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Prova FAEPESUL - 2016 - Prefeitura de Araranguá - SC - Advogado


ID
4144015
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

O eu lírico está fortemente marcado nesses versos. Quando Drummond prepara “uma canção amiga”, ele quer nos falar sobre qual tema?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    ''Eu distribuo um segredo

    como quem anda ou sorri.

    No jeito mais natural

    dois carinhos se procuram.

    Minha vida, nossas vidas

    formam um só diamante.

    Aprendi novas palavras

    e tornei outras mais belas.''

    Jeito mais natural => naturalidade

    Nossa vidas formam um só diamante => harmonia

    Portanto o eu lírico quer falar sobre naturalidade e harmonia da vida.


ID
4144018
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Considerando as palavras em destaque (negrito) na segunda estrofe do poema:

I. “Rua” é uma palavra paroxítona, não acentuada porque termina em vogal A.

II. “Países” é uma paroxítona, mas sua acentuação justifica-se pelo hiato formado no
interior dessa palavra.

III. “Vêem” é uma palavra paroxítona que também concentra um hiato. Com a Reforma
Ortográfica em vigor a partir de 2016, esse acento será abolido.

IV. “Saúdo” é uma palavra paroxítona, cuja acentuação está explicada pela presença
do hiato.

Sobre essas afirmações, é correto dizer:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    I. “Rua” é uma palavra paroxítona, não acentuada porque termina em vogal A.

    Correta. RU / A => paroxítona terminada em A.

    II. “Países” é uma paroxítona, mas sua acentuação justifica-se pelo hiato formado no interior dessa palavra.

    Correta. PA / Í / SES => paroxítona pela regra do hiato.

    III. “Vêem” é uma palavra paroxítona que também concentra um hiato. Com a Reforma Ortográfica em vigor a partir de 2016, esse acento será abolido.

    Correta. Perderam o acento circunflexo após a reforma os verbos => ''CRE DE LE VE '' = crer, dar, ler e ver. (o correto agora é => creem, deem, leem, veem).

    VE /EM => paroxítona em hiato.

    IV. “Saúdo” é uma palavra paroxítona, cuja acentuação está explicada pela presença do hiato.

    Correta. SA / Ú / DO => paroxítona em hiato.

  • No meu entender o VÊEM, é acento diferencial e perdeu o acento, só se acentuando quando indicar plural.

  • VEEM, CREEM, DEEM, VOO, DOOU ... não mais são acentuadas após a reforma ortográfica.

    Diferem-se dos acentos diferenciais os quais não são mais acentuados (Para, Pelo, Pera, Polo). Existem algumas exceções a essa regra, as quais são PODE/PÔDE; POR/PÔR e FORMA/FÔRMA.

  • VEEM do verbo "ver", não tem mais acento.

    Se acentua o VÊM quando for usado no plural, do verbo "vir"

  • Concurseiros solitários, vamos fazer um grupo de whatsapp para compartilhamos nossos objetivos, dificuldades, conhecimentos e estudamos juntos por meio de sala virtual...

    Preciso dessa força e motivação e quem estiver precisando também me envie mensagem com o número pelo QC. 


ID
4144021
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Nos versos “Eu preparo uma canção / que faça acordar os homens / e adormecer as crianças.”, as palavras “acordar e adormecer” são a chave de uma figura de linguagem. Indique-a entre as alternativas abaixo:

Alternativas
Comentários
  • Antítese = palavras com sentido contrário/ dualidade

    Metonímia = substituição semântica

    Metáfora = fazer comparações por semelhança. É o uso de uma palavra com o significado de outra. ... Consiste no uso de uma palavra ou uma expressão em um sentido incomum, manifestando de maneira implícita uma relação de semelhança entre dois termos.

    Catacrese = metáfora já absorvida no uso comum da língua, de emprego tão corrente que não é mais tomada como tal, e que serve para suprir a falta de uma palavra específica que designe determinada coisa.

    Anacoluto = sentença quebrada, estrutura sintática de uma oração é interrompida e um termo ou expressão que parecia ser essencial à sentença acaba ficando solto. Em seu lugar, é colocada outra palavra, oração ou período.

  • Em palavras breves, as figuras de linguagem são recursos expressivos utilizados com objetivo de gerar efeitos no discurso. Dentro do extenso grupo em que se arrolam esses recursos, existem quatro subdivisões: figura de palavra, figura de construção, figura de sintaxe e figura de som.

    O enunciado direcionou de forma segura o aluno à resposta quando exigiu a análise de duas palavras do fragmento abaixo:

    “Eu preparo uma canção / que faça acordar os homens / e adormecer as crianças.”

    Essa contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta é característica inerente à antítese. Exs.:

    Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas.” (Rui Barbosa)

    “A vida e a morte combatiam surdas/No silêncio e nas trevas do sepulcro.” (Fagundes Varela)

    a) Antítese.

    Correto. Vide detalhamento acima;

    b) Metonímia.

    Incorreto. A metonímia define relações reais de ordem qualitativa que levam a empregar metonimicamente uma palavra por outra, a designar uma coisa com o nome de outra. Ex.: ler Machado de Assis (o livro de Machado de Assis), beber o copo de cachaça (beber a cachaça).

    c) Metáfora.

    Incorreto. A metáfora é recurso expressivo demasiadamente portentoso e, do ponto de vista puramente formal, consiste na transferência de um termo para uma esfera de significação que não é sua, normalmente em virtude de uma comparação implícita, ou seja, que não apresenta elementos comparativos do tipo "como", "qual", "tal como", "tal qual". Exs.:

    “Incêndio — leão ruivo, ensanguentado.” (Castro Alves)

    “Meu pensamento é um rio subterrâneo.” (Fernando Pessoa)

    Todavia, nem sempre está implícita essa comparação, como se veem nos exemplos a seguir extraídos de Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara: “sol da liberdade”, “vale de lágrimas”, “negros pressentimentos”, “não ponha a carroça diante dos bois”.

    d) Catacrese.

    Incorreto. É metáfora desgastada pelo uso à qual se recorre na falta de um termo específico ou em virtude do esquecimento deste. Exs.: embarcar num trem, azulejos verdes, enterrar farpa no dedo, calçar as luvas.

    e) Anacoluto.

    Incorreto. Define-se como o rompimento da estruturação lógica da oração. Exs.:

    “O relógio da parede eu estou acostumado com ele.” (Rubem Braga)

    “Essas criadas de hoje, não se pode confiar nelas.” (Aníbal Machado)

    “Eu, não me importa a desonra do mundo.” (Camilo Castelo Branco)

    Letra A

  • as palavras “acordar e adormecer”

    Antítese - palavras que se opõem pelo sentido  

  • Simplificando antítese : oposição

    Acordar adormecer

    Gabarito letra a

  • antitese = hoje estava QUENTE, ontem estava FRIO (oposição de ideias) metonimia = li machado de assis. (parte pelo todo) metáfora = ele é um touro. (comparação implicita sem conectivo explicito) catacrese = asa da xicara. (algo que não possuí registro formal na lingua) anacoluto= quebra da função sintatica
  • Assertiva A

    “Eu preparo uma canção / que faça acordar os homens / e adormecer as crianças.”, as palavras “acordar e adormecer” são a chave de uma figura = Antítese.


ID
4144024
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

E quanto às funções da linguagem, qual é o objetivo principal nesse poema de Drummond? Marque a função da linguagem predominante.

Alternativas

ID
4144027
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

Canção Amiga
Carlos Drummond de Andrade

Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.

Carlos Drummond de Andrade, um nome gigante da literatura brasileira. Além de funcionário público, um cronista, jornalista e principalmente poeta. E a qual movimento literário pertence Drummond?

Alternativas

ID
4144030
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Assim que Joãozinho chegou em casa, sua mãe perguntou:
- Oi, filho, como foi a aula hoje?
E o menino respondeu sem muito entusiasmo:
- Foi bem!
- Que bom! Tem certeza de que aprendeu tudo?
- Acho que não, mãe, amanhã vou ter que ir de novo.”

Na oração “Oi, filho, como foi a aula hoje?”, os termos em destaque exercem a função sintática de, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    vocativo: chamamento, interpelação ao interlocutor.

    adjunto adverbial: expressa circunstâncias.

     “Oi, filho, como foi a aula hoje?”

    filho => vocativo;

    hoje => adjunto adverbial de tempo.

  • Nesta questão, que diz respeito à sintaxe, deve-se fazer a análise sintática dos termos em destaque abaixo, ou seja, o reconhecimento de função exercida por palavras ou segmentos maiores no interior de uma estrutura. Inspecionemos o fragmento:

     “Oi, filho, como foi a aula hoje?”

    Filho → Morfologicamente é um substantivo que exerce função de vocativo. Note que o vocativo está separado por vírgula, como é de sua natureza. Facilmente pode ser reconhecido tendo em conta esse aspecto e a sua mobilidade dentro da estrutura, ou seja, pode encabeçar o período, interpô-lo ou findá-lo.

    Hoje → Morfologicamente se classifica em advérbio de tempo cuja função sintática desempenhada é a de adjunto adverbial.

    a) Sujeito / Complemento verbal.

    Incorreto. "Filho" é vocativo, termo alheio à estrutura, não exerce função alguma; "hoje" é advérbio, portanto só tem uma função sintática: adjunto adverbial;

    b) Aposto / Complemento nominal.

    Incorreto. "Filho" é vocativo, termo alheio à estrutura, não exerce função alguma; "hoje" é advérbio, portanto só tem uma função sintática: adjunto adverbial;

    c) Vocativo / Adjunto adverbial.

    Correto. Vide acima;

    d) Agente da Passiva / Adjunto adnominal.

    Incorreto. "Filho" é vocativo, termo alheio à estrutura, não exerce função alguma; "hoje" é advérbio, portanto só tem uma função sintática: adjunto adverbial;

    e) Sujeito / Predicativo do objeto.

    Incorreto. "Filho" é vocativo, termo alheio à estrutura, não exerce função alguma; "hoje" é advérbio, portanto só tem uma função sintática: adjunto adverbial.

    Letra C

  • Dica:

    Vocativo é um chamado ..

    Lembre-se de sua mãe chamando vc.

    Menino, vem cá!


ID
4144033
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Assim que Joãozinho chegou em casa, sua mãe perguntou:
- Oi, filho, como foi a aula hoje?
E o menino respondeu sem muito entusiasmo:
- Foi bem!
- Que bom! Tem certeza de que aprendeu tudo?
- Acho que não, mãe, amanhã vou ter que ir de novo.”

Em “Tem certeza de que aprendeu tudo?”, a classificação da oração sublinhada nesse período é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    “Tem certeza(DISSO) de que aprendeu tudo?”

    Quem tem certeza, tem certeza de alguma coisa.

    Como a oração completa o sentido de uma palavra que não é verbo, temos uma oração subordinada completiva nominal.

  • O enunciado requereu a classificação da oração destacada. Convém salientar que, para fins de prova, importam três modelos de orações: absoluta (um período simples, com apenas um verbo), coordenada (sindética ou assindética) e subordinada (adjetiva, adverbial ou substantiva).

    Inspecionemos o período a seguir:

    “Tem certeza de que aprendeu tudo?”

    Note que a estrutura destacada refere-se a um substantivo abstrato (certeza), de modo que só pode ser complemento nominal. Para dirimir quaisquer dúvidas, lembre-se de que o complemento nominal tem natureza passiva, que se identifica na frase reformulada nestes termos: é tida a certeza de que aprendeu tudo. Portanto, o trecho é uma oração subordinada substantiva completiva nominal.

    a) Subordinada Substantiva Completiva Nominal.

    Correto. Vide acima.

    b) Subordinada Substantiva Predicativa.

    Incorreto. Esse tipo de oração desempenha função de predicativo do sujeito. Usualmente, será introduzida por conjunção "que" e constará o verbo "ser". Ex.: Minha esperança era que ele desistisse.

    c) Subordinada Substantiva Apositiva.

    Incorreto. Esse tipo de oração desempenha a função de aposto da oração principal. Ex.: "Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum motivo oculto?" (Machado de Assis)

    d) Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

    Incorreto. Esse tipo de oração, por exercer papel de objeto direto, refere-se a verbo. Ex.: "Ignoro a que pessoas se referia o Dr. Magalhães." (Graciliano Ramos)

    e) Subordinada Substantiva Objetiva Indireta.

    Incorreto. Esse tipo de oração, por exercer papel de objeto indireto, refere-se a verbo. Ex.: "Alguém me convencera de que eu devia jejuar." (Graciliano Ramos)

    Letra A

  • Certeza de algo..

    Tem certeza de que aprendeu tudo?

    Certeza ( de algo )

    Complemento Nominal.

  • A completiva nominal precisa preposicao e acompanhar nome e n verbo
  • Nem sempre a contrapartida do passivo exigível será um ativo ou uma despesa.

    Exemplo: distribuição de dividendos

    D: Lucros acumulados (PL)

    C: Dividendos a pagar (P)

    Além disso, o desembolso nem sempre será de "dinheiro".

  • Tá um pouco divergente


ID
4144036
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as palavras abaixo quanto a presença de Encontros Vocálicos, Encontros Consonantais e Dígrafos:

QUAISQUER – GLICOSE – MOSQUITO – GRAVIDADE - PISCINA

Sobre essas palavras, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Não há presença de hiato em nenhuma das palavras.

    QUAISQUER (temos um tritongo e um dígrafo) – GLICOSE (temos encontro consonantal) – MOSQUITO (temos dígrafo e encontro consonantal imperfeito) – GRAVIDADE (temos um encontro consonantal perfeito) - PISCINA (temos um dígrafo).

    Gabarito letra E!

  • Mosquito fica como?

  • Não há ditongo em mosquito e em quaisquer?

  • quaisquer é tritongo

  • GU/QU

    ACOMPANHADO POR A OU O = DITONGO

    ACOMPANHADO POR E OU I = DÍGRAFO

  • Quaisquer : Tritongo e Dígrafo vocálico

    Mosquito: Dígrafo vocálico


ID
4144039
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É comum no cotidiano encontrarmos desvios gramaticais relacionados à regência verbal, ora pela presença, ora pela ausência da preposição junto aos verbos em seus complementos. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • CRASE E LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA

    Cidades

    Como regra, não se usa o acento indicativo de crase diante dos nomes de cidades, porque eles repelem o artigo definido, como se pode observar: Salvador é uma festa. Venho de Florianópolis. Ele mora em Curitiba. Estivemos em Vitória. Assim sendo, nada de crase:

    Bem-vindos a Salvador.

    Vamos a Blumenau.

    Refiro-me a Imperatriz/MA.

    Somente quando modificados por algum elemento restritivo ou qualificativo é que os nomes de cidade podem receber o artigo feminino e portanto a crase. São casos raros:

    Bem-vindos à Florianópolis das 42 praias.

    Fomos à bela Blumenau.

    Refiro-me à Brasília dos excluídos, e não dos políticos endinheirados.

