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Prova FCC - 2015 - CNMP - Analista do CNMP - Controle Interno


ID
1443850
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

No texto manifesta-se, essencialmente, uma censura a quem,

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A resposta poderá ser extraída da seguinte parte do texto. 


    [..] mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.


       Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • a) frequentando páginas da internet, deixa-se seduzir com facilidade pelos textos de grandes autores, sem antes certificar-se quanto à sua autenticidade.

    Ao meu ver, a censura não é quanto ao público alvo dos falsários, mas sim os falsários propriamente dito.

    B) por falta de talento literário e por ressentimento, costuma ressaltar nos textos dos autores clássicos as passagens menos inspiradas ou mais infelizes.

    Há até uma falta de talento literário e ressentimento como uma das causas, embora não a principal: pois esta consiste na identidade a ser tomado por outro. Mas o equívoco mesmo encontra no seguinte excerto " por falta de talento literário e por ressentimento, costuma ressaltar nos textos dos autores clássicos as passagens menos inspiradas ou mais infelizes. " Neste caso há uma extrapolação.

     

    C) levado pelo sentimento da vaidade, porta-se como se fosse um grande escritor, tratando de temas profundos num estilo elevado, próprios dos grandes talentos.

    Não há expresso no texto como temas profundos num estilo elevado próprios dos grandes talentos, mas sim aberrações, desvios etc.

    E) com intenção maliciosa, cita autores famosos em páginas da internet, afetando uma familiaridade que de fato jamais teve com esses grandes escritores.

    Não é apenas intenção maliciosa, esta é uma das causas

     


ID
1443853
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores.

II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior.

III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido.

Em relação ao texto está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    I- Errada.

    Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa ....



    II-Errada.

    No segundo parágrafo o texto não rebaixa os escritores, ele cita os usuários da internet usam um texto tolo e com chavões que não não do autor citado.

  • Gabarito: Letra C

    I. No primeiro parágrafo, o autor do texto imagina que muitos usuários das redes sociais, mesmo os versados em literatura, podem se deixar enganar pela fraude das citações, uma vez que o estilo destas lembra muito de perto a linguagem dos alegados autores. 

    ERRADO.  "Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude..."

    II. No segundo parágrafo, duas razões são indicadas para explicar a iniciativa dos fraudulentos: o gosto pela ironia, empregada para rebaixar os escritores de peso, e a busca da notoriedade de quem quer ser identificado como um artista superior. 

    ERRADO. 1ª razão apontada:  "Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. "

    2ª razão apontada: "Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor."

    III. Nos dois parágrafos finais, o que o autor ressalta como profundamente grave é o fato de os falsários mentirem para si mesmos, dissolvendo a identidade que lhes é própria e assumindo, ilusoriamente, a personalidade de alguém cujo valor já está reconhecido. 
    CORRETO.  "Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. "

    "Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria"


ID
1443856
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão por não saber os significados de determinadas palavras, assinalei letra C:

    PERDULÁRIO - Que, ou aquele que gasta em excesso; dissipador, esbanjador, gastador; extravagante.

    PRESUNÇÃO - Vaidade, orgulho; pretensão

    DISSIMULAR - Ocultar ou encobrir com astúcia; disfarçar

    GABARITO: LETRA E

  • Não acredito que mediocridade e banalidade sejam sinônimos. Afinal medíocre é algo mediano, que não é excelente, enquanto que banal é algo corriqueiro, fútil.

    Segundo o Michaelis: 
    banalidade 
    ba.na.li.da.de 
    sf (banal+dade) Frivolidade, futilidade, trivialidade, vulgaridade.
    mediocridade 
    me.di.o.cri.da.de 
    sf (lat mediocritate1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade. 4 Pessoa ou coisa medíocre.

    Mas se a banca falou, está falado.
  • A MEDIOCRIDADE E A BANALIDADE possuem um  sinônimo em comum que é a insignificância

  • Incrédulo: esperto, esperto, que não acredita facilmente. 

  • A FCC cria definições para tentar explicar o que não tem explicação. Aaaaaaaaaaaaafffffff!!!

  • Rafael Targino!!!

    Perceba que na própria definição do dicionários as palavras “banalidade” e “mediocridade” se relacionam, pois vulgaridade se relaciona nas duas definições.

    “Segundo o Michaelis: banalidade 
    ba.na.li.da.de 
    sf (banal+dade) Frivolidade, futilidade, trivialidade, vulgaridade.
    mediocridade 
    me.di.o.cri.da.de 
    sf (lat mediocritate1 Estado ou qualidade de medíocre. 2 Poucos haveres, mas suficientes; mediania. 3 Falta de mérito, vulgaridade4 Pessoa ou coisa medíocre.”

    Disfarçar=Dissimular

    Mediocridade=Banalidade (vulgaridade)

    Gab: E

  • (honr.rar)

    v.

    1. Conceder honras a; cobrir de honrarias: A nação tem obrigação de honrar seus heróis.

    2. Respeitar, reverenciar, venerar: honrar a pátria.

    3. Mostrar-se digno de; dignificar, enobrecer: honrar seu nome.

    4. Ser fiel a (compromisso, promessa etc.), quitar uma dívida: Honrar uma promesa, uma dívida.

    5. Causar satisfação a ou sentir satisfação; LISOJEAR: "...essa família que me honravacom sua amizade..." (José de Alencar, Senhora))

     

    (e.no.bre.cer)

    v.

    1. Tornar(-se) nobre por carta ou diploma de nobreza; NOBILITAR(-SE) [td. : O casamento com o conde a enobreceu.] [int. : Aceitou o casamento com o barão para enobrecer -se.]

    2. Fig. Dignificar(-se), engrandecer(-se) moralmente [td. : Sua generosidade sempre oenobrecera.] [int. : A dor, apenas ela enobrece.]

    3. Fig. Ornamentar, embelezar [td. : A escultura enobreceu o pátio.]

     

    (res.sen.ti.men.to)

    sm.

    1. Ação ou resultado de ressentir(-se).

    2. Sentimento de mágoa causado por agravo ou indelicadeza; RANCOR: Não guardouressentimento contra os seus detratores.

     

    (re.mor.so)

    sm.

    1. Sentimento de culpa e angústia que advém do arrependimento por algo que se fez contra alguém.

     

    (per.du..ri:o)

    a.

    1. Diz-se de pessoa que gasta demais.

    sm.

    2. Essa pessoa.; DISSIPADOR; GASTADOR [ Antôn.: usurário. ]

     

    (me.:o.cre)

    a2g.

    1. Que permanece na média, sem ser nem bom nem mau (pintor medíocre)

    2. Que é ordinário, trivial (texto medíocre)

    s2g.

    3. Pessoa aquém da média do ponto de vista pessoal ou profissional: Os medíocres têm inveja dos talentosos.

    4. Aquilo que está abaixo da média, esp. quanto à qualidade; ORDINARIO: Abomina omedíocre em qualquer campo.

     

    (ba.nal)

    a2g.

    1. Que é comum, trivial, corriqueiro (fato banal)

    2. Ant. Dizia-se de certas coisas pertencentes a um senhor feudal, e de que os seus vassalos eram obrigados a servir-se, pagando um foro a título de retribuição.

     

    http://www.aulete.com.br/


ID
1443859
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Não intendi porque  a A, se no texto não fala sobre a irritação dos usuários.

  • CABE LEMBRAR QUE AS FRASES NÃO DEVEM SER ANALISADAS DE ACORDO COM O TEXTO E SIM COM A GRAMÁTICA (LIVRE COMENTÁRIO)

    A. É natural que muitos dos usuários da internet se irritem com este fenômeno generalizado: a pessoa publica um medíocre texto de sua autoria como se fosse da lavra de algum escritor consagrado. 
    CORRETA

    b Tratando-se de um fenômeno generalizado na internet, implica na irritação de quem toma os textos de alguém famoso cujo o teor foi estabelecido por quem escreveu uma mera banalidade.

    não cabe artigo depois de cujo 
    implica  (O VERBO IMPLICAR NÃO PEDE PREPOSIÇÃO)

    c Está cada vez mais usual o seguinte fato: alguém mal intencionado, publica sob um nome de autor conhecido um texto de que este jamais teria interesse em escrever, por banal que seja.

    não existe vírgula entre o sujeito e o predicado ( alguém mal intencionado, publica) nem antes do por (por banal que seja) publica SOBRE e não sob

    d Muitas pessoas, provavelmente com má fé, dão como de outros autores, textos seus, imaginando que as assinaturas famosas encobrem as debilidades do texto de cujos são criadores

    Para sabermos onde ficam as vírgulas devemos imaginar a frase sem os termos intercalados que devem estar entre vírgulas. 
    MUITAS PESSOAS DÃO TEXTOS SEUS (ASSIM DEPOIS DO DÃO TINHA QUE TER VÍRGULA, já que "como de outros autores é termo intercalado)

    e Certamente são irritantes essas falsificações da internet, mormente nas redes sociais, aonde escritores sem qualquer talento plageiam autores famosos, tentando se fazer passar pelos mesmos.

    AONDE- TERMO USADO APENAS PARA DENOTAR A MOVIMENTAÇÃO DE ALGUÉM DE LUGAR. (PARA AONDE VOCÊ VAI?)


  • acho q ta errado na letra a ) .... com este fenômeno generalizado

    nao teria q ser esse fenomeno? pq está falando de algo passado?

  • completando... na letra D, cujo esta entre DE e SÃO, considerando a regra do cujo, somente entre substantivos.

  • Esse cujo da letra B também esta errado - CUJO O...

  • Jo,

    esse, este podem se referir ao tempo como podem fazer referência textual, resumindo o "este" se refere ao que irá ser dito a seguir e o "esse" usa-se em referência ao que já foi dito. 


ID
1443862
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Muita gente nos engana valendo-se das páginas da internet.

A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

    Na voz passiva, o sujeito recebe a ação, e não a pratica como na ativa.

  • A transposição da frase acima para a voz passiva implicará

    Muita gente nos engana ....valendo-se das páginas da internet


     muita gente  (sujeito)                         engana                                a nós   VOZ ATIVA                                                                                                                                                                                                                                                                        

                                                                   
    Nós                                                somos enganados                      por muita gente VOZ PASSIVA 


    SUJEITO --> VIRA AGENTE DA PASSIVA (vai para depois do verbo)
    Objeto direto --> torna-se sujeito paciente. 

    A. a utilização da forma verbal enganam-nos ERRADO 

    em que o sujeito de valendo-se passe a ser internet.  errado (verbo transitivo indireto não vai para voz passiva)

     MUITA GENTE SE VALE DAS PAGINAS DA INTERNET  (VERBO TRANSITIVO INDIRETO NÃO VAI PARA PASSIVA)


    em que o sujeito de enganar passe a ser nós    CORRETO 

    a utilização de muita gente como sujeito. errado (muita gente será agente da passiva)

    a utilização de páginas da internet como sujeito. ERRADO 





  • Gabarito: Letra C

    "MUITA GENTE NOS ENGANA valendo-se das páginas da internet. 
    Valendo-se das páginas da internet, NÓS SOMOS ENGANADOS POR MUITA GENTE."

    Letra A: ERRADO. "enganam-nos" não é a forma verbal da voz passiva, mas sim da voz ativa.
    Letra B: ERRADO. "internet" não é sujeito do verbo valer, mas sim faz parte do complemento verbal desse verbo.
    Letra C. CORRETO. Na voz passiva "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.
    Letra D: ERRADO. "muita gente" não é sujeito, mas sim agente da passiva.
    Letra E: ERRADO. "páginas da internet" não é sujeito, mas sim faz parte do objeto indireto do verbo valer, pois quem se vale, se vale DE alguma coisa.


  • Nem precisava montar a frase, tudo ficou a cargo do conceito de transposição para a voz passiva. Na voz passiva, o objeto direto torna-se o sujeito paciente. Na frase:Muita gente nos engana.... temos que: muita gente ( sujeito) nos ( objeto direto) engana ( verbo transitivo direto). 
    Se pelo conceito sabemos que o objeto direto vira  sujeito então a alternativa é a letra C. 

  • Gabarito C.

    "Nós somos enganados", "nós" assume o papel de sujeito.


  • Somos enganados por eles !

  • Os verbos podem se encontrar na voz ativa, na voz passiva ou na voz reflexiva.

    A distinção destas vozes se dará basicamente através da observação do comportamento do sujeito.

    Voz Ativa: Nela o sujeito é o agente, ou seja, pratica a ação.

    - Marta fez todo o trabalho em apenas um dia.
    Estrutura da voz ativa: Sujeito Agente + Verbo + Complemento Verbal.

    Voz Passiva: Nela o sujeito sofre a ação e por isso é chamado de sujeito paciente.

    - Todo o trabalho foi feito em apenas um dia.
    - A criança foi levada pela mãe.

    A voz passiva divide-se em:

    1. Voz Passiva Sintética

    - Fazem-se unhas.
    - Cumpria-se a profecia.
    - Falavam-se bobagens.
    - Finalizaram-se as provas.

    Estrutura da Voz Passiva Sintética: Verbo + se (pronome apassivador) + sujeito (+ agente da passiva)

    2. Voz Passiva Analítica

    - A profecia foi cumprida.
    - A janela foi molhada pela chuva.
    - A cama foi feita pelo meu filho.
    - A criança foi encontrada.

    Estrutura da Voz Passiva Analítica: Sujeito paciente + verbo ser (aux.) + verbo particípio +preposição + Agente da passiva.

    Voz Reflexiva: Nela o sujeito pratica e sofre a ação ao mesmo tempo, seja sozinho ou reciprocamente com outro indivíduo.

    - As crianças deram-se as mãos.
    - As manequins maquiavam-se uma de cada vez.
    - Olhei-me no espelho e vi como estava cansado.
    - Os dois falaram-se rapidamente.

    Estrutura da Voz Reflexiva: Sujeito + Verbo + se (+ complemento verbal).

    Fonte:http://www.infoescola.com/portugues/vozes-do-verbo/

  • "Somos enganados por muita gente que se vale das páginas de internet"
    Letra C

  • Para transformar Voz Ativa em Voz Passiva, primeiro identificar o verbo e se o mesmo suporta objeto direto:

    1) Verbo enganar - Quem engana, engana quem? R: Nós!!!! 2) Na Voz Passiva: Objeto Direto vira Sujeito Paciente... Letra C!!!
  • Letras B e E já eliminamos de cara porque sujeito nao pode ser preposicionado 

  • Não entendi pq o professor no vídeo não explica o trecho ''valendo-se das páginas de internet"

  • O professor não explicou a parte de" valendo-se de pegina da internet". Porém creio que "engana valendo-se" não se trata de locução.. logo são duas orações.

    Muita gente nos engana.( Nós somos enganados por muita gente... O verbo é VTD e o "nos" é objeto, logo pela regra o que era objeto se torna sujeito(no caso nós) e o que era sujeito torna-se agente da passiva( muita gente)- Percebendo que houve a transposição para a voz passiva analitica.

    Valendo-se das paginas da internet.( Aqui não pode trenpor para voz passiva, pois é VTI).

    Portugues é muito, muito, muito, muito treino e DECORAR AS REGRAS!

  • Se vc analisou a frase utilizando "valendo-se das páginas da internet.", muito provavelmente errou a questão.

    Foca no VTD, em seu sujeito e seu objeto. Não tem como errar.

  • Como ficaria a voz passiva sintética? 

  • Somos enganados por muita gente que se vale de páginas da internet.

    sujeito - nós

    agente da passiva - muita gente

    páginas da internet - objeto indireto.

    GAB. C

  • Muita gente nos engana.  (voz ativa)

    "engana" --> presente do indicativo

    Nós somos enganados por muito gente. (voz passiva)

    "somos" --> presente do indicativo


ID
1443865
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".

Caso a frase acima iniciasse com a expressão Se houvesse de fato, as formas verbais sublinhadas deveriam ser substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • As formas verbais não estão sublinhadas, mas dá para entender.

  • subjuntivo, pretérito imperfeito. letra a


  • ''Portanto, a única opção correta da conjugação dos verbos pedidos (confundir, dar, receber e curtir), no Pretérito Imperfeito Subjuntivo estão elencados na opção (a).''

    Isso que é comentário explanador! Parabéns!!!

  • estudar mais formas verbais

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • A Mesóclise (grosso modo, o pronome entre o verbo ) acontece em duas situações:  

    futuro do presente:Falar-lhe-ei a teu respeito. (Falarei + lhe)

     ou no futuro do pretérito do indicativo: Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda. (Procurariam + me)

    Ambas ocorrem se não ocorrer a próclise(termo que atrai o pronome pra antes do verbo)- negação, pronome relativo... Ex.: não lhe falarei; não me procurariam

    Ademais, o subjuntivo em condição é sempre assim: SE acontecesse isso, aconteceria aquilo; SE houvesse isso, haveria aquilo.

    Matamos a questão com pouca informação

    #jesusamaatodos #bancasunilingue

  • ...

    CONTINUAÇÃO DA QUESTÃO....

     

     

    Por fim, segue tabela de correlação verbal, retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

     

  • a) confundisse - dar-se-ia - recebesse - curtisse

     

    LETRA A – CORRETA -  Perfeita correlação verbal:

     

     confundisse (pretérito imperfeito do subjuntivo); daria ( futuro do pretérito do indicativo); recebesse (pretérito imperfeito do subjuntivo); curtisse (pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    TEMPO VERBAL       -                               CORRELAÇÃO VERBAL         -                 TEMPO VERBAL 

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                        PRETÉRITO  IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”

     

     

     

    b) confundiria - dera-se - recebera - curtia

     

    LETRA E – ERRADA – Não existe correlação verbal entre verbo no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo com o verbo no futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    Confundiria (futuro do pretérito do indicativo); dera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); recebera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); curtia (futuro do pretérito do indicativo)

     

    c) confundisse - deu-se - receberia - curte

     

     

    LEETRA C – ERRADA – Não existe correlação verbal entre verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo com o verbo no presente do indicativo.

     

    Confundisse (pretérito imperfeito do subjuntivo); deu (pretérito perfeito do indicativo); receberia (futuro do pretérito do indicativo); curte (presente do indicativo).

     

     

     

    TEMPO VERBAL       -                               CORRELAÇÃO VERBAL         -                 TEMPO VERBAL 

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

     

    d)  confundira - dar-se-á - recebera - curta

     

     

    LETRA D – ERRADA – Não há correlação verbal entre verbo no pretérito-mais-que-perfeito com verbos no presente do indicativo e futuro do presente do indicativo.

    confundira (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo) – dará (futuro do presente do indicativo) – recebera (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); curta (presente do indicativo)

     

     

    e) confundira - dera-se - receba - curtisse

     

     

    LETRA E – ERRADA -  O verbo “receber” está no presente do indicativo, logo não possui correlação verbal com os demais verbos.

     

     

    Confundira (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo); dera-se (pretérito-mais-que-perfeito do indicativo)  - receba (presente do indicativo);  curtisse (pretérito imperfeito do subjuntivo).

  • Se vc soubesse a mesóclise, teria acertado a questão.

  • Muito boa essa tabela de correlação.

  • GABARITO A

     

     

    CASOS DE PRÓCLISE  (Pronome Oblíquo Átono antes do verbo)

     

      1) Palavras com sentido negativo: Não, Nem, Nunca,Jamais,Ninguém, Nenhum, ...;

      2) Advérbio curto (sem vírgula): Já, Agora, Assim, Também, Sempre, Mais, Menos, Pouco, ...;

      3) Conjunções Subordinativas: Se, Caso, Embora, Quando, Enquanto, Como, Que, ...;

      4) Gerúndio precedido de EM;

      5) Pronome Relativo: Que, O qual, Onde, Cujo, ...;

      6) Pronomes Indefinidos; Tudo, Nada, Ninguém, Qualquer, ...;

      7) Pronome Demonstrativo: Isso, Aquilo, Isto, Aquele, Este, Esse, ...;

      8) Frase Optativa (Exprime desejo);

      9) Frase Interrogativa (?);

    10) Frase Exclamativa (!).

     

     

    CASOS DE MESÓCLISE

    - ocorre quando ''não der pra fazer próclise'' e quando tiver verbo no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo.

