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Prova FAFIPA - 2017 - Fundação Araucária - PR - Técnico Nível Superior


ID
2974774
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enxurro

Raul Brandão

Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido. E a chuva começa. É um ruído doce o da chuva. Faz sonhar em tantas coisas idas e tristes! Primeiro a terra embebe-se e incha. E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto. Assim a vida. É um rio de lágrimas, de brados, de mistério. A onda turva põe as mais fundas raízes à mostra, a torrente leva consigo de roldão a desgraça e o riso; sem cessar carreia este terriço humano para uma praia, onde as mãos esquálidas dos que sofreram encontram enfim a mão que os ampara, onde os olhos dos pobres, que se fartaram de chorar, ficam atônitos diante da madrugada eterna, onde todo o sonho se converte em realidade…

Fonte: BRANDÃO, Raul. Os pobres. Projeto Vercial, 2001.

Marque a alternativa que traz somente informações CORRETAS a respeito da interpretação do texto.

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    O fim da vida é comparado pelo autor ao inverno.

  • GABARITO: LETRA B

    ------> O fim da vida é comparado pelo autor ao inverno. (em todo texto, o autor aborda sobre a vida e faz comparações, o fim da vida para ele é como o inverno: Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido. 

    Força, guerreiros(as)!!

  • B: Assim a vida


ID
2974777
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enxurro

Raul Brandão

Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido. E a chuva começa. É um ruído doce o da chuva. Faz sonhar em tantas coisas idas e tristes! Primeiro a terra embebe-se e incha. E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto. Assim a vida. É um rio de lágrimas, de brados, de mistério. A onda turva põe as mais fundas raízes à mostra, a torrente leva consigo de roldão a desgraça e o riso; sem cessar carreia este terriço humano para uma praia, onde as mãos esquálidas dos que sofreram encontram enfim a mão que os ampara, onde os olhos dos pobres, que se fartaram de chorar, ficam atônitos diante da madrugada eterna, onde todo o sonho se converte em realidade…

Fonte: BRANDÃO, Raul. Os pobres. Projeto Vercial, 2001.

Marque a alternativa que apresenta um sinônimo para o adjetivo “ignoto”.

Alternativas
Comentários
  • Ignoto>>> Que está oculto; indeterminado.

    Sobre o que nada se sabe; que não se conhece; desconhecido.

    Que não se nota nem se percebe; obscuro.

  • Ignoto>>> Que está oculto; indeterminado.

    Sobre o que nada se sabe; que não se conhece; desconhecido.

    Que não se nota nem se percebe; obscuro.

  • GABARITO: LETRA A

    E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto.

    ------> resolvemos pelo sentido, um destino ignoto, ou seja, um destino desconhecido, que não se percebe, obscuro.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GABARITO: LETRA A.

    Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido ... Assim a vida. É um...

    Observe que o autor compara a vida ao mar desconhecido e como não poderia colocar a palavra "desconhecido" duas vezes, apenas a trocou. Eu não fazia ideia do sinônimo dessa palavra, só lendo e entendendo o texto que dá para acertar.

  • Quando não souber VÁ PARA O CONTEXTO que já eras!

  • Respondi a partir do contexto e da análise do radical ignoto, que me remeteu a ignorado, logo, desconhecido.


ID
2974780
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enxurro

Raul Brandão

Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido. E a chuva começa. É um ruído doce o da chuva. Faz sonhar em tantas coisas idas e tristes! Primeiro a terra embebe-se e incha. E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto. Assim a vida. É um rio de lágrimas, de brados, de mistério. A onda turva põe as mais fundas raízes à mostra, a torrente leva consigo de roldão a desgraça e o riso; sem cessar carreia este terriço humano para uma praia, onde as mãos esquálidas dos que sofreram encontram enfim a mão que os ampara, onde os olhos dos pobres, que se fartaram de chorar, ficam atônitos diante da madrugada eterna, onde todo o sonho se converte em realidade…

Fonte: BRANDÃO, Raul. Os pobres. Projeto Vercial, 2001.

Indique qual é o sujeito do verbo “atirar” no texto acima.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto.

    ------> verbo está no singular, logo não poderia ser "os detritos" -----> os detritos atira (incorreto), VAMOS PERGUNTAR AO VERBO: quem ou o que atira? A TORRENTE ---> achamos nosso sujeito.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Com o devido respeito , mas a gramática diz desta forma:

    O sujeito  oculto, implícito, elíptico, ou desinencial ocorre quando ele não está presente na oração, mas pode ser identificado pelo contexto.

    é aquele que é identificado apenas pela desinência verbal , mas no caso não está presente de maneira explícita.

    Paschoalin & Spadoto (240).

    Veja o seguinte exemplo:

    O professor chegou cedo, abriu a sala e varreu as salas.

    as grifadas encaixam-se no conceito de oculto.

    Neste fim de semana, Carla dançou, foi à praia, cantou, passeou com as amigas e foi ao cinema.

    No exemplo acima, o sujeito está expresso apenas na primeira oração. Nas orações seguintes o sujeito (Carla) está oculto, mas podemos deduzi-lo a partir das orações precedentes.

    cuidado, Brother!

    Sucesso, Bosn estudos, Nãodesista!


ID
2974783
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enxurro

Raul Brandão

Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido. E a chuva começa. É um ruído doce o da chuva. Faz sonhar em tantas coisas idas e tristes! Primeiro a terra embebe-se e incha. E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto. Assim a vida. É um rio de lágrimas, de brados, de mistério. A onda turva põe as mais fundas raízes à mostra, a torrente leva consigo de roldão a desgraça e o riso; sem cessar carreia este terriço humano para uma praia, onde as mãos esquálidas dos que sofreram encontram enfim a mão que os ampara, onde os olhos dos pobres, que se fartaram de chorar, ficam atônitos diante da madrugada eterna, onde todo o sonho se converte em realidade…

Fonte: BRANDÃO, Raul. Os pobres. Projeto Vercial, 2001.

Dentre as opções abaixo, indique qual adjetivo é usado em sentido conotativo.

Alternativas
Comentários
  • C - Ruído doce.

  • GABARITO: LETRA C

    Lembrando: CONotativo ---> CONto de fadas; Denotativo ---> Dicionário (sentido real).

    a) Montes pedregosos. -----> sentido real ---> monte de pedras.

    b) Detritos desagregados. ---> detritos separados

    c) Ruído doce. ----> sentido figurado --> É um ruído doce o da chuva. (ruído suave, sentido figurado).

    d) Folhas secas. ----> folhas, literalmente, secas.

    Força, guerreiros(as)!!

  • GB C

    PMGO

  • gb c

    pmgo

  • gb c

    pmgo

  • GABARITO: LETRA C

    DENOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido denotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido literal, ou seja, o sentido que carrega o significado básico das palavras, expressões e enunciados de uma língua. Em outras palavras, o sentido denotativo é o sentido realdicionarizado das palavras.

    De maneira geral, o sentido denotativo é utilizado na produção de textos que tenham função referencial

    CONOTAÇÃO:

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso.

    De maneira geral, é possível encontrarmos o uso da linguagem conotativa nos gêneros discursivos textuais primários, ou seja, nos diálogos informais do cotidiano.

    FONTE: https://portugues.uol.com.br/redacao/denotacao-conotacao.html


ID
2974786
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O enxurro

Raul Brandão

Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas, a natureza inteira envolve-se numa grande nuvem úmida que tudo abafa e penetra. As coisas di-las-íeis recolhidas e cismáticas. É como um rolo misterioso e profundo que vem dum mar desconhecido. E a chuva começa. É um ruído doce o da chuva. Faz sonhar em tantas coisas idas e tristes! Primeiro a terra embebe-se e incha. E, depois de cheia, a torrente jorra até polir as pedras: ara na terra, põe raízes à mostra, arrasta no aluvião o húmus, as folhas secas das árvores, os cadáveres dos bichos, os detritos desagregados das rochas, que rolam juntos, dispersa e reúne, atira, entre a baba da água, para um destino ignoto. Assim a vida. É um rio de lágrimas, de brados, de mistério. A onda turva põe as mais fundas raízes à mostra, a torrente leva consigo de roldão a desgraça e o riso; sem cessar carreia este terriço humano para uma praia, onde as mãos esquálidas dos que sofreram encontram enfim a mão que os ampara, onde os olhos dos pobres, que se fartaram de chorar, ficam atônitos diante da madrugada eterna, onde todo o sonho se converte em realidade…

Fonte: BRANDÃO, Raul. Os pobres. Projeto Vercial, 2001.

Indique qual função sintática exerce o sintagma “as árvores despidas” na oração “Vêm o inverno e os montes pedregosos, as árvores despidas […]”:

Alternativas
Comentários
  • Não seria OD? Muito estranho sujeito separado por vírgulas.

  • GABARITO: LETRA D

    Temos a vírgula separando elementos de mesma função sintática, enumerando o sujeito COMPOSTO, uso corretíssimo:

    --------> As árvores despidas, o inverno e os montes pedregosos VÊM ---> perguntando ao verbo: o que VÊM? árvores, inverno e montes VÊM ----> temos o acento circunflexo marcando a terceira pessoa do plural no presente do indicativo (uma dica para acertar a questão).

    Força, guerreiros(as)!!

  • Parabéns pelos comentários Arthur!


ID
2974789
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que todas as palavras estão escritas de acordo com a ortografia oficial.

Alternativas
Comentários
  • B) Berinjela, papéis, feiura.

  • GABARITO B

    A) Pêra (Pera), pólo (polo), enjôo (enjoo).

    Obs.: O Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento gráfico para diferenciar palavras paroxítonas; também foi abolido o acento circunflexo que assinalava a vogal tônica fechada, nas palavras paroxítonas terminadas em –oo.

    B) Berinjela, papéis, feiura.

    Obs.: O Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos, nas palavras paroxítonas. Ex.: feiura, baiuca

    C) Chapeu (chapéu), ecentricidade (excentricidade), idéia (ideia).

    Obs: O Novo Acordo Ortográfico aboliu o acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos, nas palavras paroxítonas. 

    D) Descendente, paranóia (paranoia), unguento.

    Obs: O Novo Acordo Ortográfico aboliu o trema, sinal gráfico utilizado sobre a letra u dos grupos que, qui, gue, gui.

     o acordo prevê que o trema seja mantido apenas em nomes próprios de origem estrangeira, bem como em seus derivados. Ex.: Bündchen, Müller,

    "Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina." - Cora Coralina.

  • É importante lembrar-se de que o substantivo "berinjela" pode ser grafado com J ou com G (beringela). Dependerá, no entanto, do ambiente em que se está inserido. Sendo assim, ambas as grafias, berinjela e beringela, estão corretas. A primeira, usual no português do Brasil; a segunda, no português europeu.

    Letra B

  • GABARITO: LETRA B

    A) Pêra, pólo, enjôo. -----> pera não tem mais acento, as palavras terminadas em "oo" e as formas verbais terminadas em "eem" perderam o acento: voo, perdoo, enjoo, leem creem, veem.

    B) Berinjela, papéis, feiura. -----> correto ---> berinjela (única forma aceita, de acordo com o VOLP). O acordo ortográfico eliminou o acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos, nas palavras paroxítonas. 

  • GABARITO: LETRA B

    A) Pêra, pólo, enjôo. -----> pera não tem mais acento, as palavras terminadas em "oo" e as formas verbais terminadas em "eem" perderam o acento: voo, perdoo, enjoo, leem creem, veem.

    B) Berinjela, papéis, feiura. -----> correto ---> berinjela (única forma aceita, de acordo com o VOLP). O acordo ortográfico eliminou o acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos, nas palavras paroxítonas. 

    D) Descendente, paranóia, unguento.

    Força, guerreiros(As)!!

  • Marque a alternativa em que todas as palavras estão escritas de acordo com a ortografia oficial.

    Berinjela, papéis, feiura.

    Gabarito:B

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Berinjela, papéis, feiura.

  • GB B

    PMGOO

  • GB B

    PMGOO


ID
2974792
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere a oração “Tendo chegado tarde demais, não puderam entrar na sala.” e marque a alternativa com a classificação de “Tendo chegado tarde demais”.

Alternativas
Comentários
  • Quando chegou tarde...

    Gab: D

  • "Tendo chegado tarde demais, não puderam entrar na sala."

    Não é tarefa laboriosa notar que a oração está reduzida de gerúndio. Para desenvolvê-la, deve-se fazer a inserção de uma conjunção:

    "Não puderam entrar na sala porque chegaram tarde demais."

    Letra D

  • NDO é gerúndio. GABA D.

  • Alguém me esclarece uma dúvida:

    Tendo = NDO = gerúndio

    Chegado = ADO = particípio

    Como sei se é reduzida de gerúndio ou de particípio?

  • O verbo ter é um verbo extremamente irregular. Quando conjugado, apresenta diversas alterações no radical e nas terminações. Apresenta vários radicais distintos: eu tenho, eu tinha, eu tive, eu terei. Também as formas no presente do indicativo tem (singular) e têm (plural) costumam causar dúvidas.

    Gerúndio: tendo 

    Particípio passado: tido 

    Infinitivo: ter

  • @Bruno Soares Vasques,

    TER/ HAVER + verbo principal = Tempo composto

    No tempo composto a flexão do verbo em tempo,modo, número e pessoa se dá pelo verbo TER ou Haver , o verbo principal sempre ficará no particípio.

  • NESTE CASO:

    INFINITIVO- TER

    PARTICÍPIO- TIDO

    GERÚNDIO- TENDO

    GAB: D

  • Mas dá pra confundir, ele não determinada se é TENDO ou CHEGADO! Puts

  • Sim, é uma oração reduzida. Especificamente, uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio. Mas como fica essa oração desenvolvida?

    "Tendo chegado tarde demais, não puderam entrar na sala." REDUZIDA

    "Não puderam entrar na sala, visto que (porque, uma vez que, porquanto) TINHAM CHEGADO tarde demais."

    Nesse caso, tinham chegado é o tempo do pretérito mais-que-perfeito no modo indicativo em forma composta.