    Estados

    Em princípio, só dois estados brasileiros admitem a crase: a Bahia e a Paraíba. As demais unidades da Federação ou são nomes masculinos (o Amapá, o Acre, o Amazonas, o Ceará, o Espírito Santo, o Maranhão, o Mato Grosso do Sul, o Pará, o Paraná, o Piauí, o Rio de Janeiro, o Rio Grande do Norte, o Rio Grande do Sul, o Tocantins) ou não são determinados por artigo (Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Roraima, Sergipe). Sendo assim:

    Bem-vindos à Bahia.

    Vamos à Paraíba e a Santa Catarina.

    Esse patrimônio incalculável pertence a Goiás.

    Refiro-me ao Rio Grande do Sul e ao Pará.

    Quanto a Mato Grosso, embora originalmente o artigo seja dispensável, há uma hesitação: quando não acompanhada da palavra “estado”, é comum (provavelmente por analogia com o Mato Grosso do Sul) a construção “o Mato Grosso, do Mato Grosso, no Mato Grosso”. Mas sempre se dirá “o Estado de Mato Grosso” – é a forma oficial.

    Países

    A presença da crase diante de um nome de país depende de ser esse nome determinado ou não pelo artigo feminino A. Entre os países que levam artigo – e que constituem a maioria – alguns são masculinos (o Canadá, os Estados Unidos, o Japão, o Chile), outros femininos (a Rússia, a Venezuela, a Índia). Existem países que rejeitam o artigo, como Portugal, Israel, Angola, Moçambique, São Salvador, Liechtenstein. E há nomes que se usam tanto com o artigo quanto sem ele, principalmente quando regidos de preposição – os brasileiros preferem com o artigo; os portugueses, sem ele: na França/em França; da Itália/de Itália; na Espanha/em Espanha; da Inglaterra/de Inglaterra. O mesmo vale para o continente: da Europa/de Europa. Portanto, escrevemos:

    Bem-vindos à Argentina.

    Quanto à Europa, refiro-me à França, à Áustria e à Alemanha.

    O presidente chegou à Inglaterra por volta do meio-dia, mas não foi a Londres.

    Enviamos saudações à Colômbia.

    Fonte: site Língua Brasil

    MACETE

    QUEM VAI A E VOLTA DA : CRASE HÁ (vou à Paraíba e volta da Paraíba)

    QUEM VAI A E VOLTA DE: CRASE PARA QUE (vou a São Paulo e volto de São Paulo)

  • A- A curiosidade dos amigos era descobrir com quem ela estava namorando.

    Namorar alguém e não namorar COM

    B- Na viagem à Argentina, assistimos a belos espetáculos musicais.

    Quem vai a Argentina volta da Argentina, então, crase há

    Assistir no sentido de ser espectador exige a preposição A

    C- Diante de tamanha arrogância, não me simpatizo com o novo diretor geral.

    Simpatizar não aceita pronome

    D- Muitos ainda não obedecem a Nova Ortografia da Língua Portuguesa.

    Obedeceram A alguma coisa + artigo = crase

    E - Com tantos dias de calor, preferi mais as saladas do que as massas.

    Preferir uma coisa A outra. O verbo preferir só aceita a preposição A.

    gabarito: B

  • A questão é sobre regência verbal e quer que marquemos a alternativa abaixo CORRETA. Vejamos:

    A) A curiosidade dos amigos era descobrir com quem ela estava namorando.

    Errado. O verbo namorar é transitivo direto, ou seja, entre e ele e os seus complementos não há preposições, especialmente a preposição "com". Portanto, o correto seria "A curiosidade dos amigos era descobrir quem ela estava namorando."

     .

    B) Na viagem à Argentina, assistimos a belos espetáculos musicais.

    Certo. O verbo assistir é transitivo indireto quando tiver significado de "ver, presenciar, comparecer, estar presente, testemunhar...". Portanto, nesse caso, a preposição “a” é obrigatória!

     .

    C) Diante de tamanha arrogância, não me simpatizo com o novo diretor geral.

    Errado. Nos sentidos de "ter simpatia, sentir afeição", o verbo simpatizar é transitivo indireto, juntamente com a preposição "com". "Simpatizar" e "antipatizar" não são verbos pronominais, por isso não devemos dizer “eu me simpatizo com fulano”, mas, sim, “eu simpatizo com fulano”. Portanto, o correto seria "Diante de tamanha arrogância, não simpatizo com o novo diretor geral."

     .

    D) Muitos ainda não obedecem a Nova Ortografia da Língua Portuguesa.

    Errado. Obedecer é verbo transitivo indireto e exige a preposição "a". Quem obedece obedece A alguma coisa + A Nova Ortografia da Língua Portuguesa = A + A = À. Portanto, o correto seria "Muitos ainda não obedecem à Nova Ortografia da Língua Portuguesa."

     .

    E) Com tantos dias de calor, preferi mais as saladas do que as massas.

    Errado. O verbo preferir é um verbo transitivo direto e indireto e exige dois complementos, um deles usado sem preposição e o outro com a preposição “a”. Quem prefere prefere alguma coisa A outra coisa, e não "prefere alguma coisa DO QUE outra coisa. Portanto, o correto seria "Com tantos dias de calor, preferi mais as saladas ÀS massas.".

     .

    Gabarito: Letra B

  • A ) namorar e VTD

    B ) assistir =VTI (a)

    C ) simpatizo com

    D ) obedecer é VTI (a)

    E ) prefiro algo a algo


ID
4144045
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

 Assinale a alternativa que apresenta o(s) possível(eis) valor(es) de m para que a equação x2 − 4x + (m − 6) = 0 possua duas raízes reais e distintas

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa que apresenta o(s) possível(eis) valor(es) de m para que a equação x2 − 4x + (m − 6) = 0 possua duas raízes reais e distintas

    Para que saibamos o valor de m, é preciso descobrir o valor do Delta.

    Delta maior que zero - temos duas raízes distintas

    Delta igual a zero - temos uma única raiz ou duas raízes iguais

    Delta menor que zero - não há raízes reais.

    Logo: como ele pede duas raízes distintas, precisamos do delta maior que 0

    Delta>0

    b2-4ac>0

    16 - 4.1.(m-6) >0

    16 - 4m + 24 > 0

    -4m + 40 > 0

    -4m > -40 (-1) Aqui é preciso multiplicar por -1 para tornar os números positivos, com isso inverte a desigualdade

    4m < 40

    m < 40/4

    m < 10

  • x² − 4x + (m − 6) = 0

    a = 1

    b = - 4

    c = m - 6

    Δ = -4² - 4 × 1 × (m - 6)

    Δ = 16 - 4 × (m - 6)

    Δ = 16 - 4m + 24

    Δ = 16 + 24 = 4m

    Δ = 40 = 4m

    Δ = 40/4 = m

    Δ = 10 = m

    Pra mim que o gabarito seria a letra c porque para haver duas raízes reais e distintas o Δ teria que ser maior que zero, e o delta nesse caso deu 10.

  • letra C

    S = {m ∈ R| m < 10}


ID
4144051
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa em que apresenta o conjunto solução da inequação x² ≤ 4.

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão, mas algume poderia dizer como faz?

  • x² =< 4

    x² - 4 =< 0 (inequação do 2° grau)

    a = 1

    b = 0

    c = -4

    delta = b²-4a.c

    delta = 16

    báskara = -b +/- raiz de delta/2.a

    0 +/- raiz de 16/2

    x1 = +4/2 = 2

    x2 = -4/2 = -2


ID
4144054
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa em que apresenta o gráfico da função f definida de R em R em que y = f(x) = |2x − 4|.

Alternativas
Comentários
  • Não sei se tá certo

    olhei para o gráfico da a e testei os valor 2

    f(2)=|2*2-4|=0

    testei as outras mas o y deu uma valor que não corresponde a nenhuma parte do grático

    Letra A

  • Análise do gráfico de função de 2° grau.

    Gráfico da função f definida de R em R em que y = f(x) = |2x − 4| (Lembramos que está em MÓDULO, ou seja, sempre POSITIVO o resultado)

    O que nos importa é a função dada onde y = f(x).

    1) Primeiro passo: descobrirmos onde corta o eixo Y, para isso igualamos X = 0

    (0,y) substitui na função.

    f (x) = | 2x - 4|

    y = | 2x - 4|

    y =| 2.0 - 4|

    y = |- 4| em Módulo, ou seja, POSITIVA

    Ficou o par (0 , 4) corta o eixo Y em 4.

    Assim, eliminam-se C, D e E.

    2) Segundo passo: agora, vamos descobrir em que ponto a reta tocará o X, para isso, iguala-se o Y = 0

    (x,0) substitui na função.

    f (x) = | 2x - 4|

    y = |2x - 4|

    0 = |2.x - 4|

    0 = |2x -4|

    |4| = 2x

    |4/2| = x

    |2| = x

    Ficou o par (2, 0), ou seja, irá tocar o X no ponto 2 positivo.

    Com isso, acaba a dúvida entre as alternativas B e A que foi onde a banca tentou confundir!

    RESPOSTA: LETRA A)

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.


ID
4144063
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere as proposições:

( ) As sequências monótonas ou constantes são progressões artiméticas de razão nula e progressões geométricas de razão unitária.

( ) O 13° termo da sequência (3, 5, 9, 17, 33, … ), em que a partir do segundo termo, cada termo é o dobro do anterior subtraído de um, é dado por 2 13 + 1.

( ) A PG (−2, 4, −8, 16, −32, … ) é crescente de razão q = −2.

( ) Em uma PA com uma quantidade ímpar de termos, a média aritmética entre o primeiro e o último termo desta sequência resulta no termo central.

Julgue V para as proposições verdadeiras e F para as falsas, e assinale a sequência CORRETA de cima para baixo: 

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, o item 2 está escrito errado no QConcursos

    Onde está 2 13 + 1 deveria ser 2¹³ + 1

    O que torna o item correto

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • Ao meu ver o segundo item está errado, falou uma coisa e finalizou com outra coisa!


ID
4144069
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • A) A diferença entre dois números naturais pode não ser um número natural.

    Sim, visto que o conjunto dos números naturais não é fechado para a subtração.

    Subtraí-se 9 - 11 = -2. Desse modo, -2 não pertence ao conjunto dos naturais e sim dos números inteiros.

    B) O produto entre dois números racionais é sempre um número racional.

    Os números racionais são os números que podem ser escritos na forma de fração. Nessa tenda, têm-se duas frações se multiplicando, o inteiro "a" dividido pelo inteiro "b" (a/b), bem como os inteiros "x" e "y" (x/y). Desse modo, (a/b) * (x/y).

    Posto isso, percebe-se que em qualquer número inteiro (em uma fração), ter-se-á, como produto, outro número racional (fração). O mesmo vale para a soma de dois números racionais.

    C) A soma entre dois números irracionais é sempre um número irracional.

    A soma de dois números irracionais opostos é igual a zero que é um número racional.

    D) 0,845 e 1,7454545 … são números racionais.

    Os números racionais são os números que podem ser escritos na forma de fração. Esses números podem também ter representação decimal finita ou decimal infinita e periódica.

    E) √2, ³√4 e π são números irracionais.

    Os Números Irracionais são números decimais, infinitos e não-periódicos e não podem ser representados por meio de frações irredutíveis.

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!


ID
4144075
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marque a alternativa que está DE ACORDO com a Constituição Federal:

I. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse público ou pessoal.

II. A ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, e a prática do racismo constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis, sujeitos à pena de reclusão, nos termos da lei

III. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, nem a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas.

IV. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa técnica, com os meios e recursos a ela inerentes.

V. As associações só poderão ter suas atividades suspensas ou ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 5 da CF/88

    I. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse público ou pessoal.

    Fundamentação legal.

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

  • se é "de acordo" a Constituição, a assertiva I está errada.

  • Detalhe do erro da IV, está no art 5º da CF

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    Alternativa traz ampla defesa técnica

  • GABARITO (C)

    I. (CORRETO) São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse público ou pessoal.

    II. (CORRETO) A ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, e a prática do racismo constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis, sujeitos à pena de reclusão, nos termos da lei.

    III. (ERRADA) Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, nem a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas. podendo a obrigação de reparar o dano. 

    IV. (ERRADA) Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa técnica, com os meios e recursos a ela inerentes.

    V. (ERRADA)As associações só poderão ter suas atividades suspensas ou ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado. Exigindo-se no segundo caso. 

  • Algo de errado não está certo !

    I. São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas, a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse público ou pessoal.

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    ( F )

    -----------------------------------------------------------------------------

    II. A ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático, e a prática do racismo constituem crimes inafiançáveis e imprescritíveis, sujeitos à pena de reclusão, nos termos da lei

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    ( V )

    -------------------------------------------------------------------------------------

    III. Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, nem a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas.

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;

    ( F )

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    IV. Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa técnica, com os meios e recursos a ela inerentes.

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    ( F )

    -------------------------------------------------------------------------------------------

    V. As associações só poderão ter suas atividades suspensas ou ser compulsoriamente dissolvidas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    Para suspender - Decisão judicial

    Para dissolver - Decisão Judicial + Trânsito em Julgado.

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    ( F )

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Bons estudos!

  • A pena de reclusão só será aplicada ao racismo não ?

  • A II também está errada, pois a CF diz que o crime que está sujeito à pena de reclusão é o de racismo, e a forma como a questão está colocada diz que a ação de grupos armados e a prática de racismo constituem pena de reclusão.

    Somado aos erros já comentados pelos colegas, acredito que NENHUMA alternativa esteja correta.

  • Acredito que conforme EXPRESSAMENTE o Art. 5º ou com base neles nenhuma das assertivas estão corretas.

  • A II ESTÁ ERRADA TAMBÉM.

    CF--> RECLUSÃO --> Crime de RACISMO, apenas...

  • Remédios constitucionais administrativo

    XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    Associações

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    Dissolvidas

    Decisão judicial

    •Trânsito em julgado

    Atividades suspensas

    Decisão judicial

    Princípio da intranscedência da pena ou da pessoalidade

    XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido

    Princípio do contraditório e da ampla defesa

    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

    Crimes imprescritíveis

    Racismo

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    Ação de grupos armados civis ou militares

    XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;

  • Se for pela literalidade da constituição as assertivas estão todas erradas

    Erro da assertiva I : Na constituição em seu artigo 5 inciso XXXIV alínea b diz que é situação de INTERESSE PESSOAL, não cita interesse público

    Erro da assertiva II: Não está expressamente na constituição que a ação de grupos armados está sujeito a pena de reclusão

    PORTANTO

    O gabarito da questão é para ser o item D

    " Nenhuma das alternativas estão corretas "

  • Rapaz, essa questão é uma celeuma. Deus é mais!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre direitos e garantias fundamentais.

    I- Correta, de acordo com a banca. No entanto, o enunciado deseja que o candidato assinale se verdadeira ou falsa a alternativa de acordo com o que dispõe a Constituição. Considerando a literalidade da Constituição, as certidões se destinam ao esclarecimento de situações de interesse pessoal. Art. 5º, XXXIV, CRFB/88: "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: (...) b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; (...)".