     

    Bons estudos.

     


ID
1443868
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Na frase É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta, o pronome os referese aos nomes prazer e corrosão.

II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o.

III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos".

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • No item I "quem os sustenta" = quem sustenta os vícios, portanto alternativa incorreta

    No item III "Não deveis enganar-se a vós mesmos" = verbo no imperativo devei vós e no negativo não devais vós, portanto alternativa incorreta.

    resposta letra D

  • Gabarito: Letra D

    I. Na frase "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta", o pronome os refere-se aos nomes prazer e corrosão

    ERRADO. O pronome se refere a VÍCIOS. 
    Escrito de uma outra forma: "É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem sustenta esses vícios."


    II. Atentando para a regência verbal, o segmento Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio permanecerá correto caso se substitua apoiando-se no por valendo-se do ou contando com o. CORRETO.  As duas construções estariam corretas.
     "Os grandes atores, valendo-se do talento que lhes é próprio..." ( Quem se vale, se vale DE alguma coisa)
    " Os grandes atores, contando com o talento que lhes é próprio..." (Quem conta, conta COM alguma coisa)


    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. 

    ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

  • Há um erro no comentário de Jéssika:

    III. Ao observar que ninguém deve enganar-se a si mesmo, o autor poderia ter optado pela forma do imperativo e nos lançar a seguinte frase, de modo correto e solene: “Não deveis enganar-se a vós mesmos”. ERRADO. Para o imperativo NEGATIVO, a conjugação correta é DEVAIS e não DEVEIS (imperativo afirmativo). O correto seria " Não devais enganar-se a vós mesmos”. "

    Onde se lê "não DEVEIS (imperativo afirmativo)" Leia-se DEVEIS (Presente do Indicativo), pois no imperativo afirmativo tira-se o "s", ficando DEVEI.

    Acho que a forma direta da frase do item I seria: 

    Misturar prazer e corrosão é próprio dos vícios em quem os sustenta [=esses vícios].



ID
1443871
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Por apresentar falha estrutural de construção, deve-se reelaborar a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) ...medíocres que publicam....

    c)......., muitas vezes, .....
    d)É fácil......; dificil, ........
    e) sem a vírgula
  • Pelo que entendi é para marcar a alternativa incorreta... b) ...que não os têm.

  • Gabarito: Letra B

    b) A falta de talento faz com que artistas famosos passem A SER alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.

    Obs.: A conjugação do verbo TER está correta. Escrito de uma outra forma, teríamos:  "Escritores medíocres que não têm talento. "

  • Gente, a alternativa a) está correta? Parece-me gerar entendimento dúbio pq o QUE (pronome relativo) poderia referir-se ao QUEM, como tbm ao MEDÍOCRES.  Fiquei com essa dúvida. Se alguém souber, favor!

    PERCEBI O ERRO DO ITEM B) QUE FOI PROBLEMA DE REGÊNCIA VERBAL!

  • Achos que estes são erros:
    b) A falta de talento faz com que artistas famosos [falta de talento de quem? dos artistas famosos? pela lógica, não, mas dúbio numa primeira leitura] passem por ser [seria: passem a - regência adequada - ser] alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.

  • para mim o erro esta na regencia do verbo fazer porque quem faz faz alguma coisa então acho que deveria ser assim:

     A falta de talento faz que artistas famosos passem A ser alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que não o têm.   ou seja deveria retirar a preposição  com 

    me corrijam se estiver errado

    bons estudos.
  • Alguém pode explicar a questão da regência de ENGANAR, na letra D. Que, primeiro aparece sem preposição e depois com preposição.

     

    Grata.

  • O trecho está incoerente. O correto seria: "A falta de talento faz com que artistas famosos passem por ser alegados como genuínos autores daqueles textos de escritores medíocres que a têm (= escritores medíocres têm falta de talento)"

    Não consegui encontrar outro erro.

  • O erro da B esta em "têm". Foi conjugado no plural, porém, falta de talento está no singular.


ID
1443874
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se concordando com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) O autor é......

    B) que se aplicasse sanção.....
    C) Quem jamais leu nem imagina....
    D) Não deve caber (verbo auxiliar não flexiona)
  • Gabarito: Letra E

    a) O autor do texto acha que É de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    ERRADO. Nesse período, para o verbo SER, temos sujeito oracional ("que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet"), logo, a concordância é feita no singular. Para facilitar, substitua a oração pelo pronome ISSO.

    "O autor do texto acha que É de se lamentar ISSO". 

    b) Seria preciso que se APLICASSE a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos.

    ERRADO. Reescrevendo a frase: "Seria preciso que se APLICASSE(verbo no singular) alguma sanção (sujeito no singular) a esses falsários..."

    c) Quem jamais leu Shakespeare nem IMAGINA as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    ERRADO. O sujeito da frase é QUEM e não "lições", por isso o verbo imaginar fica no singular.


    d) Não DEVE caber aos 
    usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    ERRADO. O DIREITO (sujeito no singular) de publicar o que quer que seja com assinatura falsa não DEVE (verbo fica singular) caber aos usuários da internet.

    e) Infelizmente não se PUNEM esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

    CORRETO. A frase está na voz passiva sintética. Para enxergar melhor o sujeito, transcrevi para voz passiva analítica fica: "Esses falsos gênios (sujeito no pluralnão SÃO PUNIDOS (locução verbal fica no plural) com medidas rigorosas e exemplares

  • Alternativa E.

    Na letra E, a frase não está na voz ativa como a colega mencionou, mas sim está na voz passiva sintética - nesse caso, o "SE" é partícula apassivadora (igual acontece em "alugam-se casas"). Assim, o sujeito é "esses falsos gênios", sendo necessária a flexão do verbo de acordo com o termo sublinhado.

  • Amigos, alguém poderia explicar o que pede o enunciado da questão, por gentileza?

  • O que seria objeto direto da voz ativa se transforma em sujeito da voz passiva.. E

  • ???????

  •   Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares. 

             

      Façam a pergunta ao verbo: O que infelizmente não se punem ? R:  esses falsos gênios  

         

       

      Voz ativa, não tenho certeza mas é o único modo que visualizei :   

         

     Infelizmente,  (eles) não punem esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.  

         

      Sujeito da voz Ativa: Oculto (eles) 

      Quem pune, pune algo ou alguém, portanto Verbo Transitivo Direto 

       Objeto Direto:  "...esses falsos gênios..."

       

       

       Amani  Amani, o enunciado pede que você ache o verbo que vai para o plural por concordar com o item destacado. No caso o único que se   flexiona em função do termo destacado é o da alternativa (E). 

  • Para mim só apareceram duas alternativas: "b" e "d"

  • a) eu SOU (singular) / Pessoas (plural)


    b) "uma sanção" (sujeito - singular ---> se aplique (singular) / falsários (plural)


    c) "Quem" com função de sujeito (singular --> imaginar (singular) / lições (plural)


    d) "O direito.." (sujeito - singular --> "não DEVE" (singular) / usuários (plural)


    e) Falsos gênios (sujeito - plural --> "não são PUNIDOS" (plural) / gênios (plural

  • Punir - VTD mais SE (partícula apassivadora)

  • execelente comentário da Jesica

  • Voz passiva sintética.
    Punir (VTD): então é possível a VP (não se [apassivador] punem esses gênios[sujeito do verbo punir])


  • Não entendi essa questão, poderia por favor pedir explicação de um professor..

  • A alternativa B está errada só pelo fato do termo "esse falsários" estar no plural?

  • Não entendi o que essa questão pede. Afff

  • A alternativa B está incorreta porque o verbo APLICAR refere-se a SANÇÃO e não a ESSES FALSÁRIOS.

  • Regra número 1 de qualquer pretendente a cargo público: entender o que o examinador quer na questão. 

  • A questão quer que o candidato flexione o verbo indicado em negrito para singular ou plural e em seguida analise se a flexão concorda com o termo sublinhado. É esse o exercício que o examinador deseja. 

  • Português é uma matéria cheia de detalhes e somente MUITA persistência te fará conseguir interpretar esse tipo de questão. (mas primeiro de tudo você precisa saber o que a questão pede, senão não dá, rs)

    A alternativa B apresenta um VTDI (aplicar) com objeto indireto (a esses falsários) e sem objeto direto (pois apresenta o pronome apassivador -se). Ocorre que o sujeito NUNCA poderá vir precedido de preposição, ou seja, "a esses falsários" não é o sujeito, mas sim o OI. "Alguma sanção" é o sujeito e concorda com o verbo no singular.

    Força! 

  • a) O autor do texto acha que (ser) de se lamentar que tantas pessoas sejam enganadas pelos falsários da internet.

    SUJEITO ORACIONAL

    b) Seria preciso que se (aplicar) a esses falsários alguma sanção, para que não houvesse tantos abusos

     

    c)Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo.

    QUEM NEM IMAGINA = QUEM JAMAIS LEU SHAKESPEARE

     

    d) Não (dever) caber aos usuários da internet o direito de publicar o que quer que seja com assinatura falsa.

    AOS USUARIOS = PREPOSICIONADO

     

    e) Infelizmente não se (punir) esses falsos gênios da internet com medidas rigorosas e exemplares.

    QUEM NÃO SE DEVE PUNIR = GÊNIOS

  • ...

    c)  Quem jamais leu Shakespeare nem (imaginar) as lições literárias e as discussões éticas que está perdendo

     

     

     

    LETRA C – ERRADA – O verbo “imaginar” concorda com o sujeito oracional (Quem jamais leu Shakespeare. À título de explanação, segue a 2ª Forma de sujeito oracional, explanada por Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos – 7 Ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015. P.666 e 667):

     

     

    2ª FORMA

     

     

     

    O sujeito oracional manifesta-se por meio de uma estrutura proverbial ou de uma assertiva categórica, introduzidas pelo pronome relativo condensado “QUEM”, que equivalerá a “AQUELE QUE”. Observe os exemplos abaixo:

     

     

    Ex.1:

     

    Quem canta seus males espanta.

     

    Quem canta (sujeito oracional para o verbo “espantar”)

     

    Ex.2:

     

    Quem com porcos se mistura farelo come.

    Quem com porcos se mistura (sujeito oracional para o verbo “misturar”)

     

     

    Ex.3:

     

    Quem com ferro fere com ferro será ferido.

     

    (sujeito oracional para o verbo “será ferido”)

     

     

    Ex. 4:

     

    Como obterá aprovação em um concurso público quem nunca estudou com seriedade?

     

    quem nunca estudou com seriedade (sujeito oracional para o verbo “será ferido”)

     

    Ex. 5:

     

    Quem quiser conhecer os detalhes da vida estude Filosofia.

     

     

    Quem quiser conhecer os detalhes da vida (sujeito oracional para o verbo “estudar”)

     

     

     

    Observação:

     

    Mais uma vez fique atento à concordância dos verbos “espantar, comer, ferir, obter e estudar”, usados nos exemplos acima. Veja que todos estão flexionados na 3.ª pessoa do singular para concordar com seus respectivos sujeitos oracionais.(Grifamos)

  • LEMBRAR DE COLOCAR NA ORDEM DIRETA (SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO):

     

    Infelizmente esses falsos gênios da internet não se punem com medidas rigorosas e exemplares.

  • Veja que GÊNIOS é o NÚCLEO DO SUJEITO.

    Assim, o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito.


ID
1443877
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                            Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?
    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".
    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.
    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

                                                                                                                       (Terêncio Cristobal, inédito)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • VERIFICA SE ESTÁ CORRETO  TENDO SENTIDO A FRASE SEM OS TERMOS INTERCALADOS (DESLOCADOS) QUE DEVEM ESTAR ENTRE VÍRGULAS - LETRA C. 

    Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

    OCORRE NA INTERNET A ATRIBUIÇÃO DE TEXTOS INSÍPIDOS AOS GRANDES AUTORES DA NOSSA LITERATURA, O QUE OCORRE PARA A PROPAGAÇÃO DO MAU GOSTO E A BANALIZAÇÃO DA FRAUDE. (SEM OS TERMOS INTERCALADOS)

  • As expressões "Atualmente", "com cansativa frequência", e  "certamente", são adjuntos adverbiais deslocados e logo deverão ser separados por vírgulas, estou certo?? alguém poderia dar uma colaboração a mais???

  • Reginaldo, há caso de separação de verbos de seus complementos também, como na letra B:  [...] a atribuição de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura. Via de regra, não se pode separar verbos de seus complementos, e atribuição é um verbo transitivo direto e indireto no qual possui "textos insípidos" como objeto direto e "aos grandes autores da nossa literatura" como objeto indireto, logo fica incorreto a inserção de vírgulas entre esses complementos. 

  • Babi, a dúvida do Reginaldo é minha dúvida também, porém atualmente e certamente por serem palavras/adverbios únicos a virgula fica facultativa, e no caso " com cansativa frequência " deveria esta entre virgulas por apresentar mais de uma palavra... Isso sem considerar quando for aposto e demais casos obrigatórios...??? Estou certo ou errado, me ajudem? 

  • alguém pode explicar o erro da letra A?

  • Alguém pode explicar a (D)?

     Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


    AO meu ver a C está incorreta.


  • Pessoal, baixei esta prova no PCI concursos e fui resolver, nesta questão marquei a letra C como certa, mas depois no gabarito, quando fui corrigir, a letra certa era a E, então entrei aqui para ver se achava a prova e aqui diz que a questão certa é a C, ou seja, a que eu tinha marcado... E agora?? em quem confiar??

  • na letra c quando colocam "..., ocorre na internet , .." o verbo nao está sendo separado de seus objetos?

  • Na letra A há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)

  • Vou tentar comentar as assertivas. Fiquem a vontade para corrigir ;)


    a) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa *, como afirmou o colega cnt html, do jeito que está na frase "há a separação do sujeito e o seu verbo. (ocorre-atribuição)". O termo "com cansativa frequência" e "certamente" deveriam estar entre vírgulas, pois sendo adjuntos adverbiais como bem afirmou o colega Reinaldo vieram na frase como termo intercalado.  E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    b) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "atribuir" de um dos seus complementos ("...aos grandes autores...").


    c) Correta. Bruna Emery, o gabarito é a assertiva "c" mesmo, pois no arquivo de alteração de gabarito da FCC NÃO consta alteração alguma para essa prova (cargo) ;)


    d) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."    e    "...aos grandes autores...", respectivamente. Por fim, a vírgula antes de "autores" está mal empregada, pois não se separa, com vírgula, nome do complemento nominal ;)


    e) Errada: Muito embora a vírgula depois do advérbio "Atualmente" possa ser facultativa, não se poderia separar por vírgula o verbo "ocorrer" e "atribuir" de um dos seus complementos "...na internet com cansativa frequência..."      e        "...aos grandes autores...", respectivamente. E no final, essa vírgula antes do "e" não está correta, pois em regra não se coloca vírgula antes da conjunção aditiva "e"  ;)


    * "Se o adjunto adverbial de curta extensão (normalmente formado por um ou dois vocábulos) estiver deslocado em qualquer posição na frase, a vírgula será facultativa também: “De fato estes alunos são mais interessados.” ou “De fato, estes alunos são mais interessados.”. Celso Cunha diz que a vírgula é facultativa entre o adjunto adverbial (mesmo não sendo de curta extensão) no início da oração e o verbo: “Por cima daquele prédio(,) formavam-se muitas nuvens.”. Esta questão de curta ou longa extensão às vezes é subjetiva...para variar..." Fonte: A gramática para concursos públicos- p. 967, Fernando Pestana

  • Nesse tipo de questão costumo ler as alternativas e ir eliminando aquilo que esta deslocado na frase, mais oquê esta entre vírgula. Dessa forma faço uma releitura e vejo se permanece com sentido.

    "Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude."

    Eliminando, ficamos: Ocorre na internet a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude. GAB: C 

  • ALTERNATIVA: C

     

    a) INCORRETA. Atualmente (ADJUNTO ADVERBIAL - FACULTATIVA A VÍRGULA), ocorre na internet (O que é que ocorre? a atribuição de textos. Portanto, deveria vir essa parte logo após ou colocar entre vírgulas a parte a seguir) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

     

    b) INCORRETA. Atualmente ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (Ocorre a atribuição de algo a alguém. Portanto, a parte a seguir não poderia estar separada por vírgula - O.D. e O.I.), aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    c) CORRETA. Atualmente, ocorre na internet, com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    d) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet (deveria haver pontuação) com cansativa frequência, a atribuição de textos insípidos (não se pode separar por vírgula o OD e o OI), aos grandes autores, da nossa literatura o que concorre, certamente, para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.

     

    e) INCORRETA. Atualmente ocorre, na internet, com cansativa frequência (ADJUNTO ADVERBIAL DESLOCADO. Faltou pontuação) a atribuição, de textos insípidos, aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre, certamente para a propagação do mau gosto, e a banalização da fraude.

  • c)Atualmente, (locução adverbial) ocorre na internet, com cansativa frequência (aposto) , a atribuição de textos insípidos aos grandes autores da nossa literatura, o que concorre (oração subordinada adjetiva explicativa), certamente (locução adverbial), para a propagação do mau gosto e a banalização da fraude.


ID
1443880
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

No tocante ao Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, considere:

I. O Conselho Nacional do Ministério Público, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros.

II. As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, três a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na primeira quinzena do semestre.

III. Compete exclusivamente ao Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho.

IV. Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo Secretário-Geral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.

De acordo com o Regimento Interno do CNMP está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 1º O Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, instalado no dia 21 de junho de 2005, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros, nos termos do artigo 130-A, da Constituição Federal.

    Art. 5º Além de outras competências que lhe sejam conferidas por lei ou por este Regimento, compete ao Plenário:

    XVII – apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho;

     Art. 7º As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. 

    § 1º As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, duas a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na última quinzena do semestre anterior. 

    Art. 14 Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo SecretárioGeral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.


ID
1443883
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Segundo o artigo 33 do Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, “a Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público”. O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação

Alternativas
Comentários
  • Art. 33 A Ouvidoria Nacional é o órgão de comunicação direta e simplificada entre o Conselho Nacional do Ministério Público e a sociedade e tem por objetivo principal o aperfeiçoamento e o esclarecimento, aos cidadãos, das atividades realizadas pelo Conselho e pelo Ministério Público. 
    § 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição

  • Nenhuma das alternativas está correta.

    Apesar de o gabarito oficial ser: "aberta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução.", o Regimento interno do CNMP consta a seguinte redação: "§ 1º O Ouvidor será eleito entre os membros do Conselho, em votação secreta, na sessão imediatamente posterior à vacância do cargo, para mandato de um ano, vedada a recondução, e tomará posse imediatamente após a eleição."
    Penso que esta questão deverá ser anulada.
  • Atenção para usar material atualizado. Em 2013 foi feita alteração do Art. 33 § 1º do RI do CNMP. A votação passou a ser ABERTA.


ID
1443886
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público

Considere:

I. integrar lista para Procurador-Geral;
II. promoção por merecimento ou preenchimento de vaga na composição de tribunal;
III. exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a que pertença;
IV. integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor.

De acordo com o Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato de Conselheiro do CNMP, são vedados as condutas indicadas em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA E).

    .

    RESOLUÇÃO Nº 92, DE 13 DE MARÇO DE 2013.

    Art. 28. Ao membro do Ministério Público, durante o exercício do mandato, é
    vedado:

    I – integrar lista para Procurador-Geral, promoção por merecimento ou
    preenchimento de vaga na composição de tribunal;
    II – exercer cargo ou função de chefia, direção ou assessoramento na instituição a
    que pertença;
    III – integrar o Conselho Superior ou exercer a função de Corregedor;
    IV – exercer cargo de direção em entidade de classe.


ID
1443889
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n o 8.112/90, o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento. Quando o deslocamento NÃO exigir pernoite fora da sede,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias

  • Letra (e)


    Dispõe o art. 58 da Lei 8.112/1990 que o servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinárias com pousada, alimentação e locomoção urbana. A diária deve ser paga para cada dia de deslocamento


    Contudo, se o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias, o seu pagamentoocorrerá pela metade (art. 51, §1º).


    Portanto, quando o deslocamento não exigir o pernoite, a diária é devida pela metade (Lei 8.112/1990, art. 51, §1º).