    Esse tempo verbal é formado por um verbo auxiliar (ter ou haver) e outro principal (chegar). O verbo principal sempre está no particípio (CHEGADO) e o verbo auxiliar que é variado de acordo com a concordância e é a este a que se refere a "redução" da oração.

  • Neste caso gostaria de saber qual termo está em análise, pois a frase inteira esta em negrito!

  • que questão maldosa hahaha
  • Gabarito: D

    Orações reduzidas

    Características:

    1-apresenta verbo na forma nominal (infinitivo, gerúndio, particípio).

    2- não contém conjunção ou pronome relativo.

    3- É sempre uma oração subordinada (substantiva, adjetiva ou adverbial).

  • Em tempos compostos, deve-se considerar o verbo auxiliar pq o verbo principal sempre virá no particípio passado; ESTE DETALHE é muito pouco ensinado, pq a maioria dos gramáticos considera que existe apenas um particípio no português; mas na realidade, EXISTEM 2 particípios, o passado e o presente.

  • Oração Subordinada Adverbial Reduzida de Gerúndio

  • Chegado tarde demais, não puderam entrar na sala (sem sentido)

    Chegando tarde demais, não puderam entrar na sala (sentido original)

  • A questão trata de uma locução verbal "tendo chegado", neste caso o núcleo é tendo, que está no gerúndio. Deste modo, a assertiva é a letra d: oração reduzida de gerúndio. "chegado" tem o verbo no particípio, mas não é o núcleo da locução verbal.

  • verbo ter+participio nao e locução verbal alguem descorda

  • "Não puderam entrar na sala porque chegaram tarde demais."

    Oração adverbial causal reduzida de gerúndio

    Oração principal =consequência

    Oração subordinada= CAUSA

  • Em locução verbal o verbo principal sempre estará no particípio. Lembre da estrutura: (VERBO SER + PARTICÍPIO DO VERBO PRINCIPAL). Por isso que, nessa questão, tínhamos que avaliar o verbo auxiliar!


ID
2974795
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a regência CORRETA do verbo “proceder”, considerando a oração “Ontem, procederam _____ envio das encomendas.”:

Alternativas
Comentários
  • GABA: B

    "PROCEDER

    a) No sentido “de iniciar”, “executar” é verbo transitivo indireto (emprega-se preposição)

    Exemplo: O juiz procedeu ao julgamento."

  • GABARITO: LETRA B

    Ontem, procederam AO envio das encomendas.

    -------> Com o sentido de suceder, realizar, executar, iniciar, o verbo é transitivo indireto e exige complemento com preposição "a."

    ------> O delegado procedeu ao interrogatório (lembrando que o pronome "lhe" nunca é usado como complemento deste verbo. Logo devemos usar o pronome oblíquo tônico: O delegado deseja proceder a ele).

    Força, guerreiros(as)!!

  • O verbo "proceder" é um verbo transitivo indireto, e rege a preposição "a".

    OU SEJA, Ontem, procederam _AO_ envio das encomendas.

  • proceder a algo

  • proceder:

    dar continuidade (vti) ex.: o juiz procedeu ao julgamento do réu

    ter fundamento (vI) ex.: seu argumento não procede

    provir de/ ser originado de algum lugar (vI) ex.: ele procede de São Luís

  • "Proceder" é perigoso em provas porque na vida cotidiana falamos [proceder com].

    Questão boa para revisar que ~~quem procede, procede à/ao

    #ForçaGuerreiros

  • com sentido de DAR INÍCIO - VTI (a) - Ontem, procederam ao envio das encomendas.

  • quem procede, procede alguma coisa a alguem

  • proceder com a ideia de da andamento rege preposição gabarito ''b''

  • Verbo proceder é transitivo indireto e quando em sentido de levar a efeito; fazer, executar, realizar exige a preposição a. No caso, + o artigo definido o = ao. Logo, Ontem, procederam ao envio das encomendas.


ID
2974798
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual das orações abaixo apresenta erro de regência verbal?

Alternativas
Comentários
  • Neste caso-> Quem confia: confia em.

    Esta é a marca [em] que todo mundo confia.

  • GABARITO: LETRA A

    A) Esta é a marca que todo mundo confia. -----> todo mundo confia EM (em +a= na), quem confia, confia EM alguma coisa

    B) Diga-nos onde você mora. ------> quem mora, mora EM algum lugar: onde equivale a: em que.

    C) O livro do qual falei será reeditado. -------> quem fala, fala DE alguma coisa ---> de + o=do.

    D) Um dia, irei à Europa. -------> irei A algum lugar (preposição) + artigo definido feminino que acompanha "Europa" = à.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Quem confia, confia em alguma coisa.

    Esta é a marca em que todo mundo confia.

    #AtePassar

  • confiar em

  • GABARITO A

    Quem confia, confia EM algo, EM alguma coisa.

    bons estudos

  • Esta é a marca EM que todo mundo confia.

  • Esta é a marca EM que todo mundo confia.

  • Se um verbo ou um nome da oração subordinada adjetiva exigir a presença de uma preposição, esta ficará obrigatoriamente antes do pronome relativo.

    O correto é: Esta é a marca EM que todo mundo confia.

    GABARITO. A

  • SOBRE A ALETRA ''D''

    BIZU PARA CRASE MATA A MAIORIA DAS QUETÕES : ANTES DE VERBO NÃO TEM CRASE , 'A'' NO SINGULAR MAIS PALAVRA NO PLURAL NÃO TEM CRASE , TODA PREPOSIÇÃO ELIMINA CRASE EXCERTO O ''ATÉ'' , EXPRESSÃO COM TOPÔNIO (NOME DE LUGAR ) ' SEGUE O MACETE ''VOU DA CRASE'''Á'' VOLTO DÊ CRASE PRA QUÊ'' .

  • Verbo confiar necessita da preposição "em"

    O correto seria Esta é a marca em que todo mundo confia.

    Resposta correta A

  • Quem confia, confia em alguma coisa. VTI que exige a preposição em. Portanto, Esta é a marca em que todo mundo confia. 


ID
2974801
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a opção em que o sinal indicativo de crase é usado INCORRETAMENTE.

Alternativas
Comentários
  • A pé é locução adverbial masculina crase proibida.

  • GABARITO: LETRA D

    A) Este tecido deve ser lavado à mão. -------> locução adverbial de modo com núcleo feminino, crase obrigatória.

    B) Ermenegildo ainda bate seus textos à máquina. ---------> locução adverbial de modo com núcleo feminino, crase obrigatória.

    C) Agora, vire à direita! -------> locução adverbial de lugar com núcleo feminino, crase obrigatória.

    D) Muitos alunos vão à pé para a escola. -----> locução adverbial de modo com núcleo masculino, logo não temos o artigo definido "a" para formar a crase.

    Força, guerreiros(As)!!

  • Gabarito: Letra "D".

    Motivo: NÃO há crase diante de palavras MASCULINAS.

  • Gab: D

    > Locução adverbial com núcleo masculino (a pé): não comporta crase.

  • NÃO USAMOS A CRASE: Antes de Palavras Masculinas

  • D) Muitos alunos vão à pé para a escola. -----> locução adverbial de modo com núcleo masculino, logo não temos o artigo definido "a" para formar a crase.

    gb d

    pmgoo

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    • Palavra masculina, crase não se anima
    • E antes de verbo, crase sai de perto
    • Antes de pronome, simplesmente some
    • Palavra repetida, crase nem se aproxima
    • Se é cardinal, crase passa mal
    • Loc. feminina, aí crase combina
    • E "à moda de", crase adora aparecer
    • E na hora exata, crase novamente ataca
    • Trocando "a" por "ao", crase é crucial
    • Antes de mulher, crase se quiser

    FONTE: QC


ID
2974810
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Resolva, no conjunto dos números reais, |2x - 5| - |x + 3| = 8.

Alternativas
Comentários
  • Fiz testando as alternativas.

    Coloquei o -2 no lugar do x, deu 8

    e também 16 no lugar de x, do mesmo modo deu 8.

    GAB. D

  • Lembrando que a propriedade de módulo |a| = |-a|, para todo a real.

    Devemos sempre calcular duas opções: com valor dentro do módulo positivo e outra com valor dentro do módulo negativo.

    |2x - 5| - |x + 3| = 8

    1ª opção

    (Não considerando valor negativo no primeiro fator: 2x-5)

    |2x - 5| - |x + 3| = 8

    2x - 5 - x - 3 = 8

    2x - x - 5 - 3 = 8

    x - 8 = 8

    x = 16

    2ª opção

    (Considerando valor negativo, ou seja invertendo o sinal no primeiro fator: -2x + 5

    |2x - 5| - |x + 3| = 8

    -2x + 5 - x - 3 = 8

    -3x + 2 = 8

    -3x = 6

    x = - 2

    Gabarito D.


ID
2974816
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quantos números divisíveis por 13 existem entre 1 e 1000?

Alternativas
Comentários
  • De 1 a 1000, temos como A1= 13 e An=988

    PA = ( 13.................988)

    Fórmula: An = A1 + (n-1)*r

    An (último número da PA)

    A1 (primeiro número da PA)

    r (razão da PA)

    An = A1 + (n-1)* r

    988 = 13 + (n-1)*13

    988 - 13 = 13n - 13

    975 = 13n - 13

    975 + 13=13n

    988 = 13n

    988/13 = n

    n = 76

  • Peguei os resultados e multipliquei por 13. Achei que foi mais rápido

  • Isso Célia, pega cada resultado e divide por 13. A resposta será o número mais próximo de 1000, que é 988 (76/13)

  • peguei o 1000 e dividi por 13 = 76 e sobra 12

    Mas 76 é a resposta.

    último termo é 1000- 12 (sobra da conta anterior) =988.

  • 1000-12=988

    988/13= 76

    simpla!

  • Peguei 1000/13=76 e o resto deu 12 ,então o resultado é 76 números duvisiveis por 13

ID
2974822
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Calcule os raios das bases de um tronco de cone reto, no qual foi inscrita uma esfera com raio de 4 cm, de modo que o volume do tronco seja três vezes o volume da esfera.

Alternativas
Comentários
  • 6 +2√13 e 2√13 - 6

  • Perfeito Deise, muito obrigado pelo esclarecimento!

  • Gabarito: C

    https://pir2.forumeiros.com/t159781-geometria-espacial

  • 6+raiz de 13 é aproximadamente 13,2 e 6- raiz de 13 é aproximadamente 1,2. Dada a discrepância entre o maior e o menor raio deste tronco. 13.2 e 1.2, é impossível inscrever uma esfera nele de tal forma que ela toque seu topo. De todo jeito, o volume de um tronco de cone com os raios dados na resposta é de, aproximadamente, pi*511*h, enquanto o da esfera é de, aproximadamente 268, seu triplo 804,2, ou seja, a altura do cone em questão teria de ser 1,5. Logo, não é possível dizer que sua altura seja o diâmetro do círculo.


ID
2974825
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O produto das raízes da equação kx2 + 9x – 18 = 0 é igual a -9. Qual será o valor da soma das raízes dessa equação?

Alternativas
Comentários
  • soma e produto das raízes.

    x1+x2=-b/a x1.x2=c/a

    a questão fala que x1.x2=-9. Então.

    c/a=-9

    -18/k=-9

    -9k=-18

    k=-18/-9

    k=2

    soma das raízes = x1+x2=-b/a

    x1+x2=-9/2

    resposta letra B

  • Não era k ao quadrado?

  • seria mais uma questão de raciocínio. Basta pegar -9 e dividir por 2. ou seja, -9/2.

  • Pensei da msm forma que o kelson, não sei se foi coincidência.

  • PRODUTO DAS RAIZES C/A=9

    18/A=9/1 MULTIPLICA CRUZADO A=2

    SOMA DAS RAIZES -B/A

    -9/2


ID
2974828
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Joana pretende enviar uma encomenda para Andreia por uma transportadora. A probabilidade de que Joana envie a encomenda é de 0,6. A probabilidade de que a transportadora não a perca ou a extravie é de 0,8. Por fim, a probabilidade de que o entregador a entregue é de 0,8. Dado que Andreia não recebeu a encomenda, qual é a probabilidade de que Joana não a tenha enviado?

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar a resolução dessa questão?

  • Trata-se de uma questão de probabilidade CONDICIONAL = P(A ∩ B) / P(B)

    Para entender melhor, vamos reajustar a pergunta da questão: qual é a probabilidade de que Joana não a tenha enviado (A), DADO QUE Andreia não recebeu a encomenda (B)?

    "probabilidade de que Joana não a tenha enviado" = P(A)

    "dado que Andreia não recebeu a encomenda" = P(B)

    P(A) = 0,4 , pois a probabilidade de ela ter enviado é 0,6 (dado no exercício)

    P(B) = 1 - probabilidade de ela ter enviado a encomenda = 1 - 0,6*0,8*0,8 = 1 - 0,616 = 0,384

    P(A ∩ B) / P(B) = 0,4 / 0,384 = 0,649

    Obs.: geralmente quando a questão te pede uma variável e usa o termo "dado que" ela está CONDICIONANDO o resultado de uma variável ao uso de outra variável; nestes casos, usamos a probabilidade condicional

  • Questão meio complicada de explicar por aqui ,mas vamos lá:

     

    -A probabilidade de que Joana envie a encomenda é de 0,6 , logo a probabilidade de que ela NÃO envie a encomenda é 0,4 ; porém essa não é a resposta , já que 0,4 é apenas o evento , resta-nos calcular ainda o espaço amostral .

