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Prova CEPERJ - 2015 - Prefeitura de Saquarema - RJ - Gestor Público


ID
1603474
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

A frase que melhor sintetiza a primeira grande transformação apresentada pelo autor é:

Alternativas
Comentários
  • A frase que sintetiza o termo" a primeira grande transformacao"  pois indica a sociedade d emercado em que as relacoes sociais se constituem pela logica do mercado e a letra b " Tudo pode ser levado ao mercado como agua potave, sementes, alimentos e ate orgaos humanos".

  • A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra.

    Gabarito Letra B



ID
1603477
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

O autor cria as palavras “biocida, ecocida e geocida”. Apresentadas nessa sequência, elas ressaltam a seguinte ideia:

Alternativas
Comentários
  • As palavras"biocida, ecocida e geocida" simbolizam que a terra esta correndo risco pelas transformcoa que ocorrer com a economia de mercado conforme apresentado pelo autor do texto e assim correponde a gradacao da cadeia destrutiva dos individuoas a Terra da letra "c".


ID
1603480
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

“Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência”. O emprego dos dois-pontos marca a seguinte relação:

Alternativas
Comentários
  • Pois  o uso dos dois pontos indica a explicacao do que seria o termo:"a era das grandes transformacoes" a serem citadas no texto por isso especificam a ideia anterior

  • Usa-se dois pontos para:

    1 iniciar a fala de uma personagem;

    2 enumerar itens;

    3 especificar algo e

    4 sintetizar algo já dito.


    No caso acima, os dois pontos são usados para especificar as duas transformações destacadas.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO: 

    Usos dos Dois Pontos: Exemplos

    1. Nas explicações ou esclarecimentos

    O empreendedorismo corresponde a um conceito novo que inclui conceitos essenciais: a proatividade e a capacidade de criar algo inovador.

    2. Nas sínteses ou resumos

    No Brasil, o problema da violência aumenta cada dia. Por isso, a maioria dos cidadãos do país têm medo de saírem de casa. Em resumo: A violência e o medo crescem no país.

    3. Nos discursos diretos

    Após ouvir atentamente a pergunta da professora, José respondeu: — Não estou preparado para a prova.

    4. Nas citações

    Já dizia o poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

    5. Nas enumerações

    Os planetas do sistema solar são: Mercúrio, Vênus, Terra, marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

    6. Nos exemplos

    O substantivo é uma classe de palavra que nomeia os seres, por exemplo: casa, carro, móvel.

    7. Após vocativos

    Senhora Daiana: Podemos participar do evento na sexta-feira?

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/dois-pontos/


ID
1603483
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

Em “Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado” (2º parágrafo), observa-se a repetição de uma estrutura semelhante, com a substituição de uma palavra
por outra. Essa substituição ressalta a seguinte ideia do parágrafo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    O debate está aberto e mobiliza as melhores cabeças do mundo. Foi aberto por Michael Sandel, professor de filosofia política de Harvard, escritor consagrado e um dos mais influentes intelectuais da atualidade.

    Não, ele não é um comunista ou incentivador dos Black Blocs. E valoriza a livre iniciativa e o empreendedorismo. No entanto, notou um descompasso nas relações humanas contemporâneas.

    Para Sandel, a economia de mercado é uma ferramenta valiosa e eficaz para organizar a atividade produtiva. Em paralelo, a sociedade de mercado é um “lugar” onde quase tudo pode ser posto à venda.

    Nesse segundo modelo, que segundo ele vem se fortalecendo nos últimos 30 anos, o sistema de compra e venda começa a dominar perigosamente outros aspectos da vida, como relações familiares, educação, saúde e política.

    Para o intelectual, acende-se o sinal amarelo, ou vermelho, quando tudo passa a ter um preço e quando os preceitos éticos podem ser suprimidos por uma boa oferta.

    Ele cita alguns exemplos da comercialização suspeita de alguns privilégios. É o caso de cadeias que, por dinheiro, se convertem em hotéis e oferecem boas acomodações a terríveis criminosos. É o caso de parques temáticos que vendem tickets para quem pretende furar a fila.

    Até no Congresso norte-americano há empresas que vendem acesso privilegiado a audiências. Ganham os melhores lugares aqueles lobistas que pagarem mais pelo serviço.

    Segundo Sandel, não há problema algum quando o dinheiro garante acesso a iates, férias extravagantes ou carros de luxo. O problema é quando determina o alcance de direitos básicos, como atendimento de saúde, educação de qualidade e voz política.

    Ele condena outro uso do dinheiro, cada vez mais comum nos EUA. Trata-se do incentivo a crianças que tiram boas notas ou que se dedicam à leitura. Para o pensador, a busca do conhecimento deveria ser um prazer e não um negócio remunerado.

    Na visão de Sandel, os mercados não afetam os bens tangíveis que comercializam, mas podem afetar decisivamente as práticas sociais e a vida cívica. Em algumas situações, o dinheiro desencoraja práticas fundadas em valores.

    Para o professor, a mercantilização crescente da vida conduz a atitudes egoístas, gananciosas e a uma crescente separação entre as pessoas.

    Segundo ele, a democracia não requer uma igualdade perfeita, mas requer compartilhamentos e atitudes baseadas em decisões morais. É o que tenho dito em minhas palestras e meus livros, como A Economia do Cedro." Fonte: site Carlos Julio


ID
1603486
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

Em “a primeira, no campo da economia”, o emprego da vírgula justifica-se por se tratar de:

Alternativas
Comentários
  • "Elipse é a supressão de uma palavra facilmente subentendida. Consiste da omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto ou por elementos gramaticais presentes na frase com a intenção de tornar o texto mais conciso e elegante." 

    Gabarito: letra E

  • Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira  (Ocorreu) no campo da economia e a segunda no campo da consciência.

  • Imaginava que a elipse marcava somente depois que o verbo já havia aparecido, por exemplo:

    Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira ocorre no campo da economia e a segunda, no campo da consciência.

    o vírgula (após a palavra segunda) marca a elipse do verbo ocorrer.

  • Pra começo de conversa nem achei a expressão mencionada na questão, não com a vírgula. Será erro na transcrição do Qconcursos?

  • Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira, no campo da economia e a segunda, no campo da consciência.

    ... a primeira transformação ocorreu ...

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA


ID
1603489
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

Em “Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho” (3º parágrafo), o emprego do verbo “dizer” e da palavra “se” contribuem para marcar a seguinte relação entre o autor e a ideia citada na sequência:

Alternativas
Comentários
  • "Distanciamento crítico é condição, circunstância, posição em que se coloca o observador em relação ao observado. Algo semelhante a um fotógrafo que necessita ajustar sua lente para destacar um determinado objeto, tanto quanto retratar a cena que o cerca.

    Nem longe, nem perto, mas a uma distância ideal, que permita observar tanto o objeto em foco quanto os detalhes que o circundam, que lhe permita retratar a rua sem perder de vista o bairro.

    Quando muito próximos - observador e observado - o ângulo de visão se limita e impede que se atente para o contexto em que está inserido o objeto de estudo. Se distante demais, apenas o todo é perceptível, perde-se o foco no objeto e não se apreende suas singularidades."

    Gabarito: letra C

  • Não entende a explicação


  • A principal característica do distanciamento crítico é o autor não manifestar concordância com dada opinião, embora utilize-o  (no todo ou em parte) para a construção do seu raciocínio. Repare que o sujeito é indeterminado, com o sujeito na 3ª pessoa do singular e com o pronome se, que atua como índice de indeterminação do sujeito. 


ID
1603492
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

A expressão “na verdade” (3º parágrafo) marca a seguinte relação com a frase anterior:

Alternativas
Comentários
  • O termo "na verdade" traz ideia de correcao porque ao termo anterior"Diz-se do mercado como livre e o Estado e visto como seu grande empecilho" sendo que o fato da producao das leis e ordenar para ordenar a sociedade"

  • O texto afirma: "Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum."

    Conforme se verifica, o período anterior afirma que o Estado é um grande empecilho ao mercado. O período subsequente corrige essa afirmação destacando que, na verdade, a missão do Estado é ordenar a economia com as leis e normas da sociedade e a busca do bem comum.

    Gabarito: LETRA A


ID
1603495
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

Um exemplo de pronome que estabelece relação coesiva com elementos que se apresentam posteriormente a ele está em:

Alternativas
Comentários
  • O termo"Tudo" se vincula ao periodo anterior"Estado minimo limitado as questoes de infraestrutura ... e e regulado pelo mercado" pois o Mercado cabe na maioria das relacoes sociais

  • Tatiara, diferente do que você informou, o pronome tudo, refere-se a termos posteriores (leia o enunciado da questão). Tudo, refere-se a "água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos."


ID
1603498
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

“Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços sufi cientes e renováveis”. O conectivoque melhor apresenta a relação entre as duas frases anteriores é:

Alternativas
Comentários
  • A resposta e a letra"B".O conectivo que melhor se aplica e "porque" pois explica o termo"Essa verocidade encontrou o limite proprio da Terra."

  • a) Caso - Conjunção Condicional introduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal.


    b) Porque - Conjunção Explicativa liga a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida.


    c) Todavia - Conjunção Adversativa ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.


    d) Enquanto - Conjunção Temporal introduzem uma oração que acrescenta uma circunstância de tempo ao fato expresso na oração principal. 


     e) Conquanto – Conjunção Concessiva introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
     

  • GABARITO: LETRA B

    Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida. São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto. 

    Por exemplo:

    Não demore, que o filme já vai começar.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php


ID
1603501
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                                       A ERA DAS GRANDES TRANSFORMAÇÕES

Vivemos na era das Grandes Transformações. Entre tantas, destaco apenas duas: a primeira no campo da economia e a segunda no campo da consciência.
A primeira na economia: começou partir de 1834 quando se consolidou a revolução industrial na Inglaterra. Consiste na passagem de uma economia de mercado para uma sociedade de mercado.
Mercado sempre existiu na história da humanidade, mas nunca uma sociedade só de mercado. Quer dizer, a economia é o que conta, o resto deve servir a ela.
Diz-se que mercado deve ser livre e o Estado é visto como seu grande empecilho. Missão deste, na verdade, é ordenar com leis e normas a sociedade, também o campo econômico e coordenar a busca comum do bem comum. A Grande Transformação postula um Estado mínimo, limitado praticamente às questões ligadas à infraestrutura da sociedade, ao fisco e à segurança. Tudo o mais
pertence e é regulado pelo mercado.
Tudo pode ser levado ao mercado como água potável, sementes, alimentos e até órgãos humanos. Esta mercantilização penetrou em todos os setores da sociedade: a saúde, a educação, o esporte, o mundo das artes e do entretenimento e até nos grupos importantes das religiões e das igrejas com seus programas de TV e de rádio.
Essa forma de organizar a sociedade unicamente ao redor dos interesses econômicos do mercado cindiu a humanidade de cima a baixo: um fosso enorme se criou entre os poucos ricos e os muitos pobres.
Essa voracidade encontrou o limite da própria Terra. Ela não possui todos os bens e serviços suficientes e renováveis. Não é um baú sem fundo. Tal fato dificulta senão impede a reprodução do sistema produtivista/capitalista. É sua crise.
Essa Transformação, por sua lógica interna, está se tornando biocida, ecocida e geocida. A vida corre risco e a Terra poderá não nos querer mais sobre ela, porque somos demasiadamente destruitivos.
A segunda Grande Transformação está se dando no campo da consciência. Na medida em que crescem os danos à natureza que afetam a qualidade de vida, cresce simultaneamente a consciência de que, na ordem de 90%, tais danos se devem à atividade irresponsável e irracional dos seres humanos, mais especificamente,daquelas elites de poder econômico, político, cultural e mediático que se constituem em grandes corporações multilaterais e que assumiram os rumos do mundo.
Temos, com urgência, que fazer alguma coisa que interrompa o percurso para o precipício. O primeiro estudo global foi feito em 1972. Revelou-se que ela está doente. A causa principal é o tipo
de desenvolvimento que as sociedades assumiram. Ele acaba ultrapassando os limites de suportabilidade da natureza e da Terra. Temos que produzir, sim, para alimentar a humanidade. Mas de outro jeito, respeitando os ritmos da natureza e seus limites, permitindo que ela descanse e se refaça.
A reflexão ecológica se complexificou. Não se pode reduzi-la apenas à preservação do meio ambiente. A totalidade do sistema mundo está em jogo. Assim surgiu uma ecologia ambiental que tem como meta a qualidade de vida; uma ecologia social que visa um modo sustentável de vida (produção, distribuição, consumo e tratamento dos dejetos); uma ecologia mental que se propõe criticar preconceitos e visões de mundo hostis à vida e formular um novo design civilizatório, à base de princípios e de valores para uma nova forma de habitar a Casa Comum; e por fim uma ecologia integral que se dá conta de que a Terra é parte de um universo em evolução e que devemos viver em harmonia com o Todo, uno, complexo e carregado de propósito. Daí resulta a paz.
Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro.

