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Prova FCC - 2018 - SEAD-AP - Analista de Finanças e Controle


ID
2850676
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

No primeiro parágrafo, ao falar sobre escritores, o autor considera a distinção que há entre aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    1) Talentosos - Impõem-se ao público, "poucos golpes de audácia", talento, vocação

    2) Trabalhadores - crescem na estima da classe intelectual, continuidade de trabalho, força do oficio

  • Gabarito: Letra "D".

    Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade.

    Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível.

    Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício (...)

  • a todos? forçou a barra,. ao publico e aos seus pares são todos?

  • "oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade"

    e) impõem a todos, audaciosamente, seu talento natural e os que se afirmam entre seus pares porque perseveram em seu ofício.

  • Não entendi esse gabarito, marquei a letra D e errei... QC um prof. pra explicar por favor !!!!!

    Prof Isabel que é top...

  • Não entendi esse gabarito, marquei a letra D e errei... QC um prof. pra explicar por favor !!!!!

    Prof Isabel que é top...

  • Também errei por causa disso, MAD MAX.

    No texto fala "ao público e aos seus pares" e na alternativa fala "todos"... Ora, "público e seus pares" não significa todos!!!

  • Tamara Baia, não pode ser a letra D pq, como o Rhuan explicou, o autor fala que há dois tipos de escritores: os naturalmente talentosos, que se firmam pelo merecimento e os trabalhadores persistentes, que se firmam pela antiguidade. A letra D fala que os trabalhadores são talentosos, o que não é falado no texto.


ID
2850679
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

No segmento no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade, no contexto do 2° parágrafo, fica estabelecida uma oposição entre

Alternativas
Comentários
  • GAB: A



    Oposição entre a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais.


    Acredito que o terceiro parágrafo apresenta esse contraste entre o que o escritor desejava e o que, de fato, aconteceu. Seus anseios e motivações.


    Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.


    Bons estudos!



  • Questão do demônio. Cérebro bugou aqui...

  • Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

    Pessoal lendo essa parte inteira do parágrafo da pra mata a questão!

    O autor diz que as coisas das quais ele deixou de fazer foram as do plano superficial de sua vontade, ou seja, as forças mais profundas da sua personalidade ele não deixou de fazer.

     

    GABARITO- A - a exterioridade dos desejos aparentes(essa primeira parte não entendi muito bem) e a consistência das motivações mais pessoais( ou seja, a consistência de suas personalidades mais profundas).



    "Qualquer erro me avisem , bons estudos "

  • Só queria acertar todos as questões de português da fcc.
  • :(

  • Parabens a quem entendeu, porque eu...

  • pergunta digna de recorrer!!

  • A "a" não fez sentido pra mim pq "plano superficial da vontade" tá relacionado ao que ele não contava que ia fazer e fez, já "forças mais profundas" tá ligado ao que ele, de fato, planejou fazer e não conseguiu.. Se ele queria fazer e não fez, como essas "forças profundas/motivações mais pessoais" podem ser consistentes?! 

  • Ao meu ver, o que ele quis dizer com "[...] é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade" foi o seguinte:

    Tem coisas que a gente tem vontade de fazer, mas não passa de mera vontade mesmo. Não usamos todas as "forças profundas" que temos para realizar isso.

    No caso do texto a gente vê que ele teve vontade de ser poeta e médico, mas deixou de fazer pois eram apenas desejos aparentes. Dessa forma, a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais formam uma oposição, ou seja, os desejos que a gente aparentemente tem não são tão fortes como as nossas motivações pessoais.

    Use sua "força profunda da personalidade" para ser aprovado no cargo dos seus sonhos ;D

  • kkkkk....As questões de Português da FCC aumentam o risco de Depressão na sua vida.

    Mas senhores, a persistência é o caminho do sucesso.

    Segue o Breve apontamento que me levou a responder a questão:

    Superficial = Pouco Profundo, aquilo que está na superfície,

    Personalidade = aquilo que é pessoal

    ...................No segmento no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade, no contexto do 2° parágrafo, fica estabelecida uma oposição entre:

    ......A) a exterioridade dos desejos aparentes e a consistência das motivações mais pessoais. (É a alternativa mais concreta que se equipara ao segmento) (CORRETA)

    As outras alternativas utilizam palavras e conotações que divergem do sentido do enunciado.


ID
2850682
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

No terceiro parágrafo, confessa o autor que sua atividade como crítico de teatro

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B


    manifestou-se por uma circunstância fortuita(Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro), mas acabou por se estabelecer de modo definitivo.(estava definindo, para sempre, o meu futuro)

  • Conceito de Fortuita: Que sucede por acaso; Inesperado.


    Redação dada pelo texto - (...) Não podia imaginar que, levado, CERTA VEZ, a escrever uma crítica de teatro, estava DEFININDO, para sempre, o meu futuro (...)


    GABARITO LETRA B.



  • eu acho que a melhor forma de responder essas questões de interpretação da FCC, é achando primeiro as alternativas erradas.


ID
2850685
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

É clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • ato ou efeito de aquiescer; anuência, consentimento, concordância.

  • Que viagem em colegas KK

    Eu acertei a questão tendo olhar bem objetivo do que se busca por exemplo:


    ° Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.


    Ele não exitou em citar que fez parte da evolução e isso que se afirma na assertiva C:

    Sem falsa modéstia, o autor não hesita em reconhecer que contribuiu para a tarefa de situar com maior dignidade o teatro brasileiro em nosso cenário cultural.

  • por favor comente as demais alternativas

     

     

  • No meu entendimento, essa questão não é sobre "qual alternativa está certa ou errada sobre o texto" e sim "qual alternativa está escrita com coesão".

  • ATENTEM SOBRE O ENUNCIADO. ELE NÃO PEDE APENAS A COESÃO. DEVE-SE FICAR ATENTO, TAMBÉM, À NORMA CULTA E AO SINONIMO.


    A) Desde sua meninice confiava o autor de (em) que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações.


    B) Ensinando filosofia, a despeito de não tirar proveito de Kant e Aristóteles, cujas obras ensinava, nem por isso (conjunção subordinada) excluiu-se no autor o prazer com que lhes aquiescia.

    (...proclise em conjunção subordinada...)


    C) GAB.


    D) Lembra-nos o texto "de" que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros.

    (...lembrar com colocação pronominal pede preposição de...)



  • D) Lembra-nos o texto que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros.


    Confuso né?


    Inicialmente a dúvida foi entre C e D.

    Reli o comando da questão (que pede coesão e correção), marquei C.

  • É clara, coesa e correta a redação deste livre comentário sobre o texto


    Gabarito: C (Sem falsa modéstia, o autor não hesita em reconhecer que contribuiu para a tarefa de situar com maior dignidade o teatro brasileiro em nosso cenário cultural.)


    O que deixa evidente que a questão C é a correta, é a última parte do texto: Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.


    A questão fala de coesão e se observarmos bem foi utilizado a paráfrase ou seja utilizou conectores, sinônimos mas a ideia central da frase continuou.



    Foco, força e fé!

    Deus acima de tudo

  • Só para complementar:


    O erro da letra E está na colocação pronominal em "cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral." .


    O "LHES" deveria ser substituído por "OS" , pois está se referindo aos "CRITÉRIOS". É objeto direto!


    O público em geral promove critérios, ou seja, O PÚBLICO EM GERAL OS PROMOVE!

  • Concordo com o colega do erro da letra A: Desde sua meninice confiava o autor DE que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações. 

    Mas gostaria de saber se também há um erro a respeito do uso do verbo no pretérito mais que perfeito-INSPIRARA-, pois no passado ele diz que DEPOIS o pai inspirou a ser médico, o que, segundo o uso correto desse verbo, deveria ser um "passado mais passado do que o apresentado"



  • o erro da letra E? obrigado pelo comentários aprendemos muito com esses comentários 

  • Marinalva Reinato,

    Acredito que o erro da letra E seja de concordância:

    E) Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral.

    O correto seria "cujo critério é bastante diverso", pois se refere à "cultura alheia"

  • nobre colega David William, a questão pede correção clara e coesa. Trata-se de gramática e não de interpretação textual.

  • E) Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia DE cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral.

    MUDANDO A FRASE, SUBSTITUINDO DOS PRONOMES RELATIVOS.

    OS INTELECTUAIS DETÉM UMA FORMA DE RECONHECER A VOCAÇÃO CULTURAL ALHEIA, OS CRITÉRIOS (DO QUE?) DA VOCAÇÃO (DE CUJOS CRITERIOS)

  • Wellington Cunha, o pronome relativo CUJO concorda com o possuído, não com o possuidor. No caso, a vocação cultural alheia possui os critérios. Sendo assim fica: cujos critérios.

  • Eu precisaria de uma hora com um excelente professor de português pra me convencer de que esse gabarito é realmente letra "C"...

    A questão de chamar a modéstia a ser depreendida do texto de "falsa" fica puramente relegado ao que o leitor quiser entender. Fica quase uma questão de empatia com o autor. E nessa alternativa, o começo dela diz que o autor, então, não usara de modéstia. Pois eu acho que usou sim, já que caso fosse ocultado/suprimido o trecho "na medida das minhas forças" (linha 12) seria claro, daí, a falta de modéstia do autor.

    [[Desabafo. Fique à vontade para ignorar]] Que saco ter que estudar assim só por conta de um emprego que pague decentemente. Esse tipo de habilidade no uso do nosso idioma raramente é posto em prática no exercício da função, o que me faz enxergar o modelo atual de concursos como uma coisa defasada (antiquada) e extremamente ineficiente. Ora, se o concurso é para --digamos-- escrivão de polícia, as principais habilidades a serem testadas seriam de digitação/datilografia, conhecimentos das leis penais e dos processos penais e redação. Já seria bem melhor se a parte do "basicão" fosse drasticamente reduzida e a parte dos conhecimentos específicos tivesse maior peso e relevância. Ainda assim, uma nota alta não é garantia nenhuma de que o cidadão não vá fazer corpo-mole ou algo do tipo (o que a grande maioria acaba fazendo pois desempenho ruim não é motivo pra ser exonerado depois dos 3 anos).

  • Jackson, concordo plenamente!

  • Jackson, a questão não é de interpretação...
  • GAB: C (vou comentar os erros que achei - podem ter outros)

    a)Desde sua meninice confiava o autor de que seria um poeta, se bem que depois o pai o inspirara a ser médico, quando ele talvez se dispusesse a unir as vocações. ERRADA - Primeiro o autor confiava, depois o pai o inspirou... o uso do pretérito mais que perfeito foi feito de modo equivocado.

    B Ensinando filosofia, a despeito de não tirar proveito de Kant e Aristóteles, cujas obras ensinava, nem por isso excluiu-se no autor o prazer com que lhes aquiescia. ERRADA - Palavra invariável atraí próclise. A redação tbm não ficou clara - no autor - pode ser: o autor do texto... ou Kant ou Aristóteles..

    D) Lembra-nos o texto que muitas vezes a gente é levado para realizarmos desejos ocultos, sem ignorar que os realiza, em vez daqueles que nos parecem claros. ERRADA - Erro de regência - quem lembra - lembra DE.. quem é levado - é levado A.

    E) Os intelectuais detêm uma forma de reconhecer a vocação cultural alheia cujos critérios são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral. ERRADA - (Eu ainda tenho dúvidas de onde está o erro - e eliminei por achar que a redação não está clara)

  • O erro da E acredito que seja o emprego errado de "lhes". Deveria ser "os" pois se refere a critérios.

  • A) "de que..." (em que seria) / inspirara....(inspirou)

    B) " nem por isso excluiu-se" .....( nem por isso se excluiu) - Conjunções subordinadas, e pronomes relativos: " que, onde, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo" atraem a próclise.

    Aqui cabe atentarmos uma dúvida interessante: final da frase....."lhes Aquiescia" = Aquiescer é VTI, logo pede Obj Indireto, portanto utiliza-se o lhe como pronome oblíquo. Ex: Aquiescer às Obras = lhes aquiescia

    C) CORRETA

    D) "Lembra-nos o texto que"......( Lembra-nos o texto de que... a gente é levado) Nessa ocasião, o termo "texto" pede a preposição de

    E) " cujos critérios  são bastante diversos dos que lhes promove o público em geral" ......( cujos critérios  são bastante diversos dos que os promove o público em geral) OS = CRITÉRIOS = OBJ. DIRETO, enquanto LHES é usado para objetos indiretos

    Fonte: Eu mesmo, e demorei bastante pra tentar ajudar aqui. Qualquer coisa, corrijam.

  • só para contextualizar, na letra c o termo " com maior dignidade " não deveria está intercalado entre vírgulas ? pois se trata de um adjunto adverbial longo, que refere - se ao verbo "situar" ! Posso estar errado, mas pensei desta forma !


ID
2850688
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo, do escritor e crítico profissional de literatura e teatro Décio de Almeida Prado.


                                         Vocação de escritor


      Os escritores, como os oficiais das forças armadas, são promovidos, seja por merecimento, seja por antiguidade. Alguns impõem-se ao público e aos seus pares em poucos golpes de audácia e talento. São os escritores natos, de vocação imperiosa e irresistível. Outros - e talvez seja este o meu caso - crescem na estima da classe intelectual graças à continuidade de um trabalho de muitos e muitos anos. Escrevem por força do ofício, mas é possível que preferissem permanecer como leitores inveterados.

      Quando vejo e revejo a minha vida, que já vai longa, passam-me pela memória várias imagens, as mais antigas às vezes, mais nítidas que as recentes. Verifico então, não sem surpresa, que fiz muitas coisas com as quais não contava e deixei de fazer outras tantas que planejara, é verdade que no plano superficial da vontade, não das forças mais profundas da personalidade.

      Na minha meninice, sonhei muito em ser poeta. Depois, já na adolescência, na hora difícil de optar por uma profissão, desejei ser médico, como meu pai, casando, de certo modo, clínica e literatura. Já no fim dos estudos superiores, na falta de melhor, tentei ser professor de filosofia, matéria que, apesar de não ter “a cabeça metafísica”, ensinei por bastante tempo em colégios estaduais, sem qualquer proveito para Aristóteles e Kant, mas com imenso prazer pessoal e alguma aquiescência dos alunos. Não podia imaginar que, levado, certa vez, a escrever uma crítica de teatro, estava definindo, para sempre, o meu futuro. Confesso que tenho orgulho em haver contribuído, na medida das minhas forças, para que o teatro saísse da posição humilhante de primo pobre que ocupava entre as artes literárias brasileiras.

(Adaptado de: PRADO, Décio de Almeida. Seres, coisas, lugares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997, 181-182)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Saudades das questões à moda ESAF.

  • Seria preciso que o recomende amigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho.


    GAB D

  • Oi? Alguem poderia explicar o que essa questão queria?

     

  • Não entendi nada!

  • Deborah Ferreira


    ATRAVESSAR - Concorda com "o teatro nacional" .



  • Respondendo ao comentário da colega Luana Sousa de Farias, nessas questões da FCC ela pede que o verbo entre parênteses encontre seu sujeito, ou seja, o item sublinhado.

    Ocorre que em algumas alternativas a palavra sublinhada vem acompanhada de uma preposição. Nesses casos nós já as excluímos, pois nenhum sujeito vem com preposição (como pode ser observado na letra A, C, E) Depois fica mais fácil de responder ;) .

  • LETRA D


    Seria preciso que o recomendassem amigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho


    Na ordem:


    Para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho, seria preciso que amigos o recomendassem para a função de crítico teatral

  • Não sei se é criatividade demais ou de menos, aff !!!

  • Eu fiz por exclusão, porque até agora não consegui colocar um sentido na alternativa D, mas as outras contêm erros mais visíveis.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • quem seria o sujeito da alternativa A? Não consegui localiza-lo. Eu acho que não deve ser autor porque ele esta preposicionado.

  • Percebi que a FCC inverte a frase, para tanto devemos coloca-lá na ordem direta para achar o sujeito,  só assim consegui responeder questões da banca. sujeito+verbo+complemento+adjunto adverbial

  • A - Não (faltar) ao autor, a despeito de suas vocações aparentes, bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional. 

     

    O verbo FALTAR concorda  com BASTANTE ÂNIMO e não com vocações. Reescrevendo a frase: A despeito de suas vocações, bastante ânimo não falta ao autor para reerguer o prestígio do teatro nacional. 

     

  • Se o sujeito vier depois do verboconcorda com o núcleo mais próximo.

  • cuidados com comentários errados da questão da letra A o verbo faltar não concorda com seu objeto e  vc vai encontrar isso em nenhuma gramática, pois o verbo concorda e sempre concorda com seu sujeito. Lembrando que existe exceções como o sujeito oracional, neste caso o verbo fica no singular. No exemplo citado acima, tal verbo concorda com bastante ânimo, como nosso colega César bem explica isso. Vamos estudar com qualidade e não só com quantidade ou seja estudar errado.

  • Gente, A Deborah falou que o sujeito do item A é o Autor". Mas queria saber melhor, pois o autor está preposicionado e no caso não seria o sujeito do item oracional, não? no caso, seria esse trecho: b"astante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional. "

    Se alguém puder me responder, agradeço, pode mandar msg no privado tb. Obrigado

  • A questão está com a ordem invertida.

    Seria preciso que amigos o recomendassem para a função de crítco teatral, para que o autor efetivamente se consagrasse para o trabalho.

  • Na alternativa A, o verbo "faltar" concorda com bastante ânimo!

    Bastante ânimo não falta ao autor.


  • GAB D

  • Deborah Ferreira, fiz algumas correções... ;)


    a) Faltar - concorda com bastante ânimo

    b) Ocorrer - concorda com atender seus impulsos primeiros (suj oracional)

    c) Atravessar - concorda com o teatro nacional

    d) Recomendar - concorda com amigos (gabarito)

    e) Brindar - concorda com professor

  • Pessoal, qual é o sujeito da alternativa B?

  • a) bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional não falta ao autor...

    b) Quando atender seus impulsos primeiros ocorrer a alguem...

    c) Diante das condições que o teatro nacional atravessa , naqueles anos...

    d)Seria preciso que amigos o recomendassem...

  • Alguém poderia me explicar como resolvo questão deste tipo da FCC, desde já agradeço.

  • questão desgraçada!

  • Gabarito D

    A Não (faltar) ao autor, a despeito de suas vocações aparentes, bastante ânimo para reerguer o prestígio do teatro nacional. [Ordem direta: Bastante ânimo não falta ao autor para reerguer o prestígio do teatro nacional a despeito de suas vocações].

    B Quando a alguém não (ocorrer) atender seus impulsos primeiros, é possível que venha a atender sua vocação essencial. [Ordem direta: É possível que venha a atender sua vocação essencial quando a alguém não ocorrer atender seus impulsos primeiros].

    C Diante das condições que (atravessar), naqueles anos, o teatro nacional, não hesitou o autor em buscar redimi-lo. [Ordem direta: Diante das condições que o teatro nacional atravessa, não hesitou o autor em buscar redimi-lo naquele ano].

    D Seria preciso que o (recomendassemamigos para a função de crítico teatral para que o autor efetivamente se consagrasse nesse trabalho.- (correto)

    E Aos alunos de colégio (brindar) o professor com suas aulas sobre Kant e Aristóteles, de modo modesto, segundo ele mesmo confessa. [Ordem direta: O professor com suas aulas sobre Kant e Aristóteles brinda aos alunos de colégio, de modo modesto, segundo ele mesmo confessa].

    Erros, avise-me.

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Melhor forma de responder essas questoes é escrevendo no caderno e perguntando ao verbo. diante das condições que atravessou naqueles anos o teatro nacional

    Que é que atravessou ? O TEATRO NACIONAL

  • nesse tipo de questão o pulo do gato é achar o sujeito, mas convenhamos quando se está fazendo uma prova não fica tão simples assim devido a tensão e o cansaço, porém ninguém falou que ia ser fácil.

  • essa eu acertei, mas não podemos esquecer que a FCC é bandida em português

  • Não marquei D, pois o período me pareceu fora de ordem para ter o "amigos" como sujeito. Pela formação da alternativa, parecia que os amigos é que seriam recomendados para a função, e não que amigos recomendariam ele para a função.

    Se alguém tiver uma explicação embasada, agradeço.

  • E encontrar o sujeito das orações

  • se você tem que achar o sujeito pra responder a questão para que colocar na ordem direta se logicamente se faz necessário localizar o sujeito? Uma coisa induz a outra. Tenho pra mim que colocar na ordem direta é quase uma tabela real.

  • questao dificil so colocando na ordem direta pra entender

  • Pela pergunta que se faz ao verbo, dá pra matar essa questão, RECOMENDAR é V.T.D. Quem recomenda, recomenda alguém ou algo, a pergunta que se faz é 'O quê?' ou 'quem?' logo percebemos, RECOMENDAR O QUÊ ? 'AMIGOS' e como a questão ai pediu para FLEXIONAR, o verbo fica no Imperf. do Subj., "RECOMDASSE" . Se eu estiver errado, avise-me !


ID
2850691
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Em relação ao que se costuma entender por liberalismo, o autor acredita que

Alternativas
Comentários
  • Posso estar errado, mas não consigo ver a letra b como resposta da questão.

  • Nem eu, Felipe. Pra mim todas estão erradas, a B é uma inferência sobre o pensamento do autor, mas não há no enunciado nenhuma menção à inferência ou à dedução, tem que ir por eliminação mesmo.

  • Eu errei a questão, mas analisando o item B conjugado com o texto, o examinador só pode estar se referindo à ironia, como se esta tivesse sido usada pelo autor.


    "é equivocada a ideia de que a busca espontânea de satisfazer os interesses individuais redunda em benefício para todos. " (Letra B)


    "Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar." (1º parágrafo);


    "  Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo." (2º parágrafo)


    Aí no 3º parágrafo, ele conta o caso e parece que ele está ironizando essa linha de raciocínio de quem defende que o liberalismo seja este tipo de atitude.

  • Também não concordo com o gabarito da questão ! A alternativa "B" faz referência a convicção do autor, e não "ao que se costuma entender por liberalismo" como está posto no enunciado da questão.

  • Na minha percepção o autor foi irônico ao relacionar o Liberalismo como algo positivo para as pessoas.


    Denota-se no enunciado, "Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo"(2º parágrafo)



    Porém, no caso seguinte o taxista não está convencido que os interesses individuais é benéfico para todos, observa-se na seguinte passagem,(...) "Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas". (3º parágrafo)



    Portanto, GABARITO LETRA B. Espero que eu tenha ajudado.

  • Questão bem FCC mesmo, mas é fácil acertar indo por eliminação. No 1 e 2 parágrafo não é a ideia do autor, ou seja não é o que ele acredita, apenas citações "O liberalismo promoveu uma ideia curiosa" e "Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer." Ele está falando do que as pessoas pensam a respeito, e não no que ele acredita.


    Com a leitura do último parágrafo podemos entender melhor a ideia do autor "Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção NÃO seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga. ESSE É O PENSAMENTO DO AUTOR, ISSO QUE ELE ACREDITA, ENTÃO DA PARA MARCAR TRANQUILAMENTE A LETRA B, POIS NESSE ÚLTIMO PARÁGRAFO ELE CONTRADIZ AS IDEIAS EXPOSTAS ANTERIORMENTE.


  • GAB: B


    O autor se utiliza do sarcasmo num tom debochado. Pois, ele não acredita no liberalismo (o desfecho do caso corrobora isso).



  • Acertei, mas acho meio barra forçada as questões de interpretação da FCC. Cheguei a Letra B, mais por eliminação do que sentido, clareza ou até subjetividade.

  • Fcc é o caoooooooo
  • O autor não diz o que ele pensa. Mas fica subententido que ele é contrário à ideia do liberalismo.

  • .” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

    justificativa da letra B

  •   É só fazer uma interpretação para chegar ao raciocínio da banca.

     Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém.

    é equivocada a ideia de que a busca espontânea de satisfazer os interesses individuais redunda em benefício para todos.

  • nem precisa analisar se esse texto está de acordo ou não com o dia a dia do brasil.

    Basta apenas encontrar a ironia no comentário seguido pelo exemplo que o próprio autor deu no decorrer do texto.

    Não dá pra viajar mt.

  • Lindo texto,parece até que foi escrito por Olavo de Carvalho, hahahahah


ID
2850694
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Na conversa que manteve com o motorista do táxi, o autor firmou uma posição pessoal, representada no segmento

Alternativas
Comentários
  • Gabarito= Item E

    Trecho: Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.


    Bons estudos!

  • esta questão é bem interessante pois se não prestarmos atenção que a questão pede um trecho na conversa com o motorista, ou seja, o único paragrafo em que ha uma conversa com o motorista é no 3º paragrafo.


    Na conversa que manteve com o motorista do táxi, o autor firmou uma posição pessoal, representada no segmento


    A) nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva (1° parágrafo).


    aqui de fato ele mostra seu ponto de vista, no entanto não faz parte do trecho em que ele conversa com o motorista


    B) isso comprometeria o bem-estar dos outros (1° parágrafo). 


    mesma coisa da letra A


    C) Falamos de perspectivas políticas (3° parágrafo).


    não mostra ponto de vista.


    D) não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas (3° parágrafo)


    este trecho ñ pertence a fala do autor e sim do motorista.


    E) não adianta esperar que algo volte se a gente não paga (3° parágrafo).


    de fato este é o gabarito, visto que além de ser a fala do autor está localizada no paragrafo da dialogo com o motorista



    GABARITO E


  • Leia o enunciado da questão, deixa de ser automático.


ID
2850697
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • infenso: em oposição a; inimigo de; contrário, hostil, oponente

  • Definição de inócuo: Que não provoca prejuízo ou danos; isto é, que não oferece perigo, é inofensivo.


    No caso, seria inofensivo aguardar, pois não traria nenhum prejuízo.


    Letra D.