  • A diária é, evidentemente, devida por dia de afastamento, sendo paga pela METADE quando o pernoite do servidor não for necessário, ou quando a União custear, de outro modo, despesas que deveriam ser arcadas com diárias.


    fonte: Profº. Cyonil Borges - estratégia concursos.

  • Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

      § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo, o servidor não fará jus a diárias.

    (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 3o Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipóteses em que as diárias pagas serão sempre as fixadas para os afastamentos dentro do território nacional.

     Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

      Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede em prazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituirá as diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.


  • Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro

    ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as

    parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme

    dispuser em regulamento.

    § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o

    deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as

    despesas extraordinárias cobertas por diárias.



  • gabarito: letra E

    Está difícil de cercar as questões da lei 8112......sempre tem uma novidade!

    mas vamos la!!


    Exige pernoite fora da sede = diária integral


    Não exige pernoite fora da sede = diária pela metade


    obs:também é devida pela metade quando a União custear de outro modo despesas que deveriam ser arcadas por diárias


    bons estudos!


    "você é do tamanho do seu sonho"


  • art. 58, $1˚, ler...

  • Fui seco na letra b)  :/

  • Também será concedida pela metade quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. 

  • No exterior é pago pela metade caso não tenha pernoite. E no Brasil se não houver pernoite, não tem direito a diária.

  • Colega João Nóbrega leia novamente o art. 58, §1º, 8.112, pois não há essa ressalva que vc fez no comentário. Acredito que vc tenha se equivocado na interpretação. 

    § 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    O pagamento pela metade é devido quando não exigir pernoite fora da sede.

  • Gabarito letra E. 


    Essa é pra quem tá com o olho atento nas linhas da lei.

  • Alternativa E.

    Lei 8.112/90, art. 58 , § 1º.


    Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    § 1º. A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

  • RESTITUIÇÃO DA AJUDA DE CUSTO - 30 DIAS


    RESTITUIÇÃO DAS DIÁRIA5 - 5 DIAS

  • MACETE q eu uso

    Fora da sede, e não precisa ficar trabalhando até a MEIA noite (pernoite), paga MEIA DIÁRIA (50%)

  • GABARITO E 

     

    Diárias:

     

    - afastar-se carater eventual ou transitório

    - por dia de afastamento

    - devida pela metade quando não exigir pernoite + União custear

    - Não fará jus a diárias: (I) mesma região metropolitana (II) municípios limítrofes (III) países limítrofes - quando não exigir pernoite

    - se não se afastar da sede, devolve a diária em 5 dias 

    - se voltar antes do previsto, devolve as diárias em excesso em 5 dias 

  • Diária:
    afastamento eventual ou transitório 
    Regra: uma diária por dia de deslocamento.
    Meia diária:
    a) sem pernoite
    b) União custear despesas extraordinárias

    Não há diária:
    a) exigência permanente
    b) região metropolitana/aglomeração/microrregião...
    exceto: se houver pernoite fora da sede.
    Restituição: 5 dias

  • Diárias

    -> caráter eventual ou transitório

     -> se não exigir pernoite OU a União custear: METADE

    -> mesma região: NÃO tem direito, salvo se houver pernoite

    -> não se afastou: devolve em 5 DIAS

    -> retornou antes do prazo: devolve o excedente também em 5 DIAS 

  • Nossa fui seco na letra "B", esqueci do detalhe da meia diária. Como é importante ler a lei seca 32548125 vezes para não deixar passar esses detalhes na hora da prova.

  • A. ERRADA.

    B. ERRADA. não é devido o pagamento de diária

    Casos em que o servidor não fará jus a diárias:

    § 2º Deslocamento da sede constituir exigência permanente do cargo

    § 3º Servidor que se deslocar dentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbana ou microrregião, constituídas por municípios limítrofes e regularmente instituídas, ou em áreas de controle integrado mantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competência dos órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-se estendida...

    C. ERRADA.

    D. ERRADA. 

    E. CERTA. Art 58, § 1º A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser em regulamento.   

     

    § 1º  A diária será concedida por dia de afastamento, sendo devida pela metade quando o deslocamento não exigir pernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meio diverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.  


ID
1443892
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei n o 8.112/90, a demissão ou a destituição de cargo em comissão, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 anos, em razão da prática da conduta de

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


    O art. 117 da Lei n. 8.112/90 elenca as seguintes proibições ao servidor público:


    IX – valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    XI – atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;



    Art. 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    b) V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

    c)  VI - insubordinação grave em serviço;

    d) VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

    e) VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;


    Obs. 

    Art. 136. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, nos casos dos incisos IV, VIII, X e XI do art. 132, implica a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.

  • Complementando o excelente comentário do Tiago Costa:


    A respeito do art. 136:


    Parágrafo único. Não poderá retornar ao serviço público federal o servidor que for demitido ou destituído do cargo em comissão por infringência do art. 132, incisos I, IV, VIII, X e XI.


    Art. 132:

      I - crime contra a administração pública;

      IV - improbidade administrativa;

      VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

      X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - corrupção;


    Esta situação também pode ser denominada demissão a bem do serviço público.



  • LETRA B

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos. 


    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública; 

      XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

  • NÃO PODERÁ EXERCER CARGO PUBLICO POR 5 ANOS  (LEMBRE-SE DO "PRO" )

    PROVEITO PRÓPRIO (PESSOAL)

    PROCURADOR 

  • excelente dica, Fabiana!

  • Será demitido ou destituído de cargo em comissão e não poderá retornar ao serviço público federal: C L I C A

    Corrupção

    Lesão aos cofres públicos

    Improbidade administrativa

    Crime contra a administração pública

    Aplicação irregular de dinheiros públicos


    Incompatibiliza por 5 anos: PP

     Proveito pessoal e Procurador ou intermediário

  • Pessoal para ajudar a todos..vai uma ideia == a CIA LESA A CORRUPÇÃO VOLTA MAIS NÃO  = CIALC , CONFORME ABAIXO:

    Art. 132:

      I - Crime contra a administração pública;

      IV - Improbidade administrativa;

      VIII - Aplicação irregular de dinheiros públicos;

      X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

      XI - Corrupção; 


  • Art. 132:

    VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    A letra E não estaria certa? alguém pode ajudar?

  • Tom, como já dito pelos colegas abaixo, a letra E traz uma das hipóteses em que o servidor não poderá voltar a exercer cargo público.

    A questão pediu a hipótese na qual o servidor fica impedido de nova investidura pelo prazo de 5 anos

  • Gabarito B.

    Art. 117. Ao servidor é proibido:

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


  • Tais duas únicas hipóteses formam o "Propro" dos 5 anos.


    PROveito pessoal e atuar como PROcurador
  • Jardel, gostei do Clica Jardel...

    Bons estudos!!!
  • Situações que o servidor não poderá retornar ao serviço público FEDERAL(NUNQUINHA!!!)

    - Corrupção(ativa e passiva), Improbidade Adm, Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, aplicação irregular do dinheiro público e crime contra a adm publica 

    Com indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário: 

    Todos acima, exceto CRIME CONTRA ADM PUBLICA.

    Situação que incompatibiliza o servidor para investidura em cargo publico FEDERAL pelo prazo de 5 anos:

    PRO PRO ,sendo:

    Valer-se do cargo para PROveito pessoal

    Atuar como PROcurador ou intermediário junto à repartição pública,salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro; 

  • Se a norma estadual ou municipal for omissa quanto à condenações anteriores, este ex-servidor poderá voltar ao serviço público destas esferas, já que a lei impede sua readmissão (via concursos, claro) para o serviço público federal, apenas.

  • CRIMES QUE IMPEDEM O RETORNO AO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

    CILASCO: 
    crime contra a administração pública, 
    improbidade administrativa, 
    lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional,
    aplicação irregular de dinheiros públicos 
    corrupção.


    Pergunta: Nao se trata de norma inconstitucional por se tratar de pena de caráter perpétuo?

  • Emerson Console
    Já li uma vez que realmente seria, mas nunca vi alguma questão cobrar isto.

  • Galera, estamos falando macetes mas em nenhum momento foi citado sobre as consequências da demissão.

    NEM TODAS AS DEMISSÕES possuem o mesmo efeito. Em regra, um servidor punido com pena de demissão poderá voltar ao serviço público, desde que atendidas as especificações legais. NO ENTANTO, algumas demissões são mais graves: quando o servidor vale-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função pública E atuar como procurador junto a repartições públicas (art. 117, IX e XI). Nestes casos, o servidor estará proibido de voltar ao serviço público no prazo de 5 anos (art. 137).

    E, por fim, existe a demissão a bem do serviço público, quando o servidor praticar atos mais graves, como a improbidade administrativa, corrupção etc (art. 137, PU).

    Desta forma, existem 3 níveis de demissão: a ordinária (não proíbe o servidor de voltar ao serviço público - exemplo: praticar ofensas físicas), a que proíbe o retorno pelo prazo de 5 anos e a que proíbe ad eternum.

    Por isso a D está errada também, pois é uma demissão ordinária.

  • pró pró = 5 anos = proveitopessoal e procurador


    nao desistam porraaaa

  • PRO PRO  = 05 ANOS procurador e lograr proveito.

     

  • Resposta letra B.
    -----------------------
    Haverá prescrição em apenas dois casos:
    1 - Advocacia administrativa

    2 - "Carteirada" 

  • "Quem advoga pra ele mesmo só volta daqui a 5 anos".

    Advoga - advocacia administrativa

    pra ele mesmo - valer-se do cargo para proveito próprio

  • Dec. 1.171 de 94. (É VEDADO ao servidor público civil federal) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

     

           Lei nº 8.112. Art. 117. Ao servidor é proibido: ...IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (Sanção: Demissão, haja vista sua índole dolosa, eivada de má-fé ou até mesmo fraude.);

     

    A descrição legal de valer-se do cargo implica em atos ou omissão de cunho deliberadamente dolosos, no sentido de praticar algo vedado pela legislação ou pela moralidade administrativa, podendo gerar proveito pessoal ou de terceiros, e sempre causando o detrimento da dignidade do múnus público.

     

    Assim, temos que elemento subjetivo do tipo de valimento é:

    - ação ou omissão dolosa.

     

    São elementos objetivos da infração:

    - utilização do cargo público;

    - prática de ato ou omissão visando lograr proveito próprio ou de outrem;

    - o detrimento da dignidade da função pública.  

     

    Art. 137. A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

     

    O uso de cargo ou função para obter vantagens para si ou para outrem pode, ainda, caracterizar o crime de Corrupção Passiva, prescrito pelo artigo 317, do Código  Penal:

     

    Corrupção passiva – Art. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem  indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa 

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8112/1990 (DISPÕE SOBRE O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS DA UNIÃO, DAS AUTARQUIAS E DAS FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS)

     

    ARTIGO 117.  Ao servidor é proibido:

     

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

     

    XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

     

    =====================================================================

     

    ARTIGO 132.  A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

    XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

     

    ARTIGO 137.  A demissão ou a destituição de cargo em comissão, por infringência do art. 117, incisos IX e XI, incompatibiliza o ex-servidor para nova investidura em cargo público federal, pelo prazo de 5 (cinco) anos.


ID
1443895
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Observe a sequência (10; 11; 13; 13; 12; 13; 15; 15; 14; 15; 17; 17; 16; 17; ... ) que possui uma lei de formação. A diferença entre o 149o e o 119o termos, dessa sequência, é igual a

Alternativas
Comentários
  • De 1 a 10:   10,11,13,13,12,13,15,15,14,15

    De 11 a 20: 17,17,16,17,19,19,18,19,21,21

    De 21 a 30: 20,21,23,23,22,23,25,25,24,25

    De 31 a 40: 27,27,26,27,29,29,28,29,31,31

    Ate 50:   35

    Ate 60:   41 ( o segundo 41)

    Ate 70:   45

    Ate 80:   51 ( o segundo 51)

    Ate 90:   55

    Ate 100: 61 ( o segundo 61)

    Ate 110: 65

    Ate 120: 71 ( o segundo 71),  o 119 é o primeiro 71

    Ate 130: 75

    Ate 140: 81 ( o segundo 81)

    Ate 150: 85, o 149 é o 84

    84 - 71 = 13

    Alternativa D


  • Não entendi :(

  • Tem forma prática não ?!

  • Depois que pega o ritmo é mais fácil ! Aí eu me pergunto, porque tal questão ?! Só para eliminar né ?! Pois não acrescenta conhecimento nenhum !

  • As questões da FCC dessa matéria temos que deixar por último, caso contrário vamos passar o horário só para fazer elas.

    É o cúmulo, isso realmente não acrescenta!

  • Bem pessoal, solucionei de outra forma !

    Considerei que a sequência começa com n = 10 ( 1º termo) :  ciclo de repetições de 4 em 4 termos

     n ,   +1,+2,+0,-1       /      +1,+2,+0,-1    /    +1,+2,+0,-1

    10,   11,13,13,12        /      13,15,15,14   /    15,17,17,16

    Ao final de cada sequencia observei que somava-se 2, ou seja, so precisava dividir 119 (menos o primeiro termo n=10) por 4 ( numero de termos onde se refaz o ciclo. Então temos 118/ 4 = 29 com resto 2. Isso quer dizer que a sequencia se repete 29 vezes antes de chegar no termo 119º.

    29 x 2 (razão da Prog. Aritmetica)=58 + 10 (1º termo) = 68

    68 = 117º termo + resto 2( dois termos até chegar o 119º termo e aplicando-se a sequencia ) 68+1=69 + 2= 71 É o valor do 119º termo.

    Apliquei a mesma regra no segundo item termo 149º ( menos o 1º termo ) 148 / 4 = 37 resto zero. 

    37 x 2= 74 + 10 (1º termo) = 84


    84(149º termo) - 71 (119º termo) = 13

    Bom pessoal resolvi rapidinho ! Espero ter contribuido.



  • ****Resolução baseada nas aulas do professor Paulo Henrique, do EVP****

                                      ****REGRA DO CARIMBO****

    1º) Dividir a sequência em "carimbos" (padrões) por linhas:

    L1: 10 11 13 13

    L2: 12 13 15 15

    L3: 14 15 17 17

    L4: 16 17 19 19

    2º) Determinar a posição dos termos 149º e 119º 

    Será, respectivamente o resultado das seguintes operações:

    Divisão dos termos pelo tamanho do carimbo

    a) 149/4= 37 , tendo 1 como resto ->  37 carimbos completos. no carimbo 38 o termo 149º ocupará a 1ª posição.

    b) 119/4= 29, tendo 3 como resto -> 29 carimbos completos. no carimbo 30 o termo 119º ocupará a 3ª posição.

    3º) Encontrar regra dos termos da linha: n, n+1, n+3, n+3

    Exemplo: linha 1, n=10: 10 11 13 13  

    4º) Encontrar regra  do primeiro termo de cada linha: 10 + 2x nº da linha anterior.

    Exemplo: linha 3 = 10+ 2x2 = 14

                     linha 4: 10 + 2x3 = 16

    5º) Solução:

    a) Sabendo que o termo 149º é o 1º da 38ª linha, basta aplicar a regra: 10 + 2x37 = 84

    38ª linha completa-> 84 85 87 87

    b) Sabendo que o termo 119º é o 3º da 30ª linha, aplicamos a regra do primeiro termo 

    para achar todo o carimbo dessa linha: 10 + 2x 29 = 68

    30ª linha completa -> 68 69 71 71

    6º) Subtraindo 84-71, encontramos 13 como diferença


    GABARITO: D


    Bons estudos!

  • Depois o "pessoal fala" que é impossível gabaritar o Cespe, depois dessa acho que a banda FCC é impossível de gabaritar.

  • Pessoal segue outra forma de resolver retirada da correção do professor Arthur lima, apenas para complementar os estudos.

    Eu estou longe de fazer estas questões em dois minutos...:-(((
    RESOLUÇÃO: Veja que esta sequência pode ser melhor vista em grupos de 4 números: 10, 11, 13, 13, ..., 12, 13, 15, 15, ..., 14, 15, 17, 17, ..., 16, 17, 19, 19... 
     Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. 
    Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números: 10, 12, 14, 16, ... Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades: 149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84 
    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades: 119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71 Assim, temos 84 – 71 = 13. 

    Fonte:https://s3-us-west-2.amazonaws.com/estrategia-blog/2015/03/Analista-do-CNMP-FCC.pdf
  • De acordo com o enunciado, tem-se:

    coluna1coluna 2coluna 3coluna 4
    a110111313
    a212131515
    a314151717
    Verifica-se que cada coluna representa uma Progressão Aritmética (PA) com razão 2.

    Entretanto, ressalta-se que a sequência é única e que esta divisão em colunas é realizada com a finalidade de facilitar a visualização da lei de formação e consequentemente solucionar a questão.

    Cada linha possui 4 termos, então o 119° termo da sequência é o terceiro da 30ª linha, pois 119/4 tem como quociente 29 e resto 3 . Com este mesmo raciocínio, o 149° termo da sequência é o primeiro da 38ª linha, pois 149/4 tem como quociente 37 e resto 1.

    Assim, o 119° termo da sequência é o 30° termo da coluna 3. Utilizando a fórmula do termo geral da PA, tem-se:
    a30 = 13 + (30 - 1) x 2 = 13 + 58 = 71

    O 149° termo da sequência é o 38° termo da coluna 1. Utilizando a fórmula do termo geral da PA, tem-se:
    a38 = 10 + (38 - 1) x 2 = 10 + 74 = 84

    Finalizando, a diferença entre eles é:
    84 - 71 = 13

    Resposta D)
  • mas essa questão é da prova de analista de estatística...por isso pesou mais né...!?

  • Deveria ser vinculada uma aula do questoes de concurso sobre essas sequencias com progressao Aritimética, com professor Renato, pois as aulas de sequencia lógica, nao alcançam essas questoes objeto da fcc.

  • concordo Samantha Ayres!

  • No braço o resultado sai, mas demora.

  • Estudando em casa podemos ate conseguir mas, na hora da prova vamos perde muito tempo nesta questão. Profº Renato poderia da mais uma ajuda neste tipo de questão.


  • Lei: +1, +2, 0, -1 => A cada 4 termos, somar 2, mas não esquecer do primeiro termo: 10.

     

    Termo 149: 149/4 = 37 e sobra 1.

    Termo 149 = (37x2) + 10 = 84.

     

    Termo 119: 119/4 = 29 e sobra 3.

    Termo 119 = (29x2) +10+1+2=71.

     

    84 - 71 = 13.

  • Veja que esta sequência pode ser melhor vista em grupos de 4 números:

    10, 11, 13, 13, ..., 12, 13, 15, 15, ..., 14, 15, 17, 17, ..., 16, 17, 19, 19...

    Para sabermos em qual grupo de 4 números está o 149º termo, basta dividir 149 por 4. Neste caso obtemos o resultado 37 e o resto 1. Isto significa que, para chegar no 149º termo, passaremos por 37 conjuntos de 4 números, e ainda precisaremos pegar o primeiro número do 38º conjunto. Observe agora a sequência formada pelo primeiro termo de cada conjunto de 4 números:

    10, 12, 14, 16, ...

    Note que basta ir somando 2 unidades. Portanto, para chegar até o primeiro termo do 38º conjunto, basta partirmos do primeiro termo do 1º conjunto (que é 10) e somarmos 37 vezes 2 unidades:

    149º termo = 10 + 37x2 = 10 + 74 = 84

    De maneira análoga, dividindo 119 por 4 temos o resultado 29 e o resto 3. Portanto, para chegar no 119º termo precisamos passar por 29 conjuntos de 4 números e depois ainda pegar mais 3 termos do 30º conjunto. Podemos partir do 3º termo do primeiro conjunto (que é o 13) e somar mais 29 vezes 2 unidades:

    119º termo = 13 + 29x2 = 13 + 58 = 71

    Assim, temos 84 – 71 = 13.     