    II- Correta, de acordo com a banca. No entanto, o enunciado deseja que o candidato assinale se verdadeira ou falsa a alternativa de acordo com o que dispõe a Constituição. Considerando a literalidade da Constituição, não há menção de pena de reclusão ao crime de ação de grupos armados, apenas ao crime de racismo. Art. 5º, CRFB/88: "(...) XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; (...) XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; (...)".

    III- Incorreta. O princípio da pessoalidade/personalidade/intranscendência da pena dispõe que a pena não passa da pessoa do condenado. Quanto à obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens, atinge os sucessores, mas somente até o limite do patrimônio transferido. Art. 5º, XLV, CRFB/88: "nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido".

    IV- Incorreta. A ampla defesa é a soma da defesa técnica e da autodefesa. Assim, a Constituição assegura a ampla defesa, não a ampla defesa técnica. Art. 5º, LV, CRFB/88: "aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes".

    V- Incorreta. O trânsito em julgado é exigido no segundo caso, a saber, na situação de dissolução compulsória. Art. 5º, XIX, CRFB/88: "as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado".

    O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa C (apenas I e II estão corretas). No entanto, considerando somente o disposto na Constituição, a alternativa D é a que deveria ser assinalada, pois nenhuma assertiva está correta.


ID
4144078
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere à Organização Política Administrativa dos Municípios, marque a alternativa CORRETA:

I. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que será promulgada pelo Chefe do Poder Executivo, atendidos, dentre outros, os princípios estabelecidos nesta Constituição e na Constituição do respectivo Estado.

II. O total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de seis por cento da receita do Município.

III. Julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça.

IV. A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

V. Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o duodécimo até o dia vinte de cada mês.

Alternativas
Comentários
  • I- INCORRETA---Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado. QUEM PROMULGA É A PRÓPRIA CÂMARA EM UM PROCESSO INDEPENDENTE DO PODER EXECUTIVO

    II- CORRETA- ART29-A.§ 1º A Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento(70%) de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

    III-SÚMULA Nº 702 A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau

    IV- Correta

    V-CORRETA---§ 2º Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; II - não enviar o repasse até o dia 20 (vinte) de cada mês; ou III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. art.29-A

  • GAB. A

    V. Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o duodécimo até o dia vinte de cada mês.

    Art. 29. § 2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:         

    I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;         

    II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou        

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.   

  • Duodécimo=repasse ??????????????

  • Algumas observações..

    I. ❌ A chamada lei D.D.D acontece tanto no município quanto no DF.

    Dez dias

    Dois turnos

    Dois terços dos votos

    NO MUNICÍPIO - PROMULGAÇÃO DA CÂM.

    NO DF- CÂM LEG DO DF

    -------------------------------------------------------------------------------

    II. Não pode acontecer :

    I) A Câmara Municipal gastar mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

    II)- Art. 29 VII - O total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de 5% da receita do município;

    ---------------------------------------------------------------------------------

    III. Julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça.

    CRIME COMUM - TJ

    CRIME DE RESPONSABILIDADE - CAM.

    ---------------------------------------------------------------------------

    V. Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal não enviar o duodécimo até o dia vinte de cada mês.

    NÃO SEI DONDE TIRARAM ESSE DOUDESIMA PARTE"

    OS CRIMES DO PFM SÃO :

    § 2 Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:         

    I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;         

    II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ou         

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.         

    § 3 Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1 deste artigo

  • I- Incorreto. É a própria câmara municipal que promulga;

    II- Incorreto. Não pode ultrapassar 5% da receita do município;

    III- Correto. Art. 29, X- Julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;

    IV- Correto. Art 29-A §1º A Câmara Municipal não gastará mais de 70% de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.

    V- Correto. Duodécimos quer dizer 12. O ano civil está dividido em duodécimos meses (12 meses).

    A expressão duodécimo orçamentária remete a Lei Orçamentária Anual. O repasse desse duodécimo é obrigatório ao poder Legislativo e Judiciário e deve ser feito até o dia 20 de cada mês, sob pena de configurar crime de responsabilidade.

  • Resposta letra A: Somente para efeito de argumentação, o primeiro item esta em consonância com o artigo 29 , Caput da CF. Ja, a ultima alternativa é mera criação do alem...rs...Duodecimo ? Onde arrumaram isto...rs

  • Duodécimo = décimo (10), duo (duas vezes 10) que dá 20, ou seja, vigésimo dia do mês (rs).

  • Redação ridícula do item V.

  • questão que não avalia em nada o candidato,

    por exemplo, achei que o primeiro item estava certo e o ultimo errado

    e mesmo assim acertei a questão

  • O duodécimo consta da Constituição Federal, mas as hipóteses de crime de responsabilidade não chegam a detalhar tanto assim.

    Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.  


ID
4144081
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As Leis Orçamentárias são multi-documentais por englobarem mais de um instrumento em sua regulamentação, sob este fundamento responda a questão segundo a Constituição Federal:

I. A Lei Orçamentária Anual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá os orçamentos de investimentos das empresas das quais a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

III. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

IV. O Plano Plurianual compreenderá as prioridades da Administração Pública Federal, incluídas as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política das agências financeiras oficias de fomento.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    As alternativas I, II e IV estão incorretas.

    I.[INCORRETA] A Lei Orçamentária Anual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    Comentário: Diferentemente do que é afirmado na questão, o instrumento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal [...], é o PPA.

    CF/88, Art.165, § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    II. [INCORRETA] A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá os orçamentos de investimentos das empresas das quais a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    Comentário: Não é a LDO, mas sim a LOA que compreende os orçamentos de investimentos.

    CF/88, Art.165, § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    III. [CORRETA] A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.

    Comentário: O item está em plena conformidade com o que reza a CF/88, Art.165, § 5º, I.

    IV. [INCORRETA] O Plano Plurianual compreenderá as prioridades da Administração Pública Federal, incluídas as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política das agências financeiras oficias de fomento.

    Comentário: Este é o papel da LDO, e não do PPA, conforme a CF/88, Art.165, § 2º.

    Resumindo, o examinador fez aquela confusão, misturando os conceitos, para confundir o candidato. Fica a lição de estudarmos com detalhes a letra da lei.

  • Aff, eu não vi que tinha "incorreta" nas alternativas, eu sabia e errei de bobeira!

  • I. A Lei Orçamentária Anual  (PLANO PLURIANUAL) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública Federal para despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. (ERRADO)

    Art. 165, § 1º ,CR/88: A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    II. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL) compreenderá os orçamentos de investimentos das empresas das quais a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto. (ERRADO)

    Art. 165, § 5º, CR/88: A lei orçamentária anual compreenderá: II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III. A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. (CORRETO) 

     Art. 165, § 5º CR/88: A lei orçamentária anual compreenderá:   I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

                                                                     

    IV. O Plano Plurianual (LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS) compreenderá as prioridades da Administração Pública Federal, incluídas as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política das agências financeiras oficias de fomento. (ERRADO)

    Art. 165 § 2º, CR/88: A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    "É UMA LONGA ESTRADA"

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre orçamento.

    I- Incorreta. O plano plurianual estabelecerá tais diretrizes, objetivos e metas, não a lei orçamentária anual. Art. 165, § 1º, CRFB/88: "A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada".

    II- Incorreta. O referido orçamento está contido na lei orçamentária anual. Art. 165, § 5º, CRFB/88: "A lei orçamentária anual compreenderá: (...) II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; (...)".

    III- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 165, § 5º: "A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; (...)".

    IV- Incorreta. A lei orçamentária anual compreenderá tais prioridades, não o plano plurianual Art. 165, § 2º, CRFB/88: "A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B (I, II e IV estão incorretas).


ID
4144084
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Consoante à Ordem Econômica, marque a alternativa que está DE ACORDO com a Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está ERRADO! Errada é a letra A, as demais estão todas corretas! Acredito que faltou a palavra NÃO ao enunciado.

  • A – Art 173 § 1º - A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, será deliberado e votado em assembleia geral ordinária e para gerar efeito erga omnes será submetido a registro na junta comercial.

    B - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    C - Art. 173. § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    D - Art. 173. § 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.

    E - Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    GABARITO A - Está alternativa não está de acordo com o texto da constituição.

  • Uma questão de 2016 que continua com o enunciado errado....parece que a equipe do QC não está preocupada com o serviço que estão prestando. Vou dar uma olhada no site do gran concurso. https://blog.grancursosonline.com.br/questoes-de-concurso/


ID
4144087
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, marque a resposta CERTA:

Alternativas
Comentários
  • Questão deveria pedir a errada, no caso letra B :

    CF Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Complementando o comentario do colega Lucas

    A questão deveria pedir a alternativa errada - Letra B

    As demais alternativas estão corretas

    A) art. 70 § ú Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    B) Errada

    C) Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    D) art. 74 § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

    E) art. 74 § 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.

    Todos os despositivos são da CF.

  • O enunciado pede a questão certa, mas o gabarito é a resposta incorreta.

  • GALERA, NOTIFIQUEM O ERRO!!!

  • Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

  • Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • QUESTÃO ERRADA. DEPÕE CONTRA O PORTAL.

  • Galera, notifiquem o erro!

  • gabarito errado, resposta certa letra A (artg 70 P.U)

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre fiscalização contábil e financeira. Atenção: apesar de o enunciado da questão ter pedido a certa, a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 70, parágrafo único: "Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária".

    B- Incorreta. A fiscalização é exercida pelo Congresso Nacional, que é auxiliado pelo Tribunal de Contas. Art. 70, CRFB/88: "A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder".

    Art. 71, CRFB/88: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 71: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)".

    D- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 74, § 1º: "Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária".

    E- Correta. É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 74, § 2º: "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União".

    O gabarito da questão, de acordo com a banca, é a alternativa B, mas a questão deveria ter sido anulada, pois a questão pede a alternativa certa quando deseja, na verdade, que o candidato assinale a incorreta.


ID
4144090
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto aos negócios jurídicos, marque a alternativa que está DE ACORDO com o Código Civil Brasileiro:

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    A) ERRADA: Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País.

    B) ERRADA: Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    C) ERRADA: Art. 107. A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão quando a lei expressamente a exigir.

    D) CORRETA: Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

    E) ERRADA: Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

    FONTE: Código Civil

  • Gabarito letra D.

    Acrescentando em relação à letra B, tem-se que diferenciar o plano de existência do plano da validade. De forma simples:

    Existência: agente, objeto e forma.

    Validade: agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

  • Gabarito:"D"

    CC,art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato.

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    A) A escritura pública está relacionada à solenidade do negócio jurídico, que não se confunde com a forma do negócio jurídico. Esta constitui uma exigência feita pelo legislador, a ser observada. Já a solenidade é a necessidade do ato ser público (escritura pública). A forma, requisito de validade do negócio jurídico, conforme art. 104, III do CC), é gênero, enquanto a solenidade é a espécie. Assim, alguns contratos exigem a forma escrita, o que os torna formais, mas não solenes (como o contrato de fiança, art. 819 do CC); outros, além de escritos, a lei exige que sejam feitos por escritura pública e é o que acontece no art. 108 do CC, quando o legislador prevê que “NÃO DISPONDO A LEI EM CONTRÁRIO, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País". A inobservância a este dispositivo tem, como consequência, a nulidade do negócio jurídico. Incorreta;

    B) De acordo com a escada ou escala ponteana, temos os pressupostos de existência do negócio jurídico, os requisitos de validade e eficácia do negócio jurídico. No plano da existência, temos os elementos mínimos do negócio jurídico: partes, objeto, vontade e forma. Interessante é que no PLANO DE VALIDADE esses mesmos elementos ganham qualificações. Vejamos: objeto LÍCITO, POSSÍVEL e DETERMINADO (ou DETERMINÁVEL), vontade LIVRE, CAPACIDADE do agente e forma PRESCRITA ou NÃO DEFESA EM LEI, previstos no art. 104 do CC: “A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei". Incorreta;

    C) A forma é um dos requisitos de validade do negócio jurídico, prevista no art. 104, III do CC. De acordo com o art. 107 do CC, “a validade da declaração de vontade NÃO DEPENDERÁ DE FORMA ESPECIAL, senão quando a lei expressamente a exigir". É o meio pelo qual o agente capaz exterioriza sua vontade de realizar um negócio jurídico. Em regra, é livre, acontece que, em determinadas situações, a lei exige uma forma a ser seguida, visando mais certeza e segurança nas relações jurídicas, hipótese em que estaremos diante de negócios jurídicos formais, como acontece no art. 819 do CC: “A fiança dar-se-á por escrito, e não admite interpretação extensiva". Incorreta;

    D) Embora a lei não exija instrumento público para determinado ato, nada impede que as partes convencionem que ele não valerá sem a lavratura de escritura pública. Com isso, o art. 109 do CC permite que a solenidade do negócio jurídico decorra da vontade das partes, visando maior segurança jurídica. Nesse caso, a escritura pública será lavrada do Tabelionato de Notas. Vejamos o dispositivo legal: “No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato". Correta;

    E) Uma das regras referentes à interpretação dos negócios jurídicos encontra-se prevista no art. 112 do CC: “Nas declarações de vontade se atenderá MAIS À INTENÇÃO nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem". O legislador deixa claro que a manifestação de vontade é um elemento muito importante, mais, inclusive, do que a forma com que se materializou (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. v. I, p. 319). Incorreta.




    Gabarito do Professor: Letra D 
  • Essa questão me pegou no pulo, não me atentei à "existência"

  • artigo 109 do CC==="No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem instrumento público, este é da substância do ato".

  • Gabarito: D

    Devemos analisar a "Escada Ponteana" criada pelo civilista Pontes de Miranda.

    1) Existência (Elementos: vontade, agente, objeto e forma)

    2) Validade ( Requisitos: livre+ boa fé; Capaz; Lícito e determinado/determinável; Obs: Está adjetivando o substantivo do primeiro degraus)

    3) Eficácia (nulo/anulável: a depender da gravidade)


ID
4144093
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Marque a alternativa que está de acordo com o Código Civil no tocante à prescrição e decadência:

I. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela decadência. É nula a renúncia à decadência convencional

II. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

III. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

IV. Os incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

V. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, antes que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela decadência. É nula a renúncia à decadência convencional

    Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    II. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    III. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    IV. Os incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    Neste item uma divergência, pois o enunciado traz incapazes (pode ser absoluta ou relativamente) e a lei aponta apenas o relativamente. Contra o absolutamente não corre prescrição (Art. 198. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3 

    V. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, antes que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

  • Só a título de informação

    existem duas modalidades de decadência, a legal e convencional.

    Decadência Legal: Está prevista em lei, sendo de ordem pública e irrenunciável.

    Decadência Convencional: Caráter de ordem privada, originada da previsão das partes em negócios jurídicos, sendo renunciável e não podendo ser conhecida de ofício pelo juiz.

    OBS: pode ocorrer na mesma relação jurídica os dois tipos de decadência - legal e convencional. Nesse caso, somente começa a correr a decadência legal quando exaurida a decadência convencional.

  • GABARITO A, com algumas consideração a respeito do enunciado IV.

    I. INCORRETA Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela decadência. É nula a renúncia à decadência convencional.

    Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação

    _______________

    II. CORRETA Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    _______________

    III. CORRETA Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    _______________

    IV. CORRETA Os incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor.

    Em que pese a alternativa aponte "incapazes", o dispositivo do C.C faz menção clara aos relativamente incapazes.

    Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente.

    _______________

    V. INCORRETA A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, antes que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição.

    _______________

  • I. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela decadência. É nula a renúncia à decadência convencional (Art. 189 CC)

    II. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível. (Art. 201 CC)

    III. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. (Art. 211CC)

    IV. Os incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor. (Art. 195 e 196 cc)

    V. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, antes que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. (Art. 191cc)

  • Esse gabarito está errado! se faltou a expressão "relativamente" na afirmação IV, é logico que ela está errada, pois tal falta faz abranger também o absolutamente incapaz. Mas contra esse não corre prescrição. A resposta correta é letra B! Caberia recurso...

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I. Diante da violação de um direito subjetivo, nasce para o particular uma pretensão, sujeita a um prazo prescricional dos arts. 205 ou 206 do CC, sendo o decurso dele necessário para que se consolidem os direitos e se estabilizem as relações sociais. A prescrição torna a obrigação desprovida de exigibilidade. É isso que nos informa o art. 189 do CC: “Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206".

    Por sua vez, a decadência é a perda de um direito potestativo pelo seu não exercício, dentro do prazo legal, por parte do titular. Temos a decadência legal, cujo prazo é estabelecido por lei (art. 178 do CC, por exemplo), e a decadência convencional, que decorre da vontade das partes (prazo de garantia estendido, por exemplo). O fato é que, de acordo com o art. 209 do CC, “é nula a renúncia à decadência fixada em lei". Conclui-se que a decadência legal não pode ser renunciada, mas a convencional sim. Incorreta;

    II. A suspensão da prescrição é um benefício personalíssimo e, por tal razão, dispõe o legislador, no art. 201 do CC, que “suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível". Percebam que a regra é excepcionada diante da obrigação indivisível (art. 258 do CC). “Assim, se Caio, Tício e Tácito são credores solidários de Xerxes (devedor), de uma quantia de trezentos reais, verificada uma causa suspensiva em face de algum deles (ex.: Caio ausentou-se do país, em serviço público da União), só restará suspenso o prazo prescricional em favor do beneficiário direto da suspensão, uma vez que se trata de obrigação divisível (prestação de dar dinheiro). Contra os outros credores, o prazo prescricional fluirá normalmente. Diferentemente, se o objeto da obrigação for indivisível (ex.: um cavalo de raça), a suspensão da prescrição em face de um dos credores beneficiará todos os demais" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Parte Geral. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. I, p. 451). Correta;

    III. Conforme outrora falado, a decadência pode ser legal e convencional. No que toca ao seu conhecimento de ofício pelo juiz, diz o legislador, no art. 211 do CC, que “se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação". Portanto, a decadência convencional não pode ser conhecida de ofício pelo juiz, mas a decadência legal sim. Correta;

    IV. Contra o absolutamente incapaz não corre a prescrição (art. 198, I do CC), tratando-se de uma verdadeira causa de suspensão; contudo, a prescrição corre contra os relativamente incapazes e contra as pessoas jurídicas. Neste caso, o legislador garante a eles ação contra os seus os seus assistentes e representantes legais, respectivamente, que tiverem dado causa à prescrição ou não a alegarem oportunamente. É isso o que dispõe o art. 195 do CC.

    No mais, a prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu sucessor, ou seja, contra os beneficiários do “de cujus", sejam eles sucessores à título universal (herdeiros), sejam sucessores à título singular (legatários), salvo, naturalmente, se forem absolutamente incapazes (art. 198, inciso I do CC), conforme previsão do art. 196 do CC. Correta;

    V. O legislador, no art. 191 do CC, admite a renúncia à prescrição, podendo ser tácita ou expressa. A renúncia expressa é feita através de declaração idônea do devedor, enquanto a tácita decorre do seu comportamento. Exemplo: pagamento total ou parcial de dívida prescrita, não se falando em repetição de indébito (art. 882 do CC). Acontece que é inadmitida a renúncia prévia. Assim, a renúncia à prescrição só é válida depois de consumada, haja vista se tratar de questão de ordem pública, criada para a estabilização do direito. Vejamos o art. 191: “A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição". Incorreta.





    A) Apenas as alternativas II, III e IV estão corretas.




    Gabarito do Professor: Letra A 
  • Segundo o art. 195, CC, "Os RELATIVAMENTE incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a alegarem oportunamente", o que torna difícil defender essa assertiva IV como correta.


ID
4144096
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Marque a alternativa que aponta as formas de extinção do crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    CTN - Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

           I - o pagamento;

           II - a compensação;

           III - a transação;

           IV - remissão;

           V - a prescrição e a decadência;

           VI - a conversão de depósito em renda;

           VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;

           VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

           IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

           X - a decisão judicial passada em julgado.

            XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.

  •    Art. 175. Excluem o crédito tributário:

           I - a isenção;

           II - a anistia.

  • GAB [E] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''FICAR OMISSO ,DIANTE DO ABSURDO ,É SER CÚMPLICE.''

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''


ID
4144099
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Marque a alternativa que o Código Tributário Nacional aponta como solução aos casos de imputação tributária:


Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, que determina na seguinte ordem, em primeiro lugar,

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    CTN - Art. 163. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público, relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa competente para receber o pagamento determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, na ordem em que enumeradas:

    I - em primeiro lugar, aos débitos por obrigação própria, e em segundo lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária;

    II - primeiramente, às contribuições de melhoria, depois às taxas e por fim aos impostos; III - na ordem crescente dos prazos de prescrição;

    IV - na ordem decrescente dos montantes.

    _______________________________________

    CRITÉRIO ------------------------------------------------------ PRIORIDADE

    Pessoal >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Contribuinte -> Responsável

    Vinculação do Fato Gerador >>>>>>>>>>>>>>>>>> Contribuição de Melhoria -> Taxas -> Impostos

    Prescrição >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Prazo mais curto -> mais longo

    Valor do Crédito >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Valor maior -> Valor menor

    Créditos: Prof. Fábio Dutra

  • GAB [C] AOS NÃO ASSINANTES.

    #ESTABILIDADESIM.

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA.

    ''FICAR OMISSO ,DIANTE DO ABSURDO ,É SER CÚMPLICE.''

    ''É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO, SENDO VEDADO ANONIMATO.''


ID
4144102
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Marque a alternativa correta para definir as modalidades de lançamento tributário existentes no ordenamento tributário brasileiro:


I. Lançamento de ofício ou lançamento direto é aquele efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, prestem à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

II. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

III. Lançamento por declaração é aquele feito pela autoridade administrativa sem qualquer colaboração do contribuinte, sendo o lançamento por declaração como aquele feito em face da declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro, sem a obrigação do pagamento antecipado.

IV. Lançamento de ofício por arbitramento pode ocorrer a partir do momento em que o contribuinte deveria prestar informações para a Administração Pública, mas deixa de fazê-lo, ou mesmo prestando, se essas informações não mereçam fé ou não forem verdadeiras 

Alternativas
Comentários
  • O lançamento de ofício independe de qualquer ação do sujeito passivo. Portanto a alternativa A está incorreta.

    O lançamento por homologação é quando o sujeito passivo é obrigado ao pagamento do tributo e a autoridade tributária apenas o homologa. Portanto correta a assertiva B.

    O lançamento por declaração é feito pelo contribuinte. Portanto incorreta a letra C.

    O lançamento de ofício por arbitramento é quando há alguma irregularidade ou falta de declaração correta e idônea. Portanto correta a assertiva D.

    Gabarito.:

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

  • Acredito que a II está errada em falar "expressamente a homologa", pois no lançamento por homologação, esta pode ocorrer de forma tácita.

  • Creio que o correto seja letra A

  • I. Lançamento de ofício ou lançamento direto é aquele efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, prestem à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    INCORRETA. Trata-se do lançamento por declaração.

    art. 147. O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    II. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    CORRETA. Cópia do art. 150 do CTN.

    Art. 150. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.

    ----------------------------------------------------------------------------------

    III. Lançamento por declaração é aquele feito pela autoridade administrativa sem qualquer colaboração do contribuinte, sendo o lançamento por declaração como aquele feito em face da declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro, sem a obrigação do pagamento antecipado.

    INCORRETA. No lançamento por declaração há, sim, colaboração do sujeito passivo.

    "Assim, no lançamento por declaração ou misto, aparece, de forma bastante relevante, a colaboração do sujeito passivo - ou terceiro - com a atividade privativa da autoridade administrativa. Há, portanto, um misto de atuação (administração e sujeito passivo ou terceiro) na realização do procedimento." (RICARDO ALEXANDRE, Direito Tributário, 2018)

    --------------------------------------------------------------------------------

    IV. Lançamento de ofício por arbitramento pode ocorrer a partir do momento em que o contribuinte deveria prestar informações para a Administração Pública, mas deixa de fazê-lo, ou mesmo prestando, se essas informações não mereçam fé ou não forem verdadeiras

    CORRETA.

    art. 148. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial.


ID
4144105
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos, assinale a alternativa CORRETA:

I. Coercitividade, Presunção de Legitimidade e Imperatividade são requisitos do ato administrativo.

II. São requisitos de validade do ato administrativo, dentre outros, agente competente, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita em lei

III. Ato administrativo é aquele que tem por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a própria administração.

IV. Revogação é a supressão de um ato discricionário legítimo e eficaz, realizada pela Administração e pelo Judiciário, por não mais lhe convir sua existência.

V. Cassação é a extinção do ato porque o destinatário descumpriu condições de validade do ato administrativo, as quais deveriam permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica.

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Erradas:

    I - Não são requisitos do ato, são atributos;

    IV - O poder judiciário não revoga ato.

  • Atributos: Presunção de legitimidade/Exigibilidade/imperatividade/tipicidade/Autoexecutoriedade

  • Requisitos do Ato Administrativo: CON FI FOR MO OB

    COMPETÊNCIA: Vinculado - É O PODER, resultante da lei, que dá ao agente administrativo a capacidade de praticar o ato administrativo. Admite DELEGAÇÃO e AVOCAÇÃO.

    FINALIDADE Vinculado É o bem jurídico OBJETIVADO pelo ato administrativo; é ao que o ato se compromete;

    FORMA Vinculado É a maneira regrada (escrita em lei) de como o ato deve ser praticado; É o revestimento externo do ato.

    MOTIVO Vinculado ou Discricionário É a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo; é o por que do ato.

    OBJETO Vinculado ou Discricionário. É o conteúdo do ato; é a própria alteração na ordem jurídica; é aquilo de que o ato dispõe, trata.

    ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO: PATI

    PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    TIPICIDADE

    IMPERATIVIDADE

  • I- Tratam-se de atributos, e não de requisitos/elementos ( ERRADA )

    IV- A revogação é expressão direta do poder de autotutela da administração, que revoga seus atos legítimos por critério de conveniência ou oportunidade, trata-se do mérito administrativo. O poder judiciário pode ANULAR atos ILEGAIS ( ERRADA )

  • I. Coercitividade, Presunção de Legitimidade e Imperatividade são requisitos do ato administrativo.

    ERRADA.

    Presunção de legitimidade, Autoexecutoriedade, Tipicidade e Imperatividade são atributos do ato administrativo (para lembrar - PATI).

    São requisitos ou elementos do ato administrativo: forma, finalidade, competência, motivo e objeto (para lembrar: FO/FI/CO/M/O).

    IV. Revogação é a supressão de um ato discricionário legítimo e eficaz, realizada pela Administração e pelo Judiciário, por não mais lhe convir sua existência.

    ERRADA.

    A revogação de ato administrativo não pode ser realizada pelo Judiciário, mas apenas pela Administração Pública.

    Resposta: C - 3 afirmativas estão corretas.

  • Vamos aos itens.

    I. Na verdade, o que fora apresentado são Atributos dos atos administrativos.

    Use estes mnemônicos:

    ATRIBUTOS P.A.T.I.E

    Presunção de Legitimidade /Veracidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    Executoriedade

    ----------------------------------------

    REQUISITOS / ELEMENTOS:

    CON FI FOR MOB

    Competência

    Finalidade

    Forma

    Motivo

    Objeto

    -----------------------------------------

    II. São requisitos de validade do ato administrativo, dentre outros, agente competente, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita em lei

    DUAS OBSERVAÇÕES:

    O SUJEITO COMPETENTE = COMPETÊNCIA

    OBJETO TAMBÉM PODE SER CHAMADO DE CONTEÚDO E DEVE SER lícito, possível, determinado ou determinável.

    Haveria vício no objeto, por exemplo, se houvesse um decreto decretando o fim da chuva.

    ------------------------------------------

    III. Ato administrativo é aquele que tem por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a própria administração.

    O ato administrativo tem  finalidade de produzir efeitos jurídicos: como qualquer ato jurídico, o ato administrativo é praticado para adquirir, resguardar, modificar, extinguir e declarar direitos

    ---------------------------------------------------

    IV. ❌  Revogação é a supressão de um ato discricionário legítimo e eficaz, realizada pela Administração e pelo Judiciário, por não mais lhe convir sua existência.

    Em regra, O poder judiciário não pode revogar um ato administrativo.. isso é privativo da administração.

    -------------------------------------------------------

    V. Cassação é a extinção do ato porque o destinatário descumpriu condições de validade do ato administrativo, as quais deveriam permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica.

    Ex: CNH. Vc adquiriu legalmente uma carteira, mas praticou ato incompatível com a manutenção.

  • Aí o camarada acaba de estudar negócio jurídico em Direito Civil e inicia Direito Administrativo; chega no item "II" e se pergunta: "MEU VEI, TA FALTANDO O "OU NÃO DEFESA EM LEI". E... se lasca! Rsrs.

  • esse tipo de pergunta apenas um está correta, apenas duas, muito vago, tem que especificar pois saberemos onde estará o erro.

  • GABARITO: C

    Na revogação não há ilegalidade (há conveniência e oportunidade por parte da Administração), por este motivo o Poder Judiciário não pode revogar um ato administrativo praticado pela Administração. Entretanto, o Judiciário poderá revogar seus próprios atos quando atuar no exercício da sua função atípica de administrar.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Essa letra B que o gabarito afirma como correta não encontra respaldo na doutrina majoritária, salvo melhor juízo:

    vejamos:

    a) visão tradicional: sustentada por Hely Lopes Meirelles e

    fundamentada no art. 2º da Lei n. 4.717/65, a Lei da Ação Popular divide o

    ato administrativo em cinco requisitos: competência, objeto, forma, motivo e

    finalidade. É a visão majoritária nos concursos públicos;

    b) visão moderna: foi desenvolvida por Celso Antônio Bandeira de

    Mello, que identifica seis pressupostos de validade do ato administrativo:

    sujeito, motivo, requisitos procedimentais, finalidade, causa e formalização.

    Então, não sei de onde essa banca tirou que a B é correta

    Fonte: Manual de Direito Administrativo Alexandre Mazza.2019. p.480

  • O gabarito está errado, salvo melhor juízo. Não existe a exigência de "forma prescrita em lei". Tanto que o art. 22 da Lei do Processo Administrativo diz que "os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir". Com isso, apenas duas estariam corretas.