  • só uma observação: já vi outras vezes a palavra inócuo em provas da FCC

  • porque não pode a B. Não entendi muito bem essa questão...

  • Inócuo = inofensivo

  • Michel Vieira ! Cuidado, pois ir de encontro significa opor-se, discordar.

    Ir ao encontro significa concordar, estar ciente, ser conivente.

    Perseguir seu interesse ( ir ao encontro de seu interesse).

  • ir de encontro = contra

    ir ao encontro = a favor

    já caiu mais vezes em provas

  • A questão pede a expressão / oração que traduz o significado da que foi previamente apresentada.

    Na letra C: Indignado com a corrupção = infenso às falcatruas (inimigo de, em oposição a) há uma pequena diferença de significado entre "indignado" e "infenso". É possível que alguém se oponha a algo, mas que não esteja indignado. Não são coisas, obrigatoriamente, iguais.

    Já na letra D: Alego que não adianta esperar (3° parágrafo) = Argumento que é inócuo aguardar. As orações possuem o mesmo significado.

  • FCC petista?

  • inócuo = não causa dano

  • Juro que tentei, mas não consegui entender até agora essa frase.


    Simpatia ao sono. =(

  • Não entendi. Pra mim "é inofensível esperar" é diferente de "não adianta aguardar".

    "Não adiantar" e "inofensivo esperar", qual a semelhança???????????????????

  • A) Errado. Promoveu uma ideia curiosa (1° parágrafo) = dispersou um pressuposto bizarro.

    Curioso: Característica do que desperta interesse.

    Bizarro: Característica do que é estranho, grotesco ou incomum.


    B) Errado. Perseguir seu interesse particular (1° parágrafo) = ir de encontro ao motivo pessoal.

    Interesse: algo relevante a ser perseguido.

    Motivo: explicação, justificativa.


    C) Errado. Indignado com a corrupção (3° parágrafo) = infenso às falcatruas.

    Indignado: revoltado, com raiva.

    Infenso: adverso, inimigo (sem necessariamente ter raiva).


    D) Certo. Alego que não adianta esperar (3° parágrafo) = Argumento que é inócuo aguardar.


    E) Errado. Algo volte se a gente não paga (3° parágrafo) = retorne o que não se ressarciu.

    Pagar: efetuar o pagamento.

    Ressarcir: devolver o que foi pago anteriormente.


  • Marquei C)


    Dicionário Michaelis


    infenso

    in·fen·so


    adj

    1 Que se opõe a; adverso, contrário, oposto.

    2 Cheio de raiva, irritação; agastado, colérico, enraivecido.


    http://michaelis.uol.com.br/busca?r=0&f=0&t=0&palavra=infenso

  • Eu memorizei assim:

    Ir Ao encontro de algo = Amigo, A favor

    Ir DE encontro a algo = DEfender-se de algo (contra)

  • Português dessa banca é tensoooo!!!!

  • Acredito que o grande erro da C é tentar dar às palavras "falcatruas" e "corrupção" conceitos sinônimos. Embora parecidas, não transmitem o mesmo sentido.

    Na minha cabeça, "corrupção" é algo mais gravoso, enquanto "falcatruas" faz parecer que engloba coisas triviais também.

    Questões de interpretação são muito subjetivas. É preciso entrar na cabeça da pessoa que elaborou questão (ao menos, tentar) e tomar certos apontamentos que não são tão concretos quanto a mera aplicação da Gramática.

    Relação de amor e ódio define.

  • a) promoveu uma ideia curiosa (1° parágrafo) = dispersou um pressuposto bizarro.

    promover ≠ dispersar

    curiosa ≠ bizarro

    b) perseguir seu interesse particular (1° parágrafo) = ir de encontro ao motivo pessoal.

    ir de encontro = se opor

    c) indignado com a corrupção (3° parágrafo) = infenso às falcatruas.

    infenso = inimigo

    d) Alego que não adianta esperar (3° parágrafo) = Argumento que é inócuo aguardar.

    inócuo = aquilo que não surte o efeito esperado

    e) algo volte se a gente não paga (3° parágrafo) = retorne o que não se ressarciu.

    ressarcir = cobrir o prejuízo

  • George, texto da falha de SP. O cara que escreveu pensa ser errado se você é uma pessoa que só trabalhar, estudar e constituir a sua própria carreira na vida, ou seja, indiretamente faz uma critica a si próprio kkkkkk. Duvido que o cidadão em questão socializasse o próprio salário...

  • Esse tipo de questão é do mau! Tem que ir com um dicionário para a prova kkkk


ID
2850700
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém.


A frase acima ganha uma nova, coerente e correta redação no seguinte caso: Não paro de encontrar pessoas

Alternativas
Comentários
  • Na letra E, falta o hífen. Mal-efeito. Mal seguido de vogal, H ou L usa-se o hífen, de acordo com o novo Acordo Ortográfico.

  • Alguém pode me explicar o erro da alternativa C?

  • Na alternativa "A" o verbo interessar não tinha que ir para a 3ª pessoa?

  • Acredito que o erro da alternativa c está na regência do verbo implicar! Vejamos.


    sentido de acarretar --------------------------------------------------------------------------------------> VTD (QUESTÃO)

    sentido de importunar\aborrecer -------------------- -------------------------------------------------->VTI (preposição COM)

    sentido de envolve-se, nesse caso ele é pronominal ---------------------------------------------> VTI ( preposição EM)


    não impliquem no mal de quaisquer outros ERRADO

    não impliquem O mal de quaisquer outros CERTO

  • alguém pode comentar as outras alternativas obrigada

  • Qual a correta afinal? =)

  • IMPLICAR (= acarretar) - VTD


    As ausências dos funcionários implicaram danos à empresa.

  • Na alternativa A. o verbo interessar, não deveria estar no plural? ( * lhes interessam * )

  • Indiquem para comentário!!!

  • VANESSA BARBOZA: Acredito que o erro da letra C é por usar "outros", quando deveria citar "outras".

    Não paro de encontrar pessoas convictas quanto ao fato de que, por cuidarem delas exclusivamente, não impliquem no mal de quaisquer outras (pessoas).

    Visto que o termo 'outras' remete à 'pessoas', citado no início da frase, o correto é concordar com o gênero.

     

  • Valter Queiroz, na letra A o verbo está correto. O verbo não irá concordar com "lhes", pois está concordando com "o que" (o - sentindo aquilo). Pense na frase desta forma: [...] preservando apenas aquilo que interessa a elas.

  • a) certas de que, preservando apenas o que lhes interessa, elas, pelo menos, não trazem prejuízo a ninguém.

    b) inteiradas de que, ao tratar só dos seus interesses, não se esperem delas nem mesmo que possam prejudicar alguém. 

    c) convictas quanto ao fato de que, por cuidarem delas, exclusivamente, não impliquem no mal de quaisquer outros.

    d) em cujas certezas está que, pelo fato de preservar seus próprios interesses, não acarretam de qualquer malefício a outrem

    e) presumidas da certeza segundo a qual nenhum mal-efeito é proporcionado por quem se restringe às suas próprias necessidades.

  • Mal x Bem

    Mau x Bom


    Não seria mau efeito???

  •  d) em cujas certezas está que, pelo fato de preservar seus próprios interesses, não acarretam de qualquer malefício a outrem. 

     

    Acarretar é VTD. O que acarreta, acarreta algo. (não acarretam qualquer malefício a outrem).

  • Questão do capeta!

  • a) certas de que, preservando apenas o que lhes interessa, elas, pelo menos, não trazem prejuízo a ninguém.

    b) inteiradas de que, ao tratar só dos seus interesses, não se esperem delas nem mesmo que possam prejudicar alguém.

    O que se espera (é esperado) delas? QUE possam prejudicar alguém (oração subordinada substantiva subjetiva) => sujeito oracional => verbo SEMPRE na terceira pessoa do singular.

    c) convictas quanto ao fato de que, por cuidarem delas exclusivamente, não impliquem no mal de quaisquer outros.

    O verbo implicar, neste caso, é VTDI e não exige as preposições ''em'' nem ''de''. ''(...) não impliquem/ocasionem/suscitem/gerem/promovam O mal A quaisquer outros''.

    d) em cujas certezas está a de que, pelo fato de preservar seus próprios interesses, não acarretam de qualquer malefício a outrem.

    Temos certeza DE algo. ''Na (em +a) minha consciência, está a certeza DE QUE não acarreto malefício a ninguém''. O verbo ''acarretar'' é, na ocasião, VTDI. ''Não acarretam qualquer malefício (OD) a outrem (OI). Observamos, por conseguinte, que não há espaço para a preposição ''de'' presente na sentença.

    e) presumidas da certeza segundo a qual nenhum mal efeito é proporcionado por quem se restringe às suas próprias necessidades.

    Erro de ortografia. ''Nenhum mau (bom) efeito é proporcionado (...)''.

  • Fácil o ERRO da "C"...

    O verbo deveria estar no presente do indicativo, assim como está no enunciado da questão em "FAZEM". Logo, deve ser "IMPLICAM" e não impliquem.

  • Atenção para o verbo implicar, ele é muito recorrente.

  • gab. A

  • Aguem pode me explicar qual verbo pede a preposição "DE" ??

    nao consegui entender a justificativa da presença dessa preposição "de"...

    a) Não paro de encontrar pessoas certas de que, preservando apenas o que lhes interessa, elas, pelo menos, não trazem prejuízo a ninguém.


ID
2850703
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Conversa sobre o liberalismo


      O liberalismo promoveu uma ideia curiosa: para fazer a felicidade de todos (ou, ao menos, da maioria), não seria necessário decidir qual é o bem comum e, logo, impor aos cidadãos que se esforçassem para realizá-lo. Seria suficiente que cada um se preocupasse com seus interesses e seu bem-estar. Essa atitude espontânea garantiria o melhor mundo possível para todos. Afinal, nenhum malandro seria tolo a ponto de perseguir seu interesse particular de maneira excessiva, pois isso comprometeria o bem-estar dos outros e produziria conflitos que reverteriam contra o suposto malandro.

      Ora, o liberalismo, aparentemente, pegou pra valer. Não paro de encontrar pessoas convencidas de que, cuidando só de seus interesses, elas, no mínimo, não fazem mal a ninguém. O caso seguinte ilustra o que digo.

      Converso com o moço que dirige o táxi. Falamos de perspectivas políticas. Ele está indignado com a corrupção das altas e das baixas esferas da política, convencido de que, não fossem os ladrões, o país avançaria e resolveríamos todos os nossos problemas. Concordo, mas aponto que, mesmo calculando generosamente, o dinheiro que some na corrupção não seria suficiente para mudar o Brasil. Sem dúvida, deve ser bem inferior ao dinheiro que o governo deixa de arrecadar por causa da sonegação banal: rendas não declaradas, notas fiscais que só aparecem sob pedido e por aí vai. Pergunto-lhe então quanto ele paga de Imposto de Renda. Ganho a famosa resposta: “Não adianta pagar, porque nada volta para a gente.” Alego que não adianta esperar que algo volte se a gente não paga.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Terra de ninguém. São Paulo: Publifolha, 2004, p. 252-253)

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • A voz passiva analítica é comporta basicamente pela locução verbal de: verbo Ser/Estar + verbo no particípio

    Então, só em buscar essa estrutura nas alternativas, percebe-se que a única que a contém é a letra C. Simples assim, sem muito esforço.

  • Voz Passiva Analítica= que sejamos aquinhoados 

    verbo da passiva+ particípio

  • Alguém poderia explicar por que as alternativas D e E estão erradas?

  • Esau Nunes



    A alternativa D não possui voz passiva.


    A alternativa E tem um erro de concordância em "argumentos que o deixou convencido".

  • E argumentos QUE o DEIXARAM. Pronome relativo o verbo concorda com antecedente deste

     

  • D nao existe voz passiva

  • a)CostumaM ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo. 

     

     b)Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja de coincidir com os de seus semelhantes. NÃO HÁ VOZ PASSIVA, MAS SIM UMA OSSODRI  - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA REDUZIDA DE INFINITIVO

     

     c)Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer? [SER + PARTICÍPIO] > SEJAMOS ESTÁ NA PRIMEIRA PESSOA DO PLURAL DO PRESENTE DO SUBJUNTIVO - AQUINHOAR (VTD - repartir em quinhões, em partes; partilhar) ESTÁ NO PARTICÍPIO CONCORDANDO COM O VERBO SER. CORRETA!

     

     d)  Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios públicos. NÃO HÁ VP, haveria, se tivesse a locução SER REVERTIDOS.

     

     e) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria sobre os liberais de ocasião. NÃO HÁ VP, um adendo: QUE O DEIXOU, DEIXOU QUEM? O PRONOME OBLÍQUO ÁTONO O SUBSTITUI AUTOR, O QUAL ficou convencido dos argumentos do motorista.

  • Questão complicada, mas eu discordo da explicação do Sísyphos CONCURSEIRO no que se refere à alternativa B. Acredito que também exista a voz passiva analítica (Não é dado). O agente da passiva não está na oração. Ainda, como bem destacado, existe a Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida (presumir) e outra Oração subordinada substantiva objetiva direta (que seus interesses pessoais...). O VERDADEIRO ERRO DO PERÍODO está na concordância verbal (presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, hajaM de coincidir com os de seus semelhantes.

  • é melhor errar aqui do que na prova. na minha cara, verbo ser+particípio na letra C, e eu, viajei na maionese.

  • Na A contém voz passiva sintética, a qual foi pegadinha em questões anteriores, passando desapercebida pelos concurseiros. No entanto, há erro gramatical que a invalida.

  • Concordo com o colega William. Acredito que o erro da B é não ter flexionado o verbo haver para o plural. Notem que ele pode ser substituído pelo verbo ter (que seus interesses pessoais tenham de coincidir com os de seus semelhantes).

  • Achei que na letra C o verbo "aquinhoar" era transitivo indireto e portanto não ocorre voz passiva. Mas e aquela preposição "de" por que está ali?


    c)Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

  • pra quem tem dificuldade em achar voz passiva/ativa, etc.

    procure primeiro a concordancia!

    nesta, por exemplo, A,B,D,E têm erros 

  • O comentário da Silma está errado, na B também existe o verbo SER, porém ocorre um erro de concordância

  • Atenção! Um adendo para letra B

    O VERDADEIRO ERRO DO PERÍODO está na concordância verbal (presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, hajaM de coincidir com os de seus semelhantes).


    que eu haja

    que tu hajas

    que ele haja

    que nós hajamos

    que vós hajais

    que eles (OS INTERESSES PESSOAIS) hajam


    Acabei marcando letra B sem me atendar a concordância. Que possa servir de exemplo e atenção para todos!!

  • Estava ali bem escondida rsrs!


    A voz passiva analítica é comporta basicamente pela locução verbal de: verbo Ser/Estar + verbo no particípio

    Então, só em buscar essa estrutura nas alternativas, percebe-se que a única que a contém é a letra C. Simples assim, sem muito esforço.

  • OHHH PASSIVA ESCONDIDA, MAS ACHEI!!! KKKKKKK.

    GABARITO - C.

  • Voz passiva analítica= verbo Ser/Estar/Ficar + verbo no particípio.

     

    No texto alternativa C '' sejamos aquinhoados''.

  • Ser/estar + participio

  • ALELUIAS!! Até que enfim acertei..FCC sua linda....

  • Cara, que questão difícil! Mas vão na dica da Silma Araújo, que dá para responder.

  • Em questões como essa busca-se uma locução verbal, sendo que o verbo auxiliar deve ser (ser/estar) e o verbo principal (participio) que são os verbos terminados em ado, ido. Achou essa combinação você terá uma voz passiva analitica.

  • Só fiz procurar um verbo SER/ESTAR seguindo de outro que esteja no particípio.

  • Verbo ser + participio = voz passiva

  • Alguma pode explicar pq a alternativa b está errada?
  • ALEX YOUSSEF LOBATO ESTUMANO

    A letra B tem erro de concordância.

    Interesses pessoais HAJAM ( e não haja) de coincidir...

  • Diquinha rápida: procure logo pelo verbo SER/ESTAR + PARTICÍPIO ou pela partícula "se" (caso de passiva sintética). Assim você já elimina algumas alternativas e resolve com mais facilidade.

    Bons estudos!

  • Geralmente nestas questões costumam aparecer uma totalmente certa e outra que contem a voz passiva, mas com erro de concordância conforme a letra A.

  • GABARITO LETRA C

    A) Costuma (Constumam em concordância com "distorções graves") ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo.

    B) Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja (hajam em concordância com "seus interesses pessoais") de coincidir com os de seus semelhantes.

    C) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

    D) Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios públicos. (está na voz ativa)

    E) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria sobre os liberais de ocasião. (está na voz ativa)

  • Alguém poderia explicar por que a C está certa?

    OBS: eu seeeeeeei que voz passiva é SER + PARTICÍPIO, mas aquinhoados é seguido por uma preposição, que supostamente configuraria um OI não OD. Ademais, para as pessoas que acertaram a questão (não apenas por ter encontra ser + particípio, pois outras alternativas também possuem voz passiva analítica ou sintética) como ficaria a reescrita dessa frase na voz ativa?? Por não conseguir fazer a troca também não consegui chegar nessa resposta... Obrigada! :)

  • Alguém explica por que a alternativa correta é seguida por preposição e ainda assim pode ser considerada voz passiva ?

  • Esse "de" na letra C é o mesmo que "por/pelo", introduz o agente da passiva... O uso do "de" é aceito nesses casos.

    Por que razão esperar que sejamos aquinhoados POR um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

  • Uma dúvida na letra E: o verbo deixar não deveria concordar com argumentos? O sujeito não seria "argumentos" e "ele" o OD?

    Os argumentos deixaram-no convencido.

    Sobre a C, apesar de ter acertado por exclusão, fiquei com a mesma dúvida de alguns colegas por causa da preposição. Acredito que na voz ativa seja "por que razão esperar que um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer nos aquinhoe?"

  • a) Costuma ocorrer com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo.

    não tem voz passiva e tem erro de concordância

    b) Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja de coincidir com os de seus semelhantes.

    não tem voz passiva e tem erro de concordância

    c) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

    d) Os impostos de renda dos sonegadores não poderão reverter em investimentos capazes de gerar benefícios públicos.

    não tem voz passiva

    e) O motorista de táxi acabou por fornecer ao autor argumentos que o deixou convencido da justeza de sua teoria sobre os liberais de ocasião.

    não tem voz passiva

    VOZ PASSIVA SINTÉTICA: partícula apassivadora 'se'

    VOZ PASSIVA ANALÍTICA: verbo auxiliar (ser/estar) + particípio

  • Quanto mais estudo essa droga, menos entendo.

    Falando apenas em Voz Passiva:

    Na alternativa A) o trecho " ao que se entende por liberalismo"

    isso não é SE+VTD????? pq quem entende, entende alguma coisa. (o que não é o meu caso pq não to entendendo mais nada kkkk)

    Ou na B) o trecho "Não é dado"

    É do verbo SER e + o verbo DADO do verbo DAR no PARTICIPIO???????

    Aí fui ver a resposta da professora e nenhum desses é considerada voz passiva....aff

    Odeio Português

  • O enunciado não pediu apenas para que analisássemos a forma da voz passiva, mas também a questão da concordância. As únicas 3 alternativas que tinham a voz passiva eram a A , B e a C o resto já se podia eliminar. Agora analisando as 3 unicas alternativas vemos que a A tem um erro de concordancia:

    Costuma ocorrer (Costumam ocorrer) com frequência, conforme a argumentação do autor do texto, distorções graves quanto ao que se entende por liberalismo.

    Assim como a letra B:

    Não é dado a ninguém presumir que seus interesses pessoais, em todos os casos, haja (hajam) de coincidir com os de seus semelhantes. (O verbo haver aqui não esta no sentido de existir, por isso não é impessoal e deve ser flexionado para concordar com seu sujeito)

  • A primeira questão dessa prova, já vem como um tapa na cara! rssssss

  • A FCC tá pegando pesado nessas questões de voz passiva. Quando penso que tô bem, mais me lasco!

  • São as vozes verbais passivas:

    voz passiva analítica -> verbo+particípio. Ex.: sejamos aquinhonhados... É só lembrar que sempre será mais de um verbo.

    voz passiva sintética -> partícula se + verbo. Ex.: Alugam-se casas.

    A única alternativa que apresenta uma das construções acima é a C.

    c) Por que razão esperar que sejamos aquinhoados (verbo ser+particípio) de um conjunto de benefícios que nada fizemos por merecer?

    Dica:

    -Procurar uma das duas vozes verbais. (analítica ou sintética)

    -Se não houver nas alternativas, é só eliminar,

  • Silma Araujo, a B também tem voz passiva

  • HAJAM de coincidir é locução verbal ?

    Por isso o verbo Haver fica flexionado , já que está na posição de verbo auxiliar e não principal

    Dúvidas ...


ID
2850706
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja fez uma promoção e reduziu o preço do pneu em R$ 30,00 a partir de primeiro de março. Três meses depois, a promoção terminou, e o preço do pneu foi reajustado em 15%, de modo que o novo preço ficou R$ 0,30 maior do que o preço pelo qual o pneu era vendido antes da promoção. Supondo que não tenha havido outras alterações de preço no período, a soma dos algarismos que compunham, em reais, o preço do pneu antes da promoção é

Alternativas
Comentários
  • X =Valor antes da promoção

    Y=Valor após a promoção


    X-30=Y

    1,15 Y = X+0,3


    Fazendo a substituição temos:


    1,15 Y - 0,3 - 30 = Y


    1,15 Y - Y = 30,3


    Y = 30,3 / 0,15


    Y = 202


    Colocando-se y na primeira equação temos que X=232


    2+3+2 = 7

  • galera, dúvida:

    (1) Três meses depois, a promoção terminou, e o preço do pneu foi reajustado em 15%


    então se a promo terminou, esse reajuste seria em cima do preço original ne?


    (2)  o novo preço ficou R$ 0,30 maior do que o preço pelo qual o pneu era vendido antes da promoção


    antes da promo é sem contar com ela.



    aí a equação ficaria assim:

    preço original (P)


    1,15 x P = P + 0,30

    P=2 e nao temos gabarito :(


    o colega Ernon Filipe só achou o gabarito porque considerou o reajuste em cima da promo, porém tá esquisito esse enunciado.

  • Fiz da seguinte forma:

    (X-30). 1,15 = x+0,30

    1,15x - 34,50 = x+0,30

    1,15x - x = 0,30 + 34,50

    0,15x =34,80

    x=34,80/0,15

    x=232

    2+3+2=7


    Oli 1S, tive a mesma dúvida na questão, mas como não havia resposta considerei como base do reajuste o valor com desconto. Entendo que deveria ser sobre o valor normal já que o desconto havia caído, mas...

  • Olá Oli 1s


    Não pode ser 1,15 x P, pois o P ainda não sabemos, lembrando que ele vem de uma outra equação P-30 = 'Y" use o "Y"


    Assim,


    1,15 x Y = P + 0,30

    1,15 (P-30) = P + 0,30


    Chegamos a R= 232 = 7


    Força, Garra e Luta

  • Eu não entendi as contas de vocês, tambem admito que só resolvi depois de saber a resposta, mas fiz assim:


    15% = 30,00 +0,30= 30,30


    Regra de 3:


    30,30 ----- 15%

    x ----- 100%


    x = 3030/15 =202,00(valor da promoção + os R$0,30 )


    Considerando que o preço inicial foi reduzido em 30 reais é só somar ao valor da promoção

    30,00 + 202,00= 232,00


    2+3+2=7



  • QUESTAO SO PRA ENROLAR MESMO O CANDIDATO

    quando a questao da dar valor usamos o 100 logo:

     15% x 100 = 115

    100 

    soma dos algarismos 1+1+5 = 7

     

     

  • 1,15 (P-30) = P + 0,30

    P=232

    GABARITO: D

  • Esta questão está com uma redação péssima. Ela diz que o preço do pneu foi reajustado depois que a promoção terminou. O que acontece quando uma promoção termina? O preço volta ao valor antigo.

    Mas, para se chegar à resposta correta, deve-se calcular que o pneu foi reajustado com o valor ainda da promoção, o que não está dito na questão. Por raciocínio lógico, presumi que, sendo que do outro modo não se encontrava resposta, o único modo de encontrá-la era calculando o reajuste com base no valor da promoção. E é assim que se chega à resposta.

    Isso não está certo. A questão está dizendo, indubitavelmente, outra coisa.

    -----

    Thiago

  • x = vlr. inicial do pneu

    y = vlr. após reajuste

    Então,

    x- 30 = y

    y + 0,15y = x + 0,30

    Calculando a equação, você encontrará x = 232,00. Somando os algarismos, terá 07.

  • FIZ DA SEGUINTE MANEIRA

    Supondo que o pneu custava R$100,00 foi dado o desconto de R$30,00

    Ficando o valor de R$70,00.

    Depois aumentou 15% do valor com desconto. Preciso descobrir qual o valor de 15% para somar ao valor inicial sem o desconto de R$30,00.

    70 = 100% na promoção

    x = 15% que foi aumento

    Multipliquei cruzado ficando x = 1050 / 100 = 10,50

    somando o valor inicial de R$100,00 com o aumento de 15% sobre os R$70,00

    teremos 10,50+100,00 = R$110,50.

    Somando os algarismo chegaremos ao resultado.

    1+1+0+5+0= 7

    Não sei se é a melhor maneira, mas achei a resposta correta. srsr

  • Lendo os comentários dos amigos reparei que independentemente do valor que você colocou no pneu, dará o mesmo resultado.

    Eu coloquei como sendo 30,00 o pneu (até porque não tinha reparado que a questão não tinha dado o valor do pneu, pensei que o valor era 30,00 mesmo).

    Aí achei 15% de 30,00 = 4,50

    30,00 + 4,50 = 34,50

    3+4= 7

    Não desistam! Eu sempre fui péssima em matemática e agora estou começando a entender!

