ATUAÇÃO DE SEUS AGENTES

    *DELEGAR E AVOCAR COMPETÊNCIAS

    *DEFINIR QUEM MANDA E QUEM OBEDECE

    *ORDENAR E FISCALIZAR SEUS SUBORDINADOS

    PODER REGULAMENTAR OU PODER NORMATIVO

    *EDITAR NORMAS COMPLEMENTARES A LEI PARA A SUA FIEL EXECUÇÃO

    *PODER DE CARÁTER DERIVADO OU SECUNDÁRIO

    *DECORRE DA EXISTÊNCIA DA LEI

    *NÃO VAI CRIAR LEI / NÃO VAI ALTERAR LEI / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA (GÊNERO)

    *CONDICIONAR,RESTRINGIR E LIMITAR O EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INDIVIDUAIS EM PROL DA PROTEÇÃO DO INTERESSE PÚBLICO

    *LIMITADO POR LEI

    *DECORRE DO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

    *MEDIANTE AÇÕES PREVENTIVAS E REPREENSIVAS

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *REGE PELO DIREITO ADMINISTRATIVO

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *CARÁTER EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS CORPORATIVOS ESPECIALIZADOS

    *REGE PELO DIREITO PROCESSUAL PENAL

    *INCIDE SOBRE PESSOAS

    EXEMPLO:

    A PF NO ÂMBITO FEDERAL

    A PC NO ÂMBITO ESTADUAL

    A PM NOS CASOS DE CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR QUE COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE PROCESSAR E JULGAR.

    *CARÁTER EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA

    DISCRICIONARIEDADE

    MARGEM DE LIBERDADE QUE POSSUI O SERVIDOR NA ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR.

    AUTOEXECUTORIEDADE

    *EXECUTAR IMEDIATAMENTE OS SEUS ATOS INDEPENDENTEMENTE DA ANUÊNCIA DO PODER JUDICIÁRIO

    *NÃO NECESSITA DO PODER JUDICIÁRIO

    COERCIBILIDADE

    O USO DA FORÇA PARA ASSEGURAR O CUMPRIMENTO DE SEUS ATOS.

    EXIGIBILIDADE

    EXIGIR DE TERCEIROS O CUMPRIMENTO DE CERTAS OBRIGAÇÕES

    DELEGABILIDADE

    POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA PARA OUTROS ÓRGÃOS

  • Lei 9.784

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.


ID
3719566
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à impugnação do procedimento licitatório, assinale a opção verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    a) § 3o A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

    b) § 2o Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.

    c) § 1  Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1 do art. 113.

    d) Não previsto na Lei 8.666/93.

  • complementando o comentário do sr. Welder, os dispositivos mencionados estão elencados no art. 41 da lei 8666

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 3º A impugnação feita tempestivamente pelo licitante não o impedirá de participar do processo licitatório até o trânsito em julgado da decisão a ela pertinente.

    B. CERTO.

    Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 2º Decairá do direito de impugnar os termos do edital de licitação perante a administração o licitante que não o fizer até o segundo dia útil que anteceder a abertura dos envelopes de habilitação em concorrência, a abertura dos envelopes com as propostas em convite, tomada de preços ou concurso, ou a realização de leilão, as falhas ou irregularidades que viciariam esse edital, hipótese em que tal comunicação não terá efeito de recurso.

    C. ERRADO.

    Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.

    D. ERRADO.

    Sem previsão legal.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
3719569
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É exemplo de ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Importam Enriquecimento Ilícito

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado;

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular;

    VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea;

    Fonte: LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992

  • Gab: C

    >> Enriquecimento ilícito: o agente aufere vantagem;

    >> Prejuízo ao erário: o agente não aufere vantagem, mas permite/facilita que terceiro o faça;

    >> Atentam contra os princípios públicos: nem o agente e nem terceiro auferem vantagem.

  • GANHEI DINHEIRO COM ATO? Enriquecimento ilícito do art. 9

    NÃO GANHEI, MAS ALGUÉM GANHOU? Prejuízo ao erário art. 10

    NINGUÉM GANHOU NADA? Atentado aos princípios art. 11

    PERTENCELEMOS!

  • Art. 9

    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado; 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    III - PERCEBER VANTAGEM ECONÔMICA, DIRETA OU INDIRETA, PARA FACILITAR A ALIENAÇÃO, PERMUTA OU LOCAÇÃO DE BEM PÚBLICO OU O FORNECIMENTO DE SERVIÇO POR ENTE ESTATAL POR PREÇO INFERIOR AO VALOR DE MERCADO; 

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • ART. 9º - PERCEBER, RECEBER, UTILIZAR, ADQUIRIR, USAR E INCORPORAR.

  • A questão versa sobre a Lei 8429/92 – Lei de Improbidade Administrativa (LIA), em especial das condutas consideradas atos de improbidade administrativa.

    Vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. A conduta narrada é considera ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, como nos mostra o art. 10, VI, da LIA: “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, e notadamente: (...) V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado”.

    Letra B: incorreta. A conduta narrada é considera ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, como nos mostra o art. 10, XI, da LIA: “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, e notadamente: (...) XI - liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular”.

    Letra C: correta. A conduta narrada é considera ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito, como pedido no comando e previsto no art. 9º, III, da LIA: Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: (...) III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado”.

    Letra D: incorreta. A conduta narrada é considera ato de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário, como nos mostra o art. 10, VI, da LIA: “Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, e notadamente: (...) VI - realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea”.

    Gabarito: Letra C.

  • Os atos de improbidade administrativas são, de acordo com a doutrina e tendo em conta as disposições da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), são classificados nas seguintes categorias:

    atos que importam em enriquecimento ilícito que são atos dolosos que permitem ao agente auferir vantagem patrimonial indevida e que estão previstos no artigo 9º da Lei de Improbidade Administrativa;

    atos que causam dano ao erário que são ações ou omissões que possam causar prejuízo ao patrimônio público previstos no artigo 10 da Lei de Improbidade administrativa.

    atos que atentam contra os princípios administrativos que são a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade e estão elencados no artigo 11 da Lei de Improbidade Administrativa.

    De acordo com o artigo 9º, II, da Lei nº 8.429/1992 constitui ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito perceber vantagem econômica para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel por preço superior ao de mercado. Vejamos o dispositivo legal:

    Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:         

    (...)

    II - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem móvel ou imóvel, ou a contratação de serviços pelas entidades referidas no art. 1° por preço superior ao valor de mercado.

    Importante não confundir o ato de improbidade previsto no artigo 9º, II, da Lei nº 8.429/1992 com ato de improbidade consistente em “permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado" que é ato de improbidade que causa prejuízo ao erário, previsto no artigo 10, IV, da Lei de Improbidade Administrativa.

    Para que fique configurado o ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito é preciso que o agente perceba vantagem econômica direta ou indireta.

    Vejamos as afirmativas da questão:

    A) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao do mercado.

    Incorreta. A alternativa contém exemplo de ato administrativo que causa prejuízo ao patrimônio público previsto no artigo 10, IV, da Lei nº 8.429/1992 e não de ato que importa em enriquecimento ilícito.

    B) liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes ou influir de qualquer forma para a sua aplicação irregular.

    Incorreta. A alternativa contém exemplo de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário previsto no artigo 10, XI, da Lei nº 8.429/1992.

    C) perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado.

    Correta. A alternativa descreve ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito previsto no artigo 9º, II, da Lei de Improbidade Administrativa.

    D) realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares ou aceitar garantia insuficiente ou inidônea.

    Incorreta. A alternativa contém exemplo de ato de improbidade que causa prejuízo ao erário previsto no artigo 10, VI, da Lei nº 8.429/1992.

    Gabarito do professor: C.


ID
3719572
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos atos de improbidade que atentam contra os princípios da administração pública, independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

Alternativas
Comentários
  • - na hipótese do art. 9°(enriquecimento ilícito), perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;  na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;  - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos. IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido
  • Qual o erro na letra A?

  • Qual o erro da letra A?

  • III - na hipótese do art. 11(Atos que atentem contra os Princípios da Administração Pública), ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    Gabarito Letra B

  • Gabarito B

  • PREVISÃO LEGAL:

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    CONSEQUÊNCIAS.

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    DIANTE DISSO, VAMOS AS ALTERNATIVAS!