Leonardo Boff
(http://cartamaior.com.br/?/Coluna/A-era-das-grandes-transformacoes/33427).

Em “Se triunfar a consciência do cuidado e da nossa responsabilidade coletiva pela Terra e por nossa civilização, seguramente teremos ainda futuro”, o emprego de “ainda” explicita o seguinte pressuposto:

Alternativas
Comentários
  • A resposta e letra "B".Pois o termo " seguramente teremos ainda futuro" disponibiliza a ideia de fim da possibilidade de vida no planeta."


ID
1603504
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A Lei Orgânica do Município de Saquarema, seguindo uma prática usual nos municípios, tratando dos vereadores, diz que:

Alternativas

ID
1603507
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O estado, ao longo dos séculos, vem ampliando seu papel funcional. Com o desenvolvimento do capitalismo, podemos dizer que contemporaneamente o Estado é essencialmente :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Questão repetida. A Ceperj copiou o item do CESPE 

    1) https://www.aprovaconcursos.com.br/questoes-de-concurso/questoes/questao-id/202056

    2) http://www.cespe.unb.br/concursos/mi_13/arquivos/MI13_001_01.pdf

    3) http://www.questoesestrategicas.com.br/questoes/busca/instituicao/mi/pagina/10

  • um ente ordenador da economia e garantidor dos processos de reprodução do capital.

    Acho que ao suprimir esse trecho, a questão se torna errada. 

  • GABARITO: LETRA D

    A intervenção do governo na economia como orientador dos recursos disponíveis na economia se justifica pelo fato de que as condições de mercado e os mecanismos de determinação dos preços não são suficientes para garantirem a eficiência.

    FONTE: Professor Anderson Candelária Tec concursos


ID
1603510
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Todo município integra a união indissolúvel da República Federativa do Brasil. A referência à federativa significa que:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão?

  • A) Não há relação de hierarquia e subordinação entre os entes federados

    B) O Brasil adora o federalismo " A República FEDERATIVA do Brasil , formada ..."

    C ) GABARITO

    D) Acredito que a república é centrada em todos os entes federativos

    E) O Brasil já foi monarquia , então não foi criado como república

    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!
  • FEDERAÇÃO: descentralização do poder 
    No Brasil, existe a possibilidade de seus Estados Membros terem sua constituição própria e podem auto-organizarem. A RFB é soberana, porém conta com a autonomia dos Estados Membros para melhor controle político administrativo.

  • O gabarito é a letra "C". Todavia, a palavra "subordinação" induz ao concurseiro pensar ser esta assertiva a errada, porquanto não existe no Brasil subordinação entre entes (município, estado, união) mas sim entre estes relacionando-se a CF.


  • E outra, União com letra maiúscula é a pessoa jurídica. Estados e Municípios compõem a República Federativa do Brasil e não a União. Lixo de questão! 

  • Que questão mal formulada. Existe isso de membros da União? Até onde eu sabia, os entes federativos eram União, Estados, DF e Municípios, não havendo subordinação hierárquica entre eles, tampouco que um está dentro do outro, tampouco ainda que a Constituição seja da União - assim, quem são esses "membros da União" que devem obediência à constituição? Pra mim houve clara confusão entre os conceitos de República e União.

  • Justificativas: 

    a) O Brasil não é uma confederação. Pois confederação é quando há um `tratado`, onde os estados podem se desligar no poder. O que foi o caso dos EUA, que eram 13 colonias que se juntaram através de um tratado para virarem uma federação. Enquanto o Brasil era um pais unitário (formado pelas provincias, onde o poder era centralizado, e que se descentralizou. Com isso as provincias viraram estados membros e houve uma pluraridade de poder, ou seja, o poder não seria mais centralizado. Uma das caracterisiticas que define uma federação). Um outro ponto da questão é que os Estados não se subordinam à União, mas há uma relação de assimetria ou cooperação, onde a União ajuda os Estados, esse os municipios, e, por conseguinte, a União o Df.b)Republica Federativa do Brasil (o que por sinal é clausula petrea = não pode ser objeto de emenda a constituição ART. 60)C) O principio do Federalismo estabelece que haverá a possibilidade de intervenção federal da União sobre os Estados/Df , o que configura uma subordinação.d)A república não é centralizada da União. A repuclica é uma forma de gov. que estabelece o principio da eletividade e temporariedade, o que rege os Estados, municipios e o Df. Aqui o poder é descentralizado.E) O brasil não foi criado como república, pois em 1824 era uma monarquia. Somente a partir de 1889, com a proclamação da República, o país passou a adotar essa forma de governo.

    espero ajudar.
  • subordinação = ser inferior, ceder. 

    Federação = Constituição + Autonomia + Indissolubidade = cai 

    Ou seja, autonomia entre os entes federativos, nenhum tem que se subordinar aos demais.

  • Na Federação, os Estados-membros subordinam-se sim à Constituição Federal. E pq? Justamente por ser a CF que lhes confere competências, assim como as confere à União (Estado Central). Na CF, a União e os Estados federados são autônomos, mas não são soberanos, já que encontram limites em seu agir na Constituição Federal, que, sobrepairando-os, dá validade, em última análise, aos atos jurídicos que praticam. Em rigor, portanto, soberano foi somente o poder constituinte que editou e fez obedecida a Constituição Federal. Deve ser enfatizado que nas Federações costuma haver absoluta igualdade jurídica — enquanto pessoas de direito constitucional interno — entre os Estados federados e entre estes e a União. Daí a clássica definição de Antônio de Sampaio Dória: “Federação é a autonomia recíproca da União e dos Estados, sob a égide da Constituição Federal”. Os Estados-membros desfrutam, portanto, de autonomia constitucional e legislativa, observados, porém, os parâmetros fixados na Constituição da República. 

  • Pra mim a questão estaria correta se ao invés de União tivesse Federação, pois todos os entes da federação estão subordinados a Constituição Federal.

  •   Questão muito confusa! Não consegui entender, sinceramente.

     Algum professor de Direito Constitucional do QC pode explicar?
  • e a autonomia dos entes como fica?
  • Questão podre...

  • Questão que caberia resurso por ser tão mal formulada!

  • Esse examinador fumou maconha. Não estava puro não.

  • Questão ridícula. Não prova o conhecimento de ninguém.

  • Essa banca é péssima!

  • Gabarito letra C

    há, no Brasil, a aceitação de uma constituição que subordina os membros da União.

  • Com certeza essa questão foi elaborada por alguém que não fez o curso de direito e não fazia ideia do q se tratava o tema. Ele confunde a União (ente federativo) com o substantivo "união" que está no caput do art. 1º CF.

  • Unitarismo - sistema político baseado na unidade, na centralização.

  • Recurso é mato kkkkk

  • Oi? kkkkkkk. Nem vou perder meu tempo aqui. Vida que segue! Mas se vc errou esta, mantenha-se firme, pq vc está no caminho certo.


ID
1603513
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Estado de Bem-Estar Social é um tipo de Estado que enfrenta os problemas criados pelo sistema capitalista, principalmente as desigualdades, com políticas de proteção social. A maior amplitude da proteção social se encontra no modelo de Estado de Bem-Estar Social mais praticado na Europa. Trata-se do modelo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Titmuss (1974) diferencia 3 modelos contrastantes de políticas sociais:

    - Modelo residual: o Estado só intervem quando os 2 canais considerados naturais, a família e o mercado não conseguem atender as necessidades individuais.

    - Modelo meritocrático: a satisfação das necessidades individuais está vinculada ao mérito e ao desempenho dos grupos protegidos.

    - Modelo institucional-redistributivo: caracterizado por uma política universalista e igualitária, e as políticas de bem estar são percebidas como importantes instituições sociais.

  • O Estado de Bem-Estar Social, foi a grande tentativa de se fundir o sistema socialista nas entranhas do sistema capitalista, onde um médico ou um juiz para receber altos salários precisam, necessariamente, que o salário de um gari seja uma merreca e, no entanto, cada um, segundo sua vocação, emprega o mesmo esforço de trabalho para uma sociedade melhor, sendo que o gari, mal recebe para garantir seu sustento alimentar, enquanto os outros sempre viajam para a Europa. Mas ainda existem os extremos, se compararmos todos com os salários do Neimar, por exemplo, ou até mesmo os salários dos desempregados com o do gari, veremos desigualdades abissais. Contudo, o capitalismo é tão egoísta que inventou o neoliberalismo, uma espécie de antivírus contra pobres, como se o salário do gari não fosse parte integrante do sistema de contribuição para o bem estar social de todos. Nosso mundo somente será evoluído, quando entendermos que o capitalismo e o socialismo são os lados "não opostos" de uma mesma moeda. Qual? A caridade! não, a Fraternidade. Me arrisco a dizer que o crime não seja uma anomalia da falta de punição como se apregoa por aí, mas sim, uma anomalia desta grande concentração de renda constatada, principalmente, nos países subdesenvolvidos. Por isso a maior amplitude da proteção social que se encontra no modelo de Estado de Bem-Estar Social está na Europa, e para que ela seja funcional no estabelecimento da paz, que deve reinar o âmbito das relações humanas, precisa, necessariamente, ser universal, ou seja, não pode haver excluídos.


ID
1603516
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Na Lei Orgânica de Saquarema, quando se trata de competências comuns do Município, do Estado e da União, assegura-se cobertura apenas ao seguinte segmento com necessidades especiais:

Alternativas
Comentários
  • Comentário: Art.23, CF: É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos MUNICÍPIOS:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; (...).

     


ID
1603519
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um dos efeitos da reforma do Estado no Brasil foi a adoção de práticas da gestão privada no ambiente público. Um conhecido escritor de obra referenciada nas indicações bibliográficas deste concurso, buscando o equilíbrio na análise sobre o Estado no mundo contemporâneo, diz a propósito que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    A função da administração pública é atuar como eixo transmissor entre o Estado e a sociedade, seguindo princípios de eficiência, contribuindo para o fortalecimento institucional e a modernização administrativa desses serviços, focado em responsabilidades desde a formulação de políticas públicas até sua implantação, implementação e execução administrativa (Wilson, 2005).