  • regra de três

    valor do penu hoje é x-30 que é 100%

    valor que passa a ser com 15% a mais é x +0,30 que é 115%

    x-30 ------------- 100%

    x + 0,30 -------- 115%

    115x - 3450 = 100x + 30

    15x= 3480

    x = 232

    2+3+2=7

    gabarito D

  • Preço antes da promoção: x

    Promoção: x-30

    Três meses depois: (x-30)+ 15% = x + 0,30

    (x-30) + 0,15(x-30) = x + 0,30

    x - 30 + 0,15(x-30) = x + 0,30

    x - 30 + 0,15x - 4,50 = x + 0,30

    0,15x = 34,8

    x = 232

    SOMA = 2+3+2

    SOMA = 7

  • x = valor do pneu

    x - 30 = valor do pneu com a promoção

    x + 0,3 = valor do pneu após o reajuste

    assim temos

    x - 30 (valor do pneu após a promoção) + 0,15.(x - 30) [15% aplicado sobre o valor do pneu após a promoção) = x + 0,3 (valor final do pneu após o reajuste)

    {calculando tudo}

    x = 232

    gabarito: 7, letra D

  • GAB D

    FIZ POR RACIOCÍNIO.

    1 DE MARÇO = - 30 REAIS

    NÚMERO 100 PARA IMAGINARMOS.

    100 - 30 = 70(RESPOSTA )

    70 + REAJUSTE DE 15 % = 80,5


ID
2850709
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As inscrições para um concurso ficaram abertas durante 31 dias. No total, inscreveram-se 1370 pessoas. Nessas condições,

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão imaginando o que a banca estava pedindo mas não concordo com a resposta.

    Em nenhum momento o enunciado diz que as inscrições foram proporcionais em todos os dias, logo poderia ter ficado abertas por 31 dias, mas todas as inscrições terem sido efetuadas no primeiro ou nos 5 primeiros assim como nos 5 últimos dias. Portanto nenhuma das respostas estão corretas de acordo com o enunciado. Mas imaginei que a banca quisesse cobrar a média de inscrições por dia. Fiz 1370/31 vai dar 44 e sobrar 6 logo em pelo menos 1 dia foram inscritos mais de 44. Poderia em um dia ter havido 50 inscrições em um dia e 44 nos outros 30.

  • Amigos, a questão não pede cálculos e sim raciocínio. Vamos lá: Digamos que todos deixassem pra efetuar a inscrição no concurso no dia 31. Dessa forma em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas. Mas se você fosse dividir 1370/31 iria perceber também que seria impossível não ter ao menos um dia com 45 inscrições

  • 1370/31=44

     

    E) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.

  • Tbm não concordo com o gabarito, compartilho do mesmo pensamento do Erick Pedro

  • Erick pedroso, claro que tem pow, se nos 31 dias, 44 pessoas realizasse a inscrição a cada dia, teríamos 1364 inscritos. ou seja ta faltando mais 6 pessoas se inscrever, o que vai resultar em no minimo um dia terá 45 inscritos ainda que elas se escrevam em dias diferentes ou todas juntos.

  • Jose Vitor, desculpa amigo, mas seu argumento está equivocado.

    Analise o seguinte: "em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas."

    Se todas as pessoas se inscreveram em apenas um dia, a alternativa permanece correta, pois ai diz que: em pelo menos um dos dias, inscreveram-se, AO MENOS, 45 pessoas. Logo, se todas se inscreveram em um único dia, são mais de 45 na mesma data, assim, deixando a assertiva correta.


    Abraço.

  • José Victor

    "TODOS PODEM TER SE INSCRITOS NO MESMO DIA". DESSA FORMA PODERÍAMOS DERRUBAR O GABARITO.

    Não iria derrubar, pois nesse dia que você fala inscreveram-se mais de 45 pessoas que é o suficiente.

    E) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.


  • Boa questão! Tive que pensar um pouco! Os comentários do Erick Pedro e do Anderson explicam bem a questão, para quem ainda não entendeu.

  • 1370/31 = 44,19

    Por dia, podem se inscrever 44 e "sobra um pedaço de pessoa". Após certo tempo, completa 1 pessoas. Então, em algum dia, o número de inscrição tem que ser ao menos 45. (mesma ideia de ano bissexto)

    Caso algum dia não seja feita inscrição, necessariamente um outro haverá mais de 45 inscritos.

  • E

    Atenção pessoal. Princípio da casa dos pombos. A questão não disse que foram proporcionais as inscrições em cada dia, mas apenas que em ao menos em 1 dia terão mais do que 45 pessoas.

    Raciocínio lógico. Não tem nada de anulação!

    Tanto pode ter sido proporcional (um pouco em cada dia), como pode ter sido todas as inscrições no mesmo dia. O raciocínio continua sendo da casa dos pombos.



  • Pessoal, a questão versa sobre o Princípio da Casa dos Pombos.

    Não adianta concordar ou discordar, mas aplicar o referido princípio. Parece-me que o gabarito E está adequado.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • alguém explica a letra A?

  • Um exemplo clássico para quem ainda está em dúvida: Quantas pessoas são necessárias para que possa garantir que há pelo menos duas delas fazendo aniversário no mesmo mês?

    Resposta: 13 pessoas. Pelo princípio da casa dos pombos se houver mais pessoas (13) do que meses (12) é certo que pelos menos duas pessoas terão nascido no mesmo mês.

  • Sem conhecer o princípio da casa dos pombos, resolvi da seguinte maneira:


    Fiz a divisão de 1370 por 31, resultando em 44,19.


    Diante disso, temos que 44,19 pessoas, pelo menos, inscreveram-se em cada dia dos 31 dias ao todo, totalizando 1370.


    A alternativa que mais se aproxima com esse resultado é a E, pois imaginamos que a "sobra" em algum momento completará 45 ao final do mês completo.



  • letra E

    1370/31 = 44,19, ou seja, para que pudesse se chegar ao n° 1370, é necessário que haja 44,19 inscrições por dia... entretanto, não temos como contar 0,19 pessoas porque 1 (uma) pessoa só pode ser inteira. Logo, ao menos, um dia, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas. Como assim ? 44,19 x 31 = 1369,89 ( NÃO DAR 1370), então 44,19 x 30 = 1325,7 + "45 pessoas" (ao menos, um dia) = 1 370,7 ... para puder completar os 1370, é necessário que ao menos um dia tenha sido inscrito 45 pessoas, pois não tem uma pessoa NÃO INTEIRA.

  • Quando aparece esse tipo de questão eu vou tentando '' quebrar '' a ideia da alternativa.

    A) pelo menos metade das inscrições concentraram-se em 15 dos 31 dias do período de inscrições.

    -Não tem como saber,pois a questão não fornece nenhum dado para deduzir isso.

    .

    B) houve, pelo menos, uma inscrição em cada dia do período de inscrições.

    -As 1370 inscrições poderiam ser feitas em um único dia e depois disso ninguém se inscreveu.

    .

    C) em nenhum dos dias do período de inscrições inscreveram-se mais do que 50 pessoas.

    -Mesma coisa da B

    .

    D) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, no máximo, 40 pessoas.

    -Mesma coisa da B

    .

    E)em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.

    Mesmo que nesses 31 dias ocorressem, exatamente, 44 inscrições não seria suficiente para chegar as 1370 inscrições

    31x44 = 1364

    Então é possível afirmar que em, pelo menos, um dos dias pelo menos 45 pessoas se inscreveram

  • Ma Isa, o que eu entendi da A:

    'A) pelo menos metade das inscrições concentraram-se em 15 dos 31 dias do período de inscrições.'

    foi que as inscrições podem ter se concentrado em 1 dia; 2 dias; 3 dias; ....Enfim, não necessariamente em 15 dos 31 dias.

  • Fiz a questão imaginando da seguinte forma: todo as inscrições poderiam ter sido feitas no último dia, no primeiro ou em qualquer outra data. Não teria como afirmar em número somente pelo comando da questão . Depois, fui eliminando as alternativas até chegar na correta.

    Gab: E

  • Não importa se as inscrições foram feitas de forma proporcional ao longo dos 31 dias. Mesmo que elas tenham ocorrido de forma completamente disparitária.

    Ex: Dia 1 = 1 inscrições,

    Dia 2 = 2 inscrições,

    E assim por diante, até no último dia ter que serem feitas 905 inscrições

    Ou se fossem feitas da forma mais proporcional possível, 44 inscrições por dia durante 30 dias (o que totalizaria 1320 inscrições).

    No último dia ainda seria necessário serem feitas 50 inscrições.

    De qualquer forma que se imaginar a distribuição dos inscritos por dia, seria necessário pelo menos 1 dia com pelo menos 45 inscrições.

  • Nesse caso é só utilizar a regra das casas e dos pombos, você as casas pelas quantidades de pombos, no caso 1370 pessoas por 31 dias, o resultado vai dar 44 você sempre adiciona + 1: 45 e o resto vai dar 6. Assim conclui-se que em pelo menos 6 dias irão ter 45 inscrições

  • GABARITO= E

    É só multiplicar 44x31=1364.

    Ou seja, para chegar a 1370 ainda faltam 6 pessoas. Essas 6 pessoas poderão ser distribuídas em qualquer um dos 31 dias que já contam com 44 pessoas.

    Assim, pelo menos um dia vai ter 45 pessoas inscritas!!!!

    Dê um gostei!!!

  • Na pior das hipóteses, se fossem divididas as pessoas pelos dias, daria os 44,19. Como não se divide uma pessoa, algum dos 31 dias teria a inscrição de 45 pessoas. De resto, qualquer que seja a divisão das pessoas pelos dias, sempre vai haver um dia com pelo menos 45 inscrições!
  • nao tem outro professor nao

     

  • eu acertei mas acho que a questão está errada. porque 1370/4 dá 44,1. entao na verdade, ao menos se inscreveram 44 pessoas num dia.

  • O Qconcursos precisa, urgentemente, trocar o professor que comenta as questões de RLM.

  •  

     

    Princípio casa dos pombos (PCP)

    Imaginamos que 31 dias sejam 31 caixas : Dentro de cada caixas 44 pessoas , ou seja, você dividindo 1370 / 31 = 44,1 mas você utiliza 44 .

    Multiplicando 44 x 31 = 1364 pessoas que fez inscrições.

    Mas subtraindo 1364 – 1370 pessoas resta 6 pessoas.

    Neste caso, você terá que pegar 6 caixas e somar mais 1 ( 44+1) = 45 pessoas.

    Então, terá 25 caixas com 44 pessoas. ( Você multiplicando 25 x 44 = 1.100)

    E, 6 caixas com 45 pessoas. ( Você multiplicando 6 x 45 = 270)

    Finalizando 1.100 + 270 = 1.370 ( entretanto, utilizei a soma de ( +1) em cada 6 caixas

    Resposta : E

    Espero ter ajudado!

    SUCESSO É UMA DECISÃO! AVANTE!

     

     

     

     

     

     

  • E se todos tiverem se inscrito em um dia específico? Não é possível provar que isso não possa acontecer. Questão estranha. Quem discordar de mim, por favor me prove essa possibilidade.

  • professor sem didática. péssimo

  • A questao nao impoe nenhuma condiçao. Entao, vc elimina todas as alternativas(menos o gabarito) com a pergunta:

    E se todos se inscreveram no mesmo dia?

  • Professor Thiago nunes não esta ajudando, ele deixa os exercícios mais confusos, peo menos comigo não consigo entender nenhuma explicação dele.

  • Que professor ruim para explicar.

  • Caríssimos,

    Por mais que todos tenham realizado a inscrição em um mesmo dia, então "em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas."

    Bons Estudos!

  • A negação de "TODOS" se dá por "Alguns", "pelo menos". A quantidade de pessoas, 1370 dividido pelos 31 dias. Dá o quociente 44 (resultado).

    Sempre que for proposição Universal afirmativa, nega com a proposição particular negativa. Ex.: "Todos são" nega, "Alguns não são".

    A particular Negativa nega com a Universal positiva. Ex. "Alguns não são" nega, "Todos são".

    Universal Negativa nega com Particular afirmativa. Ex. "Nenhum é", nega "Algum é".

    Particular afirmativa nega com Universal Negativa. Ex. Algum é nega Nenhum é.

    Bons estudos!!!

  • questão impossível de responder porque falta informação, daí a você deduzir que é casa de pombo ou casa de pato é totalmente sem noção

  • A questão nos dá apenas duas informações: 1370 pessoas se inscreveram para o concurso. O prazo de inscrição ficou aberto por 31 dias.

    Como a questão não traz nenhuma informação extra, precisamos trabalhar com a probabilidade e a aleatoriedade, sem ter que fazer inúmeras contas.

    Durante esses 31 dias, pode ter acontecido inúmeros cenários.

    Dia 1 - se inscrito os 1370 candidatos

    ou

    Dia 1 - se inscrito 0 candidatos

    ou

    Dia 1 - se inscrito 1 candidato

    E assim por diante.

    A questão é que de alguma forma precisamos encaixar as 1370 pessoas dentro dos 31 dias de inscrições.

    Se considerarmos que as inscrições ocorreram de forma mais ou menos equilibrada. Teríamos 1370/31 = 44, 19...

    Já que não podemos dividir uma pessoa ao meio, temos que imaginar que em 30 dias 44 pessoas se inscreveram e em 1 dia 45 pessoas se inscreveram, para então totalizar as 1370 pessoas.

    Mesmo que não considerarmos que isso ocorreu de forma equilibrada, e considerarmos dias em que nenhuma pessoa se inscreveu, ou apenas 2, 3 ou 4 pessoas se inscreveram, por sabermos qual a média de pessoas que necessariamente precisam se inscrever por dia para completar a quantidade total de candidatos, sabemos que precisamos compensar esses dias que tiveram menos candidatos, transferindo para outros dias. O que obrigatoriamente levaria a ainda mais candidatos do que os 45.

    Ou seja, em qualquer cenário que se puder pensar, em pelo menos um dia 45 pessoas precisarão ter se inscrito, do contrário, não fecharia as 1370 pessoas finais.

  • Essa questão eu fiz simplesmente por dedução e foi bem simples.

    As opções A, B e C não podem estar certas, pois você não tem informação suficiente pra colocar como Certo ou Errado

    A)

    (Podem ter feito todas no primeiro dia, logo PODE estar falsa)

    B)

    (Mesma resposta da A)

    C)

    (Mesma resposta da A)

    D)

    Agora é só fazer uma conta simples, é possível que em todos os dias tenham se inscrito mais que 40 pessoas? Se sim, a opção D estará errada. A conta é 41 pessoas x 31 dias = 1271, então é possível que tenham tido mais de 40 pessoas em todos os dias, dando a possibilidade da questão ser FALSA

    E)

    E como saber se a E está certa? A conta é um pouco mais chata para fazer no dia da prova, mas 1370 candidatos / 31 dias dá mais que 44, que faz com que em pelo menos 1 dia tenham se inscrito ao menos 45 pessoas. (A conta pode ser feita 31 dias x 44 pessoas, que vai dar menos que 1370 candidatos)

    Gabarito, letra E

    A explicação é meio grande, mas não leva 2 minutos para responder depois que você pega o jeito e entende a questão, vale a pena tentar fazer.

    Bons estudos!

  • vc quebra a ideia q nem o comentario do mlk do drangon ball e depois tira a duvida q nem o comentario do gustavo torres...

  • Pessoal, vou compartilhar a forma que eu resolvi a questão, não sei se está certa, mas consegui acertar.

    1º Dividi o número de inscritos pelo número de dias: 1370 / 31 = 44 e sobra 14.

    Fui analisando as questões e fui por anulação:

    b) houve, pelo menos, uma inscrição em cada dia do período de inscrições.

    Até houve ao menos uma inscrição por dia, mas sabe-se que de modo geral ocorreram 44 inscrições por dia, ou seja, número muito mais do que um.

    c) em nenhum dos dias do período de inscrições inscreveram-se mais do que 50 pessoas.

    Não há como afirmar 100%, pois se em média haviam 44 inscrições por dia e sobraram 14 em um dia poderiam haver 58 inscrições.

    d) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, no máximo, 40 pessoas.

    A média de inscrições por dia foram 44 e não 40

    e) em, pelo menos, um dos dias do período de inscrições, inscreveram-se, ao menos, 45 pessoas.

    Não foram 45 pessoas, mas sim 44 pessoas, número menor do que a questão diz.

    a) pelo menos metade das inscrições concentraram-se em 15 dos 31 dias do período de inscrições.

    Assinalei essa, pois como sobrou 14 e uns quebrados de pessoas (hehehehe) pelo menos desse dias houveram um maior número de inscritos.

    Espero ter ajudado e espero estar certa.

    Bons Estudos!!!

  • Errei. Espero ter ajudado.

  • Fernanda Santos muito boa sua explicação. Porem, eu acertei com base de afirmar alguma coisa. E a questão não te dar informações suficiente para afirmar alguma coisa. Por isso marquei Letra E e acertei.

  • Minha gente, socorro! Eu acertei, mas ainda tenho dúvidas: Não seria possível todas as pessoas terem se inscrito no mesmo dia? Lógica e Informática pregam peças.

  • Luíza, teria sim! Logo, ao menos 45 pessoas se inscreveram em um dia.

    Fazendo as contas , em 31 dias dando 44 pessoas, ainda faltariam 6 pessoas para completar as 1370.

  • princípio da casa dos pombos galera, tem que dar uma exagerada...
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO

    https://youtu.be/abkSkichxvk

  • Questão absurda. achei 44,19. Não forneceu dados para arredondar. Coisas da FCC. Misericórdia. Só tendo prática em adivinhação do que se passa na cabeça do examinador.


ID
2850712
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um grupo de 17 amigos se reuniu para assistirem, juntos, um jogo na televisão e fizeram um levantamento entre eles sobre que comidas e bebidas deveriam comprar para o programa. Ao final do levantamento, contabilizaram-se, ao todo, 8 votos para refrigerante, 12 votos para sorvete e 8 votos para pizza. Sabe-se, também, que 3 dos amigos votaram para refrigerante e pizza, 5 votaram para refrigerante e sorvete, e 5 votaram para pizza e sorvete. O número de pessoas que votou para refrigerante, pizza e sorvete foi

Alternativas
Comentários
  • U = união

     

    E = intersecção

     

    (R u S u P)= (R) + (S) +  (P) -  (R e S) - (R P) - (S P) + (R e S P)

         

    17       =  8   +  12 +   8   -       5     -      3      -      5      +        x

         

    17  =  28 - 13 + x 

         

    17  = 15 + x 

     

    (R e S e P)   =   2       gab. EEEEEE

  • 8+12+8=28

    3+5+5=13

    28-13=15

    17-15=2

    gabarito 2

  • Total = 17

    Refrigerante = 8

    Sorvete = 12

    Pizza = 8

    R e P = 3

    R e S = 5

    P e S = 5


    Refrigerante = 3 + 5 = 8 - 8 = 0

    Sorvete = 5 + 5 = 10 - 12 = 2

    Pizza = 3 + 5 = 8 - 8 = 0


    Gab.: E

  • Se alguém quiser saber como achar a intersecção de 3 conjuntos

    1- Soma os valores individuais. 8+12+8= 28 (esqueça o TOTAL)

    2- Soma os valores coletivos. 3+5+5=13

    3- Diminua os valores INDIVIDUAIS MENOS OS COLETIVOS 28-13? 15

    4- Por fim, é só pegar o TOTAL de amigos (17) e diminuir com o resultado do valor '' INDIVIDUAIS MENOS OS COLETIVOS '' (15)

    17-15? 2!

    É uma regrinha. Só basta segui-lá sempre em ordem crescente que dará certo.

  • Grupo 17 amigos


    8 votos refrigerante

    12 votos sorvete

    8 votos pizza

    3 votos refri e pizza

    5 votos refri e sorvete

    5 votos pizza e sorvete


    pizza, sorvete e refrigerante ?


    letra E

  • Nossa demorei muito para entender que a questão queria o número de votos somados só para refrigerante, só para sorvete e só para pizza... eu tava procurando a intersecção, ou seja, o número de pessoas que votaram nas 3 coisas simultaneamente... que no caso, é 0.

  • Basta utilizar a regra para união de conjuntos:

    n(A ꓴ B) = n(A) + n(B) – n(A ꓵ B)


    Trazendo para a questão:

    Refrigerante (R) = 8

    Pizza (P) = 8

    Sorvete (S) = 12

    Refrigerante e Pizza (R ꓵ P) = 3

    Refrigerante e Sorvete (R ꓵ S) = 5

    Pizza e Sorvete (P ꓵ S) = 5

    Refrigerante, Pizza e Sorvete (R ꓵ P ꓵ S) = ?


    Logo a expressão fica assim:

    (R ꓴ P ꓴ S) = R + P + S - (R ꓵ P) - (R ꓵ S) - (P ꓵ S) + (R ꓵ P ꓵ S)

    17 = 8 + 8 + 12 - 3 - 5 - 5 + (R ꓵ P ꓵ S)

    (R ꓵ P ꓵ S) = 17 - (28 - 13) = 2

  • Eu usei o método do prof. Telles:

    Total = 17

    Refrigerante = 8

    Sorvete = 12

    Pizza = 8

    R+S+P = 28

    28 (verifica-se que passou do valor total estipulado) - 17= 11

    -------------

    R e P = 3

    R e S = 5

    P e S = 5

    3+5+5 = 13 (um e outro)

    Conclusão:

    13 - 11 = 2

    Gab. E

    Bons estudos, nos vemos no DOU!

  • A questão traz uma ambiguidade (diria até um erro mesmo, pois a única interpretação da conjunção "e" no raciocínio lógico é de coisas acontecendo em conjunto) que deve ser resolvida observando as alternativas. Se você interpretar a última frase do enunciado como pedindo o número de votos pelas três guloseimas, o resultado será zero, que não está nas alternativas. Porém se a interpretação for no sentido dos votos em separado, a resposta será dois; duas pessoas votaram apenas em sorvete.

  • Pessoal, estou precisando de um curso bom de redação, caso alguém possa me indicar algum agradeço!

    email: vgcp2015@gmail.com

  • Pelo visto a banca não conhece a palavra APENAS, SOMENTE, SÓ, EXCLUSIVAMENTE

    ...

  • Até agora não entendi o que a questão quer!

  • Pessoal eu fiz pelo diagrama de Venn. Fazendo por ele, consigo chegar ao resultado 2, mas acabei errando por que mesmo chegando ao resultado ficam faltando 2 votos sem definição para chegar aos 17. Vi o pessoal fazendo as contas em que fazem a subtração dos votos individuais(28) - votos duplos(13) e chegam ao resultado 15. Esse resultado 15 é o número efetivo de votos e dentre eles já está os 2 votos correspondentes as pessoas que votaram em SORVETE. Os 2 votos restantes, para que se chegue ao número 17, com as informações da questão, ficam sem paradeiro específico, podendo ser de REFRIGERANTE, PIZZA, SORVETE ou NÃO VOTADOS EM NENHUMA DAS OPÇÕES. Se alguém chegou no mesmo impasse ou puder esclarecer ficarei muito agradecido.

    Obrigado de bons estudos!!

  • Fiz de duas formas diferentes, sou péssima em matemática tento desenvolver de uma forma que eu consiga resolver:

    Não sei se a maneira mais correta, mas encontrei o resultado.

    Sorvete: 8

    Refrigerante: 12

    Pizza: 8

    Total: 28

    se somar o total dos amigos que votaram

    sorvete: 5+5 : 10

    Refrigerante: 3+5: 8

    Pizza: 3+5: 8

    Total: 26

    28-26: 2

    Ou então, subtrair o números de votos, com a soma dos amigos que votaram

    Sorvete: 10 - 8: 2

    Refrigerante: 12 - 8: 4

    Pizza: 8 -8 : 0

    4 - 2 : 2

  • Não sei se é a maneira correta, mas cheguei no resultado rs....

    Total amigos 17

    Refri 8

    Sorvete 12

    Pizza 8

    Votos:

    3 amigos (refri + pizza)

    5 amigos (refri + sorvete)

    5 amigos (pizza + sorvete)

    Soma:

    refri ( 3 amigos +2 amigos) = 5

    pizza ( 3 amigos+2 amigos) =5

    sorvete 5 amigos = 5. Soma-se os resultados 5+5+5 = 15 e subtrai com total de amigos ou seja 17 - 15 = 2

  • Desenvolvendo o Diagrama de Venn,chega-se nas seguintes quantidades:

    Votaram nos três: X

    Votaram em Pizza e Refrigerante:3 - X

    Votaram em Pizza e Sorvete: 5 - X

    Votaram em Refrigerante e Sorvete: 5 - X

    Votaram SOMENTE em Pizza: X

    Votaram SOMENTE em Refrigerante: X

    Votaram SOMENTE em Sorvete: 2

    Somando todos os valores:

    X + (5 - X) + (5 - X) + (3 - X) + X + X + (X + 2) = 17

    4X - 3X + 13 + 2 = 17

    X=2

    Letra E

  • FAZENDO SEM MACETE!

    Demorei um pouco para entender mas depois de ler algumas vezes saiu!

    Quando a questão fala, por exemplo, que 3 votaram para refrigerante e pizza, você precisa saber que provavelmente também está sendo contado o caso que votaram em sorvete também. Logo, você precisa fazer 28-17=11 e depois somar as interseções que ele deu, que vai ser 13. Fazendo a diferença desses valores você vai encontrar o que é comum aos 3, que será 2. Após isso, basta vc fazer a diferença da informação dada, (Sorvete e Refri) = 5, (Sorvete e pizza) =5 e (pizza e refri)= 3 do valor encontrado na interseção dos 3 conjuntos. Dessa forma vc vai conseguir encontrar individualmente quantos votaram em cada. Uma boa prova real é somar todos os valores encontrados e vê se dá 17, que é o número de pessoas que votaram.