    A) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos. (PENA PARA O ENRIQUECIMENTO ILÍCITO)

    B) ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    C) ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos. (3 a 5 anos)

    D) perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de dez a doze anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de doze anos. (não há nenhuma pena na LIA que é de 10 a 12 anos)

    PERTENCELEMOS!

  • Catia de Jesus Ribeiro e Diego Pinto, a letra A corresponde ao enriquecimento ilícito

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração da Administração Pública:

      ⮩ Conduta dolosa.   

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

      ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     ✓ Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):  

      ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

       ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    FONTE: Esquema elaborado pelo Usuário HeiDePassar

  • III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

  • questão desatualizada. 

ID
3719575
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto aos direitos fundamentais e sua classificação em dimensões, o direito à propriedade privada e o direito a meio ambiente equilibrado enquadram-se, respectivamente, na seguinte classificação:

Alternativas
Comentários
  • PEDRO LENZA (DIREITO CONSTITUCIONAL ESQUEMATIZADO 2020, p:758)

    Direitos fundamentais da 1.ª dimensão

    Tais direitos dizem respeito às liberdades públicas e aos direitos políticos, ou seja, direitos civis e políticos

    a traduzir o valor liberdade. têm por titular o

    indivíduo, são oponíveis ao Estado, são direitos de resistência ou de oposição perante o

    Estado.

    Direitos fundamentais da 3.ª dimensão

    Os direitos fundamentais da 3.ª dimensão são marcados pela alteração da sociedade por profundas mudanças

    na comunidade internacional (sociedade de massa, crescente desenvolvimento tecnológico e científico),

    identificando-se profundas alterações nas relações econômico-sociais. O ser

    humano é inserido em uma coletividade e passa a ter direitos de solidariedade ou fraternidade.

    direitos transindividuais, isto é, direitos que vão além dos interesses do

    indivíduo;

    classificação do mestre BONAVIDES: (ROL EXEMPLIFICATIVO)

    direito ao desenvolvimento;

    direito à paz (lembrando que Bonavides classifica, atualmente, o direito à paz como da 5.ª dimensão

    cf. item 14.2.5);

    direito ao meio ambiente;

    direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade;

    direito de comunicação.

  • Abaixo meu resumo das gerações do direito galera.

    Lembrando que a doutrina adota outras gerações, mas as provas cobram basicamente os três abaixo.

    1° GeraçãoLiberdade: Direito civis e políticos (atuação negativa do estado)

    2° GeraçãoIgualdade: (SEC) Direitos sociais, econômicos e culturais (atuação positiva do estado)

    *Direito a educação, saúde e ao trabalho

    3° GeraçãoSolidariedade: Direto à paz, desenvolvimento e direitos difusos (direitos transindividuais, que vão além do interesse do indivíduo)

    *Direito de comunicação, direito do consumidor, direito ao meio ambiente

  • GABARITO B.

    Propriedade privada = Liberdade (primeira dimensão)

    Meio ambiente equilibrado = Fraternidade (terceira dimensão)

    LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

  • gaba B

    DIREITOS E SUAS DIMENSÕES!

    LIFIP

    • Liberdade (não fazer do Estado) ações negativas 1ª dimensão
    • Igualdade (busca da igualdade material) ações afirmativas 2ª dimensão
    • Fraternidade (direitos de solidariedade e fraternidade) 3ª dimensão

    até aqui é suave na doutrina

    ==================================

    daqui pra frente, ninguém sabe o que quer...

    • Informação (globalização) 4ª dimensão
    • Paz 5ª dimensão

    pertencelemos!

  • 1ª Geração: direitos de ★★★liberdade★★★ (liberdades individuais, civis e políticos)

    Ficam conhecidos como liberdades clássicas, formais ou públicas negativas (pois implicavam prestações negativas do Estado em relação ao indivíduo, ou seja, limitações da intervenção estatal), também sendo denominados direitos humanos de primeira geração (ou de primeira dimensão).” 

    2ª Geração: direitos sociais.★★★ Igualdade★★★ material. Surgem no século XX, como direitos exercidos contra o Estado, cobrando uma atuação positiva deste no sentido de propiciar o bem-estar social.

    “Nascia, assim, o modelo de Estado Social ou do Bem-Estar Social (voltado não apenas à garantia de um mínimo de liberdade, mas também para a efetiva promoção social), e, com ele, os direitos humanos de segunda geração (ou de segunda dimensão).

    3ª Geração: ★★★Fraternidade ★★★. Solidariedade.) os direitos difusos, principalmente, podem ser positivos ou negativos, a proteção do meio ambiente, por exemplo, pode exigir tanto uma atuação positiva do Estado (fazer alguma coisa) como uma abstenção (não fazer alguma coisa).

    4ª Geração: “Segundo o brasileiro Paulo Bonavides, por exemplo, os direitos fundamentais de quarta geração seriam aqueles resultantes da globalização e são exemplos o direito à democracia (sobretudo direta), à informação, ao pluralismo e, para alguns (como Norberto Bobbio), a bioética.” 

    5ª Geração: “Paulo Bonavides também desenvolve sua quinta geração de direitos fundamentais, tendo como destaque o reconhecimento da normatividade do direito à paz. O autor critica Vasak que teria, inicialmente, inserido a paz no âmbito dos direitos de terceira geração (fraternidade).” 

    Fonte: < https://www.institutoformula.com.br/geracoes-dimensoes-dos-direitos-fundamentais/ >


ID
3719578
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal – CF/88 –,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

    Fonte: CF/88.

  • Três turnos?
  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais assegurados na Constituição Federal, mais especificamente quanto ao sigilo de correspondências e comunicações. Nesse sentido, vejamos a literalidade do art. 5º, XII, CF:

    Art. 5º. [...] XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;    

    Agora, vejamos as alternativas comentadas:

    a) ERRADO. O sigilo NÃO é absoluto, havendo exceção aos casos de ORDEM JUDICIAL e na forma que a lei estabelecer para investigação de crime ou para instruir processo penal. (art. 5º, XII, CF).

    b) ERRADO. A inviolabilidade das correspondências e comunicações PODE ser violada no caso das COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS segundo ORDEM JUDICIAL e FORMA PRESCRITA EM LEI (art. 5º, XII, CF).

    c) ERRADO. Apenas cabe nos casos de investigação CRIMINAL ou instrução processual PENAL. (art. 5º, XII, CF).

    d) CORRETO. O sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas é assegurado, todavia, existem exceções legais prescritas no art. 5º, XII, CF.

    GABARITO: LETRA “D”

  • A ; D é simplesmente a letra da lei. Portanto, o gabarito.

  • questão LETRA DE LEI===artigo 5º, inciso XII da CF==="É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de INVESTIGAÇÃO CRIMINAL OU INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL"

  • GABARITO D

    É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

    Foco, força e fé!

  • Comunicação telefônica

    Ordem judicial

    •Finalidade de investigação criminal ou instrução processual penal

  • gaba D

    Lembrando que CPI pode pedir a quebra de sigilo:

    • telefônico (registro de chamadas, não interceptar)
    • bancário
    • fiscal.

    pertencelemos!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre sigilo da correspondência e das comunicações.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, pois há exceções.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, pois o sigilo é, salvo exceções, inviolável.

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, pois a exceção se refere à instrução processual penal.

    D- Correta - É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XII: "é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
3719581
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à regulamentação das associações no texto constitucional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

    Art. 5º

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    GABARITO B

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos individuais assegurados constitucionalmente, mais especificamente o direito de associação. Vejamos o que se dispõe na Constituição Federal:

    Art. 5º [...] XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    E agora, analisemos as alternativas da questão:

    a) ERRADO. As associações APENAS poderão ser dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por DECISÃO JUDICIAL.

    b) CORRETO. As atividades PODEM ser suspensas por decisão judicial mas só poderão ser DISSOLVIDAS por decisão judicial com trânsito em julgado. (art. 5º, XIX, CF).

    c) ERRADO. Para que uma associação seja compulsoriamente dissolvida é NECESSÁRIO o trânsito em julgado.

    d)  ERRADO. APENAS nos casos de DISSOLUÇÃO compulsória é que será NECESSÁRIO o trânsito em julgado, sendo dispensado nos casos de mera suspensão das atividades da associação.