    "administração pública é a ciência das gerências aplicadas aos negócios do Estado", reforçando a finalidade do Estado que é o desenvolvimento de políticas públicas para o bem comum, acrescentando que também "é a organização e a gerência de homens e materiais para a consecução dos propósitos de um governo". Assim, a administração pública é a gestão de serviços e de bens entregues à comunidade, de forma qualitativa para o bem comum segundo a orientação de leis, normas e outros; e da moral. (Waldo,1971)

    Ainda que a Administração Pública se inspire no modelo de gestão privada, é importante ressaltar que nunca se deve perder a perspectiva de que o setor privado visa ao lucro, enquanto a Administração Pública busca realizar sua função social. Essa função social deve ser alcançada com maior qualidade e eficiência possível na sua prestação de serviços. (Matias-Pereira 2010:5)

  • Boa, nelson!  o complicado é conseguir os materiais de Matias.

  • GABARITO C

    Administração Pública

    -Tem por objetivo cumprir sua função social e atender ao interesse público;

    -Lucro social

    Setor Privado

    Orientada para o lucro

    Lucro financeiro

  • GABARITO: LETRA C

    setor privado visa ao lucro. Assim, devem ser competitivas, fidelizando clientes e garantindo sua parcela no mercado consumidor. Desta forma, é imprescindível medidas de implementação de programas da qualidade, ações de treinamento e condução efetiva da gestão de projetos e por processos, minimizando os custos. O setor público tem como objetivo a prestação de serviços à população. A finalidade principal do setor público está imbuída do ideal democrático de prestar serviços à sociedade, em prol do bem-estar comum. Assim, não há preocupação em termos de competitividade ou lucro.

    Segundo Matias- Pereira (2008),

    “Ainda que a Administração Pública se inspire no modelo de gestão privada, é importante ressaltar que nunca se deve perder a perspectiva de que o setor privado visa ao lucro, enquanto a Administração Pública busca realizar sua função social. Essa função social deve ser alcançada com maior qualidade e eficiência possível na sua prestação de serviços”.

    FONTE: Professor Francisco Sousa Tec concursos


ID
1603522
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um princípio que é considerado “princípio geral de direito inerente a qualquer sociedade” não está incluído nem se radica em nenhum dispositivo da carta maior da república. É este princípio aquele que dá suporte, por exemplo, à função social da propriedade.

Este princípio é o:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    O princípio da supremacia do interesse público é um princípio que garante a prevalência do interesse da coletividade sobra o interesse do particular , ele é um princípio implícito da CF e juntamente com o princípio da indisponibilidade do do interesse público são considerados princípios basilares da CF.


    CONTINUE ESTUDANDO , VAI CHEGAR A SUA VEZ!!

  • "Segundo lições de Celso Antônio Bandeira de Mello, o princípio da supremacia do interesse público sobre o particular é o princípio geral do direito inerente a qualquer sociedade, e também condição de sua existência, ou seja, um dos principais fios condutores da conduta  administrativa. Pois a própria existência do Estado somente tem sentido se o interesse a ser por ele perseguido e protegido for o interesse público, o interesse da coletividade.

    O princípio da supremacia do interesse público sobre o particular tem surgimento no século XIX, pois o direito deixa de ser apenas um instrumento de garantia dos direitos dos indivíduos e passa a objetivar a consecução da justiça social e do bem comum. Os interesses representados pela Administração Publica, está previsto no Art. 37 da Constituição Federal Brasileira, e se aplica na atuação do princípio da supremacia do interesse público.

    Por tal princípio entende-se, que sempre que houver conflito entre um particular e um interesse público coletivo, deve prevalecer o interesse público. Essa é uma das prerrogativas conferidas a administração pública, porque a mesma atua por conta de tal interesse, ou seja, o legislador na edição de leis ou normas deve orientar-se por esse princípio, levando em conta que a coletividade esta num nível superior ao do particular."

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1893

  • O Princípio da Supremacia do Interesse Público está de forma implícita presente em todos os princípios administrativos. Assim como, o Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público, ou seja, ambos os princípios são considerados as mães de todos os princípios administrativos.


  • Sabe como matei essa questão? Quando o examinador disse "não está incluído nem se radica em nenhum dispositivo da carta maior da república", ou seja, se trata de um princípio implícito que além desse temos outros como: 

    Finalidade, Proporcionalidade, Devido processo legal, Indisponibilidade, Continuidade, Autotutela, Espacialidade, Razoabilidade, Controle jurisdicional da administração pública, Motivação, Segurança jurídica e Isonomia. 
  • kkkkkkkkkk Vejam como é importante saber fazer prova: Foi o primeiro princípio que descartei, já que a supremacia do interesse público sobre o particular é tão implícito, que chega a ser explícito na minha cabeça. Portanto, quando a questão disse que não está em nenhum dispositivo da CR/88, logo descartei a resposta correta....... por ser o mais explícito dos implícitos!!

  • (D)
     Princípio da Supremacia do Interesse Público Sobre o Privado.
    -Predominando como regra o interesse público
         Preceitos:

    - Primário: Propriamente dito em nome de todos.

    -Secundário: Interesse próprio.

    Celso Antônio Bandeira de Mello:

    1 SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO SOBRE O PRIVADO

    É possível entender interesse público como proteção da coletividade, prevalecendo sempre o interesse do todo sobre o interesse de cada um, não sendo, portanto, o destinatário do ato da administração apenas uma pessoa, e sim, toda a sociedade. É o interesse resultante do conjunto dos interesses que os indivíduos pessoalmente têm quando considerado em sua qualidade de membros da Sociedade e pelo simples fato de o serem.



  • PRINCIPIO DA SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO X INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO

    São os dois princípios básicos do Direito Administrativo.

    SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO: São as prerrogativas e privilégios do Estado para alcançar o interesse público (Ex. Desapropriação)

    INDISPONIBILIDADE DO INTERESSE PÚBLICO: O administrador público não pode dispor do interesse público, assim o próprio ordenamento jurídico impõe limites para sua atuação. São as limitações do Estado (Ex. Obrigatoriedade de de fazer Licitação).

  • O princípio da função social da propriedade é corolário da supremacia do interesse público sobre o privado. Antes do interesse individual do proprietário, fundado no direito de primeira geração de propriedade, deve ser observado o interesse coletivo, impondo-se o exercício de tal direito em consonância com a preservação do meio ambiente, do patrimônio histórico, artístico, turístico e paisagístico, adequação da propriedade urbana ao plano diretor do Município, dentre outros...

  • Kkkkkkkk essa estava divertida

  • Até então, nenhum doutrinador do Direito Administrativo criou na matéria propriamente dita o tal princípio da necessidade superior de harmonia social (SIC).

  • GABARITO: LETRA D

    Princípio da supremacia do interesse público

    supremacia do interesse público sobre o privado, também chamada simplesmente de princípio do interesse público ou da finalidade pública, princípio implícito na atual ordem jurídica, significa que os interesses da coletividade são mais importantes que os interesses individuais, razão pela qual a Administração, como defensora dos interesses públicos, recebe da lei poderes especiais não extensivos aos particulares. A outorga dos citados poderes projeta a Administração Pública a uma posição de superioridade diante do particular. Trata-se de uma regra inerente a qualquer grupo social: os interesses do grupo devem prevalecer sobre os dos indivíduos que o compõem. Essa é uma condição para a própria subsistência do grupo social. Em termos práticos, cria uma desigualdade jurídica entre a Administração e os administrados.

    Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro, a noção de supremacia do interesse público está presente no momento de elaboração da lei, assim como no momento de aplicação da lei pela Administração Pública.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.


ID
1603525
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A licitação pública é um certame que órgãos e entes do governo realizam para firmar determinadas relações de conteúdo patrimonial. Essencialmente, a licitação, do ponto de vista da administração pública, visa:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    LEI 8666
    Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. 

  • A licitação é um procedimento administrativo de seleção, para a aquisição de bens, serviços, compras, entre outros, por meio do qual seleciona-se a PROPOSTA MAIS VANTAJOSA para a administração pública, assegurando-se o princípio da ISONOMIA e do DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL.Lembrando-se que o administrador público não pode jamais, sob o pretexto de selecionar a proposta mais vantajosa, desatender, por exemplo, ao princípio da isonomia, igualdade material, selecionando quem ele quer contratar. É obrigatória a observância de todos os objetivos da licitação conjuntamente. Justamente por isso, existem alguns benefícios diferenciados para produtos manufaturados e serviços produzidos atendendo a requisitos normativos brasileiros (direito público subjetivo, uma vez estando previamente previsto em edital, à certa margem de preferência, até 25%, em licitações), bem como as microempresas e empresas de pequeno porte, que têm diversos benefícios previstos na lei 8666. Essas previsões visam atender a um dos objetivos da licitação, qual seja ASSEGURAR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL SUSTENTÁVEL.

  • Letra (b)


    Na lição de Celso Antonio Bandeira de Mello, “Licitação – em suma síntese – é um certame que as entidades governamentais devem promover e no qual abrem disputa entre os interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosa às conveniências públicas. Estriba-se na idéia de competição, a ser travada isonomicamente entre os que preencham os atributos e aptidões necessários ao bom cumprimento das obrigações que se propõem assumir”.(MELLO, Curso de Direito Administrativo, 2004. p. 483.)

  • GAB: B

    Questão muito boa para se praticar.

    Fé e Foco!!!

  • Tá lá! É só observarmos ás disposições iniciais da lei 8666/93. A margem de acerto está nas assertivas A e B, mas notamos que a letra B apresenta bem mais artefatos teóricos diante do enunciado. Se você stiver estudando com bom nível, você vai acertar essa. Boa questão!

    Gab: B. 
    Bons estudos, que à força esteja com vocês.

  • GABARITO: B

     

    Lembrando que a melhor proposta (mais vantajosa) nem sempre é a mais barata.

     

     

    Bons estudos.

  • kkkk é fod#! #choremos

  • É osso....

  • mas tbm pode dar margem para ser retratável depois de oferecida e antes de recebida. é pra fuder o concurseiro.

  • mas tbm pode dar margem para ser retratável depois de oferecida e antes de recebida. é pra fuder o concurseiro.

  • NEGADO , SE O MP RECEBEU VC PODE SE RETRATAR DE BOA , DEPOIS QUE ELE OFERERCEU AO JUIZ JA ERA !


ID
1603528
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Decreto-Lei nº 200, de 1967, que se destinou a regular a estrutura administrativa da organização federal do Brasil, divide a administração pública em direta e indireta. A administração indireta compreende:

Alternativas
Comentários
  • macete: FASE

  • o  Dec. Lei 200/67, em seu art. 5* estabelece que são entidades da administração indireta as autarquias, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as fundações públicas.

  • Só lembrando que a Agencia Reguladora também faz parte da Administração Indireta, porém ele pediu em conformidade com o Decreto Lei 200/1967.

    Art. 4° A Administração Federal compreende:


     I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.


      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:


     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas


  • Questão letra de norma. Privilegia quem decora e não quem sabe.


    A, B estão corretas, somente incompletas. Quanto a D, agências reguladoras costumam ser autarquias de regime especial, então....