  • n(R U S U P) = n(R) + n(S) + n(P) – n(R ∩ S) – n(R ∩ P) – n(S ∩ P) + n(R U S U P) 

    17 = 8 +12 + 8 - 5 - 3 - 5 + n(R U S U P)

    17 = 15 + n(R U S U P)

    n(R U S U P) = 2

  • Deveria ser anulada. a resposta é 0

  • Somar todos os elementos que ficam de fora do diagrama, isto é sem abater com as suas intersecções: 8+12+8= 28. depois somar todas as intersecções dadas no problema ( 5+5+3= 13) por fim pegue o valor obtido da primeira soma e subtrai-o pela soma das intersecções 28-13=15, o total dado na questão é 17, como obtermos 15 então para chegar a esse mesmo total falta quanto????????? 2.

  • Eu demorei a entender a questão pois ela não deixa claro quantos votos cada amigo poderia fazer. Pela resolução apresentada pelos colegas, é como se fosse assim:

    "amigo A escreve em 1 papelzinho que gostaria de refri e sorvete. Amigo B escreve em 1 papelzinho que quer os três." Assim, no final de todo somatório, de fato há 17 papelzinhos.

    Pois lendo o enunciado dá para se imaginar (como eu fiz no começo) que um amigo poderia dar 3 papelzinhos contendo uma das opções em cada um, ou dois papelzinhos, ou apenas 1. Mas cada papelzinho contendo 1 opção de comida. Desse modo, o conjunto somatório total seria maior de 17. Acredito que faltou uma frase, ou algo que dissesse que cada amigo votaria unicamente, ou somente, ou apenas uma vez. Eu senti essa mesma dificuldade na questão Q967913. O que vcs acham?

  • 8 +8 + 12= 28; Subtraia este resultado pelas interseções que votaram em ambos, de acordo com o enunciado , 28-3-5-5=15.

    Agora pegue o total de amigos 17 - 15= 2

    Letra E correta!

  • Nao concordo que seja 2 o gabarito, não com essa redação ai..

    Pra mim o gabarito correto seria ZERO..

    Bem ambigua a redação

    =)

  • http://sketchtoy.com/69303668

  • Não estou entendendo, fiz com o diagrama e deu 1 na intersecção, com todos os detalhes do diagrama batendo, pra quem fez com diagrama e quiser comparar ficou 1 no só refrigerante, 4 refrigerante e sorvete, 3 só sorvete, 4 sorvete e pizza, 1 só pizza e 2 pizza e refrigerante, DANDO 1 COMO RESULTADO DA INTERSECÇÃO DOS 3, me ajudem


ID
2850715
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um restaurante, para compor um prato, um cliente deve selecionar quatro ingredientes, sendo que, necessariamente, pelo menos, um deles deve ser um legume e, pelo menos, um deles deve ser uma carne. Há três opções de legumes e quatro opões de carnes. O número de combinações possíveis de pratos é

Alternativas
Comentários
  • Ignorando as exigências iniciais. Temos a combinação (não importa a função/papel de cada) de 7 para escolher 4 ingredientes. C^7,4 = 7.6.5.4 / 4.3.2.1 = 35 Combinações.


    Como devemos ter PELO MENOS, uma carne e um legume. A Única combinação de pratos que não podemos ter é: (carne - carne - carne - carne), logo, somente 01 Combinação vedada.


    obs: se utilizarmos todos os legumes, ainda sim, cumpriremos a exigência de ter pelo menos UMA carne.


    35 - 1 = 34 Combinações


    Gabarito letra E

  • Fiz pelo método da força bruta.

    Combinações possíveis:

    1 legume 3 carnes --> 3 x 4 = 12

    ou

    2 legumes 2 carnes --> 3 x 6 = 18

    ou

    3 legumes 1 carne = 1 x 4 = 4

    Total: 34

  •  

    * L (3)+ L (2)+ L (1)+ C(4)

    * L(3) + L (2) + C (4) + C(3)

    * L (3) + C (4) + C (3)+ C (2)

    Total: 34

    Gabarito Letra: E

  • Podem ser 3 combinações distintas:

    L, L, L, C ---> C(3,3) . C(4,1) = 1 . 4 = 4

    L, L, C, C ---> C(3,2) . C(4,2) = 3!/2! . 4!/2! = 3 . 6 = 18

    L, C, C, C ---> C(3,1) . C(4,3) = 3 . 4 = 12

    Aí é só somar os 3 valores: 4 + 18 + 12= 34.

    Deve-se ter atenção no enunciado, pois é o que determina como serão as permutações: "pelo menos" significa que tem que ter pelo menos 1 elemento de cada.

  • ufa! dessa vez acertei!

    Em 14/02/19 às 17:19, você respondeu a opção D.

    Você acertou!Em 06/02/19 às 14:10, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 11/01/19 às 12:31, você respondeu a opção B.

    !

  • A questão deixa a entender que tem que prencher os 4 espaços ( não pode sobrar )

    1 opção = C3,1 . C4,3 = 12 ( 1 legume dentre 3 / 3 carnes dentre 4 )

    2 opção = C3,2 . C4,2 = 18

    3 opção = C3,3 . C4,1 = 4

    12+18+4 = 34

  • Fabiano Schmaltz, muito bom seu raciocínio. Simples e funciona. Parabéns!

    Agora, Rapael Andreas, você falou que somente a combinação (carne-carne-carne-carne) é vedada. Discordo pois, seguindo este raciocínio, a combinação (legume-legume-legume-legume) também é vedada já que tem que ter pelo menos uma carne no prato.

    Sendo assim, seriam duas combinações vedadas.....

  • O ideal de questões assim e fazer o ( total - o que vc não quer ) . Nessa questão dava pra deduzir por outra forma , pq era mais fácil, porém fique sempre com o que eu disse na cabeça , é uma saída rápida pra questões impossíveis de fazer na prova
  • acompanhe o raciocínio dessa questão:

    vc dispõe de 3 tipos de legumes e 4 tipos de carne e montará um prato com exatamente 4 desses ingredientes.

    Pois bem, as opções de prato que vc tem são estas:

    1º prato: LLCC (dois legumes diferentes e duas carnes diferentes)

    2º prato: LCCC (um legume e três carnes diferentes) e

    3º prato: LLLC (três legumes diferentes e uma carne).

    ___________

    agora é hora dos cálculos:

    no primeiro prato, vc deve escolher 2 dentre os 3 tipos de legumes e 2 dentre os 4 tipos de carne , ou seja, vc deve fazer duas combinações, e por que COMBINAÇÕES? porque , se vc escolhe as carnes A e B para o prato , então não importa a ordem em que elas aparecerão no prato, o prato será o mesmo.

    C4,2 = 6 duplas distintas de carne para o primeiro prato;

    C3,2 = 3 duplas distintas de legumes para o primeiro prato

    ora, o total de pratos que eu poderei fazer com 6 duplas de carne e 3 duplas de legumes é justamente o produto 6*3 = 18 (guarde o 18)

    ____

    o segundo prato é formado por 1 tipo de legume e 3 tipos de carne, assim, C4,3 = 4, ou seja, 4 grupos de três tipos de carne, como vou compor o prato com 1 único legume, tenho 3 opções de legume, assim eu posso montar esse segundo prato de 3*4 = 12 formas diferentes

    ______________

    por último, o terceiro prato, que será formado por 3 legumes e 1 carne, ora, eu só disponho de 3 tipos de legumes, portanto eu só tenho 1 combinação de legumes para esse último prato, e posso combiná-lo com qualquer uma dos 4 tipo de carnes, assim 1*4 = 4 formas de montar o terceiro prato.

    ___________

    somando: 18 + 12 + 4 = 34

  • Todas as Combinação possíveis: Tenho 7 quero 4,( tenho/quero) C^7,4 = 7.6.5.4 / 4.3.2.1 = 35 .

    Mas não quero 4 carnes juntas e ( não tem como ter 4 legumes) então retiro a única opção de ter 4 carnes.

    tudo carne—> tem apenas 1 combinação possível.

    logo : tudo-1

    35-1=34.


ID
2850718
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

As principais conquistas portuguesas obtidas pelo Tratado de Utrecht (1713) em relação às pretensões francesas na Amazônia foram:

Alternativas
Comentários
  • 11 de abril de 1713__ Tratado de Utrecht, estabelecia o limite entre a Guiana Francesa e o Amapá pelo rio Oiapoque e que a França abdicava das terras em Litígio.

    GABA a

  • Letra a) o reconhecimento do Rio Oiapoque como fronteira entre as possessões francesas e portuguesas e a posse das duas margens na Foz do Rio Amazonas

  • A POSSE DAS DUAS MARGENS NA FOZ DO RIO AMAZONAS???

  • Art 8° do Tratado de Utrecht: "Determinava a fronteira pelo Rio Oiapoque, o Vicente Pizón, em caráter perpétuo."


ID
2850721
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante a Cabanagem, guerra civil que marcou o território do Grão Pará em meados do século XIX, o atual território do Amapá serviu como

Alternativas
Comentários
  • CABANAGEM:

    Local de concentração de forças legalistas, principalmente em MACAPÁ e MAZAGÃO, amparadas pelas elites locais e contrárias aos cabanos.

  • Gabarito B

  • Os cabanos, em menos de um dia, atacaram e conquistaram a cidade de , assassinando o presidente Lobo de Souza e o Comandante das Armas, apoderando-se de uma grande quantidade de material bélico.

    No dia 7 de janeiro, Clemente Malcher foi libertado e escolhido como presidente da província e  para Comandante das Armas.

    O governo cabano não durou muito tempo, pois o novo presidente, Félix Malcher - tenente-coronel, latifundiário e dono de engenhos de açúcar - era mais identificado com os interesses do grupo dominante derrotado, sendo deposto em 19 de fevereiro de 1835, com o apoio das classes dominantes, que pretendiam manter a província unida ao .

  • Hum.. Interessante!

  • História do Pará na veia S2


ID
2850724
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere o texto abaixo.


Com o aprofundamento da guerra, Vargas teve que escolher o lado norte-americano, uma vez cortadas as relações marítimas com a Europa. Conquistou mais ganhos materiais que nenhum outro país do continente, como armamentos e treinamento de uma tropa para lutar na Europa, a FEB (Força Expedicionária Brasileira), e dinheiro para instalação da primeira grande siderúrgica latino-americana, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de Volta Redonda. Em troca, forneceu matérias-primas e produtos estratégicos, como a borracha, e cedeu 16 bases em território nacional para ocupação de soldados e oficiais dos Estados Unidos, como a Base Aérea do Amapá. Com a construção dessa Base, antes mesmo do Amapá se tornar território, o governo central demonstrou na prática a importância das terras amapaenses para o Brasil e para o mundo em guerra. Por conta da expansão alemã pela Europa e a África, o litoral norte do Brasil se tornou estrategicamente crucial, para concentrar as forças armadas que pudessem combater os nazistas nessa altura do Oceano Atlântico.

(Adaptado de: CAVLAK, luri e GRANJER, Stéphane. Entre criação do Amapá e intercâmbios econômicos, as consequências da Segunda Guerra Mundial nas relações entre o Brasil e a Guiana Francesa Revista Fronteiras & Debates, Macapá, v. 1, núm, 1,2014, pp. 69-70)


Segundo o trecho acima,

Alternativas
Comentários
  • A Doutrina da Segurança Nacional (DSN)

    O governo Vargas defendia a necessidade de defender as regiões de fronteira de possíveis ataques do EIXO (Alemanha, Itália e Japão) durante a segunda Guerra Mundial. O Amapá destacava-se em função da existência de uma base aérea e militar construída pelos Estados Unidos em 1942. Vargas afirmava ainda que estas áreas necessitavam ser integradas ao contexto nacional. Esta integração seria econômica, social, administrativa e cultural.

     

    GABA c

    Não dá pra não responder estas questões sem um "quê" de ranço dos americanos

  • GABARITO LETRA C

    Os trabalhos de construção da Base Aérea de Amapá tiveram início em 1941, que foi montada como ponto de apoio para as Forças Aliadas na Segunda Guerra Mundial, na década de 1940.

    Localizada no estado do Amapá, a 302km da capital Macapá,a base fazia parte da rota aérea do Atlântico Sul, que começava em Miami e terminava no Brasil, principalmente no nordeste, onde era o ponto mais próximo para a travessia do oceano com destino ao continente africano e depois europeu.

     

  • Texto da questão com a resposta: https://periodicos.unifap.br/index.php/fronteiras/article/view/1512/844


ID
2850727
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São características demográficas do estado do Amapá: 

Alternativas
Comentários
  • Conforme dados do último Censo Demográfico de 2010,realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE), a taxa média de crescimento anual está entre as maiores do país: 3,4%. Essa taxa é consequência do grande fluxo migratório com destino ao Amapá, além do crescimento vegetativo. Pouco mais de 600 mil amapaenses residem em áreas urbanas, o que corresponde a 89,8% da população. A zona rural é habitada por 68,1 mil habitantes, respondendo por 10,2%. Com relação ao sexo, 50,1% são homens e 49,9%, mulheres.

     

    GABA b

  • Gabarito letra B

    -> O Amapá passa pelo chamado período de transição demográfica, no qual ocorre um maior envelhecimento da população em detrimento da quantidade de crianças e adultos.

    -> Pode-se observar tal fenômeno nas pirâmides etárias. A base, que antes era muito alargada, agora vem diminuindo, e o topo da pirâmide (idosos) passa a crescer gradualmente.

    -> O Amapá é o 1º Estado no ranking dos países com mortalidade infantil

    -> De acordo com o IBGE de 2010, o Amapá possui IDH de 0,708, sendo o 12º lugar no ranking de 27 Estados. Nesta parte, a letra "C" estava correta.

    -> Segundo o IBGE(2010), a faixa etária que predominava em 2010 era a de pessoas entre 10 e 14 anos.

  • Eu só quero saber oque o texto trouxe para a resolução da questão

  • Sempre vá direto ao comando da questão, isso otimiza seu tempo (que é precioso na hora da prova). #FicaADica

  • Alternativa c ERRADA, PORQUÊ?

    A taxa de mortalidade infantil em estados do Norte do país está acima da média nacional. É o que mostra o estudo “Cadê? Brasil – Crianças e Adolescentes em Dados e Estatísticas”, que traz as informações com foco na primeira infância.

    Enquanto a taxa média nacional de mortalidade infantil é de 12%, Roraima aparece em primeiro lugar no ranking, com índice de 20%. A cada 1.000 bebês nascidos vivos, 20 morrem durante o primeiro ano de vida no estado.

    Amapá vem logo depois, com 18%. Em seguida vem o Acre, com 16%; Amazonas e Pará, com 15%, e Rondônia, com 14%.

    Ou seja, o Estado do Amapá não tem a menor taxa de mortalidade da região norte, muito pelo contrário, o estado do Amapá tem a segunda maior taxa.

    O Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) - Amapá é 0,708, em 2010, o que situa essa Unidade Federativa (UF) na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimensão que mais contribui para o IDHM da UF é Longevidade, com índice de 0,813, seguida de Renda, com índice de 0,694, e de Educação, com índice de 0,629.

    Fonte: PNUD, Ipea e FJP

    Logo, o erro da questão é afirmar que o Estado do Amapá tem a menor taxa de mortalidade infantil, o que não é verdade.

  • Chata é pouco! Quanto mais estudo, menos sei :(


ID
2850730
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Criado em 22 de agosto de 2002, o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque (PNMT) apresenta, dentre outras, as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • UM PARQUE NACIONAL: é uma área de conservação, geralmente de propriedade estatal, que tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e cênica,possibilitando a realização de pesquisas científicas e desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.

    ✔O parque nacional do Tumucumaque fica no Amapá, na região do Oiapoque;

    ✔Fica no Amapá na fronteira com a Guiana Francesa e o Suriname;

  • Gabarito letra A

    ->O Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque é uma unidade de conservação brasileira de proteção integral da natureza localizada nos Estados do Amapá e do Pará.

    -> O território do parque abrange uma área de 38.464km², pouco menor que a da Suíça. Tumucumaque é o maior parque nacional do Brasil e também o maior parque de floresta tropical do mundo. O parque, que ocupa 26,5% da área total do Estado do Amapá , está inserido na região conhecida como Escudo das Guianas, ao norte da planície amazônica.

    -> No parque existem florestas primárias intocadas. A área do parque é coberta por floresta ombrófila densa do tipo submontana.

    Fonte: Wikipédia (o bom e velho)

    -> (In)felizmente, a FCC exige do candidato o conhecimento de alguns termos técnicos para responder as questões. Portanto, não basta o conhecimento de geografia regional básica para responder as questões da banca.

  • GABARITO LETRA A

    B) Localiza-se na Bacia Sedimentar Amazônica (ERRADO), localiza-se no ESCUDO DAS GUIANAS

    Predominio de Floresta Aluvial Aciculifoliada (ERRADO) LATIFOLIADA

    C) Abranger 6 municipios do estado (ERRADO) Abrange 5 no Amapá e 1 no Pará

    D) faz Fronteira com 2 países (Guiana e Surinare) e NÃO com 1

    E) NÃO esta localizado INTEGRALMENTE em terras amapaenses, PARAENSES tambem.


ID
2850733
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Considere as afirmações abaixo sobre aspectos econômicos do estado do Amapá.


I. Os principais setores industriais do estado são: Madeira/Mobiliário e Minerais não metálicos.

II . Em 2013, as atividades agropecuárias e industriais, somadas, corresponderam a 55% do PIB do estado.

III . Em 2012, o maior PIB per capita foi registrado no município de Mazagão, enquanto que o menor foi registrado no município de Amapari.


Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • Item I e III corretos

    LETRA (C)

  • O setor industrial não é muito desenvolvido, entretanto, esse segmento da economia vem aumentando de forma significativa no estado, com destaque para os setores de mineração e alimentação.

  • Nem existe o município de Amapari
  • I. Os principais setores industriais do estado são: Madeira/Mobiliário e Minerais não metálicos.

    Participação percentual do setor no PIB industrial.

  • PEDRA BRANCA DO AMAPARI

  • @JosiasSouto Pedra Branca do ampara !
  • ta mais errado do q certo isso. Mazagão . affff. deu vontade até de comer conserva depois dessa . somente para filosofar

  • I. Os principais setores industriais do estado são: Madeira/Mobiliário e Minerais não metálicos. Exportações e Importações do Amapá: Em 2018, os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apontam que o valor total das exportações realizadas pelo Amapá foi de 284,96 milhões de dólares, que foram distribuídas da seguinte maneira: 63% - Ouro 22% - Madeira 7% - Soja 7% - Outros produtos II . Em 2013, as atividades agropecuárias e industriais, somadas, corresponderam a 55% do PIB do estado. A atividade agropecuária é pouco desenvolvida, e sua produção não é suficiente para suprir a demanda estadual, havendo, portanto, necessidade de importar boa parte dos alimentos consumidos pela população. III . Em 2012, o maior PIB per capita foi registrado no município de Mazagão, enquanto que o menor foi registrado no município de Amapari. Considero esta questão errada! No site do G1 Amapá, em 13/12/2014, foi noticiado que Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio apresentaram as maiores rendas per capitas do estado em 2012. Pedra Branca do Amapari: Renda R$ 22.392 a cada habitante; Serra do Navio: R$ 22.261 por habitante. Ressalto que esse índice é a soma de toda riqueza produzida dividida pelo número de habitantes da cidade. Fonte: http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2014/12/pib-do-ap-surpreende-com-renda-capita-de-cidades-fortes-em-mineracao.html
  • primeiro, vtnc cobrar dados tão específicos de 2012 e 2013 numa prova de 2018. Segundo, o site portal da indústria (http://perfildaindustria.portaldaindustria.com.br/estado/ap) indica que a extração de minerais não metálicos corresponde a somente 0,7% da produção industrial, estando em 5º lugar, atrás de "serviços industriais de utilidade pública", "construção", "madeira" e "alimentos".

    As provas de conhecimentos regionais da FCC são um desastre.

  • Não sabia que no Amapá tinha um município chamado Amaparí.

  • Wenderson dias raxei com seu comentário kkkkk

  • Apesar de a questão tida como correta ser a mais escolhida pelos colegas, obteve até agora tão somente 34,6% dos votos. O comum é a questão correta obter mais de 50% das escolhas. Quando é menos, é porque o negócio é mau elaborado.

  • Questão mal feita. O AP se destaca pela extração de minerais METÁLICOS, como OURO, MANGANÊS e BAUXITA. A questão fala de minerais NÃO METÁLICOS, claramente errada. Na época nem lembro se fiz recurso da questão, mas acho que sim!

  • Município de Amapari kkkkkkk piada!

  • Quem fez essa prova entrou com recurso nessa questão? Pq não é possível que tenham validado.

ID
2854294
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade do setor público responsável pela aquisição e distribuição gratuita de medicamentos à população deve reconhecer uma variação patrimonial diminutiva, de acordo com o Regime Contábil (Patrimonial), quando

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "D"


    Nas etapas orçamentárias (Empenho, liquidação e pagamento) sob a ótica contábil ocorre apenas um fato permutativo, em que o ente troca dinheiro por estoques.

    Somente quando há a saída dos estoques, quando da distribuição, é que deverá ser reconhecido a variação patrimonial diminutiva.



  • Questão boa! Eu marquei a que se referia ao empenho da despesa, letra A....... Eu geralmente ligo a VPD ao empenho e VPA à arrecadação. Alguém poderia complementar o comentário do Rick a respeito do reconhecimento de VPD e VPA?

  • Só diminuirá com a ocorrência do fato gerador, no caso a distribuição de medicamentos.

    Enfoque Patrimonial: Receitas e Despesas serão pelo regime de competência.

  • De acordo com o item 44 da NBCTSP 04, que trata dos estoques:

    "Quando os estoques são vendidos, trocados ou distribuídos, o valor contábil desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. Se não houver nenhuma receita, a despesa deve ser reconhecida quando as mercadorias são distribuídas ou o serviço é prestado. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e de todas as perdas de estoques deve ser reconhecida como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrer. A quantia de qualquer reversão de redução de estoques deve ser registrada, no período em que a reversão ocorrer, como redução do item reconhecido como despesa no período em que a reversão ocorreu."

    Ou seja, a VPD só será reconhecida quando os medicamentos forem distribuídos à população.

    Gabarito: item "D"

  • Jean, você está confundindo o reconhecimento sob enfoque orçamentário com o patrimonial, a diferença entre eles:

    Enfoque Orçamentário segue a Lei 4.320, art. 35: "Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadas; e II - as despesas nele legalmente empenhadas."

    Assim: Enfoque Orçamentário

    Receita Orçamentária -> ARRECADAÇÃO

    Despesa Orçamentária -> EMPENHO

    Enfoque Patrimonial/Contábil: aplica-se o princípio da competência em sua integralidade, ou seja, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos quando ocorrem, e não quando os recursos financeiros são recebidos ou pagos

    Assim: Enfoque Patrimonial:

    VPA -> Competência

    VPD -> Competência

    Fonte: MCASP- 8 Ed e Lei 4.320/64

  • Essa questão versa sobre Variações Patrimoniais.

    O reconhecimento das Variações Patrimoniais deve observar o regime de competência, que se baseia no chamado fato gerador. No caso, as Variações Patrimoniais Diminutivas devem ser reconhecidas no momento em que a Administração Pública fica mais "pobre", ou seja, no momento em que há redução do Patrimônio Líquido.

    Tendo isso me mente, vamos analisar as alternativas.

    A) Essa alternativa está errada, pois não há repercussão patrimonial sequer.

    B) e C) Essas alternativas estão erradas, pois, no que tange ao aspecto patrimonial, há apenas um fato permutativo: um aumento do ativo (estoques), decorrente da entrega dos medicamentos, e um aumento do passivo (fornecedores a pagar).

    D) Essa alternativa está certa, pois aqui há uma redução do ativo (estoques), decorrente da distribuição dos medicamentos, sem contrapartida no passivo.

    E) Essa alternativa está errada, pois aqui há apenas um fato permutativo: há uma diminuição do ativo (caixa) em contrapartida a uma diminuição do passivo (fornecedores a pagar).


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Sobre o enfoque patrimonial, leva-se em consideração o regime da competência , no momento da ocorrência, independentemente do recebimento ou pagamento.

  • Regime da competência é na data que o evento acontece e não na data do recebimento, como ocorre no caixa!!!


ID
2854297
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2017, um ente público estadual realizou o pagamento no valor de R$ 15.000,00 referente ao seguro de um dos prédios que é utilizado para a prestação de serviços à população, cuja vigência do seguro é de 01/01/2018 a 31/12/2018. Sendo assim, em 31/12/2017, para registrar a transação, uma conta

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "B"



    O pagamento de seguro é na verdade um adiantamento, e neste caso, de curto prazo. Então o lançamento seria:


    D - Prêmio de Seguros a apropriar

    C - Caixa/Banco


    Portanto, houve um débito em conta do Ativo Circulante.

  • Essa questão trata de escrituração contábil. Para resolvê-la é útil lembrar de algumas informações acerca do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP. Vejamos:



    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    O pagamento pelo seguro envolve a saída de recursos, portanto, uma diminuição na conta Caixa e Equivalente de Caixa, que integra o ativo circulante. Essa diminuição se dá em forma de crédito. Não há essa opção entre as alternativas. Então passemos ao lançamento que é a contrapartida deste.

    De outro lado, note que o seguro foi pago antecipadamente, uma vez que o seguro referente ao período de 01/01/2018 a 31/12/2018 foi pago em 31/12/2017. Dessa forma, tem-se o aumento da conta Prêmios de Seguros a Apropriar, que integra o ativo circulante. Esse aumento se dá por meio de um débito, o que é compatível com a alternativa B.