    -A probabilidade de que a transportadora não a perca ou a extravie é de 0,8 , logo a probabilidade de que a transportadora a perca ou extravie é 0,2 . Aqui há um detalhe (probabilidade condicional) : para que a transportadora receba a mercadoria e possa perdê-la ou não , Joana deve ter enviado a encomenda , já que se ela não a tivesse enviado , a mercadoria não teria chegado à transportadora . Portanto , devemos calcular a probabilidade de 0,8 e 0,2 incidente sobre o valor de 0,6 :

    0,8 x 0,6 = 0,48 = probabilidade de a mercadoria ter sido enviada por Joana e não ter sido extraviada pela transportadora

    0,2 x 0,6 = 0,12 = probabilidade de a mercadoria ter sido enviada por Joana e ter sido extraviada pela transportadora

    -A probabilidade de que o entregador a entregue é de 0,8 , logo a probabilidade de que o entregador não a entregue é 0,2 . Aqui também há a probabilidade condicional : para que o entregador possa ter a oportunidade de entregar a encomenda ,primeiro ela deve ser enviada por Joana ( 0,6 ) e não ser extraviada pela transportadora ( 0,48) , portanto calculamos os valores de 0,8 (entregar) e 0,2 ( não entregar) incidentes sobre os 0,48 ( que é a probabilidade de Joana enviar a mercadoria e de a transportadora não extraviá-la ; devemos ter essas duas condições para que a mercadoria chegue ao entregador ) :

    0,8 x 0,48 = 0,384 = probabilidade de a mercadoria ter sido enviada por Joana , não ter sido extraviada pela transportadora e ter sido entregue pelo entregador.

    0,2 x 0,48 = 0,096 = probabilidade de a mercadoria ter sido enviada por Joana , não ter sido extraviada pela transportadora e não ter sido entregue pelo entregador .

    Dado que Andreia não recebeu a encomenda, qual é a probabilidade de que Joana não a tenha enviado?

    Andreia pode não ter recebido a encomenda por três motivos : Joana não a enviou , a transportadora a extraviou ou o entregador não a entregou , logo a probabilidade desses três motivos constituem o espaço amostral da nossa questão ,vamos somá-los então :

    0,4 + 0,12 + 0,096 = 0,616

    Nosso evento é 0,4 , já que a questão pede a probabilidade de a encomenda não ter chegado à Andreia simplesmente por que Joana não a enviou ; como probabilidade é a divisão do evento pelo espaço amostral ,temos :

    0.4 / 0,616 = 0,649 - Alternativa A

    Qualquer erro por favor me avisem .

    Espero ter ajudado , grande abraço !

  • Tentando simplificar a ideia do William, pois a do Bruno possui algum erro de cálculo.

    P de Joana enviar = 0,6 ==OU== P de Joana não enviar = 0,6

    P da Trans. enviar = 0,8 ==OU== P da Transp. não enviar = 0,6

    P do Entre. enviar = 0,8 ==OU== P do Entregador não entregar = 0,6

    Probabilidade é o que eu Quero sobre o que eu Tenho. Logo, P = Q / T

    A probabilidade de Joana não ter enviado, é o que nós queremos, e é a mais fácil, está implícito no enunciado: P = 0,4.

    Dado que Andreia não recebeu, 3 opções são possíveis:

    1º) Joana não enviou : P = 0,4

    ou

    2º) Transp. extraviou, para tal é necessário que Joana tenha enviado e a Transp. perdeu: P = 0,6 * 0,2 = 0,12

    ou

    3º) Entregador não entregou, para tal é necessário que Joana tenha enviado, a Transp. não perdeu e o entregador não entregou: P = 0,6*0,8*0,2 = 0,096

    O que eu tenho (espaço amostral), é a soma dessas três tragédias possibilidades:

    Tenho = 0,4+0,12+0,096=0,616

    P = 0,4 / 0,616 = 0,649


ID
2974834
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Donald John Trump é um empresário, personalidade pública e o 45º presidente dos Estados Unidos. A esposa do presidente de um país recebe o título informal de “primeira dama”, que, atualmente, nos Estados Unidos, é representado por:

Alternativas
Comentários
  • É a terceira e atual esposa do bilionário norte-americano do ramo imobiliário e 45.º presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Juntos, possuem um único filho: Barron Trump, nascido em 20 de março de 2006, em Nova York. Melania é a atual e 47.ª primeira-dama dos Estados Unidos.

  • Letra B.

    Casamento de fachada com Melania Trump.


ID
2974837
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O termo “Cloud Computing” está se popularizando nos mais diversos meios de comunicação. Trata-se do serviço que oferece o armazenamento de arquivos na nuvem, que possibilita o acesso de qualquer lugar e em qualquer dispositivo. Nesse contexto, a Microsoft, que possui os direitos do Sistema Operacional Windows, um dos mais utilizados no mundo, está nesse mercado com o produto:

Alternativas

ID
2974840
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, morto em um acidente de avião no dia 19 de janeiro, foi substituído através de sorteio por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A


ID
2974846
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A culinária regional da Bahia possui uma forte influência da cultura africana, muito evidente em pratos como o vatapá, o caruru e o acarajé. Nesses pratos, se destaca a utilização do azeite-de-dendê, extraído:

Alternativas
Comentários
  • dendezeiro (Elaeis guineensis), também conhecido como palmeira-de-dendé, coqueiro-de-dendê, dendê, palmeira-de-óleo-africana, aabora, aavora, palma-de-guiné, palma, dendém (em Angola) e palmeira-dendém, é uma palmeira originária da Costa Ocidental da África (Golfo da Guiné).


ID
2974849
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a situação hipotética a seguir e preencha as lacunas:

Tício ingressou por concurso público de provas e títulos no serviço público municipal, para o cargo de auxiliar administrativo, cargo de servidor público estatutário e efetivo. Como Tício nunca ocupou outro cargo público, após _________ de efetivo exercício, de acordo com o artigo 41, da Constituição Federal, tendo sido aprovado em avaliação especial de desempenho de servidor público, realizada por comissão funcional com essa finalidade, será outorgado a Tício o direito à __________ no serviço público.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

  • A questão exige conhecimento acerca dos servidores públicos e pede ao candidato que preencha corretamente as lacunas a seguir. Vejamos: Tício ingressou por concurso público de provas e títulos no serviço público municipal, para o cargo de auxiliar administrativo, cargo de servidor público estatutário e efetivo. Como Tício nunca ocupou outro cargo público, após _________ de efetivo exercício, de acordo com o artigo 41, da Constituição Federal, tendo sido aprovado em avaliação especial de desempenho de servidor público, realizada por comissão funcional com essa finalidade, será outorgado a Tício o direito à __________ no serviço público.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 41 e de seu § 4º, CF, que preceituam:

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.        

    § 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade.  

    Portanto, após 03 anos de efetivo serviço e aprovado em avaliação especial de desempenho, Tício terá o direito à estabilidade, de modo que somente o item "d" está correto.

    Gabarito: D


ID
2974852
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A atuação da Administração Pública, em sua atividade administrativa, sofre a influência de um regime próprio, denominado regime jurídico-administrativo, caracterizado pela incidência de normas jurídicas específicas, que dão especial contorno à atividade administrativa e são fundamentais para a correta aplicação dos institutos pertinentes, assim como para a compreensão das proteções e das restrições jurídicas que se refletem sobre tal atividade. Tendo em consideração as características do regime jurídico-administrativo, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Interesse público primário: verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, ou seja, o interesse da coletividade.

    Interesse público secundário: visa o interesse patrimonial do Estado.

  • O interesse da coletividade sempre será primário

    o estado fica como secundário!

    Letra C

  • Gabarito, C

    A noção de interesse público pode ser divida como interesse público primário e interesse público secundário:

    O interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular, já no que diz respeito ao interesse público secundário este visa o interesse patrimonial do Estado. Este interesse secundário, explica, por exemplo, a demora do Estado no pagamento dos precatórios uma vez que ele (Estado) está defendendo seu próprio interesse.

  • GABARITO: LETRA C

    A expressão “interesse público” pode ser compreendida em dois sentidos diferentes: a) interesse público primário; b) interesse público secundário.
    A diferença entre interesse público primário e secundário foi difundida por Renato Alessi, sendo adotada pela totalidade dos administrativistas brasileiros.
    Interesse público primário é o verdadeiro interesse da coletividade, enquanto interesse público secundário é o interesse patrimonial do Estado como pessoa jurídica. A distinção é relevante porque os interesses do Estado podem não coincidir com os da sociedade. São exemplos de interesse
    público secundário: a interposição de recurso com finalidade estritamente protelatória, o aumento excessivo de tributos e a demora para pagamento de precatório

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • gaba. C

    O interesse público primário diz respeito ao interesse da coletividade e é considerado superior ao interesse particular. O interesse público secundário diz respeito ao interesse egoístico da Adm. Pública, é seu interesse patrimonial como pessoa jurídica de direito público.

    Fonte: anotações pessoais.

  • A presente questão trata de tema afeto aos princípios que regem a Administração Pública.

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas, lembrando que a banca pede a assertiva

    incorreta:

     

    A – CORRETA – O regime jurídico-administrativo gera um conjunto de prerrogativas e restrições, não identificadas comumente nas relações entre particulares, que podem potencializar ou mesmo restringir as atividades da Administração Pública.

     

    O regime jurídico administrativo pode ser conceituado como o "conjunto de princípios que definem a lógica da atuação do ente público, a qual se baseia na existência de limitações e prerrogativas em face do interesse público".


    B – CORRETA – A supremacia do interesse público gera uma relação de verticalidade, com relativa preponderância dos interesses defendidos pela Administração, tidos como públicos ou gerais, daqueles interesses defendidos por particulares. 

     

    Em linhas gerais, o princípio da supremacia do interesse público fundamenta a existência das prerrogativas ou dos poderes especiais da administração pública, dos quais decorre a denominada verticalidade nas relações administrativas.


    C – ERRADA – O conceito de interesse público envolve duas concepções, o interesse público primário, que é o interesse do Estado enquanto sujeito de direitos, e o interesse público secundário, que é o interesse da coletividade.

     

    O interesse público primário é o verdadeiro interesse a que se destina a Administração Pública, pois este alcança o interesse da coletividade e possui supremacia sobre o particular, já no que diz respeito ao interesse público secundário este visa o interesse patrimonial do Estado. 


    D – CORRETA – Um dos princípios constitucionais expressos da Administração Pública é o princípio da eficiência. 

     

    O princípio da eficiência foi inserido no art. 37 da Constituição Federal por meio da EC 19/1998, com o objetivo de substituir a Administração Pública burocrática pela Administração Pública gerencial. A ideia de eficiência está intimamente relacionada com a necessidade de efetivação célere das finalidades públicas elencadas no ordenamento jurídico, não estando, portanto, ligada apenas aos serviços públicos, mas a todas as atividades da Administração Pública.



     

    Gabarito da banca e do professor: letra C. 


ID
2974855
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em razão de desavenças de índole pessoal entre João, servidor público efetivo, e Antônio, seu superior hierárquico, aquele foi por este removido “ex officio” de sua lotação inicial. Antônio passou a considerar João seu inimigo pessoal após uma grave discussão. Analisando o caso hipotético, apresentado o ato administrativo praticado por Antônio e considerando que ele possui competência para remover seus subordinados em razão de interesse público, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (B)

    Desvio de finalidade, desvio de poder ou tresdestinação é defeito que torna nulo o ato administrativo quando praticado, tendo em vista fim diverso daquele previsto

    Os exemplos reais de desvio de finalidade:

    1) remoção de servidor público usada como forma de punição;

    2) estrada construída com determinado trajeto somente para valorizar fazendas do governador;

    3) ordem de prisão executada durante o casamento de inimigo do delegado;

    4) processo administrativo disciplinar instaurado, sem fundamento, contra servidor desafeto do chefe;

    5) transferência de policial civil para delegacia no interior a fim de afastá-lo da namorada, filha do governador;

    Complemento:

    ABUSO DE PODER - divide-se:

    Desvio de poder - quando há vício na finalidade do ato; (NÃO CONVALIDA).

    Excesso de poder - quando há vício na competência para a prática do ato. (CONVALIDA)

    FONTE: Manual de direito administrativo / Alexandre Mazza e Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

  • Só complementando o comentário escorreito do colega Aldson, no caso do vício na competência (excesso de poder), ele não será convalidado se a competência for exclusiva ou em razão da matéria.

  • João cometeu abuso de poder na modalidade desvio de poder (desvio de finalidade): quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade explícita ou implícita na lei que determinou ou autorizou o ato. Nesse caso, será desvio de poder a tanto conduta contrária à finalidade geral (interesse público, finalidade mediata) quanto à finalidade específica (imediata),Por consequência, o ato sofre de vício insanável tornando ato nulo, não sujeito à convalidação.

    Gab-B

  • Ao se falar em convalidação, temos que os únicos elementos do ato administrativo que podem sofrer convalidação são competência e forma. A finalidade, seja a imediata ou mediata, sempre será vinculada.

  • Admitem CONVALIDAÇÃO:

    Não admitem CONVALIDAÇÃO:

  • A letra "d" é capciosa. A princípio o ato não seria mesmo possivel de convalidação. Mas é bom salientar que mesmo havendo o vício de finalidade no ato praticado pelo superior, acredito ser possivel convalidar se houver interesse público na remoção porque o que é analisado pela finalidade não é o elemento anímico do agente que praticou o ato, mas a legalidade da remoção. Por exemplo, vai que apesar do vício de vontade, o servidor deveria de fato ter sido removido para aquele outro setor. Neste caso, pode ser mantido o ato por convalidação. Como o enunciado não justificou real necessidade da remoção efetivada,não há dúvidas que a letra "d" está errada.

  • É possível a Convalidação apenas quando o vício se inserir no conceito de “defeitos sanáveis”, ou seja, naqueles que se referem à Competência (desde que não se trate de competência exclusiva) e à Forma (desde que não se trate de forma essencial – motivação, p. ex. - e, portanto, seja viável a renovação da forma correta).

    bizu: FO CO

    Todavia não podem ser convalidados os vícios que alcançam os elementos Finalidade (desvio de finalidade), Motivo (inexistência ou incongruência dos motivos) e Objeto (ilicitude lato sensu do objeto).