ID
1443898
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um novo automóvel em teste percorre 7 km com um litro de gasolina comum. Já com gasolina aditivada este mesmo automóvel percorre 10,5 km com um litro. Sabe-se que o preço por litro de gasolina comum é R$ 2,80 e o preço por litro da gasolina aditivada é R$ 3,10. Comparando-se a despesa com gasolina que esse novo automóvel em teste consumirá em um percurso de 525 km, a economia, em reais, ao ser utilizada a gasolina aditivada em relação ao uso da gasolina comum é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA C



    Gasolina Comum: 

    7 km = 1 litro =  R$ 2,80 

    525 / 7  = 75 litros     =>  75 x R$ 2,80 = R$ 210,00



    Gasolina Aditivada : 

    10,5 Km = litro = R$ 3,10 

    525 / 10,5 = 50 litros    => 50 x R$ 3,10 = R$ 155,00


    Gaz. Comum  =     R$  210,00

    Gaz. Aditivada =    R$  155,00 - 

    Diferença de  :         R$ 55,00

  • Reposta LETRA .....A

    Resolução vide Catarina

  • Ai não dá nem Graça

  • a)55

    comum faz 7km____2,80 R$

    para        525 km ____x

    x= 210

    ad. faz 10,5km___3,10 R$

                525 km___x

    x=155

    210-155=55

  • GAB [A] AOS NÃO ASSINANTES !

    #NÃOÀREFORMAADMINISTRATIVA !

    #ESTABILIDADESIM !


ID
1443901
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O treinamento de um corredor é composto por 4 etapas. Em geral, cada uma dessas 4 etapas é de 1.000 m. No entanto, para aprimorar sua forma física, em determinado dia o treinamento foi alterado de modo que a partir da 2 a etapa o corredor percorreu 10% a mais do que havia percorrido na etapa anterior. Desta maneira, em relação aos treinamentos usuais, o total da distância percorrida neste dia de treinamento, também realizado em 4 etapas, corresponde a um acréscimo de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA B 


    TREINO COMUM 

    1° = 1000 m

    2° = 1000 m

    3° = 1000 m

    4° = 1000 m 

    Total = 4000 m 



    TREINO ALTERADO

    1 ° = 1000 m 

    2°  = 1100 m  ( 1000 + 10% ( 10% = 100))

    3° =  1210 m  ( 1100+ 10 % ( 10% = 110))

    4° =  1331 m  ( 1210 +10% (10% = 121))

    Total = 4641 m 



    Agora é só fazer regra de 3 :

    4000 -------  100%

    4641 --------    x

    4641*100  / 4000  = x

    x = 116, 025% ou seja, aproximadamente 16% a mais que o treino comum. 


  • É isso ai Catarina Silva.... Questão que exige muita atenção para entender o enunciado... Deus é bom sempre... com fé em Deus chegaremos lá!!!

    A Dor é temporária, mas o Cargo é Para "SEMPRE"!!!


ID
1443904
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas. Nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas é igual a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA A

    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA
    800               15             32           6     
    2000             20             X             8

    SIMPLIFICANDO POR COLUNAS:
    CAIXAS      FUNC.      DIA       HORA

       2                  3              32          3    
      5                 4                X           4

    PARTINDO DA  INCÓGNITA DIAS, PERCEBEMOS QUE FUNCIONÁRIOS E DIAS SÃO INVERSAMENTE PROPORCIONAIS, quanto mais dias eu tenho, menos funcionários e horas eu preciso, PORÉM É DIRETAMENTE PROPORCIONAL A CAIXAS, quanto mais dias tenho mais caixas produzo,  sendo assim montaremos a regra de três composta da seguinte forma: 

    DIAS      FUNC.       CAIXAS      HORA

       32    =       4       *       2          *          4    

       X               3               5                       3


    32   =    32  

    x            45


    Sendo assim, pela proporcionalidade, se 32 = 32, então x = 45, temos a resposta.


  • errei na prova... fiquei puto.. deu 18 a minha primeira conta..


    esqueci das caixas



    marquei seco

  • Para montar 800 caixas com produtos, uma empresa utiliza 15 funcionários que trabalham 6 horas por dia. Esse trabalho é realizado em 32 dias. (vamos converter tudo em horas p/ ficar mais fácil. aqui ja sabemos que (32 * 6 = 192 horas)) Para atender um pedido de 2.000 caixas com produtos, iguais às anteriores, a empresa recrutou mais 5 funcionários, de mesma produtividade, além dos 15 funcionários já alocados para a função. (20 funcionários)  O número de horas de trabalho por dia foi aumentado para 8 horas.*se mantivesse o n° de pessoas, seriam necessárias 480 horas para 2000 cx.*

    800cx __192h

    2000cx ___x

    x= 480h

    Porque temos 20 pessoas e não 15:

    480h___15p

    x_____20p

    x=360h

    nessas condições, o número de dias necessários para montagem dessas 2.000 caixas (foram usadas 360horas no total. fazendo 8 horas/dia 360/8) é igual a

     d)45

  • Um metodo fácil : REGRA DE TRES COMPOSTA

     

    QUANTIDADE   FUNCIONARIOS    HORAS        DIAS

    800                        15                       6                  32

    2000                       20                       8                  X

    (DIRETA)           (INVERSA)       ( INVERSA)        (MANTEM)

    CALCULANDO:

    32/X =  800/2000 .  20/15 .  8/6 (SIMPLIFICANDO O 800 E 2000 POR 10 E DEPOIS POR 2) , (SIMPLIFICANDO 20 E 15 POR 5), (SIMPLIFICANDO O 8 E 6 POR 2), TEREMOS:

    32/X = 2/5.4/3.4/3 =    32/X=32/45   TOTAL=45 

    DICA: QUANDO OS NUMERADORES OU DIVISORES FOREM IGUAIS. EX 32 =  32 , PREVALECE O DIFERENTE NAO PRECISA MULTIPLICAR CRUZADO . ENTAO TOTAL 45.

                                                                                                                      X     45  

    OBS: QUANDO A GRANDEZA FOR DIRETA MANTEM A ORDEM . QUANDO FOR INVERSA INVERTE A ORDEM.

     

                                                                                                                          

     

     

     

     

     

  • Gab: D - 45 dias

    Eu pensei em outro método, conseguite em fazer a regra de 3 composta apenas com as variáveis dos funcionários, horas e dias.

    Segue quase a mesma regra dos colegas anteriores, a diferença é que não usaremos as caixas:

    FUNC.                          DIA                                  HORA
     15                                 32                                        6    
     20 (inverte)                  X (mantém)                        8  (inverte)

    Por que mantém ou inverte? Pois veremos se as correspondências serão diretamente ou inversamente proporcionais a uma das variáveis, no caso é aconselhável sempre escolher na variável que temos a icógnita, no caso a variável "Dias". Desse maneira é só nos perguntarmos, se tenho mais dias, preciso de: Menos funcionários (por isso inverte, já que uma variável está crescendo, as outras precisam diminuir para tudo ficar proporcional) e menos horas de trabalho (por isso inverte também).

     



    P.s: Se uma outra variável crescesse junto com a variável que está crescendo, por exemplo quanto mais dias eu tenho, mais caixas eu consigo fazer, logo a variável caixas mantém a ordem que estava.

     

    32  =    8  .  20 
     X         6    15

     

    32  =  160  = x = 18 dias

     X        90



    Logo com 18 dias e com os devidos acréscimos feitos nas variáveis de funcionários e de horas eu consigo construir as 800 caixas, porém faltam ainda 1200 caixas, mas para saber isso agora fica fácil.
     

     

    Com uma regra de 3 simples eu consigo ver que:
     

     

    18 ---------------- 800

    x   ---------------- 2000

    x = 45 dias
     

     

     

    Isso é uma sugestão de como pode ser feito, mas as sugestões dos colegas demonstram-se serem mais rápidas do que está, contudo, ser a mais rápida ou não vai depender de como você estará na prova na hora para ter a percepção que eles tiveram e resolver daquelas formas ou dessa. 

     



    espero ter ajudado! Caso eu esteja errado, peço a devida correção! Bom estudo para todos! 

  • Fiz regra de 3 simples!

    Se para produzir 800 caixas preciso de  2.880 h.h (homem hora -> 15 homens x 8 horas/dia x 32 dias), Quantos HH preciso para produzir 2.000 caixas?

    800  cxs  -     2.880 hh

    2000 cxs -     X hh

    X=7.200 hh.

    Basta dividir pela quantidade de horas por dia que teremos de trabalho (8 horas x 20 homens, informado na questão), para acha:

    Dias necessários= 7.200/160 = 45 dias


ID
1680007
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Servidores responsáveis pelo setor de controle interno de determinado órgão da Administração direta federal identificam irregularidades na execução financeira de contrato de prestação de serviços, ainda em vigor, celebrado em decorrência de processo licitatório e contratação considerados oportunamente regulares pelos órgãos de controle externo. Nessa hipótese, à luz da disciplina constitucional da matéria, os servidores responsáveis pelo controle interno,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Com base na CF:

    Art. 74 § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária

    Art. 71 § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis

    bons estudos

  • Lembrando que o TCU pode apenas sustar ATOS e não contratos. A sustação de contratos é feita pelo CONGRESSO NACIONAL.

  • O TCU não pode sustar contratos diretamente, mas DETERMINAR  a sustação do contrato isso sim ele pode! não consigo ver o erro da "b"

  • ALTERNATIVA: A

     

    TCU --> SUSTAR --> ATOS

    CN --> SUSTAR --> CONTRATOS

     

    § 1º do art. 71 da CF - No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 

  • Sustação é bem diferente de suspensão; sendo que o primeiro é de competência exclusiva do Congresso Nacional(no que tange a contratos administrativos), o segundo, o TCU tem competência para realizar pois se trata de uma medida cautelar. 

  • CONGRESSO NACIONAL = > Susta ATOS QUE EXORBITEM O PODER REGULAMENTAL e susta CONTRATOS ( se ele não o fizer em 90 dias, o TCU pode fazer)..

  • Eu acredito que a alternativa B apresenta 2 erros. Prmeiro: afirmar que compete ao TCU determinar de IMEDIATO, visto que ele teria que esperar o prazo de 90 dias de inércia do responsável para poder agir, tendo dessa forma uma atuação MEDIATA. Segundo: afirmar que o TCU SUSPENDE a execução contrataual, quando na verdade, ele determina somente a correção. de ilegalidades. 

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     

    § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.

     

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    § 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
1680010
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República, são vedados tanto aos magistrados quanto aos membros do Ministério Público:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Juízes
    Art. 95 Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração

    Ministério Público
    Art. 128 II - as seguintes vedações:

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) exercer a advocacia;

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

    e) exercer atividade político-partidária; 

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. 

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.


    Erro das demais
    A) participar de sociedade comercial só para os membros do MP
    B) Decorridos 3 anos
    C) Decorridos 3 anos
    D) participar de sociedade comercial só para os membros do MP

    bons estudos
  • Qual  a diferença entre exercer e dedicar-se a atividade político partidária ?

  • Paulo, a meu ver nenhuma nesse caso, é o famoso fazer campanha.

    Mas tenho uma dúvida, o juiz ou membro do MP pode participar de sociedade comercial?

  • nossa! e eu jurava que a participação em sociedade comervial era vedada aos dois!

  • Em regra, é vedada a participação em sociedade comercial também para os magistrados, porém, admite exceções, assim como para os membros do MP, conforme LCP nº 35/1979 (Lei Orgânica da Magistratura Nacional) e LCP nº 75/1993 (Estatuto do MPU):


    LCP nº 35/79 - Art. 36 - É vedado ao magistrado:

     I - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, inclusive de economia mista, exceto como acionista ou quotista;

     II - exercer cargo de direção ou técnico de sociedade civil, associação ou fundação, de qualquer natureza ou finalidade, salvo de associação de classe, e sem remuneração;

    (...)



     LCP nº 75/1993 - Art. 237. É vedado ao membro do Ministério Público da União:

    (...)

     III - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou acionista;

    (...)




  • Romilson, o juiz pode participar de atividade comercial, o membro do MP não!

  • É VEDADA AOS DOIS ANA CAROLINA. OCORRE QUE SE NUMA QUESTÃO REFERENTE AO DIREITO CONSTITUCIONAL, NÃO É UMA BOA SAÍDA RECORRER ÀS NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS. EXCETO NUMA QUESTÃO MISTA. CASO CONTRÁRIO, A RESPOSTA NUMA PROVA QUE ENTRE OS RAMOS DO DIREITO, SÓ CAIA DIREITO CONSTITUCIONAL, TERÍAMOS QUE ESTUDAR, DIREITO DO TRAB. EM FUNÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS ESTAREM PRESENTES NO PROGRAMA, DIREITO PENAL EM VIRTUDE DO ART. 5º APRESENTAR PRINCPIOS DE TAL NATUREZA... POR AÍ VAI

    ENTENDO COMO UM ERRO GRAVE EM QUESTÕES DE CONCURSOS AS JUSTIFICATIVAS ORIUNDAS DAS DEMAIS NORMAS QUE MUITAS APRECIAM COMENTAR POR AQUI. PRA CONCURSO É ATÉ ENGRAÇADO. O RACIOCÍNIO JURÍDICO-PRÁTICO NECESSITA DE UMA VISÃO SISTÊMICA DESTA FORMA. MAS CONCURSO...

    CESPE ENTÃO INDUZ AO ERRO DE PROPÓSITO.

     

    POR EXEMPLO, SE O ESTATUTO DA MEGISTRATURA E LEI DO MP SE MODIFICAREM COMPLETAMENTE, EM NADA SE MODIFICA O GABARITO DE UMA QUESTÃO DE DIREITO CONSTITUCIONAL. SERVIRIA PARA A APLICAÇÃO DO DIREITO OU QUESTÃO REFERENTE A ESSAS NORMAS. A CRFB NÃO VEDA AO MAGISTRADO, LOGO, A LOMAN PODERIA PERMITIR. CONSTITUCIONALMENTE NADA MUDA. MUDA NA PRÁTICA JURÍDICA.

     

  • O Renato é o cara!

  • A Constituição veda o recebimento, a qualquer título ou pretexto, de honorários, percentagens ou custas processuais.

     

    A percentagem consistia em uma remuneração anteriormente paga aos membros do Parquet, incidente sobre uma parcela dos créditos obtidos com a promoção de execuções fiscais decorrentes da representação judicial dos Estados e da União. O conceito de custas deve ser interpretado extensivamente, de forma a abranger toda e qualquer despesa processual, e não apenas a parte legalmente prevista relativa às despesas de expedição e movimentação dos feitos.

     

    Com a finalidade de evitar favorecimentos ou perseguições de natureza política, a Constituição proíbe que os  membros do Parquet se dediquem à atividade político-partidária. A proibição abrange tanto a filiação quanto a participação em campanhas políticas.

     

     

     

    Fonte: Marcelo Novelino

  • Renato, obrigado por dedicar um pouco do seu tempo em comentários tão precisos e pertinentes.

    A minha dúvia era quanto a participação em sociedade comercial. Sabia que seu comentário teria algo a respeito.

    Valeu!

  • Renato, que Deus te abençoe pela grade boa vontade de fazer esclarecimentos tão enriquecedores!

  • grande renato!

     

    esse cara deveria ser PREMIADO pelo QC!!! 

     

    monstro! não apenas pelo volume de comentários, mas principalmente pela QUALIDADE de suas colocacoes

  • Essa da sociedade comercial, lembrei do ministro Gilmar Mendes e suas atividades empresariais no ramo jurídico. Salve, Gilmar Mendes! Apesar do seu partidarismo e falta de compostura para com as liturgias do cargo. Daqui a pouco, ele vai mim processar por isso. Por menos que isso, Mônica Lozzi respondeu a um. rsrsr...

  • Quanto ao período de 3 anos em que o Juiz / membro do MP devem se abster da advocacia no "juízo ou tribunal do qual se afastou" - art. 95, parágrafo único, V, eu uso o seguinte bizu:

    Basta pensar que o juiz ou promotor devem passar por um estágio probatório antes de exercer a advocacia novamente. Assim você conecta com o prazo de 3 anos e não erra nunca mais ;). Bons estudos pessoal!

  • Renato Muso!!!!

  • Receber AUXÍLIOS = conforme a lei

    Receber CUSTAS PROCESSUAIS = nunca, em nenhuma hipótese

  • MP > Participar de sociedade comercial, na forma da lei.

     

    MAGISTRATURA > Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.

    MP > Receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais.

     

    MAGISTRATURA > Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    MP > Exercer a advocacia.

     

    MAGISTRATURA > Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério.

    MP > Exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;

     

    MAGISTRATURA > Dedicar-se à atividade político-partidária.

    MP > Exercer atividade político-partidária.

     

    MP E MAGISTRATURA > Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

  • Só pra ajudar na memorização... Não pode:

    Sociedade coMErcial

                       MEmbro do Ministério Público

  • Lembrando que o MP pode receber honorários, quem não pode receber é o membro que atua pelo MP.

  • Questão boa. Gab letra: E

  • Quarentena de saída = afastamento de 03 anos do respectivo tribunal o qual atuava.

  • A. exercício de atividade político-partidária; e participação em sociedade comercial.

    (ERRADO) Juiz pode participar de sociedade comercial (art. 95 CF).

    B. exercício da advocacia, antes de decorridos dois anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração; e participação em sociedade comercial.

    (ERRADO) Juiz pode participar de sociedade comercial (art. 95 CF) e a vedação para o exercício da advocacia é por 3 anos (art. 95, V, CF).

    C. exercício de atividade político-partidária; e exercício da advocacia, antes de decorridos dois anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    (ERRADO) A vedação para o exercício da advocacia é por 3 anos (art. 95, V, CF).

    D. participação em sociedade comercial; recebimento, a qualquer título ou pretexto, de auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas.

    (ERRADO) Juiz pode participar de sociedade comercial (art. 95 CF).

    E. recebimento, a qualquer título ou pretexto, de custas processuais; e exercício de atividade político-partidária.

    (CORRETO) (art. 95, II e III, e 128, II, a e e, CF).


ID
1680013
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação a Termo de Ajustamento de Conduta celebrado por Ministério Público estadual, como resultado de inquérito civil que tenha por objeto a apuração de conduta de particular nociva ao meio ambiente, o Conselho Nacional do Ministério Público,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A.

    O controle pelo CNMP não se estende às atribuições dos membros do MP da mesma forma que o CNJ não pode anular/revisar decisões judiciais.

    Art. 130-A, § 2º, da CR. Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros.

    Ainda, conforme entendimento do STF em a Constituição e o Supremo:

    "Conselho Nacional do Ministério Público. Anulação de ato do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Espírito Santo em termo de ajustamento de conduta. Atividade-fim do Ministério Público estadual. Interferência na autonomia administrativa e na independência funcional do Conselho Superior do Ministério Público no Espírito Santo. Mandado de segurança concedido.” (MS 28.028, rel. min. Cármen Lúcia, julgamento em 30-10-2012, Segunda Turma, DJE de 7-6-2013.).

  • Gabarito A


    CF - Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;


    CF - Art. 130-A. § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendo lhe:

    II zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos Tribunais de Contas;

  • Considerando a jurisprudência trazida por Nunes, alguém me ajuda:


    Se o Termo de Ajustamento de Conduta foi assinado por um mero servidor do Ministério Público ao invés de ter sido assinado pelo membro do Ministério Público, o CNMP mesmo assim não poderá anular o ato? O máximo que o CNMP pode fazer é apurar a responsabilidade funcional pelo equívoco e determinar alterações quanto à assinatura de TACs futuros? Constatada a irregularidade do TAC, o CNMP só poderá representar ao órgão competente do Ministério Público para que este reaprecie a questão se quiser? E se este se recusar a reapreciar o ato, o CNMP lava suas mãos e vai cuidar de sua vida? Vamos supor que o TAC foi imoralmente suave e conveniente ao causador do dano ambiental, quem zelará pela moralidade administrativa e ajuizará a ação cível necessária para anular o TAC?

  • Competência do CNMP é ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA!

  • A competência para edição dos atos do MP é somente ADMINISTRATIVA!! 

    puta pegadinha maldita!! kkkkkkk..

     

  • § 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação
    administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais
    de
    seus membros, cabendo-lhe:
    I - zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público,
    podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar
    providências;
    II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação,
    a legalidade dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público
    da União e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem
    as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos
    Tribunais de Contas;
    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério
    Público da União ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da
    competência disciplinar e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares
    em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou
    proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas,
    assegurada ampla defesa;
    IV - rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de
    membros do Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
    V - elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias
    sobre a situação do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve
    integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.