    Ao longo do exercício financeiro, ocorrerá a apropriação (mensal) do seguro. Nessa ocasião ocorrerá o reconhecimento de uma VPD (por meio de um débito) em contrapartida à diminuição do saldo da conta Prêmios de Seguros a Apropriar (por meio de um crédito).


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2854300
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 03/05/2018, um ente público estadual realizou a abertura de crédito adicional suplementar no valor de R$ 120.000,00, cujo recurso de cobertura para a abertura de tal crédito foi o superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial de 31/12/2017. Sendo assim, em 03/05/2018, para o registro da abertura do crédito adicional suplementar, o ente público estadual

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Manual


    O crédito suplementar incorpora-se ao orçamento, adicionando-se à dotação orçamentária que deva reforçar, enquanto que os créditos especiais e extraordinários conservam sua especificidade, demonstrando-se as despesas realizadas à conta dos mesmos, separadamente.


  • Gabarito E.


    A creditou uma conta da classe Controles Devedores.

    Este tipo de lançamento não utiliza-se a Natureza de controle, mas Orçamentária. ERRADA

    B creditou uma conta da classe Variações Patrimoniais Aumentativas.

    Utilizou-se o Superávit do período anterior e este não constitui uma nova receita, portanto não deve ser reconhecida uma nova VPA. ERRADA

    C creditou uma conta da classe Passivo.

    Não ocorreu nenhuma assunção de obrigação para esse lançamento. ERRADA.

    D debitou uma conta da classe Controles da Execução do Planejamento e Orçamento.

    A Classe Execução do Planejamento (6) possui natureza credora, então neste caso um débito estaria diminuindo a conta, o correto seria um Crédito nessa classe de execução. ERRADA.

    E debitou uma conta da classe Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento. 

    Gabarito da questão. Abertura do crédito adicional utilizando natureza orçamentária.

    D- Aprovação do Planejamento e Orçamento (5)

    C- Execução do Planejamento e Orçamento.(6)


    Bons Estudos! =)

  • Por ser a conta de APROVAÇÃO uma conta devedora e ter seu saldo aumentado em razão da abertura do crédito, consequentemente aumantará com o débito

  • Naturezas de Contas do SP e seus subsistemas:

    Patrimonial:

    1 - D - Ativo

    2 - C - Passivo

    3 - D - Variação Patrimonial Diminutiva (equivale a despesa na cont. geral)

    4 - C - Variação Patrimonial Aumentativa (equivale a receita na cont. geral)

    Orçamentário:

    5 - D - Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6 - C - Execução do Planejamento e Orçamento

    Compensação:

    7 - D - Controles Devedores (atos potenciais positivos sobre o patrimônio)

    8 - C - Controles Credores (atos potenciais negativos sobre o patrimônio).

    Visto que o crédito suplementar (que reforça a dotação inicial de um orçamento) foi aberto, deve ser contabilizado o aumento da aprovação do orçamento (inicial + crédito suplementar), logo, um débito deve ser lançado nas contas 5.

    Leitura: MCASP 8ª ed., p. 382.

  • Erica, vc está confundindo subsistemas com natureza... ( subsistemas: patrimonial, orçamentário e de compensação ) ( naturezas: patrimonial, orçamentário e de controle) ( o subsistema de compensação vai dentro do balanço patrimonial )

  • Pessoal, vamos rever o nosso resumo esquemático sobre classes do PCASP: 

    Uma vez que a questão trata da aprovação de crédito adicional, na modalidade suplementar, tem-se que deve ser contabilizado como aumento do orçamento aprovado. Assim, um débito deve ser lançado nas contas da classe 5Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento, aumentando o saldo.

                   Logo, está correta a alternativa E).

    Gabarito: LETRA E

  • Acredito que item tenha sido retirado de um Seminário de Documentação na década de 90. Não sei se tem pela Internet, mas o subtítulo era: das tábulas de argila até os computadores.


ID
2854303
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP - Estrutura Conceituai, a característica qualitativa da informação denominada Comparabilidade

Alternativas
Comentários
  • De acordo com NBC TSP Estrutura Conceitual

    Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. A comparabilidade não é uma qualidade de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação.

  • GABARITO D


    3.21 Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômeno (GABARITO D). A comparabilidade NÃO é uma qualidade de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação (A).


    3.22 A comparabilidade DIFERE da consistência. (B) A consistência se refere à utilização dos mesmos princípios ou políticas contábeis e da mesma base de elaboração, seja de período a período dentro da entidade ou de um único período entre duas ou mais entidades. A comparabilidade é o objetivo, enquanto que a consistência auxilia a atingi-lo. Em alguns casos, os princípios ou políticas contábeis adotados pela entidade podem ser revisados para melhor representar determinada transação ou eventos nos RCPGs. Nesses casos, a inclusão de evidenciação ou explicação adicional pode ser necessária para satisfazer às características da comparabilidade.


    3.23 A comparabilidade também DIFERE da uniformidade (C). Para que a informação seja comparável, coisas semelhantes devem parecer semelhantes e coisas distintas devem parecer distintas. A ênfase demasiada na uniformidade pode reduzir a comparabilidade ao fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes. A comparabilidade da informação nos RCPGs NÃO É APRIMORADA ao se fazer com que coisas distintas pareçam semelhantes, assim como ao fazer com que coisas semelhantes pareçam distintas.

  • Pessoal, aqui não tem jeito a não ser lembrar da definição da comparabilidade segundo a EC. Vamos a ela:

    Desse modo, fica fácil discernir que a alternativa certa é a letra D).

    Gabarito: LETRA D

  • Comparabilidade

    Comparabilidade é a qualidade da informação que possibilita aos usuários identificar semelhanças e diferenças entre dois conjuntos de fenômenos. A comparabilidade não é uma qualidade de item individual de informação, mas, antes, a qualidade da relação entre dois ou mais itens de informação.


ID
2854306
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 01 - Receita de Transação sem Contraprestação, as condições sobre ativos transferidos

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 01 – Receita de Transação sem Contraprestação

    15. As especificações relativas a ativos transferidos podem ser tanto condições quanto restrições. Enquanto as condições e restrições podem exigir que a entidade use ou consuma os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços de ativo para um fim particular (obrigação de desempenho) no reconhecimento inicial, somente as condições exigem que benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços sejam devolvidos ao transferente no caso de a especificação ser infringida (obrigação de devolução).

    Definições

    7. Os seguintes termos são usados nesta norma com os significados específicos:

    Especificações sobre ativos transferidos são termos legais ou regulamentares, ou acordo obrigatório, impostos sobre o uso de ativo transferido por entidades externas à entidade que elabora as demonstrações contábeis.

    Condições sobre ativos transferidos são especificações que determinam que os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devam ser consumidos pelo recebedor conforme especificado ou os benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços devam ser devolvidos ao transferente.

    Restrições sobre ativos transferidos são as especificações que limitam ou direcionam os objetivos pelos quais o ativo transferido pode ser utilizado, mas que não especificam que benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros devem ser devolvidos ao transferente se não utilizados conforme especificado.

    Gab. A

  • a) Certo. Definição de condições sobre ativos.

    b) Errado. Definição de controle do ativo.

    c) Errado. Definição de restrições sobre ativos.

    d) Errado. Definição de tributos.

    e) Errado. Definição de multas.

  • Vamos relembrar a definição de condições sobre ativos transferidos: 

    Condições sobre ativos transferidos: são especificações que determinam que os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devam ser consumidos pelo recebedor conforme especificado. Caso contrário, os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devem ser devolvidos ao transferente.

    Vamos analisar as alternativas.

    A alternativa A) está certa, pois está de acordo com a definição que acabamos de ver!

    A alternativa B) está errada, pois essa é justamente a definição de controle do ativo. Vejamos:

    Controle do ativo: ocorre quando a entidade pode utilizar ou se beneficiar do ativo em busca de seus objetivos e pode excluir, ou regular, o acesso de outras partes àquele benefício.

    A alternativa C) está errada, pois essa é justamente a definição de restrições sobre os ativos. Vejamos:

    Restrições sobre ativos transferidos: são especificações que limitam ou direcionam os objetivos pelos quais um ativo transferido pode ser utilizado, mas que não determinam que benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros devem ser devolvidos ao transferente caso não utilizados conforme especificado.

    A alternativa D) está errada, pois essa é justamente a definição de tributos. Vejamos:

    Tributos: são benefícios econômicos ou potencial de serviços compulsoriamente pagos ou a pagar às entidades do setor público, de acordo com a lei, estabelecidos para gerar receita para o governo. Tributos não incluem multas ou outras penalidades aplicadas em caso de infrações legais. De acordo com os art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN), tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    A alternativa E) está errada, pois essa é justamente a definição de multas (penalidades pecuniárias). Vejamos:

    Multas (penalidades pecuniárias): são benefícios econômicos ou potencial de serviços recebidos ou a receber pelas entidades do setor público, conforme determinação judicial ou administrativa, como consequência de infração da legislação.

    Gabarito: LETRA A

  • As especificações relativas a ativos transferidos podem ser tanto condições quanto restrições.

    Enquanto as condições e restrições podem exigir que uma entidade use ou consuma os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços de um ativo para um fim particular (obrigação de desempenho) sobre o reconhecimento inicial, somente as condições exigem que benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços sejam devolvidos ao transferente no caso de que a especificação seja violada(obrigação de devolução).

    Gab A

  • Essa questão versa sobre a NBC TSP 01 - Receita de Transação sem Contraprestação. Vamos ver a definição de condições sobre ativos transferidos constante do item 7 dessa norma:

    "Condições sobre ativos transferidos: são especificações que determinam que os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devam ser consumidos pelo recebedor conforme especificado. Caso contrário, os benefícios econômicos futuros ou o potencial de serviços incorporados no ativo devem ser devolvidos ao transferente."

    Agora, vamos analisar as alternativas.

    A) Essa alternativa está certa, pois está de acordo com a definição acima.

    B) Essa alternativa está errada, pois essa é justamente a definição de controle do ativo. Vejamos:

    "Controle do ativo: ocorre quando a entidade pode utilizar ou se beneficiar do ativo em busca de seus objetivos e pode excluir, ou regular, o acesso de outras partes àquele benefício."

    C) Essa alternativa está errada, pois essa é justamente a definição de restrições sobre os ativos. Vejamos:

    "Restrições sobre ativos transferidos: são especificações que limitam ou direcionam os objetivos pelos quais um ativo transferido pode ser utilizado, mas que não determinam que benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros devem ser devolvidos ao transferente caso não utilizados conforme especificado."

    D) Essa alternativa está errada, pois essa é justamente a definição de tributos. Vejamos:

    "Tributos: são benefícios econômicos ou potencial de serviços compulsoriamente pagos ou a pagar às entidades do setor público, de acordo com a lei, estabelecidos para gerar receita para o governo. Tributos não incluem multas ou outras penalidades aplicadas em caso de infrações legais. De acordo com os art. 3º do Código Tributário Nacional (CTN), tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada."

    E) Essa alternativa está errada, pois essa é justamente a definição de multas (penalidades pecuniárias). Vejamos:

    "Multas (penalidades pecuniárias): são benefícios econômicos ou potencial de serviços recebidos ou a receber pelas entidades do setor público, conforme determinação judicial ou administrativa, como consequência de infração da legislação."

    Portanto, a alternativa certa é a letra A.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2854309
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a NBC TSP 02, uma receita de transação com contraprestação de um ente público estadual decorre

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 02 – Receita de Transação com Contraprestação.

    1. A entidade que elabore e apresente suas demonstrações contábeis conforme o regime de competência deve aplicar esta norma na contabilização de receitas decorrentes das seguintes transações e eventos com contraprestação:

    (a) prestação de serviços;

    (b) venda de bens; e

    (c) uso, por parte de terceiros, de outros ativos que gerem juros, royalties e dividendos ou distribuições assemelhadas.

     

    Gab. B. As demais alternativas são TRANSAÇÕES SEM CONTRAPRESTAÇÃO!

  • entao se nao souber decor a NBC TSP 02 !! f...

  • 5. Entidades do setor público podem auferir receitas de transações com ou sem contraprestação. Uma transação com contraprestação é aquela segundo a qual a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e dá diretamente valor aproximadamente igual (prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos) a outra entidade na troca. Exemplos de transações com contraprestação incluem: (a)a compra ou venda de mercadorias ou serviços; (b)o aluguel (arrendamento) de itens o ativo imobilizado, a valores de mercado.

    6. Ao distinguir entre receitas de transações com contraprestação e sem contraprestação, a essência da transação deve ser prevalecer sobre a forma. Exemplos de transações sem contraprestação incluem a receita decorrente do exercício do poder soberano (por exemplo, tributos diretos e indiretos, multas e tributos alfandegários), de subsídios e de doações. (PARTE MAIS IMPORTANTE)

    7. A prestação de serviços envolve tipicamente o desempenho da entidade em face da tarefa estabelecida contratualmente a ser executada ao longo de um período acordado entre as partes. Tais serviços podem ser prestados dentro de um ou mais períodos. Exemplos de serviços prestados por entidades do setor público para as quais a receita é tipicamente recebida em contrapartida incluem provisão de habitação, gestão de utilidades públicas de fornecimento de água, gestão de pedágios de rodovias e gestão de pagamentos de transferência . Alguns contratos para a prestação de serviços estão diretamente relacionados a contratos de construção, como, por exemplo, os contratos para gestão de projetos e de arquitetura. As receitas provenientes de contratos dessa natureza não são tratadas no âmbito desta Norma, e sim de acordo com os requisitos para os contratos de construção, conforme especificados na NBC TSP 11, “Contratos de Construção”. 

    https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TSP_9_audiencia.pdf

  • Essa é meio questão de lógica. Se estão cobrando preços praticados no mercado para que se preste o serviço, obviamente que o recebimento do preço tem como contraprestação o serviço.

  • Vamos relembrar o conceito de transação com contraprestação:

    Transação com contraprestação: É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.

    Ora, a essência da definição acima é a troca, ou seja, uma situação na qual o Poder Público atual em pé de igualdade com o particular. A única alternativa que traduz esse conceito é, portanto, a letra B), que menciona a prestação de serviços a preços praticados no mercado.

    Além disso, prestação de serviços é justamente uma das hipóteses de transações com contraprestação.

    Portanto, certa a alternativa B).

    Gabarito: LETRA B

  • A NBC TSP 02 estabelece conceitos que fundamentam a elaboração e divulgação das demonstrações contábeis no que tange às transações com contra prestação.

    A referida norma define transação com contraprestação como a transação que a entidade recebe ativos, serviços ou tem seus passivos extintos e em contrapartida entrega valor aproximadamente igual.

  • Gabarito: B

    Transação sem contraprestação: é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e em contrapartida entrega valor irrisório ou nenhum valor em troca.

    Transação com contraprestação: é aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos.

  • Essa questão versa sobre a NBC TSP 02 - receita de transação sem contraprestação.

    Vamos ver o conceito de transação com contraprestação:

    "Transação com contraprestação: É aquela em que a entidade recebe ativos ou serviços ou tem passivos extintos e entrega valor aproximadamente igual em troca, prioritariamente sob a forma de dinheiro, bens, serviços ou uso de ativos."

    A essência da definição acima é a troca, ou seja, uma situação na qual o Poder Público atua em pé de igualdade com o particular. A única alternativa que traduz esse conceito é, portanto, a letra B, que menciona a prestação de serviços a preços praticados no mercado. As demais alternativas trazem exemplos de receitas de transação com contraprestação.

    Além disso, prestação de serviços é justamente uma das hipóteses de transações com contraprestação, conforme a definição acima.

    Portanto, certa a alternativa B.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • uma receita de transação com contraprestação tipo vc vai dar e receber.


ID
2854312
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma entidade pública estadual reclamou, na justiça, o direito de receber uma multa pelo descumprimento de cláusulas de um contrato de prestação de serviços, citando a empresa contratada como ré. Em 31/12/2017, o setor jurídico da entidade pública estadual julgou que a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços era provável, mas não certa. Anteriormente a 31/12/2017, o setor jurídico julgava que a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços não era provável de acontecer. De acordo com a NBC TSP 03, em 31/12/2017,

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 03 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

    Ativo contingente é um ativo possível que resulta de eventos passados, e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não ocorrência de um ou mais eventos futuros incertos não completamente sob o controle da entidade.

    41. Ativos contingentes não devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis [...]. Entretanto, quando a realização da receita é virtualmente certa, o ativo não é mais ativo contingente e seu reconhecimento é adequado.

    43. [...] Se for praticamente certo que a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços surgirá e que o valor do ativo pode ser mensurado corretamente, o ativo e a receita relacionada devem ser reconhecidos nas demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança. Se a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços se torna provável, a entidade deve evidenciar o ativo contingente.

     

    GAB. D

  • Contingências Ativas

    Contingências Ativas que, por atendimentos aos princípios contábeis, não devam ser reconhecidos contabilmente, devem ser divulgados em nota com a descrição da sua natureza, o valor potencial e a expectativa da companhia sobre a sua eventual realização. 

    Em atendimento ao Princípio do Conservadorismo (Prudência), esses ganhos não devem ser contabilizados enquanto não estiver efetivamente assegurada a sua obtenção em decisão final para a qual não caibam mais quaisquer recursos. Considerando que o mérito da questão ainda dependerá de decisão final, o ganho não deve ser contabilizado. Mesmo nas situações em que haja jurisprudência favorável, isto não é suficiente para dar base ao reconhecimento do ganho contingente, uma vez que esta não assegura uma decisão final favorável à Companhia, devendo ser feita divulgação em nota explicativa acerca do assunto.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/passivoseativoscontingentes.htm

  • Quando a questão fala que “não era provável” já sabemos que não se trata de provisões, porque elas lidam com obrigações presentes. Assim, já podemos descartar a alternativa C).

    Além disso, repare que estamos falando de algo que o Poder Público tem para receber, o que se enquadra na descrição do ativo contingente. Vamos rever sua definição:

    Um ativo possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos que não estão totalmente sob o controle da entidade.

    Logo, há incerteza quanto ao ingresso de recursos.

    Desse modo, podemos descartar as alternativas B)E).

    Por fim, tem-se que eles não devem ser reconhecidos em contas patrimoniais, uma vez que podem resultar no reconhecimento de receitas que nunca virão a ser realizadas. No entanto, quando uma entrada de recursos for considerada provável, eles deverão ser registrados em contas de controle do PCASP e divulgados em notas explicativas

    Como o setor jurídico julga que a entrada de benefícios econômicos ou potencial de serviços não era provável de acontecer, tem-se que eles devem meramente ser divulgados em notas explicativas, o que deixa correta a alternativa D).

    Gabarito: LETRA D

  • Gabarito: D

    A entrada de benefícios econômicos é praticamente certa: o ativo não é contigente.

    A entrada de benefícios econômicos é provável, mas não praticamente certa: nenhum ativo é reconhecido; divulgação é exigida.

    A entrada não é provável: nenhum ativo é reconhecido; nenhuma divulgação é exigida.


ID
2854315
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em uma autarquia hospitalar estadual e de acordo com a NBC TSP 04, o estoque de

Alternativas
Comentários
  • MCASP 7ª  e NBC TSP 04 – Estoques.

     

    Letra E. A DVP é reconhecida no momento da utilização (fato gerador) e não da entrega!

    Letra A. As seringas devem ser mensuradas pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor!

     

    Os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo histórico ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor, exceto

    a. Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;

    Letra B. Porém, é na data da aquisição e, não das demonstrações!!!

    b. Os bens de almoxarifado, que devem ser mensurados pelo preço médio ponderado das compras, em conformidade com o inciso III do art. 106 da Lei 4.320/1964.

     

    Devem ser mensurados pelo custo histórico ou pelo custo corrente de reposição, dos dois o menor, os estoques mantidos para:

    a. Distribuição gratuita ou de valor irrisório;

    Letra C. Dos dois o menor!

    b. Consumo no processo de produção de bens a serem distribuídos gratuitamente ou por valor irrisório.

     

    35. O custo dos estoques [...] deve ser atribuído pelo uso do critério PEPS; ou pelo critério do custo médio ponderado. [...]

     

    GAB. D.

    Todavia, na minha opinião, "material de limpeza" poderia ser considerado "bens de almoxarifado", caracterizando mensuração por "preço médio ponderado" das compras.

  • Detalhe: Como o setor público, via de regra, faz a distribuição GRATUITA de seus estoques (produtos), p.ex.: Medicamentos, cestas básicas, etc. , o SETOR PÚBLICO NÃO UTILIZA, diferentemente do setor privado, o VRL (Vr. Realizável Líquido).

  • b. luvas cirúrgicas estéreis recebido em doação, em setembro de 2017, deve ser mensurado pelo seu valor justo na data das demonstrações contábeis de 31/12/2017. (Os estoques adquiridos por meio de transação sem contraprestação, que devem ser mensurados pelo seu valor justo na data da aquisição;)

  • a. Errado. Como regra, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

    b. Errado. Quando os estoques tiverem sido adquiridos por meio de transação sem contraprestação, a exemplo de uma doação, o custo deve ser mensurado pelo seu valor justo na data do seu recebimento. Veja que não é na data das demonstrações contábeis, conforme afirma o item.

    c. Certo. Estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo e o custo corrente de reposição quando são mantidos para distribuição gratuita ou por valor irrisório.

    d. Errado. O critério UEPS não é aceito pela NBC TSP 04. Os critérios aceitos são o PEPS eo Custo Médio Ponderado.

    e. Errado. O estoque de pastas suspensas é reconhecido no ativo e não como despesa.

    Gabarito: C

  • Critérios de Mensuração

    Segundo a NBC TSP 04, o custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído por meio da identificação específica dos seus Custos individuais.

    Nesse sentido, a norma destaca dois critérios para mensuração dos estoques (essa é a regra geral aplicada aos Estoques):

    Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS): esse critério pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos;

    Custo Médio Ponderado: por meio desse critério, o custo de cada item é determinado a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo do período e do custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período. A média pode ser determinada em base periódica ou à medida que cada lote seja recebido, dependendo das circunstâncias da entidade.

    Vale destacar que o método Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS) não é aceito pela norma (assim como não é aceito para fins fiscais no âmbito da contabilidade societária).

    FONTE: Prof. Gilmar Possati

    NBC TSP Resumidas e Esquematizadas

    @profgilmarpossati, www.estrategiaconcursos.com.br

  • E)

    Reconhecimento no resultado
    44. Quando os estoques são vendidos, trocados ou distribuídos, o valor contábil desses itens deve ser reconhecido como despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. Se não houver nenhuma receita, a despesa deve ser reconhecida quando as mercadorias são distribuídas ou o serviço é prestado. A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e de todas as perdas de estoques deve ser reconhecida como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrer. A quantia de qualquer reversão de redução de estoques deve ser registrada, no período em que a reversão ocorrer, como redução do item reconhecido como despesa no período em que a reversão ocorreu.

  • A – ERRADO. Se este for MENOR.

    B – ERRADO. Valor justo na DATA DE AQUISIÇÃO.

    C – ERRADO. Se este do MENOR.

    D – CORRETO. PEPS OU CUSTO MÉDIO PONDERADO.

    E – ERRADO. Aquisição dos estoques ATIVO; Consumo dos estoques VPD (despesa).

  • material de limpeza adquirido por meio de processo licitatório pode ser valorado pelo critério PEPS.

    Gab D

  • Em relação à alternativa D:

    "Lei 4.320/64:

    Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá as normas seguintes:

    III - os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras."

    Se eu tivesse feito essa prova certamente entraria com recurso, uma vez que a lei 4320/64 determina que os bens do almoxarifado devem ser mensurado pelo preço médio ponderado das compras, inclusive a própria STN ratifica esse entendimento por meio do MCASP.

    Ou a banca me dizer que material de limpeza não é almoxarifado!?

    No mais, boa questão!


ID
2854318
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As normas estabelecidas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público aplicam-se, obrigatoriamente, às

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Manual


    5. ALCANCE E AUTORIDADE

    As normas estabelecidas no MCASP aplicam-se, obrigatoriamente, às entidades do setor público. Estão compreendidos no conceito de entidades do setor público: os governos nacional (União), estaduais, distrital (Distrito Federal) e municipais e seus respectivos poderes (abrangidos os tribunais de contas, as defensorias e o Ministério Público), órgãos, secretarias, departamentos, agências, autarquias, fundações (instituídas e mantidas pelo poder público), fundos, consórcios públicos e outras repartições públicas congêneres das administrações direta e indireta (inclusive as empresas estatais dependentes3).

  • GABARITO D

    Questão sobre campo de aplicação da Contabilidade Pública.

    As fundações instituídas e mantidas pelo setor privado - FACULTATIVO

    As empresas estatais não dependentes - FACULTATIVO

    As empresas de economia mista - FACULTATIVO

    As organizações sociais - FACULTATIVO

    Autarquias - OBRIGATÓRIO - se enquadram dentro do escopo obrigatório de aplicação da Contabilidade Pública.

    FONTE: Contabilidade Aplicada ao Setor Público p/ IF Sertão PE (Contador) - www.estrategiaconcursos.com.br


ID
2854321
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nas demonstrações contábeis de um ente público estadual,

Alternativas
Comentários
  • A) o aparelho de tomografia, utilizado nas atividades do referido ente, e com vida útil estimada em 6 anos, é classificado como Ativo Circulante. É classificado no ATIVO CIRCULANTE, dentro do grupo IMOBILIZADO.


    B) a contribuição dos proprietários é classificada como Variação Patrimonial Aumentativa. Contribuição dos proprietários não é lançada em conta de resultado (V.P.A ou V.P.D), mas diretamente no PATRIMÔNIO LÍQUIDO.