    [insira um palavrão aqui]

  • Fundações em sentido amplo inclui as fundações privadas.Somente as públicas integram a administração indireta.

  • Art. 4° A Administração Federal compreende:

     II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

     a) Autarquias;

     b) Emprêsas Públicas;

     c) Sociedades de Economia Mista.

     d) fundações públicas

    Ou seja só decorar o macete: FASE pronto ae matou a questão, e rumo aprovação!!!

  • Tá SERTO. André Gomes nunca deve ter feito nenhuma questão de decoreba, ainda.

  • Fácil a questão visto que decorei as 4, mas não dá pra negar que a a) e a b) estão perfeitamente corretas.
  • AUTARQUIA

     

    Autarquia é o o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     

     

  • Marcos Frias, as alternativas A e B não poderiam estar corretas pelo fato de fundaçoes abrangerem tanto as públicas quanto as privadas, consequentemente a ADM no sentido formal engloba apenas as fundaçoes públicas.

  • Meu, eu quase fiquei louco agora:'( estou resolvendo pelo celular as questões , mas eu não vi a alternativa E. Aí errei uma questão Dessas pelo amor do pai. Kkkkk
  • Administração indireta é composta pela "FASE"

    Fundações

    Autarquias

    Sociedade de Economia Mista

    Empresas Públicas.

  • [GABARITO: LETRA E]

    DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A ADMINISTRAÇÃO DIRETA, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    II - A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

    a) Autarquias; | b) Empresas Públicas; | c) Sociedades de Economia Mista. | d) fundações públicas.  

    FASE - FUNDAÇÕES PÚBLICAS, AUTARQUIAS, SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA E EMPRESAS PÚBLICAS.

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - AUTARQUIA - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica de direito público, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - EMPRESA PÚBLICA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.            

    IV - FUNDAÇÃO PÚBLICA - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.    

    FONTE: DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1967.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e as pessoas jurídicas existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Dispõem o artigo 5º e os seus incisos, do Decreto-Lei 200 de 1967, o seguinte:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes."

    Ressalta-se que tal Decreto-Lei, embora tenha sido editado há bastante tempo, ainda é cobrado em provas e possui previsões legais as quais se encontram de acordo com o nosso ordenamento jurídico. No entanto, cabe salientar alguns apontamentos quais sejam: atualmente, as empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem a criação autorizada em lei ordinária específica, ou seja, não são criadas por lei e há a possibilidade de as Fundações Públicas possuírem personalidade jurídica de direito público (Fundações Autárquicas), a depender da forma como forem instituídas. Por isso, deve-se saber o contido no Decreto-Lei elencado acima, mas se atentando às novas previsões legais de nosso ordenamento jurídico, para se fazer as devidas adequações e complementações.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que apenas a alternativa "e" se encontra correta. As alternativas "a", "b" e "d" estão incorretas, pois a expressão "fundações" abarca tanto as fundações públicas quanto as fundações privadas, sendo que estas não integram a Administração Pública Indireta. Ademais, as concessionárias não integram a Administração Pública Indireta. Por fim, cabe ressaltar que as Agências Reguladoras integram a Administração Pública Indireta, sendo consideras Autarquias, sob regime especial.

    Gabarito: letra "e".


ID
1603531
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Organizações Sociais, OS, são entidades privadas, qualificadas livremente pelo titular do órgão supervisor ou regulador de uma determinada área social do governo, sem fins lucrativos, contratadas para gerir atividades que vão do ensino à saúde. Uma vez qualificada, a OS pode:

Alternativas
Comentários
  • Segue o fundamento da resposta: letra A.


    Incentivos concedidos às organizações sociais

      As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais (Lei 9.637/1998, art. 11). Além disso, poderão usufruir dos seguintes benefícios previstos na lei:

      

    a) destinação de recursos orçamentários e de bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. Estes últimos serão cedidos às organizações sociais, dispensada a licitação, mediante permissão de uso, conforme cláusula expressa no contrato de gestão;


    b) cessão especial de servidor público para as organizações sociais, com ônus para o órgão de origem do servidor;


    c) dispensa de licitação para que firmem contratos com a Administração (art. 24, XXIV, da Lei 8.666/1993, com redação introduzida pela Lei 9.648/1998), o que não acontece em outros casos de transferência de serviços estatais não exclusivos.



    Direito administrativo esquematizado/ Ricardo Alexandre, João de Deus. – 1. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • a) CORRETA: receber bens públicos em permissão de uso, sem licitação, ser beneficiária de recursos orçamentários e até de servidores públicos que lhe serão cedidos às custas do município.


    Art. 12, caput, Lei 9.637/98. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.


    Art. 12, § 3º, Lei 9.637/98. Os bens de que trata este artigo serão destinados às organizações sociais, dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa do contrato de gestão.


    Art. 14, Lei 9.637/98. É facultado ao Poder Executivo a cessão especial de servidor para as organizações sociais, com ônus para a origem.


  •                                                             OS                                                               OSCIP
     
    Diploma legal
    .                 Lei 9.637, de 15/5/1998                                    Lei 9.790, de 23/3/1999


    Personalidade
    .                      Direito Privado                                                 Direito Privado


    Acordo
    .                             Contrato de Gestão                                              Termo de parceria


    Natureza do acordo
    .              Convenio                                                               Convenio


    Finalidade
    .                      Entidade sem fins lucrativos                              Entidade sem fins lucrativos


    Qualificação
    .              Decreto do PR (Discricionário)                          Portaria Ministerial do MJ (Vinculado)


    .                                      Cessão de servidores

    Prerrogativa               Permissão de uso de bens                                       Sem previsão legal

                                          Repasses orçamentários


    Remuneração.                           VEDADO                                                            Garantido
    de dirigentes.


    Participação do Poder Público
    .     Obrigatória                                                  Facultativo
    no Conselho de Administração.


    Área de Atuação
    .             Ensino, Cultura, Saúde,                                 Promoção: educação, saúde, cultura,
                                          Pesquisa Científica  Desenvolvimento               assistência social assistência jurídica
                                Tecnológico e Preservação do Meio Ambiente.            complementar e outras.


    Criação
    .                            Podem provir da extinção                        Não são provenientes de órgãos da Administração
                                               de instituições Públicas                            . É entidade com patrimônio pré-existente


    Controle pelo Tribunal
    .          Processos específicos                                    Processos específicos


    Responsabilidade
    .                     Solidária                                                             Solidária


    Licitação
    .                             Regulamento Próprio                                           Regulamento Próprio

  • Apenas para complementar a resposta a alternativa A respondida pelo colega Renato, vale dizer que o artigo 1o da lei 9790/99 foi alterado por MP, exigindo novo requisito para que a entidade privada qualifique-se como OSCIP, no caso, tenha sido constituída e se encontre em funcionamento regular há pelo menos 3 anos, previsão essa não existente para a OS, dentre outras ... 

  • OS- Organizações Sociais   -> Contrato de Gestão, Ato Discricionário, Ministério Supervisor

     

    1) Pessoa Jurídica de Direito Privado

    2) Não faz parte da administração direta ou indireta

    3) S/ fins lucrativos

    4) Ato de ministro de Estado

    5) Ato discricionário (AUTORIZAÇÃO)

    6) Celebra contrato de gestão

    7) Pode ser contratada com dispensa de licitação

    8) Permitida a cessão de servidor público para OS

    9) Podem receber bens públicos em permissão de uso, sem licitação, ser beneficiária de recursos orçamentários e até de servidores públicos

    10) A qualificação de uma entidade como organização social (OS) resulta de critério discricionário do ministério competente para supervisionar ou regular a área de atividade correspondente ao objeto social.

    11) As entidades qualificadas como Organização Social não integram a estrutura da Administração Pública e não possuem fins lucrativos, mas se submetem ao controle financeiro do Poder Público, inclusive do Tribunal de Contas.

     

     

     

     

    OSCIP -> Termo de Parceria ----- Ato vinculado -----  Ministério da Justiça

     

    1)    OSCIP é pessoa jurídica de direito privado SEM fins lucrativos

    2)    As OSCIP prestam serviços sociais não exclusivos do Estado.

    3)    Possuem vínculo jurídico junto ao Poder Público por meio de termo de parceria. (Convênio)

    4)    Ato vinculado por Portaria Ministerial do Ministério da Justiça.

    5)    Vedada à transformação OS ou Fundação Pública à OSCIP.

    6)    Não dispõe de previsão legal para recebimento de recursos orçamentários, permissão de bens públicos, e cessão de servidores.

    7)    É facultativa a participação do Poder Público na OSCIP, se houver conselho de administração (Facultativo o conselho).

    8)    Dirigentes recebem remuneração.

    9)    Art. 7o Perde-se a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a pedido ou mediante decisão proferida em processo administrativo ou judicial, de iniciativa popular ou do Ministério Público, no qual serão assegurados, ampla defesa e o devido contraditório.

  • Ôh Questão mal elaborada! "...às custas do Município..." e se for o Distrito Federal?!


ID
1603534
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

As organizações públicas têm aprimorado o exercício de algumas funções da gestão. Neste caso se inclui o planejamento.
Crescentemente, com a mutabilidade ambiental, o planejamento público tem recorrido ao modelo estratégico de planejar.
Três aspectos interligados do planejamento estratégico são especialmente importantes:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Características do planejamento estratégico:

    - Está relacionado com a adaptação e inovação da organização a um ambiente mutável, dinâmico , incerto e complexo (lida com suposições, não com dados concretos)

    - É orientado para o futuro (Longo Prazo)

    - É compreensivo, englobando a organização como um todo, abarcando todos os seus recursos, no sentido de obter sinergia das capacidades e potencialidades da organização, com vistas a obter um comportamento global e sistêmico.

    (Carranza, 2014)


ID
1603537
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quando se planeja estrategicamente, fazem-se sempre análises internas e externas. No primeiro caso, para se ter uma visão de como se encontra a organização em relação a vários aspectos da gestão; no segundo caso, para se ter uma visão de onde se encontra e em que ambiente opera a organização. Um dos modelos de análise bastante conhecido considera que essencialmente:

Alternativas
Comentários
  • Análise SWOT

  • letra c 

    http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html

  • ANÁLISE SWOT: A Análise SWOT ou Análise FOFA ou FFOA (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.

    A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.


    OBJETIVOS E VANTAGENS DA ANÁLISE SWOT

    -Efetuar uma síntese das análises internas e externas;
    -Identificar elementos chave para a gestão da empresa, o que implica estabelecer prioridades de atuação;
    -Preparar opções estratégicas: Riscos/Problemas a resolver.
    -É ele quem faz o diagnóstico da empresa. Fortalece os pontos positivos, indica quais os pontos devem melhorar, mostra as chances de crescimento, aumentando as oportunidades e deixa em alerta diante de riscos.

    Vantagens/Oportunidades: Realizar previsão de vendas em articulação com as condições de mercado e capacidades da empresa no geral

  • A questão versou sobre a análise organizacional interna e externa e solicitou a alternativa correta.

    De uma forma genérica, resumiremos o modelo SWOT (ou FOFA) como uma ferramenta que possibilita a realização do diagnóstico interno e externo da organização. Nessa análise, consideram-se os seguintes aspectos que a matriz visa identificar:

    • StrengthsForças (controláveis, internas e positivas)
    • WeaknessesFraquezas (controláveis, internas e negativas)
    • OpportunitiesOportunidades (não controláveis, externas e positivas)
    • Threats: Ameaças (não controláveis, externas e negativas)

    Analisaremos os itens a seguir:

    A- INCORRETA. No ambiente interno, há pontos fracos, pontos fortes e alguns autores consideram os pontos nulos; Porém, no ambiente externo, não há pontos fortes e fracos e sim oportunidades e ameaças.