  • HOMOLOGACÃO DE TAC
    O CNMP não tem competência para examinar a decisão do Conselho Superior do Ministério Público Estadual que homologa ou não Termo de Ajustamento de Conduta {TAC), considerando que essa discussão envolve a atividade-fim do órgão, aspecto que não deve ser submetido à fiscalização do CNMP.(lnfo 686).

  • Se vc não souber nada de CNMP, associe com o CNJ. Garanto que já mata um monte de questões.

  • Apesar de toda a sua lesividade, não cabe ao CNMP, que tem competência de controle da atuação administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, revê-lo ou revisá-lo.


    Admitir tal ingerência seria uma nítida infração à independência funcional dos membros do MP no desempenho de seu mister, que constitui um dos seus princípios institucionais, de garantia da livre convicção. 


    Resposta: letra "A".

    Bons estudos! :)

  • A. não terá competência para apreciar sua legalidade, de modo a desconstitui-lo ou revê-lo, sob pena de ofensa à Constituição da República.

    (CORRETO) O CNMP pode rever, de ofício ou mediante requisição, os atos praticados pelos MPs no exercício de suas competências administrativas e financeiras (art. 130-A §2º, CF). Ocorre que, no caso em que é firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), estamos diante da própria atividade fim do MP, ou seja, não é um mero ato administrativo. Por tal razão, esse TAC não pode ser submetido ao CNMP (STF MS 28.028)


ID
1680016
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Vinte e cinco por cento dos ocupantes de cargos em comissão de órgãos da Administração direta de determinado Estado são exonerados, em virtude de o ente da federação em questão ter excedido os limites estabelecidos em lei complementar com despesa de pessoal. Nesta hipótese, considerada a disciplina constitucional da matéria, a exoneração terá sido,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Errado, a exoneração de servidores não estáveis ocorre após a redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança

    B) CERTO: Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar

    C) comissionado não faz jus à indenização:
    Art. 169 § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. 

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço

    D) ARt. 169 § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal

    E) Art. 169 § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos

    bons estudos

  • Por favor, alguém poderia me explicar o erro da alternativa "d"?! 

     

  • Maria Amorim, o ato normativo motivado será exigido quando o servidor estável perder o cargo.

  • cargos comissionados de LIVRE nomeação e EXONERAÇÃO: para exonerar não precisa justificar, é o q garante a CF; 

     

    ARt. 37

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • Direto para o Renato

  • O caso da letra D é apenas para cargos de pessoal estável.

  • Reduz PELO MENOS 20%. Mínimo é 20% então, people.

  • Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.                                 (Redação dada pela pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:                             (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;                             (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.                                  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites.                               (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:                                  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;                                 

    II - exoneração dos servidores não estáveis.                                                  

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.                       

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

     

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:  

     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;     


     

  • Pra mim , era 20% . No entanto , a assertiva que dizia errado , generalizava é assim colocava errado até a exoneração de 20% , o que não é errado. Pra mim , seria incorreto na porcentagem acima de 20% , até esse limite é permitido. Adequar-se à banca e marcar a menos errada

ID
1680019
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes situações à luz da Constituição da República, considerando em todas haver compatibilidade de horários entre os cargos e atribuições exercidos cumulativamente:

I. Professor de Universidade pública estadual que, simultaneamente, ocupa cargo de pesquisador em instituto de pesquisa integrante da Administração federal.

II. Diretor de empresa pública federal que, simultaneamente, ocupa emprego em empresa pública estadual, percebendo remuneração por ambos.

III. Servidor da Administração direta federal que, investido no mandato de Vereador, percebe as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo.

IV. Servidor de Administração direta estadual que, investido no mandato de Prefeito, se afasta do cargo, mas opta por sua remuneração.

São compatíveis com a disciplina constitucional da matéria APENAS as situações descritas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - CERTO: Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI
        b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    II - Art. 37 XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

    III - CERTO: Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições
         III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior

    IV - CERTO: Art. 38 II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração

    bons estudos

  • Gabarito: C (I,III,IV)

    Art 37, CF/ XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    a) 2 cargos de professor; 

    b) 1 cargo de professor com 1 técnico ou científico; 

    c) 2 cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.



ID
1680022
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Uma empresa adquiriu, em 01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de produção. O preço de aquisição foi  R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo que a empresa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o equipamento entrasse em operação:

− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.

− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.

O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua vida útil em 500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$ 400.000,00. Durante o ano de 2013 a empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida útil para fins fiscais é definida em 10 anos.

O valor total apropriado ao custo de produção no ano de 2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CPC 27 que trata dos ativos imobilizados

    Elementos do custo

    16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

       (a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

       (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

        (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no qual este está localizado

    17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são
       (c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
       (d) custos de instalação e montagem

    Portanto  valor do imobilizado será de 1.000.000+300.000+200.000 = 1.500.000

    A questão dá 2 tipos de depreciação, a contábil e a fiscal = opta-se pela contábil


    Cálculo do valor apropriado de depreciação:
    = (Valor total - valor residual) /unidades
    = (1.500.000 - 400.000) /500.000
    = 2,2 de depreciação por unidade

    Total depreciado: 2,2 x 70 = 154.000

    bons estudos

  • Por que não foi utilizado prazo de 10 anos para cálculo da depreciação?

  • NADJA GRECCO,

    Em questões da FCC sobre depreciação, o enunciado vai te direcionar a fazer a depreciação de uma certa forma e depois falar que o fisco faz de outra pra te confundir. Neste caso ele te direciona a depreciar segundo a quantidade produzida e é o que você deve fazer.

    Bons estudos, Elton.

  • Utiliza-se a vida útil para fins fiscais quando da tributação para o Imposto de Renda, por isso esqueça essa informação. A banca queria confundir.


ID
1680028
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Um equipamento foi adquirido por uma empresa pelo valor de R$ 1.000.000,00 e o pagamento foi realizado à vista. A aquisição ocorreu em 30/06/2013, a empresa definiu sua vida útil em 5 anos e o valor líquido de venda do equipamento no final do 5º ano foi estimado em R$ 400.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação, tendo em vista que o equipamento é utilizado 24 horas por dia, ininterruptamente. Sabe-se, ainda, que para fins fiscais a vida útil é definida em 10 anos. No final de 2013 a empresa realizou o teste de recuperabilidade do custo (impairmentpara o equipamento, utilizando-se dos seguintes valores disponíveis em 31/12/2013:

− Valor justo líquido das despesas de venda = R$ 930.000,00

− Valor em uso = R$ 945.000,00

O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Calculando o valor contábil do imobilizado:

    Havendo taxa de depreciação contábil e fiscal = opta-se pela contábil.

    Depreciação mensal = (Valor total - valor residual)/ meses
    = (1.000.000 - 400.000)/ (5x12)
    = 600.000/60
    = 10.000 de depreciação por mês


    Tempo da depreciação entre 30/06/2013 e 31/12/2013 = 6 meses

    = 1.000.000 - (6x10.000)
    = 940.000 valor contábil no BP


    Calculado o valor recuperável:
    Será o MAIOR entre valor de uso e o valor justo = 945.000 (valor de uso)

    Fazendo o teste de recuperabilidade:
    Valor recuperável > Valor contábil = Mantenho o valor contábil;
    Valor recuperável < Valor contábil = Registra uma perda e o valor recuperável.

    Como o valor recuperável é maior que o valor contábil (945.000 > 940.000), não registro nada, apenas mantenho o valor no BP de 940.000

    bons estudos

  • Eu Errei a questão por dar importância ao seguinte trecho:  "A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa mensal de depreciação, tendo em vista que o equipamento é utilizado 24 horas por dia (...)".


    Como bem mencionado, pelo colega Renato, entre adotar o critério Contábil e o Fiscal, devemos adotar o Contábil já que critério fiscal é utilizado apenas para fins de atendimento a legislação Tributária. E é por essa razão, adoção do Critério contábil, que não devemos acrescentar à taxa de depreciação o coeficiente de 1,0 para um turno de 8 horas; 1,5 para dois turnos de 8 horas e 2,0 para três turno de 8 horas (24 horas)



  • Colegas, o fato de o equipamento ser utilizado 24 horas por dia, ininterruptamente, não implicaria em depreciação acelerada? Neste caso, o fator de depreciação seria 2 e o valor passaria a R$ 120.000,00? Podem me ajudar? Obrigado.

  • Por favor !

    Estou com  a mesma dúvida.

     

    Colegas, o fato de o equipamento ser utilizado 24 horas por dia, ininterruptamente, não implicaria em depreciação acelerada? Neste caso, o fator de depreciação seria 2 e o valor passaria a R$ 120.000,00? Podem me ajudar? Obrigada.

     

  • Colegas, a questão já está definindo a vida útil do equipamento, não precisamos procurar "pelo em ovo".

     

    Sabemos que há depreciação acelerada em função dos turnos (24 horas) que já se encontra implícita na vida útil. Caso a questão não fornecesse a vida útil do bem daí teríamos que nos ater aos coeficientes x turnos, no presente caso x 2,0.

     

    Tanto a informação da VU fiscal quanto a informação da utilização ininterrupta do equipamento vieram apenas para "encher linguiça".

     

    Abs e bons estudos.


ID
1680031
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No dia 01/12/2014 uma empresa obteve um empréstimo bancário no valor total de R$ 2.000.000,00 que será liquidado da seguinte forma:

− Principal: pagamento integral em 01/12/2017

− Juros: pagamentos trimestrais, com a primeira parcela vencendo em 01/03/2015

As demais características do empréstimo são as seguintes:

− Taxa de juros contratada: 1,3% ao mês

− Valor dos juros trimestrais: R$ 79.018,39

− Despesas iniciais cobradas pelo Banco (custos de transação): R$ 150.000,00

− A taxa de custo efetivo da operação: 1,57% ao mês

Os valores da despesa com encargos financeiros apropriada no resultado de 2014 e do saldo apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2014 para o empréstimo obtido foram, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • (2.000.000 - 150.000) x 0,0157 = 29.045

    (2.000.000 - 150.000) + 29.046 = 1.879.045

  • CPC 08 – Custos de Transação


    12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos. Esse método considera a taxa interna de retorno (TIR) da operação para a apropriação dos encargos financeiros durante a vigência da operação. A utilização do custo amortizado faz com que os encargos financeiros reflitam o efetivo custo do instrumento financeiro e não somente a taxa de juros contratual do instrumento, ou seja, incluem-se neles os juros e os custos de transação da captação, bem como prêmios recebidos, ágios, deságios, descontos, atualização monetária e outros. Assim, a taxa interna de retorno deve considerar todos os fluxos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos feitos ou a serem efetuados até a liquidação da transação.

    13. Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.


    01/12/2014

    Valor do Empréstimo:  2.000.000,00

    Custos de Transação:  150.000,00

    Valor Líquido Recebido:  1.850.000

    X Tx de Custo Efetivo da operação:  1,57% a.m

    = Despesa de Empréstimo em 31/12 (1mês) : 1.850.000 x 1,57% = 29.045,00


    Valor Amortizado = Parcela Paga – Despesa de Empréstimo do Mês

    Valor Amortizado = 0  - 29.045

    Valor Amortizado = - 29.045


    BP-2014  = VALOR LÍQUIDO + ENC.FINANC - PARCELA PAGA.

    Valor Líquido Recebido-----------------1.850.000,00

    + Valor Despesa de Empréstimo--------29.045,00   

    - Parcela Paga-----------------------------------0

    = Empréstimo Líquido--------------------1.879.045,00

  • Gabarito “A”

    “Empréstimo = Valor de aquisição – Custos da transação”

    Empréstimo = 2.000.000 – 150.000 = 1.850.000

    Se o Valor real presente(VP) do empréstimo é 1.850.000, então para sabermos o valor em 31/12/2014, aplicaremos o VP a taxa efetiva de 1,57% por 1 mês (tempo entre a aquisição e a publicação do balanço). Então tem-se:

     VF = VP * (1 + 0,0157) ^ 1

    VF = 1.850.000* 1,0157

    VF = 1.879.045

     O valor dos encargos é igual a 1.879.045 - 1.850.000 = 29.045.

     Dica: Para resolver muito rápido a questão deveríamos observar nas alternativas que todas as opções são diferentes e que ao achar o valor do empréstimo em 31/12/2014, encontraremos a resposta. Para ganhar mais tempo, se fosse HACKER, na multiplicação de “1.850.000* 1,0157”,do lado esquerdo da multiplicação de 185 x 1,0157 encontrei “45” a única alternativa com 45 na parte final é a alternativa “a”. Com isso, eu não precisei achar o valor completo do passivo e nem o valor dos juros (encargos).

     

    Por: Fernando de Sousa Leal
    Meu grupo de estudo de Contabilidade Geral
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/?fref=ts


ID
1680034
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O Patrimônio Líquido contábil da empresa Quebrada S.A., em 02/01/2012, era R$ 100.000.000,00. A empresa Resolve Tudo S.A. adquiriu 40% das ações da empresa Quebrada S.A., passando a deter o seu controle. A empresa Resolve Tudo S.A. pagou R$ 45.000.000,00 pela participação adquirida e o valor justo dos ativos e passivos identificáveis da empresa Quebrada S.A., na data da aquisição, era R$ 120.000.000,00 (a diferença para o valor do Patrimônio Líquido contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo). No ano de 2012 a empresa Quebrada S.A. apurou um lucro líquido de R$ 10.000.000,00. O valor deste investimento evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2012, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Resolve Tudo S.A., foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C


    Controle = Cálculo via MEP


    Ágio Mais valia = % da participação x (valor justo– valor contábil)

    = 0,4 x (120.000 – 100.000)

    = 0,4 x 20.000

    = 8.000


    Goodwill = Valor Pago – (% da participação x PL valor justo)

    = 45.000 – (0,4 x 120.000)
    = 45.000 - 48.000

    = -3.000 (Ganho por Compra mais Vantajosa - conta de resultado)


    Lançamento da compra:

    D – Investimentos Participações ...................................40.000 (= 0,4 x 100.000 *PL da investida*)

    D – Investimentos Ágio Mais-Valia ................................8.000

    C – Caixa ...............................................45.000

    C – Ganho por Compra Vantajosa............ 3.000


    Lançamento do LL da investida na investidora
    D - Investimento
    C - Resultado positivo na equivalencia patrimonial  4.000 (= 0,4 x 10.000)

    Total investimentos: 40.000 + 8.000 + 4.000 = 52.000

    bons estudos
  •                                  Valor Contábil           Valor Justo           Diferença

    Acerto Liquido          100.000,00                120.000,00           20.000,00 (Mais valia)

    Passo 1: Identificar se houve um ganho por compra vantajosa ou um ágio.

    Valor Pago - (Valor justo x 40%)

    Valor pago  45.000 

    Valor justo do acervo líquido = 120.000 x 40% = 48.000,00

    Ou seja, foi pago 45.000,00 em detrimento de um patrimônio que valia 48.000,00.

    Paguei menos por algo que valia mais, em resumo uma receita, um ganho por compra vantajosa de 3.000,00 [48.000 - 45.000]

    Passo 2: Contabilização:

    D - Investimento - Valor patrimonial [ 100.000,00 x 40%]  ......... 40.000,00

    D - Investimento - Mais valia ativos  [ 20.000,00 x 40% ] ...........   8.000,00

    C - Ganho por compra vantajosa.................................................   3.000,00

    C - Bancos................................................................................... 45.000,00

    Investimentos

       - Valor patrimonial.........................40.000,00

       - Mais valia ativos...........................8.000,00

    Passo 3: Contabilização da receita de equivalência

    D - investimento

    C - Receita de equivalência.................. 4.000,00 [ 10.000 x 40%]


    Logo, o final do investimento seria:


    Investimentos

      - Valor patrimonial.........................44.000,00  [ 40.000 + 4.000]

      - Mais valia ativos...........................8.000,00

    Valor contábil: ................................. 52.000,00







     


  • O enunciado diz que a empresa Resolve Tudo S.A. detém o controle da empresa Quebrada S.A. Com isso, tal investimento será avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). Antes de calcular o MEP vamos analisar o lançamento no momento do investimento.

    A Resolve Tudo S.A adquiriu 40% do Patrimônio Líquido da Quebrada S.A, pagando R$ 45 milhões.

    Vamos comparar, o valor de compra (R$ 45 milhões) com o valor contábil e o valor justo da Cia. Gama.

    Veja que o Ágio Mais-Valia é de R$ 8 milhões.

    Como a Resolve Tudo S.A. pagou R$ 45 milhões pelas ações da Quebrada S.A., conclui-se que o goodwill é negativo (ela se deu bem!). Assim, o Ganho por Compra Mais Vantajosa foi de R$ 3 milhões. O lançamento na aquisição será:

    D – Investimentos                                         R$ 40 milhões                       (Ativo – Investimentos)

    D – Ágio Mais-Valia                                     R$ 8 milhões                           (Ativo – Investimentos)

    C – Caixa                                                 R$ 45 milhões                       (Ativo)

    C – Ganho por Compra Vantajosa            R$ 3 milhões                        (Receita)

    Com isso podemos prosseguir na análise da questão! Vamos calcular o Resultado de Equivalência Patrimonial.

    Resultado de Equiv. Patrimonial = 40% × Lucro Líquido da Investida

    Resultado de Equiv. Patrimonial = 40% × R$ 10 milhões = R$ 4 milhões

    O lançamento será realizado pela investidora da seguinte forma:

    D – Investimentos em Controladas             R$ 4.000.000,00   (ANC – Investimentos)

    C – Resultado de Equiv. Patrimonial         R$ 4.000.000,00   (Resultado)

    Com isso, o valor do investimento a ser evidenciado nas demonstrações contábeis individuais da empresa Resolve Tudo S.A. será de R$ 52 milhões (custo de R$ 48 milhões + Ganho de Equivalência Patrimonial de R$ 4 milhões).


ID
1680040
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Vende de Tudo S.A. realizou, em 01/12/ 2014, as seguintes vendas de mercadorias:

− Venda à vista: R$ 800.000,00.

− Venda para receber no longo prazo (15 meses) no valor nominal: R$ 788.871,06.

Se a venda efetuada a prazo tivesse sido realizada à vista o valor total das vendas seria R$1.500.000,00. Sabendo-se que a taxa de juros praticada pela empresa nas vendas a prazo é 0,8% ao mês, a empresa Vende de Tudo S.A. reconheceu na Demonstração do Resultado de 2014, especificamente com relação às vendas efetuadas em 01/12/2014,

Alternativas
Comentários
  • A Receita Bruta de Vendas deve ser reconhecida pelo valor presente da transação, como se a venda tivesse sido realizada à vista, independente de ter sido paga ou não. Eu contabilizaria desta forma:

    D Caixa                                        R$ 800.000,00.
    D Clientes                                     R$ 788.871,06.
    C Receita Financeira a Apropriar    R$ 88.871,06.

    Pelo regime de competência a receita financeira não pode ser reconhecida de imediato, deve ser apropriada mês a mês.

    Em 31/12/2014 a empresa já pode se apropriar da receita financeira relativa a 1 mês:
    R$ 700.000,00 x 0,8% = R$ 5.600

    Resposta, letra D:

    Receita de Vendas = R$ 1.500.000,00, valor presente da transação, sem juros. Este é o valor da RBV que vai pra DRE.
    Receita Financeira = R$ 5.600,00, valor dos juros apropriados no 1º mês. Vai pra DRE como Receitas Financeiras.

    Bons estudos, Elton.

  • Excelente explicação do colega Elton. Só uma observação, faltou um lançamento a crédito para equilibrar.

     

    D Caixa                                        R$ 800.000,00.
    D Clientes                                     R$ 788.871,06.
    C Receita Financeira a Apropriar    R$ 88.871,06.

    C Venda de mercadorias           R$ 1.500.000,00


ID
1680046
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere que a Cia. Imobiliária S.A. seja proprietária de três imóveis com as seguintes características:

− Imóvel 1 – destinado para ser utilizado nas atividades da empresa.