    C) a despesa orçamentária, empenhada com material de consumo, mas ainda não liquidada, é classificada como Passivo Circulante. A contra partida do reconhecimento do material de consumo (ESTOQUE - ATIVO CIRCULANTE) é a conta de FORNECEDORES (PASSIVO CIRCULANTE), todavia tal reconhecimento apenas é realizado após o FATO GERADOR. Como não houve a liquidação, não houve o fato gerador.


    D) a distribuição aos proprietários é classificada como Variação Patrimonial Diminutiva. Distribuição aos proprietários é classificada como redução do PATRIMÔNIO LÍQUIDO.


    E) os juros sobre a dívida fundada são classificados como Variação Patrimonial Diminutiva. Os juros sobre a dívida fundada (exigibilidade superior a 12 meses) são reconhecidos contra o resultado do período (V.P.D).

  • Só uma ressalva ao comentário do José Maria: o aparelho de tomografia é classificado no ativo não circulante - imobilizado.


ID
2854324
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, utilize as informações abaixo


      Em 31/07/2015, uma entidade pública estadual empenhou despesa orçamentária no valor de R$ 976.000,00 referente à aquisição de um bem imóvel que seria utilizado para a prestação de serviços à população. Em 31/08/2015, o imóvel foi entregue à entidade pública e a despesa orçamentária foi liquidada pelo valor total do empenho. Em 30/09/2015, o imóvel foi colocado em condições de uso, mas para isso foi necessário contratar serviços de terceiros - pessoa jurídica, cuja despesa orçamentária no valor de R$ 24.000,00 foi empenhada em 03/09/2015, cujos serviços foram prestados em setembro de 2015 e cuja despesa foi liquidada, pelo valor total do empenho, em 30/09/2015.

      No reconhecimento do ativo, a vida útil e o valor residual do imóvel foram estimados, respectivamente, em 20 anos e R$400.000,00 e não houve reestimativas desses parâmetros. A entidade pública estadual utiliza o método de custo para a mensuração após o reconhecimento e o método das quotas constantes para a apuração da depreciação.

      Em 31/12/2017, após o reconhecimento da depreciação referente ao ano de 2017, a entidade pública estadual realizou o teste de redução ao valor recuperável do imóvel e constatou que, nessa data, o valor em uso do imóvel era R$ 925.000,00 e o valor justo líquido de despesas de venda era R$ 550.000,00.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o valor da depreciação acumulada do imóvel em 31/12/2017 é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado.

    30. O custo de item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condições necessárias para ele ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual esse está localizado. [...]

     

    Em 31/08/2015, o imóvel foi entregue à entidade pública e a despesa orçamentária foi liquidada pelo valor total do empenho.

    (+) Preço de compra do Imóvel.........R$ 976.000

     

    Em 30/09/2015, o imóvel foi colocado em condições de uso, mas para isso foi necessário contratar serviços de terceiros,  no valor de R$ 24.000, cujos serviços foram prestados em setembro de 2015.

    (+) Custos adicionais.............R$ 24.000

    Em 30/09/2015, o imóvel foi colocado em condições de uso:

    (=) Custo Total do Imóvel............R$ 1.000.000

     Vida útil.........20 anos               Valor residual............R$400.000

     

    71. A depreciação do ativo se inicia quando esse está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento, na forma pretendida pela administração.

    Depreciação Acumulada (27 meses)=(R$ 1.000.000-R$ 400.000)*27/240=R$ 67.500

    (=) Imóvel líq.(R$ 1.000.000-R$ 67.500).....R$ 932.500

     

     Em 31/12/2017, após o reconhecimento da depreciação referente ao ano de 2017, a entidade pública estadual realizou o teste de redução ao  valor recuperável: dos 2, o maior..............R$ 925.000

    valor em uso.........R$ 925.000         valor justo líquido......R$ 550.000

    VR contábil (R$ 932.500)>VR recuperável (R$ 925.000  ), Então Impariment....R$ 7.500 

     

    Gab. E

  • Essa questão versa sobre avaliação e mensuração de ativos e, mais especificamente, sobre cálculo de depreciação.

    Como o método de custo é utilizado para a mensuração faz-se necessário calculá-lo. Vejamos o que diz a NBC TSP 07 a respeito:

    "30. O custo de item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condições  necessárias para ele ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do  local no qual esse está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade  incorre quando o item é adquirido, ou como consequência de utilizá-lo durante  determinado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período."

    Assim, no caso em tela, o custo do ativo é R$ 976.000,00 (preço de compra) + R$ 24.000,00 (custo para colocar o ativo em funcionamento) = R$ 1.000.000,00.

    Além disso, sabemos que o valor residual é R$ 400.000,00 e que a vida útil é de 20 anos ou 240 meses.

    Ainda, a NBC TSP 07 nos diz que a depreciação do ativo se inicia quando esse está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento, o que ocorreu em 30/09/2015 (data em que a despesa para colocar o ativo em funcionamento foi liquidada).

    Por fim, a questão quer saber a depreciação acumulada até 31/12/2017, ou seja, 27 meses depois. Assim, temos:

    Depreciação mensal = (Valor contábil bruto - valor residual) / vida útil = (1.000.000,00 - 400.000,00) / 240 = 2.500,00

    Logo, a depreciação acumulada é igual a 27 x 2.500,00 = 67.500,00, o que corresponde à alternativa E.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2854327
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, utilize as informações abaixo


      Em 31/07/2015, uma entidade pública estadual empenhou despesa orçamentária no valor de R$ 976.000,00 referente à aquisição de um bem imóvel que seria utilizado para a prestação de serviços à população. Em 31/08/2015, o imóvel foi entregue à entidade pública e a despesa orçamentária foi liquidada pelo valor total do empenho. Em 30/09/2015, o imóvel foi colocado em condições de uso, mas para isso foi necessário contratar serviços de terceiros - pessoa jurídica, cuja despesa orçamentária no valor de R$ 24.000,00 foi empenhada em 03/09/2015, cujos serviços foram prestados em setembro de 2015 e cuja despesa foi liquidada, pelo valor total do empenho, em 30/09/2015.

      No reconhecimento do ativo, a vida útil e o valor residual do imóvel foram estimados, respectivamente, em 20 anos e R$400.000,00 e não houve reestimativas desses parâmetros. A entidade pública estadual utiliza o método de custo para a mensuração após o reconhecimento e o método das quotas constantes para a apuração da depreciação.

      Em 31/12/2017, após o reconhecimento da depreciação referente ao ano de 2017, a entidade pública estadual realizou o teste de redução ao valor recuperável do imóvel e constatou que, nessa data, o valor em uso do imóvel era R$ 925.000,00 e o valor justo líquido de despesas de venda era R$ 550.000,00.

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o imóvel em 31/12/2017, após o teste de redução ao valor recuperável, foi mensurado pelo valor de, em reais,

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 07 – Ativo Imobilizado.

    30. O custo de item do ativo imobilizado compreende:

    (a) seu preço de compra, acrescido de impostos de importação e tributos não recuperáveis sobre a compra, após deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

    (b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condições necessárias para ele ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

    (c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local no qual esse está localizado. [...]

     

    Em 31/08/2015, o imóvel foi entregue à entidade pública e a despesa orçamentária foi liquidada pelo valor total do empenho.

    (+) Preço de compra do Imóvel.........R$ 976.000

     

    Em 30/09/2015, o imóvel foi colocado em condições de uso, mas para isso foi necessário contratar serviços de terceiros,  no valor de R$ 24.000, cujos serviços foram prestados em setembro de 2015.

    (+) Custos adicionais.............R$ 24.000

    Em 30/09/2015, o imóvel foi colocado em condições de uso:

    (=) Custo Total do Imóvel............R$ 1.000.000

     Vida útil.........20 anos               Valor residual............R$400.000

     

    71. A depreciação do ativo se inicia quando esse está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento, na forma pretendida pela administração.

    Depreciação Acumulada (27 meses)=(R$ 1.000.000-R$ 400.000)*27/240=R$ 67.500

    (=) Imóvel líq.(R$ 1.000.000-R$ 67.500).....R$ 932.500

     

     Em 31/12/2017, após o reconhecimento da depreciação referente ao ano de 2017, a entidade pública estadual realizou o teste de redução ao  valor recuperável: dos 2, o maior..............R$ 925.000

    valor em uso.........R$ 925.000         valor justo líquido......R$ 550.000

    VR contábil (R$ 932.500)>VR recuperável (R$ 925.000  ), Então Impariment....R$ 7.500 

    (=) Imóvel líq.(R$ 1.000.000-R$ 67.500-R$ 7.500 ).....R$ 925.000

    Gab. A

  • Imóvel deprecia?

  • Erga Omnes, com certeza. O que não deprecia são os terrenos.

  • Questão que envolve diversos conceitos. Pessoal, primeiramente vamos relembrar o conceito de Valor Recuperável: 

    Valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. 

    E, por sua vez, o Teste de Redução ao Valor Recuperável é um instrumento utilizado para adequar o valor contábil dos ativos à sua real capacidade de retorno econômico, refletindo o declínio, se houver, na utilidade de um ativo para a entidade que o controla.

    Vamos relembrar o esquema que traduz o Teste de Redução ao Valor Recuperável:

    Ou seja, para realizarmos o teste precisamos do valor contábil líquido, do valor justo líquido e do valor em uso. Os dois últimos foram informados pela questão, bastando, assim, calcular o valor contábil líquido e fazer a comparação com o valor recuperável.

    O valor contábil líquido é o valor contábil deduzido da depreciação, amortização ou exaustão acumuladas. Ainda, lembre-se que um ativo imobilizado é reconhecido inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção, incluindo os gastos adicionais ou complementares.

    Dessa forma, o valor contábil bruto do ativo em questão seria:

    Valor contábil bruto = 976.000,00 + 24.000,00 = 1.000.000,00

    Ou seja, a soma do preço de aquisição com custos adicionais.

    Agora, precisamos calcular o valor contábil líquido, através da dedução da depreciação acumulada.

    Isso é possível porque o problema nos forneceu a vida útil do ativo (20 anos ou 240 meses), o seu valor residual (R$ 400.000,00) e o método de depreciação (método das quotas constantes). Além disso, o ativo esteve operando por 27 meses, uma vez que o imóvel foi colocado em condições de uso em 30/09/2015 e a questão quer saber sobre seu valor em 31/12/2017. Assim, vamos calcular a depreciação acumulada:

    Taxa de depreciação mensal = (1.000.000,00 – 400.000,00) ÷ 240 = R$ 2.500,00

    Ou seja, a cada mês o bem é depreciado em R$ 2.500,00. Assim:

    Depreciação acumulada = 2.500 x 27 = 67.500,00

    Logo, o valor líquido contábil é R$ 1.000.000,00 – 67.500,00 = 932.500,00, e é esse valor que compararemos com o valor recuperável. 

    Agora, basta tomar o valor recuperável e compará-lo com o valor líquido contábil. O valor recuperável é o maior entre R$ 925.000,00 (valor em uso) e R$ 550.000,00 (valor justo líquido). Logo é R$ 925.000,00. 

    E como o valor líquido contábil > valor recuperável, temos uma redução ao valor recuperável. Assim, o novo valor contábil do ativo é R$ 925.000,00 e está correta a letra A).

    Gabarito: LETRA A

  • Ele citou ali 240 meses na resposta mas são 300 devido ao imóvel depreciar em 25 anos e não 20. A resposta da questão vai estar certa igual pois nos dois casos o valor contabil vai estar maior que os 925.000

  • Valor recuperável é o maior montante entre o valor justo líquido de despesas de venda do ativo ou da unidade geradora de caixa e o seu valor em uso

    Por sua vez, lembre-se que:

    1. valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser intercambiado ou um passivo pode ser liquidado entre partes interessadas que atuam em condições independentes e isentas ou conhecedoras do mercado (valor de mercado, portanto);
    2. valor justo líquido é o valor justo deduzido das despesas de venda do ativo; e
    3. valor em uso é o valor presente do potencial de serviços remanescente do ativo.


ID
2854330
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/10/2017, uma entidade pública estadual empenhou despesa com a aquisição do direito de uso de uma patente pelo valor total de R$ 75.000,00, necessário à prestação de serviços à população. Em 30/11/2017, a despesa com a aquisição do direito de uso da patente foi liquidada pelo valor total do empenho, data em que o ativo intangível foi colocado em condições de uso e a entidade iniciou a sua utilização. A intenção da entidade é utilizar o direito de uso da patente pelo período permitido de 5 anos conforme os termos do contrato. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público e sabendo que a entidade utiliza o método linear para o cálculo da amortização, em dezembro de 2017, uma conta

Alternativas
Comentários
  • NBC TSP 08 – Ativo Intangível

    Em 30/11/2017, a despesa com a aquisição do direito de uso da patente foi liquidada pelo valor total do empenho, data em que o ativo intangível foi colocado em condições de uso e a entidade iniciou a sua utilização.

    (=) Intangível (AÑC)......R$ 75.000

    Vida útil....5 anos

     

    96. [...} A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e condições necessárias para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração.

    Amortização (1 mês)=1/60*R$ 75.000=R$ 1.250

    D: Despesa c/ Amortização (VPD)....R$ 1.250

    C: Amortização Acumulada (AÑC)....R$ 1.250

    Gab. E

  • Apenas para complementar os cometários do colega...

    VPD de amortização de cada período deve ser reconhecida no resultado patrimonial em contrapartida a uma conta retificadora do ativo.

    Reflexos Patrimoniais da Depreciação, Amortização e Exaustão

    D 3.3.3.x.x.xx.xx Depreciação, Exaustão e Amortização

    C 1.2.x.x.x.xx.xx (-) Depreciação, Exaustão e Amortização Acumuladas

    Dessa forma, DEBITA-SE uma conta de VPD e CREDITA-SE uma conta retificadora do ATIVO (amortização acumulada)

    Gab. E

    Fonte: MCASP 8


ID
2854333
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 31/12/2017, o setor jurídico de uma entidade pública estadual julgou que existia uma obrigação presente decorrente de riscos de um contrato de Parceria Público-Privada (PPP) e que a saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços era provável para liquidar a obrigação. Apesar de ser possível realizar uma estimativa confiável do valor da obrigação, nenhum passivo havia sido reconhecido até 31/12/2017. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, na entidade pública, em 31/12/2017, deve haver

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o MCASP 7ª ed., p. 219:

    As provisões devem ser reconhecidas quando estiverem presentes os três requisitos abaixo:

    a. Exista uma obrigação presente (formalizada ou não) resultante de eventos passados;

    b. Seja provável uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou potencial de serviços para a extinção da obrigação;

    c. Seja possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação.

    Os três requisitos estão presentes no enunciado da questão.

    Resposta: LETRA C


    ==============


    Dica para diferenciar provisão de passivo contingente: a provisão é uma obrigação presente, e o prazo e/ou o valor dessa obrigação é incerto (mas é possível fazer uma estimativa confiável); enquanto o passivo contingente é uma obrigação possível, mas que tem que ser confirmado por eventos futuros, ou uma obrigação presente, mas que não se possa fazer uma estimativa confiável.

    Ex: Um órgão do governo desobedeceu uma lei ambiental, mas não se sabe se foi causado dano ao meio ambiente. Por enquanto, por ser uma obrigação possível, é um passivo contingente. Se for confirmado o dano ao meio ambiente e a reparação for exigida, a entidade deverá constituir uma provisão, pois a obrigação agora é presente.

  • GABARITO C

     

    PROVISÃO:

    ☂ Obrigação presente;

    ☂ Possível realizar uma estimativa confiável do valor da obrigação;

    ☂ Provável saída de resursos.

     

  • Note que houve um diagnóstico no sentido que identificou uma obrigação presente derivada de eventos passados (o contrato de PPP), uma provável saída de recursos para liquidar a obrigação e que é possível fazer uma estimativa confiável do valor da obrigação. Entretanto, essa obrigação decorre de riscos de um contrato, ou seja, paira uma incerteza sobre quando deve ser paga ou mesmo sobre seu valor.

    Ora, essa situação parece ensejar o reconhecimento de uma provisão, certo? Vejamos nosso resumo esquemático sobre isso:

    É isso mesmo! Dessa forma, está certa a alternativa C).

    Gabarito: LETRA C


ID
2854336
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as transações hipotéticas ocorridas no mês de setembro de 2018 em uma determinada entidade pública estadual:


- Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

- Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

- Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000,00 referentes ao mês de setembro de 2018. As receitas foram arrecadadas em outubro de 2018.

- Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000,00. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.830.000,00 referente ao mês de setembro de 2018. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00.

- Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, no valor de R$ 28.000,00 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000,00 referentes a despesas com material de distribuição gratuita. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018. Todo o material foi distribuído em agosto de 2018.

- Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000,00 na prestação de serviços à população. A nota de empenho referente à aquisição foi emitida em agosto de 2018, mês em que a despesa foi liquidada e paga.


Observação: As despesas com Pessoal e Encargos Sociais são despesas correntes.

Com base nessas transações tomadas em conjunto, o aumento do ativo total no mês de setembro de 2018 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C


    No Balanço Patrimonial devemos seguir o regime de Competência.


    - Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00. (Entrada de material do estoque da entidade.)

    - Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00.

    - Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000,00

    - Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000,00.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00.

    - Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000,00 referentes a despesas com material de distribuição gratuita.

    - Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000,00 na prestação de serviços à população. (Saída de Material do Estoque).


    Entradas do Ativo

    Material de Expediente: R$ 400.000,00

    Taxas: R$ 82.000,00

    Receitas de Serviços: R$ 9.400.000,00

    Total das Entradas: R$ 9.882.000,00


    Saídas do Ativo:

    Pagamento de Despesa com Pessoal e Encargos: R$ 7.600.000,00

    Depreciação Mensal: R$ 625.000,00

    Pagamento de Fornecedores: R$ 384.000,00

    Consumo de Material de Expediente: R$ 164.000,00

    Total das Saídas: R$ 8.773.000,00


    Total das Entradas (-) Saídas: R$ 9.882.000,00 (-) R$ 8.773.000,00 = R$ 1.109.000,00

  • Pegadinha do empenho de Material de Expediente..

  • Sim, Eliana, pegadinha mesmo!! A aquisição de material de expediente é um fato permutativo. No entanto, como o pagamento ocorreu somente no mês de outubro, em setembro a transação representou um aumento no ativo total. Toda atenção é pouca.

  • - Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

    (+) Ativo R$ 400.000

    - Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

    (+) Ativo R$ 82.000

    - Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

    Permuta

    - Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000 referentes ao mês de setembro de 2018. As receitas foram arrecadadas em outubro de 2018.

    (+) Ativo R$ 9.400.000

    - Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018.

    (-) Ativo R$ 7.600.000

    - Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.830.000 referente ao mês de setembro de 2018. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

    Não interfere no patrimônio!

    - Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000.

    (-) Ativo R$ 625.000

    - Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - PJ, de R$ 28.000 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018

    Não interfere no patrimônio!

    - Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000 referentes a despesas com material de distribuição gratuita. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018. Todo o material foi distribuído em agosto de 2018.

    (-) Ativo R$ 384.000

    - Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000 na prestação de serviços à população. A nota de empenho referente à aquisição foi emitida em agosto de 2018, mês em que a despesa foi liquidada e paga.

    (-) Ativo R$ 164.000

    (=) Aumento do Ativo 1.109.000

    Gab. C

  • Ativo total=PL??!

  • Seguindo a sequência dos fatos de A a J:

    A.     +Ativo +VPA = 400.000

    B.     +Ativo +VPA = 82.000

    C.     +Ativo –Ativo = 10.000

    D.     +Ativo + VPA = 9.400.000

    E.      –Ativo –Passivo = 7.600.000

    F.      +Passivo –VPD = 7.830.000

    G.     –Ativo –VPD = 625.000

    H.     +Passivo –VPD = 28.000

    I.        –Ativo –Passivo = 384.000

    J.       –Ativo –VPD = 164.000

    TOTAL = +Ativo (9.892.000) –Ativo (8.783.000)

    TOTAL = +Ativo (1.109.000)

    Gabarito = Alternativa C.

  • - Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

    Fato Permutativo, pois o reconhecimento da receita no ativo a receber ja tinha sido feita em agosto de 2018, e a arrecadação ocorreu em setembro de 2018.

  • Essa questão versa sobre elementos patrimoniais e, mais especificamente, sobre o ativo.

    A ideia é identificar os lançamentos que alteraram o ativo em setembro de 2018 e totalizá-los. Vamos a eles:

    - Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018:

    Uma vez que a despesa foi liquidada, deduz-se que o material foi entregue, logo houve um aumento do ativo no valor de R$ 400.000,00.

    - Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

    Aumento do ativo por ocasião do lançamento da receita no valor de R$ 82.000,00.

    - Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

    Como a receita se refere ao mês de agosto de 2018 (e não a setembro), aduzimos que a receita foi lançada anteriormente, momento no qual se deu o aumento do ativo. A arrecadação, por si só, é meramente um fato permutativo (aumento do caixa e diminuição dos créditos a receber). Assim, o impacto aqui é nulo.

    - Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000,00 referentes ao mês de setembro de 2018. As receitas foram arrecadadas em outubro de 2018.

    Aqui, houve um aumento no ativo (créditos a receber) no valor de R$ 9.400.000,00.

    - Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000,00. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018.

    Aqui temos uma diminuição do ativo (caixa) no valor de R$ 7.600.000,00.

    - Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.830.000,00 referente ao mês de setembro de 2018. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

    Não houve alteração do ativo em setembro de 2018.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00.

    Aqui há uma diminuição do ativo (imobilizado) no valor de R$ 625.000,00.

    - Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, no valor de R$ 28.000,00 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

    Não houve alteração do ativo em setembro de 2018.

    - Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000,00 referentes a despesas com material de distribuição gratuita. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018. Todo o material foi distribuído em agosto de 2018.

    Aqui temos uma diminuição do ativo (caixa) no valor de R$ 384.000,00.

    - Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000,00 na prestação de serviços à população. A nota de empenho referente à aquisição foi emitida em agosto de 2018, mês em que a despesa foi liquidada e paga.

    Aqui temos uma diminuição do ativo (estoques) no valor de R$ 164.000,00.

    Agora, temos que:

    Aumento do ativo: 400.000,00 + 82.000,00 + 9.400.000,00 = 9.882.000,00

    Diminuição do ativo: 7.600.000,00 + 625.000,00 + 384.000,00 + 164.000,00 = 8.773.000,00

    Variação do ativo = 9.882.000,00 - 8.773.000,00 = 1.109.000,00, o que corresponde à alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2854339
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as transações hipotéticas ocorridas no mês de setembro de 2018 em uma determinada entidade pública estadual:


- Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

- Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

- Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000,00 referentes ao mês de setembro de 2018. As receitas foram arrecadadas em outubro de 2018.

- Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000,00. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.830.000,00 referente ao mês de setembro de 2018. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00.

- Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, no valor de R$ 28.000,00 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000,00 referentes a despesas com material de distribuição gratuita. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018. Todo o material foi distribuído em agosto de 2018.

- Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000,00 na prestação de serviços à população. A nota de empenho referente à aquisição foi emitida em agosto de 2018, mês em que a despesa foi liquidada e paga.


Observação: As despesas com Pessoal e Encargos Sociais são despesas correntes.

Com base nas transações ocorridas no mês de setembro de 2018 tomadas em conjunto, o impacto no resultado de execução orçamentária referente ao exercício financeiro de 2018, apurado conforme a Lei nº 4.320/1964, foi

Alternativas
Comentários
  •  Lei nº 4.320/1964

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    Na questão, a banca só quer o impacto no mês de setembro!

     

    (-) Empenho e liquidação de despesa com material de expediente R$ 400.000

    (+) Lançamento e arrecadação de Taxas R$ 82.000

    (+) Arrecadação de receitas de aluguel R$ 10.000

    (-)  Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais R$ 7.830.000 referente ao mês de setembro.

    (-) Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, R$ 28.000.

    (=) Déficit Orçamentário (R$ 8.166.000)

     

    Gab. B

  • Considere as transações hipotéticas ocorridas no mês de setembro de 2018  ai que eu me confundo ..

  •  Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018


    Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, no valor de R$ 28.000,00 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.


    Por que esses valores foram considerados?? Alguém pode explicar??

  • Auditor, as receitas ARRECADAS e as despesas EMPENHADAS entram na conta, conforme o colega Alan acima escreveu com mais detalhes

  • Poxa, agora entendi meu erro... Obrigada, Jean Lima!

  • Sempre me baseio no comando da questão, e ela diz: referente ao resultado financeiro de 2018. Então, não seria o ano todo de 2018?

  • ALESSANDRO

    Quando a questão disser:

    Com base nas transações ocorridas no mês de setembro de 2018 tomadas em conjunto...

    Nesse caso você irá apurar o Resultado da Execução Orçamentária até o mês que ocorreu todas as transações, não olha nem para frente nem para trás. Arrecadou e Empenhou em setembro e é orçamentária, então entram no cálculo. Espero que tenha ajudado!

  • Inicialmente, é importante mencionar que a questão não solicita o cálculo do resultado orçamentário do exercício  financeiro  inteiro,  mas  apenas  o  impacto  no  resultado  gerado  pelas  transações  ocorridas  no  mês  de setembro de 2018.

    Além disso, era necessário lembrar que o resultado orçamentário é obtido a partir da comparação entre as receitas orçamentárias arrecadadas e as despesas orçamentárias empenhadas. A partir dos dados fornecidos, tem-se o seguinte:

    Receitas orçamentárias arrecadadas (set/18) = 82.000,00 + 10.000,00 = 92.000,00

    - Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

    -  Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

    400.000,00 + 7.830.000,00 + 28.000,00 = 8.258.000,00

    Os demais itens não foram considerados porque não foram empenhados ou arrecadados em setembro de 2018, assim, não constituem receitas ou despesas orçamentárias executadas no referido mês. Além disso, convém registrar que o “Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00” não gera impacto orçamentário nem financeiro, apenas patrimonial, motivo pelo qual não é registrado no balanço orçamentário.