  • Gabarito: letra B

    completando os comentários

    a) Antônio, ao remover João “ex officio” por motivos pessoais, praticou ato administrativo com todos os seus requisitos, sendo, portanto, um ato administrativo válido. errado não cumpriu a finalidade que é o interesse público a finalidade foi claramente particular em razão da sua inimizade.

    b) Antônio, ao remover João “ex officio” por motivos pessoais, praticou ato administrativo desprovido do requisito de finalidade, pois praticou o ato com finalidade alheia ao interesse público, o que invalida o ato administrativo.

    c) Antônio, ao remover João “ex officio” por motivos pessoais, praticou ato administrativo desprovido do requisito de forma, admitindo-se, portanto, a convalidação do ato administrativo. errado descumpriu a finalidade que é o interesse publico.

    d) Antônio, ao remover João “ex officio” por motivos pessoais, praticou ato administrativo desprovido do requisito de finalidade, pois praticou o ato com finalidade alheia ao interesse público. No entanto, a ausência de tal requisito não invalida o ato administrativo, sendo ele passível de convalidação. errado, a ausência de finalidade invalida o ato administrativo, pois os atos administrativos sempre deve ter o interesse público.

  • GABARITO: LETRA B

    Abuso de Poder: Gênero

    Espécies:

    Excesso de poder: vício de competência ou de proporcionalidade. Ex: interdição de mercado por ter dois pacotes de biscoito vencidos ( desproporcional: poderia impor a penalidade de destruição dos produtos impróprios).

    Desvio de poder: vício de finalidade (desvio de finalidade). Ex: desapropriação para beneficiar ou prejudicar alguém; remoção de servidor para puni-lo.

     

    FONTE: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino – Direito administrativo Descomplicado, Método, 24ª Ed. 2016.

  • A presente questão trata do tema atos administrativos.

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, o candidato tem que saber que o desatendimento a qualquer das finalidades de um ato administrativo – geral ou específica – configura vício insanável, com a obrigatória anulação do ato.

     

    O vício de finalidade é denominado pela doutrina desvio de poder (ou desvio de finalidade) e constitui uma das modalidades do denominado abuso de poder (a outra é excesso de poder, vício relacionado à competência).

     

    De acordo com o enunciado restou evidente que o agente buscou uma finalidade alheia ao interesse público, ou seja, o ato foi praticado com o fim exclusivo de prejudicar João.

     

    Diante das assertivas apresentadas, conclui-se que Antônio, ao remover João “ex officio” por motivos pessoais, praticou ato administrativo desprovido do requisito de finalidade, pois praticou o ato com finalidade alheia ao interesse público, o que invalida o ato administrativo, portanto, gabarito letra B.

     




    Gabarito da banca e do professor: B.

ID
2974858
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do ato administrativo, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A anulação, também chamada de invalidação, é o desfazimento do ato administrativo em virtude de ilegalidade.

    Gab-B

  • Gabarito: Letra B

    Súmula 473

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

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    https://www.dropbox.com/sh/armweiavaz7kddb/AAD-_s3J1NRlSxn1F4Hwykb1a?dl=0

  • Os atos administrativos podem sim ser INVALIDADOS por vício de LEGALIDADE!

    Súmula 473:  A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Gabarito''B"

    Anulação ou Invalidação dos atos administrativos. É a declaração de invalidade de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal, feita pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. Baseia-se, portanto, em razões de ilegitimidade ou ilegalidade.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Ato administrativo - >Manifestação unilateral da Administração Pública.

    No silêncio administrativo não há manifestação da vontade, portanto não pode ser considerado ato administrativo.

  • LETRA A :

    O fato administrativo é qualquer ocorrido dentro da administração pública, independentemente da vontade humana, que gere efeitos jurídicos, como a morte de um servidor; já o ato da administração é qualquer coisa, obrigatoriamente, ligada à vontade humana, que ocorre dentro da administração pública, igualmente, produzindo efeitos jurídicos.

    LETRA B:

    Os atos administrativos podem sim ser INVALIDADOS por vício de LEGALIDADE!

    Súmula 473: A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revoga-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    LETRA C :

    O fato de não haver pronunciamento em casos em que deva se pronunciar a Administração, seja por postulação de administrado, seja para fim de controle de outro órgão, configura o silêncio na Administração Pública, em outras palavras, a falta de resposta perante tais provocações. Apesar de haver hipóteses em Lei, nas quais, depois de decorridos os prazos para pronunciamento da Administração estejam pré-determinados o deferimento ou indeferimento do interesse, ou ainda, que esteja confirmado ou infirmado o ato, é o entendimento de Celso Antônio Bandeira de Mello que o silêncio não pode ser entendido como Ato Administrativo, por tratar-se de uma omissão, desprovida de formalidade, de segurança jurídica, e ainda que pudesse ser tratado como Ato Administrativo, configuraria ato ilícito (MELLO, 2014).

    LETRA D:

    . A sujeição ao controle judicial é uma característica inafastável do ato administrativo, mesmo no caso dos atos administrativos discricionários. Contudo, é vedado ao Judiciário a aferição dos critérios administrativos de conveniência e oportunidade firmados em conformidade com os parâmetros da lei, pois tal função é privativa da administração.

  • A presente questão trata do tema atos administrativos.


    Passemos a analisar cada uma das alternativas, lembrando que a banca pede a assertiva incorreta:


    A – CORRETA – O ato administrativo não se confunde com o fato administrativo. 


    Adotando-se aqui a doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, podemos, de início, estabelecer distinção entre atos e fatos. Os primeiros vinculam-se, necessariamente, a uma manifestação de vontade do homem, ao passo que estes últimos decorrem da natureza, independendo do homem ou dele dependendo apenas indiretamente. Se o fato corresponder a uma descrição legal, está-se diante de fato jurídico. E, indo adiante, se o fato for previsto em norma de Direito Administrativo, a hipótese será de fato administrativo.

     
    B – ERRADA – Os atos administrativos não admitem a invalidação. 


    Conforme súmula 473 do STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.”


    C – CORRETA – O silêncio administrativo não pode ser considerado ato administrativo e, a rigor, a ausência de manifestação da Administração não produz consequências jurídicas imediatas, salvo o silêncio qualificado.


    O silêncio da Administração não pode ser considerado um ato administrativo, salvo quando houver um silêncio qualificado: para tanto, é necessário que haja norma legal prevendo que o silêncio da administração signifique algo. Apenas com este pressuposto é possível inferir que o silêncio da Administração indica um posicionamento.


    D – CORRETA – A sujeição ao controle judicial é característica inafastável do ato administrativo.


    Nessa linha, Celso Antônio Bandeira de Mello assenta que “é ao Poder Judiciário e só a ele que cabe resolver definitivamente sobre quaisquer litígios de direito. Detém, pois, a universalidade da jurisdição, quer no que respeita à legalidade ou à consonância das condutas públicas com atos normativos infralegais, quer no que atina à constitucionalidade delas. Nesse mister, tanto anulará atos inválidos, como imporá à Administração os comportamentos a que esteja de direito obrigada, como proferirá e imporá as condenações pecuniárias cabíveis”.





    Gabarito da banca e do professor: B.


    (DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 29ª Edição. Rio de Janeiro: Forense, 2016)


    (Mello, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 26ª Edição. São Paulo: Malheiros, 2009)


ID
2974861
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, servidor público municipal, no exercício de suas funções e no limite de sua competência administrativa, cassou a licença para construir emitida anteriormente por ele em favor de Ticiana. A cassação da licença para construir corresponde a ato administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Atos ablatórios/ablativos são aqueles que restringem direitos do administrado, como a cassação de uma licença, revogação de ato administrativo ou rescisão de um contrato administrativo.

  • GABARITO: A

    ATO ABLATÓRIO DE DIREITO: é o mais poderoso ato administrativo que atenta contra um dos maiores direitos do particular: o direito à propriedade.

  • um certo cuidado:

    também poderíamos classificar quanto aos efeitos como ato restritivo>

    -limitam a esfera de interesse do destinatário. Exemplo: sanções administrativas. 

    Não esquecer as outras classificações>

    B) Declaratório

    declaratórios ou enunciativos: visam preservar direitos e afirmar situações preexistentes. Exemplos: certidão e atestado;

    C) Constitutivo

    atos constitutivos: criam novas situações jurídicas. Exemplo: admissão de aluno em escola pública;

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Nunca tinha ouvido falar nessa palavra.

  • A presente questão trata do tema atos administrativos.

     

    A cassação é a extinção do ato administrativo quando o seu beneficiário deixa de cumprir os requisitos que deveria permanecer atendendo, como exigência para a manutenção do ato e de seus efeitos.

     

    No mais das vezes, a cassação funciona como uma sanção para aquele particular que deixou de cumprir as condições exigidas para a manutenção de um determinado ato.

     

    A cassação de uma licença para construir, conforme exposto no enunciado, corresponde ao ato administrativo ablatório, que é aquele ato que priva alguém de gozo de certa condição jurídica.

     

    A título de curiosidade: O termo ablativo vem de ablação, que significa extração, ato de tirar, arrancar.

    Por fim, o ato declaratório é aquele que apenas afirma a existência de um fato ou de uma situação jurídica anterior a ele e o constitutivo é aquele que cria uma nova situação jurídica individual para seus destinatários, em relação à administração.




    Gabarito da banca e do professor: A.


ID
2974864
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos podem ser invalidados pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário. Analisando as alternativas abaixo elencadas, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA , pois poder judiciário pode invalidar atos da administração desde que seja analisado a legalidade e não oportunidade e conveniência.

    B) ERRADA , revogação observa oportunidade e conveniência do ato, e não a norma legal como diz o enunciado.

    C) ERRADA , questão toda errada, ADMINISTRAÇÃO PUBLICA pode apreciar aspecto de legitimidade do ato quando provocado e de oficio. E pode analisar o mérito sim a chamada revogação.

    D) CERTA , revogação serve para isso mesmo analisar a oportunidade e conveniência e se for inoportuno e inconveniente sera retirado do mundo jurídico a chamada revogação que só ADMINISTRAÇÃO PUBLICA pode fazer.

  • Lei n. 9.784/99, art. 53: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”

    Súmula 473 do STF: "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

  • A questão exige conhecimento sobre atos administrativos e pede ao candidato que assinale a alternativa correta.

    Vejamos as alternativas:

    a) O Poder Judiciário pode invalidar os atos administrativos da Administração Pública “ex offício” ao analisar os aspectos de conveniência e oportunidade.

    Errado.  Os atos discricionários também podem ser anulados, pois, em que pese existir conveniência e oportunidade, podem ser praticados além dos limites determinados em lei. Ultrapassando esses limites, o ato, ainda que discricionário, poderá ser anulado. TODAVIA, deve ser provocado.

    b) A revogação é a declaração de invalidade do ato administrativo produzido em desobediência à norma legal.

    Errado. A anulação é a declaração de invalidade do ato administrativo produzido em desobediência à norma legal.

    c) A Administração Pública, somente quando provocada, poderá apreciar o ato administrativo sob o aspecto de sua legitimidade, sendo-lhe vedada a análise do mérito do ato administrativo.

    Errado. Em virtude da autonomia dos Poderes e consequentemente independência funcional, o princípio da autotutela leciona que compete à Administração a anulação de atos ilegais e a revogação de atos inoportunos e incovenientes, deste modo, a Administração Pública pode apreciar o ato administrativo de ofício (sem provocação).

    d) Na revogação, a Administração Pública revê seu julgamento acerca do mérito do ato administrativo, que passa a ser interpretado como inconveniente ou inoportuno, revelando-se necessária a sua retirada do mundo jurídico.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Revogação é a extinção do ato pela Administração Pública, fundados nos motivos de conveniência e oportunidade. Aplicação do art. 53 da Lei 9784/99 e Súmula 473, STF:

    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

    Súmula 473, STF:

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Gabarito: D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Princípio da autotutela:

    O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pú​blica exerce sobre seus próprios atos. Como con​sequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

    Está consagrado no art. 53 da Lei n. 9.784/99: “A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos”. O dispositivo enfatiza a natureza vinculada do ato anulatório (“deve anular”) e discricionária do ato revocatório (“pode revogá-los”).

    O princípio da autotutela é decorrência da supremacia do interesse público e encontra-se consagrado em duas súmulas do Supremo Tribunal Federal:

    a) Súmula 346: “A administração pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”.

    b) Súmula 473: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Vicios sanáveis que podem ser convalidados é o FORCOM = FORma e COMpetencia, só não pode convalidar se tratando de competencia exclusiva e forma essencial para a validade do ato.

    Anulação - ato ilegal, fora da lei, inoportuno legalmente

    Atos que quando desrespeitados não podem ser revogados, anulados diretamente---->>>> MO-FI-O = Motivo, Finalidade e Objeto

    Lembrando que se for nomeado para cargo inexistente o vício é no objeto, e se for julgado sem contraditorio e ampla defesa o vicio é na forma.

    Pode ser punido por ato punitivo interno - decorrente do poder disciplinar, hierarquico

    Espero ter ajudado, passar bem.


ID
2974867
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A criação de órgãos e entidades públicas depende de lei em sentido formal, por expressa exigência da Constituição Federal de 1988. A Administração Pública Direta é composta pelos órgãos públicos, integrantes de sua estrutura, despidos de personalidade jurídica. Para justificar e explicar a manifestação de vontade por parte dos órgãos públicos, surgiram diversas teorias. A teoria mais aceita no ordenamento jurídico brasileiro estabelece que o Estado manifesta a sua vontade por meio dos órgãos que integram a sua estrutura, de tal forma que, quando os agentes públicos que estão lotados nos órgãos manifestam a sua vontade, ela é atribuída ao Estado. É por intermédio dessa teoria que se consegue justificar a validade dos atos praticados pelo “servidor de fato”. A teoria descrita acima é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • *O Brasil adotou a teoria da imputação volitiva (ou teoria do órgão – e não teoria do mandato ou da representação), pela qual o agente público atua em nome do Estado, titularizando um órgão ou entidade públicos, de modo que a atuação ou comportamento do agente no exercício da função pública é juridicamente atribuída (imputada) ao Estado; resulta na responsabilidade civil do Estado (tese da dupla garantia: ao servidor/Estado e ao particular);

    *Desse modo, quando os agentes agem, é como se o próprio Estado o fizesse; substitui-se a ideia de representação (agente como mandatário) pela de imputação (agente como o próprio Estado agindo) => em vez de considerar que o Estado outorga a responsabilidade ao agente, passou-se a considerar que os atos praticados por seus órgãos e entidades, através da manifestação de vontade de seus agentes, são imputados ao Estado;

  • Letra D

    Órgãos Públicos

    -> Criação/Extinção por lei

    -> Estão dentro da mesma pessoa (ente federativo ou entidade)

    -> São feixes despersonalizados de competência (Sem personalidade jurídica)

    -> São gerados através da Desconcentração

    -> Teoria do Órgão -> Os atos de seus agentes são imputados à pessoa da qual fazem parte.