    B- INCORRETA. O correto é ponto fraco e forte no ambiente interno; no ambiente externo, há oportunidades e ameaças.

    C- CORRETA. A assertiva está correta ao afirmar que no ambiente interno, há pontos fracos e pontos fortes e no ambiente externo, há ameaças e oportunidades.

    D- INCORRETA. Está errada em relação ao dois ambientes.

    E- INCORRETA. Está errada em relação ao ambiente externo.

    GABARITO DO MONITOR: LETRA C


ID
1603540
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

O Instituto Ethos publicou um Manual dos Primeiros Passos em Ética e Responsabilidade Social em que são dados 5 conselhos aos administradores. Dentre estes conselhos está presente a seguinte providência para impulsionar a ética no trabalho:

Alternativas
Comentários
  • Essa foi por eliminação e também a mais sensata.

  • Essa daí nem por eliminação vai, tem que ser no Uni-duni-tê rsrs.

    Para os não assinantes: 

    Gabarito: D
  • Que questãozinha heim... Fiquei na dúvida entre 2. Óbvio que fui na errada! haha... Questão correta, letra D

  • Não sou nenhum "gênio" e não vi difuculdade na questão! Chega a ser óbvia!


ID
1603543
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A moderna administração pública, principalmente com o advento da República, trata com muito rigor o que é bem público e o que é bem privado. O servidor público não pode usar qualquer recurso público sob seu controle para atender sua necessidade privada. Isto tem relação direta com uma característica da burocracia, em especial:

Alternativas
Comentários
  • A  burocracia apresenta as seguintes características17 principais (Compiladas de Weber (1966); Hall (1966); Weber (1973); Diggins (1999); Lorigados, Lima e Sachez, (2003); Weber (2005), com diversas adaptações).

    • Caráter legal das normas

    • Caráter formal das comunicações

    • Caráter racional e divisão do trabalho

    • Hierarquia da autoridade

    • Rotinas e procedimentos padronizados

    • Impessoalidade nas relações

    • Competência técnica e meritocracia

    • Especialização da administração

    • Profissionalização dos funcionários

    • Previsibilidade de funcionamento

  • Oie Gente!

    Essa questão é bem tranquila. Nos faz relembrar que a burocracia veio para acabar com o patrimonialismo e suas práticas. 

    E uma das primeiras mudanças realizadas foi separar claramente o é BEM PÚBLICO do que é BEM PRIVADO e que tais não devem se misturados.

    :)

  • Se hoje em dia nós temos altos indices de patrimonialismo, mesmo com todas as reformas feitas, imagine antigamente. Que coisa de louco.

  • GABARITO E

     

    A formalidade não é no trato  e sim ..... formalidade nas comunicações...

     

     

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Burocracia - Combater às práticas patrimonialistas.

    Características

    Divisão racional do trabalho.

    Controles rígidos.

    Separação do público e privado.

    Restruturação e reorientação para atender as demandas sociais.

    Eficiência adm.

    Centralização.

    FONTE: Aulas do professor Marco Ferrari 


ID
1603546
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As organizações do terceiro setor são assim designadas porque:

Alternativas
Comentários
  • Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão as ONGs (Organizações Não Governamentais), entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis sem fins lucrativos.

    No âmbito jurídico, no Brasil, em estudo intitulado “As Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2002”1 , realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (ABONG) e o Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), foram identificadas mais de 500 mil instituições no Terceiro Setor.

    fonte: wiki

  • Acho que essa questão cabe recurso, pois algumas entidades do 3º setor são PJ de Direito Privado (ex.: OS e OSCIP), porém sem fins lucrativos.

  • Gabarito: letra a. 

    O Primeiro Setor é o Estado, representado pela prefeituras municipais, governos dos estados e a presidência da república, além das entidades a estes entes ligadas. Em outras palavras, denominamos de Primeiro Setor o "setor público".

    O Segundo Setor é o mercado constituído pelo conjunto das empresas que exercem atividades privadas, ou sejam, atuam em benefício próprio e particular.

    O Terceiro Setor é constituído de organizações sem fins lucrativos, atuando nas lacunas deixadas pelos setores públicos e privados, buscando o bem-estar social da população. No caso, o Terceiro Setor não é nem público nem privado.

  • Gabarito: (A)


    As entidades paraestatais pertencem ao Terceiro Setor, e realizam atividades de interesse social por meio de pessoas privadas, sem fins lucrativos e que não integram a administração pública. 

    Por meio dessas entidades, o Estado poderá participar das atividades através do financiamento e da cobrança para se atingir as metas definidas. Apesar de existir uma confusão tremenda na definição do que abrangeria exatamente o termo paraestatal, as bancas de concurso têm aceitado que as paraestatais “são exclusivamente pessoas privadas, sem fins lucrativos, que exercem atividades de interesse público, mas não exclusivas de Estado, recebendo fomento do poder público, e que não integram a administração pública em sentido forma"

    "

    Fonte: Estratégia Concursos - Administração Geral e Pública - Apostila 10, Pag 35 - Professor Rodrigo Rennó

  • Felipe. Não cabe recurso na questão. O conceito de empresa pressupõe atividade economica.

  • GABARITO: LETRA  A

    As entidades do terceiro setor são, nas palavras de Matheus de Carvalho “particulares em colaboração, sem fins lucrativos, que atuam ao lado do Estado na prestação de serviços públicos não exclusivos, mas de cunho social”.
    Essas entidades são também chamadas entidades paraestatais. Por prestarem serviços públicos, recebem incentivos do Poder Público, cessão de bens e outros privilégios. Estão submetidas  ao controle imposto ao ente estatal, inclusive, sujeitam-se ao controle do Tribunal de Contas e aos princípios norteadores da Administração Pública.

    FONTE: QC


ID
1603549
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A participação no processo decisório público, principalmente das políticas públicas, do planejamento e do orçamento varia de acordo com:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    Essa questão versa na realidade sobre Ciência Política...

    O conceito de Poliarquia procura classificar em diferentes graus os "níveis de democratização" das sociedades industriais desenvolvidas. A Poliarquia procura promover uma análise mais realística baseada numa classificação de quão democrática os Estados são.

    A base da classificação poliárquica é feita em dois parâmetros: na inclusão popular na escolha de seus representantes e na disputa política para essa escolha. Ou seja, quão maior for a democratização da inclusão popular nas eleições e das disputas por vagas nos três poderes, mais democrática é a sociedade.


  • Qual o erro da A?


  • Poxa, questão "mais certa ou menos errada" é peso....

  • Bom, eu fui no óbvio:


    A participação no processo decisório depende de... quem pode participar do processo decisório.

  • De acordo com a teoria do Cubo da Democracia de Fung, são três eixos que determinam o grau de participação:

    1- Quem pode participar (acessibilidade)

    2- Como são compartilhadas as informações e as tomadas de decisões (tipo de interação)

    3- Qual é o link entre as discussões e a decisão (grau de influência)

    (Fonte: SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise. Cap. 6)


ID
1603552
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No âmbito da teoria sobre a democracia, a poliarquia é um conceito criado por um teórico, Robert Dahl, que ganhou muita notoriedade. A poliarquia pretende expressar:

Alternativas
Comentários
  • B) http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0011-52581998000200001&script=sci_arttext 

  • Poliarquia é um conceito da ciência política, formulada por Robert Dahl nos Estados Unidos.

    O conceito, em resposta das diversas críticas sobre a não-soberania da democracia plena nas nações, procura classificar em diferentes graus os "níveis de democratização" das sociedades industriais desenvolvidas. Em um sistema de classificação sociológico anterior, praticamente nenhum país atingia a plena democracia formal, sempre tendo problemas em algumas ou várias seções da inclusão política popular. A Poliarquia procura promover uma análise mais realística baseada numa classificação de quão democrática os Estados são.

    Fonte: Wikipédia

  • Traduzindo:


    A teoria analisa o quão democrática é uma democrácia.


  • A poliarquia, conceito de Robert Dahl, estabelece os níveis de democratização de uma sociedade. Para Dahl, quanto maior a participação social e a quantidade de candidatos em uma disputa política, mais próximo da sociedade poliárquica o estado se encontra.

ID
1603555
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No orçamento público há projetos a serem desenvolvidos.
Esses projetos têm que seguir o modelo de elaboração de projetos com todos os seus itens. Dentre eles, o cronograma. O cronograma é:

Alternativas
Comentários
  • Paludo, 2013:


    "6 – Estabelece o cronograma para a elaboração orçamentária. Esse cronograma refere-se

    ao período em que as tarefas devem ser realizadas por todos os agentes envolvidos, com

    vistas a permitir tempo suficiente à elaboração orçamentária, bem como o atendimento aos

    prazos legais. Por exemplo, em 2011, a fase qualitativa encerrou no início de junho. Na

    sequência, depois de divulgados os referenciais para cada órgão setorial, ocorreu a fase

    quantitativa, que se estendeu até o início de agosto."



    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Se você souber o que é um cronograma já encontra a resposta, acho que todo mundo sabe o que é um cronograma!

    Cronograma = Discriminação das fases e etapas de um projeto ou trabalho, distribuindo tarefas e designando seus responsáveis, estipulando prazos de conclusão.

    Qualquer livro de Administração tem isso.

    Gabarito letra D

  • Se vc é concurseiro de verdade, quando sai um edital, vc procura pelo cronograma pra saber o dia da prova. Dai vc fica sabendo se não haverá outra prova no mesmo dia! São as etapas e seus respectivos dias! 

    Gab: D


ID
1603558
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Após a execução de um projeto previsto no orçamento, é comum fazer-se um relatório do projeto. Neste caso, dentre outros itens, devemos fazer constar como último item do relatório:

Alternativas
Comentários
  • alguém aí? fiz na eliminação/chute. rs

  • Os relatórios geralmente fazem sugestões no final

  • Gabarito: C

    Respondi por dedução. Creio que ao finalizar o projeto, sugere-se a sua utilização em determinadas situações e recomenda-se melhorias de implantação, demais aplicações, etc. Esse foi o raciocínio que eu usei. 

    Se alguem tiver uma base teórica por favor compartilhe.

  • Gabarito: C

    Algo extremamente importante na conclusão de um Projeto é uma prática conhecida como "LIÇÕES APRENDIDAS". Nesse relatório é destacado todos os fatos anormais (positivos ou negativos) que fugiram ao planejamento.

    Na prática trata-se de um compêndio com SUGESTÕES E RECOMENDAÇÕES.

  • As questões de concurso estão ficando mais interdisciplinares!


ID
1603561
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Em seu artigo 2º, a Lei Orgânica do Município de Saquarema anuncia a relação entre os poderes. Neste sentido:

Alternativas

ID
1603564
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Observa-se na atualidade o crescente uso dos meios eletrônicos para transações, tais como contratos e compras governamentais.
Um dos recursos usados é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    O pregão é a modalidade de licitação mais utilizada pela Administração nas compras e aquisições de material, principalmente em sua forma eletrônica, que dá mais agilidade e dinamismo, com menos custos e mais eficiência na gestão das compras e na transparência dos certames.