    Desse modo, com base nas transações ocorridas no mês de setembro de 2018 tomadas em conjunto, o impacto no resultado de execução orçamentária referente ao exercício financeiro de 2018, apurado conforme a Lei nº 4.320/1964, foi uma redução de R$ 8.166.000,00, valor constante na alternativa B). 

    Gabarito: LETRA B  

  • Extremamente confusa essa questao...a pior que fiz até agora

  • Não entendi pq estão colocando na soma o empenho de outubro se a questão esta pedindo setembro. Alguém?


ID
2854342
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as transações hipotéticas ocorridas no mês de setembro de 2018 em uma determinada entidade pública estadual:


- Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

- Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

- Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000,00 referentes ao mês de setembro de 2018. As receitas foram arrecadadas em outubro de 2018.

- Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000,00. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018.

- Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.830.000,00 referente ao mês de setembro de 2018. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00.

- Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, no valor de R$ 28.000,00 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

- Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000,00 referentes a despesas com material de distribuição gratuita. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018. Todo o material foi distribuído em agosto de 2018.

- Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000,00 na prestação de serviços à população. A nota de empenho referente à aquisição foi emitida em agosto de 2018, mês em que a despesa foi liquidada e paga.


Observação: As despesas com Pessoal e Encargos Sociais são despesas correntes.

Com base nas transações ocorridas no mês de setembro de 2018 tomadas em conjunto, o impacto no resultado patrimonial referente ao exercício financeiro de 2018 foi um aumento, em reais, de

Alternativas
Comentários
  • A questão pede o Resultado Patrimonial (confronto de VPA e VPD) com base nas transações ocorridas no mês de Setembro/2018. ATENÇÃO PARA ISSO!


    VPA: 82.000 + 9.400.000 = 9.482.000

    VPD: 7.830.000 + 625.000 + 28.000 + 164.000 = 8.647.000


    VPA - VPD = RESULTADO PATRIMONIAL POSITIVO DE 835.000


    GAB.: C

  • MCASP 7ª

    DVP evidenciará as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício.

    Portanto, considera o fato gerador (regime de competência)!!!

    Perceba que a questão só pede o mês de setembro!!

     

    (+) VPA:

    Lançamento e arrecadação de Taxas R$ 82.000. Tais receitas são do mês de setembro de 2018.

    Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000 do mês de setembro de 2018. 

     

    (-) VPD:

    Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais R$ 7.830.000 do mês de setembro de 2018.

    Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado  R$ 625.000.

    Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - PJ, R$ 28.000

    Consumo de material de expediente R$ 164.000.

    (=) Resultado Patrimonial de setembro 835.000

    GAB. C

  • Em minha opinião, a questão poderia ter 2 respostas. No que se refere ao reconhecimento dos 28.000 por causa da prestação de serviço, faltou a informação da data da prestação do serviço. A liquidação ter ocorrido em setembro não quer dizer, que o serviço foi prestado em setembro. Se o candidato considera que o serviço foi prestado em setembro, o resultado da 835.000; se o candidato não considera que o serviço foi prestado em setembro, a resposta da 863.000. Enfim, acredito que faltou um pouco mais de precisão nessa questão. Bastava explicar, igual ao item da "distribuição gratuita de 384.000" ou não ter a opção 863.000 para esse problema ser resolvido.

  • Até o momento ninguém esclareceu porque os 400.000 não entraram na VPD.

  •  Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00, somente será VPD quando houve o consumo

  • Na aquisição de material de expediente no valor de R$ 400.000,00 representa apenas um fato permutativo. A VPD só será reconhecida quando ocorrer o consumo desse bem.

  • Gravem isso

    1 - A VPA é reconhecida no LANÇAMENTO da receita.

    2 - A VPD de material de expediente/uso ocorre no momento do CONSUMO.

    3 - Pagamentos de salários e fornecedores são fatos PERMUTATIVOS

    Sabendo essas 3 coisas, essas questões "monstras" da FCC se tornam fáceis.

    Não desista, sua hora vai chegar!

  • Essa questão versa sobre Variações Patrimoniais e Resultado Patrimonial.

    Para aferir qual foi o Resultado Patrimonial do período, faz-se necessário identificar quais lançamentos correspondem a Variações Patrimoniais Aumentativas ou Diminutivas e, após, tomar a diferença entre elas.

    Primeiramente, tem-se que as Variações Patrimoniais podem ser Qualitativas (quando decorrem de fatos administrativos permutativos, ou seja, que alteram a composição dos elementos do patrimônio sem impactar o patrimônio líquido) ou Quantitativas quando decorrem de fatos administrativos modificativos, ou seja, aqueles que provocam alteração nos elementos do patrimônio E que impactam o patrimônio líquido. As Quantitativas se dividem em:

    Variações Patrimoniais Aumentativas – VPA: correspondem a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários. Decorrem de fatos modificativos aumentativos e são receitas sob o enfoque patrimonial.

    Variações Patrimoniais Diminutivas – VPD: correspondem a diminuições na situação patrimonial líquida da entidade não oriundas de distribuições aos proprietários. Decorrem de fatos modificativos diminutivos e são despesas sob o enfoque patrimonial.

    Agora vamos identificar entre os lançamentos quais consistem em VPA/VPD que ocorreram em setembro de 2018 (atenção, é importante que a VPA/VPD tenha se dado em setembro).

    - Empenho e liquidação de despesa com material de expediente no valor de R$ 400.000,00. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018:

    Trata-se de mera Variação Patrimonial Qualitativa. O fato gerador da VPD, e  consequentemente a redução do Patrimônio Líquido, se dará apenas quando da distribuição/consumo do material.

    - Lançamento e arrecadação de Taxas no valor de R$ 82.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de setembro de 2018.

    Aqui, tem-se uma VPA, no valor de R$ 82.000,00, quando do lançamento das receitas.

    - Arrecadação de receitas de aluguel no valor de R$ 10.000,00. Tais receitas são referentes ao mês de agosto de 2018.

    Como a receita se refere ao mês de agosto de 2018 (e não a setembro), aduzimos que a receita foi lançada anteriormente, momento no qual se deu o reconhecimento da VPA. Desse modo, há mera Variação Patrimonial Qualitativa quando da arrecadação.

    - Lançamento de Receitas de Serviços no valor de R$ 9.400.000,00 referentes ao mês de setembro de 2018. As receitas foram arrecadadas em outubro de 2018.

    Aqui, tem-se uma VPA, no valor de R$ 9.400.000,00, quando do lançamento das receitas.

    - Pagamento de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.600.000,00. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018.

    Aqui temos mera Variação Patrimonial Qualitativo, tendo em vista que a VPD foi reconhecida anteriormente.

    - Empenho e liquidação de despesa com Pessoal e Encargos Sociais no valor de R$ 7.830.000,00 referente ao mês de setembro de 2018. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

    Aqui, há o reconhecimento de uma VPD no valor de R$ 7.830.000,00.

    - Reconhecimento da depreciação mensal do Ativo Imobilizado no valor de R$ 625.000,00.

    Aqui, há o reconhecimento de uma VPD no valor de R$ 625.000,00.

    - Empenho e liquidação de despesa com Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica, no valor de R$ 28.000,00 referente à prestação de serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema de iluminação e de emergência. A despesa foi paga pelo valor total do empenho em outubro de 2018.

    Aqui, há o reconhecimento de uma VPD no valor de R$ 28.000,00.

    - Pagamento a fornecedores no valor de R$ 384.000,00 referentes a despesas com material de distribuição gratuita. As despesas foram empenhadas e liquidadas em agosto de 2018. Todo o material foi distribuído em agosto de 2018.

    Aqui temos mera Variação Patrimonial Qualitativo, tendo em vista que VPD foi reconhecida anteriormente.

    - Consumo de material de expediente no valor de R$ 164.000,00 na prestação de serviços à população. A nota de empenho referente à aquisição foi emitida em agosto de 2018, mês em que a despesa foi liquidada e paga.

    Aqui temos uma VPD, no valor de R$ 164.000,00, que é reconhecida justamente quando da utilização do material de expediente.

    Agora, temos que:

    Resultado Patrimonial = Total de VPA - Total de VPD = (9.400.000,00 + 82.000,00) - (7.830.000,00 + 625.000,00 + 28.000,00 + 164.000,00) = 9.482.000,00 - 8.647.000,00 = 835.000,00, o que corresponde à alternativa C.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2854348
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, ocorreu o empenho, a liquidação e o pagamento de despesas de exercícios anteriores em decorrência da entrega de um lote de microcomputadores por um dos fornecedores de um ente público estadual, em prazo compatível com os termos do contrato, mas cujo empenho emitido em 2017 havia sido anulado no final do exercício financeiro de 2017. Os microcomputadores foram colocados em condição de uso em 01/02/2018, data em que a Secretaria de Educação do ente público estadual começou a utilizá-los em suas atividades administrativas, com estimativa de vida útil de 3 anos. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, no ente público estadual, em janeiro de 2018, houve o

Alternativas
Comentários
  • MCASP:


    5.2. RECONHECIMENTO

    5.2.1. Princípio Geral do Reconhecimento

    A entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo.

    O ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, é reconhecido 

    inicialmente com base no valor de aquisição, produção ou construção.

    O custo de um item do imobilizado deve ser reconhecido como ativo sempre que for provável que benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços associados ao item fluirão para a entidade; e se o custo ou valor justo do item puder ser mensurado com segurança.

    Partindo dessa premissa, o item do imobilizado deve ter uma base monetária confiável.

  • Gabarito A

  • Nos termos do MCASP, a entidade deverá aplicar o princípio geral de reconhecimento para todos os ativos imobilizados no momento em que os custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. Antes de efetuar a avaliação ou mensuração de ativos, faz-se necessário o reconhecimento do bem como ativo.

    Nesse sentido, a questão afirma que "Em janeiro de 2018, ocorreu o empenho, a liquidação e o pagamento de despesas de exercícios anteriores em decorrência da entrega de um lote de microcomputadores por um dos fornecedores de um ente público estadual, em prazo compatível com os termos do contrato".

    Gabarito A

    Fonte: MCASP

  • Liquidou tem ativo...

  • O empenho foi cancelado no final do exercício de 2017, não tem como ter sido inscrito em RP.

  • Pessoal, aqui temos a aplicação do princípio geral do reconhecimento, que segundo o MCASP se aplica a todos os ativos imobilizados. Ele prevê que os ativos imobilizados devem ser reconhecidos no momento em que seus custos são incorridos, incluindo os custos iniciais e os subsequentes. 

    Assim, está correta a alternativa A).

    Além disso, como há uma saída de recursos em troca da entrada de ativos, tem-se um fato permutativo, portanto uma Variação Patrimonial Qualitativa. Logo, ficam descartadas as alternativas B) e E). 

    Por fim, uma vez que o empenho foi cancelado no fim de 2017 e está se reconhecendo Despesas de Exercícios Anteriores em 2018, não há que se falar em Restos a Pagar de 2017. Logo, ficam descartadas também as alternativas C) e D).

    Gabarito: LETRA A

  • O imobilizado não deveria ter sido reconhecido apenas em fevereiro?


ID
2854351
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No Plano de Contas Aplicado ao Setor Público - PCASP, as contas “Reversão de Provisões e Ajustes de Perdas” e “Adiantamentos de Clientes” pertencem, respectivamente, às classes

Alternativas
Comentários
  • PROVISÃO E AJUSTE DE PERDAS = V.P.D (3), logo, REVERSÃO DE PROVISÃO E AJUSTE DE PERDA = V.P.A (4).


    ADIANTAMENTO DE CLIENTES = PASSIVO (2)


    Gabarito letra (A)

  • Adiantamento de clientes é passivo (obrigação com o cliente)

    Adiantamento a Fornecedores é ativo (direito com o fornecedor)

  • Reversão de Provisões e Ajustes de Perdas (4. Variações Patrimoniais Aumentativas - Credora )

    Adiantamento de clientes (2.Passivo - credora)

  • Codificação PCASP

    Patrimoniais:

    1.Ativo

    2.Passivo e PL

    3.VPD

    4.VPA

    Orçamentária

    5. Aprovação

    6. Execução

    Controle

    7.Devedores

    8.Credores

  • Reversão de Provisões e Ajustes de Perdas = Variação patrimonial aumentativa (4)

    Adiantamentos de Clientes - Passivo (2)


ID
2854354
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Todas as receitas e despesas orçamentárias de uma autarquia de ensino estadual devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do estado a que pertence em atendimento ao princípio orçamentário da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A)

     

    Princípios Orçamentários
    Autor: Vander Gontijo - COFF/CD; Local e Data: Brasília, setembro de 2004.

    Desde seus primórdios, a instituição orçamentária foi cercada de uma série de regras com a finalidade de aumentar-lhe a consistência no cumprimento de sua principal finalidade: auxiliar o controle parlamentar sobre os Executivos. Essa regras ou princípios receberam grande ênfase na fase que os orçamentos possuíam grande conotação jurídica, chegando alguns incorporados na corrente legislação: basicamente na Constituição, na Lei 4.320/64 e nas Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDOs). Os princípios orçamentários  são premissas a serem observadas na concepção da proposta orçamentária.

     

    Universalidade
    Princípio pelo qual o orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Indispensável para o controle parlamentar, pois possibilita :
    a) conhecer a priori todas as receitas e despesas do governo e dar prévia autorização para respectiva arrecadação e realização;
    b) impedir ao Executivo a realização de qualquer operação de receita e de despesa sem prévia autorização Legislativa;
    c) conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança de tributos estritamente necessários para atendê-las.


    Na Lei 4.320/64, o cumprimento da regra é exigido nos seguintes dispositivos:

    Art.2º A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa, de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.
    Art.3º A Lei do Orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as operações de crédito autorizadas em lei.
    A Emenda Constitucional n.º 1/69 consagra essa regra de forma peculiar: "O orçamento anual compreenderá obrigatoriamente as despesas  e receitas relativas a todos os Poderes, órgãos, fundos, tanto da administração direta quanto da indireta, excluídas apenas as entidades que não recebam subvenções ou transferências à conta do orçamento.

    Observa-se, claramente, que houve um mal entendimento entre a condição de auto-suficiência ou não da entidade com a questão, que é fundamental, da utilização ou não de recursos públicos.

    Somente a partir de 1988 as operações de crédito foram incluídas no orçamento. Além disso, as empresas estatais e de economia mista, bem como as agências oficiais de fomento (BNDES, CEF, Banco da Amazônia, BNB) e os Fundos Constitucionais (FINAM, FINOR, PIN/PROTERRA) não têm a obrigatoriedade de integrar suas despesas e receitas operacionais ao orçamento público. Esses orçamentos são organizados e acompanhados com a participação do Ministério do Planejamento (MPO), ou seja, não são apreciados pelo Legislativo. A inclusão de seus investimentos no Orçamento da União é justificada na medida que tais aplicações contam com o apoio do orçamento fiscal e até mesmo da seguridade.

  • Gabarito A


    A) PRINCÍPIO UNIVERSALIDADE OU GLOBALIZAÇÃO: De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta. Assim, o Poder Legislativo pode conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo.


    B) PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA: Acredito que esse princípio é de Contabilidade, rs. Colocaram só para nos confundir.


    C) PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE: Determina que a Lei Orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas. A Exceção se dá para as autorizações de créditos suplementares e operações de crédito, inclusive por antecipação de receita orçamentária (ARO).


    D) PRINCÍPIO DA FIDEDIGNIDADE: Acredito que seja outro de Contabilidade.


    E) PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE: O princípio da publicidade também é orçamentário, pois as decisões sobre orçamento só têm validade após a sua publicação em órgão da imprensa oficial. É condição de eficácia do ato a divulgação em veículos oficiais de comunicação para conhecimento público, de forma a garantir a informação na elaboração e execução do orçamento. Assim, tem-se a garantia de acesso para qualquer interessado às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes.


    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • LETRA A

    De acordo com o princípio da universalidade, o orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da Administração direta e indireta.

     

    Prof. Sérgio Mendes

  • Atenção ao trecho "todas as receitas e despesas".

  • De acordo com o princípio da universalidade/ GLOBALIZAÇÃO

  • Pelo princípio da universalidade, todas as receitas e todas as despesas devem constar da lei orçamentaria, não podendo haver omissão. Por conta da interpretação desse princípio, os orçamentos da União incorporam receitas e despesas meramente contábeis,como,por exemplo, a rolagem dos títulos da dívida pública. Daí os valores globais dos orçamentos ficarem superestimados, não refletindo o verdadeiro impacto dos gastos públicos na economia. Tal ideia se reflete no art. 3° da lei n° 4.320/64, transcrito a seguir:

    Artigo 3° A lei de orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.

    GABA "a"

  • Gab.: Alternativa A

    Princípio da Universalidade ou GLOBALIZAÇÃO

    Lei 4.320/64

    Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. 

    Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar, observado o disposto no art. 2º.”

    O § 5º do art. 165 da CF/1988 se refere à universalidade, quando o constituinte determina a abrangência da LOA:

    Obs.: Relação entre Princípio da Unidade e Princípio da Universalidade

    Existe um único orçamento (Princípio da Unidade), o qual deverá englobar todas as receitas e despesas (Princípio da Universalidade). 

    QUESTÕES PARA FIXAÇÃO: (2018/Q919693/Q917230_2017/Q784121_2016/Q763075/Q617224_2015/Q557666/Q556046_2014/Q388731) (2017/Q855962) 

    "Labor Omnia vincit improbus - O Trabalho persistente vence tudo".

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da universalidade:

    O princípio da universalidade está contido nos arts. 2o, 3o e 4o da Lei no 4.320/1964, na Emenda Constitucional no 01/1969 e também no § 5o do art. 165 da Constituição Federal de 1988. Ele determina que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento: Lei no 4.320/1964, art.2o: “... a lei do orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômico-financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da unidade, universalidade e anualidade”; art. 3o da Lei no 4.320/1964: “... a lei do orçamento compreenderá todas as receitas inclusive as de operações de crédito autorizadas por lei”; art. 4o: “... a Lei de Orçamento compreenderá todas as despesas próprias dos órgãos do Governo e da administração centralizada, ou que, por intermédio deles se devam realizar”.

    FONTE:  Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.

  • Opa! Essa é aquela típica questão de princípios orçamentários. Faz uma afirmação e pergunta a qual princípio orçamentário ela se refere.

    Aqui, você precisa entender bem o que o enunciado está falando, e encontrar a alternativa que mais se adeque a isso. Algumas vezes, em questões de princípios orçamentários, se você forçar bem, verá que cabe mais de uma resposta. Mas devemos sempre procurar o núcleo (o cerne) da questão. Você deve encontrar qual o princípio está mais fortemente presente no enunciado. Essa é a minha dica!

    Mas essa questão aqui não entrou em polêmica. Vejamos as alternativas:

    a) Correta. Sim! De acordo com o princípio da universalidade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A palavra-chave aqui é todas!

    E foi justamente isso que o enunciado da questão trouxe: “Todas as receitas e despesas orçamentárias de uma autarquia de ensino estadual devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do estado a que pertence..."

    b) Errada. Prudência não é bem um princípio orçamentário. Está mais para princípio contábil. E ele determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    c) Errada. Exclusividade é, sim, princípio orçamentário. E ele preceitua que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. O princípio está presente na própria Constituição Federal, observe:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    d) Errada. Fidedignidade é outro que não é princípio orçamentário! Na verdade, a fidedignidade é uma das características do registro e da informação contábil.

    e) Errada. De acordo com o princípio da publicidade, o conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) em veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para a eficácia de sua validade.


    Gabarito do professor: Letra A.
  • Opa! Essa é aquela típica questão de princípios orçamentários. Faz uma afirmação e pergunta a qual princípio orçamentário ela se refere.

    Aqui você precisa entender bem o que o enunciado está falando, e encontrar a alternativa que mais se adeque a isso. Algumas vezes, em questões de princípios orçamentários, se você forçar bem, você verá que cabe mais de uma resposta. Mas você deve sempre procurar o núcleo (o cerne) da questão. Você deve encontrar qual o princípio está mais fortemente presente no enunciado. Essa é a minha dica!

    Mas essa questão aqui não entrou em polêmica. Vejamos as alternativas:

    a) Correta. Sim! De acordo com o princípio da universalidade, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de cada ente federado deverá conter todas as receitas e as despesas de todos os Poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. A palavra-chave aqui é todas!

    E foi justamente isso que o enunciado da questão trouxe: “Todas as receitas e despesas orçamentárias de uma autarquia de ensino estadual devem ser, respectivamente, previstas e fixadas na Lei Orçamentária Anual do estado a que pertence...”

    b) Errada. Prudência não é bem um princípio orçamentário. Está mais para princípio contábil. E ele determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    c) Errada. Exclusividade é sim princípio orçamentário. E ele preceitua que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa. O princípio está presente na própria Constituição Federal, observe:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    d) Errada. Fidedignidade é outro que não é princípio orçamentário! Na verdade, a fidedignidade é uma das características do registro e da informação contábil.

    e) Errada. De acordo com o princípio da publicidade, o conteúdo orçamentário deve ser divulgado (publicado) em veículos oficiais de comunicação para conhecimento do público e para a eficácia de sua validade.

    Gabarito do professor: A


ID
2854357
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Na elaboração

Alternativas
Comentários
  • Gab. C


    A LDO disporá sobre:
    normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

     

    A- Errado
    Tanto o montante como a forma de uso da reserva de contingência serão estabelecidos na LDO.


    B- Errado
    Quem fixa as despesas é a LOA
     

    C- GABARITO


    D- Errado
    O PPA só começa a vigorar no segundo ano do mandato do governador eleito.


    E- Errado
    O legislativo não tem competência para inserir dispositivos, relativos aos créditos adicionais especiais, na LOA.

    Os créditos especiais dependem de uma lei específica.

  • Só uma correção Reinaldo, quanto a letra E: o legislativo tem competência sim para inserir dispositivos na LOA (vide CF, Art. 166, §2º, §3º, §4º e, especialmente, §9º). São as famosas emendas parlamentares.

    O erro da letra e) está em dizer que pode-se inserir autorização para créditos adicionais especiais. Os únicos créditos adicionais que podem ser inseridos na LOA são as autorizações para abertura de créditos suplementares, respeitando o Princípio da Exclusividade, vide Art. 165, § 8º da CF:

    § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

  • Fundamentação para o Gabarito

    LC 101. Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I – disporá também sobre:

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos


    Essa matéria não tem fim.

    Bons estudos.


  • a) da Lei Orçamentária Anual, o Poder Legislativo Estadual deve inserir em seus dispositivos critérios para a utilização da Reserva de Contingência.

    Apesar de a LOA conter a reserva de contingência, a forma de sua utilização e montante serão estabelecidos na LDO (art. 5º, inciso III, da LRF).

    b) da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Poder Executivo Estadual deve detalhar todas as despesas fixadas para um determinado exercício financeiro por elementos de despesa e por projetos e atividades. ERRADA.

    O Executivo deve detalhar todas as despesas fixadas para certo exercício financeiro na LOA (art. 2º, §1º, II, lei nº 4.320/64).

    c) da Lei de Diretrizes Orçamentárias, o Poder Executivo Estadual deve inserir dispositivos sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos. CORRETA (art. 4º, I, "e", LRF).

    d) do Plano Plurianual, os programas e metas devem ser estabelecidos pelo Poder Executivo Estadual para um período de quatro anos, com início da vigência no primeiro ano do mandato do Governador eleito.

    Até por uma impossibilidade fática, o início do mandato do Chefe do Executivo não tem como trazer seu próprio plano plurianual para o mandato que se inicia, afinal, este está apenas começando, as equipes estão sendo criadas e os trabalhos iniciados. Por essa razão, e para evitar interrupções abruptas no Estado, a nova gestão, nesse primeiro ano, será regida pelo PPA do governante passado. (art. 35, §2º, I, ADCT, CF/88).

    e) da Lei Orçamentária Anual, o Poder Legislativo Estadual pode inserir em seus dispositivos autorização para abertura de créditos adicionais especiais.

    No texto constitucional, na própria definição da LOA, vem embutido o princípio da exclusividade que, por regra, veda a inclusão de qualquer matéria que não seja previsão de receita e fixação de despesa. A própria regra traz suas exceções, que são a autorização de abertura de créditos suplementares e contratação de operações de créditos, ainda que por antecipação de receita. (art. 165, §8º, CF/88).

  • A fundamentação correta da "e" é na loa só se admites créditos suplementares (art. 7º, l. 4320). Especias e Extra ordinários vêm em outras normas.

  • A questão demanda conhecimento sobre os aspectos das principais leis orçamentárias brasileiras – PPA, LDO e LOA. Analisemos as alternativas.

    A) ERRADO. Embora a LOA contenha reserva de contingência, cabe a outra lei, a LDO, estabelecer sua forma de utilização e montante, conforme previsão do art. 5º, III, da LRF:

    LRF, Art. 5oprojeto de lei orçamentária anual, (...)

    III - conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao:

    a)  (VETADO)

    b) atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos.



    B) ERRADO. O detalhamento de todas as despesas fixadas para um determinado exercício financeiro deve ser feito na Lei de Orçamento Anual, e não na LDO.

    LRF, Art. 4º A Lei de Orçamento compreenderá tôdas as despesas próprias dos órgãos do Govêrno e da administração centralizada, ou que, por intermédio dêles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2°.

    Art. 15. Na Lei de Orçamento a discriminação da despesa far-se-á no mínimo por elementos. 



    C) CERTO. A alternativa revela o teor do art. 4º, I, “e", da Lei de Responsabilidade Fiscal, que atribui a Lei de Diretrizes Orçamentárias dispor sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos.