    -> Sem capacidade processual própria. Salvo -> Para a defesa de seus direitos e prerrogativas.

    "O seu foco é a sua realidade." – Yoda

  • GABARITO - LETRA D

    TEORIA DO ÓRGÃO = TEORIA DA IMPUTAÇÃO VOLITIVA: o agente público atua em nome do Estado, logo, as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado.

    PARA COMPLEMENTAR:

    CF/88 art. 37 §6° - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    EM RESUMO, ESSE PARÁGRAFO TRATA DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO PELOS ATOS DE SEUS AGENTES. É IMPORTANTE LEMBRAR QUE A TEORIA QUE VIGORA ATUALMENTE É A TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO, A QUAL ESTABELECE UMA RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVA DO ESTADO (INDEPENDE DA AFERIÇÃO DE DOLO/CULPA).

  • GABARITO: LETRA D

    TEORIA DO ÓRGÃO:

    Teoria segundo a qual toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa, ou seja, à pessoa jurídica para a qual trabalha, e não à sua pessoa. Na jurisprudência brasileira, essa teoria se manifesta nas decisões que não aceitam o ajuizamento de ação de indenização pelo particular diretamente contra o agente público causador do dano.

    FONTE: http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarTesauro.asp?txtPesquisaLivre=TEORIA%20DO%20ÓRGÃO

  • Gabarito: D

    Teoria do órgão / Imputação : a pessoa jurídica manifesta sua vontade por meio dos órgãos, que são partes integrantes da própria estrutura da pessoa jurídica. Desse modo, fala-se em imputação da atuação do agente, pessoa natural, à pessoa jurídica.

    Teoria do mandato: por essa teoria, os agentes atuariam por meio de uma celebração de contrato de mandato, entre o Estado e os agentes. 

    Teoria da representação: nesse caso, o agente é o representante do Estado, fazendo as vias, por exemplo, de um curador ou de um tutor do Estado. 

    Teoria da identidade: a primeira tentativa de explicar o assunto afirmava que órgão e agente formam uma unidade inseparável, de modo que o órgão público é o próprio agente. O equívoco dessa concepção é evidente, pois sua aceitação implica concluir que a morte do agente público causa a extinção do órgão

  • O Estado sou eu ! kkkkk só para lembra qual teoria prevalece hj

  • A questão em tela versa sobre os órgãos públicos.

     

    O Estado, como se sabe, é uma criação do Direito e não dispõe de vontade própria. Por essa razão, o Estado deve atuar por meio dos agentes públicos para satisfazer as necessidades coletivas.

     

    Diversas teorias procuraram explicar a relação entre o Estado e os agentes públicos que compõem os centros internos de competência. As três teorias mais citadas são as seguintes:

     

    a) teoria do mandato: o agente público seria considerado mandatário do Estado. A principal crítica apontada para essa teoria é o fato de o Estado não dispor de vontade própria para constituir mandatário;

     

    b) teoria da representação: o agente público seria representante do Estado. Essa teoria não prevaleceu por duas razões: equiparou o Estado ao incapaz, que precisa de representação, e, caso houvesse, realmente, uma representação, os atos do representante, que exorbitassem dos poderes de representação, não poderiam ser imputados ao Estado (representado);

     

    c) teoria do órgão: a partir da analogia entre o Estado e o corpo humano, entende-se que o Estado também atua por meio de órgãos. Os órgãos públicos seriam verdadeiros “braços” estatais. Com isso, a ideia de representação é substituída pela noção de imputação volitiva: a atuação dos agentes públicos, que compõem os órgãos públicos, é imputada à respectiva pessoa estatal. Trata-se de teoria atribuída ao jurista alemão Otto Gierke. Em virtude da prevalência da teoria do órgão, os centros de competências despersonalizados do Estado são chamados de órgãos públicos. O princípio da imputação volitiva, atrelada à teoria do órgão, tem importância fundamental no tema da responsabilidade civil do Estado, pois este será responsável pelos danos causados na atuação dos órgãos públicos (os órgãos, por serem despersonalizados, não possuem, em regra, capacidade processual).

     

    Assim, após essa breve introdução, verificamos que a teoria do órgão é a que se coaduna com o texto apresentado, eis que é a teoria, inclusive, adotada no Brasil.




     

    Gabarito da banca e do professor: D

ID
2974870
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da classificação dos órgãos públicos, podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Pq a questão deu como certa a letra "D"?
  • Alternativa correta: C

    A - ERRADA - controle uns pelos outros. Exemplo de órgãos independentes: Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Chefias do Executivo, Tribunais e Juízes e Tribunais de Contas.

    B - ERRADA - M.P.E é órgão AUTÔNOMO. Exemplos: defensoria pública,A.G.U, Procuradorias do estado

    D - ERRADA - Secretarias são órgãos superiores, é a primeira divisão dos independentes e dos autonomos.Exemplos: Departamentos, coordenadorias, Divisões

  • Isabela, desculpe-me, mas as SECRETÀRIAS fazem parte dos ÓRGÂOS AUTONÔMOS, pois estes são diretivos, possuidores de capacidades administrativa, financeira e técnica. Além das secretárias, existem também os ministérios.

  • A e D Corretas na minha resolução. O motivo:

    A) Os órgãos representativos de poderes que não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro, tais como a Chefia do Executivo, são classificados como órgãos independentes.

    Correto: Não são subordinados hierarquicamente e somente são controlados uns pelos outros. Não há hierarquia entre os Poderes e consequentemente entre os órgãos destes poderes. Na própria Constituição diz isso: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. Os órgãos que fazem parte destes poderes (que são exatamente o reflexo destes poderes), apenas podem ser controlados um pelo outro, mas não há ideia de hierarquia e sim de respeito mútuo para não haver um desequilibrio. Então eu acredito que essa questão também está correta e não mudo de ideia hehe!

    D) Está correta, pois todas os tipos de Secretárias são órgãos autônomos.

  • ATENÇÃO: NA ALTERAÇÃO DO GABARITO OFICIAL FOI CONSIDERADA COMO CORRETA A LETRA "D".

    Resposta da banca:

    Prezados candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta questão, temos a esclarecer que o enunciado solicitava ao candidato que marcasse a alternativa correta e, por equívoco, no gabarito preliminar foi elencada como correta a alternativa (A). No entanto, tal alternativa está eivada de erro ao afirmar somente que “Os órgãos representativos de poderes que não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro, tais como a Chefia do Executivo, são classificados como órgãos independentes.” sem especificar se consistiam nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Assim, a única alternativa correta para a questão é a (D). Dessa maneira, informamos que mantém-se a questão, porém, altera-se o gabarito de (A) para (D).

  • A Secretaria de Educação Municipal é órgão autônomo e está hierarquicamente abaixo somente da Prefeitura que é um órgão independente.

  • Por qual motivo a alternativa A está errada?

  • Órgão público é, nas palavras de Fernanda Marinela, um centro especializado de competência; uma unidade de atribuição específica dentro da organização do Estado, sem personalidade jurídica.

    Quanto à posição que ocupam na estrutura do Estado, classificam-se da seguinte forma:

    - órgãos independentes: são aqueles que não sofrem qualquer relação de subordinação; são independentes (a presidência da república, por exemplo);

    - órgãos autônomos: são órgãos que estão subordinados aos independentes, mas gozam de grande autonomia;

    - órgãos superiores: estão, hierarquicamente, abaixo dos autônomos e dos independentes, mas ainda tem poder de decisão;

    - órgãos subalternos: são meros órgãos de execução, sem poder de decisão.

  • Esquece esta questão, quem marcou A acertou também!!

    Banca fundo de quintal, certamente aquele parente de político precisava de um "empreguinho" (basta ver a SertíÇima justificativa apresentada pela banca)

  • A gente começa a "desaprender" tudo o que já aprendeu.

  • O erro da B é a expressão PODE.

    O Ministério Público DEVE ser considerado como Órgão Independente!!!

    Exemplos de Órgão Independete ou Primário:

    São os originários da Constituição. Ex.: Corporações Legislativas (Congresso, Câmara, Senado, Assembleia Legislativa, Câmara Municipal); Chefias do Executivo (Presidência da República, Governadoria do Estado e do DF; Prefeituras); Tribunais (STF, STJ,...); Ministério Público; Defensorias Públicas; Tribunais de Contas.

    Exemplos de Órgão Autônomo:

    São os órgãos de cúpula da Administração, um nível abaixo do independente ou primário. Ex.:

    Ministérios, Secretarias Estaduais ou Municipais, Advocacia Geral da União. Procuradoria Geral.

    #EstratégiaConcursos

  • O comentário do colega aqui revela fracasso e inveja. Se está incomodado com alguém que tenha passado num concurso e que carregue a cruz de ser parente ou levar um sobrenome conhecido, então denuncie (e comprove judicialmente)! Insultar alheios virtualmente é fácil. O sol pode brilhar pra todos. Tenhamos mais respeito e tolerância com a vitória das outras pessoas. Ninguém sabe quantos dias de dedicação custou para alguém alcançar o posto tão sonhado. Xô olho gordo! Xô Zeca Pimenteira!

  • Isabela inverteu tudo na letra D . MDS .

  • CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS:

    INDEPENDENTES São independentes, eis que não estão hierarquicamente subordinados a nenhum outro,encontrando-se no topo do Poder Estatal, sujeitando-se apenas ao controle exercido entre os poderes estruturais Estado (freios e contrapesos).Tem assento constitucional e representam cada um dos Poderes do Executivo,Legislativo e Judiciário. Suas atribuições são exercidas por agentes políticos. Possuem independência, não sofrendo qualquer relação de subordinação. Ex.: Presidência da República (União);Governadoria (Estado). Não estão subordinados

    AUTÔNOMOS: Possuem autonomia, mas não independência, porquanto estão imediatamente subordinados aos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus agentes. Ex.: Ministérios (União); Secretarias Estaduais e Municipais. Estão imediatamente subordinados aos órgãos independentes, porém possui autonomia financeira e administrativa

    SUPERIORES: Possuem poder de direção e controle sobre assuntos específicos de sua competência, com poder de decisão, mas não gozam nem de independência nem de autonomia. Estão subordinados aos órgãos autônomos. Ex.: Secretaria da Receita Federal; Gabinetes; Procuradorias. Estão subordinados aos autônomos, não possuem autonomia financeira e administrativa, MAS POSSUEM PODER DE DECISÃO no exercício de sua atividade).

    SUBALTERNOS: Não têm poder de decisão, sendo órgãos de mera execução. Ex.: zeladoria, almoxarifado, seções administrativas (seção de recursos humanos e seção de expediente, etc.). Órgão de mera execução de atividade pública.

    Bons estudos! :)

  • Qual é o erro da letra "a"?

  • acho q a banca devia ter anulado em vez de mudar o gabarito de A p D

  • De que doutrina a banca retirou essa classificação? Cagaram e vomitaram nessa questão... podre.

  • AUTÔNOMO

    • Situados abaixo dos órgãos independentes.
    • Cúpula da Administração.
    • Possuem a autonomia administrativa, financeira e técnica.
    • Realizam atividades de planejamento, supervisão e controle.
    • Exemplos:
    • Ministérios;
    • Secretarias Estaduais e Municipais;
    • AGU;
    • Ministério Público;
    • Defensoria Pública;
    • Procuradorias.
  • A questão em tela versa sobre os órgãos públicos e a sua classificação.


    Em resumo, órgãos públicos são tidos como repartições internas do Estado, criadas a partir da desconcentração administrativa e necessárias à sua organização. Em verdade, o órgão público é apenas um compartimento ou centro de atribuições que se encontra inserido em determinada pessoa.


    Ensina Rafael Oliveira que “A criação dos órgãos públicos é justificada pela necessidade de especialização de funções administrativas, com o intuito de tornar a atuação estatal mais eficiente".


    Passemos a analisar cada uma das assertivas:


    A – ERRADA – Os órgãos representativos de poderes que não se subordinam hierarquicamente a nenhum outro, tais como a Chefia do Executivo, são classificados como órgãos independentes.


    A questão está errada ao limitar a Chefia do Executivo, eis que os órgãos independentes são integrantes dos três poderes.


    B – ERRADA – O Ministério Público Estadual pode ser considerado um órgão independente.


    O Ministério Público é um órgão independente, o erro está em “pode".


    C – ERRADA – A Câmara Legislativa Municipal é um órgão superior.


    A Câmara Legislativa Municipal é um órgão independente.


    Os órgãos independentes são aqueles previstos na Constituição e representativos dos Poderes do Estado (Legislativo, Judiciário e Executivo), situados no ápice da pirâmide administrativa. Só estão sujeitos aos controles recíprocos previstos no texto constitucional, tais como a Chefia do Executivo, os Tribunais do Poder Judiciário, as Casas Legislativas.


    D – CORRETA – A Secretaria de Educação Municipal é um órgão autônomo. 


    Os órgãos autônomos são aqueles subordinados aos chefes dos órgãos independentes e que possuem ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, com a incumbência de desenvolverem as funções de planejamento, supervisão, coordenação e controle (ex.: Ministérios, Secretarias estaduais, Secretarias municipais e Advocacia-Geral da União);




    Gabarito da banca e do professor: D


    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • Sinceramente, eu não sei quem está falando mais besteira nisso aqui. A situação é uma só: A QUESTÃO É MAL ELABORADA E POSSUI DUAS RESPOSTAS, POIS A LETRA "A" TAMBÉM ESTÁ CERTA. Na assertiva foi citada a Chefia do Executivo como Órgão Independente de maneira exemplificativa (tais como a Chefia do Executivo) e isso TAMBÉM esta correto.