    GABARITO: LETRA “B”

  • ALTERNATIVA B

    as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    Dissolvida requer o trânsito em julgado.

    Foco, força e fé!

  • Associações

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;

    XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre associações.

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, pois as atividades só podem ser suspensas por decisão judicial.

    B– Correta - É o que dispõe a Constituição em seu art. 5º, XIX: "as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado".

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, pois a dissolução compulsória depende de trânsito em julgado da decisão judicial.

    D- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, pois o trânsito em julgado é exigido para a dissolução das associações, não para a suspensão de suas atividades.

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.

  • DISSOLUÇÃO = DECISÃO JUDICIAL + TÂNSITO EM JULGADO !

    SUSPENSÃO = DECISÃO JUDICIAL BASTA!


ID
3719584
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a lacuna da seguinte frase: “Conceder-se-á ________________ para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público”.

Alternativas
Comentários
  • Vamos completar a questão em Verde :

    Assinale a opção que completa corretamente a lacuna da seguinte frase: “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público”.

    Gabarito:A

  • Assertiva A

    Conceder-se-á ______mandado de segurança__________ para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público”.

  • Gabarito: A

    A questão cobra o conhecimento do Art. 5º, LXIX, da CF, segundo o qual “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público”.

    Remédios constitucionais:

    1- Habeas corpusProteger a liberdade de locomoção.

    2- Habeas DataProteger a liberdade de informação.

    3- Mandando de segurançaProteger direito líquido e certo.

    4- Mandado de injunçãoSuprir a falta de norma regulamentadora.

    MS é residual/subsidiário, só será cabível quando não couber HC ou HD.

  • Gabarito: A.

    Abrangência

    O constituinte de 1988 assim o definiu: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” (art. 5.º, LXIX)

  • a) CORRETO. O mandado de segurança se trata de um tipo de ação judicial utilizada para defender o direito líquido e certo de pessoas físicas ou jurídicas quando estes são violados (ou há tentativa de violá-los) por uma autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, nos casos em que não caibam habeas corpus ou habeas data. Vejamos o art. 5º, LXIX, da Constituição Federal:

    [...] LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.[...]

    b) ERRADO. O habeas corpus, que admite tanto a modalidade reparatória (quando já ocorreu a violência ou coação) quanto a preventiva (quando ainda não ocorreu a violência ou coação), tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. Vejamos o art. 5º, LXVIII, da CF:

    [...] LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    c) ERRADO. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    d) ERRADO. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    GABARITO: LETRA “A”

  • GABARITO: LETRA A

    ACRESCENTANDO:

    Remédios constitucionais: 

    Habeas corpus: é uma medida que tem por objetivo salvaguardar o direito de ir e vir. É concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Habeas data: é uma ação que visa garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que façam parte de arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais ou públicas. Também pode pedir a correção de dados incorretos.

    Mandado de segurança: é um instrumento que serve para garantir direito líquido e certo, individual ou coletivo, que esteja sendo violado ou ameaçado por ato de uma autoridade, em ato ilegal ou inconstitucional.

    Ação popular:  permite ao cidadão recorrer à Justiça na defesa da coletividade para prevenir ou reformar atos lesivos cometidos por agentes públicos ou a eles equiparados por lei ou delegação.

    Mandado de injunção:  busca a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os poderes competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão do poder público.

    FONTE: QC

  • Ação Popular.

    para proteger patrimônio ou a moralidade da adm. pública

    Mandado de Segurança.

    proteger direito líquido e certo

    Mandado de Injunção.

    falta de norma reguladora

    Habeas Corpus.

    sofrer ou ter ameaçar de sofrer liberdade de locomoção

    Habeas Data

    assegurar acesso às informações relativas a pessoa do impetrante

    PERTENCELEMOS!

  • GABARITO A

    “Conceder-se-á MANDADO DE SEGURANÇA para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público”.

    Foco, força e fé!


ID
3719587
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção que corresponde a um direito previsto no art. 7º da CF/88 que NÃO é assegurado à categoria dos trabalhadores domésticos.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -C

    É mais fácil memorizar o que não foi estendido :

    Não foram estendidos aos domésticos:

    1- jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos interruptos de revezamento;

    2- proteção do mercado de trabalho da mulher, mediantes incentivos específicos

    3- adicional de penosidade, insalubridade e periculosidade

    4- piso salarial a extensão do trabalho

    5- participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    6- proteção em face da automação, na forma da lei;

    7- proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    8-igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

    Bons estudos!

  • A questão exige conhecimento acerca dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais nos termos da Constituição Federal, especialmente no que tange aos trabalhadores domésticos. Vejamos o parágrafo único do art. 7º da CF:

    Art. 7º. [...] Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.        

    Vejamos as alternativas abaixo comentadas, lembrando que a questão pede a que NÃO SE APLICA AOS TRABALHADORES DOMÉSTICOS:

    a) CORRETO.  A aplicação do art. 7º aos trabalhadores domésticos ficou RESTRITA aos incisos ESPECIFICADOS (IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI, XXXIII, I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII e simplificados os I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII) no parágrafo único do Art. 7º da CF. Assim, fica assegurada a REMUNERAÇÃO NOTURNA SUPERIOR à diurna, senão vejamos:

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    [...] IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    b) CORRETO. A aplicação do art. 7º aos trabalhadores domésticos ficou RESTRITA aos incisos ESPECIFICADOS (IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI, XXXIII, I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII) no parágrafo único do Art. 7º da CF. Assim, É PROIBIDO QUALQUER TRABALHO a menores de 16 anos e, ainda, TRABALHO NOTURNO, PERIGOSO ou INSALUBRE aos menores de 18 anos, SALVO na condição de APRENDIZ, a partir dos 14 anos (Art. 7º, XXXIII, CF).

    Art. 7º [...] XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;        

    c) ERRADO. NÃO há previsão constitucional nesse sentido. Isso porque a aplicação do art. 7º aos trabalhadores domésticos ficou RESTRITA aos incisos ESPECIFICADOS (IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI, XXXIII, I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII) no parágrafo único do Art. 7º da CF. NÃO consta o inciso XIV do art. 7º da CF. Assim, NÃO se aplica o art. 7º, XIV, CF:

    Art. 7º. [...] XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    d) CORRETO. Não há qualquer impedimento quanto ao reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho.

    GABARITO: LETRA “C”

  • Para ficar melhor, gravem o que não cabe:

    PAPPPI JOÃO PAULO

    Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediantes incentivos específicos

    Adicional de penosidade, insalubridade e periculosidade

    Participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    Proteção em face da automação, na forma da lei;

    Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    Igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

    Jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos interruptos de revezamento;

    Piso salarial a extensão do trabalho

  • Só para complementar, também não cabe esse direito:

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;


ID
3719590
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São brasileiros naturalizados

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. São brasileiros:

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • Vamos citar os erros em vermelho:

    São brasileiros naturalizados:

    A- os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por cinco anos ininterruptos.

    B- os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos, independentemente de condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    C- os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por cinco anos ininterruptos e idoneidade moral.

    D- os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    Gabarito: D

  • Gabarito: Letra D

     Art. 12. São brasileiros: 

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.  

  • Art. 12. São brasileiros:

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • GABARITO: LETRA D

    CAPÍTULO III

    DA NACIONALIDADE

     Art. 12. São brasileiros:

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 

    FONTE: CF 1988

  • Resumindo tudo..

    Nacionalidade Secundária ou derivada:

    ☛Países originários de língua portuguesa

    1 ano ininterrupto + idoneidade moral

    ☛Países de qualquer nacionalidade

    há mais de 15 anos ininterruptos + Sem condenação penal.

    Bons estudos!

  • Assertiva D

    os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre o brasileiro naturalizado.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Na situação descrita na alternativa, são exigidas idoneidade moral e residência por um ano ininterrupto. Art. 12, II, "a", da CRFB/88: "São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. Há exigência de ausência de condenação penal. Art. 12, II, "b", da CRFB/88: "São brasileiros: II - naturalizados: (...) b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira ".

    Alternativa C - Incorreta. A residência exigida é de apenas um ano ininterrupto. Art. 12, II, "a", da CRFB/88: "São brasileiros: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; (...)".