− Imóvel 2 – mantido pela empresa sem a intenção de venda, mas não utilizado em suas atividades.

− Imóvel 3 – mantido pela empresa para futura expansão da fábrica.

Na divulgação do seu Balanço Patrimonial, a empresa deve evidenciar o Imóvel 1, o Imóvel 2 e o Imóvel 3, respectivamente, no grupo do ativo,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Conforme Ricardo J. Ferreira (2010)

    Demais investimentos permanentes

    São classificados como investimentos permanentes os imóveis fora de uso e os destinados à locação ou à futura expansão. A partir do momento em que haja a destinação desses imóveis para as atividades da companhia, eles devem ser reclassificados, passando para o imobilizado. Também são investimentos permanentes obras de arte, antiguidades, marcas e patentes fora de uso.

    Imobilizado

    De acordo com a Lei n° 6.404/76, art. 179, inciso IV, com a redação da Lei n° 11.638/07, no ativo imobilizado classificam-se os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Esta parte final diz respeito, por exemplo, a bens dos quais a companhia tenha a posse

    Logo:
    Imóvel 1 – está sendo utilizado na manutenção das atividades da companhia = imobilizado
    Imóvel 2 – trata-se de um imóvel fora de uso = investimento
    Imóvel 3 – trata-se de um imóvel destinado à futura expansão = investimento

    bons estudos

  • − Imóvel 1 – destinado para ser utilizado nas atividades da empresa --> IMOBILIZADO

     

    − Imóvel 2 – mantido pela empresa sem a intenção de venda, mas não utilizado em suas atividades --> INVESTIMENTO

     

    − Imóvel 3 – mantido pela empresa para futura expansão da fábrica --> INVESTIMENTO

  • Entendo que um item "mantido para futura expansão" seja um investimento, pois não há finalidade de venda (o que seria estoque) ou uso (o que seria imobilizado), o que o torna praticamente (não literalmente) como "mantido para valorização" = investimento.

    Minha dúvida sobre o item 3: Mesmo a questão afirmando que a expansão é da "fábrica" o item 3 será considerado como Investimento?

    "Fábrica", ao meu ver, possui finalidade operacional da entidade, então se a empresa mantém um bem com futura intenção de ampliar sua capacidade operacional/produtiva, não seria IMOBILIZADO ao invés de "investimento"?

    Eu marcaria C, embora o gabarito seja B.

    Desde já, agradeço aos colegas que me ajudarem nessa interpretação.


ID
1680049
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercial adquiriu, em 02/01/2014, estoques no valor total de R$ 250.000,00. O valor dos impostos recuperáveis incluídos no preço de compra era R$ 25.000,00. Durante o ano de 2014 a empresa vendeu 90% deste estoque pelo valor total de R$ 400.000,00, estando incluídos R$ 40.000,00 de impostos sobre a venda. A demonstração do resultado bruto com vendas do ano de 2014 era a seguinte:

Receita Bruta de Vendas ............................................................................................................ 400.000,00
(−) Impostos sobre Vendas .........................................................................................................(40.000,00)
(=) Receita Líquida de Vendas ...................................................................................................360.000,00
(−) Custo das Mercadorias Vendidas .......................................................................................(202.500,00)
(=) Resultado Bruto com Vendas ................................................................................................157.500,00

Sabendo que não havia estoques iniciais e que a empresa não consumiu nenhum outro insumo ou serviço de terceiros, o Valor Adicionado Gerado pela empresa em 2014 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Receita Bruta de Vendas .................................................................................................. 400.000,00
    Custo das Mercadorias Vendidas .......................................................................................(202.500,00)
    Impostos recuperáveis sobre compra ..................................................................................(22.500,00)  = 25.000 x 0,9
    Valor adicionado gerado ....................................................................................................175.000,00

    Conforme regramento do CPC09 no item 14, no cálculo do valor adicionado deve-se acrescentar o valor dos tributos, sejam recuperáveis ou não.

    bons estudos

  • Valorer Adicionado = RBV+ICMS s/venda- ICMS s/Compra

    ICMS s/Compra = (90%*25.00=22.500) 

    ICMS s/Venda = 40.000

    -> 157.000+40.000-22.500 = 175.000

  • A resposta somente foi possível considerando-se a tomada de crédito do ICMS na proporção do que foi vendido, o que não ocorre na prática, em razão da sistemática de créditos e débitos. Ou seja, no momento da aquisição da mercadoria para revenda, não se sabe se ela será vendida na sua totalidade. 

  • As questões de Demonstração do Valor Adicionado são bem tranquilas, não é? O único cuidado nesta questão era considerar os tributos recuperáveis no CMV (isso é válido apenas para efeitos de elaboração da DVA, ok?).

    Com isso, correta a alternativa D.


ID
1680061
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual − LOA do exercício de 2015 de um determinado ente federativo contém dotações orçamentárias suficientes para suportar 24 meses de despesas com pessoal e encargos. Este procedimento,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    De acordo com o princípio da Anualidade/Periodicidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para o período de um ano.

    Lei 4.320/1964:
    Art. 2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.”

    CF:
    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I – o plano plurianual;
    II – as diretrizes orçamentárias;
    III – os orçamentos anuais.

    OBS: Os Créditos ADICIONAIS E EXTRAORDINÁRIOS são exceções ao princípio da anualidade. 


  • a) errada - nada tem a ver com principio da unidade/totalidade, que proíbe os "orçamentos paralelos", de desnecessária existência, e nos traz a integração finalística e a harmonização entre os diversos orçamentos de um ente, pois o orçamento é necessariamente MULTIDOCUMENTAL; devem ser compatibilizados entre si. 


    b) errada - pois a universalidade nos traz a ideia de " todo o universo" das receitas e despesas referente ao ente político em questão.


    c) errada - o princípio da competência tbm nao se encaixa na situação. Ele prevê que as despesas devem ser reconhecidas no momento em que são empenhadas.


    e) errada - esse principio refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas
  • THIAGO, na observação do seu comentário você disse que os créditos ADICIONAIS E EXTRAORDINÁRIOS são exceções ao princípio da anualidade. Na realidade, créditos adicionais é o gênero que comporta os créditos suplementares, especiais e extraordinários. Contudo, as exceções ao princípio da anualidade ou periodicidade são apenas os créditos especiais e extraordinários.

  • muito na cara o erro gente na verdade como a lei tem vigência de um ano , ou seja dose meses, ela deve valer somente por 12 meses e não por 24 meses como diz o enunciado, .. O principio que está sendo violado claramente é o da anualidade . 

  • Sem falar tmb que essa inclusao ai tá contrariando aquele preceito que a CF fala


    MAIS DE UM EXERCICIO FINANCEIRO, TEM QUE CONSTAR DO PPA ou lei que a autorize


    nao desistam porraaaaaa

  • GABARITO LETRA  D.

    1)      PRINCÍPIO DA ANUALIDADE OU PERIODICIDADE: O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano.  Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. Segundo o princípio da anualidade, o orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. Os créditos adicionais especiais e extraordinários autorizados nos últimos quatro meses do exercício podem ser reabertos no exercício seguinte pelos seus saldos, se necessário, e, neste caso, viger até o término desse exercício financeiro. Por esse motivo, alguns autores consideram que se trata de exceções ao princípio da anualidade.


ID
1680064
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Plano de Contas da União segue a estrutura de padronização do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) que é subdivido em,

Alternativas
Comentários
  • O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam:


    Natureza da informação Patrimonial

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas


    Natureza da informação Orçamentária

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento


    Natureza da Informação de Controle

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores


    Fonte: MCASP, 6ª edição, p. 286.

  • SÓ LEMBRANDO:

    2. PASSIVO/PL

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    O PCASP possui 8 classes, conforme descrito abaixo: 

    1 – Ativo 

    2 – Passivo e Patrimônio Líquido 

    3 – Variação Patrimonial Diminutiva 

    4 – Variação Patrimonial Aumentativa 

    5 – Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento 

    6 – Controles da Execução do Planejamento e Orçamento 

    7 – Controles Devedores 

    8 – Controles Credores 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993 - Q560021


ID
1680067
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O objetivo da contabilidade que se concretiza pela obediência aos princípios que dirigem os seus procedimentos e que se reflete nas demonstrações que lhe cabe elaborar denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Contabilidade Aplicada ao Setor Público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os Princípios de Contabilidade e as normas contábeis direcionados ao controle patrimonial de entidades do setor público.

    A função social da Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve refletir, sistematicamente, o ciclo da administração pública para evidenciar informações necessárias à tomada de decisões, à prestação de contas e à instrumentalização do controle social.

    De forma ampla, o objetivo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público é fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público e suas mutações, em apoio ao processo de tomada de decisão; a adequada prestação de contas; e o necessário suporte para a instrumentalização do controle social. Evidenciar significa tornar evidente; provar, demonstrar. Pôr-se em evidência; distinguir-se, salientar-se.

    Na contabilidade, a evidenciação é a demonstração da situação econômico-financeira e patrimonial de uma entidade, realizada com base nas informações advindas dos registros contábeis, tanto das demonstrações obrigatórias de publicação, quanto dos mais variados tipos de relatórios emitidos pelos profissionais da área contábil.

    A evidenciação contábil deve contribuir para a tomada de decisão e facilitar a instrumentalização do controle social, de modo a permitir que se conheçam o conteúdo, a execução e a avaliação do planejamento das entidades do setor público a partir de dois níveis de análise:

        (a) a coerência entre os planos hierarquicamente interligados nos seus aspectos quantitativos e qualitativos;

        (b) a aderência entre os planos hierarquicamente interligados e a sua implementação


    https://www.pontodosconcursos.com.br/cursosaulademo.asp?tr=53077&in=84830&seg=.

    bons estudos
  • A evidenciação, para a contabilidade, é um requisito essencial para a plena realização de seu objetivo principal: fornecer informações para a tomada de decisões. Por meio desta, a contabilidade procura traduzir, em seu trabalho final, o máximo de transparência, de compreensão e legibilidade dos dados coletados, a fim de obter um processo de interação eficaz entre usuários e o sistema contábil.

  • Evidenciação (Disclosure): O Produto Final da Ciência Contábil

    A evidenciação, para a contabilidade, é um requisito essencial para a plena realização de seu objetivo principal: fornecer informações para a tomada de decisões. Por meio desta, a contabilidade procura traduzir, em seu trabalho final, o máximo de transparência, de compreensão e legibilidade dos dados coletados, a fim de obter um processo de interação eficaz entre usuários e o sistema contábil.  http://www.simonsen.br/rds/contabeis/artigo4.php

  • A evidenciação das Demonstrações Contábeis pode ser apresentada de várias formas e métodos, entre os quais destacam-se a forma e apresentação das demonstrações contábeis

    Por evidenciação, disclosure, e revelação, entendemos como sendo qualquer informação divulgada pela companhia, que auxiliem aos analistas dos estados financeiros a conhecer mais profundamente a situação econômica, financeira, e até mesmo social da empresa.

    Estas evidenciações devem fazer parte dos relatórios anuais, trazendo revelações que dificilmente seriam percebidas se somente analisados os principais estados financeiros, como o balanço patrimonial, a demonstração de resultado do exercício, e o fluxo de caixa, ainda que este último ainda não seja obrigatório em todo o mundo.

    Artigo
    Evidenciação (disclosure) nas demonstrações financeiras:Uma abordagem internacionalCláudio Marcelo Rodrigues Cordeiro
    *

  • CPC 00

    Obs. 1

    O objetivo da elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro de propósito geral constitui o pilar da Estrutura Conceitual. Outros aspectos da Estrutura Conceitual– como oconceito de entidade que reporta a informação, as características qualitativas da informação contábil - financeira útil e suas restrições, os elementos das demonstrações contábeis, o reconhecimento, a mensuração, a apresentação e a evidenciação – fluem logicamente desse objetivo.

  • EVIDENCIAÇÃO --> objetivo da contabilidade que se concretiza pela obediência aos princípios que dirigem os seus procedimentos e que se reflete nas demonstrações que lhe cabe elaborar.

  • LETRA B.

    As informações contábeis devem servir como auxílio às tomadas de decisões, afinal esse é o objetivo da contabilidade.

    A forma de apresentar essas informações é a evidenciação das informações aos usuários.

  • Desisto de contabilidade


ID
1680070
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Nível do Plano de Contas da União utilizado para segregar os valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação das contas públicas dos três níveis de governo é o:

Alternativas
Comentários
  • 3.2.3 5º Nível – Consolidação

    A fim de possibilitar a consolidação das contas públicas nos diversos níveis de governo, com a adequada elaboração das DCASP e do BSPN, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas na consolidação. Este mecanismo consiste na utilização do 5º nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíprocos, da seguinte forma (...)


    Fonte: MCASP

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Gilmar Possati / MCASP 8° Edição

    A  fim  de  possibilitar  a  consolidação  das  contas  públicas  nos  diversos  níveis  de governo, com a adequada elaboração das DCASP e do BSPN, foi criado no PCASP um mecanismo para a segregação dos valores das transações que serão incluídas ou excluídas  na  consolidação.  Este  mecanismo  consiste  na  utilização  do  5º  nível (Subtítulo) das classes 1, 2, 3 e 4 do PCASP (contas de natureza patrimonial) para identificar os saldos recíprocos

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Q873319 - Q828649 - Q789759 - Q467141 - Q587891 - Q546463 - Q515762 - Q523366 - Q523365 - Q782856 - Q966234 - Q1685925 - Q986722 - Q1729539 - Q1166687 - Q1205405 - Q766150 - Q1008527 - Q944772 - Q629396 - Q557653 - Q557649 - Q527993


ID
1680073
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº  4.320/1964, a concessão de adiantamento a servidor para realização de despesa,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Alguém explica essa questão? Não encontrei na referida lei o artigo referente ao gabarito.

    Alternativa E está errada de acordo com o art 68.

    Art. 68. O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

  • Se não me engano a questão trata do suprimento de fundos ( adiantamento de numerário a servidor). Sendo esse o caso, a despesa é considerada realizada na concessão, pois já terá passado pelos estágios de empenho, liquidação e pagamento antes de chegar ao servidor. Imagino que por isso seja considerado fato orçamentário desde o momento de sua concessão, validando a alternativa C. Tirei a ideia do livro do Marcos Roberto AFO descomplicada.

  • 4.9. SUPRIMENTOS DE FUNDOS (REGIME DE ADIANTAMENTO)


    O suprimento de fundos é caracterizado por ser um adiantamento de valores a um servidor para futura prestação de contas. Esse adiantamento constitui despesa orçamentária, ou seja, para conceder o recurso ao suprido é necessário percorrer os três estágios da despesa orçamentária: empenho, liquidação e pagamento. Apesar disso, não representa uma despesa pelo enfoque patrimonial, pois, no momento da concessão, não ocorre redução no patrimônio líquido. Na liquidação da despesa orçamentária, ao mesmo tempo em que ocorre o registro de um passivo, há também a incorporação de um ativo, que representa o direito de receber um bem ou serviço, objeto do gasto a ser efetuado pelo suprido, ou a devolução do numerário adiantado.


    MCASP. Página 133


    Gabarito C


ID
1680076
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É permitido incluir na Lei Orçamentária Anual − LOA autorização para o Poder Executivo abrir créditos,

Alternativas
Comentários
  • Gabrito E

    Dos créditos adicionais, somente o Suplementar pode ser incluído na LOA, o Especial (despesas sem dotação) somente pode ser aberto por lei específica, já o Extraordinários (despesas urgentes e imprevisíveis), independe de autorização, tendo somente que dar conhecimento ao legislativo.

  • CF, Art.165 : "§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei."

  • Para complementar, tal dispositivo se refere à uma das exceções ao Princípio Orçamentário da Exclusividade, vejamos:


    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE


    Surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade de seu processo. Por exemplo: o orçamento não pode conter matéria de direito penal.

    O princípio da exclusividade determina que a LOA não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. São exceções ao princípio da exclusividade:


    1) Créditos Suplementares;

    2) Operações de crédito, inclusive por ARO.



    Assim, o princípio da exclusividade tem o objetivo de limitar o conteúdo da lei orçamentária, impedindo que nela se inclua normas pertencentes a outros campos jurídicos, como forma de tirar proveito de um processo legislativo mais rápido. Tais normas que compunham a LOA sem nenhuma pertinência temática com seu conteúdo eram denominadas "caudas orçamentárias" ou "orçamentos rabilongos", nos dizeres de Ruy Barbosa. Por outro lado, as exceções ao princípio, conforme exposto acima, possibilitam uma pequena margem de flexibilidade ao P.Executivo para realização de alterações orçamentárias.



    Fonte: Prof. Sérgio Mendes.


  • Lei 4320/64


    Art. 7° A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:


    I - Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43


    (...)


    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.



  • Previsão na LOA é só abertura de crédito SUPLEMENTAR.

  • O único que poderá ser incluído na LOA será o Crédito SUPLEMENTAR 

  • Trata-se de exceção ao Princípio da Exclusividade.

  • O suplementar necessita de autorização legislativa e pode ser a própia loa. Contudo, o especial precisa de autorização legislativa, mas exige que seja lei específica.

  • Único crédito adicional exceção ao princípio da exclusividade.

  • GAB : E

    PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE : 

    ÚNICO CRÉDITO ADICIONAL ADMITIDO : SUPLEMENTAR 

  • DUAS EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE:

    - CRÉDITOS ADICIONAIS SUPLEMENTARES;

    - OPERAÇÕES DE CRÉDITO, AINDA QUE POR ANTECIPAÇÃO DE RECEITA, NA FORMA DA LEI.

    POR QUE NÃO SE PERMITE A INCLUSÃO DE OUTROS CRÉDITOS?

    EVIDENTEMENTE PORQUE NÃO ESTÁ TIPIFICADO NA LEGISLAÇÃO. NÃO OBSTANTE, ACREDITO QUE SEJA POR RAZÕES LÓGICAS: NÃO HÁ COMO MENSURAR, COMPUTAR, PREVER QUE HAVERÁ O OBJETO DO GASTO, DESPESAS NO QUE TANGE ÀS MATÉRIAS NÃO DISCIPLINADAS NA PRÓPRIA LOA.

  • O comentário da Isabel Macedo é simplesmente extraordinário. Dá para fixar bem pensando que se torna impossível mensurar gastos não previstos na lei orçamentária. PARABÉNS!

  • Crédito adicional suplementar: são créditos destinados a REFORÇO de dotação orçamentária, ou seja, despesas previstas no orçamento, mas cujo recurso foi INSUFICIENTE. São autorizadas por meio da LOA (Orçamento), é uma autorização GENÉRICA. Tornar aberto por decreto do Poder Executivo. Exige a indicação da fonte de recursos e prévia autorização.

     

  • Lei 4320 Art. 43 § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercíci


ID
1680079
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a receita prevista e a realizada, considerando-se ainda a tendência do exercício, denomina-se,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D


    Lei 4320 Art. 43 § 3º Entende-se por excesso de arrecadação, para os fins deste artigo, o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.
  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Galera do QC

    FONTES PARA CRÉDITOS ADICIONAIS → Q574426

    1) Superávit Financeiro do ano anterior Q481545 → Diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro

    2) Excesso de arrecadação → Saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês, entre a arrecadação prevista e a realizada

    3) Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou créditos adicionais;

    4) Operações de crédito autorizadas judicialmente;

    5) Reserva de contingência;

    6) Recursos que ficarem sem despesas correspondentes, seja por veto, emenda ou rejeição.

    NÃO ALTERAM A LOA: 3,5 e 6

    Obs.:Apenas os créditos suplementares (reforço de dotação) e especiais (novas dotações) precisam indicar as fontes de orçamento.

  • ✅Letra D.

    Excesso de arrecadação = SALDO POSITIVO das diferenças acumuladas mês a mês.

    Superávit financeiro = DIFERENÇA POSITIVA entre o ativo financeiro e o passivo financeiro.

    Bons estudos e BORA CONTINUAR NA LUTA!!✍✌❤️


ID
1680082
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considere as seguintes afirmativas:

I. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente de liquidação.

II. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente de empenhamento.

III. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente apenas de pagamento.