  • II, III e V estão Corretas.

    Gabarito C.

  • II, III e V estão Corretas.

    Gabarito C.

  • II, III e V estão Corretas.

    Gabarito C.

  • II, III e V estão Corretas.

    Gabarito C.

  • II, III e V estão Corretas.

    Gabarito C.

  • II, III e V estão Corretas.

    Gabarito C.

  • Gab C

    Erros em vermelho

    I. Coercitividade, Presunção de Legitimidade e Imperatividade são requisitos do ato administrativo.

    IV. Revogação é a supressão de um ato discricionário legítimo e eficaz, realizada pela Administração e pelo Judiciário, por não mais lhe convir sua existência.

  • A questão exige conhecimento acerca dos atos administrativos e pede ao candidato que julgue os itens que seguem. Vejamos:

    I. Coercitividade, Presunção de Legitimidade e Imperatividade são requisitos do ato administrativo.

    Errado. Coercitividade, Presunção de Legitimidade e Imperatividade são atributos do ato administrativo e não requisitos.

    II. São requisitos de validade do ato administrativo, dentre outros, agente competente, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita em lei.

    Correto. Os requisitos do ato administrativo são cinco: a. competência (ou sujeito): A lei define quem é o agente competente para praticar o ato; b. objeto: é a matéria do ato; c. forma: é a maneira de como os atos administrativos serão exteriorizados; d. motivo: a razão pela qual fez-se necessária a prática do ato administrativo; finalidade: é atingir o interesse público.

    III. Ato administrativo é aquele que tem por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a própria administração.

    Correto. Ato administrativo é a manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos, isto é: obter, modificar, alterar, resguardar, extinguir e reconhecer direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria.

    IV. Revogação é a supressão de um ato discricionário legítimo e eficaz, realizada pela Administração e pelo Judiciário, por não mais lhe convir sua existência.

    Errado. Em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes. Deste modo, o Poder Judiciário NÃO revoga atos administrativos da Administração Pública. O que o Poder Judiciário pode fazer é anular os atos administrativos ilegais.

    V. Cassação é a extinção do ato porque o destinatário descumpriu condições de validade do ato administrativo, as quais deveriam permanecer atendidas a fim de poder continuar desfrutando da situação jurídica.

    Correto. Ocorre a extinção do ato administrativo em decorrência do particular deixar de preencher a(s) condição(ões) imposta(s) quando teve o ato deferido.

    Portanto, os itens II, III e V estão corretos.

    Gabarito: C


ID
4144108
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA ao se tratar de Poder de Polícia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    A) Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando remunerado através de tarifa (..)

    O poder de polícia pode cobrar taxas ?

    Claro!

    Um exemplo: Uma fiscalização feita por uma agência reguladora.

    Agora não se esqueça de que o poder de polícia pode ser negativo ( limitações ) ou positivo

    Na atividade positiva a Administração Pública, exerce atividade material em prol da coletividade, que vai trazer beneficio, como na distribuição de água e gás, de energia elétrica, de transportes. ( Não necessariamente com taxas)

    Na atividade negativa : a administração apenas impede a prática, pelos particulares, de determinados atos contrários ao interesse público, impondo limites à conduta individual.

    ----

    B) É atividade da administração pública que limita, restringe, condiciona e disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais, regulando a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público, corolário direto da valorização do trabalho humano e na livre iniciativa.

    Segundo Matheus Carvalho ( 2017 )

    É uma das prerrogativas que advém da SUPREMACIA DO INTERESSE PÚBLICO

     Dentre estas outras prerrogativas, verificamos:

    Poder de Polícia do Estado, que será abordado em tópico próprio, justificando a prerrogativa de limitar os direitos e garantias individuais na busca do interesse da coletividade. (61)

    ----

    C) Poder de Polícia é um dos poderes da administração pública que confere a mesma a prerrogativa de organizar suas secretarias, ministérios e departamentos, escalonando seu órgãos, policiando suas próprias ações.

    A capacidade de distribuir e escalonar encontra margem no poder hierárquico e como todos sabemos o poder de polícia aplica-se a particulares sem vínculo e , portanto, não há uma relação de hierarquia entre o particular e a administração .

    --------

    D) O poder de polícia faz prevalecer a supremacia (ok),

    Vc estacionou seu veículo frente a um hospital público a administração detém a capacidade de removê-lo e aplicar-lhe as multas cabíveis.

    A autonomia da vontade (?) Não!

    A administração pública é regida pela subordinação da vontade = Só pode fazer o que está previsto.

    A autonomia da vontade é a legalidade para o particular ..pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

    O exercício do poder de polícia , assim como as atividades da administração , precisa de previsão legal.

    ---------

    E) Usando o conceito legal (CTN -Art. 78) Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos”.

    FONTES: JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. (.............)

  • Gente, alguém saberia me explicar o erro da letra A?

  • GABARITO: E

    Art. 78 CTN: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • o erro da letra a) está no final , ao afirmar : sem abuso  ou  desvio de DIREITO , o correto seria : sem abuso  ou  desvio de Poder

  • Gab: E

    A) ERRADA: O poder de polícia é remunerado mediante TAXA. A taxa de policia tem por fato gerador o exercício regular do poder de policia, cuja fundamentação é o principio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, que permeia todo o direito público;

    B) ERRADA: A supremacia do interesse público sobre o privado é o que fundamenta o poder de polícia. Assim, o bem comum, o interesse público, o bem estar geral pode justificar a restrição ou o condicionamento do exercício de direitos individuais;

    C) ERRADA: A assertiva descreve o poder hierárquico. É por ele que a administração realiza a distribuição e o escalonamento de seu órgãos, funções e agentes;

    D) ERRADA: A alternativa peca ao afirmar que o poder de polícia assegura a autonomia da vontade, pois em decorrência do poder de polícia e seu corolário - a supremacia do interesse público - a autonomia da vontade do particular pode ser obstada, pois o poder de polícia pode suprimir liberdades individuais, limitando e condicionando o uso e gozo delas;

    E) CORRETA: Como bem citado pelos colegas, fundamento no Art. 78 do CTN.

  • Poderes da administração pública

    Poder vinculado

    Conforme a lei

    Sem margem de liberdade

    Poder discricionário

    Conforme a lei

    Com margem de liberdade ou escolha

    Poder regulamentar ou normativo

    Edição atos gerais para complementar ou regulamentar a fiel execução da lei

    Não pode inovar no ordenamento jurídico

    Não pode criar, alterar ou extinguir direitos e obrigações

    Poder de polícia

    Limitar, condicionar e impor restrições

    Incide sobre bens, direitos e atividades

    Policia administrativa e policia judiciária

    Decorre da supremacia geral da administração sobre os particulares em geral

    Policia administrativa

    Ilícitos administrativos

    Incide bens, direitos e atividades

    Não incide sobre o indivíduo

    Caráter preventivo

    Exercido por vários órgãos

    Policia judiciária

    Ilícitos penais

    Incide sobre o indivíduo

    Caráter repreensivo

    Exercido por corporações especializadas

    Fases do poder de polícia

    Fase de ordem ou normativa

    Fase de consentimento

    Fase de fiscalização

    Fase de sanção

    Atributos do poder de polícia

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    Poder de hierárquico

    Escalonar, avocar e delegar competências no âmbito interno

    Abuso de poder (Gênero)

    Espécies:

    Excesso de poder

    Vício na competência

    Ocorre quando o órgão ou agente extrapola os limites de sua competência

    Desvio de poder ou finalidade

    Vício na finalidade

    Ocorre quando o órgão ou agente atua com finalidade diversa ou contrária ao interesse público ou a lei

    Omissão de poder

    Omissão perante o deve legal de agir

  • Copia e cola o texto da lei, muda algumas expressões, eventualmente acrescenta alguma coisa, e pronto. Que pobreza!
  • Eis os comentários sobre cada uma das proposições lançadas pela Banca:

    a) Errado:

    O poder de polícia, na realidade, constitui fato gerador da cobrança de taxas, de sorte que deve ser remunerado através desta espécie tributária, consoante se vê do art. 145, II, da CRFB:

    "Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:

    (...)

    II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição;"

    No mesmo sentido, o art. 77 do CTN:

    "Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição."

    Incorreto, pois, sustentar que deva ser remunerado por meio de tarifas.

    b) Errado:

    O poder de polícia não é corolário direto da valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, mas sim do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado.

    c) Errado:

    A prerrogativa de organizar suas secretarias, ministérios e departamentos, escalonando seu órgãos, policiando suas próprias ações, em verdade, tem origem no exercício do poder hierárquico, e não no poder de polícia.

    d) Errado:

    A autonomia da vontade está ligada, em rigor, ao princípio da legalidade, em sua faceta voltada para a esfera privada, na linha de que os particulares podem fazer tudo aquilo que a lei não proíbe. De seu turno, a teoria da imprevisão relaciona-se com a possibilidade de revisão de contratos administrativos, em ordem a que se preserve o equilíbrio econômico-financeiro dos ajustes. Não se trata, portanto, de institutos que sejam assegurados pelo poder de polícia.

    e) Certo:

    Por fim, cuida-se de assertiva escorreita, eis que apresenta, corretamente, objetos de incidência do poder de polícia, como se vê do art. 78 do CTN:

    "Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de intêresse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."


    Gabarito do professor: E

  • Erros estão corrigidos em parênteses:

    A- Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando remunerado através de tarifa (TAXA) e desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de direito.

    B- É atividade da administração pública que limita, restringe, condiciona e disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais, regulando a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público, corolário direto da valorização do trabalho humano e na livre iniciativa. (NÃO EXISTE ESSA PARTE)

    C- Poder de Polícia (PODER HIERARQUICO) é um dos poderes da administração pública que confere a mesma a prerrogativa de organizar suas secretarias, ministérios e departamentos, escalonando seu órgãos, policiando suas próprias ações.

    D- Assegura a supremacia do interesse público, a autonomia da vontade (subordinação da vontade) a teoria da imprevisão, objetivando sempre a tranquilidade pública e o respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    E- correta.


ID
4144111
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a resposta CERTA acerca dos princípios do Direito Administrativo e suas decorrências legais:

I. Como decorrência do Princípio da Eficiência, o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, configurando assim o Princípio da Livre Iniciativa e a Busca do Pleno Emprego, retratando, por fim, os fundamentos da república e da ordem econômica.

III. Pelo garantia constitucional que veda o anonimato a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela constando nomes, símbolos ou imagens que identifiquem os autores e realizadores dos respectivos programa ou obra.

IV. Do Princípio da Indisponibilidade se extrai que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

V. Em decorrência do Princípio da Eficiência da Administração Pública e manifestação do Poder Disciplinar o servidor estável perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o devido processo legal e ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • I- Como decorrência do princípio da LEGALIDADE, o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    II- A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, configurando assim o PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE.

    III- A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter  educativo, informativo ou de orientação social , dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    IV-- mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • V - Estamos diante do caso de inabilitação em avaliação periódica de desempenho. É sim uma forma de implementar o princípio da eficiência, EXONERANDO determinado servidor que não preencheu os requisitos do cargo. LOGO, a Perda do cargo NÃO TEM CARÁTER PUNITIVO, não existindo com isso manifestação do poder disciplinar.

  • Um comentário a respeito do item V: apesar de não ser manifestação típica do Poder Disciplinar, porque não é uma punição propriamente dita, é fato que a exoneração por descumprimento da avaliação periódica de desempenho é sim uma forma de punição - e até por isso deve ser assegurada ampla defesa e contraditório.

    Em uma questão objetiva, a meu ver, não se trata de fato do "poder disciplinar", mas o conteúdo é sim, punitivo, e pode ser explorado em eventual questão discursiva.

  • I - Como decorrência do Princípio da Continuiedade do Serviço Público, o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    Gab. D

  • complemento..

    I. Seria mais apropriado atribuir ao princípio da Legalidade, Uma vez que a CF reza: Art. 37, VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    ------------------------------------------------------------------------

    II. O concurso público é um grande exemplo de Impessoalidade. Ficar atento , porque algumas doutrinas veem como decorrência da Indisponibilidade

    --------------------------------------------------------------------------------

    III. NÕ !

    § 1º do art. 37 da Constituição, “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

    -----------------------------------------------------------------------------------

    IV. Apesar de haver doutrinas que considerem a Legalidade corolário da indisponibilidade do interesse público, aqui há menção expressa ao princípio da Legalidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------

    V. Em decorrência do Princípio da Eficiência da Administração Pública e manifestação do Poder Disciplinar o servidor estável perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o devido processo legal e ampla defesa.

    Em relação aos poderes administrativos .. poderíamos pensar na aplicação dos poderes Hierárquico e Disciplinar.DETALHE: Em relação ao princípio da Eficiência , Já vi doutrina que adota como exemplo a avaliação periódica.

    -------------------------------------------------------------------------------------

    Referências: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2.ed. Bahia: editora JusPODIVM 2015

  • O Princípio da Continuidade do Serviço Público mantém relação com o da Supremacia do Interesse Público e o da Eficiência; a I é questionável; mas questões de concurso sobre os Princípios do Direito Administrativo são sempre problemáticas, pois vai depender muito do ponto de vista do examinador.

  • I. Como decorrência do Princípio da Eficiência, o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    ERRADO - Princípio da continuidade dos serviços públicos

    II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, configurando assim o Princípio da Livre Iniciativa e a Busca do Pleno Emprego, retratando, por fim, os fundamentos da república e da ordem econômica.

    ERRADO -

    III. Pelo garantia constitucional que veda o anonimato a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela constando nomes, símbolos ou imagens que identifiquem os autores e realizadores dos respectivos programa ou obra.

    ERRADO - Princípio da impessoalidade -  A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

    IV. Do Princípio da Indisponibilidade se extrai que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    ERRADO - Princípio da Legalidade

    V. Em decorrência do Princípio da Eficiência da Administração Pública e manifestação do Poder Disciplinar o servidor estável perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o devido processo legal e ampla defesa.

     Estamos diante do caso de inabilitação em avaliação periódica de desempenho. É sim uma forma de implementar o princípio da eficiência, EXONERANDO determinado servidor que não preencheu os requisitos do cargo. LOGO, a Perda do cargo NÃO TEM CARÁTER PUNITIVO, não existindo com isso manifestação do poder disciplinar.

  • Conforme Lei 8112/90:

    Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

    Ou seja, a lei não fala nada de perda do cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho na forma de lei complementar.

  • Analisemos cada uma das assertivas da Banca, separadamente:

    I. Como decorrência do Princípio da Eficiência, o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica.

    ERRADO

    O exercício do direito de greve, a ser exercido com condicionamentos e limites estabelecidos em lei, na realidade, constitui uma repercussão do princípio da continuidade dos serviços públicos, em vista do qual, como regra, referidos serviços não podem ser interrompidos. Logo, como as greves ocasionam inegáveis prejuízos à prestação do serviços, é necessário que a lei regulamente o tema, prevendo mecanismos que assegurem o atendimento de necessidades essenciais da população durante o movimento paredista de servidores públicos.

    Na ausência de lei específica, o STF adotou entendimento no sentido de ser aplicável, por analogia, a Lei 7.783/89, originariamente destinada à esfera privada, ao menos até sobrevenha a legislação encomendada pela Constituição, no art. 37, VII, da CRFB (STF, Plenário, MI 670/ES, rel. p/ acórdão Ministro GILMAR MENDES, DJe 31.10.2008).

    Assim sendo, incorreta esta proposição, ao aduzir que as restrições ao direito de greve no serviço público seriam decorrência do princípio da eficiência, quando, na realidade, é o princípio da continuidade dos serviços públicos que atua diretamente nessa seara.

    II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração, configurando assim o Princípio da Livre Iniciativa e a Busca do Pleno Emprego, retratando, por fim, os fundamentos da república e da ordem econômica.

    ERRADO

    O instituto do concurso público, previsto no art. 37, II, da CRFB, aqui referido pela Banca, na verdade, constitui materialização dos princípios da impessoalidade e da isonomia, uma vez que se trate de procedimento que assegura igualdade de condições a todos os que desejem ocupar cargos, empregos e funções na esfera pública.

    III. Pelo garantia constitucional que veda o anonimato a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela constando nomes, símbolos ou imagens que identifiquem os autores e realizadores dos respectivos programa ou obra.

    ERRADO

    Em verdade, e uma vez mais, o princípio que veda a promoção pessoal de autoridades e agentes públicos, tal como estabelecido no art. 37, §1º, da CRFB, em sua segunda parte, vem a ser o princípio da impessoalidade. Na linha do exposto, por exemplo, a posição externada por Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo:

    "A segunda acepção do princípio da impessoalidade está ligada à ideia de vedação à pessoalização das realizações da Administração Pública, à promoção pessoal do agente público. Está consagrada no §1º do art. 37 da Constituição (...)"

    IV. Do Princípio da Indisponibilidade se extrai que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    ERRADO

    Em rigor, o teor desta assertiva corresponde à noção essencial do princípio da legalidade, tal como previsto no art. 5º, II, da CRFB, em sua feição voltada à esfera privada. Dele se extrai a ideia básica de que aos particulares é possível fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

    V. Em decorrência do Princípio da Eficiência da Administração Pública e manifestação do Poder Disciplinar o servidor estável perderá o cargo mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurado o devido processo legal e ampla defesa.

    ERRADO

    É verdadeiro dizer que a possibilidade de o servidor público perder o cargo, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, constitui aplicabilidade direta do princípio da eficiência, por meio do qual exige-se, de fato, rendimento funcional satisfatórios dos agentes públicos.

    No entanto, a Banca também atribui esta possibilidade à incidência do poder disciplinar, o que é equivocado. Isto porque a perda de cargo público por insuficiência de desempenho não consiste em penalidade disciplinar, porquanto não deriva de infração funcional. A necessidade de observância do contraditório e da ampla defesa, em regular processo administrativo, deve-se ao fato de que, inegavelmente, a perda do cargo público atinge a esfera jurídica do respectivo agente, de modo que a ele deve ser dada a oportunidade de demonstrar não ser devida tal providência administrativa, uma vez que, por exemplo, atingiu os níveis de produtividade adequados. Não se trata, insista-se, de sanção funcional, de maneira que a perda do cargo, nesta circunstância, nada tem a ver com o exercício do poder disciplinar.

    Do acima exposto, todas as proposições são incorretas.


    Gabarito do professor: D


ID
4144114
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a regra geral prevista na Lei de Licitações, marque a alternativa que retrata a sequência dos eventos da fase externa da licitação:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A etapa externa do procedimento licitatório tem início com a divulgação do ato convocatório e finda-se com a homologação e a adjudicação do objeto da licitação ao vencedor do certame.

    A sequência procedimental varia de acordo com a modalidade licitatória adotada.

    Em regra, tratando-se de concorrência, tomada de preços e convite, observa-se o procedimento previsto na Lei no 8.666/1993.

    Fases do procedimento na Lei no 8.666/1993

    (Concorrência, tomada de preços e convite)

    1) Fase de divulgação do ato convocatório e impugnação do edital (arts. 21, 40 e 41);

    2) Fase de habilitação ou qualificação (arts. 27 a 31);

    3) Fase de julgamento das propostas (arts. 44 a 48);

    4) Fase de homologação da licitação (art. 43, inciso VI);

    5) Fase de adjudicação do objeto da licitação ao vencedor do certame (art. 43, inciso VI).

    Como há a inversão de fases no caso do pregão, a sequência procedimental será esta, conforme a Lei no 10.520/2002:

    Fases do procedimento na Lei no 10.520/2002

    (Pregão)

    1) Fase de divulgação do ato convocatório e impugnação do edital (art. 4º, incisos I a V);

    2) Fase de credenciamento (art. 4º, inciso VI);

    3) Fase de julgamento das propostas e realização de lances (art. 4º, incisos VII a XI);

    4) Fase de habilitação ou qualificação (art. 4º, incisos XII a XVII);

    5) Fase recursal (art. 4º, incisos XVIII a XXI);

    6) Fase de adjudicação do objeto da licitação ao vencedor do certame (art. 4º, incisos XX e XXI);

    7) Fase de homologação da licitação (art. 4º, XXII).

    Amorim, Victor Aguiar Jardim de, 1986 - Licitações e contratos administrativos : teoria e jurisprudência / Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017.

  • boa noite....muito boa a explicação

  • Resposta: alternativa d

    Mnemônico que peguei de alguma colega daqui do qc:

    ·       No Pregão vc vai até o CHÃO (Classificação - Habilitação - Adjudicação - hOmologação)

    ·       Na licitação (8666/93) você HCHA - Habilita, Classifica, Homologa e Adjudica.

  • GAB [D] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • A questão exige o conhecimento da licitação, especialmente no que tange à fase externa do procedimento da licitação. A licitação é o procedimento prévio de seleção por meio do qual a Administração escolhe a melhor proposta para a celebração de um contrato, levando em consideração os critérios previamente estabelecidos, de forma isonômica e aberta ao público.

    Sendo assim, o seu procedimento tem duas fases:

    • Interna, em que a vontade de a administração realizar o procedimento licitatório ainda não é de conhecimento público, ou seja, é solicitada a contratação pelo setor interessado, é elaborado e aprovado o projeto básico, é feita uma estimativa dos fatos, entre outros procedimentos preparatórios

    • Externa, que se inicia com a publicação do instrumento convocatório (carta ou convite) e a licitação se torna de conhecimento público

    O ponto central da questão busca saber a sequência dos eventos da fase externa, quais sejam:

    1) Publicação do instrumento convocatório, que pode ser o edital ou a carta convite (para a licitação na modalidade convite): o resumo (e não o instrumento por completo) deve ser publicado para que os interessados tenham acesso à competição

    2) Habilitação: o órgão licitante identifica a capacidade do licitante em relação à habilitação jurídica, qualificação técnica, qualificação econômico-financeira, regularidade fiscal e trabalhista e cumprimento da proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre e menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos

    3) Classificação das propostas: é a avaliação do conteúdo das propostas. Se a proposta estiver fora dos requisitos do edital, ela será desclassificada

    4) Homologação: a autoridade superior manifesta a concordância com a legalidade e conveniência da licitação

    5) Adjudicação: a proposta vencedora é declarada como satisfatória e é firmada a intenção de celebrar a contratação com o licitante. Mas, veja: o licitante vencedor não tem direito subjetivo ao contrato, uma vez que a licitação pode ser revogada ou anulada, mas ele tem a certeza que, se a administração contratar aquele objeto, será com o licitante vencedor

    Considerando a ordem apresentada, a única alternativa correta é a letra D: edital, habilitação, classificação, homologação e adjudicação.

    GABARITO: D

  • Na licitação você H-CHA(leia-se agacha) e No pregão vai até o CHÃhO.

    LICITAÇÃO

    Habilita

    Classifica

    Homologa

    Adjudica

    PREGÃO

    Classificação

    Habilitação

    Adjudicação

    hOmologação

    PARAMENTE-SE!

  • FASE EXTERNA DA LICITAÇÃO

    1-EDITAL

    2-HABILITAÇÃO

    3-CLASSIFICAÇÃO

    4-HOMOLOGAÇÃO

    5-ADJUDICAÇÃO

  • massssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

    vc só tem direto a pedir execução imediata depois da homologação

    mas

    a adjudicação vem depois dela

    e se vc disser que é correto pedir execução imediata na adjudicação é errado

    ue


ID
4144117
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 8.666/1993, no que se refere ao requisitos obrigatórios para se habilitar ao certame licitatório, marque a alternativa CORRETA.


I. Comprovante da habilitação jurídica.

II. Comprovante da qualificação econômico-financeira.

III. Comprovante da qualificação previdenciária político-administrativa.

IV. Comprovante da qualificação técnica.

V. Comprovante da regularidade fiscal e trabalhista.

Alternativas
Comentários
  • Art 27. da lei 8.666/93

    Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7 da Constituição Federal.( proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos)

    Gabarito B

  • A questão exige o conhecimento da licitação, especialmente no que tange aos requisitos obrigatórios para habilitação no certame. A licitação é o procedimento prévio de seleção por meio do qual a Administração escolhe a melhor proposta para a celebração de um contrato, levando em consideração os critérios previamente estabelecidos, de forma isonômica e aberta ao público.

    Dessa forma, a legislação estabelece requisitos obrigatórios para que o candidato se habilite no procedimento. Veja o que dispõe o art. 27 da lei nº 8.666/93:

    Art. 27 lei nº 8.666/93: para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica; (ITEM I)

    II - qualificação técnica; (ITEM IV)

    III - qualificação econômico-financeira; (ITEM II)

    IV - regularidade fiscal e trabalhista (ITEM V)

    V - cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da CF (proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos).

    Conforme se observa do dispositivo acima, a lei não exige comprovação da qualificação previdenciária político-administrativa. Sendo assim, apenas 4 das afirmativas estão corretas (itens I, II, IV e V).

    GABARITO: B

  • GAB [B] AOS NÃO ASSINANTES !!!

    #ESTABILIDADESIM !!!

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !!!

  • DOCUMENTAÇÃO NECESSARIA

    HABILITACAO JURIDICA

    QUALIFICACAO TECNICA

    QUALIFICACAO ECONOMICA FINANCEIRA

    REGULARIDADE FISCAL E TRABALHISTA.

  • Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV - regularidade fiscal;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;   

            

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7 da Constituição Federal.

    Lei 8.666/93

  • Atualizando...

    Art. 27.  Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;             

    V -proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;            

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Desta forma:

    Art. 27. Para a habilitação nas licitações exigir-se-á dos interessados, exclusivamente, documentação relativa a:

    I - habilitação jurídica;

    II - qualificação técnica;

    III - qualificação econômico-financeira;

    IV – regularidade fiscal e trabalhista;

    V – cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.   

    Assim:

    I. Comprovante da habilitação jurídica.

    CERTO, conforme art. 27, I, Lei 8.666/93.

    II. Comprovante da qualificação econômico-financeira.

    CERTO, conforme art. 27, III, Lei 8.666/93.

    III. Comprovante da qualificação previdenciária político-administrativa.

    ERRADO. Sem previsão legal.

    IV. Comprovante da qualificação técnica.

    CERTO, conforme art. 27, II, Lei 8.666/93.

    V. Comprovante da regularidade fiscal e trabalhista.

    CERTO, conforme art. 27, IV, Lei 8.666/93.

    Ou seja:

    B. CERTO. Apenas quatro das afirmativas estão corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
4144120
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marque a alternativa errada no que se refere ao ABUSO DE PODER:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    DESVIO DE PODERES para assim conceituar: “Possui o mesmo sentido de excesso de poderes, o que demonstra a ação ou atuação de uma pessoa, no exercício de um cargo ou no desempenho de um mandato, além dos limites das atribuições ou dos poderes que lhe são conferidos”.

    O defeito de fim, denominado desvio de poder ou desvio de finalidade, verifica-se quando o agente pratica ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência”.

    Já “EXCESSO DE PODER” seria a “expressão usada para indicar todo ato que é praticado por uma pessoa, em virtude de mandato ou de função, fora dos limites da outorga ou da autoridade, que lhe é conferida”.

    Erro da assertiva E estã em afirmar que o princípio ferido seria a motivação, mas é na verdade a FINALIDADE.

  • Gabarito-E

    Vamos por partes...

    a) É cabível a sanatória em relação ao excesso de poder, por referir-se a vício de incompetência, enquanto que o desvio de poder não admite convalidação, por tratar de vício de finalidade.

    1º Quando se fala em sanatória estamos nos referindo a CONVALIDAÇÃO. isso pode aparecer na sua prova com os nomes de sanatória, aperfeiçoamento, convalescimento, sanação, terapêutica, depuração ou aproveitamento e ainda , para alguns teóricos, como Saneamento ( Não é obra de esgoto não, viu, rs)

    ------------------------------

    2º O Abuso de Poder é um Gênero que se divide:

    Excesso de Poder ( C.E.P ) - Vício na Competência

    OU

    Desvio de Poder - ( F.D.P) - Vício na Finalidade

    --------------------------------

    3º Para parcela da doutrina o vício na competência , em sede de excesso de Poder , admite convalidação.

    -----------------------------------------------------------------

    b) Nas palavras de José dos S. C. F : "Excesso de poder é a forma de abuso própria da atuação do agente fora dos limites de sua competência administrativa.10 Nesse caso, ou o agente invade atribuições cometidas a outro agente, ou se arroga o exercício de atividades que a lei não lhe conferiu". (67)

    ----------------------------------

    c) Em se tratando de vício de incompetência, admite-se a sanatória ou convalidação do ato na forma da ratificação, desde que isso não gere lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, salvo os casos de competência exclusiva.

    Como vimos, a modalidade excesso de poder admite convalidação, entretanto temos como limite da convalidação:

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    obs: Também a competência exclusiva.

    A ratificação também uma das formas de convalidação ( teoria da sanatória )

    Existem três espécies de convalidação / alguns discutem outras:

    a) ratificação: quando a convalidação é realizada pela mesma autoridade que praticou o ato;

    b) confirmação: realizada por outra autoridade;

    saneamento: nos casos em que o particular é quem promove a sanatória do ato.

    -----------------

    d) o desvio de poder é a modalidade de abuso em que o agente busca alcançar fim diverso daquele que a lei lhe permitiu, como bem assinala . A finalidade da lei está sempre voltada para o interesse público. Se o agente atua em descompasso com esse fim, desvia-se de seu poder e pratica, assim, conduta ilegítima

    ---------------

    e) Vício no ELEMENTO FINALIDADE.

    -------------------

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo, 2ª edição. São Paulo. Editora Saraiva, 2012.

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26 ed. São Paulo, Atlas.

  • Desvio de poder ou finalidade, quando o agente pratica o ato visando atender à fim diverso do que a lei determina. A lei visa sempre atender ao interesse público. Se o interesse público não é atendido, ocorre vício na finalidade do ato administrativo.

  • No excesso de poder, o agente extrapola o limites de sua competência. Já no desvio de poder, ocorre o vício de finalidade.

  • so eu que nao vir que ele queria a errada. pqp.

  • LETRA "E" SÃO 2 ERROS:

    1 - DESVIO DE PODER - VÍCIO NA FINALIDADE;

    2 - MOTIVAÇÃO NÃO É ELEMENTO OU REQUISITO DE VALIDADE ESSENCIAL DO ATO ADMINISTRATIVO, BEM COMO NÃO SE CONFUNDE COM O MOTIVO (PRESSUPOSTO DE DIREITO + O PRESSUPOSTO DE FATO QUE AUTORIZA A PRÁTICA DE ATO ADMINISTRATIVO).

  • eu tbm não vi que era a errada :(((

  • Na alternativa C, não seria por convalidação?

  • Os atos praticados com excesso de poder (quando o agente atua fora dos limites de sua esfera de competência) são NULOS quando o vício diz respeito a matéria ou é de competência exclusiva.

    Não se tratando de competência exclusiva poderá ser convalidado, a critério da administração pública, uma vez preenchidas as demais condições legais.

    Os atos praticados com desvio de poder são sempre nulos.

  • motivação não é um elemento do ato.

  • Motivação se difere de motivo, Pegadinha.

  • RESPOSTA: Letra E

    Desvio de Poder é o uso indevido, que a autoridade administrativa, nos limites da faculdade discrionária de que lhe é conferida para concretizar finalidade diversa daquela que a lei preceituara.

    Motivo é a situação de fato e o fundamento jurídico que autorizam a prática do ato. 

    Motivação é a exposição dos motivos, ou seja, é a demonstração, por escrito, de que os pressupostos de fato realmente existiram.

  • Quando o ato administrativo for praticado com desvio de finalidade (desvio de poder) esse ato não será passível de convalidação, pois possui uma nulidade absoluta.

    No caso do motivo e da finalidade, eu diria que há uma impossibilidade até de fato, porque a lei não precisa dizer; imaginem que a Administração Pública praticou um ato e o motivo, quer dizer, o fato não existiu ou o fato foi diferente daquele que a administração declarou; como é que você vai corrigir o fato? É impossível corrigir o fato. A administração aplicou uma pena porque diz que o servidor praticou uma infração, mas ele não praticou a infração; como é que você vai corrigir? É uma nulidade absoluta.

    É a mesma coisa com relação à finalidade. Se a autoridade praticou o ato com uma finalidade que não era aquela própria do ato, você também não tem como corrigir o desvio de poder, que é alguma coisa que está na intenção da pessoa; não há como corrigir a intenção.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/48858/abuso-de-poder-excesso-de-poder-e-desvio-de-poder-e-a-convalidacao-dos-seus-atos

  • Assertiva E

    No desvio de poder há vício em um dos elementos do ato administrativo, qual seja, o da motivação.

  • No desvio de poder há vício em um dos elementos do ato administrativo, qual seja, o da FINALIDADE.

  • Poderes da administração pública

    Poder vinculado

    Conforme a lei

    Sem margem de liberdade

    Poder discricionário

    Conforme a lei

    Com margem de liberdade ou escolha

    Poder regulamentar ou normativo

    Edição atos gerais para complementar ou regulamentar a fiel execução da lei

    Não pode inovar no ordenamento jurídico

    Não pode criar, alterar ou extinguir direitos e obrigações

    Poder de polícia

    Limitar, condicionar e impor restrições

    Incide sobre bens, direitos e atividades

    Policia administrativa e policia judiciária

    Decorre da supremacia geral da administração sobre os particulares em geral

    Policia administrativa

    Ilícitos administrativos

    Incide bens, direitos e atividades

    Não incide sobre o indivíduo

    Caráter preventivo

    Exercido por vários órgãos

    Policia judiciária

    Ilícitos penais

    Incide sobre o indivíduo

    Caráter repreensivo

    Exercido por corporações especializadas

    Fases do poder de polícia

    Fase de ordem ou normativa

    Fase de consentimento

    Fase de fiscalização

    Fase de sanção

    Atributos do poder de polícia

    Discricionariedade

    Autoexecutoriedade

    Coercibilidade

    Poder de hierárquico

    Escalonar, avocar e delegar competências no âmbito interno

    Abuso de poder (Gênero)

    Espécies:

    Excesso de poder

    Vício na competência

    Ocorre quando o órgão ou agente extrapola os limites de sua competência

    Desvio de poder ou finalidade

    Vício na finalidade

    Ocorre quando o órgão ou agente atua com finalidade diversa ou contrária ao interesse público ou a lei

    Omissão de poder

    Omissão perante o deve legal de agir

  • Nem percebi que estava pedindo para marcar a alternativa errada

  • Analisemos cada opção, em busca da incorreta:

    a) Certo:

    Realmente, o excesso de poder configura-se quando o agente público extrapola os limites de sua competência, de modo que é neste elemento que o vício incide. É firme o posicionamento doutrinário de que, em princípio, a incompetência é passível de convalidação. Diversamente, no caso do desvio de poder, a mácula recai sobre a finalidade, resultando em ato nulo, sem possibilidade de convalidação. Logo, correto este item.

    b) Certo:

    De fato, a presente alternativa apresenta o conceito escorreito de excesso poder, que ocorre quando o agente pratica ato além dos limites de sua competência, como se vê do art. 2º, "a", e parágrafo único, "a", da Lei 4.717/65:

    "Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    a) incompetência;

    (...)

    Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

    a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou;"

    c) Certo:

    Em primeiro lugar, é verdadeiro aduzir que a ratificação constitui espécie de convalidação que pode recair sobre o elemento competência, como se extrai da doutrina de José dos Santos Carvalho Filho:

    "Segundo a maioria dos autores, a ratificação é apropriada para convalidar atos inquinados de vícios extrínsecos, como a competência e a forma, não se aplicando, contudo, ao motivo, ao objeto e à finalidade."

    d) Certo:

    Outra vez, aqui se insere assertiva alinhada com a definição legal de desvio de finalidade (ou de poder), como se verifica da leitura do art. 2º, parágrafo único, "e", da Lei 4.717/65:

    "Art. 2º São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:

    (...)

    Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas:

    (...)

    e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência."

    Refira-se, por importante, que a expressão "regra de competência" pode ser substituída simplesmente por "lei", uma vez que é sempre na lei que devem ser buscadas as regras de competência.

    e) Errado:

    Por fim, trata-se aqui de afirmativa equivocada, porquanto o desvio de poder não incide sobre a motivação, que, por sinal, sequer é um dos elementos dos atos administrativos, mas sim sobre a finalidade, como já pontuado anteriormente.


    Gabarito do professor: E

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 166.

  • Vale lembrar:

    Só convalida os vícios de:

    • competência (não exclusiva)
    • forma (não essencial)
  • Essa questão é uma verdadeira revisao. deguste-a.


ID
4144123
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Marque a alternativa CORRETA quando se trata de Ação Civil Pública e Ação Popular:

I. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

II. A legitimidade ativa da ação civil pública é conferida ao cidadão, aquele que está no gozo dos seus direitos políticos, bastando apresentar o documento eleitoral para sua comprovação.

III. No tocante à ação popular os legitimados são o Ministério Público, Defensoria Pública, União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista, associação que, concomitantemente, esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

IV. Na defesa do patrimônio público, em ação popular, caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado.

V. O polo passivo da ação popular será composto pelo agente que praticou o ato, a entidade lesada e os beneficiários do ato ou do contrato lesivo ao patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão é trocar as ações nos itens errados . II AÇÃO POPULAR III AÇÃO CIVIL PÚBLICA
  • I. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Correta: CF art. 5º LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    II. A legitimidade ativa da ação civil pública é conferida ao cidadão, aquele que está no gozo dos seus direitos políticos, bastando apresentar o documento eleitoral para sua comprovação.

    Errada: A legitimidade a que se refere ao enunciado é para a propositura da ação popular. No caso da Ação Civil Pública a legitimidade é

    I - o Ministério Público; 

    II - a Defensoria Pública; 

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; 

    V - a associação que, concomitantemente: 

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.  

    III. No tocante à ação popular os legitimados são o Ministério Público, Defensoria Pública, União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista, associação que, concomitantemente, esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

    Errada: Aqui mais uma vez inverteu a legitimidade, trazendo a legitimação para a propositura da ação civil pública.

    IV. Na defesa do patrimônio público, em ação popular, caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado.

    Correta: Art. 5º §4º Lei 4.717/65 -   § 4º Na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado.  

    V. O polo passivo da ação popular será composto pelo agente que praticou o ato, a entidade lesada e os beneficiários do ato ou do contrato lesivo ao patrimônio público.

    Correta: Art. 6º Lei 4.717/65 (não tive espaço para transcrever - aproveite e faça sua revisão =)

  • Nesta questão espera-se que o aluno analise determinados itens como CERTO ou ERRADO, para, então, assinalar a resposta correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos remédios constitucionais. Vejamos cada uma das alternativas:

    I. CERTO.

    Art. 5º, LXXIII, CF. Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    II. ERRADO.

    Conforme já citado acima, qualquer CIDADÃO apresenta legitimidade ativa na AÇÃO POPULAR.

    Art. 1º, Lei 4.717/65. § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

    Já em relação aos legitimados da ação civil pública:

    Art. 5º, Lei 7.347/85. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar:

    I - o Ministério Público;

    II - a Defensoria Pública

    III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

    IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;

    V - a associação que, concomitantemente:

    a) esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil

    b) inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

    III. ERRADO.

    Conforme exposto supra, houve uma inversão nos legitimados.

    IV. CERTO.

    Art. 5º, Lei 4.717/65. § 4º Na defesa do patrimônio público caberá a suspensão liminar do ato lesivo impugnado

    V. CERTO.

    Art. 6º, Lei 4.717/65. A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.

    Agora, vejamos:

    D. Apenas as alternativas I, IV e V estão corretas.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.

  • V. O polo passivo da ação popular será composto pelo agente que praticou o ato, a entidade lesada e os beneficiários do ato ou do contrato lesivo ao patrimônio público.

    ***Alguém pode me esclarecer por que A ENTIDADE LESADA? Essa entidade não seria vítima e portanto polo ativo?

  • Quanto à legitmidade passiva, ela é descrita com minúcias pelo art. 6° da , que regula a ação popular. Conforme o dispositivo, é legitimado a figurar no polo passivo da ação popular o agente que praticou o ato, a entidade lesada e os beneficiários do ato lesivo ao patrimônio público.

    Fonte:

  • A opção V não é fiel ao texto legal e gera confusão pra mim. Fala em quem deu oportunidade à lesão e não entidade lesada. Errei por essa interpretação confusa.

  • AÇÃO POPULAR = QQ CIDADÃO

    AÇÃO CIVIL PUBLICA = Aquela porrada de itens - Cidadão

  • Como que a entidade LESADA pode figurar no polo passivo?? Além disso, não está escrito isso na Lei.

  • Imagine que a Entidade assine um contrato de 10 milhões de reais para realizar um serviço de derrubada de um casarão histórico para a construção de um estacionamento.

    Suponha que na verdade, o custo total da obra seria de 2 milhões.

    Concorda comigo que há dois atos lesivos aí? Uma contra o patrimônio histórico e cultural, e o outro contra os cofres desta entidade?

    Neste caso, a Ação Popular terá como sujeito ativo, a própria entidade lesada, pois, ao mesmo tempo em que ela é o agente que praticou o ato lesivo, ela também é lesada devido a um contrato superfaturado.

  • Exatamenteeeeee... não tem logica a entidade lesada ser sujeito passivo. Poderá ser SUJEITO ATIVO da ação popular. Com todo respeito aos colegas que justificaram o item V como correto, não há fundamento legal para isso. O gabarito deveria ser C.

  • CORRETA LETRA D. EM RELAÇÃO A ASSERTIVA V: "No polo passivo, de acordo com o art. 6º da lei, que é extremamente minucioso, figurarão o agente que praticou o ato, a entidade lesada e os beneficiários do ato ou contrato lesivo ao patrimônio público." Inteligência do art. 6º, da Lei 4.717/1965 .

  • Confesso que errei, se alguém poder me esclarecer uma dúvida, agradeço.

    Levando em consideração o trecho da alternativa V "ação popular será composto", a meu ver estaria dizendo que sempre seria composto por tais partes.

    Assim, pela possibilidade da "LEGITIMIDADE BIFRONTE/PENDULAR", considerei errado, visto que haveria possibilidades em que a entidade lesada poderia estar no polo ativo, também.

    Meu raciocínio está correto ou troquei as bolas? :/

  • Art. 6º A ação será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no art. 1º, contra as autoridades, funcionários ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.


ID
4144126
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil, são títulos executivos extrajudiciais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;

    II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;

    V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;

    VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;

    VII - a sentença arbitral;

    VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

    IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;

  • LETRA E

    As 4 primeiras alternativas são títulos executivos EXTRAJUDICIAIS

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;

    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;

    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    VII - a sentença arbitral;

    ▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼▼

    Filipe Martins (Estude com quem passou)

    --> 1º colocado geral - Técnico Judiciário - TRF4

    --> Nomeado nomeado Oficial de Justiça - TJ/RS.

    --> Dicas e aulas: 

    instagram: https://www.instagram.com/estudecomquempassou/?hl=pt-br

    youtube: https://www.youtube.com/channel/UCt6UC9H--Vaq4UtBEPY27vw

  • A preclusão refere-se também aos atos judiciais, e não só aos das partes. Para as partes, a preclusão pode se dar quando o ato não for praticado dentro do prazo estipulado (preclusão temporal); quando houver incompatibilidade com um ato anteriormente praticado (preclusão lógica); ou quando o direito à prática daquele ato já houver sido exercido anteriormente (preclusão consumativa).
  • A questão exige do candidato saber quais são os títulos executivos judiciais, constantes no art. 515, do CPC/15 e quais são os títulos executivos extrajudiciais, constantes no art. 784, do CPC/15.    

    "Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:  
    I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;  
    II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;  
    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;  
    IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;  
    V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;  
    VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;  
    VII - a sentença arbitral;  
    VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;  
    IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;  
    X - (VETADO).      


    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:    
    I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;    
    II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;    
    III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;    
    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;    
    V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;    
    VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;    
    VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;    
    VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;    
    IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;    
    X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;    
    XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;    
    XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva".    


    Conforme se nota, dentre as alternativas, apenas a a sentença arbitral e o acordo extrajudicial de qualquer natureza homologado judicialmente não constituem título executivo extrajudicial, mas, sim, títulos executivos judiciais (art. 515, III e VII, CPC/15).  

    Gabarito do professor: Letra E.
  • CUIDAR PARA NÃO CONFUNDIR:

    Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

    IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;

    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    VII - a sentença arbitral;

  • GABARITO: E

    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    VII - a sentença arbitral;


ID
4144129
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No que se refere à relação de trabalho e à relação de emprego, assinale a opção CORRETA.

I. A relação de emprego é espécie da relação de trabalho, gênero que engloba a prestação de serviços do funcionário público, do empregado, do avulso, do autônomo, do eventual, do empresário.

II. Nos termos da CLT, considera-se empregado toda pessoa física ou jurídica que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante pagamento de valor mensal.

III. Independente do poder de controle e fiscalização do empregador, não pode ele realizar revista íntima em suas empregadas.

IV. O contrato de trabalho será válido ainda que não realizado de forma expressa e por escrito.

V. A alteridade, a pessoalidade, a subordinação, a imprevisão e a exclusividade são requisitos do contrato de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Relação de trabalho é toda relação jurídica que envolve a prestação de serviço de uma pessoa ou empresa para outra. Inclui diversas relações comuns: a contratação de um encanador para consertar um defeito na pia, a ida ao salão de beleza para fazer um corte de cabelo ou a admissão de um empregado para trabalhar com carteira assinada. Ou seja, inclui os serviços prestados por trabalhadores autônomos, eventuais e avulsos, além das relações de emprego. Desse modo, esse conceito é amplo, sendo necessário apenas que exista uma contratação para a prestação de determinado serviço para que seja configurada uma relação de trabalho.
  • I - ESTÁ CORRETA - BEZERRA LEITE informa que a relação de trabalho é o gênero, e a relação de emprego a espécie. Assim, todas as atividades humanas de prestação de trabalho é uma relação de trabalho, já a de emprego é caracterizada pela pessoalidade, continuidade, subordinação e onerosidade, sem olvidar da ajenidad e intencionalidade.

    II - ESTÁ ERRADA - A CLT determina que o empregado deve ser pessoa física - Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    III - ESTÁ CORRETA - Afronta os direitos da personalidade e causa dano moral, passível de justa causa, nos termos do art. 482, alínea "j" e art. 483, alínea "e", inserido na CLT pela Lei de nº 9.799/1999 - Art. 373-A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: VI - proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.

    IV - ESTÁ CORRETA - O art. 442 assim dispõe: "Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego". Já no Art. 443, a CLT assim destaca: "O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente".

    V - ESTÁ ERRADA - Verdade que a CLT condicionou a definição de contrato de trabalho à relação de emprego, criticada pela doutrina. Porém, dentre os elementos caracterizadores da relação de emprego, e assim, ressumantes do contrato de trabalho (entendido como contrato individual de trabalho), destacam-se os seguintes: pessoalidade, ineventualidade, subordinação e onerosidade. Há, ainda, a presença da intencionalidade e alienidade. Assim, Délio Maranhão define o contrato de trabalho stricto sensu como "o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física (empregado) se obriga, mediante pagamento de uma contraprestação (salário), a prestar trabalho não eventual em proveito de outra pessoa, física ou jurídica (empregador), a quem fica juridicamente subordinado".

  • A questão exige o conhecimento de diversos dispositivos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, e pede que o candidato assinale a alternativa correta.

    I - correto. Relação de trabalho é uma expressão mais ampla, que abrange diversos tipos de trabalho, como os estagiários, trabalhadores eventuais, trabalhadores avulsos, trabalhadores autônomos, empresários, funcionários públicos, entre outros. Já a relação de emprego é aquela que possui os requisitos previstos no art. 3º da CLT (subordinação, habitualidade, onerosidade e pessoalidade), e abrange somente os empregados (com relação empregatícia), como os empregados urbanos, rurais, domésticos e aprendizes.

    II - incorreto. Empregado só pode ser pessoa física; nunca jurídica.

    Art. 3º CLT: considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

    III - correto. Art. 373-A, VI, CLT: ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir as distorções que afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas especificidades estabelecidas nos acordos trabalhistas, é vedado: proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou funcionárias.

    Art. 1º lei nº 13.271/16: as empresas privadas, os órgãos e entidades da administração pública, direta e indireta, ficam proibidos de adotar qualquer prática de revista íntima de suas funcionárias e de clientes do sexo feminino.

    Cuidado: conforme o TST (Ministro Walmir Oliveira da Costa, no processo ARR-640-34.2011.5.09.004) firmou entendimento de que o procedimento de revistas nos pertences pessoais de empregados, desde que realizado de forma indiscriminada e sem contato físico não configura ato ilícito e se insere no âmbito do poder diretivo e fiscalizatório do empregador, não gerando, portanto, constrangimento que caracterize dano moral.

    IV - correto. Art. 442 CLT: contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.

    Art. 443 CLT: o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente.

    V - incorreto. Somente a pessoalidade e a subordinação são requisitos essenciais no contrato de trabalho.

    A subordinação se verifica quando o empregador exerce o poder diretivo sobre o trabalho do empregado, dirigindo, coordenando e fiscalizando a prestação dos serviços. A subordinação do empregado é jurídica, ou seja, decorre da lei, pouco importando as subordinações técnica ou econômica.

    O prestador de serviços deve ser sempre a mesma pessoa, aquela que foi contratada para exercer as atividades. Assim, a prestação é intuitu personae. O empregado não pode se fazer substituir por terceiros (requisito da pessoalidade).

    Gabarito: A


ID
4144132
Banca
FAEPESUL
Órgão
Prefeitura de Araranguá - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito dos princípios gerais do processo trabalhista.

I. Dado o princípio da oralidade aplicável ao processo laboral, o juiz deverá propor a conciliação antes da abertura da audiência.

II. O devido processo legal é princípio aplicável ao processo trabalhista e garante a celeridade no andamento do processo.

III. Configura hipótese de aplicação do princípio da proteção no processo do trabalho a regra de que o não comparecimento do reclamante à audiência importa no arquivamento da reclamação.

V.Caracteriza o princípio da simplificação de procedimentos a norma que permite aos empregadores reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as suas reclamações durante todo o processo, inclusive interpor recursos no Tribunal Superior do Trabalho (TST), independentemente de advogado.

V. Decorre do princípio da adstrição ou congruência, aplicável ao processo do trabalho, o fato de o juiz poder determinar o pagamento de indenização a empregado estável que tiver pedido apenas reintegração, se houver incompatibilidade de retorno ao serviço.

Alternativas
Comentários
  • A) Errado, O princípio da oralidade consubstancia-se na realização de atos processuais pelas partes e pelo próprio magistrado na própria audiência, de forma verbal, oral.

    Já o Princípio da conciliação estabelece que, no procedimento ordinário, haverá duas tentativas de conciliações, uma após

    a abertura da audiência e antes da defesa (Art.

    846 CLT), e a segunda depois

    das razões finais e antes da sentença (Art.

    850 CLT).

    B) Errado, segundo o princípio do devido processo legal (CF Art. 5 LIV), ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo.

    Por outro lado, o princípio inquisitório ou inquisitivo, uma vez proposta a demanda, por iniciativa da parte, caberá ao juiz impulsioná-la,

    de ofício, em busca da efetiva e célere prestação da tutela jurisdicional (art. 262 do CPC e Art. 765 da CLT).

    C) CERTO: O Princípio da proteção objetiva proteger o trabalhador, parte hipossuficiente da relação jurídica laboral por meio de alguns dispositivos, dentre eles o art. 844 que estabelece a ausência do reclamante à audiência importa tão somente no arquivamento da

    reclamação trabalhista.

    D) Súmula 425 TST: O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

    E) Errado, consoante ao princípio da congruência ou da adstrição, o qual determina que o magistrado deve obediência à tutela invocada pelo interessado, não podendo o julgador omitir-se de apreciar o que foi postulado, nem julgar acima ou diferentemente dos pedidos elencados pelo autor na peça vestibular (Art. 460 CPC).

    As vezes um samurai, em outras uma Gueixa, mas sempre no fronte.

  • Princípio da proteção não se aplica na seara processual. Que absurdo

  • Parte da doutrina fala em princípio da proteção temperada e parte entende que a aludida regra é abarcada pelo princípio da proteção processual, já que conquanto na maioria da reclamações trabalhistas o reclamante seja o empregado, o artigo trata de reclamante e reclamado, portanto não há que se falar em proteção ao hipossuficiente, mas ao processo. Já que o empregador pode figurar no polo de reclamante.

  • A questão vincula o termo “reclamante” ao empregado. Mas é possível que o reclamante seja o empregador. Não é hipótese de incidência do princípio da proteção. Péssima questão.
  • Tenso...

  • Tenho que parar de resolver esse tipo de questão.

    Uma que mesmo errando, você acerta. E isso atrapalha, e muito, na preparação.

    Duas, porquê na maioria das vezes os enunciados são pobres, confusos, e a própria correção da banca deixa muito a desejar.

  • A respeito do protecionismo processual, leciona Mauro Schiavi:

    "Alguns autores denominam esse princípio como protetor visto sob o aspecto processual ou instrumental, princípio da proteção temperada, princípio da compensação de desigualdades, princípio da isonomia sob o aspecto real ou substancial, considerando que o trabalhador, como regra, é o litigante mais fraco no Processo do Trabalho.

    Não se trata do mesmo princípio da proteção do Direito Material do Trabalho, mas de uma intensidade protetiva - vista sob o aspecto instrumental - ao trabalhador. Ele tem a finalidade de assegurar-lhe algumas prerrogativas processuais para compensar eventuais entraves ao procurar a Justiça do Trabalho, devido à sua hipossuficiência econômica e, muitas vezes, à dificuldade em provar suas alegações, pois, via de regra, os documentos da relação de emprego ficam na posse do empregador. Esse protecionismo ao trabalhador não é suficiente para alterar o chamado princípio da paridade das armas no Processo do Trabalho" (Manual Didático de Direito Processual do Trabalho, 2020, p. 48/49)

  • Quanto a assertiva E.

    Na verdade em que pese o princípio da congruência ou da adstrição, a hipótese trazida na assertiva configura a exceção do princípio em observância a Súmula 396 do TST, vejamos:

    SÚMULA Nº 396 - ESTABILIDADE PROVISÓRIA. PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO. CONCESSÃO DO SALÁRIO RELATIVO AO PERÍODO DE ESTABILIDADE JÁ EXAURIDO. INEXISTÊNCIA DE JULGAMENTO "EXTRA PETITA"

    I - Exaurido o período de estabilidade, são devidos ao empregado apenas os salários do período compreendido entre a data da despedida e o final do período de estabilidade, não lhe sendo assegurada a reintegração no emprego.

    II - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT

    Logo, entendo que a alternativa E está correta pois não havendo a possibilidade de reintegração, é possível o pagamento de indenização ao empregado e isso o juiz pode determinar sem que infrinja referido princípio

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre os princípios no processo do trabalho.

     

    I- O princípio da oralidade dispõe que os atos poderão ser praticados verbalmente no processo do trabalho, a título exemplificativo os caputs dos arts. 840 e 850 da CLT.

     

    II- O princípio do processo legal é aplicável ao direito do trabalho, todavia, consiste no fato que é assegurado as partes litigantes a observância das normas processuais e constitucionais, sob pena de nulidade.

     

    III- O arquivamento do processo representa a aplicação do princípio da proteção no processo do trabalho, vez que dá ao mesmo oportunidade de ajuizar nova ação, e que não seja declarada revelia e confissão da matéria de fato.

     

    IV- O princípio da simplificação visa facilitar o acesso à justiça e defesa de direitos, tornando os procedimentos e formas menos robustos. O princípio que possibilita reclamar pessoalmente é denominado jus postulandi.

     

    V- O princípio da adstrição consiste na necessidade do juiz respeitar os limites da lide apresentados pelas partes, não podendo proferir sentença extra, ultra ou infra petita.

     

    Dito isso, apenas uma das afirmativas estão corretas.

     

    Gabarito do Professor: B

  • I – Errada. Não se trata do princípio da “oralidade”, mas sim o princípio da “conciliação”. Ademais, a tentativa de conciliar deve ocorrer na abertura da audiência, e não “antes” da audiência.

    Art. 846, CLT - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.

    Art. 850, CLT - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

    II – Errada. O devido processo legal não garante a celeridade no andamento do processo. Segundo este princípio, o processo deve observar todas as garantias previstas na Constituição e nas leis, o que não tem relação direta com a celeridade.

    III – Correta. O princípio da proteção tem a finalidade de assegurar algumas prerrogativas processuais que compensem a hipossuficiência e eventuais obstáculos que o trabalhador tenha que enfrentar ao buscar a Justiça do Trabalho. Por exemplo: no Processo do Trabalho, se o reclamante falta à primeira audiência a consequência é o arquivamento da reclamação trabalhista. Porém, se é a reclamada quem falta, a consequência é muito mais grave: acarreta a revelia e a consequente confissão quanto à matéria de fato (artigo 844 da CLT).

    Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    IV – Errada. Não se trata do “princípio da simplificação de procedimentos”, mas sim do princípio do jus postulandi. Além disso, o jus postulandi tem exceções, e uma delas é justamente a necessidade de advogado para interpor recursos perante o TST.

    Art. 791, CLT - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

    Súmula 425, TST - O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

    V – Errada. Segundo o princípio da adstrição ou congruência, o Juiz deve respeitar os limites da lide, abstendo-se de proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado (art. 492, CPC). Então, o fato de o juiz poder determinar o pagamento de indenização a empregado estável que tiver pedido apenas reintegração, na verdade, é uma exceção ao princípio da adstrição ou congruência. Tal exceção está prevista na Súmula 396, II, do TST.

    Súmula 396, II, TST - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

    Gabarito: B

  • I – Errada. Não se trata do princípio da “oralidade”, mas sim o princípio da “conciliação”.

    Art. 846, CLT - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.

    Art. 850, CLT - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão.

    II – Errada. O devido processo legal não garante a celeridade no andamento do processo. Segundo este princípio, o processo deve observar todas as garantias previstas na Constituição e nas leis, o que não tem relação direta com a celeridade.

    III – Correta. O princípio da proteção tem a finalidade de assegurar algumas prerrogativas processuais que compensem a hipossuficiência e eventuais obstáculos que o trabalhador tenha que enfrentar ao buscar a Justiça do Trabalho. Por exemplo: no Processo do Trabalho, se o reclamante falta à primeira audiência a consequência é o arquivamento da reclamação trabalhista. Porém, se é a reclamada quem falta, a consequência é muito mais grave: acarreta a revelia e a consequente confissão quanto à matéria de fato (artigo 844 da CLT).

    Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.

    IV – Errada. Não se trata do “princípio da simplificação de procedimentos”, mas sim do princípio do jus postulandi. Além disso, o jus postulandi tem exceções, e uma delas é justamente a necessidade de advogado para interpor recursos perante o TST.

    Art. 791, CLT - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

    Súmula 425, TST - O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.

    V – Errada. Segundo o princípio da adstrição ou congruência, o Juiz deve respeitar os limites da lide, abstendo-se de proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado (art. 492, CPC). Então, o fato de o juiz poder determinar o pagamento de indenização a empregado estável que tiver pedido apenas reintegração, na verdade, é uma exceção ao princípio da adstrição ou congruência. Tal exceção está prevista na Súmula 396, II, do TST.

    Súmula 396, II, TST - Não há nulidade por julgamento “extra petita” da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT.

    Gabarito: B

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