  • PALUDO (2013) — Destaque-se, ainda, que em 2005 foi instituído o “pregão eletrônico”, obrigatório para a aquisição de bens e serviços comuns no âmbito do Poder Executivo. Essa modalidade de licitação é realizada de forma online via internet, e todos os fornecedores cadastrados (portal Comprasnet/Sicaf) podem participar da licitação, independentemente da localização geográfica ou física de suas empresas. Os resultados dessas aquisições são disponibilizados em tempo quase real no Comprasnet.

  • Questão tosca. Foco no que importa!

  • Desde quando o pregão eletronico é um recurso?


ID
1603567
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O gestor público é frequentemente obrigado a produzir atos administrativos. Isto porque, em relação aos atos administrativos, ele é:

Alternativas
Comentários
  • Parabéns para os que acertaram...

  • 7. Elementos/requisitos do Ato Administrativo:

    São cinco os elementos alicerces do ato administrativo que são basilares para a sua constituição:

    Sujeito: o sujeito é aquele a quem a lei atribuiu competência para a prática do ato, entendendo-se por competência o conjunto de atribuições fixadas pela legislação, ou seja, a competência decorre de norma expressa, não se presume: é inderrogável ou não se altera pela vontade das partes; é improrrogável, isto é, o sujeito incompetente nunca se torna competente; por fim, é irrenunciável, pela indisponibilidade do interesse público, mas admite delegação e avocação de competências, conforme artigos 11 ao 17 da lei 9784/99.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9544&revista_caderno=4

  • Obrigado Oscar!

  • O sujeito nesse caso seria a "competência" do FF.COM

  • só marquei sujeito porque não tinha predicado...uhauhauhauhuhauh ( não resisti)

    Sujeito: é o competente para a prática do ato.

    GABARITO E

     

  • Se refere ao sujeito competente estabalecido no requisito competência.


ID
1603570
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ao se promover a divulgação dos atos do prefeito, o município, além de cumprir a Lei de Reponsabilidade Fiscal e a Lei de Acesso, está correspondendo a um princípio constitucional. Este princípio é o:

Alternativas
Comentários
  • Publicidade, Art 37. CF


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

  • Complementando o comentário acima: § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Princípio da publicidade.

    questão de Direito administrativo.

  • O "x" da questão era prestar atenção no enunciado quando este fala em "princípio constitucional"...

  • É como dito por Juliana, o X da questão é quando este fala em "princípio constitucional".

    Complementando, pois foi onde fiquei na dúvda: 

    Princípio da Transparencia: Aplica-se também ao orçamento público, pelas disposições contidas nos arts. 48, 48-A e 49 da LRF, que determinam ao governo, por exemplo: divulgar o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a arrecadação da receita e a execução da despesa. MCASP 2016

    Boraaaaa!

  • Gabarito E


    Princípio da Publicidade


    No que diz respeito à publicidade dos atos, programas e obras concluídas pela administração pública, temos que observar que esta será admitida em casos que tiver objetivo educativo, informativo ou de orientação social, isso visa proibir a promoção pessoal de autoridades ou mesmo de servidores públicos pela divulgação de nomes, símbolos ou imagens que tornem identificado o agente, é punível na esfera cível como ato de improbidade administrativa, contudo, sem deixar de sofrer as sanções penais cabíveis. De toda sorte, a publicidade não é elemento formador do ato, mas sim requisito de sua eficácia e moralidade, logo, os atos irregulares não irão se tornar válidos pela publicação, assim como, os válidos não dispensam a publicidade para sua exequibilidade.


    O instrumento utilizado para assegurar o recebimento de tais informações esta assegurado pela CF/88 em seu artigo 5º, LXIX e LXX, é o Habeas Data.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    E. CERTO. Da publicidade.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1603573
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O moderno conceito de cidadania plena é constituído por três tipos de direitos. São eles os direitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    O que é ser Cidadão?


    Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranqüila.


    FONTE: http://www.dedihc.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=8

    bons estudos
  •  

    Lembrando que a cidadania plena só se alcança aos 35 anos: pode votar e ser eleito para qualquer cargo políticco.

  • Não encontrei bibliografia sobre o assunto especificamente, dizendo o que diz exatemente a resposta "B" ,resposta confiável? ... está é uma, que se aproxima, ... mas que facilmente se depreende, e é confiável por ter Referêncai Bibliográfica. Se alguém encontrar um Livro que diga exatamente o que diz a Letra B, por favor poste. 

     

    Assim, a cidadania em sua acepção plena aparece “como a titularidade dos direitos fundamentais, preservação da dignidade como pessoa humana, e a participação nos processos políticos, respaldada nos deveres de reciprocidade para com os demais cidadãos.” (ROCHA, 2007, p. 36). Daí a cidadania plena ser conceituada por Marshall (1967, p. 76), como “um status concedido àqueles que são membros integrais de uma comunidade. Todos aqueles que possuem o status são iguais com respeito aos direitos e obrigações pertinentes ao status.”

     

     

    Referência:

    MARSHALL, T. H. Cidadania, classe social e status. Trad. Meton Porto Gadelha. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967. ROCHA, Álvaro Filipe Oxley. Judiciário: cidadania e reforma. In. SANTOS, A. L. C.; STRECK, L. L.; ROCHA, L. S. (orgs.). Constituição, sistemas sociais e hermenêutica. n. 3. Porto Alegre: Livraria do Advogado; São Leopoldo: UNISINOS, 2007, p. 27-46.

     

    Artigo Publicado: https://online.unisc.br/seer/index.php/direito/article/view/588/460

    O DIFÍCIL PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DA CIDADANIA PLENA NO BRASIL: NOTAS SOBRE O PATRIMONIALISMO, O CLIENTELISMO, A
    CORRUPÇÃO E A POBREZA POLÍTICA 
                                                                              Álvaro Filipe Oxley da Rocha* / Maiquel Ângelo Dezordi Wermuth**

  • Gabarito B


    Como exercemos a cidadania?


    Cidadania é a expressão concreta do exercício da democracia. 


    Exercer a cidadania plena é ter direitos civis, políticos e sociais. Expressa a igualdade dos indivíduos perante a lei, pertencendo a uma sociedade organizada. É a qualidade do cidadão de poder exercer o conjunto de direitos e liberdades políticas, socio-econômicas de seu país, estando sujeito a deveres que lhe são impostos. Relaciona-se, portanto, com a participação consciente e responsável do indivíduo na sociedade, zelando para que seus direitos não sejam violados. 



  • Pleno exercício dos direitos civis, políticos e sociais em um espaço público democrático.

    Ufmt 2017


ID
1603576
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os estudiosos da reforma do Estado consideram que várias reformas se realizaram na história do Brasil e as dividem em períodos.
O período correspondente ao gerencialismo é:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    O Brasil assistiu, na década de 1990, a mutações significativas realizadas no âmbito do direito administrativo nacional. Tais mutações, contudo, não se restringiram apenas ao direito administrativo: tratou-se de uma faceta de uma mudança maior, operada com o propósito de situar o Estado brasileiro dentro dos domínios da pós-modernidade. O objetivo, destarte, foi engendrar um direito administrativo pós-moderno que se adequasse a um pretenso Estado brasileiro pós-moderno.

    O gerencialismo, conjunto de ideias que dá azo à Administração Pública Gerencial, surge como reação à crise do Estado. Referida crise abarcou os aspectos político, econômico e social. Logo, o Estado, antes poderoso e onipotente, cai em crise, deixando no vácuo o referencial para a própria Administração Pública: esse vácuo será preenchido, então, pelos métodos de gestão privada. E, na gestão privada, o que dá as cartas é a eficiência, que pode assim ser sintetizada: fazer o mais com o menos.

    Porém, há divergências, pois alguns autores não afirmam que este período terminou em 2002 como afirma a questão.


  • O marco definitivo da implantação do Gerencialismo no Brasil não foi com a Reforma de 1995?

  • Em 1995 começa a era Fernando Henrique Cardoso, e com ela o firme propósito de que o Estado deveria coordenar e regular a economia, e, finalmente, começa a reforma da administração rumo ao modelo gerencial. Em uma época de globalização da economia, o desafio de FHC era redefinir a atuação do Estado e da Administração Públi­ca, com vistas à integração competitiva do país na economia mundial. Era necessária a modernização para adequar Estado e Administração à nova ordem econômica.

    Administração Pública, Augustinho Paludo, p.128

    No livro do Paludo o marco histórico da Administração Gerencial é o Pdrae (1995).

  • Alguém além de mim, escolheu algo fora de 1995 a 2002?

  • Certo que é 1995!

  • Somente 174 pessoas marcaram a resposta que eu marquei. Parabéns. Erramos!


     

  • Nem questiono, vou com o professor Bresse Pereira... até remarquei como certo para tirar das minhas revisões.

    " Em 1995 teve início no Brasil a Reforma da Gestão Pública ou reforma gerencial do Estado com a publicação, nesse ano, do Plano Diretor da Reforma do Estado e o envio para o Congresso Nacional da emenda da administração pública que se transformaria, em 1998, na Emenda 19. Nos primeiros quatro anos do governo Fernando Henrique, enquanto Luiz Carlos Bresser-Pereira foi o ministro, a reforma foi executada ao nível federal, no MARE - Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Com a extinção do MARE, por sugestão do próprio ministro no final desse período, a gestão passou para o Ministério do Planejamento e Gestão, ao mesmo tempo em que estados e municípios passavam também a fazer suas próprias reformas. "

    " O Brasil, ao iniciar em 1995 sua reforma da gestão pública, foi o primeiro país em desenvolvimento que tomou essa iniciativa, menos de dez anos depois que Inglaterra, Austrália e Nova Zelândia iniciaram suas reformas. Desde então a Reforma da Gestão Pública de 1995 vem avançando no país, principalmente ao nível dos estados e municípios. Como a reforma da gestão pública é historicamente a segunda reforma administrativa relevante do Estado moderno, mais cedo ou mais tarde ela ocorrerá em todos os países. E, uma vez iniciada, não há alternativa senão prossegui-la. "

    http://www.bresserpereira.org.br/rgp.asp

  • Se essa questão aparece na minha prova, acho que rasgo ela.


ID
1603579
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O órgão responsável pela reforma administrativa brasileira inspirada no modelo weberiano de burocracia foi:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi um órgão público do governo federal brasileiro, criado pelo decreto nº 579, de 1938, durante o governo de Getúlio Vargas.

    Fazia parte de um esforço de reforma na administração pública brasileira, e já estava previsto na constituição de 1937.

    Além de fornecer elementos para melhoria da máquina pública, o DASP deveria fornecer assessoria técnica ao Presidente da república e elaborar a proposta orçamentária.

  • GAB. C

     

    ''No que diz respeito à administração dos recursos humanos, o Dasp representou a tentativa de formação de uma burocracia brasileira nos moldes weberianos, baseada no princípio do mérito profissional. Entretanto, embora tenham sido valorizados instrumentos importantes à época, tais como o instituto do concurso público e do treinamento, não se chegou a adotar de forma consistente uma política de recursos humanos que respondesse às necessidades do Estado.

    O patrimonialismo (contra o qual a Administração Pública burocrática se instalara), embora em processo de transformação, mantinha ainda sua própria força no quadro político brasileiro. O modelo burocrático clássico possibilitou a implantação de uma Administração Pública profissional, amparada no poder racional-legal, mediante a instituição de: carreiras, hierarquia, impessoalidade, regras formais e meritocracia.''