Está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A:

    I - correto, o item mencionou que falta liquidar, falta pagar também, mas não colocou "somente", como fez o número III, por isso está correta.
    II - Foi empenhada, não liquidada e não paga.
    III - Foi empenhada, não liquidada e não paga.


  • Gabarito A


    Para complementar....
    Restos a pagar processados = empenho + liquidação
    Restos a pagar não processados = empenho
  • O que se entende como Restos a Pagar?

    Restos a Pagar são despesas orçamentária empenhadas, processadas ou não-processadas, não obstante, não pagas. São classificadas, em praxe, como dívida fundada - não confundam com despesa de exercícios anteriores, pois enquanto a primeira onera o exercício financeiro no qual fora incorrida, segundo o regime de competência, a segunda onera o orçamento seguinte, diríamos assim.

    PROCESSADAS ''VERSUS'' NÃO PROCESSADAS

    PROCESSADAS: FORAM, DE FATO, LIQUIDADAS, ISTO É, HOUVE RECONHECIMENTO DO CREDOR E DO DIREITO SUBJETIVO, MEDIANTE NOTA FISCAL.

    NÃO-PROCESSADAS: NÃO HOUVE LIQUIDAÇÃO DA DESPESA JÁ EMPENHADA.

  •  

    III. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente apenas de pagamento.

    Atentar para o fato que foi a palavra "apenas" que deixou incorreta a opção.

  • I. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente de liquidação.

    Correto! RAP não processados são empenhados, não liquidados e não pagos.

     

    II. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente de empenhamento.

    Errado! RAP (processos ou não) terão que ser empenhados. Caso não sejam, serão lançados como despesa dos exercícios anteriores

     

    III. A despesa inscrita em restos a pagar não processado encontra-se pendente apenas de pagamento.

    Errado! Processado = empenhados, liquidados e não pagos

    Não processado = empenhados, não liquidados e não pagos.

     

     

    Gabarito: A. Apenas a I está verdadeira.


ID
1680085
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As obrigações com fornecedores reconhecidas no exercício atual, resultantes de compromissos gerados em exercício anterior, para os quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, em montante suficiente para suportá-los, mas cuja despesa não foi processada em época própria,

Alternativas
Comentários
  • Seria uma Despesa de Exercícios Anteriores, ou seja, dívidas resultantes de compromissos gerados em exercícios financeiros anteriores àquele em q ocorrerão os pagamentos. 

    São despesas orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do orçamento vigente. Logo, letra C.

  • 4.8. Despesas de Exercícios Anteriores


    São despesas fixadas, no orçamento vigente, decorrentes de compromissos assumidos em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento. Não se confundem com restos a pagar, tendo em vista que sequer foram empenhadas ou, se foram, tiveram seus empenhos anulados ou cancelados.

    O art. 37 da Lei nº 4.320/1964 dispõe que as despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os restos a pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica.


    Mcasp, 6ª ed. p. 109

  • Oie Gente!

    Só não se esquecer que Despesas de Exercícios Anteriores são despesas orçamentárias!! 

    ;)

  • Pq não pode ser Restos a Pagar?

    SACO!!!

  • Bruno, acredito que não possa ser restos a pagar, porque as obrigações só foram reconhecidas no exercício atual, ou seja, não foram empenhadas no exercício anterior. Para ser restos a pagar a obrigação deve ter sido empenhada no exercíco anterior.

    O empenho da despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição”. (art. 58 da lei nº 4.320/64)

     

  • Tentando acrescentar informação aos ótimos comentários dos colegas...

     

    "As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio, com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente poderão ser pagos à conta de dotação específica consignada no orçamento, discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível, a ordem cronológica."

     

    Despesa de Exercícios Anteriores x Restos a Pagar

            (I) Despesa de Exercícios Anteriores (DEA) = despesa não empenhada em época própria (exercício anterior)

                    OBS.: difere dos Restos a Pagar porque estes são despesas empenhadas no exercício a que se referem

            (II) Emissão de empenho:

                    DEA: no exercício posterior

                    RP: no exercício da despesa

     

    "Espécies" de DEA:

      Despesas que não tenham sido empenhadas em época própria: empenho insubsistente ou anulado no fim do exercício, mas que, dentro do prazo, o credor tenha cumprido a obrigação

      Restos a Pagar com prescrição interrompida: inscrição com RP cancelada, mas ainda vigente o direito do credor

      Compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício: obrigação decorrente de lei, mas somente reconhecido o direito do reclamante após o encerramento do exercício correspondente

     

    (Percebam que são despesas não empenhadas ou despesas anuladas no decorrer do exercício, mas que, em exercício posterior, vêm a ser empenhada)

    OBS.: o reconhecimento da dívida fica a cargo do ordenador de despesas

     

    *Tirei tudo do livro do Augustinho Paludo, 4ª edição

     

    Não sei se ficou claro, mas tá aí minha contribuição.

    Bons estudos!!!

  • " Para o pagamento das despesas de exercícios anteriores, a despesa deve ser empenhada novamente, comprometendo, desse modo, o orçamento vigente à época do efetivo pagamento. Há necessidade de nova autorização orçamentária. Na classificação por natureza da despesa, há um elemento de despesa específico denominado "despesas de exercícios anteriores". Assim, as Despesas de Exercícios Anteriores são orçamentárias, pois seu pagamento ocorre à custa do orçamento vigente." Pág 391, ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA. Sérgio Mendes. 6ª Edição. Editora Método.

     

  • São as famosas despesas de exercícios anteriores(DEA).

  • Gabarito: C.

     

    Diodato Terceiro, não poderá ser restos a pagar porque para configurar o RAP os valores terão que serem ao menos empenhados! E nesse caso eles não foram, por isso que serão classificados como despesas dos exercícios anteriores (que é uma despeça orçamentária).

  • Gabarito Letra "C"

    A Obrigação com o fornecedor deverá ser registrada com Despesas de Exercício Anterior - DEA, sendo classificada como Despesas Orçamentária normal.

  • Despesas de Exercícios Anteriores são concideradas despesas Orçamentárias.

  • Restos a pagar:

    Na emissão do Empenho- Despesa Orçamentária

    A emissão do empenho- No exercício vigente

    No pagamento- Despesa Extraorçamentária

    DEA:

    Na emissão do Empenho- Despesa Orçamentaria

    A emissão do empenho- No exercício posterior

    No pagamento- Despesa Orçamentária

  • RESOLUÇÃO:

    Pessoal, antes de mais nada, notem que a despesa em questão se trata de uma Despesa de Exercícios Anteriores (DEA). Vejamos no nosso esquema:

    Viram? O comando da questão se encaixa em uma das hipóteses de DEA.

    Sabendo disso, vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está errada, pois a situação descrita na questão é um caso de Despesa de Exercícios Anteriores e não de Restos a Pagar Não Processados.

    A alternativa B) está errada, porque as Despesas de Exercícios Anteriores são despesas orçamentárias, passando por todas as fases de execução regular da despesa: empenho, liquidação e pagamento.

    A alternativa C) está certa, porque DEA geram despesas orçamentárias que passam por todas as fases de execução(empenho, liquidação e pagamento) de qualquer outra despesa orçamentária. 

    A alternativa D) também está errada, pois a situação descrita na questão é um caso de Despesa de Exercícios Anteriores e não de Restos a Pagar Processados.

             Por fim, a alternativa E) também está errada. É meio complexo justificá-la com o que aprendemos até agora, mas de forma geral, tem-se que há casos em que, de fato, são realizados registros na conta de Ajustes de Exercícios Anteriores do PL, e há casos em que são registradas Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) ou no ativo/passivo. Para mais detalhes, consulte o MCASP, 8ª ed., Parte II, item 13 - Reflexo Patrimonial das Despesas de Exercícios Anteriores (DEA).

    Gabarito: LETRA C


ID
1680088
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Classe de eventos do SIAFI, indicada no documento Nota de dotação, utilizada para registrar a movimentação de créditosorçamentários é:

Alternativas
Comentários
  • CLASSE DOS EVENTOS:

    10.0.000 - PREVISAO DA RECEITA.

    20.0.000 - DOTACAO DA DESPESA

    30.0.000 - MOVIMENTACAO DE CREDITO.

    40.0.000 - EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DA DESPESA (PRÉ-EMPENHO, EM LIQUIDAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO)

    50.0.000 - ROTINAS AUTOMATICAS DE ENCERRAMENTO

    51.0.000 - APROPRIACOES DE VARIAÇÃO PATRIMONIAL DIMINUTIVA - VPD

    52.0.000 - RETENÇÕES E REGISTRO DE OBRIGAÇÕES.

    53.0.000 - LIQUIDAÇÕES E BAIXAS DE OBRIGAÇÕES.

    54.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.

    55.0.000 - APROPRIAÇÕES DE BENS E DIREITOS.

    56.0.000 - LIQUIDAÇÕES E BAIXAS DE BENS E DIREITOS.

    58.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.

    59.0.000 - REGISTROS DIVERSOS.

    61.0.000 - BAIXAS DE VARIAÇÕES PATRIMONIAIS DIMINUTIVAS - VPD

    70.0.000 - TRANSFERÊNCIAS FINANCEIRAS SEM EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA.

    80.0.000 - CLASSIFICAÇÕES DE RECEITA E INGRESSOS SEM EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

  • Mas movimentação de crédito não é 30.0.000?

  • Vamos indicar para comentário do  Professor!

  • Tb fiquei com a impressão igual da Ghuiara. O docto é a ND, mas na Tabela de Eventos (XX.X.XXX), o 1o dígito "X" que representa a CLASSE - 30.X.XXX é que é a MOVIMENTAÇÃO DE CRÉDITOS.

    Mais alguém ?

    Bons estudos.

  • Os eventos da classe 10 são preenchidos de forma individual na Nota de Lançamento (NL) e se destinam a registrar a previsão da receita.

    Os eventos da classe 20 são indicados na Nota de Dotação (ND) e objetivam registrar a dotação da despesa: tais eventos são preenchidos de forma individual, com algumas exceções de utilização, porém conjugados com eventos da mesma classe.

    Os eventos da classe 30 são indicados de forma individual na Nota de Crédito NC e se destinam a registrar a movimentação de créditos orçamentários.

    Os eventos da classe 40 são preenchidos automaticamente na Nota de Empenho (NE) ou Pré-emprenho (PE) e objetivam registrar a emissão de empenhos ou pré-empenhos.

    Os eventos da classe 50, quando preenchidos na NL, não podem apresentar-se de forma individual, exceto os de classe 54. Isso porque são eventos representativos de partida contábil de débitos (classes 50, 60, 70 e 80), que podem constar indistintamente da Nota de Lançamento, Ordem Bancária (OB) e Guia de Recolhimento (GR).

     

    Fonte: https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/2206/1/1.%20Apostila_Gest%C3%A3o_Or%C3%A7ament%C3%A1ria_Financeira.pdf


ID
1680091
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Documento do SIAFI que permite registrar os empenhos que foram liquidados (por Ordem Bancária − OB ou Nota de
Lançamento por Evento − NL), pelos Órgãos que utilizam o PROGORCAM, informando a quantidade de itens que foramrealizados fisicamente, denomina-se Nota de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D 

     

    O documento Nota de Apropriação Físico-Financeira - AF é emitido sempre após a Liquidação ou estorno da Despesa que pode ser por meio de NL ou ATUCPR e serve para apropriar, de forma detalhada, a despesa que foi liquidada, no caso da UG pertencer a um órgão cadastrado no PROGORCAM.

     

     

     

    NOTA DE APROPRIAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA:

     

     

    1 - FINALIDADE

     

    Permitir registrar os empenhos que foram liquidados, pelos Órgãos que utilizam o PROGORCAM, informando a quantidade de ítens realizados fisicamente.

     

    2 - USUÁRIO

     

    Todas as UG pertencentes a Órgãos que utilizam PROGORCAM.

     

    http://manualsiafi.tesouro.fazenda.gov.br/140000/140400/140401

  • NOTA DE APROPRIAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA (AF) - Documento utilizado para registrar, por empenho liquidado, a quantidade de itens realizados fisicamente.


ID
1680094
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O processo de elaboração da proposta orçamentária via SIDOR divide-se em três etapas básicas, controladas pelo Sistema,denominadas de:

Alternativas
Comentários
  •                   TABELA DE MOMENTOS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA PROPOSTA NO SIDOR


    O processo de elaboração da proposta orçamentária via SIDOR divide-se em três etapas básicas, controladas pelo Sistema, denominadas “momento”, que se subdividem em subetapas – denominadas “tipo de detalhamento”. Cada momento pertence exclusivamente ao respectivo usuário e não pode ser compartilhado, o que assegura privacidade e segurança aos dados. Cada tipo de detalhamento corresponde a um determinado conjunto de despesas que serão tratadas separadamente segundo regras específicas.

     Nos seus respectivos momentos a Unidade Orçamentária, o Órgão Setorial e a SOF poderão consultar, incluir, alterar e excluir dados no subsistema Elaborar Proposta, até o encaminhamento da proposta. Encerrado esse momento, o órgão e a unidade podem ainda consultar os dados encaminhados ou, excepcionalmente, alterar apenas os textos referentes à justificativa de sua programação. A SOF poderá apenas consultar os dados encaminhados pelo órgão.

    fonte:http://sidornet.planejamento.gov.br/docs/mto2004/elaboracao/elaboracao.htm

  • SIDOR - Cada etapa da tramitação, denominada Momento, é atribuída um nome:

    Momento inicial (carga original dos dados)

    Momento UO: unidade orçamentária

    Momento OS: órgão setorial

    Momento híbrido: com edição paralela da SOF, DEST, SPI

    Momento controle de qualidade: com consolidação paralela da SOF, DEST e SPI

    Fonte: Livro AFO Sergio Mendes


ID
1680097
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Entre as Atividades Subsidiárias do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal está,

Alternativas
Comentários
  • Consoante o Decreto nº 3591/2000:

    Art. 7o As atividades a cargo do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal destinam-se, preferencialmente, a subsidiar:

    I - o exercício da direção superior da Administração Pública Federal, a cargo do Presidente da República;

    II - a supervisão ministerial;

    III - o aperfeiçoamento da gestão pública, nos aspectos de formulação, planejamento, coordenação, execução e monitoramento das políticas públicas;

    IV - os órgãos responsáveis pelo ciclo da gestão governamental, quais sejam, planejamento, orçamento, finanças, contabilidade e administração federal.

     

ID
1680100
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Determinada Administração direta estadual adquiriu no exercício de 2014 ações da empresa de saneamento básico do Estadoconstituída em 2010. Considerando que esta operação não provocou aumento de capital da citada empresa, a despesadecorrente desta aquisição deverá ser classificada como,

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Na inversão financeira não ocorre aumento de capital sendo mero fato permutativo.

  • LEI 4.320-64


    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.


    gab: A

  • Paludo sobre as despesas de capital:

    "Essas despesas são tratadas como não efetivas, visto que não alteram a situação líquida patrimonial, salvo as transferências de capital que são efetivas.

    Na contabilidade pública constituem uma variação ativa denominada mutação ativa, que nada acrescenta ao patrimônio público, só ocorrendo uma troca de elementos patrimoniais, isto é, aumento no sistema patrimonial pela entrada de um bem ou direito, e baixa no sistema financeiro ou assunção de uma obrigação em troca do bem ou direito adquirido."

  • Caso houvesse ocorrido aumento de capital dessa citada empresa, essa despesa não seria considerada como inversão financeira?


    Qual seria a diferença? Como deveria ser considerada?


    Alguém poderia me explicar?

  • O que aumenta capital é receita, Diogo.

  • Diogo Romanato

    Lei 4320

    Art. 12

    § 4o  Classificam-se como INVESTIMENTOS  as dotações para o planejamento e a execução de 

    obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas 

    últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações,

    equipamentos e material permanente e CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de empresas que não 

    sejam de caráter comercial ou financeiro.

    § 5o

     Classificam-se como INVERSÕES FINANCEIRAS as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer 

    espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - CONSTITUIÇÃO ou AUMENTO do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos 

    comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    Na questão é uma Empresa de Saneamento e que não houve aumento de capital, logo é uma Inversão Financeira. 

    Se houvesse aumento de capital seria Investimento, conforme consta no §4o. Porém, se houvesse aumento de capital e fosse uma empresa com objetivos comerciais por exemplo, seria Inversão Financeira.

    Não sei se consegui ser claro, mas espero ter ajudado.


  • Despesas de Capital:

    - Inversões Financeira: Não aumenta o capital.

    - Investimentos: Aumenta o capital.

     

  • NÃO AUMENTOU... NÃO CONSTITUIU... INVERSÃO FINANCEIRA

     

    AUMENTOU... CONSTITUIU... É EMPRESA COMERCIAL OU FINANCEIRA... INVERSÃO FINANCEIRA

     

    AUMENTOU... CONSTITUIU... NÃO É EMPRESA COMERCIAL OU FINANCEIRA... INVESTIMENTO

     

    UM ABRAÇO!!!

    FIQUEM COM DEUS!!!

     

  • LETRA A se não aumentou INVERSÂO financeira

  • Gente, olha o comando da questão

     

    " a despesadecorrente desta aquisição deverá ser classificada como, (...)"

     

    Tudo junto, sem separação... me confundi e li "despesa corrente" kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

     

    já tá difícil quando está escrito corretamente, imagine deste jeito hahahhaahha

     

    mas o certo é "despesa DECORRENTE" RSRSRSRRSRSRSRSR


ID
1680103
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

De acordo com as Instrução Normativa 01/2001, a auditoria pode ser executada de forma,

Alternativas
Comentários
  • As auditorias serão executadas das seguintes formas;

    I - Direta;

    II - Indireta;

    III - Simplificada.

    Gabarito: E

  • Formas de execução
    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos
    órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:
    a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais
    do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
    b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou
    setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
    c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais,
    unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.


    II. Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não
    lotados nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, que
    desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da Administração Pública Federal ou
    entidade privada.
    a) compartilhada – coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal com o
    auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.
    b) terceirizada – executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria
    externa.


    III. Simplificada – trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos
    Órgãos Central, setoriais, unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder
    Executivo Federal, sobre informações obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico,
    específico das unidades ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma
    equipe para o órgão. Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de
    desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.

     

  • De acordo com a IN SFC 01/2001:

    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas;

    I - Direta;

    II - Indireta;

    III - Simplificada.


ID
1680106
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A avaliação de controles internos tem, dentre seus objetivos, determinar a extensão e o alcance de auditorias, em nível detransações, e contribuir em nível de entidade, por meio de propostas e recomendações, para a melhoria de processosorganizacionais e da governança. Segundo a NAT 71 e 72 e I.N.01/2001. SCI / MF, esse último objetivo tem orientação,

Alternativas
Comentários
  • WTF???


ID
1680109
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição da República em seu art. 74 “Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de..." “comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado", correspondente ao poder de autotutela, preconiza a,

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    A supervisão ministerial é um meio de controle administrativo exercidos sobre as entidades integrantes da Administração Pública indireta em relação ao ministério a que estejam vinculadas. Insta salientar que esta vinculação não reflete subordinação hierárquica, dada a autonomia e independência das entidades da Administração Pública indireta. Trata-se de controle finalístico, controle quanto ao objetivo das atividades desenvolvidas, por parte da Administração que instituiu o ente da Administração Pública indireta.


    https://danilopimentel.wordpress.com/2008/09/04/controle-interno-da-administracao-publica/

  • TAMBÉM NÃO ENTENDI....SE ALGUÉM QUISER EXPLICAR MELHOR. ( mande mensagem pra mim..)



    AUTOTUTELA : anular seus proprios atos quando eivados de vicio,ou revogar quando for conveniente ou oportuno.
    TUTELA : sinonimo de controle finalistico, supervisão ministerial.

    GABARITO OFICIAL "C"
  • fiz por eliminação, pois entendo que o correto seria tutela e não autotutela. alguém compartilha esse entendimento comigo?