    Sem mais delongas.

  • Autônomos: na cúpula da Administração, são localizados imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados aos seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa e financeira.

    • Ministérios, Secretarias de Estado e Município;

    • Advocacia-Geral da União.


ID
2974873
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base nas seguintes assertivas, assinale a alternativa CORRETA.

I. A Constituição Federal estabelece que aos atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
II. A probidade administrativa envolve interesse transindividual, de natureza indivisível, titularizada por toda a sociedade e caracterizada como interesse difuso.
III. Segundo orientação do STF, os agentes políticos respondem por improbidade administrativa com base na Lei nº 8.429/1992 independentemente da sujeição dos mesmos aos crimes de responsabilidade tipificados nas respectivas leis especiais.
IV. O ato de improbidade, por si só, não se iguala a um crime, caracterizando-se como um ilícito de natureza civil e política.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    I - Art. 12.Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    Incisos I, II e III

    Ex: I - na hipótese do art. 9º, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - Segundo o Parágrafo Único do artigo 81 do Código de Defesa do Consumidor, direitos difusos são aquele “de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato”; direitos coletivos, os “de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base” e os direitos indivíduos homogêneos, “os decorrentes de origem comum”.

    (...) a violação da moralidade administrativa é atitude ilícita, pois tal princípio se encontra disposto em lei para ser respeitado e sua violação viola, por consequência, a lei. Dessa forma, a moralidade administrativa é direito transindividual. E sua natureza, logicamente, é de direito difuso, haja vista a impossibilidade de divisão do direito para toda a sociedade.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/71014/a-defesa-da-moralidade-administrativa-como-direito-transindividual

  • GABARITO A

    III- O STF julgou, nesta quinta-feira, dia 10 de maio de 2018, o agravo de regimento na Pet 3240, firmando os seguintes posicionamentos:

    1- os agentes políticos, com exceção do presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade;

    2- compete à Justiça de primeiro grau o julgamento das ações de improbidade, logo não há foro por prerrogativa de função em relação a este tipo de ação.

    (...)com o posicionamento do Plenário do STF, a controvérsia está encerrada. Assim, a partir de agora, podemos afirmar com bastante tranquilidade que os agentes políticos respondem por improbidade administrativa, ainda que sujeitos ao cometimento de crime de responsabilidade, com exceção do Presidente da República.

    FONTE: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/improbidade-administrativa-agentes-politicos-e-foro/

    IV - Destaque-se, primeiramente, que nenhuma das sanções previstas no art. 12 da Lei n° 8.429/1992 tem natureza criminal. Essa constatação já fica evidente a partir do disposto no art. 37, § 4°, da Constituição, na locução “sem prejuízo da ação penal cabível”. É também explicitado no caput do próprio art. 12, em que se lê “Independentemente das sanções penais[...]”.

    Diante disso, tem-se que podem ser identificadas sanções com quatro naturezas distintas, conforme lição de Pazzaglini.2

    Há sanção de natureza política, consubstanciada na suspensão dos direitos políticos. Sanção de natureza político-administrativa, que é a perda da função pública. Observa-se ainda sanção de natureza administrativa, consistente na proibição de contratar com o Poder Público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. E, finalmente, há três sanções de natureza civil, que são a multa civil, o ressarcimento integral do dano e a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio.

    FONTE: https://jus.com.br/artigos/58977/as-sancoes-por-improbidade-administrativa

  • STF: Agentes políticos, com exceção do Presidente da República, estão sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilidade civil pelos atos de improbidade, quanto à responsabilização político-administrativa por crime de responsabilidade.

  • Se tem a exceção do presidente o Item III fica incorreto

  • A questão exige conhecimento sobre improbidade administrativa e pede ao candidato que julgue os itens abaixo:

    I. A Constituição Federal estabelece que aos atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 

    Correto, nos termos do art. 37, §4º, CF: Art. 37, § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    II. A probidade administrativa envolve interesse transindividual, de natureza indivisível, titularizada por toda a sociedade e caracterizada como interesse difuso. 

    Correto. A Lei de Improbidade Administrativa (LIA) se deu em virtude do princípio da moralidade, ao qual exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública. Portanto, de fato, a probidade administrativa envolve interesse transindividual, de natureza, indivisível, titularizada por toda a sociedade e caracterizada como interesse difuso.

    III. Segundo orientação do STF, os agentes políticos respondem por improbidade administrativa com base na Lei nº 8.429/1992 independentemente da sujeição dos mesmos aos crimes de responsabilidade tipificados nas respectivas leis especiais. 

    Correto, conforme julgado a seguir: "Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa, quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade." [STF - Pleno - Pet 324 - AgR - Rel.: Min. Teori Zavascki 0 D.J.: 10.05.2018]

    IV. O ato de improbidade, por si só, não se iguala a um crime, caracterizando-se como um ilícito de natureza civil e política.

    Correto. A Lei de Improbidade Administrativa não prevê sanções penais. Na verdade, prevê sanções de natureza: a) político-administrativa, com a perda da função pública; b) política, com a suspensão dos direitos políticos; c) administrativa, com a proibição de contratar com o Poder Público, por exemplo; e, d) civil, com a imposição de multa civil, por exemplo.

    Portanto, itens I, II, III e IV corretos.

    Gabarito: A


ID
2974876
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A prefeitura do município X deseja contratar o artista Y, consagrado pela crítica especializada, para apresentar-se na comemoração do aniversário do município X. Segundo as normas de licitação, deverá o referido ente público:

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em ESPECIAL

    ...

    III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

  • GABARITO: D

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Assim:

    Art. 25, Lei 8.666/93. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    Desta forma:

    D. CERTO. Tornar a licitação inexigível por tratar-se de contratação de profissional do setor artístico consagrado pela crítica especializada.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Letra d.

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    (...)

    III – para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


ID
2974879
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As licitações efetuadas pela Administração Pública estão submetidas a princípios específicos. Nesse sentido, considere as seguintes assertivas:

I. Dentre os princípios básicos dispostos na lei geral de licitações, lei 8.666/1993, está elencado o princípio da legalidade. Segundo a doutrina tradicional, existe uma subordinação da ação do administrador, em função do que estabelece a lei, de forma que ele só pode agir nos moldes e limites estabelecidos pela legislação, fazendo apenas o que a lei expressamente autorizar ou determinar.

II. Em decorrência do princípio da legalidade, as exceções à obrigatoriedade de licitar (dispensa e inexigibilidade) só podem ser estabelecidas por Lei.

III. Segundo o princípio de vinculação ao instrumento convocatório, impõe-se o respeito às normas previamente estabelecidas como regramento do certame. O desacato à regra editalícia pode tornar o procedimento inválido, pela presunção de prejuízo à competitividade e à isonomia.

IV. Conforme o princípio do julgamento objetivo, o julgamento das propostas deve ser feito de acordo com os critérios fixados no instrumento convocatório.

Está CORRETO o que se afirma:

Alternativas
Comentários
  • O rol de inexigibilidades não é aberto, portanto não poderia ser definido por lei de forma definitiva?
  • Gabarito A

  • Por mim passível de anulação, pois o rol de inexibilidade não é exaustivo


ID
2974882
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Compõem a Administração Pública Indireta, no direito positivo brasileiro, as autarquias, as fundações instituídas pelo Poder Público, as sociedades de economia mista, as empresas públicas e os consórcios públicos. Com base na regulamentação da Administração Pública Indireta, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Empresa pública é a pessoa jurídica de direito privado administrada exclusivamente pelo poder público.

    Gab C

  • GABARITO C

    Empresas Públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas pelo poder público após autorização legislativa específica, cujo o capital é exclusivamente público, para prestação de serviço público ou a realização de atividade econômica de relevante interesse coletivo. 

  • A) justamente pelo fato de terem tantas prerrogativas como;

    Prazos processuais em dobro, possibilidade de aplicação do poder de polícia.. elas precisam ser de direito público.

    Assim também diz José dos Santos;

    Decreto-lei nº 200/1967, de que as autarquias são realmente pessoas jurídicas de direito 

    público. A qualificação, aliás, foi confirmada pelo novo Código Civil que, relacionando 

    as pessoas jurídicas de direito público, inseriu expressamente as autarquias (art. 41, 

    IV). Apesar de dotadas de função exclusivamente administrativa (o que as coloca em 

    plano diverso das pessoas de direito público integrantes da federação brasileira, estas 

    possuidoras de capacidade política), sua personalidade jurídica de direito público lhes 

    atribui todas as pertinentes prerrogativas contidas no ordenamento jurídico vigente.

    B) a questão faz uma diferença entre as fundações de direito público e as de direito privado.

    podemos considerar, já de início, uma primeira divisão para as fundações:

    1. as fundações privadas, instituídas por pessoas da iniciativa privada; e

    2. as fundações públicas, quando o Estado tiver sido o instituidor.

  • A presente questão trata de tema afeto à organização da Administração Pública.


    Passemos a analisar cada uma das assertivas, lembrando que é solicitada a alternativa incorreta.


    A – CORRETA – A autarquia somente pode ser pessoa jurídica de direito público.


    Conforme ensina Rafael Oliveira, “autarquia é uma pessoa jurídica de direito público, criada por lei e integrante da Administração Pública Indireta, que desempenha atividade típica de Estado”.


    B – CORRETA – A fundação instituída pelo Poder Público caracteriza-se por ser um patrimônio, total ou parcialmente público, a que a lei atribui personalidade jurídica de direito público ou privado para a consecução de fins públicos. 


    Com base no artigo 5º, inciso IV, do Decreto-Lei n. 200/1967, a Fundação Pública pode ser entendida como a entidade que possui personalidade jurídica de direito privado, não possui fins lucrativos, criada em razão de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam a execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido por órgãos de direção e de funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.


    É válido frisar, contudo, que a jurisprudência do STF firmou posição no sentido de que tais entidades podem ser criadas tanto com personalidade de direito público, quanto de direito privado.


    C – ERRADA – A empresa pública é pessoa jurídica de direito público com capital inteiramente público, com possibilidade de participação das entidades da Administração Indireta, e organização sob qualquer das formas admitidas em direito.


    Empresa Pública é entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito – decreto lei 200/67, art. 5º, II.


    D – CORRETA – A autarquia é pessoa jurídica de direito público criada por lei, com capacidade de autoadministração.


    Nos termos do Decreto-Lei 200/67:


    “Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.






    Gabarito da banca e do professor: C.


    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)


ID
2974885
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme os ensinamentos da doutrina nacional sobre os poderes administrativos, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra B incorreta: "Os poderes administrativos têm, dentre suas características, a renunciabilidade e a sua disponibilidade, razão pela qual a omissão do agente público não caracteriza abuso de poder pela autoridade administrativa." O uso dos poderes é um poder dever, para alcançar e preservar interesse público. São irrenunciáveis e indisponíveis!

  • Outro erro foi afirmar que a omissão do agente não caracteriza abuso de poder. O abuso de poder PODE ser de forma comissiva ou omissiva. Em sua forma omissiva, se caracterizará na verificação de omissão específica do administrador (quando tem o dever de agir em uma situação determinada).  

    GAB. "B".

    Abraço e bons estudos!

  • Embora tenha acertado, fiquei com dúvida na letra A. De fato é poder-dever. Mas quando se está diante do Poder Discricionário, esse Dever torna-se uma faculdade. Será que seria isso mesmo?!!

    Caso alguém possa esclarecer essa dúvida. Valeu!!

  • Gabarito''B''.

    O poder administrativo, portanto, é atribuído à autoridade para remover os interesses particulares que se opõem ao interesse público. Nessas condições, o poder de agir se converte no dever de agir. Assim, se no Direito Privado o poder de agir é uma faculdade, no Direito Público é uma imposição, um dever para o agente que o detém, pois não se admite a omissão da autoridade diante de situações que exigem sua atuação. Eis por que a Administração responde civilmente pelas omissões lesivas de seus agentes.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Nesse caso, marque a alternativa mais incorreta, B é quem carrega consigo. No entanto, a alternativa A também traz erros, visto que o poder discricionário depende de oportunidade e conveniência, portanto, ele PODE ser executado.

  • GABARITO: B

    Muito pelo contrário! Os poderes administrativos são irrenunciáveis, devendo ser obrigatoriamente exercidos por seus titulares nas situações cabíveis.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • Os poderes adms são outorgados não ao agente público, mas sim porque ele exerce um cargo público e pratica seus atos por meio do estado

    Ademais, o abuso de poder pode se dar:

    a- excesso de poder

    b-desvio de finalidade

    c-omissão do agente público

  • Passando a alternativa para a forma correta ficaria assim :

    Os poderes administrativos têm, dentre suas características, a renunciabilidade e a sua disponibilidade, razão pela qual a omissão do agente público caracteriza abuso de poder pela autoridade administrativa.

  • Ainda bem que tinha a alternativa "B", pois do contrário, não teria conseguido resolver a equação da letra "A".

    Avante!!!

  • Cumpre lembrar o seguinte sobre abuso de poder;

    Abuso de poder por omissão:

    A omissão de agentes públicos também pode caracterizar o abuso depoder. Entretanto, é necessário distinguir a omissão genérica da omissão específica do agente público.

    No primeiro caso, não é possível configurar abuso de poder porque a omissão está relacionada ao momento mais oportuno para a implementação das políticas públicas, que não possuem prazo determinado. Por outro lado, na omissão específica, a Administração Pública tem o dever de agir em razão de um caso em concreto, podendo a lei prever, ou não, o prazo para a prática do ato, que deve ser razoável.

    omissão específica caracteriza abuso de poder porque a Administração Pública estaria legalmente obrigada a agir diante de um caso em concreto, porém, omite-se.

    Fazer;q102518

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • Os poderes da Administração se constituem em verdadeiras faculdades-obrigações, não havendo para a autoridade administrativa a faculdade de exercer ou não as faculdades que a lei lhe outorgou.

    ?????? WTF ???????

    Deu tela azul aqui...

  • A presente questão trata do tema poderes administrativos.