    LRF, Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2º do art. 165 da Constituição e:

    I - disporá também sobre:

    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

    b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9º e no inciso II do § 1º do art. 31;

    c)  (VETADO)

    d)  (VETADO)

    e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;

    f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;



    D) ERRADO. A vigência do Plano Plurianual não coincide com o mandato do Chefe do Executivo, tendo efeitos a partir do segundo exercício financeiro do mandato do Chefe do Executivo até o final do primeiro exercício do mandato subsequente.

    ADCT, Art. 35, § 2º, I - o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do mandato presidencial subseqüente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;



    E) ERRADO. A exceção ao princípio da exclusividade, previsto no art. 165, §8º, da Constituição Federal abarca apenas os créditos adicionais suplementares, e não os créditos adicionais especiais.

    CF, Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Semelhante autorização é repetida no art. 7º da Lei 4.320/1964:

    Lei 4.320, Art. 7º A Lei de Orçamento poderá conter autorização ao Executivo para:

    I – Abrir créditos suplementares até determinada importância obedecidas as disposições do artigo 43;

    II – Realizar em qualquer mês do exercício financeiro, operações de crédito por antecipação da receita, para atender a insuficiências de caixa.

     

    Gabarito do Professor: C


ID
2854360
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com a classificação por estrutura programática, uma ação classificada como atividade é

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    ATIVIDADE --> operações contínuas e permanentes, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação do governo.

     

    Dentre todas as alternativas, apenas a atividade de fiscalização é contínua e permanente, as demais alternativas têm caráter temporário.

  • então quer dizer que o segredo era saber do permanente

  • As demais alternativas referem-se a projeto.

  • 1.Estrutura Programática

    1.1 Programa : Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.

    - Programa Temático: aquele que expressa e orienta a ação governamental para a entrega de bens e serviços à sociedade;

    - Programa de Gestão, Manutenção e Serviços ao Estado: aquele que expressa e orienta as ações destinadas ao apoio, à gestão e à manutenção da atuação governamental.

    1.2 Ações Orçamentárias: Operação da qual resultam produtos (bens ou serviços) que contribuem para atender ao objetivo de um programa. As ações se subdividem em :

    - Atividade: Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: ação 4339 - Qualificação da Regulação e Fiscalização da Saúde Suplementar

    - Projeto: Instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo. Exemplo: ação 7M64 Construção de Trecho Rodoviário - Entroncamento BR-472 - Fronteira Brasil/Argentina - na BR468.

    - Operação Especial: Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.  

    Fonte: MTO 2018, p. 36-40

    Link para baixar o MTO: http://www.planejamento.gov.br/noticias/planejamento-disponibiliza-novo-manual-tecnico-de-orcamento-mto-2019

    (Tem que ler o MTO atualizado sempre!)

    (Comentário atualizado em 14/02/2019, pois eu tinha deixado o link errado xD)

    Espero ter ajudado,

    Bons estudos!

  • Atividade é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de Governo. Exemplo: “Fiscalização e Monitoramento das Operadoras de Planos e Seguros Privados de Assistência à Saúde”.

    Fonte: Colegas QC

  • ATIVIDADE= MANTER

    PROJETO= EXPANDIR

  • Atividade = permanente; Projeto = temporário
  • A estrutura programática organiza o orçamento em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações.

    De acordo com o MCASP 8ª edição, as ações, conforme suas características, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais:

    • Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo. 

    • Projeto é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    • Operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

     



    Fonte: imagem cedida pelo professor.

    Então vamos analisar as alternativas:

    a) Errada. Construir 150 km de uma estrada é um projeto, porque é uma operação limitada no tempo! Essa é a principal diferença entre um projeto e uma atividade.

    b) Errada. Implantar um sistema de informação também é um projeto. Isso tem data para começar e para terminar, ao contrário das atividades, que são operações que se realizam de modo contínuo e permanente.

    c) Errada. Expandir a capacidade de um aterro sanitário também é um projeto, porque dos projetos resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    d) Correta, pois a fiscalização de estabelecimentos no âmbito da vigilância sanitária é uma operação que se realiza de modo contínuo e permanente, e dela resulta um serviço necessário à manutenção da ação de governo.

    e) Errada. Outro projeto, pois esse aperfeiçoamento concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • A estrutura programática organiza o orçamento em programas, a partir dos quais são relacionadas às ações.

    De acordo com o MCASP 8ª edição, as ações, conforme suas características, podem ser classificadas como atividades, projetos ou operações especiais:

    • Atividade é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto ou serviço necessário à manutenção da ação de governo. 

    • Projeto é o instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    • Operações especiais são despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

    Então vamos analisar as alternativas:

    a) Errada. Construir 150 km de uma estrada é um projeto, porque é uma operação limitada no tempo! Essa é a principal diferença entre um projeto e uma atividade.

    b) Errada. Implantar um sistema de informação também é um projeto. Isso tem data para começar e para terminar, ao contrário das atividades, que são operações que se realizam de modo contínuo e permanente.

    c) Errada. Expandir a capacidade de um aterro sanitário também é um projeto, porque dos projetos resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    d) Correta, pois a fiscalização de estabelecimentos no âmbito da vigilância sanitária é uma operação que se realiza de modo contínuo e permanente, e dela resulta um serviço necessário à manutenção da ação de governo.

    e) Errada. Outro projeto, pois esse aperfeiçoamento concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo.

    Gabarito do professor: D

  • Gabarito D

    a) construir 150 km de uma estrada. PROJETO

    b) implantar um sistema de informação.PROJETO

    c)expandir a capacidade de um aterro sanitário.PROJETO

    d)fiscalizar estabelecimentos no âmbito da vigilância sanitária.ATIVIDADE

    e) aperfeiçoar os critérios de controle de estoques.PROJETO


ID
2854363
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Art. 166, § 8º 

    Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Eu posso interpretar os créditos:

    extraordinários: casos extremos (imprevisíveis e urgente, ex: guerra, calamidade e comoção interna);

    suplementares: falta de dotação e

    especiais: sobra de dotação


    ?

  • Especiais: seriam os que não estavam previstos na LOA.


    Complementares: estavam previstos mas precisa de complementação para suportar as despesas.

  • O QConcursos está com sérios problemas quanto à classificação das questões sobre o Título VII da Constituição Federal que fala sobre "Da Ordem Econômica e Financeira (arts. 170 a 192)", misturando com questões sobre o Título VI "Da Tributação e do Orçamento (arts. 145 a 169)".

    Essa questão, por exemplo, não é sobre Ordem Econômica, mas sim sobre Tributação e Orçamento.

  • Gabarito: B


    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • A questão exige conhecimento relacionado à disciplina constitucional acerca dos Orçamentos. Conforme a CF/88 os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais, com prévia e específica autorização legislativa. Nesse sentido:

    Art. 166, § 8º - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    Gabarito do professor: letra b
  • Gab B

    Recursos que ficarem sem despesas = poderão ser utilizados por créditos ESPECIAIS e SUPLEMENTARES

  • Constituição Federal:

    Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias NÃO poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    § 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.

    § 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.

    § 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Art. 166. §8. Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante credito especiais ou suplementares, com prévia autorização legislativa.

    Gabarito: Letra B

  • A resposta para essa questão está lá no artigo 166, da CF/88:

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei

    orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme

    o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica

    autorização legislativa.

    “Mas, professores, é muita coisa! Como eu vou memorizar tudo isso?”

    Você pode usar o mnemônico:

    Gabarito: B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.

     

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

  • Como os colegas já postaram incansavelmente o caput e o parágrafo da resposta da questão eu vou complementar de forma bem suscinta. Funciona assim:

    Vetou o projeto → sobrou a grana $→ Crédito Suplementar ou especiais

    Não esquecendo do principal:

    Prévia e específica autorização legislativa

    GABA b

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  • Por que não pode usar como crédito extraordinário?

  • O que está errado na alternativa D?

  • Explicando a letra D

    "D. poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos extraordinários, sem a necessidade de prévia e específica autorização legislativa."

    Veja bem, nos CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS a indicação da fonte de recursos é facultativa, ou seja, não depende da existência de fontes de recursos disponíveis para a sua abertura.

    Entretanto, a questão fala de um tipo especifico de fonte de credito adicional:

    "De acordo com a Constituição Federal de 1988, os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária Anual, ficarem sem despesas correspondentes..."

    Então... na alternativa D, a referência é a fonte do crédito adicional e não o credito extraordinário em si.

    Resumindo: o crédito extraordinário não precisa de prévia autorização legislativa, porém o recurso decorrente de veto, emenda ou rejeição para que possa ficar disponível como crédito adicional, necessita de autorização legislativa, independente de como será utilizado, seja como suplementar, especial ou extraordinário.


ID
2854366
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em 10/10/2018, um devedor pagou, em uma das instituições financeiras autorizadas pelo ente público estadual a quem devia, o valor de R$ 10.000,00 referente a uma cessão de direito de uso, conforme especificado no documento de arrecadação. Sendo assim, em 10/10/2018, houve

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.

    1- PREVISÃO

    Compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA).

    2- LANÇAMENTO

    O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta.

    3- ARRECADAÇÃO

    Corresponde à entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores, por meio dos agentes arrecadadores ou instituições financeiras autorizadas pelo ente

    4- RECOLHIMENTO

    É a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro.


    Código 1.3.0.0.00.0.0 – Receita Corrente – Patrimonial 

    Quanto à procedência, trata-se de receitas originárias. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.


    Fonte: MCASP


ID
2854369
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

No dia 11/10/2018, uma empresa realizou a prestação de serviços de manutenção dos aparelhos de ar condicionado de uma entidade pública estadual, conforme especificado na nota de empenho emitida no dia 06/09/2018. No dia 15/10/2018, um dos gestores da entidade confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho e os comprovantes da prestação do serviço com a finalidade de verificar o direito adquirido pela empresa. De acordo com a Lei n° 4.320/1964, em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Liquidação

    -> Verifica, por meio da análise de documentos / comprovantes, o direito do credor em receber a quantia exata pelo serviço prestado.

    -> Vemos que tal verificação se deu no dia 15/10/2018

     

    Despesa corrente de custeio --> porque envolve um gasto feito para a manutenção de equipamentos.

     

    Para mais detalhes sobre despesas de custeio, consulte o artigo 12, da lei 4.320, § 1º e § 2º.

  • Caro Reinaldo Sousa, sua colocação está correta, porém creio q você se confundiu n opção do gabarito.


    Gabarito correto é a C.

  • 06/09/10 - ocorreu a fase "empenho" da despesa;

    11/10/18 - ocorreu a fase "em liquidação" da despesa;

    15/10/18 - ocorreu a fase "liquidação" da despesa.

  • Retificando Reinaldo art 63. da lei 4320/64

  • Ainda, no dia 11.10. ocorreu a despesa propriamente dita, com o respectivo reconhecimento da VPD com contrapartida no Passivo.

  • Tendo em vista que:

    "L. 4320 Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito."

    E que: No dia 15/10/2018, um dos gestores da entidade confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho e os comprovantes da prestação do serviço com a finalidade de verificar o direito adquirido pela empresa.

    Então:

    15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.

  • Tendo em vista que:

    "L. 4320 Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito."

    E que: No dia 15/10/2018, um dos gestores da entidade confrontou o contrato assinado com o fornecedor, a referida nota de empenho e os comprovantes da prestação do serviço com a finalidade de verificar o direito adquirido pela empresa.

    Então:

    15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.

  • A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e os documentos comprobatórios do respectivo crédito. A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço (art. 63, caput e § 2º, da Lei 4320/1964). No caso em tela, isso foi feito no dia 15/10/2018. Trata-se de uma despesa orçamentária corrente, pois refere-se a uma prestação de serviços de manutenção. Resposta: Letra C

    ESTRATÉGIA C

  • Questão sobre as etapas da despesa pública e classificação da despesa.

    Conforme o MCASP, a despesa orçamentária percorre várias seguintes etapas/estágios. Vamos começar como uma visão geral das principais etapas da execução da despesa pública que é o que interessa para a questão:

    - Empenho: segundo o art. 58 da Lei n.º 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    - Liquidação: Conforme dispõe o art. 63 da Lei n.º 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem por objetivo apurar: I - a origem e o objeto do que se deve pagar; II - a importância exata a pagar; III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    - Pagamento: consiste na entrega de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, ordens de pagamentos ou crédito em conta, e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    Pois bem, além das etapas da execução da despesa, a questão também exige conhecimentos sobre a classificação sob o ponto de vista econômico. Com base na Lei n.°4.320/64, as despesas públicas orçamentárias são classificadas em duas categorias econômicas: despesas (1) correntes e (2) de capital.

    Despesas (1) correntes, são aquelas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital. São despesas contínuas, destinadas, em geral, à manutenção da máquina pública. Exemplos: despesas de pessoal, despesas de consumo, despesa de juros, etc.

    De outro lado, temos as despesas (2) de capital, que são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como obras públicas, instalações e imóveis. São despesas mais esporádicas, que em geral, implicam acréscimo do patrimônio público. Exemplos: investimentos, inversões financeiras e transferências de capital.

    Feita toda a revisão, agora já podemos analisar as alternativas:

    A) Errado, em 11/10/2018 ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial, gerando uma a realização da VPD (variação patrimonial diminutiva).

    Dica! Nessa data, registraríamos a VPD em contrapartida da obrigação a pagar no passivo na informação patrimonial. Na informação orçamentária, utilizaríamos a conta de crédito empenhado “em liquidação".   

    B) Errado, em 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.

    Atenção! Perceba que as despesas com serviços, nesse caso, não contribuem para formação de um bem de capital. É uma mera manutenção que não gera acréscimo ao patrimônio público.  

    C) Certo, 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente.

    D) Errado, como vimos, em 11/10/2018 ocorreu o fato gerador da obrigação patrimonial.  

    E) Errado, 15/10/2018 ocorreu a liquidação de uma despesa orçamentária corrente. A realização da despesa orçamentária ocorreu na data do empenho, em 06/09/2018.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2854372
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a obtenção de operação de crédito por antecipação de receita orçamentária no valor de R$ 500.000,00 e a devolução de depósito caução no valor de R$ 35.000,00 correspondem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Do MCASP 7ª Edição (p. 37 e p. 70)

    São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.

    Dispêndio extraorçamentário é aquele que não consta na lei orçamentária anual, compreendendo determinadas saídas de numerários decorrentes de depósitos, pagamentos de restos a pagar, resgate de operações de crédito por antecipação de receita e recursos transitórios.

  • excelente explanação! Parabéns!

  • excelente explanação! Parabéns!

  • PERGUNTAS QUE EU ALMEJO...



ID
2854375
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei Orçamentária Anual - LOA referente ao exercício financeiro de 2017 de um ente público estadual contém um dispositivo que autoriza a abertura de créditos suplementares até o limite de 15% da Receita Corrente prevista na referida lei que foi R$ 850.000.000,00. Tal limite não havia sido utilizado até o dia 28/04/2017.


No dia 31/01/2017, o chefe do Poder Executivo estadual assinou um convênio com a União no âmbito do Sistema Único de Saúde para a construção de um hospital especializado em transplantes. O período de execução da obra é de 03/07/2017 a 31/12/2020, sendo que o ente público estadual deveria realizar uma despesa orçamentária de R$2.600.000,00 no exercício financeiro de 2017. Todavia, a LOA referente a 2017 não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos.


Para a realização da despesa orçamentária referente à construção do hospital, em 28/04/2017, o limite estabelecido na LOA

Alternativas
Comentários
  • LEI 4.320/64:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    A questão diz: "a LOA referente a 2017 não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos". Ora, se não havia dotação específica, deveria ser realizado um crédito especial, e não um suplementar.


    CF88, art. 167:

    § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    A construção do hospital deveria estar incluída no Plano Plurianual ou em lei que autorizasse a inclusão no PPA.


    Gabarito: LETRA B

  • alguém sabe justificar porque a letra a está errada? obrigada

  • Larissa Morais não pode ser a alternativa A pois o limite autorizado é para crédito suplementar (reforçar despesa) e a questão fala que não havia créditos e nem dotação específica (era uma despesa, investimento, não prevista - nova) portanto necessitaria de crédito especial.


    Qualquer equívoco, por gentileza, avisar no privado para que possa retificar ou excluir o comentário.

    Bons estudos.

  • Larissa a letra A está errada porque para abertura de crédito adicional tem que ter uma fonte de recursos para determinado gasto , o que em nenhum momento houve , o único tipo de crédito que não precisa de fonte recursos são os créditos extraordinários.


    FORÇA E HONRA!

  • Bom, se a gente interpretar "ao pé da letra", é possível entender que a banca tentou cobrar o conceito do tal crédito pretendido pelo ente público estadual. Embora tenhamos em mente o gênero "crédito adicional", que remete a suplementar, especial e extraordinário, no caso em questão, a palavra "adicional" deveria nos fazer pressupor um já existente de crédito ou dotação específica no comando da questão, sendo assim, haveria (em si) o ato de "adicionar". Isso só é possível, quando sabemos que os créditos especiais e extraordinários não dependem dessa preexistência específica de crédito.

  • Legal essa questão.

    Questão: ... 'Todavia, a LOA referente a 2017 não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos.


    Para a realização da despesa orçamentária referente à construção do hospital, em 28/04/2017, o limite estabelecido na LOA.'


    Então o limite existente/estabelecido não poderá ser usado, pois não há limite autorizado para investimento.

  • se não há crédito nem dotação não tem como gastar.

  • Não poderia ser utilizado, pois, neste caso, é necessária a abertura de crédito adicional especial (porque não tinha previsão na LOA). O que estava previsto na LOA era a abertura de crédito suplementar (que não poderia ser utilizado para novas dotações; esse crédito apenas reforça dotações já existentes). Por ser um investimento que ultrapassa 1 exercício financeiro, deve constar no PPA ou em lei que autorize a sua inclusão.

  • Creio que a alternativa "a" esteja equivocada por uma questão de interpretação de texto.

    No enunciado, ele fala que a LOA estabeleceu o limite de 15% para abertura de créditos suplementares (art. 41, inc. I da lei 4320/64). Na assertiva, ele pergunta se tal limite pode ser utilizado para a abertura de créditos adicionais.

    Resposta: não pode, pois créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orçamentária. Como a questão deixou claro, é um caso em que "não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos", portanto, são créditos especiais (art. 41, inc. II da lei 4320/64)

    Questão semelhante que talvez ajude: Q925740

    legislação utilizada:

    Lei 4320/64

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Questão muito boa, não me toquei que ele se referia aos Créditos Suplementares (reforçar dotação existente), e por essa despesa ser nova, sem dotação pra correr, deverei ser aberto um Crédito Especial e não Suplementar.

  • A abertura de créditos orçamentários previstas na LOA é do tipo suplementar servindo de reforço para uma dotação existente, não sendo possível para a criação de um crédito especial.

  • Questão muito boa errei por falta de atenção!

  • Resumindo:

    1 - A autorização para abertura é apenas para créditos suplementares;

    2 - Para construir o hospital, como não há dotação específica, seria necessário um crédito especial;

    3 - Como não há autorização para crédito especial (tendo em vista que a autorização é só para SUPLEMENTARES), não poderá haver a construção do hospital.

  • Galera.. a questão se refere a crédito adicional.. Crédito adicional são 3 espécies, a qual o crédito especial também faz parte. a letra A não pode estar errada.

  • Pedro Guerra, a questão faz menção expressa à inexistência de dotação na LOA para a construção do hospital ("Todavia, a LOA referente a 2017 não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos").

    O crédito suplementar previamente autorizado na LOA só pode ser utilizado quando a despesa está PREVISTA na LOA de forma INSUFICIENTE.

    Não há dúvidas que a questão se refere a um crédito adicional ESPECIAL.

    A letra "A" jamais pode ser considerada como gabarito.

  • speciais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.                  

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:                

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;           

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;               

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei                

    IV o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.              

  • FCC é banca mais criativa nas questões, apesar de estar focando em Concursos da Cespe, sempre listo as questões da FCC também pela sua qualidade.

  • Bem, vamos lá...

    A LOA, de fato, pode conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares, conforme consta na CF:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Esse parágrafo, por sinal, estabelece o princípio orçamentário da exclusividade.

    Vale destacar também que os créditos suplementares podem ser autorizados na própria LOA, mas estão vinculados aos limites fixados na forma de percentual (isso porque o artigo 7º da Lei 4.320/64 diz que a LOA poderá conter autorização ao Executivo para abrir créditos suplementares até determinada importância). 

    A LOA do ente estadual autorizou a abertura de créditos suplementares até o limite de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL). Até aqui tudo bem...

    Mas preste atenção no seguinte: os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotações orçamentárias já existentes, conforme artigo 41 da Lei 4.320/64:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Mas a questão nos disse que a LOA do ente estadual referente a 2017 não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos.

    Como vou reforçar, com créditos suplementares, uma dotação inexistente?

    Não dá!

    Temos que utilizar outro tipo de créditos adicionais para isso: os créditos especiais, pois estes são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Além disso, a questão nos informa que “o período de execução da obra é de 03/07/2017 a 31/12/2020”. 

    Opa: a execução ultrapassou um exercício financeiro, não é mesmo?

    Então, esse investimento precisa estar previsto no Plano Plurianual (ou em lei que autorize sua inclusão nesse plano), de acordo com os mandamentos da CF:

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Sendo assim, o limite estabelecido na LOA (que era de créditos suplementares) não poderia ser utilizado para a abertura do crédito adicional e a construção do hospital deveria estar incluída no Plano Plurianual ou em lei que tivesse autorizado a sua inclusão (alternativa B).

    Gabarito do professor: B

  • Bem, vamos lá...

    A LOA, de fato, pode conter autorização para abertura de créditos adicionais suplementares, conforme consta na CF:

    Art. 165, § 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.

    Esse parágrafo, por sinal, estabelece o princípio orçamentário da exclusividade.

    Vale destacar também que os créditos suplementares podem ser autorizados na própria LOA, mas estão vinculados aos limites fixados na forma de percentual (isso porque o artigo 7º da Lei 4.320/64 diz que a LOA poderá conter autorização ao Executivo para abrir créditos suplementares até determinada importância). 

    A LOA do ente estadual autorizou a abertura de créditos suplementares até o limite de 15% da Receita Corrente Líquida (RCL). Até aqui tudo bem...

    Mas preste atenção no seguinte: os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotações orçamentárias já existentes, conforme artigo 41 da Lei 4.320/64:

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Mas a questão nos disse que a LOA do ente estadual referente a 2017 não apresentava créditos e dotações específicos para despesas com investimentos.

    Como vou reforçar, com créditos suplementares, uma dotação inexistente?

    Não dá!

    Temos que utilizar outro tipo de créditos adicionais para isso: os créditos especiais, pois estes são destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.

    Além disso, a questão nos informa que “o período de execução da obra é de 03/07/2017 a 31/12/2020". 

    Opa: a execução ultrapassou um exercício financeiro, não é mesmo?

    Então, esse investimento precisa estar previsto no Plano Plurianual (ou em lei que autorize sua inclusão nesse plano), de acordo com os mandamentos da CF:

    Art. 167, § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

    Sendo assim, o limite estabelecido na LOA (que era de créditos suplementares) não poderia ser utilizado para a abertura do crédito adicional e a construção do hospital deveria estar incluída no Plano Plurianual ou em lei que tivesse autorizado a sua inclusão (alternativa B).

    Gabarito do professor: Letra B.
  • O limite estabelecido pela LOA refere-se a créditos adicionais SUPLEMENTARES. Como a despesa com o hospital não possuía dotação específica no orçamento, a Administração Pública necessitaria abrir créditos adicionais ESPECIAIS. Ou seja, o limite estabelecido pela LOA não tem NADA A VER com os créditos especiais necessários a construção do hospital.

    Questão muito boa, pois foge da decoreba padrão deste tema. kkkkkk


ID
2854378
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar n° 101/2000, na apuração da Receita Corrente Líquida de um ente público estadual, referente ao exercício financeiro de 2017, são

Alternativas
Comentários
  • Pela ótica orçamentária, as receitas são contabilizadas pelo regime de CAIXA. Logo, as receitas pertencem ao ano em que elas foram arrecadadas. Se elas foram arrecadadas em 2017, pertencem ao ano de 2017.

    Resposta: LETRA E


    Agora, analisando cada uma das alternativas (grifei de vermelho o erro de cada uma delas):


    a) somados os valores das receitas de serviços lançadas em 2017 e arrecadadas em 2018. FALSO. A questão pede referente ao exercício financeiro de 2017. Como disse acima, as receitas são arrecadadas pelo regime de caixa. Se elas foram arrecadadas em 2018, pertencem ao exercício de 2018;

    b) deduzidos os valores das transferências voluntárias a municípios realizadas em 2017. FALSO. As únicas transferências excluídas da apuração da receita corrente líquida são as transferências constitucionais. As transferências voluntárias entram no bolo;

    c) somados os valores das receitas de alienação de bens lançadas e arrecadadas em 2017. FALSO. A questão pede a receita corrente líquida. Alienações de bens são receitas de capital;

    d) deduzidos os valores das transferências correntes constitucionais recebidas da União em 2017. FALSO. São excluídas as transferências constitucionais dadas, não as recebidas. As transferências constitucionais recebidas contam como receita corrente líquida.

  •   LRF:

       Art. 2o Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

      IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos: [...]

    § 3º A receita corrente líquida será apurada somando-se as receitas arrecadadas no mês em referência e nos 11 anteriores, excluídas as duplicidades.

    GAB. E. É pelo regime de caixa

  • Um adendo ao comentário do Gabriel,...na questão fala de um ente ESTADUAL, no item D estaria falso, pois esta transferência corrente RECEBIDA pelo ESTADO entra no cômputo da RCL do respectivo, no caso em questão, seria EXCLUÍDA da RCL da UNIÃO as transferências CONCEDIDAS aos estados e municípios por determinação constitucional ou legal, como é o caso dos FPE, FPM e Transferências Voluntárias.