  • Segundo Matheus Carvalho "...a supervisão ministerial se manifesta entre entidades diferentes, sendo também designado como controle finalístico, ou tutela administrativa. Em razão da autonomia administrativa existente nos entes da Administração descentralizada, este controle é diverso daquele apresentado em decorrência da hierarquia. (...)De fato, a supervisão ministerial se baseia na relação de vinculação existente entre as entidades da Administração Pública, configurando-se como controle de finalidade, permitindo ao órgão controlador verificar se o ente controlado cumpre os fins precipuamente definidos por lei como de sua responsabilidade." 

  • o comando da questão relata TUTELA (implicitamente), porém ele (comando) afirma no final ser correspondente à AUTOTUTELA, confundindo assim todo o enunciado...

  • Classificação incorreta.

  • complicado né. primeiro no enunciado fala sobre autotutela....e depois vem falar de supervisão ministerial? ¬¬

  • Gente, não entendi a questão até agora...também pensei nesta questão de tutela e autotutela

  • Vamos indicar para comentário.

  • A questão foi anulada?

  • poderiam por favor pedir comentários do professor nessa questão?????

  • AUTOTUTELA??  

    - A SUPERVISÃO MINISTERIAL PREVALECE A FISCALIZAÇÃO DA DIRETA SOBRE A INDIRETA, ISSO É TUTELA ADMINISTRATIVA, É CONTROLE INTERNO !

     

    NÃO É AUTOTUTELA!

  • Gabarito absurdo!
    Sabe-se que a AUTOTUTELA se refere ao controle interno. Já a supervisão ministerial é entendida como TUTELA, ou seja, o controle do ente da Administração Direta quanto à Administração Indireta. 
    Supervisão Ministerial nunca, jamais, foi entendida como forma de autotutela!
    Espero ter contribuído!

  • Menos errada letra com C, examinador confundiu auto tutela com tutela admintrativa, vinculação e supervisão ministerial. Temos que saber jogar com examinadores, muitas vezes , leigos e com menos estudo que a gente. #aft #app
  • Pensei que estivesse louca.....estudamos....estudamos e ainda temos que nos adequarmos aos absurdos das bancas

  • vamos assinar essa peticao contra a limitcao de vagas no concurso

    http://www.peticaopublica.com.br/psign.aspx?pi=BR94688

  • Questão absurda. Para o gabarito ser a letra C eles teriam que falar em tutela administrativa e não em autotutela -capacidade de rever seus PROPRIOS atos- Além de estudar, temos que ter bola de cristal pra se adequar às loucuras das bancas. Chega a doer, pra quem estuda árduamente, ver uma questão dessas com um gabarito deste. Como diria Boris: Isto é uma vergonha!

  • Perdi a parte onde se encontra a Administração indireta nessa questão... Onde está?

  • letra C.

    A supervisão ministerial é o meio de controle administrativo sobre as entidades administrativas personalizadas que integram a Administração Indireta. Manifesta-se entre entidades diferentes, também é designado de controle finalístico, ou tutela administrativa, Depende de norma legal que o estabeleça, delimitando os limites e forma de exercício desta atividade controladora,definindo os aspectos a serem controlaldos e hipóteses em que se admite a realização de controle, devendo haver a indicaçaõ da autoridade controladora as finalidades desta ingerência. Baseia-se na relação de vinculação existente entre as entidades da Admininistração Pública, configurando-se como controle de finalidade, permitindo ao órgão controlador vefiicar seo ente controlado cumpre os fina precipuamente definidos por lei como de sua responsabilidade. Matheus Carvalho, Manual de Direito Administrativo.

  • Nathalia, acho que seria na parte "entidades da administração federal". 

  • Aquele momento em que você procura a alternativa "f"

  • O que Autotutela tem a ver com Supervisão Ministerial? NADA.

  • GABARITO C 

     

    Na DESCENTRALIZAÇÃO ( órgãos e entidades da Adm. Federal = Adm. Indireta ) não há subordinação, há: 

     

    - Tutela 

    - Controle finalístico 

    - Controle Ministerial 

    - Supervisão 

     

    NÃO há subordinação. 

  • Banca pífia!

  • O examinador, na melhor das hipóteses, estava bêbado quando da elaboração da questão!

  • Rs.... Questão "só sei que nada sei".

  • Putz, essa tinha que ter muita atenção no enunciado, my bad.

  • "Supervisão ministerial" não é só o controle da AP direta sobre a indireta. Na esfera federal, é sinônimo de controle interno, ao qual se refere o enunciado. "Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação (...) Na esfera federal, esse controle é denominado de supervisão ministerial..." (DiPietro, p. 811)

  • Para Di Pietro, José dos Santos Carvalho Filho e para o Cespe em diversas questões, a supervisão ministerial é CONTROLE EXTERNO !

  • O princípio da autotutela estabelece que a Administração Pública pode controlar os seus próprios atos, exercendo o controle de legalidade, ao anular o ato ilegal; ou o controle de mérito, quando o ato é legal, mas inoportuno ou inconveniente.

    Por este princípio se promove o da supervisão ministerial, controle administrativo que orienta a conduta das entidades da administração pública indireta relativamente ao ministério a que estão vinculadas. Não é uma subordinação, mas, sim, um controle finalístico, isto é, controle se as atividades a que foram destinadas àquela entidades estão de fato sendo realizadas.

    Gabarito do professor: letra C.
  • Consoante disposto no Decreto-Lei 200/67, na esfera federal, supervisão Ministerial é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública - em sentido amplo - exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e de mérito, por iniciativa própria ou por provocação.

     

  • Realmente a banca não foi feliz em usar "autotutela", mas acredito que ela a tenha usado com uma interpretação diferente, referindo-se ao âmbito de um único poder. Todos sabem que o controle interno é realizado dentro de um poder e o externo de um poder sobre o outro. A supervisão ministerial, mesmo sem hierarquia, foi usada como exemplo de controle que se dá dentro de um mesmo poder. Contudo vai do posicionamento de cada banca, já vi algumas considerarem a supervisão ministerial exemplo de controle externo. 

  • A questão fala em autotutela e me fala em supervisão ministerial? Mas que palhaçada é essa?



  • Conforme ensina Maria Sylvia Di Pietro, o controle administrativo abrange a supervisão ministerial exercida sobre os órgãos da Administração Direta (espécie de controle interno, fundamentada no poder de autotutela), assim como a supervisão ministerial exercida sobre as entidades da Administração Indireta (espécie de controle externo, fundamentada no poder de tutela).

  • Eu quero essa msm droga do examinador, deve ser da boa...

  • Sem palavras.

  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro sua linda!

  • Amados, segue o comentário da excelsa administrativista Maria Sylvia Zanella di Pietro (p. 972-3):

    "Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação. Na esfera federal, esse controle é denominado de supervisão ministerial pelo Decreto-lei n o 200, de 25-2-67. Abrange os órgãos da Administração Direta ou centralizada e as pessoas jurídicas que integram a Administração Indireta ou descentralizada." 

  • FCC interpretando as filosofias da di Pietro não podia dar outra coisa

  • Se você acertou, precisa estudarmais. Mas fora de brincadeira, enquanto não houver uma legislação rígida sobre o mundo dos concursos e suas bancas, haveremos de lidar com verdadeiras aberrações como essas. Infelizmente.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

     

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • O que tem a ver supervisão ministerial com controle interno?


ID
1680112
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição da República, “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade"... “e pelo sistema de controle interno de cada Poder" preconizam o tipo e forma de atuação do controle,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CF/88. Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

     

    O Controle interno é feito por um órgão de um poder sobre as contas desse mesmo poder. Ex.: CGU (órgão do Executivo que fiscaliza o Executivo).

    Bons estudos. Fé em Deus!

  • Controle Administrativo.

    Di Pietro: “Poder de Fiscalização que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito. Por iniciativa própria ou mediante provocação.”

    Controle Interno: é exercido por um órgão especializado, porém pertencente à mesma estrutura da unidade controlada.

    Quanto ao aspecto controlado:

    ·                        Controle de legalidade e legitimidade.

    ·                        Controle de mérito.

    ·                        Controle de Gestão: visa verificar os recursos empregados em determinado processo e os resultados alcançados, comparando-os com as metas previamente estabelecidas. Por meio dessa forma de controle se verificam aspectos como eficiência, eficácia, efetividade e economicidade.

  • Questão com enunciado que deixa margem para interpretações diferentes. Redação bizarra.

  • Eles só podem fazer de propósito estas redações, não é possível que eles consigam entender o que escrevem...

  • Gabarito, B

    Essa FCC é complicada mesmo viu. Do enunciado da questão subentende-se dois tipos de controle:

    Assertiva:

    A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade" (aqui podemos, ao meu ver, visualizar o controle externo, a cargo do Poder Legislativo com auxílio dos Tribunais de Contas) “e pelo sistema de controle interno de cada Poder" (aqui podemos, ao meu ver, visualizar o controle interno, a cargo da Administração Pública).

  • Controle legislativo é controle externo, por isso assertiva A está errada.

  • Realmente. O único fundamento para a letra B estar errada é o fato de o controle legislativo ser feito externamente e não internamente.


ID
1680115
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação a I.N. − TCU no 63/2010, atualizada com a I.N. − TCU no 72/2013, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Colegas concurseiros, seguem abaixo as explicações das alternativas, de acordo com a I.N. 63/2010:

    A)Art. 14. As unidades jurisdicionadas e os órgãos de controle interno devem manter a guarda dos documentos comprobatórios de cada exercício, incluídos os de natureza sigilosa, de acordo com os seguintes prazos:

    I. dez anos, contados a partir da apresentação do relatório de gestão ao Tribunal, para as unidades jurisdicionadas não relacionadas para constituição de processo de contas no exercício;

    II. cinco anos, contados a partir da data do julgamento das contas dos responsáveis pelo Tribunal, para as unidades jurisdicionadas relacionadas para constituição de processo de contas no exercício.

    B)Art. 1º -IX. exame do desempenho: análise da eficácia, eficiência, efetividade e economicidade da gestão em relação a padrões administrativos e gerenciais expressos em metas e resultados negociados com a administração superior ou definidos nas leis orçamentárias, e da capacidade dos controles internos de minimizar riscos e evitar falhas e irregularidades .

    C)Art. 1º-VIII. exame da conformidade: análise da legalidade, legitimidade e economicidade da gestão, em relação a padrões normativos e operacionais, expressos nas normas e regulamentos aplicáveis, e da capacidade dos controles internos de identificar e corrigir falhas e irregularidades

    D)Art. 1º-X. controles internos: conjunto de atividades, planos, métodos, indicadores e procedimentos interligados, utilizado com vistas a assegurar a conformidade dos atos de gestão e a concorrer para que os objetivos e metas estabelecidos para as unidades jurisdicionadas sejam alcançados. GABARITO

    E) Art.3º-

    § 3º Os relatórios de gestão devem ser apresentados ao Tribunal em meio informatizado, conforme orientações contidas em decisão normativa.

    § 4º Os relatórios de gestão ficarão disponíveis para livre consulta no Portal do Tribunal na Internet, em até quinze dias da data limite para apresentação.

  • Art. 13. : § 3º Os relatórios de auditoria de gestão emitidos pelos órgãos de controle interno devem ser compostos dos achados devidamente caracterizados pela indicação da situação encontrada e do critério adotado e suportados por papéis de trabalho, mantidos em arquivos à disposição do Tribunal.

     

    Art. 3º. § 4º Os relatórios de gestão ficarão disponíveis para livre consulta no Portal do Tribunal na Internet em até quarenta e cinco dias da data limite para apresentação, consideradas as possíveis alterações de prazo decorrentes do disposto no art. 7º.


ID
1680118
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com relação a Constituição da República em seu art. 70, § único “prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária”, em que a I.N. nº  63/2010 do TCU em seu art. 10 estabelece no rol de responsáveis, o dirigente máximo da unidade jurisdicionada, membros da diretoria e membros de órgão colegiado, responsáveis por ato de gestão que possa causar impacto na economicidade, eficiência e eficácia da unidade jurisdicionada.

Entretanto, no processo de contas, os órgãos de controle interno podem propor a inclusão de responsáveis não relacionados no rol, quando o Tribunal ao julgar as contas, decidir como,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    I.N. nº  63/2010 do TCU: 

    Art. 10 Serão considerados responsáveis pela gestão os titulares e seus substitutos que desempenharem, durante o período a que se referirem as contas, as seguintes naturezas de responsabilidade, se houver:

    § 4º Os órgãos de controle interno podem propor a inclusão de responsáveis não relacionados no rol, se verificada a ocorrência de ato previsto nas alíneas b, c ou d do inciso III do art. 16 da Lei nº 8.443, de 1992, que enseje a responsabilização em conjunto com agente integrante do rol conforme o art. 10.

     

    LOTCU - Lei nº 8.443 de 16 de Julho de 1992

    Art. 16. As contas serão julgadas:

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo, antieconômico, ou infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial;

    c) dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ao antieconômico;

    d) desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.

  • As contas serão julgadas:

     

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, financeiros, a legalidade, a legitimidade, a eficácia e a economicidade dos atos de gestão do responsável, bem como, o atendimento das metas e objetivos;

     

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal, da qual não resulte dano ao erário ou à execução do programa, ato ou gestão;

     

    III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas;

    b) infração à norma legal ou regulamentar;

    c) ...Vetada...;

    d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos;

    e) desvio de finalidade

     

     

  • PARA COMPLEMENTAR:

     

    § 5º Se constatado ato classificável nas alíneas c e d do inciso III do art. 16 da Lei nº 8.443 de 1992, praticado por responsável não relacionado no rol e não sendo possível propor a responsabilização em conjunto nos termos do § 4º deste artigo, o órgão de controle interno, sob pena de responsabilidade solidária, deverá recomendar a instauração de processo de tomada de contas especial, nos termos do art. 8º da Lei nº 8.443, de 1992.

     

    § 6º Se constatado ato classificável na alínea b do inciso III do art. 16 da Lei nº 8.443, de 1992, praticado por responsável não relacionado no rol e não sendo possível propor a responsabilização em conjunto nos termos do § 4º deste artigo, o órgão de controle interno deverá representar ao Tribunal nos termos do art. 237, inciso II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas da União


ID
1680121
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Entre os modelos de controle interno reconhecidamente aceitos internacionalmente encontra-se o emitido pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO) de 1992 conhecido como Internal Control – Integrated Framework − Coso 1, cuja estrutura recomendada desmembra os controles internos em cinco componentes inter-relacionados: ambiente de controle (interno), avaliação de risco, atividades de controle, informação e comunicação e monitoramento. Em 2004 acrescentou-se três novos elementos, tornando-o em Enterprise Risk Management – Integrated Framework − Coso 2: fixação de objetivos, identificação de eventos e resposta a risco, sendo este último desdobrado em algumas categorias, das quais “mitigar a consequência e/ou probabilidade de ocorrência do risco por meio da transferência" caracteriza a categoria de resposta ao risco tratada como,

Assinale alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • D) 

    Estratégias para Riscos Positivos (Oportunidades):

    Explorar: corresponde a garantir que aquela oportunidade seja efetivamente aproveitada, por exemplo, concentrando seus esforços e melhores quadros nesta atividade. Priorizar os esforços e recursos financeiros para a exploração do pré-sal é uma forma de explorar esta oportunidade de melhorar o fluxo de caixa, posto que o retorno deste investimento seja maior e mais rápido do que em outras áreas.

    Compartilhar: seria o equivalente para riscos positivos ao transferir, para riscos negativos. Significa compartilhar com uma terceira parte as vantagens de uma alternativa. Por exemplo, uma empresa de mineração necessita de uma linha férrea para transportar o minério para os portos, mas não a utiliza “full time” (tempo integral). Outra empresa da região pode compartilhar o uso desta linha para transporte de seus produtos, minimizando os custos para cada uma das empresas, e otimizando o retorno.

    Melhorar: é o corresponde ao mitigar, para riscos negativos. Alocar recursos em uma atividade que propicie melhores resultados de imediato é uma forma de melhorar a oportunidade.

    Aceitar: significa aproveitar os benefícios da oportunidade, caso ela ocorra, mas sem despender esforços adicionais para tal.

    http://pmkb.com.br/artigo/riscos-devem-ser-vistos-como-oportunidades-e-ameacas/

  • Entendi foi nada!

  • Inicialmente, segundo a legislação aplicável, dividíamos o controle interno assim: 

     

    ambiente de controle (interno);

    avaliação de risco;

    atividades de controle;

    informação e comunicação;

     monitoramento.

     

    Mais a frente, com o passar do tempo, a legilsação citada incluiu outros elementos e ficou assim:

     

    ambiente de controle (interno);

    avaliação de risco;

    atividades de controle;

     informação e comunicação;

     monitoramento;

    fixação de objetivos;

    identificação de eventos

    resposta a risco.

     

    Sendo que a resposta ao risco foi desdobrada em categorias (tipos de respostas ao risco). Uma delas a atribuição é: 

     

    mitigar a consequência e/ou probabilidade de ocorrência do risco por meio da transferência. 

     

    Dentre as categorias de resposta ao risco, como poderíamos trata a categoria de controle ao risco cujo intento é mitigar a consequência e/ou probabilidade de ocorrência do risco por meio da transferência?

     

    Compartilhamento de riscos.  Você transfere os riscos para outra parte como forma de alijar os impactos negativos advindos de uma ocorrência indesejável. É como citou a colega Vanessa. 

     

    Resposta: Letra D. 


ID
1680124
Banca
FCC
Órgão
CNMP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Atos de improbidade administrativa estabelecidos na Lei Federal nº  8.429/1992, como: permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço superfaturado, deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo e perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal subfaturado, constituem respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Lei nº 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa:

    Art. 10. Inciso V
    "Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado"
    Constitui ato de improbidade administrativa que causa LESÃO AO ERÁRIO.

    Art.11. Inciso VI.
    "Deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo"
    Constitui ato de improbidade administrativa que ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

    Art 9º. Inciso III.
    "Perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado".
    Constitui ato de improbidade administrativa importando ENRIQUECIMENTO ILÍCITO.

    ALTERNATIVA CORRETA = A.


  • Atos de improbidade administrativa estabelecidos na Lei Federal nº  8.429/1992, como: permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço superfaturado, deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo e perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal subfaturado, constituem respectivamente,

     

     a) prejuízo ao erário, atentam contra os princípios da Administração pública e enriquecimento ilícito.

    Comentário:

    Lesão ao erário envolver benefício a terceiros

    Enquecimento ilicito a propria pessoa é beneficiada

    Atentado contra os princípios:  Não existe benefício financeiro a ninguém.

     

    Pronto, agora iremos analisar as proposições:

    1º. caso: Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço superfaturado

    Existe alguém beneficiado? quem foi beneficado? tem algum valor financeiro?

    sim. uma terceira pessoa. simlogo lesão ao erário.

     

    2º. caso: deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo 

    Existe alguém beneficiado? quem foi beneficado? tem algum valor financeiro?

    não. ninguém. não, portanto, atenta contra os princípios da administração pública.

     

    3º. caso: perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal subfaturado

    Existe alguém beneficiado? quem foi beneficado? tem algum valor financeiro?

    sim. A propria pessoa (agente público). sim. portanto, enriquecimento ilicito

     

    RESUMINDO:

    Tem valor finaceiro? sim. quem está se beneficiando? se for a própria pessoa (enriquecimento ilicito),  se for terceiros (lesão ao erário)

    Não Tem valor finaceiro e ninguém é beneficiando é o caso de atentado aos princípios

  • Enriquecimento IIícito - - - Verbos RECEBER / PERCEBER

    Prejuízo ao Erário - - -  Verbos PERMITIR / FACILITAR

     

    Sabendo esse macete já era possível acertar a questão.

     

     

    GAB. LETRA A

  • ACERTEI MAIS ESSA. MACETE:

    1) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO = SOMENTE ADMITE O DOLO;

    EU FICO RICO.

    2) ATENTADO CONTRA OS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS = SOMENTE ADMITE O DOLO;

    3) PREJUÍZO AO ERÁRIO = ADMITE O DOLO E CULPA.

    ADM. FICA POBRE

    GABARITO: A

    1) permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço superfaturado;

    2) deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo e;

    3) perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal subfaturado, constituem respectivamente,

    GABARITO: A

    a) prejuízo ao erário, atentam contra os princípios da Administração pública e enriquecimento ilícito.