     

    Paludo (2016) 

     

  • Gabarito: C

     

    O DASP foi a principal medida do governo Getúlio Vargas para superar o patrimonialismo e introduzir o modelo burocrático na administração pública, e concentrava ações, procedimentos, compras, contratações.

  • GABARITO: LETRA C

    O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP) foi um órgão criado em 1938 pelo governo de Getúlio Vargas (1930-1945), com o objetivo de diminuir a ineficiência do funcionalismo público federal e reorganizar a administração pública.


ID
1603582
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Um aspecto sempre referido quando se trata da reforma do Estado é a consideração de que a reforma estaria associada a um movimento internacional que, nas Américas, faria parte do que ficou conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Consenso de Washington é um conjunto de medidas - que se compõe de dez regras básicas - formulado em novembro de 1989 por economistas de instituições financeiras situadas em Washington D.C., como o FMI, o Banco Mundial e o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, fundamentadas num texto do economista John Williamson. Esse conceito versava de temas como: Disciplina fiscal, Redução dos gastos públicos, Reforma tributária, Abertura comercial, eliminação de restrições, Privatização das estatais, Desregulamentação (afrouxamento das leis econômicas e trabalhistas), Direito à propriedade intelectual dentre outros.


ID
1603585
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os chamados princípios constitucionais da administração pública, segundo a redação dada pela EC 19/1998, são muito referenciados na burocracia weberiana. Eles se aplicam:

Alternativas
Comentários
  • questão pedindo a mais correta

  • - Na minha Opinião cabe recurso cara :/ Mais , fazer o que , vamos si adequar a essas bancas...

  • Acerca da alternativa E, importante mencionar que, da administração pública indireta, fazem parte, dentre outras pessoas administrativas, as empresas públicas, cujo capital é de uma ou mais pessoas jurídicas de direito público, embora detenham personalidade jurídica de direito privado. Não se tratam de "empresas" de um modo geral, como tenta induzir o examinador, razão pela qual creio que tenha sido considerada errada a assertiva.

  • Lertra E errada pois de forma maliciosa o examinador inseriu "empresa" quando em verdade é empresa pública 

  • GabaritoB

     

     

     

    Comentários:

     

     

    Os princípios administrativos aplicam-se a toda a Administração Direta (órgãos da União, Estados, DF e Municípios) e Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e S/A), pouco importando a atividade que estejam desempenhando. 

     

     

    Independentemente se no exercício de atividade pública ou de privada, os integrantes da Administração Pública NÃO podem se desvincular totalmente dos princípios que orientam o regime jurídico administrativo. 

     

    O que pode acontecer é que determinados princípios deixam de ser observados quando da execução de atividades privadas.  

     

    É só lembrar no princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, que não terá espaço em determinadas situações quando a Administração Pública estiver, por exemplo, por meio de uma sociedade de economia mista (Banco do Brasil), exercendo atividades econômicas. 

     

     

    Observer o que é externado no art. 37, caput, CF: 

     

     

    "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte (...)" 


ID
1603588
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando o que dispõem os textos constitucionais, o prazo de validade do concurso público será de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D.

    Artigo 37, inciso III "o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogáveis por igual período".

  • Lei 8112
    Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período.

  • > Até um ano, prorrogável por igual período;

    > Até dois anos, prorrogável por igual período.


    obs: Jamais será, até um ou dois anos, respectivamente prorrogáveis por dois ou um ano!


    Gabarito D

  • Questão que requer muita atenção!!

    Até 2 anos, prorrogável por igual período.

  • Quase marquei a C na pressa ... kkkkk sorte que continuei lendo. Acho que a grande maioria que marcou a C rolou isso.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à Administração Pública.

    Nesse sentido, dispõe o inciso III, do artigo 37, da Constituição Federal, o seguinte:

    “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    (...)

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;"

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração o que foi explanado, pode-se afirmar que, com fulcro no texto constitucional, "o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável por igual período."

    Gabarito: letra "d".


ID
1603591
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A delegação de serviços públicos a terceiros não se realiza sem a subordinação à lei. Esta lei disporá, segundo a Constituição Federal, dentre outras coisas, sobre:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com a CF:

    CF Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

    II - os direitos dos usuários;

    III - política tarifária;

    IV - a obrigação de manter serviço adequado


    bons estudos

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e os dispositivos constitucionais atinentes aos Serviços Públicos.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 175, da Constituição Federal, o seguinte:

    “Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

    II - os direitos dos usuários;

    III - política tarifária;

    IV - a obrigação de manter serviço adequado."

    Analisando as alternativas

    Á luz dos dispositivos elencados acima, conclui-se que apenas a alternativa "a" se encontra correta, por terem sido transcritos os incisos II e III, do Parágrafo único, do artigo 175, da Constituição Federal. Ressalta-se que taxa de lucro, preços, processo decisório participativo e designação do presidente da concessionária e do conselho consultivo não encontram previsão constitucional, fazendo com que as demais alternativas fiquem incorretas.

    Gabarito: letra "a".


ID
1603594
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um texto legal acelerou a descentralização entre os níveis de governo, deu autonomia e redefi niu o papel dos municípios.
Este texto é:

Alternativas
Comentários
  • GAB. "B"

    A Constituição Federal de 88 inovou, na história constitucional brasileira, ao reconhecer o Município como ente da federação, ao lado da União, Estados e Distrito Federal.

    "Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:"

    "Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.


    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/14240/o-municipio-na-constituicao-brasileira-competencia-legislativa#ixzz3hVprkD2f

  • EXATAMENTE, a nova constituição deu autonomia ao município, em contra partida, excluiu dos entes da federação os Territórios Federais. Lembrando que a criação dos territórios ainda é possível em nosso ordenamento jurídico.

  • Se você olhar somente para a palavra descentralização e excluir o restante, com certeza escorregará na letra E, mas o segredo aqui são as palavras chaves "níveis de governo" e "papel dos municípios". Eu escorreguei nessa casca também.
  • "deu autonomia e redefiniu o papel dos municípios".

    Com essa informação você mata a questão : )

  • "texto legal" Constituição não é texto legal, não é lei. Essas bancas mal organizadas são um problema.

  • Se retirar o "legal" do enunciado a questão está perfeita.


ID
1603597
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Dentre as várias mudanças introduzidas na gestão pública nos últimos 20 anos, uma delas diz respeito à limitação de gastos dos municípios com pessoal. Esta referência diz respeito:

Alternativas
Comentários
  • - LETRA D - 


    Art. 18 da LRF: Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.



    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp101.htm


    Avante!

  •   Art. 19, LRF: Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

      I - União: 50% (cinqüenta por cento);

      II - Estados: 60% (sessenta por cento);

      III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • Art. 19.Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinqüenta por cento);

     II - Estados: 60% (sessenta por cento);

     III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • O que é Contingenciamento?


    Na nossa vida pessoal, quando temos todas as nossas despesas programadas, mas o salário que vem naquele mês é menor do que o esperado é preciso conter os gastos excessivos e economizar. Com o dinheiro público não é diferente. 


    Quando as receitas previstas não se confirmam, para conseguir pagar as dívidas, o Governo Federal também precisa evitar gastos e economizar o máximo possível.


    O contingenciamento é uma medida de programação financeira. Assim como isso existe para o governo, a gente também tem esse mesmo efeito na nossa vida particular, que nada mais é que do que a limitação dos gastos frente à receita que você tem anualmente, frente ao que você recebe, para economizar. 


    E essa economia então é direcionada para a diminuição da dívida que o poder público tem em relação aos seus credores.  


    Acrescenta - se ainda que é importante que o Brasil honre os compromissos financeiros realizados para ganhar a confiança internacional e assim aumentar os investimentos no país.

  • "ao corte de custos linear do Ministro Levy." foi para rir alto !! kkkkk


ID
1603600
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Estudo realizado pelo IPEA e indicado na bibliografia revelou que varia o tipo de vínculo das pessoas ocupadas nas prefeituras.
O estudo designa esses tipos como:

Alternativas

ID
1603603
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

A participação da sociedade na gestão pública é um tema que não perde atualidade. O mesmo estudo do IPEA referido na questão anterior, tratando do Rio de Janeiro, informou o percentual de municípios que afirmaram haver participação da população na escolha dos investimentos da prefeitura. Pelo percentual informado, pode-se afirmar que:

Alternativas

ID
1603606
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As agências reguladoras são destinadas a disciplinar e controlar certas atividades. Neste caso, elas fiscalizam:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Definição: pessoas jurídicas de direito público, com natureza jurídica de autarquias de regime especial, cuja função é regulamentar, controlar e fiscalizar determinado setor econômico ou atividades que constituem objeto de delegação de serviço público ou de concessão para exploração de bem público.

    Natureza jurídica: autarquia de regime especial

    Regime jurídico especial:
    a) poder normativo técnico (competência para editar normas técnicas concernentes aos setores que regulam, que encontra limites na lei);
    b) autonomia decisória (decidem em última instância administrativa os conflitos existentes no âmbito das atividades reguladas);
    c) independência administrativa (dirigentes possuem mandato por tempo determinado e gozam de relativa estabilidade);
    d) autonomia econômico-financeira (possuem recursos próprios).

    Regime de pessoal: seus servidores são ocupantes de cargos públicos, submetidos ao regime estatutário.

    Dirigentes:
    a) mandatos dos membros do colegiado descoincidentes e por prazo determinado;
    b) relativa estabilidade dos mandatos dos dirigentes, pois a perda destes só pode ocorrer em caso de renúncia, condenação judicial transitada em julgado ou de condenação em processo administrativo disciplinar;
    c) possuem investidura especial (são escolhidos e nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal);
    d) se submetem à quarentena (impedidos de exercer atividades ou prestar serviços a empresas que se submetam ao poder regulador do ente que dirigiu pelo prazo de quatro ou doze meses).

    Licitação: a “consulta” é modalidade licitatória aplicável tão somente às agências reguladoras federais.

    Principais agências reguladoras federais: Aneel; Anatel; ANP; Anvisa; ANS; ANA; ANTT; Antaq; Ancine; Anac.

    FONTE: direito administrativo esquematizado p170

    bons estudos

  • Excelente!!!

  • Estou com dúvidas quanto ao gabarito...

    Agências reguladoras não foram criadas para fiscalizar os serviços públicos prestados por particulares?? não entendi a fiscalização da atividade privada...


  • o erro da leta C felipe, é que a fiscalização, regulamentação NÂO é só nas grandes cidades e sim em qualquer cidade do brasil.

  • fernanda ribeiro tambem fiquei co a mesma duvida que vc,mas pensei num caso que poderia se enquadrar no gabarito.
    As agencias reguladoras tambem sao responsaveis por fiscalizar planos de saude,e esses nao sao atividades delegadas,sao atvidade economica em sentido estrito de livre iniciativa,ou seja uma atividade privada.

    se alguem souber outra explicacao para o gabarito por favor me fale ,por que tambem estou com essa duvida.
  • As agências reguladoras são autarquias de regime especial - entidades administrativas com alto grau de especialização técnica- instituídas em razão do fim do monopólio estatal e, são responsáveis pela regulamentação, controle e fiscalização de serviços públicos, atividades e bens transferidos ao setor privado. Têm a função de regular um setor específico de atividade econômica ou um determinado serviço público. Fontes: Fernanda Marinela, 2015 e Marcelo Alexandrino, 2016.