    Alternativa D - Correta! É exatamente o que dispõe o art. 12, II, "b", da CRFB/88: "São brasileiros: II - naturalizados: (...) b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

  • NACIONALIDADE

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasilainda que de pais estrangeirosdesde que estes não estejam a serviço de seu país

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira,desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

    ou 

    venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;         

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.       

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.         

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    Cargos privativos de brasileiro nato

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa.       

    Perda da nacionalidade 

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:         

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;         

    Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.

    Símbolos do Brasil 

    § 1º São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.

    § 2º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios

  •   ART 12, II, ALINEA B

    os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    GAB D


ID
3719593
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando o sistema de freios e contrapesos que regula a harmonia entre os Poderes estatais, no que diz respeito às atribuições do Poder Legislativo, é correto afirmar que esse Poder

Alternativas
Comentários
  • O Poder Legislativo,assim como os demais poderes, possui funções típicas e atípicas.

    Funções típicas: Legislar e Fiscalizar

    -- Cabe ao congresso nacional realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do poder executivo (CF,art 70), bem como investigar fato determinando, por meio da criação de comissões parlamentares de inquérito (CF, art 58§3)

    Funções atípicas: Administrar e Julgar

    -- Quando senado julga autoridades da republica por crimes de responsabilidade (CF, art 52, I,II e parágrafo único)

  • Vamos citar os erros em vermelho:

    Considerando o sistema de freios e contrapesos que regula a harmonia entre os Poderes estatais, no que diz respeito às atribuições do Poder Legislativo, é correto afirmar que esse Poder

    A- é responsável apenas pela atividade legiferante.

    B- além de suas funções típicas, possui atribuições atípicas relacionadas às funções típicas dos demais Poderes.

    C- de forma atípica, somente tem atribuições relacionadas ao Poder Executivo, contudo nenhuma correlata à atividade do Poder Judiciário.

    D- atua, de forma atípica, através da atividade legiferante.

    Gabarito: B

  • Legiferante:

    Refere-se ao ato de legiferar, legislar.

    A função legiferante consiste no poder de estabelecer leis.

    Tem função legiferante o órgão competente para criar leis.

  • LEGISLATIVO:

    FUNÇÕES TÍPICAS OU PRINCIPAIS - LEGISLAR + FISCALIZAR (CONTROLE EXTERNO DOS ATOS DOS DEMAIS "PODERES" ESTATAIS. EX: CPI).

    FUNÇÕES ATÍPICAS:

    ADM/EXECUTIVA - EX: CONCURSO PÚBLICO, LICITAÇÃO ETC;

    JURISDICIONAL - EX: JULGAMENTO DE CRIME DE RESPONSABILIDADE PRATICADO PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA.

  • A questão exige conhecimento acerca da separação dos Poderes e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando as competências do Poder Legislativo.

    Sobre o tema, Lenza explica que:

    "A teoria da 'tripartição de Poderes', exposta por Monstequieu, foi adotada por grande parte dos Estados modernos, só que de maneira abrandada. Isso porque diante das realidades sociais e históricas, passou-se a permitir uma maior interpretação entre os Poderes, atenuando a teoria que pregava a separação absoluta pura e absoluta deles. Dessa forma, além do exercício de funções típicas (predominantes), inerentes e ínsitas à sua natureza, cada órgão exerce, também, duas funções atípicas (de natureza típica dos outros dois órgãos).

    As funções típicas do Poder Legislativo são: legislar e realizar a fiscalização contábil, financeira , orçamentária e patrimonial do Executivo.

    As funções atípicas são: a) de natureza executiva: ao dispor sobre sua organização, provendo cargos, concedendo férias, licenças a servidores etc. b) natureza jurisdicional: o Senado julga o Presidente da República nos crimes de responsabilidade (art. 52, I)" (adaptado)

    Portanto, analisando os itens verifica-se o item correto é o item "B", visto que o Poder Legislativo, além de suas funções típicas (legislar e realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial do Executivo), possui atribuições atípicas relacionadas às funções típicas dos demais Poderes.

    Gabarito : B

    Fonte: LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.


ID
3719596
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no texto constitucional, é correto afirmar que compete privativamente ao Presidente da República

Alternativas
Comentários
  • Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:    

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;    

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;   

    X - decretar e executar a intervenção federal;

    (...)

  • Vamos marcar os erros em vermelho:

    Com base no texto constitucional, é correto afirmar que compete privativamente ao Presidente da República

    A- decretar e executar a intervenção federal.

    B- dispor, mediante decreto, sobre organização e funcionamento da administração federal, ainda que implique aumento de despesa ou extinção de órgãos públicos.

    C- dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, ainda que ocupados.

    D- iniciar o processo legislativo, em qualquer caso.

    Gabarito:A

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    X - decretar e executar a intervenção federal;

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal , autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas

  • Analise comigo de forma objetiva esses itens:

    A) Chamo sua atenção para os seguintes detalhes:

    O presidente da república ---decreta e executa a intervenção federal

    Ele ----- Decreta o estado de defesa e o estado de sítio.

    ALÉM DISSO:

    O ESTADO DE SÍTIO PRECISA SER AUTORIZADO PELO CN -Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: V - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    B) O decreto autônomo (art.84, VI) Não permite:

    I) Criar aumento de despesas nem remuneração

    II) Criar cargos ou órgãos públicos ( vc faz isso por meio de lei)

    III) Pode extinguir cargos públicos quando vagos.

    NÃO ESQUEÇA QUE É COMPETÊNCIA DELEGÁVEL DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA AO

    MINISTRO DE ESTADO, PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA E AO ADVOGADO GERAL DA UNIÃO.

    C) Só se estiver vago.

    D)Art. 84, III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;

  • COMPETÊNCIAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição

    VI - dispor, mediante decreto, sobre:        

    A) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;         

    X - decretar e executar a intervenção federal;

    XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IV - APROVAR o ESTADO DE DEFESA e a INTERVENÇÃO FEDERAL, AUTORIZAR o ESTADO DE SÍTIO, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    IX - DECRETAR o ESTADO DE DEFESA e o ESTADO DE SÍTIO;

    X - DECRETAR e EXECUTAR a INTERVENÇÃO FEDERAL;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre competências do Presidente da República.

    A– Correta - É o que dispõe a Constituição em seu art. 84: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) X - decretar e executar a intervenção federal; (...)".

    B– Incorreta - Compete ao presidente tal disposição apenas quando não implicar aumento de despesa ou extinção de órgãos públicos. Art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (...)".

    C- Incorreta - Compete ao presidente tal extinção apenas quando vagos os cargos. Art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) VI - dispor, mediante decreto, sobre: (...) b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; (...)".

    D- Incorreta - Compete ao presidente iniciar o processo legislativo nos casos previsto na Constituição (e não indistintamente, como afirma a alternativa). Art. 84, CRFB/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: (...) III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • INTERVENÇÃO FEDERAL

    PR - decreta e executa

    CN - aprova

    Letra A


ID
3719599
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base no seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Resposta no art. 194 da CF:

    "Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; (letra A)

    V - eqüidade na forma de participação no custeio; (letra C - Correta)

    VI - diversidade da base de financiamento; (letra B)

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    VII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (letra D)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre seguridade social.

    A- Incorreta. O objetivo correto consiste na irredutibilidade do valor dos benefícios, não dos serviços. Art. 194, parágrafo único, CRFB/88: "Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:(...) IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; (...)".

    B- Incorreta. O objetivo correto consiste na diversidade da base de financiamento, não na homogeneidade. Art. 194, parágrafo único, CRFB/88: "Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:(...) VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social; (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 194, parágrafo único: "Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: (...) V - eqüidade na forma de participação no custeio; (...)".

    D- Incorreta. A Constituição dispõe que a gestão deve ser quadripartite, não tripartite. Art. 194, parágrafo único, CRFB/88: "Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:(...) VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.


ID
3719602
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com fundamento na disciplina constitucional da família, da criança, do adolescente, do jovem e do idoso, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da disciplina constitucional da família, da criança, do adolescente, do jovem e do idoso. Vejamos cada uma das alternativas:

    A. ERRADO.

    Art. 228, CF. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Art. 27, ECA. Os menores de dezoito anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    Ou seja, o menor não compete crime, e, sim, atos infracionais, e estes atos não possuem caráter penal, e, sim, administrativo. O que faz com que o menor que comete delitos ser considerado um infrator, e, não um criminoso.

    B. ERRADO.

    Art. 230, CF. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.