    Numa conceituação breve, podemos dizer que os poderes administrativos representam instrumentos aptos a permitir à Administração o cumprimento de suas finalidades públicas. Tratam-se, portanto, de verdadeiros poderes instrumentais, diferentemente dos poderes políticos – Legislativo, Executivo e Judiciário –, essencialmente poderes estruturais do Estado.


    A doutrina administrativista majoritária divide os poderes da Administração Pública em:


    I) Poder Normativo/Regulamentar: consiste na prerrogativa reconhecida à Administração Pública de expedir atos normativos gerais e abstratos que valem para uma série de pessoas indeterminadas, para fiel execução das leis. Atualmente, a doutrina considera o poder regulamentar espécie do poder normativo, referindo-se este a edição de diversos atos (decreto, portaria, resolução), e aquele, o poder de editar regulamento, cuja forma é o decreto, ato privativo do chefe do executivo.


    II) Poder Hierárquico: é o poder interno, ligado à estruturação e organização da Administração Pública.


    III) Poder Disciplinar: trata-se do poder de aplicar sanções a todos aqueles que possuem vínculo de natureza especial com o Estado, como servidores públicos e os particulares que celebram contratos com o Poder Público.

    IV) Poder de Polícia: tem por objetivo restringir o exercício de liberdades individuais, o uso, gozo e a disposição da propriedade privada, sempre na busca do interesse público.


    Contudo, há doutrinadores que adicionam mais duas outras classificações, quais sejam:


    V) Poder Vinculado: nas palavras de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, “O denominado poder vinculado é aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação, ou seja, é o poder de que ela se utiliza quando pratica atos vinculados". Assim, o poder vinculado possibilita apenas a administração executar o ato vinculado nas estritas hipóteses legais, observando o conteúdo rigorosamente estabelecido na lei.


    VI) Poder Discricionário: é aquele que, contrariamente ao vinculado, confere ao agente administrativo uma razoável liberdade de atuação, possibilitando-o valorar a oportunidade e conveniência da prática do ato, quanto ao seu motivo, e, sendo o caso, escolher, dentro dos limites legais, o seu conteúdo (objeto) – o denominado mérito administrativo.


    Passemos a analisar cada uma das alternativas, lembrando que a banca pede a alternativa incorreta:


    A – CORRETA – Os poderes da Administração se constituem em verdadeiras faculdades-obrigações, não havendo para a autoridade administrativa a faculdade de exercer ou não as faculdades que a lei lhe outorgou.


    Os poderes da Administração são prerrogativas que ela possui para atingir a finalidade pública. Assim, os poderes da Administração decorrem da supremacia do interesse público.


    B – ERRADA – Os poderes administrativos têm, dentre suas características, a renunciabilidade e a sua disponibilidade, razão pela qual a omissão do agente público não caracteriza abuso de poder pela autoridade administrativa. 


    Os poderes administrativos são irrenunciáveis.


    C – CORRETA – A Constituição Federal de 1988 estabelece a separação de poderes, conferindo ao Poder Legislativo a função típica de criar direitos e obrigações por meio de normas, mas a Administração Pública, também por determinação constitucional, possui competência atípica normativa, a que se dá o nome de Poder Regulamentar da Administração Pública.


    Em linhas gerais, o poder normativo refere-se à prerrogativa da Administração Pública para a edição de atos administrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes (se aplicam a todos), ou seja, é a atribuição, também, para a edição de normas gerais.


    D – CORRETA – O Poder Hierárquico é o instrumento disponibilizado à Administração Pública para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro pessoal.


    Ao se referir ao poder administrativo pelo qual a Administração distribui e escalona as funções de seus órgãos, bem assim ordena e revê a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal, sendo, ainda, daí decorrentes as prerrogativas de delegar e avocar atribuições, dar ordens, fiscalizar e rever atividades de órgãos inferiores, a Banca está fazendo clara menção ao pode hierárquico.






    Gabarito da banca e do professor: B.


ID
2974888
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do Poder Disciplinar da Administração Pública, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    A - A sanção de natureza disciplinar, do Poder Disciplinar da Administração Pública, se confunde com a sanção penal ou civil, por terem os mesmos fundamentos, o que impossibilita a condenação concomitante de uma mesma pessoa na esfera administrativa, civil e penal.

    Art. 121, Lei nº 8.112/90 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    B - No Direito Administrativo, há um sistema de rígida tipicidade, onde cada conduta considerada ilícita é cuidadosamente descrita, assim como no Direito Penal.

    Não, pois na Administração Pública possui o Poder Discricionário sendo aquele conferido por lei ao administrador público para que, nos limites nela previstos e com certa parcela de liberdade, adote, no caso concreto, a solução mais adequada satisfazer o interesse público.

    C - O Poder disciplinar é exercido exclusivamente em face dos servidores públicos, não podendo ser exercício em face das pessoas físicas ou jurídicas que celebram contratos com a Administração Pública.

    Art. 37, CF, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    D - O Poder Disciplinar é o instrumento disponibilizado à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, sendo a abertura do processo administrativo que marca o início do exercício do Poder Disciplinar e o fim do exercício do Poder Hierárquico.

    O quesito quis dizer que quando vai aplicar a penalidade sai do poder hierárquico e entra no disciplinar, apesar de acontecer isso, temos que ter cuidado, pois quem aplica a penalidade é um superior.

    "Sou tão lindo que quando olho no espelho, o reflexo bate palmas" - Jhonny Bravo

  • A) As esferas são independentes.

    B) Ora, pense comigo! No direito penal com base no del 2.848/ 40 você encontra toda uma tipificação legal, mas as normas administrativas estão espelhadas, tanto no texto da Constituição Federal como em diversas leis ordinárias e complementares e em outros diplomas normativos como decretos-leis, medidas provisórias, regulamentos e decretos do Poder Executivo, circunstância que dificulta um conhecimento abrangente, bem como a formação de uma visão sistemática, orgânica desse ramo do Direito. (M. Carvalho)

    C)

    Poder disciplinar:

    Para quem tem vínculo com a administração

    Para servidores públicos (Com base na hierarquia)

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • GABARITO: D

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • Sobre o item B:

    "a professora Maria Sylvia Zanella DI PIETRO ensina que "no direito administrativo prevalece a atipicidade; são muito poucas as infrações descritas na lei, como ocorre com o abandono de cargo. A maior parte delas fica sujeita à discricionariedade administrativa diante de cada caso concreto; é a autoridade julgadora que vai enquadrar o ilícito como ‘falta grave’, ‘procedimento irregular’, ‘ineficiência no serviço’, ‘incontinência pública’, ou outras infrações previstas de modo indefinido na legislação estatutária. Para esse fim, deve ser levada em consideração a gravidade do ilícito e as conseqüências para o serviço público." (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 12.ª ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 515)

    Fonte:

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os Poderes da Administração Pública, em especial, o Poder Disciplinar.

     

    O Poder Disciplinar é o poder de punir internamente as infrações cometidas pelos agentes administrativos, o poder disciplinar é exercido no âmbito dos órgãos e serviços da Administração. O poder disciplinar será sempre um poder interno da Administração Pública e por isso não se confunde com sanções penais. 

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas, lembrando que é solicitada a assertiva correta.

     

    A – ERRADA – A sanção de natureza disciplinar, do Poder Disciplinar da Administração Pública, se confunde com a sanção penal ou civil, por terem os mesmos fundamentos, o que impossibilita a condenação concomitante de uma mesma pessoa na esfera administrativa, civil e penal.

     

    Conforme dispõe o art. 121 da Lei n. 8.112/90, temos que: “O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.”

     

    B – ERRADA – No Direito Administrativo, há um sistema de rígida tipicidade, onde cada conduta considerada ilícita é cuidadosamente descrita, assim como no Direito Penal. 

     

    Conforme leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro: "no direito administrativo prevalece a atipicidade; são muito poucas as infrações descritas na lei, como ocorre com o abandono de cargo. A maior parte delas fica sujeita à discricionariedade administrativa diante de cada caso concreto; é a autoridade julgadora que vai enquadrar o ilícito como ‘falta grave’, ‘procedimento irregular’, ‘ineficiência no serviço’, ‘incontinência pública’, ou outras infrações previstas de modo indefinido na legislação estatutária. Para esse fim, deve ser levada em consideração a gravidade do ilícito e as consequências para o serviço público." 

     

    C – ERRADA – O Poder disciplinar é exercido exclusivamente em face dos servidores públicos, não podendo ser exercício em face das pessoas físicas ou jurídicas que celebram contratos com a Administração Pública. 

     

    Toda e qualquer pessoa está sujeita ao poder punitivo do Estado, ao passo que somente as pessoas que possuem algum vínculo jurídico específico com a administração pública são alcançadas pelo poder disciplinar.


    D – CORRETA – O Poder Disciplinar é o instrumento disponibilizado à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, sendo a abertura do processo administrativo que marca o início do exercício do Poder Disciplinar e o fim do exercício do Poder Hierárquico.

     

    O poder disciplinar é aquele em vista do qual a Administração aplica sanções a agentes públicos, bem como a particulares que mantenham vínculo jurídico específico com o Poder Público, como é o caso das pessoas contratadas pelo Estado, dos alunos de escolas e universidades públicas, de pessoas internadas em hospitais públicos, de pessoas custodiadas em unidades prisionais, dentre outros exemplos. Em todos estes casos, diz-se que referidas pessoas encontram-se submetidas à chamada disciplina interna administrativa.

     

    Pelo exposto, conseguimos concluir que a assertiva correta é a letra D.





     

    Gabarito da banca e do professor: D

     

    (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 12.ª ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 515)


ID
2974891
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Antônio, servidor público municipal no exercício de sua função, praticou ilícito administrativo, causando dano a terceiro. De acordo com o ordenamento jurídico pátrio, o entendimento doutrinário e jurisprudencial, quais serão os regimes de responsabilidade civil de Antônio e da Administração Pública?

Alternativas
Comentários
  • Teoria vigente é a do risco administrativo. Assim, podemos afirmar que todas as condutas dos agentes públicos causadoras de danos, sejam elas lícitas ou ilícitas, dão ensejo à responsabilização estatal, no entanto o que enseja a responsabilidade civil do servidor somente poderá ser feita pelo o estado em ação de regresso, o que nesse caso tem que ficar comprovado dolo ou culpa do agente público o que torna a responsabilidade civil subjetiva

  • ---> TEORIA DO RISCO ADM : resp. Objetiva ( independe de dolo ou culpa do agente )

    ---> TEORIA DA CULPA ADM. : resp. Subjetiva ( omissão do Estadotendo que haver dolo ou culpa )

    Obs. CF

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Teoria do risco administrativo: A atividade administrativa é uma atividade arriscada, assumindo o Estado as possíveis consequências dela decorrentes. É a teoria adotada pelo Brasil. 

    Nos termos do art. 37, §6º, da CF: “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado que prestam serviço público respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, resguardado o direito de regresso em face do agente em caso de dolo/culpa”.

    O agente público, quando no exercício da atividade pública, esta amparado pela "Teoria do órgão" (ou "Teoria da imputação"), a qual diz que, quando o agente público pratica um ato, este ato está sendo imputado ao Estado, pois a atuação do agente é impessoal, de modo que apenas intermedia a conduta estatal (é a longa manus do Estado).

    Deste modo, a responsabilização do agente público somente pode se dar de forma subjetiva, ou seja, se comprovado que o ato foi praticado com dolo ou culpa. Neste caso, conforme o art. 37, §6º, da CF, é cabível ação de regresso por parte do Estado em face do agente público.

  • Gabarito: B

    Para os não assinantes.

  • Servidor ---> Subjetiva

  • Complementando as informações dadas pelos colegas e aprofundando a questão, a vítima somente poderá ajuizar a ação de indenização contra o Estado.

    Se o Estado for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano em caso de dolo ou culpa.

    Por sua vez, o ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público.

    Trata-se da teoria da dupla garantia: uma garantia do particular, que não precisa comprovar culpa em sentido amplo; a segunda do servidor, que só responde perante o ente público.

    (RE 1027633, Tribunal Pleno, julgado em 14/08/2019).

    Fonte: Dizer o Direito

  • A questão exige conhecimento sobre o tema da responsabilidade civil do Estado e solicita que o candidato assinale o item correto.

    Vejamos as alternativas:

    a) Tanto a responsabilidade civil de Antônio, servidor público, quanto a responsabilidade civil da Administração Pública é objetiva, respondendo ambos solidariamente pelo dano causado, independentemente de culpa.

    Errado. A responsabilidade civil de Antônio é subjetiva. E não há solidariedade entre a Administração e o servidor. Caso a Administração seja condenada, a entidade deverá ajuizar ação de regresso.

    b) Antônio possui responsabilidade civil subjetiva, sendo obrigado a reparar o dano causado no exercício de suas funções, apenas no caso de ter agido com culpa ou dolo. De maneira diversa a Administração Pública possui responsabilidade civil objetiva pelos danos causados por seus agentes no exercício de suas funções, sendo assegurado o direito de regresso contra o servidor público responsável nos casos em que ele tenha agido com dolo ou culpa.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Com relação ao tema de responsabilidade civil do Estado, vale dizer que o direito positivo brasileiro, via de regra, adota a responsabilidade objetiva (a qual deve conter os requisitos: ato, dano e nexo causal), na variação da teoria do risco administrativo. No tocante ao agente público causador do dano, compete à entidade estatal a comprovação do ato, dano, nexo e culpa/dolo, eis que ao agente público é aplicado a responsabilidade subjetiva. A previsão legal encontra-se no art. 37, §6º da CF:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    c) Antônio e a Administração Pública são solidariamente responsáveis pelo dano causado por Antônio, no exercício de sua função, contra terceiros, sendo ambas as responsabilidades civis de natureza subjetiva, cabendo ao lesado provar culpa ou dolo pela Administração Pública e por Antônio.

    Errado. Vide letra "b".

    d) Antônio possui responsabilidade civil objetiva quanto ao dano causado a terceiros no exercício de sua função, enquanto que a Administração Pública possui responsabilidade civil subjetiva e subsidiária.

    Errado. Vide letra "b".