  • Smj, as agências reguladoras não atuam apenas sobre os serviços públicos concedidos ou permitidos, mas também em verdadeira intervenção no domínio econômico quando o fazem sobre as atividades econômicas de interesse coletivo.

    Assim se aduz da obra de José dos Santos Carvalho Filho:

    "No processo de modernização do Estado, uma das medidas preconizadas pelo Governo foi a da criação de um grupo especial de autarquias a que se convencionou denominar de agências, cujo objetivo institucional consiste na função de controle de pessoas privadas incumbidas da prestação de serviços públicos, em regra sob a forma de concessão ou

    permissão, e também na de intervenção estatal no domínio econômico, quando necessário para evitar abusos nesse campo, perpetrados por pessoas da iniciativa privada." (FILHO, José dos Santos Carvalho. Manual de direito administrativo.34. ed. SP: Atlas. 2020. p. 881).

    Da mesma forma, se extrai, de maneira implícita e sucinta, da obra de Rafael Carvalho Rezende de Oliveira a classificação das agências reguladoras em:

    "Agências reguladoras de serviços públicos concedidos (ex.: ANEEL, ANATEL, ANTT); e Agências reguladoras de atividades econômicas em sentido estrito (ex.: ANP, ANCINE)."

    Qualquer erro, favor me corrigir.

  • Segundo Rafael Carvalho Rezende Oliveira: "A instituição das agências reguladoras é justificada não apenas pela necessidade de regulação dos serviços públicos concedidos aos particulares, mas também pela necessidade de controle de determinadas atividades privadas relevantes, destacadas pela lei. Portanto, a partir do tipo de atividade regulada, as agências reguladoras podem ser divididas em duas espécies:

    a) agências reguladoras de serviços públicos concedidos (ex.: ANEEL, ANATEL, ANTT); e

    b) agências reguladoras de atividades econômicas em sentido estrito (ex.: ANP, ANCINE)."


ID
1603609
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As parcerias público-privadas, muito usadas nos governos recentes, é uma criação do:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Acredito que muita gente deve ter errado essa questão.


    O histórico de implementação das PPPs, constata-se que as parcerias público privadas surgiram na Europa, mais especificamente na Inglaterra, durante o governo de Margareth Thatcher, num contexto de escassez de recursos públicos e necessidade de investimentos em projetos de grande escala, notadamente no segmento de infra-estrutura.


    Segundo Pasin e Borges (2003), a idéia difundiu-se rapidamente entre os países desenvolvidos do hemisfério norte, tais como Irlanda, Portugal, Polônia e Hungria (especialmente para a construção e manutenção de rodovias), Eslovênia (sistema de saneamento na cidade de Maribor) e República Tcheca (telecomunicações), para citar apenas alguns casos. Na América Latina, por sua vez, o país que mais se utilizou das PPPs para realização de concessões de serviços públicos e infra-estrutura foi o Chile, a partir de 1990, verificando-se também no Peru alguns movimentos semelhantes


  • Dai cisma de pedir uma questão de Direito Administrativo Comparada, pegando a origem do instituto. Errei a questão, pois entendi como se tivessem perguntado quanto ao Instituto no Brasil. 

  • Banca fundo de quintal !!

  • A avaliação da experiência inglesa tem como base os projetos desenvolvidos sob um instrumento denominado Iniciativa para o Investimento Privado (em inglês, PFI de Private Finance Initiative). Nessa modalidade de associação público-privada, o setor público mantém a responsabilidade pela provisão de parte dos serviços. O conceito de PFI foi introduzido no Reino Unido em 1992, com o propósito de aumentar os investimentos em áreas sociais, como saúde. Esses objetivos se viram inicialmente frustrados por fatores como falta de coordenação inicial e priorização insuficiente, com muitos projetos sendo tocados ao mesmo tempo e de forma muito rápida. A correção de rumos incluiu a formação de uma força-tarefa do Tesouro para coordenar os projetos, a definição de prioridades, a remoção de obstáculos técnicos e uma abordagem flexível que permitiu que as PPPs admitissem outros modelos além do típico conceber, construir, financiar e operar. 

    Interessante para criar poder de argumentação em questões dissertativas, quando for o caso:

    http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/2055732.PDF

  • Só um achismo meu quanto essa questão, ela foi MUITO específica na área de de Direito Adm, porém ela foi tão abrangente, que nos esquecemos de ver numa maneira global, até pq damos muita atenção as legislações brasileiras (que é o correto). Questão boa, interessante e muito incomum, por sinal.

  • É brincadeira!

  • kkkkkkkkk mesmo!!!!

  • que fase...

  • Me senti numa prova da quinta série, sobre estudos sociais ou história, do tipo: Marque a alternativa correta. "Quem descobriu o Brasil foi Pedro Álvares Ca...a)bral / b)brel  /  c)bril / d)brol  / e)brul".   Sem comentários!

  • Tinha que ser em Saquarema!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • "Quem só Direito sabe, nem Direito sabe." Pontes de Miranda


    Questão impossível para quem é um daqueles concurseiros 100% bitolados no Direito.

    Questão elementar para quem não é ANALFABETO político.


    É cediço que Tatcher é liberal e, portanto, a favor da eficiência, razão pela qual só poderia ser ela, haja vista Obama também ser um esquerdista, discípulo de Saul Alinsky.

    Já vi outras questões parecida em concursos. Sempre dá para matar sabendo um pouquinho de política. Mas as pessoas preferem a alienação suprema e decorar jurisprudências. Razão pela qual ficam chorando quando se deparam com uma questão que foge dos livrinhos esquematizados.

    Já vi outra falando de Reagan, que também era liberal.

    São sempre questões elementares.



  • Para quem gosta de política acertou sorrindo. 

  • O Lula não cria nada....ele só estraga o que de bom foi criado.

  • hahahahaha, q porqueira de questão

  • Muito útil para o crescimento do serviço público. Agora tem agente que sabe quem criou a PPP!

  • pense numa rasteira! HAHAHA

  • Desculpem os críticos, mas a questão para GESTOR PÚBLICO e há de se notar que o assunto é pertinente aos formados na área.

    A banca ao cobrar isso, teria a mesma postura que cobrar origem das constituições, qdo ocorreu o tayolismo, processo de constituição das palavras, origem da previdencia social, etc....

    Portanto, na minha opnião, é interessante poluir menos os comentários e mais bom senso nas postagens. #sóacho.....

     

  • É pegadinha do Malandro. Rsrsrs.

  • Rafael Henrique, você falou falou falou falou, mas a lei 11079/2004 foi criada no governo Lula... isto prova que a dicotomia direita x esquerda não existe, tendo em vista que um governo que se diz de esquerda, atua como se de direita fosse. Mas o seu livrinho do Olavo de Carvalho já diz por si só.

  • Gabarito: E

     

    As PPPs foram criadas na Inglaterra, no governo de Margareth Tatcher, como já foi explicado pelo colega Tiago Costa.

     

    Quanto às críticas à banca e à questão. Muitos manuais de Direito Administrativo trazem a informação de que as parcerias público-privadas são uma criação britânica. Não precisava saber que foi no governo Tatcher. Ou vocês acham que essa banca contratou um elaborador especialísta em Política Liberal Internacional? Certamente não. O examinador apenas quis confundir o candidato indicando o governo Lula e colocando essa como a alternativa "A". O que nos leva a fazer a rápida associação com o ano de edição da Lei 11.079, qual seja, 2004, auge do governo Lula. Por isso, leiam todas as alternativas e lembrem-se do que os livros falam.


ID
1603612
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Agências Executivas são autarquias ou fundações que, com esta qualificação, realizada por ato do próprio Presidente da República, ampliam o seu limite de isenção ao dever de licitar. Para obter esta qualificação é necessário que a autarquia ou fundação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Ao se falar de Agencias Executivas, temos que ter em mente as seguintes características mais exploradas em provas:
      1) Está regulamentada pelo Decreto 2487/1998.
      2) É conferida a uma Autarquia ou Fundação
      3) Trata-se de uma qualificação que proporcionará mais flexibilização e autonomia.
      4) Ocorre a celebração de contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor (Duração: 1 ANO)
      5) A entidade deve possuir o plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional (PERDI)

    bons estudos

  • CF/88

    Art. 37. 

    (...)

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:

     I - o prazo de duração do contrato;

    II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;

    III - a remuneração do pessoal.

  •   Art. 1º As autarquias e as fundações integrantes da Administração Pública Federal poderão, observadas as diretrizes do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, ser qualificadas como Agências Executivas.

      § 1º A qualificação de autarquia ou fundação como Agência Executiva poderá ser conferida mediante iniciativa do Ministério supervisor, com anuência do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, que verificará o cumprimento, pela entidade candidata à qualificação, dos seguintes requisitos:

      a) ter celebrado contrato de gestão com o respectivo Ministério supervisor;

      b) ter plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional, voltado para a melhoria da qualidade da gestão e para a redução de custos, já concluído ou em andamento.

  • Agências executivas resumo:

    - contrato de gestão com o Ministério supervisor;

    - metas de desempenho;

    - qualificação mediante decreto;

    - administração gerencial (ou governo consensual);

    - plano estratégico de reestruturação;

    - redução de custos;

    - autonomia gerencial, financeira e orçamentária maior mediante contrato;

    - dispensa de licitação: obras e serviços de engenharia até R$30.000 e demais até R$16.000;

    - âmbito federal.

  • Lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998

     

    Art. 51. O Poder Executivo poderá qualificar como Agência Executiva a autarquia ou fundação que tenha cumprido os seguintes requisitos:

     

    I - ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em andamento;

    II - ter celebrado Contrato de Gestão com o respectivo Ministério supervisor.

     

    §1º A qualificação como Agência Executiva será feita em ato do Presidente da República.

  • LETRA E!

     

     

    - QUAANDO O CONTRATO DE GESTÃO DE QUE TRATA O § 8° DO ARTIGO 37 DA CF FOR FIRMADO ENTRE O PODER PÚBLICO E UMA AUTARQUIA ELA PODERÁ SER QUALIFICADA COMO AGÊNCIA EXECUTIVA.

     

    APÓS A CELEBRAÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO, O RECONHECIMENTO COMO AGÊNCIA EXECUTIVA É FEITO POR DECRETO.

     

    EXIGE-SE QUE A ENTIDADE TENHA UM PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL EM ANDAMENTO

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado


ID
1603615
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O keynesianismo, corrente teórica que volta a ser referida na discussão sobre desenvolvimento, entende que:

Alternativas
Comentários
  • O keynesianismo, corrente teórica que volta a ser referida na discussão sobre desenvolvimento, entende que:

    A) é necessária a atuação do Estado para assegurar o pleno emprego, garantir investimentos e monitorar a poupança e o consumo.


ID
1603618
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O desenvolvimento da economia capitalista vem exigindo cada vez mais atenção para com as necessidades sociais em alguns países das Américas. Com base na Constituição Federal de 1988, é possível dizer que esta atenção, constitucionalmente, no Brasil:

Alternativas
Comentários
  • A CF/88 aumentou os direitos sociais.

     

    Resposta: Letra B.


ID
1603621
Banca
CEPERJ
Órgão
Prefeitura de Saquarema - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O neoliberalismo é muito associado à valorização do mercado. Neste sentido, sob o neoliberalismo destacam-se algumas características na administração pública brasileira, em especial nos municípios. Dentre estas características estão:

Alternativas