    § 2º Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

    C. ERRADO.

    Art. 226, CF. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

    § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

    D. CERTO.

    Art. 229, CF. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

    Gabarito: ALTERNATIVA D

  • Art. 230, §2º - Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.

  • O erro da letra A está na palavra Imputabilidade. O correto seria Ininputabilidade.


ID
3719605
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Os bens móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade são classificados como bens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA A

    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro os bens móveis.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA que apresenta a espécie citada no enunciado. Senão vejamos:


    A) CORRETA, pois os bens fungíveis podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade, conforme garante o art. 85 do Código Civil.


    Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.


    B) INCORRETA, pois os bens consumíveis são classificados como aqueles cujo uso acarreta a destruição imediata da própria substância, além daqueles destinados à alienação. Assim, no primeiro uso a coisa é destruída, cita-se, com exemplo, o dinheiro.

    Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.


    C) INCORRETA, pois os bens divisíveis podem ser fracionados sem que haja alteração em sua substância, diminuição considerável no valor ou algum prejuízo do uso a que se destinam, ou seja, a essência da coisa permanece.


    Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.
     

    D) INCORRETA, pois os bens singulares são considerados de forma singular, em separado, independentes, mesmo que reunidos, de acordo com o que prevê o art. 89 do Código Civil.


    Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.



    GABARITO DO PROFESSOR: Alternativa “A".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

  • Gabarito Letra: A

    Art. 85 CC

    Os Bens fungíveis são aqueles que podem ser substituídos por outros de mesma espécie, qualidade e quantidade, por exemplo: dinheiro, metais preciosos.

    Bons estudos!


ID
3719608
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto às regras constantes da Lei de Introdução às Normas de Direito Brasileiro, assinale a opção verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • gabarito: B

    LINDB

    Art. 1  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1 Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada.  

    § 2            

    § 3  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.

    § 4  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo que está em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que, além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente desde, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.



    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmação CORRETA. Senão vejamos:



    A) INCORRETA,
    pois, segundo consta do art. 1º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e cinco) dias depois de oficialmente publicada, e não 60 (sessenta) como afirma a alternativa.


    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.


    B) CORRETA, pois o §4º do art. 1º da referida Lei também prevê que as correções feitas a um texto de lei que já está em vigor, serão considerados como uma lei nova.


    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 4o  As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.


    C) INCORRETA, pois, ao contrário do afirmado, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida pelos Estados estrangeiros, se inicia 3 (três meses) depois de oficialmente publicada.


    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. 


    D) INCORRETA, pois, se antes de entrar em vigor houver uma nova publicação do texto de lei, destinando-se à correção desta, o prazo de vigência começará a correr a partir da nova publicação.


    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    § 3o  Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA "B".

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto


ID
3719611
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do seguinte dispositivo legal: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com ___________1 , ___________2 e ___________3 ”.

Alternativas
Comentários
  • LINDB, art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Gab.: D.

    Aprofundo:

    A ordem prevista no art. 4º da LINDB deve ser respeitada pelo juiz?

    Na visão clássica, sim. Sílvio Rodrigues escreve: “No silêncio da lei, portanto, deve o julgador, na ordem mencionada, lançar mão desses recursos, para não deixar insolvida a demanda”.

    Em uma visão moderna do direito civil, contudo, não necessariamente. Principalmente por conta da constitucionalização e da força que ganharam os princípios gerais de direito. Segundo Flávio Tartuce, "em casos que envolvem a proteção da dignidade humana (art. 1.º, inc. III, da CF/1988), não se pode dizer que esse princípio será aplicado somente após o emprego da analogia e dos costumes e, ainda, se não houver norma prevista para o caso concreto."

    Fonte: Flávio Tartuce, Manual de direito civil: volume único, 10ª ed., 2020.

  • GAB D

    O bom e velho ACP - Analogia, Costumes e/ou Princípios. Nesta ordem.

    Audaces Fortuna Juvat

  • A questão em comento requer do candidato o conhecimento acerca das disposições da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), dispositivo que está em plena vigência no nosso Direito Pátrio. De se lembrar aqui que, além de não ter sido revogada pelo Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002), a LINDB não é parte componente desde, e sua aplicação é voltada para os mais variados ramos do Ordenamento Jurídico Brasileiro, como o próprio Direito Civil, o Direito Internacional Público e o Internacional Privado, o Direito Penal, o Direito Empresarial, entre outros, sendo comumente conhecida como Lex Legum, por ser a “Lei das Leis", reunindo em seu texto normas sobre as normas.



    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmação CORRETA, na ordem disposta em lei. Senão vejamos:



    No caso de a lei ser omissa com relação a uma previsão ou também em certo ponto de uma norma, o juiz deverá utilizar-se dos meios disponíveis de integração do direito. Desta forma, o art. 4º da LINDB prevê que o magistrado decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.


    Cumpre mencionar que o direito adquirido, a coisa julgada e o ato jurídico perfeito não são utilizados para  suprir lacuna na lei.  A finalidade desses institutos é dar segurança/estabilidade as relações jurídicas.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA "D".



    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:


    Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) - Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942, disponível em: Site Portal da Legislação - Planalto

  • Processo de Colmatação/Princípio da Jurisdição Obrigatória / Indeclinabilidade/ Regras de Integração/ Vedação ao “no liquet”

    Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito. (ordem hierárquica - CESPE)

    AnaCoPrin

    Analogia: Processo de Integração; Aplica-se em caso de lacuna; Não há lei a ser aplicada no caso concreto; semelhanças dos fatos + identidade de solução; Aplicável somente em favor do réu.

    1) Analogia Legalo juiz utilizará uma norma aplicada a um caso semelhante.

    2) Analogia Jurídicaserá utilizado um conjunto de normas para se extrair elementos que possibilitem a sua aplicabilidade ao caso concreto não previsto, mas similar.

     Costumes: Prática geral, reiterada e uniforme + obrigatoriedade jurídica; praeter legem, quando se destina a suprir a lei nos casos omissos; apresenta um caráter supletivo.

    Desuetudo: Revogação da lei pelos costumes – Vedado no Brasil.

    Princípios Gerais do Direito: Diretrizes normativas fundamentais. São regras abstratas, virtuais, que estão na consciência e que orientam o entendimento de todo o sistema jurídico, em sua aplicação e para sua integração.

    Equidade: Justiça concreta.

    Interpretação Analógica: Modo de interpretação da norma; é positivada; desfavorece o réu.


ID
3719614
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A validade do negócio jurídico requer, dentre outros,

Alternativas
Comentários
  • Gab. LETRA C

    cc-

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

  • Gabarito: C

    Segue um mnemônico feito por mim; espero que seja útil.

    Negócio jurídico na escada Ponteana é EVE:

    * Plano de Existência: Manifestação ou acordo de vontades

    * Plano da Validade: Agente capaz; liberdade de vontade; objeto lícito, possível determinado ou determinável; forma prescrita ou não defesa em lei

    * Plano da Eficácia: Condição (evento futuro e incerto). Termo (evento futuro e certo). Encargo( ônus que atinge uma liberalidade)

    Abraço, colegas. Bons estudos a todos.

  • No plano da EXISTÊNCIA, só temos "substantivos":

    Agente + Vontade + Objeto + Forma

    No plano da VALIDADE, temos os "adjetivos" (art.104 do CC):

    I- Agente CAPAZ

    II- Vontade LIVRE

    III- Objeto, LÍCITO, POSSÍVEL, DETERMINADO OU DETERMINÁVEL

    IV- Forma, PRESCRITA OU NÃO DEFESA EM LEI

  • A questão trata dos elementos de validade do negócio jurídico. Pois bem, nesse sentido, é imprescindível a leitura do art. 104 do Código Civil:

    "Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
    I - agente capaz;
    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
    III - forma prescrita ou não defesa em lei".


    É preciso, portanto, analisar as alternativas e destacar a correta:

    A)  Está incorreta, já que a lei exige objeto lícito e forma prescrita ou não defesa, ou seja, não proibida em lei;

    B) Está incorreta, uma vez que é exigido agente capaz e forma prescrita ou não defesa em lei;

    C) Está correta, conforme incisos II e III;

    D) Está incorreta, já que é preciso agente capaz e objeto determinado ou determinável, ou seja, não se admite objeto indeterminado ou indeterminável.

    Gabarito do professor: alternativa "C".
  • Ela não é introduzida por uma conjunção integrante.


ID
3719617
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No que tange à temática da prescrição, corre a prescrição

Alternativas
Comentários
  • NÃO corre a Prescrição (Arts. 197,198 e 199, CC)

  • GAB. LETRA B

    Art. 197. Não corre a prescrição:

    I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; (A - INCORRETA)

    II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; (D- INCORRETA)

    III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou curatela. (B - CORRETA)

    Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:

    I - pendendo condição suspensiva;

    II - não estando vencido o prazo;

    III - pendendo ação de evicção. (C - INCORRETA)

  • PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO

    O QUE É EVICÇÃO?

    "A evicção pode ser conceituada como a perda da coisa em decorrência de uma decisão judicial ou apreensão administrativa que a atribui a terceiro, cujo tratamento legal específico consta entre os arts. 447 a 457 do CC.

    São partes da evicção:

    o evictor (ou evincente) – aquele que pleiteia a coisa.

    o evicto (ou evencido) – aquele que perde a coisa,

    o adquirente –

    e o alienante – aquele que transfere a coisa litigiosa, em ato motivado pela má-fé.

    Pendendo qualquer ação entre essas pessoas, a prescrição permanecerá

    suspensa".

    Professor Flávio Tartuce (manual de Direito Civil)

  •  Em suma, não correrá a PRESCRIÇÃO:

    a)entre Conjuges (na sociedade conjugal); b)entre ascendente e descendente (no poder familiar); c)entre tutelados e curatelados (na tutela ou curatela); d)contra absolutamente incapazes (é abbbbsolutamenteee e nãooo relativamente); e)contra ausente do país (em serviço da adm. pública); f)contra os que tiverem nas forças armadas (apenas em tempo de guerraaa); g)pendendo de condição suspensiva (é suuuuspensivaaa e nãooo resolutiva); h)pendendo de ação de evicção; i)não estando vencido o prazo;

  • A questão trata da prescrição no Código Civil. Antes da análise das alternativas, é preciso entender a diferença entre três conceitos:

    CAUSAS IMPEDITIVAS DA PRESCRIÇÃO: impede que a prescrição sequer COMECE a correr;

    CAUSAS SUSPENSIVAS DA PRESCRIÇÃO: faz com que o prazo seja temporariamente suspendido, voltando a correr de ONDE PAROU, ou seja, considera-se o prazo computado antes de sua ocorrência;

    CAUSAS INTERRUPTIVAS DA PRESCRIÇÃO: uma vez operada, o prazo prescricional zera, recomeçando a correr "DO ZERO", ou seja, desconsidera-se o prazo computado antes de sua ocorrência.

    Obs: as mesmas causas que impedem a prescrição também a suspendem, ou seja, se ela já tiver começado a correr, é suspendida, mas se ainda não tiver começado, não terá início (estão previstas nos arts. 197, 198 e 199).

    Pois bem, a questão exige que o candidato identifique qual das alternativas NÃO traz uma hipótese de impedimento ou suspensão da prescrição. Vejamos:

    A) Conforme art. 197, inciso I, durante a constância da sociedade conjugal não corre a prescrição, ou seja é uma causa impeditiva ou suspensiva, logo a afirmativa está incorreta.

    B) Somente não corre a prescrição entre tutelados/curatelados e seus tutores/curadores durante a tutela/curatela (inciso III do art. 197), ou seja, após o fim da curatela a prescrição corre normalmente, portanto a assertiva está correta.

    C) Enquanto pendente a ação de evicção a prescrição não corre, nos termos do inciso III do art. 199, logo, trata-se de uma condição impeditiva ou suspensiva da prescrição e com isso a assertiva está incorreta.

    D) Nos termos do inciso II do art. 197, durante o poder familiar não corre a prescrição, portanto, é também uma hipótese que impede ou suspende a prescrição, logo, a afirmativa está incorreta.

    Gabarito do professor: alternativa "B".

ID
3719620
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos defeitos do negócio jurídico, assinale a opção que completa corretamente a lacuna do seguinte dispositivo legal: “Configura-se _________ quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa”.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil:

    Do Estado de Perigo

    Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz decidirá segundo as circunstâncias.

  • Gab: A

    Art. 156, CC/02. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

  • Estado de perigo: para salvar-se, ou pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.

    Exemplo: meu irmão está doente e eu assumo um empréstimo com juros abusivos, uma vez que o gerente do banco sabe que eu preciso do dinheiro para realizar a cirurgia do meu parente e se aproveita da situação.

    Lesão: necessidade ou inexperiência, assume prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    Exemplo: compro um Gol no valor de um BMW, pois não conheço nada de carro.

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro os defeitos do negócio jurídico.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA que apresenta a espécie citada no enunciado. Senão vejamos:


    A) CORRETA, pois o conceito apresentado refere-se ao defeito denominado estado de perigo, previsto no art. previsto no art. 156 do Código Civil, senão vejamos:


    Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.


    B) INCORRETA, pois a lesão caracteriza-se pela obrigação de uma prestação manifestamente desproporcional ao valor daquela oposta, na qual a pessoa se obriga em razão de premente necessidade ou por inexperiência.


    Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.


    C) INCORRETA, pois a fraude contra credores é reconhecida quando o devedor resolve transmitir gratuitamente seus bens ou remitir, de forma a prejudicar os credores quirografários. Desta forma, estes podem requerer a anulação dos negócios jurídicos, em razão da lesão aos seus direitos.


    Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.


    D) INCORRETA, pois na coação é necessário que o indivíduo aja em razão de fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, sua família ou aos seus bens, o que acarretará o defeito em sua declaração de vontade.

    Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens.


    GABARITO DO PROFESSOR: Alternativa “A".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

  • Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    § 1 Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.

    § 2 Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a redução do proveito.

  • Dica: A lesão de que trata o art. 157 do Código Civil não exige dolo de aproveitamento, diferente do estado de perigo, em que exige o conhecimento da outra parte sobre a assunção de obrigação excessivamente onerosa.

  • GABARITO: A

    Pessoal, vejam as palavras-chaves negritadas. Estado de perigo envolve grave dano e lesão envolve inexperiência, ambas sempre são apresentadas nas questões, não tem erro.

    • Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
    • Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.

    FONTE: CÓDIGO CIVIL


ID
3719623
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Segundo o Código Civil, o crédito que tem a posição mais privilegiada entre os créditos de privilégio geral em relação aos bens do devedor é

Alternativas
Comentários
  • Art. 965. Goza de privilégio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do devedor:

    I - o crédito por despesa de seu funeral, feito segundo a condição do morto e o costume do lugar;

    II - o crédito por custas judiciais, ou por despesas com a arrecadação e liquidação da massa;

    III - o crédito por despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido, se foram moderadas;

    IV - o crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor, no semestre anterior à sua morte;

    V - o crédito pelos gastos necessários à mantença do devedor falecido e sua família, no trimestre anterior ao falecimento;

    VI - o crédito pelos impostos devidos à Fazenda Pública, no ano corrente e no anterior;

    VII - o crédito pelos salários dos empregados do serviço doméstico do devedor, nos seus derradeiros seis meses de vida;

    VIII - os demais créditos de privilégio geral.

    Dispositivo do Código Civil

  • Artigo 965 Código Cívil

    III - o crédito por despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido, se foram moderadas;

    letra A

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre a relação entre credores e seus privilégios.


    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA que apresenta a espécie citada no enunciado, ou seja, o crédito que tem a posição mais privilegiada entre os créditos de privilégio geral em relação aos bens do devedor. Senão vejamos:


    O art. 965 do Código Civil prevê a ordem de créditos que possuem privilégio geral sobre os bens do devedor como sendo da seguinte forma:


    Art. 965. Goza de privilégio geral, na ordem seguinte, sobre os bens do devedor:

    I - o crédito por despesa de seu funeral, feito segundo a condição do morto e o costume do lugar;

    II - o crédito por custas judiciais, ou por despesas com a arrecadação e liquidação da massa;

    III - o crédito por despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido, se foram moderadas;

    IV - o crédito por despesas com a doença de que faleceu o devedor, no semestre anterior à sua morte;

    V - o crédito pelos gastos necessários à mantença do devedor falecido e sua família, no trimestre anterior ao falecimento;

    VI - o crédito pelos impostos devidos à Fazenda Pública, no ano corrente e no anterior;

    VII - o crédito pelos salários dos empregados do serviço doméstico do devedor, nos seus derradeiros seis meses de vida;

    VIII - os demais créditos de privilégio geral.



    Desta forma, pode-se concluir que, segundo a ordem estipulada no referido artigo, o créditos relativo às despesas com o luto do cônjuge sobrevivo e dos filhos do devedor falecido, se moderadas (inciso III), prepondera em relação aos demais créditos referente às despesas prevista nas outras assertivas, que se encontram nos incisos IV, VI e VII, do dispositivo supra.

    Gabarito do Professor: Alternativa A.



    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.


ID
3719626
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos efeitos da posse, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Codigo Civil:

    Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.

  • GABARITO: D

    a) o possuidor de MÁ-FÉ não responde pela perda ou deterioração da coisa a que não der causa.

    Art. 1.217. O possuidor de BOA-FÉ não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.

    b) o possuidor de BOA-FÉ responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

    Art. 1.218. O possuidor de MÁ-FÉ responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.

    c) ao possuidor de BOA-FÉ serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.

    Art. 1.220. Ao possuidor de MÁ-FÉ serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.

    d) Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio. GABARITO

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre os efeitos da posse.


    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA. Senão vejamos:


    A) INCORRETA, pois é o possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa a que não der causa, conforme art. 1.217 do Código Civil. Em contrapartida, o possuidor de má-fé, em regra, é que o dever de responder, ainda que a causa da perda ou deterioração tenha sido acidental exceto se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante.


    Art. 1.217. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.



    B) INCORRETA, pois, segundo o art. 1.218 do Código Civil, o possuidor de má-fé responderá pela perda ou deterioração da coisa, mesmo que a causa tenha sido acidental, exceto se comprovado que os fatos teriam ocorrido mesmo a coisa estando na posse do reivindicante. De acordo com o citado acima, o possuidor de boa-fé não responderá pela perda ou deterioração da coisa a que não der causa.


    C) INCORRETA, pois, ao possuidor de má-fé, serão ressarcidas apenas as benfeitorias necessárias feitas no imóvel, não cabendo direito de retenção pela importância destas, tampouco o de levantar as voluptuárias. É o que diz o art. 1.220 do Código Civil.

    Por outro lado, o possuidor de boa-fé terá direito à indenização das benfeitoriais necessárias, úteis e voluptuárias a que tiver feito, na forma estabelecida pelo art. 1.219 do Código Civil.


    Art. 1.220. Ao possuidor de má-fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias.


    Art. 1.219. O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis.



    D) CORRETA, pois, com base no art. 1.216 do Código Civil, aquele possuidor de má-fé responderá por todos os frutos colhidos e percebidos, além dos que deixou de perceber, por sua culpa, desde quando se constituiu a má-fé. Ademais, também tem direito às despesas da produção e custeio.


    Art. 1.216. O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio.


    GABARITO DO PROFESSOR: Alternativa “D".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.


ID
3719629
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Atente ao seguinte dispositivo legal: “Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização”.

O instituto jurídico referido nesse dispositivo legal é denominado acessão por

Alternativas
Comentários
  • Codigo Civil:

    Da Aluvião

    Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.

    Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada um sobre a antiga margem.

  • Avulsão - repentino e COM indenização

    Aluvião - paulatino e SEM indenização

  • O examinador explora, na presente questão, o conhecimento do candidato acerca do que prevê o ordenamento jurídico brasileiro sobre a aquisição de propriedade por acessão.

    Sobre o tema, pede-se a alternativa que contempla a afirmativa CORRETA de acordo com a forma de acessão que se relaciona com o conceito apresentado no enunciado. Senão vejamos:


    A) INCORRETA, pois a avulsão, de acordo com o conceito apresentado no Código Civil (art. 1.251), ocorre quando uma porção de terra se destaca de um prédio e se junta a outro, em razão de uma força natural violenta. Desta forma, o dono do segundo prédio adquirirá a propriedade daquilo que for acrescido se proceder a indenização ao dono do primeiro prédio. Por outro lado, se no prazo de um ano ninguém houver reclamado, não caberá indenização. 

    Macete: A letra "V" remeter à palavra Violento, pois ocorre de forma violenta.

     
    Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.


    B) INCORRETA, pois o abandono de álveo, também chamado de leito do rio, é uma forma de aquisição da propriedade por acessão na medida em que, referido leito mudando de direção em razão da corrente, são pertencentes aos ribeirinhos das duas margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem seu novo curso. É o que dita o art. 1.252 do Código Civil.


    Art. 1.252. O álveo abandonado de corrente pertence aos proprietários ribeirinhos das duas margens, sem que tenham indenização os donos dos terrenos por onde as águas abrirem novo curso, entendendo-se que os prédios marginais se estendem até o meio do álveo.


    C) INCORRETA, pois o instituto do abandono de avulsão não está presente no Código Civil.



    D) CORRETA, pois trata-se da forma de aquisição da propriedade por acessão de aluvião, ou seja, aqueles acréscimos formados por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, se ocorridos de firma sucessiva e imperceptível, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem qualquer direito à indenização, conforme consta do art. 1.250 do Código Civil.

    Macete: A letra "L" remeter à palavra Lento, já que ocorre de forma sucessiva e imperceptível.


    Art. 1.250. Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.



    GABARITO DO PROFESSOR: Alternativa “D".


    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


    Código Civil - Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002, disponível no site Portal da Legislação – Planalto.

  • ALUVIÃO= LENTO (não há indenização)

    AVULSÃO= VIOLENTO

  • Art. 1.250: Os acréscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depósitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das águas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenização.

    Parágrafo único. O terreno aluvial, que se formar em frente de prédios de proprietários diferentes, dividir-se-á entre eles, na proporção da testada de cada um sobre a antiga margem.

  • Avulsão 1251CC

    Álveo Abandonado 1252 CC

    Não existe previsão normativa para "Abandono de avulsão"

  • Letra: D (n esqueçam de verificar no código e nos comentários)

  • ALUVIÃO = LENTO  (SEM INDENIZAÇÃO)

    AVULSÃO = VIOLENTO (COM INDENIZAÇÃO)


ID
3719632
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a lacuna da seguinte frase: “Somente pessoas físicas podem tomar parte na _____________________, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais”.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1039, CC: somente pessoas fisicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.

  • A questão tem por objeto tratar das sociedades em nome coletivo. A sociedade em nome coletivo encontra-se disciplinada nos art. 1.039 a. 1.045, CC. Esse modelo de sociedade pode ser utilizado por sociedades simples (não exercem empresa - registro no RCPJ) ou empresárias (exercem empresa - registro no RPEM – Junta Comercial).

    Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no ato constitutivo ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade de cada um. Mas, essa limitação de responsabilidade não poderá ser oposta a terceiros, uma vez que a responsabilidade dos sócios perante terceiros será sempre solidária e ilimitada. Justamente em razão dessa responsabilidade ilimitada e solidária, com o surgimento das sociedades limitadas, esse tipo societário caiu em desuso no nosso ordenamento.


    Letra A) Alternativa Incorreta. Os sócios podem ser pessoas físicas ou jurídicas. Cada sócio tem a sua responsabilidade restrita ao valor de sua cota, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 

    Nesse sentido art. 1.052, Caput, CC: “Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social”.

     

    Letra B) Alternativa Correta. Nesse tipo societário são admitidos como sócios apenas pessoas físicas, sendo vedada a sua constituição por pessoa jurídica.  É o único tipo societário em que todos os sócios respondem de forma solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Sendo assim, sempre que os bens da sociedade não forem suficientes para saldar o seu débito junto aos credores, os sócios terão o seu patrimônio pessoal atingido depois de exauridos os bens da sociedade (a responsabilidade é subsidiária: primeiro o credor executa os bens da sociedade para, posteriormente, adentrar no patrimônio particular do sócio – em razão da aplicação da figura do benefício de ordem – art. 1.024, CC).


    Letra C) Alternativa Incorreta. Esse tipo societário, por contemplar duas modalidades de sócios, deverá discriminar no contrato social: a) os sócios comanditados, que devem ser obrigatoriamente pessoas físicas e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e b) os Sócios comanditários, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas e são responsáveis limitadamente pelo valor de suas cotas. Aos sócios comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da sociedade em nome coletivo.


    Letra D) Alternativa Incorreta. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – EIRELI. Pode ser constituída por pessoa física ou jurídica. A responsabilidade do instituidor é limitada ao valor do capital.          

    Gabarito do Professor: B


    Dica: Na sociedade anônima a responsabilidade dos acionistas é limitada ao preço de emissão de suas ações subscritas ou adquiridas, não havendo solidariedade entre os acionistas pela integralização do capital social, como ocorre nas sociedades limitadas.


ID
3719635
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a lacuna do seguinte enunciado: “A _______________ cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado”.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    CTN Título V

    Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.


ID
3719638
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União instituir impostos sobre

Alternativas
Comentários
  • gabarito A

    CRFB

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    I - importação de produtos estrangeiros;

    II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

    III - renda e proventos de qualquer natureza;

    IV - produtos industrializados;

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

    VI - propriedade territorial rural;

    VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

  • A - ITR - UNIÃO - CORRETA

    B - ITCMD - ESTADOS

    C- ICMS - ESTADOS

    D - ITBI - MUNCÍPIOS

  • A questão exige conhecimento acerca do sistema tributário nacional e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante à competência da União para instituir impostos. Vejamos:

    a) propriedade territorial rural.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. A instituição de imposto sobre a propriedade territorial rural (ITR) é de competência da União, nos termos do art. 153, VI, CF: Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: VI - propriedade territorial rural;

    b) transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos.

    Errado. Trata-se de imposto (ITCMD) de competência dos Estados, nos termos do art. 155, I, CF: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; 

    c) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior.

    Errado. Trata-se de imposto (ICMS) de competência dos Estados, nos termos do art. 155, II, CF: Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;  

    d) transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição.

    Errado. Trata-se de imposto (ITBI) de competência dos Municípios, nos termos do art. 155, II, CF:  Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;

    Gabarito: A


ID
3719641
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto aos princípios gerais do Sistema Tributário Nacional, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    a) Art. 145 § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    b) Art. 147. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.

    c) Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    d) Art. 145 § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

    Fonte: CF/88

  • Complementando questão D

    Art. 145 § 2º CF, + art. 77 p.único CTN

  • GABARITO: B

    Contudo, eu acabei errando a questão pois caí na pegadinha da troca de "contribuição" por "taxa" para custeio do serviço de iluminação pública.

  • (A) • CF: Art. 145 § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

    (C) • CF: Art. 149-A. Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

    (D) • CF: Art. 145. § 2º As taxas não poderão ter base de cálculo própria de impostos.

  • b) art. 147, CF

  • É importante destacar a Súmula Vinculante 29: É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra.


ID
3719644
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que diz respeito a tributo, assinale a opção que completa corretamente as lacunas da seguinte definição: “Tributo é toda prestação pecuniária __________1 , em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que __________2 de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa __________3 ”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Segundo o CTN (Lei 5.172/66):

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-5172-25-outubro-1966-358971-normaatualizada-pl.html>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
3719647
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

São exemplos de tributos que se submetem somente à anterioridade mitigada, nonagesimal ou noventena:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Exceções ao Princípio da Noventena:

    II, IE, IOF, IR, Empréstimos Compulsórios (para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência), Impostos Extraordinários.

    Assim:

    A) imposto de importação e imposto de exportação -> ERRADO, ambos não se submetem à noventena.

    B) imposto sobre produtos industrializados e contribuição para a seguridade social -> CORRETO ambos se submetem à noventena, não se submetendo a anterioridade do exercício.

    C) imposto de renda e imposto extraordinário -> ERRADO, ambos não se submetem à noventena.

    D) empréstimo compulsório e imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários -> ERRADO, os empréstimos compulsórios podem se submeter o não à noventena (depende do tipo) e o IOF não se submete à noventena.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL :

    II

    IE

    IOF

    IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA

    EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS (GERRA EXTERNA OU CALAMIDADE)

    IR

    BASE DE CÁLCULO - IPVA E IPTU


ID
3719650
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Quanto à edição de medidas provisórias em matéria tributária, assinale a opção verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • [Gabarito D]

    Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos — exceto nos casos dos impostos de importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários, bem como impostos extraordinários — só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

    (§2º do artigo 62 da Constituição Federal)

  • CF

    Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

    § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.

  • PASMEM, ExCELENCIA a diferença entre B e D é só o acrescimo do "SÓ"


ID
3719653
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que concerne à obrigação tributária, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Art. 113. A obrigação tributária é principal ou acessória.

    § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

    § 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

    § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

  • R: C.

    Obrigação principal nunca converte em acessória!

  • Obrigação acessória nasce da legislação


ID
3719656
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Extingue(m) o crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

     I - moratória;

     II - o depósito do seu montante integral;

     III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

     IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

     V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;         

     VI – o parcelamento.

     Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

    (...)

    VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

    Fonte: CTN

  • MNEMÔNICO PARA AS HIPÓTESES DE SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO: “DEMORE LIMPAR”

    DEpósito do seu montante integral;

    MOratória

    REclamações e recursos;

    LIMinar em MS ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

    PARcelamento

  • Gab. D

    Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

           I - moratória;

           II - o depósito do seu montante integral;

            III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

            IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

            V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;  

            VI – o parcelamento. 

    Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           I - o pagamento;

           II - a compensação;

           III - a transação;

           IV - remissão;

           V - a prescrição e a decadência;

           VI - a conversão de depósito em renda;

           VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

           VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

           IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

           X - a decisão judicial passada em julgado.

            XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.  

    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.


ID
3719659
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

No que se refere à repartição das receitas tributárias, conforme o texto constitucional, pertence(m) aos Municípios

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    ART. 157 - PERTENCEM AOS ESTADOS E AO DISTRITO FEDERAL

    I - o PRODUTO DE ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DA UNIÃO SOBRE RENDA E PROVENTOS de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    II - 20% do PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO QUE A UNIÃO INSTITUIR no exercício da competência que lhe é atribuída pelo art. 154, I. ( imposto residual)

    ART. 158 - PERTENCEM AOS MUNICÍPIOS

    I - O PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DA UNIÃO SOBRE RENDA E PROVENTOS DE qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

    II - 50% do PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DA UNIÃO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL RURAL ( ITR), relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III. ( fiscalizado e cobrado pelo município)

    III - 50% do PRODUTO DE ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DO ESTADO SOBRE A PROPRIEDADE DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ( IPVA) LICENCIADOS EM SEUS TERRITÓRIOS

    IV - 25% do PRODUTO DA ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO DO ESTADO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO (ICMS)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre repartição de receitas tributárias.

    A– Incorreta - O percentual correto é de 50%, não 40%. Art. 158, CRFB/88: "Pertencem aos Municípios: (...) II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (...)".

    B– Incorreta - O percentual correto é de 50%, não 60%. Art. 158, CRFB/88: "Pertencem aos Municípios:(...) III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios; (...)".

    C- Correta - É o que dispõe a Constituição em seu art. 158: "Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem; (...)".

    D- Incorreta - O percentual correto é de 25%, não 20%. Art. 158, CRFB/88: "Pertencem aos Municípios:(...) IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C.

  • A) . ERRADA. 50% se M não cobrar e fiscalizar e 100% se M COBRAR E FISCALIZAR

    B) ERRADA. não é 60% e sim 50%

    C) CORRETA, LITERALIDADE DA CF

    D) ERRADA, não é 20% e sim 25%


ID
3719662
Banca
UECE-CEV
Órgão
Prefeitura de Amontada - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a opção que completa corretamente a lacuna da seguinte frase: “A _____________, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

    Fonte: CTN

  • Art. 175. Excluem o crédito tributário:

    I - a isenção;

    II - a anistia.

    Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüente.

    SEÇÃO II

    Isenção

     Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua duração.

     Parágrafo único. A isenção pode ser restrita a determinada região do território da entidade tributante, em função de condições a ela peculiares.

     Art. 177. Salvo disposição de lei em contrário, a isenção não é extensiva:

    I - às taxas e às contribuições de melhoria;

    II - aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

    Art. 178. A isenção, salvo se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do artigo 104.

     Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.                

     Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para sua concessão.

    § 1º Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho referido neste artigo será renovado antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.

    § 2º O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-se, quando cabível, o disposto no artigo 155.