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 37.  § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • Importante ler o enunciado da questão com bastante atenção. Em algumas situações pode acabar perdendo questão de graça. Bons estudos!


ID
2974894
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na doutrina, na jurisprudência e no ordenamento jurídico pátrio, analise as assertivas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.

I. Cada ente federativo pode estabelecer regras próprias sobre seu processo administrativo.

II. Diferente do processo judicial, no processo administrativo nunca será assegurado aos litigantes e aos acusados em geral o contraditório ou a ampla defesa.

III. Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 

    (...) 

    LV – LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

  • Segundo a Súmula Vinculante n. 3,

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a

    ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo

    que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão

    inicial de aposentadoria, reforma e pensão.

  • A presente questão envolve a temática do processo administrativo, conforme disciplinado na lei 9.784/99.

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas:

     

    I – CORRETA – Cada ente federativo pode estabelecer regras próprias sobre seu processo administrativo.

     

    A corrente majoritária prevê que cada ente federativo pode legislar com autonomia acerca do processo administrativo.

     

    II – ERRADA – Diferente do processo judicial, no processo administrativo nunca será assegurado aos litigantes e aos acusados em geral o contraditório ou a ampla defesa.

     

    Os princípios do contraditório e da ampla defesa se aplicam a tais processos. Logo, o “NUNCA” a torna incorreta. Vejamos:

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:


    (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

    III – CORRETA – Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 

     

    Conforme súmula Vinculante n. 3: “Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão.” 

     

    Assim, considerando que apenas a assertiva II está incorreta, o gabarito é a letra A. 

     





    Gabarito da banca e do professor: letra A. 


ID
2974897
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995

    § 3º Não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade”.

  • Serviço público adequado é aquele que cumpre todos os princípios.

  • A questão exige o conhecimento dos princípios do serviço público, que é toda atividade administrativa pela qual o Poder Público objetiva, direta ou indiretamente, satisfazer necessidades (essenciais ou secundárias) coletivas ou individuais dos administrados, sob a incidência total ou parcial de um regime de direito público.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: CORRETA. Art. 6º, §1º, lei nº 8.987/95: serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

    ALTERNATIVA B: CORRETA. A generalidade, que é um dos princípios do serviço público, impõe que os serviços devem ser acessíveis a todos os cidadãos, sem restrições de acesso e sem discriminações, permitindo igualdade entre os usuários e maior amplitude possível na prestação dos serviços.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. A continuidade impõe que a prestação dos serviços deve ser contínua, sem interrupções. Mas, atenção: algumas situações de interrupção na prestação não descaracterizam a continuidade do serviço:

    • Situações de urgência (não precisa de prévio aviso)

    • Razões de ordem técnica ou de segurança das instalações (deve haver o prévio aviso)

    • Por inadimplemento do usuário, considerando o interesse da coletividade (deve haver o prévio aviso)

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Não descaracteriza o princípio da continuidade do serviço público a interrupção da prestação do serviço por inadimplemento do usuário, desde que haja prévio aviso.

    Art. 6º, §3º, lei nº 8.987/95: não se caracteriza como descontinuidade do serviço a sua interrupção em situação de emergência ou após prévio aviso, quando:

    I - motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e,

    II - por inadimplemento do usuário, considerado o interesse da coletividade.

    Fonte: BALTAR NETO; LOPES DE TORRES,  Fernando Ferreira; Ronny Charles. Direito Administrativo. 9ª edição. São Paulo: Juspodivm, 2019.

    GABARITO: D

  • Continuidade: os serviços públicos não podem sofrer interrupções. Salvo caso de emergência OU após aviso prévio;

    OBS: não se pode usar a “exceção do contrato não cumprido”. A interrupção dependerá de sentença judicial transitada em julgado.

    OBS: interrupção por ordem técnica pode. 


ID
2974900
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

O Município X sofreu temporais que devastaram os prédios municipais, dentre eles escolas, hospitais e creches, e que causaram grandes danos às casas da população e à infraestrutura administrativa como um todo, o que acarretou o surgimento de despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes dessa calamidade pública. Nessa situação hipotética, o crédito adicional que pode ser autorizado mediante lei pelo Poder Legislativo municipal é o:

Alternativas
Comentários
  •  Conforme artigo 41 da Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais dividem-se em:

               “I – suplementares, quando se destinem a reforçar dotação orçamentária;

               “II – especiais, os reservados a despesas que não tenham tido dotação orçamentária específica;

               “III extraordinários, quando visem ao atendimento de despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública”.

    Alternativa correta seria a C.

  • O gabarito é letra C, mas ao marcar, aparece alternativa errada. Cuidado!

  • Despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes dessa calamidade pública é Letra C Crédito Extraordinário.

  • NÃO é a alternativa C!

    Créditos extraordinários não necessitam de autorização do Poder Legislativo como descreve a questão.

    Como a grande maioria, ignorei essa parte e foquei que se tratava de uma despesa imprevisível.

    Forçando bastante é possível concluir então que não havia dotação anterior e por isso o gabarito seja mesmo o crédito especial.

  • Questão malígna!!

    O Município X sofreu temporais que devastaram os prédios municipais, dentre eles escolas, hospitais e creches, e que causaram grandes danos às casas da população e à infraestrutura administrativa como um todo, o que acarretou o surgimento de despesas imprevisíveis e urgentes decorrentes dessa calamidade pública. Nessa situação hipotética, o crédito adicional que pode ser autorizado mediante lei pelo Poder Legislativo municipal é o:

    Nessa situação hipotética é CRÉDITO EXTRORDINÁRIO.

  • Questão interessante!

    Não pode ser extraordinário porque é aberto por Decreto do Executivo.

    Não pode ser suplementar porque é autorizado na LOA, e LOA é iniciativa do Executivo.

    Sobrou especial, que é autorizado por Lei específica de competência do Legislativo.

  • Em nenhum momento o ordenamento diz que os créditos extraordinários não podem ter previsão legal, apenas afirma que não é necessário. Questão absurda, não tem como defender crédito especial. O substrato do enunciado narra situação trazida pela CF como hipótese de abertura de C. Extraordinário


ID
2974903
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Receita Pública é a entrada de dinheiro nos cofres públicos de forma definitiva. A respeito de Receita Pública, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D:      Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação. (Lei de Responsabilidade Fiscal.)

  • FAFIPA, tornando sua vida muito melhor!

  • Questão sobre classificações da receita pública.

    Existem diversas formas de classificar a receita pública: do ponto de vista contábil, orçamentário, doutrinário, econômico, etc. Essa lógica de classificação, tanto das receitas quanto das despesas públicas, auxilia no entendimento do processo orçamentário e na fiscalização de sua execução, promovendo a accountability.

    Segundo o MCASP, do ponto de vista jurídico, quanto a procedência, podemos classificar a receita pública como:

    a. Receitas Públicas Originárias: seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Exemplos: receitas patrimoniais, agropecuárias, industriais e de serviços.

    b. Receitas Públicas Derivadas: segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais.

    Exemplos: impostos (IR, ICMS, IPTU), taxas de polícia e contribuições sociais.

    Já do ponto de vista econômico, quanto a categoria econômica, podemos classificar a receita pública como:

    a. Receitas Correntes: são arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas.

    b. Receitas de Capital: aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam, em geral, efeito sobre o Patrimônio Líquido.

    Pois bem, tendo em mente essas duas classificações já podemos analisar as alternativas:

    A) Errada. As receitas derivadas são aquelas cuja origem está no poder de imposição do Estado em face do particular. O exemplo clássico desse tipo de receita é o tributo.

    B) Errada. As receitas originárias são resultantes das atividades do Estado como agente particular, sendo assim submetidas ao direito privado.

    C) Errada. Receitas de capital são as entradas de capital resultantes de operações nas quais o Estado busca a captação externa de recursos.

    D) Certa. Esse é um dos requisitos da responsabilidade na gestão fiscal, conforme LRF:

    “Art. 11. Constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente da Federação."


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2974906
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Analise as assertivas abaixo.

I. Despesa pública pode ser definida como o conjunto de gastos do Estado, cujo objetivo é promover a realização de necessidades públicas, o que implica o correto funcionamento e desenvolvimento de serviços públicos e manutenção da estrutura administrativa necessária para tanto.

II. É pressuposto de toda e qualquer despesa não apenas a indicação da fonte respectiva de financiamento, ou seja, a receita que lhe fará frente, mas, também, a autorização do Poder Legislativo.

III. Os créditos adicionais são autorizações de despesas não computadas no orçamento ou dotadas no orçamento de forma insuficiente.

IV. As despesas correntes são aquelas resultantes da manutenção das atividades próprias do Estado, tais como o custeio da estrutura administrativa.

Estão CORRETAS as assertivas:

Alternativas
Comentários
  • Essa II me parece meio estranha, e as despesas feitas através de créditos extraordinários, necessita de autorização ?

  • Essa II me pareceu estranha porque a autorização do Legislativo vem depois de ser demonstrada a indicação da fonte, então não pode ser pressuposto.

  • crédito extraordinário não precisa de fonte nem de autorização.

  • Receita (crédito adicional), e não despesa, é que pode dispensar autorização do Legislativo.


ID
2974909
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os princípios orçamentários são diretrizes de direito financeiro que se aplicam direta e imediatamente à confecção do orçamento público e são normas especificamente voltadas à elaboração do orçamento público. Com base na doutrina, na jurisprudência e nas disposições normativas, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A)

     

    https://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario/exclusividade-principio

  • Há exceção ao princípio da exclusividade, os créditos suplementares.

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da exclusividade:

    De acordo com o §8º do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

    A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de matéria financeira, excluindo-se dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto da lei orçamentária instituir tributo, por exemplo, nem qualquer outra determinação que fuja às finalidades específicas de previsão de receita e fixação de despesa.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • B - exceções- abertura de créditos adicionais suplementares e autorização para operações de crédito, ainda que por ARO.

    C - pelo princípio da universalidade, a LOA deve conter todas as receitas previstas e todas as despesas fixadas;

    D - princípio da programação diz justamente o contrário.


ID
2974912
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabeleceu genericamente duas necessidades públicas em relação às quais o legislador deve, por bem, estabelecer a obrigação dos entes de efetivar gastos mínimos na saúde e na educação. Assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Municípios:

    15% das receitas em Saúde

    25% das receitas em Educação

    *descontado o valor de transferências voluntárias

  • A) CF. Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

     

    B) LC 141/2012. Art. 7º.  Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam o art. 158 e a alínea “b” do inciso I do caput e o § 3º do art. 159, todos da Constituição Federal.

     

    C) CF. Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

     

    D) LC/101. Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

  • Gabarito B

    15% - ações e serviços públicos de saúde;

    25% - manutenção e desenvolvimento do ensino;


ID
2974915
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a doutrina, a jurisprudência e o ordenamento jurídico pátrio, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

  • A alienação de bens públicos obedece a normativa dos artigos 17 a 19 da Lei de Licitações, a Lei n. 8.666/93.

    Em linhas gerais, toda alienação deve ser precedida de interesse público devidamente justificado e avaliação do bem a ser alheado.

    Quantos aos bens imóveis, os órgãos da administração direta, autarquias e fundações necessitam de autorização legislativa e licitação na modalidade concorrência.

    As entidades paraestatais não precisam de autorização legislativa.

    Já os bens móveis podem ser alienados após avaliação prévia e licitação, a rigor.

    Há um sem-número de exceções na legislação, mas estas são as disposições gerais.

  • A)     Correto. Os bens e os direitos correspondem aos ativos do Estado e as obrigações o seu passivo.

    De maneira mais completa, o CASP (Contabilidade Pública) considera: “Patrimônio Público é o conjunto de direitos e bens, tangíveis ou intangíveis, onerados ou não, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelas entidades do setor público, que seja portador ou represente um fluxo de benefícios, presente ou futuro, inerente à prestação de serviços públicos ou à exploração econômica por entidades do setor público e suas obrigações.”

    B)     Correto. Essa é a definição dos bens públicos no código civil no seu

    “Art. 99: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.”

    C)     Correto. Uma observação importante na visão da Contabilidade Pública em relação a exceção é que os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos ou que foram frutos de doação são considerados contabilmente, ou seja, integram o patrimônio público. Exemplos praças e pontes.

    D)  Incorreto. Do CC, Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.

    Gabarito: Letra “D”

  • Bens públicos (gênero)

    Classificação 

    •Titularidade

    •Destinação

    •Disponibilidade

    Características

    Inalienabilidade

    •Impenhorabilidade

    •Imprescritibilidade

    •Não onerabilidade

    Espécies:

    Bens públicos de uso comum do povo

    •Uso ilimitado 

    •Acesso irrestrito 

    •Pode ser de uso gratuito ou retribuído 

    •Destinação pública (afetação)

    •Inalienáveis

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis

    •Praias, lagoas, praças , ruas , avenidas , rios e etc

    Bens públicos de uso especial 

    Uso limitado

    •Acesso restrito (regras)

    •Destinação pública específica 

    (afetação)

    •Inalienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Onde a administração exerce suas atividades funcionais 

    •Destinado ao uso pelo próprio poder público para a prestação de seus serviços

    •Fórum, prédios das repartições públicas, departamentos e etc 

    Bens públicos de uso dominicais ou de domínio nacional 

    •Constituem patrimônio das pessoas jurídicas de direito público interno , como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    •Não possui destinação (desafetação)

    Alienáveis 

    •Imprescritíveis (usucapião )

    •Impenhoráveis 

    •Prédios , terrenos e lotes desativados e etc

    Observação

    •Apenas os bens públicos de uso dominicais podem ser alienados.

    •Os bens públicos não estão sujeito a usucapião.

    •Nenhuma espécie de bens públicos pode sofrer usucapião.

    Afetação e Desafetação 

    Afetação

    •Ocorre quando os bens públicos possui uma destinação determinada

    Desafetação

    •Ocorre quando os bens públicos não possui uma destinação


ID
2974918
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Lei Estadual 12.020/1998, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
2974921
Banca
FAFIPA
Órgão
Fundação Araucária - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a legislação estadual de licitações e contratos, é CORRETO afirmar que:

